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Pós-Colheita e Armazenagem de Grãos e Sementes, Agrobusiness, Fumigação, Educação, Controle de Poluição, Agronegócio

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Ano XI • nº 54MAIO / JUNHO

www.graosbrasil.com.br

Diretor ExecutivoDomingo Yanucci

Gerente de MarketingMarcos Ricardo da Silva

ColaboradorAntonio Painé Barrientos

MatrizBrasilAv. Juscelino K. de Oliveira, 824Zona 02CEP 87010-440Maringá - Paraná - BrasilTel/Fax: (44) 3031-5467E-mail: [email protected]

SucursalArgentinaRua América, 4656 - (1653)Villa Ballester - Buenos AiresRepública ArgentinaTel/Fax: 54 (11) 4768-2263E-mail: [email protected]

Revista bimestral apoiada pela:F.A.O - Rede Latinoamericana de

Prevenção de Perdas de Alimentos -ABRAPOS

As opiniões contidas nas matériasassinadas, correspondem

aos seus autores.

Conselho EditorialDiretor EditorFlávio Lazzari

Conselho EditorAdriano D. L. AlfonsoAntônio Granado MartinezCarlos CaneppeleCelso FinckDaniel QueirozJamilton P. dos SantosMaria A. Braga CaneppeleMarcia Bittar AtuiMaria Regina SartoriSonia Maria Noemberg LazzariTetuo HaraValdecir Dalpasquale

ProduçãoArte-final, Diagramação e CapaMarcos Ricardo da Silva

Ligue e Assine: (44) 3031-5467

Caros Amigos e Leitores

Com grande prazer me dirijo a vocês para apresentar uma nova ediçãode Grãos Brasil, da Semente ao Consumo e para convidar muito es-pecialmente ao nosso encontro anual, o Grãos 2012, Simpósio e Ex-posição, 11ª Expo Pós-Colheita de Grãos e Sementes, este ano ten-do como tema central a Pós-Colheita de Precisão.

Nos dias 18 e 19 de Julho vamos viver uma verdadeira festa datecnologia, além de um encontro de amigos. Todos interessados emtrabalhar cada dia melhor. Sabemos que nada pode substituir o en-contro pessoal, ainda mais se tratando de transferir informação eexperiências.

É um momento de muita alegria, onde temos a oportunidade de en-contrar com velhos amigos e de fazer novas relações dentro de nossaespecialidade. Este ano especialmente temos a grande satisfação dereunir mais de 10 palestrantes de importante trajetória internacional.Nas palestras, nas mesas redondas, na exposição, teremos oportuni-dade de tratar os temas mais relevantes da pós-colheita de grãos esementes.

O encontro dos armazenistas também nos da à possibilidade de esco-lher quem vai a ganhar a Taça Grãos 2012, um reconhecimento aosmuitos anos de dedicação que normalmente deve ter um responsávelde um armazém no Brasil.

A bela Maringá nos dará como sempre sua melhor acolhida, nas ins-talações do Bristol Metrópole Hotel. Serão dois dias onde devere-mos estar dispostos a escutar e abrir nossa mente e também, porquenão, aportar algo da grande experiência que se tem.

Nas páginas centrais encontrará toda informação do que temos pre-parado até o momento, seguramente este último mês se somarão ou-tras atividades. Vocês não devem perder esta oportunidade única noano de um encontro com a melhor tecnologia de pós-colheita, destaforma ajudamos a trabalhar de forma mais eficiente, diminuir as que-bras técnicas, melhorar a segurança e a higiene nos armazéns e fazeruma pós-colheita melhor.

Que Deus abençoe seu lar e seu trabalho.

Com afeto.

Domingo YanucciDiretor Executivo

Consulgran - GranosRevista Grãos Brasil

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FICHA TÉCNICAEditorial

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07 O Armazenista pensando no cliente

Setores

Não só de pão...Editorial02 38

12 Realização da Fumigação

15 Controle da Poluição do Ar

17 Silo Secador Granfinale

23 AIR MASTER - O mais eficiente e avançado sistema paramonitoramento de grãos armazenados

26 Armazenamento de grãos em Bolsas de polietileno

39

FICHA TÉCNICAIndice

Cool Seed NewsGrãos Brasil Responde06

19 Grãos 2012 - Expo Pós-Colheita de Grãos e SementesPós-Colheita de Precisão

29 Se a educação rural fizesse os "deveres de casa"...os problemas da agricultura estariam solucionados

23 Soja: fator de integração nacional e desenvolvimento

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GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 05

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GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 07

TIRE VOCÊ TAMBÉMSUA DÚVIDA!

Envie um email para:[email protected]

ou acesse o nosso site:

www.graosbrasil.com.br

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FICHA TÉCNICAGrãos Brasil Responde

É possível ajudar a secar os grãos com ar na-tural?Sim isto é possível e quanto maior a vazão espe-cífica, menor a umidade relativa do ar ambiente equanto mais prolongada for a pratica da aeração,maior será o efeito de secagem. Isso pode ser po-sitivo ou negativo, no caso que não se queira aperda de umidade. A facilidade de secagem tam-bém depende do tipo de grão, por ex. Girassol, emuito fácil de secar, milho é intermédio, soja émais difícil. O vazão específica recomendada paraesfriar (por ex. 0,1 - 0,15 m3/min t) é muito me-nor ao que se recomenda para secar com ar am-biente. De qualquer jeito se exagerar o numerode horas de aeração, e se trabalhar com umida-des relativas ambientes menores a 70% vai segerar um efeito de secagem. Esta secagem é deboa qualidade, eficiente do ponto de vistaenergético, mas leva muito tempo e sempre vaisecar mais o grão que esta perto da entrada do arseco (perto dos dutos, no caso que se esta insu-flando - aeração ascendente). E sempre recomen-dável um bom conhecimento das condições dogranel, assim como das principais variáveisambientais (temperatura e umidade relativa). Sãoimportantes os antecedentes de safras anterio-res e também saber quais são as condições cli-máticas esperáveis da região mês a mês.

Quais cuidados temos que ter para definir adosagem específica de um inseticida protetor?No possível deve evitar-se o uso ou em ultimo casousar o agroquímico de forma muito racional. Cadaproduto tem uma recomendação na etiqueta, nospodemos ver os cc/t que se recomendam para darproteção do ataque das pragas e ajudar a conser-var os grãos. Alem desta recomendação devemoster em conta: tempo de armazenagem - condiçõesdo depósito - nível da temperatura e umidade dosgrãos - quantidade de matéria estranha ou degrãos quebrados. A dosagem recomendada pelofabricante sempre nos da um tempo médio, maisno caso que a temperatura do grão seja maior,assim como sua umidade, o praguicida se degra-da antes e diminui o tempo de proteção. A pre-sença de pragas mais tolerantes ou resistentestambém obriga a termos mais atenção na hora dotratamento, cuidando de fazer uma pulverizaçãomais cuidadosa.A seguinte fórmula reúne as variáveis a ter emconta para fazer o cálculo de emulsão, quantoslts de praguicida se deve usar:

Ex.) Toneladas por hora (capacidade do equipa-mento que transporta o grão)( 100 t/h)

lts de emulsão a preparar (100 lts)dosagem desejada (10 cc/t)vazão pulverizada pelos bicos (1000 cc/min)

Como poso justificar um investimento?Como toda atividade, deve estudar-se o custo e obeneficio que gera. O beneficio pode medir-se emtérminos econômicos, de segurança, qualidade oude diminuição de quebra técnica. Entendemos porcusto a soma da amortização, juros e gastos.Amortização é a compensação pela depreciaçãode um bem durável, juros é a compensação pelocapital imobilizado e gasto é tudo o que se des-trói na atividade. Por ex.: No caso de umasecadora, o combustível, a energia elétrica, se-guros, mão de obra. Normalmente os investimen-tos em nossa especialidade devem ser amortiza-dos ao longo de vários anos. Dependendo do ní-vel de atividade entre 5 e 10 anos. Os investi-mentos se justificam mia na medida em que émenor o tempo de compensação. Podemos comen-tar casos reais, para armazéns médios do Brasil,os silos se pagam em 5 a 8 anos, uma secadoraem 4 a 6, um sistema de resfriamento de grãosde em 1 a 2 anos. Sabendo calcular os benefíciose os custos não existe dificuldade em justificarum investimento.

100 t/h x 100 lt x 10 cc/t

1000 cc/min x 60 min/h=1,67 lts de praguicida em 98,33 lt de água

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Agronegócio

GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 07

O Armazenistapensando no cliente

Eng. Domingo YanucciConsulgran - Revista Grãos Brasil

[email protected]

Sabemos que satisfazer ao cliente sempre tem sido umelemento fundamental para o sucesso de uma empresadedicada ao armazenamento de grãos. O cliente buscasegurança, atenção, orientação comercial e técnica entreoutros temas importantes. Incluímos dentro do termocliente os produtores que entregam suas safras em armazéns, aos sócios de uma cooperativa, em fim, atodos aqueles destinatários dos serviços que fornece um armazém.

Teremos clara a necessidade de pro-porcionar ao cliente produtos e servi-ços sempre excelentes, o problema fun-damental é como fazer.

Ao falar de qualidade podemosdiferençar dois aspectos:

- A QUALIDADE DO PRODUTO.- A QUALIDADE DO SERVIÇO.

Cada objetivo implica colocar emfuncionamento distintas estratégias.

Só os armazéns com o compromis-so de escutar e servir podem lograr cons-tantemente clientes satisfeitos. E só as-sim obter utilidades sólidas e crescen-tes ano a ano.

Qualidade do produto e qualidadedo serviço

Devemos ter minimamente claras as2 dimensões da qualidade.

A QUALIDADE DO PRODUTO É "OQUE RECEBE", A QUALIDADE DO

SERVIÇO SE REFERE AO "MODO DERECEBER O MESMO".

Hoje a qualidade do serviço é umadas principais causas que fazem comque o cliente mude para um competidor(outro armazém).

