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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 26 - Junho 2009

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 26 - Junho 2009

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re v is ta podo log ia . c om n ° 2 6 Ju n h o 2 0 0 9

Diretora c ientíficaPodóloga Márcia Nogueira

Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo

Colaboradores de esta edição:

Podóloga Rosemeire Moreno. Brasil.Podólogo Israel de Toledo. Brasil.Podologa Miriam Mesa . Cuba.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 16.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Tel: #55 19 - 3365-1586 - Campinas - Brasil

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICE

Pag.

4 - Hanseníase. Caminhando sem Sentir.

9 - Livro em Braille para Pacientes Diabéticos.

12- Avaliação do Pé Diabético.

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25 e 26Outubro

2009

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Tel: #55 (11) 2292-8615 - [email protected] - [email protected] - www.rev is tapodolog ia .com

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Organização e Realização

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No Brasil, apesar da redução no número decasos, a hanseníase ainda se constitui em umproblema de saúde pública que exige uma vig-ilância resolutiva.

O país vem movendo ações voltadas para esteproblema com o compromisso de eliminar ahanseníase. Ações essas que mobilizam váriosprofissionais na área da saúde, inclusive apodologia.

A hanseníase é fácil de diagnosticar, tratar etem cura, no entanto, quando diagnosticada etratada tardiamente pode trazer graves conse-qüências para os portadores e seus familiares,pelas lesões que os incapacitam fisicamente.

O comprometimento dos nervos periféricos é acaracterística principal da doença dando-lhe umgrande potencial para provocar incapacidadesfísicas que podem, inclusive, evoluir paradeformidades.

Estas incapacidades e deformidades podemacarretar alguns problemas, tais comodiminuição da capacidade de trabalho, limitaçãoda vida social e problemas psicológicos. Sãoresponsáveis, também, pelo estigma e precon-ceito contra a doença.

Essa é razão de aplicarmos nossos conheci-mentos, pois podemos atuar na prevençãodestas incapacidades, quer com o tratamentopodológico ou com orientações em suas ativi-dades diárias e uma das tarefas que considero desuma importância é o de facilitador para outrasáreas da saúde, prevenindo assim complicações.

Esse trabalho é desenvolvido em umaAssociação de Assistência aos Hansenianos, nacidade de Jundiaí – São Paulo. É um trabalhosocial, mas que nos beneficia com um estudodas complicações nos membros inferiores destesassistidos (portadores de hanseníase, assistidospela associação).

O intuito é levar informação aos profissionaisde podologia para o entendimento do trabalhopodológico e trocar informações dentro de umarealidade que tanto necessita de nossa atenção.

Nesta edição vamos falar sobre a patologia enas demais sobre a importância do tratamento

podológico para prevenir complicações.

Aspectos epidemiológicos

Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa,de evolução lenta com manifestações através desinais e sintomas dermatoneurológicas: lesõesna pele e nos nervos periféricos, principalmentenos olhos, mãos e pés.

A hanseníase é causada pelo Mycobacteriumleprae, ou bacilo de Hansen, que é um parasitaintracelular obrigatório, com afinidade por célu-las cutâneas e por células dos nervos periféricos,que se instala no organismo da pessoa infectada,podendo se multiplicar.

O tempo de multiplicação do bacilo é lento,podendo durar, em média, de 11 a 16 dias.

O M.leprae tem alta infectividade e baixa pato-genicidade, isto é infecta muita pessoas e noentanto só poucas adoecem.

O homem é reconhecido como única fonte deinfecção (reservatório), embora tenham sidoidentificados animais naturalmente infectados.

O contágio dá-se através de uma pessoadoente, portadora do bacilo de Hansen, nãotratada, que o elimina para o meio exterior, con-tagiando pessoas susceptíveis.

A principal via de eliminação do bacilo, peloindivíduo doente de hanseníase, e a mais prováv-el porta de entrada no organismo passível de serinfectado são as vias aéreas superiores, o tratorespiratório.

