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  • 7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil

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    Segurana no Trabalho

    CONCEITO LEGAL DE ACIDENTES DE TRABALHO

    (Decreto-lei n 79.037, de 24 de Dezembro de 1976 Regulamento do Seguro de Acidentes do Trabalho).

    Artigo 2 - Acidente do Trabalho aquele que ocorre peloexerccio do trabalho a servio da empresa, provocando lesocorporal ou perturbao funcional que causa a morte ou aperda, permanente ou temporria, da capacidade para otrabalho.

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    Segurana no Trabalho

    Pargrafo nico Equiparam-se ao acidente do trabalho,para efeitos deste Regulamento:

    I. I. A doena profissional ou do trabalho, assim entendidaa inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade e

    constante da relao que constitui o AnexoI;

    II. O acidente que, ligado ao trabalho, embora no tenha sidoa causa nica, haja contribudo diretamente para a morte,ou a perda ou reduo da capacidade para o trabalho;

    III. A doena proveniente de contaminao acidental depessoal da rea mdica, no exerccio de sua atividade.

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    Segurana no Trabalho

    Artigo 3 - So tambm considerados como acidentes do

    trabalho:I. O acidente sofrido pelo empregado no local de trabalho,em consequncia de:

    a) Ato de sabotagem ou de terrorismo praticados porterceiros, inclusive companheiro de trabalho;

    b) Ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivode disputa relacionada com o trabalho;

    c) Imprudncia, negligncia ou impercia de terceiro,inclusive companheiro de trabalho;

    d) Ato de pessoa privada do uso da razo;

    e) Desabamento, inundao ou incndio;

    f) Outros casos fortuitos ou de fora maior.

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    Segurana no Trabalho

    I. O acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do

    local e horrio de trabalho:a) Na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a

    autoridade da empresa;

    b) Na prestao espontnea de qualquer servio empresa

    para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito;c) Em viagem a servio de empresa, seja qualquer meio de

    locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade doempregado;

    d) No percurso da resistncia para o trabalho ou deste paraaquela;

    e) No percurso de ida e volta para o local da refeio emintervalo do trabalho.

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    Segurana no Trabalho

    I. O acidente sofrido pelo empregado em perodo destinadoa refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao deoutras necessidades fisiolgicas, no local de trabalho oudurante o horrio deste.

    Pargrafo 1 - Em casos excepcionais, constatando quedoena no includa no Anexo I resultou de condiesespeciais em que o trabalho executado e com ele serelaciona diretamente, o INAMPS dever consider-la comoacidente de trabalho.

    Pargrafo 2 - No sero consideradas para efeitos doPargrafo 1 a doena degenerativa, a inerente a grupo etrioe a que no acarrete incapacidade para o trabalho.

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    Pargrafo 3 - No ser considerada agravao oucomplicao do acidente do trabalho a leso que, resultante deoutro acidente, se associe ou se superponha s consequncias doanterior.

    Pargrafo 4 - O disposto no item II, letras d e e, no seaplica ao acidente sofrido pelo segurado que por interessepessoal tiver interrompido ou alterado o percurso.

    Pargrafo 5 - Entende-se como percurso o trajeto usual daresidncia ou do local de refeio para o trabalho, ou deste paraaqueles.

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    Segurana no Trabalho

    CONCEITO PREVENCIONISTA DE ACIDENTES

    Como se v, pela lei brasileira, o acidente confundido com o prejuzo fsico sofrido pelo trabalhador(leso, perturbao funcional ou doena).

    Do ponto de vista prevencionista, entretanto, essa

    definio no satisfatria, pois o acidente definidoem funo de suas consequncias sobre o homem, ouseja, as leses perturbaes ou doenas.

    Visando a sua preveno, o acidente, que interfere

    na produo, deve ser definido como qualquerocorrncia que interfere no andamento normal dotrabalho, pois alm do homem, podem ser envolvidosnos acidentes, outros fatores de produo, comomquinas, ferramentas, equipamentos e tempo.

