colégio magno - mágico de oz

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1 Robótica: aprender fazendo Amigos pra Sempre Uma Escola que escreve Full Time: música, maestro Uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Junho de 2012

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Revista Colégio Magno - Mágico de Oz

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1Robótica: aprender fazendo

Amigos pra SempreUma Escola que escreve

Full Time: música, maestro

Uma publicaçãodo Colégio Magno/Mágico de OzJunho de 2012

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Myriam TricateDiretora do Colégio

Magno/Mágico de Oz

Uma Escolaque cresce

O Colégio Magno cresceu. Na verdade, seu número de alunos vem crescendo paulatinamente, nos últimos anos, e de

maneira mais acentuada, nos tempos recentes. Chegam à Escola novos bebês, crianças e adolescentes — e, em nossa comunidade, são muito bem recebidas suas famílias.

Por isso, este editorial representa, sobretudo, uma saudação de boas-vindas, e uma reflexão sobre o que isso significa, do ponto de vista educativo. Sim, pois existe um claro impacto no ambiente escolar.

Evidentemente, há uma primeira distinção a ser feita, entre o que é planejado e o que extrapola o planejamento. O Magno se preparou para crescer, desde que foi concebido. Não há na Escola espaços superlotados, filas ou qualquer outra decorrência da expansão, simplesmente porque a Escola se estruturou para ter as dimensões que seu projeto pedagógico almeja.

O projeto do Magno/Mágico de Oz nasceu e continua focado no atendimento o mais individualizado possível, em proporcionar um lugar no qual cada aluno é conhecido em suas especificidades — nos mínimos detalhes, mesmo —, e tem sua trajetória olhada ao longo da vida.

Portanto, o crescimento do Magno só tem consequências positivas para todos. No plano da infraestrutura, o Colégio vem investindo em equipamentos tecnológicos e também nos demais itens, como mobiliário, brinquedos etc., na remodelação de espaços, como é o caso da Sala de Música, enfim, aprimorando um conjunto de recursos que já é muito diferenciado em São Paulo.

Mas é principalmente na questão pedagógica que o crescimento tem efeitos. De nosso ponto de vista, uma Escola precisa ser viva, vibrante, multicultural, permitir trocas e o encontro de seres humanos tão diferentes entre si. Os alunos e professores precisam senti-la em permanente movimento, pois é assim o mundo em que vivemos.

Tudo isso é cada vez mais perceptível no Magno/Mágico de Oz, em todos os sentidos. Basta ver o número crescente de famílias estrangeiras que chegam, o berçário e a Educação Infantil vivos e agitados, os alunos que entram ainda no final do Ensino Fundamental, procurando o Magno High School, ou no Ensino Médio, atraídos pela qualidade do ensino expressa no 3º + e em outros projetos desenvolvidos nessa etapa.

E assim é o Magno. É esta vida, esta possibilidade de ser diferente e explorar ao limite as próprias características que identificam nossos alunos e nossa comunidade. Com a casa cheia, estamos prontos para voos cada vez mais altos.

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RealizaçãoPalavra Prima

Comunicação do Magno

Jornalista ResponsávelPaulo de Camargo - Mtb 21.761

FotosComunicação do Magno

Equipe pedagógica do Magno

Agência Luz

Produção GráficaFernando Neves de Andrade

Esta revista é uma publicação

do Colégio Magno/Mágico de Oz

Unidade Campo Belo

(Ed. Infantil e da 1ª à 4ª série

do Ensino Fundamental)

5041-2566

Unidade Olavo Bilac

(Berçário e Ed. Infantil)

5522-1555

Unidade Sócrates

(Ensino Fundamental

e Ensino Médio)

5685-1300

www.colmagno.com.br

[email protected]

Índice

Editorial 3

Alimentação: um ato afetivo 5

O tempero da mamãe 8

Amigos pra Sempre 9

Friends forever 11

Colher, preparar, comer, aprender… 12

Nas asas do Magno/Mágico de Oz 14

Uma Escola que escreve 15

A ciência que se aprende fazendo 18

Um formigueiro visto por fora e por dentro! 20

QrCodes e Respondedores 22

Desafiando as leis da Física 25

Shake hands with your future 26

Consolidando conhecimentos 28

Conhecendo o painel de Portinari 30

Olimpíadas Magno 2012 31

Supersábado 32

Aventuras e descobertas na Ilha do Cardoso 34

Experiência internacional 35

Coordenadores do PEA vêm ao Magno 36

Full Time: música, maestro! 37

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Na primeira vez, é difícil para qualquer um. A ge-latina escorrega para cá, escorrega para lá, escapa da boca. Mas é bonita, colorida, gostosa e, após algumas tentativas, entra garganta abaixo do bebê. Que delícia!

Não é apenas com essa sobremesa que isso acon-tece. Cada alimento traz um aprendizado, tem sua textura, seu cheiro, seu sabor, e por isso a alimenta-ção não pode ser entendida apenas como o ato de comer. É uma aventura cheia de descobertas, que terá influência por toda a vida.

Por isso, no Baby Oz, todos os momentos que envolvem alimentação estão revestidos também dos mesmos cuidados com o afeto, a aprendiza-gem e o desenvolvimento global do bebê. Afinal, não se trata apenas de sobreviver, mas de viver bem e com saúde.

Veja algumas dicas da diretora do Baby Oz, Clau-dia Tricate.

Artifícios desnecessáriosPor que as crianças se alimentam tão bem no ber-

çário, mas com frequência, em casa, exigem malaba-rismos - com música, TV, aviãozinho, trocas?

Baby Oz

Alimentação:

O que acontece é que tais estratégias só existem porque os adultos, geralmente, não se dão conta da dimensão afetiva da alimentação, atribuindo o gosto e as escolhas das crianças a comportamentos inatos — quando, na maior parte das vezes, foram aprendi-dos, claro, com os próprios adultos.

Tão logo a criança perceba que seu comporta-mento diante de um prato de comida é capaz de mo-bilizar intensamente os adultos, ela passará a lançar mão desse recurso para expressar desejos, para al-cançar o que virá em seguida ou simplesmente para atrair atenção. E o que vem depois disso, todos sa-bem. Uma sequência infinita de recursos cada vez mais complexos para driblar a criança, o que eviden-temente não é saudável para a nutrição.

Pense bem. Se comer é um instinto básico da so-brevivência, soa até antinatural forçar constantemen-te ou induzir um bebê a se alimentar.

Se pegarmos o fio desta meada, fica fácil de enten-der. O bebê nasce sem conhecer nenhum sabor, ou seja, não tem uma memória prévia que lhe informe so-bre os alimentos existentes. Não sabe que existe açúcar, chocolate, guaraná... Por isso, o trabalho que os adultos

um ato afetivo

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Baby Oz

farão é de lhe apresentar, paulatinamente, as opções —num mundo em que tudo é novo, não apenas o gosto.

