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2 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

EXPEDIENTE - Propriedade: EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e Agências de Notícias • Sede e Parque Gráfico Próprios. Rua: Benedito Peixoto, 90 Centro Macaé/RJ Tel. (22) 2106-6060 - CNPJ: 29699.626/0001-10 • Registrado na forma da lei • Diretor Presidente: Oscar Pires • Editor: Letícia Santana ([email protected]) • Vendas de

Publicidade: Paulo Só (22-9926-6222) • Diagramação: Cezar Lobo ([email protected]) • Fotos: Wanderley Gil ([email protected]) • Acesse: www.odebateon.com.br • E-Mail: [email protected] • A direção de O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor. • Filiado à ADJORI - RJ Associação dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e à ADI Brasil • ANJ Associação Nacional de Jornais.

O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Sábado é dia de vacinação contra a paralisia infantil A partir do pró-

ximo sábado, dia 8 de junho, começa

a Campanha Nacional da Vacinação contra a Para-lisia Infantil. Em Rio das Ostras, serão 22 postos de vacinação disponíveis, abertos de 8h às 17h. Ago-ra, a campanha é voltada para crianças de 6 meses até 5 anos. A meta é imu-nizar 8 mil crianças, que estão nessa faixa etária.

A Secretaria de Saúde explica que, a partir de 2012, a vacina injetável contra a paralisia infan-til - com vírus inativo - entrou para o calendário vacinal regular. Todos os bebês devem receber a primeira dose aos 2 me-ses e outra, aos 4 meses de idade. Por isso, o gru-po que recebe a vacina oral contra a doença, durante a campanha, passou a ter a idade mí-

nima de 6 meses.É importante lembrar

que os pais ou responsá-veis devem levar os filhos aos postos de vacinação, munidos da caderneta de vacinação. A Secretaria destaca também que os

bebês que não tomaram a vacina injetável no pra-zo certo poderão receber essa vacina no sábado, dia D, mas somente nos pos-tos de saúde. A campanha segue até 21 de junho nas unidades básicas de saúde.

Conheça os postos de vacinação no Dia D

·Centro de Saúde - Extensão do Bosque ·Centro de Saúde Nova Cidade·P.S. Operário·P.S. Nova Esperança·P.S. Jardim Mariléa·P.S.F. Rocha Leão·P.S.F. Cantagalo ·P.S.F. Mar do Norte·P.S. Recanto·P.S. Boca da Barra ·P.S. Ancora·P.S. Cidade Praiana·Centro de Cidadania ·Escola Municipal Paulo Pinheiro ·Escola Municipal Cidade Praiana·Colégio Municipal Professora América Abdalla ·Escola Municipal Maria da Penha de Oliveira

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 3 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Formação Profissional

O inglês é parte integrante na in-formática. Prati-

camente todos os termos utilizados são em inglês: os softwares, a linguagem de programação e os com-ponentes de hardware. Por exemplo: A tecla "Page down" leva você à página abaixo; a tecla "end" leva ao final da linha; a tecla "delete" deleta o arquivo; a tecla "enter" entra onde você clicar e etc, ou seja, toda parte funcional de um software é constituída de comandos e códigos em

Inglês na Informática

Por Luciana Leal

Por Luciana [email protected]

inglês, todos os problemas de um software emitem mensagem em inglês, com isso, é fundamental saber inglês pra quem está nesta área.

Para os profissionais de TI (Tecnologia da Informa-ção), é essencial o conhe-cimento da língua inglesa, tanto quanto o conheci-mento da área. Infelizmen-te, os profissionais de TI ainda não se convenceram da importância de domi-nar outras línguas, há uma escassez de pessoas com conhecimento em línguas em geral, principalmente em inglês. E não é só na in-formática que ele está pre-

sente, muitas outras áreas exigem o conhecimento efetivo do idioma.

Seja ou não profissional na área de informática, to-dos nós lidamos com essa tecnologia que traz um vo-cabulário extenso em in-glês. Saber o significado e a pronúncia dessas palavras é fundamental para que se compreenda tudo o que o mundo da informática nos oferece. Adquirir esse co-nhecimento faz uma gran-de diferença no currículo. É muito difícil ingressar num mercado altamente desenvolvido tecnologica-mente e competitivo sem o conhecimento do inglês

e da informática. Aproveitem as promoções

que o SAYS oferece nos cur-sos de Inglês e Informática.

Com tecnologia avançada e método prático. Garanta o seu futuro e estude conosco! Fale certo, fale SAYS!

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4 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

por Pr. Fabio M. Martins

Fabio m. [email protected]

“O Senhor porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exte-

rior do corpo e do prato; mas o vosso interior está cheio de

rapina e perversidade” (Lucas 11.39).

AS APARÊNCIAS ENGANAM!

Teologia & Vida

Boa parte dos capí-tulos 11 e 12 de Lucas são dedicadas ao fa-

risaísmo religioso. Em Lucas 12.1, por exemplo, Jesus vai recomendar a seus discípu-los: “Acautelai-vos do fer-mento dos fariseus, que é a hipocrisia”. O termo hipócri-ta, originalmente, significa a representação de um artista em peça teatral. O texto em epígrafe é claro e não carece de grandes interpretações: nossas ações nem sempre re-

tratam o que está dentro de nós. Em outra ocasião Jesus acusou os fariseus de serem “sepulcros caiados”: bonitos por fora, podres por dentro (Mt 23.27). Você percebe que podemos ter uma aparência por fora e sermos totalmente diferentes por dentro? Pode-mos parecer bons por fora e fazer tudo o que se espera de um cristão, podemos simular um bom show e ainda assim sermos igualmente repreen-didos. Se o que está dentro é o que conta, o que devemos fazer para fugir de tamanha condenação?

Em primeiro lugar devemos focar a pessoa certa. Na pas-sagem em que o fariseu é cen-surado, ele está repreendendo Cristo pelo fato deste não ter lavadas as mãos antes de co-mer. Ele estava olhando para as ações do outro. Ele estava

observando outra pessoa com o intuito de julgá-la, com a intenção de comparar aquela pessoa consigo mesmo. Ainda que tenhamos uma boa opi-nião acerca de nós mesmos, isso não nos dá o direito de nos comparar a ninguém. O único padrão no qual sere-mos julgados é o perfeito pa-drão de Jesus Cristo e nessa comparação todos nós falha-remos. Quando focamos em nós mesmos estamos em me-lhores condições para fazer a vontade do Pai.

Em segundo lugar devemos nos preocupar com nossas motivações internas. Jesus disse: Vocês lavam o copo por fora, mas deixam-no sujo por dentro. Para o Senhor, FAZER ou TER são verbos secundá-rios, que ficam em segundo plano. Mas SER é o que real-mente importa para Ele. Nes-

te sentido precisamos provar nossos corações e verificar se o que estamos fazendo é para caminharmos conforme a ma-ré, ou porque não queremos que os outros saibam quem realmente somos; ou porque não desejamos que ninguém suspeite de nosso pecado se-creto. A hipocrisia é um pe-cado especialmente difícil, porque nos consome o tentar viver a mentira.

Em terceiro lugar devemos fazer com que a luz de Cris-to brilhe. Lucas 11.43 diz: “Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas si-nagogas, e as saudações nas praças”. O fariseu deseja ser visto. Quando ia dar esmolas anunciava nas praças para que todos fossem ver o que ia fazer. Pessoas que se auto-promovem, que anunciam seus feitos, que ressaltam

seus talentos e dons, e que se declaram portadoras de qua-lidades não vistas em pessoas comuns, certamente não rece-berão o louvor de Deus. João Batista disse: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Qual luz você tem fei-to brilhar? Quem tem buscado promover? Você ou Jesus?

Jesus diz que nossas obras não devem ser feitas por uma questão de fazer boas obras ou por uma questão de ser visto com bons olhos pelos outros. Qual é a minha motivação? Esta é a pergunta crucial que precisa ser respondida quan-do falamos ou fazemos. Se sua minha motivação não é legíti-ma, provavelmente pessoas estão sendo enganadas pela minha aparência.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 5 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Ampliação do acervo e informatização das bibliotecas motivam a leitura nas escolasRio das Ostras está

organizando, segundo as normas técnicas de

classificação e catalogação de livros, todo o acervo dos 22 espaços de leitura que funcio-nam nas escolas da rede mu-nicipal de ensino. Esta semana foi inaugurada a biblioteca da Escola Municipal Nilton Bal-thazar, no Jardim Mariléa, que conta com 2 mil exemplares, entre livros de literatura, enci-clopédias, dicionários e revis-tas. A Secretaria de Educação está começando a informati-zar todos esses espaços, para que o acesso às obras fique mais fácil e rápido.

“Estou visitando todas as bibliotecas escolares e de-mais espaços de leitura para orientar sobre a organização dos acervos. Com a informati-zação, os alunos não vão ficar limitados ao acervo da escola na qual estudam e poderão saber onde encontrar os li-vros que desejam consultar”, explica Jaqueline dos Anjos, bibliotecária da Secretaria de Educação.

O entusiasmo com que os alunos da Nilton Balthazar receberam a nova biblioteca comprova a existência de um crescente público leitor na cidade. “Eu achei muito legal

ter esse espaço para o estudo e a leitura de livros. Eu me interessei particularmente por uma obra que tem na bi-blioteca, o ‘Compram-se uni-córnios’, da Índigo”, afirmou o estudante Daniel Souza da Costa, de 14 anos, que cursa o 9º ano do Ensino Funda-mental.

CAMPANHA DE DOAÇÃO

A professora de Língua Portuguesa Lídia Rodrigues Bastos, dinamizadora de lei-tura da Biblioteca da Nilton Balthazar, está na expec-tativa da chegada de novas obras, adquiridas por meio da Campanha de Doação de Livros iniciada no Rio das Ostras Jazz e Blues Festival. “Queremos ampliar ainda mais o acervo para oferecer mais opções de leituras aos alunos”, afirma Lídia.

Durante os quatro dias de shows na Cidade do Jazz & Blues, em Costazul, foram ar-recadados 1.356 exemplares de livros e revistas em quadri-nhos. A Campanha, no entan-to, não terminou no Festival, realizado entre 29 de maio e 2 de junho. Dois postos de co-leta estão recebendo doações, de segunda a sexta-feira, das

9h às 17h: na Secretaria de Educação (Rua Guanabara, 3603 - Extensão do Bosque) e na Casa da Educação (Rua Araruama, 86 - Centro).

Segundo Lilia Rodrigues, responsável pela coordenação técnica pedagógica da Secreta-ria de Educação, as obras do-adas vão ampliar o acervo dos espaços de leitura das escolas. “Queremos que a campanha continue porque pretendemos transformar Rio das Ostras em uma 'Cidade Leitora', disponi-

bilizando livros em pontos de ônibus e outros espaços públi-cos”, explica.

PROJETOS DE LEITURA - Contação de histórias e vários outros projetos, realizados e apoiados pelo Programa de Leitura da Casa da Educação, têm motivado os estudantes a mergulhar cada vez mais no universo literário. “Muitos co-meçam a se interessar pela lei-tura por meio das histórias em quadrinhos. Peças de teatro e música também incentivam

o interesse por histórias e li-vros”, explica Juliana Ramos, que coordena o Programa.

Para aumentar ainda mais o acervo das escolas, a Secre-taria de Educação fez uma parceria com a Academia Brasileira de Letras - ABL para o recebimento de dois exemplares de 70 títulos di-ferentes para cada espaço de leitura. Outra parceria que está sendo realizada é com o Sistema Nacional de Bibliote-cas Públicas.

