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Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
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ÍNDICE
1. Introdução ………………………………………………………………………... 4
2. Constituição do Agrupamento - Caracterização……………………………… 5
3. Organização e funcionamento…………………………………………………. 7
3.1. Calendário/Escolar …………………………………………………....7
3.2. Critérios para a Constituição de Turmas……………………............ 7
3.3. Critérios para a distribuição do serviço docente………….………….9
Erro! Marcador não definido.
3.4. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolar …………………....10
3.5. Actividades de Enriquecimento Curricular …………………………..13
3.6. Funcionamento das aulas de Substituição …………………………. 15
3.7. Modalidades e estratégias de apoio educativo…………………….. 16
3.8. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA)…………………………………. 16
3.9. Tutorias ………………………………………………………………… 17
3.10. Gabinete de Informação e Apoio (GIA) …………………………….17
3.11. Gabinete de Intervenção Pedagogica e Educativa (GIPE)...……. 19
4. Componentes Curriculares……………………………………………………… 20
4.1. Pré-Escolar……………………………………………………….…….. 20
4.2. Desenho Curricular do 1.º Ciclo……………………………………… 21
4.3. Desenho Curricular do 2.º Ciclo……………………………………… 22
4.4. Desenho Curricular do 3.º Ciclo……………………………………… 23
4.5. Opções Curriculares…………………………………………………… 24
4.6. Ensino Especializado da Música – 2.º ciclo………………………… 25
4.7. Percursos Curriculares Alternativos...……………………………….. 26
5. Áreas Curriculares Disciplinares……………………………………….. 29
5.1. Articulação vertical do curriculo………………………………………. 29
6. Áreas Curriculares Não Disciplinares………………………………………….. 29
6.1. Formação Cívica…………………………………………..…………… 29
6.2. Estudo Acompanhado..…………………………………..…………… 31
6.3. Área de Projecto…………………………………………..…………… 33
7. Educação Especial………………………………………………………………. 34
7.1 Funções dos Docentes da Educação Especial / Direcção………….35
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7.2. Funções dos Docentes da Educação Especial / Estruturas
de Orientação Educativa……………………………………………… 35
7.3. Funções dos Docentes de Educação Especial / NEEcp................ 36
7.4. Funções dos Docentes da Educação Especial / Famílias………… 36
7.5. Funções dos Docentes de Educação Especial / Instituições,
Centros de Recursos ou Outros………………………………… …...37
8. Competências Gerais e Competências específicas…………………………. 37
8.1. Competências Gerais…………………………………………….…… 37
8.2. Competências Transversais …………………………………………. 38
9. Projecto Curricular de Turma…………………………………………….…….. 39
10. Planos de Recuperação e Acompanhamento…………………………...…..40
11. Avaliação das Aprendizagens………………………………………………… 41
11.1. Avaliação no 1.º Ciclo………………………………………..…….... 41
11. 2. Avaliação nos 2.º e 3.º Ciclos…………………………………….... 44
11.3. Condições Especiais de Avaliação…………………………………. 46
12. Quadros de Valor e Excelência ………………………………………….…… 46
13. Avaliação do Projecto………………………………………………..………… 47
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
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1. Introdução
O projecto Curricular do Agrupamento de Escolas Manuel da Maia articula-se com o
Projecto Educativo e com o Projecto TEIP e constitui a matriz para a elaboração dos Projectos
Curriculares de Turma. Tal como o Projecto TEIP e o Projecto Educativo, o período de
aplicação deste projecto é 2010/2012.
De acordo com as orientações para a sua elaboração, o Projecto Curricular de Escola
constitui um documento definidor das estratégias de desenvolvimento do currículo nacional
visando adequá-lo ao contexto das escolas do nosso Agrupamento.
O Projecto Curricular de Escola é um dispositivo central na reconstrução do currículo
que deve ser planeado, programado e planificado em projectos que são aprovados pelos
actores educativos, implicando um trabalho de diagnóstico, previsão, realização e avaliação.
Em suma, “As estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo
ao contexto de cada escola, são objecto de um projecto curricular de escola, concebido,
aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão.”
Decreto-lei n.º 6 / 2001 de 18 de Janeiro Art.º 2º, ponto 3
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2. Constituição do Agrupamento - Caracterização
O Agrupamento de Escolas Manuel da Maia englobado na Área Pedagógica da Frente
Ribeirinha, situa-se em Lisboa, no Bairro de Campo de Ourique e congrega alunos
maioritariamente das freguesias de Santo Condestável, Santa Isabel e Prazeres, mas também
acolhe alunos oriundos de outros pontos da cidade e por vezes de localidades periféricas
(Amadora, Odivelas, Almada, Oeiras, etc.) por força da actividade profissional dos pais estar
localizada na zona de influência do Agrupamento.
A zona de inserção do Agrupamento apresenta características muito heterogéneas ao
nível sociológico, com grande diversidade a nível sócio económico e cultural.
As características inerentes à área de inserção e à população escolar dominante neste
agrupamento levou a que o mesmo fosse integrado, por decisão da DGIDC e da DRELVT no
programa TEIP, conforme protocolo assinado em Junho de 2007, com base num projecto
elaborado para o efeito.
As escolas que constituem o Agrupamento apresentam características distintas fruto da
zona de inserção de cada uma e dos núcleos populacionais maioritários em cada uma delas.
Na escola sede, sendo a única E.B. 2,3, a diversidade da população escolar é mais
acentuada pelo carácter mais abrangente, inerente aos níveis de ensino que ministra.
O Projecto Educativo e o Projecto TEIP integram a caracterização de cada um dos
estabelecimentos de ensino.
O Agrupamento de Escolas Manuel da Maia integra os seguintes estabelecimentos de
ensino:
Tabela 1 – Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento
A sede do Agrupamento funciona na Escola E.B. 2,3 Manuel da Maia e foi criado em 28
de Maio de 2004, por despacho da Direcção Regional de Educação de Lisboa e congrega
escolas com valências do pré-escolar ao 3.º ciclo do Ensino Básico.
Escolas Ensino Básico
Pré-Escolar 1º Ciclo 2º ciclo 3º ciclo Outros
Santo Condestável x x
Fernanda de Castro x
Vale de Alcântara x x
Manuel da Maia x x PCA
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E SCOLA E STRUTURA H UMANA E STRUTURA F ÍSICA
E. B. 2,3 Manuel da Maia
646 Alunos (271 de 2.º Ciclo; 375 de 3.º Ciclo) 82 Professores (38 QA; 1 QZP;43 Contr.) 7 Professores do Ensino Especial (4 QA; 3 Contr.) 14 Assistentes Operacionais 9 Administrativos 1 Psicóloga 1 Assistente Social 2 Técnicas especializadas (GAA) 1 Animadora cultural 1 Vigilante
18 Salas de Aula 15 Salas Específicas 1 Ginásio 1 Lab. de Informática 1 Biblioteca/CRE 1 Auditório 1 Bar de alunos 1 Refeitório 1 Papelaria 1 Reprografia
E. B. 1 C/ J. I. Santo
Condestável
302 Alunos (237 de 1.º Ciclo e 65 de J.I.) 13 Professores (8 QA; 5 Contr.) 2 Professores do Ensino Especial 2 Prof. Apoio Educativo 1 Animador Cultural 3 Educadores (3 QA) 5 Assistentes Operacionais 3 Auxiliar da CM Lisboa
23 Salas de aula 3 salas de J. I. 1 Sala de Exp. Plástica 1 Ginásio 1 Refeitório 1 Biblioteca 1 Centro de Recursos 2 Salas de Ensino
Especial 1 Sala Terapia da Fala
E. B. 1 C/ J. I. Vale de
Alcântara
122 Alunos (79 de 1º Ciclo e 43 de J. I.) 4 Professores (3 QA;1 Contr.) 1 Professor do Ensino Especial (dividido com
Escola Fernanda de Castro) 1 Professor de Apoio Educativo 2 Educadores (1 QA;1 Contr.) 1 Animador sociocultural (dividido com Escola
Fernanda de Castro) 4 Assistentes Operacionais (2 J. I. e 2 no 1.º Ciclo) 1 Vigilante
11 Salas de Aula 1 Ginásio 1 Centro de Recursos 1 Refeitório
E. B. 1 Fernanda de Castro
53 Alunos de 1º ciclo 4Professores (4 QA) 1 Professor do Ensino Especial (dividido com
Escola do Vale de Alcântara) 1 Animador sociocultural (dividido com Escola do
Vale de Alcântara) 2 Assistentes Operacionais 1 Vigilante
2 Salas de Aula em
construção pré - fabricada 4 Salas de aula na antiga
E. B. n.º 169 1 Biblioteca
Tabela 2 – Estrutura Humana e Física nos Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento
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3. Organização e funcionamento
3.1. Calendário/Horário Escolar
O Calendário Escolar é estabelecido no início de cada ano lectivo, seguindo as normas
estabelecidas pelo Ministério de Educação. Para além das datas de início e final de períodos, e
dos períodos de interrupção das actividades lectivas, integra um conjunto de informações relativas
às reuniões de carácter regular dos vários órgãos e estruturas de orientação educativa (Conselho
Pedagógico, Departamentos, Conselho de Directores de Turma, Conselhos de Turma, Conselhos
de Turma de Avaliação) e a outras actividades que constam do Plano Anual de Actividades e que
se dirigem a toda a escola como o Dia do Encarregado de Educação e Dias Desportivos e
Culturais. Este calendário é aprovado num dos primeiros Conselhos Pedagógicos de cada ano
lectivo.
