seções - blog faveni · no ano de 2011 foram aplicados testes de língua portuguesa e matemática...

74
ISSN 2237-8324 PAEBES2011 REVISTA DO SISTEMA

Upload: phungdang

Post on 20-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ISSN 2237-8324

Divulgação dos resultados do PAEBES

O direito a uma educação de qualidade

Matrizes de referência para avaliação

Metologia e análise dos testes

O trabalho continua

Seções

PAEBES2011rEviStA DO SiStEMA

ISSN 2237-8324

revista do sistema

PaEBES2011ProGrama de avaliação da edUCação BÁsiCa do esPÍrito saNto

Governador do estado do espírito santoJosé Renato Casagrande

vice-governador do estado do espírito santoGivaldo Vieira da Silva

secretário do estado da educaçãoKlinger Marcos Barbosa Alves

subsecretário de estado de Planejamento e avaliaçãoEduardo Malini

Gerente de informação e avaliação educacionalAline Elisa Cotta D`Ávila

subgerência de avaliação educacionalMaria Adelaide Tâmara Alves (Subgerente)

Denise Moraes e SilvaGloriete Carnielli

Marilda Surlo GraciottiSilvia Maria Pires de Carvalho Leite

subgerência de estatística educacionalDenise Pereira da Silva (Subgerente)

Alisson Rodrigues VitorinoElzimar Sobral Scaramussa

Monica Kelley Bottoni de SouzaMagno dos Santos Neto

Ao educAdor

o Programa de avaliação da educação Básica do espírito santo (PaeBes) constitui, hoje, um instrumento valioso para que tenhamos uma visão geral e aprofundada

da situação da educação nas escolas capixabas.

No ano de 2011 foram aplicados testes de língua Portuguesa e matemática para as séries iniciais (1º, 2ª série/2º ano, 3º ano) e para 4ª e 8ª série do ensino Fundamental. No ensino médio, os alunos da 3ª série foram avaliados em língua Portuguesa, matemática e Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia).

os resultados do PaeBes, certamente serão instrumento essencial no apoio às discussões pedagógicas em cada escola, na elaboração de projetos , no planejamento das aulas e na reflexão sobre a prática educativa .

o PaeBes não é uma finalidade em si mesmo. É instrumento gerador de importantes indicadores, que permite adotar medidas educativas visando ao interesse de todos nós, que as nossas crianças e adolescentes tenham uma educação de qualidade.

dessa forma, estamos certos de que o conjunto de informações contidas nas diferentes publicações possa ser uma contribuição efetiva para todos os educadores de nosso estado, proporcionando a realização de ações eficazes, capazes de garantir, a todos os alunos, o direito de aprender.

Klinger Marcos Barbosa alvesSecretário de Educação

A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DO pAEbES

O TRAbALhO cOnTInUA

O DIREITO A UMA EDUcAÇÃO DE QUALIDADE

MATRIZES DE REFERÊncIA pARA A AVALIAÇÃO

METODOLOGIA E AnÁLISE DOS TESTES

8

69

11

17

61

1215

1821283646

6263646566

O programa capixaba de avaliaçãocom a palavra, o diretor

Elementos que compõem a matriz de referênciaMatriz de referência da AlfabetizaçãoMatriz de referência de Língua portuguesaMatriz de referência de MatemáticaMatriz de referência de ciências da natureza

composição dos cadernosAnálise dos testesO propósito da avaliaçãopadrões de desempenhocom a palavra, o gerente

ISSN 2237-8324

Divulgação dos resultados do PAEBES

O direito a uma educação de qualidade

Matrizes de referência para avaliação

Metologia e análise dos testes

O trabalho continua

Seções

PAEBES2011REVISTA DO SISTEMA

REVISTA DO SISTEMA

a revista do PaeBes apre-senta os objetivos, alcan-ces e metodologias da avaliação. a publicação traz informações sobre as matrizes de referência, a composição dos testes e as técnicas de análise adotadas. além disso, a edição publica artigos com importantes discussões sobre as áreas de conhe-cimento avaliadas.

as revistas de divulgação da edição 2011 do Programa de avaliação da educação Básica do espírito santo (PaeBes) tra-zem os resultados gerais do estado, das regionais, dos municípios, da escola e, inclusive, de cada um dos alunos. de posse desse diagnóstico, é possível uma dupla orientação: referenciar, por parte da secretaria de estado de educação do espírito santo (sedu), a elaboração de políticas públicas para todo o siste-ma educacional capixaba e, por parte das escolas, orientar a construção da proposta pedagógica e a elaboração de seu planejamento.

Para o cumprimento das metas de melhoria da educação, propostas para o espírito santo, as ações de monitoramento do sistema precisam contar com instrumentos de divulga-ção que informem, da melhor maneira possível, os resultados alcançados. É preciso assegurar que esses resulta-dos sejam apropriados pelos gestores, professores, alunos e comunidade es-colar como indicativos da qualidade educacional. a apropriação, de forma crítica e autônoma, permite a esses agentes a utilização dos resultados para aperfeiçoar o próprio sistema. Com esse propósito, a sedu, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e avaliação da educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), apresenta uma ampla

política de divulgação e apropriação dos resultados do PaeBes.

revistas para os gestores e professores, cartazes personalizados com os dados de cada unidade escolar, material para oficinas de estudo e vídeos educativos compõem uma série de produtos distri-buídos às escolas estaduais, municipais e particulares participantes do progra-ma. esses produtos foram elaborados sob três importantes princípios: o de informar os resultados do PaeBes, o de subsidiar as ações de intervenção pedagógica e o de fornecer indicadores para a elaboração de ações de gestão.

Com essa ação, o governo do espírito santo presta contas à sociedade acerca da qualidade dos serviços educacionais desenvolvidos em sua rede de ensino.

A dIVuLGAÇÃo doS reSuLTAdoS do PAeBeS

8

ISSN 2237-8308

Os resultados do PAEBES

Resultados gerais

Percentual de alunos por padrão de desempenho

O trabalho continua

Seções

PAEBES2011REVISTA DO GESTORREDE MUNICIPAL

ISSN 2237-8324

MATEMÁTICA 8ª SÉRIE/9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A importância dos resultados

A escala de proficiência

Padrões de desempenho estudantil

O trabalho continua

Seções

PAEBES2011REVISTA PEDAGÓGICA

REVISTA DO GESTOR REVISTA pEDAGÓGIcA

essa revista oferece in-formações gerais sobre a participação dos estu-dantes na avaliação e os resultados de proficiência alcançados. apresenta, de modo sintético, os padrões de desempenho estudantil definidos pela sedu, além de discussões sobre po-líticas e metas para uma educação de maior quali-dade para todos.

a terceira revista da co-leção apresenta os resul-tados por etapa e área do conhecimento, para cada escola, com foco na aná-lise pedagógica dos re-sultados. destaca-se a interpretação da escala de proficiência, que traz as competências e ha-bilidades desenvolvidas pelos estudantes situ-ados em cada um dos padrões de desempenho.

Aliado aos materiais de divulgação de resultados, o Portal da Avaliação é o espaço interativo para a discussão e divulgação de informações e dados.

Pelo link www.paebes.caedufjf.net é possível ter acesso à coleção PAEBES 2011, às matrizes de referência, aos roteiros das oficinas, vídeos instrucionais, fóruns e

muitas outras informações sobre avaliação.

PORTaL Da aVaLIaÇÃO

9

10

o dIreITo A uMA educAÇÃo de QuALIdAde

os debates sobre o acesso e permanên-cia do aluno e a qualidade do ensino

vêm ganhando cada vez mais destaque no âmbito da União, dos estados e municípios. isso porque são esses entes que devem garantir a educação formal com a qualida-de exigida pelo avanço social, econômico, cultural e tecnológico da sociedade. a Constituição Federal, a lei de diretrizes e Bases da educação Nacional (ldB) e o Plano Nacional de educação (PNe) são algumas das referências que obrigam o poder público a cumprir esse dever. en-tretanto, se, até o final do século passado, a ênfase era no acesso, atualmente são as questões relacionadas à permanência e à qualidade que mais preocupam, visto que são prerrogativas fundamentais de uma educação que prepare o aluno, de forma plena, para a vida em sociedade. educação de qualidade e no tempo certo é, portanto, um direito de todos. as avaliações em larga escala buscam aferir o quanto os sistemas educacionais se aproximam ou se distan-ciam do cumprimento desse direito.

ao produzir informações precisas sobre o desempenho escolar, as avaliações pos-sibilitam, por parte dos atores educacio-nais, a execução de ações e estratégias voltadas à redução das desigualdades e ampliação das oportunidades educa-cionais. dito de outra forma, a garantia do direito a uma educação de qualidade passa, necessariamente, pela avaliação dos sistemas de ensino.

dada a necessidade de obter informações específicas de sua rede de ensino, muitos estados e municípios brasileiros criaram seus próprios sistemas de avaliação, apli-cando testes de forma censitária. seguindo essa tendência, o espírito santo optou por executar um programa de avaliação próprio, o Programa de avaliação da educação Bá-sica do espírito santo (PaeBes), que vem a assumir o papel de prover um diagnóstico da qualidade do ensino em nosso estado.

11

o ProGrAMA cAPIXABA de AVALIAÇÃo

eSTruTurA do ProGrAMA de

AVALIAÇÃo

Com o firme propósito de criar um sis-tema de ensino mais justo e inclusivo, no qual as chances de aprendizado sejam iguais para todos os estudan-tes, a sedu desenvolve, desde 2000, o seu programa de avaliação da rede de educação pública, o PaeBes.

o programa visa diagnosticar o desem-penho dos estudantes em diferentes áreas do conhecimento e níveis de escolaridade, bem como subsidiar a implementação, a (re)formulação e o monitoramento de políticas educacio-nais, contribuindo ativamente para a melhoria da qualidade da educação no estado. desde que foi instituído, o Pae-Bes já avaliou milhares de estudantes em diferentes etapas de escolaridade da educação básica.

Na linha do tempo, apresentada a seguir, você pode ter uma ideia da abrangência desse programa de ava-liação para todo o estado, conhecendo as etapas de escolaridade e os compo-nentes curriculares avaliados desde a sua primeira edição.

o PaeBes e o PaeBes alfa abrangem atualmente todas as escolas da rede estadual, todas as escolas de 75 redes municipais e as escolas particulares que aderirem ao programa, que, em 2011, são em número de 33.

O Programa de Avaliação da Educa-ção Básica do Espírito Santo tem por objetivo avaliar as escolas de dife-rentes redes com relação às habili-dades e competências desenvolvidas em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza. O programa avalia alunos da 4ª série/5º ano e 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e 1ª e 3ª séries do Ensino Médio.

