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Revista O Cerradão, janeiro de 2013 EM MAIO Edição 02 - Janeiro de 2013 - R$ 5,00 (nas bancas) - www.ocerradao.com.br

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EdiçÞao 02 da Revista O CerradÞao, focada no agronegocio do sul do Maranhao.

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Page 1: Revista O Cerradao

Revista O Cerradão, janeiro de 2013

AGROBALSAS

EM MAIO

Maior evento do agronegócio maranhense

Edição 02 - Janeiro de 2013 - R$ 5,00 (nas bancas) - www.ocerradao.com.br

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Revista O Cerradão, janeiro de 2013

Todos os produtores rurais do Sul do Maranhão estão convidados a participar do evento abaixo.

Maiores Informações:99 3542-9494Balsas-MA

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Revista O Cerradão, janeiro de 2013

A terra em que vivemos, onde moram mais de 7 bilhões de pessoas, já não é a mesma de ontem. Com bilhões de pes-soas tendo que se alimentar diariamente, alguns demais, outros com escassez, é preciso haver a produção em larga escala para manter a alimentação humana. A revista o Cerradão surge no sul do Maranhão, que faz parte do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), uma das regiões produtoras de grãos que mais cresce no mundo, para mostrar parte do ciclo que garante a alimentação da humanidade.

Para mostrar as faces deste lugar é que estamos nesta empreitada, que conta com a sua parceria, caro leitor. Você, que estará lendo ou que já leu nossas primeiras páginas, tem papel fundamental para o progresso e sucesso deste empreen-dimento, que visa mantê-lo informado do que ocorre nesta tão vasta região brasileira.

Nessa imensa indústria a céu aberto, milhões de pesso-as seguem as suas vidas, vivendo ou sobrevivendo aos seus dias, muitos cansativos, outros exaustivos. Milhões de pessoas com uma história, que, estando ou não ligada a esta indústria, usufruem desta realidade, direta ou indiretamente, uma vez que milhões de reais, em impostos, são recolhidos e que devem, ou ao menos deveriam, ser aplicados para o bem de todos.

Como agricultura tem a ver com política, a revista O Cerradão também trata deste tema e mostrará ações que valo-rizam o agricultor, seja grande ou pequeno e que valoriza toda a população, independentemente de classe.

A revista O Cerradão será pautada pelos acontecimentos que envolvem a agricultura do sul do Maranhão e das demais regiões que fazem parte do MATOPIBA, bem como tratará de política, economia, educação e cultura local, áreas que se en-trelaçam e ajudam a formar a grande diversidade deste bioma chamado Cerrado.

Seja bem vindo(a) a “O Cerradão”.

Plantação de milho na comunidade Descanso, em São Raimundo das Mangabeiras. Janeiro de 2013.

O Cerradão é uma publicação da Brazmídia CNPJ: 09.606.292/0001-85Rua Major Felipe de Abreu, 42 sala C, Centro CEP: 65840-000 São Raimundo das Mangabeiras-MA

EditorJoão Batista Passos

Departamento ComercialGil BatistaDaniel Passos

Impressão TiragemGrafi set (Timon-MA) 2.000 exemplares

Contatos99 3532-1404 / 8104-7820 / 8144-2050 / [email protected]

www.brazmidia.com.brwww.ocerradao.com.br

AO LEITOR

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04 Agricultores de Balsas viajam aos Estados Unidos

06 São Raimundo das Mangabeiras ganha selo UNICEF

07 Adiado início do Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa

08 Agricultura que se preocupa com o meio ambiente; Entrevista com Gisela Introvini

10 Ministério da Agricultura revisará legislação sobre aviação agrícola

12 Brasil lidera produção de soja com recuperação de áreas degradadas

ÍNDICE

11 O Brasil de olho no Sul do Maranhão; Produtores do PR e MS visitam a região

14 O que Rochinha pretende fazer por Balsas?

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Revista O Cerradão, janeiro de 2013

Daniel Grolli e Idoni Grolli , da Sementes Cajueiro, no Skydeck, em Chicago, durante visita aos Estados Unidos. Oito agriculto-res de milho e soja, que produzem no sul do Maranhão e Piauí fi zeram parte da comitiva organizada pela Produtécnica.

AGRICULTORES DE BALSAS VIAJAM AOS ESTADOS UNIDOS

Produtores rurais de milho e soja do sul do Mara-nhão e do Piauí fi zeram uma visita aos Estados Unidos, en-tre 25 de agosto e 2 de setembro de 2012, com o objetivo de observar as lavouras e conversar com agricultores da região conhecida como Corn Belt (cinturão do milho), localizada no meio oeste americano. Na ocasião, a região passava por umas das piores secas de sua história. Os produtores visi-taram a Progress Farm Show, maior feira de máquinas agrí-colas do mundo, realizada em Des Moine, Iowa; a CBOT, a mais antiga bolsa de mercado futuro do mundo, criada em 1848, em Chicago; e a Universidade de Iowa. A viagem foi organizada pela empresa Produtécnica Nordeste, distribui-dora Syngenta para o Sul do Maranhão e Piauí.

O Cerradão entrevistou, por e-mail, Daniel Grolli, diretor da Sementes Cajueiro, que fez parte da comitiva.

