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ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS ODONTOMORFOFUNCIONAL DO ECOSSISTEMA BUCAL ALUNO (A):________________________________________________________

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ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS

ODONTOMORFOFUNCIONAL DO

ECOSSISTEMA BUCAL

ALUNO (A):________________________________________________________

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SUMÁRIO

Normasgeraisdolaboratório/disciplinadeOdontomorfofuncionaldoEcossistemaBucal 3

Aula1: MeiosdeCulturaeTécnicasdeSemeadura 4

Aula2: Leituraeverificaçãodosresultadosdasculturassemeadas 9

Aula3: ExameSalivar 14

Aula4: COMPONENTESINORGÂNICOS\ORGÂNICOSDASALIVA 18

Aula5: AvaliaçãoMicrobiológicadosNichosdacavidadeOral 21

Aula6: Leituraeverificaçãodosresultadosdasculturasobtidasdosnichosbucais

ColoraçãodeGRAM24

Aula7

MedidaPotenciométricadaatividadedeCárienasaliva-

TestedeSnyder28

Aula8: TestedeSusceptibilidadeàcárie:TestedeFosdick 31

Aula9: IsolamentodeS.mutanssalivar 31

Aula10: LeituraeverificaçãodaconcentraçãodeS.mutanssalivar 39

Aula11: Influênciadefluoretosnasolubilidadedoesmaltedentárioemácido 42

Aula12: Dosagemdeglicoseslivarempacientesdiabéticos 46

Aula13: Identificaçãodeagentesdesmineralizantesconsumidoshabitualmente 49

Aula14: Identificaçãodosprincípiosativosemenxaguatóriosedentifríciosbucais 52

Aula15: Lavagemdasmãos 59

Aula16: LeituradaLavagemdasmãos 62

Aula17: Antibiograma 65

Aula18: LeituradoAntibiograma 68

Aula19:Mini-teste1 72

Aula20:Mini-teste2 77

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Prezado aluno,

É importante que durante o curso você esteja atento a algumas normas adotadas para o bom

andamento das atividades práticas e para a segurança da turma:

- É dever do aluno saber a que turma prática pertence. Não será permitido assistir às aulas de outras

turmas.

- Tenha em mãos o cronograma da disciplina.

- Observe sua vestimenta: Não será permitido que alunos com roupas que exponham suas pernas

participem das aulas (recomenda-se preferencialmente o uso de calças). Todos deverão usar

sapatos fechados e jaleco padrão UNIME, devidamente abotoado.

- Os alunos que possuem cabelo longo deverão mantê-los presos.

- Não é permitido comer, beber ou fumar dentro dos laboratórios.

- Não será permitido uso de chapéus, bonés ou acessórios que possam comprometer a

biossegurança ou que causem riscos aos alunos em eventual acidente laboratorial.

- O aluno deverá comparecer às aulas práticas com seus respectivos roteiros e baremas

encadernados, reconhecendo a responsabilidade sobre a conservação deste instrumento de

avaliação.

- As bancadas devem ser usadas apenas para realização de experimentos e não será permitido

acomodar qualquer objeto pessoal estranho a essas atividades, incluindo celulares e outros

eletrônicos. As superfícies de trabalho deverão ser limpas e organizadas ao término das

atividades.

- Toda atenção deve ser dada ao descarte de materiais contaminados. Na dúvida, não hesite em

solicitar ajuda do docente da disciplina ou técnico do laboratório.

- Acidentes de qualquer natureza devem ser imediatamente comunicados ao professor e técnico do

laboratório.

- Condutas quanto ao abono e justicativa de faltas seguem as normas do Manual do acadêmico.

Reiterando que não há 2ª chamada para mini-teste e avaliações parciais.

- Antes de cada aula, o aluno deverá ler os procedimentos que serão realizados durante as

atividades práticas e que constam neste roteiro.

- O professor tem autonomia para atribuir pontuação de acordo com os critérios que constam no

barema de avaliação desta disciplina.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Meios de Cultura e Técnicas de semeadura

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Meios de cultivo de microorganismos e esterilização no laboratório - Riscos e biossegurança no laboratório - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos

Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer os principais tipos de meios de cultura utilizados em Microbiologia Aprender a manipular alças e swabs para cultivo de microrganismos. Reconhecer as diferenças quanto à morfologia e aspectos de colônias de microrganismos.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas que deverão ter diferentes tipos de meios de cultura

(sólido, semi-sólidos e caldos). Os alunos serão instruídos quanto às diferenças entre esses meios de cultura e

serão treinados quanto à manipulação de alças de cultivo, swabs e técnicas de cultura.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Swabs estéreis 30

Alças de Platina 10

Meios de cultura inclinados contendo 5mL de meio de cultura BHI Agar (Brain heart

infusion) 30

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Tubos de cultura contendo 5mL BHI caldo 30

Placas de Petri contendo 20mL de meio de cultura BHI 30

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O aluno fez uso das bancadas conforme as instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Meios de Cultura:

1. Introdução:

O estudo das bactérias necessita normalmente do seu prévio isolamento e identificação. Para tal propósito,

diversos meios de cultura são utilizados. Define-se meio de cultura como uma mistura de nutrientes, incluindo

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fontes de carbono, nitrogênio, sais minerais e água que propiciam o crescimento in vitro de bactérias.

2. Meios de Cultura:

Para uma melhor compreensão das diversas finalidades e usos dos meios de cultura, apresentamos a seguir

uma breve classificação dos mesmos:

A) Quanto à composição: Naturais: são aqueles de origem vegetal (um pedaço de batata, pão, frutas) ou animal (gema de ovo).

Artificiais: são aqueles constituídos de substâncias químicas podendo ser definidos ou indefinidos

(complexos).

Definidos: é sabido toda a sua composição.

Indefinidos ou Complexos: é desconhecido por si. Sabe-se apenas aproximadamente. Os meios

utilizados na rotina são complexos.

B) Quanto ao seu estado físico: Líquido: são os caldos, desprovidos de ágar.

Semi-sólido: são aqueles que apresentam em sua composição até 1% de ágar..

Sólido: são aqueles que apresentam em sua composição 1,5 a 2,5% de ágar..

C) Quanto à finalidade e características:

Simples: contém apenas componentes básicos para o crescimento de uma bactéria.

Enriquecido: meio que tem aumentada a sua capacidade nutricional para a bactéria pela adição de

substâncias como gema de ovo, sangue, plasma, soro, leite. De uso freqüente para bactérias de difícil

crescimento (fastidiosas).

De enriquecimento: meio seletivo que visa a inibir o crescimento de bactérias acompanhantes e permitir

o crescimento da bactéria alvo que se pretende posteriormente isolar aumentando assim a proporção desta em

relação às demais.

Seletivo: contêm substâncias seletivas (indicadores) que inibem o crescimento de certas bactérias e

permitem o crescimento de outras. São meios sólidos e têm como objetivo isolar culturas puras.

Técnicas de Semeadura:

1. Introdução:

A inoculação das bactérias em diferentes meios envolve várias técnicas de semeadura. Toda a

manipulação de culturas bacterianas, meios e instrumental necessário deve ser feita seguindo-se

procedimentos básicos de assepsia e antissepsia, visando a evitar qualquer tipo de contaminação.

2. Técnica:

1. Flambar a alça de platina antes e depois da inoculação. Swabs estéreis também podem utilizados para este

fim.

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2. Para coleta do material, devem ser resfriadas.

3. Os recipientes devem ser abertos próximos ao bico de Bunsen.

A. Em caldo (líquído): Coletar uma alíquota da amosta e transferir para meio líquido.

B.Meio Inclinado (sólido): Em estria sinuosa: semear com alça de platina, em ziguezague, partindo da base

para a extremidade da superfície inclinada do meio. Este tipo de semeadura permite a obtenção de melhor

massa de microorganismos.

B. Em Placa de Petri: Em superfície: Estrias múltiplas ou esgotamento: fazer o inóculo em um ponto da

superfície do meio, flambar a alça, deixar esfriar e daí semear em ziguezague em toda a superfície do

meio. Este tipo de semeadura é empregado para o isolamento bacteriano, obtenção de u.f.c. isoladas.

- Para o meio inclinado, coletar amostra do caldo e semear no meio inclinado

- Para a placa de Petri, coletar amostra da saliva de um voluntário e semear por esgotamento.

As culturas serão mantidas por 72h em estufa a 72ºC e após este período serão armazenadas a 4ºC, até a

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próxima aula.

