segurança do trabalho descomplicada exposição ao calor com valores de ibutg, superiores aos...

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2018 Antônio Carlos Zeferino, Técnico Em Segurança Do Trabalho, Pelo Instituto Federal. Segurança do Trabalho Descomplicada

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2018

Antônio Carlos Zeferino, Técnico

Em Segurança Do Trabalho, Pelo

Instituto Federal.

Segurança do Trabalho

Descomplicada

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OBS: Conheça o E-book na amostra abaixo

Normas Regulamentadoras

NR 15 - Atividades E Operações Insalubres

Limite de tolerância

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a

concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza

e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador,

durante a sua vida laboral.

Do percentual do adicional de insalubridade

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O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os

subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional,

incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

40%, para insalubridade de grau máximo;

20%, para insalubridade de grau médio;

10%, para insalubridade de grau mínimo;

DICA: O valor é fixado sobre o salário mínimo da região. Por exemplo, se o

funcionário recebe R$ 1.000,00 de salário e o salário mínimo da região e de R$

800,00, o cálculo terá por base os R$ 800,00.

Nesse exemplo, se a insalubridade for de grau mínimo, o funcionário receberá R$

80,00. Pois corresponde a 10% de R% 800,00.

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas

considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo

vedada a percepção cumulativa.

A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do

pagamento do adicional respectivo.

A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de

avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à

saúde do trabalhador.

Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do

trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de

segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar

adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável

sua eliminação ou neutralização.

Limites de tolerância para ruídos de impacto

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia

acústica de duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de

nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para

impacto.

As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear).

Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído

contínuo.

3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito

de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida

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(FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de

120 dB(C).

Limites de tolerância para exposição ao calor

1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido

Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações que se seguem:

Ambientes internos ou externos sem carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

DICA: Para ambientes SEM carga solar, usa-se menor. Ou seja - IBUTG = 0,7 tbn +

0,3 tg

Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

DICA: Para ambientes COM carga solar, usa-se a fórmula maior. Ou seja - IBUTG =

0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

Onde:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural

tg = temperatura de globo

tbs = temperatura de bulbo seco.

EXEMPLO: Em um ambiente de trabalho com carga solar foi encontrado o tbn

25ºC, tbs 28ºC e tg 30ºC. Qual o IBUTG?

RESPOSTA: 25 x 0,7 + 28 x 0,1 + 30 x 0,2 = 17,5 + 2,8 + 6 = 26,3

IBUTG Médio ponderado

Fórmula = IBUTG1 x T1 + IBUTG2 x T2...

Tempo total

Ar comprimido

O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24

horas.

Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa

poderá ser exposta à pressão superior a 3,4 kgf/cm2, exceto em caso de

emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob supervisão

direta do médico responsável.

A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior:

8 horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2;

6 horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2;

4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2.

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Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no

mínimo, por 2 horas, no canteiro de obra, cumprindo um período de observação

médica.

Dos requisitos para trabalhar sob ar comprimido

Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os seguintes

requisitos:

a) ter mais de 18 e menos de 45 anos de idade;

b) ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido

pelas características e peculiaridades próprias do trabalho;

c) ser portador de placa de identificação, de acordo com o modelo anexo (Quadro

I), fornecida no ato da admissão, após a realização do exame médico.

Em relação à supervisão médica para o trabalho sob ar comprimido, deverão

ser observadas as seguintes condições:

a) sempre que houver trabalho sob ar comprimido, deverá ser providenciada a

assistência por médico qualificado, bem como local apropriado para atendimento

médico;

b) todo empregado que trabalhe sob ar comprimido deverá ter uma ficha médica,

onde deverão ser registrados os dados relativos aos exames realizados;

c) nenhum empregado poderá trabalhar sob ar comprimido, antes de ser

examinado por médico qualificado, que atestará, na ficha individual, estar essa

pessoa apta para o trabalho;

d) o candidato considerado inapto não poderá exercer a função, enquanto

permanecer sua inaptidão para esse trabalho;

e) o atestado de aptidão terá validade por 6 meses;

f) em caso de ausência ao trabalho por mais de 10 dias ou afastamento por

doença, o empregado, ao retornar, deverá ser submetido a novo exame médico.

