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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 47 - Dezembro 2012

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 47 - Dezembro 2012

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Diretor C ientíficoPodologo Israel de [email protected]

Marketing e VendasAlberto J. Grillo

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A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou servi-ços publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações firmadas não refletem necessariamente a opinião da direção,que são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radio-grafias, etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ouparcial do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

INDICEPag.

5 - Cirurgía MIS do Hallux Valgus.Podologos Eduardo Nieto García, Leonor Ramírez Andrés e Elena Nieto González. Espanha.

18 - Reflexología Podal na Argentina.Prof. Cristina Mónica Capecchi. Argentina.

21 - Atuação Podologica Perante Caso com Risco de Amputação.Podologa Isabel Bertinat. Argentina.

26 - PodoNews Revistapodologia.com.27 - PodoNews Revistapodologia.com.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 29.

Rev ista podo log ia . c om n ° 4 7 D e z e m b ro 2 0 1 2

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INTRODUÇÃO

As Técnicas de Cirurgia de Mínima Incisão temevoluído através dos tempos, adaptando-se anovos conceitos e tecnologias, oferecendo naatualidade um elevado numero de procedimentosque nos permitem solucionar favoravelmente amaioria dos processos patológicos do pé.

Para obter ótimos resultados na cirurgia doante-pé, não temos que cometer o erro de valori-zar o primeiro radio como um ente autônomo,senão que devemos ter presente a associaçãodos estados patológicos que se apresentam noresto dos dedos e metatarsianos, bem seja deri-vados da evolução degenerativa do processo doHallux Valgus ou por defeito biomecânicos doresto do pé ou por outro tipo de circunstancias.

No Hallux Valgus, ocorre uma associação dealterações patológicas, que Viladot, o definecomo a “Síndrome da insuficiência do primeiroradio”, por isso na hora de fazer uma avaliaçãocirúrgica do Hallux, devemos saber todos os ele-mentos que formam esta síndrome, tanto intrín-secos do primeiro dedo, como as alterações deri-vadas desta patologia no resto do ante-pé.

Entre outros autores Barouk Ls, “Insertion dansum concept thérapeutique global”, propõe aatuação global na patologia do ante-pé e não sóno Hallux Valgus.

O objetivo da cirurgia MIS, para o HalluxValgus, é a obtenção da correção de todos os ele-mentos patológicos, e uma boa recuperação dafunção biomecânica do pé.

Portanto, em muitas ocasiões a recuperaçãobiomecânica do ante-pé nos fará pensar as atua-ções cirúrgicas em outras estruturas do ante-pé,como são os metatarsianos e dedos.

Partiremos da base de que nenhuma osteoto-mia por si só é capaz de corrigir todos os parâ-metros que ocorrem no Hallux Valgus (Pasa,

Dasa, Ângulo IM, MF, posição dos sesamóides,Longitude do MTT ... ), por esse motivo a cirurgiaMIS deve ir encaminhada á correção de todoseles, combinando diferentes osteotomias que vol-tam a restabelecer o equilíbrio de forças e atuan-do sobre as partes brandas conseguindo assim acorreção de todos os elementos que compõem adeformidade.

O Hallux Valgus, é uma das patologias que commais frequência encontramos em nossas consul-tas, e é difícil para não dizer impossível, ver duasalterações idênticas, por isso devemos ser cons-cientes que os procedimentos cirúrgicos não sedevem padronizar em sua aplicação já que oresultado que obtemos será o de aumentar asestatísticas de fracassos.

Henri Du Vries, em sua publicação “Surgery ofthe foot”, 1973, dizia: “... o cirurgião deve estu-dar cada caso particular de Hallux Valgus, e apli-car um procedimento ou conjunto de procedi-mentos para esse caso em particular”.

Assim mesmo Kelikian, em seu livro “HV AlliedDeformities of the Forefoot”, 1965, afirmava: “...o cirurgião imaginativo não se adere a nenhumprocedimento estereotipado”.

Antes de escolher a técnica adequada paracada tipo de Hallux Valgus, devemos analisar opé como um conjunto e realizar um completoestudo das deformidades estruturais, ângulosradiológicos, alterações posicionais... etc. Semesquecer que em muitas ocasiões é necessário aaplicação de tratamentos ortopédicos depois dostratamentos cirúrgicos.

Classificação e escolha da técnica

Tomaremos a seguinte classificação, baseadana posição do metatarsiano, da falange, ângulosradiológicos e estado da cartilagem articular,para poder determinar o grau de gravidade dosHallux Valgus e poder aplicar a cada caso a téc-nica mais adequada.

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Cirurgía MIS do Hallux Valgus

Podologos Eduardo Nieto García, Leonor Ramírez Andrés e Elena Nieto González. Espanha.

Classificação do Hallux Valgus segundo seugrau de gravidade

Em um Hallux Valgus vamos a encontrar umaserie de sinais e sintomas que deveremos ter emconta e que são parte das chaves que nos vãofazer escolher o conjunto de procedimentoscirúrgicos, que posteriormente descreveremos.

