semim 2013 - debate: o novo mmarco regulatório da mineração
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7/28/2019 SEMIM 2013 - Debate: O Novo Mmarco Regulatrio da Minerao
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NOVO MARCO REGULATRIO DAMINERAO BRASILEIRA
Palmas, 23 de Maio de 2013
Palestra ministrada na Semana de Engenharia,
Minerao e Meio Ambiente do CEULP/ULBRA
SEMIM 2013
Jos Mendo Mizael de Souza
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7/28/2019 SEMIM 2013 - Debate: O Novo Mmarco Regulatrio da Minerao
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JosMendo Mizael de Sou za
Engenheiro d e Minas e Metalurg ista, EEUFMG, 1961
Ex-Aluno Honorrio d a Esco la de Minas de Ou ro Preto
Presid ente d a J.MENDO CONSULTORIA LTDA
Presidente do CEAMIN Centro de Est udos A vanados em
Minerao
Presidente d a APROMIN Ass oci ao Bras ilei ra p ara o
Progresso da Minerao
Presid ente d o Co nselho Empresarial d e Minerao e Sideru rg iada As so ciao Comerc ial e Empresarial d e Minas ACMinas
Vice-Presid ente da Asso ci ao Comercial e Empresarial de
Minas ACMinas
Coordenad or da fu nd ao do Ins tit ut o B ras ileir o de Min erao -
IBRAM
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Objetivos do Novo Modelo
Fortalecer a ao do Estado no processo regulatrio (soberania sobre os recursos minerais); Estimular a maximizao do aproveitamento das jazidas, a preveno da sade e a
segurana das minas e o controle ambiental at o encerramento da atividade de minerao; Atrair investimentos para o setor mineral e contribuir para a elevao da competitividade
das empresas de minerao; Fomentar a agregao de valor na cadeia produtiva mineral; Promover a minerao formal; Contribuir para o desenvolvimento sustentvel. Promover a gesto estratgica das atividades de explorao, produo e comercializao debens minerais; Aumentar os investimentos na pesquisa e lavra, propiciando a melhoria na infraestruturanacional; Promover o controle ambiental da minerao, at o encerramento das atividades.
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Objetivos da Gesto de Recursos Minerais - I
1. O atendimento aos interesses e s necessidades da sociedade brasileira;
2. A garantia de acesso amplo s reas favorveis ao aproveitamentomineral, respeitadas as condies estabelecidas na legislao vigente;
3. O desenvolvimento sustentvel da atividade de minerao;4. A segurana jurdica, a estabilidade e o incremento da eficincia na
regulao do setor de minerao;
5. O desenvolvimento da indstria mineral;
Fonte: PL 5306/2013
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Objetivos da Gesto de Recursos Minerais - II
6. A reduo da dependncia de bens minerais importados e o incentivo
produo nacional;7. O fomento agregao de valor na cadeia produtiva dos minrios, de modo
a promover o desenvolvimento da Unio, Estados, Distrito Federal eMunicpios;
8. A atrao de investimentos para o setor mineral e a elevao da competio
entre mineradores e;9. O estmulo pesquisa, ao desenvolvimento e inovao na atividade deminerao.
Fonte: PL 5306/2013
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Princpios da Atividade de Minerao - I
1. O melhor aproveitamento dos recursos minerais;2. O desenvolvimento contnuo da lavra;3. A responsabilidade intergeracional na atividade de minerao;4. O desenvolvimento tecnolgico e social no setor de minerao;5. A cooperao entre os entes federativos nas atividades de minerao;6. A isonomia, a razoabilidade e a proporcionalidade no tratamento dado aos
mineradores;
Fonte: PL 5306/2013
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Princpios da Atividade de Minerao - II
7. A razoabilidade e a proporcionalidade no aproveitamento dos bens minerais;8. A preveno e a recuperao dos danos causados pela atividade deminerao;
9. A proteo sade, segurana e o controle ambiental na minerao;10. A responsabilidade do minerador pelo impacto social e ambiental causado
pela atividade de minerao, incluindo o fechamento da mina e;