Vibração

Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de exposição

ocupacional diária a VMB (Vibração Mãos e Braços) correspondente a um valor

de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.

Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer dos limites

de exposição ocupacional diária a VCI (Vibração Corpo Inteiro):

a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s 2;

b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s 1,75.

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Frio

As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em

locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao

frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência

de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

Umidade

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com

umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão

consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local

de trabalho.

Poeiras minerais

Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo

exposição ao asbesto, manter disponível a realização periódica de exames

médicos de controle dos trabalhadores durante 30 anos.

Estes exames deverão ser realizados com a seguinte periodicidade:

a) a cada 3 anos para trabalhadores com período de exposição de 0 a 12 anos;

b) a cada 2 anos para trabalhadores com período de exposição de 12 a 20 anos;

c) anual para trabalhadores com período de exposição superior a 20 anos.

Limites de tolerância para poeiras minerais

Manganês e seus compostos

O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos

referente à extração, tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a

outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus compostos é

de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 horas por dia.

Sílica livre cristalizada

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela

seguinte fórmula:

Agentes químicos

Mercúrio

Insalubridade de grau máximo

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Fabricação e manipulação de compostos orgânicos de mercúrio.

Operações diversas

Insalubridade de grau máximo

Operações com cádmio e seus compostos, extração, tratamento, preparação de

ligas, fabricação e emprego de seus compostos, solda com cádmio, utilização em

fotografia com luz ultravioleta, em fabricação de vidros, como antioxidante, em

revestimentos metálicos, e outros produtos.

Insalubridade de grau mínimo

Fabricação e transporte de cal e cimento nas fases de grande exposição a poeiras.

Trabalhos de carregamento, descarregamento ou remoção de enxofre ou sulfitos

em geral, em sacos ou a granel.

Agentes biológicos

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é

caracterizada pela avaliação qualitativa.

Insalubridade de grau máximo

Trabalho ou operações, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de

seu uso, não previamente esterilizados;

- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais

portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose,

tuberculose);

- esgotos (galerias e tanques); e

- lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com

material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de

vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde

humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,

bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente

esterilizados);

- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos

destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao

pessoal que tenha contato com tais animais);

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- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e

outros produtos;

- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal

técnico);

- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se

somente ao pessoal técnico);

- cemitérios (exumação de corpos);

- estábulos e cavalariças; e

- resíduos de animais deteriorados.

GRAUS DE INSALUBRIDADE

Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual

1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores

aos limites de tolerância fixados no Quadro constante do

Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo.

20%

2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de

tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.

20%

3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos

limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2.

20%

4 Revogado

5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade

superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo.

40%

6 Ar comprimido. 40%

7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em

decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.

20%

8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de

inspeção realizada no local de trabalho

20%

9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção

realizada no local de trabalho.

20%

10 Umidade considerada insalubre em decorrência de

inspeção realizada no local de trabalho.

20%

11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores

aos limites de tolerância fixados no Quadro 1.

10%,20% e

40%

12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores

aos limites de tolerância fixados neste Anexo

40%

13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos,

consideradas insalubres em decorrência de inspeção

realizada no local de trabalho.

10%, 20%

e 40%

14 Agentes biológicos. 20% e 40%

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QUADRO RESUMO - NR 15

# INSALUBRIDADE – sobre o salário

mínimo da região:

- Grau máximo – 40%;

- Grau médio – 20 %;

- Grau mínimo – 10 %.

# ANEXO I – RUÍDO:

- DB TEMPO

- 85dB - 8h;

- 86dB - 7h;

- 87dB - 6h;

- 88dB - 5h;

- 90dB - 4h;

- 92dB - 3h;

- 95dB - 2h;

- 100dB – 1h;

- 105dB – 30m.

- A eliminação ou a neutralização

cessará o pagamento da

insalubridade.

