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1 Uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Dezembro de 2010 Da Educação Infantil ao Ensino Médio: um show de inglês English Festival Night

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Revista do Colégio Magno / Mágico de Oz - 2010

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Page 1: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Uma publicaçãodo Colégio Magno/Mágico de OzDezembro de 2010

Da Educação Infantil aoEnsino Médio: um show de inglês

EnglishFestivalNight

Page 2: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Page 3: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Myriam TricateDiretora do Colégio

Magno/Mágico de Oz

40 vezes MagnoO Magno pulsa. Nas salas de aula, nos corredores, nos

laboratórios, nos ambientes virtuais, a Escola vive sua plenitude. Bebês, crianças e jovens se movimentam, parecem felizes, exploram todas as possibilidades de uma Escola que conseguiu ir muito além da sala de aula. Foi, assim, com essa energia, que o Colégio completou 40 anos, em 2010.

Em um marco como esse, há sempre uma tendência em rever o que passou, porque são muitos os sentimentos envolvidos. A primeira sala de aula, a rotina de limpar a Escola com as próprias mãos, após um dia extenuante, no início de tudo. O crescimento, os desafios diariamente renovados de uma educação transformada e transformadora.

Nesta Escola, vi meus filhos crescerem e, agora, meus netos. Acompanhei gerações e gerações de bebês, que viraram crianças, que se tornaram adolescentes, que voltaram adultos com seus bebês no colo. Aqui, tive e tenho meus melhores amigos e minha família, que agora trabalha comigo.

Mas, ficar olhando o passado, por mais lindo que seja, seria contra os princípios sobre os quais se fundou o Magno. Até porque é uma história que continua. Todos os dias, do nascer ao pôr do sol, e muito além, retomo um desafio que é diário, cotidiano, e sempre diferente.

Pela minha mesa passam todos os desafios e todas as conquistas - a nova receita da cozinha, o desenho dos projetos de ensino, as contratações, os novos recursos, num movimento incessante. Como alguém que está começando hoje, aprendo sobre redes sociais e os robôs educacionais de última geração, planejo a formação continuada dos professores de acordo com os novos desafios que se apresentam, invento estratégias para envolver e ensinar gerações que veem o mundo, cada vez mais, como um grande videoclipe.

Assim, como falar do passado ou divagar sobre o futuro? O Magno é o dia a dia, com os pés no chão e as antenas abertas para o movimento alucinante de uma sociedade que se transforma debaixo de nossos olhos e, por dever de ofício, devemos tentar compreender.

É justamente por abrir suas portas, incorporando o dinamismo do mundo - sem abrir mão dos princípios e valores que fazem parte de sua constituição - que o Magno mantém-se vivo, vivo, muito vivo.

Aos 40 anos, sinto orgulho em continuar oferecendo a todos os nossos alunos todos os recursos para que realizem seus talentos, seus sonhos, seus projetos. Porque uma Escola não é um fim em si mesmo. Antes, é um espaço de transformação de alunos em seres humanos completos para viver o seu tempo. É isso o que fomos. É o que somos. É que sempre vamos ser.

Page 4: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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RealizaçãoPalavra Prima

tel.: 11 2384-9043

Jornalista ResponsávelPaulo de Camargo - Mtb21.761

FotosAlessandra Bruny

Agência Luz

Comunicação do Magno

Alunos do Magno

Paulo Pepe

RevisãoMaria Cecília F. França de Souza

tel.: 9335-3787

Produção gráficaFernando Neves de Andrade

Esta revista é uma publicação

do Colégio Magno

Unidade Campo Belo

(Ed. Infantil e da 1ª à 4ª série

do Ensino Fundamental)

5041-2566

Unidade Olavo Bilac

(Berçário e Ed. Infantil)

5522-1555

Unidade Sócrates

(Ensino Fundamental

e Ensino Médio)

5685-1300

www.colmagno.com.br

[email protected]

Índice

Editorial 3

alunos entrevistam a diretora Myriam Tricate 5

Momentos inesquecíveis: os 40 anos do Magno! 8

Baby oz – 15 anos 10

Curiosos por natureza 12

núcleo ambiental 15

Minha Vila é um Mundo 16

a Vila agora tem Cabeloz 20

Expoletra 22

É Robocopa 23

Magno High School 24

Papo Profissional – Ensino Médio 26

Matemática pura e viva! 27

o inglês na ponta da língua 28

Viver em tempo integral 31

É Dia de Família 34

Mundo, vasto mundo 35

olimpíadas do Magno 38

ozlimpíadas, 9 40

Uma feira de livro só para professores 41

ano Internacional da Biodiversidade 42

Page 5: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Entrevista - Myriam Tricate

alunos entrevistam a diretora do Magno

No primeiro semestre, por ocasião do aniversário do

Colégio Magno, os alunos do 9º ano do Ensino Funda-

mental decidiram, espontaneamente, fazer uma entre-

vista com a diretora Myriam Tricate.

Com toda a espontaneidade que caracteriza os alunos,

chegaram de surpresa, foram recebidos, pois as por-

tas estão sempre abertas para os alunos. Assim, logo

começaram a fazer muitas perguntas - diretas, sem ro-

deios e com muita desenvoltura.

Mais do que uma homenagem à Escola, a entrevista

mostrou uma face da formação que orgulha muito o

Colégio, que é justamente a autonomia sempre busca-

da, desde a Educação Infantil.

Por isso, nessa edição comemorativa, a entrevista fica

por conta dos alunos, com a reprodução dos princi-

pais trechos da agradável conversa.

Page 6: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Alunos - Como surgiu o nome Magno? E por que o símbolo é uma mão?

Myriam Tricate - O nome da Escola seria Módulo, mas por uma questão administrativa, tivemos que es-colher um outro nome. Queríamos um nome que co-meçasse com M e tivesse essa referência pessoal. E o nome Magno é bem grande para nós. Quanto à mão, foi uma situação pensada. O artista Carlos Fajardo su-geriu que usássemos a mão, simbolizando a primeira manifestação artística do homem, conforme registros arqueológicos encontrados em cavernas na França.

Alunos - A senhora imaginava que o Colégio Magno daria tão certo e ficaria tão famoso como é hoje?

Myriam Tricate - Claro que eu achava que o Mag-no ia dar certo, sim! Eu tinha certeza, mas nunca ide-alizei o Magno deste tamanho. Seria uma Escola es-pecial, com características próprias, mas não imaginei que viesse a ser tão grande!!!

Alunos - Que desafios a senhora enfrentou ao fundar a Escola e quais enfrenta hoje, diante de um projeto tão significativo para a educação?

Myriam Tricate - As dificuldades sempre existi-ram. Aliás, no encontro pedagógico que fizemos com os professores no início de 2010, quando completa-mos 40 anos, falei aos professores sobre os desafios que sempre enfrentamos. O Magno sempre buscou estar à frente, tentando inovar, renovar, cada passo, cada projeto novo. No começo mesmo, as dificulda-des eram de ordem prática. Sem dinheiro, minha mãe e eu começamos. Eu resolvia tudo na área pedagógi-ca; minha mãe ficava na administração. No começo, pintei paredes com a tia Regina, hoje coordenadora. De dia, vestia-me como uma diretora. À noite, lim-pava tudo. Todos ajudavam... essas lembranças são muito boas para mim, muito gratas e hoje a dimensão de tudo é diferente. Os desafios hoje são outros... eu queria uma Escola internacional, fui atrás e consegui-mos o High School. Assim, foi com o Full Time, a tec-nologia educacional etc.!!

Alunos - O que diferencia o Magno de outras es-colas de São Paulo? Como a senhora escolheu a linha pedagógica da nossa Escola?

Myriam Tricate - O Magno surgiu numa época de transformações pedagógicas. Por exemplo: mudan-ças que aconteciam na Educação na Espanha, a gen-te ia atrás para saber; queríamos uma Escola menos conteudista, mais prazerosa para os alunos e que aumentasse o interesse pelo estudo. Buscamos ser

uma Escola em que os alunos entendessem o que aprendem, ou seja, que tudo faça sentido para vo-cês. Mas também não queria que fosse abandona-do tudo aquilo que a Educação já havia consegui-do, pois isso é um problema na Educação... Não se nega o passado!

