revista da cidade - abril 2011

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Edição Especial de 154 Anos de Caraguatatuba

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3CIDADES EM REVISTAEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2008

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4 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

O controle da vida financeira – harmonia e felicidade na vida dos casais.

Excessos e exageros42

EXPEDIENTEJornalista Responsável

Roberto Espíndola - Mtb 6308Colaboradores

Rogério NaccacheÉrca Mendes

Zezinho PrequetéAlessandra de Campos

Bertô CurareHugo Léo

FotosBento Costa

Emilio CampiGianni D’Angelo

Gustavo GrunewaldJ.C.Curtis

Adriana CoutinhoLú Palmeira

Maurílio AlvesJosé Mário Souza – High Fly

Fotos antigas cedidas pelo colecionador Paulo Sérgio Fernandes e pelo Arquivo

Público MunicipalCapa

Vista panorâmica da orla marítima de Caraguá a partir do Morro de

Santo Antonio Foto: Gianni D’Angelo

Produção gráfica e diagramaçãoR. Espíndola & AssociadosDepartamento Comercial

Luiza GarcezPublicação e Impressão

Gráfica e Editora Mogiana Ltda.CNPJ 04.967.598/0001-43

Rua Mogiana 102, São José dos Campos/SP

Escritório em CaraguatatubaR. Ostiano Sandeville 180 – Centro

Cep: 11.660-040 Tel.: 12.3882-4596

E-mails: [email protected] @ gmail. com

www.caragua.com.br/revista

Para receber uma assinatura online da Revista da Cidade Caraguatatuba mande

uma mensagem para: revistacaraguatatuba@ gmail.com

ÍndiceCARAGUATATUBA DETODOS OS TEMPOS15

38

Para comemorar o aniversário da cidade uma viagem fotográfica através do tempo mostrando imagens dos últimos 60 anos

Os banhistas Prainha e Praça Candido MotaPraça Diógenes Ribeiro de Lima

Praia Martim de Sá Avenida da Praia A Catástrofe

Fazenda dos Ingleses O XV de Novembro Ponta do Camaroeiro

1617-1819-20

Caraguá baterecordes

22-23 2624 2725 28

A educadora Zenaide Vernizzi, presidente da Fundacc, fala sobre sua nomeação e os projetos da instituição 08

O fusca nosso de cada dia

30Iemanjá na praiaImagem onde polêmica e fé se encontram

34O carro mais popular do mundo, visto por outros ângulos e com novas estórias.

Referência para outros municípios em seus programas e ações administrativas e com investimentos contínuos em obras públicas Caraguá bate recordes e se prepara para o futuro

Referência para outros municípios em seus programas e ações administrativas e com investimentos contínuos em obras públicas Caraguá bate recordes e se prepara para o futuro

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5REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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7REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

cidade comemora mais um ani-versário com obras em andamen-to em todos os bairros; projetos educacionais e culturais que vão transformando o perfil de sua população; atenção especial para o ensino profissionalizante e para

a qualificação da força de trabalho, que já não atende às necessidades das empresas de construção, transformação, comércio e serviços que vão se instalando no municí-pio em ritmo acelerado; atenção especial para o turismo que vem sendo redimen-

mais intenso, que já apresenta congestio-namentos e dificulta o estacionamento nas vias públicas. É uma nova cidade que vai surgindo a cada novo dia.

O futuro, imprevisível, aponta para uma Caraguatatuba muito maior e dinâmica, centro de uma região em desenvolvimento, como os nossos líderes do passado, alguns ainda vivos, jamais imaginaram.

Para caracterizar e registrar o que está acontecendo, reunimos nesta edição uma série de fotos colhidas nos últimos 60 anos, comparando-as com a cidade no presente. Além de curiosa esta comparação nos dá uma idéia do que se pode esperar em transformação urbana nos próximos anos, dando-nos a certeza que em 2050 Caraguatatuba - a nossa “Princesinha do Litoral” estará irreconhecível para qualquer um de nós.

E as nossas estradas?Outro assunto que precisa ser abordado e

discutido é a duplicação da Tamoios, obra sem dúvida importante, prometida pelo Governo do Estado como solução para o desenvolvimento regional, que pode ser transformar em um pesadelo.

Se não forem construídas vias adequadas ligando Caraguá à Ubatuba e São Sebastião de forma a darem escoamento aos veículos que demandam o litoral, a situação pode ficar complicada com congestionamentos que irão, não só danificar a precária malha viária existente como também irritar e espantar aqueles que buscam o lazer em nossa região. É preciso tratar o problema com visão de futuro e não apenas em caráter emergencial como sempre acontece.

O futuro, imprevisível, aponta para uma Caraguatatuba muito maior e dinâmica, centro de uma região em desenvolvimento, como os nossos líderes do passado, alguns ainda vivos, jamais imaginaram”

sionado com ações que a cada dia atraem mais visitantes fazendo de Caraguá um roteiro obrigatório de quem busca o lazer no Litoral Norte de São Paulo.

Os moradores mais antigos ou aqui nascidos se surpreendem com as modi-ficações da paisagem urbana e humana, muito mais bonita, com os novos habitan-te que vão chegando, com as construções modernas de lojas, prédios e residências e os novos traçados e pavimentação de ruas e avenidas, que chegam a confundir os mais distraídos. Com o trânsito muito

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“Tenho um espírito inquieto e

Revista da Cidade - Sendo a senhora uma empresária da área educacional, estando secretária municipal de Assistência Social, por que aceitou o convite para assumir a presidência da Fundacc?Zenaide Vernizzi - Sim, sou empre-sária na área da educação, porém informo que a partir de 30 de setembro de 2010, já não mais exerço o cargo de secretária da Assistência S ocial: pedi exonera-ção por motivo de saúde familiar.

Em dezembro de 2010, a convi-te do Sr. Prefeito Antonio Carlos da Silva e da professora Eloiza Antunes, assumi o cargo de dire-tora de educação profissional da Fundacc, cuidando das parcerias dos cursos de educação profissio-nal do município como Senai, Sebrae e Paula Souza.

Considerando que a Fundacc tem caráter educacional e cultu-ral e que enquanto cidadã venho

adoro um desafio”

Zenaide Vernizzi é uma das mais respeitadas educadoras de Caraguatatuba. Empresária com formação na área de Educação, com graduação em Gestão Educacional e especialização no atendimento de crianças com dificuldades no ensino-aprendizagem, é a fundadora do Colégio Nova Geração e da Associação de Apoio ao

Desenvolvimento Humano Acalento. Zenaide Vernizzi, casada com o ceramista Ben-Hur Vernizzi e mãe do cineasta Felipe Vernizzi e da publicitária Carolina Vernizzi, está em Caraguatatuba desde 1985, foi professora e coordenadora do Colégio Módulo de 86 a 92 e mais recentemente, em 2009, secretária municipal interina de Assistência Social.

Fundacc - Fundação Cultu-ral e Educacional é uma das mais importantes instituições de Caraguatatuba, responsável

e gestora pelo movimento cultural que se desenvolveu na cidade nos últimos 25 anos, referência para outros municípios.

As Oficinas Culturais espalhadas por praticamente todos os bairros, o Teatro Mário Covas, o Corpo de Baile Munici-pal, os grupos teatrais, os eventos que se realizam durante todo o ano,são apenas a parte visível de um trabalho contínuo que, partindo do zero, transformou a vida da cidade despertando na população o inte-resse pela arte e pela cultura, ampliando os horizontes de todas as camadas sociais, oferecendo acesso a bens culturais até en-tão inexistentes, descobrindo e moldando talentos.

Num processo de desenvolvimento contínuo, neste ano sob nova direção, a Fundacc busca fortalecer as estruturas de coordenação de suas áreas culturais, implantar novos projetos, ampliar suas ações na área educacional, além de ven-cer e superar os novos desafios que vão surgindo.

