revista ensinador cristão. nº 53

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Ano 14- N° 53- WWW.cpad.com.br- R$ 8,90 C tc jo L d Q o n ii/ iU u para as famílias Subsídio semanal Elias e ELiseu Um Ministério de Poder Suplemento do professor Como ensinar verdades fundamentais da fé cristã para crianças Módulo 1 Educação Infantil A importância da boa formação do professor de Educação Infantil Pr Johnnie Moore fala sobre seu ministério, liderança e educação cristã uj SMjMwíuI úa ynúsúsuíl

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Ano 14- N° 53- WWW.cpad.com.br- R$ 8,90

C t c jo L d Q o n ii / iU u

para as famíliasSubsídio semanal

Elias e ELiseu Um Ministério de Poder

Suplemento do professor

Como ensinar verdades fundamentais da fé cristã para crianças

Módulo 1

Educação InfantilA importância da boa

formação do professor de Educação Infantil

Pr Johnnie Moore

fala sobre seu ministério, liderança e educação cristã

uj SMjMwíuI úa y n ú s ú s u í l

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Converse com seus

conveque você deve ter

com seu filho

T enha uma comunicação aberta e honesta com seus

filhos e esclareça as verdades e mentiras da sociedade

moderna, através de conversas francas agrupadas por

faixa etária: De 0 a 5; de 6 a 12; e de 12 anos em diante.

Prepare-se para auxiliar sua descendência a seguir pelo

caminho de vitória que Deus planejou para suas vidas.

Vicki V Courtney

conversasque você deve ter

com sua filha

IÜ3 «a ÜÜw w w . c p a d . c o m . b r / r e ti e s s o c i a i s

Nas melhores livrarias ou pelos telefones '

0800 021 7373Demais localidades

3171 2 7 2 3 CBOMunic ipio do Rio de Janeiro w w vv. c p,a d . C 0 m . b r

Por G ilda

Nova roupagemNovidades, mudanças, novos projetos. Tudo isso é maravilhoso, não é?

Proporciona-ros alegria, vigor e nos impulsiona a irmos em busca de no­

vos ideais. Acredito que. neste primeiro trimestre, você esteja com forças

renovadas, nutrindo, mais sonhos de conquista. E sem pre com a certeza

de que o Senhor está conosco.

A propósito, v o c ê viu que a revista está de cara nova? Pois é. às vezes,

há n ecessid ad e d e m udarm os o visual, m as sem perder a qualidade.

Foi isso que aconteceu com a Ensinador. A os 13 anos, ela resolveu dar

uma repaginada. Espero que v o c ê tenha aprovado. No entanto, a res­

ponsabilidade e a seriedade nos assuntos abordados continuam sen do

pilares essen cia is do nosso trabalho.

E as novidades não param por aí. Você que nos acom panha na versão

impressa, a partir de agora poderá nos levar com vo cê em qualquer lugar,

através do tablet.

Esta primeira edição do ano traz à tona a questão da importância da Escola

Dominical para as famílias. O tema aborda com o a ED é importante também

para fortalecer os valores da família por meio da Palavra de Deus e com o

o professor de ED pode orientar as famílias a se precaverem de as crianças

serem alvo de homossexualismo, pedofília. drogas, pornografia, entre outros.

Outro destaque é a congregação da Vila Americana em Curitiba (PR). Ela

transformou a Escola Dominical em referência de ensino bíblico na região e

tem recebido visitas d e igrejas do cam po e também de diversas denomina­

ções por causa disso. Mais detalhes você confere na seção ED em Foco.

Em foco. ainda, a ED na AD em Maracanã, no interior do Pará. No local, a

Escola Dominical funciona no meio d e uma mata fechada. Para comprar

as Lições Bíblicas, é preciso que o professor faça uma viagem difícil de

barco. E os alunos vencem todo tipo de adversidade para participar da ED.

Acom panhe nas páginas da Ensinador e ssa matéria e outros assuntos que

com certeza edificarão a sua vida.

Aproveite e boa leitura!

Gilda Júlio

gilda.juliod)cpad.com.br

Fotos. IfiçyanoC

Central de Vendas CPAO

Rio de janeiro - 3171.2723 Demais- localidades - 0S0Q-2 2 .7373 livrariatkpaâ xom.br 7

Atendimento para assinaturas íonet 21-2406-7416 e i m - m sas<maluras&:cpadxom.br 5A C - Serviço de atcnâmmtoflo cansumiãór Fone OSOQ-21.7373.Ouvidoria

Ano 13 - n °53- Janeiro'tevereiro-março/ 2013

Numero avulso: RS8,90

Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus.

Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (pa­gamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matériá pubíiçáda. Perante a, igreja, os artigos assinados são de responsabilidade7de seus àutóres, não represen­tando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apénãs/ das colaborações solicitadas. O mesmo principio vale para anúncios.mesmo princípio vale parâ anúncios.Casa Pubiiçadora das Assembleias de DeusAv. Brasil, 34.401 - Bangu - CEP 21852-002 Rio de janeiro - RJ

c r t u e Ç í l l L U i t l d t U L U Ü l

Ensinador CristãoAvenida Brasil, 3440 1, Bangu

Rio de Janeiro (RJ) “• CEP 21852-000

2I-24O6.74I6 / 24O6.74I8S e t o r d e a s s i n a t u r a s

[email protected]

14 Elias e Eliseu:Advertências e consolações para a santificação da Igreja

de Cristo

Conversa Franca

Exemplo de Mestre

Reportagem

Sala de Leitura

O Professor responde

Boas Ideias

Professor em Ação

Em evidência

0 relaciona­mento entre o crente e o mundo

06 A importância da Es­cola Dominicalpara as famílias

a Ig r e ja

Telefone 21-2406.7371 Fax 2406.7370

Atendimento a todos os nossos periódicos

• M ensageiro da Paz • Manual do Obreiro • GeraçãoJC • Ensinador Cristão

Artigos

18 O relacionamento entre o crente e o mundo

4 8 Perfil do professor da ED na pós-modernidade

Elias e Eliseu:Ministério de poder para Igreja

4 6 Subsídios paraM in is t é r io d e p o d e r p a r a

Divulgue as atividades do Departamento de Ensino

de sua iereja Reclamação, crítica e/ou sugestão? Ligue:

AÇO LE

Departamento de Educação Cristã da CPADExpresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as

escoladominical(â)cpad.com.

I

InovaçãoSou Vera Garcez. conselheira e professora de adolescentes da igreja Centro Evangelístico internacional em Alcântara,São Gonçalo (RJ). Gostaria de parabenizar toda a equipe que colabora com a Ensinador. Messe trimestre, ela inovou e assim sofreu modificações bastante significativas, que deixaram a leitura dos artigos mais prazerosa e acessí­vel. O l.ayout é moderno, os assuntos em pauta estão super atuais e extremamente pertinentes, cativando não somente o seu publico, como também instiga e desperta interesse a novos leitores.O que muito me agradou foi o artigo de capa desse trimestre que contextualiza o adolescente cristão do século XX!. Por meu esposo ser o Uder cie adolescentes na nossa igreja e eu professora cia classe cie adolescentes de discipulado e de 13 e 14 anos. vemos mais de perto os desafios de trabaijjL ^ esse público tão intenso, inteligente e criativo. O artigo elucida muitas questões bíblicas, buscando referências que enquadre o quanto eles podem utilizar seu potencial na obra de Deus. O artigo ain­da enfatiza acerca das suas necessidades emocionais e psicológicas, principalmente a auto-afirmação, viverem em grupo. Orienta a igreja atual promover eventos para que eles possam estai' sempre em grupo, se divertindo e para fortalecer a fe cristã. Outro ponto que muito me agraciou foi a entrevista com o pastor Jo sé Satírio.

Vera Garcez Por e-m ail

Novo visualGostaria cie parabenizar a toda equipe de edição da revista Ensinador Cristão peio novo visual da mesma. Este layout ficou mais atual e valorizou muito sua aparência. O interior, que já era muito bom. ficou mais agradável, mais ilustrado, mais dinâmico.Que o Senhor continue aben­çoando a todos vocês!Fabiano M artins José

Por e-maiL

é Mais LongeA revista Ensinador Cristão é um instrumento importantís­simo que auxilia o professor da Escola Dominical a fazer um trabalho de excelência com seus alunos. Instrumen­to este que me possibilita até trabalhar na escola secular.A Assembleia cie Deus em feira de Santana (BA) tem se beneficiado com os conteú­dos da mesma. Parabéns

Rosângela Marques Por e-m ail

Necessidades atendidas

A revista é excelente. Os ternas abordados têm vindo ao encontro de nossas ne­cessidades e dilemas sociais enfrentados pelos professores semanalmente. Pessoalmente gostaria que ela fosse maior ou publicada com mais peri­odicidade!

As sugestões de leitura são ótimas e o novo layout está ótimo, facilitou a identificação das colunas temáticas!

Gostaria de deixar algumas sugestces: entrevistas com pedagogos e psicólogos, reportagens ou entrevista com professores e superin-

Líçces Bíblicas cio trimestre .br

tendentes que são exemplos de mestre', O curso publicado no encarte poderia abordar temas relacionados â peda­gogia. liderança, educação cristã, ensino e aprendizagem, paradigmas pedagógicos etc.E assuntos mais relacionados a pratica docente, poderia ter mais indicações de dinâmicas relacionadas a outras lições disponibilizadas virtualmente: Aliás, seria ótimo ter a versão virtual da Ensinador Cristão!

Parabéns a toda Equipe! Flavianne Vaz Por e-m ail

Ensinador responde

Ensinador responde A paz do Senhor, Flavianne! Agradecemos as sugestões e quanto aversão da Ensinador v ir ­tual, já está disponíveL nos Tablets a partir da edição 53.Deus abençoe!

Primeira vezMeu nome é Felipe Pinheiro,Sou estudante de Teologia.Essa e a primeira vez que leio a Ensinador. O conteúdo e ex­celente. Para o público alvo. os educadores, é uma excelente fonte cie recursos. Tenho lido a revista aos poucos para obser­var procurando aprender e não apenas ler. Gostei muito do que li. ern especial o artigo sobre a Lei das Palmadas,O comportamento do cristão em meio às aflições, o caráter cristão, o exemplo de vida cie Wiliam Pomaine. Em conversa com um pastor amigo citei a Ensinador e disse que colocar os exemplos dos homens cie Deus cio passado e urna inspi­ração para todos os jovens e homens de hoje.FeLipe Pinheiro Por e-m ail

Comunícfue-se com a

Ensinador Cristão

Sua opinião é importante para nós!

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A i m p o r t â n c i a daEscola Dominicalp a r a as f a m í l i a s"E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordenei hoje, para que bem te vá a t i e a teus filhos" (Dt 4.40)

A Escola D om inical, com o im portan te ó rgão da Igreja, vem desem penhando o seu papel, reunindo opo rtun idades s ign i­ficativas para o crescim ento dos seus alu­nos por m eio de um program a de estudo s istem ático da Bíblia, respe itando a cada fa ixa e tária , a lcançando-as com lin g u a ­gem acessível. Assim, é capaz de produzir conhecim ento mais am plo da Palavra de Deus, fo rta lec im en to dos valores cristãos e orientações abrangentes aos tem as que envolvem a nossa vida co tid iana . Isso é possível po rqu e a ED favorece vínculos para relacionam entos saudáveis e cria um clima de com unhão com Deus, e com p ro ­fessores e colegas de classe, onde a troca de experiências, ideias, valores e dúvidas podem ser com partilhados.

É de suma im portância e providencial aproveitar as condições favoráveis que a ED proporciona para forta lecer os valores de família por meio da Palavra de Deus. Pais, filhos e toda a família como alunos da ED devem receber orientações dos professores para poderem se precaver, identificando si­nais que crianças e adolescentes trazem, de

forma direta ou indireta, de possíveis envolvimentos com más amizades, drogas, pornografia, pedofilia, homossexualidade etc.

O presente traba lho tem com o o b je tivo trazer à re flexão e consc ien tização dos pro fessores, com o e du cad o res que são, a im p o rtâ n c ia do seu pape l e a m aneira com o p od em ser mais abrangentes na sua a tiv idade educativa, fazendo essa pon te com a fam ília . Os pais tam bém são educadores dos seus filhos, e eles precisam , da mesma m aneira, a p render a executar m elhor a sua função (D t 6.6-7).

A formação do caráterNo cenário mundial, é visível a onda de violência.

E possível identificar focos de conflitos em vários lugares, por vários motivos. E assustador e preocu­pante. Nos grandes centros urbanos, faz parte do cotid iano lamentáveis acontecim entos envolvendo, principalm ente, jovens, adolescentes e crianças em atividade delinquente que contrariam as normas sociais e os valores humanos.

Esses fatos nos levam a algumas reflexões e indagações:

- Com o podem os contribu ir para a formação do caráter dos nossos filhos?

-O que de verdade faz as diferença para que eles se tornem adultos ajustados?

-Quais os sinais que os pais devem observar como indicadores de perigo?

-Por que alguns jovens, após receberem orientação correta, começam a fazer o caminho inverso ao crescimento moral e espiritual?

Respostas conclusivas e generalizadas sobre esses aspectos seriam, com certeza, precip ita­das. O ser humano é complexo. As diferenças individuais influenciam na maneira como cada pessoa interpreta a sua realidade e interage nela em função das suas necessidades.

Existem, e n tre tan to , p ro ced im e nto s que irão influenciar positiva ou negativamente uma criança, desde o seu nascimento, quando ela entra no processo de aprendizagem. Definimos caráter como a unidade e consistência revela­das na maneira de agir, pensar e reagir de uma pessoa. São traços da personalidade com sentido ético, moral, social etc. Exemplo: honestidade, dignidade, lealdade, honra, justiça etc. O caráter de uma criança desenvolve-se lentamente.

A form ação do caráter dos nossos filhos tem início no lar. De todas as influências que uma criança recebe durante a infância, existem aquelas fundam entais, básicas, significativas que funcionarão como referencial para posicio­namentos frente à vida.

Só os bons p ropós itos dos pais não são suficientes para garantir bons resultados. Eles devem d e fin ir pessoalm ente os valores que consideram im portantes à família. Em seguida, devem conversar sobre esses valores, chegar a consenso sobre eles, aplicar à própria vida,

vivenciando-os sem conflitos. A coerência e a

constância dos p ro pó s itos são fundam enta is nesse processo.

"Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará de le" (Pv 22.6).

O relacionamento familiar deve ser construído

tendo como base amor e compreensão.A educação recebida na família cumpre um

papel prim ordial na constituição da pessoa adul­ta. A atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no de­senvolvim ento individual e, consequentemente, influenciam o co m portam ento da criança em todos os ambientes onde convive.

As crianças e adolescentes estão expostos,

todos os dias, a diferentes ambientes, em contato com diferentes pessoas, nem sempre conhecidas suficientemente. Às vezes, na própria casa podem ter a suas integridades físicas e emocionais destru­ídas, quando seduzidas por um parente, vizinhas, ou amigas da família, molestadas, expostas à por­nografia ou abusadas sexualmente. Quando isso acontece, fica muito com plicado para a criança

que desenvolve afeto, pois o primeiro passo do abusador é cativar a vitima, brincando com ela, descobrindo as coisas que ela gosta, e, então passando a oferecer balas, chocolates, doces, se

for o caso, ou presenteá-la com tênis de marca, jogos eletrônicos, relógio etc. Enfim, são m uito amáveis e com essas benesses acabam ganhando a confiança e o apego da criança ou do adolescente.

A partir daí, o agressor passa a agir conforme os seus desejos com atitudes que envolvem medo, chantagem e im posição de silêncio, às vezes através de ameaças. O silêncio da criança permite que o abuso continue acontecendo, fragilizando a estrutura emocional da vítima que passa a ver o seu agressor como pessoa poderosa, enquanto ela passa a ter a sentimentos de menos valia, pois aos poucos, ele faz recair sobre a criança a culpa dessas "b rincadeiras", fazendo-as sentirem-se culpadas e coniventes. Nessa situação, a criança ou adolescente passa a apresentar alguns sintomas que sinalizam aos adultos de maneira indireta que algo vai mal com o seu emocional. Às vezes os pais não percebem. São eles:

- Falta de confiança ou m edo de algumas pessoas.

- M edo de estarem sozinhas.- Ansiedade.- Regressão no com portam ento. Por exemplo:

incontinência urinária e fezes.- Descontrole na expressão dos sentimentos,

ta is com o: choro e riso d esco n tro la do s , ex­pressões de raiva exageradas ou recolhim ento absoluto.

- Transtorno no apetite: com endo exagerada- mente ou perdendo to ta lm ente o apetite.

-A u tom utila ção : causando fe rim en to s no próprio corpo.

A atitude dos pais e suas práticas

de criação e edu­cação são aspectos que interferem no desenvolvimento

individual

Deus mos i

- Agitação de fundo emocional, revoltas ou retraimento.

- Fugas- Mudança de com portam ento na escola.- D ificuldade de atenção concentrada. Dis­

persão.- Doenças psicossomáticas.- Os desenhos da criança retratam algo da

sua realidade.Da mesma forma, o envolvim ento com más

amizades com prom etem o com portam ento de crianças e adolescentes que se tornam rebeldes e vulneráveis à qualquer vício pernicioso, capaz de banalizar valores morais e cristãos e de vida em sociedade. Á lcool e drogas tem destruído a vida de muitos jovens e adolescentes que t i­veram envolvim ento m uito cedo sem que fosse percebido.

Quando a criança é aluna da Escola D om ini­cal, ela levará estes sintomas, numa comunicação sem palavras, porém explícitas que poderão ser identificados pelo seu professor que, de maneira m uito discreta e confidencial, com a orientação

do pastor, alertará aos pais, dando apoio e orien­tações necessárias para que a situação se resolva a favor da criança ou adolescentes, e eles possam ser tratados adequadam ente.

IVSelhor é a Prevenção:A Igreja, por meio da Escola Dominical, pode

ser uma fo rte aliada na prevenção destes males. O incentivo aos pais, po r in term édio dos seus professores, para que deem aos seus filhos aten­ção e orientação, vivendo com eles os valores ensinados no lar, ressaltando o valor do culto dom éstico, cultivando uma comunicação aberta entre pais e filhos e identificando sinais que in­d iquem qualquer d istorção no com portam ento da criança ou adolescente.

É função dos pais, além de proteger, colocar limites, disciplinar, prover as necessidades es­pirituais, materiais, mentais, afetivas, culturais, lazer e etc. treiná-los com sabedoria para a sua convivência diária com pessoas. Eles devem ser alertados dos perigos existentes ao seu redor, aprender a discernir amizades, evitar exposições que poderão atrair o mal (Pv.4:10a12).

A carência de afeto no lar leva a criança ou adolescente ao apego com pessoas ou grupos, onde são aceitos com carinho. Desenvolvem amizades, sentem-se confortável com a aceita­ção e afeto encontrado, torna-se d ifíc il rejeitar algo, pois preenche uma necessidade. Por não possuírem , ainda m atu ridade em ociona l, ca­paz de ponderar de maneira clara os perigos, envolvem -se e se o g rupo tiver hábitos ruins, como o uso de drogas, bebidas, o adolescente corre sérios riscos.

