f sr. jiwadavia corrêa, que entrou pobre para o governo...

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¦** WBÇ»^ ~ "^Tjl" ¦-•¦;..*. REOÃÊQAO, ADHlHISTRAgftO E OFFICINA? AVENIDA RIQ BRANCO N. 151 Teleplione da redacção: 801 C. Tclcphonc da adminiBtraqão: 4.507 C. Endereço telegraphlco: "A Época" \ ,iíiii)tfMiiini .ii.i,nm,i''i Anno «0H900 Semestre l«»oo<> (PARA O ESTRANGEIRO) Anno. . ." 2°?"?° «emestre »o*ooo l>ix«ée*oi«: VIUBÍÍTE!; PIHAÍálBlü "anno III Rio de Janeiro = Segunda-feira, 9 de Fevereiro de Í9I4 |j| 1 (\\) N. 559 \f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo, ¦! ;***$'. æA é, no fim de ires annos, um dos dez maiores contribuintes do imposto predial ' ir ,.-ii'ilyP'ti"-'' n*'i"*r -'- 11 ¦"-•• •¦ -- M v- -: ¦;.ft I &è-St^&^W55' tUBUÊSm i L...»¦. ..i ,',..' r.i ¦ 'v.jii1 '-1"" UM EXEMPLO EDIFICANTE E HA .GRANDE LIÇÍ0 DA SOENCÍA ' Ti: DAS INANÇAS 1 Birl"¦ :^-tí'i 'V"4- -*M-$j£>-*- O E>s^^©hlIi.o Novo deve xn\xdi&i* de notne O presidente da Republica tem razão quando affirma que a crise è apparente IO' JL fe HSTA' DS BAIXO »-».. .i.* . fc> - «Kjí ¦¦•¦¦*_¦ -Si-n Uma látóa 0 marechal presidente da Republica tem arrancado muitas vezes das entranhas tio seu profundo saber c do seu iiumenso talento a affirmação categórica dc que a crise, de que toda a sente se «ineixa, é apenas apparente. Não lhe negamos certa razão no conceito, expresso por Fôrma que lhe foi ensinada por algum dos financei- ros que -e alinham na rabadilha do gover- no e cujos -méritos podem ser avaliados psla intelíigencia com que o "Sogra" apre- cava as batatas c pela genialidade com que o sr. Rivadavia Corrêa remenda a Fah lencia do Thesouro deixando de pagar os credores c suspendendo obras em que'já sc dlspéndcrám muitos .milhares de contos. Dc outro geito não pôde opinar o estadista fa- ¦brieailo no morro da Graça, desde que li- niila o campo da sua observação ao grupo feliz que lhe freqüenta os salões do Rio uNegro c do Cattete: a par de ver cres- cenJo com vertigem os bens particulares, se lhe deparam sorrisos felizes, desses que altestani o ventre farto c a despre- occiipação do futuro. Uni dos contemplados com prodigalidade rara pela deusa caprichosa da Fortuna, nes- ses te tipos difficeis que vão correndo, foi, inconteslavelmentc, o actual ministro Fazenda, a quem a juventude teima eni não abandonar, graças ás pinceladas e aos banhos com que todas as manhãs c reno- Mula. S. cs., quando, ha tres annos e ipico. clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério tia Justiça, era pobre, vivendo de ser deputado e patrono do seu único cliente: o Banco Hypotheca- rio, dc que é dono, cessionário, ou coisa que o valha, o millionario conde Modesto Leal. I-nstallado no largo do Rocio, entrou logo o sr. Rivadavia Corrêa a dar demonstração dos largos planos que trazia sob a farta cabellcira, de que escolhe a melhor melcna para puxar sobre a testa, dando ã physio- nomia o traço descuidado de poeta e so- nhador com que regularmente apparccc nas photographias. Reformou immedintaniente a justiça, começando pcla nomeação do genro para curador de orphâos, um dos melhores logares na Republica, e, para não haver re- clamações, creou também logares novos, cm quo encaixou uma bôa penca de Fonsecas. Passou ao ensino e lançou as sementes de que têm brotado os doutores e bacharéis a 60S por cabeça. Ao mesmo genro, e no intuito de servir á Pátria e á Republica, nomeou tabellião dc notas, reformando de- pois o regulamento de custas, em virtude do qual os reconhecimentes de firma pas- saram de cinco a dez tostões, e enviando- lhe como cartão de cumprimentos a escri- ptura dc transferencia do abandalhado con- trato da prata. 'Arrumada a sua gente, d sr. Rivadavia começou a sentir que a Fortuna queria pro- teger a .elle também, c entrou a fazer ope- rações, tão intelligentcs todas que o bairFo do Engenho Novo appareceu, dc uma hora para outra, inteiramente modificado: as ca- sas surgiam eni vários pontos, cm longas filas, formando ruas extensas, Acabavam um lote e outro lote começava a ser con- sttuido; findava-se uma avenida c outra avenida começava, constituindo, em pouco, uma verdadeira cidade, dc moradas todas inovas. E tudo isso era delle, que entrara pobre para o governo. Quando, pela primeira vez, appareceu a noticia de que o sr. Rivadavia Corrêa es- tava enriquecendo milagrosamente, s. ex. mandou de prompto cxiplicar, da tribu.na da Câmara, o extraordinário milagre: contra- hira um empréstimo, com o resultado do qual mandara construir casas; com a renda dessas casas levantara casas novas, .que du- plicaram a primitiva renda, e assim por deante, numa progressão sempre cres- cerfte. (Juem lhe emprestara tanto dinheiro? O Banco Hypothecario, de que s. ex. era ad- vogado e que tinha umas pretenções junto ao governo, de que s. ex. era parte, preten- ções que ha longo tempo vêm sendo dis- cutidas e que levaram s. ex. a jurar sus- peição agora, motivo por que passou o caso ás mãos do sr. Hcrculano de Freitas, coi- lega de ministério e empenhado em não desgostar a politica do morro da Graça, com que ha pouco fez pazes o senador Gly- j pr*—"—--~ "»•"••-— ¦ ^-"^f -.ecrio, sogro do ''smart" ministro da Jus- iv"--¦ «.'• -A tiça..,v-i:.jv*í'-'fv E', conto se está vend.i4.nuia coisa sim- •jiliciíí-ima, que qua*qi?c---$.>ttii <póde fazer, iquando quizer enriquecer., bastando para isso ser advogado de um- banco com pre- , tençõés jiinjó ao gó-yerno c conseguir um fdla á pasta de ministro-. •Como pódé, porém, o sr. Rivadavia Cor- fé*à, com tanto trabalho no ministério, tert- do oecupado. duas pastas dc pancada, cuidar ainda de caéas, de aluguel, de li- cenças na Prefeitura, de contratos de obras e de toda essa inferneira,, que põe branca a cabeça dos outros ? E' outro facto sim- plicissimo e de explicação ainda mais sim- plés. Quando o sr. Augusto de Vasconcellos, por antonomasia o "Rapadura", senador pelas actas falsas de Campo Grande, quiz organisar o Conselho Municipal, andou pe- dindo ao presidente da Republica e aos mi- nistros mais influentes que lhe indicassem um candidato. O sr. Rivadavia Corrêa, en- tão ministro da Justiça, de quem depen- dem os pretores, apresenic-u o-ngme do sr. Alberico de Moraes, cobrador, e Uma es-, pecie de "Sogra"do conde Modesto Leal. Era um movimento de gratidão para com o velho e apatacado titular do Banco 'Hypo- thecario. Fizeram as açtcs do costume e o sr. Alberico, nome por inteiro deseonhe- cido, appareceu de faixa vewt)«!híi a. tira- collo, phantasíado de intendente municipal. Foi elle o encarregado das>astas constru- cções do actual ministro da Fazenda. Não é preciso enxergar muito longe Jiara se comprehender que o intendente Alberico, nas suas funeções, arranja tudo, na Pre- feitura, no abrir e fechar <3<J um olho, Dahi se explica a razão por que, tendo entrado sem vintém para o govsnlS, P sr. Rivada- via, ao fim., do 'Tres anno.-, apparecé entre 1 os "aíz maiores contribuintes do imposto predial, rivalisando com o visconde de Mo- - i ii—iiifci^»aawiiüi i ¦ Lhwi«iii,mii . ¦¦—¦ ¦nu ¦ ¦ ¦ ¦ ¦!¦»¦*.—iémiuHhhiu »mmmÊÊ»m*t ¦ **i i i i ¦,¦ - », i.n , m ¦•-.v:;'\' '¦•_•¦":•'¦::; ..-¦ ^ . ¦.:% :' .-->•--¦:,.•: ¦«* ; ~ . ... ^ wSBffÊsSSKm^^x^xWwMÍISWS^^^^Ê^^vW «rft& íftar^ü" L' "¦"''Jlv^i'^' —Slfajfcil'''-''!gM3Lfe-T»» »*»- '.i!hilM^.'ii "rlMiifw m SÜ1 u!k<---..' íÊÈÊÈBÊ' íüL" ff^í^^^^^^^siá.<^^«S^^^^SB ,ü: í I I ] | M^P^^S^ gjfe TKnjjjpt .y&KBÊRmfz» ftb - MB ;pBS. Sjmn È.':*S2^»Sm^3ÍW*''™^*^'-*--^* '^ Um aspecto tomaao pela rua Jobim m i "*sm* suecessQ «A Época» vae sortear um predio entre os seus leitores Cortem os coupons do nosso jornal e coIIcccionc!n-n'os raes e outros que ha longos annos vivem entregues a penosissimos labores. O marechal não diz, pois, nenhum ab- surdo, quando affirma que a crise é ap- parente: a quem está de baixo, vi- vendo do trabalho, sentindo a escassez do 'dinheiro ganho com sacrifício. de cima, o qiie se enxerga são casas de chave de ouro, ilha da Franclsca, terrenos em Dep- doro, cachoeiras de S. 'Francisco, postes de parada com annuncios, propriedades no ¦Engenho Novo, presentes de 60 contos, de cheques de 250.000 dollars, de collares de 700 contos, etc, etc, :E desse modo tem decorrido o qual-rien- nio do marechal Hermes da Fonseca, Sj alguma influencia tivéssemos nós no eslpirito do sr, Alberico de Moraes, dar-lhe- iamos um conselho: apresentar um projecto que talvez fosse o primeiro da sua Ia- vra mandando mudar o nome de Enge- nho Novo, que na'da significa, para o de Rivadavia Corrêa, que significa niuito. As- sim, na taboleta dos bondes, nas placas das ruas e na estação da Central, ficaria im- mortalisado o norfle do cidadão que, tendo arruinado p Thesouro, fez ao mesmo tem- po à sua independência; que, no instante em que suspendia a construcção. de .casas ,para operários, augmentava as de sua pro- ¦priedade; que, depois tirar o pão a mui- to chefe de familia, aninhou cada um. dos seus nos mais rendosos logares do paiz) que, emfim, tendo arrastado á fallencia fír- mas das mais respeitáveis, sahe governd para gosar a vida em meio da fartura quu não tinha. Não ha com o ter tido a protecção da deusa caprichosa 'da Fortuna. * Achamos tão intelligente o plano finan* ceiro com que o sr. Rivadavia fez a sua independência .que, para illustração dessa caso raro, estampamos a photographia algumas das suas innumeras propriedades no bairro que, pelo voto nosso, carregaria o seu nome desde agora. WSÊÊÊà Qg^J*jMl.i^Rlfi.RIO£j Um mo ila mi central> efyndc Villa 50 destes " coupuas" dão direito a um bilhete numerado para o sor- teio do predio. Todas ns pessoas que desejarem uma ou mais carteiras para çn'!agcm dos "coii- pons" podem procural-as no nosso eé- criptorio, ã avenida Rio Branco n. 151., Além do predio, sortearemos muitos ou- tros prêmios de valor, procurando satls- fazer o maior numero posdvel dc concor- tentes. , ¦- æn,n æIMIIIMH INIMIITII ¦Mir—i-iTTrrf- |f _'¦•*¦¦•'¦¦;&:;' ". ¦"¦ :'-' ^'''.'>.U'-;'..^.. ¦.,.¦. ...^.:..^^í'*^':','\;... '"¦*. .. ;.;. 4 '»««»—t-ww—' ¦ ' ' ' '" ' titAro. asjKCto do interior, tomado tia praça central da Villa

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¦** WBÇ»^ ~ "^Tjl" ¦-•¦;..*.

REOÃÊQAO, ADHlHISTRAgftO E OFFICINA?

AVENIDA RIQ BRANCO N. 151

Teleplione da redacção: 801 C.Tclcphonc da adminiBtraqão: 4.507 C.

Endereço telegraphlco: "A Época"

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O presidente da Republica tem razãoquando affirma que a crise è apparente

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Uma látóa

0 marechal presidente da Republica já

tem arrancado muitas vezes das entranhas

tio seu profundo saber c do seu iiumenso

talento a affirmação categórica dc que a

crise, de que toda a sente se «ineixa, é

apenas apparente. Não lhe negamos certa

razão no conceito, expresso por Fôrma que

lhe foi ensinada por algum dos financei-

ros que -e alinham na rabadilha do gover-no e cujos -méritos podem ser avaliados

psla intelíigencia com que o "Sogra" apre-

cava as batatas c pela genialidade com

que o sr. Rivadavia Corrêa remenda a Fah

lencia do Thesouro deixando de pagar os

credores c suspendendo obras em que'já sc

dlspéndcrám muitos .milhares de contos. Dc

outro geito não pôde opinar o estadista fa-¦brieailo no morro da Graça, desde que li-niila o campo da sua observação ao grupofeliz que lhe freqüenta os salões do RiouNegro c do Cattete: a par de ver cres-cenJo com vertigem os bens particulares,só se lhe deparam sorrisos felizes, desses

que altestani o ventre farto c a despre-occiipação do futuro.

Uni dos contemplados com prodigalidaderara pela deusa caprichosa da Fortuna, nes-ses te tipos difficeis que vão correndo, foi,inconteslavelmentc, o actual ministro dáFazenda, a quem a juventude teima eni

não abandonar, graças ás pinceladas e aos

banhos com que todas as manhãs c reno-

Mula. S. cs., quando, ha tres annos e ipico.

clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro'

entrou para o ministério tia Justiça, era

pobre, vivendo de ser deputado e patronodo seu único cliente: o Banco Hypotheca-rio, dc que é dono, cessionário, ou coisa

que o valha, o millionario conde ModestoLeal.

I-nstallado no largo do Rocio, entrou logoo sr. Rivadavia Corrêa a dar demonstraçãodos largos planos que trazia sob a fartacabellcira, de que escolhe a melhor melcna

para puxar sobre a testa, dando ã physio-nomia o traço descuidado de poeta e so-nhador com que regularmente apparccc nas

photographias. Reformou immedintaniente a

justiça, começando pcla nomeação do genropara curador de orphâos, um dos melhoreslogares na Republica, e, para não haver re-clamações, creou também logares novos, cm

quo encaixou uma bôa penca de Fonsecas.Passou ao ensino e lançou as sementes de

que têm brotado os doutores e bacharéisa 60S por cabeça. Ao mesmo genro, e só

no intuito de servir á Pátria e á Republica,

nomeou tabellião dc notas, reformando de-

pois o regulamento de custas, em virtude

do qual os reconhecimentes de firma pas-saram de cinco a dez tostões, e enviando-

lhe como cartão de cumprimentos a escri-

ptura dc transferencia do abandalhado con-

trato da prata.'Arrumada a sua gente, d sr. Rivadavia

começou a sentir que a Fortuna queria pro-

teger a .elle também, c entrou a fazer ope-

rações, tão intelligentcs todas que o bairFodo Engenho Novo appareceu, dc uma horapara outra, inteiramente modificado: as ca-sas surgiam eni vários pontos, cm longasfilas, formando ruas extensas, Acabavamum lote e outro lote começava a ser con-sttuido; findava-se uma avenida c outraavenida começava, constituindo, em pouco,uma verdadeira cidade, dc moradas todasinovas. E tudo isso era delle, que entrara

pobre para o governo.Quando, pela primeira vez, appareceu a

noticia de que o sr. Rivadavia Corrêa es-tava enriquecendo milagrosamente, s. ex.mandou de prompto cxiplicar, da tribu.na daCâmara, o extraordinário milagre: contra-hira um empréstimo, com o resultado do

qual mandara construir casas; com a rendadessas casas levantara casas novas, .que du-

plicaram a primitiva renda, e assim pordeante, numa progressão sempre cres-cerfte.

(Juem lhe emprestara tanto dinheiro? OBanco Hypothecario, de que s. ex. era ad-vogado e que tinha umas pretenções juntoao governo, de que s. ex. era parte, preten-ções que ha longo tempo vêm sendo dis-cutidas e que levaram s. ex. a jurar sus-

peição agora, motivo por que passou o casoás mãos do sr. Hcrculano de Freitas, coi-

lega de ministério e empenhado em não

desgostar a politica do morro da Graça,com que ha pouco fez pazes o senador Gly- j

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fé*à, com tanto trabalho no ministério, tert-do oecupado. já duas pastas dc pancada,cuidar ainda de caéas, de aluguel, de li-cenças na Prefeitura, de contratos de obrase de toda essa inferneira,, que põe brancaa cabeça dos outros ? E' outro facto sim-

plicissimo e de explicação ainda mais sim-

plés.Quando o sr. Augusto de Vasconcellos,

por antonomasia o "Rapadura", senador

pelas actas falsas de Campo Grande, quizorganisar o Conselho Municipal, andou pe-dindo ao presidente da Republica e aos mi-nistros mais influentes que lhe indicassemum candidato. O sr. Rivadavia Corrêa, en-tão ministro da Justiça, de quem depen-dem os pretores, apresenic-u o-ngme do sr.Alberico de Moraes, cobrador, e Uma es-,

pecie de "Sogra"do conde Modesto Leal.Era um movimento de gratidão para com ovelho e apatacado titular do Banco 'Hypo-

thecario. Fizeram as açtcs do costume eo sr. Alberico, nome por inteiro deseonhe-cido, appareceu de faixa vewt)«!híi a. tira-collo, phantasíado de intendente municipal.Foi elle o encarregado das>astas constru-cções do actual ministro da Fazenda. Nãoé preciso enxergar muito longe Jiara secomprehender que o intendente Alberico,nas suas funeções, arranja tudo, na Pre-feitura, no abrir e fechar <3<J um olho, Dahise explica a razão por que, tendo entradosem vintém para o govsnlS, P sr. Rivada-via, ao fim., do 'Tres anno.-, apparecé entre

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«A Época» vae sortear umpredio entre os seus leitores

Cortem os coupons do nosso jornal ecoIIcccionc!n-n'os

raes e outros que ha longos annos vivementregues a penosissimos labores.

O marechal não diz, pois, nenhum ab-surdo, quando affirma que a crise é ap-parente: só a vê quem está de baixo, vi-vendo do trabalho, sentindo a escassez do'dinheiro ganho com sacrifício. Lá de cima,o qiie se enxerga são casas de chave deouro, ilha da Franclsca, terrenos em Dep-doro, cachoeiras de S. 'Francisco, postesde parada com annuncios, propriedades no¦Engenho Novo, presentes de 60 contos, decheques de 250.000 dollars, de collares de700 contos, etc, etc,

:E desse modo tem decorrido o qual-rien-nio do marechal Hermes da Fonseca,

Sj alguma influencia tivéssemos nós noeslpirito do sr, Alberico de Moraes, dar-lhe-iamos um conselho: apresentar um projecto— que talvez fosse o primeiro da sua Ia-vra — mandando mudar o nome de Enge-nho Novo, que na'da significa, para o deRivadavia Corrêa, que significa niuito. As-sim, na taboleta dos bondes, nas placas dasruas e na estação da Central, ficaria im-mortalisado o norfle do cidadão que, tendoarruinado p Thesouro, fez ao mesmo tem-po à sua independência; que, no instanteem que suspendia a construcção. de .casas,para operários, augmentava as de sua pro-¦priedade; que, depois dé tirar o pão a mui-to chefe de familia, aninhou cada um. dos

seus nos mais rendosos logares do paiz)que, emfim, tendo arrastado á fallencia fír-mas das mais respeitáveis, sahe dü governdpara gosar a vida em meio da fartura quunão tinha.

Não ha com o ter tido a protecção dadeusa caprichosa 'da Fortuna.

*

Achamos tão intelligente o plano finan*ceiro com que o sr. Rivadavia fez a suaindependência .que, para illustração dessacaso raro, estampamos a photographia díalgumas das suas innumeras propriedadesno bairro que, pelo voto nosso, carregariao seu nome desde agora.

WSÊÊÊà

Qg^J*jMl.i^Rlfi.RIO£j

Um mo ila mi central> efyndc Villa

50 destes " coupuas" dão direitoa um bilhete numerado para o sor-teio do predio.

Todas ns pessoas que desejarem umaou mais carteiras para çn'!agcm dos "coii-

pons" podem procural-as no nosso eé-criptorio, ã avenida Rio Branco n. 151.,

Além do predio, sortearemos muitos ou-tros prêmios de valor, procurando satls-fazer o maior numero posdvel dc concor-tentes.

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2Movimente* scienfifico

segunda-feira, í) de Fevereiro de 1014 A EPOCÂ

A deformação visual na água

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0 professor Otto Aufsess,' de Munioli,teve a -úrtosidade dc indagar as conss-

quencias das deformações dos aspectos poreffeito dá* refraeçào dos raios vlsuaes.atravessando uma massa id'agua.

Do ar para a água, a experiência é muitocommum. Basta introduzir unia regitan'.igua para que ella nos apparcça que-brada, a partir da superfície liquida. Esse

phenomeno está jâ suficientemente estu-dado. Sabe-se que todo o raio luminoso,cahindo sobre uma superfície d'agua, comuma incidência de mais de 18",5, é, por as-tim dizer, dividido em duas partes, umadas quaes penetra na agita, ao passo que- outra sc refleote em sua superfície.

Applicando esses princípios, o professortado desses phenomenos observados daAufsess teve a idéa de verificar o resul-

própria água, isto é, quiz verificar de quemodo os peixes, do fundo ou do meio daagita em que vivem, vêm os objectos forad'agua.

Todas as pessoas que nadam c mergu.iliam com os olhos abertos já tiveram oc-casiãu de notar que, visto da água, o phe-nome no da refraeçào é inverso. Dentrod'agua, yêm-se os objectos mergulhadostaes como são, ao pa:-so que os que estãotora d'água appareccm deformados; porémmuito menos do que os objectos que temuma parte fura d"agjia e outra mergulhada.

Tudo i a appl-icação dc dois princípiosbem conhecidos dc physica c das leis quedelles decorrem: --- o principio da refra-cção de um raio luminoso, passando atra-yés de um meio mais denso para um meiomenos denso, e a !«i do rslloxo luminososobre uma s-uperfiçè brilhante. Applican-do-os e fazendo repetidas experiências, osr. Aufsess chegou aos curiosos resultadosindicados por nossas gravuras.

:Esses "croquis" representam um homemcaminhando com parte dr> corpo dentrod'agua, tal como é visto de dentro da pro-pria agita. Verifica-se que a deformaçãoda parte não immersa limita-se'a um ligei-ro achatamento.

As experiências do sr. Aufsess parecemapenas divertidas, mas podem ter grandeimportância para o luturo da navegaçãosubmarina. H

Dr. Tlieodnreto dc Azarabttja.

sentido du livrar -o Ceará da horda selvagem.Saudações! — Antônio Matbias, prcsldonie daIntendcncia de jardim.

'FORTALEZA, 8 — Consta que o generalLino Ramos, .profundamente desgostoso cciuas ordens reservadas do ministro da Guerrab com as insinuações do ministro do Interior,cm completa contraposição com o i|iie lheininsmittira verbalmente o .marcelial iHérmesresolveu, logo que chegue ao Rio, licenciar-se, até 15 dc novembro próximo.

Tem sido commcntado o telegranima do

general Vespasiano, mandando embarcar o as-plrante Tavora e mais officiaes, -sem com-missão aqui, como excepção do capitão 1'oly-doro Coelho.

O governo, já tem oitocentos homens emIguatü'. — jornal do Ceará.

Café, chocolate oMoinho dc Ouro.0560)

bombons — só no

Será hoje empossada a nova administra-ção da Associação Cdmmcrcial de Nicthe-roy.

ininiii niim—iiiii 11—im -1—_«wilijjih 11 i—iiLiiw—-m i ¦ i_n jg*g; *j|?l!!!L?_^!!?!!!?—^^S_?_?—^^!^1————^— ?J^í^*tTr^^_—r !mmm^^^^^^-~2ZZ—~t~z~.~ zl— —.^^^"Kca

wÊÊSÈA

£-__^*-

Hi AVULSASO dr. Paulo de Frontin, director da E. F.

C. do Brazil, está em vésperas de praticar,nessa via férrea, mais uma foritiidabilissi--ma bandalheira: comprar por 110:000$ um

predio apalacetado da rua Vinte c Quatrode Maio, entre os denominados "Marechal

Bittencourt" e "Victor Meirelles", predioesse que pertence a conhecido clinico rc-sidente na estação de Riachuelo.

-O vendedor, entretanto, não abiscoitaráintegralmente esses 110:0005, pois 30:0005serão rachados entre, alguns "amigos" doconde, entre os quaes figura- um sr. Thom-¦pson, que se diz engenheiro.

'Quem advogou a proposta dc venda, jun-to ao director da Central, foi uni conhecidodeputado federal, muito amigo do presi-dente da Republica c antagonista políticado general Dantas Barreto, honrado gover-nador do listado de Pernambuco.

O predio em questão, apesar dc ser mui-to espaçoso e "ehic", não vale, entretanto, oipreço pedido; em rigor, valerá 70:0005, eisso mesmo -sendo a respectiva avaliaçãoavantajnda....

Aqui estamos, com o apito na bocea,promptos. a .grilar contra mais essa. san-gria aos cofres publico* que o conde, deFrontin quer pôr «11 acção.

A proposta, sabemos, já está com o "ac-

ceito" do conde, e s. s. espera, apenas quelhe cheguem ás mãos os 8.000:000$ iilti-inameute dados pelo governa á Central,para ser liquidado o negocio, aliás da...China!...

Está marcada para o dia 12 do corrente mez a posse do novo chefe do es-tadomaior da Guarda -Nacional dq^ Estadodo Rio, coronel José Carlos Moerbeck La-vcrsevciller.

CAFÉ' GLOBO, £lÉSlitios e fantasia de • chocolate, só deBhéring&e.HunSete de Setembro 1030557)

¦-——__-«¦_¦! -_—i _,.. ¦¦-....

Os mercenários escribas que o P. R. C.estipendia com o dinheiro da Nação pro-curaram hontem bolçar sobre o digno go-vernador de Alagoas a baba peçonhenta derafeiros desprezíveis, insinuando ao coro-nel Clodoaldo, com o cynismo que os ca-racterisa, um.recuo na attitude patrióticaque s. ex. tem mantido em face dos sue-cesses do Ceará.

Apavorado com 0. auxilio .prestado pelosgovernadores de Pernambuco e Alagoas aoEstado que ora se vê ameaçado na sua

situação política emPortugal

$ << Çonjurtcção Republicana * écontraria ao gabinete

BERfíflRSdNO MftCWPOLISBOA, 8 (A. R) — Os jornaes da

manhã que são ;órgãos dos partidos deopposição, especialmente "A Lucta" c o"Republica", ap-xciiim a organisação que odr. Bernardmc- Machado deu ao novo mi-nisterio, tal eomií-Tüíaiinunciada.

Hoje, á noite, o dr. Brito Camacho, che-fe da União Republicana, foi ao palácio dcBelém, onde realisou demorada conferen-cia com o presidente da Republica, sobreassumptos que se prendem á solução da cri-se ministerial.

Os senadores c deputados unionistas cevolucionistas, partidos estes que formam aactual "Conjuncçãb Republicana", vão reu-nir-sc para discutir o ministério consti-tuido pelo dr. Bernardino Machado, o qualé ainda susceptível dc modificações,

autonomia pelos oligarchas nortistas em 1 gabe^se que as direitas parlamentanhias, aqui, na Capital Federal, e vejam si!o referido edital não fc-i mesmo prepara-dinho para chegarem ás suas mãos, embreve, os armazéns geraes...

Então ? Que se poderia esperar de um"machado"?...

-*?»"•O ex-depiitado,-federal dr. Hernienegildo

dc Moraes está em negociações com a E. F.C.- do Brazil, para a venda de utn prediode sua propriedade, situado numa das es-tações suburbanas, ipelo preço Ue, segundoestamos informados, <16:000$000!

Ouvimos que o predio em questão nãovale semelhante quantia, mas que o condede Frontin, -fácil, como ninguém, em ir aoencontro dos desejos ds seus-"amigos" c"admiradores", fechou os olhos ao exces-sivo pedido do referido deputado e estádisposto a -fazer mais uma figuração ácusta dos cofres públicos. -, •

O coiide do Frontin, entretanto, está noseu direito de assim proceder: esta Repu-blica dc seus sonhos não foi feita sinãopara os homens como s. s. arranjarem, porprocessos vergonhosissimos, as suas "cia-

quês"...Amanhã, o dr. Herine-negildo, novamente

representante do povo, gritará, na Câmara,que a Central do Bra/.il nunca, possuiu umdirector como o conde de Frontin...

conluio indecente com o marechal Hermes,o sr. Pinheiro Machado ordena aos gazetei-ros que lhe recebem os favores e propinasuma modificação nos processos de ataqueaté agora seguidos em relação aos srs. Dan-tas e Clodoaldo.

As instrucções que baixaram do morrodn Graça á imprensa alugada são de ap-peitarem os jornalistas, conservadores paraos sentimentos republicados, daquelles ad-ministradores, no sentido dc se não im-miseuirem elles nos negócios políticos dosoutros Estados, observando assim a Con-stituição Federal e prestigiando moralmenteo actual chefe da Nação.

Estão sendo cumpridas á risca as re-cc-mmendaçôes do caudilho, já tendo ini

merme de Wied, que sc encontra, ha dias,nesta capital, em caracter privado.

O príncipe parte por estes dias para Vicn-na, e dalli para o seu castello de Nouvsd,onde receberá a commissão de notáveisalbanezes que lhe vae offerecer a coroada Albânia.