A vertente de Alfabetização do Pro-grama de Avaliação da Educação Bási-ca do Espírito Santo tem por objetivo avaliar as escolas de diferentes redes com relação às habilidades e compe-tências desenvolvidas em Língua Por-tuguesa e Matemática. O programa avalia alunos do 1º ano, 2ª série/ano e 3º ano do Ensino Fundamental.

PaEBES

PaEBES alfa

12

110.

738

114.

480

50.0

002000

2004 2008

2008

2009

2009

2010

2010

2011*

2011*

PaeBes

PaeBes alfa14

,423

73.6

63

106.

830

114.

480

83.4

71

xxx

29.6

43

TrAJeTórIA do PAeBeS

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemática

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemática

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemática

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemática

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemáticaSérie

4ª eF, 8ª eF e 1ª emSérie1ª em

Série4ª Série/5º ano e 8ª Série/9º ano do eF e 1ª em

Série4ª Série/5º ano e

8ª Série/9º ano do eF e 1ª e 3ª em

Série4ª Série/5º ano e 8ª Série/9º ano do eF e 3ª em

Rede estadual

Rede estadual

Rede estadual

Rede estadual e Particular

Rede estadual, municipal

e Particular Disciplina

Biologia, Física e Química

DisciplinaCiências da Natureza

Série1ª em

Série3ª em

Rede estadual

Rede estadual, municipal

e Particular

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemática

Disciplina língua Portuguesa

Disciplinalíngua Portuguesa

Disciplinalíngua Portuguesa

e matemática

Disciplinalíngua Portuguesa

Série2ª eF

Série1ª eF e 2ª eF

Série1ª, 2ª e 3ª eF

Série1ª, 2ª e 3ª eF

Série1ª, 2ª e 3ª eF

Rede estadual

Rede estadual

Rede estadual

Rede estadual e Particular

Rede estadual, municipal

e Particular

13

14

O desafio de mudar a realidade escolar

atuando há apenas quatro anos como diretor de uma escola em vitória/

es, Walace Bonicenha conta que as-sumir a gestão escolar foi um grande desafio. “a unidade estava prestes a ser fechada pelo baixo número de alunos”. ele afirma orgulhoso que, na época, a escola funcionava com um total máximo de 200 alunos e hoje conta com mais de 640. além disso, tal instituição era considerada uma das unidades mais violentas da rede estadual. “assim nos foi dado o desafio de assumir a função de professor/gestor e tentar mudar a realidade, criando espaço para a me-lhoria da qualidade da educação”.

a expectativa de Walace é continuar a vencer as dificuldades. “Hoje, o maior desafio é melhorar a qualidade do ensino médio e diminuir a evasão, já que houve melhora significativa no espaço escolar”. o diretor expõe ainda as melhorias: a violência, no interior da escola, já beira o índice zero e houve aumento considerável do número de matrículas.

Na opinião do diretor, professor de História, pós-graduado em educação Comunitária e Gestão escolar, a ava-liação em larga escala visa “diagnosti-car a qualidade do ensino ofertado aos alunos, criando parâmetros para uma melhor qualidade do ensino”. ele espe-ra, com isso, verificar se a escola está comprometida com a construção de indivíduos conscientes e ativos, capazes de se posicionar frente às transforma-ções da sociedade. a avaliação permite

“o monitoramento para a melhoria da educação”, destaca.

em relação à matriz de referência para a avaliação do PaeBes, Walace atesta que ela é um recorte do currículo, que se constitui como um instrumento pró-prio dos sistemas de larga escala Na sua concepção, a matriz para avaliação constitui as “referências norteadoras, que dispõem sobre as habilidades bá-sicas, possíveis de serem avaliadas”. Um dos principais equívocos cometidos ao utilizar tais habilidades como baliza-mento para as ações de sala de aula seria considerá-las como “único parâ-metro, sem levar em conta as demais habilidades, necessárias à educação básica”. Walace ressalta, ainda, que a matriz, embora não seja referência para atuação em sala, pode ser utilizada “na organização e elaboração do Plano de intervenção, focado nas dificuldades dos alunos”.

Escola: direito de todos

o principal papel da escola é ser um espaço de formulação e de reformu-lação de conhecimentos que atendam à sociedade e aos usuários. o diretor afirma que é preciso oferecer as me-lhores condições de ensino para que os estudantes possam exercer sua cidadania com plenitude.

Para Walace, “a educação de quali-dade promove um avanço da pessoa humana, com a melhora das relações sociais, ascensão social e opção de escolha de trabalho”.

Walace BonicenhaDiretor de Escola

COM a PaLaVRa, O DIRETOR

15

16

MATrIZeS de reFerÊNcIA PArA A AVALIAÇÃo

Nas avaliações em larga escala, as matrizes de referência apresentam

o objeto dos testes. Nelas estão conti-das as habilidades mínimas esperadas, em seus diversos níveis de complexi-dade, em cada área de conhecimento e etapa de escolaridade.

as matrizes são construídas a partir de estudos das propostas curriculares de ensino sobre os currículos vigentes no país, além de pesquisas em livros di-dáticos e debates com educadores atu-antes e especialistas em educação. a partir daí, são selecionadas habilidades passíveis de aferição por meio de tes-tes padronizados de desempenho que sejam, ainda, relevantes e represen-tativas de cada etapa de escolaridade.

as matrizes de referência são elabo-radas sem a pretensão de esgotar o repertório das habilidades necessárias ao pleno desenvolvimento do estudan-te. Portanto, não devem ser entendidas como único conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. sua finalidade é balizar a criação de itens dos testes, o que as distingue completamente das propostas curriculares, estratégias de ensino e diretrizes pedagógicas.

No Brasil, as primeiras matrizes de referência para avaliação foram apre-sentadas pelo sistema Nacional de avaliação da educação Básica (saeB). desde então, essas matrizes vêm sendo utilizadas como base para as avaliações realizadas pelos estados e municípios brasileiros que possuem seus próprios programas de avaliação em larga es-cala. No espírito santo, as matrizes de referência para avaliação do PaeBes também foram elaboradas tendo por base as habilidades presentes nas ma-trizes do saeB e no currículo básico da escola estadual.

17

I – Procedimentos de leitura

D0 Compreender frases ou partes que compõem um texto.

D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.

D2 Localizar informações explícitas em um texto.

D3 Inferir informações implícitas em um texto.

D5 Inferir o sentido de palavra ou expressão.

D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

II – Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador

na compreensão do texto

D6 Identificar o gênero de um texto.

D7 Identificar a função de textos de diferentes gêneros.

D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal.

III – Coerência e coesão no processamento do texto

D11 Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

D15 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.

D19 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa.

IV – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido

D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

D21 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.

V – Variação linguística D13 Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

eLeMeNToS Que coMPõeM A MATrIZ de reFerÊNcIA

MaTRIZ DE REFERÊNCIa

18

D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.

Leia o texto abaixo.

Línguas são assunto de Estado

Diferentes nações escolhem diferentes soluções para o problema da penetração do idioma estrangeiro, dependendo, entre outras coisas, da realidade social do país. Mas, em todas elas, a linguagem é tratada como questão de Estado. As nações procuram normatizar e regular os idiomas que utilizam, visando o processo de identidade nacional.

A França, por exemplo, possui, além do francês, algumas outras línguas minoritárias faladas pela população como o bretão, o catalão e o basco.

Há, na França, várias organizações dedicadas à língua francesa e à sua defesa contra os “estrangeirismos”. A legislação sobre o idioma francês é bastante detalhada. [...]

Nos Estados Unidos, além do inglês, o espanhol é amplamente falado, em decorrência da forte presença de imigrantes hispano-americanos.[...]

O tratamento do tema nos Estados Unidos é bem mais fl exível que na França. A Constituição norte-americana, por exemplo, não estabelece o inglês como língua ofi cial [...] Isso não impede que haja tentativas de se adotar leis restritivas – como a proposição 227 na Califórnia, que, se aprovada, obrigará todas as escolas daquele estado a ministrar as aulas em inglês.

O espanhol é hoje a segunda língua mais falada nos Estados Unidos. [...] A mistura entre inglês e espanhol atingiu tal nível que já se cunhou um novo termo para descrevê-la: o spanglish.

O tema desse texto éA) língua e identidade nacional.B) invasão de idiomas estrangeiros.C) normatização de idiomas ofi ciais.D) quantidade de línguas minoritárias.

I – Procedimentos de leitura

D0 Compreender frases ou partes que compõem um texto.

D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.

D2 Localizar informações explícitas em um texto.

D3 Inferir informações implícitas em um texto.

D5 Inferir o sentido de palavra ou expressão.

D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

ITEM

TÓPICO

Como o próprio nome sugere, cons-tituem a “descrição” das habilidades esperadas ao final de cada período escolar avaliado, em diferentes áreas do conhecimento. estão agrupados, nas matrizes, em determinados tópicos ou temas. os descritores referem-se a habilidades que o estudante deve demonstrar em relação ao tópico em questão; e são elaborados a par-tir da associação entre os conteúdos curriculares e as operações mentais efetuadas, traduzidas nas habilidades expressas pelos estudantes.

DESCRITOR

o tópico representa uma subdivisão de acordo com o conteúdo, compe-tências de área e habilidades.

Nas matrizes de referência para ava-liação em língua Portuguesa, por exemplo, os tópicos são definidos a partir de duas diferentes perspec-tivas de interação do leitor com o texto: a macrotextual e a microtex-tual. Na perspectiva macrotextual, enfatizam-se a tipologia textual – narrativa, dissertação, descrição, etc. – e os gêneros discursivos. Na perspectiva microtextual, a ênfase recai sobre as relações estabeleci-das dentro de um mesmo período ou entre períodos de um texto.

Nas matrizes de referência para ava-liação em matemática, os temas são organizados a partir de blocos de con-teúdos do ensino da matemática para a educação básica. os temas selecio-nados – espaço e Forma, Grandezas e medidas, Números e operações, Álgebra e Funções e tratamento da informação – representam conteúdos com base nos quais são elaborados descritores que expressam habilida-des em matemática.

as matrizes de referência para avaliação em Ciências da Nature-za foram divididas pelas áreas de conhecimento: Biologia, Física e Química. os descritores da matriz de referência para avaliação de Biologia foram organizados em seis grandes temas, que correspondem aos eixos apresentados no currículo básico do espírito santo.

a matriz de referência para avaliação de Física apresenta tópicos que cor-respondem aos assuntos que cons-tam nos programas da disciplina. Foi reproduzida, na denominação dos tó-picos, a designação convencional das áreas da Física – mecânica, termo-dinâmica, Ótica, eletromagnetismo e “temas Gerais”, incluindo-se, aqui, aspectos comuns a vários temas, assim como elementos de Física moderna.

a matriz de referência para avaliação de Química foi organizada em treze grandes temas que constam do programa curricular da disciplina. a organização dessa matriz privilegia habilidades que envolvem a relação entre conceitos e cálculos no processo de raciocínio do aluno.

