revista da cidade - edição 19

44
Revista da Cidade | Caraguatatuba

Upload: paulo-henrique-ferraz

Post on 26-Mar-2016

234 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

A Revista da Cidade Caraguatatuba é uma publicação que aborda as principais características da crescente cidade litorânea conhecida como Caraguá. Nesta edição, o foco é a alegria proporcionada pela localidade durante o ano todo, inclusive no Carnaval. Diagramação: Paulo Henrique Ferraz

TRANSCRIPT

Page 1: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Page 2: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Page 3: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Page 4: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Índice EXPEDIENTE

Jornalista ResponsávelRoberto Espíndola

MTb 6308

ColaboradoresAlessandra de Campos

José Antonio VilaçaBertô Curare

Hugo LéoRicardo P. Gomes

FotosBento Costa

Emilio CampiGianni D’Angelo

Gustavo GrunewaldJ.C.Curtis

Lú PalmeiraMaurílio Alves

Ricardo P. Gomes

Diagramação Paulo Ferraz

Capa“Loirona” – Bonecão da Fundacc. Criação de

Jac Costa. Foto J.C.Curtis

Departamento ComercialLuiza Garcez

Publicação e Impressão Gráfica e Editora Mogiana Ltda.

CNPJ 04.967.598/0001-43Rua Mogiana 102 – São José dos Campos/SP

Escritório em CaraguatatubaRua Ostiano Sandeville 180 – Centro

Fone: (12) 3882-4596Cep 11.660-040

Emil: [email protected]/revista

Para receber uma assinatura online da Revista da Cidade Caraguatatuba,

mande uma mensagem para: [email protected]

Preto no Branco08 O dr. José Ernesto fala sobre a atenção que os olhos precisam

16

32

36

Caraguá é só AlegriaO que a cidade oferece em diversão e qualidade de vida

30 A história dos empreendedores que estão ajudando a construir a cidade

Gente

A arte cerâmica de Sonia MeyreA emoção e criatividade de uma artista da terra

33 Bonito até debaixo d’águaAs belezas do mundo submarino na região

Cuidando da Vida AlheiaUma análise do comportamento humano

Nossa Palavra - Pág 7Aconteceu - Pág 12Ponto Final - Pág 38

e mais:

revistadaCidade

O seu guia de compras e serviços

EDIÇ

ÃO

19

- C

AR

AG

É S

Ó A

LEG

RIA

• A festa do Ano Novo - pág. 16 • Caraguá tem muito mais - pág. 17 • Um carnaval diferente - pág. 19 • Os bonecões da alegria - pág. 20 • Alegria de ser feliz - pág. 21 • Tradição de alegria - pág. 22 • Comer bem é aqui - pág. 24 • Teatro ao alcance de todos - pág. 26 • Festas, encontros e muita atividade - pág. 27 • Descubra você mesmo - pág 28

39

Page 5: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 05

Page 6: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba06

Page 7: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Nossa Palavra

Quem já não ouviu falar da Praia de Itapoã, em Salvador?Todo um romantismo, toda uma áurea de paz e felicidade transformou-se em símbolo de Itapoã, imortalizada pelo poeta através de uma canção de sucesso do saudoso Dorival Caymi.

Mas para quem conhece Itapoã, e me perdoem os baianos, a praia não é lá essas coisas. É fruto apenas do trabalho de seus cancioneiros, grandes marqueteiros das belezas locais.

Não temos nada contra, e como milhões de brasileiros e visitantes de todo o mundo, fomos atraídos mais de uma vez a ver o que é que a Bahia tem, além das baianas e baianos, é claro. Ao contrário, desejamos que a nossa humilde e bela caiçara Cara-guatatuba, “Princesinha do Litoral”, siga as pegadas da terra do Senhor do Bonfim para se tornar famosa como a “Princesinha do Mar” – Copacabana.

Temos praias infinitamente mais bonitas e agradáveis que as de Salvador. Paisagens que nada ficam a dever às mais belas do planeta. Um povo alegre e acolhedor do qual fazem parte os baianos que a nós vieram se juntar. Está faltando o marketing para atrair o turista. O resto, pode deixar por conta da Mãe Natureza e pelo trabalho dos empreendedores, sempre em busca de bons negócios,

Vamos fazer uma campanha de Exaltação a Caraguá, já que a de Exaltação à Bahia está em pleno vigor. Vamos mostrar como nossa terra é bonita, alegre e hospitaleira. Todos os recursos investidos irão retornar multiplicados. Agora só é preciso ter talento e criatividade.

Calma, muita calma!

O clima é de ansiedade.A cidade está em obras. Os trabalhos para a construção das rotatórias já foram ini-

ciados. Os novos prédios municipais estão sendo erguidos e vão tomando forma. Ruas são pavimentadas e perenizadas. Guias e sarjetas estão sendo instaladas, não apenas na zona central mas em todos os bairros. As colunas de construção do novo shopping já são visíveis. Um novo consórcio para os trabalhos de adequação da base de gás está em formação.

E aí bate a ansiedade.Quando tudo isso vai ficar pronto?Calma gente. Eleição é no ano que vem, e todos sabem que ano de eleição é ano de

inauguração, logo...Já programamos até a capa de nossa edição de dezembro próximo “2012, ANO DAS

GRANDES INAUGURAÇÕES”. Podem acreditar.

Exaltação a

Caraguá

Roberto Espíndola

07

Page 8: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba06 Revista da Cidade | Caraguatatuba08

Embora sendo um dos órgãos mais importantes do corpo, o que se constata na prática é que os olhos não recebem por parte do ser hu-

mano os cuidados e a atenção que deve-riam merecer.

Na maioria dos casos somente com o aparecimento de problemas visuais é que o oftalmologista é consultado, e mesmo assim, com defasagem de tempo. As con-sultas preventivas não fazem parte da ro-tina médica das pessoas, nem mesmo en-tre os mais idosos.

É comum que se conviva durante anos com pequenas deficiências de visão, e até infecções oculares, que se agravam com o decorrer do tempo, para então consultar um “oculista”.

Nesta entrevista com o dr. José Ernesto Servidei, oftalmologista e diretor do HOC – Hospital de Olhos e Clínicas, formulamos perguntas repassadas por nossos leitores.

OS OLHOS PRECISAM DE MAIS ATENÇÃO E CUIDADOS

Natural de Juiz de Fora, MG, o Dr. José Er-nesto Servidei é formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal Juiz de Fora e encontra-se clinicando em Ca-raguatatuba desde 1998.

