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GRÚAS | RT RT700 Manual del operador LANÇADO: Janeiro 2010 12261-396

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Page 1: Manual de Operacion de RT 780

GRÚAS | RT

RT700Manual del operador

LANÇADO: Janeiro 2010 12261-396

Page 2: Manual de Operacion de RT 780
Page 3: Manual de Operacion de RT 780

Introdução ........................................................................................................ 5Segurança de produtos de equipamentos da construção e indústria...... 5Sistema de alerta ...................................................................................... 7Nomenclatura............................................................................................ 8

Segurança ...................................................................................................... 11Introdução à segurança .......................................................................... 11Gerais de Segurança............................................................................... 12

Manutenção dos sinais de segurança ............................................. 12Segurança do local de trabalho .............................................................. 13Segurança pessoal.................................................................................. 21

Montagem ...................................................................................................... 23Instalação do degrau .............................................................................. 23Enrolando o cabo de aço nos tambores................................................. 24Amarra da linha de içamento .................................................................. 28Jib acondicionável na lateral................................................................... 31

Descrição da máquina e dos controles.......................................................... 37Identificação dos símbolos universais .................................................... 37Instrumentos e controles superiores....................................................... 42

Inspeção......................................................................................................... 57Inspeção antes da partida ...................................................................... 57Registro de inspeção do cabo de aço .................................................... 62Lança do guindaste................................................................................. 63

Instruções de operação ................................................................................. 65Geral Questões Operacionais ................................................................. 65

Dispositivos de segurança............................................................... 65Indicador da capacidade nominal ................................................... 66

Operacional da Unidade ....................................................................... 114Partida do motor ............................................................................ 114Partida em climas frios .................................................................. 115Partida do motor com cabos auxiliares ......................................... 116Operação do motor........................................................................ 117Como executar um içamento normal ............................................ 118Sinalização com mãos e braços .................................................... 124Interpretação do gráfico de carga ................................................. 126Elevação sobre pneus.................................................................... 136

Condições operacionais incomuns....................................................... 138Transporte da Unidade ......................................................................... 143

Operação veicular .......................................................................... 143

Sumário

LANÇADO: Janeiro 2010 i

Page 4: Manual de Operacion de RT 780

Percorrendo o canteiro de obras................................................... 146Transporte .................................................................................................... 147

Transportando o guindaste................................................................... 147Manutenção ................................................................................................. 149

Gráfico de lubrificação.......................................................................... 149Lista de verificação de manutenção da máquina ................................. 150Manutenção do radiador do motor ....................................................... 153Manutenção da transmissão................................................................. 154Manutenção do eixo ............................................................................. 156Manutenção dos pneus ........................................................................ 158Manutenção do sistema de ar .............................................................. 162Sistema de freios .................................................................................. 164Pinhão oscilante e plataforma giratória ................................................ 167Redutores de oscilação ........................................................................ 169Manutenção do sistema hidráulico ....................................................... 170Requisitos de óleo hidráulico................................................................ 175Métodos de lubrificação do cabo ......................................................... 182Verificação da bateria do sistema elétrico ............................................ 186Anel coletor do sistema elétrico............................................................ 190Cabo de aço e amarras......................................................................... 191Secador de ar........................................................................................ 193Almofadas deslizantes .......................................................................... 194Storage.................................................................................................. 195

Armazenamento da máquina......................................................... 195Armazenamento do motor ............................................................. 197Armazenamento da transmissão ................................................... 200Recolocação em serviço................................................................ 201Recolocando o motor em serviço.................................................. 202Recolocando a transmissão em serviço........................................ 203Armazenamento da haste do cilindro de cromo............................ 204

Especificações ............................................................................................. 207Especificações do cabo de aço............................................................ 207

Solução de problemas ................................................................................. 209Procedimento geral............................................................................... 209Sistema hidráulico – Geral .................................................................... 211Controles do operador.......................................................................... 212Eixos...................................................................................................... 213Circuito da direção................................................................................ 214

RT700Conteúdos

ii LANÇADO: Janeiro 2010

Page 5: Manual de Operacion de RT 780

Alternador.............................................................................................. 218Motor de partida ................................................................................... 220Freios .................................................................................................... 221Freio de estacionamento ...................................................................... 222Pressão do ar ........................................................................................ 223Circuito oscilante .................................................................................. 224Circuito de elevação da lança............................................................... 226Circuito telescópico da lança................................................................ 227Circuito do guincho............................................................................... 228Circuito das sapatas ............................................................................. 230Bombas................................................................................................. 232Válvulas de controle.............................................................................. 236Válvulas de alívio................................................................................... 238Motor hidráulico .................................................................................... 239Cilindros ................................................................................................ 241Vazamentos no cilindro......................................................................... 242Aquecimento excessivo do óleo no circuito ......................................... 245Controles elétricos ................................................................................ 246Aquecedor de propano ......................................................................... 247Testes da bateria sem manutenção...................................................... 251Sistema de antibloqueio duplo ............................................................. 253

Serviço/Peças .............................................................................................. 255Ajustes da válvula ................................................................................. 255Ajuste da válvula de alívio oscilante...................................................... 261Coletor rotativo ..................................................................................... 262Ajuste da válvula de prioridade da direção........................................... 265Alinhamento e ajuste da lança .............................................................. 267Ajuste da corrente da lança .................................................................. 271Sistema de bloqueio do eixo ................................................................ 275Ajuste do controle do freio oscilante .................................................... 277Sequência de aparafusamento da coroa.............................................. 280Extensões da chave de torque ............................................................. 282Instruções de soldagem........................................................................ 284Cilindros hidráulicos.............................................................................. 286Cabo de aço e amarras......................................................................... 291Encaixes de cabo.................................................................................. 297

Padrões/regulamentaçõesaplicáveis ........................................................... 301Manual dos usuários de cabo de aço................................................... 301

LANÇADO: Janeiro 2010 iii

Page 6: Manual de Operacion de RT 780

Apêndice ...................................................................................................... 363Tabelas de conversão........................................................................... 363Peso médio dos materiais..................................................................... 367Torque recomendado............................................................................ 370

RT700Conteúdos

iv LANÇADO: Janeiro 2010

Page 7: Manual de Operacion de RT 780

Segurança de produtos de equipamentos da construção e indústria

É responsabilidade do proprietário de produtos de equipamentos industriais e daconstrução conhecer as leis federais, estaduais e locais que afetam o uso total do seuequipamento, e responsabilidade com o pessoal de trabalho e o público. Uma vez que asleis estão estão sujeitas a alterações, e também variam de um local para o outro, estemanual não tem nenhuma pretensão de fornecer essas informações.

A Terex Cranes fornece manuais de operação e manutenção para vários produtos deequipamentos industriais e de construção que ela fabrica e vende. Além disso, ondeaplicável, as normas de consenso nacional, os padrões industriais e os manuais desegurança relacionados serão incluídos na remessa de cada produto junto com osmanuais da Terex. É política da empresa fornecer essas informações ao proprietário ouusuário do equipamento. Espera-se que o proprietário ou usuário utilize os manuais e asnormas para fornecer as informações e o treinamento apropriados para as pessoasencarregadas da operação, manutenção e supervisão do equipamento de uma maneiraadequada e segura.

Os equipamentos industriais e de construção são projetados e fabricados para executar otrabalho pesado. Sob condições normais de uso, o equipamento se desgastará. Por essarazão, é muito importante que o proprietário ou usuário estabeleça e execute umainspeção periódica do equipamento. Os programas de inspeção têm a finalidade de evitaracidentes, reduzir o tempo parado e manter o equipamento funcionando de formaeficiente. Esses programas de inspeção devem ser planejados para descobrir peçasdesgastadas, trincadas ou quebradas e fixadores frouxos ou ausentes antes que possamcausar problemas.

O treinamento adequado e os programas de inspeção são fundamentais para evitarferimentos, danos à propriedade e um custo de manutenção muito alto.

Leia e entenda os manuais fornecidos com este equipamento. A assistência técnica estádisponível nos distribuidores dos produtos Terex e na fábrica Terex.

Ao operar um guindaste hidráulico, o operador deve entender que a competênciaestrutural e hidráulica, E NÃO A CARGA ESTÁTICA DE TOMBAMENTO, é o quegeralmente determina a capacidade de elevação. Portanto, O OPERADOR DEVEGUIAR-SE UNICAMENTE PELO GRÁFICO DE CARGAS APROPRIADO DOFABRICANTE ao considerar os pesos das cargas. As cargas previstas dofabricante nunca deverão ser excedidas.

Siga os procedimentos de operação e manutenção recomendados e deixe sua máquinaoperando na EFICIÊNCIA MÁXIMA. Use a Lista de verificação recomendada durante ainspeção periódica do guindaste Além disso, PEDIMOS VEEMENTEMENTE que sejamantido um REGISTRO DE MANUTENÇÃO junto com toda a manutenção realizada namáquina.

Se quiser obter alguma informação específica sobre o cuidado e a operação da máquina,nós a forneceremos com prazer mediante solicitação. Tendo em vista nossos vários tiposde equipamentos, pedimos que inclua o modelo da sua máquina e o número serialcorrespondente de modo que possamos lhe fornecer a informação correta.

Introdução

5LANÇADO: Janeiro 2010

Page 8: Manual de Operacion de RT 780

As informações, especificações e ilustrações nesta publicação são baseadas nasinformações vigentes à época da aprovação para impressão. Reservamo-nos o direito defazer alterações, em qualquer tempo, sem compromisso.

RT700Introdução

6 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 9: Manual de Operacion de RT 780

Sistema de alerta

Os símbolos abaixo são usados para transmitir informações importantes ao operadorsobre a operação desta unidade.

PERIGO - Indica uma situação de perigo iminente que, se não for evitada, resultará emmorte ou lesão grave.

AVISO - Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada, resultará emmorte ou lesão grave.

CUIDADO - Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada, resultaráem lesão leve ou não muito grave.

ATENÇÃO - Indica uma situação que, se não for evitada, pode resultar em danos àpropriedade ou ao equipamento.

7LANÇADO: Janeiro 2010

Page 10: Manual de Operacion de RT 780

Nomenclatura

Este manual contém instruções e informações sobre a operação, manutenção, lubrificaçãoe ajustes do Guindaste para qualquer terreno. O operador não deverá tentar operar amáquina antes de ter adquirido uma compreensão total do material apresentado naspróximas páginas.

Para ajudar a entender o conteúdo deste manual, os termos a seguir sempre terão ossignificados fornecidos sempre que eles forem usados.

RT700Introdução

8 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 11: Manual de Operacion de RT 780

1. ESTRUTURA SUPERIOR O conjunto da estrutura superior,mecanismo oscilante, contrapeso, cabine.

2. CONEXÃO DA LANÇA A lança do guindaste telescópico comguincho hidráulico, cilindro de elevação,conjunto do bloco do gancho, disposição dojib.

3. CAMINHÃO O chassi completo, unidade de força,mancal oscilante, transmissão, eixosplanetários, conjuntos de sapatas.

4. SAPATAS As retrancas, cilindros, boias, caixas,sistema de controle hidráulico.

DIREITA/ESQUERDA Todas as referências à direita ou esquerdairão corresponder à direita ou esquerda dooperador quando ele estiver voltado parafrente no assento do operador, com o motortraseiro atrás dele.

9LANÇADO: Janeiro 2010

Page 12: Manual de Operacion de RT 780
Page 13: Manual de Operacion de RT 780

Introdução à segurança

Proprietários, usuários e operadores:

A Terex Cranes agradece por ter escolhido nossa máquina para sua aplicação. Nossagrande prioridade é a segurança do usuário, que é melhor atingida através de nossosesforços comuns. Consideramos uma contribuição importante à segurança se você, assimcomo os usuários e operadores do equipamento:

1. Cumpre com os regulamentos OSHA e outros regulamentos federais, estaduais e locais.

2. Lê, entende e segue as instruções neste e outros manuais fornecidos com esta máquina.

3. Utiliza práticas boas e seguras de trabalho em um bom senso comum.

4. Apenas operadores treinados - orientados por supervisão informada e inteligente -funcionando a máquina.

NOTA: A OSHA proíbe a alteração ou modificação deste guindaste em aautorização escrita do fabricante. Só use peças aprovadas pela fábrica para realizaro serviço ou a manutenção desta unidade.

Se houver alguma coisa neste manual que não esteja claro ou que você acredite que devaser acrescentado, envie seus comentários para o Coordenador de Publicações Técnicas,Terex Cranes, 106 12th Street SE, Waverly, Iowa 50677; ou contate-nos por telefone: (319)352-3920.

ESTE SÍMBOLO SIGNIFICA QUE A SUA SEGURANÇA ESTÁ COMPROMETIDA!LEIA, ENTENDA E SIGA TODOS OS ADESIVOS DE PERIGO, AVISO E CUIDADONA SUA MÁQUINA.

Muitos aspectos a respeito do teste e da operação do guindaste são tratados nas normaspublicadas pelo Instituto Padrão Nacional Americano (American National StandardsInstitute). Esses padrões são atualizados anualmente com adendos, que são enviados pelaASME (Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos) aos compradores originais dopadrão. A Terex recomenda que o cliente adquira e consulte os padrões abaixo.

ANSI/ASME B30.5 - Guindastes Móveis (última versão)

Esses padrões podem ser adquiridos da:

Sociedade Americana de Engenheiros MecânicosConsultas/Pedidos da Central de InformaçãoCaixa Postal 2.300

Fairfield, NJ 07007-2300

800-843-2763

E-mail: [email protected]

Segurança

11LANÇADO: Janeiro 2010

Page 14: Manual de Operacion de RT 780

Gerais de Segurança

Manutenção dos sinais de segurança

Substitua os sinais de segurança danificados ou ausentes. Tenha sempre em mente asegurança do operador. Use sabão neutro e água para limpar os sinais de segurança. Nãouse produtos à base de solvente, já que podem danificar o material dos sinais desegurança. As ilustrações nas próximas páginas mostram a localização e fornecemexemplos de cada adesivo de segurança de sua máquina. Durante a inspeção diária doequipamento, verifique se os adesivos estão presentes e em boas condições.

RT700Segurança

12 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 15: Manual de Operacion de RT 780

Segurança do local de trabalho

DESLOCAMENTO DE PESSOAS

Os guindastes só podem ser usados para içar pessoas quando for o modo menosperigoso de se realizar o trabalho. (veja OSHA 1926.550g e ASME/ANSI B30.23.)

TREINAMENTO E CONHECIMENTO

1. A segurança sempre deve ser a principal preocupação do operador.

2. Não opere esse guindaste antes de ser treinado para operá-lo. Esse guindaste sódeve ser operado por pessoas treinadas, que tenham demonstrado habilidade parafazê-lo de maneira segura.

3. Esteja em conformidade com os requisitos das normas atuais da OSHA (OccupationalSafety and Health Administration) e com a edição mais recente da ANSI (AmericanNational Standards Institute) B30.5.

4. Leia e entenda todos os adesivos e avisos.

5. Leia e entenda o Gráfico de carga.

6. Certifique-se de que o guindaste pode elevar cada carga de modo seguro antes detentar içá-la.

7. O operador deve entender os sinais de operação do guindaste e recebê-los somenteda pessoa designada para isso. No entanto, o operador deve obedecer o sinal deparada de qualquer pessoa.

RESPONSABILIDADES DO OPERADOR

1. Ler e entender o Manual do Operador.

2. Certificar-se de que a máquina está em boas condições e de que todos os sinais deaviso e recursos de ajuda operacionais estejam funcionais antes da operação.

3. Manter a máquina limpa, inclusive a instrumentação, as janelas, luzes e outrassuperfícies envidraçadas.

4. Remover todo óleo, graxa, lama, gelo e neve das superfícies de passagem de pessoas.

5. Armazenar todas as ferramentas, os equipamentos e outros itens na caixa deferramentas.

6. Nunca içar uma carga sem consultar o Manual do Gráfico de Carga localizado nacabine do operador.

(Continua na próxima página...)

13LANÇADO: Janeiro 2010

Page 16: Manual de Operacion de RT 780

RESPONSABILIDADES DO OPERADOR

7. Saber qual é a carga que será içada.

8. Estar alerta, fisicamente apto e livre das influências de álcool, drogas e medicamentosque possam afetar a visão, a audição ou as reações do operador.

9. Manter pessoas, equipamentos e materiais fora da área de trabalho.

10. Um operador sinalizador pode ser usado quando a visão do outro operador estiverbloqueada ou quando ele estiver trabalhando em áreas perigosas, como próximo alinhas de força ou pessoas.

11. Manter sempre o extintor de incêndio carregado e um kit de primeiros socorros nacabine do operador, além de estar familiarizado com o uso desses itens.

12. Saber sempre a localização de outros veículos, máquinas, pessoas e outrosobstáculos na área de trabalho

13. Nunca permitir o acesso de pessoas à plataforma da máquina quando a máquinaestiver em funcionamento.

14. Certificar-se de que todos tenham se afastado da área de trabalho antes de operarganchos, lanças, cargas ou sapatas.

15. Iniciar e parar os movimentos suavemente e operar a velocidades que manterão acarga sob controle.

16. Durante a operação, manter pelo menos três voltas completas do cabo de aço notambor.

17. Manter os pés sobre os pedais enquanto as travas do freio do pedal estiverem em uso.

18. Quando viável, usar cabos de sustentação para manter as cargas sob controle.

19. Manter a carga o mais próximo possível do chão.

20. Usar a extensão mais curta da lança necessária para concluir o trabalho.

21. Nunca deixar uma máquina operando sem supervisão ou com carga suspensa.

22. Sempre usar as sapatas de acordo com os requisitos do manual do operador e dográfico de carga.

RESPONSABILIDADES DO SINALIZADOR

1. Os sinais padrão do guindaste devem ser usados e compreendidos.

2. Auxiliar o operador para que a operação seja segura e eficiente sem colocar em riscopessoas ou a propriedade.

3. Compreender bem cada içamento a ser feito.(Continua na próxima página...)

RT700Segurança

14 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 17: Manual de Operacion de RT 780

RESPONSABILIDADES DO SINALIZADOR

4. Os sinalizadores devem se posicionar onde possam ser vistos claramente e ondepossam observar toda a operação de maneira segura.

RESPONSABILIDADES DE TODOS OS MEMBROSDA EQUIPE

1. Condições e/ou práticas inseguras devem ser corrigidas.

2. Obedecer a todos os sinais de aviso.

3. Cuidar da sua própria segurança e da segurança das outras pessoas.

4. Conhecer e entender os procedimentos de ajuste e elevação da máquina.

5. Alertar o operador e o sinalizador sobre perigos, como linhas de força, terreno instáveletc.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO

1. Os operadores devem ser competentes, estar fisicamente aptos e, se necessário, serlicenciados.

2. O operador, o sinalizador e os montadores devem ser treinados para o uso e aoperação corretos do guindaste.

3. O operador e o sinalizador devem conhecer os sinais padrão para operação doguindaste.

4. Ter um supervisor no canteiro de obras responsável pela segurança do local.

5. Os membros da equipe devem ter responsabilidades de segurança específicas eserem instruídos para informarem ao supervisor sobre quaisquer condições inseguras.

6. Fornecer ao operador o peso e as características de todas as cargas que serão içadas.

7. Certificar-se de que todos os membros da equipe estejam familiarizados com osrequisitos da OSHA e ANSI B30.5, os requisitos locais e estaduais para canteiros deobras, e com as instruções dos manuais.

PLANEJANDO O TRABALHO

1. Tenha um bom entendimento do trabalho a ser feito.(Continua na próxima página...)

15LANÇADO: Janeiro 2010

Page 18: Manual de Operacion de RT 780

PLANEJANDO O TRABALHO

2. Considere todos os perigos do canteiro de obras.

3. Saiba do que os membros da equipe precisam para concluir o trabalho.

4. Atribua responsabilidades de trabalho.

5. Estabeleça como o sinalizador se comunicará com o operador.

6. Escolha um sinalizador competente.

7. Saiba o peso e as características das cargas a serem içadas.

8. Utilize o equipamento de içamento e outros equipamentos que permitirão a conclusãosegura do trabalho.

9. Estabeleça como o equipamento pode ser transportado de maneira segura até ocanteiro de obras.

10. Determine como a carga será manipulada.

11. Determine o raio de içamento, o ângulo da lança e a capacidade de elevação nominaldo guindaste.

12. Sempre planeje antecipadamente o curso de cada içamento para determinar ométodo mais seguro para atingir o destino alvo da carga.

13. Identifique a localização das linhas de gás, linhas de força ou outras estruturas.Determine se o guindaste ou as estruturas precisam ser deslocados.

14. Certifique-se de que a superfície de apoio seja forte o suficiente para suportar amáquina e a carga.

15. Estabeleça precauções especiais de segurança, se necessário.

16. Considere as condições climáticas.

17. Mantenha pessoas e equipamentos desnecessários afastados da área de trabalho.

18. Posicione a máquina para que sejam usados o raio e a lança mais curtos possíveis.

VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DO OPERADOR

1. Os itens relacionados à segurança devem estar no lugar.

2. Verifique o livro de registro da máquina para certificar-se de que as inspeções emanutenção periódicas foram executadas.

3. Certifique-se de que as reparações necessárias foram realizadas.

4. Inspecione o cabo de aço para o caso de haver danos (torções, fios quebrados etc.)(Continua na próxima página...)

RT700Segurança

16 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 19: Manual de Operacion de RT 780

VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DO OPERADOR

5. Certifique-se de que não seja executada nenhuma modificação em campo nãoautorizada.

6. Verifique se há vazamentos de ar ou óleo hidráulico.

7. Verifique se todos os controles estão na posição neutra antes de dar partida no motor.

8. Após a partida no motor, verifique se a leitura de todos os medidores e indicadoresestá correta.

9. Teste todos os controles.

10. Verifique os freios e as embreagens.

11. Verifique os freios da talha suspendendo uma carga a poucos metros do chão emantendo-a suspensa.

VERIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE AJUDA DOOPERADOR

Certifique-se de que os itens listados a seguir estejam no lugar e funcionando corretamente.

1. Interruptor de limite do ângulo superior da talha da lança.

2. Indicador de ângulo da lança.

3. Alarmes de curso.

4. Dispositivos antibloqueio duplos.

5. Dispositivos de prevenção de sobrecarga, indicadores de carga e limitadores dacapacidade nominal.

PREVENÇÃO DE SOBRECARGA DA OPERAÇÃO

1. Saiba o peso e as características de todas as cargas a serem içadas.

2. Posicione o ponto de içamento da lança acima da carga ao içá-la.

3. O raio da carga aumentará quando ela for içada devido à deflexão da lança. Paracompensar a deflexão da lança, mantenha o raio elevando a lança.

4. Saiba o peso do gancho e do equipamento de içamento, o comprimento da lança e/ou do jib, conheça as peças da linha e a área de trabalho.

5. Use a próxima capacidade nominal inferior ao trabalhar com raios ou lanças cujoscomprimentos estejam entre os números da tabela de capacidade nominal de içamento.

6. Nunca suspenda uma carga sem saber se ela está dentro da capacidade nominal.(Continua na próxima página...)

17LANÇADO: Janeiro 2010

Page 20: Manual de Operacion de RT 780

PREVENÇÃO DE SOBRECARGA DA OPERAÇÃO

7. Nunca opere com medidas diferentes da do contrapeso recomendado.A redução ou aumento não autorizados de contrapesos representam um risco àsegurança.

8. Não suspenda cargas se o vento ameaçarem a segurança. Abaixe a lança, senecessário. Veja o Manual do Operador e o Gráfico de Carga para saber quais são aspossíveis restrições.

9. Evite o carregamento lateral da lança.

10. Nunca permita que a carga ou qualquer outro objeto atinjam a lança.

11. Libere a carga lentamente e certifique-se de que a lança nunca fique presa contra osbatentes da lança.

12. As cargas devem ser suspensas livremente.

PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO

1. Certifique-se de que a superfície do mancal de carga seja forte o suficiente parasuportar a máquina e a carga.

2. Verifique se o guindaste está nivelado. Faça essa verificação frequentemente e nivelenovamente quando necessário.

3. Afaste-se de guindastes giratórios e monte barreiras para manter as pessoasafastadas. Certifique-se de que essas áreas estejam livres antes de iniciar as operações.

SEGURANÇA DA LINHA DE FORÇA

1. Antes de iniciar qualquer trabalho, descubra se há linhas de força na área. Operesomente nas proximidades de linhas de força que estejam em conformidade com osregulamentos federais, estaduais e locais, e como com a última edição da ANSI B30.5.

2. Nunca remova materiais da parte debaixo das linhas de força com um guindaste se alança ou a máquina puderem entrar em contato com as linhas.

3. Nenhuma parte do guindaste ou da carga devem entrar em contato ou violar a folgamínima permitida necessária para a operação do guindaste próximo a linhas elétricas.

(Continua na próxima página...)

RT700Segurança

18 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 21: Manual de Operacion de RT 780

SEGURANÇA DA LINHA DE FORÇA

4. Se houver contato, não saia do guindaste até que a lança seja liberada ou até que acorrente elétrica seja desligada.

5. Se houver contato, mantenha todas as pessoas afastadas do guindaste. Se precisarsair do guindaste, PULE COM OS DOIS PÉS JUNTOS, AFASTANDO-SECOMPLETAMENTE DA MÁQUINA. Continue pulando com os dois pés juntos para sairda área.

6. Ao trabalhar ao redor de linhas de força, peça ajuda a um sinalizador.

CURSO

1. É preciso muito cuidado os guindastes são operados no canteiro de obras ou fora dele.

2. Sempre planeje antecipadamente o trajeto do curso para determinar a rota maissegura até o destino.

3. Um operador sinalizador deve ser utilizado quando a visão do operador for bloqueadaou obstruída durante as operações de deslocamento.

4. Cuidados com pessoas, linhas de força, espaço baixo ou estreito, pontes oulimitadores de carga da estrada, encostas íngremes ou terrenos irregulares.

5. Coloque a lança na posição acondicionada.

6. Calibre os pneus com a pressão especificada.

7. Conduza a máquina lentamente e evite partidas ou paradas bruscas.(Continua na próxima página...)

19LANÇADO: Janeiro 2010

Page 22: Manual de Operacion de RT 780

CURSO

8. Recomendamos usar o cinto de segurança durante o trânsito e deslocamento.

9. Certifique-se de que as superfícies de deslocamento possam suportar o peso damáquina e de qualquer carga armazenada.

10. Sempre acione os freios de estacionamento ao estacionar a máquina.

RT700Segurança

20 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 23: Manual de Operacion de RT 780

Segurança pessoal

PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS E ESCORREGÕES

1. Sempre espere até a máquina parar antes de entrar ou sair do equipamento. Não pulepara entrar ou sair.

2. Não use os controles e o volante como apoio para as mãos.

3. Mantenha a máquina limpa e seca. Remover todo óleo, graxa, lama, gelo e neve dassuperfícies de passagem de pessoas.

4. Armazene todas as ferramentas, equipamentos e outros itens na caixa de ferramentas.

5. Substitua todas as escadas quebradas ou outros componentes do sistema de acesso.

6. Mantenha as superfícies antideslizantes em boas condições.

7. Nunca pule para sair da máquina. Em vez disso, use os apoios e o degrau designadopara entrar e sair da máquina. Fique de frente para a máquina e use os três pontos decontato para garantir sua segurança.

21LANÇADO: Janeiro 2010

Page 24: Manual de Operacion de RT 780
Page 25: Manual de Operacion de RT 780

Instalação do degrau

O degrau (1) deve ser girado para a posição de operação. Após a entrega, remova os doisparafusos (2) mostrados na figura e gire o degrau para baixo. Substitua e aperte osparafusos. Faça isso em todos os quatro cantos do guindaste.

Antes de colocar a unidade sobre um reboque, os degraus devem voltar para a posiçãovertical para que haja uma distância mínima em relação ao solo.

Montagem

23LANÇADO: Janeiro 2010

Page 26: Manual de Operacion de RT 780

Enrolando o cabo de aço nos tambores

É preciso ter muito cuidado ao instalar o cabo de aço no tambor do guincho. Oenrolamento inadequado danifica o cabo através de esmagamento, deformação, dobrasagudas ("dog leg"), corrosão e corte. O cabo de aço mal instalado também irá afetardesfavoravelmente as características operacionais da máquina com a aplicação irregularde força e movimento. Isso, por sua vez, pode causar fatiga e falha prematura da corda.

Inspecione e limpe por completo o guincho antes de proceder à instalação. Verifique se orevestimento e os flanges do tambor tem rachaduras, fraturas e desgaste excessivo. Otambor deformado ou fora do comum e o solapamento excessivo na base do flangetambém indica que o reparo e a substituição do tambor são necessários.

Verifique os mancais quanto ao desgaste excessivo e jogo. Depois de corrigir os defeitosdescobertos pela inspeção e determinar que o guincho está em boa condição operacional,enrole o cabo de aço da seguinte maneira:

Enrolamento correto

Enrolamento incorreto

Monte o carretel do cabo (1) verticalmente nos suportes ou em uma estrutura de apoioadequada, com um tubo ou barra no centro do carretel. O cabo deverá ser puxado daparte superior do carretel, conforme mostrado, a fim de impedir a dobra invertida à medidaque é enrolado para o tambor (2).

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Se o cabo for dobrado no carretel de armazenamento para o tambor, o carretel deverá sergirado na mesma direção da talha.

Aplique força de frenagem ao flange do carretel para impedir que o cabo passe maisdepressa quando estiver sendo retirado. Os laços formados pela passada rápida podemcausar torções e dobras no cabo, causando dano e rompimento prematuro do cabo. Umviga de madeira ou bloco pressionados contra o flange do carretel podem ser usados parafornecer a força de frenagem necessária.

Instale o cabo no tambor do guincho conforme o procedimento a seguir.

1. Posicione o cabo sobre a roldana da ponta da lança e o direcione para tambordo guincho.

2. Posicione o tambor do guincho com a ranhura de fixação do cabo na partesuperior.

3. Insira o cabo através da ranhura e posicione-o ao redor da cunha do cabo.

4. Posicione a cunha de fixação na ranhura do tambor. Estique a extremidadelivre do cabo com firmeza para prender a cunha.

5. Gire o tambor lentamente, certificando-se de que a primeira camada de caboesteja enrolada uniformemente no tambor.

6. Instale o restante do cabo conforme aplicável. A extremidade do cabo deveficar nivelada com a parte inferior da cunha de fixação.

NOTA: Se a cunha não assentar adequadamente na ranhura, bata com cuidado naparte superior da cunha com um martelo de borracha.

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A cunha do cabo errada poderia permitir que o cabo de aço se soltasse edesacoplasse do tambor, podendo causar danos à propriedade ou ferimentos.

Tensione o cabo de aço freando o carretel de embarque e opere lentamente o guincho nomodo de elevação para enrolar o cabo no tambor do guincho. À medida que a formaçãodo carretel ocorre, certifique-se de que as voltas adjacentes estão bem próximas uma daoutra. Um martelo de chumbo ou latão pode ser usado para bater no cabo para ajustá-loàs voltas anteriores. Um enrolamento apertado no tambor é absolutamente essencial.

Nunca use um martelo de aço ou pé-de-cabra para mover o cabo sobre otambor. Essas ferramentas podem danificar o cabo facilmente.

Depois que o cabo estiver enrolado sobre o tambor do guincho, amarre-o conforme desejado.

Use somente encaixes, cunhas e pinos fornecidos pela fábrica, com o tamanhoadequado; não faça substituições.

Siga o procedimento a seguir ao instalar encaixes do tipo cunha no cabo de aço. Certifique-se de utilizar o encaixe e a cunha corretos.

1. Passe o cabo (3) através do encaixe (1), forme um laço grande e tracione aextremidade do cabo (2) para trás, através do encaixe. Um segmento de caboigual a no mínimo uma torção do cabo deve ser tracionado completamente.

2. Insira a cunha (1) e deixe as pernas do cabo se ajustarem ao redor dela.

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3. Assente a cunha e faça um laço apertado apenas o suficiente para permitir omanuseio, acoplando o encaixe a um suporte resistente e engatando oguincho para formar uma tensão no cabo.

4. O assentamento final da cunha é realizado fazendo-se elevações de cargascada vez maiores. Evite a imposição de cargas de choque no cabo até que acunha esteja firmemente no lugar.

5. Depois que a cunha estiver firmemente assentada, um segmento curto (15 cm)do cabo deve ser preso à extremidade livre do cabo de aço para agir como umbatente, da forma mostrada. NÃO prenda a extremidade livre à extremidadeque sustenta a carga, pois isso enfraquecerá o cabo.

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Amarra da linha de içamento

1. JIB 2. GUINCHO PRINCIPAL

3. GUINCHO AUXILIAR 4. POLIA ESTICADORA

5. ROLDANA DE CARGA 6. ROLDANA DO BLOCO

7. 6 ROLDANA 8. 5 ROLDANA

9. BLOCO DO GANCHO 10. TERMINAL DO BLOCO DO GANCHO(PARTES ÍMPARES DA LINHA)

11. TERMINAL NA EXTREMIDADE DALANÇA (PARTES PARES DA LINHA)

12. EXTREMIDADE DA LANÇA

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13. ESFERA E GANCHO

CONSULTEEspecificações do cabo de aço na página 207PARA ESPECIFICAÇÕES DOCABO E Cabo de aço e passador de cabo na página 191 PARA ESPECIFICAÇÕES DOCABO E DO ENCAIXE

NOTA: AS ROLDANAS NA CABEÇA DA LANÇA E NO BLOCO DO GANCHO SÃONUMERADOS DA ESQUERDA PARA A DIREITA, COMO VISTOS DA ESTAÇÃO DOOPERADOR. “D” INDICA O LADO FIXO DO CABO.

PARTE DA LINHA CABEÇA DA LANÇA(ROLDANA DE CARGA)

BLOCO DO GANCHO(ROLDANA DO BLOCO)

1 1 D

2 1 D 3

3 1 5 3 D

4 1 4 D 14

5 1 2 3 2 4 D

6 1 4 D 2 3 4

7 1 2 3 4 2 3 4 D

8 1 2 3 4 D 1 2 3 4

9 1 2 3 4 5 1 2 3 4 D

10 1 2 3 4 5 D 1 2 3 4 5

Esses padrões representam algumas, embora não todas, opções para padrões de amarrados blocos do gancho. Sempre use um padrão de amarra que permita ao bloco suspenderigual.

Quando passar o cabo no guindaste na preparação de algum serviço, tenha em mente queas velocidades de içamento e abaixamento da carga diminuem conforme o número departes da linha aumenta. Para o uso mais eficiente do guindaste, é preferível então utilizaro número mínimo de partes da linha para elevar a carga conforme estabelecido aoconsultar o gráfico de carga.

Este guindaste incorpora um bloco e uma cabeça de lança de “passagem rápida do cabo”que não precisa remover a cunha e o encaixe do cabo para mudar a passagem do cabo. Aremoção de dois pinos da cabeça da lança e três do bloco do gancho permitirão que acunha e o encaixe passem.

Nunca use menos do que o número de peças indicado no gráfico de carga.

Não é prático alterar a passagem do cabo durante o serviço, o número necessário departes do cabo deve ser determinado com base na carga mais pesada a ser elevadadurante as operações.

Quando o número necessário de partes do cabo for determinado, passe o cabo comomostra a figura acima: Conecte um encaixe de cabo do tipo cunha ao terminal do cabo de

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Page 32: Manual de Operacion de RT 780

aço e prenda-o à ponta da lança ou ao bloco do gancho, quando for necessário. Termine ocabo no bloco do gancho para um número ímpar de partes da linha, e na ponta da lançapara um número par de partes.

Quando vem da fábrica, o guindaste tem cabo de aço suficiente para permitir o gancho acada nível do solo com qualquer elevação e comprimento da lança quando amarrado comum mínimo de partes da linha necessário para que a carga seja levantada. Veja o Gráficode capacidade do guindaste para saber quais são as partes necessárias da linha.

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Page 33: Manual de Operacion de RT 780

Jib acondicionável na lateral

DESCRIÇÃO

Duas extensões opcionais do jib estão disponíveis para fornecer um alcance adicional àlança. Uma é um jib com estrutura de 9,75 m de peça única, articulado e acondicionável nalateral que pode ser deslocado a 0°, 15° ou 30°.

O segundo jib opcional é do tipo com estrutura de 10,05 a 17,37 m articulado eacondicionável na lateral. O jib pode ser estendido a 17,37 m por uma seção de 7,62 m naextremidade de remoção manual.

Cada extensão de jib opcional é fixada diretamente nas extremidades dos pinos daroldana. Quando não estiver em uso, o jib pode ser removido da cabeça da lança earmazenado em suportes de montagem à direita da seção da base da lança.

O jib de 9,75 m pesa 581 kg. O jib de 10,05 a 17,37 m pesa 939 kg.

Antes de levantar ou acondicionar o jib, certifique-se de que não haja pessoas ouobstáculos no curso de deslocamento do jib.

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LEVANTANDO O JIB

1 Suportes de armazenamento do jib 5 Interruptor antibloqueio duplo

2 Pinos de montagem do jib (4) 6 Cabo guia

3 Bujão antibloqueio duplo 7 Alavanca em T

4 Encaixe antibloqueio duplo

1. Estenda e ajuste as sapatas.

2. Gire a estrutura superior até a posição "mais atrás".

3. Retraia a lança completamente.

4. Abaixe a lança até o ângulo mínimo para facilitar a instalação dos pinos do jib. Senecessário, levante as sapatas traseiras até que a cabeça da lança possa seralcançada ao nível do solo.

5. Instale os pinos de montagem superiores e inferiores do jib à direita da cabeça da lança.

6. Acople um cabo guia ao olhal na extremidade inferior do jib.

7. Estenda as sapatas, se retraídas, para nivelar o guindaste novamente. Levante a lançana horizontal.

8. Puxe a alavanca em T para baixo e gire-a para desengatar o jib do suporte dearmazenamento.

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Page 35: Manual de Operacion de RT 780

9. Com o motor em marcha lenta, estenda lentamente a lança de 0,6 a 1 m. Conforme ojib for liberado dos suportes de armazenamento, ele terá um deslocamento deaproximadamente 45°.

Descer a lança muito rápido pode resultar em danos ao jib.

10. Com o motor em marcha lenta, abaixe a lança lentamente até que esteja no ângulomínimo, enquanto o outro operador usa o cabo guia para controlar a velocidade derotação do jib. O jib oscilará até que os orifícios de montagem da lateral esquerda sealinhem.

11. Se o cabo da lança principal for utilizado no jib, remova o cabo das roldanas de cargada cabeça da lança e passe sobre o cabo do jib esquerdo superior antes de fixar o jibna lança. Instale os pinos de montagem inferiores e superiores esquerdos do jib.

12. Remova o cabo guia.

13. Desconecte o bujão antibloqueio duplo do encaixe antibloqueio duplo do jib e conecte-o ao encaixe na cabeça da lança. Mova o bujão postiço do encaixe da cabeça dalança até o encaixe antibloqueio duplo no jib.

14. Passe a linha da talha sobre a roldana do jib.

15. Teste o sistema antibloqueio duplo levantando o peso do antibloqueio duplo. Osalarmes luminosos e sonoros devem ser acionados na cabine e os controles deabaixamento, extensão e elevação da lança devem se desconectar.

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Page 36: Manual de Operacion de RT 780

ALTERANDO O DESLOCAMENTO DO JIB

1. Retraia a lança e ajuste as sapatas.

2. Desça a lança até alcançar o ângulo mínimo.

3. Afrouxe os dois (2) parafusos na lateral esquerda dos eixos inferior e superior daroldana. Será necessário uma chave Allen de 3/ 4 pol.

4. Passe a linha da talha sobre a roldana central superior na cabeça da lança, em voltada roldana do jib, e acople ao olhal na parte inferior da extremidade do jib.

5. Levante até eliminar a folga da linha da talha e remova o peso do jib dos pinos dedeslocamento do jib.

NOTA: Para evitar danos ao jib, não levante mais do que o necessário parasoltar os pinos de deslocamento do jib.

6. Remova os pinos de deslocamento do jib a partir do orifício de deslocamento de 0° ecoloque no orifício de 15° ou se estiver usando deslocamento de 30°, e depoiscoloque os pinos na caixa de ferramentas.

Nunca remova os dois pinos de 30°

7. Com o motor em marcha lenta, abaixe lentamente para arriar o cabo da talha. Issoabaixará a ponta da jib até ele entrar em contato com seus pinos de deslocamento.

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Page 37: Manual de Operacion de RT 780

NOTA: Ao abaixar a extremidade do jib, talvez seja necessário levantar a lançapara evitar que a extremidade do jib tenha contato com o solo.

8. Remova a linha da talha da extremidade do jib e passe a linha da talha conformenecessário.

REDUZINDO O DESLOCAMENTO

Inverta o procedimento acima para retornar o jib à sua posição de deslocamento de 0°.

ESTENDENDO E RETRAINDO A SEÇÃO DE REMOÇÃO DO JIB

1 Remoção do orifício do pino deretenção

4 Acople o terminal do cabo

2 Remoção do bujão antibloqueio duplo 5 Encaixe estendido do antibloqueioduplo

3 Peso do bloqueio duplo 6 Encaixe retraído do antibloqueio duplo

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Identificação dos símbolos universais

OSCILAÇÃO BLOQUEADA FARÓIS DESCONGELAR

FREIO DEESTACIONAMENTO

LUZES DEESTACIONAMENTO

SINALEIRA DIRECIONAL

BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO LUZ DE SINALIZAÇÃO OSCILAÇÃO

COMBUSTÍVEL DIREÇÃO PADRÃO FREIO DE OSCILAÇÃO

Descrição da máquina e dos controles

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TEMPERATURA DA ÁGUA DIREÇÃO NAS 4 RODAS RÁPIDO

PRESSÃO DO ÓLEO DOMOTOR

DIREÇÃO DIAGONAL(CARANGUEJO)

LENTO

TENSÃO DIREÇÃO TRASEIRAESQUERDA

BUZINA

PARADA DE EMERGÊNCIA DIREÇÃO TRASEIRADIREITA

GUINCHO

RT700Descrição da máquina e dos controles

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA IGNIÇÃO LIMPADOR DE PARABRISA

OSCILAÇÃO ESQUERDA ACESSÓRIOS ELÉTRICASLIGADOS

LIMPADOR DE PARABRISA

OSCILAÇÃO DIREITA SISTEMA ELÉTRICODESLIGADO

ENGATE DO EIXO/MUDANÇA DE MARCHA

ABAIXAMENTO DA LANÇA SISTEMA ELÉTRICO LIGADO DESENGATE DO EIXO/MUDANÇA DE MARCHA

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Page 42: Manual de Operacion de RT 780

ELEVAÇÃO DA LANÇA IGNIÇÃO LIGADA PARTIDA RÁPIDA DOMOTOR

ENTRADA DA LANÇA TEMPERATURA DETRANSMISSÃO

SAÍDA DA LANÇA PRESSÃO DO ÓLEO DATRANSMISSÃO

SELEÇÃO DA SAPATA AQUECEDOR/CALOR AC

RT700Descrição da máquina e dos controles

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Page 43: Manual de Operacion de RT 780

RETRAÇÃO DA SAPATA AQUECEDOR/AC AC

SAPATA ESTENDIDA AQUECEDOR/VENTILADORAC

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Page 44: Manual de Operacion de RT 780

Instrumentos e controles superiores

1. MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL 27. INDICADOR DE AVISO DO MOTOR

2. INDICADOR DE OSCILAÇÃOBLOQUEADA

28. INDICADOR DO DIAGNÓSTICO DOMOTOR

3. INDICADOR DE TEMPERATURA DOLÍQUIDO REFRIGERANTE DO MOTOR

29. INDICADOR DE FALHA/PARADA DOMOTOR

4. INDICADOR DO EIXO CENTRALIZADO 30. CHAVE DE IGNIÇÃO

5.MANÔMETRO DE ÓLEO DO MOTOR31. INTERRUPTOR DA SAPATA DIANTEIRAESQUERDA

RT700Descrição da máquina e dos controles

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Page 45: Manual de Operacion de RT 780

6. INDICADOR DA SINALEIRA DIRECIONALESQUERDA

32. INTERRUPTOR DA SAPATA TRASEIRAESQUERDA

7. VOLTÍMETRO33. INTERRUPTOR DA SAPATA DIANTEIRADIREITA

8. INDICADOR DE BAIXA PRESSÃO DOÓLEO

34. INTERRUPTOR DA SAPATA TRASEIRADIREITA

9. INTERRUPTOR DE LUZ DO PAINEL 35. PARADA DE EMERGÊNCIA

10. INTERRUPTOR DA LUZ DE TRABALHO36. INTERRUPTOR DO FREIO DEESTACIONAMENTO

11. LIBERAÇÃO DO FREIO DE OSCILAÇÃO37. DESENGATE DO EIXO/MUDANÇA DEMARCHA

12. INTERRUPTOR DO VENTILADORDESCONGELADOR 38. HAND THROTTLE

13. CONTROLADOR DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO DA SAPATA 39. GRAXEIRA DO MANCAL OSCILANTE

14. INTERRUPTOR DO BLOQUEIO DAOSCILAÇÃO

40. GRAXEIRA DA ENGRENAGEM DEOSCILAÇÃO

15. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO 41. FREIO DE OSCILAÇÃO

16. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO TRASEIRA42. PEDAL DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO DALANÇA

17. TACÔMETRO 43. ACELERADOR

18. LUZ DE ESPERA DE PARTIDA 44. PEDAL DO FREIO

19. TEMPERATURA DA TRANSMISSÃO45. CONTROLE DO LIMPADOR DEPARABRISA

20. INDICADOR DA SINALEIRADIRECIONAL DIREITA 46. SELETOR DE ENGRENAGEM

21. LUZ DE PRESSÃO DO ÓLEO DATRANSMISSÃO

47. OSCILAÇÃO/CONTROLE DO GUINCHOAUXILIAR/BUZINA

22. ADVERTÊNCIA DE AR BAIXO48. TALHA DA LANÇA/CONTROLE DOGUINCHO AUXILIAR/BUZINA

23. NÍVEL DE BORBULHAMENTO49. VELOCIDADE DO VENTILADOR DACABINE

24. MANÔMETRO DO AR50. SELETOR AC/AQUECIMENTO DACABINE

25. INDICADOR DO FREIO DEESTACIONAMENTO

51. TEMPERATURA DE AQUECIMENTO DACABINE

26. INDICADOR DE ÁGUA BAIXA 52. EXTINTOR DE INCÊNDIO

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Page 46: Manual de Operacion de RT 780

1. MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL - Graduadoem partes iguais do tanque cheio.

10. INTERRUPTOR DA LUZ DE TRABALHO- Empurre para a direita para acender a luzde trabalho.

2. INDICADOR DE OSCILAÇÃOBLOQUEADA - Indica que o bloqueio daoscilação está acionado.

11. LIBERAÇÃO DA CATRACA DO PEDALDO FREIO DE OSCILAÇÃO - Puxe e travepara permitir a operação do pedal. Solte opedal para travá-lo na posição aplicada.

3. INDICADOR DE TEMPERATURA DOLÍQUIDO REFRIGERANTE DO MOTOR -Mede a temperatura do líquido refrigerantedo motor.

12. INTERRUPTOR DO VENTILADORDESCONGELADOR - Empurre para aesquerda para velocidade baixa, no meiopara desligar, direita para velocidade alta.

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Page 47: Manual de Operacion de RT 780

4. INDICADOR DO EIXO TRASEIROCENTRALIZADO - Indica que o eixo traseiroestá centralizado.

13. INTERRUPTOR DO CONTROLADOR DAEXTENSÃO/RETRAÇÃO DA SAPATA - Esseinterruptor é usado na transmissão cominterruptores das sapatas (31-34) paraestender e retrair as retrancas e macacosdas sapatas Empurre para a esquerda pararetrair e para a direita para estender.

5.MANÔMETRO DE ÓLEO DO MOTOR -Mede a pressão do óleo do motor.

14. INTERRUPTOR DO BLOQUEIO DEOSCILAÇÃO - Empurre para a direita paraativar o bloqueio da oscilação e para aesquerda para desativá-lo.

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Page 48: Manual de Operacion de RT 780

6. INDICADOR DA SINALEIRA DIRECIONALESQUERDA

15. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO - Faz oseguinte:

Muda para a direção diagonal oudireção nas 4 rodas apenasquando os eixos estiveremcentralizados. Por outro lado, adireção será limitada e poderátravar. Se as rodas tiverem que sertravadas, mude para a direção nas2 rodas, gire as rodas dianteiras,volte para a direção diagonal ounas 4 rodas e centralize as rodas.Tenha cuidado quando a estruturasuperior não estiver na posição dedeslocamento porque a direçãoparecerá estar invertida quando alança estiver na traseira.

7. VOLTÍMETRO - Indica o estado da bateriaou do alternador.

16. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO TRASEIRA- Empurre para a esquerda para alternar asrodas traseiras esquerdas, para a direitapara alternar as rodas traseiras direitas

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8. INDICADOR DE PRESSÃO BAIXO DOÓLEO - Indica que a pressão do óleo estámuito baixa.

17. TACÔMETRO - Indica a rotação do motor.

9. INTERRUPTOR DE LUZ DO PAINEL -Empurre para a esquerda para somente asluzes do painel, direita para as luzes dopainel e as luzes dianteiras.

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18. LUZ DE ESPERA DE PARTIDA - Acendequando a chave estiver na posição "ligado"para indicar que o aquecedor da grade estáativado. Quando o aquecedor atinge atemperatura adequada a luz acenderá e amáquina poderá ser ligada.

27.INDICADOR DE AVISO DO MOTOR -Acende e depois pisca para indicar:temperatura alta do líquido refrigerante,pressão baixa do óleo ou condição delíquido refrigerante baixo. Acende paraindicar que há um código de falha em modode diagnóstico.

19. INDICADOR DE TEMPERATURA DATRANSMISSÃO - Indica a temperatura datransmissão.

28. INDICADOR DE DIAGNÓSTICO DOMOTOR - Não usado.

20. SINALEIRA DIRECIONAL DIREITA 29. INDICADOR DE FALHA/PARADA DOMOTOR - Acende para indicar que o motordeve ser desligado imediatamente. Piscacódigos de falha em modo de diagnóstico.

21. MANÔMETRO DE ÓLEO DATRANSMISSÃO - Indica a pressão de cargada transmissão. A faixa normal é 240 a 300psi.

Nunca dirija a máquina quando apressão de carga estiver abaixode 240 psi.

30. CHAVE DE IGNIÇÃO - Gire para aesquerda para todos os circuitos exceto aignição. Mantenha à direita para ativar omotor de partida. Posição à direita paratodos os circuitos.

22. LUZ DE AVISO DE AR BAIXO ECIGARRA - Alertará quando a pressão ficarabaixo de 65 psi.

31. INTERRUPTOR DO MACACO(DIANTEIRO ESQUERDO) - Usado juntocom o interruptor (13), para estender/retrairo macaco e a retranca das sapatas.

23. NÍVEL DE BORBULHAMENTO - Amáquina deve ser nivelada antes de elevaras cargas.

32. INTERRUPTOR DO MACACO(TRASEIRO ESQUERDO) - Usado junto como interruptor (13), para estender/retrair omacaco e a retranca das sapatas.

24. MANÔMETRO DO AR - 105 - Pressãooperacional máxima de 125 psi.

33. INTERRUPTOR DO MACACO(DIANTEIRO direito) - Usado junto com ointerruptor (13), para estender/retrair omacaco e a retranca das sapatas.

25. INDICADOR DO FREIO DEESTACIONAMENTO - Indica que o freio deestacionamento foi acionado.

34. INTERRUPTOR DO MACACO(TRASEIRO DIREITO) - Usado junto com ointerruptor (13), para estender/retrair omacaco e a retranca das sapatas.

26. INDICADOR DE ÁGUA BAIXA - Indicaque o nível do refrigerante do motor estábaixo.

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35. PARADA DE EMERGÊNCIA - Empurrepara desligar o motor em caso deemergência. Puxe para ligar a máquinanovamente.

38.ACELERADOR DE MÃO - Mantém oacelerador do motor em uma posiçãoconfigurável de operação. Coloque oacelerador (43) na rotação aproximada.Pressione o botão no acelerador de mão.Puxe o acelerador para cima e solte o botãopara travar. Faça regulagens precisas narotação do motor girando o acelerador demão no sentido horário para reduzir arotação e no sentido anti-horário paraaumentar a rotação.

36. INTERRUPTOR DO FREIO DEESTACIONAMENTO - Empurre para a direitapara ativar o freio de estacionamento.

39. GRAXEIRA DO MANCAL OSCILANTE -Injete graxa no mancal aqui.

37. DESCONEXÃO DO EIXO/MUDANÇA DEMARCHA - Empurre para a direita paradesconectar os eixos dianteiros paraaumentar a velocidade do deslocamento.

40. GRAXEIRA DAS ENGRENAGENS DEOSCILAÇÃO - Injete graxa nas engrenagensaqui.

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41. FREIO DE OSCILAÇÃO - Aplique paraimpedir a oscilação da lança

43. ACELERADOR - Empurre para aumentara rotação do motor e solte para reduzir.

42. PEDAL DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO DALANÇA - Incline o pedal parcialmente parafrente para estender a lança. Incline o pedalcompletamente para a frente para estendera lança em alta velocidade (regenerativa). Alança estendida irá parar na transição entrea extensão e a alta velocidade. Na extensãoem alta velocidade, a lança estendida temforça de extensão mínima. Incline para tráspara retrair a lança.

44. PEDAL DO FREIO - Empurre para cessaro movimento do caminhão.

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45. CONTROLE DO LIMPADOR - Use paracontrolar as funções do limpador deparabrisa. Empurre para cima para ligar asinaleira direcional direita. Empurre parabaixo para ligar a sinaleira direcionalesquerda. Pressione o botão ao lado parajogar água do lavador de parabrisa najanela. Gire para acionar o limpador deparabrisa. Puxe contra o operador para ligaras luzes de advertência.

46. SELETOR DE ENGRENAGENS - Usepara controlar a seleção de engrenagens datransmissão. Move para cima para avançar,para baixo para a ré. Gire a alavanca paraselecionar a velocidade.

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47.CONTROLE DA OSCILAÇÃO/GUINCHOAUXILIAR - Mova o joystick para frente paraarriar o cabo do guincho auxiliar. Mova ojoystick para trás para guardar o cabo doguincho auxiliar. Mova o joystick para aesquerda para oscilar a lança para aesquerda. Mova o joystick para a direitapara oscilar a lança para a direita.

48.CONTROLE DA TALHA DA LANÇA/GUINCHO AUXILIAR - Mova o joystick parafrente para arriar o cabo do guinchoprincipal. Mova o joystick para trás paraguardar o cabo do guincho principal. Movao joystick para a esquerda para suspender alança. Mova o joystick para a direita paraabaixar a lança.

47A Indicador de rotação do guinchoauxiliar - Sinaliza positivamente que o caboestá se movendo. (Localizado internamentena alavanca)

48A Indicador de rotação do guinchoprincipal - Sinaliza positivamente que ocabo está se movendo. (Localizadointernamente na alavanca)

47B Buzina - Pressione para soar a buzina.(Localizado na parte de baixo da alavanca)

48B Buzina - Pressione para soar a buzina.(Localizado na parte de baixo da alavanca)

47C Interruptor do guincho de altavelocidade - Pressione para ativar o guinchode alta velocidade.

48C Interruptor do guincho de altavelocidade - Pressione para ativar o guinchode alta velocidade.

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49. VELOCIDADE DO VENTILADOR DACABINE - Gire para selecionar a velocidadedo ventilador.

51. TEMPERATURA DO AQUECEDOR DACABINE - Gire para ajustar o aquecimentoou a temperatura de resfriamento.

50. SELETOR AC/AQUECIMENTO DACABINE - Gire para selecionar oaquecimento ou ar condicionado.

52. EXTINTOR DE INCÊNDIO

RT700Descrição da máquina e dos controles

56 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 59: Manual de Operacion de RT 780

Inspeção antes da partida

Lista de verificação da inspeção

A lista de verificação deve ser usada além das informações fornecidas neste manual paraoperar e manter corretamente a máquina.