Nesta entrevista, a empresária e educa-dora Zenaide Bicudo Vernizzi, nova pre-sidente da Fundacc fala sobre a entidade e os objetivos de sua administração.

acompanhando bem de perto o crescimento das ações da Funda-ção desde o seu início, me senti honrada e desafiada. Então acei-tei o convite e estou me dispondo a aprimorar meu conhecimento na área cultural e lançar um novo olhar para atividades desenvolvi-das pela Fundacc.

RC - Seu trabalho na área social tem se des t acado ao longo dos anos e merecido elogios. A senhora entende que seu perfil está adequado para atuar na área cultural que necessita ações diversificadas e onde as susce- tibilidades são grandes?ZV - Fico muito feliz por ter o reconhecimento pelo trabalho que ainda desenvolvo na área social, porém, admito que tenho um espírito inquieto e adoro um desafio, então entendo que a cul-tura é um tecido de muitos fios.

Não consigo ver Cultura e Educação desassociadas”

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Ela permeia a educação, o esporte, o social e muitas outras áreas; assim penso que na minha vivência na educação e no social me possibilitam uma percepção mais globalizada na execução e condução das ações que envolvem a Fundacc.

RC - Normalmente os candidatos à presidência apresentavam ao Conselho Deliberativo o seu plano de trabalho antes de receber a indicação, o que não aconteceu. Qual o seu Plano de Trabalho?ZV - O meu plano de trabalho será apresentado ao conselho deliberativo da Fundacc e seguirá os trâmites nor-mais de toda eleição da instituição.

Darei continuidade às ações já exis-tentes, dando uma atenção especial às oficinas culturais tantos nos bairros como no centro, fazendo adequações e ampliações dos espaços, para aten-der uma demanda maior e assim levar nossos projetos a todos de norte a sul do município.

RC - A Fundação Cultural, em razão de seus estatutos, deve ser dirigida por um colegiado composto pelas comissões setoriais que funcionam como um Conselho Deliberativo. Como a senhora vê estas comissões setoriais e qual o seu relacionamento com elas?ZV - Estou há pouco tempo com os membros do conselho, mas fui muito bem recebida e tenho neste primeiro momento escutado as suas aspirações para podermos caminhar com unida-de e harmonia.

RC - Após ter se expirado o mandato da professora Eloiza Antunes, não houve inscrição de candidatos para concorrer a presidência, obrigando o senhor prefeito a fazer a nomeação. Este fato está sinalizando um desinteresse da comunidade pelos destinos da Fundação?ZV - A professora Eloiza ficou muitos anos à frente da fundação, implantou uma política cultural no município, dando a Caraguatatuba um patrimô-nio imensurável. Diante disso, acredi-to que algumas pessoas, mesmo que preparadas, possam se sentir inibidas

para dar continuidade a um trabalho desse vulto. É um pensamento, não quer dizer que seja exatamente isso.

Não creio que haja desinteresse. Percebemos claramente isso na par-ticipação dos munícipes nos eventos e ações desenvolvidas pela fundação.

RC - A remuneração do presidente é compatível com a responsabilidade do cargo e o volume de trabalho a que está submetido?ZV - Creio que mais do que a pre-ocupação com a remuneração compatível, um presidente tem que abraçar a sua incumbência e respon-sabilidade como uma missão de for-mar opiniões através das diferentes linguagens tais como artes plásticas, música, dança, teatro, cinema e literatura entre outras, de forma lúdica e prazerosa, levar reflexões de temáticas social, política e eco-nômica, enfim, tudo que compõe o cotidiano do cidadão.

RC - A presidência da Fundacc exige não apenas conhecimento técnico administrativo como também contatos e ações políticas, para obter apoio, bom funcionamento e verbas para a realização de seus programas. Como a senhora está administrando esta situação? ZV - Para isso, estamos buscando capacitar nossos técnicos culturais para se apropriarem de informações que deverão ajudá-los na organização de projetos que hoje já contam com recursos e projetos frutos de parcerias nas áreas da dança, teatro, folclore e também no museu. A Fundacc mantém parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, para a realização

de inúmeros projetos como o Litoral Encena, a Virada Cultural Paulista e patrocínios e apoios em outros projetos.

RC - A senhora tem liberdade para escolher seus colabor a-dores e substituí-los, se necessário ou sofre influências políticas?ZV - Sim, tenho liberdade. Não fiz muitas mudanças, porque encon-trei uma equipe em exercício que já vinha com um trabalho muito significativo.

RC - Como está se desenvolvendo e como a senhora pretende direcionar as ações educacionais da Fundacc?ZV - A Fundacc vem trabalhando em parceria com o Sebrae, SENAI, Centro Paula Souza, sempre tentando atender a demanda do mercado, viabilizando o crescimento e de-senvolvimento dos cidadãos e do município.

RC - Como está o relacionamento da Fundacc com as demais secretarias, pr incipalmente a Secret aria da Educação?ZV - Meu relacionamento sempre foi muito bom com todas as secretarias. Eu de fato acredito que a integração das secretarias e o bom relacionamen-to, trazem resultados mais rápidos e efetivos na resolução de problemas e evolução das ações.

Quanto à secretaria da Educação temos bons exemplos de projetos em parceria como o Projeto Golfi-nho de Arte Educação, que já havia anteriormente. Implantamos agora a realização do HTPC - Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - no Polo Cultural, visando uma intera-ção dos professores com o conteúdo dos equipamentos culturais, a fim de que possam trabalhar nossas ações com seus alunos; outro projeto é o de visita ao Teatro Mario Covas, levan-do os alunos a descobrir todo o TMC, seu funcionamento, projetos, e enten-der detalhes técnicos do mundo das artes, interagindo melhor em outras visitas. É uma importante parceria que estamos travando com a Educação.

As ações da coordenação de literatura são ainda insipientes”

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RC - Como a senhora vê um plano de associar cultura com educação através de atividades extra curriculares e envolvimento dos professores como incentivadores e pr omotores de cultura?ZV - Na verdade não consigo ver a cultura e educação desassociadas, pois entendo que elas caminham juntas, muito juntas e o professor que ainda não tem essa percepção, quer seja dentro da aula ou em atividade extracurricular, estará cometendo um grande erro.

Essa discussão já vem acontecendo a alguns anos dentro da Lei de Dire-trizes e Bases da Educação, quando se busca a transversalidade e se respei-tam as habilidades, as competências e o ritmo de aprendizagem de cada aluno.

Acredito que o professor consciente do seu papel na formação dos seus alunos já vem cumprindo o papel de incentivador e promotor da cultura em nosso país.

RC - Em termos mais amplos o grande objetivo da educação no momento é a formação tecnoprofissional. Como se pretende agir para a formação de agentes culturais?ZV - Formar um técnico não significa tirar do indivíduo sua sensibilidade. A cultura estimula os sentidos e to-dos nós sabemos que os sentidos são portas abertas ao aprendizado, então não vejo a formação técnica como im-pedimento para formação de agentes culturais. Entendo que todo indivíduo independente da sua formação possa ser um agente cultural.

RC - O Teatro Mário Covas é uma ref erência par a Car aguat atuba entretanto, parte dos espetáculos que apresenta são terceirizados sem con-trole da qualidade do que está sendo exibido. Isto não desprestigia o Teatro e de certa forma desestimula o público?ZV - Acho que essa pergunta foi formulada por quem não tem ido ao teatro nos últimos meses. Temos

trabalhado com grandes espetáculos do eixo Rio-São Paulo, alcançando sucesso de crítica e de público fora da temporada, o que nos sinaliza que a formação de um público para espetáculo de qualidade, vem ocorrendo mais rápido do que es-peramos.