Gabriel sales

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6 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Prefeitura leva abastecimento de água a novas localidadesA Prefeitura de

Rio das Ostras e a Cedae estão

instalando uma adutora para solucionar um anti-go problema de falta de água em Nova Cidade, São Cristóvão e Gelson Apicelo. Cerca de 180 mil litros, vindos da rede de abastecimento de Cidade Beira Mar, serão distri-buídos, por hora, para as três localidades. Equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e da concessionária estão trabalhando na rua Dil-ma dos Santos, em Casa Grande, para a construção do aqueduto.

Ao todo, são 2.500 me-tros de tubulação que permitem a distribuição da água para as três lo-calidades. Para o subse-cretário, Flávio Fonte, a instalação da adutora será um grande ganho para a população. “Queremos o bem estar de nossos mo-

MAURÍCIO ROCHA

radores. Entendemos que nosso objetivo é, em pri-meiro lugar, solucionar problemas da população e melhorar os serviços”, disse.

A instalação da aduto-ra faz parte de uma série de obras para a exten-são de abastecimento de água, em Rio das Ostras. A Prefeitura já concluiu a construção da rede de distribuição que atende boa parte das localidades de Costazul, Colinas e Bosque Beira-Rio.

EMPENHO

No início do ano, o pre-feito Sabino se encontrou com Wagner Victer, presi-dente da Cedae, para arti-cular ações emergenciais relacionadas ao abasteci-mento de água em Rio das Ostras. Na reunião, ratifi-cou a necessidade de am-pliar a rede para atender a mais localidades.

Município perde mais de R$ 14 mi da receita dos royaltiesUm estudo realizado pela

Prefeitura de Rio das Ostras, por meio da Secretaria de Planejamento, mostrou que o repasse dos royalties de petróleo ao Município dimi-nuiu mais de 8,4% nos cinco

primeiros meses de 2013, em comparação ao mesmo perío-do do ano passado. De janei-ro a maio deste ano, a cidade recebeu R$ 153.100.622,85 enquanto em 2012, esse valor foi de R$ 167.113.072,61.

A perda levou a uma re-dução de 23,51% na estima-tiva orçamentária para este ano. Mantendo esses índices decrescentes, a redução de receita pode chegar ao final do ano a R$ 84 milhões. Es-

sas perdas comprometem os investimentos públicos nas áreas de pessoal, educação e saúde.

ORÇAMENTO

Embora a Prefeitura ve-

nha trabalhando para re-duzir a dependência dos recursos dos royalties, essa receita ainda repre-senta a maior parte do orçamento do Município, chegando a 53,97%.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 7 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Modelo e manequimPor Isabel Mugani

isabel [email protected]

Antes de mais nada é preciso que você saiba que o mundo da moda não é feito apenas de

glamour e flashes. Há trabalho muito árduo por trás dos holofotes e, para chegar ao sucesso, um(a) aspirante a modelo terá que abrir mão de mui-ta coisa para conquistar seu espaço. Tempo disponível para ir aos castin-gs, disciplina, atitude e humildade são alguns dos ingredientes que podem ajudar a ser uma modelo de suces-so. Existem dois tipos de modelos e que devem preencher alguns requi-sitos mínimos necessários. Modelos fashion são aqueles que brilham nas passarelas, participando dos princi-pais desfiles de moda. Para ser um(a) modelo fashion, nem sempre a bele-za é fundamental, mas as medidas podem ser o fator determinante. Os principais requisitos são: Modelo Fe-

Requisitos para ser modelo. Quais são?

minino, idade entre 13 à 18 anos, altu-ra mínima 1,70cm e medida máxima de quadril 90cm. Modelo Masculino, idade a partir de 15 anos, altura míni-ma 1,80cm e manequim 40. Modelos comerciais: São aqueles que farão co-merciais de TV, campanhas publici-tárias, anúncios de revistas, outdoors.

Para se tornar um (a) modelo co-mercial, devem ser fotogênicos, além de ter pele e cabelos bem cuidados. O corpo deve ser proporcional e não existe uma idade definida para se ini-

ciar. É considerável que um modelo comercial estude interpretação para que se tenha melhor desempenho nas seleções. Para ambas as carreiras a se-rem seguidas, uma modelo deve estar ligada à uma agência, ter um bom ma-terial fotográfico. E você se enquadra em qual perfil (fashion ou comercial)?

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8 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

raoni [email protected]

José Maria Eça d e Q u e i r o z , o mais importante

romancista português reflete em suas obras as correntes típicas do final do séc. XIX. As influências aparecem, por exemplo, no na-turalismo positivista do livro Os Maias, de 1888. O romance conta a saga de uma família lisboeta reduzida a du-as pessoas, o rico e aus-tero Afonso da Maia e seu belo e culto neto Carlos da Maia, o ra-paz se enamora de uma moça chamada Maria Eduarda, sem ambos saberem que eram ir-

mãos, pois foram se-parados na primeira infância. Devido a sua experiência gastronô-mica, Eça de Queiroz pôs em seu romance Maia, claro que a co-mida portuguesa, po-rém na mesa dos ricos era a comida francesa que tomava lugar. Nos livros de Eça, a comida e a bebida valem por si mesmas e tornam a lei-tura ainda mais sabo-rosa. A mais importan-te refeição Os Maias é o jantar que João da Ega oferece a Jacob Cohen, no Hotel Cen-tral, de Lisboa, onde foram saboreados pra-tos como: sole norman-de (linguado norman-do), poulet aux cham-pignons (frango com

cogumelos), e bebidos vinhos como: Bucelas e Saint-Émilion. Outro jantar memorável foi o do Conde de Gouvari-nho, à base de jambon aux épinards (presunto com espinafre), vinho Sauternes e café.

Bo m , e u c o l o q u e i essa pequena história do romance Os Maias, porque fala de gastro-nomia e romance, que é, o que o Restaurante Le Chaton estará pro-movendo no dia 12 de junho, DIA DOS NA-MORADOS. O cardá-pio está divino e a de-coração também, tere-mos violinista, lagosta e muito mais. Só que, com um porém, só com reservas até o dia 10 de junho. Últimas mesas.

Vamos a uma receitaPoulet Aux Champignons

(frango com cogumelo)Ingredientes:

1 frango cortado em pedaços3 colheres de sopa de manteiga250 g de cogumelos Paris cortados em lâminas finas½ xícara de chá de caldo de frango3 colheres de sopa de vinho madeira½ xícara de chá de creme de leiteSal e pimenta-do-reinoSalsinha picada para decorar

Preparo

Em uma panela ponha metade da manteiga e doure o frango, depois po-nha o resto da manteiga e ponha os cogumelos e doure um pouco, ponha sal e pimenta e deixe cozinhar. Adicione o caldo, o vinho e deixe ferver por alguns minutos. Na hora de servir ponha o creme de leite, esquente um pouco e disponha os cogumelos no meio do prato e os frangos em volta, ponha o molho e salpique salsinha.

Eça de Queiroz e a Comida do Romance Os Maias

por Raoni SpallaGastronomia

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 9 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

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10 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Jovem Cientista 2013Prêmio para os primeiros colocados variam entre um laptop a R$ 30.000,00 juliane reis [email protected]

Revelar talentos, impulsionar a pes-quisa no país e inves-

tir em estudantes e jovens pesquisadores que procu-ram inovar na solução dos desafios da sociedade - são esses os principais objetivos do Prêmio Jovem Cientista cujas as inscrições para este ano já estão abertas. Interes-sados podem participar em uma das quatro categorias disponíveis: Mestre e Dou-tor, Estudante do Ensino Su-perior, Estudante do Ensino Médio e Mérito Institucio-nal.

Os trabalhos deverão abor-dar o tema "Água: Desafios da Sociedade”.

Em cada uma das três primeiras categorias serão premiados até candidatos podendo, inclusive, segun-do o regulamento, não ser concedido o Prêmio, caso as comissões julgadoras enten-dam não haver trabalhos de qualidade.

Já o Mérito Científico" se-rá concedido ao pesquisador com título de doutor, con-siderando sua qualificação, experiência, capacidade de formação de pesquisadores e produção científica em área do conhecimento relaciona-da com o tema.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 30 de agosto. Os candidatos a categoria “Mestre e Doutor" e "Estu-dante do Ensino Superior" deverão se inscrever pelo www.jovemcientista.cnpq.br.

Já os estudantes do Ensino Médio poderão se inscrever pelo www.jovemcientista.cnpq.br na seção Ensino Médio, ou pelos Correios, enviando os dados para a Fundação Roberto Marinho

- Rua Santa Alexandrina, 336 " 1º andar " Rio Comprido " Rio de Janeiro " RJ " CEP 20261-232.

De acordo com o regula-mento, o candidato terá sua inscrição eliminada caso a efetue pelo website do Prê-mio e Correios, simultanea-mente.

O Prêmio foi instituído pelo CNPq em 1981, e conta com a parceria da Fundação Roberto Marinho, da Gerdau e da General Electric (GE).

Na categoria "Mestre e Doutor", podem concor-rer estudantes de mestra-do, mestres, estudantes de doutorado e doutores que tenham menos de 40 (qua-renta) anos de idade, em 30 de agosto de 2013. Já a cate-

goria "Estudante do Ensino Superior", é destinada aos estudantes que estejam fre-quentando cursos de gradu-ação ou que tenham conclu-ído a graduação entre 31 de dezembro de 2012 e 30 de agosto de 2013 e que tenham menos de 30 (trinta) anos de idade, em 30 de agosto de 2013.

Na categoria "Estudante do Ensino Médio", podem con-correr alunos regularmente matriculados em escolas pú-blicas ou privadas de Ensino Médio e em escolas técnicas e que tenham menos de 25 (vinte e cinco) anos de idade, em 30 de agosto de 2013.

E na categoria "Mérito Ins-titucional", serão premiadas uma instituição de ensino su-

perior e outra de ensino mé-dio, às quais estiverem vin-culados o maior número de trabalhos inscritos por seus estudantes e pesquisadores com mérito científico das ca-tegorias "Mestre e Doutor", "Estudante do Ensino Supe-rior" e "Estudante do Ensino Médio".

Na categoria Mestre e dou-tor, o prêmio será de R$ 30.000,00 para o primeiro lugar, R$ 20.000,00 para o segundo e R$ 15.000,00 pa-ra o terceiro. Já na Categoria Estudante do Ensino Superior os prêmios variam entre R$ 15.000,00 e R$ 10.000,00, sen-do R$ 15.000,00 para o pri-meiro colocado, R$ 12.000,00 para o segundo e R$ 10.000,00 para o terceiro.

E para a categoria Estu-dante do ensino Médio a re-muneração será de um lap-top para cada um dos três primeiros colocados.

Também serão premia-dos, a título de reconheci-mento, até nove professores que tenham atuado como orientadores dos candidatos vencedores nas categorias " Mestre e Doutor", "Estudan-te do Ensino Superior" e "Es-tudante do Ensino Médio". A premiação consiste de um Laptop.

Haverá ainda premiação para as unidades de ensino.

O regulamento completo da inscrição e todas as etapas da competição e premiação está disponível em <http://www.jovemcientista.cnpq.br>.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 11 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

email: [email protected]

“Valoroso, porem leproso”E Naamã, chefe do exército do rei da Síria,

era um grande homem diante de seu senhor, e de muito respeito; porque por ele o Senhor dera livramento aos sírios. E era este varão, “homem valoroso, porém leproso” (2 Rs. 5:1).

