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SECRETARIA MUNICIPAL DE

MEIO AMBIENTE

Av. Senador Eurico Rezende, n° 780 | Centro | Boa Esperança - ES

CEP 29.845-000 | Telefone: (27) 3768.6500 | Fax: (27) 3768.6515 | E-mail: [email protected]

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MUNICÍPIO DE BOA ESPERANÇA-ES

PEDRA DA BOTELHA

BOA ESPERANÇA/ ES

2014


MEIO AMBIENTE



IDENTIFICAÇÕES DO PROPONENTE E EQUIPE TECNICA

I - Identificação do Local

Local: Ruas da Sede do Município.

Coordenadas Geográficas: UTM: 363260/7949663

Endereço: Zona Urbana

Distrito: Sede

Município: Boa Esperança ES

II - Identificação da Instituição Proponente

Prefeito Municipal: Romualdo Antonio Gaigher Milanese

Administração: 2013 a 2016

Prefeitura Municipal de Boa Esperança/ES – Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

CNPJ nº: 27.167.436/0001–26.

Avenida Senador Eurico Rezende, n° 780, Centro, CEP 29.845-000, Boa Esperança/ES.

Tel. (27) 3768.6500 / 3768.6533

E-mail: [email protected]

População: 15.133 habitantes (Censo/2013)

III – Equipe Técnica Responsável Pela Elaboração:

Ilza Regina Davides de Oliveira

Auxiliar Administrativo

Solimar Marcos Bolsanelo

Coordenação de Fiscalização e Licenciamento Ambiental

Elder Chagas de Sá

Coordenação da Área de Educação Ambiental

Rosilene de Oliveira Souza Bis

Bióloga – Reg. CRBio nº 78.020/02

José Maria Rafalski

Secretário Municipal de Meio Ambiente.


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1. INTRODUÇÃO

No mundo moderno, a produção de lixo vem aumentando numa escala considerável, causando

vários problemas para o ambiente e à saúde pública. Todas as etapas que englobam a

produção de lixo até sua destinação final, exigem soluções conjuntas a serem adotadas pelos

governantes e pela sociedade, haja vista que o volume gerado cresce em proporções

geométricas, enquanto as soluções para a coleta, o tratamento e a destinação final do lixo

crescem em escala aritmética.

O lixo é um problema que atinge todas as cidades do mundo. A cada dia que passa a

população produz mais resíduos e todo esse lixo sem um manejo adequado, como por

exemplo, um sistema de coleta eficiente com instrumentos que estimulem a população a fazer

a deposição correta dos resíduos, pode causar vários problemas para o Meio Ambiente e à

Saúde Pública, além de transformar ruas e bairros do Município num monte de entulho sem

fim. Uma vez que a responsabilidade da destinação adequada destes resíduos é do município,

como previsto.

O meio ambiente cobra o tratamento que recebe e nos devolve em qualidade de vida e beleza

natural, que atrai recursos e investimentos. A municipalidade tem sua responsabilidade, de

fornecer meios adequados para que população possa contribuir participando e atuando no

sentido de melhorar na qualidade de vida. Conforme descrito no Art. 225 da CF/1988: “Todos

têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

A natureza do lixo domiciliar e dos estabelecimentos comerciais tem mudado drasticamente

nas últimas décadas. A quantidade gerada também vem crescendo dia-a-dia, tornando a

questão da destinação do lixo um dos mais difíceis problemas ambientais da nossa época nos

centros urbanos. Boa parte dos orçamentos municipais se somados os gastos com varrição,

coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos nas cidades brasileiras, as

despesas de uma prefeitura com a limpeza urbana ultrapassam 10% do seu orçamento, e

podem atingir até 20% nas mais populosas, uma conta que prefeito algum pode deixar de

pagar.


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A coleta seletiva é um processo adequado para se minimizar os impactos ambientais oriundos

da destinação final do lixo urbano, bem como um importante instrumento de conscientização

da população em geral, em especial o consumidor, no sentido de que compre produtos com

embalagens recicláveis, reutilizáveis, retornáveis, etc., evitando o desperdício de matérias

primas, insumos em geral, bem como de outros bens de consumo.


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2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO

O Município de Boa Esperança foi desmembrado do Município de São Mateus em 28/12/63,

pela lei nº. 1912, publicada no D.O.E. em 04.01.64, tendo sido instalado em 03/11/64. Com

uma área de 433 Km², está localizado a Nordeste da Microrregião 204, limitando-se ao Norte

com o Município de Pinheiros, ao Sul com Nova Venécia, a Leste com São Mateus e a Oeste

com Mucuricí.

2.1 ASPECTOS POPULACIONAIS

Em pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, divulgada

no Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, Boa Esperança ocupa, em relação ao

Espírito Santo, o 62º lugar (0,694), no ranking do I.D.H. - Índice de Desenvolvimento

Humano (PNUD/2000). Os índices avaliados foram: longevidade, mortalidade, educação,

renda e sua distribuição (PROATER, 2011/2013).

Atualmente, a população do município de acordo com o censo demográfico do IBGE (2010),

é estimada em 14.199 habitantes (Tabela 2), em dados percentuais temos 67,03% de

população urbana e 32,97% de população rural, essa é constituída de mineiros, sergipanos,

baianos, capixabas alagoanos, dentre outros, o que torna a população bem miscigenada;

portanto, não se percebe a presença de um grupo étnico específico predominante.