Podemos citar bons espetáculos já apresentados como a Cia. Os Melho-res do Mundo, entre tantos outros e asseguro que muitas surpresas ainda virão.

RC - Embora confortável e acessível, além de excelente opção de laser, a freqüência aos espetáculos deixa a desejar. A que pode ser atribuído este fato?ZV - Recentemente tivemos dois espe-táculos que levou os produtores a abrir novas sessões para podermos atender ao público. Acho que isso é o fruto do trabalho de formação de público que estamos fazendo. Acreditamos que a freqüência virá com a qualidade dos espetáculos e é nisso que estamos trabalhando.

RC - Como a Fundacc age para captar recursos de incentivos fiscais? Existem incentivos fiscais municipais para a área da cultura? O que está sendo feito a respeito?ZV - Temos projetos em andamento em quase todas as áreas sendo estu-dados pela nossa equipe cultural, com objetivo de buscar recursos através de incentivo fiscal, porém esse trabalho demanda tempo.

Estamos elaborando um estudo para ser encaminhado ao executivo

com proposta de criação de lei de incentivo fiscal municipal.

RC - Arquivo Público e Museu de Arte e Cultura. O que fazer para serem popularizados e mais utilizados pelo público?ZV - O Arquivo Público e o MACC - Museu de Arte e Cultura de Caragua-tatuba realizam em conjunto o projeto Recontando Caraguá, que agora além das publicações, os atores lendas e causos caiçaras para os visitantes do museu. Temos o projeto Música no Museu às sextas-feiras, a progra-mação da viodeoteca, entre outras ações. Convidamos o público para a exposição “Memória” que utiliza o acervo fotográfico do Arquivo Público para recontar a história de Caraguá.

Em relação à Biblioteca de Ar-tes, realizaremos nos dias 6 e 7 de maio de 2011 um Sarau Cultural para divulgar o acervo e estimular a visitação da Biblioteca.

RC - A Comissão de Literatura vai bem obrigado? Por que são tão poucas as ações nesta área? ZV - As ações da coordenação de literatura da Fundacc são ainda incipientes, pois esta coordenadoria técnica é a mais recente, iniciando suas atividades efetivamente em 2010. Existem os projetos: Pão com Palavra - Leia para Mim - Pipas Literárias - Exposição Literária Olavo Bilac-Poesia ao Pé do Ouvido - Virada Literária - Oficinas de Li-teratura;- Concurso FUNDACC de Literatura. Para 2011 está previsto o início da Feira Literária.

RC - O que a senhora gostaria de dizer sobre o atual momento e os desafios futuros da Fundacc?ZV - Este momento é de escuta, ob-servação e reflexão, para um enten-dimento mais apurado das ações da FUNDACC, para superar os desafios que virão com responsabilidade e compromisso.

Este momento é de escuta, observação e reflexão”

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Os fatos que marcaram a vida da cidade

Ecos do Carnaval om a animação de sempre o Car-naval em Caraguá atraiu para as ruas

moradores e turistas que se divertiram num clima de alegria e descontração unindo tanto os integrantes da Terceira Idade quanto adultos, jovens e crianças no centro e nos bairros.

conteceu

A

20 de Abril 2011

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asou-se com Eunice Piqüere, em cerimônia realizada na Igreja Matriz de Santo Antonio, Carlos Eduardo Viana - o Pa-pudo conhecido personagem

de Caraguá por, de sua tribuna livre pelas ruas da cidade, dizer o que pensa, sem censura, criticando po-líticos, administradores municipais e integrantes de nossa sociedade.

O casamento de “Papudo”

Jair Nunes recebe homenagem

O ex-prefeito Jair Nunes foi homenageado

pela municipalidade que denominou de complexo viário Enge-nheiro Jair Nunes de

Souza, a interligação entre os bairros da Ponte Seca, Rio do Ouro e Jaraguazinho, uma antiga reivindica-ção dos moradores do local.

rquitetos, enge-nheiros, represen-tantes de Ong’s

e instituições, Associa-ções de Bairros, além da comunidade em geral, estiveram ana-

lisando e discutindo, em duas Audiências Públicas, as propostas de revisão do Plano Diretor de Caraguatatu-ba que, ainda, não foi aprovado.

Plano Diretor

Políticos em Caraguá

O deputado federal Roberto Freire, pre-sidente do PPS e a

vice-prefeita de Pindamonhan-gaba Miriam Alckmin, quando em Caraguatatuba estiveram em visita ao companheiro de parti-do Luizinho, da Auto Mecânica 70 discutindo ações para as próximas eleições municipais.

Acessibilidade para deficientes

Foram concluídas as obras de acessibilidade para defi-cientes nas escolas públicas

municipais. As unidades passam a contar agora com placas em braile, piso tátil, rebaixamento de guias e barras de apoio, além de outros equipamentos especiais.

13REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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Licenciamento Ambiental

conteceuA

Saúde começa pela boca

Intensa campanha para a prevenção de doen-ças bucais vem sendo

desenvolvida nos Centros de Educação Infantil, nas Escolas Municipais de Edu-cação Infantil e de Ensino Fundamental e nas Unidades Básicas de Saúde através de palestras e escovação supervisionada além de levantamento do índice de dentes cariados, perdidos,

obturados e destruídos, visando a conscientização das comunidades sobre a importância da saúde bucal.

BOmBEIROs mIRINs

Em solenidade do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de

Caraguatatuba foi realizada a entrega dos uniformes e o Ju-ramento à Bandeira da 7ª Tur-ma de Bombeiros Mirins, após

conclusão do recrutamento por dois meses, quando os jovens, entre 12 e 15 anos foram sub-metidos a exercícios de ordem unida, condicionamento físico e aulas de primeiros socorros, entre outros.

Artesanato em alta

Foi realizada na Praça Candido Mota a 2ª. Feira em homena-

gem ao artesão, da qual participaram 32 artesãos que exibiram seus trabalhos com técnicas diversas e

produtos que utilizam fibras naturais, conchas e argila. O evento, que é uma realização da Sutaco - Superintendência do Trabalho Artesanal nas Co-munidades, deverá se repetir anualmente no mês de março.

Licenciamento Ambiental

Apenas 45 cidades do Estado de São Paulo, onde se inclui Caragua-

tatuba, contam com licencia-mento ambiental municipaliza-do, ,anunciou o presidente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CE-TESB, em solenidade realizada

no Teatro Mário Covas. Este programa agiliza as aprovações com relação aos impactos ambientais e promove desenvolvimento para geração de emprego e renda, conforme ressaltou o prefeito Antônio Carlos na oportunidade.

José Mário de Souza, piloto e instrutor da Hig-

Fly Brasil, que mora e vive em Caraguá, participou de mais um encontro internacional de praticantes de vôo livre, desta vez, na Austrália e juntamente com seu irmão Júnior, exibiu em frente ao

“Opera House”, em Sidney, a bandeira de Caraguatatuba, marcando a presença da cidade naquele encontro.

20 de Abril 2011

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15REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011 15REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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16 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 201116 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

m dos encantos de Caraguatatuba são os seus banhistas. Gente bonita que,

principalmente no verão, exibindo minúsculas sungas e biquínis desfilam pelas praias, atraindo olhares cobiçosos, ou se estende na areia bron-zeando a pele clara para transformá-la em morena. Gente que no mar, em tre-jeitos e mergulhos ensaia um balé sedutor, ou então se diverte nos quiosques a beira mar, extravasando a alegria de viver.

Ontem, hoje e sempre será assim.

16 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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17REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011 17REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

A Praça Cândido Mota e sua fonte luminosa na década de 40 e no ano de 1968, na foto abaixo ainda lembra os dias de hoje

té a década de 70 a Prai-nha era a mais importante praia de Caraguá. Por ser um recanto bucólico, com

águas calmas e límpidas e por sua proximidade com o centro da cidade onde se concentrava a população, as casas de veranis-tas e as pensões e hotéis para os turistas, era o ponto de encontro, principalmente nos finais de semana e na temporada de verão, de todos que curtiam um bom banho de mar.

