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Edição de abril da Revista da Associação Catarinense de Engenheiros - ACE

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Page 1: Revista da ACE
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Page 3: Revista da ACE

● Editorial

A nossa ACE foi a primeira Entidade de engenharia em Santa Catarina. Assim, foi fundamental para a instalação, no Estado, do Conselho Regional, do

sindicato dos engenheiros e também do primeiro curso, o de engenharia mecânica da UFSC, que formou a primeira turma em 1966. Antes, o engenheiro de Santa Catarina precisava recorrer ao conselho regional em Porto Alegre para registrar uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Temos assim um orgulho positivo e muito grande com relação ao nosso trabalho e à nossa representação.

Esse nosso compromisso com a formação profissio-nal se estende até os dias de hoje. Nossos cursos e even-tos auxiliam na formação continuada de nossos profis-sionais. As atividades de 2013, que você pode ler nesta revista, comprovam isso.

Para este ano de 2014, muitas emoções estão reserva-das, em especial as relacionadas aos 80 anos da ACE. Va-mos continuar trabalhando a favor dos engenheiros, para que tenham destaque na sociedade à medida que se man-têm qualificados, atualizados, preocupados com soluções corretas, sustentáveis, para a nossa região. Vamos também ampliar o quadro de associados e reforçar nossa aproxima-ção com a Academia, com os cursos de Engenharia.

Será um ano de muito trabalho e alegria por conta de uma história de sucesso que tem o seu dedo, o seu projeto, a sua ação, amigo engenheiro.

Boa leitura!

Celso Ternes LealEngenheiro eletricista Presidente da ACE

80 anos deinfluência

positiva

Page 4: Revista da ACE

4 • Revista da ACE • Abril de 2014

● Índice

As opiniões em artigos ou matérias assinadas são de intei-ra responsabilidade de seus autores, não refletindo, neces-sariamente, a opinião da revista ou seus diretores. A pu-blicação se reserva o direito, de por motivos de espaço ou clareza, de resumir cartas, artigos, entrevistas e crônicas.

Endereço ACE: Capitão Euclides de Castro, 360Coqueiros - SC - CEP 88080-010

Tel: (48) 3248.3500 - E-mail: [email protected]

Diretoria Executiva 2013 - 2015

PresidenteEng. Eletricista Celso Ternes Leal

Vice-PresidenteEng. Eletricista Maria Elsa Nunes

Diretor FinanceiroGeógrafo Adão Dos Santos

Diretor Financeiro AdjuntoEng. Civil José Wilson Alexandre

Diretor SocialEng. Civil José Tadeu Da Cunha

Diretor Social AdjuntoEng. Civil Gustavo A. Mesones Carmona

Diretor de Atividades CulturaisEng. Civil Elídio Yocikazu Sinzato

Diretor de Ativ. Culturais AdjuntoEng. Mecânico Álvaro José Silveira Beiro

Diretor AdministrativoEng. Civil Bernardo Jacinto Damiani Tasso

Diretor Administrativo AdjuntoEng. Civil Luiz Henrique Pellegrini

Diretor de PatrimônioEng. Eletricista Gilberto Martins Vaz

Diretor de Patrimônio AdjuntoEng. De Prod. Civil José Mário Medeiros

Diretor de Atividades TécnicasEng. Eletricista Paulo César Da Silveira

Diretor de Ativ. Técnicas AdjuntoEng. Civil Roberto De Oliveira

Diretor de EsportesEng. Mecânico Ilmar Heine Agacy

Diretor de Esportes AdjuntoEng. Eletricista Fernando Hidalgo Molina

Diretor de Relações ProfissionaisEng. Civil Rinaldo Manoel Da Silveira

Diretor Relações Profissionais AdjuntoEng. Eletricista Felipe Cassias Pereira

Diretor de Meio AmbienteEng. Sanitarista Nelson Bittencourt

Diretor de Meio Ambiente AdjuntoEng. Sanitarista Vinicius Ternero Ragghianti

Conselho DiretorEng. Sanitarista Paulo José Aragão

Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Carlos Alberto Xavier KitaEng. Agrônomo Wilfredo BrillingerEng. Civil Nelson Caldeira Júnior

Eng. Civil Álvaro Luz FilhoEng. Civil Gelásio Gomes

Eng. Civil Almir José MachadoEng. Civil Odilon Fernandes RomanEng. Civil Guilherme Leoni Da Silva

Eng. Mecânico Carlos Bastos Abraham

Conselho FiscalEng. Civil Flávio Henrique Rabe

Eng. Mecânico Wilson César Floriani JúniorEng. Civil Carlos Koyti Nakazima

Eng. Civil Laércio Domingos TabalipaEng. Eletricista Vilson Luiz Coelho

Eng. Eletricista Aurélio Furtado RamosEng. Químico Alexandre Bach Trevisan

Revista da ACEEdição e Comercialização

BSC – Bureau de Negócios

Editor Responsável Marcelo Kampff

(48) 8801-1107 ou (48) 8434-0644

Entrevista

Matéria de Capa

Página 5

Página 12

Vencedor do prêmio Destaque, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert,

foi homenageado pela ACE (Associação Catarinense de Engenheiros) como o

Engenheiro do ano de 2012.

Setenta e cinco eventos marcaram o ano de 2013 pela ACE, a Associação Catarinense de Engenheiros. Foram 19 eventos realizados pela Associação e 56 em que a entidade se fez presente.

AINDA NESTA EDIÇÃO:• Posse Diretoria ..............................................................................16

• Prêmio ACE 2013 .......................................................................... 20

• Destaque: Profissional: Eng. Civil João Batista Vicelli ............. 23

• Ponte Hercílio Luz ........................................................................ 26

• Crea-SC 55 anos ......................................................................... 30

• Seminários e Eventos .................................................................. 38

• ACE em ação ............................................................................... 40

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Colombo Salles

Página 28

Social e Memórias

Página 33

Page 5: Revista da ACE

● Entrevista

“Cortamos 30% doscargos gerenciais, inclusive

duas diretorias, e estamos reestruturando a empresa”

Cleverson Siewert,presidente da Celesc

Planejamentopara darsustentabilidade

Abril de 2014 • Revista da ACE • 5

Page 6: Revista da ACE

Vencedor do prêmio Desta-que, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, foi home-

nageado pela ACE (Associação Catari-nense de Engenheiros) como o Enge-nheiro do ano de 2012. Desde 2011, a entidade reconhece anualmente as empresas e os profissionais que mais contribuem ao indicar a ACE em suas Anotações de Responsabilidade Téc-nica (ART). No documento existe um “Campo Entidades de Classe” para preenchimento, onde deve ser ano-tado o código ou o nome da entidade de classe ao qual é filiado ou da pre-ferência do profissional. Após a esco-lha indicada, é repassada à entidade parte desta ART.

Cleverson Siewert é engenheiro civil formado pela Universidade Fede-ral do Paraná, com pós-graduação em Marketing e em Gestão Empresarial (FGV). Iniciou sua carreira profissio-nal como executivo da área de en-genharia da Tigre Tubos e Conexões. Ingressou no setor público em 2003, na Secretaria Estadual da Fazenda, onde até 2010 exerceu os cargos de Consultor de Planejamento e Asses-sor Econômico, Secretário Executivo do Fundo de Desenvolvimento Social, Secretário Executivo de Gestão dos Fundos Estaduais, Diretor do Tesouro Estadual e Secretário de Estado da Fa-zenda. Em 2011, assumiu o cargo de Diretor Técnico da Celesc Distribuição. Em 2012 tornou-se Diretor de Distri-buição do Grupo Celesc e em 2013 o Diretor Presidente do Grupo.

Nesta entrevista, Siewert fala so-bre os rumos e os desafios da em-presa que dirige.

Qual é a situação de SC hoje em

matéria de energia, considerando-se a demanda e a oferta?

Siewert – A atual estrutura do sis-

● Entrevista

tema elétrico da Celesc, que atende quase 100% do território catarinen-se, possui mais de 6.800MVA de ca-pacidade de transformação em suas subestações, frente a uma demanda máxima da ordem de 4.600MW, re-gistrada em fevereiro de 2014. Para atender ao crescimento do sistema e a inclusão de novos consumido-res, sejam eles residenciais, comer-ciais ou industriais, a Celesc planeja e investe continuamente no sistema elétrico, com obras que aumentam a capacidade de transformação, trans-missão e distribuição que visam ga-rantir a confiabilidade desejada. Na alta tensão, vão se ampliando, em bom ritmo, as alternativas de cone-xão do nosso sistema com o Sistema Interligado Nacional. Na minha ava-liação, salvo algumas poucas exce-ções, a situação de Santa Catarina é bastante adequada.

E quanto à geração de energia pela Celesc, que é pouco expressiva, existem planos de ampliar a geração por parte da empresa?

Siewert – A Celesc possui hoje 12 pequenas centrais hidrelétri-cas que somam potência instalada 106,75MW. Nossa capacidade de ge-ração equivale a menos de 3% da de-manda de energia em nossa área de concessão e é nosso desejo mudar essa situação. A gente tem uma lógi-ca importante para novos negócios, onde a geração se destaca. Desde 2008 a Celesc tem voltado esforços para ampliar o seu parque de gera-ção, passando pela repotenciação das usinas existentes e pela cons-trução de novos empreendimentos. No final de 2012, com o lançamen-to do Plano Diretor da Companhia, esse propósito foi reforçado. Nossa diretriz estratégica é que até 2020,

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Page 7: Revista da ACE

a Celesc alcance 300 MW de capaci-dade de geração própria. Para 2025, a meta é acrescentar mais 500 MW e até 2030 mais 200MW, quando seu parque gerador deverá chegar a 1.000 MW de capacidade instalada. A repotenciação da Usina Pery, fina-lizada em agosto do ano passado, é um marco desse processo. Amplia-mos a capacidade de geração da Usi-na de 4,4 para 30 megawatts. Foram R$ 125 milhões de investimento, re-tomando, depois de dez anos, o dina-mismo da Celesc também em relação à geração. Só com essa obra nós au-mentamos em 30% o nosso nível de potência instalada.