Eu queria uma Escola que fosse equilibrada. Que não fosse tanto ao céu, nem tanto a terra. E acho que nossa Escola é assim! Vocês, por exemplo, não preci-sam abdicar de ter 15 anos para estudar. Não quere-mos ser aquelas escolas em que o aluno vai e se in-terna, não pode nem mais ir para uma balada de vez em quando... Mas, vocês também não podem ficar só na balada, não é?

O Magno também é uma Escola que trabalha com todo tipo de aluno. Ficar só com os excelentes seria muito fácil, mas não queremos isso! Queremos traba-lhar os alunos e transformá-los de médios em bons e de bons em ótimos. Esse é o nosso diferencial.

Alunos - O Colégio Magno fez 40 anos em março de 2010! Durante esses anos, quais foram as mudan-ças mais significativas para a Escola?

Myriam Tricate - O que eu mais gosto não foi algo “criado”. O que eu mais gosto é de vocês. Ao invés de ficar em ranhetices, fico feliz em ver que nosso con-tato transformou-se em uma relação rica, com meni-nos interessantes como vocês que já estão preocupa-dos com o horário, como agora, e mostram assim um envolvimento verdadeiro. As pessoas falam em alie-nação, mas eu não posso concordar e é isso que me aponta para a certeza daquilo que deve ser feito sem-pre, esse é o caminho certo!

Acho que as mudanças que ocorreram, como as trazidas pela tecnologia, permitiram-me pensar mais longe! E queria ter uma Escola referência. Um exemplo é o próprio Berçário Baby Oz, que é bem diferente!

No começo, todo mundo foi contra... quem tinha berçário era uma “professorinha recém-formada”, que ficava em casinha cuidando de criancinhas... Era tudo “inho”!

Mas eu queria estimular essas crianças sem mas-sacrá-las! E o projeto permitiu que a Escola não perdesse o seu lado pessoal. Tudo que estou res-pondendo, estou pensando pela primeira vez; nun-ca havia parado para pensar qual era o projeto mais marcante.

Tudo foi muito importante... Mas eu não quero perder aquilo que o Magno tem, de “quem é você?”. Eu quero saber quem é cada um dos meus alunos. Aonde cada um quer chegar... O que quer ser...

Entrevista - Myriam Tricate

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Alunos - A senhora pensa em aumentar a Escola? Como é gerenciar um Colégio tão grande?

Myriam Tricate - Eu gosto muito de desafios. O Colégio é difícil de gerenciar, porque todo dia acon-tece uma coisa nova, coisas engraçadas ou que me deixam chateada, mas eu sinto necessidade de mais desafios, porque tenho muitas pessoas que me aju-dam... e posso ajudar outros também.

Hoje, trabalho também num projeto social, a Es-cola Germinare, porque quero fazer mais pelos que precisam. É um projeto bárbaro, é uma escola como o Magno, que estamos fazendo para jovens de outra condição social. Eles têm tudo que vocês têm. E eu começo a entender melhor vocês e eles. E descubro o que preciso fazer mais aqui e lá também.

Eles são encantados com tudo. A gente, para ani-mar vocês, tem que ficar de ponta-cabeça!!! Lá não! Tudo é novinho para eles. Isso me faz bem, pois nas-ci para a Educação e os desafios de uma escola me fascinam. Lá, os desafios são diferentes dos nossos. Às vezes, um aluno diz: “- Vou sair da escola, porque não tenho dinheiro para a condução...”

Como permitir isso? Um aluno que batalhou por aquela vaga, à qual foi difícil...

Portanto, pensar em aumentar a Escola, eu não penso. Novas Unidades não... Penso em oferecer coi-sas novas de qualidade para a nossa Escola.

Alunos - O que lhe faz pensar que uma boa esco-la, uma boa educação se faz com bons professores? Como a senhora os seleciona?

Myriam Tricate - Uma boa Escola, tenho certeza, faz-se com bons professores. Eu faço a seleção aqui como agora faço na Germinare. Primeiro, o professor precisa ter uma ótima formação. Segundo, o profes-sor precisa ter experiência em escolas como a nossa; professores que trabalharam em escolas tradicionais não sabem lidar com os nossos alunos, tão irreveren-tes, questionadores... Por quê? Mas respeito se cons-trói de outra forma entre professores e alunos... Eu procuro professores que vistam a camisa e lutem por vocês! Eu quero um professor que saiba muito, mas que tenha coração!

Alunos - Passar uma boa parte de seu dia na Esco-la mostra que a senhora está presente na vida de seus alunos. O que isso significa?

Myriam Tricate - Eu sou presente, acompanho tudo, mas ainda é pouco... Porque quando a Esco-la era pequena, eu era mais próxima de vocês e isso para mim é tudo. Eu gosto do que estamos fazen-do aqui, agora. Estamos próximos, e eu estou cur-

tindo muito, e digo que gostaria de fazer isso mais vezes. Mas eu sou centralizadora... “cricri” e estou perto de tudo... e quem está comigo, há muito tem-po, diz que “sou chata”, mas eu quero assim. Essa é a minha vida.

Esta Escola cresceu com os meus filhos (que ti-nham ciúmes!!!). Eu viajava para trazer coisas para a Escola. E meus filhos diziam que a Escola ganha-va mais presentes que eles quando eu abria as malas.

Alunos - A senhora está satisfeita com tudo isso ou ainda acha que deve fazer algo mais? Como é ter mais de mil alunos e várias unidades?

Myriam Tricate - Eu acho que tenho que fazer mais. A gente tem que querer sempre mais! Excelên-cia, sempre! E sou plenamente realizada! Sou coorde-nadora nacional da UNESCO e consigo ajudar escolas do Brasil inteiro e isso é gratificante. Eu quero resul-tados sempre melhores, em tudo!

Alunos - Quais foram os melhores momentos e as grandes emoções que a senhora viveu nestes 40 anos de Magno?

Myriam Tricate - Uma das grandes alegrias... da Escola... vou falar uma coisa: às vezes, algo peque-no nos alegra muito! Um bilhete, a visita de um ex-aluno e a chegada do filho de um ex-aluno! Isso é a certeza do sucesso de uma Escola. É muito grati-ficante um ex-aluno, com sucesso na sua vida pes-soal, realizado...

Alunos - Pretende que seus netos continuem o seu projeto educacional? O que eles dizem?

Myriam Tricate - Eu não sei! Os meus filhos tam-bém não queriam trabalhar na Escola. Seguiram seus caminhos, mas hoje estão aqui comigo. Resistiram, mas estão aqui, agora, de corpo e alma! Mas, os ne-tos... por enquanto falam em outras coisas, mas isso está no sangue....

Alunos - E para finalizar, conte-nos um segredo... O que a senhora sente quando vê tudo que realizou? Tudo o que conquistou?

Myriam Tricate - Eu me sinto muito orgulhosa. Eu não consigo me imaginar fazendo outra coisa, mes-mo! E vocês me deixaram muito feliz. Saibam que isso foi mais que uma entrevista. Foi muito bom!

Alunos - Agradecemos muito sua atenção e seu carinho e gostaríamos de dizer-lhe que nos orgulha-mos muito desta Escola e que somos felizes aqui. Pa-rabéns e obrigado!

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Momentos inesquecíveis

Foi uma bela comemoração. Uma não, três co-memorações: o aniversário de 40 anos do Magno foi celebrado com três festas diferentes.

A primeira, no dia 27 de março, reuniu todos os professores do Colégio Magno em uma feijoada na Hípica de Santo Amaro. Com música e alegria, a equi-pe do Magno/Mágico de Oz se uniu em torno da celebração.

No dia 31 de março, foi a vez de todos os alunos, em todas as unidades do Magno, mostrarem sua ligação com a Escola. Na Unidade Sócrates, por exemplo, reunidos no ginásio polies-portivo, cantaram os parabéns para o Magno e saborearam um bolo gigante.

Por fim, no dia 23 de abril, os funcionários administrativos do Co-légio também comemoraram em um churrasco de confraternização mui-to alegre, com boa música e regado à amizade.