Praça Dr. Cândido Mota, acredita-se, é o primeiro logradouro público de Caraguatatuba. Documentos relativos à fundação da cidade a ela

se referem como Praça da Capela de Santo Antônio. Ao seu redor estabeleceram-se residências, casas de comércio e o local era o ponto de reunião das pessoas do lugar. Mais tarde ali se estabeleceu a Câmara e a Prefeitura. O prédio da Escola Pública Feminina que funcionou até a década de 30 e o Grupo Escolar Adaly Coelho Pas-sos, inaugurado na década de 40, também ficavam na praça.

Em 1919 a “pracinha”, como era conhe-cida, foi denominada de Praça Dr. Cândi-

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do Mota, em homenagem ao então secretário de Agricultura do Estado de São Paulo.

Ao longo dos anos a praça foi o principal ponto de reunião dos mo-radores e veranistas que nos finais de semana, durante a temporada e nos feriados prolongados, permaneciam até altas horas em grupos, conver-sando, namorando, “pa-querando”, se divertindo. Dizia-se que Caraguá era uma cidade praiana de costas para o mar, já que o “point” da juventude era a pracinha do centro.

A Praça Cândido Mota tem seu início aos pés da Igreja Matriz de Santo Antônio, ao fundo, e se extende por duas quadras

Dizia-se que Caraguá era uma cidade praiana de costas para o mar, já que o “point” da juventude era a pracinha do centro”

O Coreto Municipal em frente a Igreja Matriz, é palco de muitas atrações e shows

Largo da Matriz na década de 20, hoje é a atua Praça Cândido Mota

18 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 201118 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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19REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

famosa Pensão de Dona Binoca, instalada na

cidade desde o início do século passado, tornou-se uma refe-rência da Caraguá antiga, situada na área onde foi cons-truído um prédio de apartamentos e onde estão situadas vá-rias lojas de comér-cio e a lanchonete McDonald’s.

O mar chegava

Na foto você nota o Hotel Binoca ao fundo e ao lado do hotel, a direita um terreno que anos mais tarde se tornaria um empreendimento, um shopping que hoje está situado o McDonald’s. Em primeiro plano

sendo feita as instalações da iluminação da Setur, na praça Diógenes Ribeiro de Lima

19REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011 19REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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Parte foi aterrada pelos batalhões do Exército que chegaram à Caraguatatuba para vigiar a costa durante a segunda guerra mundial, mais tarde ocupada como campo de futebol...”

Na foto acima, vista parcial da Praça Diógenes Ribeiro de Lima, e a Pensão Binoca, foto abaixo

próximo ao local, formando um peque-no mangue, o que lhe concedia uma situação privilegia-da. Parte foi aterrada pelos batalhões do Exército que chega-ram à Caraguatatuba para vigiar a costa durante a segunda guerra mundial, espaço ocupado posteriormente como campo de futebol do EC XV de Novembro. Poste-riormente, em 1952 o local foi aterrado para a formação da Praça Diógenes Ribeiro de Lima e a construção de um prédio municipal, ainda existente, onde funciona a Secretaria de Turismo.

Na foto abaixo, vista parcial da Praça Diógenes Ribeiro de Lima nos dias de hoje

20 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 201120 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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Praia Martim de Sá na década de 60

Martim de Sá na década de 50

de uma corruptela do nome do “seu” Martinho do sal. A gente do lugar procu-rava, em seu linguajar característico, por “seu Martin do sar”, para adquirir o sal que o mar depositava nas pedras chatas e aquecidas que se situavam além da “Pedra do Sapo” e onde o mar terminava e a praia começava.

Com o lento mais constante avanço do mar foi engolida a casinha do seu Mar-tinho e algumas outras. O mar levou as bananeiras, a hortinha das couves, os abrigos dos pescadores e até as paineiras centenárias. Foi-se um pedaço da história mais ficou o nome.

ntes de 1946, a faixa litorânea que se estendia desde o Camaroeiro até o morro limítrofe com a praia do Capricórnio era conhecida como

a “Fazenda dos Padres”. Estes habitavam um casarão nos flancos do morro, fazendo frente para o que hoje é o rio Guaxinduba. Os padres se foram mais o casarão resistiu ao tempo.

Em 1960 uns poucos pescadores e alguns caiçaras povoavam o local e as casas de veraneio contavam-se nos dedos, mas nesta época o “Martim de Sá” já tinha se fixado por lá para dar denominação ao que no futuro seria um bairro e à praia. Ela nasceu

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Daí em diante, surgiram os loteamentos, a construção de um maior número de casas de vera-neio, e começou a transforma-ção: a iluminação das ruas, uma linha de ônibus de horário incer-to, mas que atendia os morado-res, o boteco do Zé Batalha que supria as necessidades diárias de pão e leite. Em 1969 chegou à luz elétrica residencial. A água da Sabesp chegou em 1973 e em 1988 foi inaugurada a pavimenta-ção da avenida da praia. O bairro foi então “descoberto” como opção de investimento e veraneio surgindo os prédios e condomí-nios que vão se espalhando por todas as ruas e avenidas. Com a urbanização da orla em 1991 e suas adequações em anos poste-riores, a Martim de Sá tornou-se a praia mais valorizada e badala-da de Caraguatatuba.

Vista parcial do final da Praia Martim de Sá

Vista do morro para o início da praia no verão

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Vista parcial do calçadão da Avenida da Praia no Centro

Vista aérea parcial da Avenida da Praia e a Praça Dióegenes Ribeiro de Lima

No lugar onde hoje está a

famosa Avenida da Praia, cartão

postal da cidade, existia

um mangue”

Avenida da Praia é tida, hoje, como cartão postal da cidade

araguatatuba traz na bagagem muita história que conta-da por seus antigos

moradores, nos leva a um passeio nostálgico

No lugar onde hoje está a famosa Avenida da Praia, cartão postal da cidade, existia um mangue. A avenida se resumia a uma trilha, por onde os alunos passavam para ir à escola e em suas imediações havia vários ranchos de pesca-dores usados como abrigo para as canoas e redes. Não existia iluminação pública no local nem qualquer outra benfeitoria. A vida comer-cial, social e administrativa estava centrada na pracinha do centro. Esta paisagem só começou a se transformar a partir de 1952.

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Mas, a cidade que já havia enfrentado em sua história ou-tros desafios, como o surto de varíola que devastou a vila e fez o povo desertar do lugar, soube se reerguer com o trabalho de seus filhos, naturais e ado-tivos, gente em busca de oportunidades, com muitos sonhos e espe-ranças, transformando-se em menos de 50 anos no mais impor-tante centro urbano da região, tornando-se exemplo para todos os municípios que após as tragédias buscam se recuperar com melhor qualidade de vida para seus habitantes.

Catástrofe de 1967 foi um marco na história do

município. Muito já se escreveu e falou a respeito, mas somen-te agora com o desen-volvimento dos meios de comunicação mostrando em tem-po real as tragédias em várias cidades e regiões do mundo por conta de fatores climáticos, pode se avaliar com mais exa-tidão o que se passou em Caraguatatuba e o sofrimento de seu povo nos idos de 67, quando os recursos eram infinitamente menores.

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ções necessárias para que Caraguá venha a se consolidar como maior centro comer-cial e de negócios de todo o Litoral Norte, graças a unidade territorial pratica-mente intocada que manteve. Somente em seus limites existem terras planas capazes de abrigar as plantas dos novos empreen-dimentos e absorver a expansão urbana projetada.

