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1 Uma escola que se renova sempre Tempo de autonomia Magno High School: a primeira turma se forma Uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Dezembro de 2012

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Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

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Page 1: Revista Colégio Magno/Mágico de Oz

1Uma escola que se renova sempre

Tempo de autonomia

Magno High School: a primeira turma se forma

Uma publicaçãodo Colégio Magno/Mágico de OzDezembro de 2012

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Myriam TricateDiretora do Colégio

Magno/Mágico de Oz

Uma escola para a vida toda em qualquer parte do mundo

H á muitas razões pelas quais uma família define a escola com a qual compartilhará a educação de seus filhos. Sem dúvida, a qualidade do

trabalho pedagógico é um dos fatores. Contudo, se esta é uma condição neces-sária, não é suficiente. Um verdadeiro projeto educativo prepara para a vida, envolvendo valores, cultura, competências, amadurecimento emocional, senti-do de cidadania, cuidados com o corpo... e muito, muito mais.

A comunidade do Colégio Magno é assim: são pais e mães que exigem qua-lidade acadêmica, mas sabem que a parceria com a Escola se estende por todas as etapas do desenvolvimento da criança e do adolescente. A grande maioria de nossos alunos entrou no Magno/Mágico de Oz ainda criança, no Baby Oz ou nos primeiros anos da Educação Infantil, e conosco permanece até o final do Ensino Médio.

Aqui, foram estimuladas desde cedo a ganhar progressiva autonomia, a experimentar, a desenvolver fortemente a criatividade e o raciocínio lógico, a se expressar por diversas linguagens — pela escrita, pela arte, pela música —, a utilizar a tecnologia como ferramenta de aprendizagem, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Há, portanto, uma relação de confiança, de parceria, de construção de pro-jetos, o que nos orgulha e motiva muito, enquanto educadores, especialmente porque sabemos quanto é complexo educar — educar para a vida — hoje.

No mundo contemporâneo, “educar para a vida toda” vem adquirindo no-vas conotações. Apenas um exemplo: ninguém mais pode se considerar prepa-rado se não dominar (dominar mesmo) a língua inglesa. Para aprender, para trocar informações, para consumir e produzir cultura, para dialogar, para viajar, para trabalhar, a proficiência no uso da língua inglesa se tornou parte relevante e indissociável de um projeto pedagógico que se queira completo.

O Magno/Mágico de Oz, escola contemporânea e aberta, sempre deu muita importância ao ensino do idioma, e não se contentou em oferecer uma for-mação escolar. Ao contrário: a perseguição de um nível elevado de domínio da língua nos levou a estender o projeto por todas as etapas escolares (desde o início da Educação Infantil) e a introduzir parâmetros confiáveis para aferir a qualidade do nosso trabalho. Daí a realização de dois exames de proficiência (o PET e o FCE), ambos de credibilidade incontestável, realizados por nossos alunos na própria Escola e validados pela Universidade de Cambridge.

A qualidade desse trabalho vem tornando possível assumir novos desafios, como a criação do Magno High School, que forma em 2012 sua primeira tur-ma com dupla certificação, com diploma válido no Brasil e nos Estados Unidos.

Por tudo isso, o Colégio se orgulha de vir se tornando, ao longo dos últimos anos, não apenas uma Escola para a vida toda, mas uma escola internacio-nal, para todas as culturas. Cada vez mais, estudam aqui ingleses, franceses, espanhóis, latino-americanos, coreanos e alunos de outras nacionalidades, que encontraram no Magno/Mágico uma instituição de ensino aberta, inter-nacionalizada, que prepara seus alunos, sim, para viver e se realizar em um mundo que não se mede mais em quilômetros, mas em horas de voo, onde a cultura trafega na velocidade de um e-mail, onde o conhecimento é a chave para uma vida plena de realizações.

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RealizaçãoPalavra Prima

Comunicação do Magno

Jornalista ResponsávelPaulo de Camargo - Mtb 21.761

FotosEquipe do Magno

Eliana Fonseca

Ilustrações arquitetônicas

e projeto: Adriana Freyberger

Aluno Luca Pucci

Produção GráficaFernando Neves de Andrade

Esta revista é uma publicação

do Colégio Magno/Mágico de Oz

Unidade Campo Belo

(Ed. Infantil e da 1ª à 4ª série

do Ensino Fundamental)

5041-2566

Unidade Olavo Bilac

(Berçário e Ed. Infantil)

5522-1555

Unidade Sócrates

(Ensino Fundamental

e Ensino Médio)

5685-1300

www.colmagno.com.br

[email protected]

Índice

Editorial 3

Tempo de Autonomia 5

Quem conta, reconta... Faz de conta! 9

15 anos de Campo Belo 16

Rádios e sismógrafos: a tecnologia no cotidiano 20

O Magno se renova... 22

Arte nada convencional 24

Mostra Interativa de Ciências 26

A Matemática das eleições 29

A Educação Infantil também vota 30

Viagem inesquecível 32

Ex-aluno: Alexandre Szapiro 34

Ensino Médio participa de Feira de Profissões na USP 36

Papo de Profissional 37

High School: diploma internacional 38

Uma cultura da língua inglesa 41

Magno Idols 42

Aprendizado de arrepiar 45

Full-Time: mil e uma habilidades 46

Ozlimpíadas 2012 48

Prêmio mais do que merecido 50

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Tempo de autonomiaNem bebês pequenos, tam-

pouco crianças grandes. Mas ainda usam fraldas, tomam ma-madeiras, mantêm hábitos que começam a deixar para trás. Afi-nal, como todos, querem ser cada vez mais autônomas, fazer mais coisas por si mesmas, ganhar o mundo. Assim são as crianças do Minimini e do Mini, etapas da Educação Infantil que começam a partir de 1 ano e 2 meses, no Má-gico de Oz.

O Minimini e o Mini são dife-renciais que mostram com perfei-ção um dos aspectos mais impor-tantes da perspectiva pedagógica adotada na Escola: a educação para a autonomia. Na maior parte das escolas, o berçário é um período prolongado, que vai até o início das primeiras séries da Educação Infantil, a partir do desfraldamento.

Minimini e Mini

Contudo, as crianças vivem um intenso processo de desenvolvi-mento nos primeiros anos de vida

e, de certa forma, sua potenciali-dade fica limitada na rotina de um berçário. Uma criança de 6 meses

A chegada à Escola já é um momento feliz... daqui a pouco tem aula de Música!

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é completamente diferente de uma criança de 1 ano, que já começa a andar. Pode mais, quer mais.

Daí a importância do traba-lho realizado no Minimini e no Mini. Nenhum momento de per-

Minimini e Mini

manência da criança na Escola é desprovido de significado peda-gógico, ou seja, é de simples cui-dado: todo o programa de traba-lho já segue o planejamento das demais séries da Educação Infan-

til. Há aulas de Música, Educação Física e Inglês, bem como muitas atividades de comunicação oral, letramento e matemática.

Evidentemente, tudo acontece de forma muito natural, de acordo com a faixa etária e dentro de seu universo de interesses, com his-tórias, brincadeiras e outras ativi-dades. Isso não significa que não haja intencionalidade pedagógica: há uma direção clara e um proces-so de acompanhamento da apren-dizagem, por meio dos portfólios individuais das crianças.

Vale lembrar, também, que to-das as características do projeto mais global do Magno/Mágico de Oz já estão presentes. É o caso do ensino de Inglês, que é diariamen-te trabalhado em sala de aula pe-las crianças do Minimini e do Mini.

A rotina do Mini e do Minimini é lúdica e plena de descobertas. Nestas brincadeiras,

as crianças exploram a água e a areia...

... agora, a fantasia leva para o mundo dos adultos. Que tal tirar do forno um prato delicioso?

