revista ibb - 08/06/2014 - edição 232

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Revista semanal da Igreja Batista do Bacacheri, Curitiba/PR. Edição Especial para o Dia do Pastor.

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DIA DO PASTOR2 |

SumárioPR. AVELINO pg.04

PR. ROBERTO pg.08

PR. ANDRÉ pg.10

PR. MÁRCIO pg.12

PR. MARCOS pg.14

PR. FALCÃO pg.16

PR. RENATO pg.18

PR. SILVANIR pg.20

MIN. SAMUEL pg.22

FUNZONE pg.24

ROTEIRO pg.26

EXPEDIENTE

REVISTA IBB | MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO | AGÊNCIA [email protected]

Coordenação de Comunicação Renato Mendonça; Projeto Gráfico e Diagramação Ana Letícia Pie; Capa Fabio Vinicius; Redação Cynthia Calderon; Revisão Cláudia Campagnolo e Priscila Ferreira; Imagens Giselle Solyon e Arquivo Pessoal; Impressão Nova Gráfica; Tiragem 1400 exemplares.

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“Tenham confiança naqueles que vos dirigem e obedeçam-lhes. Porque eles preocu-pam-se constantemente com o vosso bem, sabendo que terão de dar contas a Deus. Procurem ajudá-los, por isso, a fazer o seu trabalho com alegria e não com queixu-mes, porque isso vos não serviria de nada.” Hebreus 13.7

Pastores. Homens bem preparados, com boa formação e grande poder de ora-tória. Homens de Deus, cada qual com um chamado e um dom, mas com um certo desconforto em falar de sua história. Não por medo de expor suas fragilidades e suas limitações, mas porque a vida pastoral é solitária. Acostumados a cuidar das pessoas e ouvir sobre suas vidas, dificilmente alguém pergunta como eles estão.

A Bíblia nos ensina a nos sujeitarmos aos nossos líderes, ainda que humanos e por isso imperfeitos. Como agradar a Deus se desobedecermos a sua palavra?

Nessa edição da Revista IBB, você vai conhecer um pouco mais sobre os pastores de nossa igreja. Leia suas histórias, lembre-se que eles têm famílias e lutas como as suas, que pagam um preço alto pelo seu ministério e que são sustentados pela graça de Deus.

Conhecê-los é um privilégio. Cada um com sua história de vida muito rica e produ-tiva na obra do Senhor, o que demonstra o interesse de Deus por nós e a diversidade de dons do corpo de Cristo.

Em comum, a dedicação ao ministério e a mesma visão do que alegra o coração de um pastor: “ver uma vida restaurada, o milagre de Deus acontecendo numa família que chegou destruída na igreja e viu a Glória de Deus”.

Pense por um minuto no quanto a presença do pastor fez diferença em sua cami-nhada cristã. Na alegria do seu casamento, no nascimento de seu filho, no momento de um divórcio ou de um luto. Naquela crise financeira ou qualquer outra luta que sua família já passou ou simplesmente pela palavra dita durante um culto.

Ore pelo seu pastor. Ele precisa de cobertura espiritual. Também demonstre a ele a sua importância por meio de seu afeto e interesse. Na próxima vez que encontrá-lo, abrace-o, pergunte como ele está. Mostre interesse por sua família e sua vida. Faça disso um hábito. Ele é o seu pastor.

Cynthia CalderonMinistério de Comunicação

Honrai-os P A R A Q U E V O C Ê S E J A A B E N Ç O A D O

DIA DO PASTOR | 3

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PR. AVELINO FERREIRA4 |

“Quanto a mim, bom é estar junto de Deus; coloquei a

minha confiança no Senhor Deus, para proclamar

todos os seus feito”. Salmo 73.28

AvelinoU M A C A M I N H A D A D E 8 9 A N O S

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DIA DO PASTOR | 5

Se uma casa reflete a personalidade de seu dono, o Pr. Avelino pode ser defi-nido como um homem de contrastes.

Um homem que guarda um olhar in-quieto e profundo, sem ser melancólico, e que, em meio aos papéis espalhados em mesas e armários de sua casa, que o chamam para o imediatismo do presen-te, encontra espaço para as lembranças do passado impressas nos muitos obje-tos de decoração. Alguns recordam Por-tugal, sua terra natal, outros Angola, país que adotou como missionário. A Inglater-ra está cravada nos seus modos, no seu espírito acadêmico e em sua lembrança cronológica.

As louças, a vitrola e os LPs (os avós do MP3) contrastam com as correspon-dências internacionais. Nas paredes da sala, quadros convivem harmoniosamen-te com diplomas.

Dono de um carisma catalisador, é co-mum que as pessoas desejem permane-cer o maior tempo possível em sua pre-sença.

O ENCONTRONascido em Porto, Portugal, juntamen-

te com a mãe e a irmã, foi deixado pelo pai, um sonhador que se envolveu com a Guerra Civil Espanhola (1936-39). O ob-jetivo era tirar do poder o Gen. Francis-co Franco e derrubar o Estado Novo, do primeiro-ministro português, Antônio de Oliveira Salazar. Como o golpe não teve o sucesso esperado, o conflito tornou-se uma guerra civil, o que obrigou o pai do Pr. Avelino a se refugiar na França. Sem posses, sua família sobreviveu das costu-ras da mãe.

Aos 14 anos, o Pr. Avelino iniciou o curso de mecânica e eletricidade, equiva-lente ao ensino médio. Porém, durante o

curso, a correia de uma máquina se sol-tou, causando nove fraturas em sua per-na esquerda, dez meses de internamento hospitalar e modificando o desenrolar de sua vida.

Neste momento, ele deu o primeiro passo em direção a Jesus: sem consciên-cia do que era orar, começou a falar com Deus, num grito de sobrevivência.

Quando recebeu alta, em 1940, o mun-do estava em plena 2ª Guerra Mundial e não conseguiu mais retornar ao curso de mecânica. Transferiu-se para o curso de contabilidade. A reminiscência desse período foi o controle financeiro que ad-quiriu e que foi útil em seu trabalho com muitas igrejas que precisavam equilibrar suas contas.

A TRAVESSIAA maior marca deixada pelo curso, po-

rém, foi conhecer José Moura, um rapaz que tinha “algo diferente” dos demais.

