são francisco de sales tratado sobre a pregação

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São Fran cis co de Sal es Tratado sobre a Pregação TRATADO DE PREGAÇÃO (1604) Av iso dado por São Francisco de Sae s ao Arce!ispo de "o#r$es% o verdadeiro ca&in'o da pre$aão *TROD+ÇÃO E D,SÃO- . /APT+O - O PREGADOR de 2#aidades- . ART GO - DA 3SSÃO +E DE,E TER os pre$adores- . ARTGO - PREGADOR DA /APA/DADE 4 ART GO - ,DA /OP5 dos Pre$adores- 4 SEÇÃO - T'e Good ie 7a&!8& necess9rio para o !ispo e pas7or- 4 SEÇÃO - #e deei7os #e erros 2#e deve evi7ar- 4 SEÇÃO - Recria:es per&i7idos de- 4 SE/ÇÃO ,- /aa e despesas desnecess9rias- ; SE/ÇÃO , - De par7ic#ar es7a s e 'ospi7aidade - ; ART GO ,- A cee!raão da &issa deve preceder o# aco&pan'ar a pre$aão% o# peo &enos a PRE/EDE conissão- ; /APT+O - O o!<ec7ivo consis7e e& ornecer pre$ador- 6 ARTGO - inais e& $era- 6 ART GO - O F3 DO PREGADOR- 6 ARTGO - Si$niica 2#e o pre$ador deve ser #7ii=ado para acanar o se# o!<ec7ivo- 6 SE/ÇÃO - Ee deve aprender e se &over- 6 SE/ÇÃO - Se a$radar% e onde- > ? 1- #e deve&os apear pea san7idade da do#7rina e piedoso pr@prio para #nir os cora:es doenas- > ? - Evi7e co&o #&a &aneira proana- > /APT+O - DA 3A TBRA de pre$a ão- > ART GO - a escri7# ra- > SE/ÇÃO - E da do#7rina dos San7os Padres- C SEÇÃO - Traos de 'is7@rias da vida de san7os- C SEÇÃO - O #so pode ser ei7o e& #& ser&ão% proano 'is7@rias C SE/ÇÃO ,- F9!#as e poe7as rases- C SE/ÇÃO ,- A par7ir do #so de 'is7@rias na7#rais% eo ivro do #niverso- ARTGO - /O3O deve 7ra7ar /ADA PARTE DA 3ATBRA +E *S ,3OS para conversar- SE/ÇÃO - in7erpre7ar passa$ens das Escri7#ras- ? - A par7ir do si$niicado i7era das Escri7#ras- 10 ? - Si$niicado ae$@rico da Escri7#ra- 10 ? - Ana$@$ico eo 7ropo@$ico o# &ora- 11 ? ,- Ee&po de # &a passa$e& 2#e ad&i7e 2#a7ro sen7idos 2#e aca!a&os de

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8/16/2019 São Francisco de Sales Tratado Sobre a Pregação

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São Francisco de Sales

Tratado sobre a PregaçãoTRATADO DE PREGAÇÃO (1604)

Aviso dado por São Francisco de Saes ao Arce!ispo de "o#r$es% o verdadeiroca&in'o da pre$aão

*TROD+ÇÃO E D,SÃO- ./APT+O - O PREGADOR de 2#aidades- .ARTGO - DA 3SSÃO +E DE,E TER os pre$adores- .ARTGO - PREGADOR DA /APA/DADE 4ARTGO - ,DA /OP5 dos Pre$adores- 4SEÇÃO - T'e Good ie 7a&!8& necess9rio para o !ispo e pas7or- 4SEÇÃO - #e deei7os #e erros 2#e deve evi7ar- 4SEÇÃO - Recria:es per&i7idos de- 4SE/ÇÃO ,- /aa e despesas desnecess9rias- ;SE/ÇÃO ,- De par7ic#ar es7as e 'ospi7aidade- ;ARTGO ,- A cee!raão da &issa deve preceder o# aco&pan'ar a pre$aão%o# peo &enos a PRE/EDE conissão- ;/APT+O - O o!<ec7ivo consis7e e& ornecer pre$ador- 6ARTGO - inais e& $era- 6ARTGO - O F3 DO PREGADOR- 6

ARTGO - Si$niica 2#e o pre$ador deve ser #7ii=ado para acanar o se#o!<ec7ivo- 6SE/ÇÃO - Ee deve aprender e se &over- 6SE/ÇÃO - Se a$radar% e onde- >? 1- #e deve&os apear pea san7idade da do#7rina e piedoso pr@prio para#nir os cora:es doenas- >? - Evi7e co&o #&a &aneira proana- >/APT+O - DA 3ATBRA de pre$aão- >ARTGO - a escri7#ra- >SE/ÇÃO - E da do#7rina dos San7os Padres- C

SEÇÃO - Traos de 'is7@rias da vida de san7os- CSEÇÃO - O #so pode ser ei7o e& #& ser&ão% proano 'is7@rias CSE/ÇÃO ,- F9!#as e poe7as rases- CSE/ÇÃO ,- A par7ir do #so de 'is7@rias na7#rais% eo ivro do #niverso- ARTGO - /O3O deve 7ra7ar /ADA PARTE DA 3ATBRA +E *S,3OS para conversar- SE/ÇÃO - in7erpre7ar passa$ens das Escri7#ras- ? - A par7ir do si$niicado i7era das Escri7#ras- 10? - Si$niicado ae$@rico da Escri7#ra- 10

? - Ana$@$ico eo 7ropo@$ico o# &ora- 11? ,- Ee&po de #&a passa$e& 2#e ad&i7e 2#a7ro sen7idos 2#e aca!a&os de

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disc#7ir- A van7a$e& des7e &87odo- 11/onc#são des7a seão- 1SE/ÇÃO - /o&o #sar as sen7enas dos San7os Padres e dos /onse'os- 1SEÇÃO - EvidHncias de ra=ão e 7eoo$iaI onde são encon7rados% e co&o eedeve ser servido no- 1SE/ÇÃO ,- Ee&pos- 1? - Seeão de ee&pos e co&o oerecHJos ao povo- 1? - Evi7e descri:es desnecess9rias- 1.? - #ando e se pode&os aar co& as pessoas c#<os ee&pos sãorea7ados- 1.? ,- Ee&pos de san7os- 1.SE/ÇÃO v- /o&para:es o# se&e'anas paavras- 1.? - DaK 7ira&os as se&e'anas- 1.? - LaM para encon7rar as se&e'anas e ee&pos so!re o ass#n7o- 14

? - Epress:es 3e7a@ricos ade2#ada para or&ar se&e'anas- 14? ,- O#7ras apica:es &ais indirec7as da Escri7#ra% per&i7idas co&&oderaão- 14/APT+O ,- O orneci&en7o de &a7eria% o# o &87odo *ATRA*SFOR3AÇÃO DE,E 3A*TER cada 7@pico- 1;ARTGO - *TROD+ÇÃON O &87odo e& $era% e de o#7ras esp8cies 2#eida& na cadeira- 1;ARTGO - O /A3*O PARA TRATAR OS 3STBROS- 1;SEÇÃO - co&o pre$ar so!re #& 7e7o o# #& prov8r!io da Escri7#ra- 16SE/ÇÃO ,- a 'o&iia% o# co&o epicar o evan$e'o- 16SE/ÇÃO ,- 3BTODOS PARA OS EOGOS dos San7os- 1>ARTGO ,- A orde& e& 2#e deve& ser &an7idos e& evidHncia- 1>ARTGO ,- O /O3EÇO DO SER3ÃO deve ed#car E TO+E *O F3A+DTOR- 1>ARTGO ,- 3A*ERAS 9ci de conc#ir 7odos os pon7os de #&ser&ão- 1CARTGO - a#7ores o# podeJse encon7rar &a7eriais para ser&:es- 1C/APT+O ,- A or&a de pre$aão o# co&o deveria& pre$ar- 1CARTGO - O +E FAQER E PRT/A E3 GERA- 1

ARTGO - +ADADES DE AÇÃO% e& par7ic#ar- 1SEÇÃO - +ADADE DO ESTO E /O3POSÇÃO- 1SE/ÇÃO ,- Re$ras a sere& o!servadas O* eo$ios e ad#aão- 1ARTGO , DO F3 DO SER3ÃO DO peroraão% e eca&a:es- 0ARTGO ,- Respei7o 2#e deve&os 7er a Paavra de De#sI /O3OPREPARAR PARA A PREGAÇÃO DE,E- 0ARTGO ,- co&o po#par o o#vin7e- 0ARTGO ,- O +E B 2#e a pre$aão- 0S+TE E /O*/+SÃO DA ETRA- 1

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3e# sen'or%não 8 i&possKve para o a&orN e# so# apenas #& pa'ao &iser9ve e #&

 pre$ador% e ee &e e= 7irar a &in'a &en7e para di=erJ'e a verdadeira &aneirade pre$ar- E# não sei se 8 o a&or 2#e vocH &e s#por7ar es7a 9$#a 2#e a7ira

 pedra% o# se 8 o 2#e e# 7en'o para vocH 2#e 7ra= as rosas da co#naver7e!ra-DeieJ&e a&ar essa paavra% pois ao para o cris7ãoI e não ac'a&es7ran'o 2#e e# pro&e7o a vocH 9$#a e rosas% co&o es7es são epK7e7os 2#e sãoade2#ados para 2#a2#er do#7rina ca7@ica% arran<adas para 2#e se<aerrado- ,o# co&earN De#s 2#er coocar a &ão 9

PARE/ER SO"RE O verdadeiro ca&in'o para pre$ar-

- *TROD+ÇÃO E D,SÃOPara aar co& ordens% considero pre$ando e& se#s 2#a7ro ca#sas% eicien7e%ina% de &a7eria e or&aI is7o 8% 2#e 8 pre$ar% para 2#H deve&os pre$ar% 82#e deve&os pre$ar ea &aneira e& 2#e deve&os pre$ar-

