revista digital de podologia digital... · frequentes nas consultas de podologia. ambas as lesões...

30
Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 46 - Outubro 2012

Upload: others

Post on 21-Mar-2020

7 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 46 - Outubro 2012

Page 2: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 3: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 3

Diretor GeralSr. Alberto Grillo

[email protected]

Diretor C ientíficoPodologo Israel de [email protected]

Marketing e VendasAlberto J. Grillo

[email protected]

Revistapodologia.comMercobeauty Importadora e Exportadora de Produtos de Beleza Ltda.

Tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - São Paulo - Brasil.www.revistapodologia.com - [email protected]

A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou servi-ços publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações firmadas não refletem necessariamente a opinião da direção,que são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radio-grafias, etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ouparcial do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

INDICEPag.

5 - Sídrome do dedo azul.Javier Narvaez, Maria Marta Bianchi, Pilar Santo e Ivan Castellvi. Espanha.

9 - Heloma duro vs tiloma.Pdgo. Mario Alberto Gómez Espinoza. México.

13 - Reflexología Podal na ArgentinaProf. Cristina Mónica Capecchi. Argentina.

15 - Calçado para a atividade esportiva do Tênis.Lura Zapata Escudero, Rosario Solano Martinez e Jose Maria Solano Martinez. Espanha.

23 - A Podologia do século XXI.Pdgo. Mario Alberto Gómez Espinoza. México.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 28.

Rev ista podo log ia . c om n ° 4 6 O u t u b ro 2 0 1 2

Page 4: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

A venda no nosso Shop Virtual www.shop.mercobeauty.com

Page 5: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

INTRODUÇÃO

A síndrome (ou sinal) do dedo azul (SDA) é amanifestação cutânea de um grande numero dedoenças que produzem um comprometimentoisquêmico agudo ou subagudo em um ou maisdedos.

A síndrome do dedo azul (SDA) é uma das maisfrequentes manifestações de isquemia tissularque se produz por uma tromboses com afetaçãoarterial periférica e se define com o desenvolvi-mento de uma coloração azul ou roxa em um oumais dedos na ausência de um trauma obvio, dedano produzido por frio ou alterações que pro-duzem o quadro de cianoses generalizada. (Foto1)

A causa mais frequente do SDA é a diminuiçãodo fluxo arterial pelo comprometimento ou oclu-são de pequenos vasos periféricos, conservando-se os pulsos distais palpáveis.

A diminuição do fluxo arterial pode produzir-sepor diferentes mecanismos patogênicos incluin-do a tromboses, a embolia, a vasoconstriçãosevera ou a afecção inflamatória ou não inflama-tória da parede vascular.

O dedo que sofre a isquemia adquire um tom

azul ou roxo, o que da nome a síndrome, e podechegar a apresentar fenômenos de necroses. OSDA é uma urgência medica que requer um diag-nostico e tratamento especifico rápido que podesalvar a extremidade (já que pode desenvolverulceração, infecção e gangrena que precise deuma amputação) ou inclusive a vida do paciente.

A derivação urgente ao serviço de cirurgia vas-cular é fundamental para um melhor prognosti-co. O tratamento vai dirigido à eliminação dacausa da embolização.

ETIOLOGIA

As possíveis causas (tabela 1) da diminuição dofluxo arterial, da diminuição do retorno venosoou da alteração na circulação do sangue quepodem provocar o SDA, são:

CLINICA

O paciente manifesta dor no dedo ou dedos afe-tados, normalmente a cianoses fica branca coma pressão colocando em evidencia a diminuiçãodo retorno venoso. (Foto 2)

A causa do SDA é a diminuição do fluxo arterialpelo comprometimento ou oclusão de pequenosvasos periféricos, frequentemente ocorre em

pacientes homens de idadeavançada submetidos a pro-cedimentos vasculares invasi-vos ainda que também possaaparecer de forma espontâ-nea.

A presença de pulsos palpá-veis pode fazer com que o cli-nico se equivoque, fazendo-odescartar uma patologia vas-cular.

As manifestações clinicasenvolvem um amplo espectro,desde o dedo azul ate a falhaorgânica multisistemica.

Dependendo da zona da

www.revistapodologia.com 5

Síndrome do Dedo Azul

D.P. Eduardo Simón Pérez. Espanha.

Foto 1

Page 6: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 6

Embolismo

Acrocianoses PerniosesLupus eritematoso pernioLupus eritematoso pernio familiar ou sindrome de

Aicardi-GoutieresMedicamentos que inducem

vasoconstricção

Sífilis infecções purulentasDoença de Behçet

Tromboangeites obliteranteOutras formas de vasculites

Vasculopatiacalcificada.Calcifilaxia

Tromboses

Transtornos quecursan com

vasoconstricção

Outrasobstruçõesvasculares

Inflamaçãoinfecciosa e

não infecciosa

Diminuição do fluxo arterial

Diminuição doretorno venoso

Alteração na circulaçãodo sangue

Hiperviscocidadeinduzida por

paraproteinemia

AteroembolismoAneurismas arteriaisTumor cardíaco ousortico (Mixoma,angiosarcoma daintima da aorta)

Vegetações cardíacas

(Endocardites infec-ciosa Endocardites

trombótica)

Trombosesvenosa extensa

Síndrome antifosfolipido Neoplasias (síndrome vascular acral paraneoplasico)

Roxo trombótica trombocitopenica Coagulação intravascular disseminadaNecroses cutânea por anticoagulantes

Flegmasia ceruleadolens e gangrena

venosa

Síndromes mieloproli-ferativos (policitemiavera, trombocitemai

essencial)

Criofibrinogenemia

Crioglobulinemia

Aglutininas por frio

Etiologia do sinal do dedo azul Tabela 1

oclusão a clinica também pode ser renal (muitofrequente, 50%), oftalmológica, neurológico e/oudigestiva.

DIAGNOSTICO

Se a causa é embolização das placas de atero-ma (constituída basicamente por colesterol) o

diagnostico se pode confirmar com uma biopsiacutânea. Outros câmbios secundários são a pre-sença de infartos cutâneos.

Recentemente, o Eco cardiograma transesofa-gico e a ressonância magnética (Foto 3) temdemonstrado ser ferramentas muito úteis comomeio de diagnostico.

Page 7: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

BIBLIOGRAFÍA

Javier Narvaez, Maria Marta Bianchi, Pilar Santo e Ivan Castellvi. Servicio de Reumatología, Hospital Universitario de Bellvitge, IDIBELL, Hospitalet de Llobregat, Barcelona, España.Pablo del Pozo, Diego Martínez, Germán Morales, Álvaro Campillo y José Luis Aguayo.Servicio de Cirugía General y Digestivo. Hospital Morales Meseguer. Murcia. España.