Na sua gestão está havendo uma reestruturação, um novo planeja-mento. Quais são os objetivos para se manter vivo?

Siewert – Nós queremos fortale-cer a Celesc para esses novos tem-pos. Eu sempre digo que o setor de energia é muito dinâmico e tem mui-tos desafios, porque ele é o cerne do desenvolvimento do país. Ele é fator de competitividade, é indutor do de-

senvolvimento. Ninguém faz nada hoje sem energia. Em meio a esse contexto, talvez o maior desafio a que se propunha o Governo Federal, seja o da modicidade tarifária, que é levar energia para todo mundo com a menor tarifa possível. Essa propos-ta impacta basicamente na área da distribuição de energia que é o nos-so core business. Para você ter ideia da grandeza disso, no ano de 2013, a Celesc Distribuição recebeu, via ta-rifa, o mesmo valor para custeio das suas despesas operacionais e para in-vestimentos recebido em 2003. Mas nesses mesmos 10 anos os custos inflacionaram 65% e o nosso sistema elétrico cresceu 40%. O que aconte-ce, hoje, é que a Celesc acumula uma diferença de R$ 150 milhões entre o que recebe via tarifa para suas des-pesas operacionais e o quanto elas realmente custam. Nossa diretriz é fazer com que a Celesc se transfor-me numa empresa sustentável no longo prazo. E estamos focados em eficiência e produtividade. Adota-mos uma nova postura e uma nova forma de encarar o dia a dia, com

muito mais planejamento. Fizemos uma mudança estatutária em prol da governança. Elaboramos um plano diretor, com metas físicas, financei-ras e de sustentabilidade.

De que forma isso está sendo feito?Siewert – Nós estamos batalhan-

do, arduamente, pelo equilíbrio eco-nômico-financeiro da concessão e precisamos reduzir nossos gastos ao limite do que nos é oferecido via ta-rifa. É importante destacar, inclusive, que à Celesc cabe fatia de cerca de 20% da receita arrecadada mensal-mente. 80% do que o consumidor paga na sua conta de luz é destinado ao custeio da energia comprada para atender a demanda e para o paga-mento de impostos. Com esses 20%, precisamos garantir os investimentos necessários para o sistema, pagar pessoal, materiais, serviços e outros. Então, como o objetivo é fazer mais com menos, estamos desenvolvendo uma série de ações, de mecanismos que permitam adequar nossa estrutu-ra, nossos processos ao custo que seja adequado ao que a tarifa nos ofere-ce. Após o Plano Diretor, elaboramos um plano de adequação de quadros e mais recentemente um plano de efi-ciência operacional, justamente para que a gente possa transformar todo esse discurso em prática.

E, na prática, o que já se conquistou?Siewert – Desde 2011 uma ver-

dadeira transformação empresarial começou a ser efetivada. Em 2012, fruto dessa motivação, construí-mos um novo Estatuto Social para a Companhia, com regras para in-vestimento, administração e gestão de pessoal. Também foi elaborado o primeiro Plano Diretor, com me-tas físicas, financeiras e de susten-

Abril de 2014 • Revista da ACE • 7

Page 8: Revista da ACE

● Entrevista

tabilidade, que pretendem garantir a perenidade da Empresa até 2030. A partir da elaboração do Plano Di-retor, foram concluídos os Planos de Lotação e de Adequação do Quadro de Pessoal. Ações para redução dos custos com pessoal tiveram início efetivo em 2013, com o Programa de Demissão Voluntária (PDV) que resultou na adesão de 753 emprega-dos, passou pela extinção de 30% de cargos gerenciais e de duas direto-rias, e seguem com redução de ver-bas variáveis, dos custos dos planos de Saúde, Previdenciário, de Pecúlio e de benefícios pós-emprego, além da negociação para remodelagem da PLR a partir deste ano. Outro im-portante desdobramento prático de todo esse processo é o Programa de Eficiência Operacional, desenvolvido para tornar os processos operacio-nais mais eficientes. A partir da for-

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mação de grupos de trabalho, os pró-prios empregados selecionaram 125 iniciativas de eficiência operacional para compor o Programa, que devem gerar mais de R$ 100 milhões de eco-nomia, além de aumentar a produti-vidade e promover melhorias na qua-lidade dos processos, contribuindo para a reestruturação organizacional em andamento. O primeiro reflexo desse contexto pôde ser mensurado no balanço do terceiro trimestre de 2013, em que os custos com Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO) tiveram redução de 14,5% em rela-ção ao terceiro trimestre de 2012.

Como o senhor e sua diretoria vêm encarando a gestão de pessoal na companhia?

Siewert – Temos um estudo que mostra detalhes importantes desta questão. A melhor empresa do setor

elétrico brasileiro em 2012, confor-me pesquisa entre consumidores re-sidenciais, foi a Coelce, do Ceará, que tem 85% de sua mão de obra tercei-rizada. Por outro lado, a Elektro, em Campinas (SP), uma distribuidora muito parecida com a Celesc e que também não tem nada de geração, trabalha só com distribuição, tem zero de terceirização e é considerada a segunda melhor do Brasil. Portan-to, a nossa conclusão é: primarizar ou terceirizar não é a questão e sim a forma de gerir. Porém, internamen-te, a Celesc tem uma convicção, de-fendida pelos movimentos sindicais e pelos próprios empregados, que é a ideia de manter a primarização. Não tem problema nenhum, estamos jun-tos, a diretoria acompanha essa ló-gica. O que é importante é que essa primarização acompanhe os níveis de gastos que a empresa precisa respei-tar. E, para isso, nós estamos traba-lhando, em conjunto, unindo forças no sentido de estar nos adequando.

A questão da primarização está di-retamente atrelada a um maior cuida-do com segurança no trabalho. Como a Celesc se dedica a essa questão?

Siewert – Costumo destacar que o aspecto da segurança do trabalho é es-sencial, pois trabalhamos com energia, que é um produto perigoso e que pre-cisa ser trabalhado de forma adequa-da. Hoje nós atendemos praticamente 100% da população do nosso País. E esse atendimento é feito com 80% de grau de satisfação com o setor elétri-co. Diante dos setores de serviços ditos básicos, é aquele que tem maior apro-vação, comparando aí fornecimento de água, luz, telefone e saneamento, somos o que tem o maior grau de sa-tisfação. Só que ainda assim temos mais mortos. Ou seja, mais energia,

Page 9: Revista da ACE

mais redes, mais mortes. Nos últimos dez anos nós tivemos cerca de 950 aci-dentes por ano no Brasil e 320 mortes, aqui em SC muito menos, foram cer-ca de oito mortes por ano. O ponto é trabalhar de forma consistente e cons-ciente para educar e conscientizar. Por-que 50% destes acidentes acontecem com quem atua indiretamente com o sistema elétrico de potência. Quatro causas: soltar pipa, reparo em antena de TV, construção predial e ligação elétrica clandestina. Essas quatro ver-tentes, que não são por quem atua no sistema, são responsáveis por 50% das mortes e acidentes. Nós precisamos de educação e conscientização neste sentido. A Celesc faz seu papel interna-mente. Cuida dos seus, treina seus fun-cionários, mas nós temos uma preocu-pação muito grande com a sociedade de uma forma geral. Esse é um ponto que sempre gosto de destacar porque ele é representativo nesse processo.

E sobre automação de proces-sos? A eficientização passa necessa-riamente por esse caminho?

Siewert – Com certeza. Temos investido fortemente neste sentido. Com ações pensadas e construídas para vários processos na Empresa. Mas um exemplo na área técnica é muito contundente: nos últimos 15 anos, toda a alta tensão da empresa, linhas de transmissão e subestações, passou por um grande processo de automatização. Foram R$ 50 milhões de investimento. Hoje nós temos um centro de operação do sistema (COS) onde está centralizada a operação e manutenção de linhas de transmis-são e subestações de maior porte. São cerca de 6 mil quilômetros de rede e 160 subestações, tudo isso automatizado e ‘enxergado’ daqui. Agora estamos dando um segundo

passo, automatizando a média e bai-xa tensão, alimentadores e ramais. Estamos falando na automação do controle de algo em torno de 145 mil quilômetros de rede, por meio de comando remoto, com a instalação e automação de 3.000 religadores. Nos quase 60 anos de história da Ce-lesc, a empresa teve 300 religadores na rede, dos quais 150 eram automa-tizados e 150 não. No segundo se-mestre de 2012 nós automatizamos os outros 150 e no primeiro semes-tre de 2013 nós compramos mais 400 religadores que foram instala-dos. Ou seja, em praticamente oito meses nós mais do que dobramos a história de 60 anos da Empresa. O nosso objetivo é até o final de 2017 termos três religadores a cada ali-mentador. Pelos nossos cálculos isso vai representar uma redução de 30% do tempo que um consumidor fica sem energia em sua residência, um número importante a justificar nos-so investimento de quase R$ 100 mi-

lhões nessa melhoria, que vai trazer redução de custo para a companhia e melhoria no atendimento.

Em 2013 também registramos a automação de 93% de leituras nas 9.865 unidades consumidoras aten-didas em alta tensão, restando so-mente as unidades sem sinal de co-municação. O sistema de telemedição representou significativa mudança no gerenciamento dos processos associa-dos à medição do consumo da energia elétrica, trazendo mais eficiência na coleta e tratamento dos dados; redu-ção de custos operacionais; redução de perdas técnicas e fraudes, entre outros. Dentre as 124 fiscalizações realizadas, em 73% foram detectadas irregularidades (fraudes e problemas técnicos). Em 2014, a telemedição será expandida para 3,5 mil clientes monômios, com investimento previs-to de R$ 4,5 milhões.