São igualmente importantes para a criança a tex-tura, a cor, a rotina da alimentação e, sem dúvida, o comportamento do adulto que a alimenta. A ansieda-de de quem oferece o alimento, os trejeitos de sua face, seu estado emocional tenso ou feliz estarão pre-sentes também na colher que leva a papinha.

O que fazerEsse quadro torna-se mais claro no berçário

com uma conduta bem definida quanto à alimen-tação, como é o caso do Baby Oz. É comum que crianças se alimentem bem na Escola, mas não co-mam em casa.

Alguns princípios utilizados no berçário podem ser compartilhados com a família. Obviamente, quan-

to mais tarde se começar, mais difícil será mudar há-bitos já arraigados. Com os bebês que estão come-çando a se alimentar, especialmente, é importante que as famílias sigam certos princípios, como os su-geridos neste texto.

Alimento sem disfarceUm primeiro passo é abrir mão de usar distrações.

A criança tem de saber o que está comendo, tanto vi-sualmente quanto pelo tato. É por isso que no berçá-rio as primeiras papinhas são amassadas, mas não ba-tidas no liquidificador.

Torna-se importante que a apresentação não seja feita de forma a esconder os alimentos. Em vez dis-so é preciso que as crianças consigam distingui-los com clareza, pelo menos nas primeiras vezes em que são oferecidos.

O trabalho com as diferentes texturas é recomen-dável pois cada alimento tem de ser apresentado de uma forma. Às vezes demora, mas todos acabam aceitando os grãos e a carne, que têm uma prepara-ção mais seca.

Por esse motivo, também, o prato deve ficar no cadeirão, e não longe dos olhos do bebê, nas mãos de quem o alimenta.

O hábito social de comerÉ fundamental conversar com a criança enquan-

to oferecemos o alimento, falando sobre a comida, sobre as coisas que estão sendo servidas, transfor-mando a alimentação em um momento agradável — como é, socialmente, em nossa vida.

Daí a importância das rotinas equilibradas, com horários estabelecidos, mas flexíveis o suficiente para um dia em que o sono chegue antes da hora ou ou-tros fatores interfiram.

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Pela mesma razão, é preciso que as crianças sai-bam que há hora para comer, aprendendo a esperar a sua vez, e formas mais adequadas. Por isso, preci-sam paulatinamente utilizar os talheres com autono-mia, abandonando a colher que os pais às vezes man-têm por anos...

Afinal, estamos falando, sobretudo, sobre o hábito social de comer — e isso tem tudo a ver com educação.

RotinasA criança precisa saber que existe um tempo e

uma ordem para a alimentação, aprendendo a espe-rar sua vez, conhecendo o que virá em seguida e ten-do consciência de que não comer naquela hora im-plicará em uma espera maior, até a mamadeira ou o lanche, que não devem ser oferecidos imediatamen-te após o almoço.

E, assim como acontece com os adultos, pode ha-ver dias em que a fome seja menor, o que não signifi-ca em si um problema nem razão para lançar mão de recursos de convencimento, como as trocas por so-bremesa etc.

Lembre-se de que, quando a criança já conhece o sabor do doce, do chocolate, do refrigerante, ela ten-tará fazer com que a oferta desses sabores predomi-ne sobre as outras. Assim como os adultos, as crian-ças também têm gostos, preferências e vontades, que devem ser ouvidas, sempre com equilíbrio, para que não se tornem um braço de ferro sem fim.

Afinal, tudo é uma questão de equilíbrio e coe-rência. Como na vida adulta, toda relação com os ali-mentos deve ser saudável, tanto do ponto de vista nutritivo quanto no sentido de promover o encontro entre as pessoas, o prazer, o bem-estar, a felicidade.

A rotina da alimentaçãono Baby Oz

w Lanche, às 9hw Suco, biscoito, pão etc.w Almoço e sobremesaw Mamadeiraw Frutaw Jantar

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Tempero tem tudo a ver com mães, correto? Va-mos ver:• Lembraocheirinhodacomidafeitanahora,com

os sabores mais surpreendentes.• Recordaaquiloquefazdiferença,quedáumsa-

bor especial às mínimas coisas.• Temavercomaimagemsempreevocada,naqual

as crianças são as plantas que cultivamos com o carinho de um jardineiro — e depois crescem e se desenvolvem.Pronto, nem é preciso dizer mais para explicar por

que a comemoração do Dia das Mães no Mágico de Oz foi tão especial.

Nesse dia, as crianças receberam suas mães na Escola para uma apresentação de trabalhos e, claro, uma atividade conjunta, que foi a pintura de vasos com ervas, como manjericão, orégano, alecrim e chei-ro-verde, entre tantas outras.

Além de pintar (e abraçar e beijar muito seus fi-lhos), as mães puderam ficar orgulhosas ao ver as produções caprichosamente preparadas para este dia.

O que é preciso mais dizer? sim, vocês mere-cem, mães.

Dia das Mães no Mágico de Oz

O tempero da mamãe

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Educação Infantil

Amigospra sempre

Em uma classe do Jardim I do Mágico de Oz aconteceu o se-guinte diálogo. Ao estudar com aturmaaobradeRomeroBritto“Happy World”, a professora pro-põe a discussão: - O que vocês estão vendo? Os alunos respondem: - Crianças sorrindo! - E por que será que estão sor-

rindo? - Porque crianças “sorrem”, ué! - Não é, não! Elas sorriem por-

que quando estamos com ami-gos nós sorrimos!Um período de descobertas,

aprendizagens, mudanças de ati-tudes, valorização das relações humanas: assim pode ser descri-to um dos mais calorosos projetos do Mágico de Oz, recentemente realizados, o Amigos pra Sempre.

A partir de um sentimento co-mum a todos, especialmente na infância, o projeto Amigos pra Sempre conseguiu estabelecer co-nexões com os diversos campos

da Educação Infantil, como alfa-betização e letramento, matemá-tica, corpo, artes, música, inglês, entre outros.

Mas, sobretudo, foi possível notar um grande desenvolvimento das atitudes das crianças, que não apenas assimilaram e passaram a utilizar conscientemente expres-sões de cortesia, como demonstra-ram mudanças de postura em sala e em casa, valorizando a qualida-de das relações.

Como ocorre nos projetos de trabalho, este também foi funda-mentalmente transversal. Foram es-tabelecidos eixos de valores a se-rem vivenciados pelas crianças.

No eixo Boa Vizinhança, as crianças trabalharam sobre carac-terísticas da vida social e da im-portância do relacionamento com os vizinhos. Para isso, as crianças construíram suas próprias casas de papelão — claro, em conjun-to, como um mutirão de apren-dizagem. Respeito a regras de

convívio, cuidados no trânsito, expressões de cortesia, entre ou-tros temas, foram abordados.

Os amigos não humanos tam-bém foram considerados, no eixo Parceiros por Natureza. Entre as atividades propostas, as crianças vivenciaram o dia a dia de uma Clínica Veterinária completa, na Vila Oz. Assumindo todos os pa-

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péis envolvidos — como a dona do animal, o atendimento, o ve-terinário —, as crianças aprende-ram que esses grandes amigos, que nos devotam tanta amiza-de, também precisam de cuida-dos especiais.

