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PREÇOS: t.0 RIO-50O fIQS ESTADOS... »60O ANO XXXI RIO DE JANEIRO, 25 DE JULHO OE 1934 N. J503 mWÊÊ'! ÜlH'1 _n>inip9_P. ¦flfj lJI'1 W&*i! r ÉIH_PHH r»i_l___________ã___i^__iBPíV -^ '^7^_*fc_______. L^^hT"" _... /P _y^^^ DOIS VALENT O ES ¦ 榗æ." O general Topetudo e o general Barbacas, que des- •¦e como cada Qua] conhecia a fama belicosa d0 outro cum de Pequenos tinham grande fama de valentia, encontra- pnmentaram-se com grande acatamento e consideração Cur Fafn-se, um dia, em'casa de um marechal.., i VA ,—fr_WÈ*m ^f.'//w U!__!_/ __¦___*___________/t" i 1/ r l«r____________________ yA\__J <Cj\A\'^BHrS». ia W^*$&Ò _ r varam-se profundamente. t ...e, tanto se curvaram, que acabaram por bater com as ca- becas com toda fo ...Ambos.viram es- jtrelas ao meio-dia. Então, furiosos, de- [sembainharam a"s [esoàdas. O general Topetudo ameaçou arrancar as barbas ido general Barba- ças. Este declarou que havia de abai- xar o topete do ge- neral Topetudo. *—»-- .___. _ ____mmmwm_tmm_____--~~~. f'______¦______> i ¦i____BP_^í' ^itt_li ¦ !___B___BF»-§__«?_. \ Ah-f__j it i-_Z_Z?\ _s y\ "" > I 1/'*^^ ^SfaÉP E os dois valentes tan- to se esquentaram com essa discussão, tanto lhes ferveu o sangue nas veias, que.., ...acabaram pegando fogo... transformaram- se em duas chamas que os devoraram completa- mente. \_K_______r^^M ________ . ^Uaí-*^^*_________________\ ^V*i- _.___! T7< Quando a criada veiu para arrumar a casa, encontrou ape- nas um monte de.. , .. .cinzas e varreu- o pela porta á fora. Assim acabaram os dois valentes.

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PREÇOS:t.0 RIO -50OfIQS ESTADOS... »60O

ANO XXXI RIO DE JANEIRO, 25 DE JULHO OE 1934 N. J503

mWÊÊ'! ÜlH' 1_n>inip9_P.¦flfj lJI'1

W&* fé i! r ÉIH_PHH ™r»i_l___________ã___i^__i BPí V -^ '^7^_*fc_______.

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DOIS VALENT O ES

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O general Topetudo e o general Barbacas, que des- •¦e como cada Qua] conhecia a fama belicosa d0 outro cumde Pequenos tinham grande fama de valentia, encontra- pnmentaram-se com grande acatamento e consideração CurFafn-se, um dia, em'casa de um marechal..,

i VA ,—fr_WÈ*m ^f.'//w •!__!_/ __¦___*___________ /t" i 1/ rl«r__ __________________

yA\__J <Cj\ A\' ^BHrS».ia W^ *$&Ò_ r

varam-se profundamente.t

...e, tanto se curvaram, queacabaram por bater com as ca-becas com toda fo

...Ambos.viram es-jtrelas ao meio-dia.Então, furiosos, de-

[sembainharam a"s[esoàdas. O generalTopetudo ameaçou™ arrancar as barbas

ido general Barba-ças. Este declarouque havia de abai-xar o topete do ge-neral Topetudo.

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E os dois valentes tan-to se esquentaram comessa discussão, tantolhes ferveu o sanguenas veias, que..,

...acabaram pegandofogo... transformaram-se em duas chamas queos devoraram completa-mente.

\_K____ ___r^^M ________ .

^Uaí-*^^* ___________ ______\ ^V* _ü

i-

_. ___! T7<

Quando a criadaveiu para arrumar acasa, encontrou ape-nas um monte de.. ,.. .cinzas e varreu-o pela porta á fora.Assim acabaram osdois valentes.

O TICO-TICO

Correspondência doDr. Sabe-Mo

MARIA PAIVA CORRÊA (Rio G.do Sul) — Sua letra inclinada paraa esquerda mostra pouca sincerída-de, uma certa dissimulação. Vê-seentretanto, que é bondosa e de espi-rito fantasista, gostando de "acres-centar um ponto" aos contos queconta.

O horóscopo das pessoas nacidasa 25 de Junho é este: >"São um tanto exageradas em tudo,apreciando os prazeres da mesa. Sãotaimbem incontestáveis, nunca estando satisfeitas com o que fazem.Têm bom tino político, gostam deviajar e têm muito orgulho Jo seunome de familia. Seu melhor dia é asexta-feira. Seus meses mais propi-cios: Abril e Agosto, Sua pedra talis-mã: a safira e também o berilo. Suasflores prediletas são a violeta e a ca-nielia, prque suas cores preferidasdevem ser o roxo e o branco".

O dia 25 de Junho de 1922 foi umdomingo.

DOROTFA PAIVA CORRÊA (RioG. do Sul) — Seu caráter é um tantoparecido com o da consulente ante-rior, naturalmente sua irmã. E' umpouco menos nervosa e, portanto me-nos fantasista. E', porém, gentil egraciosa. Gosta dc viajar e tem altasaspira«,ões, sendo apreciadora dascomodidades e do luxo, mesmo.

O horóscopo das pessoas' nacidasa 9 de Setembro é o seguinte: "Re-servadas, não gostam de exteriorizarseu pensamento e sabem guardar mui-to bem qualquer segredo que se lhesconfie. Terão vida longa e gostamde passar bem, mantendo-se jovenspor muito tempo. São afetuosa.; eamáveis, tendo muita vocação para akmisica. Têm "boa estrela", saindo-se bem das emprtzas em que se me-tem. Seu melhor dia é a quarta-feira.Seus meses mais propícios' o de Se-• vereiro e o de Novembro. Suas pe-dras talismãs: a opála e a pérola.Suas cores prediletas: a azul e oamarelo. Suas flores preferidas: adália e a campánula".

O dia 9 de Setcmpro de 1919 foitambém um domingo.PICOTAS (?) — Sua história (semtitulo) está bem imaginada. E' penaque esteja mal escrita. Procure estu-

dar mais um pouco o nosso idioma cescreverá alguma cousa que possaser publicada. Não desanime. Estu-dt; e vencerá.CARIOCA TRAVESSA (Rocha) —

Você tem geito para o poesia, Stela.Deve entretanto, deixar de escreversonetos... Faça quadras simples. Osoneto somente sendo muito bemfeito, e para o fazer assim é precisoser mestre. No seu soneto: "Tardepoética", em decassílabos ha versosincorretos como este':"Geme o riacho, rugem os animais".

Entretanto esse primeiro terecto 6Lom:"Sombras bailando passam pelas

[ matas

25 Julho 1935

rtíu^i^^rf^n--v¦J^J^%n^,u^í^d^^nJVíVV%--¦^.-.^^.---.-.-.n.•.-^*•¦J^•.--^

: >

O banho ê sempre umprazer para o bebê.

Tão pequenino ainda, jáexige a água na temperaturahabitual e um sabonete dequalidade."Grita, chora, espirra águae só se acalma ao sentir aespuma acariciante deEUCALOL, o finíssimo sa-bonete á base de eucalypto.mf* SABONETE m0 fltucalol

« .i l>«»«.** «!•*.• cuiiilyplo

í

4 $0 00NO RIO

Standard - P C

>.'VV\w.P..-..-.vv"y^vvvv.rwv-..-wv^^^

Dansam nos galhos as maduras[ frutas,

O sol perde seu brilho, já não .de".Continue, mas deixe em paz os so-

netos... Escreva-me, Stela.MARIA LAURA C. ARRUDA (Tie-

té) —- Sua letra é, realmente, infan-til. Nota-se, porém, uma certa ener-gia, alguma força de vontade de pes-soa que já principia a quere.- ser "ai-Suem". lia um pouco de indecisão,é certo, isto se modificará pelo cará-ter que sua letra vai tomando. E* me*ticulosa, tem espirito critico e obser-vndor.

O horóscopo «'as pessoas nacidasa 24 de Novembro é o seguinte:"Têm bastante iniciativa o gostam.

<lc ser os chefes em tudo, dando or-dens c não gostando de recebê-las.Não desaniman jamais. E quantomais difícil fôr um empreendimentoa que se atiram mais entusiasmo de-ínonstram em resolvê-lo. Gostara deser elogiadas c se sentem felizes comas lisonjas. São engenhosas, inteli-gentes e originais, alcançando êxitocomo artistas e escritores".

CARLOS HAROLDO (Rio) _ Seustrabalhos esião muito bons e serãopublicados na primeira oportupida-de, não somente a tradução como ooriginal.

Continue, porque "nelinho de pei-xe sabe nadar", entendeu?

DR. SABE TUDO

COMPRE O LIVRO - "VôVô DO TICO-TICO". A VENDA. PREÇO 5$000.

25 — Julho — I9_4 — 3 O TICO-TICO

Concurso ToddY para colorirMeninas premiadas nosconcursos anteriores:

8* COACUKSOWanda Vervai — Kua Chlct-O-

uo, 5 — Catumby — Kio.10" CONCVItSQ

O. A. Miranda — Rua Frei Ca-neca, 45 — 2°. andar — liio.

¦Bi t>4k.

V**Ctó^!_^H»W__vf_*_^it

•%^-Lj J¦ | Jf-

';-sr

Esla boneca 'é o PRIMEIRO PRÊMIO que

corresponderá á menina que envie odesenho melhor colorido.

*

Trata-se de colorir o desenho abaixo

com. lápis de cores, Os dois primeiros

prêmios corresponderão aos desenhos

melhor coloridos. Si fôr menino, receberá

um patmete e si fôr menina, uma boneca..

E indispensável pregar ao lado do ehdc-

reco, no logar abaixo Indicado, ümacaoecinha das que vào nas gravuras quetodas as latas de Toddy conteem no seu

interior. Os desenhos que náo vierem

acompanhados da cabeç-nha Toddy, pre-gadas no sitio indicado, não entrarão em

concurso Os condimentes devem man-

dar o mais breve possivel o. seu desenho.afim de que chegue antes da quintasemana depois de ter sido publicado.

Todas as semanas satura nesta mesma

pagina, um novo concurso Toddy.

"Meninos premiados nos

concursos anteriores;9o CONCURSO

Jorga Mesquita — AffonsoPenna, 46 —¦ Rio.

10» CONCURSOPaulo Passinl — Rua dos Pa-

ricls, 7 — S. Paulo (CapUjilJj

Este mon-pãflm é o PRIMEI ÀO PRÊMIO,que corresponderá ao menino que en.vi9

o desenho melhor colorido»

• — corte Dor »o_U"

SERÁ' HABITOOU NEGLIGENCIA?

Muitas pessoas, especialmente ascreanças, tomam pela manha a primeirarefeição habitual, porque sabem que ai»guma coisa devem comer ou tomar

Fazem isto por habito, sem pensarque a primeira refeição e a mais impor-tante do dia, porque durante as cinco ho-ras da manhã e que mais se produz phygica e mentalmente.

Pela manha é preciso alimentar-secom prazer e alimentar-se bem. TomeToddy como primeira refeição e em pou-cos dias notará- a differença.- Toddy ódelicioso e nutritivo.

-L 5/ <\i i

:___-

_____..

Cada cMcara de TODDYcusta somente 200 réis...

mas vale muito mais.

O que contem Tq^Hve o aue faz * wv-^ lToddy contem em proporção conecta :PROTEÍNAS -que i5o IndUpensovei»

poro o desenvolvimentodo< muiculoi • lecidOJ;

CARSOHYDR ATOS-que gerem eneroiosiFERRO.»—; que eugmenla o» fllobu-

toi vormelhoi.do »ongueiPHOSPHORO que tortolece O cérebro;CÁLCIO quo contribue poro o

lormoíõo dos OHOI *dente» i

VITAMINAS que eitimufam o oppetile« vigoritom o ©rsoniimo.

A cor e o apporencia de Toddy podemimiter-se, mo ia scientifico dosagem dos seuscomponentes fo* do Toddy o alimento moucompleto e Integro! da natureza.

