Câmara homenageou figuras dos últimos 30 anos

p.3

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Virgínia abre o ano com filarmónicas no palco: Velha Riachense a tocar e Euterpe Meiaviensea dançar p. 24

Atlético bem na Taça e mal no campeonato p. 20

Golegã: museu do Cavalo vai ter peças do Museu Nacionalde Arquologia p. 9

Convento do Carmo em dúvida para receber os Paços do Concelho p. 8

Agora é mais fácil ir a Torres Novas tratar da conta da água p. 2

Freguesias do concelho da Golegã com mais competências emais dinheiro

p. 8

Assembleia de Freguesia de Riachos prevê limites da ARU p. 2

Filipa Betes expõe na Azinhaga p. 8

Freguesia de Riachos tem um plano de protecção do rio Almonda

Fundado em 1908 • Director: Carlos Simões Nuno • Jornal Bimensal • II Série, Ano XXXVIII • N.º 780 • 0,90€

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Feliz Natal

O amanhã é já agoraO acelerar do tempo é uma das marcas

do mundo contemporâneo. Ainda agora se embarcou nesta aventura de fazer um jornal na terra e na região, com tantas e tantas pessoas que nele já se envolveram, e neste mês de Dezembro, quase sem darmos por isso, celebramos o 38º aniversário da presente série de publicação.

O caminho, no entanto, não acaba aqui. Janeiro à porta e prepara-se já uma nova fase d’ O RIACHENSE, para que seja possível manter uma tribuna pública, consciente, atenta e crítica ao mundo que nos rodeia e ao modo como esse mundo também é composto pelo lugar onde vivemos. A passagem – um regresso – a mensário, motivada pelas dificuldades económicas e funcionais que todos nós, de um modo ou outro, vamos sentindo, surge como recurso para a sobrevivência do jornal, mas também como uma forma de recomposição da nossa intervenção na comunidade, que não implica menor vontade de continuar o papel que enten-demos que um jornal local deve ter, o de ser parte activa na participação cívica, na discussão pública, na construção de uma perspectiva crítica sobre a vida dessa comunidade, através do registo noticioso, da voz dada a quem nela vive, da proposta de reflexão sobre os tempos que correm, em todos os sentidos desta expressão.

Como tantas outras vezes já fizemos, pretendemos que o jornal não se con-fine ao conjunto de folhas escritas que lhe dão forma, em papel ou nos actuais documentos electrónicos a que nos vamos habituando. Ora propondo e apresentando aos riachenses outras in-tervenções (debates públicos, exposições, sessões de cinema e de música, edições de outros escritos), ora confraternizando em celebrações conjuntas, ora, como é o caso da festa que estamos a promover para o final de Janeiro, para solicitar o apoio e o contributo de quem nos lê, de quem connosco colabora, de quem nos reconhece o esforço e o contributo numa terra onde este tipo de apoios colectivos se apresenta, frequentemente, como um dos principais traços característicos dos riachenses.

Esperamos por todos nessa ocasião, prolongando ao vivo o contacto que vamos mantendo regularmente, agora mês a mês em cada edição mas, a todo o tempo, também nas nossas páginas na internet.

Um feliz ano de 2016 para todos nós, que bem andamos precisados.

Houve festa de Natal nas escolas de Riachos p. 18

2 22 de Dezembro de 2015 – riachos | torres Novas

A nova localização do posto de atendimento das Águas do Ribatejo, na Avenida 8 de Julho, entre a esquadra da PSP e a ponte sobre o Almonda, torna o acesso a este serviço bem mais acessível do que o antigo posto instalado no edifício da Câmara Municipal, onde estava há quatro anos.

A proximidade ao centro da cidade, do mercado, de outro comércio e serviços, de parques de estacionamento e dos transportes públicos rodoviários facilitam, de facto, o acesso aos clientes, que vão certamente fazer aumentar o número de atendimentos feitos diariamente. A AR tem 20 mil contratos no concelho de Torres Novas, sendo que a loja também atende consumidores de todos os sete concelhos que integram a AR. A nova unidade de Torres Novas está aberta das 09h00 às 16h00, incluindo a hora de almoço.

A inauguração foi em dia de mercado (15 de Dezembro) e o presidente, Francisco Oliveira, autarca de Coruche, anunciou que em 2016 não há aumento dos tarifários da água e do saneamento

e que a responsabilidade social é uma preocupação premente da empresa intermunicipal. Reforçou também que medidas como a aber-tura desta loja têm em vista não só a sustentabilidade da empresa mas também atender ao interesse público, referindo que um “con-cessionário privado não permitiria este espaço de proximidade. Os privados pensam no lucro, não têm esta responsabilidade social que aqui está muito vincada e que teremos que manter, não permitindo a entrada de privados na empresa”.

O mapa proposto pela Assembleia aos serviços técnicos da CâmaraNa avenida 8 de Julho, os serviços de águas ficam muito mais acessíveis

Assembleia de Freguesia propõe mapa da ARUUrbanismo

Na sessão da Assembleia de Fre-guesia realizada a 3 de Dezembro, uma das medidas aprovadas foi uma recomendação para submeter aos serviços técnicos da Câmara Municipal de Torres Novas uma definição da Área de Reabilitação Urbana na vila.

A criação da ARU de Riachos já foi aprovada na Câmara Municipal de Torres Novas e a aprovação da sua delimitação é da competência estrita da Assembleia Municipal. A autarquia riachense nem sequer teria competências técnicas para atender aos critérios exigidos para a sua execução.

No entanto, o documento apre-sentado pelo Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia, aprovado com as abstenções de David Garcia e António Gaspar (PS), refere que a legislação autárquica prevê a intervenção decisiva da Junta de Freguesia na participação e inven-tariação de problemas urbanísticos existentes, nomeadamente na questão de edifícios degradados, justificando assim, em parte, a razão

da apresentação do documento.O objectivo é fornecer à Câmara

uma proposta de delimitação con-creta para a ARU de Riachos que, grosso modo, ficaria circunscrita pela rua da Fonte, rua da Pátria, rua Castelo Lopes, rua Dr. José Marques, rua Entre Poços e rua da Valada, abrangendo todo o “centro histórico” da povoação.

Na prática, o documento é um pedido à Câmara para uma maior celeridade na definição da ARU, tendo em conta, nomeadamen-te, as intenções assumidas pela

autarquia riachense de intervir a breve trecho na Casa do Povo, no Largo e possivelmente no merca-do (quando a sua aquisição for concretizada), assim como para o facto de “parte considerável do edificado do centro histórico de Riachos se encontrar degradado e a necessitar de reabilitação”.

Entre as vantagens da existência da ARU estão o acesso a fundos comunitários específicos para obras de reabilitação urbana e a redução do IVA de 23 para 6% para os responsáveis por tais obras.

Águas do Ribatejo abriu loja em Torres Novas

3 – 22 de Dezembro de 2015 riachos | torres Novas

Além das áreas da benemerência, economia e cultura, foi dadoreconheci-mento também no desporto, num total de 17 distinções

nos 30 anos de elevação de Torres novas a cidade

Manuel Pé-Leve, Agro Graça e Centro Paroquial homenageados pela Câmara MunicipalreconhecimenTo

O Teatro Virgínia no passado dia 15 encheu-se de gente para assistir à cerimónia de atribui-ção de galardões honoríficos a pessoas e entidades do concelho, realizada pela Câmara Municipal em comemoração da passagem de 30 anos de elevação de Torres Novas a cidade. Os homenagea-dos foram escolhidos, por voto secreto, numa reunião camarária, nos termos do Regulamento para Atribuição de Galardões Honoríficos.

Manuel Carvalho Simões, mais conhecido por Manuel Pé-Leve, Agro Graça e Centro Paroquial foram três dos homenageados riachenses na cerimónia.

Figura destacada da cultura popular riachense com obra de grande importância em todo o concelho, Manuel Pé-Leve foi agraciado com a medalha de mérito cultural num reconhe-cimento pelo seu destacado activismo cultural em diversas áreas.

Outro dos riachenses ho-menageados, desta feita com a medalha de mérito da economia, foi a empresa Agro Graça que se dedica à produção e comercia-lização de produtos agrícolas e tem sido reconhecida como uma das mais importantes unidades económicas do sector no concelho. António Graça e os seus filhos Carlos e Francisco receberam a condecoração das mãos de Pedro Ferreira, presidente da Câmara Municipal.

O Centro Social e Paroquial de Santo António foi agraciado

com a medalha da benemerência, distinguindo assim o município o trabalho que esta instituição tem vindo a desenvolver na área social em Riachos.

Os homenageados riachenses foram uma pessoa e duas enti-dades, mas ao todo foram 17 os distinguidos pelo município em áreas como o desporto, economia, benemerência e cultura.

No desporto, o destaque foi para João António Ribeiro, mais conhecido por João Vêtê, que tem dedicado toda a sua vida à promoção do desporto, João Rafael Rodrigues, campeão do mundo de pesca desportiva para deficientes, Paulo Antunes, animador da escola de triatlo do Clube de Natação de Torres Novas.

A medalha de mérito municipal da economia foi atribuída a João Farinha Cordeiro, uma das mais antigas empresas comerciais e familiares de Torres Novas, à Fótica, fundada há 61 anos, a Manuel Vieira & Companhia, de Lapas, uma das empresas mais antigas do concelho e das escassas que no país comercializa álcool etílico e não vínico, e à Frusel, de Liteiros, que se dedica à comercialização de frutos secos.

A medalha de mérito municipal da benemerência foi atribuída à Fundação Renato Gameiro, Centro de Assistência Paroquial de Pedrógão, Centro Social e Paroquial de Santa Eufémia de Chancelaria e ao Centro Paro-quial N.ª Sr.ª da Purificação de Assentis.

Na área da cultura, a Câmara Municipal atribuiu a medalha

de mérito cultural ao Clube de Campismo Torrejano e a Saraswati Griffith, maestrina, residente no concelho desde os anos oitenta e criadora do Coral Sinfónico de Portugal.

João José Lopes, mais co-nhecido por João Espanhol, que foi vocalista do conjunto Niger durante quase 50 anos foi também distinguido com a medalha de mérito da cultura e, sendo uma figura conhecida de todos e cujo exemplo de vida sempre se destacou no concelho, recebeu a maior ovação da tarde.

João Espanhol haveria de furar o protocolo, numa cerimónia algo cinzenta e que ficou aquém do merecimento reflectido nos exemplos de vida dos homena-geados, ao entoar no palco do Virgínia, com a sua voz forte e para surpresa de todos, o hino “Avante Camarada”.

No início da cerimónia o des-taque foi para o elenco camarário o elenco camarário que, em 1984/85, participou no processo que conduziria à elevação de Torres Novas a cidade.

Receberam medalhas come-morativas das mãos de Pedro Ferreira, actual presidente do executivo, os antigos autarcas Casimiro Gomes Pereira (PSD), presidente da Câmara na época, e os vereadores Joaquim Venâncio e Arnaldo Santos (PSD), Joaquim Eusébio Assis de Oliveira e Amí-lcar Soberano (PS) e António Mário Lopes dos Santos (CDU), e ainda Ana Cristina Tomé, em representação de António Antu-nes Canais (CDU) que não teve possibilidade de estar presente.