Tabela 1 - Dados demográficos

Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=608&z=cd&o=3&i=P, em 12

de maio de 2011.


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2.2 ASPECTOS EDUCACIONAIS

O Município de Boa Esperança - ES possui um quadro educacional representado por

profissionais capacitados, que buscam sempre a inovação, trabalham com criatividade e

dedicação e incentivam também os alunos a se esforçarem para o alcance de objetivos cada

vez maiores. A Secretaria Municipal de Educação planeja as ações educacionais no município

de modo integrado, coordenando todo o trabalho através do setor pedagógico, e em alguns

programas especiais, envolvendo também as escolas estaduais.

Em se tratando da Educação Ambiental, estão sendo planejadas ações envolvendo escola x

comunidade, como palestras, reuniões, oficinas, passeatas, etc. envolvendo toda a população,

abrangendo as instituições de ensino presentes no município, da rede municipal, estadual e

entidade filantrópica listadas na Tabela 03, bem como sua localização (zona urbana ou zona

rural):

Tabela 2 – Instituições de Ensino do município de Boa Esperança - ES em 2013:

Escolas

Rede de Ensino

Localização

EMEIEF “Bela Vista” Municipal Rural

CEIER de Boa Esperança Estadual Rural

EMEF “Profª Izaura de Almeida Silva” Municipal Urbana

EMEF “Profª Ubaldina S. A.do Amaral” Municipal Urbana

EEEFM “Antonio dos Santos Neves” Estadual Urbana

CMEI “Pequeno Polegar” Municipal Urbana

CMEI “Sonho Encantado” Municipal Urbana

CMEI “Pingo de Gente” Municipal Urbana

Centro de Convivência da Criança Municipal Urbana

EMEIEF “Santo Antonio” Municipal Rural

EMEIEF “Quilômetro Vinte” Municipal Rural

CMEI “Criança Feliz” Municipal Rural

EEEFM “Sobradinho” Estadual Rural

Escola Família Agrícola – MEPES Entidade Filantrópica Rural

Centro de Atendimento Educacional

Especializado “Nossa Senhora das Graças” –

CAEE/APAE

Entidade

Filantrópica

Urbana

Fonte: Elaborado pela Equipe Técnica da SEMMA.

O município de Boa Esperança é caracterizado conforme o mapa das zonas naturais do Estado

do Espírito Santo com predominância de terras quentes, planas e secas, correspondendo a

62% da sua área (figura 1).


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Mapa de Zonas Naturais Algumas características das zonas naturais do município Boa Esperança

Tabela 3 – Características das Zonas Naturais U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco.

Zonas naturais Área (%)

Zona 6

Terras quentes, acidentadas e secas 38,0

Zona 9

Terras quentes, plana e seca 62,0

ZONAS

Temperatura Relevo Água

Média

mín. mês

mais frio

(oC)

Média

máx.

mês

mais

quente

(oC)

Declivi

dade

Meses

secos

Meses secos, chuvosos/secos e secos

J F M A M J J A S O N D

Zona 6 Terras quentes,

acidentadas e

secas

11,8 –

18,0

30,7 –

34,0 > 8%

6 P P P P P P P S S P U U

6,5 U P P P S S P S S P U U

Zona 9 Terras quentes,

plana e secas

11,8 –

18,0

30,7 –

34,0 < 8%

6 P P P P P P P S S P U U

6,5 U P P P S S P S S P U U

Fonte: Mapa de Unidades Naturais (EMCAPA/NEPUT, 1999);


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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral:

Implantar uma infraestrutura de destinação final adequada dos RSU (Resíduos Sólidos

Urbanos) produzidos, através da instalação de lixeiras mais eficientes nas principais ruas do

Município propiciando um ambiente favorável para a população destinar corretamente o lixo

gerado em suas casas. Paralelamente, investir em programas de redução e reaproveitamento

do lixo, através de mobilização da comunidade, bem como considerar e adequar serviços que

já estão sendo prestados à população.

3.2 Objetivos Específicos

Propiciar melhores condições à população para depositar o lixo;

Aprimorar o serviço de coleta de lixo;

Aperfeiçoar o serviço de limpeza urbana;

Proporcionar a população um lugar mais agradável para se viver;

Implantar da Seletiva Progressivamente na cidade;

Sensibilizar para que a separação seja cada vez mais bem feita, facilitando o trabalho da

associação;

Buscar a participação da comunidade;

Reduz o consumo de matéria prima, com o aproveitamento de recicláveis pelas

indústrias;

Retirada das pessoas dos lixões promovendo a valorização social;

Contribui para a redução da marginalidade;

Promover a Educação Ambiental;

Buscar a participação da comunidade;

Diminuir os Impactos Ambientais.


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4. JUSTIFICATIVA

Preocupados com um problema que só tende a crescer com o passar do tempo, as cidades

buscam todos os tipos de soluções, entre elas, criam-se sistemas de coleta seletiva. Ao fazer

um diagnóstico do Município verificamos que a situação da coleta de RSU, para a sua

destinação final vem melhorando a cada dia. Porém, no que diz respeito à deposição de RSU

os cidadãos já estão conscientes quando a forma correta destinar os resíduos e procurando

locais adequados para deposição.

