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Este Jornal é parte integrante da edição do Expresso n.º 1946, de 13 de Fevereiro de 2010. Venda Interdita. N.º 88 Próxima edição Março www.jasfarma.com PUB Getty Images Os perigos dos medicamentos contrafeitos Em Portugal, segundo o Infarmed, o mercado de medicamentos falsificados movimenta «cerca de 50 mil milhões de euros por ano». Na maioria dos casos, os fármacos apreendidos possuem substâncias tóxicas que «tendem a causar sérios problemas de saúde a quem os consumir». Para travar este «negócio», o Infarmed anunciou a criação de uma rede de combate à comercialização de medicamentos contrafeitos já para este ano. PÁG. 2 Em busca de um prazer Em busca de um prazer mais duradouro mais duradouro EJACULAÇÃO PREMATURA As consequências da falta de vitamina D A carência de vitamina D está, normalmente, associada a problemas dos ossos e músculos. Mas, hoje, admite-se a hipótese de este défice estar também relacionado com o desenvolvimento de doenças auto-imunes e de alguns carcinomas, particularmente o da mama, na mulher. Para apurar os dados em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo vai avançar, este ano, com um estudo populacional sobre os défices de vitamina D. PÁG. 7 PUB Mensal • Preço 1 PÁGS. 4/5 Em Portugal, um em cada quatro homens sofre de ejaculação prematura, uma disfunção sexual que, se não for devidamente tratada, pode afec- tar a vida sexual do casal, criar fragilidades no relacionamento ou, até mesmo, levar à ruptura. O aparecimento de um novo fármaco, aliado ao apoio da mulher, parece ser, na opinião dos espe- cialistas, a chave para solucionar este problema. Arquivo JAS Farma ®

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A mais recente edição - Fevereiro.

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Page 1: Saúde Pública 88

Este Jornal é parte integrante da edição do Expresso n.º 1946, de 13 de Fevereiro de 2010. Venda Interdita.N.º 88Próxima edição Março

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Os perigos dos medicamentos contrafeitosEm Portugal, segundo o Infarmed, o mercado de medicamentos falsificados movimenta «cerca de 50 mil milhões de euros por ano». Na maioria

dos casos, os fármacos apreendidos possuem substâncias tóxicas que «tendem a causar sérios problemas de saúde a quem os consumir». Para travar este «negócio», o Infarmed anunciou a criação de uma rede de combate à comercialização de medicamentos contrafeitos já para este ano.

PÁG. 2Em busca de um prazer Em busca de um prazer mais duradouromais duradouro

EJACULAÇÃO PREMATURA

As consequências da falta de vitamina DA carência de vitamina D está, normalmente, associada a problemas dos ossos e músculos. Mas, hoje, admite-se a hipótese de este défice estar também relacionado com o desenvolvimento de doenças auto-imunes e de alguns carcinomas, particularmente o da mama, na mulher. Para apurar os dados em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo vai avançar, este ano, com um estudo populacional sobre os défices de vitamina D.

PÁG. 7

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sal •

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ço 1

PÁGS. 4/5

Em Portugal, um em cada quatro homens sofre de ejaculação prematura, uma disfunção sexual que, se não for devidamente tratada, pode afec-tar a vida sexual do casal, criar fragilidades no relacionamento ou, até mesmo, levar à ruptura. O aparecimento de um novo fármaco, aliado ao apoio da mulher, parece ser, na opinião dos espe-cialistas, a chave para solucionar este problema.

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Paula Pereira

A contrafacção de medicamentos está a aumentar significativamente a nível mundial. A título de exemplo, o Infarmed

(Autoridade Nacional do Medicamento e Pro-dutos de Saúde, IP), em conjunto com a Polícia Judiciária e a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), desenvolveu uma operação interna-cional que culminou com a apreensão, em ape-nas dois dias, de dezenas de milhares de euros em medicamentos contrafeitos.

Segundo um documento de consulta publi-cado pela Comissão Europeia, em 11 de Março de 2008, nos últimos anos, a contrafacção de medicamentos, fora do âmbito da Internet, tornou-se uma ameaça crescente para a Saú-de Pública. Muito embora não tenham, feliz-mente, sido registadas situações em Portugal, alguns países da Europa observaram casos – ainda que pontuais – de produtos contra-feitos no circuito legal de distribuição.