- Cabe ao órgão regional do MTE,

através de laudo técnico, emitido por

engenheiro ou médico do trabalho,

comprovar a insalubridade.

- Não é permitido mais de 115 dB para

indivíduo não protegido.

# ANEXO II – RUÍDO DE IMPACTO:

- limite 130 dB (linear).

- Circuito de resposta rápida (FAST) e

compensação (C) até 120 dB (C).

- Trabalho moderado de levantar e

empurrar consume 300 Kcal/h.

- CÂMARA DE TRABALHO – espaço

onde o trabalho é realizado.

- O trabalhador não poderá sofrer

mais de uma compressão.

- Não pode realizar trabalho com

pressão superior a 3,4 Kgf/cm2.

- Após a descompressão o trabalhador

deve passar 2 horas no canteiro.

- A idade para o trabalho sob ar

comprimido é entre 18 e 45 anos.

- CONDIÇÃO HIPERBÁRICA – pressão

maior que a atmosfera.

# VIBRAÇÃO INSALUBRE:

- VBM – exposição diária – (aren)

5m/s2.

- VCI – (aren) 1,1m/s2.

- VDVR – 21,0 m/s1,75.

# PERÍODO DE TRABALHO:

- 8h – De 0 a 1,0 Kgf/cm2.

- 6h – De 1,1 a 2,5 Kgf/cm2.

- 4h – De 2,6 a 3,4 Kgf/cm2.

- Atestado de aptidão é válido por 6

meses.

- Concentração de oxigênio mínima

18%.

- Para poeiras minerais a avaliação

deve ser feita semestral e os registros

dos dados devem ser guardados por

30 anos.

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# GRAU DE INSALUBRIDADE:

- Ruído – 20%;

- Calor - 20%;

- Radiação ionizante – 40%;

- Ar comprimido – 40%;

- Radiação não ionizante – 20%;

- Vibração – 20%;

- Frio – 20%;

- Poeiras minerais – 40%.

# VALOR MÁXIMO – L.T X F.D

- L.T. (PP/mg/m3) F.D

- 0 a 1 - 3

- 1 a 10 - 2

- 10 a 100 - 1,5

- 100 a 1000 - 1,25

- Mais de 1000 - 1,1

- IBUTG com carga solar – 0,7tbn

+0,1tbs + 0,2 tg

- IBUTG sem carga solar – 0,7tbn +

0,3tg.

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Questões - NR 15

1. (FCC/SABESP/2018) Josinaldo recebia um salário de R$ 2.500,00, sem considerar

os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da

empresa, no seu período de experiência na empresa. De acordo com o exercício

de trabalho em condições de insalubridade, por causa de ruído contínuo e fumos

metálicos com a presença de cádmio no ambiente de trabalho, foi assegurada a

Josinaldo a percepção de adicional de insalubridade, comprovado em laudo

técnico pericial. O salário mínimo da região, em 2017, era de R$ 937,00. Portanto, a

empresa de Josinaldo deveria pagar-lhe um salário com acréscimo de adicional de

insalubridade no valor total aproximado de:

a) R$ 2.874,80

b) R$ 3.062,20

c) R$ 2.687,40

d) R$ 2.781,10

e) R$ 2.593,70

COMENTÁRIOS:

NR 15:

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15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os

subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de

adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas

considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo

vedada a percepção cumulativa.

Ruído - Insalubridade de grau médio 20%

Cádmio - Insalubridade de grau máximo 40%: Operações com cádmio e seus

compostos, extração, tratamento, preparação de ligas, fabricação e emprego de

seus compostos, solda com cádmio, utilização em fotografia com luz ultravioleta,

em fabricação de vidros, como antioxidante, em revestimentos metálicos, e outros

produtos.

