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RtOACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFFICtMAS

AVENIDA RIO BRANCO N. 151

Telephone da redacção: 801 C,Telephone da administração: 4.507 C.

[-.adereço lelegraphico: "A Época"*

jSbS iSeBl

___________________________ _______________S__f__.

ASSIGNATURAS(PARA O BRAZIL)

Anno MtoSoooSeniestie iwjj".ooo

(PARA O ESTRANGEIRO)Anno.» »Bcii*ef--iti*e

ríojooo:to)ooo

i>iiector: vioErfrjE 1-»II*___<_*I1-.I£!

ANNO III Rio de Janeiro = Sabbado, 14 de Fevereiro de 1914 N. 564/?'*'¦ fa\

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CPJSíí?-'- ra _rsos

Sl^lll^S ©

acl© contraa» civilisAÇ-iiOa, humanidade

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IIoio» clex-^-xoia graviSSlma chega ao noSS*o conhecimento -- A reportagem

cl»A BPOCA entra em investigações - Uma visita aos cemitériosda capital - O que nos foi dito pelos coveiros do cemitério de

¦ S. Francisco Xavier : ^Vlta noite do dia cinco do corrente, foram

sepultados, em cova rasa, quadra 81, daquella neoropole, vanos^olcl£ixlo?§* cío Exercito

-!¦¦-.¦ __. <-_

M»

aos ao exerce!>¦.»«",¦ante da íi^^"fc'«|dad-e desse atícn-

.1 clvillsaçãp, 'Stí j. .ló mesmo iem-

,,,„.. ofFrnnin l^-rm.ltinve! aos brios

Os misos companheiros, i porta do cemitério do Muruto, acompanlrados de dois coveirosUb IHJ.0S-J*) >-«¦¦ ~> om.pntíindn o sovcrno marech;

Ao nosso conhecimento chegaram va-

rias denuncias de que, em razão de um le-

vante ocorrido, ha dias, na Villa Mlli

lar, foram passados pelas armas diversos

soldados, sendo cm seguida clandestina-

mente sepultadas as victimas dessa bar-

caridade sem nome no cemitério de Sao

Francisco Xavier.Tamanha monstruosidade não se nos

figuraria verosimil, caso vivêssemos em

m regimen que, mesmo sem realisar to-

da, as aspirações dos que se bateram pelo

seu evento, ao menos se affirmasse por

umas tantas franquias dc liberdades as-

seguradas pelo nosso pacto fundamental.¦ infelizmente, porem, a Republica, nes-

tes tiltimos annos, rftaxíme depois que o

marechal Hermes ascendeu ao governo,

tem 'ido chafurdada nas mais nauseantes

putrilagens, para satisfação dos appetites

indignos de meia dúzia de reprobos e de

^-Nenhuma bandalheira, por mais inde--«rosa c sórdida, nenhuma barbaridade,

For mais horrível è deshumana, tem dei-

:<ado dc -er praticada pelos desbriados po-

litiqueiros que se apoderaram das altas

Posições administrativas do paiz, dellas se

úiilisando para esgotar os cofres públicosem proveito próprio e para opprimir quan-tos se não deshonram em os ter como

chefes.Por mais que se nos confrangessè a

alma pensando no que de ferocidade seria

forçoso attribuir aos responsáveis pelosfuzilamentos dc que recebemos denuncia,

não pudemos, entretanto, repellir a idea:

da veracidade do Facto, uma vez que o

actual governo desde o seu inicio que se

ennodoou com o sangue dc brazileiros co-

Vadcmentc assassinados, cm nome de

«ma ficção lega! de segurança publica.: A um governo que perpetrou a tragédia

dahtesca da Ilha das Cobras e os assassl-

natos do "Satellite"; que trucidou, no

largo dc S. Francisco, indefesos popularesreunidos cm comido pacifico; que agora

mesmo ensangüenta, saqueia e depreda

os -eríòes cearenses para restaurar uma

oügarchiade ladrões e de trabuqueiros;a um governo que requintou todos os pro-cessos deshonestos de delapidarão dos

dinheiròs da Nação, tudo é licito admittir,no terreno do crime.

Eis porque deliberámos estabelecer uma

rigorosa syndicancia sobre o facto que nos

havia sido reiteradamente commtinicado,

pondo, para isso, em campo a nossa re-

portagem. E são oi primeiros resultadosdo inquérito feito que agora publicamos,resultados que desejáramos fossem nega-tivos, mas que desgraçadamente confir-

ma-m em grande parte as denuncias rece-

bidas por esta folha, desnudando mais um

dos horripilantes crimes a custo dos quaes

se vae agüentando o governo marechalicio', |execrado pela população brazileira e re-

pudiado pelas forças armadas. 1De tudo quanto apurou a nossa repor-

tagem, chega-se á conclusão dc que, na '

noite de 5 do corrente, ap»s a movimenta-

ção da policia ao longo das linhas sub- jurbanas da Central e após a visita do^ ge-neral Vespasiano de Albuquerque, minis-

tro da Guerra, á Villa Militar de Dco-

doro, foram sepultados na necropolc dc,

I

.S. Francisco Xavier, para onde os condu-ziram em carroça, amontoados uns sobreos outros, como ;."•¦> -*•¦ fosos, diversossoldados do Exçrcvt^ '

Deatadopo, uma affronta i&Dn.inave! aos briosdas classe-; armada*, todos os commcn-tarios seriam ociosos,

O povo, o Exercim e a .V.arinha que! julguem o crime qui-, acaba de ser com-imcttido, e infli-jn-m ^os que por elle são

; responsáveis o mercá-lo castigo.

A nossa reportagem emeaiiipo

Mm virtude das Sucessivas denunciasque chegavam ao no-;so conhecimento, pu-zemos em campo a nps.-a reportagem. A'sü horas dc hontem, tomamos um trem naestação inicial da píaça da Republica efomos directamente

' para' o Realengo,

onde, segundo os dtvbs que tínhamos, sedeveriam encontrar os cadáveres das vi-ctimas da revolução ú". Deodoro. Ahi, ape-nas saltámos, um inílviduo a quem inter--Delíamos nos disse: ;;'

O cemitério dd:Muriindu' fica bem¦peito daqui.

E o nosso inforiiijHiite, desmanchando-se è i mesuras, nos; explicou detalhada-mentt todo o caminh.*: .

Mas, volveu o h^mem, como o cami-nho não está multo' 'seguro, convém aossenhores tomar um carroxou automóvel.

E ha disso por .'qi',: ?Oh! fez o ciftclheiro informante,

aqui só não ha dinheiro!Momentos depois Utavamos entabolan-

do negocio com um cücheiro:Damos-lhe 5S jjpj* aluguel do carro.Não, senhor; o 'meu

preço é um só.Mil e quinhentos por cabeça.

Não nos agradou f. offerta, e, como onosso informante da estação dissera queo Murundu' ficava -'pertinho dalli", re--(oivémos, por fim. -.-vguir a pé mesmo.Afinal, qtiR.ido já estávamos cançados decaminhar, encontrámos na estrada umtranseunte que nos informou:

Os senhores j^ó-^o em meio do ca-

O succèsso

m•a

, Jfif¦ « .

Os nossos companheiros percorrendo o cemitério de Murundú

isim*m«A Época» vtie sortear um

predio entre o| seus leitoresJ-,

Cortem os coupons do nosso jornalcolleccicftem-11'os

minho. Daqui a meia hora estarão no" ce-miterio...

Effectivamente, foi preciso ainda meiahora para chegarmos á

Necropole tio MurundiíQuando chegámos ao portão principal

do campo santo, decidimo-nos a entrar. Eo fizemos incontinenti, indo direitos á casaonde se depositam cadáveres.

Ahi, sentados sobre tij-olos e cepos, treshomens almoçavam tranquillamente. A'nossa presença, os tres sc ergueram. To-mámos uma certa solemnidadc e disse-mos-lhes:

Façam o obséquio de nos levar ondeestão enterrados os soldados mortos emDeodoro...

O mais velho dos tres, um creoulo syni-pathico que apparcntava 55 a 58 annos,tomou-nos a frente e disse:

Estão alli na baixada.Não pudemos esconder a nossa sor-

presa. Decididamente estavam alli, enter-rados, na necropole longínqua e solitária,as victimas dos grandes amigos do go-verno. Afinal, o preto, vo!tando-se, per-guntou-nos:O senhor sabe o nome delle ?

Não; é justamente por isso que es-tamos aqui.

O preto replicou:

Então nada se pôde fazer.Oh! insistimos, mas diga-nos, ao me-

nos, onde foram enterrados esses cada-veres.

O preto parou e nos indicou friamenteuma sepultura rasa;

E' aqui.Não é possivel, replicámos, porque

esta tem flores e a que eu procuro deveestar completamente nua.

Então, não tem outra. Soldado, aqui,só temos esse, e estas flores foram depo-sitadas ahi pela familia, que o acompa-nhou á ultima morada.

Nisso, chegaram os seus companheiros.Entretivemos com. elles a mesma pales-tra. Nada pudemos colher. Fôramos frus-trados no nosso intuito.

Olhem, dissemos-lhes, vamos man-dar-lhes tirar o retrato.

Sim, senhor, sorrindo, agradecida-mente, disseram os coveiros.

O João Augusto, porém, não se quizdeixar photographar. Tinha medo. Era cm-pregado alli ha 20 annos... e nunca sephotographára...-

De resto, nós queríamos apenas d re-trato dos coveiros para attthenticar anossa presença alli, porque, custasse-noso maior dos sacrifícios, o crime do sr.Vespasiano, do sr. Hermes e do sr. Pi-nheiro Machado seria, nesse dia ou em

WmÊÊBm

Marcelial Hermes da Fonseca, presidente da Rerniblica

50 (lestes" coapoQs" dão direitoa um bilhete numerado para o sor-leio do predio.

Ttdas as pessoa--' que desejarem umaou mais carteiras pa-a eoliagcm dos "cou-

pons" podem procijral-as no nosso es-criptorio, á avenida Hio Branco n. 151..

Além do predio, sortearemos muitos ou-1 tros prêmios de valor, procurando satis-. fazer o maior numero possivel de concor-

j -rentes.

1 S^i^^^i^^^ÉiM^B^ánTO-i.;;, ,,i,:iiíM^^^^MM^^^^mB^B | B

í General Vespaiíauodc Albuquerque, ministro da Guerra

oulro qualquer, descoberto pela reporta-gem d'"A Época".

Fará a casa do adminis-*trador do cemitério deMurundú

Afinal, terminadas as nossas investiga*ções, no cemitério dc Murundu', sahinioscm demanda da residência do respectivo ad-ministrador, sr. Luiz Bastos Guimarães, aoque nos informaram os coveiros, situada Hrua do Arsenal.

Procurámos immcdiatanienlc as informa-ções sobre o local onde eslava situada anncl-la rua, o que nos foi infoVmadò por uni dospoucos transeuntes encontrados nas escusasestradas.

O nosso informante, lypo dc ycrdadeircltropeiro, quando ahordámol-o, assim sc ex-pressou:

."Os senho vae por aqui, lupa com un"(açòiigiie no logá do Barata, dobra á esquer-da, é uma casa bonita, que tem gradil da1,ferro. "

A' vista da interessante resposta, procura*mos o açougue desejado.

Ahi verificámos, de íacto, onde ficava'situada a casa do sr. Guimarães, c para lá!nos encaminhamos. .' Balemos palmas. Immediafainénte nppa»receu uma senhorinha á janella e, logo após/uma respeitável senhora, que nos parecem'esposa daqucllc cavalheiro; esta, porém, no'-alpendre do vistoso predio, lalvez o melhor,da localidade.

'Cuniprinientamol-a. perguntando, em seiguida, si o sr. Guimarães estava.

A distineta senhora, muito gentilmente^respondeu-nos, que aquelle senhor _ havi»;partido para a estação, com destino á cida-de, perguntando a nossa incumbência.

Respondemos, usando de uni triic, afirtlde evitar- suspeitas c nos retirámos, em sc-guida.

Resolvemos fallar ao sr. Guimarães, n*estação, porém no.s foi de todo impossível,em virtude dc estarmos a dois kilometros da)'mesma, faltando apenas Ires minutos paraa partida do trem que o devia conduzir iCentral.

As declarações de umalunino da Escola

MilitarQüaiído sahinios da casa do administra'»

dór fomos ao botequim, sHitado nas proxi-midádès da matriz do Realengo, cm procuradc alguns refrigerantes. _

\baiicados na mesa mais próxima da por-|ia' ficámos visinlic* de alguns alumnos d.tEscola Militar, que sc entrelinham cmamistosa palestra. ,_ f.

J-m cumprimento da nossa missão, nos in

«rhòs iniromettido» e, no fim dc curto es-.

' -^:- "

k'WwH

Sabbado», W de Fevereiro de 1914 A ÉPOCA

paço de -tempo, estávamos dc camaradagemícita. ,,

Mal iniciámos a palestra com aqucUes mo-

ços, eis que slir_í um vcndedoi de jornaes,que nus rcccuiheceu como jornalistas.

¦Nesta qualidade, conseguimos alli-algumas,rotas interessantes.

Um alumno da Escola, mostrando ser ummoço independente, nos disse, muno clara-mente", que as coisas nos quartéis de Deodo»ro andam muito perigosas, acreditandomesmo que aquillo por lá está çrn condiçõesilo "kcrosene cspcrnndo o fogo".

.Descambando a umversa para u venda de

jornaes naquella localidade, íoi-nos di.to quesó tinham acceilação os que estão cm oppq-siçãoi

_' licito acerescentar que o vendedor de

jonuie:.-talvez,pOr-'um espiritode solidarie-dade, foi tão intruso quanto nós.

No cemitério cie Inhaúmanada cp^guinios

•No.cemitcítb cíc Inhaúma, nada consegiti-.'

mos colhei" de verídico. Todos os.no-sosiníénustados (oram promutos cm negarqualquer fado anormal alli passado durantea noite de 5 para ú do corrente-.

.pomos informados ainda que nunca sedeu .0 casa de ser çf-fectiiado,; em tempo;».

e.ntei-ranH-nto que não ío

morreu, segundi) consta, de tuberculose pul-iiioiiar.

Nada do que alli colhemos, pôde adeantaro nosso expediente.

Sahlmos.

gum, c nas ho-)ras determinadas peío regulamento em vi-

gor.Assim que julgamos ser dispensai ei a

nossa permanência 110 referido cemitério,nos retirámos com o destino aconselhadopelo nosso estafanle programliía,

Um pulo ao cemitério deJacarépaguá. não seriadesnecessário

Tomámos inimediatamente rumo do cerni-terio de lacarcpagtiá, depois de tlttl curtodescanço.' nas desertas estradas que ligamas estações de Madureira á Cascadura.

Ainda nesta nccropole, -foram dpba.dè osingentes esforços praticados .pela nossa aeti-va reportagem, que nada con,cgmti. com re-

íerencia ao caso.O pessoal do cemitério referido ignorava

mesmo a noticia de uma rehellião nos cor-

pos aquartelailos cm Dcodoro, ou em outro

qualquer quartel do Exercito.Em seguida, nos retirámos, para prose-

guir nas nossas.iuvesti:-:;içõcs.

A. nossa investigação nocemitério de Ira já

Depois da visita que einprehendemos. ánccropole de Miiniiulu'. já bastanteexhaústos, como acima dissemos, nos cuca-ininhámos para a estação do Realengo, 0ndeembarcámos no expresso das ío horas c 45minutos.

. Meia hora depois, estávamos na gare (lcMadureira, em a qual tomámos um bonde.

que nos encurtou bastante ò caminho para pcemitério dc lrajá, onde chegámos depois de

,andar, ininterruptamente, um quarto de ho-ra. a passos apressados.

Logo que transpuzemo3 o portão pruici-pai daquella casa santa, observámos, entre áscatacumbas, vários homens que trabalha-v.1111 ilistraliiilamcnte na confecção dos jar-dins c no arranjo das sepulturas, certamente;das pessoas mais abastadas, que alli repou-sam para o sempre.

Podemos, mesmo', dizer que a nossa pre-sença r.áo foi notada, por espaço de muitotempo, pois, mesmo ho portão principal, nãohavia empregado algum.

Muito calmamente, traçámos o nosso pia-no,.,fjado'o conhecimento do terreno em quepisávamos

O enterramento clandestino

O DEPOIMENTO DOS COVEIROS

Afinal, depois dc corrermos Séka eMéka, extenuados, regressámos, sem to-duvia trazer qualquer nota importante,que viesse corresponder á gravidade dadenuncia.

Tivemos, porém, um momento dc inspi-rac.ão, c assini, valendo-nos do telephóneda Liglu, pedimos ligação para o cemite-rio do Caju',

. .Uma voz fraca acudiu:—Quem falia ?

Faça o obséquio de me dizer: estáo administrador.? . .

Não, senhor--- E o chefe dos coveiros ? ',"Também não.

Mas sabe dizer-me onde o posso en-conirar ?

Quem ?O chefe...

O. nosso interlocutor prometteu alten-der-nos dentro de dez minutos. Eflccti-vãmente,' mal decorreu esse tempo, amesma voz voltou a chamar-nos..

Prouipto IÁ voz, sempre mais fraca, disse, por

fim:O chefe dos capineirós mora á rua

Bomfim n. '15.E como se chama ?Custodio Tosscira.

-—Obrigado.Deixámos o phone c. cheios de espe-

rança, tomámos um bonde. Em pouco tem-po estávamos na casa do sr. Tosseira, ochefe dos capineirós.

Ahi, com o sr. Tosseira moram, pelo

trai do Exercito, onde llics prepararamas baias...

O genenal Vespasiano as-sistiu a tragédia ?

Na Villa Militar, um carpinteiro quetrabalha aqui, nas officinas da rua Se-nhor dos Passos, affirmou-nos que viu,tarde da noite, na estação local, o gene-ral Vespasiano.

S. ex. teria assistido ú tragédia ? E'acreditável, porque; deante do que aca-liamos de apurar, não foi até agora abertoinquérito, tomando-se as providencias queo caso requer.

O que resta fazerDe tudo quanto acima fica exposto é

incontestável que, na noite de 5 do cor-rente, foram sepultados no cemitério deS. Francisco Xavier, sem as formalida-des exigidas e mediante a ontrega de umaordem qualquer, diversos soldados doExercito.

Os cadáveres em questão loram trans-portados em uma carroça militar, e nãoem coches fúnebres. Não estavam, sw

quer, collocados cm caixões mortuarios,o que de si já infunde suspeitas.

Tudo isso c mais do que irregular, prin-cipalmente si considerarmos que, na noi-te alludida, a população desta cidade cdos subúrbios foi alarmada com a divul--gação dc boates de uma revolta cm Deo-doro c pela movimentação extraordináriade forças de policia, c que, segundo ou-viram os coveiros dos conduetores de ca-daveres, procediam estes daquella loca-'.idade.

Deante de um facto .assim positivado,cabe ás autoridades -policiacs explicar

ii A.-SüiSCIA r»

Conferência do dr. Simoensda Silva

ves, de .Oliveira, e 110 «' regimento, o -'tenente'

Acbilles Lima de Moraes Couti-nho.

It<M>:iiu

cnos, trinta a quarenta coveiros. A' noi-1 como, por que e á ordem de quem foimte, djy.ertindo-se ao jiogo, consomem grande parte do tempo. Logo, porém, que asruas vão perdendo a intensidade do seumovimento, os coveiros, uns após outros,regressam ao cemitério, onde dormem.

Quando chegámos (1 sórdida vivenda cperguntámos .pelo sr.- Tosseira, um dosseus habitantes nos respondeu:

—"Seu" Tosseira não está. Agora mes-mo recebeu um chamado ao cemitério cpara li seguiu. Talvez' demore, pouco. Osenhor,não quer entrar.?

Não, obrigado. Mas, diga-me, não haahi iienlutm collega seu? ,¦'•'¦ .q

Ha, sim, senhor..'Pedimds-lho, por obséquio, que (òj cha-,

masse." Dois .minutos .de-pc/.s, estávamosdeante de um moço portuguez, rude, masSynVpathico, que sc põz á nossa inteiradisposição.

Nós somos, disscmos-lhe, dando á.voz um tom sentido, somos sobrinho dogeneral ..., que nos mandou recommen-dado ao administrador do cemilerio, afimde obtermos algumas informações acercada morte do nosso irmão...

Ah! isso, murmurou o coveiro, é sócom elle mesmo.

Não, accresccntá-.uos nós, o senhortalvez nos possa informar, porque, afinal,a informação que queremos está na suaalçada responder.

Si é assim...Continuámos:

Não vê que o nosso irmão fazia partede um regimento que está alojado em Deo-doro. Agora, porém, com essa revoluçãoque rebentou ha dias no seu alojamento,estamos inteiramente persuadidos de queo nosso irmão foi também fuzilado.

O rude coveiro. coitado, sentia immen-

feito o enterramento em questão, nas cir-ctitnstancias descriptas. E, si essas auto-ridades não estão habilitadas a uma re-¦sposta, que se instaure, quanto antes, uminquérito sobre o estranho caso, epilogo,sem duvida, de um hediondo crime, en-volto no tuysíerio que começamos a des-vendar.

-<>.

Í'1'tit

mixórdia política do

• Abordámos, eni seguida, um homem que nossa narrativa. Mas nttO

çstkva empregado no serviço de cap nação. s° » «- Ir.noás w-imeiràs «palavras venficantos;|>«m« coua nigiiuiu.

ser' ,m destes Sliádores rudes, indi.fe-I -^seguimos, com a voz sempre tre-mula:

Elle desappareceu...E como se chama o seu mano ?Já o procurámos no registro da por-

taria c não o encontrámos...Então não foi fuzilado, replicou uni

segundo coveiro, que sc approximára ha-

1 entes a tudo è a todos c que só cuidam (Iassuas obrigações. Fugia de responder às nos-sas inuoceiites perguntas, sobre os uuilti-pios serviços do cemitério.

Investimos contra um grupo, que se nosdeparou a poucas passos do local, onde nosencontrávamos; Ahi chegámos ao assumptoalmejado, sendo, porém, infruetiferas Iodas via dois minutos.

Cor.tinifa a ferveEstado do Rio.

Os candidatos A presidência contam-se já cmdezena, appareccndo nomes que- constituemverdadeiras sorpfezas quando não impagnbilis-sinios dinnarates.

Kmquanto o sr. Ilotelho cada vez mais seapega ao nome do tenente Sodré, mão gradoa opposição dos amigos do senador Nilo Peça-nha, os conservadores, como baratas tontas,suggcreih candidatos sobre candidatos, semque, porém, assetem uma escolha definitiva.

Hontem,' por exemplo, fallou-se- 11O nome dosr. Veríssimo de Mello, niuilo do agrado dagente do sr. Backer e do sr. Edwigcs,

Ao mesmo ¦ tempo, porém, elementos maischegados ao sr. Pinheiro Machado alvltraram acandidatura do sr. Souza c Silva que, parece,tomará vulto.

Caso se lorne definitiva a escolha dessedeputado para suece-der ao sr. Botelho, affir-ma-se que os srs. Backer e Ediviges rbropej-ãocom o sr. Pinheiro.

^'üo tereque isso scto embora os seus avaccalhainentos recentes.Do sr. Edwigcs; porém, é que ninguém pódcesperar senielhanles altitudes.

Que o deixem na pasta da Agricultura, étudo quanto agora deseja o " ex-presidente elei-10 do Estado do Rio"...

* cm vésperas de Carnaval, nem a

as tentativas sobre o casoPara evitar que nos seja absorvida muito

espaço, sahimos, da nccropole dc lrajá, cou-vícios de que alli não haviam sido sepulta-das' as victimas cm questão.-

Ko cemitério do CajiíA's 1.1 horas, precisamente, depois de mil \

e unia diligencias, fomos, afinal, ao cemite-,rio do Caju', onde deveríamos colher in for-inações mais positivas.¦ Chegados alli, dirigimo-nos para o fundodo cemitério. De passagem, encontrámosuni coveiro, que nos cuinprmK-iiluii risuuha- i¦mente-. .' '¦-,¦: I• ': — Onde ficam- as vallas?.' .— Vailas, não; hoje, já não .se-usam.mais 1vallas...

|,„ — limão o que é que s'e usa?i;,—-Covas r.izns.- • - -.''•¦— - P, onde ficam essas covas?,-_ Acolí',.—i.fcz oícóveiro, iiidicando-nospara ri esquerda.

—•' Obrigado., — F, lá se enterram muito.; cadáveres?

- — Oh! isso nem sc falia I— A melhor freguezai com certeza, é a

Santa Casa, não é assim?Ah! isso é que é verdadi

—• Sim, alimentamos a esperança deque elie tenha desertado, porque, afinal,elle sempre gostou dc proceder assim.

Então foi isso, volveu o coveiro, por-que, do contrario, o seu nome estaria nolivro, registrado.

Dc posse, assim, do principal segredo,isto í. sabendo que eFfíctivamenle se derafuzilamento, c depois de enternecer bemos coveiros, proseguiinos:

Mas a que horas, afinal, chegaramos fuzilados t

A que horas ?Sim; não foi á noite?

• — Foi, respondeu o primeiro, e já es-tavamos recolhidos e dormindo. ¦

Um outro, que mais sabia, e-mendou!ogo:

Foi ás 12.5, precisamente.E como fizeram o enterro V ¦

Um delles, o mais espevitado, narrou;-nos:

Quando a carroça do Exercito, pu-xada por quatro bavaTios, chegou ú portado cemitério, vinda directamcnte -At Deo-doro, ás 12.5, o sr. Manoel -Cruz, chefedos coveiros, ftz soar o sino, dando si-gna! de cova rasa. Todos nos erguemos

Na Bibliotheca .Nacional realisiiti-sehontem, ás 20 horas, a primeira cotifc-rencia publica do dr. Simoens da Silvasobre a "Suécia", tendo sido passadas 30

projecções luminosas durante o correr dapreleeção.

Presidiu a conferência o coronel daSuécia, no Rio dc Janeiro.

Referiu-se o conlcrencisia á bclla capi-tal do paiz, conhecida pela denominaçãode "Pérola doNoric", titulo esse bemmerecido pela bcHeza, conforto e hygienc

que possuc.Tratou dos pontos limitrophcs com a

Noruega, referindo-se ás florestas dc pi-nheiros, que occttpam 100 milhões de lie-ctares e 50.000 operários em sua indus-tria.

' Referiu-se aos theairos Real da Ope-ra, Dramático, palácios do Rei c do Con-

gresso, hotéis Royal e Strand, PantheonReal c outros bèllos c importantes edi-ficios públicos. -,

Tratou carinhosamente do que possuemos museus Nacional, Eihnographico, doNorte, c Biológico, das Ires edades, con-servando exemplares rarissinws, alguns dc

quatro e cinco mil annos titraz.As industrias de tapeçarias, dos phos-

phoros, do ferro, da "pesca e de porcella-nas e crystaes dãu _Tande renda aos co-fres da nação.

Os mis, quer cm telas a óleo, quer cmbeilissimas esculptirras cm bronze, tuadei-ra e mármore, avutlám nas galerias dearte e no Museu Nacional.

No Museu Biológico e.vstem par.» maisdc 4.000 aiiimaes preparados c como siestivessem nos pontos onde vivem as re-spectivas espécies.

Os jardins públicos, muito a.-seados cfreqüentados, são dignos dc nota cn todaa Suécia.

'Muitos dos artefactos encontrados nosub-sólo da Suecisjem pontos de conta-cto com os encontrados em exçavnções nocontinente americano,

A bondade, a álsgiiã e a independén-cia da mulher sueca. também t|vei'a:n lar-

gas referencias e justos elogios.O Stadium, que comporta para mais de

20.000 espectadores, bem merece ser imi-tudo e creado nos paizes que, dedicando-se a "sports", ainda não possuam o seucongênere.

O Instituto Nobel. da Academia Sueca,ao qual pertence o nosso cônsul cm Stó-ckol.no, conitnendudoi- dr; Goran Bjork-man, possue já varias obras em portu-guez, quer de Portugal, quer do Brazil.tratando de scieneias, literatura c phihtn-tropia, por intermédio do mesmo raspei-tavel acadêmico.

Os mercados nas praças publicas, ob-servando toda a ordem, muito asseio csempre muito fiscaüs.idos, são dignos defigurar como nio-ieío em muitos paizes,

'até do Velho Mando. ¦:';.Referisse aw^re,outros tópicos, man-

A RAINHADAS

CERVEJAS5-|6)

Com fuiem bilhetes apenas, e o sorteio feito por «.mias e esphéras fará a Loteria t-p-deral, hoje, IJ <lu col-relite, uma extrticçuocom o grande prêmio de üòotoooíopo.7--BJ

UMA TRAGÉDIA SANGRENTA PELA CALADA DA NOITE

.Pelos engenheiros da Prefeitura seruovistoriados os prédios ns. 137 da rua Josédos Reis, de Raul dc Vaseoncellos, as 12horas, c 250 da rua Riachuelo, e 205. darua do Rezende, de Eíhllia J. dc Oliveira,ás 12 e ás 13 horas de lioje.

lihiiitii

1

0 caso da ma Jannu^tcomplica-se

.... -.-w "W»k»

A policia já tom em mãos documento?compromettodòrés contra o tenente

Paulo do Nascimento Silva

CIGARROS VEADOOs proprietários da grande Maiuifnctiirti

dc Cigarros Veado communicatu 11 seus nu-morosos clientes que acabaram dc receberda Europa uma linda c encantadora col-lecçáo de valiosos brindes para distribuir a

quem apresentar as figurinhas stereoscopicas011 os vales que se encontram nas elegantescarteirinhas das diversas marcas dc sua pri-morosa manufaotüra.

listes brindes acham-se expostos nas nos-sas vitrines c nas de nosso- representantesem todos os listados do Brazil. Já attin.m-ram á importante somma de 500 contos deréis os brindes ate hoje distribuídos cm 110^-sas deliciosas marcas.

Exigir-sempre a marca Veado

As pagadoriãs do Tliesoiiro Nacional pa-garauí, liohtem, por conta do excrejeio de1913, ,108:339$M7~, c. por conta do exercíciocorrente', 70:0<);-$i-l5-

Os defensores do aecusado em canino -Varias notas

¦VJi^fijVIS?! • Ij?;»! \,

Café, chocolate e bombonsMoinho dc Ouro.

só uo

Pela directoria dn Contabilidade, (o-ram ás delegnctas (israes nos listadosde Minas Si Paulo c Santa Calharina,autorizadas a pagar rcspeciivaniciiteas düántiás de _U:708$763i l-l6;82oS6%e 'JO:92Ò 866, provenientes de quotas dcloterias cxtrnhidas no 2-- semestre tioanno pussndo. a que têm direito th-versas iustittiii;òcs de caridade da-quelles I-istados- _ _ ^^^

Tosse, asllima— broncliile —575)

0-director do gabinete do Ministe-rio chi Fazenda recoiiinicndou ;io de-legado iiscal da Para que. esgotado opreso de intimaçAo que Icz ao colle-ctor federal em Breves para recolherá delegacia :t quantia de 1:993 611, pe-Ia qual é responsável, lorncça com amáxima presteza ao procurador daRepublica os elementos necessáriospara se transformar em judiciaria aprisão administrativa c-Hcctuadac pro-mova o seqüestro dos bens do re-sponsavel.caso nàoenireo mesmo coma importância do alcance.

jgrA": ,~".":r~'—¦'

tendo o hüd.ffj '%! '^.(llKpreseiits durante¦mos a menor dm-iila em acreditai ,lWra e. niB,Í9,..--tt>opil^ljUC--?(luroU a oonfe-verifiiiue, quanto ao'sr. !laol.i»r. imii- reaciSí, .(kando^atòtliíílidn'a <-.">;iin(lii para

o futuro mcz ¦ èc -.«-^arço,' lambem nestacapital.