As formas leves tem bom prognostico e evo-luem sem sequelas; porem, as formas de falhamultisistemica tem um péssimo prognostico.

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL

Crioglubulemia, vasculites, síndrome antifosfo-lipido, mixoma auricular, doença de Raynauddoença de Buerguer, coagulação intravasculardisseminada e sepses.

TRATAMENTO

O tratamento inicial consiste em instaurar aanticoagulação e/ou antiagregação, apesar deque se tem descrito sua associação etiológicacom a síndrome do dedo azul.

O tratamento definitivo vai dirigido a atuarsobre a lesão arteriosclerótica, já seja medianteprocedimentos intravasculares (angioplastia com

www.revistapodologia.com 7

Foto 2

Foto 3

Fig 3 - Resonância magnética na que se vê uma placa arterioscleróticaulcerada no nível da aorta descendente (zeta)

stenting ou endoproteses) ouprocedimentos cirúrgicos(endarterectomia ou by-passcom exclusão do foco emboli-geno), para conseguir a elimi-nação do foco emboligeno.

No momento atual esta ulti-ma permanece como a melhoropção de tratamento empacientes com aneurisma, masem todos os demais tem umalto risco cirúrgico. ¤

D.P. Eduardo Simón PérezClínica Médico Quirúrgica

Paracelso. Valladolid - Espanha

Materia extríada da Revista Pie Dibético Nº 16

Outubro 2012www.revistapiediabetico.com

Page 8: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

Alcalde José Ridaura, 27-29 (Pol. Ind. El Molí) · 46134 Foios VALENCIA (Spain) · Tnos.: 96 362 79 00* Fax: 96 362 79 05 · E-mail: [email protected] · www.herbitas.com · Para pedidos: 900 712 241

NUESTRAS SILICONAS

ESTRELLA

Nueva fórmula para una silicona de gran éxito. El departamento de desarrollo de Productos Herbitas ha logrado modifi car la formulación de esta exitosa silicona, con unos resultados fantásticos. Densidad media, de aprox. 20 A Shore. En efecto ahora es más uniforme, de mejor aspecto, más fácil de trabajar, y sobre todo con mejores resultados. Ortesis fáciles de obtener y con garantías de éxito. No se rompen.

Densidad muy blanda. Ideal para Ortesis Paliativas. Muy fácil de trabajar. No huele. Incluye aceites medicinales. Puede mezclarse con otras siliconas. Dureza Shore Å: 6 a 8. Envase de 500 grs.

SILICONAPODIABLANDMEJOR ASPECTO · MAYOR DURABILIDADMÁS FACIL DE TRABAJAR · MEJOR CATALIZADO

SILICONA PODOLÓGICA EXTRABLANDA

MUY BLANDA

SEMI

Page 9: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

RESUMO

O heloma duro e o tiloma são lesões bastantefrequentes nas consultas de podologia. Ambas aslesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se peloaumento da pressão devido à utilização de umcalçado inadequado, uma alteração biomecânicaou um alto grau de atividade. Tem diferenças cli-nicas importante que devemos conhecer paraestabelecer um tratamento correto.

O principal tratamento é o deslaminado dalesão mediante bisturi e as descargas para redis-tribuir as pressões. As lesões normalmente des-aparecem ou diminuem depois de tratar a altera-ção biomecânica.

INTRODUÇÃO

É a lesão dérmica mais frequente em consultaspodologicas. Ainda que habitualmente sejamenosprezado porque não se associa a grandescomplicações sua elevada incidência o transfor-ma em um problema relevante.

Não é uma patologia em si, senão um sinal cli-nico, pelo que no seu treinamento é imprescindí-vel valorizar sua etiologia. Dependendo de suaorigem é preciso um tratamento etiológico dife-rente ainda que na maioria dos casos se associea alterações na biomecânica e a distribuição depressões.

ETIOLOGIA

Em ambas as lesões existe uma disqueratoseinflamatória crônica que da lugar a morte ounecroses do queratinocito. Trata-se de um pro-cesso adquirido que aparece como reação a umexcesso de pressão ou fricção sobre a pele. A epi-derme de maneira fisiológica sofre um processode regeneração constante, mas quando é estimu-lada durante um longo período de tempo aumen-ta o processo de queratinização, dando lugar aestas lesões.

A hiperqueratose é por tanto uma resposta deproteção normal da pele, mas chega a ser pato-lógica quando seu tamanho é excessivo e produzsintomatologia. Se a patologia não é tratada,pode produzir-se um circulo vicioso: o incremen-to da pressão da lugar a um tamanho maior dalesão e aumenta o tamanho, aumenta de novo apressão e assim sucessivamente.

A causa deve-se na maior parte dos casos a umcalçado inadequado e/ou uma alteração biome-cânica sendo a pronação subtalar uma causa fre-quente de desordens biomecânicas do pé e portanto um fator de risco. As atividades esportivastambém podem favorecer os vários estudos temdemonstrado que os atletas de competição apre-sentam maior risco de lesões queratosicas no pédevido as atividades de alto impacto que reali-zam.

Alguns autores se referem a outros fatorescomo causantes ou agravantes de helomas e tilo-mas entre os que destacam doenças sistêmicascomo a artrites reumatoide, uma higiene inade-quada, perda de elasticidade, diminuição daalmofadinha grassa plantar, a ortostática prolon-gada, o excesso do peso ou a utilização de meiascom costuras que favorecem a fricção.

Segundo Bebans e Bowker, os pacientes diabé-ticos são igual de suscetíveis a apresentar umalesão queratosica que a população em geral,ainda que não devemos esquecer que neles exis-tem fatores agravantes como anidrose, alteraçõ-es vasculares ou limitação da mobilidade articu-lar.

INCIDÊNCIA

Os helomas constituem as lesões mais fre-quentes em consultas podologicas. Em um estu-do realizado em 1990 sobre 5460 lesões, encon-trarão que 4861 se tratavam de helomas ou tilo-mas.

Ambas lesões afetam principalmente as mulhe-res de idade media e avançada. Alguns autoressugerem que a mulher apresenta uma anatomiado pé diferente a do homem e também utilizageralmente calçado estreito com má sujeição, oque contribui para sua formação, Dunn e colabo-radores realizaram um estudo em 784 adultospublicado em 2004 e chegaram a conclusão queos homens apresentavam um maior numero deinfecções fúngicas, ulceras e alterações no nívelungueal, enquanto que nas mulheres eram maisfrequentes os helomas, tilomas e bunions.

