anno lll a guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf ·...

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^^^^^,.^.11. im L i, ii»»M. «ii... m,„mi •' ¦ «" ¦nini.iiii ii «.. i«pi m '.. ii.ii*. imi ¦ i"u»il m . u1 ,'. ?'f.'a'.!ii*F'*"'.""arTT T*¦"¦¦¦ ?Zv^ . ^mmmm REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E 0FF1CIHAS AVENIDA RIO BRANCO N. 161 Telephflne da redacçio: 861 O, Telephone da administração: 4.507 & Endereço telegraphico: "A Época" mWmmm-mammmmmmmm , i ¦'- ¦ Y .,.i |__J^^^Jt.j O' . ¦'•• '¦¦ _'.': E^fl______k_*mmm\__B_^_ ^_______________________________________k* * _______ _______ C ______! _______ ** _fl M_k ASSIGNATURAS (PARA O BRAZIL). Anno Softooo Semestre lSJkooo (PARA O ESTRANGEIRO) Anno Koftooo Semestre Mofooo ¦\ ' m JDirector : VICENTE JPXi^^OH JB13 SE ANNO lll BüSü .r>\ @\ IIRio de Janeiro = Terça-feira, 28 de Julho de 1914v^^"^^|[ N.703 anniversario d'**ACpoca» ## 12:400 Um magnífico predio no valor de offerecido gratuitamente aos nossos leitores US' Além desse serão sorteados dezenas de outros valiosos prêmios ' -.-w>*»-»- vo*»* '^X';*.^. : ;;A -: . . ^^h£t_M_ÉÜÉ___Ml."¦*",^:''I^- ,iíííÍ -MB ____________ ____f_é___________________;_!»_''' ¦9 _______m__¦___' 4 ' Rs' - v *^ár ^ *' v^-.-^ >.,-/•<.¦ M - -v ^^ - --v* «l C^7**i^'^^^T7^*1*'"'/H K^'í-ViM!JÍ?*^^M^' ' .: ' -.5 <-•*?;¦*- .>'^?*_ :- . .t/-***» .,JJ :„..:.,-/ .>* «SP fíl J '-^f. ' I "._' «i,. ' ¦ - < ,..:..: •*. tmítf4* '-'*.'• ^ mmMWÈmmmM**mXUt*t*'. 'W'*C/>í :'v-V' I ;-.-«P|B; V-a<-fI&i3P-f^^ S-'V.,-:<fe«.J i :'¦*?¦'..V3-7;V.":-.'-^^/ - ¦"¦: ~ .'//*^:V'VjJ ^.Mfcife? '.•' ¦ '-:•'¦'. 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Nilo Pcgimha. estiver empos- sado das funeções dc pre-'dente do Estado, o sr. Frócs será visto uo Ingií, com a mesma naturalidade com q-ie hojo'visita o sr. Bo- telho c o tenente Sodvé.^E, quando alguém disser que elle, Frócs, inundou trancar as portas da Câmara Municiai, ella jurará, por todos os santos, que minta tal aconteceu c que sempre foi muito boty nilista tanto as- sim que o sr. Nilo Vence.} cm Nictheroy, Para pessoal dessa eap.bio, nâo ha desin- fectantes sufficientes nas nossas drogai ias,,. A guerra entre a Áustria e a Servia A independência do #0rú -.|M^« RECEIOS DE UMA CONFLAGRAÇÃO EUROPÉA Os exércitos austríaco e servio travam os primeiros combates ás inargenfi do Danúbio A Inglaterra e a Itália interpõem os seus bons officios, propondo o armistício dos belligerantes Todos os governos euro peus preoecupam-se com o conflicto austro-servio Ha pânico nas bolsas européas Convocação da conferência da paz— OS TELEGRAMMAS •%i%— A RECBPÇAô m HOJE Commcniora-sc hoie o.; nniversario da iu- dependência da Republic dp Peru'. O sr. ministro pleiüpiteuciario daquella Republica junto ao uqss.,'governo, por esse motivo, dará recepção, ||jé, das 16 ás 18 horas, em uin dos salõe3'iío Hotel Avenida. " A Época", registrai!jo esta data,. que relembra as figuras legendárias de San Martin e Bolivar, e que? tão grata ao no- bre o altivo povo do Paru' apresenta feli- citações ao seu illustrc ríorcsciitante diplo- matico no nosso paiz, c j. digna colônia pe- ruana nesta capital. Opreuio construído que «A .ÉPOCA» vae offerecer aos seus leitores DR, VICENTE tf "^-M J':-}Jum.y--:*'% 'tjjJBflJSiiit AÍWIB| F^ m -JBMB njii *_S BaiWr.^,^1mu vS .Si ¦ WWmmOPMUMi. .JZMwmMi_____¦ SR sa i___H nnÉI _Sp B_________l BMH_n' *i P* -miimmim.mmjwwamj3bmsmiBWi,_m i** ^ _^^**B>fejw™_______Í51l___i^la^BL'''" i r**j^^%^IP Br*^^ •íi>^v _!? * ¦U*»rat___MnaHMMn>___>«MnnMa i i æi *¦-"¦ 1 'FÁBIO ESTEVES DE CASTRO que dirieiu, por ultimo, a construcção Approxima-se o dia 31. Ao escriptorio desta folha affluem diariamente centenas dc pessoas, que vêm trocar os «eus "cou- por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época" lhes offerece. Ha uma anciedade jeral pelo sorteio, naturalissima, ali'ás, por. que, como.já temos dito, a offerta gra- luiia de'um bello o solido predio consti- tue um facto sem precedentes no jornalis- üio brazileiro. As gravuras que hoje publicamos repre- tentam a casa eom que "A Época" vae presentear os seus leitores e que 'já so en- .outra conoluida. O seu aspecto externo, tobrio e elegante, bem uma idéa do seu valor, da solidez de sua construcção e do seu conforto, que poderão ser aprecia- dos "de visu" pslas pessoas que quizereni percorrel-a. Estampamos tambem o retrato do sr. Garcia, que iniciou a construcção, mas não pôde concluil-a, e o do sr. Fábio Esteves de Castro, representante do construetor Bernardino Ribeiro e que, por ultimo, di- rigiu as obras do predio, levando-as até a conclusão, com rigorosa observância das cláusulas do contrato. ¦Entre os innumeros prêmios 'que sortea- remos no próximo dia 31, figuram, além de outros, cujas photographias publicare- mos até aquelle dia, os seguintes: Uma fina guarnição de Unho para ser- iviço de mesa, composta de toalha e uma dúzia de guardanapos, offerta da acredi- tada e popular cas de modas Au Louvre, 1 estabelecida á rua da Carioca 14. ! Vinte caixas de cartões de visita, offe- recidas pela conhecida "Papelaria Moder- na", do Archanjo Sobrinho, estabelecida á rua Marechal Floriano n. 21. Um custoso galheteiro, offerecido pela acreditada Joalheria Adamo, estabelecida á rua do Ouvidor. Um ilindo relógio para mesa, offerecido pela conceituada ijoalharia Accacio 'Leite, estabelecida á rua do Ouvidor, esquina da de Uruguayana. Artístico centro de mesa, offerecido pela Casa Muniz, dos sr. A. Lima & C, esta- belecidos á rua do Ouvidor n. 71. iDuas lindas garrafas de finíssimo crys- tal, com incrustações de prata, offerecidas pela conhecida Joalheria JVloses, estabele- cida á praça Tiradentes. Magnífico engommador de bronze, offe- recido por um amigo d'" A'Época" e depo- sitado ria acreditada Alfaiataria Araujo, es- tabelecida á rua Luiz Gama n. 42. Seis vidros do elixir apperitivo "Kyssú", dos srs. Azevedo & Fonseca, á rua da As- sembléa n. 73, Laboratório da Emulsão Solúvel Azevedo, O ministro da Guerra. tusignou para ser- vir no 2o regimento do «fHitaria o primeiro- tenente medico dr. Jtdb; Alves de Carva- lho, que exerce aa suas tíneções na n* re- gião militar, com side nii Faraná. ..... O ministro da Guerra :»riiisfcriii, ria anua de infantaria, os primeiras tenentes Julião Freire Esteves, do 15" Bira o 70 regimento, e Alfredo Drummond, dip para aquelle re- giniento.^i Será .reformado primeiro tenente ros Chaves. np p_.:;i.!iio despacho, o Franciílc Juvenal Medei- *VVa-C«T-*'l___MK^ft_. â _Se_UR ''iH_B7 m\ mMV.fUM/M Vffí\ i-T^jB&èUÊ mMA^m^MMmm^mmMMM^9MMwM^ 1L __——'.-'-_'¦ "¦¦¦'¦'¦'11 i"i 1 n' ¦'¦ Vi—niinm n_i«____r___mnl-T———*-*~~--~*^__»_____________________________l_M Saque de uma casa servia de Serajevo e destruição de seu mobiliário na praça publica DE OURO PRETO Em homenagem á memória do inesquo- eivei dr. Vicente de Ouro 'Preto, director presidente d'"A Época", e em coinmemo- ração ao primeiro dia de trabalho nesta redacção, mandaremos rezar uma missa, no altar-mór' da egreja de S. Francisco de Paula, por alma do illustre extineto, ds 9 horas do dia 30 do corrente. Será celebrante desso acto religioso o revmo. padre Arthur César da Rocha, e es- tão, por esto meio, convidados a assistil-o a familia do morto e os seus innumeroí'. amigos e admiradores. y,*V ** i,aai **• *¦*¦**' **" -.)' *''¦*••*'. Píigamcnios —l\q' 'fivpfeilura NTa Prefeitura Municípil, ^agím-sé liojç as folhas do mez findo, dos p.ofessorcs prima* rios e de escolas modelos r, regentes de cs- colas (dc 'letras J á Z), ( expediente aos mesmos. » * ^i-' * 0 irai 14 No dia 31 «o corrente A EPCCA vae {Sortear um predio entre. ^ seus lei- tOreS.¦¦-•ínmmlittmSlàm*.- A guerra entre a Áustria o a Servia não vae, parece, alem daquellas escaramuças á margem do rio Danúbio, que, não tendo as suas águas rubras de sangue, continua- a ser azul. E esses tiroteios, de quo re- sudtaram algumas mortes, forani mais mo- tivados por uma indisciplina incontida do que as primordiaes manifestações de um ataque em regra. Os primeiros tiros par- tiram, como se sabe, de pequena força ser- via, emboscada em ura navio >que deslisa- va nas agnas do Danúbio... Os austríacos, dc uma das iníifgenSj.sáJiveraiirilt! respon- der a esses tiros, e, logo que a embarca- ção se põz fora do alcance das carabinas, pois apenas entraram em acção essas ar- mas, o tiroteio cessou. Os servios, porém, 'que, como os demais povos slavos, depois da guerra dos Bal- kns, se mostram bellieosos em extremo, tendo praticado diversas manifestações hostis e attentados contra os subditos austro-húngaros residentes dentro de seu território c próximo á sua fronteira. A Áustria, que, como a Allemanha em 1870, tanto carece de uma guerra externa para fundir os seus varios povos e cimen- tar a sua nacionalidade, mostra-se finais calma e ponderada, o que denota não se acharem as aluadas, a Allemanha e n Ita- lia principalmente esta -— dispostas a assumir uma posição definida em tão dif- ficil quanto arriscada empresa. E, de fa- cto, a Itaíia por um ine\plieado absurdo faz parte da tríplice alliança, e a Alie- manha todos, pois ainda é de hontem a si- tuação em que cila deixou a Hollanda per- ante a Inglaterra, quando essa nação com- batia os boers... Quanto á tríplice *'cntente", que fôrma .1 maior efficiencia militar de terra e mar da Europa,. essa guerra não caii3a enthusias- mo', nem chega mesmo a ter adeptos isó- lados, apesar da Servia confiar bastante no auxilio da Rússia. E' qti'i o espirito anglo- latino, depois das atrocidades dos bulga- ros e servios, contra os turcos primeiro e depois contra os gregos, viu-se tocado dc um profundo scritimentalismq por um o por outro e unia intensa repugnância pelos vencedores. iMas a guerra não irá filem, porque a Inglaterra, que :já havia convocado a Con- ferencia 'Paz para pôr termo á guerra dos Balkans, torna agora a sc reunir, se- gundo os bons officios dessa figura por- tentosa de sir Edourd Grey. A França e a Itália j«A adheriram a essa conferência! mas a Rússia espera entender-se directa mente com as nações belligerantes. (Continua na 2a pagina) Publicaremos amanhã stantes premios. e depois os re- "', *. 'm%f:\ f nàm (fi-.: ,¦<¦!*'".!". il... *'-'*£:'•"' àot-i Af-ji^ê tgnív.¦ aí, .'n*rM &mi*tâ '{' ¦ * 50 destes* cííjwoiis dão direito a umfiüliete nu- merado parríço sorteio do predio. g,Ji A troca de «coupons» será feita diariameu» te, prolonganto-sè até ò dia 30. Croatas percorrendo as ruas de Serajevo em demanda dos estabelecimentos servios eminente sr. Ruy Barbosa combateu hontem, no Senado, O TEMPO Hontem foi mais lia dia de gfranile ca- lor, lendo a temperatira aceusado os ex- treinos dc 28o,!), maxiuit, e 19°,6, minima. 1 RAPHAEL <GAkUA J^ AVULSAS 4f Hontem, 1 tarde, a prma MiirUm Atíonao, om Nictheroy, apresentava um movlmen- to íijra Uo commum. Seriam umas 16 líéi-cs o dom dos bondei) luo Iam o vinham, dos "afficlonados" a es- - ,ír.,. do bicho do din o dos garotos ano apre- toavam as eí.eellencias cls.s balas de ovo o iorteia-plmenta, estacionavam aqui o alli, em l.ciuenoa grupos confldenelaos, i3elosr.dos, Jgentes o outros minúsculos representantes dei polieia. tlumlnenso. O têiiotito Jo5o Pereira de Abrou, ajudan- to io ordens do sr. Oliveira Botelho, multo Uso na sua tarda justa, passelava ao lonfio •üo ediíieio da Cantnrclra, olhando de momen- a momento íis águas revoltas da Ounna- barri, rebriiharitès ao sol deste verão Intem- Posllvo a.ue agora, nos atormenta. Eis, por.in, que chega uma barca da capital. Precipitam- eo para o poi-Uto de sahida os delegado.*., agentes o outros minúsculos Sherloolts da Praia Grande. O teiiento Abreu tambem se Precipita na mesma direcçáo e logo se curva, rlsonho, mcsürelrò, amável deanto dos srs. dinheiro Machado, Urbano dos Santos o Ber- Ourdlno Monteiro, quo haviam desembarca- ío. Um 'automóvel conduz os políticos pas- toiadores e o tenente Abreu para o InEA* E mais nio podemos dizer slnSo que a con- ferencia entre os tres paredros e o sr. OU- veira Botelho foi longa o a portas tráncadifs'. Avangai* mais seria censurável.. O A. B. C. vae intervir no conflicto austro-servio O que não conseguiu o Tribunal Arbitrai de Haya e toda a diplomacia européá, pa- rece que vae ser conseguido pelo A. 13. C, que tão grande victoria obteve na questão Yanlcee-Mcxicana. Falh-sc, com effeito, que a cliancellaria brazileira jáuprovidcncioti no sentido de se- rem enviados tres reprcsenlcntes do A. 13. C. a Belgrado para convencer aos servios de qüe FIDALGA é fidalga cm qualidade e popular em pre*;o. B _¦»!___»» » prisão dc Saint-G lies, cm Bruxellas, •"¦ guarda, áctualmente, entre as suas gra- des, Üm detido pouco banal. Sinão, ve- jam lá: Ha algum tempo, a policia ptòlia ui« moedeiro falso, no momento cm que este, nos cafés c outro-; estabelecimentos da ci- dade, passava moedas de 20 francos, de cada por meio da água regia, ha- retirado 2 ou 3 francos dc mas si eu roubo é para entregar-me comple- tameute ás minhas pcscpiizas scieutificas! Kste homem fallava verdade. E' um sa- bio, do quem a Academia da Bélgica tem publicado varias memórias. Elle permaneceu na prisão durante vinte annos, muito feliz da solidão da cadeia, que lhe permittitt ar- mazenar unia vasta cultura scientifica. E' um notável autodidacta: elle nada cursou, além da escola primaria. "MCE" mm cigarros " non plui -ultra •'_ alta novida de, para 300 réis > * P—* .¦bkiwvíij |-"*i f7 rs I _r^ fc*SB_«_ríLj^s ^k Ri yw 1I*j o estado de sitio e relatou a evasão do director d'«0 ¦ )) A1 uma das quaes, via previamente ouro. Interrogado, elle dc instrucção. Eu sou um 1 declarou perante o juiz adrão de profissão, seja, Caniara Municipal dc Nictheroy eslá, mais unia vez, convocada para sc reunir amanhã, ultima quarta-feira do mez. Como a maioria dos vereadores se acha em franca opposi<;ã'. ao governo estadoal, o prefeito, o sr. Frócs da Cruz, embora no exercicio do mandato de deputado federal, prevaleee-se da circumstancia de ser o presidente da Ca- mara Municipal, para mandar fechar o seu edifício, impedindo, assim, com esta e 011- trás picardias, quo os vereadores se remiam. Ora, os botelhistas, affirmando dispor da "maioria" dos deputados á Assembléa tc- giálativa do Estado, accusavíuíl o dr. Jofvi Guimarães, os secretários da mesa e os de- mais membros (em " minoria", segundo ellci allcgavam) da Assembléa, de haverem im- plantado a dictadura no seio da corporação. Toda gente aabe que não havia dictadura O plianÜaceuticò afctisadn de ter ven- dido cocaína a. duas raparigas ila vida atra- da, da rua dc S. Jorge.protestou pelo "Cor- reio" não ter vendid» o tóxico, nem tão pouco comprado os vidros vasios. Conclusão a tirar: a3 raparigas fabrica- ram a cocaina de que usavam, que não indicam outra pliannapia onde comprassem a droga.. , .1 . , , F.infim, depois do iiquento, ha-de se ver quem tem frascos vaiios para vender. ? ?!?¦ Informa "O Impan-ial" que um brazi- leiro, o sr. Manoel Cavalcante Freitas, in- ventóti um aeroplano sem hclice. Surge agora um sr sargento Bezerra de Araujo que declara ISrj desde 1912, Aoíco- berto um aeroplano s_;n motor._ _ Por esse andar, con-menta o Danoli, acabaremos por voàrláem apparelho algum. Pois é o meu plano: um aeroplano sem planos, reponta o I*>ük, ? ?. ? Atí a liora dc enirarmos para o prelo, ainda não haviam „s .pulrii.tas brazileiros organisádo nenlium '-'comitê" pro-Servia. O sr. Luiz Gomes não vinha tambem or- qçàhisáclo ncnlnini IwtaHifio patriótico para defendei' os subditos do príncipe Alexandre Estará dormindo b patriotismo nacional? S. ex. leu copias de um telegramma e de uma carta que o sr. Macedo Soares dirigiu, respectivamente, ao sr. presidente da Republica e general Silva Pessoa m»n-m -—CKTnJ-CSjd— O senador Ruy Barbosa pronunciou tem, 110 Senado, o vibrante discurso que sc segue: O SR RUY BARBOSA —Sr. presiden-1 tc denois que a dictadura do marechal Her- m'e, acabou com a liberdade de imprensa, a tarefa parlamentar se acha duplicada. •\té então, gòsando, mesmo sob o estado dc sitio, de liberdade mais ou menos com- pleta os nossos jornaes estavam 'habilita- dos a esclarecer o paiz sobre os aconteci- mentos que o interessavam, levando a seu conhecimento os factos importância, as questões graves, as matérias dc relevância e actiialidadc. Com o regimen de censura, porém, a que acha reduzida a imprensa, áctualmente, •r presidente, nâo sendo possível ao poma- lismo levar conhecimento da opinião si- " ' s factos que as autoridades policiaes podia parlamentar dar . . - serviço nao os j,on. > tribuna, a noticia ao paiz, as circumstan- cias, que determinaram, constituíram e acompanharam esse episodid interessante. Procedendo assim, sr. presidente, não me desobrigo de um dever, ao3 meus olhos de consciência, mas ainda cumpro em rela- ção a uma das victimas do regimen dc ar- bitrio a que nos achamos sujeitos, um de- ver estricto, um dever civico, esclarecendo o paiz a respeito, e varrendo da publicidade as especulações a que esse acontecimento, com0 sc esperava, tem dado logar. Contam-me, sr..presidente, que o marc- chal dictador, nas sutis conversas intimas, rodeado dos seus*amigos, costumava dizei- ultimamente, a propósito dos meijs disciir- 1'sos a respeito da situaçfio' do director d O Imparcial": "Oral'O Ruy não se inter- essa tanto pelo Macedo Soares ? Porque não o solta ? soltal-o.". Não o soltei, sr. presidente; porque o nao mas o sr, Macedo Soares sc encarre- ? ? <r Noticiam 05 telegt'amiiiãs as primeiras escaramuças nas margens do. Danúbio. Cest le Danube rouge, ¦— comnienta uma senhorita espevitada, prefiro o "Danttbe bleu", a quatro mãos... R. Dente permittem, a válvula parlamentar tem de passagem ao serviço ordinário da /<*.- presto*) â-w-o-a- e M scrv,ço l-e 'Z 'nsa riaqui.Ho em que a ecusura na0 lhe consente excr.er os seus direitos. Ea assim, sr. presidente, que a recente Macedo Soares, não podendo elle cra director, serviço: soltou-se a si mesmo. evasão do sr, •i-A objecto, 110 jornal que uma exposição completa, porque a cen de •urapõlicial o não consentiria, não me pos- furtar ao dever da trazer, por meio da gon dess (Risos.) Uma vez solto, sr. presidente, começa- ram as explicações officiosas e officiaes dc toda a ordem, alterando, na fôrma do costume, as circumstancias da realidade. Segundo a imagem dos factos debuxa- da pelos jornalistas d0 governo, pelos seus órgãos de imprensa, mais ou menos devo- tados, mais ou menos interessados, a eva- são não ss teria dado sinão porque o gO' verno a desejava e a facilitou, c, cyadindõ1. sc, o sr. Macedo Soares teria coinmettidd um abuso de confiança, visto que a sua si' tuação ultimamente era a de 11111 preso dei* xado quasi em liberdade, sob palavra. Nem a primeira, nem a segunda expli-i cação, são verdadeiras. Rememoremos 'os factos, recordemos as circumstancias desdo a primeira prisão do sr. Macedo Soares, para chegarmos ao ultimo incidente, aquella que determina hoje a minha vinda á ¦tri- buna. Os factos anteriores podem sc rcsumif assim, segundo os apontamentos por mim colhidos e assentados: "Na noite de 4 dc março, antes dc de- cretado o estado de sitio, achandó-se em seu gabinete, ua redacção d'" O Impar* ciai", o sr. José Eduardo de Macedo Soa- res foi convidado por dois delegados a it á policia, onde, sem conseguir explicações, recebeu ordem de prisão. Esses 57 dias terminaram sem que Jiou- vesse começo de processo, sem nem siquei ao interrogatório se proceder, sem que a governo desse a este detido o menor indi- cio que cogitasse da sua responsabilidade, c que tomava seriamente a peito verificar a verdade em relação ás aceusações que lha «rogavam. O Senado conhece as circumstancias dcs"' se incidente, a intervenção da justiça fe- -I deral, por mim provocada, a sua decisão. .¦'. V >:Ü -.m ü n IP hi i*. p f i l;- »,',¦ P: I m 11. ! jfl : 50

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REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E 0FF1CIHASAVENIDA RIO BRANCO N. 161

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alguma e que a mesa legal da Assembléa seesforçava para obter o «.-iiparecimento dosamigos do governo', que deviam ser os maisinteressados no funccionamciito da sessãocxlraordinaria, convocada p**lo presidente dolistado.

Entretanto, agora, com fe Câmara Munici-pai de Nictheroy, i que Jc dá realmente ahypothese da minoria querer suffocar amaioria, porque outra cois.) não é o acto di-ctatorial do sr. Fróes da Cruz, impedindo

que os vereadores cumpra» (joni o3 deveresinherentes ao seu mandato.

Quanto í vergonhoso tudo isso I Nem si-

quer o sr. Frócs age dessa maneira crimi-nosa. movido por suas ^nvicções. O sr.Fróeá é desses politicos qiid.nio têm ideaese mudam de partidos com|a mesma facilida-de com que se niudadccíiii)'isa. Para o anno,

quando o sr. Nilo Pcgimha. estiver empos-sado das funeções dc pre-'dente do Estado,o sr. Frócs será visto uo Ingií, com a mesmanaturalidade com q-ie hojo'visita o sr. Bo-telho c o tenente Sodvé.^E, quando alguémdisser que elle, Frócs, inundou trancar asportas da Câmara Municiai, ella jurará, portodos os santos, que minta tal aconteceu cque sempre foi muito boty nilista tanto as-sim que o sr. Nilo Vence.} cm Nictheroy,

Para pessoal dessa eap.bio, nâo ha desin-fectantes sufficientes nas nossas drogai ias,,.

A guerra entre aÁustria e a Servia

A independênciado #0rú

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RECEIOS DE UMA CONFLAGRAÇÃO EUROPÉA

Os exércitos austríaco e servio travam os primeiros combates ás inargenfido Danúbio — A Inglaterra e a Itália interpõem os seus bons officios,propondo o armistício dos belligerantes — Todos os governos europeus preoecupam-se com o conflicto austro-servio — Ha pânico nas

bolsas européas — Convocação da conferência da paz— OS TELEGRAMMAS•%i%—

A RECBPÇAô m HOJECommcniora-sc hoie o.; nniversario da iu-

dependência da Republic dp Peru'.O sr. ministro pleiüpiteuciario daquella

Republica junto ao uqss.,'governo, por essemotivo, dará recepção, ||jé, das 16 ás 18horas, em uin dos salõe3'iío Hotel Avenida.

" A Época", registrai!jo esta data,. querelembra as figuras legendárias de SanMartin e Bolivar, e que? tão grata ao no-bre o altivo povo do Paru' apresenta feli-citações ao seu illustrc ríorcsciitante diplo-matico no nosso paiz, c j. digna colônia pe-ruana nesta capital.

Opreuio iá construído que «A .ÉPOCA» vae offerecer aos seus leitoresDR, VICENTE

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'FÁBIO ESTEVES DE CASTROque dirieiu, por ultimo, a construcção

Approxima-se o dia 31. Ao escriptoriodesta folha affluem diariamente centenasdc pessoas, que vêm trocar os «eus "cou-

por.s" por bilhetes numerados, afim de sehabilitarem aos valiosos prêmios que "A

Época" lhes offerece. Ha uma anciedadejeral pelo sorteio, naturalissima, ali'ás, por.que, como.já temos dito, a offerta gra-luiia de'um bello o solido predio consti-tue um facto sem precedentes no jornalis-üio brazileiro.

As gravuras que hoje publicamos repre-tentam a casa eom que "A Época" vaepresentear os seus leitores e que 'já so en-.outra conoluida. O seu aspecto externo,tobrio e elegante, dá bem uma idéa do

seu valor, da solidez de sua construcção edo seu conforto, que poderão ser aprecia-dos "de visu" pslas pessoas que quizerenipercorrel-a.

Estampamos tambem o retrato do sr.Garcia, que iniciou a construcção, mas nãopôde concluil-a, e o do sr. Fábio Estevesde Castro, representante do construetorBernardino Ribeiro e que, por ultimo, di-rigiu as obras do predio, levando-as até aconclusão, com rigorosa observância dascláusulas do contrato.

¦Entre os innumeros prêmios 'que sortea-remos no próximo dia 31, figuram, alémde outros, cujas photographias publicare-mos até aquelle dia, os seguintes:

Uma fina guarnição de Unho para ser-iviço de mesa, composta de toalha e umadúzia de guardanapos, offerta da acredi-tada e popular cas de modas Au Louvre,

1 estabelecida á rua da Carioca 14.! Vinte caixas de cartões de visita, offe-

recidas pela conhecida "Papelaria Moder-na", do Archanjo Sobrinho, estabelecida árua Marechal Floriano n. 21.

Um custoso galheteiro, offerecido pelaacreditada Joalheria Adamo, estabelecida árua do Ouvidor.

Um ilindo relógio para mesa, offerecidopela conceituada ijoalharia Accacio 'Leite,

estabelecida á rua do Ouvidor, esquina dade Uruguayana.

Artístico centro de mesa, offerecido pelaCasa Muniz, dos sr. A. Lima & C, esta-belecidos á rua do Ouvidor n. 71.

iDuas lindas garrafas de finíssimo crys-tal, com incrustações de prata, offerecidaspela conhecida Joalheria JVloses, estabele-cida á praça Tiradentes.

Magnífico engommador de bronze, offe-recido por um amigo d'" A'Época" e depo-sitado ria acreditada Alfaiataria Araujo, es-tabelecida á rua Luiz Gama n. 42.

Seis vidros do elixir apperitivo "Kyssú",

dos srs. Azevedo & Fonseca, á rua da As-sembléa n. 73, Laboratório da EmulsãoSolúvel Azevedo,

O ministro da Guerra. tusignou para ser-vir no 2o regimento do «fHitaria o primeiro-tenente medico dr. Jtdb; Alves de Carva-lho, que exerce aa suas tíneções na n* re-gião militar, com side nii Faraná.

.....O ministro da Guerra :»riiisfcriii, ria anua

de infantaria, os primeiras tenentes JuliãoFreire Esteves, do 15" Bira o 70 regimento,e Alfredo Drummond, dip para aquelle re-giniento. ^i

Será .reformadoprimeiro tenenteros Chaves.

np p_.:;i.!iio despacho, oFranciílc Juvenal Medei-

*VVa-C«T-*'l___MK^ft_. â _Se_UR ''iH_B7 m\ mMV.fUM/M Vffí\ i-T^jB&èUÊ mMA^m^MMmm^mmMMM^9MMwM^

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i"i 1 n' ¦'¦ Vi—niinm n_i«____r___mnl-T———*-*~~--~*^__»_____________________________l_M •

Saque de uma casa servia de Serajevo e destruição de seumobiliário na praça publica

DE OURO PRETOEm homenagem á memória do inesquo-

eivei dr. Vicente de Ouro 'Preto, directorpresidente d'"A Época", e em coinmemo-ração ao primeiro dia de trabalho nestaredacção, mandaremos rezar uma missa,no altar-mór' da egreja de S. Franciscode Paula, por alma do illustre extineto, ds9 horas do dia 30 do corrente.

Será celebrante desso acto religioso orevmo. padre Arthur César da Rocha, e es-tão, por esto meio, convidados a assistil-oa familia do morto e os seus innumeroí'.amigos e admiradores.

y,*V ** i,aai **• *¦*¦**' **" -.)' *''¦*••*'.

Píigamcnios —l\q' 'fivpfeiluraNTa Prefeitura Municípil, ^agím-sé liojç as

folhas do mez findo, dos p.ofessorcs prima*rios e de escolas modelos r, regentes de cs-colas (dc 'letras J á Z), ( expediente aosmesmos.

— » m» * ^i- ' *

0 irai 14No dia 31 «o corrente

A EPCCA vae {Sortear umpredio entre. ^ seus lei-tOreS. ¦¦-•ínmmlittmSlàm*.-

A guerra entre a Áustria o a Servia nãovae, parece, alem daquellas escaramuçasá margem do rio Danúbio, que, não tendoas suas águas rubras de sangue, continua-rá a ser azul. E esses tiroteios, de quo re-sudtaram algumas mortes, forani mais mo-tivados por uma indisciplina incontida doque as primordiaes manifestações de umataque em regra. Os primeiros tiros par-tiram, como se sabe, de pequena força ser-via, emboscada em ura navio >que deslisa-va nas agnas do Danúbio... Os austríacos,dc uma das iníifgenSj.sáJiveraiirilt! respon-der a esses tiros, e, logo que a embarca-ção se põz fora do alcance das carabinas,pois apenas entraram em acção essas ar-mas, o tiroteio cessou.

Os servios, porém, 'que, como os demaispovos slavos, depois da guerra dos Bal-kns, se mostram bellieosos em extremo, játendo praticado diversas manifestaçõeshostis e attentados contra os subditosaustro-húngaros residentes dentro de seuterritório c próximo á sua fronteira.

A Áustria, que, como a Allemanha em1870, tanto carece de uma guerra externapara fundir os seus varios povos e cimen-tar a sua nacionalidade, mostra-se finaiscalma e ponderada, o que denota não seacharem as aluadas, a Allemanha e n Ita-

lia — principalmente esta -— dispostas aassumir uma posição definida em tão dif-ficil quanto arriscada empresa. E, de fa-

cto, a Itaíia só por um ine\plieado absurdofaz parte da tríplice alliança, e a Alie-manha todos, pois ainda é de hontem a si-tuação em que cila deixou a Hollanda per-ante a Inglaterra, quando essa nação com-batia os boers...

Quanto á tríplice *'cntente", que fôrma .1maior efficiencia militar de terra e mar daEuropa,. essa guerra não caii3a enthusias-mo', nem chega mesmo a ter adeptos isó-lados, apesar da Servia confiar bastante noauxilio da Rússia. E' qti'i o espirito anglo-latino, depois das atrocidades dos bulga-ros e servios, contra os turcos primeiro edepois contra os gregos, viu-se tocado dcum profundo scritimentalismq por um o poroutro e unia intensa repugnância pelosvencedores.

iMas a guerra não irá filem, porque aInglaterra, que :já havia convocado a Con-ferencia dá 'Paz para pôr termo á guerrados Balkans, torna agora a sc reunir, se-gundo os bons officios dessa figura por-tentosa de sir Edourd Grey. A França e aItália j«A adheriram a essa conferência!mas a Rússia espera entender-se directamente com as nações belligerantes.

(Continua na 2a pagina)

Publicaremos amanhãstantes premios.

e depois os re-

"', *. 'm%f: \

f nàm (fi-.: ,¦<¦!*'".!". il...

*'-'*£:'•"'àot-i Af-ji^ê tgnív.¦ aí,

.'n*rM &mi*tâ '{' ¦ *

50 destes* cííjwoiis dãodireito a umfiüliete nu-merado parríço sorteiodo predio. g,JiA troca de «coupons»será feita diariameu»te, prolonganto-sè até òdia 30.

Croatas percorrendo as ruas de Serajevo em demandados estabelecimentos servios

eminente sr. Ruy Barbosa combateuhontem, no Senado,

O TEMPOHontem foi mais lia dia de gfranile ca-

lor, lendo a temperatira aceusado os ex-

treinos dc 28o,!), maxiuit, e 19°,6, minima.

1 RAPHAEL <GAkUA

J^ AVULSAS4fHontem,

1 tarde, a prma MiirUm Atíonao,om Nictheroy, apresentava um movlmen-

to íijra Uo commum.Seriam umas 16 líéi-cs o dom dos bondei)

luo Iam o vinham, dos "afficlonados" a es-- ,ír.,. do bicho do din o dos garotos ano apre-

toavam as eí.eellencias cls.s balas de ovo oiorteia-plmenta, estacionavam aqui o alli, eml.ciuenoa grupos confldenelaos, i3elosr.dos,Jgentes o outros minúsculos representantesdei polieia. tlumlnenso.