19

MATrIZ de reFerÊNcIA de ALFABeTIZAÇÃo

a avaliação da alfabetização justifica-se pela possibilidade de diagnosticar, de forma prévia, as habilidades conside-radas básicas para o desenvolvimento do processo de alfabetização e, por consequência, de escolarização.

o PaeBes alfa, a vertente de avalia-ção em alfabetização do programa, objetiva a verificação da eficácia das ações pedagógicas implementadas e a investigação do nível de proficiência em alfabetização e letramento e em alfabetização matemática dos alunos ao término do 1º ano, 2ª série/ano e 3° ano do ensino Fundamental.

Para tanto, o PaeBes alfa utiliza duas matrizes para essa etapa, uma para língua Portuguesa e outra para matemática, que contemplam as ha-bilidades dos três primeiros anos do ensino Fundamental. a sua elaboração está apoiada em estudos atuais sobre os processos de alfabetização e letra-mento e de alfabetização matemática, os quais pressupõem a consolidação de competências que precisam ser desenvolvidas pelos estudantes nos primeiros anos do ensino Fundamental.

21

MATRIZ DE REFERÊncIA DE ALFAbETIZAÇÃO EM LÍnGUA pORTUGUESA pAEbES ALFA - 1º AO 3º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

t1- reconhecimento de convenções do

sistema alfabético.

C1. identificação de letras do alfabeto.

d1 reconhecer especificidades da linguagem escrita.

d2 identificar letras do alfabeto.

d3diferenciar letras de outros sinais gráficos, como os números, sinais de pontuação ou de outros sistemas de representação.

d4 distinguir, como leitor, diferentes tipos de letras.

C2. Uso adequado da página.

d5 reconhecer as direções e o alinhamento da escrita da língua portuguesa.

t2. apropriação do sistema alfabético.

C3. reconhecimento da palavra como unidade gráfica.

d6Compreender a função da segmentação de espaços em branco na delimitação de palavras em textos escritos (consciência de palavras).

C4. aquisição da consciência fonológica.

d7 identificar, ao ouvir uma palavra, o número de sílabas que ela contém (consciência silábica).

d8 identificar sílabas e sons (consciência silábica e consciência fonêmica).

d9identificar relações fonema/grafema, som/letra (consciência fonêmica).

C5. leitura de palavras, frases e pequenos textos.

d10 ler palavras silenciosamente.

d11 ler frases e pequenos textos, localizando informações explícitas contidas neles.

t3 – Usos sociais da leitura e da escrita.

C6. implicações do suporte e do gênero na compreensão de textos.

d12 reconhecer os usos sociais da ordem alfabética.

d13 identificar suportes e gêneros textuais diversos.

d14 reconhecer a finalidade de gêneros diversos.

22

t4- leitura: compreensão, análise e avaliação.

C7. localização de informações explícitas em textos.

d15 localizar informações explícitas em textos de maior extensão ou em textos que apresentam dados.

d16 identificar elementos que constroem a narrativa.

C8. interpretação de informações implícitas em textos.

d17 inferir informações implícitas em textos.

d18 identificar assunto de frases e textos.

d19 Formular hipóteses.

d20 identificar efeitos de humor ou ironia em textos diversos.

C9. Coerência e coesão no processamento de textos

d21 estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto.

d22estabelecer relações de continuidade temática, a partir da recuperação de elementos da cadeia referencial do texto.

d23identificar o efeito de sentido decorrente do uso de recursos gráficos, da pontuação, da seleção lexical e repetições.

d24 identificar marcas linguísticas que evidenciam o enunciador no discurso direto ou indireto.

C10. avaliação do leitor em relação aos textos lidos.

d25 distinguir fato de opinião sobre o fato.

d26 identificar tese e argumentos.

d27avaliar a adequação da linguagem usada à situação, sobretudo a eficiência de um texto ao seu objetivo ou finalidade.

t5 – Produção escrita

C11. escrita de palavras e frases.

d28 escrever palavras.

d29 escrever frases.

C12. Produção de textos. d30 Produzir textos.

MATRIZ DE REFERÊncIA DE ALFAbETIZAÇÃO EM LÍnGUA pORTUGUESA pAEbES ALFA - 1º AO 3º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

23

MATRIZ DE REFERÊncIA DE ALFAbETIZAÇÃO MATEMÁTIcA pAEbES ALFA - 1º AO 3º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

t1 - reconhecimento de números e operações

C1. mobilização de ideias, conceitos e estruturas relacionadas à construção do significado dos números e suas representações.

d1associar a contagem de coleções de objetos à representação numérica das suas respectivas quantidades.

d2 associar o número ao seu nome.

d3Comparar ou ordenar quantidades pela contagem para identificar igualdade ou desigualdade numérica.

d4 Comparar ou ordenar quantidades e números naturais.

d5 reconhecer números ordinais e/ou indicadores de posição.

C2. resolução de problemas por meio da adição ou da subtração.

d6 resolver problemas que demandem as ações de juntar, separar, acrescentar e retirar quantidades.

d7 Calcular a adição e subtração de números naturais.

d8 resolver problemas que demandem as ações de comparar e completar quantidades.

C3. resolução de problemas por meio da aplicação das ideias que preparam para a multiplicação e a divisão.

d9 resolver problemas que envolvam as ideias da multiplicação.

d10 resolver problemas que envolvam as ideias da divisão.

24

MATRIZ DE REFERÊncIA DE ALFAbETIZAÇÃO MATEMÁTIcA pAEbES ALFA - 1º AO 3º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

t2 - domínio de noções de espaço e forma

C4. identificação e localização de objetos ou personagens em representações planas do espaço.

d11 identificar a posição de um objeto ou personagem a partir de uma referência.

C5. reconhecimento das representações de figuras geométricas.

d12 identificar figuras geométricas planas.

d13 reconhecer as representações de figuras geométricas espaciais.

t3 - domínio de noçoes de grandezas e medidas

C6. identificação, comparação, relacionamento e ordenação de grandezas.

d14 Comparar e ordenar comprimento, altura e espessura.

d15 identificar e relacionar cédulas e moedas.

d16 identificar, comparar, relacionar e ordenar tempo em diferentes sistemas de medida.

C7. leitura e interpretação de dados em gráficos, quadros, tabelas e outros gêneros textuais.

d17 identificar informações apresentadas em listas, quadros e tabelas.

t4 - identificação do tratamento da informação d18 identificar informações apresentadas

em gráficos de colunas.

d19 identificar informações relacionadas à matemática apresentadas em diferentes gêneros textuais.

25

EQUIDADE E DIREITO à ALFAbETIZAÇÃO

Uma escola comprometida com a promoção da equidade é aquela

que assegura o pleno acesso à leitura e à escrita. afinal, é a alfabetização que viabiliza o trânsito pelas diversas esferas da vida social, permitindo que crianças, jovens e adultos se expressem e interajam no mundo em que vivem.

Por isso, a democratização do acesso à escola implica, necessariamente, a democratização do acesso ao conhe-cimento sistematizado. entretanto, as avaliações externas evidenciam que, no Brasil, a escola ainda encontra di-ficuldades no cumprimento dessa que, provavelmente, é sua principal missão no mundo contemporâneo.

Uma pessoa analfabeta, segundo a definição aceita internacionalmente, é aquela que não sabe ler nem escrever um bilhete. essa definição se refere a uma apropriação da habilidade de codi-ficação e decodificação da escrita para fazer frente a uma demanda elementar do cotidiano. ela representa um avanço em relação àquela adotada anterior-mente – na qual um indivíduo alfabe-tizado seria capaz de ler e escrever o próprio nome. Porém, ser alfabetizado, hoje, vai além dessas definições, pois

significa saber utilizar o código alfa-bético nos âmbitos mais amplos das práticas sociais.

Dimensionando nosso desafio

Numa década, o analfabetismo no país caiu quatro pontos percentuais. segun-do o Censo 2010, do instituto Brasileiro de Geografia e estatística (iBGe), há 13,9 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais – 9,63% da população nessa faixa etária ante a 13,64% em 2000. a maior parcela está no Nordeste.

É verdade que a maior parte desse contingente é de pessoas com mais de 40 anos, mas ainda há muitos analfa-betos entre as crianças, adolescentes e jovens inseridos no sistema escolar: em 2007, 2,1 milhões dos alunos entre 7 e 14 anos, embora frequentassem a escola, não sabiam ler. esse fato evi-dencia que nossos sistemas de ensino ainda precisam consolidar o acesso à leitura e à escrita.

outra indicação das lacunas do sistema educacional em alfabetizar plenamente as crianças, em especial, diz respeito à discrepância entre o tempo de estudo esperado e aquele efetivamente perce-

26

bido. Por exemplo, espera-se que uma criança de 11 anos tenha permanecido 4 anos na escola, mas a média é de 3,3 anos, o que indica a persistência da eva-são no início do ensino Fundamental.

o Censo escolar mostra que os três primeiros anos de escolaridade – jus-tamente o ciclo de alfabetização - ainda representam um “funil” que colabora fortemente para a distorção idade--série, com uma taxa de reprovação de 23,9%, considerando os três anos. Como esse percentual tende a se con-centrar nas camadas mais pobres da população, sobretudo no Norte e no Nordeste, constata-se que a escola não tem sido igualmente eficaz para todas as crianças.

É verdade que muitos fatores extraes-colares corroboram para a construção desse cenário: desigualdades na distri-buição de renda repercutem em fraco acesso de certos segmentos sociais a bens culturais e na persistência do trabalho infantil, por exemplo. mas re-conhecer essa complexidade não exime a escola de seu papel na promoção de condições mais equânimes de acesso e permanência dos estudantes no sis-tema de ensino.

os anos iniciais de escolarização são cruciais para o sucesso da aprendiza-gem. de um lado, marcam as primei-ras experiências dos estudantes com o universo escolar; de outro, nessa etapa, crianças encontram-se num momento especialmente propício ao desenvolvimento de habilidades cog-nitivas fundamentais.

Projetos como o estudo longitudinal sobre Qualidade e equidade no en-sino Fundamental Brasileiro (Geres), que acompanhou um mesmo grupo durante um período, e avaliações em larga escala, como o PaeBes alfa, têm demonstrado que os primeiros anos de escolarização são aqueles em que os estudantes obtêm avanços mais sig-nificativos nos níveis de proficiência.

embora esses ganhos permaneçam em etapas posteriores da escolari-zação, eles ocorrem num ritmo mais lento. daí a necessidade de investi-mentos consistentes na primeira etapa estudantil, de modo a assegurar esses ganhos a todos os estudantes. Nesse processo, o PaeBes alfa tem desempenhado o importante papel de oferecer subsídios para a definição desses investimentos.