DIFERENÇAS CLINICAS ENTRE HELOMA DURO E TILOMA

Sobre a localização, o heloma duro aparece

www.revistapodologia.com 9

Heloma Duro vs Tiloma

Podologo Mario Alberto Gómez Espinoza. México.

Page 10: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

com frequência nas articulações interfalangicas(no nível dorsal, lateral e medial) quando temdeformidades digitais. A localização na zonadorso-lateral do 5º dedo é bastante habitual naconsulta. Quando se localiza na zona subcapitaldenomina-se heloma plantar. Mann e Duvriesintroduziram o termo queratoses plantar intratá-vel (QPI) fazendo referencia a um heloma plantarque não se resolvia. Porem, o tiloma ou hiper-queratoses localiza-se normalmente na zonaplantar das cabeças metatarsais quando existeexcessiva pressão.

Um estudo publicado em 2005 por Groissobre115 pés direitos ou dominantes (pé que tem ummaior domínio na caminhada) demonstra queseu desenvolvimento é superior neste tipo de péque no não dominante, devido a que tem umamaior demanda biomecânica. Grouios cita auto-res como Bodine, Radin e Rosea que apóiamsuas teses. Em contra partida, vários estudos,entre eles de Springett e colaboradores não acre-ditam que as diferenças no domínio possamrepercutir no desenvolvimento destas lesões.Possivelmente esta contradição seja devido à uti-lização de uma metodologia diferente na analisedos estudos.

As principais diferenças encontram-se na clini-ca. A maioria das fontes consultadas diferenciamo heloma ou córneo e o tiloma ou hiperquerato-ses, tanto em sua localização como nas caracte-rísticas clinicas, considerando na maioria delescasos ao heloma como uma progressão do tilo-ma.

O estado simples do heloma duro não compli-cado apresenta-se como uma superfície querato-sica de bordes circunscritos e bem delimitados.Os tecidos afetados aparecem como uma massacórnea, seca e dura, de uma cor amarela oubranco-amarela. No centro da massa queratosicaexiste um núcleo compacto de coloração maispálida, que se estende para dentro para formar oápex ou cono de queratinaque corresponde àzona de maior disqueratoses.

Solem ser dolorosos principalmente na pressãodireta e na menor medida ao belisco. A manifes-tação clinica mais frequente é a dor à deambula-ção, podendo aparecer também eritema ao redorda zona irritada.

O tiloma, a diferença do heloma, trata-se dezonas de hiperqueratoses difusade cor amarela,ou branca, localizada em zonas de pressão, nor-malmente de um tamanho superior ao heloma,sem núcleo e em ocasiões assintomáticas nasprimeiras fases.

TRATAMENTO DO HELOMA

O objetivo no tratamento do heloma deve serreduzir a sintomatologia, mas não devemosesquecer que a etiologia mais frequente é umaalteração mecânica que produz uma pressãomantida em uma zona.

O tratamento consistira em:- Eliminar a sintomatologia dolorosa mediante

o delaminado e enucleado.- Utilização de padding de descargas e

modificações do calçado- Utilização de queratoliticos- Determinar a causa etiológica e tratá-la na

maior parte dos casos com um tratamento ortopodologico

- Tratamento cirúrgico se o tratamento conservador fracassa.

É importante não esquecer em nenhum casocontrolar os fatores de risco predisponentes ouagravantes do heloma para evitar possíveis com-plicações tais como uma bursites uma infecçãobacteriana ou fungica, gangrena, febre, dorimportante ou desenvolvimento de uma úlcera.

TRATAMENTO SINTOMATOLÓGICO

Delaminado e enucleado. O desbridamentoregular mediante bisturi é o tratamento de escol-ha utilizado pelo podologo, mas não tem reco-mendações estabelecidas sobre a frequência domesmo.

Dependendo da dimensão da lesão se escolhe-ra um numero de lamina de bisturi. Geralmentese recomenda delaminar a superfície do helomacom uma lamina de nº 10 se a lesão se localizana planta para uma maior comodidade e a de 15se se localiza nas zonas digitais.

Devemos colocar a lamina paralelamente alesão dérmica, mantendo um ponto de apoiosobre o pé (zona lateral da mão ou qualquer denossos dedos) e tencionando o pé de forma con-traria a direção do delaminado (para evitar movi-mentos ou dobras da mesma). Se levara a termi-no o delaminado ate que adquira uma cor rosa edeixamos de sentir sua dureza.

Procedemos a enuclear ou eliminar o núcleocentral de queratina com uma lamina pontiaguda(geralmente numero 15) ou com uma goiva inter-cambiável (o numero da goiva dependera dotamanho do núcleo). O bisturi ou a goiva se colo-ca ligeiramente angulada, nunca perpendicular àsuperfície cutânea para evitar aprofundar emexcesso.

www.revistapodologia.com 10

Page 11: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 12: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

Teremos enucleado completamente quando ofundo do núcleo adquira uma cor rosa e não apa-reça dor à pressão direta.

HELOMA DURO ENUCLEADO

As variações na metodologia do estudo dosdiversos trabalhos consultados dificultam poderrealizar uma comparação direta dos resultadosobtidos neles, o que leva a que em ocasiões apa-reçam contradições.

Redmond diz em um estudo publicado em1999 sobre 79 pacientes que o debridamento dalesão melhora a sintomatologia dolorosa dospacientes de forma considerável.

Também, Davys e colaboradores realizam umestudo casos-controle com dois grupos depacientes que tinham atrites reumatoide, a umgrupo se lhe delaminaram as lesões, enquantoque em outro se simulou o delaminado sem che-gar a realizá-lo.

Concluiu que as diferenças sintomatológicasnos pacientes passadas quatro semanas nãoeram excessivamente significativas, quizas por-que a dor não era devido só à lesão dérmicasenão também a importante deformidade ósseaque lhe acompanhava.

TRATAMENTO

- Utilização de padding de descarga e modifi-cações do calçado

- Utiliza-se para aliviar a sintomatologiaenquanto se realiza uma órteses que controle asalterações biomecânicas causantes desseaumento de pressão.

- A descarga se realiza com filtro de 3-5 mm emforma de ferradura.

- Se realizamos a descarga diretamente sobre opé, a fenestração é a opção mais indicada po quea descarga é mais seletiva e será temporal aocolocá-la diretamente no pé, evitando assim oefeito de janela.

- No caso de ser possível, recomenda-se reali-zar a descarga em forma de ferradura sobre umapalmilha ou diretamente no interior do calçado,de forma que se possa manter esta o tempo sufi-ciente ate a instauração de um tratamento orto-podologico definitivo.

