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AS REVOLTAS COLONIAIS

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AS REVOLTAS COLONIAIS. Relacionadas com a crise do império colonial português; Fatores: União ibérica, perda das principais colônias, decadência do açúcar e do ouro. REVOLTAS NATIVISTAS. REVOLTAS EMANCIPATÓRIAS. Revolta dos Beckman ; Guerra dos Emboabas; Guerra dos Mascates; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: AS REVOLTAS COLONIAIS

AS REVOLTAS COLONIAIS

Page 2: AS REVOLTAS COLONIAIS

Relacionadas com a crise do império colonial português;

Fatores: União ibérica, perda das principais colônias, decadência do açúcar e do ouro.

Page 3: AS REVOLTAS COLONIAIS

REVOLTAS NATIVISTAS REVOLTAS EMANCIPATÓRIAS

Revolta dos Beckman; Guerra dos Emboabas; Guerra dos Mascates; Revolta de Felipe dos

Santos

*Esses movimentos não tinham projeto.

Inconfidência Mineira; Inconfidência

(conjuração) baiana;

*Movimentos com projeto

Page 4: AS REVOLTAS COLONIAIS

REVOLTA DOS BECKMAN Onde: Maranhão Quando: 1684 Porquê: Falta de

mão de obra escrava para as lavouras de açúcar e algodão, má qualidade dos produtos e altos preços cobrados pela Cia do comércio do Maranhão.

Líderes: Tomás e Manuel Beckman

Luta: Iniciou contra os jesuítas que eram contra a escravidão de indígenas.

Invadiram os depósitos da Cia do comércio, exigindo mudanças.

Page 5: AS REVOLTAS COLONIAIS

Resultado: Reação da metrópole; líderes mortos; troca do governador e fim da Cia do comércio do Maranhão.

Page 6: AS REVOLTAS COLONIAIS

GUERRA DOS EMBOABAS Onde: Minas Gerais Quando: 1709 Porquê: Disputa

entre os bandeirantes e os portugueses pela posse da região mineradora.

Líder: Manuel Borba Gato.

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Luta: Com a descoberta do ouro nas “gerais”, muitos foram para as minas; os bandeirantes achavam que tinham direito exclusivo de minerar. Os portugueses organizaram tropas e derrotaram os bandeirantes paulistas.

Resultado: Os bandeirantes foram para outras regiões, e foram criadas novas capitanias, São Paulo e Minas Gerais, separando-as do Rio de Janeiro.

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GUERRA DOS MASCATES Onde: Pernambuco Quando: 1710 Porquê: Rivalidade

entre os senhores de engenho e comerciantes portugueses de recife

Luta: Com a decadência do açúcar os senhores de engenho passavam por uma crise enquanto recife, se desenvolve economicamente devido ao comércio e é elevada a categoria de “vila”, indignando então os latifundiários de Olinda

Page 9: AS REVOLTAS COLONIAIS

Resultado: Recife torna-se a capital de Pernambuco aumentando assim o poder político dos portugueses.

Com a vitória dos comerciantes, essa guerra apenas reafirmava o predomínio do capital mercantil (comércio) sobre a produção colonial.

*A partir desse momento fortaleceu-se o sentimento antilusitano na região, fato que influenciará outros movimentos na região como a REVOLUÇÃO PERNANBUCANA DE 1817, CONFEDERÇÃO DO EQUADOR DE 1824 e a PRAIERA 1848

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REVOLTA DE FELIPE DOS SANTOS Onde: Vila Rica

(atual Ouro Preto) Quando: 1720 Porquê: Proibição da

circulação de ouro em pó, contra os abusos das casas de fundição (impostos)

Líder: Felipe dos Santos

Page 11: AS REVOLTAS COLONIAIS

Luta: Para acabar com o contrabando, a coroa proibiu a circulação de ouro em pó, criando as casas de fundição onde o ouro deveria ser derretido formando lingotes e recebendo o selo real.

Nesse processo os funcionários régios já extraiam o “quinto”, geralmente em excesso, causando a revolta nos mineradores.

Resultado: O governo ganha tempo dizendo que vai atender as exigências dos mineradores, (não instalando as casas de fundição), organizam tropas e sufocam a revolta.

Felipe dos Santos é morto e esquartejado para “exemplar” a população local.

Page 12: AS REVOLTAS COLONIAIS

INCONFIDÊNCIA MINEIRA Onde: Ouro preto Quando: 1789 Porquê: As minas se

esgotando e a coroa insistindo em medidas antipáticas e prejudiciais a população.

Aumento dos impostos, cobrança da “derrama”, grande endividamento de parte da população, fechamento das fábricas de tecidos.

Participantes: Claudio Manoel da Costa desembargador, Alvarenga Peixoto advogado, Tomás Antonio Gonzaga ouvidor, Os padres José Rolim, Carlos Toledo e Manuel Rodrigues da Costa. Os militares Francisco de Paula Freire Andrade, Domingos de Abreu, Joaquim Silvério dos Reis e Joaquim José da Silva Xavier, o TIRADENTES.

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CASA DE TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA

CASA DE CLÁUDIO MANOEL DA COSTA

Page 14: AS REVOLTAS COLONIAIS

Influências: As ideias iluministas e liberais trazidas pelos estudantes da Europa, a independência dos EUA.

Plano: O movimento armado eclodiria no dia em que começasse a cobrança dos impostos atrasados. Seria proclamada a REPÚBLICA, seriam criadas fábricas em todo o país e seria criada uma universidade.

Page 15: AS REVOLTAS COLONIAIS

CASA ONDE FOI REALIZADA AS REUNIÕES DOS INCONFIDENTES

Page 16: AS REVOLTAS COLONIAIS

O traidor da pátria: Joaquim Silvério dos Reis, avisou o governo em troca do perdão de suas dividas.

Page 17: AS REVOLTAS COLONIAIS

RESULTADO A inconfidência de fato não ocorreu,

todos os integrantes foram presos e primeiramente condenados a morte.

O processo durou dois anos e os lideres negaram sua participação e foram exilados na África.

O único que manteve seus ideais até o final foi Tiradentes, sendo julgado e executado em 21/04/1792.

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Tiradentes

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*Foi um movimento elitista, heterogeneo, e a execução de Tiradentes ilustra o caráter preconceituoso daquele período pois ele era um dos poucos “pobres” do processo.

Tiradentes tornou-se herói nacional após a proclamação da república em 15/11/1889, pois era necessário criar uma identidade nacional através de heróis locais.

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CASA DE TIRANDENTES

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PRAÇA TIRADENTES Nesse local, a

cabeça de Tiradentes ficou exposta por 24horas.

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INCONFIDÊNCIA BAIANA (CONJURAÇÃO) Onde: Salvador Quando: 1798 Porquê:Abandono

político desde a transferência da capital para o RJ, falta de abastecimento e o elevado preço das mercadorias.

Líder: Cipriano Barata, o médico dos pobres.

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Luta: Também conhecida como revolta dos alfaiates era de caráter essencialmente popular. Tinham como objetivo proclamar a república e a abertura política. Na noite de 12/08/1798 foram distribuídos panfletos criticando a condição social e a escravidão.

Resultado: O governo agiu rapidamente e organizou a repressão. Os principais lideres populares foram condenados a morte ou degredo, enquanto os líderes intelectuais da elite foram liberados.