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* r - JÍS ¦ :& Anno VI III Dpming-o 15 de Julho de 187T ' N. 173 CQHDIÇOEB BA, ASSIGNATURA ; ií. POETE E NICTHEBOY De hoje até o fim do anno...... 7fl000 A^4&m CONDIÇÕESDA. ASSIGNATORAS PARA AS PBOVmCIAS De hoje até o fim do anno 10S000 <-)>èA--\ J.~i*.íiU Numero avulso 40 rs. ÓRGÂÕ DOS INTERESSES DO COMMERGIO, DA LAVOURA E ^Numero avulso 40 rs. DA INDUSTRIA COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Rio de Janeiro ESCRIPT0RI0 E REDACCAO RUA DOS 0CSIVES X. 51 Summario Reforma postal. Eòhos do parlamento. Exterior—Noticias do Rio da Prata. , .Interior. Noticias biversas. Avisos. Ineditóriaes. Commercio. Folhetins. "— A Vida Fluminense. Os Noivos, por Munzohi. Reforma, pastai Ha muita gente, que sustenta a neccs- sidade de uma tarifa elevada -pára as cartas e jornaes. Em favor de semelhante opinião, citam a, facilidade da percepção da receita,e o facto de ser este imposto o que menos clamores levanta na população. Os que assim pensam consideram o serviço correio pelo lado menos impor- tante, e o encaram como fonte de receita. A nossa doutriua é mais sã, e a nosso favor temos o juízo e opinião pratica dos inglezes e americanos, que encaram a questão postal sob um ponto de vista mais elevado. As necessidades intellectuaes, as exi- gencias da civilização, o desenvolvimento do commercio são directamente interes- sados na freqüência e segurança da cor- respondencia postal- È* claro que a redueção da taxa infiue immédiatàmente na freqüência da corres- pondencia, e quem sente mais de perto o beneficio desta medida é a classe pobre, onde as pessoas das differentes famílias estão mais ou menos espalhadas. No Brazil a receita do correio é pouco mais ou menos igual á sua despeza; isto vem emapoio da opinião que ternos de que os poderes públicos entre nós encaram o correio não pelo lado social, mas -como fonte de renda. Emquanto se pensar assim,será difficil dar a este importante ramo de serviço publico o desenvolvimento preciso ás exigências sociaes. Os inglezes e americanos comprehen- deram o que tem a lucrar, a sociedade, com um serviço postal baseado ria fre- quencia da remessa da correspondência, na segurança desta e na taxa suficiente- mente baixa. A medida que um povo progride e se vão desenvolvendo suas-multiplas neces- sidades, é necessário ir satisfazendo a estas, de modo que tudo marche paralle- lamente. É por isso que nos paizes adiantados o serviçí, depois da iustrueção publica, que por mais reformas passa,é o do correio Aprop ia. França, que é rotineira e custa a emprebender certas reformas, •tem quasi todos os annos melhorado o serviço postal. A progressão da taxa segundo adistan cia e o peso, era a base das tarifas pos- s em França até á queda da monar ehiarorleanista. Foram os francezes sempre abaixando a taxa das cartas até á ultima guerra, em que se viram obrigados a soffrer o aug- mento de todos os impostos para paga- mento da indemnização exigida pela Allemanha. Voltaram porém no anno passado ao antigo regime n; e o effeito se fez logo sentir. Ä' Augmentou de um modo extraordinário o numero de cartas que circularam em França. Quer isto dizer que ganhou o desen- volvimento intellectual do povo,- e se poz ao alcance das famílias mais um meio para estreitar as affeiçõess entre os diffe- rentes membros. A introducção dos bilhetes ou cartões postaes, é um dos grandes melhoramen- tos introduzidos no serviço dos correios. E'um meio fácil, barato e commodo de se communicarem.eertas.idéas, transmit- tir-se ordens sem grande importância, fazer perguntas simples, responder a questões de pouca monta. A idéa custou a ser aeceita; mas, apenas introduzida em França, foi aproveitada em toda a parte, e é hoje de um uso ex- traordinario quer para as relações de família, quer para o commercio e indus- tria. Os cartões-postaes são de muito mais importância nas grandes cidades e nos centros populosos, do que naquelles lu- gares onde haja pouco movimento e fraca actividade. A adopção desse meio de correspon- dencia na corte, não trará mais despezas ao correio e o augmenlo de trabalho para o pessoal será insignificante, mas as van tagens para o publico serão enormes. Deve, porém, a taxa ser de uma modi- cidade tal, que até provoque o desejo de se amiudar a correspondência. Complete-se, porém, a medida elevan- do-se o peso da carta simples e redu- zindo-se a taxa, e sobretudo abandone-se a anachronica idéa de fazer do correio fonte de receita. ~.0\ exemplo de paizes adiantados mos- tra o effeito que ahi produziram medidas^ no gênero das que pedimos para o nosso paiz. No primeiro anno que se seguiu á re- forma postal feita na Inglaterra pelo grande Row land-Hiil, o numero de cartas alli passou de ?p milhões a 1G9, com a re- ducção da taxa á sétima parte da cobrada anteriormente. Não ha duvida que a receita prove- niente daquella verba diminuiu, eque o thesouro inglez apparentemente recolheu de menos uma somma c msideravel; mas por outro lado lucrou o commercio e a industria, ganhou facilidades a instrucção e a família. Quer isto dizer que, por es!a medida, se habilitou o contribuinte-a pagar mais impostos, ou que a riqueza geral do paiz' lucrou com a reforma postal Não receie, pois, o governo Brazil melhorar õ nosso serviço postal, segundo as modernas exigências da sociedade. EGHOS DO PARLAMEffi] . Hontem não houve sessão na câmara dos deputados por..... falta-de numero. Na câmara dós deputados ante-hóntem o Sr. Martinho Campos enviou ájmeza três representações de habitantes pro- vincia do Paraná, reclamando contra o imposto de 8 "/o sobre gêneros de con- sumo, creado pela assembléa da dita província. Approvou-se sem debate, em uiha discussão, o projecto n. 132, deste|.nno, que concedeu ái viscondessa de Macahé a pensão annual de 2:4Õ0#, conjunetaifiente com urna emenda do Sr. Teixeira da Rocha sobre a pensão de 1638203, cphce- dida á viuva e filha do capitão de |nar e guerra Rodrigo José Ferreira. FOLHETIM a vida: FLüinmsE Votamos a favor. Em seguida approvou, sem debatferem. Ia discussão, o projecto deste anrjp, n. 114 A, sobre o provimento dos ©fficips de justiça.m Entrando immédiatàmente em 2%dis- cussão, a pedido do Sr. Gusmão Bobo. foram offerècidas as seguintes emápdas e additivos :| a Supprimam-se no art. as palavras de ora em diante. Gusmão.Lopo. » « Additivo ao projecto:| « Art. 2°. Serão, não obstante, fjeitas pelo governo imperial as nomeações Ipara aquelles officios, cujo concurso estiver findo.i «Sala das sessões, 13 de Julho de, 18/7. —Coelho Rodrigues. » a Additivo : « Artigo único. Compete ao gov|rno, na corte, e aos presidentes^ nas provin- cias, a nomeação e demissão dos ag|ntes e ajudantes do correio, sob proposta do director geral na corte, e administrado- res, nas províncias.| « Sala das sessões, 13 de Julho de IS77. —José Alves dos Santos. ª\ Tomaram parte no debate os |Srs. Coelho Rodrigues, Alves dos Santos e ministro da justiça. Ninguém mais pedindo a palavras en- cerra-se a discussão, sendo o projecto approvado com a emenda do Sr. Gusmão Lobo.| O additivo do Sr. Coelho Rodrigues foi' retirado a pedido do autor. EXTERIOR :-t Rio sia. Praíã, Alcançam até 8 do corrente os jornae3 que recebemos desta procedência. A Buenos-A)rres havia chegado o gene- ral Arredondo, comprehendido na amnis tia, pôr motivo da revolução mitrista, em que tomara parte. Foi-lhe feita uma grande manifestação popular, na qual tomaram partemais de 8,000 pessoas.¦ .'"'• . ²A partida para esta capital do mi- ntstro chileno, Sr. Barros Araria, foi re- tardada, em conseqüência de ulteriores complicações sobre vindas na questão de limites debatida entre as republicas ar- gentina e ^chilena. ²Da republica do Uruguay não ba noticias que interessem. INTERIOR Ha livros de toda a espécie, do mesmo modo que discursos e poesias. Ha livros, que se não pode ler mais de uma vez, é uma luta tremenda para se ir ao fim; é preciso coragem e certa falta de bom gosto para se chegar á ultima pa- gma. Felizmente não é raro encontrar-se ou- tros que se è relê, e de cada vez se tim sensação nova, taes são as bellezas, as idéas, ou mesmo a fôrma. Çbm a .poesia suecede o mesmo;. ahi, porém, é absolutamente intolerável o me- diocre ; e um dps maiores castigos, que se pode. inflingir a uma pessoa de espi- ritò:, elazél-alêr poesia medíocre, j .; Nadaha mais insupportavelque o poeta medíocre. Em geral tem elle um temiveL defeito, é querer.lêr.a todos que encontra os pus trabalhos.. A| . Façam quantos versos quizerem, çohi~ ponham os poemas mais audazes, m^s ao menos deixem aos outros a liberdade de lel-osou não.,.^ . . -* . E' um dos casps, em que admitto aquelle celebre direitoãkriãòler. \'tK^.y. ' il /Esse, direito é aimais naturaí possível, é o único possiveÚ què se deve fezér valer em condições dadas. RIO-GRANDE DO SUL Pelo vapor Canova chegado hontem dos portos do Sul tivemos noticias daquella província até S do corrente. A imprensa da capital, interpretando o sentimeuto publico, noticiou com pala- vras eivadas de pezar .0 falleciment© do padre José Ignacio de Carvalho Freitas, vigário geral, na capital. Eram salientes as virtudes daquelle sacerdote que morreu, sem deixar fortu- na, apezar de parochiar uma das mais importantes freguezias da província. Apenas salvou o patrimônio que recebeu de seus pais ao ordenar-se \ Mais de 3,000 pessas assistiram ao seu sahimento. •_¦ —. Também falleceram : Na Encruzilhada, o digno pai do illus- trado Sr Dr. Antero Ferreira d'Ávila, ancião respeitauel pelas suas virtudes domesticas e em Gapivary o Sr. Urbano Oorréa de Oliveira, generosa alma, con- siderado em todo aquelle districto como o pai da pobreza. ²Foram postos a concurso os lugares de tabellião e escrivão de orphaos no novo termo da Lagoa Vermelha. O praso para a apresentação dos reque- rimentos dos pretendentes finda no dia 29 deste mez. ²O Sr. Vitaloni cônsul geral da Itália, fora alvo de uma demonstração de apreço por parte dos seus patrícios residentes na capital .. ²Por acio de 13 de Junho abrio a pre- sidencia. sob sua responsabilidade, um credito da quantia de ÍJJ:000#, para oceor- rer a despezas urgentes, com o serviço da colonisação. ²Era foi concedida a exoneração que pedio Antônio José Guerra do logar de porteiro interino do arsenal de guerra da capital. Datas de Alegrete até o dia 21 ultimo. Esperava-se alli um dos vapores da nossa esquadra,, estacionada no Uru- guay. ²Chegara o vapor Uruguay, regres- sando dias depois. A viagem a fez elle, de Alegrete a Uruguayana em 17 horas Ao proprietário do vapor offereceram os alegretenses um esplendido baíle. ²A bibíiotheca municipal contava com 6't volumes, 2õt#600 e2 estantes. De SanfAnna do Livramento ha datas até 2-1 do mez. passado. ²Falleceu D. Teodolina Rodrigues da Cunha, esposa do Sr. Joaquim Rafael Vieira da Cunha, ²Chegara alli o tenente cirurgião do exercito, Sr. Dr João de Freitas Rodri- gues Braga, que vai servir naquella guarnição. —; Chegara o Sr^ major Cunha Mattos, chefe da commissão de engenharia mi- fitar, que actualniente acha-se dirigindo trabalhos do quartel daquella cidade. ²Fallecera a 21 o Sr. Pedro Espalté, antigo morador daquella localidade, ©nde èrá tíiuito bemquisto. —- Na cidade de Pelotas foi assassinado um surdo-mudo 1. Eis como o Mercantil narra este sue- cesso - « Hontem, ás 6 horas da tardej na xarqueada do Sr. Porfirio Honorio da Silva, no Passo dos Negros,-foi assassi- nado um sobrinho deste cavalheiro, de nome José, surdo-mudo, empregado no mesmo estabelecimento. «O autor do crime,foi um vasco-fvancez, cujo nome ignoramos, também empre- gado na xarqueada como graxeiro, que evadiu-se antes que fosse presentido este acontecimento. » Diz o Diário de Pelotas sobre o mesmo assumpto: « Augusto de tal, assassino do inditoso José Borges, mudo e surdo, pagou com a vida o seu bárbaro crime. « Hontem sabendo-se que elle oceulta- va-se em um capão na xarqueada do Sr. Joaquim Rasgado, para alli seguiram ás 10 horas do dia diversos empregados da xarqueada do nosso amigo Sr. Porfi- rio H. da Silva, indo alguns também por mar em lancha. Chegados que foram ao lugar indicado e sendo presentidos, o as- sassino atira-se ao rie S Gonçalo e de sapparece. Veio uma vez á tona d'agua, porém não pôde ser agarrado, porque as lanchas ainda estavam distantes. Faleceu na cidade de Pelotas, victima da varíola o Sr. Carlos Zúhorn, fgerente da casa Wauiecke & Dorken. Na cidade de Bagé falleceu o ancião José Maria da Silva, antigo, tabellião na- quelle termo. PARANÁ Falleceu no dia 23 do passado, o Sr. José Maria Jordani, empresário da Com- panhia Dramática Paranaense. SANTA CATHARINA Falleceu e sepultou-se ante-hontem á tarde o Sr. !.» cadete Francisco Bibiano de Castro Júnior, victima de umaaffeecão pulmonar, Esse joven era filho do Sr. coronel Francisco Bibiano de Castro, commandante do 17° batalhão de infanta- ria de linha. Falleceu o commendador Francisco Josò de Oliveira: era iuspector aposen- tado da alfândega, coronel reformado da guarda nacional, e, ha pouco tempo exer- cia as funeções de advogado no foro desta capital^; homem probo ~b circunspecto. NOTICIAS DVERSAS Os paquetes nacionaes Rio Grande e Rio de Janeiro entraram hontem em Santa Catharina, seguindo aquelle para o] sul e este para o norte. O n. 28 do Deutsche Zeitung contêm : Allemanha, Suissa, Hollanda, Bélgica, Itália.—A recepção de peregrinos. Rússia.—Uma Correspondência de Sa- mara diz : Partiram 510 famílias para 03 Estados-Unidos.visto não se ter recebido pelo governo brazileiro noticia alguma a respeito da immigração para o Brazil. Diz o correspondente, que o Brazil tra- tando desta maneira a questão vital, pôde deixar (ou desfazer-se) para sempre a esperança de obter jamais uma immi- gração em massa.—Republica Argentina. —A chegada doSr. Schauert e a sua pro- posta ao Governo Argentino ã.-erca dáin- troducção de 5,000 familias russas—alie- mãs. O "rapovHuascar.—. Theatro da Guerra.—Provin-cias.—Pernambuco. Uma carta do cônsul allernão.—S. Pan- lo, a inauguração da estrada de ferro,— Paraná. Uma correspondência reclama provi- dencias para com a immigração russa.— Ministério da Agricultura.—As eamaras. —A commissão geológica,—Localidades. —Annuncios.—Folhetim: üm casamento americano. Dom Pedro, em Berlim (Poesia), O correio expedirá malas hoje pelo pa, quete francez Oi-énoque, para a Bahia- Pernambuco e para Jodos os paizes que fazem parte da União, menos a da Grã- Bretanha, que será expedida a 16 do cor- rente pelo paquete Hevelius, recebendo-se jornaes ate ás 10 horas da manhã, cartas para registra'-seaté ás li, é ordinárias até ao meio-dia. Ora, estar uma creatura muito descan- cada e ser obrigada a ler ou mesmo ouvir lêr uma poesia sem gosto, sem arte, sem idéa,é o supplicio mais atroz que se pôde impor a um ser humano. Quanto aos discursos, oh \ é cruel. Sahe.umá;pessoa da câmara muito sa- tisfeita, porque acabou de ouvir um dis- curso magistral, ainda vai cheia do im- pressões agradáveis, e apenas entra em um bond, principiam os taes oradores de dito,que abundam e muito, a atormentar os ouvidos do próximo; Oh t mas é isso um martyrio. E' um typo curioso o de orador de bond, sabe tudo, aborda todos os assum- ptos, trata os homens notáveis por tu, eoqueé peior, quer obrigar os infelizes que o ouvem a dar opinião, a dizerem se concordam ou não com as idéas e des- propósitos, que vão emmittindo a torto e a direito. . Mas voltemos aos livros. Justamente acabamos de percorrer dous em condições Completamente differentes. Um não tem tido a extracção a que tem direito. ; ; ~ . E' uma. obra de pensador è de phyloso- pho, é um livro precioso pelas idéas que sustentae pela valentia da argumentação, Não ha uma pagina a perder na -—;Li-; herdade dos Cultos— doSr, conselheiro OttOUL ;V\: Prestou o illustre democrata ass%na- lado serviço á sagrada causa da liberda- de.vconví esse livro, que deve ser lido e meditado por todos que deveras -amam ft nossa pátria. E' tal livro dos que se pôde e se deve r¥ãw foram agraciados os seguintes réos : Miguel Archanjo Ferreira da Silva, condemnado em 15 de Dezembro de 1874, á pena de 20 annos de prisão com traba- lho, em virtude da decisão dojury do termo da Feira de Santa Anna, na*pro- vincia da Bahia, por crime de homicídio commettido em 8 de Junho de 187--Í. Balbino Alves de Oliveira, condemnado em de Abril de 1872, á pena de galés perpétuas, em virtude da decisão do jury do termo da Pindamonhangaba, na pro- vinda de S. Paulo, por crime de homicídio commettido em 27 para 2S de Abril de 1871. Antônio, ex-escravo de Joaquim Alves de Vasconcellos, condemnado em 8 de Abril de 185S, á pena de morte, em vir- tude de decisão do jury do termo de Ita- pemirim, na província do Espirito-Sauto, commutada depois na de galés nerpetuas, por crime de homicídio, commettido em 17 de Novembro de 1855. Xisto da Silva Reis, condemnado em 28 de Outubro de 1874, á pena de 7 annos de prisão simples, em virtude de decisão dojury do termo de Diamantina, na pro- vincia de Minas Geraes, por crime de homicídio, commettido em -^6 de Julho de 1889. Francisco, angola, escravo de Manoel Maximiano da Silveira, condemnado em •28 de Abril de 1866 á pena de gales per- petuas, em virtude de decisão do jury do termo de Nova Friburgo, na província do Rio de Janeiro, por crime de homi- cidio, commettido em l de Marco de 1805 F«5 levantado o bloqueio de Kars. chamam a attenção das pessoas interes- sadas na prosperidade do Brazil. Recommcndaano.s aos nossos leitores o annuncio armazém de modas do Luxembourg, na secção competente. »!íd«i'í»u-se á presidência de S. Paulo, afim de communical-o á câmara munici- pai de Mogy das Cruzes, que, comquanto reconheça ò governo as vantagens inhe - rentes á fundação de uma coionia em tenas da fazenda Subauma, naquella província, não é possível na actualidade levai-a á execução. Sim Sr. é isso que se deve fazer. Remetteu-se ao conselheiro de Es- tado Visconde do Rio Branco, na_ quali- dade de presidente da commissão no- meada para proceder aos exames necessa- rios nas fibras textis extrahidas do gravatá-assú, e dar parecer, amostras das referidas fibras. Deu-se conhecimento aos demais membros da commissão, os Srs. conselheiro Guilherme Schuch de Capanema, Dr. Nicoláo Joaquim Moreira e commendador Joaquim Antônio de Aze- vedo. O imperial instituto fluminense de agricultura tom do informar de que se- mentes de cereaes e forragens pôde dis- pôr para serem enviadas a província do' Rio Grande do Sul, onde consta que as ultimas seccas aniquillaram todas as plantações. líevMveMí-se á inspetoria geral o balancete da coionia Blumenau, relativo ao trimestre de Outubro a Dazembro, àuhi de mandar que o respectivo director o instrua dos documentos corriprobatorios das verbas alli indicadas. 5>ip.« ir'»»*--, na Crírnéa,está sendo bom- bardeada pp.la esquadra turca sob as or- dens de Hobbart-Pachá. C«tmuiainiciiu-se á inspectoria geral que por aviso dirigido á presidência do Rio Grande do Sul, foi mandado exonerar do cargo de capellão da coionia S. Feli- ciano, naquella província, o padre Anto- nio Carcicio Picculini, dando-se igual mente faculdade de prover o lugar. O nosso illustràdo collega o Sr. Carlos Moura,fará, hoje,ás 11 V* horas, uma con- ferencia publica no theatro S. Pedro de Alcântara sobre a grande naturalização, entrando também no plano do orador tra- tar dos meios de resolver a questão reli - giosa, que na actualidade é uma das que mais interessam ao paiz. O assumpto da conferência é dos que KeinefeM-se ao imperial instituto fluminense de agricultura uma caixa com diversas amostras de cereaes exhibidos na exposição internacional de Phila- delphia, afim de serem aproveitados, como sementes, na fazenda normal a cargo do mesmo instituto. lêr e reler, de cada vez se recebe nova e mais salutar impressão. O outro é trabalho de um investigador, mas escriptor sem gosto e destituído com- pletamente de espirito artístico. E' o segundo volume do—Rio de Janeiro do Dr. Moreira de Azevedo.. Livro immenso pelo numero de pagi- nas e volume que apresenta, mas real- mente indigesto. Em todo o caso admiro aquelle Sr., fico sorprendido quando vejo ó enthu- siasmo que delle se apodera, faliando de de figuras de 2a ou ordem. ; Todos os oradores para elle são Cice- ros, todos os poetas Homéros,e assim per diante. Gasta paginas e paginas em descrever futilidades, e tudo aquillo é feito tão sem graça! Não ha duvida, este livro é dos taes, que difficilmente se chegará ao fim. * " * * Cada vez fica-se mais sorprendido com a immensidade de systemas que vão àppareeendo na medicina. Temos a medecina allopathicã, que .mata- \'-: Temos à homoepathica, que; deixa morrer.;.-'..' . ^ .' ¦ '. . Ôô não- temos ainda a que livre da •morte. --"',!'"' .".,..-•', , .E a dosimetria? Oh! essa é a melhor, a^ menos é mais fácil digèstãj?- I .lía iàenps receio de tóqrrèr da cura por este "sytémái»ív5 - A classe dos'medícbs é" unia das niaià cáiumniádas, desde o tempo de Moliêre. forma na medicina ; não nes importamos com o systema; á nossa questão é dos médicos. Resolvemos fazer guerra a estes e de tendermos as médicas. Não queremos mais doutores, que- remos doutoras. Porque razão não hão de as senhoras brazileiras estudar medicina ? Ah í outro gallo cantaria, se o bello sexo abraçasse aquella profissão. A mulher tem mil vantagens sobre o homem, para a medicina, como para ou- trás profissões. Dotada de melhores sentimentos do .coração, de-anais bondade, atilamente, penetração, dom da observação, parece que para aquella profissão talhou-a a natureza. As mulheres médicas causariam uma revolução no Brazil, teriam com certeza clínica mais vasta do que os médicos. @ra, realmente, qual a senhora doente que não preferiria ser tratada por uma : doutora distineta a sèl-o pór um homem ? As crianças! essas são todas do partido dellasi/;;,- E. não seria uma carreira que se abre a muita moça distineta, que yivè por ahi tristemente?, Não seria um recurso digno para ga- ranth\ a independência de muita família pobre#• -,: ¦¦¦¦i;--"!¦•-,'.-.^v; ";/-v>~ £?¦¦}. AfquestSdutóicáé.de romper-se cpm as traaiçõeã e cem,ps prejuízos ridículos, que- ainda abundam em, nossa sociedade. /; Àhtes queremos vei-as no leitor dos en- fermos, receitando ou fazendo unia ope- So aos, por jm,. parüdtstas de uma re- ração, do que fallaüdo em política, ou - •' *... " gozando daquelles direitos, que se es- forçou para lhes dar na Inglaterra Stnart- Mill. ^A maior novidade da semana foi a che- chegada de Pedro Américo. Vamos, emfim, admirar aquelle grande quadro representando um dos feitos mais heróicos do exercito brazileiro. E' de lastimar que não haja nesta ci- dade uma sala com as precisas condições para a expozição de trabalhos artísticos de certa ordem .Talvez que, coma construcção do pala- cio de crystal, se possa remediar essa falta realmente sensível. Fazemos idéa do que é esse ultimo tra- balho do nosso illustre compatriota, pela critica magistral que delle fez a mais adiantada e artística imprensa da Itália. Pedro Américo e Carlos Gomes têm con- tribuido poderosamente, para desvane- cer na Europa certos preconceitos, que eram fortíssimos contra o Brazil- Mais fizeram elles com seus trabalhos artísticos a bem de nossa pátria, que essa cohorte de diplomatas por nós mantidos na Europa. Sobeja razão teve pois o nosso amigo deputado por Goyaz quando, fallando da diplomacia brazileira na Europa, a pin- tou tãoespirituosa e veridicamente, e fez aquellas referencias hpnrosasâ Carlos Games e Pedra Américo. , . . Terminada a batalha de Avahy, o que irá fazer Pedro Américo?- ," Ficar entrenó«s é quàsiisuieid"ar-se. •¦¦•; Não é »'"> Bra/ãl, que podem ficar os artistas de sua tempera. . t ReiMctteu-se á presidência da pro- vincia da Bahia, para informar, o reque- rimento em que Arnal de Cuyper, repre- sentante da companhia Ateíliors de la Dile de Laurain pede garantia de juro de 7 % sobre 700:000/? para o estabeleci- mento, por conta da mesma companhia, O governo deve lhe dar outra encom- menda; e o mesmo deve fazer com Victor Meirelles. Talentos dessa ordem,não podem nunca e nem devem ficar inactivos. Assumptos na nossa historia ahi supe- rabundam. Basta querer o governo que se fixe na tela alguns dos mais brilhantes episódios de nossa historia. 'Deixe um pouco isto á iniciativa dos artistas. O exemplo dos ministros que incurn- biram a Pedro Américo e a Victor Mei- relles os trabalhos que estes têm feito, deve ser imitado. que entre nós não ha por emquanto gosto artístico assás desenvolvido, e que os particulares preferem gastar dinheiro em comprar títulos e condecorações, a animar o desenvolvimento das artes, corre ao Estado o dever de tomar, neste assumpto, a iniciativa. Ha cidadãos ricos, que despendem vin- te contos em uma festa, 30 para sahir barão ou visconde, e que são incapazes de gastar 10 para ter um quadro de mestie. Quizessem indivíduos naquellas condi- çoes de fortuna dar um impulso ás artes entre nós, e ver-se-ia como mudavam as condições dos artistas. . Que melhor ornato para.umacása rea\ mente nobre, do que um trabalho -artisti^ co de mão de mestre? Quanto uào valerá daqui a um. século um quadro de Peoro;Américo ou de Vic^ tor Meirelles? Paiz sém> arte, ê alerra da tri-teza. 1 Oaios. mÉÊÊÊã

