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þ Logística þ Supply Chain þ Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem | www.logweb.com.br | edição nº91 | setembro | 2009 | Retomada: empresas já fazem planos e preveem investimentos para 2010 Guia de transportes nos setores supermercadista, atacadista e distribuidor Imagem: stock.xchng Guia de transportes nos setores supermercadista, atacadista e distribuidor Log web referência em logística revista Log web referência em logística revista

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þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ Embalagem

| www.logweb.com.br | edição nº91 | setembro | 2009 |

Retomada:empresas já fazemplanos e preveem

investimentospara 2010

Guia de transportesnos setores

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Logwebreferência em logística

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Logwebreferência em logística

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2 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

3 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380 ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada emlogística, da Logweb Editora Ltda.

Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

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Diretoria ExecutivaValeria Lima

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Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

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MarketingJosé Luíz Nammur

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Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Representantes Comerciais:Maria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

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Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

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Selma Martins HernandesCel.: (11) 9676.1162

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Economia dá sinaisde recuperação

Chegamos ao terceiro quadrimestre de 2009 com a economia dando clarossinais de recuperação, não apenas em nível de Brasil, mas mundial, incluindo naChina e nos Estados Unidos, o país que deu origem a este “colapso” econômico e,também, o mais afetado.

E os sinais de recuperação passam pelos investimentos – o mercado deações já não sofre tantas turbulências e as bolsas internacionais vêm mantendoum certo equilíbrio em seus pregões, enquanto já se nota a normalização da ofertade crédito ao consumidor (os bancos estão voltando a liberar créditos para finan-ciamentos) e sensível melhora no balanço de bancos e empresas – e pelo desempenho domercado como um todo. No nosso caso, em conversas com os representantes deempresas e analisando o mercado, podemos notar claros sinais de um desempenhomelhor, com crescimento até acima do esperado em alguns segmentos.

Esta melhoria no mercado tem levado as empresas a revisarem e aretomarem seus investimentos, ainda em 2009 e, principalmente, em 2010, comose pode notar em matéria especial desta edição. Nela, representantes de empresasfornecedoras e usuárias de produtos e serviços de logística , além de enfocarem osinvestimentos propriamente ditos, também analisam o mercado atual e traçamsuas perspectivas para 2010, sempre com base na logística.

Ainda prova do reaquecimento da economia é outra matéria especial destaedição, agora sobre os investimentos em Centros de Distribuição feitos em 2008 e2009, e também os previstos para o próximo ano, não apenas em termos de construçãode novas unidades, mas também de ampliação das já existentes e do aprimoramentodas tecnologias utilizadas.

E por falar em matérias especiais, outra inserida nesta ediçãotrata dos segmentos supermercadista, atacadista e distribuidor.Inicia-se com uma análise do setor de supermercados para, emseguida, relacionar alguns dos fornecedores de equipamentos e

sistemas e terminar com uma ampla tabela com dados de trans-portadores e operadores logísticos que atendem a estas áreas.

Vale destacar que outras matérias desta ediçãotambém possuem um viés no crescimento econômico, sejaem novos conceitos de logística, seja na diversificação desuas atividades e nos serviços oferecidos.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EntrevistaJohn Gattorna fala sobre o livro“Living Supply Chains” ................................. 6

Profissionais do setorEngenheiro aduaneiro édiferente de despachante .............................. 8

InternacionalDelegação brasileira visitaa Mattech 2009................................................9

ReconhecimentoVem aí a terceira ediçãodo Prêmio Top do Transporte ...................... 10

RetomadaEmpresas já fazemplanos e preveeminvestimentospara 2010 ................................ 12

UnitizaçãoNTC-Kmack automatiza produçãode embalagem de PP Corrugado ............... 19

DistribuiçãoInvestimentos em CDsmovimentam o setor ............... 20

IntralogísticaCDs da Ferramentas Geraisirão receber sistema Lean Warehouse....... 24

AniversárioHá 20 anos nascia a Matrac,especialista em baterias tracionárias ........ 25

Papéis e derivadosGrupo Bignardi constrói CDem Jundiaí, SP ............................................. 26

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

PesquisaEstudo mede utilização de S&OPnas empresas brasileiras ............................ 28

EmpilhadeirasAuxter é novo distribuidorda Yale em São Paulo .................................. 29

Safe entrega frota de empilhadeiraslocadas à Infraero ........................................ 33

Logística da educaçãoSangari pratica logística especialpara entregar material escolar ................... 30

ServiçoLocaRack aposta em reforma e locaçãode estruturas de armazenagem ................. 31

Acessórios para empilhadeirasSaur e Kaup firmam parceria no Brasil ..... 32

ColetoresPão de Açúcar inova o conceito delogística na hora das comprasem loja de São Paulo .................................. 34

Pacotes gastronômicos

GRSA usa logística diferenciadapara alimentos oferecidosno Expo Center Norte ............... 36

Appa

Criado o Clube de Serviçosao Meio Ambiente .................... 38

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Agenda de eventos ......................................... 58

Palavra do leitorNitrogênio em pneus

“Senhores, trabalho em uma empresa logística eestamos com a ideia de utilizar nitrogênio nos pneus denossa frota. Gostaria de saber se vocês possuem algumteste relacionado a isso e se poderiam compartilhar osresultados obtidos. Aqui no Brasil ainda não conseguinenhum estudo ou pesquisa que mensurasse os reaisganhos na utilização de nitrogênio para inflar os pneus.Encontrei muitos argumentos teóricos dos benefícios desua utilização, como menor oxidação, menor variabilidadeda pressão e menor risco de explosão. Aparentementetambém são poucos, aqui no Brasil, os fornecedores dosequipamentos para a geração de nitrogênio por meio dear comprimido. Caso vocês tenham uma lista dosmesmos, por favor, me enviem.”

Vitor Tendeiro Fernandes [email protected]

Multimodal○

TransportesFalta diálogo nosetor supermercadista............. 40

Fornecedores de equipamentose sistemas para os setoressupermercadista, atacadistae distribuidor ...........................41

Guia de Transportadores eOperadores Logísticos nasáreas supermercadista,atacadista e distribuidor..........46

ERPTransportadora Scalet adotasolução da Mega Sistemas ......................52

AéreoAzul cria empresa de cargaaérea expressa..........................................53

MedicamentosLogística é fundamentalna atuação da Sar ..................................... 55

DistribuiçãoDHL Express lança serviçosde entrega com hora marcadapara a Europa ...........................................56

Reunião CientíficaMarinha promove simpósiosobre logística ..........................................57

Este espaço éreservado para osnossos leitoresEnviem suas sugestões, críticas,comentários sobre as matérias/notícias publicadas e informaçõesde interesse do mercado.Além de serem usadas na revista,as informações também poderãoser publicadas no portalLogweb.Os artigos enviados serão postadosexclusivamente no portal.

[email protected]

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AAAAA

Entrevista

John Gattornafala sobre o livro“Living Supply Chains”

pós ter dedicado boaparte de sua vida traba-lhando com cadeias de

valor, antes mesmo do surgimen-to do conceito de logística, que acada dia ganha mais importâncianas corporações mundo afora, oDr. John Gattorna, que hoje atuacomo professor, escritor econsultor, escreveu o livro “LivingSupply Chains: AlinhamentoDinâmico de Cadeias de Valor”,lançado recentemente no Brasilpela Editora Pearson Education(Fone: 11 2178.8686).

A obra, que anteriormentefoi lançada em inglês, chinês eainda será publicada em espa-nhol, no Brasil contou com oauxílio da Axia Consulting (Fone:11 3043.7430) que, por meio deespecialistas em Supply Chain,tratou de fazer uma minuciosarevisão do texto, evitando, assim,discrepâncias decorrentes datradução. Pode-se dizer que olivro, que levou pouco mais deum ano para ser escrito, masque é fruto de 20 anos detrabalho, é uma espécie de guiapara os profissionais atuantesem cadeias de valor, já que pormeio dele, o autor procuraauxiliar estes profissionais aentenderem melhor as expectati-vas dos clientes.

Gattorna traz uma grandebagagem que o credencia aescrever um livro como este: nadécada de 1980, trabalhou emalgumas conceituadas empresasmultinacionais antes de formarsua própria consultoria especiali-zada em estratégia de marketinge logística; em 1995, implantouo escritório de estratégia logísticae, mais tarde, a cadeia de valorna Andersen Consulting (atualAccenture) na Austrália, Nova

Zelândia e sudeste da Ásia; em2002, passou a dedicar o seutempo para ensinar, pesquisar eescrever. Hoje, o autor de “LivingSupply Chains: AlinhamentoDinâmico de Cadeias de Valor”presta consultoria no ReinoUnido, na França, no norte e sulda Ásia e Oriente Médio.

No dia do lançamento desteguia para os profissionais deSupply Chain, em uma livrariasituada em São Paulo, SP, emmeio a dezenas de pessoassedentas por autógrafos evaliosas dicas, o autor conseguiuarrumar alguns minutos econversou com a Logweb sobreo livro – tema, objetivos eexpectativas – e também sobreo cenário atual do Supply Chainno Brasil e no mundo.

Logweb: Como vocêanalisa o desenvolvi-mento do SupplyChain no mundo nosúltimos anos?

Gattorna: Tem evoluídomuito. O que eu tenho observadocada vez mais é a necessidadede um novo modelo e no mundointeiro há pessoas inteligentesde liderança que estão vendo estanecessidade e estão começando aaplicar este tipo de ideia, quetem se espalhado muito rápido.

Logweb: E no Brasil?

Gattorna: Vejo o Brasil maisou menos da mesma maneiraque o resto do mundo. Há muitasempresas de bom porte noBrasil, como as da área de aço ea Embraer também, que já está

constatando as necessidades eestá aplicando modificações paranão cometer os mesmos erros deoutras companhias do mesmosegmento, como o mundo pôdeconstatar recentemente. Então,estou vendo o Brasil emergindo,saindo na ponta nesta nova ondado Supply Chain.

Logweb: Em suaopinião, quais são astendências e o quedever ser feito daquipra frente referenteao Supply Chain?

Gattorna: Entendo que iráhaver muitas coisas interessantespor causa da pressão do meioambiente – sustentabilidade,mudanças climáticas e responsa-bilidade social –, tudo isso teráimpacto dentro das cadeias devalor. Por exemplo, hoje as empre-sas compram um material aqui,outro ali, outro lá, montam tudo,embalam, transportam, aí oproduto é vendido e distribuídopra outros lugares. Esse processotodo gera um impacto absurdo.Teve um caso na Inglaterra emque pesquisaram todos oselementos que compunham umadeterminada cesta de frutas, deonde vinha cada um deles e oquanto tinham viajado até odestino final. O resultado foi250.000 km.

Logweb: Quando ecomo surgiu a ideiade escrever “LivingSupply Chains:Alinhamento

Dinâmico de Cadeiasde Valor”?

Gattorna: A ideia básicasurgiu em 1989, foi quandocomecei a pensar nisso. Masprecisei de uns 400 a 500trabalhos de consultoriarealizados nos 10 ou 15 anossubsequentes para poderanalisar e chegar a um padrão.Foi só em 2004 ou 2005 queconsegui ver todos os pontos econectá-los da forma correta. Foientão que escrevi este livro.

Logweb: Qual é otema principal, aessência do livro?

Gattorna: Há décadastentamos encontrar o equilíbrioentre entregar os produtos aosclientes e fazer isso de umaforma inteligente e com eficiênciade custo. Com os clientestornando-se mais inquietos e oambiente operacional maisincerto, a solução parece evasivacomo sempre. No livro, eu procuroilustrar maneiras para asempresas conectarem o ladooperacional às expectativasreais dos clientes, ao invés de sópensarem em investir em tecno-logia e na parte operacional.

Só é possível alinhar acadeia da maneira adequada sea empresa entender melhor ocliente. A logística é parte físicada operação, enquanto a cadeiade valor diz respeito ao relaciona-mento. Assim, o futuro não estána tecnologia ou nos ativos deuma corporação, mas, sim, nacapacidade de as pessoasidentificarem comportamentos etransportarem isto para a cadeia

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de valor, que é movimentadapela energia e pelo conhecimen-to de seus empregados efornecedores. E eles sãoimpulsionados pelos desejosmutantes de seus clientes.

Logweb: Explique otítulo da obra.

Gattorna: Chamo o princípiode combinar as necessidades edesejos mutantes dos clientesàs diferentes estratégias decadeias de valor de alinhamentodinâmico. É dinâmico porqueacompanha com mais precisão ofluxo e refluxo de energia daspessoas. É vivo como as pessoasque compram seus bens eserviços. Alinhamento dinâmicoé exatamente o que é necessáriohoje, à medida que as empresassaem da zona de redução decustos e colocam o crescimentode volta na agenda. Para crescer,não se pode ter pontos sensíveisna cadeia de valor, bloqueando a

entrega de bens e serviços ouaumentando o “custo de servir”.

Logweb: O que vocêobjetiva com estapublicação?

Gattorna: Decidi escrevereste livro para ajudar diretoresexecutivos a entender ocomponente humano doambiente atual das cadeias devalor. O livro descreve um novomodelo para entender osclientes, fornecendo maneiraspráticas de alocar seus recursospara os clientes ao longo desuas muitas cadeias de valor.Trata-se de entender mais arespeito das expectativas dosclientes, de forma que você teráuma oportunidade melhor decompreender como eles queremcomprar seus produtos eserviços. Em última instância,você estará em uma posiçãomelhor para fornecer a respostaexata que eles desejam.

Logweb: Quais sãosuas expectativasquanto à aceitação dopúblico?

Gattorna: No mundo estávendendo muito bem.A aceitação da obra nos paísesonde já foi publicada tem sidomuito positiva e estou muitofeliz com os resultados. NoBrasil, se o livro não tiver umatiragem gigantesca, mas venderumas 4.000 cópias para aspessoas certas, que são osprofissionais que atuam emcadeias de valor, ficarei muitosatisfeito.

Logweb: Como vocêimagina que este livroirá impactar noscursos acadêmicos deLogística e SupplyChain?

Gattorna: Vai revolucionar

completamente os cursos delogística e acho que, emalguns casos, terão quereformular totalmente oscursos de MBA, porque hojeem dia estes cursos ensinamde uma maneira meramentetécnica, dizendo que “você vaiter que comprar com tal preço,entregar de tal maneira”, e poraí vai. Isso tudo é muitotécnico, mas o que é técnicocai no vazio. Isto (o livro) vaiforçar as empresas a olharempara o mercado e enxergá-locomo se fosse uma pessoacom personalidade. Porexemplo: a empresa, ao invésde pensar que vai vender para50 grandes hotéis, vaientender que na verdade vaivender para grandes hotéis eque cada um compra de acordocom a sua personalidade, cadaum deles tem suas particulari-dades que devem ser respeita-das. É desta maneira que ascadeias de valor devem serdirecionadas. ●

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Profissionais do setor

Engenheiro aduaneiro édiferente de despachante

experiência nas áreas mecânica,agronômica, eletrônica, química,naval e têxtil, entre outras. “Hoje,a Interface elabora laudos técni-cos, avaliações para importaçãode equipamentos usados, análi-ses laboratoriais e classificaçãoaduaneira, entre outros, minimi-zando tempo e, principalmente,custos no processo de importa-ção e exportação”, destaca.

Ele explica que em nenhummomento o despachante exerce afunção do engenheiro ou vice-versa, já que enquanto um analisatecnicamente o produto, o outrorepresenta legalmente os impor-tadores e exportadores. “As duasprofissões se complementam paraum serviço de qualidade. Em umcenário de aumento do comércioexterior e aperfeiçoamento damáquina fiscal, o serviço deanálise técnica de engenhariaaduaneira se torna fundamentalpara evitar que um erro naclassificação aduaneira geremulta, apreensão da carga ou atéo fechamento de uma empresa”,comenta, ressaltando que paraque o despachante possaprovidenciar a documentaçãocorreta, é necessário que elesaiba com qual produto estálidando, tecnicamente. “Essaanálise técnica é papel do enge-nheiro aduaneiro”, esclarece.

O diretor comercial daInterface aponta que com aglobalização, o Brasil tornou-se um país que cada vez mais seevidencia no mercado de comér-cio exterior. Ele diz que por causado aumento das importações eexportações, e com o aperfeiçoa-mento dos procedimentosaduaneiros, a projeção é quehaja cada vez mais procura poresses dois serviços.

Partindo deste pressuposto,e visando proporcionarmelhorias em sua atuação, aInterface disponibilizou,recentemente, em seu novo site(www.interface.eng.br) uma árearestrita na qual o cliente, querecebe login e senha paraacessá-la, pode monitorar on-line o andamento do processopedido. Na visão de Fatalla, como monitoramento, os serviçosganham transparência, pois ocliente acompanha todo oprocesso, do início à finalização.

Laboratório TêxtilPara entender um pouco mais

a função de uma empresa deEngenharia Aduaneira, a Interfaceabriu as portas de seu Laboratóriode Controle de Qualidade Têxtilpara a Logweb e conta que neleexecuta serviços para determinarcaracterísticas de fibras, fios,tecidos planos, tecidos de malha,não-tecidos e vestuários, comfins de classificação de produtose elaboração de laudos periciaispara atender às exigências dalegislação aduaneira vigente.

Fatalla explica que noLaboratório Têxtil são feitosensaios de solidez, texturização,titulação, torção e retorção defios, densidade, estabilidadedimensional de tecidos, número defilamentos, tenacidade, padrona-gem, gramatura, análise quantita-tiva, análise qualitativa, bemcomo análise para instrução deetiquetagem e qualidade deprodutos. “O laboratório trabalhafocado na precisão de todos osseus ensaios, conferindo seguran-ça e agilidade aos processos.Além disso, o espaço é climatiza-do, de acordo com a norma ABNTNBR, impedindo qualquer interfe-rência sobre a análise”, garante.

Ele informa, ainda, que ametodologia adotada seguediversas normas técnicasaplicáveis, como as da ABNT –Associação Brasileira de NormasTécnicas, AATCC – AmericanAssociation of Textile Chemistsand Colorists, ASTM – AmericanSociety for Testing and Materials,ISO – Organização Internacionalpara Padronização e AFNOR –Association Francaise deNormalisation. ●

CCCCCertamente, você que atuaem uma empresa que lidacom comércio exterior sabe

que o despachante aduaneirorepresenta os importadores eexportadores nos procedimentosaduaneiros, fiscais, tributários,logísticos e comerciais, e éresponsável pela liberaçãoaduaneira da mercadoria. Aliás,só o despachante tem representa-tividade perante a ReceitaFederal. Mas você sabe qual é afunção do engenheiro aduaneiro?

Para quem não conhece, oprofissional desta área tem aincumbência de certificar queum produto que passará pelaReceita Federal corresponde àsespecificações técnicas e nãofere nenhuma lei. Segundo FábioFatalla, diretor comercial daInterface Engenharia Aduaneira(Fone: 13 3234.3058), esta funçãojá fazia parte da rotina dosprofissionais de comércio exteriorhá muito tempo, mas o título deEngenharia Aduaneira foi oficiali-zado junto ao CREA – ConselhoRegional de Engenharia e Arquite-tura há menos de 10 anos.

De acordo com Fatalla, aInterface foi a primeira empresa areceber autorização do CREA paraatuar nesse segmento. Atualmen-te, dispõe de uma equipe multi-disciplinar de engenheiros com

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RRRRR

Internacional

Delegação brasileiravisita a Mattech 2009

ealizada no Centro deConvenções de MiamiBeach, na Flórida, EUA,

nos dias 5 a 6 de agostoúltimo, a Mattech 2009 – TheInternational MaterialHandling, Industrial,Manufacturing, Packaging,Construction, Logistics eSupply Chain Expo contou coma participação de uma delega-ção brasileira promovida peloDepartamento Comercial dosEstados Unidos, em parceriacom a Logweb Editora e aABEPL – Associação Brasileirade Empresas e Profissionais de Logística.Participaram profissionais e empresáriosdos segmentos de movimentação,armazenagem e logística, além deusuários desses sistemas.

O evento reuniu mais de 120 exposito-res dos Estados Unidos e da AméricaCentral e contou com cerca de 10.000visitantes. Mostrou algumas novidades eas tendências dos fabricantes de equipa-mentos de movimentação e armazenageme os softwares para logística, bem comodiversos tipos de paletes e embalagens.

Importância“É indiscutível a importância de

delegações a feiras. Quando bemorganizadas, como foi o caso da Mattech2009, o resultado só pode ser um, o dosucesso. Todas as minhas expectativasforam alcançadas e realizadas com essamissão aos EUA, mesmo observando que afeira ainda não se encontra em grandeporte. Participar de missões como essa,além de aumentar a nossa bagagemcultural, pode trazer excelentes benefícios,principalmente a avaliação ‘in loco’ se afeira é adequada ou não para expor amarca em uma próxima edição. Por fim,vale lembrar que, além dos contatos enovidades vistas em feiras, ainda há agratificante interação entre os participantesda Delegação”, afirma Allan Alexandre,engenheiro civil - Sistemas deArmazenagem da Bertolini.

Por sua vez, Flávio Roberto Gomes,

profissional do setor que também partici-pou da delegação, afirma que gostou e, comcerteza, se tiver oportunidade de falar comempresas que atuam neste segmento, daráboas referências para que venham a terinteresse em participar na próxima. “Comrelação ao grupo, achei os participantesmuito atenciosos, o que oportunizou bonscontatos e momentos muito agradáveis.Gostaria também de agradecer às pessoasque nos possibilitaram fazer parte desteevento.”

Porto de MiamiDentro das atividades da delegação

esteve, também, a visita técnica ao Portode Miami, ocasião em que os participantespuderam conhecer a estrutura do porto quehoje tem um dos sistemas mais modernospara a recepção dos caminhões que fazemcarga e descarga. O caminhão já vemidentificado com um chip que traz todos osseus dados que são lidos pelos portais deRFID – o caminhoneiro se identifica por umsistema automático de voz que, após aleitura do chip, já indica onde deverá serfeita a carga ou a descarga das mercadorias.

