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Revista Digital de Podologia Gratuita En idioma português. N° 7 - Abril 2006

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Revista Digital de PodologiaG r a t u i t a

E n i d i o m a p o r t u g u ê s .

N° 7 - Abril 2006

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ThimonThimonInstrumentais podológicos finos e produtos inovadores para o ramo da saúde dos pes, para fazer intervenções mais simples e eficazes.Telfax: (#55-11) 3906-0273 / 3909-7519 - São Paulo - Brasil

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DDiirreeccttoorraa cciieennttííffiiccaaPodologa Márcia Nogueira

DDiirreeccttoorr ccoommeerrcciiaall:: Sr. Alberto Grillo.

CCoollaabboorraaddoorreess ddeessttaa eeddiiccççããoo::Dr. F. Javier Aragón Sánchez. EEssppaannhhaaPodiatra Jeffrey M. Robbins. EEUU.Fernández Digón, Alejandro DP. EEssppaannhhaaAlonso Peña, David DM. EEssppaannhhaaAlonso Peña, Javier DM. EEssppaannhhaaSánchez Rodríguez, Raquel DP. EEssppaannhhaaMartínez Nova, Alfonso DP. EEssppaannhhaaPaulo Jorge Martins da Silva-MSSF. PPoorrttuuggaallPdga Márcia Nogueira. BBrraassiill

HHuummoorr Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 31

Capa: capa Revista Podologia Argentina nº 7 Setembro de 1997.

Podologia Hoje Publicações Ltda. - Nicolau P M de Brum 17 - Rio PardoRio Grande do Sul - Brasil - Cep: 96640-000 - Tel: #55 51 3731-3037

www.revistapodologia.com - [email protected] Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

Estimados Leitores

Um bom profissional sempre busca comple-mento para seu saber e estamos fazendo nossaparte. Nossos colaboradores, aproveitamos a opor-tunidade para mais uma vez enviar nossa gratidão,dedicam parte de seu tempo para desenvolver asmatérias que nos são enviadas, enriquecendoassim, cada vez mais o conteúdo da nossa Revista.

Por isto, os temas atuais são uma constante.Vale a pena lembrar que sugestões para temas

e debates sempre são bem-vindos.Somos uma revista que se diferencia por ser

global, ampla e aberta a todos que querem parti-cipar. Nossos colaboradores são independentes enão exclusivos. Participam porque acreditam emnossa proposta de trabalho e acima de tudo emsuas profissões.

Queremos sempre seguir essa conduta , pois sóassim, poderemos transmitir o conceito do sabercoletivo e irrestrito.

A união de uma classe só se faz assim: comdesapego e apenas um ideal.

Até nosso oitavo, entre outros, encontros na red !

A direção

ÍNDICEPag.

5 - O Pé Diabético Ulcerado, um Desafío Ainda no Século XXI.11 - Manifestações nos Pes das Doenças Sistémicas.19 - Fitoterapia Aplicada à Doenças Sistémicas que Afetam ao Pé.25 - A Relação Amortecimento - Estabilidade no Calçado Eseportivo.29 - Tipos de Pes.

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O Pé Diabético Ulcerado, um Desafío Ainda no Século XXI.

Dr. F. Javier Aragón Sánchez *. Espanha.

O ''pe diabético'' e uma síndrome que englobaas alterações anatômicas ou funcionais que oco-rrem nos pés das pessoas com diabetes comoconseqüência de sua doença metabólica e repre-senta uma causa muito importante de morbi-mortabilidade em este grupo de população.Tanto e assim que se estima que 15% dos diabé-ticos desenvolveram uma lesão no pe ao longo desua vida(1).

Conscientes na importância deste problema,representantes dos departamentos governamen-tais de sanidade e organizações de pacientes detodos os paises da Europa sustiveram um encon-tro com expertos em Diabetes baixo a tutela dasOficina Regional da Organização Mundial daSaúde para Europa e a Federação Internacionalde Diabetes em St.Vincent, Itália do 10 a 12 deoutubro de 1989.

Em aquela reunião se fixo, entre outros objeti-vos, reduzir a metade às amputações em diabé-ticos. Hoje tem passado 15 anos desde esta reu-nião e estas cifras estão longe de cumprir-se.Iniciamos o século XXI com um importante des-afio e uma divida com nossos diabéticos: reduziro numero de lesões e amputações que lhes oca-sionam uma importante perda da qualidade devida.

Esta bem estabelecido que a seqüência ulcera-ção, infecção e gangrena precede a uma grandemaioria das amputações dos membros inferioresno diabético. Em outros casos e a falta de cica-trização de uma ulcera a que conduz a tão terrí-vel complicação no diabético(2). Por tanto, achave para reduzir as amputações esta em pre-venir a ulceração. Conhecemos os fatores derisco de ulceração(3,4,5), que são os que mos-tramos na tabela 1 e sobre eles é que temos queatuar.

Podemos apreciar que salvo os quatro últimos,que são fatores de risco gerais, os demais sãofatores locais que para ser detectados precisamde uma exploração do pé.

Realmente exploram-se os pés de nossos dia-béticos para detectar estes fatores de risco?. Emum estúdio americano pode-se comprovar que53% dos diabéticos não se lhes tinha realizadouma exploração de seus pés nos últimos 6 mesese 22% dos diabéticos nunca tinham examinadoos pés(6). Em resultados comunicados em nosso

país, em uma enquête prospectiva de 117pacientes diabéticos com lesões em seus pés, no80% seus médicos(7) nunca tinham examinadoseus pés. Litzelman et al demonstraram em umestudo controlado e randomizado que os pacien-tes cujos pés eram examinados por seus médi-cos, tinham menos probabilidade de sofrer lesõ-es serias que os que não recebiam esta aten-ção(8).

Por tanto, surpreendem estes porcentagens emais quando se conhece que se trata de umexame fácil de realizar, que não ocupa tempoexcessivo, que se realiza com uns instrumentosbaratos, e sobre tudo quando se conhecem asdramáticas conseqüências desta complicação.

A Associação Americana de Diabetes recomen-da que a inspeção dos pés seja realizada emcada visita medica relacionada com a diabetes, eum exame integral dos pés uma vez ao ano(9).

Fatores de Risco de Ulceração

- Neuropatía periférica- Doença vascular periférica- Historia previa de ulceração e/ou

amputação- Deformidades no pé- Pressões anôrmalas no pé- Limitação na movilidade articular- Anomalias na marcha- Edema periférico- Duração da diabetes- Retinopatía- Nefropatía- Tabaco Tabela 1

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A neuropatia se encontra implicada em 80%das ulceras(2,10). A neuropatia sensorial faz quea pele se volte sensível ante os estímulos mecâ-nicos, químicos ou térmicos, normalmente dolo-rosos. A afetação dos nervos motores originamuma atrofia da musculatura intrínseca do pe eum adelgaçamento da almofadinha sebosa quese encontra baixo a cabeça dos metatarsianos.Como conseqüência dele se produzem deformi-dades dos pés e dos dedos e proeminência dascabeças metatarsais que facilitam o traumatis-mo e que em ultima instancia conduzem a ulce-ração.

A neuropatia autônoma tem como conseqüên-cia a perda de sudoração do pe, tornando-se apele seca, com rachaduras e com uma marcadatendência a hiperqueratoses, o que deixa o pémais disposto às lesões. Por outro lado, a afeta-ção dos nervos simpáticos, uma autentica ''auto-simpatectomia'', produz uma vasodilatação queocasiona um aumento da reabsorção óssea,colapso articular e deformidade cuja máximaexpressão a constitui a neuroartropatia deCharcot(11).

A inspeção do pe detecta muitas destas altera-ções conseqüências da neuropatia e ademaisexistem explorações que tem demonstrado suautilidade em detectar o paciente em risco deulceração como são a exploração mediante os

filamentos de Semmes-Weinstein 5,07-10 gr e obiotensiometro(12,13), o primeiro deles barato,fácil de utilizar e com resultados reproduzíveis.

As alterações biomecânicas da marcha, damobilidade articular e a detecção de alteraçõesno pé e suas correções devem ser realizadas porum podologo.

Revisando as estatísticas norte-americanas, tãosó 17% dos diabéticos maiores de 18 anos tinhavisitado o podologo no ultimo ano(1).

Na comunicação apresentada anteriormen-

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te(7), 83% dos diabéticos com lesões nunca tin-ham ido a um podologo. A inclusão do podologono equipo multidisciplinar que trata a estespacientes e uma realidade em outros paises esua efetividade tem sido descrita em diferentestrabalhos e consensos.

Em nosso pais (Espanha), a figura do podologonão se encontra incluída entre as prestações daseguridade social e a nosso juízo, no manejo dapessoa com diabetes, deve ser obrigado. Sócomo exemplo, uma das atenções clássicas dopodologo e a eliminação das calosidades.

Pois bem, a eliminação dos calos por partedestes profissionais podem reduzir as pressõesplantares em mais de 30%. Desta maneira e pos-sível afastar o paciente do umbral da pressão daulceração com uma manobra fácil, ambulatória eque deve ser realizada com regularidade.

Tem sido estimado que entre 40-50% dasamputações em diabéticos podem ser evitadasmediante um adequado cuidado dos pés, umaeducação dos pacientes, um tratamento agressi-vo das lesões precoces incluindo cirurgia de re-vascularização esta indicada e um controle dosfatores de risco(15-17).

Com estes antecedentes podemos entenderque fazem falta diferentes profissionais, perfeita-mente coordenados em um time multidisciplinarpara conseguir prevenir a temida amputação.