Quantas pessoas e quais foram as empresas repre-sentadas: Oito agricultores de soja e milho, que produzem no Sul do Maranhão e Piauí, e o sócio-diretor da empresa Produtécnica Nordeste, localizada em Balsas-MA e repre-sentante local da Syngenta.

O objetivo da viagem: A visita teve como objetivo observar as lavouras e conversar com os agricultores locais para identifi car o tamanho das perdas por falta de chuvas que acabaram afetando (para cima) o preço da soja na bol-sa de Chicago. Esta bolsa gera a referência de preços das commodities que os players (corretores, produtores, con-sumidores) utilizam para fechar seus contratos. O grupo de agricultores também teve a oportunidade de visitar a Progress Farm Show, a maior feira de máquinas agrícolas do mundo... Por fi m, o grupo conheceu a Universidade de Iowa. Esta universidade encravada no meio da maior re-

gião produtora de grãos das américas, dá foco em cursos direcionados ao agronegócio, executa pesquisa de novas tecnologias de mecanização agrícola, testa defensivos a pe-dido das multinacionais de químicos e detém programa de melhoramento de cultivares de soja e milho.

Fato marcante da viagem: O que mais marcou na viagem foi a quantidade de brasileiros de todas as regiões do país, que visitam as áreas produtoras dos EUA para co-nhecer novas tecnologias.

Como foi a recepção: Os agricultores americanos fo-ram muito receptivos e contaram detalhes sobre as técnicas utilizadas para plantio, pulverização e colheita, expondo seu modo de vida, a história das famílias que há mais de 50 anos plantam milho e soja e as expectativas para o futuro.

Qual a relação de Balsas ou das pessoas que foram, com a CBOT: Os agricultores de Balsas conheceram me-lhor o trabalho da CBOT na gestão dos contratos de compra e venda de grãos, e as soluções de hedge e options que são usadas para negociar suas produções.

Produtores visitaram a região produtora de milho e soja dos EUA conhecida como Corn Belt (cinturão do milho), a Progress Farm Show, a Bolsa de Chicago e Universidade de Iowa

AGRONEGÓCIO

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Ultra-sonografia: Abdominal, Pélvica, Próstata, Rins, Tireóide, Mama e Transvaginal.Videocolposcopia - Prevenção de Câncer Ginecológico - Laboratório de Análises Clínicas - Pré-Natal - Pequenas Cirurgias

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Revista O Cerradão, janeiro de 2013

São Raimundo das Mangabeiras foi um dos 38 municípios do Maranhão a receber o Selo UNICEF Mu-nicípio Aprovado edição 2009-2012. O Selo é um reco-nhecimento internacional que o município conquista pelo resultado dos seus esforços para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes.

O anúncio nacional dos municípios certifi cados foi feito pelo Representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl, no Museu Nacional, em Brasília, no dia 29 de no-vembro.

A entrega dos prêmios, troféus e certifi cados, aos municípios maranhenses, foi realizada no dia 10 de de-zembro no Teatro da Cidade de São Luís, no centro da capital maranhense.

No dia 27 de dezembro, em evento realizado no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), em São Raimundo das Mangabeiras, a Secretaria Municipal de Assistência Social, na pessoa da secretária Betânia Maia, juntamente com o Conselho Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adolescente, na pessoa da presidenta Cristiane Araújo, fi zeram a entrega do troféu e do certifi -cado ao prefeito Francismar Carvalho (PMDB).

O Selo

A partir de um diagnóstico e de dados levantados pelo UNICEF, os municípios que se inscrevem passam a conhecer melhor sua realidade e as políticas voltadas para infância e adolescência.

Nos quatro anos de mobilização da Edição 2009 - 2012, os quase 1.800 municípios inscritos no Selo UNI-CEF alcançaram resultados signifi cativos nas áreas da Assistência Social, Saúde e Educação, por meio da mo-bilização social, do desenvolvimento de capacidades e do monitoramento das políticas públicas. Esse movimento

tem buscado contribuir, também, para o alcance dos Ob-jetivos de Desenvolvimento do Milênio nessas regiões do país.

Ao todo, 399 municípios do Semiárido (AL, BA, CE, ES, MA, MG, PB, PE, PI, RN e SE) e da Amazônia Legal Brasileira (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO) foram certifi cados com o Selo UNICEF Edição 2009-2012. Pouco mais de 1/5 dos municípios que aderiram ao selo, em 2009, conseguiram a certifi cação. O Maranhão tem municípios no Semiárido e na Amazônia Legal.

SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS GANHA SELO UNICEF

Prefeito Francismar Carvalho ao lado dos adolescentes Camila e Luis Carlos, durante evento realizado no CRAS em São Raimundo das Mangabeiras, no dia 27 de dezembro.

Reconhecimento internacional pelo resultado dos esforços para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes.

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POLÍTICA

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Uma viagem pelo mundo do conhecimento!

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ADIADO INÍCIO DO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

A obrigatoriedade do uso do Acor-do Ortográfi co da Língua Portuguesa foi adiado por mais três anos. A decisão é do governo brasileiro e foi publicada no dia 28 de dezembro de 2012, no Diário Ofi cial da União. As novas regras, que passariam a valer no dia 1º de janeiro de 2013, terça-feira, só poderão ser cobra-das a partir de 1º de janeiro de 2016.

