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informação sobre Caraguatatuba acontecimentos, atualidades, politica, noticias e tudo mais sobre Caraguatatuba e litoral norte

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4 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Roberto Espíndola

nossa palavra

COISAS GOSTOSAS

É surpreendente o desenvolvimento de Caraguatatuba, também na área gas-tronômica. Novas casas vão surgindo com especialidades para atender a um público cada vez mais exigente. Longe vai o tempo em que nos limitávamos aos pratos à base de frutos do mar. Hoje, a cozinha árabe, oriental, italiana, francesa, mexicana, mineira, baiana, gaúcha e, claro, as peixadas, caldeiradas, os peixes grelhados, as paelhas, as bacalhoadas, os camarões, sempre atraentes, entre outras iguarias tenta-doras, fazem parte do cardápio dos restaurantes. É só escolher o que mais lhe agrada. Isso, sem falar das pizzas, de múltiplas variações, que podem ser entregues em do-micílio, é só pedir. Ou do frango assado com farofa, tão esculachado, mas que ainda é uma atração para o almoço dos domingos.

E no inverno tem também os caldinhos, aconchegantes, de aroma atraente e paladar diferenciado, que já se tornaram a atração de inúmeras casas.

Para quem gosta de misturar tudo: saladas, macarronada, arroz, farofa, feijão, molhos, um bom grelhado e algumas coisas mais, não há problema. É só procurar um restaurante serf-service. Coma à vontade e mate o desejo.

E tem muito mais. A “comida de boteco” está tomando conta da cidade. A partir do entardecer o programa é tomar uma bebidinha, jogar conversa fora com os amigos, lambiscando porções, que vão do frango a passarinho aos pedaços de linguiça frita, passando pelos bolinhos de bacalhau e outros petiscos, que também podem ser curti-dos num dos quiosques à beira mar, onde se encontram com certeza camarões, lulas e peixe frito. E não é que íamos esquecendo dos bares mais sofisticados, com decorações temáticas, comida e bebida de boa qualidade, tudo acompanhado de boa música ao vivo.

Mas, tudo isso não vem acontecendo por acaso. O governo municipal vem investindo em várias promoções destinadas a consolidar Caraguatatuba como roteiro gas-tronômico atraente, onde se destacam festivais gastronômicos e o Caraguá a gosto, que visa incentivar a criatividade com qualidade, para novos pratos, estimulando o bom atendimento e instalações confortáveis, de forma a atrair aqueles que fazem da refeição um ato de prazer.

A iniciativa privada se engajou neste projeto, investindo talento e recursos para dotar a cidade de boas casas de alimentação que atendam todos os segmentos de pú-blico. Tudo isso, a preços compatíveis, inferiores aos praticados nas demais cidades da região.

É possível que isoladamente não de para perceber, mas no Litoral Norte, nossa ci-dade é a que reúne maior número de opções em matéria de gastronomia.

Comer bem é aqui. É preciso conhecer os sabores de Caraguá.

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6 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Escolha Aqui seu candidato

Ricardo da Farmácia Tamoios -Enga-jado na luta pela melhoria da Saúde e Educação em nosso município, Ricar-do propõe escolas em tempo integral e agilidade no atendimento nos Postos de Saúde.

Celso Pereira - Eleito vereador por 4 mandatos, foi Presidente da Câmara e o vereador mais votado de todo o Litoral Norte, é um líder que se destaca por sua luta por obras e serviços que garantem o desenvolvimento da zona norte.

Adelson Leite - Vidraceiro por profissão e Católico atuante, está presente na Cate-quese, participa dos Encontros de Casais com Cristo é Ministro da Palavra, Coorde-nador Diocesano da Pastoral Vocacional, além de pertencer as Equipes de Nossa Senhora, movimento de espiritualidade para casais.

Luiz 70 - Empresário que participa da vida da comunidade, é um líder em seu bairro onde apóia o esporte e ações em benefício dos mais carentes e se propõe a desenvolver um trabalho em pról da comunidade, com foco na Saúde, Se-gurança, Educação e geração de novos empregos.

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7REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Nossa palavra pág. 04

Escolha seu candidato pág. 06

Aconteceu pág. 08

Preto no Branco pág. 11

Os sabores de Caraguá pág. 15

Mordomia popular pág. 29

Vinhos pág. 32

Gente pág. 34

Belle pág 35

Casa & Decoração pág. 36

Histórias da vida real pág. 40

Ponto Final pág. 42

Encontre aqui pág. 43

EXPEDIENTEJornalista Responsável Roberto Espíndola - Mtb 6308Colaboradores Jordelino de Paula, Bertô Curare, Vera Lúcia Vasconcelos, Percival RangelFotos Gianni D’Angelo, Wagner ErlonJ.C.Curtis, Lú Palmeira, Sérgio InoueArte & Diagramação Fabíola Espindola, Produção R.Espíndola & AssociadosDepartamento Comercial Luiza Garcez,

Revista da Cidade - Caraguatatuba Ano IX - Número 28 - Agosto / Setembro 2012

Publicação e Impressão Digital Graf Press Ltda., CNPJ 05.95.821/0001- 72, Rua Mario Valério Camargo 127Cep: 12230-089, São José dos Campos/SPEscritório em Caraguatatuba R. Ostiano Sandeville 180 Centro - Cep: 11.660-040 - Tel.: 12.3882-4596, E-mail: revistacaraguatatuba@gmail. com

Para receber uma assinatura online da Revista da Cidade Caraguatatuba mande uma mensagem para: [email protected]

Um roteiro de compra e serviços

Empreendedores de sucesso que impulsionam o desenvolvimento de Caraguá

Pratos, um toque de originalidade em seu ambiente. Conserve, pintando o que está estragado

Histórias vivídas por personagens que moram em Caraguatatuba

A popularidade dos vinhos

Estão presentes tanto nos pratos populares quanto nas mais sofisticadas refeições

Comodato, prática de atos de sua vida civil deixando de observar os requisitos legais

Comer bem, é preciso conhecer os Sabores de Caraguá

Os fatos que marcaram a vida da cidade

Mario Garcia - O futuro do turismo passa pela gastronomia

Gastronomia à beira mar

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NOVAS INSTALAÇÕES DIOCESANAS

REPRESENTANTE DO PAPA VISITA CARAGUÁPela primeira vez em sua

história um representante do Papa esteve em visita à Cara-guatatuba.

