revista o campeão

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Quem ama, educa! Há razões, nem sempre evitáveis, para que um jovem se deixe seduzir pelo uso de entorpecentes. Mas a família pode ajudar, e muito • Pág. 18 Gurgel Fim de um sonho Animais Porco-espinho Cozinha Curiosidades Hobby Auto Modelismo Opinião Dama de Ferro? Pedreiros Faça contrato Viagra Pense duas vezes Entrevista Helena Burafaldi NESTA EDIÇÃO Dezembro / 2012 Edição 147

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Primeira Edição da Revista O Campeão, de Nova Odessa - SP

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Page 1: Revista O Campeão

Quem ama, educa!Há razões, nem sempre evitáveis, para que um jovem se deixe seduzir pelo uso de entorpecentes.

Mas a família pode ajudar, e muito • Pág. 18

GurgelFim de um sonho

AnimaisPorco-espinho

CozinhaCuriosidades

HobbyAuto Modelismo

OpiniãoDama de Ferro?

PedreirosFaça contrato

ViagraPense duas vezes

EntrevistaHelena Burafaldi

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Dezembro / 2012 • Edição 147

Page 2: Revista O Campeão

EDITORIAL2

A Dança: A prática da dança desenvolve a disciplina e habilidade corporal e a expressividade,sempre de maneira lúdica e prazerosa.

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O que é isso, companheiro?O Campeão não tem parti do políti co e

sempre está a cobrar ações de quem está no poder. Um grupo do PSDB vem

governando o Estado de São Paulo há tempo. Em 2006 anunciou que nossa região ganharia um Corredor Metropolitano cujos investi men-tos ascenderiam a 154 milhões de reais. O tempo passou e não se completou tal projeto e hoje, 2012, a obra está feita em apenas 50% do previsto chegando parcialmente até Sumaré, faltan-do Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d’Oeste. Há pouco, por jornais, a assessoria do deputado federal Vanderlei Macris envia co-municado com fotografi a e tudo, informando que agora a obra vai ser concluída - mas serão necessários mais 180 milhões...

Essas contas estão certas? - Para iniciar a obra, o governo (PSDB) informou detalhadamente o roteiro por onde passaria o Corredor, houve-ra audiências públicas, o povo de Sumaré se levantou protestando em não permiti r que a Avenida Rebouças virasse corredor, em Nova Odessa as autoridades não falavam coisa com coisa e uma reportagem de O Campeão ante-vendo o que seria da Ampélio Gazzett a caso a mesma virasse corredor levou os moradores à Câmara Municipal e conseguiu aprovação de Lei proibindo tal corredor na Ampélio Gazzett a. Este veículo não é contra quaisquer parti dos, mas esses 154 milhões emprestados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)

foram geridos pelo governo que ainda aí está. Evidente que o políti co de plantão conta com amnésia da população imaginando que o povo esquece seus devaneios administrati vos.Para Nova Odessa, esses 154 milhões que nos-so deputado agora chama de primeira fase certamente contemplava desapropriações pa-ralela à linha férrea para não entupir de vez o trânsito da cidade que virou fuga de pedágio.Mas como desapropriar e fazer um trajeto sé-rio que não prejudique a cidade ali no futuro, se esse dinheiro sumiu no ralo antes de com-pletar o tal corredor que nem construiu termi-nal em Sumaré?

Deputados paulistas preferem Miami e Paris (Folha de São Paulo) - O Sr. Macris é um gran-de deputado federal que até se destaca em Brasília. Na vitoriosa carreira, contra ele pesou apenas uma constrangedora inclusão no es-cândalo das passagens aéreas em que se no-minou os usuários e parlamentares como ele e Fernando Gabera que foram listados por ce-derem passagens aéreas pagas com dinheiro público. Em 2009, Gabeira admiti u o uso inde-vido da sua cota parlamentar de passagens aé-reas, possibilitando que terceiros, cujos nomes não foram divulgados, viajassem uti lizando o dinheiro público. O próprio deputado admiti u que este escândalo poderia signifi car sua mor-te políti ca, tendo inclusive cogitado abandonar a carreira pública, mudando de opinião logo em seguida.

Mas como esse país é movido a escândalos di-ários, a vida conti nua, e para os tucanos donos do desti no do dinheiro público, é tão fácil usar o verbo para justi fi car o injusti fi cável como o exemplo do terminal de Americana que foi construído sem o corredor estar pronto e ago-ra o deputado diz candidamente que será des-truído para se fazer outro...Que festa! A verba para esse corredor está so-brando? Nova Odessa viveu dias de cão ao fecharam por três dias a ponte da Vila Azenha no Rio Quilombo, para se estender a malha de esgoto - mostra de que a cidade já superou o limite de concentração viária. Acreditamos que para ser sacado aquele em-présti mo de 154 milhões, o orçamento de 2006 para esse corredor (ou sorvedouro?), certamente contemplava desapropriações como em Nova Odessa que só possui duas sa-turadas vias de entrada e saída da cidade.Não estamos aqui apontando o ilustre deputa-do como responsável pela evaporação daquela verba de 154 milhões e essa festa de prepara-ção para se abocanhar mais 180 milhões...Notórias são as corti nas de fumaça quando po-líti cos vão à mídia vender alguma ideia. Sabem que não poder levar tudo, mas provocam... É conhecido o jogo políti co de se colocar o bode na sala e negociar. Para nós, simples mortais, esse negócio de se precisar de mais 180 milhões para completar essa obra é cati nga demais para um bode só.

Page 3: Revista O Campeão

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Cristi na Carrara Margaret Thatcher

Cristina, a nossa “Dama de Ferro?”

A futura prefeita de Sumaré também pre-cisará agir com mão de ferro se quiser colocar a cidade no lugar que merece.

