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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015 Seminário Lei 12.973/14 - Aspectos Contábeis das Normas Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Março 2015 eXPert PDF Trial

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015

Seminário

Lei 12.973/14 - Aspectos Contábeis

das Normas

Elaborado por:

José Sérgio Fernandes de Mattos

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Março 2015

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De 14 a 16 de junho de 2015Acesse: www.convecon.com.br

LEIS SOCIETÁRIAS X LEIS FISCAIS

Leis societárias:• 1976 – Lei 6.404• 2007 – Lei 11.638 - IFRS

Leis fiscais:• 1977 – Decreto Lei 1.598• 2009 – Lei 11.941 – RTT- Lei fiscal separada –

transição.• 2014 – Lei 12.973 (MP 627)• IN RFB 1.515/14- Termos contábeis entram na lei fiscal.

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Lei 12.973/2014

• Separação Total Contábil/Fiscal• IN RFB 1.515/2014 – Regulamenta

a Lei e revoga a IN 1.493/2014.• Lei incorpora termos contábeis e

prevê ajustes

Objetivo: Adequar a legislação tributária à legislação societária e às normas contábeis

• Revoga o RTT – Regime Transitório de Tributação.

• Fim da Neutralidade Tributária

Lei 12.973/2014

• Aplicação normas societárias e contábeis para fins fiscais:

Art. 58. A modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis,por meio de atos administrativos emitidos com base em competênciaatribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação destaLei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que leitributária regule a matéria.

Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, compete à Secretariada Receita Federal do Brasil, no âmbito de suas atribuições, identificaros atos administrativos e dispor sobre os procedimentos para anular osefeitos desses atos sobre a apuração dos tributos federais.

Ex: Lei S/A, Atos CVM - CPC

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Neutralidade Tributária – IN 1.515

Art. 161. Para as operações ocorridas anteriormente à data daadoção inicial, permanece a neutralidade tributária estabelecidanos arts. 15 e 16 da Lei nº 11.941, de 2009, e a pessoa jurídicadeverá proceder, nos períodos de apuração a partir dessadata, aos respectivos ajustes na base de cálculo do impostosobre a renda, observado o disposto nos arts. 163 a 169.

Parágrafo único. Os ajustes de adição e exclusão nadeterminação do lucro real controlados pelas subcontas deque tratam os arts. 163 a 169 têm como objetivo manter aneutralidade tributária prevista no caput.

Diferenças Positivas ou Negativas

IN RFB – 1.515/2014Art. 33. As subcontas de que trata esta Seção serão analíticas e registrarão os lançamentos contábeis em último nível.

Art. 169. As subcontas de que tratam os arts. 163 a 168 serão analíticas e registrarão os lançamentos contábeis das diferenças em último nível.

Lei 12.973/2014 – Arts 66 e 67• Deverá adicionar ou não poderá excluir na apuração do lucro

real nem da base de cálculo da CSLL – valores da diferença (RTT) entre ativo mensurado pela Lei 6.404/76 pelos critérios vigentes até 2007.

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Adoção Inicial – IN 1.515/2014

Art. 162. Na contabilidade societária os ativos e passivos estarãomensurados de acordo com as disposições da Lei nº 6.404, de 1976, eno FCONT os ativos e passivos estarão mensurados de acordo com osmétodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007.

§ 1º A contabilidade societária é apresentada por meio da EscrituraçãoContábil Digital (ECD) no caso de pessoa jurídica que a tenha adotadonos termos da Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de2007, ou da Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 2013.

§ 2º O FCONT é gerado a partir da contabilidade societária, expurgandoe inserindo os lançamentos informados no Programa Validador eAssinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil deTransição de que trata a Instrução Normativa RFB nº 967, de 2009.

Adoção Inicial – IN 1.515/2014

Art. 175. A pessoa jurídica tributada com base no lucro realdeverá elaborar demonstrativo das diferenças verificadas nadata da adoção inicial entre os elementos do ativo, do passivo edo patrimônio líquido constantes na contabilidade societária e noFCONT.