Entre as numerosas pessoas presentesá conferência, notámos as seguintes:

Antônio de S. Clemente, pelo ministrodas Relações Exteriores; Bernardo OH-veira, pelo ministro da Viação; AugustoCavalcanti, pelo prefeito municipal; dr.Valtnore Magalhães, major José MoreiraRibeiro, Josephina C. Mesquita, GastãoFrança Amaral, J. S. de Castro Barbo-sa, Domingos J. de.Saboia e Silva, Na-polcâo Magno de Abreu, Raul da Silvei-ra, Francisco Dias da Cunha, AméricoNascimento, Syl-Víd Dinarte, Augusto Le-win e senhora, E. P. Controili. CarlosBraga Júnior, Peryi.ò Henriques da Silva,

200 :0O0'propósito, Para obtcl-ba basta cornprar umbilhete da Loteria Pederul.HOJE.727)

extrahir-se,

scmos-lheli o Hospital do Exercito?Esse também não fica atrás. De "can-

do" em vez, manda os seus clientes.Nestes últimos dias elle tem mandado?

" Case" sempre...F.ntretivemos, alli, dois minutos de prosa,

sem. 110 entretanto, colher resultado.Fomos, então, para o togar indicado pelo

coveiro risonho, c, ahi, sentado sobre um tu-mulo, encontrámos um outro, que. por si-gna.; era capenga.

O senhor não nos pódc informar ondeestão enterrados os soldado* que vieram doHospital do Exercito? ,

Pois não — fez o coveiro capenga, er-guendo-se — esses soldados devem estar en-temidos no 77.

E o senhor nos poderia levar até lá?Seria um grande favor.

'Contámos ao coveiro o nosso apuro, vis-to como, na qualidade de funecionarios dohospital, deixámos sahir os cadáveres semo necessário registro. Elle ficou compade-cido da nossa sorte e, capengando, aos pulos,nos levou ao quadro alhulido. Alli, cor-(lealmente, pediu informações ao coveirorespectivo, que dormia, pacatamente; sobre11111 carrinho ele mão.

Mas, esse coveiro era um portuguez boçal;intratável; Pèdimos-llic toda a sorte de in-formações c elle, talvez dc propósito, nãonol-as fornecia.

O senhor, — disse, por fim, — desde-que não sabe o nome dos mortos, só pódcconseguir isso com o "seu" Pereira.Mas quem é esse Pereira?E' o encarregado d,, registro da porta-

riu, volveu-nos o capenga..Restava-nos, pois, esse único apOgo.Pomos ao " seu " Pereira, que nos rece-

licu com a maior gentileza. O outro fuiicció-nario, alheio completamente á nossa inteh-ção, apenas lhe pedimos para nos deixarver o livro dc entradas, póz-se á nossadisposição, exclamando:

. — Perfeitamente!Examinámos o livro alludido, dc 5 a ft. c

SÓ pudemos encontrai-, na primeira dessasdatas, 11 registro da entrada de um soldado,o cabo Pedro Pereira de Moraes, de 26 an-nc.s ele edade, natural do Rio Grande doSul. do 1" regimenfo de cavallaria, c que

Em seguida, encaminhando a palestra, dis-1 e então desembarcámos os cadáveres, queeram em numero de dez ou doze, inclu-sive um cabo, e os levámos, para o qua-dro 81, onde os depositámos cada um emsua cova- Feito isso, o "seu" Pereira to-moii as suas notas para registral-os norespectivo livro...

Interrompemos, ahi, o coveiro, para per-guntar-lhe:

Mas de onde vieram, afinal, essescadáveres ?

De Deodoro, já lhe disse.Effectivamcnte, o coveiro já nos tinha

declarado isso. Queriamos; porém, a con-firmaçáo dessa declaração. Depois comi-niuimos:

Si é effectivamcnte isso, então po-demos estar descançados, porque nadaaconteceu ao nosso irmão.

Ah! fizeram todos, si o "seu" Pe-reira não tem o nome do seu irmão nolivro, nada lhe aconteceu, pódc estarcerto.

Felizmente. Nisso, chegavam outroscoveiros.

Fizemos-lhes idênticas [perguntas. To-dos elles afinavam pelo mesmo diapasão:os mortos vieram de Dcodoro, em car-roça do Exercito, chegaram ao cemitériodo Caju' ás 12.5 e foram sepultados noquadro 11. 81.

Agradecemos-lhes c sahimos,

A disparada da morte'Quando estivemos hontem em Deodo-

ro, um velho pintor, referindo-se a umacarruagem suspeita, disse-nos:

Mas foi ainda muito cedo: o carropassou por ahi a toda a brida, e o co-cheiro, sem poupar os anitnaes, gritavae estalava o chicote: — -Hop! hop! hop!

Em Cascadura obtivemos idêntica in-formação, e os coveiros, quando fizeramreferenaia á carruagem fúnebre, disse-ram que os cavallos suavam e bufavamdesabridamente.

A "disparada da morte", póde-sc pre-sumir, durou peto menos tres horas, agi-tando os cadáveres dos pobres soldados,transformados num montão de carne, por.todo o caminho.

E os fogosos corceis, que soffreratn comisso o maior dos castigos, foram desean-çar depois, nas cocheiras do Hospital Cen-

nildo Bhering. major Leivas Massot, dr.Flavio Nascimento. Francisoo de Moraes,Muryllo Campos. ,'...l)utery, A. C. Ferrei-ra Paula, Rubon D. Garcia Paula, Adel-mo Marques, Rcnée Marques, João O'iDroyel, Mauro Monlagiia,- Eugênio No-gueira, dr. Olympio da Foi_eca, Flavioda Fonseca, José Martins Ribeiro, Herme-negildo de Moraes, Robert Muller, Fio-riano Pereira Barreto, Cassio P. Barreto,Álvaro Pereira da Rocha, Anthero de Al-meidn, Modesto Brow, Brausildes Bar-celklos. Ornar Barceüos, Just Sansen, etc.

O conde de Frontin ainda não mandou

pagar os vencimentos de janeiro findo, aosconduetores de trem, tclegraphisUts, agentes,confereiites e jornaleiros da E. F. C. doBrazil. Até agora, só se benzeram com o , g^^.,, Hoeper parUi Ant()|lin _,„..,,„;„,cumprimento desse dever administrativo, os

j de camp0Si Eduardo Marcial .Alves, Leo-chefes dc serviço, funecionarios de escripto-rios c os guarda-freios da estação da praçada Republica; estes últimos porque o condede Frontin sabe muito bem para quanto pre-slam.-. •

Os coiuluctores de trem, escalados, muitasvezes, -para viagens até) Pirapoia, são obri-

gados, afim de não passarem necessidades, avender, com o abatimento de 10 °|", os respe-ctivos ordenados, emquanto o conde deFrontin manda pagar, com as verbas doexercido de 1014. contas c folhas do dc1913, e, canalhanicnte, finge não perceberas difíictlldadcs materines por que estão pas-sando empregados que lahutam honesta-mente no cumprimento dos árduos deveres;

que lhe são inherciilcs.Hontem, estiveram nesta redacção alguns

funecionarios da Central, com o fim de nospedir reclamássemos du governo, provideu-cias capazes de fazerem cessar tal estado dccoisas na via ferrei que o conde dc Fron-tin está aiutrcliisando, cada vez mais.

Aqui fica, pois, satisfeita a pretònçúo des-ses funecionarios. ficando elles certos, po-rém, -que reclamar elo governo do marechalHermes providencias montes, é malhar emferro frio...

O tempo dc que dispõe o presidente daRepublica é pouco para cuidar de políticac arrumar fortunas dc seus parentes, ami-gos e apaniguados.

O marechal Hermes é. adeatitado demais,para sc envolver cin casos como esse, deomciiús importância!..

O TEMPO

Amanheceu'inibindo. Limpo, durante o

dia, nublou-se, novamente, á larde.Temperatura máxima, J1/.3. ás 12 h., 40

in» ; milliiiin. 2.3", 4. as

1 {(.-!>:• 111

li.. 35

A RAINHADAS

CEUVEfAS

Tenente Paulo do Nascimento SilvaIBcm diziaiiios, ha dias.

05-17*

SmçRhoo

Hoje, 14 do'- corrciííê. dará a 'Loteria Pe-deral 200 :ooo$ ao portador do hilhete con-Iciiiplad,, com o prêmio maior 110 respectivosorteio.726)

Pelo general prefeito foram nomeados,

para o Matadouro de Santa Cruz, inte-rinnmente: veterinário", o auxiliar dos me-dicos microscopistasjosé Thomaz Rivera,e auxiliar, o sr. Edinu Freire.

Itclinin A KAlNMtAD\S

CliUVli/AS0548»

Na Prefeitura Municipal pagam-se hojeas folhas de vencimentos, do mez findo,dos adjuntos de 2" classe e mestres e au-xiiiarcs de costuras, etc.

O mini-tro da Guerra nomeou honteinchefe do serviço de administração doquartel-general da 9a região militar o ma-ior intendente Eugênio de Azambuja.

-Como nos demais annos, n0 -mez de Teve-reiro, cf-ícemar-se-i, 'hoje, 14 do corrente, aèxtracção da Loteria Federal, .pelo , sysieiiia-He urna e esphéras, com uni prêmio de..300 ;oOO$000.¦-•8)

Pelo corone! commandante da BrigadaPolicial foi feito, com o construetor Viei-ra Lima, um conlrato para a construcçãodc um necrotério, 110 hospitai daquella cor-poração, pela importância de 7:000$, quefoi o mínimo alcançado em concorrênciaaberta para aquelle fim.

Em resposta a uma consulta do 1" sup-píente do substituto do 'juiz federa! na se-cção do Espirito Santo, na cidade de Vi-ctoria, o ministro do Interior declarou que,por se tratar de eleição presidencial em.que o Senado é tambom poder apurador,parece nada obstar n que sejam convd-padas as mesas actuaes, ficando ao Con-.'jresso. Nacional resolver opportuiiatnentesobre a sua laealidade.

O ministro da Guerra concedeu permis-são ao' capitão do 50" dc caçadores Ge-roncio Nitto de Soiica Pimentel permis-são para demornr-sc 30 dias em Pernam-buco.

O ministro do Interior regre.-íar.i ama-nhã, pela manhã, a esta capital, vindodc S. Paulo, no nocturno de luxo.

Moléstias de olhos, ouvidos,nariz e garganta

Dr. Guedes de Mello, medico c ocülistnfffcctivo da Polyclinica dc Creanças, d5Santa Casa de Misericórdia c da Polycli-nica de Botafogo, chefe de vários serviçoselinicos de sua especialidade. Consultório :Rua dc S. José, 74, teleplione 3.397 pen-]trai das 2 IJ2 ás 5 p. m. Residência: rua'Eupiirasia Corrêa 2!) (.Carvalho de Sá).

O ministro da Fazenda feçommcndoit aosinspeclorcs das Alfândegas c administrado-res dc mesas dc rendas, a fiel observânciada tabeliã das mercadorias que devem pa-gar armazenagem dobrada.

O ministro da Guerra transferiu do 3"regimento de artilharia para o 10" grupoo I" tenente Carlos de Oliveira Duro, cclassificou, na arma de cavallaria: uo 7"regimento, o l'l tenente Setembrino Al-

O Lord Civil do Almirahtado Inglcz de-

clai-ou, em um discurso pronunciado lia

dias, sobre o abuso dos armamentos; quecom o preço dc um " drcudi.oitght" podem-se construir dez mil casas para operários.

Reflexão do tenente Palmy.ro.: c fazem

lauto barulho com o QUC eu tenho gaslo. quemal chega para uma lórpedeira...

? ? ?

O Pinto Brandão uíctteu na dança qua-tro figurões.-

Que dança? o maxixe? 0 tango? O

ouc-slcp'.'Não, senhor: o ctttaralc... 1

? ? ?

Voi convidado para embaixadordc Eordugal «o BrainV, o dr. Au-(justo dc

'Vasconçcllps.

(Telegramma dc Lisboa.)

Potrrc industria nacionai,Estás numa dcpeiiiluir,.Que agora até PortugaJNoí exporta raptiditrai

? ?

A firma Corrêa Sr Sampaio apresentou

queixa á policia por ter sido roubada em chi-

co contos de réis, pelo seu cobrador AntônioAffonso Coelho.

Sim. senhor! Já é vontade dc ser rouba-

da! Pois si a tal firma admittiu um Affonso'

Coelho para seu cobrador, que outra coisa:

esperava ella. 1

? •

O Jaügtíte declara ler conheci-,do o Brandão no Grande Oriente.

, ©a transacção orientado.

Jaiigote, ,do Grande Oriente,Ao saílir, muito apressado©tive na rua este brado:O' Jangóte, ú 1111'cssc dente,

? ?

A propósito da próxima conferência de;Ruy Barbosa:

ii

Essa conferência c a que deviaser lida em Buenos Aires. "

(De um vespertino.)

O caçula dos nossos vespertinos desço-britl, hontem. que o senador Ruy llarbosavae fazer uma conferência cm Buenos Aires,sobre... a crise moral do Brazil!

Amanhã, ò collcga dirá que o senador ba-liiano, desgostoso com o seu partida, vaeadhcrir á pdlilica do sr— Zeballos! E, sital slicceder, açpmpanhal-o-ão nessa attitu-de mais as seguintes pessoas: o typògrapho

que coinpóz a noticia que yiiiios còmmentan-do e o revisor trcsnoitndo, que consentiu uatransferencia dc São Paulo para a <\rgcn-

tina.

R. Dente

iqtíe esse caso darua Jnnnuzzi prometeia se eternisar.

Dia a dia vão surgindo faelos que cada veztornam mais embaraçosa a situação do leneil-te Paulo.

Ainda, .iRora, a policia conseguiu apanharuma carta por elle endereçada a d. Albertina,que contém matéria, <me muito o vem com-proincitcr.O INQUÉRITO NAO ESTA' 'F.XCKiIvRAUO

Ao contrario do cjíic o dr. 'Ayrci do Couto'.'formou á reportauem, o inquérito sbrentra-gcdin da rua JahnuZ2Í não está encerrado.

O (ir. Ayres do Couto esteve durante esli-sultimos díaã. aprove-iianilo Ei folgas i|Ue Uiedava n serviço de sua deleRacia. prqoçcúpadpem estudar os autos para a confecção do re-lalnrio.

Já eslava o Serviço heni adeanlado. quandolhe chegou ás manos o laudo <lo exame daletra do perito MicheHet.

Nãn n satisfazendo esse laudo, puis que,como não desconhecem os leitores, esse lati-do resente-se dr muitas faíhas, o delegadoresolveu paralysar o sereico a que se linhaentregue.SÃO JUNTOS AOS AUTOS DOIS

DOCUMENTOS IMPORTANTESO dr. Ayres (lo Couto, lendo sciencia de

que estavam e-in .poder do elr. líugenio doNascimento', as cartas escrjptas pelo lèileiilcPaulo Nascimento, á sua cunhada d. Alher-tina e a elle, dr. 'Eugênio, convidou-o :i en-tregar-lhe estas cortas, por assim tornar-senecessário para melhor elucidação da tra-gedia.

Essa cartas foram entregues an delegauodo 10° districto, que, depois dc lel-lis, fe.!-asjühfãr aos autos, pe.r se tratar de dociiiueu-tos importantes.

Segundo ouvimos, esses düouilicntos vilãotrazer muita luz ao caso,0 QUE DIZ \ CARTiA DO TKNKVTI,

iP.\L',LO A' SUA CUNHADA AbBlUtTlNA

Tanto f|'ii.'iuto nos foi dado síber; n cátftàpelo tenente Paulo enviada a d. Alherlina,encerra matéria de relevante- impurlancia.culiio se vae ver.

N'essa carta, o tenente Paulo, falia n;i re-poração do acto por elle .praticada, dizendoainda que sua mãe. d. Amciià Lemos, está deperfeito aceordo com o casamento.

©eipois de si deter em considerações sobrea situação delta e deite, pede-lhe que se en-<\ha ele coragem par.i resistir 0 esse transe-doloros,, por que vem passando.

Ainda nessa carta ha referencias gravesá d. Carniem, esposa d0 sr. Aristides do Nas-1cimento.

Ao terminar, o tenente Paulo convidad. Albeftina, a ter coragem para não revelaro que sabe, de aceordo com o que ficou com-binado.

Os trechos dessa canta, portanto, induzema ocrediiar que d. Alhe-rtina não ignora osíac.os oceorridos em a madrugada de 2.) dejuneirn findo. 11a ensa 11. i.i da rua Jannuzzi.¦Resta que a policia os apure com hiihiiida-de- para que seja, enifim, descoberta ioda averdade.

A CARTA DE D. AMl.vLtA LP.MOS. MAEiDO T.I'..\"-EN'Tlí HACI.O, A SUA SOtiRl-NUA D. AUIERTIXAConi0 dissemos ante-houtem, a caria do

tenente Paulo á d. Alberlinii era capeadapor uma outrn de d. Aiuclia Lemos, mãe do•tenente Paulo.

Nesa caria, que estava escripta em meiafollui de poipe| larjado, a mãe do tenentePaulo lembra a sua sobrinha a necessidadede'" rasgal-a, pois toda a -prudência é pouca".

'Mis a carta:" Kilhinha. Renietto-ti- uma carta de Paulo.que julgo você deve occultar e mesmo rasgal-alogo, pois. Ioda a prudência é puoca e já queelle não tem, lenha \oeê.

¦Elle pede-me para eu mandar dizer o casa.que voeé está onde- é; eu neguei, pois achoque é melhor por emquanto, elle ignorar. Silocê quizer responder-lhe . dirija a carta pa-ira onde elle le indica, sem deixar qilé qual-quer pessoa eleseubra que estás te correspondeu-do com elle.

Si quizeres, dirige a carta para mim queeu farei chegar a seu desíino. Que historiafoi e.^sa 4o "Imparcial" dizei* c|ttc você ti-nha dilo que eu corri com você dc casa ?filiando Foi você mesmo qtie disse, na noiteque voltou da delegacia, o delegado ter aeon-Bcthildp você para se retirar daqui o quantoantes ?

As meninas estão .bem, não lèm chorado.Saudades da tia

Nénê"VAE SER NOMEADO 01'TRO PERITO

PAPA EXAMINAR O BILHETE ENGOM-TRADO NO QUARTO ONDE SE DESEX-ROLOU A TRAGÉDIA.Como dissemos acima, o dr. Ayres do Couto

não se satisfez com o laudo de exame daletra apresentado pelo perito MicheHet ç como qual está de aceordo o dr. Elysio (le Curva-lho, director do Gabinete dc Identificação eEstutisíica.

Esse laudo não satisfez ao dr. Ayres doCouto con.) não podia satisfazer a ninguém.

\' lista dis-,o, o delegado do 10o districtoresolveu com idar para perito o dr, BeJisarioTavora. r, ex-chefe de policia cuja inépcia ésobejamente conhecida.

Achamos que essa e-scolha i péssima. O sr.Belisario Tavora, não tem competência para

um caso de tal ordem. O ex-chefe de policiapódc t|iiàhdo muito entender de dizer mis.-,as cnada mais.

.Numa ciae i-m que existem pnlvgiaphu. d,)valor de Narciso Eilgueiras, Pauliiio Pacheco eoutros, não comprçlietid.mòs como a polieutenha ido descncayar o sánlarrão elo sr. Ilelisa-rio Tavora...

O outro per.ito será o tahellião Evnrislo deJlarro.s.O PADRASTO DO TE.VEXTK P.MtLirPUH-'OURA O Dft, Ef(.E\'lo Dt) NASCIMKN'-

TO EM SEI' ESCRITÓRIO E COM JiU.EALTERCX EORTEMENTE.O? quv itvocttrrtiii iunovcnl.tr o trileUtc iVinlo

do Niisciniciito Silva coiiipiehedernui, em fim,i|Ue o tnoçõ official está irmmrliavelimiiieperdido. Dahi o lançarem mão de iodos ns re-cursos |iara seu salvamento, o que ha de serliem diiflicrl a se acreditar na existência d»justiçft nesta terra.

Entre os defensores do le nente- aecusado fi-gura o seu padrasto o sr. Eduardo Lemos.

Esse senhor, srJjcndo que o dr. Eugcnie dnXascimento estava de posse das cartas t">cri-ptas pelo tenente Paulo á ti. Alber.in;. c .1elle dr. Kugrnio e (pte pretendia énlrégul-ns ápolicia, procurou-o em seu escriptorio. pedindo,lhe que as lasgasst*.

(J portador dessa,»; canas, como se sabe, fi)ío próprio sr. Eduardo Lemos,

O dr. Lyngciiio fio íCascomento, ao s^r inteira-do dos motivos que o levavam alli, declarou-lluperemptoriarnente (jút. nân as inutilisava.

Insistindo o padrànto di tenente Paulo ntst u propoailo o dr, Eugênio indignou-se cxclarmando :

—- Não ! Xão posso tntuiliaar as provas quehão de entregar á ju.itit;;1 os crimtnosoí., oia*sassinüí*. uite í rama ram eon:r.i a vida d',- mi-uita infeliz irmã !

Ao que n sr, Lemos retrucou já então lut*milhado.

Mas... isso é um escândalo que nós devi»mos evitai*... Lv1 horrível luigcnío !

Ilorrkcl. mus .necessária !!''.u não pei.-sii pae!liar .1-11111 esse crime re-

vohante (jiu- espero seja punido !O sr. Eduardo Lemos, porém, insistia, ^ E

essa insistência de tal modo irritou o dr. Eu-j;en:o f|ue o irmão da infeliz d. lulhiíi leve tie-eessidade de usar de termos ásperos que sóterminaram coiii a sabida d» interlocutor, aconvite deste.D, ALBERTINA SÉKA' MAIS UMA VEZ

INTERROGADAO dr. Ayres elo Couto pretende interrogar

hoje. d. Aüierlina, uo Ãsylo do Bom Pastor,onde se acha recolhida, pois que essa senhoracm carta dirigida a sen irmão, dr. Eugênio aoNascimento, manifestou desejos dt: não m:n_sahir á rua.A POLICIA PENSA EM CO.VSEGI lit M Vtv.

ALGtXS AITOGKAPIIUSO dr. -\yre.; do Couto, está empenhado eir

conseguir mais nlguus atttograplios escnptoiantes e depois do crime por senhoras md'"' ""menos ligadas no caso.,i\'lf«g ni Irã ri u tar am iiibinh liiniiiuniiilbilhete- apresentado pelo leiienlc Paulo á poh-.cia, coiuo scudo escripto por d, Ivdina, inn dt**cunlento qualquer do punho de d. Amélia 1.6"tlUOS.

(i INQUÉRITO SOBRE O INEAXTlCI.DlONesse inquérito, que ainda não está encerra-

ido, deverão prestar dcclarções, hoje dua^, tf*tmnunhas que a policia reputa imporiautes.

NAS DOBUAS DO MYSTJilUi"

O caso de TrapicheirosO caso do encontro da cabeça, na- inalUi

do Trapicheiro, já si- vae lornaiíilo irDiversos são os coinmi ntarios feitos i-in ;!l

110 deste triste e pilherico caso.A policia do 1;" districto, paralysoii t""' i'!l "'

pleto as diligencias, dando o caso como apurado, afirmando qüc o mesmo não passou dr u"blague" org.inisada por algum espiriluo*de máo gosto ou mesmo de algum desoo-cupado.

'Eiltrelánto, mesmo tratando se dc uma sirttpies brincadeira, convinha que aquellas autorl"dades elucidassem ppntpletaiiicnlc o facto tevando as suas deligencios ale que elle licassiperfeitamente á prova.

Ao que sabemos e- segundo os faelos (|iic sitêm produzido o espiritiioso autor da brinca1deira eslá einpenliado em pòr lonla o policia não ser que simples coincidências, o atixi*liem,

Ainda hontem, Thereza dc Jesus Calmou. C"1'pregada do Colégio Rouailet, á rua lladdeicl:Lobo, procurou á policia do i.s." districto, edisse que a cabeça encontrada parecia serdé 11111 seu filho desapparecido ha tempo. Apre-sentada a policia do 17" districto, o delegado nvvou-li ao gabinete medico e mosii-ou-lhe a m-lí"leriosa cabeça. Alli, a frente do eranco. ili£-reza não o reconheceu como pertencente a *?*filho.

Entretanto sendo-lhe mostrada a calca eilIrada junto á cabeça, reconheeeu-a, como t'ir*tenceiile a seu filho desapparecido.

A policia anda a procura de um moco ov<dc banhas pretas, cheia, e bígodi.ihos -cadeira.e carécii|(|Ue,scgundo dizem, foi o autor d.i ir

«

A ÉPOCA Sabbado, 14 de fevereiro de 1914,¦-¦*.

Jí cachoeira]aulo <Affon$o

-€tf>$^9--

Como operou a quadrilhaBrandão, Jangote, Lemos,

Carvalho & C.

isolada; Rcné Alves de Oliveira, no 14°regimento dc infantaria; Paulo da CruzSouza -França, no 4(1° de caçadores; Ma-noel Luiz Egydio de Albuquerque, na 11"companhia isolada; Leandro Arlindo, na3" companhia de metralhadoras; Menan-dro Melehiades, no 7" regimento de ca-vallaria, c

r tenente João Aurélio da Cunha, no9? regimento da mesma arma.

O general prefeito designou hontem osprofessores de desenho Luiz Dumont,para ter exercício na 2" escola profissio-nal feminina, e d. Maria von Honhooltz,para a P.

OS FALSÁRIOS

Adquiriram propriedades:Antônio Sampaio Ribeiro, prédio á rua

João Vicente n. 169, por 7:5Q0$ÓOOj¦Luiz Jacintho da Silva, prédio á rua

Mariz e Barros n. 417, por 35:O0O$()_0;capitão-tenente Tancrcdo Telemont Fon-

tes, terreno á rua Dr. Domingos Ferrei-ra, por i0:(100$000;

Manoel Comes, prédio :i rua dos In-validos n. 03, por 20:000$, e

Antônio Maria da Costa, prédios á ruaSete de Setembro ns. 09 e 71, por ...200:00()$000.

J\ policia, em um prédio da ruado Cattote, apprehendeu cem' libras esterlinas falsas

A PRISÃO DE DOIS FALSÁRIOSOa moed-iros falsos com a ultima dlllgen-

cia feita pela policia, ei)) <|ue COnS-g*illll pren-der toda a quadrilha chefiada por AlbinoMendes, pareciam haver esquecido do seutr.ibalhinlio...

Agora, porém, voltam ellca a fabricar eIntrodu-lr a moeda falsa, não se- contentandocom falsificarem somente' moeda nacional.E' que elles acharam nim plano multo me-llior: falsificarem libras esterlinas.

Essas, ao que parece, devido :i breve dc-mincia que chegou ao èjjAbecimcnto da poli-cia, não foram dadas á circulação.

•nada decobrirant os policiaes. -Não desani-muram, porém. ._„-_/

A um canto, no fundo, foram encontrada!\.\cem libras, aproximadamente, envoltas cm

f-TScí bem falsificadas estavam cilas .mie,para que a policia soubesse tratar-se .le libra.falsas, foi necessário que os indivíduos con-íeSsaBSCil) o delicio.1 Os dois indivíduos, foram levados presospara a Central dc Policia, onde permanecemcm rigorosa inconiimuiicahilidad-.

j O Inquérito continu-aj devendo hoje se rca-Usar importante diligencia. •

; Em visita ao ministro da Fazenda esti-veram hontem nó seu'gabinete, no The-sourn, os srs. Adhemar Delcoignc e dr.Vieira Souto, ministro e cônsul geral daBélgica.

ãÁ& PETHEATRO

A concessão tem de ser aimull(ida, antesde mfiS-8 nada por ser inexeqnivel o fa-

moso contrato

^___B^_HH_____I • ^(fi»^v ^*» ____K

_tf_Srft_''A_f ¦ ¦' jjiw, _ .___________BÉ_________t^___* ___^ __* * v _^__S7__I

CAFÉ' PAUL1CE'ACasa de 1" ordem

GA9TÃO RIBEIRO _ta O.Aberto toda a noite. Piano das 7 lio-

ras da noite & l hora da manlitt.Pelo bab.il pianista Cardoso .Menezes Filho

RUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 73

Ao delegado fiscal no Amazonas, o mi-nistro da Fazenda mandou declarar que, docredito de 8õ:ooo$oop, distribuído ú sua re-

partição; pela directoria da Dcspeza Piibli-ca, em O dc dezembro ultimo, a quantia le8:ooo$rxx) é destinada á despezãs dn com-missão dc Serviço dc 1'rophylaxia da FebreAmarella. em Manáos. segundo coirimunica-ção do ministério da Justiça.

O sr. Servido Dourado, director conuuer-ciai do Lloyd Brazileiro, esteve, liontem, átarde, no gabinete do ministro da Fazenda.

Foi levar as portarias do ministério daGuerra, perfeitamente • legalisadas, em vir-Itidc das i|üacs foram extrahidos os bilhetesde passagens paru Corumbá, referidos portini vespertino desta capital.

O Tribunal dc tontas, em sua sessão lchontem, deu provimento ao recurso inter-posto pelo representante do ministério pu-blico, contra o registro do contrato celebra-do entre o governo federal c a listrada <U'Perro Thercsopolis".

O director da Despeza Publica devolveuao ministro da Agricultura, afim de queseja cobrado com revalidação o sello ile umrequerimento, o processo de montepio pre-tendido pela viuva e filhos do ex-mestredas officinas de marcenaria da Escola deAprendizes Artífices, José Cândido dysSantos.

A Recebedoria do Districto Federal ar-reçâdóit, hontem. 187 :i)6~$.!.|.).

A renda de 1" até hontem, foi dc i.:;4_q:8_i$75I.

Em egtial periodo do anno passado, a ten-da foi dc ).34' :-99$027.

.Ma dias, aqui clicgarani tres rapozes es-trangclro., trajando de.êritejncnte, indo resl-dir 110 primeiro andar do prédio 11. 43 darua do Cattcte, casa de uma família brazi-Icira.

A principio nada qilC despertasse II att.-n-cão loi descoberto .pela faniilia locatária doprédio. Com o passar 'los dias, porém, foramtaés as discussões havidas entre 03 tres in-(Ulilinos, que pessoas da casa julgaram tratar-se de tn-.felt.res.•lia iluis dias, mais 011 menos notaram os 10-catarios dn prédio qui.' dois dos sons inquili-nos discutiam acaUiraihini.-nte trocando phra-ses ásperas. Entre essas -foram ouvidas asaccusaçiles que uni faOa ao outro, chamando-o de ladrão.

Deante disso, -foi- -apresentada denunciacontra os tres indUiduos.