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4 22 de Dezembro de 2015 – riachos

Centro Paroquial tem nova direcção

O Centro Social e Paroquial de Santo António de Riachos, tem nova direcção, com Isabel Serrano a substituir Carlos Garcia como vice-presidente, o lugar com mais responsabilidades executivas, mantendo-se naturalmente o pároco de Riachos como presi-dente por inerência, de acordo com os estatutos.

A direcção da IPSS riachense foi renovada este mês, tendo a lista apresentada pelo padre Fernando Gonçalves sido aceite pelo bispo de Santarém, dando início ao mandato dos próximos quatro anos. Carlos Garcia era director desde 1997 e vice-presidente desde 2012, passando agora a ser voluntário da casa.

O padre Fernando Gonçalves, que completou há poucas semanas dez anos desde que chegou a Riachos, referiu a O RIACHENSE que, na elaboração da lista e nos convites para os órgãos sociais, teve em conta o “bem do Centro Social, acima de quaisquer interesses pes-soais e especiais”. Sobre a missão dos novos directores, disse que “é da responsabilidade de qualquer direcção dar continuidade ao histórico (…) de confiança, estima e honorabilidade” da instituição que funciona há mais de 50 anos como braço assistencial da paró-quia riachense (apesar de só desde 1995 enquanto IPSS), assim como “assegurar o bom funcionamento desta instituição, de modo que ela

cumpra os seus objectivos”.O número de membros da

direcção foi aumentado para res-ponder às necessidades causadas pelo crescimento da instituição, tendo alguns membros sido re-conduzidos. A direcção é agora constituída pelo padre Fernando Augusto Gonçalves (presidente), Isabel Serrano (vice-presidente), Jorge Félix (tesoureiro), Maria Aline Pereira (secretária), Noémia Gomes (vogal, higiene e seguran-ça alimentar, compras), Carlos Cachado (vogal, manutenção das viaturas e equipamentos) e Luís Dória (vogal, parte jurídica). O conselho fiscal é constituído por José Rito, João Tiago Gonçalves e Marta Sapateiro.

maravilhas de cáJaime Figueiredo

Há alguns dias, reparei que uma equipa de obras fazia a ma-nutenção dos semáforos do Lagar Novo. É sempre com prazer que vemos o cuidar das coisas. Foram substituídas as peças partidas ou avariadas para benefícios não só de condutores, mas também dos peões. Como o trabalho não ficou

As habituais meias obras

concluído, ainda cheguei a pensar que mais tarde voltassem para o concluir. Puro engano! Passado mais de uma semana o sinal vermelho da Rua do Lagar Novo (sentido Bairro Sópovo) ficou por colocar, e assim está até hoje.

Dá vontade de perguntar se a não colocação do sinal luminoso foi por erro de orçamento, ou… apenas por falta de rigor e zelo de quem executou ou mandou executar a obra. Já nem falo da necessidade de pintar a estrutura de suporte, que está à espera da cara lavada, agora a falta do re-ferido sinal… isso sim é urgente que seja colocado.

Festa d’os camponeses a 16 de JaneiroO jantar de aniversário do

Rancho Folclórico “Os Campo-neses” já está marcado para 16 de Janeiro que, como de costume, é o sábado logo a seguir ao dia de anos, dia 14. Mas a passagem do 58.º aniversário começa mais cedo, reunindo todos os seus

componentes na Casa do Povo no dia 14 para soprarem as ve-las. O dia seguinte, 15, é dia de ensaio e por isso o salão da Casa do Povo vai estar aberto a partir das nove da noite, com o convite a todos os antigos componentes e amigos para participarem no

ensaio, conviverem e visitarem a exposição permanente, na sede do Rancho. Dia 16, o Solar de Santa Maria recebe o jantar co-memorativo e de angariação de fundos a partir das 19h30 e já estão abertas as inscrições, junto dos componentes do Rancho.

5 – 22 de Dezembro de 2015 riachos

ambiente

A Assembleia de Freguesia apro-vou no dia 3 de Dezembro, por unanimidade, a proposta do Bloco de Esquerda para implementação de um Plano de Protecção e Pre-servação do Rio Almonda para a Freguesia de Riachos. O documento, que integrou previamente à sua discussão na Assembleia algumas propostas de alterações do PS, delineia 13 medidas distribuídas pelo curto, médio e longo prazo.

O objectivo é apresentar este Plano à Comissão de Acompanha-mento do Rio Almonda - criada na Assembleia Municipal de 29 de Outubro - e ao executivo da Câmara Municipal, para que seja incluído no orçamento municipal para 2016.

“É uma grave questão de saúde pública que está a afectar a nossa comunidade: água contaminada, fauna e flora destruída, solos contaminados, searas com me-nor qualidade e produtividade, atmosfera irrespirável, todo um conjunto de actividades econó-

micas ligadas ao rio que estão impedidas de serem realizadas”. O plano prevê medidas concretas para que um dia o rio Almonda possa “vir a ser o motor económico de um novo ciclo para Riachos”.

O plano é abrangente e vai ao encontro das boas práticas da ad-ministração local no que respeita aos recursos hídricos. Aliás, em muitas das suas alíneas não faz mais do que simplificar em forma de guião o cumprimento de leis existentes, como a Lei da Água, n.º 58/2005, nomeadamente sobre a limpeza das margens e a proibição de descargas sem autorização.

A curto prazo, prevê o desen-volvimento, no espaço de um ano, de campanhas de sensibilização junto dos proprietários confinantes com o rio, associações agrícolas e associações empresariais; dar apoio às entidades competentes na fiscalização; implementar uma zona de salvaguarda das margens e assegurar a sua limpeza e ma-nutenção; incrementar no orça-mento para 2016 as verbas para

melhoramentos e actividades de recuperação do Almonda; elaborar com o delegado de saúde regional um relatório do risco de perigo de saúde pública, nomeadamente das regas feitas com água do rio; e aceder ao financiamento para recuperação ambiental no âmbito do programa de emparcelamento rural em curso.

A médio prazo (dois a quatro anos), o Plano dita a criação e manutenção de zonas de lazer e passeios junto às margens, como o Parque das Merendas; garantir condições de segurança na circu-lação pedonal em todas as pontes; promover eventos regulares no rio e incentivos na educação com actividades lúdicas que incluam o acesso ao rio pela população; e delegar concessões especiais de exploração de iniciativas ecoturísticas que impliquem a manutenção e vigilância do rio.

Por fim, no que respeita às me-didas a longo prazo (quatro a nove anos), o documento prevê que a autarquia atribua licenciamentos sob a condição de que empresas

cuja actividade im-plique tratamento de efluentes accionem sistemas próprios de tratamento, possuam registos de todo o tipo de movimen-tação de substâncias poluentes, façam a entrega dos efluentes industriais tratados nas ETAR, selem as condutas que vertam esgotos nas linhas de água ou em quaisquer zonas não autorizadas para tal. Também prevê o estabelecimento de protocolos de inves-tigação científica e académica nas áreas de reutilização de resíduos industriais, de anulação do impacto da activi-dade industrial e de monitorização ambiental.

O plano determina ainda que a Assembleia de Freguesia constitua um grupo de trabalho, composto

por elementos voluntários da Assembleia de Freguesia e um da Junta (este pode ser delegado num freguês de adequadas competências técnicas), para fazer o acompanha-mento integral de todo o processo.

O documento refere que o rio pode vir a ser o motor económico de um novo ciclo para Riachos.

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Assembleia de Freguesia aprovaPlano de Protecção do rio Almonda

6

Com 87 anos de idade, Mário da Luz Sousa faleceu no passado dia 13 de Dezembro.

Era ainda criança quando os trabalhos com os bois e as tarefas agrícolas do campo lhe começaram a ser mais atraentes que a escola primária. Muito novo ini-ciou uma vida de acompanhamento de boieiros mais velhos nos seus trabalhos com as juntas de bois, com os carros, com os arados, com os trilhos e com toda uma infinidade de alfaias.

Nessa época, no final dos anos 40 e ainda nos anos 50 do século passado, os tractores eram quase uma mi-ragem em Riachos e as juntas de bois predominavam na paisagem rural desta terra. É durante esse período que Mário da Luz trabalha duramente como boieiro, sendo reconhecido pela sua qualidade pelos patrões e também pelos outros boieiros.

Mais tarde, Mário da Luz trocaria a junta de bois pelo tractor, muito mais rápido e mais produtivo. Apesar deste caminho de evolução, a sua paixão pelos animais nunca o abandonaria e, já no século XXI, voltou a comprar uma junta de bois para participar activamente nas Festas da Bênção do Gado que sempre foram uma das suas paixões.

A sua presença ficou assinalada com distinção nas festas de 2004 e 2008, onde participou nos cortejos. Nesta

última, além de transportar a imagem do Senhor Jesus dos Lavradores no carro de bois e de integrar o cortejo, participou num espectáculo evocativo dos trabalhos rurais realizado na praça de touros e que foi bastante apreciado. No princípio deste século Mário da Luz teve oportunidade de ver atribuída à rua onde morava há mais de 50 anos o nome de Avenida dos Boieiros.

Com a morte deste que foi um dos últimos boieiros de Riachos, desaparece parte da memória rural da terra e desaparecem muitas histórias de trabalho árduo e de um tempo difícil. Hoje, Riachos está mais pobre.

22 de Dezembro de 2015 – riachos

Mário da Luz no cortejo da Bênção do Gado

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8 22 de Dezembro de 2015 – torres novas

O Convento do Carmo ainda é paraos Paços do Concelho?Câmara muniCipal

Com as recentes denúncias do Bloco de Esquerda e as declara-ções do presidente da Câmara aumentam as dúvidas sobre para que é que vai servir o remodelado edifício do Convento do Carmo, uma das obras maiores, mais caras, complexas e com mais avanços e recuos de sempre da Câmara Municipal de Torres Novas.

O BE denunciou, em conferência de imprensa, que o PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), incluído no orçamento municipal de 2016, refere que uma das prioridades do município é a “conclusão da reabilitação do Convento do Carmo, iniciada ao abrigo do QREN, visando criar um espaço multiuso para o desenvolvimento de diversas acti-vidades sociais, lúdicas e culturais”, propósito contrário a tudo o que foi dito pelo município desde 2006, quando na era de António Rodrigues o edifício do antigo hospital foi comprado à Miseri-córdia para “instalar nele os Paços do Concelho, prontificando-se a disponibilizar instalações para os Serviços de Registos e Notaria-

do, actualmente a funcionar no edifício do Tribunal Judicial da Comarca de Torres Novas”, tal como diz o decreto-lei publicado nessa altura.

Segundo Helena Pinto, o milhão de euros previsto pelo PEDU destina-se a devolver fundos ao QREN graças ao atraso provoca-do pelo chumbo do Tribunal de Contas à adjudicação da segunda fase da obra (porque a proposta do LENA, que venceu, não era a mais barata), impedindo que a obra ficasse pronta ainda em 2015. A vereadora bloquista lembra ainda que acrescem os 600 mil euros de indemnização à construtora pelo cancelamento da adjudicação, tudo dinheiro do erário público “desperdiçado, que poderia ser empregue noutras obras necessá-rias no concelho”. Essa segunda metade da obra foi adjudicada posteriormente por cerca de 3,5 milhões, comparticipada em 85% pelo QREN.

