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SEQUÊNCIA DIDÁTICA

TÍTULO: INCENTIVO À LEITURA ATRAVÉS DO GÊNERO TEXTUAL FÁBULA

AUTOR: IZABEL ROBERTO DIAS

ESCOLA DE ATUAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DO CONJUNTO

HABITACIONAL VIRGÍNIO SECO.

MUNICÍPIO: SÃO PEDRO DO IVAÍ

ÁREA DE CONHECIMENTO: LÍNGUA PORTUGUESA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: UNIDADE DIDÁTICA

PÚBLICO-ALVO: 5ª SÉRIE

NÚMERO DE AULAS: 20 A 22 AULAS

PROFESSORA ORIENTADORA: ANGELA MARIA PELIZER ARRUDA

1. INTRODUÇÃO:

A leitura é um instrumento valioso para a apropriação de conhecimentos

relativos ao mundo exterior que amplia e aperfeiçoa o vocabulário além de contribuir

para o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo possibilitando ao

indivíduo uma atuação efetiva no meio em que está inserido.

A presente unidade didática pretende por meio de releituras de fábulas em

diferentes momentos históricos, proporcionar ao aluno o exercício da leitura de

modo que possa não apenas fazer uma decodificação e sim que compreenda os

diversos sentidos do texto.

2. OBJETIVOS:

Apreciar o exercício da leitura e da escrita por meio da releitura de textos do

gênero fábula, desenvolvendo aptidões que possibilitem a formação de um

leitor/produtor competente, refletindo sobre valores éticos e morais.

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Atividade nº. 1

BATE E VOLTA:

1) Vocês gostam de ouvir histórias?

2) Que tipo de histórias vocês costumam ouvir?

3) Quem costuma contar histórias para vocês?

4) Vocês já ouviram falar em gêneros textuais?

5) Gêneros textuais são as muitas formas como os textos são apresentados a

nós. Pode ser em forma de poema, bilhete, receita de remédio, piada,

reportagem, lista de compra e de infinitas formas. Alguém já ouviu falar de

fábulas?

6) Alguém conhece alguma fábula? Qual?

7) Vocês sabem o que é uma narrativa? A fábula é uma narrativa?

8) Vocês sabiam que antigamente as fábulas eram contadas de boca em boca e

não eram escritas?

9) Normalmente, como são os personagens de uma fábula?

10) Que outras particularidades as fábulas têm que outras histórias que nós

costumamos encontrar nos livros não possuem?

11) Onde nós podemos encontrar fábulas para ler?

12) Vocês sabem o nome de algum fabulista?

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A Fábula nasceu no Oriente, foi reinventada no Ocidente pelo grego Esopo e

aperfeiçoada, mais tarde, por Fedro (Séc. I a.C.), recebeu de Jean La Fontaine a

forma final que resistiu ao desgaste do tempo.

É uma narrativa curta usada para ilustrar um vício ou uma virtude do ser

humano. Normalmente seus personagens são animais que possuem características

humanas. A Fábula se divide em dois momentos, sendo que o primeiro, narra um

acontecimento e o segundo, a moral, ou seja, o significado da história.

Fabulista grego do século VI a.C.. O local de seu nascimento é incerto — Trácia, Frígia, Etiópia, Samos, e Sardes todas clamam a honra. Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de um personagem lendário do que histórico.

A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C..

Esopo teria sido um escravo, que foi libertado pelo seu dono, que ficou encantado com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilónia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que haja escrito qualquer coisa.[1]

Jean de La Fontaine (1621-95) nasceu na França, numa família que não chegava a ser rica, mas tinha posses. O pai queira que ele fosse advogado. Mas alguns mecenas (homens ricos e nobres que patrocinavam os artistas) se interessaram por ele. Assim, La Fontaine pôde se dedicar à carreira literária. Os livros de literatura adulta não sobreviveram. Suas fábulas, entretanto, escritas em versos elegantes, deram-lhe enorme popularidade. “Sirvo-me dos animais para instruir os homens”, dizia. Os animais simbolizavam os homens, suas manias e seus defeitos.

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AGORA VAMOS RESPONDER COM MUITA SINCERIDADE:

- Numere de 1 a 6 de acordo com o que você mais gosta de fazer:

( ) jogar bola ( ) ouvir música ( ) computador

( ) assistir TV ( ) ler ( ) descansar

- Você costuma freqüentar a biblioteca da escola?

( ) sim ( ) não

- Que tipo de leitura você costuma procurar na biblioteca?

( ) revistas ( ) poesias ( ) histórias

( ) gibis ( ) jornais ( ) outros

- Quando lê uma história, você consegue contá-la com detalhes para os seus

colegas?

( ) sim ( ) não

- Normalmente quando você lê algo, consegue dizer qual é o assunto principal

abordado?

- Para você da leitura na vida das pessoas?

( ) é importante ( ) não é importante ( ) é muito importante

- Por quê?