Como está a questão da renova-ção da concessão? São muitas exi-

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Page 10: Revista da ACE

● Entrevista

gências a serem cumpridas?Siewert – Como em qualquer con-

cessão de serviço público, a exigência básica é que a concessionária esteja apta a atender requisitos técnicos e econômico-financeiros para prestar o serviço de forma adequada. Hoje a Celesc tem, do ponto de vista técni-co, muito respaldo, pois atendemos tecnicamente aos padrões regulató-rios exigidos pelos órgãos competen-tes, e do ponto de vista financeiro, estamos nos reestruturando para poder alcançar o equilíbrio. Estamos muito confiantes nesse processo e nossa expectativa é que até julho de 2015, possamos apresentar provas que temos todas as condições para manter nossa concessão. A Celesc tem uma história de luta e conquis-tas. Sua participação no desenvolvi-mento social e econômico do estado é inegável e, além disso, somos uma das melhores empresas do Setor Elé-trico Brasileiro, feita por gente com-prometida. Teremos, com certeza, força para mais essa conquista.

Em relação ao atendimento ao cliente, há alguma novidade planejada?

Siewert – Sim. Nós temos cons-ciência de que a Celesc pode se co-municar melhor com a sociedade, no sentido de que os nossos canais de atendimento são falhos. Por meio do nosso programa de eficiência ope-racional, vimos que 70% dos atendi-mentos nas nossas Lojas poderiam ser realizados via Internet e desde o ano passado, passamos a ofertar dez novos serviços na nossa Agência Web. Também adotamos novo canal de comunicação, o SMS. Desde o iní-cio deste ano, passamos a informar os consumidores, via mensagem de celular, que já sabemos que ele está sem energia elétrica, evitando que

ele precise ligar para o call center. Também por meio do SMS, o consu-midor pode nos avisar que está sem luz. Também criamos e-mail exclusi-vo para solicitação de religação de energia, o [email protected]. Ao mesmo tempo, continuamos firmes no propósito de duplicarmos a capa-cidade do nosso call center e prestar atendimento diferenciado também via telefone.

E quanto a investimentos em obras, o que está sendo feito?

Siewert – Nosso plano de inves-timentos continua sendo um ícone para a Empresa. Nós temos um plano lançado em 2011, de R$ 1,75 bilhão de investimentos. Nós já executamos cerca de 40% deste plano até janeiro de 2013 e fechamos o ano de 2013 com 50 ou 55% dele executado. Re-solvemos grandes problemas do sis-tema elétrico, os nossos índices res-peitam aquilo que a Aneel demanda. É óbvio que tem problema no Esta-do. Somos um Estado com 6 milhões de catarinenses e atendemos 2,6 milhões de unidades consumidoras. Somos a sexta distribuidora do Brasil em número de consumidores e te-mos um sistema robusto e comple-xo. Por isso temos o plano. Ele vem identificando os problemas e per-mitindo que a empresa possa atuar. Agora, obra de infraestrutura não basta que você tenha dinheiro e boa vontade. Você tem que ter uma ar-ticulação com os fornecedores, você tem que ter uma articulação com o próprio meio ambiente, pois é muito difícil e muito complexa hoje a ques-tão ambiental para que você possa construir. Tudo isso exige uma har-monização, um planejamento cada vez maior da empresa de forma com que a gente possa cumprir o plano.

De que forma é possível explicar o reajuste das tarifas implementado pela Celesc?

Siewert – É importante esclare-cer, antes de tudo, que não é a Ce-lesc que dita os valores de reajuste da tarifa. Esse é um processo enca-minhado pela Agência Nacional de Energia Elétrica anualmente, e está indexado ao desempenho da infla-ção do período e dos custos ineren-tes ao Setor Elétrico, como variação do volume da compra de energia. Também a cada quatro anos, as dis-tribuidoras em todo o País passam pelo processo de revisão tarifária. A Aneel analisa os números de de-sempenho das empresas, captura os ganhos obtidos no período e os repassa ao consumidor. É desta for-ma que o Governo tenta garantir a modicidade tarifária.

Os reajustes e a revisão vêm basicamente para manter o equilí-brio econômico financeiro da con-cessão. Em 2013, nós tivemos um reajuste médio de 13,7% na tarifa cobrada de nossos clientes. A alta foi puxada, principalmente, pelo aumento do custo da energia com-prada. Essa variação, que também está mostrando seus efeitos esse ano, é proveniente de mudanças no padrão de geração de energia no Brasil nos últimos cinco anos.

Nós geramos no Brasil como um todo, cerca de 130 mil megawatts, sendo 65% proveniente de fonte hí-drica, portanto energia mais bara-ta, vendida por R$100,00 o MW. Só que ao longo dos últimos anos, os novos empreendimentos hidrelé-tricos estão sendo construídos com reservatórios cada vez menores e essa nova condição faz com que o País dependa cada vez mais de ou-tra fonte energética e a escolhida

10 • Revista da ACE • Abril de 2014

Page 11: Revista da ACE

foi a térmica, com custo do MW en-tre R$300 e R$1.000 ou mais.

Conforme a gente tem menos afluência de água, cada vez menos chuvas, mais se despacha a energia mais cara das térmicas. A distribui-dora primeiro paga a conta, depois cobra, via revisão ou reajuste, do consumidor. A Celesc não tem ação alguma nesse processo, não con-segue gerir, e a gente é obrigado a comprar e repassar energia para o consumidor. Mas mesmo com esse cenário é importante ressaltar que a tarifa paga pelo consumidor cata-rinense em agosto de 2013, em mé-dia, ainda é 4,5% menor que a tarifa paga lá em 2011. Ou seja, nós ainda temos ganhos. Se levar em conta a inflação, que foi da ordem de 26% pelo IGP-M, é 30% ainda menor.

É possível mudar esse quadro e

reduzir o valor das tarifas?Siewert – A tarifa no Brasil ainda

é muito cara e precisa trazer mais competitividade, ainda mais num Es-tado produtivo como o nosso. Junto com a Fiesc (Federação das Indús-trias de SC), estamos tentando estru-turar mecanismo que nos auxilie na identificação de demandas do setor industrial para sermos ainda mais efi-cientes no planejamento do sistema, possibilitando que os investimentos sejam os mais prudentes possíveis. Essa mesma ideia está sendo divi-dida com a FACISC (Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina). Quanto mais in-formações tivermos sobre o merca-do que atendemos, mais assertivas serão nossas decisões.

Agora uma questão sobre a saúde financeira da Celesc. Como está a situação e quais são as pers-

pectivas para o futuro breve da empresa?

Siewert – O equilíbrio financei-ro da Empresa, como já vimos, é o grande desafio que estamos enfren-tando. A nossa expectativa é que, com o sucesso das iniciativas de oti-mização dos processos e redução de custos, dentro de dois/três anos, em 2015 ou 2016, possamos estar com esse equilíbrio ajustado e aí gerando o retorno que a sociedade e os acio-nistas imaginam para a companhia. Em novembro do ano passado, com o fechamento do balanço do ter-ceiro trimestre do ano, foi possível vislumbrar os primeiros resultados da evolução em curso na Empresa. As ações implementadas pelo Plano Celesc 2030 e pelo Programa de Efi-ciência Operacional também contri-buíram para o resultado econômico-financeiro conquistado no período, com registro de lucro líquido de R$ 212,4 milhões, contra prejuízo de R$ 136 milhões no mesmo período no ano passado.

Como é que entra na questão do resultado da Celesc a situação da SCGás?

Siewert – Estrategicamente, a SCGás é um ativo importante para a Celesc. É a terceira empresa do Brasil em extensão de rede e nú-mero de consumidores, com gran-de potencial de crescimento. É uma empresa rentável e enxuta, da qual a Celesc tem um cuidado bastante grande. A presença da Empresa no nosso portifólio de negócios incre-menta a diversificação das fontes para suprimento energético no Es-tado e isso nos dá mais segurança para garantir o desenvolvimento socioeconômico catarinense. As duas empresas também possuem

sinergia na questão técnica, uma vez que ambas possuem know how para construção de redes e amplia-ção da infraestrutura de energia no estado. A participação da Empresa na composição do balanço econô-mico-financeiro da Celesc se dá, em termos técnicos, por equivalência patrimonial, ou seja, a Celesc rece-be dividendos da SCGás, conforme seu desempenho.

A SCGás é tão importante para nós como a ECTE, que é a Empresa Cata-rinense de Transmissão de Energia, onde nós somos sócios juntamente com algumas outras empresas, que atua como transmissora e está diver-sificando negócios com a construção e operação de subestações da rede básica. São oportunidades muito importantes, que contribuem para a Celesc reduzir sua dependência dos negócios de distribuição de energia elétrica, um dos objetivos do nosso Plano Diretor.

Do ponto de vista pessoal, qual seu sentimento no comando da maior empresa estatal de Santa Ca-tarina?

Siewert – A gestão da Celesc tem sido um grande desafio para mim. A Empresa tem um sistema complexo, múltiplos processos, e precisa se renovar para poder se manter sustentável. Ocorre que não se muda conceitos numa em-presa com 60 anos de história em seis meses. Mas a Celesc tem muita gente boa, tem muita competência instalada e isso permite uma evolu-ção bastante grande. Tenho muita fé e me dedico em fazer cada vez mais e melhor. Para isso, conto com muitos parceiros que de alguma maneira podem ajudar a empresa, e mantenho o foco em eficiência.

