seminário de cultura e representação

Upload: fabiopaivareis

Post on 07-Jul-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    1/8

    O Imaginário Metalista Luso-Brasileiro Colonial:

    A Serra das Esmeraldas (1646-168!

    "a#io $ai%a &eis

     Mestrando em História Social - PUC-SP 

    &ES'MO:

    A Serra das Esmeraldas uma serra lendária) muito lo*ali+ada no interior da Ca,itania do Es,rito Santo

    durante o ,erodo *olonial #rasileiro. /urante muitos anos) uma di%ersidade de a%entureiros e #andeirantes

     ,artiu ,elo sert0o em #us*a de algo ue os aguarda%a em algum lugar des*on2e*ido. Srgio Buarue de3olanda deende ue a Serra a+ia ,arte de um *on5unto de mitos mantidos e tra+idos entre os ,ortugueses

    da Euro,a ,ara a Amri*a) atuando *omo um *enário ideal ormulado a ,artir de suas e,eri7n*ias e

    mitologias. A ,erman7n*ia da Serra no imaginário *olonial le%a-nos a ,restar mais aten0o nos do*umentos

    do Es,rito Santo) a,esar desse lo*al antásti*o n0o estar ,resente a,enas no imaginário dos *olonos

    *a,ia#as) mas de todo o Brasil.

    $ALA9&AS-C3A9ES:

    Serra das Esmeraldas) Es,rito Santo) Imaginário) Brasil Colnia.

    ABS;∾:

    ;2e Serra das Esmeraldas is a legendar< 3ill) usual< lo*ali+ed on Es,irito Santo Ca,itain*aiting or t2em some>2ere un?no>n. Srgio Buarue de 3olanda

    stands u, to t2e Idea t2at de 3ill >as ,art o a grou, o m

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    2/8

    $rimeiro ,arágrao do ltimo *a,tulo) onde e,li*a o o#5eti%o do li%ro

    ;entou-se mostrar) ao longo dessas ,áginas) *omo os des*o#ridores) ,o%oadores) a%entureiros) o ue muitas

    %e+es %7m #us*ar e n0o raro a*a#am en*ontrando nas il2as e terra irme do Mar O*eano) uma es,*ie de

    *enário ideal) eito de suas e,eri7n*ias) mitologias) ou nostalgias an*estrais. D4

    uando se ini*iam grandes %iagens ,ela Fri*a e Fsia) as ,aisagens a+em os a%entureiros

    *omearem a ,ensar estar ,rGimos do Hden na ;erra.

     (...! ual a ra+0o da ,resena daueles ueru#ins in*um#idos ,elo Sen2or de e*2ar o *amin2o ue le%a%a

    ár%ore da %idaJ $are*ia *laro ue o $araso *ontinua%a a eistir isi*amente em alguma ,arte da ;erra ) da

     #anda do Oriente) *omo está no K7nese) a menos ue toda a narra0o ##li*a ti%esse sentido meramente

    alegGri*o. 14

    O *ontágio dos ,o%os i#ri*os ,or essa *rena de ue ,ode-se des*o#rir o $araso ;erreno

     as terras i#ri*as (...! tendiam a es#ater os limites entre a realidade e a idealidade) entre o normal e o

    milagroso) e tudo milita%a em a%or dauela sedu0o. O esuema io das ,aisagens ed7ni*as ,ode al*anar 

    desse modo) um ,oder de as*ina0o ue sa#erá resistir ao tem,o e im,or-se a todos os es,ritos. 16N

    Sem,re os mesmos elementos ue) durante toda a Idade Mdia) se tin2am a,resentado *omo

    distinti%os da ,aisagem do Hden ou ue ,are*iam denun*iar sua ,roimidade imediata:

     ,rima%era ,erene ou tem,eratura sem,re igual sem a %ariedade das estaes ue se en*ontra no