Questionado por Avelino sobre sua for-ma de ser, Moura explicou que era crente. Resposta sem significado para o ouvinte. Mais incompreensível ainda, quando foi complementada por um convite para ir à igreja. Até então, a visão de cristão que o católico Avelino tinha era a da Igreja Me-todista, um templo no Porto, assim como o hospital, o cemitério e vários outros es-tabelecimentos.

Após três recusas, Avelino decidiu aceitar o convite e foi ao Tabernáculo Ba-tista, Primeira Igreja Batista de Portugal, construída por um inglês numa réplica à de Londres. Era aniversário da igreja (20/12/1942) e foi o dia em que, pela pri-meira vez, Avelino viu uma Bíblia. “O Je-sus que eu conhecia era o filho de Maria. Agora estavam me apresentando o Filho de Deus”. O impacto foi tão grande que

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PR. AVELINO FERREIRA6 |

ele recorda que não conseguiu equacio-nar os acontecimentos. “Fiquei confuso e prometi voltar. Não sabia definir minha reação”. Em fevereiro de 1943, ele retor-nou à igreja e aos braços de Deus, acei-tando Jesus como seu Senhor e Salvador. Naquele mesmo ano, foi discipulado e ba-tizado.

Eis o início da transformação na vida desse então jovem de 18 anos. Passou a tra-balhar como secretário do professor uni-versitário e pastor da igreja com a missão de datilografar e mimeografar apostilas.

Em 1945, sentiu o chamado para o mi-nistério. Passou, paralelo ao trabalho e ao Liceu, a cursar o seminário, concluído quatro anos depois. Nesse período, relu-tou em aceitar o desafio feito pelo missio-nário inglês aos jovens de irem a Angola lecionar nas missões.

O chamado - No coração do jovem português, não havia nenhuma intenção de sair de Portugal. Ele sabia de suas li-mitações, entre elas as sequelas do aci-dente sofrido anos antes e a diferença do idioma.

Porém, aceitou o desafio e, em 8 de maio de 1950, embarcou para Nova Lis-boa (atual Huambo), Sul de Angola. A in-tenção era permanecer por três anos na missão.

Não imaginava que, em Angola, escre-veria sua história.

Logo no início, conheceu Ana, uma portuguesa que estava em Angola em função da profissão do pai e que foi sua fiel esposa por mais de 50 anos, até fa-lecer.

Foi na África que casou, tornou-se missionário, teve quatro filhos, enfren-tou a malária por várias vezes e teve toda sorte de acontecimentos em um

período que durou 14 anos.

A COMUTAÇÃOA fim de iniciar uma escola, Avelino

percorreu 1.400 Km, seguindo para Bem-be, ao Norte. A escola começou com 36 crianças, mas 24 fugiram para as aldeias. Ele não conseguia se comunicar com as 12 crianças que ficaram. Elas não falavam português e ele não entendia o quicongo, dialeto local.

Após três meses, a fim de desistir da empreitada, foi conversar com o pastor local que o questionou sobre o motivo de sua ida para Angola. Avelino afirmou que a finalidade era ajudar. “Então ajude”, foi a resposta do pastor angolano, que lhe sugeriu aprender o dialeto local e depois ensinar às crianças a sua língua.

Olhando para trás, o Pr. Avelino lembra que fez “quase” como Jesus com os dis-cípulos: “peguei os 12 meninos e trabalhei duro com eles”. As crianças eram educa-das nas missões e os exames realizados na escola pública. Dessa turma, apenas uma criança foi reprovada pela dificulda-de de leitura em função de uma gagueira. A aprovação dos onze alunos trouxe um “enxame” de crianças vindas das aldeias. Mais de 100.

Em 1954, casado há dois anos, foi acei-to como missionário e, após três meses de estudos na Inglaterra, retornou a An-gola, onde, além da escola básica, iniciou a Escola Bíblica Dominical. Quatro anos depois, eram 1086 crianças participando.

Com a guerra da Independência em 1961, foi obrigado a deixar o interior do país e ir para a capital, Luanda. A pre-sença de evangélicos entre os líderes do levante tornou delicada a situação da

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Aliança Evangélica (entidade a que as missões eram filiadas). Nessa época, 286 missionários em Angola ensinavam mais de 50 mil crianças.

Milhares de portugueses e africanos ti-nham sido mortos com o uso da bomba Napalm, cuja explosão incendeia um raio de 600 metros, destruindo aldeias intei-ras com casas de pau-a-pique feitas com palha africana.

Com quatro filhos, o missionário não via possibilidade de término da guerra. Assim, em 1963, ele e sua família deixaram Angola. Por dois anos, viveu na Inglaterra relatando sua experiência às igrejas. Foi quando conheceu um casal de brasileiros da Sociedade Missionária Batista.

O ÊXODOVoltar para Angola era arriscado. A polí-

cia política portuguesa era organizada pela Gestapo e o Pr. Avelino havia sido profes-sor de muitos dos líderes revolucionários.

Assim, decidiu emigrar para o Brasil e, em 1964, desembarcou no Porto de San-tos, após vencer as dificuldades com o consulado brasileiro e ter o visto negado por não ser britânico.

Na época, o destino de todos era o Pa-raná, que crescia impulsionado pelo café. Em Curitiba, passou a trabalhar na Cruza-da Nacional de Evangelização, maior mo-bilização brasileira de evangelização. Sob o lema “Jesus: a única esperança”, tinha a meta que cada batista ganhasse uma pessoa para Cristo. O objetivo foi quase atingindo, com 200 mil novos membros.

A PROFECIANesse período, ocorreram mudanças

em Angola, entre elas o fim da Guerra da Independência e o início da Guerra Civil

que durou 29 anos. Mas o Pr. Avelino e sua família decidiram ficar no Paraná.

Desde que está no Brasil, serviu em 17 igrejas como pastor interino. Até meados de 1993, permaneceu na IBB como mis-sionário. Em seguida, tornou-se membro do colegiado de pastores, posição que ocupou até 2003. Desde então, dedica-se como pastor voluntário. Em 10 de maio de 2011, recebeu o título de Cidadão Ho-norário de Curitiba e, em 11 de dezembro de 2011, de Pastor Emérito da IBB.

