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1 Fale Mais Sobre Isso

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4a edição da Revista Fale Mais Sobre Isso - Psicologia e Saúde Mental em Uberlândia e região.

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Page 1: Revista fale Mais Sobre Isso

1Fale Mais Sobre Isso

Page 2: Revista fale Mais Sobre Isso

2 Fale Mais Sobre Isso

Page 3: Revista fale Mais Sobre Isso

3Fale Mais Sobre Isso

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PSI’s ............................................................... 4SAIBA MAIS ................................................ 5DEPOIMENTOS .......................................... 8GUIA DE PSICOLOGIA DE UBERLÂNDIA E REGIÃO .................................................. 14ARTIGOS....................................6 - 9 - 12

SEÇÕES

CA

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AO

LE

ITO

R

CoordenadorLeonardo AbrahãoDiagramação e ArteOsvaldo Guimarães

A Psicologia, as ciências Psi e todas as ciências e práticas ligadas

ao universo da Saúde Mental mudam e salvam vidas. Nosso objetivo é, democraticamente,

falar mais sobre isso e divulgar ao máximo os profissionais dessas

áreas. Dessa forma, todo o conteúdo da

Revista Fale Mais Sobre Isso nos ajudará nessa

tarefa – assim como os debates, as conversas, as controvérsias e a muito bem vinda participação dos

leitores. Leia-nos. Escreva-nos. Sua participação nos felicita e

engrandece!Contato comercial: (34)99661835

[email protected]

Esta 4ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso re-afirma o nosso compromisso com a criação em Uber-lândia de um veículo de comunicação ético por meio do qual os profissionais ligados, direta ou indiretamente, ao universo da Saúde Mental possam divulgar seus serviços e, a população em geral, possa melhor compreender as capacidades e potencialidades desses serviços. Como já dissemos em outras edições, o mercado não existe de forma independente ao que dele fazemos e, portanto, importa que nos manifestemos, nos apresentemos e nos fortaleçamos como categorias profissionais que podem – e devem -, por meio das suas habilidades e competências, ajudar pessoas, salvar vidas, mudar instituições e auxiliar na construção de um mundo melhor. De uma forma cada vez maior, temos recebido várias manifestações de

apoio a esse projeto de popularização responsável das capacidades operativas da Psicologia e das diversas áreas comprometidas com a Saúde Mental das pessoas. E, paralelamente ao crescente apoio que temos recebido, temos também constatado o imenso interesse que todas – veja bem, todas – as pessoas e instituições possuem pelas temáticas, as questões e os conhecimentos que fazem parte do infinito universo da Psicologia e de todas áreas da Saúde Mental. Nesse sentido, gratifica-nos, e muito, saber que esta revista tem sido aguardada e levada para casa por quem a encontra nos estratégicos pontos em que a mesma é, gratuita-mente, distribuída pela cidade. Explicando: a Fale Mais Sobre Isso não é uma revista que, nas salas de espera de escritórios e consultórios, tem sido, simples e desinteressadamente, folheada por quem aguarda ser atendido. Como temos visto e sido informados, é uma revista que some das salas ou dos ambientes nos quais se encontrava, sendo carregada para a pasta, para o carro ou para a casa de quem mais tarde, com tempo, quer saboreá-la, absorvê-la, utilizá-la. Tal situação nos gratifica por que confirma o que pensávamos ao criar este veículo de comunicação: conhecimentos, como os que a Psicologia proporciona, mudam e salvam vidas. Agora, pense: em um mundo como o que estamos vivendo, quem não precisa acessar esses conhecimentos e fazer uso dos mesmos? Por isso, falemos muito sobre isso – todos nós precisamos.

DOS LEITORES

Fale Mais Sobre Isso

Ana Júlia, em depoimento deixado no blog da Revista“Ler a Revista Fale Mais Sobre Isso foi a força final que eu pre-cisava para ir a um psicólogo. Fui ao consultório levando-a em mãos, pois um depoimento retratava a minha própria situação e me ajudou muito a começar a me abrir. Me ajudou mesmo!”

Renan, em depoimento deixado no blog da Revista“Revi duas vezes o filme Cisne Negro após ler o excelente ar-tigo sobre o mesmo na edição de Agosto da Revista Fale Mais

Sobre Isso. Como não sou psicólogo, achei excelente a idéia da Revista de falar, também, sobre filmes e outros assuntos à luz

dos conhecimentos psicológicos!”