Fundador e diretor do HOC – Hospital de Olhos e Clínicas, Membro do Conselho Brasi-leiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasilei-ra de Oftalmologia, coordenador do Serviço de Oftalmologia do AME, com especialidade no tratamento de córnea e segmento ante-rior, miopia e catarata, vem desenvolvendo intenso trabalho clínico na área oftalmológi-ca, contribuindo para que Caraguatatuba se transforme num centro regional de atendi-mento a pacientes com problemas de visão.

Revista da Cidade – Quando, ou a partir de que idade, a pessoa deve procurar o médico oftalmolo-gista?

Dr. José Ernesto – Logo ao nascer. A rigor isso

deve ser feito pelo médico pediatra neonatologista atra-vés do “teste de reflexo vermelho” para uma primeira triagem de problemas oftalmológicos. O mesmo teste deve ser repetido pelo pediatra aos três meses de idade. Constatando-se alguma alteração ela deve ser encami-nhada a um oftalmologista especializado, mas se tudo estiver bem a criança deve ser examinada aos três e aos cinco anos, ou quando os pais perceberem alterações como estrabismo, alergias, trauma ocorrido por algum acidente ou deficiência de visão.

Vale salientar que durante a infância a criança não en-xerga bem como os adultos e isso é normal. Apenas aos seis anos a criança tem a visão desenvolvida e é impor-tante identificar problemas até esta idade.

Na idade adulta as consultas preventivas anuais per

“CONSULTAS PREVENTIVAS PERMITEM QUE PROBLEMAS DO ENVELHECIMENTO NATURAL POSSAM SER CONTROLADOS”

Page 9: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 0907Revista da Cidade | Caraguatatuba 09

mitem que problemas decorrentes do envelhecimento natural possam ser controlados.

RC – Problemas do dia a dia: ver televisão de perto, ler com pouca luz, ler muito, escrever em compu-tador, nadar cm os olhos abertos, são prejudiciais à visão?

JE – São mitos do passado. Não se acredita mais nisso. Os monitores de TV e dos computadores são blin-dados para não permitirem que radia-ções prejudiquem nosso organismo e os olhos não apresentam nenhum problema pelo fato de manter-se en-xergando muitas horas por dia.

Manter concentração visual por muito tempo pode levar somente ao cansaço, mais freqüente se houver alterações do tipo hipermetropia ou astigmatismo, situação que pode ser resolvida com um par de óculos que proporcionará maior conforto visual.

Quanto a nadar com os olhos abertos não há problemas se a água estiver limpa. Como os olhos são muito sensíveis e as piscinas contêm cloro os olhos costumam ficar irrita-dos, vermelhos, mas técnicas mais modernas permitem água limpa sem cloro. Nadar em água suja é sem-pre perigoso, não só para os olhos, mesmo que estejam fechados, como para todo o organismo.

RC – Os óculos de proteção so-lar vendidos por ambulantes a pre-ços convidativos, são eficientes?

JE – Este é um grande perigo. O que é vendido para “proteger” acaba agredindo de forma irreversível os

olhos, ocasionando de forma pro-gressiva a perda da visão. Os olhos já possuem naturalmente mecanis-mos de defesa que são inibidos pela escuridão proporcionada pelas lentes escuras. Com isso, a pupila, que au-tomaticamente se contrai diante de luminosidade permanece dilatada quando se usam lentes escuras. A reação natural de fechar os olhos é comprometida pela utilização de ócu-los de sol. Se as lentes não protegem os olhos, os raios UV afetam a retina mais severamente do que se estives-sem sem qualquer lente.

RC – Qualquer pessoa pode ter catarata? A catarata cega? É pos-sível prevenir a doença?

JE – Na grande maioria dos casos a catarata é um processo natural do en-velhecimento, mas é possível retardar a ocorrência da doença com algumas medidas preventivas. O exame oftal-mológico de rotina é o mais impor-tante para a descoberta precoce da doença. Todos devem fazer exame ocular ao menos uma vez por ano. Usar óculos escuros de boa qualida-de protegendo os olhos dos raios UV também ajuda na prevenção.

Apesar dos estudos que estão sendo desenvolvidos, por enquanto, a cirurgia é a única alternativa para curar a doença, que consiste na opa-cidade do cristalino, responsável pela focalização da luz que é projetada sobre a retina para, então, convertida em estímulos elétricos, ser enviada ao cérebro, que transforma estes es-tímulos em imagens.

Com o avanço da ciência e as téc-nicas desenvolvidas a cirurgia tornou-se um procedimento rápido, preciso e seguro, que alcança os resultados desejados.

Vale salientar que a catarata pre-cisa ser diagnosticada e curada uma vez que ainda é a causa mais impor-tante da cegueira no mundo, feliz-mente um tipo de cegueira curável.

RC – A partir de que idade a vista começa a “ficar cansada”? Todo mundo necessita de óculos

na velhice?

JE – É preciso saber que o olho não foi feito para chegar em sua ple-nitude a mesma expectativa de vida que felizmente já alcançamos com as pessoas chegando aos 80, 90 anos ou mais. Assim, os olhos de quase todas as pessoas, como os demais órgãos do corpo, necessitam de aju-da médica, clínica ou cirúrgica para manter a visão útil.

A vista cansada começa ao redor dos 40 anos de idade quando pro-gressivamente, naqueles indivíduos que não são míopes, surge uma di-ficuldade de enxergar de perto. É um relógio biológico extremamente pre-

ciso. Todos terminam precisando de óculos na velhice. Alguns para longe, outros para perto e a grande maioria das pessoas para ambos.

RC – Como contraímos uma conjuntivite? Ela é sempre conta-giosa?

JE – Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, película fina que re-cobre os olhos. A inflamação pode ser infecciosa causada por vírus ou bactérias, ou uma reação alérgica à poluição e substâncias irritáveis.

Algumas conjuntivites infeccio-sas são contagiosas principalmen-te as causadas por vírus, mais fre-qüentes nos meses de verão. As conjuntivites provocam intolerância à luz, vermelhidão, lacrimejamento, secreção no olho e costumam in-comodar muito. Não se recomenda a automedicação com colírios de corticóides, da mesma forma que se deve tomar muito cuidado com remédios aconselhados em far-mácias, que muitas vezes causam sérios problemas oculares. Na im-possibilidade de consultar um of-talmologista o melhor é fazer com-

UM GRANDE PERIGO. “O QUE É VENDIDO PARA ‘PROTEGER’

ACABA AGREDINDO DE FORMA

IRREVERSÍVEL OS OLHOS”

“TODOS TERMINAM P R E C I S A N D O DE ÓCULOS NA

VELHICE”

Page 10: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba08

Revista da Cidade | Caraguatatuba10

pressas com água gelada várias vezes ao dia.