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Leitura e verificação das culturas semeadas

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Meios de cultivo de microorganismos e esterilização no laboratório - Riscos e biossegurança no laboratório - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos

Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer os principais tipos de meios de cultura utilizados em Microbiologia Aprender a manipular alças e swabs para cultivo de microrganismos. Reconhecer as diferenças quanto à morfologia e aspectos de colônias de microrganismos.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas que deverão ter diferentes tipos de meios de cultura

(sólido, semi-sólidos e caldos) semeados previamente. Os alunos serão instruídos quanto aos aspectos

morfológicos das colônias observadas.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Swabs estéreis 30

Alças de Platina 10

Meios de cultura Inclinados contendo 5mL de meio de cultura BHI Agar (Brain heart

infusion) 30

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Tubos de cultura contendo 5mL BHI caldo 30

Placas de Petri contendo 20mL de meio de cultura BHI 30

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Os alunos deverão observar o aspecto das colônias presentes nos meios de culturas distribuídos pelas bacadas

e partir dessas observações preencher o questionário abaixo:

4. Questionário:

Observe o aspecto de suas colônias em ambos os meios de cultura e caracterize as unidades formadoras de

colônia (UFC) quanto aos critérios abaixo:

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- Quantidade: Escassa, moderada e abundante

- Margens da colônia: Ondulada, lobulada, denticulada, inteira

- Consistência: Butírica (facilmente removida), viscosa, seca ou quebradiça

- Pigmentação: Opaca, translúcida ou com pigmento

- Forma: Circulares, irregulares ou rizóides

- Tamanho: Puntiformes até colônias grandes (5 a 10 mm de diâmetro)

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1 Definir os meios de cultura 1 e 2, presentes em sua bancada, com base nas classificações acima.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

2. Descreva a técnica de preparação de meios de cultura.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

3) Como podem ser classificados os meios de cultura quanto à finalidade e características?

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

4. Descreva, quanto à forma, elevação das bordas e estrutura as culturas presentes nos tubos Incllinados e na

placa de petri:

Tubo Inclinado:

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_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

Cultura da placa de Petri:

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________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Exame Salivar

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Conteúdo:

- Fluxo salivar - pH, capacidade tampão da saliva - Relação da saliva com cárie dental - Riscos e biossegurança no laboratório - Saliva como método de diagnóstico

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar a velocidade do fluxo salivar Avaliar a capacidade tampão da saliva

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e a velocidade do fluxo salivar dos alunos voluntários

será determinada. A capacidade tampão da saliva coletada será avaliada em pHmêtro.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Proveta 10

Funil 10

Parafina (1,5g) 10

Cronômetro 5

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

- Introdução:

A saliva afeta os dentes e a microflora de várias maneiras. Vários componentes e propriedades salivares

estão associados com o desenvolvimento de cárie dentária. Muitas correlações significativas têm sido

encontradas entre a velocidade do fluxo salivar e a capacidade tampão, por um lado, e a atividade de cárie, por

outro. A baixa velocidade do fluxo salivar e baixa capacidade tampão levam à eliminação reduzida dos

microorganismos e restos alimentares o que prejudica a neutralização de ácidos e reduz a tendência à

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remineralização das lesões iniciais do esmalte. Uma baixa velocidade do fluxo salivar é, geralmente,

acompanhada por um número aumentado de S. mutans e Lactobacilos spp. Assim, uma alta atividade de cárie,

vista em pessoas com uma velocidade reduzida do fluxo salivar, pode ser devido não apenas à redução da

resistência do hospedeiro, mas também a um predomínio das exigências microbianas.

1. DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DO FLUXO SALIVAR

1. O voluntário deverá reter na boca o pedaço de parafina até que ele fique amolecido; a saliva produzida

durante este espaço de tempo é deglutida.

2. Acionar o cronômetro quando o paciente começar a mastigar a parafina.

3. A saliva produzida é colhida com intervalos frequentes, no funil sobre a proveta.

4. Após cerca de 5 minutos deverá parar de mastigar e expelir a última porção da saliva estimulada.

5. Quando a velocidade do fluxo é alta, este tempo pode ser diminuído. Entretanto, se a velocidade for

baixa, deverá haver um aumento do tempo.

6. No geral, o paciente deve mastigar pelo menos durante 2 minutos, ou 2.0 mL de saliva deve ser

colhida.

7. O volume da saliva produzida será mensurado e a velocidade da secreção demonstrada em mililitros

por minuto (por exemplo: 3,5 mL em 5 minutos é igual a 0,7 mL/minuto).

Resultados:

Velocidade normal do fluxo em adultos: 1 a 3 mL/min. Velocidade do fluxo acentuadamente diminuída: 0,7 a 0,9 mL/min. Xerostomia: 0,6 a 0,1 mL/min.

Obs.: Quando a amostra de saliva é colhida, o paciente deve estar sozinho e sem distrações; a mesma amostra

pode ser usada para determinação da capacidade tampão.

2. DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TAMPÃO

Material:

Saliva estimulada pela parafina da mesma maneira descrita anteriormente. As amostras deverão ser

tomadas cerca de 2 horas depois de uma refeição, pois a capacidade tampão da saliva geralmente aumenta

após comer.

Método:

HCl a 0,005% 3,0 mL Saliva 1,0 mL

Para eliminar o CO2, agitar a amostra e remover a tampa.

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Deixar a amostra repousar por 10 minutos, e, então medir o pH final.

Resultados:

Capacidade tampão normal: pH final entre 6,0 e 7,0. Capacidade tampão baixa: pH final 4,0.

Obs.: Os valores de pH entre 4,0 e 5,0 deverão ser considerados como valores limites.

Discussão:

A baixa velocidade do fluxo salivar e baixa capacidade tampão podem implicar no aumento do risco de cárie?

Justifique sua resposta.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

Qual a relação entre a velocidade diminuída do fluxo salivar e um número aumentado de S. mutans e

Lactobacilos spp.?

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES

Bibliografia: VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Componentes inorgânicos e orgânicos da saliva

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Determinação de componentes inorgânicos e orgânicos da saliva

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar a composição salivar

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e a saliva será coletada de um voluntário. As reações

bioquímicas para a determinação dos componentes salivares será realizada.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Proveta 10

Funil 10

Parafina (1,5g) 10

Reativo de Biruteto (300mL) 1

Nitrato de prata 2% (300mL) 1

Oxalato de amônia (300mL) 1

Ácido acético glacial (300mL) 1

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Será coletada saliva de voluntários e as seguintes reações serão realizadas:

a) Pesquisa de cloretos na saliva

Em 1 tubo de ensaio colocar:

Saliva filtrada 1,0 mL

HNO3 diluído 1 gota

Sol. de nitrato de prata a 2% 1 gota

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Notar a produção de um precipitado branco de cloreto de prata.

b) Pesquisa de cálcio na saliva

Colocar em 1 tubo de ensaio:

Saliva filtrada 1,0 mL

Sol. de oxalato de amônio a 4% 1 gota

Ácido acético glacial 1 gota

Notar a produção de um fino precipitado branco de oxalato de cálcio.

Testes para a caracterização da mucina

A mucina é o maior componente protéico da saliva. Dessa forma, a positividade de testes para proteína

indicará a presença de mucina.

Para evidenciá-la vamos utilizar as reações de precipitação e do biureto.

1. A reação de precipitação.

- Precipitação com álcool

Em 1 tubo de ensaio misturar:

Saliva 1,0 mL

Álcool a 95o 4,0 mL

Notar o precipitado branco da proteína.

2. A reação do biureto : Em 1 tubo de ensaio colocar:

Reativo do Biureto 2,0 mL

Saliva filtrada 1,0 mL

Observar um produto de coloração violeta.

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Avaliação Microbiológica dos nichos da cavidade oral

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Riscos e biossegurança no laboratório - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos. - Isolamento e caracterização de microrganismos da saliva e biofilme dental em nichos diversos - Meios de cultivo de microorganismos e esterilização no laboratório - Técnicas de coloração de microrganismos

Objetivos de Aprendizagem:

Observar as diferenças entre a microbiota presente em diferentes nichos bucais. Reconhecer as diferenças entre as condições de crescimento de microrganismos aeróbios e

microaerófilos. Proceder a coloração diferencial de Gram para microrganismos. Reconhecer as diferenças quanto à morfologia e características da parede celular de microrganismos,

pela coloração de Gram.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas, que deverão ter placas de cultura contendo meio BHI

(Brain Heart Infusion) ágar. Os alunos deverão coletar com swabs a saburra lingual e saliva (coletada em placa

de petri ou cálice) e semeá-las em BHI ágar - este procedimento deverá ser realizado em duplicata. Após a

coleta, uma das placas em duplicata será mantida em jarra de microaerofilia, para favorecer o crescimento de

microrganismos microaerófilos. Em outro momento os alunos avaliarão as colônias e realizarão a coloração de

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Gram para as amostras.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Swabs estéreis 30

Placa de petri contendo 20mL de ágar BHI 30

Parafina (1,5g) 15

Jarra para microaerofilia 1

Vela 1

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

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DESCRIÇÃO DA AULA

1. Introdução:

Ecologia é o estudo da interrelação dos seres vivos com o ambiente. As superfícies do nosso organismo são

habitadas por microrganismos, mesmo em estado de saúde, os quais constituem a microbiota da região. Os

nichos ecológicos na cavidade oral incluem a placa bacteriana (supra e subgengival), as mucosas e a saliva. O

objetivo desta prática é avaliar os diferentes tipos de microrganismos presentes na nos diferentes nichos.

A. Procedimento: - Friccionar um swab no dorso da língua e semear por toda a superfície da placa de Petri, visando obter um

crescimento confluente.

- Coletar saliva em um Beker 1 a 2 mL de saliva, com o auxílio de platina semear por toda a superfície da

placa de Petri, visando obter um crescimento confluente.