O armazém deve contar com pesso-as que simpatizem com a gente, com umaforte vocação de serviço, conhecimentoreal do que o cliente necessita e,logicamente, com apoio para realizarsua tarefa.

De uma olhada no gráfico ao lado.

Qual e a localização de sua empresa?Se você não se encontra no

quadrante amarelo (superior direito),sua situação é de debilidade frente aoscompetidores; você é um alvo e devera

apelar a sua capacidade e habilidadepara estar a frente de seus competido-res.

Existem 7 requesitos básicos paracrescer em EFICIÊNÇA E QUALIDADE:1) Gere uma visão orientada para a con-servação do cliente.2) Escute o seu cliente.3) Aprenda com os que o antecederamno sucesso.4) Forme uma equipe capaz de satisfazerao cliente.5) Elimine as barreiras (limitantes) queevitam conquistar ao cliente.6) Medir, Medir e Medir.7)Atos, não palavras.

1) Gere uma visão orientada para aconservação do cliente. Desde o presi-dente ao recepcionista, todos devemcomprometer-se, não só a dar beneficioao armazém, mas também com cumpriruma missão em favor de seus clientes.

Uma VISÃO é o motor fundamentalque dinamiza as pessoas que servemaos clientes. Sem ela os funcionários tem

pouca inspiração para render ao máxi-mo e carecem das ideias unificadorasque ajudam aos integrantes da empre-sa unir esforços com o fim de alcançarmetas comuns.

Podemos definir VISÃO como: a ima-gem viva de um futuro ambicioso e de-sejável que se relaciona com o cliente eque é melhor que a situação atual.

O líder para capturar uma VISÃOpode perguntar:

- Que classe de empresa desejamosser?

- Que imagem oferecerá a empresa anossos clientes?

- Que desejamos que se fale sobre nóscomo resultado de nosso trabalho?

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FICHA TÉCNICAAgronegócio

- Quais são os valores mais importantes para nós?- De que modo a visão representa os interesses de nossos

clientes e os valores que são importantes para nós?E recomendável que a VISÃO seja simples e se repita com

frequência, por suposto que deve tratar-se de algo superador,más possível. A mesma deve servir como fonte de inspiraçãoe harmonização das distintas áreas da empresaarmazenadora.

Já não são comuns os funcionários que passam toda suavida laboral na mesma empresa, a fidelidade entre funcioná-rios e empregadores é notoriamente menor, por esta razão sefaz necessário dispor de uma visão.

As metas financeiras não assinalam a guia que os funcio-nários necessitam atualmente. Por outro lado, uma imagemcompartilhada do que a empresa deveria fazer, promove àação independente, a sensatez, o sentimento de poder e adisposição de enfrentar riscos para fazer o que é necessário.

Fazer da visão uma realidade não é coisa simples, o líderdeverá comunicar constantemente, indicando as metas am-biciosas, porém alcançáveis e sobre tudo mostrar coerênciaentre o que se fala e o que se faz

2) Escute a seu cliente. Sempre se recomenda escutar asreclamações, já que sempre tem algo de verdade. As críticaspodem deixar algo mais produtivo que um elogio. Mesmo queo cliente reclame, ainda tem possibilidade de manter o mes-mo e de dar satisfação.

Pensar que o cliente sempre encontra motivos de queixa eque normalmente o produtor agropecuário se acostumou areclamação pode levar-nos a não prestar a devida atençãoaos clientes. Você viu alguma vez que seu cliente se mudoupara o seu concorrente, sem antes reclamar? Isto significaque não deu a ele a oportunidade de melhorar seu serviço ouproduto. Como ficariam as coisas se o cliente reclama e seresolve eficientemente o problema? Seguramente, se conver-terá em um cliente mais fiel. Por esta razão devemos escutar

ao cliente e gerar os mecanismos para que expresse seussentimentos sobre o que se deve melhorar.

Os armazéns com sucesso são os que estão atentos aosrequerimentos dos clientes. O produtor de grãos se da contafacilmente se estão satisfazendo suas expectativas.

A mesma organização pode promover distintos serviços adistintos clientes, muitas vezes vemos que se trata de formadiferencial o que mais entrega. Por isto devemos ter claro aquem se deseja ter de cliente e a partir dai conhecê-lo e satisfazê-lo, com todos os elementos que tenha a seu alcance.

Podemos definir varias classes de clientes, por exemplo:os finais e os intermediários, os externos, os internos, etc. Emqualquer caso devemos perguntar-nos em que medidaestamos satisfazendo as expectativas, como se estão com-portando os competidores e que se pode fazer para melhoraro resultado.

De forma racional ou intuitiva o cliente considera umaserie de variáveis, entre elas as mais importantes:

- Confiabilidade: a pesagem, amostragem, analise, etc. Sãode forma correta?

- Seguridade: Meu grão esta em boas mãos? Posso dispordele sem problemas?

- Tangíveis: Dispõem dos melhores equipamentos? Podemdar segurança a seu trabalho?

- Empatia: O cliente é tratado com respeito, simpatia, consi-deração?

- Respostas: Se da uma rápida e adequada resposta asinquietudes do cliente?

No caso que a cultura das pessoas as leva a não reclamar,se deve investir em mecanismos que permitam evidenciarquais são as queixas, não tem que conformar-se com um ser-viço ou produto aceitável, é necessário dar um passo mais ebuscar a excelência, de maneira de alcançar e manter umaposição de privilégio.

Claro está que uma vez conhecidas as inquietudes dosclientes, devemos saber se estamos em condições de satisfazê-las e nunca prometer mais do que se pode. A vantagem com-petitiva verdadeira se alcança quando o cliente vê a sua em-presa como um sócio ou parceiro. Isto implica em um com-promisso duradouro, de mutua confiança, onde essa interaçãopor o bem de todos.

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GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 09

FICHA TÉCNICAAgronegócio

As pesquisas não são suficientes para conhecer as recla-mações, deve-se ter um canal de conversação frente a frente ehonesta, comunicando a seu cliente a sincera vocação demelhorar e solicitando a ele que expresse suas reclamações.Claro que isto não deve ficar só nas mãos do gerente do ar-mazém e é necessário que se repasse a todos os setores daorganização.

3) Aprenda com que os que te antecederão nosucesso.Muitas vezes os que trabalham em um armazém acre-ditam que são os donos da verdade e que ninguém pode supe-ra-los. Mais sempre se pode fazer as coisas melhor e os quetem sucesso, seguramente o lograrão em vários aspetos.

Pode parecer paradoxo para tornar-se líder ou númeroum, se requer humildade. Isto é o que permite ao individuo eas organizações sempre estar com o espírito pré-disposto afazer as coisas melhor.

Sabemos do útil que é conhecer outras realidades e jeitosde fazer as coisas. Para otimizar a aprendizagem de outrasempresas, recomendamos:

1- Defina os problemas que deseja solucionar.2- Identifique as empresas que estão a sua frente na resolu-

ção destes problemas.3- Realize uma visita à empresa, concentrando-se nos temas

de seu interesse. Sabemos que quatro olhos veem mais que dois,por isto é bom que a visita seja realizada pelos responsáveis dasdistintas áreas, de maneira de obter um enfoque variado.

4- Ao regressar é conveniente realizar uma reunião de ava-liação e colocar por escrito as considerações fundamentais. Nocaso que corresponda, expor ao resto da organização os pontosmarcantes.

Uma vez solucionados os problemas podem planejar no-vos desafios. Para que este sistema funcione é necessárioagir sem egoísmo. Claro está que se deve selecionar ao poten-cial visitado com critério. Da mesma forma no caso que seuarmazém seja visitado deverá tratar a todos como você gos-taria ser tratado.

Buscar a mudança para o bem de todos tira a gente con-formista de seus esquemas tradicionais os leva ao aprimo-ramento permanente.

4) Forme um time capaz de satisfazer ao cliente. A grandeparte dos funcionários deseja servir bem a os clientes. A admi-nistração deve demonstrar a os funcionários é servir a osclientes, e que elos, os funcionários, são chave de todo osistema.

Não só é necessário o treinamento sobre as formas deagir do funcionário com respeito ao cliente, também se deveter claro que o objetivo e O CLIENTE SATISFEITO. Alguns fun-cionários aprendem o livreto do trato eficiente e o progra-mam sem um real convencimento.

O armazém deve ajudar a seus funcionários a deixar aosclientes satisfeitos.

O gerente pode considerar os seguintes 9 pontos com oobjeto de alcançar QUALIDADE:

1) Definir o objetivo de deixar satisfeito ao cliente.2) Comunicar e explicar isto a todos.3) Medir diariamente a satisfação do cliente e fazer saber a

os integrantes da firma.4) Incorporar pessoal que simpatize com outras pessoas. A

tarefa de selecionar pessoal é difícil e fundamental. As caracte-

rísticas que normalmente se esperam são:Honestidade - Diligência - Laboriosidade - Cordialidade -

Integridade - Capacitação

OS ESFORÇOS PARA CONTRATAR PESSOAL DÃO EXCELENTES RESULTADOS

5) Explique aos funcionários que espera deles QUALIDADE,entusiasmo, honestidade e que se espera trabalhar em um am-biente consagrado a excelência. Explique o que pode esperar eo que se espera de ela:- O que devem prever - bom ou ruim - em sua jornada diária.- De que jeito se avaliara seu rendimento.- Como reconhecera e recompensará seu bom trabalho.

A recompensa não está só em o dinheiro, também podeplanejar: Compensações - Reconhecimentos - Promoções

As recompensas são as mensagens mais enérgicas que seformula ao pessoal e as promoções são muito contundentes.

6) Forme seus funcionários desde o momento que é registra-do. Que necessita saber seu funcionário? Faça 5 perguntas:

1- A pessoa sabe o que supostamente deve fazer, sua mis-são fundamental na organização?

2- A pessoa sabe que seu trabalho significa realizar estamissão fundamental?

3- A pessoa possui as qualidades necessárias para fazersuas tarefas?

4- A pessoa a cargo tem os recursos suficientes para reali-zar a tarefa?

5- A pessoa poderia realizar a tarefa sem sua vida depen-da disto?