Em declarações pouco esclarece-doras ao Jornal Torrejano, Pedro Ferreira disse que uma parte do imóvel irá mesmo ser para as novas instalações da Câmara Municipal, mas também confirmou que isso

Câmara vai arranjar as ruas de pé de Cão

Um ano depois das obras do abastecimento de água, das Águas do Ribatejo, terem deixado o pavimento das estradas de Pé de Cão num estado ruinoso, um grupo de moradores da aldeia foi à Assembleia Municipal reivindicar a intervenção urgente da Câmara, em Novembro passado.

Na semana passada, o con-curso público da empreitada de pavimentação e drenagem de arruamentos de Pé de Cão foi publicado e finalmente os moradores, atormentados por pó no verão, lama no inverno e suspensões danificadas, vão ter as suas ruas transitáveis. O preço do procedimento é de 353 mil euros e tem um prazo de execução de 150 dias.

José Trincão marques preside à assembleia da intermunicipal

O presidente da Assembleia Mu-nicipal de Torres Novas, José Trincão Marques, foi eleito presidente da Assembleia da Comunidade Inter-municipal do Médio Tejo, obtendo a lista única concorrente 27 votos a favor, 3 contra e 7 em branco. À semelhança do que aconteceu na assembleia torrejana, Trincão Marques (PS) sucede a António Rodrigues, que renunciou à Intermunicipal em Junho passado. A restante mesa é composta por Ana Margarida Vieira (PSD), de Ourém, e por João Manuel Simões (independente), de Tomar. Na sessão de 3 de Dezembro toma-ram ainda posse como membros da Assembleia da CIMT os torrejanos António Nobre (PSD) e Patrícia Picton Santos (PS).

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Feliz Natal

medicina interna regressa ao Hospital deTorres novas

O anúncio da reabertura da enfermaria de medicina interna no Hospital de Torres Novas já em Janeiro de 2016 foi feito numa reunião do conselho de administra-ção com a Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo. A abertura dessas 26 camas foi considera-da prioritária pelo CHMT que também refere que “persistem os constrangimentos nos recursos humanos”, em particular a escassez de médicos. A medicina interna é considerada uma das valências básicas em qualquer hospital e a Comissão de Utentes já veio lembrar que também no hospital de Tomar é necessário fazê-la regressar. Só no de Abrantes nunca chegou a sair.

A CDU de Torres Novas recomen-dou à Câmara Municipal a criação de uma zona de estacionamento reservada à Escola Prática de Polícia (EPP) durante os períodos de aulas, uma vez que em anos transactos houve alunos que sentiram dificuldades em estacionar nas redondezas. Esta medida expressaria “uma vontade

genuína da autarquia em estreitar o bom relacionamento existente entre ambas as instituições”, diz a coligação numa nota de imprensa, lembrando o bom acolhimento da EPP a solicitações municipais, como foi o caso da instalação da escola primária Visconde de São Gião enquanto esta estava em obras.

não acontecerá nos primeiros anos de utilização do edifício, depois de concluídas as obras, para atender ao “espírito da candidatura aos fundos comunitários” desta intervenção.

9 – 22 de Dezembro de 2015 golegã | entroncamento

Delegação de competências aumenta em 70% a verbapara as freguesias

Com o mandato a meio, a Câmara Municipal resolveu aumentar os valores dos acordos de delegação de competências com as três freguesias do concelho: Golegã, Azinhaga e Pombalinho. Em relação aos 60 mil euros anuais anteriormente atribuídos, as freguesias vão receber, no todo, cerca de 105 mil euros, um aumento de mais de 70% em nome do “reconhecimento da

proximidade como um factor determinante de melhor serviço público”. De acordo com uma nota informativa do município, todas as propostas feitas pelas juntas de freguesia foram aceites e incluídas nos protocolos com a Câmara. Na Assembleia Municipal, a delegação de competências foi aprovada com uma abstenção do presidente da Junta de Pombalinho.

Orçamento municipal foi reduzido

Tribunal aprova obra no pombalinho

Câmara assina protocolo para criação do Museu do Cavalo

Um importante passo foi dado para a criação do futuro Museu do Cavalo na Golegã. A Câmara Municipal assinou um protocolo de colaboração com a Direcção--Geral do Património Cultural para a instalação na Golegã do Museu do Cavalo e do Carro de Cavalos. A rede de museus da Golegã será ampliada com aquele que será o primeiro museu do cavalo em Portugal. No entanto, ainda não estão definidos nem o local da sua instalação, sendo o Palácio do Pelourinho um destino provável para a estrutura, nem a data para a sua concretização.

Nos termos do acordo assinado, a entidade que tutela o património assegura à Golegã apoio técnico e científico do Museu Nacional de Arqueologia e do Museu Nacional dos Coches na concretização do projecto. Além da cedência de peças, ficaram também previstas a consultoria e o suporte na con-servação e restauro de colecções, programação de actividades e apoio a intercâmbios nacionais e internacionais.

Na aprovação do protocolo no executivo municipal, as dúvidas existentes ficaram por esclarecer, o que levou os vereadores Godinho

Lopes (PSD/CDS) e Ana Caixi-nha (independente) a abster-se na votação.

O primeiro considerou não fazer sentido estabelecer já esta parceria, nem deliberar sobre ela, quando ainda não são conhecidos os contornos mínimos do que virá a ser o Museu do Cavalo, “quer enquanto estrutura física, quer no envolvimento financeiro da sua execução”. Ana Caixinha também quis saber mais sobre as peças que virão para a Golegã, e questionou o facto de o protocolo prever que todos os custos de transporte das peças ficam ao encargo do município.

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Ferroviários vêem repostas concessões de transporte

Quase um ano depois da aprova-ção da obra na Câmara Municipal, o Tribunal de Contas aprovou a empreitada ( já assinada com o construtor) de requalificação e pavimentação da rua de Santo António, no Pombalinho. Esta reparação de uma das maiores e

mais destruídas artérias da aldeia foi uma das prioridades do actual mandato do executivo liderado por Rui Medinas, assim como uma das promessas feitas aos pombalinhenses aquando da mudança de concelho. A Câmara diz que os trabalhos começam e acabam em 2016.

O orçamento de 2016 foi aprovado na Assembleia Municipal, com um valor global de perto de 6,5 milhões de euros, uma redução de pouco mais de um milhão em relação a

2015. A Câmara referiu que vai continuar com a “gestão financeira rigorosa” com o objectivo de reduzir a dívida global e o prazo médio de pagamento aos fornecedores.

As concessões ferroviárias para trabalhadores, antigos trabalhadores e familiares, retiradas em 2013, vão ser repostas de acordo com os projectos de resolução do PS, BE e PCP aprovados no parlamento no dia 18 de Dezembro.

Entre as muitas entidades que vinham reclamando esta medida,

está a Câmara Municipal do En-troncamento, assim como todos os deputados dos partidos de esquerda eleitos pelo distrito de Santarém, nomeadamente Carlos Matias, António Filipe, António Gameiro, Hugo Costa e Idália Serrão.

Em Outubro de 2014, vários vereadores da autarquia entronca-

mentense foram, com um conjunto de ferroviários, à Assembleia da República entregar uma petição com mais de duas mil assinaturas para relembrar a luta pela repo-sição dos direitos de transporte nos comboios, cujo corte nunca foi sustentado por números apre-sentados pelo Governo.

10 22 de Dezembro de 2015 – GoleGã | ReGião

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Os trabalhos da estudante de artes plásticas estão na Junta até 7 de Janeiro

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JSD distrital com nova liderança mas com impugnação das eleições

O congresso da JSD de Santa-rém elegeu no passado dia 12 de Dezembro, no Cartaxo, a nova comissão política distrital, com Tiago Carrão, de Tomar, no lugar de presidente e José Baptista, do Entroncamento, reeleito presidente da mesa.

A eleição da única lista apre-sentada, sob o nome “Juntos pelo Distrito de Santarém”, resultou de 56 votos a favor e um em branco. A secção de Torres Novas está representada na nova equipa da co-missão política por David Antunes, secretário-geral adjunto, Francisco Sarmento, vogal suplente, e Tiago Borga, no gabinete da formação.

Entretanto, um conjunto de militantes que preparava uma can-didatura resolveu não a formalizar, não ir ao congresso e impugnar as eleições. Segundo um comunicado

da candidatura “Formar uma gera-ção”, da qual faz parte Diogo Rosa, o presidente da JSD da Golegã, esta posição deve-se a várias irre-gularidades cometidas no período de campanha, nomeadamente “a ingerência do órgão nacional (do qual faz parte Gonçalo Gaspar, presidente cessante e mandatário da única lista apresentada) na acei-tação de cerca de 300 militantes (15% do universo eleitoral total), a concretização de eleições ilegais nos concelhos do Sardoal e Vila Nova da Barquinha (por não se cumprirem os requisitos mínimos dos militantes candidatos) ou os cadernos eleitorais ilegais em Rio Maior e o impedimento em Benavente em realizar eleições aos delegados para o congresso, devido ao boicote por parte da mesa do conselho distrital”.

Filipa Betes expõe na Azinhaga

Natal com dinossauros em São CaetanoO NIDAP (Núcleo de Investigação e Divulgação de Arqueologia e Paleonto-

logia) volta a oferecer oficinas durante as férias da escola. As Oficinas de Natal com Dinossauros realizam-se nos dias 21 a 23 e 28 a 30 de Dezembro, sob três temáticas: arte rupestre, decorações de natal e postais de natal e, claro está, subjugadas sempre aos motivos relacionados com os dinossaurios. Destinam-se a participantes dos 9 aos 12 anos e exigem marcação (960211418 ou nidap.cpgp_servicoseducativos@sapo.pt). As actividades têm lugar na antiga escola primária de São Caetano, onde está também instalado o pequeno museu e a exposição sobre a evolução da vida e do Homem. Entretanto, já no dia 19 o NIDAP organizou um almoço de Natal pré-histórico, organizado por Pedro Cura, o homem pré-histórico do Museu de Mação.

Festa depois da corrida de São Silvestre

A segunda edição da corrida de São Silvestre na Golegã, a 26 Dezembro, vai ser seguida de uma Festa de São Silvestre. Através de uma parceria entre a Tejus Eventos e a Câmara Municipal, o Turf Club, no Largo do Arneiro, vai receber a partir das 22h30 um evento com ac-tuações de Las Rocieras, Dj Escybe e DJ Cpt. Stefan.

Casa da Comédia vira-se para a revista

Com o espectáculo Viver Saramago arrumado por agora, a associação artística Casa da Comédia da Azinhaga começou os ensaios de Toma lá… Revista. O novo espectáculo promete reencenar com muito humor alguns dos grandes momentos da história do teatro. A estreia está prevista para o último sábado de Fevereiro e serão representadas pelo menos cinco sessões deste espectáculo ence-nado por João Coutinho.

Uma filha da terra expõe os seus trabalhos de pintura e de-senho. Traços de Mim é o título da mostra desta estudante de artes plásticas que exibiu os seus trabalhos ao público pela primeira vez há precisamente dois anos, no Equuspolis.

A inauguração da exposição na Azinhaga foi no dia 19, na Junta de Freguesia, e fica visitável até 7 de Janeiro. A autarquia local dinamizou mais esta iniciativa, na sequência de outras destina-das a agitar o espaço artístico e cultural na Azinhaga, como o recente trabalho da Casa da Comédia, dedicado a Saramago, apresentado no princípio do mês. Filipa Betes, aliás, participou no Viver Saramago com outra das suas paixões, o bailado flamenco, um dos temas da sua pintura.

