semim 2013 - palestra: engenharia e segurança do trabalho em empreendimentos de mineração e...
TRANSCRIPT
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
1/42
Segurana no Trabalho
CONCEITO LEGAL DE ACIDENTES DE TRABALHO
(Decreto-lei n 79.037, de 24 de Dezembro de 1976 Regulamento do Seguro de Acidentes do Trabalho).
Artigo 2 - Acidente do Trabalho aquele que ocorre peloexerccio do trabalho a servio da empresa, provocando lesocorporal ou perturbao funcional que causa a morte ou aperda, permanente ou temporria, da capacidade para otrabalho.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
2/42
Segurana no Trabalho
Pargrafo nico Equiparam-se ao acidente do trabalho,para efeitos deste Regulamento:
I. I. A doena profissional ou do trabalho, assim entendidaa inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade e
constante da relao que constitui o AnexoI;
II. O acidente que, ligado ao trabalho, embora no tenha sidoa causa nica, haja contribudo diretamente para a morte,ou a perda ou reduo da capacidade para o trabalho;
III. A doena proveniente de contaminao acidental depessoal da rea mdica, no exerccio de sua atividade.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
3/42
Segurana no Trabalho
Artigo 3 - So tambm considerados como acidentes do
trabalho:I. O acidente sofrido pelo empregado no local de trabalho,em consequncia de:
a) Ato de sabotagem ou de terrorismo praticados porterceiros, inclusive companheiro de trabalho;
b) Ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivode disputa relacionada com o trabalho;
c) Imprudncia, negligncia ou impercia de terceiro,inclusive companheiro de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razo;
e) Desabamento, inundao ou incndio;
f) Outros casos fortuitos ou de fora maior.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
4/42
Segurana no Trabalho
I. O acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do
local e horrio de trabalho:a) Na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a
autoridade da empresa;
b) Na prestao espontnea de qualquer servio empresa
para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito;c) Em viagem a servio de empresa, seja qualquer meio de
locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade doempregado;
d) No percurso da resistncia para o trabalho ou deste paraaquela;
e) No percurso de ida e volta para o local da refeio emintervalo do trabalho.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
5/42
Segurana no Trabalho
I. O acidente sofrido pelo empregado em perodo destinadoa refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao deoutras necessidades fisiolgicas, no local de trabalho oudurante o horrio deste.
Pargrafo 1 - Em casos excepcionais, constatando quedoena no includa no Anexo I resultou de condiesespeciais em que o trabalho executado e com ele serelaciona diretamente, o INAMPS dever consider-la comoacidente de trabalho.
Pargrafo 2 - No sero consideradas para efeitos doPargrafo 1 a doena degenerativa, a inerente a grupo etrioe a que no acarrete incapacidade para o trabalho.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
6/42
Segurana no Trabalho
Pargrafo 3 - No ser considerada agravao oucomplicao do acidente do trabalho a leso que, resultante deoutro acidente, se associe ou se superponha s consequncias doanterior.
Pargrafo 4 - O disposto no item II, letras d e e, no seaplica ao acidente sofrido pelo segurado que por interessepessoal tiver interrompido ou alterado o percurso.
Pargrafo 5 - Entende-se como percurso o trajeto usual daresidncia ou do local de refeio para o trabalho, ou deste paraaqueles.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
7/42
Segurana no Trabalho
CONCEITO PREVENCIONISTA DE ACIDENTES
Como se v, pela lei brasileira, o acidente confundido com o prejuzo fsico sofrido pelo trabalhador(leso, perturbao funcional ou doena).
Do ponto de vista prevencionista, entretanto, essa
definio no satisfatria, pois o acidente definidoem funo de suas consequncias sobre o homem, ouseja, as leses perturbaes ou doenas.
Visando a sua preveno, o acidente, que interfere
na produo, deve ser definido como qualquerocorrncia que interfere no andamento normal dotrabalho, pois alm do homem, podem ser envolvidosnos acidentes, outros fatores de produo, comomquinas, ferramentas, equipamentos e tempo.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
8/42
Segurana no Trabalho
D-se um acidente no trabalho quando ocorrealguma coisa que interfere no andamento normal de umtrabalho qualquer. Por exemplo, se uma pessoa tivercarregando uma caixa e deixa cair, ocasionando umasimples interrupo no trabalho, j nos encontraremos facea um acidente. Mesmo que esta caixa no se quebre, mesmo
que no haja qualquer prejuzo material e nem dano fsico,ainda assim teremos um acidente.Este conceito de acidente o mais amplo possvel.