Se 1, 2 e 3 é negativa---> PROBLEMA DE TREINAMENTOSe a 4 é negativa--------> PROBLEMA DE RECURSOSSe a 5 é afirmativa------> PROBLEMA MOTIVACIONAL7) Conforme um ambiente onde o pessoal se senta cômodo e

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Agronegócio

que apoie a entusiasta busca da satisfação do cliente. Deve apren-der o que é importante para o funcionário e dar-lhe.

8) Trate o pessoal como um grupo de clientes. Considere quetodos trabalham juntos em função de um determinado objeti-vo. O respeito ao funcionário, qualquer seja sua hierarquia éfundamental. "Antes de pedir a alguém que faça algo, temosque ajuda-la a ser algo".

9) Pense em você mesmo como em um cliente. A tarefa deinspirar e motivar ao pessoal é sumamente importante.

Deve comprometer a mente da gente: Comprometa o talen-to da gente não só na execução das tarefas regulares em be-neficio do cliente, também no aprimoramento constante daempresa.

Seleção do PessoalGere um perfil da pessoa que você busca. Analise o com-

portamento anterior. Considere trabalhos anteriores, quantomais se remonte ao passado, mais sinceros serão os antigosempregadores.

Sem duvidas ao não centrar a atenção nas atitudes, nãodefinir perfis claros e não segui-los remete a cometer impor-tantes erros em a seleção. Quantas vezes se gera uma incorpora-ção por uma recomendação, sem a avaliação direta profunda?

Os funcionários problemaDeve tratar a os funcionários problema como a clientes

problema, trabalhando a relação para conseguir um resulta-do satisfatório.

Quis os custos da rotação de pessoal?- Perda de tempo administrativo.- Pagamento durante o tempo de formação.- Custo das necessidades não atendidas do cliente.- Custo de busca na substituição- Custo dos erros por falta de experiência.- Desorganização do lugar de trabalho durante a substi-

tuição.- Perda de conhecimento da atividade que teve a pessoa

substituída.

5) Elimine as barreiras (limitantes) que evitam conquistaro cliente.

Muito geralmente os sistemas implementados nas empre-sas se convertem em obstáculos que evitam servir ao cliente.

Sabemos que de um iceberg só se vê uma pequena parte.Faz pouco se descobriu o ICEBERG DA IGNORÂNCIA. A altadireção parece conhecer só uma pequena porcentagem dosproblemas significativos da empresa.

Quando as coisas se concebem para comodidade de umdepartamento interno, mais que do cliente se dana o benefí-cio do mesmo. É comum que se privilegie ao departamentoadministrativo ao operativo.

Solicite ajuda e depois aprimore os processos:SOLICITE aos funcionários, aos fornecedores, etc., que ex-

pliquem quais são os obstáculos que, segundo eles, evitamque a organização na que você trabalha sirva bem a seusclientes. Solicite sugestões sobre como elimina-las.

SOLICITE dicas a cada pessoa.BUSQUE especificamente sugestões que abordem os prin-

cipais problemas que segundo demonstra a pesquisa afron-tam os clientes.

SUPERVISIONE quantas sugestões vem de cada pessoa.APLIQUE IMEDIATAMENTE não só as sugestões que parecem

melhorar o trabalho mais também as que parecem neutras.RECONHECER as pessoas que formulam sugestões.Se você não recebe sugestões significa que a comunica-

ção entre você e sua equipe esta pobre, pelo bem de seusclientes vale a pena que a restaure.

O processo para a melhora implica 6 passos:1) Coletar informação, especialmente dos clientes finais2) Converter em medidas as informações acerca do cliente.3) Analisar o processo atual.4) Conceber o processo aprimorado: reduzir o número de

transferências - combinar passos (que dois ou mais se transfor-mem em um) - dar passos paralelos em lugar de seriados (exe-cução simultânea de tarefas diferentes) - Agregue valor (reduziros gastos desnecessários) - corrigir as medidas existentes ouagregar outras - usar tecnologia - comprometer cedo as pessoasfundamentais.

5) Elabore normas (Ex. rendimento a obter-se nas etapaslimitantes)

- A norma deve ser mensurável segundo qualidade, quanti-dade e oportunidade.

- Uma norma deve ser razoável e alcançável.- Deve estar desenhada de maneira que de um benéfico ao

cliente.- Deve ser controlável.

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GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 11

Prevenção de AcidentesAgronegócio

6) Revise o jeito que se organiza e recompensa as pessoascomprometidas no processo. Considere novos modos de avaliaro pessoal, considerando por exemplo: a qualidade do produto -a participação do time - as horas de treinamento dos funcioná-rios - a eliminação do gasto inútil.

O pessoal da primeira linha é o responsável na hora deobter um cliente satisfeito. Se tiverem um problema, resolva.Se não pode resolvê-lo, que o apresente ao um nível maiselevado.

6) Medir, Medir e MedirSe deve medir todo o que nos fale da classe de trabalho que

se esta fazendo. Analise seu próprio desempenho comparandoele não só com seu passado e os desejos de seus clientes, maistambém com o desempenho das pessoas que realizam traba-lhos similares de forma eficiente.

Qual o seu desempenho com seus clientes e como se mede?Ante esta pergunta alguns respondem, por exemplo, que bem,já que seu volume de recepção de grãos é maior. Sem duvidaseste tipo de elemento de julgamento sempre está ATRASADO.No momento que você se da conta da existência de um proble-ma pelas estadísticas é possível que seu competidor já tenhauma vantagem muito considerável.

Portanto se requer fazer: PROGRAMAS DE MEDIÇÃOEstes programas tem uma série de benefícios: basicamen-

te saber onde está parado e para onde caminhar.Permita que seus clientes falem o que você deve medir.Os dois passos fundamentais são: definir quem são seus

clientes e depois aprender a escuta-los.

Como escutar a os clientes- Grupos de focalização (Reúna um pequeno número de clien-

tes e pergunte a eles sobre seus problemas e expectativas). - Invista em reclamações (Faça o possível para induzir a recla-

mar e depois enumere os temas que provocam as reclamações) - Formule perguntas de final aberto - Visite seus clientes. - Organize encontros sobre as reações dos clientes frente

às ofertas dos competidores.Na medida do possível se deve quantificar, por ex. na re-

cepção:

Quando não da para refletir em números deverá pedirimpressões subjetivas em uma escala: Ex.

regular satisfatório excelente1........2........3........4........5........6........7

Os desejos dos clientes determinam NORMAS. Sempre de-vemos concentrar-nos no que é mais importante para o cliente

Quando se definam normas deve-se ter em conta os "subs-titutos" da qualidade. Em algumas ocasiões os clientes não

conhecem suficientemente sobre os produtos e serviços poristo se guiam por outros aspetos secundários, por exemplo,rapidez no trato, descrição detalhada das operações, aten-ção pessoal, etc.

Está fornecendo o que você sabe que o cliente necessita?Entre os métodos mais confiáveis para conhecer os co-

mentários dos clientes temos:- Cartões de comentário.- Pesquisas por correio.- Entrevistas pessoais, cara a cara, por telefone ou em um

grupo de focalização.- Compradores encobertos.

7)Atos, não palavras.Os gerentes devem ser "eternos alunos", organizar times

de capacitação e aperfeiçoamento concentrados no cliente,que dirigem mediante o exemplo.

"O mercado das palavras está decaindo, agora o mundoacredita só na conduta".

Os que devem trabalhar por meio do esforço de terceiros,muitas vezes ficam paralisados, podem ser muito inteligen-tes, mais uma pessoa inteligente não é tão eficaz como 5 ou10 pessoas que trabalham com um fim comum.

Sete comportamentos distinguem as pessoas decisivas nasorganizações com sucesso:

- Pessoalmente dão prioridade ao cliente.- Promovem a visão de sua empresa.- Comportam-se como alunos eternos.- Acreditam e investem na sua equipe (as treinam, edu-

cam, preparam para fazer mais do que podem fazer hoje).- Conseguem que os times funcionem.- Mantém o curso (tenaz).- Vivem o propósito de sua organização.

Transformar se em uma empresa centrada no cliente sig-nifica:

São muitas as mudanças para ser feitas todas de uma vez.O primeiro passo é dar-se conta da importância, pode serque a diferença seja a vida o a marte da empresa.

Em geral as pessoas não mudam de forma fácil, rapida-mente ou naturalmente, elas necessitam de TEMPO e APOIO.

O mais importante na pós-colheita de grãos é o GERENTE do armazém.

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Fumigação

Realização daFumigação Fersol Indústria e Comércio S/A

Algumas dicas importantes antesda realização da fumigação.

Quando o espaço não apresentahermeticidade, é preciso cobrir o mate-rial com lonas específicas para expur-go, que Após o término da fumigação,as lonas podem ser deixadas sobre amercadoria, como forma de proteção

HermeticidadeÉ um dos principais fatores para o

sucesso da fumigação. Quando esta nãoé feita de forma correta, o gás escapa ea concentração restante não é suficien-te para alcançar a mortalidade comple-ta dos insetos, como também não ofere-ce segurança ao pessoal que trabalhano armazém.

Devem ser de PVC ou polietileno comespessura mínima de 150 mícrons. Nun-ca utilizar lonas com rasgos ou furos.

Entretanto, este procedimento nãoprevine, indefinidamente, possíveisreinfestações, já que insetos e roedorespodem abrir caminhos entre o piso e alona. Deve-se sobrepor os plásticos em30-40 cm para melhor vedação. Nos ex-tremos, manter uma sobra de 50 cm, parapoder dobrá-los e ajustá-los ao solomediante "tripas de areia". Não utilizar,para isso, sacos com a ercadoria quese deseja fumigar, já que existe o perigode contaminação.

Se o solo é de cimento liso e limpo,pode-se fixar o plástico no mesmo, uti-lizando-se tiras de papel engomado comuma largura mínima de 8 cm. Caso sejanecessário controlar a concentraçãodogás no interior da mercadoria (às ve-zes prescritopor organismos competen-tes em medida de quarentena, etc.), co-locam-se tubos finos de nylon oupolietileno (nunca cobre) com um diâ-metro interior de 3 ou 5 mm. Os orifíci-os por onde os tubos saem da lona sãohermetizados com fitas adesivas. A saí-da dos tubos é, por sua vez, fechada en-quanto não é praticada a detecção.

