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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015 Seminário PMEs - Contabilidade de Custos - Gestão Estratégica O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Julho 2015

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015

Seminário

PMEs - Contabilidade de Custos - Gestão

Estratégica

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Julho 2015

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1) A Contabilidade de Custos, a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial. 2) Custeio por Absorção2.1) Algumas classificações e nomenclaturas de Custos.2.2) Esquema básico de Contabilidade de Custos.3) Custos para Decisão / Custeio Variável3.1) Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição.3.2) Margem de Contribuição e limitações na capacidade de produção.3.3) Relação Custo/Volume/Lucro4) Custeio Baseado em Atividades / ABC4.1) Conceitos iniciais, as inadequações do sistema tradicional de custos ao novo ambiente de produção.4.2) Esquema básico do ABC: O custeio das atividades (primeiro estágio) e o custeio dos objetos de custo (segundo estágio).4.3) Exemplo de aplicação (comparativo).

Programa

• Introduzir os primeiros conceitos societários e gerenciais

relacionados com a “gestão estratégica” na área de Custos...

OBJETIVO

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• COMPETIÇÃO GLOBAL,

• CLIENTES EXIGEM: QUALIDADE / PREÇO E PRONTA ENTREGA....

UM NOVO AMBIENTE:

Fonte: PAMPLONA, Edson de Oliveira (2003)

UM NOVO AMBIENTE:

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4

UM NOVO AMBIENTE:

MOD

CIP80%

70%

60%

50%

40%

30%

1855 1870 1885 1900 1915 1930 1945 1960 1975

Fonte: Miller e Vollmann (1985)

NOVAS NECESSIDADES:

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As pequenas, médias e grandes empresas, estão

inseridas neste novo contexto,

NOVAS NECESSIDADES:

O conhecimento de sua ESTRUTURA DE CUSTOS

passa a ser de extrema importância para auxiliá-las

na GESTÃO DO SEU NEGÓCIO...

• Agilidade,

• Novas formas de gestão,

• Controle desmedido de “CUSTOS”...

NOVAS NECESSIDADES:

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Custos ... afinal, o que é isto?

Definição de Custos

São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem

que arcar a fim de atingir seus objetivos...

Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)

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CUSTOS DIRETOS:

AQUELES QUE SÃO PERFEITAMENTE IDENTIFICADOS AO PRODUTO

SÃO APROPRIADOS AO PRODUTO SEM QUE SEJA NECESSÁRIO FAZER RATEIOS...

CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO:

SÃO AQUELES QUE NÃO SE IDENTIFICAM COM PEDIDOS ESPECIAIS OU COM UNIDADES PRODUZIDAS,

OS “CIPs” SÃO CUSTOS COMUNS COM “MÃO-DE-OBRA” E “MATERIAIS” NECESSÁRIOS PARA A PRODUÇÃO, PORÉM DE FORMA INDIRETA, NÃO SENDO FACILMENTE IDENTIFICADOS COM OS PRODUTOS...

Fonte: SANTOS, Joel José (2002)

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8

Fluxo dos Custos

CustosDiretos

Indiretos

EstoquesMateriais Diretos

Produtos em ElaboraçãoProdutos Acabados

Balanço Patrimonial

(+) Receitas

(=) Resultado

(-) Despesas

(-) Custos do DRECMVCPVCSP

Demonstrativo deResultado do Exercício

Fonte: BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens (2004)

CUSTEIO POR ABSORÇÃO:

APROPRIA TODOS OS CUSTOS DE PRODUÇÃO AOS BENS ELABORADOS, E SÓ OS DE PRODUÇÃO; TODOS OS GASTOS RELATIVOS AO ESFORÇO DE FABRICAÇÃO SÃO DISTRIBUÍDOS PARA TODOS OS PRODUTOS FEITOS.

NÃO SE TRATA DE UM PRINCÍPIO CONTÁBIL PROPRIAMENTE DITO, MAS SIM UMA METODOLOGIA DECORRENTE DELES, NASCIDA COM A PRÓPRIA CONTABILIDADE DE CUSTOS...

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Custos Indiretos

Centro de Custos Aux. 1

Centro de Custos Aux. 1

Centro de Centro de Custos Aux. 2

Centro de Centro de Custos Prod. 1

Centro de Custos Prod. 2

Centro de Custos Prod. 2

Base: VolumeProdutos

Custos Diretos

ResultadosCPV

Despesas

ReceitasFonte: MARTINS, Eliseu (2003)

Esquema gráfico do Custeio por AbsorçãoSistema de Custeio por Absorção

...

PeríodoVendas $ 25.000 $ 55.000Custo de a ProduçãoEstoque Inicial - $ -18.750 Matérias Primas $ -10.000 $ -6.500 Mão de Obra direta $ -10.000 $ -6.500 Custos gerais de produção $ -17.500 $ -16.625Total dos Custos Gerais Produção $ -37.500 $ -48.375Estoque Final do Mês $ 18.750 $ 1.875Custo dos Produtos Vendidos (CPV) $ -18.750 $ -46.500Lucro Bruto $ 6.250 $ 8.500Despesas Comerciais Administrativas $ -6.000 $ -8.400Lucro Antes do I. de Renda $ 250 $ 100

DRE da Empresa VirtualX1 X2

Revisão sumária do Custeio por Absorção

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ANALISANDO A DOCUMENTAÇÃO E O REGISTRO CONTÁBIL DA EMPRESA EM “X/1” OBSERVA-SE O SEGUINTE:

Volume normal de produção mensal = 500 unidades

Produção em “X1” = 500 unidades

Vendas em “X1” = 250 unidades

Preço de venda por unidade = $ 100

Revisão sumária do Custeio por Absorção

...