27

MATrIZeS de reFerÊNcIA de LíNGuA PorTuGueSA

a concepção que orienta a avaliação em língua Portuguesa é a de que a lingua-gem é uma forma de interação entre os falantes. É por meio de textos verbais e não-verbais, orais ou escritos que essa interação se estabelece. Por isso, as habilidades consideradas essenciais para um leitor/escritor capaz de inte-ragir que ganham ênfase na avaliação, com atenção maior às competências ligadas à produção textual e leitura nas diferentes tipologias e gêneros.

o foco das matrizes de referência para avaliação em língua Portugue-sa é a leitura. Nas matrizes, diversos descritores se repetem em diferentes etapas de escolaridade. isso acontece porque é necessário avaliar como se desenvolve uma mesma habilidade, com diferentes níveis de dificuldade, à medida que o aluno avança em seu processo de escolarização. o que de-termina a avaliação de um descritor em diferentes níveis de dificuldade são os textos utilizados na redação dos itens e o tipo de tarefa solicitada aos alunos.

tomemos como exemplo a habilidade “localizar informações explícitas em um texto”. ela aparece nas matrizes de todas as etapas de escolaridade avaliadas. espera-se que, ao término do 5º ano de escolarização, os alunos sejam capazes de localizar informações em textos pouco extensos, com voca-bulário simples e de temática familiar à faixa etária avaliada. Na 3ª série do ensino médio, os alunos já devem ser capazes de proceder à localização de informações em textos de qualquer ex-tensão, com temáticas, tipologia e gêne-ros variados, o que indica outro nível de dificuldade de uma mesma habilidade.

28

MATRIZ DE REFERÊncIA DE LÍnGUA pORTUGUESA - pAEbES4ª SéRIE/5º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

i – Procedimentos de leitura

d0 Compreender frases ou partes que compõem um texto.

d1 localizar informações explícitas em um texto.

d3 inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

d4 inferir uma informação implícita em um texto.

d6 identificar o tema de um texto.

d14 distinguir fato da opinião relativa a esse fato.

ii – implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador

na compreensão de textos

d5interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

d23 identificar o gênero de textos variados.

d12 identificar a finalidade de textos de gêneros diferentes.

iii – relação entre textos

d20reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema.

d21 reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

iv – Coerência e coesão no processamento de textos

d2estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

d10 identificar o conflito gerador de enredo e os elementos que constroem uma narrativa.

d11 estabelecer relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

d15 estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

v – relações entre recursos expressivos

e efeitos de sentido

d16 identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

d17 reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

vi – variação linguística d13 identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

29

MATRIZ DE REFERÊncIA DE LÍnGUA pORTUGUESA - pAEbES8ª SéRIE/9º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

i – Procedimentos de leitura

d1 localizar informações explícitas em um texto.

d3 inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

d4 inferir uma informação implícita em um texto.

d6 identificar o tema de um texto.

d14 distinguir fato da opinião relativa a esse fato.

ii – implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador

na compreensão de textos

d5interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

d23 identificar o gênero de textos variados.

d12 identificar a finalidade de textos de gêneros diferentes.

iii – relação entre textos

d20reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema.

d21 reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

30

MATRIZ DE REFERÊncIA DE LÍnGUA pORTUGUESA - pAEbES8ª SéRIE/9º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

iv – Coerência e coesão no processamento de textos

d2estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

d07 identificar a tese de um texto.

d08 estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

d09 diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

d10 identificar o conflito gerador de enredo e os elementos que constroem uma narrativa.

d11 estabelecer relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

d15 estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

v – relações entre recursos expressivos

e efeitos de sentido

d16 identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

d17 reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

d18 reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

d19 reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos, morfossintáticos.

d22 reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos estilísticos.

vi – variação linguística d13 identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

31

MATRIZ DE REFERÊncIA DE LÍnGUA pORTUGUESA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

i – Procedimentos de leitura

d1 localizar informações explícitas em um texto.

d3 inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

d4 inferir uma informação implícita em um texto.

d6 identificar o tema de um texto.

d14 distinguir fato da opinião relativa a esse fato.

ii – implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador

na compreensão de textos

d5interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

d23 identificar o gênero de textos variados.

d12 identificar a finalidade de textos de gêneros diferentes.

iii – relação entre textos

d20reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema.

d21 reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

32

MATRIZ DE REFERÊncIA DE LÍnGUA pORTUGUESA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

iv – Coerência e coesão no processamento de textos

d2estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

d07 identificar a tese de um texto.

d08 estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

d24 reconhecer diferentes estratégias de argumentação.

d09 diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

d10 identificar o conflito gerador de enredo e os elementos que constroem uma narrativa.

d11 estabelecer relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

d15 estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

v – relações entre recursos expressivos

e efeitos de sentido

d16 identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

d17 reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

d18 reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

d19 reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos, morfossintáticos.

d22 reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos estilísticos.

vi – variação linguística d13 identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

33

DA LEITURA AO LETRAMEnTO ForMANdo LeIToreS ProFIcIeNTeS

desde 1989, quando Ângela Kleiman, professora e pesquisadora na área

de linguística, enfatizou a necessidade de repensarmos o ensino de leitura, algumas coisas já mudaram. Naque-la época, já se constatava que muitas crianças e jovens saíam da escola sem saber ler, problema atribuído à forma-ção do docente e ao desconhecimento dos resultados de pesquisa na área.

de lá para cá, avançamos especialmen-te no campo das avaliações educacio-nais e no acesso aos resultados dos testes de língua Portuguesa, centrados na proficiência em leitura. a partir dos resultados das avaliações, é possível identificar e analisar competências de-senvolvidas e habilidades alcançadas, traçando, a partir delas, metas para as ações escolares com a finalidade de melhorar o ensino e a aprendizagem.

No entanto, para que a transformação educacional seja plena, é preciso incidir nas práticas, nos agentes e nas estru-turas educacionais, ou seja, é preciso que os dados e resultados obtidos por meio das avaliações sejam efetivamente utilizados por gestores e professores no

dia a dia da escola. ao mesmo tempo, é preciso ter clareza quanto às concep-ções que norteiam o trabalho em sala de aula, já que elas são um dos funda-mentos para os objetivos e as metas.

No campo do ensino de língua Portu-guesa, para que as mudanças ocorram, é fundamental ter duas dimensões cla-ras: de um lado, a concepção da língua em seu âmbito social e interacional; de outro, é preciso considerar a criança e o adolescente, que interagem pela língua, como sujeitos históricos e socialmente situados. sendo assim, a língua é um instrumento de socialização e cidada-nia, pois é por meio dela que o sujeito se forma cidadão, vive, pensa, estuda, trabalha, convive, emociona-se.

a partir disso, é possível definir o que torna o aluno um leitor proficiente, norteando o trabalho da escola, as es-tratégias e metodologias adotadas a fim de promover a aprendizagem.

Na sociedade contemporânea, imersa em tecnologia, a escola deve levar o aluno a práticas de linguagem capazes de fazê-lo lidar com uma diversidade

34

de mídias, não apenas com a palavra escrita. Nesse processo, é preciso levar em conta sua cultura e sua identidade. Por isso, a escola precisa alargar o chamado “letramento da letra”, que envolve a palavra escrita; deve considerar as ações de lingua-gem com outros sistemas semióticos, enfocando diferentes níveis e tipos de habilidades. Nesse sentido, evocamos os “letramentos múltiplos”, que abar-cam diversos veículos de comunica-ção – materiais impressos, digitais, produções de tv, músicas etc. – com sentidos múltiplos e híbridos.

o letramento é crucial para a inserção na vida cidadã, com respeito à diversi-dade e ao ser humano. em outros ter-mos, possibilita que o aluno se torne um leitor proficiente não apenas para se adaptar à sociedade, mas para en-tendê-la, lidar com situações adversas e agir de forma consciente.

a escola ocupa um lugar central nesse processo, na medida em que se confi-gura como espaço de sistematização de conhecimento, de circulação de cultura e ciência, possibilitando que o aluno se

confronte com práticas de linguagem que o levem a entender o mundo.

Para tanto, o ensino de língua Por-tuguesa deve caminhar na direção do desenvolvimento de habilidades de lei-tura, respaldando-se na diversidade de enunciados em circulação na sociedade – em textos, meios de comunicação, publicidade, literatura, músicas. Como consequência, o ato de ler deve trans-cender as circunstâncias didaticamente criadas para a escola, ocorrendo nos campos onde acontecem as interações humanas efetivas.

ao mesmo tempo, não se pode esque-cer que, independentemente da área de conhecimento, na escola, a aprendiza-gem está bastante centrada na leitura. Por isso, as questões relativas ao le-tramento devem estar presentes nas reflexões do corpo docente como um todo, não só dos professores da área de linguagem. essa perspectiva exige uma atitude ativa do professor, partindo de uma reflexão sobre seu fazer cotidiano e de uma postura que encara a intera-ção social, perpassada pela linguagem, como meio de constituição de sujeitos.

35

MATrIZeS de reFerÊNcIA de MATeMÁTIcA

as matrizes de referência para avalia-ção em matemática têm como foco a habilidade de resolver problemas con-textualizados. os tópicos selecionados – espaço e Forma, Grandezas e medi-das, Números e operações, Álgebra e Funções, e tratamento da informação – reúnem descritores que expressam habilidades em matemática a serem avaliadas a cada etapa de escolarização.

são objeto de avaliação as habilidades que envolvem conceitos estruturadores da matemática, como a identificação de regularidades, de relações e processos, em situações cotidianas, buscando uma abordagem mais contextualizada.

os descritores considerados na elabora-ção de itens para avaliação foram cons-truídos a partir de conteúdo curricular específico das etapas de escolaridades e outros, que se repetem em diferentes períodos de escolarização. o nível de di-ficuldade é compatível com as diferentes etapas de escolaridade.

tomemos como exemplo a habilidade “calcular área de uma figura plana”. Nas séries/anos iniciais, o estudante calcula apenas a área de figuras desenhadas em malha quadriculada. ao término da 8ª série/9º ano do ensino Fundamental, espera-se que o estudante seja capaz de calcular a área de qualquer figura plana. Já na 3ª série do ensino médio, os estudantes devem ser capazes de calcular a área dos sólidos.

o que garante a avaliação nos níveis de dificuldade é o conhecimento do pro-cesso de composição e decomposição de figuras geométricas planas que se formam, por esse processo, em um plano bidimensional ou tridimensional, representado pela figura geométrica apresentada no item.