ROMA, S (A. II.) — Regressou hoje a esta

capital a rainha Helena, que tinha ido a S:m

Remo, ao encontro de seu irmão, o príncipeMirko de Montenegro.

ROMA, 8 (A. H.) — Informam de Palermo

que sc rcalisaram hoje alli, com grande pompaos funeraes do de putado César Fani.

Acompanharam o íentro até á estação do

caminho de ferro, numerosos senadores, depu-

tede-s, todas as autoridades locaes c grandemultidão.

Formaram lambem as forcas da guarnicaodaquella cidade, que prestaram honras mili-

tares.Durante o percurso, filiaram diversos di-

versos amigos do extineto.O cadáver di- Fani foi enviado para Peru-

gia, onde será inlutmado.

Bulgária

res, isto é, os partidos de opposição agoraunidos para o combate ao partido democra-tico, tem j4 ministério organisado, para aIvypcthcsc de o dr. Bernardino Machadoabandonar as negociações para a constitui-ção do novo gabinete e de serem chamadasa fprmal-ò,

A' hora a que tciegrapho estão reunidasa3 commissões dirigentes dae-pposição parla-mentor. Discutem a orientação a tomar pe-rante o gabinete que o dr. Bernardino Ma-chado apresentará ainda esta noite ao presi-dente da Republica, o resultado das nego-ciações para a formação du gabinete sobsua presidência.

A reunião dos parlamentares perten-centes aos partidos que formam a "Conjun-

ciado o jornal que mais se tem distinguido cção Republicana "terminou ás 18 horas. Deem victorio"sas investidas aos cofres pu-1 pois de larga discussão, os deputados e sc-

nadores presentes, concordando com a opi-

Um praias ib Rio tonaVende-se á rua 1'de Março, 4

Casa especial de geloe fmetas0637

O director da E. F. C. do, Brasil man-dou supprimir, nas estações de S. Fran-cisco Xavier, Engenho .Novo, Engenho deDentro e outras, licenças telegraphicas aostrens expressos, pelas linlias 3 e 4.

Essas licenças, d'ora .avante, serão dadascxcltisivamen*e pelo "BLock System Adel",apparelho que, apesar de reconhecidamen-te útil: e pratico, tem, na administração-Frontin, o luxo de falhar continuadamente...

O director da Central está. no, direito, de.fazer quantas aandras quizer nessa viaiferrca, uma vez que o governo está con-vencido de sua .grande competência te-

. clinica c administrativa, assim, como- a nósassiste o de prevenir o publico do perigo«.ue. corre quem, daqui' em deante, viajarnos expressos, qr.er os de pequena, quer osdc grande velocidade.

Si, com as licenças telegraphicas, ellesandavam quotidianamente aos esbarros pe-Ias linhas cm. -que trafegavam,, imaginemsó o que não acontecerá, circulando liceu-ciados exclusivamente por um apparelho,cujo funecionamentn falha de quando emvez, a esses comboios da morte!... .

Fica, assim, o publico prevenido de quecerre grande perigo de .vida q.uem viajarnos trens expressos da Central, no trechocomprehendido entre as estações Central eCascadura.

O dr. Frontin é positivamente azarento,«ias condições normaes. dpi trafego de trens;.imaginem, pois, a quanto subirá o seu"azar", acontecendo o contrario 1

O- prefeito municipal de Nictlieroy pro-rogou até o dia H do andante o prazo para.pagamemto das licenças cujos requerimen-tos tiveram entrada em 31 de janeirofindo.

Escola B,eaús_gt©_iCAiE.OüE-S COMMliRCIAES — Curso

rápido e pnilico, iiocturno ou diurno, paraambos os sexos. Applicttcão mal du arilhincli-ca ao commercio. Quilandu, 72.

05S6'

blicos a obra risível de catechese do coro-nel Clodoaldo, como si o altivo militarfosse um leviano, ou um insincero, capazde voltar atraz nas suas resoluções, ma-xime quando ellas envolvem princípios re-speitaveis dc puro republicanismo.

A resposta do governador de Alagoas aos

que o pretendiam fazer renegar a politicade austeros costumes e de praticas adminis-•tralhas acima de qualquer suspeiçã» estáno telegramma que s. ex. dirigiu aos. nos-"sos

collegas d'"0 Imparcial", afflrmandocompleta solidariedade com o coronel Fran-co Rabello, prssMente do- Ceará, e maisuma vez manifestando-se irreduetivert na"tenaz opposição" ao sinistro caudilho! que,não satis-feito de entregar aos seus açani-guados as posições de maior retfonsabill-dade.-na Republica, está. promovendo a, con-ftagração do norte.

Vejamos si, mesmo, após essa declar?ção formal do coronel Clodoaldo, ainda ten-tarão os escrevinhadores dos jornaes per-recistas a catechese de s. c...

¦Bobam A RAINHADAS

CilKVEJAS05+u)

Em 18 do corrente será encerrada a con-correncia- publica para o estabelecimentodc armazéns geraes do Estado de Minas,nesta capital, cunforme reza o edital queha mezes vem sendo publicado na parteineditorial do nosso confrade "Jornal doCommercio".

'Vale muito a pena transcrevermos aquiuma das cláusulas desse edital, assignadopelo sr. A. Teixeira Duarte, director daDirectoria do Commercio e Expansão Eco-iiomica do Estado de Minas Geraes:

".As propostas dos proponentes que fo-refii julgados idôneos, o governo as exa-mirlárá, reservando-se o direito de, a senexclusivo critério, rejeitar todas ou aceci-tar aquella que julgar mais conveniente aosinteresses do Estado e da lavoura."

Isto é um edital feito a golpes de..."maohado", e ha de, forçosamente, tor-tiar-se muito "popular"...

iComprehenderam os concorrentes o tro-cadilho ?

.E' facilima a decifração: procurem, nofiotel em que se costuma hospedar o dr.Wencesláo Braz, certo cavalheiro, directo-.-

O dr; Paulo de Frontin, desastrado di-rector da E. F. C. dò Brazil é, ás vezes,pilherico...

'Depois de inaugurados, na parada "JoséRicardo",'os retratos de s. s. e do secre-tario da Central, tomou parte num magni-fico. "luneh"; ouviu uma discurseira quenunca mais acabava e, enthusiasticamente,aliás, levantou um brinde, que foi o,de"hon-ra; ao "marriehal" Hermes da Fonseca, a¦quem, declarou ainda o grande arruinado:,dc nossas finanças, "a população subur-bana deve a prosperidade em que se en-contram todos os serviços da Central"!

E' preciso que o conde de Frontin tenhaperdido por completo a compostura moralpara ter o caradurisnío d«, em. publico, fa!-lar na .prosperidade dos serviços confiadosá via férrea que, sob a sua direcção, temsido um sorvedouro de dinheiròs públicos,,uma produetora de ininterruptos, desastresadministrativos e materiaes e, em fim, umaceifadora de vidas preciosíssimas.

Brevemente será inaugurado, na estaçãode Riachuelo, mais um retrato de s. s., es-tando á frente de tal iniciativa o bacha-rei Venancio de Albuquerque...

Não ha duvida: a administração do condede Frontin, justiça lhe seja feita, tem pri-mado pelo desperdício dos dinheiròs pu-blicos, pelos encontros, abnlroamenros edescarrilamentos de trens e pelas inaugu-rações de... retratos !

Moléstias de olhos, ouvidosnariz e garganta

Dr. Guedes dc Mello, medico e ocuiisl"cffcclivo da Polycliuica dc Creanças, daSan'a Casa de Misericórdia e da Poiycli-nica de Botafogo, chefe dc varioí serviçotclínicos de sua especialidade. Consultório :Rua de S. José, 74, telephone 3.397 Cen-trai das 2. 1|2 ás 5 p. m. Residência: ruaEüphrasia Corrêa 29 (Carvalho de Sá).

nião dos drs. Brito Camacho e Antônio Joséde Almeida, resolveram, por 73 votos con-tra 13, recusar o ipoio ao ministério do dr.Bernardino Machado, si elle fòr organisa-

ido nas condicções hontem annunciadas.Houve tres abstítíçõcs na votação,

FesteiraDBSAlWiíWa. ÒèFlOiAt,

'LONDRES, 8 (A. H.) —, Nos meios offi-eiin-s. desmentem calJiega-ricaMctUc -os boa-tos da próxima vi-t» d» rei Jorge V, ás fa-milia, imperiacs di Rússia * da Áustria.

Segundo' sc affrni» nos centros autorisa-dos, o soberano iaglcx nio tenokra» íattreste anno, sinão a visita offcial 1 Paris.

SuéciaMANIFESTAÇÃO MTI-MUTAR1STA

STOGKOUfo, 8 — CA. H.) — Os socialis-tas fizeram .hoje, uma manifestação anti-mi-litarista, em sigfl-al de protesto contra a mani-festaçâo dc -ha dias, a favor do augmento dearmamento.

SÜ-FIA, 8 (A. H.) — -Aííirmavam-se, ho-

je, no* meios autorisados, qtie o governo da

Servia .tinha reatado as relações diplcma-i-

cas com a 'Bulgária.

Hespanha

GRANDE INCÊNDIO EM SEVUMA

MADRID, 8 (A. H.) — Telegrapham de

Sevilha aununciando que sc declarou incêndiono edifício da Capitania General, na parte em

que estava hospedodo c- presidente do conselhode ministros, sr. Dato, que ha dias se encon-

Ira naquella cidade.O fogo, que parece ter sido provocado por

uma chispa despendida do apparelho de cale-

facção, ameaçava tomar grudes proporções,mas os bombeiros trabalhavam activamente

pra circurnscrever o incêndio.

ArgentinaA RENUNCIA DO GABINETE

BUENOS AIRES, 8 (A. A.) — E' pro-vavel que o vice-presidente da Republicaem exercício, sr. Victorjno La Piaza, ac-ceite amanhã a renuncia apresentada pelosnetuaes ministros de Estado.

Estes aguardam unicamente a decisão daCâmara dos Deputados relativamente aonovo podido dc licença do presidente SaenzPena, para abandonarem as respectivas

pastas.Ao que consta em rodas políticas que se

presumem bem informadas, o ministérioserá totalmente renovado.

O commorcio de BuenosAires em crise

Fallencias em massaBUENOS AIRES. 8 (A. A.)- Ainda

hontem (oram declaradas lallidas asseguintes casas commerciaes desta

praça :Alfredo Pons, com estabelecimento

de bebidas e comestíveis, aceusandoo passivo de277 conlos de réis; Hei-tor Callac, com casa de commissüese consignaçOcs.ipasstvo dc 275 con-tos ; Brunig & Comp-, com fabrica degraxas, passivo de 216 contos ; e Ber-nardo Baggia, empreiteiro e constru-ctor, com o passivo de 121 contos deréis.

nard, que para isso foi chamado dos Esta-dos Unidos, onde faz.ía parte da commis-são fiscalisadora da construcção dos cou-raçados "Rivadavia" e "Moreno" e dconde chegou ha poucos dias.

A partida do "Sarmiento", com a tur-ma dos novos gunrdas-niarinha, será aindaneste mez, e o seu itinerário é o seguinte:

Porto militar de La Plata, Madryn, Pun-ta Arenas, lha Makahiva, Honolulu, portosdo Japão c da China, Singapura, Java,Aden, mar Vermelho, canal de Suez, Ale-xandria, Constantinopla, portos da Grécia,Nápoles, Argel, Oibraltar, Cabo Verde cBuenos Aires.

Espirito Santo

CHEGADA

VICTORIA, 8-(A. A)-Chegou aesta capital o dcpuiado Icdcral dr.Paulo e Mello.

REMOÇÃO

VICTORIA, 8 -(A. A.)-I'*oi remo-vido, por accesso, o juiz de direito dncomarca tle Alegre para a de SantaLeopoldina.

ram fugir cinco presos. O chefe de policiajá deu as providencias necessárias para.,e.rem capturados Os fugitivos.

O chefe de policia nomeou para ícargo de delegado interino da segunda dç>legacia, o dr. Paulinó Araújo Filho,

Os gatunos varejaram a casa d(, poiteiro do palácio do sr. José dc Araújo, ji*Barroca. A policia aluiu inquérito.

lírh.-im

0548)

A RAINHADAS

CERVii/Ai

S. Paulo

O TEMPO,0 dia de. hontem foi cheio dc sol,'um céo

muito azul e lindo...A' tarde o caloi; abrandou um pouco, re-

Créscandb,A' noite soprou alijuma aragem, o atui

cobriu-se e cahiu um forte aguaceiro.Temperatura: máxima, ,-j",4; miniraa, 24°,8.

A-E&G

MU' ENSANGÜENTADOMais uma victima dos

d libertadores »refugiada em Salgueiro

0 general Lino Ramos pretendelicenciar-se emquanto o marechal

Hermes estiver no governo— Não ha qnem abale de Fortaleza o

capitão Polydoro•S.VLGCEIRO, 7—-Os cangaceiros di Joazei-

ro. além-:1c saquearem todos os cs-Ubeleeimen-tos de Cariry.invadírain minha proprieda obri-

gando-iiK- a cnln-gar-lhes as armas 1"c pos-suo para minha defesa, ameaçando ainda deme confiscar os bens.

'Protesto coretra o abuso, esperando provi-d* itnia iiifinidade dc empresas e compa-ldenda., do primeiro magistrado, do paiz, no

A BEIiNADA CÔMICA

Sabbado. A cidade desperta sob a impres-

são de uma bernarda que a policia inventou

para justificar arbitrariedades futuras. A

policia divertiu-se.Ácòsfiimadá a assistir aos exercícios de

gymnastica sueca c aos actos solcmnes de

expiiisão dc collegas assassinos, a pseudo-

bcrnaihi de Dcodoro foi uma nota nova, in-

teressante, perfeitamente carnavalesca, co-

1110 convinha á época c á situação.

O illustre commandaiitc da Brigada Po-

licial explicou a um repórter que não havia

em seus movimentos de ida e volta de me-

trabalhadoras c menor intenção dc espalhar

um boato, que assustasse o publico; mas,

apcnasmente a intenção dc mostrar ao pu-

blica insomne que a sua policia, delle com-

mandante, estava cm condições dc dominar

uma bernada, einquanto o diabo esfrega o

olho esquerdo.Mas, no caso vigente, o que os jornaes

disseram é que a policia, fora encarregada

de abafar uma revolução dc forças do Exer-

cito.O boato era pavoroso 1 Sabido, como é,

que a policia ama o Exercito como o Rapa-dura ao Irineu, as conseqüências seriam ter-

França-PAUIS, 3 (A. il.) — A delegação franeeza,

em 'Uima, sr. Hcnry, foi- promovido i embai-

xador dc segunda classe.O sr/ MonbjoU,'addido á chancellaria -c sc-

cretarlo archivisia, em Buenos Aires, foi no-

ancado ohancc-ller da legação, na Argentina.

AVARIAS NO "LUTETIA", DcVIDÀS A

UM CHOQUE COM UM NAVIO GREGO

D30RDEUS, 8. (A. H.) — O paquete ulLu-

titia", dc companhia de nevegação "Sud

Atlantiquc", -deve entra na próxima terça-

feira, na doca secca, -para ser reparado das

avarias que so-fírcu, ha dias, no Tejo, ao

abalroar com um ànvió grego.¦A companhia ."Sud. Atlantiquc ",. communi-

em -cofocmiiiicia da collisão, tinham

uni of£ici-l e quatro homens da

do " Latctia" c cinco do " Dc-

cou, que(iic.r-ridoequipagemmetrius ".

— Odecla-

nveií 1

Nem tanto assim, disse-nos um official

do Exercito.Por que ?E' que, á vista da policia todos Os. ou-

tr.is regimentos, não revoltados, sc revoi-

tariam: e a policia, com medo ila revolução

geral; acabava por adherir aos revoltosos

íi fi! cambai cessa, faute de cambalanls.

Era a idéa do coronel Pessoa... Uma idéa

pessoal e ínaguiíica,

P. Dente

TurquiaO ACCÔRDO TURCO-RUSSO

CONSTAN/riNOPLA, 8 (A. H-)

sr. Smirnow, embaixador da Russi-a,

rou, hoje, a um jornalista, que o intrevestou,

que o accôrdo -turco-russo, estava definitiva-

meute estabeleci<iu, accrcscentando, que 'ti-

nhajn sido removi-Jas as difficuldadcs que

surgiram a .propósito das reformas da Ar-

mania..CONSTANTIXOPLA, 8 — (A. H.) —

Todos os embaixàjpícs das potências,' recc-

berain instrucções dos -respectivos governos,sobre a maneira como devem fazer ao gabi-nete -turco, a conimunicação relativa ás deci-

sões tomadas pelas potências, a propósito da

questão das ilhas d0 Hgcu.

AllemanhaA COROA DA ALBÂNIA

BERLIM, S (A. H.) — O "iBerliner Ta-

geblatt" noücia, hoje, que o pnncipc Gui-lhenue de Weed, já coiumunicou aos embai-

xa-dores das potências, que tinha acceitado,officialmeiUe o .titulo de príncipe da Albânia.

ItáliaA COROA DA ALBÂNIA

ROMA, 8 (A. H.) — Todos os jornaesse referem em termos muito elogiosos, ecom grande sympathia, ao príncipe Gui-

O IMPOSTO SOBRE BEBIDAS ALCOO-LIGAS

BUENOS AIRES, 8 (A. A.) — Em umdos primeiros dias da semana entrante, ovicc-ipresidente da Republica, em exercício,dr. Victorino La Plaza, receberá enj au-diencia a conimissão do commercio incum-bida de pleiteai junto ao governo a dero-gação provisória da lei do novo impostosobre bebidas alcoólicas.

A referida commissão attribue grandeimportância a essa entrevista, porquanto,dada a hypothese do vice-presidente emexercício não acceder ao pedido dos ne-gociantes naquelle sentido, dar-se-á a pa-ralysação, por tempo indeterminado, docommercio de bebidas alcoólicas.

AINDA O ASSASSINIODE BERTHA SPRINGFIELD-

BUENOS AIRES, 8 (A. A.) — Prose-guindo nas pesquizas encetadas para a des-coberta dos assassinos de Bertha Spring-field, crime esse oceorrido, ha mezes, nes-ta capital, a policia effectuou hoje a pri-são de oito subditos russos, tidos como im-plicados naquelle crime.

O ENCONTRO DO ESQUELETO DE UMMASTODONTE

BUENOS AIRES, 8 (A, A.) — Nas ex-cavações a que se está procedendo emDeanfunes, na província de Ccrdoba, foiencontrado o esqueleto de um mastodonte,de agigantadas proporções e em perfeitoestado de conservação.

Esse esqueleto vae ser cuidadosamenteretiraSo e depois cuidadosamente recon-stltuido ro Museu de La Plata.A VIAGEM

DO "PRESIDENTE SARMIENTO"BUENOS AIRES, 8. (A. A.) — Está de-

finitivamente organisado e approvado peloministro da Marinha, almirante Saenz Va-liente, o itinerário da 14* viagem dc in-strucção e circum-navegação do navio-es-cola "Presidente Sarmiento".

Nessa viagem, o "Sarmiento" será com-mandado pelo capitão de fragata Abe! Re-

S. PAULO, 8 — (A. A.) — Ealleceu hoje,ás 14 honus, o conceituado cavalheiro, coro-ne-l Ignacio Penteado, membro Je illuslre fa-mUi_ paulista.

O exti-neto. que era um dos ornamentos dasociedade paulista, .era iraiião ;do fallecidoconde Álvaro Penteado, do dr. Jão CailosLeiitc Pí-nteaido, magistrado <lo império; dabaroneza de Ibitiiigu c do exma. sra. d.Hy^ina Penteado.

¦Enfermo desde muitos annos, .mas poísntn-do mm espirito extremamente enérgico mes-mo doente, o coronel Ignacio .Penteado diri-gia. os iir.Tnenso, interesses de .sua fortuna.tornando-.?<- um opulento capit-lista.

A noticia do "òeu passamento repercutiu 110

seio >da nessa sociedade dolorosamente, pc,:á!ars0 era o circula de amizade c syinpathiacom que contava o finado.

O cnterranicnío do coronel Ignacio Pentea-do rcalisa-si amanhã, ás 9 i|i'horas.

—I— Correram muitos animados os festejosprelimaiiarcs do Carnaval, hoje, rcalisados.

•Reinou grande enthusiasmo nas batalhase combates de " confetti", serpentinas e lan-ca-pe-rfuni-es, principalmente r.o jardim dapraça <la Republica, Jardim, da Luz c nasprincipaes rua, e avenidas do bairro do Braz.

A' noite, reat:-sou-5e uma grande passeatadc carros c automóveis, promovida pelo Ca-sitio " Anl-arl-lca", eoncorr-cmlo para o êxitoda mesma o Club dos Feniánog c todoá osartistau da " trouj)e " daquella casa de diver-sões.

'Toinaraun parte -também varias bandas demusicas, vendo-se no presüito inniuiR-ros es-t_h_ax-r.es.

•A cidade ;i noite, esteve repleta, havendogrande animação.

O ESTADO DE SAUDE DO PRESI-

DENTE RODRIGUES ALVES

S. PAULO, S (A. A.) — O "Correio

Paulistano" desmente as noticias publica-das. por um jornal vespertino acerca da sau-

de do Ur. Rodrigues Alves, presidente.dolistado, que sc aclta ctu cxcelk-ntcs condi-

ções e em via de completo restabelecimento.S. PAULO, 8 (A. A.) — O "Correio

Paulistano" publicará aniunhã, boletins dacommissão directora do Partido Republi-cano, recomineudando as candidaturas dosdrs. César dc Lacerda Vergueiro c Francis-co Alves Santos, para deputados federaes,

pelos segundo e terceiro clistrictos, vagas

pela renuncia, dos drs. Eloy Chaves e Adol-

p"lio Gordo, c indicando os noiucs dos drs.Wencesláo Braz e Urbano Santos, para can-didatos á presidência e vice-presidenciu daRepublica, no próximo quatricnnio.

0 COMBATE DA ARMAÇÃO

A commemoração de hoje nocemitério de Maruhy

Vinte annos fazem hoje que so feri-.i jsangrento combate da Armação, em Nietlu-roy, salienlaiulo-õe a bravura do insemeratogeneral Fonseca Ramos,

Como preito de homenagem ao briesi. cabode guerra, algun, dos seus camaradas, fin-ram ornamentar o seu tumulo, no cemiu-riodc Maruhy.

Por iniciativa do administrador daipiell)necropole, capitão Octavio Hilário Rabellotambém foi-a.n ricamente ornameir.a-los, comflores natiiraes, os mausolcos dos qiie tea-.ba-ram victimas, naquelle combate.

O commandante c officialidr.de do Curp-1dc Bombeiroã, de Maruhy, farão, hoje. iiin.iromaria ao .monumento do g-Mieral PonseciRamos -acompanhados de uma banda dc mu-si-ca.

O com-mando superior da Guarda Nacionaldo Estado do Rio, far-se-á representar na ro-maria que deve -scr etldtuada la(i túmulodaqucllc geueral, pela seguinDe commissão;majuxr João Cantidio 'Leite Marques, capitãoAntônio de Miianedo Santos e tenente Al-berto José de Mattos.Também enviarão commissões, o .i3* bata.

lhão de caçadores, aepiartelad-o no Estado ánRio bem como a' Força Militar do mesmoE-atado.

Serão depositadas sobre os túmulos das vi»ctimas, varras coroas.

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Minas GeraesBELLO HORlZOÍNTiv, 8 C-\. A.) —

O secretario do Interior, assignou os sc-

guinles actos :•Exouerando, a pedido. Marc.i_b.ta Silva

Ramos, do cargo dc servente do grupo e.S_! suintes -manifestos:

Caso não haja inconveniente, será pass.t»da a certidão requerida pela' Ooopfrativ.'Brazil, do exame procedido» pela conuaissãodc avariai, na niercador.ia.subiíi'".!'^-- - -K-s-

pacho pela nota :i. 13,81*1, dc •-#«¦/»>»'

tiiíio.Por despacho dc homem, o inspectcl

reconsiderou o seu acto dc 2 do correnu,

còníleinnandò o commandante do vapor it.i-

liaiirj "Itália", entrado em:abril dó anna

passado, ao pagamento da irmlía de S$ocflem dobro, por volume acerescido, cm attcti-

çio as razões expostas pela Sociedade Ano-

nyma Martinelli, còiisignatarid do reíeridc

paquete,-- Fora-111 deferidos os seglimi.es pedido!

de restituição :Cardoso &¦ C. Sjí.-cr ; Joio de Almeida,

47-l$-73 ; AngciiiK) Simões Sr C, ~;2%i?íé>',

A. F. Vieira, 2o$ooi : Alberto Gomes & C.

fig$6jo ; Augusto \'az êr C., 59$4I2 ; Au«

tunes dos Santos & V... 9_$a-0.Poi prorogado per 4.' dias o praso

concedido a Marques. Marinha & C, ("ANoite"), para anjesentaçãõ de faclüra con

sular.Furam indeferidos os requerimentos dl

Bellingrodt cV Meycr e Bello &¦ C, oedindo

restituição de direitos.

Já se apresentou ao inspector o ca:ri>

pturario dr. Rodolpho Alenwr Coimbr*i

que se acliaya servindo, em commissão, ns

junta de alistamento militar.Foram distribiiidos na !' seeção 0-3 s»

)| J^AÇASA DE GRAÇA*-=^T^ "" " ~Z^SO «coupons» d'«A Época», do íuesinodia ou. de dias âifFerentes, dão direito a

Tim bilhete numerado para o sorteio da casa.Ainda ha tempo de formar duas collecções,entrando assim com dois numeros mo sovtf-io

colar de Uberaba ;nomeando, Alvina de Souza, professora

interina do grupo escolar dc Lavras ; Judithdc Padua Alvarenga, adjunta interina domesmo grupo escolar ; Maria Eulalia deAloura. servente do grupo escolar dc Übe-raba ;

concedendo tres mezes do licença para tra-tar da sua saude, á professora Luiza DiasFernandes, do grupo escolar de Marianna;

30 dias dc licença para o mesmo fim, a Ray-inunda Evangelista do Couto, professorado grupo escolar dc Sete Lagoas ; 30 diasde licença para o mesmo fim, a (Maria daConceição Velloso, do grupo escolar dc Vil-la Nova dc Lima.

O prefeito municipal vetou a reso-htr-ão do conselho'deliberativo auxiliando os.industriaes c empresas com capital superiora 50 contos, que quizerem construir casas

para operários e autorisando a emissão deapólices municipaes do valor de um contodo réis e juros dc 8 "|", até á importância dequalr0 mil contos, para serem emprestadasás referidas empresas ou industriaes, paraaquelle fim.

Realisou-sc hontem ás IO horas, oenterro do dr. Carlos Pratcs, director-geralda secretaria da Agricultura, comparecendorepresentantes do presidente do Estado, dossecretários do governo e commissões de fun-ceienarios de todas as repartições estadoaesc federaes.

O caixão foi levado á mão para a matrizda Bôa Viagem, onde fez a encommonda-ção do corpo, o monsenhor João Martinho,seguindo para o cemitério do Bomfim.

Todas as repartições hastearam a bândei-ra em funeral e na secretaria da Agricultu-ra foi suspenso o expediente por tres dias.

—'— Na sessão de hontem, da junta revi-sora do alistamento eleitoral, inscreveram-sc mais noventa cidadãos.

O prefeito municipal ordenou queseja feito o alargamento das áleas do parquemunicipal, afim de facilitar a rcaüsação dc" corsos " de carruagens, durante o Carna-

vai.Da cadeia dc Juiz de Fora, consegui-

N. 189, do vapor inglez "Sabiá", pro»cedente de Rosário, consignado ao MoinluInglez, ao sr. Gonçalves dc Souza;

n. 190, do vapor allemão "Bahia Uli-ra", procedente de Hamburgo, consignei*a Theodor Wille & C, ao sr. Gonçalvesde Souza;

n. 191, do rapor allemão "Sal-amanea',

procedente de Hamburgo, consignadoTheodor Wille & C, ao sr. Trindade;

,n. 182, do vapor austríaco "Columbia'

procedente de Buenos Aires, consignado 1Rombauer 8i C, ao sr. C. Leal;

n. 193, do vapor austríaco "Eugenia",

procedente de Trieste, consignado a Rotnbaucr & C, ao sr. J. Ramos;

n. 194, do vapor italiano "Cittá di To.

rino", procedente de Gênova, consignado >.

Sociedade Anoivyma Martinelli, ao sr. Gon-

çalves de Souza;n. 195, do vapor inglez "Spithead", pro-

cedente de Car-diff, consignado :i BraziliatCoal Company, ao sr. G. Souza; ^

-n. 196, do vapor inglez "Irish Monarch'*

procedente de Nova York, consignado *<

Lloyd Braziieiro, ao sr. Catão Pinto, en. 197, do vapor allemão "Sierra N*

vada", procedente dc Buenos Aires, con-

slgnado a Herm Stoltz & C, ao sr. Con-

çalves de Souza.

IleTí-im A RAINHADAS

CERVEJAS0547)

VIAS XTRINAEiIASe hydrocjei.es

DR CRISSIUMA FUMO, docenle livre ''"

Faculdade, cirurgião da Santa Cas". con; I»tica dos hospilaes da Europa, dispondo ne

Installáçõcs apropriadas, traU com e»P'-!; •

as doenças de 0'KETHKA, BEXU.A.

DOS BStMItAMENlO'*

lidadoTESTICUI,OSéííimento especiaDA l'RETHR.V E HVDROCELES, sem o|.

raeSo cormntc. . .CONSULTAS : nas terças, qiunlas -¦•'.

__*__'-) ás 1 horas da tarde na rua Kfldn,.»Silva 11. 7. (hora marcada). Diarlawen.e.1; ii;i nia dos Inválidos n. ió. sobrado.