Dentre os pontos altos, para Cláudia Tricate, encontram-se os jogos cooperativos, trabalha-dos em diversos momentos, em especial nas aulas de Educação Física. Além de diversas brinca-deiras que requerem a participa-ção dos amigos, como pular cor-da, correr em duplas, as crianças sentiram como é importante a parceria em ações mais comple-xas, como a escalada - tudo com perfeita segurança, claro.

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As crianças trabalharam sobre a importância do

relacionamento comos vizinhos. Construíram

suas próprias casas de papelão e vivenciaram situações de vida em

comunidade.

Educação Infantil

Segundo a diretora do Má-gico de Oz, ao longo do proje-to Amigos pra Sempre, as crian-ças demonstraram surpreendente mudanças de comportamento, es-pecialmente na forma como tratam os amigos em sala. O clima, que já era bom, ficou ainda melhor. Afi-nal, ainda tão pequenos, estão su-ficientemente maduros para saber que, sim, amigos são para sempre.

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Teddy na cama com as crianças, Teddy na casa do vovô, Teddy de uniforme do Mágico de Oz... perfeitamente integrado aos novos amigos, o urso Teddy Bear reinou na Escola, durante o projeto Amigos pra Sempre. Aqui, foi o caminho para novas aprendizagens do Inglês.

Como em todas as atividades da Educação Infantil, o inglês esteve cotidianamente integrado ao trabalho educativo.

Entre as diversas propostas trabalhadas, a chegada do Teddy Bear envolveu particularmente as crianças e suas famílias.

Depois da leitura do livro Teddy Bear, logo as crianças receberam a visita de... sim, do ursinho em pessoa, que não esteve presente apenas nas classes, mas visitou as famílias — uma por dia. Os pais e seus filhos fizeram um diário da visita.

Ao final, Teddy Bear mereceu festa preparada pelas crianças, nos mínimos detalhes: elas participaram do

Friends forever

Entre as diversas propostas trabalhadas, a chegada do Teddy Bear envolveu

particularmente as crianças e suas famílias

preparo das comidas servidas, convidaram os amigos da vizinhança (ou seja, as demais classes) e, pronto, a festa estava feita. Tudo, claro, no idioma materno de Teddy Bear, o inglês.

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O Núcleo Ambiental é um am-biente frequentemente visitado pelos alunos do Mágico de Oz, pelas mais diversas razões. Ora são pesquisas ligadas a temas tra-balhados em sala, ora são projetos que envolvem o nascimento de fi-lhotes, ora são atividades ligadas aos imensos recursos naturais lá existentes. Esse foi o caso de duas atividades ligadas às plantas cul-tivadas no Núcleo Ambiental. As crianças foram a esse espaço pe-dagógico pleno de natureza para colher legumes da época.

Uma das turmas foi atrás do chuchu, que ia crescendo e atrain-do a atenção das aves do Núcleo, que estavam loucas para bicá-los. As crianças foram ao Núcleo, co-lheram chuchus e prepararam uma deliciosa receita. Claro, como sempre, fizerem registros escri-tos e aproveitaram a situação para aprender sobre os vegetais, a ali-mentação e a culinária.

Núcleo Ambiental

Colher, preparar, comer, aprender…

Ver crescer a planta, colher o legume…

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No mesmo sentido, ou-tra turma fez um prato reple-to de verduras: alface, toma-te, temperos diversos. Tudo lavado, cortado, tempera-do, foi a vez de preparar um gostoso lanche. Nenhum lu-gar poderia ser mais convi-dativo que a Vila Oz, onde foram dispostas as mesas da refeição vegetariana das crianças. Com tantos atrati-vos, ninguém resistiria a um prato tão saboroso!

prepará-lo, em uma saborosa salada… e registrar o aprendizado em um texto. Isso é aprender.

Uma salada multicolorida, que acabou de sair da horta. Não há nada

mais cheiroso e saboroso.

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Magno 42 anos

Nas asas do MagnoMágico de Oz

Foi como uma conversa aber-ta, amistosa, entre grandes ami-gos. Na verdade, foi mesmo en-tre grandes amigos. Afinal, de um lado estava a diretora do Magno, Myriam Tricate; de outro, os alu-nos da Unidade Campo Belo. Am-bos falando de um lugar especial em suas vidas, o Colégio Magno.

Foi dessa forma, de um jeito criativo e sensível, que a diretora Myriam foi homenageada por seus alunos, por meio de uma video-conferência.

Deixe de lado a tecnologia, que é apenas um meio que os alunos utilizam já habitualmen-te para se comunicar e aprender mais na Escola. O importante é a mensagem.

Os alunos do Campo Belo fizeram referência a um poema

que leram sobre escolas que podem ser gaiolas ou que po-dem ser asas. As crianças que participaram do encontro fi-zeram questão de deixar claro que sentem o Magno/Mágico de Oz como uma Escola que lhes dá asas para voar cada vez mais longe, uma Escola que conci-lia liberdade, criatividade, ci-dadania, conhecimento. A di-retora, emocionada, retribuiu. “O parabéns é para vocês. So-nhem muito alto, porque vocês realmente podem sonhar, estão preparados para isso”.

O Colégio Magno chega a seus 42 anos mais jovem do que nun-ca. Antenado com as novas tec-nologias, sem perder de vista a sua história e o comprometimen-to com a formação integral, man-tém sua proposta de ser uma Es-cola que “ensina a voar”.

No diálogo virtual, uma Escola que não é uma gaiola. Ao contrário, que dá asas para voar.

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Na sala de aula

Uma Escola

Entre as novidades que aguardavam os alunos do Ensino Fundamental II, no início deste ano, estavam novas aulas — entre elas, dois horários semanais de-dicados inteiramente à produção de textos.

Com isso, a Escola deu um sinal claro da crescen-te prioridade que a formação de leitores e escritores fluentes vem ocupando em seu projeto pedagógico.

Isso vale para todas as séries e etapas, a começar da Educação Infantil, quando as crianças progressiva-mente entram em contato com a língua escrita e, de forma natural, começam a ler e escrever. A linguagem oral e escrita é trabalhada em todas as situações, nos projetos interdisciplinares, sempre de forma próxima ao universo da criança e em situações reais de uso.

No Ensino Fundamental I, a produção textual vem ganhando também uma nova dimensão.

Com o apoio da assessoria externa de Christina Batista Juliano, que realiza uma ampla formação para os professores do Magno, os alunos vêm sendo esti-mulados a ler e escrever cada vez mais e a trabalhar sobre as obras de formas diferenciadas. Sobretudo, vêm escrevendo mais e tendo um feedback mais com-pleto e exigente de seus textos.

que escreve!Os resultados já podem começar a ser observa-

dos, como na Mostra de Textos realizada em maio (veja box).