Por esta razão, é de extrema necessidade a implantação de Sistema de Coleta Seletiva

Municipal. Buscando a inovação da Gestão Pública Municipal para melhorar a

operacionalização de todo o sistema de coleta de resíduos gerado pela população. Para que

essa ação seja realmente eficaz temos que proporcionar condições adequadas para que a

população deposite seu lixo de maneira correta é indispensável a gestão correta dos resíduos

promovendo assim o saneamento básico da população.

A disposição das lixeiras em pontos estratégicos para separação de lixo seco no Centro da

cidade e no bairro Ilmo Covre visa atender o disposto na lei 12.305/2010, atendendo a

cláusula terceira, item 3.5 do TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL nº 01/2013, que

diz: “Implementar a coleta seletiva “Porta a Porta”, combinada com Pontos de Entrega

Voluntária (PEV’s) nos bairros Centro e Ilmo Covre”. A utilização das lixeiras visa facilitar

o uso tanto para colocar o resíduo quanto para sua retirada, tendo o objetivo de ampliar a

manutenção. Dessa forma, diminuir-se-á significativamente o volume de lixo nas ruas,

otimizando o trabalho de varredura e manutenção da limpeza cidade.

[...]

Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente

segregados conforme sua constituição ou composição; Lei

12.305/2010.


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5. SISTEMA MUNICIPAL DA COLETA SELETIVA

5.1 Tipos de Sistemas de Coleta Seletiva

Existem muitas controvérsias e discussões a respeito de como tratar o reaproveitamento dos

resíduos sólidos urbanos, como investir em programas que lidem com a problemática, e como

realmente ele deve ser tratado. As questões do lixo, atualmente, envolvem também, aspectos

do intenso crescimento populacional e dos centros urbanos e de novas práticas e políticas de

desenvolvimento econômico e erradicação da pobreza.

Estas, por sua vez, vão incidir sobre a necessidade de redução do consumo de matérias-primas

e energia, portanto, deve-se também criar programas municipais de educação ambiental

visando incentivar a mudança em relação à produção de bens de consumo e de mentalidade,

no combate ao desperdício e, principalmente, do papel da sociedade organizada e dos

governos na elaboração e fiscalização de políticas ambientais mais aceitáveis, visando à

melhoria da qualidade de vida da nossa população.

A coleta seletiva é um instrumento de gestão ambiental que deve ser aplicada visando à

recuperação de material reciclável para fins de reciclagem. Dependendo da estratégia do

programa de coleta seletiva, a população pode ser orientada a acondicionar junto ou em

separado cada grupo de material reciclável (papéis, plásticos, metais, vidros e outros), agrupar

os seus resíduos em dois grupos: Material reciclável e Material orgânico e outros.

Sistemas de coleta seletiva, a saber:

Sistema de coleta seletiva através de Postos de Entrega Voluntária, onde o próprio gerador

se desloca até um posto de entrega voluntária – “ECO-PONTOS” e deposita o material

reciclável em contentores, preparados para receber o LIXO SECO.

Sistema de Coleta Seletiva “PORTA” A “PORTA”, método mais utilizado nos atuais

programas de coleta seletiva que consiste na separação dos materiais recicláveis feita pela

população, para posteriormente se coletado por um veículo específico.


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Nos dois sistemas o material reciclável recolhido será transportado para um centro de

classificação e pré-beneficiamento, localizado na Usina de Triagem do Resíduo para sua

posterior classificação, enfardamento e comercialização.

A coleta realizada através de Postos de Entrega Voluntária é a alternativa mais econômica.

Há, contudo que se considerar o fato de que esta alternativa depende fundamentalmente de um

adequado programa de informação, conscientização e, sobretudo educação da população a ser

envolvida.

Consideramos que o "mito" está sendo criado também por falta de aprofundamento nos

processos e na apropriação dos custos, na construção dos indicadores operacionais e

principalmente pela falta de criatividade dos gerenciadores do processo.

Justamente por tais colocações e imperiosa necessidade de estimularmos a população e

ampliarmos a índice de recuperação de material reciclável, avançando na gestão ambiental e

utilizando todas as alternativas viáveis, seja técnica, social e/ou econômica para alcançarmos

a nossas metas.

COLETA SELETIVA + USINA DE TRIAGEM + ORGANIZAÇÕES DE

TRABALHADORES AUTÔNOMOS PROFISSIONAIS DA RECICLAGEM)

Quadro 01 - Aspectos positivos e negativos da modalidade de coleta seletiva “Porta a Porta”:

Modalidade Aspectos positivos Aspectos negativos

Porta a Porta

Facilita a separação dos materiais nas

fontes geradoras e sua disposição na

calcada;

Dispensa o deslocamento ate um

Posto de Entrega Voluntária,

permitindo maior participação;

Permite mensurar a participação da

população no programa pela

facilidade de se identificar os

domicílios e estabelecimentos que

estão participando;

Amplia a capacidade de

recolhimento de materiais;

Exige maior infraestrutura de

coleta;

Apresenta custos mais altos de

transporte;

Fonte: modificado Grimberg et. all,


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Um programa de coleta seletiva normalmente não é desenvolvido de forma isolada. Num

plano de gerenciamento integrado de resíduos, a coleta seletiva é vista apenas como uma das

alternativas para a recuperação de alguns materiais, associada a outras formas de tratamento,

como a compostagem de resíduos orgânicos, e de disposição final, como aterros sanitários ou

energéticos, que sempre serão necessários para a deposição dos rejeitos. Os rejeitos são

basicamente materiais não-recicláveis.