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JÍS

¦ :&

Anno VIIII

Dpming-o 15 de Julho de 187T

'

N. 173

CQHDIÇOEB BA, ASSIGNATURA

; ií. POETE E NICTHEBOY

De hoje até o fim do anno...... 7fl000 ^4&m

CONDIÇÕESDA. ASSIGNATORAS

PARA AS PBOVmCIAS

De hoje até o fim do anno 10S000

<-)>èA--\

J.~i*.íiU

Numero avulso 40 rs.ÓRGÂÕ DOS INTERESSES DO COMMERGIO, DA LAVOURA E

^Numero avulso 40 rs.DA INDUSTRIA

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Rio de Janeiro ESCRIPT0RI0 E REDACCAO RUA DOS 0CSIVES X. 51

SummarioReforma postal.Eòhos do parlamento.Exterior—Noticias do Rio da Prata.

, .Interior.Noticias biversas.Avisos.Ineditóriaes.Commercio.Folhetins. "— A Vida Fluminense.

Os Noivos, por Munzohi.

Reforma, pastai

Ha muita gente, que sustenta a neccs-

sidade de uma tarifa elevada -pára as

cartas e jornaes.Em favor de semelhante opinião, citam

a, facilidade da percepção da receita,e

o facto de ser este imposto o que menos

clamores levanta na população.Os que assim pensam consideram o

serviço dó correio pelo lado menos impor-

tante, e o encaram como fonte de receita.

A nossa doutriua é mais sã, e a nosso

favor temos o juízo e opinião pratica dos

inglezes e americanos, que encaram a

questão postal sob um ponto de vista

mais elevado.As necessidades intellectuaes, as exi-

gencias da civilização, o desenvolvimento

do commercio são directamente interes-

sados na freqüência e segurança da cor-

respondencia postal-È* claro que a redueção da taxa infiue

immédiatàmente na freqüência da corres-

pondencia, e quem sente mais de perto o

beneficio desta medida é a classe pobre,

onde as pessoas das differentes famílias

estão mais ou menos espalhadas.No Brazil a receita do correio é pouco

mais ou menos igual á sua despeza; isto

vem emapoio da opinião que ternos de que

os poderes públicos entre nós encaram o

correio não pelo lado social, mas -como

fonte de renda.Emquanto se pensar assim,será difficil

dar a este importante ramo de serviço

publico o desenvolvimento preciso ás

exigências sociaes.

Os inglezes e americanos comprehen-

deram o que tem a lucrar, a sociedade,

com um serviço postal baseado ria fre-

quencia da remessa da correspondência,

na segurança desta e na taxa suficiente-

mente baixa.

A medida que um povo progride e se

vão desenvolvendo suas-multiplas neces-

sidades, é necessário ir satisfazendo a

estas, de modo que tudo marche paralle-

lamente.É por isso que nos paizes adiantados

o serviçí, depois da iustrueção publica,

que por mais reformas passa,é o do correio

Aprop ia. França, que é rotineira e

custa a emprebender certas reformas,•tem quasi todos os annos melhorado o

serviço postal.

A progressão da taxa segundo adistan

cia e o peso, era a base das tarifas pos-

s em França até á queda da monarehiarorleanista.

Foram os francezes sempre abaixandoa taxa das cartas até á ultima guerra, emque se viram obrigados a soffrer o aug-mento de todos os impostos para paga-mento da indemnização exigida pelaAllemanha.

Voltaram porém no anno passado aoantigo regime n; e o effeito se fez logosentir. '

Augmentou de um modo extraordinárioo numero de cartas que circularam emFrança.

Quer isto dizer que ganhou o desen-volvimento intellectual do povo,- e se pozao alcance das famílias mais um meio

para estreitar as affeiçõess entre os diffe-rentes membros.

A introducção dos bilhetes ou cartões

postaes, é um dos grandes melhoramen-tos introduzidos no serviço dos correios.

E'um meio fácil, barato e commodo dese communicarem.eertas.idéas, transmit-tir-se ordens sem grande importância,fazer perguntas simples, responder a

questões de pouca monta.A idéa custou a ser aeceita; mas, apenas

introduzida em França, foi aproveitadaem toda a parte, e é hoje de um uso ex-traordinario quer para as relações defamília, quer para o commercio e indus-tria.

Os cartões-postaes são de muito maisimportância nas grandes cidades e noscentros populosos, do que naquelles lu-

gares onde haja pouco movimento e fracaactividade.

A adopção desse meio de correspon-dencia na corte, não trará mais despezasao correio e o augmenlo de trabalho parao pessoal será insignificante, mas as vantagens para o publico serão enormes.

Deve, porém, a taxa ser de uma modi-

cidade tal, que até provoque o desejo dese amiudar a correspondência.

Complete-se, porém, a medida elevan-do-se o peso da carta simples e redu-zindo-se a taxa, e sobretudo abandone-sea anachronica idéa de fazer do correiofonte de receita.~.0\ exemplo de paizes adiantados mos-

tra o effeito que ahi produziram medidas^no gênero das que pedimos para o nosso

paiz.No primeiro anno que se seguiu á re-

forma postal feita na Inglaterra pelogrande Row land-Hiil, o numero de cartasalli passou de ?p milhões a 1G9, com a re-ducção da taxa á sétima parte da cobradaanteriormente.

Não ha duvida que a receita prove-niente daquella verba diminuiu, eque othesouro inglez apparentemente recolheude menos uma somma c msideravel; mas

por outro lado lucrou o commercio e aindustria, ganhou facilidades a instrucçãoe a família.

Quer isto dizer que, por es!a medida,se habilitou o contribuinte-a pagar maisimpostos, ou que a riqueza geral do paiz'lucrou com a reforma postal

Não receie, pois, o governo dó Brazilmelhorar õ nosso serviço postal, segundoas modernas exigências da sociedade.

EGHOS DO PARLAMEffi]. Hontem não houve sessão na câmarados deputados por..... falta-de numero.

Na câmara dós deputados ante-hóntemo Sr. Martinho Campos enviou ájmezatrês representações de habitantes dá pro-vincia do Paraná, reclamando contra oimposto de 8 "/o sobre gêneros de con-sumo, creado pela assembléa da ditaprovíncia.

Approvou-se sem debate, em uiha sódiscussão, o projecto n. 132, deste|.nno,que concedeu ái viscondessa de Macahé apensão annual de 2:4Õ0#, conjunetaifientecom urna emenda do Sr. Teixeira daRocha sobre a pensão de 1638203, cphce-dida á viuva e filha do capitão de |nar eguerra Rodrigo José Ferreira.

FOLHETIM

a vida: FLüinmsE

Votamos a favor.Em seguida approvou, sem debatferem.

