revista leitura de bordo 16

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Ano 4 – nº 16 – Maio/Junho de 2013 – R$ 6,50

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Revista Leitura de Bordo 16

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Cartas/Expediente

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Editorial

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4 Leitura de Bordo | Mai/Jun 2013 | www.leituradebordo.com.br

A inauguração do Estádio Nacional de Brasília foi um dos pontos altos da Copa das Confederações, sediando o jogo de abertura entre Brasil e Japão.

Caderno da Copa - na pág. 17.

|::Índice::|Outro olhar | 5 |Montevidéu ao entardecer

Proseando | 6 |De copas, cozinhas e banheiros

Entrevista | 7 |Mascaro – Manifestações e Democracia

Fazendo a diferença | 10 |Valduga, compromisso com a qualidade

Ponto de vista | 11 |O Brasil que luta muito além das manifestações

Especial | 12 |Montevidéu sempre vale a pena

Roteiro testado | 15 |Frio no Sul e Nordeste

Check in | 16 |Seguro viagem, aliado contra imprevistos

| 21 | Bem viverDecora Líder Brasília 2013

| 25 | NutriçãoOs benefícios das fibras alimentares

| 26 | ItáliaOs encanto de Milão

| 28 | Must-haveLançamentos para todos os gostos

| 30 | CulturaCineclube Bancário

| 32 | SaúdeOs olhos e o computador

| 33 | Retratos de viagem Quem viaja vive mais

| 34 | Na próxima ediçãoOs cuidados com a pele depois do verão

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Outro olhar

Montevidéu ao entardecer

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6 Leitura de Bordo | Mai/Jun 2013 | www.leituradebordo.com.br

Especial de Brasília

De Copas, cozinhas e banheirosComo se costuma dizer: quer conhecer uma casa, visite sua cozinha e seu banheiro pois, a “copa e a sala”, geralmente estão arrumadas para visitas!!

Com a realização de grandes eventos como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude neste ano de 2013, a Copa da FIFA em 2014 e as Olimpíadas em 2016, o Brasil está no cenário internacional como sede dos princi-pais eventos esportivos e midiáticos mundiais.

Muito se tem discutido sobre a relevância do legado, ou seja, o que ficará para o país e para seus habitantes, pós-evento.

É razoável imaginar muitos bons resulta-dos, a curto, médio e longo prazos. Teremos os principais líderes mundiais, um número imenso de países participando e outros tantos acompa-nhando os eventos, e o mundo todo “estará de olho” no Brasil.

Então, teremos um período de geração de emprego e ocupação, oportunidades de negócios surgindo e se realizando. No caso do turismo, todos os segmentos da cadeia serão beneficiados.

Mas, temos muito ainda por fazer. Será que é necessário que instituições in-

ternacionais exijam de nossos Governos, infra-estrutura para seus eventos para que possamos melhorar nosso dia-a-dia? Então, só por isso, já é importante que os eventos aconteçam.

Olhando de uma perspectiva “cidadã”, constata-se que o cumprimento das exigências da Fifa agora e em 2014 e do COI em 2016 se deu por obediência a cláusulas “contratuais”. Mas os nossos governos não “assinam” um contrato muito mais importante com nós, eleitores, quan-do em campanha assumem compromissos? Por que cumprem os contratos e se omitem da res-ponsabilidade de cumprir os compromissos?

Será que após tantos estádios monumen-tais, teremos também hospitais, escolas, trans-portes e empregos monumentais? Porque ficou

claro que o marasmo administrativo e a incapa-cidade de resolver essas questões não advêm da falta de recursos públicos.

Será que as obras de mobilidade urbana previstas para a Copa da Fifa e que não ficarem prontas a tempo serão depois concluídas ou fica-rão abandonadas? E as tais obras foram “planeja-das” - aí é o grande gargalo deste governo - para atender a população ou para contemplar facilida-des específicas para o evento?

Sejamos claros: quem tem de se ufanar do evento, é o Governo.

Em outros países, a Copa da Fifa e as Olimpíadas costumam deixar um “rastro” de problemas, quando não verdadeiros elefan-tes brancos que impõem elevados custos de manutenção. Poucos tiveram a capacidade de transformar os investimentos em algo positivo para a sociedade.

Ao povo, cabe acompanhar, exigir e tal-vez, torcer para que o legado aqui no Brasil seja favorável.

Como se costuma dizer: quer conhecer uma casa, visite sua cozinha e seu banheiro pois, a “copa e a sala”, geralmente estão arruma-das para visitas!!

E que possamos ter o que comemorar!!

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EntrevistaEntrevista

“As manifestações farão o Governo definir, de modo mais claro, de que lado ele está”

Jurista e professor de Filosofia do Direito da USP (Largo São Francisco) e da Pós-Gradua-ção em Direito do Mackenzie, Alysson Lean-dro Mascaro é apontado como um dos mais

respeitados formuladores do pensamento político crítico contemporâneo. Sua obra mais recente é o livro “Estado e Forma Política”, lançada pela Boi-tempo, onde o autor, superando análises domi-nantes no Direito e na Ciência Política, empreen-de uma aprofundada redefinição do Estado e da política. O livro, lançado em maio, já se encontra com reimpressão, por conta da receptividade de um público cada vez mais carente de obras de re-ferência. Nessa entrevista, Mascaro discorre sobre o impacto das manifestações populares em nosso País do ponto de vista do modelo de Estado que temos e o papel dos meios de comunicação como instrumentos de dominação.

Revista Leitura de Bordo – A eclosão dessa insa-tisfação da sociedade mostra que o modelo polí-tico de acomodação de forças antagônicas den-tro de um mesmo projeto de governo está falido?Alysson Leandro Mascaro – Eu penso que ele já vai dando demonstrações claras de que a atual proposta de composição baseada na acomodação

não consegue mais prosseguir no mesmo sentido que lhe

vinha sendo dado histo-ricamente nos últimos anos 10 anos com o Governo do PT. Ou seja:

entre a escolha majoritária do capital e a escolha ma-joritária dos interesses do

povo, será necessário no presente mo-mento que o Go-verno tome uma

decisão e diga claramente de

que lado ele está. A Eu-

ropa e os Estados Unidos, com a crise do capita-lismo nos últimos anos, tomou partido em defesa do capital. O Brasil faz 10 anos que tem tentado não tomar partido, na medida em que ele con-seguia, com a sua margem de manobra, dar uma espécie de benefício dividido tanto para o Capi-tal quanto à classe trabalhadora, aos pobres e aos explorados. No entanto, a forma de organização da economia e da política no Brasil não permitem mais esta margem de manobra que teve nos últi-mos anos. A grande interrogação é sabermos se o Governo terá condições, graças à pressão popular, de tomar um partido mais em favor do povo ou então os constrangimentos políticos, econômicos, ideológicos (inclusive dos meios de comunicação de massa) levarão o governo a ficar refém, de uma maneira mais decisiva, do grande capital.