César Junqueira, em comentário deixado no blog da Revista“A maneira como o psiquiatra Luiz Carlos de Oliveira Junior abordou a relação entre Psiquiatria e Psicologia foi de uma

clareza ímpar em textos com esse propósito. Mérito dele, que entende do assunto e escreve muito bem, e mérito da Revista,

que se demonstra antenada, moderna e democrática”

Beatriz, em depoimento deixado no blog da Revista“Em um mundo tomado pela publicação de fofocas, intrigas, futilidades e banalidades, esta Revista, oportunamente, tem

trazido muito conteúdo reflexivo, crítico e consciente aos dias de quem a lê e deveria ter mais páginas...”

A maior dor do vento é não ser colorido.

Mário Quintana

Page 4: Revista fale Mais Sobre Isso

4 Fale Mais Sobre Isso

PS

I’s

VOCÊ SABIA...

Jogos de videogame violentos sempre foram motivo de preocupa-ção para os pais de crianças obceca-das pelo passatempo. Mas será que esse tipo de entretenimento pode mesmo influenciar negativamente o comportamento da meninada? Para estudiosos americanos, a resposta é definitivamente sim.

De acordo com Brad Bushman, professor de psicologia da Universi-dade de Ohio, a ligação entre video-games e comportamento agressivo é

muito clara. Segundo o especialista, a partir da análise de dados de 130 estudos realizados com mais de 130 mil voluntários em todo o mundo, foi possível evidenciar que jogos violentos podem levar às crianças a desenvolverem diversos trans-tornos psicológicos e físicos. Entre os mais comuns, estão aumento de pensamentos hostis, sentimen-tos de raiva e excitação fisiológica, incluindo aumento da freqüência cardíaca e da agressividade. “Além disso, constatamos que há uma di-minuição de atitudes solidárias e de empatia pelo próximo”, afirma.

O psicólogo da Universidade do Texas, Christopher Ferguson, lembra que embora alguns conside-rem o videogame eficiente para ali-viar o stress, essa ligação pode ser saudável apenas para a população adulta. Com as crianças, o efeito é

muito mais destrutivo do que bené-fico. “Para um adulto que consegue controlar o passatempo, os jogos podem ser um modo de acalmar as tensões do dia-a-dia. Porém, é importante lembrar que isso não ocorre da mesma maneira com as crianças”.

Contudo, é possível evitar que as crianças fiquem refém de jogos de videogame perigosos. Segundo Douglas Gentile, estudioso da Uni-versidade de Iowa, isso depende, acima de tudo, da consciência dos pais quanto aos riscos de liberar este tipo de divertimento sem impor limites. “Uma das pesquisas sugere que quando os pais estabelecem re-gras para uso dos jogos pelos filhos, eles estão protegendo as crianças. Por isso, eles precisam estar envol-vidos nesse processo”, finaliza.

Fonte: Association for Psychological Science

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu

tamanho original Albert Einstein

Uma teoria não é uma chegada; é a possibilidade

de uma partida Morin

Videogame influencia comportamento infantil

O passado não reconhece o seu lugar: está sempre

presente Mário Quintana

...que psicólogos podem trabalhar em consultórios, escolas, hospitais, ambulatórios, centros de saúde, clíni-cas, empresas, asilos, creches, abrigos, clubes, presídios, fóruns, delegacias, sindicatos e em toda e qualquer ins-tituição como um facilitador/promo-tor/cuidador/orientador do saudável desenvolvimento das relações entre os homens? Saiba mais em:

www.falemaissobreisso.com.br

Page 5: Revista fale Mais Sobre Isso

5Fale Mais Sobre Isso

AR

TIG

O

A Equoterapia tem despertado gran-de interesse como tratamento, por se tratar de uma abordagem inovadora, compondo um ambiente estimulante e visando resgatar o individuo de for-ma global. Ela emprega o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psi-cológicos e educacionais.

O início de tudo, os relatos de como o cavalo poderia ajudar como exercício para o corpo, vem anos antes de Cristo, quando Hipócrates (458 - 377 (a.C)) já recomendava equitação como um dos tratamentos físicos e psíquicos (in-sônia).

Muitos estudos vieram depois disso, “achismos” e comprovações que con-tribuíram para o crescimento deste método e seu reconhecimento, prin-cipalmente pelo Conselho Federal de Medicina em 1997. O fato é que a Equoterapia tem crescido, não só em número de centros, em profissionais, mas também em credibilidade.