11. A funo social dos bens minerais e da atividade de minerao.
Fonte: PL 5306/2013
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MODELAGEM INSTITUCIONAL
Criao do Conselho Nacional de Poltica Mineral
Desenvolvimento do setor de minerao
Manuteno de Competncias do Ministrio de Minas e Energia
Desenvolvimento do setor de minerao em complementao
competncia do CNPM;
Competncia legal originria para outorga dos direitos minerrios
Criao da Agncia Nacional de Minerao
Promover a regulao e a fiscalizao da atividade de minerao
Outorga dos ttulos por delegao
Servio Geolgico do Brasil/CPRMFonte: Ministrio de Minas e Energia
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Conselho Nacional de Poltica Mineral
rgo de assessoria Presidncia da Repblica Prope diretrizes e aes para o setor Avalia e sugere novas polticasComposio definida por decreto do Poder executivoTem carter deliberativo, com competncia para
emitir resolues (ad referendum do Presidente daRepblica)
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Do Conselho Nacional de Poltica Mineral - I
1. Medidas para o aproveitamento racional dos recursos minerais do Pas,
em conformidade com os princpios enumerados no Captulo I e com odisposto na legislao aplicvel;
2. Diretrizes para o planejamento do setor de minerao;3. Aes voltadas a assegurar o suprimento de bens minerais s geraes
atuais e futuras, de forma sustentvel
4. Diretrizes para o estmulo pesquisa cientfica e ao desenvolvimentotecnolgico no setor de minerao;
Fonte: PL 5306/2013
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Do Conselho Nacional de Poltica Mineral - II
5. Iniciativas destinadas a incentivar a promoo de agregao de valor nacadeia produtiva nacional dos bens minerais, inclusive por meio doestmulo aos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovao;
6. Diretrizes para a cooperao entre os rgos e entidades atuantes no setormineral;
7. Diretrizes para a realizao de pesquisa mineral pela Companhia de Pesquisa
de Recursos Minerais
CPRM;8. Os parmetros para o desenvolvimento de programas de educao econscientizao pblica que promovam a vinculao da atividade deaproveitamento mineral aos padres de qualidade de vida humana;
Fonte: PL 5306/2013
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Do Conselho Nacional de Poltica Mineral - III
9. As diretrizes para o melhor aproveitamento de mineraisfertilizantes de aplicao na agricultura; e
10. As diretrizes para o aproveitamento de minerais nucleares nocaso de sua ocorrncia associada a outros minrios.
1 A composio e a forma de funcionamento do CNPM serodefinidas em ato do Poder Executivo, assegurada a participao
do setor produtivo entre seus integrantes; 2 O CNPM dever manifestar-se previamente sobre a criao ealterao de unidades ou reas destinadas tutela de interessesque importem restrio ou impedimento atividade deminerao por parte da Unio, Estados, Distrito Federal e
Municpios. Fonte: PL 5306/2013
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Ministrio de Minas e Energia
Formula polticas e prope diretrizesResponsvel pela superviso setorial (agncia)Elabora e executa o planejamento estratgico plurianualResponsvel pela outorga da concesso de lavra (ou do
Contrato de concesso)
Servio Geolgico do Brasil (CPRM)Produz estudos sobre geologia e hidrogeologia do territrio
nacional
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Estabelecer diretrizes para a outorga e cesso de direitos minerriosem funo do carter estratgico dos bens minerais
Outorgar os direitos minerrios
Disciplinar a forma de aproveitamento das substncias minerais porparte da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios
Estabelecer, quando couber, ndice obrigatrio de aquisio de bense em territrio nacional para as atividades de minerao
Declarar a utilidade pblica para fins de desapropriao ouinstituio de servido administrativa, das reas necessrias atividade de minerao
Definir as diretrizes para os procedimentos licitatrios e promover
as licitaes Fonte: Ministrio de Minas e Energia
Competncias do Poder Concedente
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Do Poder Concedente I1. Estabelecer as polticas de planejamento setorial e a realizao de
pesquisa mineral pela CPRM, observadas as diretrizes do CNPM;2. Outorgar os direitos minerrios e autorizar previamente a sua
cesso;3. Definir as diretrizes das licitaes para outorga de direitos
minerrios;4. Promover as licitaes previstas nesta Lei e a definio dos blocos a
serem ofertados.;5. Declarar a utilidade pblica para fins de desapropriao ouinstituio de servido administrativa das reas teis atividade deminerao, frustrada a negociao do minerador com o proprietriodo solo;
Fonte: PL 5306/2013
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Do Poder Concedente II6. Estabelecer os critrios para o aproveitamento das substncias
minerais pelos rgos e entidades da Administrao Pblica
Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; e7. Regulamentar o compartilhamento de informaes sobre a
atividade de minerao entre entidades e rgos daAdministrao Pblica Federal, Estados, Distrito Federal eMunicpios.