Quando o país adotar defi nitiva-mente as normas, concursos públicos e as provas escolares deverão cobrar o uso correto da nova ortografi a. Publicações e documentos também deverão circular adaptados às novas regras. Já os livros didáticos começaram a se adequar em 2009, quando o acordo entrou em vigor.

Em 1990, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Por-tugal e São Tomé e Príncipe, membros da Comunidade de Países de Língua Por-tuguesa, assinaram o acordo ortográfi co. Cada país ratifi cou o documento e defi -niu os prazos para a entrada em vigor do novo acordo.

Em Portugal, a reforma foi pro-mulgada em 2008 e as novas regras co-meçaram a ser exigidas em 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias em seis anos a partir dessa data. No Brasil, o acordo foi ratifi cado em setembro de 2008 e as novas regras já estão em uso, embora em caráter não obrigatório, des-de 1º de janeiro de 2009.

Correio do Povo do Paraná

Uma viagem pelo mundo do conhecimento!

EDUCAÇÃO

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Revista O Cerradão, janeiro de 2013

Entre os dias 13 e 17 de maio de 2013, Balsas sedia mais uma edição do Agrobalsas, maior feira do agronegó-cio maranhense, na Fazenda Sol Nas-cente. O evento é uma organização da FAPCEN (Fundação de Apoio a Pes-quisa do Corredor de Exportação Norte “Irineu Alcides Bays”). Com o objeti-vo de conhecer melhor a FAPCEN, pu-blicamos, a seguir, uma entrevista com a superintende da Fundação, Gisela Introvini. Leia alguns dos principais pontos da entrevista.

A FAPCEN, completa em 27 de Abril de 2013, “20 ANOS”, ao longo dessa trajetória o que fi ca con-solidado? Atentos às oportunidades, a Diretoria Executiva da FAPCEN com-preende que maiores desafi os surgem. Outros novos modelos estão direcio-nados à agricultura regional, dentre eles, buscar a sustentabilidade nas propriedades rurais. Isso faz com que a FAPCEN venha a fi rmar o compro-misso a que fora convocada, a de ser “o principal elo da pesquisa com novos sistemas”, interagindo desta forma, na transferência das tecnologias e atuan-do cada vez mais nos principais pontos de reivindicação dos produtores rurais com as principais Instituições Gover-namentais, quando é convocada.

Como está constituído o qua-dro social da FAPCEN? No Mara-nhão, a FAPCEN possui 80% da área plantada com produtores rurais as-sociados, além de participarem deste quadro as revendas de máquinas, equi-pamentos e principais insumos agríco-

las. No regime de Cotas de sementes de soja, constam 42 produtores, destas, 23 sendo as maiores marcas comerciais sementeiras no Brasil. Os demais são produtores tradicionais de grãos, situa-dos em 13 outros estados da federação. Destes associados, bianualmente são eleitos para composição da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.

Atualmente a Diretoria Execu-tiva conta com a participação dos se-guintes membros: Presidente, Sr. José Antonio Gorgen, do Grupo RISA; Vice Presidente, Sr. Paulo Kreling, da Faz. Temerante; Diretor Secretário, Valde-mir Rosseto, da Produtécnica; Diretor Tesoureiro, Sr. Idone Grolli, da Faz. Cajueiro; Diretor Social, Sr. Cristofer André Garanhani, da AGROSERRA; Diretor Juridico, Sr. Luciano Samara, da Faz. Sementes Treze Pontos; Dire-tores Adjuntos, Sr. Oswaldo Massao e Sérgio Rolim.

Trabalha com os Departamen-tos: Técnico, Operacional, Adminis-trativo e Marketing. Possui campos de ensaios demonstrativos nas áreas de seus produtores associados, situados nos três estados: MA-TO-PI.

Qual é o formato de traba-lho que a FAPCEN apresenta aos seus associados e sociedade em ge-ral? Com suas parcerias, a FAPCEN se mostra como sendo um elo entre as Instituições, procurando, desta forma, enaltecer cada vez mais a ideia de que: a agricultura só será forte nos cerrados brasileiros, após a união de todos para os mesmos objetivos. Isso implica em

apresentar informações inovadoras, re-sultados sobre o potencial aqui existen-te, visando a atração de novos investi-dores.

A FAPCEN, a partir de 2012, iniciou um trabalho sobre Agricul-tura Inteligente e Produção de soja Responsável. Qual é o objetivo maior a ser alcançado nesta nova trajetó-ria? Em 2012, a FAPCEN começou a ter assento como membro do RTRS, seguindo os princípios de uma nova tendência global, que visa uma produ-ção de soja responsável, mediante as regras estabelecidas pela comunidade europeia, onde requer, cada vez mais, que o produto comprado obedeça a cri-térios de sustentabilidade.

Atualmente, ocorre a necessi-dade de todas as propriedades rurais conhecer e se adaptar à Legislação, (ambiental, fi scal e trabalhista) para obter boas práticas de negócios. Com isso, a FAPCEN realiza a auditoria nas propriedades rurais que possuam a in-tenção de Certifi car Soja para o merca-do internacional, anterior a certifi cação propriamente dita que é feita por en-tidades internacionais. Nesta vistoria, são verifi cados e sugeridos mudanças quanto: às condições de trabalho, sen-do averiguada a possibilidade de existir algum tipo de trabalho forçado, impos-to, obrigado, trafi cado ou de qualquer outro modo involuntário, em algum es-tágio da produção, ou outro exemplo; se os colaboradores possuem acesso a treinamentos, benefícios, oportuni-dades de promoção; se utilizam corre-

ENTREVISTA

AGRICULTURA QUE SE PREOCUPA COM O MEIO AMBIENTEEntrevista com a Superintendente da FAPCEN, Gisela Introvini. Fundação é responsável pela realização do Agrobalsas, maior evento do agronegócio maranhense. Gisela Introvini, Superintendente da FAPCEN.