Aberto ao futuro, o Pr. Avelino está sempre buscando o conhecimento. Ao completar 80 anos, concluiu o curso de aperfeiçoamento pastoral na Faculdade Teológica Batista do Paraná. Suas pai-xões são pregar e dar aula. “Deus me deu a bênção de poder trabalhar em discipu-lado”.

Na maneira gentil, ele revela uma fir-meza e energia quase juvenil, a mesma da irreverente mensagem colada em sua Bíblia que diz “velho é o seu preconcei-to”. “Ele é a definição de quem já passou dos 80 anos num estágio de celebração. É sabedoria que vem de Deus para com-preender as diversas fases da vida e con-seguir chegar a esta idade tão inteiro que consegue viver transmitindo algo para as gerações futuras”, define o coordenador da IBB, Pr. Roberto Silvado.

Sua personalidade meiga, seu espí-rito reverente e seu semblante tranqui-lo, conquistados com a experiência de quem encontrou paz mesmo sem esque-cer as prostrações da vida, como a per-da da companheira de mais de 50 anos, são admirados por todos que o conhe-cem. Para os membros da IBB, é sempre um momento abençoador ser ministrado pelo Pr. Avelino.

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PR. L. ROBERTO SILVADO8 |

“Estou convencido de que Deus, que convosco começou

a sua boa obra, continuará a aperfeiçoá-la até ao dia de

Cristo Jesus”. Filipenses 1.6

RobertoE L E S E R V E A J E S U S

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Sua presença é marcante. É racional do tipo dois mais dois são quatro. Sua elo-quência, porém, permite um sermão de duas horas explicando essa soma sem que o público pisque os olhos. Sua austeridade não consegue passar despercebida, mes-mo que ele se disfarce de gari numa peça de teatro da igreja ou se apresente de co-zinheiro para um vídeo. A sua grandeza transparece na sua presença física: 1,90 m de altura.

Mesmo assim, o Pr. Roberto Silvado faz tudo parecer muito simples, balançan-do levemente a cabeça, encolhendo os ombros, mostrando as palmas das mãos como quem diz: e não é?

Da mesma forma ele define sua con-versão: muito simples. Um jovem bem sucedido, realizado com suas conquistas materiais e que começa a questionar se a vida é só isso. Em um acampamento, não consegue escapar do culto da fogueira e é confrontado com o testemunho de al-guém que sofria da doença de “ser filho de crente”. Acertou-se com Deus e se-guiu em frente. A vida continuou a mes-ma. Ele mudou.

Conhecendo sua determinação, Deus abriu a porta para o doutorado em Ministé-rio pelo Southwestern Baptist Theological Seminary, Fort Worth, Texas, nos Estados Unidos, algo não muito comum na época.

Coordenador Geral da IBB, é um pre-gador por excelência. Não é incomum encontrar um visitante que aqui está só para conhecê-lo. Sua capacidade para o ensino é extraordinária. É professor da Faculdade Teológica desde 1989 e do Instituto Haggai e professor convidado pela Baptist Missionary Society para en-sinar nas faculdades batistas da Grã-Bre-tanha (Londres, Oxford, Cambridge, Bir-mingham, Cardiff e Bristol).

Você pode até discordar dele, mas é difícil não respeitá-lo. Perfeccionista, sua liderança pode ser percebida em cada canto da IBB, embora saiba que a igreja é muito mais do que ele. Foi nos seus 26 anos de pastoreio que a IBB cresceu não apenas em número de membros mas tam-bém em estrutura física, saindo de uma casinha na Rua Gago Coutinho para o es-paço atual. “A IBB é a soma de talentos reunidos, de visões diversas e pessoas bri-lhantes”. Mesmo no colegiado de pastores, pode-se sentir sua liderança, por meio de conselhos e direcionamentos.

Reconhecido nacional e internacional-mente, tornou-se presidente da Conven-ção Batista Paranaense e, em seguida, da Convenção Batista Brasileira, cargo este que exercerá até fevereiro de 2015.

Liderança tem um preço. O excesso de atividades o levou há alguns anos a uma estafa que o obrigou a rever sua agenda. A função seria muito pesada se em primeiro lugar não fosse um chamado de Deus.

Por mais que pareça não se encaixar ao seu perfil, ele brinca na grama com as crianças, lava a louça, leva o lixo para fora, não gosta de rotina e adora viver. Gosta de gente, se diverte com a família e aprendeu com sua esposa Hedy a falar a linguagem do toque.

Detentor de inúmeros títulos, dons e habilidades, há três anos ele colocou todo esse currículo de lado e, conscien-te do pastoreio e cuidado com sua famí-lia, apresenta-se, primeiramente, como o esposo da Hedy, o pai da Eloísa, do Brenno (adotado pela família há 2 anos) e do Fernando (casado com a Yvia) e o avô de Matheus. Comprovações vivas da promessa dada por Deus de que a sua família seria abençoada por estar envol-vida em Sua obra.

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PR. ANDRÉ TAVARES10 |

“Mas para mim a minha vida não tem valor.

O que interessa é que eu chegue ao fim da carreira e cum-

pra o ministério que o Senhor Jesus me deu, de dar teste-

munho do evangelho da graça de Deus.” Atos 20.24

AndréA V I B E D E L E É 1 2 0 %

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Quem entra no escritório da Organiza-ção Palavra da Vida (PV) Paraná, vê logo na entrada uma fotografia na qual é fácil identificar o Pr. André.

A foto explica muito de sua trajetória. Foi no PV que se converteu, que conheceu a Cássia, que conseguiu bolsa para estu-dar fora do país. Foi seu primeiro ministé-rio e é o lugar frequentado por muitos dos adolescentes da IBB, incluindo seus filhos, Amanda e Rafael.

Explica inclusive seu estilo controverso. Durante a semana, é possível vê-lo na IBB de jaqueta de couro e capacete na mão. Um estilo que mostra aos adolescentes que há espaço para eles na igreja. Conse-gue cair na bagunça e manter a linha dura da sua formação militar numa formalidade muito informal.

Está sempre na vibe da piazada, lin-guagem que usa sem ferir a linguística polida pela academia e muita leitura. É durão, pega pesado com a garotada, ama o ministério e é amado pelos adolescen-tes e jovens.