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Depois da brincadeira, hora de uma comidinha de

verdade! Hummmm....

No restaurante do Mágico de Oz, como nos demais momentos, as babás acompanham de perto as crianças e estimulam a autonomia

Mas, além dos temas trabalha-dos nos projetos comuns da Edu-cação Infantil, há outro aspecto igualmente importante, um traba-lho individualizado que busca es-timular a conquista da autonomia, diz a diretora Cláudia Tricate Mal-ta: “Esta é a palavra-chave que ca-racteriza o Minimini e Mini”.

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Um bom banho e... uáa, que sono...

Após a refeição, escovar os dentes, com certeza...

Assim, sempre acompanhadas de perto, as crianças são incenti-vadas a subir as escadas andando (e não no colo das babás), comer utilizando talheres (sozinha), dei-xar para trás chupeta, mamadei-ra e outros objetos típicos do pri-meiro ano de vida, lavar as mãos, guardar a lancheira e organizar seu momento de refeição, seguin-do os mesmos procedimentos de todas as crianças da Educação In-fantil. Mas estão assistidas, acom-panhadas de perto, por professo-ras e babás.

Do mesmo modo, a socia-bilização é outro aspecto enfa-tizado, já que as crianças ainda vivem uma fase de grande ego-centrismo, natural nos primei-ros anos de vida. Começam a ter atividades conjuntas, a conviver com outras crianças, a participar de brincadeiras e atividades co-muns, o que traz reflexos impor-tantes sobre o seu comportamen-to e para a formação de atitudes.

Com isso, o Minimini e o Mini têm uma personalidade própria no projeto pedagógico do Mag-no, expandindo muito o universo de potencialidades da criança pe-quena — que já pensa como gen-te grande.

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Minimini e Mini

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Branca de Neve - Minimini e Minieu vou, eu vou!Durante o projeto, as crianças que trabalharam sobre a história de Chapeuzinho Vermelho foram à cozinha para estudar receitas que agradassem à vovozinha. Prepararam doces e quitutes e, medindo, pesando, calculando proporções, aprenderam também Matemática, elaborando gráficos. Acima de tudo, viveram a história como se fos-sem personagens dela.

Projeto - Educação Infantil

Quem conta, reconta... faz de conta!

Era uma vez um lobo, um pé de feijão e um gigante, uma princesa, um macaco, um flautista, um boneco de madeira falante, sete anões, uma tartaruga e uma lebre, um gato que calçava bo-tas, uma menina que usava um chapeuzinho ver-melho... Era uma vez crianças envolvidas, motiva-das, curiosas, investigativas, numa aventura plena de descobertas. Era uma vez um trabalho pedagó-gico que mostrou o imenso potencial de uma edu-cação que parte do universo infantil para propor desafios, oportunidades de expressão, vontade de aprender mais e mais.

Assim foi o projeto Quem Conta, Reconta... Faz de Conta, que envolveu todas as turmas da Educação In-fantil ao longo do segundo semestre.

A proposta de se trabalhar com contos infan-tis tem razão de ser: as muitas formas de explo-ração de cada história abrem um infinito univer-so de possibilidades pedagógicas. Afinal, histórias são pontes; são laços entre o narrador e o ouvin-te, entre o real e o imaginário, entre o passado, o presente e o futuro; são elos que se constroem e reconstroem entre seres humanos, em um proces-so sem fim.

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João e o pé de feijão - AlfaEscalada de aprendizagemA mesma curiosidade sentida por João, ao ver aquele pé de feijão gigantesco que subia à sua frente, mo-tivou as crianças a uma escalada de aprendizagens, no Alfa. Entre muitas atividades, os alunos acompa-nharam centímetro por centímetro o crescimento de pés de feijão que ajudaram a plantar, e simularam os gigantes nas aulas de Educação Física. Além disso, desenharam castelos e descreveram como seria a vida nesses lugares fabulosos.

Quem Conta, Reconta... Faz de Conta

Mil e uma descobertasEm cada um dos projetos, foram desenvolvidas ações peda-

gógicas em áreas como:• atividadesdeMúsicaeEducaçãoFísica,vivênciasapresenta-

das nos jogos dramáticos, que levaram os alunos a criar situ-ações imaginárias e encenações representativas;

• aexploraçãodetodasasdimensõesartísticas;• oaprendizadoeoexercíciodalínguaoraleescrita,conforme

a faixa etária;• acompreensãodeconceitosnasáreasdeCiênciaseMatemá-

tica, entre outros;• ousodediversosrecursos.Algunsdoscontosapresentadosfa-

voreceram, também, o acesso a computadores e outros recur-sos tecnológicos, como tablets, lousa digital, respondedores;

• otrabalhocomalinguagemeacomunicação.Osalunostive-ram intenso contato com textos, livros, filmes e situações que requerem o uso da linguagem oral e escrita;

• atividadesdeexploraçãosensorial,todootempo.

A riqueza imaginativa dessas histórias contadas há séculos man-tém seu encantamento, passan-do de geração em geração. Quem não queria possuir uma bota de sete léguas, ou encontrar prínci-pes encantados; quem não queria ter uma varinha de condão?

As histórias de fadas foram um passaporte livre para o mundo da criança e para muitas aprendiza-gens, em todas as áreas do conhe-cimento: Matemática, Ciências, Artes e, especialmente, o letra-mento. As crianças leram e es-creveram muito, empolgadas por expressar o que sentiram e apren-deram no projeto.

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A galinha ruiva - Minimini e MiniQuem me ajuda a assar esse pão?Quem vai ajudar a Galinha Ruiva a preparar um pão quentinho? Todos sabem: ninguém quis ajudá-la. Na verdade, os alunos do Mágico de Oz ajudaram sim, e fizeram muito mais. Deliciando-se com a história, as crianças trabalharam nas di-ferentes áreas: aprenderam sobre proporções e pesagem, estudaram os diferentes alimentos, jogaram dominós com texturas e, claro, trabalharam muito sobre um valor fundamental: a colaboração.

Histórias para todosUma das características mar-

cantes da proposta do Quem con-ta, reconta... faz de conta! foi a grande diversidade de histórias e atividades. Foram escolhidas 32 histórias, uma para cada turma.

O suspense começou no pró-prio momento da escolha. Com uma espécie de roleta de sorteio, criada pela Escola para que as crianças começassem a entrar no clima do que estava por vir, cada um ficou sabendo a história ma-

ravilhosa com a qual iria trabalhar ao longo das próximas semanas.

Depois de introduzidas às his-tórias, contadas à exaustão, as crianças desenvolveram um con-junto de atividades, sempre ins-piradas pelos contos. João e o Pé de Feijão inspirou, por exemplo, estudos de ciências sobre o cres-cimento das plantas. A Lebre e a Tartaruga, bem como Rapun-zel, motivaram, entre outras coi-sas, deliciosas atividades físicas e reflexões sobre qualidade de vida.

Branca de Neve permitiu identifi-car sentimentos como os que ca-racterizavam os anões. O que dizer das releituras da obra de Gustavo Rosa e Aldemir Martins, retratan-do gatos, trazidas pela leitura de O Gato de Botas?

As histórias — como as sele-cionadas para o projeto — trazem saberes e experiências acumula-dos por várias gerações. Oferecem exemplos de modelos e papéis que, desde a infância, facilitam a relação das crianças com o mundo.

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Flautista Mágico - Jardim IIExtra! Extra! Os ratos invadem a cidade.O Flautista de Hamelin foi capaz de provocar um intenso noticiário na sala do Alfa. Pelo menos é o que se pode depreender do jornal inteiramente escrito pelos alunos, contando tudo o que aconteceu. A narrativa das crianças é melhor do que qualquer explicação...