">¦''-

tende a doentes da especialidade, V»r,RUA B. FLAMENGO N. JooS4s)

Page 3: f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00559.pdf · clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério

4 «. -^ ¦y Vi -Ifrí ii nu.ii 11 im mu umnuiii» "llUlipjy. I,

A ÉPOCA Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 1914

0 eoneapso <f((fl 6poea))

m PR0PB1ETA1U0S DE TERRENOSTendo de se dar inicio á construcção do prédio

mie vae ser sorteado entre os nossos leitores, poroceasião do segundo anniversario a1 A Época, ro-

gamos aos proprietários de terrenos apresenta-v in propostas de venda dos mesmos durante o

praso de oito dias, que terminará, em 14 do cor-

rente. O terreno deve ser em logar salubre, emcondições de receber construcção e, quando na

aona suburbana, em logar próximo'â estação da

E de Ferro e das linhas de bondes»As propostas devem vir dirigidas ao director

gesta folha, em carta fechada, assignada pelo pro-pouente, indicando as dimensões, local e o preçoilo terreno.

A escriptura será assignada immediatamenteapós a escolha.

&rão acceitamos propostas de intermediários.

ção do "K' do contrato I..." um verdadeiroprimor no geiifro vaudevillc.

ACoríSOG tjue Maria Falcão faz o papel d •Clío de Garclies, o qitê è bastante para o Re-creio ficar i cunha,

PALÂCE THKATRK — No elegante tlica-Iro da"rua do PasBcio, a noile de hoje seráclleia: haverã mtnieros verdadeiramente sen-sacionaes, em (|iic tomarão parte todos os ex-e.-lleiites artistas da troupe qtle alli trabalha.

Não percam, pois, os leitores, a oceasiãoqtle se lhes ofíerece, dó paliar Uma noite de-licloslssimíi,

SAÍ) JOSÉ', — 'Escutem aqui muito em se-«redo, os nossos leitores: o Alfredo Silva, aPepa Delgado, a Esther Bergoratlt, a l.auraGodlnho o mais a Maria l.ina tomarão parte,hoje, na representação do " O Cuéra I ".

Ouviram? Pois escutem mais esta: a musi-ca da peça e original de José Nunes, que, co-mo sabem, é mestre na arte de fazer musicassallitantes.

PAVILHÃO INTERNACIONAL — Hoje,tres importaiitisimas estréas,

leremos mais uma infinidade dc entradascômicas, pelos palhaços, clowns o tonys quealli trabalham.

Eiiifim, os leitores sabem perfeitamente quenão ha como o Scgrete. para fornecer ao pu-blico números arrebaudores.

A iMiUL-HBR DO OUTRO -- E', effecma-mente, no próximo sabbado, a e&tVéa díi cbm-panhia dramática á cuja frente está a nossadistinct.i patrícia, a actri-7. I.ucilia Percs. Apeça é, eomo já foi anitunciado, " A mulher dooutro", de Eduardo Ilourdet.

í.üçilifi Pores, Gabriela Mont.ini e LeopoldoFrôes têm a seu cargo os principais papeis,o tanto basta para que se estabeleça uma gran-de confiança no desMnprnhn.

Ò scenario ile Ângelo Lazary, que é bo-nito t de cffcilo, está sendo montado sob adireccito do hábil niacbiuista Augusto Cou-tinho.

volveram-n'0. sendo, porém poucodepois cxtinttas pelos empregados da

TpmVdissoo aütó^n. 2.798 ficouerndemente avariado.TM lacal esteve o Corpo de Bom-beiros que nao teve necessidade delUACCÍpüonílci'a

do <V districto estevepresente e tomou conhecimento dofacto.

Peauenos factosiS

A ELEIÇÃO DE HONTEM-«^23=*!-

o

uma

bom,

Os andarilhosA volta do Brazii em tres

annosRecebemos liontem, a visita dos

andarilhos Josi: Ribeiro de Carvalho,João da Costa Mendes, Antônio PintoLoureiro e Luiz Pinto Sizudo

listes cavalheiros devem partirdesta capital hoje, ;is 13 horas, alimde proseguirem na viagem empre-lVéndida cm volta do território na-cional.

A partida sèríi da sede do Club dosFenianos, estando assentado como

UM SOCCO — Adriano"Cyfillo, foi liontenivisitar

'o seu cunhado Joaquim Almeida, mo-

rador á rua do Lavradio n. io6. (Depois d.' tuna palestra buli animado, deu-

se, entre os dois forte discussão, porfutilidade qualquer. ¦

Adriano, qüe não estava lá mintomie além de tudo é um indivíduo de mios

bÔfcs. em dado momento avançou para o Joa-miim e deu-lhe Uill soeco no rosto, fenndo-o.

A valente visita foi presa, o o offendido

medicado na Assistência.LOUCO —- O allemão iLuiz Kismat, hon-

tem, ás i'G horas c pouco, .tccomettido de um

accesso dl- .loucura, Sllblit^w! um dos postesde illuminação publica ^W»t« RA n,il

?jj-neral Câmara, esqtiina da;'Quitanda, passan-do-se depois para a saceda do prédio próximo,onde quebrou o vidro da janclla.

A muito custo foi o mteltz i,. levado para a delegacia do ionde mais tarde, rcmutterttm-n o para a po-""COM

UM BRAÇO "ES^«ADO¦- O na-

cional de cór prtta Augurto do Nascimento,de io annos de edade, MUeiTO, trabalhador,

(iiiando hontem pretendia tomar um trem em

movimento na estação de Costa Barros ca

biu sendo colhido, pelas rodas, -que lhe es-,magaram o 'taco esquerdo. .

O infíli-' foi soceorrido pela Assistência,^endo depois removido paro a Santa Casa.

A policia do --.!" districto tomou conheci-mento do facto.

marechal Menna Barreto é eleito porgrande maioria sobre o seu competidor

Os conservadores, por nâo terem maioria, roubaram os livros emdiversas secçôes — O candidato Fuão

Meirelles distribue títulos falsos a eleitores phantasticos

•curado dallidistricto, de

O resultado da eleição, segundo as notascolhidas pela nossa reportagem

Marinheiros revoltosos

Numa galera allcmâOuatro marinheiros da galera alie-

mil «Tre«din«, lundrada cm nossoporto, hontem, «s 22 horas, se revol-taram sem que para tal houvessemotivo.

4NNIVERSAR1QShoje o dr, Palmyro Seira.Pul-Faz annus

ícrío, l

rão feitas 'varias

. Faz annos hojti-cira. professoraortial

tenente de ctigeriharia, a quem

manifestações de apreço.

.., :l senliorita ninorali

iliplómída pela Escola

le Nictheroy. filha do cirurgião

isia José Küdrigttes Pereira.

- Passa hoje mais um anniversario nata-

liei.), tl() sr. Leopoldo de Miguelotti Vianna,

industrial cm N|ct'hèroy.¦ Conta hoje mais um

i:il:.-!ii. a cxina. sra. d.

FALLECIMENTOS

anniversario na-

Maria G. Vieira da

do coronel José Carlos Viei-

fi-

tenente ilo Exército,

Ernesto l'"cr-official da coiitabili-

Costa, esposíra da Custa.

.. 1'az ,'íniios hoje, a menina Lattrita,

lha tli capitão Julio Crttvello d'Avilla.

Passa hoje mais um anniversario nata-

licio tio si'. Nelson de Castro, pharmacettti-

co em Micllíerõy.-. I.mre risos e ílôrcs vc hoje passar o

seu anniversario riatàliciò, a gentil senhorita

Ahigail Bastos,Vê passar liojè*0 seu anniversario na-

(alicio, a graciosa senhorita Celina Silva, di-

IpíaÍ filha do-sr. João da Silva.

/¦- Faz íinnná hj^je oMi-uildo dr Sá Coitto.

\ a graciosa senhorita Iracema Cantara-

le, faz ar.nos hoje.- Faz aftrios hoje o «iajor

reira de Andrade, i"dade da Guerra. -r-r

Muitas felicitações recebera hoje, por

motivo de-seti anniversario,natalicio. a gen-

til çénlíorita Mmcrinda dc Freitas Durão._ Paz annos hoje o 2o tenente Modesto

I/,;,cs- do Lima Barros.Será muito cumprimentada, li*je, por

n-.y.ivo tle seu nalalicio a graciosa senhoritaUulli Marques da Cunha.

Faz aintüà hoje a exma. sra.Mendes.

Muitos cumprimentos receberá hoje,

por motivo deieti nalalicio, a exma. sra. d.F.leivina Moreira Serra.

S-rá -.imito cumprimentada hoje, porinativo dc seu nãtalício, a extif*. sra. d. Cia-Kce 1-Inydéc Lcssa Sayão.

Faz annos hoje o tenente(iratle Leite.

Faz annos hoje o dr. José Cei-quciraDaltro.

Passa hoje o liatalicio do'capitão-tc-nente João José Bittencourt.

¦ - Está em festas hoje, o lar l'o sr. Al-berto da Silva Barbosa, por motivo do an-niversirip natalicio dc sua «imã. esposa,;¦ sr?, d, Anua Vianna Barbosa. •

TESTAS

B—————mammm^*» ' .

m 4&%è Jíl&l»tV--S<

primeiro ponto dedescanço a estnç50i .» policia marítima, ao ter conheci-do Engenho dc Dentro

Naquelle mesmo dia os andarilhoscontinuarão a sua viagem,

A policia invade os cio mi-nios da Saude Pnblica—A carne verde de sen-linella á vista

Os srs. 'Leonardo de Almeida e João Go-.

cimento do lacto, effectuou a prisílodos exaltados.

ram,

d. Luiza

Arthur An-

CAPITÃO CÂNDIDO CARDOSO

Um grupo de amigos e admirados do ca-

pitão do Exercito. Cândido Cardoso, falle-

cido em Cttyabá, comniemorou hontem, nes-

ta capital, o so" dia de seu passamento, pon-do cm pratica varias homenagens, inclusive

condolências ao sr. Tlicobaltlo Cardoso,, fi-

lho do saudoso official, aqui residente, ..O capitão Cândido, official dos mais dis-

tinetos do Exercito, serviu durante muitos

annos nas comniissões chefiadas pelo coro-ncl Cândido Rondou, lendo merecido de s. s.

as mais inequívocas provas de admiração,

pela sua intelligencia, caracter e tino admi-nistrativo.

—Telegramma de Campos, Estado do Rio,sabe-se ter alli fallccido liontem, a exma.sra. d. Elvira Carneiro Batb, esposa do ca-pitão Francisco Eugênio Batb, negociantedaquella cidade, onde a extineta gozava aorelevo de suas virtudes a recoinmendaçãode sua cultura intcllectttal e de coração.

A distineta senhora cra cunhada do majorJoão Baptista Cearense Cyllcno, irmã de d.Dttrvalina Carneiro dc Azevedo Silva, re-sidentes nesta capital, e sogra do tenenteAntônio Gonçalves Rosas, contándo-se nocommercio o seu filho Pedro Eugênio Bathc n0 collcgio de Friburgo os distinetosalumnos Edgard c Francisco Eugênio Bath.

ENTERRAMENTOS

mes de Azevedo, estabelecidos com açougueá rua General Sampaio ns. -|o e fio trouxe-

hontem, ao nosso conhecimento um fa-bastante escandaloso e qtie vem demon-

strar o pouco escrúpulo das nossas atitorida-des polieiaes. no cumprimento dos_ seus dc-veres.

A^ucillc.s sciíhorcs nos cijpii&eràm o se-gttinté: liontem, cerca íle 7 lioras, .-tppareee-ram náqúellcs estabelecimentos, o guarda ei-vil n. 686, e um seu ¦çollcga. dizendo-se com-missarios do delegado do to" districto. De-tremularam por ordem do dr. AyreiS do Con-to respectivo delegado, a pjpprcllensíio dçparte da carne que se encontrava exposta, ávenda, ».- permaneceram guardando os ãçòtt-gues, para que não fosse a mesma burlada.

Os negociantes, concluindo, que seria inútilqualquer resistência, tomaram as providenciatpU (ícaíò exiigia.jjJrocufar.do cnteriJer-se coma Saude Publica, que recusou-se no sentido deprovidenciar a respeito. Noste 'caso foram ossrs. Almcjida e Azevedo, procurar o director.daquella repartição, expondo o; ca*o_ á s. cx. ¦

Este, por sua vez, declarou, que sendo a,apprehensão feita pela policia, só çojri requi-:sição.dam.esnía podiam'jríandàr/pjiÉietsdei: o.|exame da carne."

O dr. Carlos Scíld, tratou os negociantescom muita 'gentileza, lainentonda, ao despe-dimlo-se delles, não poder intervir no caso.

A's 14 horas, por detreniinação d0 2" dc-lagodo auxiliar, a quem os truexosos expust:ram o facto, foi suspensa a ordem de apprc-hensão.

Como i sabido, a carne, 110, domingos, sópôde -ser vendida ates as 12 'horas, motivo peloqual ficaram aquelles negociantes, com umgrande prejuiso, que certamente não será in-demnisado pela policia.

¦Estaria o dr. Ayre, do Couto investido dasfuneções dc delegado de hygicno ? E' 0 queresta saber.

Apanhou um coucePasseavam á tarde de hontem, a ca-

vallo. Ayrcs Ferreira Rodrigues eijosc Fernandes.. -•

Este, porque o animal em que mon-tava se enlczasse, bateu-lhe, com umr.ebénqúé, do que resultou o mesmodar um ¦ couxe. que atlingiu uma das

l pernas de Ayres, ferindo-a.

Dr. Pedro da Cunhalia Faculdade de Medicina do Rio tis

Janeiro e do Instituto dc Protecção o As.íistencia á lnfanclu. Clinica medica c ma>lestias das cre.incas. ¦

Residência, rua S. Salvador 73, Csttete.Consultório,, rua da Quitanda n. 19, in> ás 5 horas da tarde.061.1) '.' ¦ ¦

Automóvel em chamas

'Cominemoranuó o atiinvefsano natalicio

lia ixnta. sra. d. Lcony Jardim, realisou-sc,

ante-hoiitèm, na-residência Üo sr. Henrique

Jardim, na estação do Meyer. uma "soirée"

intima.Dentre' as muitas pessoas presentes,

'no-

'áin.is as seguitítes :Senhoras e scnlioritas ; Anna de Araújo

Costa, Maria d0 Carmo Duarte Brito. Jtt-

íicla Keiíc Brito, Braulia do Souza, Gcciíià

e Latira Borguy de Mendonça. Al da de Aze-

vedo. Odila Boricii, Aula e Heloisa Gamcro,

Aitla [Sortes, .Mari-.tta, Bratulina e Aida Ba-

talha, Dulciniia jãrílin, e Òlga, c Maria dc

Lhna Torres.Senhores : Manoel c AnWnio de Lima

'fones. Henrique Jardim, José Batalha; dr.

Eruani.MoraeS, A"S*c'a.niú Paiva, Adltiomar

dc Souza, Floriaiiò [íorfiuy, Arieiiry de

Maura, Cqruidon i'.u;iyrij .Mvis, Pcfcivál

dè Urissac c Othonie! Siqueira.

CHEGADAS

\cha-se entre nós, vindo do Norte, o sr.Nunes Pereira, nosso confrade da imprensaamazonense.';."; .

lIOSpâDES j

No Hotel l'aiuiliar Globo,'hospeda.ram-se, jhóntcni, os srs. :

li. üttoni, João F.loy Pachlha, Américo(,r:l'o, ITcrriquc dc Almeida Filho, PauloPacheco Ribeiro, João Tavares tlè Mello,Jttslino

'•'v;f.esi:b e familia, Hciimy Pecker-iiíuí, João Rodrigues, iira.ítiiano Klclier, Be-nctücíc Xascimenlo, Augusto A. G. Cotia,l':li£r C-Áfa, Pcdt-3 Allrmir, João Leite.Cárcih, y;':""-:.r H^Vzz/í: T-^" Gilson.

«nse Hotel,

Poram sepultados,hontem :No cemitério dc S. Francisco Xavier :Adclia, filha de Antônio Pinto, 3 dias, rua

Barcellos 11. 3 ; Rtiben, filho dc AnnindaPinto da.Silva, 21 mezes, Estrada do Por'.on. 47 ; Margarida Lopes, 36 annor ' --ida,rua Conselheiro Zacharias n. ": < ...cDias. 35 annos, -casado, Santa . ., níariàVieira da Cunlia, 32 annos, casada, SantaCasa ; Alice Ferreira, 40 annos, solteira,

. EouJÇYíjrd 28 de Setembro n.j48 ; DanielF>rnandes ??i?s, 3Q annos, solteiro, ruaAcre n. "2 ; Americi Alcdçiros Gomes, ^2annos, solteira, Maxambonba ; (Manoel Bar-roso, 45 annos, casado, rua do Livramento11. 190 ; Arihur Òswahjo .Çuiijiarães, 31 an-nos, solteiro, Santa Casa'; Marilda; filhadc' Enrico Santos, 7 meies, rua Rufino dcAlmeida ri; 64 ; Adelia, filha de FernandoC. Santos, iõ mezes, rua dos Inválidos n.58 ; Alayde, filha dc João Antônio ViannaAndrade. 3 annos, rua Elvira n. 20, Finge-nho ile Dentro ; Bcralda 'Fernandes Olivei-ra, 45 annos, viuva, rua S. Roberto n. 64.

— No cemitério dc' S. João Baptista ;Benedicto Martins da Silva, 25 annos, sol-

teiro. Hospital da Marinha ; Preciosa Lei-te Alves Costa Je Abreu, 20 annos, casada,travessa Paço n. 12 ; Antônio Felix Pimeri-lei, 36 annos, solteiro, 'Necrotério Policial;Julia Gattdencio, 40 annos, casada, rua Pi-"nheiro

11. 45 ; Lucinda, n annos. rua Perei-ra Siqueira n. 03 ; Lydia Lúcia da Costa, 33annos, casada. Santa Casa.

NA "GARAGE" IDEALO automóvel n.2.798, depois de mui-

to ter corrido, foi. hontem, ás 21 hò-ras e 30 minutos recolhido ii «garageiIdeal a que pertence, ti rua SilveiraMartins n. 110.

Na occasiíío, porém em que era col-locado no logar que alli oecupa, deu-se a explosão no motor.

As chammas immediatamente en-

Está convocada para hoje, a-noite, afimde se reunir em sessão, a Câmara Muni-cipal de Nictheroy. {

A ordem do dia é a-seguinte: |1° (discussão dos piojsctos:a) auxilio para o monumento ao maré-

chal Deodoro da Fonseca:b) contagem dotem^o ao arohivistn da

Prefeitura Municipal João Henrique daCunha;

c) rejeição do acto que altera os limi-tes dos municípios dc Nictheroy e S. Gon-calo;

d) auxilio á publicação-do "AlmanakIllustrado" do Estado;-

c) concessão de licença a Manoel deAbreu Sodré, director do expediente daPrefeitura. Municipal. . ,.

2* discussão dos projectes relativos a:a) abastecimento dágua a Jurujuba;b) prolongamento da rua Gavião Peixo-

to á de Santa Bibiana.¦Discussão da redacção do projecto so-

bre gratificações por serviços eleitoraes.Discussão única dos yétos oppostos ás

deliberações regulamentárido o serviço demotorneifos, machihistas e motoristas.

„¦.,.,., ,,,TVW, ir . ...r»»r^ii-f'¦« ¦¦¦,"H.-,y.'j' ;'-1-<"' ' ¦'^'¦'¦" '^i'-:":' '^JJv:r,--\r'^Pj7Sr]

¦ '¦ " '•: .-<~í*'<- r'"i'- v. ¦ 't .'*' ' ' ,'K"

, ?,V'. '' '¦¦'

¦-¦¦¦¦'-.-¦.¦¦¦?.:¦: >' ^J*?** -x* t*rí * '¦- 4¦:*{. ¦^ .¦-(¦.*- '^í^^^^^Kf^^^^^BU^^^KÊÊ^^'^ ^%^í^í^^^^^^S^^: -^

Marechal Menna Barreto, eleito deputado hontem pelo2o districto desta capital

Dr. R. Cfaapot PrévostMedico c cirurgião do hospital da Misert»

cordia e da Associação dos Empregados noCommercio, assistente de clinica cirurgic»í docente na Faculdade dc Medicina, Con.tultorio, rua da Quitanda 15, das a íi 4its terças, quintas c sabbadoa»

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Papa não (poppep de fome, umdescendente de.

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1'ltlMl...

Ú'Írt| , . . .l-los;)cdarani-se

¦ > seguintes srs. :L::-.:i L:;:cr.i3, Waldcniar Silva, Raul

^' :r;'!''.«, Nelson Barros, Lima Ferreira,Gabriel Maüiob, Ünil!ó Teixeira de Olivei-i". Menezes Franco, Antônio dc Gusátis,J-v-é Datiglo, Antmlio H. Pákcr e C,ino Ju-nior.

Hospedaram-se na Pensão Nogueira,os seguintes srs. :

lulüjird -tia Curíflá Meltn. Arflutr Flores,dr. Francisco de Almeida e familia, LiidgèrôFelicio dc Paula, Jayme de Rezende, Augus-lo Ccsar Fernandes, Francisco Antônio,Francisco Nunes c íüha, Devoto dc Melloç sttjbiorj; Jòfé Galvão, Alberto da SüvaGemes, Armando Brandão, Oscar AugustoAgrào, coronel Antônio Camargo, AnnibalMello e Arnaldo G-itito,

—THEATRO

B^^^BBÍ^^

Cartaz, para hoje :RECRKIO—E' do Contrato....,*Jj, PEDRO — " figuras, c figurões"

"O ct'F'T) \ "S. JOSh . — - U V-- '. -ÚTO T1RAXCO — " Evohé ! "

PAI.ACE-THEATRE — Attracções.l'AVrí,HAO — Companhia eqiicstréi

Hofrc?si3, rçcláiAM, éfc.ÃPÒLÍ.0 — No elegante theatro da rua do

Lavradio, c certo, não haverá hoje nenhumarepresentação, mais vale muito á pena preveniraos leilorcs n,uc na próxima semana estréa-rá a companhia de qSfc faz parte a eméritaaclriz I.ucilia Peres, levando a. scena a come-dia em. 3 actos,. dc Ed. Bourdct, traducçüo *~Portugal da Silva, "A mulher do °'"N.»'"

Dizem que a peça i uma niftráviJ»,'^, gt-nero. , ...

RECREIO - As 8 3j4) a preç03 m^TCS<it«ão <« «»ihcs»ibIj teremos a 4« t%VnmliZ

Charles Enguerrand de MarigríyAuthentico descendefnte do famoso sire

Enguerrand de Marigny, conde de Longue-ville e outros lugares, padeiro-mór da rai-nha, "cuja astucia e cujo gosto da i^.ga» - dizem os chron^. ^-15^ _ 0guindaram f.* alturas de chanceller, grandecãmarlsta da corte e ministro de .Estado dorei Philippe, o Bello, — o visconde Enguer-rand de Marigny, de 25 •annos.de,. eçSsíê,sem profissão r,<m domicilio fixo, foi 'preso

roubo, — recurso extremo que lhe trariatnn pedaço de carne e um'pedaço de pão.

Conduzido ao commissariado do quar-teirão, Tirestou as seguintes declarações:

Nasceu em Paris, a 16 de maio de 1888,e é filho do fallecido conde Albert-NoelEnguerrand de (Marigny e de irmie. MarieBocli.

Em 16 dc novembro de 1906, Charlesengajou-se por cinco annos no 6" regi-mento de caçadores da África.

Successivamente condemnado a um e adois annos de prisão pelos conselhos deguerra de Oran e de Argel, compareceu,a 10 de junho de 1913, perante o conse-lho de saude de Tunis, que lhe concedeuum certificado de reforma.

1 Deixando, a 6 de novembro seguinte,o hospital -militar dc Tunis, elle voltoupara Paris, onde conseguiu empregar-sc emum hotel da rua Pierre-Nys.

Charles accrescentott que, desempregan-do-se pouco depois, foi :onYado de ui712 de-pressão moral e physica tal que se sentiu

'sem coragem para lutar contra a adversi-dade, sendo levado ao acto que alli o con-dúzia. ' % '-

Por ter "alterado ás moedas reacs c sub-trahido os dinheiros destinados a Clc-mente V", Enguerrand' de Marigny foi, a

R«a!isou-se hontem a eleição de um depu-tado federal para o preenchimento da vagaaberta na Câmara pela morte do dr. Pen-nafort Caldas.

Os resultados colhidos pela nossa repor-tagem registram a victoria do candidato daopposição, o illustre marechal Menna 3ar-reto, em quasi todas as secçôes em que oipleito pôde ser apreciado.

¦Não era de esperar outra coisa, atten-dendo ao valor desse candidato e á circum-stancia de ser o nome indicado pelo PartidoConservador o de um senhor desconhecido,cujo verdadeiro nome sô hójé conseguimossaber, pela leitura das cédulas distribuídasnas secçôes eleitoraes.

Devemos, entretanto, declarar que o piei-to correu sém o énthusiasmo que esperava-1mos, não porque os eleitores não confias-sem no candidato opposicionista — mas

porque .não .mais acreditam no resultado dos'pleitos eleitoraes.

•Ém muitas secçôes eleitoraes diziam em

voz alta: "O nosso esforço ê inútil, Isso só

mesmo á balai".fi' a convicção êeral. De dia a dia se

vae tornando mais escasiso o numero de

eleitores nas urnas. A abstenção, hontem,

foi grande em muitas parochias. Onde o.pleito foiTnais concorrido foi nos districtos

de Campo Grande, Guaratiba e Santa Cruz.

Nos outros a concorrência foi pequena, sen-

do a votação do sr. Zéca Meirelles alcan-

cada com o recurso da "phosphorescencia"

eleitoral de'o.uc o Partido Conservador lan-

çou mão.Isso iprova que o Partido Conservador

¦não tem o apoio da opinião publica e o sr.

Vasconcellos não gosa do menor prestigiono 2o districto, onde se gaba de ser o chofe

incontestável e incontestado.¦Resta"ver como procdderá a Câmara dos

Deputados, que é onde a eleição se vae fa-

zer em ultima e definitiva instância.

Reconhecendo o marechal Menna Barre-

to, a Câmara respeitará a .vontade popularJ tanto da maioria dos que compareceram

c votaram como da grande massa dos quesó não foram aos collegios eleitoraes paraevitar o contado com os ladrões do voto.

¦Si a solução revolucionaria já não fosse

a única esperança do 'povo, as indignidadescommettidas pelos conservadores, durante

o .pleito de- hontem, bastariam para con-

vencer da improficüidade do esforço no ter-

reno eleitoral e da necessidade de appel-

lar-se para o combate pelas armas.

Não tivessem os oposicionistas lançado

mão de um nome respeitado e temido, como

o de Menna Barreto, e, dada a abstenção

resultante da descrença popular, o governo,a estas horas, estaria victorioso, pela frau-

de, pelo suborno, pela compressão a mais

escandalosa.Felizmente, porém, çm quasi todas as

secçôes em que o pleito se realisou, Menna

Barreto sahiu triumphante, a despeito de

contar o governo com armas poderosas para

esmagar a vontade do eleitorado.

Queira o illustre e bravo militar accei-

tar as nossas felicitações pela sua victo-

ria, mais significativa ainda por ter podido

ser verificada apesar da fraude que cara-

em Paris, o $i passado, no momento éffl 13 de agosto do ãflho da graça de 1315, en- terisou tristemente a eleição dc hontem

que aca^jya ae furtar uma bolsa de com-pras.

'perte.nce'ntc a mme, Perrine Juia-'<e-arch,

cozinheira de profissão.E' uma bi6toria bem triste a deste des-

graçado rebento da nobreza, o qual, paraescapar ã fome atroz que ,he roàa as en-

tnmhas, se viu obrigado g lançar mão do

forcado no patibulo de Montfaucon.O seu ultimo descendente, mais modeS'

to, contentou-se em furtar a uma cozi-nheira uma modestíssima bolsa de compras.

O gesto revela um typo perfeito de de-,generado...

K \GD\CI-A DE CINCO ESTELLIONA-TARIOS ELEITORAES

tem á installação da mesa, ícita com toda aregularidade. . .

A mesa foi constituída por 4 mesarios ef-fectivos e 1 suppknte, srs. coronel Bernar-dino José Teixeira, Manoel Simplicio Fer-reira, José Maria da Costa, Oscar Lopes emajor Cícero Heredia, todos do PartidoConservador.

Hontem, á hora legal, compareceu o fis-cal do candidato Opposicionista para fiscti-lisar o pleito'.

Fói ícita a chamada, votando 43 eleitores,sendo o ultimo a votar o de nome MarioLagden.

. Verificando os membros da mesa, peloformato das cédulas, que o marechal Meti-na Barreto estava com 34 votos c o cândida-to governista apenas 9 votos, foi dcstadbdoo inesario Oscar Lopes para entender-secom o fiscal da opposição. Foi trocado en-tão o seguinte dialogo :

Ouve, Pimentel, a proposta que lhe voufazer: augmentaremos as votações dos doiscandidatos. 'Sendo a mesa conservadora, énatural que tenhamos a maioria...

Mas não é essa a verdade. Dos votosque cahiram na urhá, você sabe que a maio-ria é liberal. Vocês estão em minoria, E oseleitores liberaes estão chegando, promptospara votar.

Não ha duvida, Pimentel, vocês estãocm maioria, mas á mesa é toda nossa. E'melhor que você entre em accordo.

Não vim aqui para accôrdos. Aqui cs-tou para levar o boletim com o resultadoverdadeiro da eleição, aproveite a quemaproveitar. Não tenho duvida dc esperar unipouco para que cheguem tmais eleitores doPartido Conservador, porém» .0 resultadoha de ser o que sahir da uma.

Neste caso carregaremos com os livros.E, virando-se para os companheiros mê-

sarios, o sr. Oscar Lopes, bradou :Suspendam a chamada. A apuração já

está feita.O fiscal ainda procurou impedir o furto

dos. livros e a retirada da urna, mas cahi-ram todos °s mesarios e mais dois outrosindivíduos contra o reclamante iugindocom todos os papeis eleitoraes cm direcçãoa um automóvel, que seguiu a toda a veloci-dade pela rua Visconde de Sapueahy, paralogar ignorado. Iam nesse automóvel os srs.coronel da Guarda Nacional, BernardinoJosé Teixeira, o major Cicero Heredia c ocapitão Oscar Lopes.

Alli está coino o Partido Conservadorvence nas urnas: roubando ,,ivl'os Para'fraudar as eleições.