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    Segurana no Trabalho

    D-se um acidente no trabalho quando ocorrealguma coisa que interfere no andamento normal de umtrabalho qualquer. Por exemplo, se uma pessoa tivercarregando uma caixa e deixa cair, ocasionando umasimples interrupo no trabalho, j nos encontraremos facea um acidente. Mesmo que esta caixa no se quebre, mesmo

    que no haja qualquer prejuzo material e nem dano fsico,ainda assim teremos um acidente.Este conceito de acidente o mais amplo possvel.

    Todavia, se a caixa ao cair se quebrar, e inutilizar o

    material que havia dentro dela, teremos um acidente comperda material. Aqui, o acidente j estar causandomaiores prejuzos. Os dois tipos de acidentes citados nosexemplos so os que aparecem em maior quantidade e sodenominados acidentes sem leso.

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    Segurana no Trabalho

    Assim que as consequncias mais frequentes dos

    acidentes do trabalho so estragos materiais nas mquinas,nos equipamentos de fbrica, atrasos e pertubaes naproduo.

    claro que a vida e a sade humana tm mais

    valor do que as perdas materiais; da serem consideradoscomo mais importantes os acidentes com leso. Porexemplo, se a caixa ao cair, atingir o p da pessoa que aest carregando, e lhe causar uma leso, teremos umacidente mais grave, porque, alm da perda material, terhavido um dano fsico. Se a caixa cair em cima docarregador e o matar, teremos um dano maior ainda,porque ter provocado a morte de um ser humano.

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    Segurana no Trabalho

    Assim, mais importante o acidente que provoca

    leso ou dano fsico no trabalhador, mas para afast-lo,dever ele procurar evitar todo e qualquer tipo de acidente.Dever evitar os acidentes sem leso porque, se foremeliminados estes, automaticamente estar afastada a quase

    totalidade dos outros. Por exemplo, se o trabalhador tivesseevitado que a caixa casse no cho, ela no teria cado emseu p. Teria sido mais seguro e mais fcil evitar a queda dacaixa, do que tirar o p na hora em que casse. Devemoslembrar ainda que os estudos realizados no Brasil e noexterior, tm revelado que o custo de acidentes leves igualao dos acidentes sob o encargo do INAMPS, em virtudedaqueles serem muito mais numerosos que estes.

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    A comunicao dos Acidentes :

    (Decreto-lei n 79.037, de 24 de Dezembro de 1976 Regulamento do Seguro de Acidentes de Trabalho).

    Artigo 5 - A empresa dever, salvo em caso deimpossibilidade absoluta, comunicar o acidente aoINAMPS dentro de 24 ( vinte e quatro) horas, sob apena de multa varivel de 1 (uma) a 10(dez) vezes omaior valor de referncia.

    Pargrafo 1Quando o acidente causar a morte dosegurado, a empresa dever comunic-lo tambm aautoridade policial.

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    Pargrafo 2 - A multa de que trata este artigo seraplicada e cobrada pelo INAMPS.

    Pargrafo 6 - A comunicao do acidente deverconter informaes minuciosas, inclusive, se for o caso,quanto a registros policiais.

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    CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO

    Sob o ponto de vista prevencionista, causa deacidente qualquer fator que, se removido a tempo teriaevitado o acidente. Os acidentes no so inevitveis, nosurgem por acaso, eles so causados, e portantopossveis de preveno, atravs de eliminao, a tempo,

    de suas causas. Estas podem decorrer de fatores pessoais(dependentes, portanto, do homem) ou materiais(decorrentes das condies existentes nos locais detrabalho)

    ATO INSEGUROAto inseguro a maneira pela qual o

    trabalhador se expe, consciente ou inconscientementea riscos de acidentes. Em outras palavras o tipo de

    comportamento que leva ao acidente.

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    Segundo estatsticas correntes cerca e 80% do

    total dos acidentes do trabalho so oriundos do prpriotrabalhador. Portanto, os aos inseguros no trabalho,provocam a grande maioria dos acidentes; no raro otrabalhador se serve de ferramentas inadequadas por

    estarem mais prximas, ou procura limpar mquinas emmovimento por ter preguia de deslig-las, ou distrai edesvia sua ateno do local de trabalho, ou opera sem osculos e aparelhos adequados.