1 – Hallux Valgus Simples

1 – Deformidade sintomática do Hallux Valgus.

2 – Exostoses da cara medial – dorsal da cabe-ça do primeiro metatarsiano.

3 – Alcance da mobilidade da primeira articu-lação metatarso falangica deve ser boa, sem dornem crepitação nem sinais degenerativos.

4 – Ângulo Hallux Abductus Valgus deve estarentre 5º e 20º.

5 – Ângulo intermetatarsal em um pé reto deveestar entre 6º e 8º

6 – Ângulo da cartilagem articular proximal(PASA) deve ser menor que 7.5º

7 – Ângulo da cartilagem articular distal(DASA) deve estar aumentado, maior que 7.5º.

8 – Superfície articular congruente

9 – Rotação axial nula.

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2 – Hallux Valgus Médio

1 – Deformidade sintomática do Hallux Valgus.

2 – Hiperostoses da cara medial – dorsal dacabeça do primeiro metatarsiano.

3 – Alcance da mobilidade da primeira articu-lação metatarso falangica deve ser bom, sem dornem crepitação nem sinais degenerativos.

4 – Ângulo Hallux Abductus Valgus esta eleva-do, superando os 40º.

5 – Ângulo intermetatarsal superior aos 20º.

6 – Ângulo da cartilagem articular proximal(PASA) > 7.5º

7 – Ângulo da cartilagem articular distal(DASA) de normal a > 7.5º.

8 – Superfície articular congruente ou desvia-da.

9 – Rotação axial leve ou nula.

3 – Hallux Valgus Agudo

1 – Deformidade sintomática do Hallux Valgus.

2 – Hiperostoses da cara medial – dorsal dacabeça do primeiro metatarsiano.

HalluxAbductoValgus

AnguloIntermetatarsal

SuperficieArticular

Pasa Dasa Técnica

HVLeve

5º - 20º 6º - 8º CongruenteNormal

AumentadoExostectomía DL

+ Akin +Tenotomía Abd.

HVMedio

20º -40º 8º - 20º Desviada Aumentado

NormalExostectomía DL

+ ReverdinIsham + Ten. Ab.

Aumentado+ Reverdin

Isham + Ten.Abd + Akin

HVAgudo

> 40º> 20º Subluxada Aumentado Aumentado

Exostectomia DL+ Reverdin

Isham + Ten.Abd + Akin.+

Osteotomía de labase.

Otras Técnicas.

3 – Alcance da mobilidade da primeira articu-lação metatarso falangica sole estar alterado,com sintomas dolorosos e sole acompanhar doissinais degenerativos.

4 – Ângulo Hallux Abductus Valgus do leve (5º -20º) ao moderado (20º - 40º).

5 – Ângulo intermetatarsal em um pé reto, infe-rior a 20º e em um pé abduzido, inferior a 16º.

6 – Ângulo da cartilagem articular proximal(PASA) > 7.5º.

7 – Ângulo da cartilagem articular distal(DASA) > 7.5º.

8 – Superfície articular subluxada.

9 – Rotação axial aumentada.

Os dados analisadas ate agora, unidos á idadedo paciente, seu estado geral e qualidade óssea,vão nos proporcionar uma aproximação bastantecerteira na escolha da técnica.

Mas não devemos esquecer que o pé, além deser uma unidade estrutural, se comporta comouma unidade funcional, portanto, devemos anali-sar as modificações que possam desencadearestas alterações na estática e dinâmica dopaciente.

Utilizaremos para este fim as imagens podos-copicas, a analise de distribuição de pressão,assim como o comportamento do pé nas dife-rentes fases da caminhada, mediante registrosinformatizados da mesma.

O conjunto de todas estas provas realizadasnos dará informação suficiente para programaras técnicas a empregar, e se devemos aplicaralgum outro gesto cirúrgico em outras estruturaspara conseguir o melhor funcionamento biome-cânico depois da intervenção.

Por sua vez o registro de todos estes parâme-tros nos permitirá uma avaliação pós-operatóriados resultados obtidos a curto, médio e longoprazo.

Escolha da Técnica do Hallux Valgus segundoseu grau de gravidade

Uma vez determinado o grau de gravidade doHallux Valgus procederemos para aplicar os pro-cedimentos cirúrgicos seguindo a ordem quedescrevemos.

1 – Hallux Valgus Simples

1.1 – Exostectomia Dorso Lateral.1.2 – Tenotomia Abdutor.1.3 - Akin.

2 – Hallux Valgus Medio

2.1 – Exostectomia Dorso Lateral.2.2 – Reverdin – Isham2.3 – Tekotomia Abdutor.2.4 – Akin.

3 – Hallux Valgus Agudo

3.1 – Exostectomia Dorso Lateral.3.2 – Reverdin – Isham3.3 – Tekotomia Abdutor.3.4 – Akin.3.5 – Osteotomia de base.