    *lima euro,eu) #osues rondosos e sa#orosos rutos e ,rados rteis) eternamente %erdes ou

    sal,i*ados de lores multi*oloridas e olorosas) *ortados de *o,iosas águas (usualmente uatro

    rios) segundo o ,adr0o ##li*o!) ora em lugar ele%ado e ngreme) ora numa il2a en*o#erta em

    ue mal se *on2e*e a morte ou a enermidade ou mal algum. 1D

    Lem#ra ainda o mesmo autor P3o>ard &. $at*2Q ue a esmeralda ( lapis prasinus! e o

    *ar#n*ulo *orres,ondem) numa antiga %ers0o do K7nesis (R.1R!) ao ue) no teto da 9ulgata)

    se tradu+ res,e*ti%amente ,or bdelio  e onix. 0o ser%iria at *erto ,onto) este ato) ,ara

    e,li*ar a sua ,resena em muitas des*ries do $arasoJ 6N

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    3/8

    ;ranslada0o dos mitos ,ara o Atlnti*o e orma0o da mentalidade ,aradisa*a.

    A translada0o ,ara o Atlnti*o de t0o miri*os *enários) 5á ,renun*iada *om as tradies ,ag0s das Il2as

    Aortunadas ou do 5ardim das 3es,rides) e ,or elas de algum modo ertili+adas) 5á gan2ara alento) ,or sua

    %e+) uando ,assaram a engastar-se na mitologia *lti*a) ,rin*i,almente irlandesa e gali*a) dando *omo

    resultado %árias o#ras ue al*anaram %asta ,o,ularidade durante toda a Idade Mdia. 166

    O es,etá*ulo) ou a sim,les not*ia de algum *ontinente mal sa#ido e ue) tal *omo a *era) se a*2asse a,to a

    re*e#er ualuer im,ress0o e assumir ualuer orma) su,orta assim) entre muitos deles) as ideali+aes

    mais inlamadas. 184

    Como os ,ortugueses tendiam a %er no Brasil o ue 5á 2a%ia em $ortugal e *omo i*a%am

    limitados s *renas desen%ol%idas na Amri*a Es,an2ola.

    A ,arte ue *a#e aos ,ortugueses nas origens da geograia antásti*a do &enas*imento a*2a-se) realmente)

    em ntida des,ro,or0o *om a mult,li*e ati%idade de seus na%egadores. Sens%eis) muito em#ora) s

    louanias e gentile+as dos mundos remotos ue a eles se %0o des%endando) ,ode di+er-se) no entanto) ue ao

    menos no *aso do Brasil) es*assamente *ontri#uram ,ara a orma0o dos *2amados mitos da *onuista.

    A atmosera mági*a de ue se en%ol%em ,ara o euro,eu) desde o *om7o) as no%as terras

    des*o#ertas) ,are*e assim rarea+er-se medida em ue ,enetramos a Amri*a Lusitana. E

    uando muito guisa da metáora) ue o enle%o ante a %egeta0o sem,re %erde) o *olorido)

    %ariedade e estran2e+a da auna) a #ondade dos ares) a sim,li*idade e ino*7n*ia das gentes

    (...! ,ode sugerir-l2es a imagem do $araso ;errestre.

    Maneiras de a,roimar o no%o mundo do ue 5á era *on2e*ido em $ortugal) diminuindo as distn*ias do

    &eino.

    (...! ,are*e mostrar sua %ontade de %er ,rolongada a,enas) no aum-mar) sua longnua e saudosa ,átria

    an*estral. CG,ia em tudo iel do &eino) um Tno%o $ortugalU: o ue uerem %er no mundo no%o (...! 14R

    $ortos) *a#os) enseadas) %ilas)logo se #ati+am segundo o *alendário da Igre5a) e um ,rimeiro