Dom Giovanni D´Aniello, Núncio Apostólico, Embai-xador do Vaticano no Brasil, sempre acompanhado do Ar-cebispo Eleito de Passo Fundo e administrador diocesano de Caraguatatuba, Dom Antonio Carlos Altieri, durante dois dias participou de intensa programa-ção em nossa região.

JUBILEU DO ESPERANTO

Foi comemorado em Caraguatatuba o Jubileu dos 125 do Esperanto – Língua Internacional, com palestra realizada pelo ginecologista Mauricio Monken, na

Videoteca Lúcio Braum e, através de uma tenda cultural montada na Praça Cândido Motta, foram colocadas à disposição dos interessados informa-ções sobre o Esperanto e farto material publicado na Língua Internacional, sobre vários temas em diversos países.

Foram inauguradas as novas instalações da Cúria Diocesana, modernas e funcio-nais, toda reestruturada, para acolher as

diversas instâncias administrativas e pastorais da Diocese.

Aconteceu

REVISTA DA CIDADEREVISTA DA CIDADE Agosto 2012

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9REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Aconteceu

Cerca de dois mil veícu-los foram abençoados no dia de São Cris-tóvão. Das 18h. as

20h., padres e diáconos do setor Caraguatatuba, enfrentaram o mau tempo e estiveram na Avenida da Praia abençoando motoristas e veículos que partici-param da carreata e da benção.

E evento foi organizado pelo padre André Ouriques, vigário paroquial da Catedral do Divino Espírito Santo e padre Mauro José Ramos da Paróquia São João Batista, que retomou esta tradição iniciada nos anos 90 pelo jornalista Roberto Espín-dola e por Dona Zenaide, que se tornou a guardiã da imagem, que fica no trevo de entrada da cidade.

FOI UM SUCESSO

O Kids Party foi uma linda festa onde alunos do Fisk de Caraguá fizeram uma apresentação no idioma aprendido para pais, irmãos e amigos, sobre o tema Olimpíadas, que despertou o interesse geral ao revelar o grau de conhecimento adquirido pelos alunos.

CARREATA DE SÃO CRISTÓVÃO

CASAMENTO DE LUCIANA

Os jovens empresários locais, Luciana Vascon-celos (Ateliê Arte Tattoo) e Virgilio Barone Filho (Lemar Imóveis), receberam a benção do Pe. Mar-cos, pároco da Igreja Matriz de Santo Antonio, pelo seu enlace matrimonial.

A cerimônia foi realizada no Restaurante Im-perial, do Hotel Costa Norte, onde o casal recep-cionou familiares e amigos.

A festa foi animada pela cantora Mara Amaral e, depois, a balada contou com a presença do DJ Juca Bala.

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10 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Aconteceu

Uma festa que D’AgostoComo sempre com muito sucesso, em sua 8ª. edi-

ção, foi realizada no Clube Ilha Morena a Festa de Queijos e Vinhos promovida por Ricardo Mazzei.

Na parte musical se apresentaram Luciano Araújo e a Banda Farol da Praia, formada por músicos da região acompanhando o internacional Patrick Dimon.

Animação e organização marcaram a 2ª. Festa que D’Agosto do Hospital Stella Maris. Em clima descontraído, mais de 800 participantes se deliciaram com os

quitutes que foram servidos no gramado de entrada do Hospital e contou com a participação da dupla sertaneja Anderson e Evandro.

A festa do Mazzei

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11REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Mario Garcia é economista por f o r m a ç ã o , t r a b a l h o u n a Universidade Estadual de Maringá e chegou a exercer uma gerência

na Cooperativa Agricola de Campo Mourão – Coamo, uma das mais importantes e a maior da América do Sul.Em 1995 deciciu investir, com outros sócios, em um novo empreendimento, adquirindo um pequeno restaurante à venda na Praça Candido Motta – o Tapera Branca, que já em 1996 inaugurava uma filial na mesma praça.Dedica-se hoje a administrar os restaurantes, agilizando a parte administrativa, sempre presente em seu empreendimento, não raro até à noite, principalmente nos dias de maior movimento.Interessado no desenvolvimento da cidade, tem participado de várias diretorias da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba.

O FUTURO DO TURISMO PASSA PELA GASTRONOMIA

Durante muitos anos a gastronomia foi um dos grandes problemas da cidade.

As pousadas e hoteis ofereciam, ‘’pensão completa’’ para atender as necessidades dos hóspedes, mes-mo para os que estavam apenas de passagem.

Neste tempo algumas pensões se tornaram famosas servindo de referência para Caraguatatuba. A Pensão de Dona Binoca, situada na Praça Diogenes Ribeiro de Lima, talvez tenha sido a mais conhecida. Na Praia da Cocanha, a Pensão de Dona Ermelinda era outra referên-cia à beira mar.

Da mesma forma alguns restau-rantes conseguiram destaque. A Cantina Xamego de Dona Maria Burihan, o Restaurante do Tião, entre poucos outros, marcaram sua presença na vida da cidade, mas sempre em função de seus cozinhei-ros/proprietários. No mais existiam apenas bares, lanchonetes e casas

que serviam refeições.Este panorama começou a mudar

a partir de 1990. Empreendedores locais começaram a investir no segmento gastronômico a base de frutos do mar. O sistema self-service veio atender aos que necessitavam almoçar diariamente fora de casa. Os marmitex se popularizaram. Surgiu um novo mercado consu-midor. Este era apenas o começo.