O têiiotito Jo5o Pereira de Abrou, ajudan-to io ordens do sr. Oliveira Botelho, multoUso na sua tarda justa, passelava ao lonfio•üo ediíieio da Cantnrclra, olhando de momen-tü a momento íis águas revoltas da Ounna-barri, rebriiharitès ao sol deste verão Intem-Posllvo a.ue agora, nos atormenta. Eis, por.in,que chega uma barca da capital. Precipitam-eo para o poi-Uto de sahida os delegado.*.,agentes o outros minúsculos Sherloolts daPraia Grande. O teiiento Abreu tambem sePrecipita na mesma direcçáo e logo se curva,rlsonho, mcsürelrò, amável deanto dos srs.dinheiro Machado, Urbano dos Santos o Ber-Ourdlno Monteiro, quo haviam desembarca-ío. Um 'automóvel conduz os políticos pas-toiadores e o tenente Abreu para o InEA*

E mais nio podemos dizer slnSo que a con-

ferencia entre os tres paredros e o sr. OU-veira Botelho foi longa o a portas tráncadifs'.

Avangai* mais seria censurável..

O A. B. C. vae intervir noconflicto austro-servioO que não conseguiu o Tribunal Arbitrai

de Haya e toda a diplomacia européá, pa-rece que vae ser conseguido pelo A. 13. C,que tão grande victoria obteve na questãoYanlcee-Mcxicana.

Falh-sc, com effeito, que a cliancellariabrazileira jáuprovidcncioti no sentido de se-rem enviados tres reprcsenlcntes do A. 13. C.a Belgrado para convencer aos servios de

qüe FIDALGA é fidalga cm qualidade e

popular em pre*;o. _¦»!___»»

» prisão dc Saint-G lies, cm Bruxellas,•"¦ guarda, áctualmente, entre as suas gra-des, Üm detido pouco banal. Sinão, ve-

jam lá:Ha algum tempo, a policia ptòlia ui«

moedeiro falso, no momento cm que este,nos cafés c outro-; estabelecimentos da ci-dade, passava moedas de 20 francos, de cada

por meio da água regia, ha-retirado 2 ou 3 francos dc

mas si eu roubo é para entregar-me comple-tameute ás minhas pcscpiizas scieutificas!

Kste homem fallava verdade. E' um sa-bio, do quem a Academia da Bélgica tempublicado varias memórias. Elle permaneceuna prisão durante vinte annos, muito felizda solidão da cadeia, que lhe permittitt ar-mazenar unia vasta cultura scientifica. E'um notável autodidacta: elle nada cursou,além da escola primaria.

"MCE"mm

cigarros " non plui-ultra •'_ alta novidade, para 300 réis

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.¦bkiwvíij |-"*i f7 rs I _r^fc*SB_«_ríLj^s ^k Ri yw 1I*j

o estado de sitio e relatou a evasãodo director d'«0 ¦

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A1

uma das quaes,via previamenteouro.

Interrogado, elledc instrucção.

— Eu sou um 1

declarou perante o juiz

adrão de profissão, seja,

Caniara Municipal dc Nictheroy eslá,mais unia vez, convocada para sc reunir

amanhã, ultima quarta-feira do mez. Como amaioria dos vereadores se acha em francaopposi<;ã'. ao governo estadoal, o prefeito,o sr. Frócs da Cruz, embora no exercicio domandato de deputado federal, • prevaleee-seda circumstancia de ser o presidente da Ca-mara Municipal, para mandar fechar o seuedifício, impedindo, assim, com esta e 011-trás picardias, quo os vereadores se remiam.

Ora, os botelhistas, affirmando dispor da"maioria" dos deputados á Assembléa tc-giálativa do Estado, accusavíuíl o dr. JofviGuimarães, os secretários da mesa e os de-mais membros (em " minoria", segundo ellciallcgavam) da Assembléa, de haverem im-plantado a dictadura no seio da corporação.

Toda gente aabe que não havia dictadura

O plianÜaceuticò afctisadn de ter ven-dido cocaína a. duas raparigas ila vida atra-da, da rua dc S. Jorge.protestou pelo

"Cor-

reio" não ter vendid» o tóxico, nem tão

pouco comprado os vidros vasios.Conclusão a tirar: a3 raparigas fabrica-

ram a cocaina de que usavam, já que nãoindicam outra pliannapia onde comprassema droga. . • , .1 . , ,

F.infim, depois do iiquento, ha-de se ver

quem tem frascos vaiios para vender.

? ?!?¦

Informa "O Impan-ial" que um brazi-

leiro, o sr. Manoel Cavalcante Freitas, in-ventóti um aeroplano sem hclice.

Surge agora um sr sargento Bezerra deAraujo que declara ISrj desde 1912, Aoíco-berto um aeroplano s_;n motor. _

_ Por esse andar, con-menta o Danoli,acabaremos por voàrláem apparelho algum.

— Pois é o meu plano: um aeroplano sem

planos, reponta o I*>ük,

? ?. ?

Atí a liora dc enirarmos para o prelo,ainda não haviam „s .pulrii.tas brazileirosorganisádo nenlium '-'comitê" pro-Servia.

O sr. Luiz Gomes não vinha tambem or-qçàhisáclo ncnlnini IwtaHifio patriótico paradefendei' os subditos do príncipe Alexandre

Estará dormindo b patriotismo nacional?

S. ex. leu copias de um telegramma e de umacarta que o sr. Macedo Soares dirigiu,respectivamente, ao sr. presidente da

Republica e general Silva Pessoam»n-m -—CKTnJ-CSjd—

O senador Ruy Barbosa pronunciou

tem, 110 Senado, o vibrante discurso que sc

segue:

O SR RUY BARBOSA —Sr. presiden-1tc denois que a dictadura do marechal Her-

m'e, acabou com a liberdade de imprensa,

a tarefa parlamentar se acha duplicada.•\té então, gòsando, mesmo sob o estado

dc sitio, de liberdade mais ou menos com-

pleta os nossos jornaes estavam 'habilita-

dos a esclarecer o paiz sobre os aconteci-mentos que o interessavam, levando a seu

conhecimento os factos dç importância, as

questões graves, as matérias dc relevância

e actiialidadc.Com o regimen de censura, porém, a que

sè acha reduzida a imprensa, áctualmente,•r presidente, nâo sendo possível ao poma-lismo levar aò conhecimento da opinião si-

" ' s factos que as autoridades policiaes podia

parlamentardar . . - serviço

nao os

j,on. > tribuna, a noticia ao paiz, as circumstan-cias, que determinaram, constituíram eacompanharam esse episodid interessante.

Procedendo assim, sr. presidente, não sóme desobrigo de um dever, ao3 meus olhosde consciência, mas ainda cumpro em rela-ção a uma das victimas do regimen dc ar-bitrio a que nos achamos sujeitos, um de-ver estricto, um dever civico, esclarecendo opaiz a respeito, e varrendo da publicidade asespeculações a que esse acontecimento, com0já sc esperava, tem dado logar.

Contam-me, sr..presidente, que o marc-chal dictador, nas sutis conversas intimas,rodeado dos seus*amigos, costumava dizei-ultimamente, a propósito dos meijs disciir-

1'sos a respeito da situaçfio' do director d OImparcial": "Oral'O Ruy não se inter-essa tanto pelo Macedo Soares ? Porquenão o solta ? Vá soltal-o.".

Não o soltei, sr. presidente; porque o naomas o sr, Macedo Soares sc encarre-

? ? <r

Noticiam 05 telegt'amiiiãs as primeirasescaramuças nas margens do. Danúbio.

— Cest le Danube rouge, ¦— comnientauma senhorita espevitada, — prefiro o"Danttbe bleu", a quatro mãos...

R. Dente

permittem, a válvula parlamentar tem de

passagem ao serviço ordinário da /<*.-presto*) â-w-o-a- e M scrv,ço l-e 'Z'nsa

riaqui.Ho em que a ecusura na0 lhe

consente excr.er os seus direitos.

Ea assim, sr. presidente, que a recenteMacedo Soares, não podendo

elle cra director,

serviço: soltou-se a si mesmo.

evasão do sr,•i-A objecto, 110 jornal que

uma exposição completa, porque a cende•urapõlicial o não consentiria, não me pos-

furtar ao dever da trazer, por meio da

gon dess(Risos.)

Uma vez solto, sr. presidente, começa-ram as explicações officiosas e officiaes dctoda a ordem, alterando, na fôrma docostume, as circumstancias da realidade.

Segundo a imagem dos factos debuxa-da pelos jornalistas d0 governo, pelos seusórgãos de imprensa, mais ou menos devo-tados, mais ou menos interessados, a eva-são não ss teria dado sinão porque o gO'

verno a desejava e a facilitou, c, cyadindõ1.sc, o sr. Macedo Soares teria coinmettiddum abuso de confiança, visto que a sua si'tuação ultimamente era a de 11111 preso dei*xado quasi em liberdade, sob palavra.

Nem a primeira, nem a segunda expli-icação, são verdadeiras. Rememoremos 'osfactos, recordemos as circumstancias desdoa primeira prisão do sr. Macedo Soares,para chegarmos ao ultimo incidente, aquellaque determina hoje a minha vinda á ¦tri-buna.

Os factos anteriores podem sc rcsumifassim, segundo os apontamentos por mimcolhidos e assentados:

"Na noite de 4 dc março, antes dc de-cretado o estado de sitio, achandó-se emseu gabinete, ua redacção d'" O Impar*ciai", o sr. José Eduardo de Macedo Soa-res foi convidado por dois delegados a itá policia, onde, sem conseguir explicações,recebeu ordem de prisão.

Esses 57 dias terminaram sem que Jiou-vesse começo de processo, sem nem siqueiao interrogatório se proceder, sem que agoverno desse a este detido o menor indi-cio que cogitasse da sua responsabilidade,c que tomava seriamente a peito verificara verdade em relação ás aceusações que lha«rogavam.

O Senado conhece as circumstancias dcs"'se incidente, a intervenção da justiça fe-

-I deral, por mim provocada, a sua decisão.

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Page 2: ANNO lll A guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf · por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época"

Terça-feira, 2b de Julho do 1914M»*»*»*«**«i*MM«MM»»nMii«.iii ii 1 immmmmimmaÊmí^mmmmmmm

A ÉPOCA

Por essa decisão ficou verificada a doutri-«a constitucional a respeito desse ponto,isto ('*. ficou estabelecido que a situarão do

cidadão sobre quem recáe uma das -medi-

tias repressivas autorisadas ao governo,pelo art. to, paragrapho 3", da nossa Con-stittliçãò, é a de simples detido ,c esta si-tliação não sc pôde confundir com as dos

presos. O governo, cm relação a esse deti-do, não pódc recorrer a providencias-dèciuaiqiicr natureza que adullercm esta sim-

pies situação dc privação da liberdade, semOf vexames ordinários das prisões.

Ficou ainda estabelecido, por esta dcçi-sio, que a iiicoinmunicaliilidudc é unia cir-cunifii'iicia,agíiravante. repejlida pelas nós-.«as leis, cm relação aos detidos políticos.Ficou estabeleci* que â respeito destes o

gòvcfhò uão pódc usar dn incoinmunicabi-lidado a que a administração do marcha!11,:imcs sc julgou aiitdrisãda a sujeitar osdetielôs políticos, sob o estado de sitio ac-

tttal. . , .•Quando ao Sítpre-mo Tribunal enderecei

a minha petição dç "habeas-corpus"; afimAc provocar uma jurisprudência acerca des-te assumpto, a sita primeira decisão foi ca-tegoriçit; dc unia clareza que não deixavamargem a sophi-ma. Não foi, todavia, dif-íiiíil ao governo sopliismaHa, allegando quea situação do sr. Macedo Soares era a de'

perfeita comiiuinirubilidade, ate o regimenespecial dc estabelecimento a qtte- cllc sc

achava recolhido podia pcr.mitlir.Dcbalclç sc mostrou, si*, presidente, que

a situação do sr. Macedo- Soares, messe es-tábelèciménto, era bem diversa da dc ou-tros cidadãos hãcj detidos mas presos, a

quem, no interior daquelle quartel, sc dei-xava na mais ampla liberdade para sc com-nuinicarem com todos os que os procura-

" vam. Havia alli delinqüentes, aceusados,

processados] indivíduos incursos em artigosdo Código Penal c sujeitos, por esse mo-tivo, ú acção dos nossos tribunaes, e quetodavia, desfruetavam, naquelle estabeleci-méhto, uma situação muito mais benigna,muilo unais livre, muito menos vexatóriach. que a do director d"'O Imparcial", sim-

pies jornalista,' contra quem o governo não

articulava sinão suspeitas, contra quem não

apresentava o governo, como documento de«eu crime Ag conspiração que a principiolhe attribuirani, sinão os próprios artigosdo seu jornal, como si as conspirações se

fizessem ú luz do dia, com a penna do jor-nalista, no amphilhcatro immenso da im-

p-.ensa.Kra evidentemente uma sophistcna ntah-

gna'a de que lançava .mão o governo paraíiludir a opinião, para illudir o Congresso,

para illudir os tribunaes.\'o emprego desses meios, o governo da

República, sr. presidente, chegou ao pontode .allçgar a circuinstância especial de que,estando" no quartel

"dc policia, o sr. Macedo

Soares merecera a'consideração .tle" ser àco-

jiiitlo aos aposentos do commandante *da-

qiicllc corpo, tirimdo-sc d'ahi argumentos

para se demonstrar que a sua posição, nãocn de preso, que longe dc estar sujeito a

vexames, gozava elle alli de favores espe-

ciacs e que o governo, procedendo como

procedia para com esse indivíduo, não o

prendia em logar destinado a réos de cri-

hoje, nesta tribuna, trazendo ao conheeimen-to Uo Senado, o especialmente, -por cllc, aoconhecimento do paiz, os documentos dc cujadivulgação me incumbiu o sr. Macedo Soa-

Do redactor d'" O Imparcial", recebi, comeffeito, senhor .presidente, a carta que pas-so a ler:

" Estimado amigo, sr. Ruy Barbosa. —

Junto remetto a v. ex. a cópia dc uma car-ta que enderecei ao sr. general Silva Pessoa,uo deixar hoje espontânea c arbitrariamentea prisão cril que o governo me mantinha, noquartel da Brigada Policial. Kncontrarciscgúálraenlè a cópia do tclcgíamnia que tiveo' prazer de enviar ao marechal Hermes, par-ticipando-lhe esta occorrcncia feliz. Estoucerto de que o mestre approvará esta minhainiciativa, rogando, caso seja conveniente,eoinmuniear estes documentos ao Senado, pa-ra evitar malignas interpretações, que nãodeixarão de se produzir. — Do amigo dc-dicado e gratíssimo (assignado) — /. E.Macedo S°ures.J'

Deixando o quartel dos Barbonos, senhorpresidente, como sii-bdito policiado c cortez,entendeu o sr. Macedo Soares que o pri-meiro dos seus deveres era levar a rcstitui-ção da sua liberdade ao conhecimento dochefe da Nação. Fel-o por um telegramma,de que me renietteu o original, e á cuja lei*tura vou proceder.

" Marechal Hermes da Fonseca. Paláciodo Cattete. — Tenho a honra de participara v. -ex. (pie já estou reslituido á liberdade,pedindo respeitosamente o favor de acceitarminhas felicitações e transmittil-as á exma.familia. (Assignado) — José Eduardo deMacedo Soares, -240, Avenida Atlântica.

Feito isto, para so desempenhar das suasobrigações de eortezia c gratidão para coni osr. general Silva Pessoa, do Corpo Policial,a elle endereçou a seguinte carta:

" Brigada Policial, 31 de julho dc 1514.lixino. sr. general Silva Pessoa.Cançado dc esperar que o marechal Her-

ines dã Fonseca cotriprehehdesse que o go-verno do Brazil não é exclusivamente um in-strnnieiito para satisfação dos apettites, doscaprichos c dos ódios dos seus detentores erespectivas familias, resolvi liberlar-me, des-aggravando por este modo legitimo e decist-vo os direito., e garantias constitueionaes detodos os brazileiros, tão estúpida c perver-sainente em liiim affrontados.

O illustre patrício, o sr. general Silva Pes-soa, sabe que nunca me rebaixei em accei-lar como tuna humilhação, e nem inesmoeomo um irritante incominodo physico, a pn-são que o marechal Hermes me tem imposto,prevalccendo-se dc seu cargo de .presidenteda Republica.

Reconquistando a liberdade, não fui levadoirritação pes-

« A ÉPOCA»

Prevenimos aos nossosleitores e amigos do In-terior que os únicos srs.autorisados a receberaimportância das assigna-turas d'«A ÉPOCA» sãoos seguintes:

Benjamin Constant Castro Porto.. Mo Rodrigues Moreira.

Bento de Barros.Mo Jorge Vieira.Armando Azevedo.PedroNtu.es. ;José Rabeilo.Dr. Octavio Laad.

Austrla-Huu-

A guerra entre aÁustria

* a Servia(CONTINUAÇÃO DA 1* PAGINA)

E, assim, a conflagração europóa nãopassará, mais uma vez, dc um grande pa-nico nas Bolsas do Velho Mundo. E já nãoé pouco.

VIENNA, 27 (A. A.) — O espirito eu-ropeu conserva-sc atevautado, na especta»tica pela prudência dos governantes inter-cionaes evocados pela situação e agora re-legados para o occultismo da diplomacia,pela suspensão das garantias constitucio-nacs neste paiz c pela adopção de outrasmedidas de caracter grave, postas em pra-tica pela prudncia dos governantes inter-essados no movimento,

A imprensa desnortea-sc, dando á publi*cidade noticias desencontradas sobre a at-titude das potências nas questões que scagitam e sobre que reinam as maiores rc

pria consciência -nacional, que não podia so>frer a indigna violência da imbecilidade pre-sidencia! contra 03 direitos imprescriptiveisdo cidadão de um paiz livre. A minha evasãodo vosso quartel c um acto de protesto dasliberdades publicas contra o seu caricato ap-pressor. V. ex. tem uma dupla participaçãona desforra que tirei do governo, burlando asua * miserável prepotência; desaffrontci avossa consciência de homem c alliviei os vos-sos bordados de general do-Exercito, do mo-fino papel de carcereiro de uma victima í-n-

justiçada. Lamento .profundamente a contra-riedàdc, que vos poBsa causar a minha fugade uma prisão que vos estava confiada. V.cx. foi sempre 11111 cumpridor de ordens leal,sem nunca se esquecer que era um cavalhci-ro generoso e civilisado e de que cstaVa tra-tando com um homem de minha qualidade,

nus commttns. De modo. si*, presideiile, que , Vu n3o ten]Wi entretanto, nenhum escrupu-íi o governo da Republica dctcndo-nie sob; ]0 Cm me libertar; porque nunca vos ¦pedi,

o estado de sitio, como suspeito politieo, e nunca me foi offerecido, nem eu accettana,

á -Casa dc Currccção, esta- ! nenhuma; concessão-ou facilidade que exor-

por nenhuma impaciência 011soai.. A minha prisão era injusta, íllcgal ciníqua. A desproporção da sua brutalidade rnm-niinip-.rnrv 1-pIc-com a minha humilde pessoa, insultava a pro-j-servas. feias vias decommumcaçao teie-

ordens do governotòêlS^ I «*£

nt.^WiÕrém, assumir inlcira .,réos d crimes comnmns. nao terá violado .1 | résp0nsa,tjj*yadé do aeto de minha fuga, quedV--!OSÍ(.*ão constitucional desde que possa ; n-0 (lia ser prevista nem evitada pelos vos-¦•¦¦•••¦¦ • .. 'de minhademonstrar que nesse estabelecimento os

aposentos que sc-mc reservam são os do por-liró"- os do carcereiro ou os do administra-dor da casa.

A justiça da Republica, actualmente,

quando houver de conhecer as justificaçõesdc " liabeàs-còrpus

*' eni casos semelhantes,

ha rie mandar indagar nos estabelecimentosdestinados a réos de crimes conimuns quaesos quartos especiaes a que os presok" seacuam recolhidos.

Si esla doutrina já sc achasse conhecidac andasse etn voga ao tempo em que foi

governo o st. marechal Floriano Peixoto,não se teria s. cx. naturalmente dado ao*ra„a.'.io dc expedir decretos iiimuiiUi/ u «.a

rac.u* dc prisão de Estado a certos estabe-¦--y.ientos para conciliar como conciliavaas-,.,m eom as disposições constitueionaes.

„._ j/.^jmcnie, continuemos a expo-siçáo das circumsiancias para que eu possaChegar ao termo da incumbência que hojeme traz a esta tribuna.

Quebrada a incommunicabilidade do sr.Macedo Soares, elle ainda me escrevia em29 dc junho o seguinte:

" A previsão de v. ex. no Supremo Tri-liunr.1, aoUi-o a lealdade e a honestidade dasintenções do governo souie -» -ircumstan-cias de minha prisão, se confirmara con, ainíãllibilidàde habitual. A redacção capeio-sa do officio do sr. .ministro da Justiça, sih-v.nitoii justos reparos dos juizes no dia-jo de junho, 110 dia 24 foi acceita como aexpressão cristalina da submissão do go-verno á sentença rio Tribunal. Hontem, do-níirigo, alguns dos meus amigos não meconseguiram ver." Hoje, 'segunda-feira, sou-be de novas dif ficuldades c delongas impôs-itas aos meus visitantes.• Finalmente, fui informado pelo sr. gene-vai Silva Pessoa, que a -respeito da minhacorninunicabilldadc estão sendo observadosos lermos do officio do sr. ministro da Jus-tiça; Eu posso receber os parentes, pro-curador e empregado. .Algum amigo iqueme procure será tambem recebido ao arbi-frio do sr. general Silva Pessoa. Este officiai declarou-me que não está cumprindolima sentença, mas observando os lermosdo officio do governo, do qual sc conclueque os .meus visitantes não só serão jocira-dos ria crivo do critério dos agentes do po-der, como eslão sujeitos a todas as -massa-das c picuiiihas dos regulamentos c das fór-mulas do quartel. . .

li' verdade que o sr. general Silva tes-soa ?c- mostra empenhado em diminuir as(litliculdades e cm flargar o numero daspessoas que me podem ver. Nem por istoeu estou coniniuiiicavcl pelo reconhecimentode uni direito meu, assegurado por uma de-cisão tio Supremo Tribunal Fcedral.

A minha comniuii.cubilidade está sendotolerada condicionalmente pelo governo emanlida com generosa larguei-a pelo sr; ge-uert-l Pessoa.

Os visitantes que foram recusados mos-traiu o que é esta largucza actualmente eo que poderá ser amanhã."

Entretanto, houve pessoas, sr. presiden-te, que, inesmo depois de quebrada a incom-numicabilidade, não conseguiram fallar aosr. Macedo Soares, entre ellas o pagador daCompanhia Commercio c Navegação,

"um

juiz do listado do Rio dc Janeiro, parente«!o preso, vários empregados do seu jornale membros da Câmara dos Deputados, comoos srs. Irineu Machado c Mauricio de La-cerda. Eu não fui visital-o para rião ineexpôr ao desgosto por que passaram osmembros da representação nacional, como9 dc terem a sua entrada impedida pelasautoridades policiaes do quartel. O própriopreso falia sempTc obre o sr. commandanteila Brigada, quanto se sentia vexado pelo•jue 'havia de arbitrio c prepotente mais lc-•ritimo dever do preso.

Essas circinnsl.ancias, senhor presidente,mostram com .clareza. quanto estão longe daverdade as • explicações com que os amigosdo governo têm procurado turval-o, dando,por um lado esse facto como a resultante na-furai do -regimen da facilidade a que o gover-no, voluntariamente; havia deixado.' entregiAo preso e, por outro, procurando r.xairal-o,dc preso sob palavra, haver illudido a con-fiança dos que tinham tido para com elle.essa consideração.

!íi o governo tivesse, com effeito, queridofacilitar a evasão do sr. Macedo Soares,por que o não reslituiu á liberdade? Poisestava mais bem collocado o governo, dei-Mando que esse cidadão, injustamente preso,obtivesse o liberdade por suas próprias mãos,do que voltando a cll.-i .por um neto dc bomlicoso do governo do -paiz?

Ii, si esse, realnuiute houvesse querido fa-ciüíar a sahida do sr. Macedo Soares, como

sos subordinados, encarregadosguarda. O sr. tenente Silva Telles ja se lia-via retirado do quartel, dc nocordò com asordens em vigor, quando me vol-atilisei, enenhuma das prr,ça5 poderia impedir umacto, naturalmente superior i sua intclligcn-cia. Partindo, confio na rectidão de vossoespirito, que conheoi com tanta admiração,certo de que não perseguircis a ninguém, o

que seria soberanamente injusto.• Peço, por ultimo, que, me julgando, não

perenes de vista os vossos proprios direitosdc brazileiro que julgo sinceramente defen-der nesta lula desegual de um homem contrao governo desembestado.

Continua nas 6' o 7- colu-mnas da 4-t pagina

m m-nh^mmm

1 TnpeçiiriaH e Kovoisso' na casa Monteiro—Quitanda29 e 3L l

'-«¦¦HMHMI>IH>*B»»^-Illl'k02.823)

THEATROMUNICIPAL

Primeiras"Parisina", em -tres actos —

JVlascagni.

Antes de -qualquer pailuura a respeito daultima opera dc Mascagiii, "Parisina",

hontem representada pelu primeira vez noMunicipal, temos a annunciar aos nossosleitores a loucura do popular -compositor

da "Cavalleria".

A sua "Parisina" é o attestado tristis-simo da moléstia que o afflige, e nadamais podemos dizer sinão lamentar o ex-traordinario esforço de toda a companhiaom lutar contra as barbaridades commetti-das ipelo infeliz maestro, esfalfando desdeo regente até o ultimo o mais despreoc-cupado dos espectadares.

Essa opera, que logo na segunda re-presentação teve todo o quarto acto muti-lado, para eviar o cansaço da platéa,gyru inteiramente, furiosamente, entre umhomem e uma mulher, de vez em quandointerrompidos por uma porção de gente, aque còmmumenfe se d'á o nome de "coro",

constituído de soldados, caçadores, pesca-dores, fiandeiras, corsários, etc., etc, etc.

¦O adultério éstiípidissimo, decantado

pela musica grotesta dc JVlascagni, que acotmpôz sobre a tragédia lyrica 'produzida

pelo cérebro tambem delirante de D'An-nunzio, inspirou a repulsa e o nojo da as-sistencia, aliás diminuta, do Municipal.

Ugo d'Este, filho-nio manque-z de Fer-rara e de uma sua amante, Senese do To-lomei, possuído de paixão pela legitimamulher de seu pae, que é Parisina Mala-testa, são os dois haróes da colligaçãoMascagni-D'Annunzio.

Durante tres Jongas horas, assistimos,nervosos e afflictos, ao desenrolar daquellaidiotice amorosa.

O primeiro acto, esfalfante e monótono,um verdadeiro desafio entre a orchestra eos coros, terminou friamente, ouvindo-seapenas ais palmas indispensáveis aos di-gnos artistas e maestros, victimas "ex-of-fteio" da loucura de Mascagni.

O segundo acto, no qual apparece o ai-tar da Virgem Negra, depois que Parisinalhe offerece uma porção de coisas, comum certo ar de religião, iprolonga-se numpaulificante duetto, acompanhado de umaorchestra que, na anciã desesperada dequerer descrever os sentimentos ique ani-enam a alma dos dois scelerados, contras-ia absolutamente com a requintada esco-üha daquella poética villa, situada sobreunia ilha do rio Pó, scenario digno de «iatepara um amor tão baixo c que tão viknentetermina no encortinado aposento do pala-cio dc Belfiviré; eanagado pela injustiçaimplacável dc um esposo o pae uütra-jado !

iNada mais precisamos dizer sobre a in-expressiva musica do -pobre maestro.

Só nes resta dar os pezames aos quehontem iperderam a noite tão inutilmente

,. -11 • 1 e registrar os nomes de Pasini Vitale, Caz.••<¦ explicam a.-: medidas dc scvciiuadc agora e:^, o_„„„ , /-,. .. , ,. lr\ . « r.toii.aiL conlra o chefe da guarda a que z!m> S-*******arco .Cl nbaldi, -Dentale, Pon-estava confiada sua prisão? '.ano, e maestro Vitali, os toros e a orclies-

••citas estas observações preliminares, se- tra- -=°*n0 diS'10s de todos os encomios1I10- presidente, v, cx. me permitiirá que pelo denodado esforço empregado em levar•umpra a segunda parte da naiuha tarefa, a cabo -tão a.fauosa tarefa. — A.

graphica fazem-se e desfazem-se boatos atoda a hora. O certo, porém, é que o mys-terio oceulta agora ódios e temores, nadasendo possivel acerescentar quanto ao rumoque tomarão os acontecimentos, sabendo-se.que o conflicto que fere os interesses daÁustria e da Servia diz de perto com avida das potências, ligadas como sc achamellas, por vínculos dc tratados e alliançassólidas.

Essa convicção leva a imprensa criteriosada Europa a acreditar que a Inglaterra ca Itália se offereccm como mediadoras,para dar á questão austro-servia uma solu-ção que satisfaça ás exigências das duassoberanias em desintelligencia.

Assegura-se tambem, cm centros bem in-formados, que a Allcmanha se conserva nopropósito de não intervir voluntariamente,no conflicto, deixando ao critério do gover-no austríaco a sua interferência no sentidoda paz. Accrescenta-se que, caso seja ac-ceita pelos dois paizes em questão, a me-diação da Itália e dã Inglaterra, a Allemã-nha não se opporá, esperando dos altos jui-zos dos seus diplomatas, um accôrdo quesatisfaça os legítimos interesses.

Emquanio pelas altas espheras corremesses boatos, já publicados como noticias,sem caracter official, entretanto, affixa-se, nas redacções dos jornaes desta e ou-trás cidades austríacas, telegrammas noti-ciando oceorrencias bem desagradáveis en-tre austríacos e servios.

Sabe-se que tropas servias, tripulando ovapor "'Donait'", dispararam vários tiroscontra tropas austríacas, estacionadas napovoação de Kubin, á margem do ri0 Don-su, novsin da Hungria, scnüo por estas re-spondida a aggressão com outros tiros.

Desse tiroteio resultou varias mortes, deambos os lados, Outrots despachos infor-ma.m que tropas húngaras aprisionaramdois navios servios,

Os demais symptoinas de que a situaçãotende a aggravar-sc, estão no facto de queamanhã começará a mobilisação do exercito, de accôrdo com os planos concebidos,c em que o trafego civil de pessoas e mer-cadorias, entre a Áustria e a Servia, vac-serestringindo, com tendência a desapparecertotalmente.

De Belgrado chegam tambem teie.grammas communicando que elementosanarchicos tentaram, á noite passada, sa-quear algumas casas, no que foram impe-didos.

O povo movimenta-se com enthusiasmo, por toda a cidade.

LONDRES, 27 (A. H.) — No discurso delioja peiíuitc a Cnmtiru dos iCommuns, SirEdwavd CJrey, fez ver que a escassez de tem-po, em clrcumstanclna t&o graves, levará, ogoverno -britânico a prescindir, para propora conferência, das preliminares de catylo, no-ti-idamcntc a prévia consulta aos gabinetensobre so julgavam, aecaltavel a proposta.

O momento em quj o presente coiillloto ces.sasse do estar clrcumserlpto unicamento fÁustria, o íl Servio, declarou s. ex., assignaria o Inicio dn maior das catastrophea quo as.solurum jamais a "uropa.

Sil- Edwaril Grey acrescentou quo o gover-110 britânico eomprehendla perfeitamente quoü. Allomiinlia seja favorável, om principio, âniudlaçiló entro a Rússia e -a Áustria

ATENNA, 'il (A. H.) — O estado maiorgoneral do Exercito está actlvando os prepa-ratlvos para quo até nniunhã de madrugadaas tropas estojam promptiis para iniciar (primeira ordoni as operaçõ-s da guerra.

Nosso sentl-do «stilo sendo expedidas as ultlmos Instrucções aos (llfferentes eoimnnudosdos cropos.

,VIENNA, 27 (A. H.) — As operações mi.lltnres contra a Servia serão Iniciadas ama-nhiio do manha.

S. PETErtSBURGO, 27 (A. A.) — Os pre-parallvos militares da Rússia, segundo ludofaz er£r, não se dirigem contra a Allemanlia,A mobilisação lotai foi ordenada pelo gover-no, somente nos districtos de Klew, Odessa eVarsovla

Por outro lado, ns tropas que guarncoom asfronteiras ua Allomanhn deixaram de ser mo-blllsadas.

Ao quo parece, a Russlc nfio se acha bas-lauto armada e preparada para poder entrou-tar a Allemanlia, e tcucloua evitar o con-flieto nüst-ro-servio, por melo da diploma-cia.

Como consta de fonle sorla, a Rússia reco-uliecerfi, as roelamaçõos da Aiistrla-Hungrl;cm multo maior escala.

VIENNA, 27 (A,. \ef — O governo doMonU-negro ordenou a inobillsução do Exer-cito.

LONDRES, 27 (A. A.) -- Em circulespolíticos, lem-so ainda o sempre a esperançado que ae consiga dar soluçilo fi, crise austro.sorvia, empregando os -meios pacíficos.

Opina-se om gernl quo a Inglaterra temo maior Interesso pela manutenção da paz.

Alguns ministros do Estudo, íiinulfcstara-mae no sentido, de quo -a Inglaterra empregaraos maiores esforços, afim do Intervir amiga-vclitiente nu contenda,

As folhas liberaes accentuam quo mesmono coso do uma guerra eventual, na qual par-ticlpassem a Ilussla o a França, aluda uãosorla um "casus belll" para a Inglaterra lu-tervlr.

A bolsa aclia-so possuída do paulco, po-rem, com menos do quo acontece nas bolsasdo Continente.

Os consolidados, os titulos das estradas deferro Inglczas, ontrotahto, tiveram fortequeda.

VIENNA, 27 (A. A.) — Em Iodas as egre-Ias o povo se entrega a preces polo vida doteu soberano Francisco José. O entliusliisiiioda íwpuluç&o cresço oonstaiitembnte, ouvindo-sa o -povo cm .massa, polas ruas, cantar ohymnb nacional- e entregar-se íi Iionienagonsao Imperador, protestando u sua fldell-dado.

BERLIM, 27 (A. A.) — O príncipe Impe-rial Frederico «Juillienno, yue so achava cmSoppotí em uso de oanhos dc mar, volta hojeparu esta capital.

BERLLU, 27 (A. A.) — O imperador Gui-lheruio II chega hojo & tarde a Potsdam.

ROMA, 27 (A. A.) — O govonio, em com-nlssilo official que mandou ft Áustria, foz

sabei* quo o lUilla, em oaso eventual do guor-•a, entro imutllii uaç&o o « Sorvia, tomara apoaleSio quo lhe cabe, de accoi*do com «s con-

dlçoes estabelecidas comgrln.

S. BETEIISBUROÜ, 27 (A. A.) — Houvehontom diiuoiiulíi òoniêrollol» entro o chefedo galilnctfl, Br. Sazonoft, o us embulxaidoresda AlleniMiha e da Áustria Hungria, lindalendo por cru trutiupU-iidu dessn Importnntorounlílo.

VIENNA, 27 (A. A.) — Oonvmunlcani deOhrlstlatila. que uo caso do esplonagom con-tra n, Áustria. ficou apurado a eoopartlelpa-ção do oddldo militar russo, AesnnowlUioh, odo secretario do riiesmo paiz, MolllWW, naqucl-Ia capital.

BUDAVICST, 27 (A. II.) — O gc-noral Put-'nlk, posto om llbordndn hi.nlimi de noito, hon-tem mesmo poude .seguir viagem paro Bcl-grado.

O cbêfo do estudo maior servio partiu omtrem especial, aa ?Z horas e mel», com íestl:no o. Nlsch, acoiúpanhndo «itó a fronteira poruma escolta dc officiaes do estado maior Aus-Iriaeo. '¦

A polloli.1 tlnlm lomado modldos eovoras pa-ra impedir maiiitestacoes hostis da popu-lação.