Por isso Toddy 6 O único.

N

imU v -'•"'•S".-"'"---". ip ri I |i\°»DYD.BRASll>íPl yKS: \* Dos lavA-iDOí-O ®jlM /1

V»í^gu_LíÍi__!_-!i«í__Sí^'T_! I ^sf I

,7-^:

^^y\—:

/ íg{(14\ i.

Todas as creançasreceberão um brinde

IC.N4._9_

N17._L

INDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS PRÊMIOS. TQOOSOS CONCORRENTES RECEBERÃO UM BRINDEI,

C.-.cii.haToddY"CCUE «ESTE

'LUGAR

j UMA CABECISHÍ

TODDY

Nome _

Diiocçào-

Ksia:- Con; pela Unha p.atilhada e remetia i Toddy ds Brüfl S. A., *Rua dos Invalido», 141 ¦ Rio. T.17. *

O J I f, O - I I c o _ 4 _ Julho — 18-35

\ ¦-- ___¦ i____^__-_T^^V r y-_. 1 Iap J» «l_p^/ jlt^~^^***^j^ ftn__^n ff_ntA -."^T

I! &j

kl EMILIA LI PAÍS OA GRAMÁTICAILUSTRAÇÕES DE BELMONTE

O

estudo da Gramática sempre foi o terrorda criançada. Sempre foi o castigo, umsuplício — c uma inutilidade. Isso por-que c uma disciplina muito abstrata on-

de a atenção das crianças não consegue tle-ter-se.

Mas Emilia, depois de ouvir umas liçõesde Gramática que dona Benta dava a Pedri-nho, resolveu fazer uma revolução. Resolveuir com Pedrinho, Narizinho, o visconde deSabugosa e o rinoceronte ao Pais da Gramati-ca, para ver aquilo de perto. E lá foram. Iipenetraram no Pais da Gramática, ou daDn-gua, e conversaram com os Substantivos eAdjetivos e Advérbios como se fossem criatu-ras vivas. Ouviram deles mesmos a historinh.ide cada um e da sua função na língua. Depoisvisitaram a senhora Siutaxe, a senhora Eti-mologia, a senhora Ortografia c outras da-mas de grande importância que lá vivem.

Houve como era de esperar, muitas aven-turas cômicas. A visita á palavra mais com-prida da língua, uma verdadeira sucuri ver-bal; os amores do visconde com as palavrasmuito .velhas, ou Arcaísmos; e sobretudo otremendo pega que Emilia teve com a velhacoróea chamada Ortografia Etimologica, quese viu completamente derrotada pela terrivelbonequiuha."

Não houve bairro do Pais da Gramáticaque não visitassem (menos o dos NomesFeios; lá só quem esteve foi o visconde, quepor sinal ficou vexadissimo) e o resultadode tudo foi que quando voltaram para o Sitio<le dona Benta estavam sabendo... gramati-ca! Mas sabendo mesmo, de verdade, e tantoque deram vários quiuaus num professor du-ma escola publica lá perto.

Foi uma simples brincadeira, e no en-tanto lhes valeu mais para o conhecimentode coisas da língua do que um ano ou doisde escola, com aqueles terríveis livros quecomeçam assim: "Que é Gramática?" "E' aarte que ensina a ler e a escrever correta-mente".

O que mais espantou á meninada foramos profundos conhecimentos que Quindim (orinoceronte) mostrou. Parecia incrível quedebaixo daquele caseão se escondesse um fi-lologo de tal peso. Mas Emilia explicou o mis-lerio provando que êle havia comido a gra-inatica mais grossa da estante de dona Benta.

E acabou-se a dificuldade das criançasdo aprendrem Gramática. Basta agora quecomprem este livro, primorosamente ilustra-do por Belmonte (que nunca desenhou coisastão boas) e dêem tambem por lá o seu passemem companhia da Emilia.

Um grosso vol. de 180 pgs. e 100 ilustrações, cart. a cores., 7$000

Edição da Companliia Edito Nacional-.ão PauloA' VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS E NA LIVRARIA

CIVILIZAÇÃO - 7 DE SETEMBRO, 162 - RIO

II

Re Jacto- -Chefe: Carlos Manháes — Director-üerente A. dc Souza e Silva

DlÇQ&O_k/x^~^rw^-HB__fl \Y-Áf<y^wVòu&

O que sao as estrelas cadentesMeus netinhos:

Nem um só dc vocês deixoude ver. uma ou outra vez que es-

tejam á noite a contemplar a abo-

bada celeste, uma estrela cadente,

a correr pelo céo. Nesse instante,

estou a apostar que o netinho se

encheu de surpresa e admiração.

Aquele mundo de luz, a riscar o

fundo escuro do céo, dá aos olhos

de quem o observa um espetáculo*

que fascina. Muitos dos meus no

tinhos ignoram, no entanto, a ori-

gem daquela corrida da estrela lu-

minosa, que apareceu subitamente

no céu deixando após si um sulco

de luz. Tudo o que podem vocês

dizer das estréias cadentes é re-

petir a antiga superstição que diz

que quando uma estréia corre no

céu deve-se fazer um pedido. Este

será satisfeito se for formulado no

decorrer do fulgor da estréia!

Mas isso não basta. E' preciso

saber mais um pouco. Durante

muito tempo os sábios ignoraram a

natureza das estréias cadentes*

Chaladni, um astrônomo da Ale-

manha, tendo ouvido dizer queumas certas pedras chamadas me-teoritos ou aecolitos, caiam ás vc-zes do céu, julgou, c muito bem,que essas pedras poderiam ser oque então todos acreditavam es-trêlas cadentes, por se iluminarem,

por aquecimento, ao passar com ve-locidade inaudita, pela atmosferaterrestre.

Essa teoria de Chaladni foi vir-tualmente confirmada como verda-deira pelo próprio céu. Em 1803observou-se na França uma espe-cie de nuvem que corria pelo céoe de repente estourou, produzindomuitas detonações. Cessados estesestampidos, encontraram-se por to-da a região muitos meteoritos, cujos

pesos variavam de um a oito kilos.Ficou então provado que essas pe-dras eram as estrelas cadentes.

Mas de onde vêm essas pedras?—- perguntarão os meninos, que,com certeza, já as viram, num

exemplar magnífico chamado Ben-

dengõ, que se encontra no Museu

Nacional.

Alguns astrônomos, a principio,supuseram que vinham dos vulcões

da Lua. Depois, pela composição

química das mesmas (ferro nativo,

ferro cromado), chegaram á con-

clusão de que não pertenciam â

Lua.

Os meteoritos são, segundo a

moderna teoria do sábio Daubrée.

restos de um planeta muito se-

melhante ao nosso, destruído poruma causa qualquer e que ficaram

errando pelos espaços e por vezes

sofrendo a atração da Terra e ca-

indo sobre ela.

Em tempo normal, isto é, quan-do o céu está límpido, podem-seobservar no céo cerca de uma de-

zena de estrelas cadentes. Alguns

astrônomos, porém, afirmam que,diariamente, passam pelos diferen-

tes horizontes terrestres algumas

dezenas de milhões de estrelas.

Eis, meus netinhos, a explicação

do que são as estrelas cadentes.

V V

'VOVÔ D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças. — A' venda. Preço 5$000

O TICO-TICO — 6 — 25 — ,!uflio l!)3i

NACIMENTOS

* * Naceu a me-nina Célia, filbinhado casal Dr. Oscar deFigueiredo A 1 meidtf— D. Guiomar Salles de Almeida.

* O sr. Antenor de Salles Ne--ves e sua esposa D. Corina de BritoNeves têm o seu lar enriquecido pelonacimento de seu filhinho Castor,ocorrido a 6 deste mês.

ANIVERSÁRIOS

* Faz anos hoje o menino Ar-lur, filhinho do sr. Alberto de Frei-tas.

ü •# 0 nosso amiguinho Olavo Vi-eira festejou hontem a passagem doseu aniversário natalicio.

* Completou seis anos hon-tem a menina Edith, nossa ami-guintha, filha do sr. Carlos Veiga.

# Festeja hoje a passagem doSen natalicio o nosso estudioso ami-guinho Jarbas de Andrade.

VOANDO...# Levantou vôo o avião Ideal'•âe regresso a Hollywood, que era di*

O TICO-TICO MUNDANO SJÜSÊ-SÊ__^_ Cunha, o custei* Kea-

lon; Sofronia, a KayFrancis* e eu, o po-pular "Camondongo"

Mickey". — Enigma.rigido por Jorge Zeni, o aviadorLauro, o mecânico; VValdir, o piloto,e José Sobral, o ajudante. Levavamcomo passageiros: Hilda, Maria dasDores, Raimundo, e Maria de Lour-des, e um casal de astros que vierampassar a lua de mel no Brasil, erameles: Walter, o José Mogica, e fiuth,a Bosita Moreno. Ao levantar o vôoforam surpreendidos por Alcidia, achuva; mais adiante surgiram CarlosMedeiros, o vento; Waldemar, o re-lalmpago, e Manoel, o trovão. Cessadoeste impecilho, surgiram: Ilza, a noi-te, seguida de Euridice, a lua; Maria,Dulce, Hilda Seixas, Aracy e Hary, asestrelas .miúdas; Newton, o Cruzeirodo Sul; Lucilia, Maria Eunice e Ira-cy, as Ires Marias; Harta, a estrelaDalva; Fernanda, a Venus. Enfim,surgiu radiante Renato, o dia, acom-punhado de Constantino, o Sol, eHarcy, o Arco-íris. Afinal chegarama Hollywood sãos e salvos, sendomuito felicitados por Waldira, a Lo-retta Young; João e José Maria, a du-pia fortnidaveJ.: Stan Laure] e Oli ver

NA BERLINDA...

Estão na berlinda as seguintes mo*ças c rapazes do bairro Grajahú:

Risolete, por usar vestido alinha-vado; Oswaldo, por ser engraçado;Fernando, por ser amável; Carlitos,por ser estimado; Julinha, por serquerida; Ceomar, por ser elegante;Geraldo, por ser o idolo das moças;Pedro, por ser muito sinpatico; Ju-linho, por ser um galante rapaz; Der-vai, por usar as calças bonitas; Ce-lina, por sei* estudiosa; José C, porser Carnera; Hilza, por ser magra.

E M L E I L Ã O. . .* *» Estão em leilão os seguintes

rapazes e moças da Rua D. João IV,Quanto dão: pela altura do Mil-

ton? pelas gracinhas do João? pelobom comportamento da Lourdes?pela bondade do Moacyr? pelo geniodo Alfredinho? pela santidade daAdelaide? pela graça da Octacilia?

PRIMEIRA M U N H Ã C

BÊII -a-a-a-ãrSL '''-'ÇHa-H- a-at-afta-B-aBt-aV^»^F "" »-a-t»%»-a-a-a-a-a-a-l»-(-a»-a--

WSmmmW! PmWkmmmmtt$Êb%*SBmmm*€m¥a^9 la-_W-a-_a_a-a-Ki»«aWa-TOt^M Ka9w 'JmW;J™Wi <2'Jh| wÊmW^mmmmmÊBD^l^^fíSaaf ' ^^nÜMl K_H_I mmÊWÊeDfT

mmam^ÊÊÊm^^ÊWjmmmmBmm\ '^L W *^f|,«; - v*~ iMx^^^W^ i mmmmWS^ÊÊfàÊmW^kWLfflofflmm^m m^£^^\jL«^ ^fitWmr* ** ***** '' "¦¦'*/ *^ 2£M&M mm^^^^^Wmm^^Balm^É^iammmmWM

WwW w~Si^ '

k- a. - * - I wÈé* ¦ l;r;

^"*? '^fe~ .:. ¦¦' , ^**w* ¦,,

feAlunos do Colégio Oug de Fontgallaud, recentemente fundado em Copacabana e dirigido pelos Padres Barnabitns,no palco do Colégio. Ao centro, os alunos que fizeram a primeira comunhão, comemorando o dia de Santo An-

tonio Maria Zacharias.