Ia discussão, o projecto deste anrjp, n.114 A, sobre o provimento dos ©fficips dejustiça. m

Entrando immédiatàmente em 2%dis-cussão, a pedido do Sr. Gusmão Bobo.foram offerècidas as seguintes emápdase additivos :|

a Supprimam-se no art. 1° as palavras— de ora em diante. — Gusmão.Lopo. »

« Additivo ao projecto: |« Art. 2°. — Serão, não obstante, fjeitas

pelo governo imperial as nomeações Iparaaquelles officios, cujo concurso estiverfindo. i

«Sala das sessões, 13 de Julho de,18/7. —Coelho Rodrigues. »

a Additivo :« Artigo único. Compete ao gov|rno,

na corte, e aos presidentes^ nas provin-cias, a nomeação e demissão dos ag|ntese ajudantes do correio, sob proposta dodirector geral na corte, e administrado-res, nas províncias. |

« Sala das sessões, 13 de Julho de IS77.—José Alves dos Santos. \

Tomaram parte no debate os |Srs.Coelho Rodrigues, Alves dos Santos eministro da justiça.

Ninguém mais pedindo a palavras en-cerra-se a discussão, sendo o projectoapprovado com a emenda do Sr. GusmãoLobo. | •

O additivo do Sr. Coelho Rodrigues foi'retirado a pedido do autor.

EXTERIOR :-t

Rio sia. Praíã,

Alcançam até 8 do corrente os jornae3que recebemos desta procedência.

A Buenos-A)rres havia chegado o gene-ral Arredondo, comprehendido na amnistia, • pôr motivo da revolução mitrista,em que tomara parte.

Foi-lhe feita uma grande manifestaçãopopular, na qual tomaram partemais de8,000 pessoas. ¦ .'"'• .A partida para esta capital do mi-ntstro chileno, Sr. Barros Araria, foi re-tardada, em conseqüência de ulteriorescomplicações sobre vindas na questão delimites debatida entre as republicas ar-gentina e ^chilena.

Da republica do Uruguay não banoticias que interessem.

INTERIOR

Ha livros de toda a espécie, do mesmo

modo que discursos e poesias.Ha livros, que se não pode ler mais de

uma vez, é uma luta tremenda para se ir

ao fim; é preciso coragem e certa falta de

bom gosto para se chegar á ultima pa-

gma.Felizmente não é raro encontrar-se ou-

tros que se lê è relê, e de cada vez se

tim sensação nova, taes são as bellezas,

as idéas, ou mesmo só a fôrma.

Çbm a .poesia suecede o mesmo;. ahi,

porém, é absolutamente intolerável o me-

diocre ; e um dps maiores castigos, quese pode. inflingir a uma pessoa de espi-

ritò:, elazél-alêr poesia medíocre, j.; Nadaha mais insupportavelque o poetamedíocre.

Em geral tem elle um temiveL defeito,

é querer.lêr.a todos que encontra os pustrabalhos.. | .

Façam quantos versos quizerem, çohi~ponham os poemas mais audazes, m^s ao

menos deixem aos outros a liberdade de

lel-osou não.,.^ . . -* .E' um dos casps, em que admitto aquelle

celebre direitoãkriãòler. \'tK^.y.'

il /Esse, direito é aimais naturaí possível,é o único possiveÚ què se deve fezérvaler em condições dadas.

RIO-GRANDE DO SUL

Pelo vapor Canova chegado hontem dosportos do Sul tivemos noticias daquellaprovíncia até S do corrente.

A imprensa da capital, interpretando

o sentimeuto publico, noticiou com pala-vras eivadas de pezar .0 falleciment© dopadre José Ignacio de Carvalho Freitas,vigário geral, na capital.

Eram salientes as virtudes daquellesacerdote que morreu, sem deixar fortu-na, apezar de parochiar uma das maisimportantes freguezias da província.Apenas salvou o patrimônio que recebeude seus pais ao ordenar-se \

Mais de 3,000 pessas assistiram ao seusahimento. •_¦

—. Também falleceram :Na Encruzilhada, o digno pai do illus-

trado Sr Dr. Antero Ferreira d'Ávila,ancião respeitauel pelas suas virtudesdomesticas e em Gapivary o Sr. UrbanoOorréa de Oliveira, generosa alma, con-siderado em todo aquelle districto comoo pai da pobreza.Foram postos a concurso os lugaresde tabellião e escrivão de orphaos nonovo termo da Lagoa Vermelha.

O praso para a apresentação dos reque-rimentos dos pretendentes finda no dia29 deste mez.

O Sr. Vitaloni cônsul geral da Itália,fora alvo de uma demonstração de apreçopor parte dos seus patrícios residentesna capital ..

Por acio de 13 de Junho abrio a pre-sidencia. sob sua responsabilidade, umcredito da quantia de ÍJJ:000#, para oceor-rer a despezas urgentes, com o serviço dacolonisação.

Era lõ foi concedida a exoneraçãoque pedio Antônio José Guerra do logarde porteiro interino do arsenal de guerrada capital.

Datas de Alegrete até o dia 21 ultimo.Esperava-se alli um dos vapores da

nossa esquadra,, estacionada no Uru-guay.Chegara o vapor Uruguay, regres-sando dias depois. A viagem a fez elle,de Alegrete a Uruguayana em 17 horas

Ao proprietário do vapor offereceramos alegretenses um esplendido baíle.

A bibíiotheca municipal já contavacom 6't volumes, 2õt#600 e2 estantes.

De SanfAnna do Livramento ha datasaté 2-1 do mez. passado.Falleceu D. Teodolina Rodrigues daCunha, esposa do Sr. Joaquim RafaelVieira da Cunha,

Chegara alli o tenente cirurgião doexercito, Sr. Dr João de Freitas Rodri-gues Braga, que vai servir naquellaguarnição.—; Chegara o Sr^ major Cunha Mattos,chefe da commissão de engenharia mi-fitar, que actualniente acha-se dirigindoo» trabalhos do quartel daquella cidade.

Fallecera a 21 o Sr. Pedro Espalté,antigo morador daquella localidade, ©ndeèrá tíiuito bemquisto.

—- Na cidade de Pelotas foi assassinadoum surdo-mudo 1.

Eis como o Mercantil narra este sue-cesso -

« Hontem, ás 6 horas da tardej naxarqueada do Sr. Porfirio Honorio daSilva, no Passo dos Negros,-foi assassi-nado um sobrinho deste cavalheiro, denome José, surdo-mudo, empregado nomesmo estabelecimento.

«O autor do crime,foi um vasco-fvancez,cujo nome ignoramos, também empre-gado na xarqueada como graxeiro, queevadiu-se antes que fosse presentido esteacontecimento. »

Diz o Diário de Pelotas sobre o mesmoassumpto:

« Augusto de tal, assassino do inditosoJosé Borges, mudo e surdo, pagou com avida o seu bárbaro crime.

« Hontem sabendo-se que elle oceulta-va-se em um capão na xarqueada doSr. Joaquim Rasgado, para alli seguiramás 10 horas do dia diversos empregadosda xarqueada do nosso amigo Sr. Porfi-rio H. da Silva, indo alguns também pormar em lancha. Chegados que foram aolugar indicado e sendo presentidos, o as-sassino atira-se ao rie S Gonçalo e desapparece. Veio uma vez á tona d'agua,porém não pôde ser agarrado, porque aslanchas ainda estavam distantes.

Faleceu na cidade de Pelotas, victimada varíola o Sr. Carlos Zúhorn, fgerenteda casa Wauiecke & Dorken.

Na cidade de Bagé falleceu o anciãoJosé Maria da Silva, antigo, tabellião na-quelle termo.

PARANÁ

Falleceu no dia 23 do passado, o Sr.José Maria Jordani, empresário da Com-panhia Dramática Paranaense.

SANTA CATHARINA

Falleceu e sepultou-se ante-hontem átarde o Sr. !.» cadete Francisco Bibianode Castro Júnior, victima de umaaffeecãopulmonar, Esse joven era filho do Sr.coronel Francisco Bibiano de Castro,commandante do 17° batalhão de infanta-ria de linha.

Falleceu o commendador FranciscoJosò de Oliveira: era iuspector aposen-tado da alfândega, coronel reformado daguarda nacional, e, ha pouco tempo exer-cia as funeções de advogado no foro destacapital^; homem probo

~b circunspecto.

NOTICIAS DVERSASOs paquetes nacionaes Rio Grande e

Rio de Janeiro entraram hontem emSanta Catharina, seguindo aquelle parao] sul e este para o norte.

O n. 28 do Deutsche Zeitung contêm :Allemanha, Suissa, Hollanda, Bélgica,

Itália.—A recepção de peregrinos.Rússia.—Uma Correspondência de Sa-

mara diz : Partiram 510 famílias para 03Estados-Unidos.visto não se ter recebidopelo governo brazileiro noticia algumaa respeito da immigração para o Brazil.Diz o correspondente, que o Brazil tra-tando desta maneira a questão vital,pôde deixar (ou desfazer-se) para semprea esperança de obter jamais uma immi-gração em massa.—Republica Argentina.—A chegada doSr. Schauert e a sua pro-posta ao Governo Argentino ã.-erca dáin-troducção de 5,000 familias russas—alie-mãs. — O "rapovHuascar.—. Theatro daGuerra.—Provin-cias.—Pernambuco.

Uma carta do cônsul allernão.—S. Pan-lo, a inauguração da estrada de ferro,—Paraná.

Uma correspondência reclama provi-dencias para com a immigração russa.—Ministério da Agricultura.—As eamaras.—A commissão geológica,—Localidades.—Annuncios.—Folhetim: üm casamentoamericano. — Dom Pedro, em Berlim(Poesia),

O correio expedirá malas hoje pelo pa,quete francez Oi-énoque, para a Bahia-Pernambuco e para Jodos os paizes quefazem parte da União, menos a da Grã-Bretanha, que será expedida a 16 do cor-rente pelo paquete Hevelius, recebendo-sejornaes ate ás 10 horas da manhã, cartaspara registra'-seaté ás li, é ordináriasaté ao meio-dia.

Ora, estar uma creatura muito descan-

cada e ser obrigada a ler ou mesmo ouvirlêr uma poesia sem gosto, sem arte, semidéa,é o supplicio mais atroz que se pôdeimpor a um ser humano.

Quanto aos discursos, oh \ é cruel.Sahe.umá;pessoa da câmara muito sa-

tisfeita, porque acabou de ouvir um dis-curso magistral, ainda vai cheia do im-

pressões agradáveis, e apenas entra emum bond, principiam os taes oradores dedito,que abundam e muito, a atormentaros ouvidos do próximo;

Oh t mas é isso um martyrio.E' um typo curioso o de orador de

bond, sabe tudo, aborda todos os assum-

ptos, trata os homens notáveis por tu,eoqueé peior, quer obrigar os infelizes

que o ouvem a dar opinião, a dizerem seconcordam ou não com as idéas e des-

propósitos, que vão emmittindo a torto ea direito.

. Mas voltemos aos livros.Justamente acabamos de percorrer dous

em condições Completamente differentes.Um não tem tido a extracção a que tem

direito. ; ; ~

. E' uma. obra de pensador è de phyloso-pho, é um livro precioso pelas idéas quesustentae pela valentia da argumentação,

Não ha uma pagina a perder na -—;Li-;

herdade dos Cultos— doSr, conselheiroOttOUL ;V \:

Prestou o illustre democrata ass%na-lado serviço á sagrada causa da liberda-de.vconví esse livro, que deve ser lido emeditado por todos que deveras -amam ftnossa pátria.

E' tal livro dos que se pôde e se deve

r¥ãw foram agraciados os seguintesréos :

Miguel Archanjo Ferreira da Silva,condemnado em 15 de Dezembro de 1874,á pena de 20 annos de prisão com traba-lho, em virtude da decisão dojury dotermo da Feira de Santa Anna, na*pro-vincia da Bahia, por crime de homicídiocommettido em 8 de Junho de 187--Í.

Balbino Alves de Oliveira, condemnadoem lõ de Abril de 1872, á pena de galésperpétuas, em virtude da decisão do jurydo termo da Pindamonhangaba, na pro-vinda de S. Paulo, por crime de homicídiocommettido em 27 para 2S de Abril de1871.

Antônio, ex-escravo de Joaquim Alvesde Vasconcellos, condemnado em 8 deAbril de 185S, á pena de morte, em vir-tude de decisão do jury do termo de Ita-pemirim, na província do Espirito-Sauto,commutada depois na de galés nerpetuas,por crime de homicídio, commettido em17 de Novembro de 1855.

Xisto da Silva Reis, condemnado em28 de Outubro de 1874, á pena de 7 annosde prisão simples, em virtude de decisãodojury do termo de Diamantina, na pro-vincia de Minas Geraes, por crime dehomicídio, commettido em -^6 de Julho de1889.

Francisco, angola, escravo de ManoelMaximiano da Silveira, condemnado em•28 de Abril de 1866 á pena de gales per-petuas, em virtude de decisão do jury dotermo de Nova Friburgo, na provínciado Rio de Janeiro, por crime de homi-cidio, commettido em l de Marco de1805

F«5 levantado o bloqueio de Kars.

chamam a attenção das pessoas interes-sadas na prosperidade do Brazil.

Recommcndaano.s aos nossos leitoreso annuncio d© armazém de modas doLuxembourg, na secção competente.

»!íd«i'í»u-se á presidência de S. Paulo,afim de communical-o á câmara munici-pai de Mogy das Cruzes, que, comquantoreconheça ò governo as vantagens inhe -rentes á fundação de uma coionia emtenas da fazenda Subauma, naquellaprovíncia, não é possível na actualidadelevai-a á execução.

Sim Sr. é isso que se deve fazer.

Remetteu-se ao conselheiro de Es-tado Visconde do Rio Branco, na_ quali-dade de presidente da commissão no-meada para proceder aos exames necessa-rios nas fibras textis extrahidas dogravatá-assú, e dar parecer, amostras dasreferidas fibras. — Deu-se conhecimentoaos demais membros da commissão, osSrs. conselheiro Guilherme Schuch deCapanema, Dr. Nicoláo Joaquim Moreirae commendador Joaquim Antônio de Aze-vedo.

O imperial instituto fluminense deagricultura tom do informar de que se-mentes de cereaes e forragens pôde dis-pôr para serem enviadas a província do'Rio Grande do Sul, onde consta que asultimas seccas aniquillaram todas asplantações.

líevMveMí-se á inspetoria geral obalancete da coionia Blumenau, relativoao trimestre de Outubro a Dazembro,àuhi de mandar que o respectivo directoro instrua dos documentos corriprobatoriosdas verbas alli indicadas.

5>ip.« ir'»»*--, na Crírnéa,está sendo bom-bardeada pp.la esquadra turca sob as or-dens de Hobbart-Pachá.

C«tmuiainiciiu-se á inspectoria geralque por aviso dirigido á presidência doRio Grande do Sul, foi mandado exonerardo cargo de capellão da coionia S. Feli-ciano, naquella província, o padre Anto-nio Carcicio Picculini, dando-se igualmente faculdade de prover o lugar.

O nosso illustràdo collega o Sr. CarlosMoura,fará, hoje,ás 11 V* horas, uma con-ferencia publica no theatro S. Pedro deAlcântara sobre a grande naturalização,entrando também no plano do orador tra-tar dos meios de resolver a questão reli -giosa, que na actualidade é uma das quemais interessam ao paiz.

O assumpto da conferência é dos que

KeinefeM-se ao imperial institutofluminense de agricultura uma caixa comdiversas amostras de cereaes exhibidosna exposição internacional de Phila-delphia, afim de serem aproveitados,como sementes, na fazenda normal acargo do mesmo instituto.

lêr e reler, de cada vez se recebe novae mais salutar impressão.

O outro é trabalho de um investigador,mas escriptor sem gosto e destituído com-

pletamente de espirito artístico.E' o segundo volume do—Rio de Janeiro

do Dr. Moreira de Azevedo..Livro immenso pelo numero de pagi-

nas e volume que apresenta, mas real-mente indigesto.

Em todo o caso admiro aquelle Sr.,fico sorprendido quando vejo ó enthu-siasmo que delle se apodera, faliando dede figuras de 2a ou 3» ordem. ;

Todos os oradores para elle são Cice-ros, todos os poetas Homéros,e assim perdiante.

Gasta paginas e paginas em descreverfutilidades, e tudo aquillo é feito tão sem

graça!Não ha duvida, este livro é dos taes,

que difficilmente se chegará ao fim.* "

* *Cada vez fica-se mais sorprendido

com a immensidade de systemas que vãoàppareeendo na medicina.

Temos a medecina allopathicã, que.mata- \'-:

Temos à homoepathica, que; deixamorrer.; .-'..' . • ^ .' :¦ ¦ '.

. •Ôô não- temos ainda a que livre da

•morte. --"',!'" • „ ' .".,..-•',

, .E a dosimetria? Oh! essa é a melhor,a^ menos é dè mais fácil digèstãj?- I

.lía iàenps receio de sè tóqrrèr da cura

por este "sytémái »ív5 -A classe dos'medícbs é" unia das niaià

cáiumniádas, desde o tempo de Moliêre.

forma na medicina ; não nes importamoscom o systema; á nossa questão é dosmédicos.

