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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 29 - Dezembro 2009

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 29 - Dezembro 2009

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re v is ta podo log ia . c om n ° 2 9 D e z e m b ro 2 0 0 9

Diretora c ientíficaPodóloga Márcia Nogueira

Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo

Colaboradores de esta edição:

Podólogo Israel de Toledo. Brasil.Dra. Claudia Catelani Cardoso. Brasil.Dr. Edson Dias Filho. Brasil.Dr. Nemer Luís Pichara. Brasil.Dr. João Evangelista Fiorini. Brasil.Dra. Eliane Golla Cristóvão Campos. Brasil.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Novo tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICE

Pag.

3 - Lesão de tornozelo em atletas.

6- Ozonoterapia como tratamento adjuvante na

ferida de pé diabético.

14- Expo Pé 2009.

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Introdução

Nos vários anos de experiência profissional,tenho visto por inúmeras vezes profissionais daárea da saúde, tratarem de forma inadequada,pacientes com alterações no retropé. São pre-scrições e confecções equivocadas de palmilhasortopédicas, que atingem desde crianças e adul-tos à atletas esportistas, onde esses equívocostêm gerado mais complicações resultantes doque o tratamento esperado.

Apesar da má compreensão relacionada ao péinfantil, iremos abordar o pé de adultos esportis-tas e as complicações resultantes de um trata-mento impreciso.

O Retropé

A articulação tíbio-társica representa o maiornível de recepção de cargas do pé humano, e estatem influencia direta nos movimentos dos pés econseqüentemente na postura do indivíduo.Trata-se também, da articulação intermediáriapara as alterações biomecânicas ascendentespara coluna ou descendentes para os pés. Noretropé, pela carga lançada diretamente no táluspelos maléolos tibial e fibular, a articulação tíbio-társica (que é o tornozelo propriamente dito), oencaixe tíbio-fibular, se acopla de maneira exatacom o talus e assim, permite o movimento deflexo-extensão.

Se as cargas não estiverem harmoniosamenteenvolvidas com a biomecânica dos movimentosdos pés, podem gerar uma série de lesões, sendoque uma das principais lesões é a fratura porestresse, que representa 4,7% a 30% das lesõesencontradas em corredores, a maioria na tíbia(49,9%), ossos do tarso (25,3%), metatarsos(8,8%), fêmur (7,2%), fíbula (6,6%), pelve(1,6%), sesamoides (0,9%) e coluna (0,6%).

Avaliações imprudentes

Uma realidade lamentável é que poucosesportes são valorizados a ponto de seus prati-cantes terem acesso a equipamentos e principal-mente a profissionais qualificados para uma boaavaliação ou mesmo orientação. Apenas poucoscomo o Futebol, Vôlei ou Basquete (e isto nãosão todos), tem tal recurso. Porém, esportes de

alto impacto como o atletismo e suas muitasmodalidades não o tem. A indicação Médica aossedentários para adquirirem a prática de umacaminhada, tem gerado também um aumentoexpressivo do número de pessoas adeptas a esteesporte.

Junto a esta realidade, corredores amadores oumesmo os profissionais, tem muitas vezes bus-cado ajuda em lojas especializadas em produtosesportivos, atrás das ditas “avaliações bio-mecânicas” oferecidas nestes lugares. Comequipamentos aparentemente sofisticados ou nomínimo bonitos e impressionantes. Tais atletassão avaliados por profissionais não qualificados,aliás, em quase toda sua totalidade, são vende-dores treinados pelas empresas a manusearequipamentos medíocres ou no mínimo impre-cisos, que tem levado a indicações fraudulentase inconseqüentes e sem nenhum critério clinico,onde seus resultados geram processos infla-matórios e lesões a estes atletas.

O Podólogo

Assim como ocorre em diversas partes domundo, aqui no Brasil o Podólogo deveria seespecializar na biomecânica dos pés, para fort-alecer o número de profissionais competentes equalificados a dar atenção a estes e outros atle-tas.

É certo que hoje o Podólogo já tem um amploconhecimento dos pés, seja de forma fisiológica,anatômica ou patológica, e um grande númerode Podólogos tem estudado e se especializado nabiomecânica dos pés, porém, este estudo deveser uma pratica habitual a todos e não a alguns.