• "VOVÔ D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças. — A' venda. Preço 5$000

25 — Julho — 193_ O TIC O- TIca

O Passarinho feio e o PapagaioFÁBULA

Um pardal e que inda nada vira,Sái um dia, cedinho, a passear.E canta e vôa, e rola ao chão!... Respira...Contente de viver e de cantar]

Acha-se lindo o pardalzinho feio!Lindo e feliz!... Mas eis que vai pousarNum galho alto, onde, antes dele veioUm grande papagaio descansar.

O passarinho tonto, olha a belezaDas mil cores que luzem sob o sol!Depois vê o seu manto e, com tristeza,Repara que nem brilha no arrebol,

E pia de desgosto, de repente,Ouvindo o papagaio que lhe diz:"Eu sim, sou lindo, e sei que muita gente"Só de ver-me passar se acha infeliz!"

Ora;» um caçador que andava perto,Ouvindo o papagaio o apanhou.

; Fugiu louco o pardal, de bico aberto...Escondeu-se na relva e assim pensou:

"Mais vale nessa vida ser modesto,"Não chamar dos mais fortes a atenção!"Sem invejas viver, simples, honesto,"E ser feliz assim, sem sunbição!.. .*

M. A. Velo s o

APÓLOGO ORIENTALUm homem tinha três amigos: o seu dinheiro,

a sua mulher e as suas boas ações. Próximo da mor-te, esse homem chamou os três para lhes dar o ul-timo adeus. Disse ao primeiro: Adeus, amigo, voumorrer!

O amigo respondeu-lhe: Adeus, quando estive-res morto, farei queimar um cirio pelo repouso detua alma...

O segundo veio e disse-lhe adeus! prometendo-lhe acompanhá-lo até o cemitério. Finalmente, che-gou a vez do terceiro,

Eu morro! — disse-lhe o moribundo —adeusl

Adeus! não! não me separarei de ti.E o hoimem morreu. O dinheiro deu-lhe um ei-

rio; a jmulher acompanhou-o até o cemitério e assuas boas ações que o acompanharam na vida, tam-bem o acompanharam na morte.

As impressões digitais

w ^ÍC y

A impressão do focinho de um cão*

Até nos animais a impressão digital é necessária. O.proprietários de cães de raça para os não perderem e nãoserem roubados costumam mandar tirar as '"""ressoesdo focinho do animal para identificá-los.

li jF\ * 7 íl

Tirando impressões do focinho de um cãâ

lotos conhecem o valor e a importância das im-pressões digitais nos departamentos de policia e investi-gação è de todos os métodos empregados até hoje para acaptura de criminosos, sem duvida é este o mais eficiente.

§\ mm\_JB__R

íl. .?_í_2_# fÇ^af*^^S£Smt i ¦ ¦

Estudando uma impressão digital

O focinho dos cães tem muitos carateristicos das im*pressões digitais dos homens, conservando as mesmas li-hhas durante toda a vida do animal, de modo que sãoexcelente indicio para a identificação do mesmo.

"VôVô D'0 TICO-TICO" E' O HVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda.

O T I C O T I C O _ x _ 25 — Julho — Jí»3i

(5)0hA2Z áh. P *

Fazendo uma algazarra ensurdecedora um grupo <Je garoto», chefiado por Lamparina, galgou • cerca do caminho. Era um ba-lão que vinha caindo na chácara de "seu" Tibúrcio.

Mas ninguém se entendia e, como cada pequeno queria para "Seu" Tibúrcio, assim que viu os (eus domínios invadidos porsi aquele globo de papel, queimou-se o balão. aquela malta de vadio», apareceu com uma espingarda enorme.

WÊÊÈÊÊÊÊÈÊÈÊkr ^Ê ^a\ ¦WÊÊÊÊÊi*'^^ ^^ \ LI

Lamparina, entretanto, não se atemorizou e, emquanto o velho apontava • arma,a pretinha agitou a bucha em chamas...

V . I ^ w\

. e lançou-a sobre a espingarda de "«eu" Tibúrcio. ! Depois estrugiu a Vaia do outro lado da carca.*>VÔ D1 O TICO-TICO". EXCELENTE UVRQ PARÁ CULTURA INFANTIL. A" VENDA.

"V I IV X E TVI I L LEGlfÀS SUBMARINASROMANCE DE JÚLIO VERNE - ILUSTRADO POR CÍCERO VALLADARES - (6) (Continuarão)

' Mas, quando se enrolaram as lâminas de meta! que tapavam ns janelas do salão, enquanto navegávamos submergidos.eu pude ver de ambos lados um apinhado exercito dc animais aquáticos dc múltiplas cores, nadando em volta de nós atra-idos pela luz, fiqúçi extasiado áo admirar tal maravilha. ...

r- ¦¦ ' ^^^^^S '¦£¦£_¦¦¦_[—_H_____T~~flflP ¦ ¦ —_____ppp 1

-_vP _____________!_V V_l __F _fl \\m+^^ *^'^^^___ ______!/__ —7 ifl W*^ ^^1

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JtlMii^^i"ftcjjBir,^WM^^B" _^^_^__í f —1lB*g*TSiioiig_?lic'ij°l'°!f"w ^*r~^~jj B___l __i^ J^«mP*^©—~~~_k /1

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Sucederam-se então os dias sem que o capitão Nemo nem um só homem da tripulação do NAUTILL1S aparecesse. Maso submarino continuava a sua viagem que, segundo soube depois, nos levou ao estreito de Torres, costa papuana. através doMar Vermelho e dum estreito subterrâneo situado por debaixo do estreito de Suez. á ilha de Santorin, ao arquipélago Creten-se, ao polo Sul. em cujas regiões estéreis içou o capitão Nemo o seu pavilhão negro com um N branco.no meio, e pela grandecorrente do Oceano Atlântico chamada Gulf Strcam.

mm. In LJ'.^ <*¦lll_Sv^

Não posso de modo algum dar aqui pormenores dasmaravilhas do fundo mar. nem dos formosos e surpreendeu-tes exemplares de seres vivos, ignorados até agora, quepassaram pelos meus olhos fascinados, durante esta me-nioravel viagem e que jamais, antes de mim. vira qualquernaturalista. Mas ê preciso não se supor que pelo fato de-estarmos prisioneiros, nunca saiamos do interior do NAU-TILUS.

C.c.V^Haja^fcS/.

CHIQUINHO DO TICO-TÍCC; AVENTURAS PARA A 1NFANOA. A' VENDA. PREÇO 5SÜ00.

D TICO-TICO «—IO--. 25 — Julho — 1935

glJB. S OU JEtt O . . y_

\_J _} Um'dia "Serrote" mostrou signaes de nervosismo! Estava Q_y~) **"^L^^-+f -SUm 'dia "Serrote" mostrou signaes de nervosismo! Estava

agitado e só procurava o Zé Macaco. Era evidente auc queria di-alguma coisa importante..,

será • um "SÕT" _#%_*

I~ ~^\ \ 7 > A \ v "

-_?O^S?.'-^_^"Ze Macaco compreendeu que "Serrote1" ...foram até um lugar onde o cão co- ...intrigado ajudou o cachorro na sua exca-

."^I'!ol_,0ft_ir"!he ° que quer que fossc' E meçou a cavar desesperadamente. Zé vação na esperança de descobrir algumMacaco... tesouro.acompanhando-o.

•^£l _____£__/___ i ' 9 I' JJ

Tanto cavaram que fizeram um buraco bem fundo. ... E n? fim. - .'.mostrou-lhe um osso que havia enterrado nesse liocrro.v . • _ annos.,«ZE' MACACO E FAUSTINA". LIVRO DE INTERESSANTES AVENTURAS PARA RECREIO DAS CRIANÇAS. A VENDA.

Í5 — Julho — 193 í — 11 — O TIC0-TICO

WVW^^^^M^WVWWWVW^W-

GAVETINHA DO SABER»-><—MWWM-W^MWMWMIWW*' hjuu ijnj-uvwwirrf*!- --•»¦*»•»•¦ ***' IJ^J-iJlfV-il--^ ~ **- ~ ¦"¦-** -¦-"-~l^rf**f*\f**W*--**---|-~»-~ **¦-***»¦*¦*—,^**^T*-|S||. —-y»^,— — _.... —1.— — |^J- S| _ _ ¦ _ _-_

Acostuiua-te a serleal. A vida assim oexige.

A coluna vertebralé formada por peque-nos ossos que se de-nominam vertebras.

Ha um i n i migogrande do trabalho:— c o preguiçoso, oindolcnte.

0 sumo do limãoserve p e rfeitamente

para substituir a gra-xa. Umas gotas deleesfregadas no calça*do, preto ou dc côr,•13o brilhante poli-mento.

O mais forte dc to-dos os felinos é o ti-gre.

Custa mais a fran-zir a testa do que sor-rir. Para sorrir em-pregam-se apenas tre-ze músculos. Parafranzir a testa são ne-cessarlos sessenta equatro.

Buenos Aires é acapital da Argentina.

Quem quer chegarcedo, caminha deva-gar. .*.

A capital do Estadode Alagoas é Maceió.

Quem te ensina teenriquece.

Bem estudados, osanimais começam porinspirar c s t i ma, eacabam por infundir

respeito. Ninguém en-contrará, na creação,nem cinco cães, nemcinco gatos capazesde se aviltarem comose aviltam os homens.

Queres vencer? —V.studa, trabalha.

Os records estãona moda. E' a grandeloucura da época.Cada qual quer ven-cer o do vizinho. Eé em tudo: em box,cm dansa, em auto-movei, avião, veloci-dade, lentidão, altirra, comprimento, etc.

Soube m o s mesmode um concurso ori-ginal na Gasconha:num dia de feira doishomens, colo cadosnum estrado, jura-ram, um falar até ánoite sem um segun-do de folga, e o ou-tro, calar-se tambematé á noite.

Foi s i mplesmenteépico e divertido:aquele, falava, falavasem cessar e sua lin-gua não inchava; re-presentava este o mu-do c o m perfeição.Mas, eis que de re-pente ouviu-se um pa-lavrão formidável...Era o "mudo" quepreferira perder aaposta d- que sofrertamanho suplício.

Conter a sua linguaé mesmo um suplícioprincipalme n t e empaiz gascão...

Não ha frio quepossa exterminar osbacilos da tuberculo-se.

Acredita-se que, emtodo o mundo, o con-sumo dos alfinete;, se-ja de meia toneladapor dia.

.>Não se encontrou,

até hoje, um esquele-to de elefante no fun-do de qualquer rio.

? '

O sumo do limão éum ótimo auxiliar dalimpeza dos objetosde metal amarelo.

Epaminon das, ofamoso g e n eral deTébas, nem zomban-do mentia.

t«>TA industria do fa-

brico de seda é aindaa de maiores propor-ções no norte da Chi-na.

A população da Di-namarca é de3.370.000 habitantes.

A felicidade consis-te no apreço, que dascousas f a z e mos, enão no que elas porsi mesmo são. Somosfelizes, por isso que

estamos de posse dacousa amada, e nãoporque os outros aachem em si mesmoamável. — La Roche-foucauld.

O leite é um dosmais ricos alimentos.

A ilha da Páscoano Oceano Pacifico,tem esse nome por-

que foi num dia dePáscoa, no ano de1722 que nela desem-barcou o almiranteholandês Roggeveen.

A cal é uma dassubstancias que maisabsorvem a humida-de.

Henri que IV, daFrança, vendo um ho-mem que tinha os ca-belos da cabeça to-dos brancos e os dabarba pretos, pergun-tou-lhe muito admi-

rado, a razão disso.— Senhor — res-

pondeu-lhe o homem.— isso provém deque os meus cabelossão muitos anos maisvelhos que as minhasbarbas.

Num livro publica-do na Holanda no sé-culo passado, faz-sealusão a um jogo de-nominado "jújú daNormandia". O autorconta que em 1850certa condessa Pala-tina percorria as ruasde uma cidade emcarruagem; de quan-do em quando, umcavalariano da suaescolta se aproxima-Ya da condessa e apobre dama atiravana sua direção umabola na ponta de umbarbante, a qual re-tornava i m m ediata-mente para a con-dessa. E o cavaleirorespondia-lhe do mes-mo modo. A supremadestreza consistia emenviar a bola com dQ-licadeza, de maneiraque ela retornassedocemente, "comose deixasse com pesara mão que a tinhalançado" — diz o au-ior. Mas ha outra in-dicação sobre a ori-gem do yôyô. Um di-cionario alemão assásantigo — o diciona-rio de Meyer — faz adescrição exata doyôyô atual que seriasido levado das In-dias para a Europa.Qual, finalmente, aorigem do jogo?