Para o próximo ano, a Mattech acreditaem um crescimento de 50%, tanto nonúmero de expositores quanto de visitan-tes. O evento acontecerá nos dias 14 e 15de julho, também em Miami, e incluirá aMattech Job Fair, um espaço para captar erecrutar novos profissionais para osegmento, e a realização do Prêmio“Who’s Who 2009/2010”. ●

Profissionais e empresários de diversos segmentose usuários de logística participaram da delegação

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Reconhecimento

Vem aí a terceira ediçãodo Prêmio Top do Transporte

Associação Brasileira daIndústria Farmacêutica, Abihpec– Associação Brasileira daIndústria da Higiene Pessoal,Abinee – Associação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica,Abiquim – Associação Brasileirada Indústria Química e Sindipeças– Sindicato Nacional da Indústriade Componentes para VeículosAutomotores”, observa JoséAugusto Ferraz, diretor de redaçãoda Editora Frota.

Ele também informa que ocrescimento da importância doevento pode ser observado peloaumento do número de empre-sas finalistas: em 2007, foram50; no segundo ano, 80 empresas;e nesta edição serão 100 trans-portadores. Além disso, outrofator que credencia o TOP doTransporte é o apoio de importan-tes entidades, como as citadas.

Para Valéria Lima, diretoraexecutiva da Logweb Editora,criar e sustentar um prêmio comidoneidade, responsabilidade e,ainda, dar a ele credibilidade é umgrande desafio em um mercadocom tantos prêmios promocionais.“Nossa meta é clara: tornar oTop do Transporte um selo decontrole de qualidade. Por isso,nossa pesquisa é criteriosa e

muito consciente, afinal, queremosqualidade, e não quantidade”,destaca.

“O Prêmio Top do Transportese distingue de qualquer outrapremiação do gênero pela meto-dologia para definir as empresasfinalistas”, acrescenta Ferraz, daFrota.

“Dessa forma, estamosgradativamente aumentando onúmero de eleitores cadastradose inserindo apenas um novosegmento por edição do Prêmio,o que nos permite um trabalhomais focado e com melhor quali-dade, além de criar expectativa nomercado, já que os ganhadoressão anunciados apenas na entregada premiação, ocasião em queeles tomam conhecimento de suasnotas”, completa Valéria.

Seminário deLogística daDistribuição eTransportes

Uma grande novidade estáreservada para a edição de 2009do Top do Transporte. Para possibi-litar a troca de experiênciasprofissionais e a integração entrea indústria geradora de cargas eos fornecedores de serviços detransporte, a Logweb e a Frotairão promover o “LOGTRAN –Seminário de Logística da Distri-buição e Transportes: Oportunida-des e Desafios 2010 – Transportee Indústria”, no qual serão deba-tidos os gargalos que afetam asoperações de transporte no País.

O evento conta com o apoioda ABEPL – Associação Brasilei-ra de Empresas e Profissionais deLogística e da SOBRALOG –Sociedade Brasileira de Logística,e tem a supervisão de EdsonCarillo Jr., diretor da GlobalConnexxion do Brasil, consultoria

em Supply Chain Engineering.“O objetivo do evento é

encontrar saídas para que ostransportadores melhorem aprodutividade e consigam driblaros entraves existentes”, dizCarillo Jr.

Por sua vez, Luis Cláudio R.Ferreira, diretor administrativo/finanças da Editora Logweb,lembra que ao todo serão quatropainéis, nos quais os palestran-tes – três em cada painel –apresentarão cases, bem comodebaterão os temas propostospor meio de mesas redondasorganizadas ao término de cadaum dos painéis.

Confira alguns dospalestrantes que já confirmarampresença no evento: André Sarti,gerente de logística da J.Macedo (Petybon); Miguel Dau,CEO da Azul Linhas Aéreas; LuizBarberini, gerente de logística daNycomed Pharma; NelsonRodrigues Farias, gerentede logística da Infraero; MarceloSousa, diretor de logística daTGestiona; Wesley Bonni, diretorda Solutio; e João Dias, gerentede prevenção e perdas do GrupoPão de Açúcar.

Revista Top doTransporte 2009

Seguindo a tradição, ainda nomês de novembro, as duas edito-ras irão, em conjunto, produzir aRevista Top do Transporte 2009,que trará a cobertura completada premiação, revelando osdetalhes da eleição e trazendoos perfis das 100 empresasfinalistas desta edição do Prêmio.A publicação, em forma deencarte, terá tiragem de 24.000exemplares e será distribuídaporta-a-porta para os leitores dasrevistas Logweb e FROTA&Cia emtodo o território brasileiro. ●

JJJJJ á virou tradição entre asempresas de transporterodoviário de cargas no

Brasil. Pelo terceiro ano consecu-tivo, a Logweb Editora (Fone: 113081.2772) e a Editora Frota(Fone: 11 3871.1313), responsáveispela publicação das revistasLogweb e FROTA&Cia, respecti-vamente, promovem o Prêmio Topdo Transporte, que reconhece asmelhores empresas deste setor,tendo como base as notas atribuí-das a elas pelo próprio mercado.O evento vai ocorrer em São Paulo,SP, no dia 12 de novembro próximo.

A eleição foi realizada pormeio da Pesquisa de Desempenhodos Fornecedores de Serviços deTransportes, através de cédula devotação eletrônica enviada paraeleitores previamente identificadose cadastrados, os quais puderamatribuir notas de desempenhopara cada um dos seus fornece-dores de serviços de transportesanalisando cinco indicadores deperformance comumente utilizadosno mercado. Dois englobam ofator custo – capacidade denegociação e custo/benefício – eos outros três o nível de serviço –gestão da qualidade, nível deserviço e tecnologia e informação.

Assim como em 2008, a ediçãode 2009 do Top do Transporte –que foi instituído em 2007 visandoa reconhecer os transportadoresrodoviários de cargas de melhordesempenho nos setores Químico,Farmacêutico e de Perfumaria eCosméticos – também premiará osmelhores no segmento Automoti-vo, enquanto que o setor Eletroele-trônico será o estreante do ano napremiação. Vale destacar, ainda,que o Prêmio abrange duascategorias de transporte – cargacompleta e fracionada.

“A pesquisa foi feita junto amais de 2.000 embarcadores decargas, todos pertencentes aosquadros associativos de uma dasseguintes entidades: Abifarma –

Alguns dos vencedores daedição 2008 do Prêmio

11 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

12 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Retomada

Empresas já fazemplanos e preveeminvestimentos para 2010Além destes aspectos, representantes de empresas dos mais diversos segmentos analisam o mercadoem 2009 e traçam suas perspectivas para 2010. Sempre com base na logística.

mais consistente. “Mesmo emmomentos de crise existemoportunidades. Neste ano, aCootravale investiu pesado emsua estruturação, principalmentefocada em pessoas. Acredita-mos, assim, que 2010 seráeconomicamente muito melhorque 2009, o que já vem sendosinalizado pela sensível melhorano balanço de bancos e empresas.Em termos de mercado, cada vezmais os embarcadores evitamrelacionamento com um grandenúmero de transportadoras – éonde as empresas com maiorporte têm se saído melhor. Nestesentido, a Cooperativa torna-seviável, já que centraliza umagrande quantidade de pequenose médios transportadores,proporcionando um bomatendimento e facilitando asrelações da cadeia logística do

cliente”, destaca o presidente.Rui revela, ainda, que a

Cooperativa prevê faturar em2009 aproximadamenteR$125.000.000,00 e, em 2010,deve chegar aosR$160.000.000,00. E que estáinvestindo na sua nova sedeadministrativa, com 2.734 m2 deárea construída, sendo 1.000 m2

para o setor administrativo e1.734 m2 para atendimento esuporte aos cooperados etransportadores.

“Em nossa empresa, sempretratamos novas tecnologiascomo ferramenta fundamentalpara o desenvolvimento daatividade que ela desenvolve.Por isso, independente dossinais de retomada do cresci-mento econômico, os investi-mentos dela nessa ferramentadevem ficar em torno de 1,6%de seu faturamento, como temsido desde que ela foi fundada30 anos atrás. Quanto a outrosinvestimentos, como os voltadospara áreas de qualidade erenovação de frota, todos serãomantidos. No que se refere àfrota, os investimentos tambémcontinuam, principalmente emfunção da necessidade de setrabalhar com veículos comidade inferior a 6 anos, uma vezque nossa especialidade é otransporte para a região Centro-Oeste, onde as estradas encon-tram-se em estado precário e nãopodemos correr o risco de deixarde atender nossos clientes.”

Segundo Carlos Aberto Mira,vice-presidente do Mira Transpor-

tes (Fone: 11 2142 9000), em nívelmundial, o mercado dá sinais deque começou a reconquistar aconfiança. No aspecto financei-ro, por exemplo, o mercado deações já não sofre turbulênciascomo as verificadas no segundosemestre do ano passado.As bolsas internacionais vêmmantendo, desde meados doprimeiro semestre deste ano, umcerto equilíbrio em seus pregões.Alguns grandes grupos econômi-cos internacionais, afetados deforma grave pela crise, tambémcomeçam a se recuperar.

“São sinais de que 2010deve marcar o início de umapaulatina recuperação daeconomia no plano internacional.No Brasil, a situação é maisanimadora ainda. Porque o paísfoi o primeiro, em todo o mundo,a dar sinais de maior resistência

AAAAA crise econômica mundialmostra sinais de enfraque-cimento – pelo menos é o

que se pode perceber através damídia. E, por isso, as empresasjá começam a fazer planos parainvestimentos neste e nopróximo ano. Este é o assuntodesta matéria especial, ondeentrevistamos representantes deempresas dos mais diversossegmentos, que fazem umaanálise atual e futura do mercado.Elas também apontam asprevisões de faturamento em2009 e 2010.

TransportesPor exemplo, no caso da

Cootravale – Cooperativa dosTransportadores do Vale (Fone:47 3404.7000), a aposta é que apulverização dos segmentos detransporte iniciada este ano coma aquisição de siders e baúsdeve se intensificar ainda maiscom a retomada do crescimentodos principais embarcadores.“A atuação no sudeste daCootravale deve crescerconsideravelmente. A permissãopara atuar no transporte DTAconquistada em julho de 2009 eo Permisso que deverá estarpronto até o final do ano devemampliar o leque de serviçosoferecidos pela Cooperativa”, dizVilmar José Rui, presidente.

Ainda de acordo com ele, omercado deve voltar a crescer,não aceleradamente como nopassado, mas de uma maneira

Carlos Alberto, do Mira:2010 deve marcar o iníciode uma recuperação daeconomia

Rui, da Cootravale: omercado deve voltar acrescer de uma maneiramais consistente

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aos efeitos da crise. Tanto que aprodução e o emprego nãosofreram quedas iguais àsverificadas em outros países,como os Estados Unidos, porexemplo. Claro que houve umaredução nessas duas áreas, masalgumas políticas diminuíram oimpacto que ela teria. Isso traz devolta a confiança dos agenteseconômicos e a perspectiva deuma recuperação econômica maisrápida, o que, para transportadorese operadores logísticos, é essen-cial”, completa Carlos Alberto.

O vice-presidente tambémlembra que, nos últimos 10 anos,o Mira vem crescendo a umamédia anual de 20%. “Em 2009nossas receitas devem atingirR$ 150 milhões. Para 2010,vamos fazer o que for possívelpara manter essa média decrescimento”, finaliza.

Pela Rápido 900 (Fone: 112632.0900), o diretor, AndréFerreira, define que acabaram deconcluir a compra de um terrenoonde será a matriz da empresa,em São Paulo, porém ainda não

têm o orçamento total da obra.“Com relação aos fatores levadosem conta para estes investimen-tos, está a necessidade de maiorespaço de pátio e armazém, bemcomo a própria expectativa decrescimento do mercado”.

Ferreira também salienta queestão otimistas com relação aomercado. “Acreditamos que o piorjá passou e devemos ter umaretomada do crescimento econô-mico que estávamos vivendo atéo momento da crise mundial.

E, sem dúvida, nosso setor é umbom termômetro desse cresci-mento. Com base nisto, devemoster um crescimento de 10% a15% em 2009 em relação a 2008.Para 2010, ainda é difícil prever,mas acreditamos que teremos umpatamar de crescimento superiora 2009”, complementa.

Por sua vez, a TSV Transpor-tes (Fone: 62 9244.34.18) estáestudando a aquisição de umaesteira para a filial de São Paulo, aqual fará a pesagem e cubagem detodas as mercadorias.

“Pensamos, também, emabrir uma filial na região deCampinas, SP, caso isto nãoocorra ainda em 2009. Afinal,este ano, apesar da tão faladacrise, temos faturamento 12%maior que no ano passado eacreditamos atingir, em 2010, nomínimo, um crescimento de 20%,devido à abertura de novas filiais.”

Ainda segundo o represen-tante da empresa, MaurícioCandal, a previsão de faturamen-to em 2009 é de 25 milhões, e de30 milhões em 2010.

OperadoresLogísticos

Outra empresa otimista é aBrasiliense Comissária de Despa-chos (Fone: 19 2102.4700).Segundo Fábio da Silva Tavares, dadiretoria comercial/operacional daempresa, eles estão confiantes nofuturo. “Acreditamos que nestesegundo semestre de 2009 aeconomia brasileira retomará deforma lenta e gradual, mas 2010com certeza fechará com cresci-mento maior que 2009 em todosos segmentos. O mercado decomércio exterior também estáconfiante”, revela. Ele tambéminforma que a Brasiliense estásempre inovando tecnologicamen-te. “A prestação de serviço na áreade comércio exterior exige que asinformações estejam alinhadas eon-line, sendo assim, um dosnossos constantes investimentos éno intuito de garantir esta pres-tação.” Em 2009, foi inaugurada afilial em Chicago, Estados Unidos,para consolidação de cargas.

Ferreira, da Rápido 900:empresa acaba de concluira compra de um terrenopara a sua matriz

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Pelo seu lado, CláudioCortez, gerente comercial e demarketing do Grupo Cargo noBrasil – CSI Cargo (Fone 413381.2314), comenta que oúltimo trimestre de 2008 chegoua assustar: o caótico cenárioeconômico internacional – omaior em décadas – acenavapara tempos que seriam cadavez mais difíceis.

“Porém, apesar do ambienteainda difícil no chamado‘Primeiro Mundo’, aqui no Brasilo temor arrefeceu. A crise nãose sustentou como previam osmais céticos, em virtude domercado interno, que apresentourobustez”, compara ele.

A CSI Cargo, pelo menos noque se refere aos seus clientes,interpreta este período como umforte momento de ajustes.“Atravessávamos um crescimen-to vertiginoso, superando já emmeados de 2008 nossos objetivosem termos de faturamento para oano, e o último trimestre frustrouum pouco nossas expectativasde atingirmos um resultadorecorde desde a nossa chegadaao Brasil, em 1998. Porém, seem nível operacional houveredução das atividades, oinverso ocorreu em relação aonosso trabalho de planejamentoe engenharia, ou seja, em nossaInteligência Logística. Houve umaumento de demanda muito forte– ainda em curso – de solicita-ções de projetos de readequaçãoe otimizações”, comemora Cortez.

Ele ressalta que o Grupo têmuma visão muito positiva para omercado, não apenas para esteano, mas também em 2010.“Investiremos cada vez mais em

treinamento e capacitação denossos profissionais. Estamosdando nova formatação à nossadivisão de transportes, buscandoofertar ao mercado uma amplagama de serviços diferenciados,que integrem toda Cadeia deSuprimentos”, informa.

No caso da Julio SimõesLogística (Fone: 11 4795.7000), oinvestimento não é para 2010,mas foi realizado agora.A empresa está iniciando asoperações do seu TerminalIntermodal em Itaquaquecetuba,na Grande São Paulo. Localizadoàs margens da Rodovia AyrtonSenna e da linha férrea da MRS,em um dos principais acessos àcapital de São Paulo, o terminalfará a integração entre as cargastransportadas por trens e cami-nhões, que precisam cruzar acapital com destino ao Porto deSantos ou no sentido contrário.

O Terminal Intermodal estásendo construído por módulos,conforme a necessidade de cadacliente. A área total é de500.000 m², e está a apenas 5 kmde onde passará o RodoanelMetropolitano.

A Julio Simões está em fasefinal de negociação com umcliente para o primeiro módulo,que tem área coberta de 5.000m2 e pátio de 7.500 m2. Essaárea inicial conta com duaspontes rolantes com capacidadepara movimentar 35 toneladascada, entre o carregamento edescarregamento de trens,caminhões e estocagem. A JulioSimões também está implantan-do ramais ferroviários e vaiconstruir os demais galpões oupátios a céu aberto, conforme asdemandas dos clientes.

“Estamos considerando aduplicação do atual CD e inves-timentos maciços em tecnologia

(sorter, WMS e ampliação daradiofrequência)”, avalia, porsua vez, Daniel Mayo, diretor daLinx Fast Fashion (Fone: 112103.2455).

Ele lembra que o segundosemestre de 2009 se iniciou coma recuperação da atividadeeconômica, e 2010 apresenta-secomo um ano com ótimasperspectivas. “A retomada daeconomia em 2009 e a previsãode crescimento do PIB em 2010já são vistos como certos. Aliás,o principal fator levando emconta para estes investimentos éo reaquecimento do mercado jásentido no final do primeirosemestre e a sinalização deretomada de crescimento dosnossos clientes. Para 2009, aLinx Fast Fashion prevê cresci-mento de 20% em relação a2008. Para 2010, a previsão é decrescer 40%”, completa Mayo.

A LogFrio Logística (Fone: 112175.7100) também prevê inves-timentos em 2010. Segundo contaOscar C. Bevilacqua, gerentegeral da empresa, “estamosprojetando investimentos emnossa divisão de armazenagemem torno de R$ 10.000.000,00 ede transporte R$ 2.500.000,00.Isto porque, atualmente, verifi-camos que existe uma carênciano mercado de operadoreslogísticos de perecíveis, onde omesmo operador detêm toda acadeia logística do cliente, sejana transferência, armazenagem,distribuição e abastecimento dossistemas dos clientes virtual-mente, entre outros serviços”,explica o gerente geral.

Ele completa dizendo que aprojeção de crescimento é de

25% para o próximo ano, devidoao aumento do poder aquisitivodas classes C e D, e que, no anode 2009, esperam um incremen-to de 18% no faturamento.

Do ponto de vista de MauroSalgado, diretor superintendenteda Mesquita Soluções Logísticas(Fone: 13 3209.6010), o próximoano será de retomada dosnegócios, pois o momento atualindica que já neste segundosemestre a economia vaimelhorar. “Mas é preciso tercuidado em separar sazona-lidade de recuperação, já que osegundo semestre é sempre demaior atividade”, avisa.

Com isso, em 2010, aempresa volta a investir maisintensamente nas atividadeslogísticas. “Ainda estamosinvestigando em quais ativida-des e regiões”, avisa Salgado.Isso porque, como o principalproduto oferecido pela empresaé a inteligência logística, osinvestimentos dependem domercado, da demanda, dasestratégias, das parcerias, daregião e de suas características.“Por exemplo, se tivermos umcliente em Pernambuco, sósaberemos se vamos construirum CD para operar na região, sevamos alugar ou fazer parceriapara a construção na hora deimplantar”, explica.

Segundo o profissional, aMesquita não tem grandes inves-timentos a fazer em equipamen-tos porque no ano passadoadquiriu empilhadeiras que estãoentrando em operação agora.“Mas, em tecnologia não vamosdeixar de investir nunca, comoinformação e rastreabilidade”.

Por falar em novos Centrosde Distribuição, a decisão pelaconstrução depende da demanda,como já foi dito. A novidade éque a Mesquita está investindoem aparelhamento e moderniza-ção do WMS e do TMS doscentros logísticos de Santos eGuarujá, que atuam comoterminais alfandegados, e do CDde São Bernardo do Campo,todos em São Paulo.

Outro operador logístico queestá fazendo investimentos é aMSlog (Fone: 62 3611.1000).

Conforme conta Fillipe GaiaCargo, diretor de qualidade daempresa, “estamos em expan-são em dois novos centros, com

Salgado, da Mesquita: em2010, empresa volta ainvestir mais intensamentenas atividades logísticas

Tavares, da Brasiliense: em2009 foi inaugurada filialem Chicago, EUA, paraconsolidação de cargas

Cortez, da CSI Cargo:demanda muito forte desolicitações de projetos dereadequação e otimizações

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base no Nordeste (Maceió, AL) eoutra no Centro-Oeste (Aparecidade Goiânia, GO), que são pontosestratégicos. Prevemos para opróximo ano uma retomada dosobjetivos traçados que ficaramestabilizados em 2009 e umfaturamento estável, sendo queem 2010 deveremos ter umaumento no faturamento de25%”, explica.

O Rapidão Cometa (Fone: 813464.5288) também programaampliação de filiais e a aberturade outras em novas cidades.Neste segundo semestre, aempresa inaugura mais cincofiliais no País, o que faz parte doplano de expansão iniciado emjaneiro com a associação àgestora de fundos de privateequity Governança & GestãoInvestimentos. São duas filiaisna região Sudeste, em RibeirãoPreto, SP, e Pouso Alegre, MG;uma no Centro-Oeste, emGoiânia, GO; uma no Sul, emItajaí, SC; e uma no Nordeste, nacidade de Simões Filho, BA.

A empresa ainda investecerca de R$ 12 milhões narenovação, ampliação eadaptação de projetos da suafrota, e tem como meta crescer25% em 2009, com a ampliaçãode filiais e a abertura de outrasem novas cidades. Está emestudo, ainda, a possibilidade deaquisição de concorrentes.

Carlos Amodeo, diretor, équem fala pela TAM Cargo

(Fone: 0300 1159999). Ele citaque a empresa tem sentido umamelhora no mercado e que estáinvestindo R$ 10 milhões naampliação e melhoria da infraes-trutura. “Estamos promovendomelhorias em nossos terminaisde cargas espalhados peloBrasil, de forma a tornar nossasoperações cada vez mais eficien-tes. Estamos também implantan-do um novo sistema para con-trole das operações”, destaca.