Mas, por que o cavalo? Muitos são os benefícios já estudados, e ainda há es-tudos em andamento que com o tempo irão aparecer. Mas, o fato é que este animal realiza movimento tridimensio-nal pelo seu dorso (frente/trás; lado a lado; cima/baixo), que pode ser compa-rado com a ação da pelve humana no andar e que ajuda a fornecer imagens cerebrais seqüenciais e impulsos impor-tantes para se aprender ou reaprender a andar. Esses movimentos ainda estimu-lam o metabolismo, regulam o tônus e melhoram os sistemas cardiovascular e respiratório. O movimento e a mudan-ça de equilíbrio constante estimulam o sistema vestibular e solicitam uma adaptação incessante do próprio equi-

líbrio, fortalecendo a muscula-

tura e a coordenação. A imponência e altura do cavalo desenvolvem a coragem, a autocon-fiança, a concentração, o sentimento de inde-pendência. A docilidade e o contato do cavalo desenvolvem a calma, a capacidade social e a co-municação.

Mas, não é qualquer cavalo que serve para a Equoterapia. Para isso, o cavalo deve ser castrado, ter acima de 10 anos de idade, ser manso, não pode ser gordo, treinado para ser montado dos 2 la-dos, possuir altura média de 1,50m, ser adestrado para tal prática.

Também o local não pode ser qual-quer um: o terreno deve ser especial e o local ideal é em contato com a natu-reza, que transmita sensação de calma e tranqüilidade, para que assim o prati-cante consiga relaxamento.

Assim também os equipamentos não são qualquer um. O uso de equipamen-tos adaptados deve ser de acordo com o quadro clínico, necessita-se de ram-pa para montar, sela especial com alça para apoio, cilha com alça, mantas de espuma de diferentes espessuras, estri-bos adaptados ou não, guia de trabalho, e ainda recursos materiais (lúdicos) como bolas, bastões, cones, balizas, etc.

Todo praticante (é assim que chama-mos quem pratica Equoterapia) deverá passar por avaliação médica e ser auto-rizado à Equoterapia.

Casos indicados para essa prática são diagnósticos de paralisia cerebral, aci-dente vascular cerebral, traumatismo

crânio-encefálico, déficits sensoriais, síndro-

mes neurológicas (Down, West, Rett, por exem-plo), seqüelas de processos in-flamatórios do sistema nervoso central (me-

ningoencefalite), transtornos in-

vasivos do de-senvolvimen-to (Autismo, Psicose In-fantil, Sín-drome de Asperger),

deficiências intelectuais, síndrome hipercinética, dificuldade de aprendi-zagem, alterações comportamentais, déficit de atenção, hiperatividade, alte-rações de escrita, de linguagem oral, in-sônia, ansiedade, stress, dentre outros.

A Equoterapia é realizada somente com equipe interdisciplinar que pode ser formada por psicólogo, fisioterapeu-ta, instrutor de equitação (estes três primeiros são obrigatórios a qualquer centro de Equoterapia), fonoaudiólo-go, terapeuta ocupacional, psicomotri-cista, médico, pedagogo, professor de educação física, auxiliar-guia, tratador, veterinário, zootecnista.

O praticante é avaliado pela equipe e a partir disso é elaborado um progra-ma especial e definido os seus objeti-vos. Vale ressaltar que a Equoterapia tem conseguido excelentes resultados quando ministrada por profissionais habilitados técnica e cientificamente e sob orientação médica.

Equoterapia: homem e cavalo em sintoniaMichele Honorato Arantes

Michele Honorato Arantes é psicóloga, mestre em Psicologia da Saúde, especia-lista em Neuropedagogia, Equoterapeuta habilitada pela Associação Nacional de Equoterapia – ANDE Brasil, membro da equipe interdisciplinar do Centro de Equoterapia de Uberlândia (CEDU).

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Page 6: Revista fale Mais Sobre Isso

6 Fale Mais Sobre Isso

AR

TIG

OPor que nos tornamos tão agressivos no trânsito?

Trânsito é a afluência ou circulação de pessoas; é o movimento de veículos, é o tráfego. A palavra tráfego se referia ori-ginalmente ao comércio e transporte de mercadorias. Esse significado se expandiu aos poucos para incluir as pessoas envolvi-das nesse comércio e as transações entre as pessoas. Depois a palavra pas-sou a significar o movimento em si. O curioso é que pensamos no tráfego como um agrupamento de coisas, em vez de uma coletânea de indivíduos. Falamos sobre “evitar o tráfego” ou “preso no tráfego”, mas nunca falamos sobre “evitar pessoas” ou “presos em um mar de pessoas”.