Quem Conta, Reconta... Faz de Conta

Os contos nos levam a expe-rimentar emoções, a nos identifi-car com personagens e situações, a sonhar com coisas melhores do que temos e a perceber que tudo também poderia ser pior.

Nesse sentido, alguns espa-ços pedagógicos da Escola fo-

ram essenciais. O salão Cabeloz, na Vila Oz, criou um cenário inesquecível para os trabalhos ligados à Rapunzel.

Da mesma forma, todas as histórias relacionadas a animais, como O Casamento de Dona Baratinha, foram vividas pelas

crianças no Núcleo Ambiental.Contos de fadas, histórias de

bichos e fábulas são, assim, uma porta de entrada para o mundo da fantasia e, como podem ver nos casos que elencamos ao lon-go da matéria, também uma porta de saída para a vida real. n

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O gato de botas - AlfaFelinos no mágico de ozMisteriosos, ágeis, adoráveis... assim são os gatos. Se for um Gato de Botas, en-tão, pronto: as crianças não conseguem pensar em outra coisa. Foi assim, entu-siasmadas, que os alunos do Mágico de Oz dedicaram-se a estudar os felinos, escreveram muito sobre eles, fizeram gráficos e expressaram artisticamente sua visão do bichando, com releituras inspiradas da obra de Aldemir Martins, entre outros artistas. Em sala de aula dramatizaram essa deliciosa aventura.

A tartaruga e a lebre - Jardim IIAula de qualidade de vidaAtenção, preparar: foi dada a largada. Nas au-las de Educação Física, uma ocasião ideal para representar uma fábula divertida e instrutiva: A tartaruga e a lebre. A corrida, simulando as si-tuações vividas na história, foi acompanhada de muitos textos sobre alimentação e a preparação ideal para uma corrida. Aliás, as crianças escre-veram muito, até mesmo para explicar quem foi o autor, o célebre Esopo.

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Pinóquio – AlfaBrinquedos e alfabetizaçãoPara as turmas do Alfa, a história de Pinóquio ganhou múltiplos significados. Alimentou atividades sobre a árvore genealógica, estimulou as brincadeiras e “pa-lhaçadas”. Como na história original, os alunos mostra-ram-se criativos fantoches – mas interessantes mesmos foram os registros que todos fizeram das muitas ativi-dades realizadas. Isso é verdade, não é, Pinóquio?

Quem Conta, Reconta... Faz de Conta

Músicos de Bremen - Minimini e MiniQue orquestra divertida!Os músicos de Bremen in-vadiram as salas de aulas e levaram as crianças a se in-teressar por muitos temas, em especial sobre os ins-trumentos musicais. Além de tocar os instrumentos existentes no Mágico de Oz e fabricar alguns, todos foram à Unidade Sócra-tes assistir a uma aula de Orquestra no Full-Time, conhecendo os mais inte-ressantes instrumentos de sopro e percussão.

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O casamento de dona Baratinha - Maternal Era uma vez uma baratinha...Era uma vez uma baratinha que queria casar... e encantou os alunos das pri-meiras turmas da Educação Infantil do Mágico de Oz. Para ajudar Dona Ba-ratinha a casar com o Dr. João Ratão, na Vila Oz, as crianças participaram da produção do convite de casamento e fi-zeram mil e uma.

Rapunzel – Jardim II“Joga suas tranças, Rapunzel”.E Rapunzel obedeceu, mas foi parar no Salão de Beleza da Vila Oz, um espaço mui-to apropriado para o mundo da fantasia. Encenando a en-cantadora fábula, os alunos trabalharam sobre o conhe-cimento do próprio corpo – representado pelos cabelos – e, claro, registraram tudo o que viveram em textos muito criativos. Nas aulas de Educação Física, as tranças de Rapunzel serviram para deliciosos malabarismos.

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Por fora, parece uma das belas casas arboriza-das que ao longo dos anos foram sendo substitu-ídas por prédios sofisticados no bairro de Campo Belo, um dos mais charmosos da Zona Sul de São Paulo. Mas basta passar pela recepção para notar que aquele ar caseiro é a face mais externa de um projeto educativo complexo, muito bem estrutu-rado e que garante à comunidade da região uma educação de alta qualidade. É a Unidade Campo Belo do Magno/Mágico de Oz, que completará 15 anos em 2013.

Cada instituição de ensino tem sua própria per-sonalidade. Não é diferente nesta casa, pois as ca-racterísticas da comunidade imprimem suas pró-prias marcas. Os pais de alunos da Unidade Campo Belo são muito participativos e costumam lotar as

Especial Campo Belo

15 anos de

atividades realizadas para as famílias, especialmen-te as culturais.

Embora não tenha sido construída para ser uma es-cola, como é o caso das Unidades Sócrates e Olavo Bi-lac, o Magno desde o princípio buscou criar estratégias para oferecer exatamente as mesmas possibilidades pedagógicas para os alunos de todas as suas unidades.

Basta notar que, mesmo não havendo área física que permitisse a existência de espaços como o Nú-cleo Ambiental e a Vila Oz (integradas à Olavo Bi-lac), os alunos do Campo Belo também frequentam tais ambientes, conforme o planejamento dos pro-jetos, usufruindo da riqueza desses recursos. Para isso, há uma linha de transporte exclusiva e um pla-nejamento pedagógico detalhado. Todas as saídas são, claro, comunicadas aos pais.

Campo Belo

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Cada casa do Magno/Mágico de Oz tem seu próprio clima, sua personalidade

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Do mesmo modo, a infraes-trutura de ensino é cuidada com o mesmo esmero — e até algu-mas prioridades. A Unidade Cam-po Belo foi a primeira a ter lou-sas eletrônicas em todas as salas. Do mesmo modo, o mobiliário de uso de alunos foi renovado inteira-mente ao longo de 2012.

Independentemente, a Unida-de Campo Belo conta com recursos que garantem a plena execução da proposta pedagógica, como labora-tórios, biblioteca, salas de aula am-plas e bem estruturadas, piscina co-berta, além de recursos exclusivos, como um circo picadeiro.

Conheça um pouco mais da Unidade Campo Belo nas fotos des-ta matéria.

As salas de aula da Unidade Campo Belo são espaçosas,

harmônicas e bem estruturadas, com lousas eletrônicas e outros recursos

Especial Campo Belo

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Tecnologia

Rádios, sismógrafos: atecnologia do cotidiano

Há quem pense que tecnolo-gia só tem a ver com tablets, ul-trabooks e outros lançamentos re-centes da indústria. Nada disso: há muita tecnologia em nosso co-tidiano, mesmo que às vezes não percebamos. Os alunos do Mag-no já sabem disso, tanto no Ensino Fundamental I, em que aprende-ram a montar um rádio de verda-de, como no Ensino Fundamental II, em que criaram um sismógrafo.

Na experiência do rádio, rea-lizada nas aulas de Robótica, os alunos sentiram-se reais seguido-res de grandes inventores como o brasileiro Landell, inventor do rá-dio, ao aperfeiçoar a descoberta do telégrafo sem fio, por Marconi, há um século.

Utilizando um material impor-tado composto por circuitos, foi possível refazer uma das mais im-portantes descobertas na área de comunicação.

A construção do protótipo de rádio FM foi um exercício para a inventividade dos alunos, que ex-perimentaram um pouco da emo-ção sentida pelo inventor do rá-dio no século XIX.

SismógrafoMuita gente já ouviu falar de

sismógrafos, aqueles aparelhos capazes de medir ondas sísmicas,

Construindo artefatos tecnológicos, alunos colocam

conhecimento em ação

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como as causadas pelos terremotos — e certamente pensa que é um aparelho sofis-ticado, só acessível aos cientistas. Mas não está tão distante assim da nossa realidade — isso é o que os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Magno provaram, em uma atividade que conciliou Geografia e Robótica.