A revitalização dos Quiosques na Praia do Centro, promovida pelo Go-verno Municipal, abriu o caminho para que a Avenida da Praia, cartão postal da cidade, se transformasse no principal ponto da gastronomia em Caraguá, reunindo bons restau-rantes com cardápios variados, so-fisticados e com bom atendimento, atraindo empreendedores do ramo e diversificando as opções que conti-nuam se ampliando com a abertura de novas casas.

Os festivais também tiveram importancia significativa no desen-volvimento de Caraguatatuba como

principal roteiro gastronômico do Litoral Norte de São Paulo, come-çando com o Festival do Camarão, expandindo-se com o Festival da Таinha e do Mexilhão, estes projetos se consolidaram com o Caraguá a gosto que estimula a competitivida-de entre os participantes, de forma a desenvolver sua criatividade na elaboração de pratos, petiscos e qualidade de atendimento de for-ma a satisfazer as espectativas dos apreciadores de boas refeições.

Um movimento recente tem atrai-do restaurantes típicos com qua-lidade e diversidade de pratos. A cozinha árabe, francesa, japonesa, oriental, italiana, mexicana, afro--brasileira, já tem os seus “templos” espalhados pela cidade, sem falar dos sabores regionais da cozinha mineira, gaucha e nordestina.

Nesta entrevista com Mario Gar-cia, diretor da Associação Comercial e empresário do setor, vamos foca-lizar o desenvolvimento da gastro-nomia em nosso município.

11REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

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“O CHURRASCO É A GRANDE ATRAÇÃO PARA REUNIR OS AMIGOS”.

REVISTA DA CIDADE12 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

REVISTA DA CIDADE – Caraguá ao longo dos anos nunca desenvolveu um projeto turístico consistente que servisse de base para explorar seu potencial no setor, com continuidade. A gastronomia seria a salvação?

MARIO GARCIA – Não diria a salvação, mas sim uma grande atração. Caraguá é uma cidade cercada de belezas naturais, capaz de agradar pessoas com diversos interesses. Por outro lado, apesar de ainda apresentar lacunas, sua infra estrutura de serviços vai se ampliando a cada dia para atender aos turistas de todas as camadas sociais. A gastronomia é apenas uma parte deste todo, cujo desenvolvimento se destacou nos últimos anos e que pode representar um fator importante no desenvolvimento turístico da cidade.

RC – As diversas regiões do Brasil a p r e s e n t a m c a r a c t e r í s t i c a s gas tr onômicas di ferenciadas. A culinária do nordeste, que é uma atração gastronômica, não se confunde ou mistura com os sabores gauchos, por exemplo. Qual seria a característica culinária da cidade?

MG – O Brasil é um pais maravilhoso onde tudo se mistura.para dar origem ao novo: gente, cultura, culinária, sabores que se regionalizam. A formação de Caraguá é uma mistura de caiçaras, paulistas, nordestinos, mineiros e outros, que foram construindo o município ao longo do tempo. Suas belezas naturais atrairam não apenas turistas mas também veranistas que adquiriram propriedades na cidade. Num primeiro momento, por estar situada à beira mar e em razão da abundância do pescado em suas praias e encostas, os frutos do mar compunham os principais pratos de nossa gastronômia mas, mudanças foram acontecendo em razão da variedade gastronomica dos novos habitantes e frequentadores. Por exemplo, o churrasco é a grande atração para reunir os amigos em casa, em lugar de uma peixada ou caldeirada. A cozinha mineira é a atração de inúmeros restaurantes e os sabores diferenciados

da cozinha árabe, japonesa e oriental vão ganhando espaço no momento.Caraguá já possui uma diversidade culinária grande, com tendência a se ampliar, tendo sempre como atração especial os pratos à base de frutos do mar.

RC – Caraguá seria então uma cidade onde se encontra de tudo para agradar a todos os paladares?

MG – Evidentemente que agradar a todos é quase impossível, você acaba sempre agrando mais a uns do que a outros. Vale lembrar que a refeição é um hábito social

que une as pessoas e, como em todos os outros segmentos do mercado, existe sempre o modismo. Não faz muito tempo as massas eram o prato obrigatório dos domingos lotando os restaurantes típicos italianos. Depois, foi a vez das churrascarias, das feijoadas aos sábados e outros “modismos” gastronômicos que se seguiram. Estes hábitos deixaram de ser moda, mas não deixaram de existir como

opção gastronômica.Da mesma forma existem os restaurantes da moda que atraem maior número de frequentadores, mantendo-se com uma grande frequência enquanto a moda durar.Quando uma casa está no auge, existe uma tendência de que outros empreendimentos sigam a mesma lógica, e acabem imitando o que já existia, por sua vez obtêm sucesso . O segmento gastronômico é muito dinâmico e exige muito de dedicação. É claro que falta muito para agradar uma gama maior de turistas e paladares mas, com certeza, estamos caminhando para o aprimoramento.

RC – Esta variedade de opções pode ajudar Caraguatatuba a se consolidar como roteiro gastronômico?

MG – Com certeza sim. O comer bem incorpoorou-se à cultura de nossa gente. As pessoas estão sempre à procura de pratos novos, diferenciados, bonitos e saborosos. O

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ato de comer ajuda a equilibrar o emocional diminuindo a ansiedade e o estresse. Existem casos em que as pessoa viajam, quilometros e quilometros, só para saborear um determinado prato ou iguaria, preparada de forma diferenciada, em determinada cidade ou restaurante. É um programa gastronômico atrativo que une inclusive grupo de pessoas.No caso, Caraguatatuba pode se transformar numa referência quanto aos pratos à base de frutos do mar, por exemplo, ou mesmo pela variedade de opções que oferece, para as cidades do Litoral Norte e Vale do Paraíba. Como um programa de domingos, feriados ou finais de semana, tendo em vista a proximidade entre as regiões e a melhoria das condições das estradas, que em breve darão maior mobilidade e conforto aos viajantes.