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12 22 de Dezembro de 2015 – golegã

Uma das animações da tarde foi o coro de utentesO concerto à Padroeira realizou-se no dia 8 de Dezembro

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Cantar Nosso com muita actividade no período natalício

Festa de Natal com a família na Misericórdia

A festa de Natal dos utentes da Santa Casa da Misericórdia da Golegã realizou-se no pas-sado dia 16 de Dezembro. O encontro de familiares contou com animações diversas, entre as quais a actuação de um grupo coral formado por utentes e do violinista Bernardo, a entrega de prendas e uma apresentação visual sobre o dia-a-dia dos utentes na instituição.

Entretanto, a Misericórdia

da Golegã participa também na recolha solidária de choco-lates, realizada pela oitava vez na época natalícia. Mais de 200 chocolates foram oferecidos por alunos do Jardim de Infância, da escola primária, da escola Martins Correia e do Jardim Infantil do Centro. Os chocolates vão ser distribuídos a pessoas e famílias com dificuldades económicas nos próximos dias 22 e 23 de Dezembro.

Música

Como é seu apanágio, a Associação Cultural “Cantar Nosso” realizou a 8 de Dezembro o seu encontro anual em honra à Padroeira da Golegã e de Portugal, Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

Pelo altar-mor passaram cantores de todas as idades que fizeram as delícias a uma igreja cheia. No ar pairaram notas de louvor, espirituais de lamento e rezas a Nossa Senhora, não faltando a anunciação do Arcanjo São Mi-guel em gregoriano e os habituais cânticos natalícios.

Abriu o evento o coro da Es-cola de Música “Cantar Nosso”, seguido do Coral do Seixalinho, Orfeão Sol do Troviscal e o Coro Polifónico da Golegã. Para en-cerramento, cantaram todos uma passagem da Oratória Joshua, de Haendel (séc XVII).

Entretanto, no passado sábado à noite, o Grupo de Gaitas e os “Rufos lusitanus” (grupo de percussões constituído só por jovens), actuaram no mercado de Natal da Golegã que, como costume, foi montado no largo

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junto à igreja matriz da vila.Também no passado domin-

go, dia 13, o Coro Polifónico da Golegã, a convite do Coro do município de Benavente, deu um concerto de Natal na igreja de Samora Correia, com um excelente acolhimento do público local.

Já no serão do último sábado, o coro esteve no Entroncamento com o grupo de teatro Chamus-carte, recriando um presépio vivo

na igreja de Nossa Senhora de Fátima. Ainda antes do Natal, dia 23, o “Cantar Nosso” desloca-se a Penamacor com o Grupo de Gaitas da Golegã, para partici-par nas festas de Natal daquela vila beirã.

Mais um mês de actividade intensa que “deixará saudades e esperanças para que o próximo ano traga às famílias um pouco mais de paz e estabilidade”, disse--nos o maestro José Dias.

Feliz Natal

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Investigação de temas locais e regionais na nova edição da Nova Augusta

O lançamento da mais recente edição da Nova Augusta, revista de cultura do município de Torres Novas, realizou-se no passado dia 15 no Teatro Virgínia, imediatamente antes da cerimónia de atribuição de galardões honoríficos.

Esta revista de cultura, que vai no nº27, reúne habitualmente trabalhos de investigação em diversas áreas do conhecimento de autores torrejanos e dos concelhos limítrofes. Nesta edição dá à estampa 14 trabalhos de investigação que vão desde as repercussões das invasões francesas no Alto Ribatejo, um trabalho da autoria de Manuela Poitout, aos aspectos históricos relativos à transferência da sede da freguesia do

lugar de Alqueidão para Pedrógão e inerentes conflitos entre os dois povos, da autoria de Conceição Geada e Manuel Geada, passando por um trabalho sobre a “Origem do republicanismo no concelho de Torres Novas” de António Mário Lopes dos Santos, investigador de temas da história local.

Outro dos textos que merecem destaque nesta edição da revista de cultura intitula-se “Humberto Delgado e as eleições de 1958”, uma obra póstuma de Francisco Canais Rocha, recentemente desaparecido, destacado investigador torrejano nas áreas da história do sindicalismo e do movimento operário.

Carlos Trincão Marques recorda

as movimentações associativas em Torres Nova anteriores à revolução de Abril num texto intitulado “Ano de 1973, Torres Novas, terra do povo: o movimento inter-colectividades”.

Outro dos assuntos tratados con-sistenum dossier sobre os trabalhos apresentados no encontro sobre a história da ferrovia no Ribatejo, organizado pelo Fórum Ribatejo, com textos de Henrique Leal, Luís Filipe Lopes, Carlos Barbosa Ferreira e Manuela Poitout.

A Nova Augusta publica ainda um texto póstumo de Joaquim Rodrigues Bicho intitulado “A elevação de Torres Novas a cidade e a produção literá-ria”, em jeito de homenagem a este estudioso da história do concelho,

falecido em Abril passado. A revista foi apresentada por Ana Maria Mar-ques, uma das responsáveis editoriais, que focou a sua importância como pólo dinamizador da investigação

local e regional, tendo a sessão sido encerrada por Pedro Ferreira que teceu palavras elogiosas para com o trabalho editorial do município torrejano.

14 22 de Dezembro de 2015 – riachos

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Vem aí mais um NatalEu quero dizer aos ausentesSe não podem vir a PortugalSe sintam aqui presentes

Em cada ausente um amigoNo estrangeiro ou PortugalSe não poderem estar comigoReleiam este jornal

Por este mundo alémEstá O RIACHENSE espalhadoQuem não pode vir sei bem,Fica um pouco desolado

Aos que vêm, (e que não vêmPor qualquer embaraço)Recebam meus amigosUm fraterno abraço

Desejo um bom ano tambémA todas as ColectividadesE a quem tem a coragemDe as ter em actividade

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Boas Festas!de MédiCo e de louCo João Moreira

O Natal e o final de 2015 apro-ximam-se a passos largos. Esta é mais uma ocasião em que não pretendo escrever uma crónica extensa e muito menos abordar qualquer tema fracturante.

Gostaria de começar por agra-decer a “O Riachense” o desafio que me colocou e o facto de me ter oferecido uma voz privilegiada na comunidade sem impor quaisquer condições. Gostaria também de agradecer a todos os que me têm dado quinzenalmente alguns mi-nutos do seu tempo - não tenho a ambição de que todos concordem com tudo o que escrevo, o meu objectivo é antes trazer para a ordem do dia temas que me pa-reçam merecer alguma reflexão. Espero que me perdoem também

alguns momentos de nostalgia que me levaram a recordar pessoas ou acontecimentos que me marcaram de alguma forma.

Esta é uma época de família, de alegria, de ignorarmos um boca-dinho o colesterol e a glicémia e cometermos alguns pecados. No entanto não podemos esquecer que para muitos também é uma época difícil, em que a solidão mais vem ao de cima e em que propo-sitadamente ou não se recordam muitos dos amigos e família que já não estão entre nós. É importante reconhecer esses casos de solidão ou sofrimento, existe sempre al-guma forma de ajudar... E haverá algo mais natalício do que ajudar quem necessita?

Desejo a todos um Feliz Natal e um bom arranque de 2016. Se assim o quiserem, aqui nos encontraremos!

Deseja Boas Festas a todos os Clientes e AmigosRua Vale de Incenso, 2A - Bº Sópovo Riachos • Tel. 96 55 90 265

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Carlos NuNes

15 – 22 de Dezembro de 2015 opinião

ruptura social visível e pesada, nos dias de hoje, em que para a formação técnica e superior dessas camadas mais jovens, não há resposta, nem política, nem económica, obrigando-a a cumprir o ciclo epidémico duma emigração, que se tem mantido, como uma maldição lusa, séculos a fio.

Portugal, neste primeiro quartel do século XXI, não só envelhece, como envilece.

Se, nos últimos anos de governos PS, PSD e coligação PSD/CDS, aumentou a pauperização das classes produtivas, através do desemprego, da progressiva falência e desaparecimento de empresas, pequenas e médias, deslocalização para países de África, Ásia, América Central e do Sul, de investimentos em busca do lucro fácil e mão de obra barata, da fuga de cérebros e grupos sociais qualificados para países mais desenvolvidos, também regrediram os media nacionais, ou adquiridos pelos novos colonizadores chineses, angolanos e brasileiros, ou, regionais, a maioria sem capacidade para a sua manutenção, mesmo à custa duma solidariedade de colabora-dores e de assinaturas e anunciantes, estes sem resposta possível às suas despesas periódicas.

Só quem julga que Lisboa é Portugal e o resto é paisagem ignora o quanto as pequenas comunidades das freguesias rurais deste país devem a sua saída do anonimato à imprensa regional e conce-lhia. Se isso se verifica em pleno período de ditadura -basta verificá-lo, para quem se interesse, nas séries anuais de O Al-monda desse período, - mais ainda se revela no período democrático, onde o Jornal Torrejano, o Riachense, mesmo o próprio O Almonda, são as vozes críticas do centralismo do poder e defensores dos interesses das freguesias.

E diga-se: é esta intervenção a favor dos interesses das populações que obriga o poder político concelhio a manter um registo democrático. Os últimos vinte anos do poder concelhio socialista são um bom exemplo do modo como foi travado o quero, posso e mando duma câmara, assembleia municipal e juntas de freguesia, subordinadas ao culto dum chefe com tendências autistas, autoritárias e muito pouco éticas. Um dia far-se-é a

história desta época. Então se perceberá como o papel da imprensa contribuiu para que a democracia, no concelho, se não transformasse num monólogo ego-tista, caucionado, espantosamente, por quem, política e ideologicamente, se lhe devia opor.

Perceber-se-ão, também, as opções populacionais que levaram à subida elei-toral do Bloco de Esquerda, no concelho, nos últimos quatro anos, como uma voz diferente, mais polémica, sem se refugiar no parece bem do compromisso social.

Talvez por isso estranhe que se não debata publicamente a passagem de semanal a quinzenal do Jornal Torrejano, mantendo uma página actualizada na Net, ou o que irá acontecer a O Riachense, a partir de Janeiro, passando de quinzenal a mensal, mantendo também posição nessa forma de comunicação.

Se os partidos políticos com assento concelhio não percebem que esta implo-são da imprensa escrita democrática é o espelho do seu distanciamento e cada vez mais divórcio com as populações, lembro--lhes as inúmeras conferências dos países para discutirem o aquecimento planetário, ignorando que, na prática, o planeta se está borrifando para as suas questiúnculas nacionais e ressente-se na sua estrutura, reagindo com tempestades, inundações, terramotos, um sem fim de catástrofes, que poderão conduzir ao auto-suicídio da espécie humana, em risco de desaparecer dentro de poucas décadas.

Defendo firmemente, como cidadão, ex-autarca, torrejano, que o poder político tem obrigação de não ser estúpido. Pelo contrário, em vez dos gastos com ajudas de custo, deslocações, carros e telemóveis de serviço, viagens, projectos cheios de alçapões e armadilhas, que recaem, sem inspecção nem fiscalização transparente, sobre os bolsos dos contribuintes, os possa reduzir, apoiando em definitivo o que é vital no concelho: uma imprensa crítica, interventiva, democrática.

Antes que seja tarde e se transformem os órgãos políticos em meras assembleias de gente muito empenhada, que caberiam facilmente numa pequena sala de aula das escolas fechadas nas aldeias do concelho, onde o que se mantém é a triste recordação do que já foi e não é.