No entanto, para que a transmissão do baciloocorra, é necessário um contato direto e prolon-gado com a pessoa doente não tratada.

Hanseníase. Caminhando sem Sentir.

Podologa Rosemeire Moreno. Brasil.

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Reconhecimento e Classificação

A hanseníase manifesta-se através de sinais esintomas dermatológicos e neurológicos quepodem levar ao diagnóstico da doença, sendoesta a razão de incapacidades físicas e deformi-dades

Sinais e Sintomas Dermatológicos

A hanseníase manifesta-se através de lesões depele que representam com diminuição ou ausên-cia de sensibilidade.

Tipos de lesões (fotos ao lado)

A sensibilidade nas lesões pode estar diminuí-da (hipoestesia) ou ausente (anestesia), podendotambém haver aumento da sensibilidade (hiper-estesia).

Sinais e Sintomas Neurológicos

A hanseníase manifesta-se, além de lesões napele, lesões nos nervos periféricos, que decor-rentes de processos inflamatórios dos nervosperiféricos (neurites) que podem ser causadostanto pela ação do bacilo nos nervos como pelareação do organismo ao bacilo ou por ambas.

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SP/Jundiaí SP/Campinas SP/Santo André SP/Santos

SP/São Paulo SP/Sorocaba

- Braz & Pereira Ltda (92)3622-9373 - Coml. Bastos (85) 3226-7492 – Potus (61) 3039-1959

– Podoplus (31) 3292-8507 / Pise Leve (31) 3222-0996 – Della Grave (67) 3384-2355 – Raf Care (91) 3249-9990 – Casa Costa (41) 3016-1141

- Podoplus (21) 2254-1394 / Podolife (21) 3681-6078 / Taroa (21) 3278-4945 – D&D (51) 3227-6767 – Almeida Aquino (19) 3406-6581

– Wagner Neves (11) 4521-0362 – CAP (19) 3203-5055 – Podoplus (11) 4972-3857 – Podontope (13) 3238-7925

– Podoshopping (11) 5562-9053 / Podemel (11) 3106-3152 - Miaki (15) 3233-3335 / Dental Pássaro (15) 2101-6750 / Dimeso (15) 2102-3451

Nódulo Mancha

Placa Infiltração

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A manifestação é através de dor e espessa-mento dos nervos periféricos; perda da sensibili-dade nas áreas inervadas por esses nervos, prin-cipalmente nos olhos, mãos e pés; perda de forçanos músculos inervados por esses nervos princi-palmente nas pálpebras e nos membros superi-ores e inferiores.

Diagnóstico da Hanseníase

O diagnóstico da hanseníase é CLÍNICO, basea-do em sinais esintomas.

P o d e m - s eusar, sub-sidiariamente,exames com-plementares,como a bacilo-scopia ou abiópsia.

Classificação Clínica

Hanseníase indeterminada

Lesão inicial como uma área de hipoestesiadefinida ou não por uma lesão visível, podendoevoluir com cura espontânea sem seqüelas.

Hanseníase tuberculóide

No pólo de resistência, a hanseníase tuber-culóide caracteriza a forma clínica de contençãobacilar, com lesões cutâneas e bordas pronunci-adas, são únicas ou em pequenos números eassimetricamente distribuídas pelo tegumento.Nesta fase podemos ter danos sensitivos eautonômicos com comprometimentos de troncosneurais.

Hanseníase virchoviana

Forma clínica de susceptibilidade ao bacilo,resultando em multiplicação e disseminação dadoença, evolvendo difusamente extensas áreasdo tegumento, múltiplos troncos nervosos einclusive outros órgãos. É nesta fase que temosas incapacidades e deformidades e compli-cações que levam ao estigma.

Hanseníase bordeline ou dimorfa

Dentro do espectro da doença, esta forma estácaracterizada por instabilidade imunológica ecaminha entre os pólos tuberculóide e vircho-viano, sendo relevantes a freqüência e gravidadedos danos neurais, responsáveis por incapaci-dades e deformidades.

