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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanente Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Page 1: Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude...MÓDULO 1: PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Unidade 1.1: Sistema de Controle da Administração

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação PermanenteCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL

DO SUASCURSO

Facilitador(a): Fernando Silva

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CONTEÚDO

MÓDULO 1PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

MÓDULO 2 A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E O SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Objetivos

1. Contribuir com possibilidades reflexivas (teórica e prática) dos profissionais e conselheiros no âmbito do SUAS;

2. Qualificar e fortalecer a política de Assistência Social frente aos desafios colocados na conjuntura política e econômica;

3. Expor conceitos de Políticas Públicas.

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MÓDULO 1: PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DAASSISTÊNCIA SOCIAL

Unidade 1.1: Sistema de Controle da Administração PúblicaBrasileira

Unidade 1.2: Participação e Controle Democrático

MÓDULO 2: A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E OSISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Unidade 2.1: A Política de Assistência Social

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PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Unidade 1.1: Sistema deControle da AdministraçãoPública Brasileira

Grupos de diálogos: o queconhecemos e entendemossobre o Sistema de Controle noBrasil?

MÓDULO 1

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PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Unidade 1.2: Participação e Controle Democrático

MÓDULO 1

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O controle social só é possível em regimes democráticos

Qual nossa compreensão/leitura do cenário político brasileira?

Como o Controle Social (não só ele) será respeitado pelos governos recém eleitos?

O Controle Social corre risco de retroceder?

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O controle social só é possível em regimes democráticos

DEMOCRACIA

PARTICIPAÇÃO

CONTROLE

Grupos de diálogos (uso de tarjetas)

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Democracia: demos (que significa povo) e kratos (que significa poder).

Regime democrático: Possibilita a participação ativa da população na elaboração e tomada decisões relacionadas com políticas públicas

(sociais e econômicas).

Resistência política e democrático: pressupõe organização, articulação e integração dos/as

profissionais, usuários e militantes.

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ATIVIDADE: texto 1

Controle social no Sistema Único de Assistência Social: propostas, concepções e desafios.

1. Historicamente, como foi exercido o controle social? Qual a finalidade

do controle social após a CF de 1988? Como você avalia que será o

próximo período para o controle social no Brasil?

2. Quais as formas de controle social praticados no Brasil? Como ele

acontece hoje?

3. Quais conquistas podem ser alcançadas quando o controle social

acontece efetivamente?

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Questões centrais do texto:

O termo Controle social tem significados contraditórios:

Controle:

ESTADO SOCIEDADE X SOCIEDADE ESTADO

Historicamente foi MEIO utilizado pelo Estado para exercer dominação.

Emergência da profissão serviço social serviu para impedir a subversão dos miseráveis e trabalhadores e conseguir consenso da população .

Dominação se dava através de: força física, política ou militar, políticas compensatórias e ações paternalista.

-PATERNALISMO: qualquer ação que limita a autonomia e a liberdade de pessoas ou grupos.

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Questões centrais do texto:

- DÉCADA 80, do século XX: CF incorpora a perspectiva de um controle da sociedade civil sobre o Estado para incorporação dos interesses das classes dominadas (massas / classe trabalhadora).

“... a sociedade civil ao adentrar no Estado carrega para dentro dele necessidades diversas que produzem a expressão de interesses muitas vezes antagônicos aos defendidos pela classe dominante”

- O que determina qual será incorporado pelo Estado: correlação de forças entre classes sociais antagônicas, típica do sistema capitalista.

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Questões centrais do texto:

- ESTADO: INSTITUCIONALIZA O PODER

- GOVERNO: REPRESENTA O PODER INSTITUCIONALIZADO

- POLÍTICAS PÚBLICAS: CONCRETIZAM O PODER INSTITUÍDO

DETERMINANDO ACESSOS

-EXISTE UMA SUPERESTRUTURA QUE ASSEGURA AS RELAÇÕES DE

PODER NO SISTEMA CAPITALISTA QUE TEM NO ESTADO SEU

LOCUS DE PODER, NO GOVERNO O REPRESENTANTE DE SUAS

IDEOLOGIA E NAS POLÍTICAS PÚBLICAS O REFLEXO DE SEUS

INTERESSES!!!