Agora vem a pergunta: por que nos tor-namos tão agressivos no trânsito? Walt Disney em 1950 criou uma personagem que mostra de forma brilhante como as pessoas se comportam no trânsito. Este personagem é o amável cão Pateta, senhor Walker (senhor Andante), um verdadeiro modelo de pedestre. Ele é um bom cidadão, cortês, educado, daqueles que não faria mal a ninguém. Quando o senhor Walker se senta atrás do volante do seu carro, sua personalidade muda completamente. Ele se transforma no Senhor Wheeler (Senhor Volante), um monstro incontrolável, obce-cado pelo poder, que aposta corrida com os outros carros e vê a estrada como se fosse uma propriedade pessoal, mas ainda assim se considera um bom motorista. Quando sai do carro, volta a ser o pacato senhor Walker.

Para entendermos melhor porque ten-demos a nos tornar um senhor Volante quando entramos num veículo é preciso falar sobre a linguagem. A linguagem é o nosso diferencial em relação aos animais. No trânsito nos esforçamos para continu-armos humanos, isso porque estar em um

carro nos torna pra-ticamente mudos, e de certa forma invi-síveis. Em vez de vo-cabulários complexos e alterações sutis de expressão vocal e fa-

cial, a linguagem no trânsito é reduzida a uma variedade de sinais básicos, formais e informais, que transmitem apenas os sig-nificados mais simples. Frustrados com a nossa incapacidade de conversar, às vezes acabamos por gesticular violentamente ou buzinamos de forma frenética. Essa mu-dez nos enlouquece. É como se ficássemos desesperados para dizer algo. O trânsito está repleto de assimetrias comunicativas, como poder ver, mas não poder ser ouvido ou visto.

Os motoristas passam grande parte do tempo olhando para a traseira dos outros carros, uma atividade culturalmente asso-ciada com subordinação. Isso tende a fa-zer a comunicação ser de mão única: você está olhando um monte de motoristas que não podem enxergá-lo. Os seres humanos não foram projetados para se comunicar desta forma. Nós temos necessidade de olhar para rostos humanos e reconhecer as suas expressões. O contato visual gera nas pessoas um sentimento de cooperação. Os olhos ajudam a revelar o que gostaríamos; é uma confissão tácita de que não achamos que seremos prejudicados ou explorados se revelarmos nossas intenções. Pelo fato de o contato visual ser tão raro no trânsito, quando ele acontece a sensação pode ser de desconforto.

Outra característica humana que se per-de no trânsito é o senso de identidade dos indivíduos. O motorista é reduzido na me-lhor das hipóteses à marca do carro ou a um número de placa. Nosso veículo acaba por se tornar nosso self, e assim, projetamos

Caroline Kotani Braga

6 Fale Mais Sobre Isso

Page 7: Revista fale Mais Sobre Isso

7Fale Mais Sobre Isso

nosso corpo no veículo. É como se vestíssemos

uma armadura. O anonimato no trânsito atua como uma poderosa droga, com vários efeitos colaterias curiosos. Pelo fato de sentirmos que ninguém está olhando, ou que ninguém que co-nheçamos nos verá, todo o espaço interno do carro se torna um espaço de auto-expressão, onde as pesso-as fazem coisas como comer, se maquiar, ouvir música alta, fazer a barba, ler jornal, e em alguns casos, não muito raros, podemos ver mo-toristas cutucan-do o nariz. Outro efeito é o de que o anonimato au-menta a agressividade. Estar no trânsito é como estar em uma sala de bate-papo on-line usan-do um pseudônimo. É como se o alter-ego da pessoa tivesse um espaço para se manifestar e agir da forma que bem entender, inclusive com agressividade. Em pequenas cidades faz sentido ser educado no trânsito, pois você pode voltar a ver a pessoa, ou ela pode estar de alguma for-ma relacionada a você. Mas na estrada ou em grandes cidades, os motoristas raramente se co-nhecem entre si. Resumindo: retirando a iden-tidade e o contato humano, passamos a agir de forma desumana.

Recentemente eu estava dirigindo pela aveni-da Rondon Pacheco na cidade de Uberlândia, numa tranquila manhã de terça-feira, quando me deparo com um veículo andando relativa-mente devagar na minha frente. Eu também não estava correndo e nem estava com pressa, mas tive de pisar no freio e isso me gerou um leve sentimento de desconforto. E pensei co-migo: “Bem que esse carro da frente poderia acelerar um pouco mais”. Fixei meu olhar para

dentro do carro e pude ver a tampinha da cabe-ça de uma criança, provavelmente um bebê sen-tado numa cadeirinha no banco de trás. Pensei comigo novamente: “Puxa vida, essa moça tem um bebê dentro do carro! Por isso está dirigindo com tanto cuidado”. A partir do momento que eu vi o bebê, não mais pensei naquele fato como

um veículo que es-tava andando deva-gar, mas sim como uma mãe levando seu bebê de forma bastante cuidado-sa. Nós, motoristas, quando conduzimos um veículo no trân-sito, às vezes nos esquecemos de que aqueles outros veí-culos também con-

tém seres humanos. Acredito que o caminho para melhorar as nossas relações no trânsito seja o de ver aquele outro veículo não como uma máquina em si, mas como um espaço onde exis-tem outras pessoas, em semelhante situação. Olhando para o trânsito como um movimento de seres humanos, nos tornamos mais humanos uns com os outros.