Pargrafo nico
As competncias previstas nos incisos I, II, III, IVe V deste artigo podero ser delegadas ao rgo ou entidaderesponsvel pela regulao do setor de minerao.
Fonte: PL 5306/2013
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Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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REGIMES DE APROVEITAMENTO MINERAL
Autorizao de pesquisade lavra (inclui garimpagem)
de reconhecimento geolgico
Contratual de Concesso de Lavra
Adequao da lei ordinria ao textoconstitucional de 1988
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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DOS REGIMES DE APROVEITAMENTO MINERAL I
1. Regime de autorizao, que se subdivide em:a. Autorizao de pesquisa, aplicvel pesquisa mineral;b. Autorizao de lavra, aplicvel lavra de jazidas que, por sua
natureza, dimenso, localizao e utilizao econmica, possamser lavradas independentemente de prvios trabalhos depesquisa, segundo critrios fixados pelo Poder Concedente.
2. Regime contratual de concesso, aplicvel ao aproveitamento debens minerais aps a concluso dos trabalhos de pesquisa ouaps a realizao de procedimento licitatrio para lavra.
Fonte: PL 5306/2013
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DOS REGIMES DE APROVEITAMENTO MINERAL II
1 Ser respeitado, nos regimes de aproveitamento das substnciasminerais, o direito de prioridade obteno das autorizaes depesquisa ou de lavra, atribudo ao interessado cujo requerimento tenhapor objeto rea considerada livre, para a finalidade pretendida, datada protocolizao do pedido no Poder Concedente, atendido os demaisrequisitos cabveis, estabelecidos nesta Lei.
2 No esto sujeitos aos preceitos desta Lei os trabalhos de
movimentao de terra e de desmonte de materiais in natura, que sefizerem necessrios abertura de vias de transporte, obras gerais deterraplenagem e de edificaes, desde que no haja comercializaodas terras e dos materiais resultantes dos referidos trabalhos e ficandoo seu aproveitamento restrito utilizao na prpria obra.
Fonte: PL 5306/2013
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Autorizao de Pesquisa
Critrios e condies sero definidas por atos da Agncia
Outorga do Alvar poder ser pela Agncia (por delegao) Prazo ser anual, no mximo at 5 renovaes Obrigatria apresentao de Relatrio ao final do prazo Exigncia da comprovao de investimentos mnimos por ttulo Investimentos mnimos sero determinados pela Agncia, considerando a
natureza e complexidade da pesquisa Limites para requisio: regulao dever considerar tamanho das reas, a
capacidade tcnica e financeira do executor, entre outras condies Prazo de um ano para requer a lavra aps a aprovao do Relatrio Final Agncia poder autorizar pesquisa complementar
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Prazo de autorizao de pesquisa
1. O prazo de vigncia da autorizao de pesquisa ser de oito
anos, no sendo admitida prorrogao.2. O prazo de vigncia da autorizao de pesquisa poder ser
suspenso por solicitao do seu titular por motivos de foramaior ou fato do prncipe, devidamente comprovados e
reconhecidos pelo rgo ou entidade responsvel pelaregulao do setor mineral.3. Ficaro suspensas as obrigaes previstas nos incisos I, II, III,
IV e V do art. 15 enquanto perdurarem os efeitos de foramaior ou fato do prncipe.