Todas as escolas do Agrupamento funcionam em turno único.
Horário de funcionamento dos Jardins de Infância e das escolas
Jardins de Infância Das 9.00h às 12h e das 13.30h às 15.30h
CAF: 8.00h/9.00h e 15.30h às 19.00
Escolas de 1.º ciclo
Das 9.00h às 12.30h e das 14.00h às 15.30h
AEC: 15.30h/17.30h
CAF: 8.00h/ 9.00h e 17.30h/19.00h
Escola E.B. 2,3
Manual da Maia Das 8.10h às 13.15h e das 14.30h às 16.00h
3.2. Critérios para a Constituição de Turmas
Os critérios da constituição de turmas permitem, não havendo incompatibilidade com
as necessidades impostas pela Rede Escolar, um número de alunos por turma inferior às
orientações legalmente estabelecidas.
Deste modo, para os diferentes ciclos de ensino, tomou-se em consideração os
seguintes critérios:
Pré – escolar
São constituídas turmas com crianças de 3, 4 e 5 anos de idade, num total de 25
crianças por sala, desde que não haja crianças com Necessidade Educativas
Especiais.
Sem prejuízo do estipulado no ponto 3.1.1, Anexo I, do Despacho n.º13170/2009,
são admitidas em primeiro lugar todas as crianças com os cinco anos completos
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ou a completar até ao final do ano civil, depois os de quatro e, só se houver vagas
é que serão admitidos os que completam os três anos até Dezembro.
1.º Ciclo
Para a constituição das turmas do 1.º ano, sempre que possível, dar continuidade
aos grupos/turma desde o pré-escolar, tendo em conta as indicações de cada
educador/a.
Integração dos alunos vindos de outros J. I., tentando sempre que possível
equilibrar o número de rapazes e raparigas por turma.
Para os restantes anos de escolaridade é mantida a continuidade do grupo turma,
salvo indicação em contrário do Professor Titular de Turma e do Conselho de
Docentes.
Os alunos retidos são distribuídos pelas turmas do mesmo ano de escolaridade
tendo em conta o perfil do aluno.
No 1.º ciclo privilegiam-se turmas com alunos do mesmo ano de escolaridade,
evitando criar turmas mistas.
2.º e 3.º Ciclo
Na constituição de turmas de 5.º ano são tidas em conta as indicações dos
professores do 1.º ciclo.
Nos restantes anos de escolaridade é mantida a continuidade do grupo turma
salvo indicações em contrário dos Conselhos de Turma.
As turmas devem ser tanto quanto possível homogéneas em termos de idade dos
alunos e deve ser equilibrado o número de rapazes e raparigas.
Os alunos repetentes são distribuídos, tanto quanto possível, pelas turmas tendo
em conta o perfil dos alunos e das turmas. Também para essa distribuição são
tidas em conta as orientações emanadas dos Conselhos de Turma.
Os alunos com problemas de comportamento devidamente identificados pelos
Conselhos de Turma e pelos Professores Titulares de Turma são distribuídos de
forma particularmente cuidada.
Na distribuição de alunos repetentes e/ou com problemas de comportamento
procura-se evitar a criação de turmas demasiado heterogéneas em termos
etários, disciplinares, ou ao nível do desempenho escolar.
As turmas de Percursos Curriculares Alternativos são criadas respeitando os
critérios legais, sendo os alunos identificados pelos Professores Titulares de
Turma e Conselhos de Turma.
Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente
(N.E.E. cp) ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008 são, tanto quanto possível,
integrados em turmas com perfil adequado e o número de alunos não pode
ultrapassar 20, desde que essa seja uma condição prevista no respectivo P.E.I.
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3.3. Critérios para a distribuição do Serviço Docente
A distribuição de serviço docente é da responsabilidade da Directora do Agrupamento.
Pré-Escolar
O docente deve dar continuidade ao trabalho desenvolvido com o seu grupo.
1.º Ciclo
Sempre que possível, garantir o acompanhamento dos alunos, ao longo do ciclo, pelo
mesmo professor.
2.º e 3.º Ciclos
Em relação à distribuição do serviço docente deverão assegurar-se os seguintes
critérios:
a Direcção de Turma deverá ser atribuída, de preferência, a professores do quadro,
dando-se continuidade;
tirar partido dos recursos disponíveis, maximizando a rentabilidade da formação
académica dos docentes;
assegurar, sempre que possível, a continuidade no acompanhamento dos alunos em
cada disciplina;
garantir um número equilibrado de docentes do Quadro de Escola, por turma;
evitar, a distribuição de mais de três níveis diferentes por docente, assim como a
distribuição de mais de sete turmas;
procurar equilíbrio e justiça relativamente ao número de turmas/níveis/alunos;
considerar o princípio da equidade na repartição de turmas, considerando as diversas
valências educativas e formativas existentes na escola;
atribuir prioritariamente as disciplinas sujeitas a exame nacional a professores do Q.A.;
atribuir a leccionação de turmas de Percursos Curriculares Alternativos a docentes do
Quadro e/ou docentes com interesse e perfil para esse tipo de turmas.
Devem ainda ser tido em conta a seguinte ordem de prioridades na distribuição de
serviço docente:
Coordenador de Departamento
Professores com mais graduação profissional.
Elaboração de horários
A elaboração dos horários é da responsabilidade da Direcção, e deve ter em conta:
o respeito pelos requisitos legais em vigor;
a conveniência pedagógica;
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a optimização dos espaços físicos existentes;
a continuidade pedagógica das equipas, sempre que se justifique.
Critérios para atribuição de Direcções de Turma
A atribuição de Direcções de Turma é da responsabilidade do Órgão de Gestão,
devendo atender-se aos seguintes requisitos:
ser, preferencialmente, um professor do quadro do agrupamento;
leccionar à totalidade ou à maioria dos alunos da turma;
ter facilidade de comunicação / relacionamento interpessoal, sendo capaz de criar
um bom ambiente entre os intervenientes do processo educativo;
gostar de trabalhar em equipa e ter competências de liderança e coordenação;
além destas características, dentro do mesmo ciclo de estudos, e sempre que se
considere adequado, deve manter-se a continuidade do cargo.
3.4. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolares (BE/CRE)
A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolares (BE/CRE) do Agrupamento de
Escolas Manuel da Maia encontra-se integrada no Programa Rede de Bibliotecas Escolares
(RBE) e assume-se como um contributo essencial para o sucesso educativo e como recurso
fundamental para o ensino e para a aprendizagem dos alunos do Agrupamento.
O Plano de Acção para 4 anos, 2009/2013, e o Plano de Actividades Anual (elaborado
anualmente) são dois dos documentos relevantes para que este papel da Biblioteca Escolar se
concretize, a par de outros documentos orientadores do funcionamento e práticas da BE/CRE.
A missão da BE/CRE estende-se por quatro domínios: A. Apoio ao Desenvolvimento
Curricular; B. Leitura e Literacia; C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade; D. Gestão da Biblioteca Escolar.
A acção da BE/CRE é avaliada anualmente de acordo com os seus documentos
orientadores, tendo em conta os domínios de actuação.
Cada ano um dos domínios é objecto de avaliação mais sistemática: 2009/2010 - D.