RC – O uso de lentes de conta-to, em vez de óculos, causa algum tipo de problema?

JE – Normalmente não causam problema algum, entretanto exigem cuidados especiais quanto a sua hi-gienização e manuseio. Quem usa lente de contato deve entender que está usando um recurso óptico mo-derno e bastante seguro, mas que exige cuidados especiais. É impor-tante enxergar bem e sentir-se bem com o uso das lentes. Em caso de qualquer dúvida o oftalmologista deve ser consultado.

RC – Sensação de areia nos olhos e um pontinho preto inco-modando a visão. Por que aconte-cem?

JE – A sensação de areia nos olhos é comum e significa que algum corpo estranho está incomodando a vista, ocasionando a manifestação das fibras nervosas presentes na su-perfície dos olhos. A própria alteração na quantidade de lágrima pode cau-sar a sensação como se fosse um corpo estranho. Se persistente um exame oftalmológico poderá determi-nar a causa.

Quanto aos “pontinhos pretos”, eles surgem com o passar dos anos quando a parte do olho, que é preen-chida por uma gelatina denominada vítreo, vai ficando opaca e, passa a ter sujeiras, a que nos referimos como “pontinhos pretos”. Com a idade a mobilidade desses pontos aumenta. Ao redor dos 50, 60 anos quase todas as pessoas apresentam tal sensação. Ela não tem gravidade, mas qualquer pessoa que tiver um aumento no número ou no tamanho desses pontos deve procurar um of-talmologista para uma avaliação pelo risco da retina ser machucada quan-do o vítreo descola.

RC – A AIDS costuma provocar alterações oculares?

JE – Cerca de 30% dos pacientes com AIDS morreriam cegos se não fossem tratados especificamente das doenças secundárias. Essas doen-ças frequentemente lesam a retina e outras partes do olho, levando à ce-gueira. Todos os soropositivos devem periodicamente ter os olhos examina-dos e instruídos a não usarem lentes de contato.

RC – O glaucoma pode mesmo levar à cegueira? Qual o tratamen-to e como prevenir?

JE – O glaucoma é uma doença causada pela lesão do nervo ótico re-lacionada à pressão ocular alta que causa a perda progressiva da visão, raramente apresenta sintomas e para o seu diagnóstico alguns exames de-vem ser realizados como a tonome-tria, fundo do olho, campo visual e to-mografia ocular (OCP). O diagnóstico precoce do glaucoma é feito em um exame oftalmológico de rotina com precisão, através de equipamentos especializados em uso pelos médi-cos oftalmologistas.

Um bom controle da pressão inter-na do olho retarda a lesão do glau-coma. Assim, constatada a doença, o colírio destinado a baixar a pressão ocular deve ser usado para sempre.

A perda progressiva do campo de visão periférico pode oferecer gran-de dificuldade para perceber objetos a sua volta e o glaucoma avançado pode lesar a visão central podendo chegar ao ponto da perda total da vi-são.

RC – Algumas pessoas apre-sentam uma pequena membrana branca que recobre determinada parte do olho. O que é isto e como tratar?

JE – Isto se chama pterígio – membrana fibrovascular que cresce na conjuntiva em direção à córnea. Ocorre quase sempre no lado nasal. O único tratamento é a cirurgia atra-vés de técnicas modernas, já que o pterígio pode incomodar, causar

problemas de estética que afetam o paciente ou, com o seu crescimento, atingir a parte mais central do olho in-terferindo na visão.

RC – Como surgiu o Centro Oftalmológico do Litoral Norte e quando aconteceu a sua transfor-mação em Hospital de Olhos e Clí-nicas?

JE – O Centro Oftalmológico surgiu em decorrência da necessidade de um melhor atendimento à população. Os avanços tecnológicos, as novas técni-cas e descobertas da ciência no cam-po da oftalmologia, exigem a utiliza-ção de aparelhos e equipamentos de precisão que são fundamentais para o diagnóstico e tratamento. Num consul-tório de dimensões limitadas isso nem sempre é possível. A transformação em Hospital de Olhos e Clinicas já está acontecendo. Novos equipamentos foram adquiridos assim como a am-pliação do corpo clínico de oftalmologia e outras especialidades e também da equipe de profissionais envolvidos em nosso trabalho. Já temos um Centro Cirúrgico equipado com o que existe de mais moderno em aparelhos cirúrgi-cos e anestésicos. Adquirimos o prédio ao lado que já possui projeto para uma nova construção, adequada à finalida-de a que se destina.

É um avanço para a região, que vai contribuir para a melhoria da qua-lidade de vida da população. Nossos esforços são para que o Hospital de Olhos e Clínicas seja um centro de referência na área oftalmológica.

*NR – Por se tratar de matéria informativa para todos os leitores, procuramos usar termos de uso comum e explicações simples como forma de esclarecimento. Para orientação mais detalhada sobre eventuais problemas de visão, procure um oftalmologista.

MITOS DO PASSADO: “VER TELEVISÃO DE PERTO. ESCREVER EM COMPUTADOR. LER MUITO, NÃO PREJUDICAM A

VISÃO”

Page 11: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Page 12: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba10

Os fatos que marcaram a vida da cidade

Revista da Cidade | Caraguatatuba12

conteceu

AMEGA VERÃO

De 18 de dezembro a 30 de janeiro, grandes nomes da música, bandas e duplas de sucesso se apresentaram na Praça de Eventos durante a realização do Mega Verão 2011.

Os professores da rede municipal de en-sino assinaram numa placa de cerâmica, simbólica, de com-promisso com as pro-postas educacionais para o ano de 2011, em cerimônia reali-zada no Teatro Mário Covas.

CERIMÔNIA DE COMPROMISSO

RETRATOS DA HISTÓRIA

Foi lançado pela Prefeitura Municipal de Caraguá o projeto Retratos da História, que visa arrecadar fotos e vídeos inéditos da tra-gédia de 67.

O material, cedido a título de emprésti-mo, será digitalizado, enriquecendo o acervo do Museu de Arte e Cultura, disponibiliza-do para consulta dos interessados, além de exibido no site oficial do município – www.caraguatatuba.sp.gov.br, contribuindo para a conscientização da população sobre a capa-cidade de reação da natureza às intempéries e às intervenções do homem.