Caroline Kotani BragaPsicóloga

caro

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com

.br

7Fale Mais Sobre Isso

Page 8: Revista fale Mais Sobre Isso

8 Fale Mais Sobre Isso

* Nomes fictícios para preservar a identidade.

Gostaria, também, de dar o seu depoimento? Envie-o para: [email protected]

VEJA O QUE DIZEM PESSOAS QUE FIZERAM PSICOTERAPIA

Hudson*, 37 anosMeus colegas de escola passaram

grande parte do 1º grau me humi-lhando. Depois, no psicólogo, des-cobri que isso me levou a ter medo das pessoas e de ambientes cheios de gente. Durante muito tempo eu não consegui defender os meus posiciona-mentos e as minhas vontades, achan-do que eu era inferior e incapaz. Com muito jeito, o psicólogo conseguiu me levar a ver que eu não precisava ser refém daquela história de vida passa-da na escola e que eu era mais forte do que todos e eu mesmo pensáva-mos. Sou muito grato a ele e nunca deixo de recomendar a psicoterapia aos que sofrem.

Luana*, 16 anosGraças a minha psicóloga eu con-

segui entender por que eu fazia xixi na cama até os meus 12 anos de ida-de (!) e, então, consegui mudar esse comportamento. Desde então posso dormir na casa das minhas amigas sem medo de passar vergonha. Obri-gada, psi!

Onivaldo*, 57 anosQuando meu filho mais velho mor-

reu, pensei que não havia mais moti-vo para eu mesmo continuar vivendo. Achava uma injustiça muito grande ele ter morrido mais cedo do que eu e comecei a pensar que a culpa era minha por não ter dado conta de pro-tegê-lo. Comecei a beber mais do que já bebia e arrastei o meu casamento e a minha família para um buraco sem fim. Hoje agradeço a Deus por meu primo psicólogo ter me convencido a visitar uma psicóloga amiga dele. No começo eu visitava a psicóloga por que achava bom conversar com alguém “de fora” sobre a minha dor, mas, aos poucos, consegui enxergar que aquelas conversas conseguiam me mostrar a importância de eu estar ali tratando de outras coisas que já povoavam a minha cabeça muito an-tes da morte do meu filho. Hoje sin-to-me em paz comigo mesmo e com a vida e não deixo de levar a minha

esposa a outra psicóloga. Todos temos a cabeça povoada por pensamentos que poderiam ser repensados.

Ana Beatriz*, 25 anosQuando eu era criança, fui ataca-

da por uma coruja quando caminhei rumo à toca em que os filhotes dela estavam alojados. Fiquei muito trau-matizada com os ataques e passei a ter medo de permanecer exposta em lugares abertos. Medo não, pa-vor. Deixei de viajar, de ir à fazenda com os meus pais e até mesmo de sair da sala de aula no recreio da escola. Todo tipo de pássaro me amedronta-va. Precisei da ajuda de um psicólogo para recuperar a coragem de encarar o céu aberto novamente. Aos poucos ele foi me fazendo perder o medo de tudo que me lembrasse o dia do ata-que e me senti totalmente recupera-da quando consegui voltar ao mesmo lugar em que as corujas costumavam ficar. O tratamento foi rápido e valeu à pena.

Jonas*, 33 anosO psicólogo que contratei me aju-

dou a descobrir por que eu era super desorganizado a ponto de perder em-pregos e oportunidades em função da minha indisciplina. Em poucos meses de “tratamento” revi uma série de situações da minha vida e percebi o quanto a minha irresponsabilidade fi-nanceira e profissional era uma forma de boicote que eu mesmo infligia a mim por conta de questões muito mal resolvidas da infância e da adolescên-cia. Foi um investimento que fiz e que resultou em ganhos muito maiores para mim. Hoje sou mais responsável e consigo gastar a minha energia des-trutiva em áreas que não me trazem prejuízos pessoais, como em hobbies estranhos que cultivo mas que são completamente inofensivos.