§ 1º Para cada conta de último nível que apresente diferença, apessoa jurídica deverá informar de forma detalhada.

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ECF – Escrituração Contábil Fiscal

• Trata-se de uma nova Escrituração Digital das informações contábeis e fiscais para apuração doImposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido para as pessoas jurídicas sujeitas àapuração do Imposto sobre a Renda pelo Regime do Lucro Real, Lucro Presumido ou LucroArbitrado, e também para as Pessoas Jurídicas imunes e isentas, a partir do ano-calendário de2014, com entrega em 2015.

• A ECF será constituída de informações relativas ao IRPJ, CSLL, ajustes de adições eexclusões, inclusive relativas ao RTT, compensações de Prejuízos Fiscais e demais controles.Como estas informações são utilizadas para gerar o LALUR, a DIPJ e o FCONT, a partir dageração da ECF, ficarão dispensadas as apresentações do LALUR e da DIPJ, assim como daEFD IRPJ.

• A pessoa jurídica deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem, direta ouindiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o cálculo dostributos.

CUIDADOS:

LACS E LALUR – ATÉ ANO-BASE DE 2013

• Ser efetuado com base nos padrões da IN-RFB 28/78 – LALUR;

• Ser efetuado com base nos padrões da IN-RFB 390/04 – LACS;

• Saldos de valores a compensar ou tributar em períodos futuros:

- Escrituração e organização dos referidos livros;

- Devem ser transferidos para o ECF (e-LACS e e-LALUR).

ECF – Escrituração Contábil FiscaleXPert

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ECF – Escrituração Contábil Fiscal

LIVROS DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL – LALUR:•Será entregue em meio digital;

•Será transcrita a demonstração do Lucro Real e a apuração do IRPJ;

•Deve ser elaborado de forma integrada à escrituração comercial e fiscal;

•Os registros de ajustes do LLE, com identificação das contas:

a) Analíticas do Plano de Contas (aquela conta que recebe lançamentos);

b) indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração

comercial, quando presentes;

c) a apuração do IRPJ devido, com discriminação das deduções quando

aplicáveis;

ECF – Escrituração Contábil Fiscal

OBRIGATORIEDADE: Toda PJ tributada pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.

A ECF é o livro de apuração do Lucro Real

DISPENSADA DO ECF: Estão dispensadas de entrega do ECF:

– As PJ tributadas com base no Simples Nacional;– Aos órgãos públicos. Às autarquias e às fundações públicas;– E as PJ inativas de que trata a IN-RFB 1.306/2012.

Inativa – Conceito:Aquela PJ que não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário. Nota: Pgto, no ano-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a PJ como inativa no ano-calendário.

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Escrituração Digital da Contabilidade

Ajustes de 2008 à 2013/2014

Escrituração Digital da Contabilidade

A Fim do RTT em 2014/2015

Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR

A partir de 2014

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RTT – Regime Tributário de Transição

FCONT Controle Fiscal e Contábil de TransiçãoInstituição

Registro auxiliar, destinado obrigatoriamente e exclusivamente às PJ sujeitas cumulativamente ao lucro real e RTT.

Conceito:É uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidasdobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pelalegislação tributária.

Não pode ser substituído por qualquer outro controle ou memória de cálculo (IN 949/09, art. 8º)

Custos de Bens do Ativo Não Circulante

IMOBILIZADO E INTANGÍVEL: - art. 2º. (13) Lei 12.973/14

Não poderá ser deduzido como despesas operacional, salvo se o bemadquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 ou prazo de vidaútil não superior a um ano, exceto na hipótese onde a atividade exercidaexija a utilização de um conjunto de bens.

Esta MP entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, exceto os arts. 3º., 72 a 75e 93 a 119, que entram em vigor na data de sua publicação (art. 119).