“Achei importante compartilhar todos esses momentos, porque essa

Magno 40 anos

festa não é apenas dos que estão aqui agora. Na ver-dade, estamos comemorando uma construção feita por muitas gerações de crianças, jovens e adultos que nos deram a honra de passar boa parte da vida nes-ta casa, compondo uma segunda família para todos”, disse a diretora Myriam Tricate.

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Funcionários: música, festa, alegriaOs funcionários tiveram uma grande oportunidade para

festejar com a Escola que ajudam todos os dias a construir

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Baby oz, 15 anos

Em 2010, o Magno fez 40 anos. Mas, em janei-ro, quando entrar 2011, outra grande data deve-rá ser lembrada na Escola: em poucos meses, o Baby Oz completará 15 anos de vida. E que vida!

A chegada do Baby Oz teve uma importância simbólica muito importante para o Magno/Mágico de Oz: a partir de sua criação, a Escola se tornava de fato uma casa para a vida inteira de crianças e adolescentes. Mais do que isso, abriu uma porta para dezenas ou centenas de famílias de ex-alu-nos, que trouxeram seus filhos e voltaram para fa-zer parte da nossa comunidade de pais.

A preparação do Berçário foi antecedida de muitos estudos, tanto no plano pedagógico como nos projetos arquitetônico e administrativo. Afi-nal, cuidar de crianças não é apenas uma ques-tão de educação: envolve um conjunto imenso de procedimentos individualizados que devem fun-cionar rotineiramente.

Alimentação, administração de medicamentos, desenvolvimento psicomotor, orientações pedi- átricas, enfim, quase todas as situações que envol-vem a infância, nessa faixa etária, são individuali-zadas a partir de uma matriz comum.

A partir dessa estrutura de processos mui-to bem definidos, aí sim o Baby Oz pode exe-cutar um projeto de educação completo, que une muita afetividade, cuidados e estimulação do desenvolvimento.

Atividades como Música, Artes, estimulação psicomotora, entre outras, fazem parte da rotina das crianças, desde o primeiro momento em que entram na Escola.

Para dar conta dessa proposta completa, atua no Baby um corpo com mais de uma dezena de diferentes profissionais, como lactarista, berça-rista, enfermeira e pediatra, entre outros.

Hoje, o Baby Oz se consolidou como uma insti-tuição referência, que vem sendo visitada por edu-cadores e profissionais da Pediatria de todo o país.

O Berçário transmite tamanha segurança às mães que o processo de adaptação tornou-se natu-ral e quase imperceptível para as famílias e para as crianças, que se sentem em casa.

Veja, nas fotos, um pouco da rotina do Baby Oz.

Berçário

No Baby Oz, diferentes profissionais proporcionam uma atenção integral aos bebês

Cada criança recebe tratamento absolutamente individualizado

As rotinas são essenciais para dar segurança ao bebê. Na foto, é hora do suquinho...

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Bebêbrinca... e aprende

Os brinquedos do Baby Oz proporcionam brincadeiras e estimulam o desenvolvimento integral dos bebês. Há sempre algo novo a experimentar; há sempre coisas para descobrir

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Curiosos por natureza

Projetos de Trabalho

Se para você natureza é simples objeto de con-templação, com cenários bucólicos, esqueça. É me-lhor conversar com as crianças do Mágico de Oz, que, a esta altura, já descobriram que o meio am-biente é uma fonte inesgotável de aprendizado e experiências - científicas, sensoriais, afetivas e ar-

tísticas. Afinal, estão terminando um dos mais ricos projetos de trabalho da Educação Infantil, “Curio-sos por natureza”.

Como o próprio nome diz, a ideia desse projeto foi partir da natural sede de descobertas das crianças para uma verdadeira expedição científica, que teve

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O que dizer de uma “orquestra leitosa”, com sons que variam de acordo com a quantidade de leite nas garrafas? E a vaquinha estilizada que permite a ordenha? O domi-nó sensorial feito com tecidos que simulam peles dos ani-mais, com suas diferentes texturas? Com os pés, as crian-ças pisaram no seco e no molhado, no áspero e no liso. Leram e ainda usaram a lã dos carneirinhos para tecer. Mas o melhor ainda estava por vir com a história da Ga-linha Ruiva e o delicioso cheirinho de pão feito por ela e seus amigos.

Com a Fazenda Sensorial, o projeto “Curiosos por na-tureza” cumpriu mais uma etapa do conhecimento sobre a natureza e todo o encantamento que ela proporciona.

Sensação de fazendacomo cenário principal o Núcleo Ambiental do Magno/Mágico de Oz.

Como é característico dos projetos, tudo começou com uma série de estratégias de sen-sibilização, criando o clima adequado para a introdução das atividades nas diferentes áreas.

De repente, as crianças se depararam com dezenas de perguntas e curiosidades sobre a natureza, espalhadas pela Escola. As pergun-tas estavam ligadas a bichinhos de jardim co-nhecidos de todos, como as formigas, as jo- aninhas, as borboletas, as lagartas, as abe-lhas, entre outros.

Em seguida, a curiosidade se transformou em aprendizagem, com as propostas de tra-balho em todos os campos do desenvolvi-mento humano.

Por exemplo, a ingênua curiosidade so-bre a maior borboleta do mundo, chamada Birdwing, deu asas para trabalhos sobre si-metria, estimulou a produção de textos, ati-vidades artísticas, entre outras produções. As perguntas se multiplicaram e as respostas também: O que é metaformose? Como a ara-nha captura suas presas? Todos os recursos foram explorados pelos alunos, dos reais aos virtuais, como a lousa eletrônica.

A fase seguinte foi dedicada aos animais de fazenda, especialmente os que habitam o Núcleo Ambiental, como a vaca, o pônei, a ovelha, o coelho e também as aves.

Acompanhando pegadas, conhecendo mais sobre os bichos, explorando o Núcleo Ambiental, as crianças partiram para uma nova viagem de descobertas - que dariam, certamente, para produzir um livro.

A cada passo, novas aprendizagens. Quan-tas patas de mamíferos existem no Núcleo Ambiental? Quanta coisa se pode saber con-tando os ovos no ninho das aves!

Toda a proposta, como sempre, não foi dis-sociada da formação de valores e até mesmo um ato solidário fez parte das atividades, com a coleta de latas de leite em pó, posteriormente, doadas às entidades assistenciais, com as quais o Magno desenvolve projetos de voluntariado.

Por fim, na terceira etapa do projeto, foi a vez de explorar a horta e o pomar da Escola, em inúmeras atividades. As propostas se mul-tiplicaram. Como as imagens, certamente, va-lem mais do que mil palavras, vejam ao lado um pouco do que as crianças viveram ao lon-go dos últimos meses.

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reito a campanha, voto secreto, cédula de votação, urna eletrônica, mesário, contagem e todos os ritmos de uma eleição.

Afinal, em tempos de eleição presidencial, essa foi uma oportunidade ímpar para unir o interesse

das crianças - sim, muito atentas ao que se pas-sa no mundo.

Os candidatos? O peru, a vaquinha, o car-neiro e a ovelha. Como em todo processo democrático, as crian-ças votaram nos no-

mes preferidos, usando as urnas eletrônicas.Mas o processo não ter-

minou com a escolha dos nomes. Depois de votar e comparar os resultados, o tra-balho continuou com a cons-trução de gráficos, estudo das proporções matemáticas e produção de textos, entre outras atividades.

Violeta ou Jade? Felício ou Asdrubal? Filó ou Clô? Natalino ou Agnaldo? Escolher os nomes de alguns dos bichos do Núcleo Ambiental também pode ser uma li-ção de democracia. Quem participou das Eleições do Núcleo sabe do que estamos falando.

No início de outubro, a entrada das crianças aconteceu pelos portões do Núcleo Ambiental. A eleição teve di-

Eleições no núcleo

Da hortapara a mesa

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Na terceira etapa do projeto, foi a vez de

trabalhar sobre a horta e o pomar. Saboreando

frutas, conhecendo temperos e hortaliças, as crianças completaram sua imersão na vida

da fazenda.Primeiro colher, depois lavar, picar, quebrar,

misturar, assar... e comer! O Núcleo

Ambiental possibilitaexperiências únicas para as crianças da

metrópole.