Tabela 1:

ITENS A SEREMINSPECIONADOS EVERIFICADOS

CÓDIGO DEINSPEÇÃO

SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR

INSPEÇÃO VISUAL H(Máquina completa)

D

LIMPEZA GERAL D

SISTEMA HIDRÁULICO(Vazamentos ou danos)

D

SISTEMA DE AR(Vazamentos ou danos)

D

FLUIDO HIDRÁULICO D

NÍVEL DO ÓLEO DETRANSMISSÃO

D

NÍVEL DE ÓLEO DOCÁRTER DO MOTOR

D

NÍVEL DE ÓLEO DOTANQUE DECOMBUSTÍVEL

D

NÍVEL DE ÓLEO DORADIADOR

D

LUBRIFICAÇÃO DAMÁQUINA

D

PINOS DE FIXAÇÃO D

BLOQUEIO DO EIXO D

Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência derachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.

CÓDIGOS DOSINTERVALOS DEINSPEÇÃO

D -DIARIAMENTE

M -MENSALMENTE

W -SEMANALMENTE

S -SEMESTRALMENTE

Inspeção

57LANÇADO: Janeiro 2010

Page 60: Manual de Operacion de RT 780

ITENS A SEREMINSPECIONADOS EVERIFICADOS

CÓDIGO DEINSPEÇÃO

SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR

INDICADOR DEMOMENTO DE CARGA(LMI)

D

SILENCIADOR/SISTEMA DE ESCAPE

D

TODOS OSMECANISMOS DECONTROLE

D

CALIBRADORES DEINSTRUMENTOS

D

EMBREAGENS EFREIOS

D

CABO DE AÇO,ROLDANAS EPROTEÇÕES

D

SISTEMA DEPREVENÇÃO DEDANOS COMBLOQUEIO DUPLO

D

CONDIÇÃO DOSCOMPONENTES DESUSTENTAÇÃO DACARGA

D

EXTINTOR DEINCÊNDIO

D

ALARME DE RÉ D

INDICADOR DOÂNGULO DA LANÇA

D

FAROL DIANTEIRO ETRASEIRO/LUZES DOFREIO E PISCAALERTASMULTIDIRECIONAIS

D

BUZINA D

Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência derachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.

CÓDIGOS DOSINTERVALOS DEINSPEÇÃO

D -DIARIAMENTE

M -MENSALMENTE

W -SEMANALMENTE

S -SEMESTRALMENTE

RT700Inspeção

58 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 61: Manual de Operacion de RT 780

ITENS A SEREMINSPECIONADOS EVERIFICADOS

CÓDIGO DEINSPEÇÃO

SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR

ENROLAMENTOCORRETO DE CABOS

D

ENCAIXES DO TIPOCUNHA

D

NÍVEL DE FLUIDO DOEIXO

W

NÍVEL DE FLUIDO DOREDUTOR DEOSCILAÇÃO

W

EIXOS DEACIONAMENTO EJUNTAS UNIVERSAIS

W

CONDIÇÃO DOSPNEUS E DA RODA EPRESSÃO DECALIBRAGEM

W

REGULADORES DE AR W

ELEMENTO DOFILTRO DE AR

W

EMBREAGEM,ARTICULAÇÃO DOFREIO, PINOS

W

TORQUE DA PORCASEXTAVADA

W

TENSÃO DA CORREIADO VENTILADOR

W

SOLDAS ECOMPONENTESESTRUTURAIS

W

INSPEÇÃO DA LANÇA W

BATERIAS E SISTEMADE PARTIDA

M

VAPORIZADOR DEÁLCOOL

M

Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência derachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.

CÓDIGOS DOSINTERVALOS DEINSPEÇÃO

D -DIARIAMENTE

M -MENSALMENTE

W -SEMANALMENTE

S -SEMESTRALMENTE

59LANÇADO: Janeiro 2010

Page 62: Manual de Operacion de RT 780

ITENS A SEREMINSPECIONADOS EVERIFICADOS

CÓDIGO DEINSPEÇÃO

SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR

HASTES CROMADASDO CILINDRO

M

TORQUE DOPARAFUSO DOMANCAL OSCILANTE

S

PROTEÇÕES DASMÁQUINAS

S

GRÁFICO DE CARGASE AVISOS DESEGURANÇA

S

OBSERVAÇÕES:

1. Indique o resultado da inspeção marcando as caixas satisfatório, ajustar ou repararfornecidas.

2. Quando for pertinente, informe seu diagnóstico no verso da página para reparações ouajustes feitos.

Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência derachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.

CÓDIGOS DOSINTERVALOS DEINSPEÇÃO

D -DIARIAMENTE

M -MENSALMENTE

W -SEMANALMENTE

S -SEMESTRALMENTE

Os itens abaixo devem ser verificados diariamente antes da partida e do início das operações.

ÓLEO DO MOTOR O óleo do motor deverá estar na marca de nível superior.

REFRIGERANTE O líquido refrigerante deverá estar próximo do nível superior do tanque doradiador.

VAZAMENTO Faça uma inspeção embaixo da máquina para detectar sinais de vazamento.

COMBUSTÍVEL O combustível e o propano/diesel do motor no aquecedor da unidadesuperior devem ser adequados para realizar operações prolongadas.

LUBRIFICAÇÃO Realize a lubrificação diária conforme as Recomendações de lubrificação.

SISTEMA HIDRÁULICO Verifique mangueiras, tubos, elementos, medidor do reservatório,válvulas, bombas, motores, conexões, temperatura do óleo do reservatório, pinos ebuchas de montagem do cilindro.

LINHAS E BLOCOS Inspecione as linhas da talha, o bloco da talha, a trava do gancho e ogancho esférico, além de verificar a disponibilidade da conexão do guindaste, em geral.

RT700Inspeção

60 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 63: Manual de Operacion de RT 780

PNEUS Verifique se a pressão dos pneus está adequada antes de mover a máquina.Verifique os pneus somente quando estiver frio. Veja Tabela de pressão dos pneus noGráfico cargas.

PORCAS DA RODA Aplique nas porcas da roda um torque de 400-500 ft.lbs.Em unidadesnovas, aperte as porcas diariamente durante as primeiras 80 km de serviço e sempre queremover as rodas. Aperte as porcas na roda alternadamente.

CONDIÇÃO GERAL Inspecione a máquina em geral para detectar desgastes, vazamentosou danos.

TANQUES DE AR Abra as torneiras de purga do tanque de ar para remover a umidade e ossedimentos.

ÓLEO DE TRANSMISSÃO Verifique o nível do óleo de transmissão. Se o óleo estiver 25 a73 mm acima da marca máxima, há um volume suficiente para a partida do motor. Após apartida do motor e quando a transmissão estiver aquecida de 82 a 93 °C, deixe o motoroperando sem carga e certifique-se de que o óleo esteja entre as marcas de nível"máximo" e "adicionar".

FILTRO DE COMBUSTÍVEL Drene a água do separador de água/combustível diariamente.O separador de água/combustível e os filtros de combustível têm torneiras de purga naparte inferior. O filtro está localizado no compartimento do motor na traseira esquerda damáquina. Para obter outras informações, veja a seção 9, “Verificações da manutenção domotor”.

PARADA DE EMERGÊNCIA O botão de parada de emergência está localizado na parteinferior do painel, no lado esquerdo da coluna de direção, na cabine do operador. Em umaemergência, o botão pode ser pressionado para suspender todas as funções do guindaste,incluindo a operação do motor. Puxe o botão para cima antes de retomar a operaçãonormal do guindaste.

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA Verifique o equipamento de segurança, incluindo todasas luzes, freios e dispositivos de advertência.

HASTES CROMADAS DO CILINDRO Periodicamente, (pelo menos uma vez por mês oucom maior frequência, se submetida a um ambiente úmido ou corrosivo), seque asuperfície da haste cromada exposta com um bom agente ou lubrificante à prova deferrugem. Recomenda-se usar "CROWN FORMULA 101".

61LANÇADO: Janeiro 2010

Page 64: Manual de Operacion de RT 780

Registro de inspeção do cabo de aço

REGISTRO DE INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO(Consulte o Manual de Usuários de Cabo de Aço para ver os critérios)

LOCAL DA INSPEÇÃO DATA

DESCRIÇÃO DO GUINDASTE

Fabricação Modelo Nº de série

Tipo e disposição das conexões

Data da última inspeção docabo

Horas e tempo de serviço desde a última inspeção

Resultados da Inspeção

Caboinspecionado

Tipo etamanho

Condições anotadas Recomendações

Inspetor

RT700Inspeção

62 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 65: Manual de Operacion de RT 780

Lança do guindaste

SEMANALMENTE:

SOLDAS E COMPONENTES ESTRUTURAIS Inspecione visualmente todos oscomponentes estruturais e soldas, incluindo (mas não limitado) a lança estendida porretilinearidade, rolo (ou almofada), ajuste ou rachaduras. Preste atenção especial às soldaslongitudinais que unem as placas superiores, laterais e inferiores. Verifique as soldas queligam as as orelhas do jib à cabeça da lança e as soldas ligando a cabeça da lança à seçãoda extremidade. Inspecione o cilindro que conecta os suportes e a área do pivô da lança.

Sobre a superestrutura, inspecione a superestrutura assim como as soldas nos suportesdo cilindro da talha e as soldas entre a placa de montagem e as placas verticais. Isso émuito importante se a máquina está sendo usada extensivamente em aplicações deescavação, batimento de estacas, enchimento de concreto ou outras de ciclo de trabalhomáximo.

Sobre o caminhão, inspecione a vareta de solda do mancal oscilante e as soldas daplataforma de apoio. Verifique a sapata que liga as soldas, os lados da caixa de sapatas noanel, o tubo de suporte do cilindro de elevação e as soldas por feixe.

LANÇA Inspecione visualmente todas as peças da lança no mínimo uma vez por semanaou a cada cinquenta horas, o que ocorrer primeiro. Antes da fazer a inspeção, ajuste assapatas e gire a estrutura superior até uma área onde a lança possa ser totalmenteabaixada e estendida.

Com a lança totalmente abaixada e estendida, inspecione visualmente os lados, a partesuperior e inferior de cada seção para detectar alguma deformação anormal, lavagem,desgaste ou rachadura em qualquer placa ou solda, principalmente as soldas de filete naborda inferior das placas laterais das seções telescópicas. Além disso, observe osdecalques de sinais indicadores ausentes ou ilegíveis nas seções telescópicas.

Se notar alguma rachadura nas soldas de filete ou nas placas, o componente emparticular deve ser substituído antes de realizar alguma operação com oguindaste. Isso é necessário para manter a força estrutural da lança e evitar umapossível falha catastrófica que poderia resultar em lesões corporais ou danos àpropriedade.

A manutenção de campo da lança NÃO é recomendada porque pode apresentardistorções e a força estrutural original talvez não seja recuperada.

Os adesivos indicadores da extensão da lança são extremamente importantes e devem sermantidos sempre no lugar. As falhas das seções da lança podem ocorrer devido aoesforço excessivo dentro das capacidades disponíveis, se as seções não forem igualmenteestendidas para dentro um sinal indicador diferença entre as seções telescópicas.

NOTA: As seções são igualadas pela extensão ou retração totais da lança. Quandoa lança atingir a extensão ou retração total, continuar mantendo a alavancatelescópica na posição estendida ou retraída permitirá que as seções da lançasejam divididas igualmente.

63LANÇADO: Janeiro 2010

Page 66: Manual de Operacion de RT 780

Se algum adesivo indicador estiver ausente ou for ilegível (sinalização de triângulo ounúmeros de extensão da lança), peça os itens aplicáveis pelo seu distribuidor e os apliqueusando as dimensões dadas na próxima página.

RT700Inspeção

64 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 67: Manual de Operacion de RT 780

Geral Questões Operacionais

Dispositivos de segurança

PARADA DE EMERGÊNCIA

O botão de parada de emergência está localizado na parte inferior do painel, no ladoesquerdo da coluna de direção, na cabine do operador. Em uma emergência, o botãopode ser pressionado para suspender todas as funções do guindaste, incluindo aoperação do motor. Puxe o botão para cima antes de retomar a operação normal doguindaste.

3ª VOLTA

A função de abaixamento do guincho será desativada quando houver menos de três voltasde cabo no guincho. Você deve retrair a lança ou elevar.

APOIO DE BRAÇO DO OPERADOR

Quando o apoio de braço esquerdo do operador estiver levantado, todas as funçõesestarão desativadas. Abaixe o apoio de braço para retomar a operação normal do guindaste.

Instruções de operação

65LANÇADO: Janeiro 2010

Page 68: Manual de Operacion de RT 780

Indicador da capacidade nominal

COMPONENTES DO SISTEMA

• Monitor MicroGuard®

• Computador MicroGuard®

• Transdutores de pressão

• Carretel de extensão com sensores de extensão e de ângulo

• Interruptores de antibloqueio duplo (ATB)

• Cabos

• Manual de instalação e Manual do operador

O sistema TEREX RCI 510 da MicroGuard® destina-se a auxiliar o operador do guindaste,monitorando continuamente a carga e avisando quando houver possibilidade desobrecarga ou condição de bloqueio duplo. As funções do guindaste são monitoradas porsensores de alta precisão. O sistema compara continuamente a carga suspensa sob acabeça da lança com a tabela de capacidade do guindaste armazenada na memória docomputador. Quando houver possibilidade de sobrecarga, o sistema emite um aviso pormeio de alarmes sonoros e visuais. O sistema pode ser configurado para fazer com que afunção seja encerrada, enviando um sinal para desligar a função dos solenoides.

EXIBIÇÃO

O operador tem à sua disposição a exibição contínua de:

• Carga nominal

• Carga real

• Gráfico de barras mostrando o percentual de carga nominal

• Raio da carga

• Ângulo da lança

• Comprimento da lança principal

• Área de trabalho

• Configuração do guindaste

As mensagens na tela fornecem ao operador avisos visuais sobre as condições queocorrem durante a operação do sistema.

SENSOR DE ÂNGULO DA LANÇA

O ângulo da lança é medido por um conjunto de potenciômetro/pêndulo de alta precisãoque é amortecido para evitar o excesso de oscilação. Ele fornece uma tensão proporcionalao ângulo da lança. O sensor de ângulo da lança é montado dentro do conjunto do carretelda extensão do cabo.

RT700Instruções de operação

66 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 69: Manual de Operacion de RT 780

SENSOR DE EXTENSÃO

O sensor de extensão fornece um aumento de tensão proporcional à extensão da lança.Um cabo acoplado à cabeça da lança fornece um caminho elétrico de corrente baixa parao sinal A2B

TRANSDUTORES DE PRESSÃO

Dois transdutores de pressão medem a pressão no cilindro da talha da lança. O sinal deMomento total (Total Moment) resultante é processado para fornecer uma exibiçãocontínua da carga suspensa sob o ponto de içamento.

ANTIBLOQUEIO DUPLO (A28)

Um interruptor monitora a aproximação do bloco do gancho ou da bola peso na cabeça dalança. O interruptor é mantido na posição normal até que o bloco do gancho ou a bolapeso levante um peso que esteja montado ao redor do cabo de aço da talha. Quando opeso é levantado, o interruptor é acionado. O sinal resultante é enviado para o computadorpelo carretel de extensão, fazendo com que o alarme A2B seja ativado e a função deparada de elevação aconteça.

FUNÇÃO PARADA DE ELEVAÇÃO (KICK-OUT)

Os solenoides operados eletricamente desconectam as funções da alavanca de controlepara abaixar a talha da lança, acionar o telescópio e elevar sempre que ocorrer umasobrecarga ou uma condição A2B.

ALARMES DEFINÍVEIS PELO OPERADOR

Esses alertas, quando corretamente ajustados pelo operador, definem a faixa operacional.Isso é obtido por meio dos ângulos mínimo e máximo, da altura máxima e/ou docomprimento máximo. Esses alarmes podem ser programados para cada canteiro deobras e permitem que o operador trabalhe em uma área definida.

ALARME DA ÁREA

Quando ajustado, esse alarme permite ao operador definir a zona operacional por somentedois pontos de ajuste. O uso desse método de ajuste resulta em uma área de trabalhoconsideravelmente melhor e também define a zona operacional.

67LANÇADO: Janeiro 2010

Page 70: Manual de Operacion de RT 780

A PICTOGRAFIA

A PICTOGRAFIA fornece uma representação pictórica da configuração atual do sistema.Ela faz isso por meio de LEDs (light emitting diodes). Cada área sombreada contém umgrupo de um ou mais LEDs e um botão que é pressionado para alterar a seleção daconfiguração. Nos grupos com mais de uma escolha ou opção, os LEDs se acendem, umde cada vez, para indicar a seleção. Os grupos são mostrados abaixo.

RT700Instruções de operação

68 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 71: Manual de Operacion de RT 780

SAPATAS (Outriggers) - contêm 3 LEDs.Indicam a seleção de sapatas completas,intermediárias ou retraídas.

SEÇÃO MANUAL (Manual Section) - contém1 LED. É ativada em guindastes comextensões fixas ou lanças com extremidadeativa opcionais.

PNEUS (Tires) - contém 1 LED. Quando aoperação nos pneus é selecionada o LED dasapata desliga e o LED dos pneus acende.

JIBS - contém 6 LEDs. Indicam ocomprimento e o deslocamento do jib emuso.

CONTRAPESO (Counterweight) - contém 1LED. Só é ativado nos guindastes comopções de contrapeso.

CABEÇA AUXILIAR (AUX HEAD) - contém 1LED que acende quando a cabeça auxiliar éacoplada.

GUINCHO (Winch) - contém 2 LEDs.Indicam a seleção de guincho dianteiro(Front) ou Traseiro (Rear)

PONTO DE IÇAMENTO (Point of Lift) -contém 3 LEDs. Um LED acenderá paramostrar o ponto de içamento.

JIB ACONDICIONADO (Stowed Jib) -contém 1 LED. Ele acenderá quando o jibestá acondicionado na lança.

69LANÇADO: Janeiro 2010

Page 72: Manual de Operacion de RT 780

O QUE ISSO QUER DIZER?

RT700Instruções de operação

70 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 73: Manual de Operacion de RT 780

1. A TELA DE INFORMAÇÕES contémdetalhes sobre as configuraçõesselecionadas atualmente.

4. O indicador de PRÉ-ALARME (ÂMBAR)acende em um valor predefinido de 90% dacapacidade nominal da possibilidade desobrecarga.

2. PARTES DA LINHA (Parts-of-Line) exibeas partes da linha selecionadas atualmente.

5. O INDICADOR DE SOBRECARGAVERMELHO (Charge Overload) acende emum valor predefinido de 100% dacapacidade nominal e fornece umaindicação visual da carga máxima permitida.

3. A luz ALARME DO OPERADOR (OperatorAlarm) acende quando os alarmes dooperador são definidos.

6. a luz ANTIBLOQUEIO DUPLO (Anti TwoBlock) acende quando o interruptor de limiteA2B detecta a possibilidade de umacondição de bloqueio duplo.

71LANÇADO: Janeiro 2010

Page 74: Manual de Operacion de RT 780

7. O GRÁFICO DE BARRAS indica a CARGAREAL (Actual load) como PERCENTUAL DACAPACIDADE NOMINAL (Percentage ofRated Capacity).

10. A tela RAIO (Radius) mostra o raio dacarga. O raio é a distância horizontal a partirda linha central de rotação até a linha centraldo ponto de içamento.

8. A tela CARGA REAL (Actual Load) exibe acarga total, incluindo a carga, eslingas, etc.,suspensa sob o ponto de içamento.

11. A tela COMPRIMENTO (Length) mostrao comprimento da lança principal do pinobase da lança até o pino de carga domecanismo da cabeça da lança principal.

9. A tela CAPACIDADE NOMINAL (RatedCapacity) mostra a capacidade nominal doguindaste na configuração atual.

12. A tela ÂNGULO (Angle) indica, em graus,o ângulo da lança principal em relação ao solo

RT700Instruções de operação

72 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 75: Manual de Operacion de RT 780

O QUE VOCÊ DEVE INFORMAR?

73LANÇADO: Janeiro 2010

Page 76: Manual de Operacion de RT 780

13. O número de PARTES DA LINHA 18. JIB ACONDICIONADO NA LANÇA

14. O PONTO DE IÇAMENTO, por exemplo,a lança principal, a cabeça auxiliar ou o jib.

19. Indica que o GUINCHO será utilizadopara coleta.

15. CABEÇA AUXILIAR LIGA ou DESLIGA oguindaste.

20. Indica que o CONTRAPESO foi acoplado(se aplicável).

16. Indica a configuração do JIB em uso. 21. Fluência, estática dos PNEUS, 2 1/2MPH e o modo ELEVAÇÃO/DESLOCAMENTO (Rigging/Travel).

17. SEÇÃO MANUAL ou EXTREMIDADEATIVA estendida (se aplicável).

22. SAPATAS com extensão total,intermediária ou retraídas.

RT700Instruções de operação

74 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 77: Manual de Operacion de RT 780

AUTOTESTE DE ATIVAÇÃO

Imediatamente após a ativação elétrica ou após a operação do interruptor TEST (Teste)(item 26), o sistema executa um autoteste com duração de 8 segundos. Durante essetempo, os segmentos do gráfico de barras e da tela numérica são ativados, o alarmesonoro será ativado e as luzes indicadoras do alarme acenderão.

A tela de informações mostra o modelo do guindaste e o número do gráfico de carga.

75LANÇADO: Janeiro 2010

Page 78: Manual de Operacion de RT 780

TELA DE INICIALIZAÇÃO

Imediatamente após o autoteste de ativação, as indicações da tela serão exibidas comomostrado acima. Durante esse período, os movimentos do guindaste são desativados pelafunção de parada de elevação do sistema. A operação do botão da tela de informações nocanto inferior direito (item 27) confirmará a mensagem na tela de informações e permitiráao sistema iniciar a operação normal.

RT700Instruções de operação

76 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 79: Manual de Operacion de RT 780

CONTROLES DE BRILHO E CONTRASTE

Logo após o autoteste e a tela de inicialização, a tela de informações exibirá um lembretede 2 segundos referente às funções de controle do brilho e do contraste.

Os botões à esquerda da tela de informações (item 25) permitem que o brilho de todos osLEDs no painel da tela sejam ajustados para cima ou para baixo a qualquer momentodurante a operação do sistema, exceto se os alarmes do operador estiverem sendo definidos.

Os botões à direita da tela de informações (item 27) permitem que o contraste da tela deinformações seja ajustado para cima ou para baixo a qualquer momento durante aoperação do sistema, exceto se os alarmes do operador estiverem sendo definidos.

77LANÇADO: Janeiro 2010

Page 80: Manual de Operacion de RT 780

Durante o ajuste do contraste ou do brilho, a janela de informações exibiráautomaticamente a janela de lembrete exibida.

CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA

CONTRAPESO

SE O BOTÃO CONTRAPESO FOR PRESSIONADO EM UM GUINDASTE QUE NÃO TEMOPÇÕES DE CONTRAPESO, A MENSAGEM "NO OTHER COUNTERWEIGHT OPTIONS"(NENHUMA OUTRA OPÇÃO DE CONTRAPESO) SERÁ EXIBIDA NA TELA DEINFORMAÇÕES. CONSULTE O MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO DO GUINDASTE PARAOBTER DETALHES SOBRE AS OPÇÕES DO SEU GUINDASTE

RT700Instruções de operação

78 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 81: Manual de Operacion de RT 780

• Nos guindastes com opções de contrapeso, o operador deve informar ao sistemaMicroGuard® que o contrapeso está acoplado atualmente. Se não houver opções,continue com a seleção de sapatas.

• Inicie a seleção pressionando o botão do contrapeso (item 20).

• As opções disponíveis para o contrapeso serão exibidas na tela de informações (1).Pode haver quatro opções exibidas ao mesmo tempo, uma ao lado de cada tecla deseleção.

- Se a opção desejada estiver visível, selecione a opção pressionando o botão aolado dela.

- Se houver mais de 4 opções disponíveis, uma segunda tela de seleção poderá sevisualizada pressionando o botão ao lado do título "next" (avançar).

- Se houver uma única opção disponível, ela será selecionada automaticamente.

79LANÇADO: Janeiro 2010

Page 82: Manual de Operacion de RT 780

SAPATAS

• O operador deve informar ao sistema qual posição de sapata está em uso.

• Inicie a seleção pressionando o botão da sapata (item 22).

• A seleção da sapata moverá automaticamente para a próxima seleção.

EXEMPLO: Da posição totalmente estendida até metade estendida, ou de metadeestendida até totalmente retraída e, em seguida, volte para totalmente estendida, toda vezque o botão é pressionado. Se nenhuma seleção estiver disponível, a mensagem "No otherchassis options" (Nenhma outra opção de chassi) será exibida na tela de informações (item1).

RT700Instruções de operação

80 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 83: Manual de Operacion de RT 780

ELEVAÇÃO/DESLOCAMENTO DOS PNEUS

SE O BOTÃO PNEU FOR PRESSIONADO EM UM GUINDASTE QUE NÃO TEM OPÇÕESDE PNEU, A MENSAGEM “NO OTHER TIRE OPTIONS” (NENHUMA OUTRA OPÇÃO DEPNEU) SERÁ EXIBIDA NA TELA DE INFORMAÇÕES. CONSULTE O MANUAL DECLASSIFICAÇÃO DO GUINDASTE PARA OBTER DETALHES SOBRE AS OPÇÕES DOSEU GUINDASTE.

• Em guindastes com mais de uma opção de pneu, tal como estático, fluência, etc., ooperador deve selecionar a configuração do pneu que corresponda à tabela de pneusa serem usados.

• Inicie a seleção pressionando o botão do pneu (item 21).

81LANÇADO: Janeiro 2010

Page 84: Manual de Operacion de RT 780

• As opções disponíveis de pneus serão exibidas na tela de informações (item 1).

Pode haver quatro opções exibidas ao mesmo tempo, uma ao lado de cada tecla deseleção.

- Se a opção desejada estiver visível, selecione a opção pressionando o botão aolado dela.

- Se houver mais de 4 opções disponíveis, uma segunda tela de seleção poderá sevisualizada pressionando o botão ao lado do título "next" (avançar).

- Se houver uma única opção disponível, ela será selecionada automaticamente.

• MODO DE ELEVAÇÃO/DESLOCAMENTO (Rigging/Travel mode) é selecionadoquando o guindaste está em processo de elevação ou é um guindaste para terrenoacidentado se movimentando entre obras.

MODO DE ELEVAÇÃO/DESLOCAMENTO (Rigging/Travel mode) é selecionadoquando o guindaste está em processo de elevação ou é um guindaste paraterreno acidentado se movimentando entre obras. TODOS OS CONTROLES DOGUINDASTE PERMANECEM ATIVOS ENQUANTO O MODO DE ELEVAÇÃO/DESLOCAMENTO ESTIVER SELECIONADO.

RT700Instruções de operação

82 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 85: Manual de Operacion de RT 780

JIBS ACONDICIONADOS

SE O BOTÃO STOWED JIB (JIB ACONDICIONADO) FOR PRESSIONADO EM UMGUINDASTE QUE NÃO TEM OPÇÕES DE JIB, A MENSAGEM “NO OTHER STOWEDOPTIONS” (NENHUMA OUTRA OPÇÃO ACONDICIONADA) SERÁ EXIBIDA NA TELA DEINFORMAÇÕES. CONSULTE O MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO DO GUINDASTE PARAOBTER DETALHES SOBRE AS OPÇÕES DO SEU GUINDASTE.

• Em guindastes com mais de uma opção de jib (fixo, deslocamento ou telescópico,etc.), o operador deve selecionar o jib que será utilizado.

• Inicie a seleção pressionando o botão do jib acondicionado (item 18).

83LANÇADO: Janeiro 2010

Page 86: Manual de Operacion de RT 780

• As opções disponíveis para o jib acondicionado serão exibidas na tela de informações(1). Pode haver quatro opções exibidas ao mesmo tempo, uma ao lado de cada teclade seleção.

- Se a opção desejada estiver visível, selecione a opção pressionando o botão aolado dela.

- Se houver mais de 4 opções disponíveis, uma segunda tela de seleção poderá sevisualizada pressionando o botão ao lado do título "next" (avançar).

- Se houver uma única opção disponível, ela será selecionada automaticamente.

RT700Instruções de operação

84 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 87: Manual de Operacion de RT 780

JIBS LEVANTADOS

SE O BOTÃO DO JIB LEVANTADO (ERECTED JIB) FOR PRESSIONADO EM UMGUINDASTE QUE NÃO TEM OPÇÕES DE JIB, A MENSAGEM “NO OTHER STOWEDOPTIONS” (NENHUMA OUTRA OPÇÃO DE JIB) SERÁ EXIBIDA NA TELA DEINFORMAÇÕES. CONSULTE O MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO DO GUINDASTE PARAOBTER DETALHES SOBRE AS OPÇÕES DO SEU GUINDASTE.

• Para levantar um JIB, primeiro ele deve ser selecionado e acondicionado, conformedetalhado na página anterior.

• Inicie a seleção pressionando o botão de jib levantado (item 16).

• As opções de jib levantado serão exibidas na tela de informações (item 1).

Pode haver quatro opções exibidas ao mesmo tempo, uma ao lado de cada tecla deseleção.

- Se a opção desejada estiver visível, selecione a opção pressionando o botão aolado dela.

- Se houver mais de 4 opções disponíveis, uma segunda tela de seleção poderá sevisualizada pressionando o botão ao lado do título "next" (avançar).

- Se houver uma única opção disponível, ela será selecionada automaticamente.

85LANÇADO: Janeiro 2010

Page 88: Manual de Operacion de RT 780

CABEÇA AUXILIAR

SE O BOTÃO DE CABEÇA AUXILIAR (AUXILIARY HEAD) FOR PRESSIONADO EM UMGUINDASTE QUE NÃO TEM UMA CABEÇA AUXILIAR, A MENSAGEM “NO OTHERAUXILIARY HEAD OPTIONS” (NENHUMA OUTRA OPÇÃO DE CABEÇA AUXILIAR) SERÁEXIBIDA NA TELA DE INFORMAÇÕES (ITEM 1).

Uma cabeça auxiliar acoplada a um guindaste deve ser incluída na configuração doguindaste.

Para configurar o guindaste com uma cabeça auxiliar, pressione o botão da cabeçaauxiliar, (item 15). Isso ativará e desativará a cabeça auxiliar toda vez que o botão forpressionado.

RT700Instruções de operação

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Page 89: Manual de Operacion de RT 780

SELECIONANDO O GUINCHO

Para guindastes com dois guinchos, sempre selecionar o guincho que será utilizado para aelevação antes de selecionar o ponto de içamento e as partes da linha. O sistemaarmazena as seleções do ponto de içamento e das partes da linha para cada guincho.

• Selecione o guincho que será usado pressionando o botão de guincho (item 19).

Isso alterna entre os dois guinchos disponíveis toda vez que o botão for pressionado. Senenhum outro guincho estiver disponível, a mensagem "No other winch options" (Nenhumaoutra opção de guincho) será exibida na tela de informações (item 1).

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SELECIONANDO O PONTO DE IÇAMENTO

Antes de escolher o ponto de içamento, verifique se o guincho correto foi selecionado.Verifique sempre a seleção do ponto de içamento depois de selecionar o guincho.

• Escolha o ponto de içamento da lança principal, cabeça auxiliar ou do jibpressionando o botão de ponto de içamento (item 14). Essa ação move o ponto deiçamento selecionado para o próximo ponto de içamento disponível, ou seja, do jibaté a cabeça auxiliar, da cabeça auxiliar até a lança principal e novamente da lançaprincipal ao jib.

- Se uma opção não estiver disponível, ela será ignorada.

RT700Instruções de operação

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Page 91: Manual de Operacion de RT 780

- Se nenhuma outra opção do ponto de coleta estiver disponível, a mensagem "Noother pick point options" (Nenhuma outra opção de ponto de coleta) será exibidana tela de informações (item 1).

CONFIGURANDO AS PARTES DA LINHA

Sempre verifique e selecione as partes da linha depois de selecionar o guincho e o pontode içamento.

• Ajuste as PARTES DA LINHA para o guincho selecionado atualmente, pressionandoas setas para cima ou para baixo, conforme apropriado. (item 13).

• O número das partes da linha aparecerá na tela das partes da linha (item 13).

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• Quando outro guincho estiver selecionado, talvez seja necessário redefinir as partesda linha para outro guincho.

• Quando o número de partes nas partes da linha no guindaste for alterado, seránecessário redefinir as partes da linha na tela.

O sistema tem a capacidade de lembrar de todos os dados da configuração definidosanteriormente. Depois de conectar e desconectar a energia do sistema, as configuraçõespermanecem intactas até serem redefinidas pelo operador.

• Após a definição da configuração, a operação do sistema dependerá somente doajuste do guincho que está em uso. A alteração no guincho mudará automaticamenteo ponto de içamento e as partes da linha para os valores definidos anteriormente para

RT700Instruções de operação

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Page 93: Manual de Operacion de RT 780

o guincho selecionado. Sempre verifique o ponto de içamento e as partes da linhadepois de selecionar o guincho.

CANCELAR ALARME SONORO

BOTÃO PARA CANCELAR ALARME SONORO

O botão para cancelar o alarme (item 23) é usado para silenciar o alarme sonoro.Pressionar esse botão uma vez cancelará um alarme sonoro que ocorreu como resultado de:

- sobrecarga

- alarme A2B

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Page 94: Manual de Operacion de RT 780

- alarme definido pelo operador

O alarme sonoro permanece cancelado até que a condição que o causou seja resolvida.Consulte a página 23.

EXEMPLOS:

APÓS O CANCELAMENTO DE UM ALARME SONORO:

• Se o alarme sonoro foi acionado por causa de uma condição de sobrecarga, o alarmepermanecerá cancelado até que a condição seja corrigida.

• Se outra condição de alarme que normalmente causa a ativação de um alarme (talcomo A2B) ocorrer, ou se uma condição anterior (como uma sobrecarga) for resolvidae, em seguida, ocorrer novamente, a nova condição do alarme fará com que o alarmesonoro seja acionado novamente.

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Page 95: Manual de Operacion de RT 780

O botão CANCELAR ALARME (Cancel Alarm) também é usado para redefinir a função deencerramento do relé quando for necessário desviar para desconectar a função. Osexemplos de quando pode ser necessário cancelar uma condição de desconexão defunção são:

• se o cilindro de elevação da lança estiver totalmente estendido, a pressão dentroaumentará; Isso será visto pelo sistema como uma sobrecarga e não permitirá que ooperador abaixe a lança. Nessa situação, é necessário usar o desvio para sair daposição totalmente estendida do cilindro de elevação da lança.

• Quando o guindaste é equipado, frequentemente é necessário colocar a lança emuma posição que poderia causar a função parada da elevação. Nessa situação énecessário usar o desvio.

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Page 96: Manual de Operacion de RT 780

- Pressione e libere e, em seguida, pressione novamente e mantenha pressionadoo botão CANCELAR ALARME (Cancel Alarm) (item 23) por aproximadamente 5segundos para restaurar o relé. Nesse momento um segundo bipe confirmando odesvio será ouvido. Quando a condição que causou o alarme não estiver maispresente, o relé de desconexão da função será restaurado para a condiçãonormal. Se ocorrer uma condição de alarme diferente quando o relé for acionadomanualmente, a nova condição de alarme fará com que o controle desconectenovamente.

QUANDO A FUNÇÃO DE DESCONEXÃO DO RELÉ FOR RESTAURADA PELOBOTÃO CANCELAR ALARME (Cancel Alarm), NÃO HÁ MAIS PROTEÇÃOCONTRA A CONDIÇÃO QUE CAUSOU A FUNÇÃO DE PARADA DA ELEVAÇÃO.

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Page 97: Manual de Operacion de RT 780

ALARMES DEFINÍVEIS PELO OPERADOR

ACESSANDO OS ALARMES DO OPERADOR

Para acessar os alarmes do operador pela tela de operação principal, pressione o botão dealarmes do operador (item 24). A Tela de Informações mostrará o status atual dos alarmes.

Os quatro alarmes do operador são mostrados abaixo seguidos pelo número que identificao botão que controla cada alarme. Esses botões são mostrados na ilustração acima.

- Ângulo mínimo da lança (item 28)

- Ângulo máximo da lança (item 29)

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- Comprimento máximo da lança (item 25)

- Altura máxima da extremidade (item 27)

Cada botão opera conforme o botão alterna entre as posições "ON" ou "OFF" alarme.

Para ativar ou desativar um alarme:

• Se o alarme estiver na posição OFF, pressione o botão apropriado para ligar o alarme.

• Se o alarme estiver na posição ON, pressione o botão apropriado para desligar o alarme.

Consulte a página 25 para ver explicações sobre os ângulos mínimo e máximo da lança e apágina 26 para saber as alturas máximas da extremidade e da lança.

Volte à tela principal pressionando o botão de alarme do operador (operator alarm) (item24) duas vezes.

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Page 99: Manual de Operacion de RT 780

CONFIGURANDO O ALARME DO ÂNGULO MÍNIMO DA LANÇA

• Mova a lança até o ângulo mínimo desejado (neste exemplo, 32º).

• Pressione o botão de alarme do operador (item 24) para acessar a tela do alarme dooperador.

• Pressione o botão (item 28) apontando para Min Angle (Ângulo Mínimo). Nesseexemplo, a tela apresentará MIN ANGLE 32° (ÂNGULO MÍNIMO DE 32º).

• A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativado sempre que oângulo da lança for inferior a 32º.

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Page 100: Manual de Operacion de RT 780

Pressione o botão MIN ANGLE (ÂNGULO MÍNIMO) para cancelar o alarme e exibir aleitura MIN ANGLE OFF (ÂNGULO MÍNIMO DESLIGADO).

CONFIGURANDO O ALARME DO ÂNGULO MÁXIMO DA LANÇA

• Mova a lança até o ângulo máximo desejado (neste exemplo 67º).

• Pressione o botão de alarme do operador (item 24) para acessar a tela do alarme dooperador.

• Pressione o botão (item 29) apontando para Max Angle (Ângulo Máximo). Nesseexemplo, a tela apresentará MAX ANGLE 67° (ÂNGULO MÁXIMO DE 67º).

• A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativado sempre que oângulo da lança for superior a 67º.

Pressione o botão MAX ANGLE (ÂNGULO MÁXIMO) para cancelar o alarme e exibir aleitura MAX ANGLE OFF (ÂNGULO MÁXIMO DESLIGADO).

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Page 101: Manual de Operacion de RT 780

CONFIGURANDO O ALARME DO COMPRIMENTO MÁXIMO DA LANÇA

• Mova a lança até o comprimento máximo desejado, neste exemplo 17 m.

• Pressione o botão de alarme do operador (item 24) para acessar a tela do alarme dooperador.

• Pressione o botão (item 25) apontando para Max Length (Comprimento Máximo).Nesse exemplo, a tela apresentará MAX LENGTH 58 FT (COMPRIMENTO MÁXIMODE 17 M)

• A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativado sempre que ocomprimento da lança exceder 17 m.

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Page 102: Manual de Operacion de RT 780

Pressione o botão MAX LENGTH (COMPRIMENTO MÁXIMO) para cancelar o alarme eexibir a leitura MAX LENGTH OFF (COMPRIMENTO MÁXIMO DESLIGADO).

CONFIGURANDO O ALARME DE ALTURA MÁXIMA DA EXTREMIDADE

• Mova a lança até a altura máxima desejada, neste exemplo 23 m.

• Pressione o botão de alarme do operador (item 24) para acessar a tela do alarme dooperador.

• Pressione o botão (item 27) apontando para Max Height (Altura Máxima). Nesseexemplo, a tela apresentará MAX HEIGHT 78 FT (ALTURA MÁXIMA DE 23 M)

• A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativado sempre que aaltura da extremidade da lança exceder 23 m.

Pressione o botão MAX HEIGHT (ALTURA MÁXIMA) para cancelar o alarme e exibir aleitura MAX HEIGHT OFF (ALTURA MÁXIMA DESLIGADA).

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Page 103: Manual de Operacion de RT 780

ACESSANDO OS ALARMES DE OSCILAÇÃO E DA ÁREA DE TRABALHO

Para acessar os alarmes de oscilação e da área de trabalho a partir da tela principal detrabalho, pressione o botão de alarme do operador (OPERATOR ALARM) duas vezes (item24).

A Tela de informações mostrará o status atual dos alarmes de oscilação e da área de trabalho.

Existem quatro alarmes distintos do operador, todos controlados por botões (itens 25, 27,28 e 29). Cada um desses botões está relacionado ao alarme para o qual eles apontam.

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Page 104: Manual de Operacion de RT 780

Cada botão funciona como uma chave seletora. Se o alarme estiver ajustado em OFF, se obotão for pressionado, o alarme ligará. Se o alarme estiver ajustado em ON, se o botão forpressionado, o alarme desligará.

Quando os alarmes do operador estiverem definidos, a luz no botão (item 24) acenderá.

Retorne à tela principal pressionando o botão de alarme do operador (OPERATOR ALARM)(24).

ALARMES DE OSCILAÇÃO

Esses alarmes, quando definidos, permitem ao operador definir um arco de trabalho(Working Arc) e uma zona de exclusão (Exclusion Zone) por dois pontos de ajuste. Odiagrama a seguir ilustra o arco de trabalho e a zona de exclusão.

Arco de trabalho e zona de exclusão

1 Arco de trabalho 3 Oscilação à direita

2 Zona de exclusão 4 Oscilação à esquerda

Um alarme de oscilação à esquerda é ativado quando o movimento é para a esquerda.

Um alarme de oscilação à direita é ativado quando o movimento é para a direita

Nesse exemplo, o arco de trabalho é a parte menor do gráfico.

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Page 105: Manual de Operacion de RT 780

Zona de exclusão e arco de trabalho

1 Zona de exclusão 3 Oscilação à esquerda

2 Arco de trabalho 4 Oscilação à direita

Um alarme de oscilação à esquerda é ativado quando o movimento é para a esquerda.

Um alarme de oscilação à direita é ativado quando o movimento é para a direita

Nesse exemplo, o arco de trabalho é a parte maior do gráfico.

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Page 106: Manual de Operacion de RT 780

O ALARME DE OSCILAÇÃO DEFINIDO PELO OPERADOR É UM DISPOSITIVODE AVISO. TODAS AS FUNÇÕES PERMANECEM OPERACIONAIS AO ENTRARNA ZONA DE EXCLUSÃO DEFINIDA PELO OPERADOR. É RESPONSABILIDADEDO OPERADOR AJUSTAR OS ALARMES DE OSCILAÇÃO DE FORMA AGARANTIR QUE A LANÇA DOS GUINDASTES, A CONEXÃO, A CARGA E AELEVAÇÃO, ETC., SE MANTENHAM A UMA DISTÂNCIA SEGURA DOOBSTÁCULO. EVITE POSICIONAR A LANÇA, A EXTENSÃO, A CARGA E AELEVAÇÃO, ETC., NA ZONA DE EXCLUSÃO QUANDO MOVIMENTAR PARA OSPONTOS OSCILANTES DA ESQUERDA E DA DIREITA. AO SELECIONAR OSPONTOS OSCILANTES ESQUERDOS E DIREITOS, VERIFIQUE SE A CARGA SEMANTERÁ A UMA DISTÂNCIA SEGURA DO OBSTÁCULO. SE O GUINDASTEOU O OBSTÁCULO FOR MOVIDO OU SE UMA CARGA DE TAMANHODIFERENTE FOR ELEVADA, OS ALARMES DE OSCILAÇÃO DEVERÃO SERREDEFINIDOS.

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Page 107: Manual de Operacion de RT 780

CONFIGURANDO O ALARME DE OSCILAÇÃO À ESQUERDA

• Movimente a lança até Left Swing Limit (Limite de oscilação à esquerda), por exemplo325º.

Pressione o botão de alarme do operador (item 24) duas vezes para acessar a tela doalarme de oscilação.

• Pressione o botão (item 28) apontando para Left Swing (Oscilação à esquerda). A telade informações (item 1) exibirá LEFT SWING 325º (OSCILAÇÃO À ESQUERDA DE 325º).

Os alarmes de oscilação à esquerda e à direita devem ser definidos para que o sistemafuncione corretamente. A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro seráativado sempre que um dos limites de oscilação esquerda/direita for definido.

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Page 108: Manual de Operacion de RT 780

CONFIGURANDO O ALARME DE OSCILAÇÃO À DIREITA

• Movimente a lança até Right Swing Limit (Limite de oscilação à direita), por exemplo 35º.

• Pressione o botão Right Swing (Oscilação à direita) (item 29). A tela de informações(item 1) exibirá RIGHT SWING 325º (OSCILAÇÃO À DIREITA DE 35º).

A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativado sempre que aoscilação da lança exceder os limites predefinidos.

Pressionar os botões LEFT SWING (OSCILAÇÃO À ESQUERDA) e RIGHT SWING(OSCILAÇÃO À DIREITA) novamente cancelará o alarme e a tela de informações (item 1)apresentará: LEFT SWING OFF RIGHT SWING OFF (OSCILAÇÃO À ESQUERDADESLIGADA OSCILAÇÃO À DIREITA DESLIGADA).

MODO DE SELEÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO

Quando ajustado, esse alarme permite ao operador definir uma zona operacional porsomente dois pontos de ajuste. O uso desse método resulta em uma área de trabalhoconsideravelmente melhor e também define, de maneira clara e simples, a área da zona deexclusão. O seguinte diagrama ilustra a zona operacional e a zona de exclusão.

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Page 109: Manual de Operacion de RT 780

1 Zona operacional 4 Distância operacional segura

2 Zona de exclusão 5 Obstrução

3 Ponto de ajuste

O alarme da área de trabalho definido pelo operador, quando ajustado, definirá um planovertical imaginário entre os dois pontos de ajuste para otimizar a área de trabalho. Aopassar pelo plano, a luz de aviso vermelha acenderá, o alarme sonoro será ativado e amensagem “EXCLUSION ZONE” (ZONA DE EXCLUSÃO) piscará na tela.

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Page 110: Manual de Operacion de RT 780

O ALARME DA ÁREA DE TRABALHO DEFINIDO PELO OPERADOR É UMDISPOSITIVO DE AVISO. TODAS AS FUNÇÕES PERMANECEM OPERACIONAISAO ENTRAR NA ZONA DE EXCLUSÃO DEFINIDA PELO OPERADOR. "SAFEWORKING DISTANCE" (Distância operacional segura) É O TEMPO QUE LEVARIAPARA O OPERADOR REAGIR A UM ALARME E PARA O MOVIMENTO DOGUINDASTE SER INTERROMPIDO ANTES DE ENTRAR NA ÁREA DEEXCLUSÃO. É RESPONSABILIDADE DO OPERADOR DEFINIR OS PONTOS DEAJUSTE DE FORMA A GARANTIR QUE A LANÇA DO GUINDASTE, A CONEXÃO,A CARGA E A ELEVAÇÃO, ETC., SE MANTENHAM A UMA DISTÂNCIA SEGURADO OBSTÁCULO. EVITE POSICIONAR A LANÇA, A EXTENSÃO, A CARGA E AELEVAÇÃO, ETC., NA ZONA DE EXCLUSÃO QUANDO MOVIMENTAR OSPONTOS DE AJUSTE 1 E 2. AO SELECIONAR OS PONTOS DE AJUSTE 1 E 2,CERTIFIQUE-SE DE QUE A CARGA SE MANTERÁ A UMA DISTÂNCIA SEGURADO OBSTÁCULO. SE O GUINDASTE OU O OBSTÁCULO FOR MOVIDO OU SEUMA CARGA DE TAMANHO DIFERENTE FOR ELEVADA, O ALARME DA ÁREADE TRABALHO DEVERÁ SER REDEFINIDO.

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Page 111: Manual de Operacion de RT 780

MODO DE SELEÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO

• Pressione o botão de alarme do operador (item 24) duas vezes para acessar a tela doalarme da área de trabalho (Work Area).

PONTOS DE AJUSTE 1 E 2

• Mova a lança, a conexão, a carga, a elevação, etc., até o PONTO DE AJUSTEESQUERDO (Left Set Point) desejado.

• MODO DE SELEÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO

109LANÇADO: Janeiro 2010

Page 112: Manual de Operacion de RT 780

Os pontos esquerdo e direito devem ser definidos para que o sistema funcionecorretamente. A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativadosempre que um dos limites de oscilação esquerda/direita for definido.

• Mova a lança, a conexão, a carga, a elevação, etc., até o PONTO DE AJUSTEDIREITO (Right Set Point) desejado.

• Pressione o botão (item 27) apontando para Right Point (Ponto direito). A tela deinformações (item 1) exibirá RIGHT POINT SET (AJUSTE DO PONTO DIREITO)

A luz de aviso vermelha (item 5) piscará e o sinal sonoro será ativado sempre que aextremidade da lança penetrar na zona de exclusão.

Pressionar os botões (25 e 27) LEFT POINT (PONTO ESQUERDO) e RIGHT POINT (PONTODIREITO) novamente cancelará o alarme e a tela de informações (item 1) exibirá

LEFT POINT OFF (PONTO ESQUERDODESATIVADO)

RIGHT POINT OFF (PONTO DIREITODESATIVADO)

GLOSSÁRIO

TERMO DEFINIÇÃO

CARGA REAL A carga suspensa abaixo do ponto de içamento.

ALARMEUm sinal de aviso ou alerta, uma luz piscante ou um somalto.

SENSOR DE ÂNGULO Um dispositivo que mede a inclinação de uma lança.

ANTIBLOQUEIO DUPLOUm dispositivo que, quando ativado, evita movimentosque possam provocar um bloqueio duplo.

ALARME SONORO Um sinal que alerta por meio de um barulho.

CABEÇA AUXILIAR (AUXHD)

Um pequeno braço adaptado na cabeça da lançaprincipal que é usado para separar os cabos principaisdos auxiliares quando ambos são passados pela cabeçada lança principal.

TALHA AUXILIAR (AUX HOIST)Um sistema de cabo de talha separado que não seja oda talha principal.

GRÁFICO DE BARRASUm dispositivo pictórico usado para ilustrar relaçõesquantitativas.

LANÇAUm componente articulado preso à estrutura superiorque sustenta o moitão de içamento.

ÂNGULO DA LANÇA O ângulo do eixo longitudinal da lança em relação ao solo.

IÇAMENTO DA LANÇA Um dispositivo que controla o ângulo da lança.

COMPRIMENTO DA LANÇAO comprimento da lança junto com seu eixo longitudinaldesde o pino base ao eixo do mecanismo da cabeça.

MOMENTO DA LANÇAO momento da movimentação ao redor do pivô da lançacausado pelo momento da lança sem carga.

RT700Instruções de operação

110 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 113: Manual de Operacion de RT 780

TERMO DEFINIÇÃO

GRÁFICO DE CAPACIDADE Uma tabela que mostra a capacidade de um guindaste.

LINHA DE CENTRO DEROTAÇÃO

O eixo vertical ao redor do qual a estrutura superior doguindaste gira.

CENTRO DE GRAVIDADE

O ponto no qual todo o peso de um corpo pode serconsiderado concentrado, de modo que se ele forsustentado nesse ponto, o corpo permaneceria emequilíbrio em qualquer posição.

PREPARAÇÃO Preparando para colocar em serviço.

CONFIGURAÇÃO A disposição dos elementos de elevação de um guindaste.

CONTRAPESO (CTWT)Um peso usado para complementar o peso do guindastede modo a proporcionar estabilidade para o içamento.

CURSORUm ponteiro em uma tela que indica a posição onde osdados devem ser inseridos.

DIMINUIRUma redução na capacidade nominal de uma conexãoacondicionada ou elevada não usada.

DIREÇÃO A direção da rotação da estrutura superior.

TRABALHO

Uma configuração de trabalho em um guindastenormalmente contida em uma única coluna de um gráficode capacidade.

CONEXÃO LEVANTADAUma conexão na lança principal acoplada na suaposição de trabalho.

SENSOR DE EXTENSÃOUm dispositivo que mede a extensão das seçõestelescópicas de uma lança.

FUNÇÃO PARADA DEELEVAÇÃO (KICK-OUT)

Um dispositivo que desativa determinadas funções doguindaste cujo movimento poderia causar sobrecarga oubloqueio duplo.

ALTURAA distância vertical a partir do solo até a extremidade dalança ou da conexão.

HORIZONTAL Paralelo ao solo.

TELA DE INFORMAÇÕESUma tela que fornece informações adicionais àsinformações na pictografia.

CIRCUITOS INTEGRADOS

Um sistema complexo de conexões e componenteseletrônicos em um pequeno pedaço de material (porexemplo, silicone).

JIBAlgo acoplado, tal como uma estrutura móvel ou ummastro em uma lança do guindaste.

SEÇÃO MANUALA seção da extremidade da lança principal que pode sermovimentada independentemente das outras seções.

MICROPROCESSADORUm processador de computador contido em um chipintegrado.

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Page 114: Manual de Operacion de RT 780

TERMO DEFINIÇÃO

MOMENTOO produto da força e da distância em um ponto ou eixoespecífico.

ALARMES DO OPERADOR

Alarmes que podem ser definidos pelo operador, quefornecem limites operacionais adicionais aos limites databela.

FORA DA ESPECIFICAÇÃO

Um ponto que é mais longo do que o raio máximopermitido ou menor do que o ângulo mínimo permitidoem uma tabela de capacidade

SAPATA (ORs)Um suporte que se projeta de uma estrutura principalusado para proporcionar estabilidade adicional.

SOBRECARGAO ponto no qual a carga real excede a capacidadenominal do guindaste.

PARTE DA LINHAO número de partes do cabo de talha entre os blocossuperior e inferior.

PICTOGRAFIA Uma representação pictográfica do guindaste.

PONTO DE IÇAMENTOO local do cabo de talha para o içamento atual, porexemplo, a lança principal, a cabeça auxiliar ou o jib.

PRÉ-ALARMEO ponto no qual a carga real é 90% da capacidadenominal do guindaste.

PRESSÃO A pressão hidráulica no cilindro de elevação da lança

RAIOA distância horizontal da linha central de rotação até ocentro do gancho.

CAPACIDADE NOMINALA capacidade de içamento de um guindaste, conformedeterminada pela tabela de capacidade publicada.

CAPACIDADE NOMINAL

A carga que um guindaste pode manipular de maneirasegura com base em fatores, tais como resistência,estabilidade e potência nominal.

POTÊNCIA NOMINAL

Um fator determinado pela legislação que limita aproporção da capacidade de guindastes que podem serutilizados em uma operação de içamento. É normalmenteexpresso como um percentual de resistência ouestabilidade.

PASSADOR DE CABOUm sistema de cabo no qual os cabos passam em voltade tambores e polias.

LIMITE DO CABOA tração máxima da linha única permitida determinadapela construção e pelo diâmetro de um cabo de aço.

LIMITE DO CABO

Uma condição que ocorre quando o tipo de cabo e aspartes da linha em uso restringem a capacidade doguindaste.

SENSORUm dispositivo que reage a estímulo físico e transmiteum impulso resultante.

RT700Instruções de operação

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Page 115: Manual de Operacion de RT 780

TERMO DEFINIÇÃO

ROLDANA Uma polia ou roda ranhurada.

DESVIO DE GIROA distância horizontal do eixo da lança até o centro darotação

CONEXÃO ACONDICIONADAUma conexão geralmente acondicionada na lançaprincipal quando não está em uso.

ESTRUTURA SUPERIORA parte estrutural de um guindaste acima do caminhão,geralmente giratória.

OSCILAÇÃOA rotação de um guindaste superior acima da sua linhacentral.

ALARMES DE OSCILAÇÃO

Alarmes sonoros que ocorrem quando a estruturasuperior oscila em áreas definidas pelo operador com ouso de Alarmes do operador.

SWL (%SWL)

Porcentagem de carga de trabalho segura. A proporçãoda capacidade do guindaste que está sendo utilizada emqualquer momento expressa em uma porcentagem dacapacidade nominal

TRANSDUTOR

Um dispositivo que é acionado pela energia de umsistema e converte essa energia para outra forma demodo a ser usada por um sistema diferente (tal como umalto-falante, ou seja, acionado pelos sinais elétricos efornece energia acústica)

BLOQUEIO DUPLO

A condição quando o conjunto de bloco de carga inferiore gancho entra em contato com o ponto da lança ou obloco de carga superior.

SEM CARGA

Uma lança que não tem conexões adicionaisacondicionadas ou levantadas e que não estásuportando uma carga.

GUINCHOUm tambor de talha usado em conjunto com um cabopara levantar ou abaixar cargas.

ALARME DA ÁREA DETRABALHO

Permite ao operador definir uma zona operacional porsomente dois pontos de ajuste.