- O padding deve ter a largura de todas ascabeças metatarsais. A borda medial e lateraldeve ser estreitado e rebaixado na grossura àmedida que nos dirigimos para a proximal.

A borda proximal também se rebaixara emgrossura para evitar posteriores incômodos nopaciente.

Finalmente o borde distal devera finalizar nazona subdigital das cabeças metatarsais que nãoprecisam ser descarregadas, realizando umsemicírculo amplo o suficiente na zona que que-rermos descarregar para evitar seu apoio.

DESCARGA COM FILTROS

- Utilização de queratoliticos.- Para as zonas de hiperqueratoses acentuadas

ou naqueles casos onde não possamos eliminar adequadamente em apex de queratina, podemos recomendar ao paciente a aplicação de um queratolitico como o acido salicílico a 40% ou a urea 30-40%.

Existem contradições na utilização de injeçõessubcutâneas de colágeno bovino ou fluido de sili-cone porque podem produzir alguma reação imu-nitária, assim como no uso de triamcinolonaintralesional que podem agravar o problema aoprovocar um adelgaçamento da pele.

A vitamina A oral é um antiqueratolito, mashabitualmente não é necessária sua utilizaçãopara uma lesão de pequenas dimensões. Algunspodiatras recomendam aplicações de azeite daarvore do te (azeite derivado do Melaleuca alter-nifólia) porque reduz a inflamação do heloma.

Determinar a causa etiológica e tratá-la namaior parte dos casos com um tratamento orto-podologico.

Apresenta-se o heloma duro sobre as zonasinterdigitais, recomenda-se a utilização de umsilicone que evite a pressão nesse nível. Podemosrealizar um ômega normal ou invertida para quea cresta subdigital aumente a área de apoio ediminua a deformidade digital. Freeman acreditaque em pacientes maiores o silicone esta deses-timado já que poderia aumentar a deformidade,neste caso ele recomenda uma correção cirúrgi-ca.

Não devemos esquecer a importância da utili-zação de um calçado com ponteira ampla, talãobaixo e suficiente profundidade para abrigar o pésem pressioná-lo.

Determinar a causa etiológica e tratá-la namaior parte dos casos com um tratamento orto-podologico. ¤

Podologo Mario Alberto Gómez Espinoza.Presidente de FEPOAL - Federación de Podólogos

de América Latina A.C. [email protected]

www.facebook.com/FEPOAL

www.revistapodologia.com 12

Page 13: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

REFLEXOLOGIA PODAL: SEU ENQUADRE

“Um corpo interagindo com outro... mãos e péssoltos, dançando sutilmente com a musica dasrespirações e o silencio das vozes...”

(de ‘’Respirando Cem Dias’’ de CristinaCapecchi)

O enquadre de uma sessão de reflexologiapodal é especifico e diferente ao da atençãopodologica, ainda que ambas as disciplinas ten-ham como objeto o pé e nele realizem seu tra-balho. (1)

Cada instante que transcorre em uma sessãoesta habitado por milhões de detalhes, que nocomeço podem não ser registrados consciente-mente pelo paciente, mas igualmente formamparte do repertorio de gestos clinico-reflexológi-cos que devem levar-se a cabo com“Conhecimento, Disciplina e Ordem”. (2)

A sessão da Reflexologia requer uma prepara-ção dedicada e adequada. Para isso, é funda-mental a formação coerente e exaustiva de quempretende exerce-la, o que leva a possibilidade deapresentar-se diante do paciente em um estadode harmonia (corpo, mente, emoções) que redun-dara em benefícios para ambos. E não só se fazreferencia aqui a capacitação desde o cientifico(Anatomia, Fisiologia, etc.) senão ao desenvolvi-mento de hábitos saudáveis que englobam a ali-mentação, respiração, relaxamento e entreteni-mento físico, que poderiam resumir-se, porexemplo, em praticas diárias de QiGong(Chikung).

Para apreciar a riqueza de uma sessão deReflexologia Podal é necessário situar-se em cadaum dos momentos que compõem estas duas eta-pas:

a) O encontro com o paciente e seu motivo deconsulta que, ainda que especifique, pode desen-volver-se de modo semelhante a realização dasanamneses de outras áreas das ciências dasaúde.

b) O contato com seus pés: com metodologia etécnicas próprias que incluem desde as técnicasde relaxamento ate a abordagem de todos osaparelhos e sistemas, no que a ReflexologiaOrgânica se refere.

Se bem na primeira etapa predomina a comu-nicação dada através do dialogo interpessoal, nasegunda as características são totalmente dife-rentes.

O paciente permanece deitado, mais ou menoshorizontal (já que é necessário poder observar asfaces durante o trabalho).

Todos os sentidos estão abertos, pelo que érequisito ter levado em conta a preparação doambiente adequado: tempo suficiente para aten-der com tranquilidade ao paciente; entorno sono-ro-musical apropriado ou silencioso, o que incluia seguridade de que não interrompam sons darua, telefones ou notificações de celular; umlugar ventilado e limpo, com aromas agradáveiscolocados em recipientes destinados a tal fim ouemergindo dos aceites empregados para a lubri-ficação; iluminação adequada ao momento dasessão; entorno visual, cores, formas, imagensque não alterem o estado de animo; acesso a umcobertor, prevendo o descenso da temperaturacorporal durante o transcurso, tanto como almo-fadas, de texturas suaves e diferentes tamanhos,que se proveram no caso de produzirem-se incô-modos pela permanência na mesma posiçãodurante muito tempo; e o fundamental:

A sutileza do primeiro contato com os pés dopaciente...

... as mãos do profissional lubrificadas sufi-cientemente, acesso a eles, conhecendo e recon-hecendo, cativando um vinculo que facilita a flui-dez dos movimentos e o ritmo das manobras quetem lugar de maneira ordenada e sistemáticapara propiciar o aumento da disponibilidade cor-poral e induzir ao relaxamento, sem o qual seriadificultoso conseguir os efeitos esperados, já sejadentro expectativa de uma única sessão ougerando a confiança para estabelecer, se fossemnecessárias, sessões periódicas. ¤

(1) Trabajo realizado con la anuencia delProf. César Zendrón

(2) Principios de la Reflexología Científica Integral,Prof. César Adrián Zendrón. Cazdelco.

Prof. Podologa Cristina Mónica CapecchiProfesora de Anatomía y Fisiología

Docente del Curso de Reflexología Podal Integralde la Universidad del Salvador,

República Argentina

www.revistapodologia.com 13

Reflexología Podal na Argentina

Prof. Podologa Cristina Mónica Capecchi. Argentina.