Fonte: PL5306/2013
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Plano de Trabalhos Mnimos
1. O plano de trabalhos mnimos ser fixado pelo rgo ouentidade responsvel pela regulao do setor de minerao,considerando a extenso da rea requerida, a natureza e acomplexidade dos trabalhos a serem realizados, segundo asmelhores tcnicas da indstria da minerao.
2. O plano de trabalhos mnimos poder ser complementado
pelo interessado na outorga da autorizao de pesquisa, sendoadmitida, inclusive,a previso da execuo de trabalhosvoltados extrao de substncias minerais, desde quedevidamente fundamentada em critrios tcnicos, ambientaise mercadolgicos.
Fonte: PL5306/2013
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Autorizao de Lavra
Critrios e condies sero definidos por atos da Agncia
Independe da autorizao do superficirio
No necessita pesquisa mineral prvia
Requisies apenas em reas livres
Obrigatria a apresentao de Relatrio anual das atividades noprazo determinado pela Agncia, sob pena da decadncia do
direito mineral Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Da Autorizao de lavra - I
O regime de autorizao de lavra poder ser requerido pelointeressado, dispensada a licitao, atendido o interesse nacionale os requisitos estabelecidos em regulamento.
No sero aceitos requerimentos de autorizao de lavra emreas oneradas por requerimentos ou direitos minerrios, comexceo das hipteses em que for tecnicamente vivel a
convivncia entre os direitos e no houver interferncia satividades realizadas pelo titular prioritrio dos direitos,mediante sua anuncia , obedecidos os critrios e condiesestabelecidos pelo Poder Concedente.
Fonte: PL5306/2013
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Da Autorizao de lavra - II
A autorizao de lavra ser outorgada por at dez anos, admitidasua prorrogao por iguais perodos, conforme definido emregulamento.
A outorga da autorizao de lavra dar-se- por meio dacelebrao de termo de adeso simplificado, que conter asregras aplicveis ao aproveitamento mineral, bem como osdireitos e as obrigaes do outorgado.
Fonte: PL5306/2013
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Da Autorizao de lavra - III
No caso da declarao de caducidade da autorizao de lavra ou da
renncia pelo seu titular, a outorga dos direitos minerrioscorrespondentes ser realizada por meio de licitao. Ao vencedor da licitao ser outorgada nova autorizao de lavra,
mediante a assinatura do termo de adeso simplificado referido no art.23;
A licitao referida no caput seguir as diretrizes fixadas no Captulo VII,sendo que o edital de licitao dever conter, no mnimo:
I- a rea e as substncias objeto da autorizao de lavra;II a minuta do termo de adeso simplificado; eIII os critrios de julgamento da licitao.