PROPOSTA 65 DA CALIFÓRNIA - AVISO

A fumaça do motor a diesel e alguns de seus componentes são conhecidos no estado daCalifórnia por causar câncer, defeitos congênitos e outros problemas reprodutivos.

Terminais, polos de bateria e acessórios relacionados contêm chumbo ecompostos de chumbo, produtos químicos conhecidos no estado da Califórniapor causar câncer e problemas reprodutivos. Lave as mãos após o manuseio.

113LANÇADO: Janeiro 2010

Page 116: Manual de Operacion de RT 780

Operacional da Unidade

Partida do motor

Quando a inspeção antes da partida (págs. 65 e 66) for concluída, o motor já poderá serligado. Em temperaturas ambiente acima de 0 graus com motores Cummins, siga oprocedimento de partida abaixo:

PROCEDIMENTO DE PARTIDA

1. Coloque o acelerador na posição de marcha lenta.

2. Mova a alavanca de mudança da transmissão para a posição neutra.

3. Coloque o interruptor do freio de estacionamento na posição “ON” (ligado).

4. Coloque a chave de ignição na posição “ON” (ligado).

5. Espere até que a luz de “Wait to Start” (Aguarde para dar partida) apague.

6. Gire a chave de ignição para a posição “START” (Partida) para dar partida nomotor.

Solte a chave de ignição assim que o motor ligar. Se o motor parar durante oprocedimento de partida, deixe o motor parar de girar antes de voltar a engatar para arrancar.

Não deixe o motor de partida acionado por mais de 15 segundos seguidos. Se o motornão arrancar dentro de 15 segundos, deixe o motor de partida esfriar durante 2 minutosantes de tentar dar partida no motor novamente.

Uma vez dada a partida no motor, verifique se as leituras do calibrador estão corretas. Seos calibradores não registrarem leituras normais, pare o motor e determine a causa. Evite aoperação de aceleração máxima quando o motor estiver frio. Deixe sempre o motor atingiruma temperatura de funcionamento normal antes de começar as operações.

NOTA: Nas máquinas equipadas com um motor turboalimentado, a pressão doóleo DEVE registrar 10 psi (60 kpa) em marcha lenta, para assegurar a lubrificaçãototal do turboalimentador.

RT700Instruções de operação

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Page 117: Manual de Operacion de RT 780

Partida em climas frios

Em temperaturas muito baixas, quando é difícil dar partida no motor e a experiência dooperador indicar isso, siga o procedimento de partida do motor descrito abaixo:

Procedimento em climas frios

1. Desengate as bombas.

2. Espere até que a luz de “Wait to Start” (Aguarde para dar partida) apague.

3. Dê partida no motor conforme descrito acima. DEIXE O MOTOR AQUECER.Isso é recomendado para que a potência do motor seja obtida em velocidadebaixa para a proteção do sistema hidráulico.

FIQUE ALERTA AOS SINAIS DE CAVITAÇÃO. O óleo hidráulico lubrifica asbombas. Quando o óleo for muito grosso ou viscoso, ele não circularárápido o bastante para atender à demanda da bomba, o que causará aformação de vácuo ou “cavitação”. Um ruído “estrondoso” indicalubrificação inadequada da bomba. Se não for verificado e permanecerpor um longo período, resultará em danos graves às bombas.

4. Se houver ruído de cavitação, o óleo hidráulico deve ser aquecido com umaquecedor de imersão para tanques. Se o tanque estiver quente ao toque, oprocedimento de partida pode continuar. Veja o Manual do operador, págs.160 a 163 para saber a viscosidade do óleo recomendada para o inverno.

5. Pare o motor.

6. Acione as bombas novamente.

7. Volte a dar partida no motor. Fique alerta aos sinais de cavitação da bombaconforme descrito em (4) acima. Aumente a velocidade do motorGRADUALMENTE, dando tempo suficiente para aquecer o sistema antes decomeçar a operação.

115LANÇADO: Janeiro 2010

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Partida do motor com cabos auxiliares

Posicione o veículo com a bateria auxiliar próximo ao veículo com a bateria descarregadade modo que os cabos auxiliares possam ser conectados facilmente às baterias de ambosos veículos. Certifique-se de que os veículos não estejam encostados um no outro.

Procedimento de partida com cabos auxiliares

1. Em ambos os veículos, desligue todas as cargas elétricas. Ajuste o freio deestacionamento. Coloque a transmissão em “NEUTRO”.

2. Determine se a bateria de descarga tem o pólo negativo (-) ou positivo (+) conectadoao terra. O condutor de terra é conectado ao bloco do motor, chassi ou qualqueroutro condutor metálico. O terminal da bateria conectado ao relé de partida é aqueleque não está aterrado. Os guindastes da Terex são sempre enviados com o negativo(-) como o terra.

3. Certifique-se de que as tampas de ventilação estejam bem apertadas e niveladas emambas as baterias. Coloque um pano úmido sobre as tampas de ventilação de cadabateria, certificando-se de que não encoste nas pás, correias e outras peças móveisdo ventilador.

As etapas a seguir devem ser executadas em sequência.

4. Em um sistema negativo aterrado, conecte as duas extremidades de um cabo nospolos positivos (+) de cada bateria.

5. Conecte uma extremidade do outro cabo no polo negativo (-) da bateria auxiliar.

6. Conecte a outra extremidade do cabo, longe da bateria, no bloco do motor, chassi ouqualquer outro terra metálico, exceto no carburador ou tubulação do veículo combateria descarregada.

7. Certifique-se que nenhum dos cabos toque nas pás, correias ou outras peças móveisdo ventilador de ambos os motores e certifique-se de que todos estejam afastadosdos veículos. Dê partida no motor com a bateria auxiliar. Aguarde alguns minutos edepois tente dar partida no motor do veículo com a bateria descarregada.

8. Após a partida, deixe o motor voltar para a marcha lenta e remova a conexão do cabono bloco do motor ou no terra metálico em boas condições. Em seguida, remova aoutra extremidade.do mesmo cabo da bateria auxiliar.

AVISO - BATERIAS PRODUZEM GASES EXPLOSIVOS. Essas instruções visamminimizar o perigo de explosão. Nunca deixe fagulhas, chamas, cigarros etcperto de baterias - proteja sempre os olhos - não se apoie nas baterias duranteesta operação.

Ambas as baterias devem ter a mesma tensão.

RT700Instruções de operação

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Operação do motor

Se o manômetro de óleo do motor não indicar pressão de funcionamento normal dentro de30 segundos da partida, desligue o motor, determine a causa e efetue os reparos antes dedar partida no motor novamente.

Quando o motor atingir a temperatura de funcionamento, as operações podem começar.Enquanto o motor estiver funcionando, verifique os medidores em intervalos regulares efique alerta a qualquer som estranho vindo do motor ou a um desempenho defeituoso domotor.

NOTA: A velocidade da maioria dos alternadores deve ser excedida para que elessejam ativados. É recomendável que se acelere o motor até pelo menos 2/3 davelocidade após a partida e antes de períodos mais longos de funcionamento embaixa rotação para manter a carga da bateria.

Se ficar em marcha lenta por muito tempo, mantenha a marcha lenta o suficiente paraevitar que a bateria se descarregue. Deixar a bateria carregada é importante tanto paraarrancar o motor quanto para alimentar a bomba da direção de emergência.

Reduza a velocidade pela metade ou diminua a aceleração sem nenhuma carga por pelomenos 5 minutos antes de parar. Isso permite que o motor esfrie gradualmente antes deparar.

NOTA: Esse período de resfriamento é extremamente importante em máquinasequipadas com motores turboalimentados devido ao aumento excessivo de calordurante as operações de carga normais.

Veja o manual do fabricante do motor para obter mais detalhes sobre as instruções deoperação.

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Como executar um içamento normal

Como executar um içamento normal

Para executar içamentos, o operador deve coordenar bem várias funções do guindaste.Essas funções incluem levantar/abaixar a lança, estender/retrair a lança, içar/baixar a cargae funções de oscilação. Embora usuários experientes tenham a tendência de operar duasou mais funções ao mesmo tempo, o procedimento de içamento pode ser dividido nasequência de operações a seguir.

SAPATAS

Ajuste as sapatas do modo a seguir antes de iniciar qualquer operação de içamento:

1. Remova os pinos de retenção do braço da sapata.

2. Para ajustar as quatro (4) sapatas igualmente, opere os interruptores paralevantar o guindaste até uma posição nivelada. Quando nivelado, recolha osmacacos (juntos) em uma extremidade do guindaste uma polegadaaproximadamente e depois os estenda novamente (juntos) até o guindasteficar nivelado. Em seguida, repita esse processo na outra extremidade doguindaste. Isso iguala a pressão em todos os quatro macacos. Os controlesdas sapatas para fora e para baixo estão instalados no painel. O interruptormestre de extensão/retração deve ser ativado antes que os interruptores defunção apropriados possam ser ativados para operar as sapatas.

Essa é uma característica de segurança que impede a ativação acidentaldas sapatas enquanto o guindaste estiver em movimento porque aDIREÇÃO NÃO FUNCIONA ENQUANTO AS SAPATAS ESTIVEREMSENDO OPERADAS.

O guindaste DEVE SER NIVELADO antes de estender a lança ou levantar ascargas. Para atingir essa condição, os cilindros do macaco vertical deverão serestendidos só o suficiente para levantar as rodas do chão.

A extensão máxima dos macacos hidráulicos verticais devem ser evitadosse não forem necessários para nivelar o guindaste e levantar as rodas dochão, porque a expansão do óleo sob condições de calor extremaspodem causar falhas no selo do macaco. Certifique-se de que todas asvigas estejam totalmente estendidas, oscilando a parte superior, senecessário, para verificar visualmente se cada viga atinge a extensãomáxima. Nivele o guindaste usando o indicador de borbulhas paradeterminar quando uma condição nivelada for atingida. Ao operar oguindaste, verifique frequentemente e nivele as sapatas entre os içamentos.

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O operador deve saber usar o discernimento no posicionamento dassapatas. As sapatas não devem ser colocadas perto de buracos, sobresolo rochoso ou muito macio. Colocar as sapatas nesses lugares podeinclinar o guindaste, causando lesões ou danos à propriedade. Quandonão houver uma base sólida ou plana, providencie isso por madeirassólidas, blocos maciços ou outros componentes estruturais suficientespara distribuir a carga de forma que não ultrapasse a capacidade de cargasegura do material subjacente e permita o nivelamento do guindaste.

O posicionamento adequado das sapatas é muito importante tanto para asegurança quanto para a eficiência das operações do guindaste.

Antes de içar qualquer carga com o guindaste, certifique-se de que a lançaesteja engatada corretamente com as eslingas ou um dispositivo de elevaçãoseja utilizado para fazer o içamento. Certifique-se de que a trava do ganchonão esteja sustentando nenhuma carga. Consulte a marca de advertência nocadernal.

3. Use o gráfico de cargas fixado ao guindaste para interpretar as condições elimitações existentes ao fazer um içamento com o guindaste. Os fatoresdeterminantes são a carga levantada, o ângulo da lança, a posição detrabalho, o passador de cabo da linha de içamento, a pressão dos pneus, osdados de deslocamento e o uso de um jib.

Os exemplos dados nesta seção, páginas 95 a 106, são fornecidos para suainterpretação da terminologia usada no gráfico. CUIDADO: Os valores nográfico de cargas utilizados nos exemplos talvez não sejam os mesmo do seugráfico de estrada. Use os números do gráfico anexado ao seu guindastesempre que fizer cálculos de elevação.

Sempre considere, antecipe e/ou determine por testes a quantidademáxima de cabo de aço que será desenrolado do tambor do guincho pararealizar cada uma das aplicações para o guindaste. Certifique-se defornecer nada menos que três voltas totais do cabo de aço sobrando notambor do guincho, conforme especificado em todas as normas desegurança de operação de guindastes.

A maior possibilidade de voltas insuficientes sobrarem no tambor do guinchoocorre ao operar com um maior número de peças de linha que o necessário

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para a carga sendo elevada, principalmente em lanças mais compridas eângulos de lança elevados. Inicialmente, o cabo de aço é fornecido para deixaro cadernal atingir o nível do solo quando passar pelas peças de linhasolicitadas, indicadas na tabela de capacidade, para todas as cargas dadas.Passar o cabo com mais peças que o necessário pode resultar em todo ocabo de aço ser desenrolado do tambor do guincho.

O objetivo é impedir qualquer possibilidade de reverter o enrolamento do cabono tambor, o que poderia romper o cabo ou deslocar a cunha do cabo notambor do guincho, o que poderia fazer o cadernal e a carga caíremdescontroladamente.

4. Suspenda a lança até o ângulo requerido, consultando o indicador de ânguloda lança que mostra o ângulo da lança relativo à estrutura superior.

A elevação da lança é controlada pelo joystick direito. Para LEVANTAR alança, mova o joystick lentamente para a ESQUERDA. Para ABAIXAR a lança,mova o joystick lentamente para a DIREITA. Para obter um melhor controle,funcione o motor em baixa velocidade enquanto realiza a “medição” doscontroles. Sempre opere e libere os os controles lentamente para minimizar osefeitos dinâmicos da carga. Durante um içamento onde é necessário o controlepreciso da carga, não tente usar mais do que uma função de uma vez.

Sempre considere possíveis obstruções quando variar a altura ou ocomprimento da lança, não apenas aquelas em frente à cabine nomomento do ajuste, mas aquelas que possam ser encontradas durante asoscilações.

Pense em toda a oscilação, considerando todos os obstáculos, antes de fazê-la.

Nunca mantenha os controles na posição “ativado” uma vez que a talha/cilindro inferior ou os cilindros de extensão/retração atingirem os limitesde deslocamento. Isso pode causar um superaquecimento do óleohidráulico, se ele exceder o alívio por períodos prolongados.

5. Gire a lança sobre a carga.

A oscilação da estrutura superior é controlada pelo joystick esquerdo. Paraoscilar a estrutura superior para a DIREITA, mova o joystick para a DIREITA.Para oscilar para a ESQUERDA, mova o joystick para a ESQUERDA. Avelocidade de oscilação aumenta à medida que a alavanca é movida para aesquerda ou direita. A velocidade de oscilação também varia com a velocidadedo motor.

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Antes de tentar oscilar a estrutura superior, certifique-se de que o freio deoscilação não esteja ativado e a trava de oscilação não esteja engatada.Certifique-se de que nenhuma obstrução bloqueará a oscilação.

Quando estiver pronto, tente alcançar uma oscilação controlada e segura. Aoscilação deverá ser LENTA. Comece a oscilar LENTAMENTE e deixe a cargaaumentar o suficiente para carregá-la até o ponto onde será baixada.

Comece a diminuir a velocidade da oscilação antes do ponto onde a cargaserá baixada. Diminua a oscilação GRADUALMENTE, de forma que pareça“girar livremente” até parar sobre o ponto desejado.

Diminua GRADUALMENTE a oscilação usando o joystick. Primeiro, mova ojoystick para a posição neutra e, em seguida, muito lentamente para a posiçãode oscilação oposta, conforme necessário, para diminuir a oscilação. Aplique ofreio de oscilação, com o pedal, quando a oscilação parar ou quando assituações de emergência determinarem que a oscilação termine bruscamente.

Se executada corretamente, a carga ficará pendurada, imóvel, quando aoscilação acabar. Se a carga estiver oscilando, a oscilação foi feita muitorápida ou parou bruscamente.

Parar a oscilação de forma muito brusca fará a carga oscilar e colocarácargas laterais na lança. SEMPRE COMECE E PARE A OSCILAÇÃOGRADUALMENTE, porque o carregamento lateral pode danificar a lança.

Nunca puxe para o lado com a lança do guindaste. A lança não éprojetada para tração lateral excessiva e pode quebrar se submetida a umcarregamento lateral excessivo.

6. Estenda a lança até o comprimento desejado. Não estenda a lança além donecessário para realizar o içamento.

ESTENDA a lança inclinando o pedal de estender-recolher PARA FRENTE.RETRAIA a lança inclinando o pedal PARA TRÁS. A velocidade de um motor a1.500 rpm ou acima deve ser mantida quando for encurtar a lança, a fim deque o fluxo de óleo nas bombas seja suficiente para fazê-la funcionarcorretamente.

Quando estender a lança, certifique-se de enrolar o cabo de içamento osuficiente para impedir que o cadernal seja arrastado até a ponta da lança.A força dos cilindros de extensão pode facilmente quebrar a linha deiçamento, soltar o cadernal e a carga, podendo causar lesão corporal oudano à propriedade.

A função de extensão da lança neste guindaste tem duas posições e duasvelocidades. Quando o pedal está totalmente para frente, o modo regenerativo

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proporciona maior velocidade. Com o pedal aproximadamente na metade docaminho para frente, um “ESFORÇO” está disponível na velocidade reduzida.

7. Abaixe o cadernal até a carga e aperte a lança.

Certifique-se de que a lança esteja engatada corretamente com as eslingas, ouum dispositivo de elevação seja utilizado para fazer o içamento. Certifique-sede que a trava do gancho não esteja sustentando nenhuma carga. Consulte amarca de advertência no cadernal.

O içamento ou abaixamento da carga com o guincho são controlados pelojoystick direito. ABAIXE a carga movendo o joystick PARA FRENTE eSUSPENDA a carga movendo o joystick PARA TRÁS. Para obter um melhorcontrole, funcione o motor em baixa velocidade enquanto realiza a “medição”do controle. Sempre ative e solte essa alavanca lentamente para minimizar osefeitos dinâmicos da carga e impedir o “aninhamento” do cabo no tambor doguincho.

Para mudar o guincho para o modo de alta velocidade, pressione o interruptordo guincho na parte da frente do joystick. Quando reduzir a velocidade doguincho, solte o interruptor para a carga parar gradualmente. Quando oguincho é operado nesse modo, a tração da linha disponível é reduzida emaproximadamente a metade do valor normal.

8. Levante a carga até a altura desejada. Como medida de segurança, nãolevante a carga mais alto do que o necessário.

O guindaste é equipado com um sistema de antibloqueio duplo, se o ganchoou o bloqueio forem suspendidos além de uma posição segura, uma luz deadvertência aparece no painel e, se o interruptor da buzina for ativado, umaviso sonoro tocará. Alguns guindastes podem ser equipados comdesligamentos de controle que impedirão que o guincho levante a carga e alança de estender e baixar. Para continuar a operação do guindaste, recolhaou suspenda a lança ou abaixe a lança.

Se o operador desejar levantar o cadernal além do ponto no qual o bloqueioduplo é acionado, ele deverá selecionar Rigging (Elevação) - Travel mode(Deslocamento)

Continuar a puxar o bloqueio para cima depois que tocou a cabeça dalança pode danificar a cabeça e as roldanas, ou o cabo pode se quebrar,fazendo a carga cair.

9. Oscile e coloque a carga no local onde ela deve ser depositada.

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10. Abaixe a carga e solte o gancho.

Quando colocar a carga talvez seja necessário alterar o comprimento ou oângulo da lança. Ao fazer esses ajustes, o operador deve se prevenir contra oexcesso da carga nominal conforme determinado pelos gráfico de cargas. Aooperar um guindaste hidráulico, o operador deve entender que a competênciaestrutural e hidráulica, E NÃO A CARGA ESTÁTICA DE TOMBAMENTO, é oque geralmente determina a capacidade de elevação.

Portanto, O OPERADOR DEVE GUIAR-SE UNICAMENTE PELO GRÁFICO DECARGAS APROPRIADO DO FABRICANTE ao considerar o peso da carga. Ascargas previstas do fabricante nunca deverão ser excedidas.

Os guindastes que são equipados de fábrica com guinchos auxiliares exigirãoum contrapeso adicional se o guincho adicional for removido. Veja a tabela decapacidade (placa de capacidade de carga) para saber o contrapeso totalnecessário.

Ao baixar cargas leves, certifique-se de manter tensão suficiente no cabopara impedir que o cabo fique solto no tambor do cabo. Um cabo soltopode deslizar e se aglutinar de repente, fazendo com que a lança desça“sacudindo” e batendo. Voltas frouxas podem formar laços que podemser cobertos quando o cabo for enrolado no tambor do guincho. Essascondições podem causar lesões ou danos à propriedade.

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Page 126: Manual de Operacion de RT 780

Sinalização com mãos e braços

IÇAR: Com oantebraço navertical e o dedoindicador paracima, mova amão empequenoscírculoshorizontais.

ABAIXAR: Com obraço esticadopara baixo, dedoindicadorapontado parabaixo, mova amão empequenoscírculoshorizontais.

USE A TALHAPRINCIPAL.Coloque o punhona cabeça e useos outros sinais.

USE A TALHAAUXILIAR:Coloque a mãono cotovelo euse os outrossinais.

LEVANTAR ALANÇA: Braçoesticado, dedosfechados,polegarapontando paracima.

BAIXAR ALANÇA. Braçoesticado, dedosfechados,polegarapontando parabaixo.

MOVIMENTOLENTO. Use umadas mãos parafazer o sinal domovimentodesejado ecoloque a mãoparada em frenteda outra.

LEVANTAR ALANÇA EBAIXAR ACARGA. Com obraço esticado,polegar paracima, flexione osdedos (abrindo efechando)enquanto durar omovimento decarga.

BAIXAR LANÇAE LEVANTAR ACARGA. Com obraço esticado,polegar parabaixo, abra efeche os dedosenquanto durar omovimento decarga.

GIRAR. Braçoesticado, apontecom o dedo adireção do giroda lança.

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PARAR. Braçoesticado, palmada mão parabaixo,movimente obraço paradireita eesquerda.

PARADA DEEMERGÊNCIA.Os dois braçosesticados, palmapara baixo, movaos braçoshorizontalmentepara direita eesquerda.

ACIONAMENTO.Braço esticadopara frente, mãoaberta elevementeerguida, façamovimento deempurrar nadireção dodeslocamento.

TRAVAR TUDO.Junte as duasmãos em frenteao corpo.

ACIONAMENTO(ambas asesteiras).Coloque os doispunhos emfrente ao corpo,fazendo ummovimentocircular,indicando adireção dodeslocamento,para frente oupara trás.

ACIONAMENTO.(uma esteira).Travar a esteirano lado indicadopelo punhoerguido. Acionea esteira opostana direçãoindicada pelomovimentocircular do outropunho, que giraverticalmente emfrente ao corpo.

ESTENDER ALANÇA. (lançastelescópicas)Ambos ospunhos emfrente ao corpo,com o polegarapontando parafora.

RETRAIR ALANÇA. (lançastelescópicas)Ambos ospunhos emfrente ao corpocom um polegarapontando paraoutro.

ESTENDER ALANÇA. (lançatelescópica)Sinal com umamão. Um punhoenfrente ao peitocom o polegarapontando parafora.

RETRAIR ALANÇA. (lançatelescópica)Sinal com umamão. Um punhoenfrente ao peitocom o polegarapontando paradentro.

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Interpretação do gráfico de carga

Nas próximas páginas há exemplos de um gráfico de carga, esses gráficos de exemplopodem divergir do gráfico fornecido com o seu guindaste. Sempre use o gráfico de cargafornecido com o guindaste para interpretar as condições e limitações que existem ao fazerum içamento com o guindaste. Os fatores determinantes são a carga levantada, o ânguloda lança, a posição de trabalho, o passador de cabo da linha de içamento, a pressão dospneus, os dados de deslocamento e o uso de um jib, e outras condições específicas queexistirem, como a velocidade do vento, condições do solo etc.

DEFINIÇÕES DOS TERMOS DO GRÁFICO DE CARGA

Carga elevada:

A carga levantada é o peso total de todos os itens suspendidos no cabo de aço.

Bloco do gancho 340 kg

Eslingas 97,5 kg

Objeto elevado 8.600 Kg

Carga levantada 9.056 Kg

Raio:

O raio é a distância horizontal do centro do mancal oscilante ao centro da carga elevada.

A deflexão da lança do guindaste deverá aumentar o raio à medida que a carga éelevada. Para minimizar isso, use as combinações de ângulo da lança mostradasno gráfico de carga. Não deixe o raio exceder aquele previsto para a carga.

Ângulo da lança:

O ângulo da lança é o ângulo da lança medido na horizontal. Use os ângulos mostradospara aproximar o raio carregado, mas não confie em apenas um indicador de ângulo dalança para determinar o raio. Meça sempre o raio real ao determinar as capacidades dalança principal.

Frente e 360°:

O digrama da “posição de trabalho do guindaste” é uma vista olhando diretamente parabaixo no guindaste com a estrutura superior e a lança removida.

“Frente” quando o guindaste está sobre sapatas é a área em are delimitada por linhas nalinha central de rotação através dos macacos hidráulicos verticais dianteiros das sapatas.

“Diretamente sobre a parte dianteira” quando operar sobre pneus significa que a lança e acarga devem ser posicionadas diretamente na parte dianteira do guindaste e não osciladopara a direita e a esquerda.

360° significa que a carga pode ser oscilada para qualquer posição em volta do guindaste.

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Deduza:

As capacidades nominais “sobre as sapatas” são por elevar sobre o ponto da lançaprincipal. Jibs, se equipados, estão na posição guardados. Os itens especiais acoplados àcabeça da lança deverão ser removidos. Em alguns casos, é vantajoso, de um ponto devista de organização da obra, para elevar acima do ponto da lança com o jib erguido.Nesses casos, é necessário fazer deduções das cargas nominais mostradas no gráfico decarga “Jib erguido mas não usado“ para determinar a carga nominal correta. Os blocos dogancho ou alguns itens especiais deverão ser removidos do ponto de jib quando levantaracima do ponto da lança principal.

Além disso, existem deduções para a operação do jib devido aos blocos do ganchosegurando firmemente no ponto da lança principal. Nessas circunstâncias, reduza acapacidade de jib pelo peso do bloco do gancho ou outros itens especiais suspendendodo ponto da lança principal.

Linhas divisórias:

Os valores do gráfico de menos de 453 kg para jibs sobre sapatas, acondicionáveis nalateral e os que podem ser recolhidos não são mostrados. Os valores de borracha menoresde 272 kg não são mostrados. Isso é feito devido aos efeitos do vento, ação de pêndulo,solavanco, etc., podem causar um tombamento. Deste modo:

Estendendo a lança ou a combinação de lança e jib nas áreas não avaliadas dográfico pode causar tombamento. Consulte a nota 19 no gráfico de carga.

NOTA: 19. OS ÍNDICES DA CARGA DO GUINDASTE COM UM ASTERISCO (*) AOLADO DELES SÃO BASEADOS NA FORÇA ESTRUTURAL DO GUINDASTE.TODOS OS OUTROS ÍNDICES SÃO BASEADOS NA ESTABILIDADE E NÃOEXCEDEM A PORCENTAGEM DA CARGA QUE TOMBA COMO DETERMINADAPELO CÓDIGO DE TESTE DE ESTABILIDADE DO GUINDASTE SAE J- 765A.

Observe nos exemplos que acompanham que uma parte significativa do raio de ação damáquina não está classificada. O jib acondicionável na lateral com deslocamento de 30°,com a lança total é maior que 37,5 m, mas é cortado no raio de 37,5 m. O gráfico “sobrepneus” mostra que o guindaste não pode ser operado além de um raio de 18 m dos pneus.

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Não opere em um raio maior do que aqueles listados nos gráficos de cargaaplicáveis porque pode ocorrer tombamento sem uma carga no gancho.

Índices de carga nas sapatas:

Para determinar as capacidades de extensão da lança com o guindaste nas sapatas, use oseguinte procedimento:

1. Determine o peso da carga a ser elevada.

2. Determine o peso das eslingas e da ferramenta de elevação.

3. Determine o peso do bloco do gancho.

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4. Determine outras deduções de capacidade.

5. Calcule o peso da carga elevada.

6. Determine o raio da carga, o ângulo da lança e o comprimento da lança.

7. Compare o peso da carga com a capacidade nominal do gráfico para ocomprimento, raio e o ângulo da lança.

8. A carga elevada não deve exceder a capacidade nominal do gráfico para ocomprimento e o raio da lança.

Neste exemplo, a carga elevada de 11,47 kg é menos do que a carga nominal de 12,60 kge pode ser manobrada assim que a máquina estiver sobre as sapatas de acordo com asNotas 6 e 7, a carga permanece a um raio de 9 metros ou menos, as condições da Nota 18são cumpridas e a máquina é equipada de acordo com as especificações do gráfico deelevação.

NOTA: 6. OS ÍNDICES DE CARGA DO GUINDASTE SÃO BASEADOS NOGUINDASTE SENSO NIVELADO E PERMANECENDO SOBRE UMA SUPERFÍCIEDE APOIO FIRME E UNIFORME.

NOTA: 7. OS ÍNDICES DE CARGA NOS GUINDASTES SÃO BASEADOS EMTODAS AS RETRANCAS DAS SAPATAS TOTALMENTE ESTENDIDAS E OSPNEUS SUSPENSOS LIVRE DA SUPERFÍCIE DE APOIO.

NOTA: 18.AS CARGAS DE TRABALHO PRÁTICO DEPENDEM DA SUPERFÍCIE DEAPOIO, VELOCIDADE DO VENTO, AÇÃO DE PÊNDULO, SOLAVANCO OUPARADA BRUSCA DE CARGAS, CIRCUNSTÂNCIAS PERIGOSAS, EXPERIÊNCIADOS FUNCIONÁRIOS E OPERAÇÃO CORRETA, INFLAÇÃO DOS PNEUS,CONDIÇÃO DOS PNEUS, DESLOCAMENTO COM CARGAS, VÁRIAS ELEVAÇÕESDE GUINDASTE, PROXIMIDADE DE FIOS ELÉTRICOS ETC. A REDUÇÃOCORRETA DOS ÍNDICES DE CARGA DEVE SER FEITA PARA ESSAS E OUTRASCONDIÇÕES QUE POSSAM AFETAR AS CARGAS DE TRABALHO PRÁTICO.

JIBS

Para determinar as capacidades de jib do guindaste com todos os comprimentos da lança,use o seguinte procedimento:

1. Determine o peso da carga a ser elevada.

2. Determine o peso das eslingas e da ferramenta de elevação.

3. Determine o peso do bloco do gancho.

4. Determine as deduções de capacidade.

5. Calcule o peso da carga elevada.

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6. Determine o tipo e o comprimento do jib, o deslocamento do jib, ângulo dalança principal.

7. Selecione o gráfico de carga do jib correto (stowaway ou sidestow).

8. Compare o peso da carga com a capacidade nominal do gráfico para ocomprimento do jib, ângulo da lança e deslocamento do jib (se aplicável).

JIB ACONDICIONÁVEL NA LATERAL

Jibs são classificados apenas pelo ângulo da lança e não pelo raio. Isso significaque assim que a lança estiver no ângulo da lança de 61° e o jib comdeslocamento de 30°, antes de carregar, não importa se a lança está totalmenteestendida ou retraída, só pode levantar um máximo de 1,5 ton com um jibacondicionável na lateral de 10 m. O raio mostrado no gráfico do jib é o raioprevisto com uma lança estendida totalmente e o jib após o carregamento e adeflexão.

Nunca use um jib para operação do tipo clamshell ou imã. A carga lateral pesadapor causa da oscilação e da instabilidade que pode ocorrer pode danificar o jibou a ponta da lança. Isso também é verdade nas operações de coleta e transporte.

RT700Instruções de operação

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Exemplo

Gancho e bola 108,4 kg

Eslingas 136 kg

Objeto elevado 1.133,9 kg

Carga total levantada 1.378,4 kg

Nesse exemplo, a carga total levantada é de 1.378,4 kg. O ângulo da lança é de 61º, o jibestá em 30º de deslocamento e a máquina está nas sapatas. Nesse caso, a carga pode serlevantada em segurança.

JIBS

Para determinar as capacidades de jib do guindaste com todos os comprimentos da lança,use o seguinte procedimento:

1. Determine o peso da carga a ser elevada.

2. Determine o peso das eslingas e da ferramenta de elevação.

3. Determine o peso do bloco do gancho.

4. Determine as deduções de capacidade.

5. Calcule o peso da carga elevada.

6. Determine o tipo e o comprimento do jib, o deslocamento do jib, ângulo dalança principal.

7. Selecione o gráfico de carga do jib correto (stowaway ou sidestow).

8. Compare o peso da carga com a capacidade nominal do gráfico para ocomprimento do jib, ângulo da lança e deslocamento do jib (se aplicável).

No exemplo abaixo o guindaste é ajustado da seguinte forma:

1. Sobre as sapatas.

2. Jib acondicionável na lateral erguido com um deslocamento de 30°.

3. Roldana da cabeça da lança auxiliar

4. Bloco do gancho desligado da cabeça principal, mas não usado.

5. Ângulo da lança de 61°.

À primeira vista, parece que o objeto de 1.066 kg que será elevado está bem dentro dacapacidade do jib, entretanto, depois de fazer as deduções para o equipamento erguido enão usado e calculando o peso adicional das eslingas e do gancho e bola, este içamentoNÃO pode ser feito.

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NOTA: Deduções para o equipamento erguido e não usado podem ser dacapacidade OU adicionada ao peso que será elevado. Nesse caso, nós iremosadicionar o peso à carga.

Esse içamento não pode ser feito

Exemplo

Gancho e bola 108,4 kg

Eslingas 136 kg

Bloco do gancho 340,1 kg

Objeto elevado 1.065,9 kg

Carga total levantada 1.700,5 kg

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SOBRE PNEUS

A operação sobre pneus, especificamente a de coleta e transporte, deve ser feitade forma lenta e regular sobre terreno plano que irá apoiar o guindaste, com ascargas próximas ao chão e a lança o mais baixo possível para evitar a oscilaçãointencional da carga, causando lesões ou tombamento. Não colete e transportecom o jib porque a carga é estendida da máquina e o jib pode se danificarfacilmente.

O comprimento máximo da lança mostrado no gráfico Sobre pneus é o máximo que podeser usado no raio mostrado. Isso é feito para limitar o comprimento da lança ao trabalharsobre pneus. Não exceda o comprimento máximo da lança para o raio dado.

“Estacionário” significa que o guindaste não pode ser movido quando carregado nos níveismostrados no gráfico de carga sobre pneus.

Certifique-se de que os pneus estejam inflados conforme mostrado no gráfico depressão dos pneus na pág. 113.

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“Avanço lento” significa que o guindaste pode ser movido a uma velocidade máxima de0,44 m/s por uma distância de 61 m e, depois, é preciso aguardar 30 minutos para que ospneus esfriem. O superaquecimento reduzirá bastante a vida dos pneus.

Nunca movimente o guindaste transportando uma carga com a lança emqualquer posição, exceto diretamente na parte da frente.

4 km/h significa que o guindaste pode ser dirigido a essa velocidade ou mais devagar, comos pneus na pressão de inflação apropriada com a lança diretamente na parte da frente.

ESTABILIDADE/FORÇA ESTRUTURAL

Os índices de carga do guindaste com um asterisco (*) ao lado deles são baseados naforça estrutural da máquina. Todos os outros índices são baseados na estabilidade. Assim,quando elevar em uma área onde a carga nominal é controlada pela força, uma sobrecargapode gerar uma falha abrupta. Isso talvez seja na lança, retranca da sapata ou em outrolugar. Por exemplo, isso é verdade quando o operador não sabe o peso da carga elevadaou não consegue explicar as forças necessárias para soltar uma carga do lodo ou geloextra, neve, lama, etc. na carga.

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Na zona de estabilidade, alguns operadores imprudentemente tentam determinar se oguindaste pode elevar a carga deixando o guindaste se inclinar. Isso poderá tombar oguindaste, principalmente se a ponta da lança mudar para um raio maior do que a linhacentral da carga, o que tende a fazer devido à deflexão da lança e a inclinação damáquina. Nessa condição, quando a carga sai do chão, ela oscila rapidamente, pondo emrisco os trabalhadores, e pode levar o guindaste a uma condição de tombamento. E se acarga for pesada o bastante e não se mover e a ponta da lança se mover longe o bastante,o índice pode mudar de volta ao estrutural com a falha abrupta associada tratada acima.

Portanto: CUIDADO - Não tente inclinar a máquina para determinar a cargapermitida.

CARGA DA LINHA DE IÇAMENTO MÁXIMA PERMITIDA

Elevando com a lança ou os cilindros telescópicos, o guindaste pode exceder facilmente acapacidade nominal do cabo de aço e até a resistência à ruptura do cabo de aço. Éobrigatório que o cabo de aço utilizado no guindaste tenha força de ruptura adequada,conforme classificada pelo fabricante do cabo, estar em boa condição e número adequadode partes da linha usadas. Para a inspeção, consulte o padrão PCSA. Nº 4 e Padrão ANSIB30.5 e o manual do usuário do cabo de aço.

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Elevação sobre pneus

Abaixo estão listadas as precauções especiais no levantamento sobre pneus.

Procedimento de elevação sobre pneus

1. A lança deve ser transportada até a parte dianteira do guindaste.

2. Velocidade de deslocamento reduzida para satisfazer as condições.

3. Mantenha as pressões especificadas dos pneus.

4. Evite partidas e paradas bruscas.

5. Forneça etiqueta ou linhas de contenção para frear a oscilação da carga.

6. Manter a carga o mais próximo possível do chão.

7. Trave o freio de oscilação e a trava de oscilação.

8. O deslocamento deve ser feito em uma superfície plana que é capaz desuportar o peso do guindaste carregado. A superfície de deslocamentotambém não deve conter buracos ou escombros que possam dar instabilidadeao guindaste.

Essas precauções são necessárias para impedir um efeito de “pêndulo” de uma cargaoscilante. Se isso acontecer a máquina pode tombar.

Qualquer variação das condições exigirá que o operador considere as condiçõeshabituais e reduza as capacidades de elevação conforme for.

Uma pressão insuficiente nos pneus reduz a capacidade “SOBRE PNEUS”. Astentativas de escolher uma capacidade nominal sem os pneus infladosadequadamente podem fazer o guindaste tombar ou podem danificar pneus e aros.

O sistema de travamento do eixo deve ser drenado e preenchido sempre que fordetectado infiltração, sujeira ou óleo no bujão do respirador ou sobre a barra. Apresença de ar no sistema de bloqueio do eixo diminui a estabilidade. Sangre eabasteça o sistema IMEDIATAMENTE sempre que essa condição ocorrer.

Óleo hidráulico com temperatura muito alta provoca rápida deterioração decomponentes de borracha (mangueira, anéis O, etc.). Um resfriador de óleohidráulico é necessário se foram realizadas operações cíclicas grandes (garra,balde de concreto, descarga). Se a temperatura do tanque de óleo hidráulicochegar a 93 ºC, reduza o ciclo de trabalho. Se necessário, pare as operaçõespara evitar mais aumentos na temperatura do óleo hidráulico.

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Morte ou lesões graves podem acontecer se o guindaste tombar. O ângulo dalança deve ficar abaixo de 53 graus a menos que a lança esteja alinhada com ochassi do guindaste ou posicionada sobre as sapatas. Nas sapatas retraídas, oângulo da lança deve ficar abaixo de 65 graus a não ser que a lança estejaalinhada com o chassi do guindaste. A não observância dessa advertência podeocasionar instabilidade.

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Condições operacionais incomuns

Problemas específicos na manutenção e operação são causados por condiçõesextraordinárias como extremos em calor, frio e umidade, altitude alta, água salgada ecanteiros de obras com muita poeira ou areia. Quando operar sob essas condições, deve-se tomar medidas específicas para evitar danos, reduzir o desgaste e evitar a deterioraçãodos componentes.

FRIO EXTREMO

Em períodos de frio extremo, os problemas de danos por congelamento, lubrificaçãoadequada e falha da bateria podem se tornar muito incômodos. Com o princípio de tempomuito frio, é aconselhável preparar o guindaste para o inverno através da manutenção dosistema de resfriamento e troca para os lubrificantes recomendados para uso no tempofrio. Siga as recomendações deste manual quando o guindaste tiver que ser operado emcondições muito frias.

1. Para evitar danos causados por congelamento ao sistema de resfriamento e fissura nobloco ou cabeçote do motor, drene e lave o sistema de resfriamento. Limpe o exteriordo radiador, assegurando-se de que as passagens de ar pelo núcleo e as aletas deresfriamento não contenham corpos estranhos.

Torne a encher o sistema de resfriamento, adicionando uma solução anticongelante,recomendada pelo fabricante do motor, em uma quantia e concentração apropriadasàs temperaturas previstas. Um anticorrosivo é recomendado.

Nunca use um anticorrosivo à base de cromato quando o refrigerante contiveretilenoglicol. Use somente anticorrosivo à base de não cromato. Osanticorrosivos à base de cromato reagindo com etilenoglicol podem produzirhidróxido de cromo, normalmente conhecido como “lodo verde”. Essasubstância reduz a transferência de calor e pode causar superaquecimento gravedo motor.

Inspecione o termostato, braçadeiras, mangueiras do radiador e núcleo do radiadorpara averiguar seu bom funcionamento. Substitua ou repare os componentes dosistema de resfriamento defeituosos.

2. A condensação do tanque de combustível contamina o fornecimento de combustívelcom água, que pode congelar as linhas de combustível e bloquear o fluxo para omotor. Para minimizar essa possibilidade, mantenha o tanque tão cheio quanto forconveniente durante o tempo frio. Isso pode exigir o reabastecimento do tanque commais frequência do que o usual, mas a inconveniência é pequena comparada àdesobstrução da linha de combustível.

Se no abastecimento do combustível for encontrada água, drene o tanque e oreabasteça com o combustível descontaminado.

3. Lubrifique o guindaste com o lubrificante recomendado para a operação em tempofrio na Tabela de lubrificação. Se necessário, troque o óleo do motor e outroslubrificantes a fim de se adaptarem às recomendações.

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4. A bateria tem mais chance de apresentar danos causados pelo congelamento se nãofor mantida carregada, porque seu eletrólito congelará a uma temperatura maior doque em uma bateria de carga cheia. Certifique-se de que a bateria esteja carregandoquando o motor estiver funcionando e use um carregador externo para restaurar acarga completa quando o guindaste não estiver sendo operado.

A bateria pode descarregar se a neve ou o gelo causar um curto-circuito nosterminais. Mantenha os polos da bateria e os conectores de cabos limpos e secos.Remova a corrosão com uma solução de bicarbonato de sódio e água.

Durante o tempo muito frio, é aconselhável remover e guardar a bateria em uma áreaaquecida, quando o guindaste tiver que ficar inativo durante a noite ou por umperíodo maior.

FREIOS PNEUMÁTICOS Pelo menos uma vez ao dia, drene o acúmulo de água dostanques de ar.

5. Dê uma atenção especial ao óleo hidráulico durante o tempo muito frio.

NUNCA ACIONE A BOMBA HIDRÁULICA E ATIVE O SISTEMA HIDRÁULICOANTES DO ÓLEO HIDRÁULICO FICAR QUENTE. Óleo frio ou pesado podecausar cavitação da bomba. Se o guindaste não for equipado com umaquecedor de imersão do tanque e escorrer o óleo sobre alívio não o esquentar osuficiente para impedir a cavitação da bomba com o motor funcionando muitodevagar, interrompa as tentativas para acionar a bomba até conseguir obter umafonte de calor externa.

Se ao tocar o tanque ele estiver quente, ative o sistema hidráulico pela bombahidráulica. Continue esquentando o óleo e percorra lentamente todas as funções doguindaste, acionando todos os cilindros, oscilando a estrutura superior e operando osguinchos em ambas as direções.

Quando correndo o óleo sobre alívio para esquentá-lo, certifique-se de restringir ofluxo o mais lento possível moderando a pressão nos controles sendo acionados efuncionando o motor em velocidade baixa.

6. No final do período de trabalho, ou sempre que o guindaste tiver que ficar inativo porperíodos maiores, não o deixe congelar ao solo estacionando-o sobre uma superfíciede madeira, concreto, asfalto e fosca.

CALOR EXTREMO

Como o frio extremo, requer medidas a respeito do sistema de resfriamento, a bateria elubrificação. Proteja o guindaste realizando os seguintes procedimentos recomendados:

1. Altas temperaturas necessitam o uso de lubrificantes que sejam mais viscosos e queresistam à deterioração em temperaturas operacionais superiores. Veja o Manual dooperador e lubrifique o guindaste usando os lubrificantes recomendados para astemperaturas previstas.

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O óleo do cárter é muito importante porque ajuda a dissipar o calor. Verifiquefrequentemente o nível de óleo e adicione óleo, se necessário, para manter o nívelrequerido. Óleo insuficiente impedirá a dissipação do calor.

2. Para assegurar uma circulação adequada do refrigerante, drene e lave o sistema deresfriamento, limpe qualquer corpo estranho das aletas de resfriamento do radiador enas passagens de ar do núcleo, substitua as mangueiras defeituosas, aperte asbraçadeiras da mangueiras, tensione a correia de tração da bomba de água, eliminevazamentos detectados e abasteça o sistema com uma solução de 50% deetilenoglicol. Um anticorrosivo é recomendado.

O superaquecimento do motor devido a perda do refrigerante quase sempre serácorrigido adicionando refrigerante LENTAMENTE enquanto o motor estiverfuncionando em marcha lenta acelerada. Se isso não funcionar para corrigir oproblema, drene e lave o sistema e abasteça com refrigerante novo (solução a 50%de etilenoglicol) e um anticorrosivo.

Deixe o motor esfriar antes de drenar e lavar o sistema de resfriamento.

A água que contém maiores concentrações pequenas de sal ou minerais não deve serusada no sistema de resfriamento. O sal acelera a corrosão e os minerais depositadosnas paredes de passagem do refrigerante. Ambos os processos impedem oresfriamento adequado.

3. A circulação de ar ao redor do motor e a bateria não devem ser limitados. Deixe aentrada de ar e as aberturas de escapamento livres de folhas, papel ou outro corpoestranho que possa restringir o fluxo de ar.

4. Mantenha o motor livre de sujeira, graxa e outras substâncias que inibem a dissipaçãode calor.

5. Use o discernimento para operar o motor. Evite os dois extremos de corrida e arraste.

Avance o acelerador o suficiente para manobrar a carga, e se certifique que avelocidade do motor é alta o bastante para manter uma velocidade adequada doventilador para o resfriamento.

Funcione o motor apenas quando envolver operações de trabalho ou quando sedeslocar com o guindaste. Evite períodos prolongados em marcha lenta e desligue omotor se as operações forem interrompidas.

CANTEIROS DE OBRA ARENOSOS OU EMPOEIRADOS

A presença de grande quantidade de areia ou poeira no canteiro de obras pode contribuirno desgaste acelerado dos componentes. Cada substância funcionará como um abrasivoquando depositado nas peças móveis do guindaste. O problema é combatido com alubrificação mais frequente e a manutenção dos respiradouros e filtros em intervalos maiscurtos. Siga as recomendações abaixo quando operar em areia ou poeira de maneira regular.

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1. Mantenha a areia e a poeira fora do sistema hidráulico mantendo a tampa do tanquede combustível apertada e fazendo a manutenção dos filtros do sistema hidráulicocom frequência.

2. Para manter o sistema de combustível sem areia ou poeira, mantenha a tampa dotanque apertada e faça a manutenção dos filtros com frequência.

3. Os respiradouros do motor e o filtro de ar também devem passar por manutençãofrequente para impedir a entrada de areia e poeira no motor. O óleo do motor e o filtrode óleo devem ser trocados em períodos mais curtos que o normal para asseguraruma quantidade de óleo limpo nas peças móveis do motor.

4. Ao lubrificar o guindaste, limpe completamente cada graxeira antes de acoplar apistola de lubrificação. Encha quantidades generosas de graxa em todos os pontosde lubrificação, usando a graxa nova para retirar a velha.

5. Forneça um suporte adequado do mancal ao solo para que as sapatas flutuem aooperar na areia. Fique alerta quanto aos sinais de movimento do transportadordurante as operações.

A maior frequência de lubrificação e manutenção discutida acima deve serdeterminada pelas observações feitas no canteiro de obras. A inspeção determinará otempo que leva para os lubrificantes, respiradouros e filtros acumularem quantidadesinaceitáveis de areia ou poeira. A frequência de lubrificação e manutenção deve serajustada de forma correspondente.

ALTA UMIDADE OU ÁGUA SALGADA

Em alguns locais, como áreas costeiras, o guindaste pode ser exposto aos efeitosdegenerativos do sal, umidade ou ambos. Para proteger superfícies metálicas expostas,fiação, cabo de elevação, pintura e outros itens, mantenha-os seco e bem lubrificadosonde se encontrar sal ou alta umidade. Siga as recomendações abaixo quando operarnessas condições:

1. Faça inspeções frequentes quanto à ferrugem e corrosão e os remova logo que foremdetectados. Seque e pinte superfícies expostas depois de remover a ferrugem e acorrosão.

2. Onde a pintura possa não ser aplicada, como nas superfícies polidas ou usinadas,cubra a área com graxa ou lubrificante para repelir a água.

3. Mantenha os mancais e superfícies adjacentes bem lubrificada para impedir a entradade água.

4. O cabo de içamento deve ser sempre lubrificado para evitar umidade e a penetraçãode sal nos tentos dos cabos.

ALTAS ALTITUDES

Variações na altitude alteram a mistura combustível-ar queimada no motor e afeta odesempenho do motor. Em altas atitudes, as pressões atmosféricas são menores e hámenos oxigênio disponível para a combustão do combustível. Acima de 10.000 osinjetores de combustível do motor têm que ser trocados para garantir um desempenhoadequado. Consulte o fabricante do motor se esse problema surgir.

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Page 144: Manual de Operacion de RT 780

Manter o filtro de ar limpo e desobstruído ajudará a aliviar os problemas de alta atitude.

Em altas atitudes, monitore atentamente a temperatura do motor quanto aosuperaquecimento.

TEMPESTADES

Em caso de tempestades, tome as seguintes precauções:

- Se possível, apoie a carga e recolha a lança por completo.

- Se pego por uma tempestade inesperada, desligue o motor e deixe a máquina.

- Se um relâmpago atingir a máquina, verifique a operação geral da máquina antes deiniciá-la novamente.

Informe-se sobre a previsão do tempo para sua área antes de começar a trabalhar.

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Transporte da Unidade

Operação veicular

O Guindaste para qualquer terreno está apto para o deslocamento fora de estrada e naestrada limitado. O tipo de deslocamento abordado determinará como o caminhão éoperado.

Antes de movimentar o guindaste, seja ao redor do canteiro de obras ou entre eles,considere cuidadosamente o tipo de terreno, as condições da estrada e qualquer perigoprovável de ser encontrado no caminho. Pense no deslocamento antecipadamente e orealize com segurança.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE PRÉ-DESLOCAMENTO

Antes de deslocar o guindaste para entrar ou sair do canteiro de obras, certifique-se deque as verificações de segurança sejam feitas.

NOTA: Se corretamente ajustado, o freio de estacionamento reterá a máquina comum grau de 30%, se os pneus tiverem tração adequada. É recomendável escorar asrodas ao estacionar sobre uma grade.

1. Trave o freio de oscilação da estrutura superior. Engate o bloqueio de oscilação.

2. Prenda o bloco do gancho no anel do parachoque. Se isso for impraticável, puxe ocontrapeso do sistema de bloco duplo até a distância de aproximadamente 25 mmdas roldanas de carga ou até o bloco tocar levemente a cabeça da lança. Nasmáquinas equipadas com desconexões do sistema de controle, use o interruptor decontrole. Se não conseguir puxar o bloco do gancho até a cabeça no deslocamentoou prendê-lo no anel do parachoque, o gancho do bloco poderá oscilar muito ecausar danos ao guindaste.

Continuar puxando o bloco para cima depois de ter sido feito contato poderádanificar a cabeça da lança, as roldanas e o interruptor de antibloqueio duplo.

3. Remova os pinos de retenção da retranca da sapata.

4. Desconecte a bomba principal se for dirigir o guindaste por mais de 3 kmaproximadamente.

5. Mude para marcha alta (tração nas duas rodas).

6. Verifique os pneus quanto à pressão adequada de inflação, conforme indicado no“Gráfico de carga do guindaste”.

7. Verifique se os pneus traseiros estão centralizados e mude para direção nas duas rodas.

8. Ajuste o assento e os espelhos para ter uma visão nítida da traseira.

9. Verifique se a pressão do óleo de transmissão está dentro da faixa operacional normalde 240 a 300 psi com a temperatura do óleo em 82 - 93° C e o motor ocioso. O Óleomais freio e a rotação mais alta podem criar pressões acima de 300 psi. Pressãobaixa pode indicar uma bomba de carga gasta, filtro entupido ou nível baixo do óleo.

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Nunca mais desloque o caminhão se a pressão do óleo de transmissão estiverabaixo de 240 psi . A pressão baixa fará a transmissão derrapar, o que causará afalha prematura do jogo de discos da embreagem.

DESLOCAMENTO DO GUINDASTE PARA O CANTEIRO DE OBRAS

O procedimento para deslocar o guindaste é explicado a seguir:

1. Dê partida no motor, observando o procedimento dado no tópico “Partida do motor”

2. Deixe a pressão do ar aumentar.

3. Aplique o freio de oscilação.

4. Aplique o bloqueio de oscilação.

5. Aplique o freio de serviço.

6. Solte o freio de estacionamento.

7. Selecione a distância de transmissão desejada.

Sensatez é fundamental na seleção de marchas e da rota de deslocamento quandooperando fora da estrada.

Ainda que desenvolvido principalmente para uso fora da estrada, pode haver casos emseja preciso dirigir na estrada. Em tais casos, o guindaste está sujeito às mesmas regrasque controlam a operação de outros equipamentos pesados em vias públicas. Iluminaçãoadequada, pirotécnicos, sinalizadores e equipamento de segurança deverão estar semprenos guindastes.

Quando operar em superfícies difíceis, só o use tração nas duas rodas A4 até A6em marcha alta. Se não conseguir fazer isso, a linha de acionamento poderá seenrolar seriamente e os componentes falharem.

O operador pode começar da parada em avanço ou marcha a ré em A4 ou A2.

isso deveria ser um alerta.

Além das condições do terreno, a seleção de marchas no deslocamento é tambémdeterminada pela temperatura da transmissão. Temperatura operacional normal é de 71 a93 graus Celsius. Se a temperatura de transmissão aumentar acima de 121 ºC. durante odeslocamento, o guindaste deve ser parado e permitido se esfriar. Mude para neutro efuncione o motor a 1000 a 1200 rpm. A temperatura deverá cair rapidamente para atemperatura do refrigerante do motor. Se a temperatura não baixar, o problema é indicadoe deve ser definido antes de se deslocar novamente. O superaquecimento ocorregeralmente por trabalhar em uma relação de engrenagens muito alta. NÃO DESLIGUE OMOTOR QUANDO A TRANSMISSÃO ESTIVER AQUECENDO DEMAIS.

NUNCA MUDE ENTRE AVANÇO E MARCHA A RÉ ENQUANTO O GUINDASTEESTIVER EM MOVIMENTO.

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As trocas automática de marchas em carga.podem ser feitas sem colocar em risco oscomponentes da transmissão ou de acionamento. Entretanto, a redução de marchas nãodeve ser feita quando a velocidade do veículo exceder a velocidade máxima da próximamarcha mais lenta. A redução de marcha em velocidades excessivas aumentará avelocidade dos componentes do sistema de direção com possíveis danos resultantes aoseixos de transmissão.

Não ande por períodos prolongados com o estrangulador totalmente aberto.

O acionamento da tração nas quatro rodas é obtido por um acoplador alternado porsolenoide nas transmissões. Nas marchas A1 até A3 e R2 e R3.

Observe as restrições dadas no gráfico abaixo durante a operação na estrada.Os intervalos de operação máximos permitidos são dados em termos de horas etempo de deslocamento. Pare o guindaste quando um dos limites for atingido (oque vier primeiro) e deixe o guindaste esfriar pelo período indicado.

TAMANHO DO PNEU 29:50 X 25 - 28R

PRESSÃO ESTÁTICA (PSI) 81

PRESSÃO DE AVANÇO LENTO (PSI) 81

4 KM/H PRESSÃO (PSI) 65

PRESSÃO DE DESLOCAMENTO (PSI) 55

INTERVALO DE OPERAÇÃO 4 H 2 H

PERÍODO DE RESFRIAMENTO 1 H 30 MIN.

Pare o motor.

Antes de para o motor, coloque a transmissão em neutro e reduza a velocidade do motor.