Os drs. Raul dc Migall.ães e Ferreira deAlmeida, respectivamente, 1" c -" delegadosanxiliarcs, autoridades que haviam recebidoa denuncia, organi-aram então unia impor-|_ntc diligencia. ,

lninicdiatam.iite foram a casa 11. 43 da ruado Cattete, onde residem os ires indivíduos.

Alli .sf.vani ha muito tempo as uiitonua-des quando por volta das -4 boras, Chegouum dos moradores do 1" andar, um indivi-duo dc nacionalidade -espanhola, de nomeVclaico. Chegou e foi preso.

Passou-se ainda uma hora, quando regres-sou um outro indivíduo de nacionalidade ita-liaqa. Esse, como o outro, também foi preso.

lAtíi-O-, a principio mostraram-se surpresoscom a prisão, dizendo tratar-se, naturalmente,viçtimas dc um engano...

\lMiellas autoridade.*, resolveram aguardar achegada do titlfi-0 P-rsÒhagem para e>ntãodarem inicio a busca, que Iam èwprehenderno qiiart0 dos rapazes. E elle, entretanto miochegava. . ,

.As tres horas, anais ou menos, presentineloas autoridades; que o indivíduo uão regres-|java a casa, resolveram entrar 110 «piano e:einprelunder a busca. .

Com a maior facilidade obtiveram, dos 11)-dividnos, as chaves das malas e de outrosmoveis, para serem examinados. Durante oserviço do exame, mcütráva-se Velasco c seucompanheiro, perfeitamente caiiv.es, não dan-do a perceber as angustias de que se achavampossuidos. ....

Entretanto, os policiaes dirigiram-se a ninamala, a unica que faltai a ser vistoriada. Es-lava hermcticamcntc fechada.

— Onde estão as chaves ? Não estão Cn) nosso poder, disseram os

Indivíduos, Kncontram-se com o nosso companheiro

dc quarto. Esta inala pertence-lhe.Deante da formal recusa dos indivíduos,

em não quererem entregar as chaves, foramchamadas icjtemunluis e na presença destas,foram as malas arro. ibadas pe-los policiaes. _

.Examinado o interior da mala, a principio

Respondendo á consulta do inspector daAlfândega de Santos, Estado de S. Pau-Io, o director do gabinete do ministérioda Fazenda declarou-lhe ter o ministroresolvido que, dentro de quatro mezes,qualquer que seja a data do conhecimentode embarque, as mercadorias cujas taxasforam alteradas para a vigente lei or-çamentaria da Receita, ficam sujeitas aoregimen anterior, pagando as taxas da ta-rifa então em vigor, e bem assim que aesse regimen ficam também sujeitas asmercadorias embarcadas antes da data dacitada lei.

AS PROMOÇÕES NOEXERCITO

Sob a presidência do general Caetano de

Faria, reuniu-se, hontem, a comniissão ele

promoções 110 Exercito, que apresentou as

seguintes propostas, na arma dc infantaria:A capilão, por antigüidade, o graduado

João -Maricá; a primeiro tenente, por anti-

guidade, o segundo tenente II. Olympio dc

Carvalho; c a segundo tenente, o aspirante

a official, José Antônio de Sant'Anna Mc-

deiros.

O ministro ela Guerra nomeou, hontem,chefe dá 6" divisão do departamento daGuerra, o general medico dr. Clarindo Adol-pho de Oliveira Chaves.

O ministro da Guerra nomeou liontemchefe da 5" secção do quartel-general doconunando da brigada mixta o capitão in-tendente José Bueno Vieira Braga,

O general prefeito concedeu hontem 90dias de licença, para tratamento de sau-de, ao veterinário do Matadouro de San-ta Cruz Francisco de Oliveira Bezerra eao guarda municipal Antônio Cyriaco deOliveira.

iUÕiWÁ PERE5

O chefe do departamento da Guerradeterminou que os chefes das diversas di-visões dessa repartição enviem á G. 1uma relação do numero de vagas do Ioposto existentes nas diversas armas e asque se deram no anno findo em cada umadas mesmas armas, afim de ser essa in-formação, com brevidade, enviada ao com-mando da Escola Militar.

Estréa, hoje, no Apollo, fazendo a prolago-nista da comedia de Bourdet, traducç-O dePortugal daiSilva-í'A mulher do outro —ainsigne actriz patrícia, Lticiha Percs, a quema critica, nestes ultimos tempos, não tem re-gateado applausos. ,

A anciedade publica, pela reprise da nota-vel actriz xé, agora, mais do eme nunca, enor-me, visto como, depois do seu regresso daEuropa, Lucilia, que lein tido muitos contra-

los e .bcllos ófíerecimentos, preferiu, entretantos, o que lhe fez o sr. Eduardo VlCtonno.cuja reconhecida competência 110 assumpto.constituo uma garantia para quantos sc dcili-cai)) á arte de Thalia. '

Na "Mulher do outro", hoje-, I.ucilia, con)o seu talento formos0 c a sua bell.cza lenta-dora, irá, certamente, colher muitos appIatMsos c levar á 'victoria a companhia orgamsa^da pelo sr. Eduardo Victórilio.

Cofres "Berta"Garantem valores contra' '0. fogo e^.ronbo

Camas "Berta"o as mais solida?, hygichicas e confortáveis

Fogões "Berta"uso dc lenha e carvão; são os

mais econômicos e assolados

São

para

Vista cie uma das quedas com reservatório nacional

-cidy. orgti-Preparada a ehantage contraII10505 ela acção immoralissima que acaba-vam ile praticar, pláneaiído um ataque á boi-ia dc um industrial, por meio de uma con-cessão preventiva, obtida por interferênciaiie- terceiros interessados, aguardavam ape-nas a ingenuidade da victima para que se

pudesse, então, fazer a distribuição da quan-tia previamente combinada pela quadrilha.Enganaram-se, mais uma vez. A victima ai-ve-jada não se deixa facilmente roubar. Nemcse contrato será adquirido por quem querque seja pouco acima de aiialphaheto, taes osdisparates dc ordem lechnica, que o defi-nem; nem sob o ponto de vista legal, temelle valor àlgtlii). Esse amontoado de clau-.siila'5. e|iie se chocam, algumas das eiltaesi-erganhosamèiittj asnaticas, c uma provaevidente da ignorância crassa de quem o re-digiti e de quem ó assignou. FV um verda-ilciro escândalo administrativo. Si houvesseainda necessidade de um documento, de umactò publico para evidenciar a falta de cri-terio, a falta dc sisudez do pessoal que ento-pc c degrada o ministério da Agricultura, ocontrato de 5 de fevereiro corrente, seria11111 auto de fé. Não admira, eniiim. que issose de num periodo presidencial que fez tini-bre cm sc ac.rcar dc não preparados, dc .rc-

VENDAS POR ATACADO E A VAREJO

quer. com o finj concebido dc não ser ail-missivel o privilegio em matéria dessa natu-reza,

O ministério da Agricultura, porém, oque fez? -Dentro da sua ignorância crassadc bacharel pulha e do seu torpismo politi-CO, começou presenteando o inimputnvelPinto Brandão, na phrase do sr. FonsecaHermes, com a corredeira do Alta do RioSão Francisco, excéptuan.do o salto dos An-jinhos, que, na cláusula 2 do contraio, pas-sou a ser: — Ioda a corredeira na trecho doalto do rio São Francisca, comprehcndcndoentre cinco kilomctros á montante e cincokilomctros á jusante, com aproveitamentodas. cinca quedas ahi comprchendidas, exec-¦jifuando a salto dos Anjinhos." Dc modoque, 110 cabeç-lho do contrato, Pinto Uraii-dão se lambe com a corredeira do rio. SãoFrancisco, e logo 11a cláusula segunda_ domesmo contrato, essa corredeira se transfor-ma em 5 cachoeiras. Como asneira, é com-pleto. Pondo-.se de parte a redacção escatt-galliada desse periodo, escripto por algummansinha, vé-se bem (|iie o ministro da Agri-cultura e o seu ineffavel e gcnialissima sç-cretario ignoram, por completo, o que sejauma corredeira, c tanto assim que sttppõen)existir no alto São Francisco nina corredei-ra com cinco quedas. Decididamente,

'esses

VESTIDOS

l^SI,

Moreira LeãoÚnico depositário

1.11:1 Uruguaynua', ( . BRIO DE JANEIRO

0 ministro da Fazenda commiiuicoii aoda Agricultura ter sido atlendida sua solici-tação sobre a annullação Ia quantia de23:ooo$ooo, 110 credito distribuído á delega-cia fiscal 110 Rio Grande do Sul, por contada verba 18, do orçamento da Agricultura.

A elircctoria da Despeza Publica do The-souro Nacional concedeu á directoria geralIa Contabilidade Ia Guerra, ocredito de ...58o:ooo$ooo, por conta da verba 8", saldo egratificação a officiaes, do orçamento de11)13, afim de atlendcr ao pagamento e de-spezas dessa obra.

CHAPÉUS

tines e de liyg'_OS moraes; é mesmo naturaque, em laesépocas. haja uni ministro tão 1 homens sttppocm que o rio .São Prancis

' o de consciência, que, a baixada pantanosa do Estado do Rio, onde

lacaio dc uma situa- j as corredeiras de actas falsificadas andam

São Pranciscoompetente, tão falt

d.mro de sua" pose" d. . .ção fallida. iiciti siquer pestaneja na assi- aos pontapés.Ijiutiirn dc um documento estúpido, inepto,illegal e absolutamente inveridico. Ilouvetempo, no Brazil, que taes indecências pre-uf.-upavam seriamente a opinião publica;hoje," não," tudo isso passa em julgado por-:que o caracter nacional rebaixou-se por tal jferina que só o dinheiro ,, preocoupa, venha

|de onde vier. pouco sc importando a origem. ," (laíilià ilinhciro.meti rapaz ".dizia uni aniciicano a., filho, na hora ela partida" iganba di-nheiro, honestamente, si fôr possível; mas,ganha dinheiro". EVcsta máxima que anda

dos dedos da geração actual, ac-1de ordem moral. 'na ponta

cu.aii.do a temerosa crisepor que está atravessando o nosso paiz. ¦

Deixando,'porém; dc parte esse lado daqiicstãq, vamos, agora, examinar esse produ-cto hvbridn.oi-iginario do conuhio incestuosodu ministério da Agricultura, sito ao ladoil . líospiciõ Nacional, á Praia da Saudade;.Primeiramente, o paragrapbó único tio atli-go 1" elo decreto 11" 5.407, de 27 de dezem-liro ele 11)04, determina cpni máxima clare-za, que as coiiressõl

raiai dos

serão {cilas sem prwi-.leyio c respeitando ns dil fitos di terceiros,',por iss„ que o paragrapho 2" do artigo 2_do j Vaiimcitado decreto, que manda dar ás èòntessõ-S 1por trecho, e.tabelécc que ã determinação dc ,11 wi trecho d,, rio nas condições referidas, \não impede outras concessões para apro- j5v.'/cir i>i:lr„ trecho do mesmo rio. Ora. a ]lei cilada acima, feita áo tempo cm que o"lm'nisterio da Viação era occupadp ppr 11111.Il >n)C?TÍ inlflligcDte. por um engenheiro (lis-lincto einprega o termo trecho na àccépçãote.-huie-a, designando nina certa arca do rio,onde sc poisa captar um certo volume.d'agua capaz dè produzir energia electriearepresentativa dc um mínimo de potência, aque se refere a lei: — determinando o qitilll-lidada de citergia electriea minima a seranroveitaila. Exemplifiquemos, para maiorclareza: — No rio São Francisco, ha iy ca-

ben). cada tuna dessas e|iiédas

Por outro lado, manda o contrato que sc-jain contados 5 kilomctros á montante eoutros 5 á justante, mas, sem dizer de que.Será dii já agora celebre corredeira, ondese acham locálisadá., pela ignorância, as_Scachoeiras? Que cachoeiras, porém, serãoessas, cujos nomes não são citados.3 Serão,porventura, as cachoeiras do inferno? Niu-'.'liem sabe ao certo, nem mesmo o próprioconcessionário. Si o contrato não dá pontosdc referencias e a partir dos quaes essasdistancias á montante e á jusiante sejamcontadas, como sc as poderá determinar? Opomo de origem dessas distancias fica. por-titntrr, indeterminado, completament? _arbi-1 rario, a 'critério exclusivo do concessiona-

¦ rio que a deslocará para onde melhor fiquemI atleudidos. os seus interesses e o.s de seiH»I amigos e associados. Como tudo isso é ver-! tíonhoso e deprimente da idoneidade ele uma

j ícpaiíição dc listado!! Do exposto, sc concilie, á primeira vista,• que essa concessão não pôde subsi.tif, tem'

de ser annullada. Mas, não param ahi as il-fegálidndcs c as asneiras desse monstr; ;go.

; '(leícarnal-.ts systcnvit.lcaniciite, dcmuito 1-r.m luímbr, nos plhoj do publico, que'iiã.i mais se enganará com a carejinha du

' ermelha, pldé ofl'ic'.i o mais agacha-iiomciis desta terra, um p.rfelto typo

.!•• iivCucbrailói a serviço de uiii governolhe nvreloit cnxotal-6 a rebenque e á pata

ele cavallo _a direcção elos i.uh^.o: negócioselo r.stnii, do Rio.

Ramos ameaçada de arra_.amer.fo í

O á._buiso d.as càirgas excessivasde dyiiaixiite nas pedreiras

fin_. BPP^^Sj S_H.sW_^?_S. 6 Sn

y^Jy 1^1 @ wlnr^H Mb ffiRnffl Bi__i_bi l^^'^'"'^!^!!'"1''^^^^'"Vi^iiBfi^Ww^^^r -l^*tF' Wf^i^* ^ ^J____b\m-.!Í^ __B

1 fâ ^- ^^_So_l Ife ''• ^ff^_iBiwi^n _H

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ULTIMAS NOVIDADES PARA VERÃO

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immediat-í, pelo correio, a quem solicitar73=) ." .. i .""'_

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¦larcza:ciras; pois

constituo um trccho.de rio, a ser dado cmconcessão, c de modo que, como diza lei, o aproveitamento de um trechonão impeça o aproveitamento do tre-cho seguinte, c assim por deante. li,esse o característico funelamcntal do decreton" 5.407, a que nos estamos referindo. Di-viilindo o rio cm trecho ou secção, ,. legisla-dor teve em vista não sc poder enfei.xarnas mãos de um só concessionário toda a.po-tencia disponível num curso d'agu.-i uttal-

O ministro da Guerra designou o ma-jor do ti" regimento de infantaria PedroBotelho da Cunha, inspector das conipa-llhias regionaes do Território do Acre,para se encarregar de escolher o localpara aquartelamento da companhia deTáràuacá, recentemente creada, devendo omesmo official apresentar os respectivosplanos e orçamentos.

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5;___S-5-__-_C-_______-______S_ã---5^^ ii-inn-»^» -_¦_¦ ¦¦¦¦" **

Constilueí dos

iSTA. ÜARIA STBUJNE

melhores suecessos da*

temporada da companhia Caramba, no theatro"•Xavier", nn iPo|tr..-li-i a representaçãoda opereta " Reginettc delia Rossc",-fazendo aprotagonista, a scnhorita Maria Stelhnc.

A plástica correota, a dicção clara c Intel-liRcnte, além ile Ull) íinílire de voz forte c me-lodiosa, são os attri.titO- que muito recom-

niendam a formosa actriz, que, certainr-nte<tem dcante de si um futuro brilhante e co«roado dc êxito.

,A concorrência se-lecla que enchia o theà"-tro "Xavier", onde se via também o marc»1chal Hermes da Fonseca e sua exma. senho»,ra, applaüdiu delirantemente a estimada ar-tista, durante lodo o decorrer da represe»*tação.

Cartaz para hoje :THEATRO S. PEDRO — "Figuras íigu-

0 ministro da Guerra designou hontem,para servirem nos corpos abaixo, os se-guintes officiaes intendentes:

I" tenente Luiz.Galdino de Souza Leão,no 3" regimento-'de .artilharia;

segundos tenentes João Carvalho Gui-maráes, no 16Q grupo da mesma arma;Luiz de Araújo Cabral, na 10" companhia

Ramos, a prospera estação de subtirbiosda l.eopoldina Railway, 'ha poucos minutosdo centro da cidade, está ameaçada dc ar-razaniento.

Como? indagará o leitor.È' o que vamos explicar.listávamos á nossa mesa de trabalho,

quaiul,, fomos procurados por uni cavalhei-ro suarento, curvado ao peso de enorme cm-bnilliò que sohraçava.

Iv antes que tivéssemos tempo de indagaro que de nós desejava, o cavalheiro fallou:

— Senhor, é pcrmiitido a um dono de.' pe-dreira matar c depredar impunemente? Tra-

estas pedras (c arriou o pesadoaqm,

embrulho que trazia,'deixando ver Ires regit-lares pedaços dd¦pedra) .para que o senhorpossa avaliar a situação afflicliva cn) queme encontro. A maior dcllas cahiu, lia doisdias, no terreiro da minha casa, bem proxi-mo "de minha mulher, quando conversava-mos, á tarde, estando esta com a nossa fi-lliinha de dois mezes ao collo. As outrasduas cahiram sobre o telhado, ha dias pas-sados. Outras multas tem caindo, nos te-lhados c quintaes visinhos.

Já reclamámos do proprietário da pedrei-ra, que fica situada nos fundos dc um ter-reno da rua Cantilde, onde moro, sem que,até agora, providencia alguma fosse tomada.Lcmhrei-mc d'" A Época ",e vim até cá, pa-

a

ra pedir aos senhores que viessem em nossoauxilio.

Achámos justa a reclamação. O queixosonão é somente o sr. Sebastião Augusto cSilva, que veiu até nossa redacção. São tam-bem os srs. Manoel Dias, Antônio Silva,Amaro e Balbino .Damasceno, Olindo Ma-ciei, Francisco Alves e Luiz de Souza, mo-redores na mesma rua Cantilde, e que vivemsobresaltados.

O dono da pedreira parece que quer ar-razar tudo e arrazará, si as autoridades com-petentes não vierem em soecorro dos mora-dores, piiiiiudo-.o como nierece. E é o queesperamos,,

THEATRO RECREIO — "Amor dc per-dição". .i.iP!

THEATRO APOLW — "A mulher dooutro".

THEATRO S. JOSÉ' » Zig-zig-bum I"THEATRO RIO BRANCO - "O Chico

Gostoso".PALACE-THEATRE — Attracçõe»,

Noticias, reclamos, efc.

FIGURAS E FIGURÕES — Com a acqui-sieão dos artistas Les Arnioniqucs, a empresa'elo

theatro S. Pedro resolveu adaptar niaisutí) quadro á revista vi! Figuras e figurões ,intitulada inferno musical.

Isto, certamente contribuirá para. augmen-tar u suecesso que, mèrecidàincntc, tem alcança-do aquèllá festejada peça.

\MOR DE PERDIÇÃO — No theatro Rc-creio, repete-se hoje o sempre apreciado dra-

" \nior dc perdição", extraindo da obramesmo titulo do innnortal escriptor

portuguez CamiUo Castello Branco.Quer pela peça, quer pelo desempenho, (|ue

é nWnificO, não se deve perder a OCcasiapdc assistir uma representação do emocionantedrama.

A MULHER-DO OUTRO ^- E' hoje, fi-

nidmenle, qúe a plaléa carioca vae ler o en-

de apreciar, ainda uma vez, os méritos

macom

sejo .incontestes da distincla actriz hrazileira, Lu-

cilia Peres, priiicipalfigiira da companhia dra-matica Eduardo Victorino.

A peça, conforme já noticiámos, é a come-dia, em tres actos de Éd. Bourdet, traduzida

por Portugal da Silvae.cpja primeira represei)-tação far-se-á ã noite, no theatro Apollo.

Os nossos votos para que o nome (lc Lu-cilia triumpliç. mais uma vez, encorajando os

que sc interessam pelo soerguimento do tlicí*tro nacional,

ZIG-ZIG-IÍUM I -*• Sempre g cada \c'imais animadas, continuam as sessões do thea-»|tro S. José onde está cm franco suecesso a|revista carnavalesca de Cardoso dc Menezes,!" Zig-zig-hum ! ". 1

Quem quizer rir, a bom rir, assista uma re'-*.prcsentáção dessa peça c aprecie o impagávelAlfredo Silva, incarnado no papel dc Nicola,Aprecie c terá a certeza de eme não. exággçrWjmos. .. , ,:'',

O CHICO GOSTOSO — A revista de At»fredo Brcda, intitulada "O Chico Gostoso"^que lia tres dias vêm sendo levada, com algumsuecesso e regular concorrência, no thcatrinhqda avenida Gomes Freire, continuará por niiiijítos dias no cartaz desse theatro. j

Não se perderá tempo indo ao theatro RicCBranco, para ouvir bellissimos trechos da nui-ísica que, para "O Ohico Gostoso", escreveufo synipathico e habillisshno maestro Paulino dojSacramento. .,

PALACE-THEATRE — Sempre attrácçoeí.sempre novidades, continua a proporcionar aostseus freqüentadores a excellente " troupe"''que está trabalhando no Palace-Theatre. _ '

O espectaculo dc hontem íoi um verdad.irfcsuecesso.

O de hoje não será inferior. ^CIRCO 'DO PAVILHÃO IN'1'ERNACIO-il

NAL — Têm sido nniilo apreciados os traba-*jlhos da companhia dc cavallinhos que est_|;qceupando 0 Pavilhão Internacional, que, comnas noitcs anteriores, apanhará hojivtuna enchente.

Primeiras ^"O CHICO GOSTOSO", revista!

em 3 actos, no theatro Rio Branco,Não serão precisas muitas linhas para dizei,'

estáf.;com*mai*l

do merecimento da revista carnavalesca Isic),intitulada "O Chico Gostoso", levada ante-hontem, em " premiére", no theatro K'0Branco. '. .,

E' amor (1*1 nova peça o sr. Alfredo isrcaa*que teve a feliz inspiração do adquirir puraa sua revista tuna partitura do maestro.bacra-

ale dizer que e uma musica nn-.

f 1^

~:uâ

m•eiIm

mento o que

--«B-MBI asom^smimmaimmm »--fwS---___-'wai_^»Ki»mtflhn^^

Sabimdo, 14 de Fevereiro do 1914 A ÉPOCA

:

w

rlia «ie retalho .ji.mii propósito,

com ¦» nòv.htalvez,

dissiffla, graça.1 á competência c gcito parti-ciliar de que dispõe «Ue para musicar cqtnpq-

. «içrtcs de.e..gencro,li foi o fine, em parle, sagrou a revista. .,:() Olifcu Uosioso", . .mil eònjüillf de "?:

...Udaiics. mas li;inal.d-<Ie.s-enfadonhas, onde¦não lia graça, u.lo lia espirito, nem RK.ino amiallcía velada, "pie fax .as delicia, de '.unacerta parle dc nossa plalóa.

Alli ou é o seiisa-boi-isnío chato ou a piauagrossa; um i|uas,i dçscai.nic-iil-...

Moldada. .In outras peças desse Beliero,.istO-j, do llieat.ro por sessões, • •'conaçitiiiu arranjar uma-.•t.-.lliii.i ordinários, a riiiiiliii _ jirop. .lo baplisníi com"Chico ".•.'-•¦."..•"", coúi a uitenca•provocar um chamariz..,

Níí. :...-"".'. . ,¦•A'" revista, qite fora an.un. aua como rtç ge-inro curu.u.leseo, léin apenas li.tn quadro decarnaval, o final, eus que, rélcsinenle, appare-ceni os Itis ..rütiles clulm.: leitenlttS, l-ciiia-nos e Dem.crsf .o*, .cinhioldiiraiios nutii -ce-ii.uio liahtauti" surrado .- íaiitiliaríiiado com aplalía "lo Kio 1'rsjnco. (

Quanto ao desempenho, pondo de parte a.-«uns «enões justificáveis em uma •¦primei-ra",; não corre :d. Pi"-'" V.nws «¦• Casimiro•iVislão, que encarnaram, respectivamente, os¦!U|ieis'i!e tíbio. .ÓSt">s. o líliçbo, conipadrspeça, fizeram o jiolsiyc! para contentar ..téa.

O Pinto Pilln.processo cóinleiun.•pre foi feliz Soutiri-hou.'

t)s dem..." arti.patrão lli''.i ordeno

A i-nnceil..i;.il" !•¦ca. Ivcònoiuica, d'3COlHÍilgllris SCfll.lt

ÇOCj

BANCO NAC.ONAL. ULTRAMARINOSI. DÚ EM USBOA -•_ I.NUADO ÈM 18O4

.apital-lísCmloi 12.000:000$ — Rs. jó.ooo:oon$»ooSAQÜIÍS .'VISTA E A PRASO sobre todos os palies e loilas as opera-IiaiTcarias nos seus Variados imitou nas melhores condições do mcrcailo.

Tabeliã <le 1_ eposi tosA; ordem .1 "!"Com aviso prévio, de fio dias 4 "|"C|c nionla 'estrangeira. ... 2 "|"C'|C limitadas (tíconoiiiiasl de

50?ooo 11 in:ooo$cioo I "|°

A prazo fixo ou letra a prcmlo;a ,1 u.czésa (i mezes 4 ;a i) mezesa i_ mezes

1 í mezesFilial 110 Rio dc Janeiro: Rua du Quitanda esquina da

rua da AlfândegagBB3EBggg_gBHi___-_----_-5M

respectivos representantes diplomáticos aquiacreditados, os-governus díiiC-tlbar.'Argentina,Bélgica, Fiança! Inglatcfi.,' Dolivia d Urugiiayreconheceram o novo governo ncriiano,

BEMIUil^__tul_^iy '

vcl d;

ila

c declinando p ira o; 1'iixertns, liei'» ¦-•:"-!expedi.utcl todaVi

c. Io coinn o,..¦ eki.iai o rc

guiar; regular .•... pi.ytt.ii-unos; porque ím completada[ns de. .lados'p-.lo uso. _òi

1

S. PauloPARIJAIW ASSASS1NI0

S. PAULO, 11 (A A.) — I'or questões deciúmes, Antônio Angelini, cx-am.nl"' dc \1-ctoria Ghedini proprietária da " Pensão Mi-lano" á rua ypiranga n. 3 . (1-l,o:,Ã d,; íort;' a'"lércnçOo com ti mesma, vibrou-lhe 18 taça-das. '

Aos gritos de Victoria, acudiram varias pes.soas que prenderam Angelini, ciitreiiaiiilo-o apolicia, que lavrou conira elle auto de tia-granlc. . ,

U criminoso confessou o delicto. A victima,acha-se em eslado gravíssimo.

_ It):.ttíor.i _n_ .Trt;iv.> ao líiuiíslro í'í*ulioíirã de quçiii o Kite nos desejamos —- pígiiiis düs cm scena 1vale.-ca " 0 Chico Gost

esta 110no dullrane.i t.il\

1 '.• 1 ;¦

ns a r pomia

divo-

[•it..ig;i —:¦-.¦: |l-

»ta carn.i

^_______^êT

nglaterraLONDKRS, 13 (A- H.).;

piililica um tclcgrninina

fluas praças da BrigadaPolicial promovem um grande

conflícto lia rua BenemlCâmara

Do n.ida tem servido os exemplos dadospelo comhiãndãntc da Brigada Policial,no sentido de mbralisar a corpóraçSo quedirige; nenhum resultado salutar têm pro-duzido as expulsões dc praças daquelia mi-licia, não cumpridoras dos,seus devores,.-

Os alitisu.-. e crimes continuam a ser praticados por soldados da Bjigada Policial."

Ainda líòntem, duas praças do 4" esqua ,,¦,,„¦,„¦>-¦.drão do rc-iincuto ele cavallaria da llrigadà envolvimento econotnico,

rulicial promoveram um grande conflieioj Rússiana rua Gert'èr.1 Câmara, abantlonando O ser-viço de ronda á rua General Pedra I

Têm cilas os números ... o 111.Abandonando o serviço daquelia rua, di-

rigiram-se o 52 e o tu, moinados cm seusginetês, para a rua General Câmara. Pas-sando cm frente ao predio n" 303, onde

"funeciona,o .Hotel Municipal, hospedariade propriedade dc Osmar Alves de Mesqtii-ta„ tentaram entrar.

Como n seu proprietário não consentisse,as praças, que já estavam emliri.tgadas.o es-panearnm a sahre

O "Times"

de Pctprsbitrgp',oinmunicaiido (|ue ns autoridades policiacsele l-i-ff estão ás voltas com um crime sen-

sacipniil idêntico aquelle em que esteve en-

válvitlõ " judeu lieiliss.S'estc crime, porém, a victima e uma cre-

atira judia, filha de um indivíduo de nomepjí«hkoíf e- o assassino um cãmponez cha-macio Goutcharuk, que a policia já prendeu.

FrançaPAUIS, 13 (A. H.) - O "Journal" in-

forma, cm telcgramma dc Berlim, que as

epidemias de diplitcria, do lypho C da dyscn-

teria estão dizimanld as guarniçoçs militarres de diversas cidades da AHemanha, cal-

pulando-se cm cerca de doze mil o numerode enfermos.

AHemanhaBERLIM, 13 (A. A.) - O director do

Dcustòh. Bank, sr. Swiuner, declarou ao'

príncipe dc Wied, que o banco por elle diri-

gid0 léhcióna empregar capitães para o desda Albânia,

i CONVENÇÃO ENTRE A BULGÁRIA EA TURQUIA

PETERSBURGO, 13 (A. A . — Os

jornaes desta capital dão a noticia de ler

sido assignaita, cm janeiro deste anno, entrea Bulgária e a Turquia, unia convenção, pc-Ia qual estes dois paizes se obrigam a salva-.•"lardar os seus interesses mútuos c a 111-

viabilidade das suas fronteiras. _Em caso de guerra, a Turquia terá o dl-

•ito dc fazer passar as suas tropas pelo

Indo cm seu soecorro o sr. Francisco Ma-salliães, súccedeu-lhe o mesmo. Foi-tam-1bem espancado,-j^

Foi, então, que apparcccu o sargento n"41 da Brigada Policial, destacado na 1'refci-tura, que deu voz de prisão ás praças desordcirti..

Estas, porém, r,ão obedeceram ao seu sUperior, continuando nas suas tropelias.

A poücüi 1)0 4" districto ignora o facto!..

OKenor seduzida por um'¦soldado da Brigada Fo-licial.

Victoria Elisa v o.npme de ttmn in-reliz'mocíti.a (juèse entregava ao pra-zer de andar só durante a noite, pe-Ias ruas escusas da cidade.

Sua lamilia, ao que parece pouca.mportanuin ligava no lacto-

liiit seus passeios iioçturnos conhe-:eu Victoria o soldado 11. 155 cio '2-esqtindii.o da Birigncla Policial, solda-ilo este muito conhecido pela autono-inasin de •Ctiiripeíio». Coiilicceu-o e oa nio u.' D ias depois era elia illudida c des-honrada pelo «Campeão..

Hontem, cie madrugada loi Victo-.ia apresentada á policiando 12r dis-tricto por um guarda civil que a eu-contiou vagando pelas ruas.