Os medicamentos falsificados estão a ser encontrados entre os produtos usados para tratar condições em que a vida está em risco. Até recentemente, os alvos mais comuns nos países desenvolvidos foram os medicamentos para tratar a disfunção eréctil, facilitar a per-da de peso, diminuir o colesterol e combater o envelhecimento. Com a escalada crescente de falsificação, aumenta-se o receio de que me-

dicamentos falsificados possam atingir as for-mas de tratamento de doenças graves, como cancro, doenças cardíacas e psiquiátricas.

Em Portugal, segundo o Infarmed, este mercado movimenta «cerca de 50 mil milhões de euros por ano», sendo que, na maioria dos casos, os medicamentos apreendidos possuem substâncias tóxicas que «tendem a causar sé-rios problemas de saúde a quem os consumir».

Numa apresentação, que decorreu no passa-do mês de Janeiro, o Prof. Vasco Maria, presiden-te do Conselho Directivo do Infarmed, deu ga-rantias de que, «em Portugal, não existem dados ou registos sobre a existência de fábricas que estejam a produzir medicamentos contrafeitos».

Para ajudar a combater este «negócio de mi-lhões», o Infarmed anunciou a criação de uma rede nacional para combater a comercialização de medicamentos contrafeitos. De acordo com Vasco Maria, «a rede arrancará ainda este ano e será constituída pelo Infarmed, pelas alfânde-gas, pela Polícia Judiciária, pela Indústria Far-macêutica e pelos tribunais».

Boas práticas para combater a contrafacção farmacêutica

Além de todo o empenho do Infarmed, as-sim como de todas as autoridades judiciais, a Indústria Farmacêutica também está pre-ocupada com o aumento da contrafacção de medicamentos fora da Internet.

Para o Dr. Rui Santos Ivo, director executivo da APIFARMA, Associação Portuguesa da Indús-tria Farmacêutica, «a real dimensão do problema não é conhecida. Estes produtos são, principal-mente, vendidos e utilizados em circuitos não oficiais, não controlados e difíceis de detectar».

Actualmente, calcula-se que a contrafac-ção de medicamentos afecta 8-10% do mer-cado mundial.

Para que o cenário não se torne ainda mais complicado, a União Europeia está a desen-volver várias iniciativas que visam combater a contrafacção, designadamente, através de uma directiva que deverá ser aprovada ainda no primeiro semestre de 2010.

De acordo com o director executivo da APIFARMA, o problema não está circunscri-to à Internet, o que faz com seja necessário adoptar medidas que passem pela «seriação, ou seja, a identificação individual das emba-lagens dos medicamentos, a qual deverá ser uma realidade nos próximos anos. A União Europeia deverá, por isso, introduzir medidas que assegurem a introdução de um sistema eficiente e custo-efectivo acessível a todos».

Segundo a OMS, o risco de contrafacção é maior nas áreas em que os sistemas de regula-ção e legislação são mais fracos. Isto signifi-ca que na maioria dos países industrializados, onde existem sistemas reguladores e controlo de mercado eficazes (isto é, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, União Europeia e EUA), a incidência de medicamentos contrafeitos, até à data, é baixa – talvez inferior a 1% das ven-das, com base nas estimativas nacionais.

Contudo, embora a incidência de medica-mentos contrafeitos na Europa seja diminuta, esta existe. De facto, registaram-se casos recen-tes na UE nos quais medicamentos contrafeitos entraram na cadeia legal e chegaram até aos doentes. Este é um problema que requer uma abordagem de «tolerância zero» à contrafacção de medicamentos e apela a rigorosas medidas que garantam a segurança do doente.

A Indústria Farmacêutica, para combater este problema, defende a proibição de manipulação das embalagens originais e a sua reembalagem. Trata-se da forma mais eficaz de garantir a inte-gridade da embalagem original ao longo de toda a cadeia. «A reembalagem por entidades, que não o fabricante do medicamento, o titular de Autorização de Introdução no Mercado (AIM), ou sob a responsabilidade destes, compromete a eficácia dos dispositivos de segurança que se-jam apostos na embalagem original.»