O sr. Alfredo Barroso Pimentel esteveem nossa redacção, declarando que o queacima fica dito é a expressão da verdade,assumindo elle toda a responsabilidade poressas declarações, desafiando contestação.ZÉCA MEIRELLES DISTRIBUE TITU-

¦LOS ELEITORAES FALSOS

O candidato conservador appareceu hojenas secções do 2a districto eleitoral. Umeleitor liberal que por accaso conhece o des-conhecido candidato rapaduresco, apontan-do para o homem, disse ao nosso represen-tante : " E' aquelie o tal Zéca Meirelles. Vá

lá para junto delle c veja que patifaria 1"Encaminhámo-nos para o logar cm que se

achava o sr. Zéca, c verificámos então ques. s. distribuía títulos falsos dc eleitores com

a cluincella, em tinta verde, do juiz Vaz.

Era uma turma de " phosphoros" que esta-va sendo escalada para ir votar com aquel-

Quererá contestar que os selis corrcligiotia-.rios são ladrões audaciosos e cynicos ?

NO ENGENHO VELHO

Os mesarios da 8* secção da 11* preturia',situada á rua Pinto Figueiredo (Agencia daPrefeitura) não quizeram dar-se ao traba-lho de fazer a eleição. Suspenderam com oulivros c a estas horas terão dado ao sr. ZécaMeirelles toda a votação que .elle realmenteteria... si fosse conhecido c estimado pelamaioria dos eleitores.

Os mesarios da 7* secção da referida prc«toria seguiram o mesmo prbgraiívma dosseus collcgas da 8": dispensaram o eleitora-do, encerrando a "eleição" ás 11 Vi horas l

Na i" secção do Engenho Velho, o agenteda Prefeitura, Araújo Coutinlio, postou-seho lado dos mcsarios dando todas as instrttrcções para o " servicinlto " eleitoral. Distri»bula títulos falsos aos eleitores, dizendo ai-to que se lembrasse de "que o poder é opoder" e "com sen amo não jogues as ))C->ras..."

Uma vergonha '.

Resultado de pretorias9a PRETÓRIA

1" secção — Menna Barreto, 9; José Meltelles, 41.

3a secção — Não houve.Os mesarios do Partido Conservador. an«

tes de ferrriinar a votação fugirâní com osivros, afim dê evitar a apuração por ter

grande maioria nessa secção ó marechalMenna Barreto.

,1a secção—Menna Barreto, 74 ; José Mei-relle, 10. .

4a secção —\ Menna Barreto, 2l ; JoséMeirelles, 7..5' secção -r Menna Barreto. T5 ; JoséMeirelles, 29.

10a PRETÓRIA.Ia secção — Menna Barreto, 34 ; Josl

Meirelles, 7.2a secção — Menna Barreto, 31 ; Josi5

Meirelles, n.3a secção — Menna Barreto, 38 ; Josô.

Meirelles, 9. '4a secção — Não houve.5" secção -j Não houve.

IIa PRETÓRIAMenna Barreto 85 JosS

Josi?

José

i

r secçãoMeirelles, 45.

2a secção — Menna Barreto, 1,1Meirelles, (j,

3a secçáó — Menna Barreto, 42Meirelles, 16.

4a secção — Não íimccionou.5a secção — Menna Barreto, 55 ; Joãê!

Meirelles, 16.6a secção — Menna Barreto, 12 ; José}

Meirelles, 10,7a secção — Menna Barreto, 31 ; josA

Meirelles, 15.8a secção — Menna 'Barreto, 31 ; José!

Meirelles, 15,8a secção — Menna Barreto, 3C ; José!.

Meirelles, 3>12a PRETÓRIA

Ia secção —t IMenna Barreto, 40 ; Jos{?Meirelles, 12. ¦ .

2a secção — Menna Barreto, 66 ; José}Meirelles, 13.• 3* «ècção — Menna Barreto, 29 ; JòsMeirelles, 18. |

4a secção — Menna Barreto, 27 ; J»sé(Meirelles, fl. '\

5a secção — Menna Barreto, 44 ; JosjíMeirelles, 35, \

6 secção — Menna Barreto, 4-2 ; José*Meirelles, 25.

8a c 7a secção — Menna Barreto, 43 ? 2Íem separado ; José Meirelles, 34 c 17 eni.separado. .

0* sèCção « Menna Barreto, 24 ; JosjfMeirelles, 22.

10a secção — Menna Barreto, 15 ; Jos?Meirelles, 13. ¦ j

h* secção — Menna Barreto, 55 ; José?Meirelles, í'$. .1

12a secção — Metma Barreto, 30; J'H9Meirelles, 22.

13a PRETÓRIA1" secção — Menna Bafretb»J27 I Joíjíj

Meirelles, 29 e 2 em separado ; Ricardo AjWbuquerque, 4 ; Pedro Reis, 1. ,

a" secção — Menna 'Barreto, 181 e 4 en*separado ; José Meirelles, 14 ç 1 em scpiWrado ; Honorio Figueira, i ; Ruy Barbos?"2 ; Hemetcrio Guimarães, r. !\

3a secção — Menna Barreto", 111 ; JoséJMeirelles, 24 c 3 em separado, J,

4a secção — Menna Barreto, 85 e (J.clt*,separado ; José Meirelles, 17 j feaul Bajvroso, 19. \

5a secção — IMenna Barreto, ri^ e 4" entseparado ; José Meirelles, 5; Eneâs Mari^ySá Freire, 14. . Vi á

6a secção — Menna Barrçtó, 39 c t;; 'çj|í

separado ; José Meirelles, 4. $.15a PRETÓRIA' ') r WCampo Grande ''

v-.j»secção _— Menria^Barreto", ?§', Jutjfl

4" secção —i Meniia Barreto, Ü57 JuCczario, 4 ; José Meirelles, 3,

O sr. Alfredo Barroso Pimentel foi no-

meado pelo marechal Mentia Barreto paraíiscalisar a 2a secção da ya preíoria, sita â

nu» Frei Caneca n. 204. Assistiu ante- hon-

les títulos.Que tal 1103 diz a isso o sr. Thoncaz Del-

¦fino. (itie ainda atitc-hontcm faltava era mo-

ralidade eleitoral e outros coisas bonitas f

Cczario, 4 I José Meirelles, 1. __ _ _ à

5a secção"— Menna Bafrefo, 8á"7 JtjiipjCczario, 6 ; José Meirelles, a, jk

i* secção — Menna Barreto", 34 T MflMeirelles, 41. j\

2* secção — Menna Barrcfô, '3<5 j? 1 ÍM

separado ; José Meirelles, 78. \6a secção —• .Menna Barreto, 36. J Jgal

Meirelles, 14". '¦ .SANTA CRUZ

''"^ 1

7" secção — Menna Barreto, ^1 Jô^jíMeirelles, 2. J

8a secção — Menna Barrcfó', 331 Jís?Meirelles, 15. ;i

9a secção — Menna Carreio, 321 Jds*Meirelles, 14. Jj

10' secção -- Menna Barreto, 60; JósftMeirelles, 24.

n" secção -Meirelles, 37.

GitaraiybaMenna Barreto, 342 ; José Meirelles*, ífiNão se reuniram as mesas dc Irajá e Ja

carépagttáV (I4* T>retoria). jj

RESULTADO PINAL .2.545

793

Menna Barreto*, *#*$ JOf^

V

Menna Barreto.José Meirelles..

Page 4: f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00559.pdf · clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério

r,W*--*f '?"**""'" r**^"> '-'¦¦l?"*?"'--" T*-*T^\V:<f»;-T¦-;.

Segunda-foira, 9 de Fevereiro de 1914 A ÉPOCA

CLUB DE CORRIDAS SANTA CRUZ

A rounião de hontem, no prado de Santa

íOruí, foi coorada de êxito o mais com-.pleto, não obstante terem desertado dc va-

«ios páreos Io programma bastantes con-iÇOfr-entCS,

Be:>, Veneza, Ranzinza e tantos outros,(boíis iíperíor-iiicrâ'! (de Santií Cruz) não«orrcr.-t.Ti, po.r motivos vários. . , ,.

O movimento da casa das apostas, ain-¦da assim, loi de 12:320?, tendo sido feito«om presteza e a contento geral.

Òdãlísca reaflirmou a sua superioridadesobre os "çraiksV.i. dc Santa Cruz, tendo¦vencido fariimento a mais importante prova4o lia; .

Mac secundou, cp-mo hn oito dias, a fi-Ih?. de Jaccbite, tendo produzido boa "per-

íorinànce".D. Soares, cujas melhoras no modo dc

dirigir seus pilotados, têm sido por nósba-tante reparadas, triümplioii com Odalis-ca e Cascalho, tendo, no òriitanlò, perdidoiuv. pareô bem duvidoso.

ou Rio Grande do Sul, creudor que se ani-mo a offcrccer urnas Siooò ou ra.oc-o libras aoproprietário de Fçriclcs, para enriquecer

com este, o depauperado turf brazileiro ?O coronel Jiiliano Martins, o dr. L. de

Paula Machado, (> dr. Assis Brazil, e tantosoutros, não se animarlò a lauto ?

. com o cavallo(Moleque, no último pareô.

Eis o resumo geral da corrida:I" puíeo — •'Animação" — 700 metros

ii Pre-mios: 150$ e I5S000:SABIA', in., zaino, 7 annos, do Stud F. de

Andrade, jockey A. Vaz, 50 kilos, Io.íjans Souci, H. Salomé, 52 kilos, 2°.Saladino, D. Vaz, 50 Mios, 3°..Caridade, Joaquim Coutinho, 52 kilos, 0.Oriente, Dngoberto, 52 kilos, 0.Rüleios: I" logar,. 13S800; dupla- com

Satis Souci, 16S000.Movimento dó' parco: 974S000.Tempo: 49

"àjõ". '\"':

Ganho por corpo e'meio; do segundoípara o terceiro, meio corpo.

2" pareô. — "Initium" — SOO metros' —

.Prêmios: 200Í e 20&WO:SABIA', zaino, 7 annos, m., do Stud F.

Ide Andrade, jockey R. Cruz, 45 kilos, f.

Quero Ver, A. Vaz, 48 kilos, 2°.Soberano, H. Salomé, 52 kilos, 3*.Ibaté, C Ferreira, 54 kilos, 0.Aspirante, Dagoberto, 53 kilos, 0.Rateios: 1°. logar, 13^400; dupla com

IQuero Ver, 48S100.¦Movimento do parco: 1-.5OOS00O.Tempo: 50 1|2".iGanho por tres corpos; do segunde, ao

terceiro, por pescoço.3» pareô — "Progresso" — 1.500 me-

tros —Prêmios: 500$ e 50SOOO:CASCALHO, m., 0 annos, castanho, por

Oder e Mine, do Stud Democrata, jockeyD. Soares, 52 kilos, Io.

tíiyuty, Joanuun Coutinho, 48 kilos, 2\Ipanema, C Ferreira, 52 kilos, 3".Amazone, D. Vaz, 48 kilos, ®0w ,:.:.,y,ri•Rateios: l" logar, 12S90Ò; dupla com

Tuyuty, 17$400.Movimento do parco: l :827$000.Tempo: 100".

' Oan-liopor um conpo;' do segundo «oíeroelro, corpo e meio.

4" pareô — "Santa Cruz" — 1.500 me-/ros — Prêmios: 600$ e GOSOOO:

JIORONAT, mV, 4 annos, castanho, RioCrandc do Sul, do »t»fd Emissário, jockeyD'. Vaz, 47 kilos, 1°.

A-Jce, D. Soares, 50 kilos, 2°..Ma-rcon-i, J. Zackey, 52 kilos, 3"..Breva, 0. Coutinho, 50 kilos, 0.Satat Lcger, D. Vaz, 50 kilos, 0.iDirce, Dagoberto, 52 kilos, 0. .Rateios: 1" logar, 63$900; dupla com

Alce, 24S300.Movimento do pareô: l:855S000.Tempo: 99 3|5".Ganho por tres corpos; do segundo «o

terceiro, corpo o meio." '-5o -páreo'«-^'B.-FvGentral do Brazil"

— 1.500 metros — Prêmios: 600$ e réis'00$000:

DEMORADO, m., castanho, 7 annos,-França, por Soberano e Leontina, do StudCruzeiro do Sul, F. Saul, 50 kilos, Io.

Manoln, C Ferreira, 50 kilos, 2o.Caraboo, JoaquimrCoiitínho, 50 kitos, 2\¦Nero, D. Soares, 50.kilos, 0.Rateios: 1" logar,- 45$400; dupla com

Manda, 41$C00; com Caraboo, 125S700..Movimento do parco: 2:171)5000.Tempo: 99".iGahhõ por tres corpos.lEmpatados Matiola e Caraboo.%" pareô — "Rio de Janeiro" —.1.750

.metros — Prêmios: 800S e 80S000:ODALISCA, f;, castanha, 5 annos, Fran-

ça, por Jácobite e Sezanne, dá CoudelariaClronda, jockey D, Soares. 55 kilos,' 1°.

¦Mae,'j. Zackey, 51 kilos, 2".'Voltaire, C Ferreira, 51 kilos, 3'.Rateios: 1" logar, 273800; dupla com

Mac, 15$500..Movimento do pareô: 2:473$000,

¦" Tempo: 1-U 3',-S".iGai»ho 'por meio corpo; do segundo ao

terceira, um corpo.'7" .pareô — 700 metros — Prêmios: 1-50$t 5OSO00:

' -SERENO, m., tordillio, 5 annos, do StudProgresso, jockey A. Vaz, 52 kilos, 1°.

ç .Destino, H. Salomé, 50 kilos, 2".'' Moleque, D. Soares, 50 kilos, 3o.Atrevido', D. Vaz, 52 kilos, 0.Rateios: T logar, 103$4Ü0; dupla ç&ffl

-iDosti-no, 2I8S800.('"iMdvimènto -do pareô: l:473$00O.

Te-aipo: 50 1|2".Can-ho por meio corpo; do segundo ao

terceiro, por:pescoço..;.—{Movimento. total: 13:3205000. ¦

; .; . CORRIDAS EM S. JJÁULOA corrida dc hontem, no hippodromo da'jjdooca,

íoi müitissimo concorrida e anima-ida, conforme o telcgraimna qite abaixo pu-Clicamos.'ÍLuiz:1' íoi levantado pelo ottt-sidcr Botafo»

O Grande Prêmio "-Dr. Washingtonfio, secundado por Voltige.

Mais uma vez ', um filho de Perictes,fez realçar' as qualidades extraordináriasdesse gàranhãò inglez, que, embora não fi-flure cm sua pátria com produetos graMésfatrladòres, têm dado c-m nosso turf, os me-thores resultados. "

Não haverá em' S. 'Paulo, Rio de Janeiro;

Eis o telegramma :

S. 1'AL'l.t», S (Ã, A.) — Foram hoje leva-ilas a effeito no prado da Moóca, pelo .lockcy-Club Paulistano, cm homenagem ao dr. Was-hhigton Luiz, prefeito desta capital, estiveramnhimaUissitnas e grándenienté concorridas.

Ao chegar ao prado, o novo prefeito da ei-dade foi a-lvo de impotiôlite manifestação porparte (Ia grande e seleela assistência.

O resultado dos pareôs foi,o seguinte:l" — Jeannctti- e Ilabylonia; potiles sim-

plis, 9Í700 ; duplas, 5$8oò„2a — ReeUerdo e Confiante; ponlrs simples,

45Ç400 J duplas, 48^400, .

.1° — V.n C-ourse e Binion; simples, 6$8oo;duplas, t.íooo.

ic — (empatados), Engeitadu e Candidato;simples, 19^900; duplas, 5$?ob.

5» — Vejlal c Lá Schiava-, simples, u$joo;diipliis, ti$900."6r — Botafogo e Vollige-; simples, 188-000;

duplas, 45J$50".7" — Helios e Somnambulo; simples, .-8$5oo;

duplas, 39$6oo,O movimento geral da casa de poules, foi

de 57 :Hío$ooo.

p1Í'.bJÈ'8frf«EAIS.Íí9M'PA chiiva que desapiedada-.nentc mimo-

seou o Rio com abundantíssimas refregasdesde quinta-feira ultima, impediu quehontem fosso levado a effeito, no aprazívelJardim Zoológico, o encontro ha tanto tem-po esperado com anciedade pelo nossomundo sportivo, de Caceres cóm Averno.

Por um lado, foi, no emtanto bom queessa importante prova nSo se tivesse rea-usado hontem, pois que ella teria a assls-til-a uma diminuitssima concorrência.

Como sabem, isso é devido, exclusiva-mente, ao Carnaval, pois que toda a po'pu-lação da nossa capital só affluc aos loga-res onde imperem suas majestades Rodo,Vlan, Geyser, etc, etc.

Para o Jardim Zoológico, não tinha sidoorganisada nenhuma batalha de "con-fctti"...

De accordo com o encarregado desta se-cção e a administração do Jardim, ficouresolvida uma reunião, hoje, ás 17 horas,nesta redacção, com o fim de scrom de-finitivãmente organisadas as bases dc umagrande prova pedestre, a sor levada a cf-feito no dia l" de março do corrente anno.

¦Essa prova será aborta a todos os ama-dores desta capital, quer nacionaes, querestrangeiros, e para cila convidamos ósnossos collegas, chronistas sportivos, bemcomo todos aquelles que se interessem poresse bello ramo de "sport",

PETRÓPOLIS

Jean Bonin, (ádireita), «recordman» mundial de hora.- O extraordinário pe-destre francez correu 19 kilometros e 21 metros, batendo assim todos os

«recorda» anteriores I - O italiano Altlmanl, (áesquerda), <crecordman>

mundial da hora, em passo commum ( marcha ), cobrindo em 60 mlnn-

tos, 13 kilometros e 403 metros I I I

GRANDES TUMULTOSEI BARCELONA

Um"meeting" queaca-ba mal

A polioiã ataca os radíoaos que pro-moviam distúrbios por oceasião do

um "moeting" dos mauristafr

Tentativa de assassinato de.um deputado maaristaBARCELONA, 8 (A. í[.) — Realisou-se

hontem, á noite, o annunciado comício pro-movido pelos partidários do sr. AntônioMaura, e no qual fallou o deputado AngelOsório.

Os elementos radicaes reuniram-se, emgrande numero, em frente ao local ondese realisava o comicio, com o intuito de

promover desordens. O.governador, porém,de accordo com. as ordens categóricas querecebera do ministro do Interior, mandouforças militares dispersar os radicaes antesda hora marcada para o comicio. As for-

ças deram suecesslvas'descargas sobre osradicaes, obrigarido-os a fugir, e não per-mittiram. que elles de noyo.se reunissem.' 'Por

essa''oceasião"'houve' varras aggrês-sõea entre mauristas e radicaes, sendo pre-sos dezenove indivíduos que se mostravammais exaltados. A policia apprehendeu cm

poder dos populares diversos revolvera,sendo de notar que a maior parte dessasarmas estaca com as cápsulas detonadas.

Termina'do o comicio, o deputado 03so-rio tomou" uni automóvel e dktgu-se paraa À-ssèmbiéa Provincial. Ao passar o vehi-culo nas proximidades da praça de Cata-tunha, dc vários grupos populares, collo-cados em pontos diversos, foram dispara-dos d»e tiros contra Ossorlq. Nenhum dostros, porém, attvngiu o alvo, seguindo atoda a velocidade o automóvel até a As-semhléa. - t,

•Numerosos mauristas que aconiipanha-vam o automóvel do sr. Ossorio atiraram-se contra os aggressores, aos. vivas a Mau-ra, e esbordoaram-p'o.s. A,policia .acudiu ecarregou sobre os populares, seivdo feitasmais algumas prisões.. ,

Um numeroso grupo dc mauristas ten-tou lynch-ar dois populares que eram apon-tidos como os autores da aggressão con-tra o depurado Ossorio, tendo a policiaenorme difficuldade .para impedir que osmauristas levassem a effeito o seu intento.

No mesmo local onde houve a tentati-va de assassinato do sr. Ossorio, os po-puiares que alli se encontravam, • ao ver

passar um automóvel, ,tomaram-n'o pelodaquelle deputado e dispararam sobre ellevários tiros de revólver. Uma das balas foiatravessar o peito de um agente de an-núncios que ia dentro do vehiculo c que fi-cou gravemente ferido.

A policia tomou enérgicas providenciaspara restabelecer a- ordem, conseguindodispersar, com sucessivas cargas, todos osgrupos de populares que .se tinham for-mudo nos pontos centraes.

O deputado Ossorio, ouvido sobre ossuecessos, declarou que os lamentava pro-fundamente, tanto mais que elles demtfn-strava.m a intolerância politica dos elemen-tos radicaes, quando, no comicio dos con-servadores, se tinha defendido a máximaliberdade de opiniões políticas.

"¦Entretanto — fermfnou dizendo n sr.Ossorio —¦ quero acreditar que os meusagg-ressores mio pertencem a nenhum par-tido e que são, a-ntes, elementos des^ti-ali-Hca-dos." •'¦ ••¦'':

• A policia' tomou severas pre^altçõé^páTR

garantir o deputado Ossorio, desde a suachegada a esta cidade.

No logar onde se realisou o comicio es-tiveram, além das forças militares, 150agentes encarregados especialmente de ve-lar pela vida do deputado maurista. Todase9sas .precauções foram tomadas em vistadas recommendações reiteradas do miriis-tro do Interior ao governador.

O sr. Angel Ossorio foi hontem,. á noitee durante todo o dia de hoje, muito visl-

.tado. Entre a9 pessoas, que ò foram cum-primenUr hontem-â nblté',:estava o gover-,nador, que lhe foi manifestar o seu pezarpela aggressão que soffrera.

ATROPELAMENTOPrecisamente ás 22 horas, hontem;

á rua 24 de Maio, o automóvel par-ticularn. 655, guiado pelo «ciiauffeur»Petronio Caggitano, atropelou u creou-Ia Maria Ida, que recebeu vários te-rlmentos pelo corpo, visto ter o autopassado por sobre o corpo.

O «cliaulieúr» foi preso e recolhidoao 18-districto.

A victima loi medica pela Assis-encia.

0-anhar dinheiroTendes algum desejo que, apesar do vosso

esforço, não conseguis rcalisar? Sois ijjfe-)iz cm'vossa fimilla ou cm commercio? Pre-cisaes descobrir alRtima coisa que vos preoc-cupê? Fazer voltar para vossa companhia ai-guem (|Uc se tenha separado? Curar vicio debebida, jogo, stnsualismo, oU alguma moles-tia?-Destruir álgum:'m.->leficip? Rccupcrnr ál-gum objecto que vos tenham roubado? Al-cançar bom- emprego ou negocio? Fazer casa-mento' vantajoso? Revigorar á potência? Au-gmentar a vista 011 a memória? Adivinharnúmeros da sorte? Attraliir abundância dedinheiro? Empregae os ACCUMULADORESMENTAE8 NÚMEROS 5 c 6. Nada têm defeitiçaria ou contrario à religião. E' umadescoberta- de influencia occultu da própriavontade, para dar a0 magnetismo da vonta-tlf o potenciol realisador, tal como o auxilio«Ia lun<íta em relação á vista, ou como o plio-nograplio que falia por causa da voz quenclle foi gravada, como a da saturação davontade nos Acctimuladores.

Todo o dinheiro que se gasta com os Ac-ciimuladorcs recupera-se ' logo. com grandelucro 1 Numerosos attestados favoráveis catãonos nossos 33 magazines. Sempre deram re-sultado e são por nòg vendidos, desde ha do-ne .-.nnos I Contra factos não ha argumentos!Um Accumulador sóainho dá resultado; ma?,os dois (números 5 e 6), quando estão reuni-dos em poder da mesma pessoa, servem tam-bem para hypnotisar ou mãgnetisar, curar sócom a mão, ou á distancia; são muito maiscfficazcs, para qualquer fim. PREÇO DliCADA UM, 33$ooo.

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profissão.0619)

ASSOCIAÇÕES ~~

Fraternidade Btneficen-te Buy Barbosa e

Alfredo EllisDiversas pessoas admiradoras dos il-

lustres brazileiros, senadores Ruyllurbosa e Alfredo EUis. reuniram-se110 dia 1- deste mez, na sédé do Cen-tro Humanitário Mousinho de Albu-ruerque e resolveram lundaruma as-sociaçíto beneficente com a dcnoml-nação acima.

Foram lidas as bases Iundamentae3que, depois de pequenas alteraçõesioram approvadas, sendo em seguidaacclamada uma directoria provisóriaaté a fundação da associação compôs-ta dos srs. almirante Miguel Antôniol-ittsa Júnior, presidente; Jayme Coe-lho dn Silva Serpa, secretario ; Allre-do Dias da Silva, thesoureiro; Allon-so da Silva Moreira e Joaquim Morei-ia da Silva, vogaes.

Essa diicctoria ficou com plenospòderes para c-ücollit-i' um ponto cen-trai para sede da associação c enten-der-se com os exatos, srs. RuyJBar-i-osa e Alfredo Kllis. participar-lhes o que iicou resolvido e, eoücitai-de ss. exs. a designação do dia parater logàr. a fundaç.'io da mesma o quejí foi acquecidõ petos mesmos cxmossrs. que se dignarão compa tecer.

A commissflo -.leu inicio desde jfl f»distrlbtiiç.lo das listas, ás quaes pude-rflòi indepcnileute da distiibuig-ílo, serprocuradas na sua sede provisória úrua Sete de Setembro iiv 31, das 12íis 17 horas. . ,.-,•;..;» ,...-: . .

Revesliu-se -de um grande brilhantismo eelegância, a inauguração do theatro Xavier,nesta cidade, gum a estría da companhia Ca-ramba, na' noitu du ante-hont;m.

O theatro, artisticamente decorado, a bran-co e o-.iro,'revestido dc ricos tapetes e finascortinas e fartamente illuminado, apresentavanessa oceasião, um aspecto feérico e su.nma-rneritê -distineto.

A coucorencia era .intmei-.osa,' c composta doelemento social. )nais selecto que Petropoliscontím ha presente estação. ¦ '

Conseguimos notar, nas frisas, camarote5 c" íaiiteulla", os .cavalheiros seguintes, e fa-railiasi -'¦•;:•.)

Marechal Hermes da Fonseca c- senhora,dr, Rivadavia iCprrca ç senhora, dr. HoracioMagalhães e senhora, Arthur Alves Barbosa csenhora; dr, Regi& de Oliveira e familia, dr.Ferreira de Almeida,'encarregado de liegociosde .Portugal, dr. Oscar Weihchenck o senho-ra, Eugênio C-udin o familia, condo de Figuei-redo e senhora, dr. J. da Costa Leite e se-nhora, -dr. Carlos Pereira Leal e. familia, Joãode Souza Lagc e i.fatnitia, dr. Luiz da RoohaMiranda e familia,-deputado Souza, e Silva çsenhora, dr. Luiz. Guimarães c senhora, con-de Paulo <le Frontin c senhora, Arthur Do-dsworth e senhora, senhora üuilhermina Gtlil»-le e familia, genenil B/.nto Ribeiro e senhora,dr. Oswaldo 'Cruz c familia, dr. .Pedro Nolas-co c -família, -dr. Jacy Monteiro e familia,dr. Arthur A. Araripe e fainiti;., J. C. de Fi-

gueiredo e familia, <lr, A, de Faria, e senho-ra, coronel A. Guimarães e familia, dr. J.Tavarcg Guerra filho c'senhora, dr. Viveirosdc;'Castro e' familia,. E..Gr'andinassoii e fa-ntilia, dr. Ramos Valladão e senhora, dr. J.dc Gomensoro e senhora, Domingos Noguei-

ra c familia, J. Xavier e familia, marechalPires Ftrrcira e família, dr. H. da Costa Mut-ta e familia, 4eputado Dionysio. Cerqueira c

família, senhora Lucas Ayarraganiy, com-mandante Tello c senhora, coronel Frede-rico Pinheiro c familia, df; J. M, Leitão da

Cunlfa e familia, dr. H. Silva -Costa e senho-ra, dr. Hermogehió Silva e familia, dr, A. de

Sá Earp Filho V.stnhora, commendador Au-

gttsto Ferreira e íamilia, <lr. Amiibal Freire esenhora, John ¦Rúniing e íamilia, dr. ¦ Benja-min Uaptista c^y-niioM^-dr. Oliveira Figuei-|a-edo e -senhora, Visco Õrtigãq e família, H.

jIrineu de- Souza- ò familia, senhora Pego Ju- !

nior e filhas, Armando Quarlim e senhoritaVioleta Quarlim, -dr, Henr.ique Bapti.sla- è se-

nhora, dr. A. Austrcgesilu 8 senhora, dr.

Araújo Penna e senhora, dr. Teixeira Limae senhora, dr. Bfaga Torres e filhas, senho-ritas Castro Barboto, dr. José Sampaio Viau-'

na c senhora, senhoritàs Smitli de Vasconcel-los, coronel Álvaro Liberal e senhora, Luiz

Liberal c senhora, <lr'.--Carios Rostaing Lis-

bòa, dr. Barr,os"Mar.eira. e familia, commaj»;

dante Emmaimel Braga e senhora, dr. Raul

Leitão da Cunha e senhora, senhora A. Lei-

tão d,r Cunha,- Barão.4o Sitntá lÜargaridn 1

familia, dr. João Murtinho e senhora, dr. l-'r-

nando Vidhl ('senhora, Adriano Quariim e

família; senhora Hr.cininia de Sampaio, Ma-

noel M»Íá e senhora, dr. Pereira Júnior c Se-

niiora, Bairão -de Ibicarahy e familia, EduardoRudgc- c familia, dr, L. Teixeira, c senhora,senhora Nival de. Souza e filha, dr. CarvalhoAragão c família,,dtu. Luiz Soares, c senhora,dr. E. de Lacerda e íi-nhora^dr. H. Mayrinck

e senhora, dr i-V-LH*»» 'e «nhora,- dr. Car-los de FigiuHre44Kfc''S/a»hora, u dr. ..AugustoRheinghauth"*"-iienlí*f3;.- iWolino - Cardoso c

senhora, dr.- ^í'.irjol/*li»'- g/jMl^O-ra,- drs,. Mario

c -Arôldo Leitío "da^Cttnhn- -dr.: Mnscoso Ban-

deira, dr. 'Gustavo de Sóuzá Bandeira, dr.Frniiklin Sampaio Filho, C. de Araújo Silva,Eduardo Dantas, coiiimendador Amoroso -Li-

ma, Eduardo, Ibi-rocahy, Arthur Watson e se-nhora, dr. Arlindo do Souza, c familia, dr.Neves Amutid,, Luiz Pratos, Carlos Cirn.e,.Os-car -Liberal, coronet José Sampaio e familia,Annibal: Sampaio, Edmundo Hess, .Mario Ma-»alhães, -d'" A- Noite"; dr. Humberto;de Vas-conccllos, d"''0 Diário"; dr. Gregorio de Al-meida, d'" O Jornal do Brazil "; Anthero Pai-ma, d'" A -Gazeta dc Noticias"; dr. EugênioBarcellos, d"'O Imbarciál"; Guiiharães Ju-nior, d'"'0 Jornal do Commercio", c ArmandoMartins d'" A Tribuna dc -Petropolis". .