O mesmo ocorre no Ensino Fundamental II, com o aumento do tempo dedicado ao tema, o que permi-te o desenvolvimento de novas estratégias e, princi-palmente, a ampliação da produção de textos.

Ensino MédioEsse processo é coerente com o que os alunos

encontrarão no Ensino Médio, etapa em que as au-lasdeRedação,realizadaspelamanhã,sãocomple-mentadas por oficinas de escrita — sempre sob a coordenação de Carlos Eduardo Siqueira, o Cadu, doutor pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

Ao longo do Ensino Médio, os alunos apren-dem a se expressar no registro culto da língua nos principais gêneros, como o narrativo e o argumen-tativo — a partir de propostas muito envolventes, que os estimulam a se posicionar, como no caso de uma resposta ao texto sobre adolescentes do filó-sofoRubemAlves.

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Na sala de aula

Carta aosadolescentes

Os alunos do Ensino Médio têm no currícu-lo regular pelo menos cinco aulas semanais rela-cionadas à Língua Portuguesa, além da oficina de produção textual.

A estrutura do trabalho de redação do Mag-no conta com um diferencial muito importan-te. Os textos produzidos pelos alunos são anali-sados por três corretores externos, que os leem com o mesmo rigor que teria um examinador dos principais exames do País. Afinal, são pro-fissionais que efetivamente trabalham nas ban-cas de vestibulares das universidades.

Cada redação produzida é corrigida e co-mentada segundo critérios que estão claramen-te definidos (desde o Ensino Fundamental II), como coesão, clareza, correção, entre outros. Isso significa que os alunos e professores po-dem ter um referencial muito exigente, a análise isenta de quem não conhece o aluno e com um foco restrito à qualidade do texto.

Tudo começou com uma provocação feita por ninguém menos do que um dos maiores filósofos brasileiros vivos — Rubem Alves. No texto “Carta aos Adolescentes — o que mudou?”, Alves provoca a adolescência perguntando: “Quem são vocês? Digam--me as batalhas que vocês estão travando para que eu saiba quem vocês são”.

Poderia ser apenas um belo texto e ter gerado re-dações distantes. Mas, dentro da proposta da Oficina de Redação do Magno, a carta de Rubem Alves sen-sibilizou os jovens e gerou uma bela produção, que não apenas mostra a qualidade da produção textual, mas como os adolescentes são capazes de se posicio-nar criticamente.

A proposta era responder à intrigante carta do au-tor e questionar os pontos apresentados em sua nar-rativa sobre a adolescência e seus anseios, seu tempo, os desafios e a forma de relacionamento com a vida.

Seguem-se trechos de algumas respostas dos alu-nos à carta do autor:

“[...] Pense na história de todos os jovens, não só da periferia, que travam a luta individual para não su-cumbir às drogas e à violência. Dos jovens que, mes-mo tendo a oportunidade, não buscam atalhos para suas conquistas, porque ainda acreditam que é possí-vel construir um mundo melhor. De certo que tais his-tórias podem parecer menos inglórias ou românticas, mas ainda assim são histórias. Nossas histórias. [...]”

Ana Flávia - 1ª série A

“[...] Se quer saber, Rubem, eu travo minhas pró-prias batalhas e de ninguém mais, simplesmente por elas serem construídas com meus princípios, minha educação, meu respeito...[...]. Então, agora que res-pondi sua pergunta dizendo as batalhas que travo, quem eu sou?”

Laura - 1ª série B

“[...] Cada qual trava suas batalhas contra si mes-mo, contra o governo, contra a fome, contra as dro-gas. É verdade que elas divergem muito entre si, tra-zendo consequências e méritos diferentes para as pessoas, mas em sua essência, todas elas ajudam a pessoa a amadurecer dentro de sua própria batalha.”

Igor - 1ª série B

Todas as redações dos alunos do Ensino Médio são corrigidas por três corretores externos, com

experiência nos grandes vestibulares. Assim, professores e alunos têm um feedback dos textos

a partir de critérios como coesão, coerência, entre outros, levados em conta nos vestibulares.

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Fundamental I faz mostra de textosEscrever envolve conhecer a língua, organi-

zar as ideias, desenvolver um texto e, também, apresentá-lo para amigos, professores, pais.

Foi isso o que os alunos do Ensino Funda-mental I aprenderam, na Mostra de Textos, reali-zada no primeiro semestre deste ano.

A proposta envolveu uma cuidadosa pre-paração da exposição, em ambientes da Esco-la, utilizando trabalhos artísticos e de texto com base em temas explorados em sala de aula: co-leções particulares, as aventuras e o medo, po-esia, literatura, história do Brasil e tantos outros.

As produções expostas ao público possibili-tam aos alunos rever suas criações e conhecer as dos outros colegas, assim como avaliar sua evo-lução e seu percurso criativo.

Segundo a assessora pedagógica Christina Batista Juliano, o aluno produz textos para de-

terminado público, portanto, um leitor real. Ao expô-lo, ele se conscientiza da necessidade de revisar com cui-dado seu texto, de fazê-lo legível e compreensível e de adequá-lo às regras ortográficas, ao gênero e à situação.

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A Ciência que seaprende fazendo

Laboratórios de Ciências

No posto de gasolinha, muitas vezes ficamos des-confiados. Afinal, como se controla a qualidade de um combustível? Por que o álcool é misturado à ga-solina? Isso prejudica o motor? Por quê?

Essa questão atual e prática da vida urbana foi a deixa para interessantes pesquisas realizadas no labo-ratório de Química. Os alunos puderam mensurar o teor de álcool encontrado em diversas amostras de gasolina trazidas de diferentes postos da região.

Com balanças e outros instrumentos de precisão, os jovens prepararam a mistura, em proporções devida-

Quanto álcool vai na gasolina

Leonardo da Vinci dizia que aprender fa-zendo é uma das formas mais completas do conhecimento. Nos laboratórios de Ciências do Magno, os alunos vivem essa lição prati-camente todos os dias.Lá, as experiências realizadas estão liga-das às teorias estudadas em salas e tam-bém às problemáticas vividas em nosso cotidiano.Os laboratórios são frequentados por alu-nos de todas as idades, sempre de forma

complementar ao trabalho realizado em sala de aula.O uso é cada vez mais intenso. O 8º ano ga-nhou, em 2012, uma aula extra apenas para as práticas laboratoriais, especialmente as ligadas aos estudos sobre o corpo humano. No Ensino Médio, a ciência ajuda a enten-der problemas do cotidiano que afetam a todos, como a produção de combustíveis. Veja alguns dos trabalhos recentemente de-senvolvidos pelos alunos.

mente orientadas pela professora, realizando a obser-vação, a pesagem e o cálculo das medidas encontradas.

Vale lembrar que a porcentagem-padrão de 18% a 24% de álcool na gasolina é regulamentada por lei. O que ocorre é a alteração desse percentual, em alguns postos, acarretando danos ao veículo, ao meio am-biente e ao bolso do consumidor.