RLB – Essas manifestações surpreenderam mais o governo ou a oposição?Mascaro – Acredito que ambos tenham sido despertados para uma realidade latente no País. Embora uma leitura crítica do mundo tenha que lembrar que esses momentos de manifestação, de contundência inclusive de contestação, não po-dem ser tomados como surpresa. Na sociedade capitalista, surpresa são os momentos de estabili-dade. Porque o capitalismo é necessariamente si-nônimo de crise e as suas formas mais contempo-râneas, inclusive de neoliberalismo, demonstram uma avassaladora predominância do capital sobre o trabalho. O milagre é que essas manifestações tenham ocorrido apenas agora no Brasil e não an-tes. Já observamos antes na Europa, nos Estados Unidos, nas matrizes do capitalismo, a eclosão de tais manifestações.

RLB - Por que essa “demora”?Mascaro – Estávamos numa certa toada onde a vida política tinha se acostumado com uma repetição dos modos de fazer política. Assim agora estamos em um momento decisivo no qual uma política de esquerda deve se afirmar. E como isso se faz? Toman-do partido do lado do povo, assumindo efetivamen-

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EntrevistaEntrevista

te as melhores causas dos explorados. Isso faz com que venhamos a acelerar um processo histórico que se dependesse das condições anteriores, não teria como emergir.

RLB – A oposição política abdicou de “fazer políti-ca” e delegou esse papel para a mídia – que tratou de destruir a política como forma de representa-ção da sociedade. Esses movimentos de hoje são consequência dessa cruzada contra a política?Mascaro – Eu penso que um dos papéis decisi-vos do nosso momento presente é a definição da relação das massas, dos partidos de esquerda, com uma redefinição do papel dos meios de co-municação de massa. Os explorados do mundo sentem isso cotidianamente na pele – no traba-lho, na falta de horizontes para a vida, nos limi-tes que a própria circunstância existencial lhes dá. No entanto, eles entendem esses horizontes a partir da visão que os meios de comunicação de massa lhes entregam. Então, muitas vezes a explicação de mundo para o seu sofrimento não é dada por causas efetivas, reais. Em lugar de explicar a lógica do capitalismo, os grandes meios de comunicação de massa concentram a injustiça sofrida pelas pessoas na explicação de que isso advém da classe política – até por causa da corrupção dos políticos, por causa de eventos como a Copa do Mundo. Ao manipular a realidade, os meios de comunicação de massa tornam essas questões marginais como a causa da má qualidade dos serviços públicos e razão de sofrimento dos mais humildes.

RLB – O poder dos meios de comunicação de massa é fundamental para a manutenção dos privilégios de grupos?Mascaro – Eles tratam de desestabilizar e mes-mo impedir a possibilidade dos explorados e dos trabalhadores se entenderem. Isso faz com que qualquer governo que queira ser mais a esquerda esteja enfraquecido na medida em que ele não te-nha o povo ao seu lado – povo que é formatado ideologicamente contra si próprio.

RLB – E qual a alternativa?Mascaro – Enquanto não se enfrentar esse apara-to institucionalizado dos grandes meios de comu-nicação de massa – que são todos de direita, que são majoritariamente conservadores – nós não te-remos condições de ter o povo de fato ao lado de causas progressistas. Uma das principais bandeiras é, na minha opinião, a democratização dos meios de comunicação de massa e a construção de alter-nativas populares.

RLB – E como fica a contradição de que um gover-no como o do PT, supostamente de esquerda, ser o maior anunciante de veículos de direita?Mascaro – Faz10 anos que o governo petista tenta resolver esse impasse com uma solução de meio termo. Simula apoio a novos atores, mas mantém o apoio prioritário a estruturas já institucionaliza-das. Mas não creio que essas migalhas sejam sufi-cientes. É chegado o momento no qual o governo do PT precisa decidir de que lado está em sua po-lítica de comunicação.

RLB – Por que não faz isso?Mascaro – Porque o medo de uma retaliação dos grandes meios de comunicação é muito grande. No entanto, manter as circunstâncias do modo que se apresentam é alimentar aqueles que, no momento crucial de qualquer ação do governo, agirá contra os interesses de qualquer política de esquerda. Ou seja: se o governo man-tiver a atual política de financiamento massivo

“Uma das principais bandeiras é, na minha opinião, a democratização dos meios de comunicação de massa e a construção de alternativas populares”

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EntrevistaEntrevista

dos meios de comunicação tradicionais, esses próprios meios irão se posicionar contra o go-verno sempre que ele for assumir alguma ban-deira em favor dos explorados.

RLB – Qual a leitura que se pode fazer desses mo-vimentos que, em determinado momento, não aceitaram nem mesmo a participação de parti-dos de esquerda?Mascaro – Enquanto os movimentos se insurgi-rem contra governantes apenas, eles tendem a re-petir o que a Europa e os Estados Unidos têm feito nos últimos anos que é a troca de governantes por outros governantes que também não satisfazem a sociedade. Enquanto não se chegar ao cerne do próprio capitalismo que deixa nas mãos de poucos as riquezas que tira das mãos de quem produz, que é a maioria, nós esta-mos fadados a tentar resolver um problema pelo ponto menor desse próprio problema. De modo geral, a insatisfação do mundo contemporâneo é levada a se manifestar como uma revolta contra o sistema político. Isso porque de fato o sistema po-

lítico está muito agarrado ao capital, às formas do capital – de tal modo que a troca de um governan-te por outro acarreta a mesma política. Os tempos neoliberais trouxeram a esquerda para um campo de muita regressão das suas próprias pautas e ela enfrenta dificuldades em reencontrar o seu eixo diante dessa realidade que exige uma compreen-são de tudo que está acontecendo.

RLB – Por que tanto governo quanto oposição demonstram incapa-cidade de entender as manifestações?Mascaro – Porque de uma certa maneira a tra-dição dos últimos tem-pos foi de composição, de tal sorte que o escopo da política no Estado bra-

sileiro é de uma aglutinação de interesses em favor da média que se diferencia, em governo e oposi-ção, por uma pequena inclinação maior à esquer-da ou a direita. Assim, quando o povo contesta a organização política tradicional, pega de surpresa tanto situação quanto oposição, que, acostuma-das a uma média, não sabem reagir a isso que seria uma definição maiúscula da sociedade.

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Valduga, compromisso

com a qualidade

João Valduga, enólogo e um dos proprietários da

tradicional vinícola gaúcha, esteve em

Brasília e mostrou que para fazer bons vinhos não é preciso só boas uvas

Uma família apaixonada pelo que faz. Essa é a constatação mais fácil de se chegar, depois de escu-tar João Valduga contando as histórias e peripécias dele e de seus irmãos no desafio de transformar a fá-brica de vinhos feitos a partir de uvas americanas e o processo de introdução de castas europeias e méto-dos modernos.

Se por vezes a voz fica embargada – afinal de con-tas, os italianos são emotivos – logo em seguida ele res-gata alguma piada ou passagem pitoresca, para logo adiante outra vez lembrar dos pais e assim ir desenhan-do o cenário deste desafio entre memória e emoção.

Funcionário aposentado da Embrapa, João lem-bra da dificuldade de convencer o pai a implantar a modernização nos vinhedos – na medida em que ele tinha uma vivência do que estava acontecendo, das pesquisas que estavam sendo realizadas. Certa feita, ele e os irmãos tiveram que pagar uma viagem aos pais para um turismo no nordeste, tempo suficiente para derrubar milhares de pés de uvas Isabel e plan-tar as novas mudas.