A podologia auxilia em todas as formas clínicasda hanseníase, quando ainda não há compli-cações com danos neurais atuamos na prevençãoe na monitoração de possíveis complicaçõescomo perda da sensibilidade, força muscular eautonômica.

Já nas fases em que temos danos neurológicos,atuamos também na área preventiva e no bemestar, levando para estes assistidos uma quali-dade de vida melhor para suas atividades diárias.

A importância do tratamento podológico em pés hansenianos

Os bacilos de Hansen têm um tropismo espe-cial pelos nervos periféricos, atingindo desde asterminações da derme aos troncos nervosos. Aneuropatia da hanseníase é clinicamente umaneuropatia mista, compromete fibras nervosassensitivas, motora e autonômica. A sensibilidadeé alterada em suas modalidades térmica,dolorosa e táctil.

Principais Nervos Periféricos acometidos pela Hanseníase: Facial, Auricular, Radial, Ulnar,

Mediano, Radial Cutâneo, Fibular e Tibial Posterior.

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Os nervos envolvidos com maior freqüência sãonervo facial, nervo trigêmeo, nervo ulnar, nervomediano, nervo radial, nervo fibular comum enervo tibial posterior.

O objeto do nosso estudo é o membro inferior,razão de achados podológicos em tantos com-prometimentos causados por bacilos de hansen,mas precisamente nos nervos fibular comum etibial posterior.

Composto por fibras autonômicas, sensitivas emotoras. Responsável pela função autonômica(suor e produção de óleo) e sensibilidade daparte lateral da perna e dorso do pé. As fibrasmotoras são responsáveis pela inervação departe da musculatura da perna.

Na hanseníase a lesão do nervo fibular profun-do leva à alteração da sensibilidade, principal-mente da região acima do primeiro espaçometatarsiano (entre o hálux e 2º. artelho) e dosmovimentos de extensão do hálux, dedos e dor-siflexão do pé. A lesão do nervo fibular superficialleva à alteração do movimento de eversão do pé.

Nervo Fibular Comum

Conseqüências da lesão neural no nervo fibularcomum:

Paresia ou paralisia da musculatura inervadapelo nervo levando ao quadro de pé caído, atrofiada parte lateral e anterior da perna.

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Trigêmeo

Facial

Radial

Sural

Ulnar

Mediano

UlnarMediano

Radialcutâneo

Tibialposterior

Fibularcomum

Auricular

Conseqüênciasda lesão neuralno nervo fibularcomum

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Nervo Tibial Posterior

Composto por fibras autônomas, sensitivas emotoras. Responsável pela função autonômica(suo e produção de óleo) e sensibilidade da plan-ta do pé. As fibras motoras são responsáveispela inervação da musculatura intrínseca do pé.

Na hanseníase a lesão do nervo tibial posteriorleva à alteração da sensibilidade plantar e dosmovimentos de abdução e adução do hálux eartelhos e flexão dos metatarsianos.

A paresia ou paralisia da musculatura inervadapelo nervo leva á garra dos artelhos, perda docoxim e atrofia da musculatura da planta do pé.

Sabemos que muitos danos físicos resultantesda lesão de nervos periféricos na hanseníasepodem ser evitados.

Para tanto é necessário que realizemos umaavaliação sistemática e regular através de umaação multidisciplinar.