REGRAS ANTIGAS = R$ 326,61Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015R$ 326,61 R$ 326,61 ou R$ 1.200,00 R$ 1.200.00

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Receita Bruta – art. 2º. (12) Lei 12.973/14

A RECEITA BRUTA COMPREENDE:1. O produto da venda de bens nas operações de conta própria;2. O preço da prestação de serviços em geral;3. O resultado auferido nas operações de conta alheia;4. As receitas da atividade ou objeto principal da PJ não compreendidas nos

itens de 1 a 3A RECEITA LÍQUIDA SERÁ A RECEITA BRUTA DIMINUÍDA DE:1. Devoluções e Vendas Canceladas;2. Descontos Concedidos Incondicionalmente;3. Tributos sobre as vendas; e4. Valores decorrentes do ajuste a valor presente – AVP, das operações

vinculadas a Receita Bruta.Nota:1. Na Receita Bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados,

destacadamente, do comprado ou contratante pelo vendedor dos bens ou peloprestador dos serviços na condição de mero depositário (ex. ICMS-ST, IPI);

2. Na Receita Bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentesdo ajuste a valor presente - AVP

JUROS PAGOS OU INCORRIDOS

Os juros pagos ou incorridos pelo contribuinte são dedutíveis como custo oudespesa operacional, observadas as seguintes normas (art. 2º. (17) Lei12.973/14).

a) Deverão ser apropriados, pro rata tempore, a que competirem:Os juros pagos antecipadamente;Os descontos de títulos de crédito;A correção monetária prefixada;O deságio concedido na colocação de debêntures ou títulos de créditos

b) Juros e encargos de empréstimos para financiar construção de bens:Para financiar a aquisição, construção ou produção de bens classificadoscomo estoques de longa maturação, propriedade para investimentos, ativoimobilizado ou ativo intangível, podem ser registrados como custo do ativo,desde que incorridos até o momento em que os referidos bens estejamprontos para o seu uso ou venda.

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JUROS PAGOS OU INCORRIDOS

Os juros pagos ou incorridos pelo contribuinte são dedutíveis como custo oudespesa operacional, observadas as seguintes normas (continuação):CPC 27 ITEM 23.O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista. Se o prazo depagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente àvista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante operíodo de longa maturação.

OPÇÃO – JUROS ATIVADOSPara as operações do item (b), os juros e outros encargos poderão ser excluídosna apuração do lucro real quando incorridos, devendo ser adicionados quando orespectivo ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização,exaustão, alienação ou baixa.

Ajustes – Lalur:1.Excluir do lucro pela competência o valor dos juros (controle Parte B LACS / LALUR)2.Adicionar a depreciação referente a parcela dos juros (Baixar a depreciação ref. Juros –Parte B)

Estrutura do Patrimônio Líquido

CAPITAL SOCIAL• Capital Social• Capital Social a Integralizar• AFACRESERVAS DE CAPITAL• Bônus na Emissão de Ações• Produto Alienação Partes Beneficiárias• Correção Monetária do Capital Social

RESERVAS DE LUCROS• Reserva Legal• Reserva Para Contingência• Reserva Estatutária• Reservas de Incentivos Fiscais; • Reservas de Lucros a Realizar;• Res. Prêmio na Emissão de Debêntures; • Res. Doações e Subvenção p/ Investimentos;• Reservas de Lucros Retidos

AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL• Ajustes de Elementos de Ativos• Ajustes de Elementos de Passivos

LUCRO / PREJUÍZO ACUMULADO• Lucro ou Prejuízos Acumulados• Lucro ou Prejuízo Líquido Exercício• Distribuição Antecipada de Lucros

AÇÕES EM TESOURARIA• ( - ) Ações em Tesouraria

Migraram de Reservas de Capital

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Estrutura do Patrimônio Líquido

Exemplo

(1) Exclusão no LALUREstocar na parte B LALUR

Empresa recebe Doações do Poder Público no valor de R$ 20.000

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Aquisição de Investimento – MEP

Na aquisição do Investimento – desdobrar:

1. Mais ou menos valia: é a diferença entre o valor justo dos ativoslíquidos da investida, na proporção da porcentagem da participaçãoadquirida e o valor a participação (investimento);

2. Ágio por rentabilidade futura (goodwill):, que corresponde a diferençaentre o custo de aquisição do investimento e o somatório dos valoresdo mais ou menos valia e da participação societária (investimento);

O valor deverá ser baseado em laudo elaborado por perito independente que deveráser protocolado na:

RFB ou cujo sumário deverá ser registrado em Cartório de Registro de Títulos eDocumentos.Prazo de até o último dia útil do décimo terceiro mês subsequente ao da aquisição daparticipação.