Na delegacia sendo interrogada, Vi-ctoria conlessou a sua lalta eonltssào4Üe loi testemunhada por sua pioge-nitora.

Aquella autoridade vae proceder:onti\"t o 1J3.

território búlgaro; caso as duas nações cot-

ligadas conquistem territórios de outras na-

ções. serão este., partilhados entre ambas, dc

accòrdo com os suecessos alcançados na

guerra.O NOVO ^lDENmoNsnuío

PETERSBURGOi Ú (A. H>) - (Oífi-ciai — (' czar Nicoláo acaba dc nomearo sr. Gorenkine, para substituir o presi-dente do conselho de ministros, sr. Ko-kovtsofi", que ha pouco pediu demissão docargo.

Num rescriplohojcpubhcado.Mia magee?tade faz as mais elogiosas referencias ao mi-nistro demissionário,, a quem, .cclara terconferido o titulo dc.c.onde. „- .-

Austria-HungriaO SOBERANO DA ALBÂNIA

EM HTENNAVÍENNA, 13 (A. H.) — Chegou, boje,

a esta capital 'o

príncipe Wied, futuro re,da Albânia.

Méndoza, onde está fazendo os seus prepa-rativos para tentar a travessia da cordilliei-ra dos Andes, em aeroplano.

. O engenheiro Jorge Ncwbcry, que tambem tenciona fazer a mesma travessia 1que, ha dias', fazendo experiências para essefim, conseguiu estabelecer o " record." da ai-tura, subindo á o.-_5 metros de altitude, fa-rá, amanhai um'novo ensaio para alcançaressa mesma altitude-ou "si fôr possível ul-trapással-a.

BUENOS AIRES, 13 (A. A.) - Falle-ceu nesta capital, o dr. Molinari I.aurin.

BUENOS ÀÍRES, 13 (A. A.) - Sobreesta capital e subúrbios, desabou, esta ma-drugada, forte temporal, acompanhado decopiosa chuva.-Noticias recebidas de diyer-sos pontos, da província de Buenos Aires,dizem que tèm cabido abundantes chuvas.

. CRISE ARGENTINA. O SR. DE LAPI.AY.A OCCUPA-SE DA 0RGAN1-SAÇAO DO NOVO MINISTÉRIO

BUENOS AIRES, 13 (À, A.) - O dr;Victorino dc Ia Plaza, vice-presidente daRepublica em exercicio, acceiloli a renunciacollectiva do ministério, declarando que bojesc oecupará da escolha dos novos ffunjstros,que recahirá sobre pessoas completamentealheias aos grupos públicos que tèm tidomaior preponderância nos governos destesultimus annos.

Continuam a ser indicados nomes de sup-postos candidatos ás diffcrentes pastas, dan-do logar ás'combinações mais disparatadas.

NAO SE REALISARÀO AS GRANDESMANOBRAS DO EXERCITO

- BUENOS AIRES, 13 (A. A.) - Devi-do ao facto dc deixar a pasta da Guerra, o

general Gregòriò Velez, por causa da dc-missão collectiva do ministério, foram su-spensòs os preparativos para as grandes ma-nobras do Exercito, que deviam ser efíc-ctuadas brevemente, na prov-incia de Entre-Rios, em campos próximos á fronteira doUruguáy.-' . ..

Realisa-sc, assim, uma economia de mucontos, que era em quanto se achavam orça-das as despezas com essas manobras.

BUENOS AIRES, 13 (A.. A.) — Diz*se que o dr. Victorino dc Ia Plaza esta sc-riamente empenhado em realisar grandeseconomias e que os córtes rcahsados no or-

çamento para o futuro exercício, sobem acerca de cincoenta milhões, acerescentando-se que serão diminuídos os impostos, cm ge-ral, no intuito dc favorecer o barateamentoda vida.

A Colônia dos Dois lliosó uni ínanniiciiii do

escândalos

Uma série dc lados nmo-minaveis

Tendes algum desejo que, apesar do vossosforço, nãò conseguia realisar? Sois infe-iz eni vossa família ou cm còmmercio? Pre-lisaes (leseolirir-Silgiima coisa que vos preoc-'.iipe?

I;azer voltar para vossa companhia ai-¦liem que se tenha separado? Curar vicio deieliida, jogo, sensualismo, ou alguma moles-:ia? Destruir algum malefício? Recuperar ai-[um objecto t|Uc vos tenliain roubado? Al-;ançar bom emprego ou negocio? Fazer casa-alento vantajoso? Revigorar a pnleiieia? Au-gmenlar a vista ou a memória? Adivinharnúmeros da sorte? Attrahir abundância dedinheiro? limpreg.e os ACCUMULADORK.SMI-'.NT.MiS NÚMEROS s c 6; Nada têm dcfeltiçnria ou contrario á religião. E' umadèscO.cHà dc influencia occulía da própriavontade, para ciar a,, magnetismo da vonia-de o potencial rcalisador, tal como o auxiliotia lún.tfi em relação á vista, 011 como o pho-nographo que falia por causa ila voz queliclle foi gravada, como a da saturação dai-ontade nos Açcumuliidores.

Todu o dinheiro que sc gasta com os A':-cúmüládores recupera-se logo, com grande-lucro! Numerosos attdslsdtfs favoráveis estãonos no.-sos -:, magazines. Sempre deram re-Sllltado e são por nós vendidos, desde ha do-ze annos! Contra fados não ha argumentos íUm Acciiniiilailor sósinho dá resultado; mas,os úois (minieros 5 ¦• d), quando estão reuni-dos em f.odi-r da mesma pessoa, servem Iam-bem para hypnotis.r ou niagnetisar, curar sócom a mão, ou á distancia, são muito maiscfficazcs, para qualquer fim. .RUÇO DECADA UM, .l.l?ooo. .

* ¦ Os pedidos de fora ¦tlci-er ser enviados com»s importâncias em vale postal ou carta de

. /alor*registrada. A LAWRENCE cr C.; ruaÚa Assembléa n" 45 - RIO DE JÀNEfllQ

. — Dá-se grátis um magazine para profissão.0619)

Tiro Brazileiro doRiachuelo

( 97 da Confederação )

TurquiaCONSTANTINOPLA, 13 (A. H.) -

F.ntroti cm julgamento, sendo condemnadoa .galés perpétuas, o deputado albancz Basn:Bery, que, ha dias, foi preso na legaçao daHollanda.

ItáliaAMNISTIA AOS PRESOS POLÍTICOSA DELEGAÇÃO ALBANEZA CHEGOU

A' ROMAROMA, 13 (A. H.) — Chegou, boje, a

esta capital a 'delegação albancza chefiadapelo general Essad Pachá.

Foram esperal-a na estação do caminhode ferro, afim de lhe apresentar cumpri-menlos, o presidente d,., "comitê" italo-al-hanez, representantes dos ministros dos es-trangeiros c da Guerra, c muitas outras pes-soas. .

O general Essad I .chá, após ligeiro des-canço 110 Granel Hotel, onde ficou hospeda-do. foi visitar o marquez -di San Guilianò,no ministério dos Negócios Estrangeiros.

PortugalO NOVO EMBAIXADOR DE

PORTUGAL N BRAZIL

L1SR0A, 13 (A: H.) — Os jornaes dehoje annunciam haver todas a.sprobabilida-des de que o ex-ministro dos Negócios Es-trangeiros, sr. Anlonio Macieira, vçtthá aser inomeádri para desempenhar as funeçõesde embaixador de Portugal 110 Brazil.

LISBOA, 1.5 (A- ll-> - ¦ A' propósito daamnistia, ao que ficou resolvido eni rampado ministério, só será apresentada ao Parla-mento na sessão de 16 do corrente.

O dr. Bernardino Machado, chefe do novogabinete, manifesta o desejo de que o Parla-mento a approvc por unanimidade.

Os srs. Antônio José dc Almcila, BritoCamacho e Affonso Costa examinam pre-viameute a intenção em que se acha o go-verno de incluir no projecto dc amnistia osindivíduos presos por transgressões da leide separação da Egreja do Kstado.

JapãoT0K1O, 13 (A. H.) — As manifesta-

ções promovidas por varias classes para pro-testarem contra os novos impostos, não screpetiram, hoje, cm virtude das enérgicasmedidas tomadas pelas autoridades.

A cidade está, presentemente, na maiscompleta calma.

A SOLUÇÃO DA CRISE MINISTERIAL

BUENOS ÁLRES, 13 (A. A.) — O dr.

Vicluiinu dc Ia Pln.in, vice proEidbntí- da

Republica, em exercicio, declarou que'; ama-

nhã,i ficái-á'resolvida a actual crise ministe-

rial. Apesar de se ma il ter ha mais absoluta

reserva, quanto á composição do novo gabi-

nete, parece que não haverá uma renovação

total do ministério, e sim uma reorganisa-

ção, na qual entrarão alguns dos ministros

que sc exoneraram, mas que não conserva-

rão as mesmas pastas que administratavam

anteriormente.A pedido do dr. Victorino dc Ia Plaza,

o dr. Joaquim de Anchorena, prefeito mu-

nicipal retirou o seu pedido dc exoneração.

BUENOS AIRES 13 (A- A.) -O governo,

O cháos administrativo c a immora-lidade triumphante

Entre os muitos correccionaes da Colo-

nia de Dois Rios existia João Baptista Pe-

reira Bayão, que, embora pertencente a

uma abastada familia, se havia entregado

ao vicio da malandragem.João Bayão foi alii internado pelo seu

pae, que esperava encontrar naquella co-

lonia o correctivo para o menor. Puro cti-

gano. Logo ao chegar á colônia, Bayão

sentiu que aquelle s_io era mais viciado

e propenso ao efime do qtie cá fora.

O primeiro a abordal-o -foi o guarda

roupeiro, que lhe exigiu,,que lhe cedesse

todas as suas jóias, no valor de 300$, pelaimportância de 50$, dispensando, como re-

compensa, Bayão de-todo o serviço que

lhe cabia na qualidade de.correccion.il.Esse guarda, Waldemar Braga, ê cunha-

do do escripturario Indalecio, que é o

mentor do director, coronel "Vieirão".

Mas não pararam ahi os assaltos ás

jóias do joven Bayão.Outro indivíduo, Álvaro Costa, que

exercia as funeções de ajudante de cs-

crevente da secretaria, do qual foi demit-

lido pelo crime de adultério, tratou de ca-

ptar-lhe a confiança. .Quando veiu para esta capital,. Costa

offerecett os seus prestimos a Bayão,'que

os acceinou com agrado, encarregando-ode retirar de uma joalheria da rua Uni-guayana Jóias uo valor de tres a quatrocontos de réis. ....

Chegando, porém, ao conhecimento de

Bayão que Costa hav'. _do demittido, pe-diti ao escrevente Iti^lecio que desse uma

«íntr.-ordem, afim de .icuutclar a-, sutis

jóias. A contra-ordem fui expedida; mas,

depois dc haver cumprido a pena, ao che-

gar a esta capitai, indo Bayão procurar as

suas jóias, teve o desprazer dc saber que

as mesmas haviam sido retiradas pelo in-

dividuo que havia sido portador de Mia

carta, não sendo este, todavia, Costa.

João Bayão mora á rua Carolina n. 0,

na estação do Rocha, em companhia de

11111 tio, onde pode ser procurado

Outro menor, de nome Álvaro Toledo,

também fora recolhido á Coloniit Correc-

cional, por ordem paterna.Apesar de vadio. Álvaro, ainda adotes-

cente, não era um corrupto. Essa flores-

cencia do vicio aguçou os instinetos tor-

pes do guarda Waldemar.Como Álvaro não sc sitbmettesse á pra-

tic. de actos libidinosos, Waldemar Bra-

ga esbofeteava-o freqüentemente, sendo

que em uma das vezes o fez na presença ^de todos os outros guardas e praças, em'

plena portaria.

Trõindaçâo em Minas.Iüvb-0 HORIZONTR, 13 (A. A) — O sr.

Cucno Brandão, presidente do Estado, recc-

be.11 o seguinte tek-.grainma dc .ormif. ¦:"Grande inundação, cidade casas arruma-

das, outras amaçadas; novas enchetes no

. ormiga, duas pontes centro cidade immincii-

tc mina, grandes prejuizos, população alarma-

da; .pedimos urgentes providencias vinda en-

gcr«heiros— licrnardcs Faria, presidente;José Amaranív, vice-presidente em exercício e

Rodolplio Almeida".POÇO. Dis, 0...1.A. , i. (A> A) — "s

drs. Wcncesláo Braz c Delpbim Moreira, fo-

ram "hospedados .10 Hotel Tlicrmas, da Com-

panhia Melhoramentos.Chegaram também, acompanhando os nos-

sos hospedes, o coronel Jacratho Freire, com-

mandante do 4o 'batalhão de policia, coro

Jaymc Miranda,- além dc outras pessoa

CASAMENTOS

Civil c religiosamente, consorcia-se

hoje, cm Nictlicroy, com a senhorita Oli-

via de Oliveira, filha do sr. Antônio de

Oliveira Costa, das officinas graphicasd'"0 Paiz", o sr. Alfredo José de Mat-

tos, daquelia cidade.

" _____________ j -1 ¦¦¦¦¦_¦_____ 1 m

SENHORITA OLIVIA DE OLIVEIRACOSTA

nel 1

\o =cu 'collega

da Agricultura, pedindopara emittir parecer, 0 ministro da Fazenda'-elátivoào atoramentoreinetleu o, processo ri.— . -de terrenos de marinhas, situados na ilhadiPaqitetá, i requerido pch. .dr. Antôniotregesilo Rodrigues Liina.

Aus-

Posta restanted'"A Época"

Têm cartas nesta redacção as se

guintes pessoas:A - Aprigio Octavio do Rego Lo-

pes.E — Eugênio Gomes. , .G- Gregorio Thaumaturgo dc Aze

vedo (gederal).I - Irineu de Mello Machado (depu

tado> 5' ^ ,1 %oJ - J. B. da Câmara Canto (dr.) I,

Joaquim de Almeida c Josí Piragi-bc(dr.)

"',/ , ;.

M - Maurício de Eacerda (depu-tado\Moacyrde Oliveira e Manoel dosSantos.-P.— Pinto da Rocha (dr.)2.

. 11 _ Rny'Barbosa (dr.) e Raymun-doAV. de Oliv.ira (coronel).

1

^i___———-_————1.Me WM__-H_MMM______Pi_MÍMMWIIcl

lBt^S___J___"-_^j__^§,_8-. __t._3i_i'"."S a. - ly> ¦; -

fa_ —p 1 —' uni 11—.__——_¦¦ —na

O feitor dos trabalhadores doPasseio Publico suicida-se,enforcando-se no interior

daquelle jardim.e*3*tí_-

¦ Voe convocação .lo sr, João Reis c Silva, pre-íideiite do Tiro Riachuelo; renlisa-se, amanhã;ij do corrente, a assembléa geral dos sóciosdo Tiro n. 07, afim de effecluar a eleição dadirectoria que item dc dirigir 05 deslinosdaquc-Ha Sociedade, durante o anno de 1014.

iKssa reunião terá "logar ás 12 lioras 110" stand" que o Tiro Uiachuelo, vem jnan-

• tendo com heróicos sacrifícios, á rua.Diaman-tina n. 123, c que se acha cm magníficas cou-diçõos dc conservação e freiupiencia.

Sabemos que, pelos esforços dos rapazes do: Riacliuelo, vai-se mantendo liaquelle Tiro, a

disciplina c energia que . rdinavam nos áureoslem-pos em que o Tiro Brazileiro era uma insti-tuição onde sc rendia culto á grandeza e aofuturo da Pátria, e por isso, como hons pa-triolas, nó_ daqui rendemos uni preilo de lio-mçnágem a esses moços que, até-a ¦presentedata, vivendo de seus próprios csiforços, semauxilio do" governo, vão custeando essa so-ei edade, onde os maiores proveitos são tira-dos .pelas forças do. Exercito e da policiaque diariamente vão ao "stand" daquelia so-ciedade se aperfeiçoam no manejo do fuzil¦e' da metralhadora, sem ao menos indciiini-sar á sociedade dos prejuizos causados pelossoldados "bizonlios que damnificam trincheiras,alvos í suportes.

.Almejamos, que a directoria que vae seríleila saiba manter, com a independência tra-diciqnal, _s.a iili-1 sociedade, e faz.euios volospare que, quando o sorteio -militar, obrigatóriovier A execução, -encontre o povo' íessa. escdlàde civismo que não o deixará parasitar noSttwito actiyo 'durante tres ktnjosi :in_o.\ j '

MéxicoUM TREM CONDUCTOR DE FORÇAS

GOVERNISTAS DYNAMITA-DO PELOS REVOLUCIONÁRIOS¦MÉXICO, 13 (A- H.) — Segundo noti-

cias recebidas, as -tropas revolucionárias dy-namitaram um trem que conduzia diversasforcas govcruislas, matando cincocnla sol-dados e muitos passageiros, que iam 110mesmo comboio.

O ataque deu-se entre as estações dcLosCanoas c 'Cardenas.

VERA CRUZ, 13 (A, II.) — O tenenteCooh, do couraçado norte-americano " Con-necticut", surto neste porto, foi victima deuma tentativa de assassinato,'quando se di-rigia de terra para bordo do navio.

Um indivíduo, cuja identidade ainda nãoestá apurada, des fechou-lhe diversos tiros.de revólver, um dos qtiacs somente o attin-giti, resvalando-lhe ligeiramente pelos qua-tlris. ' - ,;

ArgentinaTRAVESSIA DOS:ANDES EM AERO-....,.,,,..'¦', PLANO 'j

BUENOS AIRES, 13 (A. A.)- O aviíj-<^:;-&eodwo2Fíl» ach»•*€ ¦actualmente jm

accedendo ao convite que lhe foi dirigido, porintermédio d0 ministério das relações exte-riores deliberou fazer-se representar 110 con-gresso da cultura do arroz, a rcahsar-se pro-ximamente em Valencia.

Pelo ministério da Agricultura vae ser no-meada uma eommissão especial para essefim.

Concluindo as investigações' a que pro-cedeu sobre o assassinato de Hcrla Sprinficld,oceorridó ha mezes nesta capital, a policiaapurou que 1'elippe Clmrck, José Jocomovicli eMaxiino Mal.eeliuk, foram os autores do bar-baro' crime. .. ,-..

Todos esses indivíduos sã0 de nacionaliüa-de russa, sendo péssimos os seus precedeu-tc.

ChihSANTIAGO, 13 (A- A-) - EsU'10 dcSv

mentidas as noticias das victonas alcança-das pelo coronel Andrade, um dos chefesda revolução contra o governo do Kquador,e que marcha com as suas forças sobre Qui-to, capital daquelia Republica.

SANTIAGO, 13 (A. A.1 — A eommissãonomeada pelo governo para organisar a repre-stutação chilena na Exposição Universal dcS Francisco da Califórnia deu inicio aos 1'cs-pç-ctivos trabalhos, tendo recebido numerosas ad-hesões de indiistriaés que. desejam comparecercom os seus proibidos naquclle " certamen .

Deixou bonlciu o porto dc Valparaisoa divisão de " destroyers", para as manobrasdeste anno.

\ divisão irá, em viagem de exercícios, ateo canal lk-agle, visitando as ilhas Riclon Nuevae Mcnox, seiulo provável que chegue ao portoargentino de Ushuaia. .

_— V.' esperada a S do próximo nicz demarço, nesla capital, uma delegação de indus-iriaes norte-americanas, quê vêm fazer uma vi-sita de ntopaganda ao Chile, Brazi'1 c Ar-gentina.

UruguayERACASSO DA CONSPIRAÇÃO CON-

TRA O PRESIDENTE DA REPU-BLICA.

MONTEVIDÉU 13 (A- A.) — Constaque, devido á prisão do coronel Manoel Du-bra, foi descoberta uma conspiração orga-nisada por sete militares de altas patentes,inimigos do sr. Battle y Ordonez, presi-dente da Republica, com o fim de depõl-o,com o apoio do Exercito.

M.OXTívVI'DE'0, 13 (A. A.) — Sabe-sçque a prisão, hontem effectuada, do coronelManoel Dubra, foi ba-scada em uma denuncia,recebida pelo governo, de que aquelle officialentregava-sc a trabalho subversivos a bordo docrusador "Montevidéo", entre a guarniçãodesse vaso de guerra.

g, „ -1» ,__¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦!¦«¦ «UJ____ __¦__¦_____¦ «_¦ ,— ¦iMumii, ¦. lace mu «i-imcaimii ¦'¦!'- iill l bit—1—-^———-^- .. . ".«.- -." "i-nafíWfcM-Sc*. "JT^_K_P___TTIi_^T_Pff_PMgsÇaPMjj^BWè^•¦ yaW_!Hy?ls^ * ^ .. .¦. ¦.¦;.-, •¦¦ .^-í .>••:. '¦--<-'":'-' ¦^'^^______^^w___

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ALFREDO JOSÉ' DE MATTOS '

Serão testemunhas: da noiva, o sr. Josédc Oliveira Costa e sua esposa, exma sra.d. Luiza Velho da Costa, e do noivo, osr. Francisco Antunes Parreiras e suaespos-a, exma. sra. d. Guilhermina Mat-

tos Parreiras.Ambas ás solemnidades" serão cFfecttia-

das na residência dos pães da noiva, á

rua da Acclamação n. 7.— Realisa-sc "hoje, na maior inliini-

dade, devido a luto recente de pessoa da¦familia da noiva, o consórcio do dr. Luiz;Madureira.Barbosa çom a senhorita Noe-'jnia Ruth 'Dutra da Silva. .. , .

Os actos civil-e religioso realisar-sc-ão.a residência-dos pães'da'tiòiva, á ruaImperial n. 75.'

t—Realisa-se hoje, ás 20 horas,na matriz de S. Christòvão, o con-sorcio do sr. Oscar Fontes, gerente daimportante casa- commercial desta praçaFirmino Fontes, com a senhorita Alice

Soares dc Abreu, dilecta filha do conhe-¦cido capitalista Jeronyino Soares deAbreu.

Testemunharão os actos civil e religio-so, o capitão-tenente E||pidio de CésarBorges e exma. senhora, por parte donoivo, e, por parte da noiva,'o sr. PublioMarroig e exma. senhora.

O acto civil terá togar ás 19 horas, emcasa dos pães da noiva, á rua S. LuizGonzaga 253. Servirão de "demoiselles

d'honneur" as senhoritas EIvira Fontes,Aida Borges, Venina Miranda c Ophelia

. oares de Abreu, c de "garçons d'hon-near" os acadêmicos Elpidio Reis e Adal-

giso Gomes, Eurico Fontes e Antônio deAlmeida.

4NN1VERSARIOS ¦¦(

cc Soares de Sá, ornamento dc nossa mllior sociedade.

Faz caímos hoje a senhorita L;iur.tFasciotti, filha do professor Estevão l\ciotti,

Passa hoje mais um anniversario uitalicio do revmo. padre Henrique dc ,\u.galhães, pro-parocho dc S. Lourcnço Jc-.ictheroy.

Vê passar hoje mais um annivcrsrio nataiicio a setihorilii Lilios. Uri;filha do sr. Luiz .1. Brlsson.

Faz annos hoje o menino Fre-der; ",filho do nosso collega de ImprensaJulio Pompeu de Casiro Albuquerque.

Conta hoje mais um anniversario :,.i.talicio o joven Darcy Fróes.

¦Passa hoje a data anníversaria doAstholisto Pedreira, da casa Pedreira, !-.mão _ Lopes, desta praça. .

O sr. Hemeterio de Magalhães Ctro, ifunecionario publico, lem hoje o _ular em festas, por completar mais mnanno de existência sua galante filhinh.iDjanira.

—A graciosa senhorita Maria Helenadilecta filha da exma. sra. d,\Norva>dina Esteves Pereira, vê passar hoje a n 1.spiciosa data de seu 'nataiicio.

Terá hoje oceasião de ver o quantoé estimada pelas suas ainiguinhas a i\linda alumna da Escola Nornia'. Senlioii-nha de Albuquerque .Mello.

Está 'hoje om festas o lar Jo e.ipi.tão Hercilio Nogueira, que será muito fe>licitado pelos seus collegas.'

A exma. sra. d. Almerinda (";;itrão vê passar hoje a dala festiva de -.1anniversario nataiicio.

Completa hoje mais um anniver-.',', ¦:.o 2" .tenente Amphiloquio de Manos..

Faz annos hoje, e será alvo dê?mui-tas felicitações, a exnm. sra. d. Emili.t•Gomes 'Maranhão, viuva do tenente me-dico dr. Astrolabio dc Gomes .-Maranhão.

—-Muitas 'felicitações, .receberá fiojc,pelo seu nataiicio, a exma. -sra., d, Joan-na Cotrim de Barros Solto, espo.-a Jnoonceituado guarda-livros de nossa pra-ça- Manoel Rodrigues Sotto.

Fez annos hontem n sr. Bvandro Vil-laça de Azevedo;' e; não-'Evandro PireáDomingues, como foi noticiado.

Vc passar hoje a data festiva de ei.anniversario nataiicio 0. sr. Josc Valeu,tinm Pereira da Silva, estimado funesto-nario da Estrada dc Ferro Centrai JoBrazil.

Por esse motivo, terá hoje o ãnriimsa-riante oceasião de verificar o quanto éestimado pelos seus collegas c amigos,

HOSPEDES

c * ^^IÍ________WI_K

No Hotel Familiar'Globo'hospeJ.iraavse os srs.:

Thomaz Loureiro, dr. João M. Pinhoe senhora, Manoel Taboáda,'Aristidcs Mel-tran, dr. Raul de Oliveira, Antônio Lo-bão, Sebastião Costa.Napoieaó Telles Poe-ta, Waldemar Ferreira dò. Sóuzà. JoãoReynaldo da Rocha, João, Santos Jiíriiór,capitão Hyppolito Leão dé Azevedo, JoãoMotta, ,pharmaceutiço Eugênio. Li^i,a:'c .ilr.Leon Gilson.. . , , ,,-,,......q olm'J ciu..'-

Hospedaram-se .hontem -ji-jv .c.PensãpAmericana'os-.eguinttfa sr..íKÍ';

Oscar de Magalhães Portilho, coronelAmador Pinheiro de Bárrôs, Àguinaldo aEmílio Pinheiro de Barros, Manoel IV.iar-te, Braz Pifano, Antônio Mácliado, PedroCelestino Soares, .mine. Maria Ctis-iaiudç Jesus, João José Soares, Rubens Mar-condes, João Rosa Júnior, mine. Lilian O.Rosa, coronel Propicio da Fontoura emlles. Analia e Rosila Fontoura.

Hospedaram-se hontem no Flumiiieq*se Hotel os srs.:

Henrique Jorge Letizingcr, ScrapliimOliveira Martins e senhora, Manoel Elite-reo, Albino Bernardino Pereira, LeonCharlier, J. Brazão Pimenta, José AlvesMachado, Antonio Lcpes Machado, !.y-curgo Lopes Carvalho, João dampitelli.Máximo Guthmann, Constantino Pereira,Anlonio Sobral, d. Ignacia Junqueira, M-fredo Epiphanio e Francisco Caiteni.

MISSAS

III

Paraguay 1ASS.UM-.ÇXO, 13 (A. A.1 — A firma Brom-

berg _ Ilackcr, do Hio dc Janeiro, apresentouao governo uma proposta para os trabalhos decanalisação de agua potável, destinda oa abas-tecimento desta capital.

Attendendo ás constante reclamaçõesque lhe eram feitas pelos interessados, o go-verno estabeleceu um serviço especial dç fis-calisação permanente á herva matte destinadaá exportação.

..... . Declararam-sc hoje em greve pacificaos estivadores po porto desta capital, exigindoaugmento dc salários.

PeruUMA, 13 (A. A,) — Foi posto cm li-

herdade o ex-ministro do Interior tio goyer-110 do sr. Billinglittrst, coronel Uonzalo Ti-rado'.

RECONIUiCTMPNTO.DO NOVO GOVERNO

ilMÁi )} (A. A.).'"—- Por intermédio ióí

Antônio Alves da Fonseca, o suicida

Antônio Alves dá Fonseca', ná; muito quevinha cxp-rimentimdo atrozes sofírjmcntos. Ca-sado, logo'depois de algiíris annos/viu-sé obri-gado' a separar-se .da sua esposa, devido tal-vez á incompatibilidade ilegcnios.

.Uma vez separado da mulher, Iratou de ar-ranjar uma companheira,.visto.lhe ser complc-temente impossível viycr. só,. po'is'.que, já sehavia acostumado a viver era companhia ¦ deuma ínuHier. já clilrad.' cm ..tiiiós, cançado,necessitaVa de 'litgUem 'Ipie tratasse da sutiroupa e do seu "iiienáge". - ¦ - . ,

Amasiando-s.. com Joáquin.- Ramos Jvoyacs,foi viver niaritalmeiitt com elia 110 prc.div.il.75 da rua Joaquim Silva.

Feitor dos.trabalhadores do Passeio Publico,Anlonio tirava do scil' mo.esto emprego osincios

"de subsistência'.Nunca houve ofiWeUfVe a amante a me-

íior desavença que o' levasse n praticar um acto¦de loficura. E»ll;i sempre, carinhosa, c cpiiij-plascente ia aguardal-o á hora do regresso úcasa. á jancUa ou.á porta..Ç, no emtáiitQ. oa[-reçía oue' o. i.9.£j_^':s -ííí'?;,*"¦"'.

De alegre c comnuinicativo que fora, tor-náía-se triste. Raramente mostrava-se alegreC quando o estava não era por muito tempo.

Ante-hontem, regressando á casa, teve umaconversação com a amante. Na conversa dei-xou Antonio, transparecer o interesse que ti-nha em proteger tniia sua sobrinha menor.

Ao que parece, a conversa não agradou muitoá Joaquim que foi conlraria á iJca do amante.

Entrçtanto, ao que sc sabe, a discussão nãose aggravou.

Hontem foi Antônio para o Passeio I .íbli-co e alli esteve por algum tempo scittádo emum banco.

Tempos depois, foram encontral-o enforca-do, erguido no centro de um pequeno bos-que;

Comnitihicado o facto á policia do 50 distri-cto, partiu para o local o coiniiiissario de ser-viço á delegacia, que providenciou para que fos-se o cadáver removido para o Necrotério _o-licial, afim de ser examinado.!

'Nenhuma- declaração feila. pelo. morto _|iencontrada peia policia.

O jornalista RODRIGUES DE MIRANDA

¦Está 'hoje em festas o decano da im-

prensa do Estado do Rio, "O Fluminen-se", que se edita em Nictlieroy.

E' que o seu redactor-proprietario, co-ronel Francisco Rodrigues de Miranda, vê

passar mais um natal. E nada menos de85 janeiros conta o venerando ancião, quevem dirigindo "O .Fluminense" desde1878.

'Natural do Estado do Rio, o coronel Mi-randa prestou serviços por oceasião da

guerra do Paraguay, servindo na guarni-ção da fortaleza de Santa Cruz, e, entreoutros cargos, já exerceu os dc pro Fes-sor, official do registro civil, juiz de paze supplente de juiz de direito. E' um dosmais antigos moradores de Nictlieroy e umdos veteranos do jornalismo fluminense.

