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LIBERDADE PLENA DE ENÜHOIAQlO DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E E?FE0T1Ta| O.OJVfDP-J^^TT^ DN^TJTÍO.^I^X^.Â.X&IS ?&-& XJUm'A. 2>0^ ^AJRtflTfDOOS JPOilüJCJCXOO^ * í mnren-r-A RRATTTITA DAS SUAS OOLUIffNAS A TODAS AS INTELLIGENCIAS QUE QDIZEREM 00LLAB0RAB i OFJfJüRlA wuuuim «asm ASSDMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. DO 8EÜ AUTOR. TELEGB AMMAS AGENCIA AMERICANA COHHERCIAL Santos, 8 de RI arco ÁS T> HORAS E 50 MINUTOS Mercado de café sem alteração. Offere- cem por superiores 5#800. Stock 120,000 saccas. Entrou de Londres o vapor inglez Conde ã'Eu. Sahiram para o Rio de Janeiro o vapor Goytacaz ; para o Canal o brigue inglez Au- das com 1,800 fardos de algodão; para New- York o patacho inglez EU* com 2,900 saccas de café. Gêneros entrados PELA ESTRADA DB FERRO D. PEDRO II , . . No dia 7 de M$rço AGENCIA HAVAS-RMTER POLÍTICOS Madrid, 8 de Março Chegou á nossa capital, hontem, a Con- dessa viuva de. Girgenti, filha de D. Isabel, ex-rainha de Heapahha, e irmã do rei D. Affonso XII. Pernamlmeo tf de Março Annuncia-se que as communicações te- legraphicas pelo cabo submarino estão anertas entre o Pará e Cayenna. O vapor Eorseman partio de novo do Pará para concertar o cabo entre o Pará e Pernambuco. Começou hontem p processo instaurado pelo governo ao governador do bispado de Olinda. O julgamento será proferido na próxima semana. 8 de Março Na sessão dehoje da assembléa provincial, os" deputados Figueira e Tolentino apre- «entáram uma moção tendente a fazer ado- ptar o principio eleição fndirecta. Esta moção foi mandada a uma commissão es- -peclal. commercia.es Marseille, O de Março A TARDE 90 fran- Café do Rio primeira ordinário cos por 50 kil., O deposito de café aqui consta aetual- mente de 51,000 saccas. v,'íll6 •** ............ Fumo14,393 Toucinho11,865 Queijos4,297 Diversos26,918 268,617 kilogs. » » » POR CABOTAGEM No dia 8 de Março Havre, O de Março O deposito de café aqui é actualmente ú& 148,000 saccas. IJsboa, tf de Março Entrou hontem do Rio da Prata com es- ca^a pelo Brazil. o vapor Senegal, da com- panhia des Messageries Mantimes, hcou de quarentena. 8 de Março Chegou ao nosso porto, procedente dos do Brazil, o vapor Leibnitz da Liverpool Brazil and River Plate Mail C. i noje aqui e seguuHm logo via- èem; l-° o vapor allemão Valparatso, da r_T_-' a„ ti.Tnimrm. vindo do Brazil : 2.° o paquete francez Orenoque da Companhia Messageries Maritimes, este ultimo vapor sabido de Bordeaux, com destino aos por- tos do Brazil e do Rio da Prata. Ne*v-:Vorlí, » 4e Março No mercado de café as transacçOes foram reo-ulare^ e os preços bem sustentados. Café do B-io Tair cargoes 17 1/2 cents por UbCafó do Ria ,good cargoes 18 1/4 cents P Algodão middlíng uppland 16 1/4 cents 10RecèDaeram-se hoje d&tojertw em todos oh oortos dos Estadoa-Ufiidos 8,000 fardos de algodão de todas as procedências. Preço do ouro 115. Cambio sobre Londres 4,81. Pernambuco, 8 de Março Cambio sobre Londres, sem alteração. Bahia, 8 de Março Cambio sobre Londres : Bancário, 26 7/8 d. Particular, 27 d. Rio, 8 de Março Cotações officiaes DA. .JUNTA .DOS CORRETORKS Cambio -rSobre Londres, a 26.3/4 e26 7/8 d. por 13 bancaria, 26 15/16 e 27 d. por 1$ particular a 90 â/y. . , Sobre Pariz. a 358 rs> por franco banca- rio, e avista a 363 rs. por franco bancário. O presidente, J. P.de S. Meirelles. O secretario, Alfredo de Barros. Aguardente : 150 pipas.—Assucar : 3,600 saecós.— Fumo: 157 Tolos. Madeiras: 12 dúzias —Toucinho: 1,600 kilogs.— Café: 121,769 kilogs. IMPORTAÇÃO Manifestos Vapor allemXo —montevidéo— de hamburgo. Águas mineraes : 200 cestos a José Este- vão da Fonseca, 100 a Gaspar da Silva & Pimentel, 15 a Francisco Antônio Monteiro —Água deSeltz : 30 cestos a J. A. da Costa Carvalho, 24 a Fonseca Braga & C. Aguardente: 30 cestos á ordem.—Alvaiade: 30 barris a Gr. Joppert. Azeite vegetal : 1 barris a A. Mathiesen. Bacalháo : 25 tinas a Magalhães Bastos & Cardozo—Banha: 10 caixas a Vogeler & Binnius.—Barbante: 12 fardos a Wille, 5 a Hartwig, 4 a P. S. Nicolson, 2 a J. E. Mans- field. Calcado : 3 caixas a Brandes, 2 a Rodri- gues da Silva &C. 1 a Medeiros & Nunes, aAudoin&C, Ia Souza Braga & C— Canhamaço: 20 fardos a P. S. Nicolson & C.,7 a A'. "Wagner.—Cerveja : 25 caixas a Friederigi, 10 a Gross Koehler, 10 a Euler Waeney.— Cevada preparada: 50 barricas a Friederigi Irmão—Cevadinha: 10 garra- toes a Otto Schloenbach.— Chapelaria: 2 caixas a Brandes, 2 a Backheuser.— Charu- tos: 8 caixas a J. F. Riberio Guimarães, á ordem, 3 a A.Moss, 2 a Euler Waeney, a Bentenmuller,2 a J. J. Ferreira de Car- valho, 2 a J. P. da Silva Coimbra.—Cofres de ferro : 2 caixas á ordem.—Conservas: 9 caixas a Xiecke, 2 a Euler Waeney, 1 á ordem. Doces: 3 caixas a Otto Schloenbach.— Drogas: 22 vols. a J. M. Salgado, 13a Fonseca Braga, 13 a R. Riechers, 12 a Backheuser, 8 a Lehmann & Vianna, 2 á ordem, 1 a G. Joppert, 1 a Sibeth. Encerados: 4 caixas a Beuteumuller, 1 a L. A. Lopes.—Esteiras da índia: 12 rolos a Magalhães & C.— Espermaeete : 70 cai- xas á ordem. Fazendas de algodão : 30 vols. a Lampe, 25 a Behrend, 18 a Wille, 16 a Lutz. 14 a E. Baerwart, 10 a Stoltz Roth, 10 a Barth. a Strack, 6 a Haupt, 4 a B. Simonsen, 3 a Brandes, 2 a F. Huber, 1 a J. J. Martin, 1 aKirschloffer.—Fazendas de lã: 40 vols. a Lutz, 34 a, F. Hübar, 17 a Strack, 17 a Barth, 15 a Jacobson, 12 a Krischoffer, 10 a Lampe, 9 a F, Glette, 8 a Otto Schloen- bach, 8 a Brandes, 7 a Wille, 6 a B. Si- monsr-n, 5 a E Baerwart, 4 a Behrend, a Ferreira Fontes & Braga . 2 a Le- cocq. 2 a João José de Moraes & C, 2 á ordem, 1 a J. I. do Carmo Vieira, 1 a Gonçalves Braga & C, 1 a J. Bento de Pi- nho/l J. C. Bocha, I a Langheinrich Cas- tagnole & C.—Fazendas de linho : 3 caixas a F. Hüber, 1 a Brandes.—Ferragens: 11 vols. a Klingelhoefer, 7 a Backheuser, 5 a Brandes, 5 a Sibeth & C, 2 a J. Klaes, 1 a R. Riechers. Genebra : 100 caixas a Bernardino Tei- xeira Pinto, 100 a José Estevão da Fonse- ca & C, 10 a A. Mathiesen. Instrumentos de óptica: 7 caixaBaClau- dino Antônio Gonçalves, 1 a Behrend, 1 a Silva Gomes & Bastos. Leite conden- sado : 25 caixas a V. Henry.—Louça : 10 vols. a Hegenbarth, 5 a Lackmann. Machinas de costura: 163 caixas a M. Nothwann,63 a Castro & Irmãos, 33 a Krutz & Gluck, 19 á ordem, 12 a Backheuser, 2 a Brandes. Machinismo : 19 vols. a Laem- mert, 8 a Arêas & Irmãos, 6 a Max No- thmam. —Manteiga: 12caixas a Brandão & Teixeira, 12 a Constantino Pereira dos Santos, 12 a Bastos & Pinto, 10 a Maga- lhâes Bastos & Cardozo, 10 a J. dos Santos Coelho Lobo, 5 a Pereira dos Santos Braga, a Hamman. Meias: 7 caixas a Back- heuser, 6 a F. M. Brandão.—Mobília: 3 caixas a Cruz &- Braga, 2 a J. de Oliveira Mattos, 1 a Sibeth, 1 a Rohe & Irmãos, 1 a Barboza Castro.—Musica impressa: 1 caixa a H. Preale, 1 a Pellozi. Objectos de armarinho : Si caixas a Ba- chkeuser, 25 a Rée, 21 á ordem, 19 a M. A da Costa Pereira, 16 a F. Strack, 12 a Cardozo & C, 12 a Serpa Carvalho & C, 12 a F. J. de Miranda, 10 a M. Leite Dias Carvalhaes, 8 a G. Joppert, 8 a Stoltz Roth. 8 a Otto Schloenbach, 6 a J. J. Godinho, 6 a Brandes, 5 a Antunes & Campos, 5 a Marie Wellesch &.Filhos,5 aF. M. Bran- don, 5 a Wahucan, 4 a Cardozo Machado Fritz, 4 a Gomes Castro & C, 4 a M. J Brochado, 3 a Magalhães Bastos & Cardozo , 3 a J- de Oliveira Mattos , 3 a Mattos Maia & C, 2 a F. Glette, em Dous bancos abriram transacçOes cambio sobre Londres, a 26 7/8 d. A esse algarismo bancário e aos de 26 15/16e27d., papel particular, realizaram-se pequenas transacçOes. Sobre França, sacou-se ás cotações offi- eiaes. Um pequeno lote de soberanos foi ven- dido a\9#350, a dinheiro. Em apólices geraes de 6 •/., veuderam-se pequenos lotes a 1:029£, a dinheiro. Em acções nada constou. As vendas realizadas.em café foram re- gulkires. Fretou-se um navio para Nova-York, café, por £480. .Rendas publicas ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1 a 6.. ªdo dia Somma RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 6.. ª.do dia8 Somma MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 6.. *'j>dia 8.... Somma 746:091^633 122:1845529 868:276^162 2 a Aguiar Ferreira & Bravo. 2 a J. de Barros Carvalhaes, 2 a Joaquim Alves Ro- dri^ues Júnior, 2 a Ferreira de Carvalho Ô., 2 a Sibeth & C, 2 a Ribeiro das Cha- gas & Moreira, 1 a José Borges da Costa, 1 a Marques Costa Reis C, 1 a J. V. da Costa Silva & C, 1 a Oliveira & Irmão, 1 a Freitas Vasconcellos & Ribeiro.—Objectos diversos : 7. vols. a Marques & Carneiro, a Leuzinger, 7 á ordem, 5 a S. Miguel Rocha & Leal, 5a M. V. Polônio, 4 a Garcia Júnior, 2 à Generoso Estrella & Queiroz, a Schlesinger. Papel: 5 vols. a Veiga & Araújo.—Papel de embrulho : 200 vols. a Xavier & Rabello, >í* a Brandes & Kramer, 2 a G. Joppert.— Para fiP-& : 100 caixas a Otto Schloenbach, 15 a F^ A: Montend.—Pelíes preparadas : caixas a Lessá-fc Moreira, 2 a R. da Silva & C 1 a J. J. Mart, 1 a Beuteumuller, 1 a S. Guimarães & Chaves, 1 a Pinto Leite 1 a 5.Costa, 1 a J.M. Ribeiro, 1 aF. Gluck.— Phosphoros: 50 caixas a Brandes. 40 a Hart- ¦wio- 35 a Otto Schloenbach, 10 a Rocha Brochado, 6 a F. A. Monteiro. 5 a Cardozo 6,Irmão, 4 a Klingelhoefer, 3 a Hamann. - Pianos: 2 a Vogt. —Porcelanas : .22 .caixas aRegenbarth. Queijos: 12 caixas a Sa Rego, 12 a \V. Guimarães & Pinto. Rotim: 6 fardos a Cruz & Braga. Sagú: 6 caixas á ordem.—Sanguesugas : 3 caixas a-Gross Koéhler. Tintas : 2 caixas a G. Joppert. Velas de composição : 50 caixas a Pinto Bastos,. 30 a J. A. da Costa Carvalho, 10 a Otto .Schloenbach .—Vidros: 5 caixas a íle- eenbarth,3a Sawer & Theiver, 1 aC. Gar- tia.-Vinho ; 3 caixas a F. Strack. 2 a Wa- Vhuan.—Viver es : 5 caixas a A. Mathiesen. ..T>n* NACIONAL— CONCEIÇÃO— DE MONTE- BAKG.A." V1DÉO Barca norueguense «Àlbion», de Liverpool; diversos gêneros (Ferreira), Patacho allemão «Moltke», Baltimore: (Vapor) farinha de trigo e banha. Liisar americano «fMegnon», Buenos Ayres: (La- zareVí) alfafa. Barca'americana «Crickét», Baltimore e Pedra do Sal : farinha de trigo. Brigue allemão «August», Baltimore : Bastos, farinha de trigo. Brigue americano «WaterWitch», Baltimore: Bastos, farinha de trigo. NO ANCORADOURO OA DESCARGA Galera ingleza «South America», Londres: gêneros para o trapiche Ferreira, para o Freitas e despacho sobre água (Tintas). Barca ingleza «Southwick», Newport: objectos pai a a Estrada de Ferro de Gantagallo. Liigar americano «Hattie V. K.esley».New-York: madeira e kerozene para despacho, gêneros para a Alfândega. Barca franceza «Humboldt». Marseille : telhas depachadas, ladrilhos e inflammayeis. Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas e tijolos para despacho sobre água, vinhos para o trapiche da ordem. Vapor inglez «Maskelyne», Liverpool : gêneros para a Alfândega, e machinismo para o trapiche Lazareto. Patacho americano aLincoln», de Setúbal : sal, baldêa para o brigue nacional «Victoria». Barca franceza « Normandie », Havre : ei- mento para despacho o para o trapiche Damião. Vapor allemão « Montevidéo ». Hamburgo : gêneros para a Alfândega e despacho. Barca ingleza «Maggie Reynolds», Savannah : madeira Barca ingleza «Santa Ursula», New-York: ma- doira. Vapor inglez «Liguria», Liverpool e escalas : go-ieros para a Alfândega e o trapiche Maxwell Smde). Vapor nacional «Camões», portos do Sul : gene- ros para a Alfândega, Silvino e Gamboa. NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXE Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», de Montevidéo: idem. Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos- Ayres: idem. Patacho allemão «Anna», da Enseada : idei:-.. Barca nacional «Victoria», de Paysandti- idem. Polaca hespanhola «Dulcméa», de Montevidéo: idem. Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayres: idem. Patacho hespanhol «Maria Eliza», Buenos-Ay- res : Idem. Barca hespanhola «José Amell», Buenos-Ayres : Idem. Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo: Idem. Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenas Ay- r»s: idem. Patacho allemão «Margaritha», de Fray Benio : idem. Brigue nacional «Setta», de Paysandü : idem. GÊNEROS A GRANEL DESPACHADOS Galera ingleza «Fredericka.de Liverpool: carvão ^Enxadas). Galera americana «Georg Green», de Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas). Galera portugueza «Emilia Augusta», de Lis- boa : sal, ancoradouro da carga (Saúde). Barca ingleza «Elizabeth», de Suansea : carvão (Ilha das Enxadas). Barca allemã «Imperiuse», de Setúbal: sal (idem). Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: car- vão (Ilha das Ensadas). Galera americana «Tranquebar». de Cardiíf: carvão (Ilha das Enxadas). Barca portugueza «Josephina», do Porto: sal (Saúde)."" Brigue inglez «Alfred», de Lisboa : sal (Saúde). Galera ingleza «David», de Greenock : carvão (Gamboa). Galera ingleza «Gladstone», de Cardiff: carvão idem). Galera ingleza «Western Bell», de Greenock: ravão (G?oibôa). Galera portugueza «índia», do Porto : sal (Saúde).. Brigue norueguense «Catharine»,de Brunswick : madeira (Ilha dos Ratos). Barca ingleza «Daniel Rankin», de New-Castle : carvão e coke a E. F. D. P. II (Gamboa). Barca americana «Couser», de Brunswick : ma- deira (Ilha dos Ratos). Galera ingleza «lntrepide», de Cardifl: carvão (Ilha das Enxadas). Barca ingleza «Sarah Chambers», de New- Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza)- . ,' Barca norueguense «Agat», de Lisboa : sai (Praça da Harmonia)..,!"'., Galera americana «Pacific » arribada: deposito (Ilha das Enxadas). Galera ingleza «Vermonto.de Cardiff: carvãc (Ilha das Enxadas).,¦'¦>,';. Galera russa «Vesla», de New-Castle : carvão para o Gaz do Rio de. Janeiro (Praia Formosa). Barca inglesa «City of Otawa» de Cardifl: car- vão (Ilha das Enxad"as). PEDIO ARQUEAÇÃO B:irca nacional «Conceição», Montevidéo. PEDIRAM VISITA Lugar amaricano «Honccok». Pensacola. Vapor portuguez «Almeida Garrett», Porto. EXPORTAÇÃO Embarcações despachadas no dia S de Março Aracaju' Barca norueg. Gobi, de 32.9 tons., consig. J. M. de Miranda Leone : segue em lastro. Itajahy— Brig. nac. Maria, de251 tons., consigs. Liberato & Irm5o: segue em lastro. Liverpool e escalas—Paq. ing. JoknElaer, de 2,462 tons., consig. o agente da Companhia do Pacifico: segue com a mes- ma carga com que entrou por franquia. New-York—No brig. amer. John Welsh Jio- nior,~É. Jpbnston & C. 5,000 saccas de café no valor deÍ49:7ÕÕ#00Ò. Hamburgo—No vap. ing. Conde d'Eu, A. Fry & C., 915 saccas de café no valor de 27:395$100. Antuérpia—No vap. ing. Mondego, A. Fry &C., 920 saccas de café no valor de '21:5560860; É. Jobnston & C. 3,000 saccas de dito no valor de 89:820g000. Havre -Na bare. franc. Mathilde, S. Drey- fus, 108 saccas de café no valor de 3:233g520; A. Leheriey & C, 300 sacqas de dito no valor de 8:9820; J. F. Or- tigé & C, 100 saccas de dito no valor de 2:9940000. Exportação de valores no dia S Southampton—No vap. ing. Mondego, J1 Moorefe C, (ouro em pó) 1:0640540. o mmê Embarques de café NOS DIAS 5 e 6 DE MARCO S. Mac-Kinnel&. C. (Canal) Lackmann &C.(Eatados-Unidos). A. S. Fernandes & C. (Pernam- buco) F. Figueiredo & C.fPará). Diversos (Differentes portos) Saccas 1,450 1.294 T87 420 85 4.036 Desde o dia Io 35,488 MOVIMENTO DO PORTO SAHIDAS NO DIA 8 Alagôa-Bay.—Brig. ing Tartar, 182 tons., m. "W. T. Weymouth, equip. 7 : c. café Bio de S. João.—Hiate Três Irmãos, 43 tons., m. Joaquim Rodrigues da Lapa, equip. 6: c. vários gêneros; passags. Bernardo da Silva Pimenta e Narciza Christina da Lapa. Itajahy.—Sumaca União, 118 tons., m. Fernando Pereira, equip. 7: em lastro de terra. Cabo-Frio.—Pat. Vampiro, 108 tops., ni. JoSío Rodrigues Christovão, eqnip. 8: c. vários gêneros. ENTRADAS NO DIA 8 Despachos de exportação no dia S de março 113:4130075 15:2380004 128:6510079 29:7658158 13:11'30788 42:8780946 Carne secca: 200:; ^9 kilogrammas Cou- ros : 60 a Souza Irmão to . BRIGUE ",MiochR, < DE NORUEGUENSE— EDUARD— -.; CADIZ - SftovLmeüto da aguardente em 8 do eo'rreíite : TBAFfCHK DA OHlJf.SJ Pipas Sarr. Garr. Existiam no dia -3y385-<57 83 . NSo houve entrada hontem: Sahiram hpntçm: pipas J3air. Para coBsumnio;, 45 »; província Azeite: 20 barris a Miranda & Azevedo Amêndoas: 7 caixas ao mesmo.—Azeito- nas ^ÍOO barricas ao mesmo. Figos :5à*é»ixás ao mesmo. Massa : 20 caixas ao-mesmo. Sal : 190 lastros a J. M. de Miranda Leone.~. ' Vinho Xerez: 100 barris aGomesPradez. Lisboa.—No vap. port. Almeida Garrett, Braga & Barboza, 10 barricas de farinha no valor de 560; D. A. P. Santiago, 1 caixa com doce no valor de 1200; A. M. da Silva, 1 barrica de café no valor de 240000; Veiga & Araújo, 30 caixas de- fumo no valor de 1:2260400; C. Barboza & C, 26 vols. de fumo tio valor de 1:1660180; R. Padim & Rocha 3barricas de café no valor de 890820, Vascon- cellos & C, 1 sacca de café no valor de 29S940; M. M. Costa Braga, 2 barricas de café no valor de 540930; V. P. Passos & C., 6 barricas de farinha no va- lor de 240 ; A. L. G. Vianna, 4 barricas de café no valor de 840330; Pinto Lima, Rodrigues .& C, 3 pipas de aguardente no valor de 2360440; M.J. Lopes 2 vo- lumes de café ho valor de 380930; J. A. G. Santos, 1 pipa de aguardente no valor de 840600; P. P. Cornelio de Souza, 6 saecas de café no valor de 1830960; Pe- reira & C, 4 saccas de café no valor de 1190760 e 2 barris de aguardente no valor de 190560; Andrade & C-, 40 saccas de café no valor de 1:1970600, 5 barricas de araruta no valor de 710760 e 5 ditas de farinha no valor de 240; E. Carvalho & Irmão, 30 rolos de fumo no valor de 1-3870730 ; F. G. F. Novo, 2 saccas dé. café no valor de 430920; A. C, F. Mondegó & C,l caixa de charutos no valor de 2503; Joaquim Bastos, 2 saccas de café no va- lor de-590880 ; J. M. Rocha Brito 102 vols. de café no valor de 3:0420400 ; José Pinto Araújo, 3 barricas de caie no valor de 850820, 3 ditas de assucar no valor de 450900 e 1 dita de arroz no valor de 120600; Monteiro Júnior & Souza, 2 barricas de assucar no valor de 320640 ; B- França & C-, 5 barricas de farinha no '" -ioí de 320; José Spuza Pereira, 14 bar- va. - -^Dioea no valor de 2Q106OO ; T. ricas de a... Calháo por Montevidéo 31 ds. (5 ds. do ultimo) paq. ing. John Elier, comm. W- J. Hewison, passags. ó allemã» Jòhn Fredrick William Sangerob; o americano G. W. Sherman ; os hespanhóes Ignacio Vales e Leonzi Lapuerte; o italiano Lo Rico Giuseppe e mais 62 passageiros em transito. Marselha e escalas 21 ds. (11 ds. do ul- timo)—Vap. fratte. Savoie, 1,022 tons., comm. Gnirand, equip. 75: c. varioe gêneros a E. J. Albert&C, passag.. dar-se-ha a relação amanhã. Valparaizo—56 ds. barc. ing. Voluna, 244 tons., m. E. "Willcocks, equip. 9 : c. fari- nha a Phipps Irmãos & C. Rio da Prata—3 1/2 ds., paq. ing. Mom- dego, comm. \V. Gillies ; passags. An- tonio lrinêo S. Castro, Orozimbo Alves Branco Muniz Barreto, Domingos Anto- nio de Azevedo ; os ingleses Joseph Ulys- ses Naylor, sua mulher e sua cunhada ; os francezes André Dubertrand, Josephi- ne Sayans ; os turcos ~Natan Oseinsteih e sua mulher; o allemão Rudolf Mulot : o hespanhol Augusto Binnet e mais 33 passageiros em transito. Buenos-Ayres—18 ds., barca ing. W. A. Tamsuneth%23ã tons., m. J.W. Johnson, equip. 8: c. feno a Carl Pfuhl. Rio-Grande do Sul—22 ds., lugar ing NU Desperandum, 194 tons. m. Robut Eas- taway, equip. 7: c. cinza de ossos e chi- fres ao mestre. Vem arribada por n»ces- sitar descarregar alguma carga e segue para Falmouth. Bahia—Ctírv. port. Sagres, comm. o ca- pitão-tènenté Francisco Teixeira da Silva, passag. 5. Campos—2 ds., pat. Camponez 17S tons m. João José Chaves, equip., 7 : c. aguar- dente a Reis Brandão & C. Paraty por Angra ( 10 hs. do ultimo), vap. Angrc>i$e, 84 tons., comm. Joaquim Gomes de Oliveira, equip. 16 : c. varfos gêneros a Domingos Antônio de Góes Pacheco; passags. João Figueiredo de Andrade, sua mulher, 2 filhos e 2 cria- dos, D. Rosa Paulina Ooutinho, D. Maria Cândida de Lima, D. Luiza Cândida de Lima e 1 criada, Alfredo Gomes Guirna- rães, sua mulher e 1 filha. D. Rosa Tei- xeira de Oliveira, D. Izabel Teixeira de Oliveira, D. Lidia Teixeira da Cunha, Bri- gida Ferreira da Silva, José de Oliveira Coelho e 1 escravo. Ernesto Américo Pe- regrino Ferreira, Manoel de Castro Vil- bis Boas, Manoel Henrique Gonçalves Pinto, Antônio José de Almeida, José Pereira Lisboa, 2 policiaes e 6 escravos a entregar. UBATUBAe escalas—(8hs., de Mangaratiba), vap. Emilianna, 120 tons., m. João Fran- cisco da Silva Santos, equip. 16 : c. vários gêneros a Miranda Monteiro & C; pas- sags. João Ayres da Gama .Bastos, Bernardo Francisco de Oliveira e Joa- quim Rodrigues de Oliveira. Itaguamy—1 d., sum. Boa-União, 71 tons., m. José Maria Batalha, equip. 5: c. café e aguardente a Moreira & Genro ; passags. João Lopes de Proença. Manoel Moreira "Rocha e Ananias da Silva. Itajahy—15 ds., pat. Veloz, 178 tons., m. Arthur Gonçalves da Silva, equip. 8 : c. madeira, a Albuquerque & Coutinho. Paraty—4 ds., pat. Maria Joáquina, ;62 tons., m. Antônio Gomes de Siqueira Júnior, equip. 6: c. aguardente a José Antônio Gonçalves Santos; passags. João Leandro e Domingos Marques da"Silva. Iguape e Cananéa—6 ds. hiate Claudino II, 118 tons., m. Francisco Pereira, equip. 8: c. arroz a Victorino Nunes de Carva- lho & C. Rio, 9 de março de 1875. A grande questão OS IMPOSTOS SOBRE A EXPORTAÇÃO. —SüA MARCHA ASCENDENTE.—OPINIS.O DO SR. BarXo de Cotegipe.—O orçamento Do estado.¦— Compressão do trabalho e da producçxo. Em toda a parte e sempre, no passado como'1 no futuro, foi e será a-questão do imposto^—uma questão melindrosa. Na ordem dos sacrificias innerentes ao homem no estado social—esse é o mais pe- sado e o mais solemné. Sua gravidade e seu alcance definem-se numa phrase é necessirio. Porém na applicação ou distribuição dessa carga sodàl, quantos problemas! quantas difficuldades 1 quantos perigos! O assumpto é vasto e requer, além de forças superiores ás nossas, meditação, estudo, conhecimentos especiaes, sciencia econômica, érrifim, de que não possuímos ainda—nem os prolegomenos. E' outro , por hoje, o nosso intuito. Tendo aventurado a opinião de ser conve- niente a abolição dos impostos de expor- tação para os dous produetos decadentes da nossa lavoura,—o algodão e o assucar, —cumpre-nos demonstrar que, nessa as- piração, somos apenas a voz dos interesses ameaçados e os representantes de uma convicção formada no espirito geral da população. Do norte e do sul—o brado ó unisono. E praz-nos reconhecer que temos, era apoio dessa opinião, o voto autorizado de perso- nagens prestigiosos pelo seu nome, posição e conhecimento dos negócios. Por todos os títulos tem direito á prefe- \ rencia da nossa' situação o Sr. Senador Barão de Cotegipe : estadista reputado en- tre os mais eminentes, e um dos membros da commissão nomeada para proceder ao inquérito sobre a decadente lavoura da Bahia.. O trabalho do iliustre Senador;, apenso ao relatório do inquérito, é verdadeira- mente digno do estudo. Encerra observa- çOes profundas e revela espirito pratico. os títulos dos seis capítulos em que se divide o trabalho descobrem a rmmensa têa de tributos em cujas malhas compres- soras a producção e o trabalho, a industria e o commercio do nosso paiz se estorcem offegantes. São os seguintes : Impostos geraes e provinciaes de expor- tação. Impostos de importação. impostos interiores—geraes e provin- ciaes. Impostos provinciaes sobre gêneros transportados de umas para outras provin- cias. Impostos municipaes. Observações sobre alguns impostos. Analysando esses differentes impostos diz o iliustre senador : « A quota dos impostos é prima facie exagerada e relativamente injusta por com- prehender tanto os produetos em via de prosperidade como aquelles que se acham estacionarios ou estão em decadência. « Allega-se em favor dessa igualdade o odioso do systema contrario e a difficulda- de de uma razoável discriminação. Mas o mesmo principio da igualdade pede que cada um pague na razão dos benefícios e a difficuldáde da discriminação não é impôs- sivel. « Não ha, pois, razão plausível para que os tributjs nâo se modifiquem e acompa- nhem a marcha ascendente ou descenden- te da matéria tributável. «A situação da-cultura da canna de as- sucar e do "algodão exige especialmente uma reducção de direitos combinada com outros-meios de protecção ; ..aquella; pelos grandes capitães nella empregados, esta, pela facilidade com que pode extinguisse si os preços do mercado nao forem xemu- neradores o que, sobre ser um mal econo- mico, será um mal social, porque é em grande parte feita por braços livres. » Neste ponto, fazendo o iliustre senador o histórico do imposto sobre a exportação |nica sociai; que tem sua origem, como se ¦ sabe, nos dízimos, (restos de instituiçSesfeudaes que embora modificadas, ainda perduram no seio das sociedades modernas) pondera, citando a nossa antiga e moderna legis- Em um paiz aonde é essencial queta in~ dustría e o trabalho agrícola forneçam os amplos meios necessários para a prosperi- dade dessa outra iunica industria vital o funccionalismo é claro que á medida que esta se desenvolve se sobrecarregue aquella. No desenvolvimento desta viciosa organi" zação estamos próximos desta solução : Metade do paiz terá de trabalhar e .de empobrecer-se para alimentar e enriquecer a outra metade. Basta attender, ainda que perfunetoria- mente, para onossopreamento geral, na sua contextura orgânica, para convencer-se o observador de que ao nosso edifício eco- nomico falta simplesmente o essencial— a base. Serve-rlhe, porém,de escora—o imposto. Vejamos os algarismos, porque elles são .eloqüentes : . O nosso orçamento de despezas para o .exercieio de 1875 a 1876 está orçado na quantia de 102,634:0550635. Concedemos que todos os serviços pagos pela nação.possam ser considerados relati- vamente;,productivos. Destacaremos, porém, aquelles a quem esse caracter pôde ser mais razoavelmente attribuido, isto é, os que interessam A' saúde publica (comprehendendo os esgotos da capital). A' instrucção publica. A' communicação postal. Aos telegraphos. A' viagão publica (comprehendendo as subvenções rás companhias de navegação e a.garantia de juros, ás estradas de ferro). A's obras publicas, em geral (comprehen- dendo as especiaes de cada ministério, ta- petes, moveis e caiação das secretarias). Todas essas despezas necessárias, funda- mentaes. immediatamente reproduetivas' estão representadas -pela quantia de 17; 687:5310850. Isto. é,: a .quinta parte do orçamento geral I Tudo o mais ó absorvido pelos . outros serviços, em que á parte, o material de guerra terrestre, e naval, póde-se-lhes at- tribuir o caracter de soldo, ordenado, pensão, e juros da divida interna e externai Dahi procede que restando ainda a cargo dos orçamentos das províncias muitos ou- tros serviços elementares, indispensáveis, é inevitável que ellas concorram com o Es- tado na exploração . do imposto, reaggra- vando os tributos com. que são onerados os produetos da importação e da exportação. As câmaras municipaes, como é natural, respigam.na seara desbastada : o que produz o resultado a que allude o.Sr. Ba- rão de Cotegipe: essa têa de impostos ge- raes e provinciaes sobre a exportação e a importação, impostos interiores geraes e provinciaes, impostos provinciaes de tran- sito, impostos municipaes e finalmente, os de expediente a que estão sujeitos os mes- mos produetos que se dizem livres de di- reitos. Deveríamos continuar no exame do as- sumpto e do relatório magistral do iliustre senador pela Bahia. Temos, porem, receio de dar a pste ar- tigo proporções exageradas, o que sempre é um perigo, neste paiz em que bem pou- cos toleram a leitura de assumptos áridos como este de que tratamos. E no entanto são elles assumptos vi- taes ! Do que fica dito verifica-se que tivemos razão quando ha dias escrevendo sobre este mesmo-thema, dissemos : Que o Estado vive da explora ção do indi- viduo que produz. Que oimposto é entre nós o inimigo, da producção e o oppressor do trabalho. Que, finalmente, a base de todo o. nosso edificio econômico repousa na exageração do systema tributário. E no entanto passam desapercebidas na imprensa e no parlamento as questões que .mais direitamente interessam á vidaorga- ²Installára-se no Porto Alegre uma caixa filial do Nem London and BrasUi-an Banh.5' ²Manifestára-se incêndio no estabele- cimento pyrotecbnico, que felizmente pôde ser extineto antes de causar os estragos que era para reeeiar. Pelotas.— Datas até 27. ²Estava funecionando o jury. ²Continuava encalhado no rio Jagua- rão o vapor Guarany. ²Fallecera no dia 22 a Sra. D. Fortu- nata de Freitas, esposa do Sr. José Frede- rico de Freitas. Rio Grande. Datas até 28 do pas- sado. Lê-se no Artista de 23. « A Associação Comme ciai da cidade do Alegrete acaba de expedir a seguinte cir- cular. « Tendo a experiência mostrado evidente- mente que o commercio licito tinha de dar um valor á moeda metálica, que estivesse em relação com o que se lhe dava nas-tres principáes praças da província, acerescen- do que o valor corrente nesta praça, aproveitava para as diminutas reíaeõps que haviam com diversas praças da fron- teira, reunidos diversos commerciantes ein numero superior a trinta, resolveram os- tipular o seguinte valor á" ditas moedas. a Onças de ouro com peso legal, 31#000. « Moeda nacional de 200, 210000. « Libras sterlinas, 90600. « Patacões prata, 2g000. « Bolivianos e oordovezes, 720. « Quartos de patacão columnario, 500. « Quintos de patacão, vulgo .balastracas 440. « Meios 10000. « E como hajam commerciantes que pretendem sustentar o valor antigo, v. g. de 320 para uma onça, a. associação resol- veu fazer a presente circular, afim de que os interessados, ,de accordo com os seus interesses e o bem geral, resolvam o que entenderem: na certeza de que os associados nas suas casas commerciaes se guiarão pelo convênio estipulado. « Alegrete, 12 de Fevereiro de 1875. ('Seguem-se 33 assígnaturas de conimer- ciantes.) » patacões de outras republicas Dionysio Cardoz" da firma Araújo Cardo- ²Fallecera o Sr. Conceição, sócio da zo& C. Santa Catharina..—Datas até 2 do corrente. Fallecera a Exma. Sra. D. Clara Ange- lica Xavier Fagundes, viuva do marechal Guilherme Xavier de Souza. ²Tinha chegado a província o Dr. Fran- cisco Carlos da Luz no gozo de licença para tratar de sua saúde, ²Por falta de comparecimento de mui- tos membros da assembléa provincial não se installára ainda essa assembléa. Paraná.—Não recebemos jornaes. embarcações eoa .descap^a dia 9 :STÍ« y> expoijtttÇão.. Existência 1 4 •50 Ü335 1 56 83 ATRACADAS A ALFÂNDEGA Barca franceza «Doux Eulalie», Havre : di ver- sos gêneros e batatas para o trapiche Maxwell. A TRAPICHES Barca allema «Brazileira»,' Richmoud : (Pedra éo Sal) farinha trigo e gêneros para aAlfan- dega. Barca portugueza «Ceres», Porto: (Saúde) di- versos gêneros.' ;' '--¦ .". 's Lugar allemão «Penguin». Riohmond : (Bastos) farinha de trigo. ricas ae . .i»--8 barricas de café no Costa Carvalho, 2 barricas/de café no valor de 440900,1 dita de arroz no yator de 120 e l^dita de assucar no valor de 160400.....•>>. . V Pernambuco— Na barca port. Dtand, v. P Passos & C, 50 saccas de café no valor de 1:4970000. ..Baltimore—Bfíg. Jimeric. Wafíer y/itch, Schwínd M.:KXnuell;& Ç.,..1,000 saccas de café no valori de 29;94Ó0QOO. Estados-Unidos -r Na barca .amer. May Queen Wright & C.. 2,000 saccas de café no valor de"59:88O0OOO. Na barca íug. Maria Scamell, J.. M. Wright '&"Ç.", 5,000 saccas de café no valor: 149-7ÒO0ÔOO.. Canal— No brig. holl. Volharding, E. J. Albert &C, 200 couros salgados no valor de 1:5000000. Vapores a salsír Govdf. d'Eu (inglez), para Londres, Antuérpia, Hamburgo e Lisboa, logo que chegue. John Iílder (inglez), para Liverpool, por Bor- deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, hoje As 10 horas. . Mondego (inglez),para Southampton.por Lisboa, amanhã á tarde. Ceara' (nacional), para os portos do Norte, amanhã às 10. horas. ' £>òn'ati (inglez), para Santos, logo que chegue. Humbom>t (inglez), para o Rio da Prata, logo que chegue. Hipparcuüs (inglez), para o Rio da Prata, logo que chegue. Mendoza. (francez), para o Rio da Prata, logo que chegue. Almeida Garrett. (portuguez), para p Porto, por Lisboa Pernambuco e Bahia, no dia 11, ás '8 horas. Paulista (nacional),para Santos.no dia M-» ^s t? horas. Arinos (nacional), para Montevidéo e escalas, rio dia 11, às 10'horas.'v' Goytacaz (nacional), para Santos, no dia 11; ás 10 horas. Imbetiba, (nacional), para Macahé.amanhã, ás.4 horas... ,.,= ,/,-., Vapores esperados. Conde d'Eu (inglez), do Rio Grande do Sul, por Santos, a todo o momento. Ceres (nacional), de ítapemirim e escalas; ate 11 do corrente.,'.. i - ¦ ¦ ' ' Para' (nacional), dos portos do Norte, até 11 do corrente,'_!. Gervantes (nacional), de Porto Alegre e,Rio Grande, até 10 do corrente.". í.1 Doxati (inglez). de Liverpool, por-Lisboa e Bahia, até 11 do corrente. 'tíu-MBOLDT {inglez),de Londres, por Antuérpia e Havre. até 13 do corrente.. Hipparçhus (inglez), cie Liyerpoo!, por LlfPoa e Raiiia áté 14 de córrentei - ¦ ' - '¦¦'¦ '¦'-''"-' Goxtaçaz (nacional), de.Santos, no dia. 9, do corrente.„,„. nfi Mendoza (francez), de Bordeaux e. escalas,, aie 14 do corrente,. Tiat,na JülíoDiniz (portuguez), do Porto, por LisDoa, Pernambuco e Bahia, até 164o çoríente. ,: . Presidente (nacional), .de S. João dajBarra, Terente (nacional), de S.Joãoda;Bàrrá,licõ^ Ferdinand Van Taclen (inglez). do Rio aa ri a- ta, a todo momento,^Beí^ lação, que : « O imposto tem-se aggravado no sei. quantv/meno modo da-sua percepção. » « Seria prefe-ivel. diz o Sr., Barão de Cotegipe, que fossem abolidos todos os im- postos sobre a exportação c com elles todas aspèas;que embaraçam a livre circulação dos produetos.» Em vez disso, porém, como bem o reçor- da o iliustre senador, o progresso da nossa legislação fiscal operou-se em sentido in- verso: isto é, em vez de- fazer- se reducções possíveis na despeza publica, aggravou-se o imposto com a taxa addicionál de- 2 °/° sobre a exportação. Neste sentido a politica financeira do Estado tem sido a seguinte : -Augmentar as despezas publicas au- gmerrtando os impostos. A-s necessidades da guerra do Paraguay, que crearam essa dolorosa contingência com caracter provisório, serviram posterior- mente de base para a expansão das verbas do nosso orçamento ordinário despezas. De modo que, como'bém ponderaram os nossos illustrados collegas' Nação, o Es^ tado, isto é, ó orçamento têm ido em pro- gresso, tem'prosperado; e isso prova, dizem, os nossos collegas, que o paiz tem pròspe- rado igualmente! ' Aphorismo singular que nos recorda este outro:" Que um povo é tanto mais rico quanto mais impostos paga! .A intelligencia,. a actividade, o zelo, a paixão; e o estudo concretam-se em torno das.polemicas políticas sem alcance, sem horizonte, sem intuito elevado ou resulta- do pratico. A nação sente enervarem-se muitas das suas forças, estancarem-se algumas das suas fontes. produetivas, crescerem os im- postos e crescer o orçamento, elevarem-se. as rendas publicas e; diminuírem as rendas privadas, tornar-se.» a vida mais cara e o trabalho:,menos -remunerado?, definharão paiz. gigante e avolumar-se o- monstro or- çamento—eno emtanto. governo, repres^n" tantès da nação, imprensa e povo, tudo vive na despreoecupação da sua própria vida como esses dissipados que se propõem subsistir devorando o próprio capital 1 A situação reclama, entretanto, estudo, previdência, iniciativa, patriotismo: go- verno, emflm. Ora, governar bem é administrar bem... Na. lei de 31de Outubro de 1835,^e,.na divisão da renda artribuio ás províncias uma. parte nos.direitos da exportação, eh.-: contra o Sr. Barão de Cotegipe Jim.dps prin,cipaes .obstáculos á-,extincção gradual:- desses direitos. _,. . - Constituindo elles a font&; m.ais .abun- dante^aS-JAudas. provinciaes,, tratam todas: çíè carregar a mão; sobre os produetos joa- cionaes,-que por estarem mais..aoaic.aUCQ, rsãò os quèsupportem mais immediatamente o pezo das cáricias do fisco. - NOTICIAS DO SUL l Pêlo Camões entrado ante-hontem dos portos do sul-tivemos'noticias que não publicámos hontem por falta de espaço e que são as seguintes: Porto Alegre.^-J>atas até-27, —Foi exonerado, a seu pedido, Francisco de Lemos Pinto, filho do.thesoureiro ^das loterias: provinciaes, e nomeado para süb- stituil-o.GabrielíAlves.de Arauto.. ; ^.Apds'longos soffrimentos falleceu no dia 19-, oíDr^Bemingos Gonçalves-Ramos, medicoí'ha longos annosy.da Santa Casa da Misericórdia. •-T*. Foi .absolvido pela Relação 0"I)r. Abi- lio. A^JAveiGastrOf ex-ehefe de policia, o accusadoooompareceu acompanhado pelos seus :,advogados Dr. Joaquim. Jacitíthò\ de Mendonça etEausto déiEreitasè^Gastro. .i. rrríT^mbem: foi>julgáda:iniprpòedlnte; a deuunciaadadacóntw ;:ò-ífppjí' Geniiinò Fer-- rèira Vidal Capistrano, ex-promotor da cò- marca do Desterro (Santa Catiiariha.j Worte de S. Paulo.—Lè-se no Cor- reio de Taubaté de 27 do passado : « Navegação a vapor no rio Pa>'ahyba. —Es- tamos informados, que por estes três mezes, chegará á^jstação da Cachoeira, ponto ter- minai da nossa estrada de ferro com a de D. Pedro II, o primeiro vapor que deve sul- car as águas do nosso magestoso rio Para- hyba. A empreza pertence á firma social Ahreu,Moura &.C., de que são solidários os Srs. Claudiano de Abreu, Dr. Francisco Ignacio Xavier de Assis Moura, c. major Francisco Fernandes de. Oliveira e Silva. « O vapor tem de servir de rebocador aos barcos destinados aos transportes dos produetos de nossa lavoura, desde a Villa de Caçapava até á Caxoeira, em quanto não funccíonar a estrada de ferro da compa- nhia S. Paulo e Rio de Janeiro. « Immensos s<;rão os beneíicios que traz a empreza á lavgura, pela rnodicidade de preços. » Noticia o Lorenen.se do dia 28 que em viagem de Lorena para esta corte perdera o Sr. José Bento, quantia superior a 3:000$, que lhe fora confiada por vários negoci- antes afim de a entregar aqui também a diversos. O Sr. José Bento, homem muito concei- tuado, que mais de uma vez tem trazido para o Rio de Janeiro quantias muito maiores, prestando sempre boas coutas, ficou por aquella perda com certa pertur- baeão mental. A' mesma folha escrevem da cidade de Cunha: « Na Província de S. Paulo lè-se u m elo- gio ao Dr. juiz de orphãos de Casa Branca, relativamente, .ao interesse que lhe tem merecido a orphandade desvalida, dando- ! se á soldada, preparando desfarte opor- vii"de entes a. quem a fatalidade privou de seu natural apoio. « E' muito justo que a imprensa regis- tre aetos tão mérito rios quanto huinani- tarios. a A cidade de Cunha, desde a chegada do illustrado Dr. Gonçalo de Faro, seu aetual juiz de orphãos, tem compartilhado a sorte do municipio de Casa. Branca. S. S. ha sido infatigavel em promover o futuro dos or- phãos miseráveis, dando-os á soldada e no- raeando-lhes tutores, e o que é mais. fa zendo os inventários que cabem, em sua ai- cada gratuitamente e com preterição de trabalhos de outra ordem e com os quaes aufere as vantagens que a lei lhe permitt". «Já em Uruguayana, onde S. S. encetou a sua brilhante carreira, iniciava, com optimo resultado, tão importante tarefa. ; e quer nesse termo, como no Cunha, o Dr. Gonçalo de"Fardfoi o primeiro que pôz em pratica tão assignalado favor, sempre recommendado aos juizes pelas leis orpha- nológicas. «Não é tudo; os Arsenaes de Marinha do Rio Grande do Sul e de Santos, desta província, contam çom orphãos, que ao Dr. Gonçalo Faro devêm o estar prepa- rando o pão para a velhice. « Este .magistrado.também é digno de grandes encomiospor tal motivo e é°igual- mente justo que a imprenp'). registre aetos por elle. praticados, e que por sua impor- tancia se., tornam credores das bênçãos do municipio, onde hoje tão sabiamente ad- ministra a justiça. « Não haverá razão também para dizer como a Provincia.de S. Paulo: si todos FIZESSEM ASSIM ? ! » Perante a representação provincial tom S. Ex. perdido todo o seii prestigio, ehè- gando ao ponto de não haver sessão lia. alguns dias por falta de numero. A opposição mahiféstòü-se sem rebuço, e pronunciou-se abertamente.contra o go- verno da província. Os deputados mesmo mais chegados ao presidente até hoje declaram-lhe agora :i mais decididn guerra. Está só, está isolado de todos, até mesmo dos seiis amigos mais ínfimos, que fartos de lhe soffrer as deslcaldades, julgaram pru- dente retirar-se e abandonal-o aos.seus de°. atinos. Entre os deputados divergentes conta--;-» até o autor de uma celebre indicação apr.e.- sentada na sessão do anno passado, em que com sorpreza de todos os deputados, pedia- se mm voto de louvor ao Sr. Dr. Abranches. Isto denota a iagratidão do presi- dente em relação ás provas da considera- cão que lhe têm consagrado em sua boa ê credulidade aquelles mesmos que o ti- nham na conta de amigo. Corre que vendo todos os elementos dos- encadeados contra si, o presidente modela pretende regressar aos pátrios lares. Deus o.leve a salvamento, que não deixiv saudades. Retirou-se para Paranaguá, com des- tino a essa corte, onde vai tumar assento na câmara dos deputados, S. Ex. o Sr. D - Manoel Eufrazio, que, resignando a pre=i- dencia da assembléa, não quer carrega:- com a responsabilidade do estado ac.tuiiL de~ cousas de sua província natal, que nunca se vio tão mal gerida. Foi decidida a grande questão da con- sorvação da estrada da Graciosa. A proposta preferida foi a Sr. Diogo de Vasconcellos, com preterição de outras mais vantajosas aos interesses provin- ciaes. Admira como o Sr. Dr. Abranches não demorou por mais tempo a resolução desse negocio, quando é certo que olhou sempiv. com indiffer ca para a estrada da Grvt- ciosa, que .egou ao lamentável estudo em que .emos, hoje, inteiramente in- transitsv . e por conseqüência de mais dispen >,so concerto. E' tai o estado a que chegou esta impor- tante estrada que os carroceiros, que coia seu imposto çoutribuifim para a conserva-- ção d'ella, fizeram parede contra o respe- ctivo pagamento é passam pelas barreiras nâo deixandode pagar o imposto, como vociferando contra,o.governo que croa bar- reiras mas não cuida das estradas. E têm razão de clamar, porque é duro ver-se um pobre conduçtor de carroça ter de arrançal-a dimçilmente da lama em centenas de lugares', e em outros lugares nem o conseguir apezar dos maiores es- forços, e estar sujeito ao tributo pesado que se "cobra nas estações fiscaes. Os contri buintes não se limitaram a clamar. Becusaram-se ao .pagamento.do impesto de pedágio ; de sorte que a renda da bar- reira da Graciosa, que nunca desceu de 12 contos por mez, em o passado não arre- cadou três. Este facto, virgem na província e creio qne no Brazil, prova até que ponto de desconsideração chegou a administração publica. F/ impossível fazer cqmprehender fóra,d'aquá os males, alguns irremediaveia que o presidente Abranches tèm-nos causado. A estrada da matta, que o não émií- nos importante sabendo-se que por ella passam todas as tropas que do sul se diri- gem á feira de Sorocaba, também jaz no mesmo abandono, a ponto de muitos con- duetores de mulad^s irem demandar a es- trada de Palmas cum grande prejuízo de tempo, perda de animaes, sujeitando-os ás invernadas forçadas qne a cheia de grandes rios oecasiona. Deste modo linde forçosamente soffrer o commercio da província, que por outras, causas vê-se tão decahido. Fundou-se na villa do Porto de Cima uma sociedade litteraria com o. nome de Club de leitura porto-cimense a qual promette um brilhante futuro por ser insti- tuida por alguns moços intellipentes da- quella localidade e ser dirigida pelos Srs Antônio Ribeiro de Macedo, como presvi- dente, e Maurício Sinke, como secretario. Desejo a maior somma de prosperidades a essa . nova associação que se crèa para engrossar as fileiras dos soldados do pro- gresso e da civilisação. E'preciso que todos trabalhem conim;- ctamente para fim tão nobre e justo, quão louvável. Com esta termino a presente por ter pressa e não querer perder a mala, re- servando para a próxima o que fôr oceor- rendo. EXTRHJOH -Minas.—No dia 1.° seguira para S. Paulo, a tomar assento na Relação, o Sr. desembargador Joaquim Francisco de Fa- ria,, para alli ultimamente removido. Rio.de «flaneir©.— Recebemos folhas de S. Fldelis. até 4 do . corrente. Trazem apenas noticias de .interesso local. De Cantagallo. também tivemos folhas da mesma data, que nada. adiantam. Corcespoadencia para o fGlobo» Coritiba, 4 de.fevereiro be:1875.— Realizam-se. ,as. previsões expressas na mínhà'tiltimà carta a respeito situação dos" nossosi negócios públicos. O Sr, Duv Abranches vai de mal;a peior Ua administração da província. v-:v Às'caUsas^do desanimo geral crescem de dia para.dia, e «administração ynpotente do Sr. Dr. Abranches não têm encontrado bsímeios de impedir um dos males que hòs affiigem. NOTICIAS DO RIO U PRÃT SSo importantes e graves as noticias que nos chegam do Rio da Prata, trazidas.pelo Mondego e pelo John Elder.estc da linha do Pacifico. Por noticia telegraplúcaantccípou-se-nos conhecimento de um grande tumulto em Buenos-Ayres occasionado.pnr,.uma. .mani- i festação ante jesuitica. Estávamos, porém, longe,de^suppôr que esse facto tivera as proporções ^assombro- sas de que o revestio a indignação popu- lar açulada pelas.pretensões do arcebisno Aneiros e pela arrogância com que, em toda a parte, isso a que chamam a inter- nacional negra se tem apresentado, dispu- tando aos povos a sua existência civil e aos governos a sua autoridade. Sabíamos que no dia 28 de Fevereiro devia effectuar-se no theatro das Varieâ'¦>.- des em Buenos Ayres uma grande Teunião popular para protestar contra, as preten- soes dos jesuitas e pedir aq, governo que «e mantivesse firme na defesa das pverogati- vas do Estado. A reunião teve lugar, mas nem os seus iniciadQ>*es nem grande parte dos experta- dores podia prever que o exaltamento dos espíritos e o concurso de um elemento es- tranho e subterrâneo, dentro de pnunas horas, transformaria a cidade-de Buenos Ayres em um campo d? combate. Sahindo do theatro n col-imna dos pro- testantes contra as pastoraes do arcebispo, dirigio-se á praça da Victoria, onde é si- 'tuado o palácio episcopal. Ahi chegada, tentou a policia, mim- mero de 50 praças, impedir que o povo pe- netrasse no palácio, como queria. O povo avançou e a força, policial, com seu chefe á frente, teve de fugir debaixo de vaias. As portas do palácio "episcopal foram forçadas e todos os móveis, livros, pnpeis etc. queimados ou atirados pelas janelas, á praça publica. O Dr. Aneiros estava^ausente. Nesse ínterim, desembocara na praçáda Victoria varias columnas' de povóitrazendo desfraldados estandartes com disticbsal- legoricos" á questão e essencialmente in- fensós è ameaçadores. O numero dos turbülento*s "augmenton. consideravelmente e a Tribuna, diz que «rAò. menos de 20 mil pessoas compunha^- > sombrio e anonymo exercito, que •• .'. t renovar na America as façanhas dos prt;-i- leiros de Pariz. -f ?W, '