- Incubar por 48h a 37ºC. Fazer o experimento em duplicata e manter uma das cultura em jarra de

microaerofilia.

Avalie os resultados observando a diversidade de microrganismo pela coloração de Gram.

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Leitura da Avaliação Microbiológica dos nichos da cavidade oral

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Riscos e biossegurança no laboratório - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos. - Isolamento e caracterização de microrganismos da saliva e biofilme dental em nichos diversos - Meios de cultivo de microorganismos e esterilização no laboratório - Técnicas de coloração de microrganismos

Objetivos de Aprendizagem:

Observar as diferenças entre a microbiota presente em diferentes nichos bucais. Reconhecer as diferenças entre as condições de crescimento de microrganismos aeróbios e micro-

aerófilos. Proceder a coloração diferencial de Gram para microrganismos. Reconhecer as diferenças quanto à morfologia e características da parede celular de microrganismos,

pela coloração de Gram.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas, que deverão ter placas de cultura contendo meio BHI

(Brain Heart Infusion) agar semeadas na aula a partir e amostras da saliva e saburra lingual de alunos

voluntários, em duplicata. Os alunos deverão caracterizar as amostras obtidas e diferenciá-las quanto às

condições e crescimento distintas a que foram submetidas. Os alunos avaliarão as colônias e realizarão a

coloração de Gram para as amostras.

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Lâminas de vidro 30

Lápis para identificação 5

Alça de platina 10

Solução salina ou água destilada estéril 5

Cultura de microrganismo (obtidas na aula anterior)

Reagentes para GRAM – Cristal Violeta (50mL) 5

Reagentes para GRAM – Lugol (50mL) 5

Reagentes para GRAM – Fucsina de Ziehl (50mL) 5

Reagentes para GRAM – Álcool absoluto (50mL) 5

Óleo de imersão e papel absorvente 5

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

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biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

1. Introdução:

A coloração de Gram é a técnica de coloração diferencial amplamente usada em bacteriologia. As

bactérias coradas por esta técnica pertencem a duas categorias distintas: Gram-positivas e Gram-negativas. A

diferença básica entre os dois grupos é resultado da estrutura de suas paredes celulares. Esta técnica é de

grande utilidade na identificação e classificação das espécies bacterianas. No laboratório de microbiologia

clínica é um teste adicional rápido para o diagnóstico de agentes infecciosos, sendo também utilizado para

avaliar a qualidade da amostra clínica analisada.

As interpretações dos esfregaços corados pelo Gram envolvem considerações relacionadas com as

características da coloração, tamanho, forma e agrupamento das células. Estas características podem ser

influenciadas por vários fatores, incluindo idade da cultura, o meio de cultivo utilizado, a atmosfera de incubação

e a presença de substâncias inibidoras.

2. Realização do esfregaço:

1. Identificar a lâmina.

2. Flambar a lâmina e esperar resfriar.

3. Pôr uma gota de solução salina sobre a lâmina.

4. Coletar a amostra da cultura bacteriana e depositar sobre a lâmina em movimentos circulares,

espalhando o agregado da cultura. O esfregaço deve ter aspecto oval, fino e uniforme.

5. Flambar a lâmina do lado oposto ao esfregaço

6. Iniciar a coloração.

3. Coloração:

- Cobrir a lâmina com a solução de cristal violeta e incubar por um minuto.

- Lavar rapidamente com água.

- Adicionar o lugol deixando-o agir durante um minuto.

- Retirar o excesso do corante ao fim deste tempo.

- Ainda sem lavar a preparação, deixar cair sobre a lâmina inclinada álcool absoluto, até que a cor roxa

cesse de desprender-se.

- Lavar com água.

- Corar pela fucsina de Ziehl diluída durante 30 segundos.

- Retirar o corante e lavar com água. Secar.

- Adicionar óleo de imersão e observar no microscópio.

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4. Questionário:

A) Descreva resumidamente a estrutura da parede celular das bactérias Gram-positivas.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

B) Descreva resumidamente a estrutura da parede celular das bactérias Gram-negativas.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

C) A partir.dos resultados da coloração de Gram verifique quais as possíveis grupos de microrganismos

(cocos, bacilos, espiroquetas e fungos) que podem habitar a língua e a saliva. A redução na concentração de

oxigênio alterou o aspecto e número de colônias que cresceram nas diferentes placas?

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: MEDIDA POTENCIOMÉTRICA DA ATIVIDADE DE CÁRIE NA SALIVA – TESTE DE SNYDER

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Fluxo salivar - Relação da saliva com cárie dental - Saliva como método de diagnóstico - Testes para avaliação de risco/atividade de cárie Identificação de princípio ativo em dentifrícios e enxaguatórios bucais

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar a produção de ácidos orgânicos a partir do tratamento da saliva com carboidratos. Avaliar a influência do dentifrício na produção de ácidos.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Neste experimento, acompanharemos a produção de ácidos por medidas de alteração de pH, através de um

potenciômetro. Este procedimento é basicamente o teste de Snyder modificado.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Proveta 10

Funil 10

Parafina (1,5g) 10

Dentifrício 1

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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pHmetro 1

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

1. Procedimento

Colocar em um becker 20,0 ml de saliva, colhida por estímulo com parafina, adicionar 0,2 g de glicose e

distribuir em tubos de ensaio marcados deste modo:

T T1 T2 T3

Solução saliva / glicose 5,0 ml 5,0 ml 5,0 ml 5,0 ml

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Sol. da pasta 1 a 0,2% - 1,0 ml - -

Sol. da pasta 2 a 0,2 % - - 1,0 ml -

Sol. da pasta 3 a 0,2% - - - 1,0 ml

Agitar, medir o pH.

Incubar as amostras a 37o C.

Medir o pH em 1, 2, 3 e 4 horas.

Anote os valores de pH.

A seguinte tabela fornece a relação entre a atividade de cárie e alterações de pH.

Grau de atividade de cárie pH

Inativa 7,0 - 6,0

Ativa + 5,9 - 5,5

Ativa ++ 5,4 - 5,0

Ativa +++ 4,9 - 4,5

Ativa ++++ 4,4 - 3,9

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Teste de Susceptibilidade à cárie - Teste de Fosdick

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Relação da saliva com cárie dental - Testes para avaliação de risco/atividade de cárie - Saliva como método de diagnóstico

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar a susceptibilidade à cárie dentária.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Neste experimento, acompanharemos a concentração de cálcio presente na saliva de voluntários. Este

procedimento é basicamente o teste de Fosdick.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Proveta 10

Funil 10

Parafina (1,5g) 10

Cresolftaleína (300mL) 1

Glicose 10g

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

1. Coleta de Saliva

Mascar 1 pedaço de parafina e coletar cerca de 20 ml de saliva.

2. Incubação

Transferir para 1 tubo de ensaio marcado I :

Saliva 10.0 mL Glicose 0.1 g Pó de esmalte ou Fosfato tricálcico 0.1 g

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Arrolhar bem e incubar 2 horas a 37o C em banho-maria com agitação. Os outros 10.0 mL de saliva ficam em

outro tubo de ensaio marcado NI sem incubar.

3. Centrifugação

Centrifugar a saliva incubada e a não incubada, a 3.000 rpm por 10 minutos. Separar os sobrenadantes

límpidos em outros tubos de ensaio também marcados I e NI.

4. Determinação do Cálcio

Determinar o cálcio em ambos os sobrenadantes.

Princípio: O cálcio é determinado, colorimetricamente, através de um complexo corado de cor púrpura com

cresolftaleína em meio alcalino, cuja intensidade da cor é proporcional à concentração do cálcio

existente na amostra.

Procedimento Técnico.

Preparo do reativo de cor de uso:

A 1 tubo de ensaio (B) adicionar:

Água destilada 8,0 ml Reativo de cor 2,0 ml

Homogeneizar sem tocar com os dedos. Distribuir as substâncias nos seguintes tubos:

P Ti Tni B

Reativo de cor de uso 2,5 mL 2,5 mL 2,5 mL 2.5mL

Sol. Padrão (10 mg/dl) 0,02 mL - - -

Sobrenadante da saliva incubada - 0,02 mL - -

Sobrenadante da saliva não incubada - - 0,02 mL -

Homogeneizar.

Ler a 570 nm com o Branco (B), que é o reativo de cor de uso que restou.

Cálculo:

Ca (mg/dL) = __DOT__x 10 DOP 5. Interpretação

A diferença entre o valor encontrado na saliva incubada e o da saliva original exprime o grau de suscetibilidade

à cárie, de acordo com a tabela a seguir:

DIFERENÇA (mg/dL) SÍMBOLOS SIGNIFICAÇÃO

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menos de 1 - Imune

1 a 2 + ou - Quase imune

2 a 4 + Levemente suscetível

4 a 10 ++ Suscetível

10 a 20 +++ Muito suscetível

mais de 20 ++++ Altamente suscetível

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Isolamento de S. mutans salivar

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos. - Saliva como método de diagnóstico - Testes para avaliação de risco/atividade de cárie

Objetivos de Aprendizagem:

Isolar S. mutans da saliva Aprender técnicas de diluição seriada

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e voluntários doarão 1mL de saliva. A saliva será

diluída em volumes conhecidos de solução salina e semeadas em meio contendo o meio de cultura seletivo

Ágar mitis salivarius. Em um segundo momento os alunos realizarão a contagem das unidades formadoras de

colônia e determinação da concentração da bactéria isolada por mL de saliva.

