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n '.'¦. * ¦"¦/- ¦''" PERNAMBUCO—BRAZIÍ, ASSIGNATURA CAPITAL T^S-MBÍES. _.*_.. 6S000 Sfe.lS MESES 12$Q00 .PAGAMENTO ADIANTADO ¦o #_ .RED/kjíÇ^0> ESOHIPTORIO E OFFICINAS Kua Quinze Novembro n. 19 e cães da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis Reciie^omingo, 27 de junho de 1909 ANNO XXXII—N. 142 «••_••• ¦_¦•¦_••#_> ASSIGNATURA FORA DA CAPITAI.: SEIS MEZES UM ANNO ESTRANGEIRO . SEIS MEZES. .......m........... DM ANNO.......... PAGAMENTO ADIANTADO Numero atrasado 200 réis 14$000 27$000 18$0C0 36$0l,8 s/" FOLHETIM :EXIJAM jg.'^Bfc WellaO DO ANJO (Traducção d'A PROVINOIA) XXIII Muito imprudentemente, creio eu, o vigário deixou o anjo sahir sozinho pela aldeia a ilm de alargar as idéas que fa- zia da humanidade. Imprúdèniériiètlte, porque como ha- %ià írHaginar a recepção reservada ao ____jo? Mas não inconsideradamente, re- ceio bastante. Cbmpòrtara-sé sempre dignamente na aldeia, e a lembrança de um demorado passeio ao longo da ruasinha, com as inevitáveis observações dos curiosos, as explicações, as designações com a ponta do dedo, excedia em muito do que elle podia supportar.' Praticasse ou nâo o anjo as cousas mais singulares, certamente a aldeia as pensaria. Caras espreitavam. "Quem de- saninhoü elle agora ?" Além disso, não era .de séujdévef preparar o seu sermão fedi terüpfd dj.poriuno ? «.Ssim o anjo, munido de todas as re- commendações, paftio alegremente so- zinho,--ainda ignorante da mpr-parte das singularidades que distinguem o es- pirito humano da força do espirito an- gelico. . O arij o passeia va vagarosamente, com as mãos alvas atraz das costas corcun- das, volvendo para todos os lados os seus meigos olhares. Fitava, encarava airosamente as pes- soas que ia encontrando.' Üma creança, apanhando ervilhacas e ___tadresil_ds, encároú-ei é, adiantando-se çÓin o seu ramalhete, lh'o pôz na mão. Era o unico signal de sympathia que o anjo recebera de uma creatura humana excepção do vigário e de uma outra pessoa). Ao passar por defronte de uma porta, ouviu a velha tia Gustick, que ralhava com a neta. A tia Gustick esbravejava : —domo, estúpida desvergonhada ! co- nio 1 que é que estaes dizendo, velhaca, mentirosa? "O anjo parou, sorpreso pelos extra- nhos gritos da tia Gustick: —E' isso l... pões os teus melhores vestidos, o teu chapéo de plumas e te vaes para a pândega... dansando... Oh 1 é uso ! emquanto eu... eu que seja a es- crava da casal Has de ser uma infeüz.mi- nha pequena ! Sim 1—uma aventureira com a tua vadiação e a tua caquilharia I Subitamente a voz calou-se e na atmos- phera abalada cahiu uma grande tran- qüillidade. —Grotesco, exquisito a não poder ser mais—disse o anjo emquanto continuava a inspeccionar aquella curiosa caixa de discórdia: "aventureira"!... Não sabia gue a sra. Gustick acabava repentinamente de dar com elle, e que por detraz das rexas da janella o. estava examinando. De repente, abriu-se a porta de par em par, e a velha mulher o, encarou. Foi uma singular apparição de uma cabeça enfurecida, coberta de cabellos grisalhos e empoeirados, sahindo de um Eenteador encarnado e sujo, que, desa- otoado, mostrava um colo descarnado, Ossudo, de veias salientes, como cordas, carranca desbotada, de qué começaram a brotar desde logo incomprehensiveis injurias.-< '• A estas horas seu quidam T-r-gritou a tia Gustick; não tem que fazer senão an- dar escutando ás portas da gente para apanhar o que poder ? O anjo olhou para ellâ com espanto. —Sim, senhor, é ao senhor mesmo que me dirijo, vociferou a tia Gustick, evi- dentemente irada; é o senhor quem está escutando. —Tem alguma objeção a que eu ouça? —A que me ouça 1 Sim, senhor, sem duvida 1 Em que pensa o. senhor? O se- nhor naò é tão tolo que... —Mas se não quer ser ouvida, porque gritava tão alto? Èu,pensava... —Pensava !... U mhypócrita, eis o que o senhor él... Quando me olhar assim mofando do mundo, espécie de tagarela imbecil I... Porventura não sabe outra cousa senão vir aqui escancarar toda a ¦bocca de farçante, a üm de apanhar tu- do quanto lhe metter dentro ? E para correr em seguida a contal-o 1 Suma-se, pois, inchado. Maluco, de uma figa, me- xeriqueiro O. Em seu logar, eu me invergonhana de ir mexer e espreitar ao redor das casas das pessoas socegadas— ' O anjo tinha a sorpreza de sentir que um timbre inexplicável na voz da velha excitava nelle as mais desagradáveis sen- sações e um vivo desejo de se retirar. Mas resistia-lhe para ouvir cortezmente (segundo o costume do paiz angélico, o tqi. al consiste em ouvir até o. fim os ms.- cursos). Aquella violenta erupção ultrapassa- va a sua intelligencia. Não podia con- ceber a razão da súbita projecção fóra do infinito, por assim dizer, d aquelia cabeça que o descompunhá. E as perguntas que dão logar ne- nhum ás respostas estavam completa- mente fóra da sua experiência. A sra. Gustick proseguiu com o desem- baraço que a caracterisava. Affirmou que elle não era um gentleman, inque- rio se elle próprio se arrogava este titu- lo, notou que era isto justamente o que faziam todos os vagabundos do presen- te, coraparou-o a um «porco gordo.cheio de toucinho», maravilhou-se pela sua impudencia, perguntou-lhe se não tinha vergonha de estar alli, quiz saber se es- tava enraizado no solo, apparentoü çu- riosidade de saber qual era a sua inten- ção procedendo d'aquella sorte, desejou conhecer se não tinha roubado as rou- pas a algum espantalho, suggeriu que uraa vaidade extraordinária determina- va o, seu procedimento, informou-se se a mãe delle ignorava a sua sortida, e, lançando por fim esta prophecia í «Eu te- nho uma cousa prompta para obrigal-o a se ir embora, meu gentleman», desap- pareceu n'um batido feroz de porta. 0 intervallo pareceu ao anjo singular- mente socegado e elle ficou impressio- nado com isto. Seu espirito, que andava a roda ao sa- bor de tantas impressões diversas, teve tempo de analysar as suas sensações. Deixou de curvar-se e de sorrir, efi- cou simplesmente admirado. —Eis um sentimento curiosamente pe- noso. Quasi peior do que a fome e absoluta- mente differente. Quando se tem fome, sente-se a necessidade de comer. Era, eu supponho, uma mulher. Aqui sente-se a necessidade de fugir. Eu faria muito bem se me fosse embora. O anjo virou vagarosamente os calca- nhares e desceu pela estrada, meditando. Ouviu reabrir-se a porta da casa e, vol- tando a cabeça, vio atravéz de encarna- das plantas trepadeiras, á tia Gustick, tendo na mão uma cassarola cheia de agua de couve fervendo e fumegante. —Faz bem em fugir, sor dos calções- roubados ! vomitou a voz da tia Gustick, cujo diapasão, diminuindo e adoçado pela distancia echoava por entre as ver- melhas folhagens.—Que eu não o encon- tre mais a vir outra vez espiar e sondar em roda de minha casa ou lhe hei de ensinar os usos c costumes, sim senhor! --eu mesma 1 O anjo achava-se n'um estado de per- plexidade considerável. Não tinha at menor vontade de voltar ao alcance das ouças d'aquella.casa. Ohl —nunca! Não comprehendeu a impor- tancia da panella negra, mas a sua im- pressão geral era inteiramente desagra- davel. Isso não se explica. —Faria como t'o disse l—vociferava a sra. Gustick, cujo tom ia em crescendo. Para o diabo I. ... Fal-o-ia como o disse! O anjo voltou-se e continuou o seu caminho, com um olhar deslumbrado nos olhos. —Era muitíssimo grotesca!—pensava o anjo. Muito mais que o homenzinho ves- tido de preto. E quer dizer qualquer cousa... Mas o que ella quer dizer ignoro-o... E tornou-se silencioso. —Supponho que querem todos dizer alguma cousa ! concluiu, de súbito, perplexo ainda assim. XXIV Então 0 anjo chegou á vista de uma forja, onde o irmão de Sandy Bright fer- rava um cavaiÍQ para 0 arrieiro d'üp- raorton., , (Continua.) O Homem da fabrica, de Luiz Benato, 2.° volume da Cóllecção vida pernambu- cana. Romance sensacional de factos e typos verdadeiros, colhidos em nosso meio social. O Homem da fabrica é um livro de entrecho empolgante, familiar por excellencia e custa apenas l;j>000. Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba- rão da Victoria—Miudezas e modas. APrevidencia é a|melhor caixa de pen soes vitalícias. 7)e paris 13 DE JUNHO. A morte do sr. Alfred Chauchard, um dos mais operosos, intelligentes e abas- tados commerciantes da França, oecupou durante muitos dias a attenção do publi- co parisiense, dando assumpto a muitos artigos e noticias de jornaes. O sr. Chauchard nasceu a 22 de agos- to de 1821, fallecendo, portanto, com 88 annos de idade quasi completos. De 1850 a 1855 foi empregado de uma pequena loja de fazendas sita á esquina das ruas Coq e, Saint Honoré. De 1855 em diante o sr. Chauchard,de sociedade com o sr. Auguste Heriot e com capitães dos banqueiros irmãos Pe- reire, transformou aquella pequena loja nos vastíssimos armazéns do Louvre, que oecupam immenso quarteirão e são conhecidos no mundo inteiro. Ao passo que desenvolvia extraordina- riamente a sua casa commercial, o sr. Chauchard tratava de melhorar as con- dições de seus empregados, a quem não considerava como subalternos e sim co- mo antigos companheiros. Eml880 creou para elles uma «C*.i?a de previdência », que deu resultados esplendidos, sendo por elle dotada, em 1898, com avultados capitães. Em outubro de 1902 o sr. Chau- chard doou ainda aos empregados sua propriedade em Versailles, denominada «Pavillon de madame», dividindo-a em 500 terrenos a fim de construir casas para os seus auxiliares. Deixouuma fortuna colossal. a con- tribuiçãó de registro, que tem de ser pa- ga pela transmissão dessa fortuna, é ava- liada em 15 milhões de francos ; sob di- versas fôrmas o estado receberá para ci- ma de 60 milhões de francos. As ultimas, disposições do millionario desmentem os boatos que se propalavam .sobre, asumptuosidade do seu funeral. Nessas disposições elle recommendou ao sr. Gaston Calmette que cobrisse de flores a urna funerária, que hão permit- tisse discursos por occasião do enterro e não levantasse catafalco especial. Ósr. Chauchard legou ao estado sua galeria artistica, que comprehende cerca de 200 telas, compradas ha annos por 27 milhões e hoje calculadas em muito mais. -Os referidos quadros oecupam seis sa- lõjes do palácio da avenida Valesquez, onde o sr. Chauchard residia, e entre elles contam-se o Angelus, de Millet.ava- liado em 800 mil francos, La rentière,Les rnoutons e Lanuit, do mesmo autor, que custaram 100 mil francos, ol8H, de Méis- sonnier etc. Os outros legados são os seguintes : Dois milhões de francos ao museu do Louvre para a conservação dos referidos quadros ; 200 mil francos ao concelho municipal de Paris para distribuir pelos pobres no dia do funeral; á cidade, dois grupos em bronze, de -Caim, e as esta- tuas/de mármore que ornam os jardins do palácio dc Lòngchamps; ao hospital, dos, velhos, em Moutelimar, 500 mil fran- cos ; aos seus criados, quantias que va- riam enlre 10 mil;e 100 mil francos, ex- cepluan do dois delles,que receberão cada um Õ0Q mil francos ; ao seu secretario, o sr. Bousquet, 375 mil francos ; a muitos de seus amigos, acções da empreza dos armazéns do Louvre e dinheiro na im- portancia de 18 milhões de francos ; 15 milhões ao sr-. 'Leygnes, 1 milhão á sua esposa e 750 mil francos a cada uma de suas filhas, incumbindo o sr. Leygnes de installar os quadros de sua galeria no museu do Louvre ; 500 mil francos ao se- nadorLoze, idemá sua filha, e outrotan- to ao seu executor testamentario,e o res- to de sua fortuna pessoal ao seu amigo intimo, o director do Figaro, sr. Gaston Calmette, exceptuando umas acções dos armazéns do Louvreedo palácio da ave- nida Velasquez, destinadas a uma senho- ra que durante annosrodeiou o sr. Chau- chard dos mais devotados carinhos. Com relação a terremotos, coube a vez agora á França. No dia 11 do corrento, em quasi toda a região de Marselha, repetidos abalos de terra, muito violentqs os primeiros, pozeram em sobresalto a população, fa- zendo diversas victimas e muitos estra- gos materiaes. A população, espavorida, abandonou as casas, refugiando-se em acampamentos improvisados por diversos pontos. Desabaram vários prédios, ficando se- pultados nos escombros alguns dos mo- radores que não tiveram tempo de fugir. As primeiras informações officiaes de- ram o seguinte numero de victimas : 14 em Lambres, 8 em Saint Carmat, 2 em Pery Saint-Reparade, 1 em Pelissané e 12 em Rognes; o numero de feridos é elevado e os damnos materiaes são^im- portantes, tendo ficado destruídas as igrejas de Equille e Avenelle. Como era de esperar o governo e o povo tratam do soccorrer os sobreviven- tes. mr. Leon Bernard, não poude recitar por completo a sua producção Ballade du potager. O publico, ou uma parte, pelo menos, viu nesse trabalho uma espécie de desafio ao bom senso e protestou con- tra, fazendo um alarido de todos os dia- bos. —Desçam o panno, ordenou mr. An- toine. Desceu o panno, subindo alguns mo- mentos depois. Então mr. Antoine, pedindo, com um gesto, o silencio, dirige-se ao publico, demonstrando que toda aquella algazar- ra era prejudicial aos interesses da arte, pois podia impedir a revelação de um talento ainda ignorado. E solicitou que permittissem a mr. Leon Bernard reler o seu poema, que fora vaiado. Ligeiros murmúrios aqui e alli, mas a tempestade passa, os ânimos se acal- mam, e ouve-se até o fim, num silencio quasi glacial, a leitura das outras poe- sias. O primeiro prêmio coube a uma se-, nhora, que doou a respectiva importan- cia (mil francos) ao monumento Verlai- ne e que, apezar de não ter querido dar o seu nome, o jury soube chamar-se Marguerito Gillot. A propósito do anniversario da morte de Victor Hugo, a revista Les annales conta o seguinte: Sabe-se que o drama Burgraves teve, na estréa, um suecesso medíocre. No dia seguinte ao da primeira representação da mesma peça Victor Hugo foi dar um passeio ao campo e uma noite, ancioso por noticias, dirigiu a Buloz, que era en- tão administrador da Comedie-Françai- se, uma folha de papel de carta, em branco, tendo simplesmente no meio da lauda este suggestivo signal de pontua- ção : - Buloz não se demorou em mandar-lhe a resposta: ! —üma producção, talvezpouco conhe- cida, de Victor Hugo : Comedie-express PERSONAGES iLÜI ELLE Lüi Farouche! Elle Moqueur I Lui Ta bouche, Elle Ton cceur. «Toda uma psychologia, todo um dra- ma, em seis palavras e em quatro ver- sos»—diz um escriptor francez. Inaugurou-se ha pouco, nas Tulherias, a exposição canina, que dantes tinhalo- gar no Bosque de Bolonha, onde, cer- ta vez, urn poeta desconhecido ceie- brou-a com. alguns versos: L'autre jour, au Bois de Boulogne aux çhiens on octroya des prix. Cétait une rude besogne pour ces animaux tout surpris. > On leur a fait de la musique aussi longtemps qu'on a voulu ; De Quatrefages leur a lu lin petit traité de physique qui ne leur a pas trop déplu. Puis, la couronne sur la tête, ils sont rentrés chez leurs papas les accessits la qpeue en bas, les grands prix Ia queue en trompette. ,. Un carlin, qui n'avait rien eu, voulait se noyer, pauvre .bete ! Mais les autres I'ont retenu. Os donos dos cães-sobretudo as donas— ligam uma grande importância aos pre- mios. Ter seu cãosinho premiado é a maior ambição de uma parisiense. E que pezar, que ironia desdenhosa, que accessos de cólera, quando não conse- gue a victoria! Na recente exposição foram exhibidos exemplares admiráveis de differentes ra- ças, inclusive dos dogs de Bordeus. A propósito dessa espécie contam o seguinte: Um admirador de Alexandre Dumas fez-lhe presente de um magnifico dog de Bordeus e o autor dos Tres mosque- tetros installou o animal em seu vasto' gabinete de trabalho, dando-lhe o titulo honorifico de bibliothecario. Ora, uma bella manhã, depois de ter engulido rapidamente um respeitável bolo, o cão poz-se a devorar, como so- bremesa, a Histoire de Bretagnc, de Pitre- Chevalier, e um grande romance de M. Villemain, Lascaris, ao todo onze vo- lumes. O solido animal'não teve uma indiges- tão, mas não ficando bem essa maneira de proceder a um bibliothecario, mes- mo honorário, Dumas enviou para o seu castello de Monte-Christo o cão biblio- phobo, que deve ter trocado com satisfa- ção os alfarrábios pelas gallinhas e pa- tos do terreiro. 0 plçoÈ Ip Mr. Antoine teve ha poucos dias a idéa de organisar um concurso de poesia e nada menos de mil e quinhentos vates encheram a sala do Odeon, na qual se proclamariam os laureados. Todos tinham enviado producções e o jury incumbido de estudadas escolheu apenas vinte e uma, das quaes o audito- rio devia designar treze para serem pre- miadas. Quando começou a recitação, estabe- leceu-se uma balburdia ensurdecedora. Os 1479 poetas cujas producções haviam sido desprezadas foram unanimes em vaiar os 21 rivaes e o jury ; os 21 prefe- ridos invectivavam-se uns aos outros e o resto do auditório tomava parte tam- bem no alarido, ouvímdo-se d'entre os poetas imprecações como-estas: —O senhor é a vergonha das musas! -• Opprobirio do Parnaso I etc. Tendo serenado um pouco a tempes- tade o sr. Max foi á scen. e recitou nm poema com o titulo : A' la multitude qui est ici. Novapateada. Murmúrios, gri- tos, voçiferações lhe interrompiam a pa- lavra e alguns espectadores gritavam; Fora! Fora! O intrépido artista fez, porém, face á tempestade e leu o seu trabalho alé o fim. Menos feliz, um de seus camaradas, O sultão de Marrocos mandou á Fran- ça uma embaixada que desta, vez será bem acceita. O chefe da mesma embaixada, El Mokri, ao passar em Tanger, manifestou o caracter da missão de que está incum- bido, assim como os projectos de seu soberano. Essas declarações mostram que Mu- lai-Hafid tomou outra orientação mais liberal, apresentando-o sob um novo aspecto. E' assim que o suecessor de Abd-ul- Aziz acceitará integralmente o program*- raa de grandes trabalhos que lhe foram propostos: estradas, pontes, pharóes, mercados, creação em Tanger de um grande porto, installação de bonds ele- ctricos na mesma cidade etc. etc. No ponto de vista financeiro, está dis- posto a uma liquidação rápida e geral do passivo marroquino. Emfim, não se opporá mais á applicação do art. 60 da acta de Algeciras, que diz respeito a venda de terras aos extrangeiros. So- mente, quanto a esse ponto, pedirá um praso para determinar quaes os territo- rios susceptíveis de ser cedidos, sem que disso resultem erros ou diíficul- dades. Com relação á Hespanha o sultão não mostra, porém, disposições tão favora- veis. Mulay-Hafid recusa tomar em consi- deração as propostas da Hespanha, caso esta não fixe um termo para a retirada de suas tropas de Mar-Chica e Cabo- de-Agua, cuja oecupação não lhe parece justificada. D. O velho declamador, na presciencia dos bemqueridos dehoras das multidões, sentia, claro, que o esquecimento e a re- pulsa da ralé, por elle tanta vez ludi- briada, o estavam matando, aos poucos. Em vão, com relâmpagos incisivos, de uma rapidez sabiamente calculada, ha arena das passadas luetas, tentara elle, mais de uma vez, sacudir os nervos pre- guiçosos e tardos da turbamulta dos seus ouvintes. Relâmpagos de noute estivai, mentirosa e chocarreira, esses curtos lances oratórios zig-zagueavam, apenas, sem que a elles respondesse o trovão re- munerador dos appíausos. Por isso enlanguecia, nnnado de silen- cio, e esfaimado de applauso o velho de- clamador truculento... Ora, naquelle dia a morte do presi- dente, calculadamente escondida pela camarilha malandra, explodira. E aquel- la subitanea sorpresa aterradora das no- vas sensacionaes inesperadas cumnriao seu dever. O povo, estuporado pela não presentida morte cujo evoluir e appro- ximação o interesse politico oceultara, o mais que pudera, tinha o campo ingênuo da sua alma emocional de fêmea aberto a todas as explorações. O velho declamador, useiro no apro- veitamento desses estados d'alma da ve- lha prostituta immemorial, estremeceu de júbilo. Achara a hora de vingança para aquelle ostracismo negro de silen- cio em torno do seu nome, de sanguina- ria fama. Prelibando a desforra, que elle dese- java tão grande quão profundo fora o si- iencio que o euvenenara, Barbosa, o ve- lho declamador truculento, recolheu-se á meditação cuidada do vindouro ira- proviso. Horas desfiaram horas, idéas arrastaram idéas, pensamentos fecunda- ram pensamentos... E Barbosa, insatis- feito e exigente, deixava que a desorde- nada farandula cerebral, em trepidação cinematographica, rolasse pela memória excitada e feliz. Mas, a que typo famoso deveria elle semelhar nessa oração que elle queria igual a um marco deslumbrante, vinca- dor na chateza de hoje, de todo um mo- numento de resurreição ". E a memória o levou a pensar em Evi- radnus, o errante cavalleiro que o ver- so immortal do Homero moderno para sempre eternizou. A alma bataih adora do velho declama- dor, satrapa outr'ora dos mais cruentos, reviveu o poema de morte, de desinte- resse e magnanimidade. Evocado pela emoção, elle vio o velho campeão deal- vinitentes barbas, sereno como o pro- prio dever e a própria coragem, aguar- dar a escalada miserável dos reis ban- didos que vinham matar a princezinha Mahaud. Depois coutemplou-o matar o anão real que, traiçoeiro, o ia apunhalar pelas costas. Vio-o apanhal-o pelas per- nas, inteiriçado pela morte, c fazer do ignóbil corpo a clava vingadoracom que castigara até a morte os dois vilões reaes que vinham a matar a suave donzella adormecida, a fiar em sonhos, a trama azul do seu romance de amor. Barbosa, ante esta rememoração, sen- tiu-se épico : Tartufo revestia-se da pelle de D. Quixote, a bolha entumeci- da dos pântanos, irisada pela luz alheia, julgava-se estrella, pelo menos. A mise-en-scene era perfeita para a re- construcção tragédia immortal: Eviradnus: elle. Nãotinhabarbasbran- cas? Era o mesmo. Tinha-as negras a valer. Não tinha o porte grandioso ? Inu- tilidáde, pois se o seu porte não lograva infundir admiração e respeito, pelo me- nos o seu aspecto provocava arrepios. E a voz? Tinha-a, de sobra, mais que um baixo profundo de collegiada de au- to-de-fé, entoado, lugubre, um dies-irss perenne... Assim pensando, o velho declamador correu á Câmara. Bebedo dc egolatria, uma hallucinação o empolgou, fazendo-o crer qüe era um novo Eviradnus; epen- sava que das suas mãos, agarrado pelos pés, pendia, sacrilegamente, o corpo fia- cido do morto digno da véspera; que com os braços de gigante agitava rodo- piando o corpo, em molinetes macabros, e com elle escachava os novos inimigos .da nova donzella Mahaud—a sua eleição falsa de designado do terceiro escru- tinio. O esforço fora supremo e o suecesso infimo. Por isso, quando ao anoutecer o velho declamador, exhausto de procurar applauso, machinando vinganças e re- voltas, pesadamente adormeceu, um pe- sadelo horrendo povoou o seu somno... E elle viu:Vestida de palhaço, toda vermelho, mas vermelho de sangue, a sua pessoa estarrecida tinha o ar covarde dos cri- minosos apanhados em flagrante. Dian*- te delle um esqueleto solemne, armado de um latego de fogo, acompanhava dt*. chicotadas estas palavras] memoráveis : --Fera, sobre seres deshumano e sa- crilego, és impudente e audaz... Falas em traição, falas em felonia, falas em as- sassinios, falas em liberdade offendida, falas em acordar com uivos de quebra- da em quebrada a vingança adormecida, falas em covardia. .*. - -E quem és ? —Não sabes ? Olha-me bem e ve : Eu sou José Maria—a synthesc rubra dos teus feitos. Catão waterlooniano. Reco- nheces-me, emfim, não é, verdade? Trai- ção? Mas quem a amou com mais en*- tranhado amor do que tú? Lcmbra-te, foi ella quem te conduziu a palácio o jornalista tímido a quem tu--boticário do inferno—admi nistraste as pululas covar- des de um artigo em que te censurava. Foi ella que engatilhou e disparou as garruchas dos teus sicarios por ti inspi- rados e por ti mandados paraque morto não fosse eu, mas um fiscal dos teus actos immundos. Falas em liberdade ofiFendióa .. Mas quem mais do que tu a conspurcou e of- fendeu. Tu, emasculador infame, do ou- tr'ora altivo Leão do Norte? Tu, doge caricato e podeslá sinistro da Veneza bra. zileira? Queres que de.quebrada.em que- brada um grito acorde Minas? Mas por- que não gritas ou, melhor, não uivas para dentro de ti mesmo a fim de que acordes o remorso salutar que limpa e que redime? Falas em traição e covar- dia? Audacioso,jáesqueceste o abando- no em que deixaste os teus companhei- ros da vergonhosapoute de 14 de no- vembro... te nao lembras da tua fu- ga, pseudo Udefonso de Barros, nos tem- pos do Club da morte, impenitente ja- cobino, em que votavas o extermínio do teucornaca de hoje—Ruy Barbosa... Traidor e covarde, és tu que com a du- plice cara de Janus é para o exercito militarista feroz e para o povo eleitoral anho paschal da Resurreição da Paz... Truão macabro, palhaço da morte, o teu circo deve. ser em um cemitério, a tua arena em um túmulo... (Da Gazeta da Tarde, do Rio.) Destacamos da Tribuna de 17 do cor- rente : «Além das idéas manifestadas pelo sr. presidente da Republica, conforme está publicado, sobre o intento de restringir as despezas, e não apoiar o lançamento DE EMPRÉSTIMOS EXTERNOS ESTADOAES OU municipaes, ouvimos dizer que um dos primeiros actos do seu governo será o estabelecimento do ministério da agri- cultura.» O dr. Nilo Peçanha, srs. drs. Hercula- no Bandeira, governador de Pernambu- co, e Archimedes de Oliveira, prefeito do Recife, não apoia lançamentos de empréstimos estaduaes ou municipaes e s. exc. os não apoiando deve con- demnal-os ou prohibil-os. Empréstimo de estado ou de municipio sem o apoio do governo da União é em- prestimo que se desmancha ou se não realisa, ainda mesmo obtendo estrondo- sos suecessos... ao typo de 84. Aquillo é um dos pontos do program- ma do governo do dr. Nilo Peçanha e nesse governo o dr. Rosa e Silva e a politica dominante em Pernambuco têm um ministro que, se discordasse das idéaes do presidente, jnião seria ministro- - Grêmio Familiar— Remettem-nos : « Diversas familias residentes no Arraial em reunião de hontem, organisaram uma sociedade recreativa, com a deno- nominação acima, cuja directoria ficou constituída do modo seguinte : Presidente, d. Maria Eugenia Cesano de Mello ; 1.» secretaria, d. Maria Ame- lia Pessoa ; 2.=» secretaria, d. Petronilla de Oliveira: oradora, d. Maria Celeste de Moraes Vieira ; theáoureira, d. Emi- lia Cesario de Mello. Comitê consaltivo: Presidente, capitão Adolpho Lins Vi- eira—vogaes: dr. Augusto Pessoa e dr. Francisco Dias Fernandes. A reunião de posse, que será solemne, terá logar no dia 17 dc julho vindouro.» A agencia da Previdência é á rua M. de Olinda n. 3, 1.° andar. Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba- rão da Victoria--Miudezas e modas. Comedia rápida em 3 actos ligeiros Epocha--Junho deste anno Acção—aqui mesmo Personagens. ( Governista ( Opposicionisla E' DIA ^3>TO..^. i—* C^- *T Crença!... Luz que esmorece d proporção que a gente Palmilha da existência a enganadora estrada '.... Tu lembras, na velhice, o sol tingindo o poente, Emquanto a sombra invade a abobada sagrada. não cs o que foste, um dia, na doirada Manhã de primavera em que eu parti contente, Alheio da desdita d noite amargurada, E, ao contrario de agora, olhando para a frente. Que será de nós dois no instante em que a desgraça, Das alturas céo de nuvens carregado, Fizer tahir de todo a escuridão que esvoaea ?... Crença!— Olhar desse Deus que a duvida soterra, E qucíia muito, afinal, sem tréguas, desvairado, Eu procuro atravéz das religiões da terra. Recife. Mendes Martins. A Previdência è o amparo dos pobres. Asaffeccões syphílilicas, o rheumatis- mo as inflâmmações do utero etc, são curadas com o poderoso «Elixir de No- gueira,» do pharmaceutico chimico Sil- veira. De pés descalços Uma innovação agita, neste momento, o espirito das senhoras londrinas. Não se trata de comícios em prol dos direitos da mulher, nem da suppressão dos cha- péus nos theatros,. nem de algum novo penteado ; mas, apenas, do pé. E é interessante a questão. E* o caso que se está pensando, em Londres, introduzir uma novidade na moda feminina para a próxima estação, qual seja a de as senhoras andarem sem sapatos e, o que é peor, sem que os lin- dos pésinhos sequer se oceultem numa fina meia escosseza. O suecesso que nesses últimos tempos alli têm conseguido as dançarinas do typo de miss Maude Allen e imitadoras ó que despertou a idéa e o Lady's Picto- rial della se oecupou, dando aso a vivis- simas discussões no sentido de saber-se se, uma vez adoptada a moda, a esthe- tica ganhará ou perderá. Um apreciado professor de esculptura associou-se á idéa dos seus amigos de arte, dizendo que é difficil ver-se cousa mais bruta e informe do que o de uma senhora loudrina. Disseram-nq el- les, bem o leitor, e naturalmente, cm razão do officio, mais bem informados do que o chronista, que registra o inte- ressante caso sem einittir opinião... Entretanto, os artistas alludera aos pes das moças da campanha do norte da In- glaterra e da Irlanda, tecendo elogios, chamando-os bellissimos, porque, aceres- centam—ellas não usam sapatos. O andar das jovens habituadas a cami- nhar com os pés nús é mais natural, gracioso e de maior esthetica do que o nas senhoras londrinas, que usam sapa- tos a Luiz XV. ' Se as senhoras inglezas adoptassem a moda que se pretende introduzir, con- clue aquelle esculptor, andando a pés nús seis mezes cada anno, poderiam me- lhorar muitos os seus pés e as gerações vindouras teriam um evidente ganho es- thetico.. Entre as muitas pessoas entrevistadas a tal respeito, uma discordou da opi- nião geral. E' ella uma notável artista londrina, a qual disse que tudo isso era exaggero e caíumnia inventada pelos ho- mens, que têm sempre uma certa ten- dencia para deprimir a belleza ou os feitos das mulheres. ApyrolWejneck.—Especifico infallive- das febres, sezões, maleitas.—Não ha fe- bíés que resistam a acção do Apyrol Wérneck. Na dose da uma pastilha por dia, evita as febres palustres, sezões ou maleitas.—A' venda nap principaes phar- macias e drogarias. Boro Boracicica.— Pomada milagrosa para darthros, eczenias, empingens, quei- maduras e todas as inolestiaa da pelle. Num cantinho Sabemos que esse bello artigo foi escripto pelo brilhante litterato dr. Raphael Pinhei- ro.—N. d'A Provincia. Inscrevei-vos hoje mesmo dencia. na Previ- Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba- rão da Victoria--Miudezas e modas. A Iracema--Rua Nova n. 20. Lauridina—bebida tônica, hygienica, estomachica e de sabor delicioso.—Ven- de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar- macias etc. Euceina. (De exclusiva propriedade da casa Werneck)--Especifico infallivel con- tra influenza, gripe, enxaqueca nevral- gia, sciatica, rheumatismo muscular, diabeter.—Os seus effeitos estão com- provados pela observação de clínicos disiyicfos e professores da Faculdade de medicina do'Rio de Janeiro.—A' venda nas principaes pharmacias é drogarias A «Economisadora Paulista,» socieda- de internacional de pensões vitalícias. Agente geral em Pernambuco, dr. Ladis- Iao Rego. Rua Raugel, 35. Club Internacional Em solemnisação ao 24.° anniversario de sua installação o antigo e conceituado Club Internacional realisará, em a noite de 24 de Julho próximo, explendido baile, nos seus elegantes salões—á rua aurora n. 53. Para assistirmos á alludida festa, que promette revestir-se de encantos, como em annoSjanteriores, teve a digna dire- ctoria, a gentileza, que summamente agradecemos, de enviar-nos um con- vite. O apreciado musicista sr. Arlindo Tei- les teve a delicadesa de offerecer-nos um exemplar da segunda edição de sua co- nhecida valsa para piano Fascinante que é dedicada a sua prima, senhorita Ame- rica da Silva Telles. Custa 2í?000 o exemplar da mimosn composição. Gratos. Trechos, da.biograpbia do dr. Esmeraldino Bandeira: 1891—delegado de policia, no governo do barão de Lucena; 1892—1894—deputado estadual eleito pela junta governativa (politica do dr. Martins Junior); 1898—prefeito do Recife, no governo do dr. Gonçalves Ferreira (politica do dr. Rosa e Silva); 1900-1909-deputado federal na politica do dr. Rosa e Silva; 1909-ministro do interior no governo do dr. Nilo Peçanha e sem politica, de aecordo com as normas do programma de s. exc. X Na opinião do Diário de Pernambuco o em- prestimo do dr. Hercuiano Bandeira, o em- prestimo de 19 mil contos em troca de 50 mil contos de dividas, realisou-se com o maior suecesso. Ainda não... Os foguetes devem ser quei- mados depois de tudo prompto. X O dr. Rosa e Silva declarou, sem duvida de espécie alguma, que não acceitava a presiden- cia do senado ou antes a vice-presidência da Republica e indicaria o dr. Gonçalves Ferrei- ra se não receiasse os melindres do dr. Si- gismundo Gonçalves. S. exc. escolheu certamente o general Quin- tino Bocayuva... O general Quintino Bocayuva foi, talvez, çeconhecido sem os votos de s. exc. X Noticia alarmante: «Não tendo comparecido concorrentes para o fornecimento de gêneros ao rancho das pra- ças do regimento policial durante o 2." se- mestre do corrente anno, o conselho econo- mico resolveu comprar administrativamente os citados gêneros, os quaes serão distribui- dos de aecordo com a tabeliã das refeições diárias do 1.° semestre.» Porque desapparcceram os concorrentes? O governo não paga? Não ha quem confie no governo ? ACTO I Na esquina da Lafayette Scena única Opposicionista—Oh . meu caro ctronel Ana- tolio ! Então, como vae isso ? GovBnsisTA—(desconfiado e a olhar para to- dos os lados) Assim... Assim... Opposicionista—Pode falar á vontade, co- ronel ; os seus amigos não demoram aqui na esquina... Andam retrahidos. Governista—(cada uez mais desconfiado)— Não sei porque..., Opposicionista—Ora, não se faça de inno- cente. As cousas pelo Bio andam pretas e... depois da itdhesão â candidatura do Her- mes... Goveiwíista—(iJníre irônico c irritado)—Bem se que roces não sabem o que é politica e vivem a sonhar... Caraminiiolas e nada mais. Opposicionista—O coronel tem carradas de razão. Nós, effectivamcnte. não comprchcn- demos essa admirável politica de todas os governos... O diabo é que o tal general .sem pcnnacbo está fazendo das suas... Governista—Bemdita ingemuidade, meu caro ! O tal general não passa de um politi- co vulgar e a prova é que ainda nada conse- guio, a não ser... Opposicionista (_níerronipc/it/o-o)~AdIie- rirão Campista, como vocês ssperá vam edi- ziam... Governista—(disfarçadame. 2.c)Bem, adeus! Seja feliz e crie juizo... Opposicionista—Outro tanto, coronel, ou- tro tanto... ACTO II O MESMO SCENARIO DO 1." ACTO. DlAS DEPOIS Scena única GovERNisTA—fao opposicionisla) Oiá, seu felizardo, não fala com os amigos velhos... Opposicionista—Oh ! coronel; não vi os seus galões. Qne ha de novo ? Governista—Eu sei lá... Bem dizia você ha dias que as cousas pelo Rio andavam pretas... Opposicionista—Acha ? Governista—Pois não ; aquelle Pinheiro é terrível; vocês podem . gabar-se de ter um homem e tanto... Opposicionista—Estou extranhando a sua mudança. Governista—Pois não tem de que ; eu sou direito e não nego prestigio a quem o tem e dc sobejo... Opposicionista—Estou admirado... Governista—Admira-se de pouco... Eu te- nho até vergonha, neste momento politico.de ter pertencido ao grupo do outro. Você reparou a folha official ? Opposicionista—Não... Governista—Caladinha, não mais mn pio... O folhetinista quebrou a penna... Opposicionista—Que pena!... Governista—O outro, o Neves... O Neves Carapicú, como vocês espirituosamente o al- cunharam, não versejou mais... Uma deban- dada! Opposicionista Veja bem, coronel, que estas verdades todas sahem da bocca de um homem que é goremista.. Governista—Que foi... que foi... Não pos- so ser governista diante desta borracheira de politica; depois, não é por.me gabar, mas eu bem vejo que, está situação não pode conti- nuar... Dazeseis annos de infortúnios para este infeliz estado... Opposicionista—O coronel hoje está inspi- rado... Governista—E' a verdade, homem... Que- ro ver agora com o Nilo no governo como é que elles se arranjam, elles que votaram em branco na eleição presidencial e até... até... , Opposicionista—Coronel, permitta-me que lastime a sua nova attitude politica. A oppo- sicão aqui nada conseguirá, tenho a certeza... Governista—Não diga isto... O general é inimigo do outro, o Nilo também ; o primei- com um prestigio e tanto e o outro na presidência... Você vae ver a safarraseada, que não ha de ser deste mundo... Opposicionista Olhe, alli vem um seu amigo ; nãe se comprometia a palestrar com- migs. Governista-- (empallidccendo mas disfar- çando)—Qu»\... Que importam a mim amigos politicos ? O que acabei de dizer-lhe todos sabem... OpposiciONiSTA—Coronel, o seu ex-amigo... Governista (sahindo) Quer desabafar commigo, sei. Chorar as suas magoas. E' tarde... Ignez é morta... Adeus... Opposicionista—Adeus, quasi correligiona" rio ! ACTO III Na praça, da Independência. E' noite o Scena única Opposicionista--Oli! meu caro coronel... Governista—(77*ia/nc/i-c)--Bôa noite ! Opposicionista—Venba cá, homem ; deixe ver um destes boletins que está distribuindo. Governista—(contrafeito)—Pois não... Opposicionista—De que se trata ? Governista—O Nilo chamou o chefe e pe- dio-lhe um ministro. Foi nomeado o Es- meraldino. Leia*... leia... Veja a vistoria co- lassai do nosso partido !... Opposicionista—Já sei: comprehendeu a nava situação e voltou aos velhos penates... Governista—Por certo, homem. O chefe é um politico como poucos... Não ha talvez dois no mnndo inteiro. Opposicionista—Ha dias o coronel aflirma- ra o contrario... Governista—Desabafos... Depois a opposi- ção aqui não pode fazer nada... (outro tom) Vocês não contavam com esta ? ! Opposicionista—Talvez fosse maior surpre- za para o governo... Governista— (apressado e distribuindo bole- tins áspessoos que passavam)—Nem por isso... Adeus!... Adeus!... Preciso ir adiante... São cinco mil boletins... Opposicionista—Adeus, patriota; você tem fibra, meu caro, e para tal chefe, gionarios desta natureza... Adeus ! brancas ao Neves... João Minhoca. Descanso 8... conÉcção íe pedras dia de ge- correli- lem- Brevemente—Casa Bijou--27, rua Ba- rão da Victoria—Miudezas e modas. Caspas e cal vicie—usem a Toniquina de Alpheu Raposo. Tônico ideal e suave- mente perfumado. Effeito rápido e infal- livel. Vende-se na drogaria e pharmacia Conceição, nas principaes pharmacias e armarinhos. Grande sortimento de sabonetes de 400 réis, 1§000, 1$200, 2$000 e 3$000. Rua Nova n. 10. Quinta-feira era o S. João, nuina festa popular. Ao contrario do que suecede quasi o anno inteiro, a ci- dade é que não tinha bulicio e o campo é que estava longe da quietação buco- li ca. Não havia, assim, ópportunidade de fazer essa cousa habitual que é repousar da agitação urbana, constante e aborre- cida, contra ella procurando um reme- dio na costumeira paz campestre. E eu fui buscar n'um municipio pro- ximo, onde as casas são poucas e as ar- vores são muitas, nas várzeas e nas mon- tanhas, a movimentação que fugira da parte central d*este Recife--toda chata e tanto ou quanto immunda. Desejava a vida bem animada era tor- no de mim ; porém de uma cousa fazia questão absoluta : ter alli o meu espirito inteiramente livre das preoceUi. içõtis de todos os dias. Para a diversão e o arejamento moral que me eram precisos bastaria talvez uão ouvir falar em politica nem ter dar sobre os últimos caso*-*, do Rio a mi- nha opinião, exigida sob o duplo aspecto de diagnostico e prognostico; não ter ter de vel-a contestada quem sabe se com algumas extravagâncias cabclludas; não exgoltar-me a defendel-a, sem von- tade, que não teria havido sequer em ex pendel-a... Para isso, para essa liberdade de um dia, de algumas horas, entretanto, teria sido necessário viajar incógnito, não ser conhecido de uma pessoa; n'uma palavra, ir muito longe. A mira é possível ir muito perto. Ha muito quem supponhà que nós ou- tros, rabiscadores de folhas mais ou menos politicas, somos politicos profis- sionaes, politicos da cabeça aos pés, tra- zendo a politica diluída em nosso san- gue, d'e!la lendo feito uma idéa lixa, por ella havendo-nos tornado mononia- niacos. Esses que assim pensam entendem que de politica devem nos falar. Se re- sistimos, desviando a conversa para as- sumptos outros, persistem elles, suspei- tando que tal fazemos por mera genti- leza e desejando ser, também, gentis. A verdade é que errara duas vezes, pois, ainda quando fossemos politicos profissionaes, como todos os proQssio- nacs quereríamos, de vez em quando, distrahir o espirito, interessàndo-o em palestras alheias á profissão--cautela in- tuitiva de hygiene mental. ' Eu, porém, contava que na quinta- feira ultima, dia de S. João, tomara um trem, visando recrear, fóra da cidade, o meu espirito, liberto das cogitações ha- bituaes, nem todas agradáveis, e lança- do ao prazer dos aspectos novos ou, an- tes, a elle pouco familiares. Accrescentava ser o pensamento da politica um dos que mais ou o que, em absoluto, mais desejaria então alijar, desalojar do cérebro. Pois o que me aconteceu foi isto: ainda não partira o comboio e no va- gon onde tomei logar se não pales- trava de outra cousa. Falhara, d'este modo, o meu plano e ruira o castello, que igualmente eu fi- zera, no ar, de esquecer até o serviço d'A Provincia n'aquelle dia de sueto. E houve quem me conhecesse, sol- tando a exclamação da pragmática : -- Ah 1 Você ia ahi tão calladinho ? E houve quem me interpelasse, exi- gindo para alli o meu modo de ver so- bre as cousas e os casos recentes da po- litica. Quiz esquivar:me, tentei substituir o objecto da conversa, fingi-me de igno- rante das novidades; mas foi inútil, pois os meus interlocutores attribuiam tudo a modéstia e, na sua extrema gen- tileza, não afrouxavam a insistência. Como o caldo da minha digressão despreoecupada ji se achava positiva- mente entornado, acabei fazendo-lhes a vontade e cahiüdo a fundo no assumpto que elles tinham posto cm discussão e imposto aos meus propósitos. E' possivel que para o fim tivessem achado ura despropósito aquillo, em va- gon tão cheio. Eu fora, todavia, arrasta- do pela bondade d'elles e sc não esti- vesse em causa uma bondade, que agra- deço, não apparcccríam estas linhas. O trem chegou, mas, tudo fracassado, regressei uo mesmo, trazendo a mente cheia das preoccupações do costume. Uma d'eilas foi oscrever a presente narrativa, conforme Deus me ajudasse, registrando uma opinião apanhada na conversa da ida—que de volta regressei sozinho:\ O Rosa, o Nilo, o Esmeraldino—não faça caso. Vae correr a loteria e com- pra-se um bilhete. Nada menos prova- vel que acertar com o numero da sorte. Comprado o bilhete, porém, está um homem habilitado. A sorte veio—tanto melhor. Eis uma surpreza ; eis um ale- grão. Simplesmente, os capitães assim obtidos, sem maior trabalho, da loteria --não costumam durar muito n'uma';al- gibeira só... Ignoro se tem qualquer cousa de piau- sivel o conceito e transraitto-o aos lai- tores pelo que elle possa valer. Uma pequena excursão em dia de fe- ria e de festa, para descanço do espiri- to, esquecido das mortificações do tra- balho quotidiano. Tentativa apenas d'es- se esquecimento, logo seguida da idéa de aproveitar o passeio para assumpto de meia dúzia de tiras. Ora, a grande distracção... E' o que se chama descançar carre- gando pedras, Acha-se em distribuição o n. 8 d A Evolução, bem redigido orgam raciona- lista que se publica mensalmente nesta cidade. Este numero corresponde ao mez ei- pirante e trazo seguinte summario : * _ I A geração espontânea—Raul Azedo. IIA memória c a educação—O. Victor- IIIUra pouco de economia social—Eus- taquio Pereira (Fantca). IV Correlações do physico e do psychico—F. de Sá. V A instrucção musical em Pernambuco -- Euclvdes Fonseca. VI Os milagres de Lourdes—F. Regnault. VII O julgamen- to—Anatole France. VIII Um inimigo do povo--H. Ibsen. IX Da natureza das con- sas-(Lucrecio)—C. Porto Carreiro. Cor- respondencia. Sahiu com diversos erros o nosso ar- tigo de hontem a propósito da ultima transacção do governo do dr. Hercnla- no Bandeira. Entre outros, num dos pe- riodos do fim, os revisores deixaram «verbas futuras», quando nós escreve- ramos «verbas fictícias». E assim mais algnnsí. Repartição :e li;, if iene do estado. —Serviço de honlem : foram feitas 34 visitas de pcliò... sanitária; visitas de vj- gHancia medicr. 2; v-u-einações 35; re- vaccinações8; intimados 6 proprietários para^ executarem mVdidas de hygiene; desinfecções 0; distribuídos S0 tubos Ivmpha vaccinica; remoção 0. "—O dr. Manoel Carlos vaccinará to» dos os dias úteis em seu consultório a rua Barão da Victoria n. 54, das 10 ás 12horãs O rheumatismo, moléstia que mais acabrunha a humanidade, desapparece como por encanto usanÜP-se ° «tnxir de Nogneira,» do pharmaceutiCP ctnmi- co Silveira. Augmentai vossos recurso como agen- te da Previdência. Condições vantajo- sos. Rua Marquez de Olinda n. 3, 1.* andar. Brevemente--Casa Bijou—27, rua Ba- rão da Victoria—Miudezas e modas. GOLLABORÂGAO Cervejas—todas as marcas a 900 réis a grrafa, na Mercearia Pistola, rua da Praia n. 80. Do Rio de Janeiro o coronel Francisco Velloso Albuquerque Lins recebeu o te- legramma seguinte : «A viuva Affonso Penna e toda sua fa- milia agradecem penhoradissimos suas condolências». Igual telegramma recebeu o conselho municipal de Olinda. O sr. general Bellarmino de Mendonça, inspector da 5.» região militar, recebeu hontem o telegramma seguinte : «Agradecendo penhorado suas felici- tações motivo minha nomeação cargo ministro estado justiça negócios interio- res aproveito ensejo para oíferecer meus serviços illustre amigo a quem tanto pre- so pelos seus dotes moraes sua intelli- gencia alta cultura—£.meraZ___no Ban- deira, ministro do interior.» A' bordo do vapor allemão Guahyba, chegado ante-hontem neste porto, veio uma lancha para o serviço da empreza do melhoramento do porto. Manuel Caetano. A Iracema—Rua Nova n. 20. Deverá chegar ao nosso porto nos co- meços do próximo mez o destroyer Matto- Gresso. As moléstias de senhora e senhoritas taes como suspensões, hemorrhagias, co licas uterinas, flores brancas, inflama- ções do utero e debilidade, são todas curaveis com o soberano e popular me- dicamento A Saúde da Mulher. Brevemente--Casa Bijou—27, rua Ba- rão da Victoria--Miudezas e modas. Esteve hontem em nosso escriptorio uma commissão composta dos professo- res Gaspar Rigueira Costa, Alberto Pra- dines e Luiz ue Carvalho, afim. de.com- municar-nos que passa amanhã o 3.° anniversario da fundação da Sociedade "protectora de instrucção popular, inau- gurada era 28 de junho de li)06. Osmesmoscavalheiroscomm unicaram nos que a alludida Sociedade mantém trese escolas nocturnas, todas bastante freqüentadas, pretendendo alargar sua espliera de acção creando um grupo es- colar nocturno. O 3.° anniversario da Sociedade pro- tectora de instrucção popular não terá solemnisação festiva. A commissão que esteve em nosso escriptorio deseja ape- nas que seja elle registrado pela im- prensa. Da conceituada Livraria Economica.do sr. M. Nogueira de Souza, recebemos hontem os fasciculos ns. 52 e 53 da ex- cellente obra do professor Rocha Pom- bo--Historia do Brazil (illustrada). Agradecidos. Sem a espalhafatosa reclame qne acompanha certas obras quasi sempre de paparrotada, o poeta Raul Machado acaba de publicar na Parahyba um li- vro de versos com o titulo agradável de "Crystaes e Bronzes". . Instado por um amigo a dizer sobre o livro do poeta a minha opinião, eis- me aqui cumprindo o seu pedido, com a sinceridade de minha franqueza, que, valha a verdade, até hoje ainda não sen- tio os tremores da pantophobia. Com a sciencia e os seus dados aetnaes sobre o espirito um illustre scientista considera que uma cabeça humana é uma câmara negra, onde passam e re- passam imagens dc toda a ordem : ima- gens dos meios outr'ora atravessados, que se representam com uma porção de sua forma e de sua côr ; imagens das emoções outr'ora experimentactes, que se representam com uma porção de sua delicia ou de seu azedume. Refocilado commodamente sobre uma cadeira eu terminava a leitura dos ver- sos de Raul Machado quando pude sen- tir e acreditar quanto tem de verdadei- ro e subjectivo o que acima conceituou o talentoso scientista. A poesia recordativa do poeta com o crystal dos seus versos foi para mim como que uma resurreição, e pela mi- nha cabeça passaram e repassaram, a medida que saboreava os seus sonetos, tempos felizes e amargurados, horas su- premas de prazer e angustiadas de dôr, cujos momentos e lugares desapparece- ram na caliginosa poeira do tempo as- soberbante. Desmontou com o primor dos seus versos uma quadra feliz, resurgio ve- lhas historias esquecidas ao meu cora- çãó, feve o poder de resuscitar em mim antigas phantasias envoltas na noule do tempo, epmo se. fosse a archeotogia po- derosa, resurgindo á luz do sol eston- teante os impérios desapparecidos da Cbaldéa e da Assyria. E* um livro bom, d;gno de uma leitu- ra altenciosa, um pouco longànitne, sem o ar sisudo dos caturras rebuscando os erros perdoaveis dc um principiante, com a avidez de um geólogo nas esca- vações de terrenos paleontologicos, ou catando no terreno revolvido os vesti- gios das primeiraa habitações. A poesia que na opinião de Alexo de Va negas «es una ficcioi racionai, que sirve de alguna verdad natural, hi>U»- rial, ó moral» e que foi historicamente o ponto de partida das concepções ge- raes da intelligencia humana, é hoje no Brazil uma doença que ataca os moços no áureo periodo dos quinze a vinte annos, que lhe dão como eslipendio uns versos estropiados e descoajuntados na sua maioria. No poeta Raul Machado, porém, ella vi hr a, com gosto e arte, repassada ás vezes de um symbolismo agradável, ou- trás vezes de üm iyrismo suave, e algu- mas das vezes com um pouco de philo- sephia. A prcoccnpaçãó de arle nota-se em todos os versos que compõem a segun- da [iiirte do livro intitulada "Bronzes". •Ahi o poeta é puramente descriplivo, abandona aparte amorosa, como um vencido do amor, e canta divinamente a natureza. Diga melhor do que eu este soneio ar- tistico : ONDA Ergnectta no ai to Dceaóis alta forma rrí.londa, ?T ._:__ impt-toíle fera, ar.ieaçadora e hr.iva. A ...¦•¦¦ba coH0SS.-.1 d*, ele. hinls de Java, Sao-de, h.rrivel, no ar, laabeudoo espaço, Dina unia. E, em breve abrindo o horror da hnrai... goela hedionda, Xe<-rn ãbjsinii do mar—ainda inais gr-S.a e cava, Encr?spa. cresce, alteia, impina, espnrn^, iiava E ronca e grun:**. a raira e atrõa e atar de e estro-.da, Tal. à- vozes ó ilórsb arqnealo, alt.. sicode-o, ¦Viiüia raW* tl<m»ada*. enorme de serpsiif*, Na Alma—oceano íuSilito —ama onJa tsenra de ódio : 0"da nepiãdé íéi. í-inir-tran). nte ronca. Qne ferve. empi-Ua, rageeque ura dia 0 homem :.:.'.. Kebeutande nu [«ito e amargando na ooeca. Innegavelmcutc. este soneto allia á qualidade da inspiração a forma e a arte que trescalam elegantemente. A arte que é, na opinião de Desche- nelle, «a Natureza interpretada por uma intelligencia para as outras intelligen- cias», está "neste alexandrino primoro- samente identificada. Raul Machado não é um poeta con- su rumado; nos seus versos ainda existem falhas que são no emtanto perdoaveis, não pela sua idade, como também pelo meio em que appareceu. Quando se estuda uma poesia, deve-se ter o conhecimento do meio era que ella desabrochou, para se poder fazer om estudo da" personalidade do poeta, e se avaliar a sua originalidade e talento. O poeta dos "Crystaes e Bronzes" tem mais valor ainda porque deve tão so- mente aos seus estudos o preparo qne possue, e não ao meio acanhado de sua terra com as igrejinhas vencedoras dos inconscientes, apoucando aos que têm merecimentos. E disse razoavelmente acima que elle ainda tinha falhas pelo motivo de ter encontrado em uma poesia sua ura erro de historia _. n'um soneto um erro de grammatica. O erro de historia é quando no come- ço da bonita poesia "Sonho de Artista" elle, esculpindo no mármore o divino corpo de sua ennamorada, diz : «Sonho que um novo Raphael de Ur- bino eu sou No emtanto este foi uns dos que poe- Usaram com o pincel os quadros da na- tureza luxuriante. Miguel Archanjo, bem, este escuipio no mármore divino as ricas formas da belleza humana. E o erro de graramatica ó no soneto '"Musa Moça" cm que o poeta diz no ul- timo verso do primeiro quartetto : "Desse perfume do jardim que evolo". quando ejle deve saber que este verbo é reflexivo e nunca transítivo.- No cmtanio, a não serem estas insignifi- cantes falhasLRaul Machado é um poeta de valor e nao estará longe o tempo em que elle, se dedicando com vontade aos estudos, tenha a geração futura o pra- zer de ver a sua obra consumadamente vivendo, da vida petrificada dos monu- mentos. Renato Phaelante. ' ¦-. ' -r ¦' ._ -•-_ * v- .''•'-. ry. æ•"..-... •* -•¦'. ' >,.y-^ò^y ¦,,.-/:. tyy ' -.<'..:./<.,' * ¦¦' *'~i.iâ_a_____riS^^^^^^wMs^B^^SSmWÊSKBÊmÊÊâêmmm iíkíií&ij^y.. ')¦.¦ . ¦ y-y-r ..ryy ..-:..¦..- ¦ .^y&fyri^r.~-i . ->;;.*>.*; n-trrr*&,?¦¦..¦-- - y ..-¦... *^.*a^«/_r_#** _r_::___>_^ MLà.—*¦*!.. -"iSfe ' -