RC – Neste contexto gastronômico como se situam os festivais que se realizam na cidade?

MG – Estes eventos são importantes, acima de tudo, para divulgar Caraguá, atraindo novos visitantes que passam a conhecer seu desenvolvimento e as opções culinárias que oferece.Apenas como observação, vale destacar que até poucos anos atrás a culinária japonesa não tinha a aceitação que tem hoje. Houve todo um trabalho de divulgação. Caraguá é o maior produtos de mexilhões do Estado de São Paulo, Já foi dito que gastronomia é modismos. Temos o Festival do Mexilhão. Se este molusco for transformado em modismo gastronômico, com certeza Caraguá vai se tornar um centro de referência para os pratos à base de mexilhões. Dificil, mas não impossível.

RC – Em resumo, numa análise critica, é boa a comida oferecida pelos restaurantes, bares e lanchonete da cidade?

MG – Posso falar do assunto com conhecimento de causa. Todos sabem, e já foi dito, que até poucos anos atrás havia uma carência muito grande de bons restaurantes, bares e lanchonetes. Com o crescimento do mercado consumidor, novos empreendedores passaram

a se interessar, investindo na gastronomia local. Não só os restaurantes, mas também os bares e lanchonetes evoluiram muito em materia de qualidade e diversidade de opções. Quem ganha é o consumidor que pode escolher o que mais lhe agrada..Os lanches, refeições e pratos disponíveis são da melhor qualidade, com raríssimas excessões, que podem ser descartadas. E, importante, Os preços praticados são acessíveis, menores que na maioria das cidades da região.

RC – É um bom negócio ser proprietário de um restaurante?

MG – Trabalha-se muito. É preciso ter disponibilidade e estar disposto, por vezes, até a sacrificar sua vida pessoal, costumo dizer que tem muita espuma e pouco líquido, mas se bem administrado é um ramo de atividade compensador.

RC – Qual a receita para o sucesso de um restaurante?

MG – Acima de tudo dedicação. Ao contrário do que muitos pensam, não é apenas a boa comida que faz o sucesso de uma casa. É preciso muito mais. É um ramo de atividade complexo que exige de seus dirigentes atenção para muitos detalhes, desde a qualidade dos produtos adquiridos até a higiene e limpeza do local, passando pela eficiência da equipe de trabalho. Junte-se a isso a criatividade. Comércios vendendo refeições existem muitos com as mesmas características. O diferencial é que faz o sucesso, sem falar na parte administrativa que garante um funcionamento perfeito.

“O s s a b o r e s diferenciados d a c o z i n h a árabe, japonesa e oriental vão g a n h a n d o e s p a ç o n o momento”

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Sabores de Caraguá

Agosto 2012

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Diferenciados. Criativos. Buscando agradar aos paladares mais exigentes, os Sabores de Caraguá estão presentes, tanto nos pratos populares, quanto nas mais sofisticadas refeições.

Os sabores de Caraguá

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Novos restaurantes e casas de re-feições vão surgindo com uma frequência cada vez maior. Os sabores também se alteram na

mesma proporção. A grande atração con-tinua sendo os frutos do mar, preparados numa variedade de pratos que se renovam, mesclando temperos e ingredientes, para proporcionar sabores diferenciados, que satisfaçam aos paladares cada vez mais sofisticados, onde se incluem peixes pouco conhecidos como a sororoca e a prejereba.

Mas, os apreciadores das boas refeições são exigentes e estão sempre em busca de novos cardápios, até para satisfazerem sua curiosidade gastronômica, com isso abrin-do espaço para a culinária árabe, japone-sa, oriental, italiana, francesa, espanhola, latino americana, ai se incluindo a nossa afro-brasileira, com casas que vão se espe-cializando até na decoração e atendimento, para criar um clima diferenciado.

Os sabores de Caraguá

Mas, a grande virada tem sido a procura pelas petiscarias, que servem porções varia-das, para os apreciadores em seus momen-tos de descontração, com muita conversa e bebidas, acompanhadas de porções de petiscos, tira-gostos e refeições simples.

Duas tendências merecem destaque: a apresentação de música ao vivo e telões com shows e espetáculos esportivos e a procura de preços compatíveis com a qua-lidade das refeições, atraindo clientes com maior frequência, buscando assim explorar o turismo, não o turista.

Além do requinte no cardápio, existem investimentos nas instalações, cada vez mais atraentes e confortáveis e, na melhora da qualidade no atendimento.

Com novos sabores, Caraguatatuba vem se firmando como principal centro gas-tronômico do Litoral Norte/SP, atraindo, inclusive, moradores das demais cidades da região.

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Cozinhar é uma arte. Ser cozi-nheiro é um dom. Ser um Chef é um talento desenvolvido pelo gosto de criar sabores atrativos,

com aromas que despertam a satisfação pelo ato de comer.

A primeira degustação é feita com os olhos e pelo olfato, por isso mais do que saboroso, o prato deve, necessariamente, ser aromático e atraente.

Caraguatatuba vem criando seus próprios mestres na arte culinária. Profissionais

Os mestres da culinária

que foram se aperfeiçoando, ou mesmo ,empreendedores que, atraídos pela gastro-nomia, passaram a se dedicar à cozinha, pondo em prática o que haviam aprendido em seus lares, remontando muitas vezes ao tempo da mamãe e da vovó.

Tendência da vida moderna, o ato de cozinhar passou a ser uma terapia para os estresses da vida. Com criatividade e curiosidade, ser um Chef passou apenas a ser um desafio. Os resultados não poderiam ser melhores.