Fci levada á scena a opereta " Lo BaronoZingaro". \

Em um.-dos íntervallos, o sr. João Xavier,

proprietário do novo theatro, mandou servir

gelados e bonbons ás familia presente-s, e of-

fereccit tuna taça'.de champaghe ás autorida-

des.-presentes á bella festa o aos represen-

(antes da imprensa.. Nessa oceasião,. tr.ncarjnv-se diversos brin-

des, fatiando "em!'priSÍieiro:''íôgar o sr. ArthurAlves

"Barbosa, chefe, do ;e.xcculivo municipal,

que, cm nome da cidade, saudou o sr. Xa-

vier, agradecendo o importante melhoramento

com que elle vem dc dotar Petropolis, que dc

ha muito carecia de um theatro digno do sua

cultura e civilisaçãs.

Justo c salientar os esforços inauditos c o

.encorajamento, mip,; para levar a fl effeito a

construcção do theatro, iiispehdeü o sr.' Ar-

thur" Alves Barbosa,' actu.1l"chefe" dir cãhiara

local. .Iniicgavi-lmentc a cl.le.se deve, em gran-

d.- parte o-poder possuir, de agora em deau-

te,, esta cidade, uma esplendida, confortável

e elegante casa df espectaculns.Hontem subiu á scena, em recita dc 'aisi-

gnatura, a operèfa "Eva", de Fran?. Lehar.

Fez a protagonista, a actriz Maria Ivanisa,

sendo a senhora Chaplinska, que se acha- en-

forma, substituída pela actriz.-Cevani, po.pa-

pcl interesaut-ov d -Cipsi, .

—Tev.e logar hontem, ás 20 horas, no sa-

lão do Centro Catliolico, a conferência do pa-dre José Sevcrino da Silva, missionário na

África, sbbre.os "Usos e costumes dos indi-

gonas 'de

Angola'', sondo a mesma acompa-

nhada de-projecções lutninosas. '

—.Foi transferido para o dia 28 do corroitto,

o concerto artistico que fará nesta cidade a

distieta professora Isabel dc Vorney Campello

c sua irmã e. discípula, Marieta dc Verney

Campello, laureadas com o primeiro prêmio do

Instituto Nacional do Musica.Esse Vllo ffstival 1 será reaüsado no Pa-

tac-Hotel, ás 2. horas. Após o concerto, ha-verá baile.

. A Escola de Musica dé Santa Cecilia, di-rígida pilo couípctonte maestro Paulo Cantei-ro, c que inestimáveis serviços vem prestan-do, coinmemorou 02." anniversario da suafundação" ,

naválesco, em cujo caso não me seria difficilfornecer os músicos de vosluarios de oceasiãoc apropriados. Nem sempre se fazem essas eoutras commlssões á paisana, a não ser emCarnaval, apesar de que todos sabem a cor-porãçSo a que pertencem, mesmo pelas noticiasdos jornaes, ,

E' coiiimum vòr-se esses músicos, desde oantigo leginien, apparecerem em festas pu-blicas, diversões particulares o inauguraçõesde caias commeroiaes, com as auas fardas, jaqundò são contratados, já quando comparecempor obséquio de seus cominandantes.

Não houve, nem podia haver, de minha par-te, intenção alguma de menospreso aquelladistintíssima corporação e muito menos aoseu egrégio commandante, que justamente go-

.sa de maior respeito e consideração destaculta capital, pelo serviço que presta á ordeme á segurança publica, mantendo na mais ri-gorosa disciplina os seus commandandos.

Agradecendo, .sr. redactor, o vosso favor,rntero-vog 03 meus protestos do particular es-tinia e distieta consideração."

%Kr:yr.fn^xM^.suimMmuMmm*..,mmit\MmÊMiÊÊi i iwmMrwiT

Professor, Teueüte«Coronel

Dr. Silvino MattosCirurgião dentista pela

Faculdade de Mediei-na do Hio de JaneiroLaureado com Grandes Prêmios,

com medalhas de ouro c de prata, cmdiversas Exposições Uitiversaes, In-tcrnacioitucs e Nacionaes a que con-correu com trabalhos dc sua profissão.Extracções de dentes, «sm

dôr, 5$000Dentaduras de vulcnnitc, ca-

da dente SSOOOObturações de dentas, de ...

5SO00 a . . . • • • 10500°Limpes.-» de dentes, a . . ¦ 5SO0OOoncortOM om «lentajUi-

¦•:ts tjíiol>v««.«ii», feitos emqnitti*o liorn", «»«(Ií« coucerto « ÍOIHOOO.

E assim, nesta proporção de preçosrazoáveis, são feitos 03 demais traba-lhos ciriii-sico-clentarios, na consulto-rio .electrico-dentario da -

' ^

fi '• r

pnavaOliibs.Grupos^RànchQS e Cordões

ast\

TFENSAIOS E ARRASTA-PÉS

-ty>^a3-

H.3,esquina da rua dn Carioca e cm Frenter.o largo da Carioca; das 7 horas damanhã ás 5 horas da tarde, todos osdias.'ÍJÒL.Jiii-HóNiq xy. i*it&ü

Capital Federal

TENENTES DO DIABO

Os valentes e incansáveis -carnavalescosda " Caverna" realisaratn, sahbado passado,mais uma "soirée masquée" para a rcappa-rição do sempre adorável " Grupo dos Ticr-rots da Caverna", "soirée" «ta que foi unideslumbramento.

A "Caverna", diabolicamentc illuminada,abrigava o que de mais fino ha no " demi-monde" carioca , mctamorphoseado emtentadoras "diavolinas" que voluptuosa-mente se entregavam aos requebros do ma-xijcc c do tango.

Nos iiitt-t-vallos, phrases soltas de um ladopara outro do -salão, risos crystallinos, for-ma-s tentadoras sob a rubra confecção das" toilettcs", olhares ardentes, tudo quanto avoluptuosidade -carnavalesca contém vibra-vam naqut-lle ambiente morno que enchia a"Caverna" dos heróicos Tenentes.

Um como que Invisível " frissóu de foi-lie" cléctrisava todos quantos se achavamsob as rubras luzes da " Caverna "i em-quanto das dependências mais afastada.-,,"buffet" e " íumoir'', chegava aos ouvidosdos que estacionavam no salão dc baile, umligeiro sussurro de " çabarel".

Pela 'madrugada, quando •.-> alvorecer niin-liava o horizonte e quando todos estavamcansados do tango e do maxixe, mas nãosaciados, terminou a" soirée masquée"dos Tenentes com a nota ulacrc tle sempre.

I camente illuminado. Muitos pares, na oc.casião om -que este seu amigo lá entrouvalsavam ao som de um piano, habilmentededilhado.

Como -fosse tarde dc mais, este seuamigo faltou ao thesoureiro, deu-lhe CKf.lcações e, allegando ter de Ir aos Tenentes,como foi, despediu-se, deixando na sédrdo Abacate a "soirée" animadíssima,

BATALHA DE '•CONFETTI''

O redactor desta secção recebeu a se.gtiinte communlcação:"Ao sr. "Mariolla", redacção ú'"\ IJpo.ca" — Pedidos annuiiciar para sahbado,14 de fevereiro tlc 1014, uma batalha de"confetti" e lànça-peirfu-riio, na rua S. C!e-mente, no trecho comprche-ndido entre arua Bairfblrta c a praia de Bota logo, tenj.jlogar o combate das 20 ás 23 horas.

O respectivo local, conforme appello qiüfizemos -aos comniercinntcs, será ioii or-narrientado, e sei i justo que. pnr Intenne.dio de v. ex., -mandem-03 ti-:n pcJ-;.do aodigno commandante du Briga-du Policial,afim de mandar para o referido loca! umabanda de musica.

Como é a primeira organisada neste Io.cal, o -pessoal cá de casa e.-.p;ra bastanteconcorrciici.».

Gratos ficaremos ¦— Olga Marinha -Zézlná -Araújo — Isaura Gomes — Cantil-Ia de Andrade -- Ondliia de AlmeidaEugenia e/.nitli --- Arduino -'-abeia — Dr,José Raposo."

CLUB -DA EMBAIXADA.

! incansáveis Tenente Diabo.

Mais uma victima dosautos

O auto ri. 100S. guiado pelo «ctiaul-leur» Jos'é Pedro Oueneíto. hontem,ás 15 horas, á rua Haddock Lobo,atropelou'Raymundo Lopos, que, coma ouédn.que solfreu, recebeu diversos(erlinentòs.

O «cliaulfsiir» loi preso em flagrantee> victima medicada pela Assistência

MUSICASDa conhecida casa <l! musicas Bcethoven,

recebemos a sSfotflsoSi intitulada " Toruien-tos da .'Stóia'?,í coinposiçüd'-do sr. J. M. duAzevedo Lín.a, que já se acha a venda.

ULTIMA TOM

Grande perigoTRES PRBDIOS EM RUÍNAS NA

íDR. '

AUÜHIAS CQRaEl.RU

Amanhã daremos circiliiisfánciáda noticia

do baile de ltòntem, nos Tenentes, em ho-menagem á imprensa carioca. •

O"CANDOCA""Candoca" é o pseudonymu que encobre

o nome real de uni poela da roça. li contooutro dia este seu amigo se admirou dosversos decasyllahos do "Candoca", ellet-n-tão para mostrar que sabe metrificar ale-xandrinos, réníétcu-nos estes ;

A I-Ol.lA

(Ao Marjolia, este sondo na "Hora").

Ilrazas nas máos, nos pés, no olhar, hrazas tia'liocca,

Hrazas no >coraçSo,n b.-aza' no semblante...—Uni delírio de fogo espiralando á loucaExplosão sensual da lubrica baechank-...

—Todo em chammas o corpo e em chanimn eonl febre e's|i0lica

A orgia nos-bordeis.., em tumulto constante,Fervilha o rubro sangíie... á coutiueiu-ià iVpoucaPani domar-do b-o-« a pyra 'àpaVórahtè...

>íascemos!.f,àr'a'nm«f, 110 atnor íòíesgora a vida;Deixa «111 brázas arder a carne appetecida,Deixa em chamihas findar as bcllezas impuras;

li-sealda-te na orgia, abraza-te nos beijos:O' carne, eu te perdôo os baclianaès desejos...O' carne, eu te perdôo as bacchanacs lou-

curas!...

CANDOCA

RUA

O prefeito Municipal precisa* vig°r

agir com todo

Ucci-bi a seguinte coniinuiilcação, a qualpublico .pára os de»-ldos c-ffeitos: -

"Sat.ia Cruz; ò ds fevereiro de 191-1.Iilr.io. sr. "Mariolla" - Venho, muito

respeitosamente, r/sdlr a v. s. acollihiontcpara estas linhas na -sua sec;áo :,irsava-lesca.

-Ti-Kta-so do Club da .Embaixada, áe.-tíkpalldade.

Esses heróçs carnavalescos tratitraiii :.confecção du seu preslito com o sr. Juve-¦:,..''.l de Sá e Süva, deixando este » nresii-to quasi prccnptò, ficand,) á espora le atieo Club tia Embaixada cumpra com a seudever, depois ds dar o seu festival, poispara isso ha dinheiro !!

SubJor;v.-a-me, gralo, de v. s. amigo, etcJuvenal de Sã-c. Silva."

GRUPO SIRY ESTA" NO PA'C

Distinctos rapazes da avenida Salvadoide Sá organlsáram um coi.dão cantava-lesco, que tomou o nome de "Grupo Siryestá 110 pão".

O traje é o seguinte: calça branca, -.-.»•

misa preta com guarnições e gravaia bran-ca e "-casqttette" mexicana brattça.

. 'Hontem, á noite, os alegrcsTiparos, ajt4sar da impertinente ohuva que desatousahirain a passeio, visitando yori-as casaifamiliares, .vhido,.,. também s(t;,tioasa pi'cção.

Organlsáram um-a cantiga, marca se-i-t:,nej-a, com versos interessante?, os quaeisáo ditos pelo joven Roberto R. Rolda-pacompanhados com este coro:

"•Vamos goza só de iníiaQuo o siry está 110 pão.

O conhecido çjnprcshriò Paschoal Segri-to

pede-nos a publicação do seguinte:"Hoje, que cessou â critica injusta queal-

gtins joruacs, dentre clica um. que me atacasempre', acintosa e syjtçfnáticainenic,' fizeramáo desfilar, peUt avenida Ri» Branco, da " trotl-po" da Ç-r^-ndeiCoiiipt.-uhia Eqüestre e Acro-'Imtica que, procedente da' sun " líUÉSéS " ;:-c'tistica tias principaes capitães do mundo civi-litado, veiu trabalhar no Pavilhão Intcrnaeio-nalj .por' ter sido -pi-ccçjlida de alguns músicosda Brigada Poli-.-bl, solicito de vossa benevo-U-ncia espaço pára.estás linhas:

Não é ò;Hio de-Janeiro a primeira cidadeonde se fazem jaes reclames, não dèveiidomerecer censura o facto de ser acompanhadodí alguns* mtrrlcfl-J da Brigada Pe-lieial, -masé ceflo que não: s6 a Brigada Pulicial ntastanibçni na Mãrintó, 110 Exercito e no Corpode Bombeiros, 'eontratamJ tis respectivas lAusi-cas para div-èraõès pjblicas .ç outros áervi-

Parçce-mc qtlc não houve quebra dc rrspei-ta e consideraeãií de iiujj go.--a aquçlla distin-eta Brigada, nn facto {le trazéreiu os músicosa fárUá que cástutrtamküaaj- ainda fora da fi-letra .c"do serviço.mililsr. a que são. obriga-doi, jtois não se. tratava de lim >restito .c.i.r-

Os prédios a (iue nòg queremo sreíerir, sãoos de ns. .31-2, 314, e 3'6. " primeiro dosquaes, situado na esquina da .rua em|x.-rial,ô áctüàlmcrite objecto de uma deba-áda que-stão.

O que csperatnõj. do sr. prefeito, c quefaça justiça, mandando -prueedír -a unia ri-gorosa vistoria, dc accordo com as leis muni-eipaes e feit-a com 'toda a imparcialidade paraque tião possamos duvidai- de sua boa fé.

.0 primeiro predio a ser yisl.wiado, de' ác-cordo com es editaes da ager.cw loc-a-1, é ode .1. 3.1 a, ao meio-dia, e em seguida, dc nu-meros 3-14 e 316, :o ultimo de propriedade dosr. José .Justiço -Teixotra, o honiem, que tént"arame" e c óhiratlistii, terc uma demandacom a Saude Publica que durou tres annys,ganhando, om oonsequoncia, duzentos c tan-tas contou. Si o prefeito não .tomar cnengi-cas iprovidcihcias contra esse ehicanista, elleirá cerlamente, cobrar á Prefeitura uma -gor-da 'quantia, pelas informações que .lhe for-,neceitws. ^

Na phautastica vistoria de 27 de janeiro,ha muito a quem censurar, á -excepção doagente local que se tem havido com impar-cialidade no 'desempenho do seu espinhosocargo. Ao moio-dia- os interessados .na viíito-¦ria estavam -a postos, para saberem do seu re-sultado, por serem pobres, segundo nos dis-se-ram. a Prefeitura, por Intermédio da agen-.cia, prohibiu expressamente que se fizessemconcertos no-ipredio n. 31.-.

-Alguém, que, .por curiosidade, assistiu ávistoria, para melhor orientar os engenhei-ros, deu algumas informações imparci-aes so-bre o forro e o vigamento, as quaes não fo-ram accêitas.

Esperou-se pelo juiz mais de cinco minutos,porque sem a presença do commendador JoséJustino Teixeira, o dr, Annibal Pinheiro nãoresolvia sobre o estado do predio n. 312, quetó dado como estando em optimas condi-ções.

Dahi foram .ao 314, conde-mnado pela SaudePublica, c dcrnin-n'o também como em bomestado e .podendo-Sc fazei nellc concertos.Passaram depois ao 316, sempre acompanha-dos do sr. Teixeira, feito commendador pelaIviga Moíiarchicá D. Manoel, a pedido de seusecretario, sr. José Ribeiro dos Santos, pro-prietario do 312.

Os illustrc» engenheiros chegaram io minu-tos antes da hora no 316, onde se realisou'aconferência dos tres proprietários, dando-se odr. Annibal por vencido e investindo do titulode juiz da sentença dc condemnação ao sr.Teixeira, que, na qualidade de proprietário donegocio da padaria que funeciona num dosreferidos preiios, deu todos como estando emmuito bom estado e podendo receber concertos.

Entretanto; -iam apreciando os .bellos his-coitos, Houve também " champagne", mas osengenheiros preferiram cerveja, porque faziacalor. E terminou a vistoria por entre garga-lhadaâ, demonstração de alegria pela honraconferida ao sr. Teixeira, qttc nunca tinha si-.do juiz.

Quando houve o incêndio da padaria, não sesubinetteu ás ordens'da agencia da Prefeitu-ra e íoi lego chamando carpinteiros para assuas obras que foram embargadas.

Com esses concertos clandestinos e noctur-nos, reformou quasi todo o madeiramento. queestava com cupim c o que Sc queimou no in-cendio, e btilitt na ctunieira, que c corrida en">«una todos os tres predios, abalando a pa-r di- üô ',,:-d'0 ;?'-• nuc está rachado cm dois'ligarei r'fóra"(m'7-'u"0-. anjíacando ruina.Si os cinco officiaes carpinicir-...,.lue,„tr.a'',1'lharam nas obras clandestinas do sr. ir^i'1;ra se descuidassem mais um pouco, teríamosa lamentar alguma desgraça. Já não falíamosrjos inateriaes.

Esta á a expressão da verdade, que pudemoscolher. O 314 .está fechado, exhalando mãocheiro Está condcmnsrto e tòiíl que ir abaixo.A padaria e a venda (312 e 316} também têmde ser demolidas, porque a cymiê!<a,<\ uma,para todos os prédios, que estão su?íitos arecuo. - . '

rAppellando para o patriotismo dc v. cx., t>peramos que, justiceiro como v. cx. é, mandecancollar o laudo dc vistoria, até ser dceic-

• tácla outra-; pela quai v. es, verá a expressãoda vçrdadi. . ....,.-

Bravos, Candoca! Bravíssimos! Voei»sabe fazer -a coisa "comme íl faut".

'Gostei, «im, senhor. 'E não lhe peço paramandar mai.s. porque sempr-e estou lutando¦com falta de espaço.

AMENO RESEDA'•Sabbado pasia-Jo, na sódc do Ameno, ;í

rua Corrêa Dutra, houve ensaio, seguidodc "soirée".

Este seu amigo foi lá e felicitou-se, -de-pois, por isso. 0 en.-aio esteve delicioso ea "soirée" maravilhosa. Recebido, comosempre, pelos directores e pessoa! da ve-lha .guarda do Ameno, foi introduzido no-salão do ensaios, onde encontrou todas as"amenas" a postos o também todo o pe-s-soai do "'Figuras o -Figurões", Amaro,•Bphxaim & C. .

Também l'á. estava Calixto Cordeiro, oqual, juntamente .-com o .Amaro,, confere»»-ciou 'longamente com os niçmbros da com-missão,de Carnaval, os quaes, este armo,pretendem ifazer préstito com carros alie-goricos e de critica.

Este sçu ámigp. nada "bispou" da con-ferancia, o que não o impede de dizer quenelia ficou assentada a confecção do pre-stito, o qual será entregue a Calixto eAmaro, 011 a este ultimo.

A's 22 lioras, Napoleáo, secretário-dire-.ctor de canto, á frente do corpo coral doAmeno, deu começo aos en?aios.

A direcção da orchestra esteve sob abatuta do maestro A. Amaral, ultimamenteconvidado pela directoria do Ameno paraesse fim. v

Entre outros números, ensaiotí-se umamarcha, musica do Seixas, versos do joi-cr.e talentoso poeta- Sinhò Velho, o que 6um .primor. Todas as v;ezts -que terminavao ensaio; de uma nova mçtrclui, o selectoauditório' que enchia o salão do Amenoprorompia èm prolongadas"palma-s e vivasao maestro A. Amaral, que, emocionado,deixou que duas lagrimas brilhantes rolas-sem .pelas suas faces de anjo papudo.

Todos os directores e pessoal da velhaguarda do Ameno foram Vivamente felici-tados e abraçados pelos presentes.

o Amphilophio, commovido, começou umdiscurso, <jue, ao chagar no "para...", pa-rou mesmo e desmanchou-se em prantos..Este seu amigo, que -não pôde ver defuntosem chorar, foi um bezerro -desmam-mndodurante a viagem toda, isto i, durante odiscurso do i Amphilophio.

O 'Epríraiifi^corisòiava-o; exclamando:—iNão chore isso, Mariolla; não chore

isso. . ,Finalmente, ás 24 horas terminou o en-

saio e deu-se começo á "soirée", que seprolongou, "amena" e enthusiasta, até oromper cia madrugada de domingo.

Este seu amigo, ao deixar o Ameno, -ál hora, o enthusiasmo tocou ás raias dodelírio ,e as polkas, os tangos, as, valsas,as "schottischs" se suecodiam continuada-mente.FLOR DO ABACATE

Sabbado, este seu amigo também esteve110 largo do Machado.

,9 amplo salão do Abacate estava feéri-

Nós gênios sócios do tal grupo1Ü0 siry que está no pãoTurnos na rua que é p'ra mode gosá.Cosemos, pois, sinão babáo, tudo

se ac.tbí>E depois só no outro anno i que terc-

mos Carnavá.

Quando a negrada tive toda numa agiudesgraçada,

'Então a coisa fica alegre de uma \sz.Ire-mo todos ide algazarra"e -eambiilhadaEntoa noss.i õmbollada entre ás iír;tJcs

do xadrez."A sua directoria está assim constituída:Presidente, Octavio Ferreira; vice-dlto

Oswaido Ftn-eira; ^thesoureiro, AméricoBello; secretários, Roberto Roidaii e ire-n!o Neves; prociiradói-, BehaiVò Corrêa.

Gratos á a-.itave! visita-

A todos os grupos, ranchose cordões, seu amigo pede en-carecidamente o obséquio deremelter para a redacção da« A Época d, endereçado aMARIOLLA, as suas dire-cçõos, afim de que este sei1

amigo possa visital-os todo?cs dias e dar aos leitores no-ticias de vocês todos, a quemeste seu amigo estima e paraquem é sempre o incança-vel e sincero.

Mm iollii.

Os voluntários da sorln

Um homem põe termo á exis>tencia, desfechando dois ti»ros na cabeça

coraserlMais um infeliz, que nao, tendopara resistir ás agruras dá vida, põe Iexistência com dois tiros na cabeça.

Domingos José da Silva, casado', denos, morador na Ponta da Aveia, emroy, hontem, á noite, num duü quarcasa dc commodos ri." .17 da rua ViscoKio Branco, tomando dc- um rcvo.ver,rou dois tiros na cabeça, do lado direito,

Ó infeliz teve morte imhtídfata.A ÍÍÜcin no' ij" districto compareceu

local, apprel.endendo o revólver, i|ue ícontrado ao lado dó suicida.

O infeliz não deixou declaração jilgim-(1 cadáver do suicida fci removido pai

¦.,0 an-íicllic-Oi <l»

y.!,. d-.dispa-

Néôrõtèrib da policia, 011 de será ailíop

#SO'. roi(|ue ^^

li- CALVO QUEM QUER.PERDE 03 CABELLOS QUEM QUER.TEM A BARBA 1-ALHADA QUEM QUER.TEM CASPA QUEM QUER.

mi%sio

caio»,depoíitoíFaz Crescer novos cabelloi, Impede a mu queda c extingue completamente

BOM E' BARATO — Em toda» as pharmacias, drogaria» e perfumaria» e m

OVotfaria Ciiinml - 17, Kua 1' dc Mat'vo, 17 - KIO DE JAiNEU.t.;-5W).... .. -; "'.1- -,

Page 5: f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00559.pdf · clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério

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A ÉPOCA Seguiida-foirâ,' 9 d Feveroiro de 1914

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id AC VÍD í

i?;^^»' #> "-""¦"' ^''"~~"~<<$**

Agencia iV«A Época», nia Engenho Novou. 15, estação áo Sampaio, para ondedeve «ei* dirigida toda a correspou-dencia- relativa aos subúrbios.

U-líU, ' <\*sxs

aiumnos ns. 187, 293, 418, 367, 492, 634,530. 651. 660 661, 663, ú6T>.

Suppiemehtnri 675, W), 706, 711.• mino gerai provisório, Ingloí! -•

allumnos ns. 14, 48,69, 83, 100,181, 1%,217, 222, 737, 741, 742.

biipplèmentar, 756, 767, 7ZS-2- anno geral, Iránccz—aiumnos "s.

32.-86; 113, 172, 189,226, 341,-337r642,652, 75*, «37.

Supplementar, 444, 451 476.anno gorai; álgebra—alumiios ns.

4. 36, 133, 155, 201,216, 374.3o anno geral, inglez -Mrunnos ns. :

85, 211. 212, 213, 249, 317, 326, 327. 514,363, 819, 857. Supplementar 329, 336 e563

MuniaAntes «tarde»

AUÚSO A RtiPRIMIR

lMrtU *« # '«<! os ^f^',„,

M .seus dístrlcUÁ tomando çonlic-i. iodas as Inforntaçííe:

.. porém. USO, flUí

da lei.nadíi mais era

„.„.,,:, , ,:,0 dever, d.csappare*

ubMÍ-WIíí»» depois dc fMcrcj?tvalar de

Ic'»' ãs liriscnça m afee.ncla

(lll'irns negócios ou palestrar

füirtiiiereial amlign.

Karíssimos «áo

_.„ dc correi- al«om:'

(1 ulllIlK." di

w-mlcdqri,,, a coisa ir

l,., ,-uõio >'¦¦ c»».I"

luta imlnicípai c

Uonlcui, n.'iai.'de U'n¦ [lltCS

da

v.aou,na casa

dão ao ltt-

adores c osi.is, tornou-

nn

, prw niaii

que aindaruas.

lidarem os carreg.ni-.ibularites pètoU pa'

curial *liÓ3 subúrbios, e nao

:i a respeitarem miia P°s-JtEor,

importante rua -i dc ;Milio,IHinli), vcriiicámos este (a-

de verificarmos com o olhar <>

Prefeitura não .o divulga-

mo.»sç declinarem ns passeios c

i .natural, nalitralissimo, nas

rifettemente a dc-.,; ,i,,Via dos casos, entre-

iísse abuso d<

muilo ofMiMnnm,„_MJ%iib!iíbanas, poríiuo"ím

da lei Wti, na

„'„.. ;í ncssôaJ desidiosas.

Nós poréi»;'*'<l". •J»màtt .aaiiWimo» » de-

lei', para esta questão chamamos

dou agentes da Prefeitura.¦lio a

tilfpUtTOS DO AÜÚ.\CUIRO

r boja os'isubúrbios,os . silDuruiuo, com»

as manhãs, ha -de sentir-

coniristaüo, tal o estado

as vtisís.slcs últimos dias alagaram por

as ruas, de maneira que- a;

transformadas eni lagoas enor-

. ,1S (jüe não o são tornaram-se cm gran-

tlcb atoleiros,li.- Miialifú

m .percorre

: is fazemog Iodas

,c verdadeiramentetiu «ju« e5t'lt) l0tlíis

As chuvas d

compieti) toda!i.aixáa ficaram

medo vol se

IfailSIkiiririda

por c liaporém, e impossiv

desejemenos que nao

enter riulò no lamaçal ou nas lagoas pu

!¦ eu1urgiii

jnasíi

atado cm mie ficaram os

dias de chuvas,com a máxima

as ruas mais

Itorrivel!,ios, com esses poucosipr. agora á Prefeitura

cia, cuidar de concertar

. j.udicadas pelo agutvceiro.ílVmo jà 1'edido ao general prefeito, ^

>oura de sua visita aos subúrbios, e para nos

,cra dc máxima importância si s. ex. se di-

ora percorrer estas z-onas.

,'do administrador do Districto Fe-

,ado c nos daria, nesse

pertjnàz propagan-

fazendo em prol dos subúrbios,

icsalmodamcnto abandonados.

A TORMENTOSA POLICIA

Tem cagado ^;.v.-1 extranhesa r,uc 6 dr. Vai-

bdtru *-»dO' Promettido não consentir vio-

k-icits, ainda conserva na delgacia do -3•• cheriiblm" da zona, contra o

r^ido^xtraordinarias t vehementes

da imprensa.' .clamor geral' o'protesto

batalhão de engenheiros,

logar jamais policiado.local, é um homem docn-

energia, in-

«ira

Jcral rtiglria horrorisa

.lOiiunto, lóda a razão na

Ia o.t"- vimos:ão

-,,IíU-.çtq

Hwal.iS »eóÚ5-SÕe's

Áfebri." junta-se a0

Ia otüciálítiade do

tia OC) camnjissarin

le cviupleiamcntc ctmeado, sem

:apaz para o serviço,' tendo agora obtido «ma

'"'vá' melhor aposcntal-o de uma vez, por-

m „ão pode mais .prestar ¦ serviços pela

.vav.-.ula edade que possuc.Os- districto ipreci»-scr,.%tEÍdo por uma

autoridade que resida na circumscripção; m-

Bi,!ta.«Uicada, competente-, alheia aos interes-

ses de aldeia, liberta da influencia perniciosacommissàrios, que actualmen-

gulos naquella delega-reg

advogado foi desacata-

xadrez, imagine o dr.

nao podem viverardi-

onde subiram a

iês politicòs, arma

suburbanas, devem

de slipplcntôste são os mairoscias.