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RIO DS JANEIRO, rr APO II. ^ N. 67ASSÍGNATURAS

CORTE B NITHEBOHY

Jr OR ANNO • •-•»•••¦•¦•••••••••••••••••••••••*« i&üpOOOPor novb mbzbi 18S000Por sbis mbzbs 12JJ000Po?. TRÊS MEZKS....,, 7#000

m

Todas as assignaturas-sSo pagas adiantadas. O assignantenãotem dirèjfp ás folhas'anteriores ao diada sua iriscripcSo.

;ão dedicando ax>s interesses Ao

TERÇÀ-FíllRA 9 DE MARÇO DE 1875ASSÍGNATURAS

psovtnoiasJ

POR A.NNO ** ' *

POR SKIS MKZKS '*•

£jarvx>m?ab e

Todas as assígnaturas são pagas adiantadas. O assignantenão tem direito ás folhas anteriores ao dia

dá sua iriscripção.

.8U

jP^OP>T?TTiQr> a rrm xm aoMJBS DE OTjXW^mOEtA. <fc p.

LIBERDADE PLENA DE ENÜHOIAQlO DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E E?FE0T1Ta| O.OJVfDP-J^^TT^ DN^TJTÍO.^I^X^.Â.X&IS ?&-& XJUm'A. 2>0^ ^AJRtflTfDOOS JPOilüJCJCXOO^ *í mnren-r-A RRATTTITA DAS SUAS OOLUIffNAS A TODAS AS INTELLIGENCIAS QUE QDIZEREM 00LLAB0RABi OFJfJüRlA wuuuim «a sm ASSDMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

DO 8EÜ AUTOR.

TELEGB AMMASAGENCIA AMERICANA

COHHERCIALSantos, 8 de RI arco

ÁS T> HORAS E 50 MINUTOS

Mercado de café sem alteração. Offere-cem por superiores 5#800. Stock 120,000saccas.

Entrou de Londres o vapor inglez Condeã'Eu.

Sahiram para o Rio de Janeiro o vaporGoytacaz ; para o Canal o brigue inglez Au-das com 1,800 fardos de algodão; para New-York o patacho inglez EU* com 2,900 saccasde café.

Gêneros entrados

PELA ESTRADA DB FERRO D. PEDRO II

, . . No dia 7 de M$rço

AGENCIA HAVAS-RMTERPOLÍTICOS

Madrid, 8 de Março

Chegou á nossa capital, hontem, a Con-dessa viuva de. Girgenti, filha de D. Isabel,ex-rainha de Heapahha, e irmã do rei

D. Affonso XII.

Pernamlmeo tf de Março

Annuncia-se que as communicações te-legraphicas pelo cabo submarino estãoanertas entre o Pará e Cayenna.

O vapor Eorseman partio de novo doPará para concertar o cabo entre o Pará ePernambuco.

Começou hontem p processo instauradopelo governo ao governador do bispado deOlinda. O julgamento será proferido na

próxima semana.

8 de MarçoNa sessão dehoje da assembléa provincial,

os" deputados Figueira e Tolentino apre-«entáram uma moção tendente a fazer ado-

ptar o principio dá eleição fndirecta. Estamoção foi mandada a uma commissão es--peclal.

commercia.esMarseille, O de Março

A TARDE

90 fran-Café do Rio primeira ordináriocos por 50 kil. ,

O deposito de café aqui consta aetual-mente de 51,000 saccas.

v,'íll6 • • • • •** ............Fumo 14,393Toucinho 11,865Queijos 4,297Diversos 26,918

268,617 kilogs.»

»»

POR CABOTAGEM

No dia 8 de Março

Havre, O de Março

O deposito de café aqui é actualmenteú& 148,000 saccas.

IJsboa, tf de Março

Entrou hontem do Rio da Prata com es-ca^a pelo Brazil. o vapor Senegal, da com-

panhia des Messageries Mantimes, hcoude quarentena.

8 de Março

Chegou ao nosso porto, procedente dosdo Brazil, o vapor Leibnitz da LiverpoolBrazil and River Plate Mail C.

i noje aqui e seguuHm logo via-

èem; l-° o vapor allemão Valparatso, dar_T_-' a„ ti.Tnimrm. vindo do Brazil : 2.°

o paquete francez Orenoque da CompanhiaMessageries Maritimes, este ultimo vapor

sabido de Bordeaux, com destino aos por-tos do Brazil e do Rio da Prata.

Ne*v-:Vorlí, » 4e Março

No mercado de café as transacçOes foramreo-ulare^ e os preços bem sustentados.

Café do B-io Tair cargoes 17 1/2 cents porUbCafó

do Ria ,good cargoes 18 1/4 cents

P Algodão middlíng uppland 16 1/4 cents

10RecèDaeram-se hoje d&tojertw em todos

oh oortos dos Estadoa-Ufiidos 8,000 fardos

de algodão de todas as procedências.Preço do ouro 115.Cambio sobre Londres 4,81.

Pernambuco, 8 de Março

Cambio sobre Londres, sem alteração.

Bahia, 8 de MarçoCambio sobre Londres :Bancário, 26 7/8 d.Particular, 27 d.

Rio, 8 de Março

Cotações officiaes

DA. .JUNTA .DOS CORRETORKS

Cambio -rSobre Londres, a 26.3/4 e26 7/8

d. por 13 bancaria, 26 15/16 e 27 d. por 1$

particular a 90 â/y. . ,Sobre Pariz. a 358 rs> por franco banca-

rio, e avista a 363 rs. por franco bancário.

O presidente, J. P.de S. Meirelles.

O secretario, Alfredo de Barros.

Aguardente : 150 pipas.—Assucar : 3,600saecós.— Fumo: 157 Tolos. — Madeiras: 12dúzias —Toucinho: 1,600 kilogs.— Café:121,769 kilogs.

IMPORTAÇÃOManifestos

Vapor allemXo —montevidéo— dehamburgo.

Águas mineraes : 200 cestos a José Este-vão da Fonseca, 100 a Gaspar da Silva &Pimentel, 15 a Francisco Antônio Monteiro—Água deSeltz : 30 cestos a J. A. da CostaCarvalho, 24 a Fonseca Braga & C. —Aguardente: 30 cestos á ordem.—Alvaiade:30 barris a Gr. Joppert. — Azeite vegetal :1 barris a A. Mathiesen.

Bacalháo : 25 tinas a Magalhães Bastos& Cardozo—Banha: 10 caixas a Vogeler &Binnius.—Barbante: 12 fardos a Wille, 5 aHartwig, 4 a P. S. Nicolson, 2 a J. E. Mans-field.

Calcado : 3 caixas a Brandes, 2 a Rodri-gues da Silva &C. 1 a Medeiros & Nunes,

aAudoin&C, Ia Souza Braga & C—Canhamaço: 20 fardos a P. S. Nicolson &C.,7 a A'.

"Wagner.—Cerveja : 25 caixas aFriederigi, 10 a Gross Koehler, 10 a EulerWaeney.— Cevada preparada: 50 barricasa Friederigi Irmão—Cevadinha: 10 garra-toes a Otto Schloenbach.— Chapelaria: 2caixas a Brandes, 2 a Backheuser.— Charu-tos: 8 caixas a J. F. Riberio Guimarães,

á ordem, 3 a A.Moss, 2 a Euler Waeney,a Bentenmuller,2 a J. J. Ferreira de Car-

valho, 2 a J. P. da Silva Coimbra.—Cofresde ferro : 2 caixas á ordem.—Conservas: 9caixas a Xiecke, 2 a Euler Waeney, 1 áordem.

Doces: 3 caixas a Otto Schloenbach.—Drogas: 22 vols. a J. M. Salgado, 13aFonseca Braga, 13 a R. Riechers, 12 aBackheuser, 8 a Lehmann & Vianna, 2 áordem, 1 a G. Joppert, 1 a Sibeth.

Encerados: 4 caixas a Beuteumuller, 1 aL. A. Lopes.—Esteiras da índia: 12 rolosa Magalhães & C.— Espermaeete : 70 cai-xas á ordem.

Fazendas de algodão : 30 vols. a Lampe,25 a Behrend, 18 a Wille, 16 a Lutz. 14 aE. Baerwart, 10 a Stoltz Roth, 10 a Barth.

a Strack, 6 a Haupt, 4 a B. Simonsen, 3a Brandes, 2 a F. Huber, 1 a J. J. Martin,1 aKirschloffer.—Fazendas de lã: 40 vols.a Lutz, 34 a, F. Hübar, 17 a Strack, 17 aBarth, 15 a Jacobson, 12 a Krischoffer, 10a Lampe, 9 a F, Glette, 8 a Otto Schloen-bach, 8 a Brandes, 7 a Wille, 6 a B. Si-monsr-n, 5 a E Baerwart, 4 a Behrend,

a Ferreira Fontes & Braga . 2 a Le-cocq. 2 a João José de Moraes & C, 2á ordem, 1 a J. I. do Carmo Vieira, 1 aGonçalves Braga & C, 1 a J. Bento de Pi-nho/l J. C. Bocha, I a Langheinrich Cas-tagnole & C.—Fazendas de linho : 3 caixasa F. Hüber, 1 a Brandes.—Ferragens: 11vols. a Klingelhoefer, 7 a Backheuser, 5 aBrandes, 5 a Sibeth & C, 2 a J. Klaes, 1a R. Riechers.

Genebra : 100 caixas a Bernardino Tei-xeira Pinto, 100 a José Estevão da Fonse-ca & C, 10 a A. Mathiesen.

Instrumentos de óptica: 7 caixaBaClau-dino Antônio Gonçalves, 1 a Behrend, 1 aSilva Gomes & Bastos. — Leite conden-sado : 25 caixas a V. Henry.—Louça : 10vols. a Hegenbarth, 5 a Lackmann.

Machinas de costura: 163 caixas a M.Nothwann,63 a Castro & Irmãos, 33 a Krutz& Gluck, 19 á ordem, 12 a Backheuser, 2 aBrandes. — Machinismo : 19 vols. a Laem-mert, 8 a Arêas & Irmãos, 6 a Max No-thmam. —Manteiga: 12caixas a Brandão& Teixeira, 12 a Constantino Pereira dosSantos, 12 a Bastos & Pinto, 10 a Maga-lhâes Bastos & Cardozo, 10 a J. dos SantosCoelho Lobo, 5 a Pereira dos Santos Braga,

a Hamman. — Meias: 7 caixas a Back-heuser, 6 a F. M. Brandão.—Mobília: 3caixas a Cruz &- Braga, 2 a J. de OliveiraMattos, 1 a Sibeth, 1 a Rohe & Irmãos, 1a Barboza Castro.—Musica impressa: 1caixa a H. Preale, 1 a Pellozi.

Objectos de armarinho : Si caixas a Ba-chkeuser, 25 a Rée, 21 á ordem, 19 a M.A da Costa Pereira, 16 a F. Strack, 12 aCardozo & C, 12 a Serpa Carvalho & C,12 a F. J. de Miranda, 10 a M. Leite DiasCarvalhaes, 8 a G. Joppert, 8 a Stoltz Roth.8 a Otto Schloenbach, 6 a J. J. Godinho, 6a Brandes, 5 a Antunes & Campos, 5 aMarie Wellesch &.Filhos,5 aF. M. Bran-don, 5 a Wahucan, 4 a Cardozo Machado

Fritz, 4 a Gomes dé Castro & C, 4 a M.J Brochado, 3 a Magalhães Bastos &Cardozo , 3 a J- de Oliveira Mattos ,3 a Mattos Maia & C, 2 a F. Glette,

emDous bancos abriram transacçOes

cambio sobre Londres, a 26 7/8 d.

A esse algarismo bancário e aos de 26

15/16e27d., papel particular, realizaram-se

pequenas transacçOes.Sobre França, sacou-se ás cotações offi-

eiaes.Um pequeno lote de soberanos foi ven-

dido a\9#350, a dinheiro.Em apólices geraes de 6 •/., veuderam-se

pequenos lotes a 1:029£, a dinheiro.