Sempre trabalhe o motor sem carga pelo menos 5 minutos antes de pará-lo. Isso dá aomotor uma oportunidade de esfriar e evita o superaquecimento que pode ser causado porpontos quentes localizados no motor. A velocidade em marcha lenta deve ser alta osuficiente para carregar a bateria, mas não superior à meia marcha. Esse período deresfriamento é muito importante nas máquinas equipadas com um motor turboalimentado.

Após vários minutos na marcha lenta, o motor pode ser desligado pressionando o botãode parada do motor. Gire a chave de ignição para a posição desligado depois que amáquina parou.

REBOQUE DO VEÍCULO Se o veículo tiver que ser rebocado, será necessário operar omotor em marcha lenta para lubrificar as embreagens da transmissão. Se o motor nãopuder ser operado, o reboque deve ser limitado a 4,8 km/h e 1,6 km (máx. total). Seexcedido as linhas de transmissão deverão ser desconectadas, reboque em no máx. 32 km/h.

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Percorrendo o canteiro de obras

Ao percorrer o canteiro de obras, é muito importante que o operador doguindaste esteja atento ao que está acontecendo com sua máquina, assim comocom outros veículos e pessoas que estão no canteiro de obras. O operador doguindaste deverá observar as normas a seguir e utiliza o bom senso ao percorrero canteiro de obras com o guindaste.

NOTA: Veja as instruções “SOBRE ELEVAÇÃO DOS PNEUS”, na seção Instruçõesde operação, para obter informações sobre como mover o guindaste com umacarga.

- Carregue a lança sobre a parte dianteira apenas.

- Trave o freio de oscilação e a trava de oscilação.

- Prenda o cadernal ou esfera na alça do parachoque ou levante o cadernal ou esferaperto das roldanas da lança antes de se mover.

- Certifique-se de que todos as sapatas estejam completamente retraídas antes demover o guindaste.

- Não se movimente com a lança sobre a horizontal a menos que a superfície sejafirme, plana e sem protuberâncias e buracos.

- Tenha cuidado com obstruções como árvores, linhas elétricas ou pontes.

- Se o terreno for irregular ou acidentado, talvez seja necessário deslocar-se a umavelocidade reduzida para evitar instabilidade ou dano ao guindaste.

- Fazer manobras em ladeiras pronunciadas exige cuidado porque o óleo no motor ouna transmissão passará para um lado do motor ou da transmissão. Como resultado, omotor ou a transmissão talvez não fiquem totalmente lubrificados, o que podedanificar o motor ou a transmissão.

- O operador deve ter muito cuidado nos declives laterais íngrimes para evitar ainclinação do guindaste.

NOTA: Esta máquina pode se deslocar sobre declives laterais com inclinação de15° que têm uma superfície preparada firme e plana. Devido às variações nasuperfície, pressão dos pneus, protuberâncias, buracos etc., recomendamos que odeslocamento em declives laterais se limite à inclinação de 5° e que a lança sejahorizontal ou abaixo.

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Transportando o guindaste

A lança deve ser acondicionada na cremalheira da lança antes do transporte doguindaste.

As seções de extensão da lança devem ser controladas para evitar a extensão gradualdurante o transporte do guindaste em um semirreboque. O sistema hidráulico não poderáconter as seções em solavancos enquanto o guindaste estiver sendo transportado.

Retenha as seções de extensão da lança apertando manualmente o bloco do ganchocontra a cabeça da lança, ou prenda a cabeça da lança na seção base da lança comcorrentes ou cabos. Uma lança estendida ou em extensão pode causar danos importantes.

Transporte

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Gráfico de lubrificação

Manutenção

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Lista de verificação de manutenção da máquina

VERIFICAÇÃO DIÁRIA (8 HORAS)

___ Realize lubrificação diária ___ Drene os tanques de ar

___ Verifique o nível de óleo hidráulicodo tanque

___ Verifique o cabo de aço e componentesrelacionados

___ Abastecer o tanque de combustível ___ Verifique o filtro de ar

___ Verifique o nível de óleo do motor ___ Verifique os controles

___ Verifique o nível do líquidorefrigerante

___ Verifique os instrumentos, calibradores eequipamento de segurança

___ Verifique os pinos e buchas deapoio do cilindro hidráulico ___ Faça a inspeção visual geral

___ Verifique os componenteshidráulicos

___ Aplique torque nas porcas da roda nosprimeiros 80 km*

___ Verifique o nível de óleo datransmissão ___ Verifique o sistema antibloqueio duplo

___ Verifique o sistema de bloqueio doeixo

___ Verifique o manual do fabricante do motorpara obter requisitos adicionais de manutenção

___ Drene os filtros de combustível ouo separador de água

___ Certifique-se de que o freio de oscilação sejacapaz de manter o torque total do motor oscilante

___ Verifique as almofadas deslizantesdianteiras da lança

VERIFICAÇÃO SEMANAL (40 HORAS)

___ Realize a verifique diária ___ Verifique as hastes e os cilindros hidráulicos

___ Realize a lubrificação semanal ___ Verifique o torque das porcas da roda

___ Verifique o nível de óleo doredutor de oscilação ___ Faça uma inspeção completa do cabo de aço

___ Realize a troca de óleo do eixoinicial*

___ Faça a substituição inicial do filtro da linha deretorno hidráulica*

___ Verifique o nível de óleo do eixo(após a troca inicial)

___ Inspecione visualmente todas as soldas ecomponentes estruturais para detectarrachaduras, alinhamento e desgaste.

___ Verifique a condição da bateria

___ Verifique a lança quanto a desgastes, soldasrachadas alinhamento e decalques ausentes ouilegíveis.

___ Verifique a pressão e o estado dospneus

___ Verifique o manual do fabricante do motorpara obter requisitos adicionais de manutenção

___ Verifique a válvula de segurançado sistema de ar

___ Limpe a máquina toda semana se estivercoberta de sal, para evitar ferrugem e corrosão.

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Page 153: Manual de Operacion de RT 780

* O intervalo fornecido se aplicasomente ao período inicial de uso(amaciamento).

___ Aplique torque nos parafusos do mancaloscilante *

VERIFICAÇÃO MENSAL (160 HORAS)

___ Realize verificações diárias esemanais ___ Obtenha amostra de óleo hidráulico para análise.

___ Realize lubrificação mensal ___ Limpe o exterior do radiador

___ Verifique as correias do motor___ Verifique o manual do fabricante do motor paraobter requisitos adicionais de manutenção

___ Drene a umidade do tanque deóleo hidráulico

VERIFICAÇÃO QUINZENAL (500 HORAS)

___ Realize verificações diárias,semanais e mensais

___ Reabasteça com anticorrosivo do sistema deresfriamento

___ Realize a lubrificação quinzenal___ Verifique o manual do fabricante do motor paraobter requisitos adicionais de manutenção

___ Drene a água e sedimentos dotanque de combustível ___ Lubrifique as desconexões da válvula

___ Troque o filtro da transmissão___ Limpe e encerre todas as superfícies exteriorespintadas

___ Troque os filtros de linha deretorno do óleo hidráulico

VERIFICAÇÃO SEMESTRAL (1000 HORAS)

___ Realize verificações diárias,semanais, mensais e quinzenais. ___ Troque o óleo do guincho

___ Limpe o suspiro do cárter ___ Troque o óleo do eixo

___ Limpe o sistema de resfriamento___ Verifique as condição de desgaste das sapatasdo freio

___ Verifique a válvula de alívio dotanque

___ Verifique os ajustes de pressão da válvula dealívio

___ Limpe o filtro de sucção deadmissão do tanque

___ Verifique o manual do fabricante do motor paraobter requisitos adicionais de manutenção

___ Troque o óleo da transmissão___ Aplique torque nos parafusos do mancaloscilante

OUTROS INTERVALOS

250 HORAS - MOTOR CUMMINS:

- Troque o filtro e óleo do motor

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Page 154: Manual de Operacion de RT 780

- Verifique a admissão de ar do motor

- Troque o elemento do filtro de ar do motor

- Verifique a tensão da correia de transmissão do motor.

1500 HORAS:

- Drene e limpe o tanque de óleo hidráulico

- Troque o óleo hidráulico

2000 HORAS/1 ANO:

- Desmonte e inspecione os componentes do guincho

REQUERIMENTOS DE AMACIAMENTO ESPECIAL PARA NOVOS GUINDASTES

8 HORAS - Durante os primeiros 80 km de serviço e sempre que as rodas foremremovidas, volte a aplicar torque nas porcas do roda de 400 a 500 ft.lbs.

40 HORAS - Os parafusos do mancal de oscilação devem ser sempre apertados com umtorque a seco de 720 ft.lbs. . Após as 40 horas iniciais de operação da máquina, verifique eaperte os parafusos, se necessário. Se for necessário aplicar mais torque após asprimeiras 40 horas, verifique novamente a cada 40 horas até que todos os parafusosestejam com o torque adequado. Depois disso, as verificações deverão ser realizadas asemestralmente.

40 HORAS - Após 40 horas de deslocamento, drene e reabasteça a transmissão com novoóleo.

100 HORAS - Após 100 horas, drene e troque o lubrificante do guincho.

100 HORAS - Volte a apertar os parafusos de apoio da base do guincho com torque de225 ft.lbs., após 100 horas de operação.

100 HORAS - Volte a apertar os parafusos do contrapeso com torque de 845 ft.lbs.

Todas as alavancas, degraus, passarelas e plataformas devem estar sem graxa,óleo, combustível, lama, neve e gelo.

Superfícies pintadas à mão ou outras superfícies antiderrapantes com britadevem ser restauradas sempre que a superfície começar a parecer gasta.

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Manutenção do radiador do motor

8 HORAS DIÁRIAS

NÍVEL DO REFRIGERANTE

Verifique o nível do refrigerante do radiador do motor e adicione refrigerante se necessário.O refrigerante deverá ser visível na vareta do nível de óleo perto da parte superior dotanque do radiador. Uma solução de etilenoglicol a 50% por volume é o refrigeranterecomendado durante o ano todo. Reponha o anticorrosivo se necessário. Veja o “Guia deoperação” fornecido com o motor, ou o centro de serviço do fabricante do motor maispróximo para instruções sobre a escolha do condicionador do sistema de resfriamento.

Em temperaturas que não há congelamento, use uma solução de água limpa com umanticorrosivo para obter um resfriamento ideal.

160 HORAS MENSAIS

PARTE EXTERNA DO RADIADOR

Limpe qualquer corpo estranho das aletas de resfriamento do radiador e passagens deresfriamento pelo núcleo direcionando o ar comprimido e a água de lavagem sobre toda aárea do núcleo na direção oposta do fluxo de ar normal.

TRIMESTRALMENTE

ANTICORROSIVO

Reponha o anticorrosivo do sistema de resfriamento a cada 500 horas de operação.

Nunca use um anticorrosivo à base de cromato quando o refrigerante contiveretilenoglicol. Use somente anticorrosivo à base de não cromato. Osanticorrosivos à base de cromato reagindo com etilenoglicol podem produzirhidróxido de cromo, normalmente conhecido como “lodo verde”. Essasubstância reduz a transferência de calor e pode causar superaquecimento gravedo motor.

SEMESTRALMENTE

SISTEMA DE RESFRIAMENTO

Limpe o sistema de resfriamento a 2.000 horas ou anualmente, o que ver primeiro. Useuma mistura para limpeza do radiador, segundo as instruções no recipiente. Lave osistema com água limpa e reabasteça com uma solução de etilenoglicol de 50 % por volume.

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Manutenção da transmissão

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO DIÁRIA

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO SEMANAL Toda semana, verifique o NÍVEL DE ÓLEODA TRANSMISSÃO.

Dê partida no motor deixe em 1000 a 1500 rpm até a transmissão atingir uma temperaturaoperacional normal de 82,2° a 93,3° C. Em seguida, trabalhe o motor sem carga e passelentamente todas posições de marchas. Isso garantirá que todos os componentes dosistema sejam abastecidos com óleo. Mude para neutro e ajuste a velocidade do motor emrotação lenta.

MANUTENÇÃO DA MÁQUINA APÓS REVISÃO GERAL DA TRANSMISSÃO

Quando fizer a manutenção da unidade pela primeira vez depois da instalação do veículoou após reparo, a unidade será abastecida da seguinte maneira:

A. Abasteça com 18,9 litros do lubrificante recomendado.

B. Dê partida no motor e deixe na marcha lenta para deixar encher o conversor e aslinhas de óleo.

C. Localize os orifícios do bujão do nível de óleo na parte inferior da carcaça datransmissão no lado direito da máquina. Há dois orifícios do nível de óleo para roscade tubo cônico de 1/4 x 18. O orifício do nível de óleo total é de 1 1/2 polegadasacima do orifício de nível baixo do óleo. Primeiramente, encha a transmissão comóleo até escoar do orifício do bujão de óleo baixo. Instale o bujão do nível de óleobaixo. Dê partida no motor e deixe-o funcionando na marcha lenta para carregar oconversor, o resfriador de óleo e as linhas. Volte a verificar o nível de óleo com omotor funcionando em marcha lenta e traga o nível até o orifício do bujão do nível deóleo baixo. Quando a temperatura do óleo ficar estabilizada em 82° a 93 °C faça averificação final do nível de óleo no orifício do bujão do nível de óleo e instale o bujãodo nível de óleo.

NOTA: O nível de óleo é sempre verificado com o motor funcionando em marchalenta, a transmissão em neutro e a temperatura do óleo a 82,2° a 93,3° C.

NÃO ENCHA DEMAIS A TRANSMISSÃO

Lubrificante recomendado e intervalos de troca do filtro

Consulte a página 9-10 para obter as recomendações de lubrificantes.

Recomendações utilizando o Filtro Dana-Clark:

O lubrificante e o filtro devem ser trocados depois de 50 horas de operação datransmissão. Após a troca inicial do lubrificante e do filtro, é recomendado que o filtro sejatrocado a cada 500 horas ou 3 meses de operação, e o lubrificante a cada 1000 horas ou 6meses de operação.

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Page 157: Manual de Operacion de RT 780

NOTA: Na operação em tempo frio ou na partida inicial (quando o óleo datransmissão está frio) o óleo terá um grau de viscosidade maior, fazendo com que ofiltro desvie em intervalos regulares.

AO INSTALAR O CONVERSOR, CERTIFIQUE-SE DE QUE A TRANSMISSÃOESTEJA EM MARCHA ALTA, OS FREIOS DO VEÍCULO REGULADOS E QUENÃO HAJAM PESSOAS NEM OBSTRUÇÕES EM ÁREAS PRÓXIMAS. NÃOULTRAPASSE 30 SEGUNDOS OU CONVERSOR DE 121°C FORA DATEMPERATURA DO ÓLEO, QUE VIER PRIMEIRO, NA VELOCIDADE DE PERDADE ROTAÇÃO DO MOTOR TOTALMENTE CONTROLADA.

GRAU DE VISCOSIDADE SAE J300 RECOMENDADO BASEADO NATEMPERATURA AMBIENTE PREDOMINANTE

TRANSMISSÃO DE MARCHA ELÉTRICA E ANÁLISE DO FLUIDO HIDRÁULICO DOCONVERSOR DE TORQUE

Especificações do lubrificante preferido:

1. Caterpillar TO - 4

2. John Deere J20 C, D

3. Militar MIL-PRF-2104G

4. Allison C -4

5. Dexron II Equivalente

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Manutenção do eixo

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

Como parte da VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO MENSAL, inspecione os níveis do eixo edos diferenciais. Ao verificar o NÍVEL DE ÓLEO DO EIXO, gire cada roda até a tampa doplanetário ficar posicionada conforme mostrado na figura abaixo. A seta na tampa doplanetário indica a posição horizontal quando a tampa estiver posicionada

1 Nível do lubrificante 3 Bujão de drenagem (Gire até o fundo)

2 Bujão de retenção 4 Nível de abastecimento de óleohorizontal

Remova o bujão do nível de óleo na tampa da planetária e adicione óleo, se necessário,para trazer o nível de óleo para o fundo do dispositivo de preenchimento e verifique oorifício. Veja o gráfico de lubrificação.

Para verificar o NÍVEL DE ÓLEO DO DIFERENCIAL, remova o dispositivo de preenchimentoe o bujão de retenção (1) indicados na figura. Adicione óleo, se necessário, para trazer onível de óleo até o fundo do orifício. Veja o gráfico de lubrificação.

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Page 159: Manual de Operacion de RT 780

Uma vez por ano, drene o óleo do diferencial removendo o bujão de drenagem no fundodo alojamento do diferencial. Substitua o bujão e reabasteça o diferencial com olubrificante especificado no gráfico de lubrificação. Ao nível especificado acima.

Para remover o óleo dos cubos, remova o dispositivo de preenchimento e o bujão deretenção girando o cubo até o orifício ficar na posição mais inferior. Após a drenagem, gireo cubo até o orifício ficar na posição de retenção. Torne a preencher o cubo com olubrificante especificado no gráfico de lubrificação. Torne a preencher até o nível do fundodo bujão de retenção.

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Manutenção dos pneus

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

Como parte da MANUTENÇÃO SEMANAL, inspecione os pneus e os aros quanto a danos.Cortes e escoriações, protuberâncias, punções e desgastes deverão ser reparados antesque possam causar rupturas nos pneus. Aros tortos, fendidos ou frouxos deverão serreparados ou substituídos.

Verifique o estado da válvula dos pneus e certifique-se de que cada válvula tenha uma tampa.

Verifique se as porcas de retenção da roda estão bem apertadas. As porcas de retençãoda roda devem ser apertadas com torque de 400 a 500 ft.lbs.

PRESSÃO DOS PNEUS

Sempre mantenha as pressão de calibragem recomendada em todos os pneus.

Ao dirigir, é esperado um aumento na pressão dos pneus devido ao aquecimento geradopela fricção. Excesso de velocidade também pode gerar pressão nos pneus. Nessascircunstâncias, NUNCA SANGRE O PNEU. Ao invés disso, reduza a velocidade ou pare atéo pneu esfriar.

A pressão da calibragem deve ser verificada quando os pneus estiverem frios, usando ummedidor de pressão preciso de pneus. Verifique a pressão em intervalos regulares.

Sangrar o ar de pneus quentes é perigoso e não é recomendado. Quando a pressãodiminuir, a temperatura do pneu aumentará logo que voltar a dirigir e os pneus estourarem.

CALIBRAGEM INSUFICIENTE

Uma pressão de ar insuficiente aumenta o desvio, faz a bitola esfregar e arrastar naestrada, provoca tensão extra nos pneus e aumenta as chances de contusões.

CALIBRAGEM ADEQUADA

A manutenção de uma pressão de ar adequada proporciona máximo contato na estrada eaumenta a vida do pneu.

CALIBRAGEM EXCESSIVA

A calibragem excessiva reduz a deformação e a área de contato dos pneus, deixando umjogo entre o pneu e a coroa, e provoca desgaste rápido no centro da bitola.

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Page 161: Manual de Operacion de RT 780

O explosivo armazenado em um pneu e o conjunto do aro sob pressão torna atroca de pneus do caminhão e off-road perigosa. Poderá ocorrer lesão ou morteao manusear ou realizar a manutenção desses pneus. É necessário observarprocedimentos especiais e utilizar ferramentas especiais para trocar os pneuscom segurança. Sempre que possível, deixe esse trabalho a cargo da suaempresa de prestação de serviços. Se tiver que trocar um pneu, siga asinstruções passo a passo detalhadas em um manual de reparo de pneus. Se empressão baixa for necessário adicionar ar, nunca fique perto da bitola do pneu.Use uma mangueira de extensão longa o suficiente para lhe permitir ficar atrásda bitola do pneu. Sempre utilize uma gaiola para os pneus ou proteçãoequivalente quando adicionar ar.

FORMA CORRETA

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FORMA INCORRETA

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA PARA A MONTAGEM OU DESMONTAGEM DEAROS E RODAS

O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER

O QUE FAZER O QUE NÃO FAZER

1. Siga os procedimentos de montageme desmontagem descritos no manual deinstruções do fabricante ou outro manualde instruções da indústria.

1. Não utilize peças incompatíveis. As peçasincompatíveis são perigosas. Certifique-se deque as designações do anel lateral e do anel deaperto coincidam com as da base.

2. Para esvaziar completamente ospneus antes de desmontagem, remova onúcleo da válvula.

2. Não utilize cargas ou pressões de inflaçãoque excedam as recomendações do fabricante.

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Page 163: Manual de Operacion de RT 780

3. Substitua as peças dobradas, gastas,corroídas ou danificadas.

3. Não torne a calibrar um pneu que foi usadovazio ou que foi extremamente subinflado semprimeiro desmontar e inspecionar o conjunto dopneu e aro.

4. Verifique duas vezes para ver se osanéis removíveis estão fixadoscorretamente antes de calibrar os pneus.

4. Nunca utilize combinações de pneu e aroque não sejam aprovados pela Tire & RimAssociation.

5. Verifique se há um jogo excessivo doanel lateral e fechamento do anel. Umadessas condições é uma indicação depeças incompatíveis.

6. Calibre os pneus em uma caixa desegurança.

7. Após a calibragem do pneu, certifique-se de que entre um mínimo de 1/16” eum máximo de 1/4” resta em um anelpartido fendido ou anel de aperto.

8. Inspecione as porcas da roda e asbraçadeiras do aro para detectardesgaste excessivo, corrosão, torque daporca e centralização corretos.

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Page 164: Manual de Operacion de RT 780

Manutenção do sistema de ar

Uma pressão de distribuição inadequada ou operações com componentes defeituososgeralmente são provocados por vazamentos, linhas obstruídas ou acúmulo de umidade esedimentos no sistema. Um programa regular de manutenção preventiva é uma parteessencial da operação do sistema de ar. Os materiais apresentados aqui são listados deacordo com a LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO nesta seção. A consideraçãode condições de trabalho difíceis pode exigir uma revisão da programação de verificaçõesperiódicas.

DIARIAMENTE:

TANQUES DE AR

Abra as torneiras de purga dos tanques de ar pelo menos uma vez ao dia para eliminar aumidade e os sedimentos acumulados. As torneiras de purga estão localizadas no trilho daestrutura, próximo à caixa da bateria.

SEMANALMENTE:

VÁLVULA DE SEGURANÇA DO SISTEMA DE AR

Ative manualmente a válvula de alívio de segurança do sistema de ar (1) fazendo pressãosobre a haste. Isso garantirá que a válvula não está emperrando. Se a válvula não puderser ativada dessa forma, ela deve ser reparada ou substituída.

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Page 166: Manual de Operacion de RT 780

Sistema de freios

PEDAL DO FREIO:

1. Parafuso de ajuste 3. Êmbolo

2. Contraporca 4. Rolete

MANUTENÇÃO

A cada 3 meses ou trimestralmente:

1. Lubrifique o pino do rolete e do apoio com óleo.

2. O movimento livre do pedal deve ser verificado da seguinte forma: Certifique-se deque um êmbolo esteja em contato com a sede da mola. O botão de parada deve serajustado de tal forma que o rolete e o êmbolo entrem em contato.

3. Aplique óleo ou graxa leve entre o êmbolo e o corpo da válvula. Não lubrifique demais.

4. Verifique a limpeza da admissão dependendo do tipo de serviço.

A cada 12 meses ou anualmente:

1. Desmonte, limpe as peças com álcool mineral. Substitua todas as peças de borrachae as peças gastas ou danificadas. Verifique se o veículo está funcionandocorretamente antes de colocá-lo em serviço.

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Page 167: Manual de Operacion de RT 780

2.

NOTA: Todos os componentes de borracha na válvula do pedal devem sersubstituídos anualmente.

Um aumento na distância de parada ou uma luz de alerta de aviso de pressãobaixa indicou um mau funcionamento do sistema de freios, e embora o sistemade freios do veículo continue funcionando, o veículo não deverá ser operado atéserem feitos os reparos necessários e ambos o circuitos de frenagem estejamfuncionando normalmente.

VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO

1. Faça e mantenha uma aplicação total dos freios.

2. Cubra a porta de exaustão e o corpo da válvula de freio com solução de sabão neutro.

3. O vazamento não pode passar de 2,5 cm em 3 segundos, tanto na posição aplicadacomo na posição distribuída.

Se o freio não funcionar conforme descrito acima ou se o vazamento for muito grande, érecomendável trocá-lo por um novo ou voltar a fabricar a unidade, ou repará-lo com peçasBendiz genuínas nos distribuidores Bendix.

FREIO DE ESTACIONAMENTO

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Page 168: Manual de Operacion de RT 780

MANUTENÇÃO DE ROTINA

Sob condições operacionais normais, o freio de estacionamento não precisa de manutenção.

O freio de estacionamento é acionado por mola. Quando a máquina está operando e ofreio é alimentado com pressão de ar, ele é liberado. Se em qualquer ponto a máquinaperder pressão do ar (i.e. não está funcionando) o freio será ativado.

Ajuste é normalmente desnecessário.

Para confirmar ajuste apropriado:

Peças estão sob pressão do ar e da mola. A máquina também deve estar emfuncionamento para confirmar o ajuste dos freios e você está ajustando osistema de freios. Escore as rodas antes de iniciar o procedimento.

Recue a contraporca (1). Isso liberará o garfo do atuador do freio (2). Deslize o garfo para adireita o máximo que puder ir. (Esse será o ponto no qual o tambor e o rotor fazemcontato. Em seguida, coloque o garfo de 6,35 mm para a esquerda e ajuste a contraporcaaté ficar bem apertada no garfo.

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Page 169: Manual de Operacion de RT 780

Pinhão oscilante e plataforma giratória

Lubrifique a cada 100 horas de operação da seguinte forma:

Injete graxa conforme recomendado abaixo em uma conexão localizada na cabine dooperador no console direito, perto dos controles do aquecedor, à medida que a máquinacompletar pelo menos duas voltas. Quando não for possível a rotação completa, injetegraxa em cada conexão e gire a máquina para frente e para trás o máximo possível àmedida que cada elemento é lubrificado.

Sob condições extremas de sujeira e poeira, acrescente graxa suficiente para remover agraxa contaminada. Sob condições menos rígidas, acrescente graxa até ela parecer noselo inferior.

Enquanto oscilar a máquina, aplique graxa de engrenagens no anel dentado externo combastante frequência para assegurar que os dentes fiquem cobertos.

Alguns lubrificantes recomendados pelo fabricante são:

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MOBIL TEXACO SUNOCO AMOCO EXON

RACE Mobilux EP1 Mutifak EP1 Prestige742EP

Amolith EP1 Beacon EP1

GEAR Mobilux EP1 Mutifak EP1 Prestige742EP

Amolith EP1 Beacon EP1

NOTA: Outros lubrificantes de fabricantes da mesma qualidade são apropriados.

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Page 171: Manual de Operacion de RT 780

Redutores de oscilação

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

SEMANALMENTE, verifique o nível de óleo do redutor de oscilação e adicione óleo,conforme necessário, para manter o nível da vareta medidora na marca máxima. Olubrificante recomendado é Sunep # 1060 ou equivalente.

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Manutenção do sistema hidráulico

MANUTENÇÃO

Um programa regular de manutenção periódica é uma parte essencial da operaçãocontínua do sistema hidráulico. Permitir o acúmulo de umidade e sedimentos no sistemadanificará válvulas hidráulicas, bombas e motores. A presença de conexões comvazamento ou componentes danificados afeta a eficiência da operação e são perigosos.Os materiais apresentados aqui são relacionados de acordo com a LISTA DEVERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO. A consideração de condições de trabalho difíceis podeexigir uma revisão da programação de verificações periódicas.

DIARIAMENTE:

NÍVEL DO FLUIDO HIDRÁULICO

O reservatório hidráulico, o indicador de nível do fluido e a tampa de abastecimento estãoà direita da máquina.

Retraia todos os cilindros para dirigir a quantidade máxima de óleo ao reservatório eobserve o nível de óleo no indicador. O nível do fluido deve estar entre as marcas de cheioe adicionar. A marca superior indica a capacidade do sistema com todos os cilindrosretraídos. A capacidade do reservatório é de 298 galões e a capacidade do sistema variaconforme o equipamento até o máximo de aproximadamente 527 galões.

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Page 173: Manual de Operacion de RT 780

Não encha em excesso.

Consulte os Requisitos de óleo hidráulico, na página 175como segue, para saber quaisóleos hidráulicos atendem às especificações do fabricante. Não use óleos que contenhamaditivos detergentes.

O reservatório hidráulico é vedado e tem uma válvula de alívio de 14 psi. Tome muitocuidado ao remover a tampa do filtro. A pressão é aliviada ao girar a tampa do reservatóriono sentido anti-horário até o primeiro batente. NÃO gire a tampa além do primeiro batenteaté que toda a pressão tenha sido aliviada. Isso fará com que a tampa se solte doreservatório com força suficiente para causar ferimentos. NÃO coloque nenhuma parte deseu corpo acima da tampa do reservatório enquanto estiver aliviando a pressão ouremovendo a tampa.

COMPONENTES HIDRÁULICOS

Verifique válvulas hidráulicas, motores, bombas, mangueiras, tubos e conexões para ocaso de haver excesso de sujeira, óleo e graxa. Remova esses materiais, se necessário, everifique se apresentam vazamentos ou danos. Aperte as conexões com vazamento erepare quaisquer componentes danificados.

SEMANALMENTE:

FILTRO DA LINHA DE RETORNO

Troque os filtros da linha de retorno do reservatório hidráulico após as primeiras 40 horasdo período de amaciamento; depois, troque a cada 3 meses ou 500 horas, o que ocorrerprimeiro.

MENSALMENTE:

RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

Drene toda umidade acumulada no reservatório hidráulico estacionando a máquina umpouco inclinada e afrouxe o bujão na parte inferior do reservatório.

ÓLEO HIDRÁULICO

Verifique visualmente a condição do óleo hidráulico uma vez por mês. O espessamento doóleo ou uma alteração em sua aparência, como escurecimento, podem servir comoindicadores de quando o óleo deverá ser trocado. O teste periódico do óleo é o métodomais preciso e seguro para se determinar a condição do óleo. Um fornecedor de óleo podeser consultado para auxiliar no teste do óleo.

Troque o óleo sempre que o teste e/ou a inspeção revelarem que o óleo está inadequadopara a operação segura e eficiente ou anualmente.

TRIMESTRALMENTE:

FILTRO HIDRÁULICO

Remova e substitua os filtros da linha de retorno do reservatório hidráulico. O acesso éobtido removendo a placa da tampa no reservatório.

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Page 174: Manual de Operacion de RT 780

Ao trocar os filtros, limpe a mola e as válvulas de desvio. Verifique se não há danos navedação e substitue-a, se necessário.

1. Válvula de desvio 5. Bujões de drenagem

2. Tampa de abastecimento 6. Aquecedor de imersão

3. Filtro da linha de retorno 7. Filtro de sucção de admissão

4. Indicador do nível do óleo 8. Cotovelo

Antes de descartar o elemento do filtro usado, examine o tipo de material preso a ele. Issopode indicar que os componentes do sistema hidráulico, se houver, estão se deteriorando.

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Page 175: Manual de Operacion de RT 780

SEMESTRALMENTE:

FILTRO DE SUCÇÃO

Remova e limpe o filtro de sucção da admissão do reservatório hidráulico. Esse filtropermanente do tipo tela está localizado dentro do reservatório na entrada no coletor dabomba. O filtro pode ser acessado pela remoção da tampa da parte superior doreservatório com o bocal de abastecimento e o dispositivo de retenção do filtro. Mova asalavancas em direção à parte dianteira da máquina e remova o filtro.

Remova o anel O do adaptador e verifique se há danos ou deterioração. Se o anel estiverde algum modo danificado, substitua-o.

VÁLVULA DE ALÍVIO DO RESERVATÓRIO

Verifique se a válvula de alívio do reservatório hidráulico está funcionando corretamente. Aválvula está localizada na tampa de abastecimento e é verificada pela extensão de todosos cilindros da lança e, em seguida, por sua retração para pressurizar levemente oreservatório. Quando a tampa é girada até o primeiro entalhe, deve-se ouvir o arescapando, se o sistema estiver mantendo a pressão. O sistema é vedado e a pressão daválvula de alívio está ajustada para 14 psi.

1500 HORAS OU ANUALMENTE:

RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

Drene e limpe o reservatório hidráulico. Troque o óleo hidráulico.

Não é possível estabelecer um intervalo de troca que possa ser aplicado a todos os óleose a todas as condições operacionais de temperatura e limpeza. No entanto, uma marcaconfiável de óleo de grau de turbina pode permitir 1500 horas de serviço sob condiçõesoperacionais médias. Embora as condições possam precisar de intervalos de troca maiscurtos, não use o óleo hidráulico por mais de 1500 horas.

Sempre que uma inspeção visual, um teste químico ou um teste de luz indicar que énecessário trocar o óleo, faça o seguinte:

1. Aqueça o óleo antes da drenagem, mas evite drená-lo imediatamente após usocontínuo prolongado para reduzir o perigo de ser queimado pelo óleo quente.

2. Retraia todos os cilindros para retornar a quantidade máquina de óleo ao reservatório.Afrouxe as tampas superiores e remova o(s) bujão(ões) de drenagem na parte inferiordo reservatório. Espere o tempo suficiente para que o reservatório sejacompletamente drenado.

3. Remova os filtros de retorno, limpe as molas e as válvulas de desvio e inspecione avedação da tampa para o caso de haver danos e deterioração. Troque a vedação, senecessário.

Um bom programa de lubrificação exige que os pontos normais de desgaste sejamlubrificados de acordo com uma programação estabelecida com tipos específicos delubrificantes. Veja a tabela de lubrificantes e os itens especiais tratados nesta seção parasaber quais são os lubrificantes, os intervalos e os procedimentos de lubrificação

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Page 176: Manual de Operacion de RT 780

recomendados. Quando os componentes (p.ex.: motor, transmissão e eixos) não foremfabricados por esta empresa, as recomendações do fabricante original têm precedência,se houver alguma discrepância. Se houver alguma dúvida quanto os lubrificantes,intervalos ou procedimentos de lubrificação adequados, consulte o manual do fabricanteoriginal. Os intervalos de lubrificação recomendados nesta seção consideram condiçõesoperacionais normais. Quando houver sujeira, muita umidade ou calor excessivo, osintervalos de lubrificação devem ser reduzidos de maneira adequada.

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Page 177: Manual de Operacion de RT 780

Requisitos de óleo hidráulico

O sistema hidráulico é abastecido com óleo hidráulico KOEHRING SPEC 805 paraproporcionar à unidade o mais alto desempenho como uma máquina hidráulica e parafornecer lubrificação adequada aos componentes hidráulicos. Para garantir uma vida maislonga a essa peça do equipamento, preste atenção especial para manter o óleo no nívelapropriado com um óleo hidráulico aprovado e para manter o sistema do circuito limpo.

O óleo do sistema hidráulico tem a dupla função de lubrificação e transmissão de força.Por essa razão, o óleo deve ser selecionado com cuidado e com o auxílio de umfornecedor confiável. Para orientá-lo na seleção desse óleo, os requisitos gerais estãoespecificados abaixo. Óleos bons são econômicos com o tempo. Verifique com ofabricante do óleo antes de usar esse produto.

Os óleos que estiverem de acordo com o Koehring Specification 805 são recomendadospara a maioria das condições. Sob determinadas condições de clima e funcionamento,talvez seja aconselhável usar um óleo de viscosidade mais pesada ou mais leve paramanter uma viscosidade abaixo de 7500 SSU na partida e maior que 50 SSU durante aoperação. Essas máquinas não devem ser operadas com temperaturas do tanque de óleohidráulico superiores a 87°C devido a possíveis danos excessivos no óleo hidráulico e noscomponentes de borracha (mangueiras, vedações, vedações do eixo, vedações do motoretc.). Se ocorrer um superaquecimento, interrompa a operação e:

1. Verifique o nível de óleo hidráulico.

2. Verifique a limpeza do resfriador de óleo.

3. Compare a viscosidade do óleo atual com a recomendada. A temperatura ambientepode tornar necessária a troca do óleo.

4. Verifique a eficiência do sistema hidráulico uma bomba pode estar falhando ou umaválvula de alívio teve a pressão ajustada baixa.

5. Reduza o ciclo de trabalho da máquina.

6. Consulte um DISTRIBUIDOR autorizado.

ÓLEOS DO MOTOR:

Os óleos do motor que atendam à Mil Spec 2104 e têm um aditivo antidesgaste, oditiofosfato de zinco, podem ser usados como óleos hidráulicos. NÃO USE óleo de motorcategoria C.D. Alguns deles não protegem contra desgaste das bombas hidráulicas emotores.

Nem todos os óleos de motor têm ditiofosfato de zinco. Aqueles que não contêmeste aditivo de trabalho pesado podem causar uma falha imediata da bomba.

Os óleos de motor tendem a formar sedimentos na presença de água. Esses sedimentospodem tampar os filtros de forma que eles precisem ser trocados com frequência. Isso nãoé prejudicial à maquina a menos que os filtros possam tampar tão mal que eles contornemo óleo.

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Page 178: Manual de Operacion de RT 780

Nunca utilize óleo com graus de multiviscosidade por causa do cisalhamento e dascaracterísticas de diluição desse tipo de óleo.

ÓLEOS DE TRANSMISSÃO:

NÃO USE óleos de transmissão. Esses óleos foram feitos para trabalhar em transmissõesautomáticas e não irão funcionar em sistemas hidráulicos.

MISTURA:

Não é recomendado misturar diferentes marcas de óleo. Várias empresas usam diferentespacotes de aditivos, que ao serem misturados, podem causar problemas em um sistemahidráulico. Esse tipo de problema é raro, mas pode criar sedimentos que podem tampar osfiltros ou ácido que irão corroer as placas das bombas.

PRÉ-FILTRO:

O óleo deverá ser filtrado por um filtro nominal de 10 mícrons antes de entrar no sistemahidráulico. O novo óleo hidráulico recebido pelo usuário geralmente NÃO está em umacondição de limpeza satisfatória para vida longa do componente.

MANUTENÇÃO DO ÓLEO:

Vida maior do equipamento hidráulico pode ser obtido com a manutenção adequada doóleo hidráulico. Isso inclui a verificação do óleo a cada três a seis meses. Verifique aviscosidade, o teor de água, a contaminação e quantidade de partículas de cobre do óleo.Deve-se manter um registro de cada verificação para detectar sinais de deterioraçãoprogressiva. Deve-se obter amostras de óleo com o sistema funcionando na temperaturaoperacional normal. É importante empregar boas técnicas de obtenção de amostras deóleo. O mesmo procedimento deverá ser seguido exatamente todas as vezes que forobtida uma amostra de óleo. A maioria dos fornecedores de óleo darão auxílio para aanálise de sua amostra de óleo. Veja a seguir algumas instruções para serem usadas nessaanálise.

Viscosidade - Muitos óleos hidráulicos se deformarão ou se diluirão com o uso. Aviscosidade em cada verificação deverá ser comparada à viscosidade quando novo. Aviscosidade nunca deverá ser menor que 45 SSU a 99 ºC. Se a viscosidade for inferior a 45SSU a 99 ºC, o óleo deve ser substituído imediatamente.

Oxidação - O oxidação do óleo se dará com a idade e o uso e é notada por uma alteraçãona cor ou odor, maior acidez e possível formação de sedimentos, goma ou verniz nosistema. A taxa de oxidação aumenta de forma significativa nas operações comtemperaturas acima de 60°C. O óleo deve ser verificado com mais frequência se aoperação estiver em alta temperatura. O processo de oxidação aumenta a acidez do óleo eé medido por um número de neutralização. O processo de oxidação é normalmente lentoinicialmente e depois aumenta rapidamente nos estágios finais de oxidação completa. Umaumento acentuado (por um fator de 2-3) em um número de neutralização é uma boaindicação de que o óleo está atingindo o limite de sua vida de oxidação e deve ser substituído.

Contaminação da água - Todos os óleos hidráulicos nos diagramas abaixo irão separarfacilmente a água que se depositará no fundo do tanque. Essa água deve ser drenada. A

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Page 179: Manual de Operacion de RT 780

água que é medida na amostra de óleo será a água dissolvida. Isso deve ser menos de0,05%. Se for superior a 0,05%, o óleo no sistema deverá ser drenado e substituído.

Contaminação por partículas - A contaminação excessiva de um sistema hidráulicoencurtará enormemente a vida de bombas e motores. A sua amostra de óleo mostrará onúmero de partículas por mililitro maior do que um tamanho específico em mícron. Onúmero de partículas na sua amostra deverá ser inferior a:

Tamanho da partícula Nº de partículas/mililitro

10 mícrons ou superior 3,000

20 mícrons ou superior 300

30 mícrons ou superior 100

40 mícrons ou superior 30

50 mícrons ou superior 10

100 mícrons ou superior 1

Se a sua amostra de óleo mostrar números maiores que os do diagrama, seu sistemahidráulico está contaminado. Verifique se o sistema tem filtros quebrados oudespedaçados, filtros tampados, válvulas de derivação de filtros emperrados e assim pordiante. A operação contínua, com contagens de partículas maiores do que aquelasmostradas no diagrama, encurtará a vida da bomba ou do motor.

Contagens de partículas de cobre - A análise da amostra de óleo deverá incluir umacontagem de partículas de cobre em partes por milhão. Normalmente, esse número deveráser menor que 100. Uma alta contagem de partículas de cobre indica que uma bomba oumotor de engrenagens está se deteriorando rapidamente. Uma contagem de 200 ou maisseria motivo de preocupação. A coisa mais importante a ser notada é um aumento bruscona contagem de partículas de cobre. Isso indica que uma bomba de engrenagenscomeçou de repente a se deteriorar e uma falha catastrófica poderá acontecer em breve.

VISCOSIDADE:

Há óleos de vários graus (viscosidades). O sistema de classificação de viscosidade ISO(Organização Internacional para Padronização ) está sendo adotado atualmente. O grauISO se aplica estritamente à viscosidade e NÃO implica o tipo de óleo. (motor,antidesgaste, hidráulico, engrenagens etc.). Deve ser selecionado um grau de viscosidadeque atenda ao requisito de temperatura mínima de partida e à temperatura máxima de óleohidráulico operacional.

Esta máquina vem de fábrica abastecida com óleo hidráulico Koehring spec 805,aceito para a partida em temperaturas ambientes de -6 °C, e não deve seroperada acima da temperatura do tanque de óleo hidráulico de 93 °C. Podemocorrer danos se esses limites forem excedidos. Para a operação fora desseslimites, selecione o óleo hidráulico apropriado nas tabelas nesta e nas próximaspáginas ou de um fornecedor confiável.

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Page 180: Manual de Operacion de RT 780

ÓLEO HIDRÁULICO (abastecimento inicial) DADOS KOEHRING SPEC 805

PROPRIEDADES FÍSICAS MÉTODO DE TESTE REQUISITOS

A. Gravidade A.P.I. ASTM D287 28 min.

B. Ponto de fusão ASTM D92 193 °C mín.

C. índice de viscosidade38 °C ASTM D445 200-220 SSU

99 °C ASTM D445 46 SSU Mín.

D. Índice de viscosidade ASTM D2270 95 mín.

E. Ponto de fluidez ASTM D97 -31 ºC Máx.

F. Teste de oxidação ASTM D943 2.500 horas Mín.

a 2,0 Neut. No. ASTM D943 2.500 horas Mín.

G. Teste de oxidação ASTM D665 Procedimento A Passo

H. Teste de espuma

ASTM D892Tendência daespuma

Estabilidade daespuma

Sequência l 25 ml Máx. Zero

Sequência 11 50 ml Máx. 10 ml Máx.

Sequência lll 25 ml Máx. Zero

I. Demulsibilidade ASTM D1401ao 40-37-3 ponto 30 min. Máx.

J. Ponto de anilina ASTM D611 93 a 110 °C

K. Desgaste da bombaDennison HFO ou Vickers M2905(100 h a 65 °C) Satisfatório

L. % Zn ASTM D1549 0,07 mín.

M. Filtrabilidade

O óleo não deverá mostrarnenhuma perda do aditivoquando filtrado através do filtrode 5,0 mícrons.

N. Limpeza

O óleo deverá parece brilhante eclaro e não deverá apresentarcontaminantes visíveis ousedimentos.

A vida máxima das bombas, motores, mangueiras e selos será obtida pela seleção de umóleo na posição mais baixa do diagrama possível.

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Page 181: Manual de Operacion de RT 780

Viscosidade Temp. Temp. Temp. Guia de seleção

Grau mínima operacionalOperacion

al Linhas

I.S.O. A.S.L.E. de partida óleo Óleoóleo

hidráulico

(Novo) (Velho) * teor ideal máxima

Sintético

-30°F 160°F 195°F Uma partida com muito friopode ser usada o ano todo

na maioria das máquinas emclimas de temperatura(-8 °C) (71 °C) (91 °C)

Viscosidade múltipla

0°F 130°F 190°F Clima frio o ano todo. Deveser trocado com mais

frequência que os graus retos.(-17,8 °C) (54 °C) (88 °C)

22

0 °F 105°F 160°F Óleo de inverno paratemperatura ambiente até 6

°C(-17,8° C) (41 °C) (71 °C)

150

5 °F 120 °F 180 °F

Para temperatura ambienteaté 27 °C

(-15 °C) (49 °C) (82 °C)

32

10 °F 120 °F 180 °F

(-12,2 ºC) (49 °C) (82 °C)

215

15 °F 140 °F 200 °F

Pode ser usado o ano todona maioria das máquinas em

climas de temperatura

(-9,4 °C) (60 °C) (93 °C)

46

20 °F 145 °F 200 °F

(-6,7 °C) (63 °C) (93 °C)

315

25 °F 155 °F 200 °F Bem adaptado para amaioria das máquinas no suldos EUA e como o óleo deverão para máquinas comcarga pesada no norte e

centro dos EUA

(-3,9 °C) (68 °C) (93 °C)

68

30 °F 160 °F 200 °F

(-1,1 °C) (71 °C) (93 °C)

100

35 °F 175 °F 200 °F Apropriado especificamentepara regiões com temp.

ambiente Varia de 38 °C a 49°C(-1,1 °C) (80 °C) (93 °C)

*Temperatura mínima de partida sem aquecimento prolongado. Para temperaturas maisbaixas, siga o procedimento de aquecimento do manual de operação.

Óleos hidráulicos antidesgaste de grau Premium

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Page 182: Manual de Operacion de RT 780

EMPRESAPETROLÍFERA ISO MARCA REGISTRADA

EMPRESAPETROLÍFERA ISO

MARCAREGISTRADA

Amalie RefiningCo. (EUA)

32 Ama-Oil R&O 100 AW

Kendll RefiningCo. (EUA)

32 Kenoil R&O AW 32

46 Ama-Oil R&O 200 AW 46 Kenoil R&O AW 46

68 Ama-Oil R&O 300 AW 68 Kenoil R&O AW 68

100 Ama-Oil R&O 500 AW 100 Kenoil R&O AW 100

Amoco Oil Co.(EUA)

32 Amoco AW 32

Mobil Oil Corp.

32 DTE 24/DTE-13M

46 Amoco AW 46 46 DTE 25/DTE-15M

68 Amoco AW 68 68 DTE 26/DTE-16M

Arco

32 Duro AW 32

NorthlandProducts (EUA)

32 Talamar 150

46 Duro AW 46 46 Talamar 215 *

68 Duro AW 68 68 Talamar 315

100 Duro AW 100 100 Talamar 465

Conoco

Conoco DN 600 (Artic)

PennzoilProducts Co.

(EUA)

AWX Multi-Viscosity

Conoco Super Hyd.5W-20 32 AW 32 Hyd. Óleos

(Viscosidade múltipla) 46 AW 46 Hyd. Óleos

32 Conoco Super Hyd. 32 68 AW 68 Hyd. Óleos

46 Conoco Super Hyd. 46 100 AW 100 Hyd. Óleos

68 Conoco Super Hyd. 68Shell Co.(Canadá) 37

Tellus T37(Multigrau)

100Conoco Super Hyd.100

Shell Co. (EUA)

23 Tellus 23

D-A LubricantCo. Inc (EUA)

32 D-A Hydra Shield 32 32 Tellus 32

46 D-A Hydra Shield 46 46 Tellus 46 (XSL 9101)

68 D-A Hydra Shield 68 68 Tellus 68

100 D-A Hydra Shield 100 100 Tellus 100

Dryden Oil Co.(EUA)

32Paradene Anti-Wear32 AW

Sun Oil Co. (EUA)

32 Sunvis 816 WR

46Paradene Anti-Wear46 AW 46 Sunvis 821 WR

68Paradene Anti-Wear68 AW 68 Sunvis 831 WR

100Paradene Anti-Wear100 AW 100 Sunvis 851 WR

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Page 183: Manual de Operacion de RT 780

EMPRESAPETROLÍFERA ISO MARCA REGISTRADA

EMPRESAPETROLÍFERA ISO

MARCAREGISTRADA

Exxon Co. (EUA)

32 Nuto-H 32

Texaco Inc. (EUA)

Óleo Rando HD A2(5w-20)

46 Nuto-H 46 32 Óleo Rando HD 32

68 Nuto-H 68 46 Óleo Rando HD 46

100 Nuto-H 100 68 Óleo Rando HD 68

Gulf Oil Co.(EUA)

32 Gulf Harmony AW 32

46 Gulf Harmony AW 46

68 Gulf Harmony AW 68

100 Gulf Harmony AW 100

Imperial OilLimited

(Canadá)

32 Nuto H 32

46 Nuto H 46

68 Nuto H 68

80 Nuto H 80

100 Nuto H 100

*Abastecido de fábrica com Northland Talamar 215 ou equivalente.

KOEHRING SPEC 805 É EQUIVALENTE AOS ÓLEOS HIDRÁULICOS MOSTRADOS ACIMA

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Page 184: Manual de Operacion de RT 780

Métodos de lubrificação do cabo

GERAL

Estamos incluindo os métodos mais comumente usados para lubrificar o cabo (cabo deaço). Para saber problemas específicos de lubrificação do cabo, consulte o fabricante docabo.

APLICAÇÃO A QUENTE

Um banho aquecido é colocado no trilho do cabo de aço, e o cabo é conduzido através dalubrificação quente sobre as roldanas e uma roda guia central. Óleos quentes ou graxastêm excelentes qualidades de penetração e no resfriamento tem uma alta adesão e solidezpelicular em torno de cada cabo.

BANHO PROLONGADO

Passe um cabo através de uma caixa construída especialmente com escovação ecarregado com lubrificante. Isso proporciona uma lubrificação contínua.

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Page 185: Manual de Operacion de RT 780

GOTEJAMENTO

Um recipiente pode ser colocado acima da polia de forma que o cabo possa ser lubrificadopela abertura de uma torneira. As roldanas são o melhor local para lubrificar os cabosoperacionais, porque os cabos e tentos abrem um pouco quando eles se dobrarem aolongo da fenda.

ENCHIMENTO

O lubrificante pode ser enchido. O cabo deverá ser levemente carregado e correrlentamente enquanto estiver sendo lubrificado.

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Page 186: Manual de Operacion de RT 780

ESCOVAÇÃO E PINTURA

O lubrificante pode ser esfregado com trapos ou pintado com uma broxa. Ambos sãométodos rápidos que podem ser fazer parte da rotina de operação.

PULVERIZAÇÃO

Um lubrificante leve contendo solventes pode ser aplicado a um cabo de aço por um bicode pulverizador direcionado corretamente.

PULVERIZAÇÃO DE AEROSSOL

Instalações que precisem de quantidades pequenas de lubrificantes, ou apenas aplicaçõesocasionais, July encontre as novas latas de aerossol de lubrificante útil. Eles estãodisponíveis a partir de vários fabricantes de lubrificantes.

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Verificação da bateria do sistema elétrico

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

Observe todos os instrumentos e medidores enquanto opera a máquina e executa suasverificações de MANUTENÇÃO DIÁRIA. Substitua ou repare os instrumentos ou medidoresque funcionam mal.

BATERIA

A bateria sem manutenção está localizada sob a tampa da bateria no lado esquerdo damáquina. Use a informação de carga da bateria sem manutenção

Uma bateria que não precisa de manutenção não requer a adição de água durante suavida em serviço normal. Isso de deve ao fato de que as baterias que não precisam demanutenção produzem pouco gás nas tensões de carga normal.

TESTE DAS BATERIAS SEM MANUTENÇÃO

Sempre que a bateria é colocada na carga. Use óculos de segurança. Nãoquebre circuitos “vivos” nos terminais da bateria. As baterias sem manutençãomais modernas incorporam aberturas do supressor de chamas para reduzir apossibilidade de explosões causadas por fagulhas externas. Portanto, durante acarga, as aberturas, se removíveis, devem permanecer no lugar. Um pano úmidodeverá ser colocado sobre as aberturas com uma precaução a mais.

1. Inspeção visual- Inspecione visualmente a parte exterior da bateria para ver se hádanos visíveis, como uma carcaça ou tampa rachada ou quebrada que permitiria aperda de eletrólitos Verifique se o terminal está danificado. Se forem encontradosdanos físicos visíveis, substitua a bateria. Se possível, determine a causa do dano ecorrija-o.

Verifique a condição e o tamanho dos cabos. Os cabos estão bem presos? Verifiquese há corrosão no terminal ou nas braçadeiras. Limpe as peças desgastadas ouaperte as braçadeiras, se necessário. Substitua os cabos muito corroídos ou caboscom terminais defeituosos. Certifique-se de que o cabo negativo esteja fazendo umaboa conexão quando estiver aterrado no motor e o cabo positivo no relé de partida.Se a “Inspeção visual” for satisfatória, continue na etapa 2.

2. Níveis de eletrólito e Estado da carga - Verifique o nível de eletrólitos nas células, sepossível. O nível pode ser visto através das carcaças de plástico transparentesTambém pode ser verificado nas baterias que não são vedadas. Se o nível deeletrólitos estiver abaixo das partes superiores das placas em uma célula, adicioneágua se as aberturas forem removíveis. Se a bateria for vedada e não for possíveladicionar água, substitua a bateria e verifique se o sistema de carga está funcionandocorretamente, como um ajuste do regulador de alta tensão. Siga as instruções dofabricante se a bateria tiver um dispositivo de indicação específico.

Se o nível for bom, desconhecido ou se a água puder ser adicionada à bateria, e atensão do circuito aberto estabilizada estiver abaixo de 12,4 volts, carregue a bateria

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Page 189: Manual de Operacion de RT 780

conforme descrito em “Charging” (Carregando). A tensão é estabilizada se a bateriaficou parada a noite toda sem ser carregada ou descarregada. Se a bateria ficou nacarga, a tensão pode ser estabilizada colocando uma carga de 15 amperes nosterminais por 15 segundos. Um outro método de estabilização é ligar as luzesdianteiras por 15 segundos. Leia a tensão pelo menos três minutos após a carga dedescarga ser removida. Quando uma leitura de hidrômetro puder ser feita, um valor de1,225 a 26,7°C pode ser usado em vez da leitura de 12,4 volts. Se a bateria tem umindicador de teste, siga as instruções do fabricante. Depois que a bateria érecarregada, estabilize a tensão conforme descrito, então continue na etapa 3.

Se a tensão estabilizada da bateria estava acima de 12,4 volts na primeira vez que foiexaminada, ou o indicador de teste indicou que a bateria está carregada, continue naetapa 3 sem carregar a bateria.

3. Procedimento de teste da carga - O procedimento de teste da carga é conduzidopara determinar se a bateria precisa ser recarregada ou substituída.

A. Desconecte os cabos da bateria (primeira ligação à terra) e conecte o voltímetro e oscabos de teste da carga nos terminais da bateria, tendo certeza de que a interruptorda carga no testador está na posição desligado.

B. Aplique uma carga de teste igual a 1 /2 do amperes do arranque a frio a -l8°C dabateria, durante 15 segundos. (Exemplo: uma bateria tem um índice de arranque a friode -18°C de 350 amperes. Use uma carga de teste de 175 amperes)

C. Leia a tensão em 15 segundos e remova a carga. Se a tensão for menor do que omínimo especificado no “Gráfico de tensão” (consulte “Gráfico de teste da bateriasem manutenção”, na seção Solução de problemas ) substitua a bateria. Se a tensãoa satisfazer ou exceder o mínimo especificado, limpe e retorne a bateria ao serviço.

Se o estado da carga de uma bateria não puder ser determinada e a bateria falhar no testede carga, ela deve ser recarregada e testada novamente. Se corresponder a tensãoespecificada no segundo teste, retorne a bateria ao serviço. Se não corresponder a tensãoespecificada no segundo teste, substitua a bateria.