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Embora o Magno tenha espaços completos de pesquisa, é possível fazer ciência até mesmo na cozi-nha. Tanto é verdade que os alunos do Ensino Funda-mental foram à cozinha experimental do Magno para estudar com os alunos as algas, a partir de seu valor para a culinária — descoberto há centenas de anos pelos orientais.

Ao estudar o reino protista, nas aulas de Ciências, os alunos aprenderam sobre o valor nutricional das algas e seu uso na alimentação. Da teoria à prática, foram à cozinha experimental para manusear e de-gustar algumas variedades de algas comestíveis mais usadas na gastronomia, como a ágar-ágar, a nori, uti-lizada no preparo do sushi, e a kombu e a wakame, duas algas que fazem parte de pratos chineses e japo-neses, como sopas, carnes e legumes.

Isso é que é o sabor de aprender.

A ciência se faz também na cozinha

Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental puse-ram a mão na massa, ou melhor, no coração. Para en-tender melhor a anatomia desse órgão vital, as turmas puderam manipular corações de porcos nas aulas práticas no laboratório de Ciências.

Essa atividade permitiu estudar mais profundamente alguns assuntos já vistos em sala de aula, como as coro-nárias, os átrios, os ventrículos, as artérias e as câmaras.

Assim, observando de perto os detalhes, ficou muito mais fácil entender a importância desse órgão vital para seres humanos e animais.

Anatomia deum coração

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Ano Internacional das Cooperativas

Todo mundo já ouviu falar do fantás-tico mundo das formigas, e de como for-mam uma sociedade perfeitamente orga-nizada, cooperando naturalmente com a finalidade de preservar a espécie. Agora, os alunos do Mágico de Oz conhecem as características científicas do formigueiro, mas não apenas por estudá-las com li-vros: na verdade, conhecem bem como é um formigueiro por dentro!

Não, ninguém encolheu. Isso foi possível com em uma saída pedagógica, com a visita a um formigueiro gigante, na Cia. dos Bichos, minifazenda locali-zada em Cotia.

Essa atividade, ligada a uma série de reflexões e trabalhos sobre o Ano Internacional das Cooperativas, traba-lhado pelo Programa de Escolas Asso-

Um formigueiro visto por forae por dentro

ciadas (PEA) em 2012, organização da qual o Magno faz parte e tem em sua diretora, Myriam Tricate, a coordena-dora nacional.

O “Formigueiro Gigante” foi a gran-de sensação para os alunos. Nele, as crianças puderam conhecer um tipo de vida em comunidade, com explicações dadas por monitores. Viram como são os canais que compõem internamente o formigueiro, como a espécie se divide em diferentes funções, como se alimen-tam e protegem sua rainha.

Todos saíram com a certeza de que as formigas não são seres indefesos. Ao contrário, a forma pela qual cooperam entre si as tornam uma das espécies com maior capacidade de sobrevivência, na natureza, em qualquer ambiente.

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2012 é o Ano Internacional das Cooperativas

Como uma das Escolas in-tegrantes do Programa das Es-colas Associadas à UNESCO, o Magno/Mágico de Oz organiza parte de suas ações formati-vas seguindo os temas propos-tos nos anos internacionais da UNESCO. Em 2012, por exem-plo, foi a vez de trabalhar den-tro do Ano Internacional das Cooperativas.

Ao propor o tema, a in-tenção da UNESCO foi cha-mar a atenção para essa for-ma de organização humana que, em todo o planeta, tem grande impacto na redução da pobreza, na geração de renda e na integração social. Daí a visita ao “formigueiro”

da Cia dos Bichos. Esta foi a forma de aproximar um tema tão complexo, estabelecen-do elos com os interesses das crianças. Formigas, abelhas e outros insetos caracterizam-se por serem organizações esta-belecidas a partir da coopera-ção, cujo principal objetivo é a sobrevivência da espécie.

A saída pedagógica está ligada ao Ano Internacional das Cooperativas,

instituído pela UNESCO

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Tecnologia

Até algum tempo atrás, a tecno-logia na Escola poderia ser resumi-da a duas palavras: computadores e internet. A evolução tecnológi-ca vem fazendo que esse dicioná-rio básico da informática cresça ra-pidamente. Coloque em seu dia a dia dois novos termos que vêm sendo pronunciados com frequên-cia pelos alunos do Magno: QrCo-deseRespondedores.

QRCodesParecia que estava haven-

do uma gincana. Jovens cor-

QrCodes erespondedores

rendo por toda a Escola, com-pletamente mobilizados. Não estavam atrás de nenhum te-souro, apenas de novos conhe-cimentos em Matemática. As-sim foiaTrilhaQRCodes,umatecnologia que permite que um símbolo lido pela tela de um celular, tablet ou outro dispo-sitivo móvel de internet, ime-diatamente leve ao acesso de informações virtuais.

Assim, após assistirem à apresentação da proposta, em sala de aula, as equipes percor-

Nem mesmo o sinal do intervalo foi capaz

de fazer os alunos pararem. O desafio mobilizou a todos.

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reram uma trilha de QrCodes. Escaneando o símbolo, encon-traram os enigmas matemáticos a serem resolvidos. A cada alter-nativa respondida seguiram para outro totem, em outro local da

quiseram participar. A atividade unindo tecnologia e matemática agradou a todos.

RespondedoresOutra tecnologia que vem

sendo bastante utilizada é a dos Respondedores, ferramentas deresposta on-line a questões, per-mitindo a análise e a resolução em tempo real.

Os alunos do 8º ano utilizaram os respondedores para entender melhor a reforma ortográfica. Em forma de quiz, as questões, base-adas em provas de grandes uni-versidades brasileiras, foram o desafio para que os alunos pes-quisassem um aplicativo com as novas regras. O mesmo recurso vem sendo utilizado por alunos de todas as idades - até mesmo os pais o testaram na apresenta-ção do curso High School Magno neste ano.

Com essas e outras atividades, a Escola oferece um caminho cla-ro de como utilizar as novas tec-nologias para estimular a aprendi-zagem. Este é definitivamente um caminho sem volta.

Escola, e assim sucessivamen-te, até finalizarem a participa-ção. Nem mesmo o sinal do re-creio foi capaz de fazê-los parar, e foi preciso repetir a atividade com outras turmas, que também

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Robótica

Desafiando as

leis da Física

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Parece uma cena de ficção científica. No longo tri-lho, iluminado com fios de LED, pequenas miçangas coloridas são transportadas. Os obstáculos são mui-tos, na estrutura projetada para alcançar dez metros de comprimento.

Este é o desafio que os alunos estão buscando vencer,nonovoprojetodocursodeRobótica.

Para isso, os alunos, com idade entre 7 e 13 anos, devem criar soluções mecânicas com o auxílio da gra-vidade, aplicando conceitos da Física, como o movi-mento cinético e potencial.