—¦ Faz annos hoje a gentil e meiga LedaStella,; filha dosr. José Domingues Cõr-rêa da Silva, da praça de Nictlieroy.

Completa tioje itíais um anno deexistência a senhorita Alayde Pinheiro deCastro.

— Faz annos hoje a graciosa senhoritaValentina Vianna, filha dilecta da exma.sra. d. Idalina Vianna. .

Completa hoje, mais um anniyersa-rio nataiicio a trav.ssa menina Alcina,estimada enteada. "dq,.:,,&cnente . SebastiãoFerreira de Souza. ";•'.'. • •¦¦• —-Faz annos hoje a exma. sra.'d. Ali-

Em suffragio da alma io pranteado d-pilão dr. Joaquim Coutinho de Lima eMoura, foram celebradas-hontem, ás!1 I|horas! duas missas, na Èathedral 'Metro-

politana, sendo uma mandada rezar peljIrmandade da Santa Cru. dos' Milharei .outra pela familia dofinado.

A ceíehionia religiosa teve grande con-correncia, notando-se entre as-pessoa- pre-sentes representantes de todas- as c!:i..-:easociaes.

A viuva, filhos, cunhadas, demais pa-rentes do finado assistiram ásmissas.

MARECHAL NIEMF.VER — Ha "->-annos que, na data dc hoje. n morte a •<¦balou do seio da Pátria ó illustre bra.'.''.ti-ro, que foi o marechal Conrado de i\icmc«yer.

. Relembrando a data dç sua morte, fmilia presta sincera homenagem á mcido morto, mandando celebrar, hoje, a-lioras, uma missa, 110 allar-mnr da matiSão João Baptista da Lagoa, em 1alma dc seu saudosissiíno chefe.ENTERRAMEN10S

¦No cemitério dc S. João Baptista re.i-lisou-se hontem o enterro do sr. M.tnoel P-elag, casado, de 48 annos. i

cido á rua Euphrasia Corrêa n. 41.—Em o carneiro n. 835 do cemitério da

Maruhy, de Nictheroy. foi hontem imado o sr.' Benjainiii Borges da Costa, -official do ministério das. Relações h.teriores.

Compareceram ao seu enterramenientre outras pessoas, as seguintes:

A. Alves da Fonseca, por si e «udr. Lauro Muller, ministro das Rela.õe;Exteriores; Arthur Briggs. Luiz Lenp..j(Fernandes Pinheiro, capitão Álvaro aiFreitas Bahieitse, dr. Pereira Fausnno,João Francisco das Chaga-, Chrysamde Miranda Freitas, coronel Augusto -.Imeldàj capitão Virgílio dc Azevedo, pi

dr. José Antonio de Moraes, cliefe dlicia; drs. João Brazilio Ferreira da ava, Galdino de F. Travassos e Plínio *<F. Travassos, Zourielo Lima, Ernesto 1;reira da Costa, Edgard de Noronha lrezão, por si e pelo almirante Adei '

Martins, dr. Edesio da Silveira, l«'JCampos, Matheus.de Albuquerque, p<e pelo dr. Regis de Oliveira; AdolKonder, Leopoldo Riegel, Luiz Faronior, Mario de Vasconcellos, dr.^ A!_Passos, Mario de Azevedo, Henriquedrdrigues dos Santos, commendador Anio,;Macahyba, Euclydes Leite, João A-';Mario Azevedo, -Henrique . Mallet, '

gusto C. Lassance, J. Domingues lerra Júnior, dr. Ernesto N. Ferreira •-

Silva, Mario de Almeida Lacerda, dr. u-ew

rique Moss de Almeida c J. A- da .Das muita, coroas depositada» si

túmulo destacavam-se as seguintes:Do almirante Adelino Martins e taw'

de EIvira e Ju-quinha; dos amigos diboratorio. de Analyses; dc Entinlia emo Alonso;. do Leal e familia; dlia Driendl e de, .ãp.F. d,as Chagas,

¦„;... ,."-.v í.í~.

i '¦:*:"

¦ -r :

¦ "

ÉPOCA Sabbado, 14 de fevereiro de 1914rV"

0 eoneapso á$H 6poea)) são naval do Brazil na Europa, commu-nicando-lhe que o monitor "Madeira" fezvarias experiências, com oplimo rcsul-tado.

Uma omissão clandes-tina Í

im mmmMm m TE.iiíErsosa

r_>eudo de se dar inicio á construcção do prédioue vae ser sorteado entre os nossos leitores, por

O POVORECLAMA

OiCOM A PREFEITURA

moradores da rua São Paulo pedem-

Só nos falta ò leilão geral

ftSiãiO do segundo anniversario d' A Época, voIamos aos proprietários de terrenos apresenta-

rém propostas de venda dos mesmos durante o

nía.30 de oito dias, que terminará em 14 do cor-

rente. © terreno deve ser em logar saluore, em

sondições de receber construcção e, quando na

.oua snlmrbana, em logar próximo á estação da

ç, de Ferro e das linhas de bondes.As propostas devem vir dirigidas ao director

.jesta folhai em carta fechada, assignada pelo pro-npnentej indicando as dimensões, local e o preçotio terreno.

A escripiura será assignada imniediatamenteipês a escolha.

Mão acceitamos propostas ue intermediários.

b

rjoi

I

•Dem

ssoos (le hontem. noisterio (Ia Viação

fciiá uma limpa na m-¦coloria tias Estradas

Das commissões Je fiscalisação das linhas

icrrcij, a cargo da lnspectoria Federal das

listradas' foi exonerado, por motivo dos•ôrieH drçarifétttariêSj o seguinte pessoal:

nguiihciros fiscaes de 2" classe, Leo-:lc Mello, Luiz dc Oliveira Junior, Os-

Oliveira Ramos, Fábio Patrício dcAzatiibuja, Salusliaho Cardoso Espíndola, eManoel de Azevedo GoidiHto; tle condueto-res dc i" classe, Tancrcdo Vidal, José lar.

cinilio Freire, Uiuval Moncorvd da SilvaPinto, Julio Simões, Samorin Gustavo deAndrade e Octavio Lago; de coiiduclorcs lc2 classe, Lconidas Sclislachcr, Raymundoda Costa Lima, Manoel José Moreira, Syl-,-estrc 1'iielmlti, Eduardo Morpnrgo c Jo-d Virgiriio Martins; de escripturarios, An-ilrí -\raujo, Sylvio Alvar,, Viegas, MozartCatuntla Condiu, Francisco Augusto Ta-vaies I'ranço, Américo da Silva Gomes, Pe-ilró Serôa da Motta, Adalberto Mello, Ma-ituel Paulo Telles de Mattos Filho, Eiucbiqtle Oliveira e Silva, Sõlferino Rosa da Sil-va, P.enjaniiii Lcrina, Carlos da Motta Pe-reira e Zozimò de Oliveira Búehq.

Pelo mesmo motivo dos cortes orçamen-tários foi modificada a classificação do se-

guinte pessoal: de coiiductorcs dc t" cias-paia londiictores de 2" classe, Tcrtuhano

conheça das razões apresentadas para oexcesso do prazo fixado á conclusão dosinventários, resolvi que qualquer dessesprocessos, quer de verificação, quer desubstituição, seja precedido de um dia-rio, apresentado semanalmente, aquella In-spectoria, que avaliará das causas justi-ficativas da demora de tão irhportante ser-viço, afim de removel-as promptamente.

Saude e fraternidade."

O ministro da Marinha nomeou "os

pri-•meiros tenentes Esculapio César de Pai-va e César Augusto Machado da Fonseca•para'servirem, respectivamente,"n.á floti-lha no Amazonas e no Batalhão'Naval.

nos que intercedamos cm seu favor, pe-rante o prefeito, para que aquella rua sejacontemplada pela Prefeitura, ao menoscom um calçamento, simples, de macadain.

Queixam-se, e pensam que, com razão,os moradores da rua São Paulo, do estadolastimável em que se acha aquella via,desde que por lá andou um particular queconseguiu o contrato para calçal-a e que,depois de reviral-a toda, de baixo para ci-ma, deixou até meios fios estirados bemno meio da rua, c não mais appareccu.

Sem meios de se locomoverem, além das

poças d'agua e lama que se formam, poroceasião das chuvas e tantos outros inconvenientes que causa uma rua em tal es-tado, esperam os habitantes da rua SãoPaulo -que o prefeito sc apiede delles,mandando cnncertal-a.^

Fica ahi, pois, o pedido.

COM A PREFEITURA

Os moradores da rua Iiaquaty. eraCascadura, pedem e lazem sentir .1Prefeitura o estado de abandono emque está a mesma rua, pois ha maisdc oito mezes que lii não apparecenem ao menos um trabalhador paracaninar a vasta capoeira em que seacha transtormada a mesma rua.

Os moradores esperam que as auto-ridades municipaes tomem as provi-dencias necessárias.

Xavier de Souza c Irineu Olympio de Oh-vieira ;tlecotiductorcs de 1'classe para escn-

plurarios, Justino Baptista c Ivo Pinto Ri-kiroidecónductures dc 2* classe par.1 escn-plurarios,'Eduardo Sianes rlc Castro, Onal-tio Branr.atite Machado, Julio l.ewatidowski,Mario Pinto Bandeira, Kduanhp Sabola I-i-lho, Euclydes Minuauo de Moura, AntônioIíuricò Saraiva, lanuario. Rodrigues Ger-mano, Cãssiaiio Agostinho1 Dnrand"cT'ían-risco Domingos da Silva.

Dr. Pedro da CunhaDa Faculdade de Medicina do Rio ds

Itneiro c do Instituto dc. Protecção o As.-.'•tciicin 'i lnfanci-i. Clinica medica e ma-leslias das rreanças.

Residência, rua S. Salvador 73, Csttete.Consultório, rua da Quitanda n. 19, in3 ás 5 horas da lards.V61.O

Para servir no Arsenal de Marinhadesta capital foi designado o capitão-tenente Wlífriíl Francisco Lynch.

0 estado-mai .í da Armada determinouds K-guintes embarques:

Dn fiel de 1' classe Josc Fernandes1I0 \niaral, no ravio-escola "Primeiro dc

Março", -em substilu*ção ao de 2' classeOc.r.vio Lourenço Saaiurjo;

dns primeiras sargentos auxilia-cs deI--l Antônio Francisco Soares, ManoelFerreira dos.Mios e .Francisco Al.vesjer-

o primeiro no contra-torpedeiro Pa-r.ihvba", om -substituição do fiel de 2'classe Firmioo Braga; o segundo, no con-ira-torpeJeiro "Rio Grande do Norte , em

lituição ao fiel dc 2" classe João Fe-

PURGATiVO HOMCEOPATHiCO: INDÁIiV iíE' bem sabida a gratlde falia que exis-

tia na medicina lioinrcopatliica- -dc umpurgativo, com qúc OS adcplosd.-sta mc-dieina pudessem lançar mão com - segu-rança, nos casos cm que sc lornar tiece.*-sario fazer uso de purgativos, os únicosrecursos de qu: poderiam lançar mãoeram, ou fazer uso de drogas allopatbas,ou das lavagens iritestlnães, Kstc recurso,porém, tem os inconvenientes, o primeiro,dc não passar dc um palliativo, pois o seueffeito c momentâneo, liem do inconvc-nlentí dc resecar os intestinos, e o se-gundo, tornar-se por demais inconvcnien-te, pelo incommodo que causa.

O purgativo " INDAIA " veiu sanar estafalia; o seu uso por algum tombo, segui-do, cura, infallivclmeiiíc, qualquer prisãotle ventre, por mais antiga que seja.

Este especifico tem mais a vantagemde, sendo preparado ciu pequeninos ta-blcttes, poder ser dosado como purgativoforte ou fraco, e como um correetivo paraas pessoas que soffrciu de prisão de yen;Ire habitual, assim como lambem pôdescr usado pelas creanças dc qualqueredade. O seu uso liãd depende de qual-quer alteração dos hábitos dc vida dapessoa que fizer uso delle 'e' pôde ser' usaílo dlssol.-íido c-ln água, leite, café- ouvinho, ou mesmo a secco.

Não tem gosto e não causa cobiças. ;Preparado unicamente por MANOL-.L

JOAQUIM DA COSTA.Fabrica cm Petropolis: Avenida 15 de

Novembro 11° 811.Pharmacia Hoaioeopathica

Deposito (Casa R. Hess & C>

Rio dc Janeiro (Rua 7 de Selem-bro n. 61)

A POXiXGXAForam trcnslcridos os delecados:

dr. Álvaro Alves Vianna do 1- distri-cto para 6 2- e deste para aquelle odr. Frtictuoso de Aragão ; o dr. Jo-sé Svlvéstre Machado do 11' para o14- e" deste para aquele o dr. litiricode Barros Falcão; o dr. Edgard Va ildo 18- pura o 16- c deste para aquelleo dr, Mario dc Gusmão Brito cosi"supplcntes dr. Antônio Tolentino Ro-] nacionaes: marechalringues de Campos, do 7- (iara o' 9-districto, e dr. Leoncio Brazil bttva-do, desie para aquelle.

"A Noite" denunciou-'liontem o factodc estarem sendo postas cm circulaçãonesta cidade notas do TJtesouro sem as-signatura.

Ora, esse facto Já nos foi denunciadopor mais de um informante. Si não odemos á publicidade, fni unicamente pornão nos ter sido possivel adquirir a cer-teza da veracidade.

iAgora, porém, que mais -esse crime dogoverno está conhecido, devemos aceres-contar que, além dessas notas sem as-signatura, é grande o numero de cédulasnovas, de diversas estampas, assignadas,que estão sendo lançadas á circulação.

Em uma repartição do ministério daViação, o pagamento.de pequenos func-cionarios foi feito, ha.dias, com essas no-tas inteiramente novas, causando o factomuita admiração a es-*es «mpregados, lia-bituados a receber ordenados em notas su-jas c líelhissímas.

Tratar-se-á dc uma simples substitui-ção de notas das emissões anteriores, oude uma emissão clandestina?

lE' o que vamos apurar.O governo explica o facto dizendo que

se trata dc notas antigas, nas quaes a as-signatura já desappareceu.

A explicação, porém, não é razoável,porque ainda existem notas do Impériocom a assignatura ly-givel. Demais, nes-sas notas sem assignatura, todos os ou-tros dizeres. subsist-iu; por que só a as-signatura desappareecu V

Verificada a existência de notas novas,nas mesmas condições, conforme nos in-formam diversas pessoas, como o governoconseguirá justificar o facto ?

Não ba^ta que as apólices federaes es-tejam desvalorisadas? Será preciso queas notas do Tliesouru não mais inspiremconfiança ao publico?

Seria melhor que o governo puzesselogo em leilão todo o patrimônio nacio-nal.' E, si este alvitre fôr acceito, pedi-mos venia ao sr. Hermes para solicitarque não se esqueça da inclusão, nos ob-jectos vendáveis, das seguintes .raridades

•Hermes, Pinheiro,Jangote, Lage, Azeredo, Rivadavia...

Perderíamos muita coisa bôa e útil, mashaveria, ao menos, a compensação -detransferirmos a -referida, quadrilha a no-vos donos. 1. ...

que reclamaram, protestando que não sc su-

jeitaram á semelhante infâmia. _Essa resistência bastante impressionou ao

sr. Bibiano, que se resolveu a appellar parao auxilio da policia.

Ao ouvirem fallar em policia, os dez ope-rarios que haviam protestado puzeiaiii-seem fuga, deixando, antes, cahir de sobas vestes, as peças dc fazenda que tinhamroubado. .

Apresentada queixa a policia do 6 disin-cto foi descoberto que os criminosos iamvender o pròducto do roubo no armarinho11" 399I da rua das Laranjeiras, de proprie-dade do árabe Rachid Maíuy, que tem como

gerente, na casa, seu sobrinho, Kluis Mafuy.Honlem, sendo realisada uma busca na rc-

ferida casa, foi encontrada grande quanti-dade de peças de fazenda/

¦O delegado Seabra Filho encarregou aum agente dc policia dc ir buscar l-.has, naeslaçã" de Madureira, onde elle tem outroarmarinho.

O roubo, segundo cálculos feitos pelo gc-rente da fabrica, orça em vários conlos deréis.

O inquérito continua.

5

-*/ fk. Hl I 1ÍP** ^Ê I (O \£r Ú \i (Cfl IK 1 UM lá,

..*Trürni_fc.,irMKrnTsiM

, í!

twbci i*\"?« w* ^rmaÊam^ÊÊÊÊmutmKiÊÊÊ^UÊÊmK^ar^nÊmmmo

oue(PARA MENINAS)

Dirigido por FRANCISCA P1RAG1BE \

C Rua S. Francisco Xavier, 894O curso estádividido em tres classes

1" classe elementar — instrucçãoprimaria.

2a classe secundaria — estudopratico das línguas vivas e dassciencins fundamcntaes.

3* classe dc preparatórios.

Acceitam-siII annos.

meninos menores de

As aulas começam asterminam ás 10 horas.

10 1|2 e

As aulas ja estão funecionando

COI! aOpe ia

tethargia, pesadelos c todas as moléstias c-usadajpela insomnia, desa],pareceni cum o uso da; _

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Dr. Silvino MattosCirurgião dentista pela

Faculdade de Mediei-na do Rio de JaneiroLaureado com Grandes Prêmios,

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dôr, -»000Dentaduras de vulcanite, ca-

da dente ™mObtur.-.ções de dentes, de

5S000 a Limpesa dc dentes, a . .

OoiieorlOH em <Ieiit«---<lu-i-jih <iuebrsula«, feito* cm(iu.--tiM> liorhSj carta «011ceito « 10*000.

E assim, nesta proporção de preçosrazoáveis, são feitos os demais traba-lhos cirurgico-dentarios, no consulto-rio clectrico-dcnlario da

Guerra ás marianicese... ás tupynambices

10S00O5SOO0

RUA N. 3,

O ministro da. Fazenda ipdeferiu o 're-

querimento do fiscal dp imposto do sal

no Estado do..Ceará,. João Bruno dé'Mel-

lo, pedindo inclusão como contribuinte do

montepio civil dos empregados da Fazer.-

da, visto contar .mais dc dez annos

effectivo exercício.

dc

O estado-maior da Armada organisou aseguinte tabeliã de registros para a pro-xima quinzena:

Dias 16, 21, 22, 27 e 28: Escola Na-vai; dias 17 e 23: Batalhão Naval; 18 e24: cruzador "Republica"; 19 c 25: Es-cola de Aprendizes Marinheiros, e 20 e 26:Corpo de Marinheiros Nacionaes.

11— ¦ i ¦

Operários da Fabrica deTecidos Alliança rou-bani grande quantida-de peças de fazenda.

Ha muito que o sr. Ataliba Bibiano._ gc-rente da Fabrica de Tecidos Alliança, vinhadesconfiando que indivíduos menos escrupu-losOs introduziam-se na fabrica, disfarçadosem .operários para roubar. -,

Constantemente, .p-,>.tava aquelle cavalbei-10'a. falia de peças e peças de fazenda dasecção dt eiicaixotatjnito. Esse desapparc-cimento de mercadorias ainda mais veiuaugméntar a desconfiança.

Pensou, então, o sr. Bibiano ein sulímet-ter os operários, á liorada sabida das offi-cinas, ã tun rigoroso exame.

liontem, por oceasião da retirada dos ope-rarios, o gerente ficou á' poria da fabrica,examinando um por iim. Todos os operáriossujeitaram-sc ao exTtme, exCcpto uns dez,

esquina da rua da Carioca e em frenter.o largo da Carioca; das 7 horas damanhã ás 5 horas da tarde, todos 03dias.

a,BlÍ*_*D_?HÒ>íK N. l.Ncio

Capital Federal

Julgando que eu fosse algum fujão comoo seu compadre Mariano, OU algum k"»-rante e besta como elle, veio o Tupynam-bá, 110 dia 4. a i-iisinar-me. a bio-jraphia doanarchista belga César -De Paepe, como si eua ignorasse. .

iE' preciso ipie tu saibas, u grandíssimo ve-lliaco, cio de fila do 1'iilclierio, (|üe eu es-tudo mais que tu. Ku csludei Historia Na-tural, Historia Universal, especialmente ce.elesiasliea, gcograpliia, astronomia, gramma-tica, arillimelicà, phys;ea, e literatura eni ge-ral, ao passo que tu... que f<» o (1111-' es*ludaste '!...

Ku li .Kiopotkiiie, l-atire, Malaio, Crave,Marx, I.orenzo, Pral, Uiuiafulla, Urãleíj Rcchis, I.eone, Tolsloi, Oorki, Campos Lima.Xeno Vasco, Bucliner, Mollòsdliott, Haeckel,Darwin, Draper, Wliitc, Lc Bòri, Herculaiio,Castilho, Cantil', Oliveira Martins. Bossi Mar-liuii, Kainarioii. Nbvicow, Saldanha Man-nho, Kenaii, Zaconi, Fernando Garrido e 011-tros'autores que deixo de nieiicionar._ cm-quainlo que tllt... que foi o que leste ?....

Tupynainbá. besta, cão de fila, 111 não veslo',*,, que eu não fujo a unia polemica com-lliio ? Politiqueiro de uma figa. veMiaco, comoo sois iodos da CiibeiHa I tlt não vês logu queeu nã0 stnl fujão. conio o leu compadre Ma-riano ?...

'Ora, o Tupynambá I...Quem és lu?... Um miserável picareta,

islo é. um cavador de posições, para ganhardinheiro sem trabalhar, nãoé isso ?

Tu, como ku compadre Mariano, qucriasser intendente, para vencer 50 páos diários.Mas o tiro sahiu pela culatra I

Ora, o Tupynanibá !... O gallcgo Tupy-nanibá!... Ü desclassificado Tupynainliá I...O velliaco Ttipynaiiib.i I... O cobciltò Tupy-nambâ 1... O cão Tupynímbá !... O burroTupynainbá!... O cavador Tupyiiambá !...O bugre Tupyiiainbá, a quorer discutir comgente . .

iOra, TupynamW, va- estudar primeiro edepois..-, cresça e* anparcca que aqui te es-pero..: —iCesario Pacpinho, 1

da casa, para ir passear á Kuropa e levor pre-senles aos poliiiqueiros.

Ao mesmo tempo, pedimos á direclonipara -que faça mudar de genio o sr. li.ibelto.chefe (Ia ofíicina ile mecânica, que chega aandar armado de revólver paia insultar OS operarios, julgando, naturalmente, que "icmoinied0 de varelas; mas esquece que as píça»de seu automóvel esiâo sendo feitas á cusUda companhia.

O sr. Rabello Uni aié mandado um niecani-fazer cóhecrtos no automóvel nas lioraí

.nina, sem que a ineMiiit

sumniaiiieiilc gratos. -*

codu trabalho da cemp

Dçsttc já lica-mosOs operários.

ção dc seus trabalhos,nos de 1911 e !<>•-..

65o copioso, bello e uti'1 cabedaldc literatura,

legislação e- jurisprudência pátria,Vulgarisadoca dos utillissimos

illustre c laboriosa Congregação que consti-

tue o Instituto dos Advogados, é, pois uma obra

cn:- tudo rc-coiumcndavc-1 aos cultores do Di-

PadariasAO PUBLICO E A' HYGIENE

Existe uma padaria na rua ile S. Josén. 89.de propriedade d0 sr. A. Coelho Uranco.Este senhor não preza em nada absolutamentea saude pubüca Kxisliam outr'nra em quasitosl:is -S padarias do Rio de Janeiro uns sa-lões que ficavam sempre por cima das mesasonde se trabalhava o pão, ou por cima dasamassadeiras, onde se trabalhava a massa. Ajunta de hygiene fez com que a maior parle

trabalhos da

A YARIOLA

rs

Mibslilix Marques de Carvalho, e o ultimo no

cruzador "Deodoro"; edos segundos sargentos, tambem atixi-

liares de'fiel, Tobias Barreto de Menezese José Alves de SanfAnna, respectiva-nente, no cruzador "Rio Grande do Sul ,e cruzador Barroso", afim dc praticaremno serviço de Fazenda.

Uma epidemia nos ameaça

E' preciso que o povo sevaccine

tuhpJOCKl-Y-CLUli PAULISTANO

Para a reunião dc amanhã, no hippodromo daMòóca; damos os seguintes palpites *

Confiante — Gazolin.-i - EspadasVernioiith — Sans DessousDivetié — Nysa — CambaEn Course — Jeannetlelludson Love — VestalVoltige — Botafogo --America — Somnainbulá

LilianCandidato

Mogy-Cuassu'Milord.

:* "sn---.fi

Conferências e princi-pães trabalhos do In-stituto dos Advogados.

Em bctla brochura dc tresentas paginas,niagiiiíicameiite impressas, sob o titulo de-.Conferências c Prineipaes trabalhos, publicao Instituto dos Advonados Brazileiros a rela-

correspondentes aos an-

.'• -:"'• I ¦;',;„ „„ lílas aiadaria's'.denioliSÈi-.ti:* esses salões inimiui-As coiifei-t-iicias, os discursp? ^c .vanos ou-1 (Jos . ^.^ lm^ ni.s3l( pad^-jj, .ju ffnftdé b.i"

tros trabalhos jurídicos, que encerra o volume, j^ „-. s9 0 t;1i sal*-l0 aihdã existe, sendo o mais.porco e o mais iminunilo quo tenho conhecido,não tem mais que dois mel ros o' pouco acimado solo, acliando-se por cima. das ainassailei-ras, que, unia vez, em movimento, é impossívelevitar qualquer quantidade de iiiinuinilicie quecaia nas mesmas.

O signatário destas linhas faz saber ao OU-blico que teve opportuniilade de ver o pãodesta casa ser amassado com sangue de ratos,<|iie cahiram do salão dentro da amassadeira,cspliacelando-se no meio da massa.

Tambem com urina com persevejos,_ emsuiiiiiia, com as màlõrcs ininmnilicies. Si liou-ver alguém que duvide da voracidade destas.linhas, só terá o' incommodo de pedir ao sr.Coelho Br.Tiico licença para visitar a sua pa-daria, e poder ver com os seus próprios, olhosem que posição e condições se aillia esse sa-lão ininiundo, que serve dc dormitório paraoito ou dez infelizes.

A. J. Palmeiras

«'E-anziuzando"

SYNDICATO OPERÁRIODE OF1TCIOS VÁRIOS

Hoje, ás 20 horas, reune-se este syndi-cato, á rua dos Andradas 87. Espera-seque Iodos os companheiros, sócios ou não,compareçam a cs>a reunião, para nielhocsc discutirem os interesses moraes e ma-teriaes de todos os trabalhadores.

liste syndicato, como por mais dc umavez sc tem dito, procura, por todos osmeios ao seu alcance, associar em syndi-cato dc resistência os operários desta ci-dade.

CENTRO B. DOS PINTORES

Este Centro reunc-se, a 17 do correnteás 19 lioras, cm assembléa geral (3* con-vocação).

Avisa-se,aos associados que a. assem-bléa se realisárá com qualquer numero,por tratar-se de interesses sociaes ur-gentes.

Sede social: rua General Câmara nu-mero 313. — O 1° secretario, José Miguel'Rosas.

GRUPO DRAMÁTICO ANTI-CLERICAL'

-Hoje, 14 de fevereiro, ás 20 1[2 horas,realisa este grupo um grande espectaculo-.110 theatro do Centro Gallego, á rua Vis-conde do Rio Branco 11. 53, por cima doCinema Max.

1' parte: conferência sobre o theniv—"A grande luta".

2 parte: representação do drama einquatro actos, de Arthur Rocha — "Deu.'

e a Natureza".3' parte: baile familiar.Além do programma acima,, faliará ».

propagaadista d. Juana Bucla.

LIGA FEDERAL '

DOS EMPREGADOS EM- PADARIAS

. Realisa-se no dia 18 do Corrcritéj-ás lflhoras, uma assembléa geral, á- qual de-vem comparecer todos, sócios ou não, parase tratar de diversos assumptos de sum-¦ma importância para a classe.'

Reune-se hoje a commissao executiva,para providenciar sobre diversos casos.

Uncommodos de Senhoras

Continuação da estatísticamez findo.

Garanhõcs

referente ao

nas

Dr. 11 Cliapot PróMedico c cirurgião do hospital da Miscri.

iordiã c da Associação dos Empregados r,oCommercio, assistente dc clinica cirúrgicar docente na Faculdade de Medicina. Con.Kiiltorio, rua da Quitanda 15, das 3 ai 4tis terças, quintas c sabbados.-

Teleplione, S.-5' central1'f.iO) _______———

Tendo comparecido apenas os desem-

bargadores Carlos Bastos, Anísio Bastos,-Eloy Teixeira e Henrique Graçr, não liou

ve sessão, hontem, no Tribunal da Re-

bço do Estado do Rio.

O dr. Octavio Martins Rodrigues, juiziiUbstltutó federal na secção do Estado do

iíio, ouviu liontem Anthero dc Siqueira

Lima, acusado do desfalque da Reparti-

,ção do:. Correios cm Nictheroy.¦U' que em seu favor o dr. Roberto

Monteiro impetrara uma ordem de "ha-

beas-corptis".Os respectivos autos subiram á conclu-

Cão daqüelle magistrado.

cfíica-, a Di-Publica faz publico

tle rrophylaxia,¦ne.ral Sc-

praia .dc Botafogo

do Cattete nu-

rua da Alfândega

rua Came-rino nu-

A maior mortandade da varíola observa-secrianças: dos o.o.lf> -mortos <IL. iout>, a

metade, com differença apenas de ;17, t°>dc creanças de 1 .a 10 annos. A primeira vae-cinação das creanças é, por isso, importanlis-sima o urgente.

Para facilitar á populaça,, o recurso a cs-se meio prophylatico, .i-nocuoerectoria Geral de Sàudque existem postos wicciiucos nos seguinteslocaes, onde serão proniptaim-iite attendiilosiodos os que ahi comparecerem e '«dos oschamados recebidos:

lnspectoria dos Serviçospraça da Republica 11. --.-;•

Desinfectorio dc Botafogo, rua General bc-veriano n. 91-

i« delegacia de sauib11. 212. ,

2" delegacia dc saude, ruamcr0 204. - ,

3" delegacia dc saud^n. 118.

4» delegacia de saude'"''s'"0

delegacia dc saude, rua Figueira dcMello 11. .336. ' ,

6" delegacia de -saude, praçablica 11. 25-

7» delegacia de saude, ruaXavier ri'. .iSo. ,;*,', , r 1 ,

71 delegacia de saude, rua Haddock Lobo"• 77. * , 0S" delegacia dc saude, rua D.Xavier 11. 3R|i- ' ,,,

o" delegacia de saude (Meyer)da Cruz. ','¦•,'* 1 ^

10" delegacia dc saude (Cascadura)Coronel Rangel m. 60.

Laboratório BacteriológicoSilva Manoel n. 86. •,,,,;„

Hospital dc S. Sebastião, praia do RetiroSaudoso 11, 1*20-

da Repu-

S. Francisco

O estado-maior da Armada mandou em-

Mucar no couraçado "Deodoro" o 1° lc-

uente Gastão Ferreira Lima.