Na volta do casal, confessa que tiveram que fu-gir do alcance da ira do pai que não entendia as mo-dernices dos filhos. Hoje, talvez o próprio pai desse

risada, reconhecendo que os piás tinham razão em adotar tais medidas.

Em Brasília, ele esteve participando do 1º Valdu-ga Gallery Wines apresentando os vinhos que estão entre os mais apreciados por especialistas e verda-deira referência de qualidade – uma obsessão desta vinícola que foi criada em 1875 e que hoje é tocada pelos irmãos João, Erielso e Juarez, numa tradição que terá continuidade com novos “Valduga” que vão assumindo novas áreas dentro de um complexo de produção que envolve vinhos, sucos, produtos de delicatessen, hotelaria e muito mais.

Ao contrário de outros, João não tem medo da concorrência – afinal de contas, sabe que o consumi-dor vai sempre optar pela qualidade. Para ele, mais importante que leis é ampliar a base de consumo. Ao não temer a concorrência, sabe que a descoberta dos bons vinhos tem muito a ver com informação e com melhoria da qualidade de vida do brasileiro.

A história da família pode ser descoberta de duas maneiras: no livro que conta a história da Valdu-ga ou saboreando um dos excepcionais vinhos por ela produzidos.

Escolha a sua opção.

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Ponto de vista

O Brasil que lutamuito além das manifestações

O movimento de rua deflagrado em junho des-te ano, originado por aumento de passagens, é anár-quico e sem liderança. Somente após tomar conta das ruas e causar vários embaraços ao governo bra-sileiro houve uma tentativa de se estabelecer for-malmente uma pauta. Prova disto é que embora os governos tenham recuado nos aumentos do trans-porte, os protestos continuaram. Também prova isto o fato de que no momento em que eclodiram atos de vandalismo, embora supostos líderes tenham pe-dido, os atos não foram suspensos.

É ensurdecedor o silêncio que fazem nossas au-toridades em todos os níveis, seja do executivo, do legislativo ou do judiciário. O silêncio das autorida-des judiciárias, aliás, nos é totalmente incompreensí-vel. Assusta-nos o temor de alguns de publicamente repudiar os atos de vandalismo que vêm na esteira das manifestações. Isto nos leva a crer que o que vi-vemos, na verdade, é uma crise de autoridade. E não nos parece correto não responsabilizar as pessoas que incitaram as manifestações pelos atos de vanda-lismo. São responsáveis sim e deveriam pagar crimi-nalmente por isto.

A covardia que tomou conta dos grandes meios de comunicação também merece um registro especial. Houve quem retirasse até sua identificação para não ser reconhecido, tendo em vista a revolta dos manifestan-tes com a grande imprensa. Seria um efeito das publici-dades recebidas de órgãos governamentais?

Quem menos errou nas manifestações foi a po-lícia. Com mais de um milhão de manifestantes nas ruas em um único dia, uma quantidade indefinida de criminosos destruindo patrimônio público e privado e fazendo todo tipo de provocação, nenhuma pes-soa perdeu a vida ou foi seriamente ferida em ação policial. Os policiais demonstraram muito equilíbrio. O que não significa que os excessos não devam ser apurados. Da polícia e de todos os envolvidos.

Para tentar compreender a relação da atuação da FIFA na realização da Copa do Mundo com as ma-nifestações poderíamos usar a figura de um chefe de família que leva uma prostituta para morar em casa, junto com a mulher e os filhos. E a prostituta começa a dar ordens à empregada, bater nos filhos, vestir as roupas da mulher e gastar o dinheiro da família. O final é previsível, assim como o papel da FIFA nesta história.

Para quem imaginou que a construção de está-dios e a realização de jogos da Copa seria garantia de reeleição, na velha política do pão e circo, a realidade que bate à porta neste instante é outra. Durante um ano terão que acontecer muitas mudanças positivas no transporte, saúde, educação e segurança para re-verter o evidente prejuízo político.

O que se viu também é que, embora o repúdio aos partidos políticos seja grande, um grande núme-ro de entidades e movimentos pegaram carona nas manifestações com pautas e projetos que a popula-ção passou a apoiar, sem procurar se inteirar exata-mente do que se estava tratando, como por exem-plo, o repúdio à PEC 37.

A nosso ver, para mudar o panorama que origi-nou as manifestações, o Brasil precisa urgentemente repensar a eficiência, eficácia e efetividade na admi-nistração publica, com um forte combate à corrup-ção. Apenas aumentar os gastos com educação, por exemplo, não serve. Ora, com superfaturamento os gastos alcançam números estratosféricos. É preciso fazer mais, gastando menos e com mais qualidade. Surgiu, neste momento, a necessidade de um novo gestor público, que deixe de lado um pouco os nú-meros e discuta com a sociedade suas reais neces-sidades. Nesta linha de raciocínio, velhas lideranças políticas correm um sério risco de serem substituídas por novas lideranças, alinhadas com esta nova reali-dade. Mas com um aspecto negativo: a importância dos partidos políticos claramente entra em declínio em detrimento de características pessoais.

O que fica disto tudo? A certeza que o brasileiro quer mudanças, quer ver os recursos públicos me-lhor aplicados, quer participar. Neste sentido, o mo-vimento de junho de 2013 é igual ou até maior que o movimento Diretas Já.

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Especial

Montevidéus emp re v a l e a p en aBanhada pelo Rio da Prata, a capital dos orientais esbanja história, elegância, boa

gastronomia e a educação de um povo que mescla orgulho e hospitalidade

Para quem ainda está pensando para onde ir nas férias de julho, Montevidéu deve ser vista como alternativa ideal para um programa de três ou quatro dias – tempo suficiente para descobrir

os encantos desta cidade que nasceu de um pequeno povoado de índios tapes e imigrantes das Canárias, radicados em torno de um forte construído em 1724 por ordem do governador

espanhol de Buenos Aires, Bruno Mauricio de Zabala, para manter as tropas portuguesas de Manuel de Freitas da Fonseca distantes do Rio da Prata. Em 1726, Montevidéu adquiriu o esta-tuto de cidade.

Sua história é rica, tendo inclusive perten-cido ao Brasil durante o reinado de D. Pedro I, chegando a receber o título de Imperial Cida--de, mas conquistou a sua independência, na

Apresentação de Candombe, no El Milongón: programa cultural imperdível numa casa com diversas atrações

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Especial

chamada Guerra da Cisplatina, em que recebeu o apoio da Argentina.

É importante destacar que Montevidéu não é pautado pelo turismo “de compras”, mas sim rara oportunidade de visitar e conhecer as muitas atrações daquela que é a cidade latino--americana com a melhor qualidade de vida e apontada entre as 30 mais seguras do mundo.

Antes de viajarNa hora de escolher o hotel, opte por um

que fique nas proximidades da chamada “Cida-de Velha”, porque a partir dele você terá facilida-de de chegar aos principais pontos e destinos turísticos da cidade.

O que visitar?Os roteiros são mais ou menos conheci-

dos, mas sempre vale a pena enfatizar: o Estádio Centenário, onde aconteceu a final do 1º Mun-dial, em 1930; o Mercado del Puerto e sua varie-dade de restaurantes que oferecem parrilladas; a Cidade Vieja, e a imponente Plaza Indepen-dência e prédios históricos; o Teatro Solis; o Cer-ro de Montevidéu – onde está a Fortaleza del Cerro como é chamada, construída em 1811 e que carrega a marca de ser a última construção militar efetuada pela coroa espanhola em solo uruguaio. Só para começar.