Avaliação de Investimento – MEP

Valor Justo:Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou umpassivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio eindependentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para aliquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

Valor Presente:Valor presente (present value) - é a estimativa do valor corrente de um fluxo decaixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Tal fluxo de caixa podeestar representado por ingressos ou saídas de recursos. (Diferença entre apreço a vista x preço a prazo)

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AVP – Custo da Mercadoria

Os valores decorrentes do AVP, relativos a cada operação, somente serãoconsiderados na determinação do lucro real no período de apuração em que:

1. O bem for revendido, no caso de aquisição a prazo de bem para revenda;2. O bem for utilizado como insumo na produção de bens ou serviços, no

caso de aquisição a prazo de bem a ser utilizado como insumo naprodução de bens e serviços;

3. O ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização,exaustão, alienação ou baixa, no caso de aquisição a prazo de ativo nãocirculante (investimento, imobilizado e intangível);

4. A despesa for incorrida, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviçocontabilizado diretamente como despesa;

5. O custo for incorrido, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviçocontabilizado diretamente como custo de produção de bens e serviços.

Nota: Nos casos de 1 a 3 acima, os valores decorrentes de AVP deverão serevidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo.

Ajuste a Valor Presente – AVP - Venda

DREDescrição Hoje FuturoVendas 1.100.000 -o-( - ) AVP (100.000) -o-( - ) ISV (400.000) -o-Receita Líquida 600.000 -o-( - ) CMV 250.000 -o-Lucro Bruto 350.000 -o-Receita Financeira -o- 100.000( - ) Desp. Financeira -o- -o-Lucro Líquido 350.000 100.000

TRIBUTAÇÃO – art. 4º - Lei12.973/14.

O AVP relativo a cadaoperação, somente seráconsiderado na determinaçãodo lucro real no mesmo períodode apuração em que a receitaou resultado da operação devaser oferecido à tributação.

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AVP – Custo da Mercadoria

Exemplo - mercadoriasAquisição mercadoria 20/11/13Pagamento jan/15Compra de mercadoria 550.000Valor a vista 500.000

Venda mercadoria 03.02.16Recbto da venda Abr/18Venda da mercadoria 1.070.000Venda a vista 1.000.000

BP 20.11.2013ATIVO PASSIVO

Fornec..... 500.000Merc.... 550.000(-)AVP... (50.000) PAT. LÍQ

Cap. Social -o-500.000 500.000

NÃO AFETA RESULTADOAFETA PELA REVERSÃO – FAZERCONTROLE.

AVP – Custo da Mercadoria

BP 31.01.2015ATIVO PASSIVO

Fornec..... -o-

Merc.... 550.000

(-)AVP... (50.000) PAT. LÍQCap. Social -o-

500.000 -o-

DRE – 31.01.2015Vendas -o-( - ) CMV (-o-)

LUCRO BRUTO -o-( - ) Desp. Juros (50.000)

RES ANTES IRPJ (50.000)

LALUR – CIA A

Descrição VALOR $

RAIR (50.000)

Adições

AVP – Compras 50.000

Exclusões

AVP – Compras (-o-)

LUCRO REAL -o-

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AVP – Custo da Mercadoria

28.02.2016VENDAS 1.070.000( - ) AVP – Vendas (70.000)( - ) ISV (350.000)RECEITA LÍQUIDA 650.000( - ) CMV (550.000)(+ ) AVP - compras 50.000RAIR. 150.000( - ) Despesa com IRPJ (57.800)LUCRO LÍQ. EXERCICIO 92.200