Em acções nada constou.As vendas realizadas.em café foram re-

gulkires.Fretou-se um navio para Nova-York,

café, por £480.

.Rendas publicasALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 6..do dia

SommaRECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 6...do dia8

SommaMESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 6..*'j> dó dia 8....

Somma

746:091^633122:1845529

868:276^162

2 a Aguiar Ferreira & Bravo. 2 a J. deBarros Carvalhaes, 2 a Joaquim Alves Ro-dri^ues Júnior, 2 a Ferreira de Carvalho

Ô., 2 a Sibeth & C, 2 a Ribeiro das Cha-gas & Moreira, 1 a José Borges da Costa,1 a Marques Costa Reis &¦ C, 1 a J. V. daCosta Silva & C, 1 a Oliveira & Irmão, 1 aFreitas Vasconcellos & Ribeiro.—Objectosdiversos : 7. vols. a Marques & Carneiro,

a Leuzinger, 7 á ordem, 5 a S. MiguelRocha & Leal, 5a M. V. Polônio, 4 a GarciaJúnior, 2 à Generoso Estrella & Queiroz,

a Schlesinger.Papel: 5 vols. a Veiga & Araújo.—Papel

de embrulho : 200 vols. a Xavier & Rabello,>í* a Brandes & Kramer, 2 a G. Joppert.—Para fiP-& : 100 caixas a Otto Schloenbach,15 a F^ A: Montend.—Pelíes preparadas :

caixas a Lessá-fc Moreira, 2 a R. da Silva& C 1 a J. J. Mart, 1 a Beuteumuller, 1 a S.Guimarães & Chaves, 1 a Pinto Leite 1 a5. Costa, 1 a J.M. Ribeiro, 1 aF. Gluck.—Phosphoros: 50 caixas a Brandes. 40 a Hart-¦wio- 35 a Otto Schloenbach, 10 a RochaBrochado, 6 a F. A. Monteiro. 5 a Cardozo6, Irmão, 4 a Klingelhoefer, 3 a Hamann.- Pianos: 2 a Vogt. —Porcelanas : .22 .caixasaRegenbarth.

Queijos: 12 caixas a Sa Rego, 12 a \V.Guimarães & Pinto.

Rotim: 6 fardos a Cruz & Braga.Sagú: 6 caixas á ordem.—Sanguesugas :

3 caixas a-Gross Koéhler.Tintas : 2 caixas a G. Joppert.Velas de composição : 50 caixas a Pinto

Bastos,. 30 a J. A. da Costa Carvalho, 10 aOtto .Schloenbach .—Vidros: 5 caixas a íle-eenbarth,3a Sawer & Theiver, 1 aC. Gar-tia.-Vinho ; 3 caixas a F. Strack. 2 a Wa-

Vhuan.—Viver es : 5 caixas a A. Mathiesen.

..T>n* NACIONAL— CONCEIÇÃO— DE MONTE-BAKG.A. " V1DÉO

Barca norueguense «Àlbion», de Liverpool;diversos gêneros (Ferreira),

Patacho allemão «Moltke», Baltimore: (Vapor)farinha de trigo e banha.

Liisar americano «fMegnon», Buenos Ayres: (La-zareVí) alfafa.

Barca'americana «Crickét», Baltimore e Pedrado Sal : farinha de trigo.

Brigue allemão «August», Baltimore : Bastos,farinha de trigo.

Brigue americano «WaterWitch», Baltimore:Bastos, farinha de trigo.

NO ANCORADOURO OA DESCARGA

Galera ingleza «South America», Londres:gêneros para o trapiche Ferreira, para o Freitas edespacho sobre água (Tintas).

Barca ingleza «Southwick», Newport: objectospai a a Estrada de Ferro de Gantagallo.

Liigar americano «Hattie V. K.esley».New-York:madeira e kerozene para despacho, gêneros paraa Alfândega.

Barca franceza «Humboldt». Marseille : telhasdepachadas, ladrilhos e inflammayeis.

Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas etijolos para despacho sobre água, vinhos para otrapiche da ordem.

Vapor inglez «Maskelyne», Liverpool : gênerospara a Alfândega, e machinismo para o trapicheLazareto.

Patacho americano aLincoln», de Setúbal : sal,baldêa para o brigue nacional «Victoria».

Barca franceza « Normandie », Havre : ei-mento para despacho o para o trapiche Damião.

Vapor allemão « Montevidéo ». Hamburgo :gêneros para a Alfândega e despacho.

Barca ingleza «Maggie Reynolds», Savannah :madeira

Barca ingleza «Santa Ursula», New-York: ma-doira.

Vapor inglez «Liguria», Liverpool e escalas :go-ieros para a Alfândega e o trapiche MaxwellSmde).

Vapor nacional «Camões», portos do Sul : gene-ros para a Alfândega, Silvino e Gamboa.

NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXE

Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», deMontevidéo: idem.

Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos-Ayres: idem.

Patacho allemão «Anna», da Enseada : idei:-..Barca nacional «Victoria», de Paysandti- idem.Polaca hespanhola «Dulcméa», de Montevidéo:

idem.Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayres:

idem.Patacho hespanhol «Maria Eliza», Buenos-Ay-

res : Idem.Barca hespanhola «José Amell», Buenos-Ayres :

Idem.Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo:

Idem.Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenas Ay-

r»s: idem.Patacho allemão «Margaritha», de Fray Benio :

idem.Brigue nacional «Setta», de Paysandü : idem.

GÊNEROS A GRANEL JÁ DESPACHADOS

Galera ingleza «Fredericka.de Liverpool: carvão^Enxadas).

Galera americana «Georg Green», de Cardiff:carvão (Ilha das Enxadas).

Galera portugueza «Emilia Augusta», de Lis-boa : sal, ancoradouro da carga (Saúde).

Barca ingleza «Elizabeth», de Suansea : carvão(Ilha das Enxadas).

Barca allemã «Imperiuse», de Setúbal: sal(idem).

Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: car-vão (Ilha das Ensadas).

Galera americana «Tranquebar». de Cardiíf:carvão (Ilha das Enxadas).

Barca portugueza «Josephina», do Porto: sal(Saúde). ""

Brigue inglez «Alfred», de Lisboa : sal (Saúde).Galera ingleza «David», de Greenock : carvão

(Gamboa).Galera ingleza «Gladstone», de Cardiff: carvão

idem).Galera ingleza «Western Bell», de Greenock:

ravão (G?oibôa).Galera portugueza «índia», do Porto : sal(Saúde). .

Brigue norueguense «Catharine»,de Brunswick :madeira (Ilha dos Ratos).

Barca ingleza «Daniel Rankin», de New-Castle :carvão e coke a E. F. D. P. II (Gamboa).

Barca americana «Couser», de Brunswick : ma-deira (Ilha dos Ratos).

Galera ingleza «lntrepide», de Cardifl: carvão(Ilha das Enxadas).

Barca ingleza «Sarah Chambers», de New-Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (PraiaFormoza) - . ,'

Barca norueguense «Agat», de Lisboa : sai(Praça da Harmonia). .,!"'.,

Galera americana «Pacific » arribada: deposito(Ilha das Enxadas).

Galera ingleza «Vermonto.de Cardiff: carvãc(Ilha das Enxadas). ,¦'¦>,';.

Galera russa «Vesla», de New-Castle : carvãopara o Gaz do Rio de. Janeiro (Praia Formosa).

Barca inglesa «City of Otawa» de Cardifl: car-vão (Ilha das Enxad"as).

PEDIO ARQUEAÇÃO

B:irca nacional «Conceição», Montevidéo.

PEDIRAM VISITA

Lugar amaricano «Honccok». Pensacola.Vapor portuguez «Almeida Garrett», Porto.

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas no

dia S de Março

Aracaju' — Barca norueg. Gobi, de 32.9tons., consig. J. M. de Miranda Leone :segue em lastro.

Itajahy— Brig. nac. Maria, de251 tons.,consigs. Liberato & Irm5o: segue emlastro.

Liverpool e escalas—Paq. ing. JoknElaer,de 2,462 tons., consig. o agente daCompanhia do Pacifico: segue com a mes-ma carga com que entrou por franquia.

New-York—No brig. amer. John Welsh Jio-nior,~É. Jpbnston & C. 5,000 saccas decafé no valor deÍ49:7ÕÕ#00Ò.

Hamburgo—No vap. ing. Conde d'Eu, A.Fry & C., 915 saccas de café no valor de27:395$100.

Antuérpia—No vap. ing. Mondego, A. Fry&C., 920 saccas de café no valor de

'21:5560860; É. Jobnston & C. 3,000saccas de dito no valor de 89:820g000.

Havre -Na bare. franc. Mathilde, S. Drey-fus, 108 saccas de café no valor de3:233g520; A. Leheriey & C, 300 sacqasde dito no valor de 8:9820; J. F. Or-tigé & C, 100 saccas de dito no valor de2:9940000.

Exportação de valores no dia S

Southampton—No vap. ing. Mondego, J1Moorefe C, (ouro em pó) 1:0640540.

o mmê

Embarques de caféNOS DIAS 5 e 6 DE MARCO

S. Mac-Kinnel&. C. (Canal)Lackmann &C.(Eatados-Unidos).A. S. Fernandes & C. (Pernam-buco)

F. Figueiredo & C.fPará).Diversos (Differentes portos)

Saccas1,4501.294

T87420

85

4.036

Desde o dia Io 35,488

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 8

Alagôa-Bay.—Brig. ing Tartar, 182 tons.,m.

"W. T. Weymouth, equip. 7 : c. café

Bio de S. João.—Hiate Três Irmãos, 43tons., m. Joaquim Rodrigues da Lapa,equip. 6: c. vários gêneros; passags.Bernardo da Silva Pimenta e NarcizaChristina da Lapa.

Itajahy.—Sumaca União, 118 tons., m.Fernando Pereira, equip. 7: em lastro deterra.

Cabo-Frio.—Pat. Vampiro, 108 tops., ni.JoSío Rodrigues Christovão, eqnip. 8:c. vários gêneros.

ENTRADAS NO DIA 8

Despachos de exportação no diaS de março

113:413007515:2380004

128:6510079

29:765815813:11'30788

42:8780946

Carne secca: 200:; ^9 kilogrammas — Cou-

ros : 60 a Souza Irmão to .

BRIGUE

",MiochR,

< DENORUEGUENSE— EDUARD— -.;

CADIZ

- SftovLmeüto da aguardente em8 do eo'rreíite :TBAFfCHK DA OHlJf.SJ

Pipas Sarr. Garr.

Existiam no dia -3y385-<57 83

. NSo houve entrada hontem:

Sahiram hpntçm:

pipas J3air.

Para coBsumnio;, 45»; província

Azeite: 20 barris a Miranda & AzevedoAmêndoas: 7 caixas ao mesmo.—Azeito-

nas ^ÍOO barricas ao mesmo.Figos :5à*é»ixás ao mesmo.Massa : 20 caixas ao-mesmo.Sal : 190 lastros a J. M. de Miranda

Leone. ~. 'Vinho Xerez: 100 barris aGomesPradez.

Lisboa.—No vap. port. Almeida Garrett,Braga & Barboza, 10 barricas de farinhano valor de 560; D. A. P. Santiago, 1caixa com doce no valor de 1200; A. M.da Silva, 1 barrica de café no valor de240000; Veiga & Araújo, 30 caixas de-fumo no valor de 1:2260400; C. Barboza& C, 26 vols. de fumo tio valor de1:1660180; R. Padim & Rocha 3barricasde café no valor de 890820, Vascon-cellos & C, 1 sacca de café no valor de29S940; M. M. Costa Braga, 2 barricasde café no valor de 540930; V. P. SáPassos & C., 6 barricas de farinha no va-lor de 240 ; A. L. G. Vianna, 4 barricasde café no valor de 840330; Pinto Lima,Rodrigues .& C, 3 pipas de aguardenteno valor de 2360440; M.J. Lopes 2 vo-lumes de café ho valor de 380930; J. A.G. Santos, 1 pipa de aguardente no valorde 840600; P. P. Cornelio de Souza, 6saecas de café no valor de 1830960; Pe-reira & C, 4 saccas de café no valor de1190760 e 2 barris de aguardente novalor de 190560; Andrade & C-, 40 saccasde café no valor de 1:1970600, 5 barricasde araruta no valor de 710760 e 5 ditas defarinha no valor de 240; E. Carvalho& Irmão, 30 rolos de fumo no valor de1-3870730 ; F. G. F. Novo, 2 saccas dé.café no valor de 430920; A. C, F. Mondegó& C,l caixa de charutos no valor de 2503;Joaquim Bastos, 2 saccas de café no va-lor de-590880 ; J. M. Rocha Brito 102vols. de café no valor de 3:0420400 ; JoséPinto Araújo, 3 barricas de caie no valorde 850820, 3 ditas de assucar no valorde 450900 e 1 dita de arroz no valor de120600; Monteiro Júnior & Souza, 2barricas de assucar no valor de 320640 ;B- França & C-, 5 barricas de farinha no'" -ioí de 320; José Spuza Pereira, 14 bar-va. - -^Dioea no valor de 2Q106OO ; T.ricas de ...

Calháo por Montevidéo — 31 ds. (5 ds. doultimo) paq. ing. John Elier, comm. W-J. Hewison, passags. ó allemã» JòhnFredrick William Sangerob; o americanoG. W. Sherman ; os hespanhóes IgnacioVales e Leonzi Lapuerte; o italiano LoRico Giuseppe e mais 62 passageiros emtransito.

Marselha e escalas 21 ds. (11 ds. do ul-timo)—Vap. fratte. Savoie, 1,022 tons.,comm. Gnirand, equip. 75: c. varioegêneros a E. J. Albert&C, passag..dar-se-ha a relação amanhã.

Valparaizo—56 ds. barc. ing. Voluna, 244tons., m. E.

"Willcocks, equip. 9 : c. fari-

nha a Phipps Irmãos & C.Rio da Prata—3 1/2 ds., paq. ing. Mom-

dego, comm. \V. Gillies ; passags. An-tonio lrinêo S. Castro, Orozimbo AlvesBranco Muniz Barreto, Domingos Anto-nio de Azevedo ; os ingleses Joseph Ulys-ses Naylor, sua mulher e sua cunhada ;os francezes André Dubertrand, Josephi-ne Sayans ; os turcos ~Natan

Oseinsteihe sua mulher; o allemão Rudolf Mulot :o hespanhol Augusto Binnet e mais 33passageiros em transito.

Buenos-Ayres—18 ds., barca ing. W. A.Tamsuneth%23ã tons., m. J.W. Johnson,equip. 8: c. feno a Carl Pfuhl.

Rio-Grande do Sul—22 ds., lugar ing NUDesperandum, 194 tons. m. Robut Eas-taway, equip. 7: c. cinza de ossos e chi-fres ao mestre. Vem arribada por n»ces-sitar descarregar alguma carga e seguepara Falmouth.

Bahia—Ctírv. port. Sagres, comm. o ca-pitão-tènenté Francisco Teixeira daSilva, passag. 5.

Campos—2 ds., pat. Camponez 17S tons m.João José Chaves, equip., 7 : c. aguar-dente a Reis Brandão & C.

Paraty por Angra — ( 10 hs. do ultimo),vap. Angrc>i$e, 84 tons., comm. JoaquimGomes de Oliveira, equip. 16 : c. varfosgêneros a Domingos Antônio de GóesPacheco; passags. João Figueiredo deAndrade, sua mulher, 2 filhos e 2 cria-dos, D. Rosa Paulina Ooutinho, D. MariaCândida de Lima, D. Luiza Cândida deLima e 1 criada, Alfredo Gomes Guirna-rães, sua mulher e 1 filha. D. Rosa Tei-xeira de Oliveira, D. Izabel Teixeira deOliveira, D. Lidia Teixeira da Cunha, Bri-gida Ferreira da Silva, José de OliveiraCoelho e 1 escravo. Ernesto Américo Pe-regrino Ferreira, Manoel de Castro Vil-bis Boas, Manoel Henrique GonçalvesPinto, Antônio José de Almeida, JoséPereira Lisboa, 2 policiaes e 6 escravos aentregar.

UBATUBAe escalas—(8hs., de Mangaratiba),vap. Emilianna, 120 tons., m. João Fran-cisco da Silva Santos, equip. 16 : c. váriosgêneros a Miranda Monteiro & C; pas-sags. João Ayres da Gama .Bastos,Bernardo Francisco de Oliveira e Joa-quim Rodrigues de Oliveira.

Itaguamy—1 d., sum. Boa-União, 71 tons.,m. José Maria Batalha, equip. 5: c.café e aguardente a Moreira & Genro ;passags. João Lopes de Proença. ManoelMoreira "Rocha e Ananias da Silva.

Itajahy—15 ds., pat. Veloz, 178 tons., m.Arthur Gonçalves da Silva, equip. 8 : c.madeira, a Albuquerque & Coutinho.

Paraty—4 ds., pat. Maria Joáquina, ;62tons., m. Antônio Gomes de SiqueiraJúnior, equip. 6: c. aguardente a JoséAntônio Gonçalves Santos; passags. JoãoLeandro e Domingos Marques da"Silva.

Iguape e Cananéa—6 ds. hiate Claudino II,118 tons., m. Francisco Pereira, equip.8: c. arroz a Victorino Nunes de Carva-lho & C.

Rio, 9 de março de 1875.

A grande questãoOS IMPOSTOS SOBRE A EXPORTAÇÃO. —SüA

MARCHA ASCENDENTE.—OPINIS.O DO SR.BarXo de Cotegipe.—O orçamento Doestado.¦— Compressão do trabalho eda producçxo.

Em toda a parte e sempre, no passadocomo'1 no futuro, foi e será a-questão doimposto^—uma questão melindrosa.

Na ordem dos sacrificias innerentes aohomem no estado social—esse é o mais pe-sado e o mais solemné.

Sua gravidade e seu alcance definem-senuma só phrase — é necessirio.

Porém na applicação ou distribuiçãodessa carga sodàl, quantos problemas!quantas difficuldades 1 quantos perigos!

O assumpto é vasto e requer, além deforças superiores ás nossas, meditação,estudo, conhecimentos especiaes, scienciaeconômica, érrifim, de que não possuímosainda—nem os prolegomenos.

E' outro , por hoje, o nosso • intuito.Tendo aventurado a opinião de ser conve-niente a abolição dos impostos de expor-tação para os dous produetos decadentesda nossa lavoura,—o algodão e o assucar,—cumpre-nos demonstrar que, nessa as-

piração, somos apenas a voz dos interessesameaçados e os representantes de uma

convicção já formada no espirito geral da

população.Do norte e do sul—o brado ó unisono.

E praz-nos reconhecer que temos, era apoiodessa opinião, o voto autorizado de perso-nagens prestigiosos pelo seu nome, posiçãoe conhecimento dos negócios.

Por todos os títulos tem direito á prefe-\ rencia da nossa' situação o Sr. Senador

Barão de Cotegipe : estadista reputado en-

tre os mais eminentes, e um dos membros

da commissão nomeada para proceder ao

inquérito sobre a decadente lavoura da

Bahia..

O trabalho do iliustre Senador;, apensoao relatório do inquérito, é verdadeira-mente digno do estudo. Encerra observa-

çOes profundas e revela espirito pratico.Só os títulos dos seis capítulos em que

se divide o trabalho descobrem a rmmensa

têa de tributos em cujas malhas compres-

soras a producção e o trabalho, a industria

e o commercio do nosso paiz se estorcem

offegantes.São os seguintes :Impostos geraes e provinciaes de expor-

tação.Impostos de importação.impostos interiores—geraes e provin-

ciaes.Impostos provinciaes sobre gêneros

transportados de umas para outras provin-cias.

Impostos municipaes.Observações sobre alguns impostos.

Analysando esses differentes impostos

diz o iliustre senador :« A quota dos impostos é prima facie

exagerada e relativamente injusta por com-prehender tanto os produetos em via de

prosperidade como aquelles que se achamestacionarios ou estão em decadência.

« Allega-se em favor dessa igualdade oodioso do systema contrario e a difficulda-de de uma razoável discriminação. Mas omesmo principio da igualdade pede quecada um pague na razão dos benefícios e adifficuldáde da discriminação não é impôs-sivel.

« Não ha, pois, razão plausível para queos tributjs nâo se modifiquem e acompa-nhem a marcha ascendente ou descenden-te da matéria tributável.

«A situação da-cultura da canna de as-sucar e do

"algodão exige especialmente

uma reducção de direitos combinada comoutros-meios de protecção ; ..aquella; pelosgrandes capitães nella empregados, esta,pela facilidade com que pode extinguissesi os preços do mercado nao forem xemu-neradores o que, sobre ser um mal econo-mico, será um mal social, porque é emgrande parte feita por braços livres. »

Neste ponto, fazendo o iliustre senador

o histórico do imposto sobre a exportação |nica sociai;que tem sua origem, como se ¦ sabe, nos

dízimos, (restos de instituiçSesfeudaes queembora modificadas, ainda perduram no

seio das sociedades modernas) pondera,citando a nossa antiga e moderna legis-

Em um paiz aonde é essencial queta in~dustría e o trabalho agrícola forneçam osamplos meios necessários para a prosperi-dade dessa outra iunica industria vital —

o funccionalismo — é claro que á medida

que esta se desenvolve se sobrecarregueaquella.

No desenvolvimento desta viciosa organi"

zação estamos próximos desta solução :Metade do paiz terá de trabalhar e .de

empobrecer-se para alimentar e enriquecera outra metade.

Basta attender, ainda que perfunetoria-mente, para onossopreamento geral, na suacontextura orgânica, para convencer-se oobservador de que ao nosso edifício eco-nomico falta simplesmente o essencial—a base.

Serve-rlhe, porém,de escora—o imposto.Vejamos os algarismos, porque elles são

.eloqüentes :. O nosso orçamento de despezas para o

.exercieio de 1875 a 1876 está orçado na

quantia de 102,634:0550635.Concedemos que todos os serviços pagos

pela nação.possam ser considerados relati-vamente;,productivos.

Destacaremos, porém, aquelles a quemesse caracter pôde ser mais razoavelmenteattribuido, isto é, os que interessam

A' saúde publica (comprehendendo osesgotos da capital).

A' instrucção publica.A' communicação postal.Aos telegraphos.A' viagão publica (comprehendendo as

subvenções rás companhias de navegação ea.garantia de juros, ás estradas de ferro).

A's obras publicas, em geral (comprehen-dendo as especiaes de cada ministério, ta-

petes, moveis e caiação das secretarias).Todas essas despezas necessárias, funda-

mentaes. immediatamente reproduetivas'estão representadas -pela quantia de17; 687:5310850.

Isto. é,: a .quinta parte do orçamento

geral ITudo o mais ó absorvido pelos . outros

serviços, em que á parte, o material de

guerra terrestre, e naval, póde-se-lhes at-tribuir o caracter — de soldo, ordenado,

pensão, e juros da divida interna e externaiDahi procede que restando ainda a cargo

dos orçamentos das províncias muitos ou-

tros serviços elementares, indispensáveis,é inevitável que ellas concorram com o Es-tado na exploração . do imposto, reaggra-vando os tributos com. que são onerados os

produetos da importação e da exportação.As câmaras municipaes, como é natural,

respigam.na seara já desbastada : o que

produz o resultado a que allude o.Sr. Ba-

rão de Cotegipe: essa têa de impostos ge-raes e provinciaes sobre a exportação e a

importação, impostos interiores — geraese provinciaes, impostos provinciaes de tran-

sito, impostos municipaes e finalmente, osde expediente a que estão sujeitos os mes-mos produetos que se dizem livres de di-reitos.

Deveríamos continuar no exame do as-sumpto e do relatório magistral do iliustresenador pela Bahia.

Temos, porem, receio de dar a pste ar-tigo proporções exageradas, o que sempre

é um perigo, neste paiz em que bem pou-cos toleram a leitura de assumptos áridos

como este de que tratamos.E no entanto são elles assumptos vi-

taes !Do que fica dito verifica-se que tivemos

razão quando ha dias escrevendo sobre

este mesmo-thema, dissemos :

Que o Estado vive da explora ção do indi-

viduo que produz.Que oimposto é entre nós o inimigo, da

producção e o oppressor do trabalho.

Que, finalmente, a base de todo o. nosso

edificio econômico repousa na exageração

do systema tributário. „E no entanto passam desapercebidas na

imprensa e no parlamento as questões que.mais direitamente interessam á vidaorga-

Installára-se no Porto Alegre umacaixa filial do Nem London and BrasUi-anBanh. 5'

Manifestára-se incêndio no estabele-cimento pyrotecbnico, que felizmente pôdeser extineto antes de causar os estragos queera para reeeiar.

Pelotas.— Datas até 27.Estava funecionando o jury.Continuava encalhado no rio Jagua-

rão o vapor Guarany.Fallecera no dia 22 a Sra. D. Fortu-

nata de Freitas, esposa do Sr. José Frede-rico de Freitas.

Rio Grande. — Datas até 28 do pas-sado.

Lê-se no Artista de 23.« A Associação Comme ciai da cidade do

Alegrete acaba de expedir a seguinte cir-cular.

« Tendo a experiência mostrado evidente-mente que o commercio licito tinha de darum valor á moeda metálica, que estivesseem relação com o que se lhe dava nas-tresprincipáes praças da província, acerescen-do que o valor corrente nesta praça, sóaproveitava para as diminutas reíaeõpsque haviam com diversas praças da fron-teira, reunidos diversos commerciantes einnumero superior a trinta, resolveram os-tipular o seguinte valor á" ditas moedas.

a Onças de ouro com peso legal, 31#000.« Moeda nacional de 200, 210000.« Libras sterlinas, 90600.« Patacões prata, 2g000.« Bolivianos e oordovezes, 720.« Quartos de patacão columnario, 500.« Quintos de patacão, vulgo .balastracas

440.« Meios

10000.« E como hajam commerciantes que

pretendem sustentar o valor antigo, v. g.de 320 para uma onça, a. associação resol-veu fazer a presente circular, afim de queos interessados, ,de accordo com os seusinteresses e o bem geral, resolvam o queentenderem: na certeza de que os associadosnas suas casas commerciaes só se guiarãopelo convênio estipulado.

« Alegrete, 12 de Fevereiro de 1875.('Seguem-se 33 assígnaturas de conimer-

ciantes.) »

patacões de outras republicas

Dionysio Cardoz" dafirma Araújo Cardo-

Fallecera o Sr.Conceição, sócio dazo& C.

Santa Catharina..—Datas até 2 do

corrente.Fallecera a Exma. Sra. D. Clara Ange-

lica Xavier Fagundes, viuva do marechalGuilherme Xavier de Souza.

Tinha chegado a província o Dr. Fran-cisco Carlos da Luz no gozo de licença

para tratar de sua saúde,Por falta de comparecimento de mui-

tos membros da assembléa provincial nãose installára ainda essa assembléa.

Paraná.—Não recebemos jornaes.

embarcações eoa .descap^adia 9

:STÍ«

y> expoijtttÇão..

Existência

14 •50

Ü335

1

56 83

ATRACADAS A ALFÂNDEGA

Barca franceza «Doux Eulalie», Havre : di ver-sos gêneros e batatas para o trapiche Maxwell.

A TRAPICHESBarca allema «Brazileira»,' Richmoud : (Pedra

éo Sal) farinha dé trigo e gêneros para aAlfan-dega.

Barca portugueza «Ceres», Porto: (Saúde) di-versos gêneros. ' ;'

'--¦ .". 'sLugar allemão «Penguin». Riohmond : (Bastos)

farinha de trigo.

ricas ae . .i»--8 barricas de café no

Costa Carvalho, 2 barricas/de café no

valor de 440900,1 dita de arroz no yatorde 120 e l^dita de assucar no valor de

160400. .... •>>. . VPernambuco— Na barca port. Dtand, v.

P Sá Passos & C, 50 saccas de café novalor de 1:4970000. .. „

Baltimore—Bfíg. Jimeric. Wafíer y/itch,Schwínd M.:KXnuell;& Ç.,..1,000 saccasde café no valori de 29;94Ó0QOO.

Estados-Unidos -r Na barca .amer. MayQueen Wright & C.. 2,000 saccas de caféno valor de"59:88O0OOO.

— Na barca íug. Maria Scamell, J.. M.Wright '&"Ç.", 5,000 saccas de café novalor: dó 149-7ÒO0ÔOO. .

Canal— No brig. holl. Volharding, E. J.Albert &C, 200 couros salgados no valorde 1:5000000.

Vapores a salsírGovdf. d'Eu (inglez), para Londres, Antuérpia,

Hamburgo e Lisboa, logo que chegue.John Iílder (inglez), para Liverpool, por Bor-

deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, hoje As10 horas.

. Mondego (inglez),para Southampton.por Lisboa,amanhã á tarde.

Ceara' (nacional), para os portos do Norte,amanhã às 10. horas.'

£>òn'ati (inglez), para Santos, logo que chegue.Humbom>t (inglez), para o Rio da Prata, logo

que chegue.Hipparcuüs (inglez), para o Rio da Prata, logo

que chegue.Mendoza. (francez), para o Rio da Prata, logo

que chegue.Almeida Garrett. (portuguez), para p Porto,

por Lisboa Pernambuco e Bahia, no dia 11, ás '8horas.

Paulista (nacional),para Santos.no dia M-» ^s t?horas.

Arinos (nacional), para Montevidéo e escalas,rio dia 11, às 10'horas.' v'

Goytacaz (nacional), para Santos, no dia 11;ás 10 horas.

Imbetiba, (nacional), para Macahé.amanhã, ás.4horas. .. ,.,= ,/,-.,

Vapores esperados.Conde d'Eu (inglez), do Rio Grande do Sul, por

Santos, a todo o momento.Ceres (nacional), de ítapemirim e escalas; ate

11 do corrente. ,'. . i - ¦ ¦ ' 'Para' (nacional), dos portos do Norte, até 11

do corrente, '_!.Gervantes (nacional), de Porto Alegre e,Rio

Grande, até 10 do corrente. ". í.1Doxati (inglez). de Liverpool, por-Lisboa e

Bahia, até 11 do corrente.'tíu-MBOLDT {inglez),de Londres, por Antuérpiae Havre. até 13 do corrente. .

Hipparçhus (inglez), cie Liyerpoo!, por LlfPoa eRaiiia áté 14 de córrentei - ¦ ' - '¦¦'¦ '¦'-''"-'

Goxtaçaz (nacional), de.Santos, no dia. 9, do

corrente. „,„. nfiMendoza (francez), de Bordeaux e. escalas,, aie

14 do corrente, . Tiat,naJülíoDiniz (portuguez), do Porto, por LisDoa,

Pernambuco e Bahia, até 164o çoríente. ,:. Presidente (nacional), .de S. João dajBarra,

Terente (nacional), de S.Joãoda;Bàrrá,licõ^Ferdinand Van Taclen (inglez). do Rio aa ri a-

ta, a todo momento, ^Beí^

lação, que :« O imposto tem-se aggravado no sei.

quantv/meno modo da-sua percepção. »« Seria prefe-ivel. diz o Sr., Barão de

Cotegipe, que fossem abolidos todos os im-postos sobre a exportação c com elles todasaspèas;que embaraçam a livre circulaçãodos produetos.»

Em vez disso, porém, como bem o reçor-

da o iliustre senador, o progresso da nossa

legislação fiscal operou-se em sentido in-

verso: isto é, em vez de- fazer- se reducções

possíveis na despeza publica, aggravou-se

o imposto com a taxa addicionál de- 2 °/°

sobre a exportação.Neste sentido a politica financeira do

Estado tem sido a seguinte :-Augmentar as despezas publicas au-

gmerrtando os impostos.A-s necessidades da guerra do Paraguay,

que crearam essa dolorosa contingênciacom caracter provisório, serviram posterior-mente de base para a expansão das verbas

do nosso orçamento ordinário dé despezas.

De modo que, como'bém ponderaram os

nossos illustrados collegas' dá Nação, o Es^

tado, isto é, ó orçamento têm ido em pro-

gresso, tem'prosperado; e isso prova, dizem,

os nossos collegas, que o paiz tem pròspe-rado igualmente!

' Aphorismo singular que nos recorda este

outro: "Que um povo é tanto mais rico quanto

mais impostos paga!

.A intelligencia,. a actividade, o zelo, a

paixão; e o estudo concretam-se em torno

das.polemicas políticas sem alcance, sem

horizonte, sem intuito elevado ou resulta-do pratico.

A nação sente enervarem-se muitas das

suas forças, vê estancarem-se algumas das

suas fontes. produetivas, crescerem os im-

postos e crescer o orçamento, elevarem-se.

as rendas publicas e; diminuírem as rendas

privadas, tornar-se.» a vida mais cara e o

trabalho:,menos -remunerado?, definharão

paiz. gigante e avolumar-se o- monstro or-

çamento—eno emtanto. governo, repres^n"tantès da nação, imprensa e povo, tudo

vive na despreoecupação da sua própriavida como esses dissipados que se propõemsubsistir devorando o próprio capital 1

A situação reclama, entretanto, estudo,

previdência, iniciativa, patriotismo: go-verno, emflm.

Ora, governar bem é administrar bem...