/APT+O +ADADES DE PREGADOR-

 *en'#&a pessoa deve pre$ar ee 7e& 7rHs condi:es% #&a vida !oa% #&a !oado#7rina% #&a &issão e$K7i&a-

ARTGO -da &issão deve 7er os pre$adores-E# não di$o nada da &issão o# vocaãoI O!servo apenas 2#e os !ispos 7H&não s@ a &issãoI &as ees 7H& on7es &inis7eriais% e o#7ros pre$adores 7H&apenas c@rre$os- Es7a 8 a s#a pri&eira e $rande por7eI ees di=e& 2#e s#aconsa$randoJos- Ees rece!e& para o eei7o #&a $raa especia naconsa$raão% 2#e ees deve& a=er r#7iicar (1)-S- Pa# co&o 7ais $ri7osN Ai de &i& se e# não an#nciar o evan$e'o (1 /or %16) O /oncKio de Tren7oN B% di= ee% o principa dever do !ispo% para pre$ar()- Es7a consideraão deve nos dar cora$e&% para De#s a<#darJnos nes7eeercKcio especia&en7eI e 8 #&a &aravi'a co&o a pre$aão dos !ispos 7e&#& $rande poder c#s7a dos o#7ros pre$adores- Para ser c@rre$os co&oa!#ndan7es% n@s $os7a&os de !e!er da on7e-

(1) são encon7rados no Pon7iica Ro&ano% so!re a ordenaão de !ispos% es7as paavras do !ispo consa$raão% apresen7ando o ivro do Evan$e'o ordenaãoN Accipe Evan$ei#& e vade% praedica pop#o 7i!i /o&&isso% e7c- -() /oncKio de Tren7o% #in7a Sessão% o Decre7o de reor&as% c- -

 pre$adores e &endican7e-

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ARTGO -A capacidade do pre$ador#an7o do#7rina% ee deve ser s#icien7e% e não 8 necess9rio 2#e ee se<aeceen7e-S- Francis não oi aprendida% &as $rande e !o& pre$adorI e e& nossa 8poca%"- /ardea "orro&eo não 7in'a ciHncia de 2#e &#i7os &a% &as ee e=&aravi'a- E# sei de #&a cen7ena de ee&pos- +& $rande 'o&e& de e7ras(2#e 8 Eras&#s) disse 2#e a &e'or &aneira de aprender e se 7ornar #&cien7is7a% 8 ensinarN #&a pessoa se 7orna #& pre$ador pre$aão- E# s@ 2#erodi=er 2#e a paavraN o pre$ador se&pre sa!e o s#icien7e 2#ando ee não

 parece sa!er &ais do 2#e ee sa!e- *ão aria !e& sa!e&os so!re o &is78rio da Trindade% não di$a nada- *ãoso&os pa$os o s#icien7e para epicar o principio E& de São Uoão% dei9Jo9-*ão '9 a7a de o#7ros &a7eriais &ais V7eisI não '9 dVvida de 2#e n@s

a=e&os 7#do-

ARTGO - *a vida ee&par dos pre$adores-

- SE/ÇÃOT'e Good ie 7a&!8& necess9rio para o !ispo e pas7or-

#an7o !oa vida% ea 8 necess9ria na or&a co&o Pa#o di= 2#e o !ispo% não&aisI por isso não '9 necessidade de n@s para ser o &e'or para pre$adores

 para ser !ispos- Ee <9 8 ei7o 7an7oN Opor7e7% disse Pa#% episcop#& ESSEirrepre'ensi!ie& (1 T& .N N "ispo deve ser irrepreensKve)-

SE/ÇÃO -Fa'as e erros 2#e deveria& evi7ar 2#a-

3as no7o 2#e não s@ deve o !ispo eo pre$ador não são pecados &or7aisviciosos% &as cada ve= 2#e evi7ar cer7os pecados veniais% o# &es&o cer7asa:es 2#e não são pecados- S- "ernardo% di= 2#e o nosso &8dico paavra

 *#$W saec#ari#& s#n7 !asp'e&iae cericor#& (As &es&as coisas 2#e% nasec#ar% &as são nin'arias% es7ão !ase&ando na i$re<a)- A sec#ar pode <o$ar%ir caar% sair noi7e para ir para as conversasI 7#do o 2#e 8 conden9ve% e% porrecreaão% não 8 pecado- 3as #& !ispo% #& pre$ador% se as a:es sãoeperien7es cen7enas de &i'ares de circ#ns7Xncias% 2#e pode& encon7rarJseco& diic#dade se es7as são escXndaos e $randes escXndaos- Ees di=e&NEes 7H& #& !o& 7e&po% ees vão dar coraão ae$ria- ,9 depois 2#e a&or7iicaão pre$ar% ees vão 7irar sarro do pre$ador-

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SEÇÃO -Per&i7ida a par7ir de recrea:es-

E# não es7o# di=endo 2#e #& pode <o$ar a$#ns !ons <o$os 'ones7as #&a o#d#as ve=es por &Hs recesso% &as se co& $rande ca#7ea-

SE/ÇÃO ,-A par7ir de caa e despesas desnecess9rias-

A caa 8 proi!ida e& 7#doN e# &es&o di=er para es7as desnecess9rios $as7ose& ro#pas% ivrosI es !ispos são $randes pecados% S- "ernard nos ins7r#idi=endo Ae$ando nosso pos7 pa#peresN *os7r#& 2#od ependi7isI no!iscr#dei7er eripi7#r #id2#id inani7er ependi7#r (Po!re $ri7ar para n@sN O 2#e2#er 2#e vocH $as7a depende de n@s% e 7#do 2#e 8 #sada desnecessaria&en7e

cr#e nos arre!a7o#)- /o&o va&os re7o&ar as s#periciaidades do &#ndo sen@s p#!ica&os nossa-

SE/ÇÃO ,-especia&en7e A$#&as es7as e 'ospi7aidade-

Pa#o disseN Opor7e7 episcop#& ESSE 'ospi7ae& ( T& .N N "ispo deveeercer 'ospi7aidade)- ospi7aidade não 8 a=er deei7es% &as ei=es e&rece!er pessoas na &esa% de &odo 2#e os !ispos deve& 7er% e 2#e o /oncKio

de Tren7o de7er&ina Opor7e7 &ensa& episcopor#& ESSE r#$ae& (7a!eadeve a !ispo ser r#$a)- E# ece7o a$#&as ocasi:es 2#e a pr#dHncia ecaridade sa!e discernir o !e&-

ARTGO ,-A cee!raão da &issa deve preceder o# se$#ir a pre$aão% o# peo &enos

 preceder a conissão-

A8& disso n#nca se deve pre$ar se& 7er cee!rado a &issa% o# 2#erer

co&e&orar- B incrKve% di= São /ris@s7o&o% co&o a !oca 2#e rece!e# oSan7Kssi&o Sacra&en7o 8 de&Ynios 'orrKveis- E 8 verdadeI parece a di=erdepois de S7- Pa#N +&a eperi&en7#& 2#aeri7is e<#s 2#e o2#i7#r e& &e/'ris7#s ( /orKn7ios 1.N .N ,ocH 2#er eperi&en7ar o poder de Ues#s /ris7o%2#e aa pea !oca) 3#i7o 7e& &ais coniana% ardor e #=- (So&a #a&di#no 3#ndo% disse o Savador% # &#ndi so&a (Uo C% ;- En2#an7o es7o# no&#ndo% so# a #= do &#ndo) /er7a&en7e% nosso Sen'or sendo rea&en7e% nosd9 care=a pois 8 a #= 7a&!8& os discKp#os de E&aVs es7ava& 7endoco&#n$ado co& os o'os a!er7os --3as% peo &enos% ina% 8 preciso conessar% de acordo co& o 2#e De#s di= orea7@rio da David Pecca7ori a#7e& De#s dii7N #are vocH enarras <#s7i7ias

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&eas e ass#&is 7es7a&en7#& &e#& per os 7##& (S 4% 1CN De#s disse para osK&piosN Por 2#e vocH es79 se in7ro&e7endo para an#nciar os &e#s&anda&en7os e aar so!re a &in'a aiana) e S- Pa#oN /as7i$o corp#s&e#& e e& servi7#7e& Redi$oI não% aiis c#& prWdicaveri&% eiciar ipseRepro!#s (1 /or % >N E# cas7i$a o &e# corpo e e# Reco'er servidão% para2#e depois de pre$ar a o#7ros% e# es7o# &e reprovo#)- 3as 8 nes7e pon7o7a&!8&-

/APT+O -O prop@si7o 8 ornecer pre$ador-

ARTGO -A par7ir do ina de #& &odo $era-

O res#7ado ina 8 a a&an7e de 7odas as coisasI isso 8 o 2#e &ove o a$en7e aaão% por2#e 7odo a$en7e a$e e ina e no inaI 8 o 2#e d9 a &edida do&a7eria e or&aN de acordo co& o pano 2#e 7e&os de cons7r#ir #&a $randeo# #&a pe2#ena casa% preparar o &a7eria% o ivro es79 disponKve-

ARTGO -A par7ir do ina pre$ador-En7ão% 2#a 8 o i& da aão pre$ar pre$ador se# i& e s#a in7enão deve ser ode a=er o 2#e nosso Sen'or veio a=er nes7e &#ndoI e a2#i es79 o 2#e ee di=

 para si &es&oN E$o veni #7 vi7a& 'a!ean7 e A!#ndan7i#s 'a!ean7 (Uo 10% 11Ie# vi& para 2#e as &in'as ove'as 7en'a& vida ea 7en'a& e& a!#ndXncia)- Oi& do pre$ador 8 para 2#e os pecadores &or7os ini2Zidade 2#e vive&

 <#s7ia% e 2#e os <#s7os 2#e 7H& a vida espiri7#a &ais a!#ndan7e&en7e%apereioandoJse &ais% e co&o oi di7o a Uere&ias% eveas +7 e des7r#as (Ur 1N10) os vKcios e pecados% e as pan7as cer7iicadas e das vir7#des e

 perei:es- En7ão% 2#ando o pre$ador no pVpi7o% ee deveria di=er e& se#coraão% E$o ,eni #7 vi7a& 'a!ean7 is7i e A!#ndan7i#s 'a!ean7 (E# vi& a es7ecarne% para 2#e a2#eas pessoas 2#e são os presen7es 7en'a& vida% e 2#e a 7e&a!#ndXncia)-