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tamente os equipamentos de proteção, jornadas de trabalho, alojamentos ade-quados e outros fatores que envolvem questões trabalhistas e qualidade de vida de seus colaboradores.

Outro fator importante, verifi ca-do e sugerido, é a relação da proprieda-de com comunidades vizinhas. Na res-ponsabilidade ambiental são avaliados os principais impactos e medidas apro-priadas, visando minimizar e mitigar qualquer aspecto negativo na produção de grãos junto ao mercado europeu. Es-tas são algumas das citações deste novo programa, dentre outras, como a veri-fi cação da utilização das boas práticas agrícolas e o manejo e destino corretos das embalagens dos agroquímicos.

Para 2013, na continuidade do trabalho de Soja Responsável, qual é a nova proposta? Para este ano está previsto o lançamento do “SELO SUS-TENTABILIDADE FAPCEN/RTRS”. A proposta é que este programa seja implantado nas propriedades rurais dos estados, MA-TO-PI. Algumas ações que envolvem, não somente o meio ambiente, mas também boas práticas agrícolas, questões relacionadas à área de Recursos Humanos, capacitação de gerentes de fazendas e boas relações com a comunidade devem ser incre-mentadas ainda mais neste projeto. O selo RTRS/FAPCEN, representará o re-conhecimento internacional para que a propriedade Rural esteja apta a ser acei-ta em todas as transações comerciais.

Quais são as principais vanta-gens para as fazendas participantes? Alguns itens podem ser citados, como: Produção diferenciada valorizada no mercado; Identifi cação da origem; Acesso a mercados diferentes; Infl uen-cia a cadeia de produção na busca de fontes sustentáveis; Blindagem contra litígios; Maior transparência no geren-ciamento; Maior poder de negociação com acesso fácil aos dados; Valoriza-ção de propriedade no acaso de venda; Valorização na obtenção de crédito.

Sobre tecnologias, algum ou-tro ponto a ser considerado? Refor-çamos que, cada vez mais, ocorrerá a

necessidade de usar e acompanhar no-vas e modernas Tecnologias e com isso, vem a necessidade da mão de obra qualifi cada.

Em Balsas, a falta de uma escola especializada na formação de opera-dores de máquinas agrícolas, voltada a agricultura de precisão, é um ponto a ser considerado.

Quanto aos entraves, quais os constantes e principais desafi os en-frentados no sul do Maranhão, es-pecifi camente no Polo Regional de Balsas? Apesar dos avanços recentes do “TEGRAN” (Terminal de Grãos do Maranhão), no Porto de Itaqui e a conclusão do trecho da ferrovia Norte-Sul, questões relacionadas ao preço de fretes, principalmente para o produtor maranhense, quando comparado aos estados vizinhos, como também as difi -culdades encontradas no Porto de Itaqui para entrada de fertilizantes juntamente com a saída de grãos. Uma difi culdade constante, idealizada há vinte anos, são as estradas de escoamento da produção. O Anel da Soja é um assunto muito de-batido nas reuniões e reportagens, como forma de chamar a atenção ao que o mundo está de olho, MA-TO-PI. Con-viver a cada safra com trechos e pontes intransitáveis vem acarretando um cus-to de produção muito maior ao produ-tor rural. Outra difi culdade encontrada para atração de novos investidores é a qualidade de vida das cidades, princi-palmente no que se refere a aeroporto e hospitais regionais. A falta constante de comunicação nos deixa ilhados... São pontos negativos que atrapalham o desenvolvimento, afastam investidores, apesar das grandes e inúmeras opor-tunidades oferecidas, principalmente direcionada a agroindústria que ainda não é uma realidade e que poderia gerar mais empregos e renda.

De que forma, o Agrobalsas, um dos principais eventos do Estado do Maranhão, realizado pela Fap-cen, participa do desenvolvimento regional? É notável o reconhecimento a nível nacional ao evento AGROBAL-SAS. Considerado o maior do agrone-

gócio no Estado do Maranhão, traduz o avanço da produtividade na região. Prima pela transferência da informação e tecnologias, com mostra através das principais vitrines, de culturas e ani-mais, trazendo os maiores pesquisado-res e conferencistas do Brasil. O Evento é direcionado ao público pensante.

Se correlacionarmos os traba-lhos do AGROBALSAS, que vai além de uma “feira de agribusiness”, à pro-dução e produtividade regional, obser-vamos o crescimento regional, a partir da safra 2000, onde a área plantada era 171.145 hectares e hoje, 2011/12 está com 581.400 hectares. A produção de aproximadamente 420 mil toneladas passou para 1,8 milhão de toneladas. É fantástica a velocidade e o alcance dos níveis de produtividade no Estado. Agricultores começam, cada vez mais, a profi ssionalizar o setor, utilizando novas e modernas tecnologias, saindo da agricultura de precisão, utilizando a principal ferramenta, a “agricultura de informação”, obtendo tetos de produ-tividade semelhantes ou maior que os demais Estados brasileiros produtores de soja.

