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7 ˚ . ano #etapa2 Semana 17 Prof a . Maria Bethânia

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7.̊ ano#etapa2

Semana 17

Profa. Maria Bethânia

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7º.

ano

Semana 17 – #etapa2

História

Semana 17 - 2º semestre - 7º EF2Neste Guia você vai estudar

as rebeliões coloniais.Pág. 43 à 58 do Volume 4

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3Semana 17 – #etapa27º. ano –

Revoltas coloniais

Você está estudando as revoltas ocorridas no período colonial. Muitas delas nos ajudam a compreender a sociedade na época, pois os interesses econômicos e políticos dos diferentes grupos envolvidos nos conflitos eram distintos. Alianças eram forjadas e desfeitas de acordo com o desenvolvimento dos eventos.

Reflita:• Quais os motivos econômicos que levaram a população da colônia a se revoltar ao

longo dos séculos XVII e XVIII?• Por que o termo revoltas nativistas é questionado atualmente?• Qual a importância do Pacto Colonial nesse contexto?

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4Semana 17 – #etapa27º. ano –

As Companhias de Comércio

Durante o período colonial foram organizadas Companhias de Comércio. Elas eram administradas por particulares, mas usavam parte do capital do Estado.

A Coroa portuguesa organizou quatro Companhias de Comércio na colônia: Companhia Geral do Comércio do Brasil, Companhia do Comércio do Maranhão, Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e do Maranhão e Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba.

No Maranhão, a companhia contratada em 1682 tinha o monopólio completo do comércio por 20 anos e a função de abastecer as capitanias de mercadorias como:

[...] baeta, ferro, aço, panos diversos, cobre, facas, contaria (sobretudo velório), tecidos vários como serafina, chamalote, gorgorão, primavera, calhamaço, tafetá e outros; adquirir os gêneros de produção local - cravo, cacau, tabaco, baunilha - e introduzir 10.000 escravos africanos no decurso dos vinte anos, ou seja, à média de 500 por ano, tudo isto pelos preços e condições fixados no próprio contrato.

CARREIRA, António. A Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão. São Paulo: Editora Nacional, 1988. p. 41.

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5Semana 17 – #etapa27º. ano –

A revolta de Beckman

Observe a obra a de arte a seguir e relacione a temática representada ao contexto da revolta maranhense:

Qual o tema da representação?Qual a relação dos jesuítas com

os indígenas?Por que a população tinha

críticas aos jesuítas?

CALIXTO, Benedito. Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu. 1927. Acervo da Fundação Reginaldo e Beth Bertholino, São Paulo. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Benedito_Calixto_-_

Anchieta_e_N%C3%B3brega_na_cabana_de_Pindobu%C3%A7u.jpg>. Acesso em 03 Set. 2020.

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6Semana 17 – #etapa27º. ano –

Leia o texto a seguir

[...] Em 1661, o padre Vieira defendia que se no Maranhão eram muitos os indígenas que se escravizavam, muitos mais eram os que morriam, “como mostra a experiência de cada dia neste Estado [do Maranhão], e o mostrou no do Brasil, onde os moradores nunca tiveram remédio senão depois que se serviram com escravos de Angola. Mesma opinião tinha anos depois o vigário-geral do Maranhão, padre Domingos Antunes Tomás, segundo o qual, para o “aumento daquele Estado são necessários negros de Angola e de Guiné”. Havia assim que trazer muitos escravos, “pois se sabe que o Brasil não teve aumento senão depois que nele entraram os negros de Angola e Guiné, e deixaram os escravos do gentio da terra, e o mesmo as Índias de Castela”. É que, justamente no século XVII, de acordo com Ronaldo Vainfas, se dá uma “inflexão ideológica”, a partir da qual a validade da escravidão indígena é colocada em questão, o cativeiro africano passa a ser legitimado nos discursos dos letrados coloniais.

CHAMBOULEYRON, Rafael. Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII). Revista Brasileira de História, vol. 26, nº 52, dez. 2006, p. 81.

Quais as justificativas para o uso de mão de obra africana no Maranhão?

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7Semana 17 – #etapa27º. ano –

Atividades

A Companhia de Comércio do Maranhão não foi a primeira e nem a última a atuar no Brasil. No século XVII, uma outra companhia, fundada por iniciativa privada, disputava com os portugueses e espanhóis o comércio colonial.

Você se lembra que Companhia era essa?

Qual a importância desta companhia na história do nordeste?

Atualmente existem companhias que detém monopólio de algum produto ou serviço? Qual o impacto dessa situação na economia?

Uma dica: suasigla era WIC.

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8Semana 17 – #etapa27º. ano –

Para ir além

Assista ao vídeo sobre a Revolta de Beckman em: https://www.youtube.com/watch?v=j-6EW6CUh3I&feature=emb_logo&ab_

channel=umpoucosobretudo

Saiba mais sobre Manuel Beckman no vídeo da TV Assembleia do Maranhão e reflita sobre as representações e os espaços de memória nas cidades.

Conheça a história de Manoel Beckman, que viveu no Maranhão no séc. XVIIhttps://www.youtube.com/watch?v=Af7GKZ80c0E&ab_

channel=TVASSEMBLEIAMARANHAO