O acima é um procedimento de teste padrão para determinar a capacidade de uma bateriade funcionar corretamente. Se um testador comercialmente disponível estiver sendo usadopara analisar a bateria, siga as instruções do fabricante do equipamento.

CARGA DAS BATERIAS SEM MANUTENÇÃO

As baterias que não precisam de manutenção contém ácido sulfúrico e geram gasesexplosivos de hidrogênio e oxigênio, os mesmos de todas as baterias de chumbo-ácidoNinguém deve carregar uma bateria a menos que tenham recebido instruções detalhadassobre como usar os procedimentos passo a passo e as precauções de segurança a tomar.

Deve-se compreender que as baterias sem necessidade de manutenção não podem sercarregadas em amperagens ou períodos de tempo maiores do que definidos no “Guia decarga da bateria sem manutenção de 12 volts”. Se a bateria for carregada mais do que oespecificado, ela perde água que não pode ser reposta em algumas construções, destemodo, a vida da bateria é encurtada. Os carregadores para as baterias sem manutençãodeverão incluir algum tipo de controle de duração de carga. O controle mais simples é um

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Page 190: Manual de Operacion de RT 780

temporizador que o operador ajusta. Os controles de tensão podem limitar a carga commais consistência e precisão. Tais controles também podem ter um recurso de segurançaque evita fagulhas e cargas invertidas quando as braçadeiras forem conectadas aocontrário, por engano.

Bateria sem manutenção

Características normais da tensão de carga

1 Bateria sem manutenção 3 Volts da bateria (CMEF)

2 Bateria padrão 4 Estado da carga da bateria

Coloque um pano molhado na abertura(s). Se, ao carregar a bateria, ocorrer gasificaçãolançamento de eletrólitos, ou carcaça da bateria ficar quente 52°C, reduza ou paratemporariamente de carregar para evitar danos à bateria.

Siga as instruções do fabricante no carregador. Se não puderem mais ser lidos e umacópia deles não estiver mais disponível, escreva para o fabricante e solicite uma cópia, ecole-a no carregador. Nunca use um carregador sem essas instruções.

Sempre desligue o carregador antes de conectar os cabos na bateria. Se houver algumadúvida se o carregador está realmente desligado, desligue-o da fonte de energia.

O estado da carga das baterias sem manutenção pode ser determinado com um voltímetropreciso. Não se deve usar um voltímetro a menos que ele seja verificado com frequência

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Page 191: Manual de Operacion de RT 780

com um de precisão conhecida. Se a tensão estabilizada de uma bateria na temperaturaambiente for de 12,2 volts, deverá ser carregada pela metade do tempo mostrado nacoluna the “Slow Charge” (Carga baixa) do Guia de carga, na taxa aplicável em amperes.Se a tensão for de 12,4 volts, deverá ser carregada por um quarto do tempo mostrado nacoluna “Slow Charge” Carga baixa), no índice de carga aplicável. Siga as instruções dosfabricantes sobre as baterias equipadas com indicadores do estado da carga.

Qualquer bateria que se tenha conhecimento de estar descarregada ou tem uma tensãoestabilizada de 12,2 volts deverá ser carregada conforme abaixo.

GUIA DE CARGA DA BATERIA SEM MANUTENÇÃO DE 12 VOLTS

Capacidade da bateria (Minutos de reserva)

Acima de 125 a 170 minutos

Carga baixa

20 horas a 5 A

10 horas a 10 A

NOTA: Se uma bateria tiver que ser carregada durante a noite (16 horas), umtemporizador ou carregador controlado por tensão é recomendado. Se a carga nãotiver tais controles, um índice de 3 amperes deve ser usado para baterias comcapacidade de 80 minutos ou menos e 5 amperes para baterias de capacidade dereserva acima de 80 a 125 minutos. As baterias com 125 minutos devem sercarregadas na taxa da carga baixa especificada.

CARGA DE REFORÇO

Se a bateria exigir uma carga de reforço, ela deve ser carregada a 45 amperes durante 20minutos. Isso não pode ser usado por uma nova bateria sendo preparada para instalação.

CARGA CÔNICA POTENCIAL CONSTANTEMENTE MODIFICADA

É recomendado se s baterias sem manutenção foram recarregadas com carregadorescônicos de potencial constante modificado. A carga total não deve ultrapassar o ampere-hora equivalente dos valores mostrados no “Guia de carga”. É recomendado que a taxa decarga inicial não ultrapasse 30 amperes.

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Page 192: Manual de Operacion de RT 780

Anel coletor do sistema elétrico

ANEL COLETOR ELÉTRICO

Quando detectar e solucionar problemas no sistema elétrico, sempre verifique o anelcoletor primeiro para ver se as escovas carregadas por mola estão centralizadas nasfaixas. Retire qualquer corpo estranho.

Mantenha os parafusos de ajuste no anel do coletor bem apertados. Se não, o chicoteelétrico pode embrulhar conforme a máquina é oscilada.

A tampa deverá permitir uma operação livre do anel coletor e do freio. Se as ligações seconectarem, pode ocorrer operação irregular. Verifique se a operação é irrestrita.

MANUTENÇÃO DO ANEL COLETOR

se estiver girando há algum tempo, sob algumas condições, o anel terá uma tendência derecolher partículas finas de areia, ou a atmosfera salgada causará corrosão. Se issoacontecer, o guindaste deverá ser girado em várias revoluções, se possível. A ação delimpeza das escovas deverá limpar as superfícies do anel. Se não limpar, ou não é práticogirar a máquina, pode ser necessário usar um solvente não residual padrão para limpar oanel. Em seguida, lixe superficialmente as escovas e os anéis com uma lixa fina e retire apoeira com ar comprimido.

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

Todos os dias, inspecione os suportes de apoio do cilindro, buchas e pinos para detectardesgastes, tensão e danos. Se forem detectados desalinhamento ou jogo excessivo,substitua o pino ou bucha defeituosos. Verifique se há fendas e quebras nas soldas doolhal da vara.

Inspecione as barras do cilindro hidráulico para detectar cortes, dentes e escoriaçõescomo parte da sua verificação de MANUTENÇÃO SEMANAL. Verifique se há vazamentonos cilindros nas vedações do limpador. Repare ou substitua os componentes danificados.

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

A CADA DOIS ANOS OU 4000 HORAS desmonte e inspecione os componentes doguincho. Eles incluem engrenagens, mancais e discos de fricção dos freios. Consulte oManual de serviço para obter os procedimentos de desmontagem.

LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação do guincho é fornecida pelo fluxo lento do motor elétrico. O óleo entra natransmissão final e pelo tubo do eixo de transmissão no tambor. Uma linha de dreno natampa da transmissão principal devolve óleo para o tanque.

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Page 193: Manual de Operacion de RT 780

Cabo de aço e amarras

MANUTENÇÃO

Todos os cabos de aço em serviço ativo devem ser inspecionados diariamente, juntamentecom carretéis, roldanas, encaixes do tipo cunha e quaisquer outras conexões de cabo deaço para o caso de haver danos. Uma vez por semana, um inspetor competente deverealizar uma inspeção minuciosa do cabo de aço. É necessário manter um registro dainspeção conforme descrito na seção 4.

Verifique a norma ANSI B30.5 para conhecer as diretrizes que abrangem a inspeção,manutenção, reparação e substituição de cabos de aço. Cabos de aço gastos, torcidos,"engaiolados", fatigados ou danificados de alguma outra forma devem ser removidosimediatamente. Quando corretamente instalado, lubrificado e utilizado, o cabo de açopoderá será usado por muitas horas sem oferecer nenhum problema. Por outro lado, umapeça nova de cabo de aço pode ser danificada imediatamente se for mal utilizada.Substitua qualquer cabo de aço que estiver em condições insatisfatórias.

Além de danos como fios torcidos, esmagados e quebrados, também devem serconsiderados fatores como corrosão, abrasão, rupturas, achatamento, fricção dascamadas externas; redução do diâmetro do cabo; condição de outros componentes elubrificação adequada. Veja os procedimentos para lubrificação do cabo de aço na seção 4.

Antes de instalar um cabo novo ou substituto, certifique-se de que o cabo a ser usado édo tipo e tamanho apropriados. O cabo incorreto não funcionará adequadamente e poderáaté mesmo ser perigoso.

Veja a Seção 9 para obter as instruções sobre inspeção e substituição de roldanas.

ESPECIFICAÇÕES DO CABO DE AÇO

GUINCHO PRINCIPAL E AUXILIAR

Diâm. de 19 mm Cabo de aço com torção regular AACI 6 x 19 ou 6 x 37 Carga máxima deruptura de 23,3 ton. métricas

LINHA DA TALHA OPCIONAL DO GUINCHO PRINCIPAL E AUXILIAR

Perna compacta resistente à rotação de 19 mm Classe 34 x 7 Grau 2160 Carga mínima deruptura de 31,4 ton. métricas

O uso de cabo de aço não rotativo classe 18 x 7 não é recomendado paraaplicações com amarras múltiplas e, se usado para aplicações com linha depeça única, não deve ser usado com cargas que excedam 1/5 (um quinto) dacarga de ruptura nominal. Os fios internos geralmente são os primeiros a falharnessa classe de cabo, tornando-o muito difícil de inspecionar, já que os fiosquebrados não podem ser vistos. Verifique a norma ANSI B30.5 para saber quaissão os procedimentos de inspeção necessários e os critérios de substituição.

Se for usado um cabo não rotativo ou resistente à rotação nesse guindaste, o cabo deveser substituído se forem encontrados dois ou mais fios quebrados em uma torção do cabo.

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AMARRAÇÃO DO CABO

Ao realizar as amarras da máquina para qualquer trabalho, lembre-se de que asvelocidades de içamento e abaixamento diminuem conforme o número de peças da linhaaumenta. Para o uso mais eficiente da máquina, é desejável usar o número mínimo depeças necessárias para o içamento das cargas previstas.

Nunca use menos do que o número de peças indicado no gráfico de carga. Onúmero mínimo necessário de peças é determinado pela verificação do gráficode carga.

Esta máquina inclui uma cabeça de lança e bloco de "amarração rápida", que nãorequerem que a cunha e o encaixe sejam removidos do cabo para que se altere a amarra.A remoção de dois pinos da cabeça da lança e três do bloco do gancho permitirão que acunha e o encaixe passem.

Se um encaixe for modificado ou substituído, ou se você estiver alterando ospesos do bloco do gancho, é importante usar o encaixe correto.

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Secador de ar

A vida útil do cartucho de dessecante dependerá das condições operacionais,velocidades, cargas, uso do ar e condição do compressor. Recomenda-se que o cartuchode dessecante seja substituído aproximadamente a cada dois anos. Se o desempenho dosistema for reduzido, será necessário substituir o cartucho de dessecante. Tambémrecomenda-se que o cartucho de dessecante seja substituído se o compressor tiver sidorecondicionado.

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Almofadas deslizantes

O desgaste da almofada deslizante inferior dianteira deve ser verificado diariamente. Odesgaste das outras almofadas deslizantes deve ser verificado mensalmente.

Todas as almofadas deslizantes contêm um chanfro (1) na superfície de desgaste. Quandoesse chanfro estiver gasto, a almofada deslizante deverá ser substituída.

Com a lança estendida, aplique graxa nas áreas da lança onde o desgaste por contato dasalmofadas for evidente. A parte interna da placa superior de todas as seções, exceto aseção da extremidade, também requer aplicação de graxa. Isso pode ser feito pelosorifícios nas placas laterais e "empilhadas" na parte superior da seção seguinte, logo àfrente das almofadas traseiras superiores nessa seção, de modo que ao estender a lançapara o próximo orifício a graxa seja espalhada para o interior da placa superior. Lembre-sede fazer isso em ambos os lados.

Os intervalos de aplicação de graxa variam e devem ser mais frequentes se houver ruídoou solavancos evidentes na lança.

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Storage

Armazenamento da máquina

As máquinas que serão armazenadas devem ser protegidas do modo adequado contra adeterioração durante o período de inatividade. Isso garantirá que elas possam sercolocadas em serviço novamente com o mínimo de esforço.

Antes de parar de usar este guindaste hidráulico por períodos prolongados, ele deve serpreparado para armazenamento, conforme descrito nos parágrafos a seguir. Em geral, há 3(três) componentes principais que devem ser preparados. São eles: a própria máquina, omotor e a transmissão. O procedimento específico a ser seguido depende do período dearmazenamento previsto.

ARMAZENAMENTO DE CURTO PRAZO - 30 DIAS OU MENOS

O armazenamento de curto prazo requer preparação mínima.

A MÁQUINA deve ser totalmente limpa, lubrificada de acordo com a Tabela de lubrificaçãona página 149 e as superfícies pintadas retocadas onde a tinta apresentar deterioração. Aspartes expostas de todos os cilindros hidráulicos devem ser revestidas com graxamultiuso. Cubra as superfícies de metal não pintadas com graxa multiuso depois deremover qualquer acúmulo de ferrugem.

O MOTOR deve ser preparado conforme descrito no tópico “Armazenamento do motor” napágina 197.

A TRANSMISSÃO deve ser preparada conforme descrito no tópico “Armazenamento datransmissão” na página 200.

ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO - 30 DIAS OU MAIS

O armazenamento de longo prazo requer uma preparação maior do que o armazenamentode curto prazo e deve ser realizado com mais cuidado.

A MÁQUINA deve ser preparada como segue:

1. Execute a preparação para armazenamento de curto prazo da máquina,certificando-se de que todos os pontos com graxeiras estejam muito bemlubrificados.

2. Drene e reabasteça o redutor de oscilação, o guincho, os diferenciais do eixo,os cubos planetários e o reservatório hidráulico. Veja Manutenção do sistemahidráulico na página 170 ao reparar o reservatório.

3. Distribua o novo fluido hidráulico por todas as peças do sistema operandotodas as funções.

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Page 198: Manual de Operacion de RT 780

4. Limpe e cubra os cabos da bateria após a remoção e o armazenamento dabateria.

5. Cubra o anel dentado externo do mancal oscilante com lubrificante paraengrenagens expostas.

6. Encha o reservatório hidráulico até o topo, DEPOIS QUE A MÁQUINA FORESTACIONADA NO LOCAL DE ARMAZENAMENTO.

7. Cubra o cabo de aço com lubrificante.

8. Cubra as hastes do cilindro exposto com graxa.

O MOTOR deve ser preparado conforme descrito no tópico “Armazenamento do motor” napágina 197.

A TRANSMISSÃO deve ser preparada conforme descrito no tópico “Armazenamento datransmissão” na página 200.

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Page 199: Manual de Operacion de RT 780

Armazenamento do motor

PREPARANDO O MOTOR PARA ARMAZENAMENTO

Quando um motor for armazenado ou não for mais utilizado para operações durante umperíodo, precauções especiais devem ser tomadas para que se protejam as partes internae externa do motor, a transmissão e outras peças contra o acúmulo de ferrugem ecorrosão. As peças que requerem atenção e as preparações recomendadas são indicadasa seguir.

Será necessário remover completamente toda ferrugem ou corrosão de qualquer parte queestiver exposta antes da aplicação de um composto resistente a ferrugem. Desta forma,recomendamos que o motor seja preparado para armazenamento assim que não estivermais em uso nas operações.

O motor deve ser armazenado em uma construção com ambiente seco e que possa seraquecido durante os meses de inverno. Há disponíveis para venda produtos químicos queabsorvem a umidade e que devem ser utilizados quando a umidade excessiva prevalecerna área de armazenamento.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO (30 DIAS OU MENOS)

Para proteger um motor por um período temporário, faça o seguinte:

1. Drene o cárter do motor.

2. Encha o cárter até o nível apropriado com óleo de grau e viscosidaderecomendados.

3. Encha o tanque de combustível com o óleo combustível de graurecomendado. Deixe o motor ligado por dois minutos a 120 rpm e sem carga.

NOTA: Não drene o sistema de combustível ou o cárter após esse período.

4. Verifique o filtro de ar e, se necessário, repare-o conforme indicado emSistema de ar.

5. Se a previsão para o período de armazenamento for de inverno rigoroso,adicione uma solução anticongelante com ponto de ebulição alto, seguindo asrecomendações do fabricante. Drene o sistema de água e deixe a torneira depurga aberta.

6. Limpe toda a parte externa do motor (exceto o sistema elétrico) com óleocombustível e seque-o com ar.

7. Vede todas as aberturas do motor. O material usado para esse fim deve ser àprova de água e vapor, além de ter resistência física suficiente para resistir aperfurações e danos provocados pela expansão do ar aprisionado.

Um motor preparado dessa maneira pode ser utilizado novamente após um curto períodopela remoção das vedações nas aberturas do motor; verificação do líquido de

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Page 200: Manual de Operacion de RT 780

arrefecimento do motor, do óleo combustível, do óleo lubrificante, da transmissão; eescorva da bomba de água, se utilizada.

ARMAZENAMENTO PROLONGADO (30 DIAS OU MAIS)

Quando um motor for permanecer fora de operação por um período prolongado, prepare-ocomo segue:

1. Drene e lave completamente o sistema de resfriamento com água limpa epotável.

2. Reabasteça o sistema de resfriamento com água limpa e doce.

3. Adicione um antioxidante ao sistema de resfriamento (veja o tópico Antioxidante).

4. Remova, verifique e recondicione os injetores, se necessário, para garantir queeles estarão prontos para funcionar quando o motor voltar a ser utilizado.

5. Instale novamente os injetores no motor, sincronize-os e ajuste a folga da válvula.

6. Faça o refrigerante circular por todo o sistema, operando o motor até que eleatinja a temperatura normal de operação (71°C a 85°C).

7. Pare o motor.

8. Remova o bujão de drenagem e drene completamente o cárter do motor.Reinstale e aperte o bujão de drenagem. Instale novos elementos do filtro deóleo lubrificante e as vedações.

9. Encha o cárter até o nível apropriado com óleo lubrificante conservante depeso 30 MIL-L- 21260, grau 2 (P10) ou equivalente.

10. Drene o tanque de combustível do motor.

11. Reabasteça o tanque de combustível com uma quantidade suficiente de óleocombustível resistente a ferrugem (como Americal Oil Diesel Run-In Fuel [LH4089], Mobil 4Y17 ou equivalente) e deixe o motor funcionando por 10 minutos.

12. Drene o filtro de combustível e o filtrador. Remova os parafusos de retenção,as blindagens e os elementos. Descarte as vedações e os elementos usados.Lave as blindagens em óleo combustível limpo e insira os novos elementos.Encha a cavidade entre o elemento e a blindagem com aproximadamente doisterços do mesmo composto resistente a ferrugem usado no tanque decombustível e reinstale a blindagem.

13. Deixe o motor ligado por 5 minutos para que o composto circule por todo omotor.

14. Veja o tópico Manutenção do motor e repare o filtro de ar.

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Page 201: Manual de Operacion de RT 780

15. Com uma graxa multiuso, como Shell Alvania nº 2 ou equivalente, lubrifiquetodo o mancal da embreagem, o mancal piloto da embreagem, o mancalprincipal do eixo de acionamento, o eixo de liberação da embreagem e osrolamentos externos (se equipado).

16. Remova a tampa do orifício de inspeção no alojamento da embreagem elubrifique a alavanca de liberação da engrenagem e os pinos da articulaçãocom um lubrificador manual. Não deixe entrar óleo no revestimento daembreagem.

17. Aplique um composto resistente a ferrugem sem fricção em todas as peçasexpostas. Se for conveniente, aplique o mesmo composto no volante domotor. Caso contrário, desengate o mecanismo da embreagem para evitar queo disco da embreagem fique emperrado no volante.

Não aplique óleo, graxa ou qualquer tipo de composto com base de cerano volante. O ferro fundido absorverá essas substâncias, que podem"transpirar" durante a operação e causar o deslizamento da embreagem.

18. Drene o sistema de refrigeração do motor (tampa adesiva).

19. O óleo pode ser drenado do cárter do motor, se desejar. Se o óleo fordrenado, reinstale e aperte o bujão de drenagem (tampa adesiva).

20. Remova e limpe a bateria e os cabos da bateria com uma solução debicarbonato de sódio e enxágue-os com água fresca. Armazene a bateria emum local seco e resfriado (nunca inferior a 0°C). Mantenha a bateria totalmentecarregada.

21. Insira tiras de papelão pesadas entre as polias e correias para evitaremperramento.

22. Vede todas as aberturas no motor, inclusive a saída de exaustão, com fitaresistente a umidade. Use papelão, compensado ou tampas de metal quandofor útil.

23. Limpe e drene as superfícies pintadas externas do motor. Pulverize assuperfícies com cera de automóvel líquida adequada, verniz de resina sintéticaou um composto resistente a ferrugem.

24. Cubra o motor com uma lona resistente a intempéries ou outra cobertura, seprecisar ser armazenado em áreas externas. Recomendamos usar uma capade plástico transparente para armazenamento em áreas cobertas.

O motor armazenado deve ser inspecionado periodicamente. Se houver algum sinal deferrugem ou corrosão, as etapas corretivas devem ser tomadas para que se evitem danosàs peças do motor. Faça uma inspeção completa no final de cada ano e apliquetratamento adicional conforme necessário.

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Armazenamento da transmissão

SELEÇÃO DO CONSERVANTE

Quanto as transmissões forem armazenadas ou permanecerem inativas por períodoprolongados, métodos conservantes específicos são recomendados para evitar danosdevido à ferrugem e corrosão. O período de armazenamento normalmente determinará ométodo de conservação a ser utilizado. Vários métodos estão descritos a seguir.

ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS NOVOS

Equipamentos novos contêm óleo conservante quando entregues pela Funk e podem serarmazenados de modo seguro por 6 semanas sem tratamento adicional. Veja o manual detransmissão da Funk para obter informações adicionais.

ARMAZENAMENTO, 30 DIAS A UM ANO - SEM ÓLEO

1. Drene o óleo.

2. Vede todos os respiros e aberturas, exceto o orifício de drenagem de óleo,com fita ou tampa à prova de umidade.

3. Cubra todas as superfícies expostas e sem tinta com Nox Rust X-110.

4. Borrife ou pulverize 113 g de óleo Nox Rust VCI nº 10, ou equivalente, natransmissão pelo orifício de drenagem do óleo. Instale o bujão de drenagem.

5. Se for necessário um tempo de armazenamento adicional, os itens (3) e (4)acima devem ser repetidos anualmente.

*Nox Rust é um aditivo conservante fabricado pela Daubert Chemical Company, Chicago,Illinois. Motorstor é protegido pelas especificações militares norte-americanas MIL-L-46002 (ORD) e MIL-1-23310 (WEP).

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Page 203: Manual de Operacion de RT 780

Recolocação em serviço

Veja “Recolocando o motor em serviço” na página 202 e “Recolocando a transmissão emserviço” na página 203 para saber quais são os procedimentos necessários para queesses componentes sejam utilizados novamente.

Remova a MÁQUINA do armazenamento seguindo o procedimento a seguir:

1. Remova os lubrificantes conservantes de todas as superfícies.

2. Verifique os níveis de todos os fluidos, adicionando ou drenando conformenecessário.

3. Lubrifique a máquina de acordo com a Seção 9, certificando-se de que todosos pontos com graxeiras estejam lubrificados.

4. Faça uma inspeção visual completa de toda a máquina, concentrando-se nacondição de todas as mangueiras hidráulicas.

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Page 204: Manual de Operacion de RT 780

Recolocando o motor em serviço

1. Remova a(s) tampa(s) oscilante(s) da válvula e adicione pelo menos meio galãode óleo, do mesmo grau usado no cárter, sobre os braços oscilantes e ashastes de impulso.

2. Instale novamente a(s) tampa(s) oscilante(s) da válvula.

3. Remova as tampas e a fita de todas as aberturas do motor, do tanque decombustível e do equipamento elétrico. Não deixe de examinar a saída deexaustão.

4. Lave a parte externa do motor com óleo combustível para remover oantioxidante.

5. Remova o antioxidante do volante.

6. Remova as tiras de papel entre as polias e correias.

7. Verifique o nível de óleo do cárter. Encha o cárter até o nível apropriado comóleo lubrificante para trabalho pesado recomendado em Especificações doóleo lubrificante.

8. Encha o tanque de combustível com o combustível especificado emEspecificações do óleo combustível diesel.

9. Feche todos as torneiras de purga e encha o sistema de resfriamento do motorcom água doce limpa e um antioxidante. Se o motor for exposto atemperaturas muito frias, adicione uma solução anticongelante com ponto deebulição alto ao sistema de resfriamento (o anticongelante contém antioxidante).

10. Instale e conecte a bateria.

11. Repare o filtro de ar conforme indicado em Sistema de ar.

12. Prepare o gerador para a partida.

13. Remova a tampa do orifício de inspeção e inspecione a alavanca de liberaçãoda embreagem e os pinos da articulação e as extremidades do rolamento doeixo de liberação da embreagem. Aplique óleo de motor nessas áreasmoderadamente, se necessário.

14. Depois de concluir todas as preparações, dê partida no motor. A pequenaquantidade de composto antioxidante que permanece no sistema decombustível fará com que a exaustão libere muita fumaça por alguns minutos.

NOTA: Antes de sujeitar o motor a uma carga ou alta velocidade,aconselhamos verificar o ajuste do motor.

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Page 205: Manual de Operacion de RT 780

Recolocando a transmissão em serviço

1. Se Nox Rust, ou equivalente, foi usado na preparação da transmissão paraarmazenamento, siga os procedimentos a seguir para fazer com que oequipamento seja utilizado novamente.

2. Remova a fita das aberturas e do respiro.

3. Remova toda a graxa externa com solvente.

4. Adicione fluido de transmissão hidráulica, tipo C3, até o nível adequado.

NOTA: Não é necessário drenar a mistura de óleo C3 e Nox Rust datransmissão.

5. Se Nox Rust, ou equivalente, não foi usado na preparação da transmissão paraarmazenamento, siga os procedimentos a seguir para fazer com que oequipamento seja utilizado novamente.

6. Remova a fita das aberturas e dos respiros.

7. Remova toda a graxa externa com solvente.

8. Drene o óleo.

9. Instale um ou mais elementos novos do filtro de óleo.

10. Reabasteça a transmissão com fluido de transmissão hidráulica, tipo C3, até onível adequado.

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Armazenamento da haste do cilindro de cromo

A galvanização de cromo dura é basicamente aplicada nas hastes do cilindro de açodevido às suas propriedades resistentes ao desgaste, embora ela também ofereçaresistência considerável à corrosão. Depois que a haste com chapa de cromo for montadaem um cilindro e colocada em serviço, o fluido hidráulico na superfície da haste fornecerátoda a resistência à corrosão necessária à haste durante todo seu tempo de uso.Conforme um cilindro se move, o fluido hidráulico é direcionado para qualquer fissura nasuperfície da placa de cromo. Quando essas fissuras são preenchidas com fluidohidráulico, a umidade ou os fluidos corrosivos não podem penetrar nas fissuras. Noentanto, algumas operações de usinagem e limpeza podem causar impacto negativo àfutura resistência à corrosão do conjunto de eixos revestido de cromo. Por exemplo,aditivos como cloro, enxofre e sódio encontrados em refrigerantes para pressão extrema(EP) e algumas soluções de limpeza são conhecidos por acelerar a oxidação e podemremover o revestimento de cromo da base metálica. Os processos de limpeza, comolavagem com fosfato, também são conhecidos por serem prejudiciais à resistência àcorrosão do conjunto de eixo revestido de cromo duro.

Se a haste não for periodicamente acionada e estiver sujeita a um ambiente corrosivo, aumidade e o oxigênio podem penetrar pela camada de cromo e começar a corroer a basemetálica. O equipamento novo pode ser armazenado ao ar livre por um períodoconsiderável na concessionária do equipamento antes da venda. Durante esse período,uma barreira protetora deve ser aplicada à haste exposta do cilindro. Essa barreiraprotetora preservará a integridade do revestimento de cromo evitando que os elementoscorrosivos atinjam o substrato de metal.

Os cilindros devem ser armazenados na posição retraída; todos, se possível. As etapasdescritas a seguir indicam os procedimentos a serem seguidos para proteção do novoequipamento contra corrosão, se precisar ser armazenado na posição estendida:

1. Posicione o equipamento da forma como será armazenado e identifique todasas partes expostas das hastes do cilindro revestido de cromo.

2. Limpe toda a sujeira e poeira das partes expostas das hastes do cilindrousando um pano seco ou um pano umedecido com um solvente adequado.Não use produtos cáusticos ou ácidos.

3. Aplique uma camada fina de “Ferro-Kote 5856-BF” nas superfícies expostasdas hastes do cilindro revestido de cromo. O ferro-Cote pode ser diluídousando querosene a 40% ou uma mistura de óleo combustível nº 1.

4. Inspecione as superfícies da haste do cilindro e aplique novamente emintervalos de três a seis meses.

5. Se o equipamento será utilizado e, em seguida, armazenado novamente porum período prolongado ou se o cilindro for acionado, as etapas 1 a 4 devemser repetidas para todas as hastes do cilindro que foram expostas.

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*Ferro-Kote 5856-BF é um produto da Quaker Chemical Company,Conshohocken, PA 19428

Para a proteção do equipamento antigo que será armazenado, o procedimentomencionado acima poderá ser usado, mas é muito importante limpar as partesexpostas de cada haste do cilindro. O solvente aplicado com plástico ou lã decobre pode ser usado, mas abrasivos, como lixa, nunca devem ser utilizadospara limpar as superfícies expostas da haste do cilindro. Se forem observadosdanos na superfície da placa de cromo, a frequência de aplicações da barreiraanticorrosão deve ser aumentada.

NOTA: Deve-se tomar cuidado ao limpar o equipamento em serviço com lavagensde alta pressão. Deve-se evitar o uso de sabões ou produtos químicos com cloro ououtros elementos corrosivos. Os cilindros devem ser limpos na posição retraídapara não expor as hastes a produtos químicos. Os cilindros devem ser acionadosimediatamente após a lavagem. Se as hastes forem armazenadas na posiçãoestendida, verifique as etapas 1 a 4 acima.

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Especificações do cabo de aço

GUINCHO PRINCIPAL

PADRÃO – AACI IPS 6X19 OU 6X37 DE 3/4"

CABO DE AÇO COM TORÇÃO REGULAR À DIREITA PRÉ-FORMADO

PESO 1,49 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 23,3 TON. MÉTRICAS

OPCIONAL. – RESISTÊNCIA À ROTAÇÃO DE 3/4"

PERNA COMPACTA 34X7, GRAU 2160

PESO 1,84 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 31,3 TON. MÉTRICAS

GUINCHO AUXILIAR

PADRÃO – AACI IPS 6X19 OU 6X37 DE 3/4"

CABO DE AÇO COM TORÇÃO REGULAR À DIREITA PRÉ-FORMADO

PESO 1,49 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 23,3 TON. MÉTRICAS

OPCIONAL – RESISTÊNCIA À ROTAÇÃO DE 3/4"

PERNA COMPACTA 34X7, GRAU 2160

PESO 1,84 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 31,3 TON. MÉTRICAS

A Terex permite o uso de cabos de aço resistentes à rotação. Outros tipos nãosão aprovados. Quando este cabo é usado, a carga de trabalho não deveráexceder 1/5 (20%) da carga de ruptura nominal. Os critérios para interrupção deuso são: dois fios quebrados em seis diâmetros de cabo ou quatro fiosquebrados em trinta diâmetros de cabo.

Especificações

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Page 211: Manual de Operacion de RT 780

Procedimento geral

Como operador, é sua responsabilidade detectar quaisquer ruídos, odores ou outros sinaisincomuns que indiquem desempenho anormal e futuros problemas.

Ao detectar quaisquer problemas nos estágios iniciais, você pode evitar ficar parado porum tempo desnecessário e custos adicionais ao seu empregador! Assim, também é suaresponsabilidade usar o bom senso para detectar falhas rapidamente e repará-las. Casocontrário, uma falha pode levar a outra.

Antes de tentar executar um ajuste por conta própria, pergunte a si mesmo se tem asFERRAMENTAS CERTAS, SE tem o EQUIPAMENTO DE TESTE APROPRIADO e SE podeDIAGNOSTICAR com precisão a causa do problema.

Se você não puder responder SIM a todas as três perguntas, confie no Técnico de seuDistribuidor. Ele tem as ferramentas certas, o equipamento de teste e o conhecimento emmanutenção para identificar o problema em minutos, sem perder horas com métodosaleatórios. TEMPO É DINHEIRO! Ele o economizará para você.

Se você decidir tentar um ajuste por conta própria, siga um PROCEDIMENTO LÓGICO DESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. Não substitua peças a esmo até a fonte do problema serencontrado.

1. CONHEÇA O SISTEMA Estude este manual e aprenda o que faz a máquina funcionar,como ela deve se comportar, e que som ou cheiro deve apresentar.

2. OPERE A MÁQUINA Teste a operação de todas as funções da máquina. Observetodos os sons, odores e movimentos anormais. Siga sempre a ordem mais lógica paradeterminar a causa.

3. INSPECIONE A MÁQUINA Procure vazamentos, veja se há uma fonte de sonsanormais, detecte a origem dos odores incomuns. Verifique a condição do óleo e dosfiltros.

4. RELACIONE AS POSSÍVEIS CAUSAS Use o bom senso para relacionar todas ascausas possíveis da falha.

5. CHEGUE A UMA CONCLUSÃO Avalie sua lista de causas possíveis e decida quaisdelas têm maior probabilidade de serem a causa da falha. Considere a opção maisóbvia primeiro.

6. TESTE SUA CONCLUSÃO Teste suas conclusões, em ordem de obviedade, até que aorigem da falha seja encontrada. Nesse momento, a máquina já pode ser reparadacom o mínimo de custos e tempo parado. Faça a reparação. Verifique novamentepara garantir que nada foi esquecido, teste funcionalmente a parte reparada no sistema.

7. ANALISE OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO Evite recorrências de todas asfalhas prematuras verificando regularmente os filtros, temperatura, ajustes elubrificação. Faça inspeções diárias.

Solução de problemas

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Page 212: Manual de Operacion de RT 780

NOTA: Sua segurança e a de outros é sempre a principal preocupação ao trabalharpróximo a guindastes. Segurança é uma questão de entender completamente otrabalho a ser feito e o uso de bom senso. Não se trata apenas de ações permitidase proibidas. Permaneça afastado de todas as peças móveis.

RT700Solução de problemas

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Page 213: Manual de Operacion de RT 780

Sistema hidráulico – Geral

Antes de tentar qualquer procedimento de detecção e solução de problemas, familiarize-secompletamente com os 2 (dois) fatos fundamentais de um sistema hidráulico a seguir:

1. VELOCIDADE A velocidade de uma função hidráulica está diretamente relacionada àvazão do sistema. A redução na velocidade de um cilindro ou motor é causada peladistribuição insuficiente de óleo para o componente.

2. ENERGIA A energia ou força de uma função hidráulica está relacionada à pressão.

Se as diferenças entre velocidade e energia de um sistema hidráulico foremcompreendidas claramente, o problema poderá ser detectado e solucionado em menostempo.

NUNCA recorra ao aumento da pressão da válvula de alívio para tentarsolucionar os problemas do sistema. Faça o diagnóstico completo do problema.

Os componentes hidráulicos são unidades de precisão e sua operação suave e contínuadepende dos cuidados adequados. Assim, não negligencie os sistemas hidráulicos.Mantenha-os limpos e troque o óleo e o filtro de óleo nos intervalos estabelecidos.

Se apesar dessas precauções a operação não ocorrer do modo normal, a causa poderáser atribuída a um dos seguintes fatores:

1. Uso de viscosidade ou tipo incorreto de óleo.

2. Fluido insuficiente no sistema.

3. Presença de ar no sistema.

4. Danos mecânicos ou falha estrutural.

5. Vazamento interno ou externo.

6. Sujeira, embalagem decomposta, água, sedimentos, ferrugem etc. no sistema.

7. Ajustes inadequados.

8. Resfriador de óleo entupido, sujo ou com vazamento.

Sempre que as linhas hidráulicas, de combustível e de óleo lubrificante, ou as linhas de ar,tiverem de ser desconectadas, limpe a área adjacente e o ponto de desconexão. Assimque forem desconectadas, tampe, coloque um bujão ou uma fita em cada linha ou aberturapara evitar a entrada de material estranho. As mesmas recomendações quanto a limpeza ecobertura se aplicam quando as tampas de acesso ou placas de inspeção são removidas.

Limpe e inspecione todas as peças. Certifique-se de que todas as passagens e orifíciosestejam abertos. Cubra todas as peças para mantê-las limpas. Certifique-se de que aspeças estejam limpas quando forem instaladas. Mantenha as peças novas em seusrecipientes até estarem prontas para a montagem.

Limpe o composto conservante de todas as superfícies usinadas de peças novas antes deinstalá-las.

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Page 214: Manual de Operacion de RT 780

Controles do operador

A FUNÇÃO NÃO É ACIONADA

Verifique se o carretel da válvula é acionado quando o controle é operado.

Se o carretel se mover, veja as seções sobre 1) Solução de problemas de válvulas dealívio; 2) Solução de problemas no motor, cilindro ou guincho conforme o circuito sendoverificado; 3) Solução de problemas de bombas; 4) Solução de problemas de válvulas decontrole.

COM AS VÁLVULAS CONTROLADAS ELETRICAMENTE nas sapatas, 3 (três) carretéisdevem ser verificados.

A válvula desviadora deve ser verificada pelo uso de um calibrador de teste no pórtico deteste e o acionamento dos controles das sapatas. Se a pressão (2500 psi) estiver indicada,o carretel está se movendo.

Verifique as válvulas de extensão-retração e função das sapatas empurrando os pinosantes de acionar as funções. Verifique se o pino adequado foi empurrado de volta parafora à medida que as funções forem acionadas. Se foram empurrados, os carretéis estãose movendo.

Se nem todos os carretéis se moverem, verifique as conexões elétricas. Um problemafrequente é a conexão do terra.

Se não houver energia elétrica na válvula, verifique a fiação elétrica e corrija a falha. Amaioria dos controles requer no mínimo 10 V.

Se houver energia, repare ou substitua a seção do solenoide ou da válvula que não estãose movendo.

Se os carretéis se moverem, veja Circuito das sapatas na página 230.

RT700Solução de problemas

212 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 215: Manual de Operacion de RT 780

Eixos

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

DESGASTE RÁPIDO OUIRREGULAR DO PNEU

Regulagem incorreta daconvergência

Verifique e reajuste aconvergência, se necessário.

Calibragem inadequada dospneus.

Calibre com a pressãoadequada.

DIREÇÃO RÍGIDA Lubrificação incorreta ouinapropriada dos pinos daarticulação.

Na tabela de lubrificação,verifique o lubrificante, osintervalos de lubrificação eos procedimentos corretos.

Eixo sobrecarregado Reduza a carga.

DESGASTE RÁPIDO DASEXTREMIDADES DOSTIRANTES

Lubrificação inadequada ouimprópria

Na tabela de lubrificação,verifique o lubrificante, osintervalos de lubrificação eos procedimentos corretos.

Ambiente altamentecontaminante

Limpe e lubrifique com maisfrequência.

TIRANTE, BRAÇO DEDIREÇÃO, BRAÇO DOTIRANTE OU PRISIONEIROESFÉRICO TORTOS OUQUEBRADOS

Pressão excessiva dadireção hidráulica

Verifique a regulagem doalívio da bomba da direção edo alívio do sistema dedireção; ajuste conformenecessário.

PRISIONEIRO ESFÉRICO DOBRAÇO DA DIREÇÃOMUITO GASTO

Lubrificação inadequada ouimprópria

Na tabela de lubrificação,verifique o lubrificante, osintervalos de lubrificação eos procedimentos corretos.

DESGASTE EXCESSIVODOS PINOS E BUCHAS DAARTICULAÇÃO

Lubrificação inadequada ouimprópria

Na tabela de lubrificação,verifique o lubrificante, osintervalos de lubrificação eos procedimentos corretos.Aumente a frequência delubrificação quando estiveroperando em condiçõesextremas.

213LANÇADO: Janeiro 2010

Page 216: Manual de Operacion de RT 780

Circuito da direção

A maioria dos problemas com a direção pode ser corrigido se o problema for definidoadequadamente. Todo o sistema de direção deve ser avaliado antes da remoção dequaisquer componentes. A unidade de controle da direção geralmente não é a causa damaioria dos problemas com a direção. A lista a seguir apresenta problemas da direção,suas causas possíveis e as correções sugeridas.

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

DIREÇÃO LENTA, DIREÇÃORÍGIDA OU PERDA DEFORÇA HIDRÁULICA

Bomba gasta ou defeituosa Substitua a bomba.

Pistão do divisor de fluxoemperrado

Substitua o divisor de fluxo.

Válvula de alívio com defeito,permitindo que a pressão dosistema seja inferior àespecificada.

Substitua a válvula de alívio.

Eixo de direçãosobrecarregado

Reduza a carga.

Linha do sinal de detecçãode carga vazando ou torcida

Corrija.

Válvula de prioridade comdefeito

Verifique a mola e o pistãode aderência.

Verifique os orifícios deumidificação em ambas asextremidades do orifícioprincipal.

Verifique o ajuste. Veja aspáginas 5-6.

Verifique se a pressão dosistema na entrada daunidade de controle dadireção (SCU) estáadequada. Se não estiver,substitua o cartucho de alívioda válvula de prioridade.

RT700Solução de problemas

214 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 217: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

OSCILAÇÃO

O VEÍCULO NÃOPERMANECE EM LINHARETA

Ar no sistema devido aobaixo nível de óleo, bombacavitando, conexão comvazamento, mangueiraapertada etc.

Corrija.

Articulação mecânica gasta Repare ou substitua.

Dobra da articulação ouhaste do cilindro

Repare ou substitua.

Pistão do cilindro solto Repare ou substitua.

Desgaste severo na unidadede controle da direção

Substitua a unidade decontrole da direção.

DESLIZAMENTO

O VEÍCULO DESVIALENTAMENTE EM UMADIREÇÃO

Vazamento nas vedações docilindro

Vede os cilindros novamente.

Articulação da direção gastaou danificada

Substitua a articulação ealinhe a extremidadedianteira.

DERRAPAGEM

UM MOVIMENTO LENTO DOVOLANTE NÃO MOVE ASRODAS DE DIREÇÃO

Vazamento nas vedações dopistão do cilindro ou naválvula de acessório entre aslinhas ou pórticos do cilindro

Substitua as vedações ou aválvula de acessório.

Medidor gasto na unidade decontrole da direção

Substitua a unidade decontrole da direção.

DIREÇÃOTEMPORARIAMENTERÍGIDA OU TRAVAMENTO

Choque térmico* Verifique se a unidade operaadequadamente e a causado choque térmico.

DIREÇÃO ERRÁTICA Ar no sistema devido aobaixo nível de óleo, bombacavitando, conexão comvazamento, mangueiraapertada etc.

Corrija a condição e adicionefluido.

Pistão do cilindro solto Substitua o cilindro.

Danos por choque térmico* Substitua a unidade decontrole da direção.

Carretel de controle de fluxoemperrando

Substitua a válvula decontrole de fluxo.

DIREÇÃO "ESPONJOSA"OU MOLE

Ar no sistema hidráulico. Acausa mais provável é araprisionado nos cilindros oulinhas

Sangre o ar do sistema.

Baixo nível de fluido Adicione fluido e verifique sehá vazamentos.

215LANÇADO: Janeiro 2010

Page 218: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

MARCHA DE RODA LIVRE

A RODA DE DIREÇÃO GIRALIVREMENTE, SEMSENSAÇÃO DE PRESSÃO ESEM AÇÃO NAS RODAS DEDIREÇÃO

O eixo superior da coluna dedireção está solto oudanificado

Aperte a porca do volante.

As estrias inferiores dacoluna podem estar soltasou quebradas

Repare ou substitua a coluna.

O medidor da unidade decontrole da direção tem umvazamento de óleo. Issopode acontecer na partida,após a reparação ou apóslongos períodos deinatividade

Normalmente, a partida domotor resolverá o problema.Caso contrário, pare o motor,desconecte a mangueira desaída da bomba de direção eaplique óleo hidráulico paraescorvar a bomba.

A ausência de fluxo para aunidade de direção pode sercausada por:

1. Baixo nível de fluido

2. Mangueira rompida

3. Danos internos na unidadede controle da direçãodevido a choque térmico*

1. Adicione fluido e verifiquese há vazamentos.

2. Substitua a mangueira.

3. Substitua a unidade.

DIREÇÃO COM MARCHA DERODA LIVRE

A RODA GIRA COM LEVERESISTÊNCIA, MASRESULTA EM POUCA OUNENHUMA AÇÃO DA RODADE DIREÇÃO

Vedação do pistão estourada Determine a causa. Corrija esubstitua a vedação.

FOLGA EXCESSIVA NOVOLANTE

Afrouxe a porca do volante.Eixo da coluna de direçãogasto ou danificado. Devehaver pouca folga na própriaunidade

Repare ou substitua aconexão ou coluna da direção

FOLGA EXCESSIVA NASRODAS DE DIREÇÃO

Articulação quebrada ougasta entre o cilindro e asrodas de direção

Verifique se há mancais deconexão ou pontos defixação soltos na articulaçãode direção, entre o cilindro eas rodas de direção.

Vazamento nas vedações docilindro

Substitua as vedações docilindro.

RT700Solução de problemas

216 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 219: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

VOLANTE COM ADERÊNCIAOU CENTRALIZAÇÃOINCORRETA

Aderência oudesalinhamento na coluna dedireção ou conexão deentrada estriada

Alinhe o piloto da coluna e aestria com a unidade decontrole da direção.

A alta contrapressão na linhado tanque pode desaceleraro retorno para o centro. Elanão deve exceder 300 psi

Verifique se há bloqueio nalinha de retorno do circuito.

As partículas grandes podemcausar aderência entre ocarretel e a luva

Limpe a unidade e filtre oóleo. Se outro componentetiver falhado, gerandocontaminantes, lave osistema enquanto executa aderivação da unidade decontrole da direção.

A UNIDADE DE DIREÇÃOTRAVA

Partículas grandes na seçãodo medidor

Limpe a unidade.

Energia hidráulicainsuficiente (unidades acimade 245,8 cm³)

Verifique o fornecimento deenergia hidráulica.

Desgaste severo e/ou pinoquebrado

Substitua a unidade.

Choque térmico* Substitua a unidade.

O VOLANTE OSCILA OUGIRA SOZINHO

Peças montadasincorretamente. Unidade dedireção sincronizadainadequadamente

Corrija a sincronização.

Linhas conectadas aospórticos errados

Reconecte as linhascorretamente.

Vazamento na vedação docoletor rotativo

Refaça a vedação.

AS RODAS DE DIREÇÃOGIRAM NA DIREÇÃOERRADA QUANDO OOPERADOR ACIONA OVOLANTE

Linhas conectadas aospórticos errados do cilindro

Reconecte as linhascorretamente.

Defeito na válvula de direçãode 3 vias

Veja "Controles do operador".

O cabo voltado para atraseira inverte a resposta

Esteja alerta ao operar com acabine voltada para a traseira.

O VOLANTE SALTA NOCOMEÇO DA MUDANÇA DEDIREÇÃO

Ausência de válvula deretenção de entrada naunidade de controle dadireção

Instale uma válvula deretenção.

217LANÇADO: Janeiro 2010

Page 220: Manual de Operacion de RT 780

Alternador

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

OPERAÇÃO COM MUITORUÍDO

Mancais gastos ou secos Substitua os mancais gastos.

Suporte do alternador frouxo Aperte o suporte doalternador.

Correia frouxa Substitua a correia gasta ouaperte a correia frouxa.

Suportes das escovasdesalinhadas

Substitua os suportes dasescovas.

Escovas fixadasincorretamente

Fixe novamente ou substitua-as

Armadura desequilibrada Substitua a armadura.

Comutador ovalizado Encape o comutador.

Enrolamentos frouxos Substitua os enrolamentosdefeituosos.

Armadura friccionando Substitua os mancais.

SAÍDA ELÉTRICA DOALTERNADOREXCESSIVAMENTE ALTA

Regulador do alternadordesregulado

Substitua o regulador.

Condutores de campo emcurto

Substitua ou repare oalternador.

Regulador do alternador emcurto

Substitua o regulador.

ALTERNADORMECANICAMENTEINOPERANTE

Correia frouxa Aperte a correia.

Eixo da armadura deformado Substitua ou repare oalternador.

SAÍDA ELÉTRICA DOALTERNADOR BAIXA OUINEXISTENTE

Bobina de campo aberta Substitua ou repare oalternador.

Escovas sujas, gastas,furadas ou queimadas

Substitua ou repare oalternador.

Regulador do alternador comdefeito

Substitua o regulador.

Condutores de campo entreo alternador e reguladorabertos ou conexões frouxas

Aperte as conexões ousubstitua os condutores decampo.

RT700Solução de problemas

218 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 221: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

ALTERNADORSUPERAQUECIDO

Correia ou polia frouxas ougastas

Ajuste a correia ou substituaa correia ou polias gastas.

Desalinhamento Verifique se os suportes demontagem e o braço deajuste de tensão estãofrouxos. Aperte ou substituaas peças, conformenecessário.

219LANÇADO: Janeiro 2010

Page 222: Manual de Operacion de RT 780

Motor de partida

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

MOTOR DE PARTIDAINOPERANTE

Comutador sujo Limpe o comutador.

Escovas gastas Substitua as escovas.

Relé do motor de partidadefeituoso

Repare ou substitua o relé.

Molha do pinhão quebradaou fraca

Substitua ou repare o motorde partida.

Alojamento da estruturadefeituoso

Substitua ou repare o motorde partida.

RT700Solução de problemas

220 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 223: Manual de Operacion de RT 780

Freios

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

AÇÃO DE FRENAGEMINSUFICIENTE

Lonas de freio gastas Substitua as pastilhas defreio.

Tubulação ou mangueirabloqueadas, dobradas ouquebradas

Remova as obstruções nalinha ou substitua atubulação defeituosa.

Pressão de distribuição daválvula do freio abaixo donormal

Limpe e substitua as peçasgastas se a válvula do freioestiver com defeito, substituaa unidade.

Pressão de distribuição daválvula do freio deestacionamento insuficiente

Limpe e substitua as peçasgastas ou, se a válvulaestiver com defeito, substituaa unidade.

LIBERAÇÃO DOS FREIOSMUITO LENTA COM OPEDAL LIBERADO

Mola de retorno dodiafragma da válvula gastaou quebrada

Substitua a válvula do freio.

Pórticos de exaustão daválvula de alívio rápido ou derelé obstruídos

Repare ou substitua aunidade defeituosa.

UM FREIO SE ARRASTACOM O PEDAL LIBERADO

Pastilha de freio emperrando Remova a pastilha, limpe elubrifique.

Molas de retorno da sapatado freio gastas ou quebradas

Substitua a mola com defeito.

FREIOS ATUAMDESIGUALMENTE OUPRENDEM QUANDO OPEDAL É PRESSIONADO

Graxa ou óleo nas lonas Limpe as lonas ou substituaas lonas ou os conjuntos depastilhas.

Válvula do freio com defeito Substitua a unidadedefeituosa.

Os freios precisam de umanova lona.

Substitua as pastilhas defreio.

Vazamento do diafragma dacâmara do freio

Aperte todas as conexões;se a causa for unidadequebrada ou defeituosa,substitua a unidade.

221LANÇADO: Janeiro 2010

Page 224: Manual de Operacion de RT 780

Freio de estacionamento

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

O FREIO DEESTACIONAMENTO NÃOACIONA

Mangueira ou tubo obstruídos Remova a obstrução ousubstitua a peça.

Válvula de relé com defeito Repare ou substitua.

Válvula do freio de mola comdefeito

Repare ou substitua.

Válvula de controle comdefeito

Repare ou substitua.

OS FREIOS DEESTACIONAMENTO NÃOLIBERAM

Pressão do ar do sistemainsuficiente

Deixe o motor acionado paraque a pressão fique acima de70 psi.

Mangueira ou tubo obstruídos Remova a obstrução ousubstitua a peça.

Pressão de retençãoinsuficiente

Verifique se há vazamentosno sistema (ou excessivos naválvula).

Diafragma do atuador dofreio com vazamento

Substitua o atuador do freio(compartimento de molas)

Válvula de relé com defeito Repare ou substitua a válvulade relé.

Válvula do freio de mola comdefeito

Repare ou substitua a válvulado freio de mola.

Válvula de controle comdefeito

Repare ou substitua a válvulade controle.

RT700Solução de problemas

222 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 225: Manual de Operacion de RT 780

Pressão do ar

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

PRESSÃO DO ARINADEQUADA

Vazamentos no sistema Repare os vazamentos.

Linhas congeladas Descongele as linhas.

Compressor com defeito Verifique se a válvula dodescarregador estáemperrando e substitua, senecessário.

Vazamento no reservatório Substitua.

Linha de abastecimento dotanque ao compressordanificada

Substitua.

223LANÇADO: Janeiro 2010

Page 226: Manual de Operacion de RT 780

Circuito oscilante

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

OSCILAÇÃOCOMPLETAMENTEINOPERANTE

Trava de oscilação mecânicaaplicada, se equipado

Libere a trava de oscilação

Freio de oscilação aplicado Solte o freio de oscilação

Freio de mola preso naposição aplicada

Desmonte o freio deoscilação e libere a unidade.

Válvula de alívio principal daválvula oscilante emperradana posição aberta

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Motor oscilante vazaexcessivamente na parteinterna

Veja a seção sobre "Motorhidráulico".

Falha mecânica na caixa deengrenagens do redutor deoscilação ou no mancaloscilante

Repare o redutor oscilanteou substitua o mancaloscilante.

Mangueira obstruída ourevestimento caído

Substitua a mangueira.

Coletor rotativo vazandointernamente

Vede novamente o coletorrotativo.

Bomba oscilante com defeito Veja a seção sobre"Bombas".

MOVIMENTO OSCILANTELENTO

Válvula de alívio principalemperrada na posição aberta

Substitua.

Bomba oscilante com defeito Repare ou substitua abomba oscilante.

Motor oscilante vazaexcessivamente na parteinterna

Substitua o motor ou vedenovamente.

Vazamento excessivo emvolta do carretel da válvulade controle oscilante

Repare ou substitua a válvulade controle.

RT700Solução de problemas

224 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 227: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

MOVIMENTO OSCILANTEERRÁTICO

O freio não é completamenteliberado

Verifique a operação do freiode oscilação e/ou trava deoscilação.

Baixo nível de óleo hidráulico Adicione óleo conformenecessário.

Mancal oscilante nãolubrificado adequadamente

Lubrifique o mancal oscilante.

Alívio principal com defeito Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

225LANÇADO: Janeiro 2010

Page 228: Manual de Operacion de RT 780

Circuito de elevação da lança

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

A LANÇA ESCORREGAPARA BAIXO

A válvula de retenção nãoestá assentandoadequadamente

Substitua a válvula deretenção.

Derivação do cilindro deelevação

Veja a seção sobre"Vazamentos no cilindro".

SOMENTE ELEVAÇÃO DALANÇA – INOPERANTE OUERRÁTICA

A lança escorrega para baixo Repare ou substitua a válvulade retenção.

A lança não abaixa Repare, substitua ou invertao fluxo da válvula de retenção.

Cilindro de elevação da lançaemperrando

Repare ou substitua.

A carga é muito grande Veja a tabela decapacidades, verifique o RCI.

Vedações de pistãodanificadas

Substitua as vedações.

Baixo nível de óleo Adicione óleo conformenecessário.

Mangueira obstruída ourevestimento caído

Substitua a mangueira.

Ar no cilindro Sangre o cilindro.

A LANÇA CAI LEVEMENTE ÀMEDIDA QUE O CONTROLEDE ELEVAÇÃO É LIBERADO

Ar no cilindro Sangre o cilindro.

O fluxo livre da válvula deretenção da elevação dalança está inadequado

Substitua a válvula deretenção.

ELEVAÇÃO E FUNÇÃOTELESCÓPICA DA LANÇAINOPERANTES OUERRÁTICAS

Desconexão da bomba nãoacoplada

Acople a desconexão dabomba.

Válvula de alívio principalcom defeito

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Baixo nível de óleo Adicione óleo conformenecessário.

Coletor rotativo vazandointernamente

Ajuste o coletor rotativonovamente.

Bomba tandem com defeito Veja a seção sobre"Bombas".

RT700Solução de problemas

226 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 229: Manual de Operacion de RT 780

Circuito telescópico da lança

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

SOMENTE FUNÇÃOTELESCÓPICA –INOPERANTE

A carga é muito grande Incline o pedal da lançasomente metade do curso àfrente, não totalmente parafrente ("alta velocidade").Reduza a carga ou ajuste ocomprimento da lança antesde içar a carga.