REVISTA DA CIDADE18 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

LunamarFábio Alves da Silva

Quiosque Baleia BrancaMarco Antonio

Recanto AmigoJorge Luiz Barbosa

Gergelin PizzasSoraia Marchetti

GolfinhoDarci Adolfo

Nori SushiRégis

kiskonofreNilson dos Santos

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Os mestres da culinária

19REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Gergelin PizzasSoraia Marchetti

Gergelin PizzasMagda Pereira

Golfinho AzulElza kikuti

Alex Sushi Bar Erick

Alex Sushi Bar Alex

Akebono José João

Garage Bar Flavio Moreira

KhalifaOmar

Bar do JulinhoJulinho

KhalifaMônica

kiskonofreNilson dos Santos

Parodi PizzariaRaquel Lopardo

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Cilene Veroneze, mineira, que se-guindo uma tradição familiar, tem prazer em cozinhar desde seus tempos de adolescente, comanda

e orienta o preparo dos pratos disponibiliza-dos no Tapera Branca, cuja variedade exige muita dedicação e criatividade, para não se tornarem repetitivos.

REVISTA DA CIDADE20 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

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Num primeiro momento, a culinária do caiçara de Ca-raguatatuba incluia pratos e costumes, onde a presença

dos frutos do mar era obrigatória.Atualmente, peixes como o carapau,

roncador, bagre, dificilmente são encon-trados. E o azul marinho – peixe enso-pado com banana verde, considerado prato típico da região, presença comum na mesa das famílias caiçaras,

precisa ser encomendado nos restaurantes, difícil de encontrar quem faça. O mulato velho, um bagre, grande e gordo, salgado e seco ao sol, também já não faz parte da culinária local. O pirão feito com caldo de peixe e fa-rinha de mandioca ainda é um hábito, mas as ovas secas de tainha desapareceram. Nada, porém, se comparava ao caldo de gonguito, um bagrinho miúdo, gordo que fornece um caldo “com sustança”, que ajudou a criar muito caiçara. Mas, bom de verdade, era o camarão

Os Sabores Do PassadoSaquaritá, berbigão, preguari, gonguito, pindá,

nomes desconhecidos de uma culinária que está em extinção.

ensopadinho com chuchu ou mamão verde.Os mariscos, agora cultivados como mexilhões,

os berbigãos, conhecidos como vôngoles, o pindá ou ouriço, o saquaritá, o preguari, eram petiscos que, com uma boa cachacinha, faziam a festa caiçara.

Mesmo em épocas mais recentes, já com a presença e participação dos veranistas, o cama-rão sete barbas era abundante em nossas praias,

Carapau assado na folha de bananeira

Bebigões

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principalmente no Camaroeiro e na orla cen-tral que vai até o Rio Juqueriquerê, por seu leito lodoso e águas tranquilas. Uma simples passada com uma pequena rede, garantia dois ou três quilos de sete barbas de bom tamanho e era um programa para os finais de tarde.

Caçonetes, betaras, pampos, arraias, bagres, eram pescados na praia do Massaguaçu em pouco tempo e sem muito esforço.

Os hábitos mudaram. Dos sabores de Ca-raguá apenas a tainha assada, recheada com

REVISTA DA CIDADE22 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

farofa permaneceu como atração culinária. As peixadas e caldeiradas se sofisticaram e as paelhas se transformaram numa grande atração gastronômica.

Quando se busca uma identidade culinária, hábitos e sabores do passado poderiam ser resgatados e preservados. Temos vários fes-tivais gastronômicos. Nada impede que haja um incentivo, para que neles haja um espaço, para servir os pratos e petiscos da autêntica cozinha caiçara de Caraguá. Fica a sugestão.

azul marinho – peixe ensopado com banana verde

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23REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

“Restaurante” Cozinha Árabe

O Khalifa No Litoral Norte, é o único

que tem a autêntica comida Árabe

Os sabores de Caraguá ganharam uma nova atração – a autêntica culinária árabe, sofisticada, trabalhosa, que exige atenção e dedicação no preparo seguindo técnicas milenares, de

sabor inconfundível, além de muito atraente, preparada pelo restaurante árabe do Khalifa Restaurante.

Exótico, confortável, com ambiente e clima agradáveis, de frente para o mar, na Praia do Indaiá, onde os clientes encontram pratos insuperáveis e esfihas, kibes, pastas, cordeiro fatiado, tabule, beirutes, enfim, toda a linha da cozinha árabe, fresquinha, sempre disponível a qualquer hora, além de pratos para viagem.

Omar, o Khalifa, e sua família, estão sempre prontos para receber a todos com a conhecida hospitalidade árabe e atendimento personalizado, além de pratos especiais da cozinha árabe.

Saborosa como a Vida

Taibi Metel Haieet“Saborosa como

a vida”

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24 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

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Mordomia Popular

Criados inicialmente como trai-lers, destinados a dar suporte aos banhistas que se aventu-ravam a desfrutar as praias

distantes e quase desertas, os quiosques, com o passar do tempo, foram se moder-nizando tornando-se uma das atrações da cidade pelo que oferecem de conforto aos banhistas, desde sanitários e duchas, até bebidas e porções à beira mar.

Eles estão integrados à paisagem de nossas praias e passaram a fazer parte de nossa cultura.

Combatidos e criticados por alguns pu-ristas que entendem que eles poluem as praias, salvo os exageros, que precisam ser limitados e fiscalizados, os quiosques se integraram à cultura praiana, ponto de reunião com amigos e familiares, pelo ambiente informal e descontraído que ofe-recem, permitindo ao usuário desfrutar à beira mar, momentos de lazer difíceis de encontrar em outras regiões.

Os sabores dos quiosquesOs quiosques oferecem uma variada op-

ção de petiscos, que vão dos frutos do mar a porções de mandioca e batata frita.