Na. lei de 31de Outubro de 1835,^e,.na

divisão da renda artribuio ás provínciasuma. parte nos.direitos da exportação, eh.-:

contra o Sr. Barão de Cotegipe Jim.dps

prin,cipaes .obstáculos á-,extincção gradual:-desses direitos. _, . . -

Constituindo elles a font&; m.ais .abun-dante^aS-JAudas. provinciaes,, tratam todas:çíè carregar a mão; sobre os produetos joa-cionaes,-que por estarem mais..aoaic.aUCQ,rsãò os quèsupportem mais immediatamenteo pezo das cáricias do fisco. -

NOTICIAS DO SULl Pêlo Camões entrado ante-hontem dos

portos do sul-tivemos'noticias que não

publicámos hontem por falta de espaço e

que são as seguintes:Porto Alegre.^-J>atas até-27,

—Foi exonerado, a seu pedido, Francisco

de Lemos Pinto, filho do.thesoureiro ^das

loterias: provinciaes, e nomeado para süb-

stituil-o.GabrielíAlves.de Arauto..; ^.Apds'longos soffrimentos falleceu no

dia 19-, oíDr^Bemingos Gonçalves-Ramos,medicoí'ha longos annosy.da Santa Casa da

Misericórdia.•-T*. Foi .absolvido pela Relação 0"I)r. Abi-

lio. A^JAveiGastrOf ex-ehefe de policia, o

accusadoooompareceu acompanhado pelosseus :,advogados Dr. Joaquim. Jacitíthò\ deMendonça etEausto déiEreitasè^Gastro..i. rrríT^mbem: foi>julgáda:iniprpòedlnte; a

deuunciaadadacóntw ;:ò-ífppjí' Geniiinò Fer--rèira Vidal Capistrano, ex-promotor da cò-marca do Desterro (Santa Catiiariha.j

Worte de S. Paulo.—Lè-se no Cor-reio de Taubaté de 27 do passado :

« Navegação a vapor no rio Pa>'ahyba. —Es-tamos informados, que por estes três mezes,chegará á^jstação da Cachoeira, ponto ter-minai da nossa estrada de ferro com a deD. Pedro II, o primeiro vapor que deve sul-car as águas do nosso magestoso rio Para-hyba. A empreza pertence á firma socialAhreu,Moura &.C., de que são solidários osSrs. Claudiano de Abreu, Dr. FranciscoIgnacio Xavier de Assis Moura, c. majorFrancisco Fernandes de. Oliveira e Silva.

« O vapor tem de servir de rebocadoraos barcos destinados aos transportes dosproduetos de nossa lavoura, desde a Villade Caçapava até á Caxoeira, em quanto nãofunccíonar a estrada de ferro da compa-nhia S. Paulo e Rio de Janeiro.

« Immensos s<;rão os beneíicios que traza empreza á lavgura, pela rnodicidade depreços. »

Noticia o Lorenen.se do dia 28 que emviagem de Lorena para esta corte perderao Sr. José Bento, quantia superior a 3:000$,

que lhe fora confiada por vários negoci-antes afim de a entregar aqui também a

diversos.O Sr. José Bento, homem muito concei-

tuado, que mais de uma vez tem trazido

para o Rio de Janeiro quantias muitomaiores, prestando sempre boas coutas,ficou por aquella perda com certa pertur-baeão mental.

A' mesma folha escrevem da cidade deCunha:

« Na Província de S. Paulo lè-se u m elo-gio ao Dr. juiz de orphãos de Casa Branca,relativamente, .ao interesse que lhe temmerecido a orphandade desvalida, dando- !

se á soldada, preparando desfarte opor-vii"de entes a. quem a fatalidade privou deseu natural apoio.

« E' muito justo que a imprensa regis-tre aetos tão mérito rios quanto huinani-tarios.

a A cidade de Cunha, desde a chegada doillustrado Dr. Gonçalo de Faro, seu aetualjuiz de orphãos, tem compartilhado a sortedo municipio de Casa. Branca. S. S. ha sidoinfatigavel em promover o futuro dos or-phãos miseráveis, dando-os á soldada e no-raeando-lhes tutores, e o que é mais. fazendo os inventários que cabem, em sua ai-cada gratuitamente e com preterição detrabalhos de outra ordem e com os quaesaufere as vantagens que a lei lhe permitt".

«Já em Uruguayana, onde S. S. encetoua sua brilhante carreira, iniciava, comoptimo resultado, tão importante tarefa. ;e quer nesse termo, como no dè Cunha, oDr. Gonçalo de"Fardfoi o primeiro que pôzem pratica tão assignalado favor, semprerecommendado aos juizes pelas leis orpha-nológicas.

«Não é tudo; os Arsenaes de Marinhado Rio Grande do Sul e de Santos, destaprovíncia, contam çom orphãos, que aoDr. Gonçalo dê Faro devêm o estar prepa-rando o pão para a velhice.

« Este .magistrado.também é digno degrandes encomiospor tal motivo e é°igual-mente justo que a imprenp'). registre aetospor elle. praticados, e que por sua impor-tancia se., tornam credores das bênçãos domunicipio, onde hoje tão sabiamente ad-ministra a justiça.

« Não haverá razão também para dizercomo a Provincia.de S. Paulo: si todosFIZESSEM ASSIM ? ! »

Perante a representação provincial tomS. Ex. perdido todo o seii prestigio, ehè-gando ao ponto de não haver sessão lia.alguns dias por falta de numero.

A opposição mahiféstòü-se sem rebuço,e pronunciou-se abertamente.contra o go-verno da província.

Os deputados mesmo mais chegados aopresidente até hoje declaram-lhe agora :imais decididn guerra.

Está só, está isolado de todos, até mesmodos seiis amigos mais ínfimos, que fartosde lhe soffrer as deslcaldades, julgaram pru-dente retirar-se e abandonal-o aos.seus de°. •atinos.

Entre os deputados divergentes conta--;-»até o autor de uma celebre indicação apr.e.-sentada na sessão do anno passado, em quecom sorpreza de todos os deputados, pedia-se mm voto de louvor ao Sr. Dr. Abranches.

Isto denota a iagratidão do presi-dente em relação ás provas da considera-cão que lhe têm consagrado em sua boa féê credulidade aquelles mesmos que o ti-nham na conta de amigo.

Corre que vendo todos os elementos dos-encadeados contra si, o presidente modelapretende regressar aos pátrios lares.

Deus o.leve a salvamento, que não deixivsaudades.

Retirou-se para Paranaguá, com des-tino a essa corte, onde vai tumar assentona câmara dos deputados, S. Ex. o Sr. D -Manoel Eufrazio, que, resignando a pre=i-dencia da assembléa, não quer carrega:-com a responsabilidade do estado ac.tuiiLde~ cousas de sua província natal, quenunca se vio tão mal gerida.

Foi decidida a grande questão da con-sorvação da estrada da Graciosa.

A proposta preferida foi a d° Sr. Diogode Vasconcellos, com preterição de outrasmais vantajosas aos interesses provin-ciaes.

Admira como o Sr. Dr. Abranches nãodemorou por mais tempo a resolução dessenegocio, quando é certo que olhou sempiv.com indiffer ca para a estrada da Grvt-ciosa, que .egou ao lamentável estudoem que • .emos, hoje, inteiramente in-transitsv . e por conseqüência de maisdispen >,so concerto.

E' tai o estado a que chegou esta impor-tante estrada que os carroceiros, que coiaseu imposto çoutribuifim para a conserva--ção d'ella, fizeram parede contra o respe-ctivo pagamento é passam pelas barreirasnâo só deixandode pagar o imposto, comovociferando contra,o.governo que croa bar-reiras mas não cuida das estradas.

E têm razão de clamar, porque é durover-se um pobre conduçtor de carroça terde arrançal-a dimçilmente da lama emcentenas de lugares', e em outros lugaresnem o conseguir apezar dos maiores es-forços, e estar sujeito ao tributo pesado quese

"cobra nas estações fiscaes. Os contri •

buintes não se limitaram a clamar.Becusaram-se ao .pagamento.do impesto

de pedágio ; de sorte que a renda da bar-reira da Graciosa, que nunca desceu de12 contos por mez, em o passado não arre-cadou três.

Este facto, virgem na província e creioqne no Brazil, prova até que ponto dedesconsideração chegou a administraçãopublica. F/ impossível fazer cqmprehenderfóra,d'aquá os males, alguns irremediaveiaque o presidente Abranches tèm-noscausado.

A estrada da matta, que o não émií-nos importante sabendo-se que por ellapassam todas as tropas que do sul se diri-gem á feira de Sorocaba, também jaz nomesmo abandono, a ponto de muitos con-duetores de mulad^s irem demandar a es-trada de Palmas cum grande prejuízo detempo, perda de animaes, sujeitando-os ásinvernadas forçadas qne a cheia de grandesrios oecasiona.

Deste modo linde forçosamente soffrer ocommercio da província, que já por outras,causas vê-se tão decahido.

Fundou-se na villa do Porto de Cimauma sociedade litteraria com o. nome de— Club de leitura porto-cimense — a qualpromette um brilhante futuro por ser insti-tuida por alguns moços intellipentes da-quella localidade e ser dirigida pelos SrsAntônio Ribeiro de Macedo, como presvi-dente, e Maurício Sinke, como secretario.

Desejo a maior somma de prosperidadesa essa . nova associação que se crèa paraengrossar as fileiras dos soldados do pro-gresso e da civilisação.

E'preciso que todos trabalhem conim;-ctamente para fim tão nobre e justo, quãolouvável.

Com esta termino a presente por terpressa e não querer perder a mala, re-servando para a próxima o que fôr oceor-rendo.

EXTRHJOH

-Minas.—No dia 1.° seguira para S.Paulo, a tomar assento na Relação, o Sr.desembargador Joaquim Francisco de Fa-ria,, para alli ultimamente removido.

Rio.de «flaneir©.— Recebemos folhasde S. Fldelis. até 4 do . corrente.

Trazem apenas noticias de .interessolocal.

De Cantagallo. também tivemos folhasda mesma data, que nada. adiantam.

Corcespoadencia para o fGlobo»Coritiba, 4 de.fevereiro be:1875.—

Realizam-se. ,as. previsões expressas namínhà'tiltimà carta a respeito dá situaçãodos" nossosi negócios públicos.

O Sr, Duv Abranches vai de mal;a peiorUa administração da província.v-:v Às'caUsas^do desanimo geral crescem dedia para.dia, e «administração ynpotentedo Sr. Dr. Abranches não têm encontradobsímeios de impedir um só dos males quehòs affiigem.

NOTICIAS DO RIO U PRÃTÂSSo importantes e graves as noticias que

nos chegam do Rio da Prata, trazidas.peloMondego e pelo John Elder.estc da linhado Pacifico.

Por noticia telegraplúcaantccípou-se-nosconhecimento de um grande tumulto em

Buenos-Ayres occasionado.pnr,.uma. .mani-i festação ante jesuitica.

Estávamos, porém, longe,de^suppôr queesse facto tivera as proporções ^assombro-sas de que o revestio a indignação popu-lar açulada pelas.pretensões do arcebisno

Aneiros e pela arrogância com que, em

toda a parte, isso a que chamam a inter-nacional negra se tem apresentado, dispu-

tando aos povos a sua existência civil eaos governos a sua autoridade.

Sabíamos que no dia 28 de Fevereirodevia effectuar-se no theatro das Varieâ'¦>.-des em Buenos Ayres uma grande Teunião

popular para protestar contra, as preten-soes dos jesuitas e pedir aq, governo que «e

mantivesse firme na defesa das pverogati-vas do Estado.

A reunião teve lugar, mas nem os seus

iniciadQ>*es nem grande parte dos experta-

dores podia prever que o exaltamento dos

espíritos e o concurso de um elemento es-

tranho e subterrâneo, dentro de pnunashoras, transformaria a cidade-de Buenos

Ayres em um campo d? combate.

Sahindo do theatro n col-imna dos pro-testantes contra as pastoraes do arcebispo,

dirigio-se á praça da Victoria, onde é si-'tuado o palácio episcopal.

Ahi chegada, tentou a policia, mim-

mero de 50 praças, impedir que o povo pe-netrasse no palácio, como queria.

O povo avançou e a força, policial, com

seu chefe á frente, teve de fugir debaixo de

vaias.As portas do palácio "episcopal foram

forçadas e todos os móveis, livros, pnpeisetc. queimados ou atirados pelas janelas,á praça publica.

O Dr. Aneiros estava^ausente.Nesse ínterim, desembocara na praçáda

Victoria varias columnas' de povóitrazendodesfraldados estandartes com disticbsal-

legoricos" á questão e essencialmente in-

fensós è ameaçadores.

O numero dos turbülento*s "augmenton.

consideravelmente e a Tribuna, diz que «rAò.

menos de 20 mil pessoas compunha^- >

sombrio e anonymo exercito, que •• .'. trenovar na America as façanhas dos prt;-i-leiros de Pariz.

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t> O GLOBO. — Rio <ie Janeiro, Tor^a-folira, Q <3Le JMIajrço cie ^-gg^ ¦ --*• ^^^^^Z^^^^^^^^^^^^m^^tW^mmêmmfJmmmmmmmmmM1m9mmm%mUmmmm

Do seio dessa massa compacta surgioam grito: Ao collegio dos jesuítas !

O collegio compunha-se de uma bellaigreja e de um grande internato, fundadopelos jesuítas. Chegados em face do so-berbo edifício,o povo.ebrio de cólera e obe-decondo a um só impulso, penetrou nellee entr"gou-se a actos de vandalismo e deferocidade.

Em resumo -. os padres jesuítas foramespancados, feridos e alguns mortos ; e,como si isto não bastasse, prenderam fogo&o edifício, e dentro de pouco as labaredasde um grande incêndio illuminavam a lu-

gubre scena.O governo ficou impotente e sem acção

diante dessas tropelias.A' abnegação de muitos cidadãos deve-

ram alguns padres a salvação da vida, ten-do sido acolhidos em varias casas particu-lares.

A cidade ficou litteralmente aterrada e

dominada pelos turbulentos que, depois dehaverem saciado os seus instinetos de ódioc vingança, tratavam de retirar-se quandoo encontro de uma columna de policiansoriginou um novo coníiicto, de que resulta-ram ferimentos e mortes.

O elemento estrangeiro, sobre tudo o

italiano, foi o que mais figurou nesses de-

ploraveis suecessos e toda a imprensa, ou

indignada ou apavorada, insiste em dizer

que um novo perigo publico acaba de ser

descoberto, o qual ameaça a sociedade, ar-

gentina.Ií' elle a poderosa organização da seita

enrbonaria, hoje muito ramificada no Fioda Prata, e que revelou estar apparelhada,

pela sua disciplina, para qualquer movi-

mento de caracter político.A sociedade argentina, serndistincçãode

crenças nem de partidos, estremeceu deindignação diante desses attentados.

Os mais exaltados adversários dos jesui-tas protestaram contra os escândalos do

dia 28 e pediram ao governo a enérgica re-

pressão desse banditismo estranho e sei-

vagem.1'óde-se fazer idéa do estado em que. ficou

a cidade, ainda recentemente commovida

pelo abalo de uma revolução ; espalhou-se

que o acontecimento do dia 28 era apenas o¦prólogo de um movimento insurreccional,

que se devia operar, forçando a deposição

do presidente Avellaneda.O i-overno decretou novo estado de sitio

por mais 30 dias e chamou ás armas a

guaida nacional da província.Para as outras províncias partiram or-

densurgentes e reforços militares.

A agitação ainda não se tinha apazigua-

do ao sahir o paquete, mas presumia-se

que em face da attitude do governo o ele-

mento sedicioso se recolheria.Diante destes factos perdem de impor-

tancia as outras noticias, menos a da crise

commercial que continua cada vez mais in

tensa, suecedendo-se as quebras umas ás

outras.Chegara a Montevidéo o Dr. Frias, ex-

ministro da republica no Chile e encarre-

gado da pasta das relações exteriores da

Confederação, cargo de que vai tomar posse,lira esperado a todo o momento o ge-

neral Kocca, chamado pelo presidente paraexplicar a sua conduota na evasão do ge-neral Arredondo.

O general Mitre começara a publicar na

Nacion a historia do general San Martin.

No prefacio da obraallude o general á sua

posição actual e á sua comparticipação na

ultima rebellião.Constava em Buenos-Ayres que aprovin-

ci;i, de Entre Rios estava novamente con-

vulsionada por Lopez Jordan e que na de

Santa Fé preparava-se um movimento

revolucionário.Nas outras províncias era também pouco

segura a ordem publica.A policia de Buenos-Ayres procurava

(.-.o-in empenho ao redactor da Pampa, Eze-

quiel Paz e ao redactor do Correio JJespa-

nltol, Sr. Romero, aos quaes se attribuem

planos sediciosos e comparticipação nos

tumultos do dia 28Na üha de Martin Garcia houve também

uma sediçfio que foi promptamente suflbcada.

De Montevidéo, donde recebemos folhasato 4 do corrente, sabemos que era tam-bem precária a ordem publica.

Partio effectivamente, com destino á Ha-batia, a barca Puig, conduzindo os dester-radas políticos.

Os Drs. Munhoz, Carlos Ramirez e outrosconseguiram escapar ás garras dos seus

inimigos, homisiando-se a bordo de um

navio de guerra brazileiro.A situarão política aggravada pela crise

econômica presagia dias funestos para a

Republica.Nas câmaras foi o governo interpellado

pelos actos de força exercidos contra a li-

herdade individual.O ministro da guerra partira para o lit-

tora.1 uruguayo.Kspvuiava-se que fosse decretado o curso

forcado- 2>ara as notas dos Bancos.

Do Pa^iúco as noticias são pour impor-

tantes.No Chile discutia-se ja a cann ..atura que

deve ser proposta na proxiim eleição pre-*• íencial.

Fallava-se po Sr. Amunategui, illustra-

do escriptor chileno, para suecessor do Sr-

.' i-razuriS.»Confirind-.se u noticia de ter sidoMerro-

lado na Bolívia o coronel Quintino Que-vedo.

No Peru foi convocado extraordinária-

mente o congresso para óecupar-se de pro-í.-ctos relativos ao precário estado econo-laico do paiz.

A revolução desse paiz bem como a daRepublica de Venezuela ficaram de todo.suffbcadas.

Para chegar até vós, senhores, empre-

guei meios mágicos ; lancei mão do sorti-vlegio. Reduzido ao meu simples mérito,nunca ousaria affrontar o vosso juizo; maseu sabia que um gênio bom, é a palavraprópria, combatia em prol da minha causa,e que vós outros estáveis resolvidos a nãovos defender. Puz-me debaixo do patroci-nio de um nome que houvereis querido,ha muito tempo, ter ensejo de galardoar eque já não podieis galardoar sinão em mim.Por isso é com a maior modéstia, acredi-tai-o, que venho hoje receber uma recom-

pensa que só me foi tão expontaneamenteconcedida por estar destinada a outrem.Não posso, entretanto, não devo acceital-asinão como um deposito; consenti pois queimmediatamente, publicamente, a restituaa quem infelizmente já não a pôde receberem pessoa. Deixando que essa memóriaadorada tenha hoje de minhas mãos tama-nha gloria, facultais-me a honra mais in-signe que eu podia ambicionar, e a únicaa que eu tenho realmente direito.

Devo agora oecupar a vossa attenção, se-nhores, com um homem, cuja pessoa todosvós prezastes, cujo caracter estimastes,cujo talento apreciastes, e que eu apenasentrevi. Não poderei pintal-o ejulgal-osi-não a muito grande distancia, e muitos tra-

ços da sua feição me hão de escapar. Jáelle era celebre antes de eu nascer, e tudoquanto eu puder dizer ficará áq.uem da re"cordação que conservais desse homem portantas razões notável. Como nelle a mo-destia pedia meças ao talento, apenas dei-xou-nos rarissimas particularidades acercade si próprio. O Sr. Lebrun esteve em con-taetocom tantos homens celebres, vio pas-sar em torno de si e acima de si aconteci-mentos tamanhos, sobreviveu a tanta cousadeslumbrante que se acredivava deveremser eternas, que certamente o colheu o pu-dor que faz com que as almas de eleição seretirem para a sombra e para o silencio á

proporção que os acontecimentos projectammais luz e levantam maior ruido em tor-no dellas.

Porventura o súbito eclipse do esplendorimperial, ao qual o Sr. Lebrun quizeraconsagrar talento e vida, não contribuio

pouco para esse propósito de modéstia.Quem pudera, a não estar louco, fallar desi quando já se não fallava do imperador?Os demais homens parecia que não ti-nham mais do que abaixar a cabeça, reco-lher-se dentro em si mesmo, procurar onde

pudessem estar á vontade c recomeçar osseus obscuros trabalhos com tanto maiorcoragem quanto já não podiam contar comattenção alguma. Um só homem tinha,

para bem dizer, levado comsigo a curiosi-dade do mundo inteiro.

Sabeis, senhores, como o Sr. Lebrun pro-vou pela primeira vez suaaffeição ao impe-rador, affoição a que se conservou fiel, poisnunca renegou o seu iiolo, ainda quandoas ingratidões mais illustres invocavamtão boas razões.

No dia immediato á victoria de Auster-litz, o imperador estava em Schcenbrunn.Tinha junto de si o príncipe de Talleyrand,o príncipe de Neufchàtel e o conde Daru.Este apanhou o Monitor emeima da clia-mine e pòz-se a percorrel-o. Fez para logoum gesto de sorpreza.

0 que é, Daru ? perguntou o impera-

dor.Aqui está, Senhor, no Monitor uma

ode acerca da batalha.Ah! E de quem?De Lebrun, Senhor.Vejamos; leia.

0 conde üaru começou:

tinha muita razão. Longe;de ,mim,jsenho-1 aclimar o povo francezém uma nova tem '

res, a.idéa de não tratar devidamente hpf

;mes dos quaes alguns (acharam lugar.no,meio de vós, e que o mereceram então; só

IAAcadeiuia Franceza

DISCUKSO DO SR. ALEXANDRE DUMASTendo o Sr. Alexandre Dumas Filho sido

eleito pela Academia. Franceza para a ca-deira que vagara por morte de Lebrun,tomou assento em sessão de 11 de Feve-reiro próximo passado, e pronunciou o se-

guinte discurso que nos apressamos em daros nossos leitores:Senhobês.—Eu não pudera agradecer me-

lhor a graça excepcional com que me aco-

lheste.s no seio de vossa illüstre compa-

nhia, do que fallando-vos com toda a fran-«ueza e começando este discurso com uma

confissão. Quando tantos companheiros

xneus, muito superiores a mim, tiveram de

Jjater varias vezes á yossa porta até que lh'a

abrissem, porque razão eu não tive mais do

ique apresentar-me para que me fosse aber-

ta de par em par, e, por assim dizer, se

abrisse por si mesma? Houvera nisso mo-

tivo de subido orgulho para mim, £Í CU aa°

soubesse a verdadfijra raz-3o dessa sympa-fhia.

« Suspende o vôo uqui; Fama, donde és chegada ?Que dizem tubas cem a Europa assustada ?Guerra. E que hostes querem agora ser vencidas '!A Allemanha, a Suécia, a Rússia se abalança

A ameaçar a Franca.Segue teu vôo, oh ! Deusa; são já nações cahidas. »

A ode continuava também no seu vôo,

quasi sempre tão elevado e tão largo comoneste bello começo; mas isso a ninguém

causava admiração: a ode estava assi-

gnada por Lebrun. Ora, nesse tempo nãose podia suppõr que uma ode assignada"om o nome Lebrun fosse de outro Lebrun

que não d verdadeiro, c famoso, o único

Lebrun, aquelle quê Uxl* sido C0Sn°-

minado Lebrun Pindaro. 0 que causava

alguma admiração era que elle se tivesselembrado de cantar semelhante assumpto.Lebrun Pindaro, o poeta revolucionavio,o cantor do Vingador, reconciliava-se en-tão com o Império ! « Mandem dar uma

renda vitalícia de seis mil francos ao Sr.Ecouchard Lebrun, » disse o imperador.

Mas suecedeu que o Sr. Lebrun Pindaronenhuma culpa tinha de semelhante ode,

porisso que ella era obra de um estudantede vinte annos que tinha o mesmo nome.

Quando Napoleão soube da verdade, foi o

primeiro a rir-se do engano, e disse; «Poisbem, deixem a pensão de seis mil fran-cos ao velho poeta, e mandem dar outrade mil e duzentos ao moço.»

O Sr. Lebrun tiuha vinte annos quandocompôz essa ode. Estaremos bem certos,Senhores, de que, debaixo do enthusíasmomuito legitimo e muito sincero do poeta,não havia também a travessura do colle-

gial ? Ao homem que devia escrever maistarde o discurso em verso do Bom burguezde Variz sobre as fortíficações, não podia, a

julgar pelo espirito que ainda tinha aoscincoenta annos, faltar aos vinte boa dosede astucia e de malícia. Ao passo quequeria louvar o grande guerreiro que aca-bava do desbaratar três povos, talvez não

Üie' desagradasse desbaratar um tanto o

grande poeta' íiU* Bão mha ení3-° rivai na

poesia, tão oecupados iE*»*» «>do9 çom

outra cousa. Ter vinte annos, poss*U2r °mesmo nome que um poeta famoso, sentir-se mais poeta que elle, saber que esse poetanão gosta do imperador que tem em contade Deus, desejar, prever e saber da vic-toria de Austerlitz é para tentar.

Ninguém aceusa a outrem, diz-se, sinãodaquillo de que é capaz; bem ; confesso

que não teria resistido á tentação e que mehouvera divertido-em extremo com a idéade que a minha ode, impressa e assignadacom o nome de Lebrun, seria logo e muitonaturalmente, attribuida ao homem conhe-cido; e que, bem applaudida, bem accla-mada, e ao mesmo tempo bem legitima,voltaria ao seu verdadeiro pai, simples col-legial, que teria o direito de dizer, rindo-sefurtivamente : «Não tenho culpa de cha-mar-me também Lebrun. » A criança pu-dera até acerescentar: — Eu não sabia quehavia outro.—Mas a criança era incapaz dementir: sabia que havia outro Lebrun.Quando se faz uma tragédia de Coriolanoaos doze annos, em 1797, não se ignoraoito annos depois, em 1805, a existência deLebrun Pindaro..

0 moço Pedro Lebrun, para dar-lhe em-fim o seu nome inteiro, era pelo contrarioalimentado por essa litteratura, cujo repre-sentante mais distineto era o seu homo-nymo; mas cumpre confessar que o filhodessas musas novas tinha apenas um pen-samen*'°> ®E* deixar taes amas, e nisso

por essa razão, seriam para mim sagrados',hoje principalmente; mas tendo de fazer..pé-rante vós, e.querendo, fazel-oi com inteiraconvicção,.ò; elogio do meu illüstre pre-decessor, forçoso me é investigar a.diffe-rença que existia, com yantagem sua,entre elle e os seus contemporâneos, comoterei provavelmente de mostrar daqui ha

pouco a que existe entre os seus suecesso-res e elle, porisso que o Sr. Pedro Lebrunfoi exactamente, na litteratura, o que sechama um homem de transição, o fim deuma phase e o começo de outra.

O Sr. Lebrun nascera em 1785, em plenoreinado de Delille, a quem devia maistarde prestar homenagem em uma ode quecompôz exactamente acerca da morte doSr. Lebrun Pindaro, que morreu dousannos depois da aneedota que aeabamos dereferir.

Depois dessa ode, não foi mais possíveltomar um pelo outro. Houve a certeza de

que existiam dous poetas com o nome deLebrun, um dos quaes acabava de enterrardefinitivamente o outro.

O imperador, que nutria a ambiciosis-sima, mas também a nobilissima esperançade reconstituir entre nós tudo quanto faz a

grandeza de uma nação, quizera resuscitara verdadeira poesia. Esse Achilles sonha-va possuir ainda em vida o seu' Homero.Só devia tèl-o depois de morto.

Um olhar de Luiz proereava Corneilles,disse Boileau ; enganou-se. Os olhares dosmaiores reis não procream os grandes poe-tas. O mais que se lhes pode pedir é que os

distinga, e já não é pouco. Os grandes

poetas, assim como os grandes reis, só nas-cem quando Deus o quer. Brotam sem quese saiba como brotam, como a centaureano meio do trigo, e quando a gente faz asceifas humanas que Napoleão fazia, nãodeve admirar-se de que as flores da centau-rea caiam com as espigas do trigo.

A 5 de Maio de 1821 o imperador morreem Santa Helena. A nova chega á França.No meio do geral silencio, silencio que se

compõe de pasmo, de saudades, de remor-sos, talvez, uma voz ergue-se de súbito.:u O astro cujo esplendor cobria a Europa inteira.No oceaso se immergio para não mais brilhar;ü sec'lo que seguia a luzir co' a luz delle.Completando na sombia a obscura carreira.Parece acabar, sumir-se, apagar-se com elle.Já não existe o lieroe, não mais há de brilharü astro cujo esplendor cobria a Euopa inteira. »

A voz que se ergue é ainda a do Sr. Le-brum. A ode é bella, muito bella, o quenão é extraordinário, visto que agora ésabido que os grandes pensamentos vêmdo coração, e é corajosa, visto que tambémestá admittido que ha coragem no desem-

penho do dever.Em resposta á essa obra de talento e a

esse acto de coragem, appareceu um actodo ministro de então, de cujo nome já me

não lembro, o qual tirava ao Sr. Lebrun a

pensão que o imperador lhe dera. Era cer-tamente bem lembrada e útil economia,

que deve ter feito boa figura no orçamentoda receita do anno de 1821.

Pois bem, apezar disso, affigura-se-me

que, si eu fosse o rei, teria conservado a

pensão; acredito até que a teria dobrado,fruindo o prazer de escrever com o meu

próprio punho: « Dobrai a pensão do Sr.Lebrun, que acaba de provar mais umavez que é não só homem de talento, mastambém homem de coração. » Eu teriadesempenhado o meu dever de rei como oSr. Lebrun tinha desempenhado o seudever de homem de bem, não mettendoem conta o embaraço em que eu poria opoeta. Obrigal-o-hia talvez assim a resti-tuir por si mesmo a pensão de que eutinha tamanha necessidade; fora igual-mente econômico e mais real. Não seicojno Luiz XVIII não teve essa idéa tãosimples. Era homem de muito espirito, e,

quando andava muito oecupado para têl-o

pessoalmente, não tinha junto de si ho-mens como o Sr. de Talleyrand, por exem-

pio, que estavam incumbidos de têl-o emseu lugar ? Ha nisso alguma cousa que senão explica. Talvez nesse dia o rei esti-vesse doente ou o Sr. de Talleyrand tives-se sabido.

O Sr. Lebrun tinha vinte anno3 quandocompôz a ode de Austerlitz; tinha trinta ecinco quando compôz a de Santa Helena.

Nesse intervallo crescera e iniciara a re-

volução litteraria que planejava. Conti-

nuara-a do ponto em que André Chénier

a deixara. Era por natureza da mesma fa-milia e por aspiração da mesma pátria queo posta grego. Demonstrara-o logo em Pai-

ias, filho de Evand'0, tirado de um episo-dio de Virgílio, mas no qual já se insinuao perfume do gênio grego que seguia comovencedor os embaixadores de Enéas; de-monstrara-o principalmente em Ullysses,tragédia um tanto longa e um tanto fria

para a scena, mas na qual sç não pôdedeixar, na leitura, de applaudir a linguafirme,própria,colorida, járeaviventada pelosopro antigo, como a criança doente quepouco a pouco readquire forças sob a in-fiuencia do ar natal. Si passo com dema-siada rapidez, senhores, pelas primeirasobras lyricas e dramáticas do Sr. Lebrun, sinão as analyso aqui como mereceriam, é

porque tenho pressa de chegar as duas com-

posições capitães do Sr. Lebrun, MariaStuart e o Cid de Andaluzia, a primeira das

quaes devia exercer tamanha e tão pro-picia influencia na litteratura dramáticadeste século, e das quaes a segunda levar-nos-ha a uma discussão que não possoevitar,

Q Sr. Lebrun queria nâo só a restaura-cá'õ completa da poesia lyrica, mas aindaa da poesia ? até a da composição drama-ticas. CumDria, custasse o que custasse,fecundar em proveito do espirito humanoa paz á que a França estava condemnada.

E' ao pensamento que entre nós em cer-tas epochas incumba moderar a acção.Mas o Sr. Lebrun via que o nosso theatrotinha dado tudo quanto a imitação da an-tiguidade podia fornecer, e que, si já nãotínhamos bastantes gregos e romanos, ha-viam-se com as ultimas imitações tornado,ás veze8,tão enfüdonhos e tão ridículos queera tempo de descobrir e de explorar outros

povos , outras epochas , outras paixões,outros costumes. ->,- ¦•¦ -

Apenas, primeiro por modéstia, depoispor tradição, pois elle pertencia ainda auma epocha em que se não podia ser origi-nal no theatro sinão com a condição deimitar alguém e de poder dizer : Estaousadia que me exprobrais não é minha ;apenas, digo eu, o Sr. Lebrun não se atre-via a iniciar semelhante campanha semboas allianças. Com os olhos abertos, com.os ouvidos attentos, recolhia todos osruídos que vinham de regiões estranhas'.O vento que soprava do Oeste trouxe-lheos poemas de Byron ; o vento que sopravade Leste trouxe-lhe os dramas dé Schiller.

Foi o primeiro a registrar as phantasias easaudacias do poeta inglez, como si quizera

peratura, o sem mais ceremonia apode-rou-a da Maria Stuart do poeta allemão, eatirou-a ainda palpitante sobre a nossascena, diante de uma platóa que o accla-mou, contente.ppr..ouvir de npyotalingua-

gem da paixão, da dôr, da verdade. Aba-talha estava ganha, graças á alliança estra-nha, mas a gente! defende-se como'pode emcertos casos, e era indispensável dar tempoás novas forças nacionaes para que crês-cessem e se formassem. Recordai-vos, se-nhores, de que nesse tempo, Lamartinescisma ainda sob o céo da Itália, CasimiroDelavigne tem apenas 25 annos, de Vigny20, Hugo e Dumas 17, de Musset anda nocollegio e muitos dentre vós, não são aindanascidos.