Cálculo do volumeEste valor em geral se consegue com

uma simples multiplicação da largurax comprimento x altura dos locais emateriais que se deseja fumigar. Quan-do o material é irregular, com dificulda-de para se calcular o volume, a cubagemé feita por estimativa. A dose é calcula-da de acordo com o volume ou peso daspilhas. O cálculo deve levar em conta oespaço total, incluindo-se as áreas va-zias entre as mercadorias. Não é neces-sário reempilhar os sacos para criarespaços livres que facilitem a disper-são, tal como ocorre quando se utilizabrometo de metila. Até hoje, não foramdeterminadas as dimensões máximasque podem ter as pilhas para garantir acompleta penetração da fosfina.

Os comprimidos e/ou pastilhas deFERTOX devem, via de regra, ser coloca-dos 1/3 na base e 2/3 em cima da pilhaou massa de grãos.

VentilaçãoEm se tratando de uma substância

tão volátil como a fosfina, vestígios des-ta se aderem durante algum tempo àsuperfície das mercadorias ensacadas,tais como farinha, grãos e cacau, e du-rante um tempo maior à superfície dasde elevada densidade, tais como semen-tes, algodão e tabaco, que, em geral, es-tão mais prensadas que as mercadori-

as a granel. A fosfina não reage quimi-camente com os componentes dos pro-dutos tratados. Entretanto, a ventilaçãode um local com mercadorias a granelnormalmente requer cerca de 6 horas.As mercadorias embaladas precisam deum período mais prolongado, a fim deassegurar que a concentração dafosfina fique abaixo do limite de tole-rância ou detecção química. A "Food andDrug Administration" dos Estados Uni-dos estabelece como limite de tolerân-cia para PH nos produtos alimentíciosde consumo direto, 3 isto é, aqueles queapós o tratamento não são submetidosa nenhum processo de limpeza, 0,01ppm. Este dado se refere exclusivamen-te à fosfina (fosfeto de hidrogênio) naforma mais pura gerada a partir doFERTOX.

Eliminação do pó residualOs resíduos são eliminados automa-

ticamente durante o manejo normal damercadoria.

Para evitar a aparição de manchasesbranquiçadas ocasionadas pelo póresidual, é aconselhável colocar oscomprimidos em bandejas de ovos va-zias, pratos plásticos ou qualquer ou-tro tipo de recipiente, sempre evitandoa sobreposição dos comprimidos, para

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Fumigação

GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 13

facilitar a decomposição e a liberaçãodo gás. Para descarte, observar a legis-lação municipal vigente.

Métodos para desativação dos sachêsapós o término da operação de fumigação

Encha um tambor, ou qualquer reci-piente adequado, até 2/3 de sua capaci-dade, com uma solução de água e deter-gente comum. Para cada 40 litros deágua, adicione 500 ml de detergente.Cada 40 litros de solução são suficien-tes para desativar 1 kg de sachê. Ossachês deverão ser adicionados vaga-rosamente à calda, enquanto se faz umasuave agitação, utilizando uma pá outábua. Esta operação deverá ser feita emambiente aberto e ventilado, por operá-rios munidos de Equipamentos de Pro-teção Individual com filtros adequados,visando à proteção contra fosfina. Du-rante esta operação, poderá haver libe-ração do gás fosfina, proveniente da li-beração das partículas de fosfeto de alu-mínio ainda não reagidas e contidas nointerior dos sachês.

Nunca feche ou tampe o recipienteonde estiver sendo feita umadesativação. A completa desativaçãodos sachês se dá em 36 horas. Após esseperíodo, os sachês devem ser retirados

e colocados para secar, e a calda pode-rá ser lançada ao solo ou à rede de es-goto. Após a secagem, os sachês devemser acondicionados em sacos plásticosespecíficos para transporte de embala-gens de agrotóxicos vazias flexíveis nãolaváveis, adquiridos nas revendas deprodutos agrícolas, e destinados à uni-dade de recebimento mais próxima, jun-tamente com outras embalagens deagrotóxicos.

Desativação do pó residual - pastilhasou Comprimidos

Existe um limite de segurança para osresíduos de fosfetos?

Encha um tambor, ou qualquer reci-piente adequado, até 2/3 de sua capaci-dade, com uma solução de água e deter-gente comum. Para 40 litros de água,adicione 500 ml de detergente. Cada 40litros de solução são suficientes paradesativar 1 kg de pó. O pó residual deveser adicionado vagarosamente à calda,enquanto se faz uma suave agitação,utilizando uma pá ou tábua. Esta opera-ção deverá ser feita em ambiente abertoe ventilado, por operários munidos deEquipamentos de Proteção Individualcom filtros adequados, visando à pro-teção contra fosfina. Durante esta ope-

ração, poderá haver liberação do gásfosfina, proveniente da liberação daspartículas de fosfeto de alumínio aindanão reagidas e contidas no pó residual.Nunca feche ou tampe o recipiente ondeestiver sendo feita uma desativação. Acompleta desativação do pó residual sedá em 36 horas. Após esse período, asolução contendo o pó residual poderáser lançada ao solo ou à rede de esgoto.

Método para desativação do absor-vente (saquinho branco) contido no fun-do de cada lata de FERTOX sachê

Ao abrir a lata de FERTOX sachê, re-mova os sachês e mantenha os absor-ventes (saquinhos brancos) juntos coma lata, fora da área de expurgo. Os ab-sorventes devem ser desativados junta-mente com os sachês após o término dafumigação. Depois de secos, os absor-ventes devem ser acondicionados emsacos plásticos específicos para trans-porte de embalagens de agrotóxicos va-zias flexíveis não laváveis, adquiridosnas revendas de produtos agrícolas, edestinados à unidade de recebimentomais próxima, juntamente com outrasembalagens de agrotóxicos.

Existe um limite de segurança para osresíduos de fosfetos?

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Fumigação

Sim. Para os grãos e produtos, o"Codez Committee Alimentarius" estabe-lece como 0,1 ppm, referente a PH 3(fosfina). O grão tratado com uma dosemáxima de 30 comprimidos por tonela-da conterá, depois de uma primeiratransilagem, sem prévia ventilação,0,01 a 0,04 ppm.

Primeiros SocorrosProcure logo um serviço médico de

emergência, levando embalagem, rótu-lo, bula e/ou receituário agronômico doproduto.

Ingestão: Se engolir o produto, nãoprovoque vômito. Caso o vômito ocorranaturalmente, deite a pessoa de lado.Não lhe dê nada de beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave commuita água corrente durante pelo me-nos 15 minutos. Evite que a água da la-vagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a rou-pa contaminada e lave a pele com mui-ta água corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado(respirado), leve a pessoa para um lo-cal aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se prote-ger da contaminação usando luvas eavental impermeáveis, por exemplo.

TratamentoO tratamento é, sobretudo, sintomá-

tico. Em caso de ingestão, administrecarvão ativado: de 1 a 2 g/kg para cri-anças e de 50 a 100 g em dose únicapara adultos.

Atenção a sintomas tardios seme-lhantes aos da intoxicação por via res-piratória. Verifique a permeabilidadedas vias respiratórias e administre O2suplementar. Administrebroncodilatador em aerossol, em casode espasmo, após verificação do esta-do do miocárdio, e faça entubaçãoendotraqueal em caso de comprometi-mento respiratório. Trate o edema pul-

monar. Monitore a função renal e, emcaso de insuficiência renal, façahemodiálise.

Em caso de hipotensão, usevasopressores (Dopamina) e adminis-tre fluidos endovenosos. Em caso de

convulsões, use diazepínicos. Em casode alterações cardíacas, use: digoxinaou bloqueadores de cálcio, conformenecessário, gluconato de cálcio esulfonato de magnésio a 25%; previnaarritmias em pessoas idosas.

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GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 15

Controle da Poluição

Controle da Poluição do Ar

Sua linha de fabricação atende osrequisitos básicos e mais sofisticadosde controle da poluição, aspiração earmazenamento de vários resíduos.

A Astral Ambiental conta ainda comum Departamento Técnico altamentequalificado e com sólida experiência noramo, para desenvolvimento de solu-ções personalizadas e adequadas a cadasituação, otimizando resultados e trans-formando-os em lucratividade.

Sistema de ExaustãoPor definição, sistema é um conjun-

to de partes que juntas exercem umafunção. No caso Sistema de Exaustão oude Aspiração e Filtragem é o agrupamen-to dos equipamentos de controleambiental no intuito de conjuntamenteexecutarem a função de captar, trans-portar e filtrar ar empoeirado.

A Astral Ambiental analisa o proble-ma apresentado pelo cliente e desenvol-ve um sistema utilizando às tecnologiasmais adequadas a situação, unindo-asem um sistema de trabalho eficiente ede resultado.

Os sistemas de exaustão mais co-muns, compreendem captação local nageração de particulados, transporte dosresíduos através de dutos circulares atéo coletor (podendo ser ciclone, filtro demangas, de cartuchos, lavador de gases,etc) que separará o particulado do ar lim-po. Para a movimentação de ar normal-mente são utilizados os ventiladorescentrífugos, que podem trabalhar empressão ou depressão.

Astral AmbientalTecnolobia a serviço do meio ambiente

A "Astral Ambiental" é uma empresa especializada emprojeto, fabricação, instalação e assistência técnica deequipamentos para controle da poluição do ar, paraos mais diversos tipos de particulados e poluentes.

Transporte PneumáticoQuando é necessário transportar

grandes volumes de material constan-temente de um local ao outro, o sistemade transporte pneumático é uma exce-lente solução, pois transporta materialdiluído ou sobre pressão a grandes dis-tâncias sem danificar o produto e comalto rendimento.