Resolvemos fazer guerra a estes e detendermos as médicas.

Não queremos mais doutores, só que-remos doutoras.

Porque razão não hão de as senhorasbrazileiras estudar medicina ?

Ah í outro gallo cantaria, se o bellosexo abraçasse aquella profissão.

A mulher tem mil vantagens sobre ohomem, para a medicina, como para ou-trás profissões.

Dotada de melhores sentimentos do.coração, de-anais bondade, atilamente,

penetração, dom da observação, pareceque para aquella profissão talhou-a anatureza.

As mulheres médicas causariam umarevolução no Brazil, teriam com certezaclínica mais vasta do que os médicos.

@ra, realmente, qual a senhora doente

que não preferiria ser tratada por uma: doutora distineta a sèl-o pór um homem ?

As crianças! essas são todas do partidodellasi /;;,-

E. não seria uma carreira que se abrea muita moça distineta, que yivè por ahitristemente? ,

Não seria um recurso digno para ga-ranth\ a independência de muita família

pobre#• -,: ¦¦¦¦i;--"!¦•-,'.-.^v; ";/-v>~ £?¦¦}.AfquestSdutóicáé.de romper-se cpm as

traaiçõeã e cem,ps prejuízos ridículos,que- ainda abundam em, nossa sociedade.

/; Àhtes queremos vei-as no leitor dos en-fermos, receitando ou fazendo unia ope-

So aos, por jm,. parüdtstas de uma re- ração, do que fallaüdo em política, ou

-•' *... "

gozando daquelles direitos, que se es-forçou para lhes dar na Inglaterra Stnart-Mill.

^A maior novidade da semana foi a che-chegada de Pedro Américo.

Vamos, emfim, admirar aquelle grandequadro representando um dos feitos maisheróicos do exercito brazileiro.

E' de lastimar que não haja nesta ci-dade uma sala com as precisas condições

para a expozição de trabalhos artísticosde certa ordem

.Talvez que, coma construcção do pala-cio de crystal, se possa remediar essafalta realmente sensível.

Fazemos idéa do que é esse ultimo tra-balho do nosso illustre compatriota, pelacritica magistral que delle fez a maisadiantada e artística imprensa da Itália.

Pedro Américo e Carlos Gomes têm con-tribuido poderosamente, para desvane-cer na Europa certos preconceitos, queeram lá fortíssimos contra o Brazil-

Mais fizeram elles com seus trabalhosartísticos a bem de nossa pátria, que essacohorte de diplomatas por nós mantidosna Europa.

Sobeja razão teve pois o nosso amigodeputado por Goyaz quando, fallando dadiplomacia brazileira na Europa, a pin-tou tãoespirituosa e veridicamente, e fezaquellas referencias hpnrosasâ CarlosGames e Pedra Américo. , . .

Terminada a batalha de Avahy, o queirá fazer Pedro Américo?- ,"

Ficar entrenó«s é quàsiisuieid"ar-se. •¦¦•;

Não é »'"> Bra/ãl, que podem ficar osartistas de sua tempera. . t

ReiMctteu-se á presidência da pro-vincia da Bahia, para informar, o reque-rimento em que Arnal de Cuyper, repre-sentante da companhia Ateíliors de laDile de Laurain pede garantia de jurode 7 % sobre 700:000/? para o estabeleci-mento, por conta da mesma companhia,

O governo deve lhe dar outra encom-menda; e o mesmo deve fazer com VictorMeirelles.

Talentos dessa ordem,não podem nuncae nem devem ficar inactivos.

Assumptos na nossa historia ahi supe-rabundam. Basta querer o governo que sefixe na tela alguns dos mais brilhantesepisódios de nossa historia.

'Deixe um pouco isto á iniciativa dosartistas.

O exemplo dos ministros que incurn-biram a Pedro Américo e a Victor Mei-relles os trabalhos que estes têm feito,deve ser imitado.

Já que entre nós não ha por emquanto

gosto artístico assás desenvolvido, e queos particulares preferem gastar dinheiroem comprar títulos e condecorações, aanimar o desenvolvimento das artes,corre ao Estado o dever de tomar, nesteassumpto, a iniciativa.

Ha cidadãos ricos, que despendem vin-te contos em uma festa, 30 para sahirbarão ou visconde, e que são incapazesde gastar 10 para ter um quadro de mestie.

Quizessem indivíduos naquellas condi-

çoes de fortuna dar um impulso ás artesentre nós, e ver-se-ia como mudavam ascondições dos artistas.

. Que melhor ornato para.umacása rea\

mente nobre, do que um trabalho -artisti^

co de mão de mestre?'í Quanto uào valerá daqui a um. século

um quadro de Peoro;Américo ou de Vic^

tor Meirelles?Paiz sém> arte, ê alerra da tri-teza.

1 Oaios.

mÉÊÊÊã

Page 2: J.~i*.íiU - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00173.pdf · * r - JÍS ¦ :& Anno VI III Dpming-o 15 de Julho de 187T ' N. 173 CQHDIÇOEB BA, ASSIGNATURA; ií. POETE E NICTHEBOY

¦. Ti—. 1- ... , ¦—:\rT •——' ~ —' - .'¦;¦. " ¦;—;-"' ' , •¦ -.j^^..'" -'¦ '-'i^ -itaS.'-'.. ¦ J-'j-Ã^'^''

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¦ i _iCti ¦'j i .11 jiiMini. ii_! ' w ' .. - .'. '.¦¦-': ,.':¦: . ¦-..,¦.---- ¦*: ,-¦¦'¦ ... T7t*y?*y3^.F.la_r_-5f _^l_ i^ ¦—....-n' __r. _...¦ _i_iy__r_f-_..¦..._-_— »_-,-.. ^

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O GLOBO —Rio, Domingo 15 de Julho de 187 7ggc_g-a_KWpagiwwi_--Baw__--WHi-ia mi" mmtmmmmmmmmmmmynm ag.jmj_i_L_-UL.ii- __

de um engenho central para. o fabrico deassucar de canna.no município deyS. Fra-ncisco da comarca de Santo Amaro.

Cuidado com as finanças !

I_cclaro_--se á presidência do RioGrande da Sul, que não pode ser deferidoo requerimento em que Pedro Carnali

-pede para 30 individüos especialistas nofabrico do vinho e criação do bicho deseda viverespor espaço de 6 mezes,comos quaes tenciona dar principio acessa-belecimento de uma e outra industrianas immediações da capital daquella pro-vincia.

Singular pedido3!. 5 •%.-•'

Réquisi .ore-se do imperial institutofluminense de agricultura sementes dasmelhores espécies de. canna de assucarcultivadas na fazenda normal a cargo domesmo instituto- afim de Satisfazer o.pe-dido da câmara municipal da villa deItapemirim, província do .Espirito Santo.

E porque a câmara não compra as se-mentes que deseja ?

S_Iies-OM-.se do ministério da'fazendaordens, afim de que na delegacia do the;-souro nacional em Btínüíes^seja posjtgká-disposição do cônsul geral do Brazil ^mGênova 50$ recebidos no mésncfò^thesonrodo inspector geral das terras ecolonisa-çao, cuja quantiaítem ser entregue Apeloreferido cônsul aGastallena Mariáí porconta de Torrochi Liiigi; estabelecido nacolônia do Rio Novo.

..aninha éjp titulo.de* umá.linâaJaolÈapára piano, composla pelo Si; ÇásimiroJosé da Silva, e que acaba ;deisáhir_doestabelecimento musical do Sr. AlvesRocha. , ... ::4->M:.-

haé é pois mais _& que a falta Ide úm oumuitos principios constituintes que. fa-zem^parte da alimêltà0ão das plantas.""__', claro que as terras chegarão sempre,a esse^stadp de pobrezaVsê lhes for con-*ünuai^ente| pedindo, sem vjamais pen-*içiadoíes<dp merit||ralô distineto paulifi

AGRICULTURATHE0RÍA DA KOTACAO DAS COLHEITAS

Appro-vosi-se o contrato celebradopela inspectoria geral das terras e coloni-zação com o Dr* Manoel Pedro Alves deBarros, para servir como medico ná co-lonia Conde d'Eu.

Requisitou-se do ministério dos ne-goeios do fazenda, a expedição das or-dens necessárias para ser concedido ácompanhia Agricola de Campos, despacholivre de direitos para 132 peças de ferro euma caixa com diversos objectos, consti-tuindo tudo a machiná do engenho cen-trai que se propoz estabelecer. .

Isso élegal?

agricul-

I.eelarou=se á presidência de SantaCatharina, que opportunamente se pro-videnciará sobre a verificação dos terre-nos occupados sem titulo de propriedadepor colonos procedentes das extinctascolônias Santa Isab .1 e Teresopolis, nosvalles dos rios Braço do, Norte e Capi-vary, naquellá pro vin cia.

Não é negocio urgente.

O governo imperial recebeu o officioem que alegação imperial em Roma par-ticipa haver prestado a Fr. Gernaldo Ma-chetti os recursos de que tem precisadopnra' pagamento de suas mensalidades,compra de alfaias e despezas da viagemde dous missionários que daquella cidadeseguiram ultimamente para o Pará; comdestino ao serviço da catechese.

Heclaron-fis á presidência da provin-cia de Minas-Geraes-para fazer constar ácâmara municipal da eidade do Bom Sue-cesso, que as sementes de trigo branco ealfafa que pedira, só lhe poderão ser for-necidas no próximo futuro exercício, vistocomo no áctual acha-se esgotado o creditovotado para os serviços dessa natureza.

Que escrúpulos!

ApprííVím-^e os actos pelos quaes apresidência cio Rio Grande do Sul nomeouo engenheiro Guilherme Greenhalgh, semprejuízo da commissão a seu cargo, paradirigir.o núcleo colonial aos fundos deNova Palmyra e concedeu a exoneraçãoqüe pediu o major Raymundo DuarteBezerra do lugar de ajudante do djrectorda colônia Conde d'Eu.

Esses núcleos coloniaes!

__ec»Ej_n_es._<-«>K-..e á presidência doEspirito-Santo que, ouvindo o engenhei-ro do respectivo districto, informe sobrea extensão das terras devolutas, situadasno lugar denominado Itapucú, naquelláprovíncia, afim de que o governo possatomar em consideração o requerimentode José de Sant' Anna Silva de Jesus, quese pede por con.pva.

Se o preço for vantajoso, venda-se.

Solicitosa-se do Dr José Vieira Coutode Magalhães, a organisação de umplano tendente a prevenir as constantescorrerias de Índios, que se dão em SantaCatharina e a attrahir ao grêmio socialindivíduos, que, na vida errante quelavam, ameaçam a todo o instante osocego publico naqúella província.

C©si_m___.ie«re-se ao secretario do go-verno da província do Rio Grande doSul que foi approvada a nomeação, iéitapela presideneia daquella província, deAntônio Jacintho da Silva Pereira e Bento José de Paiva:*Pinto, para

' oadjuva-rem os directores das colônias Conde d'Eue'D. Izâbele do núcleo colonial aosfun-dos de Nova Palmyra, na distribuição deylvereS aos respectivos colonos, a grati-ficação de 150$ a cada um.

Então nâoé ao presidente, que se com-munica ? E a herarchia ?

Os* Srs. Narcisopublicaram umanada a Provocante

alegreArthur Napoleão'

polka, denomi-

FOLHETI

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CAPITULO XXIINão faltarão pessoas, a quem essa íibe-

raüdade pareça exorbitante, mal calcula-da, e de excessiva condescendência paracom os caprichos de um homem vaidoso,e que quatrq mil escudos poderiam fersido empregados em cousas de. maior proveito. A isto nada temos que responder,senão que seria para desejar que se repe-tissem & miúdo excessos de uma virtudetão livre das preoecupações dominantes,etãò ap artáda da tendência'.gerai, como-foi a que neste caso decidiu um arcebispoa dar quatro (mil escudos para impelirçue entrasse para freira uma meninasem vocação para tal estado:

Não menos que a inesgotável caridadedeste prelado brilhava o modo de exer-cel a. Sendo de fácil ãecéssó pára todos,ainda o era muito mais para os chama-dos de baixa condição, aos quaes tratavasempre com affectuosa joviálidade, tantomais. quanto sabia que pouco- disto en-con travam no, mundo ; por cujo. motivoteve também de lutar còm algumas da-quellas pessoas, a quem sempre pareceexcessiva toda a. famüiarjdade dos súpe-1

Esta theoria basêa-se' em alguns prin-cipios de chimica vegetal, que resumireiem mui poucas palavras.

Os inglezes attribuem a Tull os pri-'meiros ensaios feitos sobre a composiçãodos vegetaes porém ás suas observações;quasifnada deve a chimica agricola.

Um outro sábio inglez escreveu sobre aintima connexão entre a chimica e a agri-cultura, mas não formou corpo de dou-trina.

De Saussure, por suas betlas experien-cias, foi mais longe, e Liebig completoua obra.

O seu primeiro trabalho, dado á luz em1840, produziu profunda impressão : osmais atilados^ viram nelle ò alcance danova applicaçao, e raiar para atura uma nova era.

Ao lado dos constituintes orgânicos, én-tre os quaes figura o azoto, a cujo poderúnico tudo se attribuia até então, foramcollocados os inorgânicos, que regresen-tam, posto que mais numerosas, a menorparte na composição de uma planta.

A cal, a soda, a potassa, a magnesia, osácidos silico, phosphorico e sulphurico,etc, tiveram a sua parte na formação dovegetal e cessaram de ser impurezas ab-sorvidas por descuido, como alguns sup-punham.Como a terra,a planta, é pois compostade 2 partes, a combustível, e a incom-bustivel. Os elementos da parte incom-bustivel, ou cinza, acham-se nas terras,em proporção maior do que os da partecombustível.

Duas fontes podem supprir aos yege-taes a alimentação indispensável para oseu desenvolvimento, a terra e.a atmos-phera. A terra fornece os principios inor-ganicos, e a atmosphera os'princípiosorgânicos.

Hoje quasi todas as plantas tem sidoanalysadas, e estas analises reunidas ásdo solo a que se destinam aquellas,muitointeressam ás pessoas que se oecupam deagricultura. Para entendel-as e applical-as, basta um pouco de boa vontade, nãoé indispensável ser grande chimico.

Assim, sabe-se, por exemplo, pelas ana-lyses feitas, que as cinzas do grão defeijão contém 5._0 % de cal.E as de palha 19 85 »A ciníra do grão de trigo. 1.15 »

» da palha 7.42 »Ora, isto já nos mostra que o feijão

não pôde dar nas terras onde ha pequenaquantidade do elemento calcáreo ; eorideseria possível, entretanto, ter àbundan-tes colheitas de trigo, que como se vê,pede muito menos cal.

Desnecessário é multiplicar os exem-pios que podem ser escolhidos e appli-eados a todas as plantas. Basta o que sedisse, para mostrar de que ordem são osserviços que pôde prestar a chimica ágri-cola, sciencia a que, entretanto, tãopouca attençao, em geral, se dá.

A extensão deste principio leva a (con-cluir que mesmo quando a terra cortemem abundância todos os seus ingredien-tes, a repetida cultura de uma planta quedelia tira grande quantidade décimasubstancia qualquer, pôde com o temporeduzil-a ao ponto de tornal-a incapaz deproduzir mais essa planta; se esta, porém,for substituída por outra que exija poucodo elemento que tem sido subtraindo, denovo se apresentará a boa qualidade dacolheita.

A i otação das colheitas funda-se nesteprincipio ; e a escolha se faz de modo queas plantas que entram na sotação, absorvam quantidadfts preponderantes das di-versas substancias.

Na Europa, mas principalmente naInglaterra, sabe-se tirar partido destasindicações da theoria.

sar-àéiyno principio dá restituição, indispensh"ite|, sejafi;quaesfórém asirotãçõésadoptaaas. '

Quando a planta pede cal a um solocalçareo, este poderá'dar-lhe tanta quantalhe for necessária, por muitas..estações,sem ^uj^v.díí dinjlnúíção desse' elementovenha elle á soffrer falta sensível,-atten-dendo.á grande: í quantidade de .sãL- queesse solo.-pôde conter em relação aos ou-tros elementos, de muitps.flps, .quaes de-pende igualmente a vida dápíàhta. Si sé'quizes.se>restituir caLa uma terra-cançadanestas circumstancias, nada se ganharia;por ser, esse o elemento que: nella sè achaem maior profusão. ¦•¦. \

: Nada i se -ganharia tão pouco com aaddição de phosphatosi sedelleá houvesseabundância no. solo ; o mesmo teria lugarpara os outros constituintes das plantas.

Deve restituir-se aterraaquillo de queella tem mais falta; é aos elementos exis-tentes em menor.proporção qüe. é heces-sario dirigir todo to cuidado; porquantoforam esses os que perderam maior frac-çâo comparativa nas colheitas anteriores.

E' pois pelo.elemento ho minimufn quesão regidas as colheitas; sèjaéllaeal, amagnesia, a potassa, o azoto, o ácidophos-phorico, ou qualquer outro constituéntemineral. E' este minimum que regula edetermina a abundância 'dos produjetos esua continuação.