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Atividade nº 2

1) Vamos ver se você já é capaz de reconhecer as características do gênero textual

Fábula. Marque um ( x ) apenas nos trechos de fábulas:

( ) “...João apenas acabara de entrar em casa e sua mãe já gritou:

- Vá tomar o seu banho, menino!”

( ) “Em um belo dia de verão, um cervo chegou até junto a um regato, com muita sede. Quando inclinou a cabeça, viu na água a própria imagem e exclamou, orgulhoso:

- Oh, como eu sou bonito e que bonitos são meus chifres!”

( ) “Sapo cururu, Na beira do rio Quando o sapo canta, ó maninha É porque tem frio...”

( ) “...O leão perdoou o ratinho. Alguns dias depois, acordou novamente com os

guinchos e as correrias, pensou: "Vou dar uma lição nesses ratinhos e se os pais

deles não gostarem, morrerão também."

( ) “ Saí bem cedo de casa para evitar encontrar com aqueles garotos que sempre

me atormentavam quando eu passava pela praça da igreja...”

( ) “ Cai, cai, balão Cai, cai, balão Aqui na minha mão Não cai, não Não cai, não Não cai, não Cai na rua do sabão.”

( ) "Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá...”

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Atividade nº 3

VAMOS VER SE VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR A MORAL COM SUA

RESPECTIVA FÁBULA.

EM GRUPOS, FORMADOS POR QUATRO ALUNOS RECEBERÃO SEIS FÁBULAS DIFERENTES E TAMBÉM UM QUADRO COM SEIS PROVÉRBIOS.

DEVERÃO ASSOCIAR CADA FÁBULA AO PROVÉBIOS

CORRESPONDENTES.

O GRUPO VAI EXPLICAR PARA A TURMA TODA COMO CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO.

Fábulas para leitura:

A reunião geral dos ratos

O Leão Apaixonado

A Raposa e a Cegonha

A Galinha dos Ovos de Ouro

O Leão, o Urso e a Raposa

A Mula

O Carvalho e os Juncos

O Ladrão e o Cão de Guarda

A Raposa e as Uvas

A Mula

O Leão e o Rato

O Lobo e a Ovelha

O Gato e o Galo

As Lebres e as Rãs

A Formiga e a Pomba

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As más companhias sempre trazem mais infortúnios que alegrias.

Para vencer os mais fortes, não devemos usar a força, mas antes disso, inteligência e humildade.

Quem tudo quer tudo perde.

Não devemos subestimar os outros.

Quem Desdenha Quer Comprar.

Julgar que nossos problemas são os mais importantes do mundo, não passa de ilusão.

Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a semente da frustração.

Quem é grato de coração, sempre encontrará uma oportunidade para demonstrar sua gratidão. Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis. Às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

Algumas vezes acontece de alguém fazer todo trabalho pesado, e outro levar todo o lucro

Todos os problemas, quando examinados de perto, acabam por revelar sua solução.

Inventar é uma coisa, fazer é outra.

Gentilezas inesperadas é a principal característica de uma pessoa com más intenções.

Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa para tornar legítimas suas ações.

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Atividade nº. 4

AGORA UM DESAFIO: VOCÊS SÃO CAPAZES DE LISTAR AS

PARTICULARIDADES QUE OBSERVARAM NO GÊNERO TEXTUAL FÁBULA PARA ANOTARMOS NA LOUSA? LEMBREM - SE QUE ESTAS ANOTAÇÕES IRÃO PARA O NOSSO “MURAL DAS FÁBULAS”.

Atividade nº. 5

AS FÁBULAS PRENDEM A NOSSA ATENÇÃO E SEMPRE NOS TRAZEM ENSINAMENTOS QUE PODEM MELHORAR NOSSO RELACIONAMENTO COM OUTRAS PESSOAS.

CADA GRUPO VAI INDICAR UMA FÁBULA QUE GOSTOU A UM

PROFESSOR DA TURMA E JUSTIFICAR O PORQUÊ DE A ESTAR INDICANDO. (PORQUE GOSTOU, SE LEMBROU DE ALGUMA COISA QUE O PROFESSOR JÁ FALOU SOBRE TAL ASSUNTO, ETC.).

SUAS SUGESTÕES FICARÃO EXPOSTAS NO NOSSO “MURAL

DAS FÁBULAS”.

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Atividade nº. 6

1) Algum de vocês sabe o que é uma releitura?

2) Nós vamos conhecer a releitura da fábula A Cigarra e a Formiga de La

Fontaine

3) Como é a cigarra?

4) Como é a formiga?

5) Que tipo de animais elas são?

6) Onde vivem?

7) Quais são os alimentos desses animais?