Abril de 2014 • Revista da ACE • 11

Page 12: Revista da ACE

● Matéria de Capa

Comprometimentocom a profissão

A realização de eventos e a participação em debates comprovam atuação eficaz da ACE no meio social catarinense

12 • Revista da ACE • Abril de 2014

Page 13: Revista da ACE

Setenta e cinco eventos marca-ram o ano de 2013 pela ACE, a Associação Catarinense de

Engenheiros. Foram 19 eventos rea-lizados pela Associação e 56 em que a entidade se fez presente. Média su-perior a um evento por semana, ao longo do ano, o que demonstra o en-volvimento permanente da Associa-ção que representa os engenheiros com a sociedade de Santa Catarina. Esse registro, ou marca, por assim di-zer, tem seu auge neste ano de 2014, quando a ACE vai completar 80 anos.

Entre os eventos realizados no ano passado pela ACE destacam-se os técnicos, como o da ponte Hercí-lio Luz, o seminário nacional de Se-gurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, o seminário nacional de Sustentabilidade nas Edificações e os cursos para a aplicação das normas da ABNT NBR 5410 e NBR 13570, Gestão de Carreira e Marketing para Engenheiros e Arquitetos e Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.

Presidente da ACE dandoboas vindas ao evento

Deputado federal Esperidião AmimPresidente da Câmara de Vereadoresde Florianópolis, vereador César Faria

Imprensa cobrindo o evento

Auditório lotado para a solenidade dos 87 anos da ponte Hercílio Luz

Presidente da ACE conduziu o parabéns a você simbólico para ponte Hercílio Luz

Prefeito de Florianópolis,César Souza Júnior

Diretor Adjunto de Atividades Técnicas da ACE, Engenheiro Ci-vil, Roberto de Oliveira

Page 14: Revista da ACE

14 • Revista da ACE • Abril de 2014

● Matéria de Capa

A ACE também sediou, em 2013, o fórum Plano Diretor e o fórum IPTU e Licitação no Transporte Público, o workshop Estrutura de Concreto e Alvenaria de Vedação – Argamassa Projetada; Sistemas de Revestimen-to Racionalizado, que discutiu o uso da argamassa projetada na constru-ção civil, tecnologia que permite mais produtividade e qualidade, tornando as empresas mais competitivas ao re-duzir custos de mão de obra.

Esses são apenas alguns exemplos de que o envolvimento da Associa-ção com a qualificação do mercado é tônica do trabalho da ACE. Assim como a participação em discussões sérias e importantes a respeito do Plano Diretor da capital e do IPTU. A entidade se mostrou preocupada também com o futuro de Florianó-polis, opinando sobre o destino da

Ponta do Ataliba, Ponta do Coral e Parque de Coqueiros.

Além disso, em 2013 houve mo-mentos de integração, como o que reuniu a ACE, o CREA-SC/Mútua/CredCrea e estudantes dos cursos de Engenharia da UFSC.

Para este ano de 2014 o grande momento está previsto para o dia 24 de maio, um sábado, quando a ACE vai completar 80 anos. Programação técnica, social, cultural e esportiva

está sendo elaborada pela diretoria. A ACE pretende, também, este

ano, ampliar o número de associa-dos, hoje em torno de mil, e aproxi-mar mais a Associação do universo acadêmico. Outros cursos de capa-citação, para qualificar o segmen-to, estão entre os desafios presen-tes da ACE, a primeira entidade de classe dos engenheiros no Estado de Santa Catarina, fundada em 24 de maio de 1934.

ACE presente na comissão de Transpor-te e Desenvolvimento Urbano da Alesc

Patrocinador Rambo - Roupas impermeáveis

Palestra sobre Sistema de Gestão do Trabalho Seguro com Gustavo E. Charlemont

Patrocinador Capital Safety Group Brasil - Proteção contra quedas

Diretores da ACE

ACE participa do 5ª Fórum Internacional de Mobilidade Urbana, em junho de 2013

MiriamZommer

Page 15: Revista da ACE

Abril de 2014 • Revista da ACE • 15

No ano passado, a ACE se fez representar em diversos eventos. Marcou presença nas reuniões do Conselho Metropolitano de Desen-volvimento da Grande Florianópolis (COMDES), no Fórum Parlamentar Catarinense, nos encontros da Fede-ração Brasileira de Associações de Engenheiros (FEBRAE), no congresso estadual dos profissionais do CREA-SC, em feiras, salão do imóvel e em fóruns de discussão de mobilidade urbana, de construção de ferrovias e de ampliação da capacidade de saneamento e de energia. Também

participou de debates sobre ques-tões éticas, ambientais e de vida sau-dável e segura na construção, e nas colações de grau em diversos cursos de Engenharia.

A ACE esteve presente em Bra-sília, na Câmara Federal, na sessão solene dos 80 anos do sistema CON-FEA/CREA.

Como formadores de opinião, di-rigentes da ACE produziram progra-ma próprio na TV e participaram de programas em outras emissoras de televisão, o que evidencia a impor-tância da entidade no contexto social

e econômico do Estado.Em um evento sobre o futuro de

Florianópolis, o presidente da ACE, Celso Ternes Leal, foi palestrante. O presidente, igualmente, participou das discussões, em audiências públi-cas, a respeito do anel viário da Gran-de Florianópolis.

Importante ainda foi a presença da ACE nas conquistas do Conselho Metropolitano para o Desenvolvi-mento da Grande Florianópolis, gru-po formado por mais de 30 entidades em que a ACE tem representação permanente.

Vice presidente, Maria Elsa Nunes

80 anos do CONFEA, em Brasília, na Câmara Federal, em abril de 2013

Evento realizado em junho de 2013

Na sessão solene pelos 80 anos do CONFEA e criação da Frente Parlamentar em favor da engenharia. Celso Ternes Leal, Car-los Vilhema, Luiz Augusto Moretti e Vinícius Marchese

Page 16: Revista da ACE

16 • Revista da ACE • Abril de 2014

● Posse e Prêmio

Nova diretoria assumee faz reconhecimento aos

profissionais que se destacaram

A Associação Catarinense de Engenheiros – ACE realizou no dia 24 de maio de 2013

um evento social na sua sede, que teve como objetivo comemorar os 79 anos da Associação e fazer a so-lenidade de posse da Nova Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conse-lho Fiscal para o biênio 2013-2015.

A atividade técnica “Momento da Engenharia” foi aberta aos associa-dos gratuitamente e teve início com a palestra do presidente Celso Ternes Leal, com uma abordagem sobre a importância do planejamento estra-tégico para as organizações.

Posse da nova diretoria foi marcada por palestras daatividade técnica chamada “Momento da Engenharia”

e pela entrega de troféus em homenagem a engenheiros

Na sequência foi realizada a pa-lestra do Eng. Civil Carlos Eduardo de Vilhena Paiva, presidente da As-sociação de Engenheiros e Arqui-tetos de São José dos Campos, na qual tratou de apresentar os mo-delos de convênios realizados por Entidades de Classe da Engenharia. Em seguida foi a vez da palestra so-bre a Campanha para Mobilização - ACE Júnior, a cargo do Eng. Viní-cius Marchesi, da Associação de En-genheiros e Arquitetos de São José dos Campos.

Ocorreu também a entrega dos troféus Destaque ACE 2012 e após

foi servido um jantar de confrater-nização pelo Buffet Regina Góes, animado pela música da Engenheira Agrônoma Luiza Balsini. A noite fes-tiva contou com a presença do Pre-sidente do Confea e da FEBRAE, Eng. Civil José Tadeu da Silva, Presidente do CREA/SC, Eng. Civil e de Seg. do Trabalho, Carlos Alberto Kita Xavier, toda a Diretoria da ACE no biênio 2011/2013 e a que tomou posse para o biênio 2013/2015, além da Diretoria da FEBRAE, empresários, professores, engenheiros, associa-dos e convidados em geral que pres-tigiaram o evento.

Page 17: Revista da ACE

Abril de 2014 • Revista da ACE • 17

Vice presidente da ACE, Maria Elsa Nunes com seu filho, advogado Fábio Valentim da Silva

Presidente Celso com ex presidentes da ACE

Mesa com integrantes da FEBRAE

Diretor Adjunto de Atividades Técnicas da ACE,Roberto de Oliveira e sua esposa Roseli

Diretor Social da ACE, José Tadeuda Cunha e sua esposa Andréia

Mesa com integrante da empresa Sul Catarinense

Mesa dohomenageado Cleverson Siewert,presidente da CELESC

Jantar organizado pelo buffet Regina Góes com participação musical da

engenheira agrônoma Luiza Balsini

Page 18: Revista da ACE

● Diretoria - Gestão 2013/2015

Diplomação de Celso TernesLeal, presidente da ACE

Diplomação de Maria Elsa Nunes, vice presidente da ACE

Diplomação de Carlos Nakazima,conselheiro fiscal da ACE

Diplomação de Paulo Cézar daSilveira, diretor de atividadestécnicas da ACE

Diplomação de Vilson Luiz Coelho, conselheiro fiscal da ACE

Diplomação de José Tadeuda Cunha, diretor social da ACE

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente..................................................................................................................... Eng. Eletricista Celso Ternes LealVice-Presidente ............................................................................................................ Eng. Eletricista Maria Elsa NunesDiretor Financeiro ...................................................................................................................Geógrafo Adão dos SantosDiretor Financeiro Adjunto ............................................................................................ Eng. Civil José Wilson AlexandreDiretor Social ....................................................................................................................Eng. Civil José Tadeu da CunhaDiretor Social Adjunto .......................................................................................Eng. Civil Gustavo A. Mesones CarmonaDiretor de Atividades Culturais ...................................................................................... Eng. Civil Elídio Yocikazu SinzatoDiretor de Atividades Culturais Adjunto ........................................................... Eng. Mecânico Álvaro José Silveira BeiroDiretor Administrativo ................................................................................... Eng. Civil Bernardo Jacinto Damiani Tasso Diretor Administrativo Adjunto ................................................................................... Eng. Civil Luiz Henrique PellegriniDiretor de Patrimônio ..............................................................................................Eng. Eletricista Gilberto Martins VazDiretor de Patrimônio Adjunto ......................................................................... Eng. de Prod. Civil José Mário MedeirosDiretor de Atividades Técnicas.............................................................................. Eng. Eletricista Paulo César da SilveiraDiretor de Atividades Técnicas Adjunto .............................................................................Eng. Civil Roberto de OliveiraDiretor de Esportes ..................................................................................................... Eng. Mecânico Ilmar Heine AgacyDiretor de Esportes Adjunto .............................................................................Eng. Eletricista Fernando Hidalgo MolinaDiretor de Relações Profissionais ............................................................................Eng. Civil Rinaldo Manoel da SilveiraDiretor Relações Profissionais Adjunto ...................................................................Eng. Eletricista Felipe Cassias Pereira Diretor de Meio Ambiente ........................................................................................ Eng. Sanitarista Nelson BittencourtDiretor de Meio Ambiente Adjunto ............................................................. Eng. Sanitarista Vinicius Ternero Ragghianti