Um dia no ParqueO Prado é área que por si só demanda um

dia de visita, de contemplação e de descober-tas. Além dos monumentos – destaque para as esculturas com motivos gauchescos e indíge-nas, como “A Diligência”, “O peão de estância” e “Os últimos charruas” – outro fator de atra-ção é o “rosedal”. Criado em 1910 quando mais de 12 mil rosas foram importadas da França para compor esse lindo espa-ço, com 300 tipo de variedades diferen-tes de todo o mundo.

História em bronzeUma das características de

Montevidéu é a quantidade de monumentos em bronze – e, entre estes, destaque especial para o monumento de Artigas

(realizado em bronze pelo escultor Ángel Za-nelli), na Plaza Independência. Por onde você quer que vá ou ande, sempre haverá no alcance dos seus olhos uma estátua, um monumento.

Alguns deles são antológicos, como o de Artigas. Outros resgatam a memória de um tempo de superação, onde o homem traçou, na pata dos cavalos e no aço de lanças e espadas, o seu próprio destino.

O monumento em homenagem às carretas de bois, criado em 1934, por José Belloni, é um dos mais emblemáticos de Montevidéu porque era através delas que os produtos chegavam do interior para Montevidéu (há, inclusive, um bairro e uma praia chamados de Punta Carretas). Fica perto do Estádio Centenário.

A noite no El Milongón...Para quem busca mais agitação, o caminho

indicado são os bares e casas que existem em Pocitos. Há para todos os gostos, tribos, palada-res e bolsos.

Mas... e sempre tem um mas... se você quer aproveitar a noite para um bom jantar, com bom vinho e ambiente que vai possibilitar o contato com as três principais vertentes da cultu-ra uruguaia, então o seu caminho é El Milongón (Gaboto, 1810).

Lá, o turista terá apresentações de candombe, músi-ca gaúcha

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14 Leitura de Bordo | Mai/Jun 2013 | www.leituradebordo.com.br

Especial

e tango – mas sem o artificialismo de uma sub--Broadway como é oferecido o tango em Bue-nos Aires. Montevidéu, é mais alma, mais vida e bem mais próximo do sentido de confissão e confidência que o tango enseja.

Passear e passear...Um alerta precisa ser feito para quem visita

Montevidéu: é uma cidade para ser vivida, para ser sentida – com suas ruas cheias de plátanos, com um aspecto por vezes bucólico, um jeito de saudade de um tempo que se perdeu no tempo.

Sinal desta singularidade é perceptível na-quele que é considerado o melhor shopping da cidade – feito onde havia uma cadeia (e na qual esteve preso o atual presidente Pepe Mujica). Mesmo com a reforma, preservou-se a memória.

Em verdade, o melhor a se fazer para des-cobrir os encantos da capital “de los Orientales” é andar, andar e andar até cansar... descansar e voltar a andar, inclusive pelas ramblas que cerca a cidade, margeando o Rio da Prata.

Antes de voltarNa medida em que Montevidéu não ofere-

ce um “turismo de compras”, vale como passeio histórico e cultural. Mas há bons produtos por lá, como os excepcionais vinhos Tannat. Se puder, reserve o domingo para visitar a Feira de Tristán Navarro – onde literalmente você poderá en-contrar de tudo. Até produtos artesanais...

Garcia: carne de qualidade e bom ambiente no Mercado del Puerto Antigo presídio é hoje o shopping mais elegante de Montevidéu

Feira de Tristán Navarro: diversidade e preços salgados

Sede do Parlasul: de frente para o Rio da Prata

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Roteiro testado

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No Brasil,frio no Sul e Nordeste

No Nordeste, também há cidades que apre-sentam baixas temperaturas e oferecem roteiros especiais para turistas. Tanto a Paraíba quanto o Pernambuco oferecem alternativas com roteiros interessantes.

Quem está em dúvida sobre qual o des-tino a adotar, nas férias de julho em busca de um frio com sotaque nacional, dispõe de múl-tiplas opções.

Na Paraíba, as cidades de Alagoa Nova, Ala-goa Grande, Areia, Serraria, Solânea, Pilões, Bor-borema e Bananeiras, no chamado Brejo Sergi-pano, esperam os visitantes com a região que é conhecida como a mais importante do Ciclo do Açúcar. Deste modo, prepare-se para apreciar cachaças e alambique, se deparar com um ca-sario colonial e uma diversidade gastronômica que inclui, claro, a rapadura de várias formas.

Já em Pernambuco, o Circuito do frio abran-ge as cidades de Pesqueira, Garanhuns, Triunfo, Taquaritinga do Norte e Gravatá – sendo que cada uma delas realiza um evento específico, mas que possibilita que o turista tenha possibili-

dade de curtir desde um Festival em Garanhuns até renda renascença, trabalho primoroso do ar-tesanato brasileiro, em Pesqueira.

Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo também possuem cidades onde o “frio” é atra-tivo para turistas, com os chamados festivais de inverno.

Na outra ponta do País-continen-te, o frio atrai milhares de turistas para as serras Gaúcha e Catarinense. No caso do Rio Grande do Sul, vale a pena circular pela região italiana – Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, terra do vinho e onde há uma culinária com muito macar-rão e seus molhos e tem-peros especiais. Santa Catarina tem São Joaquim, uma das cidades mais frias do País, que realiza a festa do pinhão.

Inverno lembra frio. Lembra o Sul. Lembra a Serra Gaúcha.A Serra Catarinense. Correto? Mais ou menos...

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aliado contra imprevistosSeguro viagem,

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Check in

Brasileiro ainda reluta na hora de contratar plano de assistência de viagem, quer em roteiros nacionais ou internacionais, acreditando que nunca

precisará desse auxílio. Vale a pena arriscar?

Muitas são as histórias de viajantes que se deparam, ao chegar no destino, com contra-tempos como extravio de bagagem, perda de conexão ou uma prosaica torção de tornozelo. São problemas que acontecem com frequência maior do que as pessoas pensam. Mas, ainda assim, na hora de fechar um pacote, quando o agente lembra da importância de seguro de via-gem, há uma tendência “natural” de recusar ou optar pela apólice de menor custo – sem nem ao menos se dar ao trabalho de analisar as co-berturas contempladas.

Não ler os contratos é hábito que o brasilei-ro mantém, a despeito dos riscos que essa ma-nia ocasiona em momentos de urgência.

Outra justificativa para não se fazer segu-ro viagem, é a de já possui seguro-saúde. Nesse caso, é importante conferir se o plano de saúde lhe oferece assistência no exterior bem como a rede credenciada. Também, verificar como se dará a cobertura/apoio no exterior. Se será atra-vés de rede credenciada ou via reembolso. Se co-bre as despesas com consulta e medicamentos, se possui assistência odontológica e por aí vai...

É imprescindível para quem viaja, principal-mente para o exterior, ter a retaguarda de um seguro de viagem.