Page 14: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

7 de abril 2013

www.hairbrasil.com

HairBrasil

CONGRESSOBrasileiro de PODOLOGIA

5O

Expo Center Norte São Paulo

Conheça os novos procedimentos e protocolos

Realização Apoio Institucional

de beleza e estética da América Latina

Page 15: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

RESUMO

Os objetivos deste trabalho são analisar aimportância de um calçado adequado na hora darealização da pratica esportiva do tênis e a rela-ção que existe entre o mau uso deste e a apari-ção de lesões, para o qual vamos realizar um tra-balho de campo sobre uma população de joga-dores de tênis amador, para analisar se o uso doténis é o mais adequado para o tipo de praticaesportiva que realizam e se valorizam a impor-tância do calçado esportivo.

PALABRAS CLAVE

Zapatillas de tenis, características del tenis,características de zapatillas.

ABSTRACT

The objectives of this study are to analyze theimportance of proper footwear when performinga sport for which we analyze the importance ofappropriate footwear for the practice of tennisand the relationship between the misuse of thisand the appearance of lesions, for which we willconduct a field study on a population of amateurtennis players, to examine whether use of theshoe is best suited for the type used for practiceif they do and appreciate the importance of ath-letic footwear.

KEY WORDS

Tennis shoes, tennis characteristics, characte-ristics of sneakers.

INTRODUÇÃO

O ténis é uma parte do equipamento de umjogador de tênis que não deve ser consideradasimplesmente como algum acessório ou quedeve ajustar-se aos critérios da moda, senão queé muito importante que se adapte as caracterís-ticas do jogador.

Tão importante como a raquete são os ténis detênis para o tenista, necessariamente os pésdevem estar confortáveis, justos com os ténis detênis e que sintam o solo que pisam, para chegarbem colocado a cada golpe, em um jogo rápido,como é o tênis, de trocas de direção, desloca-mentos curtos, força explosiva, velocidade dereação, etc. Utilizar ténis desconfortáveis ouinadequados podem produzir lesões nos pés, nostornozelos, os joelhos ou inclusive nas costas.

Até faz pouco tempo os tenistas compravamseus ténis dependendo do jogador que os usava,atualmente os avanços tecnológicos na fabrica-ção de ténis esportivos em geral e a utilização denovos materiais em sua elaboração tem feito comque aumentem a duração, estabilidade, encaixe,conforto e absorção de vibrações.

Sofisticadas e desenhadas ate o mais mínimodetalhe, os ténis de tênis conseguem o máximorendimento, garantindo o melhor grau de traçãoe estabilidade em cada tipo de terreno.

Esportistas e fabricantes de ténis de tênis são

www.revistapodologia.com 15

Calçado para a Atividade Esportiva do Tênis

José María Solano Martínez, Rosário Solano Martinez, Lura Zapata Escudero. Espanha.

Page 16: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 17: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

conscientes disso e cada temporada dão umpasso a mais em busca dos ténis de tênis ideais,que sejam como uma luva para os pés e comdurabilidade, encaixe e amortecimento perfeitos.

No inicio do tênis os jogadores utilizavam umcalçado composto por uma sola plana de gomaou costurada a uma lona ou tela. Atualmente, ascoisas têm cambiado e em todos os ténis detênis moderno podemos diferenciar as seguintespartes:

- Ponta- Sola exterior- Entresola- Forma- Palmilha- Sistema de acordoamento- Peito do ténis- Bandas de estabilização- Contraforte- Borda ou pescoço- Corte traseiro- Aba- Cadarços

Características a ter em conta na hora deadquirir um ténis de tênis:

Tipo de pé: na hora de adquirir um ténis detênis é importante saber que tipo de pé temospara que nossa compra se ajuste a nossa neces-sidade biomecânica.

Basicamente existem três tipos:1) Supinado2) Neutro3) Pronado

Materiais de construção: os ténis de hoje emdia, além do couro, a goma e a tela, são constru-ídos fundamentalmente a partir de dois mate-riais:

1) Poliuretano (PU)2) Etil-vinil-acetato (EVA)³

AJUSTE E ESTABILIDADE

A parte do ténis que proporciona maior ajustee estabilidade é o sistema de acordoamento(deve-se ajustar ao tipo de pé), o corte traseiro(para inserir bem o calcanhar de Aquiles), osreforçadores externos (agarre bem o calcanhar) eo peito do ténis (o modelo ¾, que proporcionaum maior ajuste e estabilidade a todo o pé)². Detodas as formas, a estabilidade depende muitodo tipo de pé que tenha o jogador, então tem queadquirir ténis desenhados de acordo a estascaracterísticas.

PESO

Trata-se de uma característica muito importan-te porque o fato de que um ténis seja leve fazcom que reduza a fadiga das pernas e faz comque se jogue melhor.

Com a aparição de novos materiais (a EVA mol-dado e comprimido é mais leve que o tradicio-nal), os fabricantes tem reduzido o peso dosténis na sola (utilizando um modelo parcial),entressola e peito do ténis. Porem, não tem queusar ténis tão leves que descuidem as outrasimportantes características necessárias para umbom ténis de tênis.

DURAÇÃO

Resistente à tração, ao desgaste e a abrasão.As zonas do ténis que devem estar mais reforça-das são: a ponta (recebe uma grande quantidadede impactos), a entressola (melhor de poliureta-no porque tem maior duração) e a sola de gomaou material sintético segundo as preferências)

REVESTIMENTO

A entressola é a peça que contem um maiorrevestimento no ténis. As construídas com EVA ³são as mais recomendadas, ainda que nãodurem tanto.

Porem, muitos fabricantes têm incorporadoconceitos novos tais como “flor”, “gel”, “air”,“pump”, “fluid”, que podem contribuir de algu-ma forma para conseguir um maior revestimen-to.

PREÇO

Os avanços tecnológicos aplicados nos ténis detênis se traduzem em um aumento de seus pre-ços ano após ano. Porem é importante não com-prar ténis só porque incorporaram algum novoinvento.

Tem que adaptar-se as necessidades do joga-dor. De todas as formas, se os ténis cumpremcom as características e os requisitos que ante-riormente temos citado, será dinheiro bem inves-tido para os pés e para o rendimento na quadra.

OUTROS ASPECTOS

Do mesmo modo que existe um ténis ou ummodelo para cada tipo de pé, também se fabri-cam diferentes modelos de ténis segundo o tipode quadra onde vai-se jogar mais habitualmente.

A diferença fundamental entre uns e outros

Page 18: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

modelos estão no material de construção e odesenho da sola.

A sola é a parte mais importante do ténis,determina o equilíbrio, o ajuste e a estabilidadedo jogador.