João Ricardo*, 41 anos Procurei um psicólogo quando eu

estava a um passo de terminar um casamento de 20 anos em função de uma paixão inesperada por uma cole-

ga de escritório 18 anos mais nova do que eu. Eu sabia que amava a minha esposa e que era feliz ao lado dela, porém, não conseguia evitar o cres-cimento de um interesse avassalador pela moça que o escritório resolvera contratar de uma hora para outra ao final do ano passado. Ao procurar o psicólogo eu desejava entender me-lhor a origem daquele sentimento incontrolável e que estava prestes a redefinir toda a minha vida. Sendo assim, eu não podia agir sem enten-der melhor o que se passava comigo. A psicoterapia me ajudou a enxergar o que estava acontecendo à luz da minha própria história de vida, dan-do-me mais segurança e clareza para tomar uma decisão mais coerente e honesta com o sentido da minha exis-tência e das minhas relações.

Margarida*, 31 anosLevei minha filha de 5 anos à psi-

cóloga depois que ela deu uma série de birras gigantescas na porta da es-colinha por não querer ficar lá. Ela gritou muito, se debateu e agrediu as coleguinhas e as professoras que ten-taram se aproximar. Fiquei muito pre-ocupada com aqueles comportamen-tos e fui atrás de um profissional que me ajudasse a entender o que estava acontecendo. Por meio de desenhos e brincadeiras simples, a psicóloga con-seguiu compreender o que se passava com a minha filha e, então, descobri-mos que um professor da escolinha causava muito medo a ela por causa da sua grande semelhança com o pai que a agredia e que também costuma-va me agredir quase todas as noites. Foi difícil resolver esse conflito na cabecinha dela, mas a psicóloga foi muito hábil e conseguiu ajudá-la a não ter mais medo daquele professor que era inocente.

Page 9: Revista fale Mais Sobre Isso

9Fale Mais Sobre Isso

Elson [email protected]

A maioria de nós tem dificuldades de dizer o que realmente pensamos para as pessoas com as quais nos re-lacionamos. Nossa maior dificuldade é dizer Não, pois acreditamos que quan-do negamos um pedido a alguém esta-mos sendo mal educados ou corremos um grande risco de perdermos o afeto dessa pessoa.

Por outr o lado, existem algumas pessoas que se dizem ser muito since-ras, mas essa sinceridade normalmente se revela como agressividade, ou seja, agem de forma autoritária com os ou-tros e são ríspidas demais em suas ne-gativas, afirmando serem verdadeiras como forma de justificar seu comporta-mento agressivo.

Mas afinal, como conseguir ser sin-cero sem ser agressivo? Como ser ver-dadeiro com os outros e especialmente consigo mesmo ser sem o super bon-zinho e mesmo assim cultivar o afeto das pessoas importantes para nós? A resposta para essas perguntas está na Assertividade.

O termo assertividade origina-se de asserção, que quer dizer afirmar, vem do latim afirmare, tornar firme, conso-lidar, confirmar e declarar com firmeza. É uma filosofia de vida, mais do que um comportamento. Engloba valores, atitudes, pensamentos e sentimentos frente à vida. O comportamento asser-tivo é ativo, direto, honesto e transmite uma impressão de auto-respeito e res-peito aos outros. É falar e agir com sin-ceridade, sem inibição, temor ou agres-

sividade. É ser claro e afirmativo, sem deixar dúvidas sobre o que pensamos e sentimos, porém, sem agredir ou pro-vocar incômodo demasiado na outra pessoa. Assertividade é a arte de defen-der nosso espaço vital, nosso “mundi-nho particular”, sem recuar nem agre-dir. Para se tornar assertiva, a pessoa deve primeiro se conhecer bem, elevar sua auto-estima e só assim poderá agir de acordo com o que verdadeiramente pensa.

Uma pessoa assertiva reconhece o direito à igualdade, e lida de forma efi-caz com a diferença de opiniões. Amar alguém não deve implicar o recurso a comportamentos submissos. A capa-cidade de dizer “Não”, acompanhada de uma justificação legítima, não abala o relacionamento, pelo contrário, im-pede que os membros envolvidos na relação acumulem frustrações ou se anulem na relação interpessoal.

Uma pessoa assertiva reconhece a importância dos elogios e não perde

uma oportunidade para valorizar os comportamentos positivos do outro. Não se centra apenas nos erros dos ou-tros, mas promove sua auto-estima, de-monstrando capacidade para observar os erros e também os bons atos.

Para desenvolver sua assertividade é preciso ter uma atenção plena. Tenha coragem e tente mudar sua postura, seu tom de voz, sua maneira de se expres-sar. Preste atenção ao que lhe faz bem e o ao que lhe faz mal, só assim você poderá se defender com convicção, pois nós só conseguimos agir em favor daquilo que realmente acreditamos. Assertividade aparece com treino e con-forme você for praticando, notará que sua auto-estima também melhorará.