ARTGO -Si$niica 2#e o pre$ador deve e&pre$ar para a7in$ir o se# i&-

SE/ÇÃO -Ee deve aprender e se &over-Por2#e para c'8vir es7a reivindicaão e dei!erada&en7e% ee deve a=er d#ascoisasN 8 ensinado e se &overI ensinar as vir7#des e vKciosI as vir7#des% a=er

a&or% Apaionado e pr97icaI vKcios para 7orn9Jos odiar% #7ar e #$irN- 8% deac7o% dar #= para a co&preensão e caor von7ade

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B por isso 2#e De#s envio# os ap@s7oos no dia de Pen7ecos7es% 2#e Era o diada s#a consa$raão episcopa% 7endo <9 7eve o dia sacerdo7a da /eia doSen'or% Kn$#as de o$oI assi&% ees sa!ia& 2#e a in$#a$e& do !ispo deveinor&ar a co&preensão dos a#di7ores e se#s dese<os 2#en7es-

SE/ÇÃO -Se a$radar% e onde-(E# 7en'o dois par9$raos des7a secão para dar &ais a7#ai=a:es 2#e oass#n7o)-

? 1- #e deve&os apear pea san7idade da do#7rina e piedoso pr@prio para#nir os cora:es doenas-

- E7ensão da pri&eira seão

E# sei 2#e &#i7os di=e&% para o 7erceiro% o pre$ador deve reveI &as 2#an7o a&i&% e# es7o# e di=er 2#e 9 8 #&a deKcia se$#indo a do#7rina e&ovi&en7o- Para 2#e& 8 essa a&a 7ão insensKve rece!e $rande pra=er deaprender !o& e san7o ca&in'o san7o para o c8#% 2#e sen7e& e7re&oconsoaão do a&or de De#s E para es7e pra=er% 'e se<a dadaI &as não 8dis7in7o para ensinar e &over% 8 vician7e-

? - Evi7e co&o #&a &aneira proana-9 #& o#7ro 7ipo de pra=er% 2#e não depende& do ensino e &ovi&en7o% &ase= o se# caso par7e% e &#i7as ve=es i&pede 2#e ensinar e &ovHJo- Es7a 8

#&a c@ce$a das ore'as% 2#e ve& de #&a cer7a ee$Xncia sec#ar% &#ndana esec#ar% a$#&as c#riosidades% arran<os 7raos% paavras% paavras% c#r7o% 2#edepende in7eira&en7e de ar7iKcio e na Jci ne$o or7e e ir&e #& pre$ador devees7ar pensandoI ee deve deiar o &#ndo dos oradores% c'ara7ães e cor7esãos2#e <o$9Jo- Ees não pre$a&os a /ris7o cr#ciicado% &as ees pre$a& a si&es&os- *ão sec7a&#r r'e7or#& enocinia% sed veri7a7es pisca7or#& (*@s nãoaprovei7arJnos aos encan7os dos re7@ricos% &as n@s nos esora&os paraverdades pescadores)-S- Pa# odeia pr#rien7es a#ri!#s o#vin7es ( Ti& 4N .)% e% por7an7o% os

 pre$adores 2#e 2#ere& o se# pra=erN es7e 8 #& pedan7is&o- *o ina doser&ão 2#e e# não $os7aria de di=erN O 2#e 8 $rande orador O 2#e 7e& #&a&e&@ria a$rad9ve O 2#e 8 aprendido O disseJo !e& 3as e# 2#eria 2#en@s disse&osN O 2#e a peni7Hncia 8 inda O 2#e 8 necess9rio 3e# De#s% vocH8 !o&% <#s7o e coisa se&e'an7eI o# o a#di7or% arre!a7ando o coraão% não

 poderia a7es7ar a ade2#aão do pre$ador co&o a a7eraão de s#a vida- +7vi7a& 'a!ean7 e A!#ndan7i#s 'a!ean7-

/APT+O -

 *a 2#es7ão da pre$aão-

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ARTGO -a escri7#ra-S- Pa#o di= #&a paavra a se# Ti&o7'eeN PrWdica ,er!#& ( T& 4N)- Deve&os pre$ar a paavra de De#s PrWdica7e Evan$ei#& disse o &es7reSão Francisco (4)% 2#e 'o<e cee!ra&osI e epica 2#e% co&andando se#sir&ãos a pre$ar as vir7#des e vKcios% inerno e paraKso- *ão 8 s#icien7e naEscri7#ra para 7#do isso% ee não aprovei7ar-

(4) São Francisco de Assis% c#<a es7a 8 cee!rada no dia 04 de o#7#!ro-

SE/ÇÃO -E da do#7rina dos san7os padres-Se ee deve servir co&o pon7o donc2#es &8dicos cris7ãos e ivros desan7os Se ei7o para a verdade- 3as o 2#e &ais% a do#7rina dos Padres da

$re<a% epico# o Evan$e'o% as Sa$radas Escri7#ras epos7a *ão% is7o 8%en7re a Escri7#ra e os ensina&en7os dos Padres co&o en7re #&a a&Hndoain7eira e #& &ioo de a&Hndoa 2#e!rada 2#e pode ser co&ido cada #&I o#co&o #& pedao de pão e #& pão e& pedaos e dis7ri!#Kdo- E& ve= donc2#esdeve ser #7ii=adoI por2#e ees era& o ins7r#&en7o peo 2#a De#s nos de# overdadeiro si$niicado de s#as paavras-

SE/ÇÃO -Traos de 'is7@rias da vida dos san7os-3as as 'is7@rias dos san7os es79 e& 2#e não pode&os #s9Jo 3as% &e#

De#s 9% ee não 8 nada 7ão V7i% nada 7ão !oni7o 3as o 2#e &ais% a vida dossan7os% 2#e o evan$e'o i&pe&en7ado *ão '9 &ais 2#a2#er dierena en7reo Evan$e'o e escreve# a vida dos san7os en7re #&a &Vsica escri7a e &Vsicacan7ada-

- SE/ÇÃO #e #so pode ser ei7o e& #& ser&ão% 'is7@rias proanasA$#&as 'is7@rias proanas% o 2#e 8 !o&% &as ee deve servir co&o e=co$#&eos% &#i7o po#co% apenas para acordar o ape7i7eI e 2#ando ainda 8necess9rio 2#e ees se<a& !e& ves7ido% e% co&o disse S- iero&e% ees deve&a=er co&o aisoien7 os israei7as ca7ivos para as &#'eres 2#ando eesdese<ava& se casar% ees precisa& aparar as #n'as e cor7ar o ca!eo% c is7o 8%

 para servir o evan$e'o ea verdadeira vir7#de cris7ã% re&ovHJos o 2#e es79errado são a7ividades pa$ãs e sec#aresI e deve&os% co&o disse a paavrasan7o% pre7ios#& separare para ,ii (separar o 2#e 8 precioso do vi)- *o vaorde a&!ião de /8sar 8 es7ar separado e no7eiI no de Aeander% vaidade%or$#'o e $randeI na cas7idade de #cre7ia% a &or7e desesperada-

SE/ÇÃO ,-F9!#as e poe7as rases-

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E 9!#as de poe7as O' dees 9 e& 7#do% se não 7ão po#co e 7ãoaproi&ada&en7e% e co& 7an7a circ#nspecão% co&o con7ra o veneno% 7odos os2#e &aneira n@s não 2#ere&os para o 7ra!a'oI - T#do isso 7ão !reve&en7e2#e 8 !as7an7eSe#s versos são V7eisN a pri&eira% por ve=es #sado para os devo7os 2#eera&I &es&o S7- "ernard% 2#e e# não sei onde ee 'avia aprendido- Pa# oi o

 pri&eiro a ci7ar Ara7#s e 3enandro-3as% co&o a 9!#a% e# n#nca não encon7ro# #& ser&ão de idade% co&eceão de #& de +Msses e as sirenes #sado por San7o A&!r@sio e& #& dese#s ser&:es - Por isso e# di$o% o# e& 2#a2#er pon7o% po#co o#nada- Deve&os coocar o Kdoo de Da$on co& a arca-

SE/ÇÃO ,-do #so de 'is7@rias na7#rais% eo ivro do #niverso-

E 'is7@rias na7#rais 3#i7o !e&% para o &#ndo% ei7o pea paavra de De#s%sen7e 7odos os ados 2#e a PaavraI 7odas as par7es can7a& o o#vor do7ra!a'ador- B #& ivro 2#e con78& a paavra de De#s% &as e& #&ain$#a$e& 2#e 7odos não o#vir- A2#ees 2#e o#viJo a7rav8s da &edi7aãoa=er !e& para #sar co&o aisoi7 S- An7'onM% 2#e não 7in'a o#7ra !i!io7eca- EPa#o disseN invisi!iia Dei per ea 2#ae s#n7 ac7a in7eec7a conspici#n7#r(Ro& 1N 0N As coisas invisKveis de De#s se 7orno# visKve desde a criaão do&#ndo peo con'eci&en7o de 2#e s#as cria7#ras nos dar)- /oei enarran7$oria& Dei- (Sa&o 1CN Os c8#s decara& a $@ria de De#s)Es7e ivro 8 !o& para as se&e'anas% para co&paraão% e& &inori ad &a<#s

(de pe2#eno a $rande)% e &i'ares de o#7ras coisas- Os an7i$os Padres es7ãoc'eios% e as Sa$radas Escri7#ras e& &i #$aresN ,ade anVncio or&ica& (Pv6% 6N pre$#ioso% ir 7er co& a or&i$a co&o ea #nciona)I Sic#7 $ainacon$re$a7 P#os s#os (37 .N .>N Uer#sa8&% 2#an7as ve=es 2#is e# a<#n7ar os7e#s 'a!i7an7es% co&o a $ain'a a<#n7a os se#s i'o7es de!aio dasasas)I#e&ad&od#& desidera7 /erv#s (S 41% 1N [ &edida 2#e o cervo anseiaarden7e&en7e ap@s as 9$#as das 7orren7es% en7ão a &in'a a&a anseia por 7i% @&e# De#s)I S7r#7'io #asi no deser7o (Uer 4% .N A i'a do &e# povo 8 cr#eco&o os aves7r#=es 2#e es7ão no deser7o)I /onsidera7e a$ro iia (c 1N >N