Se a lesão chega a ocorrer, e importante reali-zar um adequado diagnostico e tratamento damesma. Na analise de uma serie de 367 pacien-tes com o pe diabético18, em 43% existia um oumais destes três fatores: pé mau cuidado, mani-pulação inadequada ou retraso terapêutico.Osdois primeiros entram no terreno da prevenção eeducação do que temos falado anteriormente,mas o retraso no diagnostico e o tratamento dalesão tem de ser analisado com detalhes.Durante muitos anos tem existido um pessimis-mo em torno desta patologia e a inevitabilidadeda amputação.

A microangiopatia diabética, ou doença oclusi-va de arteríolas e capilares descrita porGoldemberg e Blumenthal(19) faz mais de 40anos, foi responsável durante anos deste pessi-mismo. Que sentido teria re-vascularizar a umdiabético se a microcirculação estava oclusa ?.Também as ulceras neuropáticas, que ocorremem pacientes com pulsos, eram indicadas amicro-angiopatia. Por sorte existem estudos pos-teriores(20-22) que tem demonstrado que amicro-angiopatia não e oclusiva e que se carac-teriza por um engrossamento da membranabasal dos capilares.

Ainda que se segue invocando à micro-angio-patia quando aparece uma gangrena em um

paciente com pulsos, quando em estes casos e asepsia local e a liberação de toxinas bacterianasao responsável de produzir uma vasculites, umatrombose arteriolar e em ultimo lugar um pro-cesso isquêmico que e secundário a infecção(23)como apreciamos na figura 3. Associar sempre oproblema do pé diabético a um processo isquê-mico faz que estes pacientes sejam enviados aconsultas de cirurgia vascular, sobrecarregadasgeralmente e com uma lista de espera, quando oque necessita e um tratamento urgente e enérgi-co da infecção para salvar a extremidade.

Isto põe de manifesto a complexidade destapatologia e que em ocasiões se tenta tratar exclu-sivamente como um problema local. Isto leva aum continuo cambio de curativos, pomadas ecremes tentando buscar a solução mágica quan-do a chave e abordar o problema desde um pontode vista etiopatogênico(24).

Conhecendo que são a neuropatia e a doençavascular periférica os elementos que intervem napatogenia das lesões, as ulceras ficaram classifi-cadas em neuropáticas, isquêmicas e mistas ouneuroisquêmicas. Não tem nenhum sentido ten-tar a cicatrização de uma ulcera isquêmica no péde um diabético sem que seja valorado previa-mente pelo cirurgião vascular. Desde um pontode vista pratico, qualquer ulcera em um diabéti-co sem pulsos distais tem de ser enviado a umcirurgião vascular quem indicara a terapêuticamais oportuna.

Recomendamos realizar sempre uma palpaçãodos pulsos do pé no diabético com lesão e seguiro algoritmo da figura 4 que nos proporciona otipo de lesão a que nos enfrentamos para proce-der desde um ponto de vista etiológico a suaresolução.

No caso de ulceras neuropáticas puras, semcomponente isquêmico também e necessáriorealizar um manejo adequado das mesmas. Achave neste tipo de ulceras as proporcionam as 4

Fig 3

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''D''. Desbrindamento, Desinfecção, Descarga,Descartar osteomielites(25). A ulcera neuropáti-ca não e mais que uma ulcera devido à pressãomantida sobre uma zona do pé insensível. Seeste pé tivesse sensibilidade, não se produziria alesão já que o paciente modificaria tanto a está-tica como a deambulação para evitar a dor quelhe ocasiona este aumento de pressão.Inicialmente o pé responde mediante a produçãode uma hiperqueratoses e se a pressão não semodifica se produz uma hemorragia sub-quera-tósica e posteriormente a ulceração.

Nos vamos á encontrar por tanto com umpaciente que apresenta uma região calosa, comum cambio de coloração que corresponde a umahemorragia sub-queratósica e que não deve serconfundida com uma necrose, geralmente cavita-da (figura 5).

Toda esta zona tem que ser debridada, a pri-meira D, e por a ulcera a plano para poder colo-

car o tratamento local mais oportuno (figura 6).As vezes este debrindamento não se realiza e

se colocam tratamentos sobre esta hiperquerato-ses que estão condenados ao fracasso. Uma vezque temos colocado a ulcera em condições deatuar terapeuticamente sobre ela vem o passomais importante e que e a chave do êxito: a des-carga. Se a ulcera esta ocasionada por umaumento de pressão sobre uma zona do pe, seesta pressão não e modificada, a ulcera não cica-trizara e o que é pior, poderá aumentar em pro-fundidade ate chegar ao osso.

A descarga pode ser realizada mediante feltros,sapatos de meio pé, sapatos post-cirúrgicos,combinações deles ou gessos de contato total.

O tratamento de descarga deve ser individuali-zado e colocar o mais idôneo para cada pacien-te.

Qualquer ferida no diabético constitui uma

Fig 4.

Fig 5 Fig 6

PE DIABETICO

Pulsos periféricos

Pulsos presentes Pulsos ausentes

Probas de sensibilidade Probas de sensibilidade

Isquemia

Positivas

ETIOLOGIATRAUMATICA

ETIOLOGIANEUROPATICA

ETIOLOGIAISQUEMICA

ETILOGIANEUROISQUEMICA

Descarta a isquemiacomo causa primaria

Negativas Positivas Negativas

INFECÇÃO

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porta de entrada a infecção e isto constitui umgrave problema que põe em perigo a viabilidadeda extremidade e constitui a causa de aproxima-damente 20% dos ingressos hospitalares destapopulação.

O diagnostico da infecção no pé diabético éessencialmente clinico e por isso qualquerpaciente com suspeita de infecção tem que serexplorado o pe em todas suas caras e espaçosinterdigitais. Devemos conhecer a extensão eprofundidade da ulcera, presença da celulites,supuração, edema e zonas cutâneas com cambioda colaboração sugestiva de necroses cutânea.Devemos palpar na periferia ulcerosa para ver seexiste descarga purulenta e o tipo de pus emitidoou se existe crepitação ou flutuação. Os sintomaslocais são os imprescindíveis para o diagnosticode infecção, tanto e assim que a maioria dosautores sugere que a ausência dos sintomasinflamatórios implica a ausência de infecção.

Quando os sintomas gerais como febre, malestar geral, escalafrios ou leucocitoses estão pre-sentes são altamente sugestivos de infecção,mas sua ausência não a descarta.

Em todo paciente com suspeita de infecçãodevemos praticar uma radiografia do pé embusca de corpos estranhos, gás em partesmacias ou afetação óssea.

A pesar de que e uma prova ao alcance de qual-quer clinico, econômica e praticamente inócua,vemos com elevada freqüência pacientes com péséptico, incluso com osteomielites, aos quenunca se lhes à realizado uma radiografia do pé.

Existe uma prova clinica que é a palpação do

osso mediante um estilete estéril a travez daulcera e que tem demonstrado uma sensibilida-de do 66%, uma especificidade de 85% e umvalor de prevenção positivo do 89% para o diag-nostico de osteomielites(26).

E necessário que o profissional que se enfrentaa este problema conheça estes meios de diag-nósticos fáceis ante a infecção óssea que podepor em perigo a extremidade. Se a ulcera dopaciente chega a cicatrizar, não acaba o proble-ma: traz 1, 3 e 5 anos de seguimento, 34%, 61%e 70% dos pacientes cujas ulceras cicatrizaramdesenvolveram uma nova ulcera(1).

Todavia e mais preocupante o feito de que asobrevivência aos 3 anos depois de ter sofridouma amputação maior e só 50% e aos 5 anos40%, se bem tem cifras mais decepcionantes naliteratura como um 80%, 59% e 27% a 1, 3 e 5anos de seguimento respectivamente.

Como podemos apreciar, ainda que não fiquebastante caminho para recorrer para evitar asamputações em nossos diabéticos. ¤

*Dr. F. Javier Aragón SánchezCirugía General y del Aparato Digestivo

Unidad de Pie DiabéticoHospital la Paloma

C/ Maestro Valle, 2035005 Las Palmas de Gran Canaria

Teléfono: [email protected]

[email protected]

www.hospitallapaloma.com

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Esta materia se concentrara nas manifestaçõesde varias doenças nas extremidades inferiores,destacando os problemas que se originam nospés. Os médicos que se ocupam do cuidado dasextremidades inferiores com freqüência observa-ram estas manifestações em pacientes afetadospor doenças sistêmicas.

O podiatra sole manter uma relação prolonga-da com seu paciente. Isto representa uma vanta-gem para o medico, já que lhe permite uma cedadetecção dos estados patológicos e um marcopara o monitoreo de uma doença crônica. Maisimportante ainda que em esta relação prolonga-da e o cuidado preventivo proativo brindado pelaatenção primaria.

Por tanto, o medico deve considerar a avaliaçãoda doença sistêmica simplesmente como partedo diagnostico podiátrico. Não pode ser separa-da no cuidado do paciente. Os princípios são osmesmos: uma boa anamneses continua sendoessencial e deve ser seguida por um exame físicocompleto e organizado.

E preciso prestar atenção especial ao pacientecomo um todo, descartando muitas opiniões pre-concebidas sobre discapacidades relacionadascom a idade. Resulta sumamente importante queem todos os pacientes se consideram alguns ris-cos para a saúde que são simples mas que comfreqüência se esquecem. E provável que destesriscos e mais lesivo para a saúde seja o uso dotabaco.

Fumar cigarros, já seja pelo paciente ou emtorno dele, muitas vezes e ignorado pelo podia-tra. Este veneno ambiental significativo produziraefeitos desfavoráveis em todos os pacientes.

Outro risco importante para a saúde e o uso dedrogas. Isto pode implicar o abuso de drogasfrancamente ilícitas com a marihuana (maconha)ou a heroína ou o abuso de drogas ''legais'' pres-critas por um ou mais médicos, incluindo apodiatra. Com freqüência se evita ou simples-mente se esquece de interrogar o paciente idososobro o abuso de drogas.