Materiais de Consumo:

(Descrever os materiais que serão utilizados na aula prática e sua volumetria baseada em turmas de 15 alunos)

Descrição Quantidade

Swabs estéreis 10

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Placas e petri contendo meio de cultura Ágar mitis salivarius l 40

Parafina (1,5g) 10

Álça de semeadura 30

Tubos de ensaio 60

Solução Salina (2L) 1

Jarra de microaerofilia 1

Vela 1

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

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1. Introdução:

O método de diluição seriada serve tanto para isolamento como para contagem de microrganismos. Estas

diluições são normalmente feitas em salina ou em soluções tamponadas, na razão de 1 para 10, 1 mL da

amostra diluída em 9 mL de solução. Em seguida retira-se 1 mL desta solução e dilui-se em 9mL de salina

obtendo-se uma diluição de 1 para 100, e assim sucessivamente. Em seguida procede-se o plaqueamento e

incubação, o que permite o crescimento das células originando as colônias que serão contadas e denominadas

unidades formadoras de colônias (UFC). Evidentemente, nos tubos mais diluídos haverá poucas colônias para

contagem, enquanto nos tubos menos diluídos terão colônias em excesso. O ideal é que a placa escolhida para

proceder a contagem tenha no mínimo 20-30 colônias e no máximo 200-300. Após o cálculo adequado, levando

em conta as diluições empregadas, determina-se o número dos microrganismo presentes em um 1 mL de

solução. Para avaliação de estreptococos do grupo mutans na saliva utiliza-se como meio o Ágar-Mitis

Salivarius. Após 48 horas de incubação procede-se a contagem das UFCs. O risco de cárie é alto quando se

observa mais de 1.000.000 e baixo risco quando o número de UFCs for abaixo de 100.000 por mL de saliva.

Procedimento: - Identificar os tubos contendo 9 mL de salina as diluições que serão feitas: 1/10; 1/100; 1/1.000; 1/10.000;

1/100.000.

- Coletar 1 mL de saliva no Becker.

- Diluir 1 mL de saliva em 9 mL de salina no tubo denominado 1/10.

- Homogeneizar a saliva na solução salina - “up and down” com pipetador (não agitar o tubo).

- Remover 1 mL da solução anterior (1/10) e transferir para um tubo com 9 mL de salina, obtendo uma

diluição de 1/100.

- Repetir o processo do tópico anterior por 3 vezes, obtendo as diluições 1/1.000; 1/10.000; 1/100.000.

- Semear um volume de 0,1 mL da saliva diluída na placa de Petri contendo o meio Ágar-Mitis Salivarius.

- Incubar por 72h a 37ºC em jarra de microaerofilia.

- Contar o número de UFCs para determinar o risco de cárie.

OBSERVAÇÕES

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Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Leitura e verificação da concentração de S. mutans salivar

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos. - Saliva como método de diagnóstico - Testes para avaliação de risco/atividade de cárie

Objetivos de Aprendizagem:

Isolar S. mutans da saliva Aprender técnicas de diluição seriada

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas observarão as culturas de S. mutans semeadas em

meio contendo o meio de cultura seletivo Ágar mitis salivarius realizada na aula anterior. Os alunos realizarão a

contagem das unidades formadoras de colônia e determinação da concentração da bactéria isolada por mL de

saliva.

Materiais de Consumo:

(Descrever os materiais que serão utilizados na aula prática e sua volumetria baseada em turmas de 15 alunos)

Descrição Quantidade

Placas e petri contendo meio de cultura Ágar mitis salivarius semeado na aula anterior

40

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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40

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Realizar a contagem do número de colônias formadas nas placas de cultura.

4. Questionário:

Determine o risco de desenvolver a doença cárie à partir da contagem das unidades formadoras de colônia por

mL de saliva, de acordo com os dados abaixo:

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< 105 - baixo risco;

105 a 106 - risco moderado;

> 107

Fórmula para determinar a concentração de S. Mutans:

= Nª de UFC x Diluição da saliva x volume em mL semeado na placa de petri

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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42

UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Influência dos Fluoretos na solubulidade do esmalte dentário em ácido

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Mecanismos de ação dos fluoretos no esmalte dental

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar a influência dos fluoretos na solubilidade do esmalte dental em meio ácido

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e será determinado a importância dos fluoretos na

solubilidade de esmalte dentário.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Proveta 10

Funil 10

Parafina (1,5g) 10

Fosfato de calico (500mL) 1

Fluoreto de sódio 0,2% (500mL) 1

Sol. tampão de acetato (500mL) 1

Ácido ascórbico 0,084 M (500mL) 1

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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43

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

1. Método:

1.1. Contato

Colocar em 2 tubos de centrífuga de 15 ml de capacidade:

1 2

Pó de esmalte ou de dentina ou Fosfato tricálcico 0,1 g 0,1 g

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Sol. de fluoreto de sódio a 0,2% 5,0 ml -

Sol. de cloreto de sódio a 0,2% - 5,0 ml

Arrolhar os tubos com rolhas de borracha, e agitá-los fortemente, e da mesma forma, durante 10 minutos.

1.2. Centrifugação e lavagem

Retirar as rolhas e centrifugar os tubos (3.000 r.p.m. por 5’). Decantar os sobrenadantes e deixar os tubos

invertidos sobre papel de filtro por 2 min.

Lavar as paredes de cada tubo e a respectiva rolha com 5 ml de água destilada. Arrolhar, agitar 1 min.,

centrifugar, decantar e drenar como cima.

1.3. Dissolução

Juntar aos tubos:

Sol. tampão de acetato - 10 mL 0,2 M de pH 4,0 - 10 mL

Arrolhar e agitar fortemente, e da mesma forma, por 10 min.

Tirar as rolhas, centrifugar, decantar os sobrenadantes para correspondentes tubos de ensaio limpos e secos.

1.4. Dosagem de fósforo

Método de GOMORI e BAGINSKI

B P T1 T2 Ácido ascórbico 0,084 M 3,0 ml 3,0 ml 3,0 ml 3,0 ml Padrão (5,0 mg/dl) - 0,1 ml - - Sobrenadante do tubo 1 - - 0,1 ml - Sobrenadante do tubo 2 - - - 0,1 ml Reagente molibdato 1,0 ml 1,0 ml 1,0 ml 1,0 ml Repousar 1 minuto. Solução alcalina 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml

Agitar, repousar 2 minutos.

Ler a 660 nm.

Cálculo: Fósforo ( mg/dl ) = DOT x 5 DOP

1.5 Interpretação

Verificar se o contato prévio com a solução de fluoreto de sódio diminui a solubilidade dos sais de cálcio ou

fósforo do pó utilizado.

________________________________________________________________________________________

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OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Glicose Salivar - DOSAGEM DE GLICOSE EM SALIVA DE PACIENTES DIABÉTICOS

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Alterações bioquímicas bucais em pacientes diabéticos/dosagem de glicose - - Saliva como método de diagnóstico

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar a concentração de glicose na saliva de indivíduos dibéticos.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e será determinado os níveis de glicose salivar.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Proveta 10

Funil 10

Parafina (1,5g) 10

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Método da orto-toluidina

Fundamento: A glicose reage a quente com a orto-toluidina em ácido acético glacial, formando uma mistura em

equilíbrio de glicosil amina e a base de Schiff.

Método:

B P T

Água destilada 0,02 mL - -

Sol. Padrão (100 mg/dL) - 0,02 mL -

Saliva - - 0,02 mL

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Reagente de cor 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL

Misturar. Incubar a 100o C por 5 min.

Ler a 630 nm.

Cálculo:

DOT x 100 = resultado em mg/dL DOP

Valores Normais: 70 a 110 mg/dL

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Identificação de agentes desminaralizantes consumidos habitualmente

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- - Causas e mecanismos da erosão ácida.

Objetivos de Aprendizagem:

Avaliar o pH de agentes desmineralizantes e discutir protocolos de interevenção clínica para erosão ácida.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e será determinado o pH de diversos alimentos e

bebidas. Os protocolos de prevenção e acompanhamento da erosão dental serão abordados.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Amostras de alimentos e bebidas 1

pHmetro 1

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

METODOLOGIA:

1. Serão colocados 5,0mL de cada substância em tubos de ensaio numerados de 1 a 12 e efetuada a

determinação do pH num potenciômetro.

2. Anotar o valor de cada pH obtido e relacionar com o fenômeno da erosão do esmalte dental.

Tabela 1. DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DE ALGUNS ALIMENTOS E BEBIDAS

pH pH

1. Chá preto 7.Suco de uva

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2. Maionese 8.Suco de laranja

3. Ketchup 9.Café

4. Iogurte 10.Cerveja

5. Nicotina 11.Coca-cola Zero

6.Guaraná 12.Coca-cola Normal

Ácido lático/controle

Preencha a tabela abaixo sobre os aspectos relacionados à prevenção e acompanhamento da erosão dental.