Para entender o funcionamento do sis-mógrafo, os alunos do 6º ano montaram um protótipo e testaram a sua eficácia com o auxílio do professor de Robótica.

Com o aparelho, foi possível entender na prática o que aprenderam nas aulas teóri-cas sobre o movimento das placas terrestres.

Os alunos gravaram o movimento pro-vocado em sala — simulando um terremoto — e registraram a sua intensidade.

No mecanismo do sismógrafo, alavancas e sensores são usados para ampliar o sinal, detectando tremores e identificando a sua extensão. Assim, os alunos aplicaram em um projeto real conceitos de diversas áreas do conhecimento, e se sentiram — por que não? — verdadeiros cientistas.

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Novos espaços

O Magno se renova. SempreBasta andar um pouco pela Es-

cola, em qualquer de suas unida-des. Há cheiro de novo no ar. Pode ser em detalhes, como a nova ar-quibancada na piscina ou os novos pisos das recepções, ou pode ser na própria concepção de certos es-paços, como o Núcleo Ambiental e o parque da Unidade Olavo. Pode ser no campo da tecnologia, com a chegada de novos equipamen-tos, ou no mundo da sustentabili-dade, com as medidas introduzidas para diminuir o consumo de ener-gia, água e outros insumos.

As mudanças nem mais surpre-endem a comunidade, que já se acostumou ao ritmo da renovação. Agora, por exemplo, o auditó-rio do Ensino Médio acaba de ser completamente repaginado — ga-nhando novas cadeiras, com apoio para escrita, piso e outros recur-sos —, sem que fossem necessá-rios anúncios ou interrupção das

atividades. Isso aconteceu também com a sala multimídia, que rece-beu novo mobiliário.

O mesmo ocorreu com todos os banheiros e vestiários das unidades, que ganharam outros revestimentos, com cores mais alegres, bem como tiveram trocados os equipamentos hídricos por outros mais econômi-cos, dentro da linha da sustentabi-lidade. Essa preocupação permeou todas as escolhas. Os pisos brancos colocados aumentam a reflexão da luz natural, diminuindo assim a ne-cessidade de iluminação artificial. No ano passado, a introdução do aquecimento solar igualmente redu-ziu o dispêndio de energia no aque-cimento das piscinas.

Outra orientação importante das mudanças é o aumento do confor-to da comunidade, favorecendo a participação. Por isso, foi colocada uma nova arquibancada na área da piscina, de onde agora as famílias

podem assistir às aulas das crian-ças. Do mesmo modo, a Unidade Olavo ganhou um novo refeitório, com cadeiras e mesas mais ergonô-micas e bonitas, nos padrões dos existentes nas demais unidades.

Quando foi criado, anos atrás, o Núcleo Ambiental do Magno/Mágico de Oz era uma inovação absoluta. Afinal, quem iria imagi-nar um espaço rural tão rico e di-versificado no coração urbano de São Paulo, com animais, plantas, horta, roda e curso d’água, um pequeno museu, um atelier de ar-tes integrado ao meio ambiente?

Desde então, o Núcleo fun-ciona plenamente integrado ao projeto pedagógico, com ativida-des realizadas diariamente. Quem pensava que não havia o que me-xer, se enganou. Afinal, a educa-ção é dinâmica e o Núcleo tam-bém evolui conforme as práticas pedagógicas vão sendo renovadas.

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Área externa da Unidade Olavo ganha novo conceito, no qual a

atividade física une-se à experimentação

O auditório foi totalmente remodelado. Na foto, uma gravação do Speeach, na aula de High School

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A partir de 2013, as crianças te-rão novas possibilidades de explo-ração, de vivências, de aprendiza-do, a partir de experiências trazidas do Exterior e de propostas de espe-cialistas em arquitetura e educação. Apenas como exemplo: um sistema de eclusas, por exemplo, vai tornar ainda mais rica a possibilidade de uso da água, permitindo diversas atividades de ensino.

Além disso, será criada uma arena cuja principal utilização será a área de contação de his-tórias, sob a sombra das árvores e com toda a ambientação natu-ral do som dos animais, do aroma das plantas e da vida no campo.

Na Unidade Olavo, também, um novo conceito preside a total remodelação do parque e dos brin-quedos utilizados pelas crianças.

Em vez de brinquedos tradi-cionais, como o cavalinho (que

cumpriu o seu papel), agora as crianças poderão levar a imagi-nação ainda mais longe, com recursos criativos e inusitados, igualmente inspirados em expe-riências internacionais.

Dessa maneira, mais do que

um lugar para o exercício físico, o parque das crianças ganha uma conotação de muita experimen-tação, de invenção e de fanta-sia, o espírito que, desde o início, orienta, na ficção e na realidade, a existência do Mágico de Oz.

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Vamos pintar? Então, pegue o pneu. Isso mesmo, não entendeu errado. Afinal, quem disse que só se pinta com lápis ou pincéis? Um pneu pode deixar marcas muito criativas no chão, se esti-ver lambuzado de tinta. O.k., se preferir, podemos fazer uma bela tecelagem. Mas esqueça aque-les tapetes feitos com panos en-trelaçados na estopa. Pode pen-

Artes

Arte nadaconvencional

sar em uma grade mesmo, dessas utilizadas para proteger áreas em obras, estendidas como um gran-de varal multicolorido.

Pronto! Surpreendente, não? Pois essa é uma das grandes fun-ções da arte: surpreender, provo-car impactos sensoriais que vão além do que os olhos veem. A arte está na produção final, mas tam-bém nos suportes, nos objetos, nas

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Arte rede

Por isso, além das atividades mais comuns, como o desenho, o guache, a massinha, todas as turmas do Mágico de Oz, desde as séries iniciais, buscam formas alternativas de expressão esté-tica. Objetos cotidianos, como sombrinhas, rodas, grandes fo-lhas (como a da bananeira) são utilizados com frequência, mui-

tas vezes de forma integrada a projetos educativos mais am-plos, permitindo à criança esta-belecer relações entre diferentes modos de expressão e áreas do conhecimento.

O resultado não cabe em um texto curto. Afinal, aqui, sim, é verdadeira a frase: uma imagem vale mais do que mil palavras.

cores, no tato, no inusitado que desestabiliza os preconceitos e os procedimentos comuns.

A diversidade de experiências estéticas é uma das principais ca-racterísticas do trabalho de Ar-tes realizado no Mágico de Oz. A importância desse aspecto mui-tas vezes esquecido na educação contemporânea é muito valoriza-da na Escola. Por meio da arte, as crianças ampliam sua visão de mundo, se expressam, enxergam a si mesmas e ao universo em que vivem, desenvolvem aspec-tos perceptivos, ganham equilí-brio emocional, crescem.

Daí a importância de fugir de esquemas muito fechados. Para a criança pequena, em especial, é muito importante entender que a arte não se limita àquilo que está em um desenho no caderno, mas é um campo de possibilidades sensoriais a ser explorado com liberdade e prazer, muito prazer.

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PEA UNESCO

Uma corrida de carros mo-vidos a energia solar, experiên-cias utilizando a condução de eletricidade através de fibra óp-tica, a maquete do mapa-mún-di em planta baixa indicando a sustentabilidade no mundo, fil-mes e muitos recursos, como a combinação de uma parede de escalada e tablets com pergun-tas sobre energias renováveis e muito mais. Estes foram alguns dos projetos apresentados na Mostra da UNESCO no Magno. O Colégio, como Escola Asso-ciada da UNESCO, promove ao

Mostra UNESCO: por um planeta mais sustentável

longo do ano um conjunto de estudos, atividades pedagógi-cas e eventos ligados aos valo-res defendidos por esse organis-mo internacional. Isso acontece porque temas como sustentabili-dade, multiculturalidade, cultura de paz, direitos humanos, diver-sidade cultural são trabalhados transversalmente ao currículo e estão plenamente integrados ao projeto educativo do Magno.