Variando de quiosque para quios-que os cardápios incluem: Cama-rões – Peixes (cação, porquinho, pescada, badejo) – Lulas – Me-xilhões – Bolinhos de bacalhau – Casquinha de siri – Frango a passarinho – Salgadinhos – Es-petinhos de frango – Linguiça

Calabresa – Batata, mandioca, polenta, fritas, além de sucos, refri-

gerantes, cervejas, energéticos, batidas e aperitivos.

29REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

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30 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Entre os MelhoresOs quiosques

da Belle, Baleia Branca, Nelsinho,

Kiskonofre e Regata Lanches estão entre

os melhores da cidade.

REVISTA DA CIDADE30 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

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31REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Entre os Melhores

O Quiosque da Belle, situado na Praia do Indaiá, com ambiente agradável, tranquilo e familiar, possui espaço especial para crian-

ças, banheiros adaptados para cadeirantes e atendimento personalizado, supervisionado pela proprietária.

O Baleia Branca se destaca pelas deliciosas porções e o já famoso bolinho de camarão com catupiry, preparado através de receita es-pecial de suas proprietárias, que lhes conferem inigualável sabor.

Os pratos feitos na brasa é a atração do Kis-konofre que, além de batidas, sucos e salgados, oferece variadas porções de frutos do mar.

O Regatas Lanches é a atração da Prainha, pela vista privilegiada que oferece da Pedra do Jacaré e por seus lanches, porções e salgados.

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32 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Gourmet

Presente na cultura humana há mais de sete mil anos, o vinho continua sendo companheiro de momentos de alegria, celebrações religiosas e complemento

de uma boa refeição, atendendo a todos os paladares.

Sempre aliado à certa sofisticação e ocasiões especiais, o início do consumo do vinho se per-de na história e faz parte da cultura de vários povos, em festas e rituais religiosos.

A partir de uvas varietais, são elaborados produtos diferenciados para atender a todos os paladares, acompanhando pratos e petiscos específicos.

Ao degustar o vinho, os apreciadores são capazes de notar nuances, nem sempre consta-tada, pelos não iniciados na arte de consumo do néctar dos deuses.

Assim, como a qualidade e o sabor, o preço dos vinhos também varia, com rótulos que chegam a custar alguns milhares de reais, valor que daria para comprar um imóvel.

Mas, como paladar não se discute, os vinhos populares têm um largo consumo, superior ao que se imagina. Principalmente no sul do

A POPULARIDADE DOS VINHOS

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33REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Gourmet

país, onde é vendido a granel e em garrafões, o vinho esta presente em muitas residências, fazendo parte das refeições diárias.

Nesta faixa de consumidores e, prin-cipalmente, pelas mulheres, os vinhos suaves, mais doces, com teor alcoólico mais elevado que produzem euforia maior, são os preferidos.

A região da Serra Gaúcha é a maior produtora de vinhos do Brasil mas, São Paulo, Santa Catarina, Minas Ge-rais e agora o Vale do São Francisco, embora em menor escala, também produzem vinhos de ótima qualidade.

Principalmente no inverno, o vinho é excelente companheiro de uma boa refeição.

Não se deixe intimidar pelo preço ou pela sofisticação que envolve a pro-paganda do produto. O que importa é o seu paladar e satisfação de estar à mesa em boa companhia.

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Gente

BONITO POR NATUREZA

Poucos sabem, mas a pequena cidade de São Gabriel da Palha, no interior do Espírito

Santo, é um município rico na produção de café e no cultivo do coco. Era através dessa cultura que, na década de 90, muitos jovens do lugar se aventuravam no comércio da venda de cocos no Litoral Paulista.

Foi assim que o jovem Hue-linton, aos 18 anos, conheceu Caraguatatuba e se apaixonou pela cidade e, no ano de 2001, trouxe definitivamente sua fa-mília, a esposa Suzi e dois filhos ainda pequenos. Era uma nova fase de suas vidas. Por muito tempo moraram como caseiros, mas com muito trabalho e muita força de vontade Huelinton con-seguiu comprar o seu primeiro

barzinho, na Alameda dos Ipês. Depois mudou para um ponto um pouco maior, na Praça dos Expedicionários, onde surgiu o Bonito’s Bar, com seu tão fa-moso frango frito, chegando a vender duas toneladas de frango por mês. O lugar fi-cou pequeno para atender a todos os clientes, que aumentavam a cada dia, e o B o n i t o ’ s mudou para a outra esquina, com instalações mais amplas e confortáveis, batendo um novo recorde – cinco tonela-da de frango frito por mês, tudo isso graças ao trabalho e esforço do casal Suzi e Huelinton, que já se considera caraguatatubense por opção. Melhor que o frango

As pizzas do Neno

frito, só a simplicidade, honesti-dade e o carisma de Huelinton, que a todos cativa e passa a ser conhecido como Bonito. Gente bonita de coração.

O nome já se tornou famoso por seu tra-balho e boa qualidade das pizzas que faz, há

mais de 30 anos.Tudo começou em 1982 no bair-

ro do Massaguaçu, quando Neno montou sua primeira pizzaria. Foi uma aventura, montar uma casa num bairro distante. Mas o bairro do Massaguaçu, talvez o mais antigo e tradicional da cidade, é cheio de charme desde sua origem como bairro de pescadores, cheio de estórias, que se confundem com a própria história de Cara-guá, cheio de belezas na paisagem que descortina, cheio de mistérios e repleto da alegria de sua gente descontraída.

E não tardou que a Pizzaria do Neno se tornasse conhecida, atraindo fregueses para momen-tos de descontração, saboreando pizzas que, à época, já era con-siderada entre as melhores da cidade.