Chrystiane Mendonça CardosoPsicóloga da Clínica Integrare - CRP 04/27377

Especialista em Terapia Cognitivo-ComportamentalMestre em Psicologia da Saúde pela UFU

Professora da Faculdade Pitágoras em Uberlândia

Chrystiane Mendonça Cardoso

Page 10: Revista fale Mais Sobre Isso

10 Fale Mais Sobre Isso

www.aiho.com.br

www.lifefp.com.br

Rua Javarí 152

Lídice

Uberlândia/MG

34 3234 [email protected]

Academiade Inteligência

Humana eOrganizacional

Promovemos soluções inovadoras nas áreas de:

• Planejamento Estratégico

• Planejamento Financeiro Familiar e Pessoal

• Educação Executiva

• Business Coaching

• Executive Coaching

• Personal Coaching

Aproximadamente em 387 a.C., nos jardins localizados no subúrbio de Atenas,

o filósofo Platão deu origem à primeira Academia. Um espaço onde o saber

não era apenas ensinado, mas produzido. Inspirado por este cenário nasceu a

AHIO, uma empresa que gera soluções ensinando a aprender!

Nossa missão é ajudar pessoas e empresas a serem produtivas, prósperas

e felizes! Queremos te ajudar a planejar sua vida pessoal e familiar a partir de

sua vida financeira, e demonstrar que, com pequenos ajustes e investimentos,

sonhos e objetos podem ser alcançados facilmente. Vamos juntos construir há-

bitos e relacionamentos saudáveis.

Acreditamos que o sucesso é como uma corrida de revezamento, por isso

mantemos fortes alianças com empresas e profissionais que compartilham da

mesma excelência e ética naquilo que fazem. É com uma enorme satisfação

que trouxemos para Uberlândia e toda Minas Gerais a Life Finanças Pessoais

(www.lifefp.com.br). Uma empresa que tem proporcionado qualidade de vida,

a partir do planejamento financeiro, a mais de 900 famílias no Brasil e nos EUA.

Nosso serviço ajudará você e sua família na superação destes desafios: trans-

formar consumo por impulso e mal controlado em consumo inteligente e plane-

jado; transformar dívidas excessivas e mal calculadas em poupança positiva e

planejada; transformar aplicações esporádicas e convencionais em investimen-

tos frequentes e dinâmicos; viver uma boa vida e viabilizar a realização de todos

os seus sonhos mais importantes.

AIHO

Academia de Inteligência Humana e Organizacional

Page 11: Revista fale Mais Sobre Isso

11Fale Mais Sobre Isso

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AIHO

Academia de Inteligência Humana e Organizacional

Page 12: Revista fale Mais Sobre Isso

12 Fale Mais Sobre Isso

Um dos temas mais discutidos nos consultórios de Psicologia Clí-nica é o luto.

Ele é caracterizado por tristezas ou sentimentos de compaixão, sofri-mento profundo, depressão, trans-tornos de humor, dentre outros, em decorrência de algumas perdas, as quais são notadas nas diferentes áreas como, emprego - perda, re-baixamento, aposentadoria; rela-cionamentos - separação, divórcio, quando um filho sai de casa; saú-de - doença, ferimento, acidente; fatos da vida - morte de amigo ou membro da família, perda de pro-priedade, mudança de casa ou de cidade (Holmes, 1997). A perda de uma pessoa pela qual se tem um sentimento profundo constitui uma das experiências mais dolo-rosas na vida e dá origem ao que se denomina por luto, caracteri-zado por uma relação afetiva que

existia entre as pessoas, e quanto maior for o grau de intimidade que as unia, maior será sofrimento, como é o caso da perda de um(a)

filho(a), de um pai ou mãe, do(a) cônjuge, familiar ou amigo muito próximo.