Assim, se a cal-ou a magnesia; fôr ominimum, não será o ácido phosphorico,ou silicico, etc, que augmentara a pro-ducção dos cereaes, ou de batatas, etc,mas a. addição de um pouco de cal e mag-nesia.

Como se vê, nenhuma substancia tem,mais do que outra poder fertilisador; paraque o vegetal não soffra, é preciso que selhe dêm todos os elementos essenciaes ásua vida. Se, nos casos que se apresen-tam, este minimum fôr conhecido, nadaseria mais fácil do que dar ao solo a suafertilidade perdida.Esta é a lei do minimum (como lhe:chama o sábio promotor da theoria mi-neral, ao qual pertencem estas idéas);lei importante, e pela qual so explicamfacilmente os effeitos differentes de estru- imes idênticos nas diversas terras, cujacomposição e condição variam de umlugar para outro.

O restabelecimento da fertilidade pri-meira de um solo cançado, deve-se a muipoucos dos elementos do estrume empre-gado ; unicamente aos que vão augmen-tar a proporção dos que existem em menorquantidade no . solo ; send_ de nenhumefiéito, e como que deitados fóra,aquellesque o campo continha era abundância.

A acção, pois. de um estrume em quehaja certa quantidade de todos os agen-tes, será benéfico em todos os casos; naopela variedade em si,: mas por se acha-rem nella os principios que faltam naterra; é conforme as circumstancias di-versas do seu emprego, será o eífeito de-vido, ora a uns ora a outros, dessesprincipies. O plantador pratico, porém,não conhecendo; como diz Leibig, a leique regula, a açcão desses ageites ferti-lisadores, emprega-os, ora de mais, orade menos; fazendo até, algumas vezes,o contrario do que devia.:—Dr. Sobragy.

Janeiro, se houve nos trabalhos tendentesá cónstrucção da linha férrea, cuja inau-

íijmaçãorííâêrfe_|ej!a actualmente nesta ^*ital.^

'-' ":%!&. **.-.'¦ 4.-;._sl'i5_í Portanto são cohvidados todos ps as>ré-

CSsego.s hontèm a esta capital, vindode Mofítevidéo, o Sr. Dr. Amaral Valen-te, digno secretario de nossa legação noEstado Oriental.

'"_6.e'cebei..->.s o n. 4 do JDiabrete; agi.decênios a remessa.

Chegou hontem do Rio da. Prata, novapor Orenoque, o Sr. Diogo Baros Aranaenviado extraordinário da republica doChile, junto do nosso governo. Este illus-tre diploniata, é iim dos cidadãos maisproeminentes em seu paiz, e muito co-nhecido na America do Sul, .pelos seustrabalhos scientificos e litterarios.

Saudando á tão distineto hospede,estamos convencidos que conquistaráaqui as mesmas sympathias que o seudigno antecessor.

Em todo o caso écom prazer,que vemosaqui o representante de um paiz, com oqual devemos estreitar cada vez mais asnossas relações.

A recebedoria.A mesa provincial —

Depois de ter alternado' as plantaçõesem um mesmo campo, por certo tempojjvolta-se ao ponto de partida; é nisso que] A alfândega rendeu hontemconsiste a rotação das colheitas. I ' ' - ¦ x "'

A cultura suecessiva de outras plan-tas, que pedem ao solo nutrição diffe-rente, vai ao mésiwo tempo communi-cando uma qualidade assimilável aesoutros elementos de que nao precisam,de sorte que, quando annos depois voltaa mesma planta para o lugar que antesjá havia oecupado, ahi acha de novo oque requer para o seu desenvolvimento.

As plantas de classes mãisoppostas sãoas mais convenientes para as alterna-ções; e as rotações de longo prazo, aspreferidas; porque assim menos vezesvolta a planta ao seu logar no afolha>mento.

O que se chama cansaço de uma terra

riores. Achando-se em certa oceasiâo devisita n'um povo da serra, e de rústicoshabitantes, ao mesmo tempo que instruía,acariciava a uns meninos pobres, e umadas sobreditas pessoas lhe advertiu quese acautelasse. porque estavam sobrema-neira sujos, e escorosos, como se aocar-deal faltasse o necessário discernimentopara o conhecer. Tal é em certos temposa desgraça dos homens constituídos emalta dignidade, que ao passo que encoh-tram tão poucos que lhes apontem osseus erros, nao falta quem os ceneurequando obram bem.

0 excellente prelado respndeu,. nãosem um certo enfado: São minhas ove-Ihiuhas ; talvez não me tornem a vêr, enão quereis que as acaricie?

Todavia, tao raro era nelle o resenti-mento, que todos admiravam o seu gêniopacifico e caracter imperturbável, quesendo eífeito do seu constante predomi-nio sobre a sua índole viva, e fogosa, pa-recia ser próprio do seu feliz tempera-mento. th "

Se alguma vez sè manisfestou severo,e até de mais, foi com os pastores seussubalternos, em quem notava avareza,deleixo, ou outros defeitos especialmenteoppostosao seu alto ministério. Pelo querespeita ao seu interesse, ou á sua gloriatemporal, jamais-deu signaes de sátis-facão nem de.pezar, enthusiasmo ou agi-tação: sendo admirável, se no seu éspi-rito se : não : suseitavam semelhantesmovimentos é ainda mais admirável seos sentia. Nos conclaves ã que assistiu,nao só grang-OÜ o conceito de ''jamais

teraspirado a .esse posto tão lispnjeiro paraa ambição, como temível para a pieda-de; mas, um vez quenrtí _eu companheirode grande valiménto .fui *offerecer-lhe -oseu voto e os da sua fàc(ção (que. por des-giaça este titulo lhe davam então) rejei-tou a proposiçãOi dé* fôrma que ò outro

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4;0ÉÍ692

Lê-se no Correio Paulistano :— Ante-hontem á farde foi distribuído

nesta capital um convite impresso con-cebide nos termos seguintes.

« Hoje ás- 6 horas da tarde, da rua doRosário n. 5'», onde se reunirá a bandade musica Euterpe Commercial, muitoscidadãos seguirão para a residência doSr. Dr. Falcão Filho afim de comprimen-tal-o em i econhecimento_de seus serviçosrevelados na força de vontade, e cons-tantes esforços, com que, como superiten-dente da companhia S. Paulo e Rio de

cardeal desistiu da sua idéa, derigindo assuas vistas para outra parte. A mesmamodéstia e repugnância se advertiamnas oceasiões mais communs .da.vida.Tão solicito e intatigável era em dispor egovernar, quando o julgava da sua obri-gaçáo, quanto fugia de fntrometter-sè emassumptos alheios, exiíriindo-se disso atécom obstinação, quando para isso orpro-curavam. . ;

Se qnizessemos' oecupar-nos em reunirtodos os rasgos notáveis do seu cara-cter, de certo formaríamos um singularconjuneto de merecimentos na appa-rencia oppostos, e difficieis de achar reu-nidos; porém não .¦qmittiremos referiroutra singularidade da.vida deste illus-tre varão, que continuamente oecupadocom actos de governo, de negócios, deensino, de audiências, de visitas fdio-eesanas. de viagens, e de opposição,;nãosó se applicou ao estudo, mas até o fezcom tanto proveito, que teria sido~pas-tante para um litterato de profissão. Ecom effeito, entre tantos, e tão "diversostítulos de louvor, mereceu emo-de homem douto.

Não devemos, porém, oçcültar j qüeabraçou e sustentou firmementealguinásopiniões, que hoje mais pareceriam ,es.tranhas, que mal fundadas àôsquievti-vessem empenho em as acreditai' comoboas, "...

Para o que quizesse defehdel-b a jesterespeitp haveria a desculpa tãò; liaria, è.prompta de que eram erros do seu tempo,e que pôde ser válida, quando se tire doexame particular dos fàcfos;. pòrérn;

"queapplicada em geral e isoladamente, ;çpmo»de ordinário se faz e é, justo fazer, nadasignifica; e assim, nao querendo Inósresolver com formulas simples questõescomplicadas, pmittire*nos <exppl-as, bas-tahdò-nps ter indicaao dê passagem, |quétratandó-sè ^e uin* varão' tão' admirável

alto gráo

á torõargpãrte naé hjanifestáção.End1 cbtísequénciâ deste convite, áhofa

designada," grande massa de povo. con-tendo milhares de pessoas, dirigiu-se áresidência do Sr. Dr. Falcão Filho, queatodos recebeu com a costumada^amabili-dade. , ' . . £2. k

Ahi o Sr. Dr. Silveira Bulcão, comoorador da commissão -'nomeada-para-ex-'primir os sentimentos de todas as pes-soas alli reunidas, dirigiu-se á Exma.Si;a. mai do Sr. Dr. Falcão, e após: umbello improviso-fez-lhe entrega de umrico álbum com o retrato de se a dignofilho, que a commissão em nome dos ámi-gos e admiradores do mesmo offer.epiara-lhe como prova de muita consideração eelevada estima..0. Sr..Dr. Falcão Filho assaz commo-

vido respondeu em breves mas expres-sivos termos^ íj .'-\.."-."

Fallaram ainda os Srs. Drs. Abrariches,Francisco Moreira, Dutra Rodrigues, eum acadêmico, saudando todos o Sr. Di*.Falcão Filho como o cidadão a quempelos seus esforços inexcediveis e pelasua tenacidade ínquebrantavel é devidaa realisação da estrada de feiro do Norte.

Afinal o' povo', agglomerado na rua pe-diu a presença do illustrado paulista, oqual. sahindo ájanella dirigiu-se á mui-tidão agradecendo em um eloqüente im-proviso aquella expontânea manifestaçãoa mais honrosa que podia receber deseus patrícios.

Depois coü-vidou as pessoas qué lhehonravam a entrarem na sua ni o d estacasa e offereceu-lhes uma explendida coi-laçao em que figuravam os mais escolhi-dos manjares. ^

Ahi o enthusiasmo não »arrefeceu eforam elevados muitos brindes.

O primeiro foi levantado pelo Sr. DrFalcão Filho á direetorta da CompanhiaS. Paulo e Rio de Janeiro á qual fezcaber toda gloria de realização da extensavia férrea do Norte e de cujas ordensdisse ter sido apenas mero executor.

O Sr Dr. Laurindo Abelardo brindouao distineto engenheiro em chefe da es-tradao Sr. Dr. Pereira Dias.

Este brinde foi secundado pelo Sr. Dr.Falcão Filho como testemunha oculardos serviços prestados por aquelle peritoprofissional.

O Sr Dr. Américo'Braziliense saudouaos outros engenheiros auxiliares doSr. Dr. Pereira Dias.

O Sr. Dr. Abranches brindou o Sr. co-ronel Rodovalho como um dos mais ex-forçados cooperadores da via férrea doNorte.

O Sr. Dr. Lino deAssumpção, na qua-lidade de engenheiro que trabalhou naestrada de ferro de S. Paul» ao Rio deJaneiro agradeceu o brinde feito aos en-genheiros auxiliares do Sr. Dr. PereiraDias, e saudou mais uma vez ao Sr.Dr. Falcão Filho como aquelle a quempor sua força de vontade e dedicação semlimites deve a província o possuir hoje aimportante linha férrea que acaba deinaugurar-se.

O Sr. Dr. Américo Brasiliense levantouum brinde aos accionistas da CompanhiaS. Paulo e Rio de Janeiro.

. O Sr. Lima Castro, estudante da fa-euldade de medicina da corte saudou emum enthusiastico e brilhante discurso, aprovinciade S. Paulo.

O Sr. coronel Rodovalho brindou o Sr.Dr. Abranches como um dos deputadosprevinciaes que mais concorreram paraa realização da linha térrea do Norte.

O mesmo Sr. coronel Rodovalho saudou tamhem a imprensa da províncianas pessoas do Srs. Dr. Quirino dosSantos e do proprietário desta folha.

O Sr. Dr. Climaco Barboza saudou amocidade acadêmica, esperança da pátria.O Sr. Dr. Américo Braziliense brindouo conselheiro Saldanha Marinho, o ini-ciador das estradas de ferro devidas áiniciativa particular nesta província.

O acadêmico Sr. Corrêa Dias saudou aoSr. Dr. Bulcao como fiel interprete dossentimentos dos admiradores do. Sr. Dr.Falcão Filho.

O, Sr; Dr. Dutra levantou um enthu-siastico brinde aos hospedes que de ou-trás provincias vierem tomar parte naalegria do povo paulista por motivo deinauguração da estrada de ferro do Norte.

Ainda fizeram brindes *os Srs. Dr--Cli-maço Barbosa, e o acadêmico Pitta deCastro.

O Sr. Dr. Quirino dos Santos agrade-cendo o brinde feito á imprensa saudouem um inspirado improviso á respeitávelmatrona a Exma. mãe do Sr. Dr. FalcãoFilho. Este brinde foi correspondido comimmenso enthusiasmo. O Sr. Dr. Falcãocommovido até ás lagrimas agradeceu obrinde, assim como á todos os amigos aexpressiva demonstração de que era alvo.

Tão expontânea manifestação é dasmais entnusiasticas que temos visto,assim còm© é também das mais justas emerecidas.

Parabéns ao nosso illustre amigo.

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.io thesôtirof por occàsião da tomadada APnta dò^thesoureiro da alfândega,,abÈÍállSse dous despachos falsificadosnos ál^^smos do calculo dos direitos,de modefcftie pagou-se de menos du quese deviavjpgar, a vista das averbaçoesfeitas pêlos conferentes desses despachos,'cêrcá.a-co:OODSOOO.

Os 5 % do empréstimo brazileiro de1875, foram cotados a 91 ./è'.

no todo, não pretendemos sustentar queo fosse parcialmente ein todas as suascousas, para que não-pareça que tensostratado de compor uma oração fúnebre.

Nao é sem duvida fazer ággravo aosnossos leitores suppôr, que possa haveralgum que pergunte : como este homemiliustre, com tanto talento e estudo, nãodeixou algum monumento? Quasi cemsão as obras que deixou, entre grandes epequenas, impressas e manuscriptas:todas se conservam na bibliotheca porelle fundada, e se reduzem a tratados demoral, orações, dissertações de historia,de antigüidade sagrada e profana, delitteratura, de artes e outras.

E como suecede (poderá dizer o mesmoleitor) terem esquecido tantas obras, oupelo menos serem quasi desconhecidas,e não procuradas? Como com t3nto en-gepho, estudo, conhecimento dos ho-mens, e das cousas, tanta meditação,tanto amor do bom do excellente, tantacandirra e tantas outras qualidades queformam o escriptor celebre, não deixouentre as Suas cem obras uma só das quetêm ppr famo.sas os mesmos que as nãoájSprovam em todas as suas partes, e queconhecem pelos seus títulos até os qúènão sabem lêr? ..

À "pergunta é muito natural, não haduvida, e a questão importante, porquêas .razões de somelhante phenomeno seacham, ou pelo menos é preciso procu-ral-as em muitos faetos geraes, e depoisde encontradas, nos levariam á explica-çao de outros vários phenomonos sème-ihaUtes; porém estas razpes seriam mui-tase prolixas, -è'talvez naò: mereceriam aápprpyação ?de todos: por tanto, melhorserá tornar a tomar o fio da nossa histp-riá, è êva-"-iügar de fallar mais deste ^-ari-de homem, vamos vel-o em acção qç ca-pitulo.seguinte. j ., ;. r ± • ;."; r (Continua)..

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O vapor Guadiana, que deve entraramanhã v16 do. corrente será portador dosijestos çnortae"? do .nosso,digno, .oncida-dão, o Sr. Conde de Lage.

„. O-sahimento. terá lugar, segundo nosconsta, sem o menor apparato, no dia se-guinte pela manhã, do Arsenal de Mari-nha pira b cemitério dá Ordem Terceirade S. Francisco.de Paula, em Catumby.

De novo damos á sua família sentidospêsames pela morte do nosso prestipiosoamigo j ..;,;.*

O Sp. Dr. Lopes Ti'Ovão fará hoje aconferência annunciada, no Gymhasio,ao meio-dia,, em favor dos necessitadospor êffeito da seeca no Rio-Grande doNorte. í

Os créditos intellectuaes do' orador,bem como ò fim humanitário da çonfe-rencia fazem esperar um bom acolhimentopor parte do publico a este acto meri-torio. .

; Pelo paquete Sqlier, o correio geralexpedirá amanhã malas para a Bahia, An-,tuérpiâ e Bremen, segundo o tratado deBerna, recebendo-se os registrados atéás 6 horas, impressos até as 7 da noite ecartas ordinárias até ás 6 horas da ma-nhãdodial6. I

Foi nó dia 7 do corrente collocada_acumieira no prineipal edifício da estaçãocentral da estrada de ferro dê Campos aCarangola, tendo batido os primeirospregos os directores, os engenheiros eempreiteiros.

Foram queimados, na occàsião, muitosfoguetes e uma gyrandola, em signal deregosijo, terminando a festa com umpasseio em trollys pela linha.

Já estão assentados 4 kilometros detrilhos, 9 é de presumir que por todo omez que vem cheguem elles ao Travessão,que fica a 17 kilometros desta cidade.

Pretende a directoria, segundo estamosinformados, abrir ao trafego esse trechode estrada, logo que esteja concluído, oque espera fazer por todo o mez de Se-tembro.