O bem é a maispura ^as crenças.

Sem o estudo nin-guem vence.

O mais pesado doslíquidos é o mercúrio.

Afirma-se que oponto exato onde Co-lombo desembarcou,na America, foi a ilhaWathing.

De todas as peçasdo vestuário as luvasparecem ser as maisantigas.

Ha na Suécia uniacidade chamada Ha-fanger que estabele-ceu uma contribuiçãosobre todas as pes-soas cujo peso exce*da o limite de seten-ta e cinco quilos.

Não mintas; a ver-dade nunca se aban-dona.

Professor — Come-se a carne dos ani-mais. E os ossos, quose faz deles?

Aluno — Põe-se nabeira do prato.

Nunca esqueças astuas obrigações.

Xcnofonte aconse-lhava ao rei Ciro qua.

alé com os cães dácasa devia observaresta política: — queo castigo lh'o man-dasse dar por outrem;mas o pão por sua.própria mão.

O elefante pigmeué o menor mamíferoda America. Tem otamanho dc um ratacomum.

A cidade de Cara*velas, na Baía, é umadas mais antigas daBrasil.

O óleo dc rosas 6um ótimo conserva-dor da pele.

Os números de 1 a10 são chamados di-gitos porque podemoscontálos pelos dedos,

O costume de ofere-cer ovos como pre-sente de Páscoa datado tempo em que aIgreja exigia o jejumrigoroso dos fiéis du-rante a qua resina.Naturalmente os ovos.

tar

que ninguém colma,se iam acumulando eno Domingo da Re-surreição as pessoasos mandavam aos vi-zinhos e amigos.

Se queres valer ai-guina cousa, estuda.

'VOVÔ DO TICO-TICO" - Um tesouro para ais crianças. - A' venda. Preço 5$000

O TICO-TICO

CA R T Af- 7?3-o

— 12 25 — Jiillio — 1991.

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GrtAn, ma Ig11^,Yr«a- n„-A +"SOR E MELHOR IgV/iTA ©' ARI ^MENINA §

ARTE DE DORDADOutra caria enigmática para ale-

gria dos nossos queridos leitores. E'facij e os meninos devem decifrá-lae enviá-la á redação d'0 TICO-TICOporque os decifradores que assim ofizerem entrarão em sorteio para opremio, um belo livro ilustrado dehisterias infantis. As decifraçõe.s de-vem estar na redação até o dia 25 deAgosto vimlkiiro.

Damos c seguir o resultado da car-ta enigmática publicada no dia 30 deMaio ultimo:

baba porqueLamparina.

não sabe cuspir. —-

"Chiquinho — Você «pie tem a ma-nia das travessuras, que sabe os se-gredos de todas as peraltices, será ca-paz de me dizer por que o boi baba?Se não sabe, eu vou dizer: — o boi

Dentre as 1.879 soluções certas re-cebidas foi sorteada a pertencente aoconcurrente

OSMANI BOLOGNAresidente á rua Coronel Joaquim Al-ves n.* 52, em Batatais, São Paulo.

O» l»»5»5'os cia 13]uix»of>aMuitos viajantes, que gostam de

percorrer Os pontos piais encantado-:fs da Europa, planejam passar ai-í!um tempo na região dos lagos ita-tianos. Ha muita cosia a ver, quereomo beleza, quer como civilização.Ninguém deixa de impressionar-secom os lagos de Como, Maggiore eI.ugano. Desses lagos, Como fica in-leiramente na Itália; os outros doislagos ficam encravados entre a Suis-sa e a Itália. Todos eles são servidospela linha de ferro de S. Golhardo,onde existe o famoso túnel do mesmonome. Lugano está situado no ramoprincipal.

Lugano, o menor dos três lagos, éconsiderado por muitos o mais bé-Io. A cidade dc Lugano tambem temespetos encantadores, únicos. Por to-da a parle, cenários naturais. A cida-»Je fica situada em anfiteatro á beirado lago, de maneira que o aspélo senos revela encantador. As ruas apre-¦entam arcadas muito sugestivas, ámoda antiga, mas os grandes boteis

Wn&^£z^ízé^r'-'" * \

W (T^flwlíi"-—*^Bff Iv*^?-V

No lago de Como

põem «essa cidade uma mancha mo-derna.

Lugano gaba-se de possuir umapraia de banhos de primeira ordem,a bahia de Cassarate. O campo degolf de Magliaso é um dos melhoresda Europa. Em torno de Lugane exis-tem sitios encantadores que se pres-tam a excursões muito interessantes.Trens elétricos encurtam as distan-cias. Estradas levam os turistas ásmontanhas. Lanchas percorrem o la-go com imensa rapidez. Em suma, amaior facilidade de comunicações en-tre a Itália e a Suissa. Uma* regiãoque vale a pena conhecer, progres-sisla e encantadoramente bela. Difi-cilmente se encontrará na Itália e naSuissa região mais bela do que essa.

Em torno do lago de Lucano se en-contraiu cidades que são, sem exage-ro, verdadeiros paraísos. Porto Ceri-sio, por exemplo, Morcote, com osseus laranjais.

Maggiore é o maior dos três lagos»Brissago, Pallanza, Stresa e Cannobiosão cidades que devem ser visitadasem torno do Lago Maggiore. — Tenrpie Unniiiitf/.

*VÔVÔ D'0 TICO-TIÇO* — Um tesouro para as crianças. — A" venda. Preço 5$000.

2j — Julho ~- Mí_i — 13 - o r i c o.- tico

HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenha dc Walter Disnzy c ii. B. liverlis, exclusividade para O TICO-TICO, cm todo o £r(__.')

-1 'T ¦ l^^^-vSltâT<&y-K,A

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i > ^iXX y r-X' -f /]

A noite desce e o navio dosamotinados continua no meio daimpetuosa tempestade.

A tripulação, abatida, reúne-se no porão do navio, a proferirlamentos,

' ' I. J^n~A\ ^<"-.- I

__. *»~^'-— E tudo isso se deu — exclama

um dos tripulantes — Doraue temo*uma mulher a bordo!

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E toda a tripulação resolve jogaressa mulher, que era a Macaquita —no mar.

E a pobre Macaquita é violen-tamente atirada ás ondas do oca-aao em fúria.

Mas uma onda ampara Maça-quita e a devolve para dentro d»navio dos amotinados.

í_____'"X^fe___ I ' __¦'Aa9-_-_9€-_-l " wB&f/$WrM lk^-_l-_-i __-_r*' __f<i_-__" r*1 _______ __________ I fv^ __ BB- ,S* *"*" '¦ _

A onda inunda o navio e todos os Macaquita, milagrosamente, não cae Depois disso, Macaquita vivetripulantes envolvidos pela água caem no tombadilho mas dentro de um dos tar a bordo. O navio, de repente come-no tombadilho.. escaléres de bordo! Ça a jogar violentamente

X. ¦ *Xfy x*.. *ê.y*s<

X:"^jl&ify-J'•Xx? tf í o /• __f?ffe. / n

^/SY50- -WÉW j s.x>x-y^^M^s^ÈiWm

..perdidos! Vamos para o fundo doE' que o navio, em meio da procéla, ...se manter de pé. Todos se ag_rra-iperdera o fcme, estava desgovernado, vam a mastros e a amarras. Estamos mar! — exclamou a tripulação!'E a bordo ninguém podia todos... (Continua)

O LIVRO "VÔVÔ D'0 TICO-TICO' DEVE SER LIDO PELAS CRIANÇAS. A' VENDA.

D TICO-TICO — 14 25 — Julho — 1934

LEÃO, MACACO & CIA. O LEÃO PESCADO

rJHps?***"- ^E^S?pi^>: üsB

Havia um Jacaré que rou-bava os porcos de um lavradorem certa localidade. O pobre ho-mem não sabia mais o que fazerpara dar cabo do terrível anfi-bio e armou um anzol. O Dr.---

...Simão viu o anzol armado nu- ...seu implacável inimigo, Arran-ma vara e achou que, com êle, caram a vara e viram que no an-poderia pescar qualquer bicho, zol havia uma perna de porco,Encontrando-se com a Raposa Era a isca. Não tardou a apare-trocou idéas a respeito e concer- cer o Leão rugindo, O macaco sa-taram um plano contra o Leão,... bido fugiu com a sua.-.-.

/ *»«1_i,_*'--»J--*-<^"^*im)__ ÍB^I_5«_P^ _&--¦••¦• ^M»__ ",s~*i i ,!'• ' ••

. . . armadilha e trepou na primeira árvore queencontrou. O Leão já tinha sentido o cheiro dopernil do porco e, por isso, não saiu mais dali.O Dr. Simão, então, amarrou a corda num galhoda árvore e perguntou ao Leão; —- *-D que pre-feres, a perna do.„.-

...porco ou a minha?" — "A do porco, está visto,porque a tua só tem osso e pôde ferir-me a gue-Ia!" — "Pois tema lá e cuidado com a tua delica-da guelaf" E, atirou-lhe o pernil. O Leão deu umsalto e abocanhou a perna de porco, onde haviaum aguçado anzol, E morreu pescado,„ , __ __,_..._._, IJMVUUU,

PAPAI", EXCtLENTE LIVRO INSTRUTIVO, A' V, E N D A .

25 — «folho — 1931 15 — O TICO.-TICQ

D <oonnoo0D UB2DD aDODDdiiP UKâPãüTOD

\ INT£R*=SS/MMTSS eSTA5CN 20HIL L&5UAS SUBHA-

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vou vea COM ESTE, ÓCULO I E" MUITO "DirnOL \iç_aCOHO E' perro o Fundo —*-^ fft.,0 fundo t

*-T"\ í| AS*IM NÃO VAE ! PRECISO DtlEH QUE E*Ç*_M WS,N \\\ \ ESTUDAS OUTRO HHIO ESCANDAl .£"iC^PAN-*V^ N

\ M II MA» PR-SnCOJ --ESCAPHANOftO tf 6v .'(**_))*\ \_____l GUE £_QeNTS VAE. \ M *&}

QUAHDO CHC&Aa AO I I ?y '^ ," fo. VOCÊ t-IÃO ME-J ] t~7i l 7~\FUNDO TOMO O BOND-* Y/">£>1 U^k#I^ÍA>SU*-TA .CA- fJCBf Í^^TÍv/ ]e dou um paví-s-io A-r^ / dáç^] *T \ UL^fi^p^crr T )/j%%Â u /\l

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PANDARÉCO. PARACHOQUE E VIRALATA — um livro interessantíssimo, ã venda»

O TICO-TICO 2-3 —" ^""*0 ~~ 3!?:h o i i c o - t t C o

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£>\/iS1 ^T^_niNF/«Y_. ILUSTRAÇÃO

DE

CÍCERO

VALI.ADARES

_!.

| RA uma vez (assim começara todas as his-tórias verídicas) uma menina chamada OlgaNão era rica c vivia em companhia de umjsua avó.

Seu pai. um marinheiro, morrera afogadídurante uma grande tempestade e. a mamãe,ante esta perda inestimável, falecera de dôr.

Olga estava no colégio, mas ás quintas-feiras, como gos-tasse de trabalhar. Ia guardar os patos e cuidar das frutas,vendendo algumas; negocio que lhe rendia alguns vinténs. Reuniaassim esses poucos dinheiros com o fim de realizar um sonho. Este nas-ccra-lhe no coração. Sua avó vivia efetivamente com uma pensão modesta.O supérfluo era banido nessa habitação. Ora. Olga tinha idéa de possuirtma cabra, que lhe desse bom leite com o qual se alegrava pensando emagradar a sua mamãe., -

Depois nasceriam muitos cabritintios... que fortuna para Olga IEla não dormia, pensando nisso. Dava tratos â imaginação para

escolher um nome. chama-la-ia: Negrinha.- A' força de perseverança e«conomia, ao envez de comprar como suas camaradas, biscoutos e balas.Olga reunia o dinheiro. Passaram-se alguns mezes e um dia a menina,e sua avó foram à feira. Olga voltou radiante, pois trazia consigo acabra tão sonhada.