Si um jornalista e

,1o, quasi mettido noValIaJ: o que acontecerá com qualquer

,,0brc .'.tüio, sem nome e sem protecção .

(l Illustre dr. Valladarcs praticaria um acto

da reparação, exonerando .essa autoridade ou

uwc.mdo-a paraGttaratiba ou Paqueta, on-

de as brisas leves e frescas talvez possam

amenisar os ardores do seu temperamento ir-

.•oqútcto.'0., suburbanos; porém

scíú garantias, entregues á iníolencia

trio desses, delegados, ineptos c selvagens no

exercício dos cargos paracusta dc bajulações c pistolúis miUos e dos incapaz,'

As importantes zonas

mc-ecer .maior carinho do dr. Valladarcs, cujo.

nome limpo «ão;pode :nom deve sahir empa-

nado no fim da sua 'administração.

Medite e reaja's.-éx; Suffoque -os estos

,1o seu bondoso coração. -Ponha de lado con-

tiderações -d,, misericórdia e libcrtc-se das

Imposições da nòjoiita pilUica que entorpece

ns louváveis desojos de s, ex., e limpe.as de-

legacias suburbanas, collocando nas mesmas

pessoa! idôneo e principalmente .educado.

CAMPO GRAÍÍ.DE — Esta.zona, outr'ora

ião pacifica, só se fazendo conhecida por ser

) íemlrf pditicodo senador Rapadura,; esta.

koje, transformada em rçducto de vagabun-

los c raloneiros.TI, uma caria :que uni hjsso leitor, 'hontem,

kits enviou, extrahinio3 este periodo: "uao

k pôde mais dormir tranqulllo cm Campo

Srandc-, porque as nossas chácaras são asalta-

Ias pelos ratoneiros -que nos carregam as gal-

tiíhas que cnconlram."¦líis ahi o que.existe na longiqua zona sub-

Vtirbàua:A policia do íã" distrieio precisa,

janto; afugenta? esse pessoal que.eiosUtade, durante o dia inteiro, á noite

)55alla a prcpricdailc alheia.mo DAS PEDRAS — Si outra

V5 ldisposi«õcs da Prefeitura, com relação

lo' rémodclámcnto das zonas suburbana, c

)ctl conseqüente progresso, lia muito, locah-

iludes como esta não se encontrariam no

Urazo om que sc observam.Mas, tal é a má_ vontade, .tão extranh.v a

«Itiludc que os poderes municipaes mantém

com os subúrbios, que chegamos á pensar que

Um capricho injustificável,'determina essa re-

Kusa dc melhoramentos á esla parte do Distn-

Kio Federal.Ri0 das Pedras é uma estação que progri-

¦le extraordinariamente, a sua população au-

HmuHa dia a cila, o seu commcrcio desenvol-- vê-se de uma fôrma espantosa c somente

municipalidade entrava os benefícios que\Jevcni ser dispensados.

iHa ruas que são verdadeiros chiqueiros c

que se acham em ruinas c onde a liygiene

lánmis appareccu.e\ água c a luz, são escassas c quanto A

itcgurànça individual, é nenhuma.Um 'horror, cmfim, a estação do Rio das

r«í.-as, que bem merece ser olhada com ca-vinho pe!o3 governos" federal e municipal

.MApUREiRÃi-^Em carta que .hontem nosfoi enviada, os moradores' da rua iFinninoFragoso, nos., descrevem p estado- lastimosovn v.ic «vila ficou com as ultimas chuvas.

Próximo ú rua Cerolina Macliado. as ign»8

formaram um grande lag0 qtie ainda alli per-rluanece iitteitando a falta de zelo na Muni-cipalidade. •

O resto da rua está cm um lamaçal enor-me, impossibilitando o transito de qualquerpessoa c mesmo vehicutos.

E' preciso que á turma dc conservação dasruas c estradas, urgiMiiementc alli compare-ça para concertar, quanto aníes esia rua.

.Mais dc uma vez temos feito sentir a ne-cessidade de sei: melhorada a rua FirminoFragoso e a carta (pie acabamos dc recebervem 'justamente

provar a verdade dàs nos-sas affirmações que desafiam desmentidos.

'PIEDADE — No empenho de mostrar áPrefeitura a que grão d:: monospreso pelo e.n-gradeclmento dos subúrbios ella chegou,apontamos nesta zona algumas ruas que seacham arruinadas, aguardando 0 momento deserem melhoradas,

.Não citaremos já as que sc acham maisafastadas, basta que, como um exemplo, mos-tremo,; as denominadas Gomes Serpa, Chris-tovão Penha. Dr. Cssario Macliadof i,eo-

po-ldiira o Uelmlra.Todas essas ruas têm innumera,- habita-

ções, sendo por e.«a razão, giande o seu trau.»ilo.

E' lastimável que a Prefeitura recebendodellas lia muito tem uma renda bem regular,não tenha emprehetidido nenhum melhora-mento.

Isto, entretanto, precisa 'ter unf fim, poiso descalabro que nellas vae é espantoso cnada rccommendavcl .para a .municipalidade.

TODOS OS.SANTOS — O sr. Edras Ma-

gaUiães, o dedicado wuxili-ar desta ..ccção,teve, liontem, a ca.ta cheia do amigos que fo-ram abraçal-o pe'l0 seu anniversario natalicio.

Houve um lauto jantar cm que foram er-

guidos delicados brindes ao encançavel e in-;tclligcBle redactor d' " O Altar".

Improvisaraitj-se danças alé alia madrugadaO Esdrál e sua dignissi-ma esposa, d. 'Fran-

cisca da Silva Magalhães foram extrumamen-te gentis, obsequiando ¦bastante os seus con-vidados.

— Causa aborrecimento ver o desleixo daRepartição da Utmpera iPubliea com algumasrua, de regular movimento .nesta zona.

Si houvesse quem percorresse oò distr.ictose se interessasse em trazer sempre asseiadasessas ruas, não tiriamos oceasião lie cen-surar a incúria da referida repartição,

A rua Houorio, no trecho comprebendidodn rua José iBoniíacio a Caoamby c a ruaSilva Miorão careocn»), com forevidade, .sercapinadas pois a vegetação vae crescendo

á revelia dos encarregados desse serviço.'Não se pôde, deante dc semelhante me-

noâpreso dos ohefes das 'turmas da limpeza

publica, deixar dc appellar para o superinten-dente reclauiandok sejam expedidas ordensno .sentido dc serem devidamente limpas essasruas.. »,¦ENGEXdIO N'OVO — Tussa hoje. o anni-verssa-rio .natalici,, da distineta professora ca-theclradica, exma. sra. d. Maria Julia. Pican-

ço da Oostíi Miigidhãcw, presaila esposa do.es-.fimado prefesser cathedraitioo, sr. Alfredo Pe-drosa Alves Magalhães.

Possuidora dc raras qualidades, a illustrceducadora, que 0 sobejamente conhecida eacatada 'pelo seu vasto saber, grangeou a es-tinia e o respeito de toda,3 as pessoas que

têm a felicidade de a conhecer.Por isso, no dia dc hoje, serão muito cari-

rtliosas as fc.licilaçõcs que receberá juntanien-te com. seu esposo. ,

A' essas felicitações,'que não são anais do

que uma sincera homenagem aos seus talen-tos 'juntamos as nossa, como- retribuiçãoás distineções que esta secção tem recebidoda digna senhora.

RIACHUBtQ — Esteve imponente a ba-¦talha de lança-perfumes,,

•Alli junto ás casas Henrique e SapatariaMello, permaneceram, aguerridas as fortes lc-

giões. de encantadoras moças, sustentando asintensas pelejas com os guapos rapazes.

Tudo correu na melhor ordem.A,, famílias esqueceram, - por ¦ momento, as

misérias desta afflictiva situação e gosarãmuma noite deliciosa.

Momo manteve a,s sua.s velhas tradições,RAMOS —¦ O estimado "iGremrò Reòreati-

vo de- Ramos!!, cuja •sy.m.palhia popular coa-

qitista dia a dia, vae dar nata alegre-no "pro-..

ximo carnaval, com uin soberbo • e attráheiitebaile á .phaftta-sia, na sõgmida-feirá ¦' gorda.

' 'Uiiu commissão composta dos srs. AlfredoVasconceHos. Antônio GurmarScs, Mathias

' Nogueira'é Olympíó Motira, aotivaincntc tra-

ballvam jpãrá osse fim, tendo conseguido in-

numeras adliesões.F/sse ibailo rcalisar-sc-á ooni grande nragni-

fioencia estando 'limitas senhora,., e senhoritas

preparando lindas phantasia's..A' •vista do ántenesse 'que está tomando cs-

sa bella iniciativa teremos na noite dc 23 do

corrente, o 'espaçoso salão do "Oremio Rc-

creatívo dc Ramos" repleto do que de maisdistineto existe na progressista zona servi-

da pela 'Estrada de 'Ferro Leopoldina.

3" anno geral, physicft—Aiumnos ns,198, 207; 304, 405. 507, 531, 536, 538, 543.

0 suffragio universal, na verdadeira accepçaoda palavra não é sinão p.voto manifestado nasurnas èlüitoraes, IJtti c, a contribuição de vou-tades livres ou uieruadejadas, c sympatluaschãs, para representação

"popular no Par-lamento, aspiração esia alimentada por indi-viduos cujo, sentimentos desceram, lenta ou

iuna associação de classe (a Liga 'Federaldos Empregados em Padarias), associaçãoessa capaz de oppòr unia barreira intrans-ponivcl li sanha brutal desses escravocratasmodernos ?

Basta de tanto servilismo, eompnnliei-ros. Uni-vos em nossa Liga, para, cm mo-mento opportuno, darmos a queda fatal nes-se regimen autocrata que os proprietáriosde padarias nos querem impor.Cordeiro.

5

/^àlleáiopsraiilAntônio

nivel da degeneração meu-

ir. c,pios

collect!pela maioria,

Supplementar 582 e (><)0.3" anuo ircnil, ijeograplila-Alumnos

ns. 427, 460, 528. 56*6 571, 598. 648, 728,752. Siipplementar "2,144 e 166.

4" mino geral; geometria--Aiumnosns. :W, 40:1, 451, 564, 798. 807, 810, 818.537, c prova escrlpta para os aiumnosque laltaram, por motivo Juslilicaclo.ilprimeira chamada.

4" anno geral pratico — Aluninos ns.38. 65, 99, m, 17.S, 182, 200, 209,275, 305,343, 353. 357, 428,'.400, 530.

Devem comparecer 4 secretaria des-te Collegio, com urgência, os aiumnosns. 120, 233, 370, me 852.

-Realizam-se tcrça-leira, 10 do cor-rente, as 10 horas, os seguintes exa-mes oraes:

2 anno de adaptação, geografia—Aiumnos ns.: 673, 369, 706, 711, 712,718,834. 74(t. 760. 763, 769'775.

Supplementar : 736. 791. 829 c 840.1 anuo geral provisório, inglez--

Aiumnos ns.: 319, 321. 329, 332, 412,414,329, 647, 669. 810, 804 e 826.

Supplemenlar :297í 901 e 921.1» anno geral provisório, aritlime-

tlca-Alumnos ns.: 195, 306, 322, 330-662; 623; 636, 698 e 639.

Supplementar : 727, 730, 741, 747, 748,704 e 73.

I- anno geral, poituguez-altimnosn. 280. 298, 312. 323, 325, 344, 345, 762, j mãilTIO, 111, 785, 877,

Supplementar, 787 789.1- anno geral, aritlimetica

ns. 117, lül. 137, 151, 168, 171. 551, 732. í"[»'"785.

Supplementar. 214, 228, 235

CUJ0Svertiginosamente, ao .tal pelo influxo pestilcnto, egoísta e ocioso,da sociedade contemporânea. Mas, U. Mar-tins ora baldado pêld incenso corruptor daDoliti-cã "socialista"; apparelhado para as des-cargas cerradas do sopUUma e do confussonis-

iburgucz, procura, baseado em "pnnci-" de sua analisada autoria.faze rum. para-

Icllo d0 suffragio universal, cçm as leis dasolidariedade, pelas quaes se hao de reger,rnai, humanament.. as -futuras gerações, con-«iituidas em conimuniis livres..

Ora a exposição de uma Idéia, perante umatividade; acceita ou hão esta idéa,

tendo sempre em vista, é. ela-ro o livre accoido; sim ou não firmada aconvenção, não representa, uma lei do livreaccordo quer dize., a opinião dc muitos sobreuma iniciativa concebida ou rcgeitada, em

proveito dc energias u pqrlanto da communi-

£'a islo 'não se P^de chamar suffragiouniversal. ."

A lei dictada, a le» cscnpta, ser.t semprea eonsumniüção do ar^u.-'"; . ,

O ideal anarchico jamais 'poderá conseguir¦\ sua inevitável perfeição,' emquanto a liuma-nidlde não for totalmente anarchisada, cm-

quanto o povu não sç. achar anarclucamcntceducado.. . , , , . . „

Oe mais, orientar uHo ¦: legislar. Dar umaexplicação não é impor Uina vontade. Paliadaou eseripta uma idéatsS, Mm meio de acçao,justificado não significa unia lei arbitraria,

• sim uma ramificação da lei natural da soli-darieclado humana. >'?¦"'.

A lei do homem para o homem, da qual U,Martins almeja fazer-se apóstolo mais directo,vpmftáda do parlamento, é um relaxamentoda dignidade popular; ó produeto de um pensa-

conservador ou- npparenteniente li-! vrc, um crime, digimio- logo, um crime au-I dacioso de lcsa-liunianádade.

alumtlOS I E 0 meu vigoroso adversário tem ainda oaiumno., -».o

pólu«jc5i cowo .fi pre^nt^nevitè; ap-

pctlar para aquellas opittiões de Tarde, das

quaes sophisma abertamente.Os anarchistas nunca confundiram o ar-

2''ahno geral. Irancez--aiumnos ns. 'b'tr.0 da burguezia, conforme diz Ulysses,519, 444, 454. 476, 486,' 490, 574, 580, 592,' com a lei que deve ser o produeto da sobera-W)9.-{fi0ftrfifi4i ! nia popular — a lei «* V,ida. .

Tamaitlia aberração. j_o poderá ter agasa-

Aos vendeiro3 da Pada-ria Pior de Botafogo

Vieram outra vez os vendedores destacasa, ou, por outra, o sr. Gumercindo Con-çalves, a publico, com a pretenção de nosresponder, deixando, todavia, de discutirsobro o assumpto que deu causa á dis-cussão.

Não sabemos atinar a que propósito vemesse sr. Gumercindo db.er que "nós esta-mos no campo da divergência porque a máorientação assim o permitte".

Mas que divergência ?Depois, escorregando para o assumpto

das horas de trabalho, assumpto esse deque também nos oecupamos, vem se quei-xando de que o trabalho édoiiho

(PARA MENINAS)

Dirigido por FRANCISCA PI RAGI BE JO curso está C Rua S. Francisco Xavier, 89* j

dividido em tres classes —o—1" classe elementar — instruoçao

primaria.. 2" classe secundaria —

pratico das línguas vivasscieneias fundamentaes.

3' classe de preparatórios

estudoe das

Acceitam-sc meninos menores ido11 annos.

As aulas começam ás 10 l|2

terminam ás 10 horas.

As aulas ja estão funecionando

muito enfa-dade, provaria ovicfcntemente que eu estouclassificado em

"hlstoriu natural, ao passo

que o Tupynambá... que bicho de nova

ijvias" acaso nós temos alguma coisa com espécie c esse ?... nrnximn¦ "

iE' o thema que vou propor no próximo

Por que, então, esses "queixosos" não congresso de naturalistas;.. -- Cesarío

aproveitaram o movimento da sua classe, Paepinholevado a effeito em janeiro de 1912, e quetinha por escopo estabelecer um periodo de12 horas consecutivas para o trabalho?

Si o aproveitassem, com toda a certeza

que não teriam agora razão de achar "cn-

fade-nho" o trabalho das 4 l|2 ás 20 horas.

SYNDIGATO DOS SAPATEIROS

Convidam-se os socios e não socios des-te syndioato para comparecer á grande rc-

união que terá logar hoje, ás 17 horas, na

sédc social, á rua dos Andradus 87, so-

599. 60f\ 664,Supplementar, 615. 620 641

Eis ahi a prova cabal de que nao er-1 hraclo_ .para Communicações importantes,ramos, quando aflirmimos que ,vós vos su-

........«..,jeitaveis a todas as humilhações. |

Sr. Gumercindo: estávamos quasi parathe aconselhar que não nos retrucasse, pote,assim, cada vez o senhor fica mais embara-eado...

Nós queriamos ver o senhor contestar-nos com argumentos, e não com evasivas.

O senhor, também, querendo sc einpre-star ares dc muita importância, affirma serobrigado a dizer que nós não somos re-sponsaveis pelos nossos actos!

A isso simplesmente re-pondemos que,si o senhor se qUizease responsabilisar.pelos seus, não estaria grjsando a liber-j„j« „„,. rfpcfrMtn. — Os mesmos cx-fre-

3 aino «eral peoKrãphla-alnmnos!'^ em cérebro^ deteriorados. ;n.92. 144.166. là kW 538.690 \ J^Zm t^UZtã^4- anno geral, historia natural—alu»

mnos ns. 17, 178, 200, 302,310, 356, 370,:393, 486. :¦¦¦

Supplementar, 510, 578, 585. 500. [I.icou <lc Aile» e Oftlcios ,

Continuam abertas as matrículasgratuitas para todas as aulas e olii- Icinas deste estabelecimento.

j Os candldotos a matricula, cujaedade ininima é de 12 annos para osexo masculino e de 10 para o sexoiemiuo, devem comparecer ás 10 lio-ros á secretaria deste estabelacimentosendo que os aiumnos do anno pas-sado deitem apresentar o carluo dcmatricula anterior. Findo s praso damatricula geral, só em caso de vagae mediante requerimento dirigido aodirector, serão admlttídos aiumnos ealumnas..

Acham-se ja (unecionando as se-guintes «fficinas: typograpliia. im-pressão, Hthdgraphin, gravura e anualorte. xylographia, gravura em metal,modelagem, ceromica, pltologrnvtirn.encadernação, douraçao e flores arti-ficiacs.

Collegio Slllitni* «1(5lSnrbneonn

No concurso a que. em dezembroultimo, se procedeu em todas as aulasdeste estabelecimento e conlorme aclassificação leita em janeiro ultimopelo conselhs de insjrucçao, loram•nscriptos no «Quadro de Honra.» osseguintes aiumnos, em ordem de me*recimcnto : em portuguoz. Josí Ma-chaiio Lopes, Antônio Carlos Laffayeicde Andrade e José Pnblio Klbeíro ;em aritgmetica, José Machado Lopes,Antônio Martins de Almeido e -\do-vnldo figueiredo de Souza; em geographia, fosé Machado Lopes; cmgeometria, fosé Maciiedo Lopes e emscieneias, José Machado Lopes e JoséLuiz dc Araújo Lima,

nossa

polCttUCfi com u. «i»h«vm»i- t^Bpontlcuuo so-iiicirtc ao que diz respeito ao suflrayio uni-versai. .. .

O despreso, estou convencido, deve ser aarma manejada pelos bomens livres contraHuuelles que, afv.-rndos a opin.iSes descalmo-Unias, 3e ttpígairi à tábo» de salvação que aseu lado boia — o eonfusionismo dcíbriado,è voluntário, o cU-scquilibrio moral. — SantosHarbosa.

Aos empregados empadarias

Conta-se com a presença de todos os

companheiros.

GRUPO AURORA DO FUTURO

Este grupo reune-se ho|e, ás 19 l|2 ho-

ras, na rua o local combinados. Pede-se a

presença de todos. — A secretaria, fclisíi.

9YNDIOÀTÒ DOS OPERÁRIOSPANIPlCADORIiS

Expediente, .dai u 'ás i«j Iròriw..Em assembléa geral rcalisada hontem,. para

resolver sobre a w«ulamentaçâo do, trabalho

a secco ficou resolvido por unanimidade, n-

*ai- o mirrimo cm 2$ooo diários para a uw-

nutençSo dc todos os trabalhadores em pa-darias, dependen.lo somcnlç da WPWvaçioda nossa co-irmll. Liga Federal de l'.«nprcga-dos em Padarias,

Por causa do nina vitolla

Um homem feridoNa .Fazenda di Bica, deu-se, hontem, umí

scena de saíiguc. .¦Entre Annibat Alves Madeira portugue^

solteiro, de .«-8 annos dc edade, alli moradore Sebastião de tal, havia uma questão antiga»

por causa de uma vitelle..H.oitlf.in, pela manha encontrando-se os doll

entraram a discutir fortemente.'Um dado momento, Sebastião, sacando lt\

um revólver,' alvejou Annibal, desfechandodois tiros. , .

Aos «ritos do ferido, o nggressor tugiii.Annibal; o.uc recebeu dois grave^ fcrimen"

tos no ventre, foi soecorrido pela Asiistcii'cia, sendo depois removido para a bani»Casa. ». .,

¦A policia do -o* districto, tomou conheci'mento do facto.

dade que desfruta

UnÍãÓ DOS TAMANQUEIROSBm reunião realisada no dia 8, ficou re^

solvidna dlstribuiçdo de um manifesto ftjfctèÀ FEDERAL DOS EMPREGADOS EM

classe, concltando-a a defesa de seus in; PADARIAS

teresses moraes e .materlaes, visto que )ase acha .fuitccrcnando, desde o dia 10, a

ibificina' "oe"

Trabalho Livre". Este gestode reivindicação foi levado á pratica parum grupo de companheiros lutadores, e os

resultados estão sendo satisfactorios.Brevemente teremos de estabelecer sue-

cursaes em diversos pontos da cidade.Pediu demissão do cargo de 1° secreta-

o companheiro José Pinto Cortez, sendo

Sr. redactor da'"Columnu Operaria"d'"A Época" —• Attertciosas saudações.

.Peço-vos a publicação destas linhas, ob*sequio este que multo vos agradecerei.

¦Deparando eoni ua; artigo da "Columna"

dirigido aos trabalhadores em, padarias,o qual era a expresufio da verdade, queroreforçar as palavras do companheiro Ma-noel Antônio Orillo.

Ainda ò companheiro não é sabedor detudo • que se passa «utqudla Bastilha, comrótulo de Padaria S. João Baptista, sita árua Voluntários da Pátria a. 301.

•Quando o companheiro souber, então, queos empregados do .-ir. Jorge Abreu estãosujeitos ao regimen do "braço", quando re-clamam seus dlreitus ?

E* de lamentar, sim, companheiros, que,em pleno século das luzes, ainda haja tra-balhadores que, nãò comprehendendo o di-reito que lhes assiste, se sujeitem a essasitúquidades, a essas torpezas.

Não devemos, porém, culpar o burguez,companheiros. A responsabilidade destesfactos cabe aos próprios trabalhadores. Nãofora eu um syndlcalista revolucionário, ini-migo do capitalista déspota e perverso, ehavia de tecer grandes.elogios au sr. Abreu,appiaudlndo o seu modo de proceder paracom 9eus empregados. .

Será .possivel que os trabalhadores cx-

nomeado para o mesmo Lyrio de Rezende

Guerra á» marianices e...ás TupynamMces

rendo-se de tratar de assumptos de stmima

a clas3e, convidam-se todo»

cm padarias, .socios ou não,

assembléa Reral, <iue se reali-

importância paraos que trabalhama comparecersa amanhã, ío, ás "> horas,

E' de grande alcance qut todos os compa-

nheiros compareçam, pois os casoa

nesta assembléa, asim o determinam.

HOVft LftGTICiHmSEspecial leito PAI.MVKA

pastcurlsadoSuperior manteiga MINEIRA ta-

bricada especialmente par.iesta casa

Entrega-se a domicilio nos bairro?Bua do Riac!iin!i_8 btiçi»-» *•

Preço; assigiiatura laensal, ti-tro írrJiMO

Preço: assigiiatura mensal, «fiar-rala ?»»... 1?SW

discutir

DIÉIlíletbargia, pesadelos e todan aí moléstias causadas

pela ínsomnia, desapparecem com o uso das

PASTILHAS DO Dr. RICHARDS

in

J. Tupynambá! Que desclassificado é

esse qtie sa-hlu, no 'dia 4, em defesa do zan-

garalhão ?... .Tupynambá, nome bugre, deve ir lazer

companhia aos bichos e nfto se metter emdiscussão de gente !

Si a discussão 'não é comtigo, o porcoTupynambá, para que. to mettes onde naoés chamado?

'Natufamicntc,--Tupynambá é.algum mem-bro da Còberita, e por isso eahiu cm defesado seu compadre Mariano. Mas o Tupy-nambá deve meter a lingua em outro lo-

gar o o rabo entre as pernas e deixar ocompadre apanhar sósinh», porque a coa-versa ainda não chegou á cozinha...

Si o Tupynambá quer discutir doutrina,tliese ou coisa equivalente, venha, 'que 'aqui

o receberei. Mais, si ê p*"-» fRzel' a bio"

graphia de César de Paepe, isso me ó com-.pletamente inútil, porque, além de eu co-nhecér tal biographia, não lhe encommen-dei sermão em tnl sentido.

Quanto ao epithetó de eão, que q Tu

ternos de Botatogò^nao.saibam que existe' pynambá me appliea, isso, si fosse ver-

O melhor especifico das moléstias da Pelle e Gargantacomo Éczeiiias, Darthfos. Bmplngena, Frlelras,

Comlchões, etc.

A' VÍÍN3>A EM TODA A PAUTE ——

mm H0ME0PATH1C0INDAIA

V,' bem sabida a grande falta que exis-tia na medicina bomccopathica dc um

purgativo, com que os adeptos desta me-dicina pudessem lançar mão com segu-rança, nos casos cm mie sc tornar ucçcs-6ari" fazer uso de pjirgativos, os únicosrecursos de que poderiam lançar maoeram, ou faeer uso dc drenas allopathaj,ou das lavajen-i intestinaes. Este recurso,porém, tem os inconvenientes, o primeiro,de hão passar de uih palliativo, pois o seueffeito é momentâneo, além do inconve-

' lifenjo dc resecar oa.intcstiu.09,. o . o-se-..gundo. tornar-se por demais inconvemen-te pelo incommodo que causa..

.0 pursativo "INDAIA" veiu sanar est»

falta; o seu uso por algum tempo segui-do, cura, infalliwlnicnte, qualquer, prisãodc ventre, por mais antiga que seja.

Este especifico tem mais a vantagemde, sondo preparado cm pequeninos ta-blattes, poder ser dosado como purgativoforte ou fraco, e como um correctivn paraaí pessoas que Boffrctn de prisão de ven-tre habitual, assim como também pôdeBer usadt) pelas creonças dc qualqueredade. O teu ueo nüo depende de qual-quer iltcração doa hábitos de vidn dn

pessoa qut fiecr tu« delle e fóde serutado dissolaido em água, leite, cato ouvinho, ou mesmo a secco.

NSo tem gosto e não causa coilicas.Prpnarado unicamente por MANOI-,f,

Kua do Klacl.uel»», 401TELEPHONE, 1.S35, CENTRAI»

KMtacio <lc S*.!. &¦*!-TEtEPHONE. a»s. VII.i.a

Principio de incêndio1N0 armarinho n. 8o da rua Marque- t»

S Vicente, da 'firma Ahdul fr G., deu-se.liontem, pela 'manhã um principio de in-cendlo. . .

O .fogo, que leve começo no Jialcao, 10»

pronvptamentfl extinem pelas pessoas <la casa.No local, esteve o Corpo dc Bombeiros, ipie

não teve necessidade de •funccibnar. ' .¦A policia do 3i" districto, tomou conheci

mento do facto.

DENTISTA fiSiv âMÍ-WG^'J)r. Q. da piffueini»

. Extracçijes complctanicnfi sèriv dor c ou«tros trabalhos garantidos, precrr, mochcni aem prestações: das 7 da manha as 0 da uoite,rua do Hõspicio 222, canto da Avenida.

Preparado unicamente porJOAQUIM DA COSTA.

Fabrica em Petropolis: Avenida 15 deNovembro n" 811.

Pharmacia HomocopailticaDeposito (Cnsa R. Hess & C.)

Rio de Janeiro (Kua 7 de Setetn-bro ti; 61)

Um grande escândalo

Uma firma commercial aceusada dos

crimes de roubo e contrabandoHa dia, que nos temos, oecupados com*

caso dc roubo e contrabando praticados pelafirma .Congcnhciu cV-C. desta praça.

•No decorrer da nossa noticia dissemos queo sr. Euficnio Rosse era uni da3 «ncirregadosda venda de lança-perfitmes. r

iHontcm fomos procurado., .por esse sciujo'-

que nos dissse ler dc feto sido convidai!»

polo sr. üeltteoc, um dos socios da tiniw

Congcnlici-n, para vender as ca.ixa.3 U '•''•

ça-pcrfuim-i. não tendo, portaessa incümbcncia,

¦O sr. 'Eugênio Hossc accrcílilas:-.cadoria a roubada i firma, Coc-.lu»Comp.

acceitq

sa mrt

30 O CADASTRO DA POLICIA FOLHETIM D'«A ÉPOCA» %

1 —¦ 1 % 1 mm '¦¦¦'- "

entre-vivendo na

fossem

alhe

•Cwllofí»»» Abilio,j em ISotí.fo«o

Reabrem-se hoje. as aulas ite ensinoprimário e secundário do CollegioAbílio, em Botaiogo.

E' o 56' anno" lectivo do tradiecio-nal instituto,' fundado pelo saudosobarão de Macnhnbas e lia trinta annosconsecutivos dirigido polodr: JoaqimAbilio Borges

cavallici-

O Collegio Abilio .admittc aluranosexternos e internos, sendoBestes emnumero limitado

Os programmas de ensin primáriosao eguaes aos das . escolas muntei-pães e os do secundado idnticos aosdo Collegio Pedro II. .

O edifício em que.funcciona 0C0I-legio Abilio satisfaz a todas condlçOcsdc^hygiene e de contorto.