(LONDRES, 27 -(A H.) — O ministro doenegócios estrangeirou, Sir Edward Oray, f»I-lando hoje na tí|iniara dos -Communa sobreo conflicto uiistro.' aervlo, snminclou «os mem-bros daqueula cada do paiiaiiionto quo o go-venno Ingiez tinha convldiido os gabinetes deParla, Berlim o.llonin, para umn- conforunolode ombalxadorca, ,<|ue se rcallsarla noat» ca-pitai oom o fim ée resolver pacificamente aquestão suscitada «nt-ro os dois paizes.

Sir Edward Gr*y torminou dizendo quo ti-nha communlcíado.egualmeiito essa resolu-ção aus gabinetes du Vienna, Petersburgo oBelgrado, aos qtia,M pedir» a suspensão do to-daa as operações militares.

MAlDRliD, 27 (A H.) — O govorno mos-ti-a-so multo pessimista com relação au noti-claa que chegam do estrangeiro o resplto doconflicto uuatro-svrvlo.

Os ministros roanlrum-so ft tardo om ses-filo do conselho, para trooar vistas sobre onssumpto o estudar aa modldos a tomar nocaso do «urgirem oomplIeaçOos Internado-naes.

iBERLLM, 27 (A II.) — RegeDSOU hojo aesta capital o imperador Guilherme.

(LONDRES, 27 (A H.) — A Franca ac-ccltou a proposta feita pelo ministro dos ne-goclos estrangeiros Sir Eduardo Groy, paraa reunião de uma oonferoriòíi nesta capitalafim do se procurar ama soluglo pacifical>ara o conflicto aistro-aervlo.

Assegura-se nos centros bem Informadosquo o ministro dos negócios estrangeiros daRússia, sr. Sazonoíf, projecta negociar dire-otamento uin aceordo ontre a Itussla o aÁustria para evitar a guerra.

VIENNA, 27 (A. II.) — Uma nota of-flclosa enviada acs jornaes Informa queo governo -não-peif-lii acecitar, por lnslgnlfi-cantes, as expllcaçÀ-s dadas pelo governo deBelgrado em rospoit» íi nota austríaco do22 do corrente.

VIENNA, 27 (A. II.) — O ministro daSorvia, sr. I. Jonavltoh, partiu hoje de ma-nhã, desta capital, aeompanhiulo por todo opessoal da Legação.

ROMA, 27 (A. H.) — O irínrquez dl SanGlullano, ministro dos negócios estrangeiros,que so encontrava veraneando em Fluggl, re-gresaou definltlviinento o esto capital, devi-do ft gravidade da situação Internacional.

Logo que aqui ciogiiu, o marquez dl SanGlullano tsva denurada conferência com ochefe do gíblnòte, ir. Salandrn.

PARIS, il (A. 11.) — O sr. BIonvonu-Mur-tlu, ministro da Jostíga o Interino dos nego-cios estrangeirou, :onferenclou durante ft tar-de suceessIvamonU sobre a situação poli-tica internacional, com os embaixadores daAustrla.Hungrl».. condo de Szécson de Tome-rin; do Alleinuivli*., barão de Schoen o daRússia, eonsollioln Isvolsky

O tar. Blenvenu Martin depois dessas entre-vistos, conlcreiiclot demoradomente com osseus collegas d« gaMnete

•BERLIM, 27 (A H.) — As manifesto-ç5es de sympnthlis pela Áustria repetiram-so hontem de licite com grando concorreu-cia e enthusiasnío

Extensos cordõü* do estudantes percorre-ram a avenida Ur.trr den Llnden o ruas pro-xlmias, que por algimoa horas repercutiramde canções patrlotl:as e outras demonstrações ruidosas.

Todn ft arilo de hoje unia multidão compa-cta e excitada estacionou em Unter don Lin-den. ,,

No Almlrantadq óesmente-so que tenho sidoexpedida ordem dl regresso ft esquadra.

HAYA, 27 (AH.) — A roinha Oullher-mina recebeu Uojí, era audiência o ministrodos negócios estlVngelros, o ministro daGuerra c o da Marnha.

A conferência víráou sobre a situação po.litica Internacloiiíij-terido nello ficadas as-sentadas mcdl*>5,de urgência, jora assegu-rar a neuiiíillihc-íf-cio irniz em o«m> - dn

A. proposta dos orçamentosO deputado Octavio Mangabeira reprova, em

eloqüentes palavras, a propostado -governo para os orçamentos do exercicio

viudonro

c algun„ dias depois, se cffectuou, em uin' pnos algarismos na desconfiança c no- acs-s' palácios presidenciacs, e cm que o chefe credito; e lião de leval-a a mao fim, si nao

governo, impressionado com o exame qnc acudirmos, em tempo, com o justo c neces-

Occnpou-sc, liontem, na Cumaru, da ques-tão orçunieiitari*», o deputado Octavio Man-gabeira.

O illustre representante da Bahia refere áCâmara u episódio que se passou cm ioih.c que o sr. Homero Baptista, no seu parecersobre a receita para o actual exercicio, des-creveu cm seus notáveis trabalhos.

A conunissão de Finam-as, proseguc, —recebendo a proposta de orçamento com um"déficit" calculado na importância de ....1.30a :84&$553, e ponderando, rcfiectidauirti-le, sobre os raelindres da situação, que a pas-so largo se precipitava, suggeriu a reunião.Qite,dodo ... .alli se praticara, do estado financeiro do paiz,da sua exportação c importação, da sua rc-ceita e da sua despesa, das suas dividas, ex-terna, interna, fundada « fluetuante, deter-minou, finalmente, ao» membros do aniniste-rio, tambem alli reunidos, que promovessemas reducções necessárias ao equilíbrio ou aosaldo do orçamento que então sc elaborava.

Alas a narrativa Interessante do ex-relatorda receita conclue assim, desaniinadamcntc:

" A Tcconimcndação presidencial não foiatlendida; em vez dc reducções, foram pro-postos augmeirtos, uns ,por iaterposição dospróprios ministros, outros por iniciativa doCongresso; o "déficit" cresceu. "

¦Com effeito, si a projiosta viera com um"déficit", na importância dc 1.309:8.t6$5S3.o orçamento decretado para 10,13. apesar dosbons officios da commissão de Finanças, foiassignalado por um "déficit" maior, maisde vinte vezes, que a referida importância,contra a qual se quizera reagir; 32.380 -i-.--$5o7; e, durante a vigência doorçamento foram taes e foram tantos os cre-ditos abertos, supplcmentarcs oti_ extraordina-rios, que, ao encerrar-se a escripta do The-souro, havia de passar dc 100.000 contos arealidade do "déficit". O que sc apura, por-tanto, sob a carga desses factos que remeti-mora "per summa capita"; o que, cm verda-de 9c apura, como resultado final da ges-tão financeira do Brazil, em relação aoexercicio dc 1013, no que entenda com o go-verno, como no que toque ao Congresso, c,— não Ua como occultal-o — i, pela expres-são dos algarismos por que ella sc define,uma decepção e um desastre.

No anno seguinte, como era -inevitável, asituação se aggravou. Quando, passadas asagitações, cm que se debatera -longos me-zrs, a questão presidencial, volvemos as nos-sas vistas para o ministério da Fazenda, ládeparamos com um ministro novo, a quemnão tardaria um bello ensejo dc dar-nos aidéa clara do seu programma administrativo.

O deputado Mangabeira proseguc, na suaargumentação cerrada, prendendo sempre aattenção da Câmara, para concluir, afinal,ao cabo dc uma hora, o seu importante dis-curso, nestcs termos:

De tudo que lenho dito e referido, acercada proposta executiva para o orçamento vin-douro, o que se conclue & exactamente o quedizia i Câmara, é que, sem embargo da re-tliorica, com que se apregoa e se declama,

surge a combater, com galhardia, observadorirresponsável dos episódios da actualidade,os desatinos c os erros, que o documento aque alludo, com uma candura que lhe vemdos céos, ingenuamente insinua, para conhe-cimento de todos, que se (iggravaram, la-mentavcliiieiite, por estes últimos tempos daadministração republicana; de tudo o qitesc conclue dizia eu, é que, apesar de ludo,começa mal, ainda unia vez, este anno, aobra orçamentaria. Inicia-se, estamos a 110-tal-o, com os mesmos vicios dc origem, quede outras vezes a inutiJisam; qiie profunda-mente a prejudicam; que llw envolve os pro-

ilCOS.t^òpns ser-

e que utl-Sue guar-

;avondo-3o

Jc$<}s correto-

guerra,LONDRES, 27 (A H.) — O gablnoto foi

convocado pura '.unia reunião extraordlnorla

em que serft dilcutlda a attitude da Ingla-terra ante os lucessos políticos Internado-naes.

O ministro A, Marinho « o chefe do es-tado maior, quo,(>stovam cm vllleglatura nosarredores, jft rc-ressarom ft capital.

COPBNHAGUB, 27 (A H.) — O presi-dente Polncnrê pa»ou por este porto, de re-gresso o Paris, mu nilo veiu a terra visitaro soberano.

K1EL, 27 (A E.)' — Chegou o ImperadorGuilherme.

HAYA, 27 (A H.) — A rainha Guillier-mina chegou bojos esta capital, Inesperada-mento.

ViIENNA, 27 (A H.) — Telegrnmma rece-bldo nesta capital annuncla ter sido asalgno-lada unia cseAra-^.i-iaentro aervloa o austrlu-cos 110 r!~ ¦ 'Vi -* -..,

AHI.BN'.'*-' / 3 ' .P noticias

^Z!'Ml\^ •:'*noctam.o^- ",'

IBsla« iljeitMii jj , .então um V - '

BARCKIX-1'.'i, 'i.,-v—

ros desta praça' fsoWèram nilo apresentarhojo VRlores á c»tò'ílo,-*dovldo ft gravidade dasituação internaclo!»!. j

PAUIS. 27 (A. i)) — O sr. Blenvenu Mar-tin, mlnhtro da Jr/tlc-i, tevo uma demoradaconferência com o (rnbalxador da Alletnanhanesta capitnl, b,*irao|'de .Schóen, a respeito doconflicto auatro-serlo.¦V-IlíNNA, 27 (A Hl) — Ainda nfto seretirou desta capitti, contoruni hontem cons-tou. o ministro do' Servia nesta capital, sr.Jnvanovltch. I

VIBNNA, 27, (i. H.) — Corro o boato,ainda não coniirmilo, do quo aa forçaa aus-trincos lomiu-iim ajclãade de Belgrado, capi-tol da Servia. ;

LONiDRlDS, 27 '.A. H.) — O . "Mornlng

P/jst" publica um-tllegrainrna de Pc-terabu-r-r,o dlzondo que o Imperador Guilherme daAllcmanha visitou Éorètamènto em Stookol-mo o prcsldenic dajftepubllca Francezo, sr.Prilncarê, com quer* cfilcvo a conversai* so.bru a oriso oustro-savla.

BERLIM, 27 (A. II.) — O gr. Vlvlanl, pre-sidente do conselho dos ministros do Fruiiço,que acomiinntoii. ã.ltusslu o presidente Poln-eai-e, pasai-ft esta riítto por esta capital, doregresso o Paris. 1

VIBNNA, 27 (A.]A) — Tendo sido de-cretado o estado de iltlo, om todo o Império,o transito de telegriiuniiia ficou sujeito a nu-morosas restrlceôes. Impostas polo governo.

A eorrcsponilencla tejographlea particularú fisoilisad» por i.gmtes do governo e porosso motivo sofíre alsuina demora.

VUDNNA, 27 (A. A.) — Tendo em eonai-deniç.lo oa lnteresseá geraes e aa condiçõesespeciaes em que so encontra o pnlz a Boi.s;l dolxnrfl. de funecianar, do -hoje alê quarta.telar próxima.O CONSULADO GHiAL DA ÁUSTRIA-

HUNGRIA CONTIDA OS SUBUITOSDO INPlíKIO, AQUI RESIDENTES, ASE APROMPTAKHM PARA REGRES-SAR -V PÁTRIA AO PRIMEIRO CILA--MADO

Recebemos do Coiiüla-do Geral dii Aufitrla-Hungria :

"O Imperial o Real Consulado Geral daAuatrih-Hiingria nesla capital, communica atodos os cidadãos austríacos o ihungaros quefoi ordenada na Austria-Hungrla a mobilisa-ção parcial do Exercito.

Em vista disso tei-sc-So promi>tas todasns peso.tíií* perteiicentes fts reservas do Exer-cito para regressai* ft patrlà ft primeira cha-mada ao serviço.

A todos os chamados serão rcouiMosadas;ia despesas do viugein.

AquellcH «ue se ciuoutrarem som meiospara oinproliender a mesiua, .roeobel-os-aonos respectivos Consulados.

l-rovtue-se, que nu caso da ínoblllsação gc-ral do Exercito, todas as pessoas pertencon-tea ao Exercito, ft Marinha dc Guerra'o ftdefesa do paiz (Laudwehr c Lonusturnui)duvcrfto apiesentar-so [minedlàtarãente ftniíUs próxima nútbrlããilo consular austro-húngara, som attender fts respectivas chama-das."

sano oorrectlvoO que o Kxecutiro não fez, cumpre que 01

faça, senhor presidente, a representação na-,cional, que é, em summa, a primeira respon-isavel pela obra dos nossos orçamentos.

A commissão dc Finanças mostra-se om-penhada nobremente em uni serviço deve-ras mcrilorio: o dc contribui! com as suasluzes para a solução do problema que é, nomomento, o da honra c o da integridade doBrazil. (Muito bem.)

[Possa ella, sr. presidente, trazer-nos osseus lirojectos para os orçamentos do nnnopróximo, nu .medida de sua conipetonclia,mos ft altura, sobrotudo, das respousalâll-dades quo lhe tocam. Nilo lhe faltara, cfr-tamonto, uo caso que assim proecdu, o apoiodo nosso voto. (.ápoínrfos.)

Uma legislatura, que esta prestes a tor-minar seu mandato, a que vao preparar uslols de mulos para o -primeiro anno do umgoverno, quo se Inicia na dlrccçfto da Re-publica, lem 11 ¦melhor das opportuiildadesparo o resgate, em grande parto, dos erros,quo haja por acaso praticado contra asiuslltulçõos o contra « pátria: (apoiados)o do mostrar ft naçllo que, na hora um quoa crise a ussoberbavui: quando a sua cxls.tencla se «ffilgla, por toilus aa camadas so-ciaes entro dlfficulades o vexames; quan-do a fallenola quasi a ameaçava de vir ba-ter-lho fts portas; quando os caplt-aes es-trangeiroa so retardavam exigentementeaos appellus Instantes do sou crodlto; quan-do mesmo, na Cumaivi doa Lords, -a audáciacontra o Brazil animava um petulanto a lu-torpellar o governo aobre as providenciasque tomftía para. que o nosso paiz corres-pondesso uos encargos, porventura contra,hldos com as companhla3 inglezns; quandooa embaraços financeiros faziam utê comquo so murmurasse do certo sem funda-monto, quo nas regiões officiaes 'havia jftquem lembriissu uma emissão do papel, eomoesquecido do quo um tal recurso, na suarealldndo degradante, mas sobretudo, no souprecedente maldito (limito bem) seria umpria crl3o ((ipoit-Klos) ; quando a perspectivacontr«tonipo nacional, maior do quo a pro-temerosa do uma conflagração curopéa,

quo consta haver irrompido ao Jogo doscomb.iJ.c-s, ainda mais lhe cnnegreclo o horLzonto — esta legislatura que findava, sobas Impressões du um tnl momento, soube,ao menos, votar as leis do meios, para

mais chegar a esposa do dr. Sayãoi o te»nente lá estava, impertigailo, a açcòiiar-lliae inostrar-lhe cartas.

O dr. Sayão, querendo evitar que o casotivesse mais sérias conseqüência?, foi, hadias, ao ministério da Guerra, cm com*i*i..nhia dos drs. Pedro Jataliy c Cosia Meu*des, -c ali! expo*». ao ministro o motivo djsua visita: pedia providencias contra o des.abusado official.

O general Vespasiano prometteu provi-deuciar, pedindo informações ao I" regi»mento dc cavallaria.

As inforinat-õcs prestadas pelo generalJoaquim Ignacio, attestam sobejamente asqualidades do tenente,..

Pelas .16 horas dc houteni, estava o dr,Sayão

'etn seu consultório, quando um cha-

mado urgente dc sua esposa, afflicta, fcl-o-tomar um auto e dirigir-se á sua residência,

Ao saltar do auto, deparou com o tenente,impertigailo, dc charlatana c espada, er.*,frente á sua casa.

, Entrando em casa, sua esposa, que estavasó, por ter sabido a sua velha progenitora,comuitiuicou-Mic as violências do '!>.

Juan.¦O honrado .medico dirigiu-se então ao

conquistador, que ao notar a sua approxi-mação, levou a mão ao bolso da calça, tiointuito de sacar de um revólver.

Na iinininencia do ser aggredido, o dr,Sayão vibrou-lhe cm plena face, uma fortebengalada.

O tenente, aturdido, qui-; desembaiuliar í.espada, no que foi obsiado por populares,que, indignados pelo procedimento do te-nente, qllizcram lynchal-o, tendo mesmo umdelles disparado um tiro, que foi ferir acoxa rio O. J*uàií,

As pharmacias da localidade recusaram-se a medicar o insolcnte official. que atéfoi expulso de botequim, onde queria scabrigar, tal era o nojo que lhe tinham c,moradores da zona infestada pelas suas ar.remcttidas.

O tenente foi -mais tarde Soccôrrido pelaAssistência c removido depois para a suaresidência á rua D.

"Maria 11. 108,

O dr. Sayão foi voluntariamente íi dele-

gacia do 17° districto, a cujas autoridadesrelatou o facto.

•O delegado jú tem recebido , innumcras

queixas, dadas contra o conquistador, queacaba dc ser castigado.

«¦»•**¦» «*»i

Casas paracclonarios

pelas phrases .mais enérgicas, a gravidade da exercido seguinte, com que Iria. ter começo

situação; máo grado a vcliemencia da lin-guagem, desempedida c vibrante, com queo honrado ministro da Fazenda parece aitcque se esquece, levado peIos arroubos da ima-ginação patriótica, que tem sido e é destegoverno uma das figuras da vanguarda, e

a administração do um quadriennlo . escru-pulosa o piitrlotlcamt-nto, de aceordo comos interesses a com ub necessidades da Na-çío ! (üítifío: bem; multo nom; palmas, )w rc-cinto e nus galerias. O orador 6 calorosamentefelicitado.)

TELEGRAMMASArgentina

BUENOS AIRES, 27 (A. A.) - A po-licia conseguiu descobrir os assassinos dosr. Carlos Livingston, que já se acham presos,tendo confessado o crime e denunciadocomo instigadores do assassinio, a esposada infeliz victima. Õs assassinos são qua-tro, de nacionalidade italiana, sendo chefedelles um tal Viterale.

A publicação dos depoimentos dos assas-sinos e noticia da denuncia contra a esposado sr. Livingston causou grande sensação,sobretudo nas rodas sportivas e finaneci-ras, onde este tinha numerosíssimas rela-

ções.— Falleceu o professor da Faculdade de

Direito desta capital, dr. Baldomero Lia-rena. ,-

—Aohando-se de luto a familia do en-carregado de negócios do Peru', nesta ca-

pitai, não haverá recepção na Legação, nodia do anniversario da independência da-

quella nação. — 1»

Dr. Caio Monteiro de BarrosQUKSTÕHS B DRFESAR CRIMINAKS

Advog-a perante o Tribunal do Jury,iuizos de direito, pretorias, Côrm do'Appollação.

juizos fedetaes, SupronioTriiuinal Federal, conselhos do j-uorrao Supremo Tribunal Militar

Causas civois, commcrclaos e or^phanologicas, otc.

R. Quitanda n. 67, sala 4

Pela Alfândega

pU-MEM SÓ Marca poo(aís-zo

Oue falta mais?m

A verdade antes do tudo...Devemos, por Isso, uma rectlficaçao aos

nossos leitores, com relação a noticia que,sob os títulos desta, demos hontem.

Nossa noticia, dávamos como desapparccl-das, alem do mais, as folhas de us. 61) a 78 domanifesto do vapor "Cap Roca", entrado emdüzembro de 1512, todas relativas o merca-elidas vindas do Lolxõcs.

"Todas, ou "quasi todas", devia compre,liendei- o leitor entendido cm coisas da Alfan-dega.

Fomos, entretanto, apanhados cm falta !As paginas do manifesto do "Cap Roca",

não desappareceram... definitivamente- !Encontraram-nas, liontem.Baralhado com muitos outros manifesto**,

110 nrchlvo da repartição, o manifesto do'Cnp Roca" teve as suas folhas confundidascom as de outros, como as de outros se con-fundiram com as suas e de outros, e, dahi...o parecer que as suas folhas so 'cathiVia.

mm...Não desapareceram tal.(Procuradas com gello líl appareceram.A despeito, pois, de todo o rigor do ponde-

rações com quo lançamos as nossas noticias,não podemos fugir a essa rectlficaçao quuabi fica.

Hlo so esqueçam, porém, os nosso leitoresque ella so prendia unicamente ao caso domanifesto do "Cap Roca", embora uGs nospromottii.mos, a nós mesmos, uuo tratarmosíiiais de detiapparccimcntos do folhas doquausquer livros da Alfândega... por quecilas podem npparecer depois.

Quanto ao mais cstfi tudo corto.(Juer quanto ao desappareciménto das to-

lhas do livro de termos da responsabilidadepor falta dc factura, ciuer quanto fis opiniõesque emlttlmoa nessa, noticia, sob a actu.Ulnspootorlá da Alfândega, substaiieinliiieiitsjcomprovadas com o seguinte í-cquerinii-nto,ao qual o Inspector limitou-se a dar o seguin-te despacho ,* — "Requeira em termos" (1)

Lü!uni-no 11 responda 111 si temos ou não ra.não em considerar 11 Alfândega unia reparti-cão Inteiramente perdida; por não ter quema dirija.

Bis o requerimento :"III1110. sr. inspector da Alíiiudogu. — A

Tlu- Uoyiil Ma II S. V. O, pedo 11 V. S., provi-Bcholas enérgicas àfirn de que na chegedà dospaquetes desto companhia, seja fielmente

eunipi-idi.' o decreto n. 4955 do <1 do maio de1872, art. 1", pelos motlros quo pnssa a. ox-pOr:

Hontem, por oocaal&o da chegada, Aa pa-

quoto Ingiez "Dcsna", que, por conveniênciado serviço, horário e Immediata descargo, pre-judleaudo os interesses dos passageiros c osnossos o quo conseguimos fazer atracar aocaes do porto (armazém 8) oítm de que, ai-llvlado de sua carga pudeeso receber os pos-sagolros que nelletinhain-passagemcomelcstlnoao sul, fomos sorprehendldos com uma novacreação da guarda moria que, apfis ter dadouma licença, particular, para ser começada adescarga, revogou-a, Indo do encontro ao quodetermina o paragrapho Io do art 871' daConsolidação,

Ignoramos que v. s. tenha cassado o direi-to de "regalias de paquete" aos trausatlan-ticos desta companhia, porquanto sO por essemotivo suppomos que pudesse a guarda mo-ria agir do modo porque agiu, mendanáosuspender 4 descarga do alludldo paquete.

Esses acontecimentos alo sj/mptoniaa In-delevels de lfjnorancl» do lote «a silo um In-centlvo pouco criterioso pura ropetlção de ia-otos desagradáveis que sú visam 'tornar lrrl-sorias as leis da Republica, que antes de tudodevom ser observados intransigentemente,sem prel«-nçBo8 o desapaixonadamente.

Ou ox-islem leis, ou existem opiniões e seessas mesmo tivessem razão dc ser, julgamol-Ias linpi-ocüilentcs, por que a guardo morianão pôde tomar attrlbuiçBes que mãolhosãoia-cultadas o tomar Iniciativas que não aojamprevistas pela nossa Consolidação illlbada.

SI o cães do porto, com cuja construcçãoforam gastos milhares de contos de réis, nãosuppre as exigências do 1-'uíoo e interesse pu-Mico, seria melhor extingull-o quo andar re-•mondando, com resoluçõos expontâneas poucoescrupulosas o nada amparadas na lei, os de-feitos do H-glslador, quando indevidamenteeollaborar com ello na alta missão do fazerleis.

Assim, sem om nada querer melindrar asdisposições justiceiras de vosso 1'lústraão ca-racter, reiteramos a v. s. o nosso pedido deprovldoneUs onerglciis, afim de que cessemessas anomalias c que seja cumprido o re.çulamento fi rlsoa, providenciando desse modopira que seja começada a desciwga dos pa-quetos logo depois da visite ao vaiw,;*, oomomanda a Consolidação dns Leis das Alfun-degas, & pagina n. 127, no seu art. 371, pariugrapho ü», que a nosso ver «5 o pharól dos quenecessitam das decisões dessa inspectoris."

mu «t» «P '« mm

Um D. Juan é castigadopelo povo

Petulante e incorrigivelHa indivíduos que são umas verdadeiras

chagas sociaes 1Sem religião, sem moral c sem honra, —

porque não prezam a honra alheia — ,cllesinvestem pel0 interior dos lares, semeandoo adultério, o crime, o luto...

São petulantes e incorrigiveis..._Pertence a esse numero, Antc'nio Luiz

Fernandes de* Souza, qtte anda a passear oseu galão de tenente pelas portas das fami-lias honestas.

Espartilhado, elle enverga 0 uniforme decavallaria, que, apesar do brilho, não es-conde as misérias de que o seu caareter éformado.

Ha tempos, esse tenente, que gasta o tem-

po em conquistas, foi visto correndo co-vardemetrte de um popular, que lhe queriacastigar, por uma ousadia commettida...

A carreira não era vertiginosa, porque aespada lhe embaraçava os movimentos.

Hontem, porém, o conquistador quasipaga com a vida as suas pctulancias.

Ha muito, que se fazia notar na rua Con-ele de Bomfim, pelas suas repetidas e in-convenientes paradas cm frente ás casasdas familias honestas.

Na casa n. 338, daquella rua, reside, cmcompanhia de sua familia, o dr. MauroSayão, abalisado c humanitário medico,com consultório á rua Uruguayana n. 21.

As inconveniências do tenente foram lan-Ias, que a virtuosa esposa do dr. Sayão viu-se na contingência dc pedir providencias aoseu marido.

Ü dr. Sayão, numa da-, oceasiões cm queo conquistador fazia gestos para u sua casa,foi ao seu encontro e, dirigindo-lhc a pala-vra, intimou-o a que não mais permaneces-se alli, sob pena de- applicar-lhc um corre-ctivo.

O tenente, rcspoiidcu-Hic cynica-mcntcque uão estava conquistando pessoa dc suafamilia c sim uma criada...

. O medico pediu providencias á policia,emquanio o tencruc proseguia nas suas con-quistas.

A/ janella dc fau residência, não podia

Foi de unia raia infelicidade, 110 pareceique redigiu, o i-n-teiidontc Pedro Iteis, contra11 concessão requorida pelo sr. visconde díVeiga Cabral, ao Conselho Municipal, parjconstruir casas, pagaveis ein prestaçõe5 meti.saes, c destinadas aos íunccionarios publi-cos. . ,

Essa concessão é, ínquesiioiiaveliiiente,uma bella e generosa iniciativa que devia seiamparada por todos áquelles que se interçs-sam pelo bem publico c pela sorte do funecio-nalismo. ,

Mas, o sr. Pedro Reis entendeu ao con-trario e fulminou-a com as suas razões, semcstiwar, entretanto, as innumeros c unmen*sas vantagens que cila contóni, c que lrutiti-carão ncccssariameutc si fôr convertida cmrealidade. ,

O que mais parece ter impressionado oespirito do intendente Pedro Reis é a taxade juro que o concessionário pede ao ume-cionario publico pela mora do capital empre-

gado na construcção das referidas casas.E, concoinitaiitemente, outra impressão o

acabrtinluiu, obrigando-o a excoinmiinpr aconcessão requerida: a isenção de Iodos oaimpostos — que é pedida pelo peticiouario.

Quanto ao juro pedido: quem requer aconcessão não è um Créso, que lenha lecha-do na sua burra o formidável capital neces-sario para empregar na compra de terrenos,na acquisição dc materiaes, na construcçãodos prédios, para acudir, emfim, as collossaesdespesas que. exige uma -tentativa dessa or-dem. ...

¦E, assim sendo tem dc ir bus ar esse ca-

pitai onde o puder encontrar, c som juroanão o obterá, na praça do Rio, nem cm qual-quor outra da Ameriea ou da Europa.

Si o for solicitar aos bancos desta cidade,

qual delles, ou quantos delles, o cederão ataxa inferior a 8 °|° ao anno? Nenhum; atre-vemol-nos a affirmal-o.

Ora, o concessionário pede exactamenteessa taxa de juro, porque a essa taxa have-rá dc pagar, naturalmontc, o capital de quehouver de lançar mão. ;- , •

Com isso, o concessionário nao lucrara ao*soluta-mente: cobrará ao funecionario pe-lamora do pagamento, exactamente o nie-smo

que lhe cbrarem os prestamistas do capital

que tiver de pedir para construir os pre*dios. , ,

A posição do concessionário é dc simplciintermediário. .

Supponhamos que um funecionario publioadeseja construir oma casa do preço dc cocontos de réis e não tem o dinhçir.

Vae, talvez, a um banco pedil-o, e* este,

para lh'o dar, começará por exigir-lhe iimendossante que tenha credito nesse estabele-cimento. ..

De-pois, si a operação for feita mcuiant»nota promissória, não dá o capital a prazolongo; além disso, cobrar-lhe-á a laxa ao10 pu 12 °j" ao anuo e, uo vencimento, exi-

gira o pagamento integral 011, quando mui»to, ãdmittjrá a reforma com amortisaçãonunca inferior a 25 "I"- . ¦ ... . -•

Ao passo que o funciconano publico si n*zer o contrato com o concessionário, teT.*estas vantagens:

!» — Não entra com o capital;2» 'Não precisa dc endossante;3» Tem o prazo dc 10 annos para h*

quidar a divida;4« O juro do Banco sobre 20 como»

será dc 10 ou 12 "|°, ou sejam 2. contos ou-:4oo$, por anno.pagos semestralmente, na::épocas de vencimento c reforma, ao pasjwque o juro a pagar ao concessionário será,apenas, de 3 °|° ao atino, ou sc.iam 1:6oov,iá incluídos na prestação mensal.

6" — No fim de 10 annos, o funecionarioé senhor da sua casa, sem ônus dc (rialquerespécie, si esta for construída no rerimen d»concessão; ,

7" — Si a construcção for .feita com capitaipedido ao Banco, nas condições aoiima e-xpoa-tos quando acabar a cónsbrucção, o fimccio-nario terá a casa hypothecada para pa-ga-men-lo do capital, dos juros c mais dos aluguei»(pie dispcndeu na casa cm que morar, em-

quanto fizer a construcção da ouira.Quanto á i-senção dc impostos que o cou-

cessionário solicita, não a pede elle para si;

porque, não sendo funecionario publico, par*,si não poderá construir, nem paru os 5IElle requer essa isenção para os ftmccioua*

ineiti-

rios: estes é que poderão aproveitar o benç-ficio, si o poder publico municipal lhes qu>-zer amparar, por essa fôrma, a sorte futura.

Essa isenção em nada aproveita ao rc-

querente da concessão, que é apenas o con-•slructor das casas e o comprador dos lervcnoa

para construcção. Mas, tanto aquellns comeestas, ficarão pertencendo aos funecionario.que, com elle. ou cem a empresa a orgar.fsar, vierem a contratar.

Somente cm casos muito restriotos, <"_

excepção, terrenos c casas virão a pertencerá empresa, mas não definitivamente, porquopódem umas o outros ser adquiridos na»mesmas ocndiçúes por outros ftiticcioiianos.

Por exemplo: "Um funecionario pede m

construcção dc uma casa do custo de 19:3Í*o$ooo, como exempliíea o parecer eon-trario, e, por uma infelicidade qualquer, nao

pódc pagar ela 15" prestação em deante; pdera o direito á casa mas nada impedeoutro fiuiceionario, com elle contrate cnuar a construcção dn casa, substitunwo-onas obrigações cohtràliMás! isso, -"'!,n. *"-

moral é jurídico e perfeifitmeritè admissível.E o mesmo se dará ou !>e poderá,dar euj

caso dc fallccinicnlo do fiiaccionano, paraquo a familia -não perca a importância airterioiinente despendida. Ma.', si a faniui».attiiigida pela desventura da morte do seu

chefe, uão deve ver aggravada essu intcnci-d«lc pela perda dc uma quantia -niportarttc.

a empresa, que da morte do fihiccioiiP.no seucliente não tem culpa, que lhe adeahia cap^*tal para lhe dar casa, que lhe concede a*m

prazo de dez annos para pagamento lento,razoável, suave e de-licado, da divida contra*hida, uão deve tambem ver o seu P>¦"•:'-'*',"mento cquitativo e altruísta transformadoem prejuízo.

E' claro que quem arrisca o seu credito, o

seu nome c os seus capitães, alciu do seu tra-balho c do seu tempo á ümia empresa dessaordem, deseja ver remunerado o seu eslor-ço, -if.i--.ic dc graça não ha quem traballie.nem mesmo as machinas, que tambem «1-

gótn lubrificantes c vapor ou força elcclriçu,e, quando não lhes satisfazem ess-s expeli-cias, protestam c não trabalham.

Mas, a isenção de impostos a que se reis-rc a petição do sr. V-ciga Cabnvl, não pro-judies, os cofers públicos: c o que demor.strarçuios cm oulra occasião .

Page 3: ANNO lll A guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf · por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época"

mgifwm-w*B^f~rívt^r* - >

ÉPOCA¦pjj—*"

3LITICA FLüMfNENSETerca-felra, 28 de íulfto tle Má 3

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0 senado. Nilo Peçanha foi hontemreconhecido presidente do Estado do Rio

m

Sr presidente, as minhas ^palavras nãnpoderão traduzir sinão o muito respeito aprofunda admiração devidos, .iieste.mctnen-to á acção .benéfica- e efficaz.do sr. sena-dor'Nilo Peçanha, dando uma prova de altocivismo quando percorreu 'tpdo o territóriofluminense, .propagando por toda a parteos verdadeiros princípios • <fo democracia,os velhos preceitos da Republica. (Apoia-

'dos») 'Como bem disso o autor da. moção;era impossível olvidar, neate memento,que. taes ensinamentos rcf*-i~~lcarios 'já! ha-viam sido propagados, neste paiz, peloeminente conselheiro sr. Ruy Barbostr.

Todos os meus illustres collegas saotestemunhos vivos do modo leal e des-Interessado pelo -qual, .es|e a primeirahora, me coliguei, com todo o desassom,bro, com toda. a imparcialidade, acrlado dacausa defendida pelo eminente senador sr.Nilo Peo.an.ha. (Apoiados.)_

E ainda hoje, por oceasião da ser aquiO sr Fróes da Cruz mandou fechar o edifício cte Camara. Mu^(^^^^Mm^W^^

. .• ,i r*_, k:*_ H-S—b-tJZ :ii^j^__. L„i,nreM« imins ns meai'collegas v&andf ictheroy, para impedir cftie os vereadores ni listas*em m a. ¦ a, se re ti riam —As viotencias dò botelhismo em Campos

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seuscon-j nunca, engrandecido -na estima do¦ amigos, tendo-se tornado, o alvo -da.

t|fiança do soais-, que o eolloca entre aquel

! le» cidadãos em cuija acção pude repousartranquilio, como da predestinados a sal-

Íval-o, quando- corra perigo a sua existen-

ela constitucional.'Mas, sr. presidente, não são .somentelouvores ao povo fluminense, não são ape-nas applausos ao nosso eminente chefe

Dr. Nilo Peçanha, Presidente do Estado do Rio

A Assembléa Fluminense proclamou hoa-tem, presidente do Estado do Rio, o~illustrelenador Nilo Peçanha.