Outros maiores e mais fortes apoderam-seda praça mais tarde l Mas cumpre não es-

quecer que o Sr. Lebrun foi o gastador pa-ciente e resoluto que, debaixo do fogo doinimigo, abrio nos flancos da rocha oca-minho por onde os conquistadores passa-ram depois a galope, mas sem o qual talveznão passassem.

Bem o sabieis, senhores, quando rece-bestes o Sr. Lebrun no meio de vós em 1828,e na mesma noite dessa eleição a sala doTheatro Francez applaudia freneticamenteestes dous versos da Princeza Anrelia deCasimiro Delavigne :

« Ah ! fez a Academja uma escolha excellente,Comvosco nomeou-o o povo.toda a gente !!»Hoje, Senhores, parece muito simples

ter escripto Maria Stuart, principalmentecom o concurso de Schiller, mas o próprioauxilio do poeta extranho constituía entãomais um perigo.

Voltaire, que não pôde deixar de admi-rar Shakespeare ao principio, não tardou

que não lamentasse a sua admiração. Ospoetas como Shakespeare não são dessesleões que se domesticam, que se adornamcom máximas philosophicas, e que se fazemsaltar graciosamente nos arcos das trage-dias de oceasião.

O rei do deserto bramira de tal arte aovôr-se em companhia de Sophonisbe e doOrphão da China, que o domador julgoumais prudente fazel-o voltar para a sua

jaula, e restituil-o ao nevoeiros dos trêsreinos, denominando-o bárbaro. Coneor-dou-se durante muito tempo que Voltairetivera razão. Não aceuso Voltaire de pro-posito assentado: Era sincero e acho muitonatural que o autor da Donzella não tenhacomprehendido bem Julieta,Ophelia e Des-demona.

,0 honesto e accommodaticio Ducis ten-tara mais tarde rehabilitar o poeta inglez etornal-o acceito pelas almas sensíveis; masha certo modo de desculpar os mais quelhe faz ainda maior damno do que aquillo

que lhes exprobra, e ha algumas defesasmais humilhantes que as aceusações.

Estamos aqui para fazer justiça a umhomem de vuior real, incontestável; noentanto as gerações novas dispor-se-hiama tratar esse valor levianamente, si lhesnão lembrassem as condições peculiaresdo tempo em que começou a apparecer.Não posso eu, pois.louvar melhor o Sr. Le-brun do que recordando as difficuldades

que elle venceu, difficuldades tanto maistemíveis quanto nascem da má fé, quandonão nascem do máo gosto. Sabeis—sabeis-lomelhor do que eu, Senhores,—em que es-tado estava a tragédia, pois graças a Deus,a comedia tinha já deparado novo guiabem frfanco e bem francez, Beaumarehais ?Sabeis que, não só os sentimentos e as pai_xõeB andavam desnaturados, mas que as

próprias palavras já não possuíam oseu sentido verdadeiro ? Embalde expe-rimentou a França as realidades maispungentes, desde o cadafalso de 93até aos desastres de 1815 ; embaldeassistio a dramas terríveis, muito maisselvagens, muito mais reaes que os deShakespeare ; continuava a recusar á arteo direito de dizer-lhe a verdade e deehamar as cousas pelo seu nome. Um ca-vallo chamava-se um corsel, um lenço cha-mava-se um tecido. Sim, Senhores, nessetempo o estylo nobre não consentia outracousa, e esse tecido não era bordado, eraornado. Isto nada significava ; mas eraassim que se devia dizer; e como o Sr. Le-brun commettesse a irreverência de fazercom que Maria Stuart dissesse, na hora damorte, á aia:

« Toma este lenço agora, este penhor de estima,Que com as suas mãos bordou p'ra ti tua ama. »

houve tal murmúrio na sala que teve demodificar os dous versos e substituil-os porestes :

« Toma o tecido agora, este penhor de estima,Que com as suas mãos ornou p'ra ti tua ama, »Feita esta concessão, o publico consen-

tio em commoyer-se, e todas as mulheres,

para enxugar as lagrimas que Maria Stuartas fazia derramar, tiraram dos bolsos osseus tecidos.

Eis o ponto em que se estava.

Quanto a Schiller, é muito maltratado

pelos críticos deste tempo, pelos críticosfrançezes, está visto. Ha muito poucos queestejam com a justiça e com a verdade. OSr. dejouy, o autor do Sylla, o único porponseguinte que conservou, o direito defallar da tragédia com autoridade, é tam-bem o único que falia convenientemente do

poeta allemão. Entretanto, como se devedar a César o que é de César, ainda quandoCésar é da pátria de Schiller. abalançar"me-hei a dizer, que Schiller conservou-sesuperior ao Sr. Lebrun, nãg só na conce-

pção, porisso que concebeu sósinho o seudrama, mas até no desenvolvimento doBseus caracteres.

Schiller attenuou menos as faltas nume-rosas e. de todo o gênero de Maria Stuart •

deu á dedicação de Mqrtimer movei maishumano; fêl-o ardente e brutalmente apai-xonado por essa mulher que a natureza

parecia ter condemnado a inspirar amor, eque foi, a darmos credito a Brantôme, per-geguida e manchada por essa fatalidadeainda além da morte ; levou, emfim, até aoextremo 0 caracter qdioso de Lçicester;não consentio, como o Sr. Lebrun, queelle cahísse em scena debaixo do peso dosseus remorsos; impôz-lh'os ainda por lar-gos annos, fazendo-o sobreviver á sua in-famja ç fugir como um ladrão diante do

grito da; mulher que o jbinha amado e cujayida .entregava para salvar a sua. '¦

0 Sr- Lebrun nunea pôde admittir tama-nha malvadez. não foi somente uma con-cessão que julgou dever fazer ao gostofrancez, foi uma homenagem que quiz,prestar á humanidade. Despojou quasicompletamente a rainha do seu passado emdemasia compromettedor; pintou o amigointeiramente cavalheiroso e desinteressado,e mostrou ao amante mais: indeciso quecobarde, mais fraco que traidor.

Embora o poeta allemão fosse pessoal-mente um dos Homens mais honestos quetenham existido, sábia mejhor do qué pseu imitador até onde pôde ir a baixezahumana. E' ôòm estas ^affirmaçõès implaca»yéisqueos pcetàs dramáticos" se^cnnsti'-túèm mestres. Arriscam maisi niàs attin-gem também mais alto. (Continuai)

Origens do Ultramontanismo

Para satisfazer ao anhelo da imprensaneo-catholiça que.nos provoca a traçarmosalinha divisória entre o catholicismo e oultramontanismo, procedamos ,á pesquisadas origens deste ultimo, e pecamos a umadas maiores illustrações, de que se honnroia França no XVII século, que por nós ofaça, prestando-nos o valioso auxilio dasua erudita penna.

Tivemos a fortuna de encontrar na muiconceituada Revista, Política e Luterana de23 de Janeiro do corrente anno uma Memo-Ha inédita de Fénélon, pio e sábio arce-bispo de Cambraia, da qual vamos tradu-zir a primeira parte, cuja opportunidadeacreditamos será apreciada pelos nossosleitores.« Memória concernente á corte de romã

do fallecido sr. fénélon arcebispo decambraia (1).

« Desde os tempos apostólicos até a con-versão dos imperadores viviam os papassimplemente exercendo as funeções doepiscopado, addictos ao seu rebanho par-ticular de Roma, e prestes a soffrerem omartyrio. Não obstava-lhes a pobpeza quefruissemde todo o poderio que a santidadejunta a preeminencia da sua sé devera as-segurar-lhes. O bispo de Roma era olhadocomo o primeiro bispo, em cuja commu-nhão cumpria que estivessem todos osoutros, afim de pertencerem á verdadeiraIgreja.

« Consultavam-no como o pastor daIgreja, que era mãi de todas as outras, eprincipal fonte das tradições apostólicas.Desde então tiveram os papas todo o poderem pontos de fé, e nas principaes cousasda disciplina, porque a sua essencialgrandeza vem de Deus e não dos homens;mas infelizmente, não conhecendo assás osseus verdadeiros direitos, são por demaisciosos das cousas chimericas.

a Incontestável é que representando ospapas a S. Pedro, que era tanto em dis-tineção como em primazia o primeiro deentre os apóstolos, foi e será sempre o pri-meiro dos bispos com as mesmas preroga-tivas. Assim pois não somente na quali-dade de chefes perpétuos da Igreja univer-sal estarão sempre á frente das suasassembléas para presidil-as e pronunciar-se acerca dellas, como também em tempoalgum fallecerá a sua fé.

- Disputou-se para saber si sãoinfalliveis,ou não, mas este debate nada tem de sa-bido. Uma infalibilidade pessoal devera tersido claramente expressa, e desde que éduvidosa não tem existência ; porquantotão grande privilegio seria inútil e sem usoalgum pela sua própria incerteza. Além deque os concilio s que a antigüidade j ul-gou sempre necessários para examinar asquestões depois das decisões dos papas—demonstram com toda a evidencia queacreditava-se que podiam errar, e ser re-vistas as causas por elles julgadas. E'outrosim incontestável que ainda mesmoque um papa errasse, a fé da cadeira deS. Pedro não perigaria, porque é ella aehave da verdadeira Igreja.

« Si um particular recebesse promessade ser sempre membro da verdadeira Igre-

ja, teria em virtude dessa promessa a segu-rança de estar constantemente na verda-deira fé, sem a qual não poderia pertencerá verdadeira Igreja. Com melhoria de razãouma Sé que tem a promessa de ser semprenão somente membro, mas cabeça, que éo mais nobre e essencial de todos os meai-bros, tem nessa promessa plena segurançade estar sempre na verdadeira fé.

Um papa pôde pessoalmente enganar-se,mas si errar com obstinação, será deposto,e considerado como morto.

« Não possue a Igreja de Roma a cert-zade jamais favorecer uma má doutrina.

« Nada de seguro sabemos a tal respeito ;mas é indubitavel que nunca cahirá emerro fixo.

« Nunca errará a ponto de separar-se dasociedade dos fieis. Nunca a cabeça docorpo vivo e immortal da Igreja se ha decorromper e arrancar do resto do corpoDe quanto respeito não deveremos nósrodear essa Igreja que recebeu em depositoa nossa fé? Quanto lhe deveremos serdedicados, visto como é o centro da uni-dade, e á qual releva estarmos unidos paraque etejamos com Jesus Christo?

« Seja ella governada por pontificas so-Derbos, injustos, escandalosos ; não im-

porta : rejeitemos a injustiça, o escândalo,o arbítrio, sem jamais faltar-lhes ao devidorespeito. Frágil é o vinculo da unidade erápido se atêa o fogo das paixões, arras-tando-nos para muito mais longe do quequeríamos. Supportemos as severidadesde nossa mãi, encubramos-lhes. as faltas,caiemo-nos, e abriguemo-nos em seu re-

gaço. Fora d'ahi a vida se torna impôs-sivèl.

cr Desde a sua origem tiveram os papasextraordinária autoridade ; resultado dasantidade de sua vida, d» exacta disciplina

que sabiam manter, da pureza das tradi-»ções conservadas em sua igreja, e finai-mente da venerac&o enraizada no animo

; , .' .1 . I .111 <¦'. .-. !¦•

de todos os christãos relativameqte á pre-eminência da tíé de S. Pedro, que serásempre o centro da verdadeira Igreja.

« Todas as outras igrejas particularespodem perecer, como aconteceu a tantas,Qu.U"'ora florescentes, v. g. a da Antiochia,Alexandria, Constantinopia e as da África.As de França e Hespaní\a pólem igual-mente deixar de existir, tornar-se hera-ticas, cahir no schisma, ou desappare-

cer totalmente pela extineção do chris-itianismo nesses paizes: a de Roma porémjamais perecerá. Concorreo esta circum-stanpia para ejeval-a um grande apogéo, demodo que até os simples presbyteros, ouainda diaçonos da Igreja R.qin.ana, presi-diam Outr'01-a os concilios, coiloeando-seacima dos patriarchas das primeiras sés domundo. Dahi provém o uso de sentarein-sqos eardeaes acima dos bispos.

« Qs imperadores, sobretudo os.de ori-

gem franceza, e depois deíies os Othões,

fiaram iminensos donaÇives á ígieja Ro-

mana, protegenüo-a ao principio contra os

lombitrdos e depois contra os senhores ro-

manos, que estavam no costume de vende-

rem o pontificado oü darem n'ó a misera-.

veiB tyramnetes. No intuito de aaso^arar-lhè/ » independência, concederain-lhe. o

poder temporal. -'•/'* '¦ • •

•' -;«iDess'a,rte começou o poderio -dos pa-gas, que todavia recõnheciam-se súbóídí-nados aos imperadores, Os quaés não raroabusaram dá sua autoridade, abusos estesqué determinaram os referidos papas a sa-cudirem o jugo do poder secular.

(1) Este importantíssimo documento foi encon-trado na Bibliotheca-Nacional de Pariz, e dado aestampa por diligencia do Sr. Gàzier. >

«Coube a Gregorio VII a gloria de ser ra.

primeiro que poz mãos na gigantesca em-

preza, e como achasse os espíritos -possui-dos d'extrema veneração pela Santa Sé, efosse um homem audacioso, entregou-seaos maiores excessos levando o imperadorHenrique IV ás mais terríveis . extremida-des, excommungando-o, e reduzindo-o a

não.ter ninguém que o quizesse ;servir e

estar em communhão com elle. -«Permittio-lhe esta grande victoria con-'

sagrar a doutrina que os Summos Pontifi-ces pelo acto da excommunhão dos reis, de-

gradam-nos e privam-nos do poder tempo-'ral. Até então os papas jamais se haviamoecupado com o domínio temporal; e tudo

supportaram dos imperadores pagãos, ouheréticos ; posto quo já estivessem em es-tado de ir-lhes ás mãos. Soffria-se até omartyrio sem pensar que fosse permittidosubtrahir-se á legitima jurisdicção dos s»~beranos, ainda que infiéis, ou desvairadosna fé. Os próprios papas se haviam reco-nhecido subditos dos imperadores.

« S. Gregorio Magno assim se exprimira.

Verdade, é que adquiriram grande autori-dade no estabelecimento do império, comoo vereis na Historia de Carlos Magno (2) Foio papa quem, consultado pela nobreza, de-cidira que podia-se prescindir dos di-reitos dymnasticos dos reis poltrõssda pri-meira raça, e chamar ao throno Pepino oBreve, pai de Carlos Magno, eleito impe-rador do oceidente, que de longa data não

reconhecia semelhante entidade. Desta

guizaadymnastia de Carlos Magno deveuindirectamente aos papas o império doOceidente, assim comojálhe devera a coroade França.

« Do facto de coroarem os pontífices ro-manos os príncipes que eram chamados ao

Império, deduziram algunsescriptores quetinham elles a principal parte na exaltaçãodesses mesmos príncipes, esquecendo-se de

que só o faziam em virtude da autoridade

paterna que se lhes reconhecia como pon-*tiíices de uma religião, geralmente vene-rada: sem que dessa simples ceremonianada resultasse relativamente ao poder e aeleição dos ditos soberanos.

« Em abono dessa asserçáo podemos citaro facto de haver o papa se posto de joelhosdiante de Carlos Magno, reconhecendo-o

por seu soberano depois de havel-o coroado.E não obstante este, e muitos outros casos,

pretendeu Gregorio VII que os papas, emrazão do poder que de Jesus Christo haviamrecebido, eram os reis de todos os reis, po-dendo dar e tirar coroas.

« Semelhante arrojo não ficou impune.Gregorio morreu na extrema miséria, masainda assim tão grande era o respeito paracom a Santa Sé que os papas encontraram

grandes recursos contra os imperadores.Seguiram-se sanguinolentas e prolonga-

das guerras; dous partidos assolaram aItália, os guelfos em prol dos papas e os

gibellinos dos imperadores.Conseguiram alfim aquelles expulsarem

estes da Itália estabelecendo a sua sobe-rania em territórios que da liberalidade dos

próprios imperadores haviam recebido.« Não cessaram desde então de susten-

tarem seus direitos sobre todas as coroas,para fazel-o triumphar prevaieceram-se detodas as oceasiões em que a debilidade dos

governos ou agitações políticas lhes podiamser favoráveis. Foi deste modo que per-demos a Navarra, e que Henrique IV esteve em perigo de não subir aj solio a queo chamava a legitimidade de seus direitos.

« Assim das duas grandes aspirações dospapas, uma a de serem infalliveis', e outraa de disporem das coroas, é esta mais antiga, porque iniciou-a Gregorio Vil ha maisde seis séculos. A da iniállibilidade pessoalé quasi contemporânea; porquanto nenhum

papa ousara declarar-se infallivel, e muirecentes são os autores que a defendem.Tanto é certo que este poder, si não fôrcohibido, não reconhecerá limites, e ten-dera cada vez mais a engrandecer-se.» (3)

Cbronica. da quinzenal.o de Março.

Durante a ultima quinzena como durantea primeira não proferio o Supremo Tribu-nal Accordão algum concedendo revista.

As poucas causas que julgou não tive-ram provimento : isto é foram conside-radas bem julgadas — por não contereminjustiça notória nem nulUdade 'manifesta.

Querendo fazer uma critica severa e im-

parcial das decisões desse primeiro Tribu-nal, não podeTqos fazel-o completamentecomo era para desejar, porque para issofora preciso dispor de tempo que nos falta,assistir ás sessões "de

julgamento, e tomarconhecimento de todos os feitos que abiseapresentam — ,desde que o Supremo Tri-bunal — entende ou por estylo ou por leique quando decide pela negativa não temobrigacãq alguma de fundamentar o seuvoto ou modo de pensar-. ..

Daqui vem que só podemos apreciar asdecisões quando são pela concessão de re-vista, porque ahié que o Tribunal justificao seu, modo de pensar e de tudose,fa.Z/ pu-

Ha neste modo de proceder do Tribunalum grave defeito, que se torna prejudiciala jurisprudência.

Questões de alta indagação, princípiosde direito, são as mais das vezes levadosao conhecimento do Supremo Tribunal—que os resolve por assim dizer pelo silen-cio dizendo pura e simplesmente—n&o hainjuS:tiçanatorick,tino ha nttllidade manifesta.

E* a doutrina fatal do magister deixit—*muito fácil de enunciar-se, porque nãoexige razão alguma, muito commoda, po.r-que dispensa estudo e reflexão..

Mas a jurispruflençi.af que, sa enriquececom. õ.s árestos e julgados de um-tribuna-qual aquelle que deve diaera ultima pala-vra sobre a questão, ahi permanece acanha-do essa sem desenvolvimento—e o que émais sem essa força de dout-ina obrigatoriaKverdadeira riqueza para o direito, é de quetanta cópia nos dá o Tribunal de CassaçãodeFran§a.

Quando o espirito humano de boa ou máfé se apresenta na arena discutindo,, não se

(?) A JfistoHa de Carlos Magno, infelizmer>'ePerdida, foi composta por Fénélon antes' -ye i Í^qporque elle próprio em unia. cj?jS§ ao*DuauP HpBeauvilliers. disse qne-á0 pen£vf fu°geDn^ee £instrucção do> ESque de Borgonha, quando escre-v?r2, esse. resumo.

(^) Supprimhnos a segunda parte desta impor-tantissimà Memória dp eloqüente autor do Tele-rnáco por ser "inteiramente 'estranha ao nossoàssumpwj, vex-sanào sobre conselhos que o pátrio-tíçpi prelado dava aò rei Luiz XIV, lelativamenteá manutenção das suas prerogativas magestaticas.pttendidas pela excommunhão de Lavai-cUq. que orepresentava junto á Santa Sé. excqqimúnhào' qúemotivara a ruptura de relações diplomáticas entrep,refer$Q;Luiz XIV é. ó^çapálnhócencib.Xl,

Ás medidas prspqstá'spdfPénêlon tuibám o me-rito da oppòf tunidade, quando a Santa'Sé era uniapotência política oom a qual deverá cbntar-se paramanter- q equilíbrio-europeu, perderam, porém suarazão dé ser hoje; que pela jsuppressSo. do podertemporal^ nem uma sombra pôde ella-causar aostimoneiros políticos, cuja missão deve limitar-se actrcumsc7-evel-a na orbita ãe suas aUriòüirTíJ^espirttuaes. i • v 5ç"S

convence com a resposta núa e crua de um

sim* de um não: precisa e pede a razão da

negativa, e da afflrmativa.E-_quando essa solução á questão ó dada

pelo-tribunal do paiz em quem estão con-fiadas as tradições e a experienciade julgar,razão de mais para sua decisão .ser acompa-nhada de motivos que a justifiquem, eassim possam guiar no futuro aos outros

guando se trate de casos semelhantes.E\ portanto, o systema ou estylo segui-

do pelo Supremo Tribunal digno de re-

paro, e fora para desejar que todos os ve-nerandos Accordãos de tão conspicuo Tri-bunal fossem fundamentados, para con-vicção dos que tratam de causas forenses'

para guia daquelles que são coagidos a en-trar em pleitos, para estabilidade emfim daJurisprudência, sem a qual é impossível odomínio conseqüente do direito.

Não é este o único senão do Supremo Tri-bunal que o invalida de realizar serviços

quaes os que é chamado a prestar: em ou-tra oceasião os apontaremos.

Encerrou-se hirje a sessão do jury corres-

pondente ao mez de Fevereiro, que foi pre-sidida pelo juiz de direito, conselheiro Ja-

guaribe, e servindo de órgão da Justiça oDr. 1.° promotor publico Fernandes deOliveira.

As causas apresentadas a julgamentoforam todas de pequena importância equasi sem merecimento algum, e si nãofosse o processo de Salomão Rogério. deFreitas, soldado do batalhão de engenheiros,aceusado de crime de bigamia, bem se podedizer que nada havia digno de nota.

Salomão Rogério de Freitas, defendidopelo advogado Thomaz Alves, foi absolvidopelo conselho, appellando o juiz de direilo.

Tratando-se de crime grave, qual o debigamia, que tanto offende á ordem social,e tendo appellado o juiz de direito, pareceque menos justo e escrupuloso foi o jury dasentença—absolvendo.

E porque cumpre que o tribunal do povose justifique em taes casos perante o povo,diremos que nu nypothese em que se acha-va Salomão, toda e qualquer condemnacaoseria injusta,

0 velho e valeute soldado Salomão dizia-se casado em primeiras nupeias em aíreguezia de Jacoca, província da Parahybado Norte, e casado depois no Paraguay,estando viva sua primeira mulher.

O segundo casamento era facto fora- dequestão, porque estava provado, mas doprimeiro não havia^>/OPct legal, porque nãoe>e apresentava certidão do parodio re-spectivo, único meio que temos até bojepara attestar esse acto o mais solemne davida — o casamento.

Na ausência dessa prova poderia o Tri-ounal do Jury admittir como provado oprimeiro casamento ?

De certo que não.Supponha-se Rogério faliecido, essa mu-

lher que se diz esposa em primeiras nup-cias—poderia fazer valer seus direitos Uemeeira—perante os tnbunaes togado» sema certidão de casamento ? :

E como podia ser considerado o casa-meuto existente com elemento de crime—si em outras oircumstancias nao podiade modo algum ser acceito para eüeuos ju-ridicos ?

O conselho pois n-áo podia se convencerde existoncia do crime de bigamia, desdeque se nuo provava o primeiro casamento.

Accrescia mais que o jury não podia con-doinnar, tendo o ministro da guerra sej uigado no direito de dispensar processo emcaso idêntico — pela mesma razão — nãoexistir prova provada, do primeiro casa-mento.

Ora si o ministro da guerra já tinha dis-pensado do processo o soldado Nascimento,camarada de Rogério—que como este secasara em Humaytá—que como este se dizcasado em o Ceará—por não apparecera prova documentada do primeiro casa-raento^não era possível que o jury oon-demnasse a Rogério—contra quem tambémse não exhibio a prova de existência de umprimeiro casamento.

Si o poder executivo se julgou autori~zado a dispensar o processo—por falta debase ou elemento do crime-r-com mais razãoo poder judiciário devia absolver, porquetinha poder para absolver.

. Si essa razão não fosse bastante para w^.tificar o conselho pela sua sentença, reaolu-toria—outra não menos, importante poderiaser allegadae çieyia ser acceita,

°- direito acceita o segundo casamentocom effeitos jurídicos ,. existindo umprimeiro quando o cônjuge de primei-ras nupiciaa cpntrahe a segunda na crençain bona fide de que é viuvo e em tal casonão pode ser julgado criminoso.

Admittido que Rogério casasse em segun-das nupeias, não tendo dissolvido o pri-meira, casamento, sobrava-lhe razão paraauppôj que sua primeira .mulher já. nãoexistia, e portanto sua boa fé neste segua.-do caso era patente e manifesta, e aindapor essa razão.não. podia, ser tido comocriminoso de bigamia.:

Até ao^ui as razQes. d» oydem jurídica. .Si atten.derm.QS p^ra as de ordem social,

! também, aào. deixavam de ser importantes6 de fazer pressão sobre a consciência dosjurados,

0 aceusado era um valente aoldiado ^0exercito, que contava seus -dias T,o'r aquel-ies todos que haviam. s.e D^gsado na-campa-nha do Paraguay, sua fé de offlcio era ahistoria completa, embora resumida de to-dos os feitos d'armasj- porque em todos,desde a tomada1 dá ilha da Redempcào atéo desenlace do Aquidaban tfaha elle sem-pre figurado. ' vc •

Abandonado pela mulher que se diziasua primeira, esposa, 'encontrará ' elle noParaguay, Amélia Benites, que se lhe asso-ciara e o acompanhara em todas as horasde seu trabalho; ao despedir-se desse thea-tro de glorias para as armas, do Brazil,viò-se collocado> em. um dilemma: ou dei-xar Amélia, ou casar-se com ella, em obe*diencia a ordem do dia do exercito queprohibia transporte de mulheres, o-ae ããofossem casadas com soldados

NãQ pôde^ o. espiri^0 apoucado Q semeducação deNP^gerio vencer o ímpeto-dapaixão, que o dominava; deliberou ca-sar-se—certo de que nem comrngttia criruee muito principalmente q^uafld^ qg Çoffl-,ciaes da su^ .çom,pajabia e> seu comw- -dante o permittiam e naç.fa.';^ ft mQnQxobservação ou gpp^'8içã0. £" -

Só^^qhando-chegaWRfoTie Janeiro, sof-fre a amputação, de bigamo—é preso -e es-quççido, aa prisão por quatro longos annos,e só, depois é que se lembram delle, e ofazem pi-ocessar,% querem que seja punidooom pena senão maior pelo menos igual aque estava soffrendo. ¦ ^ fe .,-. <r

Não épossível:contèro protestbnó cora-ção humano euj taes"casos, e este não pôdedeAxar dQ'èx;píiirLÍr-ae senão pelo meio maiseloqüente e efflcaz que se pdde dar—ab-solviçaq» -y

REGISTRO DIÁRIOEpíienieriíla laistorica do Bra-

zil-_"9 db março.— Em 1590 parte deLisboa para as índias Pedro Alvares ' Ca-bral, o descobridor do Brazil.

Commandando dez caravellas eitresma-vios redondos, Cabral ia ás Índias conti-nuar a grande obra do domínio portuguezcomeçada por Vasco da Gama.

Pois que desde IM» Colombo dirigira eensinara aos hespáHíioeB a navegação parao novo mundo do oceidente, que se ia re-velando immenso, querem alguns que Ca-bral de propósito se desviasse do rumo quedevia seguir para chegar a algum pontodaquellas terras, cahindo muito para oOeste.

Não ha base justificada em que assentesemelhante juizo, e sobram razões para seacreditar que o feliz descobrimento doBrazil não foi calculado.

A tarefa incumbida a Pedro Alvares Ca-bral era de tanta transcendência, que nãoé licito suppôr que elle a sujeitasse áscontingências de naveoração dirigida pordiverso rumo e por mares não conhecidosainda dos portuguezes. A responsabilidadedo capitão era grande.

Descoberto o Brazil, dada essa gema acoroa portugueza, o valor do presente es-cusaria por certo o calculo do navegador ;mas nem da carta de Caminha ao rei D.Manoel, nem de escripto algum, transpiraidéa que não seja a de descobrimento ines-perado.

Até aqui argumentos de natureza nega-tiva .- agora avultam os argumentos posi-tivos.

Lá vai Cabral : em observância dasinstrucções do rei, as quaes tem diantedos olhos, elle, para evitar as calmariás eas tempestades da costa da África, afãs-ta-se para o Oceidente quando lhe é pre-ciso, e em sua mente procura o cabo dasTormentas seguindo rumo, que figuragrande arco de circulo.

Lá vai Cabral; mas, cahindo para o oc-cidente, elle encontra e não sente; porqueentão não se conheciam as correntesoceânicas que olevam ainda para o oceiden-te muito e muito mais do que elle tem cal-culado e pensa. fs

As correntes oimpellem sem que elle sesinta impellido....

Lá vai Cabral....A' 22 de Abril o saudaremos, ouvindo-a

soltar o grito : — terra!

Eplieraerida histórica univer-sal.—Dia 9 de Março.—1403. Morte deBajazet I, quarto imperador do Oriente.

Í566. Assassinato de Rizzio, valido deMaria Stuart.

1661. Morte do cardeal Mazarino.1688. Morte de Honorato Fabri, jesuíta;

attribuio a si a descoberta da circulação dosangue, mas com evidente plagio. Como-grande penitenciário em Roma, deu depi-são acerca do systema de Copernico, dizen-do, em substancia, que a igreja estava au-torizada a manter a suadecisâQ. em quantosi não tivesse uma demonstração do movi-mento da t^rra ; mas que, achada ella, ne-nhuma diffieuldade deve pôr em declararque se pôde entender em sentido figuradoas passagens da Escriptura que são contra-rias ao movimento da terra.

1762. Execução de Calas, 1805. Morte de Fontana, physico, natu-

ralista e anatômico tj-rolense.1807. Fim das sessões do grande sanhe-

drin, reunido em Pariz; os judeus são ad-mittidos a participar dos direitos civis èpolíticos.

1813. Morte da celebre actriz francezaMlle. Luiza Contat. ..:...... :>,. .

1820. Fernando VII, rei de Hdspanha,acaba com a inquisição.

1824.Morte de João Jacques Begis Cam-bacérés príncipe archichanceller do impe-rio francez.

1832. Morte de Champollion o moço, ce-lebre archeologo francez.

1849. Tratado de paz entre o México e aFrança.

Diário da campanha do Para-g«ay. COMMANDO EM CHEFE: DO Sn. Dü-que de Caxias. — 9 de Março de 1868. —

Pela manhã foi S. Ex. o Sr. general emchefe a S. Solana, d'onde regressou á3 8-horas.

Concluiose o assentamento da -linha.telegraphica doTayi, a qual começou desdelogo a funecionar.

O general Victorino expedio dalli umtelegramma, communicando que os en-couraçados que foram hontem acima doTebiquary, regressaram esta tarde, tendoconcluído o arrazamento dos depósitos, etrazido 17 canô.is, entre bons e inservlvéis,porção de picaretas, enxadas, pás, macha--cios, e mais de mil arrobas de xarqueecramáo estado.

A*s 5 horas da tarde passou S. Ex. revistaá brigada de infantaria, commandada pelocoronel Barros Falcão, achando-ae presen-tes apenas o 15.° batalhão, e o Si.» corpo de.voluntários, que apresentaram em para-iaaquelle um total de 246 e este de 28% a*brigada desenvolveu algumas manobrasmandadas executar por S.Ex.

Publicou-se a ordem do dia n. Yé8 dis-solvendo os corpos de voluntário^ de ns 3743, 45 e 52, devendo os offici»As e 'praças

que. ps compunham ser distribuídos pro-porcionalmente pelos cornos do 2° corpode exercito e os omcia;dg que excedessemdos respectivos quad^ç,, SPr remettidos.para os do 3° c.orrjü, bem como a musica-v/Lqu9,fac?n?l pertencendo toda ao 15batalhão de infantaria: contendo.varia*nomeações. para postos em commissão, eoutras aisposições e oceurrencias.