28.02.16 - LALUR – CIA ADescrição VALOR $RAIR 150.000AdiçõesAVP – Clientes 70.000ExclusõesAVP – Fornecedores (50.000LUCRO REAL 170.000

AVP – Custo da Mercadoria

DESCRIÇÃO 31.12.18VENDAS -o-( - ) AVP – Vendas -o-( - ) ISV -o-RECEITA LÍQUIDA -o-( - ) CMV -o-(+ ) AVP - compras -o-RESULTADO -o-(+ ) Rec. Financeira 70.000( - ) Desp. Financeira -o-RAIR 70.000( - ) Desp. com IRPJ -o-LUCRO LÍQ. EXERC. 70.000

LALUR – CIA A – 30.04.18Descrição VALOR $RAIR 70.000AdiçõesAVP – Vendas -o-ExclusõesAVP – Compras (70.000)LUCRO REAL -o-

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Quadro Comparativo

DESCRIÇÃO 30.04.18VENDAS 1.070.000( - ) AVP – Vendas (70.000)

( - ) ISV (280.000)

RECEITA LÍQUIDA 720.000( - ) CMV (550.000)

(+ ) AVP - compras 50.000

RESULTADO 220.000(+ ) Rec. Financeira 70.000

( - ) Desp. Financeira (50.000)

RAIR 240.000( - ) Desp. com IRPJ (57.800)

LUCRO LÍQ. EXERC. 182.200

ANTES1.070.000

-o-

(280.000)

790.000(550.000)

-o-

240.000-o-

-o-

240.000(57.800)

182.200

ECF – Escrituração Contábil Fiscal

Aplica-se o mesmo raciocínio anterior nas operações com:

1. MP aplicada na produção;

2. Aquisição de Investimento;

3. Aquisição de imobilizado;

4. Aquisição de intangível.

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Lucro Presumido

A base de cálculo do Lucro Presumido é:

1. O valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata a legislaçãosobre a receita bruta (faturamento), auferida no período de apuração:

MAIS:2. Os ganhos de capital;

3. Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras;

4. As demais receitas;

5. Os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelofaturamento, com seus respectivos valores decorrentes do AVP;

6. Demais valores definidos em lei

Ganho de Capital

DRE – Rec. Financeira

Dados S/ Difer. C/ Difer.

Venda de Imobilizado 550.000 550.000

( - ) AVP -o- (50.000)

( - ) CBV 320.000 (320.000)

GANHO DE CAPITAL 230.000 180.000

Os ganhos de capital poderão ser considerados novalor contábil, e na proporção deste, os respectivosvalores decorrentes dos efeitos do AVP. (Art. 5º. /25, § 2º. Lei 12.973/14).

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Ganho de Capital

Arrendamento Mercantil

CONDIÇÃO – TRANSFERÊNCIA DE RISCOS E BENEFÍCIOS:Somente se aplica nas operações de arrendamento mercantil em que hátransferência dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo.POSSIBILIDADE NA ARRENDATÁRIA – art. 47Poderão ser computadas na determinação do lucro real as contraprestaçõespagas ou creditadas por força de contrato, referente a bens móveis ou imóveis,desde que intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dosbens e serviços, inclusive as despesas financeiras nelas consideradas (em azul,novo)

Fazer estudo: leasing x depreciação

JUROS DO ARRENDAMENTO MERCANTIL – INDUDUTÍVEIS – art. 48São indedutíveis na determinação do lucro real as despesas financeirasincorridas pela arrendatária em contratos de arrendamento mercantil.

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Arrendamento Mercantil

Antigo Diferido

Para fins de determinação do lucro real, não serão computadas, no período deapuração em que incorridas, as despesas:1. De organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial

de operação, quando a empresa utilizou apenas parcialmente o seuequipamento ou as suas instalações; e

2. De expansão das atividades industriais;

Dedutibilidade:As despesas poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, emquotas fixas mensais e no prazo mínimo de cinco anos a partir:1. Do início das operações ou da plena utilização das instalações, no caso do

item 1 acima;2. No início das atividades das novas instalações, no caso do item 2 acima.