36

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES4ª SéRIE/5º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

i - espaço e Forma

d1 identificar a localização/movimentação de objetos em mapas, croquis e outras representações gráficas.

d2 identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

d3 identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.

d4 identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).

d5reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

ii - Grandezas e medidas

d7 resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

d8 estabelecer relações entre as unidades de medida de tempo.

d9 estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo de duração de um evento ou acontecimento.

d10 Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário Brasileiro, em função de seus valores.

d11 resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

d12 resolver problemas envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

iii - Números e operações / Álgebra e Funções

d13 reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

d14 identificar a localização de números naturais na reta numérica.

d15 reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

d16 reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.

37

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES4ª SéRIE/5º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

iii - Números e operações / Álgebra e Funções

d17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.

d18 Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.

d19resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).

d20resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.

d21 identificar diferentes representações de um mesmo número racional.

d22 resolver problemas utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário Brasileiro.

d23 identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

d24 resolver problemas com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.

d25 resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).

d26 associar a escrita de um número no sistema de numeração indo-arábico com a escrita deste número no sistema de numeração romano.

iv - tratamento da informação

d32 ler informações e dados apresentados em tabelas.

d33 ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

38

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES8ª SéRIE/9º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

i - espaço e Forma

d1 identificar a localização/movimentação de um objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.

d2identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando-as com suas planificações.

d3 identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e ângulos.

d4 identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades.

d5reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

d6 reconhecer ângulo como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não-retos.

d7reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se modificam ou não se alteram.

d8resolver problema utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos, número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos regulares).

d9 interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.

d10 Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas significativos.

d11 reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.

ii - Grandezas e medidas

d12 resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.

d13 resolver problemas envolvendo o cálculo de área de figuras planas.

d14 resolver problema envolvendo noções de volume.

d15 resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida.

39

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES8ª SéRIE/9º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

iii - Números e operações / Álgebra e Funções

d16 identificar a localização de números inteiros na reta numérica.

d17 identificar a localização de números racionais na reta numérica.

d18 efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

d19resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

d20 resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

d21 reconhecer as diferentes representações de um número racional.

d22 identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

d23 identificar frações equivalentes.

d24reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de Numeração decimal, identificando a existência de "ordens", como décimos, centésimos e milésimos.

d25 efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

40

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES8ª SéRIE/9º AnO DO EnSInO FUnDAMEnTAL

iii - Números e operações / Álgebra e Funções

d26 resolver problema com números racionais envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

d27 efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.

d28 resolver problema que envolva porcentagem.

d29 resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.

d30 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.

d31 resolver problema que envolva equações do 1º e/ ou 2º graus.

d32 identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em sequências de números ou figuras (padrões).

d33 identificar uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um problema.

d34 identificar um sistema de equações do 1º grau que expressa um problema.

iv - tratamento da informação

d36 resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

d37 associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

41

i – espaço e Forma

d01identificar triângulos semelhantes mediante o reconhecimento de relações de proporcionalidade.

d02 relacionar diferentes poliedros ou corpos redondos com suas planificações ou vistas.

d03 identificar a relação entre o número de vértices, faces e/ou arestas de poliedros expressa em um problema.

d04 reconhecer aplicações das relações métricas do triângulo retângulo em um problema que envolva figuras planas ou espaciais.

d05 resolver problema que envolva razões trigonométricas no triângulo retângulo (seno, cosseno, tangente).

d06 identificar a localização de pontos no plano cartesiano.

d07 interpretar geometricamente os coeficientes da equação de uma reta.

d08 identificar a equação de uma reta apresentada a partir de dois pontos dados ou de um ponto e sua inclinação.

d09 relacionar a determinação do ponto de intersecção de duas ou mais retas com a resolução de um sistema de equações com duas incógnitas.

d10 relacionar as representações algébricas e gráficas de uma circunferência.

ii – Grandezas e medidas

d11 resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.

d12 resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.

d13 resolver problema envolvendo a área total e/ou volume de um sólido.

iii – Números e operações / Álgebra e Funções

d14 resolver problema que envolva porcentagem.

d15 resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

42

MATRIZ DE REFERÊncIA DE MATEMÁTIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

iii – Números e operações / Álgebra e Funções

d17 resolver problema envolvendo equação do 2º grau.

d18 reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir de uma tabela.

d19 resolver problema envolvendo uma função do 1º grau.

d20 analisar crescimento/decrescimento, zeros de funções reais apresentadas em gráficos.

d23 identificar o gráfico que representa uma situação descrita em um texto.

d24 resolver problema envolvendo P.a./P.G.

d25 relacionar as representações algébricas e gráficas da função do 1º grau.

d26 resolver problemas que envolvam os pontos de máximo ou de mínimo de uma função do 2º grau.

d27 identificar gráficos de funções trigonométricas (seno, cosseno, tangente) reconhecendo suas propriedades.

d28 resolver problema envolvendo sistema linear.

d29 resolver problema de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de permutação simples, arranjo simples ou combinação simples.

d30 resolver problema envolvendo o cálculo da probabilidade de um evento.

iv – tratamento da informação

d34resolver problemas envolvendo dados apresentados em tabelas e/ou gráficos.

d35 associar dados apresentados em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

43

A AVALIAÇÃO EM LARGA EScALA E O EnSInO DE MATEMÁTIcA

ao final do último ano do ensino Funda-mental, quase metade dos estudantes

de escolas públicas brasileiras – 40% (es-taduais) e 49% (municipais) – situam-se no nível baixo na escala de habilidades em matemática, segundo o sistema de avaliação da educação Básica (saeB) de 2005. Na rede privada, o cenário não difere muito: cerca de 50% desses estudantes encontram-se nos níveis mais baixos da escala de proficiência.

os dados são alarmantes, pois eviden-ciam que grandes parcelas dos estudan-tes apenas iniciaram a sistematização e o domínio de habilidades matemáticas básicas e essenciais ao ensino Fun-damental. esse quadro repercute no ensino médio: em 2009, a proficiência dos alunos da 3ª série foi menor que em 1995 – 265,5 e 272,1, respectivamente.

o cenário ganha contornos mais gra-ves à luz do substancial crescimento das matrículas do ensino Fundamen-tal, que repercutiu favoravelmente na taxa de escolarização, mas não acarretou na melhoria da qualidade de ensino ofertado.

É importante que as escolas e, em espe-cial, os professores, conheçam e saibam utilizar os resultados das avaliações. É a análise desses dados que possibilita-rá um diagnóstico capaz de contribuir para o empoderamento do professor, de forma consciente e crítica, ampliando seu olhar sobre a escola e, sobretudo, sobre seus alunos e o próprio ensino de matemática.

os obstáculos relacionados ao ensino de matemática decorrem, em parte, de um ensino baseado na transmissão mecani-zada de conteúdos descontextualizados e pouco desafiadores ao pensamento e à inteligência dos estudantes.

outra dificuldade relacionada aos cur-rículos e às metodologias de ensino é a ausência de valorização da matemática como parte de uma cultura universal, o que levaria a uma abordagem dos conhe-cimentos matemáticos como meios para compreender e transformar a realidade.

essa perspectiva exige uma renovação do ensino e da aprendizagem, de modo que os estudantes sejam conduzidos a fazer obser-

44

A AVALIAÇÃO EM LARGA EScALA E O EnSInO DE MATEMÁTIcA

vações sistemáticas de aspectos qualitativos e quantitativos da realidade. Paralelamente, no contexto da sociedade da informação, onde a todo momento as pessoas se depa-ram com dados e fatos representados em gráficos e tabelas, é imprescindível que a escola capacite os indivíduos para sele-cionar, organizar e produzir informações relevantes ao uso social da matemática.

a matemática deve, nesse sentido, con-tribuir para que o sujeito participe do processo de produção do conhecimento e usufrua dele. o aluno deve ser incentivado a se adaptar a novas situações, a reconhe-cer suas habilidades lógico-matemáticas e a empregá-las em situações-problema. a matemática deve ser apresentada ao aluno como ciência aberta e ativa.

Nessa dinâmica, renovam-se os papéis de alunos e professores: entram em cena o trabalho em equipe, a constru-ção do conhecimento e a comunicação em sala de aula. o professor atua como um organizador da aprendizagem, que encoraja seus alunos na busca de so-luções aos problemas propostos, que

valoriza seus processos de pensamen-to. incentiva-os, ainda, a se comunicar matematicamente, envolvendo-os em tarefas ricas e significativas do ponto de vista intelectual e social.

Fica claro, então, que no ensino de ma-temática – e de outras disciplinas –, a escola não pode se concentrar apenas na transmissão de fatos ou informações. ela precisa, além disso, promover o desenvol-vimento das competências básicas tanto para o exercício da cidadania quanto para o desempenho de atividades profissionais.

a garantia de que todos desenvolvam e ampliem suas capacidades é indis-pensável para se combater as desigual-dades. Por isso, dentre as funções do ensino de matemática, destacam-se en-sinar a abstrair, criticar, avaliar, decidir, inovar, planejar, fazer cálculos aproxi-mados, usar o raciocínio matemático para compreensão do mundo. Cabe superar, então, a ênfase do ensino de técnicas em detrimento das aplicações em situações do dia a dia.

45

MATrIZ de reFerÊNcIA de cIÊNcIAS dA NATureZA

a matriz de referência para avaliação em Ciências da Natureza foi construída a partir dos seguintes documentos refe-rentes à educação básica: Parâmetros Curriculares Nacionais, currículo básico do espírito santo e matriz de referência para o eNem 2010. Uma vez elaborada, essas matrizes foram submetidas à aná-lise de professores da rede pública do espírito santo.

o foco da matriz é a avaliação de ha-bilidades relacionadas ao domínio de conceitos científicos de forma recursiva, pois uma habilidade avaliada em uma série é reavaliada, em maior nível de complexidade, em séries posteriores.

os avanços científicos e tecnológicos desafiam a escola a desenvolver novas formas de ensino e aprendizagem que promovam o desenvolvimento intelec-tual e crítico dos estudantes. Uma das formas de garantir um bom resultado nas avaliações é utilizar, em sala de aula, problemas que propiciem o pen-samento reflexivo, crítico e a vincula-ção do conteúdo com o cotidiano. o professor deve, sempre que possível, criar situações de desequilíbrio, des-pertando o interesse dos estudantes.

