sessão 5 o modelo de auto avaliação raquel

12
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I) Introdução Aos olhos de alguns dos nossos alunos a leitura é, sem sombra de dúvida, uma fonte de sonhos, de aventuras e de conhecimento. Para os restantes alunos, aqueles que não vêem a leitura com esses olhos, é necessário que a BE promova actividades que estimulem o prazer de ler e o gosto pela leitura. Ao obrigarmos os alunos a lerem não conseguimos atingir o que pretendemos, uma vez que para obtermos os “frutos” do que queremos, o “prazer de ler”, devemos fazer com que os nossos alunos sintam que vale a pena desenvolver o gosto pela leitura. Desta forma, o papel dos professores e da BE são muito importantes para mobilizar os alunos para a leitura. Desta forma e tendo em conta a importância da promoção leitura, para a realização deste trabalho, optei pela escolha do domínio B – Leitura e Literacia. Após a escolha do domínio foi então necessário proceder à escolha de dois indicadores, um de Processo e outro de Impacto/Outcome. Uma Domínio B Página 1 “Ler é viajar sem um cêntimo, é conhecer o inimaginável. É não estar sozinho, porque se tem sempre alguém que nos fala de outras pessoas e de outros lugares. Sonhos e aventuras desejadas serão sempre encontrados e, também, o conhecimento, pois o livro tem tudo”. Ermelinda S. Silva Ler, para quê? Para saber, conhecer; Para me instruir, descobrir; Para pesquisar, interpretar… Ou será: Para sonhar, pensar; Para colorir, construir; Para imaginar, desenhar; Para sentir, exprimir… Ou simplesmente: Para me emocionar… É para tudo isto E um pouco mais… Lê e descobre-te na leitura! Bernardete Oliveira

Upload: rapscasg

Post on 08-Jul-2015

1.072 views

Category:

Technology


0 download

DESCRIPTION

Sessão 5 - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I) - Domínio B

TRANSCRIPT

Page 1: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)

Introdução

Aos olhos de alguns dos nossos alunos a

leitura é, sem sombra de dúvida, uma fonte de

sonhos, de aventuras e de conhecimento. Para os

restantes alunos, aqueles que não vêem a leitura

com esses olhos, é necessário que a BE promova

actividades que estimulem o prazer de ler e o gosto

pela leitura.

Ao obrigarmos os alunos a lerem não

conseguimos atingir o que pretendemos, uma vez

que para obtermos os “frutos” do que queremos, o

“prazer de ler”, devemos fazer com que os nossos

alunos sintam que vale a pena desenvolver o gosto

pela leitura. Desta forma, o papel dos professores e

da BE são muito importantes para mobilizar os

alunos para a leitura.

Desta forma e tendo em conta a importância

da promoção leitura, para a realização deste

trabalho, optei pela escolha do domínio B – Leitura

e Literacia. Após a escolha do domínio foi então

necessário proceder à escolha de dois indicadores,

um de Processo e outro de Impacto/Outcome. Uma

Domínio B Página 1

“Ler é viajar sem um cêntimo, é conhecer o inimaginável. É não estar sozinho, porque se tem sempre alguém que nos fala de outras pessoas e de outros lugares. Sonhos e aventuras desejadas serão sempre encontrados e, também, o conhecimento, pois o livro tem tudo”. Ermelinda S. Silva

Ler, para quê?

Para saber, conhecer;

Para me instruir, descobrir;

Para pesquisar, interpretar…

Ou será:

Para sonhar, pensar;

Para colorir, construir;

Para imaginar, desenhar;

Para sentir, exprimir…

Ou simplesmente:

Para me emocionar…

É para tudo isto

E um pouco mais…

Lê e descobre-te na leitura!

Bernardete Oliveira

Page 2: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

vez que os indicadores “apontam para as zonas nucleares da BE”, como indicador de Processo

escolhi o indicador B.1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na

escola/agrupamento e como indicador de Impacto optei o indicador B.3 – Impacto do trabalho

da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia.

PLANO DE AVALIAÇÃO

Indicador B.1 - Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na

escola/agrupamento.

Domínio B Página 2

OBJECTOS DE AVALIAÇÃO: - Avaliar o fundo documental da BE e a renovação do mesmo.

- Aferir a participação dos alunos em actividades relacionadas com a leitura. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO EVIDÊNCIAS

ONDE RECOLHER? CALENDARIZAÇÃO

INTERVENIENTES

* A BE disponibiliza uma

colecção variada e adequada

aos gostos, interesses e

necessidades dos

utilizadores.

* A BE promove acções

formativas que ajudem a

desenvolver as

competências na área de

leitura.