Administração dos ingleses na fazenda

Casa dos proprietários da Fazenda dos Ingleses

Casa dos moradores

Antiga estação

xportando produtos agrícolas, garantindo

empregos, abrigando os empregados em suas terras, a Fazen-da dos Ingleses foi durante muitos anos o maior empreen-dimento da região, movimentando a eco-nomia, gerando renda para a subsistência da cidade.

Constituindo-se num marco para a história de Caragua-tatuba, a manutenção do empreendimen-to, mesmo depois do declínio de suas atividades, hoje sob a denominação de Fazenda Serra Mar, estabeleceu as condi-

26 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 201126 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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Campo foi aproveitado do aterro feito pelos batalhões do Exército durante a Segunda Guerra Mundial.

Equipe formada para um torneio em 1958

em opções de laser, como ain-da hoje acontece pelo Brasil afora,

as crianças divertiam-se jogando bola nas areias da praia. Assim, foi surgindo o EC XV de Novembro, estruturado para reunir os homens da cidade em torno do esporte. O primei-ro campo foi o aproveita-mento de um aterro feito pelos batalhões do Exército durante a Segunda Guerra Mundial. O clube chegou a ter projeção no esporte disputando campeonatos tendo como jogadores figu-ras da sociedade local.

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ão.

om o seu comércio de pescados o Camaroeiro

transformou-se num ponto de atração turística, mas sua importância é histó-rica. Era na ponta do Camaroeiro que os navios fundeavam ao largo para receberem passageiros e carga, transportados até eles pelas canoas de voga. Existia no local até uma “birosca” (barraquinha), onde as pessoas se reuniam a espera dos navios, sempre em horários não muito precisos.

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Quem passa pela orla da Praia do Centro, cami-nhando próximo ao mar

principalmente ao anoitecer, dificilmente deixará de notar a sua presença. A iluminação incidente torna ainda mais azul celeste, o manto da imagem com cerca de 4 metros de altura (fora o pedestal). Trata-se de Iemanjá, a polêmica imagem instalada na praia em 1985 pelo umbandista Francisco D´Onófrio.

D´Onófrio nasceu no municí-pio paulista de Sertãozinho em 1895, filho de italianos da primei-ra leva de imigrantes a chegar ao Brasil. Entre outras atividades, era um construtor, foi proprietá-rio do Cine Caraguá, e se dizia inventor do bloco de concreto. Seu neto, Ubirajara D´Onófrio, conhecido em Caraguatatuba como “Birinha”, conta que o avô foi um dos fundadores do Um-

Iemanjá na praiaImagem onde polêmica e fé se encontram

Construída há 26 anos por um devoto, a imagem de Iemanjá, na Praia do Centro, atrai devotos, turistas e curiosos mais recebe críticas de segmentos religiosos extremados e intolerantes.

por Érica Mendes

bandismo na cidade: “Era devoto de Iemanjá e muito religioso, por isso quis colocar a ima-gem na praia, de frente para o mar”, disse.

No final do ano 2000 a imagem causou polê-mica entre os evangéli-cos que reivindicavam a sua remoção da praia.

Independente de po-lêmicas e controvérsias, a imagem de Ieman-já na Praia do Centro causa admiração e cha-ma a atenção, tanto de adeptos de religiões de origem afro, quanto de pessoas que não seguem uma religião específi-ca e até mesmo de muitos cristãos, já que o sincretismo religioso é uma marca de nossa cultura.

Algumas poucas horas no lo-cal são suficientes para se notar

que muitas pessoas que passam por ali fazem a imagem alguma forma de reverência. Jogam beijos, se curvam, fotografam, sorriem, postam-se res-peitosamente fazendo uma oração e até mesmo a reverenciam fazendo o sinal da cruz.

“É uma força do bem, sinto paz ao passar por aqui. Quando venho a Caraguá procuro sempre dizer um “ôi” pra Ie-manjá”, conta a bancária Fernanda Moreto, de São José dos Campos.

Moreto, que também tem o hábito de descer a serra para o Ano Novo, costuma fazer oferendas ao orixá na praia. “Não chego a fazer bar-quinho enfeitado, mas pelo menos uma flor branca eu trago”, encerra.

Oferendas para Iemanjá já fazem

Twiter: @ericamendag

Era devoto de Iemanjá e

muito religioso, por isso quis

colocar a imagem na

praia, de frente para o mar”“Birinha”, sobre

o avô que foi um dos fundadores do umbandismo em

Caraguá

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parte do cenário de quem passa o Ano Novo no Litoral Norte. Todos os anos centenas de pessoas vestem-se de branco e lançam ao mar, ob-jetos como barquinhos enfeitados, garrafas de espumantes, espelhos e itens da vaidade feminina. Este hábito representa a fé das pessoas, seus pedidos e agradecimentos ao orixá, mas vai de encontro a opi-nião de ambientalistas e até mesmo de alguns devotos.

“Esses objetos não farão com que Iemanjá favoreça mais a uma determinada pessoa e contribuirão para a sujeira e poluição das praias. Se alguém quer fazer obrigações à Iemanjá, deve apenas usar rosas brancas e perfume, se possível de alfazema”. Opina Pai Paulo, do Núcleo Umbandista São Sebastião, de Praia Grande – SP.

Historicamente, a imagem de Iemanjá na Praia do Centro, já faz parte do cenário urbano de Cara-guatatuba. Seja por si só, de braços estendidos como que orquestrando a maré, como simples objeto de referência ou como mito de fé, não importa. A fé brasileira de tão livre, é um misto de amor e contradição.

Historicamente, a imagem de Iemanjá na Praia do Centro,

já faz parte do cenário urbano de Caraguatatuba”

Dandalunda, Janaina, Yemanjá. Para os seus devotos, ela é a rainha

das águas salgadas, considerada como mãe de todos os orixás, regente dos lares e protetora da família. Seu nome vem do idioma Ioruba e deriva de Yeye oman ejá “mãe cujos filhos são peixes”. No sincretismo religio-so ela é representada através de Nossa Senhora da Conceição.

Segundo o Babalaorixá Pai Gladston Ti Inlé, diretor da Federação Nacional da Religião Orixá – FENORIXA, a fé neste orixá está presente em todas as nações afro. “Iemanjá é a mãe de todas as cabeças, mãe de todos os orixás. Por exemplo,

quando uma criança é órfã de mãe, é imediatamente abraçada por Iemanjá. Se esta criança vier a ser iniciada no Candomblé, certa-mente será um filho de Iemanjá”, afirma.

Para Pai Gladson, o mito em Iemanjá está tão enraizado em nossa cultura, que muitas pes-soas o cultuam involuntariamente. Nas festividades do ano novo, por exemplo,“Vestir branco, pular sete ondas, desejar coisas boas, fazem parte do culto a Iemanjá, mas independente da fé de cada um, só trazem o bem de volta a quem pratica. Nós acreditamos que os orixás só querem coisas boas, ofertas de amor, nunca a mandada”, encerrou.

Quem é Iemanjá

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dealizada em abril de 1987, por dois jovens médicos or-topedistas, Carlos Alberto Latini e Waldomiro Grandi Junior, que decidiram tro-

car a tensão da capital paulista pela tranqüilidade de Caragua-tatuba, a Clínica Santa Marta, em principio denominada Clí-nica de Fraturas Santa Marta, transformou-se ao longo dos anos num importante centro de atendimento à saúde na região.

Com visão de futuro e para atender às necessidades da cida-de em crescimento, foram convi-dados em 1994 os médicos, car-diologista Renato Rios Correa e o gastroenterologista e cirurgião geral Marcelo Ugatti de Souza, para fazerem parte da clínica.

Como um trabalho

direcionado para a medicina

preventiva a Clínica Santa

Marta que completa 24 anos,

desenvolveu-se com a cidade

e se tornou referência na

região.