Em cerimônia realizada em Cara-guatatuba, foi lançada a Certificação Ambiental de Instalações de Apoio Náutico.

Os empreend imen tos mar í t i -mos , ambien ta lmen te adequa-dos, agora serão reconhecidos com a Certificação, que é fundamental para o desenvolvimento sustentável do setor náutico no Litoral Norte. O objetivo é controlar a poluição, além de incentivar as práticas de ações ambientais nas marinas.

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL PARA MARINAS

Page 13: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | CaraguatatubaRevista da Cidade | Caraguatatuba 1311Revista da Cidade | Caraguatatuba 13

ÁREAS DE RISCO

COPA VERÃO VELOPRAIA DE

MOTOCROSS

Na pista de Motocross do Porto Novo foi realizada a 2ª. etapa da Copa Verão de Motocross reunindo pilotos da região com distribuição de troféus do 1º ao 10º colocados.

Desde dezembro as áreas de risco da cidade vêm sendo monitoradas pela Defesa Civil com o apoio do Corpo de Bombeiros.

Caraguá possui 19 áreas de risco e 29 moradias passíveis de remo-ção situadas nos bairros da Coca-nha, Sertão dos Tourinhos, Portal da Fazendinha, Jardim Santa Rosa, Olaria, Casa Branca, Martim de Sá, Cantagalo, Prainha, Sumaré, Jardim Francis, Benfica, Jardim Califórnia, Caputera, Rio Claro, Jaraguazinho, Tinga e Cidade Jardim. Estima-se que 180 famílias residam nessas áreas.

Page 14: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba12 Revista da Cidade | Caraguatatuba14

ENCONTRO DE JORNALISTAS

CAMPEÃO DEJIU-JITSU

Rodrigo Caporal, lutador de MMA (mix marcial arts) e de jiu jitsu, campeão e um dos melhores do mundo, que iniciou sua carreira em Caraguatatuba, esteve em visi-ta à cidade com o objetivo de troca de experiências com os alunos des-ta modalidade esportiva.

A visita serviu também para di-vulgar o Festival de Verão, realiza-do no Centro Esportivo Municipal Ubaldo Gonçalves, a primeira se-letiva para o campeonato paulista de jiu jitsu, com cerca de 600 atle-tas de todo o estado participando.

ECOVERÃOA edição de 2011 do Ecoverão movimentou moradores e vi-sitantes com passeio monitorado ao Horto Florestal, mutirão ambiental e diversas provas esportivas, inclusive a de canoa caiçara, aos sábados e domingos do mês de fevereiro.Os participantes receberam cestas básicas e os campeões tro-féus de 1°, 2ª e 3ª lugar.

A Diocese de Caraguatatuba recebeu os jornalistas e comunica-dores do Litoral Norte no Dia de São Francisco de Sales, quando o bispo diocesano Dom Altieri falou aos convidados sobre a im-portância do relacionamento entre comunicadores, sua responsa-bilidade para com a sociedade e a sinergia que pode resultar em bons frutos.

Na oportunidade houve o lançamento da 4ª Edição do Prêmio Francisco de Sales e Dom Bosco destinado a jornalistas e comu-nicadores que produzam material específico, cujo tema este ano é “Fraternidade e a Vida no Planeta”.

Page 15: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 15

Page 16: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba16

Maior centro de comércio e de negócios do Litoral Norte de São Paulo, boa qualidade de vida e um crescimento vertiginoso onde a cada dia surgem novas lojas e unidades prestadoras de serviços, Caraguatatuba passa a se destacar também como cidade de eventos com grandes atrações, apresentando durante todo o ano uma programação intensa, alegre e descontraída para aqueles que curtem o lazer

MUITO DINHEIRO NO BOLSO, SAÚDE

PRA DAR E VENDER

A festa começa na pas-sagem do ano quando a cidade, tomada por turistas, atrai para a

orla marítima gente esperançosa, de todas as idades e crenças que deseja saudar o ano que se inicia com o encantamento da queima de fogos de artifício – um espe-táculo grandioso e inesquecível. Esperança de ter paz, saúde e prosperidade que os mais místi-cos pretendem obter vestindo-se de branco, depositando flores no mar numa oferenda a Iemanjá, a bondosa mãe da natureza, alguns até recebendo “passes” dos adep-tos das religiões afro-brasileiras que ali se encontram. Nas casas, além das tradicionais ceias de Ano-Novo, os churrascos, a cer-veja e, claro, a champanhe, unem os amigos com muita alegria.

CARAGUÁALEGRIAÉ SÓ

Page 17: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 17

VERÃO TEMPO DE ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO

Super shows na Praça de Eventos

Nos últimos anos Caraguá vem adquirindo a tradição de cidade tu-rística, que oferece aos seus frequen-tadores grandes espetáculos de va-riados gêneros musicais.

A Praça de Eventos é o palco des-tas atrações. A partir de dezembro dezenas de artistas e bandas de su-cesso apresentam-se em shows que atraem e animam um público que, participando da festa, explode em alegria. Estes shows acontecem não só no verão, como se sucedem du-rante todo o ano em datas especiais.

Ivete Sangalo, Jammil, Fabio Júnior, César Menotti & Fabia-no, Fernando & Sorocaba, Banda Eva, Falamansa, Charlie Brown Jr, Detonautas, Jeito Moleque e Exaltasamba são cantores, grupos e bandas que em diversas oportuni-dades se apresentaram em Caraguá.

As praias se sucedem com características variadas. Mar calmo ou agitado, com ondas que permi-

tem a prática do surfe ou recan-tos de mansidão, próprios para as crianças.

A tranquilidade à beira-mar em contato com a natureza ou o agito dos quiosques com música ao vivo, como o do Quiosque 6 - do Nelsinho, na Martin de Sá, onde a alegria e descontração são palavras de ordem. Tudo num constante desfile de gen-te bonita, sem ter a vergonha de ser feliz, com o corpo pronto para pegar uma cor.

Passeios de escuna, que podem ser contratados no Quiosque do Nelsinho, esqui aquático, banana boat, jet esqui, lanchas... diversão é o que não falta.

CARAGUÁ TEM MUITO MAIS

Page 18: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba18 u

Depois de um dia agitado, a noite convida para jogar con-versa fora saboreando uma be-bida gelada nos muitos bares e casas noturnas que se espalham pela cidade. Sem falar na “aza-ração” em frente ao shopping, passear pela avenida da praia ou fazer compras nas lojas cada vez mais sofisticadas.