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Espaço de VidaÉ ainda madrugada e as primeiras aves cantam. São

galinhas e galos de diferentes raças, patos e marrecos, perus que começam o dia ciscando. Ao lado, a vaca e o pônei também se movimentam, bem como a ovelha. Se for estação, as uvas devem estar fartas nos cachos, bem como as amoras. A horta, bem, a horta sempre verdinha, oferecendo verduras, temperos ou simplesmente beleza. Um barulhinho de água corrente sugere a existência de um córrego. A roda d’água parece girar eternamente.

Mais um dia começa... na fazenda? Nada disso. Co-meça aqui mesmo, no Magno/Mágico de Oz, no cora-ção da cidade, como um oásis verde em meio à confu-são urbana. Estamos dentro de nosso Núcleo Ambiental.

Assim como a Vila Oz nasceu para ser uma platafor-ma de educação para a cidadania e para a fantasia, o Núcleo Ambiental representa, por sua existência, valo-res fundamentais do projeto pedagógico do Magno/Má-gico de Oz. Afinal, proporciona às crianças a ímpar pos-sibilidade de viver a natureza, não de modo idílico, mas concreto, com mão na terra, nas tintas, na água, na vida.

Núcleo Ambiental

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Vila Oz

Pelas capitais do mundo

Londres

Nova York

Paris

as crianças passaram por muitas metrópoles, entre elas, Paris.

As crianças do Mágico de Oz realizaram uma in-crível viagem para conhecer o mundo! Passaram por Paris, Nova Iorque, Londres e aterrisaram num peda-cinho muito especial do planeta: a Vila Oz.

O projeto Minha Vila é um Mundo abriu portas para trabalhos em todas as áreas - leitura e escrita, números, artes, música, ciência... o principal é que tudo aconteceu de forma totalmente integrada ao campo da formação de atitudes e valores.

Como numa viagem real, cada metrópole foi reco-nhecida a partir de seus símbolos: a Estátua da Liber-

dade, em Nova York; a Torre Eiffell, em Paris; o Big Ben, em Londes, e, claro, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Obelisco, em São Paulo.

Assim, em sucessivas aproximações, as crianças ganharam familiaridade com essa complexa forma de convivência humana que se estabelece nas me-trópoles. Para isso, lançaram mão de todas as formas de compreensão e expressão da realidade: modela-ram, pintaram, escreveram (muito), movimentaram-se fisicamente, cantaram, enfim, entraram de corpo e alma na aventura.

Projetos de Trabalho

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Pelas capitais do mundo

Conheceram o bairro tintim por tintim

... e ao mercado, entre outros lugares.

Foram a um salão de beleza....

... ao lava-rápido...

Quando chegaram a São Paulo, além de conhecer a metrópole, exploraram o bairro.

Mas não foi uma observação a distância. Contando com o espaço transdisciplinar da Vila Oz, as crianças vi-veram literalmente a cidade, em todas as suas dimensões.

Primeiro, visitaram as ruas e o comércio do bairro, co-nhecendo lava-rápidos, salões de beleza, mercados e pa-darias. Depois, reconstruíram essas experiências em sua própria cidade, a Vila Oz.

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Vila Oz

E foi assim, na Vila Oz, que as crianças puderam viver simbolica-mente todas as experiências pelas quais passaram e consolidar dife-rentes aprendizagens.

Se foram ao supermercado ver como funciona esse espaço funda-mental para a sociedade, na Vila Oz puderam, por si mesmos, vi-venciar todos os processos en-volvidos – dos quais já nem nos damos conta: pensar no que gosta-mos de consumir, escolher os pro-dutos, verificar sua qualidade, ‘sen-tir’ seu peso, seu cheiro, ver sua cor, olhar o preço, conversar com os funcionários, pagar...

A Vila Oz foi concebida justa-mente para esse fim pedagógico. No mercado, na casinha, na oficina mecânica, no lava-rápido, na pada-ria, no novo cabeloz (o nosso salão de beleza), nas ruas, enfim, em to-dos os espaços as crianças podem sentir-se adultas. Isso implica em realizar tarefas com autonomia, to-mar decisões, explorar o que ima-ginam ser a vida dos adultos.

Desse modo, tudo o que foi feito anteriormente pode ser reto-mado nas atividades realizadas na Vila Oz, brincando livremente, mas dentro de um contexto intencional-mente planejado.

Em “Minha Vila é um Mun-do”, as crianças compreenderam melhor este ambiente no qual vi-vemos: as cidades, um lugar de interdependência, de relações hu-manas, de convivência e de desen-volvimento. Afinal, é nesse espaço - o espaço de uma Vila - que exis-timos e temos a possibilidade de conhecer como funciona o mundo.

Por fim, chegaram à Vila oz,

onde puderam viver o que viram...

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Loiros, ruivos, morenos, casta-nhos, lisos, longos, curtos, encara-colados: há cabelos para todos os gostos e, principalmente, para to-das as aventuras da imaginação!

Partindo dessa experiência hu-mana - estética, lúdica e sensorial - os alunos do Mágico de Oz ga-nharam um novo espaço de explo-ração, o CabelOz.

Assim, beleza, higiene, cuida-dos pessoais, aspectos de cultura, arte e comportamento vem sen-do trabalhados nesse espaço. Há, por exemplo, uma vasta literatura infantil que tem os cabelos como tema central.

As atividades de aprendiza-gem dentro desse campo também permitem abordagens no campo dos valores, por exemplo, sobre a igualdade entre sexos. Afinal, des-de quando salão de beleza é um assunto apenas de mulheres? Por isso, dentro das múltiplas ativida-des de aprendizagem no projeto “Minha Vila é um Mundo”, o tema teve um papel especial, sendo o ponto de partida para pesquisas e trabalhos, motivando as crianças.

a vila agora tem Cabeloz!

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O desfecho do projeto aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de junho, quando essa aventura foi conta-da em detalhes na Exposição Interativa “Minha Vila é um Mundo”.

Na exposição, todas as descobertas das crian-ças nessa viagem de aprendizado foram retratadas em centenas de produções, em todos os campos do conhecimento - da escrita, das artes, da matemáti-ca, das ciências.

Na exposição dos trabalhos, os cabelos subiram li-teralmente na passarela, no Bloco dos Descabelados, e tiveram também muito destaque. As crianças entra-ram de cabeça – e cabelos... coloridos.

De arrepiar os cabelos!

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Expoletra

Escrita sem fronteirasO jornal chega e as mãos começam a

folhear as páginas. Não são mãos gran-des, adultas, mas pequeninas, de crian-ça, que não manipulam apenas jornais, mas todos os tipos de texto: os livros, cartazes, poemas... a palavra falada, es-crita, cantada, declamada é companhei-ra frequente de todas as crianças do Má-gico de Oz.

Para a psicopedagoga Cláudia Trica-te, diretora do Colégio Magno/Mágico de Oz, “é importante estimular a criança na medida em que ela solicita, pois cada uma tem o seu tempo. Nada pode ser feito nem antes, nem depois, e as infor-mações têm que partir do conhecimen-to prévio da criança”, esclarece.

Elementos como Centro de Escri-ta equipado com lousa eletrônica e mesa interativa, Núcleo Ambiental, Vila Oz, Laboratório de Informática adaptado para Educação Infantil, Bi-bilioteca e Sala de Vida Prática e Es-paço Brincar são alguns recursos que o Colégio Magno/Mágico de Oz utili-za como ferramentas no processo de aprendizagem.

Esse trabalho pode ser conhecido em detalhes em uma das mais belas ex-posições do ano na Escola: a Expoletra. As famílias vieram em peso e puderam conhecer os mais diferentes recursos, como a mesa interativa, recursos lúdi-cos, painéis, o uso de jornais, entre ou-tras possibilidades.

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Page 23: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Lá, Copa do Mundo. aqui, é Robocopa!

Quem procurar na memória, lembrará de jogos de

futebol memoráveis de todos os tipos: na praia, em

quadras, com os pés descalços, com gols de tijolo.