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INTERESSES ANTAGÔNICOS = PAUTAS

- CNAS faz mobilizações para recomposição do Orçamento da Assistência Social para 2019: redução de 49,46%

Diminuição de 133 mil vagas em abrigos (orfanato e asilo) Redução de 39 mil vagas para crianças e adolescentes, 58 mil

vagas para idosos e 27 mil para adultos desabrigados ou em situação de rua.

Diminuição de 10 milhões por ano às pessoas e famílias em situação de desemprego, fome, iminência de violência doméstica que são atendidas nos CRAS

Serviços, Programas e Projetos prejudicados.

http://www.mds.gov.br/cnas/noticias/cnas-faz-mobilizacoes-para-recomposicao-do-orcamento-da-assistencia-social-para-2019

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INTERESSES ANTAGÔNICOS

- Judiciário concede liminar contra o fechamento de 7 Centros de Referência de Assistência Social e 4 Unidades de Atendimento

Organizações que assinaram ofício denúncia que fundamentou a Ação Civil Pública:

Conselho Regional de Serviço Social do Paraná – CRESSPRConselho Regional de Psicologia do Paraná – CRPPRConfederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – CONFETAMFederação dos Sindicatos dos Servidores Municipais CUTistas – FESSMUCFórum das/os Trabalhadoras/res do Suas – FTSUASInstituto Nacional de Direitos Humanos da População em Situação de Rua – INRuaMovimento Nacional da População em Situação de Rua – MNPRSindicato dos Servidores Públicos Municipais Curitiba – SISMUCSindicato das/os Assistentes Sociais do Paraná – SINDASP

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INTERESSES ANTAGÔNICOS

- Alteração LOAS: artigo 6º da LOAS, por meio do acréscimo dos parágrafos 4º, 5º:

O parágrafo único acrescido na LOAS trata da atenção integral à saúde na política de assistência social. Desse modo, fere as competências e as finalidades das respectivas políticas públicas. Tal alteração, não foi objeto de discussão nas instâncias de pactuação e de deliberação das respectivas políticas públicas.

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Conselho Assistência Social

O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) foi instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), em 1993, com a missão de promover o controle social da política pública de assistência social e contribuir para o seu permanente aprimoramento, a partir das necessidades da população brasileira.

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ESTADO BRASILEIRO NO CONTEXTO DA CONSTITUIÇÃO/88

Político: Herdamos de 1500 a 1888 a escravidão, patriarcado, modo de relação econômica ainda feudal (senhores x escravos). Europa: já haviam trabalhadores x burgueses

Normativo: Constituição Federal/88: - Redemocratização do Brasil;- Necessidade de o Estado brasileiro agir para reverter o quadro insustentável de violação de direitos e de exclusão social.

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ESTADO BRASILEIRO NO CONTEXTO DA CONSTITUIÇÃO/88

Política de Assistência Social: - Herdamos clientelismo (relações de subordinação e dependência em

processos de exploração econômica e dominação política) assistencialismo (doutrina, sistema ou prática que preconiza assistência a membros carentes ou necessitados, em detrimento de uma política de

direitos), paternalismo, favor, benesse, caridade onde a relação sociedade civil x estado era de dominação do estado!

- Isso gerava ações pontuais, fragmentadas e caritativas, tanto na iniciativa privada como do Estado, estava na contramão da efetiva garantia de direitos e da efetivação de uma política pública de responsabilidade estatal.

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ESTADO BRASILEIRO E A CONSTITUIÇÃO/88

Constituição Federal/88: Estado assumindo/incorporando demandas da sociedade civil = SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL.

Assistência Social dever do estado e direito do cidadão! Saúde universalizada e não contributivaPrevidência social como proteção ao cidadão relacionada ao ciclo do trabalho.

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ESTADO BRASILEIRO NO CONTEXTO DA CONSTITUIÇÃO/88

- Importante lembrarmos que essa história demandou muita luta. Foi construída sobre a vida de muitos brasileiros.