Quadro 02 - Aspectos positivos e negativos da modalidade de coleta eletiva PEV:

Modalidade Aspectos positivos Aspectos negativos

Posto de

Entrega

Voluntária

Otimização da coleta,

especialmente em bairros com

população esparsa;

Permite a exploração do espaço

do Posto de Entrega Voluntária

com publicidade e eventual

obtenção de patrocínio;

Em função do tipo de contentor

adotado e estimulo educativo,

permite a separação dos

recicláveis por grupos de

material, facilitando a triagem

posterior;

Menores custos operacionais;

Requer maior numero de recipientes

para o armazenamento do material

reciclável;

Requer maior disponibilidade de

participação da população, que deve

se deslocar até um Posto de Entrega

Voluntária para depositar o material

reciclável;

Suscetível a vandalismos e furtos de

material;

Exige manutenção e limpeza

periódica;

Não viabiliza a identificação dos

domicílios e estabelecimentos

participantes;

Dificulta a avaliação do nível de

adesão da comunidade ao programa;

FONTE: modificado Grimberg et all, _____

Os serviços prestados pelo seu Sistema de Limpeza Pública (SLU) precisam ousar e

modernizar para realmente dar seu salto de qualidade.

Implantar um sistema de Coleta Seletiva “Porta a Porta” nos Bairros Ilmo Covre, inicialmente

em escala piloto, significa tudo isto.


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6. METODOLOGIAS E PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DA

COLETA SELETIVA EM BOA ESPERANÇA

6.1 Implantações do Sistema de “Eco-pontos”

Será Implantação através do sistema de “Eco-pontos” sendo a distribuição de lixeiras em

locais estratégicos dos bairros Centro e Ilmo Covre, do Município de Boa Esperança - ES,

onde há maior circulação de pessoas e consequentemente uma maior produção de Resíduos

Sólidos Urbanos. Para a execução desta atividade, será realizado levantamento e identificação

dos locais onde serão instaladas as lixeiras, conforme foto aérea das ruas dos referidos bairros,

constante nos anexos.

Visando a otimização do processo de coleta seletiva, desde a captação do material reciclável

até seu recolhimento, transporte, classificação e pré-beneficiamento, e utilizando-se da

experiência acumulada na etapa piloto de coleta seletiva, elencaram-se algumas condições

mínimas necessárias para a escolha dos locais onde serão instalados os ECO-PONTOS, tais

como:

Facilidade para o estacionamento de veículos, inclusive do veículo coletor;

O local escolhido deve ser público, para se garantir o livre acesso dos participantes;

O entorno do ECO-PONTOS não pode estar sujeito a alagamentos;

A condição de iluminação do local deve ser satisfatória para garantir a participação da

população e a possibilidade de recolhimento do material reciclável em horários

noturnos;

Devem-se evitar locais que causem transtorno a movimentação de transeuntes e

visibilidade dos motoristas.

A locação do ECO-PONTOS no espaço urbano do município será precedida através da

análise da microrregião urbana “bairro piloto” e demais subsequente, no que se refere à

existência de unidades escolares, praças, parques, áreas verdes, além da demanda espontânea

por parte das comunidades organizadas.


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Também serão analisadas as unidades escolares, visando o atendimento das demandas

existentes por parte do Programa de Educação Ambiental onde se pretende revitalizar a coleta

seletiva nas escolas da rede municipal de ensino.

Consideraram-se, também, indicadores como densidade populacional, classe social e número

de unidades imobiliárias dos bairros escolhidos para iniciar a coleta seletiva, em função dos

roteiros de coleta regular, atualmente praticados no SLU da cidade.

Para se definir os raios de abrangência dos ECO-PONTOS, de modo a atender uma população

equivalente ao dimensionamento da capacidade volumétrica do ECOPONTOS, independente

do bairro, par uma coleta otimizada, será utilizado o parâmetros do peso: a densidade

populacional de cada bairro e a quantidade de material reciclável presente no lixo urbano

gerado pela população de cada bairro do município.

6.2 Implantação do Sistema da A Coleta “Porta” a “Porta”

A Coleta “Porta” a “Porta”, antes de proceder a implantação desse sistema será feita a

realização das campanhas educativas com os moradores dos bairros já busca o contato direto

com o cidadão e o reconhecimento da importância da coleta seletiva na preservação do meio

ambiente e também como fonte de renda.

Para a execução desta atividade, serão realizados levantamentos e identificação do perfil dos

moradores dos bairros antes mencionados para, com intuito desenvolver o material didático

especifico que atenda com satisfação as nossas metas.

A Coleta Seletiva Porta a Porta será realizada em dias alternados aos da coleta convencional,

dia “sim” dia “não” Segunda, Quarta e Sexta-feira em horário prévio estabelecido e

informado a população através de mídia de radio, panfletagem nas residências. Será através de

caminhão de carroceria devidamente caracterizado.