Parabéns Clínica Santa Marta

Solidificando mais o empreendi-mento e para ampliar e melhorar o atendimento, o grupo aceitou a adesão de novos sócios dois

Em constante transformação não só para atender às necessidades da população como também para acompanhar o desenvolvimento das ciências médicas”

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Parabéns Clínica Santa Martaanos mais tarde, o cardiologista Orli D. Westphal e o ortopedista e traumatologista Geraldo Tadeu P. Ferreira que vieram fortalecer a filosofia de trabalho do grupo.

Em constante transformação não só para atender às necessida-des da população como também para acompanhar o desenvolvi-mento das ciências médicas, a Clínica Santa Marta firmou mais uma parceria, criando assim em 1996 o Tomocenter. Um Cen-tro de Diagnóstico por Imagem estruturado e aparelhado com tecnologia de última geração,que oferece hoje os mais variados tipos de exames relacionados à imagem (Tomografia Multi-Slice, Resso-nância Magnética , Densiometria Óssea, Mamografia, Radiogra-

Um Centro de Diagnóstico por Imagem estruturado e aparelhado com tecnologia de última geração,que oferece hoje os mais variados tipos de exames relacionados à imagem”

fia e Ultrassonografia , além de reunir uma equipe especializada para manuseio e utilização destes equipamentos computadorizados e médicos especializados em diag-nóstico por imagem.

Assim a clínica acompanha o avanço tecnológico e dispõe à Caraguatatuba esta evolução em saúde.

A clínica Santa Marta também evoluiu, equipou-se e oferece hoje além do atendimento médico agendado, exames relativos às es-pecialidades médicas ali presentes:

Eletrocardiograma, Ecocardio-grama, Teste Ergométrico, Holter 24h (monitoramento cardíaco), Mapa 24h (monitoramento de pressão arterial), Endoscopia, Co-lonoscopia e Laringoscopia.

Eleita por pesquisa popular da Associação Comercial da Cara-guatatuba, nos últimos três anos como a Melhor do Ano no ramo Clínica Médica, indica mais que uma relação médico-paciente, está na mente e no coração dos caraguatatubenses.

Segundo os médicos da Clínica Santa Marta, participar da evolu-ção de um acidade como Cara-guatatuba, é o que faz a empresa se fortificar e crescer a cada dia.

Clínica Santa Marta recebe prêmio de Empresa Nota 10 da Associação Comercial de Caraguá

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34 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

O Fusca nosso de cada diaQuando o engenheiro austríaco Ferdinand Porshe abriu as portas de seu escritório em 1931 recebeu, de cara, a encomenda de um projeto para um carro popular, econômico, confiável e com a capacidade de transportar dois adultos e três crianças a uma velocidade de 100 km/h

curiosidade

por Rogério Naccache

O alemão Hitler e seus militares analisam a maquete do Volkswagen, o nosso Fusca

Recentemente o jornalista Mauricio Kubrusly fez uma longa matéria para o Fantástico sobre a cidade de Cunha, no Vale do Paraíba. Lá aconteceu o terceiro encontro dos Fuscas da cidade. Assim como em Caraguá, os Fuscas fazem parte do cenário de Cunha. Uma boa idéia que atraiu turistas e os meios de co-municação que poderia ser copiada em Caraguá. Confira a ver-satilidade do Volkswa-gen (carro do povo em alemão) e tire suas con-clusões.

lém disso, o cliente exigia que o carro tivesse motor refrigerado a ar e fosse ca-paz de transportar três sol-dados e uma metralhadora em cenários de guerra.

O nome do cliente? Adolf Hitler.

O nosso Fusca (afinal quem nunca teve um?) foi desenvolvido a partir de dezenas de idéias semelhantes à década de 30.

Mas Porshe deu ao projeto os elemen-tos que tornariam o “feioso” carrinho num dos maiores fenômenos de design do século 20. A imagem do Fusca, suas curvas inconfundíveis e sua buzina car-acterística transformaram o carro num ícone absoluto da cultura pop, ao lado de marcas como Coca Cola, o Carlitos de Chaplin e Carmem Miranda.

Pois, Porshe ficaria surpreso ao andar por Caraguatatuba e Litoral Norte nos dias de hoje. É quase impossível virar uma esquina em qualquer parte da ci-dade sem topar com um Fusca.

Pode ser uma jóia bem conservada com pneus de faixa branca e itens originais. Assim como, também, pode ser um amontoado de ferrugem com motor.

Por essas bandas, o Fusca disputa a atenção com carrões importados e SUV’s monstruosas, e leva vantagem. Ao menos no item “charme”.

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35REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

O Fusca nosso de cada diaPorshe ficaria

surpreso ao andar por

Caraguá e Litoral Norte

nos dias de hoje”

Fusquinha: quem nunca

teve um?

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36 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

om fotos Arquivo Público Municipal e dos fotógrafos J.C. Curtis e Adriana Cou-tinho, o Museu de Arte e

Cultura de Caraguá, na Praça Cândido Mota, apresenta até 28 de maio a exposição fotográfica “Memória”, um registro que bus-ca mostrar a Caraguá de ontem e

M E M Ó R I A

Exposição fotográficaCaraguá de ontem e de hoje

de hoje focalizando locais conhe-cidos e sua transformação ao longo dos anos. Neste encontro entre o passado e o presente “Memória” busca transmitir a história para futuras gerações através desta exposição, dedicada a Caraguatatuba em co-memoração aos seus 154 anos.

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37REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

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A cidade exige que o poder público acompanhe seu crescimento”

Antonio Carlos

ode-se gostar ou não gostar do estilo administrativo do prefeito Antonio Carlos, entretanto há uma una-

nimidade: sob sua administração Caraguatatuba mudou completa-mente, para melhor, o seu perfil em todas as áreas, a ponto de se tornar referência para outros municípios, recebendo prêmios e visitantes que vêm a Caraguá para se inteirar dos projetos, medidas e soluções adotadas para pô-las em prática em suas cidades.

Em entrevista concedida a Re-vista da Cidade o prefeito expôs, informalmente, um pouco do que pensa sob como administrar.

Para Antonio Carlos, como já teve oportunidade de declarar vá-rias vezes, o desenvolvimento social não pode e não deve ser confundido com assistencialismo.

“Vejo o social como ações para transformar a vida da cidadã e do cidadão em algo digno, com direi-to a oportunidades de trabalho, educação, saúde, moradia e laser, e não ao simples assisten-cialismo que o mantém de mãos

estendidas ao poder público”. Tam-bém quanto ao turismo é conhecida a posição do prefeito.

“Shows, eventos, festivais são im-portantes para atrair o turista, mas a qualidade de vida, a infra es-trutura urbana, o bom atendimen-to, a gastrono-mia, a hotelaria, o fluxo viário, são decisivos para transformar a cidade em roteiro turístico, já que belezas naturais não nos faltam.

Sem saneamento básico, sem vias de acesso confiáveis, sem o embe-lezamento urbano, não é possível atrair veranistas para investirem em propriedades na cidade”.

De norte a sul a cidade se trans-formou num canteiro de obras. Os investimentos são significativos e Caraguá vai se transformando numa velocidade que surpreende.

“Gostaria de fazer mais para dar suporte ao desenvolvimento esperado. Procuramos ter visão de futuro. A perenização de ruas, que já eliminou

a lama e a poeira, foi o passo inicial para o asfaltamento. Os Centros Integrados de Desenvolvimento Educacional que estão sendo constru-

ídos no Perequê-Mirim, Tinga e Casa Branca – Olaria, serão um avanço no atendi-mento a popula-ção. O Centro de Referência para Inclusão Escolar

tornou-se modelo para ações con-gêneres. As pontes sobre os rios facilitando o acesso aos bairros, a passarela sobre o rio Juqueriquerê, o Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas, a Vila Dignidade para os idosos, as galerias de águas pluviais, as novas escolas e creches, a construção do prédio da Secretaria da Saúde, o Ambulatório Médico de Es-pecialidades, a Casa da Criança e do Adolescente, a Alimentação Escolar, modelo para outros municípios, são apenas alguns exemplos do que está sendo realizado. A cidade exige que o poder público acompanhe o seu ritmo de crescimento”.

