revista brinquedo #55

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ESPAçO BRINQUEDO REVISTA | ANO 9 | Nº 55 | 2012 WWW.ESPACOBRINQUEDO.COM.BR www.espacobrinquedo.com.br ano 9 nº 55 jun/jul ATé QUANDO SAIREMOS àS COMPRAS? Enter Mudanças nos hábitos de consumo colocam o comércio varejista em alerta!

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Até quando sairemos às compras?Mudanças nos hábitos de consumo colocam o comércio varejista em alerta!

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www.espacobrinquedo.com.br ano 9 nº 55 jun/jul

Até quAndo sAiremos às comprAs?

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Mudanças nos hábitos de consumo colocam o comércio varejista em alerta!

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[índice]

8 Especial – 9 anos de Espaço Brinquedo

10 Feedback

14 Panorama

24 Capa – De repente, o futuro!

32 Em destaque – Abrine

38 Gôndola – Carrinhos colecionáveis

42 Novidade – Estrela lança primeiro jogo de geolocalização

44 Certificação – Com segurança não se brinca

48 Licenciamento – 4º Fórum Licensing Brasil

52 Perfil de loja – Ricardo Brinquedos

56 Papo de especialista – Economia

60 Os 10+ – Abrin 2012

68 Papo de especialista – Comunicação

70 Empresa – Brinquedos Cardoso completa 25 anos

72 Pesquisa – O Observador Brasil 2012

76 Papo de especialista – Marketing

78 Representante

80 Vendas

82 Papo de especialista – Ponto de venda

88 Se eu fosse criança

90 Opinando

98 Zoom

30

6

36

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Ano 9 – Ed. 55 – jun./jul. – 2012

Espaço Palavra Editora e Arte Ltda.

[ Direção-geral e jornalista responsável ]

Marici Rosana Ferreira (MTb 36727)

[ Revisão ]

Renata Del Nero

[ Redação ]

Camila Guimarães

Kika Martins

[ Arte ]

Wilson Alves

Victor Ichiba

[ Marketing ]

Livia Gimenes

Luiz Paulo Ferreira

[ Departamento comercial ]

Alessandra Aragon Frate

Daiane Miranda

[ Assistente administrativa ]

Natânia Soares

[ Administração, publicidade e redação ]

Rua Arapapi, 45

Moema - São Paulo/SP

CEP: 04516-020

Tel. (11) 5092-5588 / (11) 5094-0403

E-mail: [email protected]

[ Assinaturas ]

(11) 5092-5588 ou pelo site

www.epeditora.com.br

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.As fotos utilizadas nesta edição pertencem ao banco de imagens da Revista Espaço Brinquedo e podem ser utilizadas, desde que citada a fonte.A Revista Espaço Brinquedo possui distribuição nacional para proprietários, diretores, gerentes, compradores, lojistas e demais pessoas envolvidas com lojas de brinquedos, artigos infantis, magazines, supermercados, atacadistas, fabricantes, papelarias, armarinhos e bazares.

[editorial]

As previsões futurísticas de que nossas atividades cotidianas seriam todas virtuais, aos poucos, vão concretizando-se. Em alguns momentos, as novas tecnologias e possibilidades da internet nos assustam. Como se voltássemos a ser crianças, intimidados diante de uma novidade, até nos aventurarmos a conhecê-la. Diante de tantas facilidades, acabamos

fascinados e, mais que isso, viciados em tecnologia.Como não poderia deixar de ser, as ferramentas tecnológicas também chega-

ram ao varejo. Embora, os consumidores levem um tempo para se adaptar, ine-vitavelmente mudarão seus hábitos e decisões de compra. O comércio passa por um período de transição, no qual se definem novos canais de vendas, e é preciso estar atento às mudanças. Por isso, nossa matéria de capa espelha o atual cenário e reúne a opinião de grandes executivos, varejistas e fabricantes de brinquedos sobre as principais providências a serem tomadas. Acompanhe as experiências e use a tecnologia em benefício do ponto de venda.

Recomendo ainda a matéria dos dez brinquedos mais vendidos, pois nesta edi-ção fizemos um apanhado diferente com os fabricantes da feira Abrin 2012. Os lançamentos mais procurados em cada estande dão uma ideia dos artigos que não podem faltar no mix neste segundo semestre.

Por falar em novidade, a Estrela promoveu um encontro no Museu de Arte Mo-derna de São Paulo (MAM) para anunciar o novo Banco Imobiliário Geo. O jogo requer o uso de um aplicativo e aponta para novos tempos no brinquedo. Leia a matéria e entenda a inovação!

Enfim, é com muita alegria que celebramos 9 anos da Revista Espaço Brinquedo. Por isso, recheamos esta edição com muita informação. Saboreie e bons negócios!

Marici Ferreira [email protected]

Compras à la Jetsons

Marici Ferreira

Camila Guimarães Kika Martins Wilson Alves

Natânia SoaresLivia Gimenes

Victor IchibaDaiane Miranda

Luiz P. Ferreira

Alessandra Frate

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Espaço Brinquedo RevistaFevereiro / Março 2011 5

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Espaço Brinquedo Revista Fevereiro / Março 20116

[gôndola]

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Espaço Brinquedo RevistaFevereiro / Março 2011 7

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NOVE anos de atuação no mercado!

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Revista

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Espaço Brinquedo Revista

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Revista Espaço Brinquedo

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Espaço Brinquedo Revista 8 Fevereiro / Março 2012

[feedback]

Queremos saber sua opinião sobre a Revista Espaço Brinquedo. Sugestões, críticas, ideias de pautas também serão bem-vindas. Faça parte da publicação!

Caro leitor, esta página foi criada especialmente para você!

“Toda vez que recebemos a Revista Espaço Brin-quedo, nos deparamos com reportagens inte-ressantes e entrevistas com pessoas que fazem a história no segmento de brinquedos. Parabéns, Marici e equipe, por essa bela publicação.”

MoaCir TorreSestúdio eMT/Turma do Gabi

escreva para a redação! – [email protected][email protected]

“Queremos parabenizar a Revista Espaço Brinquedo pela excelente matéria sobre jogos de tabuleiros. É bom saber que 35% dos brinquedos fabricados no Brasil são jogos. Acompanhamos a trajetória des-sa importante revista e vemos com satisfação a preocupação de divulgar a importância dos jogos de tabuleiros no desenvolvimento do raciocínio lógico, na criatividade e na sociabilidade. Ficamos felizes por ver que os jogos da Nig Brinquedos e da ABC Brinquedos, que ilustram parte da matéria, são de nossa autoria.”

Manoel C. CaSTillo e DaviD P. CaSTillo Dupla de criação de jogos de tabuleiros

“Atualmente, a Revista Espaço Brinquedo é o único meio de estarmos informados sobre o que acontece no mundo do brinquedo. Por essa ra-zão, o veículo tem minha total confiabilidade.”

JoSé roberTo niColauDiretor comercial da Multibrink

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Espaço Brinquedo Revista11Fevereiro / Março 2012

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Espaço Brinquedo Revista 14

[panorama]

Junho / Julho 2012

[panorama]

A Ciabrink Brinquedos Educativos está com diversos lançamentos, entre eles nove brinque-dos em Braille, para ampliar a linha de Inclusão Social. Os jogos e paine is foram desenvolvidos com o apoio de especialistas e seguem as normas literárias em Braille, respeitando a distância entre os pontos. As cores são suaves e os números e letras estão em tamanhos grandes, para facilitar a leitura das crianças com baixa visão.

Entre os novos brinquedos em Braille estão a Loto Leitura, Relógio, Dominó Percepção, Siste-ma Braille, Memória Sílabas, Painel Braille, Do-minó, Loto Numérica e Alfanumérico.

Com a linha de Inclusão da Ciabrink todas as crianças podem participar, interagindo e apren-dendo a respeitar o universo uma da outra.

Uma das maiores indústrias gráficas do Brasil, a Foroni, conquistou mais um importante troféu em uma concorrida premiação no mercado bra-sileiro de licenciamentos.

Promovida pela Mattel, a ação tem como ob-jetivo premiar empresas brasileiras de diferentes segmentos em relação ao uso dos personagens licenciados em seus produtos.

Os trabalhos desenvolvidos pela Foroni para a linha Monster High renderam à marca o prêmio de Melhor Design de Produto. Além disso, a em-presa apostou em inovação e relevantes tendên-cias da moda para oferecer produtos diferencia-dos e diversificados, em uma linha composta por cadernos e fichários.

Foroni conquista Prêmio Mattel em 2012

Casal real chega ao BrasilHá um ano, milhões de pessoas mundo afora pararam para assistir ao casamento

de contos de fadas do Príncipe William e da plebeia Kate Middleton. Em homena-gem às bodas de papel do jovem casal real britânico, a Mattel traz ao Brasil a edição limitada Barbie Collector William e Kate.

Os designers da linha colecionável da marca buscaram recriar cada aspecto dos trajes originais usados pelo casal. A versão Barbie de Kate Middleton vem com ves-

tido de noiva e detalhes em renda, brincos, uma tiara brilhante que acompanha véu e buquê nas mãos. Já a versão do Príncipe William veste uma réplica

do uniforme da Guarda Irlandesa do Exército britânico.

Brinquedos Educativos em Braille

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Espaço Brinquedo Revista 15Junho /Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 16

[panorama]

Junho / Julho 2012

Em um momento de consolidação da presen-ça no Brasil e de busca por novas oportunidades, a Mattel anuncia o lançamento da plataforma Brincar para Aprender.

Desenvolvida em parceria com a Lynx Con-sultoria, consiste em quatro programas que têm a função de impactar os diferentes públicos de interesse da empresa. A Rede do Brincar tem por objetivo aprimorar a qualidade do brincar de crianças de comunidades de baixa renda, por meio da capacitação de educadores, criação de uma rede de formação, troca de experiências e aprendizado. Agentes do Brincar, por sua vez, procura colaboradores nas ações de responsabi-lidade social da empresa, possibilitando também a participação em fóruns de discussão sobre a importância do tema. Já os Parceiros do Brincar aproximam especialistas e formadores de opinião nas iniciativas da Mattel para ampliar a discus-são sobre o desenvolvimento infantil, por meio de convites para participação em workshops, fó-runs e publicações. Por fim, Brasil do Brincar cria uma agenda positiva com o governo e influencia a criação de políticas públicas, ligadas ao brincar e ao desenvolvimento infantil.

Mattel do Brasil lança plataforma Brincar para Aprender

Pilotar carros de corrida já não é novidade para Feli-pe Massa. Em parceria inédita com Hot Wheels, Massa encarou o desafio de ser designer por um dia e criou a primeira miniatura de carrinhos assinada por um piloto brasileiro. Após um ano de produção, Eagle Massa che-ga ao mercado na escala 1:64 em edição limitada.

Diversão fora das pistas

Criado na década de 1980 na Califórnia por profissionais, desde 2010 o Radikal Slackline vem ganhando adeptos no Brasil. A mais nova atração das crianças e jovens, que também envolve os pais, vem tomando conta de praças, praias e parques.

O brinquedo consiste numa fita elástica espe-cial, acompanhada de uma catraca para fixá-la em dois pontos, cuja distância varia entre 5 e 10 metros.

O desafio é andar sobre o elástico, de um ponto ao outro, como se fosse uma corda bamba.

Dentre seus benefícios, destacam-se: equilí-brio físico e mental, concentração, coordenação motora, fortalecimento de abdômen e pernas, ra-ciocínio, criatividade e interatividade.

Já existem grandes campeonatos brasileiros e mundiais. Em junho, acontece o primeiro cam-peonato carioca de Slackline na lagoa Rodrigo de Freitas.

Radikal Slackline: um esporte para todas as idades

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Espaço Brinquedo Revista 17Junho /Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 18

[panorama]

Junho / Julho 2012

Há mais de 43 anos fabricando produtos para gestantes e bebês, a Lillo tem um papel importante no mercado nacional de puericultura leve. A marca tem acompanhado as mudanças do setor, de forma a manter a fidelidade de seus consu-midores, o que a fez ser a vencedo-ra, por sete vezes seguidas, do prê-

mio Top Of Mind como marca mais lembrada pelos varejistas do Brasil.

Este ano, a Lillo se renova com uma nova co-municação que reflete plenamente o momento de mudança e modernidade da marca. Com uma nova assinatura – “Sua vida muda, a Lillo acom-panha” –, a empresa certifica seu objetivo de estar próxima das famílias, desde o nascimento do bebê até o desenvolvimento da criança.

As coleções trazem conceitos e produtos ino-vadores para o mercado brasileiro. A empresa investe em lançamentos de acessórios em cores vibrantes, com design moderno, produtos com efeito luminoso, além de uma linha mais clean, na cor branco-perolada. Visite o site: www.lillo.com.br e a página do Facebook: www.facebook.com/lillodobrasil.

Novidades para 2012

LEGO lança linha de relógios

A líder mundial em brinquedos de montar traz ao mercado nacional uma coleção inédita de re-lógios de pulso e despertadores estilizados, que remetem aos bloquinhos de montar e personagens da marca. Além disso, alguns itens apresentam elementos da linha licenciada LEGO Star Wars.

Os consumidores podem customizar seu próprio relógio de pulso, já que os kits trazem diversos elos de cores variadas para montagem da pulseira, conforme a preferência de cada um, além de incluírem dois aros diferentes. Para au-mentar a diversão, cada embalagem também traz uma minifigura ou pecinhas para montagem de um brinquedo. Os relógios são à prova d’água, resistentes a até 50 m de profundidade.

Já os novos despertadores contam com dis-play digital luminoso para mostrar as horas e a função de alarme pode ser facilmente programa-da. Também é possível escolher entre modelos no formato de peças LEGO ou ainda personagens com cerca de 23 cm.

A linha LEGO Clic Time é destinada a crian-ças a partir de seis anos. Conheça o novo site da LEGO Brasil: www.legobrasil.com.br.

Ação socialEm março, o Sonda Supermercados realizou

a entrega de um cheque no valor de R$ 40 mil à Fundação Abrinq – Save the Children, referente à venda de 24 mil gibis da 16ª edição da Turma do Sondinha, em ação especial de Dia das Crianças, realizada em outubro de 2011. O valor será des-tinado à Fundação para manutenção dos progra-mas e projetos ligados aos direitos da infância e da adolescência.

Fonte: Revista Super Varejo – Maio 2012.

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Espaço Brinquedo Revista 20

[panorama]

Junho / Julho 2012

Macakids anima inauguração

Recentemente, o Shopping Praia da Costa, no Espírito Santo, ganhou mais uma ótima opção de loja de brinquedos para os visitantes. A inaugura-ção da HD Kids Brinquedos, importante rede do segmento na região, foi marcada pela presença de muitos convidados. Entre eles, os personagens do Macakids. Mais uma vez, a atração encantou crianças e adultos.

A Activision acaba de lançar o primeiro jogo com uma experiência multiplataforma, dando vida a brinquedos e transportando-os para um mundo mágico através do portal, o Skylanders Spyro’s Adventure. O pacote inicial vem com o jogo, três miniaturas de Skylanders, o portal, um pôster e cartas de jogo – tudo que o consumidor precisa para ter a agradável sensação da com-binação entre brinquedo e digital. Skylanders Spyro’s Adventure será distribuído pela Neoplay e chega às lojas brasileiras em dezembro.

Skylanders Spyro’s Adventure permite que as crianças deem vida a brinquedos dentro de um mundo mágico. É tão mágico que os brinquedos lembram de suas experiências e podem ir da sua casa para a de um amigo e de uma plataforma para a outra, incluindo Nintendo Wii, Nintendo 3DS, Xbox 360, PlayStation 3, PCs e Macs, as-sim como pela internet com o Skylanders Spyro’s Universe (SM).