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A Cigarra e a Formiga

Depois de haver cantado durante todo o verão, quando se aproximava o

inverno a cigarra se encontrou em extrema penúria, por falta de provisões. Como

nada lhe restasse, nem um pequeno verme ou algum resto de mosca, e estando

faminta, foi à procura da amiga, sua vizinha. Pediu-lhe que lhe emprestasse alguns

grãos, a fim de manter-se até que voltasse o estio.

- Eu lhe prometo, minha amiga - disse a cigarra - sob palavra, a pagar-lhe

tudo com juros, antes do mês de agosto.

A formiga, que nunca empresta nada a ninguém e, por isso consegue

amealhar, perguntou à suplicante:

- Que fazias durante o verão?

- Passava cantando os dias e as noites - respondeu a cigarra.

- Pois muito bem - concluiu a formiga. Cantava? Pois dance agora.

Moral: É preciso pensar no amanhã.

Fábula atribuída a Esopo e recontada por Jean de La

Fontaine

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Atividades sobre o texto

1) O que você acha que significam as palavras abaixo?

a) extrema

b) penúria

c) provisões (provisão)

d) estio

e) amealhar

f) suplicante

g) concluiu (concluir)

h) anote outra(s) palavra(s) que você não conheça o significado

2) Agora vamos saber qual o significado das palavras acima, no dicionário.

3) Na fábula aparecem várias palavras que indicam passado. Pinte estas palavras

de verde.

4) Pinte de azul as palavras que indicam as ações que estão no presente.

5) A palavra faminta quer dizer com fome. O que querem dizer as palavras abaixo?

a) sonolento:

b) apressado:

c) sedento:

d) amedrontado:

6) Na sua opinião, a cigarra agiu corretamente apenas cantando durante todo o

verão? Por que você pensa desta forma?

7) Por que a cigarra procurou a formiga, sua vizinha?

8) O texto diz que a cigarra foi à procura da amiga. Você concorda com o autor

quando ele diz que a formiga era amiga da cigarra? Justifique esta resposta.

9) Qual foi o argumento usado pela cigarra para tentar convencer a formiga a ajudá-

la?

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10) A formiga se recusou a socorrer a cigarra. Como você agiria se um conhecido

seu precisasse muito da sua ajuda mas que, a seu ver deveria ter sido mais

cuidadoso no passado para evitar tal situação?

11) Como seria o final da fábula se você fosse o autor?

12) Na fábula, a cigarra é vista como alguém que não trabalha? Para você, o que ela

faz é trabalho ou não? O que é trabalhar?

13) O trabalho é necessário para a nossa sobrevivência?

14) O trabalho pode ser ruim ou gostoso. Do que isto depende?

15) Será que outros seres na Natureza trabalham? Dê alguns exemplos:

16) Como seria o mundo se ninguém trabalhasse?

17) Ditado:

As cigarras emitem sons durante todo o dia, porém esses sons tornam-se mais

evidentes ao entardecer e ao amanhecer, com menor intensidade nas horas mais

quentes.

As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo

tamanho grande, que varia de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros

de comprimento. Possuem um “bico” comprido para se alimentar da seiva de

árvores e plantas onde normalmente vivem. A maioria das espécies do Brasil tem

um desenvolvimento completo ao redor de 17 anos.

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Atividade nº 7 Lembre-se: Releitura é a criação de uma obra, realizada a partir de outra feita anteriormente, acrescentando a esta nova produção características pessoais e uma nova maneira de ver e sentir os fatos. Vamos assistir a releitura da Cigarra e a formiga disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=qmCmfZh4D-c.

Atividade oral: 1)Vocês gostaram desta releitura?

2) Quais diferenças vocês observaram entre o texto e o filme?

3) Vocês acham que no vídeo o tema está de acordo com a época em que vivemos?

Por quê?

4) Na opinião de vocês, qual seria a moral desta história?

5) Vocês concordam com ela? Por quê?

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Atividade nº 8

A MORAL DA FÁBULA REFLETE PROBLEMAS SOCIAIS VIVIDOS NA ÉPOCA DA SUA CRIAÇÃO.

VAMOS DESENHAR E COLORIR AS PERSONAGENS DA NOSSA

FÁBULA.

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Atividade nº 9 VAMOS COHECER OUTRA RELEITURA DA FÁBULA A CIGARRA E A FORMIGA!

A Cigarra e a formiga Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra que eram muito amigas. Durante

todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, a fim de armazenar comida para o

período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde, do

lindo pôr-do-sol do outono, nem da conversa com as amigas. Só vivia para o

trabalho!

Enquanto isso, a cigarra não desperdiçou um minuto sequer: cantou durante

todo o outono, dançou, aproveitou o tempo livre, sem se preocupar com o inverno

que estava a chegar. Então passados alguns dias, começou arrefecer. Era o inverno

que estava a bater à porta.

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A formiguinha, exausta, entrou na sua singela e aconchegante toca, repleta

de comida. Entretanto, alguém chamava pelo seu nome do lado de fora da toca e,

quando abriu a porta, ficou surpresa: era a sua amiga cigarra, que estava vestida

com um maravilhoso casaco de lã e com uma mala e uma guitarra nas mãos.