É só escolher o programa. A cidade tem atividades para todos.Pistas de skate e bicicross.

Vôos de Asa Delta. Campos de futebol. Quadras de vôlei e de

tênis.Ciclovias, onde a família pode pedalar

unida. Calçadões para caminhadas que fazem bem à saúde e evitam a obesidade, sem falar nos torneios esportivos que se desenvolvem durante todo o ano.

Para os que curtem o contato com a natureza, passeios por trilhas no Parque Estadual da Serra do Mar, rios, cachoei-ras e pesqueiros, que podem ser encon-trados em diversos bairros.

Em Caraguá, só fica parado quem quer!

QUALIDADE

D E V I DA

CARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

Page 19: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 19

Em Caraguá o carnaval é uma festa da família, sem excessos e com muita ale-gria.

O concurso de marchinhas, o corso de abertura do carnaval, o desfile de bonecões, os bailes populares no centro e nos bair-ros, além do tradicional desfile do Bloco das Piranhas, fazem o sucesso dos festejos de Momo.

A Praça Cândido Mota, onde se realiza o “Carnaval de Antiga-mente”, se transforma num gran-de salão a céu aberto, com bailes revivendo as tradições dos carna-vais passados, com alegria pura e descontraída, onde idosos, mo-ços e crianças podem se divertir em clima familiar, com fantasias, máscaras, confete e serpentina. Haja fôlego porque a banda não pára de tocar.

UM CARNAVAL DIFERENTECARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

Page 20: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba20

OS BONECÕES DA ALEGRIA

Uma das grandes atrações do carnaval são os bonecões que re-tratam personagens reais ou ima-ginários. Originais de Portugal, quando trazidos para o Nordeste tornaram-se símbolo do carna-val de Olinda/PE, ganhando vida em Caraguá pelas mãos do artista plástico Jac Costa, através de no-vos personagens, para animar os festejos carnavalescos da cidade, participando também de outras apresentações em festas e eventos.

Os bonecões são uma criação ar-tesanal,3 através da técnica de em-papelamento (papier), que revela o trabalho e dedicação do corpo de funcionários da Fundacc.

CARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

Page 21: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 21

AMBIENTE CLIMATIZADO

Com atenção, dedicação e con-vívio social, a Terceira é de fato a Melhor Idade. Há sempre ao que se dedicar ou fazer.

O Centro de Convivência da Ter-ceira Idade Estrela do Mar é o clube mais ativo de Caraguatatuba com bailes, almoços e disputas esporti-vas, sempre com muita cordialidade e alegria.

Na praça Diógenes Ribeiro de Lima, os idosos têm para si uma praça de exercícios com seis es-tações de aparelhos que auxiliam na flexibilidade e fortalecimen-to muscular. Isto é qualidade de vida.

O Centro de Referência da Me-lhor Idade mantém, durante todo o ano, atividades que incluem, além de esportes, programas culturais, educacionais e de lazer.

A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Caraguatatuba, além de assistência jurídica e orien-tação previdenciária, oferece a seus associados um convívio social agra-dável e criativo, onde se incluem au-las de dança sênior.

Caminhadas ecológicas, passeios, exercícios físicos, gincanas, dis-putas esportivas, palestras, bailes e apresentações teatrais fazem parte da rotina de atividades oferecidas à Terceira Idade.

ALEGRIA DE SER FELIZ

CARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

Page 22: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba22

Em Caraguatatuba a ale-gria é uma tradição. Não raro a sociedade se liber-ta das convenções, dan-

do mostras de estar de bem com a vida aproveitando os momentos de descontração, independente de sua condição na hierarquia social.

Nestes flagrantes, o então pre-feito da cidade Sidney Trombini, que em seu período administrativo superou muitas adversidades atra-vés de eventos que traziam alegria e bom humor à população, como o Carnabril, deixa constatado para a história que em Caraguá a tristeza não mora na cidade.

ALEGRIACARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

TRADIÇÃO DE

Page 23: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 23

Page 24: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba24

Roteiro Gastronômico é a nova vocação turística de Caraguatatuba. Os Festivais do Camarão,

do Mexilhão e da Tainha atraem um público cada vez maior inte-ressado em saborear pratos e pe-tiscos típicos em clima de muita descontração.

No mês de agosto, o “Caraguá a Gosto” oferece o que existe de melhor em pratos inovadores em diversos restaurantes participan-tes.

Mas a inauguração, amplia-ção e modernização de vários restaurantes, que estão aconte-cendo, dão um toque que retrata a qualidade e bom gosto da gas-tronomia local, com destaque para o Guaruçá, que oferece uma paelha imperdível, o Kha-lifa, a mais saborosa e autêntica cozinha árabe de todo o lito-ral, a Lunamar Pizzarias, eleita como a melhor pizza da cidade, que acaba de inaugurar uma se-gunda casa no Sumaré, o Tapera Branca, frequência obrigatória para quem gosta de comida com sabor caseiro, tipicamente mi-neira, a Esquina da Pizza, agora também na avenida da praia em modernas instalações, o Restau-rante Golfinho, situado à beira- mar, no Massaguaçu, com pratos à base de peixes, mariscos e crus-táceos, e vista cinematográfica do oceano e das ilhas da região, e o Restaurante Asa Delta, onde além dos prazeres da carne o bo-linho de bacalhau faz sucesso.

CARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

Comer Bem é Aqui

Page 25: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 25Revista da Cidade | Caraguatatuba

Comer Bem é Aqui

Page 26: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

O d e s e n v o l v i m e n t o cultural de Cara-guatatuba transfor-mou-se numa re-

ferência. O sucesso das ações culturais coordenadas pela Fundacc – Fundação Cultural e Educacional de Caraguatatuba dão mostra do patamar que a ci-dade alcançou.

O Teatro Mário Covas, palco de eventos que atraem um pú-blico cada vez maior e exigen-te quanto a qualidade, é um dos melhores do Estado de São Pau-lo, elogiado por todos os artis-tas que ali se apresentam.

Praticamente todas as semanas algum tipo de espetáculo é ofere-cido ao público, a preços compa-tíveis, com acesso fácil a todos.

Espetáculos teatrais, de balé, shows musicais e humorísti-cos levam entretenimento e cultura à população e visitan-tes da cidade. É mais fácil e

simples ir ao teatro em Cara-guá do que nas grandes cida-des e capitais. E a qualidade dos espetáculos se equivale. Basta dizer que a Companhia de Dança de São Paulo esco-lheu Caraguatatuba para fazer sua estréia mundial e a partir

daí vem se apresentando regu-larmente na cidade.