Fonte: PL 5306/2013
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Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Concesso de LavraClusulas essenciais do Contrato: Definio da rea e da(s) substncia(s) mineral(is)
Obrigaes e direitos do concessionrio
Indicao de garantias financeiras
Critrios para formulao e reviso da pesquisa, caso decorra de licitao para nova pesquisa
Critrios para formulao e reviso do Plano de Aproveitamento Econmico
Programa de trabalho e investimentos previstos
Contedo local mnimo* e outros critrios relacionados funo social do bem mineral
Procedimentos para acompanhamento e fiscalizao das atividades de minerao e para auditoria docontrato
Penalidades aplicveis em caso de inadimplemento das obrigaes contratuais
Critrios para devoluo e desocupao de reas mineradas, inclusive para o fechamento da mina,
retirada de equipamentos e instalaes e reverso de bens
Procedimentos relacionados cesso dos direitos e obrigaes relativos ao contrato
Regras sobre soluo de controvrsias, podendo prever conciliao, mediao e arbitragem
Prazo de vigncia, igual ao PAE aprovado, limitado a 35 anos, e quais as condies para a suaprorrogao e extino
Medidas mitigadoras e compensatrias do impacto social e econmico, a ser includas depois da
realizao de audincia pblica obrigatria
Contrato deConcesso
clusulasmnimas
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Extino da Concesso de Lavra
As concesses extinguir-se-o: pelo vencimento do prazo contratual por acordo entre as partes
pelos motivos de resciso previstos em contrato no decorrer da fase de lavra, se o concessionrio exercer a opo de desistncia e de
devoluo das reas em que, a seu critrio, no se justifique investimentos caso tenha sido constatada lavra ilegal, em procedimento administrativo, assegurado
o contraditrio e a ampla defesa comprovado aproveitamento de recursos minerais no abrangidos pela autorizao
ou concesso, ou exercer atividade fora da rea autorizada ou concedida prestar declaraes ou informaes inverdicas, falsificar, adulterar, inutilizar, simular
ou alterar registros e escriturao de livros e outros documentos exigidos pelocontrato ou pela legislao aplicvel
OBS. Extinto o titulo, fica o concessionrio obrigado a reparar ou indenizar os danosdecorrentes de suas atividades e praticar os atos de recuperao ambiental
determinados pelos rgos competentes. Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Do Regime Contratual de Concesso
1. A concesso de lavra ser outorgada mediante a celebrao decontrato de concesso com o titular da autorizao de pesquisaque apresentar o requerimento previsto no art. 20 ou com ovencedor da licitao para lavra, nos casos previstos no art. 38.
2. Na hiptese prevista no art. 20, ser assegurado ao titular da
autorizao de pesquisa o direito de celebrar o contrato deconcesso, dispensada a licitao.
Fonte: PL 5306/2013
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Obrigaes do concessionrio - I
1. Adotar as medidas necessrias para a conservao dos recursos minerais, paraa segurana da pessoas e dos equipamentos e para a proteo do meio
ambiente;2. Comunicar ao rgo ou entidade responsvel pela regulao do setor minerala descoberta de quaisquer outras substncias minerais teis, assegurando oseu aproveitamento ao concessionrio nas mesmas condies do contrato jcelebrado;
3. Submeter ao rgo ou entidade responsvel pela regulamentao do setormineral o plano de aproveitamento econmico, contendo o programa detrabalho e a estimativa de investimento.
4. Apresentar periodicamente relatrio das atividades de aproveitamentomineral realizadas, conforme estabelecido pelo Poder Concedente;
Fonte: PL 5306/2013
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Obrigaes do concessionrio - II
5. Responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar todos equaisquer danos decorrentes das atividades de aproveitamento mineral, devendoressarcir o Poder Concedente dos prejuzos que este venha a suportar em
consequncia de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade doconcessionrio;
6. Conservar e manter o funcionamento adequado, segundo as melhores prticas daindstria da minerao, dos bens e equipamentos da mina, em especial osreversveis;
7. Adotar as melhore prticas da indstria da minerao e obedecer as normas e osprocedimentos tcnicos e cientficos pertinentes, objetivando a racionalizao dalavra e o controle do esgotamento da jazida; e
8. Desenvolver a lavra de forma contnua, salvo as hipteses de fora maior ou fato doprncipe.
Pargrafo nico. A parte contratante e o Poder Concedente podero negociar sobreoutras obrigaes no previstas neste artigo. Fonte: PL 5306/2013
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PRAZO DE CONCESSO
O contrato de concesso ser celebrado pelo prazo de quarenta anos, sendoassegurada a sua prorrogao, a fim de viabilizar a execuo do Plano de
Aproveitamento Econmico aprovado pelo Poder Concedente, devendo o titularinteressado em sua prorrogao protocolizar requerimento nesse sentido noprazo de at 6 (seis) meses antes do trmino de sua vigncia.