Gestão da Biblioteca; 2010/2011 - A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular; 2011/2012 - B.
Leitura e Literacia; 2012/2013 - C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade.
No Plano de Acção encontram-se assinalados com X o ano de início de determinada
acção que se prolongará pelos anos seguintes do quadriénio.
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PLANO DE ACÇÃO 2009 – 2013 -BE/CRE AGRUPAMENTO ESCOLAS MANUEL DA MAIA
DOMÍNIO A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular
Áreas de Intervenção
Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
A. 1.Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
Desenvolver a cooperação pedagógica.
Integração da BE no Projecto Educativo.
X
Início de reuniões com as várias estruturas directivas e pedagógicas do agrupamento, e com os docentes em geral para articulação de actividades.
X
A.2. Promoção da Literacia de Informação.
Divulgar informação. Autonomizar os utilizadores.
Início da divulgação dos recursos existentes de forma a autonomizar o mais possível professores e alunos.
X
Desenvolver competências de pesquisa e tratamento da inf.
Início da produção de materiais de apoio à pesquisa e utilização da informação por parte dos alunos.
X
Implicar BE e comunidade escolar no PTE. Desenvolver a utiliz. das TIC
Envolvimento da BE no cumprimento dos objectivos do PTE – apropriação e uso das TIC e inclusão nas práticas formativas e de ensino/aprendizagem.
X
DOMÍNIO B – Leitura e Literacias
Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
Promover a leitura e as literacias junto dos diferentes agentes e sectores da comunidade escolar. Promover a BE, valorizando junto da escola e da comunidade a sua missão e programa de actividades.
Implementação de actividades no âmbito da promoção da leitura (cartão de leitor, prémio leitor…).
X
Implementação de oficinas de formação para docentes (PNL, Blogues…). X
Implementação de acções de sensibilização para a leitura destinadas a pais e encarregados de educação.
X
Construção do Blogue da BE e das páginas da BE no futuro site do Agrupamento.
X
Participação na Plataforma Moodle. X
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Domínio C – Projectos, Parcerias e Actividades Livres
Áreas de Intervenção Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curric.
Intensificar o apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular.
Apoio e organização de visitas de estudo X
C.2. Projectos e Parcerias Trocar e diversificar experiências. Chamar à Escola outros actores institucionais.
Implementação de parcerias com o Arquivo Municipal de Lisboa e Associação de Amigos Manuel da Maia.
X
Implementação de Parcerias com outros (outras Bibliotecas...)
X
Domínio D – Gestão da Biblioteca Escolar
Áreas de Intervenção Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrup. Acesso e serviços prestados pela BE
Fornecer dispositivos eficazes de funcionamento da BE.
Elaboração dos normativos da BE (Regulamento e Regimento), do Plano de Acção (2009/13) e do Plano de Actividades.
X
Inclusão dos normativos da BE nos documentos orientadores do Agrupamento.
X
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
Dar condições para o pleno funcionamento da BE e cumprimento da sua missão.
Integração na Equipa de Assistente Operacional com formação logo que possível.
X
Apoio à BE e Equipa por parte de docentes de diferentes áreas disciplinares (nas horas de “Trabalho no Estabelecimento”, ou outras).
X
D.3. Gestão da colecção
Criar e adequar políticas de gestão da colecção de acordo com as necessidades da Escola e da comum escolar.
Elaboração da Política de Desenvolvimento da Colecção.
X
Criação de critérios de desbaste da colecção X
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3.5. Actividades de Enriquecimento Curricular
Pré-Escolar e 1.º Ciclo
Foram implementadas Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º
ciclo com o objectivo de garantir aos alunos, uma escola a tempo inteiro.
As actividades decorrem entre as 15.30h e as 17.30h e distribuem-se
pelas áreas de Inglês, Música, Actividade Física, com 135 minutos por semana
para cada actividade e ainda Apoio ao Estudo com 90 minutos.
As actividades são desenvolvidas por dinamizadores/professores
contratados pela entidade executora com quem o agrupamento estabeleceu
um protocolo, com a excepção do Apoio ao Estudo que é da responsabilidade
do professor titular de turma.
Nem todos os alunos frequentam estas actividades por não serem de
carácter obrigatório. Os docentes titulares de turma estão obrigados a efectuar
a supervisão pedagógica, assim como a realizar reuniões de trabalho com os
docentes contratados pela entidade executora.
Estruturas de Apoio Educativo
AEC – Actividades de enriquecimento Curricular
Objectivos
Estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua
formação e o desenvolvimento equilibrado de todas as suas
potencialidades.
Actividades
1.º e 2.º Ano
Inglês (2 tempos)
Actividade Física Desportiva (3 tempos)
Música (3 tempos)
Apoio ao estudo (2 tempos)
3.º e 4.º Ano
Inglês (3 tempos)
Actividade Física Desportiva (3 tempos)
Música (2 tempos)
Apoio ao estudo (2 tempos)
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Componente de Apoio à Família
A Componente de Apoio à Família é da responsabilidade das Juntas de
Freguesia. Nas E.B.1 e J. I. Santo Condestável, e JI Vale de Alcântara, a Junta
de Freguesia do Santo Condestável e na E.B.1 Fernanda de Castro, a Junta de
Freguesia dos Prazeres.
Esta valência surge da necessidade premente de dar resposta às
famílias que necessitam de deixar os seus educandos na escola antes do início
das aulas (a partir das 8.00h) e no final do dia (17.30h/19.00h), no 1º ciclo e, a
partir das 15.30h às 19.00 nos JI.
No ano lectivo 2008/09 a Junta de Freguesia do Santo Condestável
implementou o Projecto “Escola, um olhar sobre o mundo”.
Estruturas de Apoio Educativo
CAF - Componente de Apoio à Família
Objectivos
Esta valência surge da necessidade premente de dar resposta às
famílias que necessitam de deixar os seus educandos na escola
antes do início das aulas e no final do dia.
Serviços
Prolongamento de horário em duas escolas: Santo Condestável e
Fernanda de Castro.
Das 8h às 9h / 15h30 às 19h (J. I. e 1.º ciclo).
Parcerias Junta de Freguesia do Santo Condestável e Prazeres
Observação No J. I. c/ 1.º ciclo do Vale de Alcântara não existe esta
componente devido ao número insuficiente de inscrições.
2.º e 3.º Ciclos
A escola promove actividades que permitem aos alunos a ocupação de
tempos não lectivos de forma facultativa e também contribuem para diversificar
o carácter obrigatório das aulas de substituição. Estas actividades estão
organizadas de forma diversa, consoante as suas características podendo ser
de carácter pontual como uma festa ou um dia desportivo, ou de funcionamento
permanente em horário pré estabelecido como são os clubes e ateliês.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
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Funcionam com regularidade as seguintes actividades:
Desporto Escolar
Jogos desportivos, corta mato, MegaSprinter, torneios inter-turmas de
modalidades colectivas.
Clube de Rádio
Clube de Bandas de Garagem
Clube Europeu
Clube da Cerâmica
Clube da Solidariedade
Clube da Matemática
Atelier de Artes Plásticas
Atelier de Grafiti
Dia Desportivo e Cultural
Exposição de Trabalhos
Diversas actividades no âmbito das disciplinas
Festas realizadas em momentos específicos tais como recepção aos
alunos; final de períodos; final do ano.
3.6. Funcionamento das aulas de Substituição
As aulas de substituição são asseguradas pelos professores na sua
componente não lectiva. Nos primeiros dois tempos da manhã, as aulas de
substituição são sempre asseguradas com actividades de carácter de estudo,
quer sobre a matéria da disciplina em falta quer de outras disciplinas.
Nos restantes tempos, se o professor em falta não tiver deixado
indicações específicas e caso não seja possível efectuar troca directa entre
docentes, os alunos são encaminhados por um professor, para um atelier para
realizar tarefas de natureza diversificada. Esta diversidade de actividades tem
como objectivo reduzir os problemas disciplinares decorrentes das aulas de
substituição e promover a execução de tarefas de enriquecimento curricular
que contribuem para o desenvolvimento de competências diversificadas.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
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3.7. Modalidades e estratégias de apoio educativo
Para além do núcleo de Educação Especial que será tratado em secção
específica, a escola disponibiliza aos alunos apoios que visam contribuir para o
reforço das aprendizagens para além da mobilização dos recursos de que a
escola dispõe como sejam o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e o
Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA). Estes apoios traduzem-se por:
Apoio Pedagógico acrescido
Utilização da Biblioteca
Apoio Psicológico e Orientação Escolar e Profissional
Tutorias
Acompanhamento pelo GAA
Estas modalidades de apoio educativo, são utilizadas nos Planos de
Acompanhamento e Recuperação, elaborados no âmbito da legislação em
vigor pelos Conselhos de Turma.