– Olá, amiga! Cumprimentou a cigarra. Vou passar o inverno em Paris. Será

que você podia cuidar da minha toca?

– Claro! Mas o que aconteceu para você ir para Paris?

A cigarra respondeu lhe: Imagine você que, na semana passada, eu estava a

cantar num restaurante e um produtor gostou tanto da minha voz que fechei um

contrato de seis meses para fazer espetáculos em Paris. A propósito, amiga, deseja

algo de lá?

A formiguinha respondeu:

– Desejo, sim. Se você encontrar por lá um tal de La Fontaine, que escreveu

a nossa história, mande – o tomar banho em urtigas...

MORAL DA HISTÓRIA: Aproveite a sua vida, saiba dosar o trabalho e o lazer, pois

trabalho em demasia só traz benefícios nas fábulas do La Fontaine.

VAMOS PARA A ATIVIDADE ESCRITA:

1) De acordo com o contexto, o que você acha que significa:

Armazenar -

Brisa -

Arrefecer -

Exausta -

Singela -

Contrato -

Urtigas -

Demasia –

2) Organize as palavras que você encontrou no dicionário em ordem alfabética:

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3) Agora, como dicionário em mãos, cada um de você vai encontrar o significado de

uma dessas palavras e vamos anotar na lousa para que todos tenham no caderno:

4) Substitua as palavras em negrito pelo significado que encontramos no dicionário:

a) A formiga não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde.

b) Passados alguns dias, começou a arrefecer. c) A formiguinha, exausta entrou na sua singela e aconchegante toca.

5) Forme frases com as palavras do texto:

Aconchegante -

Cumprimentou

5) Responda:

a) Qual é o título do texto?

b) Quem são as personagens do texto?

c) Durante o outono, o que aconteceu com a formiga?

d) O que a cigarra fez durante o outono?

e) Onde a cigarra foi passar o inverno?

f) Por que a cigarra procurou a amiga?

5) Você gostou desta releitura da fábula? Por qual motivo?

6) Liste as diferenças que você percebeu nos dois textos:

7) Escreva (a) para a formiga e (b) para a cigarra:

( ) esperta ( ) ingênua ( ) folgada ( ) trabalhadora

8) Na frase “Se você encontrar por lá um tal de La Fontaine, que escreveu a nossa

história, mande-o tomar banho em urtigas ...”

Como se chama o sinal empregado para indicar que o pensamento foi

interrompido?

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9) “ - Imagine você que, na semana passada, eu estava a cantar

num restaurante...”. No trecho que você acabou de ler o pronome

eu , está se referindo a quem?

10) As palavras: Trabalhou, armazenar, aproveitou, arrefecer, começou,

dançou são:

( ) pronomes ( ) adjetivos ( ) verbos ( ) substantivos

11) Uma formiga pequena é uma formiguinha, como se diz uma pequena

cigarra?

12) Indique como deveriam ser escritos estes nomes se tivéssemos:

mais de uma bolsa

mais de uma maçã

mais de um boné

13) Identifique, pintando de amarelo no texto, os sinais de pontuação:

VÍRGULA – PONTO FINAL – DOIS PONTOS – TRAVESSÃO – PONTO DE

EXCLAMAÇÃO - PONTO DE INTERROGAÇÃO

14)Complete o quadro como eu completei:

Pronomes pessoais

Trabalhar Cantar

Eu

Trabalhei

Tu

Trabalhaste

Ele/ela

Trabalhou

Nós

Trabalhamos

Vós

Trabalhastes

Eles/elas

Trabalharam

15) Que outro final você daria para esta releitura?

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Atividade nº. 10

REALIZAREMOS ESTA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO DE IFORMÁTICA!!!

OBA! AULA DE LEITURA!

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Atividade nº. 11

AGORA VAMOS CONHECER ALGUMAS CARACTERÍSTICAS HUMANAS QUE OS ANIMAIS REPRESENTAM NAS FÁBULAS.

ÁGUIA: Representa a ambição, força solidão.

ARANHA: Quieta para pegar o inseto que cai na sua rede. Rápida executa a vítima e volta à imobilidade.

AVESTRUZ: Representa a cegueira das pessoas que se recusam a ver a realidade incômoda.

BOI: Forte, corajoso, sabe se defender. Pacato e dócil.

BORBOLETA: Representa o desenvolvimento, a conquista da maturidade e da identidade, de maneira própria de ser.

BURRO: Resistência , persistência e teimosia.

CACHORRO: Muito fiel para os amigos e perigoso para os estranhos.

CAMALEÃO: Muda de cor conforme o ambiente. Pode significar a facilidade de adaptação e também oportunismo.

CARAMUJO: PESSOA MUITO FECHADA.

CAVALO: Garra para o trabalho e também liberdade.