Encomendasexpressas

“O maior investimento parasuportar o crescimento dospróximos anos está acontecendoem 2009, e isso demonstra nossaenorme confiança no retorno docrescimento sustentado do país.No mês de agosto inauguramosum novo hub em Alphaville, SãoPaulo, de 11.000 m2, que noscatapultará para uma capacida-de produtiva de mais de 50.000remessas/dia, além de nos

Amodeo, da TAM: empresaestá promovendo melhoriasnos terminais de cargas detodo o Brasil

permitir ir a campo para atraircontratos de logística/fullfillment.” A avaliação é deLuiz Henrique Cardoso doNascimento, diretor comercialda Direct Express (Fone: 113511.0042).

Ele destaca que, em 2010, aempresa pretende ampliar acobertura de sua tecnologiaWAP, que tem proporcionadouma revolução em termos depercepção da qualidade de seusserviços de entrega e logísticareversa. “Hoje temos atecnologia WAP na cobertura/abrangência dos CentrosOperacionais próprios e vamosatingir a rede de parceiros deentrega com essa importantíssi-ma ferramenta tecnológica.”

Para Nascimento, 2010 seráum ano de ampliação da cober-tura geográfica também.“Já estamos analisando outrascapitais e grandes centros ondeimplantaremos novos CentrosOperacionais, assim comofizemos em São José dosCampos em 2009, mas vamos

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continuar desenvolvendoparcerias sólidas com nossarede terceirizada e ampliá-lapara as cidades no interior ondehoje não estamos presentes,mas que são ou estão tornando-se polos regionais de desenvol-vimento. Este movimento paraexpansão da cobertura geográfi-ca nos permitirá participar e teruma pequena parcela dosegmento de carga aérea.”

Isto tudo, porque o diretorcomercial avalia que, em termosmacroeconômicos, 2010 será oano da efetiva recuperação doritmo de crescimento que oBrasil vinha experimentando atéa chegada da crise. “Em relaçãoao mercado de encomendasexpressas, especificamente,acreditamos que o e-commerce,que representa 50% do nossovolume de entregas, mantenha oritmo de crescimento entre 20% e25%. Outros segmentos crescerãode acordo com o PIB”, completa.

A previsão de faturamentoda Direct em 2009 é de cerca deR$ 80 milhões, enquanto que,para 2010, fica entre R$ 100 eR$ 120 milhões.

Empilhadeiras ecomponentes

“Para 2010, focaremos maisa frota de locação, para que osclientes que tenham inventáriosesporádicos não preciseminvestir em compra de equipa-mentos. Nosso novo projeto em2010 será o de plataformas (tipotesoura e articuladas).”

Jean Robson Baptista, dodepartamento comercial daEmpicamp Comércio e Serviçosde Empilhadeiras (Fone 193246.3113), informa, ainda, quesua empresa acredita que oBrasil retomará seu crescimento,principalmente porque estamospassando muito bem pela criseque afeta os países desenvolvi-dos, além destes países estaremvoltando suas atenções para ospaíses emergentes, como Brasile outros da África.

“Acreditamos muito nadiversificação em período decrise, mesmo que já estejamosmais estruturados para enfrentá-la, não podemos baixar a guarda.Diversificar a linha de produtos e

serviços aumenta as chances deestar presente diante danecessidade do cliente”, revelaBaptista, para justificar o focoda empresa em 2010.

Ele conclui frisando que,para 2009, a empresa estátrabalhando com uma previsãode 10% de crescimento e, em2010, planeja continuar estepercentual.

Pelo lado da Paletrans (Fone:16 3951.9999), Amadeu Ignáciode Faria, gerente de exportação,conta que, para 2010, a empresapretende continuar com seusplanos de investimentos, osquais não foram interrompidosdevido à crise e, pelo contrário,foram intensificados nos mesesde baixas vendas para aproveita-mento e realocação de mão deobra fabril. “Além de tercomprado um novo torno CNCneste mês para ampliar suacapacidade produtiva, a Paletransestá desenvolvendo para 2010um novo sistema de pintura a póque modificará toda a linha deprodução dos equipamentosmanuais e elétricos, otimizandotodo o layout da fábrica. Tambémserão adquiridas para o próximoano mais duas prensas hidráuli-cas e um robô de solda para quenossa linha de solda dotranspalete manual fique 100%robotizada”, avalia.

Faria conta, ainda, que nesteano de 2009 a Paletrans adquiriuda Totvs um novo Sistema deComércio Exterior, o qual está emfase final de implantação e jámostra expressivas melhorias noscontroles de prazos, pedidos deimportações, controles de estoquede matéria-prima importada egerenciamento das exportações.Este novo sistema, que estarápronto em 2010, executará umcontrole total do recebimento decomponentes trazidos do exterior.

Além disto, uma parceriacomercial desenvolvida neste anoe que promete render muitosfrutos em 2010 foi realizada coma empresa italiana Pramac, aqual está comercializando osequipamentos Paletrans naComunidade Européia.

Também neste ano aPaletrans está desenvolvendoum trabalho de reestruturaçãode sua rede de revendedores eassistências técnicas autorizadasem todo o território nacional.

“O principal fator determi-nante para estes investimentosestá relacionado à expectativade que o mercado continuarámuito competitivo devido aocâmbio da nossa economia.A Paletrans analisa o ano de2010 como o ano da recuperaçãoda crise mundial, que afetoumuito o setor de equipamentospara movimentação de materiais.Neste início de segundo semes-tre de 2009, pode-se notar umamelhora significativa comparadaao primeiro semestre. Muitasempresas que ‘engavetaram’projetos logísticos no início doano por ‘medo’ das consequên-cias da então desconhecida criseretomaram suas negociações,sendo que se espera um volumemaior de negócios para 2010.A nossa previsão de faturamentopara 2009 é de 42 milhões, eainda não temos a de 2010”, com-pleta o gerente de exportação.

“Continuamos acreditandoque o Brasil é o pais das oportu-nidades, principalmente emlogística, onde ainda temosmuito a fazer. A Retrak continua-rá investindo fortemente, reno-vando sua frota de equipamen-tos, treinando sua mão de obracada vez mais especializada ecrescendo com o Brasil”, destacaFabio D. Pedrão, diretor daRetrak Empilhadeiras (Fone: 112431.6464).

Ainda segundo ele, a crise ésetorial e pontual. “No segmentoque atuamos tivemos uma peque-na desaceleração no primeirotrimestre, o faturamento semanteve constante no trimestreseguinte e tivemos um fortecrescimento a partir do terceirotrimestre, como média projeta-

mos um crescimento de 20%sobre o ano anterior”, completa.

Pela Saur Equipamentos(Fone: 55 3376.9300) fala RafaelKessler, gestor de negócios.

“Em 2010 vamos seguir trêslinhas de investimento: qualifica-ção de nossos processos defabricação para remover barreiras,o que vai permitir entregarprodutos em prazos mais curtos;estabelecimento de área especí-fica para atender demandas dosetor de óleo e gás; e qualifica-ção tecnológica, com troca deconhecimento com nossosparceiros no exterior.”

Kessler também informa que,em função de atenderem a todosos mercados onde haja movimen-tação de material, as perspecti-vas são positivas para 2010 –seguindo a tendência de buscade aumento de produtividade,aumento de segurança nasoperações e otimização do usode áreas. “Em especial, estamosdando atenção às áreas deinfraestrutura, construção eenergia, como setor de óleo egás”, finaliza.

Voltando às empilhadeiras,Adriana Firmo, gerente geral daStill do Brasil (Fone: 114066.8100), avalia que o ano de2010 ainda será de recuperaçãogradativa para o mercado.“Acreditamos que o mercadoainda levará alguns anos, pelomenos até 2013, para retomar osíndices de crescimento apresen-tados em 2008.”

Em razão disso, a fábricacontinuará com o programa demelhoria contínua, otimizandoprocessos para incrementar aprodutividade e reduzir o custofinal dos produtos. “Queremosestar preparados para a retomadado crescimento do mercado deempilhadeiras, mantendo acapacidade produtiva e a compe-titividade. Estamos investindo,também, na construção de umanova linha para máquinas acombustão de 2500 kg que preten-demos produzir em 2010/2011.Entendemos que se estivermosbem preparados, podemos sair nafrente quando este mercado voltara crescer. Por isto, procuramosmanter as equipes de alta perfor-mance e investir em melhoriasde processos na fábrica e,também, nas unidades de vendase pós-vendas”, explica Adriana.

Kessler, da Saur: “estamosdando atenção às áreas deinfraestrutura, construçãoe energia”

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A gerente geral aindadestaca que, em 2009, a Stillestá crescendo em participaçãode mercado, mesmo com aprevisão de que este ano seráquase 50% menor que 2008 emtermos de vendas de máquinas.“Devido, principalmente, àqueda do mercado de máquinas

a gás, teremos uma redução defaturamento de aproximadamente20% em 2009. Já para 2010esperamos recuperar ofaturamento de 2008”, expõe.

Segundo Mario Miranda,gerente comercial da Yale (Fone:11 5683.8500), os bancos estãocomeçando a soltar as amarras

dos créditos para financiamentos.“As medidas anunciadas pelogoverno brasileiro para incentivara construção civil, tradicionalgeradora de empregos, e a quedada inflação também são fatorespositivos para recuperar a econo-mia”, acrescenta Paulo Watanabe,gerente de vendas da empresa.

Eles garantem que a Yalevai manter os investimentosprevistos para este ano,destinados à produção de novosmodelos de empilhadeiras eoutros equipamentos demovimentação de carga.

MontadorasJá de acordo com o presiden-

te da Fiat na América Latina(Fone: 11 2126.2115), CledovinoBelini, a empresa manteve todosos projetos de seu plano deinvestimentos, que prevê recursosde R$ 5 bilhões entre 2008 e2010. Parte dos investimentos jáfoi realizada no aumento dacapacidade de produção da plantade Betim, em Minas Gerais, e nodesenvolvimento de novos produ-tos e tecnologias. Este ano, aempresa já fez uma série delançamentos, e outras novidadesestão previstas ainda para 2009.

“A Fiat acredita que omercado brasileiro poderá crescercerca de 6% este ano, dentro das

Adriana, da Still: mercadolevará alguns anos pararetomar os índices decrescimento de 2008

Miranda, da Yale: bancosestão começando a soltaras amarras dos créditospara financiamento

Watanabe, da Yale: medidasanunciadas pelo governopara incentivar a construçãocivil deram certo

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projeções da Anfavea.Contribuem para esta previsão aredução do IPI e a normalizaçãoda oferta de crédito ao consumi-dor. A queda nas exportações,porém, na ordem de 40%, irácomprometer o desempenho daprodução, que encerrará o anoem queda. Para 2010, acredita-mos que a economia iráreencontrar o ritmo de evolução,com o crescimento do PIB emtorno de 4%. Porém, ainda nãotemos uma projeção para omercado automobilístico”,completa Belini.

Maurício Gouveia, diretor depós-venda da Iveco (Fone: 08007023443) no Brasil, conta que oplano de investimento daempresa é, na realidade, umplano de aceleração iniciado em2007 e que se estende até 2011.“Apenas para citar, este planoinclui o lançamento de duasnovas famílias por ano, aexpansão da rede de concessio-nárias, lembrando que além denovas casas, falamos de novaidentidade corporativa, novospadrões administrativos e umamelhoria contínua dos serviços,ampliação de nossa infraestruturafabril, bem como a construção deum novo centro de distribuição depeças da Iveco em Sorocaba, SP”,informa ele, destacando que asexpectativas são positivas emrelação ao próximo ano, pois aeconomia já começou a darsinais vitais de recuperação.

Sobre os fatores levados emconta para estes investimentos,Gouveia aponta o crescimentocontínuo da montadora no

mercado de caminhões brasileiro,lembrando que a Iveco registroucrescimento de 120% em 2007 ede 90% no ano passado. Comisso, o market share da Iveco,que era de 3,8% em 2006, atingiu8% em 2008. “Mais importante,terminamos o primeiro semestrede 2009 sem perda de marketshare, e a estimativa é que aIveco cresça 40% no volume devendas nesse 2º semestre, sendoque o objetivo é saltar de 8% departicipação de mercado atualpara 9% de market share. Para2010, a participação de mercadoda Iveco deve chegar a 10%”,ainda de acordo com o diretor depós-venda.

A Volvo (Fone: 0800 411050)também continua com seus planosde investimentos. Foi o queocorreu, por exemplo, recente-mente quando apresentou aomercado a atualização na linha deprodutos, no caso os caminhõesda linha F. Foram consumidos cercade US$ 30 milhões na desenvol-vimento desta nova geração.

Ainda de acordo com aempresa, os sinais que estãopercebendo são positivos, eindicam um 2010 superior emvolumes em relação a 2009.“Esperamos um bom desempe-nho, mas não podemos precisarde que tamanho, porque ainda émuito cedo. Também estamosenxergando um resultado em2009 bastante semelhante aoregistrado em 2007, que foi osegundo melhor ano do setor detransportes no Brasil”, afirmaBernardo Fedalto, gerente decaminhões Volvo da linha F.

PortosO estudo de demanda do

Porto de Santos estima umcrescimento do PIB Nacional de4,5% ao ano, no período 2009/2014, indicando crescimento decerca de 24 milhões de tonela-das nesse período. Para fazerfrente a esse cenário dedemanda, os principais projetosda CODESP – Companhia Docasdo Estado de São Paulo (Fone 133202.6565) serão: arrendamentode áreas hoje invadidas (sítiosde Prainha e Conceiçãozinha)para contêineres e granéissólidos de origem vegetal;construção de mais 2 berços deatracação para granel líquido, naAlemoa; início do processo dereordenamento de terminais no

Saboó; rearranjo do sistemaviário no bairro do Macuco,permitindo ampliação de áreasde terminais portuários; e inícioda implantação do terminal daBrasil Terminal Portuário (paracontêineres e granel líquido).

De acordo com Célia R.Souza, assessora de comunica-ção e responsabilidade socialda Codesp, a economia mundialdeve seguir novos rumos apartir de 2010, retomando seucrescimento. A movimentaçãode cargas verificada no primeirosemestre deste ano, queregistrou aumento de 3% emrelação ao mesmo período doano passado, mostra que astrocas de commodities agrícolasdevem continuar crescendo nocenário internacional.O aumento verificado namovimentação do portodecorreu dessas mercadorias,registrando-se queda nosprodutos de alto valoragregado, transportados emcontêineres. A expectativa éque a movimentação dessascargas de alto valor agregadose recomponha a partir dopróximo ano. Vislumbrando ocrescimento futuro dessesegmento, o porto está em fasefinal de desenvolvimento de seuplano de expansão, contem-plando um cenário até 2024.

Sobre a previsão de fatura-mento em 2009, ela revela serde R$ 590 milhões, devendoatingir R$ 600 milhões em2010.●

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Gouveia, da Iveco: em2010, a participação demercado da empresadeve chegar a 10%

Fedalto, da Volvo: US$ 30milhões foram gastos nodesenvolvimento de novageração de caminhões

Belini, da Fiat: empresaacredita que o mercadobrasileiro poderá crescercerca de 6% este ano

O Porto de Santos está em fase final de desenvolvimento deseu plano de expansão, contemplando um cenário até 2024

19 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

Unitização

NTC-Kmack automatizaprodução de embalagemde PP Corrugado

crescimento de 30% no tempo em relaçãoao processo manual padrão.

Assim, conforme salienta o gerentecomercial NTC-Kamack, quem sai ganhandoé o consumidor, que obtém o produto emcurto espaço de tempo. Um dos obstáculospara a comercialização desta embalagemera o longo processo de produção nomercado, devido à necessidade de manuseio.

VantagensCom o PP Corrugado pode-se fabricar

projetos padrões de caixas retornáveis,caixas empilháveis, colmeias, tabuleiros,calços e outros que, revestidos com TNT,garantem a integridade da carga notransporte e manuseio. O material éimpermeável, resistente às alteraçõesclimáticas, atóxico, inodoro e de fácillimpeza, o que impede a aderência defungos e bactérias.

Feito desta matéria-prima, as caixasHPR Poli-Solutions têm o tempo dedurabilidade superior ao do papelão epodem ser retornáveis.

A embalagem começou a ser utilizadano segmento de autopeças, mas atende aoutros setores. “Temos clientes que autilizam na área alimentícia e para otransporte de tonner”, revela Almeida.Também pode ser utilizada na montagemde bags para o transporte de produtospastosos. ●

AAAAA tuando com uma divisão de emba-lagens e outra de equipamentos, aNTC-Kmack (Fone: 11 4148.3500)

aproveita para explorá-las em conjunto,fabricando as próprias máquinas queatuam na confecção das embalagens.

A novidade agora é a automação dalinha de produção e montagem dasembalagens HPR Poli-Solutions,fabricadas a partir de PP Corrugado(polipropileno corrugado) e diversosmateriais, como madeira, alumínio e TNT.

Jorge Tadeu de Almeida, gerentecomercial da empresa, explica que até oprocesso de corte e vinco da embalagem,a produção é igual a do papelão, masdepois ela se diferencia pela colocação doTNT, das cantoneiras e de outros itens, queeram aplicados de forma manual.

“Como também fabricamos máquinas,criamos um processo para montar asembalagens, tudo automatizado, queentrou em operação no começo deste ano,proporcionando um ganho de quase umasemana na confecção das caixas”, explicao profissional.

A nova operação inclui o uso defuradeiras pneumáticas, mais rápidas eprecisas que as comuns, e todas as caixassão alinhadas para o encaixe perfeito daspartes.

Segundo Almeida, o investimento nasolução não foi alto, cerca de R$ 30 mil,mas o retorno sim, pois entre fevereiro emarço últimos, a empresa produziu paraum cliente 5.000 caixas com cantoneiras,perfis e divisões, o que representa um

Com o PP Corrugado pode-sefabricar diversos tipos deunitizadores

As novas embalagens podem serutilizadas em vários segmentos

19 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

20 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Distribuição

Investimentos em CDsmovimentam o setorSeja em 2009 ou 2010, ou ainda no ano passado, a criação de novos CDs, ou a ampliação dos mesmos,tem movimentado o mercado, criando um nicho especial em tempos de crise.

Avon

A gigante da área decosméticos e perfumaria Avon(Fone: 0800 2866) é outra que teminvestido bastante.

Em 2008 foi anunciada aconstrução de um CD emCabreúva, interior de São Paulo,que substituirá as operações doCD em Osasco. O Centro deDistribuição está em fase deconstrução e terá 80.000 m² em um terreno de 267.000 m². “Será omaior, se comparado com os demais Centros de Distribuição da Avon nomundo”, diz Rafael Siqueira, gerente sênior e responsável pelo projetodo Centro de Distribuição de Cabreúva.

Ele também informa que o novo CD terá tecnologia sofisticada deprocessamento de pedidos e sistemas automatizados para simplificar eagilizar o fluxo de trabalho, visando aumentar a produtividade e aprecisão para gerar ganhos de eficiência nos custos operacionais.O novo CD tem previsão de estar em funcionamento no segundosemestre de 2010, sendo que os demais CDs da Avon estão localizadosno Ceará (Maracanaú) e na Bahia (Simões Filho) e para eles a empresaprevê ampliação e modernização. “Para a construção do CD deCabreúva, a Avon conta com a construtora Serpal Engenharia eConstrutora. Os demais fornecedores são: equipamentos de separação:Knapp; portapaletes: Águia; prospecção do site: Cushman & Wakefield;projetos Engenharia: MHA; e consultoria LEED: CTE”, completa Siqueira.

Dalçoquio

A Transportes Dalçoquio (Fone: 47 3341.3166) também tem grandesplanos de investimentos em áreas de armazenagem.

Planeja, para 2010, a ampliação da capacidade de armazenagem demais um galpão na área da Trans-Orsi (Terminal Retroportuário daDalçoquio) – que está localizada a 4 km do Porto de Itajaí, SC.

Vale lembrar que, em 2008, a empresa construiu o CD Curitiba, com8,421 m², sem equipamentos e tecnologias específicas, com o objetivode atender à armazenagem da Dow Química e ao cross-docking daKraft, dois dos 10 maiores clientes da Dalçoquio.

Para 2009, planeja a locação de áreas em São Paulo e em Itajaí paraprodutos químicos. E seus maiores fornecedores em termos deequipamentos, tecnologias, construção e serviços são: Toyota, Still, Yalee Clark, a nível de movimentação; Simple-Benner, com WMS na área desoftware; Mecalux, Águia e Longa na área de armazenagem.

FFFFF undamentais numa boa logística, os CDs – Centros deDistribuição vêm recebendo vários investimentos, e tambémestão sendo criadas várias unidades, apesar da situação

econômica pela qual passamos. Pelo menos é isto que se podenotar através desta matéria especial da revista Logweb.

Atlas

A Atlas Transportes & Logística (Fone:11 2795.3100) é um dos operadoreslogísticos que vêm investindo maciçamen-te em CDs, e não apenas em 2009.

Em 2008, foram feitos investimentosem três unidades, além da aquisição de140 novos veículos para a frota, cujovolume de investimento foi de R$ 10milhões. As unidades que receberambenefícios foram:

➥ filial de Cachoeirinha, RS - (ampliação/capital próprio):R$ 2 milhões, área construída: 3.600 m², área total:8.000 m²;

➥ filial de Contagem, MG - (construção/build to suit): R$ 5milhões, área construída: 3.500 m², área total: 10.000 m²;

➥ filial de Bonsucesso, SP – (construção/build to suit):R$ 7 milhões, área construída: 10.000 m², áreatotal: aproximadamente 20.0000 m².

Como relação a 2009, o presidente da empresa, FranciscoMartim Megale, informa que foram feitos investimentosem novos prédios para 4 filiais localizadas nas regiões Sul eSudeste. São os seguintes os dados sobre os investimentos:

➥ filial de Joinville, SC - (construção/build to suit): R$ 1,5milhão, área construída: 1.500 m², área total: 6.264 m²;

➥ filial de Sumaré, SP - (construção/capital próprio): R$ 10milhões, área construída: 5.607 m², área total: 24.047 m²;

➥ filial de Cascavel, PR - (construção/build to suit): R$ 800mil, área construída: 684 m²;

➥ filial de Uberlândia, MG - (construção/build to suit): R$ 1milhão, área construída: 1400 m², área total: 2500 m².