É imprescindível que se adaptem bem à quadrapara evitar escorregar, mas também devem ser osuficiente escorregadia para que o jogador nãofique cravado no chão, o que provocaria lesões.

A sola deve ser:

1 - Pré-fabricada e unida ao corte por cola.2 - Vulcanizada em moldes (de borracha)3 - De injeção direta no corte (poliuretano)

Muitas solas se remontam ligeiramente para ocorte ao que às vezes vão agarradas por meio deuma costura.

Isto obedece à necessidade de assegurar a solaao corte para impedir que descole ou se deterio-re nas continuas tensões dos deslocamentoslaterais do jogo.

O desenho e o material da sola depende funda-mentalmente do tipo de quadra sobre o qual sejoga:

NO SAIBRO

Utilizar ténis de tênis com solas com pequenasestrias longitudinais, (característica identificado-ra) cujos sulcos não são muito profundos, solu-cionam que os ténis de tênis se agarrem ao sai-

bro mas que também permita deslizar parapoder chegar as bolas mais distantes.

NO CIMENTO

A sola do ténis de tênis deve ter umas estriasmais pronunciadas, mais largas e profundas,combinada com reforços de materiais antiabrasi-vos e termoplásticos, sobre tudo na ponta.

Devem ser de poliuretano que proporcionammaior revestimento e um desenho mais plano esem tantos desenhos para deslizar menos.

A lateral da sola do ténis de tênis também soleser reforçado para evitar ao máximo a erosãodevido a fricção.

NA GRAMA

a sola do ténis de tênis esta composta depequenas “travas” de plástico duras que impe-dem que o jogador escorregue. A sola destesténis de tênis praticamente é uniforme.

Algumas marcas têm apostado pelos ténis detênis todo “terreno” aptas para jogar tanto nosaibro como em superfícies mais rápidas.

A sola deste ténis de tênis é mista, com sulcosnão muito pronunciados e com reforços tanto naponta como nas laterais.

As solas para tênis devem incluir um desenhocircular abaixo da cabeça do primeiro metatar-siano, a inclusão de desenhos circulares debaixoda cabeça do primeiro metetarsiano tem a fun-

www.revistapodologia.com 18

Page 19: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 20: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

ção de diminuir as forças necessárias para reali-zar os giros ou pivôs e por consequência diminuiro risco de lesões.

Os fabricantes utilizam no interior dos ténis detênis, os materiais mais novos adaptados perfei-tamente à morfologia do pé, oferecendo umadupla ação; adaptação e suporte, evitandoassim, micro traumas repetidos, como em umcalcanhar, que ao longo leva a inflamação do ten-dão.

Confundir alguns ténis de basquete, de runningou de vôlei com ténis de tênis é muito fácil já quetodas são similares.

Não o suficiente, quando adquire mais expe-riência no esporte aprende a reconhecê-las ime-diatamente. É muito importante utilizar sapatosde tênis que correspondem ao sexo do jogador.Os ténis de tênis destinados para homens sãodiferentes aos que estão feitos para mulheres.

É muito comum ver muitas mulheres compra-rem ténis para homens acreditando que estessão muito resistentes e por isso no final terminacom dores intensos nos pés e sobre tudo nas cos-tas por má escolha. O primeiro que devemos terem conta quanto à escolha dos ténis de tênis éque seja a correta para este esporte.

É importante que tenhamos em conta tambémque na sua maioria, as empresas de indumentá-ria esportiva investem milhões de dólares em tec-nologia para fabricar seus produtos à medida dadisciplina especifica e apesar disso as vezesresulta incrível ver um jogo de tênis amador quetem jogadores com ténis que pertence a outrosesportes e que na maioria dos casos não temabsolutamente nada a ver com o tênis.

Por isso este trabalho vamos a centrá-lo naanalise do correto uso dos ténis de tênis na pra-tica do tênis em jogadores amadores.

MATERIAL E MÉTODO

Em uma mostra de 30 jogadores amadores,com idades compreendidas entre os 16 aos 46anos e que praticam tênis uma media de 3 vezespor semana, temos estudado uma serie de fato-res para analisar se o uso de seu calçado espor-tivo é o mais adequado para sua pratica esporti-va, e se não é o mais adequado, se isto temrepercutido de alguma maneira, seja no mal-estar físico ou em algum tipo de lesão.

Para isso temos passado uma enquete da qualrecolhemos uma serie de dados referentes aotipo de pratica que realizam de tênis, tanto a fre-quência com a qual praticam, como a superfície

sobre a qual jogam tendo em conta sua idade.

Também foi recolhida informação sobre serecebem assessoramento na hora da aquisiçãode seus ténis, e com qual frequência solem tro-car de ténis, obtendo também informação sobrea presença de algum momento de sua trajetóriaesportiva de lesões que possamos relacionar aotipo de sola que cada sujeito utiliza para relacio-ná-lo com o uso adequado ou não desta em fun-ção da superfície que pratica o tênis, para issopedimos a cada jogador que depois de respon-dem a enquete nos deixa-se pegar um molde dapegada de seu ténis e assim poder analisar o tipode sola utilizada.

O modelo de enquete é o seguinte:

O uso adequado do calçado esportivo na pratica do tênis.

- Idade: ..........

- Tipo de superfície sobre a qual pratica tênis habitualmente:( ) Saibro( ) Cimento( ) Grama

- Com que frequência pratica tênis:( ) 1 Vez por semana( ) 2 Vezes por semana( ) 3 Vezes por semana( ) 4 Vezes por semana( ) 5 Vezes por semana( ) 6 Vezes por semana( ) Todos os dias

- Sofreu algum tipo de lesão relacionada com a pratica do tênis:( ) Não( ) Sim

- Em que lugar:( ) Pés( ) Tornozelo( ) Joelho( ) Outros

- Que tipo de lesão: ...............................................................................................................

- Com que frequência troca de ténis para praticar o tênis.( ) Quando estraga( ) 1 vez por ano( ) Cada 6 mesesOutros: ........................................................

......................................................................

www.revistapodologia.com 20

Page 21: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

- Quando compra uns ténis de tênis recebe ajuda de alguma pessoa especializada:( ) Sim( ) Não

- Na hora de comprar uns ténis para praticar tênis, O que mais valoriza?( ) Estética( ) Preço( ) Marca( ) Conforto

RESULTADOS

Da população de jogadores amadores que ana-lisados, deduziu-se que 66% não recebe ajuda deuma pessoa especializada na hora da compra deténis para praticar tênis, diante de 33% que rece-be.