Assim, cada um estará fazendo a sua parte para que esta devastação não alcance os lares do Povo de Deus.

A prom oção de palestras com temas especí­ficos é de suma importância, visando o esclareci­m ento aos pais a respeito de aspectos que nem sempre são claros, pois em m uitos deles somos leigos. Professores bem preparados e profissio­nais especializados.

Ressaltamos que a função do professor da ED é, através da sua ministração, atuar de ma­neira mais ampla, alcançando as necessidades da classe, crianças e adolescentes, de maneira preventiva, orientar aos alunos, forta lecendo os seus valores por meio da Palavra de Deus, oração e reflexão, ouvindo-os e ajudando-os.

M obilizados pelo Espírito Santo de Deus, enfrentaremos o desafio!

nlizados pelo rito Santo de

en fren tare- o desafio!

Sônia Pires Ramos é psicóloga, escritora e professo­ra de Escola Domi­nical na Assembleia de Deus no Belenzi- nho (SP)

ED^FOCOPo r Ed u a r d o A r a ú jo

Missionária investe na educação nafloresta do Pará

e o projeto de alfabetização, evangelização e disci- pulado para atender crianças carentes da comuni­dade, às margens da floresta amazônica, habitada por famílias que, majoritariamente, sobrevivem da pesca, extração do caranguejo e pequenas roças (Creche Escola Missionária Peniel).

Apesar das dificuldades, Kelem e o marido Dul- cival ensinaram a mais preciosa das lições aos con­vertidos: recorrer nos momentos de necessidade ao próprio Deus. E as orações são respondidas. Recursos como alimentação e material escolar são supridos, através de doações ao projeto. Quando eles com­pletaram dois anos de atividades, os missionários destacaram dois alunos para atender a comunidade Derrubado, formada por ribeirinhos que moram em casas de barro, cobertas com palha e o deslocamento é feito de canoa, a comida é feita à lenha e o trajeto também é realizado à pé. A primeira providência dos dois missionários foi dar início a ED.

"O sonho de implantar uma classe de crianças de 3 a 10 anos na ED surgiu logo que tomamos conhecimento do trabalho em Derrubado. Nos empenhamos ao máximo possível para que tivés­semos crianças suficientes para formar a primeira classe. Esse trabalho nos dá condições de alcançar resultados eternos: salvação como ponto principal, sólido ensinamento da Palavra de Deus e o devido preparo para que ela alcance outras crianças e suas famílias para Cristo. Na ED, sete crianças já fizeram suas decisões por Cristo. Um resultado glorioso", jubila Ednalva.

Como não há condições para comprar a revista de ED para os alunos, torna-se necessário o desloca­mento dos missionários do km 39 para o outro lado do Rio, perfazendo quase uma hora de travessia. Eles alugam uma canoa com motor para enfrentar a difícil viagem através de maresias, ventos e chuvas, já que a canoa não é coberta, além de levar todo o material, porque não há recurso algum no local.

A ED começa às 7h com os alunos vindos de lugares distantes e enfrentam obstáculos para aprender mais sobre o Reino de Deus. Recente­mente foi inaugurada a primeira classe do De­partamento Infantil, onde as crianças aprendem sobre Jesus através de cartazes, versículos bíblicos impressos em folhas de papel A4, corinhos escritos em TNT. É dessa maneira que Kelem Gaspar e sua equipe vencem as dificuldades naturais com o firme propósito de tornar Cristo conhecido entre as populações ribeirinhas.

Mais informações sobre o projeto,j3cessar o blog Missionariakelem.blogspot.conn^P

"Devemos ajudar a comunidade"

Após anos trabalhando com missões indíge­nas no Peru, a irmã Kelem Gaspar e seu esposo Dulcival Guedes se instalaram no município de Maracanã (PA). Iniciaram uma nova atividade em sua trajetória cristã: ajudar a comunidade carente da região, principalmente as crianças que precisa­vam de ajuda para aprender a ler, complemento nutricional e uma série de outras necessidades.

"Aqui é uma área de densas florestas, nas mar­gens da rodovia PA 127, no km 39, um pedacinho do Brasil, submerso em uma série de graves ne­cessidades. Neste local existe famílias sem renda fixa, que sobrevivem da pesca e da roça (plantação de mandioca para fazer farinha). Decidimos abrir as portas de casa para receber gratuitamente es­sas crianças e auxiliá-las em suas necessidades. E assim, no dia 23 de agosto de 2010, com a ajuda da pedagoga Ednalva Pereira de Silva (RN),que abraçou o projeto e veio morar aqui, nasceu a

“Esse trabalho creche escola Peniel, com o objetivo de receber nos dá condições de crianças cujos pais estivessem trabalhando no

alcançar resultados roçado e ajudá-las em seu desenvolvimento", eternos: salvação relata Kelem.

como ponto princi- Auxiliados por Ednalva, o casal deu início a dois pal, sólido ensina- projetos: treinamento de missionários para alcançar

mento da Palavra de ribeirinhos, indígenas e quilombolas, atualmente Deus" com seis alunos (Curso de missões Pakau Oro Mon)

C O N V p g g â ,«r»v. - -*r *j -r~ _ %P o r K l a it o n S il v a

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Aos 29 anos, 0 am ericano Johnnie M oore J r é p astor da

Igreja Batista de Thom as Road, m em bro do corpo docente da

Universidade, p ro fessor adjunto na Escola Lakin BR da religião

e tam bém faz parte do Conselho Diretor com o V ice-Presidente

de Projetos Executivos do W orld help.

Joh nnie M oore é au to r do livro Falando Honestamente, editado pela CPAD. Nasceu na Carolina do Su l (EUA) e afirm a

que sua infância foi turbulenta devido à quantidade de vezes

que se m udou até com pletar 12 anos. Vivia sem pre em lugares

diferentes até se estabelecer em Lynchburg no Estado da V ir­

gínia, onde recebeu um a bolsa da U niversidade Liberty para

fazer 0 segundo grau.

Johnnie M oore viajou por diversos lugares do m undo em

viagens m issionárias. É casado com um a brasileira e diz que a

cada dia se torna m ais brasileiro. Foi n esse clim a descontraído

que ele participou do T Congresso Nacional de Escola DominicaL

e falou sobre seu trabalho e m inistério ao Conversa Franca.

No livro de Oséias nós lemos "Meu povo sofre por falta de conheci­

mento"

Como foi o seu chamado ministerial?

Bom, eu sempre soube que deveria estar no m inistério, mas sempre relutei em aceitar isso por­que, como muitos jovens hoje em dia, eu estava desiludido com o cristianismo. Mas eu simplesmente tinha no meu coração que isso era o que Deus tinha me chamado para fazer. Quando estava no segundo grau escolhi fazer aulas de oratória, mas tinha uma atitude negativa em relação às aulas. Sempre dizia: "Se eu vou entrar nesse negócio de ministério tenho mesmo é que aprender a falar bem ". E assim

comecei numa ordem inversa, já que isso veio antes da minha prepa­ração teológica e até mesmo antes de eu colocar o meu coração no ministério. E há muita gente assim! Gente que Deus está guiando para certa posição no ministério de uma forma não muito convencional. E aqui estou como parte da maior U niversidade Cristã do m undo com mais de 100 mil estudantes. E nunca pensei que estaria no meio

acadêmico também.

Qual é a relação entre Li­derança e Educação cristã?

No livro de Oséias nós lemos "Meu povo sofre por falta de conhe­cimento". E eu realmente acredito que existe muita gente ao redor do

mundo com uma paixão genuína pela

A Escola conscientiza a pessoa de um

crescimento permanente com a Palavra de Deus

Palavra, mas a Bíblia nos diz que o zelo sem conhecimento é uma coisa perigosa. E isso é o que o processo educativo faz: Ele junta o conheci­mento que Deus nos deu através da história, dos livros, dos lideres que temos e une tudo isso a paixão que alguém tem pelo evangelho. Mas o conhecimento sem sabedoria tam­bém é perigoso. Por isso, precisamos da unção do Espírito de Deus para tornar esse conhecimento em algo que possa realmente transformar o mundo. Não é suficiente saber muito. Você tem que ser capacitado pelo Espírito Santo para realizar grandes

coisas para Deus. Eu creio que o co­nhecimento capacita lideres a serem melhores lideres. Capacita-os a falar com as pessoas de uma maneira que elas vejam que você sabe o que elas estão enfrentando.

Quais são as grandes di­ficuldades que afetam a di­vulgação do Evangelho na sua visão?

Creio que esse é um momento especial na história. E o primeiro mo­mento na história do cristianismo que nós poderemos ver o cumprimento

da grande comissão. Temos a grande oportunidade de alcançar cada grupo não alcançado. Mas para cada grande oportunidade há grandes desafios. E um grande desafio é que a Igreja tem que atender a esse chamado. Não é tempo de sentar e relaxar. Não é tempo de pensar no que poderia

acontecer. E tem po de trabalhar pensando que tudo depende de nós, orar pensando que tudo depende de Deus. E então ir elevar o evangelho às nações. E é tempo também de muitas bênçãos! Agora mesmo o evange­lho está florescendo na América do

Sul, na África, na Ásia e mesmo em lugares que o evangelho estaria em declínio como na América do Norte e na Europa, nós estamos pela primeira vez assistindo o surgimento de Mega- Igrejas. Então eu nem mesmo acredito que haja um declínio. Eu creio que Deus está fazendo grandes coisas ao redor do mundo e isso coloca em nós

uma grande responsabilidade.

Como o Senhor avalia o crescimento da Educação cristã no Brasil?

Eu tenho no tado esse cres­cim ento. A Universidade Liberty p a rtic ip o u de diversos eventos no Brasil. A alta liderança da Uni­

versidade reuniu-se com diversos lideres em diferentes cidades do Brasil e isso nos empolgou. Mais o mais empolgante é ver como o evangelho cresce como nunca no Brasil e é natural que isso venha

acompanhado de um crescimento da educação cristã. E você não vai e n co n tra r nenhum país do mundo em que o crescimento do

cristianismo em tempos modernos não tenha gerado tam bém cres­cimento na educação e na saúde. E nós temos visto isso nos últimos tempos no Brasil, ou seja, isso é um avivamento! E isso vai influenciar muitos segmentos da sociedade como educação, negócios e outras

áreas.

Quais as principais dife­renças entre o ensino cristão e o secular?

A grande diferença é que na educação cristã nos chamamos Deus, o autor de toda a sabedoria, para fazer parte do processo. Aqui nos EUA muitas das nossas universidades foram fundadas por pastores e mis­

sionários e infelizmente muitas dessas instituições hoje são totalmente secu­lares. E é isso que faz da Universidade Liberty uma instituição bem diferente: Não estamos preocupados só com o corpo e a mente mas com corpo, mente e alma. A diferença entre educação cristã e educação secular é o convite ao criador para que guie o processo. Numa universidade cristã você estuda a mesma matemática, ciências, literatura, história, mas o seu professor terá uma perspectiva diferente sobre esses assuntos, terá uma visão cristã do mundo ou mesmo comece a aula com uma oração. Aqui

na Liberty, 90% dos nossos alunos irão pra um lugar de trabalho secular. Eles não são pastores ou missionários.

Mas nós cremos que excelência profissional e compromisso cristão

podem coexistir e essa união pode mudar o mundo. Aqui e no Brasil temos que chamar Deus para fazer

parte do processo educativo.

Qual a impressão que o Senhor teve da Escola Domi­nical no Brasil?

Sou fã da Escola D om inical. Aprendi muito do que eu sei sobre a

Bíblia em classes de ED. Antes de eu ter um coração voltado para o minis­tério, antes de ser chamado para o

ministério, de pregar um sermão, de escrever um livro, antes de ser pastor do campus da maior universidade

cristã do mundo, antes disso tudo muito do que eu sei sobre a Bíblia eu aprendi em classes de ED com um professor leigo. Por isso eu sou

um grande fã da ED. Um dos meus mentores, professor ElmerTowns, que

foi um dos maiores promotores de um

grande movimento de ED nos EUA e assim eu pude aprender de primeira mão de alguém tão importante nesse

movimento. Eu não consigo pensar numa maneira melhor de plantar

a semente da Palavra de Deus no coração dessa e da próxima geração

do que através do ensino bíblico na Escola Dominical. Ela é também a

primeira porta para crentes comuns se tornarem pastores e lideres. Eu sou

um torcedor da Escola Dominical.

0 que pensar dos Jovens de hoje

em relação à Educação Cristã?

Nós estamos vivendo num mun­do jovem. Pelo menos a metade da população do mundo tem menos de 25 anos de idade. Eu acredito que Deus fez isso com um propósito. Essa é a primeira geração global. É a primeira geração que tem o poder de se comunicar instantaneamente de forma digital ao redor do mundo. E

a geração que mais viajou na história. E se não viajam, podem conhecer o mundo todo pela internet. Essa é uma geração movida por causas. Eu tenho

visto isso nos EUA, no Brasil, na África, na Europa, na Ásia, os jovens tem

uma coisa em comum: Eles querem

mudar o mundo. Eu creio que Deus

nos tem dado uma geração que é como que feita por encomenda para realizar uma das maiores de suas

obras em toda a história do cristia­nismo. Eu amo gente jovem e por

isso eu gasto grande parte do meu tem po para alcançá-los nessa uni­versidade. Nós podemos treiná-los e se pudermos colocar paixão pelo

evangelho nos corações deles, Deus

vai fazer grandes coisas por meio de suas vidas e eu creio que Ele já está

fazendo isso. Está claro que ao redor do mundo Deus está levantando

toda uma geração de jovens e eu me

alegro em fazer parte disso.

Qual a sua impressão so­bre a CPAD em dar apoio ao professores através de treinamentos e divulgação do evangelho por meio da Pa­lavra impressa e Congressos de Escola Bíblica?

Eu penso que se não fosse pela CPAD a Igreja seria mais fraca no Brasil, já que Deus tem usado esse ministério para treinar um numero

enorme de pessoas. Mesmo antes de a CPAD publicar meu livro eu já sabia sobre o trabalho que a Casa

realiza e sobre a sua reputação. Tenho amigos que já foram confe­rencistas em eventos da editora no

Brasil e nos EUA. Estou feliz de ter participado de mais um trabalho

que esse ministério desenvolve. Há

um enorme numero de cristãos, não somente pastores, mas cristãos de um modo geral cujas vidas espirituais

seria mais fraca, cuja influencia seria menor, cuja visão espiritual seria me­nos desenvolvida se não fosse pelo trabalho da CPAD. Por tudo isso me

alegrou em fazer parceria.

Os cristãos pentecostais brasileiros valorizam, sobre­modo, a Escola DominicaL 0 se­nhor acredita que este detalhe é um fator de crescimento?

Particularmente eu não acredito

que a Igreja evangélica teria crescido

como vem crescendo nas duas últi­mas décadas no Brasil se não fosse pelo movimento de ED em grande

parte alimentado pela CPAD. Porque as pessoas se apaixonam por Cristo

através de experiências com Ele e

através do ensino bíblico. É um misto

de relacionamento com Deus e apren­dizado da Palavra de Deus. O povo de Deus e a Palavra de Deus num só lugar.

Sim eu creio que o movimento de ED grandemente apoiado pela CPAD tem funcionado "nos bastidores" como

fator de crescimento para a igreja

evangélica no Brasil.

Com informática cada vez mais presente na vida do jo­vem, o senhor acredita que o ensino nas Escolas Dominicais poderia tomar-se mais atraen­te e acessível a essa geração?

acreditamos em usar a internet

e outras ferram entas da era da

informação para a educação cristã. Precisamos sair um pouco do pensa­mento convencional e lembrar que

algumas pessoas vão ter o privilégio de assistir uma aula de ED online por

algum problema de saúde ou de transporte que tenham em um dado

momento. Ou seja, há muita gente que nós não podemos alcançar com a educação cristã anão ser online. Eu

não creio que o ensino online esteja eliminando o ensino tradicional. Na

verdade está nos dando a capacida­de de alcançar mais pessoas

Eu penso que se não fosse pela CPAD a Igre ja seria mais fraca no Brasil

E l i a s e E l i s e u :P o r José u o n ç a l v e s

Elias aparece no cenário profético em um perí­odo de apostasia no reino do Norte, também co­nhecido como "Israel". As causas dessa apostasia são detalhadas em 1o e 2o Reis. Bem antes do apa­recimento de Elias e Eliseu, o rei Salomão adorou desuses falsos (1 Rs 11) e posteriormente um dos seus súditos, Jeroboão, filho de Nebate, um dos responsáveis pela divisão do reino, fez o mesmo. Dessa forma a semente da apostasia foi plantada entre os hebreus do AT. Todavia a apostasia da qual Elias foi contemporâneo foi introduzida em Israel por meio de Acabe (874-853 a.C.) e sua esposa, Jezabel (1 Rs 16 e17). De fato, as Escrituras põem o casamento misto de acabe com Jezabel, filha de Etbaal rei dos sidônios, como uma das causas da apostasia no reino do Norte. O relato bíblico destaca que Acabe "tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou" (1 Rs 16.31). Foi em decorrência desse casamento pagão que a idolatria entrou com força em Israel. Esse fato teve consequências na nação nortista. Em primeiro lugar, houve a perda da identidade espiritual. Podemos ver isso em 1 Rs 18.21. Em segundo lugar, isso trouxe também como consequências o julgamento divino (1 Rs17.1; 18.1).

Podemos, portanto, perceber que o apareci­mento de Elias no cenário profético acontece em um contexto onde:

A minha admiração pelos profetas Elias e Eliseu começou no início dos anos 80 quando me con­verti. Li os dois livros de Reis, em especial os textos que tratam da história desses profetas de Tisbe e Abel-meolá, respectivamente, fiquei fascinado! A coragem, fé, ousadia e a humanidade de Elias pro­vocaram em mim um sentimento de respeito e reve­rencia pelo sagrado. Por outro lado, a extraordinária unção profética de Eliseu me fez mais consciente da transcendência e imanência divinas.

vidas e ministérios que i n s p i r a mgerações!

Não havia referenciais - no AT os monarcas hebreus além de serem líderes políticos, eram também líderes religiosos. Agiam tam bém como guias espirituais. Quando um deles agia de forma contraria aquilo que era preceituado no código da Aliança, as consequências de suas ações eram logo sentidas pelo povo.

Havia uma privatização do ministério profético -A c a b e com sua esposa, Jezabel fizeram uma ver­dadeira cruzada para eliminar a adoração ao Deus verdadeiro, instituindo em seu lugar o culto ao deus falso, Baal (1 Rs 18.4). Em lugar dos profetas verdadeiros, Acabe pôs seus próprios profetas par­ticulares - eram profetas de aluguel que comiam "da mesa de Jezabel" (1 Rs 18.17-19).