As crianças podem colecionar mais de 30 per-sonagens, cada um com seus próprios poderes, mundos e personalidade; ampliando a experiên-cia de jogo. Skylanders Spyro’s Adventure’s inclui uma vasta aventura solo, jogabilidade cooperati-va, modos de batalha, solução de quebra-cabeças e caçadas ao tesouro.

Para obter mais informações, acesse: www.neoplay.com.br.

Activision lança Skylanders Spyro’s Adventure

Casa XXuxa firmou parceria com a SMTZO Partici-

pações para lançar a Casa X, a primeira rede de franquias de casas de festas infantis do país. A primeira unidade será inaugurada na Barra da Ti-juca, Rio, ainda este ano.

O desenvolvimento da parceria, que come-çou a ser discutida em outubro do ano passado, foi acompanhado de perto por Xuxa e terá um conceito-padrão que poderá ser adaptado ao ta-manho da cidade onde será instalada.

Com um perfil de decoração dinâmico, a rede contará com brinquedos, animadores de festas e buffet completo, além de um alto padrão de qua-lidade em atendimento e segurança. Os clientes também poderão customizar pacotes de acordo com suas necessidades. Acredita-se que em cinco anos o mercado brasileiro possa ter 300 franquias da Casa X espalhadas por todo o Brasil.

Fonte: Xuxa.com – 14/5/2012.

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Espaço Brinquedo Revista 21Junho /Julho 2012

Produtos licenciados na feira APAS 2012

Entre os dias 7 e 10 de maio, a cidade de São Paulo recebeu o 28º Con-gresso e Feira de Negócios em Supermercado APAS 2012.

Na ocasião, foram lançados inúmeros produtos dos mais variados seto-res da indústria, tais como: alimentício, higiene, pet etc. Dentre eles, alguns lançamentos licenciados estiveram na feira. Lenços de papel Softy’s do Alvin e os Esquilos 3 (embalagem em dois tamanhos – 150 folhas / Kids); cookies Santa Edwiges do Patati Patatá (latas de biscoitos com 200 g acompanhadas por um quebra-cabeça); vários tipos de guloseimas da Sunny Candies do Bob Esponja; da Hello Kitty; do Backyardigans; Os Smurfs e tapetes higiêni-cos Plast Pet do Looney Tunes (embalagens: 24 unidades / 7 unidades) são algumas das novidades.

A multinacional Vulcan, criadora da marca Con-tact de adesivos deco-rativos, investe há 16 anos em estampas de Con-tact licenciadas de perso-nagens da Disney, Jolie e Ben 10. Hoje, os produtos são responsáveis por 30% das vendas de Con-tact da companhia. Segundo Luiza Cairo e Roberta Marques, supervisoras de marketing, o objetivo é investir cada vez mais em licenciamento, por conta da maior facilidade de aceitação no mercado.

Vulcan investe em estampas licenciadas

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Espaço Brinquedo Revista 24

Aparentemente, o sistema conven-cional de vendas nas lojas não tem por que fracassar. A classe C con-some cada vez mais e a loja física continua sendo preferência entre

os brasileiros, certo? Não totalmente. De acordo com estudos realizados pela IBM em 15 países, incluindo o Brasil, 87% dos consumidores que-rem usar mais os dispositivos móveis para pesqui-sar e realizar compras. Além disso, mais de 50% dos brasileiros optam pelas compras em websites pela variedade de produtos e por oferecerem pre-ços melhores.

Assim como a maioria das relações contempo-râneas, a negociação entre consumidores e varejis-tas também mudou a partir da internet, pela como-didade, pelos preços e pela variedade de produtos. O estudo indica que 85% das decisões de compra ainda são feitas na loja física, mas para a geração que já nasceu conectada e cujos hábitos são obri-gatoriamente digitais, as compras envolvem sites, celulares, tablets e redes sociais.

Será que o comércio varejista brasileiro está pre-parado para esse novo consumidor? Para o mercado de brinquedo, alguns profissionais vislumbram uma rota de crise. Álvaro Caropreso, da Aeromodelli, é um deles e atribui a sua preocupação, justamente, ao fato de a economia brasileira estar em alta, em comparação aos países desenvolvidos. “O problema é que os modernos meios eletrônicos de pagamento tendem a direcionar o consumo para fora do País, onde os preços estão mais baixos em decorrência da recessão mundial, do dólar barato e, principalmente, por estarem imunes à pesada carga de tributos e en-cargos em vigor dentro de nossas fronteiras.”

Outro fator considerado negativo para o varejo em geral seriam as compras com cartão de crédito no exterior. “Se considerarmos que o comércio ele-trônico praticado pelos brasileiros cresce a taxas da ordem de 20% ao ano, um ritmo que nem mesmo o mais entusiasmado dos otimistas poderá esperar para qualquer grande setor isolado da economia, é natural supor que as compras no varejo dentro do país perderão peso, em relação às feitas no exte-rior”, justifica Álvaro.

De acordo com o fabricante, um brinquedo que custa US$ 100 em um site de Hong Kong chegará às mãos do consumidor brasileiro por US$ 214, ao se computarem o frete (US$ 17), os impostos de im-portação e comercialização (US$ 60 para a União e a média de US$ 32 de ICMS estadual) e as despesas aduaneiras em geral (US$ 5). “Se o caminho percor-rido por esse mesmo brinquedo for o que começa com sua compra na fábrica, por uma importadora, e termina nas mãos do consumidor em um reven-

Nada será como antes, amanhã!Para não ser pego de surpresa, entenda o que o e-commerce representa para seu negócio e prepare-se para as transformações do varejo.

Álvaro Caropreso, da Aeromodelli.

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Espaço Brinquedo Revista25Junho /Julho 2012

dedor autorizado no Brasil, ele terá de custar no mínimo US$ 392, mesmo levando em conta que o importador tenha pago apenas US$ 60 ao fabrican-te”, explica. Por fim, Álvaro defende o consumidor: “não se pode querer que as pessoas escolham o pre-ço mais alto apenas para demonstrar fervor patrióti-co em defesa do comércio varejista nacional”.

O problema é que os modernos meios eletrônicos de pagamento tendem a direcionar o consumo

para fora do País

Porém, as opiniões dos profissionais do mercado são divergentes. Para o diretor de marketing da Brin-quedos Estrela, Aires Fernandes, o varejo passa por um momento interessante de importantes mudan-ças. “Grandes grupos internacionais estão olhando para o varejo brasileiro. Muitas fusões, aquisições e o crescimento do comércio eletrônico estão colo-cando as vendas em ebulição. A administração do varejo está ficando mais racional”, observa.

Aires encara esse processo como uma forma de profissionalizar a indústria nacional. “O varejo ten-de a ser menos tático e estabelecer, cada vez mais, objetivos e planos de médio e longo prazo. Vemos a possibilidade de o varejo tratar o brinquedo de for-ma menos sazonal. A comercialização dos produtos passa a ficar mais espalhada ao longo do ano e são Aires Fernandes, diretor de marketing da Estrela.

formatadas ações para outras datas comemorativas, além de Dia das Crianças e Natal”. Sem contar que o e-commerce permite melhor exposição dos pro-dutos e livra os consumidores da limitação de horá-rios para compras.

Por outro lado, o executivo alerta para a alta concentração do varejo e o poder que os canais de distribuição vêm ganhando. Para combater esse ris-co, a Estrela está sendo aparelhada, a fim de atender adequadamente aos clientes lojistas. “O comércio eletrônico e as lojas físicas não são excludentes. Eles se somam”, acredita Aires.

As transformações do varejo já se efetivaram em

Participação no ranking por país/região

Grupo, país ou região

Nº de empresas

Média de vendas no varejo (US$ milhões)

Vendas no varejo de operações no exterior (%)

Nº médio de países em que atuam

Empresas que operam em apenas um país (%)

Grupo dos 250 maiores* 250 15.763 23,4 8,2 40,4África/Oriente Médio 8 5.713 15,0 9,8 0,0Ásia/Pacífico 53 10.527 10,4 3,3 58,5Japão 38 9.090 6,7 2,6 68,4Europa 88 17.296 38,9 14,8 18,2França 13 28.783 44,6 30,1 0,0Alemanha 19 22.969 42,6 13,6 10,5Estados Unidos 15 16.980 24,1 16,6 20,0América Latina 10 7.107 19,3 2,1 50,0América do Norte* 91 19.165 14,3 7,0 53,8Estados Unidos 81 20.266 14,3 7,6 49,4

Os resultados mostram os 250 maiores varejistas com sede central em cada região/país A média no número de países em que as empresas atuam exclui a Dell (Estados Unidos), cuja cobertura quase global distorceria a média.

Fonte: Deloitte – Poderosos do varejo global 2012, dados publicados pelas próprias empresas e pela Planet Retail.

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Espaço Brinquedo Revista 26 Junho / Julho 2012

muitos países, sobretudo nos Estados Unidos. No Brasil, o processo é um pouco mais lento. “Nas eco-nomias mais maduras, principalmente no hemisfério norte, o brinquedo tem maior atenção do comércio durante o ano todo, em qualquer canal de distribui-ção. As vendas são espalhadas ao longo do ano de maneira mais uniforme, pois o consumidor lá com-preende a importância do brinquedo como objeto essencial para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças.” O fato é que, no Brasil, o brinquedo ainda é visto apenas como entretenimento. “Precisa-mos catequizar os consumidores brasileiros para que entendam esse papel tão educativo e significativo do brinquedo”, alerta.

Vemos a possibilidade de o varejo tratar o brinquedo de

forma menos sazonal

Já o diretor da Long Jump, Luiz Fiorini, considera os costumes dos consumidores brasileiros ainda bem tradicionais. “Ainda não estamos preparando-nos es-pecificamente para isso, pois o grande mercado ain-da está na venda por meio de lojas físicas. Temos um comércio especializado forte, os centros comerciais (shoppings) ainda trazem comodidade e atrações para o consumidor”. Contudo, o executivo admite que a preocupação em ter um comércio eletrônico tem crescido nos últimos anos, entre clientes de médio e

Crescimento de vendas e lucratividade por setor (%)

Taxa composta de crescimento anual em vendas no varejo.Fonte: Deloitte – Poderosos do varejo global 2012, dados publicados pelas próprias empresas e pela Planet Retail.

2005-2010 CAGR* Crescimento de vendas no varejo Lucro líquido

5,35,7

3,8

6,45,2

2,8

4,76,0 5,9

4,2

7,4 7,7

3,9 3,5 2,8

250 maiores (todos os setores)

ModaBens de consumo não

duráveis

Bens duráveis e produtos de

lazer

Diversificados

Perfis por setor de produto Nº de empresas Média de

vendas no varejo (US$ milhões)

Nº médio de países em que atuam

Empresas que operam em apenas um país (%)

250 maiores* 250 15.763 8,2 40,4 23,4Bens de consumo não duráveis* 133 19.737 4,7 51,1 22,7Bens duráveis e produtos de lazer* 54 11.382 9,0 29,6 25,1Moda 38 8.253 19,3 23,7 27,7Diversificados 25 15.499 8,1 32,0 21,9 A média no número de países em que as empresas atuam exclui a Dell (bens duráveis), cuja cobertura quase global distorceria a média.

Fonte: Deloitte – Poderosos do varejo global 2012, dados publicados pelas próprias empresas e pela Planet Retail.

Vendas no varejo de operações no exterior (%)

Luiz Fiorini, diretor da Long Jump.

grande porte. “O brinquedo tem algumas particulari-dades que exigem da venda on-line um acompanha-mento muito detalhado. Por isso, vemos que algumas empresas grandes deixam o site de brinquedos, às vezes, sem abastecimento ou sem atualização, sem falar no alto nível de turnover dos compradores.”

Fiorini demonstra segurança em relação às mu-danças e diz que o desafio é atingir o consumidor vir-tual, por meio de mídia digital e tradicional. “Não vejo como uma ameaça. É apenas uma questão de adapta-ção. As possibilidades continuam as mesmas, podem aumentar em alguns tipos de produtos e diminuir em

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Espaço Brinquedo Revista27Junho /Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 28 Junho / Julho 2012

outros. Mercadorias que geram vendas de impulso, por exemplo, são mais difíceis no comércio on-line.”

Na rede de lojas PBKIDS, especializada em brin-quedos, a atenção é constante com relação ao mer-cado varejista. “É fundamental acompanharmos essa evolução adaptando o ponto de venda para atender às necessidades e expectativas do consumidor. No entanto, não acreditamos que exista uma disputa entre os diferentes canais de venda, mas sim a ten-dência de uma convergência para um ambiente mul-ticanal”, esclarece Márcio Pereira, gerente de trade marketing.

Temos um comércio especializado forte, os centros comerciais (shoppings) ainda

trazem comodidade e atrações para o consumidor

Para o diretor comercial da Semaan, Marcelo Mouawad, este é mais um momento de mudança estrutural. “Já tivemos vários. Nos últimos dez anos, o varejo mudou muito. Mas o comércio virtual ten-de a conseguir preços menores, ofertas de seleção e produtos maiores.”

O desafio dos lojistas é acompanhar esse movi-mento, atentos às mudanças e aplicando as devi-das providências para segurar seus clientes. “Mon-tamos a loja virtual, investimos em trabalhos de marketing, logística para conseguirmos frete baixo, itens mais completos virtualmente e preços com pelo menos uma linha em liquidações. A ideia é sempre ter preço mais barato para atender bem, tanto em termos de conteúdo quanto de confiabili-dade”, explica Marcelo.

Não acreditamos que exista uma disputa entre os diferentes

canais de venda, mas sim a tendência de uma convergência

para um ambiente multicanal

O fato é que estão ameaçadas todas as mar-cas que estiverem desatentas neste momento. Para Márcio da PBKIDS, a postura do varejista faz a diferença. “Uma posição apenas contemplativa, realmente, pode resultar em perda de consumi-dores não apenas para o varejo on-line, mas prin-cipalmente para seus concorrentes. O varejista deve ser proativo, ampliando e incrementando os canais de comunicação com o consumidor, para valorizar ainda mais o processo de experiência de compra”, argumenta.

Como o lojista deve lidar com as mudanças de hábitos, para que a tecnologia favoreça o cliente sem prejudicar os vendedores? Segundo Marcelo, por meio de preparo, planejamento e treinamento da equipe. Além disso, página de Facebook, e-mail marketing, planejamento e trei-namento da equipe. “As transformações aconte-cem no mundo inteiro. Sem dúvida, no Brasil, a diferença de carga tributária, a burocratização, a documentação, o sistema de atendimento e a segurança do consumidor de alto custo atrasam o mecanismo das empresas.”

Na Semaan, as mudanças são encaradas como um processo contínuo. “Aceleramos o ritmo e in-vestimos na confiabilidade com a segurança. Obser-vamos as tendências para planejar o que virá pela frente”, complementa Marcelo.

Marcelo Mouawad, diretor comercial da Semaan.

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Espaço Brinquedo Revista29Junho /Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 30

Márcio acredita que, mesmo nos mercados que valorizam o autoatendimento, esse formato não está totalmente consolidado. “Muitos varejistas ainda não têm um posicionamento claro de como aplicar essa tecnologia. No mercado brasileiro, o consumi-dor valoriza muito o relacionamento e o processo de compra, sendo assim precisamos reforçar esse vínculo”, avalia.

Certamente, o comércio eletrônico crescerá bas-tante nos próximos anos e a Estrela revela cuidado com seus parceiros dessa categoria de comércio. “Não temos projetos para venda direta aos consu-midores, nem a intenção de concorrer com nossos clientes lojistas”, finaliza Aires.