Para 2013, culminando com os vinte anos da FAPCEN, o que esta sendo previsto? Com o tema “SUS-TENTABILIDADE, PESQUISA E INOVAÇÃO”, mais uma vez se preten-de sair à frente, mostrando o que se tem de mais moderno a ser utilizado pelo empresário rural, dentro do foco dos trabalhos participados pela FAPCEN juntamente com seus parceiros. Desta forma, será incrementada, ainda mais, a demonstração do parque de máquinas e equipamentos agrícolas, bem como mostra de veículos e revendas dos prin-cipais insumos da agropecuária.

Planeja-se a vinda de Pesqui-sadores, conferencistas de renome internacional, cursos, treinamentos, visitação e participação mais atuante das escolas, vitrines vivas das princi-pais culturas e animais, teatros, show artístico e musical e maior enfoque ao turismo, objetivando a atração a novos investidores.

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Revista O Cerradão, janeiro de 2013

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA REVISARÁ LEGISLAÇÃO SOBRE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Com o objetivo de avaliar altera-ções na legislação vigente quanto à avia-ção agrícola, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criará um Grupo de Trabalho até o início de fe-vereiro com servidores da pasta e repre-sentantes envolvidos no setor. A decisão foi anunciada pelo secretário de Desen-volvimento Agropecuário e Cooperativis-mo do Mapa, Caio Rocha.

“Queremos que as ações de fi sca-lização estejam perfeitamente embasadas em uma legislação moderna e efetiva, de forma a permitir a organização do setor e evitar a possibilidade de duplicidade de fi scalização. O Brasil tem a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo e, com a previsão de uma super safra de grãos, a tendência é de ampliação destas

atividades”, afi rmou Rocha.Entre os assuntos a serem analisa-

dos pelos membros do grupo está a exis-tência de possíveis confl itos de atribuições para exercer a fi scalização da aviação agrícola entre União e estados, uma vez que a legislação de agrotóxicos atribuiu à fi scalização das empresas aplicadoras aos órgãos estaduais de fi scalização de defesa agropecuária.

A equipe será coordenada pela SDC (Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo) e será constituída por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério, Superinten-dências Federais de Agricultura e setores envolvidos. A proposta será apresentada dentro de um prazo de 120 dias após o iní-cio dos trabalhos.

AGRONEGÓCIO

POLÍTICA PARA AMPLIAR ÁREA IRRIGADA NO PAÍS É PUBLICADA

A Política Nacional de Irrigação foi publicada na segunda-feira, 14 de janeiro, no Diário Ofi cial da União (DOU). A lei busca aumentar a produtividade no campo e reduzir a dependência dos efeitos climáti-cos ao incentivar a ampliação da área irri-gada no Brasil.

A partir de agora, projetos públicos e privados de irrigação podem receber incen-tivos fi scais, entre eles as prioritárias para o desenvolvimento regional. Existe ainda a previsão de que o Governo crie estímulos à contratação de seguro rural por produtores que pratiquem a agricultura irrigada.

As novas tecnologias de irrigação são ferramentas importantes para impul-sionar a produtividade agrícola de peque-nas, médias e grandes propriedades rurais. A execução da política de irrigação é para

tornar mais intensivo o uso da terra nesses estabelecimentos, reduzindo a pressão por novos espaços.

De acordo com o secretário de De-senvolvimento Agropecuário e Cooperati-vismo (SDC) do Ministério da Agricultura (Mapa), Caio Rocha, o uso da irrigação é um dos itens mais importantes para a mo-dernização e o aumento da produtividade da agricultura brasileira.

“O crescimento das áreas irrigadas é um dos principais fatores que garantiram o suprimento de alimentos em décadas de ex-plosão demográfi ca. Por isso a atenção do Governo Federal para fomentar cada vez mais a utilização sustentável da água no campo com o uso de novas tecnologias na agropecuária”, explicou Rocha.

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Nos meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013 o sul do Maranhão foi visitado por produtores rurais do Mato Grosso do Sul e do Paraná. Na passagem pela região, os produtores visitaram a FAPCEN (Fundação de Apoio a Pesquisa do Corredor de Exportação Norte “Irineu Alcides Bays”), em Balsas, que recebeu visitas técnicas da Aproso-ja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul); da Copagril (Cooperativa Agrícola Mista Rondon), de Marechal Cândido Rondon-PR; e da Castrolanda (Coope-rativa Agropecuária Castrolanda), de Castro-PR. Durante as visitas, a superintendente da Fapcen, Gisela Introvini, fez apresentação da Fundação e da região produtora de grãos, mostrando trabalhos realizados, dados de produção, principais gargalos e o potencial agropecuário existente.

A visita da equipe técnica da Aprosoja ocorreu no dia 03 de dezembro. Na oportunidade, Gisela falou sobre mi-lho safrinha, logística e exportação, produção e indústria, difi culdades com estradas e impostos e novas tecnologias.

Para o Presidente da APROSOJA, Almir Dalpas-quale, “esta viagem agrega conhecimentos sobre a região produtora de grãos dos estados do Maranhão e Piauí, onde a troca de informações com os produtores serve para ter um maior entrosamento e fortalecimento do setor”.