A história de Elias, portanto, pode ser dividida em quatro mome.ntos:

1. O seu confronto com o rei Acabe (1 Rs 17);2. O seu confronto com os profetas de Baal (1

Rs 18);3. O seu confronto com Jezabel (1 Rs 19);4. O seu confronto com a Palavra de Deus (1

Rs 19)Quando o profeta de Tisbe se confrontou com

Acabe, anunciando uma grande seca (1 Rs 17), foi instruído pelo Senhor para retirar-se se esconder (1 Rs17.3). E exatamente nesse mom ento que vemos como o Senhor cuida do seu servo. Primeiramente ele provê de forma pessoal provisão para Elias. O Senhor providenciou que os corvos o suprissem de pão e carne (1 Rs 17.6). Posteriormente o Senhor providenciou uma viúva para alimentar o profeta (1 Rs 17.8-23).

No confronto de Elias com os falsos profetas de Baal, aprendemos algumas lições importantes:

Primeiramente observamos que no culto falso há ritos litúrgicos, mas nenhuma adoração (1 Rs 18.26). Os falsos profetas de Baal dançavam, possivelmente

Em terceiro Lugar, o milagre deixa de existir quando a es­trutura fica inade­quada

ao som de instrumentos, pulavam e manquejavam ao redor do altar, mas não havia vida.

Em segundo lugar, observamos que no culto falso há muito grito, mas não há eco (1 Rs 18.26). Havia voz, grito, mas não havia eco! Era uma ado­ração muda! Não houve respostas.

Em terceiro lugar, aprendemos que no culto falso há profetas, mas não há inspiração (1 Rs 18.25). Eles começaram a profetizar pela manhã indo até a tarde, mas nada de resposta (1 Rs 18.26). Não havia inspiração!

Por outro lado, o episódio da fuga de Elias revela aquilo que os expositores bíblicos e psicó­logos veem como um "surto depressivo". Ele nos faz enxergar a humanidade de Elias. Muitas vezes ficamos tão fascinados com o registro bíblico sobre homens e mulheres de Deus que acabamos esque­cendo que os mesmos eram humanos! Todavia a Escritura mostra os homens de Deus como de fato os são - vigorosos, destemidos, corajosos e ousados - mas ainda assim humanos.

Com Elias tam bém fo i assim. Elias fo i um profeta que deixou seu legado na história bíblica como um gigante espiritual. Um servo de Deus de profunda convicção espiritual e consciente de sua missão profética. Por causa disso enfrentou soberanos, falsos profetas e o coração de um povo dividido. Isso deixou uma sobrecarga sobre ele, e foi isso que fez aflorar na vida do profeta de Tisbe todo o seu lado humano, frágil e carente da ajuda divina (1 Rs 19.1-18). Elias sofreu decepção e medo. É então que Deus provê para o seu servo recursos físicos e espirituais que o fazem sair desse estado (1 Rs 19.5; 19.8-15).

Foi A.W. Tozer, escritor norte-americano quem disse certa vez que nada morre de Deus quando um homem de Deus morre! Essa máxima é verda­deira em relação ao profeta Elias e ao seu sucessor,

José Gonçalves, articulista, escritor,

comentaristas de Lições Bíblicas deste

trimestre e pastor da Assembleia de Deus em Água, Branca (PI)

Tanto Elias como Eliseu deixaram um grande legado

Eliseu. Elias exerceu um ministério excepcional no reino do Norte e sem dúvida foi o responsável por ajudar o povo de Deus a manter a sua identidade. Todavia assim como todos os homens, chegou o dia em que precisou parar. Elias teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha do seu suces­sor bem como em prepará-lo da forma correta.

A cerca do m inistério de Eliseu, vale desta­carmos prim eiram ente a exclusividade da sua chamada (1 Rs 19.19-21). Deus chama pessoas fieis, ocupadas, que tem consciência do custo da chamada e que sabem que o ministério profético é um servir. Por outro lado, aprendemos também que a chamada de Eliseu envolveu a autoridade que o acompanhava (1 Rs 19.9). O manto era um símbolo de autoridade profética (2 Rs 1.8; Zc 13.4; M t 3.4). De nada adianta, portanto, o ofício se a unção não o acompanha! Não é, portanto, o ofício que determina a unção, mas a unção que valida o ofício!

Convém destacar tam bém que as virtudes do profeta de Abel-meolá. Primeiramente Eliseu era vigilante quando demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Eliseu também demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias (2 Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho não teria sido o homem de Deus que foi!

O texto de 2Reis 4.1-7, onde há o relato da multiplicação do azeite na casa viúva, é sem dúvida alguma é uma das surpreendentes passagens bí­blicas. Nela vemos o pouco ficar muito, a escassez se converterem abundância! Vemos ainda como a graça de Deus alcança os corações desesperados. Esse texto, portanto, é bem claro em revelar que os milagres acontecem primeiramente em decor­rência da bondade de Deus e em resposta a uma fé obediente.

Aprendemos nessa passagem que os milagres devem acontecer primeiramente na esfera familiar- "Dize-me que é o que tens em casa" (2 Rs 4.2). Famílias fortes, igrejas fortes! O contrário também é verdade - famílias fracas, igrejas fracas! Por que estamos vivendo um avivamento que parece cada vez mais influenciar cada vez menos? Queremos

, ( ■ ENSIN — 0 k\ - L O V C R I S T Ã O

uma igreja revitalizada, mas as fam ílias estão doentes e por essa razão os avivamentos são tão superficiais.

Em segundo lugar, o m ilagre deve ocorrer quando a porta está fechada - "Então, entra, e fecha a porta" (2 Rs 4.4). A porta deveria estar fe ­chada a fim de que o milagre pudesse acontecer! Deus não faz shows. Quem gosta de pirotecnia são os pregadores midiáticos que até mesmo para espirrar chamam a televisão para mostrar! Adoram glamour! Mas a Bíblia mostra aqui que o milagre deve acontecer com as portas fechadas!

Em terceiro lugar, o m ilagre deixa de existir quando a estrutura fica inadequada - "Não há mais vasilha nenhuma" (2 Rs 4.6). O azeite parou porque as vasilhas não cabiam mais ou porque a estrutura ficou inadequada para o tamanho do milagre.

Em quarto lugar, o milagre para quando não há prestação de contas - "Vende o azeite e paga a tua d ívida" (2 Rs 4.7). Não há avivamento sem prestação de contas. Não há avivamento sem responsabilidade.

Na história de Eliseu merece a atenção especial a Escola de Profetas a qual ele dirigia. Por diver­sas vezes vemos a expressão "filhos dos profetas (hb. bene ba-nabiim)" aparecer nos livros de 1 e 2 Reis. Observamos pelas Escrituras que os filhos dos profetas estavam radicados em locais como Betei, Jericó e Gilgal (1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15; 4.1, 38 e 6.1). O contexto dessas passagens não deixa dúvidas de que esta expressão pode ser entendida como sendo sinônimo para "Escola de Profetas".

Há pelo menos quatro princípios que devem ser observados em relação à Escola de Profetas:

1.0 ensino sob a perspectiva institucional ou es­

trutural (2 Rs 6.1). Onde é levada em conta a noção de

organização e forma; organismo e função.

2 .0 ensino sob a perspectiva teleológica, dos fins,

dos objetivos. Onde devem ser levado em conta o

treinamento e o encorajamento;

3 .0 ensino dos conteúdos. Aqui deve ser levado

em conta tanto o valor da transmissão da palavra de

Deus como também a experiência.

4 .0 ensino sob a perspectiva metodológica. Eliseu

não deixou nada escrito. O que sabemos dele é através

do cronista bíblico. Mas esse fato não significa que esse

profeta não usasse a Palavra em sua vida devocional e

também como instrumento na Escola de Profetas.Esse é um pequeno resumo das vidas de Elias

e Eliseu. Tanto Eles deixaram um grande legado. Cada crente crescerá ainda mais se tom ar como exemplo a coragem, a dedicação, a sensibilidade, a ousadia, a submissão e a obediênda vividas pelos profetas de Tisbe e Abel-meolá.

P o r S il a s D a n ie l

undia is, o u tro fo co d o m in is té rio de Ra- venh ill.

Em 1959, Ravenhill m udou-se com sua fam ília para os Estados Unidos, onde rea­lizou grandes reun iões evange lís ticas nos anos de 1960. Nos anos de 1970, ele d im i­nuiu um pouco o ritm o, dev ido so b re tu d o à idade. Lecionou p o r um te m p o no Bethany C o llege o f M issions em M innesota . Porém, nos anos de 1980, m udou-se para a c idade de Lindale, no Texas, que ficava a uma curta distância do cham ado "Rancho do M inistério dos Ú ltim os D ias", onde o ancião Ravenhill ensinava todas as semanas, especia lm ente sobre seus tem as mais am ados: o ração e avivam ento.

M uitos pastores nos Estados Unidos t i ­veram seus m in is té rios in fluenc iados pe lo p a s to r Leonard Ravenhill, d e n tre e les os pasto res D avid W ilke rson (que se to rn o u seu grande am igo), Ray C om fo rt, Ravi Za-

LeonardR a v e n h iAPftJEO B¥:"ANCEi,s'

LEONARD RAVENHILL(907 —- 1994

. Vs 'jTWtótf' m THE THINGS'Y -_ _ _ A i t U VIM r; m sW O B T « C H R K ’ D Y fN n F O I - ’

Um d o s m a io re s e n s in a d o re s s o b re oração e avivam ento no século 20 fo i, sem dúvida algum a, o pasto r b ritân ico Leonard Ravenhill.

N asc ido em Leeds, Yorkshire, na Ing la ­terra , em 1907, o jovem Ravenhill fo i educa­do no C liff C o llege , te n d o com o um de seus pro fessores, e p rin c ip a l m entor, o pasto r m e to d is ta e av iva lis ta Sam uel C h a d w ick (1860-1932). Por in fluênc ia de C hadw ick, to rn o u -se um am ante da h is tó ria da Igreja e dos grandes avivam entos. Casou-se em 1939 com uma jo ve m en fe rm e ira irlandesa p o r nom e M artha. O casal teve três filhos: Paul e D avid, que se to rn a ra m pastores, e o caçula Philip , que to rn o u -se professor.

D uran te a Segunda G uerra M und ia l, já co m o pasto r, R avenhil rea lizou g ra n d e s enco n tro s evange lís ticos , com a lguns d e ­les reun ind o m u ltid õ e s ávidas para ouv ir a Palavra de Deus. M uitas vidas se renderam a C ris to nesse p e río d o , te n d o , inclusive, a lg u m a s d e la s se d e d ic a d o às m issões

charias, Tom m y Tenney, Charles Stanley, Paul W asher, G re g o ry M c n u tt, Steve H ill, Bill G othard , Dan Brodeur, Sean Cabral Myers e B re tt M u lle tt.

A lém de W ilkerson, um dos m aiores am i­gos de Ravenhill fo i o pas to r e escrito r A .W. Tozer, da A liança Cristã M issionária, cujos a rtigos e livros se to rnaram uma referência para to d o s aqueles que procuram viver uma vida de m aior san tidade e com unhão com Deus. Ravenhill tam bém escreveu algum as obras, den tre as quais se destaca "P or que Tarda o Pleno A v ivam ento?". Ele fa leceu em 1994, no Texas, aos 87 anos.

Sobre ele, disse Tozer certa vez: "A h o ­mens com o este, a Igreja te m um d é b ito m uito grande a ser pago. O curioso é que ela raram ente tenta pagá-lo enquanto está vivo. A o invés disso, a próxim a geração ergue seu sepulcro e escreve sua b iog ra fia - com o se fosse instin tivam ente e envergonhadam ente qu ita r uma obrigação que a geração anterio r ignorou co m p le ta m e n te ".

Um dos maiores ensi­nadores sobre oração e avi­vamento no século 20

'ÕR SüSAm SiEDITO1 C lR Q U «A ‘

A a t u a l i dad e da

Juvenis"Ah, Essa história de novo?".

Ou: "Eu já conheço esse assun­to !" .

Frases com o essas c e rta ­mente trazem preocupação aos professores. Mas o que fazer para que nossas aulas tragam conhecim ento e experiências novas que marquem a vida de nossos alunos?

Despertar a atenção do alu­no e aguçá-lo a conhecer mais a Palavra são algumas das tarefas do bom educador cristão. Mas aí temos a pergunta que não quer calar: A Bíblia tem a resposta para tudo? Escrita há tanto tem ­po, ela se adéqua à realidade que vivemos hoje? Com o fazer abrochar no coração do aluno o amor e submissão à Palavra? D esenvo lver essa fé e cons­cientizar esses juvenis sobre a importância da Palavra de Deus requer em penho do ensinador. Os nossos alunos não usufruirão das promessas bíblicas para os seus dias se não forem levados ao conhecim ento profundo de Deus e do Seu amor explícitos em Sua Palavra. Professores que preparam suas aulas de maneira superficial e improvisada levarão

aos seus ouvintes aulas de conteúdo duvidoso e inadequado. E acabarão por não produzir o resultado esperado: crianças e adolescentes transform ados pela Palavra.

A mensagem bíblica e o professorCostumo dizer que não fom os chamados para sermos conta­

dores de histórias bíblicasiDeus nos chamou para lançarmos mão da Sua Palavra e a aplicarmos à vida de nossos alunos de maneira que produza transformação de caráter e, consequentem ente, mudança de atitudes.

Em toda a Bíblia, Deus tem propósitos e não é som ente nos fazer conhecedores dos fatos verídicos ocorridos em um passa­do tão distante, mas nos revelar conhecim entos im portantes e orientações valiosas para uma vida cristã vitoriosa.

Mas atenção, professor, essas preciosidades serão reveladas somente àqueles que se dispõe a cavoucara Palavra! É po r meio de um estudo minucioso, e não numa leitura superficial, que Deus nos revela conhecimentos e coloca à nossa disposiçãosabedorias que, se apresentadas aos nossos alunos, atingirão seus corações e suas vidas de maneira específica, proporcionando-lhes experi­ências inesquecíveis.

Todos nós ansiamos por ouvir a voz de Deus e receber uma direção. Q uando estamos na igreja cultuando ou na ED apren­dendo a Palavra esperamos que nosso coração receba a resposta e orientação ansiadas.

A B íblia é sua v id a hoje!Q uando lemos na Bíblia a história da filha de Jairo pergunta­

mos: O que posso retirar desse texto para minha vida com Deus? E ao analisarmos os acontecimentos vemos um chefe de Sinagoga desesperado, que não se preocupou com seu cargo importante, com o que falariam dele e prostrou-se aos pés daquele que tinha a solução para seu problem a. E então pensamos: "O que está me im pedindo de ir aos pés de Jesus? Deus quer que levemos

nossos problemas a Ele com fé É claro que, enquanto neste mundo, o crente acaba convivendoe é exatam ente isso que vou com suas dinâmicas e se adéqua de maneira a não criar atritos e ferirfazer!". Amados, isso é a Bíblia seus princípios. A Bíblia nos exorta sobre o perigo dessa convivênciasendo atual em sua vida! e nos adverte sobre a precaução necessária para não nos ferirmos

Q u a n d o o lh a m o s para a na caminhada, história de Neemias e vemos todos os seus inim igos, todos os levantes que se colocaram para im pedi-lo de realizar uma grande obra, pensamos: "N ão im porta o que aconteça, vou fazer a vontade de Deus! Vou realizar uma grande obra para o meu Deus!". Olha a Bíblia sendo atual em sua vida novamente!

A atualidade da Palavra está na disposição daquele que a lê, que a ouve e aplica seus conte­údos à sua vida tom ando como exemplo as atitudes, escolhas e experiências dos personagens dos relatos b íb licos. Está em seguir as orientações divinas en­contradas com abundância nas páginas das Escrituras Sagradas.

Um livro tão com plexo e ao mesmo tem po simples e aces­sível, cheio de relatos e culturas diferentes, mas t i o apropriado ao dia a dia, exortador e ao mes-

.mo tem po tão acolhedor, fala de outras pessoas enquanto trata da nossa própria vida, como se soubesse dos nossos segredos mais ocultos. Assim é a Bíblia.

O mundo fere a nossa fé em DeusA Palavra nos ensina a vencer as filosofias

desse m undo que querem destruir a nossa fé no Deus verdadeiro. D esde cedo as nossas crianças ficam expostas a sqÉ Ê Lteorias criadas por Satanás para de- JÊ àW ' 'tu rpar as verdades bíblicas, ataques que só aum entam com os anos, -âNícom o in tu ito de colocar questiona-

AdoiescestesO re lac ionam ento entre o

crente e o mundo

A palavra re la c io n a m e n ­to " vem do latim relatio, que significa "restauração, ato de trazer de volta; a to ou e fe ito de relacionar". E possui ainda s ig n ifica d o s com o: am izade, intim idade, travar relacionamen­to com alguém. O sentido de "estabelecer uma ligação entre pessoas" é do século XVIII.

Pelos significados da palavra, já entendem os a im possibilida­de de algum tip o de relaciona­mento entre o cristão e o mundo em que vivemos.

C R I S T Ã O

materialismo, enfim, tantas ciladas com um único objetivo: desviar- nos dos planos maravilhosos de Deus!

E é nesse relacionamento perigoso que muitos adolescentes sem orientação se perdem e escrevem um caminho de dores para suas próprias vidas. Escolhas erradas, amigos errados, caminhos de pecado levam-no para mais longe de Deus.

O mundo fere a nossa famíliaQ uando o adolescente cristão se deixa envolver com este

m undo e passa a pautar sua vida pelos parâmetros estabelecidos por essa geração pecaminosa term ina por expor seu coração à rebeldia e desafeto, tornando o am biente familiar conflituoso. A desobediência aos pais e o desprezo pelas regras geram a desunião da família e o sofrim ento dos entes queridos, mas infelizmente o adolescente muitas vezes não percebe o que está fazendo até que a situação se torna insustentável.

É nessa hora que o desejo de explorar o m undo, a diversão, a "galera" ocupam o prim eiro lugar no coração do jovem e o cega para as coisas verdadeiram ente importantes. Com o na parábola do filho pródigo, alguns abrem mão do precioso convívio com a família em busca de aventuras e prazer e acabam encontrando somente tristeza e decepção. É nesse envolvim ento com o m undo e o que nele há que muitos machucam o coração dos familiares e levam angústia e preocupação àqueles que se im portam conosco de verdade (1 João 2.15-17).

mmssBJSiSsra: tsnaMHHsm

as**«! m n

Susan a dos Santos C irqueira

é pedagoga, Co­ordenadora Geral do Departam ento

Infantil “Crescendo em C risto”, P ro fes­

sora de Evangeli­zação Infantil da

Escola de M issões das A ssem bleias

de Deus (EMAD) e Coordenadora do Curso de Ensino para Professores

Evangelistas de Crianças (Cepec)

mentos no coração dos nossos adolescentes. Dúvidas sobre a divindade de Deus, a veracidade da Palavra, a salvação e a vida eterna são algumas das-setas que o inim igo tem atirado sobre nossos alunos para que percam a intim idade com Deus e vivam fora dos parâmetros bíblicos.