Shows, eventos, festivais são importantes para atrair o turista, mas a qualidade de vida, a infra estrutura

urbana, o bom atendimento, a gastronomia, a hotelaria, o fluxo viário, são decisivos para transformar a cidade

em roteiro turístico...”

Entrevista

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39REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

A cidade exige que o poder público acompanhe seu crescimento”

Educação

Inclusão escolarO Centro de Referência para Inclusão Escolar, é um espaço que oferece assistência, apoio, desenvol-vimento e carinho para crianças especiais, através de equipes formadas por psicólogos, fonoaudiólo-gos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, além de arte-terapeuta, educador físico, nutricio-nista e acompanhamento de médicos especialistas em neurologia, psiquiatria, oftalmologia e otorri-nolaringologia.A unidade já recebeu visitas de representantes das cidades de Ilhabela, Caçapava, Lorena, Ferraz de Vasconcelos e Guaratinguetá.

merenda escolar Projetos como “Alimentação na Hora Certa” e “Tempero de Mãe” vem consolidando a Merenda Escolar de Caraguatatuba como referência para outros municípios. Comitiva da cidade paulista de Descalvado esteve em visita a Secretaria da Educa-ção para conhecer os projetos ligados a alimenta-ção escolar.

Cidade referênciaProjetos e ações desenvolvidos em Caraguatatuba,vem se tornando referência para outros municípios que buscam melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.

Comitiva de Espírito Santo do Pinhal Comitiva de Descalvado durante palestra

Educação infantilPara conhecer a organização e estrutura da Edu-cação Infantil no município, estiveram em visita a Caraguatatuba educadoras da cidade de Espírito Santo do Pinhal que elogiaram o trabalho desen-volvido e oportuna a troca de experiências que lhes permitirá aperfeiçoar e desenvolver novas ações educacionais em Pinhal.

Comitiva de Espírito Santo do Pinhal

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uardada as devidas propor-ções, em nenhum outro município

do Brasil está se in-vestindo tanto em obras públicas como em Caraguatatuba.

Foram mais de 80 milhões em investi-mentos feitos pela administração mu-nicipal. Pavimentação nos bairros, pontes, galerias pluviais, esco-las, creches, unidades básicas de saúde, frota mecanizada, além de um centro de espe-cialidades médicas e odontológicas e três modernos centros edu-cacionais.

A estes investimentos vieram se somar as parcerias com o Gov-erno do Estado que permitiram a instala-ção do Poupa Tempo,

CARAGUATATUBABATE O RECORDE

Centro de Especialidades médicas e odontológicas

No Jardim Primavera, numa área de 2.810,12m2., a um custo de R$ 3.784.750,97, está sendo con-struído o Centro de Especialidades Médicas e o Centro de Especialidades Odontológicas, com

obras em fase final, prestes a serem inaugurados.

em pleno funcionamen-to, para atender a toda a região, a construção de rotatórias para ajudar a ordenar o trânsito na cidade, a Escola Técni-ca de Caraguá – ETEC, destinada a formação profissional de nossos jovens e ainda os in-vestimentos da Sabesp - Saneamento Básico de São Paulo, superi-ores a 45 milhões de reais, permitindo que o município alcançasse o índice de 72% de esgoto coletado e tratado.

Estes investimentos contínuos permitirão, por exemplo, que até o final de 2011 as ruas da Martim de Sá estejam todas pavimentadas.

Em sua prestação de contas a administração pública municipal de-stacou, entre outras, as seguintes obras.

Passarela sobre o Rio JuqueriquerêObra para dar segurança e conforto para os

moradores da região do Porto Novo.

Poupatempo no Indaiá

Vila DignidadeO bairro Jardim Jaqueira receberá um condomínio destinado aos idosos com 20 casas projetadas, contando ainda com projeto paisagístico, academia ao ar livre e salão para festas, encontros,

cursos, entre outros benefícios.

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41REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

Nova secretaria da saúdeNuma área construída de

2.950 m2 com 80 salas e 24 consultórios irá funcionar: Farmácia central, dormitórios para motoristas, salas de imu-nização e controle, auditório, fraldário, salas de reidratação e inalação, clínica médica, pediátrica, consultório e WC de ginecologia, vestiário, salas de doação, sala de lactante, sala de vacinas, assistente social e atendimento ao público.

Nova Secretaria de Saúde

3 Centros Integrados de Desenvolvimento Educacional. Bairros do Pegorelli, Tinga e Casa Branca, com salas de aula, laboratório de informática, biblioteca, berçários, auditórios, campos de futebol, pis-cina, ginásio de espor-tes, além de Unidades Básicas de Saúde.

CIDE

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42 REVISTA DA CIDADE Edição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

Excessos e ExagerosAtualmente, um dos principais motivos de desentendimentos entre casais é a vida financeira. Um não entende as necessidades do outro, ou até tenta entender, mas uma hora ocorre o que chamamos de “a gota d’água”

Pronto, aí não tem dívida que as impeça de entrar só para dar uma “olhadinha”. É difícil resistir... Difícil não, IMPOSSÍVEL! (vale até um empréstimo, porque: “Me-nina, você viu como tá barato?”)

Já repararam como em toda liquidação tem alguma coisa que nós, mulheres, precisamos muuuuuito? Sempre vem a calhar.

E o resultado é só mais uma comprinha, que faz o casal ficar cada vez mais no vermelho.

Pois é, difícil achar uma mulher que se controle nessa situação. A mulher tem mais prioridades que o homem. Para o homem, um sapato, um chi-nelo, camiseta, calça e bermuda, é guarda roupa de luxo. Agora

o começo tudo é lindo. Namoro, cinema, viagens, até que vem o casamento. Tudo continua lindo até

depois da lua de mel, quando a realidade nua e crua entra em cena: contas para pagar, aumento de despesas, divisão não só da cama como também das tarefas de casa, cuidado dos filhos, etc.

É nessa hora que bate o deses-pero. Desespero esse que só piora se a situação financeira não está lá essas coisas! Despesas da festa de casamento e da lua de mel (já se passou quase um ano e essas despesas ainda duram!), juntam com as novas despesas do casal e aí, só um milagre para sair do vermelho.

Com isso tudo, vem as respon-sabilidades que a vida de solteiro não exigia. E essa nova situação pode revelar a primeira crise de um casal (acho que é devido a isso que dizem que o primeiro ano de casado é a prova de fogo, passado esse, enfrenta-se até maremoto!)

Nesse sentido, sem querer generalizar, as mulheres cometem alguns pecados que poderiam ser evitados se não fossem os olhos gananciosos e compulsivos ao ver em uma vitrine escrito em letras garrafais: LIQUIDAÇÃO.

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43REVISTA DA CIDADEEdição de Aniversário de Caraguatatuba 20 de Abril 2011

TABELIÃO DE NOTAS E DE PROTESTO DE LETRAS E TÍTULOS

DE CARAGUATATUBAEstado de São Paulo - Comarca de Caraguatatuba

Município da Estância Balneária de CARAGUATATUBA

[email protected] www.cartoriocaragua.com

Bel. Jordelino Olimpio de Paula – Tabelião

Avenida Prisciliana de Castilho, 105 – Centro – Caraguatatuba/SP

Fone/Fax: 12.3886-4381

Ao comemorar a cidade mais um

aniversário, o Tabelião de Notas sente-se muito

orgulhoso de estar participando de seu

progresso e desenvolvimento,

prestando serviços que buscam a harmonia e paz

social, através da seguran-ça jurídica dos negócios.