A proposta é, a partir de módulos projetados por cada grupo, utilizar estratégias diferentes para viabi-lizar o transporte das miçangas, em um circuito cada vez mais extenso e dinâmico. As energias alternativas serão envolvidas ao longo do projeto, tornando as so-luções ainda mais complexas.

Criatividade, habilidade, raciocínio e concentração são alguns dos aspectos desenvolvidos nesta ativida-de que, além das habituais peças de lego, também utiliza materiais reciclados, como garrafas pet trans-formadas em cilindros.

Os grupos, formados por diferentes faixas etárias, têm a possibilidade de trabalhar conforme o grau de complexidade adequado para cada turma — e esta é umadasvirtudesdosprojetosdeRobótica.Ninguémfica de fora e todos aprendem demais.

Desafiando as

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Magno High School

Shake hands with your future

Novas turmas começaram o Magno High School, em 2012. Com isso, contando com as duas turmas que recebem seus diplo-mas neste ano, 8 turmas atual-mente cursam o programa que lhes dará direito a um diploma válido também nos Estados Uni-dos, ao final do Ensino Médio.

O programa do Magno é reco-nhecidamente um dos mais bem--sucedidos no Brasil, conforme atestam os dados de desempenho dos alunos, produzidos pela pró-pria Texas Tech University.

É um mérito da Escola, dos professores e, sem dúvida, tam-bém dos alunos — que se supe-ram e demonstram um grande ganho de maturidade ao longo do programa que se torna cada vez mais exigente.

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Ocorre que, no mundo todo, a demanda por mais conhecimen-to vem estimulando as institui-ções de ensino a apertar o ritmo — e isso trará consequências tam-bém para o Magno High School. O Texas acaba de divulgar que o exame realizado pelos alunos, de-nominado Taks, agora será substi-tuído pela avaliação Staar.

Isso significa que novos con-teúdos serão levados em conta, como História e Geografia mun-dial, ampliando a formação dos alunos. Basta dizer que, se antes havia 4 avaliações principais fei-tas pela universidade norte-ame-ricana, agora são 12.

Os alunos do Magno High School estarão preparados.

O Magno High School iniciou este ano com muitas novidades,

além do incremento tecnológico nas aulas, comandadas pelo esti-lo dinâmico e inconfundível dos professores, que com sua baga-gem internacional dão um toque diferenciado ao curso.

Com o crescimento, o Mag-no High School conta com uma nova professora, Ms. Elizabe-th Miller, de Ohio, Estados Uni-dos, que, além de Writing, tam-bém dá aulas de English para os “freshmen”, como são chamados os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

Como os demais, Elizabeth também é nativa de países an-glo-falantes, o que certamente traz um novo imput ao aprendi-zado dos alunos, que se acostu-mam às diferentes dicções da lín-gua inglesa.

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NovidadesAs novidades começaram com

um upgrade na infraestrutura tec-nológica do curso. Agora, cada aluno trabalha com seu próprio notebook, já que o modelo do High School se caracteriza pelo uso intensivo dos recursos virtuais.

Os novos recursos já estão sendo utilizados, por exemplo, nas aulas de Speech, nas quais os alunos fazem apresentações em vídeo defendendo oralmente suas propostas, com argumentos e uma exposição clara de ideias, que são enviados para análise da equipe norte-americana.

A partir deste 2012, também, os freshman contam com uma nova matéria em seu currículo: Writing, que oferece uma base ainda mais sólida ao curso de Literatura, com duração de três anos. A introdução dessa disci-plina segue orientação do esta-do do Texas, que, após análise

Uma reunião showvolvendo a expressão no idioma e também de gestos, muitas vezes motivo de gafes imperdo-áveis. Também destacaram a importância do conhecimento em Literatura Americana, que tem muitas citações utilizadas no dia a dia da vida acadêmica e profissional dos norte-ame-ricanos. Somente as entenderá quem tiver co-nhecimento sobre o assunto.

Os pais e seus filhos utilizaram os respon-dedores para participar de um divertido quiz de conhecimento sobre os professores e, pelo visto, saíram convencidos de que as aulas do High School são interessantes e dinâmicas.

curricular global, imprimiu uma exigência ainda maior na escri-ta. Com as aulas de Writing, os alunos do Magno High School terão todo o suporte necessário para cumprir o currículo com a mesma desenvoltura de um alu-no norte-americano, nessa for-ma de expressão.

A reunião do High School mostrou aos pais, na prática, como são as aulas de seus fi-lhos no primeiro ano do curso. A ideia era que eles vivenciassem as aulas e conhecessem me-lhor os professores e a maneira como condu-zem o trabalho.

Os professores Mr. DuPen, Mr. Loch e Ms. Liss falaram sobre as peculiaridades de suas aulas e mostraram que o High School vai além do conteúdo programático, procurando desta-car as diferenças culturais em diversos países da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos, en-

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Ensino de línguas

Consolidandoconhecimentos

No segundo sábado de junho, os alunos do Ensi-no Fundamental I passaram, pela primeira vez, por uma avaliação diferente. Trata-se do Consolidation Activity, um diagnóstico periódico do aprendizado

de inglês, que permite à Escola, aos professores e às famílias acompanhar muito de perto o desenvolvi-mento da aprendizagem em língua inglesa.

Essa estratégia de avaliação começou a ser im-plantada há dois anos, no Ensino Fundamental II, e se mostrou muito bem-sucedida.

Periodicamente, os pais recebem um relatório do avanço de seus filhos nas dimensões básicas da profi-ciência trabalhadas no Magno — writing (escrita), lis-tening (escuta), speaking (fala) e reading (leitura). Os resultados são utilizados principalmente pela equipe de Inglês, que pode desenvolver um curso mais foca-do e elevar o nível de todos os alunos.

Por isso, o Magno resolveu estender o processo também ao Ensino Fundamental I — afinal, a ênfase no ensino desse idioma-chave para o mundo globa-lizado se inicia ainda na Educação Infantil.

As provas mobilizaram uma grande logística, in-cluindo a participação de toda a equipe de Inglês, professores do High School, Coordenação e profis-sionais da Comunicação.

Veja nas fotos alguns momentos da última avalia-ção realizada.

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Receita de aprendizadoNão é apenas no Inglês que o Colégio

Magno vem apostando, no ensino de línguas. Cada vez mais o Espanhol ganha relevância, e deverá ter, em breve, também as certificações de proficiência com meta para seus alunos.

Assim como no caso da língua inglesa, a metodologia da Escola busca situações reais de uso, nas quais os alunos aprendem a se expressar nesse idioma, que é um dos mais falados do mundo e fundamental para as tro-cas culturais e econômicas com os países ibe-ro-americanos, que vêm crescendo.

Neste semestre, por exemplo, os alunos foram à cozinha experimental do Magno pre-parar e degustar comidas típicas espanholas. Além de estudar e pesquisar nos livros e na internet, também se lançaram na preparação de algumas “tapas y bocadillos”, pães com frios e queijos diversos, que eles degustaram na cozinha experimental.