O projeto de coleta “porta” a “porta” será dinâmico e terá o acompanhado periodicamente

visando observar se há variação da geração de resíduos em cada setor, para efeito de alteração

e ajustes nos roteiros originais ou, até mesmo, nos setores de coleta.


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De acordo com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal, os principais aspectos

negativos da coleta seletiva porta a porta são:

Aumento das despesas com transporte em função da necessidade do aumento do

número de caminhões e do alto valor unitário, quando comparada com a coleta

convencional.

Os principais aspectos positivos da coleta seletiva porta a porta são:

Facilitar a separação dos materiais nas fontes geradoras e sua disposição na calçada,

agilizando a descarga nas unidades de triagem.

Dispensar o deslocamento do cidadão até um Posto de Entrega Voluntária, o que influi

positivamente quanto à participação na coleta seletiva;

Permitir mensurar a participação da população no programa pela facilidade de se

identificar os domicílios e estabelecimentos participantes;


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7. A COLETA SELETIVA E O PROCESSO DE TRIAGEM DOS RESÍDUOS

SÓLIDOS EM BOA ESPERANÇA ES.

O Sistema de Limpeza Pública (SLU) do município de Boa Esperança – ES, conta com um

sistema de coleta regular de lixo urbano e todo o lixo coletado é encaminhado para aterro

controlado municipal.

Visando cumprimento da legislação atual esta municipalidade implantará uma Usina de

Triagem do Lixo e a recuperação de parte do material reciclável presente no mesmo. Tal

processo de triagem, contará com apoio da Associação de Profissionais de Reciclagem de Boa

Esperança – APREBE, apoiada pela Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas

Empresas e do Empreendedorismo – ADERES para a sua organização e capacitação.

A Usina de Triagem de Resíduos servirá como base de apoio para coleta seletiva e local onde

será realizada a classificação e enfardamento do material reciclável coletado.

Existem desafios que ora se apresentam para ampliação e modernização da coleta seletiva no

município de Boa Esperança – ES, no sentido da mudança dos padrões culturais da sociedade,

pois a população precisa compreender a necessidade de adquirir hábitos saudáveis de como

lidar com os rejeitos produzidos. Diante desse desafio, questiona-se:

Qual será nossa capacidade de motivar mobilizar a população para aderir

significativamente ao Programa de Coleta Seletiva da cidade?

Que postura iremos adotar ao enfrentar situações onde em bairros que foram implantadas

a coleta seletiva “Ecopontos” a população, ou parte dela, continuar a apresentar o lixo

totalmente misturado, como nos dias atuais, nos dias exclusivos de coleta seletiva?

Outros Tipos de Coleta avaliados foram a Coleta Combinada e a Coleta Separada.

Coleta Combinada:

A coleta combinada permite recolher simultaneamente resíduos úmidos e os resíduos

recicláveis. Consiste em uma diferente organização dos operários e do material utilizado na

coleta convencional.


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Coleta Separada:

Coleta suplementar: necessita de um roteiro distinto do recolhimento convencional

dos resíduos domiciliares. Se este tipo tem o inconveniente de necessitar de uma

organização particular, tem a vantagem de permitir a implementação de um roteiro

adaptado especificamente aos resíduos recicláveis.

Coleta por substituição: substitui uma coleta convencional nos municípios onde esta

se efetua mais de uma vez por semana. Assim, no caso de duas coletas convencionais

por semana, pode-se substituir uma destas por uma de materiais recicláveis. Esta

solução apresenta a vantagem de não necessitar, a princípio, de nenhuma organização

da coleta de resíduos e de não ocasionar nenhum custo suplementar direto.


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8. AÇOES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A SENSIBILIZAÇÃO

A educação ambiental representa uma alternativa tanto para a questão da diminuição e

reciclagem dos resíduos quanto na conservação do meio ambiente de maneira ampla,

possibilitando o uso dos recursos naturais de forma sustentável. Para tanto, é fundamental que

haja uma educação ambiental fundamentada em uma metodologia contínua de aprendizagem,

onde o conceito de respeito de todas as formas de vida, seja de fato, firmada em valores e

ações que possam contribuir para a concepção social do homem, visando sempre à

conservação e preservação do meio ambiente. Outra questão é que o homem precisa

reformular sua concepção a respeito do lixo. Não se pode mais encarar esses resíduos sólidos

como “resto inútil”, mas sim, como algo que pode ser transformado em matéria-prima para

retornar ao ciclo produtivo. Cuidar do meio ambiente é responsabilidade de todos, é

importante que haja o envolvimento da população, para que essa situação seja modificada,

formando novos hábitos.

Nesse contexto, a implantação neste município, do PEA – Programa de Educação Ambiental

abrange o desenvolvimento de uma série de ações que contemplam a preservação dos recursos

naturais. A sensibilização da população constitui fator preliminar e fundamental para que

possam ser alcançadas as metas mais complexas. Partindo deste princípio, os Programas de

Educação Ambiental constituem instrumentos valiosos e devem ser contínuos, visto que

representam ferramentas que contribuirão para a melhoria da paisagem natural e possibilitarão

uma vida melhor, e mais saudável aos seus moradores servindo de referência para outras

comunidades.