De que adiantava a fama de Naamã, se ele se tornou leproso? O mal não escolhe recair

sobre uma ou outra pessoa. E é isso que acon-tece com quem não tem fé ou não põem em prática: mesmo que seja um homem valoroso, acaba dobrando-se diante das investidas do inferno.

Muita gente não desfruta da fama que possui por causa de um, porém; de que adianta uma pessoa ser rica se o seu coração o acusa de ter enriquecido desonestamente. Não sabe que haverá o dia que estarão sentados diante do Justo e Verdadeiro Juiz.

“Temos que usar sempre a fé”, um bre-

ve pensamento errado, se não for repre-endido e abandonado, poderá levar um guerreiro do Senhor ao precipício. Sem a roupagem que a palavra de Deus nos dá (Ef. 6:13-17), ficamos vulneráveis as inves-tidas do diabo. Por isso meu irmão, fuja das tentações, e não brinque com fogo! Ao leve sinal do adversário, peça ao Pai que o livre, pois assim como sírio Naamã recebeu a cura, sua vitória também está garantida pelo todo Poderoso em nome de Jesus Cristo. Amém.

mensagem por Pr. joão merino

Banho e Tosa por Thamires Silva

thamires [email protected]

Você sabia que a tosa nos ani-mais não está direcionada ape-nas a aparência? Pois é, este

cuidado é também muito importante para a higiene deles. Existem pessoas que tosam seus animais por questões de estética, sem considerar o quanto isso fará bem ou mal a eles. É impor-tante ressaltar que a tosa é saudável, mas nem sempre para todos os ani-mais.

Quando tosamos um animal esta-mos contribuindo na prevenção de doenças de pele, problemas ocasiona-dos por pulgas e carrapatos, além da queda dos pelos que pode acontecer devido ao comprimento e embaraço.

Por mais que estejamos falando da tosa, é muito importante também a escovação. Animais de pelo longo, por exemplo, devem ser escovados diariamente. Isso porque a remoção dos pelos mortos ajuda na circulação

e ativa o sistema imunológico. Já se tratando de animais com o pelo cur-to, é recomendado que se escove ao menos uma vez por semana. Os pelos quando embaraçados, podem abafar a pele e propiciam o surgimento de fungos, micoses e consequentemente dermatites.

Existem algumas raças que não devem ser tosadas, nunca. São os animais de pelos curtos que trocam de pelagem duas vezes ao ano. Já pa-ra outros, a tosa é necessária, assim nascerão pelos mais fortes. Porém devemos ficar atentos, pois, existem casos, que quanto mais cortamos o pelo, mais feio ele fica.

A tosa higiênica é feita principal-mente no inverno e em animais de pe-los longos. Ela é feita na região genital e nas patinhas garantindo a higiene por determinado período, ajudando também a acertar a forma dos pelos. Nos machos a tosa também deve ser feita na barriga, evitando que o ani-

mal se suje ao fazer xixi, já que o seu pipi está voltado para frente. Ah, as unhas são cortadas e as orelhas lim-pas, sempre.

O procedimento na conhecida “tosa bebê” é feito com tesoura e ajuda de pentes. Ela é prática e permite que as escovações sejam em menos quantida-de, já que ela diminui o risco do pelo embolar. Converse com o tosador pa-ra definir o quanto vai ser cortado, o que normalmente fica entre um e dois dedos.

O carinho com que se cuida e trata cada animal é a garantia que tais pro-

cedimentos estão sendo feitos de ma-neira correta. Fatores essenciais para a satisfação, tanto do cliente, quanto do animal que sabe quando é bem tra-tado.

Se você é marinheiro de primeira viagem e não sabe por onde começar na hora de decidir se vai tosar ou não, tome muito cuidado. Leve o seu ani-mal a um pet shop de confiança.

Trabalhamos para oferecer o me-lhor para seu amigo , o Banho e Tosa Bom pra cachorro fica localizado da rua Washington Viana, Centro, Rio das Ostras.

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12 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Por Leda Ferreira

[email protected]

Analfabeto funcional é aquele que não conse-gue entender o que lê.

Pensando nisso, Ra-fael Bernardes montou na empresa que ge-rencia uma biblioteca para que os motoboys fizessem seu trabalho corretamente e não fossem apenas meros entregadores.

O projeto cresceu com a ajuda dos clien-tes, que passaram a fa-zer doações de livros.

O espaço na empre-sa ficou pequeno e se transformou na bici-

Bicicloteca

mil livros.“Ao receber um li-

vro, os novos leitores têm a missão de passar a obra adiante e desta

maneira colaborar para que o trabalho alcance outras pessoas”, revela Lincoln Paiva, diretor da ONG. Segundo Lin-

coln, o trabalho é feito por se acreditar que re-almente um livro pode mudar uma pessoa e a leitura muda um país.

antonio PeixotoEng.Segurança TrabalhoConsultor/InstrutorPerito Judicial [email protected]

O que para muitos governos municipais é um problema, o lixo domiciliar tornou-se uma fonte de renda direta e indireta. Se-não vejamos, o lixo pode ser apenas lixo em algumas partes do mundo, mas em Oslo, capital da No-ruega, é algo muito tecnológico, as famí-lias separam tudo, co-locando lixo orgânico em sacolas marrons, plásticos em sacolas vermelhas e vidros

em outras, as saco-las são distribuídas gratuitamente em supermercados e em outros estabeleci-mentos. São recolhi-das sistematicamen-te e vão para as usi-nas de lixo, onde são separadas por senso-res computadoriza-dos, de acordo com a cor da sacola e são levadas aos fornos por meio de esteiras. Oslo cuida da nature-za: metade da cidade e quase todas as es-colas são aquecidas pela queima de lixo - lixo doméstico, in-dustrial e até mesmo lixo hospitalar e tó-

xico. O curioso é que a cidade agora en-frenta um problema sério, Oslo não tem mais lixo para quei-mar, por causa disso, eles estão importan-do lixo da Inglaterra, Irlanda. O problema não acontece só em Oslo, uma cidade de 1,4 milhão de habi-tantes. Em todo o norte da Europa, on-de a prática de quei-mar lixo gera calor e eletricidade cresceu vertiginosamente nas últimas décadas, a demanda por li-xo é muito superior à oferta. Embora a população do norte da Europa produza apenas 150 milhões

de toneladas de lixo por ano, isso é muito pouco para as usinas de incineração, que são capazes de pro-cessar mais de 700 milhões de toneladas. Estocolmo se tornou uma concorrente tão grande que chegou a convencer algumas cidades norueguesas a enviar seu lixo pa-ra o país vizinho. De navio ou caminhão, incontáveis toneladas de lixo saem de regi-ões que produzem resíduos demais para outras que têm capa-cidade de incinerá-lo e produzir energia.

O mercado euro-peu para o lixo só cresce, os resíduos

viram commodity, na Inglaterra as em-presas que fazem a coleta de lixo estão exportando até mil toneladas de lixo por mês, e esse lixo já está sendo chama-do de “combustível derivado de resídu-os” depois da sele-ção daquilo que não pode ser incinerado. Para algumas pesso-as, parece estranho que Oslo importe lixo para produzir energia, levando-se em consideração que a Noruega está entre os dez maio-res exportadores de petróleo e gás natu-ral do mundo e tem reservas abundantes

de carvão mineral, além de uma rede com mais de mil usi-nas hidrelétricas nas montanhas do país. O motivo é que, segun-do especialistas, a in-cineração de resíduos é uma medida para reduzir o consumo de combustíveis fós-seis. Não esquecen-do que a redução da produção de lixo vem em primeiro lugar na hierarquia dos obje-tivos ambientais, ao passo que a geração de energia a partir do lixo deveria estar em último.

O lixo

cloteca, um triciclo que leva livros para distribuir gratuita-mente pela cidade de São Paulo. O trabalho é desenvolvido pelo Instituto da Mobilida-de Verde, uma ONG de projetos de reflexão de meios de transportes alternativos mais sus-tentáveis, envolvendo cultura, trabalho, saú-de, ecologia, inclusão social e acessibilidade e foi desenvolvida pa-ra atender, a príncipio, moradores de rua por meio do Movimento Estadual da População em Situação de Rua. Na hora do almoço, Rafael

carrega o baú com 200 livros e vai para uma esquina movimentada da cidade para distri-buí-los. Um dos objeti-vos do projeto é chegar onde as bibliotecas tra-dicionais não chegam.

A reação das pesso-as diante de três pra-teleiras de livros é de surpresa. Todos que-rem levar um ou mais exemplares e o mais importante, sempre voltam e passam a co-laborar com o projeto.

A Bicicloteca con-ta com sete unidades, que trabalham três ve-zes por semana e que já distribuiu mais de 100

Literatura por Leda Ferreira

Meio Ambiente por Antônio Ribeiro Peixoto

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 13 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Sim, meninas. E na esta-ção mais fria do ano na-da melhor do que looks

básicos e confortáveis para andar por aí! E antenados e quentinhos.

E hoje vamos falar de um look básico e queridinho por todas as mulheres: t-shirt e shorts jeans!

Ah, podem falar a verdade, o que é melhor que aquele shortinho jeans e t-shirt ba-siquinha? Sabe aquele dia que estamos afim de colocar uma roupa confortável sem se pre-ocupar com mais nada? É ele

Moda por Iza FreireShorts no inverno: as

principais tendências em 2013iza [email protected] Tropical Holiday

peças de modelagem boxer.Os shorts foram atualiza-

dos com tecidos invernais e corte trendy e, agora, enca-ram a estação. Para acertar, opte por tops quentinhos, como jaquetas de couro, tri-cots e casacos de inspiração esportiva ou militar.

O sempre desejado couro, o veludo, o clássico tweed e o chamois são alguns dos materiais-chave para os shorts de inverno. Além de aconchegantes, estes teci-dos retiram o excesso de despojamento das peças. Nos dias que o frio dá uma trégua, a seda e a sarja são bem-vindas.

o look perfeito!Aposte nas t-shirts basi-

quinhas, brancas, coloridas, podrinhas, regatinhas, ras-gadas, divertidas… E o short pode ser o de jeans tradicio-nal, com lavagens diferentes, coloridos, mais curtinhos, com bolsos aparecendo…

E se você quer um look bá-sico e ao mesmo tempo chi-que, aposte na regata básica e lisa com uma renda por cima, shorts jeans, muito acessório e seja feliz

Além do short de barra desfiada, a mais casual das opções, os modelos de al-faiataria também estão em alta. O sport chic é outra ten-dência para se apostar com

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14 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Coisas de Rio das Ostraspor Jussara Leite

*** FESTIVAL DE JAZZ E BLUES ARREBENTOU!

O assunto ainda perma-nece e com motivos para isso. Como é meu costume e feitio, dou a Cesar o que é de Cesar e também tiro de Cesar o que não condiz com Cesar! Bem organiza-do, limpeza impecável, sho-ws de primeira, ambientes agradáveis com plantas ornamentais do horto do Claudio e Debora que fica bem em frente ao camping, policiamento condizente com o evento e frequenta-dores, decoração acompa-nhando o estilo, comidi-nhas e petiscos de qualida-de, enfim, tudo de bom! Até um objeto a princípio não identificado com pás gira-tórias pairava sobre todos registrando tudo de bom que o evento proporciona-va. Tecnologia de 1º mundo! Os gastos certamente pelo que foi apresentado e fei-to, deve ter sido faraônico, mas o que é de gosto regala a vida ou não? E agora, tor-no a perguntar: e a Saúde? Vai continuar deficiente, caótica e capenga? Depois do evento maravilhoso não pode haver mais descul-