Teorias com o da Evolução, que co n tra riam a criação de Deus, ensinos sobre a bondade hum ana com o requ is ito para alcançar a salvação, m entiras sobre a inexistência do inferno e a banalização dos conceitos "ce rto " e "e rrado" contrariam o que a Bíblia ensina. Livros, filmes, programas de TV e brin­cade iras que zom bam da fé cristã colocam armadilhas diante dos nossos adolescentes para afastá-los de Deus. A Bíblia nos exorta em 2 Coríntios 2.11 sobre os ardis de Satanás e o quanto ele trabalha para nos destruir, a fim de que não sejamos derrota­dos por ele (1 Pedro 5.8).

O mundo fere o nosso caráter

O que revela o nosso caráter para o m undo são as atitudes e escolhas do c o tid ia n o . No trabalho, na escola, na igreja ou em qualquer outro lugar, somos revelados pelas nossas ações.

A busca pela aceitação do g rupo , o desejo desenfreado de sobressair, a pressão para provarem que são capazes im ­pulsionam nossos adolescentes ao com portam ento reprovado pelas Escrituras Sagradas. O uso de drogas, a pornografia, sexo fo ra do casam ento, rebe ld ia ,

O mundo fere a nossa comunhão com Deus

Em Gálatas 5.16-25, Paulo é m uito claro em nos explicar sobre os perigos de cedermos às vontades da nossa carne e como elas se diferem do fruto do Espírito. Q uando cedemos à tentação e nos envolvemos com as coisas vis deste m undo criamos um abismo entre nós e o nosso Deus. Nunca devemos subestimar o poder do inim igo brincando com o pecado, mas devemos nos revestir das armas que Deus nos deixou para term os vitória sobre o destruidor (Ef 6.10-17).

A firm e decisão de nos colocarmos ao lado do Senhor para servi-lo e adorá-lo certam ente nos separará deste m undo. Não há possibilidades de relacionamento com os dois, pois, ou somos cristãos verdadeiros, sujeitando-nos a Deus e fugindo do mal (Tiago 4.7) ou nos inclinamos à carne. Em Romanos 8, a partir do versí­culo 5, vemos o perigo da inclinação ao pecado. Q uando a carne sobressai em nossas vidas interfere de maneira direta em nossa vida espiritual im pedindo a nossa adequação às Leis de Deus e consequentem ente de agradá-lo. J

John C. Maxwell, é um dos maiores especialis- :as em liderança do mundo, é também um em­presário ousado, autor de sucesso e palestrante dinâmico, cultiva um extenso grupo de seguido­res entre os mais respeitados e influentes líderes empresariais de todo o mundo.

Nas melhores!

ÜsSÍ

0800 C£ ■ li afi I CB4D

m a r ãoRisse E^ccelencia e qualidades JCONC

IfNACIONAL no ensinoDOMINICAL

Num a g rande fe s tiv id a d e é quase impossível agradar a todos. Mas quando Deus está no controle absoluto, o coração se alegra e a boca expressa o que está nele. Por isso fo rm i­dável, maravilhosos, excelente eram term os comuns entre os participantes do 7° Congresso Nacional de Escola Dominical, com o tema baseado em João 17.17. O evento ocorreu entre 10 e13 de outubro, no Centro de Convenções Riocentro no Rio de Janeiro. Foram 2,215 mil inscritos representando todas as regiões do país.

O culto de abertura foi con­duzido pelo pastor C laudionor de Andrade, gerente de Publi­cações da CPAD. Pastor Kemuel Sotoro membro do Adm inistrati­vo da CPAD fez a leitura bíblica em Mateus 7.24-27. Na sequ­ência pastor W ellinton Bezerra da Costa, fez a oração declarou

aberto oficialmente o evento. E ainda como parte da programa­ção foi apresentado um vídeo com o tema do congresso.

Pastor José Wellington Bezer­ra da Costa pregou a Palavra. Ele reforçou a importância e valor da ED. E afirmou que o congresso é a marca da denominação. "Exis­tem outras reuniões que não pro­duzem tantos resultados como o congresso de ED. Aqui estamos en tregando para nosso povo m étodos ungidos com graça e não é nada do homem, mas tudo de Deus e isso têm um profundo resultado", argumenta.

Por ocasião da abertura Ro­naldo Rodrigues de Souza, di- retor-executivo da CPAD disse que congresso de ED é um dos eventos mais im portan tes do calendário da CPAD. O diretor fez menção do trabalho do pas­to r José W ellington a frente da CGADB e prestou ao líder uma

P o r G ilda J ulio e E dilberto E ilvaCongresso de hom enagem da CPAD pelos seus 50 anos de vida ministerial. Outro hom enageado foi pastor Victorino Silva pelos 50 anos de ministério na área da música.

Entre os p resentes fo ram apresentados os m em bros do C o n se lh o A d m in is tra tiv o da CPAD e ainda o preletor norte- americano Tommy Barnett, os palestrantes nacionais e pastores presentes.

Durante o congresso o louvor ficou por conta da Banda de Música da AD Ilha da Conceição, Quarteto Gileade, Victorino Silva, Lilia Paz, Marcelo Santos, Lean­dro Vinicius, Alice Maciel, Flávio, o Levita todos da CPAD Music e grupo de louvor da CPAD.

De acordo com pastor José W e lling ton Júnior, p residente co Conselho Adm inistrativo da CPAD, os congressos e confe­rências têm aumentado cada vez o número de participantes. "Isso demonstra o interesse que a nos­sa liderança tem pelo ensino da Palavra, pois é ela que estrutura o crente para servir Jesus. Em minha opinião o evento foi um sucesso, uma vez que contou com representantes do Brasil".

Q u a lid a d e d o ensinoOs congressistas não esconderam a emoção.

"E xcelente as palestras com a professora Anita Oyaizu aprendi que não podem os traba lhar a música de qua lquer m aneira com as crianças. V ia je i q u a tro m il q u ilô m e tro s e va leu cada se gu nd o"A d en ild e Gomes (AC). "S im plesm en­te nota 10. M agnífico! Vou leva rtudo que apren­di para os jovens da minha c ida de " argum enta Igor Moraes (matão-SP). "E xcelente é a única palavra que me ocorre para defin ir o congresso com o um to d o " , com enta em ocionado pastor Benjam im T ib u rtin o (M atão- SP). "P erfe ito , ma­ravilhoso, ganha conhecim ento, cultura e nem tenho palavras para d e fin ir", fom enta Cristina Lima (GO).

Plenárias, sem inários e W orksh opsO segundo, te rce iro e quarto dias do con­

gresso foram m arcados pela intensa capacita-

ção. Após o devociona l d iário , os congressistas seguiam para as salas reservadas a cada pales­tran te para algumas horas de aprendizados.

As p le n á r ia s c o m e ç a ra m p e lo d ire to r - e xe cu tivo da CPAD, R onaldo R odrigues de Souza, que m in istrou o tem a C ontribu ições da Educação Cristã Pentecostal na transform ação da sociedade.

O pastor americano Tommy Barnett abordou o tem a O Ensino com o m in istério da m u ltip li­cação. Pela prim eira vez no Brasil considerou o país m ode lo daqu ilo que Deus está d isposto a fazer no m undo to d o . "Recebi convites para vir à Am erica do Sul, mas não senti que era te m p o de Deus. O Brasil é dos países em ergentes e está numa posição em que os Estados Unidos estiveram no passado, ou seja, em crescim ento. E essa é razão para que considero m inha vinda im p o rta n te para a le rta r a ig re ja b ras ile ira a continuar na presença", finaliza.

Fé e Razão foi o tema discor­rido pelo pastor César Moisés, ch e fe do d e p a r ta m e n to de Educação Cristã da CPAD. O pastor Elienai Cabral m inistrou com base em I Co 2.1 Ob-1 ó. O m in is tro fa lou sobre "F e rvo r espiritua l e rac iona lidade". A professora Elaine Cruz (RJ) falou sobre com o É possível produzir uma Educação Cristã que faça sentido na igreja e no mundo?

O p a s to r Jo h n n ie M oo re (USA) e x p la n o u a te m á tic a V ivendo a verdade que p rega­mos. O relevante papel da Es­cola D om inical em um m undo relativista. Foi tem a abordado pelo pastor A n to n io G ilbe rto . Pastor C lau d ion o r de A n d ra ­de ficou com o tem a Verdade Absolu ta .

A p ro fe s s o ra a m e ric a n a M arlene Lefever a ju do u aos presentes a e n tende r m elhor a diferença do com portam ento entre meninas e meninas.

Os w orkshops tive ram in í­c io às 16h30m e segu iu até as 18h. Q uem p artic ip o u das atividades nesse horário apren­d eu , d e p e n d e n d o d o te m a escolhido, a respeito de com o organizar um Congresso e cu l­to infantil; com o e laborar um plano de aula e dinâmicas para o ensino com pré-adolescentes e adolescentes, e a elaboração de aulas criativas para jovens e adu ltos tiveram a o p o rtu n id a ­de de ouvir m inistrações.

Professores aprovam evento

Os professores também apro­varam o evento. Para a profes­sora M arlene Lefever. "N ão é um tema fácil mais a CPAD me concedeu a o p o rtu n id ad e de falar de um tema tão necessário atualm ente", ressalta Marlene.

Segundo pastor C laudionor de Andrade, gerente de Publica­ções da CPAD o 7o superou todas as suas expectativas quanto a

audiência, número de inscritos e principalmente pelas mensagens pronunciadas com bastante un­ção e propriedade. "Acredito que os participantes estão voltando para suas casas com uma nova vi­são. Eles sabem que sem ED não podemos sobreviver como igreja, porque a ED continua sendo o Departamento mais importante da igreja porque evangeliza en­quanto ensina", fomenta.

Brindes e Prêmios Pro­fessor de ED do Ano.

D urante a p rogram ação fo i en tregue o Prêmio Professor d o A n o .O p r im e iro lu g a r a professora H elineia Alves M á­xim o, da c idade de Varjão dos Crentes (MA), que recebeu das mãos do pasto r José W e llin g ­to n J ú n io r um c h e q u e no va lo r de 10 mil reais e a igreja receberá o m esm o va lo r em p ro du to s da Casa. Em segun­do Daniele Feijoli M oreira (RJ), a te rce ira G laucia Leal Lima (PB), q ua rto lugar Damaris dos An jos Nunes (SP).

D ois Kits M u ltim íd ia co n ­te n d o um n o te b o o k e um Da- tashow, cada, foram entregues co m o p rê m io s da CPAD às caravanas, mais d istante e com m a io r n ú m e ro de in s c rito s . O utros itens foram sorteados entre os partic ipan tes , com o kits com p ro d u to s da CPAD e um p rê m io de um ta b le t, para M aria dos Santos Silva N obrega (PB).

Espaço para as criançasNesta edição a CPAD pre­

parou uma novidade para os pais que desejam participar do evento, mas não tinha com o deixar os filhos de em casa. No térm ino do evento Ronaldo Ro­drigues de Souza, atribui todo o sucesso do evento ao Senhor. "Esse retorno é muito bom para a nossa CPAD e saber que todo o

esforço que fizemos para oferecer o melhor possível, seja no centro de convenções, um dos melhores da América Latina, na seleção dos professores, dos temas e a estru­tura e observando esse retorno, isto significa que alcançamos nosso objetivo. E claro que nada disso seria possível, apesar de todos os nossos esforços, e inves­timento, se não fosse a bênção de Deus. Eu tributo toda a honra e glória ao Senhor", avalia.

O d ire to r in fo rm o u ainda "Vamos anunciar o próximo con­gresso no início do ano, para todos tenham não apenas um ano como temos anunciado, mas dois anos de antecedência, eu acre­d ito que dessa forma estaremos contribuindo para que um bom núm ero de professores possa partic ipar do even to", finaliza Ronaldo Rodrigues. $

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Embora alguns não acreditem que

o pecado exista, a Bíblia revela a

sua existência, mostrando seus

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sob diversos ângulos: bíblicos,

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Ler parãTcrescer

CPAD divulgaganhadoresdo Prêmio Professorde ED do AnoEdição 2011

Em um clima de muita emoção, a vencedora da 4a edição do Prêmio Professor de Escola Dominical do Ano, Eunice Moraes da Silva Souza, da Assembleia de Deus (AD) em Acreúna, Goiás (GO), recebeu no dia 11 de agosto o troféu Antonio Gilberto e dez mil reais em cheque nominal pelo "Projeto Sapeca".

A prem iação fo i realizada na AD em San­tana (A P ),lid e ra d a p e lo p a s to r L uc ifran c is Tavares,também presidente da Convenção das ADs do Amapá (Cemeadap). Durante o 93° Curso de Aperfeiçoam ento para Professores da Escola Dominical (Caped),

Pastor Lucifrancis, entregou o cheque à ga­nhadora, representando a direção da Casa. Já o pastor Antonio G ilberto fez a entrega do troféu. Irmã Eunice.

Como parte da premiação, a CPAD também passou para a igreja onde a educadora é membro R$ 10 mil em vale-compra para ser trocado em livros numa das filiais da editora.

Segundo o chefe do setor de Educação Cristã da Casa, pastor César Moisés de Carvalho, "A CPAD tem o prazer de prestigiar o trabalho do pro­fessor de ED e, por isso, faz questão de premiá-lo como forma de reconhecer essa excelente parceria que já dura mais de 80 anos: Nós publicamos e os professores ensinam".

O Prêmio tem como objetivos identificar, valori­zar e divulgar práticas pedagógicas bem-sucedidas com o uso do Currículo da Escola Dominical em to do o Brasil.

O SapecaIrmã Eunice é membro da AD em Acreúna (GO),

liderada pelo pastor Dimarcy Borges. Bacharel em

teologia, graduada em pedagogia, pós-graduada

em psicopedagoga e há 26 anos membro da igreja, é ainda professora de ED desde 1990 e coordena­dora do Departamento Infanto-Juvenil há 9 anos.

O Projeto que rendeu o 1o lugar no Prêmio - edi­

ção 2011 - foi o Seminário de Aperfeiçoam ento de Professores de Crianças e Adolescentes (Sapeca),

criado com intuito de auxiliar e formar professo­

res para atuar na ED. "N ão tínhamos uma equipe

form ada. Os poucos professores, sempre que precisavam de capacitação, procuravam em outras

cidades. Assim, decidimos nós mesmos criarmos um Seminário. O público-alvo inicial era crianças

e adolescentes, mas no decorrer dos anos houve

a necessidade de abranger toda a ED".

Lorena Fraga • lo ren a .c o sta@ c pad .co m .br

Com a ajuda do Espírito Santo, o ensinador cris­tão se empenhará na ati­vidade de ganhar alm as para o Reino de Deus

O Seminário envolve discipulado infanto-juveni! duas vezes por semana, discipulado para adulto, com duração semestral, cursos semanais para professores, com duração trimestral, e planeja­mento para a ED aos sábados. É um projeto com várias atividades, tendo como material de ensino as revistas de ED da CPAD. A equipe do Sapeca é formada por pedagogos, psicólogo, bacharéis em Teologia e assistente social.

O resultado não poderia ser outro: crescimento em número de crianças e adultos, com aprendi­zado de qualidade e ainda com bate à evasão na ED. Além disso, uma equipe docente melhor preparada. "Hoje o Seminário abrange a maior parte da igreja e as congregações do campo de Acreúna, pois através dele realizamos Conferências Regionais. Muitas daquelas crianças se tornaram obreiros na casa de Deus. Podemos dizer que até aqui nos ajudou o Senhor", destaca a coordena­dora do Sapeca.

Pastor Dimarcy Borges diz que:"E uma honra e alegria compartilhar a vitória de um prêmio tão importante como esse de um membro da igreja. O Seminário tem trazido grandes benefícios para as crianças, igreja e sociedade. E abençoará ainda mais por meio dos livros da CPAD, que é uma conquista de alta relevância. A biblioteca trará aos leitores mais conhecimento e formação", afirma o pastor.

Projetos finalistasAlém do projeto da vencedora de 2011, nesta

edição você confere um pouco sobre o trabalho dos outros três finalistas, que também receberam o Troféu Antonio G ilberto como reconhecimento pelas excelentes iniciativas.

EXPO EBDO 2o lugar ficou para o professor Rogério Ber­

to ldo, da AD em Itapery, Fortaleza (CE), liderada pelo pastor Ananias Galvão. O projeto, a EXPO- EBD, teve como principal ob jetivo a pregação da Palavra por meio de recursos visuais como maquetes, fotos, objetos históricos e réplicas. A temática de exposição foi escolhida de acordo

_ S.

C R I S T Ã O 2 8

com o currículo apresentado nas lições da CPAD. A exposição teve como títu lo "1a EXPOEBD - A palavra profética representada".

"O projeto pretendia pregar a Palavra de forma representada. A originalidade sobressaiu às de­mais características da exposição, diferenciando-se de tudo que já se foi fe ito por meio de ED na AD local e em Fortaleza. Foi uma dinâmica genuina­mente bíblica de aprendizagem e pregação. Utili­zou os meios de Deus: metáforas, representações, parábolas, alegorias e comparações, que desde o Antigo e Novo Testamentos foram utilizados pelo pedagogo dos céus, nos fazendo chegar à consci­ência as realidades futuras que se cumpririam em Cristo", explica irmão Rogério.

Leitura DinâmicaJá 3o Lugar foi conquistado pelo presbítero

Joselito Moisés da Paixão, da igreja AD em Encar­nação de Salinas, em Salinas da Margarida (BA), liderada pelo pastor Juarez Ribeiro de Santana. O projeto que lhe rendeu o troféu chama-se "Leitura dinâmica na EBD".

Ele fo i executado na classe Ovelhinhas de Jesus, alunos de 7 e 8 anos. Foram incorporadas atividades diversificadas com o objetivo de dinami­zar a leitura nas manhãs de dom ingo e de torná-la mais proveitosa e prazerosa. "O Projeto foi criado com o apoio do superintendente da ED, presbítero Roque Gonzaga dos Santos e da coordenação pedagógica, representada pela professora Eliude Maria Santos da Paixão", esclarece o presbítero.

Segundo Joselito, que também é pedagogo, professor de ED e de Informática Educacional, o Projeto foi elaborado de acordo com o novo currículo da CPAD. "Esta iniciativa representa uma proposta educacional fundamentada nas atuais tendências pedagógicas, além de propiciar aos alunos uma visão geral dos fundamentais temas bíblicos necessários para o conhecimento acerca de Deus e do grande plano de salvação que Ele projetou para a hum anidade", afirma o autor do Pr° j e t o ^ f

“Por estarmos acostumados à lógica do universo criado, não entendemos

como pode haver um outro tipo cle existência que vá além dessas regras a que estamos limitados.

In felizmente, esquecemos que aq­uilo que vemos ao nosso redor só é

lógico, só existe assim, dentro de leis naturais que são entendidas pouco a pouco pela Ciência, porque Deus

criou-o assim. Deus esta. acima des­sas regras porque E!e as criou".

Trecho do livro A Sedução das Novas Teologias (CPAD), página 144.

“Já é hora de a igreja, levar a sério o fato de que precisa aproximar- se mais de Deus. Muitas coisas se colocam entre Deus e o seu povo.