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CAPITALT^S-MBÍES. _.*_.. 6S000Sfe.lS MESES 12$Q00

.PAGAMENTO ADIANTADO¦o #_ .RED/kjíÇ^0> ESOHIPTORIO E OFFICINASKua Quinze dç Novembro n. 19 e cães da Regene-

ração n. 12

Numero do dia 100 réis

Reciie^omingo, 27 de junho de 1909 ANNO XXXII—N. 142

«••_•••¦_¦•¦_••#_>

ASSIGNATURAFORA DA CAPITAI.:

SEIS MEZESUM ANNO

ESTRANGEIRO .SEIS MEZES. .......m...........DM ANNO ..........

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrasado 200 réis

14$00027$000

18$0C036$0l,8

s/"

FOLHETIM EXIJAMjg.'^Bfc Wella O

DO ANJO(Traducção d'A PROVINOIA)

XXIII

Muito imprudentemente, creio eu, ovigário deixou o anjo sahir sozinho pelaaldeia a ilm de alargar as idéas que fa-zia da humanidade.

Imprúdèniériiètlte, porque como ha-%ià dé írHaginar a recepção reservada ao____jo? Mas não inconsideradamente, re-ceio bastante.

Cbmpòrtara-sé sempre dignamente naaldeia, e a lembrança de um demoradopasseio ao longo da ruasinha, com asinevitáveis observações dos curiosos, asexplicações, as designações com a pontado dedo, excedia em muito do que ellepodia supportar.'

Praticasse ou nâo o anjo as cousasmais singulares, certamente a aldeia aspensaria. Caras espreitavam. "Quem de-saninhoü elle agora ?" Além disso, nãoera .de séujdévef preparar o seu sermãofedi terüpfd dj.poriuno ?

«.Ssim o anjo, munido de todas as re-commendações, paftio alegremente so-zinho,--ainda ignorante da mpr-partedas singularidades que distinguem o es-pirito humano da força do espirito an-gelico.

. O arij o passeia va vagarosamente, comas mãos alvas atraz das costas corcun-das, volvendo para todos os lados os seusmeigos olhares.

Fitava, encarava airosamente as pes-soas que ia encontrando.'

Üma creança, apanhando ervilhacas e___tadresil_ds, encároú-ei é, adiantando-seçÓin o seu ramalhete, lh'o pôz na mão.Era o unico signal de sympathia que oanjo recebera de uma creatura humana(á excepção do vigário e de uma outrapessoa).

Ao passar por defronte de uma porta,ouviu a velha tia Gustick, que ralhavacom a neta.

A tia Gustick esbravejava :—domo, estúpida desvergonhada ! co-

nio 1 que é que estaes dizendo, velhaca,mentirosa?"O anjo parou, sorpreso pelos extra-nhos gritos da tia Gustick:—E' isso l... pões os teus melhores

vestidos, o teu chapéo de plumas e lá tevaes para a pândega... dansando... Oh 1é uso ! emquanto eu... eu que seja a es-crava da casal Has de ser uma infeüz.mi-nha pequena ! Sim 1—uma aventureiracom a tua vadiação e a tua caquilharia I

Subitamente a voz calou-se e na atmos-phera abalada cahiu uma grande tran-qüillidade.—Grotesco, exquisito a não poder sermais—disse o anjo emquanto continuavaa inspeccionar aquella curiosa caixa dediscórdia: "aventureira"!...

Não sabia gue a sra. Gustick acabavarepentinamente de dar com elle, e quepor detraz das rexas da janella o. estavaexaminando.

De repente, abriu-se a porta de par empar, e a velha mulher o, encarou.

Foi uma singular apparição de umacabeça enfurecida, coberta de cabellosgrisalhos e empoeirados, sahindo de um

Eenteador encarnado e sujo, que, desa-

otoado, mostrava um colo descarnado,Ossudo, de veias salientes, como cordas,carranca desbotada, de qué começarama brotar desde logo incomprehensiveisinjurias. -<'• — A estas horas seu quidam T-r-gritou atia Gustick; não tem que fazer senão an-dar escutando ás portas da gente paraapanhar o que poder ?

O anjo olhou para ellâ com espanto.—Sim, senhor, é ao senhor mesmo que

me dirijo, vociferou a tia Gustick, evi-dentemente irada; é o senhor quem estáescutando.

—Tem alguma objeção a que eu ouça?—A que me ouça 1 Sim, senhor, sem

duvida 1 Em que pensa o. senhor? O se-nhor naò é tão tolo que...

—Mas se não quer ser ouvida, porquegritava tão alto? Èu,pensava...

—Pensava !... U mhypócrita, eis o queo senhor él... Quando me olhar assimmofando do mundo, espécie de tagarelaimbecil I... Porventura não sabe outracousa senão vir aqui escancarar toda a¦bocca de farçante, a üm de apanhar tu-do quanto lhe metter dentro ? E paracorrer em seguida a contal-o 1 Suma-se,pois, inchado. Maluco, de uma figa, me-xeriqueiro .

Em seu logar, eu me invergonhana deir mexer e espreitar ao redor das casasdas pessoas socegadas—'

O anjo tinha a sorpreza de sentir queum timbre inexplicável na voz da velhaexcitava nelle as mais desagradáveis sen-sações e um vivo desejo de se retirar.Mas resistia-lhe para ouvir cortezmente(segundo o costume do paiz angélico, otqi. al consiste em ouvir até o. fim os ms.-cursos).

Aquella violenta erupção ultrapassa-va a sua intelligencia. Não podia con-ceber a razão da súbita projecção fórado infinito, por assim dizer, d aqueliacabeça que o descompunhá.

E as perguntas que nã dão logar ne-nhum ás respostas estavam completa-mente fóra da sua experiência.

A sra. Gustick proseguiu com o desem-baraço que a caracterisava. Affirmouque elle não era um gentleman, inque-rio se elle próprio se arrogava este titu-lo, notou que era isto justamente o quefaziam todos os vagabundos do presen-te, coraparou-o a um «porco gordo.cheiode toucinho», maravilhou-se pela suaimpudencia, perguntou-lhe se não tinhavergonha de estar alli, quiz saber se es-tava enraizado no solo, apparentoü çu-riosidade de saber qual era a sua inten-ção procedendo d'aquella sorte, desejouconhecer se não tinha roubado as rou-pas a algum espantalho, suggeriu queuraa vaidade extraordinária determina-va o, seu procedimento, informou-se sea mãe delle ignorava a sua sortida, e,lançando por fim esta prophecia í «Eu te-nho uma cousa prompta para obrigal-oa se ir embora, meu gentleman», desap-pareceu n'um batido feroz de porta.

0 intervallo pareceu ao anjo singular-mente socegado e elle ficou impressio-nado com isto.

Seu espirito, que andava a roda ao sa-bor de tantas impressões diversas, tevetempo de analysar as suas sensações.

Deixou de curvar-se e de sorrir, efi-cou simplesmente admirado.

—Eis um sentimento curiosamente pe-noso.

Quasi peior do que a fome e absoluta-mente differente. Quando se tem fome,sente-se a necessidade de comer.

Era, eu supponho, uma mulher. Aquisente-se a necessidade de fugir. Eu fariamuito bem se me fosse embora.

O anjo virou vagarosamente os calca-nhares e desceu pela estrada, meditando.Ouviu reabrir-se a porta da casa e, vol-tando a cabeça, vio atravéz de encarna-das plantas trepadeiras, á tia Gustick,tendo na mão uma cassarola cheia deagua de couve fervendo e fumegante.

—Faz bem em fugir, sor dos calções-roubados ! vomitou a voz da tia Gustick,cujo diapasão, diminuindo e adoçadopela distancia echoava por entre as ver-melhas folhagens.—Que eu não o encon-tre mais a vir outra vez espiar e sondarem roda de minha casa ou lhe hei deensinar os usos c costumes, sim senhor!--eu mesma 1

O anjo achava-se n'um estado de per-plexidade considerável.

Não tinha at menor vontade de voltarao alcance das ouças d'aquella.casa. Ohl—nunca! Não comprehendeu a impor-tancia da panella negra, mas a sua im-pressão geral era inteiramente desagra-davel. Isso não se explica.

—Faria como t'o disse l—vociferava asra. Gustick, cujo tom ia em crescendo.Para o diabo I. ... Fal-o-ia como o disse!

O anjo voltou-se e continuou o seucaminho, com um olhar deslumbradonos olhos.

—Era muitíssimo grotesca!—pensava oanjo. Muito mais que o homenzinho ves-tido de preto. E quer dizer qualquercousa... Mas o que ella quer dizerignoro-o...

E tornou-se silencioso.—Supponho que querem todos dizer

alguma cousa ! concluiu, de súbito,perplexo ainda assim.

XXIVEntão 0 anjo chegou á vista de uma

forja, onde o irmão de Sandy Bright fer-rava um cavaiÍQ para 0 arrieiro d'üp-raorton. , ,

(Continua.)

O Homem da fabrica, de Luiz Benato,2.° volume da Cóllecção vida pernambu-cana. Romance sensacional de factos etypos verdadeiros, colhidos em nossomeio social. O Homem da fabrica é umlivro de entrecho empolgante, familiarpor excellencia e custa apenas l;j>000.

Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba-rão da Victoria—Miudezas e modas.

APrevidencia é a|melhor caixa de pensoes vitalícias.

7)e paris13 DE JUNHO.

A morte do sr. Alfred Chauchard, umdos mais operosos, intelligentes e abas-tados commerciantes da França, oecupoudurante muitos dias a attenção do publi-co parisiense, dando assumpto a muitosartigos e noticias de jornaes.

O sr. Chauchard nasceu a 22 de agos-to de 1821, fallecendo, portanto, com 88annos de idade quasi completos. De 1850a 1855 foi empregado de uma pequenaloja de fazendas sita á esquina das ruasCoq e, Saint Honoré.

De 1855 em diante o sr. Chauchard,desociedade com o sr. Auguste Heriot ecom capitães dos banqueiros irmãos Pe-reire, transformou aquella pequena lojanos vastíssimos armazéns do Louvre,que oecupam immenso quarteirão e sãoconhecidos no mundo inteiro.

Ao passo que desenvolvia extraordina-riamente a sua casa commercial, o sr.Chauchard tratava de melhorar as con-dições de seus empregados, a quem nãoconsiderava como subalternos e sim co-mo antigos companheiros. Eml880 creou

para elles uma «C*.i?a de previdência »,

que deu resultados esplendidos, sendo

por elle dotada, em 1898, com avultadoscapitães. Em outubro de 1902 o sr. Chau-chard doou ainda aos empregados sua

propriedade em Versailles, denominada«Pavillon de madame», dividindo-a em500 terrenos a fim de construir casas paraos seus auxiliares.

Deixouuma fortuna colossal. Só a con-tribuiçãó de registro, que tem de ser pa-ga pela transmissão dessa fortuna, é ava-liada em 15 milhões de francos ; sob di-versas fôrmas o estado receberá para ci-ma de 60 milhões de francos.

As ultimas, disposições do millionariodesmentem os boatos que se propalavam

.sobre, asumptuosidade do seu funeral.Nessas disposições elle recommendou

ao sr. Gaston Calmette que cobrisse deflores a urna funerária, que hão permit-tisse discursos por occasião do enterroe não levantasse catafalco especial.

Ósr. Chauchard legou ao estado sua

galeria artistica, que comprehende cercade 200 telas, compradas ha annos por 27milhões e hoje calculadas em muito mais.-Os referidos quadros oecupam seis sa-lõjes do palácio da avenida Valesquez,onde o sr. Chauchard residia, e entreelles contam-se o Angelus, de Millet.ava-liado em 800 mil francos, La rentière,Lesrnoutons e Lanuit, do mesmo autor, quecustaram 100 mil francos, ol8H, de Méis-sonnier etc.

Os outros legados são os seguintes :Dois milhões de francos ao museu do

Louvre para a conservação dos referidosquadros ; 200 mil francos ao concelhomunicipal de Paris para distribuir pelospobres no dia do funeral; á cidade, doisgrupos em bronze, de -Caim, e as esta-tuas/de mármore que ornam os jardinsdo palácio dc Lòngchamps; ao hospital,dos, velhos, em Moutelimar, 500 mil fran-cos ; aos seus criados, quantias que va-riam enlre 10 mil;e 100 mil francos, ex-cepluan do dois delles,que receberão cadaum Õ0Q mil francos ; ao seu secretario, osr. Bousquet, 375 mil francos ; a muitosde seus amigos, acções da empreza dosarmazéns do Louvre e dinheiro na im-portancia de 18 milhões de francos ; 15milhões ao sr-. 'Leygnes, 1 milhão á suaesposa e 750 mil francos a cada uma desuas filhas, incumbindo o sr. Leygnes deinstallar os quadros de sua galeria nomuseu do Louvre ; 500 mil francos ao se-nadorLoze, idemá sua filha, e outrotan-to ao seu executor testamentario,e o res-to de sua fortuna pessoal ao seu amigointimo, o director do Figaro, sr. GastonCalmette, exceptuando umas acções dosarmazéns do Louvreedo palácio da ave-nida Velasquez, destinadas a uma senho-ra que durante annosrodeiou o sr. Chau-chard dos mais devotados carinhos.

Com relação a terremotos, coube a vezagora á França.

No dia 11 do corrento, em quasi todaa região de Marselha, repetidos abalosde terra, muito violentqs os primeiros,pozeram em sobresalto a população, fa-zendo diversas victimas e muitos estra-

gos materiaes.A população, espavorida, abandonou as

casas, refugiando-se em acampamentosimprovisados por diversos pontos.

Desabaram vários prédios, ficando se-

pultados nos escombros alguns dos mo-radores que não tiveram tempo de fugir.

As primeiras informações officiaes de-ram o seguinte numero de victimas : 14em Lambres, 8 em Saint Carmat, 2 emPery Saint-Reparade, 1 em Pelissané e12 em Rognes; o numero de feridos éelevado e os damnos materiaes são^im-

portantes, tendo ficado destruídas asigrejas de Equille e Avenelle.

Como era de esperar o governo e o

povo tratam do soccorrer os sobreviven-tes.

mr. Leon Bernard, não poude recitar porcompleto a sua producção Ballade du

potager. O publico, ou uma parte, pelomenos, viu nesse trabalho uma espéciede desafio ao bom senso e protestou con-tra, fazendo um alarido de todos os dia-bos.

—Desçam o panno, ordenou mr. An-toine.

Desceu o panno, subindo alguns mo-mentos depois.

Então mr. Antoine, pedindo, com um

gesto, o silencio, dirige-se ao publico,demonstrando que toda aquella algazar-ra era prejudicial aos interesses da arte,

pois podia impedir a revelação de umtalento ainda ignorado.

E solicitou que permittissem a mr.Leon Bernard reler o seu poema, quefora vaiado.

Ligeiros murmúrios aqui e alli, mas atempestade passa, os ânimos se acal-mam, e ouve-se até o fim, num silencio

quasi glacial, a leitura das outras poe-sias.

O primeiro prêmio coube a uma se-,nhora, que doou a respectiva importan-cia (mil francos) ao monumento Verlai-ne e que, apezar de não ter querido daro seu nome, o jury soube chamar-seMarguerito Gillot.

A propósito do anniversario da mortede Victor Hugo, a revista Les annalesconta o seguinte:

Sabe-se que o drama Burgraves teve,na estréa, um suecesso medíocre. No diaseguinte ao da primeira representaçãoda mesma peça Victor Hugo foi dar um

passeio ao campo e uma noite, ancioso

por noticias, dirigiu a Buloz, que era en-tão administrador da Comedie-Françai-se, uma folha de papel de carta, embranco, tendo simplesmente no meio dalauda este suggestivo signal de pontua-

ção : -

Buloz não se demorou em mandar-lhea resposta:

!—üma producção, talvezpouco conhe-

cida, de Victor Hugo :Comedie-express

PERSONAGESiLÜI

ELLE

LüiFarouche!

ElleMoqueur I

LuiTa bouche,

ElleTon cceur.

«Toda uma psychologia, todo um dra-ma, em seis palavras e em quatro ver-sos»—diz um escriptor francez.

Inaugurou-se ha pouco, nas Tulherias,a exposição canina, que dantes tinhalo-

gar no Bosque de Bolonha, onde, cer-ta vez, urn poeta desconhecido ceie-brou-a com. alguns versos:

L'autre jour, au Bois de Boulogneaux çhiens on octroya des prix.Cétait une rude besognepour ces animaux tout surpris. >On leur a fait de la musiqueaussi longtemps qu'on a voulu ;De Quatrefages leur a lulin petit traité de physiquequi ne leur a pas trop déplu.Puis, la couronne sur la tête,ils sont rentrés chez leurs papasles accessits la qpeue en bas,les grands prix Ia queue en trompette.

,. Un carlin, qui n'avait rien eu,voulait se noyer, pauvre .bete !Mais les autres I'ont retenu.

Os donos dos cães-sobretudo as donas—ligam uma grande importância aos pre-mios. Ter seu cãosinho premiado é amaior ambição de uma parisiense. E

que pezar, que ironia desdenhosa, queaccessos de cólera, quando não conse-

gue a victoria!Na recente exposição foram exhibidos

exemplares admiráveis de differentes ra-

ças, inclusive dos dogs de Bordeus.A propósito dessa espécie contam o

seguinte:Um admirador de Alexandre Dumas

fez-lhe presente de um magnifico dogde Bordeus e o autor dos Tres mosque-tetros installou o animal em seu vasto'

gabinete de trabalho, dando-lhe o titulohonorifico de bibliothecario.

Ora, uma bella manhã, depois de terengulido rapidamente um respeitávelbolo, o cão poz-se a devorar, como so-bremesa, a Histoire de Bretagnc, de Pitre-Chevalier, e um grande romance de M.Villemain, Lascaris, ao todo onze vo-lumes.

O solido animal'não teve uma indiges-tão, mas não ficando bem essa maneirade proceder a um bibliothecario, mes-mo honorário, Dumas enviou para o seucastello de Monte-Christo o cão biblio-

phobo, que deve ter trocado com satisfa-

ção os alfarrábios pelas gallinhas e pa-tos do terreiro.

0 plçoÈ Ip

Mr. Antoine teve ha poucos dias a idéade organisar um concurso de poesia enada menos de mil e quinhentos vatesencheram a sala do Odeon, na qual se

proclamariam os laureados.Todos tinham enviado producções e o

jury incumbido de estudadas escolheuapenas vinte e uma, das quaes o audito-rio devia designar treze para serem pre-miadas.

Quando começou a recitação, estabe-leceu-se uma balburdia ensurdecedora.Os 1479 poetas cujas producções haviamsido desprezadas foram unanimes emvaiar os 21 rivaes e o jury ; os 21 prefe-ridos invectivavam-se uns aos outros eo resto do auditório tomava parte tam-bem no alarido, ouvímdo-se d'entre os

poetas imprecações como-estas:—O senhor é a vergonha das musas!-• Opprobirio do Parnaso I etc.Tendo serenado um pouco a tempes-

tade o sr. Max foi á scen. e recitounm poema com o titulo : A' la multitude

qui est ici. Novapateada. Murmúrios, gri-tos, voçiferações lhe interrompiam a pa-lavra e alguns espectadores gritavam;

— Fora! Fora!O intrépido artista fez, porém, face á

tempestade e leu o seu trabalho alé ofim. Menos feliz, um de seus camaradas,

O sultão de Marrocos mandou á Fran-

ça uma embaixada que desta, vez serábem acceita.

O chefe da mesma embaixada, ElMokri, ao passar em Tanger, manifestouo caracter da missão de que está incum-bido, assim como os projectos de seusoberano.

Essas declarações mostram que Mu-lai-Hafid tomou outra orientação maisliberal, apresentando-o sob um novoaspecto.

E' assim que o suecessor de Abd-ul-Aziz acceitará integralmente o program*-raa de grandes trabalhos que lhe foram

propostos: estradas, pontes, pharóes,mercados, creação em Tanger de um

grande porto, installação de bonds ele-ctricos na mesma cidade etc. etc.