Os seus museus, gabinetes e labora-torios permittem dar de modo comple-to o ensino pratico de scieneias phy-sicas e naturaes. . . . -

O estudo das línguas vivas c inicia-do pelo methodo directo (convocação).

Especial attençao é consagrada íieducação physica, moral e civlcn.

No regimen escolar silo adoptadosmethodos preventivos e persuasivosc nfio sfio empregados processos emuso nos asylos e casas correccionaes.

,:olli»(,l(> MilltftrRcalisnm-sehoie.segunda-leira. 9 do

corrente, as 10 horas, os seguintesexames oraes:..,:,-:. _

2-'anno de ' adapaç.ló, portnguez-aiumnos ns,' 83, 10-1, ¦ 239, 266, 366, 376,410 504. 649. 633, 656. 826;

. Suplementar, 107, 42ãS78); (.ultltrchamada). . '-

2- anno de «dapiaçao, geographU

Ç Não conhece o cavalheiro dc Vaudrcy

e eítá aqui ...O subalterno, que segundo se ve, nao in-

ventura a pólvora, imaginou inic era algum

Superior, c perguntou :' — li' o senhor governador ?

Governador, o cavalheiro dc Vaudrcy ?

O cabo voltou, c foi procurar novamente

o sargento, que vendo que sc dirigiam a et-

lc, parou perguntando :Que mais temos ?Diz que o cavalheiro ha de estar aqui.

Traz passe ¦A ess.Vpergunta Picard ficou suspenso, e

URclamou apenas :E' preciso passe para '

ro de Vaudrey ?A entoação sorprelictideü o cabo, que tor-

nou a dirigir-se ao sargento, c cm tom dc

triumpho, exclamou :O paizano diz que não precisa de passe.Não precisa dc passe ! Então que passe.

O cabo da guarda desandou o caminho pela

quarta vez, e chegaiulo-se a Picarei, exck-

mou :Que passe,

O pobre homem não cabia em si. Tanta

era a sua alegria, que fez o caminho quaside corrida.

Na sua ignorância, pensava que ia logo alli

encontrar-se com o cavalheiro de Vaudrcy.

em pessoa.Imagine-se qual não seria a sua sorpreza;

deparando com o.sargento que,.110 toiii queimprime o habito do commando, lhe pci>-guntoti . ',

Aonde vae, paisano ?Vou ao quarto do cavalheiro dè Vau--

drey.E quem é esse cavalheiro ?Senhor sargento, é meu amo,

E o que tenho eu com o seu amo ? E'porventura algum militar ?

Não, senhor, nãoé militar. .Então, bom hoinémj o que vem aqui

«fazer ?Senhor jargento; di>scram-mc que elle

«atava «quí,' é por isso virá,

Mas por que esti aqui esse cavalheiro, e

quem é elle ?Porque está aqui ignoro, jnas s.up-

ponho que tnuitò contra sua vontade ; cm

respeito a quem é, admiro-me que não a

conheça.4 — E. julga você que eu liei de conhecer to*

dos os cavalheiros ? Ora essa, nem que fos-

se'algutn dos da Favola Redonda ? Vá com

Delis, bom diomem.E' que meu amo é sobrinho do senhotf

intendente geral de policia,' do próprio con-

dc de Liniers.Pois. para isso tem de fatiar com o g»

. vc.rnador.E por onde hei de ir para o' governa-

dor ?^_ Já o vae saber... espere...

Q sargento foi'cm busca do official i!a .

guarda, e informou-o do que se passava._ Que temos, sargento ? perguntou o of-

ficial que estava acompanhado, de dois ou

tres camaradas, saboreando uma chavena de

café;"* — Um paizano que pergunta não sei po»

que cavalheiro ?— Mande-o passear.

'Ta .pôr em execução a ordem superior,

quando um dos officiaes sc lembrou de per*

guiitar : ¦¦

-~ Quo nome disse elle ?'',','_*

.0. cavalheiro...O sargento não. se lembrou do nome «

exclamou então :i — Vou perguntar.

(Deu alguns passos, e Picard sem o deixat

approximar-sc, sahiu-lhc ao encontro._ Como diz que se chama seu amo ?

Eduardo de Vaudrey.O sargento desandou o que tinha andado,

ç'aprcsentando;se aos seus chefes, repetiu

o nome.Ao ouvil-o, um dos officiaes exclamou :— Manda entrar. .Dcprèss?.

Conhecel-o, Luiz ? perguntou o offici»

que.estava desserviço.- ¦>:

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cs

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Il5

— Muito bem; E' o meu melhor amigw.

Não imagino nada, c estou muito soce-1'gado,

mas não tenho culpa de me haverem

dito que o cavalheiro dc Vaudrey foi preso

por ordem d'el-rci.

, — Mas quem ponde inventar semelhante

çarapetão ? Afíianço-Hie que si dou com

o indivíduo, não irá a Roma cm busca da

penitencia.—< Não duvido, mas eu acabo de saber

o que digo, por um dos agentes que esta-

vam de guarda no Grande Chatelet, quandose effectuou a prisão.

No Grande Chatelet, exactamcnlc em

icasa do senhor i.«u tio. Ora adeus, o •->»

agente quiz divertir-se comsigo.

Commigo ! Pcrmitta Deus que assim

Seja, par» bem de meu amo, mas si assimifez, eu lhe mostrarei que do Rondinet nin-

guem càcôa.Tsso é que não !~- Mas ó homem, digo-te isto, porque não

i possivel, bem vê !,,,O que eu vejo í que deve ir bater a

entra porta, quem se quer divertir.Mas ó homem dos demônios, confessa

qué a invenção é tão absurda, que si torna

fflipossivcl.Não sou absurdo, nem bebedo, nem

tão pouco mentiroso...Pelos dhavclhos da lua, não se incom-

mode coinmigo, e seja rasoavel.Não sou rasoavel, nem quero.,..Quer que nos zanguemos ?

Tanto me importa que se zangue como

não... A culpa é minha por me haver met-

tido a dar noticias a quem não m'a3 per-«juntava.

Nisso tem razão ; mas eu julgava queít nossa amizade me permittia c autorisa-

va...Tudo quanto quizer... mas chamar-

me... bebedo e tolo I...O' homem, não tome as coisas tanto ao

pé tia letra. Si tanto o of tendi, retiro a pala-vra, p •dár-1'hè-ej-flüaiitas satisfaçSes qui-zer... ¦••

Não, não quero satisfações ; mas vocêirmigma que ninguém tem n-misade ao nos-

itei-

so aivio... c cm questões de ainisade na?cedo a ninguém.

Com o que muito folgo, digo-!h'o d<lodo o coração.

Assim que me deram a terrível ivoti*cia... períilci-me com o senhor Leonel.

E quem c o senhor Leonel 1O senhor Leonel é um inspçctòr dos

principaes e um homem ás direitas còrio h$

poucos.E o que disse esse homem ás ditei»

tas ?Confirmou-me o que linha -dito i,

agente.Quer dizer que nosso amo está preso\E nada menos que na Bastilha. ¦•'.

Si o chão sc tivesse afundado, Picard nã4experimentaria semelhante sorpreza.

INa Bastilha ! Adeus, seirhor Roíidiite*^Sabe que sempre fomos amigos, c espero qume perdoará.

Por mim está perdoado, mas aoit<vae '.:

Primeiramente vou ao Grande Chateliem busca do senhor conde... Depois ate 34inferno, si preciso fosse, convtanto .que dos/cubra meu amo. .

Si precisa de mim para alguma coisa-Jicom alma c vida.

Bem sei, bem sei. -^E Picard partiu a passo rápido para i

morada do conde de Liniers. 'Assim que alli chegou, metteti logo pslt».

escada, como conhecedor que era da casaimas • 'cou sorprehendido que um dos lacaioglhe interceptasse o passo, perguntando-lhej

Aonde vae, senhor Picard?Preciso fallar com o senhor conde» \O senhor conde não recebe ningucf^Diga-lhe que vinha...Tenho ordem terminante

"dc uão levai

nenhum recado para dentro.Mas é que o negocio......

. — A ordem é absoluta.E não lhe poderei fallar?,Só amanhã. . ¦ . •E a senhora condesss ?

•r- Continua perigosa.

Page 6: f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00559.pdf · clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério

"jHHi.>.i...4V_,.:!llppii T1 "

\

Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 1914 A £POCA

AVISOS FÜNBBRE8

Barão cio Hio BrancoOs CuMctiloiiarlOs «Ia

ií*Ccirol.nr>a» rio Baladoris»H KGlitçoeM l-ixtcrio-i-e.s «i o« membros «lo-Corpo I>!|»JoiH!.l.ieo o

i-oo*ial;u- íir'n_II;ç.'i'0|á con-Vid.-llll OH |»í»r<Mlt<ÍS <5 ami-gost d«> S>i»riio <lo i-f lo ÇíKnhçopursi luaajgtlí-oui á mlss» «pieTazoiu celebrar luiinsíliã.ter-níitíWrn. »<> <l<*«f_»l»r<*nl.O, ã»S> l'V-3 lior.-is. no í»H:sr-iiiói"iln evrcjii «to8..li!irni>_i's_ò»rõtfníil:., |>olo S(!í;iiii<1«> anui-vorbupJo «Io sou faHeeimon-ta. lôcf)

Céanne Cora MugneretArronno Bhllóux ela-

milia agradecem híüito nltertti-osnínente tis pessoas de suaamizade, ns carinhosas mnnifcs-

tnções d-.- peznr com que os cercarampor òçcnsino do t.-iUeciincnto c enter-ro tio sua infle, sogra, avó e tin eaproveitam n opportttnid.uie para con-vidal-os a assistir a missa cie sétimoiliti -que será rezada por sua alma,amfHihfi, 10 do corrente) na e»'rej.idc a Frcincisco. dc Paula, ás 9 horas,no altar-mór.

.¦:. Í550

José Joaquim de FreitasGuimarães

Companheiros da Bolsa, convidamos parentes e amigos de sen semprelembrado e querido collcga, JOSÉ'JOAQUIM Du FREITAS GUIMA-RAES, a assistir á. missa de sétimo

(lia do seu passamento, i|it_ svrá celebradahoje, segunda-feira, ás y i|-- horas, na. matrizda Candelária/ antecipando os seus agradeci-ihcntos; por esse acto de religião e caridade.

Ignacio Augusto deLinhares

CAPIT.TO-T_KE.VrE COMMISSARIO

.0 corpo dc commissarios da Ar-;ii.i.l:i i- a familia do fallecido capi-tãOrtcneilta conunissario IGNACIOAUGUSTO 'DE LINHARES, con-vidinii as pessoas He sua amizade,

para assistir á missa de sétimo dia ds seupassamento, boje, o iln fluente, ás y 'horas,na vgreja -da Candelária.

Alfredo Teixeira deSouza

Armincla Torres dc Souza cseus lilhos, -milia Maria daFonseca Sunza e seus lilhos,jíenros e netos mandam ceie-brar amanhã, ás 9 horas, na

egreja de S,lo Francisco de Paula.uma missa em intenção A alma dc seurnallograJo esposo, pae, lillio. irmíio,cunhado e tio Altredo Teixeira deSouza, pelo que convidam seus pa-rentes e amigos a assistirem esseacto de re.li'giífo,

Antecipando u todos que accede-rem a tal convite o seu proltindo rn-conhecimento, deixam anui. aindaunia vez», sinceros agradecimentospelas provas- de verdadeira amizadeque lhes tonim dispensadas deante dador por que acabam de passar.

i Luiz de Andrade(DESPACHANTE UA ALFÂNDEGA)

¦Os sobrinhos, ncivntes c ;uni;íOS.pi-nhorado», agradcccníás pessoas Queacompanharam o enterro, e de novoconvidam para as«islir á missa de se-limo dia, rjuç será celebrada, ama-

tihn, ;cn;;»-fiira, 10 <lo corrente, ás 9 horas.egreja i!o Sacramento; no altar-mór, pelose confessam agradecidos

Br. José Pereira Car-doso Filho

Maria

Thercsa Caucr Cardoso eseus filhos; Maria Cardoso Fonsc-ca e seu marido, convidam seus pa-rentes c pessoas de sua amizade, aassistirem á missa, no dia 10, ás 9

; horas, na ejjreja d.- S. Francisco; Irigcsimo! dia do . fallt-eimeiito de stir saudoso esposo,

pae, mano e cunhado dr. Cardoso; desdejá se confessam gratos. 1538

Olga Augusta TeixeiraCampos

(CECY)»5tia lamilia convida ' aos pa-

rentes e amigos para a missadeílO-dia que terá logar ama-nhã. a's-9 li-horas, na egreja de

Francisco de Paula, pelo que seconfessa _rntíi.>

José Joaquim de FreitasGruimarães

Antônio Joaquim dc Prcitas Gui-m ara es e sua família; agradecem, i*c-nhoratíos, a todas a» pessoas que sedignaram acompanhar os restos mor--Uts de seu querido irmão, cunhado

JOSE" JOAQUIM DE FREITAS C.l."I-KtARÀHS, e de novo as convidam c a todosus seus -parentes t amigos e aos daquelle ti-nado, o caridoso obséquio de assistir á mis-sa <lc sétimo dia do sai fallecimcnto ipic,dc .sua amizade- para assistir á missa de es-para repouso eterno dc sua alma, mandam re-ar hoje, sègttnda-f-erra, 9 do corrente, ás 9horas, na matriz da Candelária, pelo que des-ite ?;i ViU-cipam 'a sua gratidão ás pessoasnm. se dignarem a'assiãlir a t-sse acto de re-lf_ino c caridade.¦—....- .. i -.1—.,-- *—^Ly. Ljg 1 . ....

José Gomes da SilvaGuilhcrinina Delphina Gomes da

Silva c seus filhos Manoel .Corriada Costa, sua niulher e filhos, Hen-riqúe Augusto I»ousa e sua mulher,convidam us it-us parentes e. (.e:,»....*

il." rua amizade, para assistir á missa de se-limo dia <\o passamento de seu saudoso c_-poso, pae, sogro e avó, JOSE' COMES DASILVA, que se celebrará por sua alma, hoje,segunda-feira, <j do corrente, ás 9 i|ü horas,.ia igreja da Iminaciilada Conceição rua Ce-lera! Câmara), confessando-sc desde já eler-naiiHiilc gralos.

D. Elisa Coelho OvalleMISSA CONVITE

Godofredo Coelho Furlado, Jaj-mcOvalle c- sua irmã, segundo renenuCaio LustoVa de Lemos e senhora, se-jiiindo tenente Euclydes Hermes daFonseca c senhora, agradecem, com

muito aflecto, aos seus parentes c amigos, aicarinhosas manifestações de pesar com que oscercaram por oceasião do fallecimento c cn-Uno de sua estremada mãe e sogra, e apro-yeilam a opportnnidade para convidal-os a as-sistir á missa que por .sua alma, serít rezadahoje, segunda-feira, 9 do corrente, á3 9 horas;-na egreja da Candelária,

Antônio Borlido Maia((." MEZ DE SEU FAI.LECIMENTO)

A viuva Borlido Maia. faz ceie-brar hoje, scgunda-feirá, 9 docorrente, ás 9 11_ horas, na egrejade Nossa Senhora da Lapa dosMercadores, uma missa por- alma de

seu saudoso e inesquecível marido,, c desdejá se confessa agradecida a iodos que sc di-gnarem honrar com a sua presença este actode religião.

Directoria de FazendaImposto de licença.Despacho pelo prefeito.José de Sá e Maria Magra <'•> C. — De-

feridos.Ruma Boüsávcr. — Indeferidos á vista do

parecer.Manuel Francisco Mendes, Companhia

Fabril America, Antônio Braga Sr e A,Fernando.— Indeferidos.

Pelo suli-dircctor :Eduardo Vieira; S. J. de Oliveira Bastos,

;Bernardo Carneiro, Cyprianõ Ferreira daSilva, Miguel Carvalho da Silva. F. Corrêa& C, Ladisláo Curtira & C, Antônio M. S.

ida Fonseca, Joaquim de Andrade, Almeida[Filho & C; S.- A. Casa Colombo,-Bonifácio; Sr' Pcdfoza,' .Aiina Duarte, Francisco J; Go-mes, Tellcs ü- C Cesario & Jayme, José

| Pacheco de Aguiar. Motta <S" Gomes, Ro-drigues <S' Esteves, Corrca 6- Irmão, A,' C.Cerqueira <3- C. Siamlart Ail Company ofBrazil, C. A. dos Santos, Ribeiro Ramos &Costa, Ferreira Cr Valente; Artliur Pereira,J. Pimenta & C, Manoel Pereira de Maga-Ihães, José Maria de Souza Alves, SoaresTeixeira &' C. Agostinho Ferreira, Ribeiroü- Costa, Manoel Ferreira Terra, Manoel doCouto V Sobrinho, Leandro Gomes da Cos-ta, Ktigcnio José Guerreiro, Cândido Joa-quini da Cunlia, A. R, Guimarães, Maria J.Jacobina Barbosa, Venerando Alvarez, Gon-çalves &¦ C, Antônio S. Moita. L. TeixeiraSr C. e Jcronymo de Castro. — Diferidos.

Companhia Almada. — Nos termos dainformação.

José Maria Machado e Luiz Hermany &C. — Dèm-sc baixa.

Carlos & Carvalho, Ronuialdo Lotti SrPierroni e Adriano Labarde. — Ccrtifi-qiteni-se.

Antônio da Costa Campos, Garcia Sr Fi-lho,- José Pinto Sr Cid, Dias Sr Oliveira,M. A. Cruz, R. Ferreira Leite. Pereira &C, -Domice ií_C,, Villela Ô- C, V. Colombo

de- Cornelius, José (TAraujo, José TavaresOliveira, Cardoso Sr C, Antônio Motta elir.iif.sto J. de Souza. — Indeferidos.

Klias Jorge, Luiz de Oliveira, Zênlia Ra-mos Si Ci; Joaquim de Magalhães _ Filho,João 'Marques Trindade, Maria Assade B.Nazac, Dias Gomes, Baptista _ Irmão, Cel-lcstino Prata & C, Simões Carvalho & Gü-mes, H. C. Pothier, Cardoso _ Irmã'), An-tonio Marques, José Pereira Valeute, MiledSabeb, Fernandes & C, Pasohoal & Trotti.Paul Itigiinond, M. Q. Esteves, Martins SC, José Soares Patrício Júnior, José Gra-ciano, Fernandes 81 Salgado, José JoaquimEsteves, Villela _ Junqueira, Joaquim Go-mes de Almeida S: Irmão. Manoel G. (lè Mo-raes Miguel Rodrigues, Américo Pereira SrPinto, Noberto -Dias da Silva, Mario Fi-gueiredo _ C, Agostinho Comes Alves,Manoel Jacintho Ribeiro e Haiiam „ Auto-nio. — Satisfaçam as exigências.

Predial.Despacho pelo sub-direclor :Nascimento Fernandes da S. Neves. —

Cflnio requer.s Paulo José dc Lima e Silva, Leoncio Al-ves Ferreira, Augusto Silva Araújo, Custo-dio dc Oliveira Silva, Alfredo Costa Pai-meira, Francisco da Costa Barros Viana:'.,Lima. Cláudio Luiz de Assis, BernariliiiuLuiz Teixeira, João J°sé de Araújo, Alhei-ra & Magalhães. José Joaquim dc Souza.Manoel Cardoso Gonçalves, Maihiíde C.Silva Rodrigues, Orozimbo Lincolin doNascimento. Anua Ramos da Silveira, Leon-cio F. de Oliveira Godoy e P. de OliveiraGama. — Transfiram-se.

Alzira de Mello Machado. — Idem pa-gando a multa.

Álvaro Moura, visconde Gonçalves Pinto.Antônio Rodrigues Martins Júnior, José deSouza Pimentel, conde S. -Salvador Snntos,Siinpliciaua Augusta Alves Affonso e Con-rado Mutzeiibcclu:r. — líxoncrem-se.

Sçmano Bbssa Cunha Leite. — Indeferido.Antônio Gemes da Silva. — Mantenho o

lançamento.Antônio Borges Coelho, Cosme Damifio

Vaz, Antônio Alves de Oliveira. AntônioCohstahciq de Souza, João Manoel do Valle,F.telvina de Carvalho Vieira, Antônio Lei-te, Antônio Rodrigues Torres, Antônio Al-ves; 'Mariano José da Costa Mendes, MariaJoaquiua Egrejas. iSèrâphifn Martins Ma-nhos, Luiza dos Santos Miíchado. Francis-co Fonseca, Flavio Rodrigues Peixoto, Ja-cintho Ferreira de Mello.e José Maria deFaria e Souza. — 'Satisfaçam 110 prazo dalei.

A VARÍOLAUma epidemia nos ameaça

E' preciso que o povo sevaccine

A maior mortandade da varíola observa-senas creanças: dos .1.046 mortos dt 11108, ametade'; com diífcmiça apenas de 37, foi

de creanças dc 1 a to annos. A primeira vae-ciuaçãó das creanças é, por isso, iinportantis-sima ,. urgente.

Para facilitar á população o recurso a cs-se meio prophylaiico. inócuo e efficaz, a Di-rectoria Geral de Saude Publica faz publicoque exislcm posios laccinicos nos seguinteslocaes, onde serão prpmptamcnle intendidosiodos os que ahi comparecerem c todos oschamados recebidos :

Inspectoria dos Serviços de Pfophyláxlã',praça da Republica n. 25;

Dcsiníectoriõ d,, lloiafogo, rua General Sc-veriario n. 91.

1" delegacia di- saude. praia de Botafogon. -m...

2' delegacia de saude, rua do Cattete nu-mcr„ 204.

3" delegacia de saude, rua da Alfândega11. 118.

4* delegacia dt, saude, rua Cainerino nu-mero 176.

5* delegacia de saude, rua Figueira deMello n. 336.

6" delegacia dc saude, praça da Ripu-blica 11. 25.

7* delegacia dc saude, rua S. FranciscoXavier n. 389.

7I delegacia dc saude, rua Haddock I.obon. 77-

S" delegacia de saude, rua S. FranciscoXavier n. ,189.

9" delegacia de saude iMcyer), rua Diasda Cruz.

ío" delegacia dc saude (Cascadura), ruaCoronel Rangel*, n. (io.

Laboratório Bacteriológico Federal, ruaSilva Manoel ri. 86.

Hospital dc S. Se-basfião, praia do RetiroSaudoso' li,, lio;

•onfirniando a scntiençki coudcmnatoria dceis mezes dc prisão, e

do ig sargento Silvestre Antunes do Via-!o, <lt> 3" !>;ttaÍhão <le artilharia, e aV íiar*(Ciuo Lihorio Dorncllas Câmara, do 14" iv-,'inieiito dc infantaria, confirmando a sentençaliie absoliTii aquelle, e reformando a deste, qtwoi absolvido, para condcmnal-o a nove mezes

li prisão.Por deserção: dos soldados Annibal Alves

7" pelotão dc estàCrtás! confirmando alosentença que o absolveu

Augusto Ferreira 1'edrosa, do 10" regimentoJe infamaria, reformando a sentença con-¦dèmiiatoria dc sris annos para tres annos e

,1 mezes de prisãu João Severlno .Bastos;i!n destacamento da lúbtiea de Pólvora ;Octa-vio Roftrigiies Rü.ciro, <la i* companhia iso-ada; João Wenc-eslá.-)-da Silva, do 53" ba-

talhao dc caçadores, J-'rancisco José dc An-..Irada, do 1" batalhão dc anilharia; OctacilioRodrigues de 'Lima, do 28" batalhão do 10"regimento dc infantaria; Antônio José dcOliveira, do 2" regimento dé infantaria, eJosé Pedro -Gonçalves Rviyhano, do 2" regi-mento dé cavallaria confirmando as setiten-çns condem nato ria,c de 6 mezes dfc prisão; dosoldado José Finnino d-os Santos, do i" regi-mento dc cavallaria; confirmando as senten-que o condemnou a 3 annos c 3 mezes, para6 meies do soldado Amadeu de Oliveira Pin-10, do ,1° batalhão do i" regimento dé in-fantaria, confirmando o accordam do Supre-mo Tribunal Militar, que o condemnou a 3annos e 3 mezes dc prisão, c por evasão daprisão il0 soldado João I.ima, da 5" compa-nhin isolada, confirmando a sentença que oabsolveu.

— O Supremo Tribunal Militar, julgou, du-rante o nii-z dc janeiro, \j2 processos.

Tres «atropeladosAntônio Alves, italiano, carroreiro,

ao passar hontem pela rua de PaulaMattos, conduzindo uma carroça, atro-pelou e leriu em ambas as pernas aFrancisco Bernardes, residente na-quelle morro.

O carroceiro foi preso pela policiado 9- districto, tendo sido o ferido me-cucado pela Assistência. _»

—O automóvel n. 25, cujo conduetorse evndiu, ao passar hontem pela ruaDr. Maia de Lacerda, atropelou e con-tundiu no menor Waldèmar Coelho;residente á mesma rua em que scdeu o desastre, n 130. Waldèmar querecebeu os primeiros curativos no.Posto Central de Assistência, reco-lheu-se ú sua residência.

| —Quando passava hontem pela ruaMarquez de Abrantes, o menor PedroHarlock. de cinco annos, lilho deWaltcr Harlock, residente á rua Pày-sandii. n. 9S, loi atropelado pelo autn-movei n. 1.007, conduzido pelo moto-rista Lnciano .Tose de Castro.

Pedro, que recebeu lerimenlos nopé direito, (oi mo.lcado pela Assis-tenda Publica.

O motorista foi preso«pela' policiado ó* districto. "' *j

um i-»i e—

Serviço para hoje:Superior de dia, capitão Canrobert de

Lima Costa.Dia ao posto medico da divisão de sau-

de, dr. Pessoa de Mello, 'Auxiliar do official de dia, amanuense

Júlio César. ,A l*'"brigada estratégica dá os officiaes

para ronda, serviço da !)' região e auxiliar! do superior de dia, as guardas do minis-í terio da Guerra'o Hospital Central, a pa-j trulhrr para Madureira e o serviço de ex-| traordinarios.

A brigada mixta dá a guarda do pala-cio do Cattete e as patrulhas de D. Clara.

—tUniforme, 5".

^ÉoMbíbÍ'Serviço paar hoje:Estado-maior, capitão Bezerra.Auxiliar, alferes Zacharias.1" soecorro, capitão Ferreira2o soecorro, alferes Costa.Manobras de. registro, alferes Komano.Ronda aos theatros, tenente Tenreiro.Medico de dia, capitão dr. Graça..Emergência, alferes Carvalho c dr.

Vianna.---Uniforme', 5\.Commandante da guarda, forriel Lopes.Inferior dé dia ao Corpo, 2o sargento

Carlos de Lima.Patrulha: 1° quarto, sargento Eniygdio;

2o, Io sargento. Danemberg.

Os julgamentos do Sn-premo Tribunal Mi-iitar

O -Supremo Tribunal Militar, em suas duasultimas sessões de justiça, julgou os seguintesprocessos de praças dc "prel":

Pelo crime dc homicídio: do ccntcnciadocx-cluido militar, Alcides Marinho de Araujo,confirniandò a v.nteiiça que o condeimiou a.-o annos dc prisão com 'trabalho;

do soldado Raymurtdo Cyprianõ de SallesLyra, do 4S0 dc caçadores, reformando-a sen-tença condemnatoria dc 12 annos e seis me-¦ícs d>; prisão para 10 annos de prisão, e

do soldado João Jost-dc Souza, do 13obatalhão do,.s.%rc(íii>»ín>:-í".cla irifantaj-ia^idcmde 30. annos para 30 mu»os dc'. prisão.

'.'..'

Por liíJitativa. de homicídio; do soldadoJoão .Carlos da Silva, da' 3a bateria indepen-dente, confirmando a sefucnçâ condemnato-ria dc nove mezes dc prisão, e

I do soldada Manoel Monteiro dc Arruda,convertendo o julgamento em diligencia, afimde serem feitos exame de sanidade no oífen-dido e ontraj diligencias.

Por abandono de posto c fuga da prisão:do 2" sargento Valcneio Corrca da Silva,anspeçada Ismael Alves da Silva e soldadoAniccto Gomes dc Kscobar, confirmando asentença que os absolveu.

Pelo crime de arrombainento: dos soldadosBenedicto Kcrraz e Antônio Araújo Costa,ambos do 7° pelotão de eslafetas, confirman-do a sentença que annuliou o processo, pornão ler sido dado curador ao réo Benedicto,qtie. é menor dc i\ aníios, .sendo os' autosdevolvidos á autoridade competente, para osfins dc direito,

Por desobediência: do soldado Kiiclydcs daRocha Cavalcanti, do 3" regimento dc infan-taria, reformando a-'scnlcnça condcmnMoriadc um anno dc prisão para absolvcl-o.

Por desacato a um superior c resistência áprisão: dos .cabos Manoel Juvcncio da Cruz-e Miguel Ferraz, que é de menor edade, ain-bos do 7" regiiirenio dc infantaria; julgandoimprocedente a aceusação contra este, ahsol-vendo-o, c confirmando a sentença condemna-toria dc um anno dc prisão contra aquelle.

Por-lcsõp.s.corporaes: do marinheiro nácio-.nal de 2' classe, Antônio Victorino Borges,

Posta restantedJ£íA ISposa"

Têm cartas nesta redacção as segií.rrteâ pessoas:

A — Aprigiò Octavio do Rego Lo-pes.

K — Eugênio Gomes.G- Gregorio Thaumaturgo deAzc

vedo (gederai).1 — Irineu de Mello Machado (depü

tado) 5.J -,J. B. da Câmara Canto (dr.) 2;

Joaquim de Almeida e fosó Piragibe (dr.)

M — Maurício de Lacerda (depu-tado .Moacyr de Oliveira e Manoel dosSantos.

P - Pinto da Rocha (dr.) 2.li — Ruy Barbosa (dr.) e Kaymun-

do W. de Oliveira (.coronel),

Guarda NacionalServiço para hoje:Dia ao quartel-general, tenente Joaquim

Roque Pedro de Alcântara.Rondam dois officiaes, sendo um do 13°

batalhão de infantaria e outro do 2" regi-mento de cavallaria.

Ordens ao quart-rl-getieral, um cabo do5° batalhão de infantaria.

. As ordenanças serão do 13° batalhãode infantaria e do 2° regimento de cavailaria.