A droga isolada mais importante da que seabusa, o álcool, e uma droga legal que nãorequer prescrição. O abuso do álcool pode ser

um problema de toda a vida oculto desde ocomeço da idade adulta ou um abuso de inicia-ção recente que começou na idade da jubilação.

Patologia das unhas

Na medicina podiátrica se dedica muito tempoao cuidado das unhas. No seu estado normal aunha e uma placa delgada e transparente queparece ajustar-se de maneira precisa dentro dospliegues ungueales em cada lado. Esta constituí-da por capas de queratinocitos compactos mor-tos e anucleados.

No extremo próxima da unha existe uma zonapálida de forma de meia lua. Esta região em rea-lidade se projeta desde debaixo do pliegue proxi-mal da unha; conhece-se como queratinocitosjovens.

A ponta distal do dedo imediatamente pordebaixo da placa ungueal se conhece como hipo-niquio. E uma massa engrossada da pele quetambém cerca do extremo distal da placaungueal. Esta área tem ao redor de 1 mm decumprimento e esta situada transversalmentesobre a unha. Em um ponto de referencia impor-tante para o diagnostico de doenças sistemáti-cas.

Em ausência de doença a unha se encontramuito aderida ao leito ungueal e esta completa-mente ancorada por fibras verticais que se proje-tam desde o osso e fibras procedentes do tendãodo extensor comum dos dedos do pé.

Também e importante observar a velocidade decrescimento da unha, sua forma e sua grossura.

Observações tais como sulcos da unha, depres-sões e perdida da unha também podem ser sig-nificativas. A unha se comporta como um regis-tro histórico de alterações passadas na dieta, ometabolismo e a exposição ao meio.

Isto faz da unha um elemento importante noestudo de doenças sistêmicas.

Transtornos autoinmunes

Muitas doenças e síndromes incluem na cate-goria de transtornos autoinmunes.

Alguns deles tem uma alta probabilidade de sercausados por auto imunidade, enquanto queoutros estão fortemente associados com auto

Manifestações nos Pés das Doenças Sistémicas.

Podiatra Jeffrey M. Robbins. Estados Unidos de Norte América.

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Tem-se encontrado que um numero significativode péssoas afetadas tem anticorpos antinuclea-res. Aqueles que não os apresentam pelo generaltem anticorpos anticentromero.

Esta doença habitualmente segue uma evolu-ção lenta, com sintomas que aparecem de formagradual. As mulheres habitualmente estão afeta-das com uma freqüência de duas a três vezesmaior que o homem. Trata-se de uma doençarara durante a infância e se considera uma doen-ça de terceira a quinta década da vida.

Porem, existem formas de evolução mais rápi-das. Alguns delas podem provocar uma doençarenal hipertensiva fulminante, insuficiência cardí-aca, enfermidade pulmonar ou ma absorçãointestinal severa.

A presença de uma diminuição da mobilidadegástrica associada com sintomas de Raynaudaumenta consideravelmente a suspeita de umaescleroses sistêmica progressiva.

Por conseguinte, as manifestações pedicas deesta entidade podem contribuir ao diagnosticofinal. A confirmação da doença deve fazer porbiopsia da pele afetada, a aponeuroses profundae o músculo adjacente. A mostra, quando e posi-tiva, apresentara histiocitos, plasmocitos, linfóci-tos e eosinófilos em alguns casos.

As manifestações pedicas da esclerose sistêmi-

imunidades mas não tem uma relação facilmen-te demonstrável com ela.

As doenças autoinmunes são conseqüência deuma identificação errônea de tecido endógenocomo estranho por parte do sistema imune. Oresultado deles e a produção de anticorpos con-tra este tecido. Em ocasiões isto se produz devi-do a que o tecido ou o liquido habitualmente nãosão apresentados ao sistema imunológico parasua identificação.

Estes elemento muitas vezes são intracelularesou estão em alguma outra forma normalmenteocultos do sistema em virtude de sua localizaçãono corpo

Escleroses sistêmica progressiva(esclerodermia)

A escleroses sistêmica progressiva e um trans-torno do tecido conetivo de etiologia desconheci-da nos tecido de maneira que o corpo depositecolágeno nos tecidos de maneira anormal. Existeimportantes alterações inflamatórias, fibróticas edegenerativas associadas com esta doença.

As zonas comprometidas com freqüência são oesôfago, o intestino, o coração, os pulmões e osrins. Também existem lesões vasculares da pele,dali a denominação habitual de esclerodermia.

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ca progressiva são principalmente as que corres-pondem ao fenômeno de Raynaud. Os pacientespodem apresentar-se hipersensibilidade ao frionos paciente com uma doença de larga data asunhas apresentam sulcos longitudinais e se vol-tam muito delgadas.

O adelgaçamento das unhas podem conduzir aque se abram e alisem, assim como a sua trans-parência. Em estes casos e possível observar queo leito ungueal das unhas uma tonalidade ver-melha. Os dedos também podem apresentarulcerações no extremo distal que são pequenosmas sumamente dolorosa. A pele estará brilhan-te e suave.

Outras manifestações das unhas podem incluirformação de pteriogión, com sobrecrecimientoda cutícula e fusão com o pliegue ungueal dorsal,assim como linhas de Beau (sulcos transversaisdas unhas).

As provas diagnosticas não evasivas como osestudos Doppler bidirecionais e a fotopletismo-grafía podem resultar muito úteis. A fotopletis-mografía por exposição ao frio e altamente con-fiável e se pode levar a cabo facilmente em con-sultório.

Síndrome de Raynaud

A síndrome de Raynaud pode ser uma entidadepatológica primaria ou um fenômeno secundárioa outra entidade nosologica, como as doenças dotecido conetivo. Por tanto, o tratamento e o prog-nóstico se relacionam com a distinção entre adoença de Raynaud e fenômeno de Raynaudsecundário a uma escleroses sistêmica progres-siva.

A doença de Raynaud pelo geral e bilateral enão mostra progressão dos sintomas durante 2ou mais anos. Para uma ulterior aclaração destadistinção o medico deve ter presente que nadoença de Raynaud idiopatica pelo geral nãoexistem zonas gangrenosas.

O tratamento da doença em suas formas levespode ser algo simples como evitar as temperatu-ras frias e abandonar por completo toda a drogaque contenha nicotina em qualquer de suas for-mas. Tentaram-se muitos outros tratamentoscom um grau variável de êxito. Tem-se emprega-do atividades do tipo relaxação com a biorretroa-limentação.

Também se tem provado diferentes fármacos,mas o êxito parece depender mais do paciente.Tem-se comunicado que fármacos tais como osbloqueantes dos canais de cálcio (nifedipina) e apentoxifilina são benéficos.

A simpatectomia constitui um ultimo recurso e

parece ser benéfica durante vários anos.A acrocianosis com freqüência se confunde

com os sintomas da síndrome de Raynaud. Estadoença benigna deve considerar-se no diagnosti-co diferencial da síndrome de Raynaud devido asua associação com a exposição ao frio.

A acrocianosis também produz vasoespasmonas extremidades. As arteriolas superficiaisestão afetadas e resultam em um aspecto cianó-tico persistente. Não existe ulceração, dor nemalterações isquêmicas tróficas e pelo geral nãotem necessidade de um tratamento.

Estes sintomas habitualmente tem um carátersimétrico e se encontra nas mãos e nos pés.Também pode apresentar-se hiperhidrosis. Comomuitos dos processos correspondentes a catego-ria de transtornos autoinmunes, a doença semanifesta com maior freqüência nas mulheres.

Polimiositis e dermatomiositis

A polimiositis e a dermatomiositis são dostranstornos do músculo estriado estreitamenteassociados. Sua etiologia não esta clara e essestranstornos apareceram com maior freqüênciacomo assimétricos em sua apresentação de debi-lidade e atrofia muscular.

As zonas habitualmente afetadas são as da cin-tura escapular e a pubiana, o péscoço e a farin-ge. Este transtorno se observa com maior fre-qüência nas mulheres em uma relação de 2:1.Quando os sintomas aparecem na pele se utilizao termino dermatomiositis.

Este processo pode observar-se em qualquermomento da vida desde a lactancia ate a velhice.Com freqüência se descreve como uma doençamixta do tecido conetivo.

Devido a sintomatologia gastrintestinal e esofá-gica acompanhante, assim como os componen-tes dérmicos, e possível afirmar que realmentese trata de uma escleroses sistêmica progressi-va. As manifestações cutâneas também se pare-cem a lupus eritematoso sistêmico.

As manifestações no pé podem incluir debilida-de muscular das extremidades inferiores em95% dos pacientes. Observa-se fraqueza muscu-lar distal em 27% dos casos documentados.

Podem ter uma erupção sobre o dorso dos pése os maléolos mediais, similar em aspecto aerupção observada no tronco, os cotovelos e osbraços. Apresentara-se ligeiramente sobreeleva-da, escamosa e eritematosa, tal como em lupuseritematoso sistêmico.

Em ao redor de 24% das péssoas observam-seproblemas de artrites e um 30% terá um fenô-meno Raynaud associado.

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O sintoma de consulta de apresentação maisfreqüente e a dificuldade para subir escadas,levantar-se de uma cadeira ou efetuar trocas namarcha.

A evolução do ciclo da marcha revelara torpezae instabilidade progressiva na forma de camin-har. Na fase aguda e possível observar sintomassistêmicos e uma rápida perdida de péso.

Lupus eritematoso sistêmico

O lupus eritematoso sistêmico e uma doençainflamatória crônica dede origem desconhecida.

Com a freqüência os pacientes acodem a seumedico de cabeceira depois de uma exposição aosol queixando-se de uma erupção ou queimadu-ra. Muitos destes pacientes terão experimentadoproblemas com os banhos de sol no passado.