Sobre a abordagem baseada no risco, Rui Santos Ivo referiu que «todos os medicamen-tos sujeitos a receita médica devem dispor de um nível mínimo de dispositivos de seguran-ça, complementados por outros em função do respectivo nível de risco de contrafacção». A futura introdução destes dispositivos deverá ser implementada de forma gradual, «uma vez que tal exige ajustes significativos em toda a cadeia de valor do medicamento».

A proposta da Indústria Farmacêutica eu-ropeia baseia-se numa solução tecnológica que consiste na verificação no momento da dispensa. «Esta solução proporcionaria uma maior confiança ao utilizador final, na cadeia de fornecimento e no medicamento», conclui o Rui Santos Ivo.

Com este objectivo, a Federação Europeia da Indústria Farmacêutica está a desenvolver um sistema de codificação único para a Europa que recorre a um código 2D DataMatrix – compos-to por código de identificação do produto, lote, validade e número de série. Este sistema de veri-ficação «ponta a ponta» viável, pragmático, cus-to-efectivo e que pode ser implementado com rapidez foi testado através de um projecto-pilo-to na Suécia e conta com o apoio de grossistas e farmácias locais, bem como de fabricantes.

SÁBADO, 13 DE FEVEREIRO 2010

Um negócio que movimenta milhões de euros, um perigo para a Saúde Pública

Director: José Alberto Soares Editora Executiva: Andreia Pereira Redacção: Bruno Miguel Dias, David Carvalho (colaboradores), Andreia Montes, Paula Pereira, Rui Miguel Falé, Sílvia Malheiro, Susana Mendes Fotografia: Ricardo Gaudêncio (editor), Jorge Correia Luís, José Madureira Agenda: Maria José Lages (saudepublica@saudepu blica.pt) Director de Produção: João Carvalho Director de Produção Gráfica: José Manuel Soares Director de Unidade de Negócio: Luís Araújo ([email protected]) Publicidade: Paula Batista ([email protected]), José Maria Vilar Gomes ([email protected]) Directora de Marketing: Ana Branquinho Director de Multimédia: Luís Soares Redacção e Publicidade: Edifício Lisboa Oriente Office, Av. Infante D. Henrique, 333 H, 5.º 1800-282 Lisboa Tel. 218 504 000, Fax 218 504 009, [email protected], www.jasfarma.com Saúde Pública® é um projecto da JAS Farma®, de periodicidade mensal e de distribuição conjunta com o Expresso, com a tiragem total do próprio jornal Pré--press: IMPRESA Publishing Impressão: Lisgráfica. Pretendemos promover e divulgar a informação na área da Saúde. É permitida a reprodução total ou parcial dos textos e fotografias, desde que referenciada a sua origem (JAS Farma®) e com autorização expressa da Direcção. Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores.

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CONTRAFACÇÃO DE MEDICAMENTOS AUMENTA FORA DA INTERNET

Soluções propostas para a Indústria FarmacêuticaVantagens do Código Bidimensional Da-taMatrix:– Armazena um grande volume de infor-

mação;– Exige uma área extremamente pequena;– Cada embalagem tem apenas um único

número de identificação, o qual não po-derá ser usado novamente.

A Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) apreendeu, em 2009, 54.487 unidades de medicamentos contrafeitos, o que, no total, representou mais de 1,1 milhões de euros. A contrafacção está a assumir proporções

cada vez mais significativas, a nível europeu e mundial. No período de 2005 a 2008, o número de produtos apreendidos na União Europeia aumentou, tendo-se registado uma evolução de 384% em 2006, de 51% em 2007 e de 57% em 2008.

De forma objectiva, trata-se de um problema que representa um risco muito grave para a saúde pública, assim como para a própria vida dos doentes. Para inverter a situação, é necessário implementar novas medidas de segurança que possam contribuir para a autenticação dos medicamentos.

Disponibilidade de colaboração da

Indústria Farmacêutica1 – Coordenação e parcerias com todas as entidades:– Polícias dos Estados membros;– Autoridade reguladora – Infarmed;– Autoridades aduaneiras;– Distribuidoras;– Farmácias.

2 – Participação em cursos de formação para as entidades envolvidas no combate à contrafacção.

3 – Sistemas de alerta de situações de contrafacção.