A Mostra representa, assim, uma forma de apresentar para a comunidade do Colégio os tra-balhos desenvolvidos ao longo

do ano e, principalmente, evi-denciar a importância de par-ticipar do PEA, instituição que reúne algumas das mais impor-tantes escolas públicas e priva-das brasileiras.

Outro ponto alto da Mostra é a interatividade. Todas as ati-vidades tinham intenso envol-vimento dos alunos, que apre-sentavam para seus familiares e amigos o que tinham aprendido e, assim, ampliavam a conscien-tização sobre temas fundamen-tais. A casa estava cheia, e cen-tenas de pessoas que passaram

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A Mostra Interativa de Ciências se enquadrou no contexto do Ano Internacional da Energia

Sustentável para Todos

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pelo Magno saíram mais infor-madas e envolvidas com ques-tões fundamentais para o pla-neta, depois de participar de experimentos, de ouvir, ler e as-sistir as explicações dos alunos.

A criatividade foi o ponto alto da Mostra. Alunos e professores uti-lizaram múltiplos recursos para dar forma e conteúdo aos temas suge-ridos pela UNESCO para as Esco-las Associadas, em 2012: o Ano In-ternacional das Cooperativas e da Energia Sustentável para Todos.

Tudo foi preparado para que os visitantes interagissem com as atividades e compartilhassem ex-periências, sempre guiados pelos alunos, que foram os protagonis-tas do evento. Os corredores lo-tados demonstram o acerto da proposta da Mostra, que vai além dos conteúdos e extrapola para uma discussão saudável envol-vendo Escola, alunos e pais.

Em todos os estandes, os alunos explicavam para os visitantes o funcionamento

das experiências, os conceitos envolvidos e as preocupações ambientais

relacionadas ao tema

PEA UNESCO

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Matemáticadas Eleições

E saiu a última pesquisa: 70% dos entrevistados não assistem à propaganda eleitoral na televisão; 59% conhecem a plataforma de governo de seu candida-to a prefeito; 90% dos entrevistados só votariam em candidatos ficha limpa; a honestidade foi indicada como o principal aspecto a ser esperado de um re-presentante. Não estamos falando das grandes pes-quisas eleitorais divulgadas pelo Ibope e pelo Data-folha, mas do levantamento feito pelos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.

Nesse caso, a eleição foi uma atividade prevista no programa de Matemática, e permitiu que os alunos aplicassem conhecimentos e técnicas estatísticas para exercitar uma face importante da cidadania.

A tecnologia, como sempre, ajudou muito. Com algumas perguntas no tablet e muita disposição, alu-nos do 6º ano do Ensino Fundamental saíram “a cam-po” (nas dependências do Magno) para fazer uma en-quete sobre os candidatos que disputam vagas nas próximas eleições e o que esperar deles.

Os entrevistados, alunos do Ensino Médio, profes-sores e funcionários, opinaram sobre o candidato de sua preferência, sobre a função de prefeito e verea-dores, propaganda eleitoral, plataforma de governo

Ensino

dos candidatos e ética na política. Os resultados ob-tidos foram trabalhados em classe, com tabulação de dados e realização de gráficos e estudos com porcen-tagem. E a experiência vivida, certamente, fará muita diferença na vida desses jovens quando for a sua hora de votar — em um candidato ficha limpa, é claro.

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O período das eleições municipais inspirou a reali-zação de mais uma votação no Mágico de Oz. As crian-ças da Educação Infantil aprenderam sobre princípios básicos da democracia e exerceram seu direito de voto — evidentemente, sobre um tema que dominam e que diz diretamente respeito à sua vida na Escola: o nome dos novos filhotes do Núcleo Ambiental.

Núcleo Ambiental

Educação Infantil também vota!

Essa estratégia de trabalho vem sendo realizada com sucesso ao longo dos últimos anos e é uma de-monstração da versatilidade do Núcleo Ambiental, espaço de grande importância para o projeto peda-gógico do Magno/Mágico de Oz. Ambiente, afeto, cidadania se fundem em projetos que envolvem as crianças e, muitas vezes, também suas famílias.

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O Núcleo Ambiental tem novo morador

Ela só tem algumas semanas, faz mo-vimentos lentos e preguiçosos, dorme quase o tempo todo. Só acorda quando recebe umas lambidas ou sente fome. Ali-ás, fome é o que mais sente.

E para garantir que não faltará leite, anda sempre “coladinha” com a mãe. É claro que todos já sabem de quem fala-mos. Trata-se de um novo habitante do Núcleo Ambiental, uma bezerrinha re-cém-nascida, toda malhada como a mãe, a vaca Joaninha. Ela, assim como o cavali-nho Príncipe, já vieram “batizados” e não mudaram de nome na Eleição.

As crianças do Mágico de Oz já a co-nhecem e acompanham de perto o seu desenvolvimento. Tudo isso sem sair da Escola, afinal, o Núcleo é um espaço to-talmente dedicado à natureza e fica ali, bem perto, ao alcance dos olhares curio-sos dos alunos.

Desta vez, as crianças votaram para escolher o nome dos recém-nascidos: uma bezerrinha, um car-neiro e uma ovelha, gêmeos nascidos na Escola. Não apenas votaram: a eleição foi o pretexto para estimu-

Em “urnas eletrônicas”, crianças votaram em tablets, acompanhados por seus pais.

Votações aconteceram em duas “zonas eleitorais”: nas Unidades Olavo e Campo Belo.

lar a leitura e a escrita, a produção de gráficos, dese-nhos e outras atividades.

Com cédula de votação, mesários, urnas e tudo o que compõe uma eleição de verdade, as crianças vieram acompanhadas de seus pais para fazer es-colhas “importantes”: Jujuba ou Penélope? Brigadei-ro, Soneca ou Peteleco? Bia Biééé, Cocada ou Den-gosa? A entrada especial pelo Núcleo permitiu que as famílias conhecessem todos os animais, inclusi-ve os filhotes.

Como em todo processo democrático, as crian-ças votaram e aprenderam que suas decisões promo-vem resultados. Seus novos amigos chamam-se Juju-ba, Brigadeiro e Bia Biéee.

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Viagem inesquecível

O encerramento do Ensino Fundamental II não representa um fim, mas um começo. É o térmi-no, claro, de uma etapa escolar. Mas a principal conquista expres-sa nessa passagem é a da prepara-ção bem concluída para um novo ciclo do trabalho pedagógico do Magno, ao qual os alunos chegam com uma bagagem muito consis-tente de conhecimentos e um bem de valor inestimável: os vínculos construídos com os colegas, os professores e a Escola.

Por isso, ao final do Ensino Fundamental II, os alunos do Mag-no comemoraram com tudo o que têm direito — e merecem. Depois de um ano difícil e exigente, com

Formatura 9o ano

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A formatura do 9º ano representa um olhar para o futuro, ou seja,

o Ensino Médio do Magno

uma carga horária que já antecipa as responsabilidades do Ensino Mé-dio (com aulas de Física e simulados, por exemplo), os alunos terminaram o ano com uma viagem memorável. Partiram, todos juntos e acompanha-dos pela equipe do Magno, para An-gra dos Reis.

Lá, os alunos mergulharam, nave-garam, jogaram, dançaram, desfilaram com fantasias, fizeram tanta festa que teve até um momento pastelão, com bolo na cara.

Foram momentos eletrizantes, com muitas aventuras e, sobretudo, a consolidação de um relacionamento com os amigos e com a Esco-la que não tem data de validade: vai durar a vida toda.