Mas, provavelmente, será a primeira vez que terá ou-

vido falar de um jogo de futebol entre... robôs!

Pois foi isso que aconteceu no Magno, no final do

primeiro semestre. Quatro times de autômatos, com

20 cm de altura, vestidos como jogadores, disputaram

uma partida quentíssima no Colégio Magno.

Mas os verdadeiros craques, claro, não eram as

máquinas. Por trás de cada robô, estavam os alunos

do Ensino Fundamental do curso de Robótica do Co-

légio, que montaram e programaram todos os movi-

mentos dos “jogadores”.

A disputa reuniu representantes de 12 países parti-

cipantes da Copa do Mundo da África do Sul. Diferente

do que todos esperam que aconteça na Copa do Mundo

de Futebol, na Robocopa do Colégio Magno/Mágico de

Oz, quem ganhou o torneio foi o time da Inglaterra. O

resultado não poderia ser mais justo: venceram os alu-

nos que mais se empenharam na construção dos robôs

bem como tiveram o melhor desempenho em campo.

Robocopa

A Robocopa é um exemplo muito claro da con-

cepção do trabalho pedagógico do Magno. Afinal,

preparando os robôs para jogar uma partida de fu-

tebol, em plena Copa do Mundo, os alunos trabalha-

ram com prazer, com muita motivação. Nem se deram

conta, mas desenvolveram assim conceitos, habilida-

des e competências fundamentais para suas vidas -

hoje e, principalmente, no futuro.

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É Magno, é HIgH!

Ao completar 40 anos, o Magno exibe uma capa-

cidade de inovação que surpreende até mesmo a sua

própria comunidade. No ano passado, a Escola ini-

ciou o High School, um modelo de Ensino Médio que

confere aos alunos a possibilidade de um diploma in-

ternacionalmente válido, plenamente aceito nos Esta-

dos Unidos.

Até aí, seria apenas uma ótima notícia, se não fos-

sem os resultados efetivos do projeto. Afinal, o que se

busca não é apenas mais um diploma, mas possibilida-

des efetivas de aprendizado. As quatro turmas que já

fazem o High School não param de surpreender.

Estudando duro temas como Literatura, Economia,

Política e História americana, utilizando intensamente

a tecnologia em ambientes colaborativos, criando em

língua inglesa nas mais diversas formas - inclusive na

sofisticados hai-kais -, os alunos vêm mostrando que

respondem a qualquer desafio.

O reconhecimento não tardou. O Magno recebeu

este ano a visita da direção da Texas Tech University,

considerada a 18ª universidade norte-americana que

melhor prepara para o mundo do trabalho, segun-

do o Wall Street Journal. O senhor Weaver fez ques-

tão de deixar claro sua admiração pelo trabalho feito

na Escola, com notas que superam a média nacional.

A perspectiva é que o curso evolua cada vez mais.

Tanto é verdade que duas novas turmas se iniciarão

em 2011. Mais 40 alunos foram aprovados no teste

inicial - e ainda há lista de espera.

Veja, nesta página, um pouco do que fizeram os

alunos do High School neste ano.

Magno High School

Imagine andar sem enxergar, deixando-se condu-zir por amigos em passeios pela Escola... Essa foi a di-nâmica vivenciada pelos alunos do High School como parte da atividade de Literatura Americana baseada na obra The Miracle Worker, de William Gibson.

Assim, o objetivo foi levar os alunos a expressar-se em uma situação que procurava retratar as dificuldades vivenciadas pela personagem Helen Keller, que não po-dia enxergar, ouvir e falar e, mesmo assim, com a ajuda de sua professora, Annie, aprendeu, lentamente, a se re-lacionar com o mundo através de linguagem específica.

Como expressar sentimentos em uma poesia, cujos versos devem caber em três linhas, sendo a primeira e a terceira linhas com cinco sílabas e a segunda com sete? Se isso parece uma tarefa im-possível na língua materna, o que dirá em um segundo idioma? Pois os alunos do High School exercitaram essa capacidade criativa e surpreen-deram com suas criações em Inglês.

A inspiração veio de diversas fontes, mas a técnica foi estudada durante o curso de Literatu-ra dos Freshmen (Eng9A), no qual diversos poe-tas americanos e britânicos foram analisados, se-guindo a linha do Haiku americano, uma forma de poesia que se originou no Japão e ganhou adeptos de renome em todo o mundo, como Ezra Pound, T.E. Hulme, Ralph Waldo Emerson, William Carlos Williams e Alan Ginsberg, para citar alguns.

The Miracle Worker

Hai-kai, em Inglês!

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Page 25: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Para viver um pouco mais da cultura e dos hábitos nor-te-americanos, sem sair do Brasil, os alunos do Magno High School participaram de uma atividade diferente: um happy hour no Friday´s.

Acompanhados dos professores Mr. DuPen, Ms. Trest e da coordenadora Juliana, desfrutaram das atrações gastronô-micas do local e participaram de um jogo que é bastante co-mum nos happy hours americanos: a trívia.

A atividade reforça o vocabulário e propicia desenvoltura dos alunos para o uso da língua inglesa na vida cotidiana, seja em atividades profissionais, acadêmicas ou até mesmo em mo-mentos de descontração e lazer, como um happy hour.

As notas das provas de History 1A, recentemente divulgadas pela Texas Tech University, indicam que todos os alunos participantes foram aprovados. E o que é melhor, com 8 pontos acima da média nacional. As provas fazem parte do calendário oficial de encerramento do período e são realizadas no Colégio e encaminhadas à universidade americana para correção.

alto desempenho

Happy hour no Friday´s

O Magno sempre foi conhecido por ser uma das escolas que mais rapidamente incorporaram os avan-ços tecnológicos no ensino. Mas a forma pela qual o curso Magno High School vem aproveitando as pos-sibilidades da tecnologia virou um “case” até mesmo dentro da própria Escola.

Todos os recursos são utilizados de forma integra-da ao projeto pedagógico, seja em aulas multimídia, na produção dos speechs e outros trabalhos, e na co-municação entre os alunos, a Texas Tech University e os professores.

Tecnologia marca aulas do Magno High School

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Papo de ProfissionalEnsino Médio

Bioengenharia, Propaganda e Marketing, Admi-nistração... os alunos do Ensino Médio do Magno ti-veram excelentes oportunidades para tirar dúvidas e escolher com mais segurança seus caminhos profis-sionais nos encontros “Papo de Profissional”.

O “Papo de Profissional” foi idealizado para au-mentar o grau de informação dos alunos, em espe-cial sobre as novas profissões e as abordagens mais contemporâneas de carreiras tradicionais, como Di-reito e Economia.

Para isso, são convidados diretores de faculdades prestigiadas e especialistas.

Logo no início do ano, por exemplo, veio ao Mag-no a especialista da Unicamp, Letícia Bechara, mes-tre em Educação, que falou aos alunos a respeito dos movimentos do mercado de trabalho e das perspecti-vas para as profissões que estão em alta.

BioengenhariaO que é que a Engenharia tem a ver com a Medi-

cina? Muito mais do que se imagina, conforme expli-cou o prof. dr. José Augusto Lopes, coordenador dos cursos de Engenharia Mecânica da FAAP e Engenha-ria Biomédica da PUC-SP.

Segundo o palestrante, há registros de cerca de 300 subespecialidades em Engenharia no mundo atual, o

que remete à importância de se identificar as áreas de maior interesse para a atuação do engenheiro.

A Bioengenharia, tema do encontro, é fruto da fu-são entre a Engenharia e a Medicina e trabalha para oferecer melhores condições de vida para o homem. Seu trabalho prevê o desenvolvimento de diversos projetos, desde órgãos artificiais, instrumentação mé-dica e biomateriais, até modelos matemáticos para si-mular os sistemas cardiovascular, respiratório, muscu-lar, entre outros. Os benefícios? Melhora da qualidade de vida dos pacientes e diagnósticos cada vez mais precoces são alguns exemplos.