     ,asso ,ara #ati+ar e domar toda a terra. S0o designaes *omemorati%as) *omo a signii*ar ue

    a lem#rana e o *ostume 20o de ,re%ale*er aui so#re a es,erana e a sur,resa. 141

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    4/8

    Ainda ue ossem muitas %e+es sens%eis atra0o da antasia e do milagre) ,rin*i,almente o imediato) o

    uotidiano) ue re*e#em todos os *uidados e atenes desses ,ortugueses dos uin2entos. O trato das terras

    e *oisas estran2as) se n0o uma natural auies*7n*ia e) ,or isso) uma uase indierena ao ue dis*re,a do

    usual) ,are*em ter ,ro%o*ado *erta a,atia da imagina0o) de sorte ue ,ara eles at o in*omum ,are*e a+er-

    se ,rontamente amiliar) e os monstros eGti*os logo entram na rotina diária.

     0o estaria aui o segredo da a*ilidade etrema *om ue se ada,tam a *limas) ,ases e raas

    dierentesJ 1D1

    $adre Cristo#al de Al*uVa W $adre es,an2ol) um dos ,rimeiros a alar so#re *riaturas estran2as:

    Ama+onas) gigantes) et*.

    Em#ora des*endessem esses ,rodgios Pos monstros eGti*osQ diretamente) e em todas as suas des%airadas

     ,e*uliaridades) dos monstros e ,ortentos da antiguidade *lássi*a) ue os es*ritores da Idade Mdia) in*lusi%e

    geGgraos) *artGgraos e %ia5antes) *ostumam lo*ali+ar) ora nas regies in*Ggnitas da Xndia) a Xndia Maior)

    *omo ent0o se di+ia) ora na L#ia ou na misteriosa EtiG,ia ) ,retende A*uVa ter sa#ido seguramente de sua

    eist7n*ia ali na Ama+nia ou a alguma distn*ia dela. 1

    Contudo a %is0o do ,araso *om ue os autores agora lem#rados entret7m seus leitores o*u,a em %erdade

    lugar su#sidiário num dis*urso ue se destina menos a *omo%er do ue a ,ersuadir. R84

    S0o di%ersas lendas. Entre elas) o $rn*i,e /ourado) lo*ali+ado ao norte do Euador) ue

    toma%a #an2o todos os dias em uma lago a,Gs *o#rir seu *or,o) nu) de ,G de ouro. As

    ama+onas surgiram ainda na A. Central e relatos oram des*endo at o Ama+onas) ue re*e#eu

    o nome das guerreiras.

    Como reYentemente a*onte*e *om os *2amados segredos de Xndias) o lado a#uloso %eio) no entanto) a

    desta*ar-se aui e a a#sor%er r,idamente o %erdi*o. O ,rG,rio stio onde ini*ialmente se su,usera eistir o

    T$rn*i,e /ouradoU) *om sua lagoa e seus tesouros inindos) ,assa a deslo*ar-se su*essi%amente a *ada

    a%ano no%o e a *ada no%o desengano dos *onuistadores es,an2Gis) ou mesmo alem0es ) *omo Am#rGsio

    E2inger) "edermann) Keorg 3o2ermut2) $2ili,, 9on 3uten) mais tarde tam#m ingleses *omo &alleig2) at

    meter-se) *om o das ama+onas) em lugares n%ios ue guardariam mel2or o seu mistrio. Entre as

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    5/8

    *ara*tersti*as ue oere*em em *omum os dois mitos está eatamente essa etraordinária mo#ilidade ue

    re%elaram) ao menos em sua ase de orma0o.

    /e ato ,ro*uraram o Eldorado) a ,rin*,io) em Santa Marta) o%a KranadaZ no %ale do Cau*aZ

    na KuianaZ ,ara ao *a#o situá-lo no ,as dos Omágua) onde mais longamente ,erdurou) sem,re

    so# o as*nio ue des,erta%a o nome da res,lande*ente Manoa.  E sem,re) 5á 2ou%e uem

    dissesse) *om auela mes*la de es,iritualidade e riue+a) de de%o0o e am#i0o) da religi0o do

    Cristo e do *ulto ao #e+erro de ouro) ue se a*2a #ase da demanda o#stinada. ;0o o#stinada)

    *om eeito) ue *2ega em dado momento a re*e#er um *a,it0o-general do /ourado e *om a

    remessa) em %árias ,o*as) de ,oderosos *ontingentes militares in*um#idos de des*o#rir au7le

     ,as en*antado.