18 • Revista da ACE • Abril de 2014

Page 19: Revista da ACE

Diplomação de Elidio YocikazuSinzato, diretor de atividadesculturais da ACE

Diplomação de Almir JoséMachado, conselheirodiretor da ACE

Diplomação de Wilson C. Floriani Júnior, conselheiro fiscal da ACE

Diplomação de José WilsonAlexandre, diretor financeiroAdjunto da ACE

Diplomação de Wilfredo Brillinger, conselheiro diretor da ACE

Diplomação de Vinícius TerneroRagghianti, diretor adjunto de meio ambiente da ACE

Conselho Diretor

TitularConselheiro Diretor ....................................................................................................Eng. Sanitarista Paulo José AragãoConselheiro Diretor ...................................................................... Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Carlos Alberto XavierConselheiro Diretor ................................................................................................... Eng. Agrônomo Wilfredo BrillingerConselheiro Diretor ....................................................................................................... Eng. Civil Nelson Caldeira JúniorConselheiro Diretor ..................................................................................................................Eng. Civil Álvaro Luz FilhoSuplenteConselheiro Diretor ................................................................................................................... Eng. Civil Gelásio GomesConselheiro Diretor ...........................................................................................................Eng. Civil Almir José MachadoConselheiro Diretor .................................................................................................. Eng. Civil Odilon Fernandes RomanConselheiro Diretor ................................................................................................... Eng. Civil Guilherme Leoni da SilvaConselheiro Diretor ............................................................................................. Eng. Mecânico Carlos Bastos Abraham

Conselho Fiscal

TitularConselheiro Fiscal ............................................................................................................ Eng. Civil Flávio Henrique RabeConselheiro Fiscal .........................................................................................Eng. Mecânico Wilson César Floriani JúniorConselheiro Fiscal ...........................................................................................................Eng. Civil Carlos Koyti NakazimaSuplenteConselheiro Fiscal ................................................................................................... Eng. Civil Laércio Domingos TabalipaConselheiro Fiscal ........................................................................................................ Eng. Eletricista Vilson Luiz Coelho Conselheiro Fiscal ................................................................................................ Eng. Eletricista Aurélio Furtado RamosConselheiro Fiscal ................................................................................................ Eng. Químico Alexandre Bach Trevisan

Abril de 2014 • Revista da ACE • 19

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20 • Revista da ACE • Abril de 2014

● Posse e Prêmio

Empresa do Ano - Engenharia ConsultivaProsul, Eng. Wilfredo Brillinger

Entidades do Ano 2012 - MÚTUA-SC - Caixade Assistência dos Profissionais do CREA

Profissional do Ano 2012 - CategoriaTéc. em Edificações – Edair Juvenal da Silva

Placa Destaque 2012 - Universidade PúblicaUFSC, Prof. Sebastião Roberto Soares (Diretor do Centro Tecnológico da UFSC)

Empresa do Ano - Engenharia ConsultivaIguatemi, Adão dos Santos

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. Civil – Edenilson Cardoso

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. Eletricista – Gilberto Martins Vaz

Placa Destaque 2012 - Universidade Privada, Nota de Excelência - IST (Instituto Superior Tupy), Prof. PhD Carlos Emílio Borsa (Diretor do Instituto Superior Tupy)

Empresa do Ano - EnergiaSanta Rita, Eng. Francisco Lemos

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. Mecânico – Álvaro José Silveira Beiro

Profissional do Ano 2012 - CategoriaGeólogo – Victor Hugo Teixeira

Placa Destaque 2012 - Universidade Privada, Instituição de Ensino - Estácio de Sá (SC),Prof. Drª Maria da Glória Buglione Peruch (Coordenadora dos Cursos de Engenharia)

TroféuDestaque ACE 2013

Page 21: Revista da ACE

Abril de 2014 • Revista da ACE • 21

Engenheiro do Ano 2012Cleverson Siewert, presidente da CELESC

Engenheiro do Ano 2012 - Carreira ProfissionalJoão Batista Vicelli, Presidente da Sotepa

Empresa do Ano - Engenharia ConsultivaSotepa, Eng. João Batista Vicelli

Empresa do Ano - Sondagem e EstaqueamentoBrasecol Engenharia e Fundações SA

Entidades do Ano 2012 - CONFEA – Conselho Fe-deral de Engenharia e Agronomia

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. Florestal – Jairo SerapiãoClaudino dos Santos

Empresa do Ano - Projetos e Construção CivilRKS, Eng. João Francisco de Souza

Entidades do Ano 2012 - CREA-SC – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de SC

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. de Materiais – Fernando Tabalipa

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. Agrônomo – Wilfredo Brillinger

Empresa do Ano - Sondagem e EstaqueamentoBasetec, Eng. Ricardo Henrique Benedet

Profissional do Ano 2012 - CategoriaGeógrafo – Adão dos Santos

Profissional do Ano 2012 - CategoriaEng. de Segurança do Trabalho – José Sprícigo

Empresa do Ano - EnergiaQuantum, Eng. Gilberto Vieira Filho

Empresa do Ano - Grandes ObrasSul Catarinense, Eng. José Carlos Portella

Page 22: Revista da ACE

A vida também pode ser feita de mais cores.

MUITO

Av. Rio Branco, 448 - 11º andarCentro Empresarial Barão do Rio BrancoCentro - Florianópolis-SC - 0800 645 2317

A Mútua inicia uma nova campanha pela qualidade de vida dos associados

e profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua, responsáveis pelo

desenvolvimento do País.

mais qualidade na sua vida.MUITO

O esforço de fazer a Nação crescer precisa ser recompensado. Por isso, a Mútua

oferece sempre facilidades, através de seus benefícios, acreditando que a vida deva

ser mais simples, mais produtiva e mais tranquila. A isso se dá o nome de qualidade de vida.

Acesse nosso site.

Page 23: Revista da ACE

● Destaque Profissional

Querer é poderA história do engenheiro Vicelli se confunde com a da

pavimentação das rodovias em Santa Catarina e vai virar livro,para preservar um dos principais nomes da engenharia nacional

Premiado na ACE (Associação Ca-tarinense de Engenheiros) pela carreira profissional de desta-

que, o engenheiro civil João Batista Vicelli se sente orgulhoso e recorre ao slogan da empresa que criou, a Sotepa, para comentar a premiação: “É sinônimo de credibilidade”.

A Sotepa (Sociedade Técnica de Estudos, Projetos e Assessoria Ltda) fica em Capoeiras, Florianópolis. Foi criada há 42 anos e tem experiência em pavimentação de rodovias e aero-portos e é referência, no Brasil, quan-do o assunto são túneis, como os que

cortam a BR 101, o do Boi e o do Agudo, em operação, e o

do Formigão, em constru-ção, no sul do Estado.

A história da Sotepa se confunde, em muito, com a história pessoal e

profissional do engenhei-ro e empresário Vicelli. Em muitas das rodovias cata-rinenses, sejam elas fede-rais ou estaduais, há uma ação da Sotepa, um serviço de consultoria, ou projeto, uma supervisão ou a exe-cução de obras ou parte delas.

Beira-Mar Norte, pavi-mentação da ponte Hercí-lio Luz e a Serra do Rio do

A vida também pode ser feita de mais cores.

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Abril de 2014 • Revista da ACE • 23

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24 • Revista da ACE • Abril de 2014

Rastro são algumas das experiências do senhor Vicelli, de 78 anos. Muitas delas são anteriores à fundação da empresa da qual é presidente.

“Querer é poder”, o título desta reportagem, é o título provisório do livro que sai ainda este ano sobre a vida e as obras desse paranaense que se considera “precoce” e que desde a década de 60 mora em Santa Catari-na, primeiro em Joaçaba, por um cur-to período, depois em Florianópolis.

No dia em que essa entrevista foi feita, 18 de março de 2014, João Batista Vicelli estava completando 50 anos de carteira de trabalho as-sinada como engenheiro civil. Nas-cido em fevereiro de 1936 a uns 30 e poucos quilômetros de Curitiba, Vicelli, por um erro de cartório, tem na identidade o ano de 1935 como o de nascimento. Aos 7 anos, quan-do entrou para a escola, já sabia ler e escrever. Os pais saíram da roça, onde tinham sustento, para a cidade, porque o menino precisava estudar e todos diziam que ele tinha bom po-tencial, como de fato o seu desempe-nho comprovou. Mas a vida nunca foi fácil até completar a engenharia civil na Universidade Federal do Paraná, em 1963, e receber o diploma de nú-mero 1.761 como engenheiro forma-do. Até ali, morando nos arredores

da capital, Vicelli considera que “ha-via pobreza e penúria” na sua vida.