No mercado brasileiro, o consumidor valoriza muito o

relacionamento e o processo de compra, sendo assim precisamos

reforçar esse vínculo

Para que a tecnologia favoreça o cliente sem pre-judicar os vendedores, é preciso oferecer mais do que informações sobre as mercadorias. “O diferen-cial é a especialização, o atendimento e a aplicabili-dade. Além disso, a tecnologia também precisa estar presente no varejo, facilitando a operação de com-pra e tornando esse momento mais agradável”. Aliás, o foco da PBKIDS é transmitir ao ponto de venda o ambiente lúdico do brinquedo, por meio de espaços temáticos e uso da tecnologia. “Aperfeiçoar o atendi-mento e o relacionamento com o consumidor. Esse direcionamento também é replicado na plataforma e-commerce, inclusive no que diz respeito aos movi-mentos das redes sociais (social-commerce) e smar-tphones (mobil–commerce)”, conclui Marcio.

Foco no comércio virtualEspecializada em e-commerce de artigos infan-

tis para crianças de 0 a 10 anos de idade, a Tricae – www.tricae.com.br – oferece uma extensa gama de produtos e não possui unidades físicas. Lançada em dezembro de 2011, com investimento do grupo

alemão Rocket Internet, a Tricae é considerada um sho-pping virtual com 25 mil produtos em várias categorias e as principais marcas do segmento infantil. Segundo o CEO da empresa, Gustavo Furtado, apenas em 2011 o crescimento registrado no Brasil foi de 26%, alcançan-do um faturamento de R$ 18,7 bilhões. “O aumento do número de usuários da internet no Brasil, aliado ao mo-mento favorável da economia brasileira, sinaliza que este é um setor que continuará em alta nos próximos anos.”

Entre as vantagens, o proprietário destaca os esto-ques centralizados, por meio dos quais oferecem uma gama de produtos mais extensa e atendem a todos os tipos de consumidores. “Temos informações detalha-das sobre o perfil de nossos clientes e podemos fazer promoções focadas nas preferências de nossos consu-midores baseadas, por exemplo, nas compras anterio-res, na região onde moram, a até mesmo na idade e no sexo dos filhos”, valoriza Gustavo.

Apesar do crescimento acelerado do comércio ele-trônico no Brasil, Gustavo lembra que a venda pela internet ainda representa uma parcela muito peque-na do varejo em geral. “Ao contrário dos eletrônicos, categorias como artigos infantis, móveis, decoração e, até mesmo, calçados e moda ainda são pouco consu-midos e explorados na internet.”

Entretanto, com o crescimento da classe média e maior disseminação da internet, o comércio eletrônico se estabelece como um negócio muito interessante para novas empresas. “A tendência é que a classe C passe a representar uma parcela significativa das vendas on-line e que categorias antes pouco exploradas vivenciem um

Gustavo Furtado, CEO da Tricae.

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Espaço Brinquedo Revista31

Os grandes determinantes da nova sociedade brasileira1

Bônus demográficoNovas necessidades

• Mais esforços em pesquisa e análise para entender e se comunicar com os novos agentes sociais.• Mais inovação para desenvolver produtos e serviços adequados às exigências da nova, ampla e diversificada classe média.• Maior foco nos novos canais de comunicação.

1 Deloitte (Projeto “Brasil 2015”)2 Fontes: pesquisa “Media Democracy” (Deloitte, 2008, 2009, 2010) e “Brasil 2015”

Ascensão das classes emergentes

Consolidação de diversos nichos de consumo

Márcio Pereira, gerente de trade marketing.

A operação virtual deve ser totalmente separada da

operação física

Antes de se aventurar pelo e-commerce, os pro-fissionais mais experientes aconselham um estudo minucioso do mercado. “É extremamente impor-tante saber qual o tamanho do setor, quais são os concorrentes, os fornecedores, o público-alvo e, principalmente, qual será a diferenciação frente aos competidores”, orienta Gustavo. Em segui-da, é preciso estruturar a operação do comércio eletrônico, bem diferente da operação do varejo físico. “Somos muito rigorosos na seleção de can-didatos e mesclamos pessoas com experiência em comércio eletrônico com jovens de excelente formação capazes de resolver problemas inéditos de forma ágil.”

O comércio eletrônico exige cuidados especí-ficos, com relação à escolha da plataforma do site, para suportar um crescimento expressivo de aces-sos simultâneos e ser flexível o suficiente. “Para lançar diferentes promoções rapidamente, sugerir produtos para os usuários com base em compras anteriores e nas páginas que o usuário navegou, por exemplo. Sem contar com o serviço de aten-dimento ao consumidor. Vendemos artigos para pais e sabemos que , quando se trata dos filhos, os responsáveis precisam ter confiança plena no site onde efetuam as compras”, finaliza Gustavo.

Estas são algumas das preocupações e cuidados que o empresário moderno deve ter para atuar no varejo. Não há um manual de como conduzir os negócios, simplesmente porque as mudanças ain-da estão em andamento. Sem uma fórmula, cabe aos profissionais estarem atentos ao movimento do setor e dos consumidores diante da internet. Por meio de estudo, abertura com os clientes, plane-jamento e mantendo os consumidores conectados aos negócios, reafirma-se a possibilidade de sobre-viver no futuro... Que já chegou!

A nova sociedade brasileira vai buscar canais e modos de comunicação2

• Mais baratos, mais rápidos, mais práticos, mais interativos.• Que conversem na sua linguagem social.• Que reflitam as visoes modernas disseminadas nasociedade (ética, sustentabilidade etc.).• Que estejam conectados às novas tecnologias, permitindo mobilidade e acessibilidade.

crescimento muito acelerado”. Por conta disso, algu-mas empresas têm apostado nessas novas categorias. “Existem muitos casos de lojas físicas que quiseram abrir braços virtuais e fracassaram. Aliás, são pou-cos os casos de sucesso. A operação virtual deve ser totalmente separada da operação física, com com-pradores exclusivos, equipe de marketing focada no on-line, operações otimizadas para o comércio ele-trônico etc.”, comenta.

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Junho / Julho 2012

[em destaque]

A Associação Brasileira de Brinque-dos Educativos (Abrine), foi cons-tituída em 19 de março de 2002, fruto do desejo de vários grupos de profissionais ligados à ideia de

desenvolver e divulgar uma categoria diferencia-da de brinquedos.

A Abrine é uma organização sem fins lucrati-vos, composta de pessoas jurídicas, pessoas físi-cas e empresas individuais, reunidas com o obje-tivo social de desenvolver a cultura do brinquedo educativo, fortalecendo seu conceito, sua divul-gação e seu mercado. Além disso, orienta seus associados no que diz respeito às atividades da produção, à comercialização e à divulgação de brinquedos educativos.

AbrineGestãoPresidente: Marta GiardiniVice-Presidente: Costábile di BiasiTesoureira: Andrea E. BirszteinSecretária: Diana Déborah Mehlberg Diretora Executiva: Adriane Kroeff AssociadosAproximadamente 110 empresas.Quem pode se associar à Abrine: Fabricantes, distribuidores, lojistas, prestado-

res de serviços, representantes comerciais e pro-fissionais das áreas de educação, saúde, terceiro setor e amigos do “bom brincar”.

Reorganizada, associação já mostra resultados

Certificação conquistada“Em 2011 conseguimos por meio de um con-

vênio com o Sebrae Nacional certificar 26 empre-sas associadas com subsídio oferecido de 100%”, conta a diretora executiva Adriane Kroeff.

Feira de Brinquedos EducativosNo ano passado foi realizada a V Feira de

Brinquedos Educativos, o I Seminário de Integra-ção Brinquedo, Educação, Saúde, Qualidade de Vida e a I Bienal do Brinquedo Educativo.

Neste ano a feira será realizada de 3 a 5 de agosto no Centro de Eventos São Luís, possibili-tando que mais empresas do setor possam obter a certificação dos brinquedos, fortalecendo a as-sociação e seus respectivos membros.

Edição 2011 da feira.

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[vitrine]

Expositores já confirmados:

Alfabeto Ilustrado em libras (ABC Brinquedos)

Conjunto de 26 quebra-cabeças divididos em três partes, representando o alfabeto em libras, palavras em libras e palavras escritas em letra maiúscula e minúscula. Confeccionados em ma-deira MDF refloresta e pintura atóxica.

Desafio das Cores (HERGG Brinquedos) Estimula a coordenação motora, a identificação

e associação das cores, proporcionando uma dinâmica desafiadora nos seus diferentes níveis de aplicação.

www.herggbrinquedos.com.br

Abalone (Ludens Spirit)Jogo de estratégia para dois jogadores. O obje-

tivo do jogo é empurrar para fora do tabuleiro seis bolas do adversário.

Faixa etária: a partir de 7 anos de idade.www.ludensspirit.com.br [email protected]

Castelo Medieval (Bem Infantil)Contém os seguintes personagens: rei,

rainha, princesa, mago, bobo da corte, dois cavaleiros com seus cavalos e o dragão. Todos os personagens têm a imagem bem parecida com os contos de fadas, fazendo com que a brincadeira fique ainda mais divertida.

3D Comex

ABC Brinquedos

Alegria sem Bateria

Atelier Bonina

Batebumbo

Bem Infantil

Bicho de Pano

CAS

Ciabrink

Claudia Hanickel

Cor de Romã

Creative Toys

Dados e Jogos

De e Dé

Espelho Mágico

Exodo Brinquedos

Felizidade

Gerana

Guigui Brinquedos

Guinacar Brinquedos Tubulares

Hergg Brinquedos

Idea Toys

Ludens

Mafagafo

Mega Bolhas

Mitra

Newart do Brasil

Ó Design

OtbKids

Peguemonte

S´Ocio

Shiny Toys

Simque

Sopra Balão

Tartajuba

Tewak

Wamboo

Yba Design

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Caleidoscópio PopStar (Espelho Mágico Caleidoscópios)

Brinquedo clássico que, ao ser girado, forma belas formas que nunca se repetem. As imagens que se apresentam podem ser fotografadas, o que transforma o brinquedo numa caixinha de infini-tas surpresas.

Espaço Brinquedo Revista 34

[em destaque]

Enciclopédia de Jogos MITRA (Mitra – Officina de Criação) Coleção  de jogos de tabuleiro vindos desde

a mais remota antiguidade até os atuais, moder-nos e originais jogos criados para divertir, educar e entreter qualquer idade. Cada exemplar consiste num tabuleiro em forma de livro, contendo o his-tórico, as peças e as regras de um jogo famoso que tenta resgatar os pensamentos e hábitos culturais de inúmeras civilizações, desvendando a história do brinquedo e do brincar da humanidade.

Faixa etária média dos jogos: de 6 a 106 anos de idade.

[email protected]

Guto e Guta (Felizidade)Desenvolvidos para as atividades de vida diá-

rias com seis atividades diferentes! Botão de pres-são, botão de encaixe, velcro, cadarço, zíper e cinto com encaixe de fivela.

Faixa etária: a partir de 3 anos de idade.

Arte na Porta (Sopra Balão)Transforma qualquer porta numa

tela gigante. Contém um rolo de papel com 25 metros, uma sacola com 12 canetas hidrográficas coloridas, um si-nalizador de porta, um protetor plástico para proteger a porta, corda e suportes.

www.soprabalao.com.br

Castelinho – Lousa (Loludi)Castelinho desmontável, fácil de guardar e

transportar. Fabricado em MDF com pintura em esmalte sintético (tinta para lousa). Acompanha giz para desenhar.

Faixa etária: a partir de 3 anos de [email protected]

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Espaço Brinquedo RevistaJunho / Julho 2012 35

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Espaço Brinquedo Revista Junho / Julho 201236

[em destaque]

O Jogo da Escada (Gerana Brinquedos)Jogo de percurso com o qual a criança estabe-

lece regras a partir das cores dos degraus e discute com seus companheiros de brincadeira como será a montagem dessas regras, experimentando com-binações de desafios e criando a cada jogo uma trajetória diferente. Feito com madeira de reflores-tamento e tinta atóxica.

Faixa etária: a partir de 4 anos de [email protected]

Bloquinhos Sonoros (Mafagafo)

Instrumento musical de percussão, seme-lhante ao agogô, po-rém feito de madeira. O instrumento emite dois

sons distintos (agudo e grave) ao ser tocado com a baqueta.

É ótimo para acompanhar canções, criando ritmos como samba, frevo, maracatu, baião entre outros, e efeitos sonoros como o galope do cavalo, o passar o tempo etc.

www.mafagafo.net

Castelo e Torre (Bonina)Destinado à contação de histórias e brincadeiras lúdicas. Fabricado com madeira de reflorestamento. Os bonecos flexíveis, em feltro são fabricados pela associação Tecendo Orvalho, que é composta por moradoras de uma comunidade rural no interior de Minas Gerais. 

[email protected]

Cachorrinho Cai não Cai (CAS)Confeccionado em Pupy e malha

listrada com enchimento em espuma e fibra. É um cachorrinho Cai não Cai para ser segurado  e balançado para os lados e que também pode ser separado e montado novamente.

Faixa etária: a partir de 6 meses de idade.

[email protected]

Burrinho do Bumba-Meu-Boi (Fofitos Brinquedos Sensoriais)

Fantasia de tecido lavável com a qual a criança brinca

lembrando o folclore brasileiro do

Bumba-meu-boi.  Faixa etária : 3 a 7 anos de idade.

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Espaço Brinquedo RevistaJunho / Julho 2012 37

Soldadinhos sem Chumbo (Alegria sem Bateria)Pinte, destaque, encaixe, brinque e aprenda

como fazer parte do exército do bem. Conteúdo: seis soldadinhos cartonados, seis

bases em madeira e seis canetas hidrográficas.Este é um exército diferente: sem armas e

munidos de muita paz, ajudando o mundo a fi-car um pouquinho melhor. Conheça os Soldadi-nhos sem Chumbo, mas com arte, alegria e ideias. Faixa etária: a partir de 4 anos de idade.

[email protected]

Kit de Ferramentas (Ó Design Brinquedos)O kit composto por caixa de madeira, um me-

tro de corda, quatro ferramentas de plástico, aces-sórios em madeira e EVA, dois parafusos, duas ros-cas e base de EVA.

Faixa etária: a partir de 3 anos de idade.www.odesignbrinquedos.blogspot.com.bro.design.contato@gmail.com

Jogo de Dados Futebol(Dados e Jogos)  Composto por dois dados personalizados e 

manual de regras, simula uma partida de futebol entre ataque e defesa, para dois jogadores que se alternam como numa partida de futebol; ora ata-cando ora defendendo-se de chutes, cabeceios e até pênaltis.

Faixa etária: partir de 8 anos de [email protected]

Circo Animado (Creativetoy)Estimula a coordenação motora, o convívio social e a criatividade. Fabricado em madeira MDF, cavilha em pinus, tecido em sarja, cordão em poliéster, cola branca PVA, laca solúvel em água, tinta átoxica e verniz brilhante atóxico.

Faixa etária: a partir de 3 anos de idade. [email protected]

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Espaço Brinquedo Revista 38 Junho / Julho 2012

[gôndola] carrinhos colecionáveis

Nos mínimos detalhes!

Carros Disney Diecast (Yellow)Réplica: 20 modelos diferentes dos

personagens clássicos da Disney — Mi-ckey, Pato Donald, Pateta e Tio Patinhas

Escala: 1/43 Material: metal/diecast

Miniaturas Colecionáveis Carros (Yellow)Réplica: dos personagens do filme Carros Escala: 1/64Material: plástico

Dodge Charger 1970 — Filme Velo-zes e Furiosos (California Toys)

Réplica: Dodge Charger 1970 com BlowerEscala: 1/64Material: metal, na miniatura e tam-

bém no chassi; pneus de borracha.