Por 2#e vocH se preoc#par co& ro#pas O'ai para os Krios do ca&po% ees não7ra!a'a&% ees $ira& e vis7a% &as di$oJ'e 2#e Soo&on co& 7odo o se#espendor n#nca oi ves7ida co&o #& dees)I e ce& &i si&iar-3as especia&en7e o pre$ador 7e& o c#idado de di=er asos &ia$res%'is7@rias ridKc#as% co&o a$#&as vis:es re7irados de a$#ns a#7ores in'a de

 !aio% indecen7es% e 2#e pode 7ornar a nossa vi7#p8ra!e &inis78rio edespre=Kve-

ARTGO -/o&o deve&os 7ra7ar cada par7e da &a78ria da 2#a 7e&os aado-

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s7o 8 o 2#e parece 7ocar o &a7eria a7acadoN con7in#a a di=er e& par7esespecKicas do ass#n7o do ser&ão-

SEÇÃO -- A par7ir da in7erpre7aão das passa$ens das Escri7#rasPar7e des7e ass#n7o% são as passa$ens da Escri7#ra% 2#e de a7o poss#e& o

 pri&eiro $ra#% e são a !ase do ediKcio% para Fina&en7e n@s pre$ar a paavra%e nossa do#7rina encon7raJse e& posião de a#7oridade- pse dii7% /EST dici7Do&in#s (s 1N 6N Es7e 8 o &es&o Sen'or 2#e ao#I assi& di= o Sen'or)%disoien7 7odos os proe7asI e *osso Sen'orN Do#7rina &ea non es7 &ea% e<#ssed 2#e &e &isi7 (Uo >% 16% &in'a do#7rina não 8 &in'a% &as a do#7rinada2#ee 2#e &e envio#)- 3as 8 necess9rio% #&a ve= 2#e ser9 possKve% 2#e as

 passa$ens são cara e !e& in7erpre7ada in$\n#a- O# pode&os a=er !o& #sodas Escri7#ras% epicando e& #&a das 2#a7ro &aneiras 2#e os an7i$os

no7adosNi77era ac7a doce7I credas 2#id% Ae$oriaI#id speres% ana$o$eI - A$as 2#id% 7ropoo$ia9 não &#i7o !oa 2#an7idadeI &as não '9 ri&a e ra=ão ainda &ais-

? - A par7ir do si$niicado i7era das Escri7#ras-Para os o'os do si$niicado i7era% ee deve desen'ar na en7rada dos&8dicos- sso 8 7#do 2#e posso di=erI &as o pre$ador para a=er% para pesar as

 paavras% os se#s !ens% s#a HnaseI co&o% por ee&po% on7e& e# epi2#ois na

cidade co&ando Do&in#& De#& Dii$es 7##& e 7o7o corde% e 7o7a ani&a%e &en7e 7o7a (37 N .>N ,ocH vai adorar o Sen'or 7e# De#s co& 7odo o 7e#coraão% co& 7oda a 7#a a&a co& 7oda a 7#a &en7e)- E# pensois co& o nossoS7- "ernard% e 7o7o corde% o# se<a% cora<osa&en7e% !rava&en7e%ervorosa&en7e% por2#e noJcoraão per7ence cora$e&I ani&a e 7o7a% is7o 8%carin'osa&en7e% por2#e a a&a% co&o a a&a 8 a on7e de pai:es e ae7osI e&en7e 7o7a% is7o 8 espiri7#a&en7e discre7a&en7e &en7ir por2#e 8 o espKri7o ea

 par7e s#perior da a&a% 2#a per7ence o discerni&en7o e <#$a&en7o para o=eo e sec#nd#& scien7ia& discre7ione& (R& 10 )-

Por7an7o% es7a paavra deve ser pesado dii$ere por2#e ve& de Ei$o% ein$en#a&en7e represen7a o sen7ido i7era% 8 necess9rio 2#e o nosso coraão% anossa a&a e nossa &en7e para esco'er en7re De#s e preere o#7ras coisas% - o2#e 8 verdade aprecia7ivo a&or 2#e 7e@o$os in7erpre7ar es7as paavras#ando '9 #&a diversidade de opini:es en7re os pais e os &8dicos% ee devea!s7erJse de dar pareceres 2#e deve& ser re#7adasN por2#e não 8 s#!i# ao

 pVpi7o para con7es7ar Padres ca7@icos con7ra e proessoresI ee não deve seras ra2#e=as dos nossos &es7res% e 2#e se i#di#Jos co&o 'o&ens serrar #7s#n7 Gen7es 2#onia& 'o&ines (Para 2#e as pessoas sai!a& 2#e ees são'o&ens co&o os o#7ros)-

3as pode &#i7o !e& a=er v9rios in7erpre7a:es% eo$iandoJos e reivindicando7odos #& ap@s o o#7ro% co&o e# i=% o passado #ares&a% seis opini:es e

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in7erpre7a:es dos Padres co& es7as paavras Dici7e 2#ia servido s#&#sdesnecess9rio (c 1>N 16N Depois de 7er ei7o o 2#e 8 o se# dever% di=eiN So&osservos inV7eis)% e es7as o#7ras paavras% não se a7reva a vo!is &e#& (37 0N.N *ão ca!e a &i& darJ'e es7ar no &e# direi7o e &in'a es2#erda)I para sevocH vai resso#vene=% e# p#ei cada #& de &#i7o !oas conse2ZHnciasN &as e#siencio# o de iarM% e# ac'oI o#% se e# i= isso% e# i= erro% e deve% por2#enão era prov9ve (4)-

 (4) o arce!ispo de "o#r$es ser&ão assis7oi7 e& S7- Francis e= e& Di<ond#ran7e a #ares&a-

? - - Si$niicado ae$@rico da Escri7#raPara o sen7ido ae$@rico% 8 necess9rio 2#e o pre$ador o!servados 2#a7ro o#cinco pon7os-

A pri&eira 8 7o&ar #& si$niicado ae$@rico não 8 &#i7o orado% co&o a=e&a2#ees 2#e a8$orisen7 7odas as coisasI &as deve ser ea!oradoin$en#a&en7e% deiando a car7a% co&o Pa#o e=% EsaV e Uac@ ae$ori=ando o

 povo <#de# e a$rad9ve% Qion o# Uer#sa8& para a $re<a (Ro&anos )-E& se$#ndo #$ar% onde ee não '9 #&a &#i7o $rande aparHncia co&o #&adas coisas oi a i$#ra do o#7ro% de &odo 2#e não 7ra7a& passa$ens co&o #&ai$#ra de #& ao o#7ro% &as si&pes&en7e a 7K7#o de co&paraãoI co&o% poree&po% =i&!ro% e& 2#e Eias cai# no sono an$Vs7ia 8 in7erpre7adoae$orica&en7e por v9rios da cr#=I &as e# preiro di=er o se$#in7eN /o&oEias dor&i# so! o =i&!ro% e 7e&os de es7ar so! a cr#= de nosso Sen'or peo

sono da &edi7aão san7oI não 8 assi&% Eias si$niica 2#e o cris7ão e =i&!roes79 a cr#=- E# não 7en'o cer7e=a 2#e se poderia dese<ar o#7ro &eio% &as e# de

 !o& $rado co&parar #& ao o#7roI !e& co&o o disc#rso 8 &ais ir&e e &enosrepreensKve-Tierce&en7 ei$e 2#e a ae$oria 8 decoroso% co&o &#i7os 2#e são a deesaa8$orisen7 repreensKve ei7as Escri7#ra a &#'er não 7o&ar o 'o&e& pors#as peas s#<as e& De#7eronY&io .N Se 'a!#erin7 in7er se <#r$i#& viri d#o e#n#s con7ra a7er#& riari cWperi7I voens2#e #or a7eri#s er#ere vir#& s##&&an# or7ioris% &iseri72#e &an#& e appre'enderi7 verenda e<#sI a!scides

&an#& ii#s% nec ec7eris s#perJea& #a 3isericordia (D7 ;% 11-1N Sec'e$a #&a !ri$a en7re dois 'o&ens% se ees concorda& e& !ri$ar #& co& oo#7ro% ea &#'er se 2#er desen'ar o &arido nas &ãos do o#7ro para ser &aisor7e do 2#e ee% es7ende a &ão e ev9Ja por #& #$ar 2#e a &od8s7ia proK!ede no&e% vocH cor7o# a &ão se& dei9Jo do!rar nen'#&a co&paião por ea)- E di=e& 2#e 8 o &a 2#e a sina$o$a de opr@!rio en7re os $en7ios a s#aori$e&% e 2#e ees não era& i'os de A!raãoN isso pode 7er a aparHnciaI &asnão '9 nen'#&a propriedade% por2#e essa deesa 7e& #&a i&a$inaão

 peri$osa na &en7e do o#vin7e-#ar7e&en7% não pode&os a=er &#i7o ae$oriaI co&o ees perde& a s#a $raa

 peo se# co&pri&en7o% e aparece& s#ave so!re a a7ri!#ião-E& 2#in7o #$ar% 2#e o pedido se<a ei7o de or&a cara e co& $rande

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 <#$a&en7o de7ero#sM de aproi&ar as par7es para as par7es-

? - Ana$@$ico eo 7ropo@$ico o# &ora-,ocH 2#ase 7e& 2#e respei7ar as &es&as re$ras para ana$@$ico e 7ropoo$icac#<a ana$o$ica rea7a as 'is7@rias das Escri7#ras para o 2#e acon7ece na o#7ravida% e reacionaJos co& o 2#e 7ropoo$ica acon7ece na a&a e consciHncia,o# dar #& ee&po 2#e ser9 #sado para 7odas as 2#a7ro dire:es-