Sua forte liderança chamou a atenção de um dos diretores do PV que o convidou para ser missionário. Ganhou uma bolsa de estudos e desembarcou nos Estados Uni-dos, sem falar inglês. Fez a School of Youth, Ministry and Evangelism no Word of Life Bible Institute e se especializou em jovens, ministérios e evangelismo. É Bacharel em Teologia pelo Tennessee Temple University e foi seminarista de Frawley Baptist Church de 1994 a 1998.

Nesse meio tempo, seu relacionamen-to com a Cássia se consolidou. O ápice aconteceu depois de dois anos de namoro, quando o pai dele se casou com a Cássia por procuração. O Pr. André estava nos Es-tados Unidos e precisava da certidão de casamento para que ela pudesse ir ao seu

encontro.Após nove anos no exterior, foi missio-

nário do PV por quatro anos em Recife e, posteriormente (de 2001 a 2003), pastor auxiliar na Primeira Igreja Batista de Gravatá.

Em seguida, conheceu o PV Paraná e, em duas semanas, sentiu-se em casa. As crianças estavam matriculadas na escola e todo o necessário para a mudança tinha sido providenciado. Paralelamente, foi pas-tor de jovens da Igreja Batista do Boa Vista, de 2005 a 2008.

Em 2008, o Pr. Silvado lhe expôs a ne-cessidade de um pastor de jovens para a IBB, o que tocou seu coração. Participou de um longo processo de seleção e assumiu o ministério em dezembro de 2008. Três anos depois, assumiu também o Ministério de Adolescentes. Dois grandes desafios, não somente pelo perfil crítico e questio-nador de suas ovelhas como pela transição ocorrida com a presença de seus anteces-sores (Marcos e Márcio), que tiveram pas-sagens marcantes nesses ministérios.

Em 2011, trouxe a novidade de ter obrei-ros no Ministério, um projeto que frutificou e o ajuda no pastoreio dos jovens e ado-lescentes. Atualmente, está concluindo o Mestrado na Faculdade Teológica Batista do Paraná.

Converteu-se em num acampamento, durante uma pregação que falava de co-ração vazio, necessidade de segurança e esperança e que parecia ter sido feita sob medida para ele. Seis meses depois, já ti-nha entregue a vida em tempo integral para Jesus.

Essa intensidade na entrega de sua vida ao Senhor permanece até hoje. “Vou à exaustão pelo Senhor. Tenho que dar 120%. Sou intenso no que faço”. É um ho-mem que não mede esforços para fazer o trabalho de Deus.

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PR. MÁRCIO TUNALA12 |

“Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o

Senhor lhe apareceu e disse: “Eu sou o Deus todo poderoso;

ande segundo a minha vontade e seja integro”. Gênesis 17.1

MárcioF I R M E N A R O C H A

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DIA DO PASTOR | 13

O título acima já seria o suficiente para defini-lo. Quem nunca foi cumpri-mentado com um “Firme na Rocha?” pelo Pr. Márcio Tunala ao transitar pelos corredores da IBB? A palavra “célula” também poderia ser sinônimo de seu ministério, porque ele gosta mesmo é de gente.

Valoriza as pessoas acima dos even-tos, puxa conversa e fala de Jesus com desconhecidos na rua, gasta horas se-guidas em aconselhamentos, viaja qui-lômetros pra confortar corações que perderam entes queridos, sente-se feliz ao ver a restauração de vidas. “É isso que faz a gente acordar todo dia para fazer a mesma coisa. Não tem preço”.

Foi esse dom que o levou à área co-mercial, antes, de ser pastor. Uma car-reira que começou aos 14 anos como office-boy da Faculdade de Direito de Curitiba, passou pela Associação Co-mercial do Paraná, pela empresa John-son e terminou na Ecolab do Brasil, quando era gerente de distribuição da região Sul do País.

Há 11 anos é pastor na IBB, mas seu ministério começou muito antes. Em 1993, iniciou como líder de jovens e, por 15 anos, trabalhou na evangelização de menores infratores na Delegacia do Adolescente.

Netos de avós pregadores da Pala-vra de Deus e plantadores de igreja, o Pr. Tunala, durante a juventude, esteve um tempo longe do Senhor. Mas, aos 21 anos se reconciliou com Deus e, aos 23, reacendeu um chamado para o ministé-rio pastoral que existia desde a infância.

Depois de casado e já pai de três fi-lhos (Mateus, Mariana e Juliana), foi cur-sar teologia na Faculdade Teológica Ba-tista. O bacharelado não foi fácil. Além

de conciliar os estudos com o trabalho e a família, também teve, durante o curso, que se mudar para São Paulo por razões profissionais.

Formado, enfrentou uma nova en-cruzilhada: largar um emprego estável e abrir mão do padrão de vida estabi-lizada ou reajustar a vida familiar para abraçar o ministério.

Escolheu obedecer. Em 2003, assu-miu o Ministério de Jovens da IBB e, em 2007, o Ministério de Células.

Mas esse não foi o maior desafio de sua vida. Viver um período de três anos com apenas 20% da visão foi, em sua definição, “graça e provação. Tempo muito difícil, em que provou da graça de Deus por meio da ajuda de muitas pessoas”. Fez transplante de córnea nos dois olhos, o primeiro em 2007 e o se-gundo em 2009.

Nascido em Seropédica/RJ, o Pr. Tu-nala tem 43 anos e é casado com Már-cia. Disciplinado, consegue conciliar a coordenação do Ministério de Células, a supervisão dos pastores e a área de Integração com a vida familiar e seus hobbies: jogar tênis, tocar viola caipira e cuidar de orquídeas.

Se quiser sua companhia, convide-o para um churrasco, mas não fale de fute-bol porque, apesar da bandeira do Clube Atlético Paranaense na estante de seu gabinete, não é muito ligado ao espor-te. De família de músicos, compõe e já gravou um CD, mas só por hobby. Não aceita convites para tocar por não ter tempo para ensaiar. Tem dois livros pu-blicados: Lidera Jovem (Editora A.D.San-tos) e PGM – Pequeno Grupo Multiplica-dor (Editora Convicção). O terceiro será sobre crescimento pessoal e ainda está no forno.