Instrumental

Antes de começar com a descrição das técni-cas, é necessário conhecer o instrumental que seutiliza para a correta execução da Cirurgia MIS.Ao realizar técnicas fechadas, o material cirúrgi-co que se utiliza está especialmente desenhadopara poder trabalhar com precisão e evitar trau-matizar outras estruturas.

Cada instrumento tem seu fim cirúrgico e suautilização será para o que foi desenhado.

1 – Bisturi Beaver 64 e64 MIS:

Desenhados para estetipo de cirurgia, sua pre-cisa e reduzida superfíciede corte (64 de 2 mm, 64mis de 1 mm), faz comque seja o elemento ade-quado para realizar asincisões, tenotomias,capsulectomias, etc...,através de incisões míni-mas.

2 – Elevador de Freer.Elevador de Sebileau:

São dois instrumentosde superfície sem cortenecessários para a dissec-ção atraumática e o des-colamento das exostoses.

3 – Fresa Shannon 44:Fresa da corte para reali-zar as osteotomias, utili-za-se com um movimento dorso - plantar.

4 – Fresa Wedga: Fresa que por seu tamanho e

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corte é ideal para eliminar acapa cortical mais dura e paraaumentar a cunha das osteoto-mias.

5 – Fresa Brophy: Utiliza-separa o desbastado das exosto-ses, por seu especial desenhohelicoidal expulsa com facili-dade os detritos ósseos.

6 – Motor e peça de mão:Recomenda-se a utilização de

um motor com redutor para poder conseguir umeficaz trabalho com baixos rpm sem perderpotencia.

7 – Fluoroscopio:Aparelho de Rx debaixa radiação, quenos permite visuali-zar em qualquerprojeção, o desen-volvimento das téc-nicas que estamosrealizando, assimcomo a localizaçãoe comprovação dasosteotomias e sua+efetividade corre-tora.

Técnicas MIS para a correção do Hallux Valgus

1 – Exosteotomia dorso-lateral

Com o Bisturi Beaver, folha Nº 64, realizamosuma incisão de 0.4 cm. Na cara plantar medialda cabeça do primeiro metatarsiano. Com umelevador Freer realizamos uma dissecção trau-mática ate chegar á cápsula, seguidamente faze-mos uma incisão na cápsula sendo a projeção da

realizada na pele. Introduzimos o elevadorSebileau e com movimentos do distal a proximal(movimento do limpa vidro) liberamos a cápsulada cara medial dorsal da cabeça do primeirometatarsiano.

Uma vez liberada a exostoses, procedemos aoprogressivo fresado da mesma, para o qual utili-zaremos uma fresa Shannon 44 realizando movi-mentos do distal ao proximal conseguindo espa-ço suficiente para introduzir a fresa Wedge coma que fresaremos a cortical e seguidamenteintroduziremos a fresa Brophy realizando movi-mentos da dorsal a plantar, a especial configura-ção helicoidal desta fresa favorece a saída dosdetritos ósseos ao exterior, e nos permite realizarcom facilidade o completo fresado da exostoses.Com o fluoroscopio comprovaremos o resultadoda exostectomia dorso lateral.

Procede-se á limpeza dos restos da pastaóssea que tenham conseguido ficar dentro, utili-zando uma lima de Lewis que modificamos,tirando-lhe dentes e os cortes laterais, para nãodanificar a incisão.

Volta-se a fazer um controle com o fluoroscopiopara comprovar que não fico nenhum resto.

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2 – Reverdin - Isham

Com o primeiro e segundo dedo de nossa mão,localizamos a prominência dorsal da cabeça doprimeiro metatarsiano e o sesamoide tibial, oque nos indica a inclinação da osteotomia, intro-duzimos pela incisão por onde temos realizado aexostectomia, uma fresa Shannon 44, a coloca-mos na posição adequada e realizamos umacunha angular medial distal dorsal a plantar pro-ximal respeitando a cortical lateral, a superfíciearticular do sesamoide peroneal e a superfíciearticular dorsal; uma vez realizada comprovamoscom o fluoroscopio a osteotomia e giramos o pri-meiro dedo em adução para comprimir e fechara osteotomia.

Se for preciso eliminamos as estruturas restan-tes da parte lateral da cabeça metatarsal.

3 – Tenotomia do abdutor

Com um bisturi Beaver 64, realizamos umaincisão dorsal de uns 2 mm na parte interna dabase da falange; com o primeiro e segundo dedode nossa mão desplazamos o dedo a medial e

aprofundamos a incisão.Com a parte não cortante do bisturi fazemos

um movimento no sentido proximal comprovandose o dedo se move lateralmente; se é assim, gira-mos o bisturi um quarto para segundo dedo eprocedemos a realizar a tenotomia do abdutor.

Seguidamente giramos o bisturi para medial etirando ligeiramente do dedo para distal e reali-zamos a capsulectomia parcial.