O ministro da -Marinha dirigiu o se-RÚinte aviso ao 'almirante BaptistaI-'ranço:

"Sr. chefe do estado-maior da Arma-h — Sendo de toda a conveniência quen lnspectoria de Fazenda e Fiscalisação

Francisco

rua Dias

rua

Federal, rim

O ministro da Marinha exonerou o ca-

pitão de corveta Othon dc Noronha Tor-

rezão do cargo de commandante do con-

tra-torpedeiro "Sergipe".

O ministro da Marinha nomeou o capi-tão-tenente engenheiro -naval Jiayme daSilva Lima para servir na Directoria deElectricidade do Arsenal de Marinha des-ta capital.

•O ministro da Marinha.recebeu hontemum telegramma do contra-almirante Es-tevão Adelino Martins,

"cheFe da commis-3ÍOI0 '.'

Up Guard's' ....'..Le Rol Soleil Son ó Mine •Dina Forget Cezar 'Kaliifat iRising Glass .'....Rataplan Wolfs Crag ¦Hawandich Winckfield's PrideKinley Mack ....Silvei- Steak ....Américas Eduard III .•••••Zimpanet Barcadaile Royal Fox Pride Sir Edgard Progresso iHiss Majestic ...iDelaunay Quito Piqttet Carpanthier Tibére ....'•Star Rughy Gttian Fox .*..'..•Ex-Voto Saint Lcon Manha Santa ...Lady Killer .....Arizona Veronese Pimiento .......Golden M-etheoreOvacion Oder •Ttirlí'c Cap The Tartar Jacobitc iForfarshire iMaster Boning ...Criolus Jennarck

Total

5:000$0002:720$0002:7O0$00O2:320$0002:19OS00O2:00050001:60OS00O1 -.44OSO0O1:400S0001:320$0001:300?O0O' 1:24OS00O1:236SO0O1:200$00O1:2Ü0$0001:200S0001:12030001:000$0001 :OS0SO0O1:036S00O1:030SOOO1:00OSOOO1:00O$00O

848S000824.SC00800SOOO545S000534S00O43GS00O4305000400S000.200S000-200SOOO184S0001605000160S00O100.S00O60S00054S0OO39S000'3ÒS000

[3OS00O30S0003OSO0024S0OO24S000

43:574S000

• V--;,- e

^ Saudejcíjtíülher

iiflpii

poucas colhem alliviam -

íl 'Poucos frascos curam:¦'-iés " .'

Jncommados da edade critica.

| Regras dolorosas.' ._ :¦/Colicas utertnas.

iflores brancas.tfemorrhaglas. \

Suspensões.

'i\[í»»ii laboratório Jjaudt t\ Xagunilh

r\lo de Janeiro

OE-SE EM TODA- AS PUARICAOlAi 00 gnAÜIL

J"TI

DESEBiTOB PRESO

n:X®$h

_l ?ERCD^VOSQCUACBKL?.olRQUEM QUER.J TEM A BARBA VAI.HADA QUEM QUKR.TEM CASPA QUEM QUER.

O PILOÓÈ-NIO'qücda e extingue''¦co_mp!Ítainciite_ a jCaspj.Porque

Fa« cresr.fr novos cabellos, impede a su» j .. ,,,.„„,.:.,,,BOM K BARATO - Em todas as pharm»eus. drogarias ,AMi,-[urtde Marçtt, ¦'17 *-" Kí° li)E! JANEIRO

perfumarias'e no deposito!

ÜriVjV-n-iíitoi)

Óifloni - 17, Iúiall-

Na lista hontem publicada houve a omis-são de Semiramis, que tirou um terceirologar, (30S000).

ÇLÚB DE CORRIDAS SANTA CRUZ

Realisa-se amanhã, no prado de Sania Cru*:.„ <iuinla reunião, dessa sociedade, na presentetemporada. .¦-,[• „

O especial para Santa Cruz, partira, da Leu-trai ás n.25 e não ós n,45, conforme era decostume.

Eis os nossos prognósticos para essa cor-rida :

Subia — Aspirante ¦— RanzinzaSoberano — Quero Ver — I.amartineScrèlio -— Moleque — Ranzinza 'Apollo — Salteador — VandaTuyuty—Breva''—IpanemaVoltaire —- Odalisca-.— DemoradoGenebra — Dilema — OlgaIlaronat — Alsç — Mano!».

3Ei« KU-tliei-oy

Devitlamcntc escoltada, passavahontem. ás 14 hofas, na praça Mar-Iim Affonso, em -Nlctíicíoy, tima pra-ça desertora do F.xerciio.

Em dado moihénio, o soldado, gal-gando o cáes; atirou-se ao mar c poz-se a nadar.

Tresa novamente, (oi a praça apre-sentada ao cjuartel do 5S- batalhão decaçadores, tendo;o oflicial de dia, 1-tenente Souza |ejs,; declarado quenão informava:-coisa alguma á impren-sa. porque nada tinha com os repor-ters•»

«Tabltau»!.,.

Nomeações e exoneraçõesno Corpo de Saude da

ArmadaO ministro da Marinha nomeou hon-

tem os medicós capitães de corveta Edu-ardo Baptista GaÜlard e Augusto Perei-ra da Silva LinW,' .respectivamente, en-carregado do Gabinete de Bacteriologiae Electricidade do Hospital Central deMarinha e medico do presidio da Ilha dasCobras.

S. ex. exonerou o capitão de mar eguerra graduado -medico dr. Fl-avib Men-des de vice-director. do Hospital Centralde Marinha, nomeando-o para exercer ocargo de director do Sanatório Naval deFriburgo.' Para o ¦cargo 'de;vice-director daqüelle-hospital foi nomeado o cbefe de clinica do

-mesmo estabelecimento, capitão de fraga-ta dr. Albino da Costa Lima, sendo no-meado para substituil-o na chefia da eli-nica cirúrgica o capitão de corveta dr. Ar-thur Pires de Amorim.

Para o cargo de auxilar de clinica ci-rurgica foi nomeado o capitão-tenente mc-dico dr. .Álvaro Ribeiro.

Para o cargo de sub-inspector de ma-chinas foi hontem nomeado o capitão de-mar e guerra engenheiro inachinista Er-neslo -Baraclio Gomes da Silva.

O capitão de mar c guerra medico dr.Jovino Jorge Carvalha] foi nomeado sub-inspector de saude, sendo exonerado do*cargo de director do Sanatório Naval deNova Friburgo, cargo esse para o qualestá nomeado o capitão de mar e guerragraduado medico dr. Flavio Mendes.

Em sessão secreta, reune-sc o grupo "'.om-

panheiros do Bem" (?)Que diab0 ipiererá dizer tão niystenosa re-

solução?... Ahi! sim; é porque estamos nacpnea das reuniões occultas....

.Mas.-... "companheiros do bem" que sereúnem ."iis escuras" ? Orij-iiialissinio !

A pra-.ica do "bem" depende de' opiniõessurdas, gestos cuidadoso*!, palavras mudas;longe da vista dos demais mortaes..., de con-vocações... trancafiadas...

-Caramba 1•Que bcll,, gênero de sport... social... Im-

manilario, não acham vocês ? Ií então ?... ."Hum" !... Eu desconfio que o "gato

mia por outros telhados". _Não sei bem si vocí-s sabem que "existe

no Rio, unia " associação secreta", dc recen-te fundação, que obedece cegamente, ao queparece, a este çiigràçádissimó e suggcslivotitulo: "comitê dos ido".

Pois bem, este "grupo" fez uma estréa gc-nialissinia : enviou ao companheiro CccilioVillar, ausente desia capital, uma ameaça ter-rorisia valer no conteúdo do " semiscarunfio "ullimatum", incluiu outros nomes, inclusiveos dos drs. Caio Monteiro de Harros c Iri.neriMachado de quciti somos inimigos irrteonci-liaveis, no terreno das idéas. Estes cidadãossão reconhecidamente políticos, e nós somostã0 afeiçoados á poliliea, como "os do ioo",á expansão da verdade.

A politica é um mal para o proletariado epor isso a detestamos.

E quem sabe si os " companheiros dobem " ?...

Vocês duvidam ? Tambem eu, alguma coi-.sa. Sim, porque essa historia de " comitêdos ioo " é mais uma fita de algum Max I,in-der acariocado, do que tmia coisa séria.

Êmfim, q*ie sc vão "reunindo -os do bem eos do ioo", eniquanlo os trabalhadores li-vres vão gargalhando de todos esses mane-ios...

Saiu Ba,-bJaneiro —11914.

A' DIRECTORIA DA LIGIlí

LIGA MARÍTIMATemos sobre a mesa o n. 79 da "Re-

vista da Liga Marítima Brazileira", ro-lativo ao inez de janeiro findo.

¦Do seu bem cuidado texto sobresaheni,não só o artigo principal em referencia *.isolcmnidadc do juramento á 'bandeira,festa realisada, ha dias, na fortaleza deWillcgaignon, como uma bella pagina ar-tistica, com a inspirada poesia de Her-mes Fontes intitulada "Marinha".

O seu suiuniario consta do seguinte:"Juramento á bandeira", "Uma senti-

nelia no oceano", "Dr. Felisbello Frei-re", "Commandante Bento dc Carvalho eSouza Júnior", "O couraçado chileno"Almirante Latorre", "Documento de altovalor", poesia de Hermes Fontes "Mari-nha", "O mar", "Marinha mercante tnun-dial", "Canal de Panamá", "A hora le-gal", "Promoção imerecida", "A radio-te-legraphia e as tempestades marítimas","icebergs", "O 'histórico do Território doAcre", "Livros e revistas" c noticiário.'

Sr. redacíor da " Columna Operaria" —Sendo " A Época" o único jornal que defen-de os interesses do operariado, vimos pedira v. s. a publicação destas linhas, sujeitando-nos á conrigenda do que julgar necessário.

Pedimos á directoria da Light que ponhacobr0 aos abusos praticados pelos encarrega-dos das officinas de Villa Isabel, que actual-mente nos tèjii insultado nas horas do Ira-balho, dirigindo-nos palavras inimoraes, obrii-gando-nos deste modo a reagir de qual-quer fôrma, porque tambem somos 'chefes defamílias,

A directoria -precisa sabor que o sr. JoãoLopes, além de ser um crapuloso, para exer-cer as funeções de encarregado, e um LA-DRAO da companhia, perque compra a ma-deira como sendo de i" qualidade, quando amesma é de S e ás vezes de 3', isso dccombinação com os -fornecedores, para, 110fim do anno, ganhar uma boa c avanlajadagratificação I...

Nós, o, pobres operários, -passamos comomáos empregados c os encarregados que ga-nhain bons ordenados, só .sabem ROUBARda companhia, fazenilo objectos com madeiras

O ministro .-vpprovoii, a titulo provisóriaas instrucções elaboradas pelo capitão-teneu-te João Cândido Itrazil Juior, para o empre.g„ da tinia "-Moravel".

Foi mandado, passar o sub-coniniissa.rio Nestor de Caslro, do cruzador " Repu-blica", paia o naviorescola " Taniandaré ".

üysembaniue —• Do ii tenente NelsonSimas de Souza, d0 couraçado ".Floriano";dos fieis Aei* classe,Octavio iLoureriço San-iurjo; iFiriiiíiio Draga c João Felix Marquesile CariaHio, i0.do navio-c-scola..." 1" de. Mar-ço "„ o- segundo do er.iuadoçitp.rrjçdjçirp;.' Pa-rahyba" e o

"ultimo do cruzador-torpede-iro

'- RioCraiide do Norte, depois de terem feitoa entrega de . suas . incumbeiiciíis. aos .-ji-U^siíbslitulos. . -¦

—1 Rccòimiiendação do Eslado Maior ¦-*e\os srs. conimáiid.inlrs das divisões navães,dos navios soltos, dos corpos e estabelecimeii-Ios dc -Marinha, recòmmcnda-se que, a partitdc ü do corrente cm deante, os pedidos decarne verde devem ser feitos a José Pachecodc Aguiar, de accordo com o aviso n. 7-1. dí11' do corrente. \

Conselhos de Guerra — Devem reunV-sVna Auditoria Geral de Marinha:

No dia íO do corrente, ás 12 horas, o a *quíresponde o soldado do Batalhão Naval Joa;quim Romano de Souza Queiroz, il0 qua.1 épresidente o capitão-tcncntc reformado e ca-pitão de fragata honorário Alfredo Fernandesdá Costa c são juiz;.-: os capitães-tenentesThomaz Aquillo de 'Freitas, reformados convmissario Luiz José dé Lima Júnior, c enge-nluiro inachinista Luiz do Nascimento Pas-sos Cardoso e da activa, pjiarninceutico JosíGomes de Araujo Beltrão; e primeiro-lcn.entecommis.-ario Julio Queiroz dc Seixas; deveu-do comparecer o réo; 110 mesmo dia 16, áü12 lioras, aqualle a que responde o soldado doBatalhão Naval .Manoel de Oliveira, do qualé presidente o capitão de -corveta reformadoHenrique Albuquerque Feijó Júnior, e. sãojuizes os seguintes officiaes reformados: ca-pitão dc corv-ta engenheiro inachinista JoãoCândido Rodrigues; capiiãcs-íciunlis JoãoAugusto 'Pereira dc Amorim Júnior, medicodr. Venancio Nogueira da Silva e engenheiromachinista Oscar Henrique .Ferreira; e daactiva, (egundò-ténciHc còmmissario JoãoBaptista Ballariny Filho; devendo compare-cer o dito réo. '

No dia 17, ás 12 horas, o a que responde <Jcapitão de corveta .Antônio Cândido Lessj,d0 qual é presidente o capitão de mar c gucr-ra Rodolpho 'Ribeiro Penna e são juizes: oí¦capitães de 'fragala fArthur Affonso dc Bar-ros Cobra c José Marl.ini; capitães dc corvcUfJorge Martiniaiio de Caslro Abreu, 'AristidcsCal-vão 'Cucno e còmmissario Arlindo Lopcíde Castro; devendo comparecer o rco_ c aítestemunhas capitão de corveta commissariflfJoão Frederico C-lucl-,, capitão-tenente . Rau!iLlysio IDaltro, .primciro-teneiile medico dr.Alipio de Oliveira e scgundo-flenente enge-nlictro macliinista Floreiiciano -Aguiar d<¦Mattos; - }

iNo dia 17, tris t2 horas, aquelle a que res'ponde o taifeiro Bencdicto Lopes Coelho, d»'qual c prcsidcnle o capitão-tenente

'.Ricarda

GreeiVhalgli Barreto c são juizes: o -capitão-tenente Josué Antônio Gomes Pimetitd;ipriineiros-teneiitcs Manoel da Costa CunHiail.ima .'Filho, Frederico Monteiro de Barros,comniissari0 Adherba! de Oliveira Maciel eseguiurb-Icnenle engenheiro .maeliinista 'Hei-itor Cândido 'Corrêa-; devendo -comparecer errespectivo réo acompanhado de seu curador.

BOROPHENYLO melhor especifico das moléstias da Pelle e Garganta

como Eczetnas, Darthros, Empingetis, Frieiras»Coniichõès, etc»'.'"""..'.." :';;

-_-__- A» VENDA EM TODA; A PARTE «*-*-

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6 SabbíUlíK 14 de fevereiro do 1911 A ÉPOCA, i

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as Oaroa ,i ».«a»(ó'raescas^C Itibs, Grupos, Ranchos e Cordões 11

ENSAIOS E ARRASTA-PÉS-nt^^a-

rjATALHÂS-DE^COiNFETir*

, Desta vez, parece-me que São Pedro cot-

locóu-sc definitVamentc em oppõsição aos

meus desejos. O velho porteiro do céo dc-

clar.-m-mc guerra franca. E, sinão, vejam.Ante-liontem, eu fiquei todo alegre pela

:iíuvarada que desabem sobre e.sla cidade,

alagando tudo c cortando pelo pé todos os

projectos dc batalhas de " confetti", organi-sadas para quinta-feira. A minha alegriafoi tamanha, que eu regisírei-a aqui, nas"•'Notas ", eongratulando-mc com o senhor

São Pedro.¦Rói o bastante: o santo bomeiizinho zan-

goii-sc com a minha inóffensiva pilhéria c

arranjou uma sexta-feira, um 13: 'dó mez,

dia cabtllpso, o mais delicioso possível'.?0 céo, dc um azul pnrcelanisado, foi dc

tinia serenidade cxlasiantc.K o melhor de tudo é que tudo faz crer,

lhe por estes oito dias, não temos chuva.Tanto melhor para os cariocas é tanto

peinr para este seu amigo, quc — a bem da

verdade; confessa, — já está cançado e far-),n dc Carnaval.

E eu, quc esperava quc a chuva dc qtlin-a-feira sc prolongaria até segunda, vi to-

dos os meus desejos esmagados pela sereni-Jade imperturbável do céo azul dc hontem.

Até o céo é conlra mim! Já é azar!...

Para hoje, sabbado, temos batalhas de"confetti" nos seguintes pontos, além dos

já annunciailos, hontem:.¦Na praça Affonso Penna. organisada por

mu grupo de senhoritas e marmanjitos. Es-

!a batalha dc hoje devia se ter realisado

(trinta-feira; a chuva, porém, estragou-tudor as adoráveis senhoritas da localidade;riinsíerirani-n'a para hoje. ,

Pnrfaitcinciil!.Nu praia de Icaralty. organisada pelas fa-

nilias moradoras neste lindo recanto mari-iho da nossa Guanabara. A batalha, que;erá logar no piltoresco jardim dc Icarahy,souto predilecto dos rendes-vous das fami-i'is, será abrilhantada por uma banda dc«Uísica da Força Policial do listado.

Vii praça Saenz Pena, a aniiunc'ada ba-talha de "confetti" e lança-perfumc's tran-«ferida dc antc-honteni, devido á chuva, fes-ia que promclle ser esplendida, o terá oconcurso da banda de musica da Escola

Quinze de Novembro, que, no coreto do jar-dim. executará um bom concerto.

,Vd Engenho Novo. ri-alisa-sc, hoje, ás 20horas, na rua Barão do Bom Retiro, a gran-de batalha dc "confetti" e o corso de car-niagens. aiimiiiciiidos para quinta-feira ulti-ma, c quo não se puderam realisar devidoi chuva. A festa, que irá até as 24 horas, te-rá vários prêmios para carros, rapazes cmoças.

Para amanhã; domingo, além das já an-ntinciadàs, temos, nos seguintes pontos:'Um Culumby, segundo a carta, hontem,recebida: ..

" Amigo'" Mariolla".;$|ítev^:;.:

' , -.; .

As -rnôças de Catumby. ailmirãdoris ler-/qjjtáàsjííç Vomp'c-seu» séq.t,ilo..resolveramirgámsaf uma'batalha dc lança-perfumes ,p' éiiiiiuti "i i:j. largo dc Catumby, no proxi-mo-ilomiiuto. ,-,,

Afim de que: a noticia dessa festa seja co-nh.cida . :n (ò.dó o bairro, é preciso (pie ojiiii.eaüião. dos carnavalescos dê uma noti.-:ia 11'".\ Epora ".

jornal (pie .lem vasta cir-filiação cm todo o-orlic catunibyense.

Do quc oceorrer. mandaremos noticias.A coirimissão das senhoritas organisado-

la's"ri:t festa c a seguinte:ludith Martins. Vara dc Souza, Cclia Fer-

nanile< e Sylvia de Moraes.Desde já agradecem. "

xo larco n:\ caixa d'agi;alicaü.sa-sc amauliâ 110 largo da Caixa iFAgua

iinía estupefaciente batalha de "confetti", or-anilhada pela Sociedade Musical FranciscoDraga,

-1'nrá -esth festa de caracter puramenlc car-navalcsco, o largo da Caixa dWgna, 110 curalo:le Santa Cruz, estará helliiientc ornahioritadò.Oi..proiiiolorcs desia batalha dc.. " confetti ",

p.ilein o conipareeiiiieiito de todo»-, os inorailorslocacs.vFEXIANOS-

'O palácio' dos veteranos e gloriosos Fcni-

ítiios. sil0 á travessa -Flora, está, hqjcj chiíestS, As "bahianinhas íinianas" farão umapasseada es-livpcridá, alegrando tf populaçãocarioca com 'lindos cjnticos carlv-valescos,icóiiipinhádáS -pW rima' .1 finada órchestra.

O •Pizavró; í,Ue- -é um feniano décedido, seráD tWeitrÊ das " bnihiiininli.-is", i,ue por sua vezterá '6 "Espiga "• para dar a nota alegre.

i) querido; "Paelii'.', fará um "policial":lui0 .el.e. ",ff" e "rr",. .emíim,. os demais"gatos prelos" complclarão a pândega cama-lalescà, que será mais lim suecesso, visteijucns Fcniaiios eslão na ponla.'Depois" da passeata, <|iie terá logar ás 10horas; haverá grande baile, para 0- Qual fo-ram convidadas as mais lindas mulheres, (piedarão a nota seduotora das danças " inaxi-séticas".

Qiíial, s«is aiiiigalhões... quem resiste umafesta 110 "poleiro, principalmente agora queos 'gloriosos Fenianos estão fazendo grandesuecesso e já marcaram o " reeorel " dos l.ai-tes carnavalescos de 1014. Quem deixará, deir, hoje, ao " poleiro " ?...

it/ogo mais, c aquclla belleza sem egual,lente de pagode, mulheres bonitas e... tudomais em ordem.

Quem vae ao " poleiro". sac encantado csheio de gratas recordações, basta dizer quealli estão eni seus postos os "'batutas" majorHenrique Moura, 1" Bouvier".); LafayéttcAveüar, t"»Bcija-Plor "); Brairlio Cunlia,(" Çmco"); Miguel Cavane-llas, ("Soco");Dii-V.id Morta l" Primavera") ; João Wellicll(" Qwro-ÇJncro"); Manoel Palmeira, ("Ma-rip.isa"); l.uiz Silva ("Vistoso"); MarioBello ("Seringa"); Gil. Alonso (".CanárioBelga"); além dos foliões " Chaby", "Pa-chá", "Peru'", "Roxura", ". Vi rosca" :" Espcgil ", " l.ezut ", " Tolozo "," Arrepiado "i outros.

A festa ele hoje, será mais uma apotllcosctm homenagem ao Carnaval de 1 y 14, seráliais um incontestável suecesso." loãò da Gente", quc tem honras henc-licrilass entre ai,nella -gente boa é digna deisiiina, não faltará ,1 bella ícslança de hoje.

Ainiiiiliã, conforme' já noticiámos, os que-ridos "•Seringas", realisam mais um grandio-io festival doníiiigueiro.

Ao poleiro ! Salve! Fenianos I

TENENTESllloje, a meíestofclica "caverna" dos que-

ridos Tenentes; está mais unia vez aberta eiliabeilicaniciilc illuniinaela para mais um hai-'e organisado pelo sempre synipathico Cru-|i'u dos Trancitihas".

Estas poucas linhas são o -bastante'" parapôr em guarda todn o " deiiii nioiulé" "lia-Hituce" ela "caverna" c lambem as elidia-bradas " officiacs" de Pedro Botelho, quenãonegam, .111111 jamais .negaram fogo cm honrailu riíuicurulò deus da iKolia.

lí mais uma vez este " JeSus" irietamòrfo-scailo em " diabo", (o " Graranço ")

0 " Ra-boj" c o "Uiiininlio". vão por 1111 activida-de. todas-as-iiualidades qne- os caracle-risa e-que os tornam a alma satânica da " caverna ".

TIU-PAÇÔHS CAh'.WAl'AI.HSCAS...O " Dr. Phoca " ficou furioso com o

"grupo

dc moleques desordeiros' c arruaceiros quevaiaram os ''biiclas" bá-passeata ele doiiiin-go c até o carrn da imprensa.

Não se zangue, -"si-ir" "Phoca", porqueessa gente é da zona estragada.

O "Tliéhas" vae se naluralizar ¦" cidadãopolaco", devido á certa "paixoniti' agu.la",\uc apanhou no ultimo baile do "Eplcirp",

A Dores, depois quc leu o soneto elo "Joãoia GcritC "j ficou 'cabida ele amores pe'!o "'Dei-

Ía-Flur" e... o resto está na uu.-ta.»«

0 "Bouvier" vae collocar a "rosa" no

"chefe allcgorico" cm retribuição... é me-Ihor ficar calado. *

O Cavane-llas faz questão. quc o baile dehoje tcilhft duas bandas de musica, afim deninguém ficar parado no salão do " Polei-ro". Ahi, "seu" "Soco".

.*O ".Espinafrado" vae se subiíiettçr a con-

cursf, de belleza, afim de evitar as péssimasreproducção photográphfca,¦Ora... " seu " Mario I

Amanhã tem mais..

DESPEDIDAS..,Ki sonho

Dizem os quc são poetas que, desp dirmo-nos dc alguém que sc admira é desdobrar-sea alma num só gesto.

F. é de faclo. Hontem, cin indo á niuiicrpsis-sima correspondência que o Mariolla recebeu,entontron a seguinte cartinha quc para logoo tomou nostálgico:" Rio, 9-3-1914,

Sr. Mario Hora,Saudações!Pcnlioradissinías agradeceriips a gentileza

com que recebeu os nossos pedidos para as ba-talhas de "confetti" e lança-perfumes re-alisa-elas na avenida Beira Mar, c, como não lhecscrevtTemns mais este anno, com muitas saiu-dailes nos despedimos do bom e gentil amigui-n h o,

PedÍmos*lhc que faça em nosso nome uma rc-cliimaçáo 11a "A Época" a respeito de algunsmarmanjos e niolécótes (como podem ser cha-mados) qu.', durante a batalha da Praia de Bo-tafoRO, andaram jogando eslalos nas s.-nhorí-Ias que passeavam. Um dos taes marmanjosalirou no vestido de uma menina; queimando-o;¦uns jogavam nos pés v nas pernas e outros, atí-ranilo o estalo para o ar, expunham os que pas-savam a levar com elle na cabeça.

Achamos (pie as -batalhas sào dc '(ança-perfuhle, c não de estalos.

Não é verdade, sr. Mariolla?Roganios-líie a publicação desta

ficamos sinceramente agradecida'senhoritas de Botafogo...,EniquantO á reclamação, a cartinha de- vo-

cencias lão delicada? c gentis, eu daqui mesmo,(lirijo-a as autoridades policiaes de Botafogo.Elias são homens c naturalmente sentil-á-ão,como eu a senti,

K enu|.ianto á minha humilde pessoa, tratadalão sympathicamcnte pelo meu nome real, le-nho a dizer a vocencias, o seguinte: — O Ma-riolla ou o Mario Hora está sempre a dispo*1sição das senhoritas de Botafogo, das quaes

- ficará cterhámcrite devedor da mílis sinceraj Rratidão, como lambem da mais terna saudade

que a-alma dc um moço-vrllio pôde abrigar. *Felizmente, na minha ppssageiri pelas Xotas

I èii posso dizer bini alto: — encontrei alfiiiíI no bello sexo, alguém que carinhosamente scI prcocciipassc minutos com a minha chã indivi-dmilidaih'.

Gloria in excclsis Deo I

'confetti" e

e desde .i:'i,O grupo de

Recebi hontem a seguinte caria:" Meu inseparável Mariolla, dd. Batüta-niór

da secção carnavalesca.Tt nho a satisfação de communicar-lhc o rc-

snliaelo da batalha de confetti promovida pelopessoal entuba de Madureira, já ás iS horasera eiiorniississiiiio o niovimentp 110 largo dcMadureira, nofandò-sc grupos c mais gruposds geniis senlioriuis, o bloco dos Iitsilttiantcs,invencível grupo dos Pini-Pnin-Puni a rapa-ziada •.iii-pliistopli.liea dos " fiod " e finalmcn-te lodo o pessoal corruscuba da zona,

-liiiagine-," meu caro Mari...olá ipie- 'nie- ritfeesqueci ;como foi èxcepciotiiilmcntc excepcionai;a nossa batalha, chegou an auge do delirio.

Para o próximo domingo haverá uma ou-ira batalha dc confetti promovida por lim grli-po dc senhoritas da nossa elite, as quaes estãocavando para que tenha melhor exilo.

Grato pela publicação, sempre seu " Dr. Insi*mi ação 1" secretario dos InsinuanUs";

UM PROTESTO

Este seu amigo recebeu hòritcrii a seguinteofficio do Navarro Foot-Ball Club:

Mimo. sr. Mariolla — Respeitosas saúda-cões. — Pedimos desculpas a V. s. pela faltaconmiettida, porque o officio quc mandámos,foi escripto ás pressas.

Lendo o vosso tão apreciado jornal do dia8 do corrente, na secção do Carnaval, demoscom a noticia da fundação ile um grupo comeste lilulo, Bloco do Ninguém Paga c com-posto dc associados do glorioso XavarroFoot-Ball Club, o que pedimos a v. 5. que des-iiiMila por não" ser verdadeiro.

Tendo-se incluido na directoria do citadobloc0 os nomes dc muitos associados e dirc-dores disiinctos do Navarro Foot-Ball Club,attribiaimos isso a um gracejo de máo gostopor parte dc algum sócio eliminado ou ematrazo com 0 club.

Ficamos níuito gratos,João Baplisla' C, Monteiro, presidente;

Arthur das Neves', vice-pre-sidente; José. Ta-vares Filho, thesoureiro;' Sebastião- Pio Nu-nes, sócio 'benemérito; Gustavo Pio Nunes,sócio benemérito; Arthur dc Almeida, sócioínnelador. .. ..'¦

Rio, 11 dc fc-vcreiro.de 1914 —, Da secre-taria do Navarro Foot-Ball Club."

1'i logo a seguir inais esta carta:• "Exino. sr. Mariolla — Saudações. Lendohoje na scecão carnavalesca uma pequena ob-servação sobre o Navarro Foot-Ball Club, ve-nho, como 1" secretario d0 mesmo club, par-ticipar-lhe quc'não autorizei a ninguém à fa-zer contestações sobre o referido facto dcter um soci0 organisado 11111 grupo cujo nomec o Grupo dos Que Devem c Não Pagam é in-chie o nome do thqsoítreiro J. T. Filho comoum dos fundadores do club, botando o co-gnome de "Bambu' sem nó". Este camarada,como sc offende- por ludo; quiz rectificar oseu nome, envolvendo o Navarro Foot-Ball-Cluib.

Por isso, peço a v, ex. fazer uma noticiadesmentindo o sr. José Tavares Fillio, qucnão teve autorisação nenhuma do NavarroFooi-iDall Club para fazer tal contestação.

Do vosso admirador, creado e amigo —Irinett dos Santos, i° secretario do XavarroFoot-Ball Club c presidente do Grupo."....

Sem comnieiiiarios, espero que os aceusa-dos, se justifiquem. Aqui estou ás ordens.BLOCO DO ESPERMACETE" Amigo Mariolla—Saudações. Os directo-res deste bloco, abaixo assignados, pedempara quc ò mesmo seja lembrado pelo vossojornal, pois pretendemos no próximo Car-jia-val fazer mil diabruras em regosijo aMomo.

Nós estamos habilitados para fazer até. maiscoisas tal é o nosso elemento, pois, possui-mos pessoal competente, para tocar em qual-epier logar quc chegarmos. . .

Será uma sorpresa, quando o pessoal des-.filar em-plena Avenida e entrar nessa reela-cção para abraçar o grande amigo Mariolla.