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PR. MARCOS PAULO FERREIRA14 |

“Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço

cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”. Efésios 4.12

MarcosU M R E V O L U C I O N Á R I O

N O T E M P L O

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DIA DO PASTOR | 15

Oriundo de um grupo religioso com muitas restrições, aos 15 anos o Pr. Mar-cos foi estudar a Bíblia com mais cinco adolescentes. Seus questionamentos, em alguns momentos, o conduziram para si-tuações de conflito ao confrontar lideran-ças mais conservadoras. Foi num desses períodos conturbados que se converteu e entendeu que queria servir a Deus. Exis-tia um porém: “queria servir a Deus como Paulo, tendo um ofício e não sendo “peso” para ninguém”.

Sempre esteve envolvido com a lide-rança de jovens da igreja e com institui-ções como as Juventudes Batistas da Capital e do Paraná. Realizou campanhas sobre temas como sexualidade e drogas, que mobilizaram a imprensa e ganharam repercussão nacional.

Paralelamente, partiu para o projeto de ter uma profissão que lhe desse a li-berdade para servir. Iniciou a faculdade de administração e abriu uma empresa de informática.

No terceiro ano de faculdade, entrou em crise quanto à sua escolha profissio-nal e viu-se angustiado em seu projeto de imitador de Paulo. A angústia atingiu um crescente até que, em uma noite, sozinho e em silêncio no estacionamento da PIB, teve fortes experiências com Deus a res-peito de sua vocação.

Desistiu do curso de Administração e foi para a Faculdade Teológica. Levou oito anos para se formar, ainda preso à neces-sidade de ter segurança financeira. “Era um orgulho que depois Deus trabalhou em meu coração ao permitir que eu passasse por um grave crise financeira”.

Na IBB, após a ida do Pr. Caio para a Itália, esteve envolvido com a liderança dos jovens e participou do grupo para escolha de um novo pastor para a juven-

tude. Mesmo assim, nunca se viu como pastor.

Confrontado pelo Pr. Caio, recebeu dele o convite para ser estagiário na IBB e deixar sua empresa. Continuou resistindo, até porque, sendo filha de pastor, Priscila não queria ser esposa de pastor.

Mais um ano passou e ele continuou indicando nomes para assumir o ministé-rio de jovens da IBB. Entre muitas idas e vindas, inclusão e exclusão de seu nome no processo, foi escolhido para o que ele achava que seria o ministério de jovens. Deixou sua empresa sem pensar duas vezes.

Mas Deus conhecia sua história e usou sua experiência de vida para colocá-lo justamente na função que ele não deseja-va: pastor de adolescentes. Seu primeiro desafio foi lidar com um grupo de adoles-centes críticos e questionadores, exata-mente como ele havia sido. Esse desafio foi sua motivação para oito anos de um ministério profícuo e que serviu de labo-ratório para inúmeras experiências vivi-das hoje com sua rede de células.

Hoje, o Pr. Marcos é pastor de educa-ção cristã e de uma rede de células. Para ele, “ser pastor é estar no front de batalha, o que nos permite acompanhar de perto a transformação de tudo o que aos olhos humanos não tem solução. É a responsa-bilidade de cuidar das ovelhas que Deus lhe concede e prepará-las para crescer e frutificar. É ver discípulos sendo transfor-mados à imagem de Jesus”.

Além da igreja, recentemente ele tam-bém assumiu outro ministério: ser pai do Samuel e da Sophia. Tudo apoiado pela Priscila, que não só se saiu bem como es-posa de pastor, como foi quem o indicou, durante a sabatina, para o ministério de adolescentes.

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PR. GUILHERME FALCÃO16 |

“Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia

divina, peço que vocês se ofereçam completamente a

Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao Seu serviço e

agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês

devem oferecer a Deus.” Romanos 12.1

GuilhermeE M P A Z , A P E S A R

D A S L U T A S

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DIA DO PASTOR | 17

Ele caminha lentamente e fala manso, sem alterar o tom da voz.

Se tiver pouco tempo, prefere co-mer menos a ter que comer depressa, mesmo que se trate de camarão, seu prato predileto. Entre os temperamen-tos, poderia se encaixar no tipo fleu-mático. Internamente, porém, é um ser em ebulição.

Para descrever o currículo do Pr. Gui-lherme Falcão, seria necessário uma edição especial, pois ele é “apenas” pastor, professor, psicólogo, sexólogo, gerontólogo, Mestre em Tecnologia e Trabalho, Especialista em Psicologia Clí-nica, Sexualidade Humana e Gerontolo-gia Social, Pesquisador em Gênero pela UTFPR - Grupo GETEC, Diretor e Sócio de Relações Públicas do Instituto Phi-leo de Psicologia, Presidente do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos - CPPC – Brasil, Ex-Presidente da SBGG - PR – Gerontologia, Conselheiro do Con-selho Regional de Psicologia – Paraná e Diretor da ALVEF - Associação de Lo-goterapia - Curso de Especialização. A respeito de todo esse conhecimento, ele responde com os olhos marejados: “isso é a graça de Deus que permitiu todo esse conhecimento para a Sua Glória. A ciência é um instrumento de traba-lho que revela parcialmente aquilo que Deus revela pela sua Palavra. Ela explica a razão de minha fé”.

Em qualquer de suas atividades, o que ele nunca deixa de fazer é cuidar de pessoas. Essa foi a vocação que veio antes de todas as outras, ainda criança, quando subia numa mesa para imitar a pregação do pastor ou ficava na porta dando adeus às pessoas. Como estu-dante universitário, discipulava os cole-

gas. “O comportamento tem que ser o mesmo, o que muda de um lugar para outro é a linguagem”, explica.

Natural de Maceió, veio para Curitiba em 1989 em busca de qualidade de vida e de uma nova oportunidade em um momento de crise nacional no governo Collor. Desde que chegou, atua na área de aconselhamento.

Com certeza, está entre os mais aca-dêmicos e tecnológicos do colegiado de pastores da IBB. Está sempre com dois celulares, notebook e iPad. Usa as redes sociais como ministério. Tem 4.500 ami-gos no facebook que acompanham as mensagens postadas em seu blog rela-cionamentos.blogspot.com, o que ren-de mais de 100 curtidas em média, por post.

Essa tecnologia, durante suas cons-tantes viagens, o ajuda a manter conta-to com o ministério de aconselhamento, no qual atua há 11 anos. Esse ministé-rio inclui atividades como a Policlínica, que, composta por uma equipe multi-disciplinar de 18 profissionais, oferece aconselhamento ou terapia composta por capacitações para aconselhamento bíblico, pastoral e de eventos, núcleos Celebrando a Recuperação e apoio às famílias enlutadas, além de aconselha-mento de lideranças e pastores.