Ministério da Justiça. — Por de-cretos de 6 do corrente mez :,.r;2.- -••*•'Foi reconduzido o bacharel Joaquim Au-

gusto Ferreira Alves, no lugar de juiz mu-nicipale deorphãos do termo de Mogv dasCruzes, na província de S. Paulo.Foi concedida ao bacharel Affonso Joséde Oliveira Filho a.demissão que pedio dc*lugar de juiz municipal e; de orphãos dotermo de Santo Antão, na província dePernambuco.Foram nomeados: Aí •i-^-'ií-"';-.'*^-j^-.**.-1° supplente do 9» juiz substituto da côr-te, o 2o supplente bacharel Paulo Fraucisco

da Costa Vianna.2° supplente o bacharel Leopoldo Te?**-de Andrade Duque Estrada.'Foi designado o estador-mator, do com-mando, superior da corte, para a elle seraggregado o major ajudante. 3e ordens da

guarda nacional da capital üã ürovinciade S. Paulo, JoSo Paulo da CostaForam perdoados :

ri A°,ot° ÒIaV° Hr-nr-Mô'Baptistk, a^pena

nLqH at,r0-meZ^'e *"**> * n«üW corres-

^o^aníft,l^dotflmPo. imposta emfornada dPeP ^tMel0 JU'Z de direito dap«míJtn o£ r Matüeus* na província do-baea. t0' P^ime d* injurias ver-

£¦ '¦> réo José Fabricio Gomei, a pena dePPtés perpétuas, imposta em virtude dedecisão do jury do termo de Nazareth naprovíncia de Pernambuco, de 7. de Junhade 1858, por crime de cumplicidade de ho»micidio. -. -... 5 . !;¦.- £,/}¦;-¦•

Foi commutada na. pana de galés perpe-tuas, a de morte, imposta áórêò Raymündoescravo, em virtude de decisão'do jui-y do'termo de Parahybuna, na província de,Minas Qer(aes,.por crime.deb.qmicidio

Í-of de-

f r--

ministério da Guerra-cretos de 6 do corrente :

Concedeu-se ao conselheiro r+í»nâr.i :^ronel do corpo de estado m^^&£$?AFrancisco José Cardozo. Si

claS3eração que pedio do ffi| ,£DÍ°r'a

e^0tt?-Repartlcãocl* A!MWêÍf«Ír%^ d?Secretaíia rtp Vsvi j eneral, annexa áGulm

de Es^do dos Negócios daForam nomeados- '* i-Ui^/ :vDirsctor do Arsenal de Guerra ^^ '

vmeia de Matto-Grosso o £n«n+ da pro"

do corpo de oMado3or°deT\fepSJÍgio Marcondes de Andrade

" elasse> Ser"Capellães do corpo ecclesiastico do exerçrto, qs padres Dr. Patrício MunizS

deaMfnSl!andeS COrr*Ca * ¦ jSf^íSt

bro de 1873, aa poSo d?l . Sudp'-Pu*?-.corpo.àe,aaude.d.o exercito; o™^° -d0graduado q0 Yeferido corPc? T»?lr?.r8Ía0J°S9 àfcgouza Nobre, e aa de £L<ílr^<**P". de estado maior àe 2 «classe o »ifd°res do mesmo Bar^olomeu SSSfâSfc

. Foi. transferida para a 4 a eomn-ní;! T"^batalhão

de in|nta?ia oTapSlf^ |0ed^mesma arma, Francisco deVula £-Passou' a aggregado á arma a qu a ner-tence de conformidade com a impede--solução de 20 de Julho de 1810, tomadasobre consultado Conselho -1 upr emoMiíi-tar, o tenente graduado do 1* rl^meAtõde^vallaria ligeira, Carlos

géppnS8 Concederam-se ¦.- „• w'<> jp ü AJüíUí «A Vicente^Iarinhq de ^írveiros^ m *on-

íaLd£Pn°nS*° de ^apÍtao «K*»rcitò. em aitencao aos serviços que, 'prestou na cam-

panha do Paraguay. .como capitão do 2»corpo provisório da província ias Alagoas,e por outros prestados^ causa pública.Ao 2." tenente do 4,o batalíão de arti-lhana a pé Aurehr* Lopes Baptista dos

-M -- -¦

íf^ç.

• _..j-.-/' -..-^-"s-*-*'-i.

"¦#-

<£> <3JL*OBM> — JUlo <*o Janeiro, Terga-feira Q <3Lo 3Vtoj~<?o <X& 1875

Anjos, a demissão que pedio do serviço doexercito.-

Foi peirdoado ao 2.° cadete do l.°bata-lhfib de 8 Trilharia a pé, Antônio Maria daCosta VaUladares, o resto do tempo que lhefalta par a cumprir a pena de dous annosde prisão- em uma fortaleza, a que foi con-demnadfj por sentença do Conselho Su-premo Militar de> Justiça de 8 de Agosto doanno próximo passado.

Por poirtarias de 24 de Fevereiro ultimo,foi nome ado o coronel do corpo de enge-nlieiros Thomaz da Silva Paranhos, para olugar de director das Obras Militares daprovíncia da Bahia, continuando a servirna mesma, repartição o tenente-coronel dodito corpo, ..oão

*Josó de Sepulveda Vas-

concellos.Dp 22 do mesmo mez de Fevereiro foi

transferido para a fileira o alferes ajudan-te de 17.° batalhão de iufahtaria, José Lo-pes de Oliveira.

De 2 do corrente foi dispensado EliasWenceslau Cabral Mello, do lugar de pro-fessor de geometria da companhia de apren-dizes artífices do Arsenal de Guerra dacorte.

De 3:Foi nomeado escrivão da colônia militar

de .Tntáhv na província do Paraná, o te-nenfe Honorário do exercito, AntônioAlves Henriqups. , .

Foi transferido o alferes do 0 ° batalhãode ininntaria Francisco Marques de Oli-veíra Brito, para o 5.° batalhão da mesm*arma, e deste para aquelle, o alferes JoséBezerra de Menezes Sa.

JMinisferio do ImperS».— Por des-

paêho do 6 do corrente mezFo"nm nomeado*:OHDKMHE S. BENTO DE AVIZ.—CavilUiroS.

O capitão do estado maior da 1> classeCândido José Coelho de.Moura.

Ordem da Rosa.—Officiaes.-O tenente-coronel Cândido José Pereira, por nanpoder verificar-se na. sua pessoa a mercêde cavalleiro desta ordem, que lhe forafeita por decreto de (5 do mez passado emattenção aos relevantes serviços que pres-tou pór oceasião do recenseamento da po-•pulnWo da província do Paraná, visto jálhe ter f-ido concedida igual graça pord'ecreto de 11 de Novembro ultimo, e osubdito portuguez conselheiro D. Luiz daCâmara Leme. ;.....

Cavilleivcs.—O Dr. João Emílio NevesGnnzao-n pelos relevantes serviços qne tem

prestadVá humanidade, e o cidadão brazi-feiro natnralisi.do Carlos Eduardo Mulhert,da província de Pernambuco, pondenticosserviços o pelos que prestou á instrucção

pUFeSe merco da medalha de 1»classe,a •„„ ¦.lano art 1 ° das instrucções a que»e rXoo decreto n. 1,579 de 24 de Março

dCí8KtluVTF. Jones e ao, imperial mnri-

pheiro Paul^no Jo?é de Santa Anna, em

attenção á dedicação não commum que— «tí-Wi* ppln humanidade, salvando

SSnvld.oL-au.homem ideso

aue no dia 8 de Novembro do anno passa-^ocrhiraao mar ü.e uma. das bancas deNWierohy e o 2.° ao s.mi camarada PerKen-

tino Ferreira do Monte, que no dia 6 do

mesmo mez e anno cahira ao mar no porto

da rathedral doarcebispado de S^Salvadorria Bahia ao padre Honpnu^u^ uo^...^,

vigário collaão da freguezia de Nossa Se-

Sfora das Dores da Nova Lage, do mesmo

*rcebis?ado e província

Ministério da Marinha -Por de-

crf" de 5 do corrente foi reformado o

officiai de fazenda de 2* classe da armada

?.» tenente graduado Manoel Francisco de

.Moura Bastos.

Secção Httcrãria— Nesta parte da

no=sa folha, começámos hoje a publicaçãoda discurso da recepção de AlexandreTiirmas rilho na Academia Franceza.

pvnera.do em todo mundo literário como,1I13 acontecimento, verão por si 08 leito-

res attí q™> l^nto o notável escriptor des-

elnVenbVse da & nü ef5,l">ctí,tiva-Tia nossa parte, damlo-nos pressa em

oiTcr-cer'fvO« nossos assignantes esse dis-

,m rsn nuo ><V/cmo-- mais do que realizarn , o«? processa de publica- todas a»

ínais impores novidades luteranas

^.scolaPolyteclinica.—O resultados deeeneralidades do extineto

d oi1

examennno dn Escola Central foi o seguinte:wStados- D^rcillo Mendes da RochaHabilitaüos¦ ¦» q Wemeck.

* JHouvè^eslnh"ahnrtados « um deixou de

comparecer. .oi;H-,Vis o resultado do exame de gener?UO..i-

des"de desenho do 2-1 anno da extineta

Escola Central :Habilitado, José Horacio Dias de Faria.

íltado do exame finalO resul de D -/em-

br,V àoT°Vanno da Escola Central foi:Á aprovado simplesmente, GregonoGon-

carve* de Castro Mascárenhas.*

Houye um reprovado.Oresult«do dos exames degenerai idades

de Chimxca foi o seguinte:Habüitados: Alfredo Augusto Campos

<U Paz 3os& Ernesto Rodocnnaki, Oscarxt „i aLrínuvêa. José Agostinho dos Reis,

$S£So $S Leite d? Oliveira Bello,tV ^P+rio Nunes Ribeiro, Cypriano José de

hoJo" Leopoldo Belfort Duarte.SrirpícôCYPTiano de Oliveira Murtinho,Eom ,udc. ieiieira Mendes, Arthur Getu-

li intonio Cândido de Azevedo

SSSfWé A°ug°sto Brant de Bulhões

Carvalho. Francisco de Lemos, José Alva-

wb de Araújo e Souza, l>metno de Bar-' ?tit, Tnsé Clemente Comes. Ricardo^Tr^ÍMedina fS-lòs Guedes da Costa,

noeÍEueèSfòdo l>rado.Joáo José Dias

ÍÍY8&PegFraocisco de Paula Oliveira.O resultado dos exames de generalidades

lVellCLlCo X v?e Oliveira de Menezes, João

?;er, ?To"es Cotrim. Augusto Foram Ju-Cw1^t5£

Teixeira de Bittencourt Sobri-11

L° ' rtSíngos Sérgio de Saowae Silva

nho D.-»m»nr« ,,e6Brito, Francisco deJosé F^^^ieSí, Henrique FerreiraS ^SS'de Yasconcellos, José

i 'tiÃ

TPllé-e de Menezes, Francisco Mar-Nápoles Telle^ Alf do FeriMtc.des Di«s,quos de Souza,

Branco «Joa-Fudoro de Can !J£ inho Junior.qU-imOresuHado dos exames de generali-

TTnnnomi;' Política foi o seguinte :d'Seií?fS?s • FabÍP Hostilio. de Moraes

Habilitados, . Fajju e JoséRego. Antônio José aw ,do «Carvalho e Almeida, t

M-T-imí-rantes -A eomaiissão de im-™es enviou no dia 7 do eorxen|e pela

Coelho da Rosa, José Joaquim da CruzSecco, José Maria Bivar, José Moreira Ar-tiaga, Dr. Júlio Cezar Ferreira Brandão,Julião Jorge Gonçalves, Lourenço Joa-quim Bernardes. Manoel Calmon Menezesde Macedo, Dr. Manoel Maria ModestoGóes de Lacerda, Pedro da Fonseca Ma-chado Nunes, major Sotéro de Castro, Te-lemaco Pacheco, Thomaz José Fernandesde Macedo e Victorino de Lima Bafròs deFigueiredo. ..w .

Foram multados em 20$ cada um dos ju-tadosque deixaram de comparecer.

Quaclrilüa de ladrões.—Por nãonos ter sido entregue hontem a communi-cacãò que nos fez b Sr. Io delegado de policía. relativamente á prisão de Alguns dosautores dos roubos ultimamente feitosnesta cidade, nâo dêmos hontem, comonos cumpria, a noticia circumstanciada,que passamos a transcrever. Opportuna-mente oecupar-nos-hemos deste assumpto,acercado qual possuímos já alguns docu-mentos, que nos habilitam a julgar decertas circumstancias.

No officio do Dr. Io delegado, que abaixotranscrevemos, encontrarão os nossos lei-tores explicação minuciosa sobre os indi-viduos que compunham a quadrilha.

Ao concluirmos não podemos furtar-nosao dever de louvar a intelli.'encia, zelo ededicação com que se houveram em tão es-j.inhosa tarefa o Dr. Netto Teixeira e omajor Campos.

«' Ia delegacia de policia da corte, em 7de Marco de 1875.—Illiu. e Exm. Sr.— Sa-tisfazendo as recommendaçCes de V. Ex.para diligenciar e descobrir os autores dosroubos ultimamente praticados com tantafreqüência nesta cidade, procedi as neces-sarias averiguações, tanto mais difficeisquanto entre nós" é grande o embaraço comque luta a autoridade policial, sempre queprocura obter esclarecimentos das pessoaschamadas a informar a respeitei de qual-quer facto criminoso, as quaes, recusando-se svstematicamente a orientar a justiça,esquecem-se de que concorrem por essemodo para a impunidade do crime.

« Destas averiguações resultou tornar-sesuspeito á policia um indivíduo estran-geiro, mç-co, sem profissão conhecida, que,fora assignalado como connivente naquellescrimes,

"sem que todavia se pudesse indi-

car seu nome esuaTesidencia.« Nesta indicação vaga funda-se o traba-

lho da importante diligencia, que acabade ser realizada.

« Sendo indispensável reconhecer o refe-rido indivíduo, fiz com que me fosso elleapontado e depois acompanhei e mandeiacompanhar não só a elle como a outros in-di viduos com os quaes se descobrira ter ell ¦-.

relações , estabelecéndo-sè assim assíduavigilância para conhecer-se seus hábitos epara prendel-os em flagrante, si houvessemotivo e opportunidade.

« Mas, apezar da cautela com que se pro-cedeu, suspeitaram da acção da autoridade,pois não só deixaram de praticar novos rou-bos. como fizeram os maiores esforços parailludir os agentes da guarda urbana incum-bidos de vigial-os.

«As8Ím,por exemplo, um delles, presen-tindo em uma noite que era vigiado, em-pregou a maior astucia para frustrar osesforços dos agentes, que o observavam, edepois de percorrer numerosas ruas dacidade sem destino certo, foi banhar-se napraia do Boqueirão do Passeio, ás 3 horasda madrugada, e snhindo, ora simulava di-rigir-se para uma habitação, ora paravaapparentando distracção, até que, julgan-d0-Sp pprjuro e incitado pela approximaçãodo dia, seguio a passos accelerados para oalto da pedreira de Cantagallo, onde con-seguio furtar-se á vista dos agentes.

« Accrescendo ás indicações já referidas,uma noticia de que o principal indiciadousava de diversos nomes c além de a pre-sôütar-se ora como negociante estabelecidonesta praça, ora como sócio commandita-rio de varias casas commerciaes, alardeandoo-rande fortuna, trazia sempre cuinsigoum revolver carregado; resolvi prendel-0para averiguação destes factos, prisão essa,que me autorizaria, comorle facto autori-zou a identidade desse indivíduo e qual asua connivencia nos roubos ç.ommettidos.Preso no dia Io do cprrente na rua Pn-meirode Marco e nesse, mesmo dia mter-i-.in-ado, respondeu chamar-se elle JoãoCai-los StanisláoZenerykwshi.de25annosde idade, natural de Varsovia, machinista,ectualmente desempregado, em ponto deunir-se pelo matrimônio a uma famíliarespeitável desta Corte, revelando nesseinterrogatório uma prnnde e cultivada in-telligencia ; mostrou a principio tenaz per-tinaciã em negar toda e qualquer partici-pação nos factos criminosos a que eualludia.

v Uma eircumstancia, porém, que V. üx.ennVcfl, produzio a mais completa reac-

cãono in^iado. que da absoluta igporan-

cia em Jue díZ.5* <W eobre oa factos cri-cia em qui uu. peniiBíulo. passou aminosos de que era ''aHB""D'_iL

sft defazer a mais franca declarado pao 80 Qbsua culpabilidade nos referidos J«"B» >como na connivencia que nelles tiveram oü-tros indivíduos. Estas revelações determi-naram diversas diligencias já conhecidaspor V Ex., as quaes demonstraram h exis-tencia nesta cidade de uma quadrilha deladrões, de que faziam parte, os seguintesindivíduos; o já referido J. C. StanisláoZenerykwski; Ladislaus Debski, polaco,morador e associado em uma casa de pios-tituicão á rua do Lavradio; Theodoro Di-wegalski, também polaco, typographo,actualmente desempregado; Joaqnim An-tonio Fernandes Pereira, portuguez esla-belecjdo com casa <lo ourives á rua daAlfândega n. 166; um italiano Alexandr-de tal, e de outros que se acham actual-mento ausentes desta corto Esta quadrilhafoi autora dos factos que passo a relatar,segundo as declarações que foram ieitaspelos indivíduos, de que cila se compõe.

«1.° A29de«Junho de 1874 arrombarama porta do hospital de Nossa Senhora daSaúde e roubaram 1:500$ em dinheiro e ai-

gumas jóias de pequeno valor, que existiamdentro de uma secretaria, que também foiarrombada. Este roubo foi feito por indica-cão de Stanisláo, que havia sabido, poucosdias antes, desse hospital, onde estiveraem tratamento. .

2 ° Dias depois foi aberta, por meio dechave falsa, a casa de Eduardo Pecher, arua do General Câmara n. 47, .e dahi le-varam 260$ em dinheiro, 8 cortes de casi-mira para calca, um par de esporaB de me-tal branco, um binóculo de tartaruga,duas charuteiras de metal.um par de luvasde pellica, algumas caixas de charutos eas chaves da mesma casa. '"-'¦', .,

3o A casa de Fuão Ferraz, estabelecidocom ourivesaria á>Jia da Carioca n. 64.foi igualmente assaBaüa àoucos dias de- g» dpois % delia tiraram -dífrererítes jóias e ;nqreloffios de valor, tend.0 a .quadrilha seí

difFerentes qualidades e feitios»;que_foramvendidas a Pereira por pòücó ínáis de300^000.

« 13.° Da casa da rua de S. Pedro n. 3 foiarrombada a porta por meio de umíormãoe dahi levaram 20"$ em moedas de nickel ecigarros. j ,.- ,.- .. isSfàçÚ&í&^&j

«14.° Na cask do relojoeiroSanrlotr»,,ruado Cattête, penetraram por meio., de árrpm-bamento da porta e dahi tiraram grandequantidade de relógios de prata épürPjjêalgumaa correntes de plaque, sendo tudovendido a Pereira por 80$000. . ^ ^;

« 15." Na casa fuão Gude, támbem a ruado Cattête, arrombaram a porta-com umformão e levaram 45# em dinheiro, um re-logio e trancelim de, ouro para senhorapum copo de prata dourada, sendo estes ob-jectos vendidos ao mesmo Pereira por40#000. , - .

« 16." Por indicação de Pereira foi abertaem 17 de Fevereiro a porta do sobrado darua da Alfândega por meio de uma chavelevada pelo mesmo e depois de entraremno corredor arrombaram a porta, que com-munica com a loja da relojoaria, levaramgrande quantidade de relógios de prataeouro. trancelins, correntes dos mesmosmetnes, anneis e alguns pares de brincos.

« Todas estas declarações foram referidaspor Stanisláo Zenerykwski e seus compár-sas. com todo o cortejo de circumstancias,que revestiram a cada um desses crimes.Em vista do que julguei urgente requisi-tar do Exm. conselheiro juiz do direito do7 ° districto criminal a prisão preventivados aceusadoô, que já se acham recolhidosá casa de detenção por mandado do mesmo

juízo.« E' digno de notar-se que a maior parte

destes factos deu se á mesma hora (4 para5 da manhã), em que se apaga a illuraina-cão publica, ficando a cidade em completaescuridão, tornando-se assim impossívela vigilância por parte dos rondantes, comoV. Ex. tem tido oceasião de verificar pes-soalmente.

« Em conseqüência das declarações feitasprocedi a diversasbnscas em varias casasparaapprehensão dos objectos e valoresroubados, encontrando ahi grande nu-mero desses objectos , que já foram reco-nhecidos por sèusjdonos. por mim chama-dos a examinal-os.

« Outrosim verifiquei que muitos dos ob-jeerosde ouro e prata já haviam sido fun-didos e vendidos.

» Continuo nessas diligencias para ap-prohensão dos demais objectos roubados.

« Além de verificara autoria e circums-tancia dos factos, que acabo de relatar, tam-bem consegui obter esclarecimentos impor-tant"P sobTe alguns outros roubos, que sederam nesta cidade e fora delia, causandogrande sensação a audácia com que foramínraticados e ô mysterio em que souberamenvolver-se os seus autores.

« A efficacia, porém, dos esforços empre-gados para reunir as provas indispensáveisá determinação da prisão dos indiciados emtaes crimes," obriga-me a relatai-as reser-vadamente em outro officio, que nesta datatenho a honra de dirigir a V. Ex.

«Entretanto proséguindo em outras ave-risruaeOes. esporo que não serão baldadasas providencias determinadas, e que jáserviram para arrefecer a ousadia dos mal-feitores, que perturbavam a segurança pu-blica. . _

« Terminando esta succmta exposição,cumpro o grato dever de cousignar aqui aefficaz cooperação que prestou-me o Sr.major Antônio Ribeiro Campos.digno com-mandante geral da-guar-Ia urbana, nestaimportante diligencia, cuj> bom oxito é de-vido em grande parte á -ua reconhecidad d-cação pelo serviço publico-.'

«Outrosim, devo mencionar os hons ser-vicos prestados polo Sr. .Martinho .BenlloBèzer. a de Mello, escrivão desta delecracia,que espontaneamente acompanhou-me emalgumas das diligencias, a que procedi,não sendo a isso obrigado pelo seu cargo.

« A urgência com que sou obrigado afazer esta communiçação a V Ex.. força-me a prescindir de maiores esclarecimen-tos, que entretanto constam dos inquéritosa que procedo. ¦

« Deus guarde a V. Ex.— Illttl. e Exm.Sr. desembargador Ludgero Gonçalves daSilva, digníssimo chefe de policia da Corte.

O 1.° delegado, Pedro José Netto Teixeira.

Enfermo. — Foi encontrado hontem,cabido na rua daMizericordia, um preto quenão pôde declarar o nome por se achargravemente enfermo e impossibilitado de

! Foi recolhido ao hospital da Santa Casa.Outro.—-Foi reeoirrido'na mesma data

ao dito hospital, ás 2 1/2 horas da tarde, o

preto Antônio, escravo de D. Cândida daSilva Torres, ferido por Elias em uma des-ordem que com este travara na Praça Muni-eipal. ,. ,. , . .

O subdelegado do respectivo districtotomou logo conhecimento do facto e deuas convenientes providencias.

IJesordeiros.— Foram hontem reco-lbidos ao hospital de Misericórdia João.

\ntonio de Ávila e Antônio Rodrigues Pi-

nho, que em uma luta que se travara nahàrraca n 42 da Praça das Marinhas, fo-íamTeridôs por Manoel Francisco de Oli-veira.

Ainda os pretos do «ari)»».-\nte-hontem, ao chegar á esta corte e sal-tar em terra, entregou o Sr. José da Con-eeicao morador em Nitherohy, uma caixa•onte.n.lo viveres e algumas pecas de roupa

:, um preto do ganho, mas em caminhonerdéu-o de vista. 'L

Seria mesmo isto, ou o preto è que lhe

fugio da vista?

Desastre.—O preto Januário, escravode D Francisca de tal, cabio bpntem deuma claraboia da casa n. 56 á rua de Eva-risto da Veiga, onde trabalhava, e Iraçtu-rando o craneo, foi recolhido á Casa de Mi-zericordia.

Outro.—A' noite passada, á meia noite,a bordo do navio inglez John Elder, pro.ee-dente de Valparaizo, um passageiro, o co-ronel G. VV. Schelmann, sob a influenciade alguns effluvios alcoólicos, começou aaltercar com a tripolação.

Fechado em um quarto por ordem docommandanteldo navio.foi alli sorprendidoá 1 hora da noite por um grupo de 8 man-nheirós, que }aoçando-lhe em cima umo-rossopanno d'e Ipnà abafaram-lhe a voz,taparam-lhe os alhos e tiraram-lhe q, fprça.depois de muita pancada, um cjntp em quetrazia um diamante do valor de 1,550 pata-cões e 2,900 os patacões em ouro.¦ O coronel deu sua queixa perante o Sr.3o delegado, e requ°reu corpo de delicto e

uerito.

delegado, os;^retos,..escràvos,rid,è nomes,Héièoáóró e Bénèdícto, por suspeitos oefugidos, visto encontrai-os vagando fora dehoras sem bilhete de seua senhores.

A patrulha que rondou das 10 horas danoite ás 4 da madrügaâã. differentes ruasda freguezia do Espirito Santo, conduzio a

presença do respectivo subdelegado, o pretoJoaquim de tal, por encontral-o ás 11 horas

fitando por soçcorro. n& rua do Sabão do

angue, e. declaraç que dous indivíduos oqueriam espancar, sendo pór ordem da-quella autoridade recolhido ao posto poli-ciai em Catumby.

Em virtude de requisições do Dr. 2.° dele-gado d« policia e subdelegado da fregueziade Santp Antônio, prestaram-se 7 praças,sendo quatro para auxiliarem auns ofilciaeadejustiça no desempenho de uma diligenciaordenada pelo Dr. juiz de direito da2.a varacível; e três para guardarem a casa n. 21 dobecco do Torres, por ser encontrada hontemá noite aberta sem os respectivos mora-dores; tendo dentro delia objectos de valor,

O com mandante, da força estacionada árua Dons de Dezembro recebeu naquella es^tacão ante-hontem.áfim de serem apresen-tados ao subdelegad o da freguezia da Gloria,a preta mina, escrava, de nome Luiza, porfugida, o portuguez João Gonçalves e o par-do Francisco, por embriaguez e provocaremdesordem e Francisco José Rangel, porsuspeito, visto ser encontrado vagando narua fora de horas.

O da que hontem esteve de serviço notheatro Cassino, mandou apresentar ao Dr.delegado de semana, o indivíduo ManoelLanças e 0 preto escravo, de nome Sebastiãopor encontrai os em luta corporal ás 7 1/2horas da noite no largo da Carioca, quandoseguia, para omesmo theatro.

i Hlfeteorolojçia.—No Imperial Obse--vatorio Astronômico fizeram-se no dia das seguintes observações:

dia 7Horu.s Th. Ctnt- Th. b'ahr. Bar. a O. Psychv. de A

mm mm19,8818.3917,5117,13

. Oéo, serras, montes e horizonte nubladosem nimbus. SO brando ás7. NO fraco ás10, nragem -ie SE á 1 e ás 4 horas da tarde.Chuva de 4m,5m á noite passada e hoje pelamanhã, de 2n,n,.õ hoje ás 2 horas.

7_M. 24.2 75,56 756,93310—M. 25.1 77.18 757,9291—T. 25.0 77,00 753.058i—T 24,5 76,10 758.307

cásadã, pórtugiiezà. <—.Lesãp.do coração,.Sophia Maria Rita. 20 annos", Drazileira.

—j Congestão, cerebral.... .. •: ;,;Júlio, "ingênuo,

fílhò de Víctoria, 18 me-zes. -r Convulsões.

Manoel, filho de Manoel Martins Vallá-dão, 13 mezes.— Sárampão. jgí? !í

Alcibiades; filho de Antônio Mendes VaiQuaresma, 20 mezes, fluminense. —Bron-chitecâpillar. -h. : j

Alexandrina, filha de Mathilde Franciscados Passos, L-aono, fluminense. — Menin-go-éncéphàlite:

Apolinario, filho de Henriqucta da Cos-ta, 14 mezes, fluminense. =— Menengite.

José', filho de José Maria de Araújo, 21mezes. — Angina croupal.

Oscar, filho de Gustavo Adolpho Faller,4 mezes', fluminense. — Entero-peritonite.

José Joaquim Villela, 12 annos, flumi-nense. — Derramamento cerebral.

Maria, filha de Antônio de Souz;a e Sil-va. 6 dias. — Tétano dos recém-nascidos.

Theotonio, exposto da Santa Casa, 20dias.—Ictericia. .

Um feto, filho de Anselmo Antônio deOliveira. _: , ,• >

Um dito, filho de João Joaquim da Silva.Sepultaram-se , mais 4 escravos, tendo

fallecido 2 de tuberculos pulmonares, 1 deanemia e 1 de asphyxia por submersão.

No numero dos 53 sepultados nos eemi-terios públicos estão incluidosl21 cadáveresde pessoas indigentes, a quem se fizeramos enterros grátis.

Santa Casa da Misericórdia. —O movimento do hospital deste estabe-belecimento e enfermarias annexas, codia 5, foi o seguinte :

NACIONAES

LivresMasc. Fem.

Escravos

Existiam...Entraram..Sahiram ...Falleceram .Existem ...

Existiam ...Entraram...Sahiram....Falleceram.Existem ....

442452

439

23011-'1

229 43

ESTRANGEIROS

LivresMasc. Fem.

Masc. Fem Total¦ ¦ 44 10 7261 2 81 .3 , 10

39 720

598553212

609

3132131

Escravos.Masc. Fem.

4

1

3

5341

56

Total68<5623613

690

irS",ie fe.rro para a Barra ao rir^v,

X 208 ifnmSrnntès po-tuguezes e hes-

SbmS cf.egãdos no dia 6 da Europa no^h°er.;„uJ -. e hontem enviou *&£vapor _ .,imniigrantes italianos

.i 'voe•Qtr>es.

ísan}a Casa da Misericórdia--Poíordnm dó Ministério do Império W*Por cru yanta Casa abrir duai

t^erSiriã para tratar gratuitamente oa

pobres accommettidos de febre.^Tvrfnnfnn na praia de S; «>hris-

S. Francisco

-.„-.- > - -, francezese hespr

vindos de Moatevideo no vapor La-

relógios de valor,^ * rHUa qÚê poí Canzoada- Queixam-se alguns mo-

aproveitado da P0^'.j^Xíasafielri radores da rua de Carvalho de Sá, de uma•aquecimento dos morador àtl em fr^J ,gores ar

ramarella, s.-uuu u.....-- r-----tòvão iunto ao camitewo de

A?- vier e outra na rua da Passagem paraSíuacs deverão s-r remettidos os doen-

rtes .dessas localidades.

câmara dos «rs. «ieputadoã.--

D^vcrcòmlcavamanuã as-se.sões prepa-

xatptias.na câmara temporária.

Suicídio.-Suicidou-se hontem, ás 4•MftVas da manhã, Antônio Barbozade Sou-^f «ortuS-7.,dè idade de 20 annos. c-u-

|ÍÇ!S$U«lo um tiro de revolver no

To^nllifíneeseernera para esse fim .a. o mteiu, re QUP fic;i proximaásombra de ujna ar\u'^ ,^"T1 -1 Xavier

^ d° S;;^eXÍ?C.TÍ.TÍevado\

Arfrã moléstia pulmonar" incurável.,J

A aSidade competente tomou conhe-

eaberta.

4 o A' rua Primeiro de Marco em umestabelecimento denominado Cate Ameri-cano foi «."horta a porta do mesmo, pormeio de levantajp.ento .do ferrolho. e sendparrombada a escrevaninha roubaram 400^,dous cachimbos de espuma .e nm relógiocrande de prata.

5.» Em casa de Mme. Verte. á. ?W ,10;.Ouvidor, aproveitaram igualmente e des-cuido de não fecharem a porta, ahi entra-ram e, arrombando a escrevaninha. apo-

I deraram-stí de 1:560$' em dinheiro e umf^lo^io de ouro ÇGm corrente, de proprie-da.de dá dona da casa.

fi" Na madrugada de 3 de Novembroderattl novo assáltr} üQ Café Americano,,sito á rua Primeiro de Março,, e, tendo ar-,rombado a porta com dous iórmões, &ra-ram de dentro, de uma burra, que tampemarrombaram, com o auxilio de uma ala-vanca encontrada na casa 10 relógios de

ouro, um de prata, um adereço de ouro.um outro de ouro com turquezas e algumdinheiro em ouro e papei; as jmas foramvendidas a Fernandes Pereira.

-

«7 o Em casa de Jacob Sdbebe-g, a praçada Constituição, arrombaram a porta comiim formão. não levando-a effeit o a entradana casa, por serem presentidos pelos mora-flores

«8.° A18 de Janeiro tentaram igualmentearrombar a porta da loja de ourives da rua

S-!te. de Setembro esquina da dos Ourives,

q uebrando unicamente um cadeado dèferro,

.i/nenTosr-do facto. - ^e prendia atranca da mesma porta uao«oWsMfldo por já fcaver muita gente na

la°em junto á casa de b»11!105» Ps qnaeslhes perturbam o somno durante toda anoite com os continuadas latidos e nivos.

Chamamos para isto a attenção do Sr.fiscal da freguezia da Gloria.

fiárjàda Côrtc—Hontem effectuo'i-se3S tribunal a 1» sessão preparatória, pre-neste tribunal• , áelo Sr. conselheiro Theodoro Ma-

SldldS.*,»cl?...„A.,n 9.o nvomotor. Dr. Paula

juraaos. Foram sor-Albino Ferreira rle An-

ehado t^rviVdÓó.2? promotor.SSsif^crívãoBuarqu.

Comparevera.il 9 i um dos.

tead^osmaisosS^s ndp.s Monteiro>

Manoel Ayrosa, AntO.^o Manoel da Rocha,

Antônio Pereira Lopes-.da Silva, Antomo

Fjernan^ir.co 4e A^lf?,

3in«..de Sou—íJoão^F.elipfft

Fernanda José da Rocha Pinto, ^Fran-Mascárenhas, lgnacio. Mar-

. onn7» João Fernandes Valdez,:ímii¦

PeHbJ? Nerí de Gouvòa, João Hono-

rio de Oliveira» JÓão Maria Jacobina,. Juap.

JoséS^vet vlconti Coaracy, José J}<

rombaram com utn fofíU*» £ Ç9rararo l&íüda rua da Alfândega n. ,?: ««^'S^g

em dinheiro, dous cachimbos, iimt,.¦¦¦•¦..•..de espuma e alprumas estampilhas. óby-ctos esses encontredoa nas. escrevaninhas,aue também foram arrombadas.

« 10 Na noite de 19 do mesmo mez ar-rombaram aportada casa de Carlos Hiorth,ourives, á rua de S. Pedro n. 109, e le-varam grande quantidade de jóias e ai-

guns relogias. sendo os objectos roubadosvendidos a Fernandes Pereira por lOOgOOO.

«11 A' rua do Ouvidor, em uma casa demachinas,.arrombaram a porta e retira-ram-Be por se terem demorado no traoainodo arrombamento e temerem ser sorpren-didos por ja haver bastante claridade.