Já estiveram se apresentando no Teatro Mário Covas, Regina Duarte, Chico Anísio, Taumatur-go Ferreira, Ana Lúcia Torres, Débora Falabella, Balé Stagium e Cisne Negro, entre outros gran-des nomes e companhias, soman-do mais de 500 espetáculos em seus seis anos de existência. O Teatro abriga ainda a Escola de Balé e o Corpo de Baile Muni-cipal.

As Oficinas Culturais que se espalham pelos bairros oferecem cursos nas áreas de artes plásti-cas, artesanato, cinema vídeo e fotografia, dança e folclore, lite-ratura, música e teatro, desenvol-vendo e revelando talentos.

AO ALCANCE DE TODOSTEATRO

26

CARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

É MAIS FÁCIL E SIMPLES IR AO

TEATRO EM CARAGUÁ DO QUE NAS GRANDES

CIDADES E CAPITAIS

Page 27: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 27

Em Caraguá existe sem-pre um programa, não importa se é verão, in-verno, outono ou pri-

mavera.A Festa do Divino, os fes-

tejos juninos, a encenação da Paixão de Cristo, as exposições no Museu de Arte e Cultura, a tradicional exposição de orquí-deas, os encontros de tunning, jipeiros e motociclistas, pas-seios pelas ciclovias, a pesca no mar, nos rios Santo Antonio, Juqueriquerê, ou nos pesquei-ros, onde o peixe está garanti-do, fazem parte do calendário de atrações da cidade.

FESTAS, ENCONTROS, EXPOSIÇÕES E MUITA ATIVIDADE

Page 28: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba28

Muita coisa deixou de ser visto e mostrado, mas viver Caraguá é estar de bem com a

vida, em sintonia com a natureza e tudo o que ela nos dá. A paisa-gem que pode ser vista de qualquer ângulo, com o mar contrastando com as montanhas. As praias que se estendem por quilômetros de areia onde o mar, no seu vai-e-vem constante, produz ondas ora arro-jadas e enfurecidas, ora tímidas e tranquilas num balé divino que en-canta aos que sabem viver.

Matas, rios, cachoeiras, lagoas, fauna, flora e toda a vida marinha com surpresas inimagináveis, in-clusive para quem gosta de pescar.

A tudo isso veio juntar-se o tra-balho e o conhecimento humano, infelizmente muitas vezes sem sa-bedoria, criando uma cidade com qualidade de vida, alegre e acolhe-dora, onde ainda é possível viver com tranquilidade e harmonia.

Assim, Caraguá é só alegria. •

CARAGUÁ É SÓ ALEGRIA

DESCUBRA VOCÊ MESMO

Page 29: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 29

Page 30: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba30

A FAMÍLIA AKIYAMAC

araguatatuba é a cida-de com oportunidades para todos. A histó-ria da jovem família

Akiyama deixa claro que trabalho e dedicação conduzem ao sucesso.

Reinaldo Akiyama, um pal-meirense entusiasmado, produzia abajures numa pequena fábrica familiar, que funcionava num gal-pão ao lado de sua residência no bairro da Casa Verde em São Pau-lo. Precisou vender a casa e ficou sem espaço para trabalhar. Veio para Caraguá, onde possuía uma casa de veraneio no Poiares. Na transição, para não ficar parada, Adélia, sua esposa, junto com a

mãe Luzia, com uma placa na por-ta de casa, passaram a fazer Yaki-soba para vender para os vizinhos, fazendo as entregas em domicílio de bicicleta. Estava nascendo ali o Restaurante Kampai (em Japonês um brinde, como tim-tim), hoje um dos mais movimentados, ser-vindo comida caseira.

Alugaram um ponto na Avenida Rio Branco, e como só o Yakisoba não dava movimento suficiente, Adélia, à frente da cozinha, pas-sou a oferecer boa variedade de pratos caseiros para o almoço, e assim já lá se vão cinco anos.

O Kampai é um empreendimen-to literalmente familiar onde traba-

lham Reinaldo e sua mulher Adélia, as filhas Mi-chelli e Mylene, juntando-se agora ao grupo o filho Kevin, que come-ça a conhecer os segredos de um bom empreendedor, limpando as mesas de refeição, todos dividindo o trabalho com o estudo na parte da manhã.

Unidos, felizes, sorridentes, apai-xonados por Caraguá, o irrequieto Kevin é, por assim dizer, um sím-bolo pela forma como leva a vida: estuda, se diverte, joga futebol e tra-balha, vivo e antenado em busca de um futuro cada vez melhor.

A força da mulher fazendo-se presente

Em 1972 , “seu” João, um bem sucedi-do corretor de imóveis do ABC Pau-lista, tendo a seu lado a esposa e com-panheira “dona” Gina, vieram para

Caraguatatuba fundando a Caraguá Imóveis que se transformou numa das mais importantes imobiliárias da cidade.

Com o passar dos anos, Gláucia, que cresceu junto com a imobiliária, veio somar seus esfor-ços na condução da empresa, dinamizando a parte de locação de imóveis.

Em 2009, “seu” João veio a falecer, mas a Caraguá Imóveis, obra de sua vida, precisava continuar. Dona Gina e Gláucia assumiram a direção e estão modernizando e dinamizan-do os serviços, consolidando o prestígio que conquistaram. É a força da mulher se fazen-do presente no desenvolvimento da cidade.

Gente

Page 31: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 31

A LUA E O

A história de Severino Luna e Maria Aparecida Dias daria para escrever um romance de amor, companheirismo, muita luta, garra e vontade de vencer.

Severino veio para Caraguá como funcioná-rio do Sindicato dos Químicos de Plástico do Estado de São Paulo para cuidar da Colônia de Férias do Sindicato, tendo a seu lado a esposa Cida.

Em 1998 o sindicato decidiu terceirizar os serviços de administração da Colônia de Férias. Dúvidas, insegurança, preocupação quanto ao futuro, mas o casal resolveu topar o desafio. Foi o primeiro passo de uma longa caminhada de muito trabalho até alcançar o sucesso.

O senso de oportunidade de Cida levou a criação da Pizzaria Lunamar, uma “loucura” que muitos achavam que não daria certo. Foi assim: uma hóspede da Colônia de Férias fez um pedido de pizzas. A pizzaria simplesmente não entregou alegando dificuldade no acesso. Era longe, as ruas esburacadas, o trajeto sinuo-so. À época, não era muito fácil chegar ao Jar-dim das Colônias, no Porto Novo.