Com o seu dom para intercessão, nunca abre mão do seu devocional e de um tempo com Deus. “É a base da vida cristã”. Também é regrado com sua saúde. Cuida da alimentação, gosta de caminhadas pelo parque Barigui, de lei-tura, filmes e seriados de TV. Além de tudo isso, o Pr. Falcão ainda é o pai mais que dedicado da Gabriela (27 anos) e do Michel (23 anos).

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PR. RENATO MENDONÇA18 |

A

“O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me:

Agora ponho em sua boca as minhas palavras.”

Jeremias 1.9

RenatoC O M U N I C A N D O A

P A L A V R A D E D E U S

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DIA DO PASTOR | 19

Pescar e cozinhar são seus hobbies. Porém, o que o Pr. Renato gosta mesmo é de trabalhar.

Aos 17 anos, iniciou sua vida profissio-nal na TV Bandeirantes, em Presidente Prudente-SP, influenciado pelas histórias ouvidas do irmão mais velho. De cinegra-fista a gerente de produção, a ascensão foi rápida.

Nessa mesma época, aceitou a Jesus na 1ª Igreja Batista de Presidente Prudente. Logo após, aos 21 anos, ouviu o chamado de Deus para ser pastor.

A confirmação não deixou dúvidas. Em uma espécie de “roleta russa”, ele abriu a Bíblia ao acaso pedindo que Deus falasse ao seu coração e se deparou com o cha-mado de Jeremias 1.9. “Foi muito especial, mas não entendi muito bem. Fui conversar com o meu discipulador à época, que disse que Deus estava me chamando para algo”.

Em seguida, Deus falou com o Pr. Rena-to em um culto. “O pastor foi ministrando na vida das pessoas. Quando chegou em mim, ele colocou a mão na minha cabeça e falou: volta para o seu lugar e vá ler Je-remias 1.9. Foi um marco da convicção do chamado que não deixou dúvidas. Isso é o que me alimenta”.

Dois anos depois, iniciou o curso de teologia na Faculdade Teológica Batista do Paraná.

Aqui, após um ano desempregado, vol-tou a trabalhar na TV Bandeirantes, dessa vez em Curitiba. Porém, uma grande crise ainda o incomodava: não aceitava o tra-balho na área de comunicação juntamente com o chamado ministerial.

Em 2001, recebeu o convite para servir em numa congregação da IBB no Bairro Novo, o que aceitou prontamente. Dois anos depois, quando a missionária então responsável pela congregação deixou

aquele campo, o Pr. Renato foi indicado por ela para assumir os trabalhos.

Foi, então, ordenado pastor, mas, ao in-vés de assumir a missão no Bairro Novo, foi convidado para servir na IBB no minis-tério de comunicação.

Resistência foi sua primeira reação. Não visualizava a comunicação como ministé-rio. Impressos, transmissão de culto e uso de redes sociais fazem parte de um traba-lho pastoral que foge da definição conven-cional de pastor como sendo aquele que prega e pastoreia. “Comecei a acreditar nisso e entrei em crise”.

Aceitou o desafio e, por sete anos, divi-diu seu tempo como diretor de programa-ção na TV e pastor voluntário na IBB.

Em 2011, foi convidado a trabalhar em tempo integral na IBB. Decisão difícil para um apaixonado pela adrenalina da impren-sa. Foram três meses de sofrimento até a acertada decisão.

Pediu demissão e, desde então, tem pastoreado aqueles que, junto com ele, servem nos ministérios de multimídia, som, vídeo, fotografia, Nosso Jornal, Vida em Destaque, História Viva, culto online e Agência IBB. Além disso, tem também pastoreado uma rede de células.

A comunicação é uma ferramenta para o seu dom pastoral que o leva a ter o ga-binete sempre cheio. “É prazeroso. Temos o desafio de ensinar pessoas a cuidar de pessoas”. É por isso que, entre a produ-ção de um vídeo que lhe trará realização pessoal e um aconselhamento, ele sempre opta pelo aconselhamento.

O apoio da família ao ministério do Pr. Renato é visível. Suas filhas, Isabelle e Da-nielle, amam a IBB e sua esposa, Marinês, recentemente trilhou o mesmo caminho do marido, deixando a pedagogia para ser Ministra do Ministério Infantil da IBB.

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PR. SILVANIR ALVES DA SILVA20 |

“Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para

o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele

chamou de acordo com o seu plano.” Romanos 8.28

SilvanirU M A N O V A I D E N T I D A D E

E M C R I S T O

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DIA DO PASTOR | 21

Além de ser muito claro, seu chamado ministerial foi imediato, com uma força di-fícil de expressar com palavras. No mesmo ano de sua conversão, 2000, ele entrou no Seminário Teológico Betânia de Curitiba para cursar Teologia.

Bacharel em Administração de Empre-sas pela Faculdade Paranaense de Admi-nistração, com diversos cursos na área financeira e contábil, com destaque para um promovido pela Fundação Instituto de Finanças – FIA/FEA-USP, atuou no mer-cado financeiro por 21 anos, tendo por 18 anos ocupado cargo gerencial.

Com 30 anos e uma carreira solidifi-cada, o Pr. Silvanir não imaginava que os anos que seguiriam seriam de preparo de Deus e amadurecimento na vida espiritual.

Mesmo depois dos sonhos de empreen-der terem sido removidos de seu coração, Deus usou sua formação administrativa e em gestão de liderança para um novo de-safio. Com um irmão e a irmã, abriu uma corretora de seguros. Há três anos, divide seu dia usando o período da manhã para gerenciar a empresa e deslocando-se, du-rante a tarde, de São José dos Pinhais a Curitiba, num percurso de 20 quilômetros, para exercer sua função de pastor volun-tário na IBB.

Pós-Graduado em Liderança e Pasto-reio pela Faculdade Teológica Batista do Paraná, com capacitação na área pastoral, e com Treinamento de Aconselhamen-

to Pastoral (TAP) pelo Instituto Phileo de Psicologia, sua experiência em aconselha-mento e o envolvimento com a liderança do Ministério de Células (vice-diretor até 2007, e diretor até 2010), o levou para o Ministério de Famílias que hoje envolve ações voltadas para casais, noivos, ido-sos e o Amor Exigente, grupo de apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos. Além disso, o Pr. Silvanir tam-bém pastoreia uma rede formada por, aproximadamente, 20 células.