Ao contratar um seguro de viagem, é im-portante verificar quais tipos de coberturas es-tão inclusas, bem como o valor de cada uma. Por exemplo: perda de embarque, extravio e/ou perda de bagagem, assistência jurídica, indeni-zação em caso de acidente, assistência farma-cêutica, fiança, repatriamento, remoção hospi-talar e outros benefícios claramente definidos. A assistência de viagem não permite reembolso, porque o passageiro é assistido até o limite do plano contratado.

Em geral, a oferta se dá em diversos níveis de preços, variando conforme os serviços co-bertos e o tipo de apólice adquirida. Também é importante considerar a faixa etária e o motivo da viagem. Para aqueles que praticarão algum esporte, há seguros específicos, inclusive quan-to a cobertura de equipamentos.

O custo do seguro é muito baixo em com-paração com qualquer outro serviço de viagem.

Consulte seu agente de viagens, leia as condições gerais, os serviços cobertos e não economize com este fundamental item de via-gem. Aliás, é o único serviço que se deve fazer questão de pagar e mais questão ainda de não utilizar. Mas se precisar, ter!!

Organize-se, previna-se e boa viagem.

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aliado contra imprevistosSeguro viagem,

Caderno da Copa

Aprovado!

O Estádio Nacional de Brasília, que sediará várias partidas do Mundial da Fifa em 2014, foi o palco escolhido pela entidade para o jogo de abertura

da Copa das Confederações- entre Brasil e Japão. O público totalfoi superior a 64 mil pessoas. O desafio, segundo Cláudio Monteiro,

secretário Extraordinário da Copa, é aprontar o entorno doEstádio e fazer os ajustes e acabamentos internos.

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Caderno da Copa

Inaugurado e testado anteriormente com a partida final do Candangão 2013 entre Brasí-lia e Brasiliense e depois recebendo Flamengo e Santos, faltava ao Estádio Nacional de Brasília uma prova de fogo. Ela veio e o resultado final foi aprovação com louvor, complementada com a vitória do Brasil contra o Japão na partida que abriu a Copa das Confederações.

Sem jogos de times locais até o final do ano, o Estádio será usado pelo Flamengo do Rio – que a despeito de sua imensa torcida, até hoje ainda não construiu estádio. Outra ocupação será com shows, algo que certamente colocará em risco o gramado do Estádio.

Na verdade, a questão do gramado é um desafio para todos os administradores dos no-vos estádios construídos no Brasil no formato de “arena” que diminuem a ventilação e reduzem a incidência do sol – obrigando a importação de máquinas da Holanda e que simulam os efeitos da luz solar. Cada máquina custa cerca de 150 mil euros. Essa medida já foi adotada no Enge-

nhão e também pelo Grêmio em relação a sua moderna Arena.

Muito trabalho pela frenteNo caso do Estádio Nacional de Brasília, o

que não falta é trabalho – tanto nos aspectos in-ternos, eliminando as improvisações; como nos acessos e obras externas. Nesse quesito, por si-nal, quase tudo ainda precisa ser feito.

Uma das principais falhas estruturais ainda diz respeito ao espaço dos meios de comunica-ção – algo que decorre, segundo alguns profis-sionais, do fato de que em nenhum momento o pessoal ligado ao esporte, principalmente emissoras de rádio, foi chamado para opinar. Re-sultado: muita reclamação que poderia ter sido evitada e um desgaste a menos.

Também será preciso encontrar um equilí-brio entre o uso do estádio para jogos e como espaço de shows e outros eventos. A instalação de estruturas sobre o gramado certamente da-nificará o que ainda é precário.

Brasília e Brasiliense fizeram a inauguração oficial do Estádio Nacional de Brasília na decisão do Candangão 2013

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Caderno da CopaFt

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Gigantismo do Estádio Nacional de Brasília impressiona visitantes

Presidente Dilma dá o ponta-pé oficial e faz a bola rolar pela primeira vez

Gol de Neymar, no começo do jogo contra o Japão, levou torcedores ao êxtase

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Caderno da Copa

FerramentaPara o Secretário de Turismo do GDF, Luis Otávio Neves, o novo estádio e jogos como o da Copa

das Confederações e as partidas do Mundial da Fifa em 2014 marcadas para Brasília, irão ajudar a ala-vancar o nome da capital do Brasil no cenário mundial e certamente irão ajudar na consolidação do DF como destino de grandes eventos mundiais, inclusive a Universíade 2019.

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Depois da Copa das Confederações, novo Estádio sediará jogos do Brasileirão 2013

O curso para iniciantes da foi

Nele você vai aprender sobre as uvas, os diferentes tipos de vinhos, degustar e

usar corretamente seus sentidos na avaliação de um bom vinho.

Castas e Vinhos formulado para aqueles que

querem iniciar e se aprimorar no mundo do vinho com estilo e requinte.

Em todas as aulas teremos três degustações, feitas às cegas para você treinar

todos os sentidos e identificar se o vinho em questão está de acordo com a sua

relação custo/prazer.

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Bem Viver

O desafio deharmonizar diferenças

A mostra, é anual e os ambientes mantêm--se conforme a concepção original de seus criadores por seis meses, na loja do Casa Park. Ao todo, são 19 profissionais que ofe-recem alternativas para quem está pensan-

do em reformar ou mobiliar ambientes.O tema central da mostra nesse ano, segundo

Paulo Roberto, gerente regional da Líder, é ‘high low, harmonia das diferenças’ que busca compor elemen-tos modernos e sofisticados com objetos e situações que fazem parte do cotidiano do morador.

A escolha dos profissionais atende a critérios de parceria e de trabalho continuado – uma espécie de retribuição que a empresa dá àqueles que man-têm uma fidelidade com seus produtos.

Profissionais convidados:Alessandra Oliveira e Kariny Neiva - Ana Valéria Valle e Vanessa von Glehn - Angélica Melo - Apoena Parente e Gilson Freire - Arina Araújo e Viviane Dománico - Cy-bele Barbosa - Cynthia Rondelli - Denis Alves SargesDesirée Nassaralla - Elda e Bethania Midian - Flávia Amorim e Renata Melendez - Ivaniza Borges - Karla Amaral - Kely Carvalho - Laura Raquel e Anelise Melo

- Marina Antunes e Marília Dornfeld - Patrícia Tavares - Silvana Andrade - Waléria Teixeira

Empresas parceiras:Biancogres Porcelanato; Casa Valduga; Cristal

Quality; Macopa – Lâminas e Compensados; ACP De-sign; Lampen – Conceito em Iluminação; Eletromec; Vidralle; Portobelo Shopp; Constutora Villela e Carva-lho; Win Ligth e Paper House.

Uma junção de bom gosto, requinte e elegância com objetos do cotidiano e mesmo de vivências. Esta é a essência dos ambientes criados por

profissionais que participam do Decora Líder Brasília 2013

Projetos estão na loja do Casa Park

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Bem Viver

Estilos distintos dão aspecto contemporâneo ao espaço

Midian InterioresBetânia e Elda

61 9952 3116 | 8411 8170

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Bem Viver

A partir de um apartamento de 131,41 m² - Edifício Viverde, da Construtora Villela e Carvalho – Elda e Betânia Midian buscaram o equilíbrio, a beleza e o conforto de um projeto que traz a predominância de cores fortes, que se harmo-nizam, espelhos que unem todos os materiais e criam um aspecto contemporâneo ao espaço. Dentro dessa premissa, o conceito foi misturar estilos, sendo que um painel de cores fortes foi

o ponto de partida para criar conforto, elegân-cia e praticidade, lembrando que esses painéis são em MDF, um material produzido a partir de madeira proveniente de reflorestamento certifi-cado, inserindo sempre a sustentabilidade em seus projetos.