Esta doença se vê mais comumente em mulhe-res que em homens, com uma relação de 10:1.Os adultos jovens maiores de 30 anos de idadesão os que tem maiores probabilidade de seremafetados.

Como já tem descrito, a erupção e vermelha,papular e escamosa. O termino exantema emasas de borboleta se usa quando a erupção seproduz sobre a superfície malar. Outras manifes-tações desta doença incluem pleuresia, pericar-ditis, signos renais ou neurológicos, anemia,poliartralgia, atrites e febre.

A doença se pode apresentar como um proces-so leve ou ser extremamente rápido em sua açãodestrutora. A remição e a exacerbação pode con-verter-se na regra para o paciente. Esta evoluçãoimprevisível se pode manifestar como uma lesãovascular do rim, a que tem um prognóstico muitodesfavorável.

Com maior freqüência observarão-se artritesque se pareçam muito a artrites reumatoidea.

As artralgias acompanhantes e a tumefaçãodas articulações formam parte do quadrado deapresentação em 90% dos casos. As manifesta-ções nas extremidades inferiores incluem necro-ses avascular da cabeça do fêmur, neuropatiaperiférica e sintomas de Raynaud.

Poliarteritis nudosa

A poliarteritis nudosa, também conhecidocomo vasculitis necrotizante, e um transtornoinflamatório sedimentário dos vasos sanguíneo,em particular das artérias de mediano e peque-no calibre. Esta doença se apresenta em homensde meia idade e posui ambas apresentações,aguda e insidiosa.

Porem, não parece ter um quadro típico. Pelogeral o paciente apresenta febre de origem des-

conhecida. As apresentações deste tipo consti-tuem um desafio extremo para o diagnostico.

O paciente pode apresentar-se com intensa dorabdominal agudo ou com freqüência com infartohepático, broncopneumonia, insuficiência cardía-ca, insuficiência renal ou hipertensão.

Outras doenças associadas são as doenças deKawasaki em lactante e crianças a síndrome deChurg-Strrauss e a síndrome de Cogan.

As manifestações nas extremidades inferioresse associam com neuropatia, unilateral ou peri-férica e artralgias, edemas e nódulos subcutâne-os podem ser sentidos ao tacto ao longo do tra-jeto da artéria afetada. Em presença deste qua-dro clinico tão confuso que varia entre uma doen-ça aguda da vesícula biliar e uma doença coro-nária, só a arteriografia seletiva e a biopsiapodem estabelecer o diagnostico.

O músculo gastrocnêmico (tríceps sural) nãotem que ser usado para a biopsia ao menos queseja o único músculo afetado, devido ao altorisco dede gerar uma trombosis venenosa pro-funda. Requerem-se provas diagnosticas diferen-tes da biopsia para excluir outras patologias,

TRANSTORNOS HEREDITARIOS

Sindrome de Marfan

A síndrome de Marfan e um transtorno heredi-tário autossômico dominante que afeta o tecidoconetivo. O ciclo mais chamativo e a aracnodac-tilia e a gravidade da doença varia de uma pés-soa a outra. Os pacientes serão mais altos que osoutros indivíduos de sua família e também comrespeito a sua idade.

Esta doença pode ser debilitante. As manifes-tações oculares conduzem a subluxações do cris-talino e em ocasiões o desprendimento da retina.Pode existir uma doença cardíaca associada quee principalmente o resultado de anormalidadesda aorta.

As manifestações do síndrome de Marfan nasextremidades inferiores e os pés são hiperlaxituddas articulações e os ligamentos, genure-curva-tum, cifoescoliosis e pé plano. Pode-se observarmuitas outras anormalidades esqueléticas e dodesenvolvimento. A extensão da doença determi-na o tratamento, mas são poucos os tratamentossatisfatórios.

Síndrome de Ehlers-Danlos

A síndrome de Ehlers-Danlos e uma doençasobre a qual se conhece pouco; transmite-se deforma autossômica dominante e apresenta aomenos dez diferente formas. Considera-se que

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existe um efeito nos enlaces cruzados das fibrasdo colágeno que produz as manifestações habi-tuais.

Como na síndrome de Marfan, pode apresentarhiperlaxitude. A pele muitas vezes e frágil e apa-recem hematomas com facilidade. Os traumatis-mos menores ocasionam ferimentos amplios quetendem a não sangrar muito. As bordas das feri-da são muito frágeis e difíceis de suturar.

Nas extremidades inferiores podem aparecervaricosidades e outros problemas vasculares.

Com freqüência se desenvolvem derrames arti-culares (acumulações de liquido articular). Istoconduz a perda da função. Os esguinces de tor-nozelo e as luxações articulares constituemforma de apresentação mais freqüente no marcode atenção primaria.

ARTRITESArtrites reumatoidea

A artrites reumatoidea do adulto e uma infla-mação supurada crônica das articulações sino-viales. As mulheres resultam duas a três vezesmais afetadas que os homens. O começo e insi-dioso.

Ao principio aparece dor e rigidez, com aumen-te gradual de dor articular. A rigidez matinal e

uma moléstia importante. Os sintomas soleminiciar-se nas mãos e os pés ao nível das articu-lações interfalángicas proximais e metatarsoflan-gicas. Também se tem observado tenosinovitisdas vainhas dos tendões dos músculos flexores eextensores com um padrão bil Existem muitoscâmbios tardios na artrites reumatoidea.

Pode-se ver derrames intraarticulares com arti-culação tumefacta macia, edema periarticular edesviação cubito/peronea. Classicamente semencionam a deformidade em ojal na articula-ção interfalángica proximal (hiperextensão a nívelda articulação interfalángica distal) e a deformi-dade no péscoço do cisne (hiperextenção dasarticulações interfalangicas proximais).

As manifestações das extremidades inferioresincluem hallux valgus, alterações osteoporosicas,estreitamento do espaço articular nas articulaçõ-es interfalángicas proximais e nas articulaçõesmetatarsofalángicas , e erosões subcondrales.Tem-se comunicado a aparição de necrosesasséptica, uma descuberta muito grave, deforma espontânea ou associada com o uso decorticoides.

Artrites reumatoidea juvenil

A artrites reumatoidea juvenil se apresentaantes dos 16 anos de idade. O momento de ins-

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talação da doença não se associa com uma dis-tribuição uniforme entre todas as idades meno-res de 16, já que apresentam máximos bimoda-les as idades de 2 a 5 e de 9 a 12 anos. Encontra-se com maior freqüência nas crianças.

A artrites reumatoidea juvenil se caracterizapela febre em picos um 20% dos pacientes.

As crianças muitas vezes esta gravementedoente e também pode padecer hepatoespleno-megalia, linfadenopatia e poliartrites. A madura-ção sexual destas crianças pode estar retrasada,se bem e possível que se produza o feche cedodas placas epifisárias.

O 50% dos pacientes apresentam anormalida-des do crescimento que se observa facilmente noexame físico. Resulta surpreendentemente quequase o 70% destes pacientes recupere uma fun-ção articular quase normal ate a idade adulta.

Espondilitis anquilosante

A espondilitis anquilosante e uma forma pro-gressiva crônica de artrites que afeta as articula-ções paravertebrais. Pode ter ossificação dos dis-cos vertebrais. Também conhecida como doençade Marue-Strrumpell, afeta aos homens comuma freqüência três vezes maior que as mulhe-res.

A instalação da doença e insidiosa e começacom dor lombar. Em 10% dos cases se observauma dor do tipo ciático e rigidez matinal. O movi-mento das costas se volta cada vez mais limita-do.

Na radiografia se observa uma coluna em''canha de bambu'', com seu aspecto característi-co de engrossamento de segmentos em colunavertebral. O paciente pode apresentar-se a podia-tra com anormalidades de marcha devido à res-trição na zona lombar. A dor diminui quando opaciente adota uma posição inclinada de frente,o que aumenta as anormalidades na caminhada.

Artrites psoriasica

A artrites psoriasica, como seu nome indica, seassocia com psoriasis. Se bem só 7% de todosos pacientes psoriasicos se encontram afetados,e obvia a importância de reconhecer as manifes-tações deste processo.

As variações desta doença oscilam desde artri-tes asiemtrica debilitantes leves nas articulaçõesinterfalángicas distales ate compromisso de arti-culações grandes como sacrilíaca. A resorção dafalange terminal e aspecto de um ''dedo em sal-sicha'' são os elementos distintivos clássicos. O

80% destes pacientes terão unhas com depres-sões ou alterações psoriasicas nas unhas. Estepode ser uma forma de artrites altamente invali-dante. Muitas vezes as manifestações cutâneas earticulares podem aparecer de forma simultâneae remitir mesmo tempo.

O tratamento e similar ao tratamento de artri-tes reumatoidea; sem embargo, se tem agregadoao regime os agentes antipaludicos, se bem comum êxito limitado. Outras medicações e modali-dades que se empregam no tratamento são afoto quimioterapia, com psoraleno e Liz ultravio-leta (PUVA) e o agente quimioterápico etretinato.Esta droga altamente tóxica só se emprega quan-do não existe risco de embaraço. Também sepode usar oro e outros tratamentos antirreuma-toideos.

Sindrome de Reiter

A síndrome de Reiter e uma artrite reativa.Existem duas formas reconhecidas: a de trans-missão sexual e a disentérica. Trata-se de umadoença de homens jovens, habitualmente deaqueles que pertencem ao grupo etário de 20 a40 anos. As mulheres e as crianças em geral nãoapresentam com a síndrome de Reiter.

Esta sindrome habitualmente se associa comuma infecção por Chlamydia trachomatis, mas asformas entéricas podem ser causadas porShigella, Solmonella, Yersinina ouCampylobacter. Em mais da metade (63 a 95%)dos afetados se detecta o antígeno tisular HLA-B27.