Tantas atividades consomem muitas horas de seu dia. Quando não está na em-presa, está na igreja. “Temos um desafio muito grande de criar estratégias que es-truturem e fortaleçam os casais. Se o ca-samento estiver bem, a família estará bem cuidada. E isto é ir contra o que o mundo prega hoje. Como convencer que isso tem valor?”, questiona.

Embora com o seu tempo consumido e remando contra a cultura atual, ele con-fia e sabe que a caminhada vale a pena. “Ver a restauração de um casal e a mão de Deus na preservação da família é lindo”.

Mesmo na corretora ele atua servindo no Reino. Trata-se de uma empresa mis-sionária, que destina 10% de seu fatura-mento para apoiar projetos missionários em vários locais, como África e Paraguai. Natural de Campo Alegre, Santa Catari-na, é casado com Simone e tem uma filha, Jéssica, de 23 anos.

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MIN. SAMUEL VIERA BARROS22 |

“Procurem primeiro o reino de Deus e a sua vontade e

tudo isso vos será dado”. Mateus 6.33

SamuelE U T E L O U V A R E I

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DIA DO PASTOR | 23

Se ele fosse uma música, seria um hino sereno e calmo, que refrigera a alma. Tal-vez fosse o hino “Tu és fiel Senhor”, que o emociona por ser um entre tantos que marcaram sua infância e adolescência na igreja e por ter o estilo que faz parte de sua formação clássica e de seu conheci-mento da música erudita. Toca piano e flauta transversal.

Sua serenidade difere do esperado de um cabra do norte representante da gera-ção Y. A tranquilidade reflete no seu sem-blante e lhe dá um ar de sabedoria: “pareço mais velho, não?”, indaga quando questio-nado sobre sua idade. É o mais jovem do colegiado de pastores da IBB, 34 anos.

A marca da sua brandura está no inicio de sua vida, quando os pais o consagra-ram ao Senhor. “Isso é muito forte. Quan-do apresentamos uma criança é para que Deus faça o que quiser. Isso marcou mui-to minha vida e faço o mesmo com os meus filhos. É o melhor que posso querer para eles”.

A música sempre o acompanhou: a mãe foi musicista e o pai maestro numa família de pastores. Respirava música em casa, na escola e na igreja. Aos nove anos, já estu-dava piano. Aos 12, acompanhava o coro da igreja. Aos 19 anos, saiu de Belém/PA para cursar Licenciatura em Música, na Escola de Belas Artes de Curitiba, formando-se em 2002.

Aos 20 anos, sentiu o chamado de Deus para trabalhar no ministério de adoração. Foi músico atuante na Primei-ra Igreja Batista de Curitiba, onde, sob a orientação do pastor Marcílio de Oliveira Filho, regeu o Coral A. B. Deter e fundou o Conjunto de Sinos. Foi também na PIB que conheceu a Angélica e, vencendo a barreira da timidez, conquistou sua pri-meira e única namorada.

Casado, voltou para Belém, onde ser-viu como voluntário em uma pequena igreja, com apenas 60 frequentadores. Aos 24 anos, lá foi convidado para ser coordenador de música sacra no Semi-nário Teológico Batista Equatorial. Em seguida, fez concurso para professor da escola de música da Universidade Federal do Pará e acabou por ocupar a cadeira que fora de seu pai, dividindo-se entre a profissão e a vocação.

O dom de ensino se destaca e aflo-ra quando está ministrando nos cultos. “Quero ensinar as pessoas sobre Deus, quero que elas aprendam a adorar”. Sua maior satisfação é a regência do coro, mesmo que seja durante um ensaio e in-dependente se está triste, chateado ou cansado.

Passou a viver integralmente da voca-ção quando foi Ministro de Louvor na PIB de Guará, DF. Um período de provação com a interrupção de duas gestações. Após quatro anos naquela cidade, ouvin-do o choro de Angélica, Deus mostrou que era tempo de ir embora.

Por terem familiares em Curitiba, de-sembarcaram aqui no primeiro dia do ano de 2012. “Vim pela fé, não tinha convite de nenhuma igreja. Nasceu o João e eu es-tava desempregado. Deus cuidou de nós”.

A ausência de ministério durou nove meses até que, em setembro de 2012, to-mou posse como Ministro de Adoração e Artes da IBB. Na capital paranaense, as bênçãos têm superabundado. Aqui nas-ceram o João Samuel e a Ana Beatriz e, após 10 anos de oração, a família come-mora a compra de uma casa, algo que tem um significado especial, por Deus não o ter permitido em outro lugar. “Quando a gente está no centro da vontade de Deus, Ele supre toda necessidade”.

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“O AME Brasil é um movimento evangélico interdenominacional que visa a expressão do amor de Cristo por meio de ações práticas durante os eventos relacionados à Copa do Mundo de 2014.”

O movimento tem três objetivos principais: demonstrar COMPAIXÃO, divulgar o EVAN-GELHO e promover a UNIDADE da Igreja de Cristo em nossa cidade.

Em parceria com o Projeto Ame Brasil, a Igreja Batista do Bacacheri aproveita a opor-tunidade de fazer missões mundiais dentro da nossa própria cidade e promove os seguin-tes eventos evangelísticos durante o mês de Junho:

FunZonesNos dias 12, 17 e 23, ocorrem as Fun Zones no Salão de Cultos da IBB a partir das 14h.

Haverá transmissão dos jogos do Brasil em nossos telões (3000 lúmens). Assim teremos um espaço para convidar amigos não salvos que possam ser alcançados por Jesus nestes dias. Cada Fun Zone será organizada por uma Rede de Células. A primeira, pela Juventu-de. No dia 17 pelas Redes dos Pastores Márcio Tunala e Silvanir Silva e no dia 23 pelas Re-des dos Pastores Marcos Ferreira e Renato Mendonça. Haverá programação com banda, testemunhos de jogadores, campeonatos de pebolim, futsal, tênis de mesa, atendimento médico e odontológico gratuito oferecido pelo Projeto Linha da Vida e o momento de comunhão com muita pipoca e refrigerante na hora dos jogos do Brasil. Convide seus amigos!