— Uniforme, 8".

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RIO DE JANEIRO5?

O CADASTRO DA POLICIA FOLHETIM D'«A EPOC A» 29

Perigosa I Por que, o que tem a senho-

ra còndessa ?'— Ignora quo lhe deu uma coisa, c que

foi trazida num trem quasi cadáver ?.— Valha-me Deus I E iio meio de tudo

Isto, meu amo sem saber desta desgraça, e

sem poder ir para junto da tia, a quem es-

lima como sua segunda mãe. Nada, nada,

preciso de fallar ao senhor conde.K' escusado insistir, ¦

íintão que faço ?Voltar amanhã».Amanhã I amanhã ! Muito bem ; vol-

Jart-i amanhã.•Picard regressou a casa quasi a chorar.

O porteiro saliiu-llic ao caminho, c com

rerdadeiro interesse perguntou-lhe :Que soube ?

. — Nada, querido Rondinet, não me per-jniltiram fallar com o conde,

-r-~]L o que havemos dc fazer ?Esperar pelu dia de .amanhã, c entre-

íanto pódc vir alguma ordem, algum aviso,

(Uguma noticia.Fique descançado, sabel-o-á logo.

>A noite pareceu elcrna ao pobre creada de

quarto. ..Debalde chamava pelo somno !Esse doce reparador, essccalmaiUc supre-

roo, essa panacéa para todos Os males, nãote fizera para aquella noite.

• Quando já nã0 podia mais, deitou-se nacama; mas parecia que lh'a tinham feito deespinhos ou nella se haviam alojado todosos bichos da humanidade, c sem pregarolho tornou a vestir-se.

Assim que amanheceu, dirigiu-se a casados condes, c apesar de saber pelos lacaios

que a senhora còndessa descatiçára algunsinstantes, convenceu-se também Vc que parafallar ao conde era preciso esperar as ho-ras da alicfiencia.

Quão longas foram !.'Afinal ponde dhcg.ii- á presença do chefe

superior da policia, que vcmlo-o, lhe per-guiitoii, como si o visse pela primeira vez .:ia

sua vida :*¦ Que queres ? Que procuras ?

Disseram-me que meu amo está jire-so ua Bastilha.

r- E' verdade.E vinha pedir-lhe, senhor...Não tens nada a pedir-mc. Teu amo í

bastante orgulhoso para não precisar déninguém;

Mas senhor, lembrc-sc ilc que é muitonatural elle precisar, de um creado...

Lá no cárcere ha de encontrar crea-dos.

Mas que fez meu bom amo para merc-cer um tal castigo ? Houve de certo algumequivoco.

Não é a ti que devo dar explicações;nem tão pouco as merece quem tão mal cuih.priu as ordens que lhe dei;

• As palavras do conde envolviam uma tãi)severa reprchensão, que Picard entendeuque devia responder, e com a maior digni»iladc e respeito, exclamou :

Perdão, senhor, ninho a meu pesar-cumpri as suas ordens espiando o cavalhei.ro de Vaudrcy.

E nada descobriste ? perguntou o con.de em tom de desprezo.

Nada descobri até hontem pela manliS,em que cheguei á morada da menina Hen-riqueta.

Da menina Henriqucta ! Que acaso ! ío que me dizes da menina Henriqueta' ?

Que é muito bonita e muito boa, se-

guiido parece, senhor conde.E foi essa a ordem que te deram ?Desculpe, ninguém me deu ordem a!»

guma, ou melhor dizendo, meu amo é queme deu ordem dc lhe transiuittir um re-cado ; mas jurrj por Deus, que é u único

que não me atrevo a oucdecer-lhe.Então que te disse ? Falia... ordeno»

t'o.Senhor, é que as circtinistanciãs muda-

ram, c sentiria prejudicar o cavalheiro dlVaudrcy.

—ÍFíilla, c asseguro-te que não terá n mais

pequena influencia o que disseres.Ora bem, quando esta manhã, muito

cedo, surprehendi meu amo cm casa...

m~ Da sua amante. Acaba.iDeus me livre, senhor, de lhe dar seme-.

lhantc nome. A menina Henriqueta pareceu-,me uma mulher honrada, tão honrada como•bella.

O conde não respondeu siquer, c limitou-sc a sorrir com ar de desprezo. ,

Vendo que o conde não acreditava uma sópalavra, Picard continuou :

Pois quando o sorprehendi, ordenou-me que viesse dizer-lhe ?

O que ? Falia.Que estava resolvido a fazel-a sua es-

losa, e que todas as forças do inundo nãobastãvaln para o afastar do seu intento..

Veremos, exclamou o lio dc Eduardo.Houve uma pausa, e o conde dirigindo-

se a Picard, âecresceritou :-*¦ Desempeuhaste a commissão ?

Sim, senhor.E como Picard continuasse de pé, inili-

cou-lhe com um gesto expressivo que se re-tirasse.

Senhor conde... atreveu-se a murinu-fiir. o creado de quarto, queria dever umfavor a vossa excellençia ?

Que pretendes ?-."',Poder fallar com meu amo, pôr-me ao

setr serviço.Mas o intendente pensou talvez que o

isolamento era um meio mais propicio aosseus planos, e desculpou-se dizendo :

Isso não'depende de mim.Mas, senhor...Basta...

Picard cumprimentou a saliiu daquellafasa, chorando como uma creança.

Assim que se achou ha rua, deteve-se, co-mo o homem que não sc resolve pelo cami-nho que deve seguir, e depois dc refleetir

por: uni momento, com um gesto decidido, c

pondo o seu plano em pratica, exclamou :'—- A' Bastilha, e pelo meu patrão S,

Çuçiifáte, que não me arredo dalli sem tervisto nuu amo.

Km menos tempo do que era preciso, che-fava o fiel servidor ao imponente edifício. *

dos lábios escapou-lhe um profundo sus-

piro ao contemplar aquella enorme mole depedra lavrada.

Por mais dc uma' vez a vira; mas nuncalhe parecera tão tetrica e pavorosa.

E é porque nunca tivera dentro dos seus •muros inexpugnáveis, creaturas que lhe iu>-teressassem tão directainente.

r Tal foi a impressão que lhe causou, queas lagrimas novamente lhe acudirain aosolhos, c sentiu em parte diminuídos o en-thusiasmo e a decisão.

Mas rcvesliudo-se de valor, disse com»sigo :

: — Que pôde sueceder-me I Que me eu»carcerem juntamente com meu amo ? E'esse exactamente o meu desejo.

, 'E avançou para a porta principal do pri-meiro recinto.

Deu alguns passos, mas teve logo de pa--rar á voz imperiosa de uma sentinella quelhe gritava.:

1 — Olá. seu paizano ! Aonde é que vae ?O-pobre homem não sonhe que responder,

c limitou-se a dizer :Em busca do cavalheiro dc Vaudrcy.

O soldado, á palavra cavalheiro, pensouque-lhe perguntavam por algum superior, cpor única resposta gritou :

Cabo da guarda.O cabo appareceu, repetiu a pergunta, <

Picard deu egual resposta.

. O cabo ficou perplexo, e passado um mo'mento accrescentou :

¦' —Espere.

O soldado foi buscar o sargento, vetera*-'tió"0do exercito, c disse-lhe que havia allium-paizano a perguntar pelo cavalheiro d(Vaudrcy.

O sargento que andava"a passear,"voltou*se com decisão c perguntou :

Quem é.*esse cavalheiro ?O cabo ficou espantado de não se ter lem»

brado de fazer semelhante pergunta, e vciu-ter novamente com..Picard.

O caho perguntou-lhe sem lhe' dar tcmpC(lcíallar:

Ouem é esse cavalheiro de Vaudrcv ?,

Serviço para hoje:Superior dc dia, tenente-coronel gradua-

do -eferino Soares.Official de dia á Brigada, capitão Ceof-

fre de Procnça.Ajudante de parada, o do 1° batalhão.Parada, a banda de musica, com um tam-

bor, do I" batalhão.Musica de promptidão no quartel do Cor-

po, a do 2" batalhão.Médicos: dc dia ao hospital, tenente dr.

Gonçalves Lima; de promptidão, capitãograduado dr. Rocha Frota.

Interno de dia, alferes honorário Para-campos.

Dia á pharmacia, alferes pharniaceuticoMallet Soares e prático Arnaldo dos San-tos.

Ronda dc visita, tenente Barbosa daSilva.

Ronda ás patrulhas, alferes ^nuza Reise Lopes de Azevedo e vinte inferiores.

Ronda ao 4" districto, alferes Banic! Ca-valcantl e um inferior.

Promptidão permanente: no 4o batalhão,alferes José do Bom fim; na cavallaria, ai-feres Pereira Júnior.

Guardas: Amortisação, alferes AntônioCordeiro; Conversão, alferes VeríssimoNogueira; Thcsouro, alferes Octaviano deSani'Anna; .Moeda, alferes Mello Silva.

Estado-maior nos corpos: no 1" batalhão,alferes Ignacio de Jesus; no capitãoIzidro de Sá; no 3", alferes Silva Caldas;no 4", alferes Paula .Madureira; no 5", ai-feres Servulo da Costa; na cavallaria, ca-pitão Silveira Dantas, e no corpo de ser-viços auviliares, tenente Barbosa Lima.

— Uniforme, 3", com polainas pretas.

liliiiiCaixa de Conversão

Eiilr.irtKi Sàliidá-i

Libras 1"0 ¦'¦<•>'•1 francos — "•l'uDollars .. - _d5Ouro Nacional......... — •!() 0'0Mascos — 500.000

LASTRO

Oitrn em deposito; 270.013.2Ó7'20ôItéRnonpaliilIdnife do The»

somo Lei '.'íiü7 e ducM-ic um jo.:i:í3.T70:oig

lotai "_8D «7_SS íp'-IÍ»22"l

EMISSÃO

Notas-im circulação 280:88fli37JSt!03Mooda subsidiaria» I:G71»tíl

Total -'St'.353 OH '.'21

l?níjrumcntos declarados

JUROS

Kslão declarados os seguintes pagamentos;Antarctica Paulista, G2' courion, de '.' cm

diante.Industrial Campista. o semestre, do 'i cm

diante.Fiat Lux, o f coupon dos debentures,

do 2 em diante.Apólices da Gamara Municipal do Polros

polis, da 1 em diante, o ultimo sorceslre.A. Januzzi, Filhos &C. a partir do 2,

coupon n. 57ÍCervejaria Brabina, desde jú, os juros do

senieslro ú-08 debenlinos soriundos.Construcçôos Civis, o 2* rateio, desdo já.Ordom'!' dós Minimos do São Francisco

o 2.- seuie3i.i'o eos tkulos resg-.ilados, ilosdojá.

Companhia Vulcano, os juros do 3" tri*mostre.

Câmara Municipal do Alfcnas, os juros do5 ,| • do sou empréstimo;

Tiiciilos Santa Helena, o 2' soinestio doseus dubiMituros.

Mntoriaos do Construcção, o 2* semestrec os títulos resgatados.

Inihistrinl tle Blèctrlcidàdè; desde iá, osjuros vencidos; ™

DIVIDENDOS

Tintas Ancora, o 4" dividendo, a partirdesde jft.

Banco do Brazil, 15 do 105 por acção dt21 em deante.

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Dito do Pomba:

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Dilo sul de Minas:

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Em folha do Porto Alegre:

Amnrello ffloi .1 JfiJíAinarolln II S'7o a S!io.'Coinmniii SGr.o a JC2oConumim II íí-iú-) a MOi

Dito de Goyaz :

Especial..,. .;,. llnpo 1 IJCJlPrimeira.» l^íno a lSlf)nSeguuda,,,,, l.loo a l!2o«.

Dito em folha di Bahia l.iloj*

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-lSiitros.

Kilo

Page 7: f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00559.pdf · clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério

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Soulliniitptoii o escs. «Arlan/.a..

Uio da Prata, •Visar!».

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Porto Alegre o oscs. «Itatin^a».

Car.ivolUs o oscs. nArassuáhy»;

Uio da Prata, «Si cri. Cordoüa».

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Dia 7 do feyarstro do 19U.

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Joãp Caetano, 93. (í.497

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páECISAiSE de uma mocinha para servi-í ço; de uni casal, uiio se quer de cór; nolargo do Machado n. 35. 2° andar.

AiLUGA-SE um escclentc quarto"• com pensão, na rua da Alfândega, 144.2o andar (i.55s

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F-OI-METÍ-VI ©'«A(198)

S_A.Hrpor ALEXANDRE DUMAS

0 sr. o conserve e abençoe, cada vez mais,n> suas operações, como ardentemente o de-feja, •!• indignkinente o implora ao Altis-üimo o

" Seu aífeiçnado" Fernando R. "

'Ha na carta de Sua Magestade uma phra-se, que os nossos leitores pouco habitua-dós á lingua- italiana ou antes ao dialectonapolitano de oerto não entenderam; e es-(í:i plirase cm que el-rei diz em tom de zoni-liaria: "Sc o juiz chegou 110 seu destino, jáii estas horas ha de haver bastantes cusicavalli1'iniiiptos".

Todas as pesoas que têm passado nasrua de Nápoles, têm visto os ledos das¦e.isas, onde se vendem queijos guarne-.ciilos com um comestível dessa espécie,'que se fabrica .piuV.cularmcnte- na Cala-liria.. Tem a fôrma de uni nabo enorme comtuna cabeça.'Hucerra, dentro de um envolucro muitoduro, uma certa- quantidade de manto!-Kit fresca, que, graças á suppressao com-pleta do ar, se pôde conservar por muitos an-nos.

Usscs queijos estão pendurados pelo sitio,..Ue podemos chamar pescoço.

El-roi, dizendo por conseguinte que espe-ra que haja muitos, casicavalli promplos querdizer simplesmente que espera que haja mui-los patriotas enforcados.

En-quan.to ao regio provérbio: 'Muito

/'¦iu o l'ouco pão fazem dc uma creauca umhomcHisarrõa.y. parece-me que não precisa des;r explicado. Não ha _nt só povo que nãoouvisse da bocea dos seus reis um provérbiodo mesmo gênero, e que se não revolu-eionasse para ter menos pão . maispão.

A primeira coisa que el-rei 'Fernando pe-iliu, quiimlo chegou a Palerino, foi a Iradu-Cão dus cartas d; Trotibridgc.

'Essa traducção já estava prompta.Por consíguinte não leve mais do que

juntai-a á caria que escrevera ao cardealcm Villafrati, e o mesmo corr/io pôde levartude

A lord Nelson "3 dc abril de 1779

"ipluotuam as cores napolitanas cm to-das. ilhas de Ponsa. Nunca Vossa . Senho;ria assistiu a semelhante festa. -Q

povo estálitteralmente doido de jitbiFo, c pede a gran-de gritos o seu querido monàrcha. Se anobreza sc compozesse de gente honrada oude homens c'om princípios, nada seriamais fácil do quo faz-er com que o excr-cito tomasse o partido do el-rei. Dê-me só mil valentes soldados inglezcs,e eu lhe prometto que el-rei' está assen-tado no seu throno dentro de quarenta coito horas. Rogo a Vossa Senhoria querccommcnd. com particularidade a ei-re.i o capitão Cianchi. E' um valente c ar-dido marinheiro, um bom e leal subdito, dc-sejoso de fazer bem ao seu paiz. Se to-da a armada de el-rei d^ Nápoles se compo-zesse de homens como este, não se teria opovo revoltado."Tenho a bordo um saltcador, chamadoFraucesco, ex-official napolitano. Possuc ai-giimas. propriedades na ilha de Ischia. Eragovernador do forte, quando nós o toma-mos. O povo fez cm pedaços a sua infamefarda tricolor, e arrancou-lhe ..os botões cmque estava esculpido o barretc da liberdade.Ficando em mangas de camisa, teve a attda-cia dc vestir a sua antiga farda de officialnapolitano." Deixei-lhe ficar a farda, mas arranquei-lhe as dragouas e o laço, c obriguei-o a ali-rar esses objectos ao golfo; depois fiz-lhe ahonra de o inetter 110 porão com ferros aospés e aos pulsos. O povo fez em cavacosa arvore da Liberdade e eni tiras a bandeiraque flucluava sobre elia, de fôrma que dessabandeira nem o mais p-queno pedacinho pos-so pôr aos pis dc el-rei. Mas, cmquanto áarvore da Liberdade, sou mais feliz; envioduas achas com os nomes dos que as dc-.ram. „

"-,; , ."Espero que Sua Magestade as deite no

fogão, c que se aqueça ao lume que cilas fi-zerem. '• Troubridgc ".

"P S. Sou agora mesmo informado queCaracciolo tini a liònra de montar í> sua guar-da como simples soldado, e. que hon-tem estava de. seutinem " poria, do Pela-

cio. Os republicanos obrigam toda a gentea fascr serviço, ou com vontade 011 semelia." Sabe que Caracciolo pediu a demissão ael-rei."

Sublinhamos no post .criptum, de Tronbri-dgc o que diz respeito a Caracciolo.

Essas duas phrases, como depois se verá,sc Nelson tivesse a lealdade de apresentar acarta de Troubridgc, podiam ter grande in-fluencia no espirito dos juizes quando o almi-rante foi processado.

Eis a segunda carta de Troubridgc,. datadado dia seguinte: "4 dc abril do 1799

" As tropas franeczas sobem a pouco maisde dois mil homens,

" Estão distribuídas da seguinte maneira :"Trezentos -soldados em SanfElmo;" Duzentos no castell0 do Ovo ;"Mil e quatrocentos no Castello Novo;" Cem em 'Pozzolo "."Trinta em Baia."¦Tiveram grandes perdas nos seus comba-

tes de Salerno; nenhum dos seus soldadosvoltou sem feridas. Eram mil c quinhentos."!Por outro lado, diz-se que, no ataque dcuma cidade, chamada Andria, nos Abruzzos,foram mortos Ires mil irancczes.

",Ha desavenças entre os francezes c ospatriota, -napolitanos. Reina entre- uns c ou-tros uma grande desconfiança. Succcdc mui-tas vezes que, nas patrulhas nocturnas, quan-d0 uns perguntam:

"Por quem?" e outrosrespondem: " Pela republica ", sc trocam ti-ros dc espingarda.

- " Já vossa senhoria vê que não é prudentearriscar-se unia pessoa a passear nas ruas deNápoles.

"'Recebo agora mesmo a noticia de que unipadre, chamado Albavcna, prega a revoltaem Iselia. Mando para lhe dar caçatrezentos vassallos fieis d'el-re'i o sessentasuissos. Espero apanhal-o hoje por todo odia morto ou vivo. Imploro a vossa senho-ria por muito favor que peça a el-rei um juizhonrado que possa embarcar no " Perseu",quajido esle navio vier de retorno; de outrafôrma scr-me-á impossível continuar assim.Podem ser os miseráveis, dc um momento

para outro, arrancados das minhas mãos cfeito, cm pedaços pelo povo. Para o acalmar,devia-se enforcar uma duzia dc republica-nos. "

Acabava apenas Tronbridge de -enviar essaultima carta ,. de perder'dc vista a faluazitagrega que a levava, quando viu avançar nadirecção da sua fragata uma barcaça que pa-recia vir de Salerno.

•A cada instante lhe vinham da terra com-intinicações importantes. Por isso, depois

dC se ter certificado que a barcaça para o"¦Sca ¦Horse", a cujo 'bordo elle estava 6 quevinha, esperou que atracasse ao navio, o quefez depois de ter respondido ás perguntas ha-bitttá.s nessas circumstancias.

A barcaça .ra. tripolada. por dois homens,um das quaes poz á cabeça unia espécie decesta que trouxe para o convés.

¦Quando acabou de -fazer isso, perguntouonde estava Sua Excellencia o comiuodoroTronbridge.

Troubridgc dou ura passo cm frente. Fal-lava um pouco italiano; poude por conse-guinte interrogar pcsoalme-ntc o homem dacesta.

'Este nem sabia o que trazia. Estava en-carne-gado dc entregar esse objecto, fosseelle o que fosse, ao commodoro Tronbridge;c -de levar um recibo, como prova de que cilae o seu companheiro haviam cumprido a suamissão.

¦Antes de dar o recibo, Tronbridge quiz sa-ber o que a cesta continha. Por conseguintecortou os cordões que seguravam a palha,e no meio do duplo circulo dos seus of fi-ciaes. e dos seus soldados, attrahidos pelacuriosidade, inetteu a mão dentro da cesta,mas logo a tirou para fora com gesto dcenjoado.

Todos os lábios se descerraram pira per-guntarem o que era, mas a disciplina que rei-na a bordo dos. navios inglezcs, gelou a per-gunta icm todos os lábios.

Abre essa cesta, disse Troubridgc ao ma-rujo que.a trouxera, cmquanto limpava osdedos com uni lenço dc cambraia, como fezHamlet, depois de ter tido nas mãos o era-neo de Vorick.

O marujo obedeceu, e viu-se appareccr pri-meiro nina espessa cabelleira negra.

Fora o contacto desse., c'al>ellos, que produ-zira no com-modoro a sensação dc repugnância,que não poderá reprimir.

Mas o marujo não era tão fácil em sc en-joar como o aristocrata capitão. Depois dacabelleira poz a descoberta uma testa, depoisda testa uns olhos, depois dos olhos o restoda cara.

Olha I disse elle pegando pelos cabcllosnuma cabeça cortada de fresco, e tirando-apara fora da cesta onde estava empa-cotada com lodo o cuidado, c recostadadeliciosamsmte numa camada de farelos,olha, á a cabeça de T>. Cario Granosio diGaffoni.

E, tirando a cabeça do seu envoltório, fezcahir um bilhete no meio do ohãcr

Troubridgc levantou-o. Vinha justamentesubsoriptado para iell«i.

Continha as seguinte linhas:"Ao commandante da estação inglcr.a."Salerno, 4 dc abril dc 1799 pela manhã."'Senhor" Como fiel vassallo de Sua Magestade,

o meu rei Fernando, a quem Deus guarde,como havemos mister, tenho a satisfação e aufania dc enviar a vossa exccllcnoia a ca-beca de D. Cario 'Granosio di Gaffoni, queera empregado na administração dlrecta doinfame commissario Fernando Ruggi. O so-bredito Granosio foi morto por mim num si-tio chamado os Puggi, no districto de Ponte-Cognaro, quando elle já ia cm fuga.

" Rogo que acceite esta cabeça e que tenhaa bondade de consultar esta acção, como pro-va do affccto que sempre consagrei ao thro-no." Sou, com todo o respeito que devo a Vos-sa Excellencia "Fiel vassallo do rei

"Giuscppe Maniutio Vitella."— L"ma penna c papel, disse Tronbridge

quando acabou de ler.Trouxeram-lhe o que pedia.Escreveu em italiano:" O abaixo assignado reconhece ter rece-

bido do senhor Giuscppe Maniutio Vitella,por internicrf.io do seu mensageiro, a cabeçacm bom «stado de D. Cario Granosio di Gaf-foni, c apressa-se em certificar, á pessoa quelh'a cenvia, que a dita cabeça será remettidapara Palermo a el-rei, que ha de sem du-vida apreciar semelhante presente."Tronbridge."

"4 dc- abirl de 1799, ás quatro horas datarde "

Embrulhou tini gttinéu no recibo, c deu-o00 marinheiro, que se apressou dc ir ter como seu camarada, pressa que era motivada pro-vav.elmente, não tanto pelo desejo de lhe nar-rar o que suecedera.

Tronbridge fez signal a um marujo quepegasse na cabeça pelos cabcllos. que a tor-nasse a mette-r no sacco, e que poze-sse acesta no estado cm que estava antes de seraberta. .

Depois, quando a operação se concluiudisse :"Leva isto para o meu camarote.

¦E, com essa fleugnia peculiar dos inglc-zes e com 11111 encolher de .ombros peculiardo commodoro, continuou:

" Jovial companheiro de viagem I E' penaque

"tenha de me separar delle.

E, cffectivamcnt, havendo-sc deparado, nodia

' seguinte, ocasião de mandar uni navio

para Palermo, 0 precioso presente de d. QÍ11-seppe Maniutio Vitella foi enviado á SuaMagestade.

OXXIVEtl°rc Carffa

Lembram-se que o commodoro Trouliridge,na carta que dirigiu a lord Nelson, fa.ll.ira cmduas derrotas soffridas pelos patriotas napo-iitanos, unidos ao» francezes, a oriuicira de-

fronte da cidade dc Andria, a outra do ladode Salerno.

¦Essa noticia, metade da (piai era verda-"deita c a outra metade falsa, era conseqüênciado plano concertado, si bem se lembram, en-tre Manthonnet, ministro da guerra da repu-bllca de Campionnct, general cm chefe dosexércitos francezes.

"Lembram-sc também que, depois disso,Championnet fora chamado á França para darcontas do seu procedimento.

Mas, quando Championnet sahiu tlc Napo-poles, já as duas coluiunas tinham partido.

Como qualquer dellas é comniandada porum dos nossos personagens principaès, vamosacompanhal-as, a uma na sua marcha triuni-phal, a outra nos seus dcsaslres.

A mais forte dessas duas columnas, com-posta de seis mil francezes c de mil napolita-nos fora dirigida sobre as Anuliás, Tratava-se de reconquistar o cellciro de Nápoles, blo-queado pela frota ingleza, e já quasi de todonas mãos dos borbonicos.

Os seis mil francezes eram comniandadospelo general Duhesme, a quem vimos fazerprodígio, de valor na campanha contra Na-poles, e o* mil napolitanos por um dos pri-meiros personagens desta historia, que apre-sentamos aos olhos dos nssus lcilr.-s, porEttot. Garffa, conde Ruyo.

Quiz o acaso que a primeira cidade, con-tra a qual teve de marchar a columna franco-italiana, fosse Andria, antigo fieudô da fa-milia de Carafía, que reunia o titulo de du-que de Andria ao titulo de conde dc Ruvo,já mencionado,

Andri-a estava bem fortificada; mas Ruvoesperou que uma cidade, de que elle era sc-nlior feudal, não resistiria á sua palavra. Em-pregou, por conseguinte todos os meios sua-sorios, encetou todas as negociações para dc-terminar os habitantes a adoptarem os prin-cipiog republicanos; tudo foi inútil, c Heitorlogo viu que seria obrigado a empregar paracom elles os últimos argumentos dos reis, quequerem principiar a ser tyrannos, e dos povosque querem principiar a ser livres a pólvora ea ferro.

Mas antes de tomar Andria, era preciso oc-cupar San Severo.

Os borbonicos, reunidos em San Severo, ha-viam adoptado a denominação de exercitocolligado -Ja Apulia e dos Abruzzos. Essaagglomeração de homens, que montaria adoze mil indivíduos, compunha-se do tripli-ce elemento que formava todos os exerci-tos sánfedistas dessa época, isto é, dos restosdo exercito realista de ilack, dos grilhctas qitíel-rei libertara antes dv saliir de' Nápoles, paramisturar com o povo a quem abandonava, oterrível dissolvente do crime, e de alguns rea-listas puros que a.frontavaní esse contacto porenthusiasmo das suas opiniões.

Esse exercito, que abandonara San Seve-ro, porque a cidade não offerccia aos seusdefensores unia posição forte, oecupara umacoluna, cuja escolha revelava nos chefes, queo commandavani alguns conhecimentos mili-tares. Era um nionticulo plantado dc lourct-

ros, que dominava uma campina comprida .larga. A artilharia dos sánfedistas varejavstodos os pontos por onde se podia entrar u<planície, onde manobrava uma bella e nunicromcavallaria.

"N dia 25 de fevereiro, deixara Diihesmificar em Foggia, para guardar a sua recta-guarda, Broiissier e Heitor Caraffa, e marchar!sobre San Severo.

Ao approxirnar-sò dos borbonicos, üuhcsme limitou-se a mandar-lhes dizer:

" Em Bovino mandei fuzilar os rebchkte tres soldados culpados de roubo; acontecer-lhes-á o mesmo; preferem a paz?"

Os borbonicos responderam :" E nós fuzilamos or, republicanos, os vida-

dãos e os padres; patriotas que pediam paz;pena de talião ; queremos a guerra I "

O general dividiu a sua força em tres des-tacamentos; o primeiro marchou sobre a ei'dade; os outros dois deviam envolv.-r a colli-na afim de que nem uni só dos sánfedistas pu-desse escapar.

O general Fores", que commandava uni des»meiro ao seu destino. Levava pouco mais outes dois destacamentos, foi quem chegou pri-menos Quinhentos homens debaixo das suai'ordens, tanto de infantaria como de cavallá-ria.

Vendo appareccr esses quinhentos homense calculando que o spoidam esmagar com oi-seus doze mil homens, mandaram os borootii-cos tocar a rebate cm San Severo e correramá planície ao encontro dus francezes.

O destacamento fiancez, vendo desabar dacòtlina essa avalanche de homens, formou-secm batalhão quadrado, c preparou-se para apa-rar o embate no bico das baionetas. Mas aindao ataque ainda não principia.!., quando se 011-viu unia viva fuzilaria que troava cm SanSevero, e viu-se por uma porta sahirem, 11. o-pelando-se, os fugitivos perseguidos polojfrancezes.

Fora Duhesme em pessoa que atacara a ei-dade, que se apoderara delia, c que surgia dolado opposto aquclle por onde avançara Fi>rest.

Esta appariçãò mudava a face do combate.Os sánfedistas foram obrigados a dividir-seem duas columnas. Mas no momento, em quelevavam a cabo esta manobra e itm que prin-cipiavam a peleja apparècia por outro ladouma terceira columna, que .os borbonicos.

Eslcs, vendo-se entalados num triângulo defogo, tentaram voltar para a sua primeira po-sição, imprudentemente abandonada, nitis ostambores rufaram dos tres lados, e os francezescorreram sobre os sánfedistas a passo dccarga, . .

Logo que a terrível baioneta pôde princi-piai' a trabalhar nessa força amontoada eni de-cadáveres, e, tres horas depois contaria-se ocombate cm matança.

Duhesme tinha que vingar -Iresentos pátrio-tas assassinados e a insolc.le resposta dada aoseu parlai.entario,

(Coiifiiiiío)

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Page 8: f sr. Jiwadavia Corrêa, que entrou pobre para o governo ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00559.pdf · clã fíénté praà i'üa Bardo do Bom fêétiro' entrou para o ministério

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