A implantação das lixeiras tem como meta fomentar as ações de educação ambiental, visto

que, não adianta apenas conscientizar a população da importância da destinação correta dos

resíduos sólidos. Mostrando que uma simples atitude de separar o lixo seco do úmido

contribui para coleta seletiva e consequentemente a preservação do Meio Ambiente.


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9. METAS FÍSICAS

Aquisição de 22 lixeiras tipo contentores de lixo com capacidade de 1.200 (um mil e

duzentos) litros devidamente adesivadas (LIXO SECO);

Observações: Informações sobre essa meta

O formato e peso destes tambores dificultam todo processo de coleta. A substituição por

lixeiras adequadas otimizando o serviço de coleta de RSU municipal. A aquisição destes

produtos tem como objetivo cumprir o compromisso de estrutura a coleta de instrumentos e

políticas referentes à seleção e destinação do lixo produzido no município.

Obs.: Cada ponto de coleta será instalado 01 (Um) coletor um para armazenar Lixo Seco.

Tabela 04: Relação de Quantidade das lixeiras:

Item Quant. Unidades Descrição dos Materiais

01 22 UN.

CONTEINERES para armazenamento de lixo com

rodilhos: fabrica em polipropileno e aditivos, com

tampa bipartida, cor preta, saída agua, capacidade

mínima de 1.000 litros/335 kg, altura mínima de

300mm (1,30m), largura mínima de

1.370mm (1,37n) profundidade mínima de

1.000mm (1,00), garantia mínima de 01 ano.

A instalação das lixeiras adequada para cada situação dará mais agilidade e com a utilização

de menos mão-de-obra no sistema de coleta de lixo feita pelo caminhão, desta forma poupar

gastos desnecessários com mão-de-obra, envolvendo estes funcionários excelentes em outras

ações do município.

Confecção 7000 Unidades de Panfleto, Material Gráfico para a Campanha de Coleta

Seletiva.

Confecção de 5000 de Imãs de Geladeiras;

Plotagem de 02 Placas Laterais;

Plotagem de 04 Adesivos de para a porta do Caminhão.

Construção de Usina de Triagem;


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10. DEFINIÇÕES DE TERMINOLOGIAS TÉCNICAS UTILIZADAS

Coleta seletiva: É a etapa de coleta de material reciclável presente no lixo urbano após a

sua separação pela própria fonte geradora, seguido do acondicionamento em separado dos

componentes do lixo e apresentação para coleta em dias e horários pré-determinados ou

através da entrega em Postos de Entrega Voluntária, ou a catadores, sucateiros e

entidades beneficentes. Dependendo da estratégia do programa, este acondicionamento

poderá ser distinto para cada material ou grupo de material (papéis, plásticos, metais,

vidros e outros), ou poderá ser único para todo o material reciclável (lixo seco -

recicláveis; úmido - matéria orgânica e outros).

Índice de recuperação de material reciclável: É um indicador que mede a quantidade

de material reciclável que é recuperado do lixo urbano, sendo reaproveitados pelas

indústrias de reprocessamento.

Sistema de coleta seletiva por "Postos de Entrega Voluntária": É o sistema onde o

próprio gerador se desloca até um Posto de Entrega Voluntária e deposita o material

reciclável em contentores apropriados.

Contentores: Recipientes padronizados cuja finalidade é o armazenamento de material

reciclável.

ECO-PONTOS: É a denominação dos locais apropriados à locação de contentores.

Material reciclável potencialmente recuperável: São aqueles passíveis de serem

utilizados como matéria-prima em processos de reprocessamento tecnicamente viáveis,

independente da existência de mercado comprador, visando a produção de novos

produtos.

Material reciclável efetivamente recuperável: São aqueles passíveis de serem

utilizados como matéria-prima em processos de reprocessamento técnica e

operacionalmente viáveis, visando à produção de novos produtos, desde que haja

demanda pela sua aquisição por parte dos reprocessadores, ou seja, haja mercado

comprador a nível local ou regional.

Índice de Reintegração econômico e ambiental: É um indicador que mede a quantidade

(em peso) de materiais que podem ser recuperados e reintegrados ao processo produtivo a

partir da triagem e compostagem do lixo urbano. Indica também, o potencial de redução

da quantidade (em peso) de lixo a ser destinado ao aterramento sanitário.


MEIO AMBIENTE



11. PREVISÃO DE CUSTOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA – BAIRRO ILMO COVRE E CENTRO

Esses custos foram levantados de acordo com a implantação, manutenção e manejo operacional, podendo sofrer pequenas alterações de acordo

com novos levantamentos de custos e/ou atividades não previstas anteriormente, conforme demonstrado na tabela abaixo.

Tipo de Lixeira Quantidade Unidade Valor Unitario R$ Valor

Total

CONTEINERES para armazenamento de lixo com

rodilhos: fabrica em polipropileno e aditivos, com

tampa bipartida, cor preta, saída agua, capacidade

mínima de 1.000 litros/335 kg, altura

mínima,300mm (1,30m), largura mínima de

1.370mm (1,37n) profundidade mínima de

1.000mm (1,00), garantia mínima de 01 ano.