Pois o conhecimento diferenciado pela dedi-cação ao estudo dos pés, tem dado a este profis-sional uma capacitação cada vez maior paratratá-los de forma eficaz e responsável, como ori-entar seu paciente sobre o tipo de calçado ade-quado ou mesmo o estado biomecânico com asalterações e suas conseqüências, podendo orien-tar, tratar ou mesmo encaminhar este pacienteao Médico.

Basta observar a evolução do Podólogo noBrasil, e facilmente veremos que este profissio-nal é altamente capaz e futuramente será aprofissão mais solicitada no que diz respeito ao

Lesão de Tornozelo em Atletas.

Podologo e Ortesista Israel de Toledo. Brasil.

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tratamento dos pés; referente ao tema tratado, oPodólogo pode muito auxiliar o tratamento emesmo a avaliação destes atletas.

Lesões comuns

No que se diz respeito ao tornozelo, as lesõesmais comuns se devem ao varismo (fig. 3 – A) eao valgismo (fig. 3 – B), podendo ser também aospés desarmônicos. Tanto um quanto outro,geram alterações biomecânicas sérias comgraves resultados.

O varismo cria um talus em varo e queda daarticulação talocancânea lateral, provocandouma rotação externa dos eixos tibiais e femorais(fig. 1), alterando todo quadril e coluna conse-qüentemente. Aumenta o arco medial levandoeste a cavo e supinando o antepé. Ocorre umaabertura da articulação talus/fibular e o pinça-mento da articulação talus/tibial e é nesta horaque ocorre a fratura por estresse no choque dotalus com o maléolo tibial.

O valgismo tem a conseqüência contrária dovarismo, pois coloca o talus em valgo provocan-do uma rotação interna do fêmur (fig. 2), alteran-do o quadril e a coluna. O arco medial torna-seplanovalgo e o antepé pronado. Ou seja, tanto ovalgismo quanto o varismo, se houver uma cargamuito grande ou mesmo o estresse repetitivo,poderá ocorrer uma fratura (fig. 3).

Os pés desarmônicos são a soma de um valgoem um pé e o varo em outro. Com rotação inter-na do fêmur de um lado e externa do outro, elepode ser ou não patológico na forma estáticamas será certamente na dinâmica. Suas conse-qüências vão desde dores musculares na pantur-rilha aos pés, pois sua alteração na postura é tãodiversificada que suas conseqüências tambémserão.

Além disso, pesquisas revelam que lesõescomo fratura por estresse, condromalácia pate-lar, síndrome de estresse tibial (shin splints),fascite plantar e tendinite do tendão calcâneoocorrem por uso excessivo e repetitivo de cargasnas estruturas do sistema musculoesquelético,são características em corredores de longa dis-tância.

Fatores importantes

Um dos principais fatores a se observar notornozelo, não é se o atleta tem ou não um valgoou varo, e sim, o grau de cada um deles. As alter-ações biomecânicas que eles desenvolvem;patologias associadas e sintomas apresentados.

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

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Junto com uma boa avaliação de anamnese,onde podemos traçar o perfil do paciente e coma soma dos resultados, prever futuras lesões.Feito isto, inicia-se o tratamento conservador.

Uma vez conhecendo as articulações dotornozelo, nunca podemos confundir um péplano (que tem sua origem no arco medial) comum planovalgo (que tem origem no valgismo),pois esta é o mais comum dos erros cometidospor profissionais da área da saúde que tratam ospés e como seu tratamento são diferentes, oequivoco deste gera não apenas falha absolutano resultado esperado, como também poderácriar um desvio muito maior nestes pés.

É importante reconhecer que não basta tratar alesão ou mesmo a fratura, se não conhecer ouprincipalmente tratar a origem desta lesão. Quefique claro que não é com um tênis de última ge-ração ou com uma avaliação simplória que ira setratar o problema.

Quando se refere ao tratamento conservador,referimos ao tratamento com uma palmilhaortopédica, feita sobe medida ao paciente apósum avaliação biomecânica profunda, feita porprofissionais qualificados .