“Procuramos captar o desejo do cliente e encontrar a solução para transformá-lo em reali-dade”, enfatiza Elda Midian.

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Bem Viver

“O projeto Loft do Rapaz integra quarto, escritório, sala e cozinha num espaço de 44m² e a sua divisão é fei-ta apenas com móveis que delimitam cada área, com conforto e sofisticação. Ambiente ideal para quem bus-ca funcionalidade, organização e fácil manutenção.”

Loft para quem é solteiro

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Nutrição

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Os benefícios das fibras alimentaresAs fibras são importantes agentes que podem au-

xiliar na saúde e bem-estar. Elas são a parte comestível de plantas ou carboidratos que resistem ao processo digestório e à absorção no organismo do ser humano. Mas, como podem ajudar a ter uma saúde equilibrada?

Simples, as fibras se dividem em dois grupos: solúvel e insolúvel. As solúveis têm efeito de espon-ja que absorve diversas moléculas que podem ser maléficas para a saúde, incluindo o colesterol LDL, enquanto a insolúveis funcionam aumentando o tempo do trânsito intestinal e diminuindo o risco de prisão de ventre. Somando todos os efeitos fisioló-gicos benéficos promovidos pela ingestão diária de fibras temos a laxação e atenuação do colesterol san-guíneo e da glicose.

A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutri-ção (SBAN), recomenda a adultos jovens a ingestão de, no mínimo, 20 gramas de fibras por dia. O pro-blema é que a mudança no cardápio do brasileiro - o aumento no consumo de alimentos industrializados, refinados, e de refeições estilo fast-food - faz a inges-tão mínima de fibras não ser alcançada por grande parte da população.

É muito importante também ter mais atenção sobre a ingestão hídrica. Não se deve contar o con-sumo de sucos, chás, refrigerante ou outras bebidas. O certo é a ingestão de 2,5 a 3 litros de água por dia.

São fontes de fibras os vegetais, frutas e cerais integrais, por exemplo: frutas com casca, farinha de trigo, farelos, sementes, frutas cítricas (principalmen-te a casca que é rica em pectina), maçã, batata, limão,

laranjas, aveia e cevada, entre outros.Experimente o suco de limão com couve, fonte

de vitamina, ferro e fibras. Segredo: A couve possui minerais como cálcio e ferro e seu consumo, combi-nado com uma fonte de vitamina C, como o limão, aumenta a absorção desses nutrientes.

Suco de couve com limão

Ingredientes- 5 unidades de limões (180 g) - 2 folhas de couve (50 g) - 5 copos de água gelada (1 L) - doce ao seu gosto (açúcar ou adoçante)

Modo de preparo1. Higienizar os limões. 2. Espremer os limões. 3. Bater o suco dos limões no liquidificador com a couve e a água, e coar. 4. Adoçar a gosto.Rendimento: 5 copos de 240 g.

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Roteiro testado

Milão: muito mais do que a

capital da LombardiaUma das mais ricas e importantes cidades da Itália, “Milano” é símbolo de

orgulho para os lombardos, não só pela sua históri,a mas por tudoque ela, encantadora e surpreendente, oferece

Considerada a capital mundial da moda, em Mi-lão você respira e fotografa charme, beleza, elegância e bom gosto, a começar pela cidade em si. Os mila-neses, no entanto, são considerados os mais estressa-dos e com “una marcia in piu” em relação ao resto da população italiana...

Porém, você não consegue enxergar este stress, do momento que sai da Stazione Centrale e começa a

fazer seu giro por todo o centro, parte histórica, bairros e quarteirões vizinhos, como Brera, Navigli. Você viaja por uma urbanização e tráfego invejáveis, sem engar-rafamentos, com vias e avenidas largas, sinalizadas, jardins de um verde estonteante, com um meio de transporte público eficiente que vai desde a “corriera” ou autobus ou “tram”, os charmosos bondinhos de co-res amarelo, vermelho ou preto... uma delícia...

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Roteiro testado

E continuando seu giro pelos pontos históricos de Milão, em poucos minutos chegará à inacreditá-vel Piazza Del Duomo, onde do alto da Catedrale di Milano “la bela Madunina” o olha e protege com sua imponência e comovente simplicidade. A catedral é considerada uma das três mais belas do mundo, e no ponto mais alto de seu domus, plantaram a imagem em ouro da “Madunina” ou seja Minha Senhorinha, que é a imagem de Maria, mãe de Jesus, a Nossa Se-nhora que os lombardos cantam orgulhosos no seu dialeto... oh mia bela madunina!!!!

Ainda na “piazza”, entre na Galleria Vittorio Ema-nuele II, cujo teto em vidro é belíssimo em harmonia com o conjunto desta obra de arte e bom gosto.

Considerada a Meca da Alta Moda, no quadri-látero em torno, você encontra o que há de me-lhor e mais conceituado no mundo fashion - bou-tiques de estilistas como Valentino, Chanel, Versace, Dolce&Gabana, Armani... Há butiques de design para casa, com pequenas joias de decoração, bem como negócios do melhor da “tavola e cucina” italiana - como o templo da gastronomia italiana, o famoso Peck, com seu restaurante e negócio que vende tudo de melhor que a Itália produz.

Um espumante é companhia enquanto seus olhos maravilhados vão e voltam em carrossel pelo cardápio. Não se preoucupe: escolha de olhos fecha-dos, afinal tudo é único e maravilhoso e enquanto a tardinha vem chegando... signore, um último café!

Saindo dessa experiência sensorial no Peck, você pode retornar à piazza e entrar na “La Rinascen-te”, loja departamental do padrão das mais badaladas do mundo, pegar o elevador e descer no último an-dar com seu bistrô/cafeteria e quem sabe do “terra-zzo” aberto, de onde se vê toda Milão, brindar à bele-za, à criatividade e generosidade deste povo.

Bem, agora basta! Afinal Brera nos espera! O bairro dos artistas e boêmios, com ruelas e vielas

cheias de pequenos bistrôs, negócios, lojinhas e bal-cões dependurados de flores de todas as cores. Re-serve tempo e energia para conhecer a bela rua e o hotel onde viveu Verdi, o Gran Maestro

Contam que naquela tarde, os sinos da cate-dral dobraram de pesar. O maestro morreu, ouvia--se pelas ruas. E durante a noite, aos poucos foram chegando carroças e mais carroças de flores em profusão. Em um ato sacro, começaram a cobrir a rua onde deveria passar o cortejo do maestro. Afi-nal, ele estava dormindo e as flores amorteceriam o rumor das rodas das carroças... E o Scala não seria mais o mesmo!

Este ano comemoram Verdi... E haja fôlego, pois Milão não é so luxo e consumo, mas é também uma capital da cultura, sobretudo da música com sua temporada lírica, dos livros com sua Biblioteca Am-brosiana, com mais de 1,2 milhão de obras importan-tes e de grande valor, dos castelos como o Sforzesco, da arte contemporânea, do museu do Design...