Art. 11 – Lei 12.973/14

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20

Depreciação – Controle no LALUR

A quota de depreciação dedutível na apuração do Imposto serádeterminada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobreo custo de aquisição do ativo.

QUOTA MENOR DE DEPRECIAÇÃO:Caso a quota de depreciação registrada na contabilidade do contribuinte sejamenor do que aquela calculada com base nas regras fiscais, a diferençapoderá ser excluída do lucro líquido na apuração do lucro real.

NÃO EXCEDER A 100%A partir do período de apuração em que o montante acumulado das quotas dedepreciação computado na determinação do lucro real atingir o limite de 100%,o valor da depreciação, registrado na escrituração comercial, deverá seradicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.

CSLL – Art. 50

CSLL – REGRAS:Aplicam-se à apuração da BC da CSLL as mesmas disposições contidas nasregras do IRPJ, devendo ser informados no LALUR (LACS):

1. Os lançamentos de ajuste do LLE, relativos a adições, exclusões oucompensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária;

2. A demonstração da BC da CSLL devida com a discriminação dasdeduções, quando aplicáveis; e

3. Os registos de controle de BC negativa a compensar em períodossubsequentes, e demais valores que devam influenciar a determinação daBC da CSLL de períodos futuros e não constem de escrituração comercial.

4. No livro de apuração da BC da CSLL deve conter: 1) a escrituração, 2) aDemonstração da BC da CSLL. Registros idênticos aos do LALUR, umaúnica vez.

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Pis e Cofins – Incidência Cumulativa

A BC é a Receita Bruta da PJ. Exclui da Receita Bruta: (art. 3º. Lei9718/98)

1. As vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos, o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;

2. O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobrePrestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicação - ICMS, no caso de ST;

3. As reversões de provisões operacionais e recuperações de créditos baixadoscomo perda, que não representem ingresso de novas receitas;

4. O resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimôniolíquido (receita de equivalência patrimonial) e os lucros e dividendosderivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenhamsido computados como receita;

5. A receita decorrente da venda de bens classificados no ativo não circulanteque tenha sido computada como receita;

Pis e Cofins – Incidência Cumulativa

Exceto rendimento aplicação financeira

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Pis e Cofins – Incidência Não-Cumulativa

A Contribuição para PIS/COFINS com incidência não-cumulativa, incide sobre ototal das receitas auferidas no mês pela PJ, independentemente de suadenominação ou classificação contábil.O total da receita compreende:A receita bruta e todas as demais receitas auferidas pela PJ com osrespectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente - AVPNão integram a BC da receita bruta:1. Vendas canceladas, descontos incondicionais concedidos.2. Saídas isentas ou sujeitas a alíquota zero;3. Na venda / revenda na condição de substituição tributária;4. Na venda / revenda na condição de incidência monofásica das

contribuições;5. Reversões de provisões que não representem ingressos de novas receitas;6. Receitas de equivalência patrimonial;7. Receitas de dividendos;8. Receita de vendas de ativos não circulantes

Pis e Cofins – Incidência Não-Cumulativa

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Pis e Cofins – Créditos Permitidos•Bens adquiridos para revenda;•Bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como insumos: a) na produção oufabricação de bens ou produtos destinados à venda; b) na prestação de serviços;•Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica – (a partir de fev/03 MP 107/03)•Aluguéis de prédios (inclusive adm), maquinas e equipamentos, pagos a PJ, utilizados nas atividadesda empresa;•Valor da contraprestação de arrendamento mercantil de PJ, exceto de optante pelo SIMPLES (3O. Dalei 10.833/04 – em conjunto com artigo 21 da Lei 10865/04)) -•Máquinas, Equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos para a utilizaçãona produção de bens destinados a venda, ou na prestação de serviços. Bens incorporados ao ativointangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação deserviços. (art. 54 lei 12.937/14)•Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa;•Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mêsanterior, e tenha sido tributada, com base na Lei 10.833/03;•Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos de mercadorias adquiridas para revenda ou utilizados na prestação de serviços ou produção, quando o ônus for suportado pelo vendedor;•Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção;•O AVP considerado como parte integrante do custo ou valor de aquisição (art. 53/55 Lei 12.973/14), exceto Arrendamento Mercantil