937,00 * 40% = 374,80

Salário de Josinaldo = 2500 + 374,8 = 2874,80

GABARITO: LETRA A

2. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Com o objetivo de avaliar o nível de

pressão sonora do posto de trabalho do mecânico de manutenção de uma

unidade operacional de produção, o engenheiro de segurança do trabalho

realizou quatro medições que se encontram no Quadro abaixo:

A dose de ruído encontrada foi de:

a) 1,50 (150%)

b) 2,74 (274%)

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c) 3,63 (363%)

d) 4,00 (400%)

e) 5,37 (537%)

COMENTÁRIOS:

Tempo permitido: DICA - o fator de duplicação da dose segundo a NR 15 é 5, ou

seja, a cada acréscimo de 5 dB, o tempo de exposição é reduzido à metade.

Observe:

85 dB = 8 h

90 dB = 4 h

95 dB = 2 h

100 dB = 1h

Dose = tempo exposto = 2 + 2 + 1 + 3 = 2 + 1 + 0,25 + 0,375 = 3,63%

tempo permitido 1 2 4 8

GABARITO: LETRA C

3. (COMPERVE/SESAP-RN/2018) Durante a sua jornada laboral, a enfermeira se

expõe ao calor de forma repetida e contínua, conforme dados a seguir:

Sabendo que há exposição direta à carga solar apenas na situação térmica 2

durante esse ciclo de exposição, o IBUTG médio ponderado da enfermeira será de:

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a) 27,14° C.

b) 27,50° C.

c) 27,19° C.

d) 27,30° C.

COMENTÁRIOS:

SEM exposição solar (situações 1 e 3)

0,7 TBUN + 0,3 TG

Situação 1 = 25 x 0,7 + 30 x 0,3 = 17,5 + 9 = 26,5

Situação 3 = 24 x 0,7 + 31 x 0,3 = 16,8 + 9,3 = 26,1

COM exposição solar (situação 2)

0,7 TBN + 02 TG + 01 TBS

Situação 2 = 28 x 0,7 + 31 x 0,1 + 33 x 0,2 = 29,3

Dados:

Tempo = 20 minutos de exposição (12 + 5 +3)

12 min x (26,5 °C) + 5 min x (29,3 °C) + 3 min x (26,1 °C) / 20 minutos = 27,14° C

GABARITO: LETRA A

4. (FEPESE/CELESC/2018) Assinale a alternativa correta em relação à NR 15 –

Atividades e Operações Insalubres.

a) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o

de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo recomendada a

percepção cumulativa.

b) A eliminação ou neutralização da insalubridade não determinará a cessação do

pagamento do adicional respectivo.

c) Cabe ao SESMT, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro

de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar

adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável

sua eliminação ou neutralização.

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d) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de

avaliação pericial dos membros da CIPA, que comprove a inexistência de risco à

saúde do trabalhado.

e) Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração

ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de

exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua

vida laboral.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será

considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo

recomendada (proibida) a percepção cumulativa.

b) ERRADA - A eliminação ou neutralização da insalubridade não determinará a

cessação do pagamento do adicional respectivo.

c) ERRADA - Cabe ao SESMT (à autoridade regional competente em matéria de

segurança e saúde do trabalhador), comprovada a insalubridade por laudo

técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho,

devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à

insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.

d) ERRADA - A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada

através de avaliação pericial dos membros da CIPA (por órgão competente), que

comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.

e) CORRETA - Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a

concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o

tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador,

durante a sua vida laboral.

GABARITO: LETRA E

5. (FEPESE/CELESC/2018) Assinale a alternativa correta em relação à NR 15 –

Atividades e Operações Insalubres.

a) Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a

máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente menos

elevado.

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b) Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de

Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

c) Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 100 dB(A) para indivíduos

que não estejam adequadamente protegidos.

d) Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia

acústica de duração superior a 10 segundos, a intervalos superiores a 10

segundos.

e) Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de

nível de pressão sonora operando no circuito angular e circuito de resposta para

impacto.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será

considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível

imediatamente menos (mais) elevado.

b) CORRETA - Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de

aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

c) ERRADA - Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 100 dB(A) 115

dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

d) ERRADA - Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de

energia acústica de duração superior a 10 segundos (inferior a 1 segundo), a

intervalos superiores a 10 segundos (1 segundo).

e) ERRADA - Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com

medidor de nível de pressão sonora operando no circuito angular (linear) e

circuito de resposta para impacto.