    A #us*a ,elas mara%il2as a,enas ,elo %alor material - "o*ando-se mais em ,eas e ,edras

     ,re*iosas. $otosi o *aso es,an2ol) de uma regi0o *om grande uantidade de ,rata (1611 W 

    maior ,rodutora de ,rata do mundo!

    E em realidade) o sim,les atrati%o do ouro) e ainda o da ,rata) segundo o eem,lo de $otosi) #astaria)

    inde,endentemente) de ualuer elemento antásti*o) ,ara autori+ar o longo ,restgio al*anado ,or uma

    regi0o im,re*isa) onde de,oimentos dos ndios a+iam ,resumir ue *om,orta%a a#undantes 5a+idas de

    metal ,re*ioso.4

    Ainda uando in*linados a admitir as mais e*itantes mara%il2as da Cria0o) ,or onde sem,re

    se de*laram) enim) a glGria e oni,ot7n*ia di%inas) n0o as ,ro*ura%am e,ressamente) sal%o

    uando ser%issem ,ara *ontentar seu a,etite de #ens materiais. 1D

    3a%ia) assim moti%os so#e5os ,ara o *eti*ismo daueles ue) maneira do Al%iano dos

     Diálogos das Grandezas do Brasil ) *uida%am ue o Touro) ,rata e ,edras ,re*iosas s0o s[mente ,ara os *astel2anos e ue ,ara eles os reser%ou /eusU. N1

    A teimosa ilus0o de energar no Brasil o ue n0o está nele. Antes %ia-se $ortugal. Agora $eru

    (...! as antigas montan2as res,lande*entes do gentio) sustentaram-se e em alguns *asos re*rudes*eram)

    mesmo a,Gs as ,rimeiras e generosas *ol2eitas de ouro nas Kerais. (...! O ue saam a #us*ar em nossos

    sertes tantas e,edies *ustosamente organi+adas) n0o era tanto o ouro *omo a ,rata. E nem eram

    diamantes) sen0o esmeraldas. Em outras ,ala%ras: o ue no Brasil se ueria en*ontrar era o $eru) n0o era o

    Brasil. NN

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    6/8

    (...! o ,rG,rio diamante 2á de *ontentar-se uase sem,re *om um 2onroso segundo lugar de,ois

    das am#i*ionadas ,edras %erdes) *oisa em %erdade admirá%el em terra onde os ,rimeiros eram

    uma realidade e estas *ontinuaram a ser uma teimosa ilus0o. 66-6

    Os ,rimeiros relatos so#re a serra res,lande*ente e das esmeraldas. Alm de moti%os ue os a+em *rer emsua real eist7n*ia no interior do Brasil

    H de *rer) *om eeito) ue Kanda%o) es*re%endo ,or %olta de 1\D) se re,orte no seu tratado da terra ao

    mesmo *aso ue narrara a El-rei o astrnomo *astel2ano P"ili,e Kuil2emQ) uando alude s no%as le%adas a

    $rto Seguro ,or *erto ndios) de umas ,edras %erdes en*ontradas numa serra Termosa e res,lande*enteU)

    muitas lguas ,ela terra dentro. As uais ,edras seriam esmeraldas) ainda ue de #aio ,reo. E nada

    im,ede ue 5á ent0o ti%esse surgido) alm da ama) o nome do Sa#ara#uu asso*iado a essas montan2as.

    O *rdito ue ,odiam mere*er tais not*ias em sua o,ini0o Pde Kanda%oQ %in2a de serem os

    mais deles PndiosQ *onormes neste ,onto e alarem em dierentes lugares ,or uma sG #o*a. 4D

    /estaue ,ara as entradas *a,ia#as e ,ara Mar*os de A+eredo) ue teria en*ontrado as

    esmeraldas e guardado segredo.