Dia da Evangelização GlobalNo dia 14 de Junho, Dia da Evangelização Global, mais de 200 países se unem com o

objetivo de evangelizar.A IBB promoverá uma Ação Evangelística na Escola Municipal Marlene do Rocio Li-

cheski em Piraquara, em parceria com o Pr. Rodrigo Geronasso e a nossa missão, Igreja Batista Amor e Graça. Teremos a participação de Banda, Street Dance, Linha da Vida e missionários peruanos e americanos com clínica de esportes das 13h às 17h.

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Aeroporto Internacional Afonso PenaParticiparemos também com evangelismo nos dois finais de semana nos quais recebe-

remos o maior número de turistas na cidade. A IBB realizará flash mob e distribuição de devocionais para estrangeiros no Aeroporto Internacional Afonso Pena no período de 14 a 21 de Junho com a participação do Coro Santuário.

Praça Rui BarbosaDos dias 16 a 26 de Junho, as igrejas de Curitiba promoverão 110 horas de evangelismo

na Praça Rui Barbosa e a IBB não ficará fora dessa! No dia 25, das 10h às 15h, teremos participação de banda, corais, mágico da IBB, stand-up, tudo para chamar a atenção do público curitibano e estrangeiro para o amor e a salvação de Jesus!

Sabemos que é sonho do coração de Deus que todos sejam salvos e aproveitaremos cada oportunidade para transbordar desse amor que nos completa! O maior amor do mundo vai invadir Curitiba! Confira o calendário das atividades abaixo.

Mariana PereiraMinistério de Esportes

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MINISTÉRIO DE CÉLULA | ROTEIRO 22 | 08 A 14 DE JUNHO | 201426 |

“Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esfor-çam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros”. 1 Tessalonicenses 5.12-13

No texto acima temos algumas considerações de Paulo que podem nos ajudar a compreender a autoridade na igreja. Paulo aconselha a Igreja em sua postura para com os líderes. O que aprendemos com a exortação de Paulo? Ao meditarmos a res-peito do tema, percebemos que o exercício da liderança em todos os níveis (pastores, ministros, obreiros, lideres de Células e outros), vem de Jesus. Devemos respeitar a liderança escolhida por Deus, devemos reconhecer o trabalho realizado.

APLICAÇÃO PESSOAL1. Compartilhe com a Célula a respeito de um líder que o marcou positivamente. Al-guém que lhe ensinou lições que levará por toda a vida.2. O apóstolo Paulo parte do princípio de que ser liderado é uma prática comum na vida cristã. Como tem sido seu relacionamentos com os líderes espirituais?3. De que forma você tem contribuído para que a liderança da igreja se sinta motivada a continuar servindo com alegria?4. A Palavra deixa muito claro que quando nascemos em Cristo nos tornamos filhos, crianças espirituais e que há um caminho para nos tornamos filhos maduros (QUE TAMBÉM INVESTEM EM OUTRAS VIDAS). Cada membro de nossa igreja pode se tor-nar um líder na cidade; ministrando, aconselhando e liderando pessoas através do amor de Cristo. O que é necessário para que você se torne uma referência na vida de outras pessoas?

TEMPO DE COMPARTILHAR (10 minutos)Jesus nos deixou o precioso desafio do “ide”. Quem na Célula precisa começar o dis-cipulado Sementes e ser preparado para o batismo? TEMPO DE ORAR (25 minutos)• Compartilhe as bênçãos que Deus tem derramado sobre sua vida.• Forme grupos de homens e mulheres e compartilhe pedidos de oração; interceden-do uns pelos outros.• Invista um tempo clamando pela liderança da igreja.

Márcio TunalaPastor do Ministério de Integração e Célula

A I M P O R T Â N C I A D A L I D E R A N Ç A

NA IGREJA

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ALINE JORDÃO

CLAUDIA LUIZA BEATRICI

EDISON JOSÉ MARCON

ELISABETE DIAS LOPES

FATIMA REGINA SILVESTRINI DE ALMEIDA

HAROLDO WILSON BERTRAND

JOSIAS DOS SANTOS

MARCOS FERREIRA CARDOSO

MARIA CLARICE GUSSO

NADIR PENHA DA SILVA

DANIEL FERREIRA DE ASSIS

JORGE ERIR MENEGUZZO

JURACIR DE OLIVEIRA GOMES

MARIA ANGELICA VIEIRA COUTINHO

MÍDIAN BERALDI DA SILVA

RICARDO AUGUSTO COLLA

ROSELY SIMENSATO DOS SANTOS

ANTONIO JOSE RODRIGUES NETO

JEDIEL EVERSON DE FREITAS

LUIZ ROBERTO SOARES SILVADO

ROSÂNGELA VITÓRIO RODRIGUES

CARLOS ALBERTO DUARTE QUEIROZ FILHO

FRANZ VIEIRA GALL

GUILHERME SOUZA MARQUES

JEAN CARLOS JUSTO

JOSÉ FERNANDO CLETO MACHADO

SINTER MAIKY DE CONSTANTINO M. E SANTANA

CÍNTIA MARA MATTOSO

GLAUCO TOLEDO PIZA SANT ANNA PINTO

SIDNEI ANTONIO ANDOLFATO

SUELI DE JESUS CAPELO

FRANCESCO CALDERONI

JULIANE NEGRELE VIEIRA

LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA

MARILENE DE LOURDES SANTOS

NILMA TEREZINHA SCHWENING CARNEIRO

RICARDO TREUMANN SILVA

ROMERITO MACHADO MATTHIAS FILHO

THAISE ARIELLI RIBAS DE LIMA

DEISE LENE THOMPSON MATHEUS DE AZEVEDO

IRMA HELEN RIBEIRO DE SOUZA

LUCI MARA S. VON ROGOSCHIN

LUCIANA DO ROCIO PORTELLA DE ANDRADE

MILITZA CAROLINE MACHADO

ANIVERSARIANTES DA SEMANA

ANIVERSARIANTES DAS NOSSAS MISSÕES

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11/6

CARLOS HENRIQUE MARTINS

KELLY TERME VELOSO DE ALMEIDA

JOSCELI PEREIRA CHIQUITE

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