1 No haver a prorrogao do contrato de concesso apenas nos casos de:I- inadimplemento pelo concessionrio das obrigaes legais e contratuais ao longo do
prazo da vigncia da concesso; e
II
existncia de interesse pblico em sua revogao, devidamente comprovado;2 Ficar automaticamente prorrogado o contrato de concesso de lavra at
manifestao definitiva do Poder Concedente desde que o pedido de prorrogaotenha sido efetuado nos prazos do art. 29.
Fonte: PL 5306/2013
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A concesso extinguir-se-:
I- pelo vencimento do prazo contratual;II- por acordo entre as partes;III - nas hipteses de resciso previstas em contrato;IV no caso de renncia pelo titular;V- quando houver a exausto da jazida; e
VI- nos casos em que for aplicada a penalidade de caducidade.
Fonte: PL 5306/2013
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reas de Relevante Interesse Mineral
reas consideradas de interesse estratgico ougrande potencial econmico, cuja explorao deverobedecer polticas especficas
Criadas por deciso do CNPM Obteno de ttulos somente por licitao
Sero respeitados os ttulos pr-existentes SGB realizar estudos geolgicos Prazo de trs anos para oferta pblica, prorrogveis
apenas por determinao do CNPM
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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reas especiais e Oferta Pblica de reas
Licitao pblica para fins de pesquisa ou lavra
Critrios para julgamento sero tcnicos e financeiros Oferta restrita a reas desoneradas Obrigatria para reas de Relevante Interesse Mineral As reas Especiais podero ser criadas pelo Conselho Nacional e
Poltica Mineral, em razo de ocorrncia mineral consideradaestratgica para o desenvolvimento do pas. Ex: Potssio e Ltio;
Com exceo das reas Especiais, as reas no oneradas seroconsideradas como reas disponveis para requerimentos de pesquisa;
A Licitao pblica de reas ocorrer em dois casos: Para reas cujos titulares perderam seus direitos minerais Para as reas Especiais.
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Sanes
Multa, interdio cautelar ou cancelamento do ttulo
Prescrio em 10 anosProcesso administrativo sancionador previsto em lei,
assegurado o contraditrio e ampla defesaValores mnimo e mximo das multas estabelecidos
em lei, com critrios de agravamento
Fonte: Ministrio de Minas e Energia
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Governo quer licitar jazidas que esto para ser liberadas
Entendemos que, enquanto a portaria de lavra no foi concedida, o processo ainda
no se concluiu. Portanto, ele passvel de licitao, disse Lobo. O ministro afirmou
que a Advocacia- Geral da Unio (AGU) est perto de concluir uma anlise jurdicado assunto para ver se temos segurana em anular e comear de novo o
andamento dos processos.Para o executivo, as concesses das lavras j pedidas so um direito adquirido das empresas e
no podem ser objeto de licitao. Ele acrescentou ter plena convico de que as medidas do
novo cdigo no vo ferir a segurana jurdica no setor.Alm disso, Lobo confirmou que o DNPM ser convertido em agncia reguladora, como j seesperava. Outra mudana que somente empresas e no mais pessoas fsicas podero terconcesso de lavra para a explorao de recursos minerais.
Fonte: Valor04/abr/2013
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Minerao teme cobrana de taxa especial
A taxa de participao especial (PE), que j vigora para a indstria de leo e gs, poder vir pordecreto ou medida provisria e tem grande chance de ser aprovada ainda neste ano.
Fala-se em 10% mas tudo especulativo.
O aumento da tributao sobre a explorao mineral pode reduzir a competitividade daminerao brasileira.
A partilha da arrecadao da PE reserva inicialmente 50% para a Unio, 40% aos Estados eapenas 10% para os municpios.
A participao especial poder ser cobrada sobre o lucro operacional das mineradoras, divididosobre o volume de produo anual em milhes de toneladas, podendo variar de um mnimo
de 5% at 25%, para produo a partir de 20 milhes.Os royalties cobrados no Brasil ainda so considerados baixos na comparao internacional:
7,5% na Austrlia, 10% na ndia e 16% no Chile.