COELHO: Animal sensível, não agressivo. É ágil e veloz.

CORDEIRO: Representa pessoas sensíveis e reprimidas que não reclamam e não choram nem nos piores momentos, não são agressivas.

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CORUJA: Representa a sabedoria.

FORMIGA: É por excelência o animal trabalhador. Trabalha dia e noite.

GALO: É o dono do terreiro que não aceita compartilhar com os outros. Representa força, domínio, possessividade.

HIENA: Chama atenção por sua risada e por ser a lixeira da floresta.

LEÃO: É o rei dos animais. Representa a ambição, o poder, a liderança, a força, a coragem, a valentia.

MACACO: Inteligente, hábil, expressivo, esperto.

PÁSSARO: Representa a liberdade, a sensibilidade, a despreocupação.

PAVÃO: Representa a vaidade, Tem os pés feios e não consegue vê-los

POMBO: Sensível, romântico. Simboliza o amor e a paz.

RAPOSA: Representa a astúcia, a esperteza e a habilidade, o comportamento político e estratégico.

SERPENTE: Silenciosa, perigosa, venenosa.

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Responda 1) Você assiste a novela Insensato Coração? Associe alguns

animais acima com personagens da novela e justifique sua

resposta (Caso não assista, podem ser outros personagens da

TV).

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Atividade nº. 12

NESTE MOMENTO, A PROFESSORA VAI DISTRIBUIR VÁRIAS

RELEITURAS DE FÁBULAS. EM GRUPOS DE TRÊS ALUNOS, VOCÊS

IRÃO LER RESPEITANDO A PONTUAÇÃO E A ENTONAÇÃO. PARA ISTO

VAMOS FAZER A LEITURA NO PÁTIO. AO RETORNAR À SALA DE AULA,

CADA GRUPO VAI FAZER A LEITURA PARA TODA A TURMA.

Atividade nº. 13

BATE E VOLTA:

a) Vocês já ouviram histórias com lobos? Qual história?

b) Quem contou a vocês?

c) E com cordeiros?

d) Vocês já tiveram a oportunidade de ver algum deles?

e) Que tipo de animais eles são?

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f) Que tipo de alimento eles comem?

g) Em que lugar eles vivem?

h) Vocês conhecem a fábula O Lobo e o Cordeiro?

i) Como é a história? Vocês acham justo o final? Por quê?

VAMOS CONHECER A FÁBULA O LOBO E O CORDEIRO!

O LOBO E O CORDEIRO

Na água limpa de um regato,

matava a sede um cordeiro,

quando, saindo do mato,

veio um lobo carniceiro.

Tinha a barriga vazia,

não comera o dia inteiro.

- Como tu ousas sujar

a água que estou bebendo?

- rosnou o Lobo a antegozar

o almoço. - Fica sabendo

que caro vais me pagar!

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- Senhor - falou o Cordeiro -

encareço à Vossa Alteza

que me desculpeis mas acho

que vos enganais: bebendo,

quase dez braças abaixo

de vós, nesta correnteza,

não posso sujar-vos a água.

- Não importa. Guardo mágoa

de ti, que ano passado,

me destrataste, fingido!

- Mas eu nem tinha nascido.

- Pois então foi teu irmão.

- Não tenho irmão, Excelência.

- Chega de argumentação.

Estou perdendo a paciência!

- Não vos zangueis, desculpai!

- Não foi teu irmão? Foi o teu pai

ou senão foi teu avô.

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Disse o Lobo carniceiro.

E ao Cordeiro devorou.

Onde a lei não existe, ao que parece,

a razão do mais forte prevalece.

Atividades sobre o texto:

1) O texto apresenta algumas diferenças dos outros lidos até agora. Escreva

algumas destas diferenças.

2) O texto apresenta rimas? Pinte de vermelho as rimas que você encontrar.

3) Verso é cada linha de um poema. Quantos versos possui o poema lido?

4) Estrofe é o agrupamento de versos que formam uma unidade com rimas ou

não. Quantas estrofes possui o poema lido?

5) Faça uma lista das palavras que você não conhece os significados. Em

seguida, troque com o colega ao lado para que ele as encontre no dicionário.

Você deverá fazer o mesmo com a lista que o seu colega apresentar.

6) Existem pessoas que são inocentes como o cordeiro? Você pode citar

alguém como exemplo?

7) Quem, na sociedade o lobo poderia representar? Por quê?

8) Agora vejam bem, vamos supor que haja uma discussão entre dois alunos

nesta sala de aula e a professora mande os dois briguentos para a direção

para contarem ao diretor o que aconteceu. Por que é que cada um deles

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vai contar o mesmo fato porém, com finais diferentes?