Velhas profissões, novos caminhosMuitas vezes, as profissões não mudam. O que

mudam são as tendências dentro da mesma profissão.É o que acontece em Administração e Economia.Para falar sobre as novas possibilidades abertas nes-

sas áreas, influenciadas pela globalização, pelas novas formas de gestão e pela tecnologia, o Magno recebeu o professor Tadeu da Ponte, mestre em Matemática pelo IME–USP, e professor do Insper-Ibmec São Paulo.

Tadeu apresentou aos alunos o tema “As profis-sões de Administração e Economia e o mercado de trabalho”, bem como as possibilidades de trabalho de um profissional da Engenharia de Produção.

Por fim, no último encontro desse ano, os alunos conversaram com o professor Renato Mader, da Esco-la Superior de Propaganda e Marketing – ESPM, que apresentou um panorama sobre o mercado de Comu-nicação e expôs as principais características dos cur-sos de Publicidade, Propaganda, Marketing e Design.

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Matemáticapura... e viva!

Formação acadêmica

Pense rápido: Matemática para você é... provavel-mente, palavras como chata ou difícil passaram pela sua cabeça. Não é à toa. O ensino de Matemática é um exemplo de como a educação se distanciou da re-alidade das crianças e adolescentes ao longo do tem-po. Mas não precisa ser assim. No Magno/Mágico de Oz, o aprendizado de Matemática é vivo, contextuali-zado e, claro, eficaz.

A Matemática é o caminho pelo qual os alunos apren-dem sobre diferentes fenômenos que se relacionam às suas vidas, como se pode ver nas matérias ao lado.

Um dos eixos centrais do trabalho de Matemática do Magno é a resolução de problemas.

As estratégias de resolução de problemas têm por objetivo levar os alunos a pensar matematica-mente, para solucionar questões reais e situações novas, pesquisando e descobrindo diferentes formas de representar e interpretar um problema e pensan-do com autonomia.

Pessoas que cabem dentro de um sapato, que se equilibram na palma da mão, que passam por situa-ções impossíveis de serem vividas, mas plenamente registráveis em fotografia. Isso é possível? Sim, des-de que sejam utilizados conceitos como perspectiva, escala, ângulo e formas geométricas. Foi assim que os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental mostra-ram ao enfrentar um desafio envolvente, que teve, como resultado final, lindas fotos e, principalmente, um aprendizado significativo de Matemática.

O trabalho aconteceu nas aulas de Matemática, cujo tema eram conceitos fundamentais de Geome-tria. Mas, em vez de se restringir a compreensão de regras, fórmulas e noções abstratas (o que também é muito importante), a proposta do trabalho, como é frequente no projeto do Magno, foi a de colocar em prática o que aprenderam, unindo criatividade, pra-zer e, claro, conhecimento.

Os alunos levaram para casa a tarefa de produzir fotos inusitadas a partir dos conhecimentos de pers-pectiva. Feitas as fotos, tiveram de calcular ângulos, aplicar os conceitos de semelhanças de triângulos e escalas. Soltaram a imaginação e pronto: os resulta-

Efeitos especiais

Para que serve a Matemática? A resposta é: para quase tudo. Os alunos do Magno descobriram que determinados conceitos servem até mesmo para que possam controlar melhor a própria mesada, poupar, reduzir o consumo doméstico, conhecer os impos-tos embutidos nos produtos. Tudo isso aconteceu nas aulas de Educação Financeira do 7º ano do En-sino Fundamental.

Os alunos tiveram noções básicas sobre finan-ças e trabalharam também com valores de cidadania, aprendendo a evitar o consumismo.

As professoras trabalharam com jogos específicos a respeito do tema, pesquisa na internet e teatro. O assunto foi ainda tema da uma palestra com o presi-dente do Clube de Investidores, Lauro Travassos, ex-aluno do Colégio Magno/Mágico de Oz, que falou sobre a importância de se criar uma mentalidade ade-quada e saudável em relação ao dinheiro.

Quem sabe Matemática, poupa!

dos são dignos dos melhores trabalhos profissionais de fotografia.

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Inglês é show !

Quem foi, viu, aplaudiu - e aplaudiu de pé. É verdade: foi um show de diálogo, interpretação, mú-sica e dança, mas sobretudo foi um show de expres-são em língua inglesa.

Assim aconteceu, no último dia 9 de novembro, no Teatro Paulo Autran, mais uma edição do English Festival Night, com o tema Some of the best musi-cals ever seen.

Mais de 50 crianças e jovens do Ensino Funda-mental e Médio interpretam trechos de alguns dos maiores musicais de todos os tempos, como Cats, Hair, Mamma Mia!, Tommy e Billy Eliott.

Foram preparados diversos números, ensaiados pelos alunos a partir de setembro, com apoio da equipe de Inglês, de Teatro e de Dança.

Alguns se destacaram pelos talentos pessoais, como a dupla que levantou o público no dueto do Fantasma da Ópera. Havia também muitos outros que dançaram e cantaram quase como profissionais.

Mas o que empolgou mesmo o público que lotou o teatro foi a naturalidade como todos os “artistas”

o IngLêS na PonTa Da LíngUa

English Festival Night simboliza ênfase dada pelo Magno ao ensino de Inglês, desde a Educação Infantil

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foram ao palco para se apresentar, comunicando-se em inglês com fluência e familiaridade.

Afinal, se não é simples representar no palco, o que dizer de expressar-se unicamente em inglês, em diálogos complexos, com vocabulário amplo e utili-zando as formas próprias de outro idioma?

O English Festival Night é uma demonstração clara de que é possível preparar alunos para sair da escola regular falando com fluência o Inglês - desde

que as estratégias sejam adequadas às novas gera-ções e haja dedicação e seriedade. É o que vem de-monstrando o Magno, em que o trabalho pedagógi-co começa ainda na Educação Infantil.

Não é mágica: trabalhando com recreacionistas bilíngues nos primeiros, oferecendo 4 aulas sema-nais nos cursos regulares, fora as opções extracurri-

o IngLêS na PonTa Da LíngUa

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culares, capacitando professores e trabalhando com materiais diversificados e alta tecnologia, os alunos do Magno/Mágico de Oz adquirem progressiva flu-ência e domínio do idioma.

Na Educação Infantil, por exemplo, o Magno de-senvolve um trabalho intenso, que se constitui uma alternativa real às escolas bilíngues, já que não inter-fere na alfabetização em língua materna. “Consegui-mos que as recreacionistas falem em Inglês com as crianças em 70% do tempo”, diz a coordenadora de inglês dessa etapa, Juliana Frigerio.

Os resultados não deixam dúvidas. Basta ver que, recentemente, os alunos do Magno alcançaram um índice de aprovação de 89% no exame Cambrid-ge FCE, muito acima da média nacional, quando se consideram os resultados de alunos do 2º ano de Ensino Médio.

Embora o Inglês seja uma das grandes ênfa-ses do ensino de idiomas estrangeiros, é preci-so lembrar que não é a única.

A partir do início do Ensino Fundamental II, os alunos já contam também com aulas sema-nais de Espanhol - muito antes de o Ministé-rio da Educação tornar esse ensino obrigatório.

Assim como no caso do Inglês, o ensino não é mera formalidade, mas um trabalho efetivo para que os alunos assimilem e consigam se ex-pressar com fluência no idioma.

EspanholNo caso do Espanhol, a língua é impor-

tante para acessar uma cultura irmã de gran-de importância, sobretudo para os latino-americanos.

Com a progressiva integração, o domínio do espanhol vem sendo apontado como uma chave para a integração dos negócios e é exigido por muitas empresas. Tanto é verda-de, que, do lado de lá das fronteiras, países como a Argentina também inserem o portu-guês no currículo.

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Viver emtempo integral

É Full-Time

São centenas de alunos, explorando seus talentos em mais de 20

diferentes modalidades. O Full-Time, um modelo de formação integral

exclusiva do Magno, se consolida como uma opção de formação e

de vida para os alunos, conciliando duas horas diárias de estudos

assistidos com atividades complementares de alto nível. Ao final do

ano, as apresentações dos alunos são, sobretudo, uma celebração das

potencialidades que todos os seres humanos possuem.