Ao comentar sobre luto, as pes-soas perguntam se há uma igual-dade para todos, e quando anali-samos os relatos nas psicoterapias, observamos que o luto se apre-senta de diferentes maneiras, não existindo imposição ou rigidez que normaliza essa situação, pois o luto é uma experiência pessoal e única, acompanhada por etapas emocio-nais e comportamentais de cada indivíduo. De acordo com Papalia e Olds (2000), as etapas do luto se iniciam quando a pessoa se encon-

tra em Estado de choque - a pes-soa fica assustada e desacreditada, perdida e confusa; Estado de nega-ção - aparecem questionamentos sobre o porquê que aconteceu e o que deveria fazer para evitar, busca evidencias de que é mentira a per-da da pessoa, apresenta sofrimento e desorganização, e sintomas como ansiedade, depressão, solidão, medo, hostilidade, podendo culpar pessoas ou coisas pelo aconteci-mento, desconforto físico, e as ve-zes pode ser tomada de um senti-mento de que o seu marido morto está presente; Estado de compre-ensão e resolução - a pessoa tem uma visão ampla do acontecimen-to, as lembranças da pessoa morta suscitam afeição e saudade, mas sabe que deve focar no futuro para se adaptar à realidade e as perdas, busca novas atitudes e contato com o meio social.

As pessoas me questionam quan-to tempo dura o processo de luto. Entendo que esta é uma das pri-

Luto – uma experiência indescritívelMara Aparecida Girardi Alves

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meiras dificuldades que os indivíduos enfrentam: a impaciência de passar pelas etapas citadas acima somada ao desejo de sair logo da experiência do luto. Além disso, a pessoa em luto sofre pressão da sociedade para vol-tar à atividade normal, e os que tentam apresentar um compor-tamento socialmente aceitável, contradizendo sua necessidade psicológica, começam a ver o luto como algo a ser evitado e que não precisa ser vivido. Tentar negar o sofrimento ou evitá-lo pare-ce apenas criar mais problemas graves no futuro. E aqueles que permanecem expressando tristeza por um tempo prolongado são considerados fracos, loucos, temem que seus sentimentos sejam anormais, ou que nem sempre ocorre com outras pessoas, dentre ou-tros.

Para atravessar o processo de luto de maneira saudável, é melhor enten-der o que é conviver com a perda, e buscar meios para trabalhar e dimi-nuir o sofrimento. A este respeito, para passar pelas etapas do luto de maneira positiva, é necessário que trabalhe com “Estratégias de enfren-tamento”, ou seja, busque formas de adaptação em sua vida. Sendo assim,

o autor Scott (1994), considera ne-cessário que a pessoa desenvolva um “auto-cuidado”, destacando uma ali-mentação regular; viagens para luga-res novos, exercícios físicos; permitir o contato e ajuda da família e amigos

(pois neste período as pessoas come-çam a se isolar, devido a achar que ninguém pode entender a dor que estão sentindo); relembrar momentos agradáveis; tentar não fazer grandes alterações em sua vida (como se mu-dar de casa) no primeiro ano de luto; e é importante apoio espiritual ou reli-gioso, dentre outros. Deste modo, será possível compreender que, embora a pessoa que faleceu jamais virá a ser esquecida, a vida pode e precisa con-tinuar a ser desenvolvida.

Entretanto, torna-se muito impor-tante atendimento Psicológico, para permitir à pessoa expressar todas as emoções sem ter o receio de se tornar incomodativa (ao repetir assuntos so-bre o falecido) ou de reprimir os seus sentimentos, com medo de magoar

outras pessoas que também estejam em luto. A recuperação de pessoas em luto é lenta, pois trabalha com estabi-lidade emocional, desabafo sentimen-tal, compreensão e aconselhado, faci-lita uma enorme organização afetiva,

aprendizagem e adaptação das etapas as quais devem ser vivenciadas adequada-mente. E assim, à medida que o tempo passa, a an-gústia e sofrimento come-

çam a diminuir de intensidade e a pessoa começa a ganhar a capacidade de pensar em outros assuntos ou até programar projetos futuros.

A pessoa fica assustada e desacreditada, perdida e confusa Aparecem questionamentos sobre o porquê do acontecido e o que poderia ter sido feito para o mesmo ser evitado. Busca evidências de que é mentira

a perda da pessoa, apresenta sofrimento, desorganização e sintomas como ansiedade, depressão, solidão, medo, hostilidade, podendo culpar

pessoas ou coisas pelo acontecimento; desconforto físico

A pessoa tem uma visão ampla do acontecimento; as lembranças da pes-soa morta suscitam afeição e saudade, mas sabe que deve focar no futuro para se adaptar à realidade e às perdas; busca de novas atitudes e contato

com o meio social

Estado de choque

Estado de negação

Estado de compreensão e resolução

Referências:- HOLMES, D. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997- PAPALIA, D. & OLDS, S. Desenvolvimento Humano. - 7 ed. - Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.- SCOTT, J. Terapia cognitiva na pratica clinica: Um manual prático. Porto Alegre: Artmed, 1994.

ETAPAS DO LUTO (Papalia e Olds)

Mara Aparecida Girardi Alves

Psicóloga Clínica

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