A podologia pode sim atuar na prevenção deincapacidades e é o que pretendo mostraratravés destas matérias o trabalho que estamosrealizando dentro de uma Associação deAssistências aos Hanseníanos. ¤

Rosemeire Moreno é podóloga, professora e voluntária no trabalho emhanseníase com curso de Prevenção de

Incapacidades pelo Instituto LauroSouza Lima - Bauru

Contato: [email protected]

BibliografiaSOUZA, CS. Hanseníase: formas clínicas ediagnóstico diferencial. Medicina, Ribeirão

Preto, 30: 325-334, jul/set. 1997Manual de Prevenção de Incapaciades,

Ministério da Saúde, Brasília, 2001Avaliação Neurológica Simplificada, Linda

Fayer Lehman, Maria Beatriz Penna Orsini,Priscila Leiko Fusikawa, Ronise Costa Lima,Soraya Diniz Gonçalves; ALM Internacional,

Belo Horizonte, 1997Cirurgia Reparadora e Reabilitação em

Hanseníase, Marcos C. Lopes Virmond eFrank Duerksen; ALM Internacional, 1997

Dedos em garra

Úlcera plantar

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Livro em Braile para pacientes diabéticos14 de Abril 2009 / Projeto Palomas

Dr. Alberto Quirantes, Dr. Leonel López Dr. Jorge Jiménez, Dr. Vladimir Curbelo y

Licenciada em Podologia Pdga Miriam Mesa. Cuba

Pela primeira vez em Cuba foi editado em braile um material educativo dia-betológico dirigido a cegos com diabetes.

Esta doença é a primeira causa de cegueira no mundo entre os 20 e os 74anos de idade. A apresentação deste livro foi realizada no recém concluído IICongresso Internacional de Podologia celebrado no Palácio das Convençõesda Cidade da Havana dentro da Primeira Convenção Internacional da“Tecnologia e Saúde” celebrado entre o 23 e 27 do mês de Março de 2009.

A expositora, Licenciada em Podologia Pdga. Miriam Mesa Rosales, profes-sora desta especialidade, assinalava que esta edição, um novo lucro da medi-cina cubana, foi resultado da colaboração conjunta do Projeto Palomas, oServiço de Endocrinologia do Hospital Docente “Dr. Salvador Allende” e aAssociação Nacional dos Cegos (ANCI).

“O material educativo consistiu no folder titulado “As 7 Leis do Êxito doPaciente Diabético” (publicado na edição nº 18 da Revistapodologia.com) deautoria cubana amplamente divulgado no pais e derivado de uma investiga-ção ramal oficial do Ministério da Saúde Publica realizada durante 4 anos no

Livro em Braille para Pacientes Diabéticos.

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município Cerro da capital (Havana), titulada “A Qualidade de Vida doDiabético” (jpublicado na edição nº 4 da Revistapodologia.com) propostapara sua generalização no pais”.

Esta investigação foi dirigida pelo Professor Consultante Alberto QuirantesHernandez, Chefe do Serviço de Endocrinologia do mencionado hospital juntoa um grupo de colaboradores e esteve encaminhado a demonstrar como atra-vés da educação diabetológica massiva e intensiva se pode diminuir a mor-talidade, as complicações e os custos derivados da diabetes mellitus.

A mensagem educativa se baseia em um código de conduta desenhadopelos integrantes do programa dirigido especialmente para pacientes diabé-ticos, seus familiares e educadores da saúde baseado em 7 ações a desen-volver na vida diária pelos afetados de diabetes mellitus.

Tal como assinalara a Licenciada em Podologia Sra Miriam Mesa Rosales,uma das fundadoras do dito programa, “As 7 Leis do Êxito do PacienteDiabético” é uma mensagem compacta e simples que exorta e guia aos dia-béticos, de forma razoável e bem argumentada a que atuem de determinadomodo para eliminar de maneira mais completa possível os fatores de riscoque favorecem a aparição das complicações, muitas delas graves e mortais,que poderiam derivar se desta doença.

No mundo vivem na atualidade 180 milhões de diabéticos e se espera noano 2030 mais de 360 milhões de pessoas afetadas por esta doença quecresce em ritmo vertiginoso.

Cuba não é uma exceção e se no ano de 1996 existiam 19.3 diabéticos acada 100.000 habitantes, em 2006 foram 33.3. Na atualidade tem mais de375.000 diabéticos diagnosticados.