OBSERVAÇÕES DA SEMANA

pas para as deficiências no Pronto Socorro, hospital infantil e centro de reabili-tação que já perdeu médicos eficientes e a diretora Eloisa que conseguiu dar jeito e co-locar nos trilhos tanto o cen-tro de reabilitação quanto o PS. Prefeito, nota 10 para o festival e nota 04 para a Saú-de! Dou nota 04 em vista de outros municípios que nem isso merecem, porém Rio das Ostras, além de possuir condições para ter um servi-ço de saúde muito bom (es-tá ai o festival que não me deixa mentir ou exagerar) também tem pessoas dedi-cadas mesmo que seja uma minoria, e competentes. Es-te ano não compareci ao fes-tival por dois motivos, que são: como este ano não ha-via camarote e como fiquei bem e não mal acostumada nos demais anos passados permanecendo sentadinha com o conforto de ficar no camarote, por deferência do Alan Machado, Vieira e Elvis que me agraciavam até com o passe para o esta-cionamento e este ano não fizeram camarotes lá não estive no horário dos shows (estive lá na quarta-feira pe-

la manhã). O outro motivo foi que depois de um longo período mantendo o meu estabelecimento fechado, no festival trabalhei. O meu não comparecimento não me invalidou saber tudinho o que lá se passou, por isso sei que foi um sucesso. A apresentação na Lagoa do Iriry ficou um tanto preju-dicada porque como o local da apresentação musical é no anfiteatro e o nº de pes-soas na assistência foi enor-me, quem realmente obteve uma boa visão foram aque-les que chegaram bem ce-do, os demais ficaram com a visão prejudicada, pois o local da apresentação por ser em um anfiteatro é em declive. Outra coisa que prejudicou um pouco foi a chuva, porém isso não deve ser colocado na conta dos organizadores e do prefei-to. Com a chuva, quem veio andando pela orla, ou seja, pela Av. Atlântica, precisou surfar na lama e desviar com muita dificuldade dos bura-cos. Estas foram as únicas reclamações que me foram passadas. Detalhes peque-nos de nós dois!!!!!! Agora o mico que paguei, semana

passada! Juarez chamou a minha atenção para o que escrevi sobre o casario na fachada e entrada do festival no camping. Acontece que não conheço New Orleans e o que sempre ouvi falar são as bandas que se apresentam nas ruas e nos velórios e en-terros. Adoro ouvir o instru-mento que reputo principal que é o banjo. Bem, paguei mico comparando a entrada do festival com o casario do Pelourinho que, ao contrá-rio de New Orleans conheço bem. Falha nossa! Errei sim, manchei o meu nome, mas foste tu mesmo o culpado!

*** HOTEL ATLÂNTI-CO: Penha, a proprietário, é fã, aprecia e muito Jazz e Blues. E é por gostar tanto que mesmo a prefeitura ban-cando (mesmo que seja com o nosso dinheiro) o festival, ela na sexta-feira e sábado passa-do presenteou seus hóspedes com uma apresentação de Jazz, durante o café matinal em seu hotel. Fui convidada por ela, mas infelizmente por estar trabalhando não com-pareci. Aposto que seus hós-pedes gostaram! Se não me engano, este procedimento já

vem acontecendo há alguns anos. Penha, parabéns pela iniciativa.

*** ESTUPROS: E as vio-lências sexuais continuam acontecendo! Significa o quê? Significa a impunidade que assola este país! Rio das Os-tras desde a sua emancipação sofre com este estigma, mas está piorando cada vez mais. A que devemos atribuir esta peja? Ao aumento da popu-lação? A negligência poli-cial? As leis que são fracas e brandas com os estupradores quando são pegos? Ou será que a população masculina está ficando cada ano que passa mais louca, mais desres-peitosa, mais irresponsável, mais tarada, mais sem medo das consequências?

*** INAUGURAÇÃO: dia 03/06/2013 foi inaugurada a biblioteca da Escola Nilton Balthazar, no bairro Mari-léa. As fotos correspondem às funcionárias dedicadas, e as diretoras Helena e Ana Paula. Fui convidada pela amiga Sonia Tojal que, com toda a sua eficiência, tam-bém faz parte do grupo de colaboradoras da escola.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 15 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

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Socialpor Mark Ramospor Mark [email protected]

Aconteceu no últi-mo dia 30 de maio, no palco dos sonhos do

espaço de festas mais comen-tado de nossa cidade e região, o Cenarium Hall, o enlace matrimonial do querido casal Ana Luiza e Thiago. Uma noi-te linda e com uma cerimônia fabulosa e cheia de emoções, pessoas bem vestidas, prepa-radas para aquela noite que,

sem sombra de dúvidas, seria uma noite de muitas expec-tativas, a começar com todo respeito pela mãe da noiva, a querida e fã de nosso trabalho Geisa Patrícia M. Porto Flori-do, que estava impecável desde o make-up até o lindo vestido em tom rosa nude e, é claro, ao lado do pai coruja Sergio Luiz M. Florido que estava muito elegante. Me encantei com o astral também da mãe do noi-vo, a senhora Valdeli Ribeiro Rangel, muito bacana!

Então, esta assinatura para esta produção foi de muito bom gosto e com um sabor diferente, me encantei em

resolver detalhes importan-tes, digo fundamentais que, ao invés da noiva, resolvi com a mãe (Geisa). Ana Lui-za (noiva) deu carta branca para que tomássemos todas as decisões o que, por sinal, estavam em boas mãos, de muito bom gosto e de mui-to bom senso e conseguimos juntos chegar a um resultado lindo e impecável. Usamos na decoração tons de rosa, pa-lha, branco, agregados num somatório com as cores preto e marrom. Levamos ao espa-ço que é nossa característica as mobílias anos 20, numa miscelânea de cores na utili-zação da madeira ao natural, ao abuso da mistura do ouro com o prata que é a última tendência no mercado para decoração de casamentos.

Um buffet completíssimo, com fingerfood’s rebuscados e com um jantar requintado para a apreciação dos con-vidados, finalizados com muitos doces finos, bem-casados, o bolo, macarrons e uma sobremesa maravilhosa. Assim foi esta linda recep-ção, muita gente bonita e bem vestida, um astral ma-ravilhoso e uma boa música para finalizar com chave de ouro, ao som da Banda Car-los Gustavo. O registro des-ta linda produção ficou por conta da renomada e linda fotógrafa Lorena Armond! Acesse e veja esta e mais pro-duções através do site: www.cenariumhall.com.br. Espero por vocês em mais uma colu-na social com Mark Ramos. Nunca deixem de sonhar!

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Flores por Yasmim Flores

Yasmim [email protected]

No Brasil comemo-rarmos o Dia dos Namorados em 12 de

junho.Na verdade, há dois san-

tos "Valentino". Um deles foi um padre, santo e már-tir, que viveu no tempo do império romano, no ano de 269, durante a perseguição aos cristãos.

Segundo a lenda, o im-perador Cláudius II esta-va mais interessado em seu exército e nas guerras do que na vida em família, e ele estava convencido de que os solteiros, sem espo-sas nem filhos, eram me-lhores soldados do que os casados e não teriam medo no campo de batalha.

Tanto era verdade, que o imperador foi tão longe a ponto de ditar uma lei proibindo o casamento. São Valentino, contudo, desafiou o imperador e continuou a celebrar ma-trimônios em segredo, até ser descoberto, preso e executado.

O outro São Valentino também viveu sob o im-pério romano. Ele levava uma vida simples e era es-pecialmente bondoso com as criancinhas. Um dia, Valentino foi jogado na

prisão pelos romanos por ter se recusado a adorar os deuses deles. Dizia-se que as crianças escreviam mensagens de amor para ele e as lançavam pela ja-nela da cela. Estes foram os primeiros cartões do "Dia dos Namorados". Mas não existe nenhum registro his-tórico disso.

Os cartões que conhece-mos hoje foram feitos pela primeira vez por volta de 1800 e alguns eram bem enfeitados e decorados com pássaros e flores. Ho-je, alguns dos cartões mais populares são os de humor.

No Brasil, apesar de ser comemorado às vésperas do dia de Santo Antônio, o famoso santo casamen-teiro, tudo começou com uma campanha realizada em 1949 pelo publicitário João Dória - na época na Agência Standard Propa-ganda - sob encomenda da extinta loja Clipper.

Para melhorar as ven-das de junho, então o mês mais fraco para o comércio, e com o apoio da confede-ração de Comércio de São Paulo, instituiu a data com o slogan:

"Não é só de beijos que se prova o amor".

A Standard ganhou o tí-tulo de agência do ano e a moda pegou, para a alegria

A tradição do Dia dos Namorados

dos comerciantes. Desde então, 12 de junho se tor-nou uma data especial, unindo ainda mais os ca-sais apaixonados, com di-reito a troca de presentes, cartões, bilhetes, flores, bombons... uma infinida-de de opções para se dizer "Eu Te Amo!".

Nem todos os países co-memoram o Dia dos Na-morados como nós faze-mos. Na Itália, as pessoas fazem um grande banque-

te no dia 14 de Fevereiro. Na Inglaterra, as crianças cantam canções a recebem doces e balas de frutas de seus pais. E na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas "flocos de neve".

No Japão a data foi intro-duzida em 1936 e o costume neste dia é as mulheres pre-sentearem os seus amados com caixas de chocolates. Embora a data represente uma oportunidade para

as mulheres declararem o seu amor, nos últimos anos o giri choco (chocolate de cortesia ou “obrigação”) também se encontra pre-sente na cesta de compra de grande parcela da popu-lação feminina. Mas, muita gente ainda reluta em ado-tar a data, alegando que se trata de uma jogada comer-cial, no que não deixam de ter razão, uma vez que o Valentine’s Day represen-ta cerca de 20% do volume anual de vendas das fábricas de chocolate do arquipélago. Mas, o que vale mesmo é a intenção e não há como ne-gar que a vida fica um pou-quinho mais doce com estas declarações de amor e com estes chocolates.

Nos Estados Unidos nos dias que antecedem 14 de fevereiro, lojas de cartões, livrarias, lojas de departa-mentos e drogarias ofere-cem uma grande variedade de cartões comemorativos chamados Valentines.

Mas, cá entre nós, to-do dia é dia para se dizer "Eu Te Amo!" e agradar a pessoa amada com, por exemplo, um lindo buquê de rosas e, nesse Dia dos Namorados, a FLORICUL-TURA YASMIM FLORES, oferecerá variedade em presentes e flores nacio-nais e importadas.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 21 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Festival de Jazz e Blues insere milhões na economia do municípioHotéis lotados, pú-

blico recorde, in-tensa movimentação

econômica. Esse é o resultado da 11ª edição do Rio das Os-tras Jazz & Blues Festival. O evento, que chegou a registrar mais de 30 mil pessoas por dia, confirma a cada ano o seu po-tencial de atração de turistas. Enquanto o feriado de Cor-pus Christi registrou 68% de ocupação hoteleira no Estado (incluindo a Capital), segundo a Associação Brasileira de Ho-téis, Rio das Ostras chegou a 100% de ocupação no período.

“O festival é o carro-chefe dos eventos da cidade; movi-menta a economia, ocupa as pousadas, lota os restauran-tes... Traz um turista de perfil diferente do que recebemos no resto do ano. São pessoas que gostam de música e vêm para os shows seja qual for o clima, sol ou chuva. Eles sabem que é uma oportunidade única assistir a esses artistas e de graça”, opina Paula Meirelles, presidente do Rio das Ostras Convention &Visitors Bureau.