Todavia, se a caixa ao cair se quebrar, e inutilizar o
material que havia dentro dela, teremos um acidente comperda material. Aqui, o acidente j estar causandomaiores prejuzos. Os dois tipos de acidentes citados nosexemplos so os que aparecem em maior quantidade e sodenominados acidentes sem leso.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
9/42
Segurana no Trabalho
Assim que as consequncias mais frequentes dos
acidentes do trabalho so estragos materiais nas mquinas,nos equipamentos de fbrica, atrasos e pertubaes naproduo.
claro que a vida e a sade humana tm mais
valor do que as perdas materiais; da serem consideradoscomo mais importantes os acidentes com leso. Porexemplo, se a caixa ao cair, atingir o p da pessoa que aest carregando, e lhe causar uma leso, teremos umacidente mais grave, porque, alm da perda material, terhavido um dano fsico. Se a caixa cair em cima docarregador e o matar, teremos um dano maior ainda,porque ter provocado a morte de um ser humano.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
10/42
Segurana no Trabalho
Assim, mais importante o acidente que provoca
leso ou dano fsico no trabalhador, mas para afast-lo,dever ele procurar evitar todo e qualquer tipo de acidente.Dever evitar os acidentes sem leso porque, se foremeliminados estes, automaticamente estar afastada a quase
totalidade dos outros. Por exemplo, se o trabalhador tivesseevitado que a caixa casse no cho, ela no teria cado emseu p. Teria sido mais seguro e mais fcil evitar a queda dacaixa, do que tirar o p na hora em que casse. Devemoslembrar ainda que os estudos realizados no Brasil e noexterior, tm revelado que o custo de acidentes leves igualao dos acidentes sob o encargo do INAMPS, em virtudedaqueles serem muito mais numerosos que estes.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
11/42
Segurana no Trabalho
A comunicao dos Acidentes :
(Decreto-lei n 79.037, de 24 de Dezembro de 1976 Regulamento do Seguro de Acidentes de Trabalho).
Artigo 5 - A empresa dever, salvo em caso deimpossibilidade absoluta, comunicar o acidente aoINAMPS dentro de 24 ( vinte e quatro) horas, sob apena de multa varivel de 1 (uma) a 10(dez) vezes omaior valor de referncia.
Pargrafo 1Quando o acidente causar a morte dosegurado, a empresa dever comunic-lo tambm aautoridade policial.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
12/42
Segurana no Trabalho
Pargrafo 2 - A multa de que trata este artigo seraplicada e cobrada pelo INAMPS.
Pargrafo 6 - A comunicao do acidente deverconter informaes minuciosas, inclusive, se for o caso,quanto a registros policiais.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
13/42
Segurana no Trabalho
CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO
Sob o ponto de vista prevencionista, causa deacidente qualquer fator que, se removido a tempo teriaevitado o acidente. Os acidentes no so inevitveis, nosurgem por acaso, eles so causados, e portantopossveis de preveno, atravs de eliminao, a tempo,
de suas causas. Estas podem decorrer de fatores pessoais(dependentes, portanto, do homem) ou materiais(decorrentes das condies existentes nos locais detrabalho)
ATO INSEGUROAto inseguro a maneira pela qual o
trabalhador se expe, consciente ou inconscientementea riscos de acidentes. Em outras palavras o tipo de
comportamento que leva ao acidente.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
14/42
Segurana no Trabalho
Segundo estatsticas correntes cerca e 80% do
total dos acidentes do trabalho so oriundos do prpriotrabalhador. Portanto, os aos inseguros no trabalho,provocam a grande maioria dos acidentes; no raro otrabalhador se serve de ferramentas inadequadas por
estarem mais prximas, ou procura limpar mquinas emmovimento por ter preguia de deslig-las, ou distrai edesvia sua ateno do local de trabalho, ou opera sem osculos e aparelhos adequados.