Contrafacção de medicamentos aumenta a nível mundial

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A gripe é uma doença contagiosa resul-tante da infecção pelo vírus influenza, que afecta todo o aparelho respirató-

rio: nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos, e ataca as vias respiratórias, nomea-damente, nariz, garganta e pulmões. O vírus transmite-se facilmente através das gotículas emitidas com a tosse ou os espirros. É a ina-lação dessas gotículas que permite a entra-da do vírus no organismo. Uma vez no seu interior, o vírus destrói a membrana mucosa e infecta as células. O vírus influenza é um dos quatro mais problemáticos a afectar os humanos, logo depois do VIH e das hepati-tes B e C.

Os adultos podem contrair duas a cin-co constipações por ano, enquanto crian-ças em idade escolar podem ser alvo entre

sete e 10 vezes. Depois da infecção pouco há a fazer senão concentrar as atenções no tratamento. Os doentes devem privile-giar o descanso, evitar o álcool, fazer uma alimentação equilibrada e ingerir muitos líquidos.

A resposta ideal

Especificamente concebido para a pre-venção e tratamento sintomático dos estados gripais, Oscillococcinum permite, desde os primeiros sinais, reduzir cada etapa da doença e, assim, diminuir a sua intensidade. Havendo registo de estudos que comprovam que este medicamento pode ter um papel relevante na prevenção dos estados gripais quando a época gripal se avizinha, Oscillococcinum

apresenta também resultados no tratamento desses sintomas quando o combate tem de ser mais feroz.

Fácil de tomar, sem água e sem ser neces-sário qualquer género de preparação, Oscillo-coccinum é adequado aos mais novos e aos mais velhos – que habitualmente sentem com maior severidade os sintomas.

O tratamento adequado é fundamental!PUBLIRREPORTAGEM

O vírus influenza é um dos quatro mais problemáticos

a afectar os humanos, logo depois do VIH e das

hepatites B e C.

Quando se fazem palavras cruzadas, o cé-rebro trabalha a grande velocidade para encontrar as respostas certas. As tarefas

de concentração e reflexão requerem um enor-me fornecimento de sangue ao cérebro, dado que o sangue transporta o oxigénio e os nutrien-tes necessários às células cerebrais. À medida que se envelhece, o fornecimento de sangue fica mais lento devido à formação gradual de placas no interior dos vasos sanguíneos. Tal afecta ge-ralmente a memória. E a concentração torna-se também cada vez mais difícil. Os pés e as mãos podem arrefecer e muitas das funções do corpo ficam mais lentas. A boa notícia é que este pro-blema pode ser resolvido através da administra-ção de um extracto de planta designado Ginkgo biloba, que se encontra à venda em farmácias.

Melhoria geral da saúde

De um modo simples, o Ginkgo biloba dilata (expande) os vasos sanguíneos, faci-

litando a passagem do sangue. Este extracto apresenta um outro efeito importante: torna o sangue menos viscoso. Agora, se conside-rar o facto de que apenas o cérebro humano utiliza cerca de 20% do oxigénio consumido, não será difícil imaginar como Ginkgo biloba pode melhorar o desempenho mental.

As pessoas mais velhas que tomam este extracto apercebem-se de que conseguem lembrar-se mais facilmente de pormenores e que têm maior facilidade de concentração, mas existem outros benefícios associados à utilização de Ginkgo biloba.

Mãos e pés mais quentes

Os investigadores demonstraram que Ginkgo biloba melhora o fornecimento de sangue às extremidades, tais como os pés e as mãos. A utilização de termografia, uma técnica particular de imagem que mostra as diferenças de temperatura com cores diver-

sas, permitiu aos investigadores demonstrar como as zonas frias se tornam quentes após a utilização de suplementos de Ginkgo bilo-ba. Por outras palavras, o acréscimo de for-necimento de sangue aumenta a temperatu-ra nos dedos das mãos e pés.

Combate à demência

Outra área que se mostra promissora é a prevenção de problemas como a doença de Alzheimer. Estudos demonstram como pes-soas em estados iniciais desta doença podem atrasar o desenrolar da doença. Deste modo, são capazes de se manter num estado inicial de doença, quando se esperaria que depen-dessem completamente de terceiros.

Assim, Ginkgo biloba ajuda no bem-estar físico e mental e parece ser um meio ex-tremamente útil na manutenção da saúde, especialmente durante o envelhecimento. Actualmente, não existem medicamentos ca-pazes de igualar Ginkgo biloba no que se re-fere à melhoria dos problemas circulatórios. Por este motivo, este suplemento é único.