3.8. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA)
Como é detalhadamente descrito no Projecto Educativo, a constituição
deste gabinete insere-se no âmbito do Projecto TEIP.
Este gabinete, através das suas técnicas e da sua forma de
funcionamento, proporciona aos alunos momentos de bem-estar e confiança
privilegiando o diálogo. É um espaço que muitos alunos procuram por iniciativa
própria pois sabem o que encontram e quem encontram, reforçando a sua
confiança neste contexto de proximidade.
Este gabinete tem ainda, um papel importante, no enquadramento de
alguns alunos que são expulsos da sala de aula e que, ao serem
encaminhados para a Sala GIPE (Gabinete de Intervenção Pedagógica e
Educativa) potenciam os seus problemas de carácter disciplinar. O Gabinete
reforça assim o trabalho aí realizado, conseguindo actuar de uma forma mais
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eficaz com estes alunos, trabalhando ao nível da alteração de
comportamentos.
3.9. Tutorias
Os Conselhos de Turma fazem um levantamento dos alunos com
necessidades de acompanhamento tutorial. Esse levantamento é encaminhado
para a Direcção que atribuirá um tutor a cada aluno, elaborando um horário
comum entre os dois.
As horas de tutoria são da componente não lectiva do professor e
constarão no respectivo horário.
Os professores que acompanham os alunos em tutoria deverão entregar
aos Directores de Turma um relatório no final de cada período lectivo.
3.10 Gabinete de Informação e Apoio (GIA)
O Gabinete de Informação e Apoio ao aluno em Saúde e Sexualidade -
GIA pretende informar e sensibilizar a comunidade escolar do Agrupamento de
Escolas Manuel da Maia relativamente às questões de Educação para a Saúde
e Sexualidade. Serão abordados os seguintes temas:
- Saúde sexual e Reprodutiva;
- Prevenção de consumos nocivos;
- Comunicação Familiar;
- Higiene;
- Educação alimentar;
- Actividade Física;
- Prevenção da violência em meio escolar.
A Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril de 2010 procedeu à
regulamentação da Lei n.º60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece a educação
sexual nos estabelecimentos do ensino básico e do secundário e define as
respectivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de
ensino.
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As orientações curriculares respeitantes aos conteúdos da educação
sexual devem respeitar os objectivos mínimos constantes nesta portaria.
Os conteúdos da educação sexual são ministrados nas áreas
curriculares não disciplinares, designadamente em Formação Cívica e Área de
Projecto, assim como nas disciplinas de Ciências Naturais/Ciências da
Natureza e Educação Moral Religiosa e Católica.
A gestão curricular da educação sexual deve ser estabelecida pelo
professor coordenador da educação para a saúde, em articulação com os
outros professores intervenientes.
De acordo com os limites definidos no artigo 5º da Lei n.º 60/2009, de 6
de Agosto, a carga horária não pode ser inferior a seis horas para os 1.º e 2.º
ciclos do ensino básico, nem inferior a doze horas para o 3.º ciclo do ensino
básico e secundário, distribuídos de forma equilibrada pelos diversos períodos
do ano lectivo.
São ainda desenvolvidas iniciativas e acções extracurriculares que se
relacionam com esta área.
A equipa será definida pela directora da Escola e coordenada pelo
professor coordenador da educação para a saúde e educação sexual.
Tem a seguinte constituição:
- 1 professor do 1º ciclo;
- 2 professores do 2º ciclo;
- 2 professores do 3º ciclo.
O exercício da função de professor coordenador de educação para a
saúde confere direito a uma redução da componente lectiva nos termos que
vierem a ser definidos por despacho do membro do Governo responsável pela
área da educação.
O gabinete estará aberto ao público no mínimo em dois tempos de 45
minutos semanais, para atendimento/aconselhamento específico, informações
e apoio aos professores no planeamento/desenvolvimento das suas
actividades no âmbito da Saúde e Sexualidade.
As actividades lúdico-pedagógicas, sessões de informação e
sensibilização serão desenvolvidas noutros locais: sala de aula, auditório, pátio,
cantina, bar dos alunos.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
19
3.11. Gabinete de Intervenção Pedagogica e Educativa (GIPE)
A indisciplina constitui um desafio para os docentes, no sentido em que
representa um dos principais obstáculos ao trabalho pedagógico.
Neste contexto, a escola Manuel da Maia criou o Gabinete de Intervenção
Pedagógica e Educativa (G.I.P.E.), na sala 20. É o espaço físico que recebe os
alunos a quem se aplica a medida correctiva de ordem de saída da sala de
aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar (art.º 91, alínea a)
do ponto 4.2 do Regulamento Interno).
O seu horário de funcionamento é coincidente com o das actividades lectivas e
é assegurado por um professor coordenador e outros docentes com este
trabalho de escola inserido no seu horário lectivo.
Após a ordem de saída da sala de aula, o aluno dirige-se para a sala G.I.P.E.,
acompanhado sempre que possível por um assistente operacional e com um
impresso preenchido pelo professor que aplicou a medida correctiva, onde este
explicita os motivos que a determinaram, o período de tempo durante o qual
deve permanecer fora da sala de aula e a tarefa que o aluno deve realizar.
Posteriormente o professor fará a participação da ocorrência disciplinar ao
director de turma, o qual, no caso de a considerar grave ou muito grave, a
comunica ao director do agrupamento.
Ao chegar à sala G.I.P.E., o aluno faz por escrito o relato da ocorrência que
motivou a sua saída da sala de aula. O professor aí presente, de acordo com a
situação, intervém de modo pedagógico junto do aluno, recordando-lhe a
importância do cumprimento das normas estabelecidas para um normal
funcionamento das actividades escolares, de forma a prevenir e evitar futuras
infracções. De seguida supervisionará o aluno na realização da tarefa indicada.
A sala dispõe de mobiliário e recursos materiais, nomeadamente manuais
escolares e fichas de trabalho das várias disciplinas e áreas disciplinares do 2.º
e 3.º Ciclos, que permitem a realização das tarefas indicadas.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
20
Sendo a indisciplina um dos principais problemas da escola actual,
pretende-se que a existência deste gabinete contribua para uma melhor gestão
dos conflitos, de modo a prevenir ou reduzir as ocorrências disciplinares,
incutindo regras e limites aos alunos.
3.12. Gabinete de Observação da Indisciplina (GOI)
Este gabinete surge na sequência da sala GIPE.
Objectivos:
Analisar os dados da frequência da sala GIPE;
Enquadrar situações de indisciplina;
Propor o encaminhamento dos alunos.
Modalidades de Apoio:
Elaboração de um relatório mensal;
Intervenção junto dos Directores de Turma;
Articulação com os Serviços Especializados;
Propostas de remediação.
Representação:
Este gabinete reporta-se à Ditrecção.