Somente a palmilha terá a capacidade de alte-rar e redistribuir corretamente as cargas do pé.Não existe nenhum calçado capaz de obter omesmo resultado, pois sempre haverá indivíduosque terão alterações de um porte em um pé,diferente do outro pé, transformando tratamen-tos de origem industrializada em verdadeirasutopias.

Das palmilhas existentes hoje no mercado, quetem resultados altamente positivos na redis-tribuição de cargas sem comprometer a bio-mecânica de um atleta, tem a nova técnica deTOLEDO®, pois sua exigência na captação deinformações biomecânicas somado a sua altacapacidade de absorção de impactos e precisãoanatômica faz desta técnica de palmilha umainteressante opção em palmilhas biomecânicas.

Diversos estudos têm comprovado sua porcen-

tagem de resultados positivos, não apenas ematletas, mas no que diz respeito ao tratamentode patologias associadas aos pés.

Conclusão

Se ao observar o varismo, valgismo ou pésdesarmônicos em seu paciente, identifique ograu desta patologia, se já existe seqüelas nasarticulações, tendões ou processo inflamatório,se existe dor e sua intensidade. A soma de todasas informações, indicará qual tratamento a seradotado ou mesmo se este paciente deverá serencaminhado a outro profissional (junto a umaequipe interdisciplinar).

Independente de outro acompanhamentoprofissional interdisciplinar, este paciente deveráusar um par de palmilhas ortopédicas que o aux-ilie na reposição biomecânica de seus pés. Indicotambém que se faça uma avaliação de R.P.G(Reeducação Postural Global) para evitar, oumesmo corrigir, eventuais seqüelas na coluna.

Podologo Israel de ToledoPodólogo; Ortesista; Especialista em Pés

Diabéticos (H. Brigadeiro); Especialista emPalmilhas Ortopédicas (ABOTEC – Brasil e FLEX-

OR – Espanha); Autor da Técnica de PalmilhasTOLEDO®; Palestrante e Professor em Cursos

de Palmilhas. [email protected]

Bibliografia1. SODRÉ, H. Manual de Ortopedia, EPM, 1992.2. BRICOT, Bernard. Posturologia, Icone,2001.3. ÁLVAREZ, Miguel. Lesões nos Pés em

Podologia Esportiva, Revistapodologia.com, 2005.4. BEGA, Armando. Podologia Bases Clínicas e

Anatômicas, Martinari, 2009.5. SHIMIDT, Ademir. Estudo da Distribuição da

Pressão Plantar do Equilíbrio Corporal emCorredores de Longa Distância, Unicamp, 2006.

6. SIGNORINI, Leonardo.Corrida de LongaDistância, Medicina Esportiva Joaquim Grava,2005.

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UNIFENAS

RESUMO

O diabetes mellitus é uma doença crônica queafeta mais de 120 milhões de pessoas no mundosendo muitas destas acometidas de úlceras nopé, podendo levar a amputação do mesmo, acar-retando grandes prejuízos para o paciente e osistema de saúde. A ozonoterapia apresenta-secomo uma promissora alternativa coadjuvante notratamento dessas lesões, pois é bioxidativa com

efeitos antimicrobiano e promotor de neoan-giogênese. Causa ainda aumento local donúmero médio de fibroblastos, melhora a capaci-dade de transporte de oxigênio (O2) por partedos eritrócitos, além de estimular o sistemaimunológico.

O caso clínico relatado refere-se ao tratamentode um paciente diabético, aterosclerótico, comhistória de úlcera infectada associada aosteomielite em quarto pododactilo direito, comperfusão sanguínea incompatível com cicatriza-ção.

Foram realizadas revascularizações e debrida-mentos cirúrgicos sucedidos de infecções recor-rentes.

A ozonoterapia tópica com hidroozononoter-apia, bagging (mistura gasosa de O3/O2) e cura-

Relato de Caso: Ozonoterapia como Tratamento Adjuvante naFerida de Pé Diabético.

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tivos com óleo de girassol e creme ozonizadosforam introduzidos como adjuvante a terapiaconvencional.

Seguindo o tratamento foi observada reduçãodo exudato purulento, formação rápida de tecidode granulação, reparação de grande área da feri-da e alívio da dor.