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Constituído um sistema de Proteção Social e instituída Assistência Social como política, tratou-se de organizar sua oferta:

BASES DE ORGANIZAÇÃO DO SUAS: PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

DOCUMENTO CONTRIBUIÇÃO

CF/88: Diretrizes da Política de Assistência Social

participação da população, por meio de organizações representativas*, na formulação das políticas e no controle das ações

Lei (8.742) orgânica Assistência Social 1993: Organização da PAS, avança controle financiamento

Propõe conjunto integrado de ações e iniciativas do governo e da sociedade civil, avança controle sobre financiamento e institui Conselho e Conferências de assistência social.

PNAS 2004: Organiza assistência Social com base CF e LOAS

Institui e dá as bases de organização do Sistema Único da Assistência Social , estabelecendo novas propostasde relação sociedade civil x estado: “Ao invés de substituir a ação do Estado, a rede deve ser alavancada a partir de decisões políticas tomadas pelo poder público em consonância com a sociedade”

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Constituição Federal/88

Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:

I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo

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Espaços de debate e de deliberação democrática sobre a política de assistência social, em que diversos segmentos da Política de Assistência Social, representam diferentes interesses em constante disputa. Espaço de formulação e controle da política pública Participação fundamental para a qualidade das ações e construção de autonomia e emancipação social, especialmentedos usuários, beneficiários dessas ações. Participar, portanto, significa acompanhar, propor, debater, decidir, articular, exercer controle social.

CONSELHOS E CONFERÊNCIAS

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CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: QUAL PAPEL E COMO DESEMPENHÁ-LO?

Possuem caráter deliberativo

Arts. 84 e 119 da NOB/SUAS (BRASIL, 2012): eles normatizam, disciplinam, acompanham, avaliam e fiscalizam a gestão e a execução dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social.

???????

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CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: QUAL PAPEL E COMO DESEMPENHÁ-LO?

São paritários, instituídos por lei e mantidos pelo poder executivo:-50% de representantes da sociedade civil (usuários, entidades e trabalhadores) e 50% de representantes do governo (indicados).

-Resolução CNAS nº 06, de 21 de maio de 2015: representação dos trabalhadores.

-Resolução CNAS Nº 11, DE 23 de setembro de 2015: Caracteriza os usuários, seus direitos e sua participação

Sociedade Civil: escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal dentro da Lei nº 8.742 - LOAS (BRASIL, 1993).

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CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: QUAL PAPEL E COMO DESEMPENHÁ-LO?

Possuem caráter deliberativo, através:a) Deliberação/regulação: estabelecem, por meio de resoluções,

as ações da assistência social, contribuindo para a continuação do processo de implantação do SUAS e da PNAS.

b) Acompanhamento e avaliação: acompanham e avaliam atividades e serviços prestados pelas entidades e organizações de assistência social, públicas e privadas.

c) Controle: exercem o acompanhamento e a avaliação da execução das ações, seu desempenho e a gestão dos recursos (BRASIL, 2013).

CONHECEMOS O SUAS????

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CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: QUAL PAPEL E COMO DESEMPENHÁ-LO?

ATRIBUIÇÕES:de natureza político-organizativa: voltadas para efetivação da política e o atendimento de qualidade ao usuário. Para isso, é preciso que se garantam as condições para uma participação efetiva.

de natureza operacional: relacionadas ao acompanhamento e controle da execução da política de assistência social, incluindo a questão orçamentária e a inscrição e o cancelamento de registro das entidades e organizações de Assistência Social.

de natureza técnica: relacionadas à competência de fiscalizar, acompanhar e avaliar a adequação e a qualidade dos serviços prestados pela rede socioassistencial.

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CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: QUAL PAPEL E COMO DESEMPENHÁ-LO?

ATRIBUIÇÕES:

Considerando as atribuições previstas para os conselhos de assistência social, é fundamental que os conselhos participem ativamente das discussões e deliberações referentes a trêsinstrumentos principais de planejamento da área:

• Plano Municipal de Assistência Social; • Planejamento da aplicação dos recursos; e • Orçamento da Política de Assistência Social.

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PPA

LDO

LOA

PMAS

PE serviços

PS/PIAProntuário SUASPlano Individual de Atendimento

Plano Municipal de Assistência Social

Planejamento estratégico dos Equipamentos e Serviços

Lei Orçamentária Anual

Lei de Diretrizes Orçamentárias

Plano Plurianual

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ASPECTOS RELEVANTES PARA O EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL

1. Publicização de informações

2. Fortalecimento do apoio técnico e financeiro do órgão gestor aos conselhos

3. Educação permanente

4. Articulação com outros conselhos de políticas, setoriais e de garantia de direitos.

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• QUESTÕES PARA REFLEXÃO POR MUNICÍPIO

Pensar: O controle social consagrado na Constituição Federal se operacionalizou em seu município?