46

i - integração da vida, os seres vivos e

suas interações.

d1 reconhecer causas de desastres ecológicos, relacionadas à ação antrópica.

d2 reconhecer as relações de dependência dos seres vivos entre si e com o ambiente.

d3 identificar as relações ecológicas entre os seres vivos em ambientes naturais.

d4 Compreender os ciclos biogeoquímicos.

ii- Composição e identidade dos seres vivos,

organização celular e funções vitais básicas.

d5 identificar os componentes bioquímicos celulares.

d6 Compreender que todos os seres vivos são formados pela mesma unidade básica – a célula.

d7 identificar os tipos de revestimento das células e suas respectivas funções no processo de troca com o meio.

d8 identificar a importância das organelas e do núcleo para o metabolismo celular.

d9 Compreender o processo da fotossíntese e respiração.

d10 Compreender o processo de síntese proteica e divisão celular.

iii - vida e variabilidade dos seres vivos.

d11 reconhecer a importância da reprodução sexuada e assexuada nos seres vivos.

d12 Compreender os processos de formação dos gametas.

d13 identificar as principais etapas do desenvolvimento embrionário.

d14 Compreender os conceitos básicos de genética.

d15 Compreender os processos de manipulação gênica.

MATRIZ DE REFERÊncIA DE bIOLOGIA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

47

MATRIZ DE REFERÊncIA DE bIOLOGIA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

iii - vida e variabilidade dos seres vivos.

d16 relacionar as características do indivíduo com as informações genéticas.

iv - morfo-fisiologia humana – interrelação dos sistemas morfofisiológicos

e a saúde humana e o meio ambiente.

d17 diferenciar os tecidos animais.

d18 relacionar as funções de nutrição do corpo humano.

d19 Compreender os processos de reprodução humana.

d20 associar o sistema nervoso, muscular e locomotor com a realização de movimentos.

d21 Compreender os processos de coordenação e regulação do corpo humano.

v - origem e evolução da vida, a origem

da vida e ideias evolucionistas e evolução

biológica e cultural

d22relacionar o surgimento dos seres vivos à presença de condições de vida específicas.

d23 Compreender as principais teorias sobre a origem dos seres vivos e suas características.

d24 identificar diferentes teorias sobre a diversidade dos seres vivos.

d25 associar estruturas adaptativas dos seres vivos às teorias de formação das espécies.

d26 explicar o processo de especiação através da seleção natural e mecanismos de mutação.

d27 Compreender o processo evolutivo ocorrido na espécie humana.

vi -diversidade da vida, o desafio da classificação

biológica e a biologia dos seres vivos.

d28identificar a importância e o significado da nomenclatura e das classificações biológicas.

d29 Caracterizar a estrutura morfofisiológica dos vírus.

d30 identificar doenças causadas por vírus, bactérias e protozoários, relacionando-as ao seu modo de transmissão e prevenção.

48

MATRIZ DE REFERÊncIA DE bIOLOGIA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

vi - diversidade da vida, o desafio da classificação

biológica e a biologia dos seres vivos.

d31 identificar os grandes grupos de seres vivos a partir de suas diferenças morfofisiológicas.

d32 reconhecer características gerais dos seres vivos do reino monera.

d33 reconhecer a importância econômica e ecológica das bactérias.

d34 reconhecer características gerais dos protozoários.

d35 reconhecer a importância econômica e ecológica das algas.

d36 reconhecer características gerais dos fungos.

d37 reconhecer a importância econômica e ecológica dos fungos.

d38 identificar doenças causadas por fungos, relacionando-as ao seu modo de transmissão e prevenção.

d39 Comparar as principais características dos diferentes grupos vegetais.

d40 reconhecer as características e a contribuição dos grandes grupos vegetais na economia humana.

d41 Compreender a fisiologia das angiospermas.

d42 reconhecer características gerais dos animais invertebrados através de seus principais representantes.

d43 reconhecer os principais grupos de invertebrados causadores de doenças em seres humanos.

d44 reconhecer características gerais dos vertebrados, através de seus principais representantes.

d45 associar características adaptativas dos animais vertebrados a diferentes ambientes.

49

MATRIZ DE REFERÊncIA DE FÍSIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t1 – meCÂNiCa movimento e equilíbrio;

trabalho, energia e potência; descrição de

movimentos; ondas.

d1 identificar as diferentes forças atuando em objetos, em condições estáticas ou dinâmicas.

d2 relacionar aceleração e força na interpretação de movimentos reais e distinguir peso e massa com suas unidades (newton e kg).

d3 identificar ação e reação como pares de forças de interação, na interpretação de situações reais.

d4 Utilizar o princípio de conservação de quantidade de movimento em situações concretas.

d5 relacionar força, peso, aceleração gravitacional da terra e os movimentos de corpos celestes ou satélites artificiais com o princípio universal de atração entre massas.

d6 diferenciar os modelos geocêntrico e heliocêntrico do Universo e reconhecê-los como modelos criados a partir de referenciais diferentes.

d7 relacionar trabalho e energia cinética, utilizando-os em situações reais.

d8 Utilizar o conceito de energia mecânica (cinética mais potencial) para a previsão de movimentos reais em situações em que ela aproximadamente se conserva.

d9 Compreender o princípio da conservação de energia, utilizando-o em situações concretas.

d10 relacionar energia e potência, utilizando suas unidades (joule, kWh e watt).

d11 Calcular tempo de percurso, velocidade ou deslocamentos no movimento retilíneo uniforme, utilizando linguagem descritiva, algébrica e/ou gráfica.

d12 avaliar as acelerações em situações em que são conhecidas as velocidades de um objeto em sucessivos momentos.

d13 descrever trajetórias, determinar velocidades e acelerações de objetos sob ação de forças constantes.

d14 identificar ondas mecânicas como propagação de energia sem propagação de matéria.

d15 saber distinguir as ondas mecânicas das eletromagnéticas e as ondas transversais das longitudinais identificando suas aplicações.

50

MATRIZ DE REFERÊncIA DE FÍSIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t1 – meCÂNiCa movimento e equilíbrio;

trabalho, energia e potência; descrição de

movimentos; ondas.

d16 Compreender os conceitos e a relação entre frequência, período, comprimento de onda, velocidade de propagação e amplitude de uma onda.

t2 – termodiNÂmiCa equilíbrio térmico e temperatura; trocas

de calor e processos; calor e trabalho.

d17 interpretar temperatura como medida de agitação térmica de átomos e moléculas para explicar propriedades térmicas e expressar seu valor nas escalas Celsius e Kelvin.

d18 Calcular variações de pressão, volume e temperatura utilizando a equação geral dos gases ideais.

d19 distinguir calor e temperatura.

d20 identificar materiais bons e maus condutores térmicos, em função de sua utilização em construções, equipamentos e utensílios.

d21 reconhecer os diferentes processos de trocas de calor.

d22 Compreender o conceito de calor específico e de calor latente.

d23 relacionar calor e trabalho como formas de troca de energia e quantificá-los em calorias e joules.

d24 descrever a operação de uma máquina térmica real, reconhecendo as limitações para as conversões calor/trabalho.

d25 Fazer uso quantitativo da conservação de energia (primeira lei da termodinâmica) em diferentes situações e processos físicos.

t3 – ÓtiCa Natureza da luz; espelhos,

lentes e instrumentos.

d26 Caracterizar a luz como radiação eletromagnética e relacionar a cor da luz com suas frequências.

d27 descrever e interpretar a separação de cores, em prismas, arco-íris e outras situações.

d28 Compreender e aplicar o princípio da propagação retilínea da luz.

d29 reconhecer situações em que ocorre reflexão total, relacionando os índices de refração dos meios envolvidos.

d30 reconhecer lentes convergentes, lentes divergentes e vidros planos pelos seus efeitos sobre feixes de luz.

51

MATRIZ DE REFERÊncIA DE FÍSIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t3 – ÓtiCa Natureza da luz; espelhos,

lentes e instrumentos.

d31 identificar as funções de lentes e espelhos em instrumentos ópticos de projeção e de observação na produção de imagens virtuais e/ou reais.

d32 Compreender o funcionamento do olho humano, identificando os defeitos visuais e suas correções.

t4 – eletromaGNetismo Cargas, correntes e campos; circuitos e

dispositivos resistivos; indução eletromagnética,

motores, geradores, transmissores.

d33 identificar fenômenos eletrostáticos intencionais e acidentais do cotidiano.

d34 relacionar os conceitos elétricos e as unidades de carga, corrente, campo, potencial e força aplicando-os a fenômenos eletrostáticos.

d35 reconhecer riscos biológicos de descargas elétricas, compreendendo a função de para-raios, aterramentos e blindagens.

d36 Compreender as propriedades dos ímãs e como funcionam as agulhas magnéticas em presença deles ou de corrente elétrica.

d37 Conhecer o efeito de campos elétricos e magnéticos sobre cargas elétricas em movimento.

d38 identificar a continuidade de circuitos elétricos em situações da vida prática.

d39 reconhecer os elementos de um circuito elétrico simples: fontes de corrente e tensão, bons e maus condutores usuais de corrente elétrica.

d40 representar circuitos reais, com resistores, interruptores, condutores e fontes, utilizando símbolos convencionais.

d41 reconhecer o posicionamento do amperímetro e do voltímetro em um circuito elétrico.

d42 Calcular tensões, correntes, resistências em condutores ou em circuitos reais e a dissipação térmica em circuitos resistivos.

d43 avaliar potência e consumo elétricos em aparelhos domésticos e industriais.

d44 estimar consumo diário/mensal familiar de energia elétrica, em kWh, a partir da potência nominal dos aparelhos domésticos e do tempo médio de utilização de cada um deles.

d45 determinar o valor adequado do fusível de proteção de fiações elétricas residenciais simples.

52

MATRIZ DE REFERÊncIA DE FÍSIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t4 – eletromaGNetismo Cargas, correntes e campos; circuitos e

dispositivos resistivos; indução eletromagnética,

motores, geradores, transmissores.

d46 identificar a presença de ímãs, eletroímãs ou transformadores, em equipamentos ou redes de distribuição.

d47 Compreender a relação fluxo magnético e campo elétrico na geração de eletricidade.

d48 Compreender motores e geradores como conversores de corrente elétrica em trabalho e vice-versa.

t5 – temas Gerais e FÍsiCa moderNa

d49 reconhecer usos e riscos de algumas faixas de frequências das ondas eletromagnéticas na matéria e nos organismos vivos.

d50 reconhecer as forças de interação fundamentais na natureza, identificando seus âmbitos de atuação e intensidades relativas.

d51 Compreender a equivalência massa-energia e usá-la no entendimento dos processos de fusão e de fissão nucleares.

d52 Compreender o efeito fotoelétrico e suas aplicações na tecnologia.