Declarou o governo á legação impe-rial de Roma, para fazer constar ao mar-quez Marcello Durazzo Adorno que ogoverno imperial deliberou nã© acceitar asua proposta para introducção de 5*^,000immigrantes de diversas nacionalidades,no período de 10 annos, mediante a con-cessão de vários favores.

Que favores seriam ?

_ta?s.es--se firme o preço do café nosmercados da Europa. -

Em Liverpool fizeram-se transacçõesregulares em algodão.

Ut._ aldeão viajava , segundo refereuma correspondência de S. Petersburgo,pela ribeira do Pruch com stia mulher equatro filhos ainda pequenos. Deu-lhescaça uma porção de lobos famintos.

O aldeão accelerou quanto pôde amarcha do seu vehiculo, mas observoudahi a pouco que os 1-bos- se aproxima-vam, e que; apezar da rápida carreirados cavallôs,- lhe seria impossível escapar-lhes. Não levava armas com que sedefendesse, e, aproximando-se os lobos,elle pegou de um filho e atirou-ó ásferas, para, emquanto se entretinhamcom a preza, ganhar terreno.

Quatro vezes elles alcançaram os fugi-ti vos e outras tantas se renovou o sâcri-ficío.

Por ultimo o aldeão e sua mulher che-garam a uma povoação, tendo deixadodevorados no caminho todos os seusfilhos.

A mulher denunciou-o ; instaurou-se ocompetente processo e o pai foi absolvido.

Dia 10 —Uma criança, filha de AntônioFernandes Corrêa.—Falleceu ao nascer.

Joanna Cândida de Souza Serra, 53annos, casada, fluminense. — Schirrosedos rins.

Josephina do Amor Divino Galheiros,.0 annos, casada, fluminense.—Schirrosedo utero.

Maria, filha de Thomazia Rosa de Al-meida, li/? anno, fluminense.—Hepatite.

Estanisláo Luiz Barbosa, 45 annos,solteiro, fluminense. — Tuberculos pul-monares.

Marcolino José Barbosa. 52 annos, ca-sado, rio-grandense do Norte.—Idem.

Rosa, 15 ánnos, solteira, fluminense.—Idem.

Antônio Martins de Amorim,32 annos,solteiro, portuguez.—Idem.

Antônio Gomes da Silva, 50 annos, sol-teiro, portuguez.—Idem.

INDICADORADVOGADOS

CONSELHEIRO SALDANHA MA-RINHO.—Rua do Carmo n. 40.

DR FURQUIM DE ALMEIDA.—Rua do General Câmara n. 4. ' i

CONSELHEIRO OCTAVIANO, advo-gado, escnptorio, rua do Carmo n. 40,sobrado. '

DR. SILVA MAFRA, advogado, es-criptorio,ruado Rosário n. õ..

DR. AMÉRICO MARCONDES, advo-gado, escriptorio, rua Primeiro de Marçon. 15. ¦

CONSELHEIRO AFFONSO CELSO,advogado, escriptorio, rua do GeneralCâmara h. 23, sobrado.

DR. RODRIGO OCTAVIO, advogadoescriptorio, rua Primeiro de Março n. 55sobrado. '

< DR. CESARIO ALVEM. advogado, ruaSete. de;Setembro,,n. 181, escriptorio daReforma. -

DR. JÜSE' TITO NABUCO.—Rua Primeiro de Março n. ll.| ...

CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-vogado, escriptorio, ru$ do Rpsario n.42,sobrado.

-¦".-'.".N' :¦ -:_-¦¦' "¦¦'¦''¦".¦.'¦ '¦ -"¦¦'¦ :¦¦¦:¦¦.-.'¦:__

.. - ....... - • , .

João José da Trindade, 50 annos, ca-sado, portuguez.--- Febre juatermittente.

Francisca Cândida, 25 ánnos, solteira,portugueza.—Typho.

Arthur, filho de Francisco Teixeira deSouza, 4 annos, fluminense.—Bronèhitecapillar.

Joanna Machado da Fonseca Castelloes»22 annos, casada, fluminense.—Gastro-entero-eolite. ";.OiÜ ' ;

Jorge Barbosa Romano, 21 annos, sol-teiro, fluminense.— Infecção purulenta.

Antônio de Almeida Luz, 55 annos, sol-teiro, africano.—Lymphatite perniciosa.

Maria José da Costa, 44 annos,* casada,africana.—Hypertrophia do coração.• Ahna Maria das.Dores,'50 annos, ca-sada. paulista.—Congestão cerebral.

Giacomo Eripeti-, 50 annos, solteiro,italiano —Febre perniciosa.

Cechet Dictosio, 3 annos, italiano.-—Gatarrhp suffocantei

José, exposto da Santa Casa, 11 dias.—Gastro enterite.

Um feto, filho de Carmina Rios.Sepultara»!-se mais 4 escravos, tendo

fallecido : í de hérnia estrangulada, 1 detuberculos pulmonares, 1 de congestãocerebral e 1 de febre perniciosa. \

No numero dos 23 cadáveres sepulta-dos nos cemitérios públicos, estão inclui-dos 7 de pessoas indigentes, cujos en-terros se fizeram graus.

. AVISOSA' la Villede Paris.— Este impor-

tante estabelecimento de roupas finaspara homens e meninos,mudou-se do n.35da rua do Ouvidor para o n. 41, onde es-pera continuar a merecer a preferencia deseus amigos e freguezes, e do respeitávelpublico, assegurando-lhes vender porpreços moderadíssimos.

Pequenos Ensaios Püsitivistas,por Miguel Lemos. Acaba de appareceresta obra, trazendo o calendário de A.Conte. Vende-se hás seguintes casas:typographia dos Srs. Brown & Evaristo,rua nova do Ouvidor n. 28,- livraria deBarboza & C, rua do Ouvidor n. 81; elivraria de Seraphim Alves. (.

In.eres.e mutuo.— A importânciados negócios realizados no mez passadopermittede diminuir ainda um pouco osnossos preços, sustentando . sempre asnossas INDISCUTÍVEIS BASES.

Na garantia dos relógios vendidos edos concertos, salva-se só o caso de de-sastre.

Relojoaria Gondolo, fundada em Í&52,na rua da Candelária n. tÍ6.._B

Deutifrici». — Dentifricio de' A. W.Coademon, rua do Ouvidor, 130,1° e 2*andares.'

Club de Regatas twuánaibarense.—Os Srs. que tiverem do ser propostos,para tomarem parte na próxima regatado dia 29, devem fazel-a até ao dia 23.Na casa do Club á praia de Botafogon. 200 e rua do Ouvidor n. 54, recebem-sepropostas para as embarcações a remosque pretendam tomar parte na regata.—O lo secretario, MonteiroGui?narães.

tt?'. ?dvo»ados J' Saldanha Marinho, ebbaldinodo Amaral mudaram o seu es-criptorio para a rua do Carmo n 40aplaca.)

INEDITORIAESA galeria de quadras do Sr. »oré

Hontem visitei esta bella galeria, com-posta de pinturas finas a óleo, guarne-cidas do ricas molduras douradas.

E' uma collecçao como nunca foivistanesta corte de tão variado ijsortimento ecomotao cedo também tamj^m não viráoutra, porque somente as despezas re-presentam um assáz respeitável capital.

Em quanto nos importará: umá seme-lhante geleria, aonde se acham represen-dos em profusão paisagens de Rossi,Farville, Schoefer, Holm, Barbarmi ede muitos outros mestres; architeeturasde Van derBoemmel, Van der Meer, etc ?A bella cabeça do N. Senhor sobre opanno da S Verônica merece tódaatten-ção, também os outros, bellas cabeças deestudo, os animaes de Otto Richard e Ta-vernaes são dignos dos maiores louvo-res.

Faz realmente muita pena que esta bellagaleria somente se ache exposta á vendaaté o dia 18 do corrente.

Um apreciador das Bellas-Artes.

DR. OLYMPIO GIFFENIG von NIE-MEYER, rua do Carmo n. 39.

MÉDICOSDR. CARLOS COSTA.—Rua da Can-delaria n. 17. j&,

DR. CATTA-PRETA.-Rda dos Pes~cadores n. _1. .,•-

DR. GODOY. -Rua da Quitanda n. 16.

DR. MELLO MORAES.—Rua da Qui-tanda n. 36.

DR. JOSÉ LOURENÇO (oeulista).—Casa de Saúde, rua da Ajuda n. 68.

LOJAS DE FAZENDAS.JOÃO JOSÉ CORRÈA.-Rua dos Ou-

nves 54.

J. AYROSA.—Rua do Carmo n. 22.¦

JORNAIS -AURORA BRAZILEIRÁ.—Rua do Ou-vidor n. 130, 2» andar.

DENTISTASJ. W COAGHMAN^eS.' D. BAMBO.-Rua do Ouvidor n, 130.

Page 3: J.~i*.íiU - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00173.pdf · * r - JÍS ¦ :& Anno VI III Dpming-o 15 de Julho de 187T ' N. 173 CQHDIÇOEB BA, ASSIGNATURA; ií. POETE E NICTHEBOY

I

.';"O C^OBO — tlip, Domin^

i:..-' *¦'-. ¦' -*

3

Experimentai o dentifrieco de,. J. W.;_Co^çhi»u»n tNão ha nada melhor para os dentes.

Depositdno JRio.de Janeiro,á rua do Ou-vidor n. Í30, 2» andar. Agentes: — Hal-lawell &' C, (Rio Grande do Sul); Anto-nio Leite Tavares, ( Quatis da BarraMansa)'; • John H. Bryan,'' (Campinas).

Condições especíaes e muito vantajosaspara os negociantes que comprarei*» emporção.

¦ Aurora Brazileira '.

!%EEIODI CO íliL ü S T R A.D Ò\

Publicado mensalmente em SyráCusa,Estados-Unidos,e dedicado á engenharia,mecânica, sciencia, artes, âgrieulfcira emanufacturas. ¦,'.'•'[.'

Assigna-se e ^vende-se nas livrarias enas seguintes casas: . "'¦'• ;;'\

1 — Rio de Janeiro. Slaughter & C.,n. 130, rua do Ouvidor (Agencia geral.)

2.— Rio de Janeiro, José Dias dé Oli-veira & G. n. 141, rua do Ouvidor.

3.—Rio de Janeiro,Fi Knight,p. 36,rua do Ouvidor. h .

4.— Rio de Janeiro, .Lombaerts;& C,n. 7, rua dos Ourives jü Q \ _ ,

—Rio de Janeiro, Bernardo. JoséPinto, n 83, rua do Yisconde de Inhaúma.

— Barra do Pirahy, ( Provincia doRio de Janeiro ), Joaquim Martins deCarvalho. y . . , ~ . „

7._ Fortaleza, (Província do Ceara),Joaquim José de Oliveira & C. .

8 — Recife,provincia de Pernambuco),Lailhacar&C. .- d Án |.-„ ,

9.— Maceió, (Provincia das Alagoas),Francisco Tavares da Costa. ;-

10.— S. Paulo, (Provincia de S. Paulo),A. L. Garraux. .' . , o -n* i \

11 —Campinas,(Província de S. Paulo),JohnH.BryaneD.D.MacIntyre,

12 _ Tiété, (Província de S. Paulo),José Joaquim de Arruda. _ 1--&

13 _ Porto Alegre, ( Província do RioGrande do Sul),Ter,Bruggèn & C.

14 —Pelotas, ( Província do Rio Gian-de do Sul), Carlos Pinto & C.

15 — Rio Grande, ( ProvínciaGrande do Sul), Hallawell & Ç.

16.— Campos, (Província doJaneiro ), José Beal. . ...

!7 _ Quatys, ( Província do Rio deJaneiro ), Antônio Leite Tavares._ .

18.— Bahia, (Província da Babia ),Alves & Filho.

PREÇOS

Por anno • '«Numero avulso • *& „

K K — Preciza-se de pessoas abona-das para agenciar, ássignaturas e annun-cios para este periódico,pagando-se-lhesboa commissão. *¦

Companhia estrada'. â^íerro 4Ha-cabe &..Campos .¦.•„,>•*.

Os vapores desta companhia farã&Jfís^ígem nos seguintes dias dê^fállto. :;"ff"

Da corte para-a InlbetilfÈé: %i -'$4 ¦A 3, 4, 6,9r12,15,18, 21^24^27 e 3&; gDa Imbetiba para á côrfe:' ¦A 2, 5, 7, 10, 13, 16^19, 32, 254 28 è$l.£Cargas e encéiáníendas" pelo trapiche

Carvalho, todos:-ós. dias>>para todas as;estações da estrada, berfi cotaó para S^Fideiis e Muriahé.

Passagens no escriptorio central, é, rua«Primeiro de Março n. 95 (sobrado). W\ C*

'JÈFyy

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Cr'... ISHL. ¦ 8

I &UANABARENSE|Pipp^ pGATÃ DESTE p|0

NA •Sfk,

AforamentoDe ordem de S. Ex. o Sr. ministro da

jazenda<faço publico que tendo o Dr. Ber-nardino' Pamplona, de Menezes ;Junior,pedido por aforamènto o terreno accres-cidó àó de marinhas, onde está edificadoo prédio n. 21 da rua do Retiro Saudoso,na ponta do Caju, deverão as pessoas quetiverem reclamações a fazer contra a re-ferida pretenção apresentaLas nesta se-cretaria de Estado, no prazo de 30 dias a,contar de hoje, sob pena de não seremattendidas depois de findo o dito prazo.

Secretaria de Estado dos negócios ¦ dafazenda, em 25 de Junho de 1877.—JoséSevariano da Rocha. ('

lÉlÉi

m

õMÚIviIkò de ie?7mie ouèiramHomar parte na regata, quer sejam tripoladas por sócios amadores, ounão ^ue™piS£siSeS, in.lusive4da marinha cfe guerra nacional e estrangeira.

do Rio

Rio de

Intendeneia da guerra-ASSIGNATURA DE CONTRATO.-

Os Srs. Jeronymo José de Mello, A.Petit & Madei, José Dias de Oliveira,Pedro Joaquim Jorge Ferreira & 0,, Go-mes Brandão & C, J- A. F. VillasJBqas& C, Silva Guimarães & Chaves, C. F.Cathiard, Vianna & Couto J. B. Breis-san&C., Lima, Silva & C, Diogo deSouza Araújo, Macedo, Serra & G., eDuarte Cunha & C, são convidados acomparecer nesta repartição até o dia 17do corrente mez de Julho, afim df npsig-narem os seus contratos.de fornecimentodos artigos que lhes foram aeceitos nassessões do conselho de compras de 7 e 12de Junho ultimo ; na ihtelligencia de queficará sujeito á multa de 5 % de que tratao regulamento em vigor, aquelle que dei-xar de assignar o seu contrato. Secreta-riá da intendeneia da guerra, 13 de Julhode 1877.—O secretario, F. de P. Cavalcan-ti ãe Albuquerque.

«* & JttCS '-.'¦ ..'•¦• '*¦ •-¦ ¦¦ ¦ - -- ¦' i-i. -« , . ,i.r. »i.

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BASCOPOR CONTADO

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•yis^-^B' V,L ÓÜ :>>i.'•-.•: '

[IDI1IAMA

SAQUES ;SOBRE PORTUGAL

TfmÁ Primeiro de Março. 77"í3 -.." - \ g*

autorisado pelo decreto- imperialn. S,*74S de 4€ dc^kstemr-^

Capital do banco *

12,000:000^000Idem realisado 1,702:080^000

!Fundo de reserva. | 203:2^0g000\ Saéai contra o Banco de Portugal; qual»

quer quantia, sobre Lisboa, Porto e asseguintes agencias -.

Companhia Estrada de Ferro daLeopoldina

Ficam suspensas as transferencias deacções desta companhia, até 16 do cor-rente inclusive, dia em que principia opagamento dos juros de 7 °/0 ao anno dosemestre de Janeiro a Junho próximopassado.

Sio, 12 de Julho de 1877. — AntônioCarlos Teixeira Leite, director (thesoü-réiro. ('

Amarante.Ayéito.r •Albergaria. 5*1

JOSÉ JOAQüMI COELHO & 1RIÃ0,;Com armazém de molhados e commissões

106 Tíua do Rosário 106Concedem cartas de credito, estabeieceai mesadas e sacam á, vista

e a qualquer praso sobre o referido banco, suas caixas filiaes e agencias

nas principaes cidades e villas abaixo designa 4'*»

DffiLÃMGÕi"Companhia Commercio

de café!$o escriptorio desta companhia,

á rua dos Benedietãnos n. 6, das 11ás 3 horas da tarde, a começar dodi*i SÍ de Julho do corrente sinno,«agss-se aos Srs. accionistas -o 4»rfividendo de GB por acção, relativoao semestre íind<. em SO de Junho.

Rio de Janeiro, 13 de Julho de.l#1<%. Francisca Muniz de bottsadirector gerente. (.

ILHASCOMPMHIÂ TKÂNSÂTLÂNTIGÂ

saca constantemente sobre os seusbem conhecidos agentes em -

S. MIGUEL.TERCEIRA

FATAL

26 Rua do Visconde de Inhaúma 21

COMER Cl

Conselho de Compras da Intendeu-cia da Guerra

Este conselho recebe propostas no dia19 do corrente mez. até ás 11 horas da ma-nhã, para a compra dos artigos abaixomencionados, devendo o fornecimento serde prompto, a saber:

4,869 metros de panno azul regular parafardamento.