A democracia, se se não rega diariamente, seca e morre.

antoniomario45@gmail.com

Algo de perturbador. A cultura democrática torrejana começa

a estar seriamente em perigo. Sou dum tempo em que havia apenas um jornal público, O Almonda, que trazia logo na primeira página, Visado Pela Comissão de Censura. Aliás, desde 1934, com Salazar e a União Nacional, apenas este semanário foi o porta-voz informativo concelhio., sempre dependente da ligação íntima, então reinante, da hierarquia católica com a União Nacional. Durou o seu mo-nopólio, sem mudanças no essencial, até depois da revolução democrática, em 1974. Surgiram, então, A Forja (29/4/1976), ligada ao MDP/CDE, tendo como seu primeiro director Francisco Nuno, ex--padre, meu colega docente na Escola Industrial e Comercial de Torres Novas, depois Escola Secundária Maria Lamas; O Riachense, a 17/12/1977, como director Fernando Marques e director adjunto, João Carlos Maurício; a 22/9/1994, o Jornal Torrejano, como director Joaquim da Silva Lopes e director adjunto João Carlos Lopes. O próprio Almonda, pela força das circunstâncias, torna-se, depois de Abril, um jornal com outro dinamismo e abertura, com outros directores, como Amílcar Fialho, Eduardo Bento, entre outros. O pluralismo informativo torna-

-se quotidiano e isso originou dinâmica na política concelhia, influenciada pela intervenção dos partidos políticos, movi-mento sindical e associativo, associações socioculturais.

O que se verifica, neste segunda déca-da do século XXI, em que se deu como adquirida ad eternum a Democracia - por isso aumentou, no voto, o abstencionismo e na intervenção cidadã, a indiferença -, é o ressurgir dum profundo divórcio entre governantes e governados, gerador duma crescente ameaça sobre os direitos constitucionais, subvertidos e não cum-pridos pelos que juraram a sua defesa e velar pelo seu cumprimento. A criação de elites políticas burocratas, que tomaram posse do poder político e económico, da Assembleia da República aos órgãos municipais concelhios, têm conduzido, com o controlo da informação dos media, imprensa, rádio, televisão, à criação duma nova mentalidade, assente na resignação, no encolher de ombros, na sujeição ao destino, motivados por uma aliteracia provocada por 50 anos de ditadura e analfabetismo sistémico.

Por outro lado, a formação profissional das novas gerações, que o regime educa-tivo democrático alcandorou aos escalões médios e superior do ensino, criou uma

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É a intervenção da imprensa a favor dos interesses das populações que obriga o poder político concelhio a manter um registo democrático. os últimos vinte anos do poder concelhio socialista são um bom exemplo disso. Um dia far-se-é a história desta época. Então se perceberá como o papel da imprensa contribuiu para que a democracia, no concelho, se não transformasse num monólogo egotista e caucionado.

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Festa de Natal do Centro Escolar

Pela primeira vez a Festa de Natal do CER foi realizada no Pavilhão Desportivo de Riachos, no dia 17 de Dezembro. Na mesma compareceram os encarregados de educação e a população em geral, para assistirem ao espetáculo de magia realizado pelo grupo “Magimax”.

Os nossos alunos presentearam--nos com músicas e canções de Natal, envolvendo-nos num ambiente de

fantasia, alegria e diversão.Contamos ainda com um bonito

momento de patinagem oferecido por duas alunas da Casa do Benfica do Entroncamento.

Para finalizar contamos com a já habitual presença do grupo de motares de Riachos “Os Tesos do Ribatejo”, que ofereceram lembran-ças às crianças.

A equipa organizadora

Festa de Natal na Chora Barroso

Mais um final de período e mais uma festa de Natal aconteceu na EB 2,3 Dr. António Chora Barroso. No dia 17 de dezembro a alegria e a animação invadiram a escola, num espetáculo cheio de música, dança, poesia e… espírito natalício.

Foram muitos alunos, os que

passaram pelo palco da festa. Pequenos mas grandes artistas, foram as estrelas da festa e foram dando voz às emoções, mostrando o que de melhor sabiam fazer e tinham preparado nas aulas com os respetivos professores.

A música elevou os ânimos da

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plateia, à medida que se sucediam as diferentes apresentações. O grupo de violas, os alunos do 5º ou do 6º ano, os alunos da unidade de Multideficiência 2, em grande grupo, ou em pequenos grupos representativos das diferentes turmas, estrearam-se com pompa e circunstância, enchendo o palco de cor e entoando canções natalícias e inspiradoras. As flautas, as guitarras e o teclado fizeram também a sua parte, espalhando o brilho com contornos de Natal.

O concurso de pais natais (que acabaram por ser só mães natais), mostrou o empenho e iniciativa dos

alunos, em particular da Associação de Estudantes.

Também houve entrega de pré-mios de concursos da Biblioteca , poesia, dança e “dramatização”, alguns dotes nunca imaginados, mas que tornaram mais viva e animada esta festa de natal. Os intérpretes de Língua Gestual Portuguesa marcaram presença com a dança sempre harmoniosa das suas mãos expressivas e tão “faladoras”, permitindo aos alunos

surdos uma igual vivência da festa. A vertente solidária surgiu pelas

mãos da Associação de Pais e Encar-regados de Educação, que sortearam seis cabazes de natal entre os alunos. Foram, sem dúvida alguma, momen-tos divertidos e inesquecíveis que marcaram a última manhã do final do 1º período letivo. Agradecemos a todos os que colaboraram direta e indiretamente na realização desta festa, com empenho e vontade, desejando um Santo e Feliz Natal!

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Derby: Prémios para os “padrinhos” dos pombos

A Sociedade Columbófila Ria-chense, tradicional parceira da Escola Chora Barroso e do Centro Escolar de Riachos, dinamiza, em conjunto com a Coordenação de ambas as escolas, de há três anos a esta parte, um projeto de apadri-nhamento de pombos pelos alunos. Um dos objetivos é a divulgação da columbofilia aos nossos jovens. Em simultâneo, há uma vertente solidária, já que os prémios entre-gues são sempre em dinheiro para gastar obrigatoriamente em livros e material escolar.

O Derby de Riachos está aberto a todos os alunos das escolas de Riachos, mediante a inscrição de 1 euro, um pombo é batizado com o primeio e último nome

do aluno que o apadrinha.Os prémios de 2014-2015

foram entregues no dia 15 de dezembro, no Auditório da Es-cola Chora Barroso, na presença dos alunos premiados e colegas de turma, dos encarregados de educação, das Coordenadoras de Estabelecimento, do Diretor do Agrupamento e de alguns dignos representantes deste Derby, que relataram algumas experiências relacionadas com a atividade columbófila.

Durante este ano letivo, está programada mais uma visita ao Columbódromo para que os alunos assistam a uma chegada de pombos e compreendam a dinâmica deste concurso.

Feira do livro e Leitura Low Cost no Agrupamento Artur Gonçalves

Na última semana de novembro, decorreu, no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves, a Feira do Livro. Ao longo de toda a semana, alunos, professores, assistentes operacionais e vários encarregados de educação visitaram a feira onde conheceram as novidades editoriais. Na Biblioteca da E.B. 2/3 Dr. António Chora Barros, os alunos realizaram os habituais “Concurso de Provérbios” e “No Roteiro dos Livros”, para além da visita que efetuaram com os respetivos professores de Português. Também os alunos do Centro Escolar de Riachos tiveram a oportunidade de visitar a Feira do Livro e, de forma entusiástica, realizaram o concurso “Conheces o Livro?”, tendo sido premiados vários alunos.

Na biblioteca da escola sede, na 2ª feira, a abertura da atividade foi pautada pela presença de um grupo de voluntários da leitura. Esta iniciativa, integrada no Projeto “Leitura Low Cost: de todos para todos”, contou com a participação de encarregados de educação e de alunos que, de forma efusiva, partilharam lengalengas, poemas, textos narrativos e de caráter histórico-cultural. O público/ leitor foi animado por três alunos do grupo de guitarras de Liteiros, que entre leituras e conversas, dedilhou alguns

dos temas do seu repertório.

Na manhã de 5ª feira, dia 26, a escritora Isabel Ricardo este-ve à conversa com os alunos da EB 2/3 Dr. António Chora Barroso, que a surpreenderam com inúmeros trabalhos e um guião de entrevista digno de verdadeiros jornalistas, atividade realizada nas aulas de Português. À tarde, foi a vez da biblioteca da escola Artur Gonçal-ves servir de palco à partilha com esta ilustre convidada. O público, alunos do 4º ao 6º anos, recebeu, calorosamente, a autora de cerca de trinta livros, de entre os quais se destaca a coleção juvenil “Os Aventureiros”. A entusiasta escri-tora partilhou aventuras, locais, personagens e experiências de vida com os alunos do Agrupamento.

O serão deste dia foi dedicado ao projeto “Leitura Low Cost”, na Biblioteca da EB 2/3 Dr. António Chora Barroso, e, entre leituras partilhadas, atribuição de prémios, dança e música, muitas e intensas

foram as emoções vividas por pais, familiares, alunos, professores, assis-tentes operacionais e voluntários de leitura. Um apontamento especial às alunas Maria Rosa, do 6.º G, e Matilde Oliveira Inácio, do 7.º F, que vence-ram o concurso “Escreve uma carta”. Foi, ainda, a aluna Matilde Oliveira Inácio que ganhou o concurso “O melhor conto”, lançado pela escritora Ana Paula Luz, durante uma sessão de escrita criativa que dinamizou na Biblioteca para alunos do 3º ciclo. De salientar ainda a presença e participação da referida escritora neste serão literário. Ao longo destes dias, entre livros e leitores, a Feira do Livro foi, mais uma vez, o leitmotiv para promover a importância da leitura e para aproximar gerações.