Tabela 2. Protocolo para prevenção e acompanhamento da erosão dental

Itens de prevenção Ações Conduta clínica a ser adotada

DIETA Diminuir a frequência e

severidade do meio ácido

SALIVA Aumento dos

mecanismos de proteção – fluxo salivar

REMINERALIZAÇÃO DENTAL

Utilização do flúor

ESCOVAÇÃO Reduzir forças abrasivas

ACOMPANHAMENTO Documentação do caso

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Identificação dos princípios ativos em enxaguatórios e dentifrícios bucais

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

Identificação de princípio ativo em dentifrícios e enxaguatórios bucais.

Objetivos de Aprendizagem:

Compreender os princípio ativo em dentifrícios e enxaguatórios bucais

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos deverão ler o material abaixo sobre os princípios ativos e componentes comumente

encontrados nos enxaguatórios e dentifrícios dentais e elaborar um creme dental para pacientes portadores de

caracteristicas bucais específicas, destacando a função que cada princípio ativo desempenhará.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Artigo científico: Leitura do artigo científico: Martins et al. Composição, princípios ativos e indicações clínicas dos dentifrícios: uma revisão da literatura entre 1989 e 2011. J Health Sci Inst. 2012;30(3):287-91.

1

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Bioquímica.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

1. Procedimento:

- Através da literatura de sobre enxaguatórios e dentifrícios bucais, o aluno terá conhecimento sobre as

substâncias ativas encontradas nestes produtos da higiene oral.

- Identificadas as substâncias, conhecer o mecanismo de ação das mesmas.

- Elaborar um creme dental para pacientes portadores de caracteristicas bucais específicas, destacando a

função que cada princípio ativo desempenhará.

Martins et al. Composição, princípios ativos e indicações clínicas dos dentifrícios:

uma revisão da literatura entre 1989 e 2011. J Health Sci Inst. 2012;30(3):287-91.

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O presente estudo teve como objetivo fazer uma revisão de literatura acerca da composição dos

dentifrícios atuais, seus princípios ativos e suas indicações clínicas.

Atualmente, os dentifrícios são utilizados para levar várias substâncias à cavidade bucal, objetivando a

redução da cárie, das doenças gengivais e periodontais, do cálculo dentário, da hipersensibilidade dentinária e

da halitose.

Sistemas abrasivos

Sistemas abrasivos são essenciais para garantir a remoção de manchas das superfícies dos dentes,

porém o desgaste das estruturas dentárias não é desejado. Os abrasivos mais usados são carbonato de cálcio,

sílica hidratada, pirofosfato de cálcio, dióxido de silício, óxido de magnésio, metafosfato de sódio insolúvel,

óxido de alumínio, fosfato dicálcio di-hidratado, fosfato dicálcio anidro, fosfato tricálcico e silicatos.

O efeito colateral relacionado aos abrasivos é o desgaste da estrutura dentária. Para que esse efeito

indesejado seja minimizado, deve-se realizar uma técnica de escovação correta e utilizar escova dental com

cerdas média ou macia, além da indicação de dentifrícios com baixa abrasividade.

Detergentes

A função dos detergentes nos dentifrícios é diminuir a tensão superficial da pasta, permitindo a

penetração nas fissuras e auxiliando na remoção dos detritos da superfície dentária. O detergente mais utilizado

é o lauril sulfato de sódio (LSS), que tem natureza aniônica, responsável pela produção de espuma.

Flavorizantes

Os flavorizantes são óleos com sabor que promovem um efeito refrescante. Eles proporcionam um sabor

diferente aos dentifrícios, sendo os responsáveis pelo hálito refrescante que perdura após a escovação. Os

flavorizantes que estão presentes com maior frequência nas formulações são hortelã, menta, canela e eucalipto.

Umectantes

O umectante tem a função de impedir que o dentifrício resseque rapidamente, por reter a sua umidade,

melhorando o aspecto e a consistência do produto. Exemplos de umectantes utilizados nas formulações dos

dentifrícios são: glicerina, sorbitol e polietileno glicol.

Aglutinantes

Os aglutinantes impedem a separação dos componentes líquidos e sólidos, proporcionado estabilidade

do produto ao longo do tempo, além de uma viscosidade adequada. A carboximetilcelulose, a metilcelulose, a

goma de xantana são exemplos de aglutinante presentes nos dentifrícios.

Edulcorantes

O edulcorante elimina o sabor insípido provocado pelos abrasivos, corrige o sabor amargo e irritante

proporcionado pelos detergentes e disfarça o sabor dos princípios ativos. A sacarose e outros carboidratos não

podem ser usados como edulcorantes nos dentifrícios, porque eles são metabolizados por bactérias, originando

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ácidos que podem desmineralizar os dentes.

O edulcorante mais utilizado é a sacarina sódica. O sorbitol, além de ser umectante, tem a função de

agente edulcorante nos dentifrícios.

Conservantes

A elevada quantidade de água nas formulações dos dentifrícios líquidos acarreta frequentemente em

invasão por microrganismos, sendo necessário o uso de conservantes, como benzoatos, formaldeídos e

parabenzenos, para evitar a contaminação por bactérias e fungos.

Fluoretos

O flúor presente nos dentifrícios é considerado a principal razão do declínio da cárie observado em

muitos países. Ele exerce a função preventiva da doença cárie, além de manter o equilíbrio mineral dos dentes.

As principais formas de flúor usadas nos dentifrícios são o fluoreto de sódio (NaF), o monofluorfosfato de sódio

(MFP) e o fluoreto estanhoso (SnF2).

Segundo o Ministério da Saúde e a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, o teor de 1500ppm(0,15%)

de flúor é a concentração máxima permitida em qualquer formulação de dentifrício. Em estudo realizado por

Lima e Cury (2001), comprovou-se que a quantidade utilizada de dentifrício por escovação deve ser

considerada para risco de fluorose dentária.

Dentifrício com menores quantidades de flúor (cercade 500ppm) estão disponíveis no mercado com o

intuito de reduzir os riscos de fluorose dentária. Entretanto, esses dentifrícios, em crianças com atividade de

lesão de cárie, mostraram-se menos efetivos que os dentifrícios com 1100ppm F no controle da progressão

dessas lesões.

Triclosan

O triclosan, presente nos dentifrícios, apresenta concentrações de 0,2 a 0,5%, é um antimicrobiano de

baixa toxicidade, com largo espectro de ação antimicrobiana, que não provoca desequilíbrio da microbiota

bucal.

Por apresentar rápida liberação, sua substantividade é baixa, porém quando associado a outros produtos,

como o Gantrez, o tempo de retenção na cavidade bucal aumenta. O citrato de zinco age por sinergismo com o

triclosan aumentando seu efeito antibacteriano e o gantrez, aumenta sua permanência na boca. Os

dentifrícios com triclosan, associados ao gantrez, atendem as especificações de reduzir o biofilme dentário,

melhorando também os quadros inflamatórios da gengivite.

Clorexidina

A clorexidina apresenta um grande espectro de ação, agindo sobre bactérias gram-positivas, gram-

negativas, fungos, leveduras, sendo considerada bactericida ou bacteriostática.

Devido a sua alta substantividade, a clorexidina é considerada padrão-ouro entre os agentes utilizados

para o controle do biofilme

supragengival, sendo utilizada em diversas situações clínicas com segurança.

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Cloreto de cetilpiridíneo

O cloreto de cetilpiridíneo (CPC) possui ação bacteriostática e bactericida contra microrganismos gram-

positivos e alguns gram-negativos.

Dessensibilizantes

Quando expostas, as terminações nervosas dos odontoblastos, localizadas nos túbulos dentinários,

passam a ser mais sensíveis a

pequenos traumas e às variações de temperatura, ocasionando uma maior reação de hipersensibilidade.

São exemplos de agentes dessensibilizantes o nitrato de potássio, o cloreto de estrôncio, o citrato de potássio,

o cloreto de sódio e o hidróxido de cálcio.

O nitrato de potássio tem a função de impedir a transmissão de sinais dolorosos ao sistema nervoso

central; o cloreto de estrôncio, estimula a deposição de cristais sob os túbulos dentinários, formando uma

barreira que os oblitera e impedindo a sensação dolorosa.

O hidróxido de cálcio com o seu pH alcalino e seus íons cálcio facilitam o depósito de fosfato de cálcio

dentro dos túbulos dentinários, obliterando-os.

Anticálculos/antitártaros

Os dentifrícios anticálculo interferem apenas no mecanismo de formação do cálculo dentário. Resultados

significativos de redução de cálculo têm sido observados com dentifrícios contendo pirofosfatos, gantrez ou

zinco. O citrato de zinco tem ação antimicrobiana, reduz a colonização e, consequentemente, a formação da

placa bacteriana e do cálculo.

Discussão:

Devido à falta de clareza da real composição e de indicação clínica nas embalagens dos dentifrícios, da

falta de conhecimento e de informação, por parte dos consumidores e dos profissionais, muitos encontram

dificuldades em identificar o dentifrício mais indicado para cada situação clínica.