Daí o impostergável de realizar um programa educativo para diabéticos,cegos incluídos, para evitar a aparição de complicações derivadas de inade-quados estilos de vida fruto da falta de educação diabetológica.

Quando se fala em Diabetes, logo pensamos em “pé Diabético”, para algunsum “fantasma”, para outros uma “incógnita” porem, o fato é que isto é umarealidade e que está a todo o momento as portas do Podólogo. ¤

Contato: [email protected]

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Não tenha medo de mostrar seus pés

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Mas, o que realmente existe por detrás destapatologia, além de saber que ela está entre asduas maiores epidemias deste presente século?

Os pés diabéticos são responsáveis por 50 a70% das amputações não traumáticas de mem-bros inferiores, além de concorrer com 50% dasinternações hospitalares (Brasil.2001).

Em 1900 a Diabetes ocupava o 28º lugar comoa doença que mais matava no mundo, já 1989 foipara 8º e hoje, calcula-se que esteja entre as 3maiores causas de morte por doenças no mundo.Estima-se que até 2025 possa ter mais de 11milhões de diabéticos só no Brasil. O que fazer?

A prevenção é a melhor arma contra estapatologia, e o Podólogo tem um papel funda-mental neste aspecto.

Porém observa-se que muitos profissionais daárea da saúde (entre eles o Podólogo) têm difi-culdades quanto a realizar exames que possamidentificar um pé em risco ou o seu grau, pen-sando nisto, vamos passar informações de comoproceder numa avaliação propedêutica.

A proposta, não é nos aprofundar sobre o queé a Diabetes e suas muitas conseqüências, paraisso, é fundamental que o profissional possa terconhecimento do que é uma “Neuropatia e umaAngiopatia Diabética”.

Ao examinar o paciente pela primeira vez, deve-se, além da anaminese básica, fazer uma avali-ação propedêutica afim de conhecer a realidadedaqueles pés.

Avaliação

- Temperatura

Ao tocar os pés procure estar sem luvas e depreferência, use o dorso das mãos, este teste émais de bom censo, pois nem sempre teremos amão um termômetro adequado (laser) paramedir a temperatura. Em média a temperaturaideal é a corpórea (36,5°) qualquer alteração pramais ou para menos já serve de indicativo, anote.(curiosidade: aos 42° o corpo entra em colapsopelo calor, o mesmo ocorre aos 35°; ambas paratemperatura interna do corpo.)

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- Pressão Arterial

Meça a artéria dorsal (ou pediosa) dos pés(entre a articulação pé/tornozelo, no ponto cen-tral dorsal do pé), verifique se está presente ounão, anote.

Meça a Artéria Tibial posterior (posterior aomaléolo tibial), anote.

- Digitopressão (ou Perfusão)

Com o polegar, pressione os dedos dos pés por10 segundos e ao soltar, observe quantos segun-dos demora para voltar o sangue no ponto depressão (anote), sendo que:

. até 2 seg. – Sem alteração

. de 3 á 5 seg. – médio risco

. de 6 á 9 seg. – Auto risco

. acima de 10 seg. – Não tocar

- Musculatura Interósseo

Peça ao paciente para que ele abra os dedos etambém que movimente-os, veja se os movi-mentos estão preservados (anote).

- Sensibilidade

Este é uma parte muito importante no exame eela se divide em três partes:

. 1º Monofilamento (Semmens-Weinstein)Basta ter o Monofilamento de 10g para veri-

ficar a sensibilidade tátil do local. O paciente temque estar de olhos fechados e dizer se sente ounão e onde esta sentindo o toque doMonofilamento, sendo que os locais são: poupadigital do Halux e 2º dedo, articulaçãometafalangeana do 1º, 2º e 5º raio, arco plantare calcâneo (evite áreas de hiperqueratose) eanote.

. 2º Diapasão de 128HzDa mesma forma, sem o paciente olhar,

observe sua sensibilidade; segure na base do dia-pasão e bata as pontas com a mão, ao vibrar,coloque a base sobre a articulaçãometafalangeana do 1º raio (medial) e 5º raio (lat-eral), maléolo medial e lateral, anote.