Bom chef de cozinha, dinâmico e empreendedor, Neno montou outras casas sempre com o mes-mo sucesso. Primeiro no Centro, onde se tornou uma referência, depois no Bairro do Canta Galo, em ambiente ecológico para os que gostam de desfrutar a nature-za. Irrequieto, voltou para o seu lugar de origem inaugurando a Pizzaria do Neno no bairro Ca-pricórnio, atraindo fregueses pela qualidade e sabor de suas pizzas.Vera e Neno

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Casamento

Em ambiente de muita ale-gria e descontração, numa festa à fantasia, Belle reuniu

parentes e amigos para comemorar seu casamento com Carlinhos, seu companheiro de todas as horas, em seu quiosque à beira mar, na Praia do Indaiá.

Com decoração charmosa e música contagiante, a maior atração da festa foi a alegria de Belle, atenciosa e sim-pática como sempre.

da Belle

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UM TOQUE DE ORIGINALIDADE EM SEU AMBIENTE

Observe a decoração de casas em filmes e novelas. Eles estão presentes como um detalhe de bom gosto e sofisticação.

Atemporais, os pratos de-corativos, por sua originalidade, estão

sempre na moda, valorizando os ambientes.

Com variados temas, produ-zidos ao longo dos séculos em vários países, revelam de-talhes da cultura dos povos e seus valores sociais, segundo a época de sua fabricação.

Podem ser encontrados de-corando ambientes palacianos ou em modestas residências de pessoas de gosto refinado.

Entre os colecionadores, exis-tem peças originárias de séculos passados, muito valorizadas e difíceis de se conseguir, mas de um modo geral, podem ser encontrados pratos decorativos, com temas, tamanhos e forma-tos variados nas lojas especia-lizadas.

Para quem viajar para a Eu-

ropa a q u i vai uma dica: em Lisboa, no Castelo de São Jorge, existem vendedores com réplicas de pra-tos da Companhia das Índias.

Também, em cidades da Espa-

nha, Itália e Grécia podem ser encontrados

com facilidade, em lojas de souvenir, pratos diferenciados, bonitos e acessíveis.

Casa & Decoração

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37REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Caraguatatuba Av. Rio Branco, 133 Tel.: (12) 3881-1220

Casa linda ou viagem perfeita?Fique com tudo.

*Exceto Fernando de Noronha. Promoção válida de 1 de agosto a 31 de outubro de 2012. As reservas devem ser marcadas até o dia 31 de dezembro de 2012 impreterivelmente. O prazo máximo de utilização é 31 de maio de 2013.

Consulte o regulamento completo da promoção nas lojas Todeschini ou no site www.todeschinisa.com.br/escolhaseudestino

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Casa & Decoração

Conserve pintando o que está estragado

Antes Depois

Antes Depois

Antes Depois

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39REVISTA DA CIDADEAgosto 2012 39REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Pinte. Renove. Melhore o astral dos ambientes. As cores proporcionam sensação de bem estar e elevam a auto-estima.

Uma simples pintura pode valorizar, e muito, o seu imóvel tornando-o mais atraente e agradável. Existem casos em que, até as imperfeições causas pelo tempo, depois de uma boa pintura em tons planejados, passam a dar um toque diferenciado na decoração das super-fícies. Isto, sem falar que tintas e vernizes protegem por longos anos a madeira e a alvenaria, mesmo que expostos ao sol e à chuva.

A onda agora é conservar pintando o que está se estragando.

Pintar as paredes é um bom começo. Qualquer am-biente ganha um novo astral com uma pintura reno-vada. Se o local for escuro, pinte de branco. Se quiser inovar com alegria, use cores vibrantes como o lilás, tangerina, sol de verão ou rosa vida. Mudança de co-res, propiciam sensação de bem estar e elevam a auto estima e existe sempre uma cor que combina com você e o seu modo de vida. Mas procure informações sobre a qualidade do produto, por vezes o barato sai caro e o que é bom e bonito tem o seu preço.

Conserve pintando o que está estragado

Antes Depois

Antes Depois

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HISTÓRIASDAVIDAREALHistórias da vida real vividas por personagens que moram em Caraguatatuba. Os nomes são fictícios

Trair o meu maridoMeu maior prazer

REVISTA DA CIDADE40 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

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Isto é para aquele corno aprender”

E meu prazer aumenta, e muito.

“G

rosseiro, egoísta e sem respeito pelas pessoas. Farrista, conquistador, por vezes agressivo e violento quando contrariado. Este é José Paulo, meu marido. Mas nem sempre foi assim.

Quando nos conhecemos, eu era apenas uma me-nina de 17 anos e seu modo autoritário e dominador entre os amigos me conquistou. Acho que frágil como era, buscava proteção e, ao mesmo tempo, auto-afirmação, por estar ficando com alguém que todos respeitavam.

A ele me entreguei e com ele perdi minha virgindade. Ciu-mento, estava sempre atento a tudo que eu fazia e nossos momentos de amor eram emo-cionantes.

Minha família se opôs ao namoro. Aquelas conversas de sempre, mas acho que em lugar de atrapalhar, esta oposição só aumentou minha vontade de ir morar com José Paulo, talvez só para contrariar. Eu queria ir viver com ele, mas, a pressão de meu pai foi muito grande e tivemos que nos casar.

No princípio lua de mel. Eu, bobinha, ficava en-cantada e até orgulhosa com a maneira agressiva de meu marido. Forte, machão, não dava muita bola para as coisas e ia fazendo tudo o que queria. Às vezes eu o acompanhava, em alguma das noitadas, pelos bares da cidade. Tudo muito alegre, diferente, mas, aos poucos, fui percebendo que no meio des-tas amizades havia muita intimidade. Não gostei, reclamei e a reação de José Paulo me assustou de tão violenta – se eu quisesse era assim.

Nosso relacionamento mudou e fui conhecendo melhor a personalidade de meu marido. Já não o acompanhava, mas, suas noitadas nos bares con-tinuavam, principalmente nos finais de semana. Ficava largada em casa vendo televisão e, quando ele chegava de madrugada, ainda queria me pos-suir, mesmo quando eu demonstrava não estar com vontade.