Houve um episódio de recorrência de infecção,tratado cirurgicamente com resposta terapêuticasemelhante. A cicatrização total se deu emaproximadamente 90 dias.

Descritores: Ozonoterapia, cicatrização, pé dia-bético, tratamento.

INTRODUÇÃO

Aproximadamente 15% dos diabéticos desen-volverão úlceras dos quais entre 15 a 20% irãorequerer algum tipo de amputação. As úlcerascrônicas representam ainda quase 50% das

causas de internação dos pacientes diabéticos22.

Isso porque os pés são partes vulneráveis àscomplicações diabéticas, pois são expostos quo-tidianamente a traumas de repetição. As feridasno diabético tendem a cicatrizar-se lentamente ese apresentam, com freqüência, associadas àinfecção de difícil resolução que, na maioria doscasos, requerem intervenções cirúrgicas.

Este quadro é agravado pela reduzida circu-lação nos membros inferiores (principalmente dojoelho em diante), ocasionada pela ateroscleroseque promove redução do calibre das artérias(microangiopatia) e a progressiva destruiçãodos nervos que chegam ao pé que, por sua vez,causam a redução da sensibilidade (proprio-cepção e tato epicrítico) e conseqüente alteraçãoda distribuição do peso corporal na superfícieplantar, favorecendo o aparecimento das lesõespor hiperpressão.

A proteção ineficiente e ferimentos acidentaispodem causar ulcerações que em casos maisgraves levam a amputação de parte ou de todo omembro.

O ozônio é a forma triatômica do oxigênio. Éuma molécula altamente reativa, porém instáv-

el27. Pode ser produzida artificialmente (atravésde geradores médicos ou industriais) ou natural-mente. Recentes avanços nas áreas de bioquími-ca, imunologia6 e microbiologia colocam esserecurso como uma importante alternativa em

uma série de condições clínicas23, sendo umas

das mais reconhecidas as patologias vasculares

periféricas30, o tratamento da hérnia de disco29

e o tratamento de feridas de difícil cicatrização7,14-15;17-19,28.

Recentes pesquisas demonstraram que oozônio é produzido quando ocorre a formação docomplexo antígenoanticorpo no corpo humano oque comprovou que esta molécula é fisiologica-

mente produzida pelo sistema imunológico10.A terapia com derivados ozonizados como a

água e o óleo de girassol ozonizados teve comoprincipais objetivos armazenar o oxigênio ativodo ozônio para posterior utilização sem os riscos

da inalação do gás26.

A assim chamada ozonoterapia tópica pode seapresentar como alternativa para auxílio notratamento de lesões em diabéticos, pois, alémde seu poder antimicrobiano, estimula a for-mação de novos vasos na região afetada, aumen-tando a irrigação local, acelerando a formaçãode tecido de granulação e diminuindo o tempode cicatrização (2-5) e pode ser uma forma de

induzir a adaptação ao stress oxidativo24.

APRESENTAÇÃO DO CASO

Paciente SF, masculino, leucoderma, 78 anos,portador de hipertensão arterial sistêmica delonga data, arritmia cardíaca com diabetes mel-litus não insulino dependente e não tabagistaprocurou o consultório médico com queixa prin-cipal de uma ferida no terceiro pododáctilo di-reito.

Quando indagado, o paciente relatou que alesão teve surgimento súbito sendo precipitadopor pequeno trauma direto. Relatava ainda dordiscreta e edema local.

Ao exame clínico a paciente se encontrava embom estado geral, corado, afebril, eupneico,hidratado, consciente, aparelho respiratório nor-mal, extra sístoles eventuais, pressão arterial(PA) de 130/80 mmHg. Apresentava-sehiperemia e edema no terceiro pododáctilo dire-ito, tecido necrótico, sugerindo osteomielite.

Índice de pressão perna-braço (IPB) igual a0,3. Após revasculização que elevou o IPB para0, 6, foram realizados debridamentos em funçãode infecções sucessivas com amputação do ter-ceiro, quarto e quinto pododáctilo direito (Fig.1).