Ginkgo biloba dá um novo impulso à sua saúdeDr.ª Inês Veiga

Farmacêutica

SÁBADO, 13 DE FEVEREIRO 2010

GRIPE

Apesar dos produtos com Ginkgo bilo-ba parecerem todos iguais, existem gran-des diferenças em termos de qualidade e eficácia. Tal foi claramente demonstrado num estudo inglês publicado há alguns anos. Comparando 18 marcas de Ginkgo biloba disponíveis comercialmente, os cientistas encontraram diferenças enor-mes quando compararam a actividade do extracto e o efeito protector. Alguns dos produtos que declaravam um ele-vado conteúdo em extracto de Ginkgo biloba eram praticamente ineficazes. A organização holandesa de consumidores, Consumentenbond, colocou o BioActvo Biloba no topo da lista por duas vezes: uma pelo seu nível incomparável de pu-reza da matéria-prima e outra por ser o suplemento com melhor relação qualida-de/preço relativamente ao efeito geral.

Uma das descobertas mais interessantes dos últimos tempos é o Ginkgo biloba, um extracto de planta que dilata os vasos sanguíneos e

ajuda o aporte de oxigénio e nutrientes a todas as partes do corpo.Qual o suplemento

certo?

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Susana Catarino Mendes

Em Portugal, apesar da evolução das mentalidades, a verdade é que ainda existe um grande tabu em relação a to-

das as temáticas relacionadas com o sexo. E a ejaculação prematura (EP) não foge à regra. De acordo com o Dr. Jorge Rocha Mendes, presidente da Sociedade Portuguesa de An-drologia (SPA), «a população ainda tem “re-ceio” de falar sobre o prazer sexual».

Segundo a definição mais recente, a eja-culação prematura «é aquela que acontece até dois minutos depois da penetração va-ginal», explica Jorge Rocha Mendes. Para o responsável da SPA, apesar de ser um proble-ma masculino, «provoca constrangimento aos dois membros do casal».

Esta disfunção, que afecta um em cada quatro homens portugueses, apresenta di-ferentes graus de gravidade. «A primária é aquela que existe desde que o indivíduo co-

meçou a sua actividade sexual e se mantém ao longo do tempo, independentemente no número de parceiras», esclarece. A secundá-ria, «embora menos preocupante, surge tar-diamente – a partir dos 30 anos».

O Prof. Pedro Vendeira, assistente hospi-talar de Urologia no Hospital de S. João, no

Porto, explica que a ejaculação prematura primária está associada a causas neurológi-cas e psíquicas: «Os comportamentos depres-sivos ou a baixa auto-estima são condições que podem favorecer o aparecimento desta disfunção masculina.» Já a secundária está, «essencialmente, ligada a outras patologias, nomeadamente prostatites (inflamações da próstata), afecções da tiróide e disfunção eréctil, que, em muitos casos, conduz a pro-blemas ejaculatórios.»

Ejaculação prematura não é disfunção eréctil

Por falta de conhecimento, muitos homens ainda confundem disfunção eréctil com EP. «A perda de erecção após a ejaculação é normal», explica Jorge Rocha Mendes. «O receio de fa-lhar o acto sexual e o nervosismo são factores que podem apressar a ejaculação. Os homens (ansiosos) que mantêm um padrão de funcio-namento ejaculatório “rápido” sentem mais di-ficuldades em modificar este hábito», esclarece o Prof. Rui Xavier Vieira, responsável pela Con-sulta de Sexologia no Hospital de S.ta Maria.

«Há situações em que o diagnóstico não é linear porque ejacular prematuramente não é ser rápido. Esta questão de um minuto é baseada em estatísticas. Mas a EP é uma condição, não é uma doença. Só se conside-ra doença quando esta disfunção prejudica a dinâmica entre os dois membros do casal», explica Pedro Vendeira.

Embora, hoje em dia, já não haja motivos para ter medo de enfrentar um médico, os especialistas indicam que os doentes ain-da oferecem alguma resistência em aceitar estas disfunções. «Há homens que surgem, na consulta, de uma forma encapotada, queixando-se de um determinado problema. Mas, de repente, evocam sintomas de ejacu-lação prematura», afiança Pedro Vendeira.