Nasceu nossa filha, pensei que fosse melhorar, mas nada mudou, pelo contrário, só piorou, quando

fiquei sabendo das aventuras de José Paulo, que tinha o apelido de “Zé Bonitinho”, em sua roda de amigos.

Foi quando conheci um rapaz na casa de uma prima. Atencioso, alegre, romântico, o oposto do homem que vivia comigo. E, de repente, aconteceu. Não pensava em nenhum compromisso sério, que-ria apenas me sentir amada, e não me arrependi.

E, quando houve oportunidade voltei a repetir a experiência. Tinha tido um bom aprendizado na matéria com meu marido, que tudo exigia e se permitia, e isto agradava os meus parceiros que passavam a valorizar nossos en-contros. Fazia e faço questão que sejam descartáveis, para evitar que José Paulo desconfie, já que violento como é, já chegando a me agredir fisicamente algumas vezes. Este é um motivo a mais para a minha traição. Quando estou com outro penso várias

vezes: “isto é para aquele corno aprender”. E meu prazer aumenta, e muito. Poderia me separar e tenho certeza que minha família me apoiaria, mas tenho medo do que possa acontecer e, na verdade, gosto de me vingar do homem a quem me entreguei com tanto amor e que tanto já me fez sofrer.

Não gosto de pensar muito no que possa vir a acontecer. Talvez uma tragédia, talvez não, já que José Paulo é agressivo, mas não corajoso, como por várias vezes tive oportunidade de constatar. Agride como forma de se defender, mas quando encontra resistência, torna-se covarde.

O prazer de me vingar supera todo o meu medo.Com menos de 30 anos, vivo o período de minha

vida que deveria aproveitar para ser feliz, mas a única alegria é o amor de minha filha, que, infeliz-mente, tem o pai como um herói.

Desiludida, não tenho qualquer esperança de vol-tar a ter um relacionamento afetivo estável com meu marido. Aguardo apenas os acontecimentos e isto me angustia. Como compensação, me entrego com prazer a qualquer homem pelo qual sinta atração. Sem remorsos e sem pudor.

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O Bacharel Jordelino Olímpio de Paula é Tabelião de Notas e Anexos de [email protected] - www.cartoriocaragua.com.br

av.: prisciliana de Castilho, 105, Centro - Fone 12.3886.4381

COMODATOO

cidadão tem o costume de praticar alguns atos de sua vida civil deix-ando de observar requisitos legais necessários e, com isto, pode sofrer

prejuízos e ter aborrecimentos que poderiam ser evitados.

Serve como exemplo o empréstimo de imóvel sem cobrança de aluguel, geralmente feito com um amigo ou parente.

O empréstimo com pagamento de aluguel é conhecido e utilizado por todos, sendo docu-mentado através de um CONTRATO DE LO-CAÇÃO.

Entretanto, quando o empréstimo é gratuito, acaba ficando na base da confiança, sem qual-quer documento, tudo acertado verbalmente, de forma amigável.

Este empréstimo, entretanto, não poucas vezes, termina de forma não tão amistosa quanto começou. Aí, o risco de prejuízo do proprietário que cedeu seu imóvel é quase certo e, muitas vezes, inevitável, principalmente em nossa cidade, em que existem muitos imóveis cujos proprietários detêm apenas direitos possessórios.

Tal prejuízo poderia ser evitado se as partes soubessem que este empréstimo sem cobrança de aluguel tem previsão legal, sendo capitulado no Código Civil como COMODATO, que é um contrato unilateral, gratuito, pelo qual alguém (comodante) entrega a outrem (comodatário) coisa infungível (que não pode ser substituída por outra igual), para ser usada temporariamente e depois restituída, no prazo convencionado, que pode ser determinado ou indeterminado, ou para finalidade específica.

Por não ser o objeto fungível, gera para o como-datário a obrigação de restituir ao final do como-dato, o mesmo bem recebido, cuja restituição o proprietário somente poderá exigir antes de findo o prazo convencionado, em caso de necessidade imprevista e urgente, reconhecida pelo Juiz.

Bel. Jordelino Olímpio de Paula

A gratuidade é o que distingue o comodato da locação, sendo que, como na locação, no COMODATO quem empresta o bem continua como seu proprietário e quem o recebe deve conservá-lo como se fosse seu, não podendo, entretanto, alugar e nem emprestar.

Não somente o proprietário pode dar em co-modato, também o usufrutuário pode fazê-lo e, mesmo o locatário, desde que autorizado pelo locador.

Tratando-se de empréstimo de bem imóvel o desconhecimento desse preceito legal pode trazer surpresa desagradável ao proprietário, pois é muito comum aquele que recebeu o imóvel por empréstimo, após algum tempo, ante a falta de documento, alegar que mantinha posse em nome próprio e reivindicar judicialmente a propriedade, através de uma ação de usucapião.

Pode, ainda, alegar que ocupava o imóvel como “caseiro” do proprietário e pleitear direitos trabalhistas.

Assim, sempre que for emprestar qualquer coisa, de forma gratuita, principalmente bem imóvel, deve-se deixar claro as condições e o termo final, estipulando-se uma data ou a finali-dade do empréstimo, a qual, quando atingida, colocará fim ao comodato.

Embora o comodato, mesmo tratando-se de imóvel, possa ser contratado até verbalmente, pois a lei não exige forma especial para sua con-stituição, que ocorre com a tradição (entrega) do objeto, é totalmente recomendável que se adote a forma escrita, documentando-se o empréstimo através de um CONTRATO DE COMODATO, que pode ser particular ou de forma pública, através de um Tabelião.

Se feito de forma particular, prudente recon-hecer em cartório a firma do comodatário e, ainda mais seguro, registrar o contrato em Títu-los e Documentos, para garantir autenticidade, publicidade e guarda.

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