As curvas do transporte pneumáticopossuem raio alongado para evitar odesgaste excessivo e em alguns casossão fabricadas em perfil retangular comlombo de desgaste, para facilitar a ma-

nutenção. Os ventiladores utilizadosneste tipo de sistema possuem perfil derotor criado especificamente para a fun-ção e alta pressão de trabalho para re-alizar as mais pesadas funções.

Filtro de MangasOs filtros de mangas fabricados pela

Astral Ambiental podem ser com limpe-za manual ou automática.

Os filtros de mangas sem limpeza oude limpeza manual, são filtros adequa-dos a processos que não exijam funcio-namento constante, pois por ter a lim-

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Controle da Poluição

peza de forma manual exige o desliga-mento do sistema para limpeza e remo-ção de resíduos.

Seu principio de funcionamento éjogar o ar empoeirado diretamente nacâmara superior pelo lado interno damanga, onde o ar sujo é filtrado e libe-rado para atmosfera. Devido seu pro-cesso descendente, o próprio ar de as-piração ao passar pelo interior da man-ga, processa uma lavagem de ar fazen-do o material agregar peso e decantarna moega inferior. O resíduo coletado érecolhido diretamente no saco inferiorretornável.

Os Filtros de Limpeza Automática sãodotados das mais modernas tecnologiasde controle e supervisão de equipamen-tos e seu funcionamento ocorre da se-guinte forma:

Ar com material empoeirado entrapela moega inferior onde sofre umaqueda brusca de velocidade, provo-cando desta forma, a separação daspartículas maiores. As partículas de

menor granulometria, são carregadaspelo ar para cima, sendo depositadas

na superfície externa do meiofiltrante. O ar, agora já filtrado,

continua subindo, passa pelo plenum edeixa o coletor.

A limpeza das mangas processa-seatravés de um pulso de ar comprimidoque é direcionado por um venturi situa-do no topo das mangas. Desta forma, éinvertido momentaneamente o fluxo dosgases, fazendo que o acúmulo de mate-rial no exterior das mangas seja remo-vido.

Nos filtros de menor porte a descar-ga é feita diretamente por uma válvularotativa central e nos retangulares é fei-ta através de uma rosca transportado-

ra que joga o material para uma daspontas ou centro do filtro, onde umaválvula rotativa constantemente descar-rega o material.

Silo de ArmazenagemPara recebimento, armazenamento e

expedição de diversos tipos de materi-ais a Astral Ambiental possui diversostipos de silos podendo ser de constru-ção quadrada, retangular ou redonda,para as mais variadas capacidades, até500m³.

Na sua parte superior podem ser ins-talados ciclones, filtros e exaustores queservirão de equipamento de separação.Na parte inferior a descarga é feita porcomporta de acionamento pneumáticoe de acordo com o tipo de particuladopode ser adaptado válvula rotativa erosca de descarga para descarregamen-to contínuo de material.

Consulte a equipe técnico-comerci-al, sobre as soluções mais adequadasao equipamento que você precisa.

Abaixo, veja alguns modelos que sãofabricados pela Astral Ambiental.

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Silo Secador

Silo Secador Granfinale

Escolha o que mais se adapta à suaestrutura e entre em uma nova era de pro-dutividade, qualidade e independência.

A melhor maneira de secar e armazenar grãos.

O Sistema Silo-Secador Granfinale éa melhor e mais eficiente maneira parasecar e armazenar grãos na fazenda. Éum processo simples, de baixo custo ini-cial, constituído por equipamentos robus-tos e de fácil operação, dimensionadospara as necessidades da propriedade.

Baixo investimento inicialOs equipamentos são versáteis e de

uso comum a toda a estrutura, dispen-sando grandes investimentos com obracivil, como túneis, fossos e moegas (aqual se resume apenas à base dos silos).

Segurança e facilidade de operaçãoOs equipamentos são de operação

simples e dispensam tanto mão de obraespecializada como atenção em tempointegral. Além disso, são projetados deacordo com as normas internacionaisde segurança.

Produtos diferenciadosA secagem a baixa temperatura, sem

cheiro de fumaça e resíduos de fuligem,mantém a vida, a integridade e a quali-dade nutricional dos grãos, permitindoa produção de sementes, rações de altaqualidade e grãos destinados ao con-sumo humano.

Tecnologia consagradainternacionalmente

Sistema em uso há mais de 40 anosnos Estados Unidos e Europa e adapta-do com sucesso para as condições doBrasil.

Versatilidade e RacionalidadeNo sistema Granfinale, um único

equipamento, o Silo-Secador, substituitrês equipamentos de uma unidade con-vencional. Além de servir como umamoega, recebendo produto úmido dire-tamente da lavoura, o silo-secador faz

Granfinale Sistemas AgricoloasTransporte, Secagem e Armazenamento de Grãos

Granfinale representa o que existe de maismoderno e eficiente em matéria de secagem,movimentação, limpeza e armazenamentode grãos

a secagem dos grãos e também podeservir como unidade armazenadora nofinal da safra, otimizando o uso dosequipamentos e minimizando a ociosi-dade da estrutura.

O sistema Granfinale é modular, po-dendo ser ampliado de acordo com anecessidade da fazenda, tanto com Si-los-Secadores quanto com Silos-Armazenadores.

Colheita e Secagem Sem ConflitosAo contrário do sistema convencio-

nal, o Sistema Silo-Secador Granfinaledesvincula a colheita da secagem. É pos-sível receber no Silo-Secador um volu-me maior de produto úmido em um diabom de colheita, sem que isso causeestrangulamento no fluxo de secagem.Além disso, a umidade de colheita podevariar significativamente entre as car-gas que vêm da lavoura, pois durante ocarregamento do silo os grãos vão sen-do homogeneizados e ventilados, o quearrasta a umidade periférica e internado grão e uniformiza a umidade de todaa massa de grãos.

Uma secagem que vai preservar aintegridade do grão

A movimentação é pequena, preser-vando-se a integridade física do grão. Aunidade de secagem (ventilador-aque-cedor/TCG) produz um alto volume dear aquecido, que atravessa toda a colu-na de grãos, carregando o máximo deumidade para fora do silo. O piso metá-lico do silo é totalmente perfurado, ga-rantindo a uniformidade no fluxo de ar.As roscas mescladoras homogeneízamtoda a coluna de grãos, evitando a cha-mada frente de secagem. A secagem dosgrãos acontece em baixa temperatura,preservando as características físicas,fisiológicas e nutricionais do grão. Porser lenta, a secagem do grão é uniformedesde o núcleo até as porções periféri-cas, evitando-se, assim, a chamada vol-ta da umidade.

Produto de qualidade,valor diferenciado

A secagem no Silo-Secador preser-va a qualidade do produto produzidona fazenda, possibilitando ao agricul-

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Silo Secador

tor comercializá-lo fora do mercadodas commodities, ao agregar-se valorna sua produção. O Silo-Secador é umaexcelente opção para produção degrãos destinados ao consumo huma-no, sementes, e grãos com aptidões es-pecíficas, como pipoca, cevadacervejeira, feijão, híbridos de milhoespeciais etc.

Fontes de Energia para Secagem em Silo-Secador

O processo de secagem no Silo-Se-cador é altamente eficiente no aprovei-tamento de energia elétrica e calorífica.O ar da secagem passa por toda a co-luna de grãos, tornando mais eficientea remoção de umidade. Tradicional-mente, o Silo-Secador utiliza como fon-te de energia o Trocador de CalorGranfinale (biomassa), devido ao bai-xo custo da secagem e a garantia deum produto sem cheiro de fumaça eresíduos de fuligem. O Trocador de Ca-lor Granfinale pode ser substituido outrabalhar associado ao AquecedorGranfinale utilizando como fonte deenergia o gás GLP ou gás natural.

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Controle de Pragas

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Figura 2. PROBIT aplicado à mortalidade de larvas e adultos de Alphitobius diaperinusexpostos a diferentes concentrações de óleo essencial de sassafrás e eucalipto.

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Sementes

Avaliação de sementes adventícias é essencial com as inovações tecnológicas

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AIR MASTER - O mais eficiente e avançadosistema para monitoramento de grãos armazenados

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Monitoramento

Composto por um painel de controle, software, estaçãometeorológica e termometria, o Air Master é de fácil opera-ção e permite o controle de todos os parâmetros de progra-mação. Através de telas gráficas e com layout personalizadopara cada usuário, este equipamento monitora a situaçãodos silos e armazéns, permitindo ao operador selecionar aárea na qual quer fazer o controle, traçando estratégias deprogramações conforme o equilíbrio higroscópico de cadatipo de grão. Os históricos das leituras de temperatura e oscontroles efetuados sobre os motores são mantidos em ar-quivos diários para análise através de gráficos e relatórios.O software permite ainda o gerenciamento de energia atravésdo controle de demanda, da priorização do ligamento dosmotores, da programação da potência instalada e da defini-ção das cargas permitidas em horário normal e de ponta,além da partida seqüencial dos motores.- O Air Master indica também o volume aproximado dos grãosarmazenados e o nível dos grãos nos silos e armazéns;- Tem acionamento automático dos motores de aeração em con-dições climáticas adequadas;- Permite conectividade com internet, o que disponibiliza acessoao sistema de qualquer lugar do mundo.

O Air Master é um sistema desenvolvido pelostécnicos e engenheiros do Grupo Fockink paramonitoramento da temperatura dos grãosarmazenados e acionamento automático dossistemas de aeração.

SGA - Sistema Gerenciador deArmazenagem em Rede

Com todos os controles do Air Master, o SGA é um sistemacom acesso via internet, possibilitando o cliente visualizartodas as informações de seu sistema de termometria e aeraçãode qualquer lugar do mundo. Com telas leves e de fácil enten-dimento, é a última geração em gerenciamento de unidadesarmazenadoras.

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Monitoramento

Esta nova geração de equipamento inclui tecnologiasopcionais de comunicação wireless (comunicação sem fio)entre os módulos eletrônicos do sistema eliminando assimconexões físicas. Os módulos remotos de termometria, con-trole de aeração e estação meteorológica podem ser alimen-tados por células de energia solar e bateria eliminando anecessidade de pontos de energia elétrica nos equipamentosremotos.