A apresentação característica consiste em ure-tritis, artrites, conjuntivitis, balanitis circinada eposiveis ulcerações bucais. A artrites pode sergrave e assimétrica e comprometer múltiplasarticulações, tanto grandes como pequenas.

Os achados nos pés incluem entesopatia comtendinites de Aquiles ou fascitis plantar e quera-todermia blenorrágica que se observa nas plan-tas dos pés e as palmas das mãos. Estas lesõeshiperqueratosicas também podem afetar asunhas.

O diagnostico se realiza logo de um período de1 a 2 meses de artrites e uretritis. Os cultivos degonococos serão negativos na síndrome deReiter.

Este e um transtorno autolimitado que duraentre 6 semanas e 6 meses. Porem, a recorrênciae comum.

O tratamento consiste em agentes antiinflama-tórios, injeções de corticoesteroides no sitio deentesopatia se e necessário e a administração

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oral da tetraciclina ou eritromicina, 500 mg 4vezes por dia durante 10 dias quando e provoca-do por clamidias. Tanto o pacientes como o parou pares sexuais devem ser tratados.

Artroses (artrtopatia degenaritva)

A artroses (artropatia degenerativa; osteoartri-tes) e um transtorno no inflamatório comum dasarticulações. As investigações realizadas noReino Unido sugerem que em realidade existeuma predisposição esta doença se manifesta nasarticulações moveis que suportam peso com umdeterioro da cartilagem articular.

A neoformação do osso se observa nas áreassubcondrales e nas margens das superfícies arti-culares.

A maioria das pessoas sempre associam estadoença com o processo normal de envelheci-mento.

Ainda que e mais prevalente nas pessoas deidade avançada, o fenômeno desgastante oudeterioro natural também se observa na obesi-dade patológica, como conseqüência de anorma-lidades adquiridas ou do desenvolvimento e ematletas de competências.

A dor articular depois do período de repouso ecom as baixas temperaturas, a crepitação e osespasmos são sintomas comuns na artroses. Alimitação do movimento e a ma alinhação sãosignos freqüentes observados pelo clinico. No pée possível encontrar uma tumefação fusiformedos dedos, hallux vulgus e atrofia dos músculoscircundantes.

Artrites séptica

A artrites séptica e uma invasão da membranasinovial por microorganismos vivos. Os fatoresque determinam que isto aconteça incluem bac-teriemia, predisposição de certos microorganis-mos ao invadir a articulação e uma susceptibili-dade anormal de hospede causada por exemplopor traumatismo, cirurgia e injeção.

Qualquer articulação pode resultar afetada pormicroorganismos. Todo o que se requer e quepenetrem nela. Em este caso a articulação sevolta vermelha, quente e tumefacta.

Pode drenar ou não, mas e quase seguro que sedesenvolva signos e sintomas sistêmicos amenos que as respostas fiquem cobertas pelosfármacos. A linfangitis e uma forte indicação deque o tratamento deve iniciar-se logo.

Gota

A gota e uma das afecções comunicadas commaior freqüência. Considerada em uma época

como a doença dos ricos devido a sua associaçãocom o consumo de carne, hoje em dia esta enti-dade patológica se produz em todos os estratossocioeconômicos.

O ataque agudo em extremo doloroso e conse-qüência do deposito de cristais de urato mono-sodico no liquido sinovial e pelo geral e monoar-ticular. Com o tempo estes cristais podem formarum tofo nas articulações, nos rins e localizaçõessubcutâneas.

A causa e uma hiperuricemia já seja por super-produção ou por uma diminuição da depuraçãode acido úrico. Se bem e provável que o ataqueagudo se associe com concentrações sericas doacido úrico superior aos 7 mg/dl nos homens (1mg a menos nas mulheres antes da menopausa),o nível de acido úrico pode estar dentro dos limi-tes normais no momento da apresentação noconsultório.

A gota primaria e um transtorno congênitohereditário do metabolismo. Entre uns 85 e um90% destes pacientes são homens. O começo sepode produzir a qualquer idade, mas geralmenteocorre arredor da quinta década da vida.

O ataque inicial pode ter lugar depois de umincidente traumático, como cirurgia, ingestão deálcool ou depressão emocional. Os ataques degota também podem ser precipitados por fárma-cos, dos quais os mais comuns são os diuréticostiazidicos, a insulina e a penicilina.

O começo dos sintomas nas extremidades infe-riores e rápido. Tem uma predileção pela primei-ra articulação metatarsofalangica, onde a gota sedenomina podagra. As articulações do tarso, ostornozelos e os joelhos também podem ver-seafetados.

O pico da dor se produz em um lapso de horasdepois do começo dos primeiros sintomas. Atumefação periarticular, o eritema e a dor inten-sa são as características diferentes de um ataquegotoso agudo. Também pode ter febrícula e leu-cocitoses. O diagnostico e definitivo quando exis-te cristais de urato no liquido articular aspirado.

Quando o diagnostico e duvidoso, a colchicinae o fármaco de eleição a menos que o pacientenão a tolere. Na gota estabelecida se prefere osfármacos antiinflamatórios não esteroides. Estesincluem indometacina, tolmentina, ibuprofeno ouqualquer outro agente antiinflamatório não este-roide.

Os corticosteroides raras vezes se empregam,mas constituem uma alternativa razoável quandoas outras terapias não resultam satisfatórias.Depois do ataque agudo se deve avaliar a deriva-

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ção para iniciar o tratamento preventivo dasrecorrências.

Condrocalcinosis

A condrocalcinosis consiste na presença desais de cálcio na fibrocartilagem e na cartilagemhialino em uma ou mais articulações. Estes salesincluem pirofosfato de cálcio, hidroxiapatita decálcio e ortofosfato de cálcio.

A pseudogota consiste na aparição de sinovitisinflamatória aguda ou crônica associada com apresença de cristais de pirofosfato de cálcio dihi-dratado no liquido sinovial. Também existe umacalcificação cartilaginosa. Esta gota induzida porcristais se associa com o envelhecimento.

Observa-se em outras afecções medicas, que

incluem a gota primaria e transtornos comohiperparairoidismo, alcaptonuria, hemocromato-sis, doença de Wilson, acromegalia e diabetesmellitus. O começo e súbito e os sintomas porgeral tem uma duração de 2 semanas. Esta doen-ça afeta os joelhos, as grandes articulações peri-féricas, as mãos e os pés. O diagnostico e con-cluinte com a presença de cristais de pirofosfatode cálcio dihidrado em liquido sinovial.

O tratamento e com colcicina, 1 mg por viaintravenosa, seguido por uma dose repetida as12 horas se os sintomas e a dor persistem.Qualquer derrame sinovial deve ser drenado. Pelogeral o prognostico e bom. ¤

Texto extraído do livro “Podologia. AtenciónPrimaria” do mesmo autor desta nota.

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Introdução:

As doenças sistêmicas, os pés e a fitoterapia.

Em este trabalho se repassam às doenças sis-têmicas que podem reconhecer-se pelos sinais esintomas que se observam nos pés, as que afe-tam os pés de maneira especial.

A diabetes e uma doença sistêmica, que nospés podem ter conseqüências especialmente gra-ves, por isto e necessário tratar a patologia prin-cipal já que ao melhorar esta melhora tambémos pés, não se deve esquecer que o pe vem unidoa pessoa.

Traz quase dois séculos de queda inexorável nouso das medicinas herbáceas, algo bastanteinesperado tem começado a suceder, as plantas,que sempre tem sido os principais medicamen-tos nos paises em vias de desenvolvimento, vol-tam uma vez mais a ser populares no mundodesenvolvido, a medida que a gente se esforçapara estar sadia frente ao estresse crônico e acontaminação e para tratar a doença com medi-cinas que atuam de forma harmônica com asdefesas do seu próprio corpo.

A variedade e quantidade de plantas com pro-priedades terapêuticas é bastante ampla, pois seestima que em um ou outro momento tem sidoutilizadas umas 70.000 espécies vegetais, desdeliquens ate arvores com fins medicinais.

A medicina convencional emprega umas 500espécies, ainda que e raro que se utilize a plantacompleta. Em geral, as ervas proporcionam amatéria prima para isolar ou sintetizar drogasconvencionais. Por exemplo, a digoxina, utilizadapara a insuficiência cardíaca, foi isolada daDedaleira (digitais purpúrea) e a pílula anticon-ceptiva se obteve por sínteses dos componentesisolados no Yam silvestre (Discorea villosa).

Ao concentrar-se no aspecto cientifico da her-boristeria, resulta fácil esquecer que muito doque sabemos hoje em dia sobre uma determina-da planta procede do seu uso tradicional.

É mais, incluso quando uma planta tem sido

bem estudada, as medicinas são tão complexase variáveis que o que se sabe em este momentorara vez e definitivo, e mais bem uma indicaçãode como atuam.

Em ocasiões, o uso tradicional, na medida emque se baseia na experiência de profissionais,proporciona uma aclaração do modo de utilizarmelhor uma erva que o conhecimento cientificopor si só não tem podido dar.

Transtornos auto imunes

Estas doenças se produzem quando o sistemaimune identifica tecidos estranhos dentro docorpo. Na maioria dos casos se desconhece quale a causa deste processo.

Esclerodermia (escleroses sistêmica progressiva).

Esta e uma doença de etiologia desconhecidaque provoca a escleroses (endurecimento) dostecidos conectivos dentro do corpo. Deposita-sedentro destes tecido uma quantidade excessivade colágeno.

Por cada homem que sofre esta doença temduas ou três mulheres que padecem.

Os câmbios observáveis na pele dos péspodem, com freqüência, permitirmos diagnosti-car com certeza esta doença. A pele dos pésapresenta-se mais suave, brilhante e compacta.