Nada pôde a mystificaç5o contra a liber-dade e o direito..

Máo grado 03 embustes e as trapaças de

Jr ¦¦. .*. ¦¦>mmwm mWmm./ ' mm W^ÊL/••í --émSÊ-\ mÊÊMmi ¦¦' ¦-•'WTBP******-' ¦P^BsySts#41»-- *í /¦ * >3BÍ___mv_w___Wm

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-ú^-m-u-mr'-WÊ-mmV\ í -MmW WW

*f______%

BIS___

1 .ontecEdp-, todos os meuá. collegas viramaue eu fuL.ainãò. o primeiro, pefo menosum delles» a dar a miimar ascqufescenc]aao-seureconhMÍnujrrío..*Est-_;meu acto nãoDóde importar, ante os-olhoá de .quem querque sela,.na.confissão de.-a.ue me^ tenhaalistando nas fileiras do Partido Republi-cano Huminense, «jue tão* bons serviçostem prestado ao Estado cqua tem comoprestigioso chefe o iHusfre' sr. seuadorMe Peçanha. ii ¦'-... _.

Si me colfocasso em.posição, -diversa,não poderia eu,, desde este momento, me-recer mais dos meus illustres collegas asmesmas considerações, as mesmas provasdo delicadeza com que generosamente te-nho sido distinguido.

Devo declarar que estou de .pleno ac-côrdo com. a moção, nos seguintes termostodos os protestos do meu respeito, da mi-nha consideração, ao illustre dr. Nilo Pe-çanha, pelo muito que acaba de fazer emprol das 'liberdades cívicas do Estado, pro-pagando aqui, no terirtorio fluminense, averdadeira causa da Republica (apoiados1),levando a cada recanto do nosso Estado acerteza de *que ainda ha-, no Brazil, re-speito pelos princípios politicos sustenta-dos pelo eminente sr. conselheiro RuyBarbosa.

A segunda parte da moção tem todo omeu 'apoio particular c politico, toda a mi-nha solidariedade. Continuo ao lado dos. ex. o sr. conselheiro Ruy Barbosa,como soldado firme do partido por ellechefiado, dando com o maior prazer, con-correndo individualmente'com os meus es-forços, -quando sejam necessários, para adefesa das liberdades civioas do Estado doRio de Janeiro. ((M(ui(to( 'bem; muitobem. O orador é felicitado. Palmas no rc-cinto e nas galerias.)'

cluarem uma grande reunião, aflnde tratarem da fundação de um ure-mio acadêmico O director, em íncedo regulamento daquclla casa, qu'nrohibo taes reuniOcs, exrllcou-llic.*-a impossibilidade de satistazer tal pe-elido. Mais tarde. Ioi o director scien-tilícado de mio os alumnos haviamresolvido reunirem-se de qualquermaneira, nflo mais pant tratar dgrêmio, mas para. praticarem, desordem, o que _ obrigou a pedir pro-videnclas A delegacia.

Pelo espasto-, vei_ v.s. que a »Coivgregaçflo» de que fallou o* vosso in*-(ormante, n.1o passou de uma lanta-sia, pois nenhuma ••Sangregaçfto* já-mais alli se reuniu sem que o dire-«tor tosse pretiamente s*_en_lw:ado,visto como,, »ó a «lie cabia convo-!cat-a e pr-esidlla". "-_; Quanto ao dr. Hermann Fleuiss seiter. dirigido com energia a um gT-r°ide alumnos çpre, em attitude- hostil,ipermanecia junto, ao edWcio' do Insti-ituto. loi por nao ter visto alli nenhumilènte. *

Mesmo porque, homens illust radoscomo sAo os que formam ocorno do-cente daquella Escola, nao se dariam,certamente, ao. destrate* de se reuni-rem. em promiscuidade cem alumnos,com o fim de hostllisar a quem querque seja.

E si isso- se desse (o que eu acre-dito que nilo se tenha dado) o dr.1'ermann terse-iti dirigido a esses len-tes com toda delicadeza que lhe é pe-cuiiar e com toda a consideração queainda lhes dispensa.

A rectamaçíto de mensalidades nüotem fundamento, nao só por seremos reclamantes alumnos gratuitos,com excepçflo de dois, que se achamem atraso, como por já ter o directorposto :*i disposição de quem se julguecom direito, toda e qualquer impor-tancia.

Crente do vosso bom acolhimento,sou com toda estima

De v, s. cr., att. obr. (Assignado)—Manoel Julio de Oliveinu thesoureiro.Confirmo in tolum as declarações aci-ma. - Kio. 27 dc julho de 1914. (As-siçnado) dr. IJcrmaiin Flettiss.->

7. Ex. é econômica ?Se o é e gosta de ser bem servida,compre só m "A BRAZILEIRA"

LARGO S. FRANCISCO DE PAULA

AINDA O FOfiO!Uma colchoaria destruída

Casas* damiiificadas - A acção dos bombeiros— Á cansa do incêndio

Coronel Francisco Xavier daSü-va Guimarães., 1* vice^presiden*

te do Estado do Riotoda a sorte, a verdade t_u i tona, com»um afenal de que nem tudo est$ perdidanesta Republica.

Com a estrondosa victoria de sr. .Nilo,Peçanha, o povo fluminense acaba de in»«rever na sua historia uma bella- p»(rjna decivismo,

Por mais de uma vez, temos aifirmado(jue só o entranhadoamor. pelos princípiosimpellia o sr. Nilo Peçanha a essa luta dapie acaba de sahir triumphante.

Km toda essa campanha formidável nun-ca lhe faltou a polidez que imprime a nota liiymuathica á eloqüência das convicções; efoi assim que o digno chefe fluminense

'.uiuistoti de chofre a adhesão do povo desua terra, o que vem attestar sobremodo aacção das individualidades-sobre asi massas.

Com a proclamação db sr. Nilo- Peçanha,presidente do Estado do. Rio, um grandepasso foi dado no trabalho de saneamentomoral da terra fluminense.

provadas, fazendo-se ouvir prolongada sal.va- de palmas no recinto e nas galerias.

Ü m. DOMINGOS MARIANO (*)¦ÍMorvlmento geral da. altençíoy — Sr.presidente, pwmitta v. ex-; iiue eu iustí-Atue, em. breves palavras, o requerimento'que tou. ter' a honra de aubmetter á con-slderacão dos meus illustres collegas.

M decisão proferida ha pouco pelo mais.alta tribunal judiciário do nosso paiz, sr.presidente, reconhecendo-nos como legitl-mos representantes do povo fluminense e*garantindo-nos o* pleno exercicio das fun-cijíes decorrentes do nosso mandato, af-firmou juridicamente e collocou em ter-mos daros a nossa- âituacjo. moral e ijo-litioa perante o. Estado.. (Apoiados.)

Volvendo a nste recinto,, da -qual moafastou a cnfltt-ça do meu partido, Indi-cando-me mu 'ro posto, onde, dte-mo aconsciência, servi ao nosso Estado com screctldâo e hombridade.,.

O sr. Mario* Vianna ¦— Todos nós o- re-OOThecemo-s; até mesmo o» adversários dav. «x. lhe fazem justiça. ^Apoiados.)

O, sr. 'Domingos Marianna — ... niopodia deixar da. dirigir mliihas primeiraspalam» ao povo*, fluminense, congratulan-do-me com elle pela prova inconcussa quaawba de dar de nilfda comprehensão** doseu dever e do seu dlreltOí amparando com;

¦ lodo o desassombro a candidatura victoria-sa do illustre sr. dr. NiJo Feçanfia, 'tfíBiIn*iÍ3eurlv«Im«nteí. concretisa, no actual

Dr. Constancio Monnerat, 2* se-cretario da Assembléa

que cabem neste momento. Não nos deve-mos esquecer também de um outro nomeque se' torna credor, neste instante, dosnossos mais vivos erreomios; não çodemosaqui Olvidar o grando espirito de RuyBarbosa, cuja acção patriótica preparou asituação favorável em que se collocou estepaiz para assistir a essa luta que empe-nbámos em defesa de nossa liberdade e dosnossos direitos (apoiados); o grande es-plrito de Ruy Barbosa, que illumina o Bra-'z_ com o clarão de seu gênio, mercê doquail se espancam as trevas dessa noite lu-gubre que, para felicidade da Nação, ha,de terminar a Í5 de novembro pnnrinTO.

Nas nossas homenagens, pois, ao povofluminense e ao eminente dr. 'Nilo Peça-

(*) Este discurso não foi revisto peloorador.

Para a commissão que tem de cumpri-mentar os senadores 'Nilo Peçanha e RuyBarbosa foram designados os srs. Domin-gos Mariano, IBuarque de Nazarelh, Lem-gruber Filho, Raul Rogo e Azevedo eCastro.

A mesa da Assembléa, «pós o reconhe-cimento do presidente e vice-presidentesdo Estado do 'Rio, telegraphou aos pre-sidentes da Republica, do Senado e da Ca-mara. Eeder_, aos. ministros, presidentesde Eetados, «o Supremo Tribunal Federal,ao iprefWto do 'Dtetrfcto Federal e a ou-'trás autoridades.

': PRESOS POLÍTICOS ^

O df. Fnnàsm.lSfia!f0i di.SUva. impe-trou hrintem ao dfc j_tt.de d»_ta dai^vara. dc Nictheroy-uma ordem de "habeas-corpus" cm favor, de João de Oliveira Ne-ves, Victor Pedro da Cunha,. Virtulino Mar-cello de Souza, Albertihol'Tei_eira, AngelaLourenço Rodrigues e Sebastião Geraldo-,de Souza, que se acham recolhidos ã Casaide Detenção, sem nota dc culpa, desde o diaig do andaiite.

D:z-se, pelos corredores da pobeia, que, esses cidadãos foram presos porque* deramvivas ao senador Küo Peçanha,AS VIOLÊNCIAS DO BOTELHISMO'

EM CAMPOS.,,

FIDALGA???Fidalga por toda a partemFidalga diz toda a gente.Querem saborear Fidalga ?Brevemente, brevemente.Fidalga está no cartazJá se descobria quem éNa rna São José __O Sr. Gosendee Paz.

Fidalga tem bom paladar,ístá provado que é a melhor.Casa para almoçar e jantarTenham este nome de cór.

A9 FIDALGABoa S. José ii. 81

TELEPHONE N. 45134714

~ de'minas

'""•O '

O sr. Sabino Bar-rosa candidato a

senador 9

m_m_m_mm_m_tm_mm_mmm__m_B_m_mÊt_m________mmmÊÊmum^

M__fK_WÊ -íf¥^ ^-iig^-^SS^SiP^^^______________fkÈ____00^^'

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A colchoaria incendiada

Bte^ 'r^^~____mÊFvÊt WwJ_^¥^^__WÊÊ^mU Ww

^Dr. Agnello Geraque Collet, 2*.vice-presidente do Estado

do Rio

Sob a presidência do sr. João Guima*.-âes, realisou-sr; hontem a 14* sessão daissembléa Htiminense.

WBtm. :*-5-.ítí:!'..-><:'í!f'-«í:*:: ':>.<•%

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" ¦ ¦wàmW*fàWÈ-&- ''¦¦'¦ 'Í<;_L: •' ' *«l^í ¦ *^lL-" i£m——f

¦<»'—&''<itjfaèÀW—wmmT*iCHB BkÉK iMwr***B3_ *ji^r

Coronel Antônio Leite Pinto,vicc-t3residentc cio Estado

do RioR-isponderam á chamada 1-8- deputados.Lida, foi, sem debute, approva'd.ra acta

da sessão anterior..Sendo hor.-.c.Ti a 5n sessão, o presidente

submeti*., a votos, na forma do art. 737,[inr.tRrar.hp 1", *.lo regimento interno, os pa.rebor.es recònhoccnidb presidente -do Ea-tildo do ftlo, .para o quatriunnio de 1915*t lfJl8, e t", 2" e 3" vice-presidentes os-rs. cnrotiel Francisco Xavier da SilvaGuimarães, dr. Agnollo Ccraquo Collet eenrond Antônio Leite Pinto.

¦Unanimemente foram as conclusões ap-

momenío, a causa da salvação do Estadoo, mais que tudo, da defesa dos princípioscardeaes do regimen. (Apoiados; muitobem.) '; _.

Quando, sr. 'presidente, esse eminentesenador da Republica, deixando o bem es-tar de sua existência, afastando-se do

; aconohego de seu lar feliz, sacrificando as! rantagens da sua garantida posição poli-'lica, tomou a iniciativa de percorrer o

nosso Estado em propaganda de sua can-didatura, podemos dizer que nao assist -1mos o perpassar da alma do povo filumi-nense *5or um frêmito de enthusiasmo e deconfiança. iNão, sr. presidente, o *que en-tão verificámos foi o contrario: um movi-mento do assombro è de incredulidade, taes

íí-érâm as condições em que nos encontra-' vamos, respirando uma atmosphera cheiade prevenções contra tudo quanto pudesseparecer iun surto do liberdade e de reivm-dicação dc direitos.

Mas o nosso eminente chefe não *scdeixou entiibiar por esse espectativa des-animadora. S. ex., retomando as armasque com tanto brilhantismo terçou na me-moraveil propaganda da Abolição e da 'Re-publica e desfraldando >a bandeira do nos-so direito lá livre escolha do supremo rna-,gistrado do Estado, sahiu a percorrei-o deuma extremidade a outra, e, de cidade emcidade, de villa em vibla, conseguiu levan-tar a alma popular, regressando de todosesses pontos a esta capital consagrado pelasympathia c pelo enthusirosmo geral.(Apoiados; multo bem.)

Podemos 'dizer, sr. presidente, que o sr.dr. Nilo Peçanha se acha, mais do que

Dr. João A. der Oi Guimarães}; presidente da Assembléa-nha, devemos associar o nom-e do con-selheiroí Rny Barhos».' Peço licença- para ler e enviar a. mesaa seguinte moção: ('Lê)

"Requoiro que se. consigne em acta- umvoto de congratuilaçóes. com o povo do Es-tado da Rio, pela. altivez e independência

iôom que se houve no pleito do dia 12 ul**ttao, e •que a Assembléia, por uma com-missão de cinco deputados, signifique snaadmiração e solidariedade aos srs-. sena-dores Nilo P-sejanha e R-/ Bartwsa, ao prirmeiro conto chefe do Partido Republi-cana Pfumineiwé e Hegitimo representanteda Estado, e da soberania, popular, o aosegundo como extremo defensor das liber'dades publicas ia quem deve o paiz o des.pertar de suas energias cívicas, para. as re.

•Ivindieações do direito e da justiça.""(Muito feem. Muito- bem; 0= orador é- vi-

vanlente cumprimentado. iProlongada salv; va de palmas sio recinto e nas galerias.)

O-SR* MARIO VIANNA (*) ('Movimeni.to de atenção). — Sr. presidente, não de-sejo votar easa moçSo sem dizer duas pa-lavras.

'MkTkk^tt*- ' jA»4'-''-<:si<--'-fiQfi_l<álfclRv

SS»?H__f í^^y

<*) Esto discurso não foi revisto peloorador, __h,_wL-__-_i_._ •

A cidade de Campos continu'a a ser otlieatru do botelhismo desenfreiado c mali*são.

Ainda ha pouco,, a; policia espancava alli;barbaramente, a. norte-americana Frederica;O que fez com que. o ministro dos EstadosVJnidoa entre nós,, fizesse, as suas justas re-clamaçfies.

O promotor de taes loucuras, em Cam-pos, é o coiwnandante da força policial, ocelebre alferes Osório.

Tèlegrairtraas. de hontem relatam qpe sol-:da_08, ao mando desse af-f icial,, espancaram'.«ra

plena, rua, o* estudante Sacinei Pinto e* opharmaceutica Carlos Malta.

E' edificante I 1' fOS VEREADORES DA CAMARA .MU-

NICIPAL DE S. JOAÔ MARCOS PE-DEM "'HABEAS-CORPUS"

0 di*. Octavio KelLy,, juiz. federal na sevcção do Estado do Rio, mandou subir ásua conclusão, convenientemente preparardos, os autos do "liabeas--corpus" reqtieri*-do em favor de Feliciano Antônio Rodri*-

gues, Bèllarmino José Baylão,. SizenandôAlves Ferreira, Antônio Pedro da CostaDocca, José da Rocha Azevedo, ManoelLuiz Monteiro c Joaquim'de Azevedo Dormitigues, vereadores- da. Camara Municipalde S, João

'Marcos, que se acham impedidos-de exercerem- as respectivas funcçõcs.

Os pacientes deixaram de comparecer,

porém aquelle magistrado- recebeu as in-formações' que solicitara, da policia local.

MAIS !ÜM CALOTE

Os fornecedores de comes e bebes, poroceasião da visita do tenente Sodré Juniora S. Gonçalo^ do Estado do Rio, até lion-tem ainda não tinham sido embolsados da

quintia de i:8oo$ooo.Dizem que o feio sr. Juritmenha, presi-

dente da Camara Municipal, não embolsouo hoteleiro por falta de verba.

SANTA MARIA MAGDÀLENA, 27(A. A.) — Foi recebida festivamente nes-ta cidade, a noticia do reconhecimento dosenador Nilo Peranlia para presidente doBstado do Rio.

Preparam-se grandes festejos, por ocea-sião da posse po senador Nilo Ecçáíiha.

mqm — « a» ¦

Um grande escândalona Escola de Jurispru-

dencia e CommercioA propósito da local que. sobre a

epigraptie acima publicámos lia dias,recebemos a seguinte carta,:

«Rio, '27—7—9l-l-Illm.

sr. redactord'«A Época».

Amigo c sr.Tendo sido adulteradas as informo»

ções prestadas a essa redacção. sobreo oceorrido na Hscola Superior doJurisprudência e Comniercio c abu-«ando da vossa «cnti|cza, peço a pu-blicaçao do seguinte:

No dia 25 do lltieuto, fis lõ lioras,dois álüfhnòs procuraram o dirccttfr

A oamàidatnra do ar. iErancluco SültB, «x-1 mhitatro da Faaenil», é coisa, jft a«*~ntad» «n-

tre os nrooeres. da nolltlciv d«!Sto Betado, nflohavondb, ao aue paroce, oplniío contraria nosolo da conuntesüo dlrectora do Partido Be-publionao Mineiro.

Nio prestaríamos voltar a esto oãsumpto,Bl uni easa Interessante n_) surgisse comoacaba do surgir. O "Diário da. Tardo", orgaopinheirista desta capital, levajitou o nomo dosr. Saftino Barroso para canelldato a. senadorpor esto Bitaeto, combatendo o: Indlcaç.l-o queo P. B. M. veladnimente já fez do sr. Sal-les. Como «5 sabido, do facto, o sr. Sabino nu.trla. algumas eBperanças sobro a cadeira se-natorlal, «onílaldo, entretanto, para isso, uni.oam«to no. prestigio do general Elnhílro Ma-obado.

A$ eólias politicas, poi<êm, nos nltlmos diasparecem mudar multo do mimo et polas alto-rosas; _

O' bí". (PInlieiro- oamprlinentou o sr.. BuanoBranaílo; jrta seu annrveraaitor- natalicio. Omarechal^ldem, fazendo também ha, pouco

: muitos votos polo restabelecimento da se.Bias. Isto tudb combinado com certos, factosanteriores e significativos, oomoa déslatenel*do sr. Í_lpp6* Brandão, d« faaer parte dopseudo P. B;. ¦_. iMüie-tr, qjier slgnlfioai* aue,o actual situação poíltioa-dominante da Unltto,pretende terminar este. quatrlennlo Eaclflcarmento com o ü?: B. at, sl benr quo este não dênuiíta confiança o Importância a esse adh-slo-nlsma de.nltüna hora.

. Jfc apre»ent*aç4oi pois, do nome do sr. -Sn-bino Barroso, pele» "Dlaido.da Tarde",vaa tra-

'zer o benéfico, effeito de fazor com «iuo essD; político defina a sim poelçito-.

iCertos- estamo» dã aue o sr.. iSabino Hcar4eom,o F.' ff. M.> coma o- sr. BernaTdlno Mon-.telro a outros airtl-salUstaa. hio de eguolmontoficar, porque- evidentemente nâo querorSo ca>hlr em Minas redondamente.

BlitrotantOi os plnhelrlstaa- que eíguenim asua- candidatura flcsirâtj' bom: (terspontadee, sio sr. Sabino- nilo lhes ouvir a voz; ou melhor,declarar nio acceitar. tal tndlcagâo;"

Ouo sr Sabino «ccaita.* setti derrotado, ouo P. B. C: de Minas: arriâífi a trouxa, casoo- sr. «ablno nSo* (icceltei'0- quo 6 probafiills-simo. .

Belo Horizonte, 25 — 7 •— 191*-(Do correspondente)

Mais dois sinistros! ,Sempre a otircia imprudeneia a servir

dc causa a incendioB c desastres, que acar-retain, na maioria doa casos, colossacs pre-juizos, quando não arrebatam, impiedosa-mente, a vida preciosa de chefes de fami-lia ou dc pessoas queridas.

Havia pouco, o incançavel Corpo de Bom-¦beiros tinha vindo da luta insana que aca-bava de mover contra o terrível elemento,que destruirá cornipletaimente um arniazemde biflammavcis, luta que durou 12 horas, çjá hontem, quando ainda os bravos inimigosdo fogo nüo sc tinham refeito elas fadigas"que

quasi os prostrou, eis que a tuna nova im-prudência, um novo inceirdio irrompe.

O LOCAL! O fir. Manoel Pinto Ratto era estabelecidocom colchoaria, deposito de erina, paina, ca-pim c casa. de moveis, uo numero 54 da ruaGeneral P-edra.

O "stoclt" da "Colchoaria Flor dc SãoDiogo" estava avaliado cm i6:ooo$ooo.

Como era proprietário «Je um outro estabe-lecimento,. á rua 3enador Euzebio n" 153, oer. Pinto entregou a gerencia da colchoariaa Antônio Silva, que mora na rua GeneralPedra, 5 avenida n" 331, casa IV, cm com-panhia dc sna esposa d. Maria ConceiçãoRodrigues, sendo seu auxiliar Manoel Mon-teirer.

.0 FOGO

Seriam 10 i|2 da manhã. O sr. AntônioS3va almoçava «11 companhia dc sua esposae do seu auxiliar Monteiro, quando notouque, do interior da casa, desprendia-sc granTie quantidade de fumo. Empregando, junta-mente com sua c9posa e seu auxiliar, todo oesforço possivel para dominar* o incêndio,viu baleiádo todo o. seu intento,, porque o fo-go, comanunicando-se a um frágil tabique demadeira passara para o deposito ele paina,erina e capim, tomando logo grande incre-mento.

iCorn os gritos dc eoecorro, mtiitú3 popti-lares acorreram ao local, .prestando relevan-tes. serviços' no salvamento dos moveis, cm-quanto o guarda-civi! n" 214 dava aviso aoCorpo de. Bombeiros, quo não se fez esperar.

A IjUTA. DOS BOMBEIROS

Sob o commando do coronel' Aguiar, oCoripo de Bombeiro*} compareceu,, com a pre-steza habitual", e imclóu com muita felicida.-«fe, o ataqnc, cireumscrcvendo as cliammas ácolclunirià- sinistrada.

•OS PREJUÍZOS

O fogo, que começon na 'Colchoaria do n"54 da rua General Pedra,, dmnnificou outrascasa», não. as devorando- também, devido aacçlo' Jecisiva dos valentes bombeiros.

A oasa n° 3», onde são estabelecidos combotequim os srs-. Ixonardo & C, que têmciwi-o empueg-idois José: Silva e Josí -wma,ficou, seriamente damnürcada. Os srs. Lee-nefdo êr C, auxiliados pelos <_i_* emprega-dos oonseguiram salvar alguns utensílios.

Ô botequim estava seguro ein. 12:000$, na«Companhia Previdente'''. _ ¦

Tanto o predio como o botequim, softre-.ram sfaios estragos causados pela agna^ epelo toso.

Soffreu mais prejuízos a "Casa Este-ves.",. do sr. Manoel Esteves, estabelecidooom armarinho ao numero 5_

Esta casa estava «cgtuadá em 8o:oooSJ,nas-companhias " Previdfcnte», "Indemnisa-

dòra"' e "Argus Fluminense",.

No andar superior, morava ã familia dosr. Esteves, que foi milagrosamente salvapelos empregados da Lighl, que se serviramde uni carro-soecorro.

Os prédios niimcros 80, ¦/?, 76 e "1, dai ruaVisconde dc Sapueahy, soffreram .íiiormcüprejuízos, salieiitanrlo-so os do bo'.c.|iiim nu-mero 80, de Moreira 5.* C, que pi: deu todoo "stock".

Essas cas.is pertencem no dr. Antônio A.Pereira da Silva.

Quando o fogo irrompeu, mudando* Oquarteirão as familias moradoras uai immc-diações, abandonaram,, apavorada* as suasresidências, retirando aprcssadamiiiíe os mo-veis, que por isso ficarum damnifieados.

O AUXILIO DO POVO

Como sempre acontece cm caso.e sem*-lhantes, o povo voluntariamente presta relê-vantes serviços, secundando os esforços do9bombeiros.

Dentro os populares que traliuüir.rivii 11a •extineção do incêndio, .-alietiiarani-':* Oscar<lc 13arros e 03 guanlas-civis g.j4 u .yM.

ÜM EERIDO¦ O' bombeiro 11" 237 da ra CK-.ipuahia,, SRfez. notar pela intrepidez ocuu ipie iníavacontra o tcrirvel ininiiso, recebendo gravesqueimaduras pelo corpo.

Medicado na'anibiilaiicia, foi removido pa-¦ra o liospital da corporação.

A POLICIA E O POLICIAMEXTO

No local do incêndio, estiveram 9 sommis"sario Vasco e o primeiro delegsdn auxiliar,brilhando pela ausência 6 dr. Grcgarig, Oil,delegado do h" distri-cto...

O cordão dc isolamento foi mantida por 20praçs da 13riga<la Policial,. so-b..o soáunandode um sargento.

A CAUSA DO INCÊNDIO

Segundo informações colhidas, motivou oincêndio uma imprudeneia. _

D. Maria da Conceição, esposa -lu sr.Antônio Silva, gerente da "Colchoaria HãoDiogo", aquecia nus ovos, caiando, [ior im-prudência, derramou uma grande porção deálcool sobre à mesa cm qtie eslava uíll toga-reiro."' O álcool, inffammairdo-se, queimou a mesa,'cujas diammas* devoraram o tabiqáéj pàssajlJdo-se ao deposito de capim e paina.

PESSOAS DKTTDA3

Para prestar dcebraçü!*s,r foram ..le'.idas .i«Jseguintes pessoas:

D. Klia Esteves, esposa do negocT-ittte Ei-tevês; a costureira T'ta. Silv.i. e a eoziniici-rivAnna, que foram- salvas* pelo pessoal da,Light;.o «r. Esteves, Antônio Silva, ríercn-te da colchoaria; sua esposa, o ampregwdpMonteiro, Manoel José Teixeira, e 03 c.iipreigados José Lima e José da Silva. ; •

O outro' incêndio se m.rjííust.iii IviiiieiK,á tarde, pelas 15. lioras, 110 prcd'.o ,;pl a nia;Jóckcy-Club, propriedade e residência de d,jRita Adelaide de Prcitas;

A causa foi outra imprudência..Uma creança de tres iiuuos ¦,*!ico,.i . •-int.

phosphoro junto .10 registro do gaz, niouvall-ldo a explosão. #

O fogo irrompeu com alguma' ininef.ioiida-dc, sendo, afinal, abafado pelo Corpo dí'Bombeiros.- , ... ...

O- fego conseguiu destruir dois cumpar.twmentos do predio, que nüo estava segurado.

A policia compareceu ao Jocal, (lundu aanecessárias providencias.

AOS ARTISTASAvisa-se que a* Balas Balsami-

cas^ de Cambará e Jatahy sao o me-lhor meio: de lazer esquecer oabuso do cigarro e do charuto.

A' venda em todas as Pharma-cias, Drogarias e Conleltarias.

cjp*«ii».t_M«a«_a___«*a-M___""i—B*^3190

" Pareceres j>

Ur. Raul de Almeida Rego, 1* se-cretado da Assembléa

Peço a v. ex. a 'fineza de me-enviara moção.

(O orador c aüendido.)Sr. presidente, a moção que acaba- de

ser apresentada pc-3o iiltustre d*èputado sr.Domingos .Mariano envolve um voto de so- aquella Eseeilã c solicitaram permis'-IJiiarlèaadè politica. S. ei; mesmo, ao for- silo parn, íis 21 horas, em unia dasmulal-a, assini o declarou, iLf.) salas do Instituto Commorml, effe-

O illustre dr. Luiz Silveira acaba dereunir em nm volume de algumas de-zenas de paginas os pareceres que, naqualidade de consultor dasecretaria deAgricultura do Estado de Sao Paulo,teve oceasião de emittir sobre váriosàssumptos submeltidos á sua apre-ciaçao.

Si o distinclo tunecionario ja naogosasse de um verdaeeiro renomecomo profissional, bastaria, agora,esse seu trabalho, modestamente de-nominado «Pareceres», por pôl-o emum justo destaque, entre os que cul-tiva*n esse gênero de litteratura quetanto tem de alanoso como de im-grato E isso taz com qne causem ver-dadeira admiração os conhecimentospleritormes do dr. Luiz Silveira.

O povo em frente ao predio sinistrado

O ministro da. Guerra concedeu permis-são .10 capitão Clirysanto Leite de MirandaSá Junior, ;i<ljnnto do grande estado maiordo Exercito, para ir a Alagoas.

Foi nomeado encarregado do regisrro mi-litar no Rio Grande do Norte, o primeiro-tc-nente Ja. arma de infantaria Francisco dasChagas Piu*" Monteiro,

ISMBM Appròvada pelo governo, poi0decreto ü. 10888, de 10 de inaiode 191 _ — Constitue dotes de

casamentos e nascimentos — Peçam prospectos á

succursal-Rua 7 de Setembro u, 17;i [V andar).02832

Page 4: ANNO lll A guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf · por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época"

Terça.feira, |8Je Juino ae 1914 A ÉPOCA

^'SO CIAESANNIVERSARIOS i dos presentes um lauto jantar, que ter-

minou ás 23 horas. Ao champagne foram_„__ ~_i~ _~iii»n .~ii.imd_ oor contar trocados vários brindes.Será hoje multo felicitada, por j ^ ,1(,orbeille„ da galante noiva viam.

mais um anniversario natalicio, a gracio-sa c gentil senhorita «Maria da Silva, filhado advogado em nosso foro dr. Analio da

Silva.A anniversariante, pelos seus peregri-

nos dotes de espirito e de educação, gos.de innumera. sympathias em o nosso meiotocial, e receberá, certamente, hoje, signi-Jicativos testemunhos de estima e apreço.

.Festeja hoje a sua. data nataliciap contra-almirante Carino do .-Duziafira*1"» ,,..,„

Por esse motivo, o distineto official acMarinha receberá,' por certo, de seus in-números amigos e collegas de classe,muitas provas de amizade e conside-ração. .

'.Passa' hoje o anniversario natalic o

do dr. Honorio Ribeiro, actuario da com-panhia de seguros "A Equitativa dos Es-tados Unidos do Brazil".

Por esse motivo, o anniversariante seráB.ulto felicitado.

—Por motivo de seu natalicio, muitofelicitado será hoje o estimado moço sr.José Barbosa 'Madureira, da importanteCasa Madurara, desta praça.

Faz annos hoje a senhorilta Emiliade Siqueira, filha do capitão FranciscoRutino de Siqueira, commandante doCorpo de Bombeiros de Nictheroy.

Conta hojo mais um anniversario na-talicio o capitão intendente do Exercito An-tonio iHenrique Guimarães. m

Faz annos 'hoje a professora senho-rita Judith 'Halfeld, filha do finado me-dico legista da policia do Estado do Rioir. Carlos Halfeld.

—Esteve em festa hontem o lar daexma. sra. d. Ceoiilia 'Hansch, por mo-tlvo ida passagem do anniversario de suagraciosa filhinha, Yvonne Hansch.

Innumeras felicitações receberá hojede suas amiguinhas a .senhorita \Dulcedo Figueiredo Pimenta, por completarmais -um anniversario natalicio.

—Completa hoje o seu terceiro anni-versario natalicio a interessante e gracio-ea menina Laura, filha do.sr. Antônio daSilva Montoiro, funecionario da GuardaCivil.

A ephemeride de hoje registra o an-niversario natalico do distinüto capitão doExercito idr. Heitor Toledo, que actual-mente serve no 'departamento central doministério da 'Guerra.

O illustre anniversariante é um officialcompetentissimo, dedicado aos misteres de_ua profissão e sobejamente estimado natua classe e nas rodas dos seus amigos.

Passa hoje a data natalicia do sr. An-tonio da Cruz Vieira, antigo e estimadonegociante nesta praça.

Em sua «residência, á rua. Visconde deItamaraty n. 165, o anniversariante offe-recerá uma delicada festa 'ás pessoas queo forem cumprimentar.

—Mme. 'Martha de Miranda faz annosboje.'

Será hoje muito cumprimentado, pelapassagemj-loxseu natalicio, o sr. Mareei-lino

'HÃdrigiies^de;Azevedo, estimado de-.enhista.Üà Arsenal dé .Marinha.

—Completa heije niais um anno de exis.lencia o sr. João de Souza Peixoto, func-cionario da Policia Civil desta capital.

A data* de hoje é festiva para o sr.Accacio Lopes da Silva Moraes, concei-

-tuado proprietário, por motivo da passa-gem Ide seu natalicio.

—(Muitos parabéns receberá hoje, porcompletei- mais um anno de existência,me. Al*.""; Alves. Villcla, esoosa do te-nente Antônio Villcla, funecionario da Re-partição de Saude Publica.

Festejou hontem a passagem de seuanniversario natalicio a graciosa senhoritaSylvia Feitosa.

Faz annos hoje a exma. sra. d. Lui-za 'Ferreira Muller de Campos, digníssimaconsorte do capitão de fragata Carlos..dolpho Muller de Campos, sub-directordo' expediente da 'Secretaria da Ma-rinha.

—Receberá hoje muitos parabéns, pelapassagem de seu anniversario natalicio,mrne. Maria Augusta de Oliveira Rangel,esposa do conceituado photographo sr. Ar-thur Oscar Rangel.

Transcorre hoje a-data natalicia daexma. sra. d. Laura Pinho Ferreira, espo-«a do negociante nesta praça sr. AntônioFrancisco Ferreira.. —-Vê passar hoje o seu anniversarioziatalitio a gentil menina Zuleika, filha do_r. José da Cunha Sérgio.

Faz annos hoje o sr. Adja.ma Cor-rêa, redactor do "Álmanak Lammort".