4 - Akin modificado

Realizamos uma incisão de 0.3 cm., horizontalmedial dorsal aproximadamente a um centímetroda linha articular; introduzimos uma fresaShannon 44 e realizamos uma osteotomia emcunha do medial ao lateral. É importante conser-var a cortical interna, realizando uma osteotomiaem talo verde já que será um importante meio defixação e nos servira para poder fechá-la sem quese produza deslocamento.

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Rx pré-operatorio

Rx pós-peratorio

Em algumas ocasiões se realiza duas técnicas complementares

1 – Tenotomia distal do extensor.

2 – Exostectomia lateral da base da falange.

Para poder ter uma idéia mais clara dos gestos cirúrgicos, criamos uma animação em três dimen-sões, o que nos permite esclarecer conceitos como localização, posição, etc. Dado que neste textonão podemos reproduzir a citada animação, expomos alguma sequência que nos servira como guia.

5 – Osteotomia da Base

As correções distais e de partes brandas, queate agora temos explicado, produzem umamelhora no ângulo intermetatarsial da 5ª demedia; esta correção é suficiente quando nosencontramos estados patológicos intermetatar-sais superiores a 20º.

Poderíamos melhorar a distancia do 1 e 2metatarsiano e que por sua vez uma maior nor-malidade do ângulo Pasa, com osteotomias capi-

tais completas (Wilson, Reverdin-Isham comple-ta...) conseguindo por cada milímetros quemigremos a cabeça para o interior um grau decorreção.

Este gesto cirúrgico segue sem melhorar oângulo intermetatarsal, pelo que ante estassituações devemos plantar uma correção desde abase do metatarsiano.

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Buscamos como ponto de referencia a articulação do primeiro metatarsiano com a primeira cunha.

Realiza-se umaincisão de 2 mm,aprofundando ate acortical dorsal doprimeiro metatarsia-no, 1cm da articula-ção cuneometatar-sal.

Introduzimos umafresa Shannon 44longa, ate contatarcom a cortical dor-sal.

Fazemos um con-trole fluoroscopicopara comprovar asituação, e desdeessa posição se rea-liza um buraco pilo-to de Dorsal –Plantar e Distal aProximal.

Seguidamente executaremos a osteotomia dabase em dois tempos.

1º - Desde a posição de inicio e com movimen-tos de corte (da dorsal a plantar) projetaremos aosteotomia desde o centro do metatarsiano paraa lateral.

Dado que o tamanho de corte da fresa é menorque a grossura do metatarsiano a osteotomia aexecutaremos cortando em primeiro lugar a cor-tical plantar e posteriormente a dorsal ate alcan-çar a cortical lateral do metatarsiano.

O controle desta osteotomia o conseguimostrocando de direção da parte de trás do motor,para medial e seguidamente para a lateral.

Uma vez realizada a osteotomia lateral queserá paralela à articulação do metatarsiano coma 1ª cunha, executa-se a 2ª osteotomia.

2º - Voltaremos a recolocar a fresa no buracopiloto e desde esta posição realizamos o cortepara o medial, com direção para distal. Obtendouma osteotomia em forma de L.

O controle com o fluoroscopio, e a pressãoexercida pela mão passiva vão nos permitir visua-

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lizar e sentir o fechamento da osteotomia, conservando desta maneira a maior quantidade possívelde cortical, conseguindo realizar uma osteotomia em galho verde, estável e muito resistente e semque frature a cortical medial do metatarsiano.

É importante para não perder os pontos de referencia, não trocar a posição do pé durante toda aexecução da técnica e visualizar com o fluoroscopio constantemente a efetividade da técnica.

mos ate que se tenha produzido a consolidaçãoóssea, trocando-os com uma periocidade sema-nal.

O elemento complementário para que o pacien-te possa realizar uma deambulação imediataserá o sapato pós-cirúrgico que, por seu especialdesenho e estrutura, ajudara as fixações externaspara que o pé suporte o peso do paciente.

Precauções

As osteotomias devem-se fazer no talo verde,respeitando as corticais internas, para que aorealizar os movimentos de fechamento não tenhadeslocamento dos fragmentos, isto é de especialimportância na técnica de Akin, ainda que seesta situação se produza se poderia corrigir efixar com as bandagens.

Na técnica Reverdin – Isham não tem tantaimportância, ademais em algumas ocasiões, oque pretendemos é poder obter uma migraçãoda cabeça para o 2º metatarsiano, para o qualrealizamos uma osteotomia completa.

Outro aspecto que consideramos a ter emconta é que a hora de fazer um corte ósseo deve-mos trabalhar a baixas rotações, para não elevara temperatura das fresas.

Sabemos que a 50º centigrados se produz asnecroses osteotermicas e que uma fresa a 250rpm gera uma temperatura de 38º C. a 2000 rpmalcança os 65º, o que provocaria uma necrosesno lugar da osteotomia com os seguintes proble-mas na consolidação da mesma, como conclu-

Bandagens

A realização da osteotomias no talo verde, seudesenho e localização, junto com a contraçãodas estruturas dos tecidos brandos, chamadapelo Dr. Isham, “fixação intrínseca”, fazem que acorreção seja muito estável e que não precisemde nenhum elemento fixador interno. Contudo éde transcendental importância manter e estabili-zar as osteotomias executadas em uma posiçãoadequada.