TGA - Sistema Gerenciador de Armazenagem em RedeNa busca de soluções avançadas para a automatização

da tarefa de gerenciamento e registro das operações na ar-mazenagem dos grãos a Fockink vem trabalhando para ummelhor controle de processo inserindo tecnologias de equi-pamentos de última geração e softwares que possibilitem aooperador uma melhor interatividade com o processo, fácilprogramação de parâmetros de manejo automático daaeração e relatórios de operações com gráficos e relatóriosexportáveis para a rede de informações dos usuários. Estesregistros informatizados atendem as exigências da regula-mentação do MAPA.

Cumprindo as exigências da regulamentação do MAPAe preservando as características do mais completo softwarede monitoramento de termometria e controle de aeração paragrãos a Fockink lança o TGA Terminal Gerenciador de Armaze-nagem. Este equipamento possibilita ao operador avisualização e programação interativa de parâmetros de con-trole e seus históricos de operação no próprio monitor colo-rido 21" com tecnologia TOUCH SCREEN dispensando o uso deteclados e displays de equipamentos convencionais e tam-bém não necessitando de acesso por computador remoto,pois opera com processamento independente. Os arquivosde dados de históricos ficam armazenados em memóriaCompact Flash, memoria SD Card ou Hard Disk garantindo asegurança conforme exigido pela regulamentação do MAPA.Em caso de necessidade de conexão com a rede Ethernet oTGA possibilita acesso remoto.

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Sementes

Os big bags são uma ferramenta de multiplo uso com as inovações tecnológicas

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Silo Bolsa

Armazenamento de grãos emBolsas de polietileno

Além disso, possibilita uma maior rotatividade das pro-duções já instaladas em: armazéns, silos de fazenda e aindacomo recurso para armazenamento em lugares sem a exis-tência de locais apropriados.

A utilização dos tubos de polietileno permite eliminar es-paços ociosos nos silos convencionais - em especial quandose lida com mercadorias diferenciadas - como no caso dassementes de espécie autógamas (aveia, trigo, soja), ou aque-las com características especiais que necessitem de umacomercialização diferenciada: como as commodities (sojastransgênicas, grãos com qualidades especiais e grãos comanomalias). Esse sistema de armazenagem apresenta a pos-sibilidade de manejo na comercialização da produção evi-tando movimentos desnecessários como: transporte, cargase descargas.

Características técnicas das bolsas IpesaSilo®

As Bolsas originais IPESASILO® são fabricadas com lâmi-nas especiais de polietileno de baixa densidade divididosem:

Capa Interna: Totalmente preta, possui a função de geraropacidade e escuridão ao grão armazenado para que sejammantidas a sua cor e brilho. Além disso, essa camada é res-ponsável pela resistência mecânica da estrutura da bolsa.

Capa Externa: Branca, reúne todos os aditivos que resul-tam nas propriedades inerentes à bolsa, além de conter fil-tros contra os raios ultravioletas (UV). Suas funções funda-mentais são:

- O bloqueio dos raios solares no espectro visível einfravermelho, o que impede que o grão esquente pela ação

O armazenamento de grãos em Bolsas depolietileno IpesaSilo®, também conhecido comoarmazenagem em Silobag, é uma ferramentaque permite armazenar de forma econômicagrãos a granel e com qualidades distintas.

do sol;- A proteção do polietileno contra ações dos raios

ultravioletas que queimam e tiram a flexibildade da bolsa,tornando-as ressecadas. Além disso, possui dupla laminaçãopara garantir maior segurança e resistência mecânica à es-trutura da bolsa.

Como funciona?A embutidora é uma máquina passiva, que deve ser

acoplada a um trator. Possui uma bolsa de polietileno devi-damente dobrada, que é abastecida na parte superior, por umhelicóide (rosca sem fim). Esta passividade se deve ao fato dogrão juntamente comsua fluidez, se encarre-garem de gerar a forçapara que o equipamen-to máquina-trator avan-ce. Isso faz com queuma máquina bem dese-nhada não necessite depotências superioresaos 10HP para seu fun-cionamento.

Conforme o aumen-to na quantidade dosgrãos no interior dasbolsas, maior a forçaque eles exercem paravencer os freios daembutidora.

Esse princípio faz

Ipesa Silo do BrasilO Melhor recurso de segregação de grãos

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Silo Bolsa

com que a embutidora inicie o movi-mento e continue avançando enquantoestiver entrando grão no tubo.

Por que o grão se mantém com amesma

qualidade do dia em que foi colhido?Ao ser embolsado, o grão consome

quase todo oxigênio presente dentro dabolsa e entra num estado que beneficiasua conservação. Devido a esse fato, oambiente fica rico em dióxido de carbo-no, que mantém distante os insetos eimpossibilita a existência e prolifera-ção de pragas nos grãos armazenados.

Com IpesaSilo® não é necessário oexpurgo. Mais uma vantagem para man-ter o grão ainda mais saudável.

Qual umidade e tempo dearmazenamento recomendados?

Soja, milho, sorgo e trigo:Umidade máxima recomendada de 16%

Arroz:Umidade máxima recomendada de 16%

Feijão:Umidade máxima recomendada de 14%

Tempo de armazenamento:Obedecendo as recomendações técnicas de umidade, o tem-po de armazenamento pode chegar a um ano

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Educação

Se a educação rural fizesseos "deveres de casa"...os problemas da agriculturaestariam solucionados

Os mais problemáticos, dependen-tes e vulneráveis são, coincidentemen-te, os mais ineficientes. Na América La-tina, os governos não têm - e não terãoem um futuro previsível - condições decompensar as ineficiências desses agri-cultores através de subsídios e outrasajudas paternalistas. Insistir na gene-ralização e perpetuação dessas com-pensações significaria perder tempo,pois tal possibilidade é nula. Em vez desubsidiar os ineficientes, deveremoseducá-los para que eles mesmos setransformem de ineficientes e dependen-tes em eficientes e emancipados. Entre-tanto, só teremos êxito nesta empreita-da emancipadora se abandonarmos oseufemismos e enfrentarmos, com deter-minação e coragem, "a causa das cau-sas" que está originando as ineficiênci-as desses agricultores. Esta causa estádentro do sistema de educação rural,isto é, nas escolas fundamentais rurais,nas escolas agrotécnicas, nas faculda-des de ciências agrárias e nos serviçosde extensão rural.

Uma verdade quedeve ser dita, sem"dourar" a pílulaA principal razão pela qual esses

agricultores estão fracassando econo-micamente é que eles não sabem produ-zir, administrar nem comercializar comeficiência; não por culpa deles, eviden-

No mundo globalizado existe um macrofator que, no finaldas contas, determina o êxito ou o fracasso econômico dosprodutores rurais; todos os demais fatores, reais ouimaginários, são menos importantes. Este macrofatorchama-se eficiência, dentro e fora das porteiras daspropriedades rurais. Aliás, os agricultores que já sãoeficientes, têm rentabilidade, são competitivos esimplesmente não necessitam de ajudas paternalistas.

Polan LackiO Melhor recurso de segregação de grãos

temente. Não sabem fazê-lo porque, comhonrosas exceções, o mencionado sis-tema de educação rural não proporcio-nou - e continua não proporcionando -aos agricultores os conhecimentos ade-quados às necessidades do mundo con-temporâneo, o qual, ao ser altamentecompetitivo, exige que os agricultoressejam muito eficientes. Então, sejamosobjetivos: se as principais causas dosproblemas desses agricultores estãonas ineficiências do sistema de educa-ção rural, é lá que deverão ser adotadasas medidas corretivas para eliminá-las.Conseqüentemente, o referido sistema

deve assumir, como sua, a tarefa de cor-rigir as suas debilidades e imperfeições.Deverá fazê-lo "de baixo para cima e dedentro para fora", sem esperar pormacrodecisões políticas e recursos adi-cionais; mesmo porque algumas dessassempre desejadas "ajudas externas" sãoinviáveis e outras simplesmente pres-cindíveis.

Proposta estratégica: Substituir asdispersas, efêmeras e excludentes aju-das paternalista-dependentes por umaestratégia educativo-emancipadora dedependências. Ou seja, oferecer aoshabitantes rurais uma educação, formale não formal, cujos conteúdos os pró-prios educandos possam aplicar na cor-reção das suas ineficiências e na solu-ção dos seus problemas, com menorajuda governamental, pois esta é decres-cente e, para a grande maioria dos agri-cultores, simplesmente inexistente.

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Educação

Proposta executiva: Para concretizaresta estratégia educativo-emancipadora,será necessário adotar apenas as seguin-tes medidas:

1) Exigir que as escolas agrotécnicase faculdades de ciências agrárias for-mem extensionistas que tenham realcapacidade teórico-prática de corrigiras ineficiências dos produtores rurais,pois são elas as principais causas dosseus fracassos econômicos. Essas es-colas não podem continuar ignorandoque, enquanto se queixam de insufici-ência de recursos orçamentários, estãodesperdiçando em grande parte os quejá possuem, porque estão formandoegressos para o desemprego. Tampoucopodem ignorar que, em grande medida,o desemprego de extensionistas existeporque os seus egressos não respondemàs necessidades dos empregadores edos agricultores. Isto significa que aprincipal causa desse desemprego nãonecessariamente é a demanda insufici-ente do mercado de trabalho, e sim aoferta inadequada das escolasagrotécnicas e das faculdades de ciên-cias agrárias. Na verdade, a agriculturado mundo contemporâneo está "pedin-do aos gritos" uma enorme quantidadede extensionistas "corretores das inefi-ciências e solucionadores dos proble-mas" existentes no meio rural; entretan-to, a oferta educativa não está sendocapaz de satisfazer tal demanda. Istoocorre, em primeiro lugar, porque as "re-ceitas" que essas escolas estão ensinan-do não são compatíveis com os "ingre-dientes" que a maioria dos agricultorespossui; em segundo lugar, porque a for-mação que os educandos estão receben-do é excessivamente teórica, com míni-mas oportunidades para que os estu-dantes desenvolvam a criatividade e ashabilidades práticas. Essas escolas, emvez de entediar os alunos com excessi-

vos e irrelevantes conteúdos teóricosnas salas de aula, devem ensinar-lhes aproduzir, administrar e comercializarcom eficiência, produzindo, adminis-trando e comercializando com eficiên-cia. E devem executar este "ensinar eaprender fazendo" preferentemente láonde os problemas ocorrem, isto é, naspropriedades, nas comunidades, nasagroindústrias e nos mercados rurais.Essas habilidades práticas eles devemadquirir enquanto estão nas escolas enão, como ocorre com demasiada fre-qüência, vários anos depois de forma-dos, às custas dos erros que cometemcom os agricultores.