O sistema abrasivo é responsável pela remoção de manchas extrínsecas e polimento da superfície

dentária, porém, muitas vezes,

nas embalagens dos dentifrícios afirma-se uma ação branqueadora, mesmo na inexistência de princípios

ativos para tal função. Para a função de clareamento dentário intrínseco, é necessário que haja substâncias

como o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida em concentrações elevadas, o que não ocorre nos

produtos de higiene bucal.

Vários estudos afirmam que a escovação com dentifrício fluoretado resulta em significativa diminuição do

desenvolvimento de cárie, independentemente do composto fluoretado adicionado.

O NaF é incorporado aos dentifrícios que contêm sílica como abrasivo, normalmente em concentração de

1000 a 1100 ppm. Os dentifrícios que contêm MFP/ carbonato de cálcio apresentam concentração mais alta de

flúor, em torno de 1500 ppm de F.

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A disponibilidade de fluoretos na cavidade oral, para futura incorporação na estrutura mineral do dente, é

de extrema importância.

Quando essa disponibilidade é constante, o flúor apresentará alta eficácia na redução da progressão da

cárie. Embora diversos dentifrícios contenham pirofosfato em sua composição, as informações contidas em

suas embalagens são incompletas, pois o efeito anticálculo não é explicitado para os consumidores.

No intuito de facilitar a aquisição desses produtos, é de extrema importância que a composição química e

a indicação clínica dos dentifrícios sejam detalhadamente informadas nas suas embalagens.

Os profissionais devem obter conhecimentos sobre os componentes dos dentifrícios e seus princípios

ativos para saber indicar corretamente o melhor dentifrício para cada caso.

Conclusões:

1. No mercado, é possível encontrar uma variedade de dentifrícios, com diferentes princípios ativos e

indicações clínicas. A maioria desses dentifrícios contém flúor, cuja eficácia na redução da progressão da cárie

é significativa.

2. No intuito de evitar desgastes desnecessários da superfície dentária, a capacidade abrasiva dos

dentifrícios deve ser limitada.

3. Os dentifrícios contendo triclosan/associado foram mais efetivos que aqueles contendo triclosan

isolado. O triclosan geralmente está associado ao gantrez ou ao citrato de zinco.

4. Apesar de ser considerada padrão-ouro no controle químico da placa supragengival, a clorexidina é

pouco encontrada como princípio ativo dos dentifrícios.

5. Os pirofosfatos estão presentes na composição de alguns dentifrícios, com sua ação anticálculo. Já os

dessensibilizantes, em sua maioria, funcionam obliterando os túbulos dentinários e, assim, inibindo a condução

do impulso doloroso.

- Para que o consumo desses produtos seja facilitado, tanto para os profissionais da área odontológica,

quanto para os pacientes, a indicação clínica e a composição química dos dentifrícios devem ser

adequadamente explicitadas.

2. Avaliação:

Elaborar um creme dental para pacientes portadores de caracteristicas bucais específicas, destacando a função

que cada princípio ativo desempenhará:

PACIENTE A: apresenta cálculos, sensibilidade dentinária.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

PACIENTE B: apresenta dentes com manchas e cárie. ________________________________________________________________________________________

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_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

PACIENTE C: apresenta gengivite e cálculos dentários.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

PACIENTE D: apresenta sensibilidade dentinária e manchas.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

PACIENTE E: apresenta cárie e gengivite.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES

Bibliografia: Martins et al. Composição, princípios ativos e indicações clínicas dos dentifrícios: uma revisão da

literatura entre 1989 e 2011. J Health Sci Inst. 2012;30(3):287-91.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Técnica de lavagem e antissepsia das mãos

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Testes e técnicas de assepsia das mãos - Riscos e biossegurança no laboratório

Objetivos de Aprendizagem:

Demonstrar a importância da correta lavagem das mãos no controle de microrganismos

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas, que deverão ter placas de cultura contendo meio BHI

(Brain Heart Infusion) ágar. Os alunos receberão instruções sobre a importância e realização da lavagem

técnica de mãos. Em diferentes regiões da placa de petri os alunos deverão tocar, antes da realização da

lavagem das mãos, após este procedimento e após a assepsia com álcool. O crescimento de microrganismos

será avaliado posteriormente.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Placas de petri contendo meio de cultura BHI ágar 15

Gaze (pacotes pequenos) 2

Álcool 70%/ Álcool iodado (200mL)

Softwares:

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

1. Introdução:

Para controle de infecções no consultório odontológico é necessário a utilização de métodos de controle de

crescimento microbiano. Os cuidados a serem tomados incluem a limpeza e descontaminação do ambiente, a

desinfecção de superfícies, esterilização de instrumentais e utilização de equipamentos de proteção individual.

Contudo, a manobra mais simples e menos dispendiosa para o controle de infecções é a lavagem das mãos. É

recomendada a consulta ao manual da ANVISA sobre higienização das mãos.

Procedimento:

- Divida a placa de petri contendo o meio ágar nutriente em quatro zonas (A,B,C e D) pela parte inferior.

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- Identifique a placa, anotando na tampa: nome, data e turma.

- Escolha um dedo da mão e, sem lavar, coloque-o em contato com a superfícies do meio de cultura na área

da placa assinalada com “A”.

- Lave as mãos com sabão e seque om gaze e em seguida, coloque o mesmo dedo em contato com a área

“B”.

- Friccione o dedo em álcool 70% (ou outra solução) m gaze e coloque em contato com a área “C”.

- Manter a área “D” como testemunha, ou seja, sem inoculação.

- Incubar por 48hrs a 37ºC.

- Avalie os resultados observando a diversidade (tipos) e a abundância relativa de colônias (numero de

colônias encontradas / pelo número total).

Esquema do experimento:

A- Dedo Sujo

B- Dedo lavado C- Dedo com antisséptico

D- Controle ( Não tocar)

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Leitura do teste de lavagem e antissepsia das mãos

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Testes e técnicas de assepsia das mãos - Riscos e biossegurança no laboratório

Objetivos de Aprendizagem:

Demonstrar a importância da correta lavagem das mãos no controle de microrganismos

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas, que deverão ter placas de cultura contendo meio BHI

(Brain Heart Infusion) agar semeadas após os procedimentos de lavagem das mãos. Os alunos deverão avaliar

o crescimento de microrganismos nas respctivas placas.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Placas de petri contendo meio de cultura BHI agar semeadas na aula anterior 15

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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63

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Indique a abundância relativa (nº de colônias) e a diversidade das colônias de microrganismos observadas nas

placas.

TRATAMENTOS

A B C D Nº COLÔNIAS

DIVERSIDADE1 1Critérios: (+++) Grande; média (++); pequena (+); ausente (0)

1. Discuta os resultados obtidos. Compare com os alunos de outras bancadas.

- Como você interpreta os resultados obtidos? Qual a importância da lavagem e antissepsia das mãos?

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________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Titulo da aula: Antibiograma

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos - - Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal

Objetivos de Aprendizagem:

Verificar “in vitro” a susceptibilidade ou resistência de uma cepa bacteriana aos antibióticos testados. Discutir aspectos da terapêutica racional de antimicrobianos Sensibilizar os acadêmicos sobre a importância da prescrição de antimicrobianos.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e semearão culturas puras de bactérias gram-

positivas e negativas em placas de petri contendo meio Mueller-Hinton. Imediatamente após a semeadura,

discos impregnados com antibióticos serão dispostos sobre o meio de cultura. Em um segundo momento, os

halos formados em torno dos discos será mensurado e as características de resistência e sensibilidade aos

antibióticos será determinada.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Placas de petri contendo meio Mueller-Hinton 15

Antibióticos impregnados em papel filtro 45

Culturas de bactérias gram positivas e gram negativas em caldo simples: 3

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Pseudomonas spp., Escherichia coli, Proteus sp, Klebsiella, S. aureus… Pinças estéreis 10

Swabs estéreis 15

Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

Procedimento:

- Umedecer, em condições assépticas, um swab no tubo com a cultura da bactéria-teste e semear por toda a

superfície da placa de Petri, visando obter um crescimento confluente.

- Após semeadura, os discos serão colocados sobre a superfície do ágar inoculado e levemente pressionados

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com auxílio de uma pinça ou bastão estéril de modo que fiquem eqüidistantes na superfície do meio (usar 03

discos por placa).

- Incubar as placas a 37ºC por no mínimo 18 horas e no máximo 48 horas.

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

Interpretação

ATIVIDADES

1. O que é antibiograma e para qual microrganismo é indicado?

2. Quando não há necessidade do antibiograma?

3. Qual o número de drogas a serem testadas?

4. Descreva sucintamente as etapas da técnica de dispersão padronizada pela FDA.

5. Descreva os resultados obtidos, indicando qual a bactéria utilizada, a formação ou

não do halo de inibição para cada antimicrobiano utilizado, indicando o tamanho do halo,

caso este tenha se formado, e a classificação da bactéria a respeito de sua sensibilidade

a cada antimicrobiano.

6. Explique como se forma um halo de inibição.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Leitura do Antibiograma

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos - Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal

Objetivos de Aprendizagem:

Verificar “in vitro” a susceptibilidade ou resistência de uma cepa bacteriana aos antibióticos testados. Discutir aspectos da terapêutica racional de antimicrobianos Sensibilizar os acadêmicos sobre a importância da prescrição de antimicrobianos.