Iniciou-se então a ozonoterapia tópica que con-sistia em: banhos (hidroozonoterapia) (Fig.02)seguidos de curativos de demora com óleo

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ozonizado ou suas diluições.

A hidroozonoterapia, que tinha por finalidaderemover a secreção ou a matéria orgânica, pro-mover a abertura dos poros, hidratar e melhorara circulação periférica, principalmente em feri-das com excesso de exsudato e irregulares, facil-itava o trabalho infermeiristico de remoção defibrina e tecido isquêmico.

Nas primeiras 5 sessões era aplicado o óleoozonizado puro e a partir da 6ª sessão, cremeozonizado 30%. Foram realizadas, no total, 26sessões de ozonoterapia tópica.

Domiciliarmente o paciente foi instruído aaplicar óleo ozonizado a 50% uma vez por diapor 15 dias. Posteriormente, a concentração de10% até o final do tratamento.

No 5º dia de tratamento já era possível obser-var diminuição progressiva da área lesada, áreasde granulação, diminuição do processo infec-cioso (eliminação do odor fétido e diminuição dafibrina).

Na fase intermediaria do tratamento haviagrande área de granulação (Fig.3). Outra inter-venção cirúrgica para a remoção do segundopododactilo direito foi necessária por apresentarsinais de osteomielite

Na décima semana de tratamento foi introduzi-da a utilização da mistura gasosa (bagging) deoxigênio e ozônio, antes da hidroozonoterapia, oque incrementou significativamente a velocidadedo processo de cicatrização.

Após 14 semanas do inicio do tratamento aferida apresentava-se completamente cicatriza-da.

DISCUSSÃO

Numerosos artigos têm sugerido uma relação

entre o diabetes e o stress oxidativo20-21. A hiper-glicemia acarreta a geração de espécies reativasdo oxigênio (do inglês Reactive Oxygen Speciesou ROS) que podem superar a capacidade dedefesa das enzimas anti-oxidantes.

Esses acontecimentos estão associados àscomplicações do diabetes tais como as patolo-gias microvasculares na retina, nos rins e nosnervos periféricos.

A diabetes pode acelerar o aparecimento dedoenças ateroscleróticas macrovasculares queafetam o suprimento sanguíneo para o coração,cérebro e para a extremidade dos membros infe-riores. Em decorrência disto, estes pacientes têmmaior risco de sofrer infarto do miocárdio, der-rames e amputações dos membros.

Figura 1: Aspecto do pé diabético com presen-ça exudato purulento, fibrina e tecido necróticoapos sucessivos intervenções cirúrgicas.

Figura 2: Hidroozonoterapia com equipamentoespecífico (água ozonizada associada a emul-são com óleo de girassol ozonizado a 1%)

Por ser a úlcera uma complicação comum edispendiosa, e que pode conduzir à amputação

do membro22, ANICHINI et al (2003) investi-garam os efeitos da ozonoterapia local no trata-mento de úlceras em pé diabético. Os autorespuderam concluir que a ozonoterapia pareceacelerar a cicatrizaçao de úlceras e reduzir a

necessidade de amputação 12.

Outros autores relatam a importância daozonoterapia no tratamento de úlceras crônicas,uma vez que o ozônio demonstrou propriedades

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anti-sépticas, induziu a formação de tecido de

granulação e a neoangiogênese13,14.

No caso clínico descrito neste artigo aozonoterapia tópica pode ter agido:

1. Induzindo a neoangiogênese, conseqüente-mente aumentando o fluxo sanguíneo ao local daferida

2. Evitando a proliferação de microrganismos,principalmente através da desinfecção e limpezada ferida e

3. Promovendo a adaptação do tecido ao stressoxidativo.

Esses fatores associados a revascularização eàs intervenções cirúrgicas levaram à cicatrizaçãototal, uma vez que sem infecção e com irrigaçãosuficiente o processo de cura foi favorecido.

A paciente continua com acompanhamento.

CONCLUSÃO

A ozonoterapia associada a terapia conven-cional favoreceu a cicatrização da úlcera em pédiabético provavelmente porque apresenta fortespropriedades antisépticas, causa oxigenaçãolocal (de per se e devido a neovascularizaçãoinduzida) e acelera a reparação tissular.