LOBO E O CORDEIRO SOB TRÊS ÓTICAS DIFERENTES

Primeira versão: Sob a ótica da Ovelha: Era uma vez um cordeirinho que

estava a beber água num regato cristalino. Um lobo mau se aproximou e

perguntou: Por que turvas a água que eu bebo? O cordeirinho replicou: Não

pode ser... eu bebo abaixo...O lobo voltou: Então é seu irmão, seu pai, seu

avô...e eu tenho que me vingar. E o devorou porque os violentos não

respeitam os inocentes. Por isso, meu filho, seja prevenido. Fuja e não

discuta. O cordeirinho ouviu as recomendações, sobreviveu e cresceu belo e

forte. Porém, mais à frente, veio o pastor e fez um belo assado do

cordeirinho.

MORAL - quem nasceu para ser devorado...

Segunda Versão: Sob a ótica do Lobo: Era uma vez um cordeirinho que

estava bebendo água em um regato cristalino. Um lobinho com fome se

aproximou e acusou: Por que turvas a água que eu bebo? O cordeirinho

replicou: Como posso turvar tua água se estou abaixo e você acima? O

lobinho inexperiente e honesto deixou o cordeirinho ir embora. Veio o frio e o

lobinho não achou mais comida. Morreu de fome e frio. Portanto, meu filho,

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não argumente, porque o cordeirinho será devorado mesmo. Lance mão dele.

Os fortes são os que sobrevivem. O lobinho obedeceu a mãe sábia, cresceu

forte e foi um temível lobo da mata. Porém, um dia veio o caçador e abateu o

lobo com um tiro certeiro.

Moral - O mais forte destrói o mais fraco...

Terceira Versão: Sob a ótica do homem: "Era uma vez um cordeirinho que

bebia água de um regato cristalino, quando um lobo feroz o acusou com sua

pergunta: Quem turva a água que eu bebo? O cordeirinho retrucou: Meu

senhor, não percebes que eu estou abaixo? Não importa! Se não é você,

pode ser seu irmão, seu pai, seu avô e você vai pagar por isso! e devorou o

cordeirinho, porque este mundo, meu filho, é dos mais fortes e não dos que

têm razão. Por isso, meu filho, seja sempre como o lobo! Não ouça e devore!

O menino ouviu o conselho e se tornou grande e forte. Um dia derrotou o

lobo, outro dia devorou o cordeiro, devorou a ovelha, o rebanho todo, acabou

com os pastores e com a caça da mata, derrubou a floresta e um dia não

havia mais regato de águas cristalinas e ele ficou só, muito só! Quando foi

beber a água encontrou o fosso sujo e exclamou: "Quem turvou a água que

eu bebo?" O silêncio do deserto ficou só com ele, depois que o eco de seu

brado acabou. E o homem olhou de novo o fosso de lama e viu apenas seu

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próprio rosto refletido no espelho sujo... Não havia lobo, não havia cordeiro,

não havia ovelhas, não havia mata, não havia águas cristalinas... E em breve

não haverá rosto refletido no espelho sujo.

Atividades sobre a leitura:

1) Após a leitura realizada, responda:

a) Na sua opinião, porque cada releitura da fábula O Lobo e o Cordeiro, que

acabamos de ler, tem um final diferente?

b) Na última versão da fábula o homem olhou o fosso de lama e viu apenas

seu próprio rosto refletido no espelho, na sua visão não havia lobo, não havia

cordeiro, não havia ovelhas, não havia mata, não havia águas cristalinas... e

em breve não haveria rosto refletido no espelho sujo. Como você justificaria

estas afirmações?

c) Na sua opinião, por que na terceira versão da fábula não foi destacada a

moral da história?

d) Escreva três adjetivos que podem definir o lobo e três que podem definir o

cordeiro.

e) Onde se deu o encontro entre o lobo e o cordeiro?

f) Observe a frase: “ Sei que você andou falando mal de mim o ano

passado.” A palavra em destaque está no passado. Dê outros exemplos de

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palavras que aparecem no texto, no mesmo tempo verbal.

g) Quais foram os argumentos usados pelo lobo para comer o cordeiro na

primeira versão?

h) Quando falo que um cordeiro é pequeno, digo cordeirinho. E para dizer as

palavras abaixo?

1) Lobo

2) Mãe

3) Filho

i) O lobinho cresceu e se tornou um lobo mau. Qual é o antônimo da palavra

mau?

j) O lobo está mal! Qual é o antônimo da palavra mal?

k) Qual é a diferença entre a palavra sob e a palavra sobre? Caso necessário,

utilize o dicionário.

l) Que outro final você daria para a fábula do Lobo e o cordeiro?

m) As palavras grande, forte, feroz, sujo, ingênuo são:

( ) verbos ( ) pronomes ( ) adjetivos

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EM DUPLAS VOCÊS IRÃO ESCOLHER UMA DAS VÁRIAS FÁBULAS QUE

LERAM DURANTE O PROJETO E IRÃO ELABORAR UMA RELEITURA

PARA O TEXTO.