    Ao estudar os atos inseguros praticados nodevem ser consideradas as razes para o comportamentoda pessoa que o cometeu, o que se deve fazer to somente relacionar tais atos inseguros.

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    Vejamos os mais comuns:

    1. Levantamento imprprio de carga ( com esforodesenvolvido custa da musculatura das costas).

    2. Permanecer embaixo de cargas suspensas.

    3. Manuteno, lubrificao ou limpeza de mquinasem movimento.

    4. Abusos, brincadeiras grosseiras, etc.

    5. Realizao de operaes para as quais no estejadevidamente autorizado.

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    6. Remoo de dispositivos de proteo das mquinasou alterao em seu funcionamento, de maneira atorn-los ineficientes.

    8. Uso de equipamentos inadequado, inseguro ou de

    forma incorreta (no segura).9. Falha o uso de equipamento de proteo individual

    necessrio para a execuo de sua tarefa.

    10. Uso de calados inseguros ( sapatos ou sandlias desaltos altos) em pisos escorregadios, encerados ouvitrificados.

    7. Operao de mquinas a velocidades inseguras.

    11. Abrir ou fechar portas bruscamente.

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    Segurana no Trabalho

    CONCEITO

    INSPEO DE SEGURANA

    IMPORTNCIA

    Inspeo e Segurana uma vistoria feita noslocais de trabalho, reas externas e instalaes,abordando os aspectos relativos a Higiene, Segurana

    do Trabalho e Preveno de Incndios

    A inspeo para descobrir riscos corrigveis, a

    inspeo de segurana, como chamada geralmente, sem dvida alguma a forma mais antiga de evitaracidentes.

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    Segurana no Trabalho

    O movimento em favor da segurana industrialteve o seu comeo ao compreender-se que, pelo menos,determinados riscos podiam e deviam ser evitados.Quando um operrio teve seus dados amputados entreum par de engrenagens ou morreu ao cair de umpassadio elevado que no tinha corrimo ao largo daplataforma, concluiu-se tambm da necessidade de sefazer uma inspeo nos locais de trabalho em busca deoutros pontos de perigo.

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    Segurana no Trabalho

    Portanto, desde os princpios do movimento, a

    inspeo de segurana constitui-se uma atividade muitoimportante em todas as empresas que tratavamverdadeiramente de evitar as leses entre seusempregados. Assim, o programa de inspeo bem

    organizado e diversificado, tem sido considerado ummeio eficaz para estimular e preservar o interesse dosempregados quanto segurana.

    A inspeo de segurana possibilita a

    determinao dos meios preventivos, antes da ocorrnciados acidentes, estimula e preserva o interesse dosempregados quanto segurana, e desenvolve amentalidade prevencionista.

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    A inspeo de segurana tem como finalidade,

    identificar prticas e condies inseguras, dependnciasde higiene precria, possveis focos de princpios deincndios, com o propsito de elimina-los de imediato, sepossvel. a parte integrante da rotina de trabalho dosmembros da CIPA.

    CLASSIFICAO DAS INSPEES

    Inspees Gerais Abrangem toda a rea da

    empresa, de maneira a vistoriar os aspectosrelacionados higiene e segurana do trabalho. conveniente que delas participem Chefes deDepartamentos, Chefe de Diviso, Mdicos,

    Engenheiros e Supervisores de Segurana do Trabalho.

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    Inspees Parciais So as que se limitam apenas a

    parte da rea total, a determinadas atividades, ou acertos equipamentos e mquinas existentes.

    Inspees Peridicas So efetuadas conforme umaprvia programao e dependem de sua periodicidade:

    anual, mensal, quinzenal.

    Visam apontar riscos previstos, isto , que possamsurgir, devido a desgastes, fadigas, exposio a certasagressividades do ambiente a que esto submetidasmquianas, ferramentas, instalaes, etc. Algumas dessasinspees so obrigatrias por lei, como no caso deextintores de incndio, caldeiras, elevadores.

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    RISCOS AMBIENTAIS

    DEFINIO:

    So os riscos presentes nos locais de trabalho,capazes de afetar a sade do trabalhador, devido

    presena de agentes fsicos, qumicos, biolgicos,mecnicos ou ergonmicos.