No ponto de vista financeiro, está dis-

posto a uma liquidação rápida e geraldo passivo marroquino. Emfim, não seopporá mais á applicação do art. 60 daacta de Algeciras, que diz respeito avenda de terras aos extrangeiros. So-mente, quanto a esse ponto, pedirá um

praso para determinar quaes os territo-rios susceptíveis de ser cedidos, sem

que disso resultem erros ou diíficul-dades.

Com relação á Hespanha o sultão nãomostra, porém, disposições tão favora-veis.

Mulay-Hafid recusa tomar em consi-deração as propostas da Hespanha, casoesta não fixe um termo para a retiradade suas tropas de Mar-Chica e Cabo-de-Agua, cuja oecupação não lhe parecejustificada.

D.

O velho declamador, na prescienciados bemqueridos dehoras das multidões,sentia, claro, que o esquecimento e a re-pulsa da ralé, por elle tanta vez ludi-briada, o estavam matando, aos poucos.

Em vão, com relâmpagos incisivos, deuma rapidez sabiamente calculada, haarena das passadas luetas, tentara elle,mais de uma vez, sacudir os nervos pre-guiçosos e tardos da turbamulta dos seusouvintes. Relâmpagos de noute estivai,mentirosa e chocarreira, esses curtoslances oratórios zig-zagueavam, apenas,sem que a elles respondesse o trovão re-munerador dos appíausos.

Por isso enlanguecia, nnnado de silen-cio, e esfaimado de applauso o velho de-clamador truculento...

Ora, naquelle dia a morte do presi-dente, calculadamente escondida pelacamarilha malandra, explodira. E aquel-la subitanea sorpresa aterradora das no-vas sensacionaes inesperadas cumnriaoseu dever. O povo, estuporado pela nãopresentida morte cujo evoluir e appro-ximação o interesse politico oceultara, omais que pudera, tinha o campo ingênuoda sua alma emocional de fêmea abertoa todas as explorações.

O velho declamador, useiro no apro-veitamento desses estados d'alma da ve-lha prostituta immemorial, estremeceude júbilo. Achara a hora de vingançapara aquelle ostracismo negro de silen-cio em torno do seu nome, de sanguina-ria fama.

Prelibando a desforra, que elle dese-java tão grande quão profundo fora o si-iencio que o euvenenara, Barbosa, o ve-lho declamador truculento, recolheu-seá meditação cuidada do vindouro ira-proviso. Horas desfiaram horas, idéasarrastaram idéas, pensamentos fecunda-ram pensamentos... E Barbosa, insatis-feito e exigente, deixava que a desorde-nada farandula cerebral, em trepidaçãocinematographica, rolasse pela memóriaexcitada e feliz.

Mas, a que typo famoso deveria ellesemelhar nessa oração que elle queriaigual a um marco deslumbrante, vinca-dor na chateza de hoje, de todo um mo-numento de resurreição .

E a memória o levou a pensar em Evi-radnus, o errante cavalleiro que o ver-so immortal do Homero moderno parasempre eternizou.

A alma bataih adora do velho declama-dor, satrapa outr'ora dos mais cruentos,reviveu o poema de morte, de desinte-resse e magnanimidade. Evocado pelaemoção, elle vio o velho campeão deal-vinitentes barbas, sereno como o pro-prio dever e a própria coragem, aguar-dar a escalada miserável dos reis ban-didos que vinham matar a princezinhaMahaud. Depois coutemplou-o matar oanão real que, traiçoeiro, o ia apunhalarpelas costas. Vio-o apanhal-o pelas per-nas, inteiriçado pela morte, c fazer doignóbil corpo a clava vingadoracom quecastigara até a morte os dois vilões reaesque vinham a matar a suave donzellaadormecida, a fiar em sonhos, a tramaazul do seu romance de amor.

Barbosa, ante esta rememoração, sen-tiu-se épico : Tartufo revestia-se dapelle de D. Quixote, a bolha entumeci-da dos pântanos, irisada pela luz alheia,julgava-se estrella, pelo menos.

A mise-en-scene era perfeita para a re-construcção dã tragédia immortal:

Eviradnus: elle. Nãotinhabarbasbran-cas? Era o mesmo. Tinha-as negras avaler. Não tinha o porte grandioso ? Inu-tilidáde, pois se o seu porte não logravainfundir admiração e respeito, pelo me-nos o seu aspecto provocava arrepios.E a voz? Tinha-a, de sobra, mais queum baixo profundo de collegiada de au-to-de-fé, entoado, lugubre, um dies-irssperenne...

Assim pensando, o velho declamadorcorreu á Câmara. Bebedo dc egolatria,uma hallucinação o empolgou, fazendo-ocrer qüe era um novo Eviradnus; epen-sava que das suas mãos, agarrado pelospés, pendia, sacrilegamente, o corpo fia-cido do morto digno da véspera; quecom os braços de gigante agitava rodo-piando o corpo, em molinetes macabros,e com elle escachava os novos inimigos

.da nova donzella Mahaud—a sua eleiçãofalsa de designado do terceiro escru-tinio.

O esforço fora supremo e o suecessoinfimo. Por isso, quando ao anoutecer ovelho declamador, exhausto de procurarapplauso, machinando vinganças e re-voltas, pesadamente adormeceu, um pe-sadelo horrendo povoou o seu somno...E elle viu: • •

Vestida de palhaço, toda vermelho,mas vermelho de sangue, a sua pessoaestarrecida tinha o ar covarde dos cri-minosos apanhados em flagrante. Dian*-te delle um esqueleto solemne, armadode um latego de fogo, acompanhava dt*.chicotadas estas palavras] memoráveis :

--Fera, sobre seres deshumano e sa-crilego, és impudente e audaz... Falasem traição, falas em felonia, falas em as-sassinios, falas em liberdade offendida,falas em acordar com uivos de quebra-da em quebrada a vingança adormecida,falas em covardia. .*.

- -E quem és tú ?—Não sabes ? Olha-me bem e ve : Eu

sou José Maria—a synthesc rubra dosteus feitos. Catão waterlooniano. Reco-nheces-me, emfim, não é, verdade? Trai-ção? Mas quem já a amou com mais en*-tranhado amor do que tú? Lcmbra-te,foi ella quem te conduziu a palácio ojornalista tímido a quem tu--boticário doinferno—admi nistraste as pululas covar-des de um artigo em que te censurava.Foi ella que engatilhou e disparou asgarruchas dos teus sicarios por ti inspi-rados e por ti mandados paraque mortonão fosse eu, mas um fiscal dos teusactos immundos.

Falas em liberdade ofiFendióa .. Masquem mais do que tu a conspurcou e of-fendeu. Tu, emasculador infame, do ou-tr'ora altivo Leão do Norte? Tu, dogecaricato e podeslá sinistro da Veneza bra.zileira? Queres que de.quebrada.em que-brada um grito acorde Minas? Mas por-que não gritas ou, melhor, não uivaspara dentro de ti mesmo a fim de queacordes o remorso salutar que limpa eque redime? Falas em traição e covar-dia? Audacioso,jáesqueceste o abando-no em que deixaste os teus companhei-ros da vergonhosapoute de 14 de no-vembro... Já te nao lembras da tua fu-ga, pseudo Udefonso de Barros, nos tem-pos do Club da morte, impenitente ja-cobino, em que votavas o extermínio doteucornaca de hoje—Ruy Barbosa...Traidor e covarde, és tu que com a du-plice cara de Janus é para o exercitomilitarista feroz e para o povo eleitoralanho paschal da Resurreição da Paz...

Truão macabro, palhaço da morte, oteu circo deve. ser em um cemitério, atua arena em um túmulo...

(Da Gazeta da Tarde, do Rio.)

Destacamos da Tribuna de 17 do cor-rente :

«Além das idéas manifestadas pelo sr.presidente da Republica, conforme estápublicado, sobre o intento de restringiras despezas, e não apoiar o lançamentoDE EMPRÉSTIMOS EXTERNOS ESTADOAES OUmunicipaes, ouvimos dizer que um dosprimeiros actos do seu governo será oestabelecimento do ministério da agri-cultura.»

O dr. Nilo Peçanha, srs. drs. Hercula-no Bandeira, governador de Pernambu-co, e Archimedes de Oliveira, prefeitodo Recife, não apoia lançamentos deempréstimos estaduaes ou municipaese s. exc. os não apoiando deve con-demnal-os ou prohibil-os.

Empréstimo de estado ou de municipiosem o apoio do governo da União é em-

prestimo que se desmancha ou se nãorealisa, ainda mesmo obtendo estrondo-sos suecessos... ao typo de 84.

Aquillo é um dos pontos do program-ma do governo do dr. Nilo Peçanha enesse governo o dr. Rosa e Silva e a

politica dominante em Pernambuco têmum ministro que, se discordasse das

idéaes do presidente, jnião seria ministro-

- Grêmio Familiar— Remettem-nos :« Diversas familias residentes no Arraialem reunião de hontem, organisaramuma sociedade recreativa, com a deno-nominação acima, cuja directoria ficouconstituída do modo seguinte :

Presidente, d. Maria Eugenia Cesanode Mello ; 1.» secretaria, d. Maria Ame-lia Pessoa ; 2.=» secretaria, d. Petronillade Oliveira: oradora, d. Maria Celestede Moraes Vieira ; theáoureira, d. Emi-lia Cesario de Mello.

Comitê consaltivo:Presidente, capitão Adolpho Lins Vi-

eira—vogaes: dr. Augusto Pessoa e dr.Francisco Dias Fernandes.

A reunião de posse, que será solemne,terá logar no dia 17 dc julho vindouro.»

A agencia da Previdência é á rua M. deOlinda n. 3, 1.° andar.

Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba-rão da Victoria--Miudezas e modas.

Comedia rápida em 3 actos ligeiros

Epocha--Junho deste annoAcção—aqui mesmo

Personagens. ( Governista( Opposicionisla

E' DIA

^3>TO..^.i—* C^- *T

Crença!... Luz que esmorece d proporção que a gentePalmilha da existência a enganadora estrada '....

Tu lembras, na velhice, o sol tingindo o poente,Emquanto a sombra invade a abobada sagrada.

Já não cs o que foste, um dia, na doiradaManhã de primavera em que eu parti contente,Alheio da desdita d noite amargurada,E, ao contrario de agora, olhando para a frente.

Que será de nós dois no instante em que a desgraça,Das alturas d» céo de nuvens carregado,Fizer tahir de todo a escuridão que esvoaea ?...

Crença!— Olhar desse Deus que a duvida soterra,E qucíia muito, afinal, sem tréguas, desvairado,Eu procuro atravéz das religiões da terra.

Recife.Mendes Martins.

A Previdência è o amparo dos pobres.

Asaffeccões syphílilicas, o rheumatis-mo as inflâmmações do utero etc, sãocuradas com o poderoso «Elixir de No-gueira,» do pharmaceutico chimico Sil-veira.

De pés descalçosUma innovação agita, neste momento,

o espirito das senhoras londrinas. Nãose trata de comícios em prol dos direitosda mulher, nem da suppressão dos cha-péus nos theatros,. nem de algum novopenteado ; mas, apenas, do pé.

E é interessante a questão.E* o caso que se está pensando, em

Londres, introduzir uma novidade namoda feminina para a próxima estação,qual seja a de as senhoras andarem semsapatos e, o que é peor, sem que os lin-dos pésinhos sequer se oceultem numafina meia escosseza.

O suecesso que nesses últimos temposalli têm conseguido as dançarinas dotypo de miss Maude Allen e imitadorasó que despertou a idéa e o Lady's Picto-rial della se oecupou, dando aso a vivis-simas discussões no sentido de saber-sese, uma vez adoptada a moda, a esthe-tica ganhará ou perderá.

Um apreciado professor de esculpturaassociou-se á idéa dos seus amigos dearte, dizendo que é difficil ver-se cousamais bruta e informe do que o pé deuma senhora loudrina. Disseram-nq el-les, bem vê o leitor, e naturalmente, cmrazão do officio, mais bem informadosdo que o chronista, que registra o inte-ressante caso sem einittir opinião...

Entretanto, os artistas alludera aos pesdas moças da campanha do norte da In-glaterra e da Irlanda, tecendo elogios,chamando-os bellissimos, porque, aceres-centam—ellas não usam sapatos.

O andar das jovens habituadas a cami-nhar com os pés nús é mais natural,gracioso e de maior esthetica do que onas senhoras londrinas, que usam sapa-tos a Luiz XV. '

Se as senhoras inglezas adoptassem amoda que se pretende introduzir, con-clue aquelle esculptor, andando a pésnús seis mezes cada anno, poderiam me-lhorar muitos os seus pés e as geraçõesvindouras teriam um evidente ganho es-thetico. .

Entre as muitas pessoas entrevistadasa tal respeito, uma só discordou da opi-nião geral. E' ella uma notável artistalondrina, a qual disse que tudo isso eraexaggero e caíumnia inventada pelos ho-mens, que têm sempre uma certa ten-dencia para deprimir a belleza ou osfeitos das mulheres.

ApyrolWejneck.—Especifico infallive-das febres, sezões, maleitas.—Não ha fe-bíés que resistam a acção do ApyrolWérneck. Na dose da uma pastilha pordia, evita as febres palustres, sezões oumaleitas.—A' venda nap principaes phar-macias e drogarias.

Boro Boracicica.— Pomada milagrosapara darthros, eczenias, empingens, quei-maduras e todas as inolestiaa da pelle.

Num cantinho

Sabemos que esse bello artigo foi escriptopelo brilhante litterato dr. Raphael Pinhei-ro.—N. d'A Provincia.

Inscrevei-vos hoje mesmodencia.

na Previ-

Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba-rão da Victoria--Miudezas e modas.

A Iracema--Rua Nova n. 20.

Lauridina—bebida tônica, hygienica,estomachica e de sabor delicioso.—Ven-de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar-macias etc.

Euceina. (De exclusiva propriedade dacasa Werneck)--Especifico infallivel con-tra influenza, gripe, enxaqueca nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabeter.—Os seus effeitos estão com-provados pela observação de clínicosdisiyicfos e professores da Faculdade demedicina do'Rio de Janeiro.—A' vendanas principaes pharmacias é drogarias

A «Economisadora Paulista,» socieda-de internacional de pensões vitalícias.Agente geral em Pernambuco, dr. Ladis-Iao Rego. Rua Raugel, 35.

Club InternacionalEm solemnisação ao 24.° anniversario

de sua installação o antigo e conceituadoClub Internacional realisará, em a noitede 24 de Julho próximo, explendidobaile, nos seus elegantes salões—á rua

aurora n. 53.Para assistirmos á alludida festa, que

promette revestir-se de encantos, comoem annoSjanteriores, teve a digna dire-ctoria, a gentileza, que summamenteagradecemos, de enviar-nos um con-vite.

O apreciado musicista sr. Arlindo Tei-les teve a delicadesa de offerecer-nos umexemplar da segunda edição de sua co-nhecida valsa para piano Fascinante queé dedicada a sua prima, senhorita Ame-rica da Silva Telles.

Custa 2í?000 o exemplar da mimosncomposição.

Gratos.

Trechos, da.biograpbia do dr. EsmeraldinoBandeira:

1891—delegado de policia, no governo do

barão de Lucena;1892—1894—deputado estadual eleito pela

junta governativa (politica do dr. Martins

Junior);1898—prefeito do Recife, no governo do dr.

Gonçalves Ferreira (politica do dr. Rosa e

Silva);1900-1909-deputado federal na politica do

dr. Rosa e Silva;1909-ministro do interior no governo do

dr. Nilo Peçanha e sem politica, de aecordocom as normas do programma de s. exc.

XNa opinião do Diário de Pernambuco o em-

prestimo do dr. Hercuiano Bandeira, o em-

prestimo de 19 mil contos em troca de 50 mil

contos de dividas, realisou-se com o maior

suecesso.Ainda não... Os foguetes devem ser quei-

mados depois de tudo prompto.X

O dr. Rosa e Silva declarou, sem duvida de

espécie alguma, que não acceitava a presiden-cia do senado ou antes a vice-presidência da

Republica e indicaria o dr. Gonçalves Ferrei-

ra se não receiasse os melindres do dr. Si-

gismundo Gonçalves.S. exc. escolheu certamente o general Quin-

tino Bocayuva...O general Quintino Bocayuva foi, talvez,

çeconhecido sem os votos de s. exc.X

Noticia alarmante:«Não tendo comparecido concorrentes para

o fornecimento de gêneros ao rancho das pra-

ças do regimento policial durante o 2." se-

mestre do corrente anno, o conselho econo-mico resolveu comprar administrativamenteos citados gêneros, os quaes serão distribui-dos de aecordo com a tabeliã das refeiçõesdiárias do 1.° semestre.»

Porque desapparcceram os concorrentes?O governo não paga? Não ha quem confie no

governo ?

ACTO I

Na esquina da Lafayette

Scena única

Opposicionista—Oh . meu caro ctronel Ana-tolio ! Então, como vae isso ?

GovBnsisTA—(desconfiado e a olhar para to-dos os lados) Assim... Assim...

Opposicionista—Pode falar á vontade, co-ronel ; os seus amigos já não demoram aquina esquina... Andam retrahidos.

Governista—(cada uez mais desconfiado)—

Não sei porque... ,Opposicionista—Ora, não se faça de inno-

cente. As cousas lá pelo Bio andam pretase... depois da itdhesão â candidatura do Her-mes...

Goveiwíista—(iJníre irônico c irritado)—Bemse ré que roces não sabem o que é politica evivem a sonhar... Caraminiiolas e nada mais.

Opposicionista—O coronel tem carradas derazão. Nós, effectivamcnte. não comprchcn-demos essa admirável politica de todas os

governos... O diabo é que o tal general .sempcnnacbo está fazendo das suas...

Governista—Bemdita ingemuidade, meucaro ! O tal general não passa de um politi-co vulgar e a prova é que ainda nada conse-

guio, a não ser...Opposicionista — (_níerronipc/it/o-o)~AdIie-

rirão Campista, como vocês ssperá vam edi-ziam...

Governista—(disfarçadame. 2.c)Bem, adeus!Seja feliz e crie juizo...

Opposicionista—Outro tanto, coronel, ou-tro tanto...

ACTO II

O MESMO SCENARIO DO 1." ACTO. DlAS DEPOIS

Scena única

GovERNisTA—fao opposicionisla) — Oiá, seufelizardo, já não fala com os amigos velhos...

Opposicionista—Oh ! coronel; não vi osseus galões. Qne ha de novo ?

Governista—Eu sei lá... Bem dizia você hadias que as cousas pelo Rio andavam pretas...

Opposicionista—Acha ?Governista—Pois não ; aquelle Pinheiro é

terrível; vocês podem . gabar-se de ter umhomem e tanto...

Opposicionista—Estou extranhando a suamudança.

Governista—Pois não tem de que ; eu soudireito e não nego prestigio a quem o tem edc sobejo...

Opposicionista—Estou admirado...Governista—Admira-se de pouco... Eu te-

nho até vergonha, neste momento politico.deter pertencido ao grupo do outro. Você járeparou a folha official ?

Opposicionista—Não...Governista—Caladinha, não dá mais mn

pio... O folhetinista quebrou a penna...Opposicionista—Que pena!...Governista—O outro, o Neves... O Neves

Carapicú, como vocês espirituosamente o al-cunharam, não versejou mais... Uma deban-dada!

Opposicionista — Veja bem, coronel, queestas verdades todas sahem da bocca de umhomem que é goremista..

Governista—Que foi... que foi... Não pos-so ser governista diante desta borracheira de

politica; depois, não é por.me gabar, mas eubem vejo que, está situação não pode conti-nuar... Dazeseis annos de infortúnios paraeste infeliz estado...

Opposicionista—O coronel hoje está inspi-rado...

Governista—E' a verdade, homem... Que-ro ver agora com o Nilo no governo como é

que elles se arranjam, elles que votaram embranco na eleição presidencial e até... até...

, Opposicionista—Coronel, permitta-me quelastime a sua nova attitude politica. A oppo-sicão aqui nada conseguirá, tenho a certeza...

Governista—Não diga isto... O general éinimigo do outro, o Nilo também ; o primei-r» com um prestigio e tanto e o outro na

presidência... Você vae ver a safarraseada,

que não ha de ser deste mundo...Opposicionista — Olhe, alli vem um seu

amigo ; nãe se comprometia a palestrar com-migs.

Governista-- (empallidccendo mas disfar-

çando)—Qu»\... Que importam a mim amigos

politicos ? O que acabei de dizer-lhe todos

já sabem...OpposiciONiSTA—Coronel, o seu ex-amigo...Governista — (sahindo) — Quer desabafar

commigo, já sei. Chorar as suas magoas.E' tarde... Ignez é morta... Adeus...

Opposicionista—Adeus, quasi correligiona"rio !

ACTO III

Na praça, da Independência. E' noiteo

Scena única

Opposicionista--Oli! meu caro coronel...Governista—(77*ia/nc/i-c)--Bôa noite !Opposicionista—Venba cá, homem ; deixe

ver um destes boletins que está distribuindo.Governista—(contrafeito)—Pois não...Opposicionista—De que se trata ?Governista—O Nilo chamou o chefe e pe-

dio-lhe um ministro. Foi nomeado o Es-meraldino. Leia*... leia... Veja a vistoria co-lassai do nosso partido !...

Opposicionista—Já sei: comprehendeu anava situação e voltou aos velhos penates...

Governista—Por certo, homem. O chefeé um politico como poucos... Não ha talvezdois no mnndo inteiro.

Opposicionista—Ha dias o coronel aflirma-ra o contrario...

Governista—Desabafos... Depois a opposi-

ção aqui não pode fazer nada... (outro tom)Vocês não contavam com esta ? !

Opposicionista—Talvez fosse maior surpre-za para o governo...

Governista— (apressado e distribuindo bole-tins áspessoos que passavam)—Nem por isso...Adeus!... Adeus!... Preciso ir adiante...São cinco mil boletins...

Opposicionista—Adeus, patriota; você temfibra, meu caro, e para tal chefe, só

gionarios desta natureza... Adeus !brancas ao Neves...

João Minhoca.

Descanso 8... conÉcção íe pedrasdia de ge-

correli-Dê lem-

Brevemente—Casa Bijou--27, rua Ba-rão da Victoria—Miudezas e modas.

Caspas e cal vicie—usem a Toniquina deAlpheu Raposo. Tônico ideal e suave-mente perfumado. Effeito rápido e infal-livel. Vende-se na drogaria e pharmaciaConceição, nas principaes pharmacias earmarinhos.

Grande sortimento de sabonetes de400 réis, 1§000, 1$200, 2$000 e 3$000. RuaNova n. 10.

Quinta-feira era o S. João,nuina festa popular. Ao contrario doque suecede quasi o anno inteiro, a ci-dade é que não tinha bulicio e o campoé que estava longe da quietação buco-li ca.

Não havia, assim, ópportunidade defazer essa cousa habitual que é repousarda agitação urbana, constante e aborre-cida, contra ella procurando um reme-dio na costumeira paz campestre.

E eu fui buscar n'um municipio pro-ximo, onde as casas são poucas e as ar-vores são muitas, nas várzeas e nas mon-tanhas, a movimentação que fugira da

parte central d*este Recife--toda chata etanto ou quanto immunda.

Desejava a vida bem animada era tor-no de mim ; porém de uma cousa faziaquestão absoluta : ter alli o meu espiritointeiramente livre das preoceUi. içõtis detodos os dias.

Para a diversão e o arejamento moralque me eram precisos bastaria talvezuão ouvir falar em politica nem ter dèdar sobre os últimos caso*-*, do Rio a mi-nha opinião, exigida sob o duplo aspectode diagnostico e prognostico; não terter de vel-a contestada quem sabe secom algumas extravagâncias cabclludas;não exgoltar-me a defendel-a, sem von-tade, que não teria havido sequer em expendel-a...

Para isso, para essa liberdade de umdia, de algumas horas, entretanto, teriasido necessário viajar incógnito, não serconhecido de uma só pessoa; n'umapalavra, ir muito longe.

A mira só é possível ir muito perto.Ha muito quem supponhà que nós ou-

tros, rabiscadores de folhas mais oumenos politicas, somos politicos profis-sionaes, politicos da cabeça aos pés, tra-zendo a politica diluída em nosso san-gue, d'e!la lendo feito uma idéa lixa,por ella havendo-nos tornado mononia-niacos.

Esses que assim pensam entendem quesó de politica devem nos falar. Se re-sistimos, desviando a conversa para as-sumptos outros, persistem elles, suspei-tando que tal fazemos por mera genti-leza e desejando ser, também, gentis.

A verdade é que errara duas vezes,pois, ainda quando fossemos politicosprofissionaes, como todos os proQssio-nacs quereríamos, de vez em quando,distrahir o espirito, interessàndo-o empalestras alheias á profissão--cautela in-tuitiva de hygiene mental.' Eu, porém, contava que na quinta-feira ultima, dia de S. João, tomara umtrem, visando recrear, fóra da cidade, omeu espirito, liberto das cogitações ha-bituaes, nem todas agradáveis, e lança-do ao prazer dos aspectos novos ou, an-tes, a elle pouco familiares.

Accrescentava ser o pensamento dapolitica um dos que mais ou o que, emabsoluto, mais desejaria então alijar,desalojar do cérebro.

Pois o que me aconteceu foi isto:ainda não partira o comboio e no va-gon onde tomei logar já se não pales-trava de outra cousa.

Falhara, d'este modo, o meu plano eruira o castello, que igualmente eu fi-zera, no ar, de esquecer até o serviçod'A Provincia n'aquelle dia de sueto.

E houve quem me conhecesse, sol-tando a exclamação da pragmática :

-- Ah 1 Você ia ahi tão calladinho ?E houve quem me interpelasse, exi-

gindo para alli o meu modo de ver so-bre as cousas e os casos recentes da po-litica.

Quiz esquivar:me, tentei substituir oobjecto da conversa, fingi-me de igno-rante das novidades; mas foi inútil,pois os meus interlocutores attribuiamtudo a modéstia e, na sua extrema gen-tileza, não afrouxavam a insistência.

Como o caldo da minha digressãodespreoecupada ji se achava positiva-mente entornado, acabei fazendo-lhes avontade e cahiüdo a fundo no assumptoque elles tinham posto cm discussão eimposto aos meus propósitos.

E' possivel que para o fim tivessemachado ura despropósito aquillo, em va-gon tão cheio. Eu fora, todavia, arrasta-do pela bondade d'elles e sc não esti-vesse em causa uma bondade, que agra-deço, não apparcccríam estas linhas.

O trem chegou, mas, tudo fracassado,regressei uo mesmo, trazendo a mentecheia das preoccupações do costume.

Uma d'eilas foi oscrever a presentenarrativa, conforme Deus me ajudasse,registrando uma opinião apanhada naconversa da ida—que de volta regresseisozinho: \

— O Rosa, o Nilo, o Esmeraldino—nãofaça caso. Vae correr a loteria e com-pra-se um bilhete. Nada menos prova-vel que acertar com o numero da sorte.Comprado o bilhete, porém, está umhomem habilitado. A sorte veio—tantomelhor. Eis uma surpreza ; eis um ale-grão. Simplesmente, os capitães assimobtidos, sem maior trabalho, da loteria--não costumam durar muito n'uma';al-

gibeira só...Ignoro se tem qualquer cousa de piau-

sivel o conceito e transraitto-o aos lai-tores pelo que elle possa valer.

Uma pequena excursão em dia de fe-ria e de festa, para descanço do espiri-to, esquecido das mortificações do tra-balho quotidiano. Tentativa apenas d'es-se esquecimento, logo seguida da idéade aproveitar o passeio para assumptode meia dúzia de tiras. Ora, a grandedistracção...

E' o que se chama descançar carre-

gando pedras,

Acha-se em distribuição o n. 8 d AEvolução, bem redigido orgam raciona-lista que se publica mensalmente nestacidade.

Este numero corresponde ao mez ei-pirante e trazo seguinte summario : *

_I A geração espontânea—Raul Azedo.

II A memória c a educação—O. Victor-III Ura pouco de economia social—Eus-taquio Pereira (Fantca). IV Correlaçõesdo physico e do psychico—F. de Sá. V Ainstrucção musical em Pernambuco --Euclvdes Fonseca. VI Os milagres deLourdes—F. Regnault. VII O julgamen-to—Anatole France. VIII Um inimigo dopovo--H. Ibsen. IX Da natureza das con-sas-(Lucrecio)—C. Porto Carreiro. Cor-respondencia.

Sahiu com diversos erros o nosso ar-tigo de hontem a propósito da ultimatransacção do governo do dr. Hercnla-no Bandeira. Entre outros, num dos pe-riodos do fim, os revisores deixaram«verbas futuras», quando nós escreve-ramos «verbas fictícias».

E assim mais algnnsí.

Repartição :e li;, if iene do estado.—Serviço de honlem : foram feitas 34visitas de pcliò... sanitária; visitas de vj-gHancia medicr. 2; v-u-einações 35; re-vaccinações8; intimados 6 proprietáriospara^ executarem mVdidas de hygiene;desinfecções 0; distribuídos S0 tubos d»Ivmpha vaccinica; remoção 0."—O

dr. Manoel Carlos vaccinará to»dos os dias úteis em seu consultório arua Barão da Victoria n. 54, das 10 ás12horãs

O rheumatismo, moléstia que maisacabrunha a humanidade, desapparececomo por encanto usanÜP-se ° «tnxirde Nogneira,» do pharmaceutiCP ctnmi-co Silveira.

Augmentai vossos recurso como agen-te da Previdência. Condições vantajo-sos. Rua Marquez de Olinda n. 3, 1.*andar.

Brevemente--Casa Bijou—27, rua Ba-rão da Victoria—Miudezas e modas.

GOLLABORÂGAO

Cervejas—todas as marcas a 900 réisa grrafa, na Mercearia Pistola, rua daPraia n. 80.

Do Rio de Janeiro o coronel FranciscoVelloso Albuquerque Lins recebeu o te-legramma seguinte :

«A viuva Affonso Penna e toda sua fa-milia agradecem penhoradissimos suascondolências».

Igual telegramma recebeu o conselhomunicipal de Olinda.

O sr. general Bellarmino de Mendonça,inspector da 5.» região militar, recebeuhontem o telegramma seguinte :

«Agradecendo penhorado suas felici-tações motivo minha nomeação cargoministro estado justiça negócios interio-res aproveito ensejo para oíferecer meusserviços illustre amigo a quem tanto pre-so pelos seus dotes moraes sua intelli-gencia alta cultura—£.meraZ___no Ban-deira, ministro do interior.»

A' bordo do vapor allemão Guahyba,chegado ante-hontem neste porto, veiouma lancha para o serviço da emprezado melhoramento do porto.

Manuel Caetano.

A Iracema—Rua Nova n. 20.

Deverá chegar ao nosso porto nos co-meços do próximo mez o destroyer Matto-Gresso.

As moléstias de senhora e senhoritastaes como suspensões, hemorrhagias, colicas uterinas, flores brancas, inflama-ções do utero e debilidade, são todascuraveis com o soberano e popular me-dicamento A Saúde da Mulher.

Brevemente--Casa Bijou—27, rua Ba-rão da Victoria--Miudezas e modas.

Esteve hontem em nosso escriptoriouma commissão composta dos professo-res Gaspar Rigueira Costa, Alberto Pra-dines e Luiz ue Carvalho, afim. de.com-municar-nos que passa amanhã o 3.°anniversario da fundação da Sociedade"protectora de instrucção popular, inau-gurada era 28 de junho de li)06.

Osmesmoscavalheiroscomm unicaramnos que a alludida Sociedade mantémtrese escolas nocturnas, todas bastantefreqüentadas, pretendendo alargar suaespliera de acção creando um grupo es-colar nocturno.

O 3.° anniversario da Sociedade pro-tectora de instrucção popular não terásolemnisação festiva. A commissão queesteve em nosso escriptorio deseja ape-nas que seja elle registrado pela im-prensa.

Da conceituada Livraria Economica.dosr. M. Nogueira de Souza, recebemoshontem os fasciculos ns. 52 e 53 da ex-cellente obra do professor Rocha Pom-bo--Historia do Brazil (illustrada).

Agradecidos.

Sem a espalhafatosa reclame qneacompanha certas obras quasi semprede paparrotada, o poeta Raul Machadoacaba de publicar na Parahyba um li-vro de versos com o titulo agradável de"Crystaes e Bronzes". .

Instado por um amigo a dizer sobreo livro do poeta a minha opinião, eis-me aqui cumprindo o seu pedido, coma sinceridade de minha franqueza, que,valha a verdade, até hoje ainda não sen-tio os tremores da pantophobia.

Com a sciencia e os seus dados aetnaessobre o espirito um illustre scientistaconsidera que uma cabeça humana éuma câmara negra, onde passam e re-passam imagens dc toda a ordem : ima-gens dos meios outr'ora atravessados,que se representam com uma porçãode sua forma e de sua côr ; imagens dasemoções outr'ora experimentactes, quese representam com uma porção de suadelicia ou de seu azedume.

Refocilado commodamente sobre umacadeira eu terminava a leitura dos ver-sos de Raul Machado quando pude sen-tir e acreditar quanto tem de verdadei-ro e subjectivo o que acima conceituouo talentoso scientista.

A poesia recordativa do poeta com ocrystal dos seus versos foi para mimcomo que uma resurreição, e pela mi-nha cabeça passaram e repassaram, amedida que saboreava os seus sonetos,tempos felizes e amargurados, horas su-premas de prazer e angustiadas de dôr,cujos momentos e lugares desapparece-ram na caliginosa poeira do tempo as-soberbante.

Desmontou com o primor dos seusversos uma quadra feliz, resurgio ve-lhas historias esquecidas ao meu cora-çãó, feve o poder de resuscitar em mimantigas phantasias envoltas na noule dotempo, epmo se. fosse a archeotogia po-derosa, resurgindo á luz do sol eston-teante os impérios desapparecidos daCbaldéa e da Assyria.

E* um livro bom, d;gno de uma leitu-ra altenciosa, um pouco longànitne, semo ar sisudo dos caturras rebuscando oserros perdoaveis dc um principiante,com a avidez de um geólogo nas esca-vações de terrenos paleontologicos, oucatando no terreno revolvido os vesti-gios das primeiraa habitações.

A poesia que na opinião de Alexo deVa negas «es una ficcioi racionai, quesirve de alguna verdad natural, hi>U»-rial, ó moral» e que foi historicamenteo ponto de partida das concepções ge-raes da intelligencia humana, é hoje noBrazil uma doença que ataca os moçosno áureo periodo dos quinze a vinteannos, que lhe dão como eslipendio unsversos estropiados e descoajuntados nasua maioria.

No poeta Raul Machado, porém, ellavi hr a, com gosto e arte, repassada ásvezes de um symbolismo agradável, ou-trás vezes de üm iyrismo suave, e algu-mas das vezes com um pouco de philo-sephia.

A prcoccnpaçãó de arle nota-se emtodos os versos que compõem a segun-da [iiirte do livro intitulada "Bronzes".

•Ahi o poeta é puramente descriplivo,abandona aparte amorosa, como umvencido do amor, e canta divinamentea natureza.

Diga melhor do que eu este soneio ar-tistico :

ONDA

Ergnectta no ai to Dceaóis alta forma rrí.londa,?T ._:__ impt-toíle fera, ar.ieaçadora e hr.iva.A ...¦•¦¦ba coH0SS.-.1 d*, ele. hinls de Java,Sao-de, h.rrivel, no ar, laabeudoo espaço, Dina unia.

E, em breve abrindo o horror da hnrai... goela hedionda,Xe<-rn ãbjsinii do mar—ainda inais gr-S.a e cava,

Encr?spa. cresce, alteia, impina, espnrn^, iiavaE ronca e grun:**. a raira e atrõa e atar de e estro-.da,

Tal. à- vozes ó ilórsb arqnealo, alt.. sicode-o,¦Viiüia raW* tl<m»ada*. enorme de serpsiif*,Na Alma—oceano íuSilito —ama onJa tsenra de ódio :

0"da nepiãdé íéi. í-inir-tran). nte ronca.Qne ferve. empi-Ua, rageeque ura dia 0 homem :.:.'..Kebeutande nu [«ito e amargando na ooeca.

Innegavelmcutc. este soneto allia áqualidade da inspiração a forma e a arteque trescalam elegantemente.

A arte que é, na opinião de Desche-nelle, «a Natureza interpretada por umaintelligencia para as outras intelligen-cias», está

"neste alexandrino primoro-samente identificada.

Raul Machado não é um poeta con-su rumado; nos seus versos ainda existemfalhas que são no emtanto perdoaveis,não só pela sua idade, como tambémpelo meio em que appareceu.

Quando se estuda uma poesia, deve-seter o conhecimento do meio era que elladesabrochou, para se poder fazer omestudo da" personalidade do poeta, e seavaliar a sua originalidade e talento.

O poeta dos "Crystaes e Bronzes" temmais valor ainda porque deve tão so-mente aos seus estudos o preparo qnepossue, e não ao meio acanhado desua terra com as igrejinhas vencedorasdos inconscientes, apoucando aos quetêm merecimentos.

E disse razoavelmente acima que elleainda tinha falhas pelo motivo de terencontrado em uma poesia sua ura errode historia _. n'um soneto um erro degrammatica.

O erro de historia é quando no come-ço da bonita poesia

"Sonho de Artista"elle, esculpindo no mármore o divinocorpo de sua ennamorada, diz :

«Sonho que um novo Raphael de Ur-bino eu sou !»

No emtanto este foi uns dos que poe-Usaram com o pincel os quadros da na-tureza luxuriante.

Miguel Archanjo, bem, este escuipiono mármore divino as ricas formas dabelleza humana.

E o erro de graramatica ó no soneto'"Musa Moça" cm que o poeta diz no ul-timo verso do primeiro quartetto :

"Desse perfume do jardim que evolo".

quando ejle deve saber que este verbo éreflexivo e nunca transítivo.-

No cmtanio, a não serem estas insignifi-cantes falhasLRaul Machado é um poetade valor e nao estará longe o tempo emque elle, se dedicando com vontade aosestudos, tenha a geração futura o pra-zer de ver a sua obra consumadamentevivendo, da vida petrificada dos monu-mentos.

Renato Phaelante.

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ií.

À Província—Domingo, 27 de junho N. 142

LOTERIA FEDERALAmanhã

CONTOS

Terça-feira.

3_^õ£í;_S_355_E_£!__S;vaimmtímmí-aiiB»H[~--?

20CONl.OS

SABBADO'

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CON10S

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE OD SOLIDARIEDADE DA

REDACÇÃO_

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:a. Léonor Pcdrozo 1[BELLECIDA COM A 1

iiilsão de Scott I

" Minha filha Leonorpadeceu durante váriosannos de Eczema e Ane-mia. Recorri a todos osmedicamentos sem obterproveito algum, áté quetive a feliz idéia de dar-lhe a Emulsão de Scottque lhe restituíu a saude.''—ANTÔNIO PEDROZO,Campinas, S. P.