Equipa Técnica:
Coordenadores dos Directores de Turma
Coordenador da sala GIPE
4. Componentes Curriculares
De acordo com o Decreto-Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro, o Agrupamento
organizou o desenho curricular de cada ciclo de ensino, respeitando as regras
estabelecidas e definindo as opções que lhe estavam atribuídas no âmbito da
sua autonomia.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
21
4.1. Pré-Escolar
Orientações Curriculares
Áreas
Formação Pessoal e Social
Relação Interpessoal
Autonomia Pessoal e Social
Educação para os valores/cidadania
Expressão e Comunicação
Expressão Motora
Expressão Dramática
Expressão Plástica
Expressão Musical
Linguagem
Matemática
Conhecimento do Mundo Saberes Sociais
Saberes Científicos
4.2. Desenho Curricular do 1.º Ciclo
Ed
ucação
para
a
Cid
ad
an
ia
1ºano 2ºano 3ºano 4ºano
Áreas Curriculares Disciplinares
Língua Portuguesa Gestão do professor de acordo com as
necessidades e temáticas em estudo
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
22
Matemática
Estudo do Meio
Áreas de Expressão e Educação
Educação Musical e Dramática
Expressão Plástica
Educação Físico-Motora
Gestão a cargo do professor titular da
turma
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Estudo Acompanhado
Área do Projecto
Formação Cívica
Gestão a cargo do professor titular da
turma
Total 25 horas
4.3. Desenho Curricular do 2.º Ciclo
Ed
ucação
para
a
Cid
ad
an
ia 5ºano 6ºano Total de Blocos
Áreas Curriculares Disciplinares
Língua Portuguesa 90+90 90+90+45 4,5
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
23
História e Geografia de Portugal 90+45 90+45 3,0
Língua Estrangeira - Inglês 90+45 90+45 3,0
Matemática 90+90 90+90 4,0
Ciências da Natureza 90+45 90+45 3,0
Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 4,0
Educação Musical 90 90 2,0
Educação Física 90+45 90+45 3,0
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Fo
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Pe
sso
al e
So
cia
l
Área de Projecto 90 90 2,0
Estudo Acompanhado 45+45 45+45 2,5
Formação Cívica 45+45 45 1,0
Educação Moral e Religiosa* 45 45 1,0
Oferta de Escola:
Matemática Elementar
45
45
1,0
4.4. Desenho Curricular do 3.º Ciclo
Ed
uc
aç
ão
pa
ra
a C
ida
da
nia
7ºano 8ºano 9ºano Total de
Blocos
Áreas Curriculares Disciplinares
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
24
Língua Portuguesa 90+90 90+90 90+90 6
Língua Estrangeira I-Inglês 90+45 90+45 90+45 4,5
Língua Estrangeira II - Francês 90+45 45+45 45+45 3,5
História 90 90+45 90+45 4
Geografia 90 90 90 3
Matemática 90+90 90+90 90+90 6
Ciências Naturais 90 a) 90 a) 90 a)
+45
Físico-Química 90 a) 90 a) 90 a)
Educação Visual 90 90 90+45 3,5
Educação Musical 45 b) 45 b) 1
Educação Tecnológica 45 b) 45 b) 1
Introdução às T.I.C. 90 1
Educação Física 90+45 90+45 90+45 4,5
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Fo
rma
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al
e S
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l
Áreas de Projecto 90 90 90 3
Estudo Acompanhado 45+45 45+45 45 2,5
Formação Cívica 45 45 45 1,5
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
25
Educação Moral e
Religiosa 45 45 45 1,5
Oferta da Escola
Matemática Elementar 45 45 1
a) Tempo utilizado em regime de desdobramento por um professor de CN e
outro de FQ com aulas práticas.
b) Disciplinas leccionadas em regime de desdobramento, por um professor de
Educação Musical e outro de Educação Tecnológica.
4.5. Opções Curriculares
A disciplina de oferta de escola é Matemática Elementar. Esta opção
inscreve-se no âmbito do Plano de Acção da Matemática com vista a reforçar
as competências de base nesta disciplina e a promoção do sucesso escolar.
O docente da turma é acompanhado por outro professor da disciplina,
em horas de trabalho no estabelecimento, para permitir um ensino mais
individualizado aos alunos.
No 9.º ano a área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado é
assegurada por um professor de Matemática para que possa ser reforçada a
vertente prática desta disciplina.
Os alunos de 5.º ano têm dois tempos de 45 minutos para Formação
Cívica como forma de promover a integração e adaptação a um novo ciclo de
estudos.
Na área da educação artística, a escola oferece como opção no 7.º e 8.º
anos, as disciplinas de Educação Musical e Educação Tecnológica. As turmas
de 9º ano têm todas como disciplina artística Educação Visual.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
26
4.6. Ensino especializado da Música
No ano lectivo de 2009/2010, uma turma de 5.º ano iniciou o curso
básico de Música em regime articulado – protocolo com a Fundação Musical
dos Amigos da Criança.
Os alunos frequentam o currículo geral e o currículo do ensino artístico
especializado da Música, incluídos na mesma turma, na Escola E. B. 2,3
Manuel da Maia, à excepção da disciplina Instrumento leccionada na Fundação
Musical dos Amigos da Criança.
A articulação entre as duas escolas prevê a construção conjunta de
horários, a inclusão dos professores dos dois estabelecimentos no Conselho de
Turma e o lançamento das classificações dos estudantes na mesma pauta.
A área curricular não disciplinar, Área de Projecto, deve desenvolver
projectos de natureza artística, em articulação com as diversas disciplinas do
currículo, e constar explicitamente do Projecto Curricular de Turma. É
assegurada por dois professores da turma, sendo um deles, obrigatoriamente,
da área de ensino artístico especializado.
A concepção do presente plano de estudo, organização e gestão do
currículo de nível básico dos cursos de ensino artístico especializado está
definido no Decreto-Lei n.º340/90 de 2 de Novembro e na Portaria n.º
691/2009de 25 de Junho.
4.7. Percursos Curriculares Alternativos
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
27
Os percursos curriculares alternativos destinam-se a alunos até aos 15
anos de idade, inclusive, que revelem insucesso escolar repetido; problemas
de integração na comunidade escolar; ameaça de risco de marginalização, de
exclusão social ou de abandono escolar e /ou que manifestem dificuldades
condicionantes da aprendizagem (desmotivação, elevado índice de
absentismo, baixa auto-estima, fracas expectativas, desencontro entre a cultura
escolar e a sua cultura de origem. Este processo pedagógico visa assegurar o
cumprimento da escolaridade obrigatória e combater a exclusão, socorrendo-se
da flexibilização de dispositivos de organização e gestão do currículo em ordem
a promover uma aprendizagem mais individualizada, conducente ao sucesso
escolar e educativo dos educando.
Ed
ucação
para
a C
idad
an
ia
5ºano 6ºano Total de Blocos
Áreas Curriculares Disciplinares - PCA
Língua Portuguesa 45 X 4 45X 4 4,0
História e Geografia de Portugal 45+45 45+45 2,0
Língua Estrangeira - Inglês 45+45 45+45 2,0
Matemática 45X4 45X4 4,0
Ciências da Natureza 45+45 90 2,0
Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 4,0
Expressão Corporal e Musical 90 90 2,0
Educação Física 90+45 90+45 3,0
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
28
Fo
rma
ção
Pe
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al e
So
cia
l
Área de Projecto 90 90 2,0
Estudo Acompanhado 45+45 45+45 2,0
Formação Cívica 45+45 45 1,5
Educação Moral e Religiosa* 45 45 1,0
Sentido e Responsabilidade
Social 45 90 1,5
Introdução às Tecnologias de
Informação 45+90 90 2,5
Ed
uc
aç
ão
pa
ra a
Cid
ad
an
ia
7ºano 8ºano 9ºano Total de
Blocos
Áreas Curriculares Disciplinares - PCA
Língua Portuguesa 45X4 2,0
Língua Estrangeira I-Inglês 45X3 1,5
Língua Estrangeira II - Francês 45+45 1,0
História 45+45 1,0
Geografia 45+45 1,0
Matemática 45X4 2,0
Ciências Naturais 45+45 a)
1,0
Físico-Química 45+45 a) 1,0
Educação Visual 90 1,0
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
29
Animação Desportiva e
Musical 90 b) 1,0
Educação Tecnológica 90 b) 1,0
Educação Física 90+45X2 4,0
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Fo
rma
çã
o P
esso
al e
So
cia
l
Áreas de Projecto 90 1,0
Estudo Acompanhado 45 0,5
Formação Cívica 45 0,5
Educação Moral e
Religiosa 45 0,5
a)Tempo utilizado em regime de desdobramento por um professor de CN e
outro de FQ com aulas práticas.
b)Disciplinas leccionadas em regime de desdobramento, por um professor de
Educação Musical e outro de Educação Tecnológica.
5. Áreas Curriculares Disciplinares
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
30
As áreas curriculares disciplinares são organizadas pelos Conselhos de
Docentes/ Departamentos de acordo com os programas nacionais em vigor,
respeitando a especificidade dos alunos/turma. As planificações anuais destas
áreas fazem parte da documentação dos departamentos, do Projecto Curricular
de Turma, sendo também entregues na Direcção.
5.1. Articulação vertical do currículo
Realização de encontros das educadoras e dos professores que
leccionam o 1.º ano de escolaridade, com o objectivo de trocar informações
sobre as crianças e de articular as orientações da Educação Pré-Escolar com
as competências do ensino básico.