    1. Agentes Fsicos :

    Presses anormaisEx.: Ar comprimido ou rarefeito.

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    Temperaturas extremas

    Ex.: Calor, no caso das usinas siderrgicas; o frio, nocaso dos frigorficos.

    Radiaes no ionizantes

    Ex.: Micro-ondas, radiaes infra vermelhas, radiaesultra violeta e iluminao.

    Radiaes ionizantes

    Ex.: Raios X, raios alfa, beta e gama.

    Rudo

    Vibraes

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    2. Agentes Qumicos

    Gases

    Ex.: Monxido de Carbono, gs sulfdrico , gsciandrico, anidrido sulfuroso, cloro, etc.

    Vapores

    Ex.: Vapores de benzol, gasolina, mercrio, etc.

    Poeiras (Aerodispersides slidos)

    Ex.: Poeiras de slica, granito, algodo, etc...

    FumosEx.: xido de zinco, nos processos de solda com ferro,alumnio, etc.

    Nvoas e neblinas

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    3. Agentes Biolgicos

    Microorganismos vivos

    Fungos

    Bactrias

    Vrus, etc

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    4. Agentes Mecnicos ou Ergonmicos

    Posies viciosas de trabalho

    Movimentos repetitivos

    Ritmos inadequados de trabalho

    Monotonia

    Como vimos, inmeros so os riscos nos locais detrabalho, que podero afetar a sade da trabalhador

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    Os agentes qumicos ocupam o lugar maisimportante entre os agentes causadores de doenasprofissionais, no s pelo grande nmeros de

    produtos qumicos encontrados na indstriamoderna (nmero que cresce diariamente), mastambm pelas consequncias, bastante srias, quemuitos desses produtos so capazes de ocasionar asade.

    Importncia relativa dos agentes causadores de doenasprofissionais

    Os agentes fsicos devido a sua multiplicidadee consequncias que podem produzir a sade,ocupam o segundo lugar de destaque entre osagentes causadores de doenas profissionais

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    Com relao aos agentes ergonmicos as

    medidas de proteo so relativamente mais simples doque aquelas que devem ser adotadas por controle deagentes fsicos e qumicos; assim os agentesergonmicos podem ser considerados menosimportantes que estes, porm mais importantes que osbiolgicos.

    Quanto aos agentes biolgicos, apesar dos danos sade que tais agentes podem ocasionar, suaimportncia pode ser considerada reduzida, quando

    comparada dos agentes fsicos e qumicos, em virtudede se apresentarem, como j foi visto, em nmerogeralmente limitado de atividades industriais.

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    Objetivos :

    J vimos que os riscos sade, que podem serreconhecidos na vida industrial, so inmeros

    Para que o tcnico de sade ocupacional tenha

    sucesso nessa fase necessrio que ele tenha umasensibilidade que lhe permita suspeitar, ao menos dapresena de certos riscos aparentemente inexistentes emtal processo.

    Tal sensibilidade, inata algumas vezes, pode edeve ser cultivada atravs de estudo e das experinciasque a vivncia com os problemas correlatos vai lheproporcionando.

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    Entretanto, o simples reconhecimento daexistncia do risco, no significa, obrigatoriamente, queo trabalhador a ele exposto sofrer um prejuzo em suasade, pois ele pode tambm se expor apenas

    potencialmente, em virtude das condies de trabalhoexistentes serem favorveis, estando, portanto, os riscossob controle.

    mister, fazer-se a distino entre exposio

    potencial a um risco e exposio prejudicial sade,representada por esse mesmo risco.

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    Assim, alm do simples reconhecimento,

    tornasse necessrio avaliar a intensidade do risco. Porexemplo, no caso de exposio ao calor, torna-senecessrio avalia a intensidade da exposio, atravs damedida de temperatura do ar, da umidade relativa e davelocidade do ar; da temperatura da radiao; do

    esforo fsico; da temperatura corporal e dosbatimentos cardacos dos trabalhadores expostos, antesque possa dizer se as condies de trabalho destes sapenas desconfortveis, so prejudiciais sade.