53

MATRIZ DE REFERÊncIA DE QUÍMIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t1 – os materiais.

d1 reconhecer as características de substâncias puras.

d2 reconhecer as características das misturas.

t2 – elementos, modelos atômicos e representações.

d3 reconhecer os diferentes modelos atômicos.

d4 reconhecer as representações do átomo.

d5 reconhecer que os elétrons estão distribuídos em níveis de energia.

t3 – Construção e organização da tabela Periódica.

d6 reconhecer a estrutura da tabela Periódica.

d7 identificar as propriedades periódicas dos elementos.

t4 – ligações químicas.

d8 reconhecer as características de ligações iônicas.

d9 reconhecer as características de ligações covalentes.

d10 reconhecer as características de ligações metálicas.

t5 – substâncias inorgânicas.

d11 Conceituar ácidos.

d12 Conceituar bases (hidróxidos).

d13 identificar acidez e basicidade de soluções.

d14 representar quimicamente reações de neutralização ácido base.

d15 relacionar alguns agentes poluidores de natureza química e seus efeitos no meio ambiente.

54

MATRIZ DE REFERÊncIA DE QUÍMIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t5 – substâncias inorgânicas.

d16 reconhecer reações químicas.

d17 representar as reações químicas através de equações.

t6 – Cálculos químicos.

d18 reconhecer a grandeza “quantidade de matéria”.

d19 identificar as leis ponderais: Proust e lavoisier.

d20 reconhecer as relações estequiométricas que ocorrem numa reação química.

t7 – soluções.

d21 Classificar as soluções de acordo com o coeficiente de solubilidade.

d22 determinar as diferentes concentrações de soluções.

t8 – termoquímica e a energia envolvida nas

transformações.

d23 Classificar os fenômenos quanto à energia absorvida ou liberada.

d24 reconhecer e aplicar o conceito de entalpia.

d25 identificar uma equação termoquímica.

d26 reconhecer e aplicar o conceito de variação da entalpia de acordo com a natureza da reação que está ocorrendo.

d27 reconhecer e aplicar o conceito de energia de ligação.

d28 Calcular a variação de entalpia através da lei de Hess.

d29 Calcular a variação de entalpia em processos cotidianos.

t9 – Cinética química. d30 Caracterizar a velocidade (rapidez) de uma reação química.

55

MATRIZ DE REFERÊncIA DE QUÍMIcA - pAEbES3ª SéRIE DO EnSInO MéDIO

t9 – Cinética química. d31 Calcular a velocidade (rapidez) de uma reação química.

t10 – equilíbrio químico.

d32 reconhecer as características do estado de equilíbrio.

d33 Compreender o fenômeno do deslocamento do equilíbrio em reações químicas.

d34 Compreender o equilíbrio iônico da água.

t11 – eletroquímica.

d35 Caracterizar os processos de oxidação e redução.

d36 reconhecer a Pilha de daniel.

t12 – substâncias orgânicas.

d37 Classificar cadeias carbônicas de um composto orgânico.

d38 relacionar os compostos orgânicos às diferentes funções de acordo com seu grupo funcional.

d39 Nomear os compostos orgânicos de acordo com as normas da iUPaC (Nomenclatura oficial).

d40 reconhecer algumas substâncias orgânicas comuns na vida cotidiana.

t13 – radioatividade.

d41 identificar os tipos de radiações alfa, beta e gama.

d42 Conhecer a utilização dos diferentes tipos de radiação.

56

57

AS AVALIAÇõES E OS DESAFIOS DO EnSInO DE cIÊncIAS

as Ciências da Natureza, a despeito de sua crescente importância em

nossos dias, nem sempre foram abor-dadas nas escolas. sua presença, como disciplina do ensino básico no Brasil, foi instituída por decreto, em 1931, com o nome de Ciências Físicas e Naturais. Naquela ocasião, a disciplina era le-cionada nos primeiros anos do então recente ensino secundário brasileiro. o objetivo dessa disciplina consistia em iniciar os estudantes nas ciências, por meio de um ensino integrado dos diferentes conteúdos da ciência Física, Química, Geológica e Biológica. Nesse ponto, identifica-se uma questão que sempre suscitou discussões entre es-tudiosos: a junção de todos esses cam-pos do saber em uma única disciplina. atualmente, os professores continuam a ensinar Ciências da Natureza, no en-sino Fundamental, de modo integrado, como disciplina única, a qual geralmente ocupa três horários semanais nas or-ganizações curriculares e apresentam os conteúdos de maneira independente, distribuídos de forma estanque em suas unidades. No ensino médio, entretanto, as disciplinas Química, Física e Biologia

conquistaram espaço em função dos avanços e importantes invenções pro-porcionadas pelo seu desenvolvimento, o que provocou mudanças de mentalidade e práticas sociais, sendo trabalhadas de forma isolada dentro do currículo.

a reflexão sobre as finalidades e a impor-tância do ensino de Ciências na forma-ção do cidadão remete à relação entre os conteúdos sugeridos pelo currículo oficial brasileiro e o papel da ciência em nossa sociedade. o principal objetivo educacional desse conteúdo é formar indivíduos capazes de compreender as Ciências da Natureza e as tecnologias a elas associadas como construções hu-manas, apropriando-se de seus conhe-cimentos para compreender o mundo e atuar nele como cidadãos de forma autônoma. Para tanto, faz-se necessária a compreensão de certas operações que realizamos cotidianamente.

No campo das avaliações de larga es-cala em Ciências a nível internacional, destaca-se o Programa internacional de avaliação de alunos (Pisa), que comparara o desempenho entre países

58

e do qual o Brasil participa. o Pisa é um dos parâmetros utilizados para se compreender o que está ocorrendo. o exame é realizado com estudantes de 15 anos, tendo por objetivo avaliar os conhecimentos e habilidades adquiri-dos ao final da escolaridade fundamen-tal. Nessa medida, ajuda a identificar se as escolas – com suas metodologias e recursos disponibilizados – estão pre-parando os alunos para os desafios do futuro. Paralelamente, alguns estados e municípios brasileiros realizam suas próprias avaliações em larga escala do ensino de Ciências da Natureza. o de-sempenho do Brasil, nas edições em que se avaliou o ensino de Ciências, foi um dos menos expressivos dentre os países participantes. tal desempenho remete às fragilidades do ensino de Ciências em nossas escolas. em que pese a importância da disciplina para o desenvolvimento de uma visão crítica e para a plena inserção social – bem como para o entendimento da própria complexidade e diversificação da so-ciedade –, o ensino de Ciências vem sendo, de fato, desenvolvido de maneira pouco reflexiva. essa realidade contra-ria uma perspectiva capaz de aproximar

o ensino de Ciências da vida diária e da experiência dos estudantes.

Nesse contexto, avaliações como o Pisa, assim como aquelas realizadas em nível estadual e municipal, como o PaeBes, podem ser usadas para discutir a qualidade do ensino das Ciências da Natureza como disciplina escolar, além de nortear mudanças curriculares. em alguns países, in-clusive no Brasil, está ganhando força um movimento de reestruturação da disciplina; em parte, como resultado da divulgação desses dados tanto em boletins institucionais quanto na mídia.

tal movimento, denominado por alguns de ensino com enfoque nas relações Ciência, tecnologia, so-ciedade, ambiente (Ctsa), aponta que o currículo deve realizar uma abordagem dos conteúdos científi-cos a partir de sua origem histórica e de uma valorização do método de ensino de Ciências por investigação, com a problematização de situações corriqueiras, nas quais os conceitos científicos estejam envolvidos.

59

60

MeTodoLoGIA e ANÁLISe doS TeSTeS

Na avaliação interna, realizada em sala de aula, o professor, com base no planejamento pedagógico, pode utilizar vários instrumentos para ava-liar o processo de aprendizagem dos alunos. em geral, a nota atribuída a cada aluno resulta dos acertos e erros às questões propostas. esse procedi-mento é próprio do que se denomina teoria Clássica dos testes (tCt).

No PaeBes, diferentemente da avaliação interna, os testes são aplicados a um grande número de alunos e os resultados levam em consideração cada uma das habilidades presentes nas matrizes de referência para a avaliação. outra dife-rença marcante são as unidades básicas componentes dos testes, os itens. em sala de aula, cada questão de uma prova pode mobilizar diversas habilidades em sua resolução. em um teste de proficiên-cia, no entanto, cada item tem o objetivo de avaliar uma única habilidade.

os itens que compõem o teste do Pae-Bes são elaborados dentro de critérios técnicos e pré-testados, ou seja, previa-mente aplicados a amostras de alunos. somente os itens que apresentaram boa qualidade pedagógica e estatística constituem a prova.

a definição do número de itens é um ponto importante na composição dos testes do PaeBes. os instrumentos cognitivos devem conter tantos itens quantos forem necessários para que se produza uma medida abrangente de habilidades essenciais ao período de es-colaridade avaliado. os testes não podem ser excessivamente longos, pois isso inviabilizaria sua resolução pelo aluno. Para solucionar essa dificuldade, tem--se utilizado um tipo de planejamento de testes denominado Blocos incompletos Balanceados (BiB).

61

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

LÍNGUa PORTUGUESaE MaTEMÁTICa

Blocos de Matemática

Blocos Língua Portuguesa

coMPoSIÇÃo doS cAderNoS

No 5º ano do Ensino Fundamental, por exemplo, são 77 itens de cada disciplina, divididos em 7 blocos, com 11 itens cada.

No 5º ano do Ensino Fundamental são 77 itens/disciplina divididos em 7 blocos/disciplina, com 11 itens cada.

No 9º ano do Ensino Fundamental são 91 itens divididos em 7 blocos, com 13 itens cada.

No 3º ano do Ensino Médio são 91 itens divididos em 7 blocos, com 13 itens cada.

Ainda no 3º ano do Ensino médio, para Biologia, Física e Química, são 152 itens divididos em 19 blocos, com 8 itens cada, respectivamente.

4 blocos aleatórios (2 de Língua Portuguesa e 2 de Matemática) formam um modelo de caderno.

ao todo, são 21 modelos diferentes de cadernos

= 1 item

i i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i i

i i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i ii i i i i i i i i i i

Língua Portuguesa Matemática

62

(TRI) Teoria da Resposta ao Item

parâmetro

parâmetro

parâmetro

Capacidade do item de discriminar, entre os alunos, aqueles que desenvolveram

habilidades e os que não desenvolveram.

Discriminação

Está relacionado ao percentual de alunos que respondem corretamente ao item. Assim, quanto menor o percentual de acerto, maior a dificuldade do item.

Dificuldade

Leva em consideração a probabilidade de o aluno “chutar” e acertar o item.

probabilidade de acerto ao acaso

A

b

c

ANÁLISe doS TeSTeS

a proficiência é uma medida do conhe-cimento não observável de maneira di-reta. No PaeBes, essa medida é obtida por meio da análise dos resultados dos itens dos testes. Para analisá-los, são utilizados os procedimentos da teoria da resposta ao item (tri), por meio de softwares específicos. a tri é um modelo estatístico capaz de produzir informações sobre as características dos itens utilizados nos testes, ou seja, o grau de dificuldade de cada item, a capacidade que ele tem de discrimi-nar diferentes grupos de alunos que o acertaram ou não e a possibilidade de acerto ao acaso. denominamos essas características de parâmetros.

a análise dos testes por meio da tri permite colocar, em uma mesma esca-la, a proficiência dos alunos e comparar os resultados entre diferentes progra-mas avaliativos (saeB, Prova Brasil, PaeBes) e de um mesmo programa ao longo de suas edições.