Acompanharam os técnicos na visita a Balsas: O Pre-sidente da FAPCEN, José Gorgen (Zezão); o vice-presiden-te da FAPCEN e Presidente da Associação de Produtores da Serra do Penitente, Paulo Kreling; o diretor adjunto da FAPCEN, Sérgio Rosseto; o Presidente e o vice-presidente do Sindibalsas, Valdir Zaltron e Isaias; o Presidente da As-sociação de Produtores do Gerais de Balsas, Airton Za-mingman; e Daniel Grolli, diretor da Sementes Cajueiro.

A equipe técnica seguiu viagem para o sul do Estado do Piauí, onde visitou a cidade de Bom Jesus e em seguida para a Bahia, onde visitou a cidade de Luis Eduardo Ma-

galhães.A visita dos produtores da Copagril, colônia Alemã

de Marechal Cândido Rondon, ocorreu no dia 12 de dezem-bro. Eles visitaram a região para analisar a possibilidade de fazer novos investimentos.

Na segunda-feira, 14 de janeiro, foi a vez da visi-ta técnica da Cooperativa Castrolanda, de Castro-PR, que teve por objetivo conhecer a região produtora do MATOPI (Maranhão, Tocantins e Piauí). Estiveram presentes à reu-nião, realizada na Fapcen, o Secretário Adjunto da Secreta-ria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAGRIMA), Raimundo Coelho e o Superintendente da Secretaria de Estado, Indústria e Comércio (SEDINC), Ubiratan Silva. A Superintendente da FAPCEN, Gisela Introvini, proferiu palestra apresentando a região em números e estatísticas da agricultura, abrindo assim a visão e ampliando o conheci-mento dos visitantes. Em seguida a comitiva dirigiu-se à fazenda Cajueiro, de propriedade do Sr. Idone Grolli, te-soureiro da Fapcen. A equipe visitou também as Fazendas Agroserra e Santa Luzia, no município de São Raimundo das Mangabeiras.

O BRASIL DE OLHO NO SUL DO MARANHÃO

Visita técnica da Aprosoja, do Mato Grosso do Sul, à Fapcen.Abaixo, visita técnica da Castrolanda, Colônia Holandesa de Castro, Paraná.

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Produtores rurais de várias partes do país visitam a região visando novos investimentos

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BRASIL LIDERA PRODUÇÃO DE SOJA COM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Quando as ondas de ocupação em massa começa-ram a chegar no Centro-Oeste brasileiro, em meados de 1960, a ordem ofi cial era derrubar a mata para produzir. O plano do Governo Federal era colonizar a região – quem não fi zesse a “limpeza” das propriedades corria o risco de perder a terra, era a ameaça do governo.

Décadas mais tarde, cidades brotaram do vazio, e a vegetação nativa foi sumindo do mapa. A região des-pontou como celeiro e, agora, leva o país a ser o maior produtor de soja do mundo. Até o fi m do ano, o Brasil será o primeiro do ranking, posição que sempre foi dos Estados Unidos.

Segundo estimativas, serão colhidas 82,6 milhões de toneladas, um crescimento de 24,5% em relação à safra

anterior – o Centro-Oeste é responsável por mais de 60% deste total. No mesmo período, os Estados Unidos devem colher 77,8 milhões de toneladas, bem abaixo das 87,2 milhões previstas inicialmente, segundo dados da Organi-zação das Nações Unidas para a Alimentação e Agricul-tura (FAO).

Enquanto a produção norte-americana sofre os im-pactos da seca, a liderança brasileira, desta vez, é baseada em tecnologia e recuperação de áreas de pastagem degra-dadas. A derrubada da fl oresta deixou de ser a força motriz da expansão das plantações de soja, garante Neri Geller, secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento. “Abertura de área não acontece mais”, afi rmou Geller à DW Brasil.

Mais plantações, menos desmatamento

A área de plantio de soja cresceu: 27,3 milhões de hectares são cobertos pelo grão nesta temporada, um au-mento de 9% em relação ao ano anterior. Já o desmata-mento na Amazônia é o menor da história, segundo dados ofi ciais de 2012. O corte da mata caiu 27% e atingiu 4.656 km².

A expansão da agricultura e a queda do desma-tamento é um feito reconhecido por ambientalistas. “O maior comando e controle por parte do governo, aliado à tecnologia de vigilância de satélites ajudam a explicar isso”, avalia Rômulo Batista, do Greenpeace Brasil. Ele também dá créditos ao consumidor, que não aceita mais comprar um produto que provocou a destruição de fl orestas.

A área de plantio de soja cresceu: 27,3 milhões de hectares são cobertos pelo grão nesta temporada, um aumento de 9% em rela-ção ao ano anterior. Já o desmatamento na Amazônia é o menor da história, segundo dados ofi ciais de 2012.

DW Brasil (Deutsche Welle Brasil)

AGRONEGÓCIO

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A Moratória da Soja também surtiu efeito. O acor-do, em vigor desde 2006, reúne produtores, governo e en-tidades civis em torno de um compromisso: as empresas deixariam de comprar soja vinda de área de desfl oresta-mento na Amazônia. Segundo o balanço atual, os grãos cultivados em zonas desmatadas correspondem a 0,41% de todo o desmatamento ocorrido desde que a moratória entrou em vigor.