A Secretaria de Turismo re-alizou uma pesquisa durante o festival para identificar a movimentação financeira na cidade no período. Os dados serão divulgados ao final do levantamento, mas a expecta-

MAURÍCIO ROCHA

tiva da Prefeitura, diante do grande sucesso do festival, é superar os R$ 8,5 milhões re-gistrados em 2012.

O setor de transportes também se beneficiou di-retamente com o evento. O taxista Alexandre Tenuta diz que durante o festival seu fa-turamento aumentou em pelo menos 60% em relação ao dos outros finais de semana. “O movimento de passageiros é bem maior que o normal. Es-se tipo de evento é muito in-teressante para a cidade. Esse ano o festival estava show de bola!”, completa o taxista. Ele se preparou para receber os turistas, que acabam se interessando por outros as-pectos da cidade. “Eu tinha a programação dos shows e pude informar sobre os lo-cais e horários. Mas o pessoal acaba perguntando também sobre as praias e até preços de terrenos e imóveis em Rio das Ostras”.

CIDADE DO JAZZ - Pra-ças de alimentação lotadas, vendas a todo o vapor. Os comerciantes instalados na Cidade do Jazz, durante esta edição, comemoram os lu-cros. Os bares e restaurantes chegaram a vender seis vezes mais do que em dias normais. Todos elogiam a estrutura,

que atraiu mais público e ofe-receu melhores condições de atendimento aos consumido-res.

Reginaldo das Chagas, do-no do Feijão e Cia, um dos 17 restaurantes instalados na Ci-dade do Jazz, fala que nunca participou de um evento tão bom. “É nosso quinto festi-val. Este ano a estrutura está espetacular, recebemos todas as condições para atender ao público. Estamos vendendo cinquenta pratos por noite,

fora as bebidas. E a procura é muito grande pelos vinhos”, disse o comerciante durante o evento.

Um super aumento no vo-lume de vendas. Essa foi a ex-periência do restaurante Ha-natake durante esta edição. Segundo o gerente Cristóvão Caetano, a estrutura do festi-val contribuiu para isso. “Em dias normais vendemos uns 25 pratos. No festival estamos vendendo cerca de 150. A es-trutura do festival é imensa,

sem dúvida foi o melhor de que participamos”, diz o ge-rente.

Os ambulantes também têm no festival uma oportu-nidade única de aumentar a renda. Letícia da Silva, vendedora de pipoca, parti-cipou pela segunda vez. Ela também elogiou as novida-des deste ano, principal-mente o piso. “Melhorou em tudo! O ambiente está mais limpo, a estrutura está ótima”, comemorou.

“Jazz” mais multimídia de todas as edições

Se o Rio das Ostras Jazz & Blues já era sucesso de pú-blico nas outras edições, es-se ano, certamente, superou o número de adeptos. Tudo isso pela interatividade que a Prefeitura proporcionou por meio da internet entre os dias 29 de maio e 2 de ju-nho. Coberturas dos shows ao vivo, postagens nas mídias sociais em tempo real e in-clusão de matérias jornalís-ticas no Portal do Município somaram um grande número

de acessos levando os shows para cerca de 40 países.

Depois do Brasil, os Es-tados Unidos, Argentina, Japão, França e Portugal foram os países que mais acessaram o site da Prefei-tura de Rio das Ostras. Se-gundo números da Secre-taria de Comunicação, pelo menos 22 mil internautas acompanharam os espetá-culos nos quatro palcos - Concha Acústica, Lagoa do Iriry, Tartaruga e Cidade do

Jazz - por meio do endereço eletrônico. Em tempo real, a equipe de jornalistas atu-alizava as notícias sobre as apresentações, bastidores e novidades que surgiam du-rante festa.

A instalação de cinco te-lões de led, dentro e fora da Área de Eventos, foi um grande diferencial na 11ª edi-ção do Jazz & Blues. Cober-turas feitas e editadas numa ilha, instalada ao lado da Sala de Imprensa, eram transmi-

tas entre os intervalos dos shows. Nas matérias, entre-vista com pessoas do públi-co e dos artistas. Televisões foram colocas em diversos pontos da Cidade do Jazz para que o público não per-desse os detalhes dos shows.

Enquanto as apresenta-ções musicais eram trans-mitidas no telão, comentá-rios postados no twiter e no facebook da Prefeitura de Rio das Ostras, enviadas por internautas de várias partes

do mundo, eram inseridos em tempo real. A conexão de internet sem fio estava liberada para o público da Cidade do Jazz, que usou a tecnologia para mandar suas mensagens às mídias sociais durante os shows.

AINDA NO AR - Para quem não assistiu todos os show do Festival, as cober-turas das apresentações fi-carão no site da Prefeitura pelo endereço www.rioda-sostras.rj.gov.br/webtv.

Quase 40 países e mais de 20 mil pessoas assistiram o maior Festival da América Latina por meio do Portal da Prefeitura

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22 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Fundação de Cultura deixa sua marca no Jazz & BluesNão há dúvidas de

que a Casa do Jazz, iniciativa da Funda-

ção Rio das Ostras de Cultu-ra, deixou sua marca na 11ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues. O bom gosto da deco-ração, a seleção dos músicos e a venda de objetos dos artistas da Fundição de Artes e Ofícios colaboraram para que o even-to ficasse mais charmoso e a Casa, lotada todos os dias do evento.

Na entrada, era possível per-ceber as novidades. Um saxo-fone, esculpido em isopor e revestido com fibra de vidro, chamava a atenção e virou fo-co das máquinas fotográficas dos visitantes. Um manequim, sentado próximo ao estande, também atraía os olhares. Se-gurando um violoncelo, o bo-neco deixou o espaço mais te-matizado; uma atração à parte também para a criançada.

No chão, um braço de guitar-ra foi desenhado ilustrando a

Mais de mil produtos foram vendidos no espaço que, além de nova decoração, abriu as portas para músicos alternativosMAURÍCIO ROCHAentrada até a Casa do Jazz.

Lanches e bebidas eram ven-didos dentro do local, tudo para oferecer mais comodi-dade ao público. Um pub foi montado com cadeiras e ban-cos, também produzidos por moradores de Rio das Ostras.

MÚSICA ALTERNATIVA

Mais de 20 bandas se apre-sentaram entre os dias 29 de maio e 1º de junho no palco montado dentro da Casa. Um público alternativo que curtiu além do jazz e Bes, rock e o pop. Artistas locais tocavam composições próprias e de renome do cenário musical.

Ao final de cada noite, quem sabia tocar um instrumento podia subir ao palco da Casa do Jazz para mostrar um pou-co de seu talento, misturando clássicos e novas canções.

VENDAS - Mais de 500 ca-misas e 750 suvenires foram vendidos durante as noites. O

espaço abriu oportunidade de divulgar as obras dos artistas riostrenses e, com a venda dos

produtos, gerar renda para projetos da Fundação de Cul-tura. O sucesso da vendagem

foi tão grande que já se pen-sa em aumentar o número da produção para o próximo ano.

Passeio ciclístico leva alunos a pontos turísticos e ambientais

Um passeio ciclístico que une informações turísticas e ambientais, organizado pe-la Secretaria de Educação, está concluindo a Semana do Meio Ambiente em Rio das Ostras. A saída será às 8h deste sábado, dia 8, em frente à Câmara Municipal, no Loteamento Verdes Ma-res, seguindo pela Lagoa de Iriry até a Praça da Baleia, em Costazul.

Com o sugestivo título “Conhecendo e Reconhe-cendo Rio das Ostras”, o passeio vai reunir a comuni-dade escolar da Rede Muni-

Evento aberto aos moradores, que será realizado neste sábado, dia 8, encerra as comemorações da Semana do Meio Ambiente

cipal, mas também é aberto a participação dos demais moradores. O objetivo é conhecer melhor pontos de importância turística e ambiental, incentivando ao mesmo tempo a prática de atividade física.

O passeio, que começa na Câmara Municipal, tem pa-radas programadas na sede da Prefeitura Municipal, Área de Proteção Ambiental da Lagoa de Iriry, no Píer de Costazul e Praça da Baleia. Durante essas paradas serão passadas informações histó-rias, ambientais e turísticas.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 23 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Dança

Luiz [email protected]

O Estúdio de Dança Luiz Vieira comemo-rou no dia 25 de maio

dois anos em Rio das Ostras. Neste tempo, já passaram

mais de 400 alunos pela aca-demia. Atualmente, são 153 alunos praticando a dança, nas seguintes modalidades: Forró, Bolero, Samba de Ga-fieira, Soltinho, Salsa, Zouk, Tango, Ballet, Hip Hop, Lam-baeróbica, Dança do Ventre e Chair Dance.

O professor Luiz Vieira comemorou também nesta mesma data 10 anos de dan-ça. Tem em seu currículo dois Tamborins de Ouro (2005 e 2006). Em 2007, o primeiro baluarte do samba e outros dois, em 2008 e 2009. Ano que

Neste mês de aniversário, quem ganha o presente e você!

por Luiz Vieira

também conquistou um fes-tival internacional de dança, além de uma indicação a um tamborim como melhor Mes-tre Sala no carnaval de 2010. Há 3 anos sem competir, Luiz Vieira pretende retornar em 2014.

Hoje, com 38 anos se sente em sua melhor forma física e tem uma enorme bagagem.

Desde 2011 tem se dedica-do integralmente ao Estúdio de Dança em Rio das Ostras, onde tem transformado a vi-da de muitas pessoas através dessa arte.

“A dança tem me propor-cionado grandes alegrias: conquista de muitos amigos, saúde física e mental, reco-nhecimento de um trabalho sério e transformador para a vida de muita gente. Recebo muito carinho e sorrisos de

todos que me cercam. Atual-mente estar aqui escrevendo para vocês e compartilhando um pouco das minhas ex-periências é uma felicidade para mim, pois com pouco conhecimento que tenho e que consigo passar adiante,

desperto em muitas pessoas o prazer de dançar e de pro-mover verdadeiras mudan-ças em suas vidas. Agradeço a todos que acompanham as minhas matérias atenciosa-mente. Passaremos mais um ano juntos falando de dança.

Agradecimento especial a todos os alunos e amigos que têm me acompanhado nessa trajetória.”

Eventos Comemorativos do Estúdio:

- Dia 07 de junho: Noite do Flash Back, a partir das 21h, com DJ Alex Ferreira da Rá-dio Energia.

- Dias 14 e 15 de junho: um workshop de tango de 5 horas de aula.

- Dia 21 de junho: workshop de forró com 3 horas de aula, TOTALMENTE GRÁTIS pa-ra os 15 primeiros que vierem com seus pares. Então não perca tempo: é só comparecer ao Estúdio e fazer sua inscri-ção, de 18h às 22h.

Telefones de contato (22) 9943-0112 ou 9211-2290 ou en-tre no facebook Luiz Vieira ou Estúdio de Dança Luiz Vieira.

Endereço: Rua Rego Bar-ros, 141, 3º Piso - Shopping Village.