No Full-Time todos podem cair na água, nadando, praticando esportes aquáticos e outras modalidades.

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Festa na águaEm apresentação para os pais, os alunos da Edu-

cação Infantil da Unidade Campo Belo mostraram, com muito entusiasmo, os avanços conquistados nas aulas de Natação do Colégio Magno/Mágico de Oz.

Desde as turmas mais novas, a partir do Jardim I, todos tiveram muito o que apresentar, com per-formances que exibiram suas habilidades na pisci-

na e demonstraram avanços importantes no desen-volvimento físico e motor, conforme demonstrado nas avaliações de Natação individuais encaminha-das aos pais.

Para os alunos que já iniciaram as modalidades de natação, a exibição ficou por conta dos tipos de nado: crawl, peito, costas e borboleta.

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É full-time

Full-Time é lugar de música ...

Festival de ginástica artísticaA Ginástica Artística tem envolvido, a cada ano,

um número maior de participantes, crianças e adoles-centes que se inspiram em atletas brasileiros e desco-brem as possibilidades dessa apaixonante esportiva.

Não é à toa que os alunos sempre se destacam nos diversos festivais de que participam. O último foi o Festival de Ginástica Artística do próprio Magno, que reuniu alunos também de outros Colégios.

Os participantes exibiram coreografia com mo-vimentos da Ginástica e também exercícios no solo e com minitrampi. Ao final, todos receberam meda-lhas, seja pela exibição ou classificação obtida. Des-taque para a atleta Júlia, do 1º ano, que recebeu quatro medalhas.

É lugar de aprender esportes charmosos, como a esgrima...

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É full-time

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Festival de artes CircensesCirco na escola? No Magno tem, sim senhor! O Co-

légio Magno acaba de realizar o Festival de Artes Cir-censes, uma iniciativa que revelou a evolução dos alunos em 2010. Mostrando que têm equilíbrio e que todo esforço e disciplina valeram à pena. Durante o Festival, os alunos apresentaram um verdadeiro es-petáculo circense, com números de equilíbrio, acro-balance, cama elástica, atividades aéreas em tecido e trapézio, circuito acrobático, malabares e acrobacias de solo, entre outros.

Festival de JudôPara dezenas de jovens que apreciam o Judô, esse

dia teve um “sabor” todo especial. Além de partici-par de um superevento, no Festival de Judô do Colé-gio Magno/Mágico de Oz, todas as crianças e os ado-lescentes campeões em suas modalidades receberam as medalhas e os troféus das mãos do atleta olímpico Daniel Hernandez, um grande incentivo para quem deseja se aperfeiçoar nesse esporte.

Este ano, o Festival de Judô do Colégio Magno/Mágico de Oz completou 15 anos e reuniu centenas de pessoas em um encontro que, por sua organiza-ção e estrutura, confirma a maturidade do Full-Time.

O curso de Escalada do Mag-no não é para inglês ver mes-mo. Tanto é que a apresentação de final de ano acontece em ce-nários reais, sempre com total segurança.

Neste ano, alguns alunos do Colégio Magno participaram com os professores Denis, Dimitri, Fe-lipe, Alan e Carla, de uma escala-da na Pedra do Santuário, próxi-mo à cidade de Bragança Paulista.

Os alunos escalaram vias de 60 m num dia em que o clima e a temperatura estavam propícios para essa prática esportiva.

Escalando a Pedra do Santuário

A Pedra do Santuário é co-nhecida como “Campo Escola” na comunidade de escaladores, por apresentar diversas vias com

graduações variadas. Para o pró-ximo ano, o desafio promete ser ainda maior: a montanha “Maria Antônia”, com 130 metros.

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Xeque-mate! O tempo passa no cronômetro. O próxi-

mo lance pode ser decisivo. Xeque-mate. A silenciosa, mas nem por isso menos empol-gante, aventura do pensamento estratégico foi vivida por 150 crianças e adolescentes no Festival de Xadrez do Colégio Magno.

O festival envolveu diversas escolas e ou-tras instituições de São Paulo. O Magno con-quistou a primeira colocação na categoria in-fanto-juvenil, com o aluno Klaus, do 8º ano do Ensino Fundamental. Nessa e nas demais categorias, também foram premiados repre-sentantes das Escolas Dante, Spinoza e Sabin, bem como da Associação APARM.

... e também de desenvolver habilidades da dança, em aulas de balé ou jazz, que hoje têm o maior número de alunos.

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É DIa DE FaMíLIaVeja como foi o Dia dos Pais e o Dia das Mães no Magno

Comunidade

no Dia das Mães...

no Dia dos Pais...

Música (em português e inglês!), pin-turas, colagens, desenhos, danças, mas-sagens e beijos, muitos beijos. Assim foi o Dia das Mães das crianças do Mági-co de Oz.

A animada comemoração foi, em si, um belo presente para as mães, tanto na Uni-dade Olavo Bilac, quanto no Campo Belo.

Para celebrar esta data tão importante, as crianças se prepararam - e muito bem - para encantar e emocionar, sempre mos-trando o quanto estão aprendendo.

Assim, ensaiaram novas músicas, pin-taram cachepôs, fizeram colagens, dese-nhos e cartões especiais. Enfim, corações, flores, músicas, massagem, brincadeiras e danças foram os ingredientes para que a data fosse comemorada com muita alegria.

No Dia dos Pais, havia, pelo menos, um con-

senso entre todos os que vieram à comemora-

ção na Unidade Sócrates: ninguém esperava por

aquela surpresa.

Como toda festa, foi dia de abraços, beijos, de

muito afeto. Mas também havia uma mensagem

importante, expressa no simbólico presente do

Dia dos Pais - que depois motivou todas as ativi-

dades: uma raquete de frescobol.

Por que uma raquete desse jogo? Porque,

como num jogo de frescobol, na relação entre

pais e filhos, não há vencidos ou vencedores,

não há disputas, pois as conquistas dependem da

cooperação e da união de todos. Essa foi a men-

sagem da comemoração do Dia dos Pais, este

ano, no Colégio Magno/Mágico de Oz.

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Mundo, vasto mundoEstudos do Meio

Rios, cavernas, matas, ilhas, mares, metrópoles, campo, vida rural e urbana. No Magno, os Estudos do Meio fazem do planeta uma empolgante aventura

do conhecimento. São viagens de aventura e aprendizado, garantido pela equipe do Magno e pelos monitores muito bem preparados da empresa Quíron, nossa parceira

de sempre. Este ano, os Estudos do Meio tiveram um sentido especial: o Ano Internacional da Biodiversidade. O Magno faz parte do Programa das Escolas Associadas da UNESCO e

prioriza temas como a sustentabilidade em seu projeto pedagógico.

no coração da terraOs alunos da 6º ano realizaram uma viagem de

estudo ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribei-ra, uma das unidades de conservação mais impor-tantes do mundo, onde se encontra a maior por-ção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas.

Entre os temas do estudo, estiveram as relações entre geologia e biodiversidade.

O PETAR, como é conhecido o Parque, é consi-derado um patrimônio da humanidade, reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Page 36: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Estudos do Meio

Muitas pessoas podem ver Santos, Bertioga e o Lito-ral Sul de São Paulo apenas como um balneário turístico. Os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental não mais. Agora, sabem que essa região tem história e é repleta de ensinamentos sobre a relação entre homem e natureza.

Os alunos foram à Baixada Santista e conhece-ram Monte Serrat, Aquário, Museu de Pesca e o Cen-

nas areias do tempo

oceano de descobertasNo Ano Internacional da Biodiversidade, conhe-

cer um santuário ecológico ganha um sentido espe-cial. Por isso, a tradicional viagem à Ilha do Cardoso, realizada pelas turmas de 7º ano do Ensino Funda-mental, foi ainda mais rica e envolvente.

Passando por cidades históricas, como Iguape, Cananeia e Ilha Comprida, os alunos chegaram à Ilha do Cardoso.

tro Histórico. Em Cubatão, observaram, principal-mente, a relação do homem com o meio ambiente e a sustentabilidade.

Em Bertioga, as crianças estiveram no manguezal e na praia para coleta e classificação dos seres vivos. Lá, participaram de uma oficina de escultura na areia, com artistas locais.