GABARITO: LETRA B

6. (FUNRIO/SESAU-RO/2017) De acordo com o Anexo I da NR 15, a máxima

exposição diária permissível para ruído contínuo ou intermitente de 100 dB (A) é

de no máximo:

a) 30min.

b) 1h.

c) 2h30min.

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d) 4h.

e) 8h.

COMENTÁRIOS:

Anexo I NR 15: limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente

Nível de ruído dB (a)

Máxima exposição diária permissível

RESUMO – ANEXO I DA NR 15

85 ========= 8 horas 92 ========= 3 horas

86 ========= 7 horas 95 ========= 2 horas

87 ========= 6 horas 100 ======== 1 hora

88 ========= 5 horas 105 ======== 30 minutos

90 ========= 4 horas 115 ======== 7 minutos

GABARITO: LETRA B

VER NR 15 NA INTEGRA

VER MAIS QUESTÕES NR 15

Normas Da ABNT - NBRs

NBR – 14.280 – Cadastro De Acidente Do Trabalho

Objetivo

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Fixar critérios para o registro, comunicação, estatística e análise de acidentes

do trabalho, suas causas e consequências, aplicando-se a quaisquer atividades

laborativas.

Definições

Acidente do trabalho: Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,

relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que

decorre risco próximo ou remoto dessa lesão;

O acidente inclui tanto ocorrências em relação a um momento determinado,

quanto ocorrências ou exposições contínuas ou intermitentes, que só podem ser

identificadas em termos de período de tempo provável.

Acidente sem lesão: É o acidente que não causa lesão pessoal;

Acidente de trajeto: Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência

para o local de trabalho ou desta para aquela, qualquer que seja o meio de

locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado;

Acidente impessoal: Acidente cuja caracterização independe de existir

acidentado, não podendo ser considerado como causador direto da lesão

pessoal;

Agente do acidente (Agente):Coisa, substância ou ambiente que, sendo inerte à

condição ambiente de insegurança tenha provocado o acidente;

Fonte da lesão: Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que

diretamente provocou a lesão;

Causas do acidente

Fator pessoal de insegurança (fator pessoal): Causa relativa ao comportamento

humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou a pratica do ato inseguro.

EXEMPLOS:

Falta de conhecimento;

Falta de experiência ou especialização;

Desajustamento físico;

Deficiência visual;

Fadiga;

Desajustamento emocional ou mental.

Ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode

causar ou favorecer a ocorrência de acidente.

EXEMPLOS:

Usar equipamento de maneira imprópria;

Usar material ou equipamento fora de sua finalidade;

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Usar equipamento de maneira imprópria;

Usar equipamento inseguro;

Desligar ou remover dispositivo de segurança;

Trabalhar ou operar em velocidade insegura;

Limpar, lubrificar ou regular equipamento em movimento;

Agredir pessoas;

Desrespeitar a sinalização de trânsito;

Deixar de usar o equipamento de proteção individual disponível;

Deixar de colocar cartaz, aviso, etiqueta de advertência.

Condição ambiente de insegurança (Condição Ambiente): É a condição do meio

que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência.

EXEMPLOS:

Insuficiência de espaço para o trabalho;

Ventilação inadequada (geral e não devida a equipamento defeituoso);

Existência de ruído;

Existência de vibração;

Iluminação inadequada;

Ordem e limpeza inadequadas;

Empilhamento inadequado;

Proteção coletiva inadequada ou inexistente;

Equipamento elétrico sem identificação ou inadequadamente Identificado;

Consequências do acidente

Lesão pessoal: Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como

consequência do acidente do trabalho;

Natureza da lesão: Expressão que identifica a lesão, segundo suas

características principais.

Lesão imediata: Lesão que se manifesta no momento do acidente.