Cida matutou o problema, ficou entusiasma-da e resolveu montar uma pizzaria na Avenida da Praia, no Porto Novo. Uma loucura. Não era ponto. O acesso era difícil. Tinha tudo para dar errado. O mais difícil foi convencer o Severi-no. Mas com muita dedicação, trabalho, cria-tividade, respeito pelo cliente, zelando sempre pela qualidade dos ingredientes utilizados nas pizzas, o arrojo foi recompensado. O desafio vencido. A pequena casa, que também foi sor-veteria, foi se ampliando, modernizando, ofere-cendo conforto como o ambiente climatizado, atendendo rápido aos pedidos através de sua frota de motoboys, e hoje a Lunamar é uma das melhores pizzarias de todo o Litoral e acaba de inaugurar uma unidade no bairro do Sumaré para atender com eficiências seus clientes.

Cida ativa, Severino a simpatia em pessoa, um acelera, o outro freia, e vice-versa, numa união que se completa.

MAR

Page 32: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba32

A ARTE CERÂMICA DE

SONIA MEYRE

www.artcaicara.com.brVisita ao atelier: (12) 3888-3388

Vaidosa. I r r equ ie t a . Curiosa. Sempre em busca da perfeição de seu trabalho, Sonia

Meyre, nascida em Minas Gerais, mas criada em Caraguatatuba, no Morro do Algodão, começou moldando em gesso. A argila foi uma descoberta que lhe permitiu mais plasticidade, valorizando suas obras.

O próximo passo foi a pintura, que começou para perpetuar na tela a imagem de seus pais.

Foi o primeiro passo. Agora está sempre em busca do novo, de novas técnicas, novas ima-gens que dêem vida ao seu tra-balho.

Consegue, com uma facili-dade impressionante, moldar em argila o perfil de seus mo-delos. Com seus trabalhos, que podem ser admirados em seu atelier no Morro do Algodão, onde recebe os visitantes, ou em mostras e exposições das quais participa com freqüên-cia, vem se firmando como uma das mais promissoras e talentosas artesãs da cidade.

Art

esan

ato

Serviço

Emoção e criatividade

Page 33: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 33

Descubra as belezas da região visitando ilhas e praticando o mergulho. São emoções inesquecíveis

Page 34: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Sargentinhos, donzelas, bu-diões, garoupas, badejos, morcegos, cirurgiões, te-sourinhas, marias-da-toca,

jaguareças, frades, tricolors, salemas, cocorocas, miriquitis, moréias, tar-tarugas, raias, olhos-de-cão, xaréus, estrelas-do-mar, ermitões, carangue-jo-aranha, sardinhas, cangulos-real, pepinos-do-mar, barrigudinhos, bor-boletas e por aí vai. Se você procu-ra por biodiversidade, o lugar é o Litoral Norte de São Paulo. Ainda na estrada, basta olhar pela janela do carro para ver que aqui o mar é salpicado por ilhas – cheias de vida.

Para quem é leigo no assunto mergulho, vou dar uma rápida explicação. O mergulho é uma ati-vidade de exploração da vida exis-tente embaixo da água. A ativida-de pode ser realizada no mar, em cavernas alagadas, lagos ou rios. Basicamente são duas modalida-des: mergulho livre e autônomo.

Nossas Ilhas Aprendemos na escola que ilha

é: um pedaço de terra cercada por água por todos os lados. Neste caso, as ilhas do nosso litoral são: pedaços de terra, cercadas por uma biodiversidade submarina maravilhosa por todos os lados e profundidades.

Uma Ilha que merece atenção é a Ilha Vitória, a maior das ilhas do arquipélago, onde são encon-tradas as Ilhas dos Pescadores, e a das Cabras.

Na ilha é possível fazer diversos mergulhos desde o básico onde o mergulhador não ultrapassa os 18 metros de profundidade até mer-gulhos considerados profundos, indicado para mergulhadores mais experientes, e os noturnos, onde a vida marinha se transforma, as cores realçam e o aparecimento de polvos, lagostas, tartarugas e pei-xes-papagaio, que se envolve em

um casulo protetor para poder ter uma noite de sono.

Outra ilha que merece atenção é a Ilha Anchieta. A ilha é a segun-da maior do estado de São Paulo e está localizada a apenas 500 me-tros do continente. Além da exu-berante natureza, a ilha também é lembrada pelo presídio que existiu lá de 1908 a 1955, quando foi de-sativado e criado o Parque Esta-dual da Ilha Anchieta, que inclui também a Ilha das Palmas.

Outras ilhas, como a Ilha das Cabras, a 100 metros de Ilha-bela, abriga grande diversidade de fauna marinha. Lá podem ser observadas numerosas espécies de peixes, como grandes robalos e badejos, corais, esponjas, sar-gentos e peixes-borboleta. Ilhas mais distantes, como Búzios, Galhetas e Sumitica, também apresentam águas transparentes e boa visibilidade.

34

Page 35: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 35

*Alessandra de Campos é psicóloga clínica especialista em terapia de casais.

Serviço ESCOLAS E OPERADORAS DE

MERGULHO DO LITORAL

Caraguatatuba: www.cesardiveteam.com.brIlhabela: www.narwhal.com.br

Ubatuba: www.omnimare.com.br www.nds-mergulho.com.br

www.scubatuba.com.br

Não deixe de visitar a Ilha do Tamanduá Ilha do Mar Virado, Anchieta e pratica-mente todo o costão da Tabatinga, passando por Ponta Aguda, Lagoa, Caçandoquinha, Bonete e Cedro. •

Page 36: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba36

Não sei se é da natu-reza humana, mas a tendência de cuidar da vida do outro pa-

rece ser o tema principal das conversas de muita gente. Rea-lity shows, novelas, espiadas na casa da vizinha ou discussões ouvidas “sem querer” fazem a alegria de muita gente.

Incentivo da mídia, ou não, a maioria das pessoas adora ver o “circo pegar fogo” quando se trata de um assunto que não as envolve emocionalmente.

É... porque quando o sapato aperta, ninguém quer o que “ou-tro” saiba das desavenças que ocorrem no seu círculo fami-liar, que aliás é defendido com “unhas e dentes” por qualquer mãe que se preze.