Nada desfeia mais orosto das senhoritas comoa côr macilenta, os cravos,espinhas, eczema e outraserupções da pelle que pro-vêem da impureza dosangue.- A Emulsão de Scottregenera e enriquece osangue melhor e maisrapidamente que nenhumoutro remédio, expelle dosystema toda a impurezae dá á tez a côr rosadaque é distinctivo de beíle-za e saude.

Exigir sempreesta marca, sema qualnenhumaEmulsão ê boanem legitima.

Scott & Bowne, Chimicos, Nova York

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„ _.Já pessoa nervosa precisa tomar um bom tomco equsanto mais cedo melhor» E' fácil curar a simples ner-vosidade, a nevralgia* a insomnia, a falta de appetite ©a cãepiiiçta&eí

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Âs Pilulas Rosadas do Dr. Williams têm provado serum remédio excellente para essas indisposições tão'communs.

Sã© um fortiScante efficaz para ©s nervos,restituindo ao systema a força e a energia. Hoje emdia Sia milhares de homens e mulheres que vivem debaixode uma agitação nervosa constante, já por causa | deprivações ou pezares, já por excessos ou imprudências.N?estas pilulas acharão os leitores um poderoso auxiliopara acalmar a irritabilidade e restaurar as forças.^ .

E? Biteressante o que escreve o conhecido negociante$%*_ HMffi____ Fraga» de Pesqueira, Pernambuco, acerca

úo seis próprio caso s"Pcvtó ds grandes dores pelo espaço de 4 annos e nenhum remédio nem medico

-tiiáxzãÁ poáz? curar o meu mal» O meu principal padecímento era a Nevralgia, da qualc.í -.cíírii ccmtír__tadamente, e como não obtivesse allivio, outros symptomas augmen-Lu* :rn o meu padecer, dando em resultado ver-me eu obrigado a abandonar o meu tra-boíbo. Perdi completamente o appetite e fiquei extremamente fraco. Tinha visto nossorria^. r .cotsimendaçSes' das Piíuías Rosadas do Dr. Williams e decidi esperímental-as.Ba-taram q-iíímò dias oara sentir allivio, e continuando com o simples tratamento, obtiveo*n dois úzézéi uma cura completa. Não vacílío em recommendar gostosamente esteefficaz remédio para esta classe de desarranjos nervosos/*

0 envolucro está impres-

so em encarnado sobre

papel cor de ?asf-*.

Gratidão e felicitaçãoParahyba, 6 de julho de 1882--IUm. sr.

pharmaceutico José Francisco de Mou-ra.—Capital.

Tendo-me v. s. applicado o seu ELI-XIR DE CARNAU-BA E SUCUPIRA COM-POSTO, para o tratamento de darthrosde que se achava atacado o meu filhoRicardo, tendo findado hontem a ulti-ma garrafinha do mesmo remédio, ve-nho participar a v. s. que o resultadofoi em tudo vantajoso, porque o meudito filho acha-se perfeitamente curado,de tão rebelde incomraodo, que nãoobteve com o emprego de outros reme-dios que foram applicados para este fim.Portanto queira v,. s. acceitar os meusprotestos ae agradecimento, e ao mesmotempo felicital-o por sua maravilhosadescoberta.

Para que meu testemunho venha ser-de beneficio á algum padecente devir

M Vendem-se semente era JI |'|f]|^§K^k l^pSÉ

p pacotes eguaes a este. f| 1 fr^^kOE? ilinSffifil vi jyL _á-o"_&_j___ \_i*yir .%,$ ^^^^^^^^^^>^^^s____s^£________2__y —————

ig ' vbkdkes-se em todas as DROGARIAS E PHARMACIAS. OKo.4. ,

W^m-B .... ,, i¦-..._..'jEKEBSZ-SXt&zrzzn-.TT—i.-'CTreilu._***m-.'gBE^^ ^iS*^^~"teyJ|j^"^%^T^rr3^^^ ' ii«--«i—********TMinwr__M ___¦ ¦ i »l •.inm**'*^****************'

Mr. Fernand Dramard

igual moléstia, pôde- v. s. dar-lhe publicidade. 'f

Sem outro motivo.? sou de v. s. criadoe obrigado, Ricardó?A. fyiiz da Rocha, ar-tista com loja e officina de funileiro árua Conde d'Eu n'esta cidade.

(Reconheço a firma supra, por ter dei-la perfeito conhecimento, do que doufé.

Parahyba, 2 de julho de 1884.Em testemunho da verdade attestado.0 tabellião publico interino, Maximia-

no A.M. da Franca.

A' venda em todas as boas pharmaciase drogarias e no deposito geral

DROGARIA RABELLOAntônio Rabello & Filhos

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lhas de barro ou de zinco. — B*simplesmente uma pedra artificial em fôrma de azulejo em cuja composiçãoentram apenas o amianto e o cimento Portland, dois materiaes que unidos apre-sentam ama resistência equivalente'a própria pedra.-

Sao estas as suas propriedades principaes :

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3. Superficie plana e grossura única;

4. Resistência absoluta contra o fogo;

5. Insensibilidade ao calor e á electricidade;

6. Leveza até agora ainda não alcançada;

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Emfim, é uma maravilha que offerecemos aos nossos bons fregue-zes por preço relativamente módico, pedindo-lhe.s uma visita ao nos—so armazém, onde encontrarão amostras e grande deposito do referi-do material.—

Recife,-64, Rua Marquez de Olinda, 66.

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de minas, podendo ser encontrado á ruaImperial n. 48.Plisse e rucle de seda

de $400, $500 e $600 o metro recebeuum lindo sortimento a Casa Americanaá rua Nova n. 42. ,

AO COMMERCIOTendo desde o dia 17 do corrente, dei-

xado, voluntariamente, a casa commer-ciai dos srs. Gomes Fonseca & C.-», façoa presente declaração para evitar duvi-das que possam affectar á minha repu-tação.

Recife, 25 de junho de 1909.Olivio da Costa Alecrim.

-»— 5"...é propicia a epocha para uma tem-

porada em Garanhuns, onde o HotelMotta hospeda com particular fidalguia.

AvisoDeposito central de carvão--Rua da

Penha n. 21—Saccas a 900 rs.Esta carvoaria continua a vender para

as freguezias de S. José e Santo Antônio,carvão bom da Russinha e outros luga-res do centro. Não se illudam os com-pradores com carvão barato que por900 rs. já dão prejuízos, salvo de barca-ça; reparem as saccas grandes e bemcheias, venham ver.

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latheiÉa elementar i sciencias physicasJoão E. G. de Souza, tendo os cursos

preparatório e superior pelas escolasmilitares, propõe-se a ensinar as disci-plinas supra e as matérias exigidas ámat-icula nos cursos de odontologia epharmacia, bem assim exercicio dasarmas e esgrima de espada, florete ebayoneta.

Pode ser procurado no antigo quarteldo 27.° batalhão—Soledade.

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À TODAS AS MAISNa «tíqueluche, o que é terrivel;

«ão os accessos de tosse. A tosseimpede a criança de descançar ede recobrar forças, e as pobre-sinhas definham então á olhos vis-tos. Eis porque aconselhamos ásmais que têm filhos com coquelu-che, de lhes dar Xarope Follet.

O emprego do Xarope Follet, nadose de uma ou 2 colheres, das dechá, é quanto basta, na verdade,para calmar completamente a tosseda criança e dar-lhe um somno "cal-mo e natural que faz com que ellarecupere em pouco tempo as for-ças.* A cura vem então depressa>As crianças de mais de 5 annos deidade podem tomar, sem inconve-niente, até 3 ou 4 colheres, das dechá, de Xarope Follet, por 24 ho-ras. Como o xarope é um poucoacre, pode ser dado em um poucode leite. Á venda em todas as phar-macias. Deposito geral : rüa Ja-cob, n° 19, Pariz. 9

... descançar, convalescer gozar osbons ares d'aquelles que tonificam sóem Garanhuns no Hotel Motta. ._

... quereis rejuvenecer ? ide ao Mottademorae lá 30 dias todos os annos ealém de tudo nunca envelheceràs.

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Rua Barão da Victoria n. 200 proprietário deste novo estabelecimento solicita do pu-*-

blico em geral a fineza de uma visita ao mesmo, garantindoque a preços resumidissimos acha-se habilitado a servil-o emquaesquer artigos de "armarinho e perfumaria", que além de no-vissimos são variados em gosto e qualidade.

João ITcnoa ;_^-ih !¦!¦¦¦¦ n ¦ n ¦_________________¦__________¦» __________ ,i,„r _¦ i ¦!* ¦ - —..-.- —I—I—1 ^^_^_—.^^^^^—_^__.^^^_^_^^.^^^^^^^,^^^^^^m^^^^^*^m^^^^^ll^^^^^^*tm»-a»mmXmÊmm^mm*^^Brevemente

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BARA0 DA VICTORIA-- 27Previdente Pernambucana

Recebi do sr. José Joaquim de CastroMedeiros, thezoureiro da Previdente per-nambucana, a quantia dé rs. 4:500*000com 500*000 rs. que já recebi comoadiantamento, prefaz 5:000*000 rs., pecu-lio a que tinha direito pelo fallecimento edeclaração de meu marido Manoel Joa-quim da Silva, do que dou plena e geralquitação.

Recife, 16 de junho de 1909.- Maria Joaquina de Salles e Silva.

(Está legalmente sellado).O thezoureiro,

Castro Medeiros.

'Cintos finos de pellicade $300 até 2$000; grande sortimentorecebeu a CASA AMERICANA á ruaNova n. 42.

1

SECÇÕES LIMOEIRO E CONDE DEUHorário dos trens,que conduzem passageiros, a vigorar do dia 1 de julho de 1909

ESTAÇÕES

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Recife ("Brum).EncruzilhadaArraialMacacosFabrica Industrial (Parada) CamaragibeSão Lourenço.TiúmaMussurepeSão Severino (Parada) Páo d'Alho.Fio esta dos Leões

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Floresta dos LeõesTracunhãemNazarethJunco (Parada) *.._..Lagoa SeccaBaraúnaAlliançaPurezaTimbaúba.....TimbaúbaRosa e Silva.Itabayanna ...i.

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EntroncamentoEspirito SantoReis • •Engenho Central (Parada) *Santa RitaFabrica de tecidos (Parada)ParahybaJacaré (Parada)

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EntroncamentoCoitezeiraPilarItabayanna

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* Os trens somente pararão nestes pontos quando tiverem de embarcar ou deixar passageiros.. Haverá serviço entre Recife e Parahyba e todas as demais estações da secção Conde d'Eu e vice-versa ás segundas, quartas-feiras e sabbados,

tendo logar baldeação no Entroncamento para as estações entre Entroncamento e Independência e em Mulungu para o ramal de Alagôa Grande.Na estação de Timbaúba haverá uma demora sufficiente para as refeições dos passageiros.Recife, 21 de junho de 1909.

A. T. CONNOR,Superintendente interino.

A grippe em estadoadeantado e grave

Attesto que os graves resulta-dos de uma grippe prostaramquasi a morte meu filho Anto-nio de 14 annos, que tomandoquantidade de drogas, nadapoude conseguir para melho-rar, ao contrario, seu estado eracada vez mais desanimador.

Medicando-o com o REME-DIO VEGETARIANO do DR.ORHMANN, recuperou comopor milagre a saúde, melhoran-do logo as primeiras doses, jácombatendo o seu delicado es-tado de fraqueza e excessivo fas-tio, como reanímando viva-mente com tanta presteza quese pôde reputar um medica-mento verdadeiramente mila-

0 groso. Restabelecido e comple-tamente curado meu filho, ve-nho trazer mais esta prova daefficacia do REMÉDIO VEGE-TARIANO do DR. ORHMANN.

Rafael Paiva de Rezende.Rua da Alegria, 15—Rio de

Janeiro.

Vendem-se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade

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lho com a espiga e casca, e outros apparelhos modernos de preparar pasto.Machinas para despolpar e beneficiar café e arroz.

Prova incontestável(Municipio de S. Lourenço) Potreiros,

2 de novembro de 1907. .

Illmo. sr. pharmaceutico JOÃO SILVASILVEIRA

E' com a mais profunda satisfaçãoque venho attestar a cura admirável queobtive com o poderoso Elixir de Noguei-ra, Salsa, Caroba e Guagaco lodurado, desua invenção.

Durante multo tempo soffri horrivel-mente de duas feridas no rosto, muitoembora recorresse a todos os remédios,receitados para o caso, sem obter o me-nor resultado.

Eis quando, um amigo me fallou deseu santo remédio, cujas virtudes enal-teceu.

Interessado pelo que ouvira usei-o, fi-cando radicalmente curado apenas comõ vidros do maravilhoso Elixir de No-gueira.

Como verdade_ e prova insignificantede minha gratidão, firmo este attestado,podendo fazer o uso que convier.

De v. s. amigo gratoSerafim da Costa dos Santos.

Testemunha — Max Stenzel, redactore proprietário do Der Bote.

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A alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos trabalhos,classificados entre os melhores, mais artísticos e perfeitos que se executam no Brazil, é a melhor reclameque delles podemos fazer.

A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua preferencia, cumpre-nos declararque o GRANDE PREMIO com que fomos galardoados representa para nós um incentivo a mais, quenos fará levar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos.

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• SOÉ-ade reGreatiYa DeZ _e MarÇO . I^S„!.mleÍlaoaS 2 casinhas acima, Rua da Aurora H. 25 cofre Milners e grande sortimento" dei'"" Àó a™ nos constou não se realisou ne- Mirr.mi7TAn.orim. 600 saccos com 45«K)| Conferi

38 —

Rh.eumatismosN-àoha remédio mais" poderosoque o xarope de velame composto

paira a cura do RHEUMATISMOproveniente de Gonorrhéas antigase rie moléstias syphiliiicos.

„ BOTICA FRANCEZAnua do Bom Jesus n. 22

E TUAS PRINCIPAES PHAHMACIAS

recreativa Dez deASSEMBLKA GERAL E EXTRAORDI-

NARIA, DOMINGO 27 DE JUNHO _E1909.Convido os srs. associ-^os a compa-recerem em a nossa 5ede á rua Paulino_amara n. l_, l,° andar, domingo as 4 emeia lioras ^a tardej a fim de tomaremconnecir^gQtQ da resolução tomada pelacompassa,, administrativa

A commissão administrativa.

_1 amor aos dentestem

u. fre.ÇP 115000 réisE nm denüfrmio maravilhoso, «_,r_?H_?_T Vg,?davel> serve Para as do-.-res de dentes, tira o máo hálito da bocea,também serve para limpar os dentes,curti com certeza a carie dos dentes èa_ intiammações das gengivas, em pou-cos dias, faz os dentes alvos, deixa naJpocca uma sensacção de frescura deli-«sosa e persistente.

MODO DE USARNos dentes furados bota-se um algo-dao molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com água, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se nas pharmaeias Passos,á rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntomo na mesma rua n.38, na Droga-ria Silva Braga, na rua da Cadeia ns. 58e bu, na agencia de jornaes, beco doOttAidor n. 1, preço 1*000,

preferen-o VinhoPeçam |

Barba_o.

m FERIDAS ANTIGASUlceras Gommas, Escrophülas e Dar-tros curam-se radicalmente com a po-toada e xarope de velame composto de

H- de Rouquayrol.Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22 e nas principaes phar-macias e drogarias

fll __ _______¥ J*

te deSão chamados os srs. mutuários pos-suidores das cautellas de números abaixo

mencionados, para resgatal-as ou refor-mal-as em virtude de já se achar exgot-tado o prazo de seus empréstimos ( 6 mezes ) e terem de ser as mesmas . endidasem leilão, segundo o disposto no art. 30,§ 5.o do regulamento em vigor.

NÜMEROS:65176 66619 66818 66926 67077 6714365394 66621 66819 66930 67080 6714465422 66626 66823 66931 67083 6714565456 66627 66824 66936 67088 6714665962 66630 66825 66937 67093 6714865993 66638 66828 66950 67096 6715166091 66645 66832 66951 67097 6715266170 66646 66834 66953 67099 6715366214 66662 66836 66954 67101 6715466268 66667 66o37 66955 67102 6715566423 66670 66839 66956 67103 6"15666427 66673 66840 66958 67104 6715866429 66682 66845 66960 67106 6715966434 66684 66846 66968 67107 6716066435 66691 66847 66976 67108 6716266436 66700. 66851 66980 67109 6716466442 66704 66854 66985 67110 6716766451 66713 66855 66986 67111 6716966469 66715 66857 66988 67112 6717766478 66733 66867 66990 67113 6717866480 66735 66870 66996 67115 6718066482 66736 66871 67006 67121 6718266490 66741 66872 67007 67122 6718466503 66747 66878 67020 67123 6718566518 66748 66880 67022 67124 6718766521 66765 66887 67026 67125 6718866534 66767 66888 97028 67126 6718966548 66769 66889 67033 67130 6719166550 66775 66892 67037 67131 6719366560 66778 66896 67038 67132 671956656a 66781 66898 67043 67133 6719966567 66782 66900 67050 67134 6720066571 66785 66901 67051 67135 6720866575 66790 66907 67053 67136 66581. 66797 66909 67055 67138 66588 66804 66914 67062 67139 66593 66814 66917 67064 67141 66610 66817 66924 67069 67142

gerente,Samuel Martins.

venderá em leilão as 2 casinhas acimades.criptas.

Podendo desde já serem examinadas.

Previdente pernambucana2.a chamada

... SERIE BTendo sido autorisado o pagamento

de rs. 875$000 ao sr. José Cantinho daMotta Ferreira, pecúlio a que tem direitopelo fallecimento de sua esposa d. AnnaCarolinà Areias Ferreira, convido aossrs. sócios a levarem á rua Nova n. 17,ao dr. Nogueira de Souza, a quota de rs.5$500, conforme determina o art. 12 dosnossos estatutos.até o dia 30 do corren-te, quando termina o prazo sem multa.

Recife, 14 de junho de 1909.Castro Medeiros,

thesoureiro.

Cirurgião dentistaM, CASTELLO BRANCO, cirurgião den-..lista pela Faculdade de medicina do

Rio de Janeiro.Colloca dentes pelos melhores systemas,

com chapa de vulcânite ou ouro e semchapa, bridge vork, dentes pivoi comespigão metálico ou madeira.

Obtura a ouro, platina, cimento, mine-ral etc.

Restaura dentes a ouro e colloca coroasartificiaes.

Extrae dentes ou raizes com ou sem em-prego de anesthesia local.

Corrige anomalias do systema dentário.Trata de fistulas dentárias, abeessos al-

veolares, periostite e todas as moles-tias próprias da mucosa boccal.

Dispõe, para os trabalhos de suá prpfls-são, de apparelhos e instrumentos aper-feiçoados e material dos mais acredi-tados fabricantes americanos e ingle-zes.

Consultas das 9 ás 5.Rua da Imperatriz n. IO

PRIMEIRO ANDAR

-Banco de PeraamlincoSão convidados os credores deste Ran-

co a receberem.em sua sede, á rua doCommercio n. *40, a ultima prestaçãosobre os seus créditos.

Recife, 2 de abril de 1909.A directoria.

Agente OliveiraUão

DECLARAÇÕES

Conpíiliia do BeberSAvisa-se aos srs. concessionários que

o preço d'agua a vigorar no próximomez de julho será de rs. 4$800 parao minimo do consumo e dp $320 por me-tro cúbico excedente, visto como a taxamedia do cambio a 90 dias de vista nes-te mez foi de 15 1/16 por 1000, conformecertificou a junta dos corretores.

Previdente peraailçana62.» e 63.* chamadas

SERIE ATendo sido autorisado o pagamento

de rs. 5.000&000 ao sr. Plinio GuedesAlcoforado, pecúlio a que tem direitopelo fallecimento de sua mãi d. Flora deMoraes Guedes Alcoforado, e rs.....5:000$000 a Gemma Bruyére, pecúlio ins-tituido pelo sócio Aristides Brúyére,convido aos srs. sócios a trazerem árua Nova n. 24 a quota de rs. 11^000das duas chamadas acima como deter-mina o art. 12 dos nossos estatutos atéo dia 7 de julho de 1909, quando termi-na o prazo sem multa.

Recife, 27 de junho de 1909.O thesoureiro.,

Castro Medeiros.

Associação beneficente dos empregados daCompanüia Ferro-carril de PernamltucoA' exma. sra. d. Leopoldina Severina

de Oliveira Costa foi pago em 18 do cor-rente, conforme o recibo abaixo, o pe-culio a que tinha direito em virtude dofallecimento de seu marido Pedro Ale-xandrino Costa, sócio desta associação.

--Recebi do sr. Manoel Poppe Gyrão,thezoureiro da Associação B. dos Em-pregados da Companhia Ferro-carrilde Pernambuco a importância dè238$000. correspondente ao pecúlio a guetenho direito pela morte de meu maridoPedro Alexandrino Costa pelo qne lhedou plena e geral quitação.

Recife, 18 de junho de 1909. \(Assignado) Leopoldina Severina de Oli-

veira Costa.

Veneravel Irmandade do Senhor Bom Jesusdos Martírios do Recife

SEGUNDA CONVOCAÇÃOELE1Ç O

De conformidade com a lei que nosrege, convido os irmãos ex-mesarios, eos da actual mesa, nos gozos de seus di-reitos a comparecerem hoje ás 2 horasda tarde, em nossa egreja e reunir-seem assemblea geral de eleição dos no-vos funecionarios que teem de adminis-trar r.sta corporação no periodo de 1909a 1910.

Recife, 27 de junho de 1909.O provedor, Adolpho Solano.

Cooperativa dos ínnccionarios pnlcos, em14 de jiló de 1909

EMPRÉSTIMOSDe ordem da directoria, convido os

srs. sócios em atrazo para com empres-timo a se regularisarem dentro de 40dias, sendo-lhes permittido reformal-osaccumulados dos juros vencidos e den-tro dos respectivos créditos.

O 1.° secretario,João C. Fonseca de Medeiros.

Do estabelecimento de molha-dos sito á rua Direita n. 1.4,hoje Marcilio Dias.

Constando:De importante armação de amareilo

envidraçada, balança, pesos, medidas,depósitos, carteiras, outros utensilios egeneroede estiva, bebidas finas etc.

Quarta-feira, 1 de julhoÃo meio dia

No estabelecimento sito á ruáDireita n. 14

O agente Oliveira, autorisado pelo sr.Aurélio Greca, procurador de Braz Fer-raro, venderá em publico leilão a excel-lente armação envidraçada, utensilios egêneros, para pagamento dos credores.

Garante-se as chaves do prédio aocomprador da armação.

Quinta-feira, 1 de julhoAo correr do martello «

Agente PaivaAgencia rua dr. Rosa e Silva

n.M

Boi leilãoQuinta-feira, 1 de julho

Uma boa mobilia austríaca completa, 1chie espelho veneziano (cristal), mo-derno toilette, esplendido guarda-ves-tidos, solido guarda-louças suspensocom mármore, aparador, camas paracasal, commodas, jarros, finos qua-dros, ettageres, apparelhos dc porcel-lana para jantar e almoço, vidros, bis-cuits, 1 carro para criança etc.

DescripçãoSala de visitas

Uma boa mobilia austríaca em cor denogueira, completa, 1 chie espelho ve-neziano (cristal), porta-bibelot, 3 centrosde fantasia, 6 chies quadros, 1 lindo por-ta-flores com finos vasos, 2 finas escar-radeiras, 1 grande tapete para centro, 1dito avelludado para sofá, 2 finos jarros,2 ettageres entalhados de carvalho comespelhos, 6 ettageres torneados, 6 lançaspara cortinados, 1 chie álbum para re-trato, 1 mesinha para o mesmo, 2 Dun-kerques com mármore, 1 porta-beaga-las, 2 estatuetas de biscuits, diver bis-ciaits e enfeites, 1 candieiro de pendurar,2 columnas e 2'cachepots verdes.

. Primeiro quartoUm moderno toilette com chapa de

mármore e espelho biseauté, todo guar-necido de erable, 1 bom lavatorio commármore e espelho, guarnecido de era-ble, 1 chie guarnição de fina porcellanapara lavatorio, 1 moderna cama france-za com 2 vistas para casal, 1 cupola, umbidet com pedra, diversos biscuits e en-feites para toileite.

CORREDORUm sofá de pau carga (pequeno), 2

consolos e 6 cadeiras.SEGUNDO E TERCEIRO QUARTOSUm esplendido guarda-vestidos de

amareilo vinhatico, 1 cama para casal, 1berço, 1 cama para criança, 1 cupola, 1solida commoda de raiz de amareilo, 1lindo santuário, 1 chie lamparina, 2 re-dornas para imagens, 1 lavatorio de ama-rello, 2 cabides, 2 bancas com gavetas,1 bidet, 1 toilette dejacarandácommar-more e espelho, 1 armação para lona, 1candieiro para quarto.

Sala de jantarUm importante guarda-louças com

suspensão e chapa de mármore, todoforrado a cedro, solida mesa elásticacom 3 taboas, 1 bom guarda-comidas decolumna, 4 aparadores torneados, umamarqueza de amareilo, 1 quartinheira, 1candieiro belga, 1 esplendido relógio deparede, bom regulador, 6 quadros di-versos, 1 mesa pequena, 6 cadeiras dejunco, 1 filtro com torneira, 4 ettageres;1 chie apparelho de fina porcellana comramagens para jantar com 138 peças, 1dito para almoço com 34 peças, 2 finasfrueteiras, 1 chie licoreíro, 2 garrafaspara vinho, copos para água, ditos decores, ditos com pé, cálices, chicaraspara chá e café, 1 porta-queijo, 1 galhe-teiro, pratos avulsos, fundos e-razos, 12talheres, 1 prato de vidro, 2 doceiras, 1leiteira, bandeijas para jogo, 2 cadeirasespreguiçadeiras, 1 carro para criança, 1machina para costuras, 1 banca para amesma, 1 machina para café. .

SALETAUma mesa redonda, 1 estante, 1 quar-tinheira pequena, 1 jarra, 1 deposito e 1

machina a carboreto.COSINHA

Uma mesa, 1 porta-pratos, 1 frascogrande, 2 folhas de zinco, diversos obje-tos para jardim, diversos objectos paragaz, 1 tiqa com diversos objectos e mui-tos outros moveis e objectos que estarãopresentes no acto do leilão.

O agente Paiva, autorisadopelo sr. João Alexandre Feito-sa, que com sua familia se re-tira para o interior do esíádo,venderá em leilão todos os mo-veis e mais objectos acima des-criptos para entrega da casa.

Quinta-feira, 1 de julhoáo meio dia

Rua Velha n. 51, (Boa-Vista)Ao correr do martello

Rua da Aurora ... 25O agente Fragoso, competen-

temente autorisado por umaillustre familia, que se retirapara fora da cidade, fará leilãodos moveis e mais objectosacima descriminados

Âo correr flo martellAgente Pestana

ífliDe duas terças partes do sobrado de 2

andares e sotão, sito á rua Marcilio Diasn. 29, outr'ora n. 31, tendo de frente opavimento térreo 4 portas e 4 janellasem cada andar, edifieado em terre-no próprio, tendo duas frentes uma pa-ra rua Marcilio Dias e outra para oLargo do Mercado, rendendo 200$000mensaes.

Um dito também de 2 andares sito árua do Fogo n. 18, esquina da travessado Carmo, edificada em terreno próprio,rendendo 100$000 mensaes.

Quinta-feira, Ne julhoAo meio dia

Em seu escriptorio, no arma-zem d rua ido Marquez deOlinda n. 21.

O agente Pestana, legalmente autorisa-do, venderá livre e desembaraçado dequalquer ônus, os prédios acima men-cionados.

Agente PaivaAgencia Rua dr. Rosa e Silva

n. 49AVISO

Grande leioFinos e sólidos moveis, chie espelho

oval, jarros, quadros, aparelhos de por-cellana para almoço e jantar, vidroscristaes, diversas vaccas leiteiras etc.

Domingo, 4 de julhoNA •

CAPUNGAAnnuncio detalhado, nos jornaes de

sexta-feira, 2 de julho.

Roente 0

cofre Milners e grande sortimento demiudezas, quinquilharias como sejam :gravatas sortidas, mantas de seda, dúziasde carriteis de linha, extractos, cosmeti-cos, água Florida, tônico, óleos para ca-bello, pó de arroz, sabonetes, luvas, abo-tuaduras, broches, escovas, bonecas,pentes, colarinhos, punhos, lenços, linhade novello, fitas, botões de madrepero-la, ditos de ouro, thesouras, meias, agu-lhas, grande quantidade de livros sendo:uma obra em 1 volume denominado«Terra Illustrada», 1 dita em 6 volumes«Historia Natural», os «Miseráveis», «Mar-tyres da Sciencia», «Heróes do Traba-lho», «Historia da prostituição», «A egre-ja e o estado», Judeu Errante», «Historiada Inquisição», «Revolução pernambu-cana», «Obras de frei Caneca», livro doespirita de Allan Kardec, «Historia Uni-versai», de César Cantú, «Direito Écle-siastico,» de Villela, «Historia do Povo»,outros muitos livros, diecionario.. etc,moveis, roupas e outros objectos que se*rão vendidos

Ao correr do martelloSegunda-feira,. 28 do corrente

A's 11 horasNo referido estabelecimento d

rua Direita n. 17O agente Oliveira, autorisado por man-

dado do illm. sr. dr. juiz municipal da l.«.vara, venderá em leilão a armação e to-dos os artigos, livros, moveis e mais ob-jectos acima descriptos, pertencentes aoespolio do finado Manoel Cfementino Ri-beiro.

Áò íjTie nos constou não se realisou negocio algum.

Aguardente.— Para o agriculttfrj cota-se de450 a 500 a canada, conforme o gráo. Jíler-cado firme.

Álcool.—Para o agricultor cota-se de 1$000al$050 a canada, conforme o gráo. Merca-do firme.

Borracha.—Cota-se a de maniçoba a 1$300e a de mangabeira a 800 réis o kilo, con-fo -me a qualidade.

Bagas de mamona.—Coia-se este artigo aopreço de 1$900, pelos 15 kilos, estação.

Couros salgados seccos.—Cota-se este ar-tigo ao preço de 920 réis o kilo.

Couros verdes.-—Cota-se este artigo, paracortume, ao preço de 600 réis o kilo.Caroços de algodão. — Cota-se este artigo

ao preço de 780 a 800 réis conforme a pro-cedencia pelc3 15 kilos.C*fé.—Cota-se o gênero do estado ao pre-

ço de 8$000 pelos 15 kilos.Cera de carnaúba—Cota-se este artigo ao

preço de 18v000 a 20*000 conforme a qua-lidácic, pelos J5 kilos.Cacau— -Cota-se este artigo ao preço de

7*500 a 89OOO pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de Mandioca—-Cota-se o gênero doestado o sacco coni 50 kilos a 5$00Ó. Idem,idem o sacco com 60 kilos de G$U00 a6$200, conforme a qualidade.Feijão mulatinho.—Cota-se o gênero bar-rado do sul ao preço de 13$500 a 1 .$000e o gênero novo ao preço de 15,jC00 a16S00O o sacco com 60 kilos. conformea qualidade.

gênero do sul an preçoe o do estado de 140 ana estação, conforme a

Miranda & Ani o rim. 600 saccos com 45000kilos de assucar de usina e 30 saccos com2250 kilos de assucar m__scavad___

No hiate Bom Jesus, para Natal:L. Kar .osa & C. 7 caixas com 104 litros de

aguardente, 2/5 barris com 160 litros de al-cool, 11 latas com 193 kilos de pliosphoros, 3.caixas com 180 kilos de manteiga, 2 caixascom 120 kilos de banha, 4 caixas com 270 ki-los de doces, 40 caixas com 250 kilos de ve-las stearinas, 20 saccos com 1350 kilos de ar-roz, 15 saccos com 900 kilos de café, 5 saccoscom 300 kilos de feijão, 20 saccos com 1200kilos de milho, 25 saccos com 1875 kilos deassucar cristal, 10 barricas com 600 kilos deassucar refinado.

No hiate Neptuno. para Mossoró :L. Barbosa & C. 500 saccos com 25000 kilos

de farinha de mandioca.Na barcaça D. Lalá, para Natal: -Amorim Fernandes & C. 20 saccos com 1200

kilos de arroz.

Confes9ando-se desde já gratosque se dignarem comparecera

aos

Rosa

ipi MiLeilão

üsmEscriptorio na rua Marquez de Olinda n. 32

Leilão

A Gl/." flo Gr/ircL. do Un:.AUG.\ E SUBL.\ LOJ.\ CAP.'.

«Restauração Pernambucana »Sessr. Mag.-. de Pos.-. e Inic.-.

São convidadas todas ás co-irmãs eII.:. deste Aug.\ Quad.\ para a sess.-.mag.-. de posse e inic.-. que se realisaráno dia 29, ás 7 boras da noite.

Secret.-. daAug.-. e Subi.-. Loj.-. Cap.-.Rest.-. Pernamb.-. aos 23 de junho,

1909E.-.V.'.O Sec.-.BC.,12.'.

Ageme Irrira2.° Leilão

De um bom sobrado de 2 andares e so-tão, sito á rua Vidal de Negreiros n. 20,(antigo pateo do Terço) freguezia de SãoJosé, tendo 3 portas de frente no pavi-mento térreo, 2 salas, 3 quartos, quintalmurado, água encanada, etc. O primei-ro andar com varanda de ferro corrida,2 salas, 3 quartos e cosinha externa. O 2.°andar, os mesmos commodos do primei-ro e sotão, 1 quarto, cosinha etc.

Uma casa térrea de pedra e cal sita árua de S. José n. 13, freguezia do mesmonome, tendo porta e janella dé frente, 2salas, 1 quarto, cosinha, apparelho equintal murado etc.

Quarta-feira, 30 do correnteAO MEIO DIA

Em seu escriptorio, d rua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz municipal da provedo-ria, a requerimento do inventariante dosbens deixados pelo finado Manoel Fer-nandes de Azevedo Ramos, venderá empublico leilão judicial, os prédios acimadescriptos, para occorrer as despezasdo inventario etc.

Podendo desde já ser examinados pelossrs. pretendentes.

|ente íernetEscriptorio rua Marquez de Olinda n. 53

Esplendido leilãoDomingo, 4 de julho

No arrabalde ApipucosOpportunamente annuncios

os jornaesem todos

YBira2." Leio

De prédios na freguezia de SãoJosé, espolio de BernardoJosé da kocha.

A saber:Uma casa térrea sita á rua Padre Fio-

riano n. 12, tendo porta e janella defrente, 2 salas, 2 quartos, cosinha exter-na e quintal murado.

Uma casa térrea sita á rua do Ipyran-ga n. 9, tendo porta e janella de frente,1 sala, 2 quartos e cosinha etc.

Quarta feira, 30 do correnteAO MEIO DIA

Em seu escriptorio ã rua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz municipal de orphãos,á requerimento do inventariante do es-polío do finado Bernardo José da Rocha,

GRANDE LEILÃOEduardo Fragoso

Preposto do agente BurlamaquiEscriptorio rua Quinze de Novembro n. 24,

1.° andarDe 1 bom piano de Pleyel, bons e

bem conservados moveis, espe-lho oval, espelhos diversos, cen-tros de bamdú, apparelhos de al-moço e jantar, dito de cristal,jarros, figuras de bronze imita ção,ditos de biscuit, tapetes, escarra-deiras etc, etc.

A saber :Pavimento superior

SALA DE FRENTEUma mobilia de jacarandá bem con-

servada com 19 peças, 1 espelho oval,vidro biseauté, quadros, etlage-res, jarros, biscuits, tapetes, escarradei-ras, centro de bambu, cadeiras com ba-lanço etc, etc.

QUARTOSUma cama fina para casal, 1 cupola, 1

berço, 1 toilette, 1 lavatorio com espe-lho, 1 guarda-vestidos de vinhatico, 1banca de cabeceira, 1 liuda guarniçãopara lavatorio, marquezões para casal,ditos para' solteiro, commodas, meiascommodas, santuário, cabides de colum-na e de parede, cortinados para cama,tapetes, escarradeiras etc, etc.

SALA DE DETRAZUma mesa elástica, 1 estante, 1 secre-

taria, 6 cadeiras bancos, machina decostura perfeita etc.

Pavimento inferiorSALA DE VISITAS

Um piano de Pleyel, 1 mobilia de jun-co torneada com frizos dourados, com-posta de 6 cadeiras de guarnição, 2 debraços, 1 sofá e 2 lindos dunkerques1 fino espelho oval vidro biseauté, 1 cen-tro de bambu, 8 ettageres torneados, 2belas figuras dc bronze artístico, lindosbiscuits, tapetes para sofá, ditos paraportas, cortinados para janellas, escar-radeiras, lindos jarros de porcellana,quadros etc, etc.

QUARTOSUma cama para casal, 1 guarda-vesti-

dos, 1 commoda, 1 banca de cabeceira,1 meia commoda, 1 cama para criança, 1guarda-vestidos de vinhatico, 1 cupolade aro, 1 guarnição de lavatorio, mar-quezões para casal e solteiro, berços,louças etc, etc.

SALA DE JANTARUm terno composto de 1 guarda-lou-

ças e 2 aparadores com tampo e prati-leiras de pedra, 1 mesa elástica de 5 ta-boas, 1 guarda-louças de suspensão, ca-deiras de junco, quartinheiras, 2 finosaparadores torneados, 1 relógio de pare-de bom regulador, quadros, 1 appare-lho de porcellana para almoço, 1 appa-relho de cristal, 1 dito para iantar, íru-cteiras, compoteiras, pratos de vidro,copos com pé, ditos gravados, ditos dccor, cálices, talheres, colheres para cháe ditas para café; venezianas, sombraspara janella ele, etc.

COPA É COSINHAMesa de cosinha, taboa dc engommar,

aparadores, guarda-louças, mesa compedra, louças avulsas e muitos outrosobjectos que estão presentes no acto doleilão.

Dominflo, 27 do correnteAo meio dia

De excellentes moveis, espe-lho, quadros, louças, vidros,metaes, vasos com plantas,importantes animaes etc.

A saber:SALA DE VISITAS

Uma linda mobilia austríaca de Fis-chel, modelo 85, composta de 1 sofá, 12cadeiras de guarnição, 4 de braços e 2dunkerques com pedra e espelho, (19 pe-ças), 1 jardineira para centro, 1 espelhoalto com florão, 1 tapete grande avellu-dado, 6 ditos pequenos, 2 bellos quadros,pintura gossache, 1 dito lindíssima re-producção do celebre L'Angelus de Mil-let, em photo-gravura, 2 ditos menores,gravuras, 2 jarros grandes para mesa, 2ettageres dourados, 2 pratos de metalcom pinturas para parede, 1 lâmpadamonopole perfeita, escarradeiras de lou-ça e de faiance, ventarolas para parede,1 guarnição de panno de crochet paramobilia.