Evdente que irá fi car com o balaio ainda mais furado por ter de acomodar comopromissos políti cos de campanha - nosso mal...Mesmo antes de tomar posse, a futura pre-feita já se pronunciou que irá prorrogar a anisti a à contribuintes inandimplentes, indi-cando que a equipe de transição teve acesso a números que devem ter arrepiado a futura alcaide...Que fazer? Quem não está gostando nada dis-so é a maioria silenciosa que paga religiosa-mente em dia seus compromissos, enquanto o poder público passa a mão na cabeça do re-lapso que não paga suas obrigações - É justo?Segundo o secretário municipal de fi nanças, há quase 30 mil inadimplentes que somam 71 milhões de reais e a anisti a poderá represen-tar desconto de 40 milhões que deixariam de entrar no caixa da prefeitura.Certamente observa-se aqui o famoso fator transição: José Antônio Bacchin, como vice--prefeito de Luiz Alfredo Dalben, venceu a eleição e ao assumir, teve de fazer um périplo pelos setores formadores de opinião pública pedindo trégua para poder acertar o atrasado 13.º salário de funcionários e outras dívidas. Numa exposição na sede do Rotary Clube, em gráfi cos arrepiantes demonstrava o buraco

negro em que se encontrava o caixa da pre-feitura e sobretudo estarreceu os presentes com a demonstração detalhada do que signi-fi cava os precatórios que sorviam os créditos de Sumaré antes de chegarem aos cofres da prefeitura.Deve estar sendo constrangedor a futura pre-feita já divergir da coerência defendida pelo vereador Décio Marmirolli, do mesmo parti do.As denúncias de que faltam insumos básicos no novo pronto socorro do Macarenko é uma longa novela de desprezo ao munícipe. A fu-tura administradora prometeu em campanha que isso acabará. Assim, como a toda admi-nistração que começa, dá-se um período de carência ao novo administrador para que ele sinalize o caminho que está tomando com a máquina municipal.Marmirolli foi reeleito várias vezes exata-mente pela coerência de princípios, e a maioria silenciosa da população aplaude

LastimávelNesse início de dezembro, a prorrogação de prazo para recolhimento de impostos em Sumaré, defendida por Cristi na Carra-ra mesmo antes de assumir o posto como nova prefeita da cidade provocou críti cas do atual grupo que governa a cidade. Alinhavando os acontecimentos, veio a público a informação de que o funcio-nalismo municipal estava ameaçando fazer greve por atraso de pagamento... “Se a nova prefeita dá mais prazo, para quê pagar agora?” - poderia raciocinar o inadimplente. Se os devedores não pagam agora, como a prefeitura irá pagar os funcionários?Queira Deus que o fi nal de mandato de Cristi na Carraro como prefeita de Sumaré não se encerre como o atual, que chega ao fi m tão melancolicamente.

“Se meus críti cos me vissem andando sobre as águas do rio Tâmisa, diriam que é porque eu não sei nadar”. A ti rada espirituosa de Mar-garet Thatcher nos dá uma dimensão das di-fi culdades que a poderosa primeira-ministra enfrentou ao governar o Reino Unido com mão de ferro. Governou com pulso fi rme até 1990, ganhando o apelido de “Dama de Ferro”, por suas posturas infl exíveis. Conseguiu bons indi-cadores econômicos, com o controle da infl a-ção e a valorização da moeda.

princípios coerentes de cidadania.Cabe aqui uma analogia dos inadimplentes para com a prefeitura com nota recente na imprensa de que as pessoas deixam de vo-tar pelo simples fato da multa de R$ 3,51 ser irrisória. Em países de primeiro mundo a educação é feita a partir do bolso. Lá, a maioria silenciosa exige que se puna os re-lapsos.Da nova prefeita, espera-se que no futuro não tenha que se submeter a tais constran-gimentos que certamente ferem seus prin-cípios, conforme pessoas idôneas que a co-nhecem de perto. Ao vereador Marmirolli, poderia caber missão moralizadora apre-sentando a plenário projeto de Lei que esti-pule algo como 500% ou mais, em aumento na multa para inadimplentes aos cofres mu-nicipais. O mau gestor do dinheiro púplico e o inadimplente são co-responsáveis pela penúria da cidade.

OPINIÃO3

Page 4: Revista O Campeão

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A reação imediata do marido da jornalista, que nunca havia precisado de Viagra, foi de medo: e se ele não conseguisse mais

voltar a ter ereções sem o remédio quando pa-rasse de usar? Judith assegurou que se tratava de uma lenda, já que o uso do Viagra não im-plica em dependência. Isso de fato acabou não acontecendo: uma semana depois de interrom-per o uso, o esposo dela já havia recuperado o anti go ritmo sexual, segundo ela. Ponto para o comprimido.Mas nem tudo são fl ores. Para começar, a pró-pria bula do remédio já especifi ca que pode ha-ver dores de cabeça e do estômago. A principal raiz do problema que Judith levantou, no entan-to, é sobre avaliar causas e efeitos do uso dos medicamentos (além do Viagra, os mais famo-sos no mercado são Levitra e Cialis, e juntos eles

Uma jornalista americana, Judith Newman, resolveu fazer um minucioso dossiê dos prós e contras de se tomar remédios para disfunção eréti l. Como parte do estudo pretendido fazer era empírica, ela teve de recorrer à ajuda do marido, que se submeteu ao uso do Viagra para chegar a algumas conclusões. Baseada neste caso e em entrevistas com casais e espe-cialistas, Judith traçou um rico perfi l do impac-to social destes medicamentos.

compões uma indústria que movimenta mais de um bilhão de dólares) para os casais.O medicamento pode ser mais nocivo para a saúde do que se imagina. As interferências em vasos sanguíneos já o tornam contra-indicado para quem tem problemas cardíacos. Existem outras coisas, além do comprimido, que podem alargar os vasos. Entre elas, está a nitroglice-rina (remédio perigoso, ministrado em doses ínfi mas), mas também coisas comuns, como bronzeamento ao sol e bebidas. Alcoólatras precisam ter cuidado redobrado antes de se aventurar com Viagra.A tí tulo de conhecimento, uma descrição bá-sica sobre o funcionamento do medicamento. O pênis ati nge a ereção através do aporte de sangue nos vasos sanguíneos que o compõem. Com a idade ou algum problema de disfunção, estes vasos tendem a se estreitar (a rigor, todos os vasos sanguíneos do corpo se estreitam, não apenas os do pênis), o que difi culta a ereção. Tudo o que as pílulas fazem é inibir a enzima responsável por esse estreitamento, de modo que a dilatação dos vasos ocorre mais facilmen-te e dura mais tempo.Além disso, o remédio também diminui o “des-canso” entre um orgasmo e outro. Isso, por si só, já pode implicar em um problema, porque nem sempre a mulher (que afi nal também so-fre mudanças no corpo com a idade) “acompa-nha” o novo ritmo sexual do homem. Médicos ressaltam que o uso do Viagra deve ser tomado em comum acordo entre o casal, porque a mu-lher pode simplesmente não desejar mais sexo. Existe, de fato, uma “obrigação social” de que o homem tome uma providência caso não esteja ati ngindo ereções.Mesmo que a mulher deseje o sexo, as mudan-ças corporais posteriores à menopausa podem ser um problema. A diminuição da lubrifi cação vaginal, por exemplo, pode tornar o sexo in-