22 UN 1.200,00 26.400,00

Confecção do Material Campanha Confecção de Panfleto 5000 UN 0,329 1.645,00

Confecção do Material Campanha Confecção de Imãs de

Geladeiras 7000 UN 0,1389 972.3

Divulgação Mídia Volante 50 Horas 23,00 1.150,00

Plotagem Placa Lateral e Porta do Caminhão Coleta

Seletiva. 01 UN 410.20 410.2

Construção de Usina de Triagem 01 UN 76.500,00 76.500,00

Total Geral ****** 107.077,50


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12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 2014

Detalhamento

Cronograma de Execução 2014

2014/2015

A M J J A S O N D J F M

Levantamentos do Perfil da População x

Levantamentos do Eco-pontos X

Elaboração do Projeto de Implantação X

Implantação dos horários de Coleta RSU Úmidos X

Aquisição das lixeiras X

Elaboração do Material Didático X

Confecção do Material Campanha Educativa x X

Realização da Campanha Educativa nas Escolas X X

Realização da Campanha Educativa Porta a Porta Junto a Comunidade X

Realização da Campanha Mídia Volante Junto a Comunidade X

Implantação dos horários de Coleta RSU Seco X X

Realização do Processo Licitatório e Assinatura do Contrato X

Inicio da Construção do Galpão X

Finalização da Obra de Construção do Galpão X

Inicio da Opressão de Triagem dos Resíduos X


MEIO AMBIENTE



13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

O monitoramento das técnicas implementadas no processo de coleta seletiva precisará ser

realizado, trazendo a emprego de indicadores como ferramentas básicos para o

acompanhamento da produção, produtividade e quantidade recursos empregados neste nesse

processo.

Alguns destes indicadores à serem utilizados no processos de coleta seletiva devem indica

dados referentes à quantidade mensal coletada, despesa de operação de coleta especificando a

resultado bruto e líquido obtido com a comercialização dos materiais recicláveis.

Contudo, para monitorar o sistema com maior exatidão, aconselhar - se o emprego de

indicadores fundamentais que possam ser utilizados na sistemática de novos indicadores para

a avaliação de produção e produtividade.

13.1 OS INDICADORES A SEREM UTILIZADOS SÃO OS SEGUINTES:

N º de roteiros coletados mensalmente;

N º de ECOPONTOS atendidos;

Quantidade total de material coletado mensalmente;

Quantidade de material reciclável coletado mensalmente;

Quantidade mensal de rejeitos/descartes após triagem;

Quilometragem total percorrida mensalmente na coleta;

Tempo total gasto mensalmente na coleta;

Custo bruto mensal de coleta;

Receita mensal total de comercialização do reciclável;

Custo líquido mensal da coleta;

Quantidade média de material coletado por cada Km percorrido;

Quantidade média de material coletado por hora de coleta;


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14. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por apresentar risco potencial à saúde pública e ao ambiente, é necessário que as medidas

tomadas para o gerenciamento do lixo urbano sejam muito bem estudadas e selecionadas,

utilizando-se, para isso, da engenharia sanitária associada à administração, economia e demais

áreas afins, adotando-se técnicas mais adequadas que visem o aprimoramento dos serviços, o

bem estar da população e a manutenção de custos compatíveis com os serviços prestados. É

importante salientar que não existe uma técnica exclusiva para resolver os problemas

associados aos resíduos sólidos. Por ser indiscutível que todo cidadão tem o direito a um

ambiente limpo e livre de toda e qualquer forma de poluição como previsto no Art. 225 da CF

de 1988 - “Todos tem o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum

do povo e essencialmente à sadia qualidade de vida”. É dever do Poder Publico e de

Coletividade a defesa e preservação do Meio Ambiente.

Existem diversas formas de se operar um sistema de coleta seletiva de lixo domiciliar urbano,

sendo que cada município deve avaliar e adotar aquele sistema que melhor lhe convier. Em

alguns casos, uma combinação de diferentes metodologias poderá gerar melhores resultados

em termos da recuperação de materiais recicláveis. É importante que se desenvolva programas

de educação ambiental que oriente os cidadãos a adotar medidas de minimização de geração

de resíduos, cooperando então com a administração pública eou privada a equacionar essa

questão. Considerando que o acondicionamento, coleta e transporte são etapas essenciais para

a destinação final do RSU, que não traga malefício ao Meio Ambiente e a Saúde Publica. E

visível à necessidade do uso de instrumentos que estimule a população a cuidar do Meio

Ambiente para os presentes e futuras gerações.


MEIO AMBIENTE



ANEXOS


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Imagem 01: Mapa Rota do Caminhão Coleta Seletiva Porta a Porta Ilmo Covre.


MEIO AMBIENTE



Imagem 02: PEV,s para a Coleta Seletiva para Lixo Seco (Papel, Plástico, Vidro e Metal)


MEIO AMBIENTE



Imagem 03: PEV,s para a Coleta Seletiva para Lixo Seco (Papel, Plástico, Vidro e Metal)


MEIO AMBIENTE



Imagem 04: Frente do Panfleto para campanha de coleta


MEIO AMBIENTE



Imagem 04: Verso do Panfleto para campanha de coleta


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PESQUISA SITUACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ILMO

COVRE

01. Como você avalia o sistema de coleta e disposição final dos resíduos sólidos em

nosso munícipio?