Medo. Mundanlsmo. Materialismo. Imoralidade. A renovação espiritual é a maior necessidade. Mas o reavi-

vamento na terra começa com o reavivamento na igreja, e o reaviva- mento na igreja começa com o reavi­vamento em casa. Por conseguinte, o reavivamento em casa começa com o

reavivamento no coração”.Trecho do livro A Excelência do Ministério (CPAD), página 119.

“A Biblia não proíbe o desagrado, mas estabelece dois controles. 0 primeiro é manter a Ira livre da

amargara, do rancor ou do ódio. 0 segundo é verificar, diariamente,

como lidamos com os sentimentos malignos. Há um antigo provérbio em latim que diz: Aquele que vai irado para a cama, dorme com

o diabo’. Naturalmente, existem muitas irritações na vida. Elas se tornam opor:.'unidades excelentes para que Satanás nos conduza à

paixão maligna”.

Trecho do livro Billy Graliam Responde (CPAD), página 42

S k U k d eLeitura

BILLY GRAHAM

RESPONDE

I \MC';

Billy Graham, um dos maio­res evangelistas da história, escreveu este manual de 350 páginas que fornece respostas às dúvidas mais comuns de nosso tempo. São mais de 80 tópicos cujas abordagens fun­damentarão as argumentações do cristão sobre preocupações de nossos dias, tais como aborto, consumo de drogas, depressão, dificuldades fi­nanceiras, homossexualid ade, materialismo e problemas no casamento. É um guia prático indicado para todo cristão, e especialmente aos professores de Escola Dominical como subsídio para responder às questões de seus alunos.

PORÇIODOBRADA

EDUCAÇÃOCRISTA

jo s é G o n e g j

7>íh : í í Btítno

PORÇÃO DOBRADA

PR. JOSÉ GONÇALVES

Esta obra apresenta uma análise bíblica, teológica e devocional sobre os ministé­rios proféticos de Elias e Eliseu, tema da revista Lições Bíblicas de Escola Dominical da CPAD do primeiro trimestre deste ano. Ela foi escrita pelo comen­tarista da referida revista, o pastor José Gonçalves.Por ter um caráter não apenas exegé- tico, mas também devocional, este livro procura teologar de forma prática, aplicando ao nosso cotidiano os princípios teológicos e as lições espiritu­ais advindas da vida desses dois ilustres profetas do Antigo Testamento.

Esta obra tem como princi- pal objetivo contribuir para ama reflexão mais ampla a respeito da importância da educação cristã e da prática íocente nas várias escolas iominicais espalhadas pelo saís. Os temas tratados são Dem atuais e auxiliarão não apenas aqueles que estão en­volvidos com educação cristã, mas também os pais. Ele traz linda sugestões de atividades :estadas na prática pedagó­gica da autora e que podem ;er realizadas nas classes de berçário, maternal, jardim de xifância, primários, juniores, :>ré-adolescentes e juvenis de iscola Dominical.

P r o fesso rR e s p o n d e

P o r A d e r i R ib e ir o d e M o u r a C r u z

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a avaliação já deve ser incluída no planejamento das aulas.

Nas classes de adolescentes a avaliação poderá ser feita de diversas maneiras, mas será interessante que o mestre pense em avaliação durante todo o processo da preparação da aula.

Por outro lado, dentro do processo de ava­liação da aprendizagem, o professor não deve esquecer-se das características individuais de seus alunos, devendo levar em consideração, dentre outros fatores, sua capacidade cognitiva, condi­ção social, econômica e financeira, sua família, e, sobretudo, o professor precisa conhecer o seu aluno. Sem um conhecim ento aprofundado da vida e do meio em que está inserido o aluno, o professor somente poderá fazer uma avaliação de conteúdo sem levar em conta sua individualida­de, fa to r preponderante para o desenvolvimento espiritual, cultural e intelectual da classe.

Alunos nesta faixa etária gostam de falar, escre­ver, pesquisar, perguntar, responder etc. Precisamos aproveitar ao máximo a disposição dos adolescentes para participar das aulas. Planejando atividades

"Se o professor não avalia a sua classe o ensino se torna in­completo"

A avaliação é ponto fundamental no processo

ensino aprendizagem. É o que assegura o sucesso

de nosso desempenho como bons professores

da ED. Se o professor não avalia a sua classe o

ensino se torna incompleto, pois fica faltando uma

etapa muito im portante de seu trabalho, por isso

dinâmicas e adequadas às aulas e aos temas de

cada domingo.

Assim como o professor precisa ser criativo e

habilidoso para ministrar uma aula de excelência,

da mesma forma deverá tam bém buscar criativi­

dade para avaliar seu aluno.

Seguem algumas sugestões que poderão auxiliar os professores de adolescentes da ED na elaboração das atividades para avaliação:

Alderi Ribeiro de Moura Cruz é formada em Le­tras, professora de Lín­gua Portuguesa, pós- graduada em Gestão e Coordenação Pedagógica e Coordenadora do De­partamento de Educação Cristã da Assembleia de Deus do 2 Distrito - Rio Branco (AC)

1. Dinâmicas adequadas e adaptadas aos temas das Lições de cada trimestre.

2. Pesquisas orientadas pelo professor sobre algum tópico interessante do tema estudado.

3. Jogos de perguntas e respostas coordenados pelo professor.

4. Testes no final de cada Lição ou do trimestre.5. Seminários de grupos (cada grupo estuda e apre­

senta a discussão de um tópico da Lição).6. Resumos e relatórios elaborados durante a mi-

nistração da aula.7. Elaboração de cartazes e painéis com a ajuda do

professor.8. Atividades escritas: para completar versículos, de­

cifrar palavras ou frases embaralhadas, numerar colunas, falso ou verdadeiro etc.

A nossa preocupação com a avaliação deve sempre existir como prova de que estamos buscando um ensino de qualidade para tornar a ED mais eficaz.

Finalmente, o professor deve avaliar pensando que o futuro da ED depende do que fizermos hoje. Alunos bem treinados hoje podem ser bons professores amanhã, e o bom treinam ento passa obriga­toriamente por uma avaliação de qualidade

3 0

B o asId e ia s

Por A l e x a n d r e C o elh o

OÇ n A "7 p Atividades para U . U í— V aplicar em classe

profetas menores e xa/ 0 temaaplicar e fixar < em classe

ELIAS ELISEU

Sabemos que durante o ministério profético de Elias e Eliseu, incontáveis milagres foram operados. Ao se colocarem a disposição do Senhor eles sentiram o cuidado e o zelo do Senhor.

Objetivo: Saber que o Senhor operou maravilhas por meio de Elias e Eliseu.

Material: Quadro branco ou de giz, caneta para quadro branco ou giz para quadro, tiras de papel.

Procedimento: Professor escreva nas tiras de papel os milagres e feitos ocorridos na vida dos profetas de Deus.

Divida a classe em dois grupos. Dentre o grupo deve ser escolhido um líder que saiba desenhar. Ex­plique que cada um deve retirar um papel e desenhar no quadro a ação descrita. Depois eles devem dizer a qual profeta pertence àquela ação. Vence a equipe que acertar os desenhos e ação.

No término comente com os alunos que a vida de Elias e Eliseu é marcada por uma história de fé e

coragem. Por intermédio desses profetas podemos perceber como Deus age através da vida daqueles que se colocam inteiramente a Sua disposição.

A ELIAS E OS PROFETASr\c D A A 1

ü n s q B U t d A A L W Ê m m m m m m : *-• -o.

ser adorado, todo o louvor e toda forma de adoração deve ser direcionado a Ele. O Senhor não compartilha a adoração a ninguém, Ele declarou: "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escul­tura" (Is 42.8).

Objetivo: Reconhecer que so­mente Deus é digno de receber adoração.

Material: Papel 40quilos, caneta hidrográfica, fita adesiva e régua.

Procedimento: Professor dese­nhe uma tabela de duas colunas com as seguintes palavras: Adora­ção a Deus no Antigo Testamento

e Adoração a Deus no Novo Tes­tamento. Solicite aos alunos que escrevam na tabela as formas de adoração encontradas nos Testa­mentos. Aproveite esta aula para conversar acerca dos modismos e extravagâncias realizadas em muitos cultos. Esclareça que a essência do culto ao Senhor não mudou, porque Ele não mudou. O Senhor quer ser exaltado e glo­rificado pelos Seus servos e não assistir uma autoexaltação. Muitos realizam "shows" em nome da ado­ração a Deus. O Todo-Poderoso procura adoradores que o adorem em Espírito e em verdade. Não precisamos gritar histericamente, ferir o corpo, rugir como um leão a fim de adorar a Deus.

Adoração no Antigo Testamento

Adoração em o Novo Testamento

ú/ T n s ï n 'X d

\ C R I S T Ã O

AGEU IO COMPROMISSO DO

POVO DA ALIANÇA

Não é utopia afirmar que com Deus o pouco se torna muito. Vemos na Palavra do Senhor, várias situações onde o pouco se tornou suficiente ao ponto de sobejar. Deus é aquele que realiza o milagre da multiplicação. É Ele quem faz ter o ali­mento necessário na dispensa do necessitado.

Objetivo: Saber que Deus supre a necessidade dos seus servos.

Material: Um recipiente raso, leite, corante ali­m entício, palito de dente e detergente liquido.

Procedimento: Professor converse com os seus alunos sobre a escassez de alim ento pela qual Israel padeceu. Enquanto conversa com os alu­nos coloque um pouco de leite num prato fundo e deixe descansando alguns m inutos para que o leite esteja sem se mover no prato. Explique que o Senhor sempre zela pelos seus e que o pouco que temos em nossa dispensa Ele m ulti­plica (pingue algumas gotas do corante). O Deus que servimos não m udou, Ele é o mesmo que m ultiplicou o azeite da viúva, (pegue um palito de dente e m olhe a pontinha com um pouco de detergente para louças e depois coloque o palito no meio da mancha de tinta, até ela se expandir). O Senhor não deixa que um servo seu m endigue o pão. Para sermos alcançado pela graça divina devemos servir a Deus em santidade.

Não é u top ia afirm ar que com Deus o pouco se torna m uito. Vemos na Palavra do Senhor, várias situações onde o pouco se tornou suficiente ao pon to de sobejar. Deus é aquele que realiza o m ilagre da multiplicação. É Ele quem faz te r o alim ento necessário na dispensa do necessitado.

Objetivo: Saber que Deus supre a necessidade dos seus servos.

Material: Um recipiente raso, leite, corante ali­mentício, palito de dente e detergente líquido.

Procedimento: Professor converse com os seus alunos sobre a escassez de alimento pela qual Israel padeceu. Enquanto conversa com os alunos coloque um pouco de leite num prato fundo e deixe descansando alguns minutos para que o leite esteja sem se mover no prato. Explique que o Senhor sempre zela pelos seus e que o pouco que temos em nossa dispensa Ele multiplica (pingue algumas gotas do corante). O Deus que servimos não mudou, Ele é o mesmo que multiplicou o azeite da viúva, (pegue um palito de dente e molhe a

Eliseu foi um servo abnegado. Ele foi chama­do ainda jovem para servir a Deus como profeta em Israel. Da juventude a velhice a Bíblia não registra nenhum desânimo na vida dele em servir a Deus. Ele manteve-se fiel ao Senhor até o seu falecimento.

Objetivo: Conhecer as características e êxito do profeta Eliseu.

Material: Caneta hidrográfica, cartolina e fita adesiva.

Procedimento: Professor, a última aula do trim estre é a respeito da m orte do profeta Eliseu. Sugerimos que você faça um quadro com um breve resumo da vida deste abnegado profeta. Reproduza o quadro abaixo (observe a foto) em folhas de papel pardo. Fixe o quadro com fita adesiva em um lugar que seja visível. Utilize-o para concluir a lição, fazendo um re­sumo da vida de um dos maiores profetas do AT. Distribua caneta hidrográficas e peça que

MATERNAL, JARDIM DE INFÂNCIA E PRIMÁRIOS

&

pontinha com um pouco de detergente para lou­ças e depois coloque o palito no meio da mancha de tinta, até ela se expandir). O Senhor não deixa que um servo seu mendigue o pão. Para sermos alcançado pela graça divina devemos servir a Deus em santidade.

os alunos com pletem os espaços do quadro. Enfatize que o últim o milagre relacionado à vida de Eliseu demonstra o poder e o exem­plo de um homem que ama e tem e a Deus.

Características Vitórias

Separado por Deus para suceder o profeta Elias.

Teve um ministério longo (mais de 50 anos) e profícuo.

Estamos iniciando um novo ano. Talvez este seja o seu primeiro ano como professora da Escola Domi­nical. Queremos que você comece bem, e conquiste logo de início seus alunos, pois a relação professor- aluno é importante para a aprendizagem. Sugerimos uma lembrança que além de saborosa, vai contribuir para que seus alunos saibam que a ED é um lugar especial, repleto de coisas boas.

Justificativa: As crianças precisam compreender

que a ED é um lugar alegre, especial onde aprende­mos a Palavra de Deus.

Objetivo: Conscientizar seus alunos de que parti­cipar da ED é um grande privilégio.

Material: palitos de picolé, jujubas redondas, juju- bas comuns, papel celofane para embalar e fitilho.

Atividade: Esta é uma ideia já conhecida das pro­

fessoras de educação infantil, porém é fácil de fazer e as crianças gostam muito. Na verdade, quem não gosta de ser bem recebido, de receber um mimo?

Então, mãos à obra. Pegue a jujuba redonda e fixe o palito de pirulito nela. Será o miolo da nossa flor. Arrume as jujubas ao redor do miolo e enrole com

o papel celofane prendendo para que a flor não se

desfaça. Observe o modelo. Em classe, distribua a lembrancinha e diga que todos são bem-vindos e que no decorrer do ano vão acontecer muitas surpresas boas, bem gostosas.

JUNIORES

Neste trimestre os juniores vão estudar a res­peito da vida de José. A família de José era bem grande e o relacionamento entre os irmãos não era nada bom. As muitas esposas de Jacó trouxeram consequências ruins para a família.

Justificativa: É importante que os juniores saibam que o casamento deve ser monogâmico.

Objetivo: Que os juniores saibam que não existem famílias perfeitas, mas no que depender de nós, podemos fazer o melhor para que haja paz e harmonia em nossas famílias. Eles também vão aprender que as muitas esposas de Jacó trouxeram consequências ruins para a família.

Material: Folhas de papel pardo e caneta hi- drocor.

Atividade: Sente-se com os alunos em círculo no chão da classe. Apresente a nova revista de aluno. Diga que durante o trimestre eles vão aprender a respeito de José e sua família. Explique que Jacó, pai de José, teve várias esposas, pois no Antigo Testamento era permitido. Mas esse não era o plano original de Deus para a família. O Senhor sempre quis que o homem tivesse somente uma esposa. As muitas mulheres trouxeram consequências ruins para a família de José. Diga que não existe família perfeita, mas se cada um fizer a sua parte, e cumprir os princípios de Deus, nosso lar será um lugar de paz e alegria. Explique que toda família tem a sua árvore genealógica e que eles vão fazer a árvore genealógica da família de José.

Divida a turma em grupos (meninos e meninas). Dê a cada grupo folhas de papel pardo e as caneti- nhas. Os juniores vão pesquisar na Bíblia os nomes dos filhos de Jacó e suas esposas. Com a sua ajuda, cada grupo irá fazer a árvore genealógica de José. Utilize os cartazes para enfeitar a classe.

PRÉ-ADOLESCENTESCIÊNCIA E BÍBLIA

A Palavra de Deus nos ensina que a ciência se multiplicaria, pois Deus deu ao homem a capacidade criativa. O que temos visto atual­mente é cumprimento das Sagradas Escrituras. Os cristãos não podem temer, ou seja, ter um olhar receoso em relação à ciência. O que não podemos é nos deixar levar pelas ideologias humanas e malignas que tentam negar a exis­tência do Deus Criador. De acordo com Francis Bacon, "um pouco de ciência afasta o homem de Deus. Muita ciência o traz de volta."

Justificativa: É importante mostrar aos pré­adolescentes que a igreja não é contra o saber.

Objetivo:Compreender que a igreja não é con­trária ao saber e à ciência, somos contra a ideologia que tenta negar a existência do Todo-Poderoso.

Material: Folhas de papel pardo, revistas antigas, cola, tesoura e caneta hidrocor.

Atividade: Sente-se com os seus alunos em cír­culo. Apresente a nova revista e diga que o tema

J ADOLESCENTES LmmMEU RETRATO

Neste trimestre os adolescentes terão a oportunidade ímpar de estudar a respeito do relacionamento entre o crente e o mundo. Como cristãos, precisamos nos conhecer. Saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos nos ajudará a fazer boas escolhas. Se não nos conhecermos, não podemos fazer uma leitura crítica da nossa realidade, do nosso tem ­po. Para viver o evangelho de Cristo e ensiná-lo a esta geração, de forma ungida e inteligente, precisamos nos conhecer.

Justificativa: Os adolescentes precisam ter consciência de quem eles são, o que estão fazendo neste mundo e para onde irão.

Objetivo: Compreender que somos únicos e que Deus nos ama do jeito que somos.

Material: Caixa com vários objetos que sejam úteis para escrever ou nos estudos, como por exemplo: caneta esferográfica de cores e formatos diferentes, canetas hidrocores, lápis de diferentes formas e tamanho, borrachas, lapiseira de diferen­tes formas, folhas de papel de diferentes texturas, cores e tamanhos.

Atividade: , sugerimos a seguinte atividade: Providencie uma caixa com vários objetos que se-

do trimestre é "A Bíblia e a Ciência". Escreva no quadro de giz a frase de Francis Bacon: "Um pouco de ciência afasta o homem de Deus. Muita ciência o traz de volta." Pergunte aos alunos se eles con­cordam com esta afirmação. Em seguida divida a turma em grupos. Distribua o material e peça que eles confeccionem um painel com tudo que esteja relacionada à ciência. Eles podem utilizar imagens e textos de artigos ou reportagens. Reúnao grupo e peça que cada um explique o seu painel. Conclua a atividade explicando que não podemos demonizar ciência ou o saber. Todavia, precisamos te r cuidado com aqueles que tentam negar a existência de Deus e a veracidade das Escrituras Sagradas. Diga que como "sal" e "luz" deste mun­do fomos chamados e separados pelo Senhor para influenciar e não sermos influenciados.

jam úteis para escrever ou nos estudos, como por exemplo, caneta esferográfica de cores e formatos diferentes, canetas hidrocores, lápis de diferentes formas e tamanho, borrachas, lapiseira de diferen­tes formas, folhas de papel de diferentes texturas, cores e tamanhos. Peça que os alunos sentem em círculo no chão da classe. Coloque a caixa com os objetos bem no centro. Em seguida oriente os alunos para que formem duplas. Explique que as duplas vão retirar dois objetos da caixa. Depois que todos tiverem retirado os objetos peça que em dupla, um de cada vez, fale as características boas e a utilidade do objeto que pegou. Vá ano­tando em uma folha de papel. Em seguida peça que o aluno compare o objeto ao seu parceiro de dupla.. Conclua enfatizando que na caixa não havia objetos iguais. Havia canetas, mais cada uma de uma cor e de um formato diferente. Assim somos nós. Somos únicos. Viemos da mesma "caixa", ou seja, de Deus. Ele nos criou do pó da terra. Temos a mesma origem — Deus. O Pai nos criou com vá­rias habilidades e características especiais. Embora diferentes todos têm qualidades positivas.