Realização de reuniões periódicas dos docentes de Língua Portuguesa e
de Matemática, do 2.º ciclo, com os professores titulares de turma do 1.º ciclo
para a aferição das aprendizagens nestas áreas prioritárias.
Promoção, através dos Departamentos, da articulação do 2.º e 3.ºciclos,
a nível das programações do ensino-aprendizagem.
Análise no início do ano lectivo dos processos individuais dos alunos por
parte do Director de Turma e dos professores titulares de turma,
nomeadamente através Planos de Recuperação e Acompanhamento e das
avaliações destes planos que são efectuadas ao longo do ano lectivo e
permitem uma análise detalhada da evolução de cada aluno.
6. Áreas Curriculares Não Disciplinares
6.1. Formação Cívica
A formação cívica é o espaço privilegiado para o desenvolvimento da
educação para a cidadania, visando a formação de cidadãos responsáveis,
críticos, activos e intervenientes, com recurso à sua participação, individual e
colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
31
1.º Ciclo
A gestão será feita pelo professor de turma, de acordo com as
necessidades de cada realidade.
2.º e 3.º Ciclos
A leccionação desta Área Curricular Não Disciplinar é da
responsabilidade do Director de Turma. Desenvolve-se num bloco semanal de
45+45 minutos nos 5.ºs anos de escolaridade e em meio bloco (45m) nos
restantes anos.
Foram definidas planificações para cada ano de escolaridade seguindo
as recomendações da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular, a saber:
Educação para a Cidadania
Educação para a Saúde
Educação para a Sustentabilidade
Educação para o Consumo
Educação para o Empreendedorismo
Educação para os Direitos Humanos
De forma a assegurar que todas as crianças, num determinado momento
do seu percurso escolar, tenham contacto com as temáticas básicas da
segurança e da não-violência, os alunos do 5.º ano do ensino básico verão
abordados três temas estruturantes: “Viver com os outros”; “As situações de
conflito e a violência”; “Os comportamentos específicos de segurança”, com
carácter obrigatório, num mínimo de 5 aulas de 90 minutos.
É também nesta Área Curricular que se procura dar cumprimento à Lei
n.º 60/2009 e à Portaria n.º 196-A/2010 relativa à Educação para a Saúde e
Educação Sexual, conjuntamente com Área de Projecto, Ciências Naturais e
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
32
Educação Moral e Religiosa Católica, num mínimo de 6 horas no 2.º ciclo e 12
horas no 3.º ciclo.
Os temas a desenvolver ao longo do ano lectivo subordinam-se às
prioridades educativas do Projecto Educativo de Escola e àquelas que o
Conselho de Turma vier a (re) definir no respectivo Projecto Curricular, visando
o sucesso educativo dos alunos.
As aprendizagens têm aqui um carácter transversal e de natureza
instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da
compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das
tecnologias de informação e comunicação, pelo que constituem objecto de
avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares. Essa avaliação é
contínua, reguladora do processo, e precedida de auto-avaliação, sendo depois
traduzida numa menção qualitativa, no final de cada período.
6.2. Estudo Acompanhado
Esta área curricular não disciplinar visa promover a apropriação pelos
alunos de métodos de estudo, de trabalho e de organização, assim como, o
desenvolvimento de atitudes e capacidades que favoreçam uma crescente
autonomia e a aquisição das competências transversais.
Competências a desenvolver:
recuperar aprendizagens e competências não adquiridas;
adquirir/desenvolver métodos de trabalho e de estudo;
organizar e recolher informação;
organizar os instrumentos de estudo e de trabalho;
promover autonomia na realização das aprendizagens;
estimular o relacionamento interpessoal;
desenvolver atitudes de auto-estima.
1.º Ciclo
A gestão fica a cargo do professor titular da turma e o tempo é
organizado consoante as necessidades da turma e de cada aluno.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
33
O aluno e o respectivo professor definirão conjuntamente tarefas a
realizar com o objectivo de desenvolver as competências estabelecidas como
prioritárias.
2.º Ciclo
Um par pedagógico em regime de co-docência (dois professores da
turma, preferencialmente de áreas científicas diferentes), num bloco semanal
de 45m+45m.
3.º Ciclo
No 7.º e 8.º ano a leccionação desta área deverá ser atribuída a um
professor da turma da área de Letras ou Ciências (bloco semanal de
45min+45min) e no 9.º ano ao docente de Matemática (45min), no âmbito do
Plano da Acção da Matemática II (PAM II).
A avaliação é traduzida qualitativamente no final de cada período (Não
Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem), sendo da responsabilidade do Conselho de
Turma sob proposta apresentada pelo docente desta área curricular não
disciplinar. Tem por base os seguintes parâmetros de avaliação:
Aquisição de métodos de trabalho/estudo;
Organização do material/trabalho;
Relacionamento interpessoal;
Responsabilidade;
Assiduidade e pontualidade.
Desenvolve-se com propostas de trabalho adaptáveis à turma e a cada
aluno, em articulação com as outras áreas e com o que for definido no Projecto
Curricular de Turma.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
34
6.3. Área de Projecto
Esta área curricular não disciplinar visa desenvolver os alunos na
concepção, realização e avaliação de projectos que articulam saberes das
várias áreas curriculares em torno de problemas / temas.
1.º Ciclo
A gestão fica a cargo do professor titular da turma e o tempo é
organizado consoante as necessidades da turma.
A avaliação será feita através de registos das observações ao longo de todo o
processo.
2.º e 3.º Ciclos
Na Área de Projecto deverá ser aplicada a metodologia de projecto já
que esta área está relacionada com uma visão interdisciplinar e mesmo
transdisciplinar do saber.
A metodologia de projecto é um método de ensino organizado numa
base cooperativa que requer a participação de todos os alunos, de acordo com
as suas capacidades, na realização do trabalho conjunto previamente
planificado e organizado.
Competências a desenvolver nesta área não disciplinar:
Saber aplicar saberes de diferentes áreas disciplinares ao
desenvolvimento . de um tema comum
Saber concretizar ideias para a solução de um problema
Saber escolher entre alternativas, tendo em conta os resultados
pretendidos
Saber elaborar o projecto, desenvolvendo a ideia escolhida
Saber avaliar se a solução encontrada foi a melhor
Conteúdos a avaliar:
Organização de ideias e de métodos de trabalho
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
35
Criatividade/ Originalidade
Expressividade na utilização da linguagem escrita e oral
Rigor na gestão do tempo, na execução do trabalho e na apresentação
do mesmo
Comunicação
Autonomia
Critérios de avaliação/cotações
Recolha de dados --------------------------------------- 10%
Concretização de ideias -------------------------------- 20%
Escolha entre alternativas ----------------------------- 10%
Elaboração do projecto --------------------------------- 35%
Atitude e empenho--------------------------------------- 25%
7. Educação Especial
O enquadramento normativo da Educação Especial materializa-se num
conjunto de medidas que constituem uma resposta articulada e integrada aos
problemas e necessidades sentidas pelas escolas.
Nesta perspectiva, e segundo o Decreto-lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, “
Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas
especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da
participação, num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações
funcionais e estruturais, de carácter permanente (…)” sendo ainda de salientar,
de acordo com o referido decreto, que “ A educação especial tem por
objectivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a
autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de
oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma
adequada preparação para a vida profissional”.
Assim, e de acordo com a especificidade de cada situação, a
intervenção dos docentes de Educação Especial é desenvolvida a diferentes
níveis.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
36
7.1 Funções dos Docentes da Educação Especial /Direcção
Participar activamente na elaboração e/ou reajustamento do Projecto Educativo
de Escola;
Colaborar com o órgão de gestão da escola na organização e incremento dos
apoios educativos adequados aos alunos com necessidades educativas
especiais de carácter permanente, a realizar após a referenciação do aluno e
ao longo do seu percurso escolar;
Colaborar com as restantes estruturas da escola no apoio à aprendizagem dos
alunos;
Colaborar com o órgão de gestão e com os professores na gestão flexível dos
currículo e na sua adequação ao perfil de aprendizagem dos alunos;
Identificar, conjuntamente com o órgão de gestão, as condições pedagógicas e
as respostas adequadas à promoção da igualdade de oportunidades, bem
como os meios materiais e humanos necessários.