Utilizaremos para tal fim as bandagens exter-nas, realizadas com tiras adesivas, cujo fim serácriar uns novos vetores de forças que manterãoas cunhas fechadas e não deixarão que se pro-duzam deslocamentos no caso que se tenhamrealizado osteotomias completas.

Uma vez realizada a fixação com as bandagense comprovado com o fluoroscopio que as corre-ções cirúrgicas são as adequadas, os mantere-

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são, a distancia de segurança de rotações porminuto que devemos utilizar estará entre 250 –500 rpm.

Vantagens

O conjunto de procedimentos cirúrgicos queempregamos na cirurgia MIS para a correção doHallux Valgus nos proporcionara uma serie devantagens sobre outras técnicas descritas, sendoas mais significativas:

1 – Tamanho das vias de acesso

Qualquer osteotomia capital que se realiza comtécnicas abertas precisa provocar uma maior dis-secção periarticular e agressão cirúrgica da cáp-sula para a exposição do campo operatório;unido à tensão que se gera na plicatura da cáp-sula ao realizar o fechamento por planos, fazemque o tempo de recuperação destas estruturasseja prolongado e aumenta o risco de que apare-ça complicações residuais não desejadas como:

- Necroses avascular da cabeça do primeirometatarsiano.

- Pseudoartroses da osteotomia.- Limitação da mobilidade com rigidez articu-

lar.- Infecção.

Pelo contrario, a cirurgia MIS, utiliza vias deentrada menores, podendo entrar à cabeça dometatarsiano sem danificar a cápsula, os tecidosperiarticulares, nem as estruturas nervosas evasculares, conseguindo desta maneira minimi-zar os riscos e complicações pós-operatórias,obtendo uma deambulação precoce e uma recu-peração funcional breve.

2 – Modificação na execução da Osteotomia deReverdin

A técnica proposta em 1985, pelo Dr. StephenA Isham, em sua publicação, “Reverdin-IshamProcedure for the Correction of Hallux AbductoValgus”, troca a angulação da osteotomia descri-ta por Reverdin, executando-a com uma maiorangulação, da Dorsal Distal ate Plantar Proximale por trás dos sesamóides.

Com este novo desenho da osteotomia conse-gue-se recolocar a superfície articular, corrigir oPasa, re-dirigir e estabilizar as forças estruturaisda cabeça do metatarsiano e da primeira falange.

Assim mesmo, a consolidação desta correçãocapital, não provocara fricção com o pacote sesa-moidal, na deambulação, evitando as sesamoidi-

tes pós-cirúrgicas que se observavam com a téc-nica do Reverdin.

3 – Compensação do efeito de transferências

Quando executamos uma osteotomia, vamosprovocar um encurtamento mínimo de 2 milíme-tros, pelo tamanho do corte da fresa, sendosuperior quando precisamos aumentar o tama-nho da cunha corretora.

Esta circunstancia unida a que em muitas oca-siões existe encurtamento no primeiro metatar-siano, vai fazer que a distribuição das pressõesna fase de apoio e da decolagem da caminhadase desloque para os metatarsianos vizinhos; oque supõe uma sobre carga dos mesmos, aindaque não tenha sintomatologia aparente.

A osteotomia Reverdin – Isham tende a com-pensar o efeito de transferência devido a seudesenho angulado obliquo, de cima para baixo eda dorsal distal a plantar proximal.

Desta maneira se consegue frear o desloca-mento para dorsal do fragmento distal e se pro-voca um descenso da cabeça do primeiro meta-tarsiano devido a que na deambulação se realizauma pressão que empurra a superfície dorsal daosteotomia para plantar, projetando a cabeça emuma posição mais plantar-flexionada e obtendo-se uma melhor distribuição das pressões comrespeito aos demais metatarsianos.

Não o bastante, se o encurtamento do primei-ro metatarsiano é superior a 10 mm. Devemosplantar o atuar cirurgicamente no resto dosmetatarsianos, realizando osteotomias de des-compressão, e um tratamento ortopodologicopós-cirúrgico preventivo.

4 – Multitécnicas

Ao executar os procedimentos com cirurgiaMIS e minimizar o dano cirúrgico, nos permiteutilizar simultaneamente outras técnicas paracorrigir a posição dos metatarsianos e desalinha-ções dos dedos.

5 – Outras vantagens

Corrigem-se dois planos da deformidade estru-tural, melhora-se a posição dos sesamóides e seconsegue uma redução media do ângulo inter-metatarsal do 7º.

Inconvenientes

1 – A padronização das técnicas sem levar em

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conta o grau de gravidade do Hallux Valgus,aumentara o numero de fracassos.