Ao estudar os atos inseguros praticados nodevem ser consideradas as razes para o comportamentoda pessoa que o cometeu, o que se deve fazer to somente relacionar tais atos inseguros.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
15/42
Segurana no Trabalho
Vejamos os mais comuns:
1. Levantamento imprprio de carga ( com esforodesenvolvido custa da musculatura das costas).
2. Permanecer embaixo de cargas suspensas.
3. Manuteno, lubrificao ou limpeza de mquinasem movimento.
4. Abusos, brincadeiras grosseiras, etc.
5. Realizao de operaes para as quais no estejadevidamente autorizado.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
16/42
Segurana no Trabalho
6. Remoo de dispositivos de proteo das mquinasou alterao em seu funcionamento, de maneira atorn-los ineficientes.
8. Uso de equipamentos inadequado, inseguro ou de
forma incorreta (no segura).9. Falha o uso de equipamento de proteo individual
necessrio para a execuo de sua tarefa.
10. Uso de calados inseguros ( sapatos ou sandlias desaltos altos) em pisos escorregadios, encerados ouvitrificados.
7. Operao de mquinas a velocidades inseguras.
11. Abrir ou fechar portas bruscamente.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
17/42
Segurana no Trabalho
CONCEITO
INSPEO DE SEGURANA
IMPORTNCIA
Inspeo e Segurana uma vistoria feita noslocais de trabalho, reas externas e instalaes,abordando os aspectos relativos a Higiene, Segurana
do Trabalho e Preveno de Incndios
A inspeo para descobrir riscos corrigveis, a
inspeo de segurana, como chamada geralmente, sem dvida alguma a forma mais antiga de evitaracidentes.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
18/42
Segurana no Trabalho
O movimento em favor da segurana industrialteve o seu comeo ao compreender-se que, pelo menos,determinados riscos podiam e deviam ser evitados.Quando um operrio teve seus dados amputados entreum par de engrenagens ou morreu ao cair de umpassadio elevado que no tinha corrimo ao largo daplataforma, concluiu-se tambm da necessidade de sefazer uma inspeo nos locais de trabalho em busca deoutros pontos de perigo.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
19/42
Segurana no Trabalho
Portanto, desde os princpios do movimento, a
inspeo de segurana constitui-se uma atividade muitoimportante em todas as empresas que tratavamverdadeiramente de evitar as leses entre seusempregados. Assim, o programa de inspeo bem
organizado e diversificado, tem sido considerado ummeio eficaz para estimular e preservar o interesse dosempregados quanto segurana.
A inspeo de segurana possibilita a
determinao dos meios preventivos, antes da ocorrnciados acidentes, estimula e preserva o interesse dosempregados quanto segurana, e desenvolve amentalidade prevencionista.
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
20/42
Segurana no Trabalho
A inspeo de segurana tem como finalidade,
identificar prticas e condies inseguras, dependnciasde higiene precria, possveis focos de princpios deincndios, com o propsito de elimina-los de imediato, sepossvel. a parte integrante da rotina de trabalho dosmembros da CIPA.
CLASSIFICAO DAS INSPEES
Inspees Gerais Abrangem toda a rea da
empresa, de maneira a vistoriar os aspectosrelacionados higiene e segurana do trabalho. conveniente que delas participem Chefes deDepartamentos, Chefe de Diviso, Mdicos,
Engenheiros e Supervisores de Segurana do Trabalho.
b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
21/42
Segurana no Trabalho
Inspees Parciais So as que se limitam apenas a
parte da rea total, a determinadas atividades, ou acertos equipamentos e mquinas existentes.
Inspees Peridicas So efetuadas conforme umaprvia programao e dependem de sua periodicidade:
anual, mensal, quinzenal.
Visam apontar riscos previstos, isto , que possamsurgir, devido a desgastes, fadigas, exposio a certasagressividades do ambiente a que esto submetidasmquianas, ferramentas, instalaes, etc. Algumas dessasinspees so obrigatrias por lei, como no caso deextintores de incndio, caldeiras, elevadores.