Tome cuidado e não se ctspante com o nos-so bloco.

Directoria — Presidente, Jangada; ti» e-snureiro, Língua de 'Fora; vicc-prcsideiv.e,Jabotão; 1" secretario, Come Ferro; _¦" sc-cretario, Estou Com Sede; fiscal, Ksperma-mncetc-sccea,

Kio u — 2 — 914 — Contc-Perro, secre-tario."

C. RECREATIVO BEIJA-FLOR

Para o baile a se realisar, amanhã, esteseu amigo recebeu amável convite, assi-gnado pelo secretario, Minerva.

¦ Como não possa ir até a sede da ruaConde de Leopoldina 86, este seu amigomandará um representante.A' POLICIA DO 20"

Este seu amigo recebeu, honteni, umacarta, a qual, daqui mesmo, dirige á po-licia do 20" districto, conscio de que o de-legado local providenciará:" Sr. "Mariolla".

E' deveras vergonhoso o que se passa,. actualmente, aqui no bairro, agora, que to-do o' povo suburbano, procura divertir-se,

fio próximo Carnaval.Existe, aqui no logar, uma série dc ty-

pos ddbriados, que, sem o menor escru-pulo, prcvalecendo-sç dos folguedos pro-prios do Carnaval, procura a ioda provafazer passai- por iriniiméros. dissabores, asfamilias que se divertem.

E' facto que, quasi todos os dias, emque mais influencia twiiain os folcuerlnt.

constantemente appareeem os taes ' espi-rituosos", que, munidos dc "espanadores",

os immergem na terra, e crivam-n'o de ai-finetes, para com cües vergastarem ofrontespicio dos incautos, A tal pontochega o requinte de perversidade destesindivíduos, que usam até do "cabo" dosespanadores, para oífender os pacatosquc têm a desdita de lhes pa-sar ao ai-canec.

Certo de que advogando a nossa cati-sa procurareis interceder por nossos di-reitos, junto á policia c perante as colu-ninas do vosso diário, esperamos que to-méis em consideração o exposto na pre-sente, o que de antemão agradecemos.

Engenho de Dentro, II de fevereiro de1914.

Dos constantes leitores, Lcottcio de Sóo C. Moraes. "

BLO'CO DOS VASSOURAS

Lord Pão d'Agua, Io secretario do Bló-co dos Vassouras, escreveu-me, comum-nicandp a fundação deste bloco, cujo com-municado c do seguinte teor:

. " Rio, 11 de fevereiro dc 1914.IIIni". sr. "Mariolla".

Communico-lhe que, no dia 5 de feve-rciro, foi fundado 110 bairro de Botafogo,

Bloco dos Vassouras, com sóde na tendi-nha na rua da Passagem n" 84, sendo asua directoria composta dos seguintessrs.:

Presidente, João, "Tendinha chefe";

vice-presidente, Pedro Paulo, "Lord PáoiTAgua"; Io secretario, Antenor Lopes,"Lord Páo d'Agua 11"; thesoureiro, JoséDomingos, "Lord Flor do Pedaço"; pro-curador, Henrique dos Santos, "Lord Cha-ruto"; Io fiscal, Álvaro, "Lord Nicanor";2" fiscal, Pedro dos Santos, "Lord Con-versa"; 1" director c en6aiador, "Dr. Pe-dro Paulo"; 1" director dc harmonia, "dr.

Virgilio", "Lord Ccguinho".Ao mesmo tempo, tenho a honra de

convidar v. ex. para a grande batalha delança-perfumes que este bloco realisa, do-mingo, 15 do corrente, no rink do Leme,ás jo horas (8 horas da noite), que seráuma festa "chie".

Seu att"., cr". obr°., — lord Póo d'Agtia,1" secretario. "

BLOCO DA CONQUISTA

Deste bloco, quc tem a sua sédc á rua doCaste-llo n. ifi, .recebi hontem a seguintecaria: -•¦"Rio, 10 dc fevereiro de 1914 — Ill.no.Sr. Mariolla — Saudações.

. Com grande alegria elo pessoal que não seaborrece, esse bloco, que é composto dc umavalente rapaziada, está se preparando parafazer um snecessão 110 próximo carnaval.

A sua directoria é a seguinte: presidente-,Joaquim Pedro, Lord Bota 0 Az; vicc-presi-dente, Antônio dc Góes. l.ord 'Tira a Dama;1" secretario, Alfredo Fidalga, Lord Mc Dei-xe; 2° secretario, José Maria, Lord SalameSalgado; t-hesourciro, João Poncc, l.ord Pa-drão Encrencadbr; i° fiscal, Paschoal Pa-lliaris, l.ord Nariz Sem Prumo; 2° fiscal,Gaspar Mario, l.ord Pastor' dò Largo eloPaço; mestre geral, Alberlo Alves, lord Via-vinha 11a Conquista.

Sr. Mariolla, muito agradecida lhe fica arapaziada deste bloco."

Amigo -Mariolla — O amável Lord NarizSem Prumo pede-lhe o obséquio de publicarria sua secção carnavalesca a seguinte liiarçha

i por elle escripta, com a musica da " Cara-boo": —---... . •

0 Bloco da Con'qiristaCnm0 elle não ha igualEstão bcllos e formososPara brincar, no CarnavalOutra marcha "Caraboo"O amigo Mariolla desculp».-Lhe venho darO Bloco da Cónqujsla" Qf-.e vem" lhe cumprimeiltar&

Muito grato lhe ficarei.Paschoal Pfllharcs, Lord Nifis Sem Pru-

mo.''.. •¦»,-»-.>' • • •. • • -Obrigado l.ord Nariz S.m Prumo. Mande

sempre que puder: eu estou sempre ás suasordens.

NO JARDIM ZOOLÓGICO

Um "comitê" dc jornalistas realisa, do-mingo, 15, no Jardim Zoológico, um gran-de festival carnavalesco, em beneficio do"Asylo da Velhice Desamparada". ' .

Ha muitos annos, que não se dá, noRio, uma festa com programma táo bri-Ihante. Para que sc tenha a certeza disto,basta ver a lista quc damos abaixo, dos

principaes números.1" parte — Visita ao jardim, pela com-

missão, precedida dc banda dc musica.2" parte — Curioso concurso de des-

cantes ao violão, com um riquíssimo pre-mio ao vencedor — (os candidatos áin-scripção poderão, desde já, commimicar

por carta dirigida a E. d'Araújo, redacçãod'"A Época".

3" parte — Trabalhos gymnasticos pe-!o celebre elephante Topsy.

4" parte — Concursos para rapazes, jul-gado por um jury de di-tinetas senhoritas.

5' parte — Novos trabalhos pelo ele-

phante Topsy.6" parie — O "ciou" da festa. — O te-

nente chileno Ramirez entrará, fardado,na jaula do até hoje indomável leão Ro-meu.

7" parte — Batalha de "confetti".

8' parte — Baile carnavalesco noTheatro Variedades.

9» p'arte _ Concursos de senhoritas,

julgados por um jury de jornalistas.10" parte — Concursos e diversões in-

fantis.Todos os números de diversão organi-

sados pela commissão serão inteiramente

gratuitos, paga apenas i$ooo dc ingres-so no jardim.

Haverá bandas de musica, "carroussel"

clectrico, balanços, feira carnavalesca, mas-caradas, etc, etc.

Como vê q leitor, a festa de domingo é

puramente de caracter piedoso, pois, co-

gita de um auxilio á velhice desamparada,feliz lembrança do "comitê" de jorna-listas, quc a organisa.

CORRESPONDÊNCIA

A todas as pcssoas que me escreveram, hon-tcm,i3,é-me inteiramente Impossível attendcl-as,hoje.

Amanhã. Si boa vontade servisse...Noditta Leite — Mil perdões scnliorita. Eu

não tenho o poder ele atlviiiliar. Hoje, porém,não tenho espaço para o qui- reclama.

Piinga — O nome do bloco, que vocês or-ganisaram, toca ás raias da pornograpliia.Admiro-me de que senhoritas estejam mettidasnisto. Désculpcm-me : a franqueza neste casoei precisa. Mudem o nome c voltem.

Castro Viaiina — Tem paciência Castro;Fiz tudo para publicar a sua nota, hoje.' Foi-illé impossivel. Si você e todos epie me escre-vem, soubessem o que é um jornal... 111 nãoreceberia 24 cartas como liontem, recebi, to-das ellas contendo pedidos dc notas.

Aurora — Vocencia Aurorinha, cs-pir-ccude dizer-me em quc ponto se realisa a batalhadc "confetti". Faça isto hoje- mesmo, para an-iimiciar amanhã.

MarioPesspa Pilho — Deferido, está descul-pado até a terceira geração.

Avaccatliados de Catumby — Muito obriga-do pelos versos. Nüo têm o que agradecer.

Senhoritas da praça Saenz Pena — Que ?arranjar uma banda de musica com o coronelPessoa? Vocencias ilão-mc tinia ..importânciaque eu não tenho, nem nunca hei de ler. Sósinto não poder me transformar em urna bandade musica, para servil-as. Si eu podesse.-.V

O. /¦'. Machado — Conforme lhe promelli,hoje, não- pôde ser; amanhã. Tenha pacien-cia meti caro.

Mihgolá — Tinha graça si efi fosse vestidode Adão. Oh ! debandada !.. . lí, quantoá. ultimação, Mitigotc velho de guerra,a coisanão vae assim. Si puder ir, vou; si não puder,

¦você fica com o direito dr trazer os "lialu-

ítas" aqui e cantar "A viuva alegre" íodinba.iÜrgèmiro — Façà-sc a sua vontade, meu

meio kilo de gente. Quando qnizer "cresça"

c appáíec/a. Cá estou.A',.. //... 1... — Cá 1111 mão tenho um

eivyeloppe para você, rcinet-tido por um gru-po dc¦ senhoritas, do Meyer.

Agencia tl'«AE]ioca», rua Engenho Novon. 15, estação cio Sampaio, para ondedeve ser dirigida tada a correspondencia relativa aos subúrbios.

O ministro da Marinha mandou fixarem dez o numero cie praças do Corpo dcMarinheiros Nncionaes que devem prati-car para enfermeiros navaes-

Vm mellioramenlonas estações

Com as continuas chuvas que temos tido,mais uma vez. ficou patentemente demonstra-do a necessidade dc um melhoramento por nósreclamado para as plataformas das estaçõesda listrada do Ferro Central do Brazil.

Referimo-nos á colloeação de uniu largafaixa ele cimento como a quc exilia na esta-ção do 'Meycr.

As estações quc não lêm esse revestime-i/)como, por exemplo; a .lo Sampaio, ficaní com-plctamcnte enlameadas, causando prejuízosaos passageiros, pois, einquanío esperam oscomboios, çuc, na maioria das vezes, chegama',raza.los, conservam os pés na lama, htimi-decendo assim o calçado.

Esse revestimento evita as lagoas que scformam nas plataformas das estações, fa-zcnd0 dcsapparccer o feio aspecto que apre-sentam.

Eni diversas estações, ainda hontem obser-vamos esse facto c mais dc um protesto ou-vimos nesse sentido.

A listrada ile Ferro Centra!, que tanto di-nlicirn esbanja cm coisas quc não appareeem,deve, porque se trata de- 11111 beneficio realpara o povo, mandar fazer essas obras, quetrazem grande proveito.

Já esta secção, interprete fiel do sentir dapopulação sii.bin.b.-iiia, lembrou ao conde dchrontin esse iitilissinio melhoramento, .mas,até hoje o director da Central, indiffcrcntcaos soffrimcntos c prejuízo dos passageirosdessa via ferrei, não providenciou para quetal coisa fosse levada ,-, effeito

De maneira «quo. devido á má vontade dodirector da Estrada, não tem, ãquelles qucviajam, nos subúrbios da Central o necessárioconforto.

Mas, esta 3ecçã0 quc trabalha unicamentepelo bem estar .dos que residem nos subtir-bi.os, insisie nessa necessidade, que só pôdeser devidamente avaliada, agora, cm que sevêm todas as plataformas transformadas cmlaniaçars enormes

J-aça n conde dc Frontin, com maior ur-gencia, esse reclamado melhoramento, para,quando daqui a nove mezes deixar a direcçãodesse próprio nacional, possa dizer, ao menos,quc fez uma coisa Jc utiliílade para a popula-ção suburbana ...

E nós registraremos,, nesta secção, com oI maior prazer, tal ac:o, como 0 primeiro pre-t stado aos passageiros da Central.;.í ATiHEXEU CI.CB — Vae ser convocada

nova reunião dos sócios deste club, afim de-rcoi-giinisar-se a tnbella de contribuições.

J.ogo que esteja definitivamente escolhidaa sédc do " Ailnneu", serão começados ospreparativos para n imponente festa de inàii-guração, a qual será ri-alisada no dia i.t domaio, constando dc bsptisirip do pavilhão, ses-sTio literária, coiiççrAo. v^cal c , i.iisi,ruiiiental,além dê- outros¦¦nnmor/w; artísticos.

. Illa extraoi-eliiuria invniaçilo pelo- "'Allieiie-.i

Òlith".' "' ... %'

COM A PREjFElTl-RA —;knq SousO liar-ros — C.ontiiiu'.! cm péssimas condições arua- Souza Barros, -entre .Engenho Novo eSampaio.

ParcCc quê o respectivo engenheiro cucar-regado desses ..trabalhos dc ruas, está soffren-d0 de .niyopia. porque não vê o estado ela im-por.iante rua.

Por sua parte, o c.iicai-ri gado da LimpezaPublica nada pôde fazer, apenas allcganeloque o estado da referida rua impede a m-cessaria varredura, o quc é verdade.

Quando será concertada a rua Souza Bar-ros ?

PARACAMíBY — Completou anle-hontcmmais um áhno dei preciosa exile-ncia, o esti-mado alfcr.es Manoel I.opcs ela Cruz Dias.

Por esse motivo, afíluiram á sua residênciamuitas- pessoas de sua amizade, que foramcuiiipriilHMitar-lhe pela auspiciosa data, sen-do, pelo distineto cavalheiro, gentilmente rcçc-bidas e offerecidas deliciosas taças de chain-pague.• SANTA CRUZ- — A gloriosa SociedadeMusical Kranciseo Braga rea-lisará amanha im-ponente .batalha dc ." coiifçlli ", estando, cn-carreigada da". belliJáiiua' festaSitiiia-' comiirisVãocomposta dos seguintes,.eáJaUveiros: AntônioGomes da Silva, Vicente Rodrigues, José deAlmeida Porto, Olympio Trisiãc de Azevedo,José Francisco Rodrigues ile Oliveira, Anto-nio Gaspar Gonçalves e Hilário, tão popularem Santa Cruz.'CASCADURA —Hscri-etw Caetano Ma-citado — Foi hontem muito cumprimentadoem sua residência, cm Cascadura, o estimadocapitão José Caetano Machado, quc exerce es-crupiilosaiiieiiie o segundo officio elo jury,nesta capital.

Deu motivo a essa 'justa" manifestação deregosijo, terem as Câmaras Reunidas da Cortede Appellaçã0 indicado o mesmo cavalheirona lista tríplice para o logar dc escrivão da 4"vara- eivei, fazendo assim plena justiça aosseus dedicados serviços prestados dede o ex-lincío Tribunal Civil ,è Criminal.

Amanhã, realisa-sc uma renhida bata-lha de " confe-íti" c lãnçá-pécfuiiies em fren-te ao victorioso Club de Cascadura.

A peleja começará ás 17 horas e terminaráquando os combatentes abandonarem o cam-po das operações...

Dirigem a imponente' guerrilha carnavalcs-ca os bravos .foliões Ataliba Guimarães Mel-lo, João Ribeiro," Carlos Coiitiuho e estimadocommenclatlor Marques.

O de'sconuiilaiiu'iil0 que lavra entre osmoradores desta zona é, aliás, justificado.

Quasi ladas as ruas estão pantanosas, pes-simas, difficilimas de serem transitadas, c,entretanto; nenhuma provide-ncia para mu-(lar esse estado dc decadência foi lembradoaté hoje.

A • indiffere-nça da Prefeitura é patente enem os que dircctnnicrite, por effeito 'de suaprofissão, .têm o dever dc melhorar as condi-cões dessas ruas, proporciouaiulo-llie-s peque-nos concertos, nem esses se preoecupam como adéahtamento dos subúrbios.

Mas, isso é preciso acabar e ruas como Bra-/.Mina, Antônio Vargas e Ambrosina, quc seacham inutilisadas, necessitam, afinal, sermelhoradas, por isso importa em real henc-ficio para os seus moradores.

PIEDADE — Melhor seria qui algemasruas desta zona nã0 icvissein sido abertas aotransito publico- do quc ficarem depois abaii-donadas, contribuindo para a insahibfidadé cquiçá, alteração da saúde dos moradores.

Quem transi-la pelas ruas Affonso Reis* eSylvia, aqui na Piedade, observa tudo que liade mais revoltante: a in>mmídicie, a lama pu-triila, as águas estagnadas, enifiitt, o que pôdeatlcstar a falta de z»!o, 0 nenhum interesse daPrefeitura.

Positivamente, isto é irfegitlarissimo,* por-que- não é favor nenhum cuidar-se da liygie-ne e bem estar do povo.

Estas ruas precisam sér concertadas, afimde que nã0 continuem a ser os focos de mias-mas que actualmente eslão sendo.

ENCANTADO — Em iniserando estado,a rua Teixeira Pinto, nesta zona, mostra aflagrante desidia dos encarregados das lur-mas dc-cons4.T;vacao das ruas.

Porque, embora não sc a quizesse melhorar,danelo-sc-lhe o .calçamento, bastava quc fos-sem concertadas as s.-.rgctas, que estão muiloestragadas, c que foram transformadas e-menormes lagoas. ;

As águas, assim depositadas, servempara interceptar o transito, pois, não existiu-do o passeio, os transeiyitcs são obrigados apassar, pela rua, que se acha bastante enla-meada» ¦ ,

(ira. ját, »|iie a Prefeitura não autorisa ocalçamento, ao menos a turma .Ir conserva-ção das ruas deve cuidar das sargetas, afimde cpie não fiquem como estão, servindo paratmoocar as auuas das clmv»»

MtY'lÍR -— A pequenina c bem povoadarua Aurelia merecia, por certo, maiores at-tcnçõcs elo que actualmente'.

Além de precisar de capinaçáo, o que écensurável que tal se registre, náo tem os cui-dados das autoridades ela hygiene,;

Provenientes /de chuvas seguidas, forma-rani-se; nella, pequenos lagos, onde agora osmosquitos vão sc agrupando, para depois cs-pal-harein o gerniem dc moléstias, aos habitamtes daquella rua.

;Ora, questão dc um dia dc trabalho, si aLimpeza Publica quizesse, removeria todoesse grande inconveniente, mandando paraalli uma turma' de setis trabalhadores.

Será possível conseguir-se isso, agora ?ENGENHO NOVO, — Queixam-se Os 1110-

fadores da rua Dr. Peçanha da Silva, nestazona. da irregularidade com quc é feita adistribuição da água ás casas, dizenilo-nosque liadias em que o precioso liquido alli 11.10apparcce.

E' incrível semelhante facto, que patenteiaa ausência absoluta de critério ela parte dequem pratica tal monstruosidade.

Faz-se mister uma providencia para quccesse de vez, tal irregularidade.

— Pederil-nos moradores da rua Bella Vis-Ia, nesta zona, solicitar do agente local daPrefeitura, mandar passar por lá a carrocinliaele apanhar cães. pois são em grude numero ose,ue' alli andam á solta.

Esperamos que esse pedido seja proinpta-mente attciidido.

ArrabaldesS CHRISTOVÃO — Com antecedência dc

24 horas, apresentamos respeitosos cumpri-mentos á gcnlilissinia senhorita Odette Ilibei-ro, estimada filha do importante commércian-te desta praça, sr. Antônio Ribeiro.

.Moça dislinctissima, a senhorita Odette, rc-ce-berá carinhosas dénionstruçõcs de sill-cera estima das pessoas que fazem justiçaaos seus delicados dotes moraes.

i#;R0ToPela junta militar da G 6, foi inspeccio-

nado, nesta capital, o capitão do 4(1° dc ca-ça dores Cenesio Fernandes da Silva, sendojulgado incurável e incapaz para o serviçodo Exercito.

Falleceu 110 dia 11 do corrente, emPernambuco, o major reformado e coronelhonorário do Exercito, Francisco Antôniodc Sá Rarreto Júnior.:

Foram inspeccionados dc saude: pelajunta do conselho superior, o primeiro te-nente auditor dc guerra Eugênio dc Sá Pc-reira, julgado prompto para o serviço doExercito; pela junta militar da l! 6: o pri-rrieiro tenente medico elr. Calei) dc SouzaHomíim. julgado prompto para o serviço;o segundo tenente do 4" regimento dc ca-variaria Oscar dc Jesus Macedo, julgadoprecisar dc noventa dias para o seu traía-mento, c o atnareiiensc dá Fabrica da Polvo-ra ser Fumaça, Alberto de Souza Bezerra,julgado precisar dc sessenta dias para o seutratamento.

—- Fo: mandado redülhèr á esta capi-..'!, o

piimcir.i ..tenente Emtliánó Gonçalves !."ii-rciro .que se acha"ii.l 2' região, afim dc fa-zer o estagio de um anno da repartição doGrande Estado' Xfaior

'ilo ¦Kxercitri.'.'

Foram transferidos: do 20" grupo dcartilharia para o parque ela Ia brigada estra-tfegica, o aspirante, a official Edgard doAmaral; do 47o batalhão dc caçadores, abem da saude, para o 51" da mesma arma, osargento João Bonifácio Leão Prata, vindo

da 2" região para a çf, também por motivode saude; do i° batalhão de artilharia de

posição para a 3" região, ficando rebaixadoá falta dc vaga, o cabo de esquadra IsaiasLima Vital; e pelo inspector da 2" região,de accordo com o aviso circular, de 14 deabril de 1910, para'a 9" região, o anspeçadaCarlos Alberto Lopes dos Santos, e soldado

José do Nascimento- Pereira, .ambos do 47°batalhão de caçadores.

Obteve quinze dias dc dispensa do ser-viço, o aspirante a o.fficial do _-o" grupo deartilharia, Carlos de Paula Ebckon',. •— Apresentaram-se ao departamento daGuerra, os seguintes officiaes:'tenentes-co-roneis Fpiphanio Alves Pequeno,- do 12P rc-gimeiito de cavallaria, por terminação .dc li-cénça para tratamento de-saude. c ¦FranciscoRaul d'1-istilaC'Lc.il, do 58" batalhão-proviso-rio de caçadores,'por ter vindo do Estado 'lcGtoyáz, onde foi'com permissão;

"major ine-dico, dr. Arlhur. etc Albuquerque, IjezcrraCavalcante, por ter vindo do Rio Grande doSul, e sido dispensado da commissão dc li-mitos do Brazil com oUruguay; capilãesJosé Gonçalves Pinheiro, do 14". regimentode infantaria, por ter vindo de Matto Gros-sei, inspeccionado ele saude, c com noventadias ele licença, c Oscar Peitai, do 7° bata-lhão de artilharia, por ter sido nomeado ad-junto da 3* secção da 4" divisão do depar-taiiicnlo da Guerra; primeiro tenente medi-co, dr. Euclydes Goulart Bticno, por ler viu-do dc Porto Alegre e seguir para Minas,com permissão; segundos tenentes, pharina-ccuiico, Homero Cácercs. por ter sido man-dado servir no Hospital Central do Exercito, c vindo dc Lorena, e intendente Pauloda Cruz de Souza França, poivlcr sido no-meado intendente" dc 5* classe.

Conccdcti-se licença aos alumnos daEscola Militar. Teimo Antônio Borba eOswaido Tottrinlvo dc Bittencourt, para con-tinuarcin. em casa-de suas-respectivas fami-lias, nesta capital; o tratamento em que scacham 110 Hospital Central, visto terem si-do inspeccionados de saude e julgados pre-cisar de noventa dias. cada um.

De ordem do ministro, foi consideradoaddido ao departamento ela Guerra, desde adata do decreto da sua reversão; o majorda arma de infantaria Joaquim Vieira daSilva.

Obteve quinze dias .de dispensa do ser-viço, o aspirante a official do 13" regimentode cavallaria, Alfredo dc Simas Enéas.

Teve ordem dc comparecer á junta mi-litar.da G 6, afim dc ser inspeccionado dcsaude, o ex-aluinno da Escola dc Guerra,Frederico Buys Mendes Ribeiro, que reqtie-reli matricula na Escola Militar.

O ministro ela Guerra concedeu licençapara gosarem o periodo de férias lectivasdo presente anuo,.conforme pediram, aosaluinnps da Escola Militar: Amilcar SérgioVelloso Pederneiras,

'Norival Brito c Silva,

Gil Cliristiano, Pplió R.hmalhó, Jorge Gón-çalvcs dc Pinho Jnnior, Hèrculant) juliô dosReis Lima, Ray.nnmdo Salles Pilho, Olym-pio Falconiéré da Cunha e Ruderico DantasBarreto, sendo: o primeiro, segundo e* ter-ceiro, 110 Estado de São Paulo; o-Quarto equinto, 110 Estado do Rio dc Janeiro; o sex-to; nesta capital; o sétimo 110 Estado dc Mi-nas Geraes; c oitavo, n0 dc Santa Cãtíiari-na; e o ultimo, 110 dc Pernambuco; devendo,porém, entrarem 110 goso dessa licença, de-pois dc terminados os trabalhos escolares.

Ri.-uiiir-sc-á, a i8 do corrente, na secçãodc justiça da 9" região, o conselho de gucr-ra a que respondi' o soldado ilo 1" pelotãode estafetas, Joaquim Pereira da Silva, doqual são juizes: major Pedro FredericoLeão de Souza, primeiro tenente' AdolphoPliilnmciio Prony, segundos tenentes PedroPinho, Renato Paquet, Manoel Veríssimoda Costa e Alcebiades Dracon Barreto,' to-elos da 1* brigada estratégica.

Eoram dispensados de auxiliar dc es-crinla Ao auartel general da 9* região inili-

Al-

tar, os seguintes inferiores: primeiros sar-

geiitbs Pedro SaltlStiano dos Santos, JoséApoly de Souza, .segundos sargentos liene-dictu Rodrigues de Mendonça Fróes, ArthurGomes de Faria, Gladston de Aguiar Men-dpnça, Avelino da Rocha Baptista, Eustor-

gío (Ic Meira Lima, Prisciano dc Mendonça.José Cavalcante Vieira de Mello, e JúlioAntônio da Silva.

— Serviço para hoje:

Superior dc elia, capitão Caronlicrl ile Li-ma Costa.

Dia ao posto medico da direcção de saude,dr. llerniogeneo de Queiroz.

Auxiliar do official de serviço da •/ re-gião, amaniieiise AquillO.

A brigada estratégica dá 0 official para a9° região, guardas do ministério da Guerra,Hospital Central e palácio do Cattete, e- pa-trullia para a estação dc Madureira.

A brigada mixta dá os officiacs para oserviço de ronda e auxiliar do superior dcdia á guarnição, e patrulha para a estação deD. Clara.

Uniforme, 5°.

PrefeituraDirectoria Geral de Obras c Viação

Despachos :

Pelo prefeito ;Dossiuii & C. — Concedo dois mezes de

praso.Joaquim Camarinha Júnior (-•."'qi) — Con-

cedo seis mezes.Carlos Alberto Adote c oulro — Arbitro cm

sete contos á indemnisação.Laura Moniz Oltcro — Deferido, assignado

termo, de accordo com a informação,Antônio J osé Dias de Castro e oulro, José

Alves Rollo — .Mantenho os despachos an-teriores,

Albano José Fernandes; Tinoeo Machado &C, Mards l.ultori — Indeferidos.

Sebastião José Ribeiro, Sebastião Soares daRocha, Lafayéttc & C. (joiKJ — Deferi-dos.

Pelo director girai :José Continuei» Maia, Luiza Coulinho Maia

— Cònccilam-se a licença.Ernesto Marques Dias — Indeferido,Maria Luiza Braga — Diferido assignandotermo.Álvaro Fernandes Alonso — Indeferido;Hamiloar Nelson Machado — Náo pó.le ser

áttenliild, por ser excessivo o valor da in-(Icninisacão que pfdc.

Pela 2" sub-directorin ;¦ 1" circumscripção :

¦Oliveira & Irmão, Antônio Cid Loureiro.berlina Alba dá Costa Menezes, FranciscoBesbatefam e -Modesto Barrino — Passcniseguias.

5» circumscripção :Antônio Francisco Fructuosn — Compareça

á circuinscripção para dar á altura da so-leira.

Pela 3* sub-directoria :A, Siinão — Compareça na Fjscalisaçãò de

Machinas.Maria I.yra Ferreira Braga, José Pinto Ri-

beiro, Martins & Pereira, Cancdo S: C. IdealGaragc, Jeronymo Antônio de Souza, ManoelJosé da Cruz e Victorino Clierniom de Miran-ela — Deferidos.

Pela .," sub-directoria :Avelino José Machado Júnior, Antônio Tei-

xeira da Silva, Antônio Tavares dc Oliveira,menores Sylvia e Augusto da Silva Campos,Antônio I.nciola, Ambrozina Gomes Ganchado Amaral Manoel José I.ebrão, dr. AntônioAugusto dc Azevedo' Sndré, Gastão L. Mas-set, ^ntnttio Joaquim ilos Santos Almeida, Joséda Silva Braga, Joaquim Teixeira de Macedo,José Luque-ce-, José Giovanni, capitão ArthurÂUgUStO1 de Almeida. Antônio Pereira Valia-do, Joaquim Fernandes da Fonseca, Fran-cisei Luiza de Moura, dr, Guilherme; Guinlc,Ignacio Freire Mariz, Augusta Furtado daFonseca; João José de Freitas, Elvira de- As-sumpeão. Francisco Antônio da Mv>*.ia, MariaQalvaô

"Monteiro,'joai.uim Camarinha júnior,Joaquim Pereira 'dc Souza — P:(ssi'm'-sé a"!-varas». ' . ';

''Companhia" Metrópole Ilotíl. (SSÃ5Í) '— '">í5ofoi satisfeito o despacho anterior.

, Tbomaso Guiaraniant — Passe-se alvarásdepois de assimilado o tenno.

João José Borges. Santa Casa da Mtseri-côrdia i.poo), Firmino .lo Bomíim DuarteCameleira, Djahria Sampaio Andrade, AntônioCamillo dc lli.llanda, Alfredo dç IV.uia Frei-las — Passem-se [alvarás,

1" circumscripção. :Manoel Alves da Silva — Não ha mais á de-

ferir.Dr. Marcos Bezerra Cavalcante — Satisfa-Ernesto Loureiro Bastos — Apresente pro-Miguel Gomes dc Miranda — Compareça,

ca a exigência,jceio para construcção da muralha,

Dr. Antônio S. Netlò — Precise exactá-me-nte o local, afim dc ser designada a numera-ção.

Francisco Goulart dc Souza — Passe-seguia.

Joaquim Machado de Mello — Facilite oexame da cobertura,

Manoel Marques Leitão — Para o que rc-quer não precisa dc habitação

2" circumscripção :Companhia Cincinatograpiiica "Arnaldo"—

Prove o pagamento da multa ou a sua releva-Ção.