Ambas as válvulas de alíviodos pórticos estãoemperrando

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Mangueira obstruída ourevestimento caído

Substitua a mangueira.

EXTENSÃO DA LANÇABALANÇANDO OUERRÁTICA

Aplicação de graxainadequada nas superfíciesdas almofadas da lança

Lubrifique a lança onde asalmofadas fazem contatocom a lança.

Almofadas de desgastegastas

Substitua as almofadas dedesgaste.

As almofadas de desgastecalçadas estão muitoapertadas na lança

Ajuste o calço das almofadasde desgaste.

Válvula compensadora docontador com defeito

Substitua a válvulacompensadora do contador.

Sistema de correntes frouxo Ajuste as correntes conformenecessário.

O CILINDRO TELESCÓPICOSE ESTENDE, MAS NÃO SERETRAI

A válvula de alívio dospórticos está emperrando

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Defeito na válvula de retenção Repare ou substitua.

Vazamento interno no cilindro Veja a seção sobre"Vazamentos no cilindro".

Defeito na válvula deextensão

Repare ou substitua.

AS SEÇÕES DA LANÇA SERETRAEM SOB CARGA

Anel O em volta da válvulade retenção danificado

Substitua os anéis O.

A válvula de retenção nãoestá assentandoadequadamente

Repare ou substitua.

Derivação do cilindrotelescópico

Veja a seção sobre"Vazamentos no cilindro".

227LANÇADO: Janeiro 2010

Page 230: Manual de Operacion de RT 780

Circuito do guincho

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

O GUINCHO NÃODESENVOLVE A TRAÇÃOMÁXIMA DA LINHA

Válvula de alívio principalcom ajuste muito baixo

Ajuste o alívio principalnovamente.

Válvula de alívio principalemperrando

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Motor do guinchoexcessivamente gasto oudanificado

Veja a seção sobre "Motorhidráulico".

Bomba tandemexcessivamente gasta oudanificada

Veja a seção sobre"Bombas".

Coletor rotativo vazandointernamente

Vede novamente o coletorrotativo.

Baixo nível de óleo Adicione óleo conformenecessário.

O GUINCHO ABAIXA, MASNÃO LEVANTA

Embreagem de "sprag"montada ao contrário

Verifique se o guincho estámontado adequadamente.

Linha com peçasinsuficientes para a cargasendo elevada

Veja o diagrama deamarração na tabela decapacidades.

O GUINCHO LEVANTA, MASNÃO ABAIXA

Válvula de retenção doguincho montadaincorretamente no motor doguincho

Verifique se o guincho estámontado adequadamente.

Carretel da válvula deretenção do guinchoemperrando

Repare ou substitua.

O freio do guincho não éliberado

Verifique se a linha deliberação do freio estáaberta. Se necessário,desmonte e inspecione oscomponentes do freio.

Anel O do pistão do freio doguincho danificado

Substitua o anel O.

RT700Solução de problemas

228 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 231: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

O GUINCHO NÃOSUSTENTA A CARGA (ACARGA ESCORREGA PARABAIXO)

Contrapressão do sistemamuito alta

Aqueça o óleo: verifique sehá restrição no fluxo a jusante.

A embreagem unidirecionalno freio está quebrada

Inspecione e substitua, senecessário.

O freio automático não estáaciona

Certifique-se de que a linhade liberação do freio doguincho não está obstruída ede que não há objetosestranhos no conjunto dofreio.

As pastilhas de fricção dofreio do guincho estão gastas

Substitua as pastilhas defricção.

O GUINCHO VIBRA AOABAIXAR

A válvula de retenção doguincho está ajustadaincorretamente ou apresentadefeito

Verifique o ajuste da válvulade retenção. Se o guinchocontinuar vibrando, a válvulade retenção estáemperrando. Verifique se hávedações gastas oudanificadas oucontaminação.

229LANÇADO: Janeiro 2010

Page 232: Manual de Operacion de RT 780

Circuito das sapatas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

TODAS AS SAPATAS ESTÃOINOPERANTES

Defeito elétrico Veja a seção sobre"Controles elétricos".

Válvula de alívio da sapatacom defeito

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Válvula desviadora da sapatacom defeito

Repare ou substitua.

Linha de ou para a bomba dedireção obstruída ourevestimento caído

Remova o bloqueio ousubstitua a mangueira.

Baixo nível de óleo Adicione óleo conformenecessário.

Bomba de direção gasta oudanificada

Veja a seção sobre"Bombas".

SAPATA INDIVIDUALINOPERANTE

Defeito elétrico Veja a seção sobre"Controles elétricos".

Cilindro vazandointernamente

Veja a seção sobre"Cilindros".

Válvula de retenção nocilindro de elevaçãoinoperante

Repare ou substitua.

Linha obstruída ou caídaentre a válvula da sapata e ocilindro

Substitua a mangueira.

Retranca presa na posiçãoestendida

Estenda o macaco osuficiente para erguer aextremidade da retranca eretraia. Substitua o bloco dealmofadas deslizantes naparte superior da caixa dasapata para erguer aextremidade das retrancas.

AS SAPATAS NÃO ELEVAMA MÁQUINA

Válvula de alívio da sapatacom defeito

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Válvula desviadora da sapatacom defeito

Repare ou substitua.

Bomba da sapata gasta oudanificada

Veja a seção sobre"Bombas".

Derivação do cilindro Veja a seção sobre"Cilindros".

RT700Solução de problemas

230 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 233: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

OS CILINDROS DEELEVAÇÃO ESCORREGAMPARA BAIXO

Válvula de retenção na partesuperior do cilindro comdefeito

Substitua o cartucho.

Cartucho de alívio térmicomontado na extremidadeerrada

Verifique se a montagemestá correta.

Derivação do cilindro Veja a seção sobre"Cilindros".

231LANÇADO: Janeiro 2010

Page 234: Manual de Operacion de RT 780

Bombas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

FALHA DA BOMBA PARADISTRIBUIR O FLUIDO

Bombas não acopladas Acople as bombas.

Baixo nível de fluido noreservatório

Adicione o óleorecomendado e verifique onível.

Filtro de sucção na admissãode óleo entupido

Limpe o filtro.

Vazamento de ar na linha desucção impedindo a escorvaou causando ruídos e açãoirregular do circuito decontrole

Repare os vazamentos.

Viscosidade do óleo muitopesada para assimilar aescorva

Use óleo com viscosidademais leve. Siga asrecomendações para astemperaturas encontradas.

Eixo da bomba quebrado oupeças quebradas no interiorda bomba

Entre em contato com seudistribuidor local. Senecessário, veja asinstruções corretas paradesmontagem e reparaçãoda bomba no manual dofabricante.

RT700Solução de problemas

232 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 235: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

AUSÊNCIA DE PRESSÃONO SISTEMA

Bombas não acopladas Acople as bombas.

A bomba não distribui óleopor algum dos motivosrelacionados anteriormente

Siga as soluções fornecidasanteriormente.

Válvula de alívio não funcionadevido a:

Ajuste da válvulainsuficientemente alto

Aumente o ajuste de pressãodas válvulas.

Válvula vazando Verifique se há entalhes nasede e assente novamente.

Mola quebrada na válvula dealívio

Substitua a mola e reajuste aválvula.

Vazamento interno nasválvulas de controle ou noscilindros

Para determinar alocalização, bloqueieprogressivamente váriaspartes do circuito. Quando oproblema for encontrado,repare-o. (Não bloqueie entrea bomba e a válvula de alívio.)

Válvula de alívio não funcionadevido a:

Fluido frio

Aqueça o sistema. Trabalhecom óleo na faixa detemperatura operacionalrecomendada. (Veja a seçãoOperação.)

Vazamento de ar ouobstrução na linha deadmissão

Repare ou remova.

As peças internas da bombaestão excessivamente gastas

Substitua a bomba.

233LANÇADO: Janeiro 2010

Page 236: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

BOMBA EMITINDO RUÍDOS Desconexão da bomba nãoacoplada

Desligue o motor e acople adesconexão da bomba.

Linha de admissão ou filtrode admissão parcialmenteentupidos, ou tubo deadmissão obstruído

Limpe a tela do filtro deadmissão ou remova aobstrução. Certifique-se deque a linha de sucção estátotalmente aberta.

Vazamentos de ar:

Nas juntas do tubo deadmissão da bomba

Faça um teste aplicando óleonas juntas e verificando sehá alguma alteração no somde operação. Aperteconforme necessário.

Ar sugado pela abertura deadmissão

Verifique e adicione óleo noreservatório, se necessário.

Bolhas de ar no óleo Use óleo hidráulico com uminibidor de espuma.

Viscosidade do óleo muitoalta

Trabalhe somente com óleona temperatura operacionalrecomendada.

Filtro de sucção na admissãode óleo entupido

Limpe o filtro.

Trapos, papéis e etcarrastados para a linha oubomba de sucção

Remova.

Peças gastas ou quebradas Substitua.

VAZAMENTO EXTERNO DEÓLEO AO REDOR DABOMBA

Vedação do eixo gastacausando vazamento de óleono interior do alojamento doacionador de engrenagem

Substitua.

Conexão frouxa na admissãoou descarga da bomba

Mantenha todas as juntasapertadas.

Vedações do anel Odanificadas entre as seçõesda bomba

Substitua.

Anéis O danificados nasconexões

Substitua.

RT700Solução de problemas

234 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 237: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

DESGASTE EXCESSIVO Material abrasivo no óleohidráulico sendo circuladopela bomba

Limpe o filtro de sucção esubstitua o filtro de retorno.Drene e lave o sistemaconforme necessário.

Viscosidade do óleo muitobaixa em condições detrabalho

Verifique a recomendação deóleo.

Alta pressão mantida acimada capacidade máxima dabomba.

Verifique o ajuste da válvulade alívio.

Recirculação de ar causandovibração no sistema

Verifique se há ar sendosugado para a parte internado sistema. Use óleohidráulico com um inibidorde espuma.

RUPTURA DE PEÇASDENTRO DO ALOJAMENTODA BOMBA

Pressão excessiva acima dacapacidade máxima dabomba.

Verifique o ajuste da válvulade alívio.

Corrosão devido à falta deóleo

Verifique o nível doreservatório, o filtro de óleo epossíveis obstruções na linhade sucção com maisfrequência.

Material sólido seacumulando no interior dabomba

Verifique o filtro da linha desucção, drene e lave osistema, conformenecessário.

235LANÇADO: Janeiro 2010

Page 238: Manual de Operacion de RT 780

Válvulas de controle

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

ÊMBOLOS COM ADERÊNCIA Temperatura do óleoexcessivamente alta

Veja a seção sobre"Aquecimento excessivo doóleo no sistema".

Sujeira no óleo Troque o óleo. Limpe osistema.

Conexões muito apertadas Verifique o torque.

Válvula deformada devido àmontagem

Afrouxe os parafusos demontagem da válvula everifique.

Fluxo da válvulaexcessivamente alto

Verifique se as mangueirasda bomba não estãocruzadas ou invertidas.

Êmbolo danificado Substitua a válvula.

Mola de retorno danificada Substitua as peças comdefeito.

Mola ou tampa de retençãoemperrando

Afrouxe a tampa, centralizenovamente e reaperte.

Válvula fora do equilíbriotérmico

Deixe o sistema aquecer.

VEDAÇÕES COMVAZAMENTO

Tinta sobre ou sob a vedação Remova e limpe.

Contrapressão excessiva Abra ou aumente a linha parao reservatório.

Sujeira sob a vedação Remova e limpe.

Êmbolo arranhado Substitua a válvula.

Placa de vedação frouxas Corrija e aperte.

Vedação cortada ouarranhada

Substitua as peças comdefeito.

A CARGA CAI QUANDO OCONTROLE É REMOVIDODA POSIÇÃO NEUTRA

Sujeira na válvula de retenção Desmonte e limpe.

Cabeçote móvel ou sede daválvula de retençãoarranhados

Substitua o cabeçote móvelou encape o cabeçote móvelpara assentar.

RT700Solução de problemas

236 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 239: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

DESEMPENHOINSATISFATÓRIO OU FALHADO SISTEMA HIDRÁULICO

Sujeira na válvula de alívio Desmonte e limpe.

Válvula de alívio com defeito Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

Carga muito pesada Verifique a pressão da linha.

Rachadura interna na válvula Substitua a válvula.

O êmbolo não alcança ocurso total

Verifique o movimento docarretel.

237LANÇADO: Janeiro 2010

Page 240: Manual de Operacion de RT 780

Válvulas de alívio

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

NÃO É POSSÍVEL OBTERPRESSÃO

Cabeçote móvel emperradona posição aberta ou sujeirasob a vedação

Verifique se há materialestranho entre os cabeçotesmóveis e seus componentesde contato. Os componentesdevem deslizar livremente.

PRESSÃO ERRÁTICA Vedação do cabeçote móveldanificada

Substitua as peçasdanificadas. Limpe a sujeirae remova as marcassuperficiais para obtermovimento livre.

AJUSTE DE PRESSÃOINCORRETO

Desgaste devido a sujeira.Parafuso de ajuste da porcaautofrenante frouxo

Veja a seção sobre "Ajustesda válvula".

VAZAMENTO Sedes danificadas, anéis Ogastos, peças emperrandodevido à sujeira

Substitua as peças gastas oudanificadas. Verifique se oscomponentes se movemlivremente. Verifique se háarranhões, entalhes ououtras marcas nas sedes.

RT700Solução de problemas

238 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 241: Manual de Operacion de RT 780

Motor hidráulico

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

O MOTOR NÃO GIRA Bombas não acopladas Acople as bombas.

Falta de óleo Encha o reservatório até onível adequado.

Bomba quebrada Substitua a bomba.

Válvula de alívio emperradaaberta ou com ajuste muitobaixo

Libere o carretel da válvulade alívio e ajuste conforme aregulagem adequada.

Carga de trabalho atolada ouemperrada

Remova a obstrução dacarga de trabalho.

Corpos estranhoscontaminantes grandes nofluido

Lave o sistema hidráulicocompletamente. Use óleonovo e instale filtros novos.

OPERAÇÃO LENTA Viscosidade incorreta do óleo Use óleo com viscosidadeapropriada.

Coletor rotativo vazando Vede novamente o coletorrotativo.

Bomba gasta Repare ou substitua a bomba.

As temperaturas do fluidoestão extremamente altas,fazendo com que a bomba eo motor deslizem (atemperatura aumentaconforme a bomba e o motorse desgastam)

Adicione transferidores decalor.

Ajuste do alívio muito baixo Ajuste a válvula de alívioconforme a medida psiadequada

O MOTOR GIRA NADIREÇÃO ERRADA

Conexões das mangueiraserradas

Inverta as conexões.

Sincronização errada Ressincronize o motor.

OPERAÇÃO ERRÁTICA DOMOTOR

Pressão da válvula de alívioajustada muito baixa

Ajuste a regulagem daválvula de alívio.

Baixo nível de óleo noreservatório, permitindo queo ar entre no sistema

Encha o reservatório até onível adequado.

Ar sendo sugado no lado deadmissão da bomba

Aperte a(s) conexão(ões) nolado de admissão da bomba

VAZAMENTO NO EIXO Vedação do eixo gasta oucortada

Substitua a vedação do eixo.

239LANÇADO: Janeiro 2010

Page 242: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

VAZAMENTO ENTRE OALOJAMENTO E A PLACADE DESGASTE OU ENTRE APLACA DE DESGASTE E OCONJUNTO DO GEROLER

Parafusos da carcaça domotor frouxos

Limpe as superfícies decontato e aperte as porcasaté o valor apropriado.

Vedação do anel O apertada Substitua.

VAZAMENTO NAS PORTASDE ÓLEO

Vedação do anel Odanificados

Substitua o anel O ou avedação

Conexões inadequadas Substitua as conexõescuidadosamente.

Roscas danificadas Substitua o alojamento.

RT700Solução de problemas

240 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 243: Manual de Operacion de RT 780

Cilindros

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

CILINDRO EMPERRANDOOU ADERINDO

Peças danificadas Repare ou substitua.

Sujeira ou contaminação Verifique a condição do óleo.Verifique os filtros. Limpe ousubstitua os elementos dofiltro. Troque o óleo, senecessário

Peças frouxas Aperte os olhais da haste docilindro, se estiverem soltos.Verifique os cabeçotes doscilindros e aperte-os, seestiverem soltos.

Desalinhamento Verifique os pinos demontagem e as buchas.Aperte os olhais da haste.

AÇÃO ERRÁTICA DOSCILINDROS

Ar no sistema:

O nível de óleo está muitobaixo

Adicione ou troque.

Vazamento de ar Localize e corrija.

Formação de espuma noreservatório

Use óleo hidráulico com uminibidor de espuma.

Vazamento interno Veja a seção "Vazamentosno cilindro" na páginaseguinte.

Pressão do alívio principalmuito baixa ou válvulaemperrando

Veja a seção sobre "Válvulasde alívio".

241LANÇADO: Janeiro 2010

Page 244: Manual de Operacion de RT 780

Vazamentos no cilindro

Os cilindros hidráulicos podem se retrair devido ao resfriamento do óleo no cilindro. O óleoencolhe aproximadamente 4% a cada 37,8 °C de resfriamento, ou, como exemplo, se umcilindro for estendido em 2,5 m e for resfriado a 37,8 °C, ele encolherá aproximadamente10 cm.

CILINDRO TELESCÓPICO

Se for detectado um vazamento excessivo, verifique os itens nesta ordem:

1. Com a lança à direita e na horizontal, estenda a lança aproximadamente 1,8 mpor seção. Marque a primeira seção telescópica na extremidade da seção base.

2. Eleve a lança até o ângulo máximo e suspenda uma carga com o gancho. (7ton. em uma linha de 2 peças seria uma medida aproximada dosprocedimentos de inspeção do fabricante.)

3. Com o motor desligado, segure ou prenda a alavanca de função telescópicana posição de "extensão" total por aproximadamente 15 minutos.

4. Coloque a alavanca telescópica de volta em neutro, dê partida no motor,coloque a carga no solo e coloque a lança novamente na horizontal. Marque aa seção da lança novamente como em (1). Meça a distância entre as marcaspara determinar o vazamento do cilindro.

A especificação de deslizamento permitido do fabricante para máquinas de produção é aseguinte:

Com carga de 6,4 t no gancho, linha de içamento de 2 peças, lança estendida aprox. 1,8 mpor seção no ângulo máximo da lança e temperatura do óleo hidráulico a 71 °C, ovazamento por cilindro não deve exceder 19 mm em um período de 15 minutos.

IDENTIFIQUE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO DEFEITUOSA no cilindro que deslizarexcessivamente trocando o cartucho da válvula de retenção pelo cartucho removido deum cilindro que não estiver deslizando, ou substituindo por um novo cartucho. Antes deinstalar o cartucho, inspecione visualmente os anéis O externos e as arruelas de encosto.Teste novamente seguindo o procedimento acima para determinar se a retençãoapresentou defeito.

Um método alternativo para testar a válvula de retenção consiste em elevar a lança e, emseguida, desconectar as duas mangueiras que saem do bloco de válvulas. Se o óleocontinuar a fluir lentamente da linha até a extensão, trata-se de um problema de retenção.Se o óleo continuar a fluir da retração, significa que está com defeito ou vazando pelopistão no cilindro.

SE NÃO FOI DETECTADO DEFEITO NA VÁLVULA DE RETENÇÃO, o cilindro deve serremovido do conjunto da lança para recondicionamento e verificação. Antes daremontagem do cilindro, execute um teste de ar na haste do pistão bloqueando ospórticos de retração na haste próximo à extremidade do pistão. Coloque um saco plástico

RT700Solução de problemas

242 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 245: Manual de Operacion de RT 780

sobre a extremidade do pistão da haste, fixe e vede com um elástico. Aplique e mantenhauma pequena quantidade de pressão do ar no pórtico de retração da haste. (Pórticomarcado com um "R".) A expansão do saco plástico indica uma solda da haste ouvedações com defeito no tubo do pórtico na haste.

AO MONTAR O CILINDRO NOVAMENTE, é necessário manter o conjunto da haste dopistão paralelo com o corpo do cilindro em todos os planos, à medida que o pistão forencaixado e empurrado para baixo pelo corpo do cilindro até antes do engate da bucha.

NOTA: Sempre que houver um vazamento externo nos cilindros telescópicos ou nalinha hidráulica internos do conjunto da lança uma das condições citadas acimatambém estará presente.

CILINDRO DE ELEVAÇÃO DA LANÇA

O procedimento sugerido para identificar a causa específica do vazamento deve serexecutado na seguinte ordem:

ELEVE A LANÇA PRÓXIMO A SEU ÂNGULO MÁXIMO, não totalmente estendida, com umcomprimento de lança suficiente para elevar uma carga útil a aproximadamente 30,4 cmacima do nível do solo. Desligue o motor.

DESCONECTE A MANGUEIRA DE EXTENSÃO, A MANGUEIRA DE DRENAGEM PILOTO EA PEQUENA MANGUEIRA DA LINHA PILOTO nos pórticos da válvula de retenção e tampeas extremidades das mangueiras de linha e de drenagem piloto.

SE O ÓLEO HIDRÁULICO CONTINUAR A FLUIR após a drenagem inicial de um dospórticos da válvula de retenção enquanto o cilindro de elevação continua a vazar, a causaestá no interior da válvula de retenção.

SE HÁ VAZAMENTO NO CILINDRO sem vazamento de óleo pelos pórticos da válvula deretenção, a causa está no interior do cilindro.

CILINDRO DE ELEVAÇÃO DA SAPATA

O procedimento sugerido para identificar a causa específica do vazamento é similar aoprocedimento do cilindro de elevação da lança:

AJUSTE AS SAPATAS.

ELEVE A LANÇA PRÓXIMO A SEU ÂNGULO MÁXIMO, não totalmente estendida, com umcomprimento de lança suficiente para elevar uma carga útil a aproximadamente 30,4 cmacima do nível do solo. Desligue o motor e elimine a pressão do reservatório hidráulicoafrouxando a tampa de abastecimento.

DESCONECTE A MANGUEIRA DE EXTENSÃO DA VÁLVULA DE RETENÇÃO. Essa é amangueira mais afastada do tubo do pórtico e deve ter um "E" gravado próximo a ela.

SE O ÓLEO HIDRÁULICO CONTINUAR A FLUIR após a drenagem inicial do pórtico daválvula de retenção enquanto o cilindro de elevação continua a vazar, a causa está nointerior da válvula de retenção.

243LANÇADO: Janeiro 2010

Page 246: Manual de Operacion de RT 780

SE HÁ VAZAMENTO NO CILINDRO sem vazamento de óleo pelo pórtico da válvula deretenção, a causa está no interior do cilindro.

NÃO DÊ PARTIDA NO MOTOR ATÉ QUE AS MANGUEIRAS TENHAM SIDORECONECTADAS. O carretel da válvula de controle tem o centro aberto para oreservatório na posição neutra e o óleo da linha de retorno será bombeado para fora.

RT700Solução de problemas

244 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 247: Manual de Operacion de RT 780

Aquecimento excessivo do óleo no circuito

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

AQUECIMENTO CAUSADOPELA UNIDADE DE FORÇA(RESERVATÓRIO, BOMBA,VÁLVULA DE ALÍVIO ERESFRIADORES)

Válvula de alívio ajustada auma pressão mais alta oumais baixa do que aespecificada. Excesso deóleo dissipado pelo aumentoda patinagem em váriaspeças ou pela válvula de alívio

Ajuste a válvula de alívio paraa pressão recomendada.

Vazamento de óleo internodevido a desgaste

Repare ou substitua ocomponente defeituoso.

Viscosidade do óleo muitoalta ou muito baixa

Siga as recomendaçõesreferentes ao grau correto deviscosidade a ser usado.

As bombas montadas apósrecondicionamento devemser montadas firmemente.Isso reduz as folgas eaumenta a fricção.

Siga as instruções durante aremontagem.

Válvulas de alívio comvazamento

Repare.

Funcionamento inadequadodo resfriador de óleo

Inspecione o resfriador everifique se está funcionandoadequadamente.

Operação imprópria damáquina

Coloque o controlenovamente na posiçãoneutra quando parar, ocilindro estiver naextremidade do curso etc.

AQUECIMENTO DEVIDO APROBLEMAS NO SISTEMA

Linhas obstruídas Se as linhas estiveremamassadas, substitua; seestiverem parcialmenteobstruídas por algum motivo,remova a obstrução.

Vazamentos internos Localize os vazamentos ecorrija-os.

Baixo nível de óleo Verifique o nível de óleo ecomplete, se necessário.

245LANÇADO: Janeiro 2010

Page 248: Manual de Operacion de RT 780

Controles elétricos

CAUSA SOLUÇÃO

Interruptor de duas posições emperrando Remova o interruptor e verifique se o orifícioestá muito apertado. Corte o decalque ouaumente o orifício com uma lima.

Disjuntores desarmados Arme os disjuntores novamente.

Fios desconectados ou quebrados Repare ou substitua.

Circuito aberto Verifique com a luz de teste. Repare ousubstitua.

Baixa tensão Verifique os fios e aterramentos.

Conexão inadequada do solenoide do motor Corrija e aperte.

Solenoide com defeito Substitua.

Falha do solenoide Substitua.

Conexões inadequadas do terra Corrija e aperte as conexões.

RT700Solução de problemas

246 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 249: Manual de Operacion de RT 780

Aquecedor de propano

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

FALHA NA PARTIDADO AQUECEDOR (OMOTOR NÃOFUNCIONA)

Fusível com defeitoou queimado

Verifique o fusível e substitua, se necessário.

Conexão(ões)elétrica(s) com defeito

Verifique todas as conexões elétricas,inclusive o aterramento, e repare quaisquerdefeitos.

Tensão totalindisponível noaquecedor

Verifique se há energia no aquecedor: nomínimo 11 VCC com o aquecedor ligado.Rastreie o sistema para encontrareventual(is) defeito(s).

Motor com defeito Verifique o motor. Substitua, se necessário.

247LANÇADO: Janeiro 2010

Page 250: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

O MOTORFUNCIONA, MASNÃO HÁCOMBUSTÃO

Suprimento decombustívelbloqueado

Verifique o suprimento de combustívelafrouxando a conexão na parte externa doaquecedor e verificando se há cheiro depropano. Se houver, retire o fio da vela deignição completamente e remova a vela deignição. Tente dar partida no aquecedor eveja se consegue ouvir o "clique" dosolenoide. Verifique se há cheiro de propanono combustor. Se houver cheiro de propanona conexão da antepara, mas não nocabeçote do combustor, a válvula solenoideestá com defeito ou contaminada por algumobjeto estranho. A válvula solenoide podeser contaminada quando é usada umagarrafa de remoção de líquido em vez dagarrafa de remoção de vapor exigida. Se osistema de combustível estivercontaminado, as linhas e o solenoide devemser limpos com um solvente removedor degraxa.

O controle detemperatura e/oumicrointerruptor estácom defeito oudesregulado.

Verifique o interruptor e o microinterruptorde controle de temperatura e o ajuste domicrointerruptor. Ajuste, repare ou substituaconforme necessário. Veja a Seção 6,"Reparações e ajustes".

Bloco de ignição comdefeito ou inoperante

Verifique se há faíscas segurando umachave de fenda com cabo isolado com ahaste aterrada e a ponta aaproximadamente 3 mm de distância daorelha de alta tensão da bobina de ignição.Deve haver uma faísca forte e contínua. Senenhuma faísca for produzida, verifique sehá tensão aplicada no bloco de ignição. Sehouver tensão de entrada e nenhuma faíscafor produzida, ou se a faísca produzida forfraca, substitua ou repare o bloco de ignição.

RT700Solução de problemas

248 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 251: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

O MOTORFUNCIONA, MASNÃO HÁCOMBUSTÃO

Interruptor deinclinação comdefeito, montadoincorretamente ounão recebe energia

Verifique o interruptor de inclinação. Ointerruptor deve estar fixo em seu suporte ena posição vertical, com os condutoreselétricos apontando para baixo. Verifique sehá energia nos condutores, em ambos oslados. Substitua, se estiver com defeito.

Vela de ignição comdefeito ou inoperante

Verifique a vela de ignição. Para verificar,isole o tanque de combustível e pressione ointerruptor de partida até que as linhassejam purgadas do combustível. Remova ocabeçote do combustor e verifique a folgaentre a vela de ignição e o tubo docombustor. Essa folga deve ser de 1,5 mm(1/16") a 3 mm (1/8"). Com o cabeçote docombustor aterrado, coloque o interruptorSTART-RUN-OFF (Iniciar, Funcionamento,Desligar) na posição START e verifique sehá faíscas na folga. Se nenhuma faísca forproduzida, a vela de ignição pode estar sujaou com defeito. Antes de remover a vela deignição do cabeçote do combustor, verifiquea parte interna do cabeçote do combustorpara determinar se há filetes ou lascas decarbono que possam colocar a vela em curto.

Combustívelinadequado para astemperaturasencontradas

Verifique com o fornecedor de propano seseu combustível é adequado para astemperaturas encontradas. Em torno de -23°C, o propano pode não produzir pressãosuficiente para atravessar o regulador.

O AQUECEDORPERMANECE NOCICLO DECOMBUSTOR APÓSCUMPRIMENTO DOREQUISITO DEAQUECIMENTO

O controle detemperatura e/oumicrointerruptor estácom defeito oudesregulado.

Verifique o interruptor e o microinterruptorde controle de temperatura e o ajuste domicrointerruptor. Ajuste, repare ou substituaconforme necessário.

Lâmina bimetálicaquebrada ouarticulaçãodesregulada

Verifique a lâmina bimetálica e a articulação.Ajuste, repare ou substitua conformenecessário.

Sujeira na borda daválvula solenoide decombustível

Limpe a borda da válvula solenoide.

249LANÇADO: Janeiro 2010

Page 252: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

DISPAROEXCESSIVO OUIGNIÇÃOPREMATURA

Bloco de ignição comdefeito ou inoperante

Verifique se há faíscas segurando umachave de fenda com cabo isolado com ahaste aterrada e a ponta aaproximadamente 3 mm de distância daorelha de alta tensão da bobina de ignição.Deve haver uma faísca forte e contínua. Senenhuma faísca for produzida, verifique sehá tensão aplicada no bloco de ignição. Sehouver tensão de entrada e nenhuma faíscafor produzida, ou se a faísca produzida forfraca, substitua ou repare o bloco de ignição.

Tensão totalindisponível noaquecedor

Com um voltímetro, confirme se há tensãototal disponível para a operação doaquecedor, no mínimo 11 VCC com oaquecedor ligado. Rastreie o sistema paraencontrar a falha.

Solenoide comdefeito

Verifique o solenoide. Com o interruptorSTART-RUN-OFF (Iniciar, Funcionamento,Desligar) na posição RUN , o solenoide deveproduzir um "clique" audível e permaneceraberto até que o aquecedor desligue.

Em climasextremamente frios, oregulador pode ficarcongelado. Como elederrete e congela, oaquecedor queimaráintermitentemente.

Nenhuma ação recomendada

Escapamentoentupido ou obstruído

Verifique se há bloqueios ou obstruções noescapamento. Limpe e remova conformenecessário.

FUMAÇAEXCESSIVA NAABERTURA DEEXAUSTÃO EACÚMULO DECARBONO NOTRANSFERIDOR DECALOR

Tubo de admissão dear entupido

Verifique se o tubo de admissão de ar estáobstruído ou entupido e limpe, se necessário.

Baixa tensão Verifique se há baixa tensão, no mínimo 11VCC.

Regulador depressão com defeito

Verifique se o regulador de pressão estácom defeito. A pressão da água na linha dealimentação de propano no conector deveser de 27, 9 cm.

O AQUECEDOR NÃODESLIGA APÓS OCICLO DE PURGA(RESFRIAMENTO)

O interruptor dechama não abre

Substitua.

RT700Solução de problemas

250 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 253: Manual de Operacion de RT 780

Testes da bateria sem manutenção

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

INSPEÇÃO VISUAL Dano visível,vazamento noterminal etc.

Não pode ser usada. Substitua.

NÍVEIS DEELETRÓLITO EESTADO DE CARGA

OBSERVAÇÃO: VÁDIRETAMENTE ÀCAUSA QUE SEAPLICA

Nível na partesuperior das placas.Não é possíveladicionar água.

Substitua.

Se houver umindicador apontandonível baixo.

Substitua.

Nível correto,desconhecido ou épossível adicionarágua. Tensãoestabilizada abaixode 12,4 V*

Adicione água, se necessário (se possível).Carregue e depois ligue as luzes de farolalto (ou uma carga de 15 A durante 15segundos). Vá para o teste de carga.

Se houver umindicador apontandocarga baixa.

Carregue e depois ligue as luzes de farolalto (ou uma carga de 15 A durante 15segundos). Vá para o teste de carga.

Tensão estabilizadaacima de 12,4 V* ouo indicador indicabateria carregada

Faça o teste de carga.

TESTE DE CARGA Faça o teste de cargaseguindo oprocedimento aseguir:

1. Conecte ovoltímetro e a cargaem amperes igual àclassificação debateria de 1/2amperes em partida afrio a -18°C durante15 segundos.

Observe a tensão aos15 segundos comcarga aplicada.

3. Veja a tabela detensão.

Se a tensão permanecer abaixo dos níveisda tabela de tensão, substitua a bateria. Sea tensão for igual ou estiver acima dosvalores da tabela, volte para manutenção.

251LANÇADO: Janeiro 2010

Page 254: Manual de Operacion de RT 780

TABELA DE TENSÃO

TEMPERATURA ESTIMADA DO ELETRÓLITO TENSÃO MÍNIMANECESSÁRIA SOB CARGADE 15 SEGUNDOS

70°F (21°C) e ACIMA 9,6

60°F (16°C) 9,5

50°F (10°C) 9,4

40°F (4°C) 9,3

30°F (-1°C) 9,1

20°F (-7°C) 8,9

10°F (-12°C) 8,7

0°F (-18°C) 8,5

* SE NÃO FOR POSSÍVEL ADICIONAR ÁGUA A UMA BATERIA, UM HIDRÔMETRO COMLEITURA DE 1,225 A 27°C PODE SER USADO NO LUGAR DA LEITURA DE TENSÃO DE 12,4.

RT700Solução de problemas

252 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 255: Manual de Operacion de RT 780

Sistema de antibloqueio duplo

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

A LUZ DO PAINEL EA BUZINA NÃOLIGAM COM O PESODE COMUTAÇÃO DALANÇA ELEVADA

Fusível queimado Verifique e substitua o fusível (somente 8 A).

Fio quebrado Verifique a tensão no painel de controle,entre os terminais nº 0 e nº 37. Se a tensãofor 0 V, verifique entre o polo de ignição dachave de ignição e o terra. Se houver 12 Vdisponíveis, o fio para o painel de controleestá com defeito. Corrija.

A BUZINAFUNCIONA, MASNÃO HÁ LUZ COM OPESO DECOMUTAÇÃOELEVADO

Lâmpada queimada Substitua a lâmpada.

A LUZ E A BUZINAESTÃO LIGADASCOM O BLOCO DOGANCHO SEMCONTATO COM OPESO DECOMUTAÇÃO

O fio de ligaçãodireta ou o jib/roldanade extremidade(rooster) não estãoconectados nacabeça da lança

Conecte.

Cabo de aço do pesoda cabeça da lançaquebrado ou preso

Verifique se o peso está conectado ao caboe pendendo livremente. Se o cabo estiverpreso em algo, corrija.

Interruptor de jib ouda cabeça da lançaauxiliar conectado,mas sem peso

Conecte um peso.

Cabo elétricoquebrado ouconexão ruim

Verifique todo o cabo para o caso de haverdanos visíveis. Depois, remova o cabo dosterminais nº 3 e nº 6 no painel de controle everifique se há continuidade. Se o circuitoestiver aberto, verifique os fios no interior docarretel do cabo e os fios que vão docarretel ao interruptor da cabeça da lança.Se os fios estiverem em boas condições,verifique o interruptor do antibloqueio duplo.Se houver continuidade entre o nº 3 e o nº6, verifique o relé no painel.

253LANÇADO: Janeiro 2010

Page 256: Manual de Operacion de RT 780

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO

A LUZ E A BUZINAESTÃO LIGADASCOM O BLOCO DOGANCHO SEMCONTATO COM OPESO DECOMUTAÇÃO(continuação)

Interruptor debloqueio duplo comdefeito

Verifique se a operação mecânica estácorreta. Se estiver correta, remova a tampae os fios dos terminais nº 1 e nº 2. Com obraço para baixo, deve haver um circuitofechado entre eles. Com o braço levantado,o circuito deve ficar aberto. Se todas ascondições não forem satisfeitas, substitua ointerruptor.

Relé do painel comdefeito

Verifique se há 12 V entre os pinos do relénº 30 (quente) e nº 86 (terra). Se a tensão for0, verifique se há tensão entre o pino nº 87ae o terra. Se houver 12 V, substitua o relé(sem alimentação elétrica para o relé, ospinos nº 30 e nº 87a devem mostrarcontinuidade. Com 12 V no nº 85 ou nº 86 eo outro aterrado, deve haver continuidadeentre os pinos nº 87 e nº 30.)

RT700Solução de problemas

254 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 257: Manual de Operacion de RT 780

Ajustes da válvula

O ajuste da pressão hidráulica é uma operação complexa e deve ser realizado somenteapós a execução das seguintes condições:

1. Aquecer o óleo hidráulico a 55 °C em condições normais.

NOTA: Se o valor da temperatura operacional hidráulica normal estiverconsideravelmente acima ou abaixo de 55 °C, use esse valor.

2. Certificar-se de que a rotação do motor em uso é a correta, pois o ajuste da válvulade alívio dependerá da taxa de fluxo.

3. Certificar-se de calibrar o manômetro utilizado. A calibração do manômetro pode serperdida se ele for submetido a uma pressão vibrante por alguns segundos. Omanômetro deve ter um absorvedor adequado para ler o centro da propagação depressão da bomba, ou serão obtidas leituras incorretas.

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

Todas as verificações de manutenção da válvula de alívio são realizadasSEMESTRALMENTE. Verifique as válvulas de alívio e faça os ajustes necessários segundoos procedimentos a seguir.

As válvulas de alívio usadas neste guindaste hidráulico têm um ajuste do tipo parafuso. Sefor determinado que a válvula está fora do ajuste, siga este procedimento geral de ajuste.

NOTA: Algumas máquinas estão equipadas com tubulação de guincho auxiliar,mesmo que não haja um instalado. Nessas máquinas, você deve seguir oprocedimento de ajuste da válvula de alívio do guincho auxiliar.

ESTA MÁQUINA USA UM RESERVATÓRIO HIDRÁULICO PRESSURIZADO. APRESSÃO DEVE SER LIBERADA ANTES QUE QUALQUER LINHA OU CONEXÃOHIDRÁULICAS SEJAM ABERTAS.

O descumprimento dessa instrução resultará em perda substancial de óleo e pode causarlesões. A pressão é aliviada girando a tampa do reservatório no sentido anti-horário até oprimeiro batente. NÃO gire a tampa além do primeiro batente até que toda a pressão tenhasido aliviada. Isso fará com que a tampa se solte do reservatório com força suficiente paracausar ferimentos. NÃO coloque nenhuma parte de seu corpo acima da tampa doreservatório enquanto estiver aliviando a pressão ou removendo a tampa.

TALHA DA LANÇA E ALÍVIOS PRINCIPAIS

Verifique os ajustes do alívio da lança da seguinte maneira:

1. Opere a lança acima do alívio para aquecer o óleo, se necessário.

2. Conecte um manômetro calibrado ao pórtico de teste no pórtico de pressão deentrada no banco de válvulas.

Serviço/Peças

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3. Abaixe a lança completamente e continue abaixando-a com o motor operando aonível de rpm total controlado. O valor do alívio deve ser 4500 psi. Se necessário,ajuste a válvula de alívio.

AJUSTES DA VÁLVULA DE ALÍVIO

Ajuste a talha da lança, retraia e encurte os alívios seguindo os procedimentos a seguir.

Ajuste o alívio da talha da lança afrouxando a porca autofrenante na válvula de alívio.Ajuste a válvula com o parafuso de ajuste enquanto aciona o levantamento ouabaixamento da lança sobre o alívio com o motor operando ao nível máximo de rpmcontrolado. Aperte o parafuso para aumentar o nível da pressão e solte-o para diminuí-lo.Reaperte a porca autofrenante quando o nível adequado for obtido.

ALÍVIOS DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO

O intervalo inicial foi pré-ajustado. O ajuste é realizado afrouxando contraporca eapertando o parafuso de ajuste para aumentar a pressão ou afrouxando-o para reduzir apressão. Reaperte a contraporca quando a pressão desejada for obtida.

Regule a extensão/retração seguindo o procedimento a seguir:

Primeiro, retraia a lança completamente e continue retraindo-a acima do alívio com omotor operando ao nível de rpm total controlado. Inicialmente, regule a válvula de alívio dopórtico de retração (localizada na extremidade da tampa da mola da seção telescópica)para obter uma leitura de 3500 psi.

ALÍVIO DO GUINCHO PRINCIPAL

Verifique o ajuste do alívio do guincho seguindo o procedimento a seguir:

1. Conecte um manômetro ao pórtico de teste no pórtico de entrada da seçãointermediária.

2. Desconecte a linha de freio e conecte-a no alojamento do pistão no guincho.

3. Dê partida no motor novamente e deixe-o operando em marcha lenta alta.

4. Abaixe o guincho e mantenha a alavanca na posição "abaixar" até obter uma leitura.O valor correto é 4500 psi em marcha lenta. O alívio do guincho está localizado naseção de entrada intermediária do banco de válvulas. Ele é ajustado do mesmo modoque o alívio da lança.

ALÍVIO DO GUINCHO AUXILIAR

Verifique a pressão seguindo o procedimento a seguir: A pressão do guincho auxiliar écontrolada com uma válvula de alívio na válvula do guincho auxiliar.

1. Conecte um manômetro ao pórtico de teste do guincho, que também é utilizado paraverificar a pressão do guincho auxiliar.

2. Desconecte a linha de freio e conecte-a no alojamento do pistão do guincho auxiliar.

3. Dê partida no motor novamente e deixe-o operando em marcha lenta alta.

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4. Abaixe o guincho e mantenha a alavanca na posição "abaixar" até obter uma leiturada pressão. O valor correto é 4500 psi. Se necessário, ajuste a válvula de alívio naválvula do guincho auxiliar. Esse alívio é ajustado do mesmo modo no alívio da lança.

1 Pórtico de teste "D" 3 Dianteira do motor

2 Válvula de alívio oscilante

ALÍVIO OSCILANTE

Verifique o alívio oscilante seguindo o procedimento a seguir:

NOTA: Antes de verificar o ajuste da pressão da válvula de alívio oscilante, o alívioda sapata DEVE ser ajustado para o nível a pressão apropriado.

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1. Opere a lança acima do alívio para aquecer o óleo, se necessário.

2. Conecte um manômetro calibrado no pórtico de teste "D". Veja a ilustração a seguir.

NOTA: O pórtico de teste "D" está localizado na válvula oscilante, que estámontada na parte interna da superestrutura, logo à esquerda da unidade deredução oscilante.

3. Aplique o freio de oscilação e comece a tentar oscilar a máquina com o freio deoscilação aplicado. Até ter certeza de que o freio de oscilação está em ordem e quepoderá suportar a pressão de oscilação, é preciso ter muito cuidado.

Depois de confirmar que o freio de oscilação está suportando a pressão, a rpm do motordeve ser aumentada lentamente até o nível de rotação totalmente controlado. A pressão deoscilação deve ser 2500 psi ± 50 psi. Se necessário, ajuste o alívio.

NOTA: Se a pressão de oscilação estiver baixa, tome cuidado ao ajustá-la, pois seo freio de oscilação não estiver em ordem, o aumento da pressão pode permitir quea máquina oscile apesar do freio.

AJUSTE DA VÁLVULA DE ALÍVIO OSCILANTE

Ajuste esse alívio seguindo o procedimento a seguir:

Remova a porca cega e afrouxe a contraporca na válvula de alívio. Ajuste a válvula dealívio com o parafuso de ajuste enquanto tenta mover contra o freio de oscilação aplicadoao nível máximo de rpm do motor. Aperte o parafuso de ajuste para aumentar a pressão esolte-o para diminuí-la. Quando a pressão estiver a 2500 psi ± 50 psi, aperte a contraporca.

Verifique novamente a pressão depois de apertar a contraporca, já que a pressão podemudar devido ao aperto da contraporca.

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1 Ajuste da pressão do piloto

VÁLVULA DE CONTROLE PILOTO

Verifique a pressão do piloto seguindo o procedimento a seguir:

Insira o manômetro na parte dianteira da válvula do guincho. Use a desconexão rápidalocalizada na tampa inferior dianteira do piloto. Com o motor em marcha lenta e a retraçãoda lança operando sobre o alívio, pressione o pedal de retração da lança.

A pressão do piloto deve ser 500 psi ± 25 psi. Gire o parafuso 1/4 de volta no sentidohorário para aumentar a pressão do piloto. Gire o parafuso 1/4 de volta no sentido anti-

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horário para diminuir a pressão do piloto. Verifique novamente a pressão na válvula doguincho.

RECOMENDAÇÕES PARA REPARAÇÃO DA VÁLVULA DE ALÍVIO

Os alívios dos pórticos de serviço tipo cartucho usados na válvula oscilante são do tipocabeçote móvel com piloto com ajuste externo. Os defeitos normalmente resultam doalojamento de material estranho entre o pistão, o cabeçote móvel da válvula de alívio e aválvula de retenção.

Para executar o serviço, limpe a área ao redor e remova todo o cartucho da válvula dealívio. Examine a sede no alojamento da válvula principal, procurando ranhuras ou sulcos.Se estiver danificada, substitua a válvula ou retifique-a.

O desenho do cabeçote móvel com piloto e de sua sede oferece um assentamentopositivo e muito raramente requer manutenção. A seção do piloto pode ser removida doalojamento do cartucho sem interferir no assentamento.

Com ela serão removidos o cabeçote móvel da válvula de retenção e outras peçasinternas. Essas peças são facilmente desmontadas e é preciso verificar se não contêmmaterial estranho. Todas as sedes e superfícies de assentamento devem estar livres deentalhes, arranhões ou sulcos. Verifique se há algum dano nos anéis O e nas arruelas deencosto. Se alguma das peças estiver com defeito, substitua o cartucho de alívio. Todasas peças móveis devem deslizar livremente, apresentando somente a fricção da vedação.Depois de inspecionar e limpar, mergulhe todas as peças em óleo hidráulico e monte-asnovamente. Se o nível de pressão não foi alterado, o funcionamento da unidade pode sertestado sob condições normais de trabalho. Se as dificuldades operacionais indicarem queo cabeçote móvel com piloto ainda está vazando ou emperrando, substitua o alívio.

ALÍVIO DA SAPATA

Use o manômetro de teste de 5000 psi e verifique-o do modo a seguir:

1. Conecte o manômetro na desconexão rápida localizada na válvula desviadora (B),localizada no lado esquerdo da caixa da sapata dianteira.

2. Dê partida no motor e deixe-o operando ao nível máximo de aceleração.

3. Ajuste o interruptor de extensão/retração da sapata para a posição de retração e leiao manômetro.l O nível correto da pressão é um alívio de 2500 psi da sapata. A válvulade alívio está localizada acima da válvula desviadora da sapata. Ajuste para o nívelcorreto do modo a seguir:

AJUSTE DO ALÍVIO DA SAPATA

Com o manômetro de teste ainda conectado ao pórtico de teste, remova a tampasextavada e insira uma chave Allen. Ajuste até obter a regulagem adequada, mantendo asapata na posição retraída. Aperte para aumentar a pressão e solte para diminuí-la. Após aconclusão do ajuste, recoloque a tampa na válvula de alívio.

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Ajuste da válvula de alívio oscilante

1. PÓRTICO DE TESTE "D" 3. VÁLVULA DE ALÍVIO OSCILANTE

2. DIANTEIRA DA MÁQUINA

Ajuste esse alívio seguindo o procedimento a seguir:

Remova a porca cega e afrouxe a contraporca na válvula de alívio. Ajuste a válvula dealívio com o parafuso de ajuste enquanto tenta mover contra o freio de oscilação aplicadoao nível máximo de rpm do motor. Aperte o parafuso de ajuste para aumentar a pressão esolte-o para diminuí-la. Quando a pressão estiver a 2500 psi ± 50 psi, aperte a contraporca.

Verifique novamente a pressão depois de apertar a contraporca, já que a pressão podemudar devido ao aperto da contraporca.

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Coletor rotativo

10. CHAPA DE EXTREMIDADE 15. CAIXA

11. ARRUELA DE ENCOSTO 16. ANEL RETANGULAR

12. ANEL DE SEGURANÇA 17. VEDAÇÃO

13. ANEL O 18. CARRETEL

14. ANEL DE DESGASTE 19. ANEL O

Siga os procedimentos a seguir ao desmontar, inspecionar, reparar e remontar o coletorrotativo.

ASSIM QUE O COLETOR ROTATIVO ESTIVER PRONTO PARA SER UTILIZADO,ELE DEVE SER GIRADO LENTAMENTE DURANTE VÁRIOS MINUTOS PARAQUE O AR ESCAPE E PARA FACILITAR A CORREÇÃO DAS VEDAÇÕES QUEPODEM TER FICADO TEMPORARIAMENTE DEFORMADAS DURANTE OARMAZENAMENTO.

Todo recondicionamento deve ser executado em instalações limpas e fechadas por umaequipe familiarizada com sistemas hidráulicos e procedimentos de limpeza.

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DESMONTAGEM

O coletor rotativo pode ser desmontado pela remoção dos quatro parafusos de fixação eda placa superior.

NOTA: Certifique-se de marcar um ponto de referência na caixa e no carretel paragarantir a remontagem adequada.

INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DA VEDAÇÃO

1. O orifício da "caixa" deve ser lavado completamente com solvente oucombustível diesel. Verifique se há sinais de "entalhamento" ou arranhõesprofundos. Esse tipo de dano geralmente é causado pela presença de materialestranho no sistema hidráulico. Não há um método satisfatório de reparaçãopara esse tipo de dano que possa ser realizado em campo.

2. O "carretel" deve ser cuidadosamente lavado com solvente ou combustíveldiesel. As vedações e anéis O não devem ser removidos do carretel, exceto semostrarem sinais de desgaste ou danos. OBSERVAÇÃO: Se a vedação forremovida por qualquer motivo, ela deverá ser substituída, já que a remoçãoquase sempre provoca danos irreparáveis.

Ao instalar uma nova vedação e um novo anel, eles devem ser "conduzidos" até seu lugarpassando pelas outras vedações e ranhuras de óleo e, em seguida, até sua própriaranhura, do mesmo modo que o talão de um pneu é "conduzido" para a parte interna doaro da roda. O carretel deve ser bem lubrificado para facilitar a montagem. Pode-se obterum resultado melhor se o carretel, com as vedações montadas na extremidade, puderpermanecer assentado durante a noite anterior. Isso permitirá que vedações se ajustem aotamanho normal.

REMONTAGEM

1. Os anéis O superior e inferior e as arruelas de encosto podem ser substituídossem a remoção do carretel. A remoção da tampa superior expõe o anel Osuperior. O carretel sairá da caixa, expondo o anel O inferior.

NA REMONTAGEM, INSTALE O ANEL O SUPERIOR E O ANEL DESEGURANÇA DEPOIS QUE O CARRETEL ESTIVER NA CAIXA. ISSOEVITARÁ QUE O DESLIZAMENTO DE ALGUMAS DAS PEÇAS PELASABERTURAS DO PÓRTICO CAUSE ALGUM DANO.

2. O coletor rotativo deve ser remontado com a aplicação de uma camadagenerosa de óleo no diâmetro interno da caixa e no diâmetro externo docarretel. Geralmente, a remontagem é executada com maior sucesso quando acaixa é colocada na posição vertical e o carretel é inserido na caixa. Cadavedação e anel de desgaste deve ser comprimido manualmente para o encaixe

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inicial no orifício da caixa. Com o carretel totalmente inserido na caixa, oconjunto pode ser colocado em pé para a substituição da chapa de extremidade.

3. Os pórticos devem ser devidamente protegidos, tampados e,preferencialmente, abastecidos com óleo sem pressão.

NOTA: Se o coletor rotativo estiver com óleo e tampado, será necessário quehaja um amplo espaço de ar para a expansão do óleo provocada pelasalterações de temperatura.

É IMPORTANTE QUE O CARRETEL FLUTUE LIVREMENTE COM A CAIXA PARAEVITAR DESGASTE E VAZAMENTO. O CARRETEL PERMANECE ESTÁTICO EMRELAÇÃO À PARTE INFERIOR POR UM SUPORTE DE RESTRIÇÃOPROJETADO PARA PERMITIR CERTO NÍVEL DE EXCENTRICIDADE. OCOLETOR ROTATIVO DEVE SER CALÇADO NAS ORELHAS DE MONTAGEM,CONFORME NECESSÁRIO, PARA GARANTIR A ROTAÇÃO CONCÊNTRICA.GIRE A MÁQUINA ENQUANTO INSPECIONA VISUALMENTE O ALINHAMENTO.O SUPORTE NÃO DEVE EMPERRAR DURANTE A ROTAÇÃO.

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Ajuste da válvula de prioridade da direção

A válvula de prioridade da direção é pré-ajustada na fábrica e, normalmente, não requernenhum ajuste adicional. Se uma nova válvula foi instalada ou o desempenho da direçãoestá insatisfatório e todos os outros componentes e ajustes já foram verificados, pode sernecessário ajustar a válvula.

A válvula de prioridade da direção está localizada na parte interna da superestrutura, logoà direita do coletor rotativo.

AJUSTE DA VÁLVULA DE PRIORIDADE DA DIREÇÃO

Ajuste essa válvula seguindo o procedimento a seguir:

1. Remova a mangueira hidráulica conectada à conexão "A".

2. Remova a conexão "A".

3. Gire o ajuste "B" no sentido horário até chegar ao fundo.

4. Gire o ajuste "B" no sentido anti-horário por duas voltas completas.

5. Reinstale a conexão "A" e a mangueira hidráulica.

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Page 269: Manual de Operacion de RT 780

Alinhamento e ajuste da lança

AJUSTE DA LANÇA

A lança de 38,4 m instalada nessa máquina deve ser mantida no alinhamento adequado eajustada conforme necessário. Os intervalos de lubrificação da lança também devem serusados para inspecionar o alinhamento da lança. Se o ajuste for necessário, use oprocedimento a seguir:

1. Com a lança retraída e nivelada, remova as tampas superiores na seção base.Se as pastilhas "2", "4" e "6" estiverem instaladas, remova os calços. Se as

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Page 270: Manual de Operacion de RT 780

pastilhas "12", "10" e "8" estiverem instaladas, afrouxe os parafusos defixação. Os parafusos de retenção e os excêntricos nas pastilhas "1", "3" e "5"devem ser afastados para permitir o alinhamento das seções da lançaposteriormente.

2. Com a lança ainda retraída, ajuste os blocos de ferro fundido "11", "9" e "7"para centralizar as seções da lança na frente e deixe uma folga deaproximadamente 1,5 a 3 mm em cada lado, entre a pastilha de ferro fundido ea seção da lança.

3. Lubrifique as pastilhas "1", "2", "3", "4", "5" e "6" e estenda a lança.

4. Alinhe visualmente a seção nº 2 da lança com a seção base calçando apastilha "12" em um dos lados para alinhar a seção nº 2. Verifique oalinhamento da seção nº 2 passando uma corda ao longo da parte superior dabase e da seção nº 2, conforme mostrado a seguir. Alce e instale a outrapastilha "12" com uma folga de 0,75 mm (1/32 pol.) entre a superfície dapastilha e a seção nº 2 da lança.

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VERIFICANDO O ALINHAMENTO CORRETO

5. Alinhe a seção nº 3 da lança com a seção nº 2 da lança da mesma formamostrada na etapa 4 calçando e instalando as pastilhas "10".

6. Alinhe a seção nº 4 (ponta) da lança com a seção nº 3 da lança da mesmaforma mostrada na etapa 4 calçando e instalando as pastilhas "8".

7. Calce e aperte as pastilhas "2", "4" e "6" com uma folga de 0,75 mm (1/32pol.) entre a superfície da pastilha e a seção da lança em cada lado com alança estendida.