Pis e Cofins – Vedação ao Crédito

•Os juros de empréstimos contraídos para financiar a aquisição ouconstrução de bens do ativo permanente, incorridos durante as fasesde construção e pré-operacional, podem ser registrados no ativodiferido, para serem amortizados;•Custos estimados de desmontagem e remoção do imobilizado e derestauração do local em que estiver situado;•Ganhos ou perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo;•Bem, objeto de arrendamento mercantil, na PJ arrendatária (créditos sobre as parcelas);•Não serão computados os ganhos e perdas decorrentes de avaliação de ativo com base no valor justo:

•AAP – Ajuste de Avaliação Patrimonial;•Teste de Impairment (recuperabilidade).

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Diferença Positiva ou Negativa - RTT

Adição / Exclusão à BC: CSLL e IRPJ – art. 64 até 70 –Lei 12.973/14

O valor do ativo mensurado com base nas regras a partirde 2008 até 2013 ou 2014, diferente das regras válidasaté 31.12.07 deve ser adicionada na determinação dolucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro/2014ou 2015, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmenteessa diferença em subconta vinculada ao ativo, para seradicionada à medida de sua realização, inclusivemediante depreciação, amortização, exaustão, alienaçãoou baixa (art. 66, Lei 12.973/12)

Disposições Relativas ao RTT

1. LUCROS / DIVIDENDOS – DISTRIBUIÇÃO:Os lucros ou dividendos calculados com base nosresultados apurados de janeiro/2008 atédezembro/2013 pelas PJ tributadas com base no LucroReal, Presumido ou Arbitrado, em valores superioresaos apurados com observância dos métodos e critérioscontábeis vigentes em 31.12.2007, NÃO ficarãosujeitos à incidência do:

•IRF•Não integrarão a BC do IRPJ / CSLL

Do beneficiário PF ou PJ, residente ou domiciliado noPaís ou no exterior.

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Disposições Relativas ao RTT

2. JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO – JCP – (art. 73 –Lei 12.973/14)

Para os anos-calendário de 2008 a 2014, para fins decálculo do limite previsto no art. 9º. Da Lei 9.249/95, a PJpoderá utilizar as contas do PL mensuradas de acordo comas disposições da Lei 6.404/76 e não serão consideradosos valores relativos a Ajuste de Avaliação Patrimonial –AAP;

3. AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO – (art. 74 – Lei12.973/14)

Para os anos-calendário de 2008 a 2014, o contribuintepoderá avaliar o investimento pelo valor de PL da coligadaou controlada, determinado de acordo com as disposição daLei 6.404/76.

Programa:

Novo Regulamento da CSLL e IRPJ; Fim do RTT e Fcont; E-lalur; ECF – Escrituração Contábil e Fiscal – obrigatoriedade; Controles Fiscais pelas novas Regras; Juros nas aquisições de Imobilizado – tratamento fiscal – contábil; Alterações de regras tributárias; Ganhos decorrentes de avaliação de ativos e passivos; Ajustes a valor presente – tratamento contábil / fiscal; AAP – Ajuste de Avaliação Patrimonial – Ajuste a Valor Justo – tratamento contábil / fiscal; Contratos de longo prazo – regras para reconhecimento da receita; Depreciação, exaustão, amortização – controle no e-lalur; Prejuízos Fiscais Não Operacionais – Novas Regras; Arrendamento mercantil – tratamento contábil / fiscal; Pis e Cofins – Alterações; Assuntos Diversos.

http://www1.receita.fazenda.gov.br/Sped/

LEI 12.973 – PUBLICAÇAO EM 14.05.14LEI 12.973 – PUBLICAÇAO EM 14.05.14eXPert

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CONTATO:

[email protected]

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