JUVENIS

Neste trimestre o tema da revista de Juvenis é "A atualidade da mensagem da Bíblia". Você crê que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus? Crê na atualidade da sua mensagem para o homem atual? Então você vai gostar de todos os temas que serão estudados.

Para introduzir o tema, sugerimos uma ativida­de bem divertida que vai dinamizar a sua aula e fazer com que os alunos manejem bem a Palavra de Deus.

Justificativa: Os jovens precisam com preender que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus e que a sua mensagem é tam bém para o homem atual.

Objetivo: C om preender que não podem os viver neste m undo sem a Palavra de Deus.

Material: Caixa de papelão com os seguintes objetos: m artelo, espelho, uma semente, uma lâmpada, uma espada de brinquedo, um potinho com mel, um pãozinho.

Atividade: Para abertura do trimestre, sente-se com seus alunos em círculo e faça um comentário geral a respeito do tema do trimestre. Em segui­da faça a seguinte pergunta: "Por que devemos acreditar na Bíblia?" Ouça os alunos com atenção. Depois, divida a classe em dois grupos, meninos X meninas. Peça que um com ponente de cada vez retire, de olhos vendados, um ob je to da caixa.0 aluno deverá retirar a venda e o g rupo terá1 m inuto para encontrar uma referência bíblica que relacione a Bíblia ao ob je to escolhido. Vence o grupo que tiver encontrado mais referências. Conclua a atividade lendo, juntam ente com os alunos, o texto de 2 T im óteo 3.16.

Esta atividade tem dois objetivos específicos: apresentar de forma dinâmica e divertida o tema do trimestre e ajudar o aluno no manuseio da Bí­blia, pois m uitos chegam à classe de juvenis sem saber encontrar uma referência bíblica.

Por A l e x a n d r e C o elh o

Os Doze ProfetasMenores

Neste trimestre estudaremos relatos relacionados aos profetas Elias e Eliseu.

Para que não incorramos em erros de interpreta­ção, é prudente situar historicamente o texto desta aula e das demais. A nação de Israel, depois do reinado de Salomão, dividiu-se em dois reinos independentes: Judá, ao Sul, e Israel, ao Norte. Cada nação teve sua cota de profetas enviados por Deus para tratar de questões como justiça social, afastamento do pecado e de uma aproximação sincera para com Deus.

Afigura dos profetas era essencial nos dois reinos. Deus havia instituído o sacerdócio para conduzir o culto a Ele, e também permitiu a instauração da mo­narquia como uma forma de governo administrativo. Ambos deveriam funcionar de maneira coerente, e

quando isso não ocorria, Ele enviava seus profetas. Elias viveu em Israel, um reino que se tom ou conhe­cido por sua liderança ímpia, com diversos reis que se desviaram dos caminhos do Senhor e levaram o

povo pelas mesmas práticas.

Aqui é necessário fazer algumas observações sobre a liderança e seu poder.

A primeira refere-se à capacidade de um líder de conduzir um povo a Deus ou não. O rei de Israel nos

dias de Elias era Acabe, um homem que não havia inclinado seu coração para o Senhor, e que se casou com uma mulher ímpia, Jezabel. Esse casal não ape­nas adoraram outros deuses, mas também matou os profetas de Jeová, além de cometer graves injustiças sociais. Basta dizer, por exemplo, que um homem chamado Nabote, que possuía uma vinha ao lado do palácio, por não desejar vender sua propriedade ao rei de Israel, foi morto sob acusação de ter blasfemado contra o Senhor. É curioso ver que Jezabel amava a Baal e o adorava, e matou muitos profetas do Senhor, mas quando lhe pareceu conveniente, usou o nome do Senhor para matar um desafeto. Líderes que per­dem o temor do Senhor tendem a desviar pessoas com seu mau exemplo. Temos que ter cuidado para não julgar pessoas que nos são desafetas utilizando o nome do Senhor como uma forma de esconder nossa ira por trás de um motivo "santo".

A segunda observação refere-se ao cuidado com casamentos mistos, e o quanto eles podem ser perniciosos. Acabe era um israelita, mas não se preocupou em obedecer a lei de Deus no tocante ao casamento, e casou com uma mulher má. Um casa­mento fora da vontade de Deus pode nos conduzir para longe dEle.

Um dos homens mais enigmáticos da Bíblia é, sem dúvida, o profeta Elias. Sobre sua origem pouco se sabe, além do fato de que era oriundo de uma localidade citada apenas nos relatos relacionados à sua vida, Tisbi, nos arredores de Gileade. Além disso, a Bíblia destaca também a forma como Elias se vestia e como falava.

Pelo menos 3 pontos iniciais devem ser destaca­dos no início da história de Elias:

A) Apesar de sua origem humilde, era um homem que estava diante do Senhor (1 Rs 17.1). A Bíblia não diz nada sobre a família de Elias, nem sobre a chamada dele para o ministério profético, mas fala que ele estava diante da face do Senhor. Estar diante de Deus é a melhor posição para quem deseja ter um ministério frutífero. Quando Acabe se deparou com aquele homem surgido do nada, encontrou uma pessoa simples, vestido de forma simples, com uma mensagem simples, mas que estava, acima de tudo, diante de Deus.

B) Elias tinha uma mensagem (1 Rs 17.1).Elias não era um homem de meias palavras, ou de mensagens indefinidas. Ele foi direto com o rei Acabe, mostrando que Deus estava irritado com as atitudes do monarca. Acabe acreditava que Baal era o responsável por enviar a chuva e trazer plantações que alimentassem toda a nação. Se isso era verdade, então Israel realmente não precisava do Senhor. Mas Deus estava naquele momento usando Elias para dizer ao rei que o Deus de Israel faria com que a nação passasse por privações por causa de sua idolatria. E a estiagem duraria pelo menos três anos, tem po suficiente para amolecer o coração do povo e mostrar-lhe que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó era o Deus que abençoava o povo com suas dádivas.

C) Elias tinha uma atitude obediente para com Deus. Após ter falado com Acabe, recebeu uma ordem de Deus para que se dirigisse ao ribeiro de Querite, onde seria sustentado pelos corvos (1 Rs 17.5). Essa atitude obediente é que Deus espera de seus servos em todos os momentos. Querite representaria para Elias um momento de anonimato — depois de desafiar o rei, Elias se tornou conhecido em todo o reino, e foi procurado por Jezabel em diversos lugares — A obe­diência de Elias o preservou em segurança das mãos de Jezabel nos anos de seca, e o preparou para os próximos desafios que iria enfrentar para que o povo retornasse aos caminhos do Senhor.

Após a profecia de Elias sobre a seca que se abate­ria em Israel, o profeta sai de cena, indo primeiramente para Querite, e depois para Sarepta, em Sidon, terra de Jezabel. Enquanto Elias passava por um momento pro­longado de retiro com Deus, tendo sua vida preservada, o povo de Israel começava a experimentar a estiagem que traria um período de fome e desespero

A importância do evento profético. A meteoro­logia moderna pode prever mudanças climáticas com base em estudos apoiados pela crescente tecnologia. E possível ter uma previsão do tempo com até duas semanas de antecedência com base em cálculos e estimativas matemáticas, mas serão apenas previsões. Meteorologistas não podem controlar o tem po, e portanto, podem errar em suas previsões. Fazer um prognóstico que abranja três anos de exatidão rela­cionados a extremos como períodos de chuvas e de secas é arriscado. Mas foi o que Elias fez, e Deus se encarregou de fazer cumprir o que predissera o profeta, trazendo uma seca sem precedentes para Israel. Essa foi a mostra de que Deus estava com Elias.

Motivos da estiagem. Não há dúvidas de que a idolatria generalizada em Israel foi uma forma de Deus julgar o povo do Norte e seu rei. Ambos tinham voltado as costas para Deus e deixaram de seguir ao Senhor, dando crédito da prosperidade que tinham a Baal, um "deus", como criam, responsável pela fertilidade e pela chuva.

Outro motivo para a seca era o desafio de Deus contra as divindades sidônias Baal e Astarote. Essas "divindades" já eram conhecidas dos israelitas, mas foram importadas e oficializadas por Jezabel, esposa de Acabe. Para os habitantes do Reino de Israel, que haviam se esquecido do Senhor, essas divindades "da­vam" a chuva e a colheita no tempo devido. Agora Deus mostraria seu poder retendo a chuva e permitindo que a fome fizesse os israelitas pensarem melhor na pessoa a quem sua fé era direcionada.

Um terceiro motivo para a seca foi preparar o cená­rio geral para que Elias realizasse milagres que trariam a glória de Deus a Israel e desmascarariam os deuses estranhos. Deus conduziu Elias para Querite, onde havia um ribeiro, que secou-se depois de um tempo também por causa da seca. Não raro, precisamos estar preparados para ser provados por Deus naquilo que nós mesmos falamos. A seguir, Elias multiplicou o alimento de uma viúva pobre e depois ressuscitou o filho dela. E finalmente, por ordem divina, retornou a Israel e fez descer fogo do céu com sua oração.

Da mesma forma que Deus tem homens e mulhe­

res que de forma comprometida se deixam ser usados

por Ele, Satanás também tem os seus.

Observemos alguns aspectos da narrativa que trata

do desafio de Elias contra os profetas de Baal e o re­

sultado desse desafio. Os profetas de Baal gozavam da

confiança de Jezabel e Acabe. Eles comiam da mesa

do rei e um período de escassez em Israel, privilégio

que outros grupos não tinham. Por sua vez, Elias não

contava com o favor ou a simpatia real, e depois de sua

profecia contra Acabe, foi caçado em diversos lugares.

Obadias, um homem de Deus que servia a Acabe no

palácio e que guardou em vida cem profetas do Se­

nhor, mesmo com o risco de ser descoberto e morto,

disse a Elias quando o encontrou: "Vive o SENHOR,

teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o

meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo

eles: Aqui não está, então, ajuramentava os reinos e as

nações, se eles te não tinham achado." (1o Rs 18.10).

A ausência de chuvas em Israel deixou Elias no topo

da lista de pessoas procuradas pelo rei. Para o rei,

Elias era uma persona non grata em Israel. Aqui cabe

uma advertência a todos os que estão em posição de

liderança: Elias foi usado como profeta contra um rei

que abandonou o Senhor ,É evidente que se Acabe

meditasse nas palavras de Elias e mudasse de atitude,

Deus certamente seria com ele.

mt m ama».

h o m e m u 6 D 6 u §

Após te r fe ito descer fogo do céu com sua ora­ção e mostrado que Jeová é o Deus de Israel, Elias mata os profetas de Baal e é ameaçado por Jezabel. Essa ameaça, mais o cansaço dos últimos aconteci­mentos (Elias desafiou Acabe e os profetas de Baal, reconstruiu o altar do Senhor, ofereceu o holocausto, fez descer fogo do céu, viu Deus respondendo sua oração e matou os profetas de Baal.), fizeram com que Elias adoecesse. Há psicólogos que diagnos­ticam o caso de Elias como a síndrome do pânico, e não necessariamente como depressão, mas essa possível divergência de pensamento não retira do texto algumas realidades a seguir:

Elias era um homem de Deus. O fato de ter adoecido não retira de Elias a certeza de que ele era uma pessoa que estava com Deus. Não raro, há pes­soas que imaginam estarem sós quando passam por momentos difíceis e de doenças. Nesses momentos, é preciso lembrar que nossa vida está nas mãos do Senhor, e que Ele sabe como cuidar de nós. Doenças e outros problemas não são o m étodo de se medir se uma pessoa é ou não de Deus

A Fuga e o isolamento de Elias. A doença de Elias o fez fugir e se isolar de outras pessoas. Fugir dos problemas não faz com que eles sejam resolvi­dos e se isolar das pessoas não é a melhor forma de tratam ento quando se passa por problemas. É certo que há situações em que precisamos passar um tem po a sós com Deus, mas elas não nos podem transformar em ermitões. O isolamento continuado nos faz fug ir da realidade e de nossa vocação, e não ajuda a resolver os problemas que existem. Portanto, se passaremos algum tem po a sós, que seja acom­panhado da presença de Deus, e por um período determ inado, para que possamos ser novamente usados por Ele.

Elias sob os cuidados divinos. Ainda havia muita coisa para que Elias fizesse, mas o profeta precisava de socorro em seu isolamento e desânimo. O próprio Deus cuidou do profeta, enviando seu anjo, dando- lhe alimento, deixando-o descansar e falando com ele. Naquele momento, Deus não exigiu que Elias retornasse a Israel para terminar Sua obra, mas falou mansamente com seu servo e proporcionou a Elias um período de descanso. Observemos tal coisa: precisamos ter momentos de descanso, para que não nos sintamos sobrecarregados e desanimados. O descanso não representa uma fuga da obra de Deus, mas um momento de renovação para o nosso corpo e nossa mente, a fim de que tenhamos o equilíbrio necessário para a continuidade do ministério.

3 8 | E N S IN A D C C R I S T Ã O

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A viúva

Uma cena curiosa aparece na narrativa de Elias: Sua ida a Sarepta, uma cidade de Sidom, e seu encontro com uma mulher viúva. Com todo o cenário de caos em Israel, Deus se preocupa com uma mulher viúva da terra natal de Jezabel a ponto de enviar Elias não ape­nas para se manter vivo, mas para preservar a mulher e seu filho vivos também.

O perfil da viúva de Sarepta. Aquela era uma mulher que não tinha para si um provedor. O Texto Sagrado não diz há quanto tempo ela ficara viúva, mas diz que era uma mulher que além de viúva, não tinha mais recursos para se manter, a ponto de dizer ao pro­feta que ela não possuía nada mais que um punhado de azeite e farinha em casa, e que os usaria para fazer a última refeição de sua vida e da vida de seu filho. Foi nesse ambiente que Deus realizou a multiplicação dos únicos bens daquela mulher.

Aquela mulhertambém demonstrou fé naquilo que Elias disse. Quando surgem momentos de escassez, é comum as pessoas se tornarem mais egoístas. Mas aquela viúva fez o que Elias ordenou, e viu a providência divina em seu lar no período de seca.

A atitude de Elias. Quando o filho daquela viúva morreu, ela não se lembrou, em sua dor, da provi­dência de Deus em seu lar por causa da presença de Elias. Na verdade, ela acusou o profeta de ser o responsável por aquela morte. E Elias precisava responder àquela situação. Ele não discutiu com a mulher. Apenas pediu que ela lhe entregasse o corpo do seu filho. Indo para o seu quarto, Elias roga ao Senhor que traga a vida do menino, e Deus responde á oração de Elias, realizando a primeira ressurreição da Bíblia. E quando devolveu o filho ressuscitado á sua mãe, Elias não discutiu. Em nenhum momento Elias chamou aquela mulher de incrédula, ou de ingrata (afinal, ela e seu filho estavam vivos graças à presença de Elias naquela casa). Ele agiu com man­sidão, e Deus o honrou (1o Rs 17.24). A tente para o fato de que Elias agiu de forma mansa com aquela mulher, mas posteriorm ente agiu de forma im petu­osa diante de Acabe e de sua idolatria, mostrando que há momentos certos para se ter atitudes certas diante de problemas diferentes. E por meio de Elias, o testemunho de Deus foi dado em terras estrangei­ras por meio de milagres e da providência divina, a ponto de esse caso ser citado séculos depois pelo próprio Jesus.__________________________________

A vinha

Não devemos ficar surpresos quando a injustiça e a maldade foram companheiras das práticas de uma nação quando a mesma se afasta da lei do Senhor. A descrição dada pelo cronista sobre os dias do reinado de Acabe não são agradáveis, e mostram um rei fraco, imaturo e dominado por uma esposa ímpia: " Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o incitava" (1o Rs 21.25).

Ao lado do palácio de Acabe, havia uma vinha que pertencia a um homem chamado Nabote. Entendemos pelo texto que aquela propriedade lhe fora passada por herança: "Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais" (1o Rs 21.3), o que fortalecia a convicção de Nabote de que ele não deveria vendê-la nem trocá-la por outra propriedade. E provável que Nabote tenha sido criado naquele terreno, dedicando-se com seus pais ao cultivo de uvas.

O que fez Acabe diante da resposta de seu súdito? Ficou entristecido, como uma criança mimada, e não quis se alimentar. Ao perceber o que aconteceu, a maligna esposa do rei orquestrou uma farsa para que o rei tivesse um pouco de alegria: escreveu cartas ordenando que homens maus acusassem Nabote de ter blasfemado do Senhor e do rei, para que fosse apedrejado e morto. É curioso ver que pessoas malignas não adoram ao Senhor nem o temem, mas não se furtam de usar o nome do Senhor para perverter o juízo e cometer atrocidades. Mas lembremo-nos de que Deus não se deixa escarnecer nem deixa seu nome ser usado em vão.

O julgamento de Acabe seria terrível, e a sentença seria transmitida por Elias: "Levanta-te, desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que está em Samaria; eis que está na vinha de Nabote, aonde tem descido para a possuir. E falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o SENHOR: Porventura, não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o SENHOR: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo... E também acerca de Jezabel falou o SENHOR, dizendo: Os cães comerão Jezabel junto ao antemuro de Jezreel." (1o Rs 21.18,19, 23). Que isso sirva de lição a todos os que de alguma forma detém o poder e dele abusam: não se pode zombar de Deus utilizando o poder temporal para realizar propósitos pessoais e até malignos. A quem muito for dado muito será cobrado. E todo ato de cobiça, além de reprovado por Deus, será também duramente punido por Deus.

0 legado monte datransfiguraçã

A Bíblia nos mostra que Elias deixou uma herança para as gerações posteriores, e seu legado foi visto na pessoa de Eliseu, em atitudes, milagres e espiritualida­de. Sobre esse assunto, duas observações devem ser feitas:

Onde Eliseu estava por ocasião de sua chamada.A Palavra nos diz que Eliseu estava "lavrando com doze juntas de bois" quando Elias, por orientação divina, o escolheu para ser profeta em seu lugar. Não raro, a Bíblia nos apresenta profetas de Deus que tinham uma vida produtiva na sociedade, que contribuíam com seu trabalho. Eliseu estava lavrando a terra quando foi chamado por Deus. Amós era boiadeiro, e foi escolhido por Deus para falar nos reinados de Uzias, em Judá, e de Jeroboão II, em Israel. Daniel, além de profeta, era um exímio administrador, e ocupou diversos cargos fora dos limites de Israel. Portanto, Deus nos quer como seus servos e tendo uma vida produtiva na sociedade em que vivemos.