O dr. Mario Ponchand faz annos hoje.Será hoje multo felicitada, pela pas-

sagem de seu natalicio, a senhorita Guio-. mar Navarro Teixeira, filha do sr. Olympio

Teixeira, commissario de policia.Festeja hoje a passagem do seu na-' talicio a senhorita Maria Amalia da Silva,

alumna da Escola Modelo José de Alencar.CASAMENTOS

Realisou-se •sabbado próximo passadoo enlace matrimonial da «senhorita Ma-

. ria Henriqueta Guedes de Miranda, filhado provecto clinico e conceituado funecio-nario da Directoria Geral de Saude Pu-blica dr. Guedes de Miranda, com o dis-

. ti.nctô medico dr. Raymundo Bonifácio deCarvalho, primo do nosso companheiroMuller de Carvalho.

Os actos civil e religioso tiveram lo-gar na aprazível vivenda do pae da noi-va, a rua Pardal Mallet.

Foram padrinhos, rio acto civil: porparte da noiva, o dr. Álvaro Guimarãessua exma. esposa e o dr. Francisco Ara-gão, e, por parte do noivo, o dr. JoãoPaulo de Miranda e o coronel João Caeta-

• no liaria de Albuquerque.Na ceremonia religiosa foram padri-

nhos: por parte da noiva, o dr. Caeta-no de 'Menezes e sua dlgnissima consor-te, e, por parte do noivo, o illustre capi-tão-tenente João Bonifácio de Carvalho esua exma. esposa, d. Constança de Car-valho.

Foi celebrante deste acto o revmo.monsenhor João Pio Duarte.

Estiveram presentes ás ceremonias ossrs.: drs. Adherbal de Carvalho, CelsoBayma, Ernesto Alves, iBarroso 'Nunes eexma. familia, capitão Fábio Fabricio esenhora, capitão Estellita e esposa, drSalgado, dr. 'Henrique Autran, CalabarCruz, coronel dr. Câmara e senhora, dr.Ortijão e esposa, Fernando Alves deCarvalho, coronel Arruda Câmara, caoi-tão de corvata Arêas Galvão e familin:mmes.: Costa 'Lima, viuva commandan-

«-•tc Xavier Tinoco e familia, viuva Enedi-na de Aguiar, viuva Henriquotn de Mirnn-da o familia, «Noemia Mendonça, e se-nhorltas: Cleonice de Carvalho, LúciaMelrelles, Adelaide Rocha Lima, Anto-nietta Borges, Cecy Freitas de Oliveira.9 Sully Freitas de Oliveira.

Além destas, encontravam-se presentessiuitís outras pessoas, cujos nomes nos..caparam.

. O pae da noiva offereceu aos convida-

se innumeros presentes, destacando-se osof feriados pelas seguintes pessoas: com-mandante João Bonifácio de Carvalho esenhora, dr. Álvaro Guimarães, capitãode corveta Arêas Galvão, Caetano de Me-íezes, Georgina Pereira c viuva Maria deOliveira Menezes e-, filhos, Noemia Men-ionça, João Paulo de Miranda, Maria daCosta Lima, 'Ludovina Leite, Fernando deCarvalho, viuva Enedina de Aguiar, An-toniettà Borges, Cleonice de Carvalho,Isaura Alves, Adelaide Rocha Lima, Lu-cia 'Meirclles, Julietta Graça, EielvinaPinto MorJieiro de Barros, Ramiro e Her-minia Graça e Angelina Saldanha daGama.

Ao joven par "A Época" almeja asmaiores felicidades.

Contratou casamento com a senho-rita Argentina Braunc Gusman, profes-sora municipal, o capitão Thiago Bevi-'aoqua, caixa da Cooperativa (Militar doBrazil.

Com a senhorita America Ramos ca-;ou-se sabbado o sr. Álvaro Marins, ca-¦icaturista d'"A 'Noite".

Com a senhorita Alice Rodrigues daMatta comtratou casamento o sr. .Mario deMoraes Paiva, quartannista de medicina e"unecionario da Fazenda, com exercicio noThesouro Nacional.

—Consorciou-se liontem, ás 14 horas,ia egreja do Sagrado Coração de Jesus,

_ rua Benjamin Constant, o chefe do ser-viço radio-telegraphico de S. Thomé, sr.Manoel Sebastião de Barros, com a se-nhorita Luzia Curvello d'Avila, filha dosr. Luiz Curvello d'Avila.

Nos actos civil e religioso, serviramcomo padrinhos: do noivo, o dr. AlbertoGustavo de Mendonça e senhora, e, danoiva, o sr. Agostinho Brotas e senhora.NASCIMENTOS »

Desse despretencloso concerto nos fi-cou a melhor impressão possivel, porquedos autores interpretados polo sr. Kadapudemos deduzir nitidamente o valor doseu sentimento, a execução que clle pos-sue e a sua considerável habilidade.

,0 auditório, verdade, se diga, não foinumeroso. Todavia, os grandes artistas seapresentam sob o mesmo aspecto, .e embreve o publico terá oceasião de ouvil-onum dos granldes theatros desta capital.

Dessas exhibições é de esperar que osr. Kada tire todo o «partido, agradandoplenamente n quantos comparecerem aosseus recitaes artísticos

CONFERÊNCIAS

Na Bibliotheca iNacional, o sr. Ccsar A.Estrada realisará hoje a sua annunciadaconferência, em hespanhol, sobre o 'Me-xico.

ReaJisa-se depois de amanhã a an-nunciada conferência d*"A IllustraçãpBrazileira", sob o titulo "O Jornal Fal-lado". E' uma festa intellectual e ele-gante.

Fallarâo na primeira parte:João do Rio—•".Literatura".Costa Rego—"Artigo politico".Baptista Junior—"Folhetim parlamen-

tar".Segunda parte:Viriato Corrêa—"Casos policiaes".

Bastos Tigre—'"Commentarios".Oscar Gttanabarino—«"Critica theatraí".Paulo de Gardênia—"O Binóculo".Calixto Cordeiro—"Caricaturas".A conferenica está marcada para as 10

horas, depois 'de amanhã, 29, no theatroPhenix. 'Bilhetes á venda na confeitariaCastellões, na perfumaria Paulino Gomesc na bilheteria do theatro.

O dr. VHella dos Santos abrirá a con-ferencia, expondo o programma da festad'"A Illustração" o explicando o que vaeser o "Jornah Fatiado".

No «salão da Bibliotheca Nacionalrealisa, depois de amanhã, a segundaconferência ida série ha pouco iniciada oillustre dr. Rodrigo Octavio, que disser-tara sobre o thema — "A sociedade in-ternacional e o direito internacional pri-vado — Lei reguladora da sua vida júri-dica".

O lar do sr. Octavio Ferreira da Sil-va e de d. Alda Cortez da Silva está ac-crescido com o nascimento doHélio.RECEPÇÕES

Por motivo;; de seu anniversario natali-cio, mme. João Augusto Alves recebeu,hontem, cm -sua residência, as pessoas desuas relações.

EUGENIA BRANDÃOA brilhante repórter e distineta Jorna-

lista Eugenia Brandão, nossa collega Jovespertino "A Rua", realisará hoje uma in-

menino 1 teressante conferência literária, subordina-da ao thema — "Quando os jardins dor-mem..'.".

A joven literata vae mostrar-nos, atra-vês de «períodos scintillàntes, aspectos in-éditos de nossa "tiros", "quando os jar-dins dormem".

Em homenagem lá data de hoje, que re-1 A palestra 'de Eugenia .Brandão, que por

gistra mais um anniversario natalicio de i todos os títulos prcmette ser brilhante, terásua digna consorte, mme. Therezita Al-! ]og£lr ás 16 l|-2 horas, no Restauram'As-

família, Francisco Manoel de Almeida, Al-berto Pereira de Carvalho e familia, Evnris-to Costa e família', commendador João Joséda Silva, vice-diretctor do Lyceu do Artes eOfficios; dr. Betlíen.oui. da Silva Filho, dl.rector do Lyceu de Artes c Officios; 'Nes»tor Alves, professor do Lyceu de Artes eOfficios; Hermáii 'Malhes, por si e pelaviuva Ricardo Mathes; dr. Matirice Arti-ges, A. R. Horta, Álvaro Braga, CarlosJosé de Souza, Emlle Usac, da Àssocia.ionPolytechnique; «Miguel Guimarães, OlympioBaptista dn Sllvij, Manoel 'Rodrigues dosSantos, Francisco Amado Machado, JoséFerreira Guimarães, dr. Fausto iMorelra, porsi e por seus paos; irmão Sapor, reitor doCollegio Diocesano S. José; irmão Adora-dor, .provincial dá Ordem dos Maristas; M.M. Raymundo Cunha, Ignacio ,'M.-de Pau-Ia Antunes, Gustavo Mais, major AristheuPires Seabra, Pedro Galdino Leal, dr. Pan-dlá, 'Hermann T~ütph_.ns Castello Branco,do Archivo 'Nacional; Rodrigo Vianna e fi-Ihos, Alcy Magnq.de Carvalho, por si e porseu irmão Zenithilde Magno de Carvalho;professor Gustavo Faller, Armando JoséFernandes, Celestiíio Faller, professora Ali-ce Faller, F. G; Castello /Branco, do Ar-chlvo Nacional {.«àr. Braulio de Castro Gui-dão, dr. E. V. de Miranda Carvalho, dr.Machado Portella, Augusto IMarques deSouza e senhora-, dr. Luiz Xerez, F. E. Sil-va, V. Moitrel Barbosa e familia, dr. Gon-çalves Curvello,:j)rofessor da «UniversidadeF. Brazileira; Veríssimo Moitrel IBarbosaFilho, Adhemar de Souza, Francisco Fiu-za Vaz de Lima, dr. Alberto Salema Gar-ção Ribeiro, dr. Francisco Salema, Hono-rio do Prado, Edgard Roméro, BernardoPereira, Jeremias Guará, do Archivo Na-cional; Ignacio G. Coelho, 'Mauricio daSilva Araujo e familia, Benedicto E. daSilva, dr. João Soraggi, Olivia Braga, Odet.te Santos, Carlos Couto dos Santos, He-lena di Britto, Guilherme 'Pinheiro, MariaCordeiro, Luiza Cordeiro, Catharina Mendes, João Carlos Cordeiro e familia, AbilioSpares, Elisa Frazão e familia, Zulmira Moreira dn Silva, Zuleika Moreira da Silva,Maria Franco e Orsina iNovaes.

—'Na cathedral de Nictheroy foi hon-tem rezada uma missa pelo descanço éter-no da alma do major Alfredo Jardim 'Fran-co, que falleceu cm Santos,. victima daexplosão de uma lancha a gazolina.

I Foi celebrante o revmo. padre José deAlbuquerque.f-ALLECIMENTOS.

ves, o conhecido negociante sr. João Au-gusto Alves, chefe da casa còmmercial denossa praça Alves, Irmãos & C, abrirá hoje (os seus salôe3 para uma recepção ás pes-soas de sua amizade:

—Commemorando a passagem do anni-versario de suas filhas, as gentis senhori-tas Maria Christina Lemos e iMaria Octa-via Lemos, o distineto cavalheiro major

syrio, do tlieatro Municipal, devendo isermuito concorrida.

A' assistência será servido um chá, «de-

pois da conferência.VIAJANltS

Acha-se entre nós o professor Emilio. ,„ , ._,_-.- Guarini, que veiu ao Brazil em serviço te-Alfredo Lemos, 1» escripturario da Caixa | chn,co do governo peruano-de Amortisação, offerecerá hoje, em suaresidência, 'ás pessoas de suas relações,uma elegante recepção.FESlâè.

Realisou-se, domingo ultimo, na resi-dencia do sr. Olympio de Araujo, funecio-nario do Collegio Militar, uma festa inti-ma, por motivo do seu anniv-crsari. na-talicio. ...

¦ Á's pessoas que o foram cumprimentaro anniversariante offereceu animado bái-le. Por oceasião da ceia, usou da palavrao sr. Peres (Britto, sendo secundado peloalumno da Escola de Guerra Ar^íidesMonteiro Lopes.

Failou ainda o sr. Theophilo Jones Fi-lho. A todos o sr. Olympio agradeceu asprovas de apreço que lhe eram dispensa-das.

As danças prolongaram-se até o alvo-recer.

A familia do anniversariante a itodoscumulou dé gentilezas.

A festa foi abrilhantada com uma or-chestra magnífica, que executou interes-sante programma.

.'Notámos, deriitre as pessoas presentes,as seguintes:.

Familia Abrantes.de Souza, AlfredoNery è esposa, João 'Heitor e familia, Pau.lo Gomes e senhora, Theophilo Jones esenhora; senhoritas: Nicia Nascimento,Bcnedicta Freire e Alzira Brandão e srs.:Aristides 'Monteiro Lopes, tenente Osóriode Queiroz, Eduardo Ferreira, AntônioMascarenhas, etc.

—-Para festejar o anniversario nataliciode sua galante netinha Marilia Bastos,o sr. Alfredo Mesquita, chefe da contabi-lidade do Banco do Brazil, offereceu áspessoas de sua amizade, no sabbado ulti.mo, em seu palacete, á rua Campos Sal-les, uma "soirée" cheia de attractivos.

Fez-se musica, sendo muito appiaudi-dos o sr. Oswalldo Zamith, que itocouflauta uma serenata de Schubert, e a se.nhorita Nair Vidal, professora mun!cipal,que fez o acompanhamento ao piano.

. As danças prolongaram-se até alta ma-drugada;

Entre o grande numero de convidadosnotámos os seguintes:„ Senhoritas: Ondina Monteiro de Barros,Phaiailde Vidal, Jocelina Vidal, >Na«r Vi-dal, Alice Amaral, Violeta Amaral, EmiliaLima e Silva, Stella Oliveira, Laura Ja--•ques Ourique, Elza de Carvalho, OlgaBasitos, Juvenilia Ribeiro Nunes, Arabel-Ia Ribeiro,.iD-janira de Araujo, 'FilhinhaCarvalho, Juliana, Hilda e Cecília Ana-,"horeta, Zaira Vidal, 'Nair S. de Oliveira,Marina Nascimento Silva e Eurydice Cor-rêa Jorge.

Sras.: dd. Cândida 'Mesquita, MathildeLima e Elza Bastos.

Srs.: drs. José 'Nunes, Jeronymo Mene-res Filho, Fernando Gonçalves e Rocha'.ornes, Alfredo Carvalho, Álvaro Silva,crederico Clausen, Gomes da Silva, An-.elino Porto, Álvaro Costa Bastos, Cice-

ro Magalhães, João Gabriel, Julio Mat-'os, Sebastião Leite, Hélio Barreto, GastãoLima, Ayres 'Montenegro, Eurico Sampaio,Nelson Carvalho, Ivo de Oliveira, LauroRibeiro Nunes, Manoel Anachoreta, Sylvio-.astos, João .Martins, Oswaldo Zamith, Ar-'indo Nunes, Adherbal de Carvalho, Raul"e Oliveira, Luiz Genesio, João Nunes,'osé Homem, Julio Martins o Henrique"uentes de Carqueja.

— Em homenagem ao Club Pingas Car-•avalescos, realfsa-se hoje um animado"estivai artístico, no Circo Benjamin-Oli-pechas, que terminará com a representa-•ão da appHaudida revista "Por baixo".'ISHAS

Distinguiu-nos hontem com sua visita oIr, Sylvio 'Roméro Filho, «que veiu agrade--er-nos as referencias, de todo modo jus-as, que aqui fizemos á memória do seu¦rogenitor, o grande pensador brazileiroir. Sylvio Roméro.

Ao saltar em terra, enviou-nos honttem¦«entilissima missiva de cumprimentos o'Ilustre professor Emilio Guarini.

O sr. Kada Jenó, notável pianista hun-"aro, que se acha presentemente entre nós,¦«Ffereceu hontem, cm sua residência, umaaudição dedicada i imprensa.

Na casa n. 135 da rua Coronel Gomes'Machado, em 'Nictheroy, falleceu hontema exma. sra. d. Amélia Borges Guimã-rães, mãe do sn Alfredo Borges Guima-rães, despachante da Alfândega desta ca-pitai, e sogra do sr. João José de 'FreitasBahiense Junior.

A extineta, que contava 65 annos de eda-de, será hoije sepultada, 'ás 10 horas, nocemitério de Maruhy, daquella cidade.

ENTERRAMENTOS

Pelo "Blucher" partiu hontem paraa Europa o dr. Humberto Gotuzzo.

Partiu .para Victoria o dr. João Pes-sôa, auditor de Marinha.

Para Pernambuco partiu o dr. 'Ma-noel Navarro.HOSPEDES

iNo'Hotel Familiar Globo hospedaram-se .hontem os srs1.': .""•¦> '¦ • ]¦•¦'''.'' Francisco-'Evangeiista,-Miguel Rocolo,Elias P. do Rio. Arionaldo S. do Oliveira,Elmáno Rocha, M. .Luiz Barbosa, BrunoA. Fernandes, Antônio de Almeida, dr.Arthur de Souza Leal, José .Luiz van Er-ven, coronel Américo Lago, Antônio Fer-reira Pires c familia, dr. Francisco Ma-cedo e familia, coronel João Moreira deCarvalho, J. Fabrino, coronel 'HenriqueSivory, coronel João Lobato M. Galvãode S. 'Mantinho e familia, Tertuliano Pin-lo Ferreira, coronel Heitor Silva, JoaquimTorres, Arnaldo Oliveira, 'Francisco Astu-riano, José Motta Campeão, José Rodri-gues Portella e senhora, Manoel Quintãoe dr. José Coelho dos Santos.MISSAS

D. ELVIRA CORDEIRO KITZIINGER —Foi hontem celebrada pelo rev. padre Fer-nando Rodrigues, superior dos .Missiona-rios do Sagrado Coração de 'Maria e ca-pellão do Collegio Diocesano de S. José,na egreja de S. Francisco de Paula, amissa de sétimo dia por alma de d. El-vira Cordeiro Kitzinger, esposa do sr. Ale-xandre Max Kitzinger, secretário do Archi-vo Nacional.

Compareceram ao piedoso aoto, entremuitas pessoas, cujjos nomes foi Impôs-sivel tomar, as seguintes:

Conde de Laet, Elavio Maes, pela turmade 1913 da Academia de Commercio; barãode Werneok, dr. Mario E. de Mello Bran-dão e senhora, dr. Josephino Felicio dosSantos e senhora, Ç. Robillard de Marigny,viuva Aquino e filhos; Branca de Faria, di-rectora do Collegio Faria; dr. José Agosti.nho dos Reis e familia, dr. Alfredo de Pau.Ia Freitas, director do Collegio Paula Frei-tas; dr. Alcebiades Furtado, director do Ar-chivo Nacional; dr. Julio de Abreu Gomes,por si e pela Escola Superior de Commer-cio; dr. Euphrasio Cunha Filho, deputadoSalles Filho, dr. Sizenando Carneiro daCunha, Palmyra de Abreu Castello Branco,directora da Universidade Feminina Brazi-Ieira e do Novo Collegio Progresso; dr.Romualdo de Alcântara Junior, por si epelo corpo docente da Universidade F. Bra-.zileira; Maria Lydia de 'Mello e Alvim, porsi e pelas alumnos dos cursos normal e gy-mnasial da Universidade F. Brazileira; 1°tenente Benevenuto de Lima, da Universi-dade F. iBrazileira; Jayme Soares da Sil-veira, Albino Pinheiro, dr. Jean Achar, dire.ctor do Collegio Libano-Brazileiro; dr. A. F.de Abreu, delegado da Association Polyte-chnique de Paris; Alfredo iMaksnd, pelosalumnos do Collegio Libano-Brazileiro;Crucri Jorge, da casa E. Jorge & ilrmãos;dr. Raymundo Orestes de Aguiar, profes-sor Decio Fernandes Guimarães, AméliaCorreale, Adelia Correale, Francisco Cor-reale, Cândida Duarte Ribeiro, dr. PhilemonTorres, Oswaldo R. Corrêa, Frederico Lohrsde Azevedo, Arthur Azevedo, EdouardWeyssiére, «Henrique 'Rios, Joaquim Bote-lho, Waldemar Duarte Nunes, dr. CarlosUaldino Leal, do Collegio D. Pedro II; An-tonio Monteiro Ramos, Joaquim Villaça deRamalho Ortigâo, Carlos José FernandesFilho, por si o por seu pae; Áurea Dal-tro, por si e pela professora leolinda Dal-tro; commissão da Escola Orsina da Fon-seca: Maria do Carmo Landot, Maria LuizaTeixeira, Maria da Conceição Rosas, Mar-garida Teixeira Rego, Sylvia Coelho, Cra-zi-lla Coelho e 'Marietta B. Landot; Fran-cisca de Paula Costa, da Association Po-lytechnlque; Maria Custodia Ferre,.a; «."ni.Luiza Cardoso Rebello, professora Ha As-sociation Polytechnique; E. Campigiio, G.Alves da Costa, por si e pelo Circulo dosOperários da União; Francisco Aerez, pa-dre Joaquim Amaral, A. P. de QueirozFerreira, Godofredo Corrêa dos Santos.Francisco Cameleira, major Antônio JoséAlves Junior, Leobinn Castilho Daltro, Al-bino iMagno de Carvalho e familia, José Mo-reira Tavares, Francisco 'de Paiva Maoe-do. Abel Schwartz de Gotivên. Eduard"M*_fi*t. «* Peixoto, chefe de secção do Ar-ehlvo (Na_iAn*L» Eduardo Olympio Jorge c

Sepultou-se no dia 25 do corrente, átarde, no cemitério de S. Francisco Xavier,o corpo do sr. .'Luiz Mége, Io escriptura-rio da Estrada de Ferro Central do Brazil.. O extineto era um funecionario muitoestimado, tendo .prestado inestimáveis ser-viços. , . . y

Era casado com a.exma. sra. d. Ama-lia de Almeida Ribeiro Mege, filho daexma. sra-. d. Mathilde Mége e irmão dosr. Edgard Mége, da casa Pinto & C.

O onterro teve grande concorrência, emuitas foram as coroas e flores deposita-das sobre o feretro.

toes numerados para o grande sorteio anne-xo á loteria a extr_liir-se a 29 de agosto pro-ximo.

ODEON — Attrahentc programma, com-posto de escolhidos e arrcbaladores "films",entre os quaes figura " Pelos gelos éter-nos", um admirável trabalho de ciiK-inato-graphia. No salão de espera, continua osuecesso da orchestra Robidou, composta dedez artistas de mérito.

PATHE-' — No programma a cxhibir-sehoje, 110 elegante cinema Pathé, figura ograndioso "film" policial "Black Jack", delances .sensacionaes, e a interessante comedia"i.Malicias de Miúdo".

AVENIDA — Scriio cxhiliidos lioje inter-essaiites "films". O programma está ca-prichosamente confeccionado, figurando nel-le o monumental ,""film" "Corrida aoabysmo", e a comedia "Rosa Branca".

PI1KNIX — Soberbo c escolhido program*ma, em que figuram " films" de importantesfabricas.

ECLAIR-PALACIÍ — "O Eclair Jour-nal, n" 26" J "O pequeno vendedor de phos-phoros", soberbo "film", cm dois actos, e"Margot", uma pagina de amor sentimentalextrahida do romance de Alfredo Musset,são os "films" dc quc sc compõe o apre-clave! programma.

PARISIENSE — O programma de hojecompõe-se dos seguintes magníficos" films" :"Mais forte do que a vontade", lindo e so-berbo drama da fabrica Nordisk, c " Isabelconduetora de automóveis", lindíssima co-media em dois actos.

IDEAL — "A corrida ao abysmo", attra-Hente drama em tres partes, e " Bladc Jack",arrebatador drama policial, são os " filmsde quc sc compõe o .bello programma de'hoje. _.

PARIS — O popular cinema da praça Ti-radentes exhibirá um programma magistral,composto dos tres seguintes "films": "Mar-

got", soberbo trabalho dramático em tresaclos, "O principe da Florania", em tres lin-dos actos, e "O pharol apagado", scnsacio-nal drama marilimo, em dois actos.

iNoticiasCUMPRIMENTOS — Enviou-nos delica-

do cartão de cumprimentos a distinota» actrizJosephina Soares, da companhia do TlieatroApollo de Lisboa, actualmente nesia capital.

FESTIVAL AVELLAU PEREIRA — Notheatro São Pedro, realisa-se amanhã o an-nunciado festival, artístico do provecto en-saiador sr.

'Avellnr Pereira. .INAUGURAÇÃO — E' no próximo dia

31, quc sc realisará a inauguração do thea-tro Republica, cm que estreará a companhiaitaliana de operetas Ettore Vitale.

"O DIABO NA TERRA" — No theatroSão Pedro,' será levada á scena, dentro embreve, a revista em tres actos, "O diabo naTerra", original de Motto Vai 1'londo (Fio-rido Valerio).. ,

A nova peça, que tem merecido grandeselogios, está fadada a fazer grande suecessono São Pedro, a julgar-se pela magníficaimpressão causada no auditório que assistiuá «ua recente leitura.

Motta Vai Florido, ja conhecido como cs-criptor de fino liuinorismo, tem recebido mui-tas felicitações pelo seu novo trabalho thea-""ALJUBARROTA" — Entendeu a em-

presa José Loureiro, cm 'boa hora que deviatrazer este anno uma grande novidade, e ellaahi está a chegar, com a noya companhia dra-matica a estrear no próximo dia 4 dc agosto,no tlieatro Carlos Gomes, com o drama degrande espectaculo "Aljubarrota', peça detanto valor histórico, de lances tão violentosc de verdade tão pura, quc arrastou, em.Por-tugal, as platéas sempre exigentes daquellepaiz ao auge do cnthusiasmo.

Aqui onde a colônia é numerosa, o mesmoacontecerá, pela cena. E, ou vae, ou racha

0 discurso do sr. Buy Barbosa(Continuação da 2' pagina)

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j|«j««Mffl Ce^AS dê-tTHEATRO

Cartaz para hoje »•THEATRO- MUNICIPAL — "Bohême".THEATRO RECREIO — "'Sua Magesta-

de divorte-se".''THEATRO ^APOLLO — " Sonho dou-

rado".THEATRO S. PEDRO — "O Gabiru".THEATRO S, JOSÉ' — "Ver c crer".PALACE-TIHEATRE — Attracções.

Hcclnmos'" GABIRU"" '

Despede-se hoje do.publico carioca, depoisde completar um e meio centenário de rc-presentações, á querida revista do apreciadoescriptor c aòsso -colk-ga dè imprensa, J.Brito. ' ..

Acreditamos que bem poucas pessoas exis-tem no Rio que desconheçam a peça que, hamezes, se vem representando no' theatro SãoPedro. Mas, si, por ventura, o nosso pensarnão é a expressão da verdade, fica o publi-co avisado de que hoje, hoje só, poderão terensejo de apreciar "O Gabiru'", as pessoasque aind» não cumpriram com esse deverde bom gosto.

"VER E CRER"O popularissimo São José continu'a deli-

ciando os. selij* freqüentadores com as re-presentações da" attraihente revista de Ce-lestino Silva "*Ver e crer". "•:?•¦--* -

Essa peça tem números muito interessan-tes, a par de uma montagem soberba.

A " lua dc mel" e a " furlana " são nume-ros que se impúzeram e que continuam, fa-zendo um suçciísso extraordinário,

Com as três representações de hoje, da" Ver e crer"; o theatro São José apanhará,na certa, tres; magníficas enchentes.

PÁÈACE-THEATREHoje, terça-feira,- o Palace-Theatre vae

dar espectaculo da moda.Esses espectaculos " chies" já fizeram

grande suecesso neste theatro. Por isso, aenipresa resolveu rçstabclccel-os.

O de hoje tem um programma esplendido,com todas as ultimas novidades, estréas co-mo a dos acrobatas Agase et George e dacançonetista Nicoletta.

Amanhã, vamos ter no Palace-Theatre ofestival das irmãs Vidigal, que, naturalmen-te, apanharão' lima enchente.

Sexta-feira,! novas estréas e, brevemente,a buliçosa Santanella.

Cinema»ÍRIS — Magnifico programma composto

dos seguintes attrahentes " films": " Mar-got",- grandioso drama em tros actos; " Oprincipe de Florania", soberbo drama emtres actos; '} Pharol apagado", sensacionaldrama, em duas partes, e " O pequeno vende-dor de phosphoros" drama da vida real.

—' A empresa continu'a distribuindo car-

Escript uração mercantili^ noi? Pinheiro Guima-^^es^r:;:^''':-;;.':"Acátò'a'ó sahir *"S* edlçío."

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Preço, 8$. Pelo Correio, 9*000.Pedidos ao autor : rua do S. PEDRO N.

120 -Bt0* .ii-. (2921

Vou remetter, cxino. general, uma cópiadesta carta ao eminente senador Ruy Bar-bosa, que 'de seu conteu'do, espero, me faráa honra de lornar o paiz conhecedor. — Pa-tricio obrigado e grato (Assignado.) — J- u-de Macedo -Soares. .

Foi deste modo, senhor presidente, que osr. Macedo Soares varreu previamente a su:,testada contra as explicações offensivas, conas quaes os amigos do yim-.no tem -procura

do tirar ao aelo deste nobre c digno brazileiro o seu valor moral c o caracter que o re-commendaiu ao respeito de Iodos os homemlivres

A prisão do sr. Macedo Soares era umaprisão injusta e intolerável; nao podia .seimantida sinão á custa de um rigor injuriai-co c de medidas provocadorameiitc opprc-s-sivas. Essa prisão era injusta e intolerável,primeiramente porque resultava de uni esta-do dc sitio decretado com a violação dos pre-ceitos constitucionaes mais evidentes c ru-dimentares, com a postergação de todas as,garantias que a nossa lei fundamental deixareservadas quando se trata desta medida cx-traordinaria, com a supplantação dos direitosdo Congresso Nacional, cujo lerreno dc com-petencia o governo, com a prorogação doestado dc sitio .por 5 mezes, durante a sessãoparlamentar, invadiu arbitraria c grosseira-mente. Eni segundo lo"ar. esta prisão era m-justa c intolerável, porque esta prisão tinha ocaracter de prisão, não cra a simples dclen-cão que a lei constituiional admitte nos casosde estado de sitio. Era a prisão aggravadapela incommunicabilidade. a principio abso-.luta,' e, mais tarde, attenuada. Essa prisãoera ainda injusta e intolerável, porque o de-tido politico sc achava recolhido a um esta-beleeimento destinado por disposição expres-sa de lei á prisão de réos dc crimes com-muns. O quartel da Brigada Policial, pelodecreto do Poder Executivo, que lhe eslabe-lcceu o regulamento, é declaradamente umestabelecimento destinado á prisão dos réosdc crimes communs. Nesse estabelecimento,portanto, não podia ser detido o brazileirociue sem crime nenhum cm que houvesse incorrido,' sc achava na situação de simplesdetido politico, protegido por uma disposi-çíio' constitucional tão clara e tao inviolável.

Em quarto Jogar, era injusta e intolerávelessa prisão, porque durante perto dc 4 mc-zes nunca o governo da Republica se mos-troú inclinado a encetar contra esse detidopolitico a acção da responsabilidade judicial,não articulou eonlra ellc um crime definido,não abriu contra elle inquérito', nao o sub-metteu siquer a um interrogatório,, mão oacareou com os seus accusa.dorcs, mostrou,portanto, dc todos os modos, ostar' obede-condo unicamente a 11111 capricho doarbítrio que é o Ídolo da actualidade _o caracter dominante de todas as medidas dogoverno que nos opprimç-. _

Em todos os tempos, mesmo na epoca dercacçâo, durante a qual governou este paizo marechal Floriano Peixoto, sempre se cn-tendeu que a detenção dos presos políticosdevia ser mais .011 menos immediatamenteseguida pelo começo das diligencias proces-suaes destinadas á verificação da verdade,relativamente ás imputações dç quc cada umdos presos era objecto. .

Só agora vemos, num dos mais largos es-tados de sitio que nos têm vexado, estabele-cida pela pratica insistente, systematica, os-teritosa do governo, a doutrina de que as pri-sões impostas aos cidadãos brazileiros, du-rante o estado de sitio são actos de mero ar-bitrio, não seguidos dc nenhum acto de res-ponsabilidade para com os aceusados, actosde simples capricho, actos de prepotência ab-solula, actos.em relação aos quaes o governose mostra incapaz de dar ao Congresso e aoPaiz as mais ligeiras contas. . .

Por todas essas razões, era uma jnjustiça, uma iniqüidade, era unia affronta ás nos-sas instituições essa prisão.

Respondendo, pois, ao sr. Macedo Soares,não podia eu deixar de applaudir o acto dcdignidade, o acto dc firmeza, o acto de co-ragem a energia com que ellc burlou a pre-potência dos seus verdugos. E, pensando as-sim, senhor presidente, respondi ao sr. Ma-cedo Soares nos termos que vou ter a honrade ler ao Senado.' ¦ ..

" Rio, 22 de julho de 1914. — Mai carosr Macedo Soares. — Parabéns, grandes

O CURATOSSEdescongestiona e2932 faz expectorar

O chefe do estado maior da Armada fez

publicar na ordem do dia de liontem o sc-

guinte. elogio:" Ministério dos Negócios da 'Marinha. —

Rio de Janeiro, 20 dc julho de 1914. — Sr.chefe do estado maior da Armada. Mandaeelogiar cm ordem do dia o capitão de fraga-ta Fclinto Perry, pelo zelo, competência eintelligcncia com que desempenhou as fuh-cções dc chefe da sub-commissão naval emSpczzia, cooperando sempre efficazmente pa-ra a correcta e cabal execução das ordens do

governo. Outrosim, torno extensivo aos au-xiliares da referida sub-commissão o pre-sente elogio. Saude e fraternidade — Ale-xandrino Faria de Alencar. ,

.a > _¦ » i»Reune-se hoje a -commissão examinadora

do concurso para o provimento da -cadeira

de Direito Penal Militar da Escola Navalde Guerra.

Para substituir o capitão de mar e guerraPaiva Meira, está designado o contra-almi-rante reformado Nolasco de Almeida.

parabéns. O alegrão da surpreza que tive-mos hontem, ás 8 i|~t, quando pelo telepho-nc soubemos do rompimento da sua prisão,•deu-nos uma noite consolada entre essesmáos dias. Bem haja a fina tempera do seu.caracter, que não se ainollentou, nem torceu,nem partiu debaixo da injustiça pcrvicaz;retraiu-se discretamente, para, no momentoopportuno, reagir com este surto victonoso.E' assim que a destreza responde á força, aintclligencia á estupidez.

" São esses os recursos de que a Provi-dencia dota os opprimidos, para sc descarta-rem ia oppressão. Ella se esqueceu, entre/nós, presentemente, de que Deus existe, eacredita que ellc se esqueceu de nós, como oÍmpio de que falia o psalmista: " Dixit enmin corde suo: Oblitus est Deus. "

Ha desses perigos horríveis, om que umvcnlo de prosperidade enfuna as velas atodas as empresas dos máos, em que o espe-ctaculo da insolencia da sua fortuna submet-te ás nossas crenças á mais irirtiante das pro-rações, e as próprias victimas, no seu cora-ção lacerado, imaginam, ás vezes, que a di-vina misericórdia as abandonou: " Ut quid.Domine necessisti longe? despicis in oppor-tunitatibus, in tributatione?" Como é,' Se-nhor, que te arredas para longe, desampa-randô.-nos, na hora da necessidade dá attri-bulação ? " .' '

Mas, aquelle que habita nos Ceos, se riradelles, "Qui habitis in ceclis, irredobiteos", os abatidos es sentirão nas veias ocalor do sangue animado pelo instineto deliberdade que sc approxima, c entre, elles se

dos seus Iiavert.s, por caridade ou ascéptis»1110. -Merecerá, deste modo, as palmas _Ugenerosidade 011 santidade. Mas do patrimo»nio da sua liberdade, não se pôde o cidadãoprivar voluiiiariaiiiente, nem desinteressar-se, podendo rehavel-a, sem dar aos seus con*terraneos triste mostra de fraqueza, incon--ciência ou corrupção.