2 – A excessiva agressividade cirúrgica sobretecidos brandos e partes ósseas, nos provocaraprocessos inflamatórios pós-operatórios demaior duração.

3 – Qualquer osteotomia mal desenhada oumal executada poderia produzir um atraso deossificação ou uma não união.

4 – Se a execução e consolidação da osteoto-mia Reverdin – Isham não é boa pode aparecerum encurtamento do primeiro metatarsianoaumentando a porcentagem de transferências.

5 – Com as osteotomias capitais, não conse-guimos corrigir no Hallux Valgus a deformidadedo plano sagital.

6 – Se ao realizar o Akin se produz uma osteo-tomia completa com deslocamento dos fragmen-tos, o fechamento da segunda osteotomia reali-za-se com mais dificuldade.

7 – A possibilidade de uma fratura completa daosteotomia da base pode provocar um desloca-mento de fragmentos não conseguindo o objetivocorretor.

Conclusões

1 – O conjunto de técnicas da cirurgia deMínima Incisão para a correção do Hallux Valgus,deve ser considerado como um método eficazdentro da pratica cirúrgica podologica.

2 – A cirurgia do primeiro radio não se deve iso-lar, avaliando a necessidade corretora do restodas patologias que apareçam no pé.

3 – Não se devem padronizar as aplicações dastécnicas, cada patologia requer um tratamentodiferente.

4 – Em muitas ocasiões os problemas não sãodas técnicas, senão de sua aplicação, da destre-za com que se executam e dos meios com que seconta.

5 – A aparente simplicidade das técnicas, nãodeve nos fazer esquecer que se requer uma linhade aprendizagem lenta para conseguir resultadosótimos. ¤

Eduardo Nieto García.Podólogo. Miembro AEMIS y AECP. Profesor de la

AAFAS.Leonor Ramírez Andrés.

Podólogo. Miembro de AEMIS y AECP. Fellow dela AAFAS.

Elena Nieto González.Podólogo. Miembro de AEMIS.

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(de respirando Cem Dias de Cristina Capecchi)

A sessão de Reflexologia Podal CientificaIntegral é uma fonte de bem-estar completa, quefaz bem tanto a quem a recebe como a quem apratica.

Sua metodologia contempla não só a capacita-ção na área do serviço, pelas competências,habilidades e destrezas que se devem obter paralevar a cabo com eficiência as sessões, senãotambém pela preparação adequada do terapeu-ta, quem desde sua formação deve começar umtreinamento para a aquisição de hábitos saudá-veis, sem os quais seria difícil a continuidade deseu trabalho, entendendo que o principal instru-mento de execução das técnicas (em unidadecom sua mente e suas emoções) é seu própriocorpo físico.

A pratica habitual de técnicas corporais tera-pêuticas por sua parte constituem um caminhopara facilitar a harmonia:

“o compromisso de fazer ou não, em harmoniacom o que se pensa e se sente”(1).

A harmonia é requisito fundamental para ainterpretação dos sinais que fazem presentesdurante as diferentes etapas da sessão e que per-mitirão sustentar a atuação profissional.

Mas, para poder chegar a interpretar, primeirotem que “registrar” dar-se conta, tomar cons-ciência, compreender, e não a nível conceitual,dado que essa incorporação tem lugar durante aformação, na etapa da aquisição dos conheci-mentos pertinentes (2), senão desde o própriocorpo:

“um corpo pode interpretar o outro se sabecomo fazê-lo, e isto é possível unicamente se séconhece a linguagem”(3).

No campo da comunicação humana, as chavestrocadas não emanam somente da voz, a fala e ocontexto imediato, senão também através do

corpo, seus movimentos ou não, seus gestos eposturas.

É impossível não comunicar. Toda conduta emuma situação de interação tem valor de mensa-gem e toda comunicação implica um compro-misso (4).

Todos os sentidos estão abertos, mas só asmãos são as que em definitiva se contatam comos pés do paciente: “...as mãos do profissional,lubrificadas suficientemente, tocam eles, conhe-cendo-se e reconhecendo, estabelecendo um vin-culo que facilita a fluidez dos movimentos e oritmo das manobras que tem lugar de maneiraordenada e sistemática para proporcionar oaumento da disponibilidade corporal e induzir aorelaxamento...”

Então, é necessário brindar-lhe às mãos sufi-ciente atenção e dedicação previa ao encontrocom o paciente, o que poderia igualar-se ao atle-ta que faz aquecimento antes do evento esporti-vo e á preparação do musico quando afina seuinstrumento antes do concerto enquanto realizaescalas e arpejos para estar em sintonia, mas,que mais para lá do evento para “mostrar” seutrabalho, cada dia e com humildade infinita, pra-tica para conservar e porque não, ate às vezesincrementar seus talentos.

Em cada encontro se dão passos firmes sobreum terreno seguro, mas isso não implica quepossam pressupor-se os detalhes dos aconteci-mentos.