tenso – que não seria obti do por um homem da mesma idade em condições naturais – mui-to mais dolorido. As mulheres mais velhas, de maneira geral, querem vinte, no máximo trinta minutos de relação sexual, e não uma marato-na de duas horas. Além do desconforto, podem haver problemas ainda mais graves, tais como feridas na vagina e exposição direta a DSTs.Falando em desejo sexual, existe outro mito a ser derrubado: o Viagra não aumenta a libido do homem. A jornalista cita um caso engraça-do de um casal americano. Insati sfeito com seu “baixo aproveitamento”, o marido foi ao médico, que lhe receitou Viagra. Apesar de ter seguido à risca a orientação de tomar a pílula uma hora antes, ela não funcionou. O moti vo? Durante esta uma hora, ele fi cou assisti ndo um jogo de baseball enquanto ela esperava ansiosa, no quarto. A lição disso é que o Viagra deve ser tomado apenas se houver desejo, e pode ser prejudicial quando não houver.Em busca de se adequar ao poder de fogo re-cém-adquirido pelo marido, algumas esposas recorrem a algumas práti cas onde a medicina ainda tem pouca experiência, tais como a re-consti tuição vaginal, além de implantes de sili-cone e outras cirurgias plásti cas. Se ela não fi zer isso, segundo alguns psicólogos, aumentam as chances de a mulher fi car com auto-esti ma pio-rada e temer que o homem busque experiên-cias extraconjugais que possam sati sfazê-lo.A jornalista afi rma não estar desaconselhando ninguém a considerar o uso do Viagra. Afi nal segundo ela, estudos recentes indicam que o homem pode acabar com a depressão graças ao Viagra. Isso porque os remédios anti depres-sivos inibem a ereção, e o Viagra restaura essa função. Voltando a ter vida sexual sati sfatória, o homem pode simplesmente abandonar a de-pressão de forma “natural”. Entre 15% e 25% dos homens na faixa dos sessenta precisa de Viagra, e essa taxa fi ca em 5% para homens em seus quarenta anos.O que Judith Newman aconselha é que não haja hipocrisia: qualquer menti ra que vise disfarçar a situação real é considerada nociva. Se a mulher acha que precisa de lubrifi cante para tornar o sexo mais confortável, deve comprá-lo, se ela prefere apenas cinco minutos de sexo ao invés de uma hora, deve dizê-lo.A pílula da ereção, em resumo, deve ser tomada quando for “honesta”.

Fonte: htt p://hypescience.com

Boas razões para pensarduas vezes antes de tomar Viagra

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Page 5: Revista O Campeão

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Page 6: Revista O Campeão

O Pit Bull passou por cirurgia para reti rar os espinhos em uma clínica (Foto: Maikon Leal/Coxim Agora)

Bella ti nha espinhos em várias partes do corpo(Reprodução: Facebook)

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Cadela perde briga com porco-espinho

Em Mato Grosso do Sul, Pit bull ataca porcoespinho e ficaferido

No reino animal sempre houve a eterna luta pela sobrevivência e cada ser de-senvolveu suas armas de defesa. Ali

tudo é natural e para o bicho homem, espanto-so! Uma cadela chamada Bella fi cou com 500 espinhos cravados pelo corpo após brigar com um porco-espinho na cidade norte-americana de Norman, em Oklahoma. O animal da raça bulldog chegou ao Centro de Emergência Ani-mal com a face completamente machucada. As informações são da emissora de televisão “News 9”. Um cão da raça pit bull fi cou ferido em

uma briga com um porco espinho, na cidade de Coxim, no Mato Grosso do

Sul. O cachorro teve mais de 1000 espinhos cravados pelo seu rosto, patas e dentro da boca enquanto atacava o animal em uma ofi cina, a 243 km da capital Campo Grande.Encontrado pelo seu dono no início da ma-nhã, o pit bull foi encaminhado para uma clí-nica onde recebeu atendimento. De acordo com os veterinários, o cão recebeu aneste-sia e passou por um procedimento de duas horas para reti rar os espinhos, cada um com até 10 cm. O cão é manti do no local para im-pedir a entrada de ladrões e outros animais. Ele fi cou na clínica veterinária por três dias para tratar os ferimentos e impedir uma fu-tura infecção.

GERAL6

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Coração de mãeNão há mais bela música do que o ruído da maçaneta da porta quando o meu fi -lho volta para casa;Volta da rua, da vasta noite da madruga-da de estranhas vozes.E o ruído da maçaneta, e o bater da porta que suave se fecha, me acalma!E o ti lintar inconfundível do molho de chaves, é um suave acalanto, uma suave canti ga de ninar.Só assim, o meu coração se aqueta e pode afi nal dormir e descansar!

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Page 9: Revista O Campeão

Você abraça com facilidade?Há vezes que não nos atrevemos a dizer o

que senti mos, seja por ti midez ou porque os senti mentos nos avassalam; nesses ca-

sos pode-se contar com o idioma dos abraços.Os abraços, além de nos fazerem senti r bem, empregam-se para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade. Provocam alterações fi siológicas positi vas em quem toca e em quem é tocado. Aumenta a vontade de viver aos enfermos. É importante saber que: os abraços são necessá-rios para o desenvolvimento, manter-se são e para crescer como pessoa.

O que nos dá um abraço?

Proteção - O senti r-se protegido é importante para todos, mas é o mais para as crianças e mais velhos, que frequentemente dependem do amor de quem os rodeia;Segurança - Todos necessitamos de nos senti r-mos seguros. Se não o conseguimos, atuamos de forma inefi caz e as nossas relações interpes-soais declinam;Confi ança - A confi ança faz-nos avançar quando o medo se impõe ao nosso desejo de parti cipar com entusiasmo em algum desafi o da vida;Força - Quando transferimos a nossa energia

enfermidades;Auto-valorização - Através do abraço podemos transmiti r uma mensagem de reconhecimento do valor e excelência de cada indivíduo.