As unhas dos pacientes que levam tempo pade-cendo esta doença apresentam estrias longitudi-nais que se estendem desde a base das unhasate a borda. Também se debilitam, até o pontoque podem quebrar-se por ditas estrias. Estedebilitamento faz que as unhas apresentem umacor avermelhada.

Outros câmbios que podemos observar nasunhas incluem pterigion, é dizer, uma formaçãona que a pele normal cresce em excesso e pro-duzem moléstias nas unhas. Também podemosobservar ao longo das unhas dos pés as linhas deBeau (acanaladuras transversais). Devido aoscâmbios que se produzem nos pequenos vasos

Fitoterapia Aplicada à Doenças Sistémicas que Afetam ao Pé.

Fernández Digón, Alejandro DP, Alonso Peña, David DM, Alonso Peña, Javier DM, Sánchez Rodríguez,Raquel DP, Martínez Nova, Alfonso DP *. Espanha.

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sangüíneos da pele se podem formar pequenasulceras dolorosas nos dedos, que ao curar-sedeixam pequenas depressões na pele.

O tratamento com plantas (neste caso comóleos de plantas) ira encaminhado a:

- Diminuição da agregação plaquetária.- Diminuição da uma reposta autoimune.- Normalização dos níveis reduzidos de ácidos

grassos essenciais.

Recomendam-se os óleos de Cártamo e desoja, também se aconselha o óleo de girassol porseu conteúdo em vitamina E (antioxidante), ouum suplemento de vit E (600 U.I. diárias), maspodem obter-se melhores resultados com o usode óleo de linaza, já que contem os ácidos lino-léico e alfalinoléico (um óleo Omega-3)

O acido linoléico possui um efeito mais impor-tante sobre as plaquetas e é necessário para acomposição normal do SNC. Mais, uma vez quea escleroses tem progredido até uma incapaci-dade grave, estas medidas não influem muito.

Artropatias

A artrites se define como a doença que causa ainchação de uma articulação com o resultado dador. Diferentes tipos de artrites afetam a diferen-tes partes das articulações.

As artropatias se dividem em dois tipos: asinflamatórias e as não inflamatórias.

Artropatias de tipo inflamatório.

A artrites reumatóide: Trata-se de uma artro-patia do tipo sistêmico crônico que afeta funda-mentalmente as pequenas articulações dasmãos e dos pés. Geralmente, em ambos pésresultam afetadas as articulações metatarsofa-langicas.

Desenvolvem-se dedos em martelo e joanetes.A almofadinha de sebo que temos na parte late-ral do pé reduze-se e como resultado podem-seformar ulceras produzidas pela pressão.

Para o tratamento da artrites reumatóidepodemos utilizar uma planta originaria da África,o Harpagofito ou Unha do Diabo(Harpagophytum procumbens), seus componen-tes principais são os Glicosídeos iridóides (har-pagosídeo), açúcares (estaquiosa), fitosteroles,flavonóides e harpagoquinona.

Os principais efeitos que nos interessam são:- Antiinflamatório.- Analgésico.

Gota

Esta doença afeta aproximadamente a um 3%da população. Em um ataque de gota e a primei-ra articulação metatarsofâlangica (a articulaçãodo dedo gordo do pé) a que se vê afetada commaior freqüência. Quando esta é a articulaçãoprejudicada tradicionalmente se denomina''podagra''.

Para tratar a gota podemos utilizar o Aipo(Apium graveolens), mas conhecido como verdu-ra que como medicamento, é uma erva depura-dora e diurética, e as sementes se utilizam paraafecções artríticas nas que exista acumulaçõesde produtos descartáveis (lixo).

Seus componentes principais são: óleo volátilque contem limoneno, cumarinas, furanocumari-nas e flavonóides.

As sementes se utilizam atualmente para trataras afecções reumáticas e a gota. Ajuda aos rins aeliminar os uratos e outros produtos descartá-veis e também funciona reduzindo a acidez docorpo em geral.

As sementes servem para a artrites, ajudam adesintoxicar o corpo e facilitam a circulação san-güínea aos músculos e articulações.

Artropatias não inflamatórias.

A osteoartrites e o tipo de artropatia maiscomum. Entre uns 75 e um 80 % da populaçãopadece o grau leve desta doença. A falta de movi-mento da articulação se produz de maneira pro-gressiva ao ir-se perdendo a cartilagem. No pé omais provável e que esta doença provoque a apa-rição de joanetes, dedos em martelo e hipertro-fia óssea (exostoses).

Para o tratamento da osteoartrites podemosutilizar a casca de Salgueiro Branco (Salix alba),justamente reconhecido como fonte original doacido salicílico (precursor da aspirina), seuscomponentes principais são:

Glicósidos fenólicos, acido salicílico, flavonói-des e taninos.

É um remédio excelente para dores artríticos,alivia a inflamação e inchação, e favorece a mobi-lidade das articulações.

Os efeitos principais que nos interessam são:- Antiinflamatório.- Analgésico.- Anti-reumático.

Doenças cardiovasculares

Estas são doenças que afetam o coração e quetem efeitos secundários sobre os órgãos circun-dantes e incluso sobre áreas afastadas do cora-ção.

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Insuficiência cardíaca congestiva.

Esta doença esta produzida por uma falha nocoração a hora de bombear o sangue necessário.

Isto acaba provocando uma pressão posteriorsobre o sistema vascular, o que produz, a sua vezuma inchação excessiva (edema) nos pés e naspernas. Esta inflamação não vem ao chegar ànoite ou ao elevar as pernas. Podem-se formarulceras abertas na parte baixa da perna e no pépela pressão e a falta de oxigenação da pele.

Para tratar a insuficiência cardíaca utilizare-mos o Biancospino (Crataegus oxycantha), emum ensaio efetuado na Alemanha em 1994 sedemonstrou que melhorava o ritmo cardíaco ebaixava a tensão sangüínea.

Na idade media era conhecido como um sím-bolo da esperança e se tomava para muitasdolências. Atualmente se toma sobre todo paradesordens da circulação e do coração, insuficiên-cia cardíaca e ritmo cardíaco irregular, funcionabem, mas necessita alguns meses para que senote o resultado.

Seus componentes principais são: bioflavonói-des, triterpenos, glicósidos cianogêicos, aminas,polifenoles, cumarinas e taninos.

Seus efeitos principais que nos interessam são:- Cardiotônico.- Dilata os vasos sangüíneos.- Antioxidante (prevê o deterioro dos vasos san-

güíneos).

Anemia

A anemia e a redução de hemoglobina nos gló-bulos vermelhos. Como resultado decresce acapacidade do sangue de transportar oxigênio.

Os sintomas da anemia que se podem observarem pés e mãos podem incluir paralise, formi-gueiro ou dor do nervo (neuralgia). Geralmente oprimeiro sintoma das pessoas que padecem ane-mia perniciosa é a paralise ou entumecimento.Nos pés, os indivíduos que padecem anemiastem edemas

Para tratar a anemia, amais de uma dieta ricaem ferro (no caso da Anemia ferropênica), espe-cialmente em ferro ferroso (o que se encontra nofígado e a carne vermelha), e uma dieta rica emvitaminas B6, B9 (acido fólico) e especialmenteB12 (cianocobalamina). No caso da Anemia per-niciosa, podemos ajudar-nos de algumas plantaspara combatê-la como por exemplo a Urtigamaior (Urtica dioica), as folhas da urtiga aliviama anemia e aumenta a produção de leite mater-

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no, diminui ou para as hemorragias, e é boa paraa menstruação excessiva.

Os componentes principias são: flavonóides(quercitina), aminas (histamina, colina, acetilco-lina, serotonina), glucoquinina, minerais (acidosilícico, cálcio, ferro), fitosteroles e fenóis.

Os efeitos principais que nos interessam são:- Tonico- Evita hemorragias- Alivia a anemia.

Outra planta que podemos utilizar para com-bater a anemia é a Genciana (Genciana lútea),esta planta e um ingrediente básico dos aperiti-vos e licores amargos tradicionais como aAngostura, medicinalmente a genciana fortaleceo sistema digestivo fraco ou hipoativo e ao mel-horar a função digestiva, aumenta a absorção denutrientes através das paredes dos intestinos,favorece a absorção de uma ampla variedade denutrientes, entre eles ferro e a vitamina B12, portanto, resulta útil para a anemia com deficiênciade ferro.

Arterioscleroses

Arterioscleroses: Formação de placas sebáceasou de depósitos na parte interna da artéria.

Nas formas avançadas de arterioscleroses apele do pé se torna brilhante e delgada, assimcomo seca e com rachaduras. A presença da dorproduzida pela falta de oxigênio nos tecidos, éuma indicação de que sofremos uma arterioscle-roses avançada.

O edema ou a inflamação da parte baixa pernatambém pode ser um sintoma de arteriosclero-ses avançada ou grave.

Uma das plantas que podemos utilizar paratratar a arterioscleroses e o Alho (Allium sati-vum), conhecido pelo seu forte cheiro e sabor, oalho e uma medicina herbácea ideal, reduz ocolesterol, alivia as desordens da circulação taiscomo a tensão alta e reduz os níveis de açúcar nosangue (também e útil para a dieta de diabetes),ademais reduz os níveis de lipídios (sebos) nosangue pelo que combate a arterioscleroses.

Os componentes principais são: óleo volátil(aliina), escoridinas, selênio, vitaminas A, B, C eE.

Os efeitos principais que nos interessam são:- Baixa a tensão.- Anticoagulante.- Fluidifica a sangue.- Reduz os níveis de colesterol.

Outra planta que pode ser de utilidade para tra-tar a arterioscleroses e o Ginkgo (Ginkgo Biloba),o primeiro ginkgo cresceu faz uns 190 milhõesde anos e acredita-se que é a arvore mais antigado planeta.