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Page 272: Manual de Operacion de RT 780

8. Aplique graxa na lança, à frente das pastilhas de desgaste.

9. Retraia a lança, verificando se não ocorre aderência excessiva.

10. Ajustes os suportes nas pastilhas "1", "3" e "5" para que as pastilhas entremem contato com a seção da lança base. Em seguida, afaste até haver umafolga máxima de 0,75 mm (1/32 pol.) entre a base de ajuste da pastilha e apastilha. Isso deve ser feito para a pastilha esquerda e direta em cada seção.Isso manterá uma folga total de 1,5 mm (1/16 pol.) Aperte os parafusos detravamento. Isso é feito com a lança retraída.

11. Uma verificação final do alinhamento da lança deve ser feita passando umacorda conforme descrito anteriormente, e também com uma inspeção visualcom a lança totalmente estendida e no ângulo máximo.

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Ajuste da corrente da lança

Para obter a operação adequada e vida útil da lança, as correntes de extensão e retraçãodevem ser ajustadas corretamente. Para ajustar essas correntes, siga o procedimento aseguir.

CORRENTES DE EXTENSÃO E RETRAÇÃO DA TERCEIRA SEÇÃO (LANÇAS DE 4SEÇÕES):

1. Retraia a lança completamente.

2. Meça a folga (4) entre a parte dianteira da segunda seção e a parte traseira daterceira seção. Essa folga deve ser de 6,3 a 9,6 mm.

3. Se o ajuste for necessário, estenda a lança aproximadamente metade do curso.

NOTA: Antes de tentar girar uma das porcas de ajuste, estenda ou retraia alança levemente para aliviar a tensão nessa porca. Depois de estender a lança,o ajuste 1 estará sob tensão e o 2 estará livre. Depois de retrair a lança, o ajuste2 estará sob tensão e o 1 estará livre.

4. Se a folga for inferior a 6,3 mm, afrouxe o ajuste 2 e aperte o ajuste 1 até que afolga esteja dentro das especificações.

5. Se a folga for superior a 9,6 mm, afrouxe o ajuste 1 e aperte o ajuste 2 até quea folga esteja dentro das especificações.

6. Retraia totalmente a lança e verifique a folga novamente. Repita as etapas de 3a 5, se necessário.

7. Estenda a lança na horizontal completamente.

8. Pelo primeiro orifício na chapa lateral da segunda seção da lança (o orifíciomais próximo da seção de base), meça a curva (3) da corrente de retração.Essa medição deve ser feita da parte inferior da segunda seção à parte inferiorda corrente. Essa dimensão deve ser de 57,1 a 63,5 mm.

9. Se a dimensão for superior a 63,5 mm, afrouxe os ajustes 1 e 2 emquantidades iguais até que a medição esteja dentro das especificações.

10. Se a dimensão for inferior a 57,1 mm, aperte os ajustes 1 e 2 em quantidadesiguais até que a medição esteja dentro das especificações.

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Page 274: Manual de Operacion de RT 780

CORRENTES DE EXTENSÃO E RETRAÇÃO DA QUARTA SEÇÃO (LANÇAS DE 4SEÇÕES):

1. Retraia a lança completamente.

2. Meça a folga entre a parte dianteira da terceira seção e a parte traseira daseção da extremidade. Essa folga deve ser de 6,3 a 9,6 mm.

3. Se o ajuste for necessário, estenda a lança aproximadamente metade do curso.

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Page 275: Manual de Operacion de RT 780

NOTA: Antes de tentar girar uma das porcas de ajuste, estenda ou retraia alança levemente para aliviar a tensão nessa porca. Depois de estender a lança,o ajuste 5 estará sob tensão e o 6 estará livre. Depois de retrair a lança, o ajuste6 estará sob tensão e o 5 estará livre.

4. Se a folga for inferior a 6,3 mm, afrouxe o ajuste 6 e aperte o ajuste 5 até que afolga esteja dentro das especificações.

5. Se a folga for superior a 9,6 mm, afrouxe o ajuste 5 e aperte o ajuste 6 até quea folga esteja dentro das especificações.

6. Retraia totalmente a lança e verifique a folga novamente. Repita as etapas de 3a 5, se necessário.

7. Estenda a lança na horizontal completamente.

8. Pelo primeiro orifício na chapa lateral da terceira seção da lança (o orifício maispróximo da segunda seção), meça a curva da corrente de retração. Essamedição deve ser feita da parte inferior da terceira seção à parte inferior dacorrente. Essa dimensão deve ser de 69,8 a 76,2 mm.

9. Se a dimensão for superior a 76,2 mm, afrouxe os ajustes 5 e 6 em medidasiguais até que estejam dentro das especificações.

10. Se a dimensão for inferior a 69,8 mm, aperte os ajustes 5 e 6 em medidasiguais até que estejam dentro das especificações.

11. Sob a mesma condição, a curva máxima na corrente de extensão deve ser de17,8 a 19,05 cm. Essa medição é da parte inferior da terceira seção até a partesuperior da corrente de extensão.

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Sistema de bloqueio do eixo

1. VÁLVULA DE BLOQUEIO DO EIXO 3. PONTO BAIXO NO COLETOR

2. PARAFUSOS DE SANGRIA

A presença de ar no circuito de bloqueio do eixo diminui a estabilidade. Sangre osistema imediatamente sempre que isso ocorrer.

Se o eixo não se mantiver na posição bloqueada ou oscilar quando a estrutura superior foraberta a 20 graus a partir da posição de deslocamento, sangre o sistema.

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Page 278: Manual de Operacion de RT 780

Coloque a lança retraída descarregada na posição de deslocamento para que a válvula detravamento abra. Com o motor funcionando em marcha lenta, afrouxe o parafuso dosangrador. Quando um fluxo constante de óleo estiver saindo do parafuso de sangria,reaperte o parafuso do sangrador.

AJUSTE

Com o êmbolo do came totalmente retraído, ajuste a posição da válvula para obter umafolga de 0,127 a 0,254 mm entre o tambor do came e a área de deslocamento do came nocoletor. Não meça no ponto baixo do coletor.

Aperte e fixe com porcas, arruelas e parafusos de fixação.

VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO

Para obter uma operação segura do guindaste ao operar com borracha, a válvula debloqueio do eixo deve ser verificada diariamente do seguinte modo:

1. Coloque a lança na posição de deslocamento.

2. Manobre para colocar um pneu do eixo traseiro (oscilante) sobre um bloco de20 cm.

3. Abra a lança retraída descarregada a aproximadamente 20 graus da posiçãocentral.

4. Manobre o guindaste para fora do bloco. Se o pneu continuar na posiçãoelevada, continue na etapa (5). Se o pneu não continuar na posição elevada,reajuste ou substitua a válvula de bloqueio.

5. Deixe o guindaste assentar durante três a cinco minutos.

6. Observe o pneu, ele deve permanecer na posição elevada.

7. Movimente o guindaste de volta para a posição central, o pneu deve voltar àsua posição original. Caso contrário, reajuste ou substitua a válvula debloqueio e repita este procedimento.

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Page 279: Manual de Operacion de RT 780

Ajuste do controle do freio oscilante

1. Estrutura do console 5. Pedal do freio de oscilação na posição desétimo clique

2. Amortecedor 6. Cabo do freio de oscilação

3. Ajuste essa extremidade do cabo primeiro. 7. Ajuste essa extremidade do cabo, senecessário.

4. Pedal do freio de oscilação na posição deprimeiro clique

8. Redutor de velocidade de oscilação

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CLIQUE DESCRIÇÃO

1 O amortecedor deve ficar encostado no pedal.

2 Os discos de freio devem começar a acoplar.

3 Os discos de freio deve estar totalmente acoplados e nãoficar retidos com rotação total do motor.4

5

6 O cabo do freio de oscilação deve ser ajustado e/ou aspastilhas de freio podem precisar de substituição.7

a. Durante a operação normal, o pedal do freio de oscilação deve estar operando nointervalo do 4º ao 5º clique se o pedal do freio oscilante estiver ajustadoadequadamente. Se o pedal do freio de oscilação estiver operando no intervalo do 6ºao 7º clique durante a operação normal, o cabo do freio oscilante precisará ser ajustado.

Os cabos usados nessa máquina são selados. Nunca ajuste um cabo até oponto em que as roscas na extremidade da haste são introduzidas na vedação.

NOTA: Se a máquina não estiver equipada com um amortecedor do pedal defreio de oscilação na estrutura do console, ignore a etapa "b".

b. Consulte a Figura 1. Libere o freio de oscilação e coloque o pedal do freio oscilante naposição de primeiro clique. Ajuste o amortecedor para ficar encostado no pedal dofreio de oscilação.

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1. Âncora 3. Garfo

2. Eixo do cabo 4. Redutor de velocidade de oscilação

c. Ajuste a extremidade do pedal do cabo do freio de oscilação aumentando ocomprimento rosqueado conforme indicado na Figura 1, até que o pedal do freio deoscilação esteja operando no intervalo do 4º ao 5º clique. Depois que os ajustesforem feitos, deve haver ainda roscas suficientes para que todas as roscas das porcasautofrenantes fiquem acopladas.

NOTA: Qualquer ajuste necessário na extremidade do redutor de velocidadede oscilação do cabo do freio de oscilação exigirá que o cabo do freio deoscilação fique desconectado do pedal do freio de oscilação.

d. Aplique o freio de oscilação e comece a tentar oscilar a máquina com o freio deoscilação aplicado. Até ter certeza de que o freio de oscilação está em ordem e quepoderá suportar a pressão de oscilação, é preciso ter muito cuidado. Depois deconfirmar que o freio de oscilação está suportando a pressão, a rpm do motor deveser aumentada lentamente até o nível de rotação totalmente controlado.

e. Se o freio de oscilação não impedir que a lança gire ou se o pedal do freio deoscilação continuar a operar no intervalo do 6º ao 7º clique, o cabo do freio deoscilação e/ou os discos do freio podem precisar ser substituídos.

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Page 282: Manual de Operacion de RT 780

Sequência de aparafusamento da coroa

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

É muito importante realizar verificações periódicas dos parafusos da coroa. Os parafusosDEVEM SER MANTIDOS A UM TORQUE de 980 ft.lb. (1329 NM). Após as primeiras 40horas de operação da máquina, verifique e aperte os parafusos. Se for necessário aplicarmais torque após as primeiras 40 horas, verifique novamente a cada 40 horas até quetodos os parafusos estejam com o torque adequado. A partir desse momento, asverificações devem ser realizadas SEMESTRALMENTE.

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Page 283: Manual de Operacion de RT 780

APLICAÇÃO DE TORQUE NA COROA

O conjunto de engrenagem e mancal consiste em uma pista interna e coroa, uma pistaexterna, roletes de mancal, espaçador e um anel de vedação. A pista interna estáaparafusada ao caminhão e a pista externa à plataforma giratória.

Vários fatores podem diminuir a tensão nos parafusos durante a aplicação do torque eapós o uso. Esses fatores incluem ferrugem nas roscas, roscas danificadas ou cegas nosparafusos e porcas, eixos de parafusos que ficam presos nos orifícios etc. Todos esseselementos têm uma tendência a absorver o torque quando os parafusos estão sendoapertados.

É importante fazer verificações periódicas nos parafusos da coroa. Os parafusos DEVEMser mantidos apertados conforme o torque especificado.

Aplique torque na pista interna primeiro e, em seguida, na pista externa, como mostradona sequência de aparafusamento. Nos parafusos de 1 polegada, 12 pontos, aplique torquede 980 ft.lb. (1329 NM)

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Page 284: Manual de Operacion de RT 780

Extensões da chave de torque

Em algumas aplicações, uma chave de torque e um soquete padrão não podem serapropriados ao(s) parafuso(s) que deve(m) ser apertado(s) devido a acesso restrito. Emoutros casos, o valor de torque especificado não pode ser obtido porque não é possívelaplicar força suficiente na chave de comprimento padrão. Ambos os problemas podem serresolvidos pelo uso de extensões apropriadas da chave de torque, tanto as fabricadascomercialmente quanto as fabricadas pelo usuário.

Ao usar uma extensão, é preciso lembrar que o torque da chave (a leitura de torque real ouregulagem da chave) e a força da chave (a força aplicada à chave) devem ser ajustadospara compensar o comprimento adicional e produzir o torque desejado no parafuso.

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282 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 285: Manual de Operacion de RT 780

Veja a ilustração e a fórmula a seguir ao calcular os valores ajustados adequados para otorque da chave, a força da chave e o torque do parafuso.

NOTA: Se a regulagem da chave de torque no comprimento "2" seria de 980 ft-lb(1329 NM) para parafusos de fixação que não exigem adaptador, os quadros aseguir mostram o uso de um adaptador e o cálculo dessa regulagem.

FÓRMULA

Regulagem da chave de torque (TWS) = (980 ft-lb) vezes ("2")

-----------------------------------

("2") mais ("1")

=lpq-Plw

EXEMPLO

1 = 10,25"

2 = 43"

TWS =(980 ft-lb) X 43

-------------------------

43 + 10,25

=42140

-----------

53,25

= 791 ft.lbs.

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Page 286: Manual de Operacion de RT 780

Instruções de soldagem

Antes de executar qualquer soldagem na unidade, entre em contato com odepartamento de serviços da fábrica para obter aprovação.

Ao fazer soldagens de reparação em sua unidade, tome o cuidado ao conectar oterra ao componente sendo reparado. Isso reduzirá a chance de formação dearco elétrico por um mancal, cilindro etc., danificando o componente. A tintadeve ser removida da superfície que será usada como "aterramento" (terra).

Tome o cuidado necessário ao soldar nas proximidades de tanques decombustível, do reservatório de óleo, de baterias, de tubulações e de sistemasde pressão.

Ao soldar perto de vidro, hastes do cilindro ou qualquer superfície polida, forneçaa proteção adequada contra respingos de solda.

Nunca solde com o motor ligado. Sempre desconecte os cabos da bateria e osaterramentos aplicáveis antes da soldagem.

Não solde sobre superfícies úmidas, pois isso causará fragilização pela presençade hidrogênio na solda.

Sempre tenha um extintor de incêndio à mão para o caso incêndio. Ventilaçãoadequada e área seca são necessárias. As roupas protetoras devem ser usadase todas as pessoas na área de soldagem devem usar proteção para os olhos.Siga as instruções de soldagem e corte sobre tinta.

CLASSE AWS E7018 Haste de baixo hidrogênio para reparações normais em liga baixa amédia de aço carbono. Soldagem de posição, boa penetração e resistência à fissuras comrendimento de até 80.000. Adequada também para reparação de soldas interproteçõesanteriores.

CLASSE AWS E11018G Haste de baixo hidrogênio para reparação em aço liga de altaresistência como o T-1, rendimento de 80.000 a 100.000. Soldagem de posição, boapenetração e resistência à alta tração de até 110.000.

NOTA: A haste de baixo hidrogênio E7018 deve ser usada em até 4 (quatro) horasapós a remoção de um contêiner recém-aberto ou de um forno de armazenamento.

A haste de baixo hidrogênio E11018G deve ser usada até 1/2 (meia) hora após aremoção de seu contêiner ou de um forno de armazenamento.

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Page 287: Manual de Operacion de RT 780

Todos os procedimentos de soldagem e qualificações do operador de soldadeverão estar de acordo com a ANSI/AWS D14.3 quando a soldagem forrealizada em membros de sustentação de carga (ANSI/ASME B30.5).

SOLDAGEM E CORTE SOBRE SUPERFÍCIES PINTADAS

Considerações especiais para soldagem emsuperfícies pintadas

Ao soldar ou cortar aço revestido com determinados sistemas de pintura, o trabalhadorfica exposto a produtos em decomposição (fumaças metálicas, gases ou vapores,partículas poluentes) que variam dependendo do tipo de processo sendo empregado parasoldar ou cortar, da natureza do metal base e do tipo de sistema de cobertura. Osprocedimentos de controle a seguir devem ser utilizados quando alguém estiver soldandoou cortando aço revestido:

• Use uma escova elétrica ou rebolo para remover o revestimento do aço em um pontopróximo de onde o corte ou solda deverão ser feitos. Remova a tinta a uma distânciasuficiente da solda para evitar que qualquer tinta remanescente seja aquecida e formebolhas. Se isso ocorrer, continue a escovar ou esmerilhar a tinta para removê-la.

• Um respirador contra pó tóxico e proteção ocular devem ser usados durante aremoção da tinta.

• O soldador deve estar equipado com um respirador alimentado com ar fresco eoutros equipamentos de proteção individual necessários para soldagem.

• Os outros funcionários devem ser deslocados da área ou permanecer afastados dosoldador a uma distância mínima de 3 metros. Não fique na linha direta das fumaçasde solda.

• Use uma coifa de exaustão local para remover a fumaça durante a operação de soldaou corte se houver uma disponível.

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Page 288: Manual de Operacion de RT 780

Cilindros hidráulicos

Cilindro estendido

1 Eixo 9 Limpador

2 Pistão 10 Terminal

3 Anel O 11 Pórtico estendido

4 Anel do pistão 12 Válvula de retenção - 4000PSIPredefinida - Não mudar

5 Espaçador 13 Pórtico de retração

6 Bucha do cabeçote 14 Porca de suporte

7 Suporte 15 Parafuso de ajuste

8 Grampo em U

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Page 289: Manual de Operacion de RT 780

Cilindro de elevação

1 Almofadas de nylon 9 ** Anel rosqueado

2 Parafuso de ajuste 10 Copo em U

3 * Pistão 11 Limpador

4 Anel de vedação carregando anel 12 Vedação da haste

5 Placa de encosto 13 Anel de desgaste

6 Haste * Aplique um torque no pistão de 400 ft-lbs e então aperte o parafuso fixador.

7 Bucha do cabeçote ** Fixe o anel rosqueado e as juntas deparafuso com "Silastic" depois damontagem.

8 Anel O e suporte

DESMONTAGEM DO CILINDRO HIDRÁULICO

GERAL

Desmonte o cilindro somente se não houver nenhum outro procedimento de manutençãopossa corrigir o problema. Os cilindros recondicionados ou novos devem ser instalados em

287LANÇADO: Janeiro 2010

Page 290: Manual de Operacion de RT 780

um ambiente limpo e sem pó, com todos os pórticos tampados até que as mangueirassejam conectadas.

CILINDROS DE EXTENSÃO DA LANÇA

A caixa externa é o membro "móvel" do cilindro. O eixo oco é "estático". O eixo ocomovimenta a extremidade do pistão e da caixa para retrair o cilindro enquanto um tubo nointerior do "eixo" movimenta o pistão e a bucha do cabeçote para estender o cilindro.

Desmonte os cilindros de extensão da lança seguindo o seguinte procedimento:

1. Com uma chave inglesa ajustável, remova a bucha do cabeçote do cilindro. À medidaque a bucha do cabeçote é afrouxada, pode ser necessário começar a mover a hastepara fora do tubo do cilindro.

2. Com a bucha do cilindro totalmente solta, remova como um conjunto a haste dopistão, a bucha do cabeçote e o pistão.

3. Para remover o pistão, remova os parafusos de ajuste que prendem o anel retentor dopistão à haste do pistão.

NOTA: Há dois tipos de cilindros usados na máquina. Ambos os cilindros têmparafusos de ajuste localizados sob o anel de desgaste para reter o pistão na haste.

NOTA: Depois de remover o pistão, o retentor pode ser removido para vedarnovamente o tubo interno.

CILINDRO DE ELEVAÇÃO DA LANÇA

Desmonte o cilindros de elevação da lança seguindo o seguinte procedimento:

1. Remova o parafuso Allen do anel de tração. Com uma chave inglesa ajustável, removao anel de tração e a bucha do cabeçote.

Se o parafuso de travamento não for removido, a rosca poderá ser danificadaseriamente.

NOTA: A cada volta, gire 1/3 de volta para trás.

2. Remova a bucha do cabeçote, o eixo e o pistão da caixa.

3. Remova o pistão e a bucha removendo os parafusos de ajuste no colar retentor,removendo a porca retentora. Remova o pistão e a bucha da haste. Agora é possívelacessar todas as unidades de vedação.

INSPEÇÃO DO CILINDRO HIDRÁULICO

Lave o diâmetro interno do cilindro e todos os componentes com solvente e faça aseguinte inspeção:

ORIFÍCIO DO CILINDRO

Procure sinais de sulcos e arranhões profundos. Se encontrar algum defeito, monte todo ocilindro novamente e entre em contato com o distribuidor.

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Page 291: Manual de Operacion de RT 780

EIXO DO CILINDRO

Procure entalhes, arranhões profundos ou danos no cromado. Use uma lima para removeras bordas afiadas nas extremidades do eixo para proteger as vedações durante aremontagem. Sempre proteja o acabamento do eixo ao prendê-lo em uma morsa ou,durante a soldagem, contra respingos de solda.

ANÉIS DO PISTÃO

Veja se há rachaduras ou outros danos. Verifique, principalmente, se as extremidades deintertravamento não estão ausentes ou quebradas.

VEDAÇÕES DO PISTÃO

Procure sinais de danos graves. Não as remova, a menos que precisem ser substituídas.

PISTÃO E BUCHA DO CABEÇOTE

Normalmente não é necessário substituir o pistão, os anéis do pistão ou a bucha do cabeçote.

REMONTAGEM DO CILINDRO HIDRÁULICO

GERAL

Conforme os componentes do cilindro são montados novamente, certifique-se de quetodos os anéis, vedações, espaçadores e parafusos de ajustes necessários em uma etapaestão no lugar antes de passar para a próxima etapa. Veja o Grupo 39 do Manual de Peçaspara obter uma listagem completa das peças do cilindro.

Um anel de teflon deve ser instalado antes que o anel do pistão ou o anel de desgaste sejainstalado, já que o anel de teflon deve, primeiramente, ser conduzido para a ranhura doanel do pistão e, em seguida, para sua própria ranhura. Aqueça o anel de teflon até queesteja razoavelmente flexível e aplique óleo no anel do pistão ou anel de desgaste paraauxiliar na instalação.

A maioria dos rompimentos de anéis do pistão se deve à falta de cuidado ou a umamontagem apressada nesse ponto.

CILINDROS DE ELEVAÇÃO DA LANÇA

Com o pistão, a haste do pistão, a bucha do cabeçote, o anel retentor e o olhal da hastemontados novamente como uma unidade, deslize o pistão para dentro do orifício docilindro. A seguir, insira e assente a bucha do cabeçote. Pode ser necessário encaixar abucha do cabeçote em seu lugar com um bloco de madeira e um martelo. Nesse caso,cubra a haste com trapos ou com um tubo de borracha para evitar danos se umamartelada acertá-la. Em seguida, o anel retentor é dilatado e apertado para prender abucha do cabeçote. Instale os parafusos Allen. O anel retentor deve ser fixado com LoctiteGrade 242. Cubra ambas as ranhuras ao redor do anel rosqueado, assim como as cabeçasdos parafusos com um selante de silicone do tipo "Silastic" para manter a umidade afastada.

289LANÇADO: Janeiro 2010

Page 292: Manual de Operacion de RT 780

NOTA: Ao instalar a porca do anel do pistão na haste do pistão, aplique um torquede 400 ft lb, em seguida fixe com a trava do parafuso de ajuste. Use Loctite Grade242 na porca e nos parafusos de ajuste do anel.

CILINDROS DA LANÇA ESTENDIDA

Com o pistão, a haste do pistão, a bucha do cabeçote e o anel retentor montados comouma unidade, deslize o pistão para dentro do orifício do cilindro. A seguir, insira a buchado cabeçote. Pode ser necessário encaixar a bucha do cabeçote em seu lugar com umbloco de madeira e um martelo. Nesse caso, cubra a haste com trapos ou com um tubo deborracha para evitar danos se uma martelada acertá-la. A bucha do cabeçote é, então,dilatada e apertada.

NOTA: Aplique Loctite Grade 242 aos anéis retentores do pistão na montagem.Aplique também nos parafusos de ajuste de travamento.

No cilindro, pré-ajuste o bujão de nylon com um torque de 25 lb ft, usando um parafuso defixação Categoria 8 e instale o parafuso de ajuste com um torque de 15 ft lb em 3 (três) locais.

OPERAÇÃO DO CILINDRO HIDRÁULICO

Assim que o cilindro estiver pronto para ser colocado em operação, ele deve ser alternadolentamente sob ausência de carga durante vários minutos. Isso permitirá que o ar preso nocilindro escape para o reservatório e facilitará a correção das vedações, que podem terficado temporariamente deformadas durante o transporte, o armazenamento ou aremontagem.

Os novos cilindros podem mostrar uma leve tendência a "derrapagem" na primeirautilização. Isso é natural, em função de uma das causas a seguir ou ambas:

1. Ar preso no óleo.

2. Vedações ainda não corrigidas ou assentadas totalmente.

A "derrapagem" deve diminuir com a operação, à medida que os anéis do pistão evedações "amaciam" para proporcionar melhor vedação e a consequente saída do arpreso no óleo.

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Page 293: Manual de Operacion de RT 780

Cabo de aço e amarras

MANUTENÇÃO

Todos os cabos de aço em serviço ativo devem ser inspecionados DIARIAMENTE,juntamente com carretéis, roldanas, encaixes do tipo cunha e quaisquer outras conexõesde cabo de aço para o caso de haver danos. Uma vez por semana, um inspetorcompetente deve realizar uma inspeção minuciosa do cabo de aço. É necessário manterum registro das inspeções.

Verifique o Manual de Usuários de Cabo de Aço e a norma ANSI B30.5 para conhecer asdiretrizes que abrangem a inspeção, manutenção, reparação e substituição de cabos deaço. Cabos de aço gastos, torcidos, "engaiolados", fatigados ou danificados de algumaoutra forma devem ser removidos imediatamente. Quando corretamente instalado,lubrificado e utilizado, o cabo de aço poderá será usado por muitas horas sem oferecernenhum problema. Por outro lado, uma peça nova de cabo de aço pode ser danificadaimediatamente se for mal utilizada.

Cabo esmagadoRemova imediatamente!

Cabo torcidoRemova imediatamente!

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Page 294: Manual de Operacion de RT 780

EngaiolamentoRemova imediatamente!

Substitua ou repare todos os itens que estiverem em condições insatisfatórias.

Além de danos como fios torcidos, esmagados e quebrados, também devem serconsiderados fatores como corrosão, abrasão, rupturas, achatamento, fricção dos cabosexternos; redução do diâmetro do cabo; condição de outros componentes e lubrificaçãoadequada. Confira os procedimentos de lubrificação do cabo de aço.

Antes de instalar um cabo novo ou substituto, certifique-se de que o cabo a ser usado édo tipo e tamanho apropriados. O cabo incorreto não funcionará adequadamente e poderáaté mesmo ser perigoso.

Instale o cabo no tambor do guincho conforme o procedimento a seguir.

1. Posicione o cabo sobre a roldana da ponta da lança e o direcione para tambor doguincho.

2. Posicione o tambor do guincho com a ranhura de fixação do cabo na parte superior.

3. Insira o cabo através da ranhura e posicione-o ao redor da cunha do cabo.

4. Posicione a cunha de fixação na ranhura do tambor. Estique a extremidade livre docabo com firmeza para prender a cunha.

5. Gire o tambor lentamente, certificando-se de que a primeira camada de cabo estejaenrolada uniformemente no tambor.

6. Instale o restante do cabo conforme aplicável. A extremidade do cabo deve ficarnivelada com a parte inferior da cunha de fixação.

NOTA: Se a cunha não assentar adequadamente na ranhura, bata com cuidado naparte superior da cunha com um martelo de borracha.

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292 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 295: Manual de Operacion de RT 780

1 Cunha

CUNHAS DO TAMBOR DO GUINCHO

LOCAL DEUTILIZAÇÃO

NÚMERO DA PEÇA

GUINCHOPRINCIPAL

216529

GUINCHO AUXILIAR 216529

ENCAIXES E CUNHAS DO CABO

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Page 296: Manual de Operacion de RT 780

LOCAL DEUTILIZAÇÃO

NÚMERO DA PEÇA

ENCAIXE E CUNHADO CABO DE 3/4"

CUNHA DE ENCAIXEDE 3/4"

1234-44

218534

A cunha do cabo errada poderia permitir que o cabo de aço se soltasse edesacoplasse do tambor, podendo causar danos à propriedade ou ferimentos.

Tensione o cabo de aço freando o carretel de embarque e opere lentamente o guincho nomodo de elevação para enrolar o cabo no tambor do guincho. À medida que a formaçãodo carretel ocorre, certifique-se de que as voltas adjacentes estão bem próximas uma daoutra. Um martelo de chumbo ou latão pode ser usado para bater no cabo para ajustá-loàs voltas anteriores. Um enrolamento apertado no tambor é absolutamente essencial.

Nunca use um martelo de aço ou pé-de-cabra para mover o cabo sobre otambor. Essas ferramentas podem danificar o cabo facilmente.

Depois que o cabo estiver enrolado sobre o tambor do guincho, amarre-o conforme desejado.

Use somente encaixes, cunhas e pinos fornecidos pela fábrica, com o tamanhoadequado; não faça substituições.

Siga o procedimento a seguir ao instalar encaixes do tipo cunha no cabo de aço. Certifique-se de utilizar o encaixe e a cunha corretos.

1. Conduza o cabo através do encaixe, forme um laço grande e tracione a extremidadedo cabo para trás, através do encaixe. Um segmento de cabo igual a no mínimo umatorção do cabo deve ser tracionado completamente.

2. Insira a cunha e deixe as pernas do cabo se ajustarem ao redor dela.

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Page 297: Manual de Operacion de RT 780

1 Cunha 3 Extremidade de trabalho

2 Extremidade livre

3. Assente a cunha e faça um laço apertado apenas o suficiente para permitir omanuseio, acoplando o encaixe a um suporte resistente e engatando o guincho paraformar uma tensão no cabo.

4. O assentamento final da cunha é realizado fazendo-se elevações de cargas cada vezmaiores. Evite a imposição de cargas de choque no cabo até que a cunha estejafirmemente no lugar.

5. Depois que a cunha estiver firmemente assentada, um segmento curto (15 cm) docabo deve ser preso à extremidade livre do cabo de aço para agir como um batente,

295LANÇADO: Janeiro 2010

Page 298: Manual de Operacion de RT 780

da forma mostrada. NÃO prenda a extremidade livre à extremidade que sustenta acarga, pois isso enfraquecerá o cabo.

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Page 299: Manual de Operacion de RT 780

Encaixes de cabo

A cunha do cabo errada poderia permitir que o cabo de aço se soltasse edesacoplasse do tambor, podendo causar danos à propriedade ou ferimentos.

Tensione o cabo de aço freando o carretel de embarque e opere lentamente o guincho nomodo de elevação para enrolar o cabo no tambor do guincho. À medida que a formaçãodo carretel ocorre, certifique-se de que as voltas adjacentes estão bem próximas uma daoutra. Um martelo de chumbo ou latão pode ser usado para bater no cabo para ajustá-loàs voltas anteriores. Um enrolamento apertado no tambor é absolutamente essencial.

Nunca use um martelo de aço ou pé-de-cabra para mover o cabo sobre otambor. Essas ferramentas podem danificar o cabo facilmente.

Depois que o cabo estiver enrolado sobre o tambor do guincho, amarre-o conforme desejado.

Use somente encaixes, cunhas e pinos fornecidos pela fábrica, com o tamanhoadequado; não faça substituições.

Siga o procedimento a seguir ao instalar encaixes do tipo cunha no cabo de aço. Certifique-se de utilizar o encaixe e a cunha corretos.

1. Passe o cabo (3) através do encaixe (1), forme um laço grande e tracione aextremidade do cabo (2) para trás, através do encaixe. Um segmento de caboigual a no mínimo uma torção do cabo deve ser tracionado completamente.

2. Insira a cunha (1) e deixe as pernas do cabo se ajustarem ao redor dela.

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Page 300: Manual de Operacion de RT 780

3. Assente a cunha e faça um laço apertado apenas o suficiente para permitir omanuseio, acoplando o encaixe a um suporte resistente e engatando oguincho para formar uma tensão no cabo.

4. O assentamento final da cunha é realizado fazendo-se elevações de cargascada vez maiores. Evite a imposição de cargas de choque no cabo até que acunha esteja firmemente no lugar.

5. Depois que a cunha estiver firmemente assentada, um segmento curto (15 cm)do cabo deve ser preso à extremidade livre do cabo de aço para agir como umbatente, da forma mostrada. NÃO prenda a extremidade livre à extremidadeque sustenta a carga, pois isso enfraquecerá o cabo.

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Page 301: Manual de Operacion de RT 780

LOCAL DE UTILIZAÇÃO NÚMERO DA PEÇA

ENCAIXE E CUNHA DOCABO DE 3/4"

1234-44

CUNHA DE ENCAIXE DE 3/4" 218534

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Page 302: Manual de Operacion de RT 780
Page 303: Manual de Operacion de RT 780

Manual dos usuários de cabo de aço

CONSTRUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO CABO DE AÇO

Um cabo de aço é identificado não somente pelas peças que o compõem, mas tambémpor sua construção, ou seja, pela maneira como os fios foram dispostos para formarem aspernas, e pela forma com que as pernas foram dispostas para formarem a alma.

Na figura 1, os desenhos “1” e “3” mostram as pernas torcidas no cabo normalmente, ouseja, para a direita, de modo similar a um parafuso rosqueado para a direita. De modooposto, as pernas do cabo "com torção à esquerda" (desenhos "2" e "4") estão dispostaspara a direção contrária.

Novamente na figura 1, os dois primeiros desenhos (“1” e “2”) mostram cabos com torçãonormal. Em seguida, estão os tipos conhecidos como cabos lang. Observe que os fios noscabos regulares parecem se alinhar com o eixo do cabo. Nos cabos lang, os fios formamum ângulo com o eixo do cabo. Essa diferença na aparência é resultado das variações nastécnicas de fabricação: os cabos regulares são fabricados de forma que a direção datorção do fio na perna seja oposta à direção da torção da perna no cabo; cabos lang ("3" e"4") são fabricados com a torção da perna e a torção do cabo na mesma direção.Finalmente, o tipo “5” chamado de torção alternada é formado por pernas com torção lange regular alternadas.

Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

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Page 304: Manual de Operacion de RT 780

Uma comparação das torções normais dos cabos de aço: 1) torção regular à direita, 2)torção regular à esquerda, 3) torção lang à direita, 4) torção lang à esquerda, 5) torção

alternada à direita

A nomenclatura do cabo de aço também define: comprimento, tamanho (ou seja, odiâmetro), tipo, direção da torção, grau do cabo, tipo de alma e se é pré-formado (p/f) ounão pré-formado (np/f.). Se a direção e o tipo de torção forem omitidos da descrição docabo, presume-se que a torção seja regular. Além disso, se não houver nenhuma mençãoquanto à pré-fabricação, isso será entendido como o requisito para pré-fabricação. Poroutro lado, um pedido de cabo de elevador requer uma declaração explícita, visto que oscabos p/f e np/f são muito usados. Um exemplo de uma descrição completa seria comosegue:

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

302 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 305: Manual de Operacion de RT 780

Torção lang à esquerda 600 ft 3/4” 6x25 FW

AACI de maior resistência à tração

(O cabo descrito acima seria PRÉ-FORMADO.)

Construções básicas em volta das quais os cabos de aço padrão são formados.

303LANÇADO: Janeiro 2010

Page 306: Manual de Operacion de RT 780

Algumas combinações de construções de modelo básico.

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

304 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 307: Manual de Operacion de RT 780

Um cabo de aço de perna única. O cabo de aço é identificado pela referência ao seunúmero de pernas, como também pelo número e disposição geométrica dos fios na perna.

Tabela 1 - CLASSIFICAÇÕES DE CABO DE AÇO

Com base no número nominal de fios em cada perna

Classificação Descrição

6x7Contendo 6 pernas com 3 a 14 arames, dosquais não mais que 9 são fios externos.

6x19

Contendo 6 pernas feitas com 15 a 26arames, dos quais não mais que 12 são fiosexternos.

6x37

Contendo 6 pernas feitas com 27 a 49arames, dos quais não mais que 18 são fiosexternos.

6x61

Contendo 6 pernas feitas com 50 a 74arames, dos quais não mais que 24 são fiosexternos.

6x127

Contendo 6 pernas feitas com 75 a 109arames, dos quais não mais que 36 são fiosexternos.

8x19

Contendo 8 pernas feitas com 15 a 26arames, dos quais não mais que 12 são fiosexternos.

305LANÇADO: Janeiro 2010

Page 308: Manual de Operacion de RT 780

19x7 e 18x7

Contendo 19 pernas, cada perda formadapor até 7 arames. É fabricado pelorevestimento de um cabo interno deconstrução com torção lang à esquerda 7x7com 12 pernas na torção regular à direita. (Apropriedade resistente à rotação quecaracteriza essa construção altamenteespecializada é resultado do contador detorques desenvolvido pelas duas camadas.)Quando a perna da alma do cabo de aço ésubstituída por uma alma de fibra, adescrição torna-se 18x7.

Quando um fio central é substituído por uma perna, ele é considerado como um fio único ea classificação do cabo permanece inalterada.

Há, certamente, muitos outros tipos de cabo de aço, mas que são úteis somente para umnúmero limitado de aplicações e, por isso, são vendidos como produtos especializados.Normalmente designados de acordo com sua construção real, algumas dessasconstruções especiais estão relacionadas na Tabela 2 e mostradas na Figura 8.

INSTALAÇÃO DO CABO DE AÇO

VERIFICANDO O DIÂMETRO

É muito importante verificar o diâmetro do cabo recebido antes da instalação. O objetivo écertificar-se de que o diâmetro do cabo atende aos requisitos especificados para oequipamento ou a máquina determinados. Com um cabo de diâmetro menor que o normal,as tensões aumentam; um cabo de diâmetro muito maior apresentará desgasteprematuramente. Isso se deve aos danos ao cabo, que ocorrem quando ele fica preso nasranhuras da roldana e do tambor.

No entanto, durante a verificação, o diâmetro “verdadeiro” do cabo (4) deve ser medido. Eesse diâmetro é definido como o do círculo circunscrito, ou seja, a dimensão da sua maiorseção transversal. Para garantir a precisão, essa medição deve ser feita com um calibradorde cabo de aço usando o método correto (2) mostrado na Fig. 11. Para medição de caboscom um número ímpar de pernas externas, deve-se utilizar técnicas especiais.

As especificações de modelo do cabo de aço são tão semelhantes, que o diâmetro é umpouco maior do que o tamanho nominal, conforme as tolerâncias permitidas mostradas naTabela 3.

TABELA 3

LIMITES DE EXCESSO DE TAMANHO DOS DIÂMETROS DO CABO DE AÇO*

Diâmetro nominal do cabo Limites permitidos

Até 1/8" -0 +8%

Superior a 1/8" até 3/16" -0 +7%

Superior a 3/16" até 1/4" -0 +6%

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Page 309: Manual de Operacion de RT 780

Superior a 1/4" e maior -0 +5%

*Esses limites foram adotados pela WRTB (Wire Rope Technical Board, Norma Técnicapara Cabos de Aço) e estão sendo considerados para inclusão na próxima edição revisadada "Federal Standard RR-W-410". No caso de cabos de aço para fins especiais, comocabos para aeronaves e elevadores, cada um tem seus requisitos específicos.

Como medir (ou calibrar) um cabo de aço corretamente. Já que o diâmetro "verdadeiro" (1)se encontra dentro do círculo circunscrito, sempre meça a dimensão maior (2).

DESENROLANDO E DESBOBINANDO

O cabo de aço é entregue cortado ou enrolado em bobinas ou carretéis. É preciso tomarmuito cuidado quando o cabo for removido da embalagem, pois ele pode sofrer danos

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permanentes ao ser desenrolado ou desbobinado inadequadamente. Dar voltas no cabosobre a cabeça do carretel ou remover o cabo de uma bobina quando ele estiver no chão,criará laços na linha. Puxar um laço produzirá, no mínimo, um desequilíbrio no cabo epoderá resultar em torções abertas ou fechadas (Fig. 12). Uma vez torcido, o dano no caboé permanente. Para corrigir essa condição, as torções devem ser removidas e as peçasencurtadas devem ser usadas para o mesmo fim.

O manuseio inadequado ajudará a criar torções abertas (a) ou fechadas (b). A torção abertairá abrir a torção do cabo; a torção fechada irá fechá-la. O laço inicial (c); não deixe o cabo

formar um laço pequeno. Se, no entanto, um laço se formar e for removido no pontomostrado, será evitada uma torção. A torção (d); aqui, o cabo formando laço foi colocadosob tensão, a torção se formou, o cabo está danificado permanentemente e é de pouca

serventia.

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

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Page 311: Manual de Operacion de RT 780

O desenrolamento do cabo de aço de seu carretel também requer cuidado e oprocedimento correto. Há três métodos para realizar essa etapa corretamente:

Enrolamento correto

Enrolamento incorreto

1. O carretel é montado em um eixo apoiado por dois macacos ou por um rolo decompensação. Como o carretel fica livre para girar, o cabo é puxado do carretel porum operador, segurando a extremidade do cabo e se afastando do carretel conformeele desenrola. Um dispositivo de frenagem deve ser utilizado para que o cabo sejamantido esticado e o carretel seja refreado para que não passe do limite do cabo. Issoé particularmente necessário quando o equipamento para desenrolar está acionado.

2. Outro método envolve a montagem do carretel em uma bancada paradesenrolamento. Ele é desenrolado do mesmo modo descrito acima (1). Nesse caso,porém, deve-se tomar mais cuidado para manter o cabo sob tensão suficiente,evitando uma condição de folga excessiva que fará com que o cabo caia embaixo dacabeça do carretel inferior.

3. Em outro método aceito, a extremidade do cabo é segurada enquanto o própriocarretel é enrolado no chão. Com esse procedimento a compensação ocorrerácorretamente; porém, a extremidade que está presa se deslocará na direção docarretel que está sendo enrolado. Conforme a diferença entre o diâmetro da cabeçado carretel e o diâmetro do limite do cabo aumentar, a velocidade de deslocamentotambém aumentará.

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Page 312: Manual de Operacion de RT 780

Ao enrolar novamente o cabo de aço de um carretel apoiado horizontalmente em umtambor, é preferível que o cabo se desloque da parte superior do carretel à do tambor; ouda parte inferior do carretel à do tambor (Fig. 15). Enrolar novamente dessa maneira evitaráuma curva inversa na parte superior conforme ele for instalado. Se um cabo for instaladode modo que uma curva inversa seja induzida, isso pode fazer com que ele se torne tensoe, consequentemente, mais difícil de manusear.

Há dois métodos sugeridos para executar esse procedimento de maneira adequada aodesenrolar o cabo de aço de uma bobina:

1. Um método envolve colocar a bobina em uma bancada de desenrolamento vertical. Abancada é formada por uma base com um eixo vertical fixo. Nesse eixo aqui há um“cilindro,” consistindo de uma placa com pinos inclinados posicionados de modo quea bobina possa ser posicionada sobre eles. O conjunto do pino e do cilindro, então,giram conforme o cabo é puxado. Esse método é particularmente eficiente quando ocabo será enrolado em um tambor.

2. O método de desenrolamento mais fácil e comum é simplesmente segurar umaextremidade do cabo enquanto enrola a bobina pelo solo como um aro (Fig. 16). Asfiguras 17 e 18 mostram os métodos de desenrolamento e desbobinamento que maispodem gerar torções. Esse procedimento inadequado deve ser evitado para prevenira ocorrência de laços. Esse laços, quando puxados esticados, resultarãoinevitavelmente em torções. Independentemente de como a torção foi produzida, ela

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

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Page 313: Manual de Operacion de RT 780

danificará as pernas, os fios e a seção torcida deve ser cortada. O manuseioadequado e cuidadoso manterá o cabo de aço livre de torções.

Talvez o método dedesenrolamento mais fácil emais comum seja seguraruma extremidade do caboenquanto a bobina rola nochão.

Ilustração de um métodoincorreto para desenrolar ocabo de aço.

Ilustração de um métodoincorreto para desbobinar ocabo de aço.

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Page 314: Manual de Operacion de RT 780

AMARRANDO O CABO DE AÇO

Embora haja várias maneiras de cortar o cabo de aço, em cada caso determinadasprecauções devem ser observadas. Para um cabo fino, as amarrações corretas sempresão aplicadas em ambos os lados do local onde o corte será feito. Em um cabo de açocom amarração feita de modo inadequado ou negligente, as extremidades ficamdistorcidas ou achatadas e as pernas podem ficar soltas. Subsequentemente, quando ocabo for utilizado, poderá haver uma distribuição irregular dos fios nas pernas; umacondição que reduzirá significativamente a vida útil do cabo.

Há dois métodos amplamente aceitos para aplicar a amarração (Figura 19). A amarraçãodeve ser um fio flexível ou recozido ou perna. O diâmetro de amarração do fio e ocomprimento nunca devem ser inferiores ao diâmetro do cabo que está sendo amarrado.Para cabos pré-formados, normalmente uma amarração em cada lado do corte ésuficiente. Mas para os cabos não pré-formados, recomendamos o mínimo de duasamarrações (Fig 20). As amarrações devem ser separadas por um espaço de 6 diâmetrosdo cabo.

A tabela 4 indica os comprimentos e diâmetros de amarração do fio sugeridos para usocom alguns dos cabos de aço mais comuns.

MÉTODO A; torça uma extremidade do fio de amarração para dentro da ranhura entreduas pernas; enrole a outra extremidade firmemente em uma espiral apertada sobre umaposição da ranhura usando um fio de amarração (uma barra redonda de 1,27 cm (1/2") a1,58 cm (5/8") de diâmetro por. x 45 cm (18") de comprimento) como mostrado acima. Alargura de ambas as extremidades do fio de amarração não deve ser inferior ao diâmetro

do cabo.

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Page 315: Manual de Operacion de RT 780

MÉTODO B: O procedimento ilustrado à direita é o segundo dos dois (A e B) métodosaceitos para montar amarrações em cabos de aço.

TABELA 4 - AMARRAÇÃO

Comprimentos e diâmetros sugeridos

Diâmetros do cabo Diâmetros* da amarração docabo

Comprimentos da amarração

polegadas mm polegadas mm polegadas mm

1/8-516 3,5-8,0 .032 0,813 1/4 6,0

3/8-9/16 9,5-14,5 .048 1,21 1/2 13,0

5/8-15/16 16,0-24,0 .063 1,60 3/4 19,0

1-1 5/16 26,0-33,0 .080 2,03 1 1/4 32,0

1 3/8-1 11/16 35,0-43,0 .104 2,64 1 3/4 44,0

1 3/4-2 1/2 45,0-64,0 .124 3,15 2 1/2 64,0

2 9/16-3 1/2 65,0-89,0 .124 3,15 3 1/2 89,0

* Em geral, o diâmetro do fio da amarração para cabos de elevadores é menor do que oindicado na tabela. O fabricante do cabo de aço deve ser consultado para saber ostamanhos recomendados.

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Page 316: Manual de Operacion de RT 780

CORTANDO O CABO DE AÇO

O cabo de aço é cortado depois de ser amarrado corretamente (ver figura abaixo napágina 314). A operação de corte é razoavelmente simples, desde que as ferramentasapropriadas sejam utilizadas. Há vários tipos de cortadores e guilhotinas disponíveis nomercado. Eles são projetados especificamente para cortar cabos de aço.

Também estão disponíveis cortadores de cabo hidráulicos e mecânicos. Em áreasremotas, no entanto, às vezes pode ser necessário utilizar métodos de corte menosdesejáveis. Por exemplo, usar um machado ou machadinha pode ser perigoso.

Amarrações, em cabos de aço não pré-formados ou pré-formados, são aplicadas antes docorte.

1 Cabo não pré-formado, antes do corte 3 Cabo pré-formado, antes do corte

2 Cabo não pré-formado, depois do corte 4 Cabo pré-formado, depois do corte

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Page 317: Manual de Operacion de RT 780

As conexões de extremidade estão disponíveis em diversos modelos, alguns do quaisforam desenvolvidos para aplicações específicas. Os seis mostrados estão entre os mais

usados normalmente.

1. ENCAIXE DE CABO DE AÇO - CONEXÃODE ZINCO OU RESINA

4. ENCAIXE DO TIPO CUNHA

2. ENCAIXE DE CABO DE AÇO -ESTAMPADO

GRAMPOS - O NÚMERO DE GRAMPOSVARIA CONFORME O TAMANHO DO CABO

3. EMENDA MECÂNICA - CONEXÃO DESAPATILHA OU LAÇO

EMENDA DE LAÇO OU SAPATILHA -DOBRADA MANUALMENTE

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Page 318: Manual de Operacion de RT 780

TABELA 5 - DESEMPENHO DO TERMINAL (APROXIMADO)O desempenho é baseado nas tensões nominais

Método de conexão Desempenho

Cabo com AACI* Cabo com AF**

Encaixe de cabo de aço -Conexão de zinco ou resina

100% 100%

Encaixe estampado 95% (Não definido)

Luva com emenda mecânica

1" diâm. e menor 95% 92 1/2%

1 1/8" diâm. até 1 7/8" 92 1/2% 90%

2" diâm. e maior 90% 87 1/2%

Emenda de laço ou sapatilha - Emenda manual (Dobrada) (Cabo de aço carbono)

1/4" 90% 90%

5/16" 89% 89%

3/8" 88% 88%

7/16" 87% 87%

1/2" 86% 86%

5/8" 84% 84%

3/4" 82% 82%

7/8" a 2 1/2" 80% 80%

Emenda de laço ou sapatilha - Emenda manual (Dobrada) (Cabo de aço inoxidável)

1/4" 80%

5/16" 79%

3/8" 78%

7/16" 77%

1/2" 76%

5/8" 74%

3/4" 72%

7/8" 70%

Encaixes do tipo cunha***

(Dependendo do modelo)

75% a 90% 75% a 90%

Grampos***

(O número de grampos variaconforme o tamanho do cabo)

80% 80%

*AACI = Alma de Aço de Cabo Independente

**AF = Alma de Fibra

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Page 319: Manual de Operacion de RT 780

Método de conexão Desempenho

Cabo com AACI* Cabo com AF**

***Valores normais quando aplicado corretamente. Consulte os fabricantes de conexõespara obter o método e os valores exatos.

ENCAIXANDO

Os terminais do fio de aço conectados incorretamente geram condições inseguras epossivelmente graves. Para funcionar corretamente, todos os elementos do cabo de açodevem ser fixados de maneira segura pelo terminal. Se isso não for feito, as pernas ficarão"vagando" e há grande probabilidade de que uma perna ficará “alta”. Uma condição deperna alta é ilustrada na Figura 42. No caso mostrado, o desgaste abrasivo seletivo daperna solta fará com que seja necessária a remoção prematura do cabo.

Encaixes vazados - Zinco ou resina

Ao preparar um cabo de aço para encaixe, é extremamente importante seguir osprocedimentos recomendados. (Veja o Apêndice D: PROCEDIMENTOS DE ENCAIXE.) Osprocedimentos diferentes dos indicados aqui podem produzir a tensão necessária, masisso não pode ser pré-determinado sem um teste destrutivo. No final, é muito mais seguroe menos dispendioso seguir práticas comprovadas.

Há muitas formas de se cometer erros durante os procedimentos de encaixe. Algumas dasarmadilhas mais comuns com as quais deve-se ter cuidado incluem:

1. Virar as pernas para dentro ou para fora antes que a "vassoura" seja inserida no encaixe;

2. Virar as pernas e amarrá-las no corpo do cabo;

3. Virar as pernas e dobrá-las no corpo do cabo;

4. Apertar o nó no cabo;

5. Inserir pregos, estacas, parafusos e objetos similares no encaixe depois que o cabofoi inserido, de modo que a "mordida" fique apertada é particularmente perigoso enocivo.

Para evitar essas e muitas outras práticas perigosas, pratique a segurança seguindo osprocedimentos corretos.

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Page 320: Manual de Operacion de RT 780

Os grampos de cabo de aço podem ser encontrados em dois modelos básicos: pino em U(1) e dupla base (2). Sua eficácia é a mesma.

GRAMPOS PARA CABO DE AÇO

Os grampos para cabo de aço são muito usados para conectar cabos de aço a reboques,vagões em minas, talhas e para unir dois cabos.

Há dois modelos de grampos disponíveis: o pino em U e dupla base (Fig. 23). Odesempenho de ambos os tipos é o mesmo.

Ao usar grampos com pino em U, tenha muito cuidado e certifique-se de que estão fixadoscorretamente, ou seja, o pino em U deve ser aplicado de modo que a seção em U estejaem contato com o terminal do cabo (Fig. 24). Além disso, as porcas devem apertadas ereapertadas conforme necessário.

COMO APLICAR OS GRAMPOS

GRAMPOS COM PINO EM U (Tabela 6, página 39)

Método recomendado para aplicar grampos com pinos em U para obter a força máxima defixação do grampo

1. Faça uma volta com a extensão de cabo especificada a partir da sapatilha. Aplique oprimeiro grampo a uma largura da base a partir do terminal do cabo de aço (o pino emU sobre o terminal - a extremidade móvel apoiada na sela do grampo). Aperte asporcas uniformemente com o torque recomendado.

2. Aplique o próximo grampo o mais próximo possível do laço. Gire as porcas demaneira firme, mas não as aperte.

3. O espaçamento dos grampos adicionais deve ser igual entre os dois primeiros. Gire oassentador de porca até o cabo afrouxar, aperte todas as porcas uniformemente emtodos os grampos com o torque recomendado.

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Page 321: Manual de Operacion de RT 780

4. 4) AVISO! aplique a carga inicial e aperte novamente as porcas com o torquerecomendado. O cabo esticará e terá seu diâmetro reduzido quando as cargas foremaplicadas. Inspecione periodicamente e aperte novamente.

Uma terminação realizada conforme as instruções acima e com o número de gramposmostrado tem uma taxa de desempenho de aproximadamente 80%. Essa classificação ébaseada no catálogo da carga de ruptura do cabo de aço. Se uma polia for usada no lugarde uma sapatilha para dar a volta no cabo, adicione mais um grampo.

O número de grampos mostrados se baseia no uso de cabos de aço lang ou regulares àdireita, classe 6 x 19 ou 6 x 37, alma da fibra ou AACI, IPS ou XIPS. Se forem utilizadas aconstrução Seale ou uma construção maior do tipo com fio externo similar na classe 6 x 19para tamanhos de 1 polegada ou maior, use um grampo adicional.

O número de grampos mostrados também se aplica ao cabo de aço regular à direita,classe 8 x 19, alma de fibra, IPS, tamanhos 1 1/2 polegada e menor; e ao cabo de açoregular à direita, classe 18 x 7, alma de fibra, IPS ou XIPS, tamanhos 1 3/4 polegadas e menor.

Para outras classes de cabo de aço não mencionadas acima, talvez seja necessário incluirgrampos adicionais ao número mostrado.

Se for utilizado um número de grampos superior ao mostrado na tabela, a quantidade devoltas do cabo deve aumentar proporcionalmente. ACIMA COM BASE NO USO DEGRAMPOS NO NOVO CABO

Se a terminação não for executada conforme as instruções mencionadasanteriormente, ou se o torque recomendado não for verificado e reaplicadoperiodicamente, haverá uma redução na taxa de desempenho.

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Page 322: Manual de Operacion de RT 780

A forma correta de acoplar pinos em U é mostrada no topo (1); a seção em "U" está emcontato com o terminal do cabo. Forma incorreta: grampos alternados(2). Forma incorreta:

grampos invertidos (3).