O exemplo deixado por Elias. Elias deixou um exemplo de dedicação ao trabalho do Senhor. A forma como foi usado por Deus confrontando Acabe é um exemplo para todos os que são seduzidos a adular as lideranças ímpias. Elias também foi um exemplo de obediência em relação à sua substituição. Conforme a orientação de Deus, convocou para o ministério profé­tico Eliseu, que seria seu substituto, um fato que deve nos servir de inspiração: Elias não teve receio de ser substituído por outra pessoa. Não teve medo de Eliseu ser mais conhecido que ele, ou de ser mais "poderoso nem deter um ministério mais longo. Elias simplesmente obedeceu a Deus e "formou" Eliseu, deixando para Israel um profeta de grande quilate.

Há líderes que se tornam tão vaidosos que não admitem ser substituídos. Mas Deus espera que o seu trabalho continue, e todos temos um tempo definido por Deus para trabalhar para Ele. Quando formos desafiados por Deus a ser substituídos, não devemos imaginar que estamos sendo descartados, ou que Deus não nos quer mais em seu serviço. Além disso, as novas gerações preci sam ter sua oportunidade de servir com seus talentos ao Senhor. O próprio Jesus deixou claro que seus seguidores fariam coisas maiores do que Ele mesmo fez, exceto a salvação, é claro (Jo 14.12). Se o Mestre deu o exemplo de humildade, porque não o podemos seguir?

Bíblia nos diz que Elias foi levado aos céus em um redemoinho (2o Rs 2.11). Assim terminaram os dias de um dos grandes profetas que Israel conhe­ceu. Mas a história das participações de Elias na história sagrada não se encerraram com o seu arre­batamento. Deus o faria aparecer séculos depois, como representante dos profetas, para confirmar o ministério de Jesus

Seu ministério causou tanto impacto em Israel que Deus disse que o profeta que precederia o Senhor Jesus viria no espírito e poder de Elias: "Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto" (Lc 1.13-17). Vamos levarem conta aqui que a expressão "no espírito e virtude de Elias" não tem qualquer vínculo com doutrinas espíritas, como algumas pessoas alegam, pois Elias foi arrebatado vivo aos céus.

Após o evento, a ninguém viram, senão a Jesus. Durante a transfiguração, os discípulos mais próximos do Senhor viram Elias e Moisés com o Senhor. Ao passo que Moisés era a confirmação da Lei de que Jesus era o Messias de Deus, Elias trouxe a representação dos profetas para confirmar igualmente a pessoa de Jesus como o Filho de Deus. Após a transfiguração, os discípulos não viram mais nem a Moisés nem a Elias, somente Jesus. Nenhum evento, por maior que seja ou mais pirotécnico que venha a ser, pode deixar de, ao final, mostrar que apenas Jesus permanece conosco. Os discípulos ficaram deslumbrados com a presença de Elias e Moisés, mas logo perceberam que eles foram em­bora, e que apenas Jesus ficou. Todas as coisas que temos, sejam posses, sejam dons, devem espelhar Jesus, e mesmo quando essas coisas se forem, de­vemos mostrar Jesus às pessoas. Mesmo em eventos cristãos, celebridades podem comparecer, mas não podem substituir a presença de Cristo nem no culto nem em nossas vidas. Ao fim de tudo, que possa­mos ver unicamente a Jesus, como os discípulos também o viram.

/

milagre

Da mesma forma que Deus usa Eliseu para infor­mar da abundância de alimentos aos habitantes de Samaria, Deus usa Eliseu para tratar de uma situação igualmente importante: socorrer uma viúva e seus dois filhos. Deste tema, devemos nos lembrar de pelo menos três lições:

Problemas atingem a todos, inclusive pessoas tementes a Deus. A viúva do profeta foi consultar o homem de Deus para resolver um grave problema: além de viúva, herdou do marido uma dívida tão constrangedora que o credor levaria seus filhos como escravos. A Bíblia não fala do montante da dívida nem do motivo que levou um homem de Deus a contraí-la, mas deixa claro que havia um credor batendo na porta da vuíva para receber seu dinheiro. Não bastasse a dor da perda do esposo, perderia também seus filhos. Mas aquela mulhertinha um referencial: Eliseu, o profeta do Senhor. Servos de Deus não estão isentos de passar por adversidades, mas devem lembrar-se de que têm um Deus a quem recorrer em todos os momentos.

Deus pode agir de forma sobrenatural por meio de coisas simples. O azeite era um produto de baixo valor agregado, em que pese ser essencial em todas as casas dos israelitas. E foi por meio desse líquido comum que Deus fez prover a casa daquela mulher. A estratégia de Eliseu foi seguida, e a mulher viu a multiplicação do pouco em muito. Obedecer a voz do profeta fez a diferença para aquela mulher.

Deus espera que sigamos suas orientações sem­pre. Não basta saber qual é a vontade de Deus para nossas vidas. É preciso obedecer ao Senhor quando a vontade dEle é revelada. Em certos casos, mesmo tendo a providência de Deus, é preciso sabedoria para tratar dos problemas. Aquela viúva viu o milagre em sua casa, mas parece que ainda não tivera ideia de como agir com toda aquela bênção. Ela retornou ao profeta Eliseu para lhe dar a nova, e ouviu do profeta (2° Rs 4.7). O que pode nos parecer óbvio (vender o azeite para pagar a dívida) pode não o ser para a pessoa que está passando pela situação. De forma sábia, Eliseu trouxe a orientação para a viúva. Em momentos como esse, devemos ter paciência com as pessoas aflitas, pois cada orientação é de suma importância, tendo em vista que nos momentos de aflição, nem sempre contemplamos o livramento do Senhor por causa de nossas preocupa­ções. Por isso, tenhamos paciência com aqueles que passam por aflições, e Deus os abençoará.__________

Deus confirmou o ministério de Eliseu não apenas com poder, mas também com a manifestação de mila­gres. De forma geral, esses milagres foram manifestos em momentos de angústia, onde apenas Deus poderia intervir, como foi o caso da predição de abundância de alimentos para a Samaria sitiada e faminta. Eliseu também trouxe de volta da morte o filho da Sunamita, que havia morrido. Observe que nesse caso, especifi­camente, Deus não disse nada a Eliseu sobre o filho da Sunamita, que estava morto: "Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para a retirar; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma nela está triste de amargura, e o Senhor mo encobriu e não mo manifes­tou." O Deus que revelou a Eliseu os planos do exército inimigo fez com que o homem de Deus fosse verificar o que estava acontecendo na casa daquela mulher. Eliseu sabia que quando a revelação divina não se manifesta, Deus deseja que tenhamos sabedoria para resolver problemas. Ele não foi apenas um homem de milagres, mas também um homem prudente e sensível.

Uma palavra sobre milagres e a vida pessoal.Milagres são operações de caráter divino, fazendo intervenções na esfera física. Podem ser visto na cura de doentes, na multiplicação de víveres, na intervenção sobre os elementos da natureza e até na ressurreição de mortos. Mas os milagres ainda seguem um padrão: eles seguem os que creem, conforme Marcos 16.17.

Esperar milagres da parte do Senhor é importante, mas não é a essência da vida cristã. E a presença cons­tante de milagres não garante necessariamente a fé e a fidelidade das pessoas. O povo que estava no Egito viu as manifestações de Deus de forma poderosa, mas logo se rebelaram contra Ele. O povo que viu o Jordão se abrir para que entrassem na terra prometida e viu Jericó cair diante de si anos depois escolheu servir a outros deuses. As manifestações poderosas conduzidas por Elias não fizeram de Acabe um rei temente a Deus. Geazi presenciou muitos milagres realizados por Eliseu, mas perdeu o temor e a saúde por causa de alguns presentes oferecidos por Naamã.

Claro que esses casos não invalidam o poder de Deus e a sua soberania, e em sua presciência, o Senhor sabia que alguns de seu povo seriam rebeldes e mesmo assim não deixou de operar. Mas devemos aprender que precisamos ter comunhão com Deus quando Ele manda milagres e quando Ele não manda. E acima de tudo, ser fiéis a Ele sempre.________________________________

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Escola deprofetas

Os profetas não eram pessoas preguiçosas. Eles decidiram ampliar o local em que estavam vivendo, e para isso, não se puseram a orar e profetizar em nome do Senhor: eles se puseram a trabalhar. Não é certo que uma pessoa que detenha um dom espiritual se utilize dele para não trabalhar, não ter uma vida produtiva, ou para ficar dependendo de terceiros para sua subsistência. Dons são dados para a edificação da igreja e não para estabelecer distinções entre quem tem e quem não tem. Os profetas que cercavam Eliseu colocaram "a mão na massa" e foram trabalhar para que tivessem um espaço maior para viverem. E foi em um momento desses, em que esses homens estavam trabalhando, que Deus fez um grande milagre por intermédio de Eliseu: fez flutuar o ferro de um machado, que um dos alunos daquela escola deixou cair sem querer no rio.

Não podemos prever que tipos de adversidades po­dem ocorrer quando estamos trabalhando para o Senhor, mas podemos ter a certeza de que Deus estará sempre com conosco. Fazer flutuar o ferro de um machado não foi um ato de demonstração de poder com objetivos pessoais, mas uma oportunidade de mostrar o quanto Deus honra a fé de seus servos.

Geazi e Eliseu. Eliseu demonstrou o poder de Deus com milagres realizados, mas também ensinou pelo seu próprio exemplo. Geazi era seu aluno, e convivia com o profeta, vendo milagres. Não é exagero dizer que Eliseu aprendeu muitas coisas com o convívio que teve com Elias, e Geazi também observou os atos de Eliseu. Mas aqui cabe uma observação: Ao passo que Eliseu apren­deu coisas com Elias e teve um ministério frutífero, geazi optou pelo caminho oposto. Na ocasião em que esteve com o capitão siro Naamã, Geazi demonstrou que não estava apto para o ministério profético pois foi seduzi­do pelos presentes que Naamã, já curado, ofereceu a Eliseu. Nessa ocasião, vendo Geazi que Eliseu rejeitou os presentes de Naamã, cobiçou-os e foi atrás do siro, contando-lhe uma história piedosa:

Porque Deus julgou Geazi de forma tão severa? Primeiro, porque ele foi um homem cobiçoso. Segundo, porque ficou indignado de ver Naamã ser curado e não pagar nada pela cura que recebeu. Terceiro, porque Geazi mentiu para obter os presentes que Naamã daria a Eliseu. Quarto, não podemos usar os dons que Deus nos concede para lucrar de forma pessoal. Que essas observações nos sirvam de exemplo, para que não seja­mos julgados por Deus por conta de tais manifestações de infidelidade.

Envie sua carta, paraCPAD ã

ias criticas e uíto importantes para a

A morte

Aqui chegamos ao fim de todos os homens, mesmo aqueles que possuem um m inistério tão marcante quanto o de Eliseu: a m orte. Tal qual Elias, Eliseu conheceu o fim do seus dias. Desta lição, podem os tira r pe lo menos duas grandes lições:

Eliseu morreu de uma doença. O detalhe da Palavra de Deus não nos permite ter equívocos: "Eli­seu estava doente da sua doença de que morreu" (2° Rs 13.14). Esse verso pode deixar constrangidos os proponentes da confissão positiva, que alegam que um crente não pode ficar doente, e se estiver doente, é porque não tem fé ou está em pecado. Eliseu era um homem de Deus. Era um homem de fé. Realizou muitos milagres. Mas quando chegou sua hora de partir, esse momento ocorreu porque o profeta ficara doente e a doença o levou. Entende-se que Eliseu já era um homem de idade avançada, e que naturalmen­te seu organismo, como o de outras pessoas dessa fixa etária, ficou propenso a fraquezas e doenças. Foi um fato natural.

Precisamos entender dois princípios claros: a) que a nossa obrigação é orar ao Senhor pedindo cura, e é Ele quem manda a cura para o seu povo, confor­me a sua vontade; b) Em sua soberania, Deus pode perm itir que nossa partida para estar com Ele se dê de diversas formas, inclusive por meio de doenças. Ainda que isso ocorra, não podemos pensar que a morte, para o cristão, é uma punição, mas sim uma promoção para estar lado a lado com o Senhor. Deus tem uma forma de tratar com cada pessoa. Elias foi levado ao céu, vivo; Eliseu passou pela morte, mas ambos estão com o Senhor.

Eliseu teve um ministério respeitado. Ao longode sua vida, Eliseu teve contato direto com a escola de profetas em seus dias. Foi um homem que viu milagres em seu ministério, trouxe orientações a governantes e gozava da honra de outros profetas. E mesmo depois de morto, realizou um milagre de ressurreição. Este último fato não nos permite crer que podemos rogar a "santos homens e mulheres" para que nos ajudem em nossas dificuldades, pois se observarmos a narrativa dessa ressurreição, não foi feito nenhum pedido ao "santo Eliseu" para que ele ressuscitasse o homem morto que foi jogado em sua cova. O fato simplesmente aconteceu pelo poder de Deus, e não pela súplica direcionada a um profeta que estava no céu e poderia interceder pelo morto a Deus. Nossas orações devem ser para o Senhor, e não para pessoas consideradas santas. Nosso único intercessor é o Senhor Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus, e ninguém mais.________________________

ä l i iv/ww.cpad.com .br/redessociais

Para compreender o real significado de uma palavra,deve-se ir à sua essência

LÉXICO GREGO DO NOVO TESTAMENTOPara se estudar uma língua de maneira crítica e filológica deve-se seguir a trajetória de uma palavra até sua origem,

observando as várias formas e sentidos que ela adquiriu nas diferentes épocas e dialetos.0 Novo Testamento, por exemplo, foi escrito em grego por judeus que tentavam expressar naquela língua

estrangeira, pensamentos, concepções e sentimentos hebraicos acerca do Messias e sua mensagem redentora. Este é o objetivo deste verdadeiro clássico: revelar não apenas o significado literal das palavras gregas do Novo

Testamento, mas o significado dado a elas pelas mentes judaicas que a escreveram, para que possamos compreender a essência da mensagem bíblica.

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Professor^ c ã o

P o r : M a r c o s T u l e r

P r o c e d i m e n t o s de ensino:

Como manter o aluno ativo e interessado?

Qual é o melhor m étodo de ensino? Nenhum m étodo é mais eficiente que outro. Cada um tem seu lugar e seu propósito. Provavelmente uma combinação de dois ou mais métodos seja o me­lhor procedimento, desde que estejam adequados aos objetivos específicos de cada aula. Vejamos:

Visualize suas aulasA visualização de palavras, conceitos e ideias,

constituem fatores essenciais à aquisição e, prin­cipalmente, à retenção da aprendizagem. Muitas pessoas têm dificuldade de conceber estruturas mentais abstratas, só conseguem compreender e fixar aquilo que se relaciona diretamente com a realidade.

Exemplo:Procedimento: "Escreva em uma folha de car­

tolina ou no quadro-de-giz os sete passos para a vitória na tentação. Primeiro faça um breve comen­tário sobre o tema. Depois, escolha sete alunos de sua classe e peça-os que expliquem o significado de cada passo. Você poderá, neste momento, complementar o assunto a partir da resposta deles.

Recapitule as aulas anterioresRecapitular as lições é sumamente importante

para garantir a concatenação e nível de retenção dos conteúdos do ensino. Por meio desta ação docente, o professor estabelecerá "e los" para garantir a integração das partes (cada lição) com o todo. Quando pontos importantes são recapitula­dos, reforça-se o aprendizado de conceitos-chave. Este procedimento, tanto pode ser feito no final de cada aula, como no térm ino de cada trimestre.

a) Recapitular envolve três tempos: Explica o que vai ser estudado; reforça o que está sendo ensinado e revisa o que foi ensinado.

Nenhum método é mais eficien­te que outro. Cada um tem seu lugar e seu propósito.

b) Quando recapitular? Segundo o educador cristão norte americano Bill keyes, a recapitulação pode ser feita em quatro fases da aula: No início da aula, após cada ponto importante, ao final da lição ou no término de uma série de lições sobre um mesmo tema.

No início da aula. As primeiras palavras no início da lição podem ser uma espécie de recapitulação. Comece com algo que seja conhecido na lição do dom ingo anterior.

Há professores que preferem atribuir à classe o dever de, no início de cada aula, apresentar uma breve recapitulação oral das ideias essenciais da última lição realizada. Funciona da seguinte ma­neira: dois ou mais alunos, que se apresentarão voluntariamente ou indicados pelo professor, farão a cada domingo, nos cinco minutos iniciais da aula, um "apanhado" do conteúdo da aula anterior. Esse "apanhado" deverá evidenciar no mínimo três coi­sas importantes: 1) que os alunos estão conscientes da unidade de ensino em desenvolvimento; 2) que percebem os objetivos e concatenação dos temas; 3) que distinguem neles o essencial do pormenor ocasional ou ilustrativo.

Recapitule cada ponto importante após sua exposição. Se os pensamentos estiverem na or­dem certa e seguirem a lógica, os alunos devem conseguir entender a ideia do ponto A, antes que o professor passe ao ponto B.

Ao final da lição. O aluno precisa enxergar o assunto inteiro de uma só vez - compreender a ideia central. E por isso que o professor deve fazer

uma recapitulação breve, mas completa, dos pontos principais, mostrando como eles se relacionam com o tema central da lição.

Ao terminar uma série de lições sobre um mesmo tema. De m odo geral, as lições se baseiam em grandes temas bíblicos. O professor deve reca­pitular lições anteriores para relacionar as verdades ensinadas no passado às que os alunos estão apren­dendo no presente.

Procedimento: Faça um questionário contendo treze perguntas que envolvam o conteúdo de cada lição do trimestre. Escreva em tiras de papel ou cartolina frases curtas sobre os principais assuntos abordados. A seguir, distribua os papéis entre os alunos e peça-lhes que façam comentários. No final da aula reúna todas as informações recebidas e faça uma síntese.

Ilustre suas aulasDurante as aulas faça ilustrações com fatos e ideias

que sejam familiares aos alunos. As ilustrações devem ser mais claras que a verdade retratada. Procure ilus­trar suas aulas utilizando as seguintes fontes:

a) Pequenas histórias ou ilustrações escritas. Existem livros que ilustram diversos temas; e outros que citam o que alguém disse a respeito de determina­do assunto. As enciclopédias são excelentes fontes de ilustrações. Não se esqueça de pesquisar na Web.

b) Ilustre com exemplos. Exemplificar adequa­damente é de fundamenta! importância no ensino porque por meio do exemplo pode-se conduzir a ideias e pensamentos claros.

c) Recortes de jornais e revistas. O professor deve ficar atento a qualquer coisa do seu dia-a-dia que sirva de ilustração para sua aula.

d) Músicas. Mesmo que música ou hino não possa ser cantado em classe, sua letra poderá ilustrar o que o professor quer dizer.

e) Testemunho pessoal. Esse tipo de ilustração não deve ser usado excessivamente.

Estimule em seus alunos o hábito de estudar

É possível que alguns de seus alunos encontrem dificuldades no estudo da Bíblia por não terem o

hábito de estudar. Há aqueles que nunca foram

incentivados ou sequer tiveram oportunidade de

estudar antes de conhecer o evangelho. É impor­

tante que eles aprendam a estudar.