63

o propósito da avaliação é contribuir para a garantia do direito fundamental de todo aluno: o direito de aprender. Para tanto, ela deve estar relacionada aos objetivos de desenvolvimento cogni-tivo dos estudantes, estabelecidos pelo estado. esses objetivos, por sua vez, devem levar em conta o cumprimento mínimo do currículo proposto para cada área do conhecimento e etapa escolar. logo, devem existir metas, traduzidas em perfis e características de desem-penho dos alunos, assumidas como um verdadeiro compromisso e que sejam conhecidas por todos: gestores, profes-sores e sociedade em geral. Cumprem esse papel os padrões de desempenho estudantil traçados pela sedu. os pa-drões, ao mesmo tempo em que apre-sentam o ponto em que se encontra o desenvolvimento acadêmico dos alunos avaliados, também indicam o horizonte de metas acerca do que se espera em termos de qualidade educacional.

o ProPóSITo dA AVALIAÇÃo

64

os padrões são cortes importan-tes das escalas de proficiência e representam uma caracterização do desempenho dos estudantes com base no perfil das habilida-des que eles demonstram nos testes. são um referencial para a interpretação dos resultados do PaeBes com base em quatro categorias: abaixo do Básico, Básico, Proficiente e avançado.

estar nos padrões mais baixos de desempenho significa maio-res probabilidades de repetência, evasão, abandono e consequente fracasso escolar, caso não sejam implementadas ações imediatas de intervenção pedagógica. ao contrário, os padrões mais altos de desempenho indicam maiores possibilidades de cumprir, com sucesso, a trajetória escolar e determinam, para todo o siste-ma, a grande meta de qualidade a ser perseguida.

avançadoOs alunos que apresentam este padrão de desempenho revelam ser capazes de realizar tarefas que exigem ha-bilidades mais sofisticadas. Eles desenvolveram habili-dades que superam aquelas esperadas para o período de escolaridade em que se encontram.

ProficienteOs alunos que apresentam este padrão de desempenho de-monstram ter ampliado o leque de habilidades tanto no que diz respeito à quantidade quanto no que se refere à com-plexidade dessas habilidades, as quais exigem um maior refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos.

Básico Os alunos que apresentam este padrão de desempenho demonstram já terem começado um processo de siste-matização e domínio das habilidades consideradas bási-cas e essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Para esse grupo de alunos, é importante o investimento de esforços, para que possam desenvolver habilidades mais elaboradas.

abaixo do BásicoOs alunos que apresentam este padrão de desempenho re-velam ter desenvolvido competências e habilidades muito aquém do que seria esperado para o período de escolari-zação em que se encontram. Por isso, este grupo de alunos necessita de uma intervenção focada, de modo a progredi-rem com sucesso em seu processo de escolarização.

PAdrõeS de deSeMPeNho

65

Gerente reflete sobre a importância da avaliação

a apropriação dos dados avaliativos pelos educadores é uma forte característica do PaeBes. a informação é da gerente do programa, aline elisa Cotta d’avilla. “os esforços de disseminação dos resultados têm se traduzido na consolidação de conceitos e da cultura de avaliação em larga escala no espírito santo”. ela aponta que esse movimento se intensificou nos últimos quatro anos, quando foi possível notar um interesse crescente dos pro-fissionais da educação pelos resultados das avaliações.

“ao longo dessa trajetória de desen-volvimento do PaeBes, cerca de 4.900 profissionais da educação do estado, dentre professores, diretores, técnicos das superintendências regionais e das secretarias municipais de educação, foram capacitados nas tecnologias de avaliação, matrizes de referência, elabo-ração de itens e leitura dos resultados”, informa. aline ressalta que a participação dos alunos também aumenta ano a ano. esse interesse justifica-se pela implan-tação das denominadas Jornadas de Planejamento Pedagógico, oportunidade em que as escolas analisam seu desem-penho e definem ações para o alcance dos objetivos educacionais. além disso, a gerente destaca que há uma mobilização prévia no ambiente escolar para receber as avaliações.

a fidedignidade do diagnóstico edu-cacional está relacionada à maciça

participação das escolas e alunos. “escolas pouco mobilizadas, diretores desatentos e professores não informa-dos podem causar grande prejuízo aos resultados das avaliações em larga escala”, avalia. isso porque, para ela, o aprendizado é o produto mais im-portante das escolas, o que torna im-prescindível a realização de avaliações que permitam monitorar regularmente o progresso no cumprimento dos pa-râmetros educacionais estabelecidos.

Indicador de Desenvolvimento da Escola – IDE

a gerente enumera duas dimensões do papel do PaeBes: de um lado, produz informações para subsidiar os gestores públicos na tomada de decisões relati-vas a políticas educacionais que visem à equidade e à melhoria da qualidade do ensino; de outro, assegura a prestação de contas do poder público à sociedade, proporcionando uma visão dos resultados do processo de ensino e das condições em que é desenvolvido. a realização anual e a possibilidade de comparar resultados entre suas edições – bem como entre escolas, municípios, superintendências regionais e entre a média nacional – favo-recem o acompanhamento da evolução do desempenho escolar ao longo do tempo.

Uma iniciativa da avaliação capixaba, quanto à política de incentivo, é o bônus do desempenho dos profissionais da edu-

aline Elisa Cotta D’avillaGerente

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS cOMO META

COM a PaLaVRa, O GERENTE

66

cação, medido pelo indicador de Quali-dade das escolas estaduais do espírito santo (ide). “o ide é calculado a partir de duas medidas produzidas pela escola: a) o indicador de resultado da escola (ire); e b) o indicador de esforço da esco-la (iee). Por meio da junção dessas duas medidas, é possível estudar o desempe-nho dos alunos”, explica. Considerando que a legitimidade social de uma escola de educação básica depende do apren-dizado de seus alunos, aline d’avilla comenta que o ide constitui, portanto, uma tentativa de se criar um indicador de merecimento para as escolas avaliadas, pelo qual o pagamento de gratificação por resultados pode ser repassado a todos os professores e funcionários. “esse indica-dor está embasado na lei Complementar nº 504/2009 e Portaria 151-r de 20 de dezembro de 2010”, assegura.

Educação de qualidade

“o objetivo primordial é garantir o direito fundamental de todo o estudante: o direito de aprender”. É a partir dessa visão que aline considera que “os resultados do PaeBes, produzidos para cada escola, são de especial importância, uma vez que possibilitam aos diretores, espe-cialistas e professores utilizá-los para rever ou consolidar ações estabelecidas nos projetos políticos pedagógicos, bem como criar indicadores educacionais para o estabelecimento de metas que visem à melhoria do ensino”.

Nesse sentido, segundo a gerente, “um sistema de avaliação busca, sobretudo, construir sistemas de informações con-sistentes, confiáveis, válidos e compa-ráveis para responder a duas questões: qual é a qualidade da educação oferecida? em que condições ela se realiza?”. mas alerta que o sucesso das avaliações em larga escala está associado à qualidade técnica de seus instrumentos e proce-dimentos de aplicação e processamento dos resultados.

Com isso, a coordenadora ressalta a importância da capacitação de todos os envolvidos em cada etapa da avaliação. “Não se faz avaliação sem a participa-ção dos alunos”. sua expectativa é ga-rantir a presença de todos para gerar bons resultados. “Portanto, a equipe gestora das unidades escolares deve estar atenta e envolvida na mobilização dos seus alunos e promover, na escola, um ambiente adequado e favorável ao bom desempenho de todos no processo avaliativo”, completa.

educação de qualidade deve ser uma meta coletiva. É com essa postura que aline analisa o papel da escola como formadora de cidadãos: “é consenso de todos que apenas colocar as crianças na escola não é suficiente. Para que tenham sucesso no mundo atual, é necessário que sejam dotados das habilidades aca-dêmicas, pessoais e sociais necessárias ao exercício pleno da cidadania”.

67

É crucial assegurar que,

juntamente com as informações

que a avaliação fornece, sejam

implementadas ações que

contribuam para a solução

dos problemas educacionais

que nos afetam.

A avaliação, sob esse prisma, deve

ser entendida como um importante

instrumento a ser utilizado para

corrigir rumos e (re)pensar o

futuro. As informações fornecidas

pelo PAEBES, portanto, ganham

força ao serem divulgadas,

discutidas e entendidas como

necessárias à edificação de

uma educação mais justa e com

qualidade para todos os capixabas.

Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho

Coordenação Geral do CAEdLina Kátia Mesquita Oliveira

Coordenação Técnica do ProjetoManuel Fernando Palácios da Cunha Melo

Coordenação da Unidade de PesquisaTufi Machado Soares

Coordenação de Análises e PublicaçõesWagner Silveira Rezende

Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoVerônica Mendes Vieira

Coordenação de Medidas EducacionaisWellington Silva

Coordenação de Operações de AvaliaçãoRafael de Oliveira

Coordenação de Processamento de DocumentosBenito Delage

Coordenação de Produção VisualHamilton Ferreira

Responsável pelo Projeto GráficoEdna Rezende S. de Alcântara

Ficha Catalográfica

VOLUME 1ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação. PAEBES – 2011/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan/dez. 2011), Juiz de Fora, 2011 – Anual

MELO, Manuel Fernando Palácios da Cunha e; OLIVEIRA, Camila Fonseca de; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita; REZENDE, Wagner Silveira; SILVA, Wellington; VIEIRA, Verônica Mendes.

ISSN 2237-8324CDU 373.3+373.5:371.26(05)

Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho

Coordenação Geral do CAEdLina Kátia Mesquita Oliveira

Coordenação Técnica do ProjetoManuel Fernando Palácios da Cunha Melo

Coordenação da Unidade de PesquisaTufi Machado Soares

Coordenação de Análises e PublicaçõesWagner Silveira Rezende

Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoVerônica Mendes Vieira

Coordenação de Medidas EducacionaisWellington Silva

Coordenação de Operações de AvaliaçãoRafael de Oliveira

Coordenação de Processamento de DocumentosBenito Delage

Coordenação de Produção VisualHamilton Ferreira

Responsável pelo Projeto GráficoEdna Rezende S. de Alcântara

ISSN 2237-8324

Divulgação dos resultados do PAEBES

O direito a uma educação de qualidade

Matrizes de referência para avaliação

Metologia e análise dos testes

O trabalho continua

Seções

PAEBES2011rEviStA DO SiStEMA