Ah, ia me esquecendo, no Palazzo Reale acon-tece, até outubro, exposição no mínimo intrigante e que merece sua atenção... Modigliani e “gli artisti ma-ledetti”... e os artistas malditos...

Gostou? Tem muito mais. Milão merece al-guns dias e quem sabe posso lhe sugerir um rotei-ro especial?

Sistema de transporte é um dos diferenciais da cidade Milão: ruas com muito verde

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Must-have

A La Spaziale, uma das maiores fa-bricantes de máquinas de café do mundo, está lançando uma novidade compatível com cáp-sulas para café. Trata-se do novo design da Máquina La Spaziale,

modelo S2, em três versões: ver-são Spaziale, 2 Grupos e 3 Grupos.A máquina chega ao mercado brasi-

leiro com o objetivo de agregar valor aos diversos estabeleci-mentos que fornecem o pro-duto na xícara , como hotéis e restaurantes.

De repente, a dúvida: tudo bem... um espumante sempre vai bem, mas nem

todo mundo tem uma champanhei-ra para dar aquele clima e tempera-tura que o momento requer. Para essas horas, foi criada a embalagem

Cartucho do Espumante Reserva Ouro Salton, vencedor 2013 do Prê-

mio Melhor Embalagem do Ano, conce-dido pela Revista Embanews.

O próximo passo é concorrer ao prêmio mun-dial de Melhor Embalagem, o WorldStarPacka-

gingAwards, em maio de 2014, na Alemanha.

O Cutter é ideal para cortar comprimidos e auxi-liar pacientes com dificulda-de de engolir comprimidos grandes ou necessitam respeitar a recomen-dação do médico. O cortador Pilbox oferece segurança ao paciente. O corte é feito de forma bastante sim-ples: basta abrir o cortador, colocar o comprimido em qualquer dire-ção – um sistema de molas posiciona automaticamente a drágea no local exato e na posição do corte – e, em seguida, fechar o cortador.

Chegam, enfim, ao Brasil os tênis V-liteInfinity HPI, pesando apenas 305 gramas e totalmente impermeável. A Hi-Tec, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia para calçados es-portivos, desenvolveu essa linha para quem gosta de correr em qualquer terreno e nas mais diferentes condições meteorológi-cas. Os calçados estão à venda na loja online da Hi-Tec no Brasil e nas lojas de materia esportivo.Acesse www.hi-tecbrasil.com.br

Uma das pedidas especiais para quem vai ao berço da Inconfi-dência Mineira é experimentar as especiarias produzidas pela Chocolates Ouro Preto. Desta-que para o alfajor produzido pela empresa e que pode ser comparado aos melhores uru-guaios e argentinos.Por conter o mínimo de con-servantes, os produtos estão à venda apenas nas unidades instaladas naquela que foi a primeira cidade brasileira a receber da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Huma-nidade.Além das guloseimas, desta-que para o Licor de Chocolate - ideal para as noites de frio e boa companhia.

A Delsey lança, durante a Francal 2013, principal feira brasileira da cadeia coureiro-calçadista e palco oficial de lançamento das coleções primavera-verão, as malas de viagem da linha Passage. Nos tamanhos médio e grande, as malas possuem compartimento principal expansível e zíper antifurto exclusivo da Delsey, o zip securi tech. A Passage ainda ofe-rece cinco anos de garantia interna-cional contra defeito de fabricação.Cores: cinza chumbo, laranja e azul.

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Must-have

A cada dia o brasileiro consolida o seu gosto por bons vinhos - numa crescen-te preferência por aqueles originários do velho mundo.De olho nesse mercado em expan-são, os produtores europeus estão privilegiando o Brasil como merca-do consumidor.O Matéria - Grande Reserva 2010 (com produção limitada a 1.200 garrafas - todas elas numeradas), por exemplo, teve lançamento mundial em Brasília, através da Empório Lusitano que trouxe Luis Duarte, enólogo responsávelpela definição do padrão do vinho, para a apresentação do produto.Ele estará a venda a partir de se-tembro de 2013.

Taça Luigi Bormioli Atelier Spumante é italiana de cristal de alta tecnologia, livre de chumbo, com extraordinária resistência à quebra. Passa pelo processo de Nanotecnologia chamado de

TitaniumReinforced, apli-cado na haste da taça, que enrijece a superfície da mesma, aumentando a resistência à abrasão. Seu formato com bojo ex-pandido e com leve fecha-mento na boca mantém a perlage do espumante por mais tempo. Na Maison

des Caves (Casa Park Shopping

– Brasília)

A Lansay, fabricante especializada em malas de viagem, preparou lançamentos especiais como a linha Saint Tropez Premium. As novas malas têm qualidade garantida para

tornar a viagem segura e tranquila. Trata-se de linha completa com mala, nécessai-re, sacolas com e sem carrinho e a cosmetic bag. O design sofisticado é um dos traços fortes da marca que procura atender seus clientes mais exigentes com muita qualidade e assistência técnica permanente.

A VingCard, empresa do Grupo ASSA ABLOY, líder mundial em se-gurança e hospitalidade, acaba de trazer ao mercado brasileiro uma inédita solução para portas de hotéis : a fechadura “invisível”.Os únicos componentes visíveis são a maçaneta e o dispositivo de leitura de rádio frequência para a abertura da porta através da apro-ximação do cartão chave ou celular com tecnologia NFC.

Acessórios para Vinhos com Caixa de BambúKit contendo um abridor, uma tampa, um anel anti--escorrimento de vinho e dosador com tampa. Am-bos com acabamento em madeira em uma elegante caixa de bambu. Na Maison des Caves (Casa Park Shop-ping – Brasília)

O VivoMouse pode ser utilizado como um mouse óptico padrão

que se encaixa com conforto na mão, mas

sua superfície superior in-corpora um grande touchpad circular compatível com os gestos multitoque do Windows 8. Sua conexão sem fios ao PC também permite utilizá-lo como controle remoto para sua Área de Traba-lho do Windows, tornando-o periférico perfeito para um PC na sala de estar. ASUS VivoMouse será lançado no terceiro trimestre de 2013.

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30 Leitura de Bordo | Mai/Jun 2013 | www.leituradebordo.com.br

Cultura

Cineclube Bancáriofirma-se como espaço de cultura e lazer no DFPor Thaís Rohrer, do Sindicato dos Bancários de Brasília

O Cineclube Bancário completará seis anos de existência em agosto de 2013 e segue firme proporcionando acesso à cultura de qualidade para a população do DF gratuitamente. O pro-jeto foi criado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília em 2007 tendo como principal objetivo difundir e valorizar, por meio de filmes e docu-mentários, a produção artística nacional.

“O Sindicato idealizou esse projeto pen-sando no bancário e na população brasiliense. Nesse sentido, como uma opção de cultura acessível, aberta a todos, o Cineclube cativou o público e já virou tradição”, frisa José Garcia, se-cretário de Cultura e Esporte do Sindicato.