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BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo

http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/fabula

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/vamoscirandar-

coletanea-cantigas-roda-539938.shtml

http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/exilio/index01.html

http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?action=printp

age;topic=30392.0

http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/aformigaeapomba.html

http://www.geranegocio.com.br/html/geral/gt8.html. acessado em 10 de

julho de 2011.

http://piratasliterarios04.blogspot.com. Acessado em 10 de julho de 2011.

http://pt.shvoong.com/books/children-and-youth/1814879-

f%C3%A1bulas-lobo-cordeiro/. Acessado em 10 de julho de 2011.

http://www.revan.com.br/catalogo/0136d.htm. acessado em 10 de julho

de 2011.

http://peregrinacultural.wordpress.com. Acessado em 11 de julho de 2011.

http://www.treknature.com/gallery/South_America/Brazil/Southeast/Espirito_Sa

nto/Marechal_Floriano/photo94594.htm. acessado em 11 de julho de 2011.

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34

FÁBULAS PARA A LEITURA

A reunião geral dos ratos

Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma

reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos

planos foram discutidos e abandonados. No fim, um rato jovem levantou-se e

deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o

gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo

mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho

que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou

que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles

tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem iria pendurar a sineta no

pescoço do gato?

Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.

A formiga e a pomba

Uma Formiga estava na margem de um rio bebendo água, e sendo arrastada

pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma Pomba, que estava em uma árvore, sobre a água observando tudo,

arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. Subindo na

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folha a Formiga flutua em segurança até a margem.

Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido pelas folhas

da árvore, se prepara para apanhar a Pomba, colocando visgo no galho onde

ela descansa, sem que ela perceba o perigo.

A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele

deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba acorde

e voe para longe, a salvo.

Moral da História: Quem é grato de coração, sempre encontrará uma

oportunidade para demonstrar sua gratidão.

A Raposa e a Cegonha

Fábula de La Fontaine

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.

-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha

bicava o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu. vendo a Raposa lamber a sopa

que lhe pareceu deliciosa.

Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da

Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.

- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo

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gargalo - Você não acha?

A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava

pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu

de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

A Galinha dos Ovos de ouro

Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de

ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:

_ Veja! Estamos ricos!

Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.

Na manhã seguinte, a galinha pôs outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu

a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico

ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:

"Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"

Matou a galinha e, por dentro, ela era igual a qualquer outra.

Moral: Quem tudo quer tudo perde.

A Raposa e as Uvas

Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos

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maduros, coisas de fazer vir água na boca. Mas tão altos, que nem pulando.

O matreiro bicho torceu o focinho:

- Estão verdes - murmurou. - Uvas verdes, só para cachorros.

E foi-se.

Nisto, deu o vento e uma folha caiu.

A raposa, ouvindo o barulhinho, voltou depressa, e pôs-se a farejar.

Quem desdenha quer comprar.

O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a

correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra

e preparou-se para o engolir.

- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei.

Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.

Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam

oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um

meio para o transportarem.

Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se

encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

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E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

Moral da história: Não devemos subestimar os outros.

As lebres e as Rãs

As lebres, animais envergonhados por natureza, sentiam-se oprimidas com

tanto acanhamento. Como viviam, todo o tempo, com medo de tudo e de todos,

cansadas, decidiram dar um fim às suas angústias.

Então, decidiram acabar com às suas vidas. Concluíram que assim resolveriam

todos os seus problemas. Combinaram então que se jogariam do alto de um

montanha, para as profundas e escuras águas de um lago.

Assim, quando correm para a montanha, várias Rãs que descansavam

escondidas pela grama à beira do mesmo, tomadas de medo ante o barulho de

suas pisadas, desesperadas, pulam na água, em busca de proteção.

Ao ver o medo que sentiam as Rãs em fuga, uma das Lebres disse às amigas:

Não mais devemos fazer isso que combinamos minhas amigas! Sabemos

agora, que existem seres mais medrosas que nós.

O Gato e o Galo

Um gato, ao agarrar um galo, ficou imaginando como encontrar uma desculpa,

qualquer que fosse, para justificar o seu desejo de comê-lo.

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Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens, ao cantar à noite,

não deixando assim ninguém dormir.

O galo se defendeu dizendo que fazia isso em benefício dos homens, e que

desse modo eles podiam acordar cedo para não perder a horário de trabalho.

O gato respondeu; "Apesar de você ter me dado uma boa desculpa eu não

posso ficar sem comer." E assim comeu o galo. Autor: Esopo

Moral da História: Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa

para tornar legítimas suas ações.

O Ladrão e o Cão de Guarda

Um ladrão veio à noite com o intuito de assaltar uma casa. Ele trazia consigo

vários pedaços de carne, para que pudesse acalmar um bravo Cão de Guarda

que vigiava o local. A carne serviria para distraí-lo, e assim não chamar a

atenção do seu dono com latidos.