Os avós maternos vieram da Po-lônia e Vicelli tem ascendência alemã também, mas o sobrenome e uma manta com o escudo da Itália não escondem suas preferências. “Enge-nharia é uma ciência muito difícil de entender por causa da matemática”, explica. Antes da faculdade, pensou em cursar Agronomia, porque traba-lhava como auxiliar no Ministério da Agricultura em Curitiba.

Por cinco anos, Vicelli foi também professor na Universidade Federal de Santa Catarina, onde lecionou conteú-do sobre pavimentação de estradas.

O principal acervo da Sotepa, na

avaliação do seu diretor-presidente, são os túneis. A empresa faz consul-toria de engenharia, projetos, acom-panhamento de obras, execução e fiscalização.

Entre as principais tarefas recentes estão o projeto e a supervisão da du-plicação da BR 101 Norte, entre Itajaí e Tijucas, incluindo o túnel do Morro do Boi, conforme informa o site da empresa. Também na relação de tra-balhos estão o projeto e a supervisão da duplicação da BR 101 Sul, trecho entre o Rio da Madre e o Rio Araçatu-ba, com o túnel do Morro do Agudo, cujo monitoramento operacional está sendo realizado pela Sotepa.

Os projetos e a supervisão in-cluem ainda o sistema viário das três pontes de Florianópolis, a duplicação da SC 401 e a ampliação do aeropor-to de Macaé, no Rio de Janeiro, além da supervisão das obras no pátio de estacionamento dos aviões de gran-de porte do aeroporto Hercílio Luz.

“O que você vir pavimentado por aí com asfalto tem a minha mão”, brinca Vicelli, com boa dose de razão.

Do Brasil atual, reclama do atraso na infraestrutura, e dos baixos índi-ces em segurança, saúde e educação. E sobre educação, destaca que quase a metade dos funcionários da Sotepa tem curso superior.

Dr. Vicelli, presidente da Sotepa com sua filha Luciana, vice presidente

Page 25: Revista da ACE

Abril de 2014 • Revista da ACE • 25

Page 26: Revista da ACE

● Ponte Hercílio Luz

Café da manhãmarca debate

sobre futuro da ponteIdeia dos organizadores é todo

ano fazer evento para discutir a utilização da via de acesso à Ilha

26 • Revista da ACE • Abril de 2014

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Abril de 2014 • Revista da ACE • 27

Uma das alternativas é devolvê-la ao tráfego de veículos e reduzir em 30% o fluxo do trânsito sobre as outras

duas pontes que ligam a ilha à área conti-nental da Capital. Uma outra proposta é a de utilizá-la apenas para transporte público de massa, como ônibus em linhas especiais, ou mesmo outra para táxis, de transporte esco-lar e a permissão para veículos de emergên-cia, como ambulâncias e viaturas policiais. O presidente da ACE, Celso Leal, defendeu que a melhor alternativa é a definição de uma so-lução planejada.

Autoridades presentes no evento da Associação Catarinense de Engenharia e da Associação Catarinense de Imprensa, que debateu a situação da Ponte Hercílio Luz e a possibilidade de ela voltar a ser li-berada ao trânsito, fizeram discursos posi-tivos. Estiveram presentes o presidente da Assembleia, deputado Joares Ponticelli, o deputado Valmir Comin, o deputado fede-ral Esperidião Amin, o vereador César Faria e o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, além do secretário estadual Valdir Cobalchini (Infraestrutura), Gean Lourei-ro da FATMA, Luiz Henrique Pelegrini do CREA/SC, deputado Renato Hinning da SDR da Grande Florianópolis e Luiz Carlos Coe-lho, diretor geral da Mútua.

Autoridades reunidas paradiscutir futuro da ponte

Lideranças e políticos buscamalternativas para uso da ponte

Presidenteda ACE,Celso TernesLeal ePresidente daACI, AdemirArnoncortamo bolo emhomenagemaos 87 anosda ponteHercílio Luz

Estruturatem 87 anos

Page 28: Revista da ACE

● Colombo Salles

Colombo Salles se diz governa-dor por acidente. O corpo já exibe os sinais inexoráveis da

idade, mas a mente de Colombo Ma-chado Salles (87) está tão ativa quanto antes e o governador que um dia foi professor, que jamais deixou de ser, revela à Agência AL um passado anô-malo da história política catarinense.

Em 1970, este lagunense radicado em Brasília, engenheiro civil formado em Curitiba, sem vida política no es-tado, foi repentina e surpreendente-mente indicado governador pelo pre-sidente Médici. O gesto demonstra a desconfiança dos generais com os políticos catarinenses, liderados por Irineu Bornhausen (UDN) e Aderbal Ramos da Silva (PSD). “Foi um aci-

Engenheiro que virou governadorConfira um pouco da história do ex-governador que precisou

enfrentar a oligarquia para administrar o Estado em épocas difíceis e que deixou um bom exemplo para Santa Catarina

dente”, define o ex-governador.

Surpresa e contrariedadeQuando a escolha foi divulgada

pelo Planalto, Colombo estava em São Paulo, dando aula na Faculdade Mac-kenzie. “Pensei que os estudantes iam vaiar, era uma decisão dos militares, mas aplaudiram”, recorda. A mulher, dona Dayse, os filhos Marcelo, Maria José e Bertholdo souberam da notícia em casa. “Foi um susto, estava estu-dando. Minha mãe entrou em casa apavorada”, descreve Maria José. O ex-governador não esconde o riso ao lembrar a surpresa no meio político barriga verde. “Houve muita contra-riedade. Eu nem sabia que o Aderbal era chefe político. Não convivi com os

líderes da época, só ocasionalmente”. Além de surpreendidas, as lideranças tradicionais ficaram de mãos atadas. Colombo tinha total liberdade de ação. “O presidente Médici não condi-cionou nada”, revela o ex-governador.

Força totalAo contrário dos outros governa-

dores, obrigados a compor suas equi-pes com líderes ou pessoas indicadas pelos partidos aliados, Colombo es-colheu seus auxiliares livremente, in-clusive de fora do estado. “Escolhi o vice-governador (Atílio Fontana, da Sadia) e os secretários depois de ouvir a opinião pública, e o presidente da Assembleia (Nelson Pedrini) após con-sultar os deputados. Eu ambicionava

28 • Revista da ACE • Abril de 2014

Page 29: Revista da ACE

Abril de 2014 • Revista da ACE • 29

um sistema de governar mais humilde e com mais produtividade. Não fiquei satisfeito. Quando a gente faz alguma coisa, gera outra necessidade”, avalia.

O engenheiro e o administradorApesar do tom modesto, foram

os méritos de engenheiro e de ad-ministrador que levaram Colombo Salles ao Palácio Cruz e Sousa. Apro-vado em concurso público da União e lotado no Departamento Nacional de Portos, Rio e Canais, assumiu a administração do porto de Laguna em 1951, permanecendo na cidade até 1963. Nesse ano o ministro de Viação e Obras Públicas, Hélio de Almeida, visitou Santa Catarina e fi-cou impressionado com um trabalho acadêmico de Colombo, um modelo reduzido do porto de Laguna, que havia chamado a atenção de pesqui-sadores franceses. Pouco tempo de-pois foi nomeado chefe de gabinete da administração do porto do Rio de Janeiro. Em 1964, com os militares no poder, Colombo foi nomeado se-cretário de governo de Brasília, acu-mulando, a partir de 1966, as pastas da Educação e Cultura e a de Finan-ças do Distrito Federal. Nesse perío-do, liderou campanha pelo plantio de árvores no Plano Piloto. “Não tinha vegetação. Não tinha sombra. Então eu resolvi convencer os brasilienses a plantar árvores”. Em 1966 a Marinha concedeu-lhe a medalha Mérito Ta-mandaré. Estava integrado ao siste-ma, gozava da simpatia dos militares, principalmente do ex-coronel Mário David Andreazza, um dos protagonis-tas da ditadura, ministro dos Trans-portes durante os governos Costa e Silva e Médici. Já o administrador e articulador de equipes, ironia do destino, foi beneficiado pelo rolo compressor do doutor Aderbal, que

elegeu Ivo Silveira e derrotou Alcides Abreu na convenção do PSD de 1965. Sem clima na Ilha, Alcides, que havia criado e gerido o plano de metas do governo (Plameg) de Celso Ramos, aceitou convite de Colombo e mu-dou-se para Brasília. A parceria se consolidou na capital federal e con-tinuou no governo do estado. Alcides se transformou no principal articu-lador do Plano de Desenvolvimento Catarinense, o programa de governo de Colombo, chamado ironicamente de “carnê fartura”, alusão ao volume de recursos que a realização do plano exigia. Entretanto, impulsionado pelo milagre econômico dos primeiros anos da década de 1970, a amizade com os generais e uma equipe de go-verno experiente e competente, que mesclou técnicos e políticos, Colom-bo cumpriu o programa, tornando-se um dos mais exitosos governadores da história, com obras de vulto como o aterro da Baía Sul e a ponte que leva seu nome, a segunda ligando a Ilha de Santa Catarina ao continente.

Inquilino ilustre Outra circunstância, na época ab-

solutamente casual, ligou Colombo a Médici, o general que em 1970 o indicou ao governo catarinense. De-pois de formado, em 1949, Colombo trabalhou em Curitiba e colegas de escritório convenceram-no a entrar de sócio na construção de um prédio residencial no Rio de Janeiro. Acabou aceitando e se tornou proprietário de um imóvel cujo primeiro inquilino foi Garrastazu Médici.