As mãos são receptoras das sutis mensagensque emana dos pés dos pacientes, que às vezesimploram somente ser “escutados” e outras gri-tam sem voz pelas escuras fendas das couraçascriadas pela proteção, colocadas umas sobreoutras desde tempos pretéritos, já agonizandoou talvez, esperando renascer...

São portadoras de ancestrais caricias sabias,que em um instante único e irrepetível, intimame, mais para lá de uma palavra ou um gesto,recorrem esse instante de vida e acompanhamao paciente ao tão esperado o temido, encontrocom ele mesmo...

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Reflexología Podal na Argentina

Prof. Podologa Cristina Mónica Capecchi. Argentina.

A atenção e abertura da terapeuta permitirãoreconhecer os indícios atuando desde os pésconsequentemente com cada um dos aparelhos esistemas, sem fazer devoluções no plano psicoló-gico nem de outra índole, mas sem impedimentode sugerir (ao final da sessão) uma visita ao pro-fissional medico para efetuar controles a nível cli-nico ou de alguma especialidade que fora neces-sária.

Em sínteses: cada um dos movimentos quecompõem as técnicas da Reflexologia devempoder levar-se a cabo com fundamento e realizar-se com segurança e naturalidade; nele radica aimportância da capacitação integral do profissio-nal nesta disciplina pertencentes às ciências dasaúde. Mas, para isso o primeiro que deve sertratado pela reflexologia é o próprio profissionalque a realiza: aprendendo a permanecer nacama, a estar disponível pela sessão, a apreciarcomo estão chegando a seus pés, a valorizar oambiente preparado para sua chegada e perma-nência...

Em fim: aprendendo a “receber” Reflexologia.

Para falar dela e praticá-la e necessário...

“Viver” a reflexologia. ¤

Prof. Podologa Cristina Mónica Capecchie

Prof. César Adrián ZendrónAdjuntos de Anatomía y Fisiología

Escuela de Estudios Orientalesde la Universidad del Salvador, Argentina.

[email protected]

(1 y 3). De “Respirando Cien días” de CristinaCapecchi.

(2). “Principios de la Reflexología CientíficaIntegral”, Prof. César Adrián Zendrón. Cazdelco.

(4). Axiomas de la Comunicación. PaulWatzlawick.

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24/7/2012 Paciente Feminino.Idade: 74 anos, 15 anos de diagnostico de

Diabetes II.

Apresenta-se à consulta o paciente com trau-matismo no Hallux direito. Há dois meses atrás,foi atendida por um Dr. Traumatologista e um Dr.Cirurgião Geral, que lhe realizou um tratamentoe lhe indicou a ela e a seu esposo que não viaoutra solução que a amputação do Hallux.

Observa-se um pé edematizado, com calor, ecor roxa na articulação distal, desprendimentode 75% da placa ungueal, abundantes detritos efibrina, tomó ATB., não sabe quantos dias e nãome sabe dizer que droga. Suponho Amoxicilina 1gr.

Sugere-se trazer as ultimas analises e I.C. comendocrinologista.

Baixo peso, algumas tonturas, baixa compreen-são aos riscos que se encontra exposta.

Pulso pedio + recheio capilar + inicia-se toilet-te e debridação, abundante irrigação.

Se lhe comenta ao familiar que dado o tempo,solicita-se com urgência a consulta a outro pro-fissional. Anamneses com copia.

Se lhe sugere ao Dr. Rx de ambos os pés, fren-te, perfil e obliqua com foco no Hallux. A possibi-lidade de passar a insulina até o fecho da feridaou a seu critério, controle do T/A. já que nãotoma nenhuma medicação, também o consumode mais proteínas.

A profissional esta de acordo e solicita labora-tório de controle.

Boa evolução da ferida, 10/8 apresenta-se como esposo e uma de suas filhas, diz que com as Rxforam derivados a um Traumatologista que lheindica AMPUTAÇÃO DO HALLUX, alegando quelhe falta a articulação distal e dado o traumatis-mo deve-se operar, dizendo que esta patologianão deve ser atendida por um podologo.

Solicito as Rx, que foram pedidas por este pro-fissional auxiliar na saúde, observam-se namesma as duas articulações, talvez um poucomais curta, não posso avaliar já não se realizou ado pé contrario, não é coberto por sua ObraSocial.

Na posição de perfil, observa-se uma fissura naponta, sem sinais de osteomielites, nem de

Charcot, não tem artéria pedia calcificada. Seminfecção, sem edema, nem dor no movimento,cicatrização em evolução permanente.

Tratamentos a cada 48hs. Com debridações,agora a cada 72hs.

Pede-se novo Rx de controle, por indicaçãoanterior usa palmilhas realizadas em p.p.t. eplastazote, com forro em couro, para evitarmaceração, por uso de cremes.

A profissional assistente concordou com meudiagnostico, NÃO AMPUTAR.