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Ex-aluno: Alexandre Szapiro

Ouro da casa

O executivo Alexandre Sza-

piro conquistou, ainda mui-

to jovem, posições no mercado

de trabalho que são o sonho de

milhares de profissionais: pas-

sou por empresas como o Ci-

tibank, foi um dos precursores

do Submarino, dirigiu a opera-

ção da Apple no Brasil e, ago-

ra, encara seu maior desafio:

implantar no País a maior gi-

gante do comércio eletrônico

mundial, a Amazon. Para quem

quiser saber onde estão as ba-

ses de tamanho sucesso profis-

sional, Szapiro é simples e di-

reto: “Muito do que sou hoje

devo ao colégio onde estudei,

onde formei meu caráter”. Bem,

essa escola é o Magno/Mágico

de Oz.

Szapiro estudou no Magno

até 1988. Entrou ainda na 4ª série

(atual 5º ano do Ensino Funda-

mental) e só saiu para ingressar

na FAAP, onde cursou Propagan-

da e Marketing até 1992.

As recordações são muitas.

Szapiro lembra especialmente

dos professores que teve, como

Xavier, de Matemática; Ignez, de

Literatura; Gama, de História,

entre vários outros. “São pro-

fessores que se preocupavam

com o conteúdo que ensinavam,

sim, mas tinham um olhar es-

pecial para a formação das pes-

soas, e isso foi a base de tudo”,

recorda-se Alex, como é chama-

do fora do País.

Dos tempos de Magno, tam-

bém, são os amigos que con-

serva. “Tenho muitos amigos de

Colégio, ainda mais do que de

faculdade”, conta. Por isso, suas

lembranças são muito afetivas.

Assim, Szapiro diz que a for-

mação que teve na Escola contou

com ingredientes especiais. “O

ambiente do Magno certamen-

te é muito propenso para formar

pessoas criativas, pois há espaço

para a experimentação, para se

fazer algo diferente, há liberdade

para que os alunos criem e se ex-

pressem”, lembra.

Logo ao sair da faculdade, o

talento de Szapiro, que encon-

trou terreno fértil na Escola, es-

tava pronto para se materializar

em projetos. De início, conse-

guir passar em um concurso para

ser trainee no Citibank, um dos

mais disputados, em que milha-

res de pessoas concorrem a pou-

quíssimas vagas. Assim, esse pro-

fissional formado em marketing

começou a trabalhar com admi-

nistradores e economistas vin-

Ex-aluno do Magno, Alexandre Szapiro assume o desafio de implantar a Amazon no Brasil, depois de passar pela Apple e outras grandes empresas

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dos do ITA ou da FEA-USP. “Isso

me ensinou muito e abriu mui-

tas portas. Quando conseguimos

complementar nossa formação

com conhecimentos de outras

áreas, crescemos. Tive de correr

muito mais para chegar aonde os

outros estavam”, lembra.

Do Citibank, Szapiro foi para

a Motorola, atuando em áreas de

novas negócios. Sempre atrás de

desafios, aproveitou o boom da

internet, que então nascia, para

se juntar a um pequeno grupo

que montou uma empresa inova-

dora no campo do e-commerce –

hoje, a Submarino. “Fui o núme-

ro 3”, recorda.

Para este profissional, é atra-

tivo fazer coisas que ainda nin-

guém fez. Por isso, sua carrei-

ra naturalmente se encaminhou

para desafios no campo da tec-

nologia. Primeiro, instalou no

Brasil a empresa Officenet, fabri-

cante da Palm, incluindo sua fá-

brica. Depois, assumiu a opera-

ção brasileira da Apple. “Gosto

de pegar uma empresa que está

chegando, fazer o bolo crescer,

servir o banquete e, quando as

coisas entram em voo de cruzei-

ro, pego o próximo avião”, brin-

ca. Agora, sua nova paixão é a

chegada da Amazon, projeto no

qual acredita muito.

Este é, aliás, o principal con-

selho que Szapiro quer deixar

para os alunos que ainda estão

no Ensino Médio. Para ele, é fun-

damental trabalhar em algo em

que se veja sentido. “Muitas pes-

soas falam, vou trabalhar aqui

ou lá, para ganhar isto ou aqui-

lo, mas temos de nos preocupar

com o sentido do que fazemos e

buscar casar as duas coisas”, diz.

É isso que Szapiro busca nas

pessoas que o procuram para tra-

balhar em seus projetos. “Hoje as

seleções de recursos humanos

erram olhando o passado das

pessoas, quando o importante é

avaliar quem é a pessoa, qual é

o seu perfil, como ela se porta-

rá diante dos desafios do novo”,

considera. “Prefiro chamar pes-

soas inteligentes que vão errar,

enfrentar, aprender”, afirma.

E o que é inteligência? Cer-

tamente, na visão do executivo,

não é o QI, mas uma combina-

ção de variáveis como visão de

mundo, capacidade criativa, ca-

pacidade de lidar com situações

de risco, estresse. “Sobretudo,

procuro pessoas que fogem da

zona de conforto”, diz.

Por isso, na sua opinião, er-

ram as escolas que focam apenas

no ensino de conteúdos, pois não

permitem a formação mais ampla

das pessoas. “O conteúdo é 50%,

mas é preciso espaço de experi-

mentação, de preparação para o

mundo, de formação de uma vi-

são holística”, lembra. No seu en-

tender, é preciso que os alunos

saiam da escola com conhecimen-

tos, sim, mas com vida social, inte-

ligência emocional, capacidade de

raciocínio crítico. “E isso é papel

de todos, pais e escolas”, lembra.

E quanto ao futuro? Szapiro

se mostra otimista. Para ele, os

alunos que se formam agora en-

contrarão muitas oportunidades

– não por causa de boom eco-

nômico ou de qualquer questão

conjuntural. “A grande oportuni-

dade é a própria capacidade de

inovação do brasileiro. “Ouvi de

um grande investidor internacio-

nal que os profissionais brasilei-

ros têm muitas virtudes que não

se encontram nos profissionais de

outros países emergentes, como a

honestidade, a inteligência e a ati-

tude empreendedora”, conta.

Para ele, os jovens têm de es-

tar preparados para um ambiente

muito competitivo.

“Todos os jovens profissio-

nais falam uma segunda língua.

As grandes escolas, onde o Mag-

no se encaixa, devem oferecer

essa formação”, diz. Para ele, é

preciso sobretudo desenvolver a

capacidade de empreender. “Isso

não é um estado de espírito, não

é abrir negócio, é construir, as-

sumir desafios. É sair da zona de

conforto, fazer uma viagem, fa-

zer um projeto pessoal. Significa

ter planos de médio e longo pra-

zos e poder realizá-los”, finaliza.

O recado está dado.

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Ensino Médioparticipa da Feira de Profissões da USP

Ensino Médio

Para conhecer a universidade na qual um dia vão se preparar para o mundo do trabalho, os alunos po-dem recorrer a diversas fontes de pesquisa, como os guias e os sites. Mas melhor ainda é visitar as faculda-des in loco, tendo a possibilidade de comparar e am-pliar o conhecimento para tomar as melhores decisões.

Foi isso o que os alunos de 2ª e 3ª séries do En-sino Médio fizeram no início de agosto, quando fo-ram à Cidade Universitária da Universidade de São Paulo para participar da 6ª edição da Feira de Profis-sões da USP.

Não poderia haver espaço melhor para pensar no futuro. Em diversos estandes, era possível obter in-formações específicas sobre os cursos oferecidos pela universidade, considerada a mais importante da Amé-rica Latina. Profissionais e alunos da USP estavam à disposição para oferecer dicas sobre o curso, as disci-plinas, estágios, vestibular, entre outras informações.

O evento contou ainda com shows de Física e Química, dramatizações com experimentos e muita ação e humor, que deram um toque todo especial às apresentações — que os alunos do Magno souberam aproveitar como ninguém.