O seu diagnóstico é, essencialmente, clíni-co. O especialista, na consulta, tenta apurar as causas desta disfunção. E mais ainda: em que altura da vida surgiu. «Quando interroga-

mos o homem, conseguimos perceber, após a colocação de algumas perguntas estraté-gicas, se em causa está uma EP primária ou secundária», explica Jorge Rocha Mendes.

Nas secundárias (em homens mais ido-sos), os especialistas optam por fazer uma avaliação endócrina e exames à próstata. Isto porque há uma probabilidade de a ejaculação prematura estar associada a doenças do trac-to urológico ou endócrino.

Em certos casos, mais do que descobrir o momento em que surgiu a EP, o médico tenta perceber a origem deste problema através de um «inventário». «Esta disfunção pode estar associada a conflitos conjugais, a uma situ-ação traumática, à toma de certos medica-mentos ou a uma intervenção cirúrgica que interfira com o sistema nervoso», aponta o presidente da SPA.

Mulher também sofre

A ejaculação prematura está, em certas situações, associada a uma diminuição da

SÁBADO, 13 DE FEVEREIRO 2010

A ejaculação prematura é a disfunção sexual mais comum entre os homens. Um estudo recente indica que um em cada quatro homens

portugueses é afectado por este problema. Mas, hoje em dia, já não há razões para sofrer em silêncio.

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Como prolongar o praz

Dr. Jorge Rocha Mendes

A disfunção sexual pode acontecer em qualquer altura da vida, indepen-dentemente da faixa etária «Não exis-te um perfil-padrão, embora se obser-ve uma maior incidência em homens mais ansiosos e sujeitos a elevados ní-veis de stress. Dá ideia que essa pressa até se repercute na sua ejaculação», defende Pedro Vendeira.

«Classicamente, a ejaculação prema-tura primária aparece associada à ansie-dade e à insegurança. A secundária, mui-tas vezes, também está ligada a estes fac-tores», explica Jorge Rocha Mendes. «A questão psicológica assume, ainda, um carácter vinculativo, relacionado, habi-tualmente, com a ejaculação primária. A secundária surge, por norma, entre os 40 e os 60 anos e prende-se com uma patolo-gia secundária», indica Pedro Vendeira.

Quem é que sofre de ejaculação prematura?

O apoio da mulher é um factor importante no tratamento da ejaculação prematura.

EJACULAÇÃO PREMATURA

Prof. Pedro Vendeira

«Esta disfunção pode estar associada a conflitos conjugais, a uma situação

traumática, à toma de certos medicamentos ou a uma intervenção

cirúrgica que interfira com o sistema nervoso», explica

Jorge Rocha Mendes.

«A falta de formação e informação é tão grave

quanto ter EP e não recorrer ao médico»,

refere Pedro Vendeira.

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autoconfiança, a um aumento dos níveis de ansiedade e a sentimentos de vergonha. Esta disfunção sexual pode «empurrar» alguns ho-mens para estados depressivos.

«A ansiedade, a frustração e a insegurança originadas pela situação abalam a auto-esti-ma masculina. Mas o homem não deve reme-ter-se ao silêncio. Antes pelo contrário, «deve procurar ajuda especializada», assinala Pedro Vendeira. E acrescenta: «A falta de formação e informação é tão grave quanto ter EP e não recorrer ao médico.»

«A verdade é que, por vezes, os homens com este problema chegam, normalmen-te, ao extremo de evitar qualquer tipo de relacionamento», relata. «Há homens que fogem do contacto com o sexo oposto precisamente porque não sabem como li-dar com a situação», completa Jorge Rocha Mendes.

O apoio feminino

Para além do impacto causado no ho-mem, a ejaculação prematura prejudica a dinâmica do casal. A rapidez com que o homem ejacula interfere com a satisfação sexual da parceira. Precisamente porque a mulher é parte envolvida, o presidente da

SPA indica que o apoio feminino é funda-mental: «Quando a parceira é compreensiva, o homem sente-se mais motivado a iniciar um tratamento.»

A presença da parceira «é determinante para o êxito terapêutico», indica Jorge Ro-cha Mendes. «As técnicas de tratamento da EP, sobretudo quando ligadas à Sexologia e à reaprendizagem do acto sexual, envol-

vem a participação da mulher», adianta. E acrescenta: «O homem que inicia um tra-tamento sozinho não tem grandes proba-bilidades de recuperar.» De acordo com Rui Xavier Vieira, «é importante analisar a qua-lidade do relacionamento afectivo/sexual, particularmente no caso da ejaculação pre-matura».