Ferrari Itália 458 — Edição Especial Fernan-do Alonso Hot Wheels Elite (California Toys)

Réplica: Ferrari Itália 458 Escala: 1/18Material: metal, na miniatura e também

no chassi; pneus de borracha

Réplicas de modelos antigos e atuais atraem crianças, adolescentes e adul-tos aficionados por carros. O mercado oferece excelentes opções de mi-niaturas para colecionadores e consumidores esporádicos desse segmento. Invista em sua loja. Ofereça um mix detalhado de carrinhos colecio-náveis!

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Espaço Brinquedo RevistaJunho / Julho 2012

Johnny Lightning VW Transporter (Johnny Lightning/distribuído pela Semaan)

Réplica: KombiEscala: 1/64Material: metal e plástico

Hot Wheels RLC 50S Chevy Truck — Série Red Line Club (Mattel/distribuído pela Semaan)

Réplica: Chevy TruckEscala: 1/64Material: metal

Welly (Welly/distribuído pela Semaan)Réplica: Volkswagen Fusca  Escala: 1/60Material: metal e plástico

Eagle Massa — Hot Wheels by Felipe Massa (Mattel)

Réplica: carro de corridaEscala: 1/64Material: metal e plástico

1953 Chevy Pick Up 1/24 (Jada Toys/Cali-fornia Toys)

Réplica: 1953 Chevy Pick Up 1/24               Escala: 1/24               Material: metal, na miniatura e também no

chassi; pneus de borracha

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Espaço Brinquedo Revista 40

[gôndola] carrinhos colecionáveis

Pá Carregadeira de Esteira (Guisval)Réplica: pá carregadeira de esteiraEscala: 1/58Material: diecast

Super Car Especial (Buba)Escala: 1/24  Material: plástico

Special Rally Car (Buba)Escala 1/18  Material: plástico

Scania Racing Truck (Guisval)Réplica: Scania Elf (Fórmula Truck

Europa)Escala: 1/87Material: diecast

Peugeot 206 (Guisval) Réplica: Peugeot 206 Reag (Rally Europa)Escala: 1/58Material: diecast

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Espaço Brinquedo Revista41Junho / Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 42 Junho / Julho 2012

No ano em que a Brinquedos Estrela comemora 75 anos, o mundo vai virar um tabuleiro. O Banco Imobiliário, lançado no Brasil pela companhia em

1944, é de longe o jogo mais vendido da histó-ria do brinquedo no País. Com o lançamento do Banco Imobiliário Geo, o jogo sai do tabuleiro e ganha um mundo de possibilidades.

O primeiro game de geolocalização do mer-cado brasileiro é linkado ao Foursquare, a rede social de geoposicionamento, em que os usuários podem dar check-in informando a seus amigos onde estão naquele momento. O objetivo dessa rede social é facilitar o encontro entre as pessoas, afinal por meio dela é possível saber onde estão

Brinquedos Estrela lança primeiro jogo de geolocalização

do mercado brasileiro

O Banco Imobiliário Geo pode ser baixado gratuitamente na Apple Store

seus amigos e compartilhar informações sobre os locais visitados.

Inserido nessa nova plataforma, o lugar onde as pessoas estão se transforma em uma casa do tabuleiro. Por exemplo, se estamos no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, podemos comprar o parque ao dar check-in no local.  Quanto mais as pessoas que também tenham baixado o aplicativo derem check-in no Parque do Ibirapuera, mais o imóvel ficará valorizado.

O céu é o limite para estabelecer os imó-veis participantes do Banco Imobiliário Geo. Qualquer lugar do mundo que possa ser detecta-do pelo GPS pode se transformar em uma casa do tabuleiro. Já pensou poder comprar o Coliseu, a Torre Eiffel, a Estátua da Liberdade? Qualquer lu-

[novidade]

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Espaço Brinquedo Revista43Junho / Julho 2012

gar, mesmo que fora do Brasil, poderá fazer parte desse aplicativo brasileiro, desde que o jogador esteja presente no local para comprá-lo.

Cada vez que participar da partida compran-do ou pagando aluguel, ao jogador será apresen-tada uma carta de sorte ou revés. Se tiver sorte, o usuário do aplicativo pode descobrir petróleo, por exemplo, ou se tirar revés, pode ter que pa-gar impostos, multas etc. Além de interagir com

o Foursquare, as ações realizadas no Banco Imobiliário Geo também podem ser compartilha-das via Facebook.

“A Estrela tem uma história repleta de inova-ções. Estamos sempre acompanhando os hábitos e as tendências comportamentais das crianças. A brincadeira está digitalizando-se. Se o mun-do virtual passou a ser importante para as crian-ças e jovens, vamos também digitalizar nossos produtos”, afirma Carlos Tilkian, presidente da Brinquedos Estrela. 

O projeto do Banco Imobiliário Geo foi idea-lizado pela Estrela em parceria com a DM9DDB, sendo o primeiro projeto da área de mobilidade da agência. Na versão em tabuleiro, um dos jo-gadores faz o papel de banco.  No jogo digital, o Itaú, parceiro exclusivo da iniciativa, é o banco que realiza as transações. Os usuários do aplica-tivo poderão abrir uma conta-corrente fictícia na instituição, além de contratar produtos como cré-dito imobiliário e seguro residencial.

O Banco Imobiliário Geo pode ser baixado gratuitamente na Apple Store. Por enquanto, só quem tem iPhone ou iPad pode brincar com ele, mas, mais para a frente, novas plataformas devem ser contempladas. Até as férias de julho, o jogo estará na plataforma Android.

A Estrela tem uma história repleta de

inovações. Estamos sempre acompanhando os hábitos e as tendências comportamentais

das crianças. A brincadeira está digitalizando-se. Se o

mundo virtual passou a ser importante para as

crianças e jovens, vamos também digitalizar nossos produtos

Carlos Tilkian, presidente da Brinquedos Estrela; Adriana Higashi, gerente de marketing do Itaú; Ricardo Zanella, diretor de Atendi-mento da DM9DDB; e Aires Leal Fernandes, diretor de marketing da Brinquedos Estrela.

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Espaço Brinquedo Revista Junho / Julho 2012

B rinquedo vendido no Brasil, só com o selo de certificação do Instituto Na-cional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O selo é obriga-tório e significa que o brinquedo foi

Com segurança não se brinca!submetido a diversos testes que comprovam que não oferece riscos à saúde e à segurança da criança.

Abrimos espaço nesta edição para um guia com informações de empresas brasileiras envol-vidas com certificação de brinquedo!

Innac – Instituto Nacional de Avaliação da Conformidade em Pro dutos

Fundado em 2007, possui equipe altamente qualificada com ampla experiência de mer-cado e estrutura necessária para atender diferenciados escopos de certificação. Atua em todo o território nacional oferecendo a seus clientes um serviço ágil, eficiente e confiável.

Atende a todos os perfis de clientes fabricantes e importadores de brinquedo de pe-queno e grande porte.

Diferencial perante as demais empresas de certificação Possui escritório em Hong Kong, na China, para atender às necessidades de certifi-

cação para seus clientes em território asiático.

Contato: www.innac.org.br / (11) 3017-8260 / [email protected]

E-TEST Laboratório de Ensaios e Tecnologia Ltda.

Fundado em 2011, iniciou suas atividades no início deste ano, logo após obter a acreditação junto a Coordenação Geral de Acreditação (CGRE) do Inmetro, atuando inicialmente nos escopos de brinquedos e artigos escolares.

O E-TEST realiza ensaios laboratoriais de segurança nos brinquedos conforme normas específicas. Esses en-saios fazem parte de uma etapa essencial para o programa de Certificação, uma vez que, os OCPs (organismos certificadores de produtos) avaliam esses testes de segurança, entre outras coisas, para conceder (ou não) o cer-tificado aos fabricantes/importadores.

Diferencial perante os demais laboratórios de ensaios O E-TEST possui hoje a melhor e mais nova infraestrutura no que diz respeito a laboratórios de ensaios em

brinquedos no Brasil. Além disso, conta com a equipe técnica mais experiente do segmento, o que proporciona maior credibilidade e confiabilidade dos serviços.

Contato: www.e-testlaboratorio.com.br / (11) 4134-5555 / [email protected] (Alexandre Inada – Diretor Técnico)

[certificação][certificação]

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Junho / Julho 2012

IQB – Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação

Fundado em 1992, o IQB surgiu com a meta de promover um mercado qualitativo, permitindo ao setor de brinquedos a cria-ção de medidas preventivas aplicadas com atenção redobrada à fabricação.

Realiza a certificação de brinquedos de acordo com as porta-rias Inmetro 321/2009 e 117/2011:• modelo de certificação 4 (ensaio de tipo seguido de verifi-

cação por intermédio de ensaios de amostras retiradas no comércio e no fabricante, somente para artesãos e micro e pequenas empresas);

• modelo de certificação 5 (ensaio de tipo, avaliação e aprova-ção do sistema de gestão da qualidade do fabricante, acom-panhamento por meio de auditorias no fabricante e ensaio em amostras retiradas no comércio ou no fabricante);

• modelo de certificação 7 (ensaio de lote).

Realiza auditoria em fábricas e amostragem de produtos no Brasil e no exterior.

Diferencial perante as demais empresas de certificação O IQB é líder absoluto na certificação de brinquedos, e como

pioneiro no segmento, desenvolveu um atendimento diferencia-do e exclusivo para seus clientes.

Contato:www.iqb.org.br(11) 3238 [email protected]

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Espaço Brinquedo Revista 46 Junho / Julho 2012

Icepex – Instituto de Certificação para Excelência na Conformidade

Fundado em 2004, o Icepex é um organismo de certificação de produtos (OCP) acreditado pelo Inme-tro, que conduz e concede a certificação de conformidade de produtos, na área voluntária e compulsória, usando como base normas nacionais, regionais e internacionais ou regulamentos técnicos.

Escopo de produtos certificados pelo Icepex: artigos escolares, artigos de festas, bicicletas de uso infan-til, brinquedos, chupetas, entre outros.

O Icepex é especializado na certificação de produtos com amplo know-how em todas as etapas e processos da certificação. Além disso, os diretores do Instituto acompanham as discussões técnicas e a evolução do progra-ma de certificação de brinquedos junto às comissões especializadas do Inmetro e também fazem parte do con-selho diretor da Associação Brasileira dos Organismos de Certificação (ABROC). A equipe do Instituto também é composta por profissionais com amplo conhecimento técnico e normativo da certificação de produtos, capacita-dos para realizar a certificação para fabricantes e importadores por meio de um sistema da qualidade criado para garantir a confiabilidade e a integridade dos serviços prestados, atendendo sempre aos requisitos normativos e governamentais (Inmetro), finalizando todo o processo em tempo hábil com profissionalismo e qualidade.

O instituto também realiza cursos para fabricantes e importadores sobre o mercado e o universo da certificação de brinquedos para conscientização e esclarecimentos sobre as portarias e normas, cujos par-ticipantes discutem e se aprofundam no conhecimento destas com o acompanhamento de profissionais do Icepex e da Best Group.

Diferencial perante as demais empresas de certificação:O atendimento personalizado do Instituto, independente do porte de seus clientes, é um de seus gran-

des diferenciais no mercado. O Instituto também oferece uma oportunidade singular aos importadores de brinquedos proporcionando agilidade e redução de custos. Isso é possível porque realiza suas auditorias no exterior para certificação de brinquedos. O que possibilita ao importador certificar sua fábrica na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos para vender seus produtos para o Brasil – por meio de auditorias nas pró-prias fábricas. Assim, os fabricantes e exportadores asiáticos, europeus e americanos podem exportar para o Brasil com a grande vantagem de um custo de certificação reduzido em até 70%.

A equipe é treinada para obedecer todos os critérios do Inmetro e viabilizar de forma ágil todos os processos. Além da busca constante de soluções criativas e acompanhamento das novidades do setor para aplicá-las de forma prática e útil a seus clientes.

Contato:www.icepex.org.br / (11) 5539-5911 / [email protected]

[certificação]

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Espaço Brinquedo Revista47Junho / Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 48 Junho / Julho 2012

Criado para promover o debate so-bre o setor de licenciamento de marcas no País, a quarta edição do Fórum Licensing Brasil foi realiza-da no dia 16 de maio, no Centro

Brasileiro Britânico, em São Paulo.Mais de 150 profissionais, dentre eles fabrican-

tes, varejistas e agentes licenciadores, acompanha-ram os painéis que abordaram o atual contexto do licenciamento no Brasil, o licenciamento de cele-bridades, de eventos esportivos, o poder da emba-lagem — agregando design e licença —, o perfil da Geração Millennials, o licenciado como dono do business e o papel da distribuição no licenciamento.

Mediado pelo presidente da Redibra, David Die-sendruck, o encontro contou com um time de execu-tivos renomados: Carlos E. Padula (Marcyn), Sylmara Multini (Rio 2016), Marconi Arruda Leal (Biotropic), Aurélia Picoli (On Idea), Alexandre R. Benedek (Ses-

tini) e Renato Souza (Reval Distribuidora). Entre apresentações e perguntas da plateia, o fórum foi palco de uma verdadeira aula de licenciamento. “O formato do evento proporciona uma interação incrível entre palco e plateia, e esse ritmo permite trocar conteúdo e experiências de maneira natural e construtiva para todos”, afirma Marici Ferreira, diretora da Espaço Palavra, realizadora do fórum.

Com o patrocínio do Cartoon Network e da Câmara do Comércio de Hong Kong e o apoio da Foroni e da Riclan, o Fórum Licensing Brasil se consolida como um importante encontro anual dos envolvidos direta e indiretamente com o setor nacional de licenciamento de marcas.

O próximo evento direcionado ao mercado será realizado nos dia 11 e 12 de setembro: Li-censing Brasil Meeting 2012 — Feira de licencia-mento de marcas.

Mais informações: www.lbmeeting.com.br

Fotos: Marcelo Moscardi

Profissionais do brinquedo marcam presença

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Espaço Brinquedo Revista49Junho / Julho 2012

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Junho / Julho 2012

Guilherme Panella (Toyster), André Rocha (Toyster), Aires Fernandes (Estrela) e Gustavo Rossi (Globo Marcas).

Raphael Casanova (Zippy Toys), Regina Iscuhi Baronian (Zippy Toys) e Diogo Vinicius (HKTDC).

Renato Oliveira (HKTDC), Carlos E. Padula (Marcyn) e Camila Ayako (Long Jump).

Equipe Espaço Palavra: Luiz Ferreira, Marici Ferreira, Camila Guimarães, Alessandra Frate, Livia Gimenes, Kika Martins, Daiane Cássia e Victor Ichiba.

Ivam Ataíde Faria (Panini), Isabelle Lavin (Gulliver) e Roberto Marinho (PPI).

Ivan Schraider (Riclan), Marina Schraider Letizio (Riclan) e Evandro Ferreira (Globo Marcas).

O encontro contou com um time de executivos renomados: Marconi Arruda Leal (Biotropic), Sylmara Multini (Rio 2016), Carlos E. Padula (Marcyn), Aurélia Picoli (On Idea), Marici Ferreira (Palavra Editora), David Diesendruck (Redibra), Alexandre R. Benedek (Sestini) e Renato Souza (Reval).

Cidinha Figueira (Cartoon Network), Leandro Silva (Hasbro), Marici Ferreira (Palavra Editora), Sylmara Multini (Rio 2016) e Robert Seadon (Starr Holografia).

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Espaço Brinquedo Revista51Junho / Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista Junho / Julho 201252

Um mix de 2.908 itens cadastrados!