Doença do trabalho: Doença decorrente do exercício continuado ou

intermitente de atividade laborativa, capaz de provocar lesão por ação imediata;

Doença profissional: Doença do trabalho causada pelo exercício de atividade

específica, constante em relação oficial;

Lesão com afastamento (Lesão com perda de tempo ou incapacitante) - Lesão

pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do

acidente ou de que resulte incapacidade permanente;

Lesão sem afastamento (Lesão não incapacitante ou lesão sem perda de tempo)

- Lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia

imediato ao do acidente, desde que não haja incapacidade permanente;

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Dias perdidos: Dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de lesão

pessoal, exceto o dia do acidente e o dia de volta ao trabalho;

Dias debitados: Dias que se debitam, por incapacidade permanente por morte,

para o cálculo do tempo computado;

Tempo computado: Tempo contado em “dias perdidos, pelos acidentados, com

incapacidade temporária total” mais os “dias debitados pelos acidentados vítimas

de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial”;

Horas-homem de exposição ao risco (horas-homem) - Somatório das horas

durante as quais os empregados ficam à disposição do empregador, em

determinado período;

Taxa de frequência de acidentes: Número de Acidentes por milhão de horas-

homem de exposição ao risco, em determinado período;

Deve ser expressa com aproximação de centésimos e calculada pela seguinte

expressão:

Onde:

FA = é o resultado da divisão;

N = é o número de acidentes;

H = representa as horas-homem de exposição ao risco.

EXEMPLO: Em 2017, na empresa Tabajara ocorreram 5 acidentes, com 200.000

horas de exposição ao risco. Qual foi a taxa de frequência?

RESPOSTA: FA = N x 1000000 = 5 x 1000000 = 5000000 FA = 25,00

H 200000 200000

Taxa de gravidade: Tempo computado por milhão de horas-homem de

exposição ao risco, em determinado período.

Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela seguinte expressão:

Onde:

G = é a taxa de gravidade;

T = é o tempo computado;

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H = representa as horas-homem de exposição ao risco.

EXEMPLO: Em 2017, na empresa Esperança ocorreram 2 acidentes. Sendo que

primeiro acarretou um afastamento do trabalhador por 20 dias e o outro

acarretou a morte do trabalhador com 6.000 dias debitados, com 300.000 horas

de exposição ao risco. Qual foi a taxa de gravidade?

RESPOSTA: G = T x 1000000 = (20+6000) x 1000000 = 6020000000 G = 20066

H 300000 300000

Custo segurado: Total das despesas cobertas pelo seguro de acidente do

trabalho.

EXEMPLOS:

Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas necessárias na

recuperação do acidentado;

Pagamento de diárias e indenizações;

Transporte do Acidentado.

Custo não segurado: Total das despesas não cobertas pelo seguro de acidente

do trabalho e, em geral, não facilmente computáveis, tais como as resultantes

da interrupção do trabalho, do afastamento do empregado de sua ocupação

habitual, de danos causados a equipamentos e materiais, da perturbação do

trabalho normal e de atividades assistências não seguradas.

Despesas com material nos reparos dos danos;

Despesas com mão-de-obra na manutenção corretiva do equipamento

acidentado;

Prejuízos pelas horas improdutivas em decorrência do acidente (LUCRO

CESSANTE);

Transtornos quanto a legislação trabalhista, com possível fiscalização e

multas decorrentes da infortunística;

Despesas com processos trabalhistas, agora pelo dano sofrido, dano moral

que a vítima há de peticionar, sequelas e outros, pois nem sempre o seguro

está efetivamente nas empresas.

Na impossibilidade absoluta de se conseguir o total de homem-hora de

exposição ao risco, arbitra-se em 2000 horas-homem anuais a exposição do risco

para cada empregado.

Não são computáveis o dia da lesão e o dia em que o acidentado é

considerado apto para retornar ao trabalho.

Dias a debitar: Devem ser debitados por morte ou incapacidade permanente,

total ou parcial, de acordo com o estabelecido no Quadro I:

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Acidentes de trajeto: Devem ser tratado à parte, não sendo incluído no cálculo

usual das taxas de frequência e de gravidade.