Avaliação do Pé Diabético.

Podologo Israel de Toledo. Brasil.

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2º Simpósio Latino-Americano de Podologia.A saúde e bem-estar dos pés nas mãos dos melhores profissionais.

Data: 31/8/2009 • Local: Expo Center Norte – SP

A Beauty Fair apresenta as maiores novidades e tendências para os profissionais de podologia. O encontro

é uma grande oportunidade para quem procura atualizar-se na área e fazer o intercâmbio de informação.

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. 3º Sensação TátilMolhe um algodão com álcool (será o frio) e

outro seco (quente), toque nas extremidades dosdedos e região metatarsiana e veja se o pacientedistingue ou mesmo sente as temperaturas,anote.

Pronto, os exames principais foram feitos,agora com as anotações de cada exame, vejaesta classificação com as 10 principais carac-terísticas de um pé neuropático e isquêmico(angiopatia).

Pés Neuropáticos

• Tecidos bem nutridos (sanguíneo / linfático)• Pulso na artéria dorsal e tibial posterior pre-

sentes• Boa circulação• Diminuição ou ausência de sensibilidade do

sentido de vibração e do reflexo muscularinterósseo.

• Tendência para dedos em garra ou martelo• Calosidades nos pontos de pressão• Deformidades de Charcot• Diminuição da sensibilidade dolorosa• Não tem consciência da posição dos pés

(entorses com facilidade)• Parestesias

Pés Isquêmicos

• Circulação precária• Sensibilidade aguçada• Pele seca e escamosa (desidrose)• Sem calosidades e frio ao toque• Pele fina e brilhante• Palidez do pé com a elevação• Rubor do pé em declive

• As infecções cicatrizam lentamente.• Tempo de enchimento venoso superior a 10

seg.• Redução ou ausência dos pulsos dorsal e tib-

ial posterior

Com os resultados dos exames realizados emseu paciente, observe na lista das característicasapresentadas e verifique quais sintomas seencaixa com as descrições, assim, o profissionalsaberá quais patologias acometem estes pés, e ograu de risco que eles representam.

Baseado nestes dados, o profissional poderáter mais segurança de qual procedimentorealizar em seus pacientes ou mesmo encamin-há-los para o médico responsável, agindo assim,de forma multidisciplinar e acima de tudo deforma ética. ¤

Israel de Toledo; Podólogo; Aprimoramentoem Pés Diabéticos (Hospital Brigadeiro);

Ortesista; Especialização Palmilhas Ortopédicas

(ABOTEC).Contato: [email protected]

BibliografiaCONSENSO Internacional Sobre os Pés

Diabéticos.Mist. Saúde. 2001PRATICA HOSPITALAR. Ano X.nº 56.

Março/Abril/2008CALDEIRA.J – O Pé Diabético in DUARTE et. al

Diabetologia Clinica. Ed. Lidel. 1997, Cap.26,p.327-332.

SOBOTTA. Atlas de anatomia/2008

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

Vendas: Loja virtual: [email protected] - w w w. r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m

Indice

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Email : rev is ta@revis tapodolog ia .com - rev is tapodolog ia@gmai l .comLoja vir tual : www.shop.mercobeauty.com

P O S T E R SP O D O L Ó G I C O S

D I D Á T I C O S4 0 x 3 0 c m

ESQUELETODEL PIE 1ESQUELETODO PÉ 1

ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES

CALLOSIDADES Y TIPOS DE CALLOS CALOSIDADES E TIPOS DE CALOS

CLASIFICACIÓN MORFOLÓGICA DE LOS PIESCLASIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PÉSESQUELETO DEL PIE 2

ESQUELETO DO PÉ 2

SISTEMA MÚSCULO VASCULARSISTEMA MÚSCULO VASCULAR

REFLEXOLOGIA PODAL