Quais os desafios que ainda persistem e porque ainda persistem?

Quais as dificuldades e as potencialidades do Conselho em promover a participação popular e exercer controle

social?

Qual as dificuldades e potencialidades da gestão municipal em promover controle e participação social?

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Desafios na operacionalização do controle socialConselho e Conferência

Potencialidades do Conselho

Dificuldades da gestão

Dificuldades do Conselho

Potencialidades da gestão

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Previstas no art. 18 da Loas e arts. 116 e 117 da NOB/SUAS como instâncias que têm por atribuições avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema.

Os Conselhos de Assistência Social são responsáveis pelo controle sobre a execução das deliberações feitas nas conferências, conforme o art. 113, NOB/SUAS (BRASIL, 2012).

PARTICIPAÇÃO: CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Instância autônoma, ou seja, não integram a estrutura do Estado, diferentemente dos conselhos e das conferências

FORUNS DE ASSISTÊNCIA SOCIALTRABALHADORES E USUÁRIOS

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PARA QUE TUDO ISSO SEJA EFETIVADO É PRECISO TER DOMÍNIO TEÓRICO-METODOLOGICO DO SUAS

CONHECEMOS O SUAS???

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MÓDULO 2

– A Política de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)

- As bases de organização do SUAS

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ATIVIDADE:

Grupos de diálogos: o que entendemos por Políticas Públicas e quais políticas públicas conhecemos?

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MÓDULO 2

Conceitos de Políticas Públicas:

“tudo que um governo decide fazer ou deixar defazer.” (Dye, Thomas, 1972).

“um conjunto de decisões inter-relacionadas,tomadas por um ator ou grupo de atores políticos, eque dizem respeito à seleção de objetivos e dosmeios necessários para alcançá-los, dentro de umasituação específica em que o alvo dessas decisõesestaria, em princípio, ao alcance desses atores”.(Jenkins, Willian, 1978).

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MÓDULO 2

Conceitos de Políticas Públicas:

“intervenção do Estado no ordenamento dasociedade por meio de ações jurídicas, sociais eadministrativas, sendo que as ações daadministração pública se reportam também àsatividades de auxílio imediato no exercício dogoverno.” (Bobbio, Norberto, 1998).

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Afinal: Que política é essa e qual seu objeto?

1. Política Pública de proteção social que se estabelece numa dada realidade social

Aldaíza Sposati: Ampliação de um padrão básico de civilidade que afiança

respostas dignas a determinadas

necessidades sociais

Compreender essa afirmação é compreender a política de assistência social.

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Aldaíza Sposati: Ampliação de um padrão básico de civilidade que

afiança respostas dignas a determinadas necessidades sociais

PROTEÇÃO SOCIAL VISA RESTAURAR, AMPLIAR OU

MESMO GARANTIR UM PADRÃO BÁSICO / MÍNIMO DE

CIVILIDADE ONDE AS PESSOAS CONSIGAM SATISFAZER

NECESSIDADES QUE HOJE DETERMINAM SUA

EXISTÊNCIA E SUA EMANCIPAÇÃO COMO SER

HUMANO ATRAVÉS DE UM SISTEMA QUE INTEGRA:

SAÚDE, ASSITÊNCIA SOCIAL E PREVIDÊNCIA

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Riscos e ameaças:

Lei Federal N.º 11.494/2007 (FUNDEB): vigência até 2020

30% de Desvinculação de Receitas: Vigência até 2023

Novo Regime Fiscal (Emenda Constitucional 95/2016):

868 bilhões de reais não serão investidos na Assistência Social nos próximos 20 anos (IPEA, 2016);

654 bilhões de reais deixarão de ser aplicados na Saúde nos próximos 20 anos (IPEA, 2016);

Existirá somente a reposição da inflação do ano anterior.