Pois é... a vida nos guarda muitas surpresas...e de repente, aquela que você achava ser a pessoa mais inocente e casta da face da terra, lhe vem com uma revelação pessoal ( bombástica em seu modo de ver!), que faz com que seus pensamentos so-bre ela, além de mudarem dras-ticamente, passem a ser os mais preconceituosos possíveis.

Infelizmente é assim, além de se meter na vida do outro, muitos ainda querem que o ou-tro “dance conforme a sua mú-sica”. Temos que ter em mente que não importa do que o outro gosta, como ele gosta e de quem ele gosta, o importante é o res-

CUIDANDO DA VIDAALHEIA Por Alessandra de Campos*

Page 37: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 37

peito! Que aliás, hoje em dia, nem sequer fazemos uso dele quando a situação é “ser dife-rente”.

Tem quem julga e acha inadmissível a relação “da-quela lá” (vizinha, amiga da amiga, ou seja lá quem for...), e espalha boatos afirmando convictamente: “Hoje eu vi a hora que a filha dela chegou e não acreditei. Chegou com um rapaz num carro prata. Acho que deve ser o filho do Fula-no, porque com aquele carro, só pode ser ele. Eu já falei pra todos os vizinhos, essa mulher não devia ter perdoa-do a traição do marido! Deu no que deu, a filha se perdeu e ela tem que trabalhar até 8 da noite pra sustentar ele. Eu não aguentaria isso!”

Pode parecer ficção (e aqui realmente o é!), mas isso acon-

tece muito mais do que vocês imaginam, porque, na verda-de, é uma delícia falar da vida alheia! Mas o maior problema disso é que muitas vezes, essa pessoa que tanto fala, não se dá conta de quem ela é, não co-nhece as próprias fraquezas e não consegue ver o que passa

bem abaixo de seu nariz! Tem sim quem procure uma

relação só para satisfazer seus prazeres, tem sim quem perdoe uma traição (e está muito bem obrigado!), tem sim quem ob-tém prazer apanhando ou ba-

tendo durante a relação sexual, tem sim quem precisa apanhar para gamar, tem sim quem vive brigando com o parceiro, e en-tre idas e vindas, não conse-guiria viver diferente. Ou seja, nem sempre o que é ruim para você é ruim para o outro.

Cada um vive de acordo com o que gosta e acredita, é para isso que existe o livre arbítrio! Cabe aos outros respeitarem (desde que não sejam atingi-dos, claro!) e cuidarem, cada dia mais, da própria vida, bus-cando sempre ser uma pessoa melhor. A vida está aí pra ser vivida e não para ser assistida. Viva a sua e deixe que o ou-tro cuide da dele. Não inva-da o espaço do outro para que o seu não seja invadido. Só através do respeito mútuo é que conseguiremos nos tornar mais “humanos”.

O MAIOR PROBLEMA DISSO É QUE MUITAS VEZES, ESSA PESSOA QUE TANTO FALA, NÃO SE DÁ CONTA DE QUEM

ELA É, NÃO CONHECE AS PRÓPRIAS FRAQUEZAS

Page 38: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba38

PONTO FINAL

Para podermos prosperar em nossas atividades profissio-nais, quaisquer que sejam, é necessário que três fatos/

acontecimentos básicos ocorram, ao mesmo tempo:1º – Que haja clientes em nossos esta-belecimentos;2º - Que eles comprem nossos produ-tos e/ou contratem nossos serviços; 3º – Que a comercialização de nos-sos produtos e serviços se faça com margens positivas, pois se as margens forem negativas, cada venda que faze-mos mais nos conduzirá ao desastre.

Leia novamente, por favor, cada um destes fatos/acontecimentos. Muito bem! Considere com carinho cada uma das providências aqui relacionadas e implante-as em seu estabelecimento.

• Receba cada pessoa que entra em seu estabelecimento, comercial ou industrial, ou mesmo na área pública onde você trabalha, como se fosse a única pessoa existente no mundo. Afi-nal, o cliente não é rei. Ele é uma es-pécie de “deus”, pois pode nos colocar no céu (quando compra e encaminha parentes e conhecidos para negociarem conosco) ou no inferno (quando deixa

de comprar e alardeia aos quatros ven-tos que o nosso estabelecimento, os nossos produtos e/ou serviços não lhes agrada!). Afinal, pense comigo; quan-do chega uma pessoa muito importante para visitá-lo em sua casa, você não cuida de preparar com carinho sua sala de visitas e acolhe-o com amizade e consideração? Faça o mesmo em seu estabelecimento! Para isso é necessá-rio agir educadamente você mesmo, o proprietário, bem como cada uma das pessoas que trabalhe em seu estabele-cimento. Um sorriso no rosto não custa nada e como contagia!

• Mantenha seu estabelecimen-to organizado. (cada coisa em seu lu-gar); limpo e higienizado. Lembre-se da visita importante em sua casa. Você não organiza, limpa, areja, transforma sua sala de visitas em ambiente acolhe-dor e agradável? Proceda igualmente!

• Inove, diversifique e comuni-que. Procure antecipar-se aos desejos e necessidades dos clientes. Crie pro-dutos novos. Dê usos novos a produ-tos já existentes. Capriche. Além disso, não basta que sejamos bons em nossa área de atividade. Os clientes preci-sam saber disso. Portanto, divulgue,

fale, transmita, comunique, por todo e qualquer meio que possa, desde uma simples faixa ou placa na frente de seu estabelecimento, até ao emprego da te-levisão, veículos impressos, ou mesmo da Internet!

Os clientes estão até dispostos a pa-gar um pouco mais, desde que sintam que o produto ou o serviço vale este acréscimo.

Mas você poderá perguntar: será que isso funciona? Será que conse-guirei manter e expandir meu negócio prosperando diante da intensa concor-rência que está sendo criada?

Exemplos é o que não faltam em qualquer área de atividade. Empreen-dedores que começaram praticamen-te do nada e hoje possuem grandes estabelecimentos. Gente que não se acomodou com os louros da vitória e continua à frente de seu estabelecimen-to adotando todas as providências aqui recomendadas.

Sem luta não há vida.

Para prosperarsempreJosé Antonio Villaça*

* José Antonio Villaça é comerciante proprietário do Acalives Gourmet. Suas observações são importantes quando se constata, principalmente por falta de pessoal treinado, a queda na qualidade do atendimento no comércio e serviços.

Page 39: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 39

Page 40: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba40

Page 41: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba 41

Page 42: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba42

Page 43: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba

Page 44: Revista da Cidade - Edição 19

Revista da Cidade | Caraguatatuba44

R

Espí

ndol

a &

Ass

ocia

dos