' ,Com que cuidadei instalou ela o animal numa cama de palha ITodos os dias trazia-lhe capim fresquinho. verduras c cenouras,

sem contar o grande numero de vezes era que Olga dividia cora suaamiga o pouco pão qüe lhe cabia'ao jantar ou almoço.

Quando voltava do colégio, levava Negrinha para pastar no bordodo' caminho. Dansava-lhe com cia e -Contava-lhe historias.

Negrinha olhava-a com bons olhos, respondendo-lhe com seus bèéque Olga bem compreendia. Viviam muito felizes.

Mas. um dia, a pobre velha, fatigada pelo excesso de trabalho,caiu doente. Olga tratou-a com todos os cuida"dos. mas. em breve,havia gasto todo o dinheiro que possuía. A rnenina perguntava ao seuIntimo que fria acontecer quando" não tivesse! mais meios' para compraimedicamentos* . -

¦Negrinha tivera um lindo cabritinho. mas . era preciso espera»que este crescesse cm temeo bastante -para qüe a velha não sucumbisse.

Onde encontrar dinheiro para satisfazer as necessidade;.Olga pensou dolorosamente que seria obrigada a separar-se

sua querida Negrinha. Vendê-la? A quem?A um carniceiro, que a mataria com toda a certeza. Pensando nisso.

o coração de Olga chorava amargamente. Derramando lagrimas, a me-nina abraçava a cabra dizendo:

Pobre Negrinha. quero-te tanto' bem! mas amo ainda mais^ninha avó e por ela é preciso que eu me separe dc ti. Pobrezinha, corr.-.anto que o açougueiro não te matei

1 E Olga ficou pensando assim. No emtanto Olga sabia fazer sa-crificios para não incomodar sua avó! A menina enxugou as lagrimas ecorreu para o leito, sorrindo. O medico lá se achava.

E' preciso fortificantes — disse ele.E a pobre velha sacudiu a cabeça, sabendo que para tudo isso era

preciso dinheiro. Mas Olga tinha uma idéa e. quando o doutor saiu. *.nenina. dizendo um adeus á enferma, pretextou um passeio pela cidade-tomou a cabra e partiu. Em caminho falou-lhe ainda c. chegando aoaçougue onde queriam comprar o animal, subiram-lhe as lagrimas aosplhos e em ,tal abundância que o açougueiro ficou penalizado. Disse *

V^*^^_Í_B^. *%=5___j__________^__|j_^i-_|_8__^i_s_< a_§____E!__I

iFHfuv tx _ a „_ 43& . _è_—- _í» a_fl

yh:-h\\ i .v~*i_áiy^_ líFSH^//••L^S''^ „ \\ __?^^^___^^_ . T\ _J$M

¦ -yIA tAlvi /|_r ¦ • " v r L- .1 _¦«- __. ' üf_H

^ ri ^ " ^^y^-t-

Of.a que»¦•:' s; 1 sse v^r a cabra quando quisesse, pois não a mataria até

ani mal í"2"1 a queria comprar. Olga abraçou então pela ultima vez o

Ae cur °' ao farmaceutico, ao padeiro, comprar o que carecia. A idéí

i^ a P°bre VeIha animo"-a-69 a.-

Bltanto- voltou á casa muito triste, não ouvindo mais o balir

fim Vorit°. de sua querida Negrinha.

ti i__ mei° do caminl,° passeava uma menina que parecia ser rica»

..W PC!a niodo P°r <lue se achava vestida. Vendo Olga chorando.

- oSe par-ela e disse-,hc»6' *<- rf

e tens? Choras? Pedi a ama t'ue mc Ccixasse faTar co" -oi

AO _ * qUC h3 meninos que não têm o que precisam ? Por qu«

* «ssirn ?

._« ven(. h! mocinha. minha avó está doente e tão mal aue tenho meao

' '- Ta 3 falccc,t

w fas- Pode-se curá-ta.,-am

en!l0 feií° o possivel. mas. não somos ricos e os remédios«"™ caro,

_i ''"cm te pagou o que levas?

enrubesceu. pois não queria contar o sacrifício que fizera. Mas

**'• a outra menina, continuou: ....— Dize-me tudo; dize.-me_.tud3. e.fvru. ver .se posso (azet,

s'3»ma coisa por ti "¦ ^

Olga teve então esperanças de salvar Negrinha das mãosW açougueiro e contou tudo o que havia acontecido. Zizi, que.'siha bom coração, chorava também;

as de repente, enxugando as lagrimas,raçou Olga. dizendo!

— Não chores, eu quena precisa-^ente uma cabrinha para puxar meuc _ro. e vou já prevenir a mamãe. Ela vai

Comprar Negrinha e trataremos muitaetn dela: não chores mais.

Olga entrou e muito alegre oferc-

— Olga será ui:mcompanhia para ZiziDarei a ambas á me-thor educação. Minha filha, aprenderá que

,scb andrajos se esconde uma bela virtude, e Olga saberá por seu turno.-

nue a riqueza não é sempre sinônimo de egoísmo. .-.

E dois dias depois. Olga e sua querida avózinha achavam-s.

confortavelmcnte instaladas em sua nova morada, felizes amtias, pois

com toda a certeza á boa velha iria recuperar a saúde, -.raças à bondade

de sua amiguinha Olga c de sua mamãe.

Olga encontrara Negrinha mais bonita que nunca. E todas as ma-

nhãs. cora um laço de fita azul no pescoço, o bom animal atrelado ao

carro de Zizi. passeava pelo jardim. O-tras vezes iam amhas no

.mesmo assento)Em br.ve Negrinha teve um cabritinho — o óUro morrer» —

que foi tratado com todo cuidado, tornando-se um dedicado c

precioso animal.

E quando Olga cresceu, tornando-se moça. não cessava de contar

a todos a historia de sua cabra Negrinha.

Agora, vocês façam o mesmo, e tratem bem os animaes. que só

são ruins para os qüe estão mal com Deus.

c«u à velha tudo o que trazia Mas a°a senhora, dizia de si para si;

"Onde

Foi Olga buscar tudo isso?", quandoUlria senhora ricamente vestida, trazendoÜIna menina pela mão. bateu ãfcorta.

Era Zizi e sua mamãe.- Senhora — disse ela â avó de

°'_a. Zizi contou-me o que fizera suantta

para socorrê-la. demonstrandoass'm um excelente coração.

Vamos comprar Negrinha e comosttà preciso alguém para cuidar dela.tom_mos Olga. E. como cia não ha de^erer deixá-la só. levaremos tambéma senhora, instalando ambas numa ca-Jinha que mandei preparar no castelo.

1

""^_ffi_i^^__fflHlSk__Ri___tfIv_-- __1?8._° ° -V.-t ffl»®-

O TICO-TICO 18- 25 —¦ Julho 1934

OS D S

*ÊmWML-^(O* pardais são pequenos pássarosqxu> pertencem á família dos tentilhoes,

Oa pardais cnco_traii--se em qiías-todas as partes do mundo. Muitasejspecies são esplendidos cantadores.'Algumas são imigrantes e outraspermanecem nas regiões em que vi-

vem. Os hábitossaros variam.

de vida desses pas-

Alguns constróem os ninhos nasárvores e nos arbustos, outros nopróprio chão. Todos se alimentamde sementes. São de grande utilida-de para os fazendeiros. Das espéciesencontradas na America, os par-dais cantores têm o pescoço branco,um topete tambem hranco e distin-guem-se especialmente pelo cantomavioso que possuem.

-\/SAA-1.^'VVN-VVN^^V.-W---WV-V\-A-^-^i^V-«A^-VS/^

A LIÇÃO DO DELEGADO( S A I N E T E )

Personagens

O comissário.O prontidão (cabo policial).O rondante-O preso.O delegado.

Cenário

Uma sala qualquer onde haja ama"mesa com jornais e revistas, mesa,cadeiras, bancos, representando umafieleaacia policial.

Prontidão {Entra fardado, bocer"\ando e se espreguiçando. Enquanto

toceja faz pequenas cruzes com o po-legar deante da boca muito aberta).Ahnl... Que vidal Passei a noite in-teira de ronda, e já de manhã tenhode entrar de "prontidão", sem umafórga.

Comissário {Entrando) — Bom dia,'"prontidão"..

Phontidão -{Fazendo a conlinen-cia) '•— Bom dia. seu comissário. {Do-veja). Ahn!...

Comissário {Sentando-se á mesa)~— Estavas falando sozinho?

Phontidão — Inhor não. Tava fa-lando ooimigo mesmo, pensando quenão tenho descanso e nunca "deiuma prontidão" tão certa como a dehoje.

Comissário — Certa, como?Pi-ontidão — Porque estou, mes-

mo, "pronto", isto é: sem um tostãojn-a tottnar café. Viu? Até íiz verso.Essa, historia de fome faz a gentevirá poeta, que é uma raça de ma-tniftos que se alimenta-se de brisa.

Comissário {Dando-lhe dinheiro)t— Toma lá o tostão e vai tomar eafó.

Prontidão {Recuando) — Muitor>brigado, seu comi_s__-io; "mas po*rém" não posso aceitar.

Comissário {Surpreso) — Não podes aceitar?! Por que?

Prontidão — Saberá Vossa Senho-ria que. pela manhã, depois de umanoite inteira de ronda, meu pequenoarmôço não é uim simpres café pe-queno, e sim lima regolar média comleite pingado, pão e manteiga ou quei-jo. E isso, por menos de 500 réis, nãose obtém no mais infio buteco.

Comissário {Sorrindo) — Muitobem.

Prontidão — Agora, :i Vossa Se-nhoria, além de me dar o tostão, qui-zt ter a bondade de me adeantarmais 400 réis, pela "verba secreta", epor conta dos meus serviços extraor-dinarios, eu aceito com quatro mãos.

Comissário {Rindo) — Com qua-tro mãos?l

Prontidão — Inhor sim: Com es-tas duas minhas e com as outras duasmaiores do dono do butéco a quemvou entregar os 500 réis intactos...por conta do que já estou devendo lá.

Comissário {Dando-lhe dinheiro)— Toma lá os 400 réis e não te de-mjores. que estou aqui sozinho.

Prontidão {Recebendo o dinheiroe fazendo a continência) — Pronto,seu comissário. Vou num pé e vòrto_no outro. Com licença... .{Sai pulan'do num pé só).

Comissário {Rindo) — Aquele"prontidão" é meio maluco^ mas ébota rapaz. Vamos ler os jornais.{Começa a ler as revistas e jornais,recostado na cadeira e com os péssobre a mesa).

Rondante {Entra fardado, trazen-do preso um menino maltrapilho.Executa a continência com espalha-fato). — Pronto, seu comissariol

Comissário (Sem mudar de posi-ção e sem tirar os olhos do jornal —Que é que ha?...

Rondante — Nada, seu comlssa^

rio. Apenas esse garoto que encon-trei vadiando na rua.

Comissário {Dirigindo-se ao ce-queno) — Colmo te. chamas?

Preso — João.C mssARio — João... de que?Preso — De que?! De nada.Rondante {Irônico) — Importante

a família dele: João de Nada. Deveser uma família de nadadores.

Preso {Triste) — Eu não tenhofamília. Infelizmente não conhecipai nem mãe.

Comissário — E como tens vividoaté agora?

Preso — De esmolasComissário — E_, portanto, um

mendigo?...Preso — «V força.Rondante — E por que não vais

trabalhar?Preso — Porque não encontro tra-

balho. Tenho procurado serviço nasfábricas, nas oficinas, em toda parte,e me dizem que não dão trabalho amenores porque a lei proíbe.

Comissário — Lá isso é verdade.E' preciso autorização do Juiz.

Rondante — O doutor delegadosempre diz: "Dura léquices sédres té-quices, que, em latim, quer dizer:"Dura um leques multo tempo si é le-quês mesmo de"verdade e não é ven-taróla".

