o primeiro reinado e as regências
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O PRIMEIRO REINADO E AS REGÊNCIAS
Grupo:Ana Carolina
Antônia IvaGabriella Leal
Luiza LíraManuela Pessoa
BRAS
ILEscola
EIATurma 8º
A
A organização do Estado brasileiro
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A Assembleia Constituinte de 1823A elaboração da constituição do Brasil de 1824 foi muito conturbada. Logo após a proclamação da independência do Brasil , por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822, ocorreu um conflito entre radicais e conservadores na assembleia constituinte.
A assembleia constituinte iniciou seu trabalho em 3 de maio de 1823, quando o imperador Dom Pedro I discursou sobre o que esperava dos legisladores. Entre os deputados constituintes havia 22 padres. Uma parte dos constituintes tinha orientação liberal-democrata: queriam uma monarquia que respeitasse os direitos individuais, delimitando os poderes do imperador.
A Constituição de 1824 Quando a Assembleia Constituinte foi
dissolvida, Dom Pedro reuniu o conselho de estado para escrever a carta constitucional.
Em 25 de março, o imperador permitiu a primeira Constituição Brasileira.
A Carta Magna declarou que a monarquia era a principal forma de governo, e que os poderes eram divididos em 4 tipos: Executivo/Legislativo/Judiciário/Moderador
A constituição criou novas leis e dividiu os territórios em províncias.
Restrições à Cidadania
• A Constituição afastou as camadas populares da política do país, por exigir uma renda mínima para votar.
• Como a Constituição não falava nada sobre o direito do voto dos índios e das mulheres, elas foram impedidas de votar, pois já era costume, acreditar que as mulheres eram seres intelectualmente inferiores aos homens, e que só serviam para cuidar da casa e dos filhos.
Confederação do Equador
• A Confederação do Equador foi um grande movimento revolucionário, de caráter separatista e republicano ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil .A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).• Em Pernambuco, o movimento teve participação das
camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.
A Derrota dos Confederados
• A reação de D. Pedro I foi violenta. Com empréstimo da Inglaterra para armar as tropas comandadas por Francisco Lima e Silva, conseguiu conter a revolta. Mesmo os ataques por mar e por terra deflagrados pelos confederados não foram capazes de manter a república.
• D. Pedro I instaurou um tribunal para julgar e condenar os participantes da Confederação do Equador. Vários dos líderes foram condenados à morte.
A Crise do Governo de D. Pedro I
• Então D. João recorreu ao uso de moedas de cobre, o que facilitou a falsificação, e a grande oferta de moedas provocou a desvalorização da moeda e o aumento do custo de vida.
• A crise interna foi agravada pela Guerra da Cisplatina, e pelas dificuldades econômicas Brasileiras.
A Abdicação do Imperador• A impopularidade de D.
Pedro I se manifestava nos jornais. Um dos principais Críticos, o jornalista Líbero Badaró, foi assassinado, e D. Pedro I foi acusado de ser o mandante.
• Os protestos contra o imperador se espalharam por várias cidades. As manifestações ficaram ainda mais acirradas, quando a oposição atacou as residências dos portugueses. O episódio ficou conhecido como A Noite das Garrafadas.
• Em 1831 D. Pedro I abdicou ao trono em nome de seu filho Pedro II.
Período Regencial (1831-1840)
• Sem parente para assumir o governo, a Constituição de 1824, previu uma regência formada por três membros nomeados pela Assembleia Geral.
• Assembleia Geral nomeou três políticos para formar a Regência Trina Provisória.
• E em 1831 deputados e senadores
elegeram a Regência Trina Permanente.
Os Partidos PolíticosGrupos Políticos do Brasil Regencial
Liberais moderados:• Aristocracia agrária, região das províncias do Centro- Sul do
Brasil. • Limitação do poder do Imperador da Câmara e pelo Senado.
Liberais exaltados:• Camadas militares, médias, urbanas, comerciantes e rurais. Se
concentram no Sul e nordeste.• Defendiam a autonomia política e econômica para as
províncias. Restauradores:
• Grandes comerciantes, burocratas e militares.• Defendiam a volta de D. Pedro I ao poder.
A Guarda Nacional
• A ausência de um monarca no governo aumentou nas elites muitas rebeliões.
• Em 1831 o Padre Diogo Antônio Feijó conseguiu apoio da Assembleia Geral para criar a Guarda Nacional.
• Composto de brasileiros entre 21 e 60 anos para cumprir as exigências.
• A Guarda Nacional serviu principalmente às elites agrárias.
A Reforma Constitucional de 1834• No dia 12 de agosto de 1834, os
membros da Câmara dos Deputados estabeleceram mudanças que afetaram a Constituição de 1824. O chamado Ato Adicional ,aprovou uma série de mudanças que refletiam o novo cenário político experimentado.