* A BE está informada

relativamente às linhas de

orientação a actividades

propostas pelo PNL e

desenvolve as acções

implicadas na sua

implementação.

Estatísticas de

requisição do fundo

documental e de novas

aquisições.

Estatísticas de

utilização da BE para

actividades de leitura.

Estatísticas da

actividade “Passaporte

de Leitura”.

Registos de actividades

no âmbito do PNL.

Questionários realizados

aos alunos (QA2) e aos

docentes (QD2).

Ao longo do ano

lectivo.

3º Período

Equipa da BE

Equipa da BE

Equipa da BE

Docentes,

alunos e Equipa

da BE

Docentes e

discentes

Page 3: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Indicador B.3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no

âmbito da leitura e da literacia.

Domínio B Página 3

Page 4: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

GRELHAS DE

OBSERVAÇÃO

Domínio B Página 4

OBJECTOS DE AVALIAÇÃO: - Avaliar os progressos dos alunos nas competências de leitura e literacia.

- Avaliar as vantagens da utilização do livro e da leitura para a realização dos

trabalhos escolares, para a aquisição de conhecimento e de forma recreativa. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO EVIDÊNCIAS

ONDE RECOLHER? CALENDARIZAÇÃO

INTERVENIENTES

* Os alunos usam o livro e a

BE para ler de forma

recreativa, para se informar ou

para realizar trabalhos

escolares.

* Os alunos, de acordo com o

seu ano/ciclo de escolaridade,

manifestam progressos nas

competências de leitura, lendo

mais e com maior

profundidade.

Estatísticas de requisição

domiciliária.

Estatísticas de utilização

da BE em actividades de

leitura.

Trabalhos realizados

pelos alunos.

Grelha de observação –

Utilização da BE (O3 e O4).

Análise dos resultados dos

alunos na disciplina de

LPO.

Questionários realizados

aos alunos (QA2) e aos

docentes (QD2).

Ao longo do ano

lectivo.

No final de cada

período.

3º Período

Equipa da BE

Equipa da BE

Equipa da BE

Equipa da BE e

docentes

Discentes e

Equipa da BE

Docentes e

discentes

Page 5: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Domínio B Página 5

Page 6: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Domínio B Página 6

Page 7: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

QUESTIONÁRIOS

Domínio B Página 7

Page 8: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Domínio B Página 8

Page 9: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Domínio B Página 9

Page 10: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Domínio B Página 10

Page 11: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Neste processo deverá ainda proceder-se a uma análise e comunicação da

informação tratada, identificar as limitações e proceder ao levantamento das necessidades.

DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

No que concerne ao desenvolvimento do processo será necessário:

proceder à recolha e tratamento da informação;

proceder à análise dos dados;

proceder à descrição da situação;

identificar a relação com os standards de desempenho ou benchmarks;

identificar os pontos fortes e fracos;

proceder à definição e priorização de acções de melhoria;

proceder à redacção e divulgação do relatório final de avaliação.

Após a recolha e tratamento da informação será necessário realizarmos o cruzamento

de dados e aferir o nível de desempenho (nível 1, 2, 3 ou 4) em que a BE se situa. A Equipa da

BE procederá ainda a uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido e deverá apresentar os

pontos fortes e os pontos fracos, sendo estes últimos, alvo de melhoria. Será ainda necessário

elaborar um Relatório Anual da BE a apresentar em Conselho Pedagógico, de modo a que

possa ser utilizado internamente, na auto-avaliação da escola e como fonte de informação para

a avaliação externa. Tendo em conta os pontos fracos, deverá ainda ser elaborado um Plano de

Acção de melhoria a aplicar no ano lectivo seguinte.

O Relatório Anual da BE deverá incluir a informação mais pormenorizada e

fundamentada relativa ao domínio avaliado, no entanto, as actividades a realizar na BE deverão

incluir todos os domínios. Este relatório encontra-se estruturado em três secções:

Secção A – Destinada à apresentação da avaliação do domínio que, no âmbito da

aplicação do Modelo, foi objecto de avaliação;

Secção B – Destinada a apresentar uma informação simplificada acerca do perfil de

desempenho da BE nos domínios que testemunham o desempenho da BE nas diferentes áreas

de funcionamento;

Secção C – Destinada à elaboração de um resumo que forneça uma visão global da BE,

através do preenchimento de um quadro síntese dos resultados obtidos e das acções a

implementar.

Domínio B Página 11

Page 12: SessãO 5   O Modelo De Auto AvaliaçãO Raquel

Documentos Consultados:

- Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (Novembro 2009)

- Texto da Sessão

- Basic Guide to Program Evaluation

- Oficina de Leitura (Edições Asa)

Formanda: Raquel Sequeira

Turma: DRELVT - T2

Domínio B Página 12