Ensino Médio

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Papo de Profissional

Alunos da 3ª série do Ensino

Médio reuniram-se com o prof.

Vinícius de Bragança Muller e

Oliveira, coordenador de Ves-

tibulares do Insper, Instituto de

Ensino e Pesquisa.

Num bate-papo informal e

direto, conheceram um pouco

mais sobre as carreiras de Ad-

ministração e Economia e rece-

beram informações sobre a es-

trutura do Insper e sua grade

Um papo sobrecarreiras e profissões

curricular. Puderam, principal-

mente, tirar todas as dúvidas e

ganhar segurança para tomar

uma decisão que pode ser para

toda a vida.

O programa Papo de Profis-

sional aborda sempre diferentes

temas relacionados às profissões,

propiciando aos alunos uma re-

flexão sobre o mercado de traba-

lho e suas possibilidades. Todos

os anos, o Magno traz para con-

versar com os alunos diferentes

profissionais, vindos de universi-

dades respeitadas ou do merca-

do de trabalho, para uma conver-

sa franca sobre a difícil escolha

de uma profissão.

No caso do Insper, a visita

veio a propósito, pelo grande in-

teresse demonstrado pelos alu-

nos por essa instituição renoma-

da, que vem recebendo egressos

do Magno.

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No próximo dia 19 de dezembro, quando os alunos subirem ao palco do Teatro Ítalo Brasileiro para celebrar a formatura no Ensino Médio do Colégio Magno, um grupo de 25 estudantes terá um motivo duplo para comemorar. Afinal , eles estarão receben-do dois documentos. Um é a própria certificação de conclusão do ensino médio brasileiro; o outro é o certificado norte-americano, documento que atesta a dupla validade do diploma — um verda-deiro passaporte para o futuro, do qual os jovens e suas famílias têm muido de que se orgulhar.

As duas turmas de formandos concluíram os créditos requeridos pela legislação norte-americana e brasileira — uma jornada cumpri-da com todos os méritos desde o 9º ano do Ensino Fundamental. Cursando mais de uma dezena de diferentes disciplinas típicas do currículo dos Estados Unidos, estudando muito (mas muito, mes-mo!), aprendendo a utilizar a língua inglesa como um norte-ameri-cano culto o faria, os alunos do Magno High School celebram uma conquista marcada pela autossuperação.

Alguns receberão o “canudo” já de olho nas universidades nor-te-americanas. Mas a maior parte dos estudantes e suas famílias construíram a certeza de que a dupla certificação é um upgrade que vale por si mesmo. Ou seja, para aqueles que pretendem con-tinuar estudando e trabalhando no Brasil, a passagem pelo Magno High School agregou cultura geral, ampliou o domínio da língua inglesa, ofereceu uma visão mais ampla dos problemas do mundo contemporâneo e levou a um visível amadurecimento.

Assim, quaisquer que sejam os próximos passos, ninguém tira desses alunos a conquista que já realizaram, que certamente con-tinuará dando frutos no curto, no médio e no longo prazos. Al-guém duvida?

Diploma internacional

Magno High School

Comemoração dos alunos do High School teve um jogo de futebol americano, cheerleaders e um brunch típico

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Festanorte-americana

Foi uma legítima festa norte-americana, nos mínimos detalhes: nas cores e nos sabores, nos esportes e na torcida, mas sobretudo no que é mais essencial — a cultura. Assim foi o brunch que marcou a conclusão da etapa norte-ameri-cana do currículo de mais uma turma do Magno High School. Com os créditos exigidos pelo Es-tado do Texas cumpridos, agora só falta a essa turma realizar os exames oficiais e, no ano que vem, concluir os créditos brasileiros.

A celebração do brunch é, na verdade, um momento simbólico que reconhece a grande vi-tória já alcançada pelos alunos. Mais do que isso, valoriza uma conquista que não é apenas do alu-no, mas de toda a sua família. Esse é o sentido de uma comemoração na qual os alunos recebem seus pais e irmãos para olhar para trás (sobre o que já foi feito) e olhar para a frente, para o futu-ro que os espera.

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No brunch, pais, professores, alunos, coordena-ção e direção foram convidados a participar de uma recepção caprichada, seguida de tradicional partida de futebol americano (modalidade flag) com suas lí-deres de torcida, as conhecidas cheerleaders.

No espaço, decorado com fotos da recente tra-jetória dos alunos, era visível a emoção de todos. Muito mais maduros, prontos para novos desafios, os alunos comemoraram para valer, com a certeza de que deram um passo do tamanho do seu enor-me potencial.

Brunch teve a conotação de um encontro familiar para compartilhar uma grande conquista

Magno High School

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PET, FCE, Consolidation Activi-

ty, English Festival Night, Hallowe-

en... A comunidade do Magno/Má-

gico de Oz vem se habituando com

diversos termos de origem inglesa.

Não é à toa. Com uma progressi-

va sofisticação, ao longo dos últi-

mos anos a Escola tornou-se uma

referência no ensino de Inglês, que

consegue produzir alunos plena-

mente fluentes sem necessidade de

recorrer ao bilinguismo.

Qual é o segredo? Nenhum mé-

todo, nenhuma solução mágica.

As duas palavras-chave são: priori-

dade e compromisso pedagógico.

No Magno/Mágico de Oz, o Inglês

definitivamente faz parte do proje-

to de ensino da Escola, desde os

primeiros anos. Não é um “algo a

mais”, mas um “tudo a ver”.

Assim, desde que entram na Es-

cola, as crianças são introduzidas

também no universo das sonori-

dades da língua inglesa, de forma

Uma cultura da língua inglesa

lúdica e contínua. As crianças têm

aulas de Inglês já aos 2 anos, com

materiais próprios, e podem brin-

car com recreacionistas que são bi-

língues. Contudo, continuam sen-

do alfabetizadas na língua materna.

O trabalho prossegue com a

mesma consistência ao longo do

Ensino de Inglês

Ensino Fundamental, com até qua-

tro aulas semanais, e no Ensino

Médio. Foi esse projeto integra-

do, consistente, com alto grau de

exigência e formação intensiva da

equipe que possibilitou ao Magno

o desempenho verificado em exa-

mes de proficiência (como o PET

e o FCE) e a existência do Ensino

Médio internacional, configurado

pelo Magno High School.

Hoje, os pais já se acostumaram

a métodos e procedimentos carac-

terísticos do trabalho realizado no

Magno, como o Consolidation Ac-

tivity, uma completa avaliação de

aprendizagem de língua inglesa en-

volvendo provas de Listening, Wri-

ting e Speaking. Os resultados são

comparáveis e, assim, os alunos,

suas famílias e os professores po-

dem seguir o aprendizado dos alu-

nos e as áreas em que necessitam

de maior acompanhamento.

Assim, vai se formando uma

cultura de valorização do apren-

dizado do Inglês e das culturas

dos países anglo-falantes.

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English Festival Night

Teatro Ítalo Brasileiro. Casa cheia. Na plateia, pais, amigos e professores. No palco, nenhum artista famoso, nenhum virtuo-se. Apenas jovens: falando, rin-do, interpretando, improvisando, cantando, encenando, dançan-do, tomando conta do palco para mostrar que, sim, podem falar in-glês do jeito que gostam.

Assim foi mais uma edição do English Festival Night, uma de-monstração do aprendizado na área de língua inglesa, por meio de uma série de esquetes total-mente preparados e apresenta-dos pelos alunos. O tema: Magno Idols, uma paródia do programa norte-americano acompanhado por milhões de pessoas.

Magno IdolsCongratulations! You´ve made it!

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Congratulations! You´ve made it!