“Os investimentos queiniciamos em 2007 e queserão concluídos ainda esteano suportam o crescimentodo nosso negócio até 2011”,completa Megale, destacan-do como seu fornecedor aTallento Engenharia.

21 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

Docol

A Docol (Fone: 0800474.333), fabricante de metaissanitários e acessórios,também acaba de inaugurarseu CD, com 4.000 m² e querecebeu investimentos daordem de R$ 4 milhões. A capacidade de armazenamento dobroupara mais de 900 toneladas e a produtividade cresceu em 30%.

“Além de oferecer melhores condições ergonômicas e maissegurança aos operadores, o CD permite flexibilizar o atendimentode acordo com as condições do mercado e picos de estocagem. Porexemplo, agora é possível realizar o carregamento de seis caminhõessimultaneamente. O projeto seguiu os princípios do PED – ProduçãoEnxuta Docol, que objetiva reduzir o desperdício de materiais, tempoe estoque”, afirma Guilherme Bertani, diretor comercial da empresa.

Ele também destaca que este investimento é um dos resultadosda política comercial da Docol, que nos últimos anos vem priorizandoo desenvolvimento de parcerias sólidas com as redes de varejo e amodernização da estrutura logística.

Iveco

A Iveco (Fone: 0800 7023443) colocará em operação ainda esteano, em Sorocaba, SP, um novo Centro de Distribuição de peças com10.000 m² de área construída, mais do que o dobro da área do atualarmazém da empresa, localizado em Diadema, SP. O investimentoserá de R$ 30 milhões e está sendo feito em parceria com a CNH,empresa de tratores do Grupo Fiat que está construindo um novocomplexo industrial em Sorocaba. No total, serão 50.000 m2 de área,dos quais 10.000 m2 exclusivos para a Iveco. Com pé direito médio útilde 10 m, o espaço oferece 100.000 m3 para o armazenamento de peças.Comparativamente, o atual Centro de Distribuição de Diadema possuicapacidade de armazenagem de 56.000 m3.

“A ampliação de capacidade era uma necessidade prevista desdeque colocamos em prática nosso plano de crescimento acelerado nopaís”, informa Maurício Gouveia, diretor de pós-venda da Iveco naAmérica Latina, ao lembrar que a empresa dobrou suas vendas noBrasil em 2007 e 2008.

A parceria com a CNH prevê sinergias administrativas e operacio-nais e a maximização do investimento. “Despesas de operação,segurança, alimentação, controle de portarias e outras podem sercompartilhadas. Vamos fazer a agregação de carga para despacho emconjunto, otimizando a frota dos transportadores logísticos queatendem a Iveco e a CNH, agilizando entregas”, exemplifica Gouveia.

Outra novidade é que o Centro de Distribuição de Sorocabatrabalhará com um novo software de gestão mundial do Grupo Fiat,que garante melhor controle de estoques e maior agilidade e precisãonas questões operacionais e financeiras. Hoje a Iveco movimenta31.000 part numbers diferentes, com uma expedição média mensalde 25.000 itens e 135 toneladas. “Estamos introduzindo duas novasfamílias de produtos por ano no mercado brasileiro e com essesistema estaremos prontos para administrar o aumento de partnumbers e da movimentação de peças”, garante Gouveia.

O Centro de Distribuição de Peças da Iveco em Sorocaba foitambém projetado de acordo com o conceito da “construçãosustentável”, isto é, está sendo feito com tecnologias que buscamminimizar os impactos ambientais originados por sua construção.O atual Centro de Distribuição de peças de Diadema deverá serdesativado no início de 2010, quando a migração das operações paraSorocaba será completada.

22 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Jamef

Fazendo uma retrospectiva da sua empresa em relação aosCDs, Pedro Maniscalco, diretor de operações da Jamef Encomen-das Urgentes (Fone: 11 2121.6161) diz que no segundo semestrede 2008 iniciaram a construção do primeiro CD em Barueri, SP,que foi inaugurado em janeiro de 2009 – ele possui área total de8.200 m² e inclui terminal de cargas de 6.500 m².

“O motivo da construção deste CD foi o aumento dademanda e a necessidade de otimização dos prazos de coleta eentrega para os clientes da Jamef na região, devido à dificulda-de de acesso gerada pelo trânsito intenso. As tecnologiasutilizadas ali envolvem identificação da carga por meio deetiquetas com código de barras, leitores óticos para acompanha-mento da carga em todas as etapas do transporte, gerenciamentode risco 24 horas com rastreamento da frota e monitoramento doCD, frota equipada com rastreador, computador de bordo esistema de telemetria, entre outros.”

Para terminar, Maniscalco cita que entre os maioresfornecedores da empresa estão: Omnilink – sistema derastreamento; Toledo e Almeida Martins – esteiras eletrônicas;Opticon – sistema de leitores óticos; Totvs – sistema integradode gestão; Continental VDO – sistema de telemetria; Iveco,Volkswagen, Mercedes, Scania, Hyundai – frota; e Facchini –implementos.

World Wine/La Pastina

Construído entre 2005 e junho de 2007, o CD da World Wine/La Pastina (0800 721.8881) deve receber, em 2010, coletores dedados no recebimento, armazenamento, separação e embarquedas mercadorias.

Ele está situado numa área de 13.000 m², no bairro do Ipiranga,em São Paulo, SP, sendo que o prédio foi construído para abrigar,também, a nova sede das empresas. O CD foi criado em razão doplanejamento estratégico da empresa de expandir suas operações,para racionalizar a logística, concentrando recebimento,armazenamento, separação e expedição em um só local, parater um excelente controle de estoque e para que a operação delogística se tornasse ágil, mesmo operando com grandes volumes.

O CD tem 8000 m² de área construída, 12 m de altura e11.000 posições-paletes. É dotado de sistema de ventilaçãonatural e de 2.000 m² de área refrigerada para o armazenamentodo vinho. Foram instaladas estruturas portapaletes da Esmena, ea mercadoria é toda paletizada e endereçada com controle dequantidade e de validade.

Linx Fast Fashion

Daniel Mayo, diretor da Linx Fast Fashion (Fone: 112103.2455), destaca que, em 2008, inauguraram um CD, trêsvezes maior que o anterior. “Investimos também em tecnologia(radiofrequência e verticalização), considerando o crescimentodas atividades de picking e a necessidade de mais espaço. Em2009, continuamos os investimentos em equipamentos emodernização das atividades, enquanto em 2010 prevemosdobrar o tamanho do CD. Novas tecnologias como sorter devemser implementadas, além de WMS e expansão daradiofrequência para todas as atividades”, completa Mayo,enfatizando que os maiores fornecedores da empresa são aMostoles Industrial e a Intermec.

LogFrio

A LogFrio Logística (Fone: 11 2175.7100) também investe constante-mente em CDs. Em 2008 foi desenvolvido um CD em Macaé, RJ, com2.500 m², onde existe um forte investimento no segmento petrolífero,abastecendo a partir do mesmo plataformas de petróleo e navios deperfuração, entre outras unidades do segmento.

“Já em 2009 desenvolvemos um CD na cidade de Barueri, SP, com2.000 m², onde são movimentados mais de 2.000 itens para atendimentode restaurantes industriais, com acompanhamento via internet dosestoques e entregas, além de diversos tipos de relatórios gerenciaisretirados de nossos sistemas WMS e TMS para os clientes”, explicaOscar C. Bevilacqua, gerente geral.

Para 2010 a empresa está construindo na cidade de Barueri, SP, umCD de perecíveis de 10.000 m², com capacidade para 16.000 paletes,para atendimento do mercado interno e externo. “Nossos maioresfornecedores são: Divisão Transporte - Itatiaia Veículos, Apta Veículos,Over Flash Informática e Petrobras Distribuidora; Divisão Armazenagem– Still Empilhadeiras, Águia, Longa, Ameise Empilhadeiras, Over FlashInformática e JMC Construtora”, completa Bevilacqua.

LSI Logística

A LSI é a empresa do GrupoManserv (Fone: 11 4225.5800)especializada em planejamento,execução e controle de fluxosinternos corporativos. Em parceiracom a Expresso Mirassol, oferecesoluções completas de transportee logística in-house, operandoatualmente em 60 unidades detrabalho. Para diversificar sua

atuação, a empresa está investindo em seu primeiro Centro de Distribui-ção próprio, cujo projeto já foi aprovado. “Com ele deixamos de prestarserviços apenas dentro do cliente, mas no mercado também”, conta odiretor comercial Adolfo Pimentel Filho.

O CD terá de 20.000 a 25.000 m² de área construída, e será erguido naregião metropolitana de São Paulo, só não se sabe a localização exata.Pode ser no ABC ou próximo ao Rodoanel, em Osasco ou Perus.

Além disso, o profissional faz questão de salientar que a LSI tem umtrabalho permanente na busca de soluções em novos projetos e gestãode operações, investindo em tecnologia, inteligência em processos,engenharia e outras áreas.

Rede Savegnago

Com sede na cidade de Sertãozinho, SP, a rede de supermercadosSavegnago (Fone: 0800 166 680) atua no interior de São Paulo com 19lojas. Segundo Sebastião Edson Savegnago, o Chalim, a rede vai inaugurar,ainda em 2009, um Centro de Distribuição em Ribeirão Preto, SP, que iráoperar em sistema de cross-docking inédito no interior.

“O sistema permitirá uma operação mais rápida de abastecimento daslojas. Os caminhões descarregarão os produtos diretamente noCD, que depois serão redistribuídos para as lojas que farão ospedidos diretamente ao CD. Vinte e quatro caminhões vãooperar em dois turnos para garantir o abastecimento rápidoe de qualidade. O sistema paletizado permite umamaior agilidade na reposição de produtos e reduçãode custos para a rede e que serão repassados parao consumidor final. O local tem 10.000 m² de áreaconstruída. O investimento total chegou a mais deR$ 10 milhões”, completa Chalim.

23 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

Walmart

O Walmart Brasil (Fone: 0800 705.5050) inaugurou, no dia 24de agosto último, seu mais novo Centro de Distribuição noSudeste. Trata-se do primeiro CD ecoeficiente do país e estálocalizado em Betim, MG. Com investimento de R$ 90 milhões, oempreendimento irá abastecer os hipermercados Walmart e Sam’sClub dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro eGoiás, além do Distrito Federal.

Betim foi a cidade escolhida para sediar o novo Centro deDistribuição do Walmart graças a sua localização estratégica. Elepermitirá um melhor e mais próximo atendimento das lojassituadas nas regiões Sudeste e Centro Oeste, que até então eramabastecidas via São Paulo.

Com 33.000 m² de área construída, o novo Centro de Distribui-ção possui, ainda, capacidade para armazenar e movimentar, deforma automatizada e sistematizada, 28.000 paletes de produtos.As 62 docas internas e externas estão preparadas para receber158 carretas. Ele conta, também, com balanças para carreta, pisoindustrial e área de controle totalmente informatizada.

Assim como os hipermercados ecoeficientes de Campinho (Riode Janeiro) e do Morumbi (São Paulo), a construção e a operaçãodo Centro de Distribuição de Betim seguem os princípios daPlataforma de Sustentabilidade do Walmart Brasil. “A inauguraçãodeste Centro de Distribuição reforça o plano de expansão para2009 e o compromisso do Walmart Brasil com a sustentabilidade.A obra, do planejamento à execução, foi concretizada com amelhor tecnologia construtiva disponível, priorizando asustentabilidade, a funcionalidade e o homem em cada detalhe”,finaliza Marcos Ambrosano, vice-presidente executivo da rede. ●

PPG

A PPG – multinacional americana consideradalíder na indústria de tintas – inaugurou em setembrode 2008 seu Centro de Distribuição no Brasil. Aunidade está situada em Sumaré (Região deCampinas, SP) – local onde a PPG tem fábrica – eteve um investimento aproximado de R$ 12 milhões.A área de 10.000 m² tem capacidade para armazenar inicialmente umtotal de seis milhões de litros de tintas de todas as Unidades de Negócio.

O projeto conta com tecnologia de última geração em construção dearmazéns. A operação é totalmente suportada por sistemas WMS,radiofrequência e TMS. Para gestão desta operação, a PPG contratou umoperador logístico global que agrega seu expertise em gestão logística.

SuperFrioTambém no ano de 2008, a SuperFrio Armazenagem e Logística (Fone:

19 3641.12541) investiu em espaço, construindo em sua filial de Mogi Guaçu,SP, duas câmaras de congelado com capacidade de armazenamento total de1.352 m². Na matriz SuperFrio de Vargem Grande do Sul, SP, foramconstruídos um espaço de armazenagem seca com 500 m² e uma novaárea para o setor da embaladora com 425 m².

Já em 2009 estão sendo construídas na unidade de Mogi Guaçu duascâmaras de congelado, com capacidade de armazenagem de 2.000 posições-paletes – 1.197 m² – mais cinco docas. Os seus maiores fornecedores são:Danica – sistemas termo-isolantes; Esmena – estrutura; Cargomax –equipamentos para carga e descarga; Mycom – refrigeração industrial; eTecnofrio – equipamentos e câmaras frigoríficas.

24 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Moraes: “as práticas deLean Warehouse convergemno sentido da busca damelhoria contínua eexcelência operacional”

Intralogística

CDs da Ferramentas Geraisirão receber sistemaLean Warehouse

AAAAAlto fracionamento dospedidos, entregas cada vezmais urgentes e necessi-

dades específicas dos clientesforam os fatores que motivarama Ferramentas Gerais (Fone:0800 6471077) – empresa queatua no fornecimento de ferra-mentas, máquinas, equipamentose suprimentos para os maisvariados segmentos industriais ede serviços – a implantar osistema Lean Warehouse emseus Centros de Distribuição.

Evandro Moraes, gerentede Planejamento e Logística daempresa, lembra que o LeanWarehouse foi originado noSistema Toyota de Produção etrabalha com o conceito de arma-zém enxuto, visando à eliminaçãode perdas em armazéns, comoociosidade, movimentaçõesdesnecessárias, retrabalhos,esperas e faltas de informações.No caso da FG, que comercializamais de 120.000 itens, contacom 1.500 fornecedores e possuicerca de 120.000 clientes, bemcomo cerca de 650 colaboradoressó na área de Logística, o objetocom a implantação do LeanWarehouse é aumentar aprodutividade, desenvolver osrecursos humanos e obter aexcelência nas operações.“É uma mudança de cultura nasoperações intralogísticas dosCDs”, destaca Moraes.

Ele explica que, de início, aempresa buscou uma base teóricaem manufatura enxuta dasindústrias, aliada aos conceitosda Teoria das Restrições (TOC).A primeira etapa foi buscarinformações dos processosinternos para, com estes dados,mais uma série de entrevistasrealizadas, criar um mapamental do que seria necessáriopara o futuro dos CDs.

O passo seguinte, que navisão de Moraes é o mais difícil,é a necessidade da mudança depostura e cultura dos colabora-dores. Ele diz que a alteração éinevitável e muitos sentemdificuldade em sair da área deconforto. Porém, a visão do grupoestá sendo modificada atravésde treinamentos e palestras.“As próximas etapas são detestes em áreas específicas doarmazém e posterior implanta-ção com força total”, revela.

Ainda de acordo comMoraes, a meta do projeto étransformar as operações delogística da Ferramentas Geraisem benchmark para o setor naAmérica Latina até 2014, comatendimentos Just-in-time,aumentando a produtividade emseparação em mais de 30%,além de eliminar 90% dedesperdício.

O primeiro CD a receber osistema é o de Viamão, RS.O processo está em fase inicial,na qual está sendo feito umlevantamento de tudo o queacontece no local atualmente eo que a empresa deseja mudar.“O projeto é para médio e longoprazo, com estimativa para doisanos, tempo de amadurecimentoda ideia e adaptação. A FG estáem constante evolução e atuali-zação dos seus processossistêmicos, visando a melhoriasno atendimento e reduções decustos, envolvendo colabora-dores das áreas, mapeandoprocessos e realizandoprojetos”, comenta o gerente.

O CD de Viamão tem35.000 m2 de área construída, étotalmente informatizado, contacom 170 colaboradores e recebemais de 15.000 pedidos pormês, o que, segundo Moraes,quando desdobrados em itenschegam a mais de 150.000tarefas. Ainda, o CD recebe,mensalmente, mais de 4.500notas fiscais, gerando umamovimentação de 600 caminhõesdescarregando produtos,enquanto que, na expedição,cerca de 1.200 caminhões sãocarregados para entregas e30 vans são responsáveis pelasentregas rápidas realizadas naGrande Porto Alegre.

Além de Viamão, aFerramentas Gerais possuioutros três CDs de grande porte,e todos receberão o LeanWarehouse. A previsão é queem Curitiba, PR, e Joinville, SC,o projeto já esteja implantadoem 2010, ao passo que em Itu, SP,a meta de implantação é 2011.A previsão de término é de doisanos para o CD de Viamão, ondeestão concentradas três unidadesda empresa (FG Metais, CD de

MRO e CD Atacado). Em outrasunidades do Brasil, o programasofrerá algumas modificaçõesbásicas para se adaptarà realidade da região ecaracterísticas de atendimento.

Do ponto de vista deMoraes, a aplicação do LeanWarehouse em estruturasoperacionais de logísticaresgata os conceitos básicosdos sensos originados noSistema Toyota de Produção.Para ele, cabe à logística de umCD, dentro de sua atuação detrês dimensões (receber, arma-zenar e expedir), o compromissode zelo contábil e preservaçãofísica dos estoques. “Nesteaspecto, as práticas de LeanWarehouse convergem nosentido da busca da melhoriacontínua e excelênciaoperacional”, explica.

Por fim, o gerente dePlanejamento e Logística daFG comenta que a empresatambém está avaliando nomercado opções para imple-mentação de um processoautomatizado de picking dosprodutos. Ele informa quetecnologias com esteiras eestações inteligentes de sepa-ração (picking to ligth) estãosendo estudadas e testadas noCD de Viamão como piloto.“Este avanço tecnológico nosgarantirá acuracidade próximaa 100% nos processos dearmazenamento e separação,agilidade e redução nos temposde operação, interfaceando demaneira muito efetiva com osistema de WMS já imple-mentado e os conceitos deLean aplicados em nossos CDs.A ideia é de fazermos o roll outpara todas as unidades quepossuam operação por WMS”,afirma. ●

25 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

FFFFF

Aniversário

Há 20 anos nascia aMatrac, especialista embaterias tracionárias

undada em agosto de 1989, nacidade de São Paulo, a Matrac(Fone: 11 2905.4108) acaba de

completar 20 anos de atividades nossegmentos de venda e locação de bateriasnovas, acessórios e, principalmente,manutenções preventiva e corretiva,efetuando serviços e reparos em qualquermarca de bateria, seja ela nacional ouimportada.

Instalada em sede própria no bairroda Vila Guilherme, a empresa atua comorepresentante do fabricante New PowerFulguris e possui estoque de mais de 300baterias de diversos modelos para prontaentrega. Além disso, cuida da frota debaterias tracionárias destinadas à locaçãode empilhadeiras elétricas dos principaisfabricantes de máquinas.

Edmilson Anjos Ferreira, diretor daempresa, conta que quando a Matraciniciou suas atividades, existiam apenastrês fabricantes de empilhadeiras elétricasno Brasil, e a importação era praticamentezero. “Com a chegada dos fabricantes defora e a criação dos operadores logísticos,esse mercado cresceu em progressãoaritmética. E a Matrac cresceu junto,investindo na construção de sua sede,na compra de novos carros-oficina e notreinamento de seus técnicos para atenderà crescente demanda”, expõe.

O profissional lembra que, inclusive, aempresa criou um programa de manutençãopreventiva de baterias tracionárias “in loco”,para atender aos clientes em seus sitescom visitas diárias, semanais e mensais.

Há mais de um ano, atendendo àtendência, a Matrac está focando no mercadode locação de baterias tracionárias que,segundo o diretor, vem crescendo muito.

Hoje, ele garante que a companhia estápreparada para contratos de manutenção e/oulocação de qualquer quantidade de bateriastracionárias, o que leva à concentração dosinvestimentos no estoque destes equipamentos.

“Desde a sua fundação, a empresamanteve um crescimento de 20% ao ano,com exceção deste ano, em função da crisefinanceira mundial. Para o próximo ano, portratar-se de um ano pós-crise, ano eleitoral eaté mesmo a expectativa de início dosinvestimentos de infraestrutura pré-copa domundo, acreditamos que poderemos crescerum pouco mais, ou seja, algo em torno de30%”, considera Ferreira.

Meio ambienteSobre responsabilidade ambiental,

a empresa trabalha dentro das normasambientais em vigor. Os resíduos líquidossão tratados internamente em estação detratamento de água e efluentes própria.Quanto aos resíduos sólidos, eles sãoencaminhados para companhia habilitadaportadora de CADRI – Certificado deAprovação para Destinação de ResíduosIndustriais, que a devida destinação final. ●

A empresa realiza a venda elocação de baterias novas, além demanutenções preventiva e corretiva

Ferreira: “para o próximo ano, acreditamos crescer algo emtorno de 30%”

25 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

SEU PRODUTOONDE QUEMCOMPRA VÊ

Logísticaem Foco

no Canal 25 da Net Jundiaí

Programa Inédito,com entrevistas junto aos

principais executivos do setor,todas as quintas-feiras,

às 20h30

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LogwebA multimídia a serviço da logística

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P O R T A L

26 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Papéis e derivados

Grupo Bignardi constrói CDem Jundiaí, SP

O novo CD tem capacidadede armazenagem de 4.000 tone-ladas, pé-direito de 10 m e écomposto por seis docas deexpedição, além de contar com450 funcionários. “A estruturadispõe, também, de tecnologiascomo a radiofrequência, tudo paragarantir agilidade nos carrega-mentos e nas descargas”, comentaJosé Antônio Viana, gerentecomercial da unidade de Papéis.