Ruim – 14

Boa – 06

Ótima - 0

Não sabe – 0

02. Em sua residência Como e feito o descarte dos materiais considerados recicláveis?

Tais como:

Garrafas Plásticas Descartada junto a lixo comum - 15

Reutilizado na própria residência - 0

Separada doada para catador - 5

Outro qual?_ - 0

Latas de Alumínio e Metal Descartada junto a lixo comum - 15



Outro qual?____________ - 0

Papel/Papelão Descartada junto a lixo comum - 14



Outro qual?___________ - 0


MEIO AMBIENTE



03. E como e feito o descarte dos restos orgânicos? Tais como restos de alimentos,

casca de frutas e verduras.

Descartada junto a lixo comum - 13

Reutilizado como adubo - 04

Alimentação Animal - 03

Outro qual?_________ - 0

04. Você já ouviu falar sobre coleta seletiva

Sim – 19

Não – 01

05. Quem você considera responsável da realização da coleta seletiva?

População - 0

Prefeitura - 04

População e Prefeitura – 16

Outro. Quem? ______ - 0

06. Caso a Prefeitura inicie a coleta seletiva você estaria disposto a colaborar?

Recipiente de Vidro Descartada junto a lixo comum - 17



Outro qual?___________ - 0


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Sim - 20

Não – 0

07. Que precisa ser feito para melhora o sistema de coleta dos resíduos sólidos (lixo)

no município de Boa Esperança – ES?

1 – Implantar a Coleta Seletiva no Bairro;

2 – Implantação da Usina de Triagem e Compostagem;

3 – Implantar a Usina de Reciclagem;

4 – Implantar lixeiras separados para lixo seco e molhado;

5 – Implantar a Usina e a População separar o lixo;

6 – Estabelecer horários fixos para coleta, e que os motoristas dos veículos coletores

cumpram esse horário;

7 – Conscientizar os moradores para separar o lixo seco e molhado e implantar a coleta

seletiva com lixeiras próprias;

8 – Multar os moradores que não colocarem o lixo nos horários;

9 – Formalização da associação para melhorar o sistema de gestão dos resíduos sólidos no

município;

11 – Acabar com os latões de coleta das ruas;

12 – Juntar forças, parcerias, reuniões, treinamentos sobre o assunto do lixo no município.


MEIO AMBIENTE



DIAGNOSTICO SOBRE A SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO

COMERCIO

COMERCIO: Supermercado, Loja de Confecções , Material de Construção, Hortifrúti,

Padaria e Lanchonete, Loja de Produtos de Informática. (10 Entrevistados)

01. Como você avalia o sistema de coleta e disposição final dos resíduos sólidos em

nosso munícipio?

Ruim - 01

Boa – 08

Ótima – 01

Não sabe - 0

02. Em seu Comércio como é feito o descarte dos materiais considerados recicláveis?

Tais como:

Garrafas Plásticas

Descartada junto a lixo comum – 09

Reutilizado na próprio comercio – 0

Separada doada para catador – 0

Outro. qual? 01 – Revende p/ Prod.

Rural

Recipiente de Vidro




Outro qual?___________ - 01 (não tem)

Papel/Papelão




Outro qual?_________ - 0


MEIO AMBIENTE



03. E como é feito o descarte dos restos orgânicos? Tais como restos de alimentos,

casca de frutas e verduras.


Reutilizado como adubo – 0

Alimentação Animal – 06

Outro qual?_______ - 0

04. Você já ouviu falar Logística Reversa?

Sim – 06

Não – 04

05. Você já ouviu falar sobre coleta seletiva?

Sim – 10

Não – 0

Latas de Alumínio e Metal


Reutilizado na própria comercio – 0


Outro qual?________ - 0


MEIO AMBIENTE



06. Quem você considera responsável da realização da coleta seletiva?

População/Comercio – 0

Prefeitura – 0

População/Comercio e Prefeitura – 10

Outro quem? ______ - 0

07. Caso a Prefeitura inicie a coleta seletiva você estaria disposto a colaborar?

Sim – 10

Não – 0

08 Em seu comercio há coletores de resíduos contaminantes? Tais como: Pilhas e

Baterias, Lâmpadas e Embalagem de Agrotóxico. Caso a resposta seja sim definir o

tipo.

Sim – 01 Não – 09

(X) Pilhas e Baterias ( ) Lâmpadas Fluorescentes ( ) Produtos de Informática e Eletrônicos

( ) Embalagem de Agrotóxico.

( ) Outros Qual? ____ - 0


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09. Que precisa ser feito para melhora o sistema de coleta dos resíduos sólidos (lixo)

no município de Boa Esperança – ES?

1 – Incentivo da PMBE e colaboração da População;

2 – Instalação de coletores para a Coleta Seletiva onde não há;

3 – Melhoria da Instalação dos Coletores para não caírem;

4 – Instalação de coletores maiores para a coleta do lixo;

5 – Instalar mais pontos de coleta;

6 – Organização e Cumprimento dos horários das coletas por parte de todos – população e

comercio;

7 – Horários Fixos para a coleta do lixo do comércio e que fossem divulgados para

conhecimento;

8 – Iniciar a coleta seletiva no município;

9 – Implantar coletores maiores e fixos ou ter mais horários de coleta durante o dia.

secretaria municipal de meio ambiente programa … · av. senador eurico rezende, n° 780 | centro...

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