A foto ao lado, de um arti go das “Seleções”, que se chama “O abraço salvador” relata um episódio da vida de duas gêmeas, cujos pri-meiros dias foram passados em suas respec-ti vas incubadoras, sendo que para uma delas não havia esperança de que sobrevivesse. A enfermeira chefe da unidade, contra todas as regras existentes, decidiu juntar as duas irmãs, e aquilo que aconteceu foi verdadeira-mente espantoso e comovente: a bebê que se encontrava bem, abraçou a sua irmãzinha moribunda, conseguindo, com o calor do seu corpo, o milagre de lhe regular a temperatura e pulso, o que permiti u estabilizar o ritmo car-díaco da sua gêmea... Aqui fi ca este testemu-nho da importância de um abraço e do bem que este pode fazer...Já abraçaste alguém hoje? Um abraço faz e diz muití ssimo; abraça o teu amigo, abraça os teus entes queridos, abraça as tuas crianças, abraça o teu animal de esti -mação… Abraça-os a todos!

com um abraço, as nossas próprias forças aumentam;Saúde - O contato fí sico e o abraço parti lham uma energia vital capaz de sanar ou aliviar

REFLEXÃO9

Page 10: Revista O Campeão

A origemMaria Helena Pinto Barufaldi éuma arti sta plásti ca que possui seu ateliêno centro de Nova Odessa. Por mais de 20 anos, inúmeras pessoas se aperfeiçoaram em seus diversos cursos de pintura, escultura, fotografi a, etc.Se na capital existe uma famosa escola de ar-tes, pelo nível dos cursos, O Campeão tem segurança em afi rmar que a Helena Artes é a autênti ca Escola Panamericana da região, com muito orgulho!

O Campeão – Senhora Helena, viemos aqui lhe vender um espaço publicitário e acabamos comprando uma história fantásti ca! Como se deu o início da Comunidade Geriátrica?

HELENA - Tínhamos uma nossa conhecida, ido-sa portadora do Mal de Alzheimer, precisava de um abrigo e ti vemos muita difi culdade porque aqui em Nova Odessa não existi a nenhuma enti dade. Coincidentemente, havia uma amiga que estava também passando por esse ti po de problema, então a inti mamos a parti cipar desse projeto.

– Registrando a enti dade: onde começar?HELENA - A enti dade começou aqui na nossa loja. O registro foi feito em nosso endereço, convidamos algumas pessoas para fazerem parte da diretoria, por necessidade de ofi cial-izarmos o projeto. Por sorte, Deus nos enviou as pessoas certas, que se importavam com o próximo! Por mais de 8 anos a Geriátrica uti -lizou o nosso endereço. Foram feitos muti rões, festas, eventos, chás, ti rando dinheiro da bolsa, inti mando os amigos.

Hoje, a Geriátrica possui uma grande estrutu-ra. Como a construíram?HELENA - Com a ajuda de voluntários, enti dades e empresas que abraçaram nosso projeto. Con-seguimos da prefeitura a doação de um terreno de 11 mil m². Um engenheiro fantásti co doou todo o projeto. Só faltava construir... Realizá-vamos cada vez mais eventos. Abrimos pica-das a facão, pois em Nova Odessa não havia e ainda não há enti dades sem fi ns lucrati vos que cuidam de idosos. Na geriátrica não existe credo, nem raça, se a pessoa precisa, ela terá o atendimento. Lógico que existe a políti ca de quem pode pagar, paga por aqueles que não podem. A prefeitura nos concede uma verba,

Maria Helena Pinto Barufaldi, arti sta plásti ca

mas não cobre todas as despesas, por isso pre-cisamos de doações.

– Vocês possuem barracas na Feira das Nações?HELENA - Sim, desde o início. Fizemos even-tos grandiosos e ti vemos ajuda de uma em-presa que nos apadrinhou, permiti ndo assim a reforma, pintura e construção de uma nova enfermaria. Hoje temos várias empresas que nos ajudam, mas ainda precisamos de colabo-radores. – A senhora pode citar algumas dessas empresas?HELENA - Não gostaria de citar nomes, pois cada ajuda é única. Já teve quem nos doou chalé - e o fez por amor -, uma enti dade nos doou a ren-da total de uma das Festas das Nações e todas as outras entendidas fi lantrópicas da cidade fi zeram eventos e doaram para a Geriátrica. Isso nos coloca como enti dade idônea. Nesses anos, pessoas passaram pela nossa diretoria e fi zeram diferença, destaque-se Dietrich Reibel, que quando fundamos a Geriátrica, ele como vice-prefeito na época, questi onou a nossa capacidade de empreender uma enti dade tão complexa. Pouco tempo depois, ele já fazia parte da diretoria e nos acompanhava em to-

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ENTREVISTA10

Page 11: Revista O Campeão

da Casa Geriátricados os eventos para arrecadar fundos em prol da Geriátrica.

– É a tí pica escrita usada pela sociedade: questi onando, avaliando e aprovando. E hoje, como é a Geriátrica?HELENA - Hoje, a Geriátrica é uma enti dade que precisa de doações e voluntários. Vemos a Ger-iátrica passando por difi culdades fi nanceiras, difi culdade para fechar folha de pagamento... A enti dade precisa de uma equipe de profi ssion-ais capacitados para o trabalho e todos eles são registrados, pois a enti dade é uma empresa.

– Mesmo porque o interno é muito especial, não é?HELENA - Sim, eles precisam de atendimento diferenciado. O remédio precisa ser dado na hora certa. O atendimento tem que ser durante as 24 horas. Temos que ter enfermeira padrão. O espaço é grande e precisa de limpeza. Tudo isso gera gastos e todo dinheiro arrecadado com doações, eventos, chá, o Porco no Rolete, entre outros, não é o sufi ciente para cobrir es-ses gastos.

– Vocês buscam recursos fora de Nova Odessa?HELENA - Sem dúvida! Hoje, a enti dade conseg-ue arrecadar fundos por conhecimento ou por indicação. Por exemplo, há alguém que possui um parente que trabalha em um departamento administrati vo de uma grande empresa, então ele nos recomenda e então as portas se abrem.

– Quando vocês iniciaram a Geriátrica, não ex-isti a o Estatuto do Idoso...HELENA - Quando fundamos a enti dade não ex-isti am essas leis. Há 20 anos, não havia esse im-enso número de idosos como hoje, o Brasil era um país jovem. A mulher não trabalhava fora, então ela podia cuidar da mãe, do pai, do sogro ou da sogra. Hoje nossa realidade é diferente, o idoso precisa de atendimento 24 horas, precisa de espaço adaptado porque não enxerga bem, ele cai, ele se queima, está perdendo a coorde-nação motora...

– Por que pararam o sistema de Creche para idosos?

HELENA - Por conta de problemas de mão de obra e estrutural. Assim, paramos de trabalhar

como creche para idosos. Dávamos aula de ar-tesanato, de música, crochê, bordados. Então cada um doava um pouco do seu tempo para ensinar essas pessoas que passavam determi-nado período na enti dade, isso não acontece hoje em dia, mas acredito que brevemente conseguiremos implantar a creche novamente.