Aproveita para cumprimentar nossas

autoridades constituídas e todos os

caraguatatubenses.Jordelino Olímpio de Paula

Tabelião

melhor para relaxar do que comprar?

Mas não deixemos os ho-mens de lado. Eles também têm que colaborar com esse universo de coisas tentadoras que temos no nosso mundo e que só Deus sabe o quanto é difícil resistir!

Por isso, homens, tentem entender que além de preci-sarmos de mais coisas, por natureza, temos muito mais produtos destinados a nós do que vocês (o marketing sabe onde mexe!). Então, se com-binarmos de economizar e cumprirmos tudo direitinho, não custa nada nos presen-tear com aquele novo sham-poo que promete cabelos tão lindos quanto das famosas, afinal, um reforço positivo só harmoniza mais a relação!

para a mulher tudo é mais complicado.

Não é que a gente queira seguir a moda, mas um sa-pato no armário é impossível de combinar com todas as peças de roupa. Para cada roupa, precisamos de um sapato diferente e ponto! Mas daí ao marido enten-der o porquê de querermos ter tanto coisa vai mais ou menos a vida toda de casado para explicar.

Então, para evitar difi-culdades no casamento, a palavra de ordem é econo-mizar. Não se deixe levar pelo impulso. Compre o que realmente está precisando. Uma dica simples é esperar um ou dois dias depois que você encontrou o “vestido mais lindo do mundo”, para perceber se realmente você precisa dele ou está queren-do comprar por comprar, porque além de tudo nós temos TPM. E quer coisa

Não é que a gente queira seguir a moda, mas um sapato no armário é impossível de combinar com todas as peças de roupa”

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MelhorIdade

Mensagem do IdosoSeu meu andar é hesitante e mi-nhas mãos trêmulas – ampare-me;

Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me;

Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência;

Se minha mão treme e derrubo comida na mesa ou no chão, por favor, não se irrite, tentei fazer o que pude;

Se você me encontrar na rua, não faça de contas que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me só;

Se você na sua sensibilidade me ver triste e só, simplesmente com-partilhe um sorriso e seja solidário;

Se lhe contei pela terceira vez a mesma estória num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me;

Se me comporto como criança, cerque-me de carinho;

Se estou com medo da morte e tento nega-la, ajude-me na prepa-ração para o adeus;

Se estou doente e estou sendo um peso, não me abandone.

Lembre-se que já fui como tu és, e serás como eu sou.

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Núcleo Desenho Vivo que congrega artistas que semanalmente se reúnem

dispostos a trabalhar a matéria prima das artes – o desenho, vol-tam a oferecer ao público a mostra de seu trabalho, sob a direção de Antonio Carelli, artista plástico que vive em Caraguatatuba, con-sagrado internacionalmente, em exposição no Teatro Mário Covas de 15 de abril a 28 de maio.O Núcleo tem 10 anos e desen-volve diferentes linguagens como incentivo para o aprofundamento de uma expressão individual. Nes-ta exposição o grupo apresenta três painéis coletivos produzidos ao longo do processo criativfo do grupo.14 artistas assinam os painéis “Auto Retrato” painel manifesto de 2001; “Releituras” de 2010 e “Fragmentos” de 2007.

Do individual ao coletivo

ARTENOSSA

A exposição tem a direção do artísta plástico Antonio Carelli

14 artistas assinam o painel

“Auto Retrato”

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Abril é um mês muito especial. Nele se co-memora o aniversário

de Caraguatatuba, cidade que escolhemos para deitar raízes construindo uma casa tipicamente árabe, hos-pitaleira, servindo pratos da cozinha árabe, traba-lhosa, sofisticada, exigindo atenção e dedicação no seu preparo além do uso de técnicas milenares, mas de sabor inconfundível e alto valor nutritivo.

Abril é um mês muito especial. Nele se comemora o 1º aniversário do Khalifa, uma casa que conquistou

freqüentadores que se tornaram amigos, que vêm saborear pratos e iguarias que só aqui encontram.

Felizes pela acolhida que recebemos e pelos amigos que conquistamos, quere-mos nos congratular com Caraguatatuba nas come-morações dos seus 154 anos sentindo-nos felizes e or-gulhosos por fazer parte de seu progresso.

E, visando sempre com-plementar sua linha de atendimento, além do al-moço self-service por kilo, implantou o Khalifa, todas as quartas feiras à partir das

19.00 horas o rodízio de to-dos os pratos árabes, pastas, kibes, esfihas, e ainda serve o Shawama, churrasquinho árabe fatiado, feito na hora. Uma delícia... Não deixe de provar.

Omar e MônicaMaktub – estava escrito que esta é a nossa terra

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forma condizente com o futuro que já começou.Esta falta de visão vem protelando um outro

projeto que poderia solucionar o problema de acesso ao Litoral Norte encurtando distancias, agilizando o tráfego de veículos com menor impacto ambiental – a construção de uma via expressa ligando a região a São Paulo, via Salesó-polis, aproveitando-se estrada já existente. Desde 1983, ao tempo do então governador Franco

s problemas e desafios que surgem para atender as necessidades de de-senvolvimento do Litoral Norte de São Paulo se multiplicam a cada dia. Pouco adiantam as soluções parciais,

protelatórias e emergenciais que apenas transfe-rem os problemas que ressurgem em curto espaço de tempo com outros agravantes que dificultam ainda mais a solução. Há alguns poucos anos atrás era mais fácil a abertura e ampliação de ro-dovias, por exemplo. Hoje, restrições ambientais exigem uma série de estudos e procedimentos que, embora muito importantes e necessárias demandam tempo e por vezes inviabilizam o projeto. Neste particular reside um dos maiores entraves para o desenvolvimento da região.

A duplicação da Rodovia dos Tamoios, pro-metida por sucessivas administrações ao longo dos últimos 30 anos, ainda não se concretizou e, se viabilizada agora, em lugar de solução será geradora de problemas.

As estradas que unem as cidades do Litoral Norte e suas respectivas ligações com Santos e Angra dos Reis, estreitas, de traçado irregular contornando as encostas, cortando bairros po-pulosos que se formaram ao longo dos anos, já não comportam nem o tráfego que possuem no momento. Uma viagem até Ubatuba a pouco mais de 50 quilômetros, pode levar até três horas quando há movimento. Pergunta-se: como escoar o fluxo de veículos? Soluções existem, mas pre-cisam ser planejadas e adotadas em conjunto de

Acesso ao Litoral NorteUm problema que

José Benedito Gonçalves Pintoprecisa ser resolvido

mais do que nunca, é preciso pensar o Litoral Norte com visão de futuro e não apenas com a adoção de medidas protelatórias e de conveniência”

Montoro, quando era presidente da Câmara Municipal de Caraguatatuba, venho alertando as autoridades quanto a conveniência da construção desta via de acesso, que por motivos diversos ainda não foi concretizada.

Mais do que nunca, é preciso pensar o Litoral Norte com visão de futuro e não apenas com a adoção de medidas protelatórias e de conveniên-cia. O desenvolvimento previsto vai compensar plenamente os investimentos que forem feitos em infra-estrutura. Aliás, já é compensador em função do gás e do petróleo que aqui vai ser processado.

Este é um assunto que precisa ser debatido por isso a ele voltaremos em outra oportunidade.

* José Benedito Gonçalves Pinto, conhecido também como Zezinho Prequeté, natural de Caraguatatuba, homem público, vereador por duas legislaturas, ex-presidente e diretor da Câmara Municipal, é um profundo conhecedor da dinâmica e dos problemas não só de Caraguatatuba como de todo o Litoral Norte.

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