Ele lembra, ainda, que oGrupo adquiriu dois novos cami-nhões e duas carretas de últimageração, que fazem a movimenta-ção dos produtos entre as fábricas.Já para pulverizar as entregas,o Grupo contrata empresas

terceirizadas. “A escolha deJundiaí foi feita pela suafacilidade logística, já que acidade tem fácil acesso àsrodovias dos Bandeirantes,Anhanguera e Dom Pedro”,complementa.

Viana aponta que hoje aagilidade na entrega é muitoimportante porque influenciadiretamente nas vendas dosprodutos. Ele diz que não adiantainvestir em máquinas que vãoaumentar a produção, se nãohouver uma estrutura para escoá-la. “Automatizar as operaçõesgera grande economia, algofundamental em tempos decrise”, acrescenta.

Viana: “a escolha de Jundiaífoi feita pela sua facilidadelogística, já que a cidadetem fácil acesso às rodoviasdos Bandeirantes,Anhanguera e Dom Pedro”

HHHHHá algum tempo a palavrainvestimento tem sido a bolada vez para o Grupo Bignardi

(Fone: 0800 165656), formado porempresas fabricantes de papéis ederivados, que iniciou sua trajetó-ria há 53 anos com uma pequenaindústria que fabricava cadernose listas telefônicas no centro deSão Paulo, SP. Após ter transferidoa empresa para o bairro da VilaGuilherme, zona norte da capital,e a parte fabril para a cidade deCaieiras, SP, e depois de algunsanos ter comprado a fabricantede papel Gordinho Braune, locali-zada em Jundiaí, SP, o Grupoacaba de construir um Centro deDistribuição na mesma cidade.

27 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

O investimento no novo CDdá prosseguimento ao total deR$ 78 milhões investidos nasfábricas de Jundiaí e Caieiras.Na unidade de Caieiras, onde ofoco é a fabricação de cadernos,agendas e utilidades, foramadquiridas duas novas máquinasalemãs que serão responsáveispelo aumento de 25% na produ-ção de cadernos. “É um investi-mento importante, pois é nestaunidade que fabricamos nossoscadernos, e eles são responsáveispor 90% da produção do local.Desta fábrica também saem asexportações, principalmente paraos Estados Unidos. Estas saídascorrespondem a 40% do volumeproduzido”, explica o gerentecomercial.

Já na unidade de Jundiaí,na qual o foco principal é afabricação de papel reciclado, oGrupo investiu em uma máquinaque fará com que a produçãoaumente para até 72.000toneladas anuais, o que significaum crescimento de 100% nofaturamento anual da empresa,conforme relato de Viana.

Em síntese, por meio destesinvestimentos, o objetivo doGrupo é aumentar a eficiênciadas produções, já que o novomaquinário vem para ampliar acapacidade de fabricação decadernos em 30.000 toneladasanuais, de papéis offset em até72.000 toneladas e de 12.000toneladas por ano de papelautocopiativo.

Dessa forma, o CD deJundiaí chega para garantir adistribuição de todo essevolume, centralizando a logísticapara gerar economia e agilidade.“Em linhas gerais, o conceito daempresa neste mercado é atuare distribuir em todo o territóriocom muita agilidade”, resumeViana, ressaltando que o atendi-mento do Grupo abrange a

totalidade do mercado nacional,bem como toda a América Latinae algumas cidades nos EstadosUnidos e na Europa.

De acordo com o gerentecomercial do Grupo, após osrecentes investimentos, aempresa está satisfeita, mas,ainda assim, mantém o foco noaumento da distribuição,treinando sua equipe deprofissionais para garantir oatendimento da melhor formapossível, desde o grandeatacado até o pequeno varejo,do grande cliente até astradicionais papelarias de bairro.“Buscamos valorizar todo ocanal de distribuição dosprodutos. O tempo de entregavaria de acordo com o grupo demercadorias, e em algumaslinhas trabalha-se com estoquede pronta-entrega”, destaca.Hoje, a estrutura do GrupoBignardi é composta por cincounidades: o escritório na VilaGuilherme, as fábricas de papéisem Jundiaí e a de cadernos emCaieiras e dois atacados nobairro do Pari, em São Paulo. ●

Fabricação de papel: o Grupo atende do grande atacado atéas tradicionais papelarias de bairro

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OOOOO

Pesquisa

Estudo mede utilização de S&OPnas empresas brasileiras

ILOS (Fone: 21 3445.3000) –Instituto de Logística eSupply Chain, considerando

que, nos últimos 15 anos, muitosfatores macroeconômicosmudaram o mercado brasileiro, oqual foi aberto para empresasestrangeiras, gerando aumentona concorrência em diversossegmentos de atuação, e levandoem conta que para atender assuas demandas as empresascada vez mais dependem doalinhamento de diferentes áreasfuncionais, decidiu fazer umapesquisa para analisar oprocesso de planejamento dademanda e S&OP – Sales andOperation Planning, ou Planeja-mento de Vendas e Operações,das empresas brasileiras.

Na linha de frente do estudo,Leonardo Julianelli, gerente decapacitação do Instituto, utilizoucomo exemplo de aumento daconcorrência o que aconteceu naindústria automotiva entre 1990e 2007. Dados da Anfavea –Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotoresdão conta de que em 1990 foramproduzidos 914.466 veículos noBrasil, ao passo que em 2007foram fabricadas 2.977.150unidades. De acordo com ogerente do ILOS, este crescimen-to aumentou também a complexi-dade do planejamento dasoperações, já que por conta daforte concorrência é preciso tersucesso nas estratégias e não

cometer erros de planejamento.O estudo, que ouviu 92

empresas de vários setores –todas elas presentes entre as1.000 maiores empresas emfaturamento do país, segundo arevista Exame –, concluiu que acomplexidade do ambiente mudoue que não dá mais para as empre-sas usarem os mesmos formatosde planejamento. No entanto, foiconstatado que ainda existe umaorientação comercial muito grandeno planejamento de demanda epouca utilização de ferramentasestruturadas e adequadas.

Segundo Julianelli, a primeiradificuldade enfrentada no desen-volvimento da pesquisa foiidentificar nas empresas quemera o responsável por responderde forma completa às perguntassobre o planejamento da deman-da, já que em muitas delas nãohá um profissional designadopara tal, embora algumas estejamcriando um departamentodedicado exclusivamente a isto.“O processo de planejamento dedemanda vai muito além dodepartamento de marketing oudo comercial”, alerta, revelandoque em 93% das empresasentrevistadas, o departamentocomercial ou de vendas participada tomada deste tipo de decisão.

Para ilustrar o cenário atual,o pesquisador cita alguns dosdepoimentos que ouviu dasempresas durante a realizaçãodas pesquisas: “A empresa seajusta de acordo com a demandaexterna de pedidos, ou seja, sempedidos não há fluxo. Sua visibili-dade se baseia em uma observa-ção do mercado sem quantificaros cenários”, “O departamentode marketing pega os dados demercado, avalia o tamanho epassa para a área de vendas” e“Cada regional tem um setor deinformação de vendas e em cadasetor uma pessoa fica responsá-vel por planejar a demanda”.

O gerente de capacitação doILOS destaca, ainda, que 55,8%das empresas usam modelosquantitativos simples noprocesso de previsão de vendas,enquanto 23,4% baseiam-seexclusivamente na experiência deum planejador e apenas 20,8%usam técnicas estatísticassofisticadas para este fim.

Tendo como base as respostasobtidas pela pesquisa, os estudio-sos consideram que o uso doS&OP teve início no Brasil em2001. Daquela época até 2008, acurva do crescimento desteprocesso foi muito parecida coma do crescimento das exporta-ções brasileiras – em 2001, 5,5%das empresas utilizavam S&OP eas exportações brasileirasatingiram US$ 58,2 bilhões; em2008, com 21,8% de utilização,as exportações chegaram a US$197,9 bilhões –, o que, na visãode Julianelli, mostra claramentea importância de um processo deplanejamento de vendas eoperações bem executado.

Nesse sentido, o estudoaponta que 62% das empresasbrasileiras já utilizam o S&OP;10,9% não utilizam, maspretendem; 3,3% não utilizam,

mas estão em fase de implanta-ção do processo; ao passo que23,9% delas não utilizam e nempretendem implementar o pro-cesso. O destaque positivo ficapor conta do setor de mineração,no qual 100% das empresas sãoadeptas. O negativo vai paraTecnologia e Telecomunicações,setor em que 66,7% das empresasnão utilizam o processo de S&OP.

Das corporações que jáadotaram o planejamento devendas e operações, 24,6%afirmam que ele é extremamenteeficaz, ao passo que 35,1%contam que o processo vem sendomelhorado continuamente. Já28,1% destas empresas estãomelhorando o processo ao poucos,enquanto em 12,3% delas o S&OPencontra-se em transição.“É muito bom o fato de nenhumaempresa ter apontado o S&OPcomo ineficaz”, comemora ocoordenador do estudo.

Por fim, para identificar quaissão os maiores desafios doprocesso de S&OP na visão dasempresas participantes, o estudodo ILOS constatou, dentre outrositens, que 78,9% das empresastemem não conseguir fazer comque o planejamento da demandase transforme em aumento derentabilidade; 66,7% dizem queter disponibilidade de dados comqualidade é um grande desafio; e59,6% acham que fazer com queo planejamento definido sejaefetivamente executado no dia adia não é uma tarefa fácil.

Dessa forma, para mostrar aimportância da utilização doprocesso de S&OP, Julianellidestaca alguns dos principaisbenefícios obtidos com a adoçãodo processo: 77% das empresasconquistaram melhoria de 41% daacurácia da previsão de vendas;74% reduziram os estoques em20% (em média); e 75% otimizaramo uso de ativos, como equipamen-tos e caminhões, por exemplo. ●

Julianelli: “é muito bom ofato de nenhuma empresater apontado o S&OPcomo ineficaz”

Segmentos de atuação queparticiparam da pesquisa

29 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

Empilhadeiras

Auxter é novo distribuidorda Yale em São Paulo

AAAAAYale (Fone: 11 5683.8500)anuncia seu mais novodistribuidor para o Estado de

São Paulo: a Auxter (Fone: 113622.4845), que além da venda deequipamentos para movimenta-ção de carga, como empilhadeirase paleteiras da marca, oferecesuporte técnico ao produto.

“Essa parceria vem corroborarcom o nosso plano de crescimentoe de venda de soluções logísticaspara os clientes, agregando quali-dade ao trabalho que já está sendofeito”, declaram Paulo Watanabe,gerente de vendas, e MarioMiranda, gerente comercial,ambos da Yale.

Há mais de 20 anos atuandocom máquinas de terraplanageme, a partir de 2006, como revende-dora da JCB, a Auxter possuimatriz em São Paulo e filial emAraçatuba, ambas no Estado deSão Paulo.

“Em menos de 3 anos, aAuxter multiplicou por quatro aparticipação de mercado da JCBem São Paulo e caminha para setornar em 2009 o principal distri-buidor da América Latina”,salienta Mário Neves, gerentegeral de vendas da Auxter.

Para trabalhar com a Yale,a empresa montou equipes devenda e pós-vendas dedicadas

exclusivamente para os produtosda marca. Além disso, está inician-do a construção de um prédiopróximo à matriz que será exclusi-vo para a divisão de empilhadeirasYale, com previsão de inauguraçãoantes do final deste ano.

Sobre o interesse em repre-sentar outras marcas, ArmandoCampanini Neto, gerente devendas – Divisão Yale da Auxter,diz que a venda de produtoscomplementares está nos planosda empresa a curto prazo. “Talvezimplementos, baterias, pneus, etc.ganhem importância que justifi-quem a criação de uma estruturasomente para eles”, finaliza. ●

Campanini Neto e Neves,da Auxter: a empresa estáconstruindo um prédioexclusivo para a divisão deempilhadeiras Yale

30 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Logística da educação

Sangari pratica logística especialpara entregar material escolar

diferenciado, para evitar quecheguem danificados às escolas.

O principal produto desen-volvido pela Sangari Brasil é o“CTC – Ciência e Tecnologia comCriatividade”, um programa deensino de Ciências que temcomo fundamento a Metodolo-gia da Investigação, queestimula no aluno o pensamentocrítico, o raciocínio lógico e otrabalho em equipe. “O métodofaz com que em cada aula deCiências o professor lance umasituação problematizadora paraque os estudantes busquemsuas respostas. Além demateriais didáticos para o alunoe o educador, o Programa temoutros dois eixos: formação doprofessor e materiais investi-gativos. São mais de 4.000 itenspara investigações em sala deaula, entre microscópios, jogos,vídeos ou mesmo seres vivoscomo plantas, minhocas epeixes”, explica, ressaltando acomplexidade na armazenageme no transportes destes itens.

Oliveira conta que o trans-porte dos produtos é feito namaior parte por via terrestre,com abrangência em todo oterritório nacional. Para protegeros produtos, a empresa utilizaespumas de poliuretanos eplástico bolha, entre outrosmateriais, além de caixas dematerial corrugado com paredesduplas, para garantir uma boaarmazenagem e empilhamento,bem como resistência ao manu-seio e transporte, considerandoque diferentes operadoreslogísticos poderão ser acionadosaté o destino final de entrega.

“Tivemos que mostrar aosnossos parceiros da área detransporte que a Sangari nãodistribui apenas livros, mas ma-teriais extremamente delicados,como aquários, borboletas, mi-nhocas e peixes vivos, além deequipamentos de armazenagemque precisam ser instalados eonde os professores guardam osmateriais que usam nas ativida-des investigativas em sala deaula”, admite Oliveira, não dei-xando de citar que, hoje, AtlasTransportes, Capital – ExpressMercantil e TSV Transportes sãoas transportadoras parceiras daSangari.

Já a armazenagem dosmateriais escolares é feita emsala de aula através dautilização do sistema dearmazenagem e distribuição,desenvolvido pela própriaempresa. “Os materiais sãocolocados num armário metálico,especialmente desenvolvido epatenteado para servir nãosomente como armazenagem,mas também facilitar o processode distribuição em sala de aula”,discorre. O armário ao qual elese refere é composto por seisgavetas de diferentes tamanhos,sendo que cada uma delas temum sistema de caixas dematerial corrugado, que pode

armazenar internamentediferentes tipos de componentes.“Dependendo da experiência emcurso na sala de aula, estascaixas podem ser colocadas emoutro local da sala de aula e,posteriormente, devolvidas parao interior do armário para guardae utilização futura”, prossegue odiretor de Supply Chain eLogística.

Ele aponta que se a distribui-ção de insumos para indústrias éfacilitada em função do fato deque essas empresas têm sempreáreas de embarque e desembar-que de mercadorias, a maioriadas escolas não está preparadapara esse tipo de fluxo demateriais, o que exigiu umapesquisa intensiva, com visitas acada uma das escolas, visando acompreender, inclusive, quaistipos de veículos seriam maisadequados para enviar osequipamentos.

De acordo com Oliveira, aprincipal dificuldade enfrentada

MMMMM uito tem se falado sobrea necessidade deespecialização em

logística. Inclusive cursos depós-graduação vêm sendocriados nesta área, e cada vezmais os profissionais sentem anecessidade de se atualizar.No entanto, enquanto a educaçãopode contribuir consideravelmen-te para a logística, a logísticatambém tem um papel fundamen-tal na educação.

O material utilizado pelasescolas, como livros, tubos deensaio e muitos outros, precisade uma logística toda especialpara chegar intacto às instituiçõesde ensino e, assim, contribuirpara o aprendizado dos alunos.É nesse contexto que surge aSangari Brasil (Fone: 113474.7500), empresa cujosprogramas e tecnologiaseducacionais já alcançam cercade 400.000 alunos em mais de800 escolas públicas e privadasno Brasil e em outros países daAmérica Latina. As operaçõeslogísticas da Sangari Brasilenvolvem mais de 200 fornecedo-res e um processo de recepção edistribuição de livros e insumosextremamente cuidadoso.

O diretor de Supply Chain eLogística, Álvaro Augusto Freitasde Oliveira, diz que a logística éparte fundamental na atuaçãoda Sangari, visto que a empresarealiza entregas de diferentestipos de materiais no decorrer doano letivo.

Ele destaca que a grandediferença da logística executadapor sua empresa em relação aoque denomina logística industrialé que os produtos manuseadospela Sangari são materiais edu-cacionais, como livros, materiaisexperimentais, peças plásticas,aquários de vidro, lâmpadas,etc., os quais, por suas caracterís-ticas, têm de ter um processode transporte e de manuseio

Oliveira: “tivemos quemostrar aos nossosparceiros da área detransporte que a Sangarinão distribui apenas livros,mas materiaisextremamente delicados”

A empresa utiliza caixasde material corrugadocom paredes duplas, paragarantir uma boa armaze-nagem e empilhamento

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nas operações logísticas égarantir a entrega dos produtosem perfeitas condições, noprazo esperado pelo cliente ecom custos logísticos competi-tivos. Por isso, a empresaestá trabalhando dentro doconceito do Pedido Perfeito e adeterminação é melhorar aseleção das transportadorasque realizam as entregas. “Elassão o elo final e mais importan-te na nossa cadeia de forneci-mento e qualquer problemaneste serviço poderá compro-meter todo o esforço do SupplyChain da Sangari até aconclusão do nosso processode vendas”, comenta. “Jámelhoramos muito os nossosindicadores e neste momentoestamos trabalhando comnovos parceiros para aprimorarainda mais todo este proces-so”, completa.

Para ele, a logística é deextrema importância, já quegarante o material no momentoexato de sua utilização em salade aula. Como exemplo, cita oenvio de peixes de aquário:“estes peixes são compradosde fornecedores autorizadospelo IBAMA e têm de sertransportados com o máximode cuidado para que ascrianças possam colocá-los nosaquários fornecidos previamen-te por nossa empresa paraacompanharem o desenvolvi-mento destes seres vivos.É uma aula muito apreciadapelas crianças e nosso principalobjetivo é garantir a entregados mesmos em perfeitascondições no exato momentoda aula, just-in-time”.

Por fim, Oliveira revela quea Sangari Brasil tem um planoagressivo de investimentos emlogística em curto e médioprazo. A empresa estáimplementando um novo Centrode Recebimento e Armazena-gem de Componentes em SãoPaulo, SP. Está, ainda, melho-rando as condições de picking efinalização de pedidos nosCentros de Distribuição emBrasília, DF, e em São Paulo.“O objetivo é melhorar nossosindicadores de produtividade ecustos logísticos, bem comonossa eficiência operacional(Pedido Perfeito)”, completa. ●

AAAAA

Serviço

LocaRackaposta emreforma elocação deestruturas dearmazenagem

LocaRack (Fone: 15 3262.1256) é umaempresa do Grupo Longa Industrialque oferece serviços de montagem e

desmontagem de estruturas de armazenagemmetálicas de qualquer marca, além derevitalização de racks e estruturas fixas.

Também realiza locação de estruturas eracks metálicos para armazenagem emregime de pronta-entrega, trabalhando comMódulo Padrão de Armazenagem (MPA),palete de aço, portabag e portapaletes.“Fazemos o projeto de acordo com asnecessidades do cliente e locamos aestrutura. Geralmente, ela acaba sendoadquirida pelo próprio cliente”, conta DanielaGutierres, da área comercial da LocaRack.

Segundo ela, a empresa está apostandonas áreas de reforma e de locação. Reformaporque uma estrutura revitalizada duramuitos anos, sem necessidade de troca doequipamento. E locação porque anecessidade de armazenagem temporáriaestá em crescimento.

Localizada em Porto Feliz, SP, aLocaRack, que atua com frota própria eequipamentos especializados, começousuas atividades em 2006, com apenasuma equipe, e agora já conta com seis,atendendo o Brasil todo. ●

Empresa trabalha com frota própria eequipamentos especializados

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Acessórios para empilhadeiras

Saur e Kaup firmamparceria no Brasil

Segundo a diretora da Saur,Ingrid Saur, as companhias têmum bom relacionamento há 30anos. Na ocasião, a empresabrasileira procurou a Kaup paradesenvolver equipamentos paraempilhadeiras, como deslocadoreslaterais, aparelhos giratórios,garras de fardos e de bobinas.“Há muito tempo que nos tratáva-mos mais como parceiros do quecomo concorrentes. No entanto, apartir de 2008 começamos aalinhar tecnologias para unir forçase firmar uma parceria”, afirma.

Com o acordo entre as duascompanhias – que até hoje sãoadministradas pelas famílias

fundadoras – a Saur passa a serdistribuidora exclusiva da Kaupno Brasil e, também, recebecomponentes vindos da Alemanhapara poder fabricar acessóriospara empilhadeiras em territóriobrasileiro, o que possibilitavantagens como financiamentovia Finame e rapidez nofornecimento de peças dereposição. “Para a fabricaçãolocal, a Saur recebe componen-tes, como kits para deslocadoreslaterais, kits para garras defardos e corpos de garras, queserão complementados naunidade industrial com braçospara fardos, caixas, celulose,etc.”, conta Holger Kaup.

O atendimento aos clientes eo serviço de pós-vendas serãofeitos em Panambi, São Paulo, SP,e Cuiabá, MT, e nos outros pontosde apoio que a Saur já dispunhano território nacional. “Dessaforma, o fornecimento de peçasde reposição também vai ter umbom nível, já que elas serãoestocadas tanto no Sul quanto emSão Paulo”, garante Ingrid.

Ela diz que atualmente aSaur detém uma participação de75% no mercado brasileiro deacessórios para empilhadeiras erevela que no início destetrabalho com a Kaup, o foco deatuação será junto a dealers elocadores de empilhadeiras.“A partir da parceria, acredito queno período de um ano conseguire-mos aumentar a participação nomercado para 85%”, projeta.

Outro aspecto consideradode suma importância pela Saur éo aprendizado propiciado peloacordo. A empresa enxerga umagrande oportunidade no fato desua equipe de profissionaispoder aprender novas tecnologiase adquirir novos conhecimentosvindos de um país como a Ale-manha, onde os avanços tecnoló-gicos são constantes. “Queremostrocar cada vez mais informações.