– E atenderia maior número de pessoas, não? HELENA - Sim, atende maior número de pessoas e não corta o vínculo com a família, pois não existe o risco do idoso ser deixado na enti dade e nunca mais receber visita da família.

Sra. Helena, O Campeão fi cou encantado em conhecer seu trabalho como cidadã. A Casa Geriátrica é grandioso legado, e não é toda cidade que possui algo igual, com a qualidade de serviço ali oferecido. Muito obrigado.

HELENA - Foi um prazer.

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Atualmente, o país asiáti co tem 15 universida-des com esse curso e planeja chegar a 30 “nos próximos anos”. A informação foi dada pela vice--reitora da Universidade de Lisboa, que esteve na China e conversou com o vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping. Segundo ela, “quem fala

português tem emprego garanti do” na China por causa da escassez de profi ssionais com essa ha-bilidade.A professora afi rma ainda, que em contraparti da a China quer expandir o ensino de seu idioma ofi cial em países de língua portuguesa.

China quer mais universidades com curso de português.

Page 15: Revista O Campeão
Page 16: Revista O Campeão

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A arte do prazer da comida moti vou gênios como Leonardo da Vinci, inventor de vá-rios acessórios de cozinha, como o célebre “Leonardo” para esmagar alho, regras de eti queta à mesa, para além de novas recei-tas. Percursor da nouvelle cuisine, Da Vinci fundou com outro sócio o restaurante “A Marca das Três Rãs” em Florença. A gastro-nomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não re-sisti u a descrever um saboroso caldo verde, enquanto que Eça de Queirós tem inúme-ras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os afi ccionados se juntassem em associações gastronômicas como a belga “Ordre des Agathopédes” em 1585, a francesa “Confrérie de la Jubi-lati on” ou o português “Clube dos Maka-venkos” em 1884.

O tempo passou e muito se seguimentou a gastronomia, um ramo que abrange a culi-nária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrôno-mo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refi na-mento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.

Era uma época onde obter leite e ovos era muito caro e difí cil, então alguém teve a ideia de fazer um doce a parti r do leite con-densado. Ficou nacionalmente conhecido por esse nome em 1945, quando as senho-ras do comitê eleitoral do Brigadeiro Edu-ardo Gomes (campanha para a Presidência da República) faziam o doce e o distribu-íam nos comícios e reuniões junto com o bordão de campanha: vote no Brigadeiro, ele é bonito e é solteiro... Na época, não se passavam as bolinhas em confeito, eram apenas enroladas e servidas. O brigadeiro não ganhou a eleição contra Eurico Gaspar Dutra, mas o nome do docinho fi cou para sempre. Hoje, qual festa de aniversário em Sumaré ou Nova Odessa não se serve o in-confundível brigadeiro?

Base: gula.com.br

HELIOGÁBALO FOI UM DOS IMPERADORES que resu-me as causas do declínio e queda do império romano. Na sua posse, em 219 d.C., surgiu coberto de seda vermelha, lábios pintados de carmim profundo e sobrancelhas de azul fosfores-cente. Ostentava um colar de pérolas e braceletes de esmeral-das nos pulsos e tornozelos. Tudo isso aos 14 anos de idade. Suas festas e banquetes ficaram famosos na antiguidade por conta de seu passatempo favorito: esconder pequenas sur-presas para os comensais. Assim, jóias, brilhantes, esmeraldas ou pepitas de ouro eram colocados em vários pratos, como presentes dos deuses aos convidados. Porém, alguns poucos pratos também continham venenos, de tal maneira que, vez ou outra, um convidado simplesmente (des)falecia sobre a mesa, vitimado pela brincadeira. A insanidade do monarca chegou a tal ponto que sua avó, Julia Mesa, impotente ante suas barbáries, mandou assassiná-lo.

A Cozinha

Heliogábalo

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O trivial e delicioso bolinho de arrozIngredientes:

2 xícaras de Arroz Integral cozido;1 Ovo;

50g de Queijo;½ xícara de Cenoura ralada;

½ xícara de Trigo;1 Banana caturras amassada;

2 colheres de Salsa picada;Sal;

Pimenta;Óleo para frita.

Modo de preparo:

Coloque todos os ingredientes numa vasilha e mexa bem.

Com o auxílio de uma colher pingue porções de massa numa frigideira com

óleo quente.Frite até dourar.

Ingredientes:

• 1 dose rum prata (50 ml)• 2 bailarinas (15 gr) de açúcar• 1 dose (10 ml) de limão espremido• 8 folhas de hortelã (sendo 3 unidades para decoração)• 1 ramo de hortelã (8 folhas)• 2 doses (100 ml) de açúcar com gás• 1 gomo (10 ml) de limão• 1/2 unidade (60 ml) de maracujá• 5 pedras de gelo

Modo de preparo:

1 - Macerar no copo a hortelã e uma pitada de açúcar para soltar o aroma das folhas. Depois despejar o suco de limão, o maracujá, e colocar o restante de açúcar. Macerar novamente. Adi-cionar o Rum.2 - Use uma colher para misturar bem.3 - Coloque gelo e complete com água com gás. Volte a mexer para levemente distribuir a hortelã no copo.4 - O Mojito de Maracujá está pronto para servir.

Receita de Vinicius de Melo - chef de bares da Cervejaria Devassa

Crédito da foto: Alexander Landau

Mojito de Maracujá

Page 18: Revista O Campeão

Quem ama, educa!

Quem é feliz não usa drogas.” A tese, de-fendida pelo psiquiatra Içami Tiba em seu livro, Juventude & Drogas - Anjos

Caídos, mostra aos pais que o perigo nem sem-pre vem de fora. Na maior parte das vezes, se-gundo o especialista, ele se encontra dentro da pessoa que desenvolve o vício, disfarçado de ca-rências que, muitas vezes, pais poderiam suprir. Não existe maneira de uma família se blindar contra a ameaça. Tiba, no entanto, acredita que é possível desmisti fi car o problema. “É preciso exigir responsabilidades dos fi lhos. As drogas não seduzem tão facilmente as pessoas que são cobradas”, diz o psiquiatra. Para Tiba, infelizmente os pais andam errando bastante na educação dos fi lhos. Confundem amor com permissividade. Aquela que o psi-quiatra chama de ‘geração asa e pescoço’ dese-ja dar aos rebentos só o ‘peito e a coxa’. Que-rem fazer a compensação das necessidades que ti veram por meio das crianças. “Os pais estão criando os fi lhos para que usem drogas”, pole-miza. Amar o fi lho incondicionalmente - e não só quando ele ti ra uma nota boa na escola - é im-portante, mas não é sufi ciente. O que importa, para o psiquiatra, é educar. Afi nal, as difi culda-des vividas pela ‘geração asa e pescoço’ tam-bém os tornaram mais fortes para o mundo. Uma boa educação pode tornar a ameaça me-nos provável, mas quem educa bem não pode se descuidar. Outras variáveis estão envolvidas