Segundo o especialista em Sexologia, existe uma série de factores a ter em con-ta neste processo, nomeadamente, «a du-ração da união, o funcionamento sexual, o repertório sexual habitual do casal, o grau de atracção exercida pela parceira e a ava-liação da capacidade de comunicação entre os dois, nomeadamente, em relação às ques-tões sexuais». Para além disso, «deve-se, igualmente, avaliar as capacidades psicoló-gicas da parceira como interveniente activa no processo de reversão da ejaculação pre-matura».

Para o responsável da SPA, «a mulher deve estar envolvida em todo o processo terapêu-tico. Quanto mais depressa o casal assumir a situação e decidir procurar ajuda mais fácil será a sua resolução». Segundo Pedro Ven-deira, actualmente, é cada vez mais comum as mulheres, de uma forma articulada com o parceiro, procurarem ajuda médica. «Por ve-zes, o parceiro está inibido e desmoralizado, cabendo à mulher o papel de incentivar o ho-mem a procurar ajuda», considera.

«O diálogo entre o casal, uma melhor compreensão da questão e de todos os estig-mas – há muitos que rodeiam este problema –, seguido de apoio especializado e da quebra do silêncio, são os pontos principais para a resolução do problema», defende.

Terapia cada vez mais eficaz

Actualmente, os tratamentos disponíveis para a EP incluem terapêutica comporta-mental, tratamentos tópicos, preservativos e alguns medicamentos. De acordo com Rui Xavier Vieira, existem várias opções tera-pêuticas, mas «uma abordagem combinada de terapia de aconselhamento, medicação e terapia cognitivo-comportamental funciona em cerca de 80% dos casos, produzindo me-lhorias no controlo ejaculatório».

Para além disso, «a terapia racional da ejaculação prematura deve passar, de iní-cio, pelo uso de técnicas de esclarecimento e apoio, explicando ao casal o mecanismo

da EP, bem como salientar a importância do empenho e da motivação do casal para o tra-tamento».

O tratamento «pretende combater a an-siedade de execução e antecipatória. Só as-sim, diz, se pode «melhorar a auto-estima, lutar contra a estigmatização do problema, promover mudanças nas expectativas do homem e do casal sobre o desempenho». Estas estratégias procuram «oxigenar a relação do casal, incentivar o aumento da comunicação e da intimidade e identificar possibilidades de gratificação mútua», es-clarece o psiquiatra.

Até agora, a terapêutica farmacológica da EP consistia na utilização de antidepressivos, uma vez que se descobriu que um dos efeitos colaterais desta classe era o atraso na ejacu-lação. Existe, agora, um novo fármaco espe-cificamente desenvolvido para o tratamento desta condição. Dado o carácter multidimen-sional da EP e a complexidade da sua abor-dagem, é fundamental o estabelecimento de uma aliança terapêutica entre o médico e o doente.

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azer por mais tempo?O tratamento para a EP mais comum

é provavelmente a utilização de técnicas comportamentais, que consistem em exercícios práticos concebidos para en-sinar o doente a controlar a ejaculação. Contudo, «as técnicas comportamentais devem ser sistematicamente associadas às intervenções cognitivas», refere o especialista. De acordo com Rui Xavier Vieira, existem dois métodos específicos comportamentais que podem ajudar a desenvolver o controlo ejaculatório.

O método pára/arranca (stop and start) «ajuda a reconhecer o momento em que o clímax está iminente». A repetição desta técnica «proporciona uma aprendi-zagem gradual dos sinais premonitórios da ejaculação, conduzindo ao prolonga-mento do acto ejaculatório», explica. Há ainda o «apertão» – uma variante do pri-meiro método –, que alia a masturbação com o squeeze (impedir a ejaculação, comprimindo o pénis no freio ou na base, durante três a quatro segundos).

Exercícios «práticos»

Em que momento é que um indivíduo que sofre de EP deve procurar o médico? «Quando esta disfunção se repete duran-te mais de três meses, deve-se recorrer a um especialista», fundamenta Pedro Ven-deira. A ejaculação prematura atravessa transversalmente todas as idades, «des-de os 18 aos 70 anos». Mas «apenas 10% dos homens procuram um tratamento». E, do total desses, cerca de «80-90% ainda estão insatisfeitos com os resultados».