NNNNNo último mês de agosto, aempresa brasileira Saur(Fone: 55 3376.9300) e a

alemã Kaup, ambas fabricantesde acessórios para empilhadeiras,firmaram um acordo de coopera-ção no Brasil: a Saur irá comercia-lizar todo o programa de produçãoKaup, sendo que a maior parte,destinada à satisfação da deman-da doméstica, será produzida naunidade industrial de Panambi,RS, com a utilização de compo-nentes vindos da unidade fabrilda corporação alemã, emAschaffenburg.

A Saur está sediada emPanambi, RS, além de contarcom centrais de atendimento aocliente, equipe comercial eassistência técnica em váriospontos do Brasil e representan-tes nas Américas do Sul eCentral. Já a Kaup, que temgrande destaque no mercadoeuropeu de acessórios paraempilhadeiras, possui fábricasna Alemanha – o seu país deorigem – e na China, além decontar com representantes em32 países. “A experiência dosdois grupos resulta em maisinovação, ganhos de qualidade,aumento da escala de produçãode alguns componentes eemprego de tecnologia de pontanos equipamentos”, comentaHolger Kaup, presidente da Kaup.

Grande parte da demanda doméstica seráproduzida em Panambi, RS, com a utilização decomponentes vindos da Alemanha

Ingrid Saur e Ernesto Saur,diretora e presidente daSaur, com Holger Kaup,presidente da Kaup

O posicionador duplo degarfos foi desenvolvidopara movimentar os quatrogarfos com apenas umcomando

Aprender é a coluna mestre daparceria”, explica Ingrid. “Emjaneiro, alguns funcionários visita-ram a sede da Kaup e voltarammuito motivados”, justifica.

Mudança deLogomarca

Outra novidade da Saur é onovo logotipo, que substitui o quevinha sendo usado há 40 anos.Vale ressaltar que esta alteraçãonão está relacionada ao acordocom a Kaup, já que as duascompanhias também continuamatuando de maneira independen-te e com suas próprias marcas.A nova logomarca continua coma mesma tipografia de cor preta,a qual, segundo Ingrid, simbolizatradição, determinação eempreendedorismo.

Na verdade, o que muda éque agora um losango verderepresenta o “S” de Saur, o que,conforme explicação da diretorada empresa, transmite ideia demovimento e modernidade.“Esse movimento remete aosnossos equipamentos, queotimizam a logística de diversossetores e são desenvolvidos paraserem aplicados no manuseio etransporte de cargas”, explica,lembrando que a cor verde dosímbolo permanece para identifi-car a marca, que desde a criaçãoleva o verde das matas e dabandeira brasileira. ●

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AAAAA

Empilhadeiras

Safe entrega frota de empilhadeiraslocadas à Infraero

Safe (Fone: 11 4584.1171)acaba de ampliar sua frotade máquinas locadas com a

entrega de 15 empilhadeiras àInfraero, para uso no Aeroporto deViracopos, em Campinas, SP. Sãomáquinas Komatsu, comcapacidade de 2,5 toneladas.

“A Safe já forneceu equipa-mentos à Infraero de Guarulhos,SP, no ano passado e eles ficaramextremamente satisfeitos com oatendimento. Por isso, obtivemosa aprovação técnica paraparticiparmos da licitação nestaoperação em Campinas”, explicaMaria Teodoro, do departamentocomercial da Safe, comentando

como a sua empresa se tornoufornecedora da Infraero.

Ela também diz que o tempode locação é de seis meses,podendo ser renovado para até 48meses. “Acreditamos que aqualidade do trabalho queestamos desenvolvendo nestecliente é muito importante paracontinuarmos a atendê-lo emoutras operações, além de ser umpropagador para novos negócios”.

Sobre as perspectivas daempresa com relação ao mercadode locação de empilhadeiras,Maria Teodoro diz que o mercadoestá crescente na opção porlocação devido às inúmeras

vantagens oferecidas, onde ocliente obtém uma redução decusto bastante significativa,podendo direcionar mais os seusrecursos financeiros e humanosao produto que comercializa.

“A Safe é uma empresa queestá em ascensão, com investi-mentos constantes, sem perder ofoco na qualidade de atendimen-to. Estamos investindo emdesenvolvimento e melhoria denovos equipamentos e, paralelo aisto, investindo na estrutura deatendimento que envolveos sistemas de informação,controle e recursos humanos”,finaliza. ●

São máquinas Komatsucom capacidade de2,5 toneladas

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MMMMM

Coletores

Pão de Açúcar inova o conceitode logística na hora das comprasem loja de São Paulo

esmo com a crescenteonda do e-commerce,modalidade na qual o

comprador adquire produtos pelainternet e os recebe em casasem precisar ir até a loja, aindahá consumidores que preferem iraté o local para poder tercontato visual e até mesmotocar os produtos. Outros nãoacham seguro fazer pagamentospela internet e, por isso, abremmão da comodidade do deliverye se deslocam até a loja.

Que tal, então, se ocomprador puder ir até o pontode venda, escolher os produtos,pagar por eles, mas ter acomodidade de recebê-los emcasa? É isso o que a loja do Pãode Açúcar (Fone: 0800 7284437)do Shopping Iguatemi, inaugura-da há pouco mais de dois anos elocalizada em uma região nobre

de São Paulo, SP, quer proporcio-nar por meio do Personal Shop,um serviço exclusivo para osclientes participantes doPrograma Mais, uma espécie declube de fidelidade da rede Pãode Açúcar.

Trata-se de um projeto pilotoque teve início no último mês deagosto e que está sendo aprimo-rado cada vez mais, visando aoaumento de recursos e facilida-des à disposição do comprador.Segundo Flávia de Melo, funcio-nária da loja que orienta osclientes sobre o uso da tecnolo-gia, o Personal Shop tem tidouma boa aceitação e foi desen-volvido com base em pesquisasque a empresa fez quanto àscarências de outro sistematambém utilizado no local:o carrinho inteligente.

Ainda em uso no estabele-cimento, o sistema precursor doPersonal Shop funciona daseguinte forma: ao apanharos produtos que irá comprar,o cliente faz a leitura dos respec-tivos códigos de barras em umaparelho acoplado no própriocarrinho de compras e vai

acondicionando-os no mesmo.Chegando ao caixa, a lista decompras já está toda no sistema,o que proporciona ganho detempo, já que não é necessárioler um por um dos itens – isso jáfoi feito pelo próprio cliente.

No entanto, pesquisasrealizadas pelo Pão de Açúcarconstataram que o carrinho eraum incômodo, por ocupar muitoespaço nos corredores. Alémdisso, os clientes que frequentama loja do Shopping Iguatemi nãogostam de carregar as sacolasde compras enquanto caminhampelo shopping. “Agora eles podemfazer as compras, ir passear noshopping e recebê-las em casa.Além de não precisarem carregarmais as sacolas, os clientestambém não têm mais o trabalhode encher e esvaziar o carrinhode compras”, acrescenta Flávia,justificando porque foi criado oPersonal Shop.

“Com esse sistema, o Pão deAçúcar poderá conhecer o seuconsumidor ainda melhor, ofere-cendo promoções direcionadas eofertas personalizadas de acordocom as preferências de compra

de cada um”, explica VanderleiFerreira, diretor de canais daárea de Soluções de MobilidadeCorporativa para Governo eEmpresas da Motorola Brasil(Fone: 11 4002.1244), que ajudouno projeto.

Como funciona oPersonal Shop?

Logo na entrada da loja, ocliente se depara com um totemcircular com um monitor touchscreen desenvolvido pela Seal(Fone: 11 2134.3814), no qualestão disponíveis os coletoresMC17 da Motorola, os quaispossibilitam que o compradorregistre as suas compras atravésde leitura óptica.

Na primeira compra, o clientedeve se dirigir até o TotemPersonal Shop e, com a presençade um funcionário da loja,efetuar o seu cadastro, digitandoo seu CPF e a senha que irá usarquando utilizar o sistema. Umavez cadastrado, nas próximasvezes o usuário deve apenasdigitar o CPF na tela touchscreen; selecionar se vai quererreceber as compras em casa, sevai retirá-las mais tarde ou levá-las naquele momento.

Através dos coletores, alémde fazer a leitura dos produtosque está adquirindo, semprecisar sequer tirá-los dasprateleiras, o comprador podeacessar um histórico de comprasanteriores, bem como verificar asofertas do dia e até mesmoencontrar o produto desejadoatravés de um mapa da lojaexibido na tela do coletor.

“Outro diferencial é que osistema oferece algumassugestões de receitas ao cliente,

A loja de São Paulo, SP, oferece um serviçoexclusivo para os seus clientes

Totem na entrada da lojacontém monitor touchscreen e coletores de dados

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que pode encontrar todos osingredientes que as compõempor meio do coletor. E sedeterminado item não estiverdisponível na loja ou no estoque,o próprio sistema já está progra-mado para oferecer outras trêssugestões de produtos similares”,conta Airton Salles, analista desistemas do Pão de Açúcar, umdos responsáveis pelo projeto,lembrando, também, que ocoletor mostra o valor total dascompras durante todo o tempo.

DeliveryPara optar pelo delivery,

o usuário precisa confirmar oendereço ao sistema, já queapenas os clientes que moram emum raio de 4 km da loja podemusufruir este serviço. Confirmadoo endereço, o coletor é liberadopara que o usuário vá às compras.Caso ele não opte pela entregaem domicílio, a liberação éautomática.

De acordo com Salles, asentregas são realizadas por doisveículos próprios da loja, sendoque são respeitadas as necessi-dades de acondicionamento erefrigeração de cada produto.Já os horários de entrega podemser agendados pelos clientes,respeitando um limite mínimo detrês horas, já que a equipe

responsável pela separação emontagem das entregas – a qualrecebe as informações atravésde um sistema de retaguarda –precisa de um tempo paraorganizar o pedido.

O analista de sistemas ressal-ta, no entanto, que a empresa nãoquer, de modo algum, automatizartotalmente o processo. Por isso,

nos casos em que o clientecompra um mamão, por exemplo,ele pode escolher qual unidadequer. No momento da pesagem,a fruta é embalada e etiquetada,mantendo, assim, o aspecto dacompra personalizada. “Se nãofizéssemos isso, certamenteteríamos reclamações do tipo‘não foi este mamão que euescolhi’ ou ‘não foi este o cortede carne que eu pedi’, etc.Mesmo no sistema delivery, ocliente continua escolhendo oproduto que quer”, afirma.

As entregas são feitas desegunda a sábado até as 20h30e só podem ser efetuadas nomesmo dia nos casos das com-pras realizadas das 8 às 18 horas.Para os clientes que compraremdepois das 18 horas, a entregaserá feita no dia seguinte até as11 horas. Outro requisito obriga-tório do serviço de delivery doPão de Açúcar do ShoppingIguatemi é o valor mínimo dascompras: R$ 70. A taxa deentrega é de R$ 7,90. ●

No caso de um item não estar disponível na loja,o sistema oferece sugestões

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& BebidasAlimentos

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AAAAAGRSA – Grupo deSoluções em Alimentação(Fone: 11 2135.3000), que

atua no mercado brasileiro há32 anos, oferecendo soluçõesem alimentação para empresas,escolas, hospitais, aeroportos,terminais rodoviários, metrôs elocais distantes de centrosurbanos, fechou, recentemente,um contrato com o novo Centrode Convenções Expo CenterNorte, em São Paulo, SP, paraser a fornecedora preferencialde alimentos e bebidas emtodos os eventos realizados nolocal, a partir do segundosemestre deste ano.

Pelo que consta no contratofirmado entre as duas partes,a GRSA – pertencente aoCompass Group, que prestaserviços de alimentação em maisde 55 países – é responsável poroferecer pacotes gastronômicosdesenvolvidos especialmentepor seus chefes de cozinha,tanto para os montadores comopara os expositores das feirasrealizadas no local, que foiprojetado para receber até4.230 pessoas simultaneamente.“Atendemos a todos os tipos dedemanda, como almoços,coquetéis, coffee breaks, eventosempresariais, feiras e mesmoformaturas e casamentos”,explica Paulo Stillner, diretorregional de vendas da empresa.

Ele revela que o projeto dacozinha de alta performancesituada dentro do Expo CenterNorte, na qual são preparadastodas as refeições, contemplatodas as necessidades paraatender à demanda. “Paragarantir a qualidade e o frescor

da alimentação, trabalhamoscom cozinhas industriais emcada uma de nossas unidades,as quais dispõem de uma equipeformada por nutricionista,cozinheiro e/ou chefe decozinha e outros profissionais”,assegura. Nas dependênciasdo pavilhão e perto da cozinhaficam os estoques secos e frios,bem como o estoque de descar-táveis e produtos de limpeza.

Stillner diz que a GRSAutiliza sua estrutura logística jáexistente para atender a estecliente. Ele comenta que aempresa conta com um operadorlogístico que faz a entrega dosinsumos estocáveis para todasas unidades da GRSA do Estadode São Paulo, ao passo que osprodutos perecíveis são entre-gues pelos próprios fornecedores.Toda a logística é controladae gerenciada por um departa-mento interno, que também faza consolidação dos pedidos detodas as unidades operacionaise negocia com os fornecedoresutilizando-se dos grandesvolumes para obter economiasde escala.

Para este contrato, pelo fatode a unidade operacional daGRSA estar dentro do próprioExpo Center Norte, não hánecessidade de transportar asrefeições. No entanto, os produ-tos estocáveis, que saem doCentro de Distribuição daempresa localizado na rodoviaRegis Bittencourt, necessitam,às vezes, de transporte especial.O transporte das proteínas, porexemplo, é feito em veículospróprios para refrigerados,resfriados e congelados.

Por se tratar de produtosperecíveis e que, logo,necessitam de muita atenção,é de se esperar que a empresaresponsável por manuseá-losadote uma série de cuidadospara garantir a integridade dosalimentos em toda a cadeia –do fornecedor da matéria-prima, passando pelo preparodos pratos, até chegar à mesado consumidor. Por isso, aGRSA, que diariamentealimenta cerca de um milhãode pessoas, segue altospadrões de higiene esegurança alimentar.

De acordo com o diretorregional de vendas, sãoinúmeros os cuidadosadotados em todas as fasesdo processo: da escolha dofornecedor e dos produtos,até distribuição, recebimento,métodos de preparo, etc.Além disso, auditorias internase externas são realizadasperiodicamente, sem falarque, segundo Stillner, todas asnormas e procedimentosadotados nas operações sãomais rigorosos até mesmo doque o estipulado pela Anvisa –Agência Nacional de VigilânciaSanitária.

Também por causa destacomplexidade, a empresapretende superar as expectati-vas do Expo Center Norte edos consumidores, paracrescer neste setor e, comisso, suprir as necessidadesde alimentação de umsegmento que prima portransparência e alto padrão dequalidade de produtos eserviços. ●

Stillner: “toda a logística écontrolada e gerenciadapor um departamentoespecífico da empresa”

Pacotes gastronômicos

GRSA usa logística diferenciada para alimentosoferecidos noExpo Center Norte

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Logística & Meio Ambiente38 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

P

Appa

Criado o Clube de Serviçosao Meio Ambiente

ara promover a melhoriacontínua da qualidadeambiental dos portos

organizados de Paranaguá eAntonina, em conformidade coma legislação ambiental vigente,por meio da prestação deserviços especializados destina-dos aos usuários dos portos, aAppa – Administração dos Portosde Paranaguá e Antonina (Fone:41 3420.1143) criou o CSMA –Clube de Serviços ao MeioAmbiente, que começou a serimplantado no início do anopassado.

Já devidamente apresentadopara órgãos competentes, comoo IAP – Instituto Ambiental doParaná, Ibama, VigilânciaSanitária, Capitania dos Portos,Polícia Federal, Receita Federal,Corpo de Bombeiros e DefesaCivil, o Clube – coordenado peloconsórcio AB-Alpina BriggsDefesa Ambiental, que ganhou aconcorrência internacionalfiscalizada pela Appa – ofereceserviços que englobam gestãoambiental, atendimento aemergências ambientais,gerenciamento de resíduos,manejo integrado da faunasinantrópica, monitoramentoambiental, fumigação e lavagemde porões e tanques de navios.Vale destacar que os serviçosprestados pelo CSMA serãoregulados mediante a celebraçãode contratos de prestação deserviços específicos, firmadosentre a administradora do clube ecada associado.

Para ser sócio do CSMA, ointeressado deve preencher umaficha de adesão na sede doclube, que fica anexa ao prédioda Appa, apresentando a relaçãodos produtos (quantidades,periodicidade e características)movimentados pelo proponenteou armazenados em suasinstalações. Ainda, terá queapresentar cópias de seus PEI –

Planos de Emergência Individual,PGR – Gerenciamento deResíduos e PCPZ – Plano deControle de Pragas e Zoonoses,além da planta das instalaçõesdo usuário localizadas nosportos. “A empresa interessadapagará uma taxa de adesão e,quinzenalmente, o associado oucontratante receberá a faturareferente aos serviços prestadospelo CSMA no período”, revelaDaniel Lúcio Oliveira de Souza,superintendente da Appa.

De acordo com ele, sãonaturalmente habilitados àassociação ao CSMA todos osusuários dos portos deParanaguá e Antonina enquadra-dos nas seguintes categorias:administrador de instalaçãoportuária ou terminal; armador ouafretador de navio; proprietárioou operador de plataformas;proprietário de instalações deapoio; operador portuário;transportadores de cargas deóleo mineral ou vegetal; presta-dores de serviços contratados pelaAppa, entre outros.

O CSMA colocará à disposiçãode seus associados os serviçosnas áreas mencionadas, incluindocorpo técnico e equipamentos. Noentanto, quaisquer prestações deserviços a serem realizadas nointerior dos portos, que possamrepresentar risco à qualidadeambiental dos mesmos, na visãodo grupo setorial GAMAR –Gestão Ambiental Mar e Terra daAppa, só poderão ser executadaspelo consórcio Alpina Briggs e/oupor integrantes do CSMA.

Segundo o superintendente daAppa, no Brasil não há nenhumClube de Serviços de MeioAmbiente funcionando no mesmomolde do que este que está sendoimplementado nos portos doParaná. Ele acredita que ainstalação do Clube é essencialpara garantir o cumprimento aosdispostos nas leis que tratam,

direta ou indiretamente, da gestãoambiental de áreas portuárias.“É fundamental que os portos doParaná estejam preparados paraqualquer emergência ambiental”,opina. “A padronização na gestãoambiental nos permitiráaprimorar o gerenciamento dasatividades nas áreas dos portosorganizados e, com isso, melhorara qualidade ambiental”, assegura.

Por meio de programas deeducação ambiental, o CSMAbuscará o envolvimento dascomunidades vizinhas aos portos.De acordo com Souza, a intençãoé formar agentes ambientaispara apoio em situações deemergência, além de seremmultiplicadores de ações voltadasà preservação do meio ambiente.“A integração de toda comunidadeportuária e comunidades vizinhasna gestão socioambiental dasáreas portuárias e de seu entornoé uma das propostas da implanta-ção do clube”, revela.

Histórico depreocupaçãoambiental

Este não é o primeiro passoda Appa rumo à preservaçãoambiental. Souza diz que aadministração dos portosparanaenses está alinhada comas políticas do governo do Estado.Ele garante que o Porto deParanaguá é um dos portosbrasileiros que mais tem sededicado a colocar em práticaações em defesa do meio ambien-te e a participar efetivamente deeventos internacionais que discu-tem a preservação do mesmo.

Em 2004, foi criado oGAMAR e, em seguida, o CEDA –Centro de Excelência em DefesaAmbiental. No ano seguinte, osportos do Paraná promoveram oI Seminário Internacional de

Gestão Ambiental, reunindorepresentantes da Alemanha,Portugal, Uruguai, França,Bélgica, Espanha e Venezuela,além de entidades e empresasligadas à atividade portuária e aomeio ambiente.

Um ano mais tarde, desta vezna Austrália, a Appa participouda 10.ª Conferência Internacionalde Cidades e Portos. Já em 2007,esteve presente na 1.ª Conferên-cia Hemisférica sobre ProteçãoAmbiental Portuária, no Panamá,e na V Reunião da ComissãoInteramericana de Portos, realiza-da em Salvador, BA. “Os doiseventos foram promovidos pelaOEA – Organização dos EstadosAmericanos”, lembra Souza.

Concluindo, ele destaca queas experiências adquiridas eapresentadas nesses eventoscredenciaram os portos doParaná a terem representação noComitê Técnico Consultivo deProteção Ambiental Portuária daOEA. Além disso, a Appa foiescolhida pela OEA como anfitriãda 1.ª Convenção Hemisféricasobre Proteção AmbientalPortuária, promovida entre osdias 21 e 24 de julho, em Foz doIguaçu, PR. ●

Souza: “a padronização nagestão ambiental nospermitirá aprimorar ogerenciamento dasatividades nas áreas dosportos”

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Multimodal

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Honda: “a estruturalogística das lojas não estápreparada para o númerode itens comercializados”

Transportes

Falta diálogo no setorsupermercadistaSegundo o presidente da Abras, não há um modelo de transporte de carga urbanoque apresente uma distribuição logística satisfatória e gere produtividade.

Segundo o profissional, são usados atualmente modelosineficientes de distribuição, que agregam muitos custos,além de que falta um diálogo mais aprofundado sobre asquestões logísticas. “É preciso haver reuniões com opoder público e o privado, não só o público”.

Para incentivar a troca de informações, a Abras realizacomitês presenciais em São Paulo sobre diferentes temas,como paletização, sustentabilidade, jurídico, etc. A novidadeé o Comitê de Tecnologia, que começa a atuar em setembro,criado de acordo com a demanda do setor, já que tododesenvolvimento está ligado a inovações tecnológicas.

As tecnologias primordiais ao segmento supermerca-dista são a radiofrequência que, segundo Honda, deveriaser implantada na cadeia como um todo para evitargargalos de produtividade, e as etiquetas eletrônicas, queorganizam as informações dos produtos.

OOOOOmaior problema nas operações comprodutos perecíveis é a organização dasentregas nos grandes centros, pois faltam

infraestrutura e modelos de distribuição adequa-dos. Quem revela é Sussumu Honda, presidenteda Abras – Associação Brasileira de Supermer-cados (Fone: 11 3838.4500).