Comissário — Deixa de prosaRondante — Isso não é prosa, não,

seu comissário. E' verso e é verdade.Preso — Posso ir-me embora, seu

comissário?Comissário — Não pode. Terá de

ficar preso por vadiagem,Preso -— Mas eu quero trabalhar,

ganhar dinheiro para mie alimentar,me vestir e poder tambem! estudar.

Rondante — Ele tem, razão, seucomissário.

Comissário — Cala-te, que tu hão

(Toda criança deve comprar o livro — "VÔVô DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

25 — Julho — 1934 — 19 — O TICO-TICO

s»bes o que estás dizendo. Leva-o pa-ra o xadrez. (Continua a ler os jor~nais),

Rondante — Para o xadrez?!...Comissário (Aborrecido) — Para

o xadrez, sim, já disse! (Continua aler).

Rondante (Ao preso) — Vamos,Hieii pequeno. Não desanime. Tenhafé am Deus que tem lêzes mais justasdo que as lêzes dos homens. (Sai como preso).

Prontidão (Entrando, pouco de-Pois, comendo um pedaço de pão,Faz a continência com o pão - namão) — Pronto, seu comissário! Pravim mais depressa, arresorvi acabaraqui mesuio meu pequeno armôço«ujo dito foi começado no botequimda esquina.

Comissário (Sem olhar para êle)¦— Está bem. (Continua a ler) —Deixa-me ler sossegado. ,

Prontidão — Apois não, seu co-missario. Já não tá aqui quem falou.(Ouve-se o tilintar do telefone forada cena e com insistência).

Comusario — Vai atender o tele-fone.

Prontidão —¦ Inhor sim. (Saindo)Já vai! Já vai!... (Sai e volta poucodepois) — E' o seu doutor delegado«; e está chamando Vossa Senhoriano aparelho.

Comissário (Extranhando) — Odelegado?!... Que quererá aquele ca-cête comigo?... (Lcvanla-sc).

Prontidão — Si Vossa Senhoriaquizer eu pergunto: "Doutor Cacete,seu comissário deseja saber...

Comissário (Vivamente, interrom-pendo-c) — Estás maluco?!... Dei-xa que eu vou. (Sai apressado).

Rondante (Entrando) —- Ora viva,sen colega!...

Prontidão — Colega?! Mas que li-herdades são essas?!... Que farta dedisciprina!.., (Mostrando as divi-sas) — Olhe que eu seu cabo, e vocêé sordado raso!

Rondante — Sou raso agora, masporém já fui cabo e si ma arrebaixa-ram é porque não ha lêzes nestaterra...

Prontidão — Lêzes hai; mas po-rém não são cumpridas...

Rondante — Como não são cum-pridas?!... E' cada his deste tama-nho... (Abre os braços).

Prontidão — Quanta inguinoran-pU... Cumprida não quer dizer só-mentes que é leis grandes não, ó ra-paz! Quer dizer tambem que é leis

/ x/^' (*. M$à

que ningu m cumpre. Tá entenden-do?

Rondante — Agora e;'_u. E, porfalar nisso... seu comissário man-dou meter no xadrez um menino me-nor, órfo, sem pai nem mãe, e semninguém no mundo, só porque quertrabalhar e não encontra aonde.

Prontidão — Mas is. o é um absu_-do. E quem prendeu o pequeno?

Rondante — Fui eu. Prendi por-que tive ordes de repressão á vadia"ge e o garoto estava sem ter o quefazer e com fome. Ao menos aqui êletem o que comer.

Prontidão — Lá isso é verdade.Mas, aqui pra nós, que ninguém nosoiça: o comissário r.ão pode prenderninguém por vadio.

Rondante — Não pode, *_*esmo,não, por que o maior vadio daqui éêle.

Prontidão — E' o rei da vadiage.Não faz nada. Empurra t( do o s rvi-ço pra cima da ge:.le.

Comissário (Entrando apressado)— Arruma tudo isso, espana, endirei-ta, pesso..!, que o "homem" vem ahi.

Pro::tidão — Ao cacete?!...Comissário — O doutor delegado,

rap_3.Rondante (Olhando em torno) —

Está tudo arrumado, espanado e en"direitado. Ele pode vir quando qui-zer.

Comissário (Ao Rondanl ) —Quando você pre: _eu o pequeno ti-nha muita gente olhando?

11 xdante — Olhandr só, não:Gritando, portestando assim: — Nãopode! E' uma viole., ia! O pequenoi.ão fez nada! Não pode!

Prontidão — E você que fez?Rondante — Eu compri as órdes:

Prendi o preso e acabou-se. Quemquizer arrecrariá vinhésse inté aquifalar com Vossa Senhoria, seu co-missario.

Comissário — Está direito. Mas,em logar disso, deram qi. :ixa contramim ao Dr. Delegado.

Prontidão — Ao cacete?!...Comissário — Deixa dessa brinca-

deira de chamar o homem caceteq ue êle não tarda entrar por ahi.

Delegado (Aparece á porta do fun-do).

Prontidão — Ué!... Quem come-çou a chamar o Dr. Delegado de ca-cête foi Vossa Senhoria mesmo .

Delegado (Entrando) — Rom dia.Comissário — Rom dia, Dr. Dele-

gado. (Apresentando-lhe uma cadei-ra ) — Tenha a bondade de se sen-tar.

Prontidão e Rondante (Fazendoa continência) — Bom dia.

Delegado (Sentando-se) — A de-mora é pouca. Desejava saber si estádetido aqui um menor... (Olha emvolta).

Comissário — Está, sim, senhor.Delegado — Onde?! Não o vejo!...Rondante — Está no xadr:...Delegado (Surpreso) — No xa-

«trez?!... (Ao comissário) _ Entã;>o senhor manda recolher ao xadrezum menor, pondo-o em contacto comdesordeiros, ladrões, vagabundos?!...

Comissário (Dsconcertado) — E'que... sim... eu creio que... o xa-drez está vazio. ..

Pro'. -tdâo — Vr-io?! Qual o que!Está entupido de gente e cada qualmais piá de ruim.

Delegado — Oh! Isso é um cri-me!... (Ao Rondante): Vá buscá-loimediatamente.

Rondante (Fazendo a continen-cia) — Pronto, seu d.utor! (Saindo,diz, baixo ao prontidão) — E' agoraa encrenca. (Sai).

Prontidão (A' parte) — E' agora...Comissário (Perturbado) — E'

que... eu não sabia...Delegado — Como não sabia? De-

via saber, e, si não soubesse, pergun-tasse... fosse verificar...

Comissário — Eu ia...Delegado — Mas não foi. Fez mal.Rondante (Entrando com o pe-

queno) — Pronto o monor .Delegado (Ao pequeno) — Você

tem pai?Preso — Não, senhor. Nem pai,

nem mãe, nem parentes.Delegado — Vou levá-lo ao Juizo

de Menores para que você seja inter-nado ein um estabelecimento ondeaprenda a ler, a ter um oficio, a serum homem, emfim, útil a si mesmoe á sociedade.

Preso — Muito agradecido. Nãoimagina como me sinto feliz agora.

Delegado (Ao c o r.i i ss ario) ¦ —Quanto ao senhor será substituídopor outro que saiba cumprir seus de-veres. Por isso é que me chamam ca-cête... (Ao preso): Vamos, peque-no. Como te chamas?

Preso — João...Rondante — João de Nada, seu

doutor..Delegado — João de Nada, não

senhor. De hoje cm diante êle se cha-mará João de Deus.

Prontidão — Muito bem, seu dou-dor; e Deus cuidará dele.

Delegado (Saindo, ao comissário)— Pode ir para sua casa e lá estudea ser uma boa autoridade policial.(Sai levando o pequeno).

Comissário — Sim, senhor. (Saitristemente).

Prontidão — Que boa lição o Dr.Delegado deu ao comissário!

Rondante — O homem mostrouque era duro mesmo como um ca-cête!...

(Fim)

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O TICO-TICO 20 — 25 — Jullio — 103J

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03 quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de cõr ou aquarela. Constituem tais desenhosmotivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bela arte que é o desenho. •

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^^^ __2^ ! / z^-. O Icoparda A puma

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83 OS ROMANCES D'" O TICO-TICO"

cho", apanhando as rédeas que iam sendo arrastadas pelo chão. _m .toque d<.leve e o bom animal disparou na direção da ladeira pela qual haviam subido.

Deu-se, porém, o caso do "Garrancho" atravessar o logar justamente ondedc^niam os bugres, pisaudo-os não só, como batendo com uma pata na garrafade aguardente quebrando-a e indo o liquido derramar-se sobre o fogo.

Foi coisa de um instante os bugres despertarem e o fogo avivar-se ?infjande chama que se alastrou pelo capim molhado de álcool.

Os pés do chefe foram presa das chamas e no primeiro momento, os bugres,despertados, pensaram que o reboliço era devido a esta circumstancia.

Outro, porém,, viu cavalo e cavaleiro desaparecerem no mato e deu o alarme:Fingu se íujú! (o garoto fugiu).

Imediatamente a bugrada toda correu á. procura das montarias, mnosos, en-quanto Calderon, blasfemando, esfregava os pés na relva e dava tiros a esmo.

Breve, os que dispunham de cavalgadura lançaram-se â perseguição dofugitivo.

Para o instinto do "Garrancho" e sua faculdade de enxergar de noite,atravessar esse labirinto de moitas, florestas, matagae?, riachos e ladeiras in-sremes, não seria coisa difícil. Pedrinho, sem seu valioso companheiro, teriaperdido o rumo logo na primeira encruzilhada.

O "Garrancho" descia a trote serrado, sem pressa e o Pedriubo, abando-n.ndo as rédeas deixava-o se governar á vontade, pondo-se completamente aodispor do instinto do animal, que com toda segurança ia tomando rumo certo,como se estivesse no caminho tantas vezes percorrido do sitio á Soladade.

•_ — Bravos, "Garrancho"! — dizia baixinho o menino, dando-lhe palma-dinhas no pescoço que arrepiava.

; A pouca distancia ouvium-se ruidos da cavalgada dos perseguidores, e, alémdisso, tiros.

¦ '

., No selim do animal, apesar de ter sido ocupado pelo chefe, não havia airna.alguma. Só um laço pendurado a uma argola da barrigueira.

Para alguma coisa ha-de me servir este laço — pensou, apalpando-ona escuridão.

Como se presentisse que os perseguidores iam ganhando terreno', de re-l>ente o "Garrancho" saiu do caminho e foi contornando grande n.oila.

O menino teve intuição deste rasgo de inteligência do animal e deixou eandar.

A noite era tão escura que apenas a silhueta das arvores se destacavafraca e confusa contra o céo brumoso. Cá e lá alguns vagalurues soltavamíapidos brilhos, que apenas deixavam entrever algumas folhas.

Qualquer outro menino talvez se tivesse deixado dominar pelo pavor, masPedrinho não conhecia o que era o medo.

¦— Quem tem medo é covarde ou não tem a couciencia em paz — erampalavras do seu amigo Basilio.

Tendo dado quasi a volta inteira da grande moita, o "Garrancho" esta-cou de repente q ali ficou parado.

PEDRO BOMBACHA- 2 9

CAPITULO IX

ALMAS BRUTASSubindo por pedregosa ladeira, ia galgando o morro pequena caravana

composta de tres homens a cavalo e dois a pé, Entre estes dois caminhava umsaroto coro as mãos atadas.

Era o Pedrinho.Quando ein sua

casa, ouvindo o rui-do saiu, indo até ácerca, foi agarradopelos bugres, semter tido tempo defritar e subjugadofoi arrastado até ali,suportando longacaminhada e o friopungente.

Um dos bugiesmontava no " G a r-rancho".

Esses cinco ia-dròes, todos da peor¦aça, sem o "menorresquício de honesti-dade, viviam de roubos e mudavam quasi sempre de pouso, senão por isso, di-ficil apanhá-los.

Incultos, sujos, desprovidos de escrúpulos e de bons sentimentos, essesbugres eram peores que selvagens, que em certas ocasiões sabem ser leaes <.humanos. Nada respeitam e quando encontram bebidas embriagam-se até otmbiutecimento completo.

Insensíveis aos rogos do menino para que o libertassem, respondiam compancadas aos esforços que êle fazia para se desvencilhar de suas garras.