Reação oligarcaO presidente Médici integrava a

linha dura, que pregava o combate às oligarquias estaduais. A indica-ção de Colombo mirou este objetivo,

gerando mal estar na Arena. Mas os líderes logo absorveram o golpe e o partido, que tinha ampla maioria na Assembleia, elegeu unanimemen-te Colombo Salles governador em 6 de dezembro de 1970. Logo após ser indicado, Colombo já arbitrava desavenças na Arena. Nesse ano, em outubro, houve eleição para os legislativos estadual e federal e Sadi Marinho, de Xanxerê, era pré-candi-dato a deputado estadual. Na última hora, para beneficiar candidatos da cúpula arenista, o seu nome foi reti-rado da lista. Bastou, contudo, uma ligação a Colombo Salles para Sadi voltar a figurar entre os candidatos. Mas, uma vez instalado o governo, a Arena se dividiu entre os represen-tantes das oligarquias e os chamados renovadores. “O estado não pode continuar sendo uma grande fazen-da comandada por apenas três ca-patazes (as famílias Ramos, Konder e Bornhausen) e três milhões de peões a obedecer suas ordens”, pregavam, entre outros, os deputados estaduais da Arena Henrique Córdova, Epitácio Bittencourt, Aldo Pereira de Andra-de, Gentil Belani, Homero de Miranda Ramos, Celso Ivan da Costa, Afonso Ghizzo, Nelson Pedrini e Wilmar Orti-gari. Apesar da repercussão popular positiva do discurso antioligarca, os renovadores foram derrotados na ar-ticulação para a escolha do sucessor de Colombo Salles. Enquanto hesita-vam em torno dos nomes de Glauco Olinger, Pedro Collin e Sérgio Uchoa Resende, os chefes udenistas Irineu e Jorge Bornhausen e os pessedis-tas Aderbal, Celso, Joaquim e Renato Ramos se fixaram em Antonio Carlos Konder Reis, indicado pelos militares e eleito governador. “Não participei da articulação da minha sucessão”, explica o ex-governador.

Abril de 2014 • Revista da ACE • 29

Reportagem de Vitor SantosFotos de Solon Soares

Page 30: Revista da ACE

● CREA-SC

CREA-SC completa

55 anosDesenvolvimento

com qualidade devida é um dos

principais desafiospara a entidade

A criação do CREA-SC há 55 anos coincide com o cres-cimento exponencial tanto

da indústria quanto da engenharia e da agronomia catarinenses, que tiveram um impulso considerável, atraindo investimentos externos e internos e conduzindo Santa Cata-rina a um estado de excelência na área tecnológica.

A luta para a fundação do Con-selho em 17 de março de 1958, desmembrando-o do Conselho do Rio Grande do Sul, é mérito da de-terminação de alguns engenheiros, entre eles o Eng. Civil Celso Ramos Filho, que na época era presidente da ACE – Associação Catarinense de Engenheiros, entidade de classe mais antiga do estado.

Passados 55 anos, o CREA-SC é hoje uma instituição forte e respei-tada junto à comunidade profissio-nal e à sociedade catarinense, com números que comprovam esta im-portância. Mas temos muitos desa-fios ainda a enfrentar.

Apesar da importância da re-gulamentação e da fiscalização do exercício profissional e dos inú-meros benefícios que ela traz às nossas profissões e à sociedade, temos consciência daquilo que a sociedade deseja e espera de nós. Por isto precisamos profissionalizar e planejar ainda mais nossas ações, implantado melhorias de gestão. Estamos conscientes e preparados para estes novos tempos.

“O maior objetivo do CREA-SC é trabalhar pelo desenvolvimento sem que a sociedade perca o seu bem mais precioso: a qualidade de vida, pois onde tem a marca do CREA-SC, tem a marca da responsa-bilidade”, destaca o Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, presidente do Conselho.Eng. Civil Celso Ramos Filho (esquerda), que na época era presidente

da ACE teve papel determinante para a fundação do CREA-SC

Discurso do Presidente Carlos Calliari na Cerimônia deLançamento da Pedra Fundamental da atual Sede do Conselho

30 • Revista da ACE • Abril de 2014

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Mais de 300 convidados presti-giaram a solenidade de come-

moração aos 55 anos do CREA-SC, em sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado. Realizada em março de 2013, a homenagem con-tou com a presença de ex-presiden-tes, conselheiros, diretoria, assesso-res, inspetores, diretores regionais, gerentes, deputados, presidentes de CREAs e de entidades de classe, colaboradores e profissionais do sis-tema. Fundado em 1958, o CREA-SC completou 55 anos no dia 17 de mar-ço, numa trajetória que projeta esta instituição no cenário nacional como uma das mais representativas do Sul do país. Durante a sessão foram ho-menageados os ex-presidentes do Conselho, entre eles o fundador e 1º presidente do CREA-SC, Eng. Civil Cel-so Ramos Filho, e lançada a 4ª Edição do Catálogo Empresarial do CREA-SC.

O presidente do CREA-SC, Eng.

O trabalho de orientação, de fiscalização e de valorizaçãodo exercício profissional é reconhecido pelo Legislativo

Presidente Kita do CREA-SC, Eng. RenatoGenovez e deputado Reno Caramori

Galeria e plenário lotados por ocasião dahomenagem que o CREA-SC recebeu na Alesc

Assembleia Legislativa promove sessão especial em homenagem ao CREA-SC

Civil e de Seg. do Trab. Carlos Alber-to Kita Xavier, homenageou também um dos fundadores, Eng. Renato Ge-novez, e entregou placas ao funcioná-rio mais antigo em atividade, Adilson Amândio Vieira, que começou a tra-balhar no Conselho em 17.03.1975; ao profissional com registro mais an-tigo, Eng. Civil João Maria de Oliveira; à entidade de classe com mais tempo de fundação, ACE- Associação Cata-rinense de Engenheiros, fundada em 24 de maio de 1934; à instituição de ensino com maior representação no Conselho, Univali - Universidade do Vale do Itajaí; e à empresa com regis-tro mais antigo no CREA, Construtora Stein Ltda, desde 15.01.1959.

Entre as autoridades presentes no evento estavam o presidente do Deinfra, Eng. Civil Paulo Roberto Meller, representando o governador do estado; Rui Gonçalves, Secretário de Ciência e Tecnologia de Florianó-

polis, Deputados José Milton Schaef-fer, que conduziu a sessão, e Reno Caramori; Prefeito de Chapecó, José Caramori, Prefeita de São José, Ade-liana Dal Pont, e o Prefeito de Grava-tal e inspetor do CREA em Tubarão, Eng. Agrim. Leonardo Nessi.

Lideranças do sistema também participaram da comemoração como o Vice-Presidente do Confea, Eng. Mec. Júlio Fialkoski, o Diretor Finan-ceiro da Mútua, Téc. em Edific. Lino Gilberto da Silva; o Presidente da CredCrea - Cooperativa de Crédito dos Profissionais do CREA, Eng. Ci-vil Gelásio Gomes; 1º Vice-Pres. do CREA-RS, Paulo Deni Farias; Diretor do CREA-PR, Antônio Carlos Deque-ch, e o Superintendente do CREA-SP, Geólogo Nivaldo Bosio.

O deputado Caramori destacou a atuação do conselho na orientação, fiscalização, valorização e aperfei-çoamento do exercício profissional,

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● CREA-SC

bem como o comprometimento com o progresso e o desenvolvimento de projetos de interesse social. “Ressal-to a responsabilidade e a importân-cia do trabalho desenvolvido pela instituição em benefício da socieda-de catarinense”, disse.

Em seu pronunciamento, o presi-dente Carlos Alberto Xavier explanou as conquistas das gestões anteriores. “Em todas as administrações o CREA

-SC experimentou avanços significa-tivos, seja sob qual ângulo que faça-mos esta análise. Quero aproveitar a oportunidade para parabenizar os ex-presidentes e suas diretorias que ajudaram a escrever a história do nosso Conselho”, disse.

“Quando assumi a presidência do CREA-SC tive plena certeza que estaria à frente do maior conselho profissional do estado, representan-do mais de 49 mil profissionais da área tecnológica. E é por esse motivo que meu compromisso maior é com a engenharia e com essa categoria profissional”, assinalou. “Apesar da importância da regulamentação e da fiscalização do exercício profissional e dos inúmeros benefícios que ela traz às nossas profissões e à socieda-de, temos consciência daquilo que a

comunidade espera de nós. Por isto precisamos profissionalizar e plane-jar ainda mais nossas ações, implan-tado melhorias de gestão. Estamos conscientes e preparados para estes novos tempos”.

No segundo ano de gestão, o Eng. Kita consolidou projetos relevantes referentes à transformação do CREA-SC em uma instituição de excelência no estado e no país. Implantou o Pro-grama ISO 9000 e o Projeto de Susten-tabilidade, priorizando a valorização dos profissionais e dos colaboradores. A expansão do Programa de Educação Continuada (PEC) e o do CREAJr, o es-treitamento com as empresas da área tecnológica e com as instituições de ensino, a informatização dos proces-sos nas câmaras especializadas foram algumas das metas em 2013.

O CREA-SC promoveu em março de 2013 o 3º Encontro de Presidentes de Entidades de Classe e o 5º SEINSP – Seminário Estadual de Inspetores, no auditório da ACE, em Coqueiros. O evento integrou as comemorações do aniversário de 55 anos de história do Conselho e teve como objetivo debater a fiscalização do exercício profissional. Uma das metas foi a de ampliar a participação das entidades de classe e dos inspetores regionais nas ações de fiscalização em cada região do Estado.

O presidente do CREA-SC, Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xa-vier, destacou que a trajetória de sucesso do Conselho deve-se em grande parte ao trabalho, dedicação e comprometimento dos inspetores regio-nais e da parceria com as entidades de classe do estado. “As entidades de classe participam de forma direta nos procedimentos de fiscalização e devem exigir do Conselho, através de seus conselheiros, que os planos de fiscalização sejam priorizados e direcionados de acordo com os critérios estabelecidos pelas Câmaras Especializadas,” comenta o presidente.