• Sem a intervenção do poder régio, as tendências políticas presentes, representadas pelas alas liberal e conservadora, tentavam se equilibrar no poder.
A Regência Una de Feijó
• Atendendo as condições do Ato Adicional de 1834, foram feitas eleições para que um novo governo ficasse no poder. Superando a concorrência, o padre Diogo Antônio Feijó(liberais) tornou-se regente com muitos votos, mesmo que a maioria dos eleitores fossem conservadores.
As Revoltas Regenciais
• As manifestações contra o governo nas províncias eram bastante comuns, mas seus motivos eram bastantes variados.
• Desde 1833, parte da elite Cuiabana, se organizava na sociedade dos “Zelosos da independência”, formados por proprietários rurais, comerciantes, militares e profissionais liberai,que defendia a autonomia de mato grosso.
• Eles eram divididos em 2 facções: A dos moderadores e dos exaltados. Em maio de 1834 se iniciaram as rebeliões.
• Em outubro, eles foram derrotados pela aliança entre o governo regencial e o da província.
Cabanagem
• A revolta ocorreu na antiga província do Grão-Pará, no norte do Brasil
• A província só conseguiu a independência em 1823, por imposição do imperador
• A sua economia, vinha da extração de produtos na floresta, como: guaraná, cacau, baunilha, castanha do Pará...
A Tensão Social que levou à Revolta• Embora por causas diferentes, os cabanos
e os integrantes da elite local se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará.
• Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida ,já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas.
O breve Governo dos Cabanos• A elite local era extremamente
ligada aos portugueses. Em 1835, os cabanos invadiram a capital e executaram o presidente da província. Com o extermínio do governo local, os cabanos iniciaram o seu primeiro governo, colocando no poder o fazendeiro Félix Clemente Malcher. O novo governo traiu o movimento demonstrando sua fidelidade ao governo português, inclusive reprimindo a revolta que o levou ao poder.
A Revolta dos Malês• A revolta dos Malês pode ser
compreendida como um conflito que deflagrou oposição contra duas práticas comuns herdadas do sistema colonial português: a escravidão e a intolerância religiosa. Comandada por negros de orientação religiosa islâmica, conhecidos como malês, essa revolta ainda foi resultado do desmando político e da miséria econômica do período regencial.
A Revolta dos Farrapos
• A revolta dos Farrapos, durou dez anos e aconteceu na província do Rio Grande do Sul. O movimento foi liderado pelos grandes proprietários de terras e criadores de gado. Um dos principais objetivos dessa elite era separar-se do restante do Brasil e fundar uma república independente
A Insatisfação com a Política de Impostos
• Os motivos para a eclosão da Revolta dos Farrapos podiam ser resumidos em duas questões: crescente insatisfação da elite do Sul com a centralização das decisões e a falta de interesse do governo em atender às reivindicações dos sulistas.
Eclode a Revolta
• Diante recusas do governo em atender a suas reivindicações, os gaúchos partiram para a rebelião.
• Eles tiveram a ajuda de um Partido Liberal Exaltado, que defendiam o movimento armado contra o governo, e a proclamação da república no Rio Grande do Sul.
• Em 1830 eclodiu o movimento.
• Com o objetivo de pôr fim ao movimento o mais rápido possível, o governo regencial enviou tropas para a região e encontrou forte resistência por parte dos revoltosos. As tropas rebeldes eram compostas de homens brancos, de mulatos, índios e escravos.
A Regência de Araújo Lima e o Golpe da Maioridade
● O regente Feijó estava com dificuldades em conter as rebeliões, gerando muitas críticas.
● Os regressistas defendiam um poder central forte para acabar com as rebeliões.
● Progressistas defendiam maior autonomia para as províncias e limitação do poder moderador.
●Em 1837 Araújo Lima assumiu o governo, iniciando o Regresso Conservador.
●Em 1840, Araújo Lima aprovou a Lei Interpretativa do Ato Adicional.
●Em 23 de julho de 1840, foi declarada a maioridade de D. Pedro II para governar.
A Atual Organização do Estado Brasileiro
• A Constituição Federal de 1988 estabeleceu diversos princípios que devem nortear a Administração Pública como estabelecendo uma República Federativa Presidencialista constituída por Estados, Distrito Federal e os municípios que obedecerá a esses princípios.
• O Estado brasileiro está organizado em três poderes.
O Judiciário
O Legislativo
O Executivo
Ana CarolinaAntônia Iva
Gabriella LealLuiza Lira
Manuela Pessoa Amorim
Trabalho em Grupo do 8º ano A Escola EIA