Vendo eles que, apesar da pouca idade, esse menino já dispunha de rijosmúsculos c solida estrutura e que com mais alguns esforços conseguiria livrar-*e das cordas, apertaram mais os ligames magoando-o bastante.

Ante a impossibilidade de fugir e de reagir, Pedrinho teve que se resignar at-egui-los. Estava descalço e os pés doiam-lhe a ponto de arrancar-lhe gemidosque não chegavam a despertar naqueles pautes o menor sentimento de piedade.

O chefe do bando, a cavalo no "Garrancho", ia mascando fumo g lançandocusparadas sarrentas contra as arvores. Pouco falava, mss, quando o fazia,soltava palavras incompreensíveis, mistura de português e espanhol, deturpa-do pelo linguajar rroprio dos bugres nômades.

so OS ROMANCES D'" O TICO-TICO"

Chouan, tnincha chapelote nesse fiago (João, dê um sopapo nessegaroto).

E o Pedrinho, maltratado, dorido, suportava a "via crucis" com esforço»sobrehumanos para não chorar e não jogar-se de todo no chão, vencido peladôr e pelo cansaço da longa caminhada.

Aquela hora, seus paisinhos estariam a chorar por êle, procurando-o portoda parte.

Deus, tão bom, não poderia dar-lhe asas rara voar? Num instante'estarianos braços deles.

Marchando horas a fio, onde iriam parar?Afinal, o chefe que respondia pelo nome de Calderon deu ordem de parar,

todos apearam e o menino estenuado atirou-se ao chão como um fardo.Não era sem tempo. •TJm dos bugres desatou dois jacas de que vinha carregado o ultimo cavalo

t dêlés retirou alguns pratos de folha, sujos, imundos mesmo, duas marmita!*,restos de xarque e alguns pedaços de pão duro e mofado, jogou tudo sobre umsaco velho e dispoz-se a acender o fogo, juntando gravetos e galhos secos quemais lhe vinham á mão.

O logar onde haviam parado estava cercado por alto arvoredo, a meia en-costa do morro.

Devido á escuridão da noite, Pedrinho nada podia ver além de algumasdezenas de metros, depois a silhueta das arvores tapava tudo sob cortina escura,indefinivel. O cri-cri insistente dos grilos, o coaxar rouco das rans nalgum brejopróximo eram apenas os ruidos que o menino ouvia e que mais o entristeciam,trazendo-lhe a recordação dos que acompanhavam seu sono lá em casa.

Os bugres cozinhavam os alimentos trazidos sem a menor higiene, semlavar os pratos, pouco se importando dos temperos.

Calderon, o chefe, cuja cara picada de varíola pouco tinha de humano nasfeições, mais parecido com a de bullrto**, retirou de um dos jacas duas garrafasde aguardente e colocou-as sobre a grama, a pouca distancia dos p«!>s do Pedrinho.

' Sentou-se ao pó do fogo e descalçou as botas mal feitas, jogaudo-as dôlado, com. enfado.

Fazia tudo isso sem se Importar com a presença do menino, que, sentadona relva, ia cabeceando de sono, pois que, enquanto a comer, não tinha vontadealguma, á vista da horrível comida que ia sendo preparada.

Juntaram-se os bugres em circulo e um deles distribuiu a comida, que foitendo devorada e regada com fartos goles de aguardente.

No fim é que um dos bugres, o que havia cozinhado tomou dum prato e semlimpá-lo, encheu-o com restos de carne seca e feijão, entregando-o ac Pedri-nho, que torceu a cara, enojado.

Auê, num gosta?E' luxo! — comentou o chefe. Deixe que a fome o fustigue p'ra ver

te não chupa até sola de sapato.Vendo que o menino recusava a comida os bugrei não insistiram e mais

Bio ee ocuparam dele.

PEDRO BOMBACHA 81,

Estiveram conversando estupidamente até que iam adorrnercerado no mes-mo logar onde estavam sobre os pelegos cheios de carrapatos.

O fogo ia apagando aos poucos. Pedrinho adormecera. Os cavalos amar-rados ás arvores vizinhas estavam imóveis e mesmo o "Garrancho" que deviaestranhar a cocheira, não se movia.

Breve o silencio só era cortado pelo cri-cri dos grilos e" pelo roncar dosbugres.

Pensavam eles que o menino, vindo parar tão longe com as mãos atadas,cansado de morte, ficando solto, não se atreveria a fugir naquela noite escuracomo breu.

Quem, porém, lida com cavalos, deve conhecer a inteligência destes ani-mães que, em certas ocasiões, parecem pensar, refletir como gente.

As rédeas do "Garrancho" haviam sido mal amarradas ao tronco ae velhaarvore próxima do Pedrinho.

O animal, após uma hora de quasi imobilidade, recuou e a rédea soRou-se.Foi então o "Garrancho" dircitinho onde o menino dormia e com o foeinho

suspendeu-lhe a cabeça.Pedrinho acordou estremunhado e, após alguns segundos empregados a

coligir idéas, pensou que algum bugre o tivesse acordado.Mas num relance, ao vago clarão do fogo lá estavam a dormir todos cs

bugres.Virou-se e viu o cavalo que atraz dele abaixava a cabeça repetidamente

como se quisesse convidá-lo.— Coitado do meu "Garrancho"! murmurou baixinho, acariciando o fo-

cinho do animal. Nós vamos fu=lr. sim? Mas, eu não sei voltar para casa. Sa-berás tu?

Com um Instin-tivo aceno de cabeçao cavalo pareceua f i rmar. Pedrinhoerguèu-se sem fazerruido, espreitou bempara o grupo dosbugres que dormiam,olhou bem para ochefe que, tendo ospés descalços, bemperto do fogo quasiapagado, e uma gar-rafa de aguardenteao lado, e, enfim, as-segurando-se de quenão seria presentido,saltou a gil men to aolombo do "Garran-

i frS ?S&\ / /

25 Julho — 1934 - 25 -~ O TIC0-TICO

AS PROEZAS DO 6AT0 FÉLIS{Desenh* de Pat Svllivan — Exclvsividi de do O TICO-TICO vara. o Brasil)

Ww-H TYÂ- *&f \$d\ 4Qwm•Vou es-, ^—Z-^J" ...de antigüidades! ...contente em sa- ...horrível, n ã o

-rever'á minha gatinha c — Ela ficará ber disso! ~ Mas escreve! Eodizer que fui adotado... imensamente... esta pena está... coelhinho...

...recebia no lombo unspingos de tinta..-— Goste'muito desta !ebre'pintada..,

iO.£=>• (N

m 6) %tY1 i-> T I...da África — falou uma fregueza.— Que be- Depois desse sucesso. Gato — Está perdendo seu tempo mosleza! Que encanto! Uma lebre pintada como se Félis resolveu trazer sempre trando-me essas cousinhas Quero antifosse uma onça. Vou comprá-lat espanada a loja do antiquá/io. guidades! — dizia... '

r-s*r T

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"" -cl''^"''-" "v&*r-'% l—l—

...uma frepueza. — Este esoelho ...ao vêr refletida no espelho a sua horrível fi- '...grande venda. Vou fa-do século XVI vae lhe agradar. E gura quasi desmaia. — O patrão vai realizar zer'uma faxin-J Nesseuma momento...a fregueza,.

«;.iw!v iS "mt:/.reguez na J°,ia d0 anti: ...que deseja uma das novas bi- -..espantou-se. enquanto u rr gar^tiquino Gato Féhs ya, atendêl-o. O fre- cidefas de que o radio fala. O diz: - Eu quero... eu queroantin"ár!n (Continua)antiquárío.

"PANDAREÇQ. PARACHOQÜE e VIRALATA" - UM LIY-RQ PARA CRIANÇAS. A' VENDA.'

€> TICO-TICO 25 — .!.i--.o — 1034

Àpequenacigana

(2}

{Continuação)

«-Ilustração ,de—

C I CE R OVALLADARES

,..de pada desconlicm. ¦ Oa'pequenina "Jti-i . ... ,. .._-"•• Entretanto os ciqanos. encontrando julia. resol-ian.ioliouvenoticia.se Mermmia íicou sen- . ' -

r c r. vcr..m hcar com ela c educá-la para lhes servir dctio .1 única criança em casa ilo _>r. Duracs eauxilio,¦I ii. r.milia.

Continuarão) a viajar por•vários" países e. quando <-»menina jã tinha quatro an-nos. ensinaram-lhe a andarvendendo cousas pelas cs-

Passando mais um ano. os ciganos volta- Lima ve: andava a mãe dc julia pas-ram a cidade em que o Sr. Durãcs morava e Ju- scando.com Hcrminia. quando uma meni-lia pôs-se a andar pelas ruas. na lhe pediu uma esmola: era julia.

«li.na tku a esmola pedida Hcrminia quis a viva forç.. um anel! Sua

pouco depois entrava nu- raât adotiva recusava-sc a dá-la, dkcndo pos-ma ourivesariá. com Hermi- suir ela muitos. A menina íico.i furiosa c sor-toa. .afim de mandar concer- rate.Ean_ei.tC furtou a jóia cubi^da. O ou-tar uma jóia. nvcs viu ec.ygiu o pagamento.

«i"

A menina negou O crime c discutiam ca-lorosamcnlt. quando entrou Julia dúenlo tertido ela a autora do furto.

(Co/i.Kiúa no protintn numero)

25 — J,,lho — 1934 O -T 1 C O- 1 1 C O

Ijebaie folgoܻcr^c_5s7 ^4 /^ ^' _____

A Catita gostava de fazer pilhérias. Outro dianão tendo mais o gue fazer, ela quebrou o vidro dacaixa automática de avisos de incêndio.

Feito isso, Catita ocultou-se, afim de gosar a par-tida que pregara. Não custou muito a ser satisfeita noseu desejo, pois minutos depois. . ,

f~~} Tis* l I " '¦ I

____P_ _*' '¦"""*"" ^L~*'¦ ^fl^w .BPH__n_l

^—~>v I /7 S§ li __L r*™— —^^ '^x T_L

^--^ 2_ K tfti. . .surgiu na esquina o Chico Elefante, que era obombeiro da zona. Nada vendo que acusasse incêndio,o Elefante compreendeu que fora ludibriado

oij__Aw___A___iJa ia regressar ao seu posto, quando apareceu o

Macaco, que lhe contou o que se passara e apontou _Catita como culpada.

Ofendido nos seus brios, o Chico Elefante *c\\x\-

giu-se para a Catit» e quando esta pensou em fugir re-cebeu pelas costas uma. . .

-. . .forte ducha dágua, que a elevou a alguns metro»acima do solo. Foi um baniu» em regra, que ela nun-ca mais esquecerá.

O TICO-TICO — 26 — 25 — Julho 193i

TICO-TICO

Vou ver o que possofazer por você

A.S formigas

W*~.j i\ \-~~-~ i*^s\ ^oi'^°''^°^°iue^re'! ti )'

As formigas sofriam corri -...armou a sua teia resistente Por isso, as formigas pedi-aparecimento, nas vizinhanças numa árvore e qualquer inseto ram auxilio ao Tico-Tico. Estedo formigueiro, de uma grande ou pequeno pássaro que por ali prometeu socorrê-las. Naquelearanha. Era uma tarantula, passasse, caia na sinistra rede momento ijnia saracura canta-aranha-carangxiejeira. Ela. . era uma vez, estava desgraçado, va: — Foi, foi, foi, quebrei. . .

__\ ^yfioçÁi^tres potes, quebrei tres potes! O Tico-Tico per-cebeu que a saracura estava cantando sob a ár-vore em que estava a aranha. Então partiu num

1VÔ0 veloz e foi esbarrar na aranha, destruindo^«he a jeia e atirando ao chão a inimiga das. . .

. . .formigas. A saracura, quando viu cair aque-Ia aranha gorda, caiu-lhe em cima ás bicadas, de-vorando-a; aquilo era o maná que caia do céu.Dali por deante as formigas e todos os insetos vi-veram em paz, graças á astucla do Tico-Tico.

VOVÔ D' O TICO-TICO". excelente Uvro de cultura infantil, á venda.