    (...! muito mais im,ortantes ,elos resultados atingidos) oi a alternati%a orne*ida ,elas entradas es,rito-

    santenses. Estas) longe de *onstiturem *i*lo ,arte) entrosam-se *laramente na srie ini*iada em $rto

    Seguro e re,resentam) a #em di+er) seu ,rolongamento natural) desde ue as tiranias do aimor tran*aram

    auela ,assagem.

    O im,ortante ue Pos inluos eternos de um mundo mti*oQ n0o ,are*eram ausentes) mas oram) ao in%s

    disso) atores ati%os da e,ans0o *oloni+adora) as mesmas maniestaes so#renaturais ue em toda ,arte e

    em uase todos os tem,os ormaram *omo o *orte5o mági*o e o res,lendor das minas ,re*iosas. 14

    PMar*os de A+eredo oiQ uem) em mais de uma %iagem) a*ertou *om a Serra das Esmeraldas) guardando)

     ,orm) o itinerário seguido) ue transmitiu aos ,arentes) de sorte ue se tornaria) de,ois) uma es,*ie de

    segredo em amlia. /as ,edras ue *ol2eu) oram amostras ao &eino) onde as ti%eram ,or #oas os

    la,idadores) sem,re *om a ressal%a de ue eram de su,er*ie e tostadas: se *a%assem mais undo as

    a*2ariam) ,orm) *laras e inssimas. 4N

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    7/8

    Fotografia do mapa cartográfico da costa do Estado do Espírito Santo datado de 1616,

    presente no Rasão do Estado do Brasil, Códice com 18 cartas. r!"i#o$ Bi%lioteca

    &'%lica ("nicipal do &orto, &ort"gal. Reprod")ão$ &*R+-/E (on"menta

    Cartográfica. is%oa, 1066. Edi)ão Brasileira do (inistrio das Rela)2es E3teriores.

    O uadro lo*ali+ado no uadrante su,erior esuerdo *ontm as seguintes inormaes:

    T Descri!o da capitania do "sp#rito Santo at$ a barra do %io Doce& %io Cricar$& %io

    Cara'elas& regi!o despo'oada e com bons portos para na'ios( Diz )ue do %io Doce&

    camin*ando pouca terra se entra na terra das esmeraldas& tudo con+orme a ,ornada )ue +ez 

     MarcosU.

    Imagem e inormaes retiradas de: E;O) "ran*es*o Suanno . cidade de 4itória$ "ma

    #isão do cotidiano por meio das imagens. In Relatório Final das (etas lcan)adas.

    $ro5eto de $esuisa C$: TA *idade de 9itGria: 2istGria) *otidiano e *ulturaU (orienta0o de

    Maria Beatri+ ader!

    P/iogo de Cam,os MorenoQ es*re%e) ,or %olta de 161R) ue Tos #ran*os) nestas ,artes) %i%em ao longo da

    *osta) mais 2os,edes ue ,o%oadores.U

    O tem,o mudará tal situa0o) e no s*ulo ]9II um ,ou*o a imagem do im,rio es,an2ol) das Xndias de

    Castela) ue irá em,olgar ,or sua %e+ os ,ortugueses. RR

  • 8/18/2019 Seminário de Cultura e Representação

    8/8

    ;eremos tam#m os nossos eldorados. Os das minas) *ertamente) mas ainda o do a*ar) o do ta#a*o) de

    tantos outros g7neros agr*olas) ue se tiram da terra rtil) enuanto rtil) *omo o ouro se etrai) at

    esgotar-se) do *as*al2o) sem retri#ui0o de #ene*ios. A ,ro*iss0o dos milagres 2á de *ontinuar assim

    atra%s de todo o ,erodo *olonial) e n0o a interrom,erá a Inde,end7n*ia) seuer) ou a &e,#li*a. RR-R