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24 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Decoração por Nilo Martins

nilo sé[email protected]

Sofá é quase sem-pre a primeira peça na decoração de uma

sala em uma casa. É o móvel onde assistimos televisão e recebemos os amigos. Por esses e outros motivos, a pe-ça precisa ser bonita e muito confortável. Detalhes como medidas e tecidos devem ser observados, pois sendo a peça de maior importân-cia da sala de visitas, ficará estrategicamente colocado consolidando todo o décor. O primeiro passo a cumprir é verificar as medidas da sa-la, se a parede tem três me-tros de largura, compre um

sofá de dois metros, sempre pesando espaço, e nas mesi-nhas laterais para compor o layout de sua casa. As salas e ambientes modernos com-portam apenas um sofá de três ou dois lugares, de pre-ferência clássico, que com-bine com os outros móveis, sofás cleans de linhas retas e cores sóbrias são os ideais. Sofás retráteis são ótimas opções para quem tem sala pequena, ele se transforma em uma confortável chaise. Discretos e de tons neutros, os cinzas e beges, são os ideais, não se erra nunca. Deixe as estampas para as almofadas e outros detalhes. Sarja, couro sintético, linhos e algodão são ótimas opções

Sofás na decoração

em tecidos, verifique a den-sidade da espuma, princi-palmente nos braços, pois o conforto e a durabilidade é tudo, complemente sua sa-la com cadeiras e pequenas poltronas, tão em voga que traduzem leveza e liberda-de aos ambientes. De linhas clássicas ou modernas, eles estão presentes em nossas vidas diariamente, harmo-nizam nossas salas e casas, traduzem conforto e bem-estar. Pode entrar, a casa é nossa. Curta.

Abraços.Nilo Sergio

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 25 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

alexandre silva [email protected]

Essa semana fa-laremos sobre o Dia dos Namo-

rados. No mundo temos várias datas para come-morar o Dia dos Namo-rados, seu surgimento diz a lenda que foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus, co-nhecidos como os pro-tetores dos casais. Co-mo muitos casais eram proibidos de namorar, um padre de nome Va-lentino passou a reali-zar matrimônios às es-

Casa e Estilo por Alexandre Silva Leal

Dia dos Namoradosos casais saem para trocar presentes e comemorar a paixão que sentem um pelo outro, a afetividade e o amor, como for-ma de agradecer o companheirismo e a dedicação entre am-bos. As pessoas apai-xonadas costumam presentear seus na-morados ou cônjuges a fim de mostrar todo amor que sentem. Na hora de presentear não precisa gastar mundos e fundos, o que é dado com amor é mais valioso. O importante é usar a criatividade e o ro-mantismo.

A todos os namo-rados um ótimo dia cheio de felicidades e amor. E para a mi-nha namorada, te amo.

A Predilecta Mo-veis Planejados tem uma ampla escolha de soluções de con-forto sustentável.

condidas, com isso o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de são Valentin (Valentine´s Day), nos Estados Uni-dos e Europa. Já no Brasil a data surgiu no comércio paulista quan-do o publicitário João Doria conheceu o dia de São Valentim e resolveu adaptá-lo para o Brasil, desde então passou de uma data comercial pa-ra uma data romântica e de comemoração. A da-ta escolhida foi a do dia 12 de junho que fica às vésperas do dia de San-to Antônio, o santo ca-samenteiro. Nessa data,

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26 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Educação InfantilPor Teresa Giarolla

No mundo de hoje, ser educador exige muito mais do que ter somente conheci-mento sobre sua área especí-fica. É preciso ser um estimu-lador do prazer em construir o conhecimento. O educador tem que ensinar seus alunos a pensarem, a descobrirem, a desenvolverem suas com-petências e habilidades. O professor do século XXI é um estimulador, motivador

teresa cristina Giarolla ramosTutora do CEDERJ pela UNIRIO - Disciplinas Alfabetização/Música e EducaçãoPedagoga com FORMAÇÃO TECNOLÓGICA em Mídias na Educação pela UFRJ/ Por Dentro dos Meios pela SEEDUC / Gestão em EaD pela UFF / TICs pelo PROINFO / Produção de Material Didático para a Diversidade -UFF

no desenvolvimento de habi-lidades e potencializador de competências nos alunos. Mas para isto, ele tem que quebrar os velhos paradigmas da esco-la tradicional, deixando de ser somente um transmissor de informações.

As tecnologias na aprendi-zagem devem ser um dos ins-trumentos para a construção do conhecimento. No mundo de hoje, as tecnologias são indispensáveis na educação das crianças e dos adolescen-tes. Eles ‘vivem’ tecnologias e quem não vive sonha em viver. É o mundo deles. Isto é fato. Como ignorar este po-tencial? Como permanecer no cuspe e giz? Não devemos negar as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação)

A visão dos estudantes de hoje: “Preparando para o mundão”

para nossos alunos.

Compartilhando informações

Vamos ouvir as crianças?

Crianças entre 4 e 12 anos podem ajudar a formular polí-ticas públicas? Não só podem como devem. E se alguém tem alguma dúvida de como ouvi-las neste processo de escuta, o projeto Criança Pequena em Foco, do Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip) dá boas pistas. Ao longo de 2012, cerca de 100 crianças das fa-velas Santa Marta, Babilônia e Chapéu-Mangueira, locali-zadas no Rio de Janeiro, fo-ram convidadas a participar de diferentes oficinas para retratarem as comunidades

e identificarem as necessida-des locais, auxiliando assim a construção de políticas pú-blicas.

As dinâmicas foram sis-tematizadas e reunidas na publicação Vamos ouvir as crianças? que acaba de ser lançada pelo Cecip. O livro divulga as metodologias uti-lizadas nas oficinas. “A publi-cação surge no contexto da iniciativa Cidade Amiga da Criança do Unicef, que defen-de que o respeito aos direitos das crianças nas cidades pas-sa por incluir sua participação no planejamento e execução de ações a elas destinadas. O Projeto Criança Pequena em Foco também acredita nessa ideia e esse caderno é uma ferramenta que convida ór-gãos públicos e organizações não-governamentais, escolas e organizações comunitárias a incluir nas suas práticas a escuta das crianças. Seria um desperdício não aproveitar sua criatividade, imaginação e desejo de contribuir com o diagnóstico e com a solução para os problemas que afetam a todos”, destaca Moana Van

de Beuque, coordenadora do Projeto Criança Pequena em Foco.

A obra traz os detalhes de cada uma das dez oficinas realizadas: confecção de cra-chás, leitura do livro crianças como você; brincadeira luga-res da comunidade; jogo os caminhos das crianças; como se brinca na rua?; mapa afe-tivo; linha do tempo; o que é bom e o que é ruim na sua comunidade?; vídeo jornal das crianças; e passeio foto-gráfico. “A metodologia não é um camisa de força para a elaboração das oficinas, mas uma referência, apenas. A partir das experiências dos facilitadores e das caracte-rísticas de cada grupo, novas propostas serão construídas e adaptadas, em um aprendiza-do constante. A metodologia apresentada também pode servir de inspiração para que outros temas e questões sejam trabalhados e pesquisados com crianças”, destaca trecho da obra.

Fonte: <http://www.revista-pontocom.org.br/destaques/vamos-ouvir-as-criancas.

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 27 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Inea capacita agricultores sobre uso de agrotóxicosDentro da progra-

mação da Semana do Meio Ambiente,

promovida pela Prefeitura, representantes do Instituto Estadual de Agricultura - Inea ministraram, nesta quarta-fei-ra, 5, a palestra “Solo, Mata e Água”. O objetivo foi explicar em especial aos agricultores locais, as consequências nega-tivas do uso inadequado dos agrotóxicos.

Os especialistas Jussara Ri-beiro, do Instituto Estadual de Agricultura - Inea, Leonardo Vicente, da Secretaria de Agri-cultura e Pecuária, e Daise Moraes, Engenheira Agrôno-ma do Inea foram os respon-sáveis pela palestra.

Para Jussara Ribeiro, Analis-ta de Ambiente, orientar é fun-damental para a diminuição de doenças relacionadas aos ali-mentos. “Nosso objetivo não é proibir o uso dos produtos, mas que ele seja utilizado de forma consciente. Existem as regras para esta utilização que devem ser obedecidas. Os ris-cos de diversas contaminações estão, hoje, na mesa do consu-midor e é sobre essa vertente que trabalhamos em nossas orientações”, explica.

MAURÍCIO ROCHA

Débora Gomes mora em Cantagalo, há cerca de um ano, produzindo frutas e hor-taliças e diz que ficou anima-da com a aprendizagem. "Fui convidada pela Secretaria de Ambiente e aceitei na mesma hora. Tenho conhecidos perto da minha casa que já fazem o uso correto dos agrotóxicos e que me falam sobre os resul-tados. Quero muito aprender também”, conta.

Leonardo Vicente, coorde-nador Setorial de Agrotóxico, explica que é muito importan-te mostrar ao produtor que sua profissão é fundamental para promover o bem-estar e que a função deles é estreitar parcerias. “Trabalhamos com o licenciamento ambiental. Não estamos aqui para reprimir ninguém, mas mostrar que re-sultados positivos na agricul-tura geram consumidores mais saudáveis. Mostramos para eles que a saúde do brasileiro tam-bém depende deles”, diz.

Também participaram do encontro funcionários da Se-cretaria de Ciência e Tecno-logia, técnicos da Vigilância Sanitária, com o Programa Municipal de Saúde do Traba-lhador, o Chefe de Gabinete,

Aldem de Souza Junior, e o Se-cretário de AmbienteSustenta-bilidade, Agricultura e Pesca, Nivaldo Talon.

OFICINA LITERÁRIA Mais de 20 crianças participa-

ram de uma Oficina Literária no Dia Estadual de Educação Ambiental, que coincide com o Dia Mundial do Meio Am-biente, 5 de junho. A profes-sora Adriana Izidora, do Ponto

de Leitura de Rio das Ostras, aplicou a leitura do livro Su-maúma Mãe das Árvores, e a interpretação das músicas Saga da Amazônia, de Geraldo Aze-vedo, e Matança, de Xangai.

Inscrições para 1º Encontro da Cidade com a Ciência estão abertas até o dia 10

Com a proposta de mobi-lizar a sociedade em torno da valorização da ciência como integrante do cotidia-no, a Prefeitura de Rio das Ostras promove, nos dias 14 e 15 de junho, o 1º Encontro da Cidade com a Ciência. No evento, serão apresenta-das as ações desenvolvidas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e discutidas propostas que orientarão as prioridades nos próximos anos nesses setores.

Os interessados em par-ticipar devem fazer o cre-denciamento pelo site da Prefeitura (<http://www.riodasostras.r j.gov.br/encontro-da-cidade-com-a-ciencia.html>) até o dia 10 de junho. A abertura do evento será realizada no dia 14, a partir das 18h, na Câ-mara Municipal. Já no dia 15, a partir das 8h, serão re-alizadas palestras e debates no Colégio Municipal Pro-fessora América Abdalla, em Nova Esperança.

Confira a programaçãoPalestras

14/618h - Abertura do Evento19h - “Popularização da

Ciência” - Prof. Ildeu de Castro Moreira, professor do Instituto de Física e do Programa de Pós-graduação em História da Ciência e das Técnicas e Epistemolo-gia da UFRJ.

15/68h30 - “Rio das Ostras:

Cidade do Conhecimento” - Prof. Nelma Ferreira dos

Santos - Subsecretária de Ciência, Tecnologia e Ino-vação do município de Rio das Ostras

9h - “Uso de Energias Re-nováveis - A Produção de Energia e a Vida na Socie-dade Atual” - Prof. Valdo da Silva Marques - Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - e Prof. Ruberval Baldini - Presidente da As-sociação das Empresas de Energia Renovável e Meio Ambiente - ABEER

Grupos de trabalho No dia 15/6, a partir das

10h, serão realizados deba-tes com Grupos de Trabalho abordando os seguintes te-mas: Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico para o Futuro; Educação para a Ci-ência; Energias Renováveis; Os Desafios da Ciência na Saúde; Os Desafios da Ciên-cia no Esporte; O caminho para a Inovação; Ciência e Cultura: Caminhos para a Integração; Questões de Gê-nero e as Novas Tecnologias.