GABINETEUm importante guarda-vestidos de

amareilo (obra solida de Spiller), 1 es-tante de amareilo para livros, 1 porta-bengalas, 1 secretaria com armário e di-visões, 1 quadro (retrato de NapoleãoBonaparte), 2 quadros de cruzetas comvistas photographicas do Rio de Janeiro,1 mesa redonda de amareilo com péstorneados, 1 relógio de parede.

PRIMEIRO QUARTOUma excellente cama moderna para ca-

sal, 1 toilette com pedra, 1 cama de fer-ro para criança, 2 cabides de bambufroxos, vidros e tetéas para guarnição detoilette.

SEGUNDO QUARTOUma cama de amareilo para solteiro,

1 berço de bambu, 1 cabide de columna,1 dito de parede ambos de amareilo, umcabide de bambu, 1 santuário pequeno,vasos etc.

SALA DE JANTARUma solida e-boa mesa elástica com 4

taboas, 1 importante guarda-louças deamareilo com suspensão, 11 cadeiras dejunco cor de nogueira, 1 guarda-comidade amareilo, 1 aparador idem, 1 quarti-nheira de columna idem, 1 cabide, 2quadros de fruetas, oleographia, 1 reio-gio de parede, 1 lâmpada Stella para al-cool, 1 espelho quadrado, centros demesa, frueteiras, licoreiro, galheteiro,bules de electro-plate, louças, vidros, 1cadeira alta para criança, diversos qua-dros, 1 medalhão de louça com figurasem alto relevo, facas, 2 cadeiras de jun-co com balanço, guardanapos, 1 can-dieiro belga para cima de mesa, 1 repôs-teiro transparente.

SALA DE COPAUma grande e solida mesa de louro, 1

dita de amareilo com gavetas, 1 lavato-rio idem, bacias de estanho e agath, ca-necos grande de agath, diversos can-dieiros de suspensão e de mesa, cadeiri-nhas para criança.

COSINHAArmação com prateleiras, 1 mesa com

pés de ferro, bateria de cosinha, deposi-tos para gêneros, 1 tamborete, 1 tachode cobre e vários objectos.

TERRAÇOUm forte banco de madeira com ar-

mação e pés de ferro, 2 estrados sendoum para piano, 1 jogo de malhas.

QUINTALDois grandes rolos de tela de arame,

1 carro de mão, vasos com plantas, es-cadas e varias ferramentas e muitos ou-tros objectos.

ANIMAESUm touro novo de raça hollandeza,

muito bom reproduetor, 3 vaccas boasleiteiras com crias novas, sendo duasmestiças e uma tourina, 2 garrotas, umexcellente cabra leiteira com duascrias fêmeas, 1 cavallo rudado muitobom para carga ou caminhão ou carro.

Domingo, 27 do correnteA' 1 hora da tarde

No Catdeireiro, estrada doMonteiro n. 5

(O leilão terá começo depois da chega-da do trem que parte da praça da Repu-blica as 12 e 40).

O agente Gusmão, autorisado pelo illm.sr. Cleodon de Aquino, que se retira pro-visoriamente para o interior do estadocom sua exma. familia, fará leilão de to-dos os moveis existentes na casa de suaresidência, bem como dos importantesanimaes acima referidos.

OBSERVAÇÃOA quem pretender alugar a casa e sitio

de accordo com o proprietário, vende-_e também uma coxeira para vaccas comexcellente coberta de telhas de zinco,grande cercado de arame e excellentebomba para cacimba, funecionando.

De todo o material, botes, ola-ria, machinas, motores, co-fre, serraria, guindastes, co-lumnas de ferro, bomba devento, tanques de ferro, ner-gas de aço, telhas de zico,cantoneiras de ferro, regis-tro para agua,"guinchos deferro, macacos, grades deferro, carroças, polias, bi-gornas, mosaico, bandeirase caixilhos para portas, alva-rengas de ferro, casco delancha a vapor etc, existen-tes no Lazareto de Taman-daré.

A saber :Dous botes de 9 toneladas cada

um, 1 catraia pequena, 1 olariacontendo diversas machinas párafazer telhas francezas e canos dediversas grossuras e para imprimirtijollos, tendo 2 grandes motoresda força de 9 cavallos cada um, 1serraria com diversas machinas ten-do uma grande serra, 1 bancada decarpinteiro com serra dc volia eoutros ferros para molduras, 1 ma-china para amolar serras, 1 torno,1 machina para travar serras, 1meza com serra para circular, iu-rar e outros serviços, 1 meza paraserra de volta manual, 1 machinapara amolar ferros de plainas, 1grande guindaste para serviço daserraria, 16 columnas de ferro, 1bomba de vento com 2 e meia po-legadas, 2 tanques de ferro, 52 ver-gas de aço, 3000 telhas de zincousadas, 1 machina para fazer cas-calhos, 1 dita para furar pedras, 2escadas de volta, grande quantida-de de cantoneiras de ferro, 4 ca-çambas para aterro, 1 bomba cen-trifuga de 3 polegadas com 1 mo-tor, grande quantidade de- ferrosvelhos, 1 registro para água com 4canos para o mesmo, 1 sonda, 3guinchos de ferro manual, 2 viadores para linha, 1 machina para cor-tar ferro, 6 serras circulares, 2 ma-cacos para embarcações, õ chapasde ferro grandes com Ij4 de gros-sura, 2 depósitos para gaz, 5 gra-des de ferro fundido meio circulo,4 carroças, grande quantidade depolias de diversos tamanhos, 1 bi-gorna, 30 metros de mosaico sorti-dos, 4 louzas pretas, 4 caixas dedescargas para latrinas, 2 ditas au-tomaticas, 50 bandeiras de madei-ra para portas, 18 caixilhos para vi-draças, 1 cofre de ferro, 2 alvaren-gas de ferro estragadas, 1 casco deuma lancha a vapor estragada, diver-sos outros objectos lá existentes queserão vendidos

Ao correr do martello

Milbo.—-Cota-se ode 150 a 155 réis,¦ 145 réis o kilo,qualidade.

Mel.—Cota-se este artigo a 30$00O a pipacom o casco.Pkllss de cabra.— Cota-se este artigo' ao

preço de 2..400 cad.-i uma.Pelles de carneiro.--Cota-se este artigo

ao preço de 1*400 cada uma.

MERCADO DE S. JOSÉ*PREÇOS DO DIA

Carne verde de $400 a $800.Suíno de 1$000 a 1$200.Carneiro de 1$200 a l$iW.Farinha de $400 a $500.Milho de $700 a +800.Feijão de 1$200 a 2$0OO. NGomma a 1$200.

EntradasFruetas 12 cai gas.Verduras 4 ditas.Cereaes 4 cargas.Aves 1 carga.Peixe 231 kilos.Carne verde 3472 kilos.

RECEBEDORIA DO ESTADOPAUTA SEMANAL DAS MERCADORSA DE PRODUC-

ÇÃO E «ANUFACTCRA DO ESTADOSUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de 28 de junho a 3 de julho dc 1909

ARRECADA ÇfiESFEDERAES, ESTADUAES IS MU

NICIPAESALFÂNDEGA

Rendimento dodia 1 a 25

Renda geral

31.747-SQ,.40.459$943

9.0.576$0-0

Correia de AguiarTrigesimo dia

João Cnpistrano do Nascimento-Pe sua esposa, Maria Angusta do Nas*

Jj cimento, .Manuel de Medeiros Be-nevides e sua esposa, Antônio Marquesde Medeiros, Francisca Correia, ManoelCorreia de Aguiar, Benedicto de Medei-ros Bcnevides, Sotero de Medeiros Be-nevides e Lniz José de Medeiros Bene^vides, ainda compungidos pelo falleci-mento de sua presada mãe, sogra, irmãe avó Rosa Correia de Agaiar, con-vidam es demais parentes e pessoas deamizade a assistirem a missa que, peloseu eterno descanço, mandam celebrarna igreja de S. José de Riba Mar, pelas8 horas do dia 28 do corrente 30.» dir> doseu infausto passamento.

Antecipam os seus agradecimentos atodos que se dignarem compadecer a*es-se acto de religião e c-irid-.de.

207$8GG

Em igual perio-do do dia 1 a26 de 1908

1.062.7a3$953

1.139.381$513

Aguardente (cachaça), litroÁlcool, idem. . . . Algodão cm pluma ou rama, kilo.Assucar refinado, kilo

$083$_85$711$350$300$210$1S0$150$130$100$120$800

1$300$040

l$2(i6$920$920$600$110$210$140$650$007

RECEBEDORIA DO ESTADO

Julia Maria Ferreira de CastroSelimo dia

_-ff., Epiphanio Assis Lopes de Castro'Tve seus filhos agradecem du intima

| d'alma as pessoas que se dignaramacompanhar alé a sua ultima morada asua inesquecível esposa e mãe JuliaMaria Ferreira úb Castro e de novo_s convidam para assiMireiu j missaque mandam celebrar na i^r .a .dc lios-sa Senhora do Terço, á«: 8 horas da ma-nhã de segunda-feira. 28 do córreate.Tr*dia do *eu fallecimento.

Desde p dia 1 a 26..Consumo do dia 26,.,,ExportaçãoEstatísticaDiversos impostos...

Total

281.S92$720447$790

37.320$960339$74.

2.9-3$140

323.0W$350

PREFEITURA MUNICIPALnia 1 á 25.Dia 26

Total

97.C07S18G464SS104

102.2Ó5$300

Terça-feira, 6 de julhoÀ's 11 horas õa manM

Em seu escriptorio á rua Quin-ze de Novembro n. 2

ill- J. 1 nl-ffifl

OiiTBiraleilão

Do estabelecimento de miude-zas e quinquilharias, sito árua Marcilio Dias n. 17, an-tiga rua Direita, espolio deManoel Glementino Ribeiro.

Constando:De armação de amareilo composta de

2 fitei, qs grandes, 3 pe«^uenp§ balcões etc,

por ordem do illustre sr. dr.director do segundo districtosanitário maritimo e autori-sação do exm. sr. ministroda justiça e negócios inte-riores, venderá em publico lei-lão,' no estado e lugar emque se acham todos os mate-riaes e outros objectos acimadescriptos, existentes noLaza-reto de Tamandaré ; podendodesde já serem examinadospelos srs. pretendentes.

Pagamento no acto do lei-lão.

CÕMBÜERGIODIA 26

MERCADO DE CAMBIOOs bancos abriram com as taxas de 15 3/32

e 15 1/16, sendo a cobrança de saques feita a15 1/32.

Era seguida ás noticias do Rio, os bancosmantiveram as taxas da abertura, e assim seconservaram até ao fechar.—Em papel particular não constou nego-cio.

Alfândega 15 d.MERCADO DO RIO

O Banco do Brazil abrio suas transações a15 1/8, e os bancos extrangeiros a 15 1/íü, fe-chaudo o mercado n'esta posição.

MERCADO DE GÊNEROSDIA 26

Assucar :Usinas 1." 4$200 a 5S0O0Usinas baixas 3$S()0 a _$M)0Cristalisados 3$000 a 3$5ÕÒDemeraras 2$100 a 2$200Brancos 2$40U a ",Í'M>Somenos 1JSO0 a 2*000Mascavados 1$500 a 1$_0;.Brutos seccos 15400 « I$_ü_Brutos meilados $ a Í$3ÓÒRetames j, a 1$2Ò0

Algodão.—-Durante a semana hoje f_-..!:i omerendo do artigo se manteve a 10$S00 e11$Í0Ü pelos 15 kilos, realisando-se ne&o-cios a estes algarismos.

Hoje, porém, o produeto foi cotado a11$000 pelos 15 kilos.

de usina, kilo,cristal, idem . .brancodemerara ....somenosmascavado. . . .

Bagos de mamonaBorracha de mangabeira.Dita de maniçobaCaroços de algodão. . . .Cera de carnaúbaCouros seccos espichadosCouros seccos salgados . .Couros verdesFarinha de mandioca . .FeijãoMilho ,Ouro. gramma .Prata, gramma

Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 26 de junho de 1909.-Ap-provo (assignado), o administrador. A. daTrindade Aí. Henriques.

(Assignado). O chefe, A. Albuquerque.

MANIFESTOS DE IMPORTAÇÃODo vapor allemão Guahyba, entrado do Ha-

vre e escala em 25 e consignado a Borstel-manu & C. :

Carqa do HavreÁgua mineral 8 caixas á ordem. Ácido chio-

rydrico, productos chimicos, drogas e outrosartigos 18 volumes á Santa Casa. Água de flô-res de laranja, oleo de amêndoas e productospharmaceuticos 19 volumes a S. Braga & C.Água mineral e drogas 18 caixas a A. P. Bra-ga Guimarães. Água destillada e drogas 5 cai-caixas á ordem. Ácido sulfurico 20 caixas áCompanhia I. Pernambucana, 20 a A. Raposo.

Botões de osso e perfumarias 2 caixas a J.Luiz da Cruz & C. Botões de osso, tecidos,perfnmarias e outros artigos 19 volumes a F.Lauria. Bijouterias e botões de osso 3 caixasa J. R. da Fonseca.

Caldeiras, geradores e ferragens 256 volu-mes a Pontual & C. Couros 1 caixa a A. dosReis.

Estatuetas 1 caixa á ordem.Ferro em obra 1 .caixa a F. Nnnes & C.

Ferragen2 e outros artigos 7 volumes a A.Silva & C. Ferro manufaturado e outros ?rti-gos 15 volumes a M. Souza & C.

Livros 1 caixa á Societé de Construction duPort.

Manteiga 10 caixas a P. Menezes & C. 23 aS. da Figueira & C. 8 a J. Cesario Filho. ->2 aDubeux & C. 26 a F. Rodrigues & C. 19 a J.F. de Carvalho & C. 55 a Durães Cardoso &C. 10 a C. Dias & C. Medicamentos 9 caixas aS. Braga & C. 10 a M. J. Campos. Mercado-rias 3 a M. Robert. Materiaes para construc-ção 405 volumes ae director da Faculdade deDireito.

Ocre 170 barris a A. Raposo. Olebs essen-ciaes 1 caixa a M. J, Campos.

Perfumaria 1 caixa á ordem, 1 a Castro Me-deiros, 2 a H. Garcia, 2 a N. Fonseca. Fentc-sde celluloide 1 caixa á ordem, 1 a J. Luiz daCruz & C. Productos chimicos 8 volumes a F.Carneiro & Guimarães. Peças para bombas,machinas, condensadores barometricos e ou-tros artigos 84 volumes a S. Dias & C. Pregosde cobre e de ferro 2 caixas á ordem.

Pedras para motes, letras e pranchas decobre 3 caixas ao dr. D. dos Santos Pontual.

Tecidos e artigos para chapéos de sol 1 cai-xa a Souza e Mello. Tecidos 2 caixas a F. Nu-nes & C, 1 á ordem, 2 a J. R. da Fonseca, 2a N. Fonseca & C.

Vidros, productos pharmaceuticos e drogas15 volumes a A. Raposo. Vidros e outros ar-tigos 82 volumes á Companhia G. de Melho-rameuto.

Do vapor inglez Cynthiana, entrado deBuenos-Aires e escala em 26 e consignado aGriffith Williams & Johnson :

Carga de Buenos-AiresAlpista 30 saccos á ordem. Alfafa 2350 fardos

a Rosa Borges & C.Fai inha de trigo 5000 saccos a H. J. Per-

man.Carga de Montevidéo

Sebo 150 pipas á ordem.Xarque 4__3 fardos á ordem.

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de iunhoSatellile. de Porto Alegre, nestes dias.Bragança, do Rio e esc, a 27.ltaqui, cie Porto-Alegre, nestes dia's.Amazonc. de Buenos-Aires e esc-, n 27.Assú, dc Natal, a 27.Piranpy, de Manáos e esc, a 27.Canoê, de Santos e esc, a 23.Manáos, do Rio e esc, a 29.Mossoró, de Santos, e esc, a 30.Crefeld, de Bremen c esc. a 29.Goyaz, do Rio e esc, a 30.Gladiator, de Liverpool e esc, a 3®.índia, de Fiume c esc, a 30.

Mez de julhoOronsa, ãe Liverpoc'- e esc. a 3.Asturias, de Buenos-Aires e esc, a 4.Araguary, de Santos e esc, a"5-jRío Formoso, de Porto Alegre e esc. a 5.Campeiro, de Porto Alegre e esc, a ..-Aragon, de Southampton e esc. a 8.Ortega, de Vai paraíso e esc, ali.Atlantique. de Bordeàux e esc. a 15.Avon, d» Buenos-Aires e esc, a 18.Danube, de Southampton eesc, a 22.Magellan, ãe Buenos-Aires e esc. a 25.

VAPORES A SAHIRMez de junho

Rio e esc, Satellite, nestes dias.New-York e esc, Esperanzà de Larrinaga; a

27, ás 4 horas.Santos e esc, Bahia, a 27, ás 4 horas.Bordeàux e esc, Amazonc, a 27,'ás 12 horss.Liverpoo!, Orator, a 27, ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, Itatiaya, a 28. ás 4 horas.Ceará e esc, Bragança, a 29, ás 4.horas.Manáos e esc, Manáos, a 29, ás 5 horas.Bio e Santos. Pirangy. a 30. ás 4 horas.Pará e esc, Canoé, a 30, ás 4 horas.Santos e esc, índia, a 30. ás 4 horas.New-York e esc, Gopaz, a 30. ás 4 horas.Rio de Janeiro, Assú, a 30, ás 4 horas. _Boston e New-York. Cfysthiania, a 38, ás 4 h.Santos e esc, Crefeld/a 30, ás 4 horas.

Mez de julhoManáos eesc, Mossoró, a 2, ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, ltaqui. nestes dias.Valparaiso e esc, Oronsa, a 3, ás 12 horas.Southampton e esc, Aslurias, a 4, ás 12 hor.Pará e esc, Araguary, a 7, ás 4 horas. .Amarração e esc, Rio Formoso, a 7, ás 4 h.Buenos-Aires e esc, Aragon, a 8, ás 12 horas.Liverpool e esc, Warrior, a 9, ás 4 horas.Liverpool e esc, Ortega, a 11, ás 12 horas.Porto-Alegre e esc, Campeiro. a 12, ás 4 h.Liverpool, Gladiator, a 12, ás 4 horas.Buenos-Aires e esc,Atlantique, a 15, ás 12 h.Southampton eesc. j4t»on. a 18. ás 12 horas.Buenos Aires e esc, Danube, a 22, ás 12 hor.Bordeàux e esc,Magellan. a 25, às 12 horas.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Itatiaya, carregando.Vapor nacional Una, lastro.Vapor inglez Southlands, descarregando.Vapor inglez Cvnthiania, descarregando.Vapor inglez Warrior, descarregando.Vapor inglez Orator, carregando.Vapor inglez Norscman,- apparelhos telegra-

phices.Yapor norueguense Esperanzà dc Larrinaga,descarregando.

Palhabote nacional Reinder, lastro.Lugar inglez Lake Sincoe, carregado.Barca ingleza Norma, apparelhos telegraphi

co.Patacko nacional Lidador, descarregando.

NO LAMARÃOVapor allemão Bahia, descarregando.

ADt: Heis

+.

1909EXPORTAÇÃO

DO m\ 26 DE JUNHO DE_Ex/eríor

Despacharam :No vapor nacional Orator, para Liverpool :Boxwcll & C. 376 fardos com 67459 kilos de

algodão em pluma.No vapor inglez Esperanzà de Larrinxga,

para New-York :Rossback Brazii, 457 saccos com 35052 kilos

de bagas dc mamona.No vapor francez Amazon, para Berdcaux :João Caixeiro, ie00 abacaxis.

InteriorDespacharam :No vapor nacional Fagundes Yarella, paraPorto-Murtinho :Medeiros & C. 5 pipas e 20/2 pipas com 4943

litros de cachaça.Para o Bio de Janeiro :C. C. Ribeiro, 1 caixa com 220 kilos sle va-

quetasA. Didier Irmão, 20 caixas com 1200 kilos

de doces.Francisco Bretoaldo, 11 caixas com 1837 ki-

los de vaquetas e 10 fardos com 2495 kilos deraspas de couro.

Olixeira & C. 10 caixas com 80 litros de vi-nho de fruetas

Eurico Cardoso & C. 50 pipas com 28000 li-tros de cachaça.

Amorim &' Campos, 50 caixas com 180 li-tros dc oleo de ricino.

L. Barbosa & C, 300 caixas com 21000 kilosdu doces.

Para Porto Murtinho :Oscar Amorim & C. 60 barricas com G300 ki-

los de assucar de usina.i ara Santos :L. Barbosa & C. 57 caixas com 3752 kilos de

doces.Francisco Bretoaldo, 2 caixas com 278 kilos

de vaquetas.No vapor nacional Canoé, para o Maranhão:Amorim Fernandes & C. 10/5 barris com

840 litros de álcool.A. .Rego Lima, 170 barris com 13600 litros

de aguardente.Para o Pará :Francisco Bretoaldo, 1 fardo com 297 kilos

de raspas de ecuro.Parn o Ceará ;Ani-M-im Fernandes &. C. 130 saccos com

7800 kilos de assucar cristal.No vapor nacional Ilutiayu, para Porto Ale-

gre :Barros Filho, 3000 cocos.S. Guimarães & C. -100 saccos com 3CO06 ki-

los de assucar de usina.Para Pelotas :S. Guimarães & C. 250 saccos com 18750 ki-

los de assucar de assucar de usina e 50 saccoscora 3750 kilos de assuoar somenos.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 26

EntradasBuenos-Aires e escaia—13 dias, vapor inglez

Cgnlhiania, de 2045 toneladas, con.mand_.n-te J. H. Trinick, equipagem 28. carga va-rios gêneros ; a G. Williams & Johnson.

Fundeou no LamarãoHamburgo e escala—25 dias, vapor allemão

Bahia, de 3106 toneladas, commandante O.Brandt, equipagem 60, carga vários gene-ros ; a Borstelmann & C.

SahidasSantos e escala—vakor allemão Guáhiba, com-

mandante H. Cottochs'; carga vários gene-ros.

Santos e escala—vapor nacional FagundesVarella, commandante Bento Tonneson;carga vários gêneros.

«to José _LnaiTrigesimo diu

-JL, Pelo repouso d*alma do queridtyTi finado, a sua família nianda resar

Jj uma missa, ua Ordem Tercei, a d»S. Francisco, ás Si/2 hor» ca manhã,de 1 de julho, agradecendo desde já.aoaque a ella comparecerem._______-_B-_-_-__-_B^BB__-___cB«-aa_-_______-_iV_-l_b

Manoel Ensebio SimõesTrigesimo dia

Menemosina de Carvalho Simõese filha (ausentes), Maria do CarmoSimões è filhos (auseDtes), José .Eu-

sefiio SiniõeSj (ausente) capitão BarrosCobra e sua mulher (ausente), Joaquinjtda Cosia Pereira Dantas, sua mulher «ifilhos convidam aos seus rparentes eamigos para assistirem ãs missas quemandam resar por alma de seu queri-do esposo, pai. irmão, tio, cunhado eamigo Mnnoel Eüsebi. Simões,.namatriz de Santo Antônio, ás 8 horas damanhã de 28 do corrente, 30-* dia doseu passamento.

Desde já ficam eternamente gratos.

Mariano Augnslo de AndradeIrigesüno dia

Augusto da Rocha Andrade, su»mulher, filhos, irmães e tia convi-

ü dam aos seus parentes e amigos aassistirem a missa de 30.» dia, que man-dam resar pelo seu nunca esquecido-pai»sogroi avô e cunhado Mariano A u*gusto de Andrade na i_.atriz de Boá«Vista, ás 8 horas do dia 30 do corrente,de cujo acto de religião e amisade soconfessam agradecido..

Tenente Jos.1 .Miguel Pereira da.Souza

Sétimo diaJL Laura Pimentel Pereira de Souza,ia|r Manoel Pereira da Sonza e família,

1' (ausentes) Antônio Cavalcanti ,d»Albuquerque Pimentel e familia, ManoelZeferino Pereira de Souza e. familia (aú-sentes) Cesarina Cavalcanti,Ba i roso Bra-ga e filhos, Aristides de. Carvalho Schlo-bach, sua mulher e filha, Antônio Jóa-quim da Costa e sua mulher, muito cor-dealmente agradecem aos parentes ami-gos e com especialidade_ao exm. sr. ge-neral inspector da região militar'e offi-ciaes da guarnição federal deste cidade,que se dignaram de acompanhar á suaultima morada os restos mortaes de seapresadissimo esposo, filho, irmão, gen-ro e cunhado José Miguel Pereira doSouza, e de novo os convidam para as*sistirem ás missas de 7.° dia qne.deve-rão se realisar ás 8 horas da manha dodia 28 do corrente na matriz da Boa*Vista.

Haverá salva para cartões.

Umbelina Alves Rodrigues Esteves2.° anniversario ....

JIL Lupecino Esteves e sua filhinkaiPsob a dolorosa impressão que lha[jl deixouodesapparecimentoprematu-

ro de sua joven esposa e mãe, cujo va^cuo ainda não preenchido, mandam co—mo preito de suas immon_donras san-dades, celebrar na matriz de Santo An?tonio, ás 8 1/2 da manhã de 28 do mecvigente, uma missa por alma de sua in-fortunada Nina, commemorando o 2>anniversario de seu passamento e paraassistirem a esse acto de religião e ca-ridade convidam aos seus parentes •pessoas de suas relações e amisades.

Antecipando a todos saa eterna grã_idão.—." vv_7zz_z_n_v Z-__ZLZ=z.--___Z-_:_gâkits:.-

José Moreira de Souza30.» dia

Manoel Moreira de Souza e suafamilia (ausentes) José Moreira deSouza Primo e sua familia, José Mo-

reira de Souza Sobrinho e sua familiasinceramente compungidos com o falle-cimento do seu inesquecível irmão, cu-nhado, tio e primo José Moreira deSouza, no reino dc Portugal convidamaos seus parentes c amigos para assis-tirem ás missas que mandam celebrarna matriz do Corpo Santo, ás 8 horasda manha do dia 30 do corrente.

Antecipando a todos os seus agrade-cimentos._-_¦. 1lll'M_8____a_____BO^________B__BiMMD__MM_______B__________BM_i

Angelina Spencer _ettoSétimo dia

Joaquim Spencer Lopes Netto,seus filhos, irmãos, cunhados e so-

pj brinhos, dolorosamente feridos peloinfausto passamento de sua querida einolvidavel esposa, cunhada e tia Ange-lina Spencer _N"etlo, agradecem, assáspenhorados, a todos aquelles que con-correram ao seu enterramento e lhes ro-ga, como também aos seus parentes e.amigos, o caridoso obséquio dc compa-recerem ás missas do 7.° dia, que farãocelebrar a 30 do corrente, ás 7 horas damanhí, na matriz do Poço da Panella eás 8 na capelia do collegio Salcsiaho.

Empreza de Navegação Sul Rie-GrandenseO paquete; c

ampeiroE' esperado do sul até o dia 6 dç

julho e, seguirá depois da demora neces.saria paraRio Grande,

Peoías ePorto-Alegre.

Para carga e encommendas trata-secom os agentes

Pereira Carneiro & C.N. 6, Rua do Commercio, N. 6

PRIMEIRO __ .R A

CoipanMa nacional de N&NAVEGAÇÃO COSTEIRA

O paqueteJiahaya

1

Maria de Mello LinsTrigesimo dia

Ramiro Antônio da Costa e suamulher, Donatilla Monteiro Costa,ainda compungidos com o infansto

passamento de sua ptapilla Maria deMello Lins, convidam os seus parentese pessoas de sua amisade e bem assimda fallecida para assistirem a missa do30.» dia que terá logar no dia 1 de ju-lho, ás 8 horas da manhã na igreja daConceição dos Militares.

Desde já agradecem seu compareci-mento a esse-acto dereligião e caridade.

I). Maria Adelaide Pontual RibeiroTrigesimo dia

Dr. Francisco da Costa Ribeiro «seus filhos, convidam os seus pa-

ij rentes c amigos para assistirem ásmissas que por sua muito cara esposaa mãe Maria Adelaide Pontual Ri-beiro, mandam celebrar na egreja ma-triz de Santo Antônio desta cidade, ás 81/2 horas da manhã de quinta-feira,l dejulho.

Commandante F. H. KornerPresentemente neste porta seguirá sem

demora paraPorto-Alegre e escala

N. B.—As reclamações de faltas só se-rão attendidas até 8 dias depois das des-cargas dos vapores.

Para carga, encommendas e valorestrata-:» com os agentes

J. I. Gaedes Pereirah.9—Rua do Commercio—N.0

primeiro andar (Sala posterior)

Cis. Chubo eliepçai

Sede no Rio de JaneiroO paquete

CanoèEsperado dos portos do sul até o dia

28 do corrente e seguirá depois de peque-na demora paraNatal,

Ceará, :.„vMaranhão e

.Pará,O paquete

PIRANGYEsperado do norte até 27 de corrente,

seguirá paraRio de Janeiro e

Santos.O paquete

Jtfossoró _

Esperado do sul no dia do 30 cor-rente, seguirá depois de pouca demorapara .Ceara

Pará,Santarém,

' è_á£_sí • •¦<¦•- "_ y- -¦¦¦ ¦jasSàli\ . i-l ,¦ _--.>-\ -¦*¦..*> .V. V.;_-Si--'.; _-__jí-i.

Page 4: s/ 0 plçoÈ Ip Descanso 8 conÉcção íe pedrasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00142.pdf · n '.'¦. * ¦"¦/- ¦''" .¦ PERNAMBUCO—BRAZIÍ, ASSIGNATURA CAPITAL T^S-MBÍES

-'•" -.*--•.-'.\•*.

fe»

A Provincia—Domingo, 27 de junhoym ¦'^y.':'7^:'^'jm^y ^ _____ __ _

/Q^y • __J3_ "^H °

N. 142

• f :--- ,'f. , .*brii

.neiirectoxjaitiva dos funecionarios publicos—Residente no Am-

Presidente: Dr. OlinthO Victor-- Director da Escola normal, e iniciador da Cooper;_ bolo—Freguesia dá Tarizea.

í. Secretario: DB. Herciiio de Souza-Advogado e Lente .-thed.ati.o da Faculdade de di-eito do Recife-Residente á Avenida do

Hospital Portuguez n. 1.

2.- Seeretario : Corohei Augusto Silva—Negociante e guarda-livroS--Residente á rua Real da Torre n. 43.

Ihesoureiro : João Diogo Lopes de Miranda-Proprietario e negociante-Residente á rua Marcilio Dias n. 34.

Gerenfá: Cornelio Augusto Serrano de Gouveia—Guarda-livros e proprietário—Residente á rua da Matriz n. 27.

*©__^_^_______LÍ.3i--3-ào fiscalDr. Francisco Guimarães Junior, negociante—Residente em Beberibe.

José Joaquim de Castro Medeiros, negociante—Residente á Avenida Acauã Ribeiro n. 12.Coronel José Ignacio Guedes Pereira, negociante—Residente na Mangabeira de Baixo.

3"\o_;p;p 1 Q2___.te 3Dr. Antônio Lucena da Motta Silveira (Magistério).

Antônio de Araújo Lopes (Sócio da firma Lopes & Araújo)Dr. Augusto Octaviano de Souza Junior (Agricultor).^.ssemlolea dos _-_nij-t"u_a3:ios

Presidente:—Dr. Adolpho Tacio da Costa Cirne ( Syndico ) Advogado e Lente cathedratico da Faculdade de direito do Recife.1° Secretario;—Major Antônio da Costa Alecrim (Syndico) Guarda-livros.

2.° àecreiario :—Capitão Manoel Victoriano de Lima ( Syndico ) Negociante e agricultor.

BUG^i^Â tem aberto á subscripção para inscripções nas tres seguintes Caixas mutuas:A vitalíciaÍ^ATX A R—nara Densões durante

"a vida do mutuário que contribuir no periodo de 15 annos com a mensalidade de 2$5Õ0 e uma jóia de entrada de 5$ÕÕC_

CAIXA G—paralpensões depois de um anno aos herdeiros ou instituídos dos mutuários, durante 10 annos de sobrevivência ao seu ínstituidor, mediante uma jóia de inscripção de 5&000 e uma mensalidade de 1$000._.___*,_,*__- ressoa pode inscrever-se mais de uma vez até 10 vc

o"maximo~das pensões mensaes estabelecidas pela VlTALt

-para pensões durante a vida do mutuário depois de 10 annos de contribuições mensaes de 5$000 além de uma jóia de admissão de 5$000durante a vida do mi '

"""" J" ""^ ~ "~~ " -j~-j~ j- o ...... .„„

depois de um anno a< . .. ...... j--j: nnfl„ íllc/,rPVPr <jP mni* de uma vez até 10 vezes em qualquer das Caixas mutuas de pensões, conjuneta oudishnctamente, para os effeitos de gozar de pensões na mesma razão.Uma mesma pessoa pode inscrever-se mais de uma gf ^g^^

para ^ada \nsx.vi^0 na CAIXA Â é láe 100^000, na CAIXA B de 150$000 e na CAIXA Q de 50$000,

As listas para a subscripção encoiitràm-sè iias iliâos dos directores

SA

mais recente, descoberta gi m$:'A

Injecção Goxxol 1Pelas experiências feitas na Faculdade de Medicina do Rio de

Janeiro ücou demonstrado constituir esta INJECÇÃO o melhor antigo-nococcico até agora conhecido.Cura a gonorrhéa aguda em 3 dias.Cura a gonorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-

mana. \ *

Cura as'flores brancas e dedais doenças das vias ute-rinas. .* ;2^ _

Vende-se nas pharmacias e drogarias. VlOi-U U*-S9

LUGA-SE — por preçomuito commodo o 2.°

andar e sotéa da casa árua daAurora n. 19. (Chave no 1.°andar.)

MA—Precisa-se de uma á rua Vis-conde de Goyanna n. 43.

INGOMMADEIRA-A' Ponte d'üchoa_n. 38-A, precisa-se de uma boa en-

gommadeira.

ÍN9MMMMMMMMMÍMW• • * **' -' *' • ~ * *",; —~

IV^" ¦-:/•'..

Itacoatiara eManáos.

o paquete

ASSUdo norte até o dia 27 do cor-

¦**í v_

Esperado;" rente segue para

Rio de JaneiroO paquete

sMmguaryEsperado do sul no dia 5 de julho se-

guirá, depois de pequena demora, paraCeará '

Pará. ,O paquete

__-?/© formosoE' esperado do sul até o dia 5 de julho

«, depois de pequena demora, seguirápara .

'Cabedello, Natal, Macau, Mossoró, Ara-

caty, Ceará, Camocim e AmarraçãoO paquete

N. B. — Não se attenderá mais a nen-huma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por escripto á agen-cia até 3 dias depois da entrada dos ge-ncros na alfândega.

No caso em que os volumes sejamdescarregados com termo de avaria, énecessária a presença da agencia noactb da abertura, para poder verificar oprejuízo das faltas se as houver.

Pará passagens, carga, encommendas evalores trata-se com os agentes

BORSTELMN & C.Rua do Bom Jesus n. 5,

1. ANDAR

MA—Precisa-se de uma que saibacosinhar, para casa de rapazes sol-

teiros ; a tratar na rúa da Senzala Velhan. 50, Recife.

MA - Precisa-se de uma mulher ido-sa para cosinhar e fazer alguns ser-

víços ligeiros em casa de diminuta fa-milia ; a tratar na rua Formosa n. 39.

FARELLO DE MILHO— Pode-

roso alimento para animaes,vende-se a 80 réis o kilo ; na rualarga do Rosário n. 6.

MA=Precisa-secosinhar bem ;

Rangel n. 67, venda.

de uma que saibaa tratar na rua do

MA == Precisa-se de uma ama para,casa de pequena familia ; a tratar

na rua dc Rangel n. 58.

MA — Precisa-se de uma de idade,que saiba cosinhar bem na rua das

Cruzes n. 2, venda.

Pacific SteamCompany

lavigation

MA— Precisa-se de uma que saibacosinhar e que durma em casa dos

patrões ; a tratar na rua dos Guararapesn. 80.

MA=Precisa-se de uma que saiba.cosinhar bem, limpa, o "-*" _

acostumada dar boa c.nr ' »"„"?'*.*'_na estrada dos P - j?am\& > a tratar

.ttímediss n. 1.

CUINDASTE Vende-se um, sem uso,

movido a vapor: rua Conde da BoaVista n. 24-N.

RANDE SORTIMENTO-de fogos e__ sortes nacionaes e estrangeiros pa-

rá as noites de Santo Antônio, S. João* eS. Pedro ; vende-se na rua dr, Rosa"eSilva, antiga Imperatriz n, 12, loja doSouza.¦ i- ¦!¦¦! ¦ ¦ i¦¦¦.¦¦_—¦^¦_M™M__^__»___a»M___w--MM**_ r SSSSmStmmmWmm*mmmm

NSTRÜMENTOS ÜE MUSICAS- Comtodos os aperfeiçoamentos. Livraria

Contemporânea, Ramiro & Filhos, ruaPrimeiro de Março n. 2.

ENDE-SE— um deposito de seccosem bom ponto, livre de todos os

impostos; a casa tem commodos para fa-milia e o aluguel è __at*atissimo ; a tratarna rua de S. Gonçalo n. &.

------- r ¦.-¦-_a.v*i-_M__>*fca_

popular aó mais ceie-Alegra üriia casa como

desde a Cançãobrisado canloi*..o briihar do sol ; l_ivr'afcia Coritièmt.orhU.ea. Ramiro & Filliosi i*iift Primeiro d(

o Bs is

NDE-SE «a liVre e desembaraçadade qualquer ônus á rua João do Rego

n. 38 (antiga [Florentina) importante ar-mação e diversos utensílios, cofre, gazencanado, etc, garantindo-se as chavesao comprador; a tratar na mesma rua.

EITE— puro podendo os interessa-dos examinar, vende-se na ma da

Detenção ns. 39 e 37 e na travessa doPeixoto n. 53, chalet, podendo entregar-se em casa dos freguezes. Telephonen. 392.

ENDE-íjE — UHla taverna sortidá e_ bem afreguezada liVrte e desemba-

raçada â rua de S. Jorge n. 2. Ò mo..***vo da venda _e dirá áo 'éónitírâ-ior.

¦®yÉ_.DE-SE-_V trada

a casa n. 17, sita a es-de João de Barros, freguezia

da Graça, toda de pedra e cal, edifleadaem terreno próprio, tendo 1 janella eporta de frente e sotão. presta-se paraqualquer ramo de negocioj a tratar comJosé de Britto no escriptorio da Compa-nhia do Beberibe das 9 da manhã ás 4da tarde.

MVÈ-RSbSiCura a calvicie

Oleo de ÓVO. Especifico do phar-maceutico Carlos B. Leite.—Vende-se _ia Pharmacia Ferrei-ra Prâçá Mdcieí Piiiiieirò n. Í9.