Nilo se reduz, poi-6m, a Isto sô o fiorvlçociuo o prõcedlmohto .cio dli-eclor ú'"0 Impor-elal" resulta ao paiz, A «ua pi-lsão cra umeaprlebo do sula, uma ostentn.llo de liystu.i-la, umu eni-lealui-ii, k inodoniii, de Herculesaos l~5s do tímplialo ; e a evasão de honteni,varreu dn noesa. via publica g grotesco deus.painel, quebrando em poderosas mãos usaiuiels o brinquedo odioso, com qt_ se dlv,¦••_•.liam, ü custa do oprobi-lo do todn uma 1 .,.çao.

Depois, meu amigo, eom sua restituição 4liberdade, Clen o estado dc sitio, por assim ti!.zer, sem objecto. Ultimamente o esliulo de si.tio se achava quasi reduzido n um vasto cal.xllho official, onde so inolduniva de corpo In-teiro a íígui*. du sr. Macedo Honres, 110 quar.tel dos Bai-bonos. Agora, o que desse quadroresta C a muldura sem tíla deixando apenasvCr, atravíz do vfto, n lua do mel, que nssucn.rnva o seu ldyllo cor» o cspeetiicnlo- da tor.tura do um adversai-lo Innocente. Cc_'sou essaescândalo máximo, o escândalo do transíor»moção do mais temerosa das medidos polltt-eas, a tnedldu suprema do salvação nacional,em deblquo dos appotltcs Inconfessáveis decasa do presidente.

Este alndu quor o cst.icVo do sitio como oenxergio do seu tlin.ln.nio 1'Cglo, o olcoxoado,que lhe forra as paredes ».lo quarlo de dormir,eonlra os rumores do mundo, contra os grl.tos da mlsei-la e da fome, contra os horrorcldn pcnurln e da guerra civil, eonlra o tinirdas ultimas raapngcns nas arcas do 1'hesou.ro, contra o trovojar dn bancarrota, contra osassobios e bnldões íi vergonha dc 11111 govern.cuja Indlgcnc-la o rebaixa nté ao (Stclltonate,levando-o o resplgar no Correio a Importan-cia dos vnles postoes, quo nmc.ilha, paradlslmular uma insolvencla declarada.

Para Isto sô 6 que esse pobro homem aindaquer o estado do sltlo, verdadeiro Imngoningora, dessas camadas de cõlmos, com que,iialgumas cidades estrangeira'-, se palhlça 1otapeta as ruas, om frente 03 eusa onde ago.nisa um moribundo.

Os jornnes, tragados o moldos pela ecnsu.ra policial, posta ao serviço dos podres dopoder o seus amigos, representam a pall»tutellar que se acama deante doCaltete, par»ensurdecor o ruído â lndlgnaçilo, que passa, f_Invalldez nacional, que so arrasto nos smsmuletas, ás maldições, quo sussurram do selodo povo comprimido.

Mos, nem mesmo csaa vantagem pôde ti-rar mais do estado do sltlo a dletadura, nasua longa. morte de seis mczcs,.,laboriosa .ntfllcta morte do reprobo, desde que a livropublicação dos debates parlamcnlli.es, asse-gurada por uma sentença da Justiça, abriuá publicidade a Immensa clareira, por ondfa tribuna do Congresso reago contro o amor-daçamento «do imprensa.

O estado de sltlo, pois, Ja não offerece .10governo senão um obrigo semelhante ao que 11estúpida velhocoria de avestruz encontra,quando, para so esconder, oceulta o cabeçadebaixo das azas.

O estado do sitio, ngora, 6 a camisa do rei.nu'. Só' olle não percebo quo efiti cm traje*de Adão, porque as costureiras do seu partidolho asseveram tel-o vestido numn cambraiamais Impenetrável do que as malhas das me-Iberos armaduras. Mas ns surriadas da multl.dao estSo pedindo a esses senhores que, oimenos, açudam ao mais escabroso da nucleide sua magestade com umn folha do parra.

Sempre seu amigo — 7íny Barbosa".Enganova.me sr. presidente, suppondo que

com a solturo do sr. Macedo Soares tivesse (estado do sitio perdido o seu objecto. Não. Ava_u deixada por essa evasão cstft presa ain-da. No prisão desta cidade se acha outro Jor-nallsta, o sr. Marjolo, correspondente da "A

Capital". O seu regimen, multo mais severoquo o do sr. Macedo Soores, o reduz, nao s.ao jejum, mas li fome.

Dfto.lhe, todas os manhas, enfí e pão commanteiga; para repetir a mesma rcfelçãff nodia seguinte. ,

Pessoa Que' tove, por acaso, oceasião d»vel-o, attestá o. estado do Inanição, de exte-nuàçãoem qüe" este detido. político so acha,graças ao regimen da prisão a que o redu»ziram.

Mas, quando mesmo a v»En do sr. Macedo Soares jü n,.o estivesse preenchida, ne-cesslta o governo agora, do estado de sitiepara outros Interesses.

No começo desto período excepcional, dl.zln um dos ministros quo o estado de silioera necessário para que os credores não grl-tassem. Actualmente, so me não engano, agrita doe credores jft começou a convencer aalguns ministros de quo o estado de sltloji. se não pôde manter.

Mas o poder, s poderos Insisto em que oèstodo de sitio ... mantenha a todo o transe.Não obstante a affronta nacional, não obstan.te o escândalo, não obstante o'absurdo e odestempero, não obstante o mal causado poresta medida Inepta aos próprios Interesses dogoverno na actualidade, o estado de sltlosubsisto, burlando essas medidas financeirasquo o governo suppllca, das quaes dependoa sua subsistência, pois que a sua situaçãojft o obrigou, o tem obrigado, e esta obrl_gando ft ultlm» das Indignidades. Refiro-me _circumstonel-o typlca, ao escândalo ca racte»rlstlco, esta coiso inmmlnavel, ao procedlmen.to do governo em relação aos volçs postaes.

E' preciso quo so tenha perdido todo o sen-tlmento da honestidade pessool que so con.sldere livre de todas as obrigações da mo-ral publica o governo do um. paiz para qucfaetos desta natureza se estejam produzindoconstantes, pertlnaz e' abertamente.

O Correio 14 tem nfflxado & siía porta Bdeclaração do que alli não se paga, de quoalli não fazem pagamentos. Quor dizer que o

P1ANOLAVcnde-as um lote fie 3oo

rolos <le musica»* metro,tyliidas para lianola, empei-Feito CMtado, pela terç.i.arte dn valor ; trfita-ae na

rua Silveira Martins 11. SJ8.¦¦ < m • m

OCURATOSSEé do pharm. Pedro Dantas

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Dr. Rolando d9 LamaraTratamento das GONORRHEAS AGU*

DAS E CHRON1CAS, e UASYPHILIS

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r*-6.il.

o.uvirá correr a palavra da insurreição das I dinheiro recebido pelo governo.om uma partoconsciências. " Dirumapmus ' vincula eorum,et projiciamus a nobis jugum ipsorum."Rompamos as suas cadeias, e lancemos dcnós o seu jugo. "... ,

O seu acto, meu amigo, é um rasgo deé um exemplo dc resolução em vigor apósnos reerguem para a confiança e a acção;é um exemplo de eresolução cm vigor apósos de serenidade c fortaleza com que a per-tinacia de sua prisão nos tem odifiçado.Quando todos o imaginaram resignado aoseu fadario, aguardando musulmanamente oaceno do feitor, que lhe mandasse abrir aporta da senzala, o seu espirito incubava,caldo, no rescaldo ardente do brio, o pensa-mento da reconquista, pelos seus própriosmeios, do seu logar entre os livres.

Si todos quizessemos a nossa liberdadecom a mesma insistência c zelo, o mesmocritério c energia, a mesma deliberação ecoragem, não estaríamos sendo a Nação deresignados e abdicatarios, fatalistas e suici-das, que ora somos. A facilidade com que umhomem, entregue a si mesmo, pódc quebraras suas cadeias, está evidenciando quão pou-ca difficuldade encontraria um povo, com osimmensos • recursos do - seu numero c gran-deza, em desatar as suas. Compare-se a Na-ção com o indivíduo, a situação deste 110fundo de um quartel, guardado por 12 pra-'ças armadas, com a de 24 milhões dc almas,dominadas por um marechal de convenção,com um grupo de aventureiros por córte, ese verá como é humilhante para a nossa ra-ça o cotejo. O singelo estratagema, dc queo seu tino sc utilisou, para burlar a vigilan-cia dos seus guardas, recommenda-lhe o seuengenho. A decisão, com quc o executou,honra-lhe o caracter. A sagacidade, a astu-cia, a tactica é a força dos fracos. A refle-xão, a determinação e o arrojo, o poder dos

! isolados. Procedendo como procedeu, usoudo mais incontraslavel dos direitos. O crimi-noso está ligado moralmente ao seu castigopelos vínculos da responsabilidade c pelasleis salutares da expiação. Mas, não ha na-da que prenda o innocente ao arbitrário sof-írimento no seu captiveiro. Si, por suasmãos o romper, dará, dest'arte, aos seus se-melhantes a melhor das lições, mostrando-lhes como se vence facilmente a iniqüidade,desmoralisando-lhc os terrores.

Nenhum laço, moral ou legal, obriga ohomem de bem, abusivamente preso, a guar-dar fidelidade aos seus algozes, carcereirosou detentores. Nem as amenidades com quese lhe tenta adoçar o cárcere são mais quea confissão do attonlado, com que o- affli-gem. Quando a oceasião lhe deparar os meiosdc os frustrar, aproveite-os resolutamente.

Si as nossas leis positivamente declaramnão criminosos os autores de um crime co-mo o homicídio, quando praticado cm defesade qualquer dos nossos direitos, ou resisten-cia a ordens illcgacs, aquelle que, para sedesembaraçar de uma illcgalidade, flagran-te, caprichosa, obsecada.villã, como essa pri-são indignissima, não maltrata a ninguém,estará, evidentemente, no território do seudireito a cem léguas das extremas que o li-miram.

Mat. servindo-se de um direito, a sua re-solução cumpriu, ao mesmo tempo, o seu de-ver. 0 homõm DÓde se-despir do patrimônio

do Brazil, para .entregar em uma outro, quoo dinheiro recebido em umo. estoçilp de ps-trada do ferro para entregar em uma outra,hão i por elle entreguo, de focto, 00 desti-natarlo, porque o governo necessita do, comestas migalhas Ir oceorrendo ãs necessidadesda extrema penúria a que nos tem arrastado," (Mas, senhores, ondo so pOde convir _.'i_mais que ' o governo do um paiz livre, quenenhum governo neste inundo se rebaixassifi. mlsorlo desta natureza ?! .

iPoIs si o governo chegou a situação denao poder resistir aos seus Impulsos om pre-Bença dos dinhelros dos outros, declara enlã"que não recebe mola dinheiro paro transpor.tar pelo Correio. Mos, receber 45 mil réis, emVassouras par* entregar em Nictheroy a umapessoa conhecida e mandar declarar 00 des-tinotario que não pôde pagar, o que ell«« sosujeite a uma- ospera, 6 um crime de direitocommum, um crime ordinário, um crime abje-cto que levara ao banco dos rios não eo osministros, como todos os nuxlliai-es subordl-nados envolvidos nesse neto.

SI neste paiz houvesse rospotisabllidado,si a fibro moral, si o organismo nacional ain-da fosse susceptível de umn reacção, dehal-xo do flagello de uma affronta como estaquo nos reduz o soi'mos mais podres, malacorruptos de todos os povos da terra.

Quando a situação moral de um paiz o doseu governo chegam a este grão de misériae-vergonho, justo 6 — sou obrigado a con.fessor — justo {¦ não sõ que sc proroguc 1estado de sltlo, mais que se deplore n suaperpetuldade, que nos remíamos não sô pararesolver quo estes últimos qunti-o mezes dlgoverno continuarão debaixo deste regimen,mais que o governo seguinto precisara <>'mesmo medida, em todn n sua extensão, pnragosar da folga, da commodidadc, do regalo,do regimen estabelecido pelo marechal Her»mes.

O sr. presidente —- Observo a r. cx. que 0hora de6tinndo ao expediente esta finda.

O sr. Ruy Barbosa — Vou terminar.Um governo quo abolo todas -ás leis dí

honra, que rompe todos os vínculos do de-coro, que se rebaixa até Cl prnticn do crimesdesta notureza, realmente, . força confessar,este governo não pôde viver debaixo do re-simen constitucional, não pôde pei-mlttlr qu"o paiz continue a gosar da sun liberdado, naopodo permlttir quo neste paiz existam jor.naes, que haja liberdade dc imprensa.

Decretemos o estado dc sitio, votemproroguemol-o, não por tres mezes, mas paratodo o sompre, ntô que 03 nossos .di-stinos dô«*a esta situação o seu remate natural.

Na situação do Brazil ha dois grandes In-tero3sndos: um ê a própria Nação! outro,são os seus crcdoros.A Nação se deslntcressnão sô do seu credito, ma dn sua con?.ção, do seu futuro, da sun existênciainteressado tem do Intervirtrangeiròs têm de vir, então, comoInstructores nnturaos. para nos ensinar a w-ver debaixo das leis da moralidade e da .1111tiça, para que neste paiz, sujeito ao prol-ctorado da nossa miséria, comecemos a ter «roglmen desta tranquillidade o que 08 .esc»vos se achnm condemnadofi como a unic» _»

piração drt miséria do .ou captiveiro(iluit» btmj multo bem).

o outro,os credores es*

nossos

Page 5: ANNO lll A guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf · por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época"

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Resolveu também chamar a explicações,60Dre a carreira da cgua Volupté Chaste,„„ "'(.. P. lmportação",_o jockey ID. Croftc o "entraineurvedo.

DERBY-CLUBA p/ande corrida do dia 2 de agostoPara a grande corrida de domingo pro-

ximo, com a qual o Derby-Club comme-mora o 20" anniversario do sua fundação,verificada em 2 de agosto de 1885, ficou

hontem organisado o seguinte esplendido

prògramma; cujos pareos serão disputadosna ordem abaixo:

1" parco — "Progresso" — 1.609 me-Uos - Prêmios: 1:800$ a 360$ — IDy-itàmitc, 50 kilos; Epatant, 48; Donau, 55;Chanáneco, 48; Princeza do Sul, 47; Di-

vette 52, e Boronat, 52 (7).2»'parco _ «Extra" — 1.500 metros

__ Prêmios: 2:000$ o 400$ — Strombo-li, Ipamery, General Popoff, Belle Ange-vine, Democrática c Wolf Lad (6).

3. pare0 _ "Excelsiòr" — 1.7-50 metros_ Prêmios: 2:000$ e 400$ — Carovy II,

55 kilos; Argentino H, 54; Sultão, 49; Cy-rano, 47, e Campo Alegre ffl; 48 (5).

4" pareo — "Dezesete de Setembro" —

1,750 metros — Prêmios: 2:000$ e 400$Volupté Chaste, Saxham eBeau, Mogy-

Cuassii', Jael, America V e Vital Spark

(6).5* parc0 — "Crande Prêmio Derby-

Club" — 3.200 metros—Prcmio: 10:000$~- Animaes já inscriptos.

fi» pareo — "Grande Prêmio iDr. Fron-lin" — 3.200 metros — Prêmio: 25:000$

Animaes já inscriptos.7" pareo — "Dois de Agosto" — 1.609

melros _ Prêmios: 1:800$ e 360$ — Jan-elyra, Your Name, Miss Thera, Grazlella,Confiante, Jagunço, Durian, Cacilda oCondorina (9).

"GRANDE PRÊMIO DERBY-CLUB" ¦

Até agora, é certo que esta prova serádisputada pelos seguintes parelheiros:

Goliath—D. Ferreira.Morro Alto—Marcellino.Cfscalho—D. Soares.Diamant—Duvidoso.Clarim— L. Araya.

"GRANDE 'PRÊMIO iDR. FRONTIN"

Esta grande prova deve reunir os s*»-

guintes "cracks":

Ornatus-^P^Zabala:Rohallion—D. Croft.Calepino'—»A. Olmos.,M/erther1—D. Ferreira.íBisuá—F. Barroso.Théve—R. Paris.iHebréa—C. Ferreira.Voltige—A. Zalazar.Araguaya—D. Suarez.Condor—'D. Soares.iMotft d'Or—L. Araya.Boulanger—D. Vaz.

TURF ARGENTINO

Prêmio: $2800 - 1°, Duc de Fieur/, porLamina, do Stud 'Frater

Moronel Murga, 44j Dusty Miller e( nidad, 56 kilos; 2",I kilos.

Tempo da corrida: 163 3|5".Correram 11 animaes.Prêmio "Morfina" — 2.000 metros

Io, As de Pique;'2", Fenelon.Prêmio "Reguisn" — 2.000 metros

1°, Universal; 2", Martin Fierro.

^¦A Mjty-s MM.^r9iM

I Professor, Tenente-Coronel

br. Silvino MaítosCirurgião dentista pela

Faculdade de Mediei»nado Rio de JaneiroLaureado com Grandes Prêmios,

com medalhas de ouro e de prata, emdiversas Exposições Universaes, In-ternacionaes e Nacionaes a que coiucorreu com. trabalhos de sua profissão.Extracções de dentes, sem

dôr, a • . . . .,'..". . 5S000Dentaduras de vulcanite, ca-

da dente 5$000Obturações de dentes, de ....

5$000 a . . . . . . IOSOOOLimpeza de dentes, a . . . 5$000Concertos om «l»»nt;»«lu-

ras <|iicbr<i<lnM, feitos omt|ii>ili»o horas, cada vou-corto n 10»0»0.

E assim, nesta proporção de preçosrazoáveis, são feitos os demais traba»lhos ctrurgico-dentarios, no consulto»rio electro-dentario da

ROA URUGUAYANA N. 3,esquina da rua da Carioca e em frenteao largo da Carioca; das 7 horas damanhã ás 5 da tarde, todos os dias.TJÜLjCPHOlNia IN. tt.HÜii

Capital Federa! .

Nacionaes José Silvcrio Brayncr, para excr-cerem 03 cargos de auxiliares de escreventeda secção de especialistas do mesmo corpoe de Leonel Jaguaribe Gomes dc Mattos, pa-ra exercer o cargo de escrevente do tlospi-tal Central da Marinha, (Portaria dc 16,17 e 20 do corrente.)

. 1— Exoneração.— Do eapitão-tenente Mar-cellino José Jorge Filho do cargo de iinmc-Jiato da fortaleza de Santa Cruz, em San-ta Catharina.

PURGATIVO HOMOPATH1G0INDAIA

B' bem sabida a grande falta que exl.+»«Ia na medicina homccopathica de umpurgativo, com que os adeptos desta me»dicina pudessem lançar mão com segei»rança, nos casos cm que se tornar neces»cario fazer uso de purgativos, os únicosrecursos de que poderiam lançar mãoeram, ou fazer uso de drogas allopathas,ou das lavagens intestinaes. Este recurso,porém, tem os inconvenientes, o primeiro,dc não passar de um palliativo, pois o seutffeito é momentâneo, tlém do inconvc»niento dc resecar 09 intestinos, e o se-gundo, tornar-se por demais inconvenica»te, pelo incommodo que causa.

O purgativo "INDAIA" veiu sanar est»falta; o seu uso por algum tempo segui»do, cura, infallivelmcnte, qualquer prisãodc ventre, por mais antiga que seja.

Este especifico tem mais a vantagemde, sendo preparado em pequeninos ta»Mettes, poder ser dosado com-* purgativoforte ou fraco, e como um correctivo parais pessoas que soffrcm de prisão de ven-tre habitual, assim como também pôdeler usado pelas creanças de qualqueridade. O seu uso não depende de qual»quer alteração dos hábitos de vida dapessoa que fizer uso delle e póde_ serusado dissolaido em água, leite, cate OUvinho, ou mesmo a secco.

Não tem gosto e não causa collicaa.Preparado unicamente por MANOEL

JOAQUIM DA COSTA.Fabrica em Petropolis: Avenida 15 dr)

Novembro n" iu.Pharmacia Ho-nceopafliica

Deposito (Casa R. Hess & C.)

Rio dc Janeiro (Rua 7 de Sctera-¦iro n 61)

O Jury delicia...

02.778)

Contrabando ou "anarchismo" contraos peixes 7

O sargento dos guardas- da Alfande-ga. Luiz Gonzaga de Briuo. appre-nendeu, honlem, nas immediações dovapor «Garonna» nas águas da nossa

'bahia, um bote com duas grandesbombas de dynamite escondidas napopa.

Na sua communicação á Inspeuto-;ria. o sargento dá a entender que se:trata de grandes conlabulaeões ii O guarda Felippe dos Santos, des[tacado a bordo do «Aquitatne», tez

,u.v, -*..«.......-- idêntica apprehensão. isto é. appre-

A despeito de uma impertinente chuva i hendeu também um bote com dyna-me* cihiii durante o dia. a corrida reali-' mites.que catiu aurame ° U1»* ...

f .! Mais te z porém esse guarda pren-sada.ante-hontem em Buenos Aires t01 deu os terri^ejs trip0lames do bote,

bastante animada. «ri^ier. que foram remettidos d policia pelaA principal provado dia,^ Clássico

?ngpeclorta da A-Iaildega. ^

Koyai' Ue que se tratará ?

A refórrt..» do Jury parece nao ter

produzido os esperados resultados.Pelo menos as chronicas dos jor-

naes constantemente registram see-

nas escandalosas alli oceorridas.Ainda lia pouco dias, commemamos

o condemnavel procedimento do pro-motor Gomes de Paiva, tentando ag-

gredir no corredor do Jury um advo-

gado da delesaApesar desse acto reprovado ioi o

funeeionario alludido conservado nocargo onde dá arrhas ao seu gênioviolento e aggressivo.

Agora nova bravata do mesmissimo

promotor veiu patentear a necessida-de dos tribunaes superiores chama-rem A ordem aquelle representanteda justiça que, nao podendo conven-cer com argumentos, quer a victoriaa «muque»...

No sabbado passado, julgou-se noTribunal, Almor Kodrigues, delendidopelo sr. Barcellos, que foi atrozmenteinjuriado, tendo de repeliir com amaior energia os excessos do laçanhu-do promotor.

Appellamos para o integro dr. presi-dente dáXürte de' Appeilijçao, pòr-que parece nfio existir o dr. procura-dor gerai do.Ulstricto.

Os succèssosCeará

O deputado Moreira da Rocha leu hontem,na Câmara, o seguinte, telegramnia: ," SOBRAL 2 — Çdronel Benjamin Bar-roso. Duntro dc um circulo de ferro em quelemos vivido ultimamente, sem garantiasnem liberdade, estamos:aqui todos que temoso arrojo de ter nosso, ideal .politico, contra-rio' ao .pensar da situação dominante actual,como sj estivéssemos cm uma senzala ou ha-bitassemos üril paiz de bárbaros.

Falta o respeito aoi.cidadão e as famílias;o lar deixou de scr o;asylo inviolável do in-dividuo, como garante,,a lei; desappareceramas garantias, sem termos aqui para quem ap-pellar, porque a lei é letra morta nesta terra,

Foi bombardeada :a casa do jornalistaDeolindo Barreto c têm sido varejadas aquie nos sertões diversas casas, sob o pretex-to dc tomr rifles, entre estas, as dos nossosamigos coronel JoüoTclippe, á noite e comviolência inaudita; coronéis' Francisco Por-phirio e José Candidb'5 este ausente na oc-casião do varejo; a Üa' exiiia. viuva d. Her-cilia Furtado, cercada por grande força em-balada; a do nosso, amigo, coronel EnéasMendes, director do partido, concidadão pa-êifico, considerado pelos próprios adversa-rios como garantia delles, como uni anjo depaz tendo escapado' de seguir preso paraFortaleza, talvez, pcl.a sua attitude cnergi-ci e digna de louvor; c, ainda mais, cerca-da a casa do cidadão. Adalberto Paiva, altanoite, achando-se elle; ausente.

Ha poucos dias, sob .pretexto dcque ra-bellistas iriam dar • uma" .passeata, saliiu a rua,á noite, grande força armada c municiada,alarmando famílias,, com ordem de prendero cidadão José Osmar da Frota, como res-ponsavel pela imaginaria passeata.

Arbitrariedades, absurdos, ameaçf.S, pn-sões illegacs com espancamentos, como sue-cedera com o jornalista Paixão Filho, cida-dão José Macario, c outros, é o que se daaqui quasi diariamente, nestes ultimos tem-pos em que com grande escarneo para opovo, se affirma para o Rio reinar completapaz neste infeliz pedaço da Federação Bra-zileira. Não c possível-que' esta situação as-pliyxianle perdure, por mais tempo.

Não são paixões políticas" ou phrase8 dceffeito as que dirigimos a v. ex., pois, pó-dc crer, ellas apenas representam um pallidoesboço da nossa afflictiva situação actual.

E' a verdade plena dos factos, como me-lhor v. cx. certificará, entendendo-se com ocapitão .Maximiano Barreto, actualmente ahi,e qúe assistiu a muitos desmandos c ille-galidades mesta desvénturada terra.

Rogamos, pois, se digne v. cx. de provi-deliciar no sentido de que possam as nossasfamílias sahir do pânico cm que vivem, alar-madas pelos absurdos contínuos, e possamosrespirar cm .paz, víver tranquillos, mas defôrma que as providencias sejam taes a .nãoproduzirem cffeitos'. contrários aqui, redo-brando as perseguições pela audácia de ter-mos levado cssés tristes factos ao conheci-mento de vi ex; - - -' ,,..,.

Lembramos ai v. cx. enviar um official doExercito, dê. inteira confiança de v. ex,,para syndiear desses factos. Respeitosas sau-ilações. —Francisco Albuquerque Rodri-gues, Francisco Porfirio Ponte, Antônio Re-gino' do Amaral, Antônio Mcndo, Carneiro,José Hercilio, Vicente Loyola deputado reda-ctor do "Rebate"; Deolindo Barreto, reda-ctor da " Luta " ; Antônio Frota Menezes, pa-dre Linhares, Plácido Fontcnelle, Alipio Du-arte, Francisco dc Paula Pessoa, SalustianoFreire, Irarnian .Mendes, F.st.anisláo Lúcio daFrota, dr. Francisco Ribeiro da Frota, Gut-tenberg Mendes e Antônio Enéas PereiraMendes. " i ¦ ¦'

taxa de 2S000 e esta da de ÇSQO'0 porkilo.

«abemos mais que o peso da mer-cadoria constante desse despacho ede 200 kilos, o que dá uma diíleren-ça de 1:200*5000 de direitos mais oumenos.

Vejamos agora como o inspectordcslindurti o caso.

Dr. Pedro da CunhaDa Faculdade de Medicina do Kio d)

Jsneiro e do Instituto de Protecção o As»cistencia â Infância. Clinica medica e mo»lestias das rreinças.

Residência, rua S. Salvador 73, Cattete.Tel.: 1.633 Sul. Consultório, rua da Qui»tanda n° 19, das 3 ás 5 horas da tarde.Tel.: 5.221 Central.02.777)

O dia do hontom, noSenado

Explosão ele uma «mina»de pedreira

No Viradouro, em NictheroyDevido ao pouco conhecimento da

respectiva profissão, os cavouqueirosdeixaram sabbado ultimo encravadauma «mina»,na pedreira de JosO Fran-cisco da Cruz Nunes, no ponto ter-minai dos bondes do Viradouro, emSanta ltosa, em Nictlieroy.

Hontem, íis 10 horas, tratavam dedesoneraval-a os operários Carlos Jus-tino de Almeida e Thomaz Alves daSilva.

Tfio inlelizes foram qtie, dada aexplosão, o primeiro recebeu um leri-mento no stipercilio esquerdo e quei-maduras no braço esquerdo e o ou-tro queimaduras no frontal, no braçodireito e na cabeça.

A Assistência Municipal compare-ceu ao local, soeconendo-os e con-duzindo-os. depois, para o hospital áeS. João Baptista.

t^rios, retribuiu a visita que nnte-lionternlhe fizeram os membros do Tribunal da Rela-Cio.

No discurso elcssa BçttiSlirttIMtIMHM HNo decurso dessa visita, o coronel. Btirroso

pronunciou um discurso, no qual disso quosobrepor!» sempre os Interesses da Justiça iquasquer outros.

Aos visitantes íoi servida uma taça dlchampnBne. ¦.»•¦'"

AssociaçõesSociedade de Medicina e

CirurgiaNa sede da Liga Brazileira Contra a

Tuberculose reuiiir-se-i As 20 horas dehoje.em sessilo ordinária, a Sociedadede Medicina e t'iriii';iado Rio de Janelro devendo o dr Antônio Ferrari .aliaisobre «Accidentes na serotherapia»,proseguindo-se, depois.nas discuss >eásobre «vaccino-therapia na Uonocco'cia» e «variola e vaccina».

VIAS URINARIASClinica «lo «Ir. Cario» IVo

vaes Filho. «IaAssociação Francczn do

Urologia

prova do dia, oInvierno", foi levantada por Bijouum excellente filho *de Jardy. Foi este oresultado dos pareos:••

pareo — 1.400 metros — 'Peso: 48kilos - Prêmios: $4.000 e 100 — 1°, Ri-

quisslma, 50 kilos, por Diamont Jubilee eRafcragh, do Stud Iceache; 2°, Javert, 53kilos; 3", Jolie Filie, 55 kilos.

Tempo da corrida: 88".2° pareo — 1.600 metros — 'Potrancas

de 2 annos sem victoria — Peso: 56 kilos- Prêmios: 64.000, 400 e 100 — Io, Cal»ga, por Millenium e 'Resatona, do StudLa Confianza; 2o, Nondina; 3o, Rose ofYork.

Tempo da corrida: 101".3» .pareo _ t .200 metros — Potros de

2 annns sem victoria— Peso: 56 kilos —Prêmios: $4.000, 400 e 100 — Io, 'NinoPobre, por Chisme e Allumette, do Studlowlánd Boy, 2", Aprile; 3o, Lusitano.

Temoo »da corrida: 76".4" Dareo — 1.700 metros — Prêmios:

(14.500, 450 e 100 — Io, Our Virgínia, 50kilos, por Peter Pan e Pastorella, do StudAyacuclio; 2", Reina dei Sud, 49; 3", Al-barazada, 46. ' '

TemDo da corrida: 106"."Clássico .Invierno" — 2.000 metros —

Animans de qualquer edade — Prêmios:$8.000, 800 e 400 — Io, Bijou Royal, porJardy e Quayside, do Stud Martin Fierro*2', Channing; 3o, Alsacia.

Tcmoo da corrida: 139".C" pareo — Animaes ¦de 2 annos —

Peso: 57 kilos — Prêmios: $5.000,.500 e100 — 1», Stagno, por Valero e La Monta-oa, do Stud Newmarket; 2°, Stnaher. ;

Tempo da corrida: 101".7o pareo — 2.000 metros — Handicap

para animaes de 3 annos e mais — Pre-mios: $5.500, 650 e 100 — Io, Julepe, 48kilos, 'pof Américo e Juvena, do Stud LaCrantjita; 2o, Turra, 44 kilos; 3o, iMoli-t*r IU, 50 kilos.

Tempo da corrida: 126".8° pareo — 2.500 metros — Handicap

para qualquer animal — Prêmios: $6.000,600 e 100 — Io, Calembour,-56 kilos, porDuarte e Carcajada, do Stud Aventura; 2o,Mérito, 55 kilos; 3', Shark, 50 kilos.

Tempo ida corrida: 169".TURF .URUGJJAYO

A corrida reallsada ante-hontem emMontevidéo teve como principal attractivoo '"Clássico Pátria", «uie foi vencido porDuc de Heury, filho de Dusty Miller epensionista do Stud OFraternidad.

As carreiras tiveram o seguinte rc-nl-tado:

Prêmio "Remate" — 2.000 metros —í', 'Inuocente; 2°, 'Prebenda.

Prêmio "iBlbelot" — 1.600 metros —í", Fenelon;'^, Carnegie.

Prêmio "Zamora" — 1.400 metros —í", IBulgaro; 2°, Ideal.

Prêmio "Aliaba" — 1.400 metros —1*, Infernal; 2", Baltlmore."aassico. Pátria" — 2.500 metros —

O general Vespaslano cassou alicença de um official do

Exercito para exercer o man-dato de vereador em friburgo

O ministro da Guerra cassou a li-cença concedida ao capitão Celso Ade-lino de Moraes --armênio parn poderexercer o mandato de vereador daCâmara Municipal de Nova Friburgo,declarando <=òerem necessários os seusserviços no Exercito.»

ra > mt t m

Tratamento dás blenorrhaeias aeu-das e chronicas. suas cnnseouencias ecomplicações; Ciira ranleia dos cslrci-lamentos e das üfriitritttj'* fhrnniçaspelas correntes thermo-electrtcas.

Examerda uretra, bexiga, próstata erins por meio de appare lios que per-mittem JiAr-^lfííttr.,. localmente o--boiitos doeiitéSVi r'.,

Consultório - Kua da Carioca n. 59.Consultas de o íis Ile de 2 As 6.

l*rosidiu a sessilo o sr. PinheiroMachado.

Preencheu to., a hora do expe-dlentè o preclaro dr- Ruy Barbosa,cujo discurso damos cm outro logar.

Passando se á ordem do dia, entrouem 2' discussão o projecto extinguin-do o montepio obrigatório, apresen-tado pela commis-rio de Finanças.

O sr. Alcindo Guanabara levantouuma questão de ordem perguntandosi a respeito do assumpto n.lo existeuma proposição da ('amara que deveestar em estudos numa das commis-sOes de Finanças ou de Legislação e

Justiça. ,Pensa nao ser constitucional a apre-

sentaçfio desse projecto e requer amesa a sua volta .1 commissfio de II-nanças parn o confronto com a propo-siçao da Câmara.

Ntlo houve numero para a votaçãodo requerimento.

O sr. ürico Coelho fez um apello ámesa para que ella resolvesse por si.

O sr. Pinheiro afflrmou nao ser issoda alçada da mesa.

O sr. Segismundo pede a palavra ecombate o projecto, achando-o incon-stitucional, e relere-se comniovido. ásviuvas p aos orphãos dos luneciona-rios públicos.

O sr. Dueno de Paiva defende oprojecto e prova a sua constituciona-lidade. E' aparteado pelos srs. EricoCoelho, Alcindo e Segismundo.

O sr. IHieno terminou as suas con-sideraçòes, promettendo voltar ao as-sumpto.

O sr. Alcindo pede a palavra c dizque, nfio tendo sido votado o seu re-ciuerimento e querendo s. ex. que adiscussão do projecto seja adiada, re-corre ao recurso que lhe confere oregimento.

Apresentará uma emenda ao pro-jecto. e manda â mesa a sua emendaque 6 simplesmente esta : Manda sup-primir os primeiro e segundo artirrosdo projecto.. isto. manda supprimiro projecto.

Ü sr lírico pede a palavra e dizque ii mesa e nilo A commissão de Fi-nançns cabe a censura por ntlo ter apro osiçÃó da Câmara sobre monte-pio sido considerada ainda objecto dediscussão do senado.

•f.luer que íique bem clara a sua cri-tica.