Dos que 73% na hora de comprar novos ténisvalorizam mais o conforto, diante de 7% quevaloriza mais o preço e 20% da população valo-riza mais a estética.

E compram os ténis 33% da população quandoestraga diante dos 66% que trocam os tênis acada 6 ou 12 meses.

Dos resultados obtidos se deduz que 33% dapopulação não utiliza ténis adequados para apratica do tênis diante dos 66% que utiliza ténisadequado.

E da população analisada 60% em algummomento de sua vida esportiva praticando tênissofreu algum tipo de lesão de membros inferio-res diante de 40% que nunca sofreu nenhum tipode lesão.

Do que se deduz relacionando isto com os joga-dores que utilizam um calçado inadequado para

www.revistapodologia.com 21

o tipo de pratica esportiva que realizam, que60% da população sofre lesões que estão rela-cionadas com o mau uso de seus ténis de tênisporque não são as adequadas para a sua praticadiante de 50% que sofrem lesões ainda queusem calçados adequados.

CONCLUSÕES

Depois de analisar os resultados obtidos pode-mos afirmar que se existe uma relação entre omau uso de uns ténis de tênis com a aparição delesões.

Dai a importância de utilizar calçado adequadopara cada tipo de pratica esportiva e sobre tudopara cada superfície e a importância de uma boainformação e assessoramento na hora de adqui-rir ténis para a pratica do tênis. ¤

José María Solano Martínez.Diplomado en Podologia y Enfermeria.

Rosario Solano Martínez.Diplomada en Podologia y Enfermeria.

Lura Zapata Escudero.Diplomada en Podologia y Enfermería.

José María Solano Martí[email protected]

BIBLIOGRAFIA

1. PODOLOGIA DEPORTIVA. Miguel L. GuillenAlvarez, Mc Graw Hill, Interamericana de España,Capitulo 13, 235-253.

2. Ramiro, J.; Alcantara, E.; Forner, A.; Ferrandis,R.; Garcia, J.C.; Belenguer, A.C.; Dura, J.V y Vera,P. GUIA DE RECOMENDACIONES PARA ELDISEÑO DE CALZADO. Instituto de biomecanica deValencia. (1995). Capitulo 7, 246-250.

3. Canseco de la cruz R A, Camarillo Gomez KA,Silva Moreno A, Lesso Arroyo R. Experimentacion yAnalisis por MEF del comportamiento hiperelasticoen materiales usados en calzado deportivo.Ingenieria Mecanica tecnología y desarrollo2011;4(1):023-031.

4. www.itftennis.com/shared/medialibrary/pdf.Medicina y Tenis “On-line” Enero 2003, número

10.5. Derex Andre Jacques. Manual Tutor del Tenis,

Ediciones Tutor, Madrid, España 1991.

Tipo de ténis utilizado para apratica do tênis

Ténisadequado

Ténisinadequado

w w w . r e v i s t a p o d o l o g i a . c o mL i n k s C u r s o s e E ve n to s

Page 22: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 23: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 23

CARACTERÍSTICAS DE UM PODOLOGO

O perfil do podologo: é o conjunto de funçõesque realiza um profissional intitulado com capa-cidade para tomar decisões de maneira autóno-ma em assuntos relacionados com a saúde dopé, ao estar autorizado pelas autoridades corres-pondentes para a atenção de seus pacientes.Esta obrigado por um código deontológico aatuar com a maior ética, a uma formação conti-nua, a transmitir seus conhecimentos e investi-gações.

Estas características, comuns em alguns pon-tos a outras profissões, marcam em conjunto aatividade do profissional do pé. Objetivos do ensi-namento intitulado: formar ao podologo para queposteriormente possa exercer com segurança eautonomia. Instilar-lhe o espirito de superação eo cientifico que lhe motive a: investigar, compar-tilhar, transmitir conhecimentos e experiências,crescimento profissional e humano.

Definição de podología: é o ramo da medicinaque estuda o comportamento biofísico dos pés,as alterações morfofuncionais e as diferentespatologias diretas ou referidas que possam apre-sentar, assim como seu tratamento e prevenção.A podologia cobre a promoção da saúde, a pre-venção de afecções e deformidades dos pés,trata de dar resposta a estes transtornos quandose produzem, mediante a aplicação de técnicasdiagnosticas e de tratamentos adequados.

A assistência podologica deveria administrar-seem todos os estabelecimentos em que se prestaatenção de saúde e em qualquer outro serviçocomunitário.

LOCALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PODOLOGO

O podologo é o profissional do pé preparado aolongo de sua formação universitária para a prati-ca profissional da podologia, em todas suas ver-tentes, assim como para influir na melhora dosplanos de estudo e no futuro e evolução da pro-fissão.

Entretanto, a localização profissional do podo-logo se encontra dentro do direito à saúde quetem todo cidadão na sociedade moderna. Nos

organismos que possam ter qualquer tipo deinfluencia sobre planos de estudo como: peritoorientador, desenvolvedor de trabalhadoresdocentes em universidades e centros de forma-ção. Desta maneira, ademais de poder exercerlivremente de profissional autônomo, deve for-mar parte das equipes multidisciplinares dasaúde, deve estar presente em todas as campan-has de promoção dirigidas para o cuidado do pé,e deve dar sua opinião sobre os planos presentese futuros de formação na podologia.

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO PODOLOGO

A infância: deve velar pelo desenvolvimento esaúde das extremidades inferiores e evitar altera-ções morfológicas não presentes no nascimentoatravés do conselho aos pais em questões de pre-venção, do calçado, de promoção da saúde erevisões periódicas. O podologo deve tratar aque-las alterações presente no nascimento, em cola-boração com a equipe multidisciplinar que trateo recém-nascido.

Empresas:

o mundo laboral depende em muitos casos deuma boa saúde dos pés para conseguir os objeti-vos de empresa e para a prevenção de acidentes,para o que toda grande empresa deveria contarcom um podologo em seu serviço medico.

Atividades esportivas:

a maioria dos esportes precisam o uso dos pés,como elemento direto de realização do esporte,como elemento de translação ou impulso e sus-tentação.

Docência:

preparando as novas gerações de podologosem universidades, também como na formação dopessoal auxiliar.

Terceira idade:

as expectativas de vida cada vez mais amplasfazem necessário que os anciãos devam cuidar

A Podologia do século XXI

Podologo Mario Alberto Gómez Espinoza. México.

Page 24: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 24

muito bem seus pés para gozar da máxima auto-nomia possível.

Serviço social:

em diversidade de lugares como: asilos, comu-nidades rurais, escolar, hospitais, clinicas, etc.