Assim que o ladrão jogou os pedaços de carne aos pés do cão, este exclamou:

Se você estava querendo calar minha boca, cometeu um grande erro. Tão

inesperada gentileza , apenas serviram para me deixar ainda mais atento. Sei

que por trás dessa cortesia sem motivo, você deve ter algum interesse oculto

para beneficiar a si mesmo e prejudicar o meu dono.

Autor: Esopo

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Moral da História: Gentilezas inesperadas são as principais características de

uma pessoa com más intenções.

A Formiga e a Pomba

Uma Formiga estava na margem de um rio bebendo água, e sendo arrastada

pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma Pomba, que estava em uma árvore, sobre a água observando tudo,

arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. Subindo na

folha a Formiga flutua em segurança até a margem.

Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido pelas folhas

da árvore, se prepara para apanhar a Pomba, colocando visgo no galho onde

ela descansa, sem que ela perceba o perigo.

A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele

deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba acorde

e voe para longe, a salvo.

Autor: Esopo

Moral da História: Quem é grato de coração, sempre encontrará uma

oportunidade para demonstrar sua gratidão.

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O Leão Apaixonado

Um Leão pediu a filha de um camponês em casamento. O Pai, desgostoso por

não poder dizer não, já que dele tinha muito medo, viu também no momento,

um bom modo de livrar-se de vez por toda do problema.

Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este

deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito

medo dessas coisas.

Contente da vida leão concordou. Feito isso, o ele volta a fazer seu pedido,

mas o camponês, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de

sua casa, o que o fez com que o leão voltasse para a floresta.

Autor: Esopo

Moral da História: Todos os problemas, quando examinados de perto,

acabam por revelar sua solução.

A Mula

Uma mula, sempre folgada, por não trabalhar e ainda assim ganhar generosas

quantidades de milho como ração, vivia orgulhosa dentro do curral. Era toda

vaidosa, e comportava-se como se fosse o mais importante animal do grupo. E

confiante, falava consigo mesma:

Meu pai com certeza foi um grande e Belo Raça Pura. Fico orgulhosa por ter

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herdado todo seu espírito, graciosidade, resistência e beleza.

Pouco tempo depois, ao ser levada a uma longa marcha, como um simples

animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama desconsolada:

Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode Ter sido apenas

um simples Burro de carga.

Autor: Esopo

Moral da História: Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos

plantando dentro de nós a semente da frustração.

O Cervo Doente

Um Cervo doente e impossibilitado de andar, descansava quieto em um

pequeno pedaço de pasto fresco.

E aqueles que se diziam seus amigos, então vieram em grande quantidade

para saber de sua saúde. E cada um deles, servia-se à vontade da pouca

grama daquele pequeno pasto, que lá estava para seu próprio sustento.

Assim ele morreu, não da doença da qual sofria, mas por falta de alimento,

uma vez que não conseguia caminhar para ir buscar em outro lugar. Autor:

Esopo

Moral da História: As más companhias sempre trazem mais infortúnios

que alegrias.

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O Carvalho e os Juncos

Um enorme carvalho, ao ser puxado do chão pela força de forte ventania, rio

abaixo é levado pela correnteza. Arrastado pelas águas, ele cruza com alguns

Juncos, e em tom de pranto exclama:

Gostaria de ser como vocês, que de tão delicados e esguios, não são de modo

algum afetados por estes fortes ventos.

E Eles responderam:

Você competiu e lutou com o vento, por isso mesmo foi destruído. Nós ao

contrário, nos curvamos, mesmo diante do mais leve sopro da brisa, e por esta

razão permanecemos inteiros e a salvo.

Autor: Esopo

Moral da História: Para vencer os mais fortes, não devemos usar a força,

mas antes disso, inteligência e humildade.

O Lobo e a Ovelha

Um lobo, muito ferido devido à várias mordidas de cachorros, descansava

doente e bastante alquebrado em sua toca.

Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e

pediu-lhe para trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela.

Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de

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conseguir meu próprio alimento.

Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei

esse alimento. Autor: Esopo

Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras

intenções, apesar das palavras gentis.

O Leão, O Urso e A Raposa

Um Leão e um Urso capturaram um cervo, e em feroz luta, disputavam pelo

direito de posse da presa.

Após terem lutado bastante, cansados e feridos, eles cairam no chão

completamente exaustos.

Uma Raposa, que estava nas redondezas, à uma distância segura observando

a tudo quieta, e vendo ambos caidos no chão e o cervo abandonado ali perto,

passou correndo entre os dois, e de um bote agarrou-o com a boca e

desapareceu no meio do mato.

O Leão e o Urso vendo aquilo, mas incapazes de impedir, disseram:

Ai de nós, que nos ferimos um ao outro apenas para garantir o jantar da

Raposa!

Autor: Esopo

Moral da História: Algumas vezes acontece de alguém fazer todo trabalho

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pesado, e outro levar todo o lucro.