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Os avanços constitucionais, legais e normativos da Política de Assistência Social e da Seguridade Social podem ser observados nos

seguintes indicadores:

Entre 2001 e 2012, o total de benefícios diretos da Seguridade passou de 24 para 37 milhões:

- Na Previdência Urbana, eles cresceram 48% (passando de 11,6 para 17,2 milhões);-Na Previdência Rural, o acréscimo foi de 38% (de 6,3 para 8,7 milhões); - Na Assistência Social* (Benefício de Prestação Continuada, BPC) o acréscimo foi de 83% (de 2,1 para 4,1 milhões); - No seguro-desemprego a ampliação do número de benefícios emitidos teve incremento de 86% (de 4,1 para 7,5 milhões).

* Considerar o aumento do SM contribuindo na redução da pobreza

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INDICADOR 2002 2015

Criação de Universidades Federais - 18

Criação de Escolas Técnicas - 140

Renda Per capita* 16 mil 22 mil (2012)

Taxa de Pobreza 34% 15%

Taxa de Extrema Pobreza 15% 5,2%

Índice de Desenvolvimento Humano 0,669 (2000) 0,730 (2012)

Mortalidade Infantil 25,3 12,9

CRAS 464 (2003) 7446 (2012)

CREAS 305 (2003) 5460 (2012)

Per Capita: latin: por cabeça = renda média, por pessoa

INDICADORES = INVESTIMENTO NA PROTEÇÃO SOCIAL E NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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INDICADORES COMPARATIVOS ENTRE DOIS PROJETOS DE GOVERNO

INDICADOR 2002 2015

Salário Mínimo R$ 200 $ 788 (2015)

Posição Economias Mundo 13ª 7ª

PROUNI - 1,2 milhões de bolsas

Passagens Aéreas Vendidas 33 milhões 100 milhões

FIES (Ensino Superior) - 1,3 milhões de pessoas

Minha Casa Minha Vida - 1,5 milhões de famílias

Ciência Sem Fronteiras - 100 mil

Brasil Sem Miséria - Retirou 22 milhões da extrema pobreza

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INDICADOR 2002 2013

Gastos Públicos em Saúde R$ 28 bilhões R$ 106 bilhões

Gastos Públicos em Educação R$ 17 bilhões R$ 94 bilhões

Estudantes no Ensino Superior 583.800 (03) 1.087.400 (12)

Pessoas saíram da miséria (n/t) 42 milhões

FONTES:http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticashttp://www.washingtonpost.comOMS, Unicef, Banco Mundial, ONU e Ministério da Educaçãoíndice de GINI: http://www.ipeadata.gov.brIBGE, Banco Mundial, Notícias, Informações e Debates sobre o Desenvolvimento do Brasil: http://www.desenvolvimentistas.com.brPolíticas sociais, desenvolvimento e cidadania Economia, distribuição da renda e mercado de trabalho. Ana Fonseca e Eduardo Fagnani (orgs.). Fundação perseu Abramo, 2013

INDICADORES = INVESTIMENTO NA PROTEÇÃO SOCIAL E NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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Investimento Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)

11,4

14,3

18,3

22,6

24,3

29,1

34,3

38,9

43,2

55,1

62,8

68

0 10 20 30 40 50 60 70 80

2003

2004

2005

2206

2207

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

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ESTRUTURA DO SUAS

- A oferta de serviços e benefícios socioassistenciais se dá por meio do SUAS –

Sistema Único da Assistência Social

Regula, em todo o território nacional, a

hierarquia e responsabilidades dos três entes

federados (atualmente comprometida).

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CONHECER O SUAS É FUNDAMENTAL PARA EFETIVAR A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pois......

- Existem diferentes formas de desproteção que

incidem sobre indivíduos e famílias e que vão

demandar ações e equipamentos públicos também

diferenciados;

- Estrutura a oferta em proteção social BÁSICA (CRAS) E

ESPECIAL (CREAS)

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- Organizada em dois níveis de proteção:

BÁSICA ESPECIAL

- Desenvolve sua ação por meio de serviços e benefícios para o acesso de pessoas e famílias demandantes de proteção social

ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO SOCIAL

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PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Objetivo: que visa PREVENIRsituações de vulnerabilidade e risco social o desenvolvimento/ fortalecimento das potencialidades, aquisições e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários atuando em caráter:

PROTETIVO

PREVENTIVO

PROATIVO

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Visa contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção das famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violações de direitos.