Registro e estatísticas de acidentes

Elementos essenciais:

Para estatística e análise de acidentes, consideram-se elementos essenciais:

a) espécie de acidente impessoal (espécie);

b) tipo de acidente pessoal (tipo);

c) agente do acidente (agente);

d) fonte da lesão;

e) fator PESSOAL de insegurança (fator pessoal);

f) ato inseguro;

g) condição ambiente de insegurança (condição ambiente);

h) natureza da lesão;

i) localização da lesão;

j) prejuízo material.

Classificação do acidente:

Classifica o acidente de acordo com suas consequências.

Custo correspondente ao período de afastamento:

Remuneração mensal do empregado, incluídos adicional de periculosidade,

insalubridade, noturno, anuênios, gratificações e média de horas-extras.

Custo mensal considerando os encargos sociais, já incluídos benefícios

assistenciais.

Valor da remuneração diária do empregado acidentado.

Número de dias de afastamento pagos pela empresa, inclusive o dia do

acidente.

Custo relativo a assistência ao acidentado:

Despesas com serviço médico de primeiros-socorros e medicamentos.

Despesas decorrentes do deslocamento ou remoção do acidentado para o

atendimento imediato.

Despesas referentes às horas despendidas pelos empregados que

socorreram o acidentado.

Despesas da empresa com tratamento de recuperação do acidentado,

incluindo cirurgias, fisioterapias, exames complementares, até seu retorno

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ao trabalho. Não havendo retorno até o final do ano civil, os custos devem

ser estimados e informados no mês de dezembro.

Custos complementares:

Considerar o tempo gasto pela equipe, utilizando o mesmo percentual de

encargos citado no item 02, incluindo custo de viagens, xerográficas,

gráfica, fotos, telefonemas e outros.

Custo relacionado à readaptação do acidentado, quando houver

transferência para outra função ou cargo. Inclui o custo de assistência

social e psicológica e de outros empregados envolvidos na readaptação.

Custo devido à interrupção no fornecimento de energia. Inclui perda de

faturamento, pagamento de indenizações a terceiros.

QUADRO RESUMO DIAS A SEREM DEBITADOS

IMAGEM DESCRIÇÃO DIAS

Morte

6000

Incapacidade permanente

6000

Perda da visão de ambos olhos

6000

Perda da visão de um olho

1800

Perda do braço acima do cotovelo

4500

Perda do braço abaixo do cotovelo

3500

Perda da mão até o ponho

3000

Perda da perna acima do joelho

4500

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Perda da perna abaixo do joelho

3000

Perda da audição

3000

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Questões

1. (FCC/SABESP/2018) Considerando a ABNT NBR-14280, as causas de acidente de

trabalho: (I) uso de equipamento defeituoso ou deteriorado, (II) deixar de usar o

equipamento de proteção individual disponível, (III) realização de horas extras

acima do permitido por legislação (fadiga) e (IV) usar equipamento/máquina de

maneira imprópria, são caracterizadas, respectivamente, como:

a) As 4 situações configuram condição ambiente de insegurança.

b) Ato inseguro, Fator pessoal de segurança, condição de insegurança e fator

pessoal de insegurança.

c) Condição ambiente de insegurança, fator pessoal de insegurança, ato inseguro e

ato inseguro

d) Condição ambiente de insegurança, ato inseguro, fator pessoal de insegurança

e ato inseguro.

e) As 4 situações configuram ato inseguro.

COMENTÁRIOS:

I - 2.8.3 condição ambiente de insegurança (condição ambiente): Condição do

meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência. Ex: (I) uso de

equipamento defeituoso ou deteriorado.

II - 2.8.2 ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança,

pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. (II) deixar de usar o

equipamento de proteção individual disponível.

III - 2.8.1 fator pessoal de insegurança (fator pessoal): Causa relativa ao

comportamento humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou à prática do

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ato inseguro. Ex: (III) realização de horas extras acima do permitido por

legislação (fadiga).

IV - 2.8.2 ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança,

pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. Ex: (IV) usar

equipamento/máquina de maneira imprópria.