2) Exigir que as escolas fundamen-tais rurais (do primeiro ao oitavo ounono ano) "agriculturalizem" e"ruralizem" os seus conteúdoseducativos; que proporcionem aos seusalunos uma educação que desenvolvaas suas potencialidades latentes e queeleve o seu ego/auto-estima/autoconfiança/desejo de superação.Uma educação que os energize e"empodere", para que adquiram a von-tade e a capacidade de corrigir, elesmesmos, os erros que os habitantes ru-rais cometem nos seus lares, nas suas

propriedades e comunidades rurais. Aoegressar das referidas escolas funda-mentais, os jovens rurais deverão:

i) estar conscientes de que eles mes-mos podem e devem assumir uma mai-or participação/parcela de responsabi-lidade/compromisso na correção dasineficiências e na solução dos proble-mas que ocorrem no meio rural;

ii) possuir a motivação e as compe-tências (conhecimentos, habilidades eatitudes) que lhes permitam assumir,com eficiência, este novo e fascinantedesafio de autodesenvolvimento;

iii) estar aptos a buscar, selecionare adquirir novos conhecimentos para semanter sempre atualizados.

3) Exigir serviços de assistência téc-nica e/ou de extensão rural - SATER - que:Em primeiro lugar, contem com osextensionistas cujo perfil foi descrito noitem 1; com aptidões e atitudes maispragmáticas e construtivas que lhespermitam:

i) diagnosticar as causaselimináveis que estão originando osproblemas dos produtores;

ii) identificar as potencialidades eoportunidades existentes nas proprie-dades rurais;

iii) identificar e corrigir as inefici-ências cometidas e corrigíveis pelosprodutores rurais e solucionar os pro-blemas que são solucionáveis pelos pró-prios agricultores. Extensionistas queidentificam causas não elimináveis pe-los produtores rurais, que solicitam re-cursos externos antes de utilizar racio-nalmente aqueles que os agricultores jápossuem, que em vez de solucionarem,eles mesmos, os problemas reivindicamque outros o façam, são extensionistasimprodutivos e, por este motivo, sérioscandidatos ao desemprego.

Em segundo lugar, que esses agentes

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Educação

de extensão disponham de meios (veí-culos, combustíveis, diárias, etc.) parapermanecer nas comunidades rurais. Emcertos casos será necessário que os exe-cutivos dos SATER adotem a medida drás-tica de reduzir as suas estruturas buro-crático-operativas; e com os recursospoupados ofereçam aos extensionistasos referidos meios.

Será muito mais produtivo manter50 extensionistas bem remunerados ecapacitados educando no campo quemanter 100 agentes mal remunerados,não capacitados e desmotivados, buro-cratizando nos escritórios, tal como,lamentavelmente, está ocorrendo hámais de 25 anos na maioria dos SATERestatais da América Latina. Entretanto,para que essas adaptações possam serexecutadas, será necessário"desestatizar" os atuais SATER e delegara sua administração à instituições pri-vadas sem fins lucrativos,desburocratizadas e despolitizadas,como por exemplo as cooperativas eoutras entidades associativas que ge-nuinamente representem os interesseseconômicos dos agricultores; porque arigidez burocrática dos serviços esta-

tais e as nefastas interferências políti-co-partidárias simplesmenteinviabilizam a adoção dessas medidassaneadoras e "eficientizadoras" nos ser-viços estatais de extensão rural.

Felizmente, muitas dessas medidascorretivas podem ser adotadas pelospróprios professores e extensionistas,em muitos casos sem necessidade derecursos adicionais nem demacrodecisões políticas, mesmo queambos sejam desejáveis.

Os documentos incluídos na PáginaWeb http://www.polanlacki.com.br des-crevem e demonstram "o que" e "como"os próprios educadores (professores,extensionistas e diretores das suas res-pectivas instituições) podem fazer paratornarem-se, eles mesmos, mais efici-entes; e como, através da somatória daseficiências individuais, podem melho-rar a eficiência das suas respectivasinstituições.

Se o sistema de educação rural ado-tar apenas essas medidas"eficientizadoras" e emancipadoras, dosseus educadores e das suas respectivasinstituições, os principais problemasda maioria dos produtores rurais es-tarão resolvidos; e, o que é mais im-portante, serão solucionados pelaspróprias famílias rurais; sempaternalismo, sem dependências e semhumilhações. Entretanto, se essas me-didas não forem adotadas - não tenha-mos nenhuma dúvida - todo o discursodo desenvolvimento rural com eqüida-de, dos direitos humanos, da justiçasocial e da inclusão dos excluídos, con-tinuará sendo uma ingênua manifesta-ção de boas intenções ou, o que é mui-to pior, um vergonhoso e lamentáveldeboche do sofrimento dos pobres ru-rais, pois o paternalismo estatal de-monstrou e continua demonstrandoque não tem condições de fazê-lo.

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Soja

Soja: fator de integraçãonacional e desenvolvimento

Mato Grosso recebeu o VI Con-gresso Brasileiro de Soja, um even-to realizado pela Embrapa Soja, eque este ano teve a Aprosoja comocorrealizadora. O tema escolhido caiperfeitamente para o nosso estado:“Soja: fator de integração nacionale desenvolvimento sustentável”. Osnúmeros e a história não mentem.O desenvolvimento da região Cen-tro-Oeste tem dois grandes marcos:a construção de Brasília, em 1960, ea introdução da cultura da soja apartir da década de 80.

Na época da construção da ca-pital federal, o Centro-Oeste re-presenta menos de 1% do PIB na-cional, com apenas três milhõesde habitantes. O impacto da cons-trução de Brasília na região foiimenso e na década de 80, o PIBdobrou, alcançando cerca de novemilhões de pessoas. Após a che-gada da soja até os dias atuais, aparticipação do Centro-Oeste noPIB nacional dobrou mais uma vez

O desenvolvimento da região Centro-Oeste tem doisgrandes marcos: a construção de Brasília, em 1960, e aintrodução da cultura da soja a partir da década de 80

Carlos FávaroPresidente da Aprosoja

e a população acompanhou estecrescimento.

Não é à toa que a chamamos asoja de grão milagroso. A cultura foia responsável pela mecanização naslavouras brasileiras, pela moderni-zação do sistema de transportes,pela profissionalização e incremen-to do comércio internacional, porexpandir a fronteira agrícola brasi-leira, pelo fomento às pesquisas nosetor agrícola, pela industrializaçãodos produtos e pela interiorizaçãoda população.

Foi também um dos principaisfatores para que mais carne chegas-se à mesa do brasileiro e o princi-pal, que chegasse mais barata. Atu-almente, o complexo soja é uma dasprincipais fontes de divisas do país,representando 10% das exportaçõestotais.

Ainda precisamos consideraroutros fatores que auxiliaram estedesenvolvimento, como a criaçãoda Embrapa, em 1973, e a constru-

ção de importantes rodovias fede-rais, tais como a BR-163, a BR-070 ea BR-364, que proporcionaram a mi-gração e ocupação de estados antesdesabitados, no centro do país.

Porém, a integração por si só nãofaria sentido se não fosse o modelode desenvolvimento que o setorsoja trouxe. Urbanização das cida-des do interior, a descentralizaçãoda agroindústria nacional e o au-mento no número de empregos di-retos e indiretos. A cultura da sojagera 1,5 milhão de empregos dire-tos e indiretos no Brasil. Em outraspalavras: mais renda à populaçãodas regiões onde há lavouras destegrão tão pequeno, mas tão rico emtantos aspectos.

Para se ter uma ideia da contri-buição da soja para o desenvolvi-mento sustentável do Brasil e, emespecial, de estados como MatoGrosso, é só olhar os números his-tóricos dos municípios mato-grossenses. Cidades como Campo

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Verde, Sorriso, Primavera do Leste,Rondonópolis, Nova Mutum, Sinop,Lucas do Rio Verde, Tangará da Ser-ra, entre tantas outras, se desenvol-veram com forte participação dasoja na economia. E temos tambémexemplos assim em Goiás, comoJataí, em Mato Grosso Sul, comChapadão do Sul. São cidades quepossuem um Índice de Desenvolvi-mento Humano (IDH) acima da mé-dia nacional.

Junto com o grão da oleagino-sa, vieram todos os benefíciosagregados à sua produção, evi-denciando como clusters podemse formar onde há lavouras dogrão. Com a produção do grão, ascidades recebem indústrias, ecom elas, são viabilizados empre-gos diretos, aumenta a demandapor comércio, e assim, há a cria-ção de empregos indiretos. Commais população, chega a necessi-dade de mais infraestrutura na ci-dade, mais escolas, mais saúde emais lazer.

Cuiabá, a capital de Mato Gros-so, é também um excelente exem-plo de como os investimentos ge-

rados no campo retornam para a ci-dade. A cidade é hoje um centro dereferência para o agronegócio mato-

Soja

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Soja

grossense e cresceu junto com osdemais municípios do interior, re-cebendo pessoas de todos os can-tos do país e se transformando emuma cidade multicultura. Não é a toaque foi escolhida para ser uma dascidades-sede para a Copa do Mun-do de 2014.