[perfil de loja]

Seguindo os caminhos do pai, Ricar-do Valverde também enveredou pelo mundo do comércio. Localizada em Juazeiro na Bahia, na época, a loja de departamentos da família era referência

na cidade. Com três andares, o setor de brinquedos sempre foi o lugar favorito do filho. “Há 26 anos, brinco com seriedade todos os dias”, conta Ricar-do. A seguir, confira os detalhes dessa história.

Como deu início a seu próprio negócio no mercado de brinquedo?

Em virtude do falecimento do meu pai, fechamos o ponto. Porém a paixão pelo mer-cado era mais forte e, em 12 de junho de 2009, inauguramos a Ricardo Brinquedos. Mesmo com o fim do negócio, meu pensa-mento permaneceu voltado para o comércio de brinquedos. Com o fechamento da pri-meira loja, o varejo da cidade sentiu real-mente o abalo. Sobretudo, o comércio de artigos infantis, no qual fomos pioneiros. En-tão, não pensei duas vezes para abrir minha loja nesse segmento.

Ricardo Brinquedos

Crédito: C

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Espaço Brinquedo RevistaJunho / Julho 2012 53

Hoje, são quantas unidades?Existe apenas uma unidade da Ricardo Brin-

quedos na Bahia, mas, em menos de um ano, tive de ampliar a loja. Atualmente, o espaço físico li-mita-se a, mais ou menos, 150 metros quadrados. O crescimento é constante, pois não paramos nunca de inovar. Sempre procuro algo novo para ver a meninada deslumbrada. Cuido o máximo possível da Ricardo Brinquedos, para que as ine-vitáveis falhas sejam mínimas.

Quais categorias de produtos são oferecidas?Considero-me um autêntico brinquedeiro. Na

Ricardo Brinquedos não há sequer um simples lá-pis para vender. O mix é especializado, de fato, e oferecemos todas as categorias de brinquedos. Bonecas, carros com controle remoto, triciclos, jogos, pelúcias, livros infantis, playgrounds, ba-lanços e artigos licenciados são algumas das li-nhas disponíveis em nossa loja.

No total, a Ricardo Brinquedos oferece quantos itens ao consumidor (nacionais e im-portados)?

A Ricardo Brinquedos tem cadastrados 2.908 itens. Uma variedade fora do comum. Às vezes, isso é motivo de impasse e gera dúvidas nos clien-tes para escolha dos produtos. Nosso mix é for-

mado por 55% de importados e 45% de artigos nacionais. Ainda que muitos produtos considera-dos nacionais sejam apenas embalados pelos fa-bricantes no Brasil.

A loja tem algum site para venda de produtos pela internet?

Por enquanto, não temos nenhuma forma de exposição virtual para divulgação ou comerciali-zação de produtos na Ricardo Brinquedos.

Qual o principal diferencial da Ricardo Brin-quedos?

Nosso principal diferencial é ser uma loja bem atraente para a criançada, pela magia e pelo en-cantamento do ambiente, com direito à efeitos sonoros, fumaça, fragrâncias e expositores de teto com movimento. Na entrada, há uma máquina de bolinhas espalhando-as pela rua e lembrando a todos a magia de ser criança. Além da alegria, surpreendemos nossos clientes com diversas ex-periências de compra. Para chegar ao sobrado, os

Considero-me um autêntico

brinquedeiro. Na Ricardo Brinquedos não há sequer um simples lápis para vender. O mix é

especializado, de fato, e oferecemos

todas as categorias de brinquedos

Ricardo Valverde, proprietário.

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Espaço Brinquedo Revista Junho / Julho 201254

[perfil de loja]

visitantes sobem uma escada e, no percurso, há uma caveira com sen-sor de presença. Ao ser acionada, recepciona nossos clientes provo-cando muitos risos na garotada. Enfim, com tanto calor humano, os consumidores consideram-se bem atendidos. Esta é nossa maneira de fidelizar os clientes.

Qual o perfil dos consumidores da Ricardo Brinquedos?

Nossos clientes procuram produ-tos de qualidade, itens que propor-cionem confiança em quem compra e muita diversão para quem brinca. Não necessariamente artigos caros, até porque o mercado oferece excelentes brinquedos com preços acessíveis. Porém, brinquedos de segun-da linha nem entram no mix da Ricardo Brinquedos.

Como você analisa o mercado brasileiro de brinquedo?

Percebo que o mercado de brinquedo está sempre crescendo e é muito promissor. Afinal, está mais do que comprovado que brinquedo faz qualquer criança feliz.

Qual a expectativa de crescimento nas vendas para 2012?

Hoje, temos uma economia muito estável. Consequentemente, os fabricantes nacionais po-dem proporcionar melhores condições aos lojis-tas, em termos de prazos para pagamentos. A subs-tituição tributária rouba nosso tempo e atrapalha nosso equilíbrio financeiro. É preciso ter os pés no chão, cautela e muita prudência nas finalizações comerciais. Com isso, acredito num aumento das vendas entre 13% e 18% para este ano.

Abrir uma loja de brinquedos vai mui-to além de conseguir um ponto comercial e enchê-lo de prateleiras com brinquedos. Por trás disso, existem outras medidas mais com-plicadas a serem tomadas. Há uma importante lógica comercial, direcionada ao segmento de brinquedos. Se não for integralmente aplicada, o negócio não deslancha. Além disso, é pre-ciso zelar pelo respeito ao cliente e aos fun-cionários. Acima de tudo, é necessária muita humildade em suas atitudes.

Serviço: Ricardo Brinquedos Travessa Duque de Caxias, 3 – Centro Juazeiro – BahiaTel. (74) 3613-2564

Se você também tem uma loja de brinquedos no Brasil que mereça destaque, escreva para nossa equipe: [email protected] / [email protected].

Acredito num aumento das vendas

entre 13% e 18% para este ano

Crédito: C

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Espaço Brinquedo Revista 56 Junho / Julho 2012

apesar disso, o tributo de lá ainda é muito aquém do nosso, 9,5%, contra 16% a 18% do brasileiro, que pode chegar, em algumas situações, a 25%.

Por essa razão, muitas famílias inteiras vão às compras, inclusive casais em busca do enxo-val perfeito e barato, o que certifica os dados do Banco Central, que apontam que, desde 2004, os gastos dos brasileiros no exterior aumentam ace-leradamente.  Só no ano de 2011, foram mais de 20 bilhões de dólares. Nova York, por exemplo, recebe mais turista canadense e inglês, porém, foram os brasileiros que mais gastaram em 2010, aproximadamente 1,6 bilhão de dólares.

A explicação para esse fenômeno, dentre ou-tros motivos, são os maçantes impostos cobrados das empresas e do consumidor final aqui no Bra-sil. O advogado, mestre e especialista em tributos e diretor do escritório Edson Pinto Advogados, Dr. Edson Pinto, explica que o turbilhão tributá-rio cobrado e a falta de transparência de como e onde eles são aplicados prejudicam o desenvol-vimento de todos os setores da economia e da

Já foi o tempo em que as famílias brasilei-ras viajavam para os Estados Unidos so-mente em busca de diversão nos parques da Disney ou para aperfeiçoar o inglês. Atualmente, os shoppings e outlets, cen-

tros de lojas com preços sedutores, tornaram-se opções de lazer e compra que enchem os olhos dos consumidores e dividem as atenções com o Mickey. E não é por menos. A revista Veja, por exemplo, em recente reportagem, mostra um dos-siê completo acerca das diferenças exorbitantes nos preços praticados aqui e na Terra do Tio Sam.

Para se ter uma ideia, segundo a publicação, um iPhone 4S, 32 gigabytes, desbloqueado, custa 815 dólares, em Nova York. No Brasil, ele sai por mais que o dobro, ou seja, 1.650 dólares. A dife-rença não fica só nos produtos eletrônicos; roupas e utensílios domésticos também lideram a lista de mercadorias mais procuradas e com preços bem atraentes, até mesmo em Chicago, considerada a cidade americana que tem o maior imposto sobre consumo, correspondente ao nosso ICMS. Mas,

[papo de especialista] economia

por Edson Pinto

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Espaço Brinquedo Revista57Junho /Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 58 Junho / Julho 2012

sociedade. “O governo é um sócio da família e do empresário brasileiro, ou seja, ele leva uma fatia enorme da renda familiar e dos empresários. Uma parcela muito pequena desse montante volta para a população, contudo, retorna em serviços de má qualidade, como segurança, saúde, educação e transporte ineficientes”, comenta o advogado, que também está lançando o livro “O Turbilhão Tributário Esmagando a Empresa e a Sociedade”.

Outro fator determinante para prejudicar o desenvolvimento do Brasil na mesma proporção do arrecadamento, alerta o tributarista, é a cor-rupção. Conforme dados divulgados pela Recei-ta Federal, o brasileiro pagou mais impostos em 2011 do que em qualquer outro ano. Nos doze meses, foram 969,907 bilhões de reais mordidos pelo fisco dos consumidores e empresas. Entretan-to, estima-se que 36 bilhões de reais ao ano são desviados, quer dizer, aproximadamente o PIB da Bolívia. “Os números arrecadados impressionam, mas, perdemos uma Bolívia por ano em razão de condutas administrativamente incompatíveis com a vida pública”, diz o advogado.

O governo afirma que a carga tributária no Brasil está em torno de 42%, porém, para o tri-butarista, esse número ainda não corresponde à realidade. “Esse dado se refere ao que o empre-sário tem de custo dentro da empresa. Porém, o empresário também é consumidor, ou seja, ele compra água, alimento, sapato, dentre outros produtos que também têm impostos. Portanto, há uma cascata e cumutatividade de cobrança. Nos Estados Unidos, o cenário é diferente. Até existem impostos que o empresário paga tam-bém, contudo, a grande maioria dos impostos é cobrado somente do consumidor final, por vol-ta de 6% a 7% (dependendo do estado) sobre o consumo. Seria a forma mais justa de cobrança de impostos”, conta Dr. Edson. O tributarista ain-da afirma que, com a eliminação dos impostos em cascata, o preço dos produtos seria desone-

rado, o que pode aumentar o poder de compra familiar.

Imposto a 7%O atual sistema de cobrança de imposto no

Brasil é uma grande confusão, afirma o tributa-rista. Todos os governos, em fase de campanha, prometeram a reforma tributária, mas, quando tomam posse, mudam de discurso e fazem exata-mente o contrário como o recente aumento de IPI para os carros importados.

“Alguém pode estar favorecendo-se com esse turbilhão de impostos e com a falta de plane-jamento em arrecadação e gastos. Portanto, su-giro uma grande mobilização pública, tanto da sociedade física quanto da jurídica. Devemos pleitear uma cobrança justa e clara. Creio que 7% de cobrança sobre o produto final e bem detalhada no cupom fiscal é bastante razoável, além de ficar transparente para o consumidor e para o próprio governo”, explica o tributarista, que é coordenador do movimento Imposto a 7%. Quem quiser manifestar sua indignação quanto ao alto número de impostos e apoiar uma co-brança justa e clara, pode mandar um e-mail para [email protected]. Após a adesão significativa da população, todos os e-mails serão encaminhados para as autorida-des competentes.

Edson pInto é mestre em direito, escreveu diversos artigos já publicados e é sócio-membro do Conselho diretor do Escritório Edson pinto advogados. também é servidor público fede-ral desde 1980, em são paulo, quando ingres-sou no Instituto Brasileiro do meio ambiente e Recursos naturais (Ibama). É membro da asso-ciação do Instituto Brasileiro de Estudos tribu-tários (Ibet) e autor do livro “o turbilhão tri-butário Esmagando a Empresa e a sociedade”. www.edsonpintoadvogados.com.br.

[papo de especialista] economia

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Espaço Brinquedo Revista59Junho /Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 60 Junho / Julho 2012

[os 10 +]

Sucesso de vendas na Abrin 2012!Confira os brinquedos mais vendidos na feira deste ano e

complete seu mix, enquanto há tempo!

Brasilflex1º Bubble Stick Ben10.2º Bubble Stick Moranguinho.3º Bubble Stick Avengers.4º Máquina de Bolhas Billion Bubbles Galinha Pintadinha.5º Bolhas de Sabão Galinha Pintadinha.6º Bolhas de Sabão Avengers.7º Cestinha da Moranguinho.8º Máquina de Bolhas Billion Bubbles Avengers.9º Ballet Bubbles.10º Batuki Pandeiro Galinha Pintadinha.

Brinquedos Anjo1º Boneca Lyla.2º Boneca Kika.3º Boneca Thaily.4º Anjos Baby - bonecas.5º Amiguinhas do Gugu - bonecas.6º Boneca Lily Amor Pela Natureza.7º Boneca Fru Fru 51 Frases.8º Coleção Bonequinhas.9º Boneca Bem Querer.10º Boneca Juju.

Brincadeira de Criança1º Sorveteria Turma da Mônica.2º Painel Magnético Bananas de Pijamas.3º Kit de Pintura Turma da Mônica.4º Kit de Pintura Galinha Pintadinha.5º Kit de Pintura Hello Kitty.6º Quebra-Cabeça Contorno 60 peças Hello Kitty.7º Letras do A ao Z Peixonauta.8º Super Magnéticos Troca Roupas Menino/Menina.9º Painel Magnético Hello Kitty.10º Quebra-Cabeça Progressivo Contos Infantis.

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Espaço Brinquedo Revista61Junho / Julho 2012

Carlu Brinquedos1º Quebra-Cabeça com Pinos Fazenda.2º Quebra-Cabeça Alfabetização Pequeno.3º Quebra-Cabeça com Pinos Cidade.4º Prancha de Engrenagens.5º Quebra-Cabeça Ilustrado Grande.6º Quebra-Cabeça Geométrico.7º Painel Aniversariante do Mês.8º Quebra-Cabeça Polvo.9º Alinhavos Tênis.10º Rola-Rola Bebê, 2 unidades.

Cotiplás1º Histórias Encantadas.2º Escova Dentinho.3º Pula Amarelinha.4º Dolls Collection Display.5º La New Born Recém-Nascido.6º Frutinhas Baby.7º Por que chora?8º Bolofos Dodói.9º Mini Pedacinho Display Faz Xixi.10º Dolls Collection Achou Neném.

Chicco1º Chocalho Koala. 2º Carrinho Ct 05 Mini Chicco para Boneca.3º Chocalho Polly.4º Lua Musical Nova.5º Chocalho Panda. 6º Chocalho Billy.7º Patinho Tommy.8º Telefone Smartphone. 9º Estrela Musical Nova.10º Doce Soninho Ovelha.

Bubba Toys1º Mordedor Centopeia Baby.2º Meu Primeiro Celular – Little Tikes.3º Atividade Animaizinhos Divertidos – Buba.4º Chaveiro de Atividades – Little Tikes.5º Bebê com Enxoval e Mamadeira.6º Mini Lalaloopsy Doll.7º Speed Shake e Go Car.8º Almofada Coração de Pé. 9º Mordedor Amiguinhos Felizes.10º Nicole Passeando com Pets. 

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Espaço Brinquedo Revista 62 Junho / Julho 2012

[os 10 +]

Dican1º Linha da Galinha Pintadinha (Câmera Divertida, Fun Pad 3D e Livro Teclando e Cantando).2º Smartphone Musical.3º Tablet Educativo.4º Battle Strikers Pião com Lançador.5º Battle Strikers Arena com 2 Piões.6º Cadeira de Alimentação.7º Bateria Rock Band.8º Bolhinhas Animais.9º Amigos do Banho.10º Bichinhos Velozes.