A equipa da BE

20 22 de Dezembro de 2015 – desporto

Os almeirinenses souberam aproveitar as ocasiões que tiveram

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Gonçalo Nunes ...................... 6Singéis ...................................... 9Rito .......................................... 7Bruno Ferreira ........................ 4Tiago Silva ............................... 9Diogo Bifanas .......................... 6Dani ......................................... 3

MarcadoresFreitas ...................................... 5Filipe ........................................ 4Moleiro .................................... 4Paulito ...................................... 1Guerreiro ................................ 1Júlio .......................................... 1Mauro ...................................... 1Laranjeiro ................................ 1Nalha ....................................... 1Bernardo ................................. 1

troféu

at. riachense - U. Tomar Mação - Rio Maior Torres Novas - Fazendense Moçarriense 1-3 U. Abrantina Amiense 0-2 Fátima Cartaxo - U. Almeirim Emp. Comércio 3-2 Ouriense

12.ª jorNada - 27 dezeMbro

Ouriense - Moçarriense U. Tomar - Mação Fazendense - U. Almeirim Emp. Comércio - at. riachense Rio Maior - Amiense Fátima - Cartaxo U. Abrantina - Torres Novas

14.ª jorNada - 3 jaNeiro

Mação - Emp. Comércio Amiense - Ouriense Cartaxo - U. Abrantina at. riachense - Fazendense Torres Novas - Rio Maior U. Almeirim - Fátima Moçarriense - U. Tomar

15.ª jorNada - 10 jaNeiro

1.ª Divisão Distrital

1 Fátima 35 13 11 2 0 30-32 Cartaxo 29 12 9 2 1 28-73 U. Tomar 20 12 6 2 4 18-174 U. Almeirim 19 12 5 4 3 20-135 Emp. Comércio 18 13 4 6 3 18-236 Rio Maior 16 12 5 1 6 12-147 At. Riachense 16 12 5 1 6 12-148 Mação 16 12 4 4 4 20-189 Fazendense 14 12 3 5 4 15-1610 Torres Novas 14 12 4 2 6 16-1911 Moçarriense 13 13 4 1 8 15-3412 Atl. Ouriense 11 13 3 2 8 18-2513 Amiense 11 13 3 2 8 9-1914 U. Abrantina 11 13 3 2 8 12-21

P j V e d M-s

1 Pego 25 9 8 1 0 18-52 F. Zêzere 19 9 6 1 2 17-83 U. Santarém 15 9 4 3 2 15-74 Caxarias 13 9 4 1 4 14-165 Alferrarede 12 9 3 3 3 13-116 Pernes 12 9 4 0 5 10-137 Atalaiense 10 9 3 1 5 16-158 Assentis 8 8 2 2 4 16-159 Tramagal 0 9 0 0 9 6-35

P j V e d M-s

2.ª Divisão DistritalSérie A

10.ª jorNada - 20 dezeMbro Ferreira do Zêzere 1-1 U. Santarém Caxarias 2-0 Tramagal Pego 2-1 Pernes Alferrarede 3-2 atalaiense

Folgou o Assentis

11.ª jorNada - 3 jaNeiro U. Santarém - Pego Tramagal - Ferreira do Zêzere Pernes - Alferrarede atalaiense - assentis

Folga o Caxarias

12.ª jorNada - 10 jaNeiro Ferreira do Zêzere - Caxarias Pego - Tramagal assentis - Pernes Alferrarede - U. Santarém

Folga o Atalaiense

Golos tardaram, mas apareceram

Ouriense 2-4 Mação U. Tomar 4-2 Emp. Comércio Fazendense 1-0 Cartaxo U. Almeirim 2-0 at. riachense Rio Maior 0-1 Moçarriense Fátima 3-0 Torres Novas U. Abrantina 1-3 Amiense

13.ª jorNada - 20 dezeMbro

Não há quem marque golos

Atlético outra vez em marcha-atrás

U. Almeirim 2 riAcheNSe 01.ª diVisão disTriTal13ª jornada 20/12/2015est. d. Manuel de Mello, almeirimU. alMeiriM – João Bernardo; André Risco, Lucas, Diogo Hortelão, João Rodrigues, Káká, Palhoto, Renato Moreno, Bernardo Jorge, Dionísio e Capeto substituições: Káká por Caju (70’), Palhoto por Kosta (78’) e Bernardo Jorge por Quinzinho (90+1’) disciplina: Amarelos para Bernardo Jorge (24’), Capeto (33’) e André Risco (59’) Golos: Capeto (61 e 90’) Treinador: Renato Bento

riacheNse – Rui Galrinho (3); Marco Carvalho (3), Bernardo Martins (3), Júlio (4), Nalha (3), Gonçalo (3), Tiago Prates (3), João Guerreiro (2), Filipe (3), Freitas (3), Moleiro (3) substituições: Júlio por Mauro (2) (68’), Guerreiro por Tiago Silva (2) (80’), e Nalha por Singéis (1) (84’) disciplina: Amarelos para Gonçalo (49’), Filipe (62’) e Freitas (87’) Treinador: Mário Nelson arbiTraGeM: Diogo Vicente, auxiliado por Henrique paula e André Clemente

Manuel lopes

A turma do Atlético continua com o grande problema que tem revelado em grande parte dos jo-gos. Troca bem a bola cria lances de perigo mas, na hora H não há que seja capaz de empurrar a bola para o fundo das malhas.

Este filme, já visto e revisto, repetiu-se na capital da sopa da pedra, Uma boa exibição dos alvi-negros e os almeirinenses a demonstraram bem mais eficácia e obter dois golos, ambos por Capeto, o goleador de serviço, e a somarem os três pontos.

Nem a claque “alma negra” por muito animada que seja consegue empurrar estes rapazes para o triunfo. Os almeirinenses souberam aproveitar as ocasiões que tiveram

e mereceram. Por isso o triunfo. Arbitragem em bom plano do

riachense Diogo Vicente e seus auxiliares.

riAcheNSe 4 PeGo 0

Taça do ribaTejo2.ª jornada fase grupos 13/12/2015estádio coronel Mário cunhariacheNse – Rui Galrinho (3); Gonçalo (3), Bernardo (4), Nalha (3), Dani (3), Filipe (3), Rito (3), Júlio (3), Mauro (3), Freitas (4) e Moleiro (3) substituições: Mauro por Diogo Vicente (3) (54’), Nalha por Tiago Silva (3) (65’) e Moleiro por Singéis (2) (73’) Golos: Freitas (42’ e 90’), Bernardo (45+2’) e Moleiro (45+4’) disciplina: Nada a assinalar Treinador: Mário Nelson

PeGo – Caio; Tomé, Fábio santos, Bioucas, João Salgueiro, João Lopes, Perón, André Neves, Tiago Carreira, Igor e Pedro Almeida substituições: Tomé por Diogo Preto (45’) , João Salgueiro por Pejó ((45’) e Perón por João Ruivo (76’) Golos: David (17’ e 66’) disciplina: Amarelos par Norberto (gr suplente (45+1’) e Bioucas (70’) Treinador: Nando Costa arbiTraGeM: Leonel Manha, auxiliado por Diogo Martinho Tiago Martinho

Manuel lopes

Sem surpresas a equipa alvi-negra levou a água ao seu moinho, sem que a aguerrida equipa do Pego tenha conseguido travar o seu inegável favoritismo.

Uma primeira parte quase toda muito sensaborona mas, à beira do intervalo, três golos de rajada resolveram a questão. A colaboração involuntária do guardião pegacho no terceiro golo (falhou a bola e Moleiro só teve que empurrar para a baliza deserta) tornou tudo mais fácil.

Na segunda metade o jogo foi mais vivo, mas sempre com o sinal mais dos riachenses que desperdiçaram uma boa mão cheia de ocasiões para dilatar o resultado, antes de Freitas pôr o ponto final na questão. Rui Galrinho teve pouco trabalho mas, ainda assim, foi ele que evitou

o tento de honra dos pegachos, isto já na ponta final do desafio e depois destes terem desperdiçado duas boas ocasiões para marcar. Arbitragem sem problemas de maior. Um bom trabalho.

1ª divisão distrital

Nova derrota do Atlético, desta vez em Almeirim e mais um escorregão na tabela. O sexto lugar, a par do Rio Maior e do Mação, sabe a pouco para uma equipa recheada de bons valores individuais, como é a de Riachos. Tem sido um percurso alternado de triunfos e dissabores que apesar de tudo, mantém o emblema na luta pelos lugares cimeiros, ou seja pelo terceiro lugar, uma vez que os dois primeiros estarão já entregues.

Lá na frente, com mais do dobro dos pontos do Atlético segue um imparável Fátima que teve, desta vez, como vítima o Torres Novas que prossegue uma

trajectória negativa que começa a ser preocupante, somando derrotas atrás de derrotas e já lá vão cinco consecutivas.

O Cartaxo leva menos meia dúzia de pontos, mas como tem um jogo a menos, a coisa pode não ser tão feia como parece. Aliás, a derrota nas Fazendas, este domingo, foi a primeira sofrida pelos cartaxeiros que, já no início de Janeiro vão a Fátima. Aí veremos se o Cartaxo tem, verdadeiramente, unhas para lutar pelo título.

Voltando ao Atlético diga-se que vai receber no próximo do-mingo o U. Tomar, actualmente na terceira posição, para acerto de calendário. Um eventual triunfo dos alvi-negros faz renascer do

novo a esperança.O Torres Novas recebe o Fa-

zendense hoje, dia 23, também para acerto e vamos lá a ver se os amarelos são capazes de dar uma sapatada na crise.

Já no início do novo ano, a turma de Mário Nelson desloca-se à capital do distrito para tentar vingar a derrota caseira frente aos Caixeiros e a seguir recebe o Fazendense, adversário que também não é bom de assoar, apesar da irregularidade das suas prestações.

O Torres Novas tem, já no novo ano, aparentemente dois jogos para mostrar o que vale, com a deslocação a Abrantes e recepção ao Rio Maior. Dois jogos de ganhar.

pego sempre a somar2ª divisão distrital

Com o início da segunda volta o Pego ci-mentou a liderança da série 1 ao bater (2-1) o Pernes aproveitando escorregadela do Ferreira do Zêzere que não foi além do empate com o U. Santarém. A turma de Nando Costa leva já meia dúzia de pontos de avanço e o apuramento para a fase final começa a estar garantido.

Quem não esteve ao seu melhor foi o Atalaiense que perdeu (3-2) em Alferrarede e começa a ficar longe do objectivo. Tal como o destroçado Assentis que desta vez ficou de folga.

Na jornada do primeiro domingo do ano o Pego vai ao terreno do U. Santarém e seguir recebe o Tramagal, duas boas hipóteses de somar mais dois triunfos.

Atalaiense e assentis defronta-se no dia 3 de janeiro com o favoritismo a pender para os da casa e no domingo seguinte o Assentis recebe o Pernes e o Atalaiense fica de folga.

21 – 22 de Dezembro de 2015 desporto

para Ma is inforMaçõesl igue -nos :

249 8 1 7 2 6 693 2 7 9 2 7 3 6

Atlético goleia Pernes e garante apuramentotaça ribatejo

Segundo jogo, segun-da goleada, e pela mesma marca (4-0). O Atlético Riachense tem já garantido o apuramento para a fase a eliminar da Taça Ribatejo. No grupo 4, também o Fá-tima garantiu o apuramento ao vencer (4-2) o Pernes.

Fica assim este grupo com tudo decidido, pelo que a derradeira ronda, agendada par o dia 16 de Janeiro, será apenas para cumprir calendário. Todavia, a deslocação do Fátima a Riachos decidirás quem ficará em primeiro e quem será o segundo, embora isso não tenha reflexos no apuramento, como é óbvio.

Quem está em dificulda-des é o Torres Novas que perdeu em Tomar e fica agora dependente de terceiros pois não lhe basta vencer o Caxarias no última ronda, ficando dependente de um triunfo dos nabantinos em Ourém, por marca superior a dois golos para poder seguir em frente.

Nos grupos aqui mais perto o destaque vai para o Atalaiense que venceu naturalmente (2-0) o Tra-magal e também já tem o passaporte para a fase seguinte.

Muito complicado está o caminho do Assentis que foi derrotado na capital do distrito e agora precisa de golear o U. Abrantina e

esperar que o Mação faça o mesmo ao U. Santarém. (Isto para que possa ser apurado.

Voltando ao Atlético Riachense diga-se que no jogo frente aos pegachos, a turma alvi.negra foi sem-pre superior e que o Pego, treinado por Nando Costa, é uma equipa aguerrida, mas isso não chegou para contrariar o favoritismo da equipa de Mário Nelson.

Outros resultados:Grupo 1: Atalaiense -

Tramagal, 2-0 e F. Zêzere - Alferrarede, 5-0. Já apu-rados Atalaiense e Ferreira do Zêzere.

Grupo 2: Ouriense - Caxa-rias, 3-1 e U. Tomar - Torres Novas, 2-0. Já apurado o U. Tomar.