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NOB SUAS e as seguranças Socioassistenciais

As SEGURANÇAS que perpassam, orientam, direcionam e identificam nossa oferta:

“É a responsabilidade por essas seguranças que definem a identidade dessa política”*

* Fundamentos ético-políticos e rumos teórico-metodológicos para fortalecer o Trabalho Social com Famílias na Política Nacional de Assistência Social

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ACOLHIDA AUTONOMIA

AUXÍLIO RENDA

CONVÍVIO

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“Provisão das necessidades humanas desde à alimentação, vestuário, abrigo e outras, próprias à vida humana em sociedade “

ACOLHIDA

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Oferta pública de espaços e serviços para realização da proteção social básica e especial, devendo conter:

a. condições de recepção; b. escuta profissional qualificada; c. repasse de informações e orientações;d. estabelecimento de referência e contrarreferência;e. concessão de benefícios; f. aquisições materiais, econômicas, políticas, culturais e sociais; g. abordagem em territórios de maior vulnerabilidade e de

incidência de situações de risco; h. oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência de

indivíduos e famílias para curta, média e longa permanência.

ACOLHIDA

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A construção, a restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários.

O exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade.

CONVÍVIO

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ELEMENTO QUE VIOLA ESSA SEGURANÇA: Cultura de institucionalização

-Está presente na sociedade e nos governos - Modelo tradicional: grandes instituições totais, atendimento massificado , entidades de longa permanência, desqualificação das famílias, aceito socialmente como “solução para o problema das crianças pobres”: • Não respeita a individualidade nem a história do usuário • Não se insere na comunidade, não preserva os laços familiares e comunitários • Revitimiza, ao invés de reparar • Viola direitos, ao invés de proteger

CONVÍVIO

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AUTONOMIA

Através:- Desenvolvimento de capacidades e habilidades para o

exercício do protagonismo da cidadania.- Conquista de melhores graus de liberdade, respeito à

dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão, para a família e para a sociedade.

É ainda desafiador que os espaços de atendimento potencializem gradativamente AUTONOMIA E

PROTAGONISMO dos usuários!!!

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Publicação: “Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos” encontramos a seguinte definição pra AUTONOMIA:

“A autonomia depende do acesso dos sujeitos à informação, de sua capacidade de utilizar esse conhecimento em exercício crítico de interpretação [...] autonomia pode ser expressa pela maior capacidade dos sujeitos de compreenderem e agirem sobre si mesmos e sobre o contexto conforme objetivos democraticamente estabelecidos” (BRASIL, 2013: 12-13).

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Apoio e auxílio: transitório / emergencial = sob riscos circunstanciais, se exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia.

A Resolução nº 212, de 19 de outubro de 2006, do CNAS, e o Decreto nº 6.307, de 14 de dezembro de 2007, estabeleceram critérios orientadores para a regulamentação e provisão de benefícios eventuais no âmbito da Política Pública de Assistência Social pelos municípios, estados e Distrito Federal.

AUXÍLIO

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A Resolução nº 212 (outubro/2006 CNAS) = critérios e prazos para a regulamentação

- é uma modalidade de provisão de proteção social básica de caráter suplementar e temporário;

- Na comprovação são vedadas situações de constrangimento ou vexatórias.

a) Benefício natalidadeb) Auxílio-funeral

- Compete aos municípios: coordenação geral, operacionalização, acompanhamento, avaliação, estudos e monitoramento

AUXÍLIO

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A Resolução nº 212 (outubro/2006 CNAS) = critérios e prazos para a regulamentação

- Compete aos municípios: coordenação geral, operacionalização, acompanhamento, avaliação, estudos e monitoramento. Promover ações que viabilizem e garantam a ampla e periódica divulgação dos benefícios eventuais e dos critérios para sua concessão.

- Compete aos Conselhos de Assistência Social: Fornecer aos demais entes informações sobre irregularidades na aplicação do regulamento dos benefícios eventuais, avaliar e reformular, se necessário, a cada ano, a regulamentação de concessão e valor dos benefícios natalidade e funeral.