Suas principais virtudes são a melhoria da cir-culação, é antiinflamatório, (esta se estudandopara combater a escleroses múltipla), e útil paratratar a arterioscleroses porque inibe o fator daativação das plaquetas, uma substancia que libe-ra uma serie de células sangüíneas, este fator fazo sangue mais espesso e por tanto mais propen-sa a produzir coágulos.

O ginkgo é a medicina de ervas mais vendidasem França e Alemanha, onde milhões de pessoasde meia idade em diante a tomam diariamentepara melhorar a circulação, a memória e prevenirembolias

Outra planta de utilidade para tratar a tensãosangüínea alta e a arterioscleroses e o Gengibre(Zingiber officinale), esta planta estimula a circu-lação e ajuda para que o sangue chegue a super-fície, pelo que também e um bom remédio paraa mala circulação das mãos e pés.

Diabetes mellitus

A diabetes faz que qualquer processo patológi-co ou problema, por pequeno que seja se extra-pole. Uma unha encravada pode converter-se emuma infecção massiva. Um pequeno rasgão ouuma bolha provocada pelo mau ajuste de umsapato pode acabar em uma amputação.

Em Estados Unidos 1 de cada 20 americanostem diabetes. Um dos problemas destes pacien-tes e a perda da sensibilidade nos pés.

A diabetes divide-se em duas categorias: o pri-meiro tipo a diabetes insulinodependente e osegundo tipo a diabetes não insulinodependente,no primeiro tipo e necessário a administração deinsulina, mais no segundo tipo pode-se controlaros níveis de açúcar com dietas, exercício e commedicamentos orais, e é a que vamos tratar aqui.

Tem que ter presente que a diabetes afeta apele, ao sistema vascular, aos nervos e a sensibi-lidade á dor, especialmente nos pés.

Na diabetes de tipo dois, não insulina depen-dente, e fundamental seguir uma dieta baixa emaçucares, os piores açucares são os de absorçãorápida, como a glicose, sacarose, etc. E o maisaconselhável são os carboidratos complexos deassimilação lenta; como os que contem os legu-

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mes, as verduras, o pão integral, etc.

Para o tratamento da diabetes com plantasmedicinais podemos utilizar aquelas que estabe-lecem ou reduzam os níveis de açúcar no sangue,uma das plantas que podemos utilizar é a Galega(Galega officinalis), contem alcalóides (entre elesgalegina), saponina, flavonóides e taninos.

Antes se usava como tratamento para a peste,hoje se usa principalmente como anti-diabéticajá que reduz os níveis de açúcar no sangue. Nãosubstitui os tratamentos convencionais, mas eboa nas primeiras etapas da diabetes tardia e amelhor forma de tomá-la e como chá. A galeginaproduz uma redução muito forte dos níveis deaçúcar no sangue.

Advertência: Usar como parte do tratamentoda diabetes só sob controle profissional.

Outra planta que podemos utilizar é o conheci-do Feijão (Phaseolus vulgaris), esta humilde legu-me que se cultiva muito em todo o mundo, con-tem alantoina, açucares, leucina, tirosina, argini-na e inositol.

Em pó ou em infusão são também hipoglicêmi-cas e reduzem os níveis de glicose do sangue nostratamentos da diabetes.

Para terminar falaremos do Jambolão,Azeitona-da-terra ou Jamelão (Syzygium cumini).

Originários de zonas do sul da Ásia e Austráliae um exemplo típico de planta tanto medicinalcomo alimentícia. O fruto maduro tem o aroma esabor do albaricoque maduro e se come em con-serva.

As sementes reduzem os níveis de açúcar nosangue e são boas para tratar afecções tais comodiabetes.

Os componentes principais são: fenóis, tani-nos, alcalóide (jambosina), triterpenóides e óleovolátil.

Os efeitos principais são:- Reduz os níveis de açúcar no sangue.- Diurético.

Os especialistas em ervas receitam o Jamelão(Syzygium cumini) e o Arandano (Vacciniummyrtillus) para baixar os níveis de açúcar no san-gue.

A diabetes, que pode aparecer a partir da idademadura, esta aumentando em todo o mundo, esuas primeiras etapas, mais leves, respondembem ao tratamento com ervas, sempre que opaciente segue uma dieta escrita. ¤

* AUTORES:Fernández Digón, Alejandro DP * Alonso Peña, David DM ** Alonso Peña, Javier DM ** Sánchez Rodríguez, Raquel DP *** Martínez Nova, Alfonso DP **** Diplomado en Podología.** Doctor en Medicina.*** Diplomado en Podología. Profesor de

Podología, Centro Universitario de Plasencia.Universidad de Extremadura.

Dirección de contacto:Raquel Sánchez RodríguezCentro Universitario de PlasenciaAvda Virgen del Puerto 2 - 10600 Plasencia - CáceresE-mail: [email protected]

Bibliografía.1. Fitoterapia. Vademécum de prescripción.

plantas medicinales. Editorial Masson.Barcelona, 1999.

2. Murria M, Pizzorno J. Enciclopedia de medi-cina natural. Editorial tutor. Madrid, 1998.

3. Berdonces Serra JL. Gran enciclopedia delas plantas medicinales. Editorial Tikal. Madrid.

4. Mix G. Podología. Cuidados del pie. EditorialParaninfo. Madrid 2001.

5. Chevalllier A. Enciclopedia de plantas medi-cinales. Editorial Acento. Madrid, 1997.

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A relação amortecimento/estabilidade no calça-do desportivo é um assunto acerca do qual já aalgum tempo que andava a pensar escrever umpequeno texto, mas o tempo não parecia chegarpara tudo…

O assunto é polémico, se prestarmos atenção àmaioria da publicidade feita pelas principais fabri-cantes de calçado desportivo, quase sem excepçõ-es todas falam da capacidade de amortecimentode impactos das suas tecnologias como sendo aprincipal qualidade dos produtos que fabricam,(Nike Air, Nike Shox, Asics Gel, Reebok Dmx,Adidas A3, apenas para nomear algumas), muitopoucos referem sequer a estabilidade como carac-terística e/ou benefício do seu calçado.

A estabilidade é no entanto a característica MAISimportante do calçado desportivo, especialmenteno que refere à performance, prevenção de lesõese, mais importante, ao funcionamento correto domembro inferior.

Antes de mais vamos definir ambos os termos:

Amortecimento de impactos

Capacidade de amortecimento de impactos é ahabilidade para distribuir a onda de choque, aforça é igual mas o pico da força é mais reduzido(menos impacto) e mais curto (por menos tempo).

Estabilidade

Capacidade de contrariar as forças laterais e/oumediais, tais como pronação (rotação medial) esupinação (rotação lateral), mantendo a estruturamúsculo-esquelética do pé na sua posição neutral.

Ambos os conceitos são opostos num par desapatos, quanto maior capacidade de um o sapatooferecer, menor vais oferecer do outro, para expli-car isto, basta pensar num carro com amortecedo-

res, quanto mais macios forem os amortecedores,maior dificuldade terá o carro em se "agarrar" nascurvas, no entanto com amortecedores mais fir-mes será mais estável, no entanto menos confortá-vel.

Será que um par de sapatos com maior capaci-dade de amortecimento de impactos, amortecerealmente melhor os impactos?

A resposta é NÃO

Embora os testes feitos em laboratório commáquinas indiquem o contrário, os testes feitoscom máquinas, não devem ser considerados, por-que não levam em conta a resposta e o comporta-mento do corpo humano ao impacto, adaptando-separa melhor distribuir as forças, como por exemploa flexão do joelho e da anca (1).

Os estudos feitos com Humanos demonstramque os sapatos com as solas com maior capacida-de de amortecimento de impactos provocaram umaumento da instabilidade nos corredores em cercade 300% (2), comparando com sapatos com assolas mais firmes, outro estudo demonstrou que ocalçado mais caro e com maior capacidade deamortecimento de impactos é responsável peloaumento da freqüência de lesões em 123% (2),comparando com o calçado mais barato e commenos capacidade de amortecimento.

Os autores deste estudo afirmam mesmo quealém de estarem a fazer publicidade enganosa osfabricantes de calçado desportivo não deviampoder vender os seus artigos sem uma etiqueta deaviso do risco real que representam (1) (típico dosEstados Unidos).

Pessoalmente, com o passar dos anos e quantomais investigava sobre lesões e anatomia funcionaldo membro inferior, comecei a perceber uma rela-ção padrão entre as lesões e a falta de estabilida-de e ou amortecimento.

A Relação Amortecimento - Estabilidadeno Calçado Eseportivo.

Paulo Jorge Martins da Silva-MSSF *. Portugal.

Amortecimento Estabilidade

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Sabemos que entre 30% a 70% dos corredoressofrerá pelo menos uma lesão anualmente, que osimpedirá de correr pelo menos durante uma sema-na(3,4), estas lesões poderão mesmo ser respon-sáveis por pelo menos 5% do absentismo no tra-balho(3).

Apesar da dificuldade em provar uma relaçãodireta entre a morfologia dos pés e as lesões, amaioria dos especialistas concorda que o movi-mento mecânico afastado do normal é indesejávele coloca esforço extra no sistema músculo-esque-lético, podendo levar ao aparecimento de lesõ-es(4).

Assim podemos afirmar que se podem prevenirlesões acomodando os tipos de pés no equilíbriode amortecimento/estabilidade adequados à suamorfologia.

Por exemplo o pé raso é um pé naturalmentemuito instável, pelo que devemos procurar acomo-dá-lo num modelo de sapatos que ofereça muitaestabilidade, da classe designada por controlo bio-mecânico (ou de movimentos, do Inglês MotionControl), este tipo de sapatos, o mais firme detodos, são construídos com formatos mais direitosde forma a acomodar o pé raso, apresentando tam-bém por vezes materiais mais firmes na zona

medial para estabilizar ao máximo o excesso demovimentos do pé raso (pronação).