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ca: uma atualização. J Vasc Bras, 2003; 2(4):318-328.2. RODRIGUES, K.L., CARDOSO, C.C, CAPUTO, L.R.

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6. BOCCI, V. et al.. Ozonoterapia. Comprensione deimeccanismi di azione e possibilità terapeutiche. 1 ed.Milano: Casa Editrice Ambrosiana, 2000. 730p.

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10. Babior BM, Takeuchi C, Ruedi J, Gutierrez A,Wentworth Jr P. Investigating antibody-catalyzed ozone

Figura 4: Após 14 semanas: cicatrização totalferida.

Figura 3: Após duas semanas: área de granula-ção e sinais de osteomielite no segundo podo-dáctilo direito.

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25 e 26Outubro

2009

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Mais de 500 profissionais prestigiaram a Expo Pé 2009.Sendo este um número muito importante de profissio-nais interessados em somar conhecimentos e em fazercontato com as empresas e as novidades da área.

Atingimos a maioria das metas que tínhamos planeja-do, e, o mais importante foi ver que a proposta da ExpoPé da multiprofissionalidade no atendimento do pé foialtamente alcançada, tanto no temário das palestrascomo na interação dos profissionais das diversas áreasda saúde que estiveram presentes.

Quero deixar um agradecimento especial a todas asempresas expositoras, aos profissionais participantesdo congresso, aos visitantes e aos colaboradores quefizeram parte deste evento.

Muito grato.

Alberto Grillo

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Palestrantes e temas

Dr. Gerd Schreen - Cirurgião vascularTema: Porque ele é assim? O que devo fazer? Estamos falando do Pé Diabético. Dra. Regina Rossetti - FisioterapeutaTema: Dermotonie e Palper-Rouler no tratamento do Pé DiabéticoPodóloga Silvia Ruschel Tema: Tratamento com Laser e seus resultados práticos na onicomicose. Dr. Cid Yazigi Sabbag - Médico Dermatologista Tema: Psoríase: Novos medicamentos imunobiológicos e laser. Quais cuidados os podologos devem ter. Podóloga Márcia NogueiravPrincipais Patologias ósseas dos Pés.Dra. Maria do Carmo Pellegrini - PsicólogaTema: Pé Diabético aspectos psicológico na Interdisciplinaridade.Dra. Maria Regina Pellegrini Barcia - FisioterapeutaTema: Atuação da Fisioterapia Dermato Funcional Reparadora auxiliando a equipe no processo cicatriciale reabilitação funcional do Pé-Diabético. Podólogo Reinaldo de Oliveira Tema: Física na aplicação da ortese (Fibra reta). Dra. Vilma Natividade - Fisioterapeuta Tema: Eletroterapia: Correntes de baixa Intensidade em Úlceras do Pé Diabético. Dra. Vanessa Coutinho - NutricionistaTema: A importância de uma alimentação balanceada e correta pode prevenir as seqüelas do PéDiabético.Consultor Marcio Yoshinaga Tema: Ética profissional e pessoal. Dr. Rui de Andrade DammenhainTema: Controle de Esterilização em Podologia. Israel de Toledo - Podólogo / OrtesistaTema: Identificando as 7 principais patologias dos Pés.

Quero agradecer a participação especial da Dra. Regina Rossetti que fez a Coordenação Científica.

Podo Meeting 2009 - Congresso Multiprofissional

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Dr. Gerd Schreen Cirurgião vascular

Dra. Regina Rossetti - Fisioterapeuta

Consultor Marcio Yoshinaga

Podóloga Silvia Ruschel

Israel de Toledo - Podólogo / Ortesista(último da direita) Dr. Rui de Andrade Dammenhain

Dr. Cid Yazigi Sabbag - Médico Dermatologista

Enfermeiro Marcelo Archila

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Dra. Maria do CarmoPellegrini - Psicóloga

Dra. Maria Regina Pellegrini Barcia - Fisioterapeuta

Podóloga Márcia Nogueira Podólogo Reinaldo de Oliveira

Dra. Vanessa Coutinho - Nutricionista Dra. Vilma Natividade - Fisioterapeuta

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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REFLEXOLOGIA PODAL