A atividade teve como propósito ampliar o vocabulário de alimentos dos alunos de Es-panhol. Para isso, todos foram convidados a mergulhar na vasta e apreciada gastronomia da Espanha.

Libro de RecetasO mesmo atrativo gastronômico foi utiliza-

do para a preparação de um livro de receitas.Você sabe fazer uma boa paella valencia-

na? E um rabo de toro? Pois os alunos do 7º ano podem não saber fazer, mas foram eles que escreveram textos que compõem o Li-brodeRecetas,presentedadopelos jovensàs suas mães, em maio.

Para conhecer os verbos no imperativo afirmativo, os alunos empregaram essa forma verbal num livro de receitas virtual, com recei-tas da culinária espanhola.

As receitas, cujos temas foram escolhi-dos por turmas, inclui Tapas, Plato Principal e Postres (doces). Nunca foi tão prazeroso ampliar o conhecimento sobre o idioma es-panhol, desenvolvendo vocabulário e apren-dendo regras gramaticais.

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De Portinari a Jorge Amado:ampliando o repertório cultural

Cultura

Alunos do 1º ano do Ensino Médio visitaram os painéis Guerra e Paz, de Cândido Portinari, no Me-morial da América Latina, uma oportunidade rara para conferir de perto a exposição com os painéis, que por 50 anos ficaram na sede da ONU, em Nova York.

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O contato com a obra se iniciou com a exibição do filme “A Guerra e a Paz”, com texto de Fernando Brandt e interpretação de Milton Nascimento, no lo-cal onde se via, frente a frente, os gigantescos painéis Guerra e Paz.

Os alunos puderam ampliar ainda mais os conhe-cimentos sobre a obra e seu autor através da visita à galeria, que reuniu cerca de cem estudos prepara-tórios feitos por Portinari, nunca antes exibidos. No ateliê, foram convidados a retratar, em forma de de-senhos ou colagem, o sentimento causado pela obra Guerra e Paz.

A experiência mostrou que conhecer Cândido Portinari é entrar em contato com a história do Brasil, por meio de um legado artístico que inclui quase cin-co mil obras, de pequenos esboços a gigantescos mu-rais. Um orgulho para o País.

No final do semestre, também, as turmas do Ensi-no Médio foram ao Museu da Língua Portuguesa para visitar a exposição “Jorge Amado e Universal”. Os alu-nos se surpreenderam com a diversidade de informa-ções em ambientes cuidadosamente preparados, cada um retratando aspectos marcantes da vida do autor. Fotos, gravuras, reportagens, vídeos, áudios, arranjos de candomblé, garrafas de azeite de dendê, trechos de obras, fitinhas do Bonfim... tudo sugeria caminhos para se conhecer melhor Jorge Amado, e os alunos aproveitaram ao máximo mais essa oportunidade.

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Esportes

Foi um evento cheio de surpresas e com a colabo-ração, literalmente, de todos.

Do hino cantado à capela com a participação rit-mada do público ao laboratório sonoro realizado pe-los alunos; da dança das meninas do jazz ao hastea-mento da bandeira, feito a muitas mãos pela equipe de esportes do Magno, tudo simbolizou a força do traba-lho conjunto, no Ano Internacional das Cooperativas.

Assim começou o evento esportivo mais espe-rado do ano no Colégio: as Olimpíadas Magno, este ano na 32ª edição.

Foi um evento emocionante e humano, no qual pais, familiares, alunos e professores atuaram juntos.

Os números musicais foram coordenados pelo ma-estro Uirá, como foi o caso da apresentação dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, que saíram do meio da plateia produzindo música a partir de canos lumi-

OlimpíadasMagno 2012nescentes, com um belo efeito sonoro e visual.

Do mesmo modo, as meninas do jazz fizeram uma performance especial, ao final da qual representavam o logo do Ano Internacional das Cooperativas.

Para finalizar o espetáculo, o público se entusias-mou com a volta olímpica e o acendimento da Pira Olímpica pelas mãos de dois dos mais respeitados atletas brasileiros da atualidade, os irmãos Daniele e Diego Hypólito.

Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 20 Escolas participaram de oito modalida-des esportivas diferentes, todas elas arbitradas por ju-ízes oficiais das respectivas federações.

Paralelamente, o Colégio promoveu as Olimpía-das Internas, um evento que reúne alunos do 2º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, numa disputa que visa promover a integração entre as turmas de diversos anos.

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Supersábado!

Esportes

Realizadonodia19demaio,oSupersábado,comoé conhecido, reúne, simultaneamente, nove atividades diferentes: Esgrima, Judô, Ginástica Olímpica, Xadrez, Tênis de Mesa, Escalada, Natação, Balé e Circo.

Divididas em categorias (Escolinha, Mini, Mirim, Infantil, Infanto e Juvenil), de oito modalidades es-portivas diferentes, as provas foram arbitradas por juízes oficiais das respectivas federações.

Uma verdadeira maratona esportiva envolvendo alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 20 escolas participantes.

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Com o corpo, a mente, o coração: diversas modalidades esportivas, danças e jogos

envolveram crianças e adolescentes

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De repente, no mar, um bando de golfinhos na-dam com filhotes recém-nascidos. Ou um carangue-jo muito vermelho move-se no mangue. Que tal uma dança típica ou uma degustação de ostras recém--pescadas?

É impossível quantificar as novas experiências adquiridas pelos alunos em viagens de Estudo do Meio realizadas ao longo do ano, como é o caso da viagem à Ilha do Cardoso.

Foi com este espírito, o da descoberta, que os alunos do 7º ano realizaram a viagem anual de Es-tudo do Meio a Iguape, Cananeia, Ilha do Cardoso e Ilha Comprida.

A viagem de estudo conduziu os viajantes por grandes desafios: em Iguape, foram até o Morro do

Aventura e descobertasna Ilha do Cardoso

Estudo do Meio

Espia, visitaram o Museu Histórico e Arqueológico e o S.O.S Mata Atlântica.

A partir de Cananeia, seguiram para a Ilha do Cardoso e, no coração da Mata Atlântica, desbrava-ram a restinga e se aventuraram na exploração de um manguezal. Em Ilha Comprida, participaram de atividades nos Sambaquis e, para fechar com chave de ouro a programação, degustação de ostra!

Além de ampliar os estudos na área de Ciências, os alunos levam para casa uma grande lição: o co-nhecimento. Uma ferramenta indispensável para aprender a respeitar o que é diferente.

Na viagem para a Ilha do Cardoso, os alunos tiveram muitas experiências de vida inéditas,

como a rara observação de golfinhos e seus filhotes, a degustação de ostras na área de cultivo, a

exploração do manguezal, entre outras.