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28 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Energia VitalPor Dra. Simone Bastos

Por dra. simone [email protected]

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença que ataca os vasos san-guíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar pa-ralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pres-são se mantém frequente-mente acima de 140 por 90 mmHg. Os Fatores de risco determinantes, além da herança dos pais em 90% dos casos, são vários que influenciam os níveis

de pressão arterial, entre eles: Fumo, consumo de be-bidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de co-lesterol e falta de atividade física. Além desses fatores de risco, sabe-se que a in-cidência da hipertensão é maior na raça negra, au-menta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos e entre mulheres aci-ma de 50 anos, é maior em diabéticos. Pressão alta é doença traiçoeira. Quan-do os sintomas aparecem,

a doença está instalada há muito tempo e já compro-meteu o funcionamento de vários órgãos. Para se ter uma ideia, no Brasil, 20% da população e metade das pessoas acima dos 65 anos sofrem de hipertensão ar-terial. Embora menos pre-valente do que nos adultos, a doença também pode manifestar-se na infância. Considera-se que uma pes-soa é hipertensa se os níveis da pressão arterial forem iguais ou superiores a 14/9. Nos casos de hipertensão

leve (14,5/9, por exemplo), mudanças no estilo de vi-da podem contornar o problema. Emagrecer, não abusar do álcool e do sal de cozinha, fazer esportes, caminhar, evitar situações estressantes, não fumar são dicas importantes pa-ra quem precisa controlar a pressão. Muitos pacien-tes, porém, apesar da boa vontade, nem sempre con-seguem atingir o objetivo proposto e precisam tomar remédios todos os dias até o fim da vida para controlar a pressão arterial. Medir a pressão pelo menos uma vez por ano é, geralmen-te, a única maneira de es-tabelecer um diagnóstico precoce. É uma doença as-sintomática até que se ins-talem os problemas por ela causados. Muita gente acha que tem pressão alta por-que sente dor de cabeça. Não é verdade. Em geral, o hipertenso vai se adaptan-do ao aumento da pressão e só se dá conta dos danos

quando cérebro, coração, rins, retina ou a circula-ção estão gravemente afe-tados. A hipertensão é um assassino silencioso que vai corroendo as artérias sem a pessoa notar o que es-tá acontecendo. O fato de ser uma doença sem sin-tomas dificulta conseguir a adesão ao tratamento. Além disso, remédios para controlar a pressão podem ter alguns efeitos desagra-dáveis que desaparecerão, porém, em pouco tempo. Além do diagnóstico preco-ce, das mudanças no hábito de vida, da inclusão da ati-vidade física, a acupuntura é um importante tratamen-to tanto preventivo como já na doença instalada. Então, pessoal, vamos ter consci-ência de nossas atitudes em relação a nossa saúde e vamos todos cuidar me-lhor dela. Lembrando que somos únicos e temos que viver da melhor maneira possível e para isso todo cuidado é pouco.

Hipertensão Arterialou Pressão Alta

Inglês sim!Por Márcia Lage

marcia [email protected]

Esta é uma das grandes dúvidas dos alunos, como dizer em Inglês diferentes raças e/ou etnias. Primei-ro é importante entender a diferença entre raça e et-nia, essas palavras não são sinônimos, mas o conceito de uma está ligado ao da outra. Etnia é uma comu-nidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais, a palavra etnia é derivada do grego ethnos

que significa povo. Etnia compreende os fatores cul-turais como nacionalidade, religião, língua e tradições, enquanto raça compreende apenas fatores morfológi-cos, como cor da pele, esta-tura, constituição física, etc. No Brasil, é muito comum usar o termo “cor” para se referir a raça.

Então como dizer em In-glês os nomes de raças ou cores? O branco ou cauca-siano é chamado White ou caucasian. O negro tem vá-rias denominações, algumas

Raças e etnias

nigger ou nigga, seria bas-tante pejorativo, ainda mais se dito por brancos.Colored também deve ser evitado. Nigga pode ser usado en-tre eles, e é muito usado em músicas de hip-hop. Mula-to é mulatto em inglês, mas o termo mixed-race é mais usado lá. A cor parda, ter-mo usado no Brasil, pode ser traduzido também co-mo mixed-race ou brown-skinned. A raça amarela seria mesmo yellow race, no entanto, como os “ama-relos” são os asiáticos, usar o termo que se refere á et-nia é melhor, ou seja, Asian. Nos Estados Unidos, devi-do à grande imigração de latinos, estes são chamados de latin, hispanic ou, em termos ofensivos, spic. Os povos indígenas são indige-nous peoples, na América os nativos são os Amerin-

pejorativas. O termo black é o mais usado como sendo menos pejorativo, embora o correto seja afro-american, mas usar os termos negro,

dians.Já as etnias seriam as na-

cionalidades e grupos, co-mo american, asian, indian, arab, Spanish, British, cel-tic, e por aí vai. Lembrando também dos tipos físicos de acordo com a cor de cabe-lo e não da pele, então uma pessoa loira é chamada de blonde, tanto mulher quan-to homem, porém a pessoa morena quando se refere a quem tem cabelos escuros, é chamada de brunet pa-ra homem e brunette para mulher (estas palavras são de origem francesa), com a observância de não ser mui-to comum o uso masculino, mas existe. O termo dark hair ou dark skin também é usado. Mas como dizia Michael Jackson, “I said if you're thinking of being my brother, It don't matter if you're black or white.”

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 29 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Sempre na Moda Por Valessa Coiffeur

A hidratação dos cabelos deve ser dissociada da esta-ção do ano. Se é frio ou se é

calor, se são as flores que nascem ou os frutos que caem, esse trata-mento de manutenção é necessário sempre!

A diferença entre um cabelo hidra-tado, ou não, pode ser vista a olhos nus, como com a cor, a textura, o vo-lume e o brilho de uma folha seca em comparação à outra fresca. Cabelos saudáveis são mais fáceis de esticar e enrolar no dia a dia, por isso a hidrata-ção é tão importante quanto à cor ou o corte. Quanto mais tratadas estiverem, mais fácil será lidar com as madeixas, alisá-las ou cacheá-las.

Uma hidratação dura em torno de dez lavagens e é feita à base de pro-teínas, queratinas e outros produtos, embora não aja profundamente nos fios, como a cauterização e a recons-trução. Entre outros benefícios es-pecíficos, pesquisas comprovam que o volume do cabelo (seja ele de que tipo for) pode ser produzido em até

Hidratação, pra que te quero!60% com a prática, além de ganho em suavidade, sedosidade e do efeito cal-mamente, claro.

Por isso, não faz sentido recuperar os fios somente no pós-verão, como é mais comum. No inverno, por exem-plo, o cabelo sofre bastante com o res-secamento que é causado pelo aumen-to da utilização de pranchas e seca-dores e pelos banhos mais quentes. O que você está esperando? Creme nele!

Cabelos bem hidratados são mais fáceis de cuidar no dia a dia!

Ser Humano

[email protected]

É bastante comum percebermos na clí-nica que quando uma

criança não está bem em casa, isso se reflete diretamente na escola de muitas formas; se-jam nos problemas de apren-dizagem, seja nos sintomas como hiperatividade, agres-sividade, falta de atenção, ir-ritabilidade, dificuldades de relacionamento social, entre outros.

Em psicanálise, entende-mos o período infantil como um tempo de constituição subjetiva, uma construção que se dá essencialmente em meio a relação da criança com seus pais. Essa relação nada mais é que o famoso triângulo edipiano referido

por Freud tantas vezes - pai, mãe e criança. Este triângu-lo é crucial para o estabele-cimento das identificações da criança com os traços maternos e paternos, assim como a construção dos limi-tes e regras por parte desta. Sendo assim, quando rece-bemos em consultório uma criança com problemas es-colares, a primeira pergunta que deveria ser feita seria: como anda a relação dos pais desta criança? Quando vemos emergir um sintoma em uma criança, certamente este tem a ver com a história de vida desse pequeno su-jeito, ou seja, com a relação que foi e está sendo constru-ída entre os pais e a criança, sua concepção e o ambiente

que vive atualmente.A vida nos dias de hoje

exige uma carga horária de trabalho cada vez maior dos pais, que consequentemente estão cada vez menos tempo com seus filhos. O que acon-tece é que muitas vezes, es-tes acabam “terceirizando” a educação das crianças, de-positando na babá, nos avós, cuidadores e principalmente na escola a responsabilidade com a educação dos seus fi-lhos. Sem dúvidas, essa au-sência física e de implicação destes na vida das crianças pode ser causa de adoeci-mento e produção de sinto-mas nestes pequenos, que refletem diretamente o que acontece em seu ambiente familiar. Além disso, temos

também que pensar na velo-cidade com que as relações são construídas e destruídas nos “tempos modernos” e que acabam não dando tem-po nem espaço para que a criança construa uma segu-rança que deve haver em seu ambiente familiar.

Entendemos a escola co-mo o segundo ambiente so-cial da criança, lugar onde ela passa parte importante do seu dia e onde muitas vezes encontra terreno para expressar a forma com que apreendeu sua relação com o mundo que a cerca e que foi por grande parte transmitida por seus pais. Sendo assim, é frequente que os problemas que podem estar acontecen-do no seio da família estejam

emergindo no ambiente es-colar, na relação da criança com os amigos, professores e com o aprendizado, ou seja, com a instituição escola.

Em psicanálise, todo sinto-ma tem função, ou seja, todos esses problemas que vemos aparecer na escola, que cita-mos aqui e nomeamos como sintoma, tem uma razão de existir. Por isso, o que ofe-recemos em atendimento psicanalítico é um espaço de fala e de interface entre a criança, a família e a esco-la, para que esta possa cons-truir outras formas de lidar com suas angústias, medos, inseguranças e dificuldades familiares e escolares.

Psicanálise, Criança, Escola e Família

por Renata Sales Martins

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30 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

Fotodepilação e FototerapiasPor Layla Alves

Diferença depilação e fotodepilação

Layla [email protected]

Você ainda esco-lhe fazer sua de-pilação com cera?

Então reveja seus concei-tos e seu bolso, pois o ba-rato pode custar caro!

A cera quente é o pro-cesso de eliminação de pelos mais doloroso. A cera fria pode ser pior, já que ela não dilata po-ros e vasos, ocasionando também o surgimento de

pelos encravados.A pele também pode fi-

car com manchas, se ex-posta logo depois da de-pilação a cera. O tempo da sessão pode demorar e a duração de crescimento do pelo varia entre 15 a 20 dias.

Outro fator negativo é a espera para que o pelo cresça: para que a depi-lação com cera ocorra, é preciso que o pelo esteja com 5mm.

Já a fotodepilação é a melhor e mais moderna

escolha, pois é muito mais prática e rápida. Além de

praticamente indolor, o tratamento pode clarear a pele manchada pela ce-ra depilatória, eliminando também a foliculite.

A fotodepilação por Luz Intensa Pulsada (IPL) é um método de depilação duradouro e diferente de todos os outros. Is-so porque, ao contrário do laser convencional e das depilações com cera,

apresenta baixíssimo ní-vel de desconforto e não dói. E o melhor: pelo pre-ço único de R$ 55,00 por sessão.

A diminuição de pelos já fica visível em poucas sessões e é ideal para quem quer ficar lisinho por muito mais tempo!

Agende sua avaliação gratuita na D’pil pelo tel.: 2764 1759

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 31 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Beleza e Saúdepor Rodrigo Tavares

rodrigo [email protected]

Com a chegada dos climas mais ame-nos, chega também

o momento de realizar os tratamentos mais radicais e promissores em se tratando de rejuvenescimento, rugas e manchas.