Matérias Primas ($20 por unidade X 500) $ 10.000Mão de Obra Direta ($20 por unidade X 500) $ 10.000Custos Gerais de Produção Fixos ($30 por unidade X 500) $ 15.000 Variável ($5 por unidade X 500) $ 2.500 $ 17.500Custo Total $ 37.500Custo Unitário MP ($10.000/500) $ 20Custo Unitário MOD ($10.000/500) $ 20Custo Unitário CIF ($17.500/500) $ 35Custo Unitário Total ($37.500/500) $ 75Despesas Comerciais e Administrativas: Fixos $ 4.000 Variável ($8 por unidade X 250) $ 2.000 $ 6.000

Os custos incorridos no período:Revisão sumária do Custeio por Absorção

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Produção em “X2” = 325 unidades

Vendas em “X2” = 550 unidades

Preço de venda por unidade = $ 100...

ANALISANDO A DOCUMENTAÇÃO E O REGISTRO CONTÁBIL DA EMPRESA EM “X/2” OBSERVA-SE O SEGUINTE:

Revisão sumária do Custeio por Absorção

Matérias Primas ($20 por unidade X 325) $ 6.500Mão de Obra Direta ($20 por unidade X 325) $ 6.500Custos Gerais de Produção Fixos ($30 por unidade X 500) $ 15.000 Variável ($5 por unidade X 325) $ 1.625 $ 16.625Custo Total $ 29.625Custo Unitário MP ($6.500/325) $ 20Custo Unitário MOD ($6.500/325) $ 20Custo Unitário CIF ($16.625/325) $ 51,15Custo Unitário Total ($29.625/325) $ 91,15Despesas Comerciais e Administrativas: Fixos $ 4.000 Variável ($8 por unidade X 550) $ 4.400 $ 8.400

Revisão sumária do Custeio por Absorção

Os custos incorridos no período:

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NOTE QUE, APESAR DO VOLUME DE VENDAS TER SIDOMAIS DO QUE O DOBRO (DE 250 PARA 550 UNIDADES), OLUCRO DO PERÍODO X1 DECLINOU (DE $250 PARA $100) NOPERÍODO X2, O QUE É MUITO DIFÍCIL EXPLICAR PARA OSGESTORES…

Revisão sumária do Custeio por Absorção

CRÍTICAS AO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:

POUCA UTILIDADE GERENCIAL

EXISTÊNCIA DE DÚVIDAS SOBRE ESTE CUSTEIO PARA FINS DE ANÁLISE GERENCIAIS DEVIDO A SUBJETIVIDADE NA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS...

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CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

ATRIBUI AOS PRODUTOS APENAS OS“CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS”,FICANDO OS CUSTOS E DESPESASFIXAS SEPARADOS E CONSIDERADOSCOMO DESPESAS DO PERÍODO, INDODIRETAMENTE PARA O RESULTADO...

CUSTO FIXO

É AQUELE QUE, EM MOEDA, NUM PERÍODO DETEMPO, TEM SEU VALOR DETERMINADO PELAEXPECTATIVA DE VOLUME DE PRODUÇÃO, NÃO SEALTERANDO PELO FATO DE SE PRODUZIR MAIS OUMENOS.

NORMALMENTE A GRANDE MAIORIA DOS CUSTOSINDIRETOS SÃO FIXOS...

CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

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CUSTO VARIÁVEL:

É AQUELE QUE, EM MOEDA, EM CURTO PERÍODO DE TEMPO, MODIFICA-SE DE FORMA PROPORCIONAL À MODIFICAÇÃO NO VOLUME DE PRODUTOS ELABORADOS...

CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

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ESQUEMA BÁSICO DO CUSTEIO VARIÁVELCUSTOS

VARIÁVEIS

ESTOQUEDE

PRODUTOS

VENDAS

DESPESAS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSRECEITA LÍQUIDA

CVDV

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOCDF

LUCRO OPERACIONAL...

VARIÁVEISFIXASFIXOS

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COMPARANDO-SE O DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DOPERÍODO “X1” USANDO O CUSTEIO VARIÁVEL, TERÍAMOS:

Vendas (250 unidades a $100) $ 25.000 Custo dos Produtos Vendidos Matérias Primas (250 unidades a $20) -$ 5.000 Mão de Obra Direta (250 unidades a $20) -$ 5.000 Custos Gerais de Fabricação Variável (250 unidades a $5) -$ 1.250 -$ 11.250 Margem de Lucro sobre as Vendas $ 13.750 Custo Fixo de Fabricação -$ 15.000 Gastos de vendas e administração -$ 6.000 -$ 21.000 Prejuízo do período -$ 7.250

CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

A DIFERENÇA ENTRE O LUCRO DE ($250) APRESENTADO PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO E O PREJUÍZO DE ($7.250) PELO CUSTEIO VARIÁVEL ($250 +$7.250 = $7.500) OCORRE DEVIDO AOS CUSTOS FIXOS RELATIVOS AS (250)UNIDADES NÃO VENDIDAS (250 X $30) QUE FORAM EXCLUÍDAS DO ESTOQUE E LANÇADAS PARA O RESULTADO...

CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

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NO PERÍODO X2 USANDO TAMBÉM O CUSTEIO DIRETO TERÍAMOS:

Vendas (550 unidades a $100) $ 55.000 Custo dos Produtos Vendidos Matérias Primas (550 unidades a $20) $ -11.000 Mão de Obra Direta (550 unidades a $20) $ -11.000 Custos Gerais de Produção Variável (550 unidades a $5) $ -2.750 $ -24.750 Margem de Lucro sobre as Vendas $ 30.250 Custo Fixo de Produção $ -15.000 Gastos de vendas e administração $ -8.400 $ -23.400 Lucro do período $ 6.850

CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

A DIFERENÇA DE $6.750 ($6.850 – $100) ENTRE O RESULTADO APURADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL E O ABSORÇÃO É NOVAMENTE DEVIDO AOS CUSTOS FIXOS CONTABILIZADOS NO ESTOQUE. NO SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO (225) UNIDADES FORAM VENDIDAS DO ESTOQUE INICIAL E LANÇADAS CONTRA O CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (225 X $30 = $6.750)...

CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL

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VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL

UM VALOR MAIS SEGURO E ACREDITÁVELREPRESENTANDO AQUELE MONTANTE QUE SEGASTA COM CADA UNIDADE PRODUZIDA A MAIS.

UMA IDÉIA COMPLETA DE QUANTO SE GASTA PARASE MANTER A EMPRESA EM CONDIÇÕES DE OPERARNUMA DETERMINADA FAIXA DE VOLUME...

O RESULTADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL SEMPRE ACOMPANHA A INCLINAÇÃO DAS VENDAS, ENQUANTO QUE PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO ISSO NÃO OCORRE NECESSARIAMENTE.O CUSTEIO VARIÁVEL POSSUI VANTAGENS INEXORÁVEIS

PARA A TOMADA DE DECISÃO...

VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL

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DESVANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL

NÃO É ACEITO PELO FISCO

NÃO É ACEITO PELOS “PCGA’s”(COMPETÊNCIA E DA CONFRONTAÇÃO)

NÃO É ACEITO PELA AUDITORIA EXTERNA

Segundo esses dois princípios, as receitas devem ser apropriadas e delas devem ser deduzidas todos os sacrifíciosenvolvidos na sua obtenção. Dentro desse raciocínio , não seria justo abater todos os custos fixos das receitas atuais, seuma parte dos produtos elaborados somente for comercializada no futuro.

Uma parte dos custos – sejam variáveis ou fixos – somente deveria ser lançada as receitas no momento da efetiva saída dosprodutos...

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:

É A DIFERENÇA ENTRE A RECEITA E A SOMA DOSCUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS DE CADAPRODUTO.

É O VALOR QUE CADA UNIDADE EFETIVAMENTETRAZ À EMPRESA DE SOBRA ENTRE SUA RECEITAE O CUSTO QUE DE FATO PROVOCOU E LHE PODESER IMPUTADO SEM ERRO...

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:

NÃO EXISTE LUCRO POR PRODUTO MAS SIMMARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

OS CUSTOS FIXOS SÃO DEDUZIDOS DA SOMA DETODAS AS MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO, JÁ QUEDE FATO NÃO PERTENCEM A ESTE OU AQUELEPRODUTO, E SIM AO GLOBAL...

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:

A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TEM A FACULDADE DE TORNAR SIM MAIS FACILMENTE VISÍVEL A POTENCIALIDADE DE CADA PRODUTO, MOSTRANDO COMO CADA UM CONTRIBUI PARA, PRIMEIRAMENTE, “AMORTIZAR” OS GASTOS FIXOS, E DEPOIS, FORMAR O LUCRO PROPRIAMENTE DITO...

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO:

QUANDO DA EXISTÊNCIA DAS LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE PRODUTIVA, VERIFICAMOS QUE O PRODUTO MAIS RENTÁVEL É AQUELE QUE POSSUI A MAIOR MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITATIVO...

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR LIMITATIVO:

Qual é o melhor mix de produção?Qual é o melhor produto?Maximização de resultados?...

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PONTO DE EQUILÍBRIO

PONTO DE EQUILÍBRIO É AQUELE NÍVEL DE OPERAÇÃO DA EMPRESA ONDE OS CUSTOS E DESPESAS, QUANDO CONFRONTADOS COM AS RECEITAS SE ANULAM (RESULTADO IGUAL A ZERO).

ONDE A “RT = CT”, OU SEJA A RECEITA TOTAL É IGUAL AO CUSTO TOTAL...

PONTO DE EQUILÍBRIO

QUANTAS UNIDADES DO PRODUTO AEMPRESA NECESSITA VENDER PARA NÃO TERPREJUÍZO?...

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PONTO DE EQUILÍBRIO

PE (UNID.) = CUSTOS + DESPESAS FIXAS

MARGEM DE CONTRIB. UNITÁRIA

PE ($) = PE unidade X Preço unitário de venda...