Estimule seus alunos a estudar comparando os textos

O estudo correlativo das Escrituras é excelente

para desenvolver a capacidade de análise e sínte­

se de seus alunos. Ou seja, eles terão condições

de raciocinar com logicism o e independência.

Esta autonom ia lhes perm itirá executar tarefas

im portantes no processo ensino-aprendizagem.

G rande parte do con teúdo m in istrado em

classe é esquecido pouco tem po depois. O único

m odo de assegurar aos alunos um melhor aprovei­

tam ento é criar neles o hábito de fazer anotações

durante as aulas. Assim, abaixo seguem algumas

normas práticas:

Anotar, durante as aulas, os elementos funda­

mentais, resumidamente, sem a preocupação de

registrar tudo, mas sim, o que for essencial e com o

cuidado de não perder o "fio da meada". Em caso

de dúvidas, perguntar imediatamente. E se isso não

for possível no momento, anotar as mesmas a fim de

pedir esclarecimentos na primeira oportun idade ..

Conclusão INossos alunos precisam saber que são produti-’

vos e podem compartilhar suas ideias e experiên­

cias. Essas experiências, consideradas conteúdo

dinâmico, podem até influenciar positivamente no

amadurecimento de outras pessoas. Isto porque,

geralmente, o aluno aprende quando suas necessi­

dades são satisfeitas ou quando o objeto de estudo

possui significado pessoal para ele. Caso contrário,

se vier a freqüentar as aulas, será simplesmente

para cumprir um protocolo eclesiástico. Ou, quem

sabe, arranjar uma boa ocupação para as manhãs

de domingo. $

Essas experiências, consideradas

conteúdo dinâmico, podem até influen­ciar positivamente

no am adurecimento de outras pessoas.

M a rc o s T u le r é pastor, pedagogo, m es- trando em educação e re ito r da FAECAD, Faculdade EvangéLíca das A sse m b le ia s de Deus.

r- a S m . EVIDeNCIAS L W

2J JÊtLÊk........

Educadores e Liderança prestigiam

encontrode superintendentes WM m ff m m m w m , j ST

o u

Sob o tema Administrando a Escola Dominical com exce­lência, baseado Êxodo 18.21, a CPAD organizou o 2o Encontro de Superintendentes de Escola Dominical. O evento ocorreu an­tes do 7o Congresso, no auditório pastor Paulo Alves da Silva, na Faculdade Evangélica de Ciência e Tecnologia das Assembleias de Deus (Faecad). Ao todo, 369 educadores participaram. Todos os participantes receberam uma pasta com material das palestras. As inscrições foram gratuitas e feitas por telefone ou internet. E a CPAD também ofereceu coffee break e almoço. Além de sorteios de brindes com produtos da Casa e os certificados que foram entre­gues no final. O louvor ficou por conta dos adoradores da CPAD Music Lilia Paz e Marcelo Santos.

Foram quatro palestras, sen­do duas na parte da manhã e as outras, à tarde. O Encontro reuniu pastores, professores e superin­tendentes de outras denomina­ções e regiões do Rio de Janeiro e São Paulo. Como o caso do gestor do Setor 2 do Belenzinho (SP), Cleiton Lima de Souza, da AD em São Miguel Paulista (SP). "Participar de uma atividade desse cunho com pessoas gabaritadas e de grande conhecimento teológi­co e organizacional contribui para crescimento espiritual da nossa

O O f> O f» o

o o u u w u

igreja. Valeu a pena me deslocar de São Paulo para está desfrutando de algo tão específico".

O primeiro Encontro Nacional de Superintendente de Escola Dominical organizado pela CPAD foi em junho de 1996, no Hotel Glória do Rio de janeiro (RJ) e reunindo 700 participantes de todo o país.

Este segundo Encontro, porém, era voltado para educadores do Rio de Janeiro e região. É uma oportunidade para auxiliar na reciclagem do superintendente de ED e também ouvir sugestões de pessoas que usam voluntariamente nosso currículo na ministra de suas aulas em suas igreja. O Encontro também visa incentivar o superintende e abordar questões imprescindíveis para os educadores", declara Ronaldo Rodrigues de Souza, diretor-executivo da CPAD. O presbítero Osvaldo Luiz, testifica. "Saio com visão e perspectivas totalmente diferentes, com entendimento mais claro sobre o papel do superintendente. E com mais consciência da responsabi­lidade da ED". O mesmo aconteceu com a professora do Maternal, Maria Luiza Silva. "Aprendi muito. Há assuntos abordados que nem fazia ideia que existiam. Depois desse estudo, mudei radicalmente minha opinião sobre ED e vou colocar em prática o que aprendi".

Pastor Claudionor de Andrade, gerente de Publicações da CPAD, dirigiu o evento. A primeira palestra foi com o pastor César Moisés, que abordou O perfil do superintendente de Escola Dominical. Bruno Albert, superintendente da ED na Igreja Metodista Wesleyana, afirma. "Vim em busca de mais conhecimento para melhorar meu trabalho na igreja e minha expectativa foi superada", atesta. Os deveres do superintendente foi o tema da segunda palestra ministrada pelo pastor Claudionor de Andrade. Pastor Osmani Curado, líder da AD em Manguariba (RJ), comenta. "As nos­sas igrejas estão carentes de melhorar o ensino. E só conseguiremos com professores gabaritados como estes que ministraram aqui", finaliza.

À tarde, pastor Antonio Gilberto falou sobre O superintendente e a organização da Escola Dominical e a professora Telma Bueno encerrou o ciclo de palestras ministrando sobre O superintendente como professor e gestor da Escola Dominical. A professora Sônia Freitas Rabelo, do Ministé­rio Cristo é a Resposta em Guaratiba (RJ). Disse. "Esperava receber coisas novas para repassar e aplicar na minha igreja. Novidades que alcançasse principalmente os jovens de maneira expressiva e fui surpreendida em todas as ministrações", se alegra. O líder da AD em Pontal, São Gonçalo, pastor Antônio Serra dos Passos garantiu. "Nossas igrejas precisam de orientações como foi ministrado durante o 2° Encontro".

o f í r t n o n r>f> o o

u w u w

G i n c a n acomo estímulo para ED

Muitas pessoas ima­ginam que frequentar a ED é algo desnecessário, e até m onótono, mas esta não é a realidade da AD em Vila Americana, administrada pelo pastor Edmundo Schilling de

Souza, filial da igreja liderada pelo pastor Wagner Gaby, em Curitiba (PR). Hoje a congregação tem recebido constantes visitas de pessoas interessadas em saber o que fizeram para agregar a quase totali­dade dos membros da congregação para freqüen­tarem os estudos ministrados durante a ED.

" Eu entendo que a valorização do nosso pastor como aluno número 1 é um dos segredos da bem sucedida Escola Dominical em Vila Americana. O pastor Edmundo, aos 87 anos, não falta ao seu compromisso, ele costuma dizer que se converteu aos 14 anos e são 71 anos de frequência à ED". revela o presbítero Leandro Alves, superintendente da ED em Vila Americana.

O modelo tem servido como espelho até mes­mo para crentes de outras denominações evangé­licas, com seu início em janeiro de 1979 e evoluído

continuamente tanto no número de alunos quanto, na qualidade do ensino.

"Essa escola funciona como as demais, com diversas classes contemplando todas as faixas etárias. O diferencial está na qualidade do en­sino e na priorização do aluno, que é a razão de ser da escola, uma vez que, não há escola sem alunos. Partindo desse princípio, os professores desenvolvem a atividade pedagógica utilizando- se de recursos didáticos apropriados", explica Esli de Souza, / j f j

CC :aa£0

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cc

y o u y u o u wCom objetivo de estimular a ED,despertar o

interesse pela leitura da Palavra, a congregação no bairro do Roger, liderada pelo pastor Jailton Quirino promoveu no segundo semestre do ano uma gin­cana dominical com tema As Cartas de Apocalipse, baseado numa das Lições Bíblicas do ano.

Segundo pastor Jailton o ponto marcante do trabalho foi o desempenho dos jovens em aprender mais a Bíblia. "A proposta é usar a gincana como mais um incentivo para o ensino da Palavra de Deus e em especial com os jovens da igreja. Temos tido o cuidado de implantar um caráter moldado pela Sagrada Escritura para que eles façam parte de uma geração de Atitudes. Mas o resultado só poderá ser adquirido por meio do fundamento do ensino bíblico", finaliza pastor Jailton.

A igreja está ligada a AD em João Pessoa, presidida pelo pastor José Carlos de Lima e realiza o evento desde 2006. Segundo o coordenador da mocidade, Ezequiel Santos Moura nesse período no município acontece às festas folclóricas. "Enquanto muitos jovens estavam comemorando os festejos juninos, a nossa juventude participava de uma ma­ratona de estudos bíblicos. A presença do Espírito Santo foi notória e uma alma se rendeu a Cristo", relata líder de jovens.

O aluno Raynan Matias testifica dos frutos do evento. "A gincana trouxe para nos muitas coisas boas. Entre essas, o fato de todos os jovens m obili­zados em prol dos trabalhos e motivados a vir para à ED em busca de aprendizado e aprofundamento bíblico. Nas redes sócias a gincana foi elogiada. Saímos com outra visão sobre o Apocalipse que não é só um livro que para muitos impõe medo, mas sim que nos traz consolo, paz e esperança. Estamos esperando a próxima'

•ED em Vila Americana serve coma modelo para outras igrejas em Curitiba

O propósito do ensino é levar os cristãos a maturidade espiritual

P o r P a u l o A n d r ó B a r b o s a

A i m p o r t â n c i a da boa f o r m a ç ã odo professor deEducação Infantil

Boa parte das Igrejas evangélicas não dá o devido valor às crianças, por isso não as tratam com o uma p rioridade . Spurgeon afirm ou que

ma criança de cinco anos, se ensinada adequa- [damente, pode crer para a salvação tanto quanto um adulto. Estou convencido de que os conver­tidos de nossa igreja que se decidiram quando crianças são os melhores crentes. Julgo que são mais numerosos e genuínos do que qualquer outro grupo, são mais constantes, e, ao longo da vida, os mais firm es"1.

D.L. Moody que também fora obreiro da ED disse que "Há muita desconfiança na Igreja de hoje quanto à conversão de crianças. Poucos crêem que elas podem ser salvas; mas, louvado seja o Senhor, esta mentalidade já está modificando - uma luz começa a brilhar2." Um ministério eficiente com crianças exige um entendim ento adequado das necessidades de cada faixa etária.

1. O propósito do ensinoO propósito do ensino é levar os cristãos a

maturidade espiritual. Então, o ensino da Palavra para as crianças tem como objetivo o indivíduo, pois sem alunos o mestre não pode desenvolver o seu ministério. Diz o pastor Antônio Gilberto que o aluno é a matéria prima da ED; e mais; se o pro­fessor quiser ter êxito deve estudar não só a lição, mas também o aluno3.

2. O alvo do ensinoPorque o ensino deve ter alvos? O alvo cria

a ponte entre a aprendizagem do aluno e o que é

ensinado na aula. O que é um alvo?1. Um alvo indica em termos gerais o que o

aluno deve aprender.2. Um alvo explica o que deve acontecer no aluno.3. Um alvo indica que mudança deve acontecer

na vida do aluno.4. Ao fixar um alvo deve ter em mente o que

quer que os alunos:• Saibam • Sintam • Façam

É m elhor te r um alvo apenas e se fo r preciso ensiná-lo de dez maneiras d iferentes do que tentar estabelecer três ou quatro alvos ao mesmo tem po. É impraticável ensinar muitas verdades numa mesma lição.

3. A preparação do professor de crianças

O term o "m estre" (Gr. didaskalos) se refere a aqueles que são aptos para ensinar, que com o auxilio do Espírito Santo, ensinam aos crentes em suas reuniões (1 Co 12.28; Ef 4.11; A t 13.1). É evi­dente que o mestre eficiente nunca vai deixar de ser aluno, porque quanto mais aprende a Palavra,

mais profundo será o seu ensino.O ensino requer dom de Deus (Rm 12.6,7; 1Co

12.28; Ef 4.11). A pessoa não é mestre simplesmente por habilidade ou inclinação natural, mas acima de tudo porque recebeu o dom, o mestre é uma dádiva de Cristo à Sua Igreja. A aula torna-se realmente marcante no coração do aluno se for ministrada na unção do Espírito Santo. Somente na dependência total do Espírito de Deus em oração e comunhão

com o Senhor é que o professor receberá autoridade do alto para ensinar com eficiência a Bíblia.

a) O professor precisa conhecer o que vai ensinar

Quando a Sagrada Escritura é ensinada de forma superficial as pessoas, inclusive as crianças, não ficam achando que o profes­sor é m onótono, mas que Deus é m onótono. Rick Warren disse que "Jesus ensinou verdades pro fundas de form a sim ples. Hoje ensinamos verdades sim­ples de uma forma p ro funda.4"

O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha em alcançá-la. Tem que ser como o apóstolo Paulo exortou: "o que ensina, esmere- se no fazê-lo" (Rm 12.7). Paulo recomenda àquele que ensina a dedicação total nesse ministério. Dedicação que resultará num progresso constante do professor quer seja em relação à habilidade no ensino e crescimento espiritual de seus alunos; quer seja em rela­ção a sua própria vida cristã.

b) O professor da Escola Dominical deve viver o que ensina.

A classe nunca deve ser subestim ada (m uito m enos a dos pequeninos). Ela saberá se o professor está sendo sincero no que diz. Saberá também se o professor está preparado ade­quadamente para a aula.

Fazer pesquisas de última hora e preparar a aula às pres­sas nunca dá certo. Quando o professor não se esforça para fazer o melhor, ele não apenas desrespeita seus alunos como peca contra Deus.

c) O p ro fesso r da Escola Dominical deve conhecer seus alunos.

Ele nunca deve acreditar que basta, por exemplo, pegar a re­vista e ensinar o que está ali, por melhor que seja o seu trabalho

Referênciasbibliográficas

1 Citado por Clatt- dionor C. de Andrade -M anual do Superinten­dente da Escola Domini­cal, pág. 28-29

2Ibid,pág.293 Manual da Escola

Bíblica Dominical, pág. 220

4 Uma igreja com propósitos, pág. 282

5 E agora, como vi­veremos?, pág. 397

6 E agora, como vi- i veremos?, pág. 398

Barbosa, pastor vice-presidente da AD Guaíba/RS, professor de Teologia Bíblica e

Sistemática do Institu­to Bíblico Esperança,

Porto Alegre/RS, escri­tor e conferencista.

de pesquisa. O professor da Escoia Dominical deve conhecer a sua classe, cada um de seus alunos. E importante que o professor conheça seus alunos, até mesmo para uma transmissão mais natural e eficaz de sua aula.

d) O professor da Escola Dominical deve avaliar o desempenho dos seus alunos

A maneira como os alunos aprendem deve determinar a maneira como ensinamos. Não se avalia a nossa eficiência pelo que fazemos, mas pelo que nossos alunos fazem. O ensino bíblico é revolucionário e leva professor e aluno ao processo contínuo do crescimento. Interessante é notar que até Jesus cresceu, o que incentiva professor e aluno a desenvolver-se e crescer espiritualmente. Lucas apresenta como se deu o processo de crescimento na pessoa de Cristo (Lc 2.52). O Senhor Jesus cres­ceu em quatro áreas:

a) Em sabedoria - crescimento intelectual;

b) Em Estatura - crescimento físico;

c) Em graça diante de Deus - Desenvolvimento

espiritual;

d) Em graça diante dos homens - Desenvolvi­

mento social e emocional;

e) O professor da ED deve saber se comunicar

com o aluno.Para que haja comunicação e necessário que

se estabeleçam pontes de ligação entre o co­municador e o receptor. A linguagem usada no ensino precisa ser comum ao professor e ao aluno. Ensino é atividade centralizada no professor, isto é, a transmissão da matéria. Aprendizagem é centra­lizada no aluno, isto é, a retenção da lição. Ensino e Aprendizagem é a comunicação entre aluno e professor. Entre receptor e emissor.

A grande tarefa do professor é derrubar bar­reiras existentes na comunicação. Se o receptor não entendeu a comunicação, a culpa não é do receptor, e sim do emissor. Se o aluno não enten­deu determinado assunto a culpa é do professor. Mas e se ele não estava prestando atenção? A culpa continua sendo do professor: ele tem que conseguir prender a atenção do aluno.

4. As necessidades da criançaUm professor preparado para sua tarefa edu­

cativa não deve perder de vista as características da criança. E como são estas crianças a quem o professor deverá ministrar? Charles Colson refe­rindo-se a educação moderna diz que "a rejeição da visão bíblica da queda tem levado a métodos educacionais irreais e inexecutáveis que não se

sensibilizam as necessidades de nossas crianças quanto à direção moral... Se a compreensão er­rônea da queda enfraqueceu a educação, o que dizer dos efeitos de uma doutrina errônea acerca da redenção?" 5. John M ilton, o autor de "O Pa­raíso Perdido" disse que a meta do aprendizado é "reconstruir as ruínas de nossos primeiros pais 6". Além destas características e necessidades

especificas, as crianças têm necessidades gerais, que o professor da ED deve visar quando ensina os Escritos Sagrados:

a) A criança precisa de amor - Dê atenção à criança, ouça-a quando ela falar. Fique sempre ao nível de visão da criança. Mantenha a criança motivada. Abrace, toque a criança para demonstrar amor. As crianças devem entender o amor incon­dicional de Deus, exemplificado pelos pais, Igreja e professores.

b) A criança precisa de segurança - Seja coeren­te com a criança, oriente-a ao cuidado providencial do Senhor.

c) A criança precisa de aceitação - Aceite a crian­ça mesmo que muitas vezes você não aceite o seu comportamento. Seja sempre o modelo do compor­tamento que você espera de suas crianças.

d) A criança precisa de disciplina - Elogie e incentive os seus alunos, mas imponha limites, perm itindo que as crianças experimentem as con­seqüências do mau comportamento.

d) A criança precisa ser valorizada - Nunca dê ape­lidos às crianças. Lide com o mau comportamento sempre em particular e nunca na frente da classe.

e) O ensino para as crianças deve ter propósitos definidos - Apresentar as crianças a Bíblia como a Palavra. É muito importante lançar os fundamentos para o entendim ento das doutrinas bíblicas funda­mentais ao nível intelectual e espiritual das crian­ças, e com isso levá-las a Cristo. Pais e professores precisam avaliar o ensino ministrado, atentando para seus pontos fracos e fortes com vistas ao seu aperfeiçoamento constante.

Avaliando o ministério infantilO ministério infantil pode serfascinante e recom­

pensador à medida que o professor ver seus peque­ninos envolvidos com a Palavra. Abaixo alistamos algumas perguntas que podem ser úteis ao professor que deseja honestamente avaliar seu trabalho

• Minha aula foi interessante, motivou a criança?• As necessidades dos alunos foram satisfeitas?• Fui amável em minhas respostas as crianças?• Busquei e consegui o melhor dos alunos na

aula de hoje? $

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