Durante o verão a pe-le de nossos clientes são tratadas com peeling’s de ácido glicólico (Mene & Moy) que importamos da Flórida-USA, por serem bem seguros para essa épo-ca e devem ser realizados com regularidade e frequ-ência para obter resultados progressivos e manter os já alcançados. Devidamente usados, os peeling’s de áci-do glicólico, quando aplica-dos com intensidade leve, não provocam descamação, vermelhidão nem sensibili-

CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM ESTÉTICA - é a forma mais prática e objetiva para se habilitar à profissão de Esteticista

Chegou a hora de radicalizar na pele!!!

tada marca Mene & Moy - Miami- Flórida - USA). Esse peeling é na verda-de a combinação de dois peeling’s, uma de ácido glicólico associado e um de retinol associado. E pode ser aplicado em intensida-des diferentes: superficial, médio ou profundo.

zação significativas à pele. Assim como também são usados com mais frequên-cia com o propósito de pro-ver resultados gradativos a médio e longo prazo, além de manter os resultados já alcançados retardando os efeitos do avanço da idade, do processo de envelheci-mento que não podemos impedir, mas podemos blo-quear o avanço acelerado a que estão submetidas a maioria das pessoas.

Já nessa época do ano (outono/inverno), pode-mos aplicar esses mesmos peeling´s de forma mais intensa, mais forte, com o propósito de obter resul-tados mais rápidos. Além disso podemos também fazer peeling’s combina-dos como o Yellow Peel profundo (também da in-ternacionalmente respei-

O Yellow Peel profundo provoca melhoras radicais à pele. Uma aplicação des-sa proporciona resultados muito superiores aos tra-tamentos com laser (não cirúrgico), luz intensa pulsada e radiofrequência.

Trata manchas, flacidez no rosto, pálpebras e rugas. Pode tambem ser aplicado em outras áreas do corpo como mãos e braços.

Por ser uma intervenção profunda na pele, provo-ca reações transitórias como vermelhidão, des-camação, ressecamento e edemas nas áreas onde a profundidade aplicada for maior. Mas não se assus-tem, todos os tratamentos de ação profunda na pele provocam essas mesmas reações, mas tudo isso é temporário e quanto mais forte forem essas reações, mais expressivos os resul-tados!

Você que já tentou tudo para melhorar a pele e não conseguiu, chegou a hora!!!

Vamos radicalizar???

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32 RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

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2 Classificados RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 Classificados 3 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

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4 Classificados RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 • • • O DEBATE RIO DAS OSTRAS

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RIO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA, 7 A 13 DE JUNHO DE 2013 Classificados 5 O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Entre 2008 e 2012, algumas capitais, como o Rio de Ja-

neiro e São Paulo, experi-mentaram um vertiginoso aumento de preço dos imó-veis e um volume intenso de lançamentos e transações, o que foi chamado de “boom imobiliário”.

Esse fenômeno, obvia-mente, não foi programa-do. Na realidade, derivou da conjunção de diversos fatores, como a consolida-ção do controle da inflação, a redução das taxas de juros, o estímulo ao crédito, inclu-sive com a solidificação de instrumentos jurídicos de financiamento imobiliário, a elevação da renda do tra-balhador brasileiro, e, ainda, o anúncio da realização de grandes eventos no país, co-mo a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Tais circunstâncias aque-ceram a economia, viabili-zando a aquisição de imó-veis por pessoas físicas, para uso próprio, bem como por investidores, que, anos an-tes, não teriam condições de investir ou mesmo interes-se/confiança na destinação de recursos para este seg-mento da economia. E o re-sultado disso foi a descom-pressão do mercado imobi-liário, gerando uma natural elevação dos preços. Até porque, após anos de inér-cia e abandono, o mercado imobiliário estava absoluta-mente defasado, necessitan-do mesmo de reajustes nos preços dos imóveis e de sig-nificativo aumento da oferta de novos produtos.

Adicionalmente, vale

mencionar que a legislação teve um papel importante nesse movimento. A conso-lidação da utilização da alie-nação fiduciária nos contra-tos imobiliários, prevista na Lei 9.514/1997, permitiu que toda e qualquer providência combativa ao inadimple-mento fosse tomada de ma-neira célere e extrajudicial. Já as normas protetivas para os adquirentes, plasmadas principalmente no Código de Defesa do Consumidor e na Lei 10.931/2004, esta última dispondo sobre pa-trimônio de afetação nas incorporações imobiliárias, conferiram maior seguran-ça ao mercado (a vendedo-res e compradores), bem como incentivos tributá-rios para a realização dos investimentos no setor da construção. E, mais recen-temente, com o advento da Lei 11.977/2009, instituiu-se o Programa Minha Casa Mi-nha Vida, mediante o qual os investimentos na construção civil voltados para o mercado de baixa renda foram defini-tivamente incentivados e in-crementados.

Ocorre que, em 2011, teve início a contenção da eufo-ria do mercado imobiliário, especialmente em razão do estouro do orçamento de al-gumas incorporadoras, que notadamente enfrentaram a falta de mão de obra, mate-riais e equipamentos, acar-retando o atraso na entrega de muitos empreendimen-tos e, consequentemente, reduzindo o número de no-vos lançamentos.

Naquele momento, o mer-cado sinalizou que o inves-

timento imobiliário, com todo o seu ciclo de matu-ração - desde a concepção do produto, aquisição do terreno, aprovação de pro-jetos e obtenção de licenças, construção, até a entrega de unidades aos adquirentes -, não poderia caminhar na mesma velocidade das de-cisões e pressões típicas do mercado financeiro junto à Bolsa de Valores. Assim, a queda no valor das ações de muitas incorporadoras aca-bou se tornando o reflexo natural deste descompasso.

A verdade é que a pressão pelos lançamentos imo-biliários foi muito grande e depois, no momento da realização dos empreen-dimentos, não foi possível acompanhar o mesmo rit-mo. Logo, houve uma con-siderável diminuição na oferta de imóveis e muitas empresas do setor reavalia-ram suas estratégias e até mesmo seus produtos.

Por outro lado, ao contrá-rio da retração de preços e da estagnação que marca-ram a fase anterior a 2008, o pós-boom vem revelan-do um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, bem como uma moderada elevação dos preços, acom-panhando a demanda ainda existente.

Ademais, um novo cená-rio vem despontando no mercado imobiliário, atra-vés da estruturação jurí-dica de empreendimentos multiuso, produto este que reúne em um único imóvel a exploração de diferentes atividades, como residen-cial, empresarial, inclusive

lajes corporativas, serviços e hotelaria. Essa tendência é notada não só em investi-mentos nos grandes centros urbanos, mas também em suas zonas periféricas, onde ainda existem demanda, ren-da e terrenos disponíveis.

Paralelamente, há uma franca expansão de formas alternativas de funding imo-biliário, como a criação de fundo de investimento imo-biliário (FII), nos termos da Lei 8.668/1993, que, através do administrador do FII, na condição de empreendedor, locador e/ou adquirente, investe em diversos negó-cios imobiliários. O FII é um condomínio fechado de valores mobiliários, re-presentado pelas cotas ad-quiridas pelos investidores, cujo retorno do capital in-vestido ocorre através da distribuição dos resultados da respectiva atividade imo-biliária para a qual o FII foi constituído.

Neste contexto, surgem novos desafios aos empre-endedores imobiliários e aos advogados desta área, na medida em que as ati-vidades imobiliárias, atu-almente, vão muito além dos clássicos contratos de compra e venda ou de lo-cação.

Hoje, o advogado especia-lizado em direito imobiliá-rio, que se propõe a atender clientes de médio e grande porte, deve conhecer muito bem as normas que regem atividades estruturadas, como os shopping centers, os empreendimentos mul-tiuso e os fundos de inves-timento imobiliário. Além

disso, é fundamental deter conhecimento de outras áreas relacionadas, tais co-mo aspectos ambientais, estruturações societárias e fiscais destas operações.

Em relação aos grandes empreendedores, o merca-do exige não mais um sim-ples volume de lançamen-tos. A nova ordem é buscar produtos muito bem pen-sados e que atendam efeti-vamente às expectativas do consumidor. Neste sentido, os produtos têm sido cada vez mais bem concebidos e estruturados. Não basta simplesmente comerciali-zar apartamentos, mesmo que em grandes quantida-des; torna-se necessário, por exemplo, oferecer uni-dades residenciais inseridas em complexo multiuso com serviços e infraestrutura que atendam efetivamen-te às necessidades daquele adquirente que, ali, muitas vezes, mora, trabalha e vê suas necessidades básicas de consumo atendidas. Da mesma forma, os instru-mentos jurídicos de estrutu-ração deste produto têm co-mo maior desafio, e mesmo principal obrigação, assegu-rar a harmonia do convívio destas diferentes atividades sobre o mesmo empreendi-mento concebido.

Por conseguinte, a sofis-ticação do mercado imo-biliário no pós-boom exige um advogado que entenda não só da lei, da doutrina e da jurisprudência, mas que também seja criativo, expe-riente e entenda do funcio-namento do negócio do seu cliente.

Direito imobiliário exige saber de áreas relacionadas

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Imóveis

Charles [email protected]

A concessão de crédi-to imobiliário crescerá 15% em 2013, chegan-

do a R$ 95,2 bilhões, depois de ter atingido a cifra de R$ 82,7 bilhões no ano passado. A previsão foi feita há pouco por Octavio de Lazari Junior, presidente da Associação Bra-sileira das Entidades de Cré-dito Imobiliário e Poupança (Abecip).

C o m a p r o c u r a p o r imóveis ainda aquecida, os preços continuarão subindo. Nos últimos 12

meses, no Rio de Janeiro, os valores aumentaram 15,8%, respectivamente. Para este ano, a previsão é ter uma alta parecida com a de 2012. Lazari pontua que os reajustes “são jus-tos já que os imóveis pas-saram muitos anos sem aumento”. Ele também lembrou que os terrenos estão mais caros e que os custos da obra subiram.

De acordo com os dados da Abecip, o valor médio de financiamentos au-mentou de R$ 162 mil em 2011 para R$ 183 mil em 2012.

A carteira de crédito imobiliário brasileira é a mais saudável do mer-cado e tem muito espa-ço para crescer. O ano de 2012 foi bom, o mercado deu sinais de recupera-ção, sobretudo no último trimestre e temos pers-pectivas promissoras pa-ra 2013 - disse.

Para montar a proje-ção otimista de cresci-mento, a Abecip con-siderou o aumento da confiança do consumi-dor, assegurada pelos níveis estáveis de em-prego e renda. A entida-

de também conta com a “normalização dos pro-cessos de licenciamen-tos pelas prefeituras e a disponibilidade de recursos bancários pa-ra garantir a oferta do crédito”, afirmou Lazari Junior.

De acordo Abecip, a inadimplência superior a 90 dias de atraso nos financiamentos de casas estava na marca de 1,8% no fim de 2012, menor percentual do mercado, segundo a associação.

Investir no mercado imobiliário de nossa re-

gião é uma decisão acer-tada já que todas as pers-pectivas de crescimentos da Petrobrás (Pré-Sal), todas as empresas que aqui se instalam em fun-ção do mercado petro-lífero trazendo profis-sionais e suas famílias, a u m e n t a n d o a s s i m a necessidade de imóveis tanto para compra quan-to para locação, somadas aos incentivos ao crédito imobiliário, garantem a necessidade do aumen-to de empreendimentos imobiliários em nossa cidade.

Concessão de crédito imobiliário crescerá 15% em 2013

por Charles Oliveira

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