119 metros de panno azul fino.228 metros de panno mescla.125 metros de panno amarello.172 metros de panno côr de rape.45 metros de panno encarnado62,715 metros de brim branco liso, enr

corpado, para calças.90 metros de brim da Rússia.491 metros de ani agem para entretela.528 metros de chita para colchas5,000 Peças de soutache de seda de

cores, conforme a amostra exposta.7,5í8 Lenços de Algodão. ,As fazendas devem ser de qualidade e

côr igual ou muito próxima á dos typosexistentes na. intendeneia, sendo nestecaso obrigatória. :a apresentação das res-pectivas amostras. _

Previne-se, que não serão tomadas emconsideração as propostas, que nao foremfeitas na fôrma do art. 64 do regulamentoem vigor * em duplicata, com referencia auma só artigo; mencionando1 oanome doproponente, a indicação da casa commer-ciai, o preço de cada artigo, os números emarcas das amostras, e, finalmente, de-claraçao expressa de sujeitar-sè opropo-nente á multa de 5 % da importância detodos os artigos que lhe forem aeceitos. nocaso de se recuzar & assignar o respectivocontrato. , . „ ,

Sala das sessões do conselho de compras, em 14 Julho de 1877.—O 2° official,D. Braz de Souza ãa Silveira, servindode secretario do conselho.

AbrantésAlcobaça.Alijo.Almeida.Amarante.Anadia. ; | -y--^.Arcos de Vai de VezAveiro.Barca.Barcellos. ^Beja.Braga.Bragança.Cabeceiras de BastoCaminha.Carrazedo de Monte

Negro.Castello Branco.Castro Daire.Celorico de Basto.Celorico da Beira.Chaves.Chamusca.

ILHAS

Coimbra.Coura._Covilha.El vas.Estremoz.Evorá.Fafe. ¦;.Eão. -Felgueiras.ÍFigueira.Fundão.Gouvêa.Guarda.Guimarães.Lagoa. . ]Lagos.Lamego.Leiria.Lisboa.Lixa. |Marinha GrandeMealhada.Melgaço.

Mertola.Mirandela.Miranda do Corvo.Monte Mir o VelhoMonção.Oliveira de AzeméisOvar.Penafiel.Pinhel.Ponte do Lima.Portalegre.Porto.Povoa de Lanhoso.Povoa de Varzim.Regoa.S. Pedro do Sul.SabrosaSanto Thyrso.Setúbal.Silves.Tavira.Thomar. -Tohdella. •:"

Anadia;Alc9,cer do Sal.Arcos de Baulhe.Arcos de Vai de V°-zAlcobaça. v/ y-;Agueda. .Braga.Bragança.Beja.Barcellos. * ..-Covilhã.Chaves.Caminha. -Coimbra.Castello Branco.Castro Daire. -Carregai do Sal.Celorico da Beira.Elvas.Évora.Famalicão.Faro.Feira. g.Figueira.Fafe.GuárdaLGuimarães

Torres Novas.Tortozendo:Trancoso.Valehça.Valpassos.Vianna do Cag

tello.Villa.do Conde.Villa da Feira."Villa-Flôr.Villa Nova da @er-

veira.Villa Nova de Fa-

malicãò."Villa Nova de Por-

timão. 1Vila Po'uca d'A-

guiar. .Villa Real. iVilla Realde Santo

Antonib.VinhaesVizeu.

Lagos.Leiria.Lamego. .:Lourinhã.Lixa. , ^iMealhada.Mirandella.Melgaço.Marco de CanavezesMonção.Oliveira d'Azeméis.Ovar.Ponte de Lima. (Portimão. t r*Penafiel.Portalegre.Paredes de Coura.Regoa.Setúbal.Sinfães.Thomar. /.. l \Tondella.Villa do Cond^.Valença. , -.,-:Villa-Real;Vianna.

| Vizeu1 Vouzella.!Villa-Flôr.V. Pouca d'AguiarValle de Passos.

ILHASS. Miguel.

Banco do Povo i

Conferência do Sr. Dr. Castro/Lopes,no domingo, 15 do corrente, ás 11 horas,na escola do largo da Mãi do Bispo;acerca do Banco do Povo.

' Ministério Ja fazenda",.^\y. CONCUBSO ''

! De ordem de S. Ex. o Sr ministro dosnegócios da fazenda, faço publico que nodia 12 de Setembro futuro proceder-se-ha,no thesouro nacional, ao concurso para olugar de guarda-mór da alfândega de Per-nambuco.

- As matérias sobre que tem de.versar oconcurso são as seguintes: conhecimentoperfeito da grammatica e lingua nacional;theoria da escripturação mercantil, porpartidas simples e dobradas e suas appli-cações ao commercio e á administração dafazenda; arithmetica e suas applicaçõesao commercio, com especialidade áreduc-ção de pesos e medidas nacionaes e es-trangeiros, calculo de desconto e jurossimples e compostos; theorias de câmbiose suas applicações ; álgebra, até equaçõesdo 2« gráo, inclusive ; princípios geraesde geographia e historia do Brazil, e, fi-nalmente, traduzir e fallar correctamenteas línguas franceza e ingleza.

Os candidatos deverão apresentar osseus requerimentos nesta secretaria deEstado até o dia 11 do referido mez, justí-ficando não só com certidão de baptismo,que tem a idade de 18 annos, pelo menos,mas também com documentos ou attesta-dos fidedignos, que tem bom comporta-mento.

Secretaria de Estado dos negócios dafazenda, em 12 de Julho de 1877.—JoséSevériano ãa Rocha.Madeira.

avisos marítimos

ívráli TJ'W iVr: ^3

:sC0MPAGN1E DES MESSÂQERiES ÍARITIIHIAGENCIA

52 Rua Primeiro de Marco 52

MADEIRA E S. 1AIGIJ1LO, PAQUETE

Ferrol.Guardiã.Madrid.Orense.Padron.

¦ es? . íBadajoz. , ,Barcellona.Caceres.Cadiz.Coruna. •

O noss» escriptoyio encontra-jse abert© em dias úteis-até ás 8horas da noite,aos domingos e dias- sàntificados até ás 3 horas da taiüe. t -^ |

Pontearêas.Puente Cesures.Pontevedra..Salamanca.

Sevilha. <STu7: JZValenca. ,-v^Vigo.

Rio, 14 de Julho de 1877

Cotações officiaes

Apólices.— Geraes de 6 °/o a..Idem •• •

Metaes.—Ouro nac. (a prêmio)Letras hvpt? othecabias. — B.

Predial a—Acções.— Companhia de Segu

ros Integridade Gêneros. — Café:

oo.-^ooo0108030

8 %

70 «/0

40^000

ACÇÕES DE BANCOS

2338000.Brazil....Rural 2258000Industrial.. 1738000CommercialM. Santos . 1718000

COMPANHIAS DE SEGUROS

Integridade 428000Fidelidade.Gonfiança.'-.' - •

CARRIS DE FERRO

2308000222S00OI688r'00508000

Eirnpréstinio da t»r«Vyii|cia de.'P.çrii'a.nibuçõ.. i

Do dia 16-(lo corrente em diante pa-gam-se no Banco Industrial e Merèantildo Rio de Janeiro os-jurôs das apólicesdo empréstimo dè Pernambuco, relativosao semestre findo ení 30 de, Junho ultimo.

Rio de Janeiro, 1^ dé Julho de 1877.—O secretario da diretoriattò/Banco,; Md-noeliAteesM'Souza.Pi&to,/ j

IMPERIALCONSERVATÓRIO DE MUSICA

CONCERTO RIBAS |Segunda-Mra,16; do Jullio de 1877

ÃS 8 1/2 HORAS EMPONTO

Entrada pela rua Si. Leopoldina

còmmapdante de Som,er, da linha circular, sahe para L.isboa, "Vigo e Bordéos,. tocando na Bahia, Pernambuco e Dakar, HOJE, ás 3 horas da tarde.

O ÍPA QCET K

Toucinho .Dial3.-K.VDesde 1° » -Idem 1876 »

,.'râo..Oi5*133.057113,056

Lavado —Fino e superiorl.a Boal.a Ordinária..Regular ......... •

por kilo

762 a 837755 a 776728 a 742681 a 604599 a 646517 a 514

S. Christov I Locomotora 1358000 | -C. Riac

NAVEGAÇÃO '

Brazileira . 1508000 | sem emp.DIVERSAS COMPANHIAS

Docas P. II. 358000 Ind. Flum. 658000 | ... ~ -. - > -

11880 .">02080J0

2108000"Í4Ó8Ò0Ò

1208000

"'.èosôòò

Aguardente :Dial3.P. 4Desde 1° 47Idem 1876» 27

33.74510 183

480367

Valores exportados no dia 1-4

Southamptorí — Vapor inglezHevelius : W. Ford & C.(ouro em pó) 3:4498150

2.a Boa. i..:. • • - ¦ ~.~R „ fevvo2.a Ordinária 4/6 a b)à

Assucarpor kil©... m...: 268Branco •.. • • • •

Mascavo.........;Farinha de trigo :

Trieste 2780Ò0 por barricaGallego :::* 268500a 278000 »Haxafl..... 268500 a 278000Dunlop 26^)0 a.. 278000Baltimore.,; 21850' a 268000

Fretes. — Estadós-Unidos Norte) 15/

e 17/6 com 5% de capa.O presidente, J. A. A. Souto.O secretario, Alfredo de Barros

Fora da bolsa

»»»

»»

Wa hora official d» BolsaYENDBRAM-SE

10 apólices geraes.de 6 % a 1:0088000.13 ditas a 1:0108000.5f> letras hypoth. do Banco Predial.90 acções da companhia de beguros

Integridade. \ -r.u-

APRESENTARAM-SE,Vendedores' Compradores.

APÓLICES GERAES

... 1:0088:^01'"....... . Í':008tf000-

... .1 #9480001 1:0908000APÓLICES PROVEíGIAE^ ||

'I

R;deJan..... 92 % ]......I..." fe?/|.. : METAES. .

''rry.'j !

O mercado de cambio continuou muitofirme, realizando-se sobre Londres trans-acções insignificantes a 24 d., papel ban-cario, 24 3/8 d. papel particular, e trans-acções regulares, de manhã, a 24 */#.<*•particular.Sobre França saecou-se a 400 rs. porfranco, bancário, 396 rs. particular.

Negociaramtse pequenos lotes de apo-lices geraes de 6 °/0 a 1:058 e 1:0068, e100 acções da Companhia Ferro CarrilCarioca e Riaéhuelo a 1508 por acçao. ;>

Fretou-se um 'navio para Paranaguá e

Valpâraiso, mate, a 40/ e 5 %-As vendas de café foram pequenas.Durante a semana venderam-se 35,000

saccas.Cotamos:

Por arroba Por kilo.Lavado 118200 a 128300 762 a 837Fino e superior 118100 a 118400 755 a 776la boa ..:..... 108700 a 108900 728 a 743l.a ordinária,. 108000 a 108200 681 a 694Regular....... 88800 a 98500 599 a 6462.a boa .-, 78600 a 88000 517 a .5442.a ordinária.. 78000 a 78400 476 a 503

EXPORTAÇÃO ||Embarcações despachadas no

dia 14 de Julho

Báltimore — Barca americana Templar,393 tons., consigs. Phipps Irmãos &C:manifestou 3,500 saccas de café.

Bordéos e escalas — Vapor francez Oré-noque, 2.484 tons., consig. a CompanhiaLes Messageries Maritimes : não fechouo manifesto.

New-York — Vapor inglez Astartè, 878tons., consigs. Mee Allen & C.j: naofechou o manifesto.

Montevidéo—Barca franc. Maris Stella,387 tons., consigs. Câmara & Gomes:

. segue em lastro. «-Porto Alegre e escala—Patacho nacional

Ganabarro, 153 tons., consigs. jB. &Meyer : manifestou vários gêneros. ; _,

Pernámbuco-^Barca hespanhola Barcélò,202 tons., consig. José Romaguera,: ma-nifestou vários gêneros. • - ;

Maranhão—Barca portugueza Clauãina,ll.i tons., consigs. Mendes de Oliveira& Ci:: manifestou^vários gêneros,

ítajahy—Palhabotè nacional Ingeborg,i25tons., consigs. A. J. de Lima Ju-nior & C.: manifestou vários gêneros.

Pauta semanal de 16 a 2.1

Aguardente de canna a 220 rs. o litro,baixou 80 rs.

Dita distillada a 440 rs. o litro, baixou60 rs.

Dita cachaça a 180 rs. o litro, baixou60.rs. - ¦

Café bom a 630 rs. o kilo, baixou 24 rs.

"!' íl !Á''%,

commandante ROUSSEAU, da linha directa, esperado de Bordéos até o dia 25do corrente, sahirá para M«ntevidéo e Buenos-Ayres depois da indis-'«**• -pensavel demora.Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, e para carga

com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do Visconde de ftaboiahy,n. 3, 1« àn*ar — BEBTOLIKI, a^erate.

fri_fflgK3tri;n-aTr,r-3SBa_si

6°/o.1868

Ouro nacional.SV^/oSoberanos.. 108y7U

>8 %1080O0

¦¦'..- '"¦''-¦ ¦'.'¦

:y:-'.- ; SisfyK

LETRAS HVPOTHECARIAS

B. Predial ..v! 70ô/0 T-/.^.V.:T*68V2%/

IMPORTAÇÃO |f^ntrada d*?"^rios gêneros .

E.F.D.P.II. ¦ Cao. B. dentro.

'DialáT K. '".

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Fumo-:-.. .¦ , -¦¦¦>-m& 13 K. 270 450Desde lo » 59.83^ 11.004Jdem. 1876 > 59.959 41.611

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Respachos de exportação no |dia 14 de Julho

Hamburgo e Autuerpia—No vapor'allè-mão Salier, Le Cócq Oliveira^ C. :127 saccas de café hò valor do 4:953^180;Hamann & C. : 368 ditas de dito novalor de 14:4408320; W. Schnniltensly& C. : 1414 ditas dè dito no valor de55:4868370.

"X. . ;¦. ... .

' _!Nèvp--York—No'vapor inglez Astartet F.

Satrwen & C.: âa6 saccas de café novalor de 13:1848640; Mc. Kinnell&q,i:25 ditas dé dito no valor de 981^000. (f j

Liverjòool—"No vapor inglez Hevelius;^Manoel José Dantas. 67 fardos de, aL

gódão no valor de 1:6998200.jjayre—jjía gbarca . franceza Luzitanò, A/

í I Leubá-èê'ê'\ l/00a í5ôuros;aalgadòs no: valor 'de'9:0008000: ~ . ~ / . ¦¦?_?

Bordéos—No vapor francez Orenoque, M.. lWatàij' 6l C, 80 saccas de café:no

valor de 3:139.|200: A. Leuba & CL 284^ 'ditasdè dito no valòf 4e ll:144l?lw?.-Montevidéo—No vapor inglez Guaãianas

J M. Frias &Hijo8,200 saccas de café»o valor de 7^48|0ô0./: > •

Movimento do porto.

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SAHIDAS NO DIA 17

Rio da Prata—Vapor allemão íbis, 1113tons. comm. GerhardC. Fried Schevrs,equip. 35 vários gêneros.

Santos—Paquete a vapor Ceará: comm.J. P. Guedes Alcoforados, passags:Constantino Dias da Costa, Antônio"Rodrigues Nunes, Agostinho GomesBarrozo, José Gomes do Valle, Fran-cisco Junior da Silva Guetim, ManoelCoelho da Silva, Manoel Pinto, JoãoAntônio de Pinho, A. C, Gramdchamp,D Catharina Sholl, D. Susapa Blac;italiano Guiseppe Bernotte,2 éx-praçasdõ' ékercito e 23 immigraiítes. i

Ubatuba e escalas^-Vapor Emilianá, 120tons., comm. João Francisco daí Silva

;• Santos, equip. 16: c; vários gêneros;passags.: Antônio Lourenço Torres,Francisco José da Silva Porto, AntônioGabriel Ferreira, Angeio CustodioLeite, Emigdio Francisco de Moraes,Antônio Martins do Valle e José: Fir-mino da Silva Leal.

Itaguahy—Escuna Planeta, 151 tons., m.Francisco José Vicente, equip. 7: c.tijolos. í , % | ft:

Iguape e Cánahéa-r-Patacho Marquez ãePombal 121r'ton"s.rirt. Manoel Martinsde Freitas, equip. 8: c. vários gêneros,passag. 1 escravo a entregar. -; -

-rr Patacho Zulvnira,,Vò^ tons.,.m.- Ma-ínoelíPranc^cò Lagqa^eq^ig- 8: 4" va"íriõsfgép^oáj passag: %Ioaqu3iii: de Mo-

^Vaeá Freitas CoutinííoVVictoria-T-Sumiaca Áurea, 96-totfs., m.

i . José dos Arcos,; equip.' 9;¦:» c. jvariosgêneros.