    Essa avaliao ser procedida por profissionaisespecializados em Medicina e em Engenharia deSegurana do Trabalho, que dispem de tcnicas,equipamentos e mtodos especiais para esta finalidade.

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    EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    EPI DEFINIO

    EPI todo o meio ou dispositivo de usopessoal,destinado a preservar e proteger a

    incolumidade fsica do empregado, durante o exercciode trabalho, contra as consequncias resultantes deacidentes do trabalho.

    USO

    O uso do EPI, pelo empregado, independe deoutras medidas de ordem geral ou modificaes deprocesso, a que se obriga a empresa a tomar contracondies ambientais de insegurana.

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    Segurana no Trabalho

    Proteo para a cabea

    Capacetes de polietileno

    TIPOS DE EPIs USADOS NA COMPANHIA

    Capacetes com protetor facial

    Capacetes com abafador de rudos

    Gorros

    Protetores faciais

    Segurana no Trabalho

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    Segurana no Trabalho

    Aventais de raspa

    Aventais de amianto

    Proteo para o tronco

    Jaquetas de raspa

    Proteo para os ps e pernas

    Botinas com biqueiras de ao

    Perneiras de raspa

    Botinas para eletricista

    Botas impermeveis de P.V.C.

    Segurana no Trabalho

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    Segurana no Trabalho

    Mscara autnomas com geradores de oxignio

    Mscaras filtradoras para partculas no txicas

    Proteo Respiratria

    Mscaras respiradoras contra partculas, fumos eneblinas.

    Proteo contra a queda com diferena de nvel

    NOTA: Somente podero ser utilizados EPIs aprovadospelo Ministrio do Trabalho.

    Cinturo de Segurana

    Segurana no Trabalho

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    Segurana no Trabalho

    Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a :

    Obrigaes do Empregador

    Adquirir o tipo adequado atividade do empregado;

    Fornecer ao empregado somente EPI aprovado peloMTb;

    Tornar obrigatrio o seu uso;

    Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

    Substitu-lo, imediatamente, quando danifcado

    ou extraviado; Responsabilizar-se pela sua higienizao emanuteno peridica;

    Comunicar ao MTb qualquer irregularidade

    observada no EPI adquirido.

    Segurana no Trabalho

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    SEGURANA

    PREVENO E COMBATE A INCNDIO

    A segurana dividida em duas partes:

    Artigo III Prevencionista e combate

    PREVENCIONISTA - Afeta mais a iniciativaterica, no deixando de levar em considerao algunsexerccios prticos.

    COMBATE - a prtica real. o momento em

    que se vai defender o patrimnio ou a vida.Requisitos principais para um homem que trabalha narea de segurana:

    Segurana no Trabalho

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    Segurana no Trabalho

    Liderana

    Vigor fsico

    O incndio um fenmeno da natureza, isto ,justamente o fogo quando foge do controle do homem.

    O nome tcnico do fogo OXIDAO (ferrugem), o

    fogo no estgio latente e o mesmo no percebido pelohomem.

    Requisitos principais para um homem que trabalha na

    rea de segurana:

    Segurana no Trabalho

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    Segurana no Trabalho

    o somatrio do poder calorfico por unidadede rea de todos os materiais combustvel situados,permanente ou transitoriamente, em uma determinadazona de avaliao.

    CARGA DE INCNDIO

    PROPAGAO DO CALOR

    A propagao do calor a propriedade que atuano comeo da maior parte do fogo. Portanto conhecer

    como o calor se transmiti de grande importncia, quernos trabalhos de extino, quer nos trabalhos depreveno. So trs as formas de transmisso do Calorde um corpo para outro:

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  • 7/28/2019 SEMIM 2013 - Palestra: Engenharia e segurana do trabalho em empreendimentos de minerao e construo civil

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    CONDUO, CONVECO E IRRADIAO

    Conduo - a propagao lenta de calor atravsde um corpo, com aumento progressivo de suatemperatura.

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    Conveco - o transporte de calor pelos lquidose gases em movimento.

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    Irradiao - a propagao do calor semnecessidade de meio material; a transferncia docalor por meio de ondas.