GABARITO: LETRA D

2. (FCC/SABESP/2018) A empresa LIMPA TUDO, prestadora de serviços de

saneamento, possuía 300 funcionários no final de 2017, para uma jornada normal

de trabalho de 8 horas. Houve a morte de um funcionário durante execução de

seu trabalho, caracterizando como o único acidente do trabalho da empresa. Para

fins do levantamento estatístico de acidente do trabalho e de acordo com a NBR

14280 − Cadastro de acidentes com base na OIT, considerando 300 dias úteis do

ano, a taxa de gravidade (TG) equivale a:

a) 2.500, caracterizando uma situação regular.

b) 5.000, caracterizando uma situação péssima.

c) 4.861, caracterizando uma situação regular.

d) 8.333, caracterizando uma situação péssima.

e) 2.083, caracterizando uma situação boa.

COMENTÁRIOS:

Segundo a NBR 14280, morte = 6.000 horas

Horas-homem de exposição ao risco = n° funcionários * (hora/dia de trabalho)*

dias úteis trabalhados

TG = T x 1.000.000

H

Taxa de gravidade = (tempo computado * 1.000.000) / horas-homem de exposição

ao risco.

T = 6000

H = (300 x 8 x 300) = 720000

TG = (6000 x 1000000) = 6000000000 = TG = 8.333

720000 720000

GABARITO: LETRA D

3. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Segundo a NBR 14280: 2001 Cadastro de

acidente do trabalho - Procedimento e classificação, para estatística e análise de

acidentes, devem ser considerados alguns elementos essenciais.

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NÃO constitui um desses elementos a(o):

a) fonte da lesão

b) hereditariedade

c) localização da lesão

d) ato inseguro

e) prejuízo material

COMENTÁRIOS:

Conforme NBR 14280:

3.8.2 Elementos essenciais

Para estatística e análise de acidentes, consideram-se elementos essenciais:

a) espécie de acidente impessoal (espécie);

b) tipo de acidente pessoal (tipo);

c) agente do acidente (agente);

d) fonte da lesão; (alternativa a)

e) fator pessoal de insegurança (fator pessoal);

f) ato inseguro; (alternativa d)

g) condição ambiente de insegurança (condição ambiente);

h) natureza da lesão;

i) localização da lesão; (alternativa c)

j) prejuízo material. (alternativa e)

GABARITO: LETRA B

4. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Os acidentes de trabalho geram diversos

tipos de custos.

É(são) considerado(s) custo complementar:

a) os dias de afastamento

b) as despesas com deslocamento/ remoção do acidentado

c) as despesas com reparo de material / equipamento danificado

d) as indenizações pagas por seguradoras

e) as readaptações do acidentado

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COMENTÁRIOS:

Conforme NBR 14280:

F. Custos complementares:

15. Considerar o tempo gasto pela equipe, utilizando o mesmo percentual de

encargos citado no item 02, incluindo custo de viagens, xerográficas, gráfica, fotos,

telefonemas e outros.

16. Custo relacionado à readaptação do acidentado, quando houver transferência

para outra função ou cargo. Inclui o custo de assistência social e psicológica e de

outros empregados envolvidos na readaptação.

17. Custo devido à interrupção no fornecimento de energia. Inclui perda de

faturamento, pagamento de

indenizações a terceiros.

GABARITO: LETRA E

5. (FIOCRUZ/FIOCRUZ/2016) Uma empresa registrou 6 acidentes em determinado

mês, sendo 2 com afastamento e o restante sem afastamento. Neste mesmo mês,

que teve 20 dias úteis de trabalho, a empresa contava com 1100 empregados que

trabalhavam 8 horas por dia.

Neste mês, a taxa de frequência de acidentes na empresa foi igual a:

a) 22,73.

b) 22.

c) 34.

d) 34,09.

e) 11,36.

COMENTÁRIOS:

TF = N x 1.000.000

H

Dados:

Acidentes = 6

H = 20 x 8 x 1.100 = 176000

TF = (6 x 1.000.000) = 6000000 TF = 34,09

176000 176000

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TF = 34,09

Lembrando que a NBR 14280 pede aproximação de centésimos.

GABARITO: LETRA D

VER NBR 14.280 NA INTEGRA

VER MAIS QUESTÕES NBR 14.280