A MANEIRA MAIS FÁCIL DE SE CALCULAR O PONTO DEEQUILÍBRIO É ATRAVÉS DA SEGUINTE EQUAÇÃO:

PONTO DE EQUILÍBRIO

VOLTEMOS À NOSSA CIA. VIRTUAL:

ANTERIORMENTE APURAMOS A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DE $ 47 ($100 – ($45 + $8)).

OS CUSTOS FIXOS DA CIA. VIRTUAL SÃO DE $ 15.000 E AS DESPESAS (COMERCIAIS + ADMINISTRATIVAS) FIXAS SÃO DE $ 4.000, POR PERÍODO...

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PONTO DE EQUILÍBRIO

AGORA JÁ PODEMOS APURAR O P.E DA CIA. VIRTUAL:

P.E = ($ 15.000 + $ 4.000) / $ 47

PE = $ 19.000/ $ 47 = 404,26 UNIDADES DO PRODUTO, ARREDONDANDO = 405 UNIDADES...

PONTO DE EQUILÍBRIO

PARA APURARMOS AS VENDAS EM UNIDADES MONETÁRIAS, DINHEIRO ($), MULTIPLICAMOS O “PE” EM QUANTIDADE PELO PREÇO DE VENDA.

PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO IREMOS CALCULAR O VALOR EXATO DO PONTO DE EQUILÍBRIO DA CIA. VIRTUAL.

404,26 UNIDADES X $ 100 = $ 40.426,00...

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NO PROCEDIMENTO GRÁFICO, RECEITAS, GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS (GASTOS TOTAIS) SÃO DEMONSTRADOS NO EIXO VERTICAL, E O VOLUME NA LINHA HORIZONTAL. O PONTO DE EQUILÍBRIO É AQUELE NO QUAL A LINHA DE RECEITA INTERSECCIONA A LINHA DE GASTO TOTAL...

GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO

GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO

Ponto deequilíbrio

CustosVariáveis

Custos Fixos

Custos e DespesasTotais

ReceitasTotais

Volume

$

MC = pv – cv ...MC = pv – cv ...Fonte: PAMPLONA, Edson de Oliveira (2003)

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COMO SE VÊ, A RETA DOS GASTOS FIXOSAPRESENTA-SE COMO UMA PARALELA AO EIXOHORIZONTAL. ISSO PORQUE, POR DEFINIÇÃO,ESSES FATOS NÃO VARIAM EM CONFORMIDADECOM O NÍVEL DE ATIVIDADE DA EMPRESA...

GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO

JÁ A RETA DOS GASTOS TOTAIS REPRESENTA O VALOR MÍNIMO DE RECEITA QUE DEVE SER GERADA A CADA NÍVEL DE VOLUME PARA EVITAR QUE A EMPRESA TRABALHE COM PREJUÍZOS. NA INTERSECÇÃO DESSA RETA COM A RETA DAS RECEITAS É QUE SE LOCALIZA O PONTO DE EQUILÍBRIO. A ESQUERDA DO “PE” SITUA-SE A ÁREA DE PREJUÍZOS; À DIREITA, A ÁREA DE LUCROS...

GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO

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VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO:

A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO REQUER CÁLCULOS ADICIONAIS QUANDO MAIS DE UM PRODUTO É PRODUZIDO E VENDIDO. OS DIFERENTES PREÇOS DE VENDAS E CUSTOS VARIÁVEIS PODEM RESULTAR EM MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO DIFERENTES. COMO CONSEQÜÊNCIA, O PONTO DE EQUILÍBRIO MUDA DEPENDENDO DA PROPORÇÃO DOS PRODUTOS VENDIDOS, O QUE DENOMINAMOS DE MIX DE VENDAS...

VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO:

A PRIMEIRA ETAPA NESSA ANÁLISE É A DE PREDETERMINAR ESSE MIX E DEPOIS EFETUAR A PONDERAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. UMA DAS CONDIÇÕES É A DE ASSUMIR QUE O “MIX” PERMANECERÁ CONSTANTE DURANTE UM DETERMINADO PERÍODO ...

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VENDAS DE MAIS DE UM PRODUTO:

A TÍTULO DE EXEMPLO CONSIDEREMOS QUE A CIA.VIRTUAL PRODUZ OS PRODUTOS “A” E “B”, DOS QUAISTEMOS AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

Estrutura de Custos/Produtos A BPreço de Venda $ 30 $ 20Custo Variável ($ 14) ($ 10)Margem de Contribuição $ 16 $ 10“Mix” de vendas 60% 40%Custo Fixo $ 80.000

QUAL é a MCm ?

MCm = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MÉDIA

MCm = (16 X 60)/100 + (10 X 40)/100 = $ 13,60

O PONTO DE EQUILÍBRIO SERÁ IGUAL A 5.882UNIDADES (CUSTO FIXO DA CIA VIRTUAL = $80.000 DIVIDIDO PELA MARGEM DECONTRIBUIÇÃO MÉDIA $ 13,60)...

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28

DISTRIBUIÇÃO DAS 5.882 UNIDADES?

Produto A: 5.882 unid. X 60%= 3.529 Unid.

Produto B: 5.882 unid. X 40% = 2.353 Unid.

Total ..........................................=5.882 Unid...