? ,- Ee&po de #&a passa$e& 2#e ad&i7e 2#a7ro sen7idos 2#e aca!a&os dedisc#7ir- ,an7a$e& des7e &87odo-As paavras de De#s aa de EsaV e Uac@% D#W s#n7 Gen7es no V7ero e e d#o

 pop#i !arri$a 7#o dividen7#rI s#pera!i7 pop##& pop##s2#e e S7a servie73inori (Gen ;% .N D#as na:es '9 no 7e# ven7re% e dois povos ora de se#

 pei7o serão divididos #ns con7ra os o#7ros% #& povo ir9 s#perar o o#7ro% e o&ais ve'o servir9 ao &ais <ove&)% i7era&en7e o#vir a dois povos% a carne deEsaV e Uac@% is7o 8% os edo&i7as e israei7as% o &enor dos 2#ais oi a deisraei7as vencera& o &aior eo &ais ve'o% 2#e era o povo de Edo&% no 7e&pode Davi-Ae$orica&en7e EsaV represen7a o povo <#de#% 2#e era o &ais ve'o e&con'eci&en7o da savaãoI por2#e os <#de#s ora& os pri&eiros pre$o#- Uaco!represen7a os &ocin'os% 2#e era& os ir&ãos &ais novosI e ainda os &ocin'osina&en7e s#perar os <#de#s-Ana$o$i2#e&en7 EsaV represen7a o corpo% 2#e 8 o &ais ve'oI por2#e an7es

2#e a a&a oi criada% eo corpo oi ei7o por Ada& e n@s- Uaco! si$niica 2#e a&en7e% o 2#e 8 &ais <ove&- *a o#7ra vida% o espKri7o vai s#perar e pron#nciarJse so!re o corpo% 2#e serve& pena&en7e a&a e se& con7radião-Tropoo$i2#e&en7 EsaV 8 o or$#'o de n@s &es&os Uaco!% o a&or de De#snossa a&a- O a&orJpr@prio 8 o &ais ve'o% por2#e ee nasce# co& a $en7eI Oa&or de De#s &ais <ove&% por2#e ea 8 ad2#irida peos sacra&en7os e

 peni7Hncia% e ainda 8 necess9rio 2#e o a&or de De#s 8 o &es7re% e 2#ando ee 8#&a a&a% o a&orJpr@prio e servir 8 &enor-

- /onc#são des7a secãoA$ora% esses 2#a7ro dire:es dão $rande% no!re e !oa co&ida para a pre$aão%e es7ão &#i7o !e& o#vir a do#7rina% ra=ão pea 2#a 8 necess9rio para servir%&as co& as &es&as condi:es Di=Jse 2#e o necess9rio para #so de sen7idoae$@rico-

- SE/ÇÃO- /o&o #& deve #sar as sen7enas dos San7os Padres e /onse'osAp@s as rases das Escri7#ras% as sen7enas dos Padres e dos /onse'os 7o&aro se$#ndo #$arI eo o'ar do &es&o% e# s@ di$o 2#e% se não rara&en7e%

esco'a a c#r7o% aiado e or7eN os pre$adores 2#e ae$a& on$o aan$#issen7se# ervor e a7enão da &aioria dos o#vin7es a8& do peri$o a 2#e se ep:e&

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a a7a de &e&@ria- Frases c#r7as e são or7es co&o a de San7o A$os7in'oN#e& sine 7e 7e eci7 não sava!i7 sine 7e 7e (A2#ee 2#e vocH e= se& vocHnão 7e savar9 se& vocH)I e o#7ra% 2#e poeni7en7i!#s venia& pro&isi7% 7e&p#s

 pWni7endi não pro&isi7 (A2#ee 2#e pro&e7e# o perdão aos pecadoresarrependidos não pro&e7e# o &o&en7o de a=er peni7Hncia)% ese&e'an7es- E& s#a S7- "ernard '9 #&a ininidadeI &as deve% 7endo ci7ado asrancois 'es di=endo a7ina co& eica= e ar$#&en7ar% pararaseando eded#=indo or7e&en7e-

SEÇÃO -EvidHncias de ra=ão e 7eoo$iaI onde são encon7rados% e co&o ee deve serservido no-

Se$#i#Jse a ra=ão 2#e #&a !ea na7#re=a e #& !o& espKri7o pode &#i7o !e&ser e&pre$adaI e para es7es% ees são encon7rados en7re os &8dicos%especia&en7e e& T'o&as &ais aci&en7e do 2#e e& o#7ros #$ares- Ee es79sendo ded#=ido% ees são #& &a7eria &#i7o !o&- Se vocH 2#iser aar so!re avir7#de% ir para a &esa de S7- T'o&asI ver onde ee aaI o'ar para o 2#e eedisse% eis7e& v9rias ra=:es 2#e vocH #so# &a7eria% &as depois% e& se$#ida%não #sa& es7e &a7eria% caso con7r9rio% pode cara&en7e ser o#vido% para di=er o &Kni&o para os o#vin7es po!res-

SE/ÇÃO ,-

Ee&pos-

- ? - Seeão de ee&pos e co&o oerecHJos ao povoEe&pos 7H& #&a ora &aravi'osa% e dar #& $rande $os7o para o ser&ãoN 8necess9rio apenas 2#e ees são i&pos% e&!ora propos7o e apicado&e'or-Deve&os esco'er $randes 'is7@rias e cores vivas% prop:e& cara edis7in7a&en7e e or7e&en7e apicada% e co&o a=e& os pais% oerecendo oee&po de A!raão para sacriicar se# i'o (GHnesis )% para &os7rar 2#enão deve&os nada savar a a=er a von7ade de De#sI - por2#e ees perce!e&7#do o 2#e pode 7ornar a o!ediHncia de A!raãoo#v9ve- Ee&poA!raão% di=e& ees% de idadeI A!ra'a& 7in'a apenas esse i'o 7ão !oni7o% 7ãos9!io% 7ão vir7#oso e a&9veI *o en7an7o% se& responder% se& &#r&#rar e'esi7aão% ee eva so!re a &on7an'a% e 2#erJse co& s#as pr@prias &ãos osacriKcio-Apicaão-E% cer7a&en7e% ees são de apicaão ainda &ais or7e- E vocH% /'ris7ian% vocHes79 7ão de7er&inado a sacriicar po#co% e# não es7o# di=endo 2#e se# i'o%s#a i'a% 7odos os se#s !ens o# #&a $rande par7e% &as apenas #&a coroa para

o a&or de De#s% para a<#dar os po!res% #&a Te&po se# 'o!!M para servir aDe#s% #& po#co de ae7o% e7c-

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? - Evi7e descri:es desnecess9rias-3as 7e&os de 7er c#idado para não a=er descri:es asas e an$es% co&oa=e& &#i7as crianas e& idade escoar 2#e% e& ve= de propor in$en#a&en7e'is7@ria e cos7#&es% vai co&ear a descrever os !eos ados de saac% a espadaaiada de A!raão% o a7oJaan7e do #$ar do sacriKcio% i&per7inen7e e coisasse&e'an7es- Ee 7a&!8& não deve ser 7ão c#r7a 2#e o ee&po não en7ra ne&7ão on$o 2#e en7ediado-

? - #ando e se pode&os aar co& as pessoas c#<os ee&pos sãorea7ados-

 *@s 7a&!8& 7e&os 2#e con7in#ar a=endo se&in9rios in7rod#:es en7re pessoas de 'is7@ria% caso con7r9rio% ees são re7irados das paavras da Escri7#ra%o# &#i7o prov9ve N co&o nes7a 'is7@ria% 2#e in7rod#= a&en7ando saac so!reo a7ar% i&porando co&paião pa7erna para escapar da &or7eI o# A!ra'a&

ar$#&en7ando e& si &es&o% e reca&andoI d@i e pre<#dicar o vaor eresovendo a #& e o#7ro- E a2#ees 2#e% por &eio da &edi7aão% re#ni#Jsesi&p@sios% deve se$#ir d#as re$ras na pre$aãoN #& para ver se ees es7ãoir&e&en7e !aseado e& #&a pro!a!iidade aparen7eI o o#7ro para não propor&#i7o on$o% en2#an7o esria eo pre$ador e o#vin7e-

? ,- Ee&pos de san7os-Os ee&pos dos san7os são ad&ir9veis% especia&en7e a2#ees a!aio da

 provKncia onde 8 pre$ado% co&o S7- "ernard e& Di<on-

SE/ÇÃO v-/o&para:es% e7ras o# se&e'anas-Res7a #&a paavra a di=er se&e'anasN ees 7H& #&a incrKve eica= i#&inaro en7endi&en7o ea von7ade de se &over-

- ? - onde se 7raa as se&e'anas8 o a7raso da aão '#&ana% de #& para o#7roI 2#an7o ao 2#e os pas7ores% 2#edeve& ser os !ispos e pas7oresI co&o e= nosso Sen'or% na par9!oa da ove'a

 perdida (#cas 1;N4)- 'is7@rias na7#rais% ervas% pan7as% ani&ais% iosoia e% ina&en7e% 7odasas se&e'anas coisas 7riviais% sendo s#7i&en7e apicada % são eceen7es%co&o nosso Sen'or e= na par9!oa da se&en7e (#cas CN ;)-A2#ees de 'is7@ria na7#ra% se a 'is7@ria 8 a$rad9ve e !oni7o de apicaão% 8#& !ri'o d#paI co&o a da Escri7#ra% renovaão e re<#venesci&en7o da 9$#ia

 para o nosso arrependi&en7o (Sa&o 10N ;)-

? - LaM para encon7rar as se&e'anas e ee&pos so!re o ass#n7o-3as '9 #& se$redo nisso% o 2#e 8 e7re&a&en7e !en8ico para o pre$ador 8a=er co& 2#e as se&e'anas das Escri7#ras% a$#ns #$ares onde po#cas

 pessoas sa!e& o no7arI e isso 8 ei7o a7rav8s de paavras de &edi7aão-Ee&po- David% aando de &#ndana% disse Perii7 &e&oria eor#& c#&