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão divididos em grupos nas bancadas e avaliarão os halos formados em torno dos discos de

antibióticos presentes nas culturas semeadas na aula anterior. A mensuração dos halos formados permitirá

determinar as sobre as características de resistência e sensibilidade dos antibióticos.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Placas de petri contendo meio Mueller-Hinton semeadas n aula anterior contendo os discos de antibióticos

15

Réguas 15

Softwares:

Sim ! Não X

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

É imprescindível o uso de jaleco branco de manga longa com comprimento até o joelho e devidamente abotoado, de calça comprida e de calçado fechado. Os alunos deverão usar luvas, mascáras e óculos de proteção.

Laboratório:

Laboratório de Microbiologia cujas bancadas estejam equipadas com bicos de bunsen.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

A cada atividade laboratorial, os alunos serão avaliados a partir de um instrumento-padrão de avaliação

(BAREMA) que considera os seguintes critérios e respectivas pontuações:

- O aluno é pontual no início e final das práticas? O aluno apresentou bom relacionamento inter-pessoal

com docentes, funcionários e colegas? Respeitou seu respectivo horário/ turma? (VALOR 2,0)

- O aluno apresentou-se de forma adequada ao ambiente do laboratório (Jaleco PADRÃO, sapatos

fechados, roupas adequadas? Demonstrou zelo pelo equipamento e material de consumo utilizados?

(VALOR 2,0)

- O aluno apresentou o material de apoio para a atividade (BAREMA + ROTEIRO DE PRÁTICAS)? (Valor

2,0)

- O alunos observou as normas de biossegurança? O aluno descartou adequadamente o material

biológico? O O aluno fez uso das bancadas conforme instruções? Fez uso de celulares, tablets ou

materiais estranhos à aula? (VALOR 2,0)

- O aluno realizou as atividades com qualidade/ interesse em todas as etapas? A produtividade

corresponde ao tempo da atividade? (VALOR 2,0)

DESCRIÇÃO DA AULA

- Observar a placa do antibiograma, verificando a presença ou ausência de halos de inibição do crescimento

em torno dos discos de antibióticos.

C) A zona clara de inibição (diâmetro do halo) ao redor de cada disco é medida em milímetros, com auxílio de

régua, e a medida é comparada com uma tabela padrão de interpretação.

D) Descreva quais antibióticos inibem o crescimento das amostras usadas.

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Bactéria Antibiótico Halo de Inibição

(mm) Resistente (R), Resistência intermediária (RI) ou Sensível (S)

4. Questionário:

I) O que é antibiograma e para qual microrganismo é indicado?

II) Quando não há necessidade do antibiograma?

III) Explique como se forma um halo de inibição.

________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

TABELA PADRÃO PARA INTERPRETAÇÃO DE HALOS DE INIBIÇÃO (*). ANTIBACTERIANOS PARA ORGANISMOS GRAM-POSITIVOS E NEGATIVOS.

ZONA DE INIBIÇÃO EM mm

ANTIBACTERIANO Símbolo Concentração Resistente Intermediário Sensível

Amicacina AM 30 mcg 14 ou menos 15 - 16 17 ou mais

Ampicilina ao testar microrganismos

Gram-negativos e Enterococos

AP 10 mcg 11 ou menos 12 - 13 14 ou mais

Ampicilina ao testar estafilococos e microrganismos

sensíveis a penicilina

AP 10 mcg 20 ou menos 21 - 28 29 ou mais

Ampicilina ao testar Haemophilus sp

AP 10 mcg 19 ou menos - 20 ou mais

Bacitracina BC 10 unid. 8 ou menos 9 - 12 13 ou mais

Carbenicilina ao testar Proteus sp e E. coli

CR 100 mcg 17 ou menos 18 - 22 23 ou mais

Carbenicilina ao testar P. aeruginosa

CR 100 mcg 13 ou menos 14 - 16 17 ou mais

Cefoxitina CT 30 mcg 14 ou menos 15 - 17 18 ou mais

Cefalotina CF 30 mcg 14 ou menos 15 - 17 18 ou mais

Cloranfenicol CO 30 mcg 12 ou menos 13 - 17 18 ou mais

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71

Clindamicina CI 20 mcg 14 ou menos 15 - 16 17 ou mais

Colistina CL 10 mcg 8 ou menos 9 - 10 11 ou mais

Eritromicina EI 15 mcg 18 ou menos 14 - 17 18 ou mais

Estreptomicina ET 10 mcg 11 ou menos 12 - 14 15 ou mais

Gentamicina GN 10 mcg 12 ou menos 13 - 14 15 ou mais

Kanamicina KN 80 mcg 13 ou menos 14 - 17 18 ou mais

Nalidixico, ácido NA 30 mcg 13 ou menos 14 - 18 19 ou mais

Neomicina NO 30 mcg 12 ou menos 13 - 16 17 ou mais

Nitrofurantoina NT 300 mcg 14 ou menos 15 - 16 17 ou mais

Novobiocina NV 30 mcg 17 ou menos 18 - 21 22 ou mais

Oxacilina ao testar estafilococos

OX 5 mcg 19 ou menos 20 - 22 23 ou mais

Penicilina G ao testar estafilococos

PN 10 unid. 20 ou menos 21 - 28 29 ou mais

Penicilina G ao testar outros

microrganismos

PN 10 unid. 11 ou menos 12 - 21 22 ou mais

Polimixina PL 300 unid. 8 ou menos 9 - 11 12 ou mais

Sisomicina SS 10 mcg 14 ou menos 15 - 17 18 ou mais

Sulfonamidas SF 300 mcg 12 ou menos 13 - 16 17 ou mais

Sulfatrim(sulfametoxazol Trimetoprim)

ST 25 mcg 10 ou menos 11 - 15 16 ou mais

Tetraciclina TT 30 mcg 14 ou menos 15 - 18 19 ou mais

Tobramicina TB 10 mcg 12 ou menos 13 - 14 15 ou mais

Vancomicina VC 30 mcg 9 ou menos 10 - 11 12 ou mais

OBSERVAÇÕES

Bibliografia:

VERMELHO, A.B et al. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JORGE, A. O. C. Microbiologia Bucal. 3ª Ed. São Paulo: Santos, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Avaliação Mini-teste 1

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Cultura bacteriana: princípios e técnica aplicada à microbiologia bucal - Meios de cultivo de microorganismos e esterilização no laboratório - Riscos e biossegurança no laboratório - Técnicas de inoculação, diluição, semeadura e contagem de microrganismos. - Isolamento e caracterização de microrganismos da saliva e biofilme dental em nichos diversos - Técnicas de coloração de microrganismos - Saliva como método de diagnóstico - Testes para avaliação de risco/atividade de cárie - Testes e técnicas de assepsia das mãos

Objetivos de Aprendizagem:

Verificar a aprendizagem dos princípios discutidos durante as atividades práticas

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão submetidos a avaliação contendo questões elaboradas de acordo com os princípios

técnicos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Avaliação por escrito dos alunos 15

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

Não se aplica

Laboratório:

Atividade poderá ser aplicada em sala de aula didática.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

Mini-teste com questões estilo ENADE no valor que poderá compor a nota parcial do bimestre.

DESCRIÇÃO DA AULA

Questão 1: Sobre a importância da manutenção da cadeia de biossegurança durante as atividades práticas, analise as assertivas abaixo e a relação proposta entre elas:

O armazenamento de ítens como bolsas, cadernos, celulares e bebidas nas bancadas de trabalho é permitido

PORQUE

Os micro-organismos manipulados durante as aulas práticas apresentam baixa virulência e são,

inclusive, parte da microbiota de invidíduos saudáveis Dessa forma, assinale a alternativa correta: - As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. - As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é falsa. - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda verdadeira. E) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas. Questão 2: A microbiota oral é composta por diversos micro-organismos e muitos deles sequer foram ainda identificados. Dessa forma, analise as assertivas abaixo: A) O cultivo de micro-organismos dos nichos bucais permite a identificação apenas de parte do microbioma dos

nichos orais. B) Bactérias anaeróbias estritas dificilmente serão isoladas da cavidade oral por métodos convencionais de

isolamento, dada a dificuldade de cultivo dessas espécies. C) Há uma relação de causa-efeito entre a presença de bactérias que são gram-negativas e ausência de

crescimento em meios onde há alta concentração de oxigênio. D) A saliva representa satisfatoriamente todos os micro-organismos encontrados nos nichos orais. É correto o que se afirma em: A) I e II B) I e III C) II e III