Grupo 3: U. Santarém - Assentis, 3-1 e Mação - U. Abrantina, 2-0. Já apurado o Mação.

Grupo 4: At. Riachense - Pego, 4-0 e Fátima - Per-nes, 4-2. Já apurados o At. Riachense e o Fátima.

Outras equipas já apuradas são o Cartaxo, no grupo 7 e o U. Almeirim, no grupo 8.

No grupo 5 o Samora Correia e o Amiense lideram, ambos com 4 pontos, mas nada está garantido, pois o Rio Maior soma 3 pontos e poderá chegar a um dos lugares de apuramento. Situação idêntica no grupo 6, com o Vale da Pedra e o Glória na frente, mas o Porto Alto ainda com hipóteses de se chegar à frente.

Alcanenense no rumo certocaMpeonato de portugal

Um excelente triunfo (1-0) do Alcanenense sobre o Benfica de Castelo Branco e um razoável empate (1-1) no Estreito, frente ao Águias de Moradal, deixam a turma do José Torcato a meio da tabela da série F, o que dá alguma tranquilidade para a segunda fase, se bem que os pontos vão partir ao meio no final desta fase inicial. O que interessa ´e somar o amior número possível de pontos e o Alcanenense está no caminho certo.

Seguem-se dois jogos em casa, com o Sertanense e o Vitória de Sernache, o que permite acalentar a esperança de mais dois triunfos. Vamos ver.

Quanto ao Coruchense, na série G, o saldo não é tão positivo assim. Os de Coruche empataram (1-1) com o 1º Dezembro e perderam (2-0) no terreno do Real, continuando a arrastar-se pelos lugares da cauda da tabela.

Ainda assim, e como já se escreveu, a divisão de pontos ao meio vai apro-ximar as equipas na fase final, pelo que tudo estará em aberto.

Nas duas próximas rondas o coru-chense recebe o Loures e vai a Torres Vedras. Dois compromissos difíceis, é certo, mas não é de todo descabido pensar em obter resultados positivos.

22 22 de Dezembro de 2015 – desporto

Frederico Riachos campeão nacional

Natação

O Núcleo do Sporting da Golegã terminou o ano em grande nos campeonatos nacionais de natação, com dois títulos nacionais.

Decorreram de 10 a 13 de De-zembro, no Porto, os campeonatos de natação de seniores e juniores em piscina curta, prova onde os juniores do Núcleo da Golegã se voltaram a evidenciar, obtendo títulos e chegando ao pódio.

José Henriques da Luz, a cum-prir o seu primeiro ano nesta categoria foi terceiro classificado nos 200 metros livres, enquanto Frederico Riachos se sagrou campeão nacional júnior nos 50 e nos 100 metros livres. Riachos teve o mérito de conquistar ainda mais duas medalhas: o segundo lugar nos 50 metros mariposa, e terceiro lugar dos 100 metros estilos.

No cômputo geral por clubes e no escalão de juniores, a equipa dirigida pelo técnico Luís Borga alcançou um meritório 9.º lugar.

Nestes campeonatos, em que participaram 502 nadadores em representação de 87 clubes, há destaque distrital também para a nadadora Madalena Silva, atleta do Clube Náutico de Abrantes, que se sagrou campeã nacional absoluta dos 50 metros bruços.

CNtN com finalistas em várias frentes

Os nadadores do Clube de Na-

tação de Torres Novas alcançaram quatro finais em sete provas.

Afonso Rosa participou na final dos 50 costas, onde obteve o 8.º lugar, perto do seu recorde pessoal. Nadou ainda a final dos 200 costas em que alcançou o 6.º lugar com recorde pessoal e do CNTN. Em ambas as provas foi o melhor júnior de primeiro ano. Nos 100 costas ficou à porta da final, obtendo o 9.º lugar nas eliminatórias. Na abertura da estafeta de 4x100 estilos (costas) obteve ainda um recorde pessoal e do clube.

Marco Miguel alcançou as finais nos 50 livres e 100 mariposa, com recorde pessoal e do CNTN. Na final dos 100 mariposa classificou--se em 8º lugar sendo o 3.º júnior de primeiro ano. Nadou ainda os 50 mariposa em que obteve o 10º lugar das eliminatórias, recorde pessoal e do clube, bem perto do acesso à final.

Dário Matias participou na prova mais longa do campeonato, os 1500 livres, e alcançou uma excelente marca, apenas a um segundo do seu melhor tempo de sempre, realizado precisamente há um ano nesta mesma piscina e competição. Participou ainda nas estafetas que estabeleceram novos máximos distritais.

João Lopes regressou em gran-de aos Nacionais e registou uma melhoria de mais de três segundos em relação ao seu anterior recorde pessoal, no parcial de 100 bruços da estafeta de 4x100 estilos.

Juvenis mantêm terceiro lugar

Futebol Jovem

Um empate, na Atalaia e o triunfo sobre os nabantinos da Escola de Tomar permitiram aos alvi-negros manter a terceira posição na tabela, a um escasso pontito do Goleganense e a cinco dos torrejanos que lideram esta série. E para este ano é tudo, uma vez que o interregno festivo se prolonga até 10 de Janeiro, altura em que regressa a competição. O terceiro lugar, até ao momento, é uma boa classificação, para os pupilos de Rui Galrinho.

Classificação: 1º Torres Novas, 20 pontos; 2º Goleganense, 16; 3º At. Riachense, 15; 4º CADE B, 12; 5º U. Atalaiense, 8; 6º U. Tomar B, 8; 7º Sardoal, 7 (menos um jogo); 8ºEsc. Tomar, 7; 9º Alferrarede, 1. Resultados: Atalaiense - At. Riachense, 0-0. At. Riachense - Esc. Tomar, 1-0.

Próximos jogos: Dia 10 Jan: At. Riachense - CADE B. Dia 17: At. Riachense folga.

Infantis (sub-13)Terminou a primeira fase do

distrital da categoria e na série 2

o At. Riachense ficou no quarto lugar, entre seis equipas, o que lhe dá direito a disputar o nível 3 na fase que segue.

Resultados: At. Riachense - U. Tomar B, 1-2. Ouriense B - At. Riachense, 1-6. Classificação final: 1º CADE, 30 pontos. 2º U. Tomar B, 24. 3º Fátima B, 15. 4º At. Riachense, 10. 5º Atalaiense, 10. 6º Ouriense B, 0 pontos.

2ª Fase - Nível IIINesta fase o Atlético está integrado

na série C e tem como concorren-tes as seguintes equipas: Vasco da Gama (Boleiros), CADE B, Torres Novas, Atalaiense, Ouriense B e Mindense A.

Na jornada e arranque os cachopos de Riachos fora a Boleiros golear o Vasco da Gama, pelo que, para já lideram a tabela.

Resultado da 1º jornada: Vasco da Gama - At. Riachense, 0-4.

Próximos jogos: Dia 9 Jan: At. Riachense - Fátima B. dia 16: Mindense A - At. Riachense.

escolas (sub.10)Cumprido todo o calendá-

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da escalão de sub-10, foram ultrapassados pelo Fátima que venceu os dois jogos que tinha em atraso. O Atlético ficou assim posicionado no quarto lugar e, com isso, disputa o nível 2 na fase seguinte. A Geração Benfica, sediada na Golegã, venceu esta série 5 e foi apurado para o nível 1, tal como o Fátima, segundo classificado.

Classificação final: 1º Geração Benfica, 27 pontos. 2º Fátima, 19. 3º U. Chamusca, 19. 4º At. Riachense, 18. 5º Ouriense B, 4. 6º CADE, 1 ponto.

2ª fase - Nível IIOs alvi-negros ficaram inte-

grados na série A, juntamente com Assentis, CADE B, Esc. Alcanena, Vilarense, Mação, U. Chamusca e U. Abrantina. Na ronda de abertura desta fase os riachenses foram a Abrantes golear e com isso seguem no comando da tabela.

Resultado da 1ª jornada: U. Abrantina - At. Riachense, 1-5. Próximos jogos: Dia 9 Jan: At. Riachense - Mação. Dia 16: Esc. Alcanena - At. Riachense. Dia 23: At. Riachense - CADE B.

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23 – 22 de Dezembro de 2015 publicidade

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE RIACHOS

EDITALDavid Pereira Garcia, Presidente da Mesa da Assembleia

de Freguesia de Riachos, Concelho de Torres Novas, em cumprimento do disposto no Artigo 25.º e do n.º 1 - b do Artigo 22.º, ambos do Regimento da Assembleia, aprovado na sessão extraordinária de 03 de Dezembro de 2015, torna público que a 1ª sessão Ordinária da Assembleia de Fregue-sia, que se realizará no dia 28 de Dezembro de 2015, pelas 21.00 horas, no Salão da Casa do Povo de Riachos, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Apreciação e votação da ata da sessão anterior (03 de Dezembro de 2015)<

2. Apreciação e votação do plano de atividades e do orça-mento da Junta de Freguesia para o ano 2016;

3. Apreciação do mapa de pessoal da Junta de Freguesia;4. Apreciação dos documentos sobre a situação financeira

e relatório de atividades da Junta de Freguesia;5. Apreciação e votação da proposta de abertura de pro-

cedimento concursal para assistente técnico/a - ratificação da deliberação da assembleia de freguesia (Ponto7) de 28 de Abril de 2015;

6. Apreciação e votação do modelo de acordo de execução da delegação de competências entre o Município de Torres Novas e a Junta de Freguesia de Riachos;

7. Informações;O Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia

David Pereira Garcia

Director (interino): Carlos Simões Nuno Colaboradores: Alberto de Sá, Carlos Tomé, Diamantino Almeida, Dina Ferreira, Hélder Duque (fotografia), José Manuel Martins, Luís Santos, Manuel Oliveira Lopes, Vítor Gomes (fotografia), Tiago Pratas (desporto) Colunistas: Ana Isabel Santos, Ana Paula Lopes, António Mário Lopes dos Santos, Carlos Manuel Pereira, Carlos Nuno, Carlos Paula Simões, Célia Barroca, Filipe Simões, Gustavo Faria, Jaime Figueiredo, João Moreira, João Luz, João Triguinho Lopes, Joaquim Alberto, José Trincão Marques, Manuel Carvalho Simões, Pedro Barroso, Raquel Carrilho Projecto gráfico: Sérgio Martins Informática: Nuno UrbanoRedacção: jornal@oriachense.pt Publicidade e administração: oriachense@oriachense.ptEste jornal não segue as normas do Acordo Ortográfico de 1990, excepto nas notícias da responsabilidade da Escola Chora Barroso ou quando a pedido do autor.