COIPlMUi DE SEGUROSPUBLICO

£ TERRESTRESFundada na Balda em 1852

cs_í_** __=»__:rir_í__ _______ __a__ «__»_z> o, o *i_> «r* s f» caDIVIDENDOS DESTRIBUIDOS — 2.390:000^000

ENDEUSE — m negocio de

¦OVEIS USADOS,dos Pires nt Íât>.

-í. ò'___.pra-se á rua

PAQUETE INGLE?

3___Sá

tMpacaííi. ••' r- ' atM

mE* esperado do sul ne dia 8 cie julho

«, depois de pequena demora seguirápara .

Rio de Janeiro e SantosPara carga, encommendas e valores

trata-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.6 — Rua do Commercio — 6*.*¦ .*.* PRIMEIRO ANDAR

fe * esperado da Europa até o dia 3 dejulho, _ depois da indispensável demo-ra seguirá para os portos de

Bania, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vidéo, Punta Arenas, .Coronel, Talcahua-no, Valparaizo, Coquimbo, Ãntofagasta,Iquique, Mollendo e Callâo.

Paquete inglez

KoMdeutsoÈíerLloyO vapor

@refeíó

Õriega

E' esperado da Europa até o dia 29 do•corrente e seguirá depois.da indispensa-vel demora paraMaceió," . Rio de Janeiro,

S. Francisco eSantos.

Entrará no porto e recebe passageiros.As passagens tiveram nma grande re-

ducção em vista do accordo das Compa-nhias ultimamente.'

íjfi B. — Não se attenderá mais a nenhu-ana reclamação por faltas que não forem•communicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

. N« caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria,é neces-.saria a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejui-eo e faltas se as houver.

. Para cargas e passageiros trata-se comos agentes

NEESEN & C.

Esperado do sul no dia 11 de julho,seguirá depois de pequena demora para

S. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, LaRochelle, Pallice e Liverpool.

Os bilhetes de passagem directa emprimeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem em qual-quer dos portos da escala e continuarem vapores não somente da companhiaacima' como tambem em qualquer umda Royal Mail ou* Messageries Maritimes.

Os bilhetes de terceira classe para to-dos os portos da Europa até Liverpoolcustam 95*000, incluindo o imposto dogoverno brazileiro, sendo servido vinhonas refeições.

Passageiros embarcando ou desembar-cando na alvarenga da Comqanhia temdireito a serem transportados gratuita-mente ficando porem entendido que nãopoderão levar nagagem alguma na ditaembarcação.

Para carga trata-se com o correctorB. Dallas, no mesmo prédio, andar ter-reo.

Para encommendas e outras informa-ções com os agentes

Wilson Sons k C, Ltd.RUA DO COMMERCIO, IO

PRIMEIRO ANDAB

MA Precisa-se de ünlá idosa e quefcosinhe beni. para tres pessoas ; a

tratar nà rua de Santo Amaro n. 32, ta-Vèrüa.

MA — Precisa-se de uma boa amabem limpa que esteja acostumada

a andar com meninos, para um arrabal'de do Recife. Paga-se muito bem ; atratar na estrada dos Afflictos n. 19, (de^fronte da estação).

cordiâ n. 32,

-para bollo, mel de uruçúvende-se na rua da Con-

ERCEÀRÍA — Vende-se uma bemafreguezada ; a tratar no pateo do

Paraizo n, 18; o motivo se dirá ao pre-tendente.

OVEIS—Compra-se á rua Duque4e Caxias n. 32,1.° andar das 10 ás

3 horas da tarde.

rriOlnados sito ao largo da En-cruzilhada de Belém ; a tratar nomesmo local n. 24 ; o motivo sedirá ao comprador.

Viso—Tuberculose e rheumatis-mo : cura-se radicalmente, procu-

rem o remédio na rua dos Guararapesn. 76, Recife. ,

A 15*000 — aluga-se casas no beco

de S. Gonçalo, limpas ; a tratarcom Narciso Ramosj procurador, á ruado Paysandú n. 27

ASSA PARA BOLOS nova e espe-^. ciai; deposito permanente â rua doRangel n. 61* preço commodo.

MACHINAS-para fazer latas, ven-

de-se uma installação completa aquem quizer montar uma fabrica de do-ces ou outra qualquer industria que pre-cise de latas perfeitas e sem solda. RuaConde da Boa-Vista n. 24-N.

ENDE-SE — uma tâVerna Com casapfbpria bem afreguezada com os

operários da fabrica de Apipucos, sen-do a casa de taipa coberta de telhasmuito nova, tem sitio com cerca de ara-me farpado o motivo da venda é o donoquerer retirar-se para o interior do es-tado ; a tratar no café S. Paulo ou namesma linha de Limoeiro n. 233, Ar-raiai.

ACCA —- Vende-se uma importantevacca muito raciada, com cria de

dois mezes ; ver e tractar na travessado Paysandú (entrada para o Derby, 2).

ENDE-SE — duas vaccas tourinas,tendo uma dellas ama bonita gar-

rota. Rua Luiz do Rego n. 29.

ENDE-SE-a casa de fructas áda Imperatriz n. Ô*

rua

KM. S. P. C. TheSteam Packet

CompanyVAPORES A SAHIR PARA A EUROPA

Avon em 18 de jutho.Aragón emi de agosto.Danube em 15 de agosto.Araguaya em 29 de agosto.Asturias em 12 de setembro.Avon ém 26 de setembro.Aragón em 10 de outubro.

VAPORES A SAHIR PARA O SOLAragón em 8 de julho.Danube em 22 de julho.Araguaya em 5 de agosto.Asturias em 19 de agosto.Avon em 2 de setembro.Aragón em 16 de setembro.Aragaaga. em 30 de setembro.

Ò Paquete Inglez

BOM NEGOCIO 1 — Vende-se 2 im-

portantes lotes ns. 60 e 67b na aü-tiga Colônia Suassuna* môià légua dis-tante da estação de Jaboatão com hygie-nicas e optimas casas de vivenda. ex-cellente banho, casas para farinha, maisde 60 mil covas de roça, plantações decannas, muitos coqueiros, muitas arvo-res fruetiferas, diversas casas para mo-radores, muitas terras e bem construi-das estribarias.

Trata-se nos mesmos lotes, proüiet-tendo o proprietário fazer todo e qual-quer negocio. Aproveitem i

OM líÈtJÕCiÒ—Vende-se um estabelecimento de molhados,

collocado no melhor ponto da me-lhor rua do bairro de Santo Anto-nio. A causa da venda é não po-der o seu proprietário, por motivode moléstia, continuar a gerir amesma. A tratar na rua das Fio-rentinas n. 32-.

OSAICOS — Vènde-se na praça daConcórdia n. 3, de 6 a 10$ por me-

tros quadrado.

RECISA-SE-de üm Caixeiro de pe-qüeba idade ijue saiba ler e escre-

ver ; a tratar atrazAntônio n. 18, loja.

da matriz de Santo

RECISA-SE de uma cosinheira que_.__, durma em casa dos patrões ; a tra-tar na rua do Rosário da Boa-Vista, 9.

RECISA-SE de um bom of-ficial de alfaiate pára Obras de

cinta e paíitdt úa Alfaiâtafíâ Civil éMüitat á rua Duque de Caxias, 35.

ENDE- SE - üma boa casa de cons- trucção moderna de pedra e cal,

com sitio arborisado em terreno própriona rua dr; Ayres Gama n. 60, antiga tra-vessà do Feitosa j â tratar na mesma.

POS' DE MOSÜUÍTODESTRUIDOR

Infallivel para livrar as salas, quartosde dormir, dispensas, cosinhas, etc, dosmosquitos, moscas, morissocas e outrosinsectos ; para persevejos. pulgas, piò-lhos, formigas, é sem rival.

Uza-se para livrar os animaes domes-tifcos, por e_templõ ós cães, carneiros,gatos e as aves, da acostumada bichariaque os incommoda e apoquenta.

Absolutamente inoffensivo para a saú-de humana.

Latinha 1&OQODeposito na DROGARIA SILVA

, 58—Rua Marquez flliia—60odrigues, Machado &G.

Raa do Torres n. 20Deposito permanente de:

Cal nova de Lisboa.Oleo de ricino.Oleo de mocotó.Oleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da mi-nha terra*

O capital realisado é de 800.000S000, tendo havido chamadas, apenas,de 100:0008000 e capitalisados lucros accumulados de 700:0008000, achan-do-se todo elle empregado em apólices federaes.Prédios, primeiras hypothecas e titulos de real valor

SINISTROS PAGOS RS. 8.700:0003000No anno de 1908 os sinistros, terrestres e marítimos pagos em dinheiro, im-

portaram em : rs. 926:7898217.sendo, só no grande incêndio de 13 de março de 1908, oceorrido üà carital daBahia : rs. 663:3558230.

Até o presente, nenhuma^Companhia Nacional pagou, T*_M UM SO' SEVIS»TRO, somna tão avultada a qual se acha liquidada SEM QUESTÃO ALGUMA.

Deposito no Thesonro Federal em apólices Rs. 200:0008000TOMA SEGUROS. Contra fogo : Sobre prédios, trastes, mercadorias em lojas,

depósitos e trapiches, fabricas, usinas, serrarias etc, etc, etcContra risco de mar : Sobre cascos, mercadorias, bagagens etc, etc, ele.

AGENTE NESTA PRrÇ -Antônio d Oliveira Baudouin

58-RUA BOM JESUS-58THE RIO

FLOUR MILLS &DE JANEIRO

D.(MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)

ÚNICOS AGENTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO

&t@r&ira t&arneiro ê &. a

B_______B_jMBB-M|

I BJ.__L._S_R,

ENDE-SE tres carroças magnifi-cas, quasi novas, baratissimo, para

acabar. Rua Conde da Boa-Vista, 24-N.

*siurias

E'- esperado do sul até o dia 4 dejulho, e, depois de pequena demora, se-gnirá para

Madeira, Lisboa, Vigo, Cherbourg eSouthampton.

Paquete inglez

/ffiragoqE' esperado da Europa até o dia 8 de

julho e, depois de pequena demorassegiirá para

Bahia, Rio de Janeiro, Santos» Monte-vidéo e Buenos-Aires. ^

Para fretes, pissagens, \alores e en-commendas até a vosperá da chegadado vapbr trata-se com o agente

Griííith WiVaams & Johnson: t' j''*.*¦*' ' •¦""¦¦*.

Rua Visconde de Itaparica nA

Thos k Jas HarrisonVapor inglez

Presentemente neste porto voltarádepois da demora do costume para Li-vôipool.

Vapor inglez

&daóiator* Esperado de Liverpool em 30 do cor-rente voltará para o mesmo\ porto de-pois da necessária demora. ">.1 para carga, encommendas, passagense dinheiro a frete trata-se com o agente

Julius von Sõhsten13 — Rua dò Commercio —13

PRIMEIRO ANDAR

_f ís(esellscM-O vapor

Q___r m_J_»i__ ™—. __^^^ i^___v mm -**____pv _-<-__^__

presentemente hfesté porto s-sguiráde*poiá'dé'pequena'demora'para

"Victoria, Rio de Janeiro e Santos.

Offerece optimas accommodaçoesparaos senhores passageirp>S.ç,é ílíuminadq aluz electrica, r

COMPAGNIEMESSA6E8JE. MARfflUE.

Paquebots —- Poste FrançaisLinhas do Atlântico

O paquete francez

AMAZ0NECommandante Lidin

Esperado do sul até o dia 27 do cor-rente, e apoz indispensável demora se-guirá viagem paraBordéos com escala por Dakar e Lisboa.

O paquete francez

jfiilantiqu®Capitão Richard

Esperado da Europa em 15 de julho,seguirá viagem, após indispensável de-mora, para Buenos-Aires, com escalaspela Bahia, Rio de Janeiro e Montevidéo

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 dias depois das descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tos designados.

Quando forem descarregados os voiu-mes com termo de* avaria a presen*--^ ^gagencia é necessária para a y^rj[gcaç^0de faltas se as houver.r. n-#)* .co*-?PaD_úa,'àe âC-íí-do çom aRoyal Mail St^m patíket Company e a

k-iv- .-"at-á^avigation Company, emit-te bil r,etes dè primeira classe, primeirac,*__-é§oria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-quer escala, seguir e voltar em qualquerdos paquetes das tres companhias.

— Preço da passagem de 3.a cias-se pára Lisboa e Bordéos, incluiu-do o imposto, 958000.

Para passagens, carga, frete, etc. tra-ta-se com o agente

Oom. de Sampaio Ferraz14, Rua do Commercio, 14

COLUMNA ÂLPHABETICiD VOGADO-José Hugo, acceita li-quidação de monte-pio e pensões

federaes ou de quaesquer outros nego-cios na Capital Federal. E' encontradode meio-dia ás 2 da tarde, em seu es-criptorio á rua Quinze de Novembro, 4.

ALUGA-SE -a casa n. 9 a sahida de

João de Barros com dependênciaspara creados e grande quintal ; a tratarna rua do Imperador n. 40.

LÜGA-SE—um commodo com aguaa pequena familia ; a tratar na rua

Augusta n. 282, loja.

__n_úLÜGA-SE —o 2.o andar do sobradoá rua da Aurora n. 41, completa-

mente limpo tendo agua e gaz en-canado ; a tratar no armazém de Euge-nio Cardoso & C, cães da CompanhiaPernambucana n. 6.

BOM EMPREGO DE CAPITAL—Ven-

de-se casas nas seguintes ruas: Con-cordia, 6 ; Rangel, 39 ; pateo do Terço,29 ; S. João, 12 e 22 ; Rangel, 54 e Roda-25, pintadas de novo ; a tratar na rua doBom Jesus, 42, onde se empresta dinhei-ro sobre hypothecas, caução, titulos eètras bem garantidas.

GAIXEIRO — Prècisa-se de um com

bastante pratica de mercearia, apre-sentando attestado-de sua condueta.

Quem não estiver nestas condições éfavor não apresentar-se; a tratar no Ca-fé Carioca â rua do Rangel n. 45.

AIXEIRO — Precisa-se de um compratica de molhado, á rua do Apollo

21, venda.

AVALLO— Vende-se um cavallo ro-dado Cóm algumas pintas de pedrez

gordo e andador de baixo a meio e commuita perfeição. A tratar no escripto-rio desta folha.

RECISA-SE-de uma boa cosinhei-ra e que durma em casa dos pa-

trões ; a tratar na rua do Livramento, 8.

AIXEIRO PQRTUGUEZ-Precisa-se,sabendo ler, idade media, solteiro,

dando abono de condueta árua do Com-mercio n. 26 (armazém).

ip&OSINHEIRA-Precisa-se de umapa--iJBra pequena familia e que durma eih

casa dos patrões > a trátâf na rua For-mosa n. 9-,

AUTELLAS DO MONTE DE SOC-CORRO--Compra-se á rua Duque de

Caxias n. 32, l.o andar, das 10 ás 3 horasda tarde,

ARROÇAS_ tô pouco

Conde da Boa-

Vénde-se tres com mui-uso, para acabar. Rua

Vista n. 24-N.

OSINHEIRA—Precisa-se d'uma que_ saiba cosinhar com perfeição para

um arrabalde do Recife. Paga-se mui-to bem ; a tratar na estrada dos Afflictosn. 19 (defronte da estação).

-" a -•• "¦-"¦¦- .-.*-:- •*. * - - • -

READO— Precisa de um para servi-[ços domésticos de 12 a 14 annos de

idade ; a tratar na rua Conde da Boa-Vista n. 122.

AR VOARIA JACAUNA Abriu-se es-ta importante e está vendendo sac-

cas de carvão a 900 reis; pede a prefe-rencia por ser carvão de í.a qualidade esaccos grandes quasi barrica e meia enão tem pó nem paus. Rua do Rangel

. 39.OSINHEIRA Precisa-se de uma quecompre e cosinhe bem á rua do Ria-

chuello n. 9.

OMPRA-SE - moveis de qualquerqualidade, louças e vidros ; a tratar

na rua da Conceição n. 13.

IANO E PIANOLA—Vende-se a tra-tar na rua do Bom Jesus n. 47, ta-

bacaria. Ambos os objectos estão qua-si novos e a pianoía contém 65 peças demüsifea paí-à aâiiçà, compositores nacio-naes e diversas operas.

,RECISA-SE de uma boa cosinheiraou cosinheiro ; a tratar na Ponte de

Uchoa n. 47.

RECISA-SE - de 2 amas para forada cidade sendo Uma cosinheira e

uma .çngommadeirá ; a tratai. n'ò Gami-nho Novo n. lõS, paga-se bem.

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canas n. 62, Capunga.

ENDE-SE — uma quitanda livre edesembaraçada, fazendo bom apu-

rado, a casa tem commodo para familia,o motivo da venda é justo e se dirá aocomprador ; a tratar no beco do Maris-éòii. 3*

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pra-se e vende-se prédios nesta cidadee seus arrabaldes ; para informações naCamboa do Carmo n. 22.

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rio desta tenda oü officina avisa aorespeitável publico, particularmente aossrs. transportadores que fabrica qual-quer qualidade de vehiculo para o trans-porte dc mercadorias, etc, nas melhorescondições para cs interessados, quer re-lativamente á modicidade de preço dosmesmos em face da conveniência e boascondições dos materiaes que directamen-te importa do estrangeiro, bem como :molas inglezas, arreios, braços e collei-ras americanas ; dispondo sobretudo deartistas especialistas para taes fabricos.

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PERNAMBUCO Recife—-Domingo; 27 de junho de 1909 ANNO XXXIINumero flo flia

100 réis com a folharespectiva

E' prohibidaavendaem separado

Imero atado200 réis com a folha

respectiva

E' prohibida a vendaem separado

suFXBaLiEsxMEEswiro ^ T&. 'SL^&A',

TELEfiRÂHHÂS'Rio, 26.

Continuada greve dos operáriosda companhia de gaz.

Como os subúrbios, a cidade ain-da hontem esteve ás escuras, nãoobstante as promessas de que n'el-la haveria luz.

—Grupos de páredistas apedre-jaram, hoje pela madrugada, a usi-na de gaz.

A policia os repellio e contevecom energia.

N'outros pontos, ouviram-se gri-tos de morra e foram quebradosmais, alguns lampeões.

—Acham-se trabalhando apenas150 operários, todos novos, inclu-sive 50 praças do corpo -de bom-beiros.

Nenhum tem pratica do serviço"

e o grupo inteiro quasi nada con-segue—

— À Federação operaria preten-deu, hontem, realisar um meetingde solidariedade com os grevistas.

A policia impedío.-- Os grevistas, mantêm suas pro-

postas, tidas geralmente como ab-surdas. ,,.:..

O commercio de Joazeiro, Bahia,reclamou ao ministro da industriae viação, dr. Francisco de Sá, con-tra a demora no transporte de car-gas pela estrada de ferro do S.Francisco, bem Como contra a ele-vação das tarifas na mesma ferrovia.

<¦£¦ Rio, 26.Embora fosse j^spprado que o

conselheiro Ruy Barbosa renun-ciasse o seu cargo de 1.° vice-pre-sidente do Senado, a noticia deque s. exe. enviara officio renun-ciando e categoricamente insistin-do para que fosse acceita a renun-cia—produzio um certo estreme-ção nos senadores, e jornalistas quetrabalham n'aquella casa do Con-gresso.

A respeito, houve rápida con-versa entre os primeiros, ficandologo resolvido acceitar.

—Se houver numero hoje, seráeleito 1.° vice-presidente do Sena-do o sr. Quintino Bocayuva.

O ministro da industria tem re-cebidò telegrammas da Bahia reclamando contra o excesso de trabalho dos empregados dos correiose dos telegraphos alli.

Os drs. Rodrigo Octavio e David Campista foram nomeadospara representar o nosso paiz naconferência que reunirá brevemen-te em Haya a fim de estudar a uni-ficação dos dispositivos mundiaessobre a lettra de cambio.

Os membros da meza do Senadoforam hontem, incorporados, aopalacete do conselheiro Ruy Bar-bosa, agradecer os termos amisto-sos do seu officio de renuncia.

Alli chegando, tiveram ensejo delamentar a resolução inabalável dosenador bahiano.

A bordo do paquete nacionalMaranhão, segue com destino aoPiauhy o dr. Areia Leão, que vaeoecupar o cargo de secretario dogoverno d'aquelle estado.

Rio, 26.

O dr. Nilo Peçanha passou hojea residir no palácio do Cattete.

Será nomeado commandante docouraçado Riachuelo o capitão defragata Ribeiro Penna.

O dr. Urbano de Gouveia, queembarcará amanhã para Goyaz, áfim de assumir o governo d'aqueh

le estado, foi hoje despedir-se dosseus collegas do Senado.

Na Gamara dos deputados, dis-cursou hoje o sr. Irineu Machado,que fez a apologia dos meetingsrealisados contra a candidatura domarechal Hermes e da opinião dosjornaes londrinos lhe Times e lheEconomista «que certamente não sevendem.».

Interrompido por ter dado a hora,ficou com a palavra para depois deamanhã.

Foi eleito 1.° vice-presidente damesma casa do Congresso osi?. João Lopes, representante doGeará.

Rio, 26.Foi hoje reconhecido senador

federal pelo estado do Rio Grandedo Sul o sr. Cassiano do Nasci-mento.

—No Senado, o sr. Castro Pinto,representante da Parahyba, fezhoje um appello aos ministros daindustria e da agricultura para queabandonem a politicagem e velempelos interesses do norte, regiãocruelmente flagelada pelas seccas.

Disse que é desmoralisador e con-tristador estarmos n'esse assumptomenos adiantados que a Algeria.—O Senado discutirá segunda-feira próxima o parecer da commis-são, de poderes sobre, a eleição deSergipe.

f|0 Paiz protesta contra a affirma-tlvâ^feita^na imprensa officiosa doParaguay~de que o nosso paiz au-xilia os revolucionários d'aquellarepublica.

Rio, 26.Parece que brevemente serão

creadas legações brazileiras na Sue-cia e na Noruega, ihdo o dr. DavidCampista oecupar uma d'ellas, de-pois do desempenho de sua missãoem Haya.

• O engenheiro dr. Paulo de Fron-tin seguirá no dia 9 de julho pro-ximo para a Europa.

A Imprensa denuncia que a cartado .conselheiro Ruy Barbosa contraa candidatura Hermes foi telegra-phada aos governadores de estadospor conta do governo da Bahia.

Accrescenta que a despeza im-portou em 30 contos e ainda nãofoi paga ao telegrapho.

O dr. Nilo Peçanha pretendemandar destruir as barreiras do rioUruguay e subvencionar a compa-nhia de navegação do rio Ibicuhy.

Rio, 26.Affirma-se—ignoro se com fun-

damento—que o conselheiro RuyBarbosa seguira brevemente paraa Europa, talvez no paquete fran-cez Magellan.

ao conselheiro Ruy Barbosa pelosr. Jcão Luiz Alves.

O general Quintino acha-se nasua fazenda, em Pindamonhangaba.

Entre os chefes da "Liga nacio-nal" falou-se hoje na candidaturado conselheiro Ruy Barbosa, paraser anteposta á do marechal Her-mes.

Rio, 26.A bordo do paquete nacional

Sergipe vem do norte a commissãopromotora da autonomia do Acre—composta dos srs. Gentil Norberto,Hyppolito Moreira e Victor Porto.

Traz um rico e artístico presen-te para o barão do Rio Branco.

Engenheiros amigos do dr. Pau-lo de Frontin fizeram-lhe hoje umagrande manifestação de apreço.

A republica de S. Salvador no-meou delegados ao Congresso me-dico latinoramerícano que aqui terálogar em agosto próximo.,_

O dr. Barros Franco, acompa-nhado de outros cavalheiros, foiportador de uma longa mensagemendereçada por 352 agricultores eeleitores da Parahyba do Sul aomarechal Hermes, declarandoapoiar a sua candidatura e, ao mes-mo tempo, pedindo-lhe que tenhaos olhos voltados para a lavouraagonisante.

—Brevemente o marechal Her-mes fará um excursão ao interiordo estado do Rio, visitando diver-sas fazendas e estudando as neces-sidades da agricultura. ~....

Rio, 26.Telegrammas aqui recebidos no-

ticiam que se deu um terremoto emIquique, Chile, durando 35 ségun-dos.

Tiveram começo hontem as obrasde construcção da grande-estradade ferro ligando Arica (Peru) a LaPaz (capital da Bolívia).

Terá 3500 metros de extensão.

S. Paulo, 26.Na praça de café de Santos há

grandes apprehensões pelo facto deter a Allemanha augmentado 20. %no imposto de entrada d'aquelleprodueto.

Bahia, 26.Serão apresentados senadores es-

taduaes os srs. Eugênio Tourinho eVirgílio de Lemos.

Lisboa, 2.6Reunio o conselho de estado,

que vae occüpar-se da situação fi-nanceira do paiz e estudar os meiosde fazer possivel a reconstrucçãode Benaveníe e Salva terra~des-truidas pelo terremoto.

fundamento não obstante a suamaioria exigir que o principe deBulow renuncie o cargo de chan-celler do império.

Roma, 26.O governo argentino esforça-se

para que o rei Victor Emmanuelvisite Buenos Aires em 1910.

Nova-York, 26.Annuncia-se que o presidente

William Taft conferenciará no pro-ximo outomno com-o general Por-firío Diaz, presidente do México.

Buenos-Aires, 26.Foi numerosíssima a peregrina-

ção ao túmulo do general Bartho-lomeu Mitre, hontem, 1.° anni ver-sario do sèu fallecimento.

O Paraguay enviou reforço detropas para o Chaco, a fim de per-seguirem os revolucionários alli re-fugiados, e ordenou que fosse tam-bem reforçada a guarnição de Hu-maytá e Incarnacion.

A Begonia as boccas limpa,Torna as gengivas rozadasQue dentifricio supinpa tQue virtudes afamadas

A' venda uas pharmacias e armari-nhos.

EmLondres, 26.

conseqüência dos grandes

Brevemente--Casa Bijou«27, rua Ba-rão da Victoria—Miudezas e modas.

A Iracema—Rua Nova n. 20.

A semana em

Parte da imprensa d'aqui incitao dr. Nilo Peçanha a pôr termo ácrise politica do Maranhão.

O dr. João Lopes foi eleito 1.°vice-presidente da Câmara dos de-putados por 89 votos. Apparece-ram 10 em branco; o dr. Torqua-to Moreira teve 5, o dr. Paula Ra-mos 3 e o dr. Monteiro Lopes 2.

— A commissão nomeada paraestudar o problema da cabotagemnacional ficou constituída pelos srs.Antônio Nogueira, Lyra Castro,José Carlos de Carvalho, AffonsoCosia e Honorio Gurgel.

Rio, 26.Conforme antecipei, o general

Quintino Bocayuva foi eleito 1.°vice-presidente do Senado.

Qbteye 34 votos, çontr§. 1, dado

temporaes aqui reinantes, foramadiadas as festas pelo anniversariodo rei Eduardo VII.

Paris, 26.

Os radicaes socialistas acabamde lançar um violento manifestocontra o czar Nicoláu, da Rússia, econdemnando a entrevista do pre-sidente Armand Falliéres com suamajestade.

O Banco imperial allemão recu-sa entregar ao actual governo daTurquia a importância de 5 milhõesnaquelle grande estabelecimentode credito depositada pelo. ex-snl-tão, Abdul-Hamid.

Depois dá tempestade à bonança.Depois de uma semana de grandes

emoções provoc. das pelo fallecimentodo sr. conselheiro Affonso Penna, factosaliente que fez passar quasi desaperce-bido o grande desastre de Apipucos, che-gou finalmente a tão desejada semanados festejos populares de S. João.. Não dou para necrologista. -— - --

Quem quizer ver-me triste, macambu-zio, sorumbatico e cabisbaixo, fale-meem mortes, desastres, terremotos, güer-ras e cousas semelhantes. Não foi paraouvir historias tristes, funestas, lugu-bres ou para narral-as, que eu vim aeste mundo, onde não sei aiuda, bem aocerto, que papel devo representar.

Em todo o caso se o mundo é um thea-tro, como eu estou cançado de ouvir di-zer, e se todos nós somos actores, eu pre-firo ser collocado na comedia a mais hu-milde, a figurar na mais apparatosa tra-gedia.

Não data de hoje o meu horror a es-tes assumptos tristonhos, que nos põemde mau humor, causando-nos insom-nias e apprehensões, predispondo-nos»talvez, a moléstias oriundas de excessosde actividade nervosa.

Morreremos todos mais cedo ou maistarde, mais hoje ou mais amanhã : morscerta. O peior, porém, é que morrere-mos uma só vez : stalutum est hominibussemel mori. Não nos apressemos, por-tanto, em abreviar a chegada de umahora que é certa.

Emquanto não chega o momento so-lemne do nosso desapparecimento, parasempre deste mundo, que, apezar detudo, tem encantos e attracções, evite-mos, quanto possivel, tudo o que nosfaz mal ao corpo e ao espirito ; esforce-mo-nos para que dos nossos lábios nãodesappareça o sorriso que traduz arobustez da saúde e a tranquillidade daconsciência.

E' uma medida de boa hygiene, quenos não custa muito e cujos effeitos nun-ca chegaremos a lamentar.

Coherente com o que acabo de escre-ver, eu sou levado a não dedicar algu-mas linhas ao crime da rua Augusta, ondeuma senhorita recebe duas punhaladas doseu apaixonado, quando alegre e des-preoecupada voltava de um passeioacompanhada por uma irmã.

Felizmente para a sociedade e para amencionada senhorita, o estado destanova victima de um crime passional (os.crimes passionaes estão em moda) é li-sonjeiro, não correndo a sua vida o mi-nimo perigo.

Deixo, tambem, em completo esque-cimento as novas desgraças oceasiona-das pelo trem de Caxangá.meio de trans-

porte incommodo e perigoso, a reclamar urgentemente substituição, o queseria nma realidade, sic, entre nósi hon-

vemos esquecer que a nossa proprerconservação, o prolongamento da nossaexistência é um dos nossos supremosdeveres, exigindo a boa hygiene de queme oecupei quando disse que devemosevitar tudo quanto nos possa trazer qual-quer moléstia ou provocar o mau func-cionamento do nosso organismo. Obe-deçamos ao grande preceito : serva teipsum.

Não se compadece com a alegria rei-nante nos últimos dias da semana a nar-rativa de factos deploráveis. Deixai-'os-ei, portanto, em esquecimento, coma expressão dos meus votos para quenão mais se reproduzam. Desgraçada-mente eu tenho oerteza de que os meusvotos de hoje hão de ter a mesma sorteque têm tido os votos que eu tenho fei-tp e tenho dado em outras oceasiões _nenhum effeito produzem.

XXX. Passou com a semana a festade S. João, o mais popular de todos ossantos, incontestavelmente o mais feste-tejado de todos elles.

Todos os festejos realisados no anni-versario do precursor de Christo repre-sentam o cumprimento de uma prophe-cia, até hoje ainda não desmentida: irenativitale ejus oiunes gandebant. (Todosse alegrarão no seu nascimento).

Alegram-se todes e o mundo se enchede festas e as festas se fazem sem gran-des preparos e sem grandes dispendios,como a explosão de um prazer latente, aque somente umã grande desgraça podeobstar. Quantas recordações me nãotrouxeram as festas sanjuanescas, a queeu assisti, pela primeira vez, nesta ca-pitai ?! As fogueiras colossaes que sefazem na minha terra, onde a lenha eus-ta apenas o preço do transporte; as can-gicadas enormes qué se servem sem ce-rimonias e etiquetas a todos aquelles queapparecem, convidados ou não ; as dan-ças populares que duram toda a noute eas quaes somente a manhã do dia se-guinte consegue acabar ; os desafios aosom da viola entre poetas do campo, quenão sabendo ler, não estudaram metrifi-cação e entretanto fazem versos de umacorrecção muitas vezes irreprehensivel,tudo isto a que eu estou acostumado aassistir desde a minha infância, eu re-cordei na noute de quarta-feira, na mi-nha residência provisória em plena ci-dade, sem fogueiras, sem cangicadas,sem danças populares, sem desafios aosom da viola, entre poetas que fazemversos bons e certos, sem que saibamler e sem que tenham estudado metrifi-cação. Passei, porém, alegre, muitissí—mo satisfeito, porque nenhuma cousadesagradável alterava o meu bem estar.E tão satisfeito passei, leitores, que da-qui, desta janellinha, onde algumas ve-zes appareço, eu vos affirmo que quemme encontrar pelas ruas da cidade, hade descobrir, sem esforço, o meu sor-riso costumeiro, que, se não indica pie-na saúde, porque esta anda um tantoou quanto precária, traduz claramentea tranquillidade da minha consciência.Saúde e tranquillidade é o que, de co-ração, desejo aos meus benevolos leito-res, a cujas ordens estou incondicional-mente.

A. C.

A garantia do futuro na "M. V."-Agen-cia, rua M. de Olinda, 27,1.°.

Magnífica occasiâo, hoje, depois doalmoço um passeio até ao leilão, do jo-ven, esperançoso e correcto preposto E.Fragoso ; lá encontrareis os mais bellosornamentos, indispensáveis a uma casade familia, espelhos que deslumbram asvossas sallas e o encanto de todos osaposentos. Annuncio de todo os gostose tamanhos ao vosso contento ; e depoiscomo é bello comprar tudo ao correr domartello! Hoje, rua da Aurora n. 25.

Para floristas: artigos diversos-Nova n. 10.

-Rna

Na secção competente desta folha vaium annuncio da «Gruta Chineza», casasita a rua da Imperatriz n. 59.

Os proprietários do mesmo estabeleci-mento pedem a attençao de nossos lei-tores para a liquidação, que estão fa-zendo, de fogos, balões, sortes e outrosartigos para as festas a S. Pedro, a pre-ços reduzidos.

. Remettem-nos:« Foi vendida hontem pela agencia ge-

ral da Loteria federal a sorte de 2:000$,que coube ao bilhete n. 61679, bem assimas approximações e toda a dezena. Amesma pagou.a sorte de 2:OQQ$000 quecoube na extração do dia 2Í, ao bilhete7294.» ;'

Foot b£*ll.—Magnífico jogo de foot-bali terá logar hoje ém SanfAnna, entreos teams do Sport club e do vapor Nor-seman, do cabo submarino, ha algunsdias ancorado no porto.

Jogam peloj Sport club os seguinteL. Latliarh, goal keeper, M. J. S.

Guimarães e T. Robson, full-backs; W.Moore è E. Lobo, half-backs;

, srs.:

vesse um pouco mais de patriotismo e 1 Robson, G. „,•¦». ..._.„„.. H» „m>,.r.5r» I Loaan Grifiith, C. Chalmers, S. T. Marsh,Berlim 26 IUm P°UC° men°s,de, »mblÇao- I ^ão Amorim Junior e John Gatis, for-Jt_ciii.ii. áu. i Deixo> sim, tudo isto em esqueçimen-rp^:^

Desmente-se o boato de. dissolu-lt0j porque se é verdade que devemos I o joga comtçará às i e 1/2 horas dação do Reichstag, que carece de*lastimar ..as desgraças alheias, não de-1tarde.

Page 6: s/ 0 plçoÈ Ip Descanso 8 conÉcção íe pedrasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00142.pdf · n '.'¦. * ¦"¦/- ¦''" .¦ PERNAMBUCO—BRAZIÍ, ASSIGNATURA CAPITAL T^S-MBÍES

Comingo, 27 Je junho N. 142

MEMORANDUM"27 de junho. Domingo. S. Ladislau,rei da Hungria e o b. Benevenuto f.

28 de junho. Segunda-feira. S. LeãoII p., s. Argemiro m. e s. Heraclidcs.

Diversões—Hoje:corridas de cavallos, do Núcleo spor-

tivo, no antigo Prado pernambucano;espectaculo de anniversario do Con-

gresso dramático beneficente, no theatroSanta Isabel, com a peça em 3 actos e 5quadros Os dois marquezes ;

match de foot-ball entre os teams doSport club e do navio Norseman, ás 4 72da tarde, no gronnd de.SanfAnna;

audição gramophonica no Circulo ca-tholico offerecida aos sócios e suas fa-milias.

Leilões — Hoje: de moveis etc, aomeio-dia, pelo agente Fragoso, á rua daAurora n. 25 ; de moveis etc, pelo agen-te Gusmão, a 1 hora, no Caldeireiro (es-trada do Monteiro n. 5).

Amanhã: dà loja de miudezas á ruaDireita n. 17, ás 11 horas, pelo agenteOliveira, no referido estabelecimento.

Missas fúnebres—Amanhã: ás 8 ho-rás, na egreja de S. José de Riba-mar,por alma de d. Rosa Correia de Aguiar;ás 8 horas, na egreja do Terço, por ai-ma de d. Julia Maria Ferreira de Castro ;ás 8 horas, na matriz de Santo Antonio,por alma de Manuel Eusebio Simões; ás8 horas, na matriz da Bôa-Vista, por ai-ma do tenente José Miguel Pereira deSouza; ás 8 V-. na matriz de Santo An-tonio, por alma de d. Umbelina AlvesRodrigues Esteves; ás 8 *?£ na matrizde Palmares, por alma dó coronel An-tonio Cesario da Silva Brazileiro.

Reuniões—Hoje:da Sociedade recreativa Dez de março,

ás 4 •/<>,' da tarde, em assembléa geralextraordinária, en» sua sede—á rua Pau-lino Câmara li. 28, 1.° andar;

da,Escola htteraria Ribeiro da Silva, a1 hora da tarde, em sessão ordinária, noLyceu de artes e officios;

do Centro protector dos operários, aomeio-dia, em sessão ordinária, na suasede á rua Estreita do Rosário n. 19 ;

da confraria daVia-Sacra, a 1 hora datarde, ém sua egreja da Santa Cruz, afimde empossar siia nova administração; .

da irmandade do Senhor Bom Jesusdos Martyrios, ás 2 horas da tarde, emassembléa geral de eleição de seus novosfunecionarios.

Amanhã:da Sociedade protectora da instrucção

popular.ás 4 horas da tarde, em assem-bléa geral extraordinária, para leiturado relatório, eleição do centro adminis-trativo etc i

Vapores—A chegar hoje:- Bragança,do Rio e escala; Amazone, de Buenos-Aires e escala; Assii, de Natal; Pirangy,"Ste Manaus e escala."Amanhã: Canòé, de Santos eescala.

\ A sahir hoje: Esperanza de Larrinaga,para New--York e escala; Bahia, paraSantos e escala; Amazone, para Bordeauxe escala; Orator, para Liverpool.

Amanhã: Itatiaya, para Porlo Alegre eescala. .

Varias:. -No Dispensario Octavio de Freitas es-

tarão de serviço, amanha, o dr. Alfredode Medeiros, no estabelecimento, e o dr.Souto Maior, nos domicilios. -___f-

O movimento durante a semana findafoi de, 60 doentes.