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D)I e IV IV) III e IV Questão 3: A coloração de GRAM é um método simples e rápido na identificação de micro-organismos. Sobre as vantagens e limitações dessa técnica, analise as assertivas abaixo e a relação proposta entre elas: A coloração de GRAM não é um método preciso e sensível para a determinação das espécies de micro-

organismos presentes em uma amostra

PORQUE

permite apenas vizualisar a características associadas à parede celular e à morfologia da bactérias, excluindo a análise de seu genoma, de suas características bioquímicas e de seu comportamento

metabólico. Dessa forma, assinale a alternativa correta: 4. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 5. As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. 6. A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é falsa. 7. A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda verdadeira. C. Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas. Questão 4: De acordo com os resultados obtidos e discutidos durante a atividade prática, a lavagem das mãos é suficiente para o controle da carga de micro-organismos: I. Apenas se o sabonete utilizado for bactericida. II. Apenas quando associado à antissepsia III. Se aplicada a correta técnica de lavagem IV. Se os micro-organismos forem residentes e não patogênicos. É correto o que afrma em: A) Apenas I B) Apenas III C) II e III D) I e IV E) III e IV Questão 5: Sobre a importância da identicação de S. mutans salivar, analise as assertivas abaixo: - A alta concentração de S. mutans é determinante para a manifestação de lesões de cárie. - S. mutans requer um ambiente com baixa concentração de oxigênio para proliferar. - Pacientes sem lesões cárie podem apresentar alta concentração de S. mutans na saliva. É correto o que afirma em: A) I e II B) II e III C) I e III D) Apenas I A) Apenas III Questão 6: Foi feito o experimento de isolamento da saliva de um indivíduo para a determinação da concentração de de S. mutans e inferência sobre seu o risco de desenvolver cárie. Para tanto, 1mL de saliva foi coleta e diluída 1 milhão de vezes em tubo de ensaio contendo 9mL de soro fisiológico. Uma vez diluída, 0,2mL dessa solução de saliva foi semeada em placa de petri contendo Ágar mitis salivarius, meio seletivo para o crescimento de mutans. O número de unidades formadoras de colônia após 96h de cultivo foi 73. Dessa forma qual alternativa expressa o risco à cárie em questão:

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A) Baixo - S. mutans salivar < 7,3x104/mL de saliva B) Baixo - S. mutans salivar < 1,43x105 /mL de saliva C) Moderado - S. mutans salivar < 1,43x106 /mL de saliva D) Moderado - S. mutans salivar < 1,43x106 /mL de saliva E) Alto - S. mutans salivar < 1,43x107 /mL de saliva Questão 7: O conceito de que grande parte das bactérias relevantes do ponto de vista clínico é resistente a agentes antimicrobianos é de extrema importância para a abordagem do quadro clínico infecciosos. Faz-se necessário, portanto, a avaliação do perfil de susceptibilidade das bactérias isoladas a drogas antimicrobianas (antibiograma), mesmo que se realize uma escolha empírica em um primeiro momento. Caso não seja possível colher a amostra previamente ao início do tratamento com, deve-se suspender o(s) antibiótico(s) por pelo menos uma semana para se proceder ao antibiograma.

http://www.icb.ufmg.br/mic/index.php?secao=material&material=40

Sobre a importância do antibiograma e sua aplicação durante as práticas na Odontologia, analise as assertivas abaixo: I. Através do antibiograma é possível determinar a resistência de bactérias em infecções e reorientar a

prescrição medicamentosa. II. Bactérias de crescimento lento e anaéróbias limitam a aplicação da análise de efetividade de uma droga pelo

antibiograma. III. Uma droga cuja efetividade tenha sido observada no antibiograma certamente será eficaz no controle da

infecção. IV. Há mínima indicação para análise da efetividade de drogas antimicrobianas em infecções persistentes . É correto o que afirma em: A) II e III B ) I e III C) I e II D) III e IV I e IV

Questão 8: O uso de materiais obturadores com atividade antimicrobiana é uma alternativa para que haja maior redução da carga microbiana nos canais radiculares. Com o objetivo de avaliar o efeito microbicida de cimentos endodônticos, amostras de Candida albicans, Enterococcos faecalis e Staphylococcos aureus foram cultivadas, em placa de petri, com discos dos cimentos listados abaixo. O halo de inibição do crescimento dos microrganismos formado em torno do cimento testado foi mensurada conforme figura 1. Os resultados obtidos foram organizados e estão representados na tabela abaixo:

Fonte: Zang et al. JOE — Volume 35, Number 7: 1052-1055.2009 e Sipert CR, Hussne RP, Nishiyama CK, Torres SA. In vitro antimicrobial activity of Fill Canal, Sealapex, Mineral Trioxide Aggregate, Portland cement and

EndoRez. Int Endod J 2005;38:539–43.

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Figura 1: Esquema do cultivo dos microrganismos em placa de petri e formação de halos de inibição de crescimento associados às substâncias testadas. Tabela: Halo de inibição do crescimento dos micro-organismo (mm) induzido por cimentos endodônticos.

Microrganismos Cimentos C. albicans Enterococcos faecalis S. aureus 1 0 0 0 2 15,33 ± 1,15 8,33 ± 1,52 10,33 ± 0,57 3 23,66 ± 0,57 14 ± 1,73 10,33 ± 0,57 4 19,33 ± 0,57 9 ± 0 13,00 ± 0

De acordo com os dados apresentados acima, responda às questões abaixo:

A) Cite qual dos cimentos endodônticos analisados provavelmente apresentarão o pior e melhor desempenho no tratamento endodôntico de um indivíduo que apresenta lesão periapical persistente. Justifique sua resposta.

OBSERVAÇÕES

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UNIDADE CURRICULAR (DISCIPLINA): Odontomorfofuncional do Ecossistema Bucal

CARGA HORÁRIA: 1h ANO/SEMESTRE: 2016.1

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

-

Unidade de ensino (Tema):

Tema: Avaliação Mini-teste 2

Unidade de Ensino: Aspectos Ecológicos da Cavidade Bucal

Estudo do desequilíbrio ecológico na cavidade bucal e principais patologias conseqüentes

Conteúdo:

- Fluxo salivar - pH, capacidade tampão da saliva - Relação da saliva com cárie dental - Riscos e biossegurança no laboratório - Saliva como método de diagnóstico - Determinação de componentes inorgânicos e orgânicos da saliva - Testes para avaliação de risco/atividade de cárie - Identificação de princípio ativo em dentifrícios e enxaguatórios bucais - Mecanismos de ação dos fluoretos no esmalte dental

- Alterações bioquímicas bucais em pacientes diabéticos/dosagem de glicose - - Causas e mecanismos da erosão ácida.

-

Objetivos de Aprendizagem:

Verificar a aprendizagem dos princípios discutidos durante as atividades práticas

Conhecimentos Prévios:

Ciências Moleculares e Celulares

Ciências Morfofuncionais III

Proposta Metodológica para a aula:

Os acadêmicos serão submetidos a avaliação contendo questões elaboradas de acordo com os princípios técnicos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

Materiais de Consumo:

Descrição Quantidade

Avaliação por escrito dos alunos 15

FORMULÁRIO PARA AULA PRÁTICA

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Softwares:

Sim ! Não X

Em caso de Sim: Pago ! Não Pago ! Tipo de Licença: ________________________.

Descrição:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual:

Não se aplica

Laboratório:

Atividade poderá ser aplicada em sala de aula didática.

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem:

Mini-teste com questões estilo ENADE no valor que poderá compor a nota parcial do bimestre

DESCRIÇÃO DA AULA

ANALISAR CADA AFIRMATIVA SEGUINTE, IDENTIFICANDO AQUELAS QUE CONSIDERAR FALSAS, ESCLARECENDO ONDE SE ENCONTRA A INFORMAÇÃO EQUIVOCADA. 1. EM RAZÃO DA SECREÇÃO DE 3,2ML DE SALIVA/MINUTO, DURANTE LARGO TEMPO, O INDIVIDUO PODE TER DIFICULDADES PARA FALAR E ENGOLIR, INTOLERÂNCIA A PRÓTESES, PERDA DO PALADAR E ALTERAÇÃO DA VOZ. 2. A SALIVA ESTIMULADA PELA PARAFINA APRESENTA REDUZIDA CONCENTRAÇÃO DE BICARBONATO, FATOR QUE FAVORECE O AUMENTO DA SUA CAPACIDADE TAMPÃO. 3. REAGINDO-SE A SALIVA FILTRADA COM A SOLUÇÃO DE NITRATO DE PRATA, EM PRESENÇA DE HNO3 DILUÍDO, OBSERVA-SE A PRODUÇÃO DE UM PRECIPITADO BRANCO DEVIDO A FORMAÇÃO DE OXALATO DE PRATA. 4. O PRECIPITADO BRANCO QUE IMEDIATAMENTE SURGE EM MEIO A CERTA QUANTIDADE DE SALIVA, QUANDO TRATADA COM O REATIVO DE BIURETO, INDICA A PRESENÇA DA GLICOPROTEÍNA MUCINA, COMPONENTE ORGÂNICO DA SALIVA HUMANA. 5. UM DOS TESTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DA MUCINA PRESENTE NA SALIVA HUMANA É A SUA PRECIPITAÇÃO UTILIZANDO O ÁLCOOL ETÍLICO A 95º, DESENCADEANDO A FORMAÇÃO DE UMA COLORAÇÃO VIOLETA PROPORCIONAL À QUANTIDADE DE MUCINA PRESENTE. 6. QUANDO DA PESQUISA DE CÁLCIO NA SALIVA CONCLUI-SE QUE, QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DESTE MINERAL PRESENTE NA SALIVA EXAMINADA, MELHOR É O ÍNDICE DE REMINERALIZAÇÃO DOS DENTES DO PACIENTE.

OBSERVAÇÕES