Campo high-tech

A lavoura avançou em áreas de pastagem já degra-dadas pela criação de gado. “São terras que foram usadas há 20 ou 30 anos e que não respondem mais à produtivi-dade de carne. Essa terra está dando lugar à soja”, explica Endrigo Dalcin, diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso, Aprosoja.

A chegada da tecnologia no campo também aumen-tou a produtividade. A agricultura de precisão conta com máquinas guiadas por GPS e piloto automático, que sa-bem onde o solo precisa de mais adubo. O recurso gera economia e é incentivado pelo governo: linhas de fi nan-ciamento facilitam a compra dos equipamentos inclusive por pequenos produtores.

A integração de lavoura e pecuária é vista como um avanço. “A produção de grãos ocorre e, na entressafra, a tecnologia ajuda a preparar o solo para largar o gado e fazer engorda”, adiciona Geller, do ministério.

A soja é o principal produto cultivado em solo bra-sileiro. Metade do que é produzido fi ca no país, e se trans-

forma em farelo e óleo. A outra metade que segue para a exportação abastece, principalmente, o mercado chinês, segundo informações da Associação Brasileira das Indús-trias de Óleos Vegetais.

Triunfo, expansão e perigo

Estima-se que o Brasil ainda disponha de 60 mi-lhões de hectares de terras degradadas que poderiam ser usadas na agricultura. Um potencial “espetacular”, clas-sifi ca Peter Thoenes, da FAO. “Estimamos que [a expan-são brasileira] vai continuar. Nenhum dos outros grandes produtores mundiais, inclusive os Estados Unidos, tem o mesmo potencial para extensão. Lá, está tudo ocupado”, disse à DW Brasil.

Por outro lado, um dos maiores problemas da mo-nocultura é o uso intensivo de agrotóxicos, além dos grãos transgênicos. A soja geneticamente modifi cada é liberada no Brasil, e estima-se que cerca de 75% da produção seja de soja transgênica. “Ainda não existem pesquisas que comprovem a segurança do uso desse tipo de semente”, lembra Batista.

Mesmo depois de fazer as pazes com o seu inimigo histórico, o desmatamento, a expansão da soja brasileira pode trazer outros impactos negativos. “O modo de pro-dução precisa ser repensado para se garantir a sustentabi-lidade do solo, a diversidade biológica das fl orestas e das áreas que acabam contaminadas pelo agrotóxico, além da diversidade genética dos grãos”, aponta o representante do Greenpeace na Amazônia. Além da liderança na soja, o Brasil também é o Nº1 no consumo de agrotóxicos.

“Se uma semente transgênica se torna a única a ser comercializada, e se ela for afetada por algum tipo de do-ença que não se tenha como combater, seria um grande problema”, especula Batista. Algo assim levaria a uma crise econômica e alimentícia.

Autora: Nádia PontesRevisão: Francis França

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POLÍTICA

O QUE ROCHINHAPRETENDE FAZER POR BALSAS?“Sem saúde ninguém vive e sem

educação ninguém progride”

Eleito com 16.441 votos (39,87% dos votos váli-dos), Luiz Rocha Filho – Rochinha - (PSB), tem o desafi o de administrar uma das mais importantes cidades do Ma-ranhão. Balsas tem o 4º maior PIB do estado e se desta-ca pela produção de soja e serviços voltados para o setor agrícola. Rochinha nos recebeu em seu gabinete, no dia 10 de janeiro, após a posse de 3 secretários (Agricultura, Es-porte e Finanças) e do chefe do Departamento Municipal de Trânsito. O prefeito se mostrou empenhado em buscar soluções para os problemas de Balsas, principalmente os relacionados à saúde. Ele pretende procurar os prefeitos da região para lutar pela criação de um consórcio dos prefeitos dos municípios do sul do estado. Leia os principais pontos da entrevista.

Qual a situação atual da prefeitura de Balsas? Ainda não deu pra se ter uma ideia global, nós estamos nos primeiros dias da gestão e a situação não é fácil... A gen-te sabe que quase todos os setores tem muita defi ciência, mas, a gente vai superar esses obstáculos e vai caminhar no rumo certo, se Deus quiser.

Quais os desafi os que precisam ser encarados com maior ênfase neste primeiro ano de gestão? Não tem a menor dúvida que é a área da saúde. Se a saúde de Balsas fosse somente para Balsas já era precário. Você imagine o que é, ser responsável por grande parte da saúde de pelo menos 14 municípios vizinhos.

Que fatores favoráveis você destaca para conse-guir enfrentar e vencer esses desafi os? Hoje, Balsas é um município que não é mais uma cidadezinha do interior. Balsas é uma cidade polo, uma cidade de quase 100 mil habitantes, onde o prefeito tem que ter uma visão empre-sarial, uma visão de futuro, uma visão de planejamento, de organização, porque se não, a coisa não anda. Portanto, nós sabemos o caminho das pedras e graças a Deus e a nossa maturidade política, experiência de vida e o nosso prepa-ro profi ssional, sabemos exatamente onde buscar recursos para que a gente possa minimizar e resolver muitos proble-

mas aqui do nosso município.Qual será o foco da sua administração? A área da

saúde e da educação, saúde sempre em primeiro lugar. Sem saúde ninguém vive e sem educação ninguém progride.