=No Dispensario Sabino Pinho estãode serviço diariamente os drs. Sabi-no Pinho, Arlhur Cavalcanti e AlfredoMachado. ¦__

O.serviço clinico é das 7*ás9 e o cirur-gico dentário das 9 ás 10 horas da ma-__ã'

=Na Escola choreographica, á praçaBarão de Lucena n. 26, 1.* andar, haveráhoje ensino mixto dançante, das 8'ás 11horas da noite.

*=0 sr. Oscar Gomes receberá amanhãas assignaturas da temporada dramáticada actriz Angela Pinto, que deverá es-trear no dia 1 de julho próximo.

=A prefeitura está convidando os pro-prietarios de automóveis e outros vehi-culos para conducção de passageiros emercadorias, a matriculal-os e nume-ral-os naquella repartição, até o dia 30do corrente.

=Os lançadores da flccebedoria doestado iniciaram no dia 22 do corrente acollecta respectiva nas freguezias daBôa-Vista, S. José, Recife, Santo Anto-nio e Poço.

=Amanhá, ás 2 horas da tarde, serãovendidas á porta da alfândega, em hastapublica, diversas mercadorias do arma-zcm n. 5.-_A prefeitura está convidando os pro-prietarios dos prédios sitos ás ruas Ba-rão do Triumpho, Guararapes, pn*ça doChaco, Areial c Pharol, freguezia do Re-cife, a pagarem dentro do prazo de 3$dias, o imposto de calçamento sendo10 % sobre

"o valor íocativo dos prédios

nas ruas acima, as quaes dão oitão parao beco do Bcks, onde vai ser effectuadoo alludido calçamento.—As cercas dos terrenos existentesalem da bomba da estrada João de l?ar-ros estão sujvitas ao' imposto municipalde 200 réis por metro corrente.

=N'estã folha vai publicado o novohorário dos trens de passageiros, nassecções Limoeiro e Conde d'liu, daGreat Western, -- a vigorar do dia 1de julho próximo.=São çhamadqs os mutuários possui-dores das cautelas de números inencio-nados has «Declarações» desta folha,afim de resgalal-as ou ref'*!*mal-as emvrtude de já se achar ex£oU.--do o prazo

de seus empréstimos (6 mezes) e teremde serás mesmas vendidas em leilão.

=Aos fiscaes e guardas foi recommen-dado não consentir pelos passeios dasruas vendedores ambulantes ou pessoasconduzindo volumes, sob pena de mui-ta, apprehensão de mercadorias etc.

0 lui. Pt»m Mauch loiiaajl os liiSe eu tivesse a infelicidade dc

ver soffrendo violenta constipaçaoou iníluenza, uraa pessoa querida,não conheço remédio algum emque se possa ter tanta confiança eque eu lhe podesse aconselhar co-mo o meu Remédio para os Res-friádos. Cura em poucas liorasqualquer resfriado,evitando a pneu-monia e outras doenças graves.(Preço 2^.000).

Se eu tivesse algum amigo ou pa-rente torturado pelo Rheumalismo,Lumbago ou Scialica, o meu me-lhor conselho seria que tomasse omeu Remédio para o Rheumatis-mo. Preço 2$000. Allivia quasi im-mediatamente e em geral cura an-tes de se tomar todo o vidro.

Se padeceis de dyspepsia, nãoencontrareis remédio algum maisefficaz do que o meu Remédio paraDyspepsia.. (Preço 2$000)." A^s"victimas' da doença dos rins,aconselho-lhes o meu Remédio pa-ra os Rins. Tem milhares de tes-temunhas a seu favor. (Preço 2®).

Aos que têm o systema nervosodesequilibrado e que constante-mente se queixam de abatimento e

prostação, o meu conselho sincero será que usem o meu Remédio para os Ner-vos. (Preço 2$000). „

O mau sangue ésvmptoma de péssima saúde. O meu Remédio paraoísanguepurifica-o. (Preço 2$000). -a- ¦> '

O meu Remédio para a Prisão de Ventre é o remédio ideal para a Curadesta enfermidade, sejam quaes forem as suas causas. Evita o mao elleito dospurgantes e ao mesmo tempo tonifica o organismo. (Preço 2^000.) _

O meu Vigorisador, é o consolo e a esperança dos velhos e dos esgotados,pois, restitue ao organismo todo o vigor perdido pelos excessos, fortalece o cere-bro, tonifica os nervos, alegra a existência. (Preço 3$000.) Consulte-se o GUIA DASAU'DE: .„':¦¦' 1

O meu Remédio para a Bexiga cura positivamente a cystite, a inílammaçaoda bexiga, o catarrho da bexiga agudo ou chronico. a incontinencia da urina,mormente das crianças que urinam na cama. (Preço 2$000.)

Aconselho ás mães que tenham fé nos meus Remédios, quando seusfilhos se encontrarem mal. O meu a GUIA DA SAUDE», o melhoramigo da familia dá-se Grátis em todas as boas pharmacias e se re-mette por meus depositários.A' VENDA em PERNAMBUCO : Pharmacia Pasteur, rua Dr. Rosa e Silva, 84;

Pharmacia Ferreira, Praça Maciel Pinheiro, 19; Pharmacia Trium-pho, Encruzilhada; Pharmacia Popular, Capunga ; em PARAHYBA,Pharmacia Londres; em MACEIÓ': Y. Calmon & C, 109, rua doCommercio e Pharmacia Loureiro, e em todas as boas pharmacias edrogarias do interior.

DEPOSITÁRIOS—Silva Braga & C., Rua Marquez de Olinda, 60

cham e tornam-se rubras, produzindouma secreção muito abundante que cor-rendo sobre o lábio superior provoca ainflamação ; os olhos tornam-se verme-lhos, lacrimosos e muitas vezes injecta-dos; as palavras articulam-se difficil-mente e a respiração é offegante. Pou-co depois a inílammaçao estende-se ásamygdalas e á larynge, determinandoum incommodo doloroso e uma tossesecca impertinente. Dahi a inflamma-ção attinge a trachea, os bronchios ediz-se então que a grippe cahio nopeito.

A forma gastro-intestinal caracterisa-se por symptomas de embaraço gastri-co. As dores de estômago, os vômitos,a diarrhéa constituem o seu habitualcortejo. Tambem se manifesta a doen-ça sob forma nervosa. • -*¦**'--¦s*g:

Não existe meio algum de se evitai aenfadonha doença?

Com algumas precauções úteis pode-se fugir ao pagamento do tributo a suamajestade a grippe.

Quando se entra em casa, de regressode qualquer espectaculo ou reunião pu-blica, deve-se proceder á limpeza minu-ciosa das narinas e da bocea.

Sé nos tivermos approximado de ai-gum dos servidores de sua majestadedeveremos instillar nas narinas algu-mas gottas de vaselina com menthol egargarejar uma solução muito diluídade agua oxygenada alcalina. Quanto aotratamento especifico pode dizer-se quenão existe. Na maioria dos casos, acuraopera-se expontaneamente.

Os medicamentos mais usados são : osulfato de quinino, na dose de 15 a 60centigrammas, em quasi todas as formasda doença; a antypirina na forma ner-vosa e o aconito na forma thoraxica.

Para concluir indicaremos o divertidoe pouco recommendavel tratamento pre-conisado por um medico, a quem per-guntaram qual era o remédio contra agrippe:—Uma cama, uma garrafa de rhum eum revolver, respondeu elle.

—Para que é o revolver? objectaram-lhe.

—Para matar o medico que tiver a au-dacia dé receitar medicamentos !

NOTAS PGUCIÃES

J$fma%em JWiraijdúGrande deposito de xarque, bacalhau, sal, cal, tintas, pleos, salitre, breu, en

xofre, limalhas,. brabantes, cimento, enchádas Jacaré, foüces (garantidas), encerados impermeáveis etc.

Gêneros alimentícios de primeira qualidade.Livros escollares e para escripturaçao.

Variado sortimento de ferragens e louças.Vende cereaes diariamente pelo preço da feira

Preços resumidos, em grosso e a retalho

alagados), terrenos nâo edificados, ter-renos oçcupados apenas por telheiroseu mei'agüas, casas de taipa, madeiraou mucàmbos, terrenos (fora do peri-metro) não murados nem cercados, bai-xas de capim e coqueiros, relativos aoexercicio corrente, para, no prazo de 30dias, pagar os respectivos impostos. Fin-do o referido prazo, incorrerão nas mui-tas previstas no orçamento vigente.

=0 preço d'agua da Companhia doBeberibe, a vigorar no mez de julhopróximo, será de 4$S00 para o minimodo consumo e de 320 réis por metro cu-bico excedente.

=Terminará no dia 30 do corrente oprazo sem multa da 2.:i chamada da sé-rie B da Previdente pernambucana.

=E' director de semana na Caixa eco-nomicà o sr. major Manuel do Nasci-mento C. Burlamaqui.

=A administração dos correios estáconvidando o remeltenle do registradon. 18104, sr. Antonio Lima de Vascon-cellos, a comparecer na 1." secção, afimde tratai* de assumpto de seu interesse.

==A repartição dos correios expedemalas hoje pelos paquetes:

Amazone, para a Europa, tocando emDakar, recebendo: objectos para regis-trar até 9 horas; impressos e cartas parao exterior até 10.

Bahia, para Espirito-Santo, Rio de Ja-neiro e Santos,recebendo: objectos pararegistrar até 1 '/._,; impressos e cartas deporte simples até 2 Va ; cartas de porteduplo até 3 horas.

---Acham-se intimados, peia 2." vez, osproprietários de túmulos existentes nocemitério publico de Santo Amaro, amandar, dentro do prazo de 60 dias, lira-par e.retocar os túmulos dé. sua pro-pricdâd,e; findo este prazo sera o serviçofeito.por cohtã da prefeitura, e obser-vados "os

arts. 50 e5í»§§ 1.° è 2-° da sce-ção 3." do .réguiàraénto dos cemitériosdo municipio do Recife. _ £

=No ilia 7 de julho proxi:no termina^• o -prazo, sem multa, para as chamadasÇ2 e 63, série A* da Previdente nernam-bacana. \.

—O sr. I/MeTlo filho mudou seu çscriiptoj-io de oom missões e consignaçõespáfà a rüa Barão do Triumpho n. 77.;

=São convidados os contribtrintesdôsimpostos de muro baixo, terrenos não

na \jj_ados (comprebendidos tambem <j&l

Ha dias Jorge dos Santos Leoncio Gal-vão,-afilhado do sr. Manoel José dosSantos, despachante da Alfândega, apro-veitando a oceasião em que scu padri-nho estava descuidado em seu escripto-rio, á rua do Amorim, no Recife, sub-trahiu da gaveta de uma secretaria umcouto de réis que sc achava juulamentecom outras quantias.

Aquelle senhor somente deu pela faltada referida importância, quando, na Al-fandega, tendo necessidade de dinheiropara despachos, mandou buscar por pes-soa de confiança em seu escriptorio.

Hontem pela manhã, um irmão do sr.Manoel José dos Sanios encontrando-seno largo do Mi rcado de São José comJorge Galvão, deu-lhe voz de prisão,apresentando-o em seguida ao capitãoJosé Muniz de Almeida, subdelegado dcSanto Antonio, que o enviou para o pos-to policial.

Db conto de réis Galvão deu 50j>000 aAmélia dc tal, comprou uma bicyeletapor 2SO$000, diversos presentes qué ofté-receu a mulher de vida fácil conhecidapor Chiquinha e fez oulros gastos.

Ern seu poder foram encontrados osobjecio** seguintes : 1 pistola, 2 camisas,2 cerõnlas, 2 pares de punhos, 2 paresde me]as, 2 le;*ços do seda, 1 suspenso-rio., 1 ànncí de cobre, 1 relógio ordináriocom "corrente, 1 frasco de extrácto, chá-riitòs, efc. !*

No quartel foi interrogado por aquellaautoridade, confessando a autoria dofurto. ^ ...

Compareceram também alli ás multie-rés Amélia dé tal e Chiquinha, que fize-ram entrega dos. objectos e dinheiro,presenteados por Galvão.

Este foi recolhido á cadeia.

Sua majestade a Grippe

(Do Malin, de Paris)--Minha senhora ou meu prezado ami-

go a impertinente grippe priva-me deassistir esta noute a sua encantadorareunião. ..

Eis uma formula habitual de desculpaterror de quem conta reunir em suacasa parceiros para uma partida de bri-dge ou numero sutficiente de pares paraura cotillon. Infelizmente a grippe nãoconstitue em todos os casos a desculpamundana muito commoda empregadacorno uma simples banalidade e se namaioria dos casos não é considerada umaenfermidade de effeitos fataes as com-plicações a que pôde dar "origem são desobra numerosas e gràVès para que fa-çam prender a attenção da humanidade.

O seu nome deriva do aspecto muiparticular que apresentam os indivíduosatacados. A noção do contagio da grip-pe e da sua origem microbiana é hojeconhecida e admittida por toda a gentee ainda ha uns 20 annos se estava bemlonge de chegar a um accordo sobreeste assumpto. Infecciosa, epidêmica econtagiosa esta doença é transmittidapelo ar, pela agua e pelos objectos. Umembrulho preparado por um individuoatacado de grippe e expedido para lon-ge pode contagiar o seu destinatário.

Dauguy conta um caso muito caracte-risüco observado por oceasião da gran-de epidemia de 1890 :

«üm ofiicial da tripulação do navioescola La Brelagne recebeu no seu do-micilio, em Brest, uma encommendapostal que era enviada de Paris. Pas-sados tres dias, estava com um ataquede grippe. Nos dias seguintes, a espo-sacos criados vão apresentando sue-cessivaraente os mesmos symptomas.Nesta oceasião a grippe era completa-mente, desconhecida em Brest.

O ollieial teve de entrar de serviço cfoi passar a bordo as 24 horas do estylo.Tres dias depois a. epidemia atacava dé20 a 45 homens por dia.»

A grippe é tambem transmissível dohomenm para o animal.

Ollívifef apresenta d seguinte caso :«Uma pessoa engrippada deixara num

prato sobejos de carne que tinha to-cado na bocea : foram comidos por uaigato que morreu, passados dias, comsymptomas de grippe.

Inteiramente desconhecida onde o aré puro e completamente aseptico, assimcomo nas regiões polares por exemplo,a grijope propaga-se cora a violência emtodas as agglomerações humanas c deuma forma tanto mais intensa, quantomaior fòr a densidade da população.

João Ch ircot, na sua primeira expe-(íição, tiuhn assignálado este facto, por-que durante os longos mezes do seu erú-zeiro apezar da temperatura rigorosaque elle c a tripulação supportarah).não houve oceasião de registrar um casode grippe.

Seja como fòr a doença n*vesti*-se detres formas .differentes: lhoraxica, gas-tro-intéstinal e nervosa. A forma tho-raxica é a mais freqüente. No princi-pio. apresenta-se como um simples de-fluxo acompanhado de um abatimento

Na proxima terça-feira realisar-se-áa benção dos sinos da Egreja da Casa-Forte, offerecidos pelo coronel CândidoCaseão. , ,, ..

O acto será presidido pelo exmo. mon-senhor governador do bispado, ás 5 hò-ras da tarde. No domingo, 4 de julho,será a benção da egreja, onde oíficiarábmesmo éxmo. monsenhor, sendo a ben-ção ás 9 horas, seguindo-se a missa, queserá celebrada pòr sua exc revdma.

Servirão de paranymphos na bençãoda Egreja e dos sinos os srs :. coronelCândido F. Caseão, Manoel Seixas, commendador Baltar, Luiz Mesquita, coro-nal Suetonio Caraucé, coronel AntonioFigueiredo, dr. Joaquim Loureiro, dr.Antônio Costa Ribeiro, dr. FranciscoCosta Ribeiro, dr. Constancio Pontual)dr. Arnaldo Bastos, major Antonio Mar-tins, Cândido Fontes, Arthur. Campello,dr. Virginio Marques, desembargadorGóes Cavalcante, Alexandre Nogueira,Manoel Braga, José Carreiro, ManoelTorres, capitão Orestes de Miranda, Tho-maz Seixas, Camillo José Domingues,Ernesto Fragoso, Bemvindo Loreto, Hen-rique Fragoso, José Botelho Filho, JoséPaulo Botelho, Lino Jacques, CláudioBrotherood, Ricardo Brotherood, dr.Luiz Loureiro, dr. Luiz Gusmão, JoséCarvalho de Araujo, major ÇarolinoGóes, capitão Luiz PintoRibeiro, Ba-silio Magno, dr. Joaquim Nunes de Oli-veira, Augusto de Miranda, dr. JoséBernardo Galvão Alcoforado, José Na-tario, capitão João Maciel, FranciscoSoares, Gustavo de Mendonça, ClodoaldoCampello, Manoel Cândido Silva, coro-nel João Pina, Amaro Nobrega, dr. Ro-cha Carvalho, Luiz Faria, Manoel R.Alves, Manoel Maurício Campos, mrs.Clark, dr. Thomaz de Almeida, SpencerNetto, Felinto Peixoto, Joaquim Barbo-sa, capitão Joaquim Silvcrio, Arthur So-riano, Pedro Britto, Bemvindo Seixas,mrs. F. W. A. Knight, Affonso Guima-rães, major Alfredo Duarte, desembarga-dor Argemiro Galvão, Joviniano Mello,dr. José de Godoy Vasconcellos, mrs.Charles Pratt, major Manoel Ignacio Sil-va, Carlos Burle, Luiz Affonso, commen-dador Veiga, Francisco Marinho, SantosMarinho, Milton Caraucé, Eusebio Fer-reira Loureiro, Virgolino de Lyra, coro-nel José Rodrigues da Silva, dr. Herae-terio Maciel, Luiz Dubeux, dr. MoscosoBandeira, dr. Joaquim Cabral e dr. Hen-riqué Milet.

Angela PintoO sr. Oscar Gomes encerrou hontem

com o respectivo desconto a assigna-tura de 10 recitas da applaudida actrizportugueza Angela Pinto que estrearáno Santa Isabel a 1 de Julho com a Togavermelha ( O ladrão ).

O vapor Maná)s, em que deve cheg u*a companhia, partirá amanhã da Bahia.

Na oceasião do pagamento da assigna-

O dr. delegado do 2.* districto dacapital remetteu á repartição central dapolicia 4 punhaes, õ facas, 2 compassos1 navalha e 1 revolver apprehendidosno districto de Santo Amaro.

Foram hontem recolhidos á Casa dedetenção, por determinação do subde-legado do Pombal os indivíduos ManoelCorreia da Paixão e Carlos BorromeuDias de Araujo, o primeiro como gatu-no e o segundo como vagabundo.

O dr. delegado do 1.° districto da ca-pitai remetteu hontem ao dr. 3.° pro-motor publico as diligencias policiaesprocedidas contra Rogério Felix da Sil-va, indigitado autor dos ferimentos fei-tos em Maximiano José Theodoro, factooceorrida no bairro do Recife.

X Deve comparecer amanhã, pelas 10horas do dia, na delegacia do 1,* dis-tricto Manoel Gomes de Oliveira, resi-dente no Quadro da detenção, no 2.° dis-tricto de S. José, e Felix Joaquim daPaixão, que se acha diariamente na es-tação de Caruaru.

X Assumiu o cargo de delegado depolicia do municipio de Panellas o ca-pitão Joaquim Soares da Silva.

X Em Cabrobó no dia 10 do correntefoi preso o individuo Joaquim Vicentede Souza, quando se dirigia com umacorda para o logar Riacho de Baixo,com o fim de roubar uma cabra.

X Quarta-feira ultima, ás 11 horas danoite, em Nazareth, á rua dr. José lgna-cio quando o fogueteiro Floriano Soa-res da Fonseca, preparava umas bom-bas com massa própria para o fabricode bombas transwalianas, suecedeu umadellas incendiar-se queimando e espha-celando-lhe horrivelmente a mão di-reita.

Ao local compareceu o delegado da-quelle municipio, capitão Antonio Jd-nuario Nunes da Silva, que iniciando asdiligencias apurou ter sido o facto todocasual.

X Estão de serviço hoje na reparti-ção central da policia os srs. officialJosé da Silva Lordello e auxiliares De-metrio José de Albuquerque e João Pau-lo Nunes de Mello.

X Está de serviço hoje na delegaciado 2.° districto o escrivão Democri—to de Souza.

XDeram entrada ante-hontem na Casade detenção 10 indivíduos.

No mesmo dia foram postos em liber-dade 2.

X Tiveram alta da enfermaria da Casade detenção José Jorge Bezerra da Sil-va e João Baptista Bezerra.

Brevemente—Casa Bijou—27, rua Ba-rão da Victoria—Miudezas e modas.

A Iracema—Ruá Nova n. 20.

__SH_0!_-_SCom a assignatura «um constante lei-

tor» recebemos liontem uma carta Com2$000 para quatro pessoas necessitadas.

A referida quantia foi distribuida, emparcellas de 500 réis, ás sras. Maria An-tonía da Silva, Anna Thereza de Jesus,Maria Severiana Lins e Guilhermina daSilva.

receberãotura, amanhã, os assignanteslogo as suas cardenetas.

São os seguintes os preços para paga-mento da assignatura:Camarotes de 1." e 2." 225$000Camarotes de 3.-* 135$000Cadeiras de 1." 45$000Cadeiras de 2.** 36$000Plateas 27$000

O sr. Oscar Gomes pode ser procura-do no London-IIotel ou no escriptoriodo Jornal do Recife.

Recebemos esta carta:« Illmos. Snrs. :--Confiante em que vos-

não esquivareis a clamar contra irregu-laridades e injustiças, é que venho oc-cupar a vossa attenção.

Constantemente aá vossas columnasreclamam contra o procedimento incor-recto dos nossos policiaes e, embora pa-reçam baldadas essas reclamações, pro-porciono-vos oceasião para niais uma.

Trata-se de um bárbaro espancamen-to applicado pelos soldados do destaca-mento da Bòa Vista em uma pobre mu-lher embriagada. Este acto de selvage-ria deu-se depois de 9 horas da noite deante-hontem e delle foram testemunhasnão so a visinhança como os tráriseun-tes, por isso que apezar de ter oceorri-do no interior do quartel, os gritos davictima e o ruido dos sabres faziam-seouvir distinetamente.

Que soldados*** boçaes, de iustinetosperversos, tirados da escoria, se delei-tem com essas acções abomináveis, nãoadmira. O que causa pasmo é vêr queessas auetoridades constituídas para ga-ranlia do bem estar e calma do

"publico,menosprezem suas reclamações feitaspelas columnas dos jornaes e permitiamque esses factos se reproduzara parabem firmar, talvez a repulação de seusauxiliares. Ou essas auetoridades nãopossuem força moral para impor a or-dem entre seus subordinados ou, des-prezando a voz da imprensa e, portanto,do publico, approvam criminosamentea pratica desses actos de vandalismopara sua própria vergonha.»

geral muito profundo, Ãs narinas ia-

A convüe dos c-dimaveis srs.. J. C. &Muniz Tavares, visilámos hontem o co-nhecido estabelecimento denominadoCáfá Brazil, situado á praça da Republi-ca, que acaba àc passar por grande re-forma. _,

Os novos proprietários do alludidocafé fizeram um profuso sorljmento debebidas finas, bolinhos, e outros artigostendentes ao seu ramo de negocio, fi-c;ir>.do cm condições de servir ao maisexigente freguez. ;

ltecommendamos ao publico uma vi-sita ao Café Brazil.

Acaba de contratar casamento com agraciosa senhorita Celina dè Lucena, fi-lha do coronel José Ozias, funecionariofederal, d estimado clinico dr. JeffersonRibeirq.

Uma revista ingleza deu-se á tarefa deindagar quanto tempo dormem os che-fes de estado. Por emquanto apurou isto:

O imperador da Allemanha, Guilher-me II, dorme num leito modesto de sar-gento. A não ser que circumstancias es-peciaès o impeçam, o soberano alieraãodeitarse ás 11 da noile c levanta-se ás 5da manhã.

A joven rainha Guilhermina, da Hol-landa, levauta-se muito cedo, dá uragrande passeio pelos jardins do palácioe visita as cavallariças.

O rei da Grécia, Jorge II, deita-se mui-to tarde e custa-lhe conciliar o som-no, porque contrahiu o habito dc fumaruns poucos de cigarros na cama. ' Paradormir tranquillo precisa de um leitomuito duro e sem almofadas.

Leopoldo II, da Beigica, emprega umagrande parle da noite trabalhando e len-do. Os colchões do seu leito são pénuasde cysne. .

O ex-sultão da Turquia Abdul-Hamid,ultimamente deposto, não dormia denoite com medo que o assassinassem.

O rei Affonso XIlí, dé ÍIe-pVn!*:i', dei-ta-r.se cedo e levanta-sc cedo. Logo quesalta da cama iè Iodos os jurnaes ea suacorrespondência particular.

Carmen Sylva, a rainha da Roumani.i,escreve muito, durante a noite, para at-tender ao infinito numero' de publica-ções qué solicitam os seus artigos.

O rei de Portugal, d. Manoel 11, nuncase deita mais tarde que a meia noite.A's 7 da manhã já está de pé.

Page 7: s/ 0 plçoÈ Ip Descanso 8 conÉcção íe pedrasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00142.pdf · n '.'¦. * ¦"¦/- ¦''" .¦ PERNAMBUCO—BRAZIÍ, ASSIGNATURA CAPITAL T^S-MBÍES

W. 142 Domingo, 27 de junho

não fixa o MÍNIMO das pensões porque as suas actuaes coiuliccõespecuniárias permitem o PAGAMENTO INTEGRAL dos MÁXIMOSdas pensões. E' por conseqüência a

GERAL: Fausto CunhaIplfi BE PEMS

Eua Marquez de Olinda n. 3OES VITALÍCIAS

.Primeiro andar - - RECIFEoücias militares

Guarnicão federal:Da ordem do dia de hontem :« Commissão examinadora no concurso

para amanuenses. De accordo com o art.3.° das instrucções para a execução doart. 125 da lei n. 1860 de 4 de janeiro de1908, publicados em portaria do minis-terio da guerra de 23 de abril do corren-te anno, nomeio os majores Cassiano' Ferreira de Assis, chefe do estado maiordesta região, Arthur Parente da Costa,fiscal do 49.° de caçadores e capitão Eu-dòro Correia, commandante da §.* bate7ria de artilharia independente, paraconstituírem a commissão examinadorados candidatos ao concurso para o qua-dro de amanuenses, presidida pelo pri-meiro.»

« Vencimentos dós offieiaes intendentes.Em consulta do sr. coronel commandan-te do 49.° de caçadores, feita em officion. 377 de 25 ainda do corrente, foi lança-do o despacho que se segue: ,

Aos offieiaes promovidos para o corpode intendentes competem o soldo, etapae gratificação dú posto á contar da datado decreto de sua promoção, e a réspe-ctiva gratificação de funeção desde o diaem que entrarem no exercicio de seuscargos, como preceítua ò aviso n. 3, de25 de janeiro ultimo, estando sujeitos àosello de patente e podendo contribuirparu o monte-pio militar..»

X Serviço pára hoje;Superior do dia á guarnicão o sr. capi-

tão Luiz Irenio, do 49.°. ,Dia ao quartel-general o amanuense

Costa Pereira.Uniforme n. 4.X Serviço para amanhã :Superior do dia á guarnicão o sr. Capi-

tão Cesario de Mello4 do 13-V .Dia ao quartel-general ò''a____fnuerisè

Cavalcanti Bastos.uniforme n. 7.Companhia de bombeiros:Serviço para hoje:Estado-maior o 1.° sargento chefe do

serviço Olympio Gomes da Silva.Inferior do dia o 2.° sargento effectivo

Elpidiò José de Medeiros.Guarda ao quartel o cabo graduado n.

3 e praças ns. 8, 12 e 23. -.,.•¦Dia á companhia o cabo effectivo n. 6.Ordem á secretaria a praça n. 10.Sentinella ao toque de fogo a praça n.

Avisador de incêndios a praça n.Piquete o corneteiro n. 18. -Uniforme n. 3.

23.

sua esposa, d. Ismenia Toscano Ferrer ;a pequena Laura I. Mafra Magalhães, 150,em regosijo pelo anniversario de sua pri-ma e amiga a senhorita Albertina C. deBarros.

Para os pobres : o pequeno AntoninoLacerda, 700, por fazer annos hoje ; ospequenos Evarísto, Celeste, Olival e Syl-vio, 180, solemnisando o anniversario deseu irmão Antônio de Castro Leitão; ointeressante Renato, 150, commemóran-do o trigesimo dia do fallecimento de seuirmãosinbo Ariindo ; Ezequiel RodriguesMartins, 110, festejando o anniversariode seu amiguinho João Pedro de Barros;d. Josephina Pimentel, 100, em regosijopelo anniversario de sua comadre d.Joanna do Carmo.

Para a Sociedade protectora da instru-cção popular : a professora d. Maria C.Tavares de Mello e seus alumnos CarlosZeferino Peres, Izaura da Silva Nicacia,Esmeraldina Rufina de Souza e MariaMargarida do Rego, 850, solemnisando o3.° anniversario da mesma sociedade;os alumnos da escola publica municipalde S, José, regida pelo professor Floria-no Baptista de Oliveira, 1.200, pelo mes-mo motivo ; os alumnos da escola publi-ca regida pela professora d. Grata Can-dida de A. Couto, 1.000 ; as alumnas daprofessora* d. Clarinda Guimarães Ribei-ro Machado, 100, e 2$000 ainda pelo mes-mo motivo.

Para as obras da egreja da SantissimaTrindade : d. Francisca de Paula da Con-ceição Rodrigues, 200, em regosijo peloanniversario de sua irmã Anna EmygdiaRodrigues Guimarães.

Para Nossa Senhora da Conceição daegreja da Santa Cruz: Aloysa e Altami-ro Cavalcanti Pereira da Cunha, 225, fes-tejando o anniversario de sua irmãsinhaArthemisa.

Para a Conferência do Santíssimo Sa-cramento: d. Maria Eulalia de Mello,150, em regosijo pelo anniversario do dr.Ladisláo Cavalcanti-.

Para a matriz de S. José : anonymo,1.400, por fazer annos hoje d. Maria An-tonia do Rego Moura.*;

Realisa-se hoje, com o máximo realce,na egreja de Iputinga, a festa do Sagra-do Coração de Jesus.

A's 11 horas entrará a missa solemriee á noite Té-Deum laudamus.

Circulo catb.olicò — A's 7 horas danoite de hoje, realisar-se- á no Circulocatholico uma explendida audição gra-mophonica, ofTerecida aos seus sócios efamílias.

O programma é composto de bonitostrechos, destacando-se, entre estes, pro-ducções musicaesdeVerdi, Gounod, Car-los Gomes e outras notabilidades musi-caes.

Será de certo uma noite agradável aque proporcionará hoje o Circulo calho-ico aos seus associados.

Eis o programma :Primeiraparte :1 «Palhaço», Potpour-

Ordinárias :Para expedir :Officios, 796; maços, 588; cartas fran-

queadas, 9644; idem insuüicientes, 76 ;idem não franqueadas, 127 ; cartas bilhe-te, 63; bilhetes postaes simples, 637 ;idem duplos, 5 ; idem de industria pri-vada, 1982 ; manuscriptos, 3 ; amostras,7 ; livros, 78; impressos, 4685; jor-naes, 5982. Somma—24.673.

Ordinária;Para distribuir :Officios, 0 ; maços, 3 ; cartas franquea-

das, 220; idem insufficiente, 0 ; idemnão franqueadas, 7; cartas bilhete, 0 ; bilhetes postaes simples, 3; idem duplo, 0 ;manuscritos, 0 ; amostras, 0 ; livros, 0;idem de industria privada, 286 ; impres-

sos, 1238 ; jornaes, 263. Somma—2.020.Registradas :Para expedir :Officios, 73 ; cartas 1062 ; bilhetes pos-

taes de industria privada, 2 ; manuscri-ptos 13 ; amostras, 49 ; impressos, 459 ;encommendas, 31; officio com valor, 1 ;cartas idem, 126'—Somma -1.816.

Registrada:Para distribuir :Officiosll, cartas 2-Somma 13.Os registrados com valor incluiam a

importância de 17.638$>500.Attingiu sua receita a 4.760$490 e o

sello official fornecido a diversas auto-ridades 220^550.

« Terá logar depois d'amanhã a festade S. Pedro em suà igreja dos clérigosdesta cidade.

Amanhã ás 7 horas da hòite começa-rão as vésperas solemnes denominadasdos Santos confessores, Hymno de S. Pe-dro, musica

^ Colas eMo^ngcaí de Gàn^

banda.2..aSerenata Russai)) SOpranoeÊm mm$W%S M& ri CPot flâuta.3-«AdieuMignon»,aria de tePnor,4-

Casamento civil.—O escrivão de ca-samentos, sr. José Fausto de FigueiredoCarneiro, que funeciona nos districtosdo Recife, Santo Antônio, S. José e Afo-gados, affixou na repartição de registrodos casamentos á rua do Imperador n.Sl, 1.° andar, editaes de proclamas dosseguintes contrahentes:

Segunda publicação — Albino TeixeiraCampos, viuvo, natural de Portugal e re-sidente ém Santo Antônio ed. Amélia daSilva Loureiro, solteira, natural desteestado, residente em Afogados.

Moysés de Azevedo Santos, viuvo, ed. Maria Amélia Pimentel Bastos, sol-teira. natural deste estado, residentesem Afogados.

Primeira publicação—Francisco Joséde Salles, solteiro, e d. Archanja Couti-nho da Silva, viuva, naturaes deste esta-do, residentes em Afogados.

Manoel Antônio Leal e d. Amara Jose-pha de Barros, solteiros, naturaes desteestado, residentes no Recife.

Epiphanio José Bezerra e d. Maria dosAnjos Silva, solteiros, naturaes deste es-tado, residentes em S. José.

Frederico Ramos, pedindo para seraberto o credito necessário para paga-mento do serviço de apanhamento ste-nographico do debate do Senado.—In-forme o thesouro.

—Despachos do dr. governador do es-tado, no dia 23 do corrente :

Idalina Porfiria do Amaral, professorapublica da 5.» cadeira da rua Imperial,pedindo seis mezes de licença.—Comorequer.

Fielden Brothers, pedindo pagamentoda quantia de 91**?580, proveniente dogaz consumido na illuminação do thea-tro Santa Isabel na noite de 8 do cor-rente mez.--Nesta data autoriso o paga-mento.

Maria Anna da Conceição, sentencia -da, pedindo perdão do resto da penaque lhe foi imposta.--Indeferido.

Dia 25 :Bacharel José Gomes Villar, juiz de

direito de Ingazeira, pedindo 60 dias delicença.--Como requer.

Bacharel Luiz do Rego Cavalcante deAlbuquerque, 1.° supplente do juiz mu-nicipal de Barreiros, pedindo pagamen-to dos vencimentos integraes por ter es-tado em exercicio.—Informe o thesouro.

Caixa Econômica. — Movimento dehontem:Entrada de deposito 16.385$000Sahida 8.789 $00CSaldo para a delegacia.Recebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di-nheiro por conta

1.596{000

90.331$273

Lista geral da 183.« loteria do plana n. 31.»da Capital Federal, extrahida no dia 26 dejunho.

Premios de 50.000$ a 1.000$

rvdm. conego Floriano de Queiroz Coutinho e sermão pelo rvd. padre JonasTaurino.

As 7 horas da manha do dia 29 have-rá' commu nhão geral para as pessoasque estiverem preparadas.

A's 1,1 horas, depois do canto da Ter-cia, entrará a rhissã denominada SantosPinto, a 3 vozes, sendo celebrante oexm. monsenhor José Lopes, ex-prove-dor e reitor do seminário de Olinda.O Credo e a Salve Regina serão os deMercadante.

Ao evangelho assomará á tribuna sa-grada o rvdm. provedor padre José Pe-reira Alves, que muito se tem esforçadopara dar a esta solemnidàde o maiorbrilhantismo.

Depois será entoado o Libera-me poralma do saudoso irmão capitão AntônioGomes Pereira de Sá, conforme dispo-sição testamentaria do mesmo.

A's 7 horas da noite, depois do ser-mão pelo conhecido orador sacro exm.monsenhor Oliveira Lopes, entrará oTe-Denm, denominado Rio de Janeiro,Tanlum ergo de João Rosas, Salutaris deColas, terminando com a benção do S. S.Sacramento.

No dia seguinte, ás 9 horas, haverámissa soleràne em louvor ao gloriosoSão Paulo, sendo celebrante o rvdm.vigário José Ananias da Silva.

À orchestra acha-se confiada á dire-cção de um provecto profissional, e to-raaráo parte os principaes professoresdesta capital.

O provedor pede o coroparccimentode todos os irmãos, residentes nesta ci-dado, especialmente dos rvdms. sacer-dotes.»

«Mignón»,ariade soprano.5-«Margarida»flauta, P. Silva. 6— «Sonambula», rondo,LiseLauduzi. 7 «Tosca», ária de tenor,Zanatello. S—«Carmen», quintetto.

Intermezzo : 1 «Vascaine», valsa, ban-da Edison. 2—«Mirelle», (Gounod) (a b),árias de sobrano. 3-«Martha» diiettodetenor e barytono. 4T«0' sole mio MariMaria, (a b) para tenor.

Sequnda parte : 1—«Celeste Aida», áriade Caruso. 2—«Ro-ieme», (a) quartetto,(b) duetto. 3-«Herminia», canção aovio-lão, .1. Barros. 4—«Le Cygne», (Saint-Saêns), violino. 5—«Carmen», ária de te-nor. 6 «La perle du Brézil», ária desoprano. 7 «Glow Worrn», intermezzo,orchestra. 8—«Lúcia de Lamemoor»,sex-tetto.

37254...0577.47171..S1679,40839.44391.58545.

VENDIDO.

Fazem annos hoje :dr. f.adislau Cavalcanti :sr. João Mar.-, de Moraes ;d. Anna Emigdia Rodrigues Guima-

rães ;d. Joanna do Carmo ;

Reraettem-nos:«Realiza-se hoje, na sede da União dos

trabalhadores em armazéns, ás 5 horasda tarde, uma palestra socialista promo-vida pelo sr. José Bemardes, propagan-dista operário de Maceió.

O acto terá a assistênciado Centro operário naquella

do delegadoassociação».

Serviço de exgottos.— Reclamaçõesattendidas pela direetoria geral das obraspublicas, dos dias 23 a 25 do corrente :

Huas : Cadeia Nova 9, Larga do Rosa-rio 18 e 37, ?vlarquez do Herval 6. 82, 16,49 e 17, General Abreu c Limn 22, Barãoda Victoria 30, Duque de Caxias 6, Pe-nha 25, Coronel Suassuna 101, Vidal deNegreiros 21 e 78, Nogueira 37, Dias Car-doso 13. travessa da rua de S. José 11. S.Jorííe 135, Visconde de Goyanna 45, Ma-ciei Monteiro 7, Visconde de Albuquer-que 105 e Sl, Visconde do Rio Branco29, travessa da rua da Praia 3, Jardim34, travessa da rua da Praia 3. Jardim34,ApolIn79, Felippe Camarão 87, largo daCampina 10, Padre Floriano 65, traves-sa do Lima 3, Paulino Câmara 15, D. FreiVital 24 e 7 C.

