revoltas regências: rusga

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Revoltas Regenciais: Rusga Discentes: Alessandro Gama Karine Almeida Pedro H. Gomes Simone Lopes Vanessa Oliveira

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Page 1: Revoltas Regências: Rusga

Revoltas Regenciais: Rusga

Discentes: Alessandro GamaKarine AlmeidaPedro H. GomesSimone LopesVanessa Oliveira

Page 2: Revoltas Regências: Rusga

O que foi?

Rusga foi um movimento de revolta que ocorreu no Período Regencial brasileiro, na Província de Mato Grosso. Constitui-se num reflexo da então crescente rivalidade entre portugueses e brasileiros.

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Grupos PÉS DE

CHUMBOS (os

portugueses)

CABRAS (os brasileiros

natos)

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Grupos

Pés de Chumbos: Estavam organizados na Sociedade Filantrópica. Ligados ao grande comércio exportador e

importador. Pertenciam ao partido restaurador.

CABRAS:Organizados na Sociedade Zelosos da IndependênciaPertenciam ao partido liberal (Exaltados/moderados ) Criada em 24 de agosto de 1833

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Objetivos Inicialmente, possuía objetivos políticos moderados,

mas assumiu caráter violento, pois os integrantes da Sociedade dos Zelosos da Independência desejavam tomar o poder das mãos de seus adversários (os bicudos);

Combater a elite comercial portuguesa na região e defendiam mais autonomia para a província do Mato Grosso.

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Principais Causas Instabilidade política presente no Império, duas

sociedade ambicionavam a tomada do poder provincial;

De um lado os políticos liberais defendiam a autonomia dos provincianos e as reformas de antigas práticas(Cabras);

De outro, os portugueses defendiam uma política centralizada e a manutenção de privilégios(Pés de Chumbos);

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Clima politico pré-revolta Mudança de Presidente ( Governador ) da Província de

Mato Grosso: Saiu Saturnino da Costa Pereira entrou Antônio Correa da Costa

Sociedade dos Zelosos da Independência insuflava os ânimos populares contra os portugueses

Em 1833 o Presidente da Província Antônio Correa da Costa alegou doença e pediu substituição.

Em maio de 1834 o vice-presidente, João Poupino Caldas, assumiu a presidência da Província de Mato Grosso.

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O conflito Diante da escalada das tensões, o estopim do conflito foi o

surgimento e propagação de um boato, segundo o qual os brasileiros seriam eliminados;

Na noite do dia 30 de maio a revolta eclodiu: Bento Franco de Camargo, à frente da Guarda Nacional capturou o quartel dos Municipais Permanentes.

O povo foi convocado para saírem às ruas;

Estrategicamente, Poupino procurou ganhar tempo, solicitando aos revoltosos um prazo de um mês para deixar o governo;

Durante a revolta, foram feitas buscas nas casas por escoltas, e escravos denunciaram os seus senhores, na busca por portugueses escondidos, numa verdadeira caçada humana.

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Lideres Pascoal Domingues de Miranda (Bacharel em Direito e Juiz de Direito

de Cuiabá);

Brás Pereira Mendes (Professor de Filosofia e Lógica);

José Jacinto de Carvalho (Promotor Público);

Bento Franco de Camargo (Vereador da Câmara de Cuiabá, Secretário

da Sociedade dos Zelosos da Independência);

Caetano Xavier da Silva Pereira (Bacharel em Direito, vereador da

Câmara de Cuiabá e Major da Guarda Nacional).

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Fim da Revolta

Caldas, não conseguindo conter a revolta, apelou para o governo central;

Durante os distúrbios, tomou posse o novo governador, Antônio Pedro de Alencastro, com a missão de restaurar a ordem.

Os rebeldes foram derrotados, seus principais líderes foram presos no Rio de Janeiro e libertados posteriormente.

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Alencastro efetuou uma feroz repressão. Os líderes do movimento foram detidos e condenados em 24 de junho de 1835:

À morte por enforcamento: Manuel Ciríaco, José Ferreira da Silva, Vitorino Gomes e Francisco Pereira do Nascimento;

Às Galés perpétuas: Joaquim Leite Pereira, Antônio da Silva Pamplona e Joaquim José de Santana;

A prisão de 4 anos com multa, pelos saques: Antônio Euzébio e Geraldo Justino;

A prisão: o juiz Pascoal Domingos de Miranda, o promotor José Jacinto de Carvalho, o professor de Lógica Brás Pereira Mendes, Bento Franco de Camargo, Manuel do Nascimento Moreira e Silva Manso, que fundara a "Sociedade dos Zelosos"