É IMPORTANTE DESTACAR QUE, A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO PARA

MÚLTIPLOS PRODUTOS É A DE QUE O MIX DE VENDAS, NÃO SERÁ ALTERADA

DURANTE O PERÍODO PLANEJADO. SE ESSE MIX SE ALTERAR, O PONTO DE

EQUILÍBRIO TAMBÉM SERÁ ALTERADO.

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LIMITAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO

OS GASTOS FIXOS SÃO TRATADOS COMOPERMANECENDO SEMPRE CONSTANTES.

A RELAÇÃO “GASTO VARIÁVEL-VOLUME”PERMANEÇA EXATAMENTE A MESMA QUALQUERQUE SEJA O NÍVEL DE ATIVIDADECONSIDERADO.

LIMITAÇÕES DO PONTO DE EQUILÍBRIO

QUAISQUER QUE SEJAM OS NÍVEIS DASVENDAS OS PREÇOS DE VENDAPERMANECERÃO CONSTANTES.

A COMPOSIÇÃO DAS VENDAS (MIX)PERMANECERAM CONSTANTES, QUALQUERQUE SEJA O VOLUME DE VENDASCONSIDERADOS.

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MARGEM DE SEGURANÇA

É o excedente das vendas projetadas ou reais sobre o volume correspondente ao ponto de equilíbrio.

É “quanto” a empresa pode deixar de vender sem comprometer seu resultado...

MARGEM DE SEGURANÇA

• Fórmulas Genéricas

MS = quant atual (-) quant no PECquantidade atual

MS = Receita Atual (-) Receita PECReceita Atual

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MARGEM DE SEGURANÇAExemplo: Casa de papel

casas pré fabricadas:

custos variáveis $ 140.000,00 / unidadecustos + despesas fixas $ 1.000.000,00 / mêspreço de venda $ 240.000,00 / unidade

Ponto de equilíbrio contábil 10 casas / mês

para 10 casas para 14 casasReceita de Vendas $ 2.400.000,00 $ 3.360.000,00( - ) Custos Variáveis $ 1.400.000,00 $ 1.960.000,00 (=) Margem de Contribuição $ 1.000.000,00 $ 1.400.000,00

(-) Custos e Despesas Fixas $ 1.000.000,00 $ 1.000.000,00

(=) Lucro $ 0,00 $ 400.000,00

Podemos dizer que a empresa Margem de Segurançaesta trabalhando com uma Margem em unidadesde Segurança de 4 casas ou.... 4 / 14 = 28,6 %

Margem de Segurançaem receitas

Em receitas o cálculo é o mesmo... ( $ 3.360.000 - $ 2.400.000) / $ 3.360.000 = 28,6%

Supondo que esteja produzindo e vendendo 14 casas, obtendo-se um lucro de :

“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e eu moverei o mundo”.

Arquimedes entre 287/212AC

GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL

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Conceito Físico da Alavanca

A aplicação de uma força menor no braço mais longo, resulta em força contrária maior no braço mais curto.

1 Kgf

10 Kgf

10 m

1 m

GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL

Alavancagem Empresarial

Variação das Vendas2%

Gastos Fixos

Variaçãono Resultado20%

AtivoAtivoPassivoPassivo

PLPL

Custos Fixos do AtivoCustos Fixos do Ativoou Operacionaisou Operacionais

Custos Fixos do PassivoCustos Fixos do Passivoou Financeirosou Financeiros

GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL

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Conceito:– É o impacto causado no resultado de uma

empresa, dada uma variação no seu volume de venda.

Fórmula BásicaAlav.Operac = % Acrésc. Lucro

% Acrésc. Volume

GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL

GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONALExemplo: Casa de papel

para 10 casas para 14 casas para 21 casas 50,0% para 31 casas 121,4%Receita de Vendas 2.400.000,00 3.360.000,00 5.040.000,00 7.440.000,00 ( - ) Custos Variáveis 1.400.000,00 1.960.000,00 2.940.000,00 4.340.000,00

(=) Margem de Contribuição 1.000.000,00 1.400.000,00 2.100.000,00 3.100.000,00

(-) Custos e Despesas Fixas 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00

(=) Lucro - 400.000,00 1.100.000,00 175,0% 2.100.000,00 425,0%

Alavancagem 3,50 3,50Operacional

Base = 14 casas Alavancagem = Porcentagem de acréscimo no lucro

Operacional Porcentagem de acréscimo no volume

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ABCCusteio Baseado em Atividade

• Basicamente de dois tipos:– redução da MOD;– aumento de CIP’s.

RateiosIneficientes...

AS INADEQUAÇÕES DOS SISTEMAS DE CUSTOS TRADICIONAIS

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AS INADEQUAÇÕES DOS SISTEMAS DE CUSTOS TRADICIONAIS

“CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES”

ou

“ACTIVITY-BASED COSTING”...

FEZ SURGIR O:

Custos são transferidos de acordo com atividades executadas...

CUSTEIO ABC:Definição Geral

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É uma metodologia de alocação de custos

indiretos aos produtos que tem por base:

foco no conceito de atividade e,

utilização de direcionadores de custos...

CUSTEIO ABC:

CUSTEIO ABC:

ATIVIDADE

É uma ação que utiliza recursos humanos,tecnológicos e materiais, etc. gerando umbem ou serviço...