Elka1º Baby Pad. 2º Gilofone.3º Fadinha Flora Pelúcia.4º Baby Van Galinha Pintadinha.5º Zuquinha Escorrega Bolinha.6º Minnie Conta História.7º Camarim das Princesas, Branca de Neve, Ariel e Cinderela.8º Cozinha Castelo das Princesas.9º Avalanche Spider Man.10º Lança-Argola Spider Man.

Ifa Brinquedos1º Boneca Canta Comigo.2º Boneca Canta Comigo Little.3º Boneca Lisa Bela Chocolate.4º Louro José Mini (mordedor).5º Louro José Mini - com dispositivo de som.6º Boneca Cicy.7º Boneca Nelminha.8º Vinil Line Baby Ursinho, Dino, Rex, Triceratops.9º Vinil Line Baby Kit Coleção Dinossauros.10º Coleção Pipoquinhas.

Lider Brinquedos1º Boneco Amiguinho Patati Patatá.2º Tablet Baby Galinha Pintadinha.3º Mesa com Cadeira Galinha Pintadinha.4º Lança-disco - Ben 10.5º Piscina de Bolinhas - Barbie / Patati Patatá / Galinha Pintadinha.6º Chute a Gol - Spiderman / Ben 10.7º Upa Upa Patati Patatá.8º Jogo de Boliche Ben 10 / Barbie.9º Kit de Limpeza Barbie.10º Bandinha da Alegria - Patati Patatá / Mickey.

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Espaço Brinquedo Revista63Junho / Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 64 Junho / Julho 2012

[os 10 +]

Long Jump1º Redakai Booster Pack Display.2º Gormiti Cartoon Série 2 Display.3º Maquiagem Super Star Duo Meninas Super Poderosas.4º Redakai Gold Pack.5º Dino Froz Display. 6º Maquiagem Super Star Trio Meninas Superpoderosas.7º Tech Deck Kit Skate com Acessórios.8º Mini Chef Sorveteria.9º Gormiti Série Cartoon Display.10º Choco — Fondue.

Mimo Brinquedos1º Boneco Homem-Aranha 55 cm.2º Boneco Hulk 55 cm.3º Boneco Homem de Ferro 55 cm.4º Boneco Capitão América 55 cm.5º Boneco Thor 55 cm.6º Carro Esportivo Grande R/C Capitão América.7º Pick Up Grande Capitão América.8º Carro Esportivo Thor Grande.9º Baby Fruti de Pano Princesa Sonho Encantado.10º Baby Fruti Moranguinho de Vinil.

Multibrink1º Bonecos Patati Patatá. 2º Galinha Pintadinha.3º Boneco Patati Patatá Musical.4º Mônica Bonitinha5º Pintinho (coleção Galinha Pintadinha).6º Barraca Galinha Pintadinha.7º Coleção Minnie Passeio.8º Mônica Passeio. 9º Bike Aro 12 Patati Patatá.10º Bike Aro 12 Dora.

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Espaço Brinquedo Revista65Junho / Julho 2012

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Espaço Brinquedo Revista 66 Junho / Julho 2012

[os 10 +]

Super Toys1º Nenequinha Brincando na Areia.2º Hora do Pic Nic.3º Lisy Star.4º Tuttti Frutti.5º Bebê Dodói Doutora.6º Nenequinha Duchinha.7º Baby Brinca Comigo.8º Papinha Sapeca.9º Brilha Estrelinha.10º Dodói Baby.

Toyng1º Lança-Água Homem-Aranha (grande).2º Spider Attack – Cartela com Duas Teias.3º Lança-Água – Homem-Aranha (pequeno).4º Jogo de Madeira — Princesas (Disney).5º Jogo de Madeira — Carros (Disney).6º Jogo de Madeira — A Casa do Mickey Mouse (Disney).7º Lousa Mágica Gigante Homem-Aranha.8º Pipa Homem-Aranha9º Pelúcia Angry Birds Sonora.10º Boneco Buzz Lightyear.

Tilin Brinquedos1º Carriola da Onda. 2º Max Caçambão.3º Expresso Campeão. 4º Pequena Mamãe.5º Engenheiro Mirim.6º Banheira Banho de Espuma.7º Curralzinho.8º Penteadeira Espelho Meu.9º Berço Soneca.10º Trator Pastinho.

Nig Brinquedos1º Café com Bolinho.2º Arroz & Feijão.3º Fogão Chef.4º Jogo da Memória Bananas de Pijamas.5º Quebra-Cabeça EVA Patati Patatá.6º Tapete EVA Patati Patatá.7º Bingo.8º Quebra-Cabeça Cartonado Bananas de Pijamas.9º Tapete EVA Estampado Bananas de Pijamas.10º Jogo O Melhor do Cinema.

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Espaço Brinquedo Revista 68 Junho / Julho 2012

1 Qual o objetivo da empresa nas redes sociais?Alimentar conteúdo de perfis em Facebook, Twitter, Pinterest e outras

ferramentas despende horas de trabalho e, portanto, custos. Para que o custo represente um investimento, é importante deixar claro qual o retor-

no esperado. Os benefícios mais frequentes são aumento de vendas ou de brand equity (força da marca). Cuidado com o argumento de que “se relacionar com o público” é o benefício. Relacionamento é uma ferramenta que auxilia no alcance de um dos dois objetivos mencionados.

Responder a uma breve lista de perguntas ajuda uma empresa a decidir se deve entrar nas redes sociais e, em caso afirmativo, como atuar.

2 O público-alvo está presente em redes sociais?A presença da marca nas redes sociais parece promissora. Afi-

nal, o Brasil é um dos países com maior participação na web. Sem contar que nove em cada dez internautas brasileiros têm conta em

pelo menos uma rede social. Mas cuidado: dados como esse não bastam para uma boa análise. Avalie se o seu público-alvo está organizado em comuni-dades virtuais. Verifique, ainda, o nível de atividade desse público. O índice de inatividade também é alto. No Twitter, por exemplo, 70% das contas estão abandonadas.

3 Como o resultado será mensurado?Se o objetivo for retorno em vendas, é preciso observar por quais canais o cliente navegou, e não

apenas aquele em que ele finalizou a compra. É muito comum um cliente, por exemplo, tomar a de-cisão de compra nas redes sociais e efetuar a compra no site da empresa. Cruzamento de

dados de Analytics (ferramenta que mede audiência) ou pesquisa on-line com a base de clientes tende a resolver. Se o objetivo for ganhar brand equity, monitore a presença da marca nas redes sociais. Há centenas de ferramentas de monito-ramento no mercado. Lembre-se de trabalhar cuidadosamente a definição de indicadores. Afinal, há muita discussão e poucas aplicações efetivas de ROI (retorno sobre investimentos) em social media.

Seis perguntas que uma empresa deve responder antes de entrar nas redes sociais

[papo de especialista] comunicação

por Cassio Politi

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Espaço Brinquedo Revista69Junho /Julho 2012

4Que tipo de conteúdo será fornecido?Esse é o xis da questão. Muitas empresas estão nas redes

sociais, mas poucas sabem usá-las. Ferramentas on-line ino-vam em tecnologia e usabilidade, mas a essência para uma

comunicação efetiva ainda é a mesma: bom conteúdo. Qualquer que seja o formato – texto, foto, vídeo –, alinhar a mensagem aos obje-tivos da empresa tem sido a maior dificuldade. O maior risco é cair

na mesmice de apenas “se relacionar” com o público e postar conteúdo pouco relevante. A saída é fazer um plano de comunicação com base nas mesmas pre-missas que orientam as demais atividades da empresa. Uma saída muito usada nos Estados Unidos e ainda pouco adotada no Brasil é o Content Marketing.

5Quais as regras para a comunicação? As regras de comunicação precisam ser mui-

to claras, definindo quais colaboradores podem falar pela marca. Já houve no Brasil problemas

envolvendo grandes empresas. Alguns deles ficaram famo-sos, como o caso de uma webcast (videoconferência) de uma montadora de carros em que o blogueiro convidado fez uma piada ho-mofóbica para uma plateia qualificada e numerosa. Houve, ainda, o caso de um diretor de uma empresa de hospedagem de sites que em seu perfil pessoal fez comentários apaixonados por futebol no Twitter. Sua empresa era patroci-nadora do time rival, que descobriu o tuíte. O diretor acabou sendo demitido por isso e a empresa teve de pedir desculpas publicamente.

6Que ferramentas vou usar para alcançar meu objetivo?

Ninguém é obrigado a estar presente em todas as redes sociais. Entenda as característi-

cas de cada ferramenta e escolha as mais eficientes para atingir seus objetivos. Observe como as outras empresas atuam em Facebook, Twitter, Linkedin e outras. A Casas Bahia, por exemplo, está presente no Orkut, que ain-da reúne um percentual grande de pessoas da classe C.

Muitas empresas perceberam que o Twitter é uma ferramenta de conversa en-tre pessoas e, por isso, têm um de seus funcionários como responsável pela conta, com sua foto e nome no perfil, em vez de um logotipo da empresa. Não estar presente em uma das redes sociais não gera nenhum constrangimento. Pelo contrário: pode denotar a existência de um plano de ação consistente.

CaSSiO POliti é diretor de marketing da tracto – Conhecimento na Prática – www.tracto.com.br.

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Espaço Brinquedo Revista Junho / Julho 201270

Investimento em estrutura, equipamento e capacidade de produção marcam a trajetória da empresa

Brinquedos Cardoso completa 25 anos

[empresa]

Ahistória da empresa se confunde com a do jovem Carlos Cardoso, que desejava chegar o mais perto possível do sonho das crianças, e para isso pôde contar com a ha-

bilidade de um talentoso ferramenteiro, Orlando Cardoso, que desenvolvia moldes para os maio-res fabricantes de brinquedo do País. Assim, pai e filho uniram forças e iniciaram uma trajetória de sucesso no mercado nacional de brinquedo.

“A combinação desses ingredientes, asso-ciada à vontade de fazer algo diferenciado num mercado no qual atuavam grandes empresas como Estrela, Glasslite, Atma, Balila e Mimo, fez com que um pequeno galpão na Vila Nova Ior-que, periferia de São Paulo, servisse de cenário para a criação de uma empresa que hoje é reco-

nhecida por sua seriedade e pela solidez com a qual se apresenta no mercado”, analisa o diretor--geral, Carlos Alberto Cardoso.

Buscando olhar à frente de seu tempo, a Brin-quedos Cardoso sempre teve o desejo de fazer di-ferente, de inovar e buscar nos pequenos detalhes a alegria de oferecer brinquedos que fizessem as crianças sonharem: “Da inovação do Minhão à graciosidade e à segurança da Totoka Eletrônica, alguns brinquedos atravessaram os anos sem en-velhecer, ou pelo menos sem perder o brilho de quem se preocupa com os pequenos detalhes. Hoje, a empresa atua com um portfólio de mais de 120 SKUs (unidade de manutenção de estoque) em linha e continua investindo expressivamente no desenvolvimento de novos moldes de injeta-dos, disponibilizando uma variedade de produtos que a torna um parceiro indispensável para as re-des que vendem brinquedos”, afirma Carlos.

Quem conhece nossas instalações com quase 16 mil metros de

área fabril percebe que se trata de uma empresa com vocação para a fabricação de brinquedos e que não conquistou o respeito do trade e de fornecedores

por acaso

Estoques verticais

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De acordo com o diretor, ao longo desses 25 anos, a empresa investiu significativamente em es-trutura, equipamento e capacidade de produção. “Quem conhece nossas instalações com quase 16 mil metros de área fabril percebe que se trata de uma empresa com vocação para a fabricação de brinquedos e que não conquistou o respeito do trade e de fornecedores por acaso.” Estoques ver-ticais, políticas agressivas de suprimentos, equi-pamento de ponta são características que fazem da Brinquedos Cardoso uma empresa com foco em seu negócio, pronta para atender durante os 12 meses do ano à demanda de um mercado com tanta sazonalidade, em qualquer parte do territó-rio nacional e em alguns países para onde expor-ta, segundo Carlos.

Recentemente, a companhia iniciou suas ope-rações com produtos em vinil, ampliando ainda mais o potencial de novos produtos a serem dis-ponibilizados ao mercado. Para levar a linha de brinquedos aos pontos de venda, a Brinquedos Cardoso desenvolveu uma cadeia de distribuição que conta com 50 representantes em todo o Bra-sil e um escritório especializado de representação para exportações. “Isso garante à Cardoso uma atuação nas principais redes de varejo, além de presença nos catálogos dos principais atacadistas

e distribuidores de brinquedos”, ressalta o diretor.

Outro ponto de destaque da empresa, segun-do Carlos, é a forma como in-veste na geração de demanda de seus produtos. “Além de pre-sença na mídia com suas princi-

pais marcas, investimos em ações de merchan-dising, com uma atuação em nível nacional e uma equipe presente de promotores atuantes ao longo de todo o ano, com um trabalho que agi-liza o giro nos principais canais de distribuição, potencializando resultados de nossos principais parceiros.”

Buscando sempre estar sintonizada com os movi-mentos do mercado, a em-presa tem uma estratégia de buscar personagens para licenciamento que tenham valores próximos aos seus: “Hoje somos licenciados Turma da Mônica, Doki e Galinha Pintadinha, que compõe nossos principais itens de vendas.”

A Brinquedos Cardoso tem muito orgulho e satisfação dessa conquista de 25 anos e criou um selo comemorativo que está presente em toda a sua comunicação ao longo deste ano: “Usamos toda essa inspiração para buscar ainda mais ino-vação e qualidade para atender aos sonhos de nossos pequenos consumidores, conscientes da nossa responsabilidade dentro do contexto so-cial brasileiro”, finaliza Carlos.

Sr. Orlando Cardoso, responsável pela ferramentaria.

Trabalho de merchandising nos PDVs.

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Espaço Brinquedo Revista 72 Junho / Julho 2012

Aclasse C recebeu mais 2,7 milhões de brasileiros em 2011, vindos da classe DE. Além disso, a classe AB cresceu, com a entrada de 230 mil pessoas vindas da classe C, de acordo com a

pesquisa O Observador 2012, realizada pelo sétimo ano seguido pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs.

Na pesquisa de 2010, os dados mostraram que o desenho da estrutura social do País já tinha mu-dado de uma pirâmide para um losango.

Analisando os números desta edição, notamos que a mobilidade social continua a ser intensa no

Brasil, com aumento significativo da classe C e a in-corporação de milhares de pessoas na classe AB. Em 2011, a classe C representava 54% da população brasileira, em comparação a 34% em 2005, quando o levantamento começou a ser realizado no País. Já a classe DE teve movimento inverso, passando de 51% da população em 2005 para 24% em 2011.

Otimismo, uma marca do brasileiroA pesquisa mostrou também que os brasileiros

continuam otimistas em relação ao futuro da econo-mia. Metade dos entrevistados acredita que o Brasil fechará este ano em situação melhor do que em 2011.

Além disso, os brasileiros mantêm a liderança mundial em relação à avaliação da situação do País.

Este ano, as notas entre Brasil e Alemanha foram mui-to próximas, 6,3 e 6,2, respectivamente. Em 2011 o Brasil estava sozinho na liderança, com nota 6,84.

Classe C tem mais dinheiro para gastarA pesquisa O Observador 2012 revela que a

renda disponível(*) dos brasileiros teve um cresci-mento de mais de 20%, passando de R$ 368 em 2010 para R$ 449 em 2011. O destaque fica por conta da classe C, que teve alta de quase 50%.

A renda média familiar das classes AB e DE se manteve estável em 2011, mas a renda da classe C teve um crescimento de quase 8%.

A pesquisa também revelou que os brasileiros estão gastando menos e priorizando investimen-tos. As classes AB investiram cerca de R$ 735, en-quanto a classe C investiu R$ 486.