Como você pretende agir na área da agricultura nesses quatro anos de governo, tanto agricultura fami-liar como o agronegócio? Incentivar, dar todo o apoio para o pequeno produtor. E com relação ao agronegócio, nós precisamos também incentivar, porque não adianta querer trabalhar só com o pequeno produtor e não dá incentivo ao agronegócio. Também não adianta trabalhar só com o agro-negócio e não dá apoio ao pequeno produtor. Portanto, são coisas que devem caminhar juntas. Na nossa gestão, nós queremos que os ricos fi quem cada vez mais ricos, mas, nós queremos que os pobres também tenham vez. Nós não queremos esse jargão do ‘rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre’.

Quanto a parcerias com o governo estadual, go-verno federal; deputados estaduais e federais; e sena-dores, já existem contatos? Prefeito que não tem conta-tos políticos, prefeito que não tem apoio político, ele não consegue fazer nada. Mesmo sem tomar posse, nós fomos a Brasília e procuramos diversos deputados federais que estavam fechando o prazo para as emendas para 2013, e nesse fechamento, dessas emendas, para os municípios, nós conseguimos muito recurso para ser aplicado no mu-nicípio de Balsas. A nível estadual também, não é porque nós somos prefeito de oposição que nós não temos ligações com o governo do estado. Temos pessoas, amigas inclusi-ve, que fazem parte do alto escalão do governo. E eu tenho certeza que a própria governadora Roseana Sarney haverá de enxergar Balsas com bons olhos. Porque nenhum go-verno pode fi car o tempo inteiro excluindo um povo, e eu como prefeito, eleito legitimamente, especialmente pela população mais carente desse município, não posso aceitar que o governo do estado venha a colocar o povo de Balsas na exclusão do desenvolvimento do estado.

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Info

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Leonardo de Sousa Santos (Irmão Leonardo), 27 anos, filho de trabalhadores rurais, depois de ter iniciado a vida como office-boy, assume o 1º mandato como vereador em São Raimundo das Mangabeiras-MA, buscando desempenhar suas atividades na defesa dos direitos sociais.

Formado em administração de empresas, casado há 8 anos, com Gleysiane Carvalho Santos, é pai de Suellen Carvalho Santos, de 5 anos. Filho de Edivaldo Carreiro dos Santos e Maria Aparecida de Sousa Santos.

Leonardo começou o mandato assumindo papéis desafiadores na Câmara Municipal, o de 1º Secretário da mesa diretora e Líder do governo.

Ele foi eleito com 629 votos, pelo PSL, compondo a coligação “O povo quer mais”, formada pelos partidos: PDT, PT, PTB, PMDB, PSL e PC do B.

Defesa dos direitos sociais;Defesa das causas das trabalhadoras rurais;Defesa de políticas públicas que fortaleçam a economia do município;Criação de projetos de incentivo �scal, visando a redução dos tributos municipais;Representar a classe evangélica;Lutar pela criação da Associação Comercial e Industrial de Mangabeiras;Apresentação, na primeira sessão ordinária de 2013, de projeto de lei que garanta a promoção da acessibilidade, em estabelecimentos comerciais e prédios públicos, das pessoas portadoras de de�ciência ou com mobilidade reduzida, de acordo com a lei federal 10.098/2000, dentre outros...

Vereador Irmão Leonardo discursa no dia da posse, realizada dia 1º de janeiro, dizendo ao povo como pretende se portar durante o mandato.

Vereador Irmão Leonardo ao lado da sua esposa, Gleysiane, no dia da diplomação, realizada dia 18 de dezembro.

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Leonardo de Sousa Santos (Irmão Leonardo), 27 anos, filho de trabalhadores rurais, depois de ter iniciado a vida como office-boy, assume o 1º mandato como vereador em São Raimundo das Mangabeiras-MA, buscando desempenhar suas atividades na defesa dos direitos sociais.

Formado em administração de empresas, casado há 8 anos, com Gleysiane Carvalho Santos, é pai de Suellen Carvalho Santos, de 5 anos. Filho de Edivaldo Carreiro dos Santos e Maria Aparecida de Sousa Santos.

Leonardo começou o mandato assumindo papéis desafiadores na Câmara Municipal, o de 1º Secretário da mesa diretora e Líder do governo.

Ele foi eleito com 629 votos, pelo PSL, compondo a coligação “O povo quer mais”, formada pelos partidos: PDT, PT, PTB, PMDB, PSL e PC do B.

Defesa dos direitos sociais;Defesa das causas das trabalhadoras rurais;Defesa de políticas públicas que fortaleçam a economia do município;Criação de projetos de incentivo �scal, visando a redução dos tributos municipais;Representar a classe evangélica;Lutar pela criação da Associação Comercial e Industrial de Mangabeiras;Apresentação, na primeira sessão ordinária de 2013, de projeto de lei que garanta a promoção da acessibilidade, em estabelecimentos comerciais e prédios públicos, das pessoas portadoras de de�ciência ou com mobilidade reduzida, de acordo com a lei federal 10.098/2000, dentre outros...

Vereador Irmão Leonardo discursa no dia da posse, realizada dia 1º de janeiro, dizendo ao povo como pretende se portar durante o mandato.

Vereador Irmão Leonardo ao lado da sua esposa, Gleysiane, no dia da diplomação, realizada dia 18 de dezembro.

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Br 230 Km 04 - Zona RuralBalsas/MA - 65.800-000

+55 99 3541 4404 / 3541-2932 / 9547 [email protected]

7°27'36,63" S 46°01'18,48" O

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