Chamn-sc a attenção dos interessadospara os seguintes §§ dos arts.4.° e 12.»das instrueç. esque regulam o serviço deexgottos :

« O.s proprietários ou locatários deprédios poderão, por conta própria, fa-zer acquisição dos materiaes a seremempregados nesses serviços, porém só-mente o pessoal desta repartição os po-dera executar, correndo ís despezas coma mão de obra por conta dos proprie-tarios.

As infracções deste § serão punidascom multas de cem a duzentos mil réis(100$000 a 200$Q00), que serão elevadasao dobro no caso de reincidência.

Se a interrupção do serviço de appa-relhos provier de negligencia por parledo proprietário ou locatário, os reparosserão feitos por conta destes, sendo opa«nmenlo _ ÍFectuado do mesmo modoque as animidades, incorrendo na mui-ta de dez mil réis (10^00>) se üver liavi-do propósito ou negligencia ».

Coupons remèttidos hontem aó nossoescriptorio .

Para o ínsiitulp de protecção e assis-tencia á infância: as senhoritas Esther, Ju-lia e Elisa de Miranda Fernandes; 300 emcommemoraçâo ao 1.° anniversario dá .morte de siía mãe d. Francisca de Mi- O movimento das correspondênciasránda Fernandes: d. Angélica Maria de postas na Agencia urbana de Santo An-Mello, 200y pelo mesmo motivo ; Antônio tonio dur_*nte o mez de maio proxiFerrer da Silva- 200, por fazer annos hoje» mo findo foi o seguinte

Secretaria da justiça—Despachosdo dr. governador do estado, no dia 19do corrente:

João Baptista dos Santos, alferes docorpo de cavallaria do regimento poli-ciai, pedindo pagamento da ajuda decusto a que tiver direito por ter seguidocomo delegado de policia para o muni-cipio da Escada.—Deferido, nos termosdo officio desta data ao dr. secretariogeral do estado.

Dia 21 :José Ranulpho da Costa Queiroz, pro-

motor publico de Caruaru, pedindo pro-rogação de licença.--Sim.

Lins Vieira & C, pedindo pagamentoda quantia de 647$400, proveniente dofornecimento de objectos de expedientea Repartição central da policia, duranteo mez de maio ultimo.--Nesta data au-toriso o pagamento.

Padre Antônio Villar, director da Es-cola agrícola S. Sebastião, em Jaboatão,pedindo pagamento da quantia de 500$,proveniente da subvenção concedida amesma Escola, realativa ao semestre dejaneiro a junho corrente.—Nesta dataautoriso o pagamento.

Lins Vieira & C, pedindo pagamentoda quantia de 114$400, proveniente dofornecimento de objectos de expedientea Junta commercial, durante o mez deabril ultimo.--Nesta data autoriso o pa-gamento.--Despachos do dr. secretario geraldo estado, no mesmo dia :

Manoel José da Cruz, sentenciado, pe-dindo perdão do resto da pena que lhefoi imposta.--Ao dr. substituto do pro-curador geral do estado.

Emilia Eulalia d'Albuquerque, profes-sora publica do Brejo da Madre de Deus,pedindo 90 dias de licença.—Como re-quer. Despachos do dr. governador do es-tado, no dia 22 do corrente :

José Viriato Lins Wanderley, alferesdo 2.» corpo do regimento policial, pe-dindo abono da ajuda de custa a que ti-ver direito por ter sido designado paradestacar em Triumpho, como delegadode policia. —Deferido, nos termos doofficio desta data ao dr. secretario geraldo estado.

José Caetano de Mello, tenente do 3."corpo do regimento policial, pedindoabono da ajuda de custo, a que tiver di-reito, por ter sido designado para des-tacar em Salgueiro, como delegado depolicia.—Deferido, nos termos do officiodesta data ao dr. secretario geral do es*-tado.

Despachos do dr. secretario geral doestado, rio din 22 do corrente :

Rodolpho llonorio de Serpa Brandão,2." official da secretaria da justiça, pe-dindo jusf-f.cnçã'* de faltas.--Justifico.

Honorato Jósr Gomes Maia, p.rirma-céu tico-Th pr-sfdio de Fernando de No-ronha. p-dindo pagamento de 29 dias deordenado do mez de maio ultimo.—In-forme o thesouro..João Lui/ Francisco de Barros, senten-ciado, pedindo perdão do resto da penaque lhe foi imposta.—Informe o d.. juizmunicipal dá l.a vara mandando juntara certidão do processo, _

Prêmios'de 500&18848 35648 4708432767 39479 67945

Premios de 200$1277 11353 25549 57265 589631427 15700 31164 47158 659387218 16535 36873 47480 66818

11282 17550 36965 56584 68284

IPremios de 100$1624 15783 30308 44438 530021787 16756 33326 46499 543373043 19231 35117 46790 565313378 22674 36265 48415 574204507 24425 37246 48581 609005267 27044 38936 49906 61263

11434 28342 41348 51190 6714912742 28761 41477 51506 68292

50.000$8.000$4.000$2 000$1.000$1.000$i.oqp$

3725350.764717061378

37251505714717161671

372.5.5057S.47172.61680.

37260.50580.47180.61680.

Approximacões

Dezenas

300$100$1C0$100$

sos40$40$40$

Entraramoíiim uni ••••••••••»»«_4Falleceram .Existem

ASYLO DE MENDICIDADEExistiamEntraram _.SahiramFalleceramExistem

MENORES EDUCANDASExistiam _.EntraramSahiramFalleceram .Existem

HOSPITAL DOS LÁZAROSExistiamEntraram ....»SahiramFalleceramExistem

HOSPITAL SANTA AGUEDAExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem

COLLEGIO O.S. JOAQUIMExistiamEntraramSahiramFalleceram . Existem

COLLEGIO DAS ORPHÃSExistiamEntraram ;SahiramFalleceramJ—_ A-1SlCÍXi _••• •••• •••••

CASA DOS EXPOSTOSNo estabelecimento:

Existiam ,.EntraramSahiram . . .FalleceramExistem

Em poder das amas:.Existiam 155 meninos 181 meninasEntraram 3 meninosO meninas.. .Sahiram 0 meninos 0 meninas . .Falleceram 2 meninos 2 meninas .Existem 156 meninos 185 meninas.

AZYLO MAGALHÃES BASTOExistiam 23 meninos 30 meninas.Entraram 0 meninos 0 meninas. .Sahiram 0 meninos 0 meninas . .Falleceram 0 meninos 0 meninas.Existem 23 meninos 30 meninas .

COLLEGIO S. VICENTE DE PAULAExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem

ILSTITÜTO PASTEURExistiam em tratamentoEntraram em tratamentoCompletaram o tratamento ....Existem em tratamento. .....

ESCOLA DE CEGOSEntraram. .....Existem ....,,-

Sendo :Doentes 2084Creanças 1541Total 3625

Centenasnúmeros de 37201 a 37300 estão premia-

a 47200 estão pre-

a 61700 estão pre-

Osdos com 40$

Os números de 50501 a 50600 estão pre-miados com 20ji.

Os números de 47101miados com 20$.

Os números de 61601miados com 20$.

MilharOs números de 37001 a 38000 "estão,

dos com 4$.Terminações

Tados os números terminados em 54 estãopremiados com 8$.

Todos os números terminados em 4 estãopremiados com 4$000 excepto os terminadosem 54.

premia-

Boletim do movimento dos estabele-cimentos a cargo da Santa casa de mi-scricordia do Recife, durante a quinze-na de 1 a 15 de junho de 1909:

HOSPITAL PEDRO II

Existiam 784Entraram 343Sahiram 289Falleceram 74Existem 764

Salão das menores educandas :Existiam 88Entraram 0Sahiram 0Falleceram 0Existem 88

Portaria e sala do banco:Doentes receitados na secção me-dica 1174

Idem na secção ophtalmologica.. 407Idem na secção odontologica .... 250Total 1831Secção electro-therapica:

Existiam em tratamento 41Entraram em tratamento 10Completaram o tratamento. ... 3Existem em tratamento 48

Laboratório:Numero de receitas aviadas:

Para a sala do banco 1882Para o hospital Pedro II 5490

131311

421

7551327333

781

24000

24

81010

SQ

3023175

31

258000

258

2300ao

227

244010

243

336904

341

53000

53

300000

300

3737

27

Passageiros chegados da Europa novapor allemão Bahia, no dia 26 do cor-rente :

Hamburg—Francisco Gustavo Wat-twck, T. Hedwig Wattwck, F. GreteGemberg, Males Gyorgjevic, Persa Ge—orgjevic, Darinka Gyorgjevic, MalaciaGyorgjevic, Maleva Gyorgjevic, RadaskaGyorgjevic, Milau Gyorgjevic, RadenkaGyorgjevic, Ilesca Gyorgjevic, DragustinGyorgjevic, Mikanlin Gyorgjevic, FrisinGyorgjevic, Stevan Simowovic, PersaSimowovic, Rosa Simowovic, MilvatinSimowovic, Velca Simowovic, DragomirSimowovic, Rayza Simowovic.

Bahia—F. Maria, José Ventura e To-chteo Haydoc.

i ii cata t ii

NEUROLOGIANa Mangabeira de Cima finou-se hon-

tem, ás 2 1/2 da tarde, a pequena Mariade Lourdes, extremecida filhinha do sr.José Getulio de Amorim, funecionariodo Thesouro estadual.

O enterro da interessante criança, queapenas contava 2 annos de edade, terálogar hoje, ás 10 horas da manhã, nocemitério do Arraial.

Para oPara oPara o

hospicio de alienados. .azylo do mendicidadé .hospital dos lázaros . . .

Para o hospital de SanfAguedaPara o collegio O. S. Joaquim .Para a casa dos expostos ....Pnra o collegio das orphãs . . .Para o asylo Magalhães Basto . .Para o collegio S. V. de Paula .Para o instituto Pasteur

3068129986005660175100

Total 8919HOSPÍCIO DE ALIENADOS

Existiam v . . .Ü* 432

Cemitério de Santo __.maro.--Fo-ram sepulta.ias no dia 18 do corrente, asseguintes pessoas :

José Joaquim Dias do Rego, Pernam-buco, 59 annos ; Elvira Valentina F. deLacerda, Pernambuco, 40 annos, soltei-ra ; Bemvinda Maria da Soledade, Per-nambuco, 34 annos, viuva ; Olympia deMendonça Beirão, Pernambuco, 60 an-nos, viuva ; Alzira Ignacia de Barros,Pernambuco, 4 mezes ; Anna Maria Cae-tana, Pernambuco, 1 anno ; Maria daConceição, Pernambuco, 19 annos ; Ma-noel Vicente de Souza, Pernambuco, 46annos ; Joanna Maria da Conceição, Per-nambuco, 60 annos, solteira ; SeverinoFerreira da Motta, Pernambuco, 20 an-nos, solteiro; Adriano Paulo dos Santos,Pernambueo, 20 annos, solteiro ; JoséQuinttiro Pires, Pernambuco, 45 annos,solteiro; Amaro Sebastião Ferreira, Per-nambuco, 23 annos, solteiro; Manoel Jo-vino, Pernambuco, 18 annos, solteiro ;Adalberto de Freitas, Pernambuco, 9mezes ; Manoel de -Oliveira, Pernambu-co, 5 mezes, (16).

^^-f_-SS_S**i DI^ 19Estevão Sabino Gomes de Mattos, Per-

nambuco, 6 mezes ; Antonieta ClimaCoCavalcante, Pernambuco, 2 a 11 mezes ;Maria Francisca da Conceição, Ceará, 21annos, casada ; João Paulo, Pernambu-co, 2 annos ; Maximiano José dos San-tos, PernaiBbHco, 18 mezes; Oscar Silva,

» i

Page 8: s/ 0 plçoÈ Ip Descanso 8 conÉcção íe pedrasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00142.pdf · n '.'¦. * ¦"¦/- ¦''" .¦ PERNAMBUCO—BRAZIÍ, ASSIGNATURA CAPITAL T^S-MBÍES

Domingo, 27 de junho N. 142Pernambuco, 4 mezes; Miguel Rodrigues,Pernambuco, 20 annos, solteiro ; JoãoProtero Bispo, Pernambuco ; Luiz Ro-drigues Silva, Pernambuco, 20 annos,solteiro ; Maria Annunciada da Silva,Pernambuco, 22 annos, solteira ; Augus-to José de SanfAnna, Pernambuco, 62annos, viuvo; Arthur Francisco Martins,Pernambuco, 19 annos, solteiro ; José-pha da Conceição, Pernambuco, 24 an-nos, solteira ; Francisco Regis Paes Bar-retto, Pernambuco, 26 annos, casado ;Paulino Gomes da Silva, Pernambuco,58 annos, casado ; Manoela do Nasci-mento, Pernambuco, 80 annos, solteira ;João Luiz de Carvalho, Pernambuco, 22annos, solteiro ; Maria Francisca daConceição, Pernambuco, 75 annos, viu-va ; Bellarmino Marques, Pernambuco,19 annos, solteiro ; Antônio D. dos San-tos, Pernambuco, 28 mezes ; um feto,masculino, Pernambuco ; Esther José-pha de Assis, Pernambuco, 1 anno, (22).... dia 20

Antônio Joaquim da Silva, Pernambu-co, 89 annos,. viuvo ; Pedro Antônio Ne-ry de Andrade, Pernambuco, 4 annos ;Avelino Henrique, Pernambuco, 2 lj2 an-nos ; um feto, feminino, Pernambuco ;José Ramos da Silva, Pernambuco, 37annos ; Sebastiana Camilla Laurinda,Pernambuco, 2 mezes ; Francisca Mariados Reis, Ceará, 25 annos, solteira ; Ma-ria Isabel da Conceição, Pernambuco, 50annos, viuva ;

"Virginia Maria da Luz,Pernambuco, 26 annos, solteira ; MariaCarneiro do E. Santo, Pernambuco, 34annos, solteira ; Maria José da Concei-ção, Pernambuco, 28 annos, solteira ;Minervina, Pernambuco, 30 annos, sol-teira ; Bento Francisco Gomes, Pernam-buco, 63 annos, casado ; um feto, femi-nino, Pernambuco ; Julia Santiago deMello, Pernambuco, 4 annos ; um feto,feminino, Pernambuco ; Olivia Maria daConceição, Pernambuco, 4 mezes ; Ama-ro José, Pernambuco, 4 annos ; Severi-no, Pernambuco, 2 dias, (19).

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE OU SOLIDARIED ADE

REDACÇÃO )

3**- Salve 27-6-1909

O dia de hoje é para nós de muito re-gosijo. No livro de sua existência es-tampa hoje mais üma pagina de ouro onosso querido progenitor João de BarrosTavares.

Abraçamol-ó cordialmente.José Tavares.Senhorinha Tavares.

... ,,. i. ^_ ¦ ¦ ... ,—-

Prestem toda atíencãoò

Os proprietários do bazar denomina-do A Gruta Chineza, sito á rua da Impe-ratriz n. 59, como ainda tenham grandesortimento de fogos nacionaes e ex-

. trangeiros, bellissinios balões, etc, etc,previnem ao publico em geral que estãoresolvidos a vender pelo custo para nãoguardar fogos para o outro anno.

Esperam então uma visita do publicoem seu estabelecimento á rua da Impe-ratriz n. 59.

Almeida & Cunha.

Theatro Santa IzaklCOMESSO DRAMÁTICO BENEFICENTE

Domingo*' 27' .de iunho25.o anniversario

Primeira parte. Hymno social e ou-verture pela banda do 1.° corpo policial.Segunda parte. O.drama de escola em5 actos denominado :

Os dous marquezesA's 8 horas.

Bonds para as linhas principaes.O theatro acha-se ornamentado e umabanda dc musica tocará nos intervallos.

AVISO : os sócios que ainda não tive-rem seas bilhetes podem procural-osna sede social no dia do espectaculo das10 horas da manhã, ás 3 da tarde e anoute na bilheteria do theatro ; assimcomo, chama-se a attençao para o quedetermina os estatutos, sobre convites.

A. Pasine, 1.° secretario.

Instituto Gymnasial PernambucanoAs aulas reabrem-se a 1.° de ju-

lho vindouro.Rua da Aurora n. 11.

Cândido Duarte.mFundição Geral

Chegaram00Arados vira-veca n.

Ditos vira-veca B 1,Ditos vira-veca A 2Ditos imperiaes n. 1.Ditos syracuse n. 6.Ditos 2 avecas n. 11/2.Ditos reversiveis.Taxas coadas de 3, 3 1/2, 4 e4 1/2 palmos.

- ¦ ?¦„ —¦

0 homem da rua Padre MunizEu, abaixo assignado, soffrendo ha

mais de um anno de rheumatismo e ou-trás moléstias syphiliticas e tendo-mesubmettido ao tratamento prescripto pordiversos médicos d'esta cidade não mefoi possivel colher melhora alguma. Jádescnganado, resolvi, a concelhos de di-versos amigos, submetter-me ao trata-mento do homem da rua Padre Muniz ecomecei então, a uzar o seu depurativon. 113 que, em verdade afíirmo, foi paraos meus soffrimentos um balsamò po-deroso pois em poucos dias achei-mecompletamente. restabelecido.

Sendo estas linhas a expressão da ver-dade cumpre-me apresentar-lhe os meusprotestos dé sincera estima e giatidão.Recife, 27 de junho de 1909^

Antônio Çaçíatio de Souza.

Ao commercio e ao publicoLeonardo Schuler avisa aos seus fre-

guezes que, não podendo por motivo deencommodo em sua saúde, continuarcom sua officina de relojoeiro, sita a ruadr. Rosa e Silva n. 73, convida a todasas pessoas que tiverem relógios em seupoder, a fineza de retiral-os no prazo detrinta (30) dias, a contar da presentedata ; findo este prazo não terão maisdireito á reclamação alguma.

Recife, 30 de maio de 1909.

Âo homem da rua Padre lunizAtacada ha 2 mezes de uma forte ínflu-

enza com tosse, febre e escarros de san-gue, consultei a pessoa que trata á ruaPadre Muniz n. 3, 1.° andar, e com o seupreparado fiquei completamente curada;a essa pessoa o meu eterno reconheci-mento.

Recife, 26 de junho de 1909.Maria de Oliveira Azevedo.

Rua da Praia n. 57, 1.° andar.

Galões de sedapara vestidos lindo sortimento recebeua Casa Americana á rua Nova n. 42.

Vende-se uma em oprimas condições :envidraçada de amarello a parafuso, as-sim como encanação com registro e aran-dellas—tudo bom e barato, a tratar narua do Livramento n. 33.

CinematographoL.Vende-se um funecionando

com luz electrica e o respecti-vo motor, fios, lâmpadas etc.Rua da Assumpção n. 44—pri-meiro andar.

Rebocador "JÚPITER"Vende-se, em condições vanta-

josas, o magnífico rebocador acima,optimo para o trafego do porto,construído de ferro em 1892, tendo :

de comprimento 21 e 1/2 metros;de largura 3.* 72 metros ;de calado 6 pés ;força de machina 180 cavallos ;

e a velocidade de 12 milhas porhora.» A tratar com Wilsons, Sons & C.Ltd., á rua do Commercio n. 10,1.° andar.

Mosaicos nacionaes (ladrilho)Vende-se najjraça da Concórdia n. 3,

ao preço de 6 a 10 mil réis por metroquadrado, promptos para a,, conducção

i il >_ll li .

ProfessoraUma senhora hgbilitada se ofTerece

para ensinar primeiras lettras, coser ecortar por figurinos, em engenho proxi-mo á linha férrea, a tratar na rua TobiasBarretto n. 54. -. :

K" sempre a ItatáAVISO

O actual proprietário da carvoariaacima ayisa quç de hoje por diante ven-de carvão especial de G. Ferreira e SaoCaetano, de primeira qualidadeapOOréis, saccas grandes, como já são co-nhecidas, postas na casa dos freguezesaté o segundo aviso, e está aberta até as8 horas da noite, fora os domingos.

E' sempre a Itatá, que está na pontaneste gênero.

Nota—Os nossos amigos e freguezesnão se enganem com a carvoaria,--é narua do Rangel n. 55.

Recife, 12—6-1909.Telephone 491— A. Chagas & C.».

Professor particularJ. R. Pereira Junior, professor titula-

do pela Escola Normal de Pernambuco,continua a leccionar primeiras lettras,portuguez, arithmetica, geographia, etc,em casa da residência dos alumnos, po-derido ser encontrado á rua da Con-cordia n. 187-A.

BENTO BERNARDESCirurgião dentista

Pela Faculdade de medicina da Bahia,tendo feito acquisição de modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial de primeira qualidade.

Consultas e operações dentárias de 19ás 5 da tarde

Consultori. — rua Dr. Rosa e Silva d.23, l.° andaro

AdvogadoHemeterio Maciel encarrega-se espe-

cialmente de causas crimes, militares eda naturalisação de extrangeiros. Escri-ptorio á rua da Madre de Deus n. H4.Telephonen.

Maria SeverinaASSISTENTE adjunta do hospital

PEDRO II.Rua Marquez do Herval (antiga da Con-

cordia n. 55.)¦iiji« m

Âo homem da rna Padre MunizMais um tuberculoso

restabelecidoAttacada de tuberculose pulmonar, mi-

nha filha Luiza, a qual tinha febre dia-riamente, tosse perseguidora e escarrosde sangue, recorri aos remédios maiseflicazes e* nenhum resultado obtive.Vendo minha filha quasi morta, lembrei-me de ir ao homem que trata á rua Pa-dre Muniz n. 3, 1.° andar, o qual com osseus prodigiosos preparados ns. 8, 4 e137, restabeleceu-a completamente.

Penhorada venho do intimo d'alma,hypothecar a esta pessoa, minha eternagratidão.

Recife, 24 de abril de 1909. ,Christiana Anderick Ribeiro.

Rua Pedro- Afl-ns» «• 3» V *APSte"£»

CAIXA MOTO.DE

Pensões VitalíciasFundada em 7 de janeiro de

1904E' a mais antiga e a mais garantida de

todas as sociedades de pensões noBrazil.Unica que só emprega os seus capitães

em bens de raiz, c primeiras hypothecassobre prédios, e que não tem thesou-reiro. Arts. 45 e 46 dos estatutos. Tam-bem é equiparada ás estrangeiras naodando sorteio, afim de que todos ossócios gozem os fruetos das suas econo-mias. Toda e qualquer pessoa poderágosar de uma pensão de 1008000 pormez, durante o reslo da vida, pagandodurante IO annos 58000 mensaes, cai-xa B, e pagando 18500 por mez, caixaA, durante 20 annos gosará de réis2:0008000 por anno durante o restoda vida.

A jóia é de 38000 por cada inseri-pção tanto da caixa A como da caixa B.Esta sociedade é íiscalisada pelo go-verno federal e com a garantia de200:0008000 no thezouro federalpara o capital proporcional de.,1.000:0008000. Já tem um fundoinamovivel arrecadado de 975:0008e sócios inscriptos 30.500.

Estatutos e boletins (grátis) peçam aoagente geral, João Alves de Maga-

Largo" 4o Paraizo n. 3 «Sobrado»PERNAMBUCO

PRECISA-SE DE BONS AGENTES

CiR CARIOCA !!!Sem rival

Puro, aromatico e deliciosoao paladar

Grande manipulação demilho

A. Cavalcanti Silva, único proprietárioda fabrica a vapor de café moido e mer-cearia «Carioca», tem a honra de levarao conhecimento de sua numerosa fre-guezia, que, após a transformação ope-rada em seu estabelecimento, á rua doRangel n. 45, desde 1 do corrente mez,acha-se a sua fabrica apta a eorrespon-der á espectativa do freguez o mais exi-gente. Além do fabrico de café moido,pelo systema o mais aperfeiçoado, dis-[tea fabrica d'uma manipulação de mi-

; c desde a í.' àtè a quinta qúalidàílè.>viC seu proprietário, a par dos bons au-xi.ines de que se acha cercado, quer noserviço da fabrica, como nos negóciosda sua mercearia, encarece ao respeita-vel publico uma visita em seu estabele-cimento para se certificar da boa or-dem que hoje reina em o mesmo e tam-bem para dispensar a honra de suasordens.

O lemma da casa é vender barato paravender muito.

Muito agrado e sinceridade.Recife, 12 de setembro de 1908.

A. Cavalcanti Silva

0 homem da rna Padre MunizNa rua Padre Muniz n. 3, 1.° andar,

frente do mercado de S. José, no correrda Fabrica Lafayette, ha uma pessoaque restabelece doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-thmatico, ainda mesmo que seja antiquis-simo; erysipela; febre de qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmo antigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; fígado; baço e qualqueroutra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e em seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.Recife. 17 de julho de 1905.

SomaragarbNão precisa de reclame

A superioridade d'essa saborosa bola-cha, sobre as suas congêneres, é o res-

§eitavel publico quem attesta pela gran-e procura da mesma.A' VENDA NAS BOAS MERCEARIAS

FABRICO DIÁRIORua do Lima n. 30 (Santo Amaro)

Telephone n. 338

Hontem, hoje, amanhe sempre, o Talher é a melhor pin-ga portugueza que vem ao Brazil.

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©'©©©©MÉDICOS

Dr. Antônio Vieira.—Medico, ope-rador e parteiro, formado pela faculda-d^g ie medicina dp Rio de Janeira, es-

pecializa-se em moléstias do nariz ou-vido e garganta. Consultório £ residen-cia á rua dr. Rosa e Silva (antiga Im-peratriz) n. 34, l.o andar. Consumas de11 ás 2 horas da tarde. Chamados oorescripto.

Dr. Alfredo de Medeiros -- Medicodo serviço interno do dispensario Octa-vio de Freitas e chefe da Polyclinica dohospital Pedro II. Especialidades: Sy-philis: moléstias dos pulmões, estorna-go e intestinos. Consultório, rua Largado Rosário n. 28, 1.° andar. Consultas de1 hora ás 3 da tarde. Residência, ruaGervasio Pires n. 28. Chamados a qual-quer hora.

Dr. Alfredo Gaspar--Gynecologista,parteiro, tambem se dedica ao trata-mento das moléstias de crianças e dasvias urinarias. O seu preparo nas opera-ções da mais alta cirurgia tem sido feitonos principaes hospitaes e casas de saú-de do Brazil, Vienna, Paris, Berlim eLondres. Dispõe de aperfeiçoado e vas-to material cirúrgico e de esterilisação,indispensáveis kcnmpletíientçffl; para amaior garantia de êxito feliz ha praticadas referidas operações. Consultório eresidência: rua da Imperatriz n. 71—1.°andar. Consultas: de meio dia ás 2 ho-ras da tarde. Chamados por escripto aqualquer hora.

Dr. Arthur Lobo—Partos, opera-ções, moléstias das senhoras e das cri-ças. Consultório : rua do Imperador n.69, de 12 ás 2 da tarde. Residência á ruadas Pernambucanas n. 3.

Dr. Alves Pontual—Clinica deolhos, nariz, garganta e ouvidos. Estn-dos especiaes sobre as moléstias eop?rações de olhos, nariz, garganta e ouvi-dos. Consultório á rua Barão da Victo-ria n. 3, 1.° andar. Consultas de 1 e meiaás 5 horas da tarde. Residência—Fer-nandes Vieira n. 16. Chamados por es-cripto.

Dr. Ávila— Especialidades: Cirur-gia, parto e moléstias das" senhoras ecrianças. Trata pela dosimetria, sem-pre com os melhores resultados, con-seguindo muitas vezes fazer abortar asmoléstias e evitar as complicações nasnão abortadas. Consultas: 10 horas aomeio dia. Escriptorio—rua do Bom Je-sus n. 28, 1.° andar. Residência—ruaVisconde de Goyanna n. 86. n

Dr. Augusto Chacon—Medico, ope-rador e parteiro. Consultas: de 2 ás 3horas da tarde e residência á rua Duquede Caxias, 86,-lí0.andar. Telephone n.683. Chamados • á qualquer hora e porescripto. '*&-. - 3EvW<

Dr. Bandeira Filho.—Medico partei-ro. Chefe de clinica do DispensarioOctavio de Freitas e medico do HospitalPedro II. Especialidades : partos emo-lestias de senhoras. Consultas de 1 ás 4horas da tarde na Praça da Independen-cia n. 16, 1.° andar. Residência: rua daIntendencia n. 9. Telephone 590. Cha-mado a qualquer hora.

Clinica medica do dr. AlcidesCodeceira — Medico do~ hospicio dealienados. Especialidades: moléstias in-ternas e do systema nervoso. Residen-cia--rua da Aurora n. 57. Consultório:rua Sigismundo Gonçalves n. 5, —de 12ás 3 da tarde.

Telephone n. 702.Dr. Cartaxo Dantas — medico, ope-

rador e parteiro. Especialista em mo-lestias de senhoras, crianças, garganta,nariz, ouvidos, e oecupa-se das viasurinarias. Com muitos annos de clini-cas e com pratica e estudos destas espe-cialidades durante mais de um annonoshospitaes de Paris, nas clinicas dos pro-fessores Bar, Pozzi, Comby, Hutinel,Kirmisson, Lermoyez e Legueu. Dis-põe de apparelhos clínicos e modernoarsenal cirúrgico. Faz exames micros-copicos e analyse de urinas. Consulto-rio e residência : rua Paulino Câmara(Camboa do Carmo) n. 8,1.° andar. Con-sultas de 1 as 3 da tarde. Grátis ás se-nhoras e crianças pobres de 3 ás 3 1/2,às segundas, quartas ,e-sextas.- ~ ¦* < .Chamados a qualquer hora.

Dr. Carneiro "Leão.—Medico e par-teiro; consultório : praça da Indepen-dencia n.-3,l.° andar; de 11 ás 2da tarde.Telephone na residência á rua Formosan. 9-A- Especialidades : partos, febres,moléstias de senhoras e de crianças e depelle.

Dr. Francisco Ciementino.— Me-dico do hospital Pedro II. Especialidades :syphilis, moléstias do pulmão e coração.Consultório, rua Larga do Rosário n. 28,l.o andar. Consultas "de 1 ás 4 horas datarde. Residência : rua da Aurora n. 1,l.o andar. Acceita chamados a qualquerhora.

Dr. Fragoso Selva.—Medico e ope-Medico Especialista em moléstias decriahças. Consultas das 12 á 1, á ruaMarcilio Dias n. 139 Pharmacia Santos,e de a ás 3 da tarde no seu consultórioe residência á rua Barão da Victoria, an-tiga rua Nova n. 5, 1.° andar. Chamadospor escripto a qualquer hora. Telepho-ne n. 632.

Dr. Freitas Guimarães.--Especialis-ta em febres e moléstias pulmonaresConsultório á rua Larga do Rosário n. 50*onde será encontrado das 11 ás 2 horasda tarde. Residência: pateo do Carmo n.18, 1.° andar.

Dr. G. N. Butler.=Dentista ameri-cano. Consultas de 8 ás 9 horas da ma-nhã e de 4 ás 5 horas da tarde no con-sultorio do dr. Rowlinson á rua Barãoda Victoria n. 67, 1.° andar.

Dr. Gouveia de Barros.-- Especiali-dades: moléstias do coração e do syste-ma nervoso: Psychotherapia—hypnotis-mo therapeutico. Residência: rua Barãode S. Borja n. 32. e dr. EDUARDO WAN-DERLEY— especialidades: partos, mo-lestias de senhoras e crianças. Residen-cia: Paysandu n. 32. Consultas de am-bos de 1 ás 4 da tarde á rua Nova n. 5,l.o andar.

¦ ¦ ¦ — *

Dr. Hermano Brandão.—Clinica me-dico-cirurgica. Medico do hospital Pe-dro II e do Dispensario Octavio de Frei-tas. Especialidades: Syphilis, moléstiasdos pulmões e. do ápparelho digestivo.Consultório: rúa IJuqué de Caxias n. 46,L° andar. Consultas: 4<s 12 ás 3 da t^ircle.

Residência: cães do Capibaribe n. 14 _•Chamados a qualquer hora.

Dr. João Marques.—Medico do hos"pitai Pedro II. Especialista em moles-tias do coração, pulmões e febres. Con-sultas de 1 ás 3 da tarde. Consultório—rua Estreita do Rosário n. 13. Resi-dencia—rua da Soledade n. 8. Chama-dos por escripto—telephone n. 484.

Dr. Jefferson Ribeiro—Clinica me-dica e de partos. Consultório e residen-cia á praça Maciel Pinheiro n. 2, 1." an-dar; consultas das 12. ás 3 horas da tar-de. Acceita chamados a qualquer hora.Das 3 ás 4 receita gratuitamente na acre-ditada pharmacia Pasteur, á rua da Im-peratriz n. 84.

Dr. João Amorim.—Medico do hos-pitai Pedro II. Clinica de moléstias in-ternas. Residência rua do Livramenton. 6, l.o andar, onde dá consultas de 1 ás3 horas da tarde.

Dr. Joaquim Loureiro.—Medico eparteiro. Consultório, á rua do Cabugán. 7, l.o andar, por cima do Annel deOuro. Consultas de 11 ás 2 horas. Resi-dencia—SanfAnna n. 8 B.

Dr. José de Barros, Filho,- -de voltade sua viagem á Europa, tendo feito emParis, nos hospitaes de S. Luiz e Baude-locque, cursos especiaes de partos, mo-lestias da pelle e syphilis, acha-se á dis-posição de seus clientes e amigos de 7as 9 horas da manhã no estabelecimentohydroelectro-therapíco do dr. Silva Fer-reira, na rua da Matriz n. 11 e de 12 ás^3da tarde em sua residência á rua Barãoda Victoria n. 65, 1.° andar.

Dr. Lins e Silva. -Ex-interno declinica de moléstias da pelle e syphilisda Faculdade de medicina da Bahia. Es-pecialidades : Moléstias de crianças, mo-letias venereas, da pelle e syphilis. Con-sultorio á rua do Bom Jesus n. 30, 1.»andar (de 12 ás 3 da tarde. Residência:rua da Intendencia n. 60. Chamadospor escripto a qualquer hora.

Dr. Luiz Galvão. -Medico operadore parteiro. Especialidades : syphilis emolestia« da pelle. Consultas, de 1 ás 3da tarde na rua Barão da Victoria 57,1.»andar. Residência estrada da Ponte deUchôa n. 25, telephone n. 378.

Chamados a qualquer hora.Dr. Leopoldo de Araujo.—Partos,

moléstias de senhoras e crianças, mo-lestias de garganta, nariz e. ouvidos. Devolta de sua viagem a Europa, onde seaperfeiçoou nos estudos de suas especia-lidades, reabriu, seu consultório á ruado Cabugá n. 14, l.°andar, edá consultasde 1 ás 3 da tarde. Residência rua doHospicio n. 50-B, onde recebe chamadosa qualquer hora. Telephone n. 559.

Dr. Ladislau Cavalcanti.—Medico eoperador. Especialidades: moléstias decrianças, das vias urinarias, febres e sy-philis. Consultório : rua Larga do Rosa-rio n. 40. Consultas: de 1 ás 3 horas datarde. Residência provisória: rua Fer-nandes Vieira n. 27-

Dr. Martins Costa.—Tem o seu con-sultorio medico á rua Larga do Rosárion. 38, l.o andar. Trata de moléstias deestômago, pelle e syphilis e encarrega-sede analyses chimicas e microscópicas-Consultas: de 1 ás 3 da tarde.

Dr. Oscar Coutinno.— Medico e par-teiro. Adjunto da chnica de partos dohospital Pedro II, ex interno da clinicaobstectrica e gynecologica da Faculdadede medicina da Bahia. Especialidades:partos', moléstias de senhoras e de crian-ças. Consultas: de 1 ás 3 horas da tardena rua do Cabugá n. 14, 1.° andar. Resi-dencia : Rua da Conceição. Telephonen. 126.

Dr. Octavio de Freitas-participaaos seus collegas, amigos e clientes quese acha de novo á testa do seu gabinetede analyses clinicas onde procederá áanalyses de urina (chimicas, micaosco-

Ídcas e bacteriológicas), sueco gástrico,

eite,.jsangue, pús, escarros, vômitos, fe-zes, mucco-nasal, lympha, saliva, calcn-los, exsudatos. transudatos, tumores, etc.

Além destas faz tambem analyses chi-mieas e bacteriológicas de águas e ou-trás ; a ophtalmo-reacção de Calmette

ftara o diagnostico precoce da tubercu-

ose e o seu respectivo tratamentopelatuberculina ; a sero-reacção de "Widalpara o diagnostico da febre typhoideetc. etc.

Consultas de 1 ás 5 da tarde no seuconsultório, sito á rua do Hospicio n. 3.

Pagamento conforme a tabeliã orga-nisada.

Dr. Raul Azedo.—Consultas: das 2ás 4 da tarde á rua do Imperador n. 38,l.o andar. Residência: Caxangá. Espe-cialidade : moléstias do coração, rins edo systema nervoso.

Dr. Soares de Avellar.--Clinica me-dico-cirurgica e de moléstias dos olhos.Medico adjunto daclinica de moléstias dosolhos do hospital Pedro II, ex-interno dohospital Santa Isabel, na Bahia, ex-auxiliarda clinica de moléstias dos olhos do dr.Ribeiro dos Santos e da polyclinica dodr. "Lydio Mesquita. Consultório : rua doLivramento n. 6, 1.° andar. Consultas:todos os dias úteis de 1 e meia ás 5 ho-ras da tarde.

Dr. Souto Maior.—Clinica medico-cirúrgica. Medico do hospital Pedro IIe do Dispensario Octavio de Freitas.Consultório : praça da Independência n.3, 1.° andar, onde dá consultas de 1 ás 4horas da tarde. Residência: rua do Ro-sario da Bôa-Vista n. 52. Acceita chama-dos a qualquer hora.

Dr. Thomé Dias. Medico do hospi-tal Pedro II. Operador e parteiro. Re-sidencia : rua Imperial n. 44. Cônsul-torio: rua Bom Jesus n. 16, 1.° andar.Consultas: de 1 ás 3 horas da tarde, tam-_em dá consultas na Soledade, pharma-cia Noya. Grátis aos pobres.

Dr. Theodorico Padilha.—Gabinete*medico-cirurgico. Medico substituto d_*clinica de moléstias nervosas do Hospiciode alienados. Gabinete medico-cirurgi-co, sito á rua Msrqucz de Olinda n. 40,l.o andar, de 1 às 3 horas da tarde. Es-pecialidades : moléstias internas, decrianças e das vias urinarias. Residen-cia: rua das Creoulas n. 2, Capunga. Te-lephone n. 27. Acceita.chamados a qual-quer hora.

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