Outra questão importante é que nem sempre o próprio médico está familiariza-do com os episódios de EP. «A formação dos médicos de Clínica Geral é reduzida, razão pela qual se deve investir em forma-ção», explica o especialista. «Habitualmen-te, são os urologistas, os sexologistas, os psicólogos e os psiquiatras que estão mais habituados a lidar com esta questão.»

Procurar o médico na «altura certa»

Prof. Rui Xavier Vieira

A ejaculação prematura está, em certas situações, associada

a uma diminuição da autoconfiança, a um aumento

dos níveis de ansiedade e a sentimentos de vergonha. Esta disfunção sexual pode «empurrar» alguns homens para estados depressivos.

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A carência de vitamina D está, normal-mente, associada a problemas dos ossos e músculos. Contudo, hoje admi-

te-se a hipótese de este défice estar também relacionado com o desenvolvimento de do-enças auto-imunes e de alguns carcinomas, particularmente, o da mama, na mulher.

Até há uns anos, a escassez de vitamina D provocava alterações do crescimento e da estrutura óssea na infância (vulgo raquitis-mo), uma situação que, actualmente, «quase não existe». Segundo a Prof.ª Manuela Car-valheiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), a carência de vitamina D já não é uma situação exclusiva de países com pouco sol. Este foi, aliás, um dos temas do XI Con-gresso Português de Endocrinologia, que de-correu de 28 a 31 de Janeiro, em Espinho.

«Os estudos, feitos em países tropicais, nomeadamente, o Brasil ou nos EUA, em regiões na latitude de Miami, entre outros, demonstram níveis deficitários de vitamina D nas populações residentes», esclarece.

«O défice de vitamina D é um factor agra-vador da osteoporose, principalmente nas mulheres pós-menopáusicas (devido à queda de estrogénios).» De acordo com a especia-lista, «a vitamina D, que é sintetizada através da pele após exposição solar, e da ingestão de certos alimentos tais como os peixes gordos, ajuda na absorção do cálcio». Com esta asso-ciação (cálcio e vitamina D), existe uma maior probabilidade de prevenir a osteoporose.

Menos sol, menos vitamina D

Até ao momento, ainda não há, em Por-tugal, qualquer estudo populacional sobre a prevalência do défice de vitamina D. A SPE-DM vai avançar, já em 2010, com este projec-

to, à semelhança de outros parceiros euro-peus. Para já, só existem dados de um estudo realizado em 2009, na área do Grande Porto. Com uma amostra de 45 crianças, com idades compreendidas entre os dois anos e meio e os 16, este estudo concluiu que 1/4 das crianças apresentava carências de vitamina D.

Para Manuela Carvalheiro, a falta de vi-tamina D está, geralmente, associada a me-nor exposição solar. «Os protectores solares, que se colocam com frequência, eliminam a síntese de vitamina D da pele», salienta a es-pecialista.

«Sabe-se que, nos meios urbanos, as pes-

soas passam grande parte do dia dentro de edifícios. E, nalguns casos, a população evita o sol, por causa das campanhas que alertam – e bem – para os carcinomas da pele.» Por estas razões, a especialista sugere a toma de suplementos alimentares ou alimentos enri-quecidos para suprir as carências de vitamina D, principalmente, em situações de osteopo-rose.

Contudo, «embora se advogue a suple-mentação de vitamina D em alimentos de consumo corrente, como o leite, deve-se ter

um conhecimento prévio da realidade nacio-nal, daí a importância deste estudo». Apesar das recomendações, a especialista lamenta o facto de «infelizmente», o Serviço Nacional de Saúde ainda não reembolsar a aquisição de fármacos ou suplementos ricos em vita-mina D.

Actualmente, sabe-se que a carência de vitamina D é um problema de saúde pública a nível mundial. A presença desta vitamina, segundo alguns estudos, é fundamental para a manutenção

do bem-estar do organismo.

Menor exposição solarleva a carência de vitamina D

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Prof.ª Manuela Carvalheiro

A carência de vitamina D já não é uma situação exclusiva de países com pouco sol.

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