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English Festival Night

É verdade: muitos alunos ta-lentosos impressionaram o pú-blico com seus dons naturais, por exemplo, para o canto. Mas mais impressionante foi a de-senvoltura que todos demons-traram, apoiados na segurança

de fazer algo que dominam.Mais de 50 jovens de todas

as idades se inscreveram para participar nas categorias que mais lhes interessavam: per-forming arts, dancing, circus, stand up comedy ou singing.

O resultado foi literalmente um show. As performances foram devidamente analisadas pelos jurados do Magno Idols em in-glês, é claro.

Confira alguns momentos do English Festival Night 2012.

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Halloween Parade

Aprendizado de arrepiarPode parecer apenas uma festa típica da cultura

anglo-americana, com muitos doces e lindos bruxos,

bruxas e outros seres nada assustadores. Em comum

com o Halloween tradicional, existem as brincadeiras,

os doces, a alegria. Mas, no contexto do trabalho re-

alizado no Mágico de Oz, o Halloween tem objetivos

bem mais amplos.

A começar pela ambientação. O Halloween se re-

veste da importância que o projeto lhe confere — daí

o capricho da programação, que incluiu um desfile

de fantasias (nada) horripilantes e o envolvimento de

todos os professores e de todas as salas.

As crianças viveram um dia de imersão, não apenas

na festa, mas na cultura dos países de língua inglesa —

falando, cantando, ouvindo e se expressando em inglês.

Assim como esse exemplo, existem muitos outros.

Em todos os projetos, o Inglês participa naturalmen-

te, no mesmo peso das demais atividades. As crianças

escrevem, desenham, pintam, vivem histórias ligadas

a esse idioma, que será fundamental em suas vidas.

Mais do que as vassouras das bruxas, é o Inglês

que lhes permitirá voar e fazer, do futuro, um tempo

mágico de novas experiências.

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Mil e uma habilidadesAs apresentações do Full-Time são ocasiões importantes de

compartilhar com as famílias os avanços obtidos nos diferentes cursos do Full-Time. Veja, nesta página, alguns dos momentos das apresentações de Judô, de Ginástica Artística, Natação e Xadrez

Full-Time

Festival de Judô

O Magno/Mágico de Oz sediou mais um Festival de Judô. Este ano em sua 17ª edição, o evento que anualmente reúne crianças e adolescentes de di-versas instituições, entre academias, clubes e escolas, fez a esperada troca das faixas para as crianças do Infantil e Fundamental I e promoveu disputas por faixas valendo medalhas.Vale destacar a presença ilustre dos atletas olímpicos Daniel Hernandez e Denilson Lourenço, este último profes-sor do Magno que já participou de dois torneios pan-americanos, certamente um grande incentivo para aqueles que apreciam o judô.

Festival de Xadrez

Concentração. Essa foi a palavra de ordem para todos os participan-tes, que disputaram, em duplas, e em diversas categorias, o 3º Festi-val de Xadrez do Colégio Magno. Representantes de diversas escolas e associações, entre elas o Magno, Spinoza e Arbos compareceram ao ginásio poliesportivo do Colégio para demonstrar seu conhecimen-to e pensamento estratégico.

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Festival de Ginástica Artística

Sob os olhares atentos dos árbitros, os alunos mostravam-se concentrados para a realização de seus movimentos de ginástica, salto e solo com minitrampi. Ao final, todos receberam medalhas, seja pela exibição ou classificação obtida.

Demonstração de Natação

Para os alunos da Educação Infantil, tudo parecia uma grande festa na piscina. E o que é melhor, com plateia. Orgulhosos, de-monstravam para seus pais o que haviam aprendido nas aulas de Natação.Para os professores, a Demonstração de Natação do Magno/Mágico de Oz é uma oportunidade para apresentar o conteúdo desenvolvido nas aulas visando a adaptação da criança ao meio líquido. Deslizando, sal-tando, mergulhando e flutuando, os alunos mostraram importantes avanços no desen-volvimento da coordenação física e motora, incluindo aspectos como flutuação, susten-tação e deslocamento.Os alunos do Ensino Fundamental I e II de-monstraram a seus pais o mesmo que fazem quando avaliados pelos professores: nado crawl, costas, peito e borboleta, modalida-des que exigem maior habilidade e treino.

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Esportes

Ozlimpíadas 2012:uma grande festa do esporte

No Mágico de Oz a prática de

atividades físicas é um assunto le-

vado a sério. Do Baby Oz ao Alfa,

ninguém fica parado. E para de-

monstrar quanto estão habitua-

dos a movimentar-se, os “atletas”

da Educação Infantil participaram

das Ozlimpíadas 2012, um grande

evento esportivo que reuniu pais,

amigos e familiares numa agitada

manhã de sábado.

Jogar bola, saltar, andar so-

bre trilhas estreitas e arrastar-se

sob os elásticos foram algumas

das atividades das Ozlimpíadas

2012, cuidadosamente prepara-

da para trabalhar vários aspec-

tos do desenvolvimento infantil,

entre eles concentração, equilí-

brio, trabalho em equipe e coor-

denação motora.

Vale lembrar que as Ozlimpía-

das não têm caráter competitivo,

por isso todos ganharam meda-

lhas de participação. Ao final, as

crianças estavam felizes por po-

derem participar e se divertir, e

seus pais, cheios de orgulho.

O mais importante: todos esta-

vam conscientes de que o espor-

te é um caminho essencial para a

construção de um projeto de vida

saudável — como acredita o Mag-

no/Mágico de Oz.

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Na Ozlimpíadas, crianças são estimuladas a vencer desafios

criativos e lúdicos

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Os resultados dos principais

vestibulares só serão conhecidos

ao longo dos meses de janeiro

e fevereiro. Mas, no final de no-

vembro, a jovem aluna do Magno,

Amy Assis Chaim, já tinha muito o

que comemorar: ela foi a primeira

colocada no Processo Seletivo da

Fundação Armando Alvares Pente-

ado (FAAP), recebendo como prê-

mio uma bolsa integral de estudos.

Amy, que vai cursar Artes Vi-

suais na FAAP, curso muito reco-

nhecido, levou um susto quando

foi comunicada de sua conquista –

assim como sua família. “Na hora,

nem acreditei, foi uma das maiores

surpresas da minha vida. Depois

comemorei muito”, ela conta. Cé-

lia, sua mãe, ficou realizada, é cla-

ro. “Quando fiquei sabendo que

minha filha era a primeira colocada

Prêmio mais do que merecido

A FAAP tem, tradicionalmente, muitos aprovados do Colégio Magno.

Vestibular

em todo o Processo Seletivo fiquei

muito feliz. Ela é uma menina que

se dedicou muito aos estudos e es-

tava com uma expectativa enorme

para entrar numa faculdade concei-

tuada”, diz Célia.

Embora tenha ficado surpre-

sa com a conquista, Amy agora já

pode começar a pensar em um fu-

turo com muitas opções profissio-

nais: o profissional de artes visu-

ais atua em diversas áreas, como

museus ou mesmo em meios di-

gitais, como websites e produção

de vinhetas para televisão.

A FAAP tem, tradicionalmen-

te, muitos aprovados do Colé-

gio Magno. Não por acaso, há al-

guns anos, a Escola foi convidada

a participar de um modelo dife-

renciado de processo seletivo, no

qual os alunos podem fazer pro-

vas ao longo de todo o Ensino

Médio, como fez Amy.

Para receber o prêmio, Amy

participou de uma cerimônia

com os seis primeiros coloca-

dos, com a presença de direto-

res da FAAP, e já tomou conhe-

cimento de tudo o que a espera

no próximo ano.

Além de Amy, outros alunos

do Magno já começaram a colher

bons resultados – como a aprova-

ção na primeira fase da FUVEST e

de outros vestibulares. O começo

é promissor!

Amy tirou nota máxima em Redação e “gabaritou” no vestibular da FAAP, ficando com o primeiro lugar

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zangado

soneca

dengoso

feliz

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