O sr. Pedro Porges, que presidia asessilo. nesse momento, declara adia-da a discussão do projecto sobre ex-tineçao de montepio e levanta a ses-silo as 16 horas• *

Corpo de Bombeiros de Hl*ctheroy

O Corpo de Bombeiros de Nictlieroy,transferiu, hontem, o respectivo quar»tel para o loga* denominado «Vallon

guinho», na rua Visconde <•'» i*"loHranco

Submarinos para a Marinhaargentina

BUENOS AIRES, 27 (A. A.) — Affir-ma-se que o governo está resolvido a en-cominendar diversos navios submarinos,para a esquadra argentina, faltando apenasfixar qual o typo preferido.

a>»ii> '

Exoneração de imtr netores militares

Foram exonerados a pedido, dos cargosde instruetor militar da sociedade de tiro .n"179, da Confederação, o "primeiro-tenente daarma de infantaria, Arthur Baptista de OK-veira; e do Gymnasio São Francisco de As-sis, em São João d'El-Rcy, o aspirante a of-ficial do 51o dc caçadores, Ramiro de Frei-tas Marinho.

momoiito politico emPortugal

LISBOA, 27 (A. H.) — Os cvoluclonlstalapprovarmn uma mocito, no qual oxplieunlas razOei por que nau compareceram as ses-sões do Congresso. -'¦„•>

Nesse documento, os cvoluclonlstas cone*tam os seus correligionários n dofonder n mo

t ralldado do regimen o declaram [lilitlmontlquo -concorrerão >fts cleíç/ies.

Os unlonlstas tambom efectuaram umareunião mas nio eoniiimiilcarain a Impren.s» as dellueraçOco tomadas. ,

O BatàlhRO Nnval desembarcara 110 pre*xlmo sabbado nfim dc fazer um passeio núcidade.

. O 57° dc caçadores, que estava em PortoAlegre,' regressou á sua antiga parada, emJaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul.

Vae ser calçado um tre-cho da estrada da

PenhaNa directoria de Obras Municipaes, serão

éencerradas, nos dias 6 e 7 de agosto vindou-ro, respectivamente, as concorrências pa-ra cònstrucção das galerias de águaspluviaes nas ruas Coronel Pedro Al-ves e Santo Christo, e para calçamcn-to, a parallelipipcdos, sobre base' de maça-dam, de um -trecho da Estrada da Penha.

Os representantes federaes o estadoaes dcMnranliilo receberão seus co-estiidoanos <amigos, em um dos snlOes do "Jornal do Bra-sil", ho3e, 28 do corrente, tcrçn-fclra, dnt10 os 18 horas, data commemoratlvn da nlliosilo do Maranhtto â Independência do Bra-zil.

O tenente Corrêa Umachamado por edital

FORTALEZA, 25 (A. A.3 (Retardado3 «-A Imprensa H3cstn capital, esta publlcnnd»edltaes chamando o tenente Corroa Lima.pnra apresontar-so ao quartel general dentrede 10 dias, pasando a ser considerado desor.tor, caso não se, apresento nó prnso marca-do, visto terem cessado as siias' lmmunldadelparlamentares, por haver o Coíigresso Fe.deral approvado os actos decorrente?) do es»tado do sitio. >-> :;•

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Sob o n. 347, ó inspector dn Allan-dega scCresconiino de 1 arvalbo. liai-xou hontem a seguinte portaria :

»0 inspector em commissão doter-mina ao despanliante geral AntônioI. Ribeiro Sobrinho, que apresente,dentro do prazo de 24 horas, o despa-n. 432 de abril ultimo e inlorme qualo motivo de achar-se o mesmo emseu noder». ¦ 1 *

Sabemos que o sr. Crescentino bai-xou essa portaria pelo lacto da firmaMeira Soares & Com., de que é des-pachante o sr !*ibt»iro Sobrinho, terpedido ret >rma do despacho n. 4.iL\-de obras de cohre, para galões decobre — sendo aquella mercadoria da

"í 0^'F;5!!:6'çãjíerado hoje

H- esnerado bòir-, no porto destacapital, o submersivel «F 5

Foi nomeado o cabo dn esquadraMario Moreira pnra exercer o cargode artilheiro da secção de auxiliares'•sneci ilistas do Corpo de MarinheirosNacionaes.

O ministro da Marinha mandou elo-giar o mestre de gymnastica da Es-cola de Aprendizes Marinheiros daParahyba, llonorato Pereira de Oli-veira, pelo zelo e dedicaçélo ao ser-viço, organisando um trabalho intitu-lado: «Compilação de algumas posi-çòes de gymnastica sueca".

Um vendedor de peixe éencontrado morto pro-ximo á uzina da Can-

tareiraFui nontem encontrado morto, ás 8

horas, próximo A usina da CompanhiaCantareira, em Nicherov. o vendedorde peive losé Joaquim tlodrigties.

A policia da 1' zona. s iente dofacto. lez remover o cadáver para oNecrotério do cemitério de Maruhy,onde o dr. feronymo Tavares, medi-co legista, verificou o óbito attestandoco «causa-mortis» entero-collte chro-iitua» ; j -,; ..ir.

Kl «1 l>

O detentor do governo doCeará visita o Tribunal

da RelaçãoPORTADEZA, 26 (A. A.) (Retardado) —

liontem, o coronel Ltbornto Barroso, presi-dente do Estado, ucompanhado dos seus secre-

Caixa de Conversão

Foi nomeado o 1' sargento foguistaFrancisco Aggeu de Araujo, paraexe-rcer a cargo de auxiliar de serra-lheiro da secção de ouxiliares espe-ci.ilistas do Corpo de Marinheiros Na-cionaes.

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16 GERMANA FOLHETIM D'«A EPOCA» 13

O novo thesoureiro daAlfândega

Sabemos que o carpo de thesou-reiro da Allande-ra, vago pela mortedo sr. Ayque Meira, e tAo disputadopor tunecionarios de varias posiçõesda(iuella repartição e outras pessoasestranhas á mesma, será prehcnchidopelo filho daquélle estimado funecio-nario.

Designações, exonera-ções e nomeações na

Marinhaiassignou 03 se-

dO ministro da Marinha

guintes actos:— Designações. — Dos mecânicos <le 1

classe Rogério João Marcclla c -Carmelindode Almeida Saldanha, para servirem respe-ctivamente na Defesa Movei do Porto do Riode Janeiro, este no submersivel F 5 aaquelle na lancha escolta dos submersiveis irrancisco Ferraz de Araujo Padilha, Ange-lo Joaquim Ladeira, Archiabaldoj Franciscode Carvalho e de segunda classe Carlos Lon-renço de Campos e Francisco Rodrigues deAssis, para praticarem era motores Diesel,na Escola Naval. _

Nomeações. — Do eapitão-tenente .Ma-rio Emilio de Carvalho, para exercer o car-go de auxiliar da segunda secção do estadoniaior da Armada; do primeiro sargento doBatalhão Naval Antônio Manoel Freire e docabo de esquadra do Corpo de Marinheiros

mtV TALVO QUEM QUER.3 PERDE OS CABELLOS QUEM QUE?,-

TEM A BARBA FALHAD\ QUEM-QUER.TEM CASPA QUEM QUER.

O F»il-OOe*M!0P«e ereacer novo» cabello». irnped. a »u» queda. e extingue cornplctamentB__o ^«IpfcA

Porqiin

BOM É -BARATO — Era toda» M pharm» <*i« -Irogana» e perfumaria» e no depmi.e»»

(>'.»..,„, à.. Oünmi -U «tt» l de Março, 17 - RIO l)E JANEIRO••.804)

conde de Montdieu, soltou um grito dc sor-

preza e <le cólera ao ver um homem aindanovo, de estatura regular, aspecto vigoroso,,ágil e decidido. ,. 1

Aquelle homem estiva sentado a uma me-

sa e levava á bocea, de vez em quando.atma-garrafa de vinho branco; ao ver a. joven,-ergueu-se de um salto e exclamou com voz

avinhada :— Que diabo é isto ?... Não querem lá

ver a pequena I Quer fugir, liein ?..."Estávamos 'bem arranjados corri o sr.

conde... Adeus, cabeças !... O sr. cende-

não é para brincadeiras... Faça favor de

voltar para a gaiola, minha .menina !

Sem dignar-se descer ás supplicas, Ger-í

mana, decidida a lutar de novo, agarrou pelo

gagallo a garrafa quasi vasia e arremes-

sou-a com força á cabeça do patife, quo ca-ihiu por terra, atordoado.

Desgraçadamente para a intrépida menina,

antes de cahir teve tempo de carregar em

um botão dc marfim; era uma campainha

electriea.Ao mesmo tempo, despertados por este

ruido, ouviram-se os cães ladrar com niva

e raspar furiosamente na frincha da poita.Approximou^se alguém, a passos preapi-

tados, abriu-se a porta e appareceuum.no-emem de cara vermelha, denotando a emhir»».

guez Incida e resoluta dos bêbados de ?'rô-fissão. Trazia um forcado na mão. - -

Que é isto aqui, Bambooha ? perguntou«lie, empurrando a porta.

E ao ver o sangue que corria pela can do

amigo, acerescentou :Estás ferido ?

Bambocha aspirou uma grande golfida«ie ar e respondeu, no seu ignóbil calão::-'

Estou... tio IMorte-em-pé l Aquellagi-

ja não está lá com meias medidas..."Com mil raios !,.. vi mais de uthnii-

Ihão de luzinhas ,E a tia Bachu?... a minha querida

mulher *E o recém-chegado, que dava pela cara-

eteristica alcunha de Mortc-em-péj e ajo

aspecto parecia justificar esta denominaçãorealista, correu para a sala visinha, de on-de partia uma espécie de estertor.

A velha estava congestionada, com as fa«ces côr de violeta. Morte-em-pé apressou-sea tirar-lhe a mordaça. •

Comtudo, era tal o império que o condeexercia sobre aquelle trio de patifes, que ne-nlitim se atreveu a manifestar a Germana ominimo signal de descontentamento.

Apenas Bambocha disse a .meia voz, pis»cando os olhos :

Trabalha muito bem, o raio da pc-quena...

"Quando o conde lhe der dois pontapéslia de liavcr-se commigo I

Então, menina !v. esteja socegada Iacerescentou, cm tom que tentava torna»meigo, o sinistro Mortc-em-pc. Por mai»

que queira, não poderá fugir.E' inútil, menina, concluiu a tia Bachu

com um olhar dc vibora; o sr. conde nâi

quer sinão o «eu bem... tenha paciência flcreia que ninguém aqui lhe fará mal...

" Ha muitas que desejariam estar n0 seulogar...

"Resigne-se !...Nunca ! ¦' interrompeu energicamente

Germana, voltando para a sala que lhe ser»via de prisão.

V

Germana passou uma tarde horrorosa.•Não lhe sabiam do pensamento a mãe c asirmãs. Guardada á vista por carcereiros cujavigilância não era possivel illudir, a pobremenina via-se perdida.

A tia Bachu, farta de fazer perguntas,sem obter a minima resposta, acabou porcalar-se, não perdendo, porém, Germana devista.

Installada naquelle sumptuoso ipalaccte»era ella quem cuidava dos arranjos da casa,

quem fazia as compras c cozi.ihava. Fez um

jantar variado e á noitinha disse á joven :São horas de jantar. ..-a-jneniiia não

abre a bocea para fallar, mas pôde abril-»

para Comer,,.¦

um pouco raros, aquelle homem apresentavauma physionomia singularmente expressiva« de uma mobilidade inquietadora.

Tinha certamente mais de quarenta annos,apesar do rosto moreno ser quasi isento de»*>gas, e apesar de serem raros os cabellosbrancos que lhe prateavam o bigode.

Germana reconheceu-o immediatamente.Soltou um grito.

O conde de Montdieu t..." Miserável I...

A infeliz tinha a consciência do crime

que acabava de scr commettido... a suadesgraça ora irreparável.., estava deshon-rada.

O conde esperava uma scena de lagrimase dc pudor.

Dardejava olhares febris sobre a creança,inas conservava o sangue-frio ; passava,com ar diffcrente, um pequeno pente detartaruga pelo bigode e preparava as phra-ses banaes que os estroinas costumam dizerem circumstancias análogas.

Mas em Germana a indignação foi supe-rior á d*-* que sentia por se ver perdida.

Polida, trágica, tremula, saltou do leitoe correu para o conde, que se levantou per-farbado.

Sim!... miserável c cobarde I disse«ila, com voz estridente

Germana t...Bandido !... ladrão da minha hon-

•al...

Pois bem: seja I" Amo-a, Germana, amo-a até ao crime...

como nunca foi amada... como nunca oserá...

Ah I mas não julgue que me conforma-rei 1 hei de vingar-me 1 Tome cautela, con-dc de Montdieu 1,

Diga o que quizer... despreze-mc 1disse O conde com voz intercortada, a respi-ração offcgante c o olhar despedindo cham-mas; despreze-me, mas escute-me !

Germana encolheu os hombros com umdesprezo esmagador e compoz còm altivez

o fato, cuja desordem a mostrava semi-nú^aos olhos do miserável.

O conde deu um passo para ella c coa*tinuou :

A minha mocidade foi tempestuosa»conheço bem a vida c tinha razões para majulgar mestre cm matéria dc amor.

" Mas quanto a si, recebi no coração um*impressão que me dominou por completo |desde então vivi apenas para este amor.

"A menina apoderou-se de todo o mer)ser !... Um olhar seu perturbavá-mc, pren*dia-me, tornava-me seu escravo...

" E, permitta-me que o diga : a sua cora*josa resistência ás minhas ardentes solici»tações... a sua obstinação em recusar, altMvãmente, apesar de pobre, a fortuna que do1punha a seus pés, augmentavam ainda mailo desejo louco que me dominava.

" Por sua causa desci do meu orgulhe»,seguia-a por toda a parte, destrui a minhivida... fui humilde e supplicante... espe»rando vencer algum dia essa inexplicavdfrieza...

Durante esta longa falia, Germana, seridizer palavra, depois de ter acolchetado 4vestido e composto a opulenta cabelleira*approximára-se insensivelmente da mesíiluxuosamente servida.

De súbito, agarrou em uma faca, soltouum grito rouco, e correndo para o conde,descarregou-lhe um golpe no peito.

Deshonraste-me, por.so assassinar-te!disse ella, brandindo ;t faca.

"iMorre, bandido 1

Mas, com profundo espanto seu, o conde,em vez de cahir por terra com o golpe,como cila imaginava, poz-se a rir sarcasti-camente.

" Bravo, meu amor 1 é uma heroina 1" Mas a tentativa não produziu o resulta-

do que esperava : foi ridícula"Felizmente, tinha tomado as minhas pre>

cauções : a faca é de prata e não tem pon-ta"*'... ... .,, ..''Si não fora isso, estava arrumado I »

,

Page 6: ANNO lll A guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf · por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época"

*f erça-reíra, 28 «o thilüo de 1914 A ÉPOCA

m/m ..TyLKí.'!* =»^RBsáí3sá • SHHUBteAgencia (VuA Época», rua Engenho Novo

u. 25, estação 4o Sampaio, para ondedeve sar dirlgíâ» tod» a correspon-dencia relativa ao* sabaràioa

P.ARAGAIMBY — Senhorita Anna Alan-to, — Foi muito felicitada no dia 26 docorrente a inttfliigejito senhorita. Anna.Alonso, querida, filha do ar. Romão Alon-so e do.- aua extrcmosa esposa d.. TeclaAlonso.

A estimada anniversariante que honraa elite de Baracamiiy. além dos seus bri-Ihantes dotes moraes, é uma culiora apai-W>nad3 da arte.

Fez com .raro brilho figura de. desraiiuuno .correcto Grupo Dramático Servos dsTalnia « deve om breve crear o papel

neficio das obras do Santuário, da Ironia-culado Coração de IMaria, nesta zona, quese dçvia effectuar sabbado, na Associaçãod03 Empregados no Ccounercio,, finou,transferido para o dia. 15 do próximo mez.

ENGENHO NOVO — Foi verdadeira-monte encantadora a partida mensal queo club -dançante familiar Paladinos Car-navalescos, realisou sabbado ultimo emsua sede social, ti rua Vinte e. Quatro doMaio.

Quando alli chegámos ás 22 horas, fo-mos gentilmente recebidos pelas amáveis

de "Cótinha" na interessante comedia as, directores, srs. Jeronymo Vetromille e Al="Vírgulas", original de conhecido, jorna.- varo Vetromille, -que nos .conduziram ao... I vasto salão de bailo, o qual, devido ao bom

Foram muitas as provas de alto apreço gosto, da ornamentação, apresentava um

tributadas á senhorita Anna Alonso, que aspecto deslumbrante.

deve estar niuito satisfeita pelar homena-

gens que recebeu.— Tambem foi muiio abraçada pelas

suas amiguinhas a distineta e prendada se.nliorita Luiza Alves de Souza, cuja formo-sura 'tanto sc destaca entre as mais lia-•Jas cuoças de Paracamby.

A aniversariante foi muito gentil narecepção offerecida ás pessoas de suaamisade.

MADUREIRA — O Club CarnavalescoTenentes do Diabo de Madureira trans-feriu para o próximo sabbado a par-

Por gentileza da directoria dos Pala-dinos foi executada pela excellente bandamusical unia quadrilha em homenagem áimprensa.

Durante a noite foram servidos aos in-números convidados, vinhos finos e li-cores, sendo, ás 4 horas, offerecidos cho-colate e pão de lót.

No farto "buffet", para onde femosconduzidos pelos srs. Jeronymo Vetro-milie, Luiz José Marins e Ivaro Vetromil-le, serviram-nos doces c cervejas, sondobrindada a "A Época", pelo estimado se-

tida mensal que devia realisar-se a 25, creturio, sr. Jeronymo Vetromille, agrade-pelo motivo do fallecimento de um de. ;endo o nosso companheiro, que brindouseus associados. I i prosperidade dos -Paladinos Carnavales-

— Mais uma bpllii "soirée" dançante,'cffecluoit domingo ultimo, em seus espa-

çosos salões, o estimado grêmio das Ma-gnolias.

ENCANTADO —- Completa hoje maistum anniversario natalicio, a intelligentesenhorita, Genoveva da Costa, dilecta fi-lha do sr. Justino José da Costa.

Por este justo motivo, u "Vlna" rece-berá no dia de hoje muitas-felicitações de3ua.s amiguinhas, que á noite irão cum-

piimcntaj.-a em sua residência, onde ha-nerá uma "soirée" dançante.

cos. -iDc volta ao salão de baile, ond-s na mais

franca alegria as danças continuaramanimadamente, podemos com difficulda-de tomar os. nomes das seguintes senho-ras e gentis senhoritas que trajando lin-das "toileitcs" maior realce davam á en-cantadora festa: -Georgina Ferreira Ve-tromllle, Alzira de Azevedo Maia, DoléaL. iBastos, Maria Vetromille, Sylvia Ma-

I rins, Anna Julia, Maria Pinheiro, Caroli-I na Vetromille, Delmira Marins, Maria| Conceição, Thereza Pinto, Diamantina

— Bni sua sede, á travessa Dias Pérei-1 Mattos, Julia Maciel, Maria do Lourdes,ra. n. 23, o Grêmio Pastoril Floresta do i Luiza Painne Vnllis, Maria Gomes, LauraNi tal inicia hoje os seu ensaios pastorispara os próximos festejos <te Na-iaii

O sr. Justino José da Costa, estimadopresidente deste conceituado .grêmio,ieve a gentileza de convidar-nos para assis-!ir aoa ensaios; o que oinoeramente agra-lesemos.

I-IIHAUMA — Causa aborrecimento emesmo nojo se passar pela rua Dr. Ni-canor, nesta localidade.

Além de não sa adiar- capinada, ellaestá servindo dc deposito de quanta: im-mundicie existe, o. que é contrario ás pos-turas municipaes c prejudicial á sau.de pu-blica.

Si; pela rua Dr. Nicanor passasse umaautoridade municipal, acreditamos -que talcoisa não existiria, mas, como isso não severifica, pede-m-nos chamar a attenção dequem competir,, afim de ser mantida a nc-cessaria limpeza.

E' deplorável que uma localidade comaInhaúma possua uma rua assim, sem anecessária- hygiene, prejudicando os seusmoradores, que, afinal, merecem maisconsideração.

Pereira, Anna Rita de Jesus, Margari-da Teixeira, Maria Maciel, Edith IBastos,Alzira Rego Botelho, Anna Hdelis, Feli-zarda Botelho, Adelaide Garrocho, Irenede Souza, Zulmira Bueno, Claudina Mar-tins, Edith Cnrrocho, Leontina de Almei-da, Adelina Braga (pianista), Nadir Gar-i-ooho, L»onar Silva, Thereza Borges, Ara-cy' Garrocho, Adelina Costa, FírnnciscaLopes, Maria Luiza, Carlinda Lima, Isau-ra da Motta; Eurydice Marins, Amélia Bo-chie, Maria- Marins e os srs. JeronymoEmiliano Vetromille, Luiz.José Marins, Al-varo Vetromille, Nestor Soares, FernandoDutra, -F.stainisFáo Progressista, iFrancis-co G. Lopes, Eugênio Vairão, BenediçtoNogueira, Annibal iMartinho, Antonio ;DiasCosta, Luiz M. Oliveira, José AlcidesPinto, Jorge Maciel, Adelino iNunes, Fran-cisco Vairão, Alexandre Pinheiro* MarioFonseca,, tonente Nunes Machado, ManoelJosé Pedro, Olympio Pimenta, ' AntonioSouza, tenente Oswaldo Barroso, ArmandoPereira, João Fonseca, Casemiro JVlari-nho, iManoel 'Simões Parente, EuclydesFerroirn» Antonio Pinto da Silva, Waldo^miro Fernando Dia3, José Alves Santos,Carlos IMaria Ferreka. Julio Rodrigues,

MEYER — O grando concerto em b'c- Mario Nogueira, Alexandre Martins, Vi-

I eira de Mello, Gastão Sodré e EduardoMaia pela "A Época".

Aos directores e sooios dos -queridasPaladinos Carnavalescos, '"A Época",agradece o modo gentil e carinhoso, comque trataram o nosso companheiro, que ao

'retirar-se foi conduzido atô- a. porta prin-.«ipal, pelos delicados directores, JeronymoEmiliano. Vetromille e Álvaro Vetromille-.

"Um conferente dorniinhoco". Namadrugada de. domingo ultimo assistimosum facto que vom demonstrar, a anarchiaque reina nos domínios do sr. Frontin.

Alguns cavalheiros, acompanhados desuas familias, tendo que comprar passaigens na estação do Engenho Novo, não opoderam fazer porque o conferente allide pernoite dormia a somno solta,, tendo aagencia completamente fechada» o queobrigou os referidos cavalheiros 3 paga.rem a' .respectiva multa no- trem que em-barcaram e que é o S. U. 3.

ROOHA —• A ausência da turma deconservação, da Prefeitura Municipal, con-tribue para. a ruina de muitas, ruas impor-tantes dos- subúrbios; -

Si os encarregados dessas turmas per»ressem os, districtos e annotussem tudoquanto vissem e providenciassem no queestivesse cm sua alçada, não veríamos es-sas ruas se estragando.

Aqui, nesta zona, temos a rua TavaresFerreira, cuijo calçamento está carecendode reparos, pois ha pontos em que as pc-dras estão soltas o cm outros muito bai-xas, tornando-se um saeri ficio o transibpor ella.

P.Ms o que custa a turma dos empre-!ga Ios da Prefeitura apparecer um dia alli;é concertar esse calçamento que .;stá es-'tragado?

São concertos ligeiros, mas dc grandenecessidade, e, entretanto, ninguém, daPrefeitura, vê a necessidade que ha em fa-zei-os.

Visite o engenheiro a rua Tavares Fer-reira, do começo ao fim e verá a justiçadesta reclamação.

RAMOS -- Não sabemos si o enge-nheiro da Prefeitura tem sciencia de umalerrameníc que está fazendo a "Leopol-

dina Railway", no começo di rua Uejioodina Rego, nesta localidade.

O que é certo é que a poderosa compa-nhia, sempre ciosa de seus interesses, emprejuízo do publico, pretende fechar aactual-porteira que serve de ligação á Es-trada da. Penha, para abrir uma- outramais adeante; que partirá da rua Leopol-dina. A actual travessia está em linha re-ctanguiar com a Estrada da Penha, querde um lado, quer do outro, e não se jus-tifica a mudança para um logar acces-sivel a desastres e em Unha triangular....

A mudança, além de prejudicar os in-teresses do publico, é anti-esthetica, o quetorna-se preciso evitar.

Alargam-se ruas para o seu embelleza-mento, e como se pôde consentir que sejafechada uma: travessia fácil em evitarqualquer desastre?

. .Não ó possível, a menos que não hajaum. critério. _._

O oommercio local prospera dia a dia,as construcções de novos prédios mui ti-plleam-se; e, no- emtanto, a poderosa em-presa continua servindo mal aos que têmfeito a sua prosperidade.

O barracão que servo de estação é- uniavergonha e anti-hygienico, ê, emfim, umapalhoça .no meio de construcções bom re-gularcs.

Em nome dos interesses dos moradores,d-egistramos a reclamação que nos foi- di-rígida, esperando que o engenheiro mu-nioipal do districto, cem certeza, desço-nhecedor do que abusivamente está' fazen»do a companhia Leopoldina. chame-a aordem, não permittindo que o publico sejaassim tão audaciosamente prejudicado.

•OLARIA — Esta zona que tanto temprogredido ultimamente, devido á inicia-riva particular, ainda se encontra sem aprotecção das autoridades municipaes.

As

idinento, -não- se encontram devidamente;onservadas, nem limpas, o que acarretaprejuízos de toda a sorte aos scus mora-iores.

Algumas suas mesmo apresentam umaspecto, desolador, denunciando o nenhumcuidado jior ellas por parte da municipa-lidade.

Bem necessário, portanto, se torna queo director do Obras e Viação da Prefei-tura determine ao respeotivo engenheirodo dis*ricStQ. que cmprehenda os urgentesconcertos que muitas dessas r-uas proci-sam, pois isso será uni beneficio paraesta zona tão populosa e abandonada.

CORRESPONDBNOIA

MINAS-GERAERio Novo

CASAMENTOS" — Realisou-so no dia18 do corrente o enlace matrimonial doestimado .moço capitão Ernesto Soares,digníssimo escrevente da cartório do 2° of-ficio desta comarca, cem a gentil senho-rita Nathalia. Filgueiras,. filha do finadocommendador Altivo- Amado- Filgueiras od. 'Maria- Cândida Filgueiras, cunhada dosr. Antônio Ranfdel Lobero Athenionse

1'ARACA'MIBY' — Sr. Alberto Siqueira]Recebemos a carta, .porém não veiu.

foram de fidalga gentileza para com seusihnumeros convidados.

Sinceros parabéns ao joven par.GYMNASIO RIO NOVENSE — O dia

21 do corrente foi aqui extraordinária-mente, ocaimemorado por- ser data do an-niversario do Gymnasio Rio Novense.

O JURY — Encerraram-se, no dia 21, osjulgamento, do tribunal do jury desta co-marca. Foram .julgados tres processos,cujos réos foram absolvidos, á excepção dosegundo, que, condrtnnado a tres mezes deprisão, ulppellou da respectiva_ sentençaem cuja cusa.se realisou o oonsorcio.

Haaoyimphnra-ii o acto, por parte do! para o Tribunal da Relação dp Estado,acompanhada; dos lindos retratos. Talvez i noivo, o dr.. Oscar. Vidal Barbosa Lage, E> ^q <

'

fosse esquecimento- seu. Pôde mandar as' presidente daUm«fa de Juiz de Fora; re- do jury deslphotogfapMas; teremos immenso prazer. presentado.pclo dr.-'Ml.tuel dc Oliveira RI- verdade. Ao passo que nas mais cidades

¦BANGU"— Si". João Araujo — Leu beiro> «Ilustrado advogado, e- por parte da ' absolvem-se verdadeiros facinoras, aqui.hontem o que publicamos. Caso queira, noiva o coronel Lafayetíe Ranfdel Robero 0 .jUry nao admitte em absoluto a hypo-um. pequeno

'inccmmodo, venha conversar Atheniense, tambem advogado (residente j ti:íse ie complacência e os mais protegi-"'"'" -:'-1- _]os são castigados. -Na penúltima sessão

ficar a independência dos jurados e icriteriosa maneira de proceder do distin.cto promotor publico que, com dignidadina altura do cargo <iue representa, sou.bc rebater uma proposta infame que lh'fizeram no intuito de absolver vm réu protegido.

iPOLITICA MIINFjIRA — Commenta-sisatisfatoriamente qué na próxima reunião do iP. R. M. para indicação dos can.didatos ao Congresso mineiro, será o nos.so illustre conterrâneo, dr. Onofre DiatLadeira, contemplado com uma cadeira dísenador. E' o caso de enviarmos os pa'-:;.

;omnosco.

Vinte SO' HA CASARIST

Rua Sete de Setembro n. V7Telephone '153-CENTKAL

028-10

E' digno de registro que as sentenças bens ao povo mineiro c especialmente adesta comarca representam uma esta cidade pela aocertada escolha, porqtu

o dr; Onofre saberá honrar as suas tra-dicções liberaes. Medico generoso, amig-idos pobres, feiía esta indicação, o dr. Onii<fre verifica o quanto <é justamente apreciado, com a extraordinária votação qu«nesta cidade.

Os noivos e suas digníssimas familias deste tribunal, tivemos, oceasião do veri- í vas obter neste municipio.

indicador "Minas Geraes"

II íftS Sii. PENSÃO AMERICANA.

13' tuna ilna illuUliUMS, mais conloitavúln nhyjjiôriictta puiisòüíi co Rio. A ninioii:i doEi;ll8 lloujlQUUS é pr.)0tMim'.0 Jo.. •. i II a s ¦

u<!£inii:i òxcellentoPi-oxUno ao. ptüucUi tio. Mltiistcrio das

Rolnçüw EüterlomaMAIIKCIIA í'I. HlANO, 173

Tol»|)lioiui, Wl\ Noi-tJESCOLA LIVRE HE ODONTOLOGIA;

DO KIO bE fiNEIKOSilo convidados todos os alumnos.

desta Escola para uma reunir-o. hoje,ás 3 l_2 da tarde, pnra diseiisüílo e ap-provado dos estatutos do Centrolienelicente Acadêmico.

GRANDE HOTELLARGO IA LAPA N. 1

Casr.s .cxfliisivastcnle !>Ára- ;valht-lfo?. .\ict;'..-:..-r, VfiuiKüTorSs.ca. í?a'óc5 à'.' Z~'i:UW\'::\\t.; :*.iilir.i,)illli,rc3. ilomió HÍi:a IjJos oa ;)tii

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AINDA OS CAPITALISTAS E OSESFARRAPADOS

Digam o que quizerem os pessimistas ccotvservadorcs, mas ó um facto que a liiima-nidade, apesar de toJoj os Inipecillioi, pre-

rsssj*.

GERMANA FOLHETIM D'«A ÉPOCA» 15

faca íoi brandida com uma tal força !...os meus cumprimentos !.., "

Germana, vencida por aquella tranquillaironia, vendo-se trahida até pelos objectosinertes, largou a faca, que sc dobrara; dc-pois, a reacção chegou, finalmente: cahiu so-bre o soja e desatou a soluçar.

Como 'homem de experiência. e que sabeque o tempo é o melhor remédio para. osdesesperos, ainda os mais violentos, para asdores mais cruéis e para os ódios mai9- terDazés, o conde retirou-se. devagar, fechou ayorta á chave e encontrou na sala a tia Ba-tJiu a dormir num sofá.

A velha levantou-se respeitosamente,Tia Bachu, disse olle com a sua voz do-

minadora, responde-mc por esla meninaJorn a sua- vida.

D sr. conde bem sabe qtie eu, Bani-foclia e o meu homem, o bêbado d.o Mor-Ie-cni-pé,llie somos eternamente dedicados,

Não se esqueça de que basta uma pala-/ra, um simples signal, para mandar Bam-Jocha e o seu homem á guilhotina e a se->hora para a prisão perpetua.

Respondemos por cila, sr. conde." Temos alli dois cães que são duas fé-

>as, e temos tambem- as grades das Janel-jis,.. e bellos fcrrolhos nas portas.

Bem.'" Hão-dc tratar essa menina, porque me

interessa, com a maior consideração e res-freito.

< " Farão tudo o que ella quizer, excepto, é

finco, o deixal-a sahir." Dêin-Hies comida da melhor e não dei-

£em ninguém approximar-sc ; de modo al-'gum deve comniunirar com pessoas estra-(lias.

Será obedecido, sr. conde.-- Volto amanhã á noite... adeus !

Uma sua creada, sr. conde.Ah I esquecia-mé uma recomnicndação

urgente:"Palavra que não sd onde tenho a ca-

bíça I"A senhora installa-se junto delia, por-

que pódc tentar suicidar-se.

" Aqui deve estar sempre Bambocha ou oseu marido, afim de prestarem auxilio, seu-do necessário. Muita attenção 1

- Percebo, .sr. conde."Não largarei a pombiniia.., c. dou-lhe í

minha palavra que ainda a 'ha dc ver doi-dinha por si...

"Ha de ser como as outras que têm eiestado; nem mais nem meuos.

A infeliz Germana chorou durante muitotempo; os soluços suffocavam-n'a.

. A pobre menina, tão digna, tão altiva poiconservar a. sua virtude apesar das tenta-çOes da capital, chorava com dôr c raiva aperda da sua honra ! a sua honra... essepatrimônio dos pobres ! agora, a sua exis-tencia despedaçara-se para sempre !...

Pensava nas angustias mortacs da mãe edas irmãs e meditava terríveis projectos dcvingança, infelizmente irrealisaveis.

Dissera ao conde que se enganava si es-perava que cila sc conformasse ; não se rc-signaria, nem seria vencida pela enormidadedo ultrage..,

Foi despertada do seu pesadcllo pela tosseforte c peta respiração of fegante da tia Ba-chu.

Fitou-a com os scus grandes olhos azues,tão bellos e tão meigos, c viu, atravéz daslagrimas, uma horrível megera, de rostoflacido, avermelhado pelo álcool, olhos pc-quenos, astutos, investigadores e dc çxprès-são canalha, b.bios grossos, scnsitacs e vio-laccos, de onde sabia um bafo repugnante,com vapores de aguardente;

Aquelle rosto avermelhado à flacido, se-meado dc pelles negras, cra cnunoltlunulopor uma cabelleira grisalha, cjigordtirada,cheia, de barilia, e descançava sobre um pes»coco curto, largo e formando papada.

O resto do corpo ao qual pertencia aquellaphysionoiuia ignóbil, indicando vicio e cri-.mes, era uma massa informe de adiposida-des; não tüiha cintura; o ventre era enor-me c as pernas delgadas; os pés, largos co»mo.patas, calçavam sapatos incónimciisuríisV6^

Terminaremos a descripção dizendo qui:trazia nos dedos, grossos e curtos, uma in-{ínidáile dc anneis de pedras -multicôres.

Ao ver a inimunda creatura, que sorfia,mostrando os raros dentes esverdeados,Germana não pôde dominar uma sensaçãodc nojo c de medo.

A infame imaginou que devia dirigir-lhedgumas palavras dc consolação banal.

Então, meu amor, disse ella, proctiran-do- dar um tom meigo á voz aguardentada,não vale a pena estar ;; arioquentar-sc dessemodo.

1 Não chore, que _'e faz feia ! Fstraga-Iheos olhos e até pode adoecer !

"E' mellior tomar alguma coisa...• - Não quero nada, interrompei! Gcrma-

ia scccameiitc.Então !... seja ràsoável,

" Olhe, continuou c-Ha, correndo as corei-lias das janellas gradeatlas, é dia claro e amenina çoufo estômago a dar horas,..