Kita falou ainda que cabe ao inspetor regional o papel de agente social que deve estar atento ao desenvolvimento das comunidades, participando dos debates, propondo soluções, sugerindo melhorias e, principalmente, apontando as prioridades de fiscalização no seu município e região.

Na ocasião, foram ministradas duas palestras: A arte de fazer as pes-soas experimentarem seu máximo, por Eduardo Tevah; e Relação CREA x CAU, pelo Eng. Eletric. e Adv. Claude Paster Farias, procurador Geral do CREA-SC. Também foram apresentados os planos de trabalhos das Câma-ras Especializadas na área da fiscalização pelos respectivos coordenadores das câmaras.

Conselho promove 3º Encontro de Presidentesde Entidades de Classe e o 5º SEINSP

Engenheiros Rogério Novaes, LuizRoberto Glavam, Wilson Lang,

Carlos Calliari, Edison Macedo, CelsoRamos Filho, Celso F. Ramos Fonseca,

Raul Zucatto, Carlos A. Kita Xavier

Deputado Reno Caramori,autor da proposição

Engenheiros Celso FranciscoRamos Fonseca, Celso

Ternes Leal, Celso Ramos Filho

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● Social e Memórias

Foto histórica revelaconceito da moda de então

Participaram do encontro:

Ademir Watzko, Alcino Damian Preve, Antonio Picoli Sobrinho, Arno Melo Schlichting, Delbi Joel Canarin, Eli-dio Yocikazu Sinzato, Emanoel Lopes Darella, Eriberto Eger, Gervásio Ra-teke, Gustavo Alejandro M. Carmona, Ivo Álvaro Fleith, Joao Alberto Pradi, João Batista da Silva, Jose Fernandes Arend, Leodegar da Cunha Tiscoski, Mario Carvalho e Silva Garcia, Ma-rio Joaquim Losso, Orlando Schaefer, Paulo Miguel de Aguiar, Paulo Rober-to Moritz, Rene Colley, Roberto Brei-thaupt, Teofilo Jan Zadrozny, Wagner Fernando Fabre, Wilson Kopsch, Wal-ter Bueckmann e o Paraninfo Prof. Ro-naldo Coutinho de Azevedo.

TURMA DE 1975No dia 6 de julho de 2013, aconteceu na Área de Convivência da ACE, o encontro comemorativo dos 38 anos de formatura da turma de julho 1975 de graduandos de Engenharia da UFSC. Na época as formaturas da engenharia eram conjuntas das turmas de Civil + Mecânica + Elétrica. Nas fotos, além dos formandos, o professor Ronaldo Coutinho de Azevedo, paraninfo da turma de Engenharia Civil.

PARCERIA SOCIALOs associados do Rotary Club de Florianópolis Leste reúnem-se toda terça-feira, na sede da ACE, onde tratam de ações para a comunidade, projetos e palestras. A colaboração entre as entidades vem desde a época em que a sede da ACE era no centro da Capital.

“A Associação nos cede o espaço e assim realizamos uma parce-ria social, pois nossa finalidade é prestar serviços e contribuir para a melhoria da vida das pessoas e de nossa cidade”.Inácio Erdtmann, presidente

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● Social e Memórias

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MÚSICAEm outubro de 2013, a ACE sediou um show de arrasar, com som dos Beatles. “Love Me Do”, “Let It Be”, “Hey Jude” e “Imagine” rechearam o repertório da banda “Star Beetles”. Chamou a atenção o cenário, os figurinos, a estrutura da ACE e a alegria da festa.

COSTELAO 6º COSTELÃO CREDCREA, de volta aos anos 80, ocorreu em Jurerê. Turma animada, boa comida e muita integração.

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EM FAMÍLIANo dia 12 de maio de 2013, aconteceu o tradicional almoço de confraternização do dia das mães na Associação Catarinense de Engenheiros, com a presença de mais de 200 pessoas.

EM FAMÍLIA (1)Em 11 de agosto, a diretoria da Associação Catarinense de Engenheiros realizou o almoço do dia dos pais

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● Social e Memórias

HOMENAGENSACE promoveu em maio de 2013 um jantar que lembrou o centenário de fundação da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI-MG). Ex-alunos radicados em SC é que tiveram a iniciativa. Participaram do evento o presidente da ACE, Celso Leal, o representante do CREA Nelton Luiz Baú, o presidente nacional da Associação dos Diplomados pela UNIFEI, Joaquim Carlos Masselli Barbosa, e o reitor da UNIFEI, Dagoberto de Almeida, além de dezenas de ex-alunos residentes em Joinville, Jaraguá do Sul, Lages e Florianópolis, alguns com destacada atuação no setor de energia elétrica no Estado, como os engenheiros Alberto Werdine, diretor na Celesc, e Cesar de Barros Pinto e Carlos Roberto Gallo, diretores na Eletrosul. Também presente o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres. Foram homenageados ex-alunos com 50 anos de formatura, Alberto Werdine, Benedicto Masselli, Julio Guilherme Pontes, Antônio Paulo de Miranda (in memoriam) e Wilson Kruschewsky Sá (in memoriam), e com 60 anos de formatura, Bill Schauffert e Carlos Alberto Reis Seara (in memoriam).

Presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, reitor da UNIFEI, Dagoberto de Almeida e pre-

sidente nacional da Associação dos Diplomados pela UNIFEI, Joaquim Carlos Masselli Barbosa

Ex-alunos radicados em SC,diretores da ACE e demais autoridades

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Entre 13 e 16 de outubro de 2013, na sede da ACE em Flo-rianópolis, aconteceu o 1º Se-

minário Nacional de Sustentabilidade nas Edificações, promovido pela As-sociação Catarinense de Engenheiros (ACE) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), e que contou com uma bancada de grandes nomes do setor. Reunindo autoridades, professores e alunos de arquitetura e engenharia, profissio-nais e fornecedores da área, o even-to disseminou boas deias e práticas corretas de trabalho na construção civil, para que as normas ambientais sejam respeitadas, além de discutir os atuais conceitos de sustentabilida-de nas obras.

A programação foi recheada de palestras, mesas redondas, debates,

● Seminários e Eventos

Seminário Nacional deSustentabilidade nas Edificações

Boas ideias e práticas corretas de trabalho na construçãocivil foram divulgadas no evento promovido pela ACE e Sinduscon

apresentações de cases de sucesso, conferências, além de demonstra-ções das novidades em materiais, técnicas e equipamentos de constru-ção. Na pauta, assuntos como ten-dências globais e regionais, políticas

públicas, leis, escolha de produtos, sistemas e processos construtivos, canteiro de obras com baixo impacto ambiental, operação do edifício, ges-tão de energia e água, entre outros.

O evento contou com um grupo de palestrantes de peso, como a arquite-ta Liliam Araújo, autora do primeiro projeto de residência autônoma eti-quetado pelo Programa Procel Edifica do Brasil, e consultora da Petrobras, Login e do grupo EBX; e o engenheiro Marcos Casado, diretor técnico e edu-cacional do Green Building Council Brasil, que falou sobre a certificação LEED, que atesta a sustentabilidade de um empreendimento.

Conferências, demonstrações e cases de sucesso marcaramo seminário sobre sustentabilidade na ACE

Encontrodisseminouboas práticaspara que asobras sejamsustentáveis

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● ACE em ação

Participação emevento da Febrae

O presidente da Associação Catarinense de Engenheiros (ACE), Celso Ternes Leal, mantém intensa participação nas reuniões da Federa-ção Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae). Os encontros

acontecem todos os meses, em diversas cidades do Brasil.A Federação Brasileira de Associações de Engenheiros – FEBRAE, com sede

no Rio de Janeiro, é uma organização sem fins lucrativos, declarada de utilida-de pública pelo Decreto n° 34.867 de 30 de dezembro de 1953, com a função de representar a Engenharia Brasileira, principalmente nos organismos inter-nacionais.

A FEBRAE é constituída pelas principais Associações de Engenheiros esta-belecidas no Território Nacional. Ela engloba as organizações de âmbito muni-cipal, passando pelas de âmbito estadual, até as entidades nacionais.

No âmbito internacional, a FEBRAE representa a Engenharia Brasileira, par-ticipando como membro fundador da União Panamericana de Associação de Engenheiros – UPADI, que reúne associações de engenheiros de mais de 30 países das Américas, e da Federação Mundial de Organizações de Engenheiros – WFEO/FMOI, com mais de 90 países representados.

A FEBRAE tem por objetivo a união das entidades profissionais de engenha-ria, em um sistema integrado em prol da Engenharia Brasileira, lutando pela sua autonomia, permanente expansão do seu desenvolvimento, e afirmação na-cional e preservação do meio ambiente.

A FEBRAE é dirigida por um Conselho Diretor, que se reúne pelo menos uma vez por mês. Este Conselho é constituído por Delegados represen-tantes das Associações Federadas, em número mínimo de um e máximo de três por associação. A diretoria é composta de 12 Diretores, eleitos a cada três anos pelo Conselho Diretor entre seus membros.

O Presidente da FEBRAE, Eng. Civil Jose Tadeu da Silva, é também presidente do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, e o Eng. Eletri-cista Celso Ternes Leal, presidente da ACE, é o tercei-ro Vice-Presidente da FEBRAE.

Presidente da ACE e3º Vice presidente da FEBRAE,Celso Ternes Leal

Presidente da FEBRAE, JoséTadeu da Silva

Reunião aconteceu nas dependênciasdo Hotel Castelmar em Florianópolis.

Presidente da ACE marca presençaem Reuniões da Federação Brasileira

de Associações de Engenheiros

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