Em 2011 o brasileiro conseguiu economizar cerca de R$ 249 da renda disponível declarada, contra R$ 201, em 2010, aumentando em R$ 48 o saldo positivo dos consumidores.

(*) Renda disponível é calculada subtraindo-se do rendimento total da família e de todos os gastos.

Brasileiro gasta mais com aluguel e serviços domésticos

Os gastos dos brasileiros em 2011 refletiram as diferenças na renda das famílias. A Classe C foi

ABAB

C54%

22%

34%

15%

51% 24%

2005 2011

C

DEDE

[pesquisa]

Classe C cresce sem parar e recebeu 2,7 milhões de pessoas em 2011

O Observador Brasil 2012

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Espaço Brinquedo Revista73Junho / Julho 2011

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Espaço Brinquedo Revista 74 Junho / Julho 2012

a única que teve gasto declarado maior em 2011, em relação a 2010. Nas demais classes, o gasto total da família foi menor. 

O Observador 2012 revela certa estabilidade em relação aos gastos básicos como supermer-cado, energia, gás, água, transporte e remédios. Entretanto, a moradia ficou mais cara para aque-les que pagam aluguel: alta de 14% em 2011 em relação a 2010. As despesas com serviços do-mésticos também registraram aumento, um total de 29%. No último ano, os brasileiros gastaram mais com empregadas domésticas, uma média de R$ 300 contra R$ 232, em 2010.

Móveis, eletrodomésticos e casa própria estão no topo entre sonhos de consumo

De acordo com o Observador 2012, a inten-ção de compra de móveis e eletrodomésticos foi a que mais cresceu entre todos os bens. A seguir, aparecem lazer/viagem, telefone celular, TV/HI-Fi e vídeo, computador doméstico, decoração, carro, ferramentas, propriedades, moto e equipa-mentos esportivos.

Chama também a atenção o aumento na inten-ção de compra de propriedades pela classe DE.

A pesquisa aponta um novo crescimento na pretensão de aquisição de propriedades à vista. Na classe AB é maior a intenção de pagamento à vista de imóveis (31%, contra 19% na classe C e 11% nas classes DE).

A pesquisa também indica crescimento na pre-tensão de pagamento à vista de carros em 2012.

Internet: Brasileiro está mais digital O Observador 2012 confirma o aumento da

proporção de usuários de internet no país, que chegou a 44% em 2011. Entre os locais de aces-so, a casa continua em primeiro lugar e ganhou ainda mais força em 2011: 27% da população brasileira afirmou acessar a internet em casa.

Os entrevistados disseram usar a internet como fonte de informação, especialmente para

a compra de artigos eletrônicos, lazer/viagens e produtos culturais – seguindo a tendência dos anos anteriores. Eles também disseram considerar a comodidade e o preço na hora de decidir entre uma loja virtual e uma loja de rua.

A pesquisa aponta que 37% dos brasileiros já ouviram falar em sites de compras coletivas, re-presentando um crescimento de 6 pontos percen-tuais em relação a edição anterior do Observador.

Oitenta e seis por cento dos brasileiros acessam alguma rede social

Na edição de 2012, o Observador traz algu-mas novidades relativas ao uso de redes sociais pela população brasileira.

Dentre os usuários de internet, 86% acessam algu-ma rede social. Quase a metade desses usuários (42%) utiliza as redes sociais como fonte de busca de infor-mações ou opiniões sobre produtos e serviços.

Orkut é a rede social mais mencionada (74%), seguida pelo Facebook (53%) e Twitter (26%).

“Conectar-se aos amigos” e “Fazer novos ami-gos e/ou romances” são os principais motivos para o acesso das redes sociais atualmente, infor-ma a maioria dos entrevistados.

O Observador – Brasil 2012O Observador 2012 é a sétima edição consecu-

tiva da pesquisa encomendada pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, a Ipsos Public Affairs, que mapeia os hábitos de consumo dos brasileiros.

A amostra inclui 1.500 entrevistas e entrevista-dos com mais de 15 anos, o que representa 74% da população brasileira. A maioria dos entrevista-dos é casada (59%).

As entrevistas, pessoais e domiciliares, foram realizadas em 70 cidades das nove regiões metro-politanas do País.

 Para fazer o download da pesquisa O Obser-

vador 2012 basta acessar o blog:http://oobservadorbrasil.blogspot.com.br

[pesquisa]

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Espaço Brinquedo Revista 76 Junho / Julho 2012

Conversar e se conectar com classes emergentes, em meio à imensidão de ofertas e excesso de estímulos que o mercado oferece. Esta é a diretriz que rege as ações de marketing de

algumas marcas. Consumidores de classes menos fa-vorecidas ganharam um poder de compra que nunca tiveram nos últimos anos. E os anunciantes logica-mente passam a olhar para esse segmento de mer-cado com muito apetite. Redes de lojas como Casas Bahia, Marabraz, Lojas CEM, Pão de Açúcar e Ma-gazine Luiza constroem posicionamentos e promes-sas de marca assentadas na classe C e na conquista da felicidade. Comprar é prazer, e eu consumo para buscar a felicidade.

Cada um usa uma estratégia de conexão com a classe C. Boa parte dessas marcas usa slogans que remetem à felicidade, por exemplo: “Vem ser feliz”, “Lugar de gente feliz”, entre outros. Já a equipe das Lojas Pernambucanas montou um hotsite de Luan Santana. A própria inauguração do Shopping Mais Largo 13, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, é a tentativa assumida de se construirem centros de consumo destinados a esse segmento de mercado. Lá se instalam lojas que possuem um posiciona-mento de marca claramente focado na classe C, como Marisa, Giraffas, Habib’s e O Boticário, estes estão lá com suas lojas lindas, iluminadas e convi-dativas ao consumo. Afinal, comprar é gostoso, sim.

Recentemente parei para escutar no rádio do carro a Nativa FM, emissora mais ouvida de São Paulo. Entre uma música e outra de Zezé Di Camargo & Luciano, ou Paula Fernandes, entra um spot da Anhanguera Educacional com um texto mais ou menos assim: “Você quer via-jar pela empresa? Você quer liderar equipes? Conheça a Pós-Graduação da Anhanguera, parcelas que cabem no seu bolso etc.” Oras, eu me pergunto: desde quando viajar pela em-presa e liderar equipes é sinônimo de sucesso profissional? Pelo visto, a Anhanguera entende que isso, sim, são metas almejadas por seus po-tenciais alunos.

O grande desafio é dialogar sem estereo-tipar. As telenovelas da Rede Globo “Avenida Brasil” e “Cheias de Charme” estão hoje ten-tando criar níveis de conexão com esse públi-co. A primeira, por meio de personagens como Leleco (interpretado por Marcos Caruso) ou Tufão (papel de Murilo Benício) buscar recriar trejeitos, comportamentos culturais e hábitos do consumo que permeiam o cotidiano da classe C. Já a telenovela das sete coloca como protagonistas da trama empregadas domésti-cas de uma forma muito estereotipada, com roupas extravagantes, fãs de artistas midiáti-cos, usando gírias, ditando moda, e compar-tilhando fotos de galãs pelo celular pré-pago.

Dialogar com a classe C não é fácil

[papo de especialista] marketing

por Marcos Hiller

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Espaço Brinquedo Revista77Junho /Julho 2012

Por mais que se façam pesquisas por meio de técnica focus group com pessoas da classe C para entender a fundo como se comportam e como agem, os diretores de criação, redatores e planners das agências de publicidade geralmente são pesso-as muito distantes economicamente dessas classes da base da pirâmide. E como então se conectar sem estereotipar? Este é o novo desafio. Em minha visão, ninguém ainda conseguiu dialogar com a classe C de uma forma honesta. Ficam exagerando em clichês, em fotos de banco de imagem e em formatos enlatados de comunicação. Nesse senti-do, parece  que conversar com pessoas de classe AAA é mais fácil.

Por fim, e para literalmente fechar esse artigo com chave de ouro, trago à tona a nova campa-nha da rede de supermercados DIA que está en-tendendo que pessoas de classe C têm aspirações de ser rica como a  socialite Val Marchiori, uma das protagonistas do reality show “Mulheres Ri-

cas”. A campanha foi criada pela Z+ em parceria com a Media Contacts. O plano de comunicação da marca inclui três filmes, anúncios, além de pe-ças para a web e de merchandising (promoção no ponto de venda). O mote da campanha tenta reforçar os três pilares da marca: “preço baixo, proximidade e marca própria” e são apresentados por Val em situações de seu dia a dia. Ela expli-ca por que não faz suas compras na rede, pois o que mais gosta é gastar. Em campanhas milioná-rias como essa, a marca DIA corre o risco de se desconectar da classe que deseja atingir. Sem di-zer que uma das peças ficou muito parecida com a campanha da SKY com Gisele Bündchen. Ou seja, propaganda grátis para a SKY, e o diretor de marketing deles agradece. Que loucura!  Marcos Hiller é coordenador do MBa Gestão de Marcas (Branding) da Trevisan escola de Negócios contato:@marcoshiller

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Espaço Brinquedo Revista 78 Junho / Julho 2012

Muito além da prestação de serviço

Liliana Brunelli e Debora Caramaschi [Dórica Representações Ltda.]Empresas representadas: Lider Brinquedos, Ki-Legal e Ki-Tok Brin-quedos, Brinquedos Maralex, FKR e Apas.Experiência de mercado: 28 e 5 anos, respectivamente.Região de atuação: Rio de Janeiro (capital, baixada e estado).Diferencial: Estabelecer um clima de confiança, sugerindo pedi-dos coerentes, acompanhando as entregas, trocas etc.Contatos: (21) 2569-7346 / [email protected] Liliana: (21) 9424-4366 / Nextel 104*166806 e Debora: (21) 9411-6488 / Nextel 104*166807.

Solange Santos Da Silva [SSF Representações Ltda.]Empresas representadas: Calesita Brinquedos, BS Toys, Brasilflex, Pa-pys, Conthey e Brinquedos Toia.Experiência no mercado: 22 anos.Região de atuação: Baixada santista, litoral norte e sul de São Paulo e Vale do Ribeira.Diferencial: Otimismo e simpatia. Procuramos passar positividade para nossos clientes, mesmo em tempos difíceis. Ajudamos com ale-gria e entusiasmo e, assim, estreitamos as parcerias entre empresa e clientes. Além disso, damos total assistência ao longo das negocia-ções até a conclusão das vendas.Contatos: (13) 3231-0960 / 9772-8232 / 7810-8996 ID 99*10683.

Estabeleça relações de respeito e amizade com seus clientes

[representante]

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Espaço Brinquedo Revista79Abril / Maio 2012

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Espaço Brinquedo Revista 80 Junho / Julho 2012

Não é raro ver gestores queixando-se sobre os maus resultados de suas equipes de vendas. “Em geral, as reclamações alternam-se entre dizer que as equipes estão desmotivadas,

dão muito desconto ou não estão integradas. Ou ain-da que os gerentes não consigam unir a equipe em torno de uma grande causa ou que as vendas vêm caindo nos últimos anos.” Essa é a visão de Claudio Diogo, especialista em vendas e sócio-diretor da consultoria Tekoare.

No entanto, para Claudio esses problemas nem sempre são os reais distúrbios que afetam empresas e seus departamentos de vendas. Um bom exemplo para entender isso vem da relação médico-paciente. “As pessoas procuram um médico dizendo, por exem-plo, que estão cansadas, irritadas e não sabem mais o que fazer. No entanto, é evidente que o cansaço não é a causa principal do problema, mas o sintoma de uma noite mal dormida. E essa noite mal dormida pode ter ocorrido em razão de outro fator”, explica o consultor.

Nesses casos, é papel do médico fazer uma série de exames para detectar as reais causas do distúrbio que o paciente enfrenta. “O mesmo vale para um gestor preo-cupado com os resultados de sua equipe de vendas. Ele deve procurar a ajuda de um especialista que ‘pedirá exa-mes’ para encontrar as raízes dos problemas”, lembra.

Esses problemas, segundo Claudio Diogo, na maioria das vezes são:

Falhas de recrutamento e promoção. Algumas empresas contratam ou constroem carreiras utilizan-do as pessoas erradas. São profissionais que não têm o perfil correto para trabalhar com aquele produto/serviço, para atuar na situação de vendas que a em-presa se encontra e trabalhar em conjunto com a equipe que possui. Daí a importância de ter um sis-tema de recrutamento e seleção estratégico.  É funda-mental que as empresas contratem as pessoas certas para executar as funções certas. Não bastar contratar

pessoas que se dizem vendedores, mas os que de fato são vendedores e que têm as características e habili-dades necessárias para isso.

Treinamentos ineficientes. Muitas empresas e pro-fissionais se queixam que recebem treinamentos que não falam a linguagem exata da equipe. Vamos ima-ginar que uma empresa que vende geladeiras contrata um treinamento que há dois dias foi ministrado para vendedores de sapatos e o treinamento é absoluta-mente igual. Isso jamais irá funcionar. Os treinamen-tos devem ser customizados de acordo com o mer-cado e o perfil da empresa e conduzidos sob medida para atender as necessidades e o perfil dos profissio-nais que irão acompanhá-lo.

Problemas de gerenciamento. Nós notamos nas em-presas queixas terríveis de pessoas que são líderes sem ter o perfil para tal e sem conhecer técnicas de lideran-ça. Eu costumo dizer o seguinte: se um líder marca uma reunião e as pessoas chegam atrasadas, a culpa é desse líder. Se você chega atrasado a uma reunião é porque ela não te atraiu e não tinha um motivo de existir. Ou seja, não te venderam essa reunião. E isso é só a ponta do iceberg, que esconde sérios conflitos de liderança.

Quando esses problemas têm solução Por mais graves que sejam, Claudio Diogo reforça

que 99% dos problemas têm solução e 95% das em-presas que o procuram conseguem implementar essas soluções. “Em 1% não há solução porque nesses ca-sos o problema é o dono da empresa, e aí você não consegue solucionar”, lamenta.

Com relação aos 5% que não implementam, isso ocorre porque nesses casos é o líder que não quer que eles sejam solucionados. “Se os conflitos forem solucionados, essas pessoas deixarão de serem lí-deres”, comenta Claudio, que complementa. “Esse tipo de líder não delega, é centralizador. E como não aceita mudanças em algo que lhe diz respeito, ele finge que não é preciso mudar nada. É o suicídio empresarial”.

[vendas]

Erros estratégicos e falhas na gestão são os maiores responsáveis pela baixa lucratividade

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Espaço Brinquedo Revista 82 Junho / Julho 2012

Quando entramos em qualquer loja de brinquedos, seja uma grande rede de varejo, uma loja de pe-riferia ou algum atacarejo da re-gião da 25 de Março, é muito fá-

cil identificar as empresas de brinquedos que contam com equipes qualificadas de promotores e as que têm apenas gente repondo produtos nas prateleiras.

Excelência em merchandising – ainda bem! – deixou de ser exclusividade de gigantes como a Mattel (como era há alguns poucos anos). Justiça seja feita, com os exemplos de excelência como os da Candide [cujos corredores de produtos são facil-mente identificáveis em qualquer ponto de venda (PDV)], da DTC (não apenas pela inovação do mer-chandising eletrônico, mas pelo exuberante trabalho de gerenciamento de categoria que é promovido nas lojas), da Long Jump (quem não viu os espaços espe-ciais criados para mini-skates nas lojas Ri Happy?), entre alguns outros que têm dado o tom do trabalho nas principais lojas de brinquedos do País. Se fôsse-mos mencionar os principais trabalhos encontrados ao longo dos últimos 12 meses, felizmente, consu-miríamos boa parte do espaço da matéria e teríamos que mencionar muita gente: o esforço da Estrela na Ri Happy, a agressividade com que a Hasbro entrou no mercado, a crescente presença da Faber-Castell no setor de brinquedos etc.