Frequentadora assíduaO Cineclube Bancários exibe filmes para

todos os gostos, curtas ou longas-metragens,

de todos os gêneros, de todas as épocas. En-tre 2007 e maio de 2013, foram 153 exibições. Dona Neise Borba de Azevedo é frequentadora assídua do Cineclube. Ela é pernambucana de Palmares e tem Brasília como sua cidade desde 1971. A doce e elegante senhora raramente per-de a oportunidade de ver os filmes exibidos na tela do Teatro dos Bancários. “O que vejo aqui sempre me acrescenta culturalmente”, diz ela.

A aposentada mora na 211 Sul, adora cine-ma e atua no Coral do Sesc. Foi em um dia de ensaio do coral que descobriu o Cineclube. Pas-sando em frente ao Sindicato, cuja sede fica no seu percurso para o Sesc, viu a programação es-tampada na fachada e foi conferir. “Desde então passei a ser frequentadora, só perco o filme da semana por algum compromisso importante.”

O Cineclube é um projeto que procura ofe-recer ao bancário, nesta que é a sua casa, o Sindi-

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Cultura

cato, uma oportunidade a mais de contato com a arte. Mas é também uma opção para todos os brasilienses, fato que dona Neise faz questão de destacar, com grandes elogios ao Sindicato: “É uma iniciativa culturalmente importante para a cidade, e que, além de ser louvável por esse as-pecto, ainda é de graça”.

Em 2011, o Cineclube ampliou o projeto e incluiu a exibição de filmes e documentários es-trangeiros na programação.

O cineasta Vladimir Carvalho também tem elogios à iniciativa do Sindicato: “O Cineclube é um elemento agregador não só no sentido de divertimento, mas de cultura. Não serve ape-nas ao seu público natural, os bancários, mas se espalha pela vizinhança e pela cidade, dando oportunidade, por meio de sessões e debates, de reconhecer o filme como peça da cultura hu-mana, como testemunho do homem”.

Debate de temas relevantes e apoiadores O Cineclube Bancário também realiza de-

bates após a exibição de filmes com personali-dades com reconhecido saber sobre o tema. Um exemplo é a discussão sobre a violência contra

a mulher, que ocorreu após a apresentação de “A Teta Assustada”. A antropóloga Júlia Zambo-ni, integrante do Coletivo da Marcha das Vadias, promoveu a discussão e levantou pontos que estão na ordem do dia, tais como a situação da mulher no mercado de trabalho.

O Cineclube Bancário também conta com a colaboração de apoiadores para a manuten-ção do projeto e sorteio de cortesias durante as sessões.

“Estamos junto com o Sindicato em diver-sas atividades de estímulo à cultura na cidade. Iniciativas como o Cineclube são importantes para a população, e ainda aproveitamos o es-paço para divulgar nossa empresa”, diz José de Alencar, gerente financeiro da Galeteria e Pizza-ria Da Mamma, uma das empresas apoiadoras do Cineclube.

Venha!Quem quiser assistir a bons filmes, já sabe.

É só ir ao Teatro dos Bancários, na EQS 314/315, bloco A, todas as segundas-feiras, às 20h. A en-trada é franca. Para saber qual a programação é só acessar o site www.bancariosdf.com.br.

Depois das sessões, discussões e debates sobre os filmes Garcia, diretor de Cultura do Sindicato dos Bancários-Bsb

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32 Leitura de Bordo | Mai/Jun 2013 | www.leituradebordo.com.br

O computador pode devorar sua visãoTransformado em ferramenta de

trabalho e muitas vezes usado como plataforma para jogos, o computador é ao mesmo tempo aliado e vilão.

Indispensáveis no dia a dia de um número cada vez maior de pessoas, o computador muda hábitos e demanda alguns cuidados especiais – principalmente por sua relação di-

reta e continuada com os olhos. Todo exagero implica em riscos, assim, estudo do National Institute of Occupational Health and Safety (NIOSH), apontou que 90% dos trabalhadores que passam mais de três horas por dia diante da tela do computador acaba tendo algum problema de visão.

Mas como fazer para encontrar o ponto de equilíbrio entre a necessidade, a praticida-de e muitas vezes o vício de ficar navegando? Alguns especialistas apontam que se deva bus-car o mesmo equilíbrio entre tempo de exposi-ção e afastamento usado como parâmetro no caso da TV.

Mas hoje já se sabe que o computador não faz mal apenas para os olhos - síndrome do olho seco, fadiga e irritação nos olhos, bem como favorecer o aparecimento de tremores involuntários da pálpebra, dificuldade de con-centração e dores de cabeça. Mas não é tudo: especialistas dizem que além dos problemas de visão, estudos associam o uso excessivo de computador à síndrome metabólica, obesida-de, sedentarismo e até problemas de relaciona-mento interpessoal.

Algumas dicas:

• Nunca posicione seu computador diante de uma janela. O excesso de luz na direção dos olhos favorecerá a visão dupla;

• Evite utilizar o computador em ambiente de baixa luminosidade. O contraste com a luz emitida pelo monitor é altamente pre-judicial à visão;

• Dê preferência a um ambiente de trabalho arejado e bem-iluminado. A opção por lâm-padas incandescentes é mais saudável;

• Procure estabelecer pausas de cinco minu-tos a cada hora de trabalho para piscar bas-tante. Essa medida favorece a lubrificação dos olhos, evitando a síndrome do olho seco e irritações;

• Depois do almoço, feche os olhos por quin-ze minutos para descansar a visão e equili-brar o estado emocional. Isso deve se tor-nar uma rotina, principalmente para quem enfrenta longas jornadas de trabalho dian-te do monitor;

• Garanta uma boa hidratação do corpo e, sempre que necessário, pingue lágrimas ar-tificiais para lubrificar o globo ocular;

• Não se acostume com os problemas de visão que vão surgindo com o tempo. Até os 40 anos, é importante fazer um check--up completo da visão de três em três anos. Depois dos 40 anos os exames pas-sam a ser anuais.

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Retratos de Viagem

Mande suas fotos com sugestão de legenda e autorização de publicação para: [email protected]

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Revista Leitura de Bordo – Ano 4 - nº 16 – Maio/Junho de 2013

É publicação bimestral da Wosseb C&M, tiragem de 25 mil exemplares, circula nacionalmente nos principais aeroportos e rodoviárias; encaminhada às agências de viagem, hotéis e distribuição institucional.

Coord. Editorial: Sandra Fernandes

Editor: Alfredo Bessow

Produtor: Pedro Ricardo Teichmann

Comercial: Wosseb C&M (+55 61 8150 0256)

Operacional: Roberto Carvalho

Projeto Gráfico: MadMídia (+ 55 61 3967 0013)

Editoração Eletrônica: Wellington Pessoa

Capa: Vieja Viola - Montevidéu

Fotos: Wosseb C&M

E-mail: [email protected]

Site: www.leituradebordo.com.br

Escritório: CLSW 303 Bl. A – Ent. 16 – Sl. 109

Setor Sudoeste – 70673-621 – Brasília (DF)

Impressão: Elite Gráfica +55 62 3548 2224

Wasny de Rourepolítica feita com ética

Museu Vivoviagem ao passado de Brasília

CentenárioMonumento do Futebol Mundial

Ouro Pretofeita para conspirar

Bric da Redençãoo footing dominical dos portoalegrenses

MatériaGrande Reserva,lançamento mundialem Brasília

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