Dr. Içami Tiba é pop. Está entre os mais requisitados psicopedagogos do país. Em se tratando de psicologia educacional, é o profi ssional predileto da mídia – leia-se televisão (Rede Vida, todas as quintas-feiras às 21h00) e frequentemente é convidado para parti cipar de progra-mas. Içami Tiba assina 12 livros, somando mais de meio milhão de exemplares vendidos.

na sedução: circunstância, curiosidade, falta de auto-esti ma, vontade de permanecer a um grupo. Longe da cocaína há um mês e meio, Fernando Demarque, 26 anos, sempre considerou bom o relacionamento com a família. Acha que seu primeiro contato com as drogas, aos 17 anos, foi moti vado por curiosidade e desejo de rece-ber aprovação dos amigos. “Nunca me faltou

amor”, diz ele. Se o problema sempre encontra uma fresta pela qual pode se infi ltrar, o jeito é reconfi gu-rar as relações familiares, para que os pais não sejam os últi mos a saber. Isso, segundo Tiba, é possível por meio da cidadania familiar. Nesse conceito de organização domésti ca, ninguém faz em casa o que não pode fazer fora dela.

Isolamento e solidão

Muitos pais acham que os transtornos fami-liares chegam ao fi m assim que conseguem alimentar e educar os fi lhos. Como Tiba coloca em seu livro, mais do que falhas na educação, o consumo de drogas pode refl eti r uma série de insati sfações existenciais do jovem. Professor do departamento de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Darti u Xavier acredita que é o isolamento - e não as baladas noturnas - o sinal mais comum de que um jovem se tornou um ‘anjo caído’. “Ele deixa de ter amigos”, diz o psiquiatra. Xavier acredita que o tratamento do problema não pode ser imposto ao adolescente e que a solução do problema passa por estratégias que moti vam o reconhecimento do vício. Cooperação, para Tiba, é algo que um viciado em drogas não tem condições de oferecer. “Ele não consegue pensar da maneira correta e isso é um sintoma da própria doença provocada pe-las drogas”, defende. A unanimidade entre os especialistas é que os pais devem estar presentes durante o trata-mento. A melhor combinação para tratar o vício pode ter terapia, medicamentos e grupos de ajuda mas, se incluir os pais, funciona melhor ainda.

Jornal da Tarde, em 20/05/2007

Içami Tiba, incansável, toda

sua experiência é passada

para seus livros. Já publicou

26 obras, que, somadas, ultra-

passaram quatro milhões de

exemplares vendidos.

Há razões, nem sempre evitáveis, para que um jovem se deixeseduzir pelo uso de entorpecentes. Mas a família pode ajudar, e muito. (Lola Felix)

DROGAS18

Page 19: Revista O Campeão

Em apenas 15 minutos e com 450ml de sangue, é possível ajudar a salvar até três vidas

“Doar sangue é um ato de amor e solidarie-dade ao próximo. É com ele que o indivíduo exerce a sua cidadania”. É com essa frase que a assistente social do Hemonúcleo de Bauru, Valéria F. Nunes Coltri define a importância da doação de sangue. Valéria lembra que os homens estão aptos para doar a cada dois meses, não podendo ultrapassar quatro doações por ano. Já as mulheres podem fazer a doação de sangue a cada três meses, não podendo doar mais do que três vezes num período de doze meses. A assistente social diz que a doação é simples e não requer qualquer preparação específica. “O candidato deverá estar alimentado, pos-suir boa saúde, ter entre 18 e 60 anos e pesar mais de 50kg. Além disso, é importante dor-mir bem na noite anterior à doação”.Antes da utilização, o sangue passa por vários testes sorológicos, onde são investigas do-enças como sífilis, chagas, hepatite B e C e a presença dos vírus HIV (Aids) e HTLV, somente após a liberação da sorologia é que o sangue poderá ser utilizado.

Coleta o ano todo

De acordo com Valéria, a doação de san-gue sofre quedas durante alguns períodos do ano, como nos meses de frio ou duran-te algum evento, como a recente Copa do Mundo, o Carnaval e na época de férias. “A doação de sangue infelizmente depende de muitas épocas. Em épocas de férias escola-res, o número de voluntários diminui, pois temos muitos doadores estudantes que moram fora e retornam para sua cidade de origem. A época do frio também atrapalha, pois as pessoas costumam desenvolver es-tados gripais, onde a doação não pode ser feita. A vacinação contra as gripes também é um motivo de diminuição de doadores. Sangues com fatores RH negativos (A nega-tivo, B negativo, AB negativo e O negativo) são os mais difíceis de ter em estoque, se-gundo a profissional que reitera: “a doação é totalmente segura, pois o material de coleta é descartável”.

Doe-se parao bem do próximo

Page 20: Revista O Campeão

HOBBY

Velozes, furiosos, radicais!

Automodelismo radiocontrolado

Hobby Modelismo! Uma palavra incomum para muitos, mais muito presente no dia a dia de pessoas que buscam uma válvula de

escape para o stress e a correria do dia a dia.O Hobby modelismo é a arte de reproduzir em pequena escala, aviões, carros, motos, trens, helicópteros, cenários e tudo mais do que está à nossa volta! Alguns já são ti dos como esporte, como ao exemplo os automodelos, que hoje em dia já promovem eventos importantes em nosso país, como o Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro, e até Mundiais.O hobby modelismo por rádio controle, se divide em quatro modalidades: Automodelismo, On--Road e Off -Road, Aeromodelismo, Helimodelis-mo, Nauti modelismoHoje com a abertura do mercado para o segui-mento, muitas pessoas começaram a prati car algum ti po de hobby ou colecionismo. Mas com rádio controlados sem dúvida são os que mais se destacam entre os mais leigos. Com automo-delos que chegam a ati ngir velocidades superio-res a 120 km não é difí cil saber porque! Sendo assim vale lembrar que hobby modelismo, não é brinquedo, e que a idade indicada para iniciar é a parti r de 12 anos desde que a criança seja acompanhada por um maior responsável, regra que muitas vezes é ignorada e podem causar aci-dentes e ou ferimentos desnecessários. Porém é um óti mo meio para unir pais e fi lhos, uma vez prati cados com segurança e em lugares adequa-dos. E se tratando de lugares adequados, hoje existem muitos deles espalhados por todo país, desti nados a todas as modalidades.