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soni7#- (Sa&o N >N A s#a &e&@ria perece# co& $rande es7rondo% o# r#Kdo% o#o so& 2#e passa co&o e& #& &o&en7o)- E# 7irar d#as se&e'anas de d#ascoisas 2#e são perdidos co& o so&- #ando se 2#e!ra #& vidro% 2#e!randoJ

 perece por 7o2#eN e perecer o &a co& a$#& r#Kdo% aa&os dees &or7e- 3as co&o os res7os de vidro 2#e!rado desnecess9rio% e es7es&iser9ve% se& esperana de savaão% con7in#a& a ser perdida para se&pre-O o#7ro% 2#ando #& $rande dies ricos 2#e 7ocar 7odos os sinos% a= dee #&$rande F#neJraiesI &as passado os sinos e a!enoo# 2#e& aa dee

 pessoa-S- Pa#o aando de a$#8& 2#e não 7e& caridade e e= a$#&as o!ras% eedisse ac7#s es7 sic#7 aes sonans a#7 7inniens ci&!ao& (1 /or 1.N Se e# não7iver a&or% so# co&o #& sino 7ocando o# co&o o cK&!ao 2#e re7ine)- +&adesen'a #&a se&e'ana do sino 2#e c'a&a os o#7ros para a i$re<a e es7ãoen7re os pon7osI assi& co&o #& 'o&e& 2#e 7ra!a'a se& a&or% ee ediica os

o#7ros e encora<aJos para o c8#% e 9 vai apon7ar e& si-

? - - Epress:es &e7a@ricas ade2#adas para or&ar asse&e'anas% no en7an7o% para a7ender a essas se&e'anas% considere as

 paavras% se ore& desenvovidas &e7a@ricaI por2#e 2#ando ees são% ao&es&o 7e&po eis7e #&a se&e'ana para desco!rir 2#e os con'ece !e&- Por ee&poN ,ia& &anda7or#& 7#or#& c#c#rri% c#& dia7as7i cor &e#& (S 11C%.N /orri no ca&in'o dos 7e#s &anda&en7os% 2#ando vocH epandidas &e#coraão)% en7ão considere es7a paavra dia7as7i e 2#e de c#c#rriI por2#e eva

&e7aorica&en7e- 3as a$ora 7e&os de ver as coisas 2#e vão por #&a epansão&ais r9pidaI e vocH encon7rar9 a$#ns% co&o navios 2#ando o ven7o se es7endes#as veas- En7ão ,esses ociosos no por7o% assi& 2#e o ven7o <#s7o cap7a asveas% e ee preenc'e e inc'a% ees c'ico7e- Assi&% 2#ando o ven7o avor9vedo EspKri7o San7o en7ra e& nosso coraão% a nossa c#r7a viri'a e picadas no&ar de &anda&en7os-E cer7a&en7e 2#e vai o!servar isso vai r#7#osa&en7e &#i7as !easse&e'anas es2#ees se&e'anas deve& o!servar decHncia de não di=ernada de vi% despre=Kve e s#<o-

? ,- O#7ras apica:es &ais indirec7as da Escri7#ra% per&i7ido co&&oderaão-Depois de 7#do 2#e e# no7iic9Jo 2#e pode ser #7ii=ado pea apicaão daEscri7#ra co& $rande eicidade% e&!ora &#i7as ve=es 8 o 2#e a7rai não overdadeiro sen7idoI co&o di=ia São Francisco% 2#e es&oas era& an$eor#&

 panis (pão dos an<os)% por2#e os an<os do proc#roien7 s#as inspira:esI eapicaJse a passa$e& Pane& an$eor#& &and#cavi7 o&o ('o&e& co&e# o

 pão dos an<os)- 3as is7o 8 preciso ser discre7o e s@!rio-

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/APT+O ,-O FOR*E/3E*TO DE 3ATERA% O+ AO 3BTODO PARATRATA3E*TO DE,E 3A*TER cada 7@pico-

ARTGO -Pre9cioN o &87odo $era% e v9rias esp8cies são 7ra7ados no pVpi7o-Deve 'aver &87odo so!re 7odosI não '9 nada &ais 2#e a<#da o pre$ador%

 pre$ando 2#e 7orna &ais V7i e a$rad9ve% co&o o o#vin7e-E# concordo 2#e o &87odo 8 cara e &anies7a% e não escondido% co&o &#i7os%2#e pensa& 2#e 8 #& $rande $ope de &es7re para 2#e nen'#& connoisse se#&87odo- O 2#e% praM% 8 o &87odo% se não vHJo% e 2#e o o#vin7e nãoconnoissePara a<#d9Jo nisso% e# vo# 7e di=er% o# vocH 2#er pre$ar #&a 'is7@ria% co&o ana7ividade % a ress#rreião da Ass#nãoI o# #&a rase da Escri7#ra% co&o

O&nis 2#e ea7a7 '#&iia!i7#r (c 14N 11N #e& se ea7ar ser9'#&i'ado)I o# #& Evan$e'o% onde eis7e& v9rias sen7enasI o# a vida dea$#& san7o% co& a$#& prH&io-

ARTGO -A par7ir de co&o idar co& os &is78rios-

#ando #&a 'is7@ria ser&ão% podeJse #sar #& desses &87odos-

LaM pri&eiro-

1- /onsidere 2#an7os persona$ens eis7e& na 'is7@ria 2#e vocH 2#er pre$ar%en7ão cada #& 7irar a$#&a consideraão-Ee&po- *a ress#rreião% e# ve<o o 3aries% os an<os% os $#ardas do 7V&#o% enosso doce Savador- São 3aries E# ve<o o ervor e dii$Hncia% são ae$ria e

 <V!io an<os e& s#as ro#pas !rancas e #=I es $#ardas ve<o a ra2#e=a dos'o&ens 2#e se co&pro&e7a& con7ra De#sI Ues#s% e# ve<o a $@ria% o 7ri#no da&or7e% a esperana da nossa ress#rreião-

A se$#nda &aneira-- Pode de&orar #& &is78rio o pon7o principa% co&o no ee&po an7erior da

ress#rreiãoI en7ão considerar o 2#e precede# es7e pon7o% e 2#e es79 se se$#i#-A ress#rreião 8 precedido pea &or7e% descida aos inernos% a 2#es7ão dos pais2#e es7ava& e& A!raão% o &edo U#de#s 2#e não ro#!ar o corpo% aress#rreião do corpo a!enoado e $oriosoN o 2#e se se$#e 8 a 7erra 7re&er% avinda e aparião de an<osI pes2#isa sen'oras% a respos7a dos an<osI e 7odasessas par7es% eis7e& &aravi'as 2#e di=er% e por orde&-

- Terceiro &aneira.- *@s pode&os considerar 7odos esses pon7os &is78riosN 2#e& por

2#H co&o #e& evan7a nosso Sen'or- Por 2#H para a s#a $@ria e para onosso !e&- /o&o $oriosa% i&or7a% e7c- #e& nasce o Savador- Por

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2#H para nos savar- /o&o &a% n#% rio% e& #&a criana es79ve% e pe2#enos-

#ar7a or&a4- Depois de propor #& pe2#eno par9rase da 'is7@ria% s ve=es vocH pode7irar 7rHs o# 2#a7ro considera:es-O pri&eiro% 2#e ee deve aprender a cons7r#ir a nossa 8I o se$#ndo% paraa#&en7ar a nossa esperanaI o 7erceiro% para ina&ar a nossa caridadeI 2#ar7a%

 para i&i7ar e correr- *o ee&po da ress#rreião% pois a 8% ve&os a onipo7Hncia de De#s% #&corpo passar a7rav8s da pedra% 7ornandoJse i&or7a% i&passKve e 7odosespiri7#ai=ado- /o&o 8 2#e deve&os ser ir&es a acredi7ar 2#e San7Kssi&oSacra&en7o o &es&o corpo não oc#pa #$ar% não pode ser oendido pearaão de esp8cies% e se eis7e #&a &aneira espiri7#a% e&!ora rea Para a

esperana% se Ues#s /ris7o ress#sci7o#% n@s ress#sci7are&os% di= S7- Pa#% eea!ri# o ca&in'o n@s ( /or 4% 14)-Por caridade% en2#an7o ee 8 ress#sci7ado% ee% no en7an7o% ainda converse 7erra

 para o#vir a $re<a% e os a7rasos 2#e 7o&a& posse do c8#% e& ve= de corporess#sci7ado pr@prio% para o nosso !e&- O 2#e 8 o a&or Para i&i7aão% eeress#sci7o# ao 7erceiro dia- De#s 2#e nos ress#sci7ar9 por con7rião%conissão e sa7isaão A ora pedra vain2#ons 2#ais2#er diic#dades-

-ARTGO- /o&o deve&os pre$ar so!re #& 7e7o o# #& prov8r!io

de- Escri7#ra Pri&eira &aneira#ando vocH 2#er pre$ar #&a sen7ena% en7ão considerar co&o ee sereaciona vir7#de% 7ais co&oN #e& '#&i'o#% ea7a!i7#r (c 14% 11N A2#ee2#e se '#&i'a ser9 ea7ado)I 2#e 8 o 7e&a da '#&idade caro-3as '9 o#7ras rases e& 2#e o s#<ei7o não 8 7ão encon7rados% co&oN 2#o&odo+/ in7ras7i não 'a!e7is ,es7e& n#p7iae& (37 N 1N /o&o vocH c'e$o#a2#i se& o ves7ido de noiva) Es7a caridadeN &as vocH vHJo co!er7o co& #&&an7oI - Por2#e o ves7ido de noiva% 8 o a&orEn7ão donc2#cs 7endo desco!er7o na rase 2#e vocH dese<a &anip#ar% vir7#de

a 2#e se des7ina% vocH pode red#=ir o se# &87odo ser&ãoI /onsiderandoJse o2#e es79 a vir7#de% a verdade icee &arcas% os se#s eei7os e os &eios dea2#isião o# eercKcio% 2#e se&pre oi o &e# &87odoI e e# es7ava conor7ado

 por 7er con'ecido ivro do pai *i$'7in$ae% <es#K7a% de acordo co& es7e&87odo- Es7e ivro 8 in7i7#ado% De vir7#7#& ac7ioni!#s% i&presso e&,ene=a- Ser9 &#i7o V7i-