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Ex-alunos

Experiência

No próximo mês de janeiro, o aluno de Econo-mia da Universidade de São Paulo, Bruno Blumes Byrro, viverá uma experiência de dar água na boca de qualquer aluno brasileiro. Aos 21 anos, embar-ca para Bruxelas, na Bélgica, onde viverá por seis meses. Selecionado para um programa internacio-nal de empresas júnior, Bruno terá como desafios desenvolver projetos reais para empresas reais da comunidade europeia. Embora ainda sequer tenha se formado, experiências como esta darão a Bruno um background que poucos profissionais de sua área têm.

A oportunidade não caiu no colo de Bruno. Foi conquistada. Aprovado na Faculdade de Economia da USP em 2010, depois de ter entrado na Escola Politécnica da mesma universidade dois anos antes, Bruno logo foi atraído pela reconhecida empresa--jr. da FEA-USP, tornando-se assistente do presiden-te, depois vice-presidente e agora presidente da or-ganização.

Empresas Jr. são instituições independentes criadas pela primeira vez na França, em 1967, jus-tamente para dar aos alunos de Economia e Admi-nistração a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos cursos acadêmicos, em projetos de consultoria para pequenas e médias empresas. São totalmente compostas e geridas por alunos de graduação — a ponto de o presidente ter inclusive responsabilidade civil sobre seus atos. Ou seja, é coisa séria, que nunca intimidou Bruno, ex--aluno do Magno, que entrou na Escola ainda no Ensino Fundamental I e só saiu para ingressar, sem escalas, na POLI-USP.

Esse perfil empreendedor e versátil de Bruno foi revelando-se ao longo de sua vida. Dono de in-glês fluente, a que atribui ao foco dado pelo Mag-

no no ensino de língua, e com boa capacidade de expressão — o que relaciona também às atividades desenvolvidas no tempo de colégio, em especial no curso de Teatro —, Bruno sempre foi participati-vo. “Eu participava de tudo: fiz 3º +, participava da comissão de formatura, estive em todos os English Festival Night”, recorda.

Agora, já vislumbrando o final da faculdade, o ex-aluno do Magno começa a pensar mais efetiva-mente no mercado de trabalho, que começa a bater em sua porta. “Tive já convites, mas quero viver an-tes a experiência internacional”, conta. Assim, de-pois que tiver voltado, estará mais do que pronto para ganhar o mundo.

internacional Aos 21 anos, o ex-aluno Bruno embarca para Bruxelas, na Bélgica, onde viverá por seis meses, selecionado para um programa internacional de empresas júnior.

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PEA-Unesco

O Colégio teve a honra de receber, um time de educado-res de peso: o Magno sediou o Encontro de Coordenadores Re-gionais do Programa das Esco-las Associadas à Unesco.

O encontro teve grande im-

Coordenadores doPEA vêm ao Magno

portância, tanto do ponto de vista institucional quanto peda-gógico: foi o momento de con-solidar as ações previstas para o PEA, que é o braço da Unesco na educação e vem se fortalecendo muito no Brasil.

Todas as escolas associadas se caracterizam e diferenciam por trabalhar sobre os princípios da Unesco, tais como direitos huma-nos, sustentabilidade, respeito à diversidade, valorização do pa-trimônio histórico, entre outros. Desde que assumiu, Myriam vem trabalhando para dar ao progra-ma um peso institucional à altura do trabalho desenvolvido.

O Encontro dos Coordenado-res Regionais teve o objetivo, jus-tamente, de alinhar os principais para 2012, que é o Ano Interna-cional das Cooperativas e tam-bém o Ano Internacional da Ener-gia Sustentável para todos.

De todos os 14 representantes regionais do PEA, apenas quatro não puderam estar presentes. Além das discussões técnicas, os coorde-nadores — todos diretores de Esco-las muito importantes, em seus es-tados de origem — não quiseram perder a oportunidade de conhe-cer também algumas instalações do Magno. Como o tempo era cur-to, a visita se concentrou na Uni-dade Olavo, onde todos admiraram o Núcleo Ambiental, a Vila Oz e o Baby Oz, entre outros espaços.

Os coordenadores regionais, da esquerda para direita: Eldo Pena Couto, José Eugenio Barreto da Silva, Adriana Karam Koleski, Tales Cavalcante, Conceição Araujo, Claudia Chesini, Maria Cecília Ani Cury, Eliana Aun, Edson Franco e Myriam Tricate

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Sabor de olhos fechados

Mergulho na Escola? No Magno isso é possível, com o auxílio de professor especializado e equipa-mentos apropriados para essa prática esportiva. Além do mergulho, os alunos podem optar por outras ati-vidades no meio aquático, como canoagem para raf-ting e caiaque, sempre nas aulas de esportes radicais.

Os alunos do Full Time passaram por um desafio gastronômico nas aulas da cozinha experimental. A proposta era levá-los a experimentar vários tipos de ingredientes, ativar o seu paladar e, assim, começar a desmistificar o conhecido “não gosto”, tão frequen-te em seu dia a dia.

De olhos vendados, todos experimentaram e tive-ram que identificar itens como nozes, azeitonas, pepi-no, tomate, manjericão, doce de leite, banana e mos-tarda, entre outros, comuns nas aulas de Culinária.

A cozinha experimental do Magno é um espaço construído especialmente para as aulas de Culinária, contando com todos os itens necessários, além de es-pelhos que permitem a todos os alunos acompanhar as instruções dos professores e o passo a passo de cada prato.

Na Cozinha, estudam alunos como Luiza, do 6º ano. “Estou no meu terceiro ano de culinária e já aprendi a fazer muitas coisas. As que mais gostei de aprender fo-ram brownie e yakissoba.”

O mergulho é uma prática que exige (e desenvol-ve) autocontrole, precisão de movimentos, equilíbrio e disciplina, entre outras capacidades importantes. Ape-sar de chamados radicais, estes são esportes que po-dem ser praticados com total segurança e estimulam as práticas de vida saudável.

Mergulhando fundo

Full-time

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Música, maestro!De repente, a encantadora melodia de uma flauta

transversal ocupa os espaços do Colégio Magno. Logo em seguida, entra o sax, o clarinete, o trompete... sons de encher os olhos, o ouvido e o coração. Está forman-do-se a Orquestra de Sopros do Colégio Magno, o mais novo curso do Full Time, que está sendo um sucesso de público e crítica.

Aberta para alunos a partir dos 7 anos de idade, sem qualquer pré-requisito (como formação musical), a proposta da Orquestra de Sopros é iniciar os alunos em uma das mais clássicas e apaixonantes formações da música de câmara, com um repertório variado e

Full-time

motivador. Com a batuta, está um profissional mais do que qualificado: o maestro Domingos Elias, clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.

Projeto antigo do Magno, a Orquestra teve sua che-gada antecedida por cuidadosa preparação. A Sala de Música foi totalmente reformada para receber o cur-so, com um novo projeto acústico, recursos pedagógi-cos e um conjunto completo de instrumentos — como sax alto e sax tenor, flauta transversal, clarinete, trom-pa, trompete, tuba e trombone. Quem não quiser tocar os instrumentos de sopro certamente se encontrará na percussão, que também fará parte do trabalho musical.

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