E a soja também contribui paraisto, pois com os recursos do Fethab,imposto recolhido em cima dacomercialização da saca do grão,entre outros produtos, diversasobras de melhoria da infraestruturaviária da cidade estão sendo feitas.Só em 2011, o segmento soja con-tribuiu com quase R$ 107 milhõescom o Fethab. É o segundo setor quemais contribui, ficando atrás apenasdo óleo diesel.

Na área ambiental, a introduçãode tecnologias e melhorias de ges-tão propiciou um ganho de 100% deprodutividade nas lavouras nos úl-timos 30 anos, permitindo que pou-pássemos 11 milhões de hectares,só na região Centro-Oeste. E aEmbrapa teve grande contribuiçãopara isto. E com a chegada de umaunidade em Mato Grosso consegui-remos avançar ainda mais no apri-moramento e desenvolvimento denovas tecnologias, garantindo aprodução de alimentos com redu-ção de custos e impactos

ambientais. Precisamos agora construir

aquele que será o terceiro grandemarco do desenvolvimento do Cen-

tro-Oeste. Nada me tira da cabeçaque este novo período passa obri-gatoriamente pela implementaçãode novos projetos logísticos, princi-palmente no estado de Mato Gros-so. Destaco, por exemplo, comoobras prioritárias, a Ferronorte atéRondonópolis, a FICO, até Água Boa,e posteriormente Lucas do Rio Ver-de, hidrovias, como a do Juruena-Teles Pires-Tapajós, e rodoviascomo a BR-163, até Santarém, noPará, a BR-158 e a BR-080, que vãopermitir conectar o estado aos por-tos do Arco Norte do país.

A soja é, portanto, um fator deintegração nacional e desenvolvi-mento sustentável. Estamos ape-nas começando a traçar essa his-tória, muitas coisas boas ainda vi-rão. Vamos acompanhar e nos cer-tificar que teremos desenvolvi-mento sim, porém, sempre commuita responsabilidade esustentabilidade.

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Entrevista

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Fungos - Seu controle Cool Seed News

COOL SEED DIVULGASUA PATENTE SOBRE RESFRIAMENTO

A COOL SEED conquistou recentemente um status quepoucas empresas nacionais já atingiram, qual seja, entrouno clube das empresas inovadoras, ao obter duas cartaspatentes no INPI do Brasil de seu principal equipamentoo Equipamento Resfriador de Grãos e Sementes, com di-reito a exploração com exclusividade até o ano 2027.

Esta conquista só foi possível graças aos grandes in-vestimentos em capital humano e econômico em pes-quisa e desenvolvimento de tecnologia de equipamen-tos pós colheita e a visão futurista e desenvolvimentistade sua diretoria e sua crença no funcionamento das ins-tituições nacionais.

A Cool seed como empresa 100% nacional é um orgu-lho para a indústria brasileira, pois toda a sua grade deprodutos se fundamenta em ideias que nasceram den-tro da própria empresa e se transformaram em novosequipamentos para a pós colheita. A parceria com im-portantes Universidades e centros de pesquisa têm sidofundamental para o sucesso. Um exemplo desta pujançae criatividade são os mais de 20 Pedidos de Patentes deInvenção em andamento nos diversos países onde atua.

Para melhor esclarecer o leitor a dimensão destaconquista, será explicado a seguir, aspectos relaciona-dos à invenção de um novo produto ou processo:

1. O que é uma Patente?É um direito legal obtido por acordo entre o gover-

no e o inventor/depositante, onde o primeiro concedeexclusividade de exploração do invento e o segundose obriga a revelar seus segredos para que o desenvol-vimento tecnológico ocorra mais rapidamente.

2. Quais são as condições para a concessão de umaPatente de Invenção?

Para ser patenteável, é necessário que seja nova,envolva uma atividade inventiva e seja passível de apli-cação industrial.

3. Que direitos conferem o Registro de Patente?Exploração exclusiva do conceito da Patente de In-

venção durante 20 anos do depósito.4. Qual é o enquadramento legal (Lei 9604 ) contra o

uso indevido de uma patente concedida?Art. 183 - Comete crime contra patente de invenção

ou de modelo de utilidade quem:I - fabrica produto que seja objeto de patente de

invenção ou de modelo de utilidade, sem autorizaçãodo titular; ou

II - usa meio ou processo que seja objeto de patentede invenção, sem autorização do titular.

Pena - detenção, de 03 (três) meses a 01 (um) ano, ou multa.Art. 184 - Comete crime contra patente de invenção

ou de modelo de utilidade quem:I - exporta, vende, expõe ou oferece à venda, tem

em estoque, oculta ou recebe, para utilização com finseconômicos, produto fabricado com violação de paten-te de invenção ou de modelo de utilidade, ou obtido pormeio ou processo patenteado; ou

II - importa produto que seja objeto de patente deinvenção ou de modelo de utilidade ou obtido por meioou processo patenteado no País, para os fins previstosno inciso anterior, e que não tenha sido colocado nomercado externo diretamente pelo titular da patenteou com seu consentimento.

Pena - detenção, de 01 (um) a 03 (três) meses, ou multa.Art.185 - Fornecer componente de um produto pa-

tenteado, ou material ou equipamento para realizar umprocesso patenteado, desde que a aplicação final docomponente, material ou equipamento induza, neces-sariamente, à exploração do objeto da patente.

Pena - detenção, de 01 (um) a 03 (três) meses, ou multa.

É comum que empresas ou pessoas, após observa-rem uma patente de invenção, falarem que se trata dealgo muito simples, sem perceber que por trás de tudoisto existe um ato inventivo e muito trabalho e investi-mento. As garantias jurídicas é que viabilizam as em-presas investirem em pesquisas e desenvolvimento denovos produtos e evitam a pirataria.

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Curso Técnico Operacional Cool SeedNovembro - 2012

DescriçãoO Curso Técnico Operacional oferecido pela Cool Seed , tempor objetivo atualizar os clientes , operadores e técnicos so-bre as tecnologias desenvolvidas pela empresa, como oresfriamento estático e dinâmico, assim como aproximar osclientes da equipe interna da empresa.Agenda: Dias 19, 20 e 21/11/2012.N°. de vagas: Limitadas (Maximo 02 pessoas por empresa )Inscrições: gratuitasContatos: [email protected], [email protected],

patrí[email protected].

Embrapa Soja inaugura novocomplexo de laboratórios na Área de

Tecnologia de Sementes e Grãos

A Embrapa Soja realizou no dia 5 de abril, as 11h30, a soleni-dade de abertura do novo complexo de laboratórios do Nú-cleo Tecnológico de Sementes e Grãos Dr. Nilton Pereira daCosta, em Londrina, PR. A solenidade contou com a presençado Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Men-des Ribeiro Filho, do Diretor-presidente da Embrapa, PedroArraes, e de diversas autoridades, entre elas o deputado OdilioBalbinotti, autor da emenda parlamentar que viabilizou o novocomplexo de laboratórios.Os laboratórios irão atender pesquisas na área de Tecnologiade Sementes e Grãos, além de ter estrutura específica para arealização de treinamentos. “A qualidade da semente de sojacomercializada no Brasil é um desafio permanente, que requerconstante investimento em pesquisa e inovação. Hoje, o Brasil éconsiderado um dos países líderes em tecnologia para produ-ção de sementes em região tropical. Nosso processo de controlede qualidade é considerado um dos melhores do mundo”, des-taca Alexandre Cattelan, Chefe Geral da Embrapa Soja.De acordo com o pesquisador José de Barros França Neto, ouso de semente de alta qualidade é a base para a alta produ-tividade da lavoura. “Muito do sucesso da agricultura tropicalestá baseado na alta qualidade das sementes de soja que sãoutilizadas.”A Embrapa Soja é pioneira no desenvolvimento de tecnologiaspara controle de qualidade de sementes de soja. De seus la-boratórios saíram importantes resultados de pesquisas quehoje são amplamente adotados pela cadeia produtiva, comoo tratamento de sementes de soja, os testes de tetrazólio e devigor e o DIACOM – Diagnóstico Completo da Qualidade daSemente de Soja, uma metodologia que combina testes dequalidade fisiológica e sanitária, que permitem conhecer, emlaboratório, os problemas que comprometem o desempenhofisiológico da semente no campo. Além disso, nos últimosanos, a Embrapa Soja vem atuando intensivamente no Mane-jo Integrado de Pragas de Sementes e Grãos Armazenados.Mais de 2.530 técnicos já foram treinados, nas técnicas doteste de tetrazólio, de patologia, determinação de vigor emsementes de soja e em manejo integrado de pragas de grãos esementes.O novo complexo de laboratórios tem 700m2 de áreaconstruída e abriga quatro laboratórios: Laboratório deQuímica e Biologia Molecular de Sementes; Laboratório dePós-colheita de Sementes e Grãos: Laboratório de Patolo-gia de Sementes; Laboratório de Fisiologia e Tecnologia deSementes.

Revista Granos& Postcosecha Latino Americana

Já esta circulando a nova ediçãoda Revista Granos & PostcosechaLatino Americana - De La SemillaAl Consumo. No seu 18º ano deexistência ela vem rechegada como mais atual conteúdo sobre a Pós-Colheita de Grãos e Sementes naAmérica Latina.Interessados em assinar enviaremail para:[email protected]

GRANOS SAC 201215ª EXPO POST-COSECHA INTERNACIONAL

POST-COSECHA DE PRESICIÓN

Organizado pela Revista GRANOS se realiza o tradicional en-contro dos que trabalham na pós-colheita de grãos e semtes.Nos dias 25 e 26 de setembro no Parque Espanha - Rosario -Sta. Fé - Argentina. Conferencias magistrais, mesas-redon-das, experiências práticas, o melhor da tecnologia, exposi-ção de empresas, produtos e equipamentos. Uma oportuni-dade de encontro e de negócios.O que o setor que comercializa e maneja grãos necessita.Destinado a armazéns, cooperativas, industrias, exportado-res, produtores, comerciantes, intermediários e prestadoresde serviços. Reserve em sua agenda para participar se estáinteressado em atualizar-se e trabalhar cada dia melhor.

Mais informações 54 11 4768-2263 [email protected] www.revistagranos.com

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