Segundo ele, o setor precisa operar de formacentralizada, em parceira entre o lojista e odistribuidor/Operador Logístico/transportadora.“A estrutura logística das lojas não está preparadapara o número de itens comercializados, que estáem crescimento, faltam investimentos. Nós nãotemos um modelo de transporte de carga urbanodefinido que apresente uma distribuição logísticasatisfatória e que gere produtividade”, diz.

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Tecnologia da Informação

A solução de integração de vídeo etexto POS (Point Of Sales) da Bycon(Fone: 11 5096.1900) é indicada des-de lojas de conveniência a cadeiasde supermercados. A solução pes-quisa dados em vídeo baseado no

texto, capta automaticamente dados de transações de vendas envia-dos a impressora fiscal, grava e associa esses dados da transaçãocom o vídeo. Possibilita acompanhar as transações efetuadas na bocado caixa, no controle de acesso, permitindo visualizar o determinadomomento em que foi efetuada uma venda, em que uma pessoa entrouou saiu de um edifício com acesso controlado. Caso haja dúvidas dedesvios em vendas nos terminais ou acessos indevidos a locais naempresa é possível pesquisar as imagens por dados contidos no cu-pom fiscal ou informações de entrada e saída de funcionários e checara veracidade das informações de maneira visual.

Implementadora de soluções na área de logística, a GKO (Fone: 212533.3503) tem como principal produto o GKO Frete, sistema de ges-tão de fretes para embarcadores. A empresa também oferece solu-ção TMS, software de gerenciamento de transporte para empresasque contratam fretes, contando com auditoria das cobranças e pré-fatura, simulações para concorrências, acompanhamento de entre-gas e ocorrências, avaliação do transporte, integração contábil e fis-cal com o ERP, função para apresentar valores de frete via DLL ouWebService e recursos de web.

O Inspirit Si4 Neotrack (Fone: 115090.6000) é um software de gestãooperacional de transporte rodoviáriode cargas que possibilita o acompa-nhamento de toda operação, em tem-po real, informando o seu andamen-to detalhado. Permite maior precisãonas programações de entregas e/ou

coletas para tomadas de decisões sobre possíveis ajustes na opera-ção logística e possui integração com o Google Maps e qualquertecnologia de rastreamento.

O software de gestão Empresário, daIntelecta (Fone: 11 3149.2100), per-mite cadastrar todas as funcionalida-des e perfis de clientes, como suatransportadora, qual tabela de ope-rações administra esta venda, qualconta contábil, categoria, qual listade preço é padrão deste cliente, qualbanco e sua forma de pagamento/

parcelamento. Na função “vendas”, a transportadora preferencial docliente já vem preenchida automaticamente na tela, bastando colocaro frete e escolher se é por conta do emitente ou do destinatário ou,ainda, se deve incluir este valor no frete total. Estes valores podem ounão ser inclusos no corpo da Nota Fiscal.

Fornecedores de equipamentos e sistemaspara os setores supermercadista,atacadista e distribuidor

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Multimodal

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A NeoGrid (Fone: 47 2101.6500), especializada em soluções e serviçosde Supply Chain Management, apresenta ao mercado brasileiro o PLM –Product Lifecycle Management, solução voltada para o varejo que permitea gestão do ciclo de vida e o desenvolvimento colaborativo de produtosde marca própria. Segundo a empresa, o produto possibilita que empre-sas varejistas e atacadistas aumentem suas vendas, lancem maisprodutos e com mais agilidade, reduzam custos e riscos e estreitem orelacionamento com seus fornecedores.

O Adaptive Planning, da ODEPeopleware (Fone: 114196.3577), permite construirdesde simples orçamentos dereceitas e despesas até com-plexos modelos integrados deplanejamento de vendas,custos, pessoal e financeiro.Possibilita a integração auto-

mática de dados reais e orçados e maiorfacilidade ao simular e criar novas versões doorçamento. Oferece gerador de relatórios do

orçamento e acompanhamento real x orçado e dashboard paravisualização dos principais indicadores, além de aplicação de workflowe de adição de comentários sobre os dados planejados.

Tecnologia da Informação

A TOTVS (Fone: 0800 7098100), desenvolve e comercializa softwaresde gestão empresarial integrada. Gilsinei Hansen, diretor de gestãode segmentos, diz que a companhia oferece aplicações sob medidapara cada segmento do varejo, incluindo concessionárias de veículos,drogarias, magazines, materiais de construção, supermercados,atacadistas e lojas de qualquer porte. Entre as funcionalidadesofertadas nessas aplicações estão módulos de PDV (ponto de venda),ERP, Fiscal, Sped, CRM, Análise de Crédito, BI, Cartão Private Label,entre outros. “As soluções TOTVS dão suporte a todos os processosde vendas, contemplando desde o financeiro, passando pelo estoqueaté o contato com o consumidor final, no PDV de uma loja, por exemplo”,declara o profissional.

A Trust Consultores e Associados (Fone: 11 3055.1711),desenvolvedora e integradora de soluções para Logística e SupplyChain, oferece o CTMS – Collaborative Transportation ManagementSolution, solução para a Gestão de Fretes/Transportes que atua tantonos processos de gestão dos transportes, incluindo geração e emissãode Conhecimentos de Transportes e de Notas Fiscais de Serviços,através de um módulo específico, Gestão do Frete Receita, comotambém no registro dos valores de fretes e modalidades de cálculosnegociados, incluindo a validação automatizada dos valores decor-rentes da contratação de serviços de transportes de terceiros.

Fornecedores de equipamentos e sistemas para os setores supermercadista, atac

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Diversos

A BYG Transequip (Fone: 11 3583.1311) fornece, paraos supermercadistas, atacadistas e distribuidores,transportadores manuais que atuam dentro e fora, fa-zendo a movimentação do estoque para as gôndolas,além de transpaleteiras galvanizadas ou com acaba-mento aço-inox para movimentação de alimentos pe-recíveis e que podem ser higienizadas. Também sãofornecidas empilhadeiras manuais e semielétricas

para trabalho no estoque, carregando e descarregando as mercadorias dos caminhões earmazenando-as nas prateleiras, e empilhadeiras tracionárias, para uso nos grandes CDs,na movimentação de cargas que podem ser armazenadas a até 9.500 mm de altura. “Nossaprincipal novidade para esta área é o carrinho para portadores de necessidades especiais,o BYG Scooter. Com capacidade de transportar até 200 kg e de manuseio simples, permiteao condutor acesso a rampas e ao cesto de compras, este com capacidade para 50 kg”, dizRenata Rangon, do departamento de marketing da empresa. Já o BYG Smart é um rebocadorde carrinhos de supermercado com controle remoto único, controlador ergonômico, operaçãodianteira e inversa, três níveis de velocidade (de 0 a 3.3 m/h) e sistema eletrônico “plug andplay”. Opera em 36 V (3 baterias de 12 V), tendo autonomia de trabalho de 12 horas contínuas

A Linx Logística (Fone: 11 2103.2455) apresentatrês sistemas que podem ser utilizados nos segmen-tos em questão. Um é o Ambaveyor, sistema de mo-vimentação de caixas e produtos em geral que eli-mina a necessidade de grandes controles ou com-plicadas aplicações com sensores ou scanners notransporte ou acumulação de produtos, segundo aempresa. É lavável e totalmente fabricado em açoinoxidável, atendendo às exigências sanitárias do

mercado. Outro produto é o Side Belt Sorter (SBS), sistema para separação de caixas plás-ticas ou em papelão, pacotes, artigos multimídia, etc. “Sua flexibilidade de layout permitediversas configurações em 3D, economizando espaço e mantendo de 2 a 300 saídas porequipamento”, destaca o diretor, Daniel Mayo. Possui capacidade para separar de 1.500 a5.200 produtos por hora. O último dos destaques é o Opti Sorter, sistema separador de pedidosfracionados ideal para caixas pequenas, cosméticos, farmacêuticos, vestuário em geral, livros,CDs e DVDs, com capacidade de separar até 5.000 produtos por hora, 5 kg por produto.

A Marksell (Fone: 11 4789.3690) possui dois produtos que sãoamplamente utilizados na cadeia de distribuição dos supermer-cados e atacadistas, conforme destaca o engenheiro Edison Sal-gueiro Junior, diretor da empresa. Um é a plataforma elevatóriade carga veicular modelo MKS 2200 P4E, para a distribuição decargas paletizadas ou em rollteiners, com acionamento eletro-hidráulico conectado ao sistema elétrico original do caminhão ecapacidade de carga de 2.200 kg. O outro é a doca móvel de cargamodelo MKS 2500 DMC, equipamento estacionário, conectado à

energia elétrica do prédio, para a descarga de paletes ou rollteiners para o abastecimento daslojas, com capacidade de carga de 2.500 kg.

Para os segmentos mencionados, a SSISchaefer (Fone: 19 3826.8080) destacao SCP – Schaefer Case Picking, um siste-ma inteligente para armazenamento,separação de pedidos e transporte queinclui todas as fases: recepção dos bens,despaletização, buffering, separação depedidos, organização sequencial e paleti-zação. Seu desempenho é de 30.000 até300.000 caixas/dia.

cadista e distribuidor

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São vários os acessórios oferecidos pela Cascade (Fone: 13 2105.800) para ope-ração nestes setores. Um deles é o Layer Picker, que movimenta camadas indivi-duais ou múltiplas de produtos enlatados e engarrafados, facilitando a separaçãode pedidos e a montagem de paletes. Já os portagarfos integrais permitem oposicionamento dos garfos da empilhadeira de acordo com o palete a ser movi-mentado. Outro equipamento para os setores é o posicionador múltiplo degarfos Single-Double Cascade, que permite que a empilhadeira transporte de1 a 6 paletes por vez. Ao comando do operador, os garfos podem ser abertosou fechados, assumindo a configuração necessária para a operação. “Esteequipamento possui, ainda, a função de deslocamento lateral, facilitando amovimentação de cargas em espaços menores”, afirma Mariana Vassão, rela-ções publicas da empresa. Já o Push Pull Cascade permite a movimentação decargas armazenadas sobre folhas deslizantes (slip sheets). “Fazem parte dalinha de Push Pulls os modelos com tecnologia QFM e também o modelo MARK55. Os primeiros permitem uma montagem rápida sobre o par de garfos jáinstalado na empilhadeira, enquanto o MARK 55 habilita a empilhadeira atrabalhar com cargas paletizadas sobre slip sheets”, explica a relações públi-cas. A empresa ainda fornece garfos para empilhadeiras de todas as marcas,modelos e tamanhos, bem como deslocadores laterais que permitem que aempilhadeira, elétrica ou a combustão, faça o deslocamento lateral da carga.“Por último, a Série Revolution é um dispositivo que permite transformar umdeslocador lateral Cascade da Série K em um posicionador de garfos”, concluiMariana.

A Empicamp (Fone: 19 3246.3113) fornece empilhadeiras (elétricas e a combus-tão), carros hidráulicos, niveladoras de docas e estruturas verticalizadas. “Com-pletando a gama de produtos, estamos oferecendo cursos de operador in-company,com certificado, de acordo com a NR 11 e NR 06”, completa Jean Robson Baptista,do departamento comercial da empresa.

Para estes segmentos, a JM.Steger Soluçõesem Movimentação (Fone: 11 9951.9302) indi-ca vários produtos. Um deles é o transpalete mo-delo PMS 2500 com capacidade de 2.500 kg, queeleva cargas até 200 mm. Outro equipamentodisponível é o Highlifter, que realiza movimen-tos verticais similares a uma plataformaelevadora, proporcionando estabilização paraelevações superiores a 250 mm. O modelo HLS

1000 tem capacidade de 1.000 kg e elevação dos garfos até 800 mm. Mais umaindicação é a empilhadeira manual especialmente projetada para o manuseio decargas paletizadas no geral, conforme explica José Marcos Steger, consultor téc-nico da empresa. O produto é encontrado nas versões 1.000 e 1.500 kg e possuielevação de 1.600 mm. Além destes, a JM.Steger oferece niveladora avançadana doca, niveladora embutida na doca, torre elevadora fixa e plataforma elevadoramóvel para transpalete. Esta última é utilizada para carga e descarga de cami-nhões do nível do piso até a altura da carroceria, e também pode ser usada paraelevar a carga do nível do piso do depósito mais acima. Possui capacidade decarga de 2.000 ou 3.000 kg e elevação de até 1.700 mm do piso. Outro destaque éa rampa niveladora rebocável, utilizada para carga e descarga de caminhões,bem como para unir o depósito (nível alto) ao pátio (nível mais baixo), com capa-cidade de 6.000 a 12.000 kg. Por sua vez, o empilhador frontal pantográfico, comcapacidade de 1.500 a 5.000 kg, possibilita carregar e descarregar o caminhãosomente por uma lateral, diminuindo o espaço para manobra da empilhadeira. Jáo empilhador trilateral 180º proporciona economia de terreno na construção e namanutenção predial, com capacidade de carga de 1.500 kg.

Empilhadeiras, paleteiras, transpaletes e acessórios

A Paletrans (Fone: 16 3951.9999)possui vários equipamentos queatendem aos setores supermer-cadista, atacadista e distribuidor,a começar pelo transpalete ma-nual (linha TM). Além de seremutilizados para movimentação decargas paletizadas, têm a funçãode niveladores de docas. Tam-bém muito utilizado nestes seg-mentos é o transpalete-balança(linha TMB), que possui um sis-tema eletrônico de pesagem e éindicado para empresas que utilizam controle de entrada esaída de produtos (ou matéria-prima) por peso. Também a linhade transpaletes elétricos TE25 é destinada aos setores emquestão, principalmente pela plataforma já acoplada ao chassise pela velocidade de operação, que chega até 12 km/h. Um equi-pamento específico para os segmentos mencionados é o PT16FAST, que acabou de ser lançado, complementando a série deempilhadeiras PT16, com capacidade de carga de 1.600 kg eelevações de 4.500 e 5.400 mm. Outra novidade é a linha deempilhadeiras retráteis PR16, com capacidade de 1.600 kg,sendo que suas alturas máximas de elevação vão de 6,0 a 9,0 m.“Os diferenciais desta empilhadeira são o corredor operacionalde 2,7 m e os controles eletrônicos por finger tips”, acrescentaAmadeu Ignácio de Faria, gerente de exportação da empresa.Finalizando a linha de equipamentos para estes setores, asempilhadeiras retráteis PR20 têm capacidade máxima de cargade 2.000 kg e elevação até 11,60 m de altura.

A Retrak (Fone: 11 2431.6464) disponibiliza soluções com-pletas para venda ou locação de empilhadeiras para diferen-tes aplicações. A empresa destaca o modelo Still FMX, proje-tado para trabalhar em corredores estreitos de até 2,7 m eelevações até 11,5 m, proporcionando ganho de espaço paraarmazenagem.

A Saur Equipamentos (Fone: 553376.9300) também fornece e de-senvolve soluções para os setoressupermercadista, atacadista e dis-tribuidor. Entre elas está oposicionador duplo de garfos, quecarrega dois paletes de uma só vez.Outro destaque é a garra para ele-trodomésticos, que carrega atédoze refrigeradores sem danificara embalagem do produto. Já o push-pull expede cargas com ouso de slip sheets. Por sua vez, a garra para tambores trans-porta, bascula e esvazia tambores, evitando contato direto comprodutos químicos. A lança-guindaste é outro destaque, quemanuseia big-bags e outras cargas suspensas por cintas, cor-rentes ou cabos de aços. Por fim, o Usomax permite a trocarápida dos braços para movimentação de caixas, fardos, tam-bores, bombonas, bobinas e garfos em cargas paletizadas.

Fornecedores de equipamentos e sistemas para os setores supermercadista, atac

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As empilhadeiras a combustão da Yale (Fone: 11 5683.8500)mais utilizadas no segmento de supermercados, segundo MarioMiranda, gerente comercial da empresa, são as de capacidadede 1.8 e 2.5 ton., “sendo que a 1.8 é uma das mais adequadas,porque o setor costuma movimentar por palete cerca de 1.4 ton.”,diz. Em elétricas, os destaques são as paleteiras para movi-mentação horizontal, que são as de capacidade de 1.6 a 2.8 ton.As paleteiras, as máquinas a combustão de 1.8 ou 2.5 ton. e ascontrabalançadas elétricas são as mais utilizadas na descargado caminhão, e as máquinas a combustão para trabalhos depátio (externos). Em armazenagem, os equipamentos mais uti-lizados são as máquinas elétricas para corredores estreitos,retráteis ou trilaterais, com capacidade de 1.6 a 2.5 ton. “Estasmáquinas formam as soluções logísticas para os super-mercadistas e CDs em geral”, expõe. Como já salientadoanteriormente, o setor atacadista, como exemplo, utiliza aempilhadeira Classe I contrabalançada elétrica para o descar-regamento do caminhão como uma excelente alternativalogística. Como no CD a carga recebida poderá ser seleciona-da e enviada para o supermercado, as selecionadoras de pedi-dos também são máquinas importantes no processo. “Nos ata-cadistas utiliza-se todas as máquinas citadas para o segmentosupermercadista mais as transpaleteiras elétricas modelosMPE060 ou MP22, mais as selecionadoras de pedidos, já queo giro é muito maior”, declara Miranda. Para câmara fria, cujatemperatura vai de -40 a -30 ºC, as trilaterais e as retráteis sãoas mais indicadas, já para a pré-câmara, com temperatura de -6 a 0 ºC, a ideal é a retrátil. O profissional ressalta também quea paleteira e a contrabalançada elétrica compõem, junto comas de corredor estreito, uma solução logística para as pré-câma-ras e/ou câmara fria. Miranda garante que estes equipamentossão preparados pela Yale para este tipo de operação em baixastemperaturas.

Unitização

A KBK Plásticos (Fone: 51 3499.1849) oferece palete de Wood PlasticComposites Profile (WPCP), que significa perfil plástico composto com fibravegetal, criado pela própria empresa. Trata-se de um produto ecologicamen-te correto e que substitui a madeira e o alumínio em pisos, paredes, guarni-ções e estrados de embarcações, paletes, cercas, carrocerias, etc. É adequadoàs normas da Anvisa e fitossanitárias e ideal para segmentos que envolvemprodutos alimentícios. Com dimensões padrão (PBR) ou sob medida, para tem-peratura ambiente ou câmaras frias, é pré-montado e fabricado com formula-ção específica.

A Myers do Brasil (Fone: 193847.9999) apresenta três desta-ques para utilização nos setoressupermercadista, atacadista e dis-

tribuidor. Palete Titan, para o trans-porte de caixas plásticas intercambiáveis

e KLT’s, com borda padrão de 13 mm, que evitao deslocamento da carga, e entrada para empilhadeira e paleteira hidráulicade todos os lados. Conta, ainda, com as opcionais cantoneiras de aço. Outralinha é a Eureka, caixa com tampa integrada que minimiza a utilização doespaço quando vazia, com pegas ergonômicas e local para identificação. Já alinha AkroBins é composta por bins empilháveis de alta resistência injetadosem polipropileno de alta densidade, utilizados para controle de inventário.São resistentes a 120 ºC em sistema de autoclave e possuem divisórias inter-nas opcionais.

A Unipac (Fone: 114166.4260) dispõede soluções para otransporte e a arma-zenagem de produ-tos que atendem asupermercadistas,atacadistas e distri-buidores. Um dosprodutos em desta-que é o Aramóbil, umcontêiner que une as vantagens do plástico ao aramado, com capacidade decarga de 700 ou 1.000 kg. Permite o empilhamento de até três unidades (1+2)com a capacidade máxima de carga de cada uma. Já a linha Unipalete supor-ta até 2.000 kg de carga dinâmica (em movimento) e 6.000 kg de estática(parada), podendo ser utilizada em portapalete e esteiras rolantes. Suas di-mensões são semelhantes ao padrão PBR, 1.200 x 1.000 mm, com entradapara garfos de empilhadeira por quatro lados. Outro destaque, o contêinerBulkpak é colapsível e tem capacidade entre 1.500 e 2.000 libras. Por sua vez,o contêiner Flipak possui tampas encaixadas dentro do seu perímetro, visan-do à proteção contra quebra das mesmas quando conduzidas ou transporta-das. É encontrado nos modelos: FP03, que permite empilhar 16 unidades emum palete de 1.200 x 1.000 mm; FP075, que possibilita o empilhamento deoito caixas no mesmo palete; FP06 e FP145, que proporcionam carga estávele segura em movimentações com empilhadeiras e paleteiras, entre outros.Por fim, as gamelas para padaria e transporte possuem alturas variadas equatro modelos populares, podendo ser utilizadas no transporte e distribui-ção de mercadorias refrigeradas, congeladas ou assadas, carnes e aves, itensde padaria e petiscos.

Com forte atuação nos setores supermercadista, atacadista edistribuidor, a Still (Fone: 11 4066.8100) produz os seguintesequipamentos no Brasil: FMX17/20, empilhadeira elétricaretrátil de operador a bordo sentado, com capacidades de car-ga de 1.700 ou 2.000 kg e elevação dos garfos até 11.525 mm;EGV/ EXV 12/14/16, empilhadeira elétrica patolada, com ca-pacidades de 1.200, 1.400 ou 1.600 kg e elevação dos garfosaté 5.466 mm; EGU18/20, paleteira elétrica de operador a pé,com capacidades de 1.800 ou 2.000 kg; ERX27, paleteira elé-trica de operador a bordo com capacidades nominais de 2.750kg; KMS-X27, paleteira elétrica selecionadora de pedido hori-zontal com capacidade de 2.750 kg; R06, rebocador elétrico de6 toneladas e 48 V, com saída lateral de baterias – lançamento;e a BR20, empilhadeira a combustão interna com capacidadenominal de carga de 2.000 kg e elevação até 6.220 mm. Alémdestes equipamentos, a empresa oferece produtos fabricadosnas unidades da Europa, a exemplo das máquinas de contra-peso elétricas modelo RX20 (48 V, capacidades nominais de1.500 a 2.000 kg), RX50 (24 V, 3 rodas, capacidades de 1.000 a1.600 kg ) e RX60 (80 V, capacidades de 1.600 a 5.000 kg). A Stilltambém conta com uma frota de locação de aproximadamente700 máquinas.

cadista e distribuidor

Multimodal

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adagergaatorfsolucíevlatoT 021 008 052 231 0 551

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Multimodal

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acitsígoLoirFgoL0017.571211:enoF

enaLcM0088.801211:enoF

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JR,orienaJed ,eficeR;JR,éacaM,orienaJedoiR:4EC,azelatroF;EP

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DBC;ruoferraC;ASAL ;racúçAedoãPopurG;traM-laWA&C

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etilé racsaS ;knilinmO;taslortnoC;collortnoC;cartotuAtaSrubaJ

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o oãN miS miS

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Multimodal

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Multimodal

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PPPPP

ERP

Transportadora Scalet adotasolução da Mega Sistemas

or conta do segmento detransportes estar cada vezmais competitivo e o

mercado extremamente exigente,a Transportadora Scalet (Fone:11 4013.7800) entende que éfundamental ter o gerenciamentointegrado de todos os departa-mentos, bem como um controletotal de todas as operações,buscando sempre uma prestaçãode serviços de primeiraqualidade e a referência nomercado logístico.