. Maria T. O. Silva Costa, Thomaz Alexan-João'Gomes Braga —Pass: guia,

dre O. l.oho — Podcrrl habitar.'5a circuinscripcào:.João Alves Pontes — Nada ha quc dc-

feirir.•Enrico Doria dc Araújo Gonçalves —~ Tiinle

recibo do imposto territorial c precise a posi-çfio.dp ierreno. - -

iManocl Rodrigues dos Santos —' Declareo ipraso de qne necessita.

6a circuinscripção :Companhia Vidraria Cariiiitn, —7:' circumscripção :Antônio Paes Ribeiro. Luiz Antônio'-Pcrei-

ra do Nascimento, Manoel de Souza Andradeq José Duarte Pereira — Deferidos.

Alfredo Ilhas Fontes — Pôde habitar.Luiz Ferreira do Nascimento — Precise o

local (pie quer construir,-Manoel, da Costa Silva — Compareça á

circumscripção.Pela 5* sub-directoria :Mariano José da Costa — Compareça para

explicações.João Baptista Vieira, Luiza Ignacia Soares,

Goldomyra Moreira dos Anjos e Peresev eran-cm, Internacional — Mantenham nas obras osprojectos approvados.

Victorino R. ele Souza — Facilite o exameda cobertura.

: José da Fonseca Pinto — Passc-sc guia.Esther da Costa Cruz — Execute as obras

de accordo com.o projecto approvado.Joaquim Seabra — Junte ,1 licença do anno

passado.Arthur José Ferreira Carvalho c José Pa-

checo da Costa — Podem habitar.Domingos José Fernandes — Mantenha nas

obras a planta e a licença.Uriás de A. F, Fernandes — Mantenha nas

obras as plantas approvadas e pague a pro-rogação.

antes

Multas

Multas impostas pelos agentes dos distri-ctos :

De Santa Rita — A Scvcrino torréa daSilva, de 50$, por ter aberto negocio, á ruaÇamcrinò 11. 90, sem licença.

Da Tijuca — A Anastácio Rodrigues, de100S, por estar vendendo leite ácido, na car-rocinha de mão 11. i.ioo, pelas ruas do distri-cio. .

Do Sacramento — A José Fucei s Filho, dc50$, por lerem iniciado o fiiiiccionaiiiento donegocio, á rua do Hospcicip n. 157Í fundos,sem licença.

A Lourenço <la Silva Marques, de 100$, porter á venda leite ácido.

De S. José — A José de Faria & C. de 100$,por venderem leite com água e desnatado, árua D. Manoel ri. ,i_'.

A Manoel José Ribeiro, dc 100S, por ler re-cuSado o leite ao exame, á rua ela Misericor-dia 11. 13;.

Da Candelária — A Alfredo Reboliças, de50S, por ler aberto negocio, á rua da Qui-landa n. i88« sobrado, sem licença.

Ao padre F, Martins. Dias, director do fns;i-luto Polyglolico Rio Branco, de 50$, por tereoüocailo uma tabolela o uma placa na facha-da do prwlio n. ntpS da òvenida Rio Branco,sem licença.

Dc S. Christovão — A J. Gonçalves dc Pi-Ilha Júnior, de ^óo$, por çslar fazendo obras110 prédio, á ma S. Christovão n. (105.

A André Giordano, de 500?, por estar fuzen-do obras 110 prédio 11. 605 da rua S. Christo-vão, em drsaeçordo com a lei.

A Carlos Christovão Jt'C„ dc 100$, por cs-lar reeonsiruindo rim murç, ^praia das Pai-meiras 11. 51, sem licença.

Da Gloria — A José dt- Oliveira, Ac 100$,po»- estar vendendo leite desnatado, na carroci-nah n 2j6i,

ia dos EsI.VCEO DE ARTES li OFFICI

Abrem-se nos primeiros dias do 111,2 ,ço as aulas do I.yceo de Arles e Odiei.

Acham-se já matriculados uSo alumnosaluiiiiias, nas diversas aulas e officinas.

Continuam abertas a5 matrículas* "«r

para as seguintes aulas c officinas: ?!¦musica, esciilpiura, pòrtligucz, ingle-ziiritlimetica, álgebra, geometria, |ii5',,'rtural, gcographia, historia universalgraphia, escripturaçSo mercantil, typ.I.--lilltògraphiá, gravura cm melai, íiioiiicerâmica; gravura -a ag'11'á forte, piicikI idoiiraeà.», pliotogravura, flores árlifici,logrhplliaj impressão çtc.

Findo qne fòr o praso da matriculasó em caso de vaga e mediante rcqni-ri.10 director, serão adniittidos novos i.y.nalumnas.

A ed.ide mínima para os candidatos aCida é de 12 annos para os do sexo -ti110 e dc 10 para os do sexo feminino,

FACULDADE LIVRE DF SC1ESCIRID1CAS E SOCIAES DO RR 1 D]

NEIRODo dia 10 á jS do corrente, estar

na secretaria da Faculdade, is inserios exames da 2" época, pelo Código

—1 Estarão lambem abertas, dode- março, ás inscripçõcs para os 1admissão pilo Código de mu.ESCOLA LIVRE DE ODONTOI.i

RIO DE JANEIRO5! \

De hoje á 28 dn corrente-, acham-sr :; ,lSnesta escola, ás irtscripçSes para i-xain.admissão.

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No corrente anno funccionaiii as duas -y.,do curso de agririiensura c a 1" ilo cirarchitectura, da Iniversidadc Nacional iloliio de Janeiro.

Mos dias úteis, das it ás !.(. horas, real ¦;:,«.sc os exames He admissão, na praia .1 1. :i.fogo 374 (Collégio Abilio I.

FACULDADE DE DIREITO TFIXEIR \ f).FREITAS

N'o corrente anno funccionaril ás 4 priniriu,séries ilo curso dc scie-ucias jurhlicas t •"¦ciaes.

Nos dias uteis, das 11 ás 14 horas, ¦ .'\\.sam-se os exames de admissão na praia ,liDotafogo .174 (Collégio Abilio).

"COLLÉGIO ABILIO" EM DOTÀFüS',0

Estão funecionand.) as aulas t continuaisabertas as matrículas para alumnos inti-rnoic externos de instrucção primaria e 5, cuml;.ria.

Nos dias uteis, das 11 ás 14 horas, ¦,.,"-sam-se os exames ele admissão aos cur-..» .1»Universidade do Rio dc Janeiro (Direito, p!i„r-macia, odontologia c agriniensiiraj.

FACULDADE DE MEDICINA" FRANCISCO DE C \STR.ik

No corrente anno funecionam as tre^ •»'•-ries do curso dc Pliarmacia e as duas do eso dc Odontologia da Universidade Nacioim!do Rio de Janeiro.

Mos dias iitctSj das n ás 14 lioras, r-,..'.sam-se os exames dc admissão na praia deBolaíogo 374 (Collégio Abilio).UNIVERSIDADE NACIONAL

DO RIO DE JANEIRONos dias ulcis, das 11 ás 14 horas, r-.iü-

saimsc os exames dc admissão na praia .!tBotafogo 374 (Collégio Abilio).

Continuam nos dias uteis, das 11 ás 14 horas,os exames dc admissão aos cursos de DireiiOjPharmacia, Odontologia, c Agrinie-nSiira.

Expediente na praia de Bolaíogo 374, 'vi-legio Abilio).

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Acham-se abertas as niatriculas na " lis-cola Orsina da Fonseca "^ para os /lii.: •cursos, devendo a. .rés»jièctív;is an!a""-':'i!'';ii,:ciadas no proxínio hi'Cz de' mãfçò.

Matricularam-se mais as 'sejjuintiis •¦•*; v.!'j-rims •: l-'--'I'1 ;"' ¦'¦'• mfiniu .1 -.-

1 MaViá dá --"Glória 'Morefr.l. - -Mari.V"Adci;,: 'e

Coulinho, Ida Vianna. Julieta de Menctotn 1,Ar.icy Gomes, Laura Braga, (luilliermina l!:ibosa ela Silva, Dalila Ribeiro, Carnun dc Sou-dc Mello, Djanira' Gonçalves, Florinda Co-',Adblaidc Xavier de Lemos, Matliildc Fran-cisca dos Santos, Hercilia de Vasconc.!!'iMoreira, Helena Abigail Ribeiro, Cecília UoüMartins c Guipmaj^Üc I'*ar:a Nunes..Continuam abertas as niatriculiis,

• ACADEMIA DE MEDICINA

São convidados os acadêmicos interno.», tcomparecer, hoje, ás 11 horas, 110 -eiilán -lobanco, afim dc serem retratados cm grupo .-:e-

COLLÉGIO MILITAR

Realisam-sc, hoje, sabbado, 14 do corfrente, ás 10 horas, os scguinics examesoraes:

• 2" anno de adaptação — GeographiaAlumnos numeros: 239. 21)11, -110, 509,049, 653, 050, 872, 873, 878, 88-1 e 885.Supplementar: 887, 890; 892, BOO e 912.

1" anno geral provisório — Francez -Alumnos numeros: 59, 128, 1-10. 225. 274,309, 451, 744." 914. 918, 919 c 921. Su?-

plementar: 772 e 907. Ultima chamada.1"' anno 'geral

provisório —- Inglez -

Alumnos- numeros: 523, filTi, l>9lí, iü"V733, 740, 747, 767, 773, 782, 786 c S63.Supplementar: 57„67 e 98.' 1" anno geral provisório —AritlimeUcu —.-Alumnos numeros: 159, 176, 184, 286. 383,511, 532, 558 e 581. Supplementar: 5Sti,025, 015, 646, 647 e 051.

Io anno gera! -— Porluguez — Alumnosnúmeros: 431, 437, 439, 447, 450, 452,456, 683, 634, 686 c 637. Supplementar:697. 704 e 715.

1" anno geral — Francez - Alumnosnúmeros: 624. 630,' 637. 044, 673, 7.li,738, 74-3, 753, 759, 770 e 77tar: 758, 789, 899 e 923.

1" anno geral — Inglez -meros: 109, 111. 282. 292.512, 749, 708, 877 e- 854.107, 533 e 002.

1" anno geral —mnos números: 325340, 375, 377 e 381403, 411 e 417.

4" anno geral —

7. Supplenv.n-

- Alumnos nu»323, 373, 484,Supplementar:

Arithmetica - ¦ Ala*333, 335, 340, 345,Sup pi eme mar: 3SS,

Álgebra Aluamosnúmeros: 17, 290. 302, 356. 370, 393. 4Sti,510 e 575. Supplementar: 585, 800 c 801.

mmàsUm sessão elo Mesa Administrativa,

ellectuaeia em 0 cio corrente nn Ir-mándadé ele S. Pedro e N..S. ela Con-cciç.ío c!o Encantado, loi, pe'0 "'m;;flthesoureiro loão KahoíiLotisada.api'sentado o balancete elo trimestre Moutubro a dezembro, sendo ininneSapresentado o balancete de 1 dc jam-roatc o dia 8 do corrente.

Apezai" de existirem ainda algumascontas a pagar, dc maieriacs empr ¦niujos nas obras ela egreja de-s.Irmandade, a ndminislraçito se eslca para liquidar as mesmas c iniciai'brevemente as obras elo augincntadaquelle elegante templo, cujo pro-jecto t: digno dc elogios.

Os irmãos que desejarem examinaros:referidos balancetes c outros do-cuinentos da Irmandade, une semapresentados á cominissâo de contas,eleita pnra esse lim na próximasão de mesa conjunta deverão pro-curar o irmão l- secretario Thclnxl-'iusa, 011 outro qualquer administra-dor.

— No próximo mc7. haverá kermesse para a qual a administrarão pe|;,iprendas para o leilão.

ASSOCIAÇÕES

Centro Parahybanc*Reune-se hoje,ás 20 lioras, á ri'»-» -v

José n. Si, cm sessão dc Asseinblgeral

.:- i-^..,-.-...;,'---»-.-^ ¦ ¦ •-¦¦¦•-¦ ;.;- "-

A ÉPOCA Sabbado, 14 do Fevereiro de 1914

lEÍSiiRio, 11 do fuvoi'aii'0 ao 1911'.

- .i„ .-Esta repartição expedirar"nt!ós sStti.UtL paquetes:

pinlas pii"

anil o S. Francisco do

_s£S?í_í,..-- -iji-atj Interior as o i|.,

'V ttdln» nata Harc.ellona e Gcno-

^""tí miVlSas ató ns 10 horas,!;„'„ eV-tirior alé as 11 o objootti

íu

li horas, cartasicloiii com porte

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\•'',;, qne sc deílinarem a L>8b°a' ,0,x"-

«Ido os da Companhia tféutgeriei Mar,.

[ . e entrega tambcin nos mesinoj dias

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Al.EANDEüA

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Ktnd:l-lll-C!Yiil-i

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Total ,nrrncndnda «1

uai periodo cie•nca a maior c

,i I a ir,1913'....

in 1S13.;

1 (0:7-1» -'"018r>:0lV.lS7-.';i

"v<i5:Si:'.M)S:t

3 II 1:781 51Slt2Cri'l7tlíl'ffl

825:09 SUO

IlKClUlKUOHLV DU MINAS

Arrecadação do dia 13

£ni«iinl'iViii:lò(l*o''dô "ànno

passado

0 590 571137:8803-111

I51;1S3!535

Ànllfrits 5 i. 2 1)110-10 Oito 7s Metidas de 500 , 1 Kuip. cie 1911, 03 límp. Illtlftj 5 •¦¦,-, IO Dilo 171

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Apólices munlclpaii» ¦•

límp. de 1013'.. port . 110 a...;. ..Oito n o Ul.', 9a

Hancòslirasil. 173 Dito 17|I0, I7|l0a

Companhias

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DcbentuivsDocas de Santos, íi 10 Mete. Municipal 09

LetrasC. C, lle.il de Minas 7 •[. 30 a...

Alvará130 acçflos Banco dos Fiinccion..

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870»

8205

808)SIÍ7 387IH52 S815381718l'ti3

80}Í9UÍ

10.1119 tJ

17512JU3

Cães do PortoPÀIÍTE Dl.AP.IA DO A'1'ltAC.VDOIt

Dia 13 de fuvereiro de l'Jtl.

EMBARCAÇÃO

rfí J-'\aíN5 I CXABU KAQ.tO NOMIII

Lugar.. inglez

051'.'0 ti0>5 750

28.500

18(13IS0J

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SVari

50Ü

por..

B:Chiil:n,IVapo.r,

Vapor.

o.Tliatas./

Vapor.

lu

liollandez.

nacionaes..lYnhcoa ....

americano.

nacionaes..

iuplez.

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l.illDS..,Ilárcos...

701io

Ilidas

1.993

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Antigas 5 •!. s|j Modernas 5 -|., 8|J'.....límp. de IM!); 5 '['.', S|jEmp. de 1897, 0 •(,, ,..

Apolico.i esUdoáui:15 ....

LASTRO

Puro em deposito. ,..>..Ilcspoiisaliilidnde do lha-

touro l.i -.';!57 o docre-t( !512;

•Jctal.

EMISSÃO'

Solas om circiibçno.,Uooila subsidiaria....

Total

209.210:S27 125

19.339:770:010

Ts8.5S0.1035111

íSS.578:'i7l)S'-'031:8335111

*2SS.5S0 ÍÜ3.U

Pagamentos declarados

JUROS.

Rio, 5003 fi •». 15 dSOlRio, IDOS 1 -| 2IÍlísp. Santo, (! •(., 720$Minas Geraes 791)

Apoiices muniolpaoi

19W, nom., C .j ins1901) port., 0 'i 105)I'.'i. 20) ouro, 5 '| 9903lili. 21) nom. 5 •( .290}

Acçôes de Uancos *•..-

IíraziL -roínnie.rciiit -. ,. 109JGõníiiiérclo 180»Lavoura 1503Mercantil... —

fabricas do tecidos:

Alliança 1508Coiillancn —Corcovado 2103Mngeeiiso l"í

i Petròpolilana 22JÍ

Lstradas du Forro:

coinp.

808Í820}-818 i950}

¦150381)3

7803

19-'3191!2SIIJt.'í 83

1753

100)2013

1GA

OÍD0-<

Vapor.

[¦'rances

Rynlaiul

diversasDelineia

Ilawaii.cn

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EMBARCAÇÃO

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Vapor..

13 )í8J8

10

Ptiittlo.'Chatas.

aiiierii',1110..nacionaes..

art:cntir,o.-Injjjoy

nacional..

nacional.,nacionaes,

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ce-se para ciiferineira; qiieiri precisar an-riiuicic neste jornal. (<-(>-'i

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pcu-éin. decente; trabalha bem em íuaeliina eliescrever e, r.ão faz questão dc ir para foraCarla, por favor, ne.s'..i redacção, a L, l'. M

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I.57Ô

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'Mio declarados os seguintes pagamentos:"Anlarctica Paulista, 02- coupon, do 2 0111

üante.Industrial Campista. o semestre: de 2 emdiante. -,'-',

Kinl I.itv, o f coupon dos debentures,de - em diante.

Apolir.»s dn Câmara Municipal de Petrosçjulis, do 1 em diante; o ultimo sentostre.

A, -lanuz/.i, Eilhos kC. a partii' de 2; otoupun n. íV7.

Cervejaria llralima, desde j:i, os juros do(enicalio o os ilelientures sotteaclos.

Consliiicçoos C1víb,.o-2í rateio, desde já.Ordiun :'•' dos Mínimos de São FranciscoV süinestre cos títulos resgatados, desdo

Compahlita Vulcana, 03 juros do 3- tri*"cainaVa

Municipal de Alfenas, os juros do) .;• do sou onipriistimo.

Tecidos Santa Helona, o 2" somestro do-tens dbbenlures;

Mnloriaes de Construcção, o 2* semoslra! os litulos resgatados.

Ijidustrinl dc Electticidade, desdo já, os(tiros vencidos.

Ass. dos Emprcirados 110 Commercio, do1:11 diante, os juros vencidos.

DIVIDENDOS

Tintas Ancora, o f dividendo, a partirUsde já.

Hanco do Tir.ríil, 15 do I0J por acção d»ÍI cm deante!.

lüinco Comnieroinl, 91" do á5 por acçaote li em deanle.

Banco da Lavoura, o -1G- doO}, pon acçãode 12 iin diante.

Scsuros Previdente, o "V de 1GJ pornoção, desde já.'

Predial do .Saneamento, o II" desde já.LYuias Nacionaes, o dividendo do 85,

lesde ,i;i.tr. dos Proprietários, o dividendo de 53,

de 12 em diante.Ih.-c.i3 ilo Sanlus, o 4> dividendo do 2"

Seuitros (-'nifio dos Proprinlarios, de 12 emdituile, o dividendo deúiOOJ.

CHAMADAS DE CAPITAL

Nova Industria, a primeira entrada de 2*|. por acção, desde já.

Oovaz 1.... 1"'Rede Sul Mineira -OOJM. S. J'ei'trii.vnio; ..:.. %Victoria e Minas &-»S

Companhias dc Segurei

Áridos Fiutninense.GarantiaVarejistas

Diversas :

Docas da Bahia-.......Doca? de SantosLoterias....-Melhor, no Maranhão..Mercado'I'. Coloulsaçjãò

Debentures diversa.»:

America FabrilDocas de SantosNovo- Mercado-CariocaM.inufaclor.içjapnboinbaAr.tarclicaonllança

SM520;

59!

G5250

lOUg

1-203175)2001

1203

46353

403

•flOJ2Süj'Jái

2S15108

1734MC.tlJ5Í750

1651-IS5J17ti»1773«1317?»19G3

na o v i in en I o .MonetárioCAMBIO

Todo o movimento cambial continuava es-lacionnrio, apenas constando, 011 se realisa-'Io, nogocios eslriclininnte inadiáveis-

pinnlc do estado ec inpinloo (pio continuacenso, mas susceptível do sor regenerado, aposição dos interessados era toda do cspcctiiliva.ns bancos ostr.ingeiros forneciam lel.-.-is a1G-I|t!2 e Ui 1|IG d. dando a osle preço osijllo mais necessitavam do dinbeiro, o dollr.'i-.'.il, paia sustentar o cambio, fornecia,letras a 10:i|.",2 d. mas o particular era neenciaclo a IG 3|o'.' o 1G »]G4 d. som letras of-ferecidas.

TAUEI.LAS Dl! TAXAS

liancos Estrangeiro 1

rieços: n 30 diasSc-bin Londres ..,,

> Paris» Hamburgo»,,..

Itcscnlia do ca ré

A situação de todos os centros de café eraainda do calmaria, em geral, funucionandoas respectivas bolsas oscillnnles não obs-lantea pequenez du trabalhos de especula-çilo..

üe véspera, no fechamento as bolsas os-tiveram sscillantes e bonfeni declararam-seem baixa, sem negócios quasi e. sendo feria-do 0111 Nev York .

Entretanto, o nosso mercado quo tom r.i-guiado excepcionalmente movimentado declarnu-se 'firme, com os preços cm attitudedc alia.

Foram dadas as colações de 73000 e 85100e nogpoltcram-so na abertura 1.100 saccas,sendo fechadas, no correr do dia 4 0U0, 110total de G.000, contra 11.0)0 de véspera.

MOVIMENTO GERAL

Yc-iidíS

Hon lemDesde o dis 1.. Desde o dia l' da julho

Entradas ;

Ilor.tem '.Desde o dia Desde o dia !• de julho......

Sabidas :

HontemDesde o dia •••Desde o dia 1- dc julho-

Diversas:F.xiste.uci.iUm NictheroyPhulli scitumal

saccas0.000

G5.7001.25'J,(iaO

4.M35nanai

2.17T.821saccas

9.08S00.757

2.011.5J1

3fl5i8flSlor.ns

1&LSC

Sliiflicoistii «I<> iH>«"t<»

VAPORIÍS ICSfUltADOI

II IIambíirffo-eosos,n llohonsiimpon»14 llnmbiirgo e escs. «Ki I''. Augitt»11 Liverpool e escs. «Ronuie.v»11 Kio da Praia, «P. do Odino.15 Iliienos Ayres, « Clip Fimslcrre».10 Nova Zelândia, «Tainui».10 Sonllisiiipion e oscs. .Andes».17 Triesle e escs., nl.aura18 Uio da Prata, «Amtrzon».1') Santos, «üelgriiuo».21 Marscdlia e escs. .¦[Ialie».23 Rio da Prata, »I5(paghei.23 llio da Prata, «Cap Areona-i.23 Rio da Prata, «Eugenia-,23 Ilordéos o escs. «Li Hr-'tai;iio->,23 Gênova e escs. ollrezilc.23 Rio da Prat', ciSamara».23 Rio da Prata, «Citlá de Torino»21 Portos do Sul, «Minas (ternos».v5 Rio da Prata,. « Frisi.i».25 Rio da Prata «Verdi'.25 Nova Yorck o oscs. «Alnubdll ».'.'5 Pio tíai Praia, Aragira.va.15 Livetpool e escs, riOVavia».2C IlriMiion c escs. «Si^rra Silvada'".2G Rio da Prata, «Oropesa».26 llordoos, o nsc., "Garonna".27 Rio da Prata, «Èlsoriãclt ».27 Rio da Praia, «Salamanca»27 Rio da Prata, «üriua».

vapores a 3iUit.it

11 Villa Nova e escs. «A.vmorci».15 Porlos do norle «Ceará».15 Rio cia Prata. « IC. F. Aiigust •10 Laguna e csos.« <!'. Moraes»,10 Rio di Prata, «Andes.17 Montoviduo, escs. «íris ».IS Porio Alegre e escs. «Ilauna».líi S. Matheus «Mayrliik».22 Villi Nova, «Kio Pardoi».23 Marselha c escs. «Espagne».23 Kio da Praia, «Cap Arcona».23 Rio da Prata, .Eugenia»'.'3 Hoidcns e escs. «La QVetsgne».23 Geuova o escs. -Urasile».23 Kio da Prata, «Cilta di Torino»23 Triesto e escs. «Eugaiiia»-.25 Amslerdani, e oscs. «Frisia».25 Nova 1'ork, o esc, nVrdU.•J5 Kio Ua Praia, «Vauban *95 Sniitlinnipton e escs. «Araffuaya».25 Kontevideo e escs. «íris».•jft Cailáo o escs. lOriana».2G Kio da Prata, Sierra Salvada.20 Liverpool o escs. «Oroposa»27 Liverpool, e escs. «Urina»27 Porlos do sul, «Cubatão».27 Itreincn e oscs. «Eisonaclt».27 Hamburgo escs,, «Salantftuca».

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(15-8

Tratar com J. SENNA

Dos»)

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seja seria c de bom comportamento, .qi»'não seja de luxo, I>ara conipanhia tk unia se-nbora que live empregátla; á rua do Lslaciodc Si 11. -'O, das (> as 7 horas.

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I.S. João, 90, cm São .CVristovão. (1.647

PRATICODo Esigenheiro de Estradas de Ferro

INICIA) 10JN«I0rSIH<iIHO¦sra

Hi^eoHJK-eimenlo. exploração, i>i-<>je«-ao, orça-iiienlo, lpcíi<!ão o <M»i»tslriieçj»<»

O volume I (Estudos) já se acha ;i vencia naJtua <li» Qiiiíaiuía, vsr (PHARMAGIA HOMOSlíPATHICA;

yVtiolplao V^aseont;ello«IMtMIO KSÍSOOO

€ Tar^l Tm^J%*.

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.,(í .

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O nsHiicai"Continuava fraco esse mercado que esteve

hontein puralysado, nao constando negóciosde interesse.

Não houve vendas declaradas-, entraram1.771'. saccas o siliiraiu 7,811; sendo o i-sto-ck- de 327. ü77 ditas.

PREÇOS

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02J

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piano, cl0 maestro Mallia; praça Tiradeii-tes, 11; 9, <. < ¦ 35-1

mmm wmmm>Lúcia RosaMyra

<» Margarida líosa Tias c laml-<*!* lia iiiiiiutnstimeiite rccotilicciclos

a todas ;is pessoas quo compa-receram c acqmpanlmrani tia

cemitério os rcsios monaes de suafilha, de novo convidam, assimcomo, os parentes e pessoas da ami-sado da euincta.paraas istirem .'1 mis-sa de setimo dia, que por hUehçfiQ àsua alma, Itizein celebrar hoje. sablin-do, 14 do corrente, ás 9 horas, na rna-triz 1I0 S. Sacramento, cenlessaudo-sedesde já agradecidos,

José César Mattoslosct César Mattos 8: C, pro-

(ti.ndaincnie reconhecidos ás pesjsoas que compareceram eacom-panharám os restos mortàes do

seu saudoso chele JÓSIi' CKSAKMATTOS, de novo particiram t:uelazein celebrar a missa dc sétimo dlálioje, sabbado 1-1 dc corrente, ás c' lio-rns na egreja da Candelária; desde j:íagradecem a iodos aquelles que com-parecerem a esse acto de caridade ereligião.

Albino da Costa Lima

Í

Luiza Amalia Vianna, agrade-ce aus amigos que acompanlia-rem os restos mottaes do seupresado irmão e convida os pa-

rentes e amigos paia assistirem ámissa de sétimo dia, hoje. sabbado,14 do corrente, :'ts (.' horas, na cerejado Carmo. ________

Joaquiua Firmina daSilva Chaves

Artlitir Vianna, Antônio Cha-ves Vianna c filhos, Eduardo Lioue lillin agradecem a todas as pes-

. soas que acompanharam os des-poios materiacs de sua prezada so-gra. mãe e avó, IOAOUINA 1-llivM-NA DA SI1.\'A CHAVES; c comum-nicam aos parentes e amigos que,obedecendo A ultima vontade da li-nada, lazem celebrar uma mis a emsuffragio de sua alma. hoje, sabbado.as 9 li'.! horas, na egreja de S. Fran-cisco dc Paula, antecipando os seus'agradecimentos

José César Mattos

t

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sar Mattos agradecem penbora-dos a Iodos aquelles que os acompa-nliaram 110 luto pela perda irrepara-vel de seu irmão c tio J'\Slt.' CI:S\I<MATTOS, e os convidam pata assis-tir á missa de setimo dia. que porsua alma lazem rezar na egreja d»Candelária, boje, sabbado, 11 do cor-rente As '.» horas, antecipando desdejá a presença a esse aclo de reli-gitto.

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Commendaclor AugustoCésar de Oliveira Roxo

FALLHCIDOEM MliNDIiS

ÍO

dr. Gentil Homem dc Oli-veira Roxo, senhora e filhos, Au-«listo César de Oliveira RoxoFilho, senhora e lilhos, Geeili»

Roxo Pinheiro Guimarães é lilhos Ma-ria Pinheiro Guimarães Roxo e lilhos,Alberto Rodolpho Mattos lilhos, con-vidam aos seus parentes c ami»ospara assistirem á missa de setimo diapelo eterno repouso do seu íallecidopae, sofiro e avô, que mand.nn rezarna egreja de S. Erancisco de Paula,ás IU horas, hoje, sabbado, II do cor-rente.

Diversos

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J oferecc-se, para esta capital 011 para oi interior, presta fiança. Rua Souza liarros nu-

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sem filhos ou a empregados110 largo do Cnpim n- 8'.

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to5 ou não, a casal sem filhos; rua dosAndradas u. 60, 3" andar. _

A LUGAM-SE um bom C|iiar!o e uma sala-^-dc frente a moco ou casal; na AvenidaMt-ni de Sá 11. 77, sobrado.

0250

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Ainda lionleni, regulava sem movimentoessu merciulo, cujos preços continuaram sus-tentados.

Não constaram vendas, mas houve entra-das do :t.l IO fardos sendo as sabidas de100 fardos o o cstocli" do 8.180 ditos.

taim1005

51131lllil

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S- B. P. dos O. em P. deTecidos

O abaixo assinado, secretario destasociedade, convida a todos os srs.associados quites e não quites, assimcomo archivados c eliminados a com-parecerem á ultima reunião que terálogar na próxima scgtindà-leira. 16 docorrente, ás íi \\2 da tarde, na ruaÁvila n. l-l-l- em S. Chrislovao.

N. B— Sendo esta a ultima reuniãopara a dissolução da sociedade, per-de totalmente o direito lodo e qual-quer que não comparecer no dia in-dicado.

Manoel de Andrade,'!" secretario.1668

JVRECISA-SIv, digo enr casa de 'fami

dá-se por 45$ farto jantar a um casal

A LÜGA-SE a casa n. 79, da rua Santo Chris•^ to tem duas salas dois nuartos arca coberta. despensa. cie.ro 66.

quacha\ cs

co-IKIIUl

terminados om 38 têmtérinliiadcia om 8 tèm

23

l-.xrepluaniio-se os léfníiiiados oui 3S

O fiscal do governo — Manoel Cosme Pinto.

O director presidente, Alberto Saraiva iaFonseca. ''¦¦'»> n

O director assistente. Augusto da IC. M,

Gallo, secretario.O cicrivio, Firmina dt Can/uirí*

A LUGAM-Slí ihia sporlas para C|ualqiu-r ne-gocio: Avenida Salvador de Sá 11, 150;

trata-se com o sr. Eonseca á rua do Theatro ns,39 -; A'-

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