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Page 323: Manual de Operacion de RT 780

Tamanhodogrampo

1 2 3 4 5 6 7 8 Nºmín.degrampos

Qtd.decaboparafazervolta

Torque emlb/ft

Peso100/kg

1/8 0,47 0,94 0,44 0,72 0,41 0,22 0,38 0,81 2 3-1/4 4,5 5

3/16 0,59 1,16 0,56 0,97 0,50 0,25 0,44 0,94 2 3-3/4 7,5 9

1/4 0,75 1,44 0,50 1,03 0,66 0,31 0,56 1,19 2 4-3/4 15 18

5/16 0,88 1,69 0,75 1,38 0,72 0,38 0,69 1,31 2 5-1/4 30 30

3/8 1,00 1,94 0,75 1,50 0,91 0,44 0,75 1,63 2 6-1/2 45 19,0

7/16 1,19 2,28 1,00 1,88 1,03 0,50 0,88 1,81 2 7 65 31,7

1/2 1,19 2,28 1,00 1,88 1,13 0,50 0,88 1,91 3 11-1/2

65 34,0

9/16 1,31 2,50 1,25 2,25 1,22 0,56 0,94 2,06 3 12 95 100

5/8 1,31 2,50 1,25 2,38 1,34 0,56 0,94 2,06 3 12 95 100

3/4 1,50 2,84 1,44 2,75 1,41 0,63 1,06 2,25 4 18 130 68,0

7/8 1,75 3,16 1,63 3,13 1,59 0,75 1,25 2,44 4 19 225 108,9

1 1,88 3,47 1,81 3,50 1,78 0,75 1,25 2,63 5 26 225 113,4

1-1/8 2,00 3,59 2,00 3,88 1,91 0,75 1,25 2,81 6 34 225 140,6

1-1/4 2,31 4,13 2,13 4,25 2,19 0,88 1,44 3,13 6 37 360 208,6

1-3/8 2,38 4,19 2,31 4,63 2,31 0,88 1,44 3,13 7 44 360 235,8

1-1/2 2,59 4,44 2,38 4,94 2,53 0,88 1,44 3,41 7 48 360 590

1-5/8 2,75 4,75 2,63 5,31 2,66 1,00 1,63 3,63 7 51 430 331,1

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Page 324: Manual de Operacion de RT 780

Tamanhodogrampo

1 2 3 4 5 6 7 8 Nºmín.degrampos

Qtd.decaboparafazervolta

Torque emlb/ft

Peso100/kg

1-3/4 3,06 5,28 2,75 5,75 2,94 1,13 1,81 3,81 7 53 590 444,5

2 3,38 5,88 3,00 6,44 3,28 1,25 2,00 4,44 8 71 750 607,8

2-1/4 3,88 6,38 3,19 7,13 3,94 1,25 2,00 4,56 8 73 750 712,1

2-1/2 4,13 6,63 3,44 7,69 4,44 1,25 2,00 4,69 9 84 750 811,9

2-3/4 4,38 6,88 3,56 8,31 4,88 1,25 2,00 5,00 10 100 750 998

3 4,75 7,63 3,88 9,19 5,34 1,50 2,38 5,31 10 106 1200 1.451

*Tabela do Crosby Group

GRAMPOS DE DUPLA BASE

MÉTODO RECOMENDADO PARA APLICAR OS GRAMPOS DE DUPLA BASE

1. Faça uma volta com a extensão de cabo especificada a partir da sapatilha. Aplique oprimeiro grampo a uma largura da base do terminal do cabo de aço. Aperte as porcasuniformemente com o torque recomendado.

2. Aplique o próximo grampo o mais próximo possível do laço. Gire as porcas demaneira firme, mas não as aperte.

3. O espaçamento dos grampos adicionais deve ser igual entre os dois primeiros. Gire oassentador de porca até o cabo afrouxar, aperte todas as porcas uniformemente emtodos os grampos com o torque recomendado.

4. AVISO! aplique a carga inicial e aperte novamente as porcas com o torquerecomendado. O cabo esticará e terá seu diâmetro reduzido quando as cargas foremaplicadas. Inspecione periodicamente e aperte novamente.

Uma terminação realizada conforme as instruções acima e com o número de gramposmostrado tem uma taxa de desempenho de aproximadamente 80%. Essa classificação ébaseada no catálogo de carga de ruptura do cabo de aço. Se em vez de uma sapatilha forutilizada uma polia para dar a volta no cabo, adicione mais um grampo.

O número de grampos mostrados se baseia no uso de cabos de aço lang ou regulares àdireita, classe 6 x 19 ou 6 x 37, alma da fibra ou AACI, IPS ou EIPS. Se forem utilizadas aconstrução Seale ou uma construção maior do tipo com fio externo similar na classe 6 x 19para tamanhos de 1 polegada ou maior, use um grampo adicional.

O número de grampos mostrados também se aplica ao cabo de aço regular à direita,classe 8 x 19, alma de fibra, IPS, tamanhos 1 1/2 polegada e menor; e ao cabo de açoregular à direita, classe 18 x 7, alma de fibra, IPS ou EIPS, tamanhos 1 1/2 e menor.

Para outras classes de cabo de aço não mencionadas acima, talvez seja necessário incluirgrampos adicionais ao número mostrado.

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Page 325: Manual de Operacion de RT 780

Se for utilizado um número de grampos superior ao mostrado na tabela, a quantidade devoltas do cabo deve aumentar proporcionalmente. ISSO SE BASEIA NO USO DEGRAMPOS DE DUPLA BASE EM UM CABO DE AÇO NOVO.

Se a terminação não for executada conforme as instruções mencionadasanteriormente, ou se o torque recomendado não for verificado e reaplicadoperiodicamente, haverá uma redução na taxa de desempenho.

Tamanho dogrampo 1 2 3 & 8 4 5 6 7 9 10

Aprox.11 12

Nºmín.degrampos

Qtd.decaboparafazervolta

Torqueemlb/ft

Peso100/kg

3/16-1/4 1,47 1,25 0,38 0,50 0,22 0,25 1,28 0,34 0,94 1,63 0,69 2 4 30 9,5

5/16 1,56 1,34 0,38 0,63 0,19 0,31 1,47 0,44 1,06 1,94 0,69 2 5 30 26

3/8 1,88 1,59 0,44 0,75 0,25 0,38 1,81 0,50 1,06 2,38 0,75 25-1/2 45 37

7/16 2,19 1,88 0,50 1,00 0,28 0,50 2,19 0,56 1,25 2,75 0,88 26-1/2 65

27,21

1/2 2,19 1,88 0,50 1,00 0,28 0,50 2,19 0,56 1,25 2,75 0,88 3 11 6527,21

9/16 2,63 2,28 0,63 1,25 0,28 0,63 2,69 0,69 1,50 3,50 1,06 312-3/4 130 50

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Tamanho dogrampo 1 2 3 & 8 4 5 6 7 9 10

Aprox.11 12

Nºmín.degrampos

Qtd.decaboparafazervolta

Torqueemlb/ft

Peso100/kg

5/8 2,63 2,28 0,63 1,25 0,28 0,63 2,69 0,69 1,50 3,50 1,06 313-1/2 130 50

3/4 3,06 2,69 0,75 1,50 0,31 0,75 2,94 0,88 1,81 3,75 1,25 3 16 225 63

7/8 3,14 2,97 0,75 1,75 0,38 0,88 3,31 0,97 2,13 4,13 1,25 4 26 22599,80

1 3,53 3,06 0,75 2,00 0,41 1,00 3,72 1,19 2,25 4,63 1,25 5 37 225122,5

1-1/8 3,91 3,44 0,88 2,25 0,44 1,13 4,19 1,28 2,38 5,25 1,44 5 41 360

136,080

1-1/4 4,03 3,56 0,88 2,50 0,50 1,25 4,25 1,34 2,50 5,25 1,44 6 55 360

185,97

1-3/8 4,66 4,13 1,00 3,00 0,56 1,50 5,56 1,56 3,00 7,00 1,63 6 62 500

308,444

1-1/2 4,66 4,13 1,00 3,00 0,56 1,50 5,56 1,56 3,00 7,00 1,63 6 66 500

308,444

*Tabela do Crosby Group

ENCAIXES DO TIPO CUNHA

Uma das conexões de extremidade mais populares para cabo de aço é o encaixe do tipocunha. Para campo, ou no trabalho de conexão, ele é facilmente instalado e rapidamentedesmontado. O procedimento é simples:

1. Inspecione a cunha e o encaixe; todas as bordas ásperas ou rebarbas que podemdanificar o cabo devem ser removidas.

2. Se a extremidade do cabo for soldada, a solda deverá ser cortada. Isso permitirá queas distorções das pernas do cabo, causadas pela curva acentuada em volta dacunha, se ajustem na extremidade da linha. Se a solda não for cortada, as distorçõesserão forçadas para cima da linha de operação. Isso pode resultar na formação depernas altas e em cabos instáveis.

3. Posicione o encaixe na vertical e enrole o cabo em volta de um laço grande e de fácilmanuseio. Certifique-se de que o lado móvel sob carga do cabo esteja alinhado comas orelhas (Fig. 25)

4. O terminal do cabo deve se estender a partir do encaixe por uma distância deaproximadamente nove vezes o diâmetro do cabo. Agora, a cunha está posicionadano encaixe e o grampo do cabo de aço está posicionado em volta do terminal

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

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prendendo um pedaço adicional curto do cabo à extremidade. (Não prenda na partemóvel.) O pino em U deve ficar apoiado contra a extremidade; a sela do cabo deveficar apoiada contra o pedaço adicional curto.

5. Fixe as orelhas no encaixe para obter um apoio firme e, cuidadosamente, remova umaperna no lado móvel do cabo. Pressione a cunha e o cabo até que estejamposicionados com tensão suficientemente à direita para mantê-los no lugar.

6. Feitas as conexões finais do pino, aumente as cargas gradualmente até que a cunhaesteja assentada adequadamente. Evite choques repentinos.

O procedimento anterior é o recomendado. Se variações forem realizadas devido acondições especiais, elas deve ser avaliadas com cuidado antecipadamente.

O encaixe do tipo cunha é uma conexão de extremidade muito popular; é instaladafacilmente e desmontada rapidamente. Mas deve ser utilizada corretamente (7).

1. EXTREMIDADE MÓVEL 5. ENTRANDO NO LADO ERRADO

2. TERMINAL 6. ERRADO

3. DIÂMETROS 6-9 7. CORRETO

4. COMPRIMENTO INSUFICIENTE

O parágrafo 4, página 33, indica um método usado para prender o terminal do cabo. Doisoutros métodos aceitáveis são mostrados a seguir. O método 3 poderá ser utilizado se o

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comprimento da rosca nas hastes do pino em U permitir que a sela assente firmemente emum diâmetro do cabo.

O objetivo da fixação do terminal próximo ao encaixe é evitar que o cabo ou a cunha sesoltem do encaixe.

TAMBORES RANHURADOS

Os tambores são o meio pelo qual a força é transmitida ao cabo e do cabo para o objeto aser movido. Para o cabo de aço detectar essa força eficientemente e transmiti-la do modoadequado para a extremidade de trabalho, a instalação deve ser cuidadosamente controlada.

Se o tambor for ranhurado, as condições de enrolamento devem ser supervisionadas deperto para garantir a conformidade com os seguintes procedimentos recomendados:

1. A extremidade do cabo deve ser fixada ao tambor de modo a proporcionar à conexãoda extremidade, pelo menos, mais resistência do que o especificado pelo fabricantedo equipamento.

2. A tensão adequada deve ser mantida no cabo enquanto ele estiver sendo enroladopara que o enrolamento prossiga sob tensão contínua.

3. O cabo deve seguir a ranhura.

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

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Page 329: Manual de Operacion de RT 780

4. Deve haver pelo menos três voltas do terminal remanescentes no tambor quando ocabo for desenrolado durante a operação normal. Duas voltas do terminal são umrequisito obrigatório em muitos códigos e normas.

Se o cabo for enrolado de forma descuidada e acabar pulando as ranhuras, ele seráesmagado e cortado no ponto em que ranhura cruzar com outra. Outro problema quaseinevitável ocorre no flange do tambor: conforme o cabo sobe até a segunda camada, forma-se uma compressão adicional e os fios recebem excesso de abrasão. As tiras de elevaçãoe enchimento podem ajudar a solucionar essa condição.

TAMBORES PLANOS (UNIFORME)

A instalação de um cabo de aço em um tambor com superfície plana (uniforme) exige umcuidado maior. A posição inicial deve ser na extremidade do tambor para que cada voltado cabo fique enrolada firmemente contra a volta anterior (Fig.26). Aqui também deve-sesupervisionar todo o processo de instalação. Isso ajudará a garantir que:

1. o cabo esteja corretamente acoplado ao tambor,

2. a tensão apropriada no cabo seja mantida conforme ele for enrolado no tambor,

3. cada volta seja direcionada o mais próximo possível da volta anterior para que nãohaja folgas entre as voltas.

4. e que haja pelo menos duas voltas do terminal no tambor quando o cabo fortotalmente desenrolado durante os ciclos normais de operação.

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Tipo e direção de enrolamento do cabo

Inicie o cabo no flange esquerdo Inicie o cabo no flange direito

Enrole por baixo daesquerda para adireitaUse cabo com torçãoà esquerda

Enrolamento inferiorde torção à esquerda

Enrole por cima dadireita para aesquerdaUse cabo com torçãoà esquerda

Enrolamento superiorde torção à esquerda

Enrole por cima daesquerda para adireitaUse cabo com torçãoà direita

Enrolamento superiorde torção à direta

Enrole por baixo dadireita para aesquerdaUse cabo com torçãoà direita

Enrolamento inferiorde torção à direita

O termo flexibilidade é frequentemente considerado um sinônimo de resistência à fadigade flexão. Isso não é verdade. Flexibilidade se refere à capacidade de flexão ou curvatura.Embora um alto grau de resistência à fadiga também possa, às vezes, ser uma dascaracterísticas de flexibilidade, isso não significa que seja sempre assim. Um cabo comalma de fibra, por exemplo, é mais flexível do que um cabo AACI. No entanto, quando ocabo AACI é enrolado em roldanas menores sob cargas relativamente altas, elenormalmente terá melhor desempenho do que o cabo com alma de fibra mais flexível. Issoporque o cabo AACI tem a capacidade de conservar sua circularidade e liberdade demovimento interno. Nas mesmas condições, um cabo com fibra de minério será achatadoe inibirá o ajuste interno livre, resultando em falha prematura.

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Page 331: Manual de Operacion de RT 780

Conforme observado anteriormente, a escolha do tipo é quase sempre o resultado de umacordo. Finalmente, o que se procura é uma solução econômica e eficiente. Assim, sejaqual for o acordo, ele deve ajudar a atingir esse objetivo.

INSERINDO UM CABO DE AÇO NOVO

Um cabo de aço novo requer uma instalação cuidadosa e total conformidade para quetodos os procedimentos apropriados indicados anteriormente sejam cumpridos. Após ainstalação do cabo e fixação correta das extremidades, o mecanismo deve ser iniciadocuidadosamente e, em seguida, deve-se permitir que execute um ciclo de operação a umavelocidade muito lenta. Durante essa operação de teste, é necessária total atenção a todasas peças móveis (como roldanas, tambores e rolos) para garantir que o cabo se movalivremente e não haja nenhuma obstrução enquanto ele percorrer o sistema. Se nenhumproblema ocorrer durante a operação do cabo, a próxima etapa deve incluir váriasexecuções do ciclo normal de operação sob carga leve e a uma velocidade reduzida. Esseprocedimento permite que as peças componentes do novo cabo façam um ajuste gradualàs condições operacionais reais.

INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO E DE OPERAÇÕES

Para que se tenha um alto nível de segurança e ao mesmo tempo se mantenham os custosanuais com cabo de aço razoavelmente baixos, é essencial manter um programa deinspeção periódica bem planejado. Muitas vezes há órgãos estatutários e/ou regulatórioscujos requisitos devem ser respeitados, mas independentemente de existirem em umadeterminada região, o usuário do cabo de aço deve respeitar os procedimentos sugeridosa seguir.

Abrasão, curvatura e esmagamento são os danos mais comuns resultantes do usoindevido de cabos de aço. O principal objetivo das práticas de inspeção recomendadas édetectar essas condições o mais cedo possível para que as correções sejam feitas e oscabos substituídos de modo seguro e com o mínimo esforço. Quando houver algumadegradação que indique perda da tensão original do cabo, deve-se tomar uma decisãorapidamente para que o cabo ainda possa ser utilizado. Essa decisão, contudo, só podeser tomada por um inspetor experiente. Ele deverá considerar:

1. Detalhes da operação do equipamento: O cabo irá romper?

2. Frequência de inspeção: Ele estará seguro até a próxima inspeção programada?

3. Histórico de manutenção: Qual a evolução da degradação?

4. Consequências da falha: Ela poderá representar perigo às pessoas?

5. Registros de equipamentos similares

Para certificar-se de que todas as informações necessárias foram obtidas, as seguintesdiretrizes devem ser observadas:

Se o ângulo de desvio (Fig. 34) for maior, talvez seja necessário aceitar um arco de contatomenor na entrada; por exemplo, 130° em vez de 150°. O objetivo é evitar a fricção do cabocontra o flange da roldana.

Conforme observado anteriormente, o tamanho da ranhura é avaliado com base em comoa folha calibradora se encaixa na ranhura. Ao utilizar o calibrador em uma ranhura gasta,

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Page 332: Manual de Operacion de RT 780

não o coloque sob luz natural. Se um calibrador muito grande for usado, uma leveexposição à luz natural pode ser aceitável, mas isso deve ser determinado ao se relacionara medida ao tamanho real do cabo.

Para um novo cabo, é preciso ter muito cuidado quanto ao seu encaixe na ranhura.Normalmente, o diâmetro dos cabos é reduzido imediatamente depois de terem sidocolocados em uso. Como resultado, eles funcionariam de maneira satisfatória em umaranhura "gasta"; uma ranhura cujo calibre estava em ordem pela medição da ranhura"gasta". No entanto, há casos em que um cabo não pode ser "puxado para baixo". Se issoocorrer, poderá haver um desgaste anormal.

É importante lembrar que uma ranhura apertada não somente prende e danifica o cabo,mas também que seu movimento lento também impede o ajuste necessário dos fios epernas. Por outro lado, uma ranhura muito grande não fornecerá apoio suficiente e, nessecaso, o cabo será achatado e restringirá a ação de deslizamento livre dos fios e pernas.

O tamanho da ranhura não é o único item crítico a ser examinado com cuidado. Acondição da ranhura também é um fator importante com que se deve preocupar. Ela éplana ou estampada? Se a ranhura for estampada, ela deverá ser usinada novamente ou,se a estampa for muito profunda, isso significa que a roldana, o rolo ou o tambor devemser substituídos. Se a substituição for indicada, uma roldana ou um tambor maiores devemser instalados, se possível, ou um material mais resistente deve ser especificado para asubstituição.

A verificação da ranhura também deve considerar o nível de desgaste da ranhura. Sehouver desgaste fora do centro, forçando o cabo a rebaixar ou friccionar contra o flange,será necessário corrigir o alinhamento do sistema de amarras e especificar um materialmais resistente.

Ao verificar as ranhuras, os rolamentos das roldanas e os rolos também devem serexaminados. Eles devem girar facilmente. Se esse não for o caso, cada rolamento deve serlubrificado adequadamente. "Vibrações" na roldana devido a rolamentos quebrados oucom desgaste não são aceitáveis. Rolamentos defeituosos produzirão vibrações no cabode aço que, a menos que sejam corrigidas, resultarão em uma deterioração rápida. Osrolamentos defeituosos também aumentam a força do cabo necessária para mover umadeterminada carga, já que as forças de fricção aumentarão consideravelmente.

As roldanas com flanges quebrados podem fazer com que o cabo salte da roldana e fiquepreso dentro da máquina. Quando isso acontece, o cabo é cortado, enrolado e as cabeçasdos fios nas pernas ficam com rebarbas. Há várias evidências que sustentam a regra deque as roldanas com flanges quebrados devem ser substituídas imediatamente.

Uma roldana ou um tambor com uma parte plana pode induzir um movimento de "chicote"na linha. O movimento desse chicote, ou onda, persiste até que seja interrompido peloterminal da extremidade, quando o cabo pode formar uma grande ondulação. Essacondição ajuda a acelerar a quebra dos fios por fadiga. Às vezes, a força é tanta que ochicote, ou onda, é preso por uma roldana ou pelo próprio tambor. Nessas circunstâncias,o movimento rápido causará quebras nos fios ao longo das cabeças das pernas.Obviamente que as roldanas ou os tambores que provocam vibrações desse tipo devemser reparados ou substituídos.

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DIRETRIZES PARA INSPEÇÕES E RELATÓRIOS DE EQUIPAMENTOS, CABOS DEAÇO E ESLINGAS DE CABO DE AÇO

1. Mantenha todos os relatórios e registros de inspeção por um período consideradoapropriado.

2. Diariamente, antes de cada uso, os procedimentos a seguir devem ser executados.

a. Verifique todas as funções do equipamento.

b. Abaixe os blocos de carga e verifique se os ganchos apresentam deformação ourachaduras.

c. Durante o procedimento de abaixamento e após o ciclo de elevação, observe ocabo e as amarras. É preciso ter atenção especial com as torções, dobras ououtras deformidades. As condições de enrolamento do tambor também devemser verificadas.

d. Verifique se há sinais visíveis de que o cabo de aço e as amarras estejaminapropriados para uso, ou seja, fios quebrados, desgaste excessivo, dobras outorções e corrosão acentuada. É necessário prestar muita atenção ao surgimentode qualquer novo dano durante a operação.

3. Recomenda-se que as inspeções mensais incluam um relatório assinado pelo inspetorcompetente autorizado. Os relatórios mensais devem incluir a inspeção dos itens aseguir:

a. O funcionamento de todos os mecanismos operacionais para o caso de haverdesgaste excessivo dos componentes, das peças do sistema de freio e dalubrificação.

b. Interruptores de limite.

c. Ganchos do guindaste para o caso de haver uma abertura excessiva da entradaou torção juntamente com a inspeção visual de rachaduras.

d. A existência de condições nos cabos de aço e amarras que possam exigir umapossível remoção.

e. A presença de desgaste excessivo, aletas quebradas, dobras, torções ou usomecânico indevido das eslingas do cabo de aço.

f. Todas as conexões da extremidade, como ganchos, correntes, tensores,grampos da placa, conexões etc, para o caso de haver desgaste excessivo oudistorção.

4. Uma inspeção anual com relatório assinado que aponte a existência de:

a. Rachaduras no gancho do guindaste.

b. Desgaste ou rachaduras no tambor da talha.

c. Rachaduras, corrosão e distorção nos membros estruturais.

d. Conexões estruturais soltas, como parafusos, rebites e conjuntos soldados.

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INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO

A seguir, uma lista abrangente dos fatores críticos de inspeção. É importante dizer, porém,que ela não substitui a avaliação de um inspetor experiente. Seu objetivo é servir como umguia de usuário das normas aceitas e pelas quais os cabos de aço devem ser avaliados.

1. Abrasão

A abrasão se forma no cabo quando ele se movimenta por um meio de fricção ousobre tambores e roldanas. A maioria das normas exige que o cabo seja removido seo desgaste do fio externo exceder 1/3 do diâmetro original do fio externo. Isso não éfacilmente verificado e a descoberta depende da experiência do inspetor commedição de diâmetros de fio de cabos de aço descartados.

2. Tensão do cabo

Todos os cabos esticarão assim que as cargas forem aplicadas. Para obter maioresdetalhes sobre tensionamento, consulte p. 73 e o que segue:

Conforme o cabo se deteriora devido a desgaste, fadiga etc. (exceto por danosacidentais), a aplicação contínua de uma carga de aumento constante produzirá níveisvariados de tensão no cabo. Uma curva “tensa” representada pela tensão em relaçãoao tempo (Fig. 35) tem três fases distintas:

- Fase 1. A tensão inicial, durante o período inicial de uso do cabo, causada pelosajustes do cabo às condições operacionais (tensão em relação à construção).

- Fase 2. Após o período inicial, há um longo período, a maior parte da vida útil docabo, durante o qual ocorre um leve aumento na tensão durante um tempoprolongado. Isso resulta de desgaste normal, fadiga etc. Na curva representada,tensão em relação ao tempo, essa parte seria quase uma linha reta horizontallevemente inclinada para cima a partir de seu nível inicial.

- Fase 3. A partir desse ponto, a tensão começa a aumentar a uma taxa maisrápida. Isso significa que o cabo está alcançando o ponto de deterioração rápida,como resultado da sujeição prolongada a desgaste abrasivo, fadiga etc. Essasegunda mudança da curva é um aviso de que o cabo terá de ser removido embreve.

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Page 335: Manual de Operacion de RT 780

Essa curva está traçada para mostrar a relação da tensão do cabo de aço (Y)com as fases da vida útil de um cabo (X).

1 Fase 1 3 Fase 3

2 Fase 2

3. Redução no diâmetro do cabo

Toda redução marcada no diâmetro do cabo indica degradação. Essa redução podeser atribuída a:

- abrasão externa excessiva

- corrosão interna ou externa

- torção do cabo frouxa ou apertada

- quebra do fio interno

- tensão do cabo

- estiramento ou compressão das pernas

Antigamente, decidir se um cabo permaneceria em uso ou não dependia em grandeparte do diâmetro do cabo no momento da inspeção. Hoje essa prática tem sofridoalterações significativas.

Antes, o aumento no diâmetro do cabo era comparado aos padrões publicados paradiâmetros mínimos. O nível de alteração no diâmetro é, obviamente, útil para a

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Page 336: Manual de Operacion de RT 780

avaliação da condição de um cabo. No entanto, a comparação desse valor com umconjunto de valores estabelecidos é, na maioria das vezes, inútil. Essas extensõesmínimas aceitas não são por si só muito significativas, pois desconsideram fatorestais como: 1) variações na compressibilidade entre a AACI e a alma de fibra: 2)diferenças no nível de redução no diâmetro resultante de desgaste abrasivo, dacompressão da alma ou da combinação de ambos; e 3) o diâmetro original real docabo em vez de seu valor nominal.

Na verdade, todos os cabos terão seu diâmetro significativamente reduzido quandouma carga for aplicada. Dessa forma, um cabo fabricado com um tamanho próximoao seu tamanho nominal pode, quando sujeito à carga, sofrer uma redução maior nodiâmetro do que aquela estipulada na tabela de diâmetro mínimo. Ainda assim, vejabem, o cabo deveria ser declarado como inseguro embora possa, na verdade, serseguro.

Como um exemplo de possível erro no outro extremo, podemos considerar o caso deum cabo fabricado com medidas próximas dos limites superiores ao tamanhopermitido. Se o diâmetro tiver sido reduzido ao tamanho nominal ou levementeinferior, as tabelas mostrariam que esse cabo é seguro. Mas, talvez, ele deva serremovido.

Atualmente, as avaliações de diâmetro do cabo se baseiam primeiro em umacomparação do diâmetro original, quando novos e submetidos a uma cargaconhecida com a leitura atual em circunstâncias similares. Periodicamente, durantetoda a vida útil do cabo, o diâmetro real deve ser registrado quando o cabo estiversob carga equivalente e na mesma seção operacional. Esse procedimento, se seguidode maneira cuidadosa, revela uma característica comum do cabo: após uma reduçãoinicial, o diâmetro logo se estabiliza. Mais tarde, o diâmetro sofrerá uma reduçãopequena mas contínua durante toda sua vida útil.

A deterioração da alma, quando ocorre, é revelada por uma redução mais rápida dodiâmetro. Se verificada, é o momento para remoção.

Decidir se um cabo é seguro ou não nem sempre é uma questão simples. Uma sériede condições diferentes, embora inter-relacionadas, devem ser avaliadas. Seriaperigosamente imprudente para um inspetor declarar um cabo seguro para usocontínuo simplesmente porque o diâmetro não atingiu o mínimo estabelecidoarbitrariamente em uma tabela se, ao mesmo tempo, outras observações levarem auma conclusão oposta.

Como os critérios para remoção são variados, e como o diâmetro por si só é umcritério vago, a tabela de diâmetros mínimos foi omitida deliberadamente neste manual.

4. Corrosão

A corrosão, embora seja difícil de avaliar, é uma causa muito mais grave dedegradação do que a abrasão. Normalmente, indica uma falta de lubrificação.Geralmente, a corrosão ocorre na parte interna antes que haja alguma evidênciavisível na superfície do cabo. A corrosão dos fios requer a remoção imediata do cabo.Ela não apenas ataca os fios de metal, mas também impede que as peçascomponentes do cabo se movam uniformemente conforme são flexionadas. Em geral,

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uma leve descoloração provocada pela ferrugem indica simplesmente a necessidadede lubrificação.

A ferrugem grave, por outro lado, causa falhas por fadiga prematura nos fios,tornando necessária a interrupção imediata do uso do cabo. Quando um caboapresenta mais de um fio defeituoso adjacente a uma conexão do terminal, ele deveser removido imediatamente. Para retardar a deterioração corrosiva, o cabo deve sermantido bem lubrificado. Em situações onde pode ocorrer corrosão extrema, talvezseja necessário usar um cabo de aço galvanizado.

5. Torções

As torções são distorções permanentes causadas por laços muito apertados. Oscabos com torções não devem mais ser utilizados.

6. "Engaiolamento"

O engaiolamento resulta de um desequilíbrio da torção devido ao uso inadequado,como paradas bruscas, cabo puxado por oito roldanas ou enrolado em um tambormuito pequeno. Isso requer a substituição do cabo, exceto se a parte afetada puderser removida.

7. Condições localizadas

É preciso estar atento ao desgaste nas roldanas de nivelamento. Esse desgaste não évisível durante a operação normal. A vibração excessiva ou o movimento de chicotepodem causar abrasão e/ou fadiga. As áreas do ponto de flange e transversal dotambor devem ser verificadas cuidadosamente. Deve-se avaliar todas as conexões deextremidade, inclusive as emendas, para o caso de haver fios gastos ou rompidos,pernas soltas ou danificadas, conexões quebradas, sapatilhas gastas ou distorcidas edobras nas pernas.

8. Danos de aquecimento

Após um incêndio, ou exposição a temperaturas elevadas, pode haver umadescoloração do metal ou uma perda aparente da lubrificação interna. Os cabos deaço de fibra são particularmente vulneráveis. Sob essas circunstâncias, o cabo deveser substituído.

9. Alma protuberante

Se por qualquer motivo a alma do cabo estiver se projetando por uma abertura entreas pernas, esse cabo será inadequado para o serviço.

10. Conexões de extremidade danificadas

Conexões de extremidade rachadas, curvadas ou quebradas devem ser removidas. Acausa deve ser determinada e corrigida. No caso de ganchos curvados, a abertura daentrada medida no ponto mais estreito não deve exceder 15% em relação ao normale a torção não deve ser superior a 10°.

11. Martelagem

Golpes contínuos são uma das causas da martelagem. O cabo bate contra um objeto,como alguma peça estrutural da máquina, ou bate entre o cabo e o objeto que está

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Page 338: Manual de Operacion de RT 780

golpeando. Outra causa comum da martelagem é a passagem contínua, sob altatensão, sobre uma roldana ou um tambor. Quando a martelagem não pode sercontrolada, é necessário fazer inspeções mais frequentes e estar pronto para asubstituição prematura do cabo.

A Figura 36 mostra a aparência externa dos dois cabos, um dos quais apresentacorrosão (1) e o outro foi martelado (2). Mostra também a seção transversal de ambosos fios nessas condições.

12. Fricção

A fricção se refere ao deslocamento dos fios e pernas como resultado do atrito emvolta de um objeto ou contra ele. Isso, por sua vez, desgasta e desloca os fios e

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Page 339: Manual de Operacion de RT 780

pernas em um lado do cabo. Medidas corretivas devem ser tomadas assim que essacondição for observada.

13. Falha por fadiga

Geralmente, os fios que quebram com extremidades quadradas e têm poucodesgaste na superfície apresentam falhas resultantes de fadiga. Essas falhas podemocorrer na cabeça das pernas ou nos sulcos entre as pernas onde há contato com aspernas adjacentes. Em quase todos os casos, essas falhas estão relacionadas àcurvatura por tensão ou vibração.

Se não for possível aumentar o diâmetro das roldanas, dos rolos ou do tambor,deverá ser utilizado um cabo mais flexível. No entanto, se o cabo em uso já tiverflexibilidade máxima, a única medida restante para prolongar sua vida útil émovimentar o cabo através do sistema. Assim as seções com fadiga são transferidaspara as áreas das amarras com menos fadiga. Essa técnica é utilizada com maisfrequência em perfuração rotativa.

14. Aletas quebradas

O número de fios quebrados na parte externa de um cabo de aço é 1) indicador dasua condição geral e 2) se a sua substituição deve ser considerada ou não. Ainspeção frequente ajudará a determinar o tempo decorrido entre os rompimentos. Oscabos devem ser substituídos assim que o rompimento do fio atingir os númerosindicados na Tabela 13. Essa ação deve ser tomada sem considerar o tipo de fratura.

Às vezes, um único fio quebrará logo após a instalação. No entanto, se nenhum outrofio quebrar nessa ocasião, não há motivo para preocupação. Por outro lado, se outrosfios também quebrarem, a causa deve ser investigada cuidadosamente.

Em qualquer instalação, deve-se prestar muita atenção às quebras no sulco, ou seja,onde há ruptura dos fios entre as pernas. Quando duas ou mais dessas condiçõesforem detectadas, o cabo deve ser substituído imediatamente.

É bom lembrar que assim que surgirem fios rompidos, durante a operação normal docabo em condições normais, surgirão muitos outros em um período relativamentecurto. Tentar utilizar até onde for possível um cabo com um número de fios quebradossuperior ao permitido (Tabela 13) criará uma situação de grande perigo.

Um guia de diagnóstico dos usos indevidos mais frequentes é fornecido na Tabela 14.Nas páginas a seguir, esses usos indevidos estão ilustrados e descritos.

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QUANDO SUBSTITUIR CABOS QUEBRADOS COM BASE NO NÚMERO DE FIOSQUEBRADOS

Número de fiosquebrados em cabosdeslizantes

Número de fiosquebrados em cabosfixos

Nº ANSIEquipamento

Em umatorção docabo

Em umaperna

Em umatorção docabo

Em umaperna

B30.2

Guindastessuspensose de ponterolante 12 4 Não especificado

B30.4

Guindastesde pórtico,torre ecoluna 6 3 3 2

B30.5

Guindastesparacaminhões,locomotivas e sobreesteiras 6 3 3 2

B30.6Gruas(derricks) 6 3 3 2

B30.7

Talhas dotambormontadona base 6 3 3 2

B30.8

Gruas eguindastesflutuantes 6 3 3 2

A10.4

Talhasparaiçamentode pessoas 6* 3 2* 2

A10.5

Talhasparaiçamentode material 6*

Nãoespecificado Não especificado

*Também remover para quebra do sulco 1.

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Page 341: Manual de Operacion de RT 780

Um cabo que quebrou devido a uma tensão com carga superior à sua capacidade deresistência é identificado pelo formato de "copo e cone" no ponto da fratura (1). O

estrangulamento do cabo no ponto da falha mostra que ela ocorreu enquanto o caboreteve sua flexibilidade. Uma quebra por fadiga é geralmente

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Page 342: Manual de Operacion de RT 780

GUIA DE DIAGNÓSTICO PARA USOS INDEVIDOS COMUNS DO CABO DE AÇO

Uso indevido Sintomas Causas possíveis

Fadiga

A quebra do fio é transversal, sejacruzada reta ou em forma de Z. Asextremidades quebradas parecerãogranuladas.

Verifique se o cabo está dobradoem volta de um raio muitopequeno, se apresenta vibração oumovimento de chicote, roldanasinstáveis, rolos muito pequenos,curvas inversas, eixo tortos,ranhuras apertadas, corrosão,roldanas e tambores pequenos,construção incorreta do cabo,instalação inadequada e conexõesda extremidade deficientes. Todosos cabos deslizanteseventualmente falharão devido afadiga se forem utilizados portempo suficiente.

Tensão

A quebra do fio revela,predominantemente, fratura docopo e do cone com quebras deesforço a 45°.

Verifique se apresenta sobrecarga,embreagens emperradas ouendurecidas, condições irregulares,rolamento solto no tambor,partidas rápidas, paradas rápidas,flange da roldana quebrado, grauou tamanho errados do cabo econexões da extremidadedeficientes. Verifique se não hátensão excessiva no cabo depoisque fatores de deterioração oenfraqueceram.

Abrasão

A quebra do frio mostraprincipalmente desgaste uniformedos fios externos na borda maisfina da lâmina. O fio quebradodevido a abrasão em conjunto comoutro fator mostrará uma quebrapor combinação.

Verifique se há alteração notamanho do cabo ou da roldana;alteração na carga; alteração nasobrecarga; roldanas paralisadasou emperradas; rolos, roldanas outambores flexíveis; ângulo dedesvio excessivo; desalinhamentodas roldanas; torções; conexõesacopladas incorretamente;granulação e partículas; objetosintegrados ao cabo, e ranhurasinadequadas.

Fio áspero,cortado ouentalhado

As extremidades do fio estãocomprimidas, esmagadas e/oucortadas em padrão diagonalcisalhado.

Verifique todas as condições acimapara caso haja dano mecânico ouforças anormais ou acidentaisdurante a instalação.

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Page 343: Manual de Operacion de RT 780

Uso indevido Sintomas Causas possíveis

Torção oudeformação

As extremidades do fio mostramevidência de torção e/ou efeitosaca-rolha.

Verifique todas as condições acimapara caso haja dano mecânico ouforças anormais ou acidentaisdurante a instalação.

Compressão

Os fios são achatados edeformados nas extremidadesquebradas.

Verifique todas as condições acimapara caso haja dano mecânico ouforças anormais ou acidentaisdurante a instalação.

Corrosão

As superfícies do fio apresentamrupturas, indicando abrasão outensão por fadiga.

Indica armazenamento oulubrificação incorretos.

Fadiga do bujãopor abrasão

A seção transversal reduzida épartida em formato quadrado,adquirindo uma forma cinzelada.

Uma condição a longo prazonormal durante o processooperacional.

Abrasão e tensão

A seção transversal reduzida éestrangulada em formato de copoe cone. A quebra por tensãoproduz um formato cinzelado.

Uma condição a longo prazonormal durante o processooperacional.

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Page 344: Manual de Operacion de RT 780

Um exemplo de corte entre pernas e da alma à perna. Uma perna (membro superior) foiremovida do cabo (membro inferior) para mostrar as linhas equivalentes de corte onde as

pernas estão em contato mútuo e com a alma.

Um cabo "saca-rolha"; essa condição é o resultado de um cabo ser puxado em torno deum objeto de diâmetro pequeno.

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Page 345: Manual de Operacion de RT 780

Quando um carretel foi danificado durante o transporte, é seguro presumir que um danoirreparável foi causado ao cabo.

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Page 346: Manual de Operacion de RT 780

Os danos sofridos pelo cabo de aço durante sua remessa criam sérios problemas. Umadas causas mais comuns é a amarração imprópria da extremidade do cabo ao carretel, porexemplo, pregar a extremidade do cabo. Essas fotos mostram dois métodos aceitáveis: A)uma extremidade de um fio é amarrada ao cabo e a outra extremidade é presa ao carretel;e B) a extremidade do cabo é presa por um pino em J ou um pino em U que é afixado ao

carretel.

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Page 347: Manual de Operacion de RT 780

Um exemplo de "perna alta". O desgaste excessivo de uma única perna é causado peloencaixe impróprio.

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Page 348: Manual de Operacion de RT 780

Esse cabo foi danificado por ser enrolado em algum objeto afiado.

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Page 349: Manual de Operacion de RT 780

Esses danos foram o resultado de mau enrolamento no tambor.

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Esse efeito de esmagamento de tambor é a evidência de más condições de enrolamento.

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Page 351: Manual de Operacion de RT 780

Uma roldana extremamente apertada.

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Essa condição do cabo é chamada de dobra aguda.

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Uma condição chamada de alma estourada.

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Page 354: Manual de Operacion de RT 780

Esta é uma condição típica de engaiolamento.

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Aqui as pernas do cabo desfiaram.

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Uma condição muito ruim (espiralada) ocasionada quando o cabo saltou da roldana.

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Essa é a aparência de uma típica ruptura por tensão; resultado de sobrecarga.

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A) Desgaste grave resultante de dobra excessiva, e B) desgaste localizado provocado porcorte de má qualidade.

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Essa é uma ilustração de uma condição grave em que o cabo desliza para fora ou contraele mesmo.

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Page 360: Manual de Operacion de RT 780

Uma ilustração de ruptura por fadiga do tipo sulco. Flexionar o cabo expõe os fiosquebrados escondidos em sulcos entre as pernas.

RESUMO DA INSPEÇÃO DO CABO

Todo cabo de aço com fios quebrados, pernas deformadas, variações no diâmetro ouqualquer alteração relativa à sua aparência normal deverá provavelmente ser substituído. Ésempre melhor substituir um cabo sobre o qual há alguma dúvida em relação à suacondição ou sua capacidade de executar a tarefa determinada. O custo da substituição docabo de aço é quase insignificante quando considerado em termos de ferimentos, o custodo tempo de paralisação ou o custo da reposição das estruturas quebradas.

A inspeção do cabo de aço inclui a verificação de itens básicos como:

1. Redução no diâmetro do cabo

2. Torção do cabo

3. Desgaste externo

4. Desgaste interno

5. Martelagem

6. Fricção

7. Corrosão

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Page 361: Manual de Operacion de RT 780

8. Fios quebrados

Algumas seções do cabo podem se romper sem nenhum aviso. Tendo já os detalhes desuas causas e efeitos sidos apresentados anteriormente, as seções onde isso ocorre sãonormalmente encontradas nas conexões de extremidade e no ponto em que o cabo entraou sai da ranhura da roldana de içamento da lança, dos sistemas de suspensão ou deoutros sistemas semioperacionais. Devido à “ação” que ocorre nessas seções, não haverádesgaste ou quebras de cabeça visíveis. Durante a operação sob essas condições, haveráuma falha na alma que permitirá que as pernas entrem nas pernas adjacentes. No entanto,quando isso acontecer, rupturas no sulco aparecerão. Assim que a primeira ruptura nosulco for detectada, o cabo deverá ser removido imediatamente.

Se a manutenção preventiva descrita anteriormente for observada com cuidado, a vida útildo cabo será prolongada e a operação será mais segura. Cortar uma determinada seçãodo cabo na conexão de extremidade antes da deterioração da alma e do surgimento derupturas no sulco fará com que essas seções deixem de representar uma fonte de perigo.

INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO

Qualquer falha não detectada em roldanas, rolos ou tambores, seja de grande ou poucaimportância, pode causar o desgaste do cabo muito mais rápido do que o desgasteresultante de operações normais. Os procedimentos a seguir devem ser cumpridos comouma forma positiva de se minimizar os danos e outros desgastes anormais. Todas asobservações e medidas devem ser registradas cuidadosamente e mantidas em um arquivoacessível e adequado.

1. Verifique atentamente o método pelo qual o cabo está acoplado ao tambor e à carga.Certifique-se de que os meios adequados de acoplamento foram aplicadoscorretamente e de que todos os dispositivos de segurança em uso estejam emcondições satisfatórias de funcionamento.

2. Verifique cuidadosamente a ranhura e a superfície de trabalho de cada roldana, rolo etambor para determinar se cada uma delas (ranhura e superfície) está o mais próximodo diâmetro e contorno corretos que as circunstâncias permitem, e se todas assuperfícies em contato com o cabo estão niveladas e livres de ondulações ou outrosdefeitos abrasivos.

3. Verifique os rolos e roldanas para determinar se cada um deles está girandolivremente e se estão alinhados corretamente com o curso do cabo. Todos osrolamentos devem estar em boas condições operacionais e fornecendo suporteadequado aos rolos e roldanas. As roldanas que vibrarem criarão forças adicionaisque aceleram a taxa de deterioração do cabo.

4. Se forem utilizadas tiras de partida, elevação e enchimento nos tambores, verifiquesuas condições e localizações. Se apresentarem desgaste ou estiverem localizadosou projetados incorretamente, eles causarão enrolamento deficiente, apresentarãoângulo agudo ("dog leg") e outros danos na linha.

5. Sempre que possível, observe o curso do cabo durante um ciclo operacionalcompleto. Observe o surgimento de pontos no equipamento que apresentem brilhopor desgaste ou tenham sido cortados pelo cabo conforme ele se movimenta pelo

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Page 362: Manual de Operacion de RT 780

sistema. Normalmente, o desgaste abrasivo excessivo no cabo pode ser eliminadonesse pontos por algum tipo de protetor ou rolo.

LUBRIFICAÇÃO EM CAMPO

Durante a fabricação, o cabo recebe lubrificação; o tipo e a quantidade dependem dotamanho, tipo e uso previsto do cabo. Esse tratamento em processo manterá o caboamplamente protegido por um tempo razoável, se ele for armazenado sob as condiçõesadequadas. Quando o cabo é colocado em uso, porém, a lubrificação inicial pode serinferior à necessária para a vida útil total do cabo. Devido a essa possibilidade, énecessário realizar aplicações periódicas de um lubrificante de cabos adequado.

Veja a seguir as características importantes de um bom lubrificante de cabos de aço:

1. Ele não deve conter ácidos e base alcalina;

2. Ele deve ter força de aderência suficiente para permanecer nos cabos;

3. Ele deve ter uma viscosidade capaz de penetrar nas frestas entre os fios e pernas;

4. Ele deve ser insolúvel no meio que o circunda sob condições operacionais reais;

5. Ele deve ter uma película de alta resistência; e

6. Ele deve ser resistente à oxidação.

Antes de aplicar a lubrificação, remova o acúmulo de sujeira ou outro material abrasivo docabo. A limpeza deve ser executada com uma escova metálica dura e solvente, além de arcomprimido ou vapor vivo. O cabo deve ser lubrificado logo após a limpeza. Quando ocabo for normalmente utilizado em condições em que haja sujeira, pedras ou outromaterial abrasivo, o lubrificante deve ser selecionado com muito cuidado para que segaranta que ele penetrará e, ao mesmo tempo, não coletará nenhum material pelo qual ocabo será puxado.

Como regra geral, o meio mais eficiente e econômico para executar a proteção/lubrificaçãoem campo é utilizar algum método ou sistema que aplique lubrificante continuamenteenquanto o cabo estiver em operação. Muitas técnicas são usadas, como banho contínuo,gotejamento, derramamento, umedecimento ou pintura. Quando as circunstânciasexigirem, sistemas automáticos podem ser utilizados para aplicar lubrificantes pelo métodode gotejamento ou pulverização por pressão (Fig. 56).

RT700Padrões/regulamentaçõesaplicáveis

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Page 363: Manual de Operacion de RT 780

Os métodos de aplicação de lubrificante em uso geral atualmente incluem banho contínuo(1), gotejamento (2), derramamento (3), umedecimento (4), pintura (5), e pulverização (6). As

setas indicam a direção para a qual o cabo está se movendo.

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Page 364: Manual de Operacion de RT 780
Page 365: Manual de Operacion de RT 780

Tabelas de conversão

EQUIVALENTES DECIMAIS E MÉTRICOS DE FRAÇÕES DE UMA POLEGADA

Frações de uma polegada Fração decimal de umapolegada

Milímetros

1/64 0,0156 0,397

1/32 0,0313 0,794

3/64 0,0469 1.191

1/16 0,0625 1.588

5/64 0,0781 1.985

3/32 0,0938 2.381

7/64 0,1094 2.778

1/8 0,1250 3.175

9/64 0,0406 3.572

5/32 0,1563 3.969

11/64 0,1719 4.366

3/16 0,1875 4.762

13/64 0,2031 5.159

7/32 0,2188 5.556

15/64 0,2344 5.953

1/4 0,2500 6.350

17/64 0,2656 6.747

9/32 0,2813 7.144

19/64 0,2969 7.541

5/16 0,3135 7.937

21/64 0,3281 8.334

11/32 0,3438 8.731

23/64 0,3594 9.128

3/8 0,3750 9.525

25/64 0,3906 9.922

13/32 0,4063 10.319

27/64 0,4219 10.716

7/16 0,4375 11.12

29/64 0,4531 11.509

15/32 0,4688 11.906

31/64 0,4844 12.303

Apêndice

363LANÇADO: Janeiro 2010

Page 366: Manual de Operacion de RT 780

Frações de uma polegada Fração decimal de umapolegada

Milímetros

1/2 0,5000 12.700

33/64 0,5156 13.097

17/32 0,5313 13.494

35/64 0,5469 13.891

9/16 0,5625 14.287

37/64 0,5781 14.684

19/32 0,5938 15.081

39/64 0,6094 15.478

5/8 0,6250 15.875

41/64 0,6406 16.272

21/32 0,6563 16.688

43/64 0,6719 17.085

11/16 0,6875 17.462

45/64 0,7031 17.859

23/32 0,7188 18.256

47/64 0,7344 18.653

3/4 0,7500 19.050

49/64 0,7656 19.447

25/32 0.7813 19.843

51/64 0.7969 20.240

13/16 0.8125 20.637

53/64 0.8281 21.034

27/32 0.8438 21.430

55/64 0.8594 21.827

7/8 0.8750 22.224

57/64 0,8906 22.621

29/32 0,9063 23.018

59/64 0,9219 23.415

15/16 0,9375 23.812

61/64 0,9531 24.209

31/32 0,9688 24.606

63/64 0,9844 25.003

1 1,0000 25.400

RT700Apêndice

364 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 367: Manual de Operacion de RT 780

PESOS E MEDIDAS

MEDIDA DE CAPACIDADE PARA LÍQUIDOS (EUA)

4 gills = 1 quartilho

2 quartilhos = 1 quarto

4 quartos = 1 galão

7,48 galões = 1 pé cúbico

240 galões de água = 1 Ton.

340 galões de gasolina = 1 Ton.

MEDIDA DE CAPACIDADE PARA LÍQUIDOS (MÉTRICO)

1 litro = 0,0353 pés cúbicos

1 litro = 0,2642 galão

1 litro = 61,023 pol. cúbicas

1 litro = 2,202 lbs. de água(62ºF.)

1 pé cúbico = 28,32 litros

1 galão = 3,785 litros

1 pol.cúbica = 0,0164 litros

MEDIDAS DE PESO (EUA)

16 onças = 1 libra

2.000 libras = 1 ton. curta

2.240 libras = 1 ton. longa

100 pés cúbicos = 1 ton. de registro

40 pés cúbicos = 1 ton. de carga EUA

MEDIDAS DE PESO (MÉTRICO)

1 grama = 0,0353 onças

1 quilograma = 2,205 libras.

1 onça = 28,35 gramas

1 libra = 0,454 quilogramas

1 ton. = 0,907 ton. métrica

365LANÇADO: Janeiro 2010

Page 368: Manual de Operacion de RT 780

MEDIDA CIRCULAR

60 segundos = 1 minuto

60 minutos = 1 grau

90 graus = 1 quadrante

360 graus = 1 circunferência

UNIDADES ELÉTRICAS

1 quilowatt = 1,34 H.P.

1 cavalo-vapor = 746 watts

MEDIDA DE AGRIMENSURA

7,92 polegadas = 1 link

100 links = 66 pés (20,12 cm)

ou 4 rods

ou 1 chain

80 chains = 1 milha (1,6 km/h)

RT700Apêndice

366 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 369: Manual de Operacion de RT 780

Peso médio dos materiais

Todos os pesos são indicados em unidades de kg/m3

METAIS, LIGAS, MINÉRIOS

Alumínio, molde forjado 2.643

Latão, molde laminado 8.554

Bronze 8.154

Cobre, molde laminado 8.907

Ouro, molde forjado 19.300

Ferro, molde cinza 7.080

Escória de ferro 2.755

Chumbo 11.374

Manganês 7.609

Mercúrio 13.568

Níquel 8.602

Aço 7.705-7.833

Estanho, molde forjado 7.353

Tungstênio 19.224

Zinco, molde laminado 7.048

ALVENARIA

Pedra de cantaria * 2.290-2.595

Pedra de cantaria * 2.290-2.595Alvenaria de pedra *

2.194-2.500

Alvenaria seca* 1.762-2.082

*Granito, Sienita, Gnaisse,Mármore, Calcário, Arenito, Pedra-

lipes

Alvenaria de tijolos 1.650-2.050

Alvenaria de blocos de concreto 1.602-2.050

Cimento Portland 3.140

Cimento Portland a granel 1.505

Cal/gesso a granel 850-1.025

Argamassa/cal, saco 1.650

MADEIRA

Cedro 352

367LANÇADO: Janeiro 2010

Page 370: Manual de Operacion de RT 780

Abeto de Douglas 512

Carvalho 673-865

Pinheiro doOregon

512

Madeira PinusElliotti

608-672

Sequoia 32,04

Abeto 448

Nogueira negra 592

TERRA

Argila seca 1.009

Argila úmida plástica 1.762

Argila e cascalho secos 1.602

Terra seca solta 1.217

Terra seca compacta 1.521

Terra úmida solta 1.250

Terra úmida compacta 1.538

Corrente de lama 1.730

Lama compacta 1.842

Enrocamento,Calcário, Arenito, Xisto

1.281-1.682

Areia, cascalho seco esolto

1.441-1.682

Areia, cascalhocompacto e seco

1.602-1.922

Areia, cascalhomolhado

2.018

ESCAVAÇÕES NA ÁGUA

Areia ou cascalho 961

Areia ou cascalho eargila

1.041

Argila 1.281

Banho de lama 1.441

Solo 1.121

Enrocamento depedras

1.041

RT700Apêndice

368 LANÇADO: Janeiro 2010

Page 371: Manual de Operacion de RT 780

PEDRA, LAVRADA, EMPILHADA

Basalto, Granito,Gnaisse

1.538

Calcário, Mármore,Quartzo

1.521

Arenito 1.313

Xisto 1.473

Nefrita, Horneblenda 1.714

DIVERSOS

Água, 4ºC. 999,7

Água, 100ºC. 958

Papel 929

Vidro comum 2.525

Petróleo 721-865

Carvão, Antracito 753-865

Carvãobetuminoso

641-865

Carvão, Coque 368-512

369LANÇADO: Janeiro 2010

Page 372: Manual de Operacion de RT 780

Torque recomendado

NOTA: A TABELA ABAIXO NÃO SE APLICA ÀS CONEXÕES HIDRÁULICAS.QUANDO APLICAR O TORQUE ÀS CONEXÕES CONSULTE ES-100.1

ES - 100.0 TORQUE PARA FIXADORES SECOS SEM REVESTIMENTOOS VALORES DE TORQUE DEVEM ESTAR EM ± 5%TODOS OS VALORES EM PÉ-LIBRA

DIÂM. NOM. POL. GRAU 2 GRAU 5 GRAU 8

1/4 6 - * 4 8 12

5/16 12 - * 7 20 25

3/8 20 - * 12 30 45

7/16 35 - * 20 50 75

1/2 50 - * 30 80 110

9/16 75 - * 45 115 160

5/8 100 - * 60 160 225

3/4 180 - * 110 280 400

7/8 175 450 640

1 265 680 970

1-1/8 375 840 1.380

1-1/4 530 1.200 1.930

1-3/8 700 1.570 2.540

1-1/2 930 2.080 3.380

1-3/4 1.460 2.090 5.300

2 2.200 3.200 7.990

2-1/4 3.200 5.350 11.690

2-1/2 4.400 7.300 15.990

As informações acima foram compiladas para fixadores rosqueados U.N.C.

1 Grau 2 3 Grau 8

2 Grau 5

NOTA: * = Valores de torque para cavilhas e parafusos maiores que 6”

Fixadores conforme fornecidos pelo fornecedor não são considerados lubrificados.

RT700Apêndice

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Page 373: Manual de Operacion de RT 780

ES - 100.1 TORQUE PARA FIXADORES LUBRIFICADOS OU CHAPEADOSOS VALORES DE TORQUE DEVEM ESTAR EM ± 5%TODOS OS VALORES EM PÉ-LIBRA

DIÂM. NOM. POL. GRAU 2 GRAU 5 GRAU 8

1/4 5 - * 3 7 10

5/16 9 - * 5 14 20

3/8 16 - * 9 25 35

7/16 25 - * 15 40 55

1/2 40 - * 20 60 85

9/16 55 - * 30 85 120

5/8 75 - * 45 120 170

3/4 135 - * 80 210 300

7/8 130 340 485

1 200 515 720

1-1/8 280 635 1,030

1-1/4 400 890 1.450

1-3/8 520 1.175 1.900

1-1/2 695 1.560 2.530

1-3/4 1.100 1.825 3.980

2 1.650 2.750 6.000

2-1/4 2.400 4.000 8.760

2-1/2 3.300 5.500 12.000

As informações acima foram compiladas para fixadores rosqueados U.N.C.

1 Grau 2 3 Grau 8

2 Grau 5

NOTA: Se as roscas não estiverem lubrificadas antes da montagem ou não foremchapeadas, siga as especificações de torque. ES-100.0

* = Valores de torque para cavilhas e parafusos maiores que 6”

Fixadores conforme fornecidos pelo fornecedor não são considerados lubrificados.

371LANÇADO: Janeiro 2010

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Notas

RT700

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