A se$#nda &aneira-9 #& o#7ro &87odo% &os7rando co&o essa vir7#de e& 2#es7ão 8 'onrado%V7i% a$rad9ve o# a$rad9ve% 2#e são as 7rHs coisas 2#e pode& ser dese<ados-

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Terceira via-Ainda pode ser 7ra7ada de or&a dieren7eI is7o 8 2#e es7a propriedade d9vir7#de e 7ra= os &aes do vKcio opos7oI &as a pri&eira 8 a &ais V7i-

ARTGO ,- *a 'o&iia% o# co&o epicar o evan$e'o-Ao 7ra7ar #& Evan$e'o onde '9 &ais prH&ios% deve&os o'ar para a2#eese& 2#e n@s 2#ere&os parar% ver o 2#e ees ida& vir7#des% e di=er de acordo

 !reve&en7e o 2#e e# disse e& #&a rase% e o#7ros nave$ar e pararasear-3as es7a &aneira de passar a7rav8s de #& Evan$e'o sen7encioso 8 &enos

 !e& s#cedidoI especia&en7e por2#e o pre$ador não pode parar &#i7o po#coso!re cada prH&io% pode &#i7o !e& desvendar ne& inc#7ir o o#vin7e o 2#e ee2#er-

Ar7i$o ,-Os &87odos para o o#vor dos san7os-Ta&!8& 8 possKve a7rav8s de v9rios canais e& o#vor dos san7os-Pri&eira &aneira-#ando se ida co& a vida de #& san7o% o &87odo 8 &#i7o variada- O 2#e e#reai=ada na oraão Vne!re de 3- de 3ercoe#r 8 !o&% por2#e 8 Pa# +7 7or7aer$a De#& So!rie er$a seips#& apenas er$a proi&#& vieri7 (/o&o eevive# piedosa&en7e so!re De#s% so!ria&en7e so!re si &es&o% e <#s7a&en7ee& co&paraão co& o pr@i&o)- Deve&os 7ra=er as peas da vida de cada

san7o para se# pos7o% o# considerar 2#e ee e=% a$endo% 2#e são as s#asvir7#des% pa7iendo% sori&en7os o# &ar7Krio o# &or7iicaão% orando% &ia$res-

Se$#ndo ca&in'o-O# a considerar co&o ee #7o# con7ra o dia!o% o &#ndo% a carne% o !eo% aavare=a% a #Vria% 2#e 8 a divisão de S7- Uo'n- O&ne% disse ee% es7 2#od no3#ndo% a#7 8 carnis conc#piscen7ia% e7c- (1 Uo % 16N T#do no &#ndo 8 o#conc#piscHncia da carne% a conc#piscHncia o# dos o'os% o# o or$#'o davida)-

- Terceira viaO# co&o e# i= para Fon7eMnes% S "ernard 'onrar devida&en7e De#s na s#asan7a e san7o e& De#sI servir ade2#ada&en7e De#s e& i&i7aão de se#san7oIco&o ee deve orar pea in7ercessão do san7oI e% assi&% 7ocar a vida dosan7o 2#e es7a&os aando% e coocar 7#do e& se# #$ar-

- ARTGO,- A i& de 2#e deve ser &an7ido na provaB #&a a!#ndXncia de &87odos para co&earI por2#e depois de #& po#co de

eercKcio% vocH ar9 o#7ro 2#e ser9 i&po e vocH &e'or- Ea con7in#a a serdi7o% para o &87odo% 2#e de !o& $rado &e77rois Escri7#ras pri&eiros

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se$#ndos% os &o7ivos% as se&e'anas 7erceiro e 2#ar7o ee&pos% se ees sãosa$rados por2#e são proano% 2#e não são especKicos para ec'ar #& disc#rsodeve ser o disc#rso sa$rado 7er&ino# co& #&a coisa sa$rada-

ARTGO ,-#e o inKcio da pr8dica deve ins7r#ir% e no ina 7ocar o o#vin7e-7e&% o &87odo 8 2#e o inKcio a78 ao &eio da pr8dica ensina o o#vin7e% e 2#e a

 par7ir do &eio para o eei7o% ]8&o#ve- Por7an7o disc#rso e&ocionado deve&ser ao<ados no ina-

ARTGO ,-3aneiras 9ceis de preenc'er 7odos os pon7os de #& ser&ão-3as depois de 7#do isso e# devo &orrer co&o vocH deve co&pe7ar os pon7osde se# ser&ão% e a2#i es79 co&o- Por ee&po% vocH 2#er idar co& a vir7#de

da '#&idade% e de 7er preparado os se#s pon7os des7a &aneiraN1- O 2#e es79 a vir7#deI ^ s#as &arcasI .- se#s eei7osI 4- &eios para ad2#iriJo-sso 8 vocH- Para preenc'er cada desen'os de pon7o% vocH pode encon7rar na7a!ea a#7ores da paavra '#&ii7as% '#&iis% s#per!ia% s#per!#s% e ver o 2#eees di=e&I e encon7rar descri:es o# deini:es% vocH pisa so! o 7K7#o% o 2#ese encon7ra essa vir7#de e 7Xc'ere= !e& caro isso% &os7rando o 2#e seencon7ra o vice con7r9rio-Para c#&prir o se$#ndo pon7o% vocH vai ver '#&ii7as ic7a na 7a!ea %#&ii7as ndiscre7a% e se&e'an7esI e en7ão vocH &os7rar a dierena en7re o

verdadeiro eo aso '#&idade- Se '9 ee&pos de #&a e de o#7ra% vocH 7ra=HJosI e assi& dos o#7ros dois pon7os- Pa#ca in7ei$en7i ('o&e&JA &en7e o#ve#&a dica)-

ARTGO -A#7ores o# podeJse encon7rar &a7eriais para ser&:es-Os a#7ores% onde es7es &a7eriais es7ão ocai=ados T'o&as% S- An7onin#s%G#ie&#s episcop#s #$d#nensis e& S#&&a e vir7#7i!#s vi7iis% S#&&a

 praedican7i#& P'iippi Die=% e 7odos os ser&:es% Osori#s% Granada e& se#s7ra!a'os espiri7#ais% Mare7 e& se#s ser&:es% S7ea e& #ca&% Sa&eron e"aradas <es#K7as so!re os Evan$e'os- Gre$orM en7re eJso!ressai% co&/ris@s7o&o e São "ernardo-3as e# 7en'o de &orrer &in'a opinião- En7re 7odos a2#ees 2#e escreve#ser&:es% Die= &e a#7ori=o# inini7a&en7eN ee vai para !oa 8% 7e& o espKri7ode pre$aão% ee ins7ia !e&% !e& epica as passa$ens% a= !eas ae$orias ese&e'anas% e nervo Mpo7Mposes aprovei7a a opor7#nidade para di=erinda&en7e e 8 &#i7o devo7o e cara- Fa7aJ'e o 2#e 8 Osori#s% 2#e 8 a orde&e &87odoI por2#e ca!e pon7os- 3as pareceJ&e 2#e a necessidade de 7ornar

a&iiari=ado o inKcio- O 2#e e# di$o% não para &i& cos7#&ava ser or7e% por2#e e# vi 2#e depois de #& on$o 7e&po% &as por2#e e# o con'eo assi&%

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e e# ac'o 2#e e# não es7o# en$anado- 9 #& espan'o 2#e e= #& $randeivro c'a&ado Siva ae$oriar#& 2#e 8 &#i7o V7i para a2#ees 2#e ida& co&o !e&% co&o 7a&!8& as concordXncias de "enedic7i- sso% penso e#% o

 principa dos 2#ais a$ora ve& &en7e para o &a7eria-

,-A or&a de pre$aão o# co&o deveria& pre$ar-

ARTGO -O 2#e evi7ar e pr97ica e& $era-B a2#i% sen'or% e# 2#ero &ais cr8di7o do 2#e e& 2#a2#er o#7ro #$ar% por2#ee# não so# da opinião co&#&% e ainda 2#e e# di$o A &es&a verdade-A or&a% o Fi@soo di=% d9 es7ar e a&a para a coisa- Di$a &aravi'as% &asnão di$o !e&% isso não 8 nadaN aar po#co e di=er !e&% isso 8 &#i7o- /o&o

assi& 2#e ee di= na pre$aão1- Deve &an7er 2#an2#a& e on$os perKodos de pedan7es% se#s $es7os% s#as&inas e se#s &ovi&en7os- Es7a 8 a pra$a da pre$aão 3as para 7H&% o 2#e deve&os a=er E& s#&a% 7e&os de aarcarin'osa&en7e e devo7ada&en7e% de or&a si&pes e co& ran2#e=a econianaI ser &#i7o apaionado co& a do#7rina 8 ensinado eo 2#e 8

 pers#adido- O so!erano 8 7er o$os de ar7iKcio o$os de ar7iKcio i7e&- *ossas paavras deve& ser ina&ado% não por $ri7os e as a:es ecessivas% &as peacondião in7eriorI 2#e ee deve deiar o coraão &ais do 2#e a !oca- Ees

 pode& di=erI &as o coraão aa ao coraão ea Kn$#a aa apenas o#vidos-

- ARTGO- E& par7ic#ar% a aão do #aidades1 e# disse 2#e 8 preciso #&a aão ivre con7ra #&a de7er&inada es7irpees7#do# a aão e pedan7es- e# disse no!reI R#s7ic con7ra a aão de #ns po#cos% 2#e proessa& a #7arco& os p#n'os% p8s% es7Y&a$o con7ra o pVpi7oN ees c'ora& e a=er #ivandoes7ran'o% e &#i7as ve=es irreevan7es-.- E# disse $eneroso I - con7ra a2#ees 2#e 7H& #&a acão co& &edo% co&o sepo_e a se#s pais% e não os se#s se$#idores e crianas4- E# disse in$Hn#oI - /on7ra 7odos os ar7iKcios e ae7aão;- E# disse or7esI - Aão con7ra cer7os &or7os% &acio e se& ee7iva6- E# disse san7oI - Forcorre para os &#$#e77es% cor7esãs e &#ndano>- E# disse a sep#7#raI - /on7ra a$#ns 2#e são 7ão !onne7ades o pV!ico% osdois arcos% e% e& se$#ida% 7an7os pe2#enos c'ara7eries &os7rando s#as &ãos%so!repei=% e a=er 7ais o#7ros &o#Me&ens indecen7eC- E# disse #& po#co en7oI orcorre por a$#& c#r7o e 7ransor&o#Jse aão%o'os &ais diver7ido ea !a7e o coraão- ^ di$o &es&o da in$#a$e&% 2#e deve ser cara% i&pa e si&pes% se&

os7en7aão paavras de $re$o% 'e!raico% e novo cor7esãos-

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ARTGO -A 2#aidade do es7io e co&posião-O 7iss#re deve ser na7#ra% se& pre9cio% se& aMo#7- /oncordo 2#e &orrer

 pri&eiro para o pri&eiro pon7oI e& se$#ndo #$ar para o se$#ndo% de &odo2#e as pessoas vHe& a orde&-