Partindo desta ótica, recen-temente a empresa implantouuma solução desenvolvida pelaMega Sistemas (Fone: 08007706644) – o Mega Transportes,que possui como principaiscaracterísticas técnicas asferramentas multiempresa,multiusuários, multimoedas emulticamadas, utilizando bancode dados Oracle e acesso viaweb. Segundo WalmirScaravelli, diretor da MegaSistemas, a solução oferece aocliente acesso às informaçõespara avaliação de desempenho,prazos de entrega, otimização derecursos humanos e materiais.

Ele destaca como diferen-ciais do Mega Transportes asanálises por projetos, centros decusto, operações, cliente, análisede ociosidade, performance efacilidade na obtenção do custodas operações. “O sistemapossui ferramentas gerenciaiscomo o Mega Intelligence, MegaGeo e QlikView (BI). Possuitambém o módulo integradorque permite a integração desistemas utilizando o padrãoXML”, explica, acrescentandoque a solução da Mega estápreparada para SPED Contábil eSPED Fiscal, NFe e CTe, além deAnalisador SPED, ferramenta deanálise das incoerências einconsistências do envio doarquivo SPED, antes do mesmoser enviado à receita federal.

As empresas apontam que oprojeto recebeu investimentosda ordem de R$ 150 mil e jáproporcionou redução de quase10% dos custos datransportadora, por meiodo gerenciamento de todas asoperações relacionadas aotransporte de carga e controledo desempenho e manutençãoda frota de veículos, possibili-tando a otimização de tempo naentrega de mercadorias.“O Módulo Transporte foiessencial para garantir aeficácia em nossa operação.Além disso, é bastante didáticoe fácil de operar, facilitando todoo processo de implantação”,comenta o gerente de Custos daScalet, Luís Amauri Scalet Filho.

Ele conta que a ideia doprojeto, iniciado em 2008, surgiupela necessidade de a transpor-tadora ter uma solução integra-da de alta qualidade quepossuísse ferramentas queatendessem às suas necessida-des na plenitude. Como toda equalquer grande mudança, o

processo de implantação – quedurou cerca de um ano emobilizou todos os setores daempresa – foi trabalhoso,requereu comprometimento eritmo uniforme de trabalho.

O mercado atual estáatravessando momentos difíceise, de acordo com Scalet Filho, aTransportadora Scalet, que éespecializada no transporte decargas secas e produtosquímicos e controlados, sentediretamente as consequênciasnegativas que alguns segmentosestão enfrentando. Com isso, aempresa julga serem fundamen-tais medidas que tragam retornoimediato, como controle,redução dos custos e gestãoforte de clientes e parceiros.“Nossos clientes têm toda equalquer informação em temporeal, além de relatóriosgerenciais, curvas ABC egráficos com indicadorespreciosos. A Scalet buscasempre a melhoria e o cresci-mento contínuo e sustentável”,afirma.

E falando em melhorias ecrescimento, não tem como nãofalar sobre investimentos. Sendoassim, Scaravelli, da Mega, vê ofornecimento de soluções para osegmento de logística como umagrande oportunidade para ospróximos anos. Segundo ele, asprincipais razões que sustentamesta visão são “a crescenteimportância que o segmento terápara o País nos próximos anos –sem ele, as taxas de crescimen-to da economia serão semprelimitadas; a necessidade demodernização do segmento paraatender a uma demandacrescente e mais exigente; euma provável consolidação dosetor, que certamente acirrará acompetição entre as empresas”.

No entanto, o diretor daempresa de soluções acreditaque a situação atual ainda é de

incerteza quanto à velocidadecom que o setor de logística seadequará a este provávelcenário futuro. Para ele, odesenvolvimento de umaeficiente cadeia logística estáatrelado a grandes investimen-tos – públicos e privados – queprecisam ser efetuados nainfraestrutura do País, sem osquais o setor não deslancha.“São investimentos maciços emrodovias, ferrovias, portos eaeroportos. Porém, o governoatual não tem agido nestesentido, nem está criando umambiente propício para que osinvestimentos privados aconte-çam”, explica.

Apesar dos entraves citados,Scaravelli revela que, em 2008,a Mega registrou umfaturamento de R$ 37,6 milhões,o qual representa um crescimen-to de 30% em relação ao anoanterior. Ele diz que a oferta deserviços foi o destaque, mesmoconsiderando o cenárioeconômico atual, sendo quegrandes oportunidades estãoconcentradas no segmento detransportes, no qual há umaexpectativa da empresa triplicaros negócios em 2009. ●

A Scalet integrou seusistema operacional eadministrativo com asolução da Mega Sistemas

Scaravelli: “a soluçãooferece ao cliente acessoàs informações paraavaliação de desempenho,prazos de entrega,otimização de recursoshumanos e materiais”

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Já o Azul Cargo Amanhã trabalhacom retirada da carga em até 24 horasdepois do despacho na origem e aceita30 kg por volume, totalizando 500 kg porembarque.

HistóriaDesde os primeiros meses de

planejamento da nova companhia, aindaantes de se chamar Azul, havia a ideiade aproveitar o espaço para o transpor-te de cargas. Mas, em função do ritmoacelerado de implantação, o tema foideixado de lado por uns meses.

Em abril deste ano, uma consultoriafoi contratada e a nova unidade denegócios começava a ser desenhada.A aprovação junto ao Comitê Executivoda companhia saiu em 3 de junho e nodia 17 de agosto foi feita a primeiraremessa de carga.

“Vamos oferecer ao mercado rapidezno transporte de pequenos volumesporque temos em nossa malha ligaçõesponto a ponto entre as cidades com fre-quência”, garante o engenheiro A. FlávioCosta, diretor de logística da Azul. ●

Cada aeronave pode transportar em média 800 quilos de carga por voo

AAAAAAzul Linhas Aéreas Brasileiras(Fone: 0800 7021053) acaba delançar a Azul Cargo, empresa que

começa a operar com carga expressa emquatro cidades: Campinas, SP, Salvador,BA, Fortaleza, CE, e Recife, PE. E atédezembro deste ano, já deve operar emtoda a malha aérea servida pela empresa.

Será utilizado pela nova companhia oespaço disponível dos porões das 12aeronaves Embraer 190 e 195 quecompõem hoje a frota da Azul. Cada umapode transportar em média 800 quilos decarga por voo. “A ideia é levar para otransporte de carga os mesmosdiferenciais da nossa companhia, apontualidade, a regularidade e o serviçode qualidade”, afirma Pedro Janot,presidente da Azul.

A empresa começa a operar comduas opções de envio de remessas: AzulCargo 2 horas e Azul Cargo Amanhã.O primeiro é feito para remessasurgentes, que podem ser despachadasaté duas horas antes da decolagem deum voo e retiradas duas horas depois dachegada daquele voo no destino. Nestecaso, o limite é de 30 kg por volume,totalizando 100 kg por embarque.

Aéreo

Azul cria empresa decarga aérea expressa

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Multimodal

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Medicamentos

Logística é fundamentalna atuação da Sar

O processo – da venda à entrega –funciona da seguinte forma: os pedidos sãorecebidos pelo serviço de televendas eregistrados automaticamente no sistema.A partir daí as informações vão para odepartamento de logística, que cuida daseparação, conferência, embalagem doproduto (acondicionamento em caixas deisopor e gelos recicláveis, de acordo com anecessidade, em temperaturas que podem serentre 2º e 8ºC ou entre 15º e 25ºC) e localidadeda entrega. “São feitas cinco conferênciasmanuais e uma eletrônica para validar oprocesso de rastreabilidade. As entregas sãopessoais, tanto para pessoas físicas, quantopara empresas, pois há sempre um responsá-vel pelo recebimento”, acrescenta Silva.

A eficiência logística é essencial para oandamento das operações da Sar, tendo emvista as exigências que devem ser cumpridas,como: atender às necessidades do cliente queprecisa do medicamento; os produtos sãoperecíveis e precisam chegar ao destino comas mesmas características em que foramenviados; os custos do processo são altos edevem ser aprimorados a todo tempo; otrabalho interno também faz parte do processoe deve ser revisto periodicamente. “Por isso,os investimentos nessa área têm sidobastante expressivos”, justifica o presidente.

A maior dificuldade enfrentada pelaempresa no âmbito logístico é a questão dasegurança. “Adotamos um sistema próprio,cuidadoso e muito rigoroso”, garante Silva,contando que o acesso às salas climatizadasou câmaras frias é monitorado por câmarase liberado somente mediante umaidentificação eletrônica. ●

AAAAA comercialização de medicamentos dealta tecnologia e complexidade, que éo foco de atuação da Sar (Fone: 11

5591.5020) – empresa fundada há cerca de20 anos, em virtude da existência deprodutos que não são encontrados emfarmácias e drogarias e que necessitam decondições diferenciadas de acondicionamen-to e transporte –, vem recebendo cada vezmais investimentos para aumentar asegurança e a eficiência das operações.

Carlos Alberto Silva, fundador epresidente do Conselho da empresa, destacaque dentre os avanços tecnológicosconquistados nos últimos anos estão arastreabilidade, a implantação do selo desegurança à prova de fraude, a instalaçãode câmaras frias e o controle de tempera-tura monitorado 24 horas, entre outrosaspectos ligados à logística.

Segundo Silva, a estrutura logística dacompanhia é muito complexa, extravasandoa questão da frota para a distribuição dosprodutos, a qual, a propósito, é terceirizadapor empresas especializadas e autorizadaspelos órgãos competentes para atender aesse nicho de mercado. “A maior concentra-ção de pedidos está em São Paulo, SP.Utilizamos somente empresas que sãoconstantemente treinadas e estãoautorizadas a transportar medicamentos.As entregas são realizadas com automóveisou motocicletas”, informa.

A estrutura logística – conforme contao presidente da Sar – inclui câmaras friase salas climatizadas para o armazena-mento dos produtos, além do selo derastreabilidade – o principal diferencial dalogística da empresa –, que proporciona ocontrole total do ciclo do medicamento,desde o recebimento até a entrega aocliente. “É possível, através desse selo,saber quem manipulou os produtos, ascondições em que eles foram armazena-dos, número de lote, data de validade eoutras informações. Os dados contidos nosselos de rastreabilidade são armazenadosem nossos servidores”, revela.

Todas essas medidas adotadas aolongo do processo se fazem necessáriasporque a Sar trabalha com medicamentosespecíficos para determinados tratamen-tos, desenvolvidos após várias fases depesquisas clínicas e altos investimentos.

O selo de rastreabilidade informa quemmanipulou os produtos, as condiçõesem que eles foram armazenados, etc.

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UUUUU

Distribuição

DHL Express lança serviços de entregacom hora marcada para a Europa

Ela diz que, caso os horários deentrega previamente estipuladosnão sejam cumpridos, ocontratante do serviço seráreembolsado na totalidade dofrete, o que demonstra aconfiança da DHL Express deque tem capacidade paradesempenhar este tipo detrabalho. “Estes novos serviçoschegam para agregar valor aosclientes atuais. São como umcomplemento”, considera.

Um grande diferencialdestacado por Juliana é quepouco tempo após a realizaçãoda entrega ao destinatário doserviço com hora marcada, oremetente recebe uma notificaçãopor e-mail ou via SMS. Para tal,ele precisa ter feito um cadastroprévio no site da DHL Express.“Temos uma preocupação muitogrande em oferecer um leque deserviços bastante amplo.Os serviços de hora marcadaforam criados para empresasque têm real necessidade deentregas precisas. É pra quemdepende de que a encomendachegue exatamente no horáriodeterminado”, observa.

A diretora de marketingcomenta que os novos serviçospodem ser utilizados porempresas de diversos segmen-tos, mas ressalta que, desde oano passado, quando do iníciodeste tipo de operação para osEstados Unidos e para países daAmérica Latina, três segmentostêm se destacado na contrataçãodas entregas com hora marcada:instituições financeiras, indústriade maquinários e setor de altatecnologia. Dessa forma, elaacredita que esta é uma tendên-cia também para as operaçõesque têm a Europa como destino.

O diretor de vendas daempresa, Sérgio Fonseca, contaque os serviços 9:00 e 12:00garantem uma antecipação de,

pelo menos, meio período nasentregas realizadas na Europa.Por exemplo: se uma encomendademoraria três dias para chegarao seu destino por vias tradicio-nais, por meio dos novos serviçosda DHL Express Brasil chegariaem dois dias e meio, dependendo,sempre, do CEP do destinatário.

Tanto nos voos para a Europaquanto para os outros paísesatendidos pela entrega com horamarcada, a DHL Express utilizauma estrutura composta por ummix de aeronaves próprias e decompanhias aéreas parceiras.“Precisamos de flexibilidadeporque há diversas saídasdurante o dia, para diferenteslocalidades”, justifica Fonseca.

Ele explica que a empresarealizou alguns investimentospara agregar qualidade aosnovos serviços, bem comogarantir o sucesso dos outros jáexistentes. “Nossa frota, quehoje dispõe de 250 veículos, foiaumentada em cerca de 20%.Além disso, contratamosaproximadamente 100 novosfuncionários e investimos emtecnologia, mais precisamente

em um call center próprio,formando verdadeiros especialis-tas em nossos serviços”,comenta, informando que, hoje,no Brasil, a divisão Express temmais de 13.000 clientes (70%composto por pequenas e médiasempresas), cobre 92% do PIBbrasileiro, possui 1.004 funcioná-rios e mais de 50 pontos deatendimento.

ResultadosDe janeiro a julho de 2009, a

DHL Express Brasil registrou umaumento de 9% no volume deremessas em relação ao mesmoperíodo do ano anterior. Só no mêsde julho deste ano, o crescimento,em comparação ao mês equivalen-te em 2008, foi de 19%. “Foi omelhor mês da história da DHLExpress no Brasil, onde estamosdesde 1979”, festeja Fonseca,que atribui estes números aocrescimento da empresa nomercado doméstico brasileiro e,também, à proposta de novosserviços apresentada.

Além disso, o diretor devendas aponta que os resultadospositivos também estão relacio-nados ao fato de alguns contratosfechados recentemente pelaempresa estarem manifestandoos crescimentos projetadosquando foram assinados.“O Brasil ocupa uma posição derelevância para nós. É um paísque ainda apresenta condiçõesde crescimento”, reconhece.

Por fim, Fonseca admite quea companhia está pegandocarona na onda de importaçõesde componentes utilizados pelosetor automotivo na fabricação deveículos. “A indústria automotivaé um grande cliente da DHLExpress e o índice de internacio-nalização dos automóveis estábem alto”, salienta. ●

Juliana: “os novos serviçoschegam para agregar valoraos clientes atuais”

Fonseca: “o Brasil ocupauma posição de relevânciapara nós”

ma das divisões da DHL –companhia pertencente aoDeutsche Post DHL (correio

alemão) e que tem destaque nossegmentos de logística e decorreio express em todo omundo –, a DHL Express Brasil(Fone: 11 3618.3200) anunciouoficialmente, em agosto último,o início das operações do DHLExpress 9:00 e do DHL Express12:00, serviços de entrega comhora marcada para a Europa.

No Velho Continente, os doisserviços, que desde o anopassado atendem aos EstadosUnidos e a alguns países daAmérica Latina, irão cobrir cercade 80% do território, garantindoque as encomendas e documen-tos oriundos do Brasil cheguemaos principais centros comerciaisde nações como Alemanha,Bélgica, Espanha, França,Inglaterra, Itália, Holanda e Suíçaaté as 9 ou 12 horas, dependendodo endereço de destino.

Segundo Juliana Vasconce-los, diretora de marketing daDHL Express Brasil, as novasoperações chegam para garantirganho de tempo em processos enegociações entre empresas.

57 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb

Reunião Científica

Marinha promove simpósiosobre logística

OOOOO CASNAV – Centro deAnálises de SistemasNavais realizou, nos dias 5

e 6 de agosto último, no Rio deJaneiro, RJ, o XII SPOLM –Simpósio de PesquisaOperacional e Logística daMarinha.

Segundo o professor RobertoMalheiros Moreira, Capitão deFragata, da Reserva da Marinhado Brasil, o objetivo primeirodesta Reunião Científica,realizada anualmente, éaproximar os Oficiais daMarinha das Universidades e domercado na área logística.

“Pudemos observar, nestesdois dias em que participamosdo simpósio, a alta preocupa-ção existente no tocante àárea da nossa Marinha emprover conhecimentos aosseus Oficiais, e, também, decompartilhar com os civis esteconhecimento, visando àformação de melhoresprofissionais na área dePesquisa Operacional eLogística”, destaca oengenheiro José Carlos V. deMendonça, da GlobalConnexxion, que esteve noevento. ●

O evento foi concebido no formato de workshop, mesasredondas, sessões temáticas e minicursos:

➡➡➡➡➡ Workshops – ministrados por Oficiais da Marinha da áreade TI e empresas voltadas a área logística;

➡➡➡➡➡ Mesa Redonda – onde foi discutido o tema “Ferramentada Pesquisa Operacional para Validar o Processo Decisórionas Forças Armadas”;

➡➡➡➡➡ Sessões Temáticas – voltadas para área da logística,transporte, simulação, heurística e estatística, onde foramapresentados trabalhos e artigos científicos da áreaacadêmica;

➡➡➡➡➡ Minicursos (3) – onde foram tratados os temas de cunhoacadêmico em Pesquisa Operacional.

58 | edição nº91 | Set | 2009 |Logweb

Agenda Outubro 2009

Veja a agenda completa do ano de 2009 no Portalwww.logweb.com.br

Missão

Missão TécnicaInternacional de Logística

– ChinaPeríodo: 10 a 18 de outubro

Local: Pequim e XangaiRealização: ILOS – Instituto de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected]: (21) 2132.8566

Fóruns

Fórum Empresarial deLogística e Transportes

Período: 20 e 21 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: AslogInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3668.5513

Logística, Supply eDemand Chain

Período: 22 de outubroLocal: Porto Alegre – RS

Realização:Ciclo Desenvolvimento

Informações:www.portalsupplychain.com.br

[email protected]: (11) 3862.0959

Feiras

17º FENATRAN – SalãoInternacional do TransportePeríodo: 25 a 30 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização: NTC&Logística/Reed Exhibitions Alcantara

MachadoInformações:

[email protected]: (11) 2632.1500

Fispal Bahia 2009Período: 27 a 30 de outubro

Local: Salvador – BARealização: Brazil TradeShows Partners (BTSP)

Informações:www.fispal.com

[email protected]: (11) 3234.7725

Simpósio

IV Simpósio Internacional deSoluções de Negócios em

RFIDPeríodo: 27 a 29 de outubro

Local: São Paulo e Sorocaba - SPRealização: Promovisão

Informações:www.simposiorfid.com.br

[email protected]: (15) 3087.5050

Cursos

Processamento de Pedidos eServiços a Cliente

Período: 2 e 3 de outubroLocal: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

Gestão das OperaçõesLogísticas

Período: 3 e 17 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Gestão e Dimensionamentode Estoques

Período: 6 e 7 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: Global ConnexxionInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3521.7038

Logística – Ênfase em MeioAmbiente

Período: 8 de outubroLocal: São Paulo – SPRealização: Interlogis

Informações:www.interlogis.com.br

[email protected]: (11) 3862.5670

Planejamento de MateriaisPeríodo: 14 e 15 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar Consultoria

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Logística da Produção/PPCPPeríodo: 14 e 15 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização: Global Connexxion

Informações:www.globalconnexxion.com.br

[email protected]: (11) 3521.7038

Liderança em LogísticaPeríodo: 16 e 17 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização: Aslog – Associação

Brasileira de LogísticaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3668.5513

Desenvolvimento deSupervisores de Logística e

Almoxarifado -Módulo II

Período: 17 de outubro de 2009Local: Alphaville – SP

Realização: CENTERLogInformações:

[email protected]

Fone: (11) 4195.2715

Transporte Terrestre deProdutos Perigosos

Período: 19 a 22 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: (11) 2602.1700

Projetos LogísticosPeríodo: 20 e 21 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Gestão de Estoques naCadeia de Suprimentos

Período: 20 e 21 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: ILOS – Instituto deLogística e Supply Chain

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: (21) 3445.3000

Logística – Ênfase emAcondicionamentoPeríodo: 22 de outubroLocal: São Paulo – SP

Realização: Interlogis – Logística& EmbalagemInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3862.5670

Logística TotalPeríodo: 23 e 24 de outubro

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar Consultoria

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Manutenção deSegurança em Equipamentos

de IçamentoPeríodo: 26 a 28 de outubroLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: TTE – TreinamentoTécnico Especializado

Informações:[email protected]

Fone: (31) 3224.8171

Medidores dePerformance

Aplicados à LogísticaPeríodo: 26 de outubro

Local: Vitória – ESRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Transporte eDistribuição

Período: 30 e 31 de outubroLocal: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

59 | edição nº91 | Set | 2009 | Logweb