Dica

Caso queira iniciar em algum hobby, procure na sua cidade, algum clube e ou comunidade que prati que a modalidade desejada, e se possível converse bas-tante com quem já tem mais experiência, procure, lojas especializadas e profi ssionais que possam lhe orientar a adquirir o que você precisa para iniciar no hobby sem passar por nenhuma decepção e acabar

desanimando nem mesmo antes de ter se tornado um hobby modelista!Assim, basta começar o quanto antes e aproveitar o que o hobby modelismo tem de melhor: a diversão!O modelismo em Sumaré possui grande número de adeptos que se reúnem semanlmente para saudá-veis rachas. Para parti cipar basta procurar o Rogé-rio, da Keep Kross, localizada na Av. Rebouças, 2108, no centro de Sumaré

O automodelismo radiocontrolado é verda-deiramente empolgante já que a velocida-de dos automodelos pode chegar aos 130 km/h. Como no automobilismo, os mode-los permitem a preparação do chassis, do motor, a escolha dos pneus, dos acessórios e ajuste do carro. Tudo com o objeti vo de fazer com que o carro ande na ponta.Quando se pilota um automodelo a sen-sação que se tem é de estar pilotando um carro de verdade, mas com uma grande vantagem: não se corre riscos e custo se ter um automodelo competi ti vo é infi nita-mente menor que parti cipar de qualquer categoria do automobilismo. No transmis-sor o piloto tem o controle do acelerador,

do freio e da direção. Alguns automode-los possuem também chave de ignição no transmissor. As marchas são trocadas auto-mati camente. É um esporte prati cado por crianças e adultos. Os autos possuem siste-ma de embreagem, freios (alguns chegam a ter freios tecnologia ABS), amortecedo-res, enfi m, tudo que um auto de verdade tem.Os automodelos elétricos possuem uma bateria, fazem pouco barulho e sujam pou-co. O automodelista que optar por este modelo deve ter sempre junto mais de uma bateria, pois estas tem uma autono-mia aproximada de 15 minutos. É interes-sante ter também um carregador rápido

capaz de carregar a bateria do automodelo na bateria de 12 volts do automóvel.Os automodelos mais difundidos no Brasil são os movidos a combustão. Fazem ba-rulho, soltam fumaça e costumam correr mais e são mais reais.Existem alguns campeonatos estaduais de automodelismo e também o campeonato brasileiro de automodelismo, tanto “on” quanto “off -road”. Mas quem for iniciar não deve se preocupar com isso. O início se dá com os “pegas”, ou seja, automodelistas se reúnem nos fi nais de semana em uma pista e vão realizar pequenas provas, umas mais organizadas, outras menos (simples “pegas”).

Toda tribo tem suas diversões. Entretanto, o hobby modelista leva a sério seu fi o-terra... As disputas são levadas a sério e algumas equipes são até patrocinadas. Além de não correr os riscos do automobilismo, o custo é infi nitamente menor.

20

Page 21: Revista O Campeão

Profissional versus MarreteiroDr. Fernando, famoso denti sta de Uberaba radicado em Nova Odessa, está passando por um inferno astral desde que confi ou a um pedreiro a missão de erguer sua nova construção na Av. Carlos Botelho, em Nova Odessa. Iniciar construção ou reforma, a melhor maneira de evitar taquicardias e outras de-cepções, seria se programar e entrar na fi la para ser atendido por um bom profi ssional. A esse, nunca lhe falta serviço enquanto que o marreteiro sempre está disponível pois geralmente não termina o combinado - pois sempre é dispensado antes.Nunca está na obra, faz serviço porco ou simplesmente some depois de levar dinhei-ro além do combinado... Compensa procu-rar um bom profi ssional sabendo referên-cias. Do contrário, é dor de cabeça na certa!Quem nunca contratou os serviços de um pedreiro, eletricista ou encanador e teve problemas posteriores com os resultados pode se considerar uma pessoa privilegia-da. Mas o que muita gente não sabe é que é possível diminuir os possíveis transtornos fi rmando um contrato formal com o presta-dor de serviços.“Nesses casos são feitos acertos boca a boca, o que impede uma cobrança ofi cial dos resultados, que nem sempre são os es-perados”, afi rma Paulo Sobreira, advogado especialista em direito contratual.Para evitar situações desse ti po, o advoga-do recomenda a elaboração de um contrato de serviço que defi na os direitos e deveres de ambas as partes e registre tudo o que foi acordado. Sobreira sugere que nesse contrato conste o endereço do prestador de serviço; o va-

“Tem muita gente que paga antecipadamen-te pelo serviço e o contratado desaparece. Por isso, é essencial esti pular o valor e, prin-cipalmente, como ele será pago”, explica o especialista.Segundo o advogado, é fundamental que o contrato contenha uma cláusula na qual sejam registrados os nomes dos envolvidos na obra, já que geralmente um ajudante vai junto. Esse item deve esti pular que a presen-ça de terceiros precisa ser noti fi cada com antecedência e aprovada pelo contratante.Além desses detalhes, para ter mais legiti mi-dade, o contrato deve conter o nome com-pleto e o RG de duas testemunhas. Também é possível vincular a últi ma parte do paga-mento à entrega do serviço e à limpeza do imóvel. Uma cláusula assim é úti l pois mui-tos prestadores de serviços não arrumam o local após o trabalho, deixando restos de fi os, respingos de ti ntas no chão e em fer-ragens e entulho. Assim, o morador evita dores de cabeça com a eventual sujeira dei-xada pelos prestadores de serviços.

lor esti pulado da obra; quando e como será feito o pagamento (à vista ou parcelado); a multa por quebra de contrato, equivalente a 10% do valor combinado; o detalhamento do ti po de serviço que será prestado e os no-mes de quem vai executá-los.