7.2. Funções dos Docentes da Educação Especial / Estruturas
de Orientação Educativa
Avaliar pedagogicamente os alunos referenciados;
Colaborar na elaboração do Relatório Técnico-Pedagógico desses alunos;
Elaborar, conjuntamente com o Docente Titular de Turma/Director de Turma,
com o Encarregado de Educação e outros técnicos envolvidos, o P.E.I. e o
P.I.T. do aluno;
Colaborar activamente na implementação do P.E.I./P.I.T.
Planear estratégias e actividades que visem o apoio personalizado dos alunos
com N.E.E. cp
Participar na avaliação contínua e na avaliação sumativa;
Colaborar na elaboração do Relatório circunstanciado, previsto para o final do
ano lectivo.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
37
7.3. Funções dos Docentes de Educação Especial / Alunos
N.E.E. cp
Adequar o processo de ensino/aprendizagem ao perfil de funcionalidade dos
alunos;
Promover a participação dos alunos nas actividades escolares e sociais;
Promover as actividades de cariz funcional, conducentes à autonomia pessoal
e social dos alunos que beneficiam de um currículo específico individual;
Apoiar os alunos com adequações curriculares e condições especiais de
avaliação nas áreas específicas de cada um;
Apoiar e propor a utilização de materiais didácticos adaptados, bem como de
tecnologias de apoio específicas, essenciais ao desenvolvimento dos alunos
com N.E.E. cp.
7.4. Funções dos Docentes da Educação Especial / Famílias
a) Incentivar a participação dos encarregados de educação em reuniões e
contactos para partilha de informação que possibilite a tomada de decisões
responsáveis;
b) Proporcionar ao encarregado de educação o acesso à informação pertinente
constante do processo educativo do seu educando;
c) Accionar os recursos necessários, de acordo com os interesses e
expectativas do Encarregado de Educação e ao alcance dos Apoios Educativos
Especializados, na Comunidade em que a escola se insere, que contribuam
para a igualdade de oportunidades, e sejam facilitadores do seu sucesso
educativo;
d) Manter o sigilo, relativamente à informação confidencial resultante das
reuniões havidas com os encarregados de educação;
e) No caso de alunos N.E.E. cp com famílias não presentes, colaborar com a
escola no desencadear das respostas educativas adequadas em função das
necessidades especiais diagnosticadas.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
38
7.5. Funções dos Docentes de Educação Especial / Instituições,
Centros de Recursos ou Outros
a) Promover a colaboração com as instituições em situação de parceria com o
Agrupamento;
b) Efectuar contactos directos e visitas de trabalho às instituições parceiras
visando um conhecimento mais aprofundado, a fim de se poder aproveitar esta
parceria em benefício dos alunos portadores de N.E.E. cp;
c) Desenvolver acções de sensibilização junto das famílias dos alunos, que
contribuam para uma maior aproximação e um melhor conhecimento acerca
das respostas educativas proporcionadas por estas instituições;
d) Acompanhar, com reuniões e outros contactos, os alunos com N.E.E. cp
bem como as actividades que desenvolvem nestas instituições parceiras;
e) Integrar a avaliação de competências feita aos alunos, por estas instituições,
no seu processo global de avaliação, contribuindo assim para uma reflexão
partilhada e eventuais ajustes na planificação das suas actividades.
8. Competências Gerais e Competências específicas
8.1. Competências Gerais
O Currículo Nacional define os princípios e valores orientadores que
estabelecem as competências a atingir no final do Ensino Básico, entendidas
como saberes necessários à qualidade de vida pessoal e social de todos os
cidadãos.
Assim, à saída do Ensino Básico o aluno deverá ser capaz de:
1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a
realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.
2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,
científico e tecnológico para se expressar.
Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
39
3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada
e para estruturar pensamento próprio.
4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do
quotidiano e para apropriação de informação.
5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem
adequadas a objectivos visados.
6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformar em
conhecimento mobilizável.
7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de
decisões.
8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.
9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.
10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva
pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
8.2. Competências Transversais
O Decreto-Lei n.º6/2001 “Consagra a educação para a cidadania, o
domínio da Língua Portuguesa e a valorização da dimensão humana do
trabalho, bem como a utilização das tecnologias de informação e comunicação
como formações transdisciplinares, no âmbito do ensino básico, abordando de
forma integrada a diversificação das ofertas educativas tomando em
consideração as necessidades dos alunos…”
Neste sentido, todas as disciplinas devem dar o seu contributo para o
incremento das competências transversais a desenvolver nos alunos. Estas
são adaptadas às características de cada turma, de acordo com o Projecto
Curricular de Turma.
Ao longo de todo o percurso escolar deve privilegiar-se:
A valorização da cultura portuguesa e a compreensão das outras
culturas;
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O desenvolvimento das relações interpessoais (saber ouvir,
estabelecer relações de empatia, tolerância e solidariedade);
A intervenção cívica consciente e responsável;
O estabelecimento de regras para a vida numa sociedade
democrática;
A tomada de decisões e a formação do pensamento critico e
reflexivo;
A resolução de problemas;
A comunicação e a expressão em todos os seus domínios;
A utilização de tecnologias e informação e comunicação na
pesquisa, selecção, recolha e organização de dados.
9. Projecto Curricular de Turma
O Projecto Curricular de Grupo/Turma é o instrumento que adequa o
currículo definido para a Escola ao contexto de cada grupo/turma. A elaboração
do Projecto Curricular de Grupo/Turma é da responsabilidade do Educador
Titular de Grupo/Professor Titular de Turma /Director de Turma e por sua
natureza é um documento dinâmico e em actualização permanente de acordo
com a evolução da turma, obrigando à sua adequação e reformulação nas
reuniões de Conselho de Docentes/Conselho de Turma, ao longo do ano.
Em cada Conselho de Docentes/Conselho de Turma deverá ser
construído e gerido o Projecto Curricular de Turma, em articulação com o
Projecto Curricular do Agrupamento, tendo em atenção os seguintes aspectos:
- Caracterização do perfil da turma;
- Identificação dos principais obstáculos à progressão nas aprendizagens;
- Estabelecimento de prioridades curriculares decorrentes da análise da
situação da turma, no seu contexto e tendo em atenção o percurso anterior;
- Definição de estratégias que visem a melhoria do sucesso educativo dos
alunos.
Neste processo, o conjunto das disciplinas e das áreas curriculares não
disciplinares estabelecem, consensualmente, quais os objectivos que se
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41
pretendem alcançar; procede-se à definição das competências gerais e
operacionalização transversal e específica, estabelecendo as metodologias de
trabalho a privilegiar e a respectiva avaliação; define-se o âmbito de
intervenção das áreas curriculares não disciplinares; operacionaliza-se a
gestão dos programas, com foco nas actividades e condições especiais de
avaliação; e por fim avalia-se o projecto gerando mecanismos de retroacção.
10. Planos de Recuperação e Acompanhamento
De acordo com o Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro,
são elaborados Planos de Acompanhamento e de Recuperação obedecendo
às condições e momentos estipulados no citado despacho.
Estes planos são avaliados ao longo do ano lectivo, em cada conselho
de turma de avaliação (intercalar e final de período).
Os alunos e os seus encarregados de educação tomam conhecimento
dos planos e de cada avaliação efectuada. Estes planos são mais um motivo
para trazer à escola os encarregados de educação e promover a sua
participação na vida escolar do seu educando.
No final do ano lectivo cada professor titular de turma/director de turma
elabora um relatório final assinalando os resultados obtidos pelos alunos
sujeitos aos planos e as modalidades adoptadas. Estes relatórios são um
elemento importante para a avaliação dos resultados escolares dos alunos e do
funcionamento dos mecanismos de apoio educativo.
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11. Avaliação das Aprendizagens
A avaliação dos alunos é feita nos termos do Despacho Normativo n.º
1/2005 de 5 de Janeiro, tendo como suporte o Decreto-Lei nº 6 de 2001 de 18
de Janeiro.
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
permitindo uma recolha sistemática de informações que uma vez analisadas,
apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das
aprendizagens. É um instrumento regulador e dinâmico permitindo a cada
momento a reformulação e adequação das estratégias de aprendizagem.
A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no
Currículo Nacional para as diversas áreas e disciplinas, considerando a
concretização das mesmas no Projecto Curricular de Escola e nos Projectos
Curriculares de Turma.