Assinatura 2016: 18€ (Portugal) 30€ (estrangeiro e ilhas) Assinatura digital 2016 (PDF): 10€ Digital e papel: 20€ / 35€ Pagamento de assinaturas por transferência bancária: NIB 0045 5432 4009 6595 750 87Impressão e expedição: Coraze (Oliveira de Azeméis - Tel. 256 040 526 - geral@coraze.com)Depósito Legal: 97892/96Propriedade e edição: O Riachense – Cooperativa Editora e de Promoção Cultural, CRLRegisto ICS 207509, Contribuinte 500980748 Presidente da direcção: Célia CorreiaAdministração e redacção: Rua dos Cingeleiros, 8; Apartado 16; 2350-357 RiachosTelefone: 934 940 316 / 249 829 667 e-mail: jornal@oriachense.ptWeb: www.oriachense.pt | www.facebook.com/oriachensewww.youtube.com (O Riachense Jornal)

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AGênciA cOrreiA07 Dezembro – Vitória Augusta Conde Pereira Ferreira, 72 anos, Torres Novas08 Dezembro – Maria do Carmo Mira, 88 anos, residente em Borreco

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FaRmÁcIas de seRvIçO TOrrEs NOVas ENTrONcamENTO GOlEGã22 (terça) Central António Lucas Salgado23 (quarta) Pereira Martins Carlos P. Lucas Salgado 24 (quinta) Higiene Carvalho Salgado25 (sexta) Nicolau Al. Gonçalves Salgado26 (sábado) Lima Carvalho Salgado27 (domingo) Aliança Carvalho Salgado28 (segunda) Central António Lucas Oliveira Freire29 (terça) Pereira Martins Carlos P. Lucas Oliveira Freire30 (quarta) Palmeira Carvalho Oliveira Freire31 (quinta) Nicolau Al. Gonçalves Oliveira Freire1 (sexta) Lima António Lucas Oliveira Freire2 (sábado) Aliança Al. Gonçalves Oliveira Freire3 (domingo) Central Al . Gonçalves Oliveira Freire4 (segunda) Pereira Martins Carlos P. Lucas Salgado5 (terça) Palmeira Carvalho Salgado

Casa na Rua Dr. José Marques, em Riachos. Tel. 936 206 062

ArrendA-se

SOCIEDADE VELHA FILARMónICA RIACHEnSE

ASSEMBLEIA-GERALCOnVOCATóRIA

Ao abrigo do artº 18º do Estatuto, convoco a Assembleia--geral Ordinária para uma reunião que terá lugar na sede da colectividade na Rua de Santo António, 12, Riachos no dia 04 de Janeiro de 2016 pelas 21H00, com a seguinte ordem de Trabalhos:

1. Aprovação de contas referente ao ano de 20152. Eleições dos corpos sociais para o biénio 2016/20173. Outros assuntos

Nota: Não estando presentes 2/3 dos associados, a Assembleia realizar-se-á 8 dias depois (11-01-2016) na mesma hora e local com qualquer número de associados.

O Presidente da Mesa da Assembleia-GeralAntónio Augusto Lopes Coelho

COOPERATIVA EDITORA E DEPROMOÇÃO CULTURAL, CRLASSEMBLEIA GERAL ORDInÁRIA

Na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da O Riachense – Cooperativa Editora e de Promoção Cultural, CRL, convoco todos os seus associados para uma Assembleia Geral Extraordinária a realizar no próximo dia 9 de Janeiro (sábado), às 15h30 na sua sede social (sede do jornal O Riachense) sita na Rua dos Cingeleiros, Riachos, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Um – Alterações no jornal O RiachensePonto Dois – Aprovação do Plano de Actividades e

Orçamento da Cooperativa para o ano de 2016Ponto Três – Outros assuntos de interesse para a

Cooperativa

Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a reunião realiza-se meia hora depois com a presença de qualquer número de associados.

Riachos, 22 de Dezembro de 2015O Presidente da Mesa da Assembleia-geral

Carlos António Lopes Tomé

Agência Amado, Lda. 249 812 395 – 249 829 180 – 249 820 545

FALECEU

Mário da Luz Sousa

Nas. 12.09.1928 Fal. 13.12.2015

A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. A todos o nosso bem hajam.

Riachos

Na impossibilidade de agradecer pessoalmente a todas as pessoas Amigas, quero testemunhar por este meio a minha gratidão pelo vosso reconforto nestes momentos de grande dor, que sinto com a partida para a eternidade da mi-nha querida Esposa Ilda Vieira.

AgrAdecimento

Seu irmão e restante famí lia recordam com muita sau dade

a passagem do 20.º aniversário sobre a sua partida.

Que a sua alma descanse em paz.

20.º Ano de eternA SAUdAde

15/12/1995 – 15/12/2015

Paulo Martins do Rosário Alves

Argenteuil, 14 de Dezembro de 2015Rogério Vieira

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24 22 de Dezembro de 2015 – artes e espectáculos Próxima edição: 20 de Janeiro de 2016

A Máquina: depois dos palcos, o DVD

Vera Mantero põe a Euterpe Meiaviense a dançar

Dança para músicos é o trabalho de interacção artística com a comunidade que a associação Materiais Diversos tem produzido para apresentar no Virgínia no dia 16 de Janeiro.

O projecto, que começa na Meia Via com a Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense e que será posteriormente reproduzido noutras duas localidades e com outras duas bandas, põe em colaboração a coreógrafa Vera Mantero, o músico António Pedro (que já fez vários trabalhos em Torres Novas,

nomeadamente A Viagem com “Os Camponeses” de Riachos) e um conjunto de músicos da Euterpe Meiaviense. A equipa compõe-se com Marta Tomé na assistência à coreografia.

O espectáculo resulta de um trabalho coreográfico e musical original interpretado pelos músicos, que serão os únicos em palco, cerca de uma dúzia. Profissionais e amadores voltam a fazer faísca na criação de um espectáculo que provoca o público habituado a ver a sua sociedade musical local em

poses completamente diferentes.A aproximação dos públicos às

práticas artísticas contemporâneas e a colocação de novos desafios aos profissionais e a novos arrojos aos amadores são, de resto, os objectivos destes projectos da Materiais Diversos com os talentos locais.

Dizem os directores do espec-táculo que ele contém algum humor e a completa deturpação musical do reportório da banda, representativa da actividade musical intensa num concelho que alberga oito bandas.

Velha Filarmónica abre ano novo no Virgínia

A apresentação pública do segun-do capítulo do projecto criado por Luís Santos (som), Maria Jeromito (voz) e João Luz (imagem) arrancou em Outubro no Estúdio Alfa, em Torres Novas, e já passou entretanto pelos teatros municipais de Tomar e Abrantes. É a segunda parte de uma trilogia iniciada em 2014. “Que venha a revolução” é uma das palavras de ordem que saem da boca da actriz num espectáculo dinâmico que conjuga a sétima arte

com a música e poesia. As imagens, desta vez foram tiradas do filme “Metropolis” de Fritz Lang e em palco surge também agora Marta Silva, nos coros e percussões.

Uma novidade é o lançamento em disco d’A Máquina, em Janeiro, num DVD composto pelas vertentes áudio e visual cujos conteúdos ainda não são conhecidos. As sessões de gravação tiveram as participações de Patrícia Pinto, David Gonzaga, Pedro Triguinho e Miguel Serra.

A Sociedade Velha Filarmónica Riachense vai dar um concerto de abertura do ano no Teatro Virgínia, no dia 9 de Janeiro, um sábado, às 21h30.

Ao longo de cerca de uma hora a banda regida por Carlos Mendes desenvolve o seu espectáculo em torno de sete obras, com cerca de 60 músicos em palco. Vão ser in-terpretadas Everest, uma marcha de Jacob de Haan, o poema sinfónico Pilatus, Mountain of Dragons de Steven Reineke, Cry of the Last Unicorn, de Rossano Galante, Rainha dos Dolomitas de Jacob de Haan, Arabian Dances, de Brian

Balmages, King Arthur, e a Dança do Diabo, peça composta por Fritz Neuböck. Existe a expectativa de os bilhetes, vendidos a dois euros, esgotarem neste regresso da Banda de Riachos ao teatro municipal, onde estava ausente desde 2009 aquando do concerto comemorativo dos 125 anos.

Entretanto, a sociedade musical prepara-se para iniciar um novo ciclo directivo, com as eleições marcadas para dia 4 de Janeiro, tendo o actual presidente José Manuel Graça garantido a O RIACHENSE que não se vai recandidatar.

Neupergama comemora 35 anos com homenagem a Cesariny

Camané e Rodrigo Leão na agenda do VirgíniaA Câmara já deu a conhecer a

programação do Teatro Virgínia para os meses de Janeiro a Março de 2016. Destacam-se na música o regresso de Camané, para a apre-sentação do mais recente álbum, Infinito Presente, a 23 de Janeiro, e Rodrigo Leão a apresentar O Retiro, a 6 de Fevereiro.

Mário Daniel, o mágico do pro-grama Minutos Mágicos da SIC, traz o espectáculo de ilusionismo Fora do Baralho a 30 de Janeiro, enquanto na dança a Companhia Paulo Ribeiro apresenta A Festa (da Insignificância) a 5 de Março.

No teatro, Misterman, de El-mano Sancho, a 20 de Fevereiro,

e Hamlet Talvez, dirigido por João Garcia Miguel a partir do texto de William Shakespeare, a 19 de Março, no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Teatro.

Nas parcerias locais, a abertura da nova temporada ficou a cargo da Sociedade Velha Filarmónica Riachense (9 de Janeiro) e, no fim--de-semana seguinte, no dia 16, Vera Montero traz o espectáculo Dança para Músicos.

Para os mais novos estão agen-dadas várias actividades, como o Teatro Amarelo, de Catarina Requeijo, para crianças dos 3 aos 6 anos (12 e 13 de Fevereiro), E

Se Tudo Fosse Amarelo, de Sílvia Real, dos 6 aos 10 anos (26 e 27 de Fevereiro) e Universos Paralelos, da companhia Mala Voadora, para alunos do 3.º ciclo e secundário, nos dias 11 e 12 de Março.

A propósito do Dia de São Valentim, e falando de (des)amor, haverá um projecto teatral e expositivo de Vera Alvelos sobre relações acabadas, Broken Parts. No âmbito do Lab Criativo vai haver um atelier de escrita criativa em parceria com a Biblioteca Municipal e oficinas de dança, improvisação vocal e instru-mental, Um Artista na Escola e ensaio aberto.

Tiago Pereira apresenta o novo filme em Torres Novas

De cabeça para baixo a ver a terra girar é o título da exposição dedicada ao mestre do surrealismo português que a Galeria Neupergama, em Torres Novas, inaugurou no dia 12 de Dezembro e que encerra a 14 de Fevereiro. A exposição compõe-se por obras de Mário Cesariny e fotografias de Duarte Belo da casa de Cesariny e do próprio artista. São uma dezena de imagens da colecção da Fundação Cupertino de Miranda, de Famalicão. A ideia, segundo uma explicação da galeria, foi associar as fotografias a alguns

objectos que fazem parte do acervo, nomeadamente as portadas da casa do Cesariny, pintadas por ele, e que são a peça central da exposição.

Com o final de ano a chegar, esta é mais uma comemoração do 35.º aniversário da galeria fundada por José Carlos Cardoso (que era amigo de Cesariny).

Entretanto, a Neupergama asso-ciou-se à grande exposição sobre Álvaro Lapa patente até Fevereiro no Museu da Electricidade, em Lisboa, com a cedência de várias obras deste pintor.

O realizador-recolector Tiago Pereira vem a Torres Novas no próximo dia 7 de Janeiro apresen-tar o seu novo filme: Porque não sou o Giacometti do séc. XXI. Tiago Pereira é o criador do mais

ambicioso repositório de registos audiovisuais de toda a música portuguesa, A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, e já esteve em Torres Novas, Riachos e Golegã a registar vários grupos locais.

O filme é projectado no auditório da Biblioteca Municipal, em Torres Novas, às 21h30 e a conversa com o autor vai ser mediada por João Luz, professor de cinema documental em Abrantes.