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A saga de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, o engenheiro que ousou desafi ar

as gigantes do setor automoti vo com uma montadora 100% nacional

Isto É Dinheiro / O Caldeirão

O Americano Preston Tucker e o engenheiro brasileiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel jamais se conheceram. Apesar disso, eles ti nham muitas coisas em comum. A co-meçar pelo espírito empreendedor e pela pai-xão por carros. Tucker teve sua saga fi lmada por Francis Coppola em Tucker - Um Homem e seu Sonho e morreu em 1956 sem viabilizar, em escala comercial, o Tucker Torpedo. Já Gur-gel conseguiu a proeza de construir um carro 100% brasileiro. Da pequena fábrica da Gurgel Motores S.A., situada em Rio Claro (SP), saíram milhares de modelos como o jipe Carajás, o bu-ggy X-12TR, o furgão X15, o uti litário Xavante, o elétrico Itaipu e o compacto BR-800, o primeiro automóvel a se benefi ciar da lei de incenti vo ao carro popular. Eles foram vendidos para cerca de 40 países. Apesar disso, Gurgel viu seu so-nho desmoronar no início da década de 1990, exatamente quando estava no auge. Na época, ele chegou a estrelar uma campanha de televi-são com o mote “Se Henry Ford o convidasse para ser seu sócio, você não aceitaria?” A ideia era garanti r aos compradores de ações o direi-to de reverter parte do capital para a aquisição da primeira fornada de BR-800. Foi um sucesso. Oito mil pessoas subscreveram as ações, núme-ro expressivo para o tamanho da montadora. A Gurgel S.A., contudo, não aguentou a pressão. Parou de produzir em 1994 e faliu em 1996. Gurgel morreu, aos 83 anos, em São Paulo, em decorrência de complicações ligadas ao mal de Alzheimer. Apesar de a fábrica de Rio Claro não produzir um carro sequer há 14 anos, a grife ainda faz parte do dia-adia de muitos brasileiros. Uma pesquisa no site de buscas Google ajuda a com-preender a grandiosidade da obra do engenhei-ro formado pela Escola Politécnica da Universi-dade de São Paulo. São nada menos que 1,85 milhão de citações e 230 clubes dedicados à marca, espalhados de norte a sul do Brasil. O prestí gio amealhado junto a uma legião de con-sumidores nos 27 anos de existência da Gurgel Motores servia de combustí vel para o empre-endedor. “Enquanto teve forças e lucidez, ele tentou buscar meios para reerguer o negócio”, conta Maria Cristi na do Amaral Gurgel, fi lha do fundador da Gurgel. Segundo ela, o empresário jamais se acomodou com a aposentadoria for-

çada. No período 1996-2000 ele manteve uma roti na de encontros quase diários com possíveis fornecedores e investi dores. Também mandou projetos propondo sociedade a investi dores es-trangeiros. Só parou em 2000, quando, devido à evolução da doença, ele se desconectou da realidade.

Pioneirismo

Em 1981, Gurgel lançou o Itaipú, uma van elé-trica. Para sua recarga bastava conectá-la a uma tomada domésti ca, mas o desempenho era fraco (vazia não superava os 70 km/h). O carro acabou um fracasso de vendas e foi desconti nu-ado no ano seguinte, mas a empresa conti nuou desenvolvendo protóti pos elétricos, sem nunca chegar a um economicamente viável. Era um conceito que hoje todas as montadoras procu-ram desenvolver. Gurgel sempre foi céti co com relação ao Pro-ál-cool, achava que terras férteis deveriam produ-zir alimentos e que não fazia senti do subsidiar álcool enquanto o Brasil exportava gasolina ba-rata. Para ele, a energia do futuro era a elétrica, e sempre pesquisou essa tecnologia, desde o princípio.

Em 1991 o BR-800 passou por aperfeiçoamentos no desenho, interior e transmissão, passando-se a BR-Supermini. Mas a empresa já não estava bem

Page 23: Revista O Campeão

generosos espaços pois ele representava o ideá-rio do brasileiro médico, contador, do frenti sta… O brasileiro enxergava nele o intrépido que não agia nos tapetes vermelhos de Brasília, sua luta para construir uma montadora nacional desper-tava o nacionalismo latente que há em cada um de nós. Mas o idealista Gurgel despertava muita inveja e era temido pelo cartel das montadoras aqui instaladas.

Inimigos poderosos

Muito requisitado pela mídia, era uma ferra-menta que Gurgel uti lizava para alavancar a marca. Mas ele metralhava constantemente o Proálcool. Ora, em termos de Brasil, quem sempre fi nanciou as grandes campanhas po-líti cas? Acertou quem lembrou dos usineiros! Campanhas eleitorais custam caro e quem está

no poder não tem o mínimo interesse em ti rar o pé de lá - e fazem pactos sinistros até com inimigos! Gurgel conviveu com a União Demo-cráti ca Ruralista, enti dade acentuadamente conservadora que visava defender os interes-ses dos produtores rurais contra projetos de reforma agrária e medidas mais ostensivas de proteção ao meio ambiente. Os usineiros ti nham tanta infl uência sobre os caciques de Brasília que jamais pagavam os emprésti mos governamentais para a lavoura. Os ruralistas ti nham maioria no Congresso Nacional e o governo sempre sofreu em negociações com aquele grande grupo.Se João Amaral Gurgel percebesse a força dos usineiros e consti tuísse um lobby permanen-te em Brasília, a história da Gurgel poderia ser bem diferente e o Brasil provavelmente teria uma montadora 100% nacional.

O apogeu e a queda da Gurgel são frutos prati -camente do mesmo fenômeno. Para ser com-peti ti vo, o empresário baseou sua produção integralmente no que existi a no mercado. O motor era o mesmo que equipava os carros da Volkswagen. A carroceria era feita de um com-posto que misturava fi bra de vidro e aço, bati -zado de plasteel. Acessórios como lanternas e faróis eram idênti cos aos usados pelas demais montadoras. Com isso, ele conseguiu fabricar carros relati vamente baratos, com baixo custo de manutenção e ampla oferta de peças. Atri-butos sufi cientes para que os concorrentes en-xergassem nele uma ameaça. O acirramento da concorrência, desencadeado com a abertura do mercado, em 1990, fez com que o suprimento de motores fosse cortado. Gurgel respondeu desenvolvendo e fabricando o próprio motor. A verti calização da produção aliada aos desem-bolsos para construção de uma fábrica no Cea-rá, que não saiu do papel, ajudaram a abreviar a estrada do engenheiro no segmento automoti -vo. Sua Gurgel S.A. deixou um rastro de R$ 280 milhões em dívidas.Daqui de nossa pacata Nova Odessa, revivemos em memória aquela trajetória de simpati a que irradiava onde Gurgel fosse, a mídia dava-lhe

fi nanceiramente. Nesse tempo, o Governo isenta todos os carros com motor menor que 1000cm³ do IPI (numa espécie de traição à Gurgel).

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