« 12 A' rua da Carioca n. 4, poucos diasdepoK arrombaram a porta da, casa de pmourives, empregando para isso um iormao,e levaram grande quantidade dejoiasde

Wotas.—José Antônio de Souza, mo-rador e empregado no Laboratório do Cam-rj'inlio,''v'-io hoje á 3.f delegacia para fazereorpo de delicio em varias contusões, re-sultanteB de espancamento..

Eis o caso iChegando no trem de 3_pelas 3 horas da

tarde, teve uma alteração com algumaspessoas do destacamento ahi estacionado.O cabo Martins, commandante do ditodestacamento prendeu-o, e, depois de es-tar elíè nó xadrez, espancou-o com um páo..;Foi sóltó nó'di.á''5, ãs'8 horas. .

E* "isso

justiça á moda da Cochinchinavmas sempre é justiça, __

O cabo Martins recommenda-se a algu-ma promoção e á admiração da posteri-dade/

Morte súbita. — Hontem, ás 7 1/2horas da noite, morreu repentinamente nocá^s da'Gloria, apezar dps soecorros me-dicos què. lhe fpram prestados pelo Sr.Dr. Antônio Dias- Ferreira, uma pretaainda moca e robusta.

Suppõ-se que suecumbio a uma conges-táo cerebral.

A* reÜSfião em almoeda. — Cha-mamas à'a1;tènçãp dó Sr. Bisço Diocesanopara a correspondência que hoje inserimos,denunciando o procedimento de:um sacer-

Não adduzirçmo», pomo commentario,palavra alguma á exposição dp facto, tfói-H,yoÍtautu.éel}.e. ,

«..^«•entena.— Foi estabelecida em

BiSno^Ayresa -«arentena de ISdias^ara

NECROLÓGIOEnterramentos.—Sepultam-se ama-

nhã uo cemitério de S. Francisco Xavier :A'~ 8 horas da manhã, o Sr. Cezario Ri-

beiro, sahindo o enterro da Imperial Quintado Caju.

A's 10 horas,a Sra. D. Francisca AugustaFagine Pereira, sahindo da rua do Mattoson. 47 B.

Missas.—Celebram-se hoje :Na mátrizdo Sacramento.A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. José Lo-

pes de Souza Cardia Paraty, convidandopara o acto a viuva do finado.

A's 9.1/2 horas, por alma da mãi dosSrs. José Joaquim da Silva Peixoto e An-tónio áa Silva Peixoto, convidando estessenhores.

Na matriz de Irajá. ás 9 horas, por almado Sr. major Wenceidáu Cordovil de Si-queira e Mello, convidando a Sra. D. AnnaAgostinha do Amaral Cordovil e os Srs.Francisco Xavier do Amaral, Felippe" Joséda Silva Macieira e, Dr Luiz' Amaro Velhoda Silva. .. , {

Na ipreja de S. Francisco de Paula:A's 8 horas, por alma do Sr. Manoel An-

tonio Lage, convidando" o Sr. José MariaLapre Saraiva.

A's8 1/2 horas, por alma da Sra. AlbinaMaria da Conceição, convidando os Srs.Adolpho Dol & C*

A's 9 horas, por nlina do Sr. José Fer-reira Lage, convidando a Sra. D. Rosa Mo-reira Lage e os Srs. Lino Ferreira Lage,Antônio Ferreira Lage e Francisco Fer-reira Lage.

A's 9 horas, por alma do Sr João da SilvaMonteiro Júnior, convidando o Sr. João daSilva Monteiro.

As 9 horas, por alma da Sra. D. AnnaLuiza do Amaral, convidando as Sras. D.Maria Benedicta do Amaral Riedy, D.Anna Cletilde do Amaral França, D. MariaAntonia do Amaral U:z?do, e os Srs. An-gelo Thomaz do Amaral, Pedro Paulo doAmaral, Paulo Pedro do Amaral, EduardoJoaqnim do Amaral, Joaquim Eduardo doAmaral, Joaquim José de França Juniore Henrique Riedy.

A's 9 horas, por alma do Sr. major Wen-cejdáo Cordovil de Siqueira e Mello, con-vidando a viuva Maurity e sua família.

Na igreja de S. Gonçalo Garcia : ,A's.8 1/2 horas, por alma do Sr. Felis-

berto Caetano de Araújo, convidando a di-recção da Sociedade União Funerária Pri-me:ro de Julho.

A's mesmas horas e por^alma do mesmofinado, convidando as Sras. D. JoaquinaMaria dá Conceição. D. Maria Joaquina deSiqueira e os Srs* Domineos José lgnacio eJoão Manoel de Siqueira.

Na isxejade Santa Cruz dos Militares,ás 9 horas:

Por alma do Sr. tenente Frederico Fer-reira Rangel, convidando as Sras. viuvaMilitão, D. Elvira Adelia de Sá Rangel,D. Adelia Corrêa de Sá, e os Srs. majorJosé Antônio Corroa de Sá, Joaquim Mi-litào Corrêa de Sá e Melitão Corrêa de Sa.

Por de mesmo finado, convidando oSr. Feliciano Zeferino Rangel Maia.

Na igreja do Carmo, ás 8 1/2 horas, poralma da Sra. D. Maria Rosa Mendes, con-vidando os Srs. José Antônio pondes Fer-reira e Francisco. Cândido Ferreira.

íiía igreja da Imníácülada Conceição, ás8 1/2 horas, por alma do pai do .Sr. ManqelTeixeira da Sampaio, convidando"este Sr.eqs Srs. Antônio:Teixeira de Sarnpaio, JoséTeixeira de Sampaio, ^osó Teixeira de Sam-paio Junior, Fortunatq de Jírèitas QueirozeJoséDamião. .:.:.-' : '-.'.¦

Na igreja do Bom Jesus do Calvarjp eVia Sacra, ás 8 1/2 horas, por alma daSra. D. Maria Joaquina da Torre, convi-dando o Sr. Joaquim itomes da Torre.

Na igreja do Bom Fim em S. Christovão,ás 9 horas, por alma do Sr. major Wen-cesláu Cordovil de Siqueira e Mello, con-vidando a viuva Maurity e súa família,

j Na igreja 4a Lapa dd.Desterro, ás 8; 1/2horas, por aTmá do'SÍ. Alfreidò Orsát, con-vidandç a Srá. D Leonor Qrsat è seu§filhos"

Na capella de Nossa Senhora da Concei-ção da Gavia, ás 8 horas, por alma do Sr.Américo Nunes Corrêa, convidando o Sr.Amancio de Brito Miranda.

Na matriz de S. João Baptista de Ni-therohv, ás 7 horas, por alma do Sr. JoãoAntônio Fernandes, convidando o Sr. JoséRomãó Garcia Alfaia.

Na capella'do Asylò de Santa Leopoldinaem Nitherohy', ás 8 1/2 horas, pór alma doSr>-Bernardó" Guilherme Carneiro, convi-dando a Sra. D. Maria da Conceição MonizCarneiro.

' "*

Observações.— Moléstias dos fallecidos:10 de febre amarella. Ide delirium tremens,2 de tuberculos pulmonares, 1 depneumo-nia, 1 de diarrbéa chronica, 1 de ulceragan?renosa e infecção purulenta, 1 de ca-chexia paludosa.

Directoria Geral dos Correios.Amanha-lo do corrente,começará a func-

cionar a nova agencia de correio creadá naEstação da Piedade (Estrada de Ferro D.Pedro II)sendo a correspondência recebidacomo para as outras estações da mesmaestrada.

Malas a expedir-se:Bahia,Pernambuco, Portugal, Inglaterra,

França, Itália, Hespanha e Allemanhá pelopaquete John Elder hoje, recebendo-se car-tas.ordinárias até ás7 1/2horas da manhã.

Portos do norte, pelo paquete Ceará,amanhã, recebendo-se impressos eobjectosregistrados até ás 7 horas da noite de hojee cartas ordinárias até amanhã ás 8 horasda manhã, ou até ás 8 l/2,com o porte duplo.

Thesouro Nacional. — Pagamentosmo dia 9.—Porcentagem aos empregados doJuízo dos Feitos, depois das horas do expé-diente : férias aos empregados e trabalha-dores das Capatazias da Alfândega, conti -nuando o pagamento de ordenados aosprofessores públicos, e á hora do costume:férias a°s operários do Arsenal de Guerra.

Malas.—Pelo vapor Mondego o Correioexpedirá amanhã malas p*ra S Vicente,Lisboa, Hespanha, Southainpton e Antuer-

Eia, recebendo correspondências até ás 2

oras da tarde.E' obrigotorio para pagamento o porte

de toda a correspondência. *

¦COMMUNICADOSlelhoramentos msit^riaes da

cidade áo ICio de «JaneiroOS. BELA.TORIOS DA. COMMISSÃO AD HOQ

Nos seus bellos sonhos de floridos jar-dins, magníficos estabelecimentos botani-

calce earbórise um kilometro da tal ave-nida longitudinal, e tire-se á limpo o custoda obra. .,:-^t-:, •.

Pratique o mesmo com os cães, e reco-nhecerá como na applicação os devaneiosdó talento se esváecém desnudando o erroda.Jficção. .. ^ £ ,.

Não ha muito que um dos mais-dis-tihctos engenheiros brazileirps apnunciouufano ter conseguido effectuar u.m cães,nesta corte, por preço até então jamaisattingido, e realmente.barato. ...

Cada metro cúbico sahio a 91g000.Entretanto a commissão ad hoc orça em

47g043 o metro cubico.de cães, pois prefixa350$ para o metro corrente, e segundo oscortes expostos na Secretaria do Impériocada secção transversal conta 7m,44.

Em que dados se baseou semelhante or-

çamento?Naturalmente a nobre commissão iraa-r

ginou um fundo que não o existente nomangue, como imaginou o da enseada deS. Christovão para navios do calado de 9metros. :.

Castellos na Hespanha!Decididamente os relatórios da distineta

commissão formam um bonito romance, eo Jornal do Commercio melhor teria servidoos seus freguezes si os tivesse publicado noroda-pé, onde costuma collocar os folhetinse contos fabulosos.

Os apreciadores de novellas teriam a ce-lebre producção em formato adequado paraser encadernada e archivada ao lado dasua co-irmã Mil e uma noites, obra igual-meute maravilliosa.

Falleeimentos. — Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios públicos desta .capi-tal, no dia 7 do corrente': .

Antoniq Jqsé Kontég, 38 annos, casado;Antonia Joaquina da Conéeigaó,"23. annos ;João Alves de Araújo, 18 anhós; João deSouza, 26 annos; Pedro lgnacio, 27 annos;José de Andrade Ferreira, 28 annos; Joa-quim de Oliveira, 19 annos ; José AntomoAlves, 22 annos, portuguezes ; Serafim deCarvalho, 26 annos, hespanhol; John Jrenl,19 annos, inglez; Juan Tardy, 27 annos,francez ; William Johnsen, 26 annos, alie-mão.-.Pe^r W^son, 22 annps, sueco; Ma-riUus Ma°rhusea, 21 ãnnos, nóruèguènse,solteiros; Zignago Girolano, 38annos, ca-sado, italiano.*-,Febre amarella

Um homem que_ entrou para_o hospitalda Santa Casa, sem^ falia, 50.annos presu-miveis, inglez; Antônio, filho de AntomoJosé de Freitas, 2 annos,; fluminense: —Febre perniciosa. "^_

Urcéliha Càrolina Carneiro, 32 annos,casada, portugüeza. —Febre algida.

Manoel Joaquim Adriano, 40 annos, por-tuguez. — Febre billiosa.

João, ingênuo, filho de Delfina, 11 ^v*ags; — Febre cerebral. •-}/ i ,.

J?>iaÍê'c'o.-,-!19-annos, brazileiró ; MrÈtneusdá^ilvav-§»$ ^nno«i solteiro, chím O&^pfcisco;Joséda/Sílvái 32 attnos, 'casâdóv* por-'tuguez ^Martim.íPèdrò-Viaalv^íaiíhos;'Maria Thereza, -18 apnos; Alffedo-Ribeiro;b\ • Alc»ntara.-18 annos, prazilerqsi"fiolteiros.--r- Túbejccnlôs pulmoriafési'

'&' ••¦-'^i^'s* *"' ff'José Antônio Rodrigues.í?0 anuoé, -viu»'

vo ; Maria, filha de Domingos da Silva Qua-dros, ,14 meiíes. fluminenses*.— Gachéxia;:.

i iÊrancisco_Claudio Barbosa^ 54 anno8}«a-¦ " • " — £S;iai:

— . - j- , „ -¦» nossos portos,os navios procedentes au~ '- «nhaEm Montevideojá essa providenciu .... „ . • ~T1.„ ,sídoadoptada. M <f( 8í l^àdo, fe^eiro| FTánçjsço, filb.o^

Corpo Militar de Policia da guel Alves da Silva, 19 mezeã-fluminenses,Corte. — O ofllcíàl dé~estado-maíór, noquartel á rua de Estacio de Sá', mandoualli recolher ante-hontem, por ordem do«ubdelegado da fr-gueziadó Engenho Ve-lho, o indivíduo Dionysio Corrêa da Silva,por embriaguez, provocar desordem e des-respeitar aquella autoridade.

O que rondou depois de meia noite a fre-guezia da/Gloria, mandou conduzir para. o

zrr Gastro-êhterite. .' Bburbònneux Victor, 33 anjaos,.solteir9,.franceza—"Tuberculose pulmonar.' ^-^ .

Matíettá Feliciana,25;annos,. solteira, ita-liana.;;.' -,;: -?- "•;._ 1 •¦.^

Ulandér. SÒ^anhos. solteiro^-stíeco.-fí .;-; Johan Hansen, 36 aunos. solteirc, alle-r

mão.—Hérnia estrangulada. *$Í0 "' ' '.' Manoel d« Nascimento Briaca, 22 ãnnos,

posto policial á ruaDous de Dezembro, afim 1 solteiro, alagoano. — Pneumonia,de serem apresentados ao respectivo sub-| Josepha Theódora da Silva, 42 aronoa,"

cc—zoologicos, grandiosos parques ou ta-

padas, avenidas, longos canaes de diversão,sumptuosos palácios de exposição, capellas,meréados, estações, etc, etc, parece quea nobre corhmissãó só tinha em mente os

gozos sociaes da privilegiada classe dosricos^

: Em todos os prójcctos imaginados n&oha um sq (que tvrannial) destinado aosinteresses materiaes do rude povo t

Para a pobreza operaria, nada reservoua illustre commissão.

| Entretanto, talvez que nas condemnadaspropostas de emprezas particulares, asnecessidades imprescindíveis das classesobscuras e laboriosas da população fossemconsideradas e attendidas.

Persuadidos estamos que nessas pro-postas, organizadas spb o ponto, de vista dovnteresse aos capitães, si não ha suggestões

que trad.qzam o, sentimento de pjedade dosseus autores, ha qtjras indicadas que ma-nifestam a attracção invencível de todoo aincero christão para o que pôde nestemundo haver de nobre e elevado —¦ a c.ari-dade.

; Occupando-se da transformação dacida-de, não oçcorreu. a commissão que, aristo-cratisando todo o termo delia até os con-fins suburbanos, expellia dos seus humil-des tectos os filhos do trabalho, e que se-melhante calamidade merecia a sua atten-

ção. Esqueceu que a miséria não pôde.achar abrigo—em lugares onde só a área

precisa á construecão de um prédio d^gnqdá posição deve custar, uma fortuna-

Não lembrou á honrada commissão, quena ordem das medidas hygienioas, o asBeioda vestidura é uma condição essencial, e

que as lavanderias econômicas, de tantavantagem para os pobres como para os ri-cos, são, em todos os paizes, consideradascomo uma neoessidáde"pub]ica, fã,q inde-clinavel como o pão de cada dia.

Num paiz calido, como o nosso, não,se-

ria de grande beneficio indicar os meios deventilação artificial para as salas de espe-

ctaculos. de concertos, de bailes, e de as-sembléas, onde a reunião de .muita gentevicia e torna in9upgortaye| o ambiente ?

Assim .^çomo nós .cljmas frios elevars§.atemperatura mediante estufas, nos climas

quentes deve-se modificar o grau de calor,cujos effidtos a estatística mortuaria con-

.signa ... :, : >, ,¦ -Mas estas providencias, de. fácil, compre-

hensão ás mais acanhadas intelligenoias,«resentem-se do defeito de serem exequi-veis:;;e.?%Pi'0Jecfcos u- illustre commissãosão metaphisicos, estão acima das cousashaturaes. ¦ r -'-• & •:. ;\ ' .: • •"s ¦.-•¦- .-,.»>

E ta-ito assina é. qué aquillo que na:consf;iencia dos mais práticos ;cus.ta£ 190, acommissão faz por 1Q,

I Si fossemos governo, não quereríamospara as obras do Estado, outr^-g emprei_telros. '"'^..^.

f VQye encontrará o Sr. ministro, dp im-perio quem acceite p,qr mil réis cáchVme-tro ç,ub,iqo., o trabalho de esôavaií, trans-

çõrtarjer;lançar, socando e nivellando,aterros" sitnádos á; distância ae" alguns ki-lometros? -- ;, -*' -''"' ''"""

. Entregue. S. I}x. aotri.nmviratOjda. com-cqissSo asse serviço e verá as boas contas•qué^áuitarao'."- '¦ --:.'! 5r-

Faça-se uma experiência ; mande o Sr.

ministro que a commissão prepare o leito,

O Mnriiuez de SapucaliyProdire tenus, si non datur ultra.

« Quão transitória é a ventura, essa ai-cunhada ventura, que se ésleia nós cadu-cos bens deste mundo. »

(Cândido José de AraújoViãnsa — discurso em 17 deJunho de 1817'por oceasiãodo passamento do principe D.Affbnsq.-)

Cândido José dv Araújo Vianna, filholegitimo do licenciado Manoel de Araújoda Cunha, foi baptisado a 21 de Outubrode 1793, na freguezia de Congonhas do Sn-bará, da província de Minas Geraes.

Formou-se em Coimbra no annorde 1821.Quando em Março de 1872 o Sr. D. Pedro

de Alcântara, Imperador do Brazil, emPortugal visitou a bibliotheca da Univer-sidade de Coimbra, à differentes pessoasperguntou si haviam conhecido CândidoJosé de Araújo Vianna e Cândido Baptistade Oliveira, seus antigos preceptores ba-chareis formados nessa Universidade, poisdesejava conhecer as casas onde residi-ram.

Ninguém lhe soubedar noticia delles emrazão do muito tempo decorrido desde quecursaram a Universidade. S. M. perguntousi poderia ver os livros das matrículas,onde desejava procurar os sens nomes. Odiprno secretario dá Universidade mandoubuscar os livros das epochas que o Impera-dor referio, e S. M. tirou delles a nota damatricula dos seus velhos amigos, que ta-manha lembrança lhe mereciam.» {Viagemdo Imperador do Brasil em Portugal pelosDrs. Côrte-Real, Silva Rocha e Simões deCastro.—Coimbra. 1872, á pag. 212.)

NaAssembléa Geral Legislativa Consti-tuinte (3 de Maio a 12 de Novembro de 1823)substituio o deputado effectivo desembarsra-dordopaço José de Oliveira Pinto BotelhoMosqueira, que fallecera antes de toimü-assento.

Deputado por Minas-Geraesna primeiralegislatura de 1826 a 1829, foi reeleito nasseguintes ; oecupando o lugar de vice-pre-sidente de 1835 a 1837, e de presidente de1838 a 1839.

Em 29 de Outubro desse anno foi esco-lhido senador.

Em 1828—^presidio as províncias de Ala-s^oas e Maranhão, suecessivamente.

Em 1832—14 de Dezembro até 2 de Ju-nho de 1834 foi ministro da fazenda: e doImpério desde 23 de Março de 1841 até 20de Janeiro de 1843.

Em 9 de Setembro de 1847 o InstitutoHistórico e Geographico Brazileiró eleveu-oseu presidente em lugar -do primeiro,que fallècêva, o Visconde do S. Leopoldo.

Em 2 de Dezembro d" 1^54 foi agr; ciadocom o titulo de Visconde de Sapucahy,sendo elevado a marquez por decreto de-15 de Dezembro pe 1873.

O s' u grande merecimento litterario tor-n-m-o um d'.>s mais conceituados nomesdo Brazil edos mais justa e extensamenteconhecidos. Magoa é que de varão tão il-lustre não tenhamos já collogiJos todos qsescriptoB.

Fãrla grande serviço ás nossas iettrasquem a gratíssima tarefa levasse a effeito.

Si não fallar mos dos seus magistraesdiscursos, impressos na Revista Trimensal,debalde interi-oparemos amaioria dos nos-sos próprios litteratos acerca do mais quedeixou no mundo litterario o illustre mi-neiro Cândido José de Araújo Vianna. Parao resto do paiz esto nome é apenas o de umgrande do Império. E' o deputado, é u se-nador, é o qurquez, é o mestre da Família

Um dia a morte ferio-o em sen coraçãode pai, arrebatando-lhe uma filhinha, queera a metade de sua vida.

Ella havia pouco tempo antes plantadoum canteiro de violetas, que tratava com omaior desvelo, mas que só deram flores de-pois de sua mort6.

.0 inconsolavel pai. foi depositar essas pri-meiras flores sobre a lousa que cobre súafilha e junto do jazigo compôz estes versos{Almamck Castilho., 1867 á pag. 116).

« SAUDADES de minha filim»,

Da planta que mais prezavas,Que era, filha, t >us amores.Venho, de.praiíto orval liadas,Trazer-te as primeiras flores.

Em vez de aflagar-te o seio,De enfeitar-te as longas trancas. > -Perfumarão esta lousaDo jazigo em que descansas.

Já lhes falta aquelle viço.Que. ten desvelo lhes dava ;Gelou-se a mão protectoraQue tão fagueira as regava !

Desgraçada-; violetas !A fim prematuro e.orrem !Pobres tlô-res ! Também sentem !Também de saída Jes morrem '.»

Para o que vamos agora fazer necessita-mos da indulgência de um illustre amigo,o distineto medico Sr. Dr. Romüáldo CésarMonteiro de Miranda Ribeiro, da cidade deJuiz de Fora, em Minas-Geraes. Entre ospreciosos escriptos originais que tem afortuna de possuir, herdado de seu vene-rando pai, o honrado Visconde de Uberaba,um com sua licença copiamos, ha algunsannos. E' uma notável carta poética, umaepístola que ao seu collega de estudos emCoimbra, o estudante Jor-é Cesario de Mi-randa Ribeiro, que viera ter as férias napátria, dirigira Cândido José de AraújoVianna. que ficara em Coimbra. E' a queem segui,Ia offerecemos aos amigos dasnos-ns Iettras em nome do feliz possuído'-do authographo:

« CARTA.

Nonmissura cutem,nisi plena cruorisJiirudão

Salve, Cesario meu. Vou referir-teProlixa historia dos suecessos tidosNa peregrinação, que hei decorrido.Não esperes achar fam >sosfeitos.,Que aos astros levam campeões de Venus :Tens do ler o que vi—neste theatroSou grande espectador, actor pequeno.

Dos teu-; braços apenas arrancado.Saudoso, tristonho c taciturnoCo' a estrada arrosto, que nos mostra Aveiro :Perpasso os Fornos, em Montúde almoço,Vou jantar á Palhaça : em todo o curso"'um lado e d'outro lado ávidos olhosVão perder-se em planícies dilatadas...De longe em longe pinheiraes as vestem—Brevíssima asinhaga aqui diviso—Cultura muito pouca... até que enfio.Ao entrar á cidade, uma alameda,Alli vejo eslirado á fresca sombral)'arvoros corpulentas vário bandoDe meninas gentis. d'annosas velhas.

Dentro d'Aveiro registrai- procuroO melhor que ella tem ; mas não mereceMiúda descripção. Chegada a noiteVou n'um baroo encaixar-me... eis de repenteTolda meu coração negra tristeza,E medra mais e mai^ turbada a mente.Que se ha de afigurar, ó doce amigo,Na torva fantasia? Esse momento,Tristíssimo momento, em que. deixandoDa Estrella o porto, n'um saveiro suíço11 rio que nos guia ao do Janeiro...Tristíssimo momento em que deixaraQuanto me é caro. na gostosa pátria (1)Hora d'embarqne. murmurar das águasPelas varas e remos açoitadas...O tremulo reflexo produzidoPor frouxo lume das estrelías... indo.Tudo em torno de mim pintando estavaGôSa noite de horror. Dos olhos rojamLagrimas em bolhões... e mudo e quedoNada me arranca da tristeza ás garrasTó que em suspiros evapora as magoas.Succede a reflexão ao, desabafo.Xoto eutão. meu Cesario. o como podemSituações análogas gerar-nosSentimentos iguaes—-noto a influenciaDos abjootos diversos, que nos cercam.Sobre o cérebro nosso, e os vários modosPor que affectam a mente, emquanto a topamN'nqnelle ou nVste estad >. — Assim pensava,Quando chego a Ovar, rompendo o dia.CavalgatUira. busoo e já desouhroMil bestas sardinheiras ar ceadasCOYI. álbardas : ensaio cavá\gal-as;Mas não me posso ter !,.. Oh ! que fortuna !La vem á redoa solta um arrieiroEm dolgado rocim : boto-me a elle,Examino o cavallo, e sella, e freio,Cesario, (pio prazer! 0 animakjoDa raça era do grande RoeinanteMuito próximo em gráo, e os seus arreiosTinham servido n'esse casto bruto.Imagina-me tu, en"orquilliadoEm tal besta, que os passos regulavaImperial. Entretanto, nenhum desses raios

de sua gloria terrena é mais luminoso que \os de sua puríssima aureola de litterato. j Pela espora a momentos afincada !

A' sua luz em vida lhe tributamos o' Assim prosigo em direitura ao Portonosso mais profundo respeito e a mais de-cidida admiração. E agora á sua memóriaveneranda viemos consagrar os nossos sen-timentos.

a a * mm. i « • • • • •1 • * • • • • • •'• •>•*•• •'• • • ¦ • • ¦ '• •••••>

Seus serviços—quem ha ahi amigo dopaiz que osiguore,?— Eque vida mais para.ser estudada com proveito; e mais á luzpara impedir a.ennegreça o vilissimo car-vão da calumnia ?

Dentre os nossos homens de Estado (assimcom razão oü sem ella ohamados) sabemosde mui poucos que passarão á posteri-aade com a inteireza do Marquez de Sa-pücahy—com as suas fugaces phantasiasde moço, com os seus enganos de político,com as suas admiráveis virtudes de cidadãoe de homem. Tendo vivido sempre em pie-na claridade— o futuro hade enchergal-oqual na verdade elle foi—não falseado peloamor do irmão de crenças ou pelo o.dioímpio do adversário. An,ta o. seu nome—impotentes o. panegjrico eaverrina, sendoo de úma dessas figuras que se queremdesenhadas á luz de seus próprios gestose dizeres, na phrase de Almeida Garrett.

Noticiando a sua entrada para o Minis-terio da Fazenda, disse em seu n. de 17 deJaneiro de 1833 o Despertador Mineiro,jornal historico-politico que o ficado Dr.Jacintho R. P. R,eis fun,dá>a na Vilia deCaethé, em Minas-Geraes:'«

È entrada para o Ministério da Fazendado Sr. Dr. Cândido José de Araújo Vianna,lisongeando sobremaneira a terra que oproduzio, deixa a julgar cousas bastantesérias. O Dr. Cândido, magistrado probo,administrador prudente, legislador sensato, l^tem ^sabido captar a um tempo, o res- (

peito, o amor. e a^ veneração, dó Brazil in-teiroV^ Como juiz. a'integridade do seucaracter na igual e recta administração dajustiça, o CQÜo.eám a Pái' daquelles magis-tradós, cujos nomes são títulos de'gloria.Como deputado, a sizudez do seu porte,entre partido.-» ardentes o faziam respei-tavel de uns e outros. Como presidente doMaranhão, alíi está a historia de sua adrni-nistração, o seu maio,r. elogio." no conceitoque a" um tempo mereceu ay monarcha eaos pqyos. ...

Por extenso areai, onde a principioUm bosque de pinheiros se condensa.E pouco e pouco rarefeito, finaEm remate de fofa e calva areia.Tardonhojá de si, mais retardavaO mofino poltrão terreno, salto,..Eis-me da Lyhia no deserto ardente !O sol vibrava abrazadores raios...A brancura do solo as rellectia,Deslumbrando-me a vista... ahi do gadoO rasto não so ve.; que movediçoDos ventos a prazer o chão o apaga.Hospede no lugar, eu me cosiaAo pratico arrieiro, que um milagre.Fez em safar-nos d'acQlà sem bússola tToco o Porto ás. dez- horas, tomo alvergue, '

Repb.iisde refeição : ás trez prosigoNa marcha interrompida, eiu f.?em mudado.Chego A margem do Ave, onde me lembraP'rahibae P'rahibuna, a barca vendo,Que o transito me deu, bem semelhanteA's que vimos alli; mas era o rioDe menor cabedal. Daqui partindoPernoito em Villa-Nova, onde a patroa (2)

Nas aldôas vizinhas e procuroDessa gente sincera as amizades :Ora em casa respondo á velha nossa.Quantas vezes eu disse: « O meu CesarioSuspira pelo campo : ah si comigoEstes valles risonhos discorresse,Ouvindo o tosco, mas suave, cantoDestes simples Zagaes... si a cantilenaDas rústicas meninas lhes soasseNa sensível orelha, e o variad»Trinar do rouxinol... Oh ! que saudade !Que doce sentimento lhe coaraPelas veias, e o ser lhe avigorai-a ! »

Eu julgava-íe então, qual me sentia.

Assim vivia, Patriarcha novo,Quando é forçoso dirigir-me á Braga.Entro nessa antiquissima cidadeQue tanto á baila andou entre os conciliou,De Hespanha : eu a examino e corro todaE' pequena, mui linda e plana e limpa :Tem bocs templos o praças, boas fontes —De tudo abunda, que ha mister á vida.Tem além disso decisivas provasDe grande antigüidade : aqui. deparasCom priscas inso.ripçóes d'heroes de RomaDesde o tempo feliz dos seus triumphos,Que a LuzHania vio ha tantos sec*los.

O caracter di Povo ? E' ser coberto.Nada aüavel : com tud.i o femininoE' mais dado em geral, não feio, e fácil.Dos homens grand • parte 6 clero, ,,u buscaAlistar-se no Canon venerando.

Daqui deduzirás" vneu portamentoEntre gente sombria. Vou vivendo.Sem mnior diversão, que a dos passeiosNas Hortas. Guadalupe e Carvalheiras.Ou dentro da cidade. Este uniformeMonótono viver tem-se alteradoCom certas romarias. — Fvií primeiroAo Bom Jesus d i Monte, Ah ! meu Ctsari»,Nas fadigas não fal! >, c nas despézasQue iquollo porduravcl monumentoi Justou n'uma montanha alcantiladaEm cujo cimo o sanetu-trio assenta.Vccesiivel por planos inclinados

Cortado-: em dg-zag por degráos cento.N'o fim do cada i»lano uma capella.Os mais notáveis passos figurandoDa Paixão do Messias. (Tens esboço..Mas fraquissimo esboço ! no arremedo.Que ahi nos Olivaes fazer quizeram.)Junto a cada capella remurmdraUma fonte em crystaes quebrando puros,•'ara entrares no templo tens dianteVastíssimo escadorio, onde a montanhaMais declive apresenta accesso ao cume.Sustentadas verás por columnaiasEstatuas dos Barões da Lei Moysaiea,Em três ordens dispostas. Tudo vejo :A constância admiro, e a lida d'árte,Mas o que me enfeitiça e me arrebata-,E\ Cesario, o loival — a natuçeza —Carvalhos gigantescos, povoando —O levantado monte, ensombram tudo ;Zephyro folgazão jamais olvidaDe agitar brandamente os densas ramos.Xas faldas de redor se estendem vastasCultivadas campinas—.., que prospecto !Sente-se em regiões tSo elevadas.Erguer-se o pensamento o renovar-seCn'a pureza do ar o ser do homem. {.)Segunda romaria.—E' Santa MarinaNa terra de Falpôrra, f[ue franquôa<* passo a Guimarães.—Serra famosaPelos roubos, que alli perpetram sempre.Só notei dos romeiros o concurso.As dansas. as cantigas, as tocatas.Senhora da Abbadia, eis a terceira :Jazn'um pequeno valle, onde debruçamTrês empinados montes • lia In juntoMosteiro de Bernardos. Muita bullia.Azáfama —tropel prodigioso!

Em quanto algum recanto ancioso busco.Que, ao servo do Senhor asylo presle,Para a vinha sua cultivar com frueto...Uma chuva tivrnenda se desabaA brindo-se do céi) as cataratas... (5)Negreja a noite — súbito fuzilamCrebos relampos — o trovão rebrama.E' tudo cor,i\isão — corre-se ao templo —Ijá vou ter de rondão. sem pisar terra.Qual pavido novato entrando na aula.A casa do Senhor faz-se estalagemOu furna de ladro -s (ii): palhas a juncam.Uns aos outros cosidos se deitaram :

J.onge tal pensamento... um sacrilégio !!!...Eti saio e co'os Berna idos me accommodo.Cessa a chuva ás tre-s horas — eu cavalgoA paciente mula, e volvo á Braga-Reassumo da vida o antigo modo.

E' tempo de acabar tal lenga-lenga.Bem ves pelo que leste, que eu não passoVida muito agradável ; pois me faltamOs que a fazem amar — fieis amigos.(Sim. divina Amizade, és Lu quem douraNossa amarga existência e a dulcifica)»

Eis aqui porquê aspiro ao morno Outubro,Apezar do Digesto, ti Vinnio e Kees,E todos seus sequazes que me aguardam.Eu repito o quo disse ao nosso Augusto —— E' melhor supportar mil romanistas.Que sem elles viver longe d'amigos.