ARTGO ,-Re$ras de o!servar nas eo$ios e ad#aão-PareceJ&e 2#e não% &as especia&en7e os !ispos% deve #sar a !a<#aão aosassis7en7es% se<a& ees reis% prKncipes e papas-9 !oas a$#ns 7raos especKicos ser ad2#irido a !enevoHncia% 2#e pode ser#s#9rio de aar pri&eiro co& o se# povo- E# so# da opinião 2#e ree7e odese<o 2#e 7e&os de s#a propriedade% 2#e co&ea co& sa#da:es e !Hnãos%

 peos dese<os de o poder apenas a<#dar savaãoI o &es&o e& se# paKsI&as

 !reve&en7e% cordia&en7e e se& a77i8es paavras- *ossos Pais an7i$os% e 7odos a2#ees 2#e i=era& a r#7a% a!s7eveJse de 7odo oio &#ndano e <oive78s- Ees aa& de coraão a coraão% &en7e a &en7e%co&o os !ons pais para os i'os-Os no&es co&#ns deve& ser% &e#s ir&ãos% &in'as pessoas (se o se#)% &e#2#erido povo% o#vin7es cris7ãos-

ARTGO ,-A par7ir do ina do ser&ão% a peroraão% e eca&a:es-O !ispo deve dar a !Hnão no ina do 7opo da 7a&pa% e icee conc#Kda%

c#&pri&en7ar as pessoas-Te&os 2#e aca!ar por paavras c#r7as &ais viva e vi$orosa- E# concordo

 principa&en7e e&!rana o# recapi7#aão% ap@s o 2#e di=e&os 2#a7ro o#cinco paavras ervorosas% por &eio de oraão o# &adião-B !o& 7er a$#&as eca&a:es a&iiares pron#ncio# sa!ia&en7e e #sadoco&o O De#s !ondade de De#s De#s Sen'or De#s De#s verdadeiro e'ai de &i& o' &e# De#s

- ARTGO ,Respei7o 2#e deve&os 7er para a paavra de De#sI co&o se deve preparar #&a

 pre$aão-

 *a preparaão do ser&ão% e# concordo 2#e 8 ei7o na noi7e e na &an'ã&edi7ando por si &es&o o 2#e 2#ere&os di=er aos o#7ros- A preparaão ei7a

 para o San7Kssi&o Sacra&en7o 7e& $rande ora% disse Granada% e e# acredi7onee-

ARTGO ,-/o&o ee deve ser po#pado do o#vin7e-

E# $os7o de pre$ar 2#e se sen7e &ais a&or para os o#7ros do 2#e indi$naão% edos '#$#eno7es% 2#e deve& ser 7ra7adas co& $rande co&paião% não

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ison<eiro% &as - deporandoB &e'or do 2#e a pre$aão co&o on$o o# c#r7oI co&o e# 2#ase 7an7o 2#an7oe# !e&- Desde 2#e d#ra de &eia 'ora% pode ser &#i7o c#r7o-

 *ão deve &os7rar desa$rado se possKveI &as% peo &enos do pon7o de raiva%co&o e# i= no dia de *ossa Sen'ora% 2#ando ran$ an7es e# 7in'a7er&inado-Foi #&a a'a provave&en7e v9rios o#7ros-E# não $os7o de piadas e apeidosN não 8 o #$ar-

ARTGO ,-O 2#e 8 2#e a pre$aão- 7er&inar di=endo 2#e a pre$aão 8 a p#!icaão e decaraão da von7ade deDe#s con7ra os 'o&ens por a2#io 2#e 8 e$i7i&a&en7e enviados para ins7r#ire passar para servir s#a &a<es7ade divina nes7e &#ndo a ser savo na o#7ra-

RES+TADO E /O*/+SÃO da car7a-O 2#e vocH vai di=er isso PerdoeJ&e% peoJ7eI E# escrevi 7rao de cane7a%se& 2#a2#er c#idado o# paavra o# o$os de ar7iKcio% 7ro#e o Vnico dese<ode &os7rarJ'e o 2#an7o e# so# o!edien7e- E# não ci7ara& a#7ores 2#e s#pos7ase& a$#ns #$aresI 8 2#e e# so# o ca&po% onde e# não 7HJos- E# &ear$#&en7o#I 3as% sen'or% por2#e vocH 2#er &in'a opinião e não a dos o#7rosNe 2#ando e# pra7ico &es&o a di=er por 2#e não e# Deve&os% an7es de7er&inar es7a car7a% e# 'e peo% sen'or% a$#8& vi# o pon7o para onde oso'os são &enos avor9veis para &i& co&o o se#% e e# acrescen7o a &in'a'#&ide sVpica 2#e vocH a= deie evar para 2#a2#er 7ipo de consideraão

2#e vocH pode prevenir o# re7ardar pre$ar- #an7o &ais cedo vocH co&ear%&ais cedo vocH 7er9 s#cessoI pre$ar e &#i7as ve=es '9 2#e 7ornarJse&es7re- ,ocH pode% sen'or% e vocH deve- S#a vo= 8 i&po% s#a do#7rinas#icien7e cassiic9veis s#a pos7#ra% s#a cassiicaão &ais i#s7re na $re<aNDe#s 2#iser% os 'o&ens espera&JoI 8 a $@ria de De#s% 2#e 8 a s#a savaãoN-o#sado% sen'or% e cora$e& para o a&or de De#sO cardea "orro&eo% se& #& d8ci&o de 7aen7os 2#e vocH 7e&% pre$a&%ediicar% e 8 san7o - *ão deve&os !#scar a nossa 'onra% &as De#sI e aisse=aire% !#scar o nosso De#s- /i2#e e& niciar% sen'or% #&a ve= 2#e as ordens%

o#7ro &o&en7o a$#& co&#n'ãoI di=er 2#a7ro paavras% e depois oi7o% depoisdo=e% a78 &eia 'oraI e& se$#ida% &on7ar o pVpi7oN não 8 i&possKvea&ar- *osso Sen'or não pedi# S Pedro% B vocH aprende# o# eo2Zen7e paradi=erJ'e% PAS/E oves &easI A&as &as &e (Uo >% 1>N Ues#s disse a PedroNSi&ão% i'o de Uoão% 7# &e a&as Pedro disseN Sen'or% nada 8 escondido devocH% vocH sa!e 2#e e# 7e a&o Ues#s divide 'eN Apascen7a as &in'as-ove'as) S@ para $os7a& de di=er- S- Uean &orrer não s@ sa!ia repe7ir ce&ve=es e& 2#in=e &in#7osN 3e#s i'os% a&ar #ns aos o#7rosI e co& es7adisposião% pVpi7o 3on7oi7N e n@s escrVp#os para a=er s#!ir% se 7e&os&Mra!oans eo2Zen7es ,a&os di=er 2#e ae$a& a ade2#aão do se#

 predecessor Sr -- Ee co&eo# #&a ve= co&ovocH% &as% &e# De#s sen'or% o 2#e vocH vai di=er para &i&% en7ão

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si&pes&en7e ir co& vocH O a&or pode icar e& siHncio 2#ando 8 doin7eresse da2#ees 2#e a&a&os- Sen'or% e# <#rei eadade a vocH% e n@ssore&os &#i7o de #& servo ie e apaionado- ,ocH% sen'or% e& se# re!an'oNe' 2#e 8 Kci7o &e a correr 7ão on$e para a<#d9Jo% co&o e# 7ive a 'onra dea=er a s#a pri&eira 3issa ,o# aco&pan'9Jo co& &in'as ora:es edese<os- S#as pessoas esperando para ver vocH% para ser vis7o e revis7o devocH- Se# co&eo ees vão <#$ar o res7oN co&ear cedo para a=er a coisacer7a se&pre- O 2#e ser9 cons7r#Kdo 2#ando o vHe& &#i7as ve=es sacriicar aoa7ar para a savaão co& os se#s sacerdo7es% 7ra7ar a s#a cons7r#ão e ao

 pVpi7o para aar a paavra de reconciiaão% e para pre$ar Sir% e# n#ncaes7ava no a7ar se& reco&endar vocH ao nosso Sen'orI &#i7o ei= se e# so#di$no &e 2#e s ve=es vocH #sar e& s#a &e&@ria- E# so# e serei 7oda a &in'avida para o coraão% a&a% &en7e% sen'or% se#% e7c- E# 7in'a ver$on'a de reeres7a car7aI e se osse &ais c#r7o% e# o ariaI &as e# 7en'o 7an7a coniana na

ora da s#a !ondade 2#e são% sen'or% co&o ee 8- Peo a&or de De#s% a&arJ&e se&pre% e &an7erJ&e en2#an7o o se# servo a vida% por2#e e# so#-