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CUSTEIO ABC:

DIRECIONADORES DE RECURSOS DE CUSTOS

São fatores que permitem identificar aintensidade com que as atividades se utilizamdos recursos. Servem para calcular o custo dasatividades...

O SISTEMA DE CUSTEIO “ABC”O Esquema Básico do ABC

CustosO que gastamos?

AtividadesComo gastamos?

ProdutosPor que gastamos?

PrimeiroEstágio

SegundoEstágio

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O USO DO “ABC”CUSTEIO ABC:

Análise de lucratividade de produtos, clientes,

Administração de preços de venda

Balanceamento (equilíbrio) entre os recursos

disponibilizados e a demanda por recursos...

Companhia Seguradora Segura:Exemplo prático

CUSTEIO ABC:

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Estrutura Alocação de Custos: “Seguradora Segura”

Profit Center(Produtos)

DespesasPróprias

Despesas Diretas100% identificáveis

CommonFacilities

ProfitCenter

Despesas IndiretasOverhead

Distribuiçãoe Vendas Presidência

Administrativa +Institucional

StaffP. Center´s

CommonFacilities

Fonte: Adaptado pelo autor

Despesas Indiretas - Overhead

* NPW (-) NCE (Prêmio Retido Líquido - Despesas de Comercialização)

Direcionadores de Custos

NPW (-) NCE

Common Facilities•Marketing•Auditoria•Dir. Financeira•Jurídico•Internet •Control. Riscos•Projetos EspeciaisPresidênciaDistribuição VendasDesp. Institucionais

TIME - SHEET

Common Facilities• Tecnologia•Operações•Call Center•Sinistro

Staff Profits

HEAD COUNT

Common Facilities•Recursos Humanos

Desp. Prediais(aluguel, luz, etc.)

Fonte: Adaptado pelo autor

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Despesas Indiretas - Overhead

Direcionadores de Custo = 89%

NPW (-) NCE

57%

TIME - SHEET

26%

HEAD COUNT

6%

Despesas Próprias + Despesas Diretas = 11%

Total Despesas = 100%

Fonte: Adaptado pelo autor

• O Sistema de custeio da “Seguradora Segura” é confiável ?

• Qual o sistema de custeio mais apropriado ?

Todos os métodos tem suas vantagens e desvantagens, porém o ABC permite:

• “decisões de tomada de preços”• “promoção de produtos”• “rentabilidade de clientes”• “uso de canais de distribuição”...Fonte: Mabberley (1992)

ANÁLISE DAS METODOLOGIAS DE CUSTEIO APLICÁVEIS AO SETOR DE SEGUROS

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ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

1 - Definição do objetivo do trabalho:2- Conhecimento da estrutura organizacional:

Superintendente

ProjetosGerente 1

Analista 1 Analista 2

Parcerias/ConteúdoGerente 2

Analista 3 Analista 4 Analista 5

...

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA3 - Conhecimento dos sistemas gerenciais existentes:

4 - Delimitação do escopo do trabalho:

Despesas Administrativas

Depto "Internet/ E-Commerce" R$Pessoal 845.048

Aluguel/ Imóveis 0 Depreciação/ Amortização 738.764 Marketing 252.341 Processamento de Dados 1.933.981 ODA 524.652 Total 4.294.787

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6 - Preparar relatório de entrevista:

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

5 - Funcionários chave para as entrevistas:

Departamento: Internet / E-Commerce

Número de Funcionários: 8

Descrição da Estrutura: 1 superintendente, 2 gerentes e 5 analistas

Atividade(Descrição) Quem faz O que faz Para quem faz

Organizar a estrutura

do E-Commerce

Superintendente gerentes

Contratar pessoas, cuidar da política pública, etc...

Presidência Internet RH MKT / CRM Tecnologia Produtos

Planejamentode negocios

Superintendente gerentes

Definição de qual(is) produtos devam fazer parte do E-Comerce, análise de rentabilidade e viabilização do investimento.

Presidência Internet Financeiro / Auditoria Produtos Canais

7 - Elaboração do mapa de atividades e as suasrespectivas descrições:

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

Atividade(Descrição) Descrição

Organizar a estrutura

do E-Commerce

Contratar pessoas, cuidar da política pública, aspectos legais e políticos - proteção da privacidade, protocolos, padrões técnicos de segurança etc...

Planejamentode negocios

Definição de qual(is) produtos devam fazer parte do E-Comerce, análise de rentabilidade e viabilização do investimento. Identificar os objetivos de negócios e quais estratégias a serem seguidas, definir multimídia.

Desenvolvimentode projetos

Redesenhar os modelos e processos com parceiros externos, tornado-os mais eficientes.

Criação do WEBsite

Criar um banco de dados do produto com recursos de busca, função de apresentação, tendo como meta a apresentação do produto.