S b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
22/42
Segurana no Trabalho
RISCOS AMBIENTAIS
DEFINIO:
So os riscos presentes nos locais de trabalho,capazes de afetar a sade do trabalhador, devido
presena de agentes fsicos, qumicos, biolgicos,mecnicos ou ergonmicos.
1. Agentes Fsicos :
Presses anormaisEx.: Ar comprimido ou rarefeito.
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
23/42
Segurana no Trabalho
Temperaturas extremas
Ex.: Calor, no caso das usinas siderrgicas; o frio, nocaso dos frigorficos.
Radiaes no ionizantes
Ex.: Micro-ondas, radiaes infra vermelhas, radiaesultra violeta e iluminao.
Radiaes ionizantes
Ex.: Raios X, raios alfa, beta e gama.
Rudo
Vibraes
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
24/42
Segurana no Trabalho
2. Agentes Qumicos
Gases
Ex.: Monxido de Carbono, gs sulfdrico , gsciandrico, anidrido sulfuroso, cloro, etc.
Vapores
Ex.: Vapores de benzol, gasolina, mercrio, etc.
Poeiras (Aerodispersides slidos)
Ex.: Poeiras de slica, granito, algodo, etc...
FumosEx.: xido de zinco, nos processos de solda com ferro,alumnio, etc.
Nvoas e neblinas
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
25/42
Segurana no Trabalho
3. Agentes Biolgicos
Microorganismos vivos
Fungos
Bactrias
Vrus, etc
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
26/42
Segurana no Trabalho
4. Agentes Mecnicos ou Ergonmicos
Posies viciosas de trabalho
Movimentos repetitivos
Ritmos inadequados de trabalho
Monotonia
Como vimos, inmeros so os riscos nos locais detrabalho, que podero afetar a sade da trabalhador
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
27/42
Segurana no Trabalho
Os agentes qumicos ocupam o lugar maisimportante entre os agentes causadores de doenasprofissionais, no s pelo grande nmeros de
produtos qumicos encontrados na indstriamoderna (nmero que cresce diariamente), mastambm pelas consequncias, bastante srias, quemuitos desses produtos so capazes de ocasionar asade.
Importncia relativa dos agentes causadores de doenasprofissionais
Os agentes fsicos devido a sua multiplicidadee consequncias que podem produzir a sade,ocupam o segundo lugar de destaque entre osagentes causadores de doenas profissionais
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
28/42
Segurana no Trabalho
Com relao aos agentes ergonmicos as
medidas de proteo so relativamente mais simples doque aquelas que devem ser adotadas por controle deagentes fsicos e qumicos; assim os agentesergonmicos podem ser considerados menosimportantes que estes, porm mais importantes que osbiolgicos.
Quanto aos agentes biolgicos, apesar dos danos sade que tais agentes podem ocasionar, suaimportncia pode ser considerada reduzida, quando
comparada dos agentes fsicos e qumicos, em virtudede se apresentarem, como j foi visto, em nmerogeralmente limitado de atividades industriais.
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
29/42
Segurana no Trabalho
Objetivos :
J vimos que os riscos sade, que podem serreconhecidos na vida industrial, so inmeros
Para que o tcnico de sade ocupacional tenha
sucesso nessa fase necessrio que ele tenha umasensibilidade que lhe permita suspeitar, ao menos dapresena de certos riscos aparentemente inexistentes emtal processo.
Tal sensibilidade, inata algumas vezes, pode edeve ser cultivada atravs de estudo e das experinciasque a vivncia com os problemas correlatos vai lheproporcionando.
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
30/42
Segurana no Trabalho
Entretanto, o simples reconhecimento daexistncia do risco, no significa, obrigatoriamente, queo trabalhador a ele exposto sofrer um prejuzo em suasade, pois ele pode tambm se expor apenas
potencialmente, em virtude das condies de trabalhoexistentes serem favorveis, estando, portanto, os riscossob controle.
mister, fazer-se a distino entre exposio
potencial a um risco e exposio prejudicial sade,representada por esse mesmo risco.
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
31/42
Segurana no Trabalho
Assim, alm do simples reconhecimento,
tornasse necessrio avaliar a intensidade do risco. Porexemplo, no caso de exposio ao calor, torna-senecessrio avalia a intensidade da exposio, atravs damedida de temperatura do ar, da umidade relativa e davelocidade do ar; da temperatura da radiao; do
esforo fsico; da temperatura corporal e dosbatimentos cardacos dos trabalhadores expostos, antesque possa dizer se as condies de trabalho destes sapenas desconfortveis, so prejudiciais sade.