25 — Julho — lí)3i — 27 0 TICO-TICO

H ossosRESULTADO DO CONCURSO N.« 49

Solucionistas: — Rnth Barbosa. JoJo BoscoUmos Teixeira, Mario Fanzolim, Oetavio Scsgb^osta de Moraes, Amélia P. H. Trigo, Lauraíjj. Alemi, Newton Goulart «Ie Godoy, Hugúette«ecker, João Baptista Moreira, Jakyr Favio Frei-£,

Cláudio Fernando Reis, ireliton Motla Haydt,**eP,tr Santos, Antônio Carlos Macedo, Leonorfogueira Soares, Neuza C. Pacheco, Paulo Jor-«ao, Maria I.ulte C. Pacheco, Felipp- Mamar,José Luiz Ramalho, Eunice A. Silva, Cecilia Ma-'¦a Pereira Rosa, Laerte Pereira da Motta, Wil-¦r Fereira, Creso Bianco, Ermelinda GonçalvesIa Cunha, Haydét Freire de Souza, Enny As-sumpcão Santiago, Dulce Leite Teixeira, Clelia«amos Nogueira, Ivone Clemente de Souia, Jay-me Martins de Almeida, Odili Durra, Jusita'surdes .Ie Plácido e Silva. Alfredo T. Pereira,™-ar>a Cândida Pereira de Andrade, Jandyra™Mres de Camargo, Theophilo B. Ottoni, NduGomes de Mattos, Haydée Porto Barreto. Hum-

berto Lage J. Otto Carvalho, Ruth Araripe, Zé-«nho Lomonaco, Amancio Gonçalves, Dcjoctsbaptista, Edith Gomes, Nelson de Souza Ramos,Tótô Teixeira, Alfredo Cirilo, SebastiSo d'Ange-]o Castanheira, Myrtcs Pinheiro, Lucie SicaidNeves, Vicente de Paulo Carvalho, Mafalda Bar-tato, Luigi Biaccini, Maria A. PincGlli, AntônioJ. Calil Farah, Aldecio Costa, Neuza Manguei-¦*• Mabel de Oliveira e Silva, Alair Lopes daSilva, Helvécio Coelho Gomes, Maria Julia Fer-r«'ra, Milton Deriquehem, Gilda Barros, Adelinode Simões Filho, Antônio Pimentel Wing, GildaMarcial, Julieta Eugenia Braga, Kerma Brasilti-ro, Aid Lommez, Marina Villares da Silva, Ka-"lon Coelho, llza «PAInieida Porto, FernandaSeixas Barros, Dira Freitas Seixas, FernandoSoares da Silva, Luiza de Seixas Barros, Geysa«Ie Barros Correia, Nair Pereira, Renan Olivei-ra, Celso de Negreiros, Myryam Thercsa de An-«Irade Maia, Marilza F. Louvain, Antônio AI-meida, Jayle Hyder Petriche, Dicéa BotelhoChaves, líenedicto Ângelo Faraáh, Joaquim Fon.seca, Ariindo Martins Pereira, Luiza Paladino,Anita Venancio, João Baptista de Vasconcelios,Helena Olga Pires Ferreira, Mauro de P. Fon-seca, Fernando Felizzola, Maria Teresa Vidig.-.l,Walter da Silva Tavares, Kilza Maria F. P. dcAssis, Annibal Louro, lone César Roberto, Joa-quim Rozendo Pinto Filho, Luiz Gonzaga Lucasda Silva, Erb Faller, Eliete de Carvalho, Ivan

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Gomes de Carvalho, Julia Campos de Andrade,Hecly Gomes.

Foram premiados com nm t>flo livro de Mrte»rias Infantis os seguintes concurrentes:

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residente á Avenida Connebias u» 248, Snr.toi»Estado de São Paulo.

LEONEL CONSTANT1NO ROMEU NETO

residente i Avenida Silva Paes n.° 408, RK>Grande, Estado do Rio Grande do Sul.

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com 8 anos de Idade e residente i rua da Matriz «.« 169 — Recife.

RESULTADO DO CONCURSO N.« 50

Respostas ca tasi

1.» — Onça.2.» — Braço — Braça.3.* — Vianna.4.» — Trevo — Treva.5.« — Verde.

Solucionistas: — Epaminondas Baptista San-tos, Gibson Macedo, Eolo Penna, Hugúette He-cker, Hemut Kohk, Gilda Roquette, Ruy Camar»go, Amélia P. M. Trigo, Tullio R. Alemi, Ame-rico Ribeiro da Silva Filho, Gibson Macedo, Pau-lo Augusto Darbilly, Neuza Mattos, José CarlosGenschow, Maria da Conceição Castro de VazMello, Maria Amalia Manegali, João Bosco Le-mos Teixeira, José Faria, Keula Santos. CláudioFernando Keís, Geyr de Macedo Soares, LeonorNogueira Soares, Aniza Moniz de Aragão Lemos,Manoel Lourenço Ferreira Sobrinho, Irene Guia,Heliton Motta Haydt, José de Castro, Iracemade Almeida, Arribai Benevolo Galvão, Stela Ma-tutina Campos de Rezende, Maria José P. Silva,Betty Sampaio da Fonseca, Irene Guia, Maryde Albuquerque, Maria Amélia Motta,

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f.ilka Loureiro Pessoa, Paulo Jordão, JoséLuií Ramalhp, Euni«'A. Silva. Cçmra PereiraKosa. Dulce' Leite Teixeira. I):.v:.l Durra, t-Ie-lia Ramos fío»-weira, Agnatdo -Moreira. AruteaGrieco Ermelinda (.ouçalvcs <la Cunha, _ CI« yPorto Cardoso, Maria Lní-a P. F.^ de Sa, La-erte Pereira da Motta, Francisco José de Bar-ros Lima, Oswaldo Cândido de Souza, JusitaLonrieí de Plácido e Silva, Alfredo T. Parrei-ras Jandyia Soares de CaniaiRO, Theonh.lo 1..

Ottoni, Ncvlon de Mattos, Dejoces Baptista.Ornar Alves de Carvalho, Rutli Ararlpe, Zcz.i.liol.„nionaco, Edith Com.-. MarcéUo A. ler,...;-báeo Nelson de Scuza Ramos, Didi leixeira. ViraAlves Lima, Maria da fJJoria Vallaflao, Myrte-Pinheiro, Maria Teresa Cástanheiia, VÚJicio d An-

gelo Castanheira, Husa d'Angelo Castanheira,Ltaigi Braccini, Xeusa Mangueira, Helvécio Coe-lho Gomes, Moacyr D. riquehcm, Gilda Barros,Lniz Octavio G. Meireiles, Julieta Eugenia lira-ca Cuarilia Brísüeiro, lüiaii Freitas Seixas, llzaã'Almieda Porto. Fernanda Seixas Barros, LuizaS ixas Barios, (Jevsa de Barros Correia, Manade Lourdes Licurci da Costa, José Ribeiro Ferrei-ra Moenia M. Oliveira, Joaquim Fonseca, Ani-ta' Ycnancio, Ernesto Freitas Darcy Leite, Edu-ardo da Silva Miranda, João Baptista Vascon-ccllos Leda de Faria Pinto. Luiz Gonzaga l/u-cas da Silva. Annihal Louro. Kvlza Mana r . 1.

de Assis. Mauro de Paiva Lonscca, Daisy 1 ¦¦

nheiro da Silva, Erl, Faller, El.ete de Carva-lho, Ivan da Conta, Aléa Soares \ dlates, Joséd- Araújo Ferreira, Sylvio Pereira, Joaquini Ar-celio de B. Curado, Gladys Iloedemaker, Paulo

César, Aureliano Pereira da Silva, WaldemirSaldanha,' Elze Baptista, Leonel Constantino, Ro-meu Netto, Norma-da Costa, Pires, Mana Car-men Carvalho, Luiz L. Pinto, OU Reiman. Ma-rilda Carvalho, Geraldo Gomes Cruz, An.c.natoCampos Camargo, João Leão Santos. Sylvia Ra-

„u.s reixoto, Maria Helena da Silva Freire. JoscAlo»sio Procopio Ferreira, Antônio de Almeida,Diliaa Rocha, Walter Affonso de Mello, Carlos\eNon Moreira, Manoel Lourenço Ferreira So1,rinho, RoLerto Ribeiro Mello. Ruth America,Odycelia de Souza. Musa Coutinho. Abelardo IvcisCavalcanti. Julia Campos de Abreu, Rosa Duart-Ribeiro, Maria José Cardoso Rodrigues, Fernan-do Medeiros, Iná Maria de Lamare, Áurea Gui-marães, Lena Caçador Vianna, Armando Gondim,Norberto d'Ávila VilIasBòas, Mcl.yr Moreira deMello, Cândida Maria Leite Fctnes, Gilza Cam-pos, Hecly Gomes.

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Foram prendados cm um belo livro de Im-

t.«-i,i>- infantis os scgumtes concurreotí»:

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CONCLRSOS ATRAZADOS

N.* 43

Solucionistas: — Carlos Nelson Moreira, Djal-

¦na Meira Cavalcanti.N.o 44

Solucionista: — Carlos Nelson Moreira.

N> 45

Solucionistas: — R. Maria Conceijão MartinsRibeiro Nunes, Wilson de Faria. Nelson Macia-do dos Santos, Carlos Nelson Moreira.

Ni» 46Solucionistas: — Wilson de Faria, Carlos Nel-

sou Moreira.

N.o 47

Solucionistas: — Francisco Bonifácio d'01ivei-

ta, Waher Affonso de Mello, Musa Coutinho.

Dante Casanova Júnior. Sérgio Assumirão, Ilelio

Rodrigues Pinto, Álvaro Araújo. Pereira, Anici-

nato Campos Camargo, Júlio Carvalho.

N." 48

Solucionistas: '—

Maria Carvalho Fernandes,

Wilson de Faria, Ii.á Maria de Lamare.

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1°, 2" c 3" logares, por sorte, entre assoluções certas, três livros ilustradosde histórias infantis.

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V - Qualos

o nome de peixeuilitares usam?

dos

que

(II sílabas)Julio D. Couto

2X\ PAOA O^flUÇ J CQNCUR SO 1

FORMULA MEDICINAI.SUAVEMENTE PERFUMADO

2* — Qual a ferramenta formadapor dois advérbios e uma variaçãopronominal".

(4 sílabas).AiirelUuio l>. da Silmi

3* — Qual a medida antiga quetem nome de animal feroz?

(2 sílabas).Odette Cunha

4' — O que é que vai de pé e cor-rc deitada.

• (2 sílabas).Olga Santos

5" — Qual o nome tlu mulher que,lido ás avessas, é o mesmo nojtne.

(2 sílabas)..1 /;/.". Correu

Eis organizado o novo concurso;com cinco perguntas fáceis. As solu-ções devem ser enviadas á redação

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as aventuras.do CHIQUINHO — Raio na casaca c camondongo no chapéo

. __ _ _ __- __ fl Rr-r J_ Chiquinho apareceu á Lili de casaca

c cartola. A menina supoz que o meni-no vestira a roupa nova do primo Jucá.e alarmada saiu a gritar: — "Venhamver Chiquinho.-..

...«.vestido com a roupa nova do primoJucá!" O menino acompanhou-a pedin-do que te calasse; reparasse bem queera uma roupa velha, e. tropeçando nascalças, caiu.

Benjamim correu para levantai-...Chiquinho então gritava: — "Açudam-me, tenho um bicho a correr-me pelocorpo! Ai, Soccorrol Aqui Jagunço!"E, deitado, a espernear com o. ...

_________ r X- \ ^«MJQhy...rosto encostado ao chão, não viu sair do bolso da ca-saca um enorme rato, nem tampouco um minúsculo ca-mondongo sentado na aba de sua cartola. A Lili, antesde levar a queixa. .,

'/.¦.•.•JVI.M *****^-*',«^»^»**^r,_rNrVV_i*_'V%*^"Vovô d' O Tico-Tico"d«

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M\M*_*./t_*ASV.-.

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...voltou assustada para acudir ao priminho e chegoua tempo de ver Benjamim despindo Chiquinho. Aquelaroupa estava guardada ha muitos anos e, por isso, es-tava cheia de ratos.

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