Mas como esses caras conseguem criar equipes de performance tão elevada e conquistar trabalhos tão diferenciados que impactam diretamente no giro dos produtos?

Salários de promotores mais elevados? Plano de benefícios que seja diferenciado? Algum lugar es-pecial onde recrutam os promotores?

Naturalmente que profissionais mais bem qua-lificados são mais bem remunerados. Ou acabam

migrando para a concorrência. Mas a grande dife-rença é que essas empresas decidiram se tornar ex-celentes em merchandising.

Você já teve a oportunidade de folhear o manual de merchandising de alguma dessas empresas? São verdadeiras enciclopédias que traduzem toda a es-tratégia de marketing em ações específicas de po-sicionamento, precificação, comunicação e emba-lagem. Orientam sobre a forma adequada de como utilizar o material de ponto de venda preparado e, muitas vezes, ainda contém informações importan-tes sobre os produtos que ajudam no trabalho de campo. Na verdade, trata-se de um roteiro de tra-balho, com formulários que “ajudam o promotor a pensar” na direção que a estratégia da empresa orienta. Assim, a cada novo promotor que integra a equipe, existe já uma receita do que deve ser feito, uma série de relatórios e mapas a serem preenchi-dos e uma rotina que deve ser cumprida.

Vamos imaginar que uma empresa tenha como estratégia posicionar seus produtos ao lado do con-corrente A, considerando uma estratégia de preços agressiva e que, por comparação, o consumidor tende a comprar mais seus produtos que os do con-corrente. No material de trabalho do promotor, seria fundamental contar com um mapa de coleta de pre-ços e uma rotina de aferição quinzenal de preços – para que seja verificada se a política de preços está dentro da estratégia ou se necessita de interferência do vendedor junto ao comprador para alterações no cadastro de preços da loja. O mapa de coleta de pre-ços “obriga” o promotor a dar atenção ao posiciona-mento de preços do concorrente A e serve de con-trole de eventuais movimentações de concorrência para a empresa. Nós recomendaríamos ainda que no mesmo manual fosse incluído um layout de loja, no qual os promotores apontassem onde se encontram

por Marcelo Rossi

[papo de especialista] ponto de venda

Equipes de merchandising de alta performance

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Espaço Brinquedo Revista 84 Junho / Julho 2012

[papo de especialista] ponto de venda

as principais marcas. Novamente, o promotor “se obriga” a verificar o posicionamento dos produtos na loja e o cumprimento da estratégia de posicio-namento fica mais seguro.

Mapas de controle, relatórios de visitas, fotos de prateleiras, contagens... nada disso funciona se não houver inteligência por trás das informações coleta-das, e, principalmente, atitude. Usar a informação e transformá-la em ação faz toda diferença.

De outro lado, as empresas que se preocupam apenas com a reposição, na sua grande maioria, sequer sabem o que os promotores estão fazendo nas lojas. Claro que há um controle de visitas, to-dos têm roteiros predefinidos e cumprem sua jor-nada de lojas. Mas como o tempo dentro das lojas é empreendido? A maioria dos gerentes de vendas ou donos de empresas não saberá dizer como foi a rotina de seus promotores dentro das lojas na última semana. Mas por sua vez, os promotores também não têm uma orientação clara do que de-vem fazer. Sabem que devem repor mercadorias do estoque e organizar as trocas.

No ano passado, um fabricante de médio por-te que investe numa equipe bem estruturada com excelentes promotores, supervisão, gerenciamen-to, decidiu promover um esforço de contagem de estoques pós-Dia das Crianças para avaliar o giro dos produtos nos seus principais clientes. Excelente iniciativa! As contagens foram feitas e os mapas de giro foram concluídos. Mas por completa falta de conhecimento da supervisão e

dos responsáveis pela área, “esqueceram-se” de incluir as entradas de reposição feitas no período entre o pedido inicial e o Dia das Crianças. Resul-tado: o giro da maioria dos produtos ficou nega-tivo. E nenhum executivo questionou o relatório, ou seja, ninguém olhou.

Não adianta fazer uma série de levantamentos se a empresa não utiliza esses dados para aumen-tar suas vendas ou aprimorar sua estratégia. Tam-bém não podemos esperar da empresa algum mo-vimento se os dados de campo não chegam aos executivos ou chega de forma incompleta. Com a informação estruturada (como qual produto gira melhor) o próprio promotor, se estiver comprome-tido com o resultado que quer gerar, pode tomar decisões no PDV e construir um resultado mais positivo.

Tudo é uma questão de postura.Muitas pessoas nos questionam: mas como ca-

pacitar minha equipe de promotores, ou mesmo meus supervisores e gerentes, para uma nova pos-tura nos trabalhos de PDV, gerando uma dinâmi-ca voltada para aumento de giro dos produtos e, consequentemente, maiores vendas?

O ideal é que a equipe de merchandising (do gerente ao promotor júnior) desenvolva sua pos-tura de trabalho de acordo com a necessidade e o perfil da empresa. Não adianta “se inspirar” no manual de merchandising de outra empresa, pois

Faber-Castell - Brinquedos Criativos com exposição de produto

Candide - Corredor exclusivo com utilização de displays.

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Espaço Brinquedo Revista 86 Junho / Julho 2012

[papo de especialista] ponto de venda

as estratégias são diferentes, o perfil dos produ-tos é particular de cada marca e o próprio trade percebe cada fabricante como uma equipe com perfil específico.

Apesar de instituições reconhecidas por sua tradição em merchandising promoverem opor-tunamente cursos e seminários sobre o assunto para ajudar as empresas na preparação de suas equipes (Popai Brasil, ABA – Associação Brasilei-ra de Anunciantes, Ampro), não existia até este ano nenhum movimento específico para o setor de brinquedos – que conta com lojas com perfil cheio de particularidades em função da alta sazo-nalidade do setor.

Em julho acontece o primeiro grupo do treina-mento de promotores para o setor de brinquedos em São Paulo, com o objetivo de compartilhar conceitos do trabalho de merchandising aplica-dos ao setor:

• Preparação de roteiros de visitas.• Perfil de atuação das principais redes.• Layout de loja.• Gerenciamento de categoria.• Aplicação de material de PDV.• Relatórios de performance.

• Manual de merchandising.• Planejamento da sazonalidade.A ideia é levar a promotores e supervisores

uma visão ampliada do que existe nesse universo e apoiar as iniciativas de construção de processos que sejam específicos e que atendam a necessi-dade de cada empresa. Ao contrário de “receitas prontas”, os profissionais saem do treinamento com uma visão de 360° das possibilidades que um trabalho de merchandising pode agregar de valor ao negócio de suas empresas e o que pode ser adaptado a seu dia a dia.

Apesar do foco no setor de brinquedos e uma abordagem em categorias próximas como pa-pelaria e presentes, o projeto contempla buscar técnicas de merchandising de setores mais desen-volvidos como o de bens de consumo, bebidas e adaptar essas ferramentas para que sejam aplica-das nas lojas de brinquedos.

Os profissionais aprenderão a desenvolver o Manual de Merchandising de suas empresas, orientar o marketing do melhor material de PDV a ser utilizado em cada perfil de loja, em como orientar o layout de seus produtos, como cons-truir exposição que cause maior impacto.

As empresas de brinquedos têm uma oportuni-dade de capacitar suas equipes de forma a poder ampliar o retorno proveniente dos investimentos que faz com sua equipe de promotores, além de poder contar com instrumentos de avaliação de seus profissionais. E tudo isso pode ser aplicado já no período sazonal deste ano.

Mais informações podem ser obtidas em www.pdvactive.com.br.

Agora não tem mais desculpa para as equipes não oferecerem o melhor resultado em trabalhos de PDV. Quem se prepara melhor chega melhor ao destino e pode colher resultados muito acima da concorrência.

MarcElo rossi é diretor da PDV active – Ges-tão de Ponto de Vendas [email protected] / (11) 2359-2026

Display especial dos Vingadores Marvel em loja da Ri Happy.

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Espaço Brinquedo Revista Junho / Julho 201288

[se eu fosse criança]

ANDREZA CAPARROZ[AD Kits Brasil]

Gostaria de ter uma Polly Pocket — Super Coleção Fashion. Na minha infância, costumava comprar revistas nas bancas que vinham com bonequinhas, roupinhas, sapatos para recortar, mas tudo de papel. Trocávamos os cabelos e os acessórios, pois na ponta havia dobrinhas para encaixe. Tudo bem frágil e, muitas vezes, colocávamos durex para não rasgar. Imagina ter uma bonequinha real, com tantos

acessórios e ainda poder comprar carros, aviões ou brincar na chuva... Seria fantástico! Como tenho uma filha de 10 anos de idade, louca pela Polly, costumo assistir aos filmes da

personagem com ela e, depois, brincamos juntas. Assim, me realizo um pouquinho!

MARICI FERREIRA[Revista Espaço Brinquedo]

Se fosse criança, seria difícil escolher um único brinquedo. Gostaria de ter alguns modelos, pois são todos muito mais

modernos. Uma boneca interativa seria uma ótima alternativa... São perfeitas, parecem seres humanos de verdade, choram, riem, falam, cantam. Acho incrível!

Também adoraria ter um carrinho de controle remoto, embora seja considerado brinquedo de menino.

É muito bom controlar! Gosto da Penélope Charmosa e dos Toonix, são fofos. Quando criança, adorava Os Flintstones e Os Jetsons.

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Espaço Brinquedo Revista 90 Junho / Julho 2012

Estamos muito felizes em ter assinado essa parceria com a Somos para o ‘1111, En Mi Cuadra Nada Cuadra’. Temos certeza de que a experiência da Nickelodeon e a da Somos, juntas, entregará uma produção top de linha para conquistar crianças da região e do mundo todo.” Tatiana Rodriguez, vice-presidente sênior de Programação e Estratégia Criativa da Nickelodeon América Latina.

Não há marca que salve um item ruim. E para a escolha da marca ou do personagem é preciso

conhecer muito bem o público, recorrendo inclusive às pesquisas.”

Arnaldo Rabelo, consultor de marketing infantil e licenciamento de marcas.

Fonte: Revista Papelaria & Negócios – 5/2012.

Estamos vivendo uma mudança de hábito do

consumidor. Agora ele é não linear, com muitos vídeos on demand. Temos novas

regras. As coisas mudaram. O desafio é descobrir como

tirar dinheiro disso.” Gustavo Ramos, diretor de novas mídias

da Globosat.

Fonte: Meio & Mensagem – 21/5/2012.

O futebol e os negócios estão com tendência crescente, independentemente da Copa, mas ela pode acelerar. O patrocínio e a bilheteria tomarão a dianteira.” Fernando Pinto Ferreira, sócio-diretor da Pluri Consultoria. Fonte: Meio & Mensagem – 21/5/2012.

[opinando]

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Espaço Brinquedo Revista 92 Junho / Julho 2012

O Brasil já é o terceiro maior mercado de computadores do

mundo, o que significa que mais pessoas estão

buscando entrar no mundo do conhecimento

e da informação por meio da internet. Graças a uma série de medidas

do governo federal, como corte de impostos,

os computadores e os notebooks e até mesmo

alguns modelos de tablets estão cada vez

mais baratos.” Dilma Roussef, presidenta.

Fonte: DCI – 21/5/2012.

Atualmente, tudo isso parece muito importante.

Se lançar em bolsa é um marco em nossa história,

mas nossa missão não é ser uma empresa cotada, nossa

missão é fazer o mundo mais aberto e conectado.”

Mark Zuckerberg, criador do Facebook.Fonte: Revista Época – 18/5/2012.

A classe emergente do Brasil exige bom atendimento, tanto no momento de suas compras quanto no pós-venda. O poder aquisitivo dessas pessoas está melhorando e elas almejam qualidade. A empresa que estiver alinhada a essa questão com certeza obterá sucesso.” Jaques Grinberg Costa, diretor executivo da rede Easycomp.

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Espaço Brinquedo Revista 94 Junho / Julho 2012

A melhor explicação do que o licenciamento pode fazer pela empresa é o sucesso de vendas de um produto.”Marcus Macedo, gerente-geral da Exim Licensing.Fonte: Revista Licensing Brasil –5/2012

O Magazine Luiza nunca parou de investir. No ano

passado compramos duas redes. Neste ano não

vamos comprar redes, mas vamos crescer em 50 lojas”

Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza.

Fonte: Folha.com – 28/5/2012

Por estar presente constantemente no dia a dia dos consumidores, principalmente na vida acadêmica, a Bic é fomentadora da educação diária, que conecta educadores, pais e filhos, oferecendo produtos de alta qualidade, a um preço acessível e com excelente relação de custo e benefício.”Thais Negretti, gerente de produto da categoria de Papelaria da Bic.

É uma campanha para que a família se divirta e cante, todos juntos. As crianças cantarão, dançarão e aprenderão valores importantes para sua formação por meio de uma mensagem sólida, construtiva e positiva, enquanto seus pais recordarão épocas cheias de ritmo, cor, estilo e muita personalidade.”Antonio Rojas, diretor de Criação do Discovery Kids.

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Recomendaçãode leitura

LiteraturaInfantil:

Natal Show 2012 Data: 15 a 18 de junho.

Local: São Paulo (SP).

Site: feiranatalshow.com.br.

FISPAL – Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação Data: 25 a 28 de junho.

Local: São Paulo (SP).

Site: www.fispalfoodservice.com.br.

KID & TWEENS POWER 2012 Data: 26 de junho.

Local: São Paulo (SP).

Para acessar a programação completa, visite: www.migre.me/8P5F3.

Próximos eventosA obra defende uma nova postura

de liderança, adaptada à realidade do

século XXI. Provoca o leitor com ques-

tionamentos precisos, traça novas con-

dutas e o encoraja a buscar suas próprias

respostas para visualizar os contornos da

NeoEmpresa e aprimorar a atuação das

empresas em um mercado balizado por

equipes de profissionais resistentes a mudanças e que

sustenta modelos mentais já ultrapassados.

Dividido em “quatro atos”, o livro permite que

o leitor participe de um encontro ficcional com sete

dos maiores gurus do Management, entre eles, C. K.

Prahalad, Michael Porter e Philip Kotler – em vários

pontos históricos da Turquia. Por meio de situações e

diálogos que reproduzem aspectos ligados à economia

mundial, buscam soluções para construir uma empresa

mais sustentável.

A NeoEmpresa – O Futuro da sua Carreira e dos

Negócios no Mundo em Reconfiguração

Editora: Integrare.

Autor: César Souza.

Páginas: 262.

“O mergulho no espelho” e “Lá no alto”, de Ninfa ParreirasAs perdas, os afastamentos e os vazios, temas difíceis de lidar, em es-

pecial com as crianças, são abordados com leveza e sensibilidade em “O

mergulho no espelho” e “Lá no alto”, os dois novos títulos escritos por

Ninfa Parreiras e lançados pela Editora Positivo.

Com uma linguagem criativa e um texto mais poético, os livros fazem

parte da coleção Hora viva, conhecida por abordar temas do cotidiano

infantil. As histórias dessa coleção ilustram as descobertas do mundo inte-

rior, a busca da identidade, a interação com o outro, os limites entre a vida

pessoal e o convívio social. Para os amantes da boa literatura, já existem

mais de 20 livros da Hora viva publicados, e, neste ano, devem ser lança-

dos muitos outros.

Editora: Positivo.

Autora: Ninfa Parreiras.

Ilustrador: Marcelo Ribeiro.

Páginas: 24.

Editora: Positivo.

Autora: Ninfa Parreiras.

Ilustrador: Luiz Maia.

Páginas: 24.

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