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8 - Validação do mapa de atividades: 9 - Preparar tabela de dedicação / tempo à atividade:

Diretoria Projetos Parcerias / Conteúdo

Atividade / Recursos Superintendente Gerente 1 analista 1 analista 2 Gerente 2 analista 3 analista 4 analista 5

Organizar a estruturado E-Commerce 21% 10% 5%

Planejamentode negocios 12% 8% 5%

Relações Externas 20% 5% 5% 5%

Relacionamento com cliente 5% 10% 12% 10%Planejamento oper. /

financeiro 10% 10% 6%

Administração geral 25% 8% 10% 10% 22%

Comitê E-Commerce 22% 7% 13% 20% 5%

Suporte Administrativo 100%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

86

10 - Associação das despesas de pessoal relacionadas as atividades:

Despesas de PessoalDiretoria Projetos Parcerias / Conteúdo Total

Atividades / Recursos

Superint.

Gerente 1

analista 1

analista 2 Gerente 2 analista

3analista

4analista

5Organizar a

estruturado E-Commerce 57.244 15.590 7.552 80.386

Planejamento de negocios 32.711 12.472 7.552 52.735

Desenvolvimento de projetos 21.827 9.720 3.021 10.718 45.285

Criação do WEB site 7.795 4.092 7.552 10.718 30.158

Relações Externas 54.518 7.795 2.192 7.552 72.057

Suporte Administrativo 63.336 63.336

Total 272.588 155.904 51.156 43.848 151.032 53.592 53.592 63.336 845.048

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

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DESPESAS ADMINISTRATIVAS Acum. Ano

NÃO PESSOAL R$ Atividade %

ALUGUEL / IMÓVEIS -

DEPRECIAÇÃO / AMORTIZAÇÃO 738.764 Atividade %

DEPRECIAÇÃO DE IMÓVEIS -

AMORTIZAÇÃO SOFTWARE/GASTOS ORGANIZ. 302.163 12 100%

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO EQUIPAMENTOS 436.601 12 100%

MARKETING 252.341 Atividade %

MARKETING 252.341 5 30%

PROCESSAMENTO DE DADOS 1.933.981 Atividade %

TELEFONE 657.007 7 15%

13 85%

DESENV. E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS -

PROCESSAMENTO DE DADOS 1.276.974 12 100%

O D A 524.652 Atividade %

SUPRIMENTOS / MAT. ESCRITÓRIO 1.035 14 15%

15 85%

TOTAL NÃO PESSOAL 3.449.739

11 – Associação das despesas não pessoal / outras despesas:ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

12 – Definição dos objetos de custo:

•Common Facilities

•Filiais

•Canal de Distribuição

•Produtos

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

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Associação atividades / direcionadoresAtividades Direcionador

Organizar a estrutura do E-Commerce tempo de envolvimento / dedicação

Planejamento de negócios tempo de envolvimento / dedicação

Desenvolvimento de projetos tempo de envolvimento / dedicação

Criação do WEB site tempo de envolvimento / dedicação

Relações Externas participações em eventos / visitas

Relacionamento com cliente tempo de envolvimento / dedicação

Gerenciamento das operações capacidade de demanda / consumo CPU

Planejamento oper. / financeiro número de terminais

Administração geral tempo de envolvimento / dedicação

Desenvolvimento de novos produtos tempo de envolvimento / dedicação

Relacionamento com corretor tempo de envolvimento / dedicação

Gerenciamento de Software / Hardware capacidade de demanda / consumo CPU

Gerenciamento de telecomunicações número de ligações

Comitê E-Commerce tempo de envolvimento / dedicação

Suporte Administrativo tempo de envolvimento / dedicação

13 - Definição e levantamento dos direcionadores de custo: ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

90

14 – Elaboração de tabela relacionando as atividadese objetos de custo, com os consumidores de atividades:

Common FacilitiesAtividades / Objetos Presidência Internet Operações Tecnologia Total

Organizar a estrutura do E-Commerce 15.015 40.358 0 8.177 70.440

Planejamento de negocios 3.271 8.772 0 23.960 46.550

Relações Externas 17.191 20.324 3.717 10.448 130.076

Gerenciamento das operações 707 13.793 1.696 175.212 250.328

Planejamento oper. / financeiro 750 241 3.937 99.376 109.795

Administração geral 11.840 41.020 0 38.336 150.234Gerenciamento de Software / Hardware 26.134 261.338 62.721 277.018 1.024.445

Gerenciamento de telecomunicações 7.087 73.776 17.009 75.122 301.533

Comitê E-Commerce 32.775 38.758 9.692 84.593

Suporte Administrativo 67.015 79.632

Total 114.769 597.080 93.102 894.399 2.638.322

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

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14 – Elaboração de tabela relacionando as atividadese objetos de custo, com os consumidores de atividades:

FiliaisAtividades / Objetos São Paulo R.Janeiro Curitiba P. Alegre Total

Organizar a estrutura do E-Commerce 5.272 3.106 1.065 715 14.607

Planejamento de negocios 4.319 2.164 394 332 8.595

Relações Externas 6.317 4.122 1.035 1.200 15.839

Gerenciamento das operações 2.403 2.403 1.555 1.837 14.982

Planejamento oper. / financeiro 1.553 1.232 964 884 7.767Gerenciamento de Software / Hardware 88.855 88.855 57.494 67.948 554.036

Gerenciamento de telecomunicações 24.096 24.096 15.591 18.426 150.244

Comitê E-Commerce

Suporte Administrativo

Total 141.100 131.445 80.045 93.194 791.783

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

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14 – Elaboração de tabela relacionando as atividadese objetos de custo, com os consumidores de atividades:

Atividades / ObjetosCanal -

Corretor Produtos

Organizar a estrutura do E-Commerce 2.573 4.754

Planejamento de negocios 12.431 10.165

Relações Externas 10.995 5.065

Gerenciamento das operações 11.104 45.546

Planejamento oper. / financeiro 10.446 1.741Gerenciamento de Software / Hardware 172.483 308.379

Gerenciamento de telecomunicações 49.557 99.703

Comitê E-Commerce 17.991

Suporte Administrativo

Total 292.881 571.801

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

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15 – Resumo consolidado de todas as atividadescom os respectivos objetos de custos:

Objetos / Consolidado

Atividades / ObjetosInternet Filiais C.