ATRIBUIÇÕES GERAIS DO PODOLOGO

O podologo é um profissional da saúde, e comotal tem como primeira atribuição a de escolherentre o exercício profissional autônomo em seupróprio consultório, associado com outros profis-sionais da saúde, ou bem exercer em identidadescomo assalariado ou mediante cobrança porprestação de serviço.

Enquanto a suas atribuições vem dadas pelocontexto legal que ampara seus estudos e porsua própria definição, que lhe considera como oprofissional da saúde especializada na preven-ção, o diagnostico e o tratamento de deformida-des e doenças dos pés.

Prevenção:

através de explorações podologicas com ten-dência à prevenção das doenças e ma-formaçõesdos pés e membros inferiores de especial impor-tância no diagnostico precoce das alteraçõesmorfológicas e funcionais das crianças e nospacientes de alto risco como os diabéticos e aspessoas da terceira idade ou com transtornos cir-culatórios de importância.

Diagnostico:

Determinar a patologia e as causas que as pro-duzem utilizando para isso todos os meios que aciência e a técnica põe a disposição profissionalem cada momento.

Prognóstico e tratamento:

deve conhecer e explicar ao paciente como seespera que evolua o problema. Esta facultandopara tratar, e sempre que seja possível etiologi-camente, toda patologia ou má-formação dospés, utilizando para isso procedimentos conser-vadores ou radicais segundo seu melhor critérioe melhor parecer do paciente, podendo conside-rar os seguintes casos.

Tratamentos quiropodologicos:

são os referidos a tratamentos conservadoresde alterações benignas da capa córnea da pele eseus anexos: helomas, hiperqueratoses, alteraçõ-es das unhas, etc., destacando novamente a

importância destes cuidados em pessoas derisco.

Tratamentos ortopodologicos:

sistemas paliativos e/ou corretores das defor-midades, má-formação, processos degenerati-vos, doenças ou sobre-utilizações de determina-das zonas do pé por meio de palmilhas ortopédi-cas, órteses ou próteses.

PILARES FUNDAMENTAIS DA PODOLOGIA

A QUIROPEDIA E A ORTOPODOLOGIA

Não são independentes, senão que em muitoscasos se complementam e o enriquecimento pro-fissional passa inexoravelmente para desenvolverambas disciplinas, para o que o podologo deveriaformar-se profissionalmente.

O podologo esta qualificado para desenvolvercom autonomia e competência:

- Uma função assistencial

- A promoção da saúde

- Prevenção da doença

- Função docente em universidades e outras instituições onde formam ao podologo

- Desenvolver trabalhos de investigação que aperfeiçoam seu exercício profissional e a atenção do pé no âmbito da saúde.

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL INDIVIDUAL E INTEGRADO EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

O podologo como especialista no tratamentode afecções e deformidades dos pés, pode des-envolver seu trabalho por conta própria ou cola-borar em clinicas multidisciplinaria, centrosgeriátricos, etc., dependendo da rama da podo-logia que mais lhe interesse.

O podologo pode exercer: só, associado aoutros podologos, dentro de uma equipe multi-disciplinar. Ainda que se dedique ao exercícioprofissional autônomo individual, sempre deveramanter uma boa relação com tudo o grupo medi-co multidisciplinario relacionado com o pé, deri-vando o paciente à consulta de outro especialis-ta se acredita que isso pode ser benéfico para asaúde do paciente.

Quando criamos necessário que o tratamentodeve ser compartilhado, solicitando um informe

Page 25: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

do caso, ou simplesmente por pensar que deveser outro especialista quem se responsabilize doprocesso.

O feito é que o compromisso que se adquirequando o paciente acude a nos nós obriga a nãoestar isolados das possibilidades globais dasaúde atual para recorrer a ele, sempre que taldecisão aporte benefícios à solução do processo,ainda que nosso exercício seja em consultórioindividual. Isto supõe o contato permanente e acolaboração mutua entre profissionais de disci-plinar da saúde que se complementam promo-vendo a saúde e ajudando no estabelecimento dediagnósticos e tratamentos, criando em conse-quência a possibilidade de que cada membro daequipe foi enriquecendo seu nível de conheci-mento individual.

EXERCÍCIO PODOLOGICO MULTIDISCIPLINARIO

Outras formas de exercícios podologico é fazê-lo dentro ou formando parte de uma equipe mul-tidisciplinar, é dizer, junto a profissionais deoutras especialidades medicas. Isto supõe o con-tato permanente e a colaboração mutua entre

profissionais da saúde que se complementampromovendo a saúde e ajudando no estabeleci-mento de diagnostico e tratamentos, criando emconsequência a possibilidade que cada membroda equipe seja enriquecido seu nível de conheci-mento individual.

CONCLUSÕES GERAIS

Ser um bom profissional no exercício da podolo-gia implica, ademais de estar titulado, evitar aaparição de discrepâncias pessoais que repercu-tam de maneira negativa na assistência ao pacien-te, assim como conhecer perfeitamente o campode ação profissional de cada membro do grupomedico multidisciplinario, evitando em todomomento a invasão e o intrusismo profissional. ¤

Podologo Mario Alberto Gómez EspinozaPresidente de FEPOAL - Federación de

Podólogos de América Latina A.C. [email protected]

www.facebook.com/FEPOAL

www.revistapodologia.com 25

Curso Técnico em PODOLOGIA

www.inainstituto.com.br - (47) 3222- 3068 - Bom Retiro - Blumenau - SC

Page 26: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 27: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se
Page 28: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 28

Visite nosso Shop Virtualwww.shop.mercobeauty.com

www.revistapodologia.com

Page 29: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 29

Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

Vendas: Mercobeauty Imp. e Exp. Ltda. Tel: (#55-19) 3365-1586Shop virtual: www.shop.mercobeauty.com

[email protected] - w w w. r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m

Indice

Page 30: Revista Digital de Podologia Digital... · frequentes nas consultas de podologia. Ambas as lesões são produzidas por uma alteração no pro-cesso de queratinização. Originam-se

www.revistapodologia.com 30

Email : rev is ta@revis tapodolog ia .com - rev is tapodolog ia@gmai l .comA venda no nosso Shop vir tual : www.shop.mercobeauty.com

Tel . : #55 - (19) 3365-1586 - Campinas - SP - Brasi l

P O S T E R SP O D O L Ó G I C O S

D I D Á T I C O S4 0 x 3 0 c m

OSSOS DO PÉ 1

ONICOMICOSES

CALOSIDADE E TIPOS DE CALOS

CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PÉSOSSOS DO PÉ 2

SISTEMA MÚSCULO VASCULAR

REFLEXOLOGIA PODAL