Fonte: Valor Econmico25/mar/2013
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Para a Vale, setor precisa se tornar mais competitivo
Para o executivo da maior mineradora de ferro do mundo, Murilo Ferreira, o
importante que o novo marco regulatrio do pas torne o setor de minerao doBrasil competitivo, pois temos muito minrio a ser explorado, mas no estamos
sozinhos no mundo, disse. Espero que o novo marco desperte o interesse, pelo mercado brasileiro, de muitas
empresas de minerao que atualmente esto com pouca ou nenhuma atividade
por aqui. Das quatro maiores mineradoras do mundo BHP Billiton, Vale, Rio Tinto eXstrata -, apenas a Vale tem operao significativa no Brasil, disse o executivo.
Fonte: Valor04/abr/2013
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Marco regulatrio da minerao ser tema de debate
A reforma do marco regulatrio do setor mineral ser tema de pelo menos quatroaudincias na Comisso de Infraestrutura. Segundo requerimento do Senador FlexaRibeiro (PSDB-PA) aprovado ontem, sero debatidos o ttulo minerrio (que dautorizao para a explorao) e a promoo da atividade mineral; a compensaofinanceira pela explorao dos recursos minerais (royalties); e a explorao emcasos especiais, como terras indgenas, fronteira e alto mar. Uma ltima audinciageral deve contar com as presenas do ministro de Minas e Energia, Edison Lobo;dos governadores do Par, Simo Jatene; de Minas Gerais, Antnio Anastasia; e da
Bahia, Jacques Wagner.Jayme Campos (DEM-MT) classificou a especulao que tem tomado conta do debate
sobre o marco como uma mfia. Segundo Lobo Filho (PMDB-MA), pessoas fsicase jurdicas detm, s vezes, 2 mil outorgas e no possuem sede para negociar essettulo com empresas que realmente desejam produzir.
Fonte: Valor On Line (03/abril/2013)
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Humor dos investidores ainda reticente em relao aos leiles
O economista Mansueto de Almeida, do Ipea, afirma que representantes
de grandes investidores internacionais relatam dificuldades norelacionamento com a Fazenda.
Acho que eles vo precisar mudar muito a comunicao com os
investidores. A imagem do Brasil, para eles, a pior dos ltimos dezanos, diz Almeida.
Fonte: Folha de So Paulo, 30/maro/2013
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Taxa de retorno em concesses pode ir a 8%
Aps oito meses de resistncia, o governo aumentar a taxa interna de retorno das
concesses de rodovias e ferrovias para um patamar entre 7% e 8%, segundoauxiliares da presidente Dilma Rousseff. Para isso, as tarifas mximas de pedgioque foram definidas para os leiles de 7,5 mil quilmetros de estradas federaisdevero aumentar, bem como a receita garantida pela Valec s futurasconcessionrias de ferrovias. Uma nota tcnica do Ministrio da Fazenda ser
anexada verso preliminar dos editais, que foram discutidos em audincia pblicano primeiro trimestre. Nos dois primeiros editais do pacote, a taxa de retorno tinhasido fixada em 5,5 provocando reaes negativas do mercado.
Fonte: Valor Econmico16/abr/2013
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Novas regras para minerao sero definidas em medida provisria
Outra notcia que agradou Amib que o novo cdigo vai retomar a cobrana da CFEM sobrepelotas de minrio, interrompida em 1996. O DNPM recorreu Justia para recuperar o
direito de cobrar a CFEM sobre pelotas de minrio.Em 1989, quando a CFEM foi criada, a taxa incidia sobre pelotas de minrio. O DNPM entende
que o produto um beneficiamento do minrio de ferro, enquanto as empresas o consideramproduto industrializado, o que as isenta da CFEM. A ao do DNPM corre no Tribunal
Regional Federal (TRF) do Par, em Braslia.
Fonte: Valor Econmico14/mar/2013