Essa avaliao ser procedida por profissionaisespecializados em Medicina e em Engenharia deSegurana do Trabalho, que dispem de tcnicas,equipamentos e mtodos especiais para esta finalidade.
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
32/42
Segurana no Trabalho
EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL
EPI DEFINIO
EPI todo o meio ou dispositivo de usopessoal,destinado a preservar e proteger a
incolumidade fsica do empregado, durante o exercciode trabalho, contra as consequncias resultantes deacidentes do trabalho.
USO
O uso do EPI, pelo empregado, independe deoutras medidas de ordem geral ou modificaes deprocesso, a que se obriga a empresa a tomar contracondies ambientais de insegurana.
S T b lh
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
33/42
Segurana no Trabalho
Proteo para a cabea
Capacetes de polietileno
TIPOS DE EPIs USADOS NA COMPANHIA
Capacetes com protetor facial
Capacetes com abafador de rudos
Gorros
Protetores faciais
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
34/42
Segurana no Trabalho
Aventais de raspa
Aventais de amianto
Proteo para o tronco
Jaquetas de raspa
Proteo para os ps e pernas
Botinas com biqueiras de ao
Perneiras de raspa
Botinas para eletricista
Botas impermeveis de P.V.C.
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
35/42
Segurana no Trabalho
Mscara autnomas com geradores de oxignio
Mscaras filtradoras para partculas no txicas
Proteo Respiratria
Mscaras respiradoras contra partculas, fumos eneblinas.
Proteo contra a queda com diferena de nvel
NOTA: Somente podero ser utilizados EPIs aprovadospelo Ministrio do Trabalho.
Cinturo de Segurana
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
36/42
Segurana no Trabalho
Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a :
Obrigaes do Empregador
Adquirir o tipo adequado atividade do empregado;
Fornecer ao empregado somente EPI aprovado peloMTb;
Tornar obrigatrio o seu uso;
Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
Substitu-lo, imediatamente, quando danifcado
ou extraviado; Responsabilizar-se pela sua higienizao emanuteno peridica;
Comunicar ao MTb qualquer irregularidade
observada no EPI adquirido.
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
37/42
Segurana no Trabalho
SEGURANA
PREVENO E COMBATE A INCNDIO
A segurana dividida em duas partes:
Artigo III Prevencionista e combate
PREVENCIONISTA - Afeta mais a iniciativaterica, no deixando de levar em considerao algunsexerccios prticos.
COMBATE - a prtica real. o momento em
que se vai defender o patrimnio ou a vida.Requisitos principais para um homem que trabalha narea de segurana:
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
38/42
Segurana no Trabalho
Liderana
Vigor fsico
O incndio um fenmeno da natureza, isto ,justamente o fogo quando foge do controle do homem.
O nome tcnico do fogo OXIDAO (ferrugem), o
fogo no estgio latente e o mesmo no percebido pelohomem.
Requisitos principais para um homem que trabalha na
rea de segurana:
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
39/42
Segurana no Trabalho
o somatrio do poder calorfico por unidadede rea de todos os materiais combustvel situados,permanente ou transitoriamente, em uma determinadazona de avaliao.
CARGA DE INCNDIO
PROPAGAO DO CALOR
A propagao do calor a propriedade que atuano comeo da maior parte do fogo. Portanto conhecer
como o calor se transmiti de grande importncia, quernos trabalhos de extino, quer nos trabalhos depreveno. So trs as formas de transmisso do Calorde um corpo para outro:
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
40/42
Segurana no Trabalho
CONDUO, CONVECO E IRRADIAO
Conduo - a propagao lenta de calor atravsde um corpo, com aumento progressivo de suatemperatura.
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
41/42
Segurana no Trabalho
Conveco - o transporte de calor pelos lquidose gases em movimento.
Segurana no Trabalho
-
7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil
42/42
Segurana no Trabalho
Irradiao - a propagao do calor semnecessidade de meio material; a transferncia docalor por meio de ondas.