AUXÍLIO

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Decreto nº 6.307 (Dezembro/2007 CNAS)

- Para atendimento de vítimas de calamidade pública, poderá ser criado benefício eventual de modo a assegurar-lhes a sobrevivência e a reconstrução de sua autonomia, nos termos do § 2º do art. 22 da Lei nº 8.742, de 1993.

AUXÍLIO

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Operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados, nos termos da lei, para cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social e que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e/ou incapacidade para a vida independente e para o trabalho.

O Programa Bolsa Família (PBF) Benefício de Prestação Continuada (BPC)

RENDA

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OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

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ESTRUTURAM O TRABALHO SOCIAL NO SUAS:

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- Organizada em dois níveis de proteção:

BÁSICA ESPECIAL

- Desenvolve sua ação por meio de serviços, Programas, Projetos, e benefícios para o acesso de pessoas e famílias demandantes de proteção social face:

ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO SOCIAL

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PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Público: Indivíduos, famílias e grupos em situação de vulnerabilidade decorrente da pobreza e privação ou vínculos fragilizados.

Público: Indivíduos, famílias e grupos em situação de risco pessoal e social por abandono, maus tratos, em MSE, situação de rua, trabalho infantil

Objetivo: atuar na prevenção as situações de risco através do desenvolvimento de potencialidades e fortalecimento de vínculos

Objetivo: atuar no enfrentamento das situações de violação de direitos e rompimentos de vínculos.

Oferta : Acontece através dos CRAS e das entidades e organizações de assistência social.

Oferta : Acontece através dos CREAS e das entidades e organizações de assistência social.

Rede: Articula a rede no seu território Rede: ações compartilhadas com MP, PJ, DP, CT e demais políticas

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https://www.youtube.com/watch?v=UmrNuVraEKU

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PAINEL SUAS

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POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUASSistema público não contributivo, descentralizado tem por função a

gestão do conteúdo específico da assistência social

RESOLUÇÃO Nº 33, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social

NOB/SUAS.

Art. 1º A política de assistência social tem por funções:

Proteção social - Vigilância socioassistencial - Defesa de direitos

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PROTEÇÃO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Unidade de atendimento: CRAS

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Unidade de atendimento: CREAS

Serviços de Proteção Social

Especial de Média

Complexidade

Serviços de Proteção Social Especial de alta Complexidade

ServiçosProgramasBenefícios

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PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

SERVIÇOS

-Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);

- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;

- Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.

PROGRAMAS

- Programa Nacional de

Promoção do Acesso

ao mundo do Trabalho

/ Acessuas Trabalho

- BPC na Escola

- BPC Trabalho

- Programa Criança

Feliz

BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS

- Benefício de prestação

Continuada (BPC)

- Benefícios Eventuais

- Programa Bolsa Família

- Programas estaduais e

municipais de

transferências de renda

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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

ALTA COMPLEXIDADE

- Serviço de Acolhimento Institucional;

-Serviço de Acolhimento em

República;

-Serviço de Acolhimento em Família

Acolhedora;

- Serviço de proteção em situações de

calamidades públicas e de

emergências.

MÉDIA COMPLEXIDADE- Serviço de Proteção e AtendimentoEspecializado a Famílias Indivíduos (PAEFI);- Serviço Especializado em Abordagem

Social;- Serviço de proteção social a

adolescentes em cumprimento demedida socioeducativa de LiberdadeAssistida (LA) e de Prestação de Serviçosà Comunidade (PSC);

- Serviço de Proteção Social Especial paraPessoas com Deficiência, Idosas e suasFamílias;

- Serviço Especializado para Pessoas emSituação de Rua.

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BIBLIOGRAFIA1. COHN, Amélia Participação social e conselhos de políticas públicas. Brasília,

DF: CEPAL. Escritório no Brasil/IPEA, 2011. (Textos para Discussão CEPAL-IPEA, 29). Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1547.pdf

2. SILA, Vini. MEDEIROS, Mara. PESTANO, Cintia. Controle social no Sistema Único de Assistência Social: propostas, concepções e desafios. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/4825/3630

3. Política Nacional de Assistência Social / 2004. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

4. NOB SUAS/2012 Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/nob_suas.pdf

5. Lei orgânica da Assistência Social. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/LoasAnotada.pdf

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanente

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

E-mail: [email protected]: 81 2103-2000 RAMAL 2096