11.1. Avaliação no 1.º Ciclo
A avaliação dos alunos é feita nos termos do Despacho Normativo
nº1/2005 de 5 de Janeiro, tendo como suporte o Dec. Lei nº6/2001 de 18 de
Janeiro.
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
permitindo uma recolha sistemática de informações que uma vez analisadas,
apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das
aprendizagens.
A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no
Currículo Nacional para as diversas áreas, considerando a concretização dos
mesmos no Projecto Curricular de Escola e no Projecto Curricular de Turma
por ano de escolaridade.
No 1º ciclo a avaliação dos alunos tem carácter formativo e realiza-se de
forma contínua e sistemática, articulada com momentos de avaliação sumativa.
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DOMÍNIO DOS SABERES E COMPETÊNCIAS / DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO (apropriação dos conhecimentos, desenvolvimento de
capacidades):
Compreende ideias / noções essenciais;
Aplica conhecimentos adquiridos;
Estabelece relações entre os diferentes saberes;
Adquire progressivamente técnicas e procedimentos;
Revela capacidade de participação;
Revela capacidade de observação.
DOMÍNIO DAS ATITUDES E COMPORTAMENTOS / DESENVOLVIMENTO
SÓCIO-AFECTIVO:
Gosto, interesse e participação nas actividades da turma, da escola
e da Comunidade Escolar;
Capacidade de intervenção e espírito crítico;
Sensibilidade a valores cívicos;
Assiduidade e pontualidade;
Respeita as regras de funcionamento;
Tem o material organizado e em ordem, indispensável para a
realização das actividades a desenvolver;
Retém e transmite informações orais e escritas, escola/família e
família/escola.
MOMENTOS, FORMAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS
PERCURSOS REALIZADOS
Momentos de Avaliação:
Reuniões de professores / anos de escolaridade;
Reuniões mensais do Conselho de Docentes / Ano (avaliação,
adequação, faseamento, adaptação de novas etapas);
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Reuniões de Conselho de Docentes / Ano no final de cada período
lectivo (registo de passos essenciais do percurso, dificuldades
encontradas na sua concretização e programação de novas etapas).
Instrumentos de Avaliação:
Fichas diagnósticas;
Fichas formativas;
Observação ecológica;
Fichas de auto-avaliação;
Fichas sumativas:
- Registo de forma descritiva dos progressos de cada aluno a
nível do seu desenvolvimento global, na informação a entregar
aos Encarregados de Educação no final de cada período lectivo.
Áreas Curriculares
Os níveis de desempenho nas áreas curriculares disciplinares serão
definidos por área curricular, em termos de resultados específicos do percurso
e avaliados com as seguintes designações qualitativas:
Não Satisfaz NS - de 0% a 49,9%
Satisfaz S - de 50% a 69,9%
Bom B - de 70% a 89,9%
Muito Bom MB - de 90% a 100%
As áreas curriculares não disciplinares serão avaliadas em termos de
– Capacidades, Atitudes e Valores – com as menções de:
Não Satisfaz
Satisfaz
Bom
Muito Bom
Considerando o enquadramento legal para a avaliação dos alunos será
elaborado pelo professor titular da turma o Dossier Individual do Aluno, no qual
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serão arquivados os documentos legais e os registos de avaliação que
documentem o seu percurso escolar.
Critérios de transição ano / ciclo
De acordo com a legislação em vigor, no 1º ano de escolaridade não há
lugar a retenção, excepto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas
injustificadas.
À excepção do 1º ano, o aluno deverá ficar retido, se o professor titular
considerar que não adquiriu as competências fundamentais definidas para
cada ano de escolaridade e, as mesmas ponham em causa, as competências
definidas para o final de ciclo.
A segunda retenção no mesmo ciclo, ocorre quando o professor titular,
depois de ter definido estratégias específicas, verificar que o aluno continua a
manifestar dificuldades em adquirir as competências fundamentais do ano em
que está inserido.
No caso de uma segunda retenção, a decisão de progressão cabe ao
professor titular, ouvidos o Conselho de Docentes, o Conselho Pedagógico,
bem como os Encarregados de Educação.
11. 2. Avaliação no 2.º e 3.º Ciclos
Critérios de avaliação
As principais disposições relativas à avaliação dos alunos, constam das
orientações legais de referência.
Os critérios de avaliação específicos para cada ano lectivo, disciplina e
área não disciplinar são aprovados pelo Conselho Pedagógico, mediante
proposta elaborada pelos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares,
apresentada pelo respectivo Coordenador.
Os critérios de avaliação de cada disciplina e as planificações fazem
parte integrante dos dossiers de departamento
Os critérios de avaliação de cada disciplina contêm os domínios de
Atitudes e Valores, com uma ponderação de 20 por cento e os domínios de
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Capacidades e Aptidões e Conhecimentos e Saberes que conjuntamente
constituem os restantes 80 por cento.
Tipos de Avaliação
Avaliação Diagnóstica;
Avaliação Formativa – ao longo do ano lectivo;
Avaliação Sumativa – no final de cada período escolar e no final do
terceiro período;
Avaliação Externa Exames de 9.º ano.
Instrumentos de Avaliação
Os Instrumentos de Avaliação diferem consoante as disciplinas mas são
considerados elementos comuns os seguintes:
Observação e registo da participação do aluno na aula.
Fichas de avaliação diagnosticas, formativas e sumativas internas;
Organização do dossier/caderno;
Trabalhos individuais;
Trabalhos de grupo;
Trabalhos de casa.
Auto-avaliação
A auto-avaliação é um elemento fundamental do processo de avaliação
que permite ao aluno analisar o seu grau de envolvimento nas tarefas
escolares, promove o auto conhecimento e é um importante instrumento
regulador no processo de ensino aprendizagem.
Para além do processo de auto avaliação que decorre nos momentos de
avaliação de final de período ou outros que os professores considerem
necessários, no final do ano os alunos devem preencher uma ficha de
autoavaliação relativa á totalidade das disciplinas, ficha que deve constar do
processo individual do aluno.
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Tabela para classificações de testes e outros trabalhos:
Percentagem Apreciação
0 a 19 % Fraco
20 a 49% Insuficiente
50 a 69% Suficiente
70 a 89% Bom
90 a 100% Muito Bom
11.3. Condições Especiais de Avaliação
Os alunos que tenham, no seu Programa Educativo Individual,
devidamente explicitadas e fundamentadas, condições de avaliação próprias,
serão avaliados nos termos definidos no referido programa.
12. Quadros de Valor e Excelência
Os elementos qualificadores do Quadro de Excelência são:
Cumprir em grau significativo os parâmetros do “Quadro de Valor”;
Ter bom comportamento nos três períodos lectivos;
Na soma dos seus níveis totalizar: 2.º ciclo – 36 pontos sem EMRC, e 40
pontos com EMRC; 3.º ciclo: 7.º e 8.º anos – 54 pontos sem EMRC e 58
pontos com EMRC; 9.º ano – 49 pontos sem EMRC e 53 pontos com
EMRC;
Não ter nenhum nível inferior a 3 durante o ano lectivo;
Ter menção de “Satisfaz Bem” em Área de Projecto.
No final de cada período lectivo, o director de turma registará na caderneta
do aluno e na ficha de registo de avaliação que este cumpriu as condições para
vir a integrar o Quadro de Excelência.
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13. Avaliação do Projecto
O Projecto Curricular de Agrupamento deve ser aprovado e avaliado
pelos respectivos órgãos de administração/ gestão e desenvolvido, em função
da especificidade de cada turma, num Projecto Curricular de Turma (PCT),
concebido, aprovado e avaliado pelo Conselho de Turma.
Indicadores a utilizar na avaliação do Projecto:
Taxas de sucesso por ano e por ciclo de escolaridade;
Resultados da avaliação externa: Provas de Aferição e Exames
Nacionais;
Taxas de assiduidade;
Faltas disciplinares e processos disciplinares;
Análise dos relatórios de presença dos alunos na Sala de estudo e no
GAA na sequência de problemas disciplinares;
Relatórios dos Planos de Acompanhamento e Recuperação;
Relatórios dos Directores de Turma;
Relatórios do GAA.
Esta reflexão e análise dos processos pedagógicos, bem como o
trabalho cooperativo entre os professores e os restantes actores
educativos irão progressivamente dar origem a intervenções de melhor
qualidade, promovendo o Sucesso Educativo.