Tratamento realizado: tratamentos comSolução Fisiológica. Debridação e descarga doHallux, coloca-se Platsul A, curativo oclusivoúmido a cada 48hs.

Se lhe indica exercícios isométricos para baixaro edema, repouso com M.I. elevados.

Desde o dia 30/8, tratamentos com ATOMODERMA A-D, e iguais indicações.

Alta definitiva dia 19-10-2012.

Podologa Isabel BertinatPuerto Madryn, Chubut, Argentina.

[email protected]

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Atuação Podologica Perante Caso com Risco de Amputação

Podologa Isabel Bertinat. Argentina.

Primeira consulta24/7/2012

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Alta 19/10/2012

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PodoNews Revistapodologia.com

A Revistapodologia.com em México

A Podologia é mais que uma profissão maravilhosa para seus praticantes, mas, uma ciência quemuda as vidas das pessoas, transforma as tristes realidades de muitas patologias podais em pésrecuperados e pessoas satisfeitas.

Para que a podologia continue a crescer, é fundamental que haja uma boa interação entre colegaspodólogos de todas as partes do mundo, pois em cada país ha uma realidade, uma evolução dife-rente, e juntos numa visão de compartilhar o conhecimento ente nós, passamos a ser melhores emais eficazes.

É nessa visão de compartir, que existem muitos congressos, que visam trazer colegas internacio-nais para compartilhar seus conhecimentos e foi neste espírito de unidade que a FEPOAL - Federação

Latino Americana de Podologia, desenvolveu seu IV Congreso LatinoAmericano de Podología en la Ciudad de México os dias 25 y 26 de Agostona Cidade do México, onde entre importantes palestrantes participantes,houve a presença brasileira através do Pdgo. Israel de Toledo (DiretorCientífico daRevistapodologia.com).

Com a visão de sempretransitar as novas tecnolo-gias entre a podologia devários países, é que oPdgo. Israel de Toledo,introduziu a TerapiaFotodinâmica (PDT) no

México.

Após este congresso foi realizado um Curso Pós-Congresso na cidade do México, onde, pela pri-meira vez, os podólogos mexicanos de diversas partes do país e representantes de universidadesmexicanas, puderam conhecer esta ciência. Neste curso (Um grande sucesso!), foi mostrada aTerapia Fotodinâmica no combate a onicomicose e a Fototerapia no processo de cicatrização.

Depois, partindo para a cidade de Oaxaca, para participardo Curso Internacional do Pé Diabético (Medicina) daAssociação Mexicana de Pé Diabético, um encontro de váriosmédicos especialistas de diversos países.

Neste evento foi ministrada uma conferência sobre PDT eseus efeitos na cicatrização das úlceras, estímulo do retornosanguíneo e processo inflamatório. A tecnologia foi muitobem aceita, de tal forma que já estão sendo feitas no Centrode Prevención y Salvamento de Pie Diabético SAN ELIAN doDr. Fermín Martínez De Jesús.

O resultado foi tão bom, que fomos convidados a fazer um curso (não programado) novamente nacidade do México, onde teve a presença de podólogos e médicos, resultado dos dois primeiros even-tos. Foram aulas práticas e com casos ao vivo, para que estes profissionais pudessem ter um treina-mento adequado.

Agradecemos a inestimável e desinteressada colaboração nesta viagem de nosso grande amigo deEl Salvador, o Dr. Edgar Herrera.

A Revistapodologia.com se orgulha de incentivar o conhecimento na podologia global, numa expec-tativa de mostrar que sempre devemos compartilhar nossos conhecimentos para uma podologia ricae Universal. Acreditamos que incentivar profissionais a criarem investigações em seu país baseadosnas experiências de colegas de outros países é fundamental e saudável para a Podologia. ¤

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PodoNews Revistapodologia.com

O Primeiro Congresso UNASUR, dias 17 e 18 deNovembro na cidade de Rosario, Argentina, teve a presen-ça de palestrantes de diversos paises de Sul Américacomo Chile, Brasil, Uruguay e do pais anfitrião, Argentina.

Tivemos a visita no Brasil do Podologo português Manuel Azevedo Portela, Diretordo curso universitário de podologia daCESPU (Cooperativa de Ensino Superior,Politécnico e Universitário) de Portugal ePresidente da Associação Portuguesa dePodologia (APP). Ele veio convidado pelos organizadores daXVII Jornada Internacional de Podologia, dias2 e 3 de Novembro de 2012 en São Paulo.

As premiações recebidas em 2012 pelaequipe do programa radial argentino

“Ciencia, Podologia y Salud”.Parabéns Alfredo Mellid, Miguel Mazzolla,

Martín Bordoni y Raúl Fernández (apresentador).

Pdgo. Israel de ToledoBrasil

Pdgo. Alberto BarbatoArgentina

Pdgo. J.D. MoumaryArgentina

Pdgos. AlfredoSerodio

e EduardoMoreno

Argentina

Pdga. Lilián VucovichUruguay

Pdgo. Joel LizanaChile

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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