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Rio de contrastesPoucos brasileiros podem di-

zer que conhecem o Rio Tietê por dentro e por fora. Mas os alunos de 4º e do 5º ano do Ensino Fun-damental do Colégio Magno po-dem. Não apenas a face suja e poluída do rio, quando cruza a metrópole. Eles navegaram pelo curso poluído, observaram o fun-do, viram de perto o desastre am-biental que representa. Depois, foram também conhecer trechos limpos, navegáveis e até bucóli-cos do principal rio de São Pau-lo, um dos mais importantes para a história do país.

A história começou em abril, quando as turmas participaram do projeto “Navega São Paulo”, que mantém uma escuna espe-cialmente preparada para ativida-des pedagógicas no rio.

Com o fundo de vidro, a es-cuna navegou ao longo da Mar-ginal Tietê e permitiu aos alunos um riquíssimo estudo. Muitos fi-caram chocados, por exemplo, ao ver pneus, geladeiras e ou-tros objetos jogados na água e nas margens.

Montanha de histórias

Os alunos do 8º ano do En-sino Fundamental participaram de uma viagem às cidades histó-ricas de Minas Gerais, onde co-nheceram Ouro Preto, Mariana, Congonhas e Tiradentes, além de visitar o Parque Natural do Caraça, nos arredores de Belo Horizonte. Essa viagem, repleta de beleza e curiosidades, repre-sentou um período de estudos multidisciplinares, nos quais se integram aspectos culturais, ar-tísticos, históricos e ambientais.

Admirados, os alunos viram como a vida natural busca subsistir mesmo nos locais mais inóspitos e ouviam explicações sobre a sua si-tuação atual, os projetos de revitali-zação em andamento e seu futuro.

O trabalho não acabou aí. Na verdade, era apenas o começo. Posteriormente, em maio, os alu-nos viajaram até Barra Bonita, no interior do Estado, onde se maravi-lharam em ver como o mesmo rio

se transformara em um Tietê cheio de vida, aves, peixes, árvores.

Em Barra Bonita, os alunos tam-bém navegaram, mas dessa vez para conhecer o sistema de eclusas, verdadeiros elevadores de água.

O estudo interdisciplinar en-volveu também visita a estações de energia, entre outros espaços.

Veja nas fotos e acompanhe um pouco dessa aventura do conhecimento.

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Esportes

Não foi apenas o Magno, como um todo, que co-

memorou uma data importante. As Olimpíadas do

Colégio também tiveram seu aniversário. Em 2010,

aconteceram as 30as Olimpíadas do Magno.

As Olimpíadas se consolidaram como um supere-

vento esportivo interescolar, que reuniu neste ano cer-

ca de 2 mil alunos-atletas de 22 colégios de São Paulo.

A solenidade de abertura, que sempre simboli-

za a mensagem principal que norteia os jogos, des-

ta vez focou justamente a história do Colégio. As-

sim, em maio, pais, alunos, ex-alunos, professores,

funcionários e amigos participaram de uma festa

que rememorou as principais conquistas do Colégio

Magno/Mágico de Oz.

A cerimônia começou com o desfile de atletas de

diversas escolas e as bandeiras das modalidades re-

presentados nas Olimpíadas 2010. Vários atletas e di-

versos ex-alunos, que também se destacaram nos es-

portes, prestigiaram o evento, o que trouxe ainda

mais valor ao evento.

Um número musical inspirado na história do Mági-

co de Oz marcou a homenagem ao Colégio e pautou

o maior objetivo das Olimpíadas, que é o de promo-

ver a integração e convivência e o desenvolvimento

humano por meio do esporte.

Para fechar a festa, surgiu, do alto, o dirigível do

Colégio Magno/Mágico de Oz, que sob o som apo-

teótico de 2001 - uma Odisseia no Espaço acende a

pira olímpica. Estavam abertas, oficialmente, as Olim-

píadas Magno 2010!

olimpíadas, 30

Nas Olimpíadas, o elemento surpresa é essencial.Neste ano um dirigível entrou no Magno,

espantando a todos.

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Se as Olimpíadas trazem a marca do esporte de com-petição saudável, sempre equilibrado com o aspecto for-mativo, as Ozlimpíadas simbolizam os elementos comuns a todas as práticas esportivas: a cultura do movimento, o exercício das habilidades, a face lúdica dos jogos.

As Ozlimpíadas são, por isso, um evento único em São Paulo. Criada há 9 anos, essa festa do esporte atrai as famílias e envolve todas as crianças, que ex-pressam grande alegria em participar.

As crianças mostraram seu desempenho em diver-tidas estações de atividades e brincadeiras, cuidado-samente idealizadas para os bebês e as crianças da Educação Infantil. Sem a preocupação de competir, todos ganharam medalhas e contribuíram para refor-çar a cultura do esporte.

ozlimpíadas, 9

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Uma feira de livrosó para professores

Professores

É fundamental que os professores possam

condições de conhecer os últimos lançamentos de

livros didáticos, pois essa é uma de suas ferramentas

de trabalho

Feira de Livros não são novi-dades em boas escolas. O Magno também realiza periodicamente mostras para os alunos. Mas uma mostra de livros organizadas ape-nas para os professores represen-tam uma ótima novidade - que os docentes do Magno aproveitaram ao máximo.

No mês de novembro, a Bi-blioteca do Colégio organizou uma feira com as principais edi-toras de livros didáticos e paradi-dáticos. Não vieram apenas os li-vros, mas representantes de cada editora para que os professores do Magno pudessem tirar dúvi-das, conhecer a fundo os mate-riais e se atualizar em relação às últimas novidades do mercado editorial, que vem mudando mui-to e para melhor.

Participaram a Berlendis & Vertecchia, Brinque-Book, Cam-bridge University Press, Compa-nhia das Letras e Letrinhas, Com-panhia Editora Nacional / IBEP, Cortez, Cosac Naify, Edições SM, Editora do Brasil, Escala Educa-cional / Larousse do Brasil, FTD, Global, Harbra, Martin Claret, Me-

lhoramentos, Moderna / Salaman-dra , Noovha América, Nova Ale-xandria / Biruta / Panda Books, Oxford, anet Books / Ediouro / Nova Fronteira / Agir / Prestígio / Dimensão, Richmond / Santillana, Saraiva / Atual /Formato, Carame-lo e WMF Martins Fontes.

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ano Internacional daBIoDIVERSIDaDE

Mostra de Ciências

No Ano Internacional da Biodiversidade, o Colégio

Magno reuniu os projetos desenvolvidos pelos alunos em

torno desse tema fundamental para o futuro do planeta.

Impulsionados pela curiosidade e estimulados pe-

los professores, durante todo o ano, os alunos traba-

lharam em diferentes caminhos que os levaram a pro-

duzir inusitados experimentos, baseados em estudos

e viagens realizadas a algumas das principais reser-

vas ambientais de São Paulo, onde pesquisaram, co-

lheram dados e fizeram registros para compilação de

dados e desenvolvimento dos trabalhos. O resultado

de todo esse esforço e dedicação foi comprovado por

pais e pelos alunos, que tiveram a oportunidade de

compartilhar suas descobertas na Mostra de Ciências

do Colégio Magno.

O evento reuniu uma série de trabalhos que os alu-

nos prepararam e apresentaram através de revistas ele-

trônicas, movie makers, jogos de tabuleiros e outras es-

tratégias. Tudo preparado para que os participantes

interagissem com as atividades e compartilhassem expe-

riências, como a observação de espécies vegetais repre-

sentantes dos biomas originais de São Paulo e a compos-

tagem, para citar alguns exemplos. Interessados, pais e

alunos acompanharam atentos as explicações sobre o tra-

balho de preservação da vida através do banco de sêmen,

da criopreservação e da reprodução assistida. Até robôs

“verdes”, construídos nas aulas de Robótica, foram utiliza-

dos na Trilha da Biodiversidade para realizar ações efeti-

vas para a sustentabilidade, como limpar lixo, desviar cur-

so de rio, plantar árvores, apagar a luz e fechar torneiras.

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