FacilitiesCanais Produtos Total %

Organizar a estrutura do E-Commerce 40.358 14.607 30.082 2.573 4.754 92.373 2,15%

Planejamento de negocios 8.772 8.595 37.779 12.431 10.165 77.742 1,81%

Relações Externas 20.324 15.839 109.752 10.995 5.065 161.975 3,77%

Gerenciamento das operações 13.792 14.982 236.535 11.104 45.546 321.959 7,50%

Planejamento oper. / financeiro 241 7.767 109.554 10.446 1.741 129.750 3,02%Gerenciamento de Software / Hardware 261.338 554.036 763.107 172.483 308.379 2.059.342 47,95%

Gerenciamento de telecomunicações 73.776 150.244 227.757 49.557 99.703 601.037 13,99%

Comitê E-Commerce 38.758 45.835 17.991 102.584 2,39%

Suporte Administrativo 67.015 0 12.617 79.632 1,85%

Total por objeto 597.080 791.783 2.041.242 292.881 571.801 4.294.787 100,00%

% 13,90% 18,44% 47,53% 6,82% 13,31% 100,00%

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

16 – Análise dos Resultados:•Organizar estrutura E-Commerce•Comitê do E-Commerce •Gerenciamento de telecomunicações •Gerenciamento de software e hardware •Relacionamento com corretor•Desenvolvimento de novos produtos•Administração geral•Planejamento operacional e financeiro•Gerenciamento operações/comunicação•Relacionamento com clientes•Relações externas•Criação do Web-site•Desenvolvimento de projetos•Planejamento de negócios•Suporte administrativo

2,15%2,39%

13,99%47,95%

2,96%0,80%

3,50%3,02%

7,05%3,12%

3,77%4,08%

1,10%1,81%

1,85%

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

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Tradicional ABCObjeto de Custo Objeto de Custo

Produto Produto Canais C. Facilitie Filiais Internet

Período: junho/2003 à abril/2004

R$ R$ R$ R$ R$ R$

PESSOAL 845.048 124.071 66.582 376.674 73.635 162.602

ALUGUEL / IMÓVEIS - -

DEPREC.iAÇÃO AMORTIZ. 738.764 120.173 63.583 207.455 198.754 112.502

MARKETING 252.341 - - 316.615 - -

PROCESSAMENTO DE DADOS 1.933.981 327.558 162.716 580.694 493.795 292.543

O D A 524.652 - - 559.804 25.599 29.433

TOTAL 4.294.786 571.801 292.881 2.041.242 791.783 597.080

ANÁLISE DA METODOLOGIA E APLICAÇÃO PRÁTICA

Implantação: resultados satisfatórios.

Método Tradicional de Custos: compromete produtos com maiorvolume de produção.Método ABC: atividades oclusas, custos ocultos aos olhos dos tomadores de decisão, elevado índice de despesas indiretas. Custos em empresas de seguros: ausência de literatura.

Falta de comprometimento: alta gestão...

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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CONCLUSÃO APESAR DAS LIMITAÇÕES DESCRITAS, A UTILIZAÇÃO DA “Contabilidade de Custos -Gestão Estratégica”DEMONSTRA SER UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DE CUNHO GERENCIAL .E O PROFISSIONAL CONTÁBIL É UMA PEÇA IMPRESCINDÍVEL NO APOIO AOS GESTORES, NA DIFÍCIL TAREFA DE TOMADA DE DECISÃO. OS CONTADORES PRECISAM OCUPAR SEU ESPAÇO NESSE MUNDO GLOBALIZADO E EXTREMAMENTE COMPETITIVO DOS NEGÓCIOS, ANTES QUE OUTROS O FAÇAM.

BIBLIOGRAFIAMARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003.

HORNGREEN, Charles T. et al. CONTABILIDADE DE CUSTOS (2 Volumes). Rio de Janeiro, Pearson Learning/Prentice Hall, 2004, 11a. edição.

LEONE, George S. CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2000, 2a. edição.

LEONE, Sidney. CUSTEIO DO E-COMMERCE: UM CASO EM UMA EMPRESA DE SEGUROS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Itajubá / MG, 2004.

BRUNI, Adriano L. et al. GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003, 2a. edição.

SANTOS, Joel J. ANÁLISE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2000, 3a. edição.

PASSARELI, João et al. CUSTOS – ANÁLISE E CONTROLE. São Paulo, Thomson IOB, 2002.

MEGLIORINI, Evandir. CUSTOS – ANÁLISE e GESTÃO. São Paulo, Ed. Pearson, 2011, 3ª. edição.

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