O oposto é recomendado para o pé cavo supina-dor, uma vez que o pé cavo é rígido e tem dificul-dade em se adaptar corretamente ao solo, criandoum aumento de pressão plantar, dificultando a dis-tribuição das forças de impacto(5).

O calçado mais adequado para o pé cavo deveoferecer amortecimento de impactos extra paracompensar esta falha anormal, os sapatos da clas-se amortecimento (do Inglês cushioning) são mui-tas vezes construídos com formatos curvos, queacomodam perfeitamente o pé cavo, este tipo desapatos oferece uma estabilidade muito reduzida,

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o que compensa igualmente a rigidez natural destetipo de pé.

O pé neutro ou normal (que na verdade é omenos comum de todos), pode em teoria usarqualquer tipo de sapatos, por possuir um ciclomecânico equilibrado, não necessitando qualquertipo de controlo, no entanto os sapatos mais ade-quados, são da classe estabilidade (do InglêsStability), que oferece um equilíbrio entre amorte-cimento/estabilidade de impactos, sem chegar noentanto ao controle dos sapatos de controlo bio-mecânico.

Conclusão:

Embora vários estudos demonstrem que o calça-do desportivo com demasiada capacidade de

amortecimento de impactos são ineficazes, oumesmo prejudiciais para os corredores, existemprovas que sugerem que diagnosticar o tipo de pée acomodá-lo com a relaçãoAmortecimento/Estabilidade adequados à suamorfologia, conseguimos uma redução dos movi-mentos indesejáveis (pronação/supinação), redu-zindo desta forma as possibilidades do apareci-mento de lesões (descontando os fatores externostais como; excesso ou treinos inadequado).

Sendo o pé raso pronador o tipo de pé maiscomum (58% de todos os tipos de pés, contra 20%pé cavo e 22% pé normal) (6) e sendo a maioriadas lesões o resultado de movimentos laterais oumediais pouco controlados, podemos afirmar quea estabilidade é a característica mais importante aprocurar no calçado desportivo. ¤

Pronação

Bibliografia:(1) Mccnitt-Gray JL, Yokoi T. The influence of construction strategies of sprung surfaces on defor-

mation during vertical jumps. Med Sci Sports exer 1988; 10:396-402.(2) Marti B. Relationship between running injuries and running shoes. In: PforrigerW, Segesser B,

eds The shoe in sport. Chicago: year Book Publishers, 1989: 256-265.(3) The Victorian Little Athletics Association Incorporated, preventing running injuries, facts on

running-related injuries, flyer, no date: 1-2.(4) Ogon M, Aleksiev AR, Spratt KF, et al. Footwear affects the behaviour of low back muscles

when jogging. Int J Sports med 2001; 22(6): 414-419(5) CPT Donald lee goss, MPT, OCS,ACT, John R. Totorelli,MPT, and Michele H Saylor,Rt RDms.

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Os tipos de pés possuem uma nomenclaturabaseada na posição deles em relação ao eixomediano, ou seja, a linha imaginária que repartenosso corpo em duas partes exatamente iguais.

São elas:

A- Pé cavo ou eqüino: Possui apoio metatársicopredominante, sem o apoio no calcâneo.

B- Pé calcâneo: Possui apoio calcâneo predomi-nante, sem o apoio metatársico.

C- Pés em varo: As estruturas dos pés estão pró-ximas ao eixo medial (ou mediano).

D- Pés em valgo: As estruturas dos pés estãoafastadas do eixo medial.

Existem quatro tipos de pés, classificados deacordo com a nomenclatura citada acima.

São eles:

1- Pé torto congênito

Tem como principais causas:- Herança familiar.- Outras malformações associadas.- Consangüinidade entre os pais.

Teorias para explicar a deformidade:

1ª- Teoria mecânico-postural:- Compressão mecânica exercida pela parede

uterina.- Fetos normais e que evoluem para a deformi-

dade por: má posição fetal, distúrbios do líquidoamniótico, tumores uterinos e cordão umbilicalgrosso.

2ª- Teoria da parada do desenvolvimento embrio-nário:

- Desenvolvimento dos pés: 4 estágios.- Ocorre a parada do desenvolvimento embrioná-

rio no 2° ou 3° estágio.- Associado à anomalias vasculares.

3ª- Teoria das alterações esqueléticas:- Devido às alterações ósseas e articulares.- Luxação, deslocamento na articulação talo-

navicular (principal causa).

4ª-Teoria da etiologia nervosa:- Malformação do sistema nervoso central.

5ª- Teoria da patologia muscular:- Deformidade do sistema muscular: anomalias

da fixação dos músculos e anomalias dos tendões(fibular curto, tibial anterior, fáscia plantar).

Essa deformidade possui as seguintes caracte-rísticas:

- É presente ao nascimento (nasce uma criançaa cada 2000).

- Desvio em varo.- Hallux flétido.- Retração dos tendões.- Diminuição da massa muscular.-Deformidade em eqüino e cavo (pé bem arquea-

do).Tem como diagnóstico a deformidade presente

ao nascimento e o exame radiográfico para acom-panhar a evolução clínica.

O tratamento deve ser o mais precoce possívelcom o uso de aparelho gessado e retorno em umasemana.

A intervenção cirúrgica (aos cinco meses), podeocorrer somente em casos refratários ao trata-mento clínico.

Tipos de Pés.

Podologa Márcia Nogueira*. Brasil.

Foto tomada del sitio de Hospitales de la Rede SARAH - www.sarah.br

Pé torto congênito bilateral

Vista dorsal

Vista plantar

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2- Pé cavo

É caracterizado por uma elevação anormal daabóbada (arco longitudinal) do pé.

As principais causas são:

- Paralisia da musculatura intrínseca do pé.- Desequilíbrio da musculatura dos tibiais.- Lesões devido às alterações do sistema nervo-

so.- Uso de calçados inadequados.

Apresenta as seguintes deformidades clínicas:- Principal queixa: dor na cabeça dos metatársi-

cos ou na fáscia plantar.- Fadiga ou desconforto.- Hiperqueratose sob a cabeça dos metatarsos.- Deformidades dos artelhos: tipo em "garra".- Classificação de Viladot (graus de 1 a 5).

Podem ser feitos diagnósticos por imagemcomo:

-Radiologia (coluna) RX.-Tomografia (partes moles: ligamentos múscu-

los e tendões).-Eletroneuromiografia (verifica a função do

nervo, em relação ao impulso elétrico).- Ressonância/ Tomografia (para verificar as par-

tes moles do cérebro).

Tratamento clínico:

- Exercícios para estiramento de a fáscia plantare da musculatura.

- Utilização de órteses de apoio, como: palmil-has e feltros.

O tratamento cirúrgico é recomendado a partirdo grau 3, ou seja, em casos graves e incapaci-tantes.

3- Pé Calcâneo Valgo

Apresenta como quadro clínico, ou seja, defor-midade, as seguintes características:

- Contato da superfície dorsal do pé com a

superfície anterior da perna.- Déficit para a flexão plantar.- Graus de deformidade leve, pode ser uni ou bi

lateral.

As principais causas são: existência de deformi-dade em ossos e ligamentos, com relação aoencurtamento de tendões ou é até hereditária.

No diagnóstico constatamos: flexão dorsal dopé, persistente, resistência à flexão plantar (nãoexcede 90°) e alteração do eixo do talo com o ossocubóide.

O tratamento cirúrgico e fisioterapia são reco-mendados.

4- Pé convexo por talo vertical

As causas dessa deformidade são hereditárias epossuem baixa incidência.

Apresenta em seu quadro clínico, as seguintesdeformidades:

- É o inverso do arco plantar.- O osso talo está deslocado para a planta do pé.- O pé se apresenta estritamente rígido, mesmo

em um recém - nascido.

No diagnóstico constatamos essa deformidadejá no nascimento. Na radiografia, o talo se apre-senta perpendicular ao plano e antepé em dorsi-flexão.

O tratamento é sempre cirúrgico, pois, a rigidezimpede corrigir apenas com o gesso. A rigidez per-manece, mesmo após a cirurgia.

5- Pés planos (chatos)

As principais causas são:

-Hereditárias.-Doenças neuromusculares (poliomielite, parali-

sia cerebral etc.).

Pé Cavo

Pie Calcâneo Valgo

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-Doenças inflamatórias (artrite reumatóide).-Síndromes (de Down, Ehler- Danlos/ flacidez

muscular, etc.).-Alterações pós-traumáticas.

Tem como característica a deformidade onde háredução ou desaparecimento do arco longitudinaldo pé durante o apoio no solo.

No diagnóstico notamos:

- Calcâneo Valgo.- Alteração do apoio com o solo e com o osso

Tálus.- Desaparecimento do arco longitudinal do pé.

- Perda funcional.- Gasto exagerado de energia para a marcha.- Progressão da deformidade de flácida para

rígida.

O diagnóstico é constatado com o exame físicoaos 2 anos de idade ou, posteriormente, se tiverqueixas de quedas ou cansaço físico freqüente. Éfacilmente notado em imagens podográficas eclassificados, de acordo com Viladot, em: normal,graus 1, 2, 3, 4, e 5.

O tratamento, em sua grande maioria, evoluipara cura espontânea. È indicado o uso de palmil-has (suporte de arco- Whitman) e calçados espe-ciais.

O tratamento cirúrgico é indicado apenas em 1ou 2 % dos casos graves.

O pé plano flácido postural da infância, ou seja,o pé chato em crianças até mais ou menos 2 ½ deidade, não se acompanha de qualquer anomalia eocorre por frouxidão cápsula-ligamentar. ¤

* Podologa Marcia Nogueira.Profesora do curso técnico da Mag Estética.Email: [email protected]

Pé plano

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