Com effeilo, Germana, não tendo comidonada desde a véspera, setitia-.se- -desfallc-cer.

\ velha tinha razão.O melhor partido a tomar^era restaurai-

«a forras, quanto mais não fosse para podersustentar a luta que não deixaria de tra-•'ar-sc.

Comeu unia pera c tun pedaço de pão.Sem tocar nas .carnes frias, nos pasteis enas outras egtiarias que se viam na mesa.

Em seguida, como sentisse uma sede dc-voradora, encheu um grande copo de água.

Mas no momento de. leval-o aos lábios'•:sitoti, cheia de desconfiança, e tornoui acollocar o copo sobre a mesa.

A hiuWicr comprelienileti o gesto e disse,com um sorriso ignóbil :

-- Não tenha receio... não lem droga...Para ficar descançada, eu vou beber pri-meiro. „

Mas é melhor beber vinho,.. este é ma-cio como vclludo.

A velha, juntando o gesto á oalavra, d«s-

arrolliou uma garrafa, encheu um cop.. •>bebeu o conteu.'do de um trago.

Germana, inteiramente socegada, abscr-ívcti algumas gottas que a reconforlaram, c;em seguida, obedecendo á necessidade dorepouso que se segue ás grandes crises davi dn, sentou-se no- sofá e adormeceu pro-fundamente.

i Permaneceu muito tempo mergulhada cm;uma espécie de doloroso torpor; por fim*despertou.

Teve pela segunda vez a nítida percepçãodos Itigttbres acoiitcci mentos rcalisados navesjura c pensou nos meios de fugir,

Um pensamento cruel, continuo, perse-guia-a até durante aquelle somno povoadocie pisádcllps :

- —A estas lioras, a minha pobre -mamahiorr; de cuidados I

0 aspecto repugnante da tia Ikchu, es-pojniido-se como uma gorda marra em umdossufás da sala, chamou-a á terrivel rea-lidada; mas a perspectiva dc uma luta cóma néíéra não a assustava. Resolveu tentaiã fugi, custasse o que custasse.

Agirrou om uni guardanapo, enrolou-o-cmifúnna de mordaça, o approximando-sepé. aite. pé da- velha, que dõfiriitaya, appli-cou-lli'o rapidamente contra n bocca, atauído-o na nuca;

A lia Bachu, estupefacta c meio -suííoca-da, Wii. resistir.

Mai) as pequeninas mãos de Germana eaquelles braços de estatua antiga iinhammúsculos de aço.

' Aiarrou as mãos ntgfcsos e repugnantesda; "çcllia com um vigor de que ninguém ajulgiiia capaz, torecu-as como-si fossem unibocatl) de junco e- prendeu-as com outroguaálinapo.

Tij-411 então um raólhn de chaves do bolsodo aMntal da horrivel megera, abriu a porta'còm tidas as cautelas e entrou no campar-'timeh» immediato. Animada com os pri-meiros resultados da tentativa, abriu sr

gunih porta e entrou na ante-camara.Igscrando as precauçSes tomadas pelo

conceitos e distineções <1: castas, tende a: lio-moseiieisar-se, isto é, a abolir todas às des-eguablades sociacs e reger-se por um só cri-do politico.

Quando nós, os libertários, dizemo.s quetem de vir um dia que não .mais haverá 8°"vemos nem capitalistas, .porque cada homemserábastante sufiicicntc para se governar asi inesmo.os politicos e conservadores,isto 0,0.1quenãovüm alem do-s seus interesses mate-ri,u-s de íiionic-nto.logo respondem que:—" is-so éinipossivel.1"—" Porque.si não houvessegovernos, que seria da humanidade; c si osricos não existissem, que seria dos pobres? "

Assim, o erro capital desses imbecis é cre-rem que a humanidade depende da existen-cia dos governos, assim como a existênciados pobres do favor dos endi-nhoiraios!

Todos os conservadores, de tedos os tem-;pos, sempre julgaram que a sua existência

era indispensável á existência do -próprioUniverso. Erro crassissimo!, que a historiatêm desmentido mil vezes.

Aristóteles e Luthero (3 séculos antes dei Christo e 16 depois), não admi-ttiam uma so-ciedado sem escravos ou s-ervos. E a aboliç&oda escravatura os desmentiu. 0_. inquisido-res. diziam que sem o tribunal do. " Santo Of-ficio", o Cliristianismo se-acabaria. Mas, astilMiréssãò daquelle tribunal mostrou que d-

lios não fatiavam verdade, porque o Christia-[ni-smo ainda existe. -Os nobrca francezes, af-Ifirmavani que: — "sem nos, que será ie vos,jó Uurguezes? " E a burguezia os destruiu;imãs-a- sociedade não deixou de existir.

Os escravocratas americanos atròavam osaros. com os -scus temores d-a' extineção doescravo, affiriuando que os Estados Unidos

Í6e..csph:icela-riain. Abralião tincoln stistctitouuma. encarniçada, guerra contra JeffersonDavis, qtie durou cinco aiunos c na qual per-deram a vida ur- milhão de homens, c gas-lar.un-se ires milhões <lc contos para acabar

ípòití íi escravidão itegitr; cuja c-xtineçao, lon-ge de. arruinar a- poderosa Republica-, vciujtugmònlar h sua prosperidade^ em progres-são üc-oinetrica.

A burguezia ho.licrna, porú-m, repete aniKiiin cantiga, insúfflãndo aos ignorantesque, sem os ricos, os pobres não podcriaiuviver; E' um argumento podre, que, infeliz-mente, ainda consegue üludir a muita gentede pouca ou nenhuma initrucção, mas qne,em realidade, mão resiste á uma analyse"meio" séria. — Cesario Pafttinllo.

it I Miserável»0 Usa,

noites

Debaixo da ponto, sobro a lnge friaeneontr:u"im-n'o morto, pola manhã...

Era alli que se agusalbava. todas aso "mlSeravel"...

Vlvora seranvfl -\o meâQuinlio produeto doseu labor. Ma.s havia Jft niuiln que não en-eontiava trabalho, o vloíae assim na- extremamlsqrlá. Sem lar, sí>m pão, pròouràvn nos cal.xõés do lixo bs 1'r.síduos de comida que o ulí-mfiuava-m, o depois i'c£ugiava.-eo sob aquollaponte, Passava muitos dins naquella angustiada vida; cada dia sentin-JSfl mala enfraquecido,terminando por não podor comer aquelles re-siiluos, quo no lixo achava, porque o seu es-tomágò óppunha-sò a aeeoltal-os. Desvairado<le fome, va* ft cosinha da casa de uni senhortiüigügz, ondo propai-avam-se apetitoses man-jnres, õ eom palavras que faziam cortar o co-racjílo, pediu nm pouco de comida. Nefenrain-lhe... Cliamar:un-n'o do vagabundo a ladrão.Atormentado pola fome, teve um Impulso vio-lon'» do atlrar-ae sobre todas as pessoas quevia ha sua fronte, do avançar ondo via umpoilaijo do pão, um pedaço de carne, embora,cru'.

Andou todo o dia. pola cidade, offi-recendo-eo a todos que oneontrava, oin troca do uni

pouco do comida, que, ha muitos dias, não pr*vava.

Ao cahir da tardo, triste, sob uma opiirí1.-:'são enorme, voltou para a lage iria da ponto,onde costumava dormir.

Custou a chegar; us pomas enfraquecidas,dlffleilmeuto so moviam. Adormeceu... llorrl-Vwls sonhos agltaram-n'0 e fazla.ra-n'o soltargritos terríveis, cujos ücos ouviam-se ft grandodistancia. Sonhou que viu perpassar-lhe polamonto toda -a. sua vida da creanga, quandobrincava, com a. sua. Irmã; vla! sua volha mãeti-abalbando, e o seu bom poo, quo morremsob as rodas de tun trem, quando trabalhava,jft muito velho e encarquiltiado;

E a. irmã ? Que ê dolla ? Talvez jft morres.ai» atirada num hospital...

Pobre Irmã !...Aquelle bandido era rico e fez-se amai

delia...Atirou-a ft vida...Atirou-a ft morto;..E começou num delirlo profundo, incort'

«ciente, nada distinguindo; os sous ouvidosnão percebiam mais o êco das auus palavras.Pela manha, quando o sol Chammi>java, dan.do as primeiras tintns da aurora rosada, tl«um dl-, do primavera, o miserável aòltara o u!-timo suspiro, quo perdeu-se- ao longo dp.3águas mansas da corrento preguiçosa...atorreu... Mjserlte .. — Rvaentlv da RooliaCollarcs,GUUPO KltAX-CIPACAO DOS PADEIROS

neune-so hoje, 28, 'ús 20. horas, este Grtl-po, para tratar de um. caso- de Importância.

Pede-so o comparècimento ãs iiino. Ga>rido. iCnrrtovez.LIGA FEDERAL DOS EMPREGADOS H5I

PADAniAS.A' ultima, liora recebemos um telegrammado Pa-rft, participandu-nos quo se tinham da-

clarado um greve cã nossos companheiros datrabalhei. .

CENTRO INTERNÁÇ lONAf,ASido: avenida Mem dc Sã n. 7S.A administração deste Centro avisa a todoV

os associados quo devem mais do tros mezeídas suas mensalidades, quo so devem jusliii-car, som. falta, até o dia 3 do agosto pru-ximo futuro.

Ca que não se justificarem atí o dia mar.cado sen-ão suspensos dc todas as regalias so.ciaes atC; a sua quitação.GRUPO OPERÁRIO DE ESTUDOS SO-

CIAES "UERMOíAi,"

São convidados todos os sócios quo fázénlporto dosto grupo a coinpareeer ft rounião ge-ral, que terft lpgãl' no próximo domingo, 3do agosto, fts 15 bocas.

Pede-se quo nãtr faltem.

SOCIEDADE UNKTO DOS' POSÜlSTlSDe ordt-in do presidente, são convidados

to;los bs associados a comparecerem á as-sembléa geral extraordinária, (ja convoca-eão), a rialiiar-rtc hoje, ás ry horas, á ruido Hospicio n" 150, para se tratair de presta-ções de contas, assim como das sticctirsaés Jmais assumptos que su, prendam a interesse?da ciasse.

CENTRO COMMEUCIAi, 1-' DE MAtOSessão do dlroctorla

¦Ira, 30 do corrente, fisconselho, quinta,

horas da noite.

A fiscalisação do leite-•5

P.-la Inspectoria Sanitária do Comnierci'1do I.eite, foram solicitadas nintlas ooiitra J.1,. Harbosa, cstabelcidb ;'i rua do Cattete a*.J5J, jKir vender leite macro c com ngua; J.C. Medeiros fi Irmãos, ;i rua Marechal Ma-chado Bittencourt 11" ?i, por venderem, lei-te com água c desnatado; Anlonio li, Coc-lho, á rua Engenho de Dentro u" -'7, pelomesmo motivo; píoprietaiios do esta-bulo hrua Dr. Campos da Pa? 11" 40 c do estahe-lechncnto á rus rt»râ<> Tgttatemy o? St:,-por falta de fec -. •-- e invioiavel novasilhame do le: aúgocio á rua Ca-tuhtby -n" 125, por ..i.iacção do regulamento.

Foram feitas, no l.aborutoric» -dc Còiitroliii4S analyses.

Foram visitados n dopositos. e r^ estaa-.t.los, sendo verificada a .importação do lé-itífeita pela K, de K. Central do Br.iíil.

í

Page 7: ANNO lll A guerra entre a - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00703.pdf · por.s" por bilhetes numerados, afim de se habilitarem aos valiosos prêmios que "A Época"

•4racr^i*^v»4syS!NPW ^•¦'•¦¦f^j-f^i'^}>'

*-n^* -j-w- w^n. TJ-^ÇTl

A ÉPOCA Terçn-feira, 38 de Julho de 1914

prefeiturapiicctana

Dtspacltos:Pela prefedp

Cera'.: dc Obras c Vi^cão

/Vmcrico LWánnee — Indeferido, porque a

ilW0Cada não pódc ser udmittida, em

i '

rlluíasfo uo contrato. ,UStwsi __ Indeferido, «ão pódc

' dc gratuitamente,tóceuta'

(¦UOlíltSebas1. T.

titulo dtfoi

experi-

iíio Joso Ribeirode Alencar Lu.*.»'iifdriitàçao.

,-.. ,lo com .Pela '" sulKlircctoruKloão Mi*Anlonio

;, correcçãp,I ,r Evaristo

lc Alnif.ida

Indeferido.Deferido, dc ac-

Oi'iliíu;:i(!-se.Ccsar — Eaça-

Albteida —

stiulo c pas-

_ Deferido.

Vasconoollosu nuc constar.

Cpcá 2» s'tib-dii<ctona.:, ' Pores —¦ Defendei,

Manoel iena

lÍii^SSL - Deferi-M;'™d0

o passeio d.; cimento.'- -'íreclorm:

Focking; G. Marques Dias,,li Silva. José Ltllü Fernandes

'¦'fX M (le Mattos Junior, Manoel

Siro, Dbolindo Games Hastes,'•

Vibc Marcos Fernandes, E.'V"0.',,,..: Ricardo Jatls, João Duarte

Nicr.nor (lo Nascimento, d:.Carlos Francisco Leal,' '«"-"¦'Chafun

e Antouio Au-

Pela <?Arlliur E. 0.

Nunes — Junte clbo

GcBssti

|,- Babo, Mi'"""- l"'rn;lmtí' •-'¦ l" U:l'

,. je Icaraliy;Mbiiqueniiie,

,,,..|(lo G. da Cruz,t,ria Chafuü, JerS? , .'-íTUí,,:,,,,, „ Passcm-sc. alvarás.

, -l",".

So pedido dc sessenta dias.Ct

dt Silveira Bezerra - Passe-sc ai-

.• «lenois dt assignado o termo.v:iA,uônio da Rocha I*«9> - Mantenho c

despacho. . .,S circuníscripção:Matheus Ferreira

,*-, imposto predial.,'. eircuinscripçuo: _-Boas — Habite*.

,\nionio Neves da Rocha -

Unira Amélia Gonçalves -

prazo que necessita.1 M-.tiocl de Souza Ramos

jusé Florentino Lebre

t;f<»ma3^C-'Deferido'^nT-ilirccloría

de Rendas - P- ¦*

])cspachos:Pelo prefeito:\ngeiior CáclanoPelo sub-director:^

^^Azevtdo^Snstança ' Thçolinda

Francisco Raymundo Pestana

c loão diliuctimünlos babei

Alegre, para duas ¦pessoas da família docapitão Alfredo Floro Cantalicu, para des-conto dentro do presente exercicio;, e

• uma de ida e volta o outra de ida só-monte, de 2* classe, desta capital a Per-nam-buco, ao 1° sargento do 58° batalhãode caçadoreá Eurypedes Tavares de Mel-

-lo, para 'desconto

dentro do netua! exer-cicio.

—Serviço para lioje:Superior de dia, capitão Miguel du Oli-

veira Carneiro.Serviço ao posto medico da Direcção de

Saude, dr. A. Godinho.Dia ao quartel-general dn 9° reçrifid,, as-

pirante Jorge A. de Gouvêa.Auxiliar do official du dia, amanuense

Antunes.A brigada estratégica dá as guardas do

ministério da Guerra R iHospita! Cen-trai e n patrulha para a estação do Ma-'dureira.

A brigada mixta dá os officiaes para•ronda o' nuxitar do dia á etiarnição, apatrulha para a estação de D. Ciara éu guarda do palácio do Citltclc.

Uniforme, 5".

ííMg'adaIKflOUClAlr

Rezenha commerciallio, 28 do Julho db 1511.

CORREIO — Hsla repartição expedirá uia-3 pelos seguintes paquetes I

Hoje :dO. 1'i'inco.i, para Vicloria.Bliin, Trindade

hoje:dia,* capitão Almeida

Brigada* capitfto

YilliÜr. Di

Idem.elare o

Pinto

— Passe-se guia;!•'. Neves — Ba-

•dial

Indeferido.

Manaeres, Chris-I A/CV"1*' l :'''-'iHll-''1 li"''"""» "***

!'':,'(Mm'cida"La.ncgo - Provem coma yerdadeira vciuu dos

Souza Rodrigues, Franciscardios•J cite Junior, coronel Josc emira Por.'.„' Antônio do C. Pores, Mana Betnar-

"'. ,'' Alves Barbosa Nunes, Antônio da j.

Sa Manoel José Diniz, Joaquim M.

Mendes e Mario Alves de Azevedo —. Jun-

lem cartas de fiança,lulielh Roltiii Pinheiro;

Romano, Antônio AugustoAlves dos Santos cProvem a posse do?

d verda-

— Prove a ren-

Itial-•o-

di-

Francisco SanlosA. do Brito, José

Antão Alves Barata —

prédios,i.indolpho Carvalho — Prove

deira venda do predio.Saráh Mesquita Gonc.nl

i,\ da sublocação.Kate Jackson •- Junte recibo dc «t-5-14-

Mberlo de Faria e Manoel Gaspar da í>

[ijljoa _ Provem o prêmio de seguro'priirlincio Cofegipc Milanez — Prov

o verdadeiro aluguel do predio da v

rocaba "° s5 - ... nCésar dc Sampaio Araujo — Prove o

reito da propriedade c o Habite-se du directo-

ria dc Obras, . TFrancisco da 11. Cctmicira, Luiza Igna-

cia Soares e Joaquim da R- Cerqucira —

paguem o debito do imposto de calçamento.Cooperativa Civil "A Betei do Lar" - D.-

Ka onde fica a rua, visto ser íllegivcl a men-

clonada no seu requerimento. _Marlha M. de Souza — Diga o «ateres-

'Maria losé Paranhos Mayrinck — Diga si

nede tombem transferencia do terreno.Antônio M. Gomes da Costa — Pague o

debito territorial de 1913- *"'.L-'¦•-'" ,

Alice Ferreira da Costa — 1-xonere-se de

i mezes do primeiro semestre, e de accôrdocom a informação. ¦

Clúnetie Philippe Zanastu e José OasparJ„ Rocha Junior — Certifique-se.

tlonorina Alyes Pereira da Silvadocumento hábil.

Antônio Lisboa dc Paiva- Azevedo — Jun-te escriptura de 19-2-9H e a carta de senten-

ça de 12 de fevereiro do corrente anno, afim'de sc verificar o pagamento do imposto detransmissão.

Serviço paraSuperior de

Cardeal.' Ollicial de dia

Diniz Nunes.Medico dc dia : no hospital, tenente

dr*. Cruz Abreu ; de promptidão, ca-pitao dr. Henrique Denassi c internode dia, alleres honorário Luiz Ma-cedo.

Dia ft pharmacia, alleres pliarma-ceuticò Aguiar, Corrêa c pratico Piresde Oliveira.

Uonda dc visita, alleres Cândido deOliveira.

Parada, a band.i de musica com umtambor do 4' batalliílo.

Musica de promptid.lo no quarteldo corpo, a do 3- batalhão.

Guarnição das metralhadoras, o 1-batalhão,

Ajudante de parada, um ollicial subalterno, do 4'batalhão.

Coadjuvante no regimento de ca-vallaria. alleres Carlos Vital.

Guardas: Amortização, alferes Men-rique do Couto ; Conversão, alleresIçnacio Valcntim ; Thesouro, alleresMello Silva e Casa da Moeda, alteresAntônio Cordeiro.

Kslado-maior ros corpos: 110 1* ba-lalhão. capitão Horacio de Campos;2*. capitão Izidro de Sá ; 3-, tenenieAlvrird Ferraz ; 4', tenenie Pereira deLucena ; 5', alleres Ferreira de Abreu;na cavatla-ria, capitão Alccbiades Ca-talão e no corpo de serviços auxilia-res, irnenlc Duarte de Menezes.

Uniforme, 6*, com polainas.1,-M'ti m* ?¦— ¦ ' -

o Nova Yorlt, recoboíldò impressos ató as 12lioras, canas para o Interior aló as VI \\i,idaiil com porto duplo c para o exterioraté ns l'j c òbjuotos para roglalrai' atóaa 1 . •

«Sorglpou, para portos do norto, teco-IiüikIo IrnpiVBSÒs nló ás 12 lioras, cartaspara o intoijloi' ató as 1*2 l|2, idem comporto duplo alé ns lü o ohJoctQá pnra regis-Irar alii ac 11.

iiAuna» para porlos do São Paulo, Para-nn o Kanta Catlmrina, recobunilo impressosató ai; d horas, c-irlun para o interior até asü 1|S, idem coni poilo duplo até as 7.-

«¦iPíono, para Santos o Hio da Praia,recebendo iniprossos aléns 1- lioras, cartas

jpáriio intorioriiié cs 12 1|?, idum com porteíltiplò o para o oxlorior .'ité as lo o objectospara logistrai' i>li as 11. •

(.,).iciili.y-, íiaia Santos Paranil o Rio Gran-do, roculjoiido iinpróssoB nlé as 1 ü lioras,

[carlas para o interior nló ns 1.' I|2, idom.cm-porte duplo ntó as 13 c objectos pararegistrar até as 1!.

NOTA — Vales postacs internacionaes_ enactoqaes, na thesouraria, uos dias lltelsiaté ás i-l.i|2 horas.

Ucccljiiiiciito, eri*coiiimcn'das, postacs inter-nacionacs pela 5° secção do trafego, paraPortugal e Hamburgo com correios pcruuitantes com iodos paizes da União Postal, Aço-res, Madeira e listados Unido?, directamentenos mermòs dias, até as 15 horas e até a ves-pera da partida dbb paquetes que sc destina-rem a Lisboa, Hãinburgo c listados Unidos,cxcepttiadbs os da companhia Sud Atlanti-que c entrega, lambein uo intimo dia, das10 ij? á. 14 lioiüs.

ssNh^ * ,''|Tí'| i^.* IihiIÇi.SUmim

ponedo, 1'síoric,.......BergfftÇj

.. I0J30Ja.. IO.OJOa

10)1)1Vil)') UM ARMAZÉM DE MOLÉSTIAS

COTAÇÕES Dü SAL

Touro alipieire 2Í00O-Sol idom üJíiJO-

CIMENTO

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53803 a õiOOO

4 11 *ryrnmld Dita Atlas....Cvcclsior.... •¦ ••••Visuruia ••••/Tros Jacarés....., »*Pícaro lu ,a

PAltl!L'..0 DS TRIÒaDo Moinho FÍumlnansolDo Moinho Ingioi

Barrloallíooon &0011S100MSooollvooo11 ,'0')0

"tico a~?-loo a,7:Goo"SOoo

1'ARINIIÀ DIS MA^OlOíI.*.' !R Ullos

; ., ;,,; Kigooo a 10 'loo

RENDAS FISCAESALFANDIiGA

oda arrecadada honlem :

Espacial.,.,•>.« ¦«l'inn ....'•. * ;Idom poneiriuia. .......i-,,Dita, grossadito, caroço do. aiç. llv

karínhíia diü riira-tMoinho MüiHinúUsjj!

'-• qualidade <¦'.

I* quaiídado.• •',-i' qualidade .....o

Moinho Inglòz 1 t1'riualidado..,, ;2* (jualiiliide ....."o- ijualidado ...•>•'

Aineiictuia :

Km sacco...

Kio dn Pula :

1 qmillilndo!!• (|unli(lado.3* quaiídado

FEIJÃO (nacional)

li)S8oo a MMoolíSooo a l?»loo

Não lian líooo

$D 5uo a•.'üSõoo at'l lüo u

'Ií.moo aS2;5oõ a2l)7oo a

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NominalNominalKomiiul

DU. K.RIO DE

RADICAI/MENTE CURADO P1ÍLÒ CINTURÃO SANDENIllin". Sr^ ür. Sandeu. Recife, 5 de abril dc 19M.Cumprindo* um dever de gratidão; narro-vos, mais tuna vez, Oj> eífeitoa c cura radicíl

que obtive com o vosso maravilhoso Cinturão lilectrico e passo n expor sinceramente oRrgiiiutc: lia oito annos, que me achara Bravcmento doente daí terríveis mo-ileslias, debilidade nervosa, impotência, debilidade seminal, dores nas costas,irregularidades na urina, dores dc cabeça, dyspcpsia, falU de i.pottitc, prisão de ven-tre c hirmorrhoidas. Depois de fazer iis.0 de bastantes drogas sem adquirir a mmimftmelhora, deliberei tratar-me por. meio do vosso santo Cinturão lihctrico, e agora pos-tio dizer-vos que o mesmo produziu mu verdadeiro milagre 110 meu organismo; pois, empoucos dias de uso, sentin-iuc quãsi restabelecido, razão pela qual continuei a usal-o a3-(.iduaiueiite c, no curto .prazo dc tres inc7.,rs, restitlliu-mc n miiihi'. completa saude, achan*do-mc actualmente furte e bem disposto, Posso garantir-ios que não conheço remédiomais efficaz para as mojwtlas i..**>:i motieionadas a |ip8Soalmcntc posso provar o que af-firmo.

Sumiuaniente grato por me íerdés iircporoionailp r. ncqufaiçâO deite imponatUv r.ppa-rclhoj iiutoriso-vos a usar desta como melhor vos convier, pnra beneficio dos llictií íiine.Ihautcs, c subscrevo-tue com toda a estimac cõhshlèraçtio

Oe V., criado agradecido (Assignado) — Maneei I.ie.n dc narres.Residência: Praça 'Maciel Pinheiro 11" 17 A, Recife, —**Pcrnnrilbucó¦.Curas como esla, são renlisadas diariamente por meio da " Ilrrculcx, lilectrico do dr.

'Sandeu",K não ha nada, absolulaiuente, que estranhar nisto, poj. é bem sabido quo;i Electricrdadè c, por excellencia, o grande rcthcdiò da Natureza. Elln ciira onde Indomais fracassa.

Vtsitac-me e éxpliça.r-vòi-ci o que é preciso fnz( r para conseguir cuia» tão cf ti-O l|UCcazes, nada absolutamente vos cobrarei pela informação.

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Prelo do r-rlo Àlesrva.Prelo da tona

1'HoiJiVó; mantólífãíDitb, enxofre ¦

Dito, niiilnliiilio ,Dito, liranco.luto, aiijuitdoiuiDilo, vermõllioDito, cures diversas..;.

DITO (calrang-oiro)

Provos òoi,reyiC<BaJlEftCADORtAí? DIVKHH.VS

Ultimas 'cotações

Junte

0 Supremo Tribunal Militar, em suaidssüo de hontem, julgou com direito á

pcicepção de medalhas militares diversos«Eficiaes e praças da Araiada.

No departamento dia iGuerra estãodc serviço, no dia 29 do corrente, o ca:

pilão Antônio Migue! Barbosa I.etão, onmnntiense Francisco Cosia e o 3" sar-

Bítitp Antônio Mariano de Souza.--Obteve 15 dias de dispensa do ser-

riço, podendo gosal-os em Pernambuco, oI" sargento do 58" de caçadores Eurype-íes Tavares dc Mello.

0 ministro da Guerra permittiu que*capilão medico dr. Sebastião Ivo Soa-

tss raspe o bigode.Foi desligado do departamento da

Guerra, afim de seguir para a 12a re-¦•gião, o 1" tenente do quadro supplemen-tar tle infantaria Mario Galvão.

—Falleceu em Bella Vista o capitfto re-formado Francisco Tiiry Servio.

Em solução ao officio ri. 140, que17 cie ijaneiro ultimo dirigiu o director

tio IHospital Central do Exercito ao che-fe do departamento da Guerra, constr-laiitlo sobre a maneira como deveria sersellada a correspondência do SanatórioMilitar de Campos do Jordão, declarou crministra da Guerra, para os devidos fins,que, segundo communicação do cniniste-rio da Viação e Obras Publicas, em avisotU 22 do mez findo, sob n. 138, foramdadas as necessárias providencias afimde serem fornecidos pelos respectivosagentes postaes, e mediante requisiçãofeita em modelos 4 e 60, os sellos offi-ciaes que sejam necessários ao serviço decorrespondência do mesmo sanatório.

Apresentaram ao departamento daGuerra os seguintes officiaes:

Coronel Gasparino de 'Castro CarneiroLeão, por ter de recolher-se áo 3" regi-mento de cavallaria;

icncntes-cococenis 'Epiphnnio Alves Pe-queno, por ter de recolher-se ao 17° regi-mento de cavallaria, c graduado da armade engenharia Marciano' de Oliveira eÁvila, por ter sido nomeado chefe da 3"

.sseção do quartel-general da 3a brigadaestratégica;

primeiros tenentes Firmo' José Rodri-gues, do Io regimento de artilharia, porler sido nomeado adjunto da Fabrica dePólvora da Estrella, o Mario Galvão, doquadril suppíaméntfH dá itriná de iufan-iiivia, por ter de recoltier-so á 12* região,onde serve como auxiliar du serviço deauxiliar do serviço de estado-maior.

0 ministro da Guerra declarou queloram por conveniência do serviço astransferencias dos .capitães João Evan-Kelista de Souza Vianna, do 6" batalhãodc artilharia para o 7" da mesma arma,e José Luiz von lllonhooltz, do 5o para o'O5 regimento de ícavallarin, .feitas pordeoretos de 15 do corrente.

—-O ministro da Cuerra concedeu as'^guintes passagens:

, 'Ue l'« classe, desta capital a S. José

dos Campos, Estrada do Ferro Central,* d. Emiila Rosas de Castro, viuva do

* tenente João Nepomuceno de Castro.e dois fühos menores, para desconto den-tro do presente exercicio, bem comoransporie para a respectiva bagagem;

Serviço para hoje :Estado-maior, capitíio Moraes.Auxiliar, alleres Barbosa.Promptid.lo: 1" soecorro, tenente

Bastos; 2'' soecorro, alleres CarvallíoiManobras, alleres Romano.Kondu. capitão Ferreira.Medico de dia, tenente dr. Tito.Imergencia, major clr. Vianna e te-

nente Miranda.ühiíof mci 5'".Commandante da guarda, forricl

Anatolio..Inlerior de dia, sargento Men-

donça.—¦* Wm » '

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estação de Dr. Fontin, ha uma valiaque devido a nao ser limpa ha muitotempo, esta se tornando urn verda-deito 1'óco de moléstias iniecciosas.

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e Augusto de Arauio Komão, ter-reno íl rua Borges, por 2:ü00$000.

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litro*),a 15o íO'io13,1 ODO

1 ir>.-'oio a lHorjoo olo5.',ouo a 12o oo o

sisr.8175

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Nominallo:Gou a 11 '3oo

I Nominall'ó$íòo a 11 loo

Nouiiniil"¦ loJGef, (fr. IlíSooN.iininal

lo Píio a II 5ooNominal

lo5noo a 113 OJlofnuo U 11,OOJ

NoniinnlNo inalNominal

8o?ooo a 35Sooo

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Dilo de Goy.',7. i

lí«pecial......Piiineira. .•Sejjnnda......

Km folha

Amarello I..,AinaruMo II.,Cónimpin 1 ..Commum 11..

1; I oo xi'.ioo aS7od t

?*'.ioo a) loo aISloo a

de PottÕ Aloi.'1'o:

mia aSI~io aíií.io aUoo a

Dito em f.dln dr BaltU

P. V. s.. \

2SOOOlfaooljuoo

1'JoíiHono

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5«loolSãooÜüoo

£61,imn(G2o14D'u

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¦li:000t',3 3uo

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validos, os iniinoveis seguintes:

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cluoso u. i (antigo), avaliado cm 320$;Carlos Xavier, depois do ií. 97, em 1:000$;

Gálileu 11. 63, cm 1:3oo?: Senador Corrêa,

antes do ti. 18, em 600$; á Estrada dc San-

ta Cruz ti. 159, om 3:000$, c 263; em 500$;

ás ruas: Francisco Manoel n. 93, om 4 íópõ$;

Wencesláo n. 43 B, cm 3:000$.. e n. 43, em

3:000$; Francisco Manoel u. 39, om 800$;

Ponta das Ostras tí: 33, oni t:ooo.$, c.11. 53,

cm 800$; Caminho da Tapera 11. 9 (Anda-

rahy), em Soo$, c 27S, c-m 300$; á praia dc

Copacabana n. i-0(>!, em 2:000$; fir ruas

do Aqucducto, entre os us. 36C e 3Ç8,

2:000$; Barão de Mesquita 11. 202,

4:000$; predio dc sobrado, á rua

cisco 11. 342, em 30:000$; prédios

dados: á ttía Francisco Mano

i'5oo$, c i:uoo$; á ladeira do Durão n. 7,

em 7:000$; á rua Cabido n. 30, cm 2:000$:

¦\ rua S. Francisco Xavier 11, 3^ em

•.vooo$; ás ruas Barão de Mesquita n. íi6'

em 6-250$: Guanabara n. 94, em 250:000^.

Terrenos: no Caminho dos Pilares, sem

numero, cm gooÇ, e junto .10 n; 37, em .:»'•>:

á Praia Formosa, junto ao

10:ooo$; ás ruas Árgciitinà Rc

meio, em 500$; Cardoso, sem numero.

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«omlnai

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17 0007ífioo a 7 '..'oo'ííloo a 75looliSlioo a OííooGíloo a 6?loo

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80 Nova Ynrl;, «Ilt^lilanrt Sottrl».30 Ilrainori o esc.i. «Sie ra Corloboi,31 P« rios do norte, "Rio do Janeiro".31 Gonova o escs. «Cnidova».31 ltio da Praia, «P. Mafaiilao.31 liiú ila Prat'', (iÇáaniplaihi).

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Pio da .Praia, «Praia-,Portos do norto, «Atviuuary».Marsollia o 0'.cs. «Pro von eu»,SÓulIiairiptnu o escs. <Andos..Arnsioidani, o escs. (illollUndla».

¦! liio da Prata, iliò Vlllortoi,fi ltio dn Praia, «ArlanM-,.t> Hio dtt Prata, «Zeelumlia».

VÀplliliCS V -i\ ll !,

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f.i Yiiln Nova o 03C3. «liis».29 r.ngiwa c oscs. « «Mayiink'1V9 Soulliamptõ escs. «Avoim.2' Calláo c oscs, çOrlega»29 Porlos do sul, rVtflssueê»,29 Nova Yotk, «Byrpflii,30 Aracnjii o oscs. '-'Ilápncy",

.-.() Portos do norle «Dnhiaii.EO, Tricslo e oscs. rbatir.i».SO Kio da Praia, «Cap '.'rafiilgar».

30 Buenos A.yras, « usiorra Cordoba».31 Brenian c oscs. «Coburií',31 Harilbürgp o oses «Cap Uoca-,81 íoulliampton o c?os. .Dcscado».31 Dllonos Aires «Kuffania».31 llio dr. Praia, «.Cordova».

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Portos do norte «Tibngyit.Pará <*; escs. «Cubatão».llio da Prata, Provunco..lüo dn Prata, «Haielliici.Rio da Prata, «Aniles».Hio da Prata «Hollindia»Porte Alegro e escs. «Assú».'Gênova c escs. «Ró Vtttorio»

5 Soiitliamplon o oses. «Arlanza».0 Anislonlam o esos. «Zao andia».I.- '"1* ¦» • mim

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com outras lixiyias, sendo por isso o poi-qua não ataca os tecidos, °um

preparado superior, ató niesmo sob o ponto du vis;-» hygienioò, pois tom porbaso o pérburnto do sódio o assim supoi-ior a todos os sabõos o lixivias do po-tassa e soda, devendo'; portanto, polas suas qualidades o economia ser adqpiiadocm tod-is os mistóros em quo ollo livoi' npplioação.

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