Caiaàpôs—^Patacho Ferrèvrinha, 221 tons'.j' m. José Vieira de Mello, e.qxnpV'10': <?.

vários gOheros. >.i~t

Üh ^vSjkTÜA^AS NO DÍÜ'14í;iGhristiairsundie—52 ds.\ brigtier nbrúe-

igãense>SiíiriZ,i270 tons., m. I. Nerband,¦ éqúíp;9-: c madeira a brdém.1 j;

Lisbòar-4í ds., barca portugueza Vènus,306 tons., m*. Manoel José Gomes Rosa,equip. 12: c. vinho e gêneros ao mestre.

Rio da Prata—4ds., vapor allemão Sülier,. comm. J. Hesse; passags. Luiz Fer-

reira Pestana e sua mulher; o allemãoFriederik E. A. Frost; os hespanhoesManoel Louro, Ital Francisco Pavelli,sua mulher e 2 filhos, César Meinck e20 .em tranzito.

— 5 ds.. piaqüete francez Qrinoque,comm, H de Somer; passags. José Va-lente, o inglez Salomon José e sua mu-lher; o austríaco Jesof Stèinetz, Ca-tharina Duzick, Josef Menaer; os ita-lianos Pelegrini Clementina Luiza,Bèlleni Lúcia, J. E. Pacheco de Andra-de; os hespanhoes Juan Brisnela, An-dré Barreiro; os chilenos Barras Aranasua mulher e 2 filhos. 42 passageirosde 3.a classe e mais 147 em transito.

Montevidéo e escalas. ~ 9 ds., e 16 hs.,(19 hs.. de Santos), paquete a vaporCanova, comm J. Gonçalves, passags.Rafael A. de Oliveira, João FranciscoAllot, Dr. Trajano I. de Villanova Ma-chado e sua mulher, D. Maria An tomaLourena, 3 filhos e 2 escravos, D; RosaVizeu ei escrava, Antônio dos SantosCosta, sua mulher e 2 escravos, Anto-nio Teixeira Leão Dr. Felex AlvesSantos Souza;' alferes José JoaquimLucas, Cadete Frederico AugustoGomes da Silva, João H. de Lima.Dr. Feliciano Francisco Martins, Fe-lippe Augusto Vieira da Costa eicriado, tenente João Lino da Rochasua mulher e 2 filhos, D. FranciscaBarboza e 3 filhos; D. Isabel Maria,D. Isidoria, Monica, Manoel AlvesNobrega, José Carvalho de Oliveira,Francisco Carvalho de Oliveira, LuizManoel da Cunha, D. Beatriz Cândidade Oliveira,! sobrinha 2 filhas e 3 es-cravos, Francisco de Figueiredo Lima,Antônio Nunes Pires, Christovam Nu-nes Pires, Manoel José Cândido Ma-deira, .FreiManoel de Santa CatharinaFurtado, Antônio' Alves de AlmeidaSales, Francisco Antônio Leite, Cae-tano JoséiSilva, Joaquim José Sadino,Diógo Smith, J. Helmsleig, J-. vV,Wilson, George Mátham e HenriqueSimpron; os portuguezes AntônioMartins Ruas, José Rodrigues de Sa.José Moreira da Silva, José Maria Va-lente da Costa Leite, José>Maria Alvesde Carvalho ; os italianos Cini Lugi, E..Tarante, G^ AldrovandL «"W. Bnzzetti,S. Torres ei2 filhos, Antônio «Feíran.J. Sarédi, D. Parola; osinglezes Her-

»bert W. Casseis; o suissoFritzBdchil-„Ion; o belga,B. J. Cafiavo; os francezesíF.iBenoeliza, G. Guery, D-FerdinandMái-garid Leduc ei* filha,EmilioLieo-me^ 21 ex-praças, 9 mulherese 2filhosdas mesmas^ 49 enÍ! transito parar Lis-boa e'4 escravos a entregar.,t --.- >

5. Mathèns e esicalas4-2 jds. (18 hs.] Itia-pèjnirím), vapor'Alicè^&toíís, comth.Luiz Xavier de Olivèir» Valadãò^equip.

26 • c. farinha e café a Baptista &Lopes da Costa; passags. Dr. No-gueira da Gama, sua mulher e 3 fi-lhos, 1 criado e 1 escravo, coronel Ma-noel Diniz Villas-Boas, sua mulhere 3 filhos, Dr. João Chaves Ribeiro,capitão João Joaquim Marcelino daSilva Lima, tenente João CândidoBorges de Athaide, Antônio Franeis-co Pereira da Cruz, Manoel FerreiraBraga, P. Dias Carneiro, EstanisláoBorges de Athayde, Manoel Pinto Sou-za Sobrinho, João Zeferino RangelSampaio, Francisco A. Martins, PedroTeixeira Duarte, Manoel Teixeh-a deVasconcellos, Albino Ferreira Guima-rães, João Pires de Oliveira* Costa,José de Souza e Silva, Lourenço Pintode Medeiros, Manoel Joaquim Rabello,José Ferreira Benevides; os italianosJanuário Porto, Luiz Porto, RequerPorto, Gaturri Antônio; os inglezesMaria Daniel e 1 filho, e 1 escrava aentregar.

— 3 ds., (19 hs. de Itapemérím) paquetea vapor Ceres, comm. Manoel José daSilva Reis, passags. Joaquim BaptistaPequiá, Antônio José de Oliveira. Joséde Castro de Miranda, Casemiro Au-gusto de Aguiar.

Paranaguá—3"> hs., transporte a vaporMaãeira, comm. capitão-tenente Ma-noel de Moura Cirne.

Imbetiba—9 hs., vapor Bezerra' ãe Me-nezes, 521 tons., comm. Francisco Au-gusto Luizi equip. 23: c. variossígenerosá Companhia Macahé e Campos ; pas-sags. Dr; Luiz Berrim, : D. kdelaideSophia, Manoel Nicoláo da Fonseca,João de Simas Melio, Luiz Ferreira,Delfina Santos ei netto, Luiz Fran-cisco Quaresma, Augusto FranciscoQuaresma, José Joaquim Rebello Maia,Joaquim Moreira da Silva, José Anto-nio Teixeira de Carvalho, A. Cordeiro,Dr. .1. Francisco Barroso Nunes, Joséda Costa Pinheiro, Francisco José deOliveira, Dr. Antônio Manoel Peixotode Souza e 1 criado, Qúèrino José deSouza, Bernardino de Sá Ribeiro, JoséLopes Moucão, Alfredo Guimarães,Fe ix José dos Santos Paiva, Albino

¦ José da Silva ; os portuguezes AntônioSimões de Oliveira, Benito José An-tunes, Henrique Santiago", José Ro-driguez Santiago, Manoel dos Santos;os francezes Juiien Barthéteníy, Frede-rico Lopes e 2 escravos a entregar.

Laguna—7 ds., patacho WarçseUer, 100tons.,m. Luiz de Jesus Corrêa; eqruip.8: c. milho e feijão a José da Rocha e

. Souza. . . ,„ _..-Campos—2 ds.. sumaca S. José II, 145

• tons., m. Manoel Gonçâlvéàde Oliveira,equip. 8: c. .vários gêneros a XavierPinheiro & C.; passag. Frànteisc© Joséda Cruz Coelho., „ ",'W/w*

Cabo Frio-1 d., patacho Fonte de Ouro133 tons., m. José Cardozo 'áa.filva,

- eqíuip.8: c. mantimentos a José Joa-

quim Peixoto.

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Real Cpmpanliía de Paquetes a;*;,Vapor de Southámçtoa ] %

o paquetea vaporT

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depois da indispensável demora.Recebe carga, no trapiche da Ordem

nos dias 16 e 17 do corrente.^Paráifretes, passagens e mais informa-"rwlc' trata-se na agencia . - ¦.-.çoes,40

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Situa Primeiro de Março 49.... . E. W. MAY, agente.

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é esperado neste porto a S2 d» cor-.rente mez, e sahirâ para alli depoisda demora indispensável.

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vemo.iS^S11 Uma exPosiSâ° Je^todasCIÍfezendas existentes neste estabelecimento, resol-vemos aiviaii-a em secções semanaes. '

^rSlíSí^^l? de 16 a 21 do corrente, inclusive, effectuar-se-ha a exposição e liquidação 11IS9%1 ' °°*stando d? *F$m novidades;dé tecidos^ de Mús para vestidos, cachemira de côr epreta, eaehemira de senes, j^pojieza, flanellas de? côr ie branca, ^asüniras, tecidos para luto%obertores, chailes, e outros muitos artigos pertencentes a este ramo ae neg-ocío

^T^^*- serão:a«iíuWiados os outrçs artigos e?a sèmãna em que se devem expor e liquidar.ü a primeira liquidação que se faz neste estabelecimento: por isso nedimos a todos osno^nqnumerosos freguezes e a quem precisar ^mm^^mmm&mMmM^mmS^^em conS1deraçao esta liquidagão, porque os preços terão o abatimento de 20; 30? %0 e 5oT do íeuvaio.r. real. ,..¦ $•*< & % ¦. - -. °

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Pacifico ;com escala por

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oonlmandante Bouazè, esperado dè Bioda IJrata até o dia 2o do corrente, sahirâ,depois da indispensável demora'.,' para

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Pôde ser procurado das 8 horas damanhã ás 4 da tarde, ou das 6 ás 9 danoie, (.

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A baronesa deCnrvêllo, ÜÍ.An-'toraia Flora de Ad»Beida Barra-das, seus filhos e genro, coronelJoaquim de Aizneida Brito, Joséde Almeida Brito e o Dr. «Foão

Baptista dos Santos,, esposa, sogra,cunhado, tios e amigos do finadobarão de Guryêiío, rogam a seusparentes e amigos o caridoso obse-quio de assistirem á, missa do seti-mo dia, que por aima do mesmofinado mandam celebrar terça-feira19- do corrente, ás 8 1{S horas damanhã, Bia igreja do S. S« Sacra-«ueuío; e por esaja caridade confes-sam—se imeiisaitient» agradecidos.

ò6 0 DE, MüLâ FONSECAM

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^ ex chefe da clinica aphthalmologica

fdo professor L. von Weckèr, Paris,

é. encontrado em seu consultório á ís^ rua de S. Pedro n. 4 todos os dias ^|| úteis, do meio-dia ás 3 horas. Trata ^^especialmente, das moléstias dos ff^ olhos, ouvidos e da garganta. fk

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PROFESSORATHERESA MERALDi

Somnamhula ma^netisadora e a mai«r carto-mante da epoea. Madama Meraldi é muito conhe-cidae afamada por todo o mundo Recém-chegadaa esta corte, de volta da viagem que fez áEuropa, a madama tem a honra de offerecer assuas salas de consultas a todas ás pessoas quedesejarem consultar,, A professora falia cineoidiomas.

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Dr. Fortunato Correia de AzevedoDr. Carlos Eboli

Estatística já publicada de 25 de Junhnde 1871 a 30 de Junho de 1875.* -?^ f*3 do?Qtes curaram-se radicalmen-te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 20 annos. Entre estas Wram 14 casos de cura de tubereulos nul-E8SK$ eEí ^ .doentes> « 19 curas debxonchites chronicas, em 48 doentes. 0resultado mais notável obtido é nas mo-lestias broncho-pulmonares.

Duchas geladas e temperadas, refriee-rador em grande escala, movido a vapor •banhos russos, banhos turcos, banhosmedicamentosos, banhos hydro-electri-cos, banhos escossezes e agua quente eiria, alternativamente applicada com oapparelho de Jorge Charles, banhos mi-?^rfi?-s ( apphcados com o hydrofero deMathieu de La Drôme.)

O saluberrimo clima das montanhasde Nova-Friburgo, a grande variedadea© tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otomam sobre maneira recommendavelaos médicos e aos doentes.Neste importante estabelecimento, mo-delado pelos melhores da Europa, encou-trarão um poderoso meio therapeufico aspharyngo-laryngo-bronchites chronicasos tubereulos pulmonares em certas con-aições, os rheumatismos inveteradosalguns casos de gotta, as moléstias dô

&1S -° .^tensmo» as nevralgias, oneviosismo, a. choréa, as congestões dofígado ebaço as febres intermittentes re-heldes, a chlorose,~a dyspepsia, a gas-trite chronica, as escrophufas ê certasmoléstias syphüiticas e cutâneas. Oscasos deberi-Wi, sujeitos a este trata-mento, tem sido todos seguidos de curaA maior parte destas moléstias resis-tem ordinariamente a todos os outros -agentes therapeuticos.Para certas moléstias é, não só prefe-rivel, como necessária a estação inver-nosaRecebem-se pensionistas no institutoOs doentes internos costumam tomarduas duchas por dia.Especialidade - do Dr. Eboli -—Moles-

tias utennas, tratadas pela hydrotíie-rama. JPara consultas e infor.mações, podemdirigir-se aoDr. João Ribeiro de Almeida,rua Primeiro de Março n. 29, no Eiôde Janeiro, do meio-dia ás 2 horas daarde.

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CAETANO MONTÍCINIAcha se aberta; a assignatura para este

magnitico drama, que brevemente sahirâá luz, no escriptorio deste jornal.

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participa, ao respeitável publico que ascafeteiras que continua a fabricar póde-setirar o filtro fora, para limpar, de 8 em 8dias, ou quando se quizer, com muitomais commodo, limpeza e segurança, po-dendo pedir o filtro de sobresalente, sei precisar, ou qualquer, peça pertencente,mandando dizer o numero da cafeteira, oque esta marcado.

As primeiras cafeteiras que fiz tem o:nltro soldado; podem-se mandar paramudar e se poder tirar para limpar. Ma-?ça^filtro 500l's-; nmi concerto re-

guiar 400 rs.: quando estiver muito usadoepreciso eollocar fundo novo; por umpneerto geral 1$; pequeno concerto grátis.Dao-se explicações ou faz-se café paramostrar o modo de servir-se dellas.Yende-se em porção ou a varejo ; fa-bnca-se na rua de Gonçalves Dias h. 39.ANTÔNIO JOSÉ MTMBS

Fugiram de -Capivara os seguintes escravos: Camiilo, preto,alto e magro, rostocomprido, pouca barba, com falta dedentes nó queixo superior, côr um tantofula, idade de 32 a 3õ annos; foi comprado..ao capitão Manoel Luiz de Amorim^ mo-rador na cidade de Oliveffas,^ Minas).

Thereza, parda, estatura regular, comum. •¦ pequeno papo * cahellós -corridos eannelados meio-creseidos', pés e mãosbenifeitos, passo ligeiro è compassado,Icontâ^a 36 annos dé idadej: foi escravadòinésmo ícaipitão Amoriraí Hoje os és-cfavós .fugidos ; pertencem' 1 aos abaixoassignâdoSi; EranoiscòBarbósà: ida SilvaCastro e Manoel José; dó; Amaral, moradores, no .d&triçto.da- Capivara» e gratifi-cam com 200^ /(du^eptòàniü reis) a quiBihílevar'¦%entregar,o§ góbrèdiws escravos jaos ~seus senhores. '

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:IDADÊ;;D.a.K;í^(j

511 GfiATfflCACÍO^íugio da fazenda da ínvernada, sita nafregueziada Cidade do Turvo, ò esprevoHilário, creoulo, de idade de 38 anhosmais ou menos, barba cerrada e quasibranca, estatura regulari magro, orelhaspequenas, mãos é pés finos e compridos,rosto redohdo.olhóá grandes è vermelhos^plhar jespantado, tem diias cicatrizes do:lado esquerdo abaixo do peito, é recçirõ e!oleiro^ toca viola é ás: vezes embriaga-se.Quem o prender e legarão\ proprietário

Ída.réferida/ fazenda: receberá: 50ft de gra-tmcáção. ¦ - . "¦ • ¦)

áoifcf ab,ef^ a assignatura, no escriptorio deste theati-o, das 9 horas da manhã

iíi Ao^ iM- assignantes da época passada, serã* garantidos de Dreferenria o«?

WMffl^í P**á representação daPSeSS^A SÃ5f SAS

PREÇOS,.'!

(os niesinps da época passada)^AnÜ f Sad' de 2a classe e varandas. 3#000^00» ;.f. Galesia e entrada geráK..ú. i 2#00a'¦'--¦"-'"' '::'-' -/.vy'1 ¦%- '-~:" ¦'•••¦-¦'.Àbaitlmeiito- -tO»^ ¦;

AVISO: —A pVéíbrenclkâosíérs.ass4ghante^ terminará 15 do corrente^

patóárótés dè. Ia is^f,ordem.,í.,;"ÇádV de: íà classe ,e>varàndas.

-

Boming-o, 15 de JulhoDUAS ULTIMAS REPRESENTAÇÕES

^APí?eü'a i5^}^ da tarde, e a segun-da ás «da noite, do magnífico drama em?ntC

°f e^7^qUa^ros' musica do Exm. Sr.commendador Pybiaco de Cabdoso

OS MISERÁVEIS. .^aproxima seínana :

Jerusalém Libertadagrande peça: phantastica em 5 aetos e

JlO quadrosAs f, ffi**?™^.^ tarde, e ás8 da noite.

Tyj?. po GLOBO—aeA dos Oübj^vess» 51

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