Setembro nos verá de novo unidos ;Mas emtanto que a ausência é necessáriaDo Cândido saudoso acceita o — Vale..

J M. Vaz Pínto Coelho.

S. Paulo, 28 de Janeiro de 1U75.

Passaram-se 43 annos. E o julgamentodo jornalista mineiro pôde ser hoje repe-tido junto á sepultura do Marquez de ^apu-cahy, por entre as lagrimas de amigos e

patriotas çamò consolo e como licSo,

ié Foi-Çandido José de ^raujo Vianna quemredigio_o I>^ouda AssembUa Constituinte:e ^tuigíd-ó com o maior escrúpulo e minu-ciosidade, narrando dia por dia tudo quantopassou-se no decurso de suas sessóss (Dr.Homem de Mello — A Constituinte Perante aHistoria, pag. TI da 2a ed.)

Na tárdS.de 23*;do corrente o Brazil per-deu no Mar(luez de Sapucahy um dos - eus-melhores"filhos." É amigos e adversáriospolíticos perdemos um dos corações maisârmeíe leaés,'uma; das intelligencias maislúcidas e serenas que honraram e illustra-•fam a nossa Terra; .-?rf'' J "\

E também as nossas Iettras—um-dosaeüsmais sérios e desvelados cultores.

Dascansa, meu Cesario, uma pitadaVá banir-te do casco esta litania.Agora, se tu queres, continha.Vem o dia seguinte amanhecer-me • .-Quasi ás portas d'Arnozp: os muros entroPa Quinta, e que hei de ver? Tróia abrazadaCurvada ao peso de setenta invernos -

Lá meapparece carinhosa velha;Que me estafaa perguntas: duas filhasQuadragenarias me recebem lhanas :Eis-me entre os braços dos parentes todos lQual na cama desfólha õdoras rosas.

Qual de cravos a oamara atavia ;Esta cereja traz, laranja aquelle,Outro de vinho cântaro pejado —"

Campestre singèlesa em tudo brilha —,E' provável que aqui descripções queiras.D'aspecto do paiz, e agricultura.Não te satisfarei: pintor grosseiroDesfigura, não pinta, a Rãittrtãsj».Sa.int.TLainbert fe prof^à eximiõs quadros.^6 <3,u'ato aos olhos meus fartar podia,Vai ler as Estações, que o pincel raro

Dessehomtím nos traçou : lê seu Estio, .- ¦ r

LÔ mesmo a Primavera, e tã.tens òbra?

Suave aménidade ! Em. tudo choupos, .

Que. esposam vides; com frondente rama

O castanho, a nogueira offrecem sombras,:'

Não.hahi, meu Çèscyrio, inutü planta.'Doura «Geres uns campos, tfoutros verde

Despontaótenrómiltío : ah ! não se encontra

Terreno inculto na ribeira amena. s"'"'f T

Da quente sésta vou zombar sentado

Á' sombra dos carvalhos : lá me occupp',

Jà lendo, já cbrh os rústicos travando ' •

Rude nonvèrsac9P,:;.oraPasseip ¦. . , \ , .;

(3)

S. Domingus

Rogo-lhe n favor de fazer inserir na sua,illustrada folha o seguinte facto, cuja ve-racidade garanto.

Sexta-feira passada uma Sra. de S. Do-mingos mandou dizer pelo Sr. pad.re M.uma" mis^-a na. igrejinha das Dores da.mesma localidade.

A' hora marcada, foi para a igraja conssua filha, e, acabada a missa, vindo o sa-christão por ordem do padre receber aesportula. a Sra. entregou 2$. quantia que:já por mais de uma vez tinha pago aomesmo padre por igual serviço, sern quetivesse havido da parte delle a menorreclamaçãn.

Desta feita , porém, ficou estipef;rtaquando diante -delia se apresentu o padraque, esquecido da delicadeza a que umasenhora tem direito a exigir de todo o ho-mem dr educação, esquecido ainda de sua-,qualidade de sacerdote e do lugar em que-estava, dirigio-se-lbi} com os 2$ na mão e .com os lábios troiuulos de cólera bradando r

—Então a Sra. só dá 2g por uma missa?-?-.Mfis, Sr. Padre, respondeu a Sra. eu já,

por mais de uma vez lhè tenho dado-a.- *mesma quantia, e estou na supposição de.^.que era isso me.smo que se devia dar. -..^ -i-S-jh.

—O que se deve dar, tornou o bnm padr-e,.- vem um assomo,de insólita grosseria, o que-se deve dar são 5$, e só as pessoas miseráveis:coma a Sra. é que pagim 2<t(; mas não-me procure mais para lhe. dizer missa ai-guina porque não lh'a digo.

A senhora com quem se deu este facto émãi do communicante, qne só teve conhe-cimento deste, acto de verdadeiro pirata daigreja, hoje pela manhã : e esse padre porciemais indigno do seu titulo foi t^0 inso-linte quanto covarde, porque e/stou certoque não seria capsz de desacatar assim umasenhora, si ella tivesse um homem a seu; vlado. . V./ XÃC

Narro-lhe o facto tal qual como elle sóí:deu, e V. S. dando-lhe publicidade è fa-'ízendo os commentarios que a sua illustra"-.: Zj.ção é.bom senso lhe suggerirem, prestara-'-úm bom serviço ás pessoas-que, apezar úodescíálabro em que se acha a religião aindavão á igreja arriscando-se a encontrar-secom um sacerdote do jaez do. Sr. padn» M.de S. Domingos. ... •.:~ .... ^^-, .^

Rio, 8 de Março de 1875. j«iãf»| v;: /. ,ã^;iã

(1) Tot miM cara.reliqui! — (Ovnuo).(2) Nèstè. como em. outros lugares, do roanus-

cripto não puçlèmo^ decifrar, aslettras de apagadasque se acham. - -.-

(a) Çawpus. ubiTro]a, fuit.JJjsá.)

**•:

(4) Em a Nova Heloísa há uma carta de Saint-PreuxX. escripta das montanhas do Vaiais.?que-diz aquillo mesmo que eu senti no Senhor do àMonte. .; •

(5) Foi esta a segunda vez que se abriram esses-reservatórios d'agua. segundo a physica do es-criptor sagrado. A primeira foi no dil.uvia:r-í-.cfaperta sunt cataráctoe cceli.—Qoslo múító. denotas!

I . (6) ¦ Domus mea orationis est: vos autem fe-oislis eam speluncan latronum. [Evang.)

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ColoraisaçãoOs thuriferarios da situaçSo não cessam

de tecer louvores ao governo pelo impulsopor este dado á immigração. E convémconfessar que o governo tem realmentedesenvolvido certa actividade neste ser-viço, principalmente no que diz respeitoao pródigo dispendio dos dinheiros públicos.

Quaes, porém,os.resultados conseguidos?Sempra novos mallogros.

(Jada passo que o governo tem dado nestaniateriatraz novo desprestigio no exteriorè novo desanimo no paiz.Temos presenciado todos, o desmante-lamento das colônias Moniz, Theodoro, Ca-nanéa, Novo Trento (do emprezario Taba-chi), o abandono parcial das colônias doAssunguy e Santa Leopoldina; temos visto

frandes turmas de immigrantes ociosos e

escontentes, vagarem durante mezes in-teiros pelas ruas desta capital e de outrascidades do Império, tem-nos chegado anoticia de grande descontentamento danova colônia de Porto Real, destinada aservir de núcleo modelo e abrir novos hori-zontes na historia da immigração do paiz;temos lido nos jornaes da Europa as maisinfensas e injustas apreciações do Brazil,

Íirovocadas por esses desastres; temos sof-rido a humilhação de ver o governo alie-

znSo fazer excepção odiosa do Brazil entreos paizes para onde se encaminham seusjsubditos.

A lição porém nada aproveitou. O go-verno não arrepiou carreira nos seus pas-aoB impensados. Temos, portanto, de tra-gar novas amarguras.

Sâo estes os pensamentos que nos as-saltam o espirito, lendo no Jornal do Com-tnercio de 7 do corrente, o seguinte trechode um artigo da lavra da redação daquellafolha :

« No parlamento inglez não occorréraincidente notável. Em Londres, a directo-ria da emigração publicara por ordem doministério das colônias um aviso aos emi-

{,'rantes dissuadindo-oB de vir para o Brazil.

Jomo razão allega a directoria não se ha-verem realizado as promessas feitas acercade 1,000 emigrantes que em diversas par-tidas vieram do Reino-Unido para o Brazilnos annos de 1812 e 1813. A nossa corres-pondeneia de Londres oecupa-se deste des-ítgradavel negocio, que merecerá semduvida a solicitude do governo imperial.Uma das causas que mais tem concorridopara o atrazo das nossas colônias, e atésniquilamento de algumas com descréditopara o paiz, é a fundação dellas em ser-toes sem Vias de communicação com mer-cados, onde os colonos achem sabida paraos seus produetos. Não deixou esta circum-stancia do ser apontada no aviso da dire-ctoria ingleza a que nos referimos. »

Não é.poróm, a fundação das colônias emsertões invios a única causa dos desastres

âue tem acontecido. Em todos os ramos

este serviço se encontram desacertos ana-Jogos provenientes da incúria que em todosdomina. Haja vista por exemplo a novacolônia de Porto Reil, fundada á margem«Ia nossa principal estrada de ferro e ápouca distancia do maior mercado do Im-perio. lista colônia collocada em condiçõeslão favoráveis deixa de pro-sperar como" sepude vêr dos dados estatísticos publicadospelo próprio órgão do governo. E assimacontece em tudo e continuará a acontecerem quanto o serviço ficar entregue -osdesacertos do capricho, da rotina e da de-sidia.

S. B. Ocsoito de JulhoSessão de conselho, hoje.— Secretario,

Costa 'Braga.

Freguezia de Nossa Senhora daConceição Aa Engenho IVovoProcedèu-se ante-hontem á formação da

junta de qualificação desta freguezia, pre-sidida pelo Sr. cap"itSo Jàcintho de MacedoPaes Leme, Juiz de Paz do 4.° anno da<fre-guezia do Engenho Velho, e foram eleitos:

1.° secretario, Manoel José de CamposPorto; 2.° dito, Dr. Luiz Francisco daFontoura Lima; escrutadores, Lucidio JoséCândido Pereira do Lago, e José JoaquimPereira Penha.—O secretario da mesa, Ma-noel de Campos Porta.

•Tuizo de Paz da freguezia' daGloria

De ordem do Ulm. e Exm. Sr. tenente-coronel juiz de paz, faço publico que aaudiência da presente semana fica transfe-rida de quarta-feira 10 para sabbado 13 docorrente, á hora e no lugar do costume.

Rio, 8 de Novembro de 1875.—O escri-vão, Celso Qelazio da Silva, Caldas.

Dezoito de JulhoLAVItADIO

Sessão econômica, hoje.— O secretario,Costa Braga.

Escola Po^yteclmicaSem procurara i*1 ervenção de S. Ex. o

Sr. Ministro do In. erio, roga-se ao Exm.Sr. conselheiro direetor da Escola Polyte-clinica que mande diariamente publicar arelação dos alurr. ios que tiverem de fazer«>xarâe, evitando assim a confusão, incer-teza e prejuízos de que injustamente sao«lies victimas.

Tal é o modo de proceder em outros es-tabelecimentos de ensino; e quando assimnao fosse, o illustrado direetor podia abriro exemplo em Lem dos seus discípulos,que o respeitam e de quem é natural pro-Tectnr.

E. R. M.

Esquadra ImperialCA.RNE VERDE

lo quartos, 3.â qualidade13 » 4." »20 i. 5.» »

Que miséria !.

AM IMPORTANTESS. José do Barreiro

<;i.l'li HA LAVOURA

Om abaixo a-signados, iniciadoroa doí.Chib da Lavoura», têm n honra dennnun-ciar ni)H Srs. hocíob já inscriptos on todosris Srs. fii/endeiroH duHto município o houbfirciimvi/.iriliOH, n rounirem-Hü no dia 21de Março, no meio dia, iillni do lhes RorapriiHcntudo <> progrnmma (lo tão util iihso-eiacfío ; nn«im como, para ser nomeada n<-.onimÍH»íio par» a confecção dos estatutosque. hão de v\im' amiirchti social.

Itarreiro, C de Marco de 1815.—LnizFer-',-f.ira dr Souza Leal, Dr f.vit Dais Noraes,Antônio Viclor Guerreiro, iniciadores.

m\ wmNICA AUXILIARDA

I'I<:R.SF,VERANÇA JJÍKAíKII.rciRA

GA1-ANTÍDAPELA

FJSCALISAÇAO DO GOVERNO IMPERAI81 Rua do Ouvidor 81Recebe em deposito qualquer quantia

desde 1#000 para cima e paga:üm conta corrente e retiradaslivres 4 0/o

A prazo de 3 mezes 51/2 0/oA prazo de 6 mezes. capitalisan-

do-se os juros e continuando .>deposito por mais 6 mezes.... 6 "/o

A prazo de 12 mezes, capitalisan-do os juros de 6 em 6 mezes,podendo retirar estes por tri-mestres ou por semestres 7 0/o

A prazo de 12 mezes. não poden-do retirar o capital senão nofim de 5 annos, ou applicandoos juros ás prestações dos con-tratos de benefícios mútuosfeitos ou que haja de fazer-se. 1 O/f

EMPRESTA DINHHEIRO SOBRE CAUÇÕES

AdvertênciaOs depositantes de prazos fixos, nunCfl-

menores de 6 mezes, têm direito a 50 O/odos lucros líquidos das operações dacaixa annualmente. além dos juros databeliã acima . na fôrma do art. 22 dosestatutos e art. 5." das cláusulas geraes.—O direetor gerente, João F. Clapp. (*

Propostas para obrasA mesa administradora da irmandade

de Nossa Senhora das Dores do Ingá, pre-fisando mandar fazer obras em sua ca-pella, recebe para esse lim, propostas emoarta fechada até o dia 3! do corrente, asquaes serão entregues em casa do thesou-reiro, em frente á mesma capella, de quemreceberão as informações precisas; nosdias úteis das 7 ás 8 horas da manhã e nosdomingos a qualquer hora.

S. Domingos de Nitherohy, 8 de Marçoue 1875.—O secretario, Luiz ítibeiro Gomes.

AOs Srs. mestres de obrasNo escriptorio da companlüa de seguros

contra fogo « Argos Fluminense », á Praçado Commercio, n. 8, recebem-se propostasaté o dia 12 do corrente ao meio dia, paraa reconsí^ucção do prédio incendiado darua Sete de Setembro n. 41, e reparos dode n. 43.

Kio de Janeiro, 8 de Março de 1875.—Osdireetores, José Marques de" Carvalho, Do-'Aiingos José Wontelro, Bernardo Affonso deMiranda. ('

Secretaria da Inspectoria Geralda Inst«*ueção Primaria e Se-candaria do municipio da Corte

KXAÍíES DE PREPARATÓRIOS PARA OS ALUM-NOS DA ESCOLA POLYTECHNICA

De ordem do Sr. conselheiro inspector«•eraí, faço publico que os exames de pre-paratorios para os alumnos da Escola Po-lytechnica começarão ás 10 horas da ma-nhã do dia 12 do corrente mez, devendo osexaminandos ter em vista o recommendadonos arts 7.° e 8." das Instrucções de 7 deDezembro de 1874.

Na véspera dos exames de cada dia serãopublicados, no. Diário Official, os nomesdos que devem ser admittidòs pelas mesasa prestar exames.

Secretaria, da Inspectoria Geral da Ins-trucção Primaria e; Secundaria do muni-cipio da Corte, em 8 de Março de 1875.—A. D. Cordeiro, servindo de secretario.

Ministério da Agricultura, Com-mereio e Obras Publicas

DIRECTORIA DAS OBRAS PUBLICAS

Propostas para a constr-ucc&o do prolonga-mento da Estrada de Ferro da Bahia

Pelo presente se faz publico que a Directo-ria das Obras Publicas do Ministério daAgricultura, recebe propostas até o dia 15de Abril do corrente anno, para construo-ção das obras de preparação do leito, es-tações e officinas e fornecimento do materialrixo e rodante, destinados ao prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia, desdeAlagoinhas até a Casa Nova, á margem doRio S. Francisco, sob as seguintes condi-ções:

1.As propostas comprehenderao separa-

da mente:1.° As obras de preparação do leito, as-

sentamento da ria permanente, construc-ções de estações e officinas e collocação dalinha telegrãphica.

2.° O fornecimento do material fixo erondante.

II.As obras de preparação do leito, assenta-

mento da via permanente, construcção deestações e officinas e collocação dalinhatelegrãphica, constarão do seguinte :

1.° Serviços preliminares, taes comfo re-ctificação êlocação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc.

2.° Movimento de terras, para uma largu-ra de4m,tí de plata-fórma ; inclusive aber-tura de vallas e trabalhos nas estações.

3.° Construc«ão da alvenaria das pontese pontilhões e dos boeiros.

4.° Preparação da calçada de lastro, for-necimento de dormentes e, assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço.

5.° Construcção de edifícios para esta-ções de Ia, 2» e°3a classes, e para officinas,depósitos de earros e casas para guar-das, etc.

IIIO material fixo e rodante constará do

seguinte :i.° Trilhos de ferro de Ia qualidade,

talas de juneção,parafusos, porcas e gram-pos, agulhas ou chaves de desvios, girado-res, tanques alimentadores e apparelhoshydraulicos para estes.

2.° Pontes e pontilhões de ferro comple-tos.

3." Postes de ferro para o telegrapho,isoladores e apparelhos.

4.° Locomotivas, carros dr 3 três classesde passageiros e wagões de arga, lastro,soecorro, freios, etc.

IV

As propostas terão por base os estudosdefinitivos para a bitola de um metro, con-tratados pelo Governo e executados peloengenheiro Antônio Maria de Oliveira Bu-lhões.

Esses estudos podorão ser examinadosaté o dia 15 de Abril próximo, na Di-rectoria das Obras Publicas deste Minis-terio ; onde serão igualmente distribuídosexemplares contendo o máximo das uni-dados de preços.

Ah obras serão executadas por series dopreços ; servindo de base oh indicados nosestudos acima mencionados.

VIOh trabalhos poderão ser contratados

por HocçõíiH do 20 a 100 kilometros ou paratoda a extensão da entrada.

Não ser&O recebidas propostas para ex-tensão menor de 20 kilometros.

VTI

Os contratos serão acompanhados deespecificações (cahiere dea charges) forne-cirlas pelo Governo, para cada natureza detrabalho que se tenha de executar, ou dematerial fixo e rodante que deva ser for-tiecido, e que terão por base as melhorecondições de execução e a melhor quali-flade da matéria prima.

VIII

As propostas, além das reduecões queindicarem sobre cada uma das unidades depreços, deverão fixar os prazos paraco-meço e conclusão das obras, e para o for-necimento do material.

IX

Os proponentes deverão provar que seacham quites com a fazenda nacional eem condições de contratar.

XCada proponente deverá apresentar co-

nhecimento de um deposito de 20:000$ emtítulos da divida publica ou em dinheiro,leito no Thesouro nacional. No caso de re-tirada da sua proposta, depois destaacceita, ou de recusa da assignatura dòcontrato, depois deste ajustado, perderáo mesmo proponente o deposito em bene-ficio dos cofres públicos.

O deposito, sendo feito em dinheiro, ven-•erá o juro de 6 % até a celebração doontrató ou a sua restituição.

XI

As propostas para construcção de obras,ou para fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdivididasou reunidas, conforme parecer mais con-veniente ao Governo, e àe accordo cem osproponentes; em todo o caso, porém, ospagamentos annuaes resultantes de todosos contratos não poderão exceder de trêsmil contos de réis.

Poderão todavia as mesmas propostascomprehender obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia; comtanta que.oexcedente seja pago, sem novo ônus parao Thesouro, com as consignações dos annosseguintes ou com outras, ai o" Poder Legis-lativo assim determinar.

XII.

Celebrado qualquer contrato de obrasou fornecimento, fará o contratante umdeposito, que não excederá de 10 por 1,000do respectivo valor, para garantia da suaexecução, além da deducção não superior a10 %, retidos em cada pagamento, comofiança da conservação das obras ou da resrponsabilidade do material, durante o pe-riodo que no mesmo contrato fôr estipu-lado.

XIII.

As obras e todo o material serão inspec-cionados por uma commissão do Governo,composta de um engenheiro em chefe edos ajudantes qüè" foíem necessários; osquaes terão, quanto á execução dos prorjectos approvados e acceitos, as mesmas at-tribuiçõe8 e poderes conferidos aos" erige-nheiros da estrada de ferro D. Pedro II.além dos que constarem das instrutíçõe*espeeiaes que ao memo Governo parececonveniente expedir.

xrrAo engenheiro A. M. de Oliveira Bu-

lhões caberá, na formado geu contrato para:os estudos do prolongamento da'estfada deferro da Bahia (art. 21 do decreto.;n., 5,0»7~de 28 de Setembro de 1872), á preferenciapara á construcção dás obras, em igualdadede condiçõeB, em concurrehcia com òs de-mais proponentes. .

Directoria" das Obras Publicas doMihis-terio da Agricultura, em 13 de Fevereirojje 1875.— M- Buarque de Macedo. '

'^;-

Companhia Locpmotora.r¥ão se tendo boje reunido nu-

ineco sufílcíente para a assem-bléa geral estraordinaria quetem de discutir e approvar o pro-jecto de reforma de Estatutos,novamente convido os Srs. aceiq-nístas para reunirem-se no diafl« do corrente, ao meio dia, nósalão do edificio da CompanhiaCommercio e Lavoura, aso largo"Vinte e Oito de Setembro n. «. Epara que. os Srs. accionistas es-tejam presentes do que a reinei-to dispõem os actuaes Estatutos,transcrevo o art; 44': « As deli-beraeões para augmeoto doca-pitai da Companhia, liquidaçãodelia ou para á destituição dosdireetores ou A.» gerente, elei-ção deste, e reforma dos Estatu-tos deverão reunir maioria, absò-luta. dos votos correspondentesás acções emitidas, e nas assem-bléas*especialmente convocadaspara taes fins não serão admit-tidos votos por procuração. »

Rio dc Janeiro 8 de Março de1875.-Barão de Paquetâ, pre-sidente.

Companhia Estrada de Ferroda Eeopoldina ¦-'--.:-

Os Srs accionistas são convidados a rea-lizar, no Banco Nacional, a 11a entrado desuas acções, á razão de 1Q % ou 20g poracção, nos dias 7 a 10 de Março próximofuturo. Rio de Janeiro, 26 de" Fevereiri»de 1875. — Themistocles Petrocochinio, di-jector thesoureiro. •)

BANCO COMMERCIAE OO RIORE JANEIRO

RUA. PRIMEIRO DE MA.RÇO N. 48

De ordem do conselho, dire-ctor convido aos senhores, accio-nistas. que aceitaram ás acçõesda 3." serie, a real is a rem, atéo dia 15 do corrente» a S..a pres-tação de 10 % ou SBOJf.por acção,de conformidade com o annun-cio de 9 de Novembro próximopassado.

Secretaria do Banco Commer-eial do Rio de Janeiro, 55 deítfarçode 18*5.— F: RE P. May-rink, Secretario do Banco.

I rje. ordjem, do Sr, Br* Â,htpn«) PauljnoLimpo de Abreu, inspáctpr geral, mtjerinójfaço.-- constar qne,ácha-ée transferido^ pãijaa casa da r^,'da.-Al&n^gaLá^3dv ò,esçri-ptorio da inspectoria, para onde rbgãi ó,mesníp Sr. Dr.í-in^pectorf.ap.s S^r^i,:cQ^uiai-dores de gazVá,siinran\d^rdiragir qijalqiierreclamação òu pedido que tehh^ni, de" fazer'a respeito, deste.serviçp. „

Inspectoria, geral d.o,gaz, em 6. de M§rco.de.-1835."— José Silpetra,. de Êítyar, eseri-pturario. '

'.-, '"".

Companhia de NavegaçãoPaulista ,.__...;.-

'._

De ordem da.directoria convido os Srs.-acoionistaB desta companhia a reunirém-seem assembléa geral, no dialO-dacoFrèhte,ao meio dia, nó 'salão do banco Industriale Mercantil, rua da Quitanda- 119-iplaca,para lhes ser presente o parecer da commissão de exame de contas, e projeotodereforma de estatutos.

Rio de Janeiro, 1 de Março de 1875.—Jayme Esnaty, gerente.

Banque Brasilieane - Française,em liquidação

Augusto ILehéricy e José, Ma-chado Coelho, encarregados pé-los liquidantes do Banque Bré-silienne-Française, em Pãriz, daliquidação dó mesmo estabele-cimento nesta Corte, communi-eam aos Srs. accionistas, resi-dentes no Rio de Janeiro, queno escriptorio da liquidação, árua de S. Pedro n. 39» sobrado,se distribuirá, das 11 horas damanhã ás S da tarde, do dia 2 3do corrente em diante, o segun-do rateio de *?S francos por ae-ção, em títulos pagaveis á vistana sede do mesmo Banco, emPariz, rua Taitbout n. 54.

Os Srs. accionistas, querendo,poderão receber no dito escri-ptorio o equivalente dos ditostítulos ao cambio de 361, á vis-1ta, taxa que vigorava no dia emque se fixou este pagamento, econsta do certificado da Juntados Corretores, que será apre-sentado.

N. B. — E' indispensável que osSrs. accionistas apresentem oscertificados de suas* acções. •)

O PAQUETE A VAPOR

F?âüLISTÂcqa^andante.o.çapjtão^tenentePereira daCunha,,.sáhir4 para p ptprtò aqima.no dia 11do corrente, ás 10 ho.ras dá. manhã/

Recebe carga pèlotrapichei Mmd. até .oo dia 9, para o,que trata-se com Daniel,; .'.

Passagens e encpmmendas, sendo estas,recebidas até o dia lòj ás 3.horas da tar.de,ho escriptorio da companhia,

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Quarta-feira 10 do correnteAS 11 HORAS

SILVA BRAGApor ordem de diversas casas importadoras*

venderá em leilão, em seu armazém, á

115 Rua da Quitanda 115um variadissimo e importante sortimentode fazendas inglezas, francezas, allemãs esuissas, de todas as qualidades, tendo entreellas

uma factura degorgorões e nobrezas de seda preta.

Também fazendas com avaria de águasalgada, que serão vendidas por conta doseguro.

A SABER12 pacotes com 240 peças de chita

larpa, pertencentes aos fardos de marcaO. P. & C, e ns. TÍ.Slõ e ^821, vindos deSouthampton pelo vapor Mondego.

4 pacotes com 400 cobertores escuros,pertencentes aos fardos ns. 2,808 e 2,818,da mesma marca e vindos pelo vaporLalinde

1 fardo com 355 peças de algodão n. 4,827o com a mesma marca, vindo pelo vaporPascal.

1 fardo com 400 peças de algodão, n. 4,844o com igual marca, vindo pelo vapor Tiber.

LAÇOS 1! CALCADOA.M:A.]sri-iA

QUARTA-FEIRA 10 00 CO»1'A'S 10 1/2 HORAS

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SILVA BRAGApor autorização do Exm. Sr. Dr. juiz dedireito da 2a Vara do Commercio e contada massa fallida de Guilherme Holland .

venderá em leilãoem seu armazém, a

115 Rua da Quitanda 1151 Caixa com laços pretos e de cores.1 » com sapatos.1 » com botinas para senhoras.

HOJEterça-feira 9 do corrente

A'S 11 HORAS EM POT^TO

SÜCCESSOR DEALFREDO GARCIA

honrado com a confiança dos importadoresdesta praça, faz hoje leilão em seu armazém

74 Rua de S.Pedro 74de um completo e variado sortimento defazendas inglèzas, francezas , allémãs esuissas, de lã, linho, algodão e.seda, de.todas ao qualidades, constando principal-mente de artigos de lei.

Também de fazendas com avaria, porconta de diversos seguros.

IMPORTANTELEILÃO

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ferragens, papel e artigosde armarinho

Terça-feira 0 do correnteÁS 11 HORAS EM PONTO

I.P. BASTOS JIIencarregado por diversas cnsaB importado-ras desta praça, fará leilão, em seu ar-mazem

5 4 Rua de S. Pedro 54de um grande e variado sortimente de fer-ragens, papel almaço e de peso pautado?dito pequeno e de cores, enveloppes, artí-gos de armarinho, modas, etc.

tombem:de dous cofres de ferro, á prova de fogp^que'serão vendidos por conta e ordem deuma casa importadora.

IOXJA^lL.lM:EIsrTEdos seguintes artigos com avaria, por contado seguro: r

2 caixas com cadeiras, mesas e bancosde ferro.

12 caixas com 24 dúzias de cordas ame-ricanas.

5.fardos de cordas. -^4 caixas com perfumarias.

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Paquetes a Vapor de Sou-onthampt

O PAQUETE A VAPOR

MONQEGOsahirá para

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S. Vicente e Lisboanp dia 10 do corrente, ás 4 horas da tarde.

Para fretes, passagens.e mais informa-]çp"es, trata-se na agencia,

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companhia mmIL DÊ; GACÃO i VAPOR.

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do de fazer-se mudança para a ru.a dosOurives n. 2£ B, está-set resolvido» a vendertodas as fazendas com 3 % mais "barato doque em outra qualquer parte, co ntinnandoàmandar-3e:amostras n quem se-dignarpedir. if> ¦ ' '

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Cortes de vestidos de.ljlnlioo que há de mais moderno, lSjjt; setiUs detodas as cores, ljjílOO e lg50Ó o covado ;alpacas listradas, 500 rs. ; grenüdine pretacom listras de setim. "700 rs., di.ta com lis-trás de gorgorao, lglOO ; gorgõír^o de sedapura e largo, 5$. e, 5$d0O ; nabr-eza preia,ljJSOO ! merinó preto oom .6 palmos de lar-gura, ljJõOO ; dito lapim, ljj[200 ; peça decassabordada com 18 metros*, 12j?500 : col-chás brancas adamascadas, 3# ,-qperçalinessuperiores, 300-e 320 rs. ; dúzia de toalhasde linho, 6$500; flanellasde cores, 400. 600e...800 rs. ; fustão de cordáo.francez, 500 e800 rs. ; dito de felpo branco, 500 rs. ; ca-mizas para senhoras, 1$50Q : chalés de xa-drez, 2jjl; camisas de linho superiores bor-dadas, õ2$; ditas de morim, 24$ e 36$ ;dúzia de toalhas adamascadas, 4§ ; creto-na superior, 1^!, I^t200 e lftiOO; linho paralençóes com 10 palmos dé largo; 2#200;nanzouklargoefino, 1$200 eljJÔOÒ. metinsriscadinhos para vestidos, 140 rs. ; chitasem cretonne para colchas, 400 e 560 rs. o>covado; colchas de cores com franjas, 5íi:bbtõea de aço, Ift ; cadarços, 400 rs. ; p â-lgQ para enfeites (de 500rs*.} 200 rs. : rê-JclHvalenciana, 500rs. ; dita cluny, lff e ~lft

200 ¦botões de setim, 500 rs. ; linha de cá'/rateicòm 200 jardas, 1$.; óleo Oriza, 800, Ts - emuitos outros artigos que se venr'/8Jn portodo preço: mandam-se amostras.

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commandante o Io tenente Ernesto doPrado Seixas, sahirá no dia 11 do corrente,ás 10 horas da manhS, e recebe carga eencommendas para

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MONTEVIDÉOCarga, no trapiche Silvino, até o dia 9,

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3S. Ji "Albert -Ss O.34 RDA DA A.LFANDEHA «4

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commandante GROU, da linha circular, esperado de BORDEAl)\ M3BJ$gÁtb\&até o dia 14 do corrente,,sahirá para ¦,•»-',

MONTEVIDÊD E BÜENaS-AYRlSois da indispensável demora. -«

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OStocando somente oxel Dakar

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;---Hi;í:> -i Ti" ir •::¦¦ ¦ l ¦' -• ¦'• •'¦ - i : •¦• 1 "'-:••¦ ffita ........xrapa

^Antônio Avelinod.e Souza % :fázendeiro jnomunicípio do Rio Claro, dá. província /do& S J^neiro-. nâQ é o.accei" fc ftíte de uinaiifiaJ?+<luantla de 29:500$ r si, portanto,nracfd???^0^0 ^u $& g^o ^estâSteíf2s,dn

JaDeÍro' ÍM* vdo annun-

Snlm^'q Reprovará,, usando de-pois dos meios cnminaes eont rador. O a.nnunciante assi>nouduas letras cUjoé valoresS<1

rlFdo%SÍP^^^#^Ih-as d?rZT °-52. ^e encontam as dê- Corte, 5 de Março c>: 1»

MWZÊà

o falsifica-é verdade,¦os não ex-isas outras-> daquella.etrado an-: ilicâções a

i iptofio. d*: -ará quem75.

Vende-se uma mo' wi,., ,-.medalhão com.'.b^íS? de moá>noem muito bom*&ffilha'e'ob«-*'d»Ças; pára vAr »t ar° ,comP°sta . den. 1AAZ C etratar'á ruFada Pa8S

¦solido,a talha,

fj 2Vpe-íagem,

jiiaiem-^e cartas dé enterro

Sí Eüâ dos Ourives 51

esseicm" ~Cura

DE WÊ$m& ^darthros^íoanlk^P^^- èbmicuv'^e^dos ouvido™ Sli,?l0iestia9c ^ %"^ asdaPelleSSfe ?-*2?tó às.molesti, «na >Tte?£^&$***&»-?i , unicament,Rásptíli™' AS8-emy*

pt. P'i i, phármacia

Typ